Diapositivo 1

Transcrição

Diapositivo 1
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Índice
Preâmbulo
3
Monumentos e Museus
6
Castelo de S. Jorge
7
Padrão dos Descobrimentos
10
Museu do Fado
14
Museu da Marioneta
18
Casa Fernando Pessoa
23
Galerias
27
Atelier Museu Júlio Pomar
30
Teatros e Cinema
34
São Luiz Teatro Municipal
35
Maria Matos Teatro Municipal
39
Cinema São Jorge
42
Espaço Público - Festas de Lisboa
45
Patrocínios
50
Comunicação e Imagem
51
Estrutura
54
Administração Geral e Desenvolvimento
55
Recursos Humanos
56
Projectos Institucionais e Relações Internacionais
58
Teatro Taborda
60
Demonstrações Financeiras
62
Balanço Previsional
63
Demonstração de Resultados Previsional
64
Plano de Investimento Previsional
65
Plano Tesouraria Previsional
66
Anexos - Pareceres
Parecer do Fiscal Único
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67
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Preâmbulo
Em 2016, ano em que se comemora o 20º aniversário da EGEAC, o CA pretende reforçar o impacto
das actividades da empresa na cidade através de uma maior interação entre os diversos
equipamentos, com vista à optimização de recursos e ao alargamento e envolvimento de públicos.
Daremos continuidade às políticas de proximidade e internacionalização, dinamizando a
possibilidade de participação do público nas actividades.
A Egeac é hoje constituída por equipamentos culturais muito diversos, que incidem sobre as
principais áreas artísticas e o património, estando situados em vários locais da cidade. Esta posição
confere à empresa uma capacidade privilegiada de intervenção, que o CA pretende explorar através
do desenvolvimento de políticas transversais consistentes.
A par do reforço de uma política de continuidade de captação de público local e nacional, a
concertação entre equipamentos irá incidir no aperfeiçoamento de projectos específicos
direcionados ao público turístico, procurando-se estabelecer eixos estratégicos entre equipamentos
e entidades da área. A aposta na internacionalização continuará a ser desenvolvida em paralelo,
prevendo-se um reforço de participação de equipamentos em redes internacionais e uma maior
divulgação de eventos chave, como as Festas da Lisboa, em meios internacionais.
Dando continuidade à lógica em que assenta, por exemplo, o concurso relativo ao símbolo
“sardinha”, haverá um reforço de iniciativas que promovem a participação do público enquanto
criador, bem como projectos específicos na área da criação artística. Estas medidas inserem-se no
âmbito das políticas de proximidade e acessibilidade que constituem outro eixo estratégicos da
empresa. Estão em curso investimentos na melhoria de acesso de públicos com necessidades
especiais, designadamente um reforço da linguagem gestual, assim como medidas específicas para
pessoas em isolamento e/ou com recursos económicos reduzidos, bem como um incremento de
actividades junto das comunidades onde se situam os equipamentos, sobretudo na área do serviço
educativo (que inclui, cada vez mais, adultos).
Para a manutenção desta dinâmica de consolidação, preservando a identidade e qualidade da
intervenção da EGEAC na Cidade, é essencial garantir:
- A estabilização de uma actividade fundada numa planificação estratégica que tem
progressivamente permitido uma gestão mais atempada e um melhor acompanhamento das
diversas acções;
- O princípio de continuidade, rigor e fiabilidade nas relações estabelecidas ao longo dos últimos
anos com os diversos parceiros, resultando na consolidação de uma plataforma de confiança mútua
que muito contribuiu para o crescimento da actividade cultural desta empresa municipal;
- A diversificação de fontes financeiras públicas e privadas que permitem uma menor dependência
do financiamento municipal, que continua a ser essencial, independentemente do crescimento da
receita do Castelo de São Jorge;
- A preservação, requalificação e divulgação do património edificado e imaterial. Para a sua
concretização assinalamos, entre outros, o desenvolvimento do projecto de arquitectura da Oficina
de Construção da Guitarra Portuguesa, a requalificação das Galerias Municipais e a execução da
empreitada de reabilitação exterior do Padrão dos Descobrimentos;
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Em termos financeiros, os Instrumentos de Gestão Previsionais de 2016 refletem a
consolidação das unidades orgânicas das Galerias Municipais e do Atelier-Museu Júlio
Pomar cuja incorporação na EGEAC se efectou em Janeiro de 2015.
Da análise da Demonstração de Resultados Previsional para 2016, devemos destacar:
- Nos Proveitos, estimamos um crescimento das receitas próprias na ordem dos 7%, devido
à dinâmica do fluxo turístico, condicionado pela instabilidade internacional.
- Nos Gastos, assistimos a um aumento de 12,8% na rubrica de Fornecimentos e Serviços
Externos. Este incremento advém do acréscimo de actividade em quase todas as unidades
Orgânicas, das quais destacamos:
• O Castelo de São Jorge com o Projecto Almenara;
• O São Luiz Teatro Municipal com um projecto internacional condicionado à
angariação do respetivo patrocínio;
• As Festas e Outros Eventos com a inclusão do Arraial Pride e a programação do
Intendente em Festa.
As Despesas com Pessoal sobem 8,7%. Esta subida deriva, fundamentalmente da previsão
da reversão de 40% da redução remuneratória.
É com base nos pressupostos anteriormente definidos que apresentamos os Instrumentos
de Gestão Previsionais para 2016, salvaguardando que o Resultado final dependerá do
quadro que as diversas realidades impuserem.
Lisboa, 4 de Setembro de 2015
O Conselho de Administração
Joana Cardoso
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Lucinda Lopes
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Objectivos e estratégias
Indicadores e Metas
Área de Públicos/Cliente
Objectivo
Estratégia / Acção
Indicador
Meta
Promover a criação e promoção artística e
cultural
Executar o Plano de Actividades
Realização da actividade
prevista em Plano
≥ 100% (Anual)
Criar uma personalidade cultural única e
distintiva para a cidade de Lisboa
Investir em projectos culturais de
referência
Potenciar o diálogo entre a Cidade e os
seus Públicos
Nº Visitantes/espectadores
≥ 3.500.000 (Anual)
Estratégia / Acção
Indicador
Meta
Área de Processos Internos
Objectivo
Promover referência na gestão
Operacionalizar informação e controlo Relatórios de acompanhamento
para a gestão e reporte
e análise
Área de Desenvolvimento Organizacional
Objectivo
Qualificar o desempenho
Periodicidade trimestral
Estratégia / Acção
Indicador
Meta
Elaborar Plano Anual de Formação
Aplicação do Plano - Realização
das Acções
> 200 participações (Anual)
Indicador
Meta
Área Financeira
Objectivo
Estratégia / Acção
Promover e divulgar a actividade
Estabilizar a oportunidade de receitas próprias
Diminuir a dependência financeira do acionista
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Racio entre ingressos vendidos e Taxa média anual de ingressos
oferecidos
oferecidos ≤ 15% (Anual)
Promover angariação de receitas
Montante de Receitas Próprias
≥ 12.900.000€ (Anual)
Promover o aumento das Receitas
Próprias
Valor do Contrato Programa
com a CML e as Receitas
Próprias
Receitas Próprias ≥ 50%
Receitas Totais
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Nº Previsional Público
1.600.000
1.200.000
800.000
400.000
0
2015
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2016
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Castelo de S. Jorge
Enquadramento
Geral do ano de 2016
Em 2016 e atendendo à tendência de significativo aumento de visitantes que se tem vindo a
verificar (de cerca de 50% entre 2013 e 2015), a abordagem programática preconizada
prossegue uma adaptação à nova realidade, continuando, porém, a aprofundar um diálogo
constante entre os públicos, o monumento e a cidade
Programação/Actividade
Desenvolvimento do projeto Almenara, em cooperação com a Câmara Municipal de
Palmela. Mantêm-se o programa Site Specific, uma animação performativa de Abril a Julho,
bem como o programa Sábados no Castelo, num modelo diferente, mais adequado à nova
realidade, todos os sábados ao fim-de-tarde, de Maio a Outubro, com uma temporada de
artes performativas, de música, de mímica e de dança; os Domingos em Família,
organizados em 4 temáticas com oito programas distintos, todos os domingos; o programa
Fora d’ Horas, com os Morcegos no Castelo, aos sábados de Junho a Setembro; as Tertúlias
de Outono, de Setembro a Novembro, e os programas especiais Dia Internacional dos
Monumentos e Sítios, Dia Internacional dos Museus e Dia Nacional dos Castelos. Além
daqueles, diariamente, oferecem-se os programas de visitas, em três idiomas, como o
Descobrir no Castelo, com 2 atividades diárias, e o Lisboa Vista ao Espelho, com cerca de
15 atividades diárias, ambas disponíveis 7 dias por semana, e o programa Escolar, com uma
oferta de 10 actividades para diversas idades, de 2ª a 6ª feira, de Outubro a Junho, bem
como o programa Aventuras no Verão, com uma oferta de 7 atividades, também de 2ª a 6ª
feira, de Julho e Agosto. Aos sábados, domingos e feriados, ao longo de todo o ano,
disponibiliza-se ainda o programa Aventuras no Castelo.
De acordo com a política de proximidade e responsabilidade social que está a ser
desenvolvida, iremos dar continuidade ao projecto de Voluntariado “No meu tempo…” com
o Banco de Voluntariado para a Cidade de Lisboa da CML e o projecto de acompanhamento
de pessoas em isolamento com as entidades locais e a Associação Coração Amarelo.
No âmbito do Património pretende-se dar continuidade às ações concretas de conservação
preventiva e curativa, de inventário e catalogação do património e coleções, de valorização e
de divulgação que se têm vindo a implementar desde 2010, enquanto processo ativo,
sistemático, integrado e transdisciplinar. Dos vários projetos em curso, destacam-se o
inventário e catalogação dos bens culturais existentes e a organização do arquivo
documental do CSJ, a activação de novos conteúdos interpretativos, bem como os projetos
de investigação fundamental com o IEM - Instituto de Estudos Medievais da Faculdade de
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Também no que se refere à
Gestão mantêm-se, como uma das vertentes a aprofundar e reforçar, a otimização das boas
práticas de gestão no sentido de se alcançarem ganhos de eficácia, eficiência e qualidade,
através do aprofundamento dos procedimentos e diagnósticos no âmbito da Qualidade e
Públicos, enquanto instrumentos de gestão cruciais à otimização da gestão em geral.
Público/Visitantes
Considerando o significativo aumento de visitantes em 2015, é expectável a sua
manutenção ou crescimento segundo os últimos dados referenciados pelo INE.
Recursos Humanos/Equipas
Reforço das equipas no âmbito do aumento da complexidade de funcionamento.
Continuação do processo de otimização do desempenho organizacional da(s) equipa(s) ao
nível de procedimentos e fluxos e de qualificação de competências.
Comunicação/Divulgação
Enquanto contributo importante para a difusão e amplificação dos resultados do
investimento na valorização do património e na programação cultural, preconiza-se, na área
da Comunicação e Imagem, o aprofundamento de um modelo de comunicação e difusão
baseado em parcerias e permutas nos diferentes suportes de Comunicação Social e
privilegiando a utilização das ferramentas WEB, em particular no desenvolvimento e
utilização de ferramentas que potenciem a difusão e partilha em rede, contribuindo, assim,
para uma otimização dos recursos. No âmbito da Divulgação, e considerando o trabalho de
estudo e investigação dos últimos anos, prevê-se a edição de vários conteúdos
interpretativos e estudos em formato digital, em parceria com as instituições/ entidades que
têm colaborado nos diversos projetos em curso.
Plano de Investimento
As acções programadas neste âmbito, para além das pequenas intervenções de reabilitação
no edificado e de manutenção, são a entrada em funcionamento da Bilheteira online e a
adaptação do quiosque da Praça d’Armas a centro de informação e serviços
complementares, com a consequente aquisição de mobiliário e equipamento necessário ao
seu pleno funcionamento (computadores e licenças de software e equipamentos de
mobilidade) e requalificação do pavimento interior que circunda o Monumento.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Nº Previsional Público
300.000
200.000
100.000
0
2015
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2016
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Padrão dos Descobrimentos
Enquadramento
Geral do ano de 2016
No ano de 2016 prevê-se a continuação e conclusão da empreitada de reabilitação exterior
e restauro do revestimento pétreo do edifício. A intervenção obrigará a um período de
encerramento ao público devido aos trabalhos a executar no miradouro, e que interferem
com o interior do monumento. A existência de andaimes exteriores a cobrir o monumento,
e a interrupção da atividade devido à intervenção a ocorrer no miradouro (previsão máxima
de 2 meses) acarretarão perdas no que respeita a resultados, comprometendo
temporariamente o acesso do público e o normal desenvolvimento da atividade.
A intervenção constitui no entanto uma necessidade inadiável para a preservação do
Monumento e da respetiva imagem. O quadro de dificuldade financeira obrigou a sucessivos
cortes no plano global de reabilitação estrutural. Da intervenção originalmente programada
prevê-se agora somente a intervenção exterior, o que representa um ganho parcial para o
Monumento e sua preservação, não resolvendo a degradação interior do edifício e a
desejada utilização a 100% dos espaços existentes. Aposta-se, no entanto, na beneficiação1
contínua dos espaços em utilização, assim como no projeto de iluminação monumental,
com ganhos significativos no que respeita às condições de visita e valorização patrimonial do
conjunto.
2016, implicará uma nova estratégia no desenvolvimento da atividade, e um esforço
adicional (pós-intervenção) para a recuperação de resultados, no sentido de minorar a
expectável diminuição de públicos que poderá acompanhar o período de intervenção (1º
semestre).
A valorização do conjunto patrimonial, a consolidação e afirmação do projeto, a promoção
do conhecimento da história local e das suas memórias, a articulação com as instituições
culturais e socias da área envolvente, o enriquecimento da oferta cultural disponível, o
desenvolvimento do trabalho da comunicação na valorização do projeto, a aposta contínua
no crescimento do serviço educativo, e o trabalho junto dos diversos públicos - com especial
atenção ao público nacional e respetiva fidelização-, constituem os objetivos fundamentais
face ao desafio que representa o ano de 2016.
Programação/Actividade
Exposições
No âmbito das temáticas desenvolvidas pelo Padrão dos Descobrimentos, apresentar-se-ão
as seguintes exposições.
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A execução do projeto de iluminação monumental constituiu um investimento importante para a valorização do Monumento e Rosados-Ventos. Tendo como objetivo a angariação de um patrocinador para a sua viabilização, integra-se como objetivo para 2016.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
• Portugal em descoberta: ideias, objetos, novidades e modas (Janeiro a Abril de
2016)
• FAME. Fora do Arquivo. Memórias da Exposição (1940). Parceria CRIA – Centro em
Rede de Investigação em Antropologia (Junho a Outubro de 2016 )
• Colonial (mis)understandings – Exposição a desenvolver no âmbito da parceria
CHAM - Centro de História de Além-Mar, Universidade Nova de Lisboa ( Dezembro a
Abril de 2017)
Festival Greenfest
Participação no Festival Greenfest - Setembro/Outubro de 2016
Serviço Educativo
Prevendo-se algumas dificuldades no que respeita à presença de públicos, tendo em conta o
“ruído” que a intervenção exterior provocará, e o encerramento temporário previsto, o
Serviço Educativo ativará nesta fase o projeto: “O Padrão vai à escola”. Com base em
experiências anteriores o projeto permite manter a presença junto do público escolar.
Prevê-se um 2º semestre mais favorável, uma vez que estará concluída a intervenção,
retomada a atividade regular, bem como o planeamento e calendarização das atividades.
No âmbito das exposições procurar-se-á a melhor divulgação e mediação de cada projeto
através da organização de visitas guiadas, conferências, oficinas e ações de formação,
investindo no enriquecimento da oferta e na captação e fidelização do público nacional e
escolar.
Públicos/Visitantes
O crescimento contínuo respeitante a estrangeiros e nacionais que observámos nos anos
anteriores, ficará ligeiramente condicionado devido ao período de encerramento e
suspensão temporária da atividade. Na fase subsequente, impor-se-á um esforço adicional
para reganhar os públicos e retomar a dinâmica anterior. O público nacional mantem-se
como público-alvo na estratégia de crescimento e fidelização.
Comunicação/Divulgação
A Comunicação constitui um pilar central a reforçar continuamente a par do projeto global a
afirmar.
A estratégia a desenvolver, no que respeita à divulgação e comunicação terá em conta a
especificidade e características dos projectos, com especial destaque para as exposições a
desenvolver, trabalhando os públicos-alvo e os meios mais adequados aos mesmos.
Procurando desenvolver um trabalho de rigor e proximidade junto dos meios de
comunicação social, abre-se simultaneamente caminho a uma divulgação mais generalizada,
na procura de novos meios e suportes de divulgação que permitam alcançar públicos
potenciais tanto em freguesias como municípios próximos.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Recursos Humanos/Equipa
A composição da equipa tem assegurado a resposta face aos principais desafios. Prevêemse, no entanto, reforços pontuais para responder a períodos de maior afluxo de visitantes. O
alargamento da oferta e o aumento contínuo de visitantes que observamos ao longo dos
últimos anos, pressupõe um cenário idêntico para 2016, prevendo-se a contratação de um
trabalhador sazonal, nos meses de Junho, Julho e Agosto.
Outros períodos identificados (sábados e domingos - turno da manhã), ainda que inferiores,
impõem por razões de acolhimento e segurança um reforço idêntico, de forma a manter o
número mínimo de elementos permitido pelas medidas de autoproteção em vigor.
Plano de Investimento
O Plano de Investimento integra em 2016 a execução da empreitada de reabilitação exterior
e restauro do revestimento pétreo. Também neste âmbito se encontra inscrita a verba
relativa a “Erros e Omissões”.
Está ainda contemplada a aquisição de um projetor para a sala de exposições.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Nº Previsional Público
150.000
100.000
50.000
0
2015*
* Considerado visitantes exposições exteriores
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2016*
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Museu do Fado
Enquadramento
Geral do ano de 2016
O Programa de Actividades do Museu do Fado para o exercício do ano de 2016 centra-se na
prossecução das actividades consagradas à salvaguarda e promoção do universo do Fado,
designadamente as iniciativas constantes do Plano de Salvaguarda plurianual inscrito na
Candidatura do Fado à Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade
(UNESCO), bem como a programação regular de exposições temporárias, concertos e acções
diversificadas no quadro dos serviços de extensão cultural do Museu.
Programação /Actividade
a) Plano de Salvaguarda (Unesco)
O Museu prosseguirá a implementação das actividades dos grandes eixos estratégicos do
Plano de Salvaguarda constante da candidatura apresentada à UNESCO, designadamente:
1.Rede de Arquivos integrada por um vasto leque de instituições arquivísticas e
museológicas detentoras de acervos relevantes para o estudo do Fado, com objectivos de
cooperação estratégica ao nível da salvaguarda, estudo, investigação e fruição do
património do Fado.
2. Arquivo Digital de Fonogramas de Fado de 78, 33 e 45 rpm centralizando a informação
dos registos existentes na posse de diferentes entidades arquivísticas e museológicas.
3. Desenvolvimento de Programa Educativo que promova gradualmente a integração
transversal de conteúdos relacionados c/ o universo e cultura do Fado nos programas
escolares dos vários níveis de ensino – do básico ao superior - articulando as perspectivas
académicas e científicas com a participação efectiva da comunidade artística.
4. Desenvolvimento de Programa Editorial – fontes históricas, poéticas, iconográficas,
sonoras – em parceria com a Imprensa Nacional Casa da Moeda - bem como de edições de
documentários de audiovisual;
5. Dinamização e desenvolvimento de Roteiros de Fado na cidade de Lisboa, envolvendo
espaços performativos do Fado profissional e amador;
b) Programação/Actividade
No ano de 2016 o Museu do Fado prosseguirá as grandes linhas de programação nacional e
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
internacional desenvolvidas nos últimos anos, a par da programação de exposições
temporárias integrando as exposições/instalações de Manuel João Vieira, Pedro Guimarães
(artes plásticas) e Carlos Mendes Pereira (vídeo/instalação), a par de uma exposição sobre o
Fado e a Indústria Discográfica consagrada à relação entre o Fado e a Indústria Discográfica,
com o enfoque nas primeiras décadas do século XX, período central na configuração
performativa do género.
Em paralelo e à semelhança de anos anteriores, o Museu prosseguirá a itinerância nacional
e internacional de exposições, a par da programação de Concertos, Visitas Cantadas aos
circuitos expositivo permanente e temporário, bem como aos bairros históricos da cidade.
Em 2016 publicar-se-ão 4 edições discográficas da label Museu do Fado especificamente
consagrada à divulgação de artistas/projectos inéditos com distribuição exclusiva nas lojas
FNAC.
No quadro do Serviço Educativo do Museu do Fado em 2016 a Escola do Museu promoverá
a oferta regular de cursos de Guitarra Portuguesa, Viola de Fado, Ateliers para Canto,
Oficinas de Fado (com Aldina Duarte), Seminários para Letristas (Daniel Gouveia),
Workshops para públicos estrangeiros – Sing Fado - a par de uma programação regular de
actividades dirigidas aos mais novos.
Vocacionado para crianças e jovens em risco o projecto Fado|Histórias: Contrariar os fados
com o Fado, visa contribuir, através da música, de músicos e da reflexão biográfica para a
superação do "estado de exclusão" nas comunidades /bairros com situações socialmente
complexas, tais como as zonas da Ameixoeira, Chelas, Ajuda, entre outras.
Através de um projecto de grande proximidade, o Museu do Fado promoverá, em
articulação com a associação Matéria do Som, o encontro entre jovens estudantes do
ensino secundário e interpretes reconhecidos do Fado, através do aprofundamento e da
partilha reflexiva das suas trajectórias de vida, contando com a participação de artistas
como Mariza, Carlos do Carmo, Ricardo Ribeiro, Aldina Duarte, Camané, Raquel Tavares,
Marco Rodrigues e Gisela João.
No que concerne à programação cultural prosseguirá no ano de 2016 o ciclo Há Fado no
Cais, em parceria com a Fundação Centro Cultural de Belém com concertos de artistas
consagrados no Grande Auditório (22 Janeiro, José Manuel Neto; 12 Março, Ricardo Ribeiro;
9 Abril, Camané; 21 Setembro, Cristina Branco, 27 Outubro, Helder Moutinho; 30
Novembro, Pedro Moutinho) apresentando em simultâneo um conjunto de revelações no
Pequeno Auditório (15 de Janeiro, Marco Oliveira; 27 de Fevereiro, Carolina; 03 de Junho,
Vânia Conde, 16 de Dezembro, Matilde Cid Marçal, data a indicar, Joana Amendoeira) Para
além da programação de concertos no auditório do Museu do Fado e esplanada, o Museu
do Fado prosseguirá a realização de concertos de Fado integrados no Ciclo Lisboa na Rua.
À semelhança de anos anteriores, o Museu desenvolverá programação em articulação com
outros parceiros no exercício de 2016, designadamente com a Música no Coração, - Festival
Caixa Alfama – e com a Time Out promovendo, no quadro do V aniversário da consagração
do Fado junto da UNESCO, A Maior Casa de Fados do Mundo.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
c) Programação Internacional
No que concerne à programação internacional o Museu promoverá a itinerância de
exposições no quadro das parcerias de co-produção já firmadas relativamente aos Festivais:
1. Festival de Fado de Buenos Aires
2. Festival de Fado de Madrid
3. Festival de Fado do Brasil
4. Festival de Fado da Colômbia
5. Festival de Fado de Sevilha
Públicos/Visitantes
De acordo com as acções de programação enunciadas supra, estima-se que visitem o Museu
do Fado no ano de 2016 um total de 80.000 visitantes, nacionais e estrangeiros, no quadro
de um reforço promocional do eixo Castelo de S. Jorge - Museu do Fado, junto do mercado
de Cruzeiros.
As exposições itinerantes - nacionais e internacionais - e os concertos no exterior do Museu
deverão atingir uma audiência aproximada de 50. 000 visitantes.
Comunicação/Divulgação
No ano de 2016 o Museu do Fado prosseguirá o desenvolvimento de acções específicas de
comunicação que contribuam para a promoção, no plano nacional e internacional do
universo e da cultura do Fado, bem com para o reforço da identidade e notoriedade do
Museu do Fado.
Recursos Humanos/Equipas
Durante o ano de 2016 prosseguirá a formação e actualização de conhecimentos e
competências técnicas da equipa do Museu. Paralelamente, prosseguirá o acolhimento
regular de estágios profissionais de alunos integrados nos Cursos de Hotelaria e Turismo,
Património e Gestão Cultural, História da Arte, Etnomusicologia, etc.
Plano de Investimento
O investimento previsto para o exercício de 2016 centra-se maioritariamente nos custos de
instalação da Oficina de Construção de Guitarra no bairro de Alfama, nas imediações do
Museu do Fado.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Nº Previsional Público
30.000
20.000
10.000
0
2015
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2016
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Museu da Marioneta
Enquadramento
Geral do ano de 2016
O Museu da Marioneta desenvolverá a sua actividade centrado no cumprimento da sua
missão e objectivos específicos, tendo como eixos principais o desenvolvimento e reforço de
uma das suas mais fortes áreas, a do Serviço Educativo, o desenvolvimento de uma
programação variada e de qualidade, com destaque para exposições e espectáculos, e o
desenvolvimento do seu programa editorial e de investigação.
Em 2016 o Museu da Marioneta comemora os seus 15 anos de existência. Nesse sentido,
foram pensados dois eixos, um de âmbito nacional e outro de âmbito internacional,
qualquer um deles com diversos projectos. O ano de 2016 terá um carácter mais
diversificado, genericamente dedicado à sombra.
Na vertente internacional e de internacionalização, tomará carácter central a realização a
exposição Sombras e Luzes, organizada por La Villete e o Centro George Pompidou e
apresentada na Cité des Enfants. É uma exposição que reflecte sobre as diferentes vertentes
da Sombra e está especialmente pensada para o público dos 5-12 anos. Esta exposição
realizar-se-á em parceria com as Galerias Municipais e com as Festas de Lisboa, e terá lugar
de Março/Abril a Setembro de 2016.
Paralelamente, programar-se-ão espectáculos e um miniciclo de cinema de animação
relacionados com o tema.
Em Junho decorrerá em Tolosa, País Basco, no TOPIC, entidade com a qual temos uma
parceria informal de troca de informações, experiências e de exposições, o Congresso da
UNIMA, no qual o Museu deverá ter forte presença.
O Museu está igualmente inserido num projecto europeu, como parceiro, que será
candidatado ainda este ano de 2015, a fundos europeus, o European Puppetry Cultures
Online, um projecto que terá o maior interesse não só do ponto de vista do seu próprio
objecto e objectivos, mas também como motor de internacionalização e divulgação do
Museu da Marioneta.
Querendo que 2016 marque significativamente a inclusão do Museu nos circuitos
internacionais estão previstas deslocações a diferentes e reconhecidos museus
internacionais.
No âmbito nacional, temos prevista a encomenda de um espectáculo à companhia
Lafontana Formas Animadas, a estrear no Museu, mas que deverá inserir-se no portfólio da
companhia e com ela circular, com a chancela do Museu da Marioneta.
Importância central será dada à concretização das acções contidas no Plano de Salvaguarda
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
do D. Roberto, decorrente da candidatura e subsequente inscrição do Teatro de D. Roberto
na lista de inventário nacional do património imaterial.
São elas a realização de espectáculos de robertos, o lançamento de um livro sobre esta
manifestação cultural, plasmando criticamente os seus textos em livro, em parceria com a
Universidade de Évora e, ainda em análise, com a Universidade Nova de Lisboa.
O aumento muito significativo do espólio documental irá permitir o reforço da
inventariação, investigação e estudo, e, consequentemente, das edições.
No âmbito do serviço educativo, que todos os anos se renova fruto das experiências e
conhecimentos adquiridos, pretende-se ainda reforçar as acções de formação dirigidas
especificamente ao público adulto, seja com recursos internos ou com recursos a entidades
externas.
Manteremos a nossa importante parceria com o Festival MONSTRA, da qual resulta a
realização de uma exposição centrada sobre cinema de animação, bem como prevemos
manter, em moldes a definir, parcerias com os festivais FUSO, ESTAR, SILÊNCIO, CISTER,
entre outros.
Pretendemos ainda editar um novo catálogo do Museu, melhorar e divulgar a nossa
exposição itinerante que deverá, doravante, conter um núcleo alargado sobre o teatro de D.
Roberto.
Uma das actividades que tem uma grande aceitação do público é o projecto “Do Museu ao
Bairro”, realizado em parceria com as entidades locais e que deverá ser mantido e talvez
mesmo intensificado.
Outra realização a ter lugar em 2016 é a criação dos Amigos do Museu da Marioneta, para
cuja presidência esperamos poder contar com a disponibilidade do nosso maior apoiante,
Francisco Capelo.
Comunicação / Divulgação Institucional
Continuando a desenvolver o trabalho dos anos anteriores, as principais linhas orientadoras
em 2016 serão:
Manter e reforçar a identidade do Museu da Marioneta como destino privilegiado para o
público infantil, escolas e famílias e assegurar a divulgação/promoção da oferta educativa e
da programação do Museu junto destes públicos através de acções específicas.
Reforçar a imagem do Museu como um destino de excelência para o turista, nacional e
estrangeiro, reforçando a presença de folhetos e brochuras em vários idiomas em circuitos
ócio/lazer/turismo e desenvolvendo parcerias nas áreas do turismo, nomeadamente através
de actividades com as associações de Guias/Intérpretes, hotéis, proprietários e/ou sites;
manter e reforçar a presença em mapas e guias de Lisboa.
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21
Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Catalisar parte do fluxo de visitantes da exposição da Sombra (a realizar-se na Cordoaria
Nacional), garantindo a divulgação das iniciativas complementares à exposição, como os
espectáculos e o ciclo de cinema de animação.
Assegurar o envio regular de informação sobre o museu, PRs e agenda de actividades do
Museu aos meios de comunicação social e regular acompanhamento de jornalistas. Apostar
e reforçar a presença em meios on-line, redes sociais e blogs.
Renovação do site de forma a torna-lo mais atractivo, eficaz e fácil de manejar.
Públicos/ Visitantes
No âmbito do público escolar e do seu serviço educativo o Museu atingiu praticamente a
sua capacidade máxima, pelo que agora é importante trabalhar para manter esse fluxo e o
número de realizações.
O público, tanto individual, como de famílias e ATL’S e formação específica tem vindo cada
vez mais a procurar as actividades que o Museu oferece fora das actividades regulares do
S.E. mais dirigida às escolas.
Os principais esforços deverão ser dirigidos para a captação de público estrangeiro e de
público não inserido em contexto escolar, através de estratégias de comunicação e pela
realização de actividades direcionadas.
Prevê-se que a exposição a realizar na Cordoaria Nacional traga um acréscimo, ainda que
circunstancial, aos números de público do Museu.
No entanto, como o números de acções a decorrer directamente no MM vai diminuir de
forma significativa, dado o esforço financeiro envolvido tanto na referida exposição, como
noutras acções de maior fôlego, não se prevê um grande aumento do público no ano de
2016 globalmente considerado.
Sobre esta matéria não posso deixar de chamar a atenção para a consolidação destes
números, ao longo dos anos, e que comparativamente com outras instituições de carácter e
características análogas, são bastante positivos.
Recursos Humanos/Equipa
Torna-se absolutamente necessária a manutenção do técnico superior, sem o qual a
realização de estudos mais aprofundados de toda a colecção e o desenvolvimento de
edições temáticas não será possível, bem como outras realizações de carácter mais técnico.
Assim, nesta área está prevista em orçamento a contratação de um técnico superior de
conservação e restauro, à semelhança do que já ocorreu nos anos anteriores.
No que diz respeito à equipa fixa do Museu da Marioneta, confirmou-se, no decorrer deste
ano de 2015, a absoluta necessidade de ter em permanência um técnico de som, áudio e
iluminação, com valências na área da produção.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Síntese
De uma forma mais sistemática e genérica, as linhas de força de actuação do museu passam
pela consolidação e valorização da exposição permanente e pela angariação de novos
espólios; pela actividade regular de inventário, catalogação e documentação do acervo
museológico; pelo reforço do Centro de Documentação especializado; pela investigação
sobre a marioneta e o teatro de marionetas.
Paralelamente, o Museu promove um extenso e consolidado serviço educativo, que
funciona como uma verdadeira plataforma de comunicação e interpretação entre o museu e
os diversos públicos, desenvolvendo a realização de visitas guiadas, ateliers e acções de
formação.
As exposições temporárias, o programa editorial acompanhado de debates e conferências,
os espectáculos contribuirão ainda para a fidelização e captação de novos públicos.
Em 2016, o Museu aposta ainda em consolidar o posicionamento estratégico no mercado
internacional, quer no âmbito da sua actividade de programação cultural, quer pela sua
integração gradual em redes internacionais de equipamentos/projectos similares.
É igualmente intenção do Museu manter e desenvolver as diversas parcerias já
estabelecidas com outras entidades, que contribuem para dinâmicas locais muito
importantes. Destaque-se a integração do Museu na “Rede Social da Comissão Social da
Freguesia de Santos-o-Velho” e a iniciativa conjunta (Junta de Freguesia, CML, Museu das
Comunicação, entre outros) que, neste âmbito, leva a cabo as intituladas Visitas Guiadas ao
Bairro da Madragoa. Manter, igualmente, projectos de cooperação com instituições
museológicas, culturais e científicas, com autarquias, entidades de defesa do património e
outras que potenciem o cumprimento dos objectivos de salvaguarda, investigação,
interpretação e divulgação do universo da marioneta.
Promoção da exposição itinerante, permitindo a circulação e divulgação do Museu, em
parceria com entidades como Câmaras Municipais, outras instituições museais e afins,
nacionais e estrangeiras.
Aumentar a diversidade da oferta aos visitantes e outras entidades, no âmbito mais
comercial, desenvolvendo novas estratégias e produtos.
Plano de Investimento e Plano de conservação e manutenção do
edificado
Decorridos mais de 15 anos sobre a obra de recuperação do Convento, verificam-se uma
séria de anomalias e desgastes normais que se torna necessário colmatar.
Neste âmbito, e para além das normais manutenções e necessárias substituições de
equipamento, torna-se urgente a substituição dos aparelhos de ar condicionado geral do
Museu e a colocação de um aparelho na sala do claustro, que se estima num valor
aproximado de 300.000€.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Nº Previsional Público
20.000
10.000
0
2015
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2016
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Casa Fernando Pessoa
Enquadramento
Geral do ano de 2016
Em 2016 a programação da CFP dará continuidade a uma estratégia de médio-longo prazo
que procura estabilizar a esfera de acção aos níveis local, nacional e internacional, seja como
espaço de cultura, aprendizagem, intervenção e partilha, seja enquanto centro de referência
para os estudos pessoanos e literários.
O programa anual propõe desenvolver actividades em 6 grandes áreas que consideramos
prioritárias e complementares. Para 2016 foi escolhido como grande tema a “Biblioteca
Particular de Fernando Pessoa”: o espólio mais valioso da CFP será observado e potenciado
sob diferentes perspectivas, num desdobramento de projectos que se prolongam por todo o
ano. De destacar que em 2016 terá lugar a 4.ª edição do Congresso Internacional de
Fernando Pessoa (eds. anteriores 2008, 2010, 2013), programa de grande expressão em
termos de investimento e de visibilidade aos níveis nacional e internacional.
1. Investigação & desenvolvimento
Estão programadas colaborações no campo da investigação em articulação com centros de
diferentes pólos universitários; no âmbito da formação/ensino terá lugar um ciclo de cursos
dirigidos ao público não especializado, a par da criação de um grupo de trabalho dedicado
ao estudo da Biblioteca Particular de Pessoa; no campo da edição pretendemos desenvolver
projectos próprios ou em colaboração com outras entidades em torno da temática pessoana
ou relacionada; será desenvolvido um programa de responsabilidade social no campo
mediação leitora para públicos com necessidades especiais e/ou em situação de exclusão
linguística e cultural (comunidades migrantes).
2. Serviço educativo
Continuando a fortalecer um serviço educativo que se deseja abrangente e inclusivo, estão
previstas acções para aperfeiçoamento e desenvolvimento do programa de visitas guiadas
(regulares e temáticas) e terá continuidade a consolidação de um plano museológico mais
acurado e alargado. Procurar-se-ão formas de promover o acervo, os serviços especializados
e a recente política de empréstimos da biblioteca com vista ao aumento do número dos
seus utilizadores. A actividade do Serviço Educativo não só dará continuidade aos projectos
regulares já em curso mas irá também apurar e desenvolver actividades dirigidas aos
diferentes segmentos da comunidade, nomeadamente através do trabalho realizado
externamente e/ou em colaboração com outras equipas/profissionais. Estão igualmente
programadas acções que visam uma prática de acessibilidade dinâmica, atenta e
actualizada, como por exemplo realização de visitas ou produção de dispositivos expositivos
(impressão 3d, sinalética adequada) para pessoas com necessidades especiais.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
3. Casa da literatura
Em 2016 o Congresso Internacional de Fernando Pessoa terá a sua quarta edição
(Novembro). Procuraremos articulação com uma Faculdade para a sua realização e
experimentaremos um novo modelo que potencie produtivos encontros de trabalho,
apresentação de novas linhas de pesquisa e debate de novos projectos.
A actividade mais recorrente da CFP continuará a ser a que se desenvolve em diálogo com
os circuitos literário e editorial, sobretudo em torno do universo pessoano e poético. É
nossa intenção, porém, prosseguir com a abertura gradual da Casa a literaturas e autores de
outras geografias e géneros. Desta forma, está prevista a realização de uma série de sessões
dedicadas ao tema do livro, como debates, mesas-redondas, lançamentos, leituras. Terão
continuidade os ciclos regulares que já marcam habitual presença na programação da CFP e
será retomado o ciclo “Livros Difíceis” com novo formato: moderador e convidado.
4. Fora de Casa
No seguimento das experiências de 2015, será novamente realizada a Feira do Livro de
Poesia, em Campo de Ourique (Março), em articulação com a Junta de Freguesia, e repetirse-á a participação da CFP na Feira do Livro de Lisboa – em medida ainda a definir. Está em
avaliação a realização de um conjunto de acções – em molde festival - dedicadas à poesia
nacional e internacional com 3 objectivos principais: entrar em relação com os circuitos
alternativos da poesia que começam a ganhar grande expressão em Lisboa; estimular o
encontro entre poetas e organizadores de festivais de diferentes países; pesquisar/trabalhar
a energia performativa da palavra poética. Nesta rubrica inclui-se ainda a relação, a nível
nacional, com casas de autor e outras parcerias; participação em programas de debate
literário; intenção de descentralização.
5. Transdisciplinar
Integram esta categoria os programas que cruzam diferentes áreas artísticas com a prática
literária.
Em 2016 será terminado e apresentado o filme documentário sobre a Biblioteca Particular
de Fernando Pessoa, terá lugar a 3.ª edição dos Dias do Desassossego, programa conjunto
CFP e Fundação José Saramago, e continuará a relação de parceria com o Festival Silêncio.
No Verão será retomado o programa “Vive sem horas”, jazz na esplanada. Está programada
a realização de uma exposição dedicada à Biblioteca Particular de Fernando Pessoa –
autores, livros, marginália. São também consideradas parcerias com outros equipamentos
da rede EGEAC, para co-produção ou realização de programas-satélite.
6. Internacional
Em 2016 a internacionalização terá especial destaque na estratégia da CFP. As parcerias e
colaborações internacionais serão procuradas e estimuladas, com a participação em
festivais literários e a articulação com outras casas de autor. Estão também previstas
colaborações com leitorados, cátedras e núcleos de estudos pessoanos e/ou de literatura de
língua portuguesa. Será dada continuidade à participação na plataforma Lyrikline. A
internacionalização da CFP passa ainda por ter uma estratégia em Lisboa especialmente
pensada para o público estrangeiro (conteúdos, traduções, programa Erasmus).
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Público/Visitantes
De acordo com a tendência observada nos anos anteriores, e em articulação com a
estratégia de comunicação/captação, prevemos que o número de visitantes continue a subir.
Procuramos formas de responder às expectativas dos nossos principais públicos – escolar,
turista, especialista, leitor, de cultura - e de chegar a novos – outros grupos organizados e
outros segmentos da comunidade.
Os diferentes públicos serão considerados na sua especificidade. Especial atenção a públicos
migrantes e/ou com necessidades especiais.
Comunicação/Divulgação
2016 será o ano em que a regularidade e a presença da CFP se consolidarão,
nomeadamente através da nova imagem e do novo website que, por fim, estarão em pleno
funcionamento. Prevemos, desta forma, alcançar maior e mais clara visibilidade no circuito
cultural português e internacional, e junto da comunidade. É dada continuidade a uma
estratégia de comunicação alargada, exigente e dinâmica, em estreita relação com a
actuação da CFP.
Recursos Humanos/Equipas
A estruturação da equipa e a distribuição de trabalho encontram-se estabilizadas. A
formação da equipa em diferentes áreas – entre elas acessibilidade, mediação, línguas
estrangeiras e atendimento - é considerada fundamental.
Plano de Investimento
A par do desenvolvimento do plano museológico e no seguimento do investimento de 2015,
será continuado o apetrechamento relativo à melhoria da oferta para visitantes singulares.
Em articulação com os trabalhos de requalificação do espaço físico da biblioteca será
considerada aquisição de barras anti-furto e identificadores para os livros do acervo.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Nº Previsional Público
60.000
40.000
20.000
0
2015
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2016
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Galerias
Enquadramento
Geral do ano de 2016
O ano de 2016 será um ano de ampliação da atividade das Galerias Municipais, uma
estratégia que passará por e, em linhas gerais:
- Criação de dois programas internacionais de visita/residência/estúdio (um para artistas
plásticos e um para curadores)
- Serviço Educativo com novas valências e abertura à comunidade (especial incidência em
Alvalade)
-Criação de uma bolsa tri-partida com a Fundação Carmona e Costa e o Instituto de História
de Arte da Universidade Nova para estudos em Arte Contemporânea, investigação sobre os
artistas dos ateliês municipais dos Corucheus
-- Abertura de um novo espaço (Palácio Pombal) num modelo de gestão partilhado com o
Teatro Maria Matos.
Estas linhas gerais de orientação irão permitir uma efetiva consolidação da imagem das
Galerias Municipais e desta nova linha de intervenção da EGEAC.
Programação/Atividade
A programação de 2016 irá centrar-se na consolidação de uma programação forte,
direcionada e explicita para cada um dos espaços sobre gestão das Galerias Municipais.
As exposições tentarão ser uma oferta diversificada para a cidade, dirigidas a públicos
diferenciados, mas com uma forte aposta na qualidade do que é apresentado.
A co-organização de exposições e de atividades educativas, bem como um novo modelo de
gestão de um espaço, com outros equipamentos da EGEAC terá especial enfoque na
programação de 2016. Assim, e se por um lado, estamos a construir um modelo para a
gestão do Palácio Pombal com o Maria Matos, iremos também apresentar uma exposição
conjunta com o S. Luiz e uma outra com o Museu da Marioneta e Festas de Lisboa; com o
Atelier Museu Júlio Pomar iremos criar uma programação de serviço educativo partilhado.
Para além desta parcerias internas estamos ainda a desenvolver parcerias de programação
com a Porta 33 (Funchal), o Instituto Camões (Maputo) e o Centros de Artes Jose de
Guimarães (Guimarães).
Diferentes abordagens e formatos serão experimentados consoante a Galeria. Nesse sentido
serão também apresentados artistas em diferentes momentos da sua carreira, criaremos
espaço para os jovens artistas poderem produzir e mostrar trabalho (Galeria Quadrum) e
desafiaremos artistas já firmados para desenvolverem projetos site - specific (Pavilhão
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Branco), apresentaremos uma exposição dedicada a crianças dos 5 aos 12 anos (Cordoaria)
e a retrospetiva dos 50 anos de carreira de Pedro Chorão (Cordoaria).
De realçar ainda a apresentação e finalização de um trabalho de investigação sobre o
espólio documental da Galeria Quadrum (em parceria com o IHA-Universidade Nova de
Lisboa) através da criação de um site, exposições e performances que se cruzará com uma
nova linha de investigação sobre os artistas que desde 1972 foram trabalhando nos espaços
dos ateliês municipais dos coruchéus.
Tendo sempre em mente o grau de complexidade inerente à arte contemporânea as
Galerias Municipais irão expandir o seu serviço educativo, para atingir não apenas escolas,
como tem acontecido maioritariamente até ao momento, mas também os produtores
culturais e “iniciados”, os entusiastas e os não especializados.
Público/Visitantes
Em 2015 as Galerias Municipais atingiram um número record de visitantes especialmente
devido ao enorme sucesso da exposição de Sebastião Salgado, que atingiu o número de
67.213 visitantes.
Apostaremos, em 2016, em ações de fidelização e captação de novos públicos,
designadamente estabelecendo parcerias com escolas e outros equipamentos do universo
EGEAC.
Dificilmente, em 2016, se conseguirão atingir o número de visitante de 2015, mas
continuamos a acreditar numa progressão efetiva de público, e esperamos atingir cerca de
60.000 visitantes.
Comunicação/Divulgação
Tornaremos mais dinâmica e actuante a nossa comunicação, pretendemos efetivar e
consolidar a nova imagem das Galerias e a partir daí criar um site e dinamizar as redes
sociais. Será montada toda uma nova estratégia de comunicação por exposição e por
públicos-alvo.
Recursos Humanos/Equipas
Daremos continuidade ao processo de renovação de conhecimentos no contexto plural de
temas que a arte contemporânea aborda. O desenvolvimento do trabalho da equipa será,
tanto quanto possível, reforçado com o acolhimento de estágios profissionais.
Plano de Investimento
Em 2016 investiremos, essencialmente, na manutenção dos espaços expositivos,
requalificando e dotando-os de condições técnicas com vista à sua fruição.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Nº Previsional Público
6.000
4.000
2.000
0
2015
www.egeac.pt
2016
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Atelier Museu Júlio Pomar
Enquadramento
Geral do ano de 2016
Aberto ao público desde o dia 5 de Abril de 2013, o Atelier-Museu Júlio Pomar (AMJP),
conta com um acervo de várias centenas de obras de arte provenientes da Fundação Júlio
Pomar (FJP), tendo como missão a conservação, estudo e divulgação da obra do pintor – não
só através de exposições e eventos, como de trabalhos de fundo continuados.
Programação /Actividade
O Programa Artístico do Atelier-Museu Júlio Pomar envolve:
1. Um conjunto de trabalhos de fundo e aparelhamento técnico do equipamento
museológico, dos quais fazem parte:
• Apetrechamento do equipamento/reservas
• Restauro e tratamento do espólio (obras de arte, documental e bibliográfico)
• Inventário e sistematização do espólio (obras de arte, documental e bibliográfico)
• Plataforma online para pesquisa sobre a colecção (obras de arte, documental e
bibliográfico)
2. Exposições no próprio equipamento (AMJP), e outras no exterior (museus ou instituições
parceiras).
3. Acções de reflexão crítica, publicações, eventos paralelos
4. Serviço educativo especificamente preparado para cada exposição.
Sintese do programa de exposições (2016)
a) Exposições no AMJP, em torno do espólio e relacionadas com a obra de Júlio
Pomar; fazendo recurso a empréstimos de obras de outras instituições artísticas
(CAM-FCG,Culturgest, 111,etc).
Setembro 2015-Fevereiro 2016: “Júlio Pomar e Rui Chafes: Desenhar”
Curadoria: Sara Antónia Matos (AMJP)
Março-Abril 2016: Prémio Atelier-Museu Júlio Pomar/Egeac
Curadoria: premiado
Abril-Setembro 2016: “Artes Decorativas na obra de Júlio Pomar”.
Curadoria: Catarina Rosendo (Investigadora de Serralves)
Setembro 2016-Fevereiro 2017: Julião Sarmento e Júlio Pomar
Curadoria: Sara Antónia Matos (AMJP)
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
b) Exposições externas (do AMJP noutras instituições ou museus), relacionadas com a obra
de Júlio Pomar.
Dezembro 2015-Março 2016: “Júlio Pomar e a dimensão festiva”
Local: Museu do Vinho, C.M. Anadia
Curadoria: Sara Antónia Matos (AMJP)
Fevereiro-Setembro 2016: “Gravura e Inscrição na Obra de Júlio Pomar”
Local: Museu do Côa, Vila Nova de Foz Côa
Curadoria: Sara Antónia Matos (AMJP)
3.
3.1- Acções de reflexão crítica: ciclos de conferências/debates (envolvendo curadores,
teóricos, artistas e público);
Maio 2016: Os curadores e o espaço expositivo
Convidados: Isabel Carlos, Rui Chafes, Delfim Sardo
Setembro 2016: “Artes Decorativas na obra de Júlio Pomar”
Convidados: Catarina Rosendo, Jorge Silva Melo, Maria Teresa Cruz, Júlio Pomar, David
Santos
3.2- Publicações previstas ou em preparação:
- Catálogo de exposição do Prémio Atelier-Museu Júlio Pomar/Egeac
- Catálogo “Artes decorativas em Júlio Pomar”
- Caderno com entrevista de fundo a Julião Sarmento
- Catálogo de exposição Julião Sarmento & Júlio Pomar
- Conferências no Atelier 2012-2016 (publicação dos ensaios referentes às conferências e
debates realizados no AMJP)
- Caderno pedagógico do Serviço Educativo do AMJP
- Catálogos de exposições externas
“Júlio Pomar e a dimensão festiva”
Parceria /Edição: Museu do Vinho, Anadia e AMJP
“Gravura e Inscrição na Obra de Júlio Pomar”
Parceria /Edição: Museu do Côa, Vila Nova de Foz Côa e AMJP
3.3 – Eventos paralelos: lançamento de livros, filmes, eventos de som/performace/artesplásticas e Sessões de apresentação de trabalhos de artistas, consagrados e emergentes
Ocorrem em intervalos de exposições ou durante a programação regular, tem vindo a
revelar-se essenciais na dinamização da vida do museu. Envolvendo poucos meios e gerando
parcerias/sinergias com outras instituições, permitem a renovação de públicos.
D. Quixote e Sancho, 2005
Esferográfica sobre papel, 33 x 25,1cm.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
4- Programas de serviço educativo específico, com actividades concebidas para cada
exposição
| com produção de materiais educativos e pedagógicos|
Indispensáveis no contacto do público com as exposições do Atelier-Museu, os programas
educativos, especificamente concebidos de acordo com as temáticas e técnicas de cada
exposição, garantem um encontro sustentado do público com a arte, sendo fundamentais
na criação de ferramentas de compreensão e leitura das obras expostas. Através do sítio da
internet deste museu, o AMJP disponibiliza dossiers e arquivos, com material pedagógico
que permite desenvolver actividades e trabalhar a obra do autor.
Público/Visitantes
O público do Atelier-Museu tem-se revelado bastante diverso, não só porque o artista Júlio
Pomar toca a diversas faixas etárias, géneros e condições sociológicas, como pela
programação que tem procurado ampliar as possibilidades de leitura da sua obra a diversos
domínios e campos de investigação.
Os públicos que acorrem ao Atelier-Museu são motivados também pela componente
arquitectónica e pela obra do arquitecto Siza Vieira – o que tem permitido explorar as duas
áreas ao nível da programação artística.
Comunicação
Dá-se particular atenção à construção de uma identidade própria do equipamento como
‘marca’, através:
do site do museu; da página do Facebook; do contacto com jornalistas nas áreas da cultura
e das artes; das colaborações e parcerias com os mais diversos tipos de instituições
(sobretudo, as dos circuitos da arte contemporânea).
Recursos Humanos/Equipa
Por limitações de espaço físico, o Atelier-Museu tem funcionado com uma equipa de 4
pessoas: directora, adjunta de direcção e duas administrativas que faz secretariado e
recepção.
Assim, tem de recorrer a prestações de serviços pontuais para tarefas de produção de
exposições, investigação e produção de conteúdos, curadoria (quando a mesma não é feita
pela directora do AMJP), serviço educativo, montagem de exposições, webdesign, fotografia
(do espólio e das exposições), design gráfico, traduções e revisões, etc.
Plano de investimento
No ano de 2016, o AMJP pretende investir na plataforma online para pesquisa sobre a
colecção (obras de arte, documental e bibliográfico), para isso adquirindo os softwares
necessários e recorrendo a profissionais especializados no trabalho de sistematização.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Nº Previsional Público
60.000
45.000
30.000
15.000
0
2015
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2016
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
São Luiz Teatro Municipal
Enquadramento
Geral do ano de 2016
A programação do São Luiz Teatro Municipal para 2016 reflete as opções estratégicas da
nova Direcção Artística, nomeada em Fevereiro de 2015. Alicerçada nas artes performativas,
teatro, música e dança, a programação do São Luiz Teatro Municipal procurará continuar a
surpreender e aguçar a vontade de descoberta dos espectadores, desenvolvendo propostas
diversificadas que procurem um desenvolvimento social e cultural e a formação de espírito
crítico dos espectadores, desafiando artistas nacionais através de encomendas, coproduções e reposições.
O eixo Mais Novos, que teve na sua gênese uma grande incidência na música, dará mais um
passo este ano para a sua afirmação enquanto espaço de programação de excelência para o
público jovem alargando agora a sua área de actuação ao teatro, dança e performance. O
programa Mais Novos continuará a desenvolver um amplo trabalho de promoção e
divulgação das suas actividades junto das escolas públicas (em parceria com a Câmara
Municipal de Lisboa), com o intuito de contrariar o acesso predominante das escolas
privadas a estas iniciativas (política esta que tem dado frutos muito positivos).
A internacionalização da programação do São Luiz Teatro Municipal passa pela criação de
uma rede de difusão e co-produção de artistas, Land(e)scape – Reaching Europe,
constituída pelo Théâtre de La Ville (Paris), Festival de Teatro de Istambul (Istambul), Face to
face Festival (Roma), Dance Umbrella (Londres), Fundação Onassis (Atenas), Teatro Gorki
(Berlim), Teatro Nacional da Croácia (Zagreb), Teatro Municipal de Estocolmo (Estocolmo),
Teatro Municipal Varsóvia (Varsóvia), Mess Festivalque (Sarajevo) e São Luiz Teatro
Municipal (Lisboa). Em 2016 esta rede dará os seus primeiros frutos com a co-produção
internacional de uma produção de teatro e uma produção de dança de artistas portugueses.
Esta rede está em fase desenvolvimento e apresentação de candidatura ao programa
Cultura / Europa Criativa 2020, sendo que o desenvolvimentos deste eixo de programação
fica dependente da angariação de um apoio mecenático para o São Luiz Teatro Municipal.
Desde Setembro de 2014, com o Teatro-Estúdio Mário Viegas, o São Luiz Teatro Municipal
passou a desenvolver a sua programação em três salas, permitindo-se assim apresentar ao
público projectos, sobretudo na área do teatro, que não teriam possibilidade de acontecer
numa das outras salas do Teatro, pela sua dimensão ou características.
Continuaremos a desenvolver um trabalho de estreita parceria com Festivais da cidade,
como o FIMFA – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas e o Alkantara e
iremos desenvolver com o Maria Matos Teatro Municipal uma parceria de programação
denominada Noites Maria & Luiz e com o Teatro Nacional D. Maria II o Festival Glorioso
Verão. Em 2016 o São Luiz Teatro Municipal integrará ainda na sua programação
espectáculos do Artista na Cidade – Faustin Linyekula.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Programação Teatro: Matei por Amor a partir de Ésquilo, encenação de Nuno Gil; Ruínas de
Lynn Nottage, encenação de António Pires; Albertine, O Continente Celeste autoria e
encenação de Gonçalo Waddington (reposição de espectáculo estreado em 2014 no SLTM);
Doce Pássaro da Juventude de Tennessee Williams, encenação de Jorge Silva Melo
(reposição de espectáculo estreado em 2015 no SLTM); Órfãos de Dennis Kelly, encenação
de Tiago Guedes; Gata em Telhado de Zinco Quente de Tennessee Williams, encenação de
Jorge Silva Melo; Cabul a partir de Heiner Müller, encenação de Rui Horta e a participação
da Orquestra Metropolitana de Lisboa; A Conquista do Pólo Sul de Manfred Karge,
encenação Beatriz Batarda; O Misantropo de Molière, encenação de Nuno Cardoso; Sul
concetto di volto nel figlio di Dio autoria e encenação de Romeo Castelucci (no âmbito da
programação das Noites Maria e Luiz); D. João de Molière, encenação de Luís Miguel Cintra;
António e Cleópatra a partir de Shakespeare, encenação de Tiago Rodrigues; Projecto
Pessoa a partir de Fernando Pessoa, direccão artística de Teatro Praga (co-produção no
âmbito da rede Land(e)scape – Reaching Europe); Os Negros de Jean Genet, encenação de
Rogério de Carvalho; entre outros.
Programação Dança: Uníssono de Victor Hugo Pontes Praga (co-produção no âmbito da rede
Land(e)scape – Reaching Europe); nova criação de Aditi Mandalgas (circulação no âmbito da
rede Land(e)scape – Reaching Europe); nova criação de Tânia Carvalho (no âmbito da
programação das Noites Maria e Luiz).
Programação de Música: Orquestra Sinfónica Juvenil, Dead Combo, Festa do Jazz, Orquestra
Geração, Cristina Branco, Fados e Tudo, Arnaldo Antunes, Camané, Orquestra Metropolitana
de Lisboa; entre outros.
Programação paralela: Em 2016 daremos início a um ciclo de Leituras Encenadas, dirigido
por Sara Carinhas e continuaremos a apresentar um ciclo de filmes e debates comissariado
por Jorge Silva Melo denominado A Palavra aos Artistas, em estreita parceria com o Museu
Nacional de Arte Contemporânea do Chiado.
A PALAVRA AOS ARTISTAS
Acessibilidade é um conceito fulcral na missão do São Luiz Teatro Municipal. Queremos
pensar este espaço de programação como sendo de todos e para todos. Nesse sentido
iremos continuar a apresentar espectáculos com tradução em Língua Gestual Portuguesa e
queremos implementar o programa Vamos?, projecto de combate ao isolamento social (que
tem sido projectado com o Museu do Fado, Museu da Marioneta, Castelo de São Jorge e
Casa Fernando Pessoa e em parceria com a Associação Coração Amarelo e Associação
Gulliver).
Ainda numa lógica de acessibilidade por parte do público que nos visita e tendo em conta
uma nova realidade na cidade de Lisboa, propomo-nos iniciar um trabalho de legendagem
em inglês e/ou francês de espectáculos da programação do Teatro.
No que toca à comunicação do Teatro para 2016 vamos continuar um trabalho no campo da
assessoria de imprensa (que tem resultado em grandes índices de presença do São Luiz
Teatro Municipal na imprensa) e no desenvolvimento dos social media. Pretendemos ainda
desenvolver acções de promoção que projectem a presença do São Luiz Teatro Municipal na
cidade, enquanto marca de qualidade.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Este enquadramento traduz-se nos seguintes objectivos:
- co-produzir 12 espectáculos de teatro e dança;
- co-produzir 2 espectáculos de música;
- co-produzir 2 festivais;
- promover a co-produção internacional de 2 produções nacionais;
- realizar 350 sessões / récitas;
- realização de 4 sessões com tradução em Língua Gestual Portuguesa;
- implementação do projecto Vamos?;
- receber regularmente 12 escolas diferentes no âmbito da programação Mais Novos;
- apresentação de 3 espectáculos com legendagem em inglês e/ou francês;
Plano de conservação e manutenção
Continuaremos a desenvolver um plano de manutenções preventivas, em concertação com
os serviços centrais da empresa, no sentido de precaver anomalias e desgastes naturais de
um edifício com mais de 120 anos de história e do equipamento técnico e cénico com o
desgaste resultante do volume de actividade do Teatro.
Recursos Humanos/Equipa
Relativamente à equipa do Teatro vamos continuar um processo de optimização do
desempenho e organização das equipas, para fazer face à programação das três salas do
teatro. Prosseguiremos uma política de formação e actualização de competências técnicas
de toda a equipa do Teatro.
Plano de Investimento
Prevemos para 2016 o lançamento de empreitada de substituição do Posto de
Transformação e aquisição de nova cortina corta-fogo para fazer face às exigências das
medidas de auto-protecção. Torna-se também premente a substituição de equipamento
técnico obsoleto (iluminação e sonorização cénica).
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Nº Previsional Público
20.000
15.000
10.000
5.000
0
2015
www.egeac.pt
2016
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Maria Matos Teatro Municipal
Enquadramento
Geral do ano de 2016
O Maria Matos Teatro Municipal tem articulado as suas atividades em redor de quatro áreas
- artes performativas, música, programação para crianças e jovens e debate & pensamento –
, pretendendo explorar linguagens artísticas inovadoras em todas as artes de palco através
de estímulos à criação nas suas vertentes mais experimentais e emergentes. Neste âmbito,
o MMTM tem executado uma política sustentada de encomendas e coproduções,
apresentando, lado a lado, artistas nacionais e estrangeiros, emergentes e em consolidação,
em formatos íntimos ou grandes produções, e apostando de forma crescente na
colaboração, coprodução e cocriação internacionais. O plano de programação para 2016
aposta nas seguintes áreas:
- A criação contemporânea por artistas emergentes, através de coprodução e encomendas.
- A internacionalização, através da apresentação e coprodução de criações internacionais e a
criação de oportunidades de colaboração entre artistas nacionais e internacionais;
- A ativação de parcerias e criação de redes locais, nacionais e internacionais - A continuação
dos ciclos temáticos que permitam a ressonância entre o trabalho artístico e a sociedade.
Este enquadramento traduzir-se-á pelos seguintes objetivos quantitativos:
• Atingir 15 coproduções nacionais nas áreas performativas;
• Atingir 10 coproduções internacionais;
• Atingir 25 projetos realizados em rede ou em colaboração;
• Atingir mínimo de 70 circulações de coproduções MMTM;
• Atingir 20 projetos/programações internacionais;
• Atingir 2 projetos em articulação com escolas artísticas.
Apresentaremos trabalhos de artistas nacionais como Marlene Freitas, Primeiros Sintomas,
Cláudia Dias, Rui Catalão, coletivo João Rodrigues/Maria Duarte/Gonçalo Ferreira de
Almeida/Miguel Loureiro, Vera Mantero, Cão Solteiro, Márcia Lança, Leonor Keil, Joana Sá,
Bruno Pernadas, Tânia Carvalho; projetos performativos internacionais como Meg Stuart,
Jerôme Bel, Guillermo Calderón, Ivana Müller, Peter Evans e projetos colaborativos como
Paula Diogo, Thiaré Maia, Michel Blois e Cláudia Gaiolas (Portugal-Brasil) ou Faustin
Linyekula com estudantes da Escola Superior de Teatro e Cinema (Portugal-Congo), no
âmbito do programa Artista na Cidade, bem como os projetos de Cláudia Dias, Marlene
Freitas, Tânia Carvalho, Alex Cassal, Roger Bernat ou Benjamin Verdonck.
O Maria Matos Teatro Municipal continuará, em 2016, o seu esforço de inscrever a sua
programação num contexto nacional e internacional, fomentando e dinamizando parcerias e
redes a três níveis: local (com o Serviço de Música da Gulbenkian, com entidades produtoras
independentes na área da música – Filho Único e Zé dos Bois, ou estruturas como a
GNRation –, com os Festivais FIMFA Lx16, ALKANTARA e Curtas de Vila do Conde, bem como
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
com o São Luiz Teatro Municipal, através de um programa regular de “Noites Maria & Luiz”,
e com a Culturgest, com criação de Vera Mantero); nacional (através da rede 5 Sentidos); e
internacional [com as redes House on Fire, Create to Connect e Imagine 2020, financiadas
pelo programa Cultura da União Europeia].
Ao longo dos últimos anos, a relação com o público tem sido uma preocupação crescente.
Para além dos esforços realizados no sentido de salvaguardar a democratização do acesso à
cultura em tempos de crise económica, temos procurado aprofundar e dinamizar a relação
dos espetadores com a criação artística contemporânea, apresentando uma programação
regular para famílias e escolas, desenvolvendo o cartão Maria&Luiz, investindo em projetos
participativos e comunitários, ocupando o espaço público e reinventando a relação do
espetador com a obra artística. Considerando a diversificação de públicos e os vínculos
afetivos que temos conseguido atingir com um conjunto de eventos festivos alargados e
gratuitos, continuaremos, em 2016, a desenvolver eventos mobilizadores: AOARLIVRE,
Aniversário do Teatro.
Uma inovação significante será a abertura de um novo espaço de trabalho, o Palácio
Marquês de Pombal, em estreita colaboração com as Galerias Municipais. A dinamização
deste espaço abre novas possibilidades importantes para o trabalho com artistas
emergentes, o cruzamento de disciplinas (teatro, dança, artes visuais, música) e a
organização de eventos temáticos.
Comunicação/Divulgação
No que respeita a estratégia de comunicação, em 2016 continuaremos a aprofundar duas
linhas de atuação que têm demonstrado bons resultados e/ou potencialidades: assessoria,
por oposição a publicidade comprada, e social media.
Recursos Humanos/Equipa
Quanto ao desenvolvimento de equipa e modelo funcional, continuaremos a apostar no
reforço da polivalência da equipa; num investimento consolidado na formação
profissional, e no aprofundamento de oportunidades de formação em contexto real de
trabalho nas áreas performativas, consolidando parcerias com instituições de ensino
superior como a FCSH, a FLUL e a ESTC.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Nº Previsional Público
150.000
100.000
50.000
0
2015
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2016
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Cinema São Jorge
Enquadramento
Geral do ano de 2016
O contexto cultural de uma cidade em mudança e as necessidades de um público renovado,
e cada vez mais exigente, levam o Cinema São Jorge afirmar-se como pólo dos Festivais de
Cinema.
No entanto, a programação do Cinema São Jorge tem sido consideravelmente alargada,
passando a incluir, para além do cinema maioritariamente não comercial, a música, o teatro,
exposições, debates, colóquios e encontros temáticos, para além do aluguer de espaços,
numa vertente comercial, cujo objectivo visa o aumento de receita própria.
Actividade/Programação
Nesse contexto o Cinema São Jorge acolherá 16 festivais de cinema:
- Cinema Bioscoop – Festival de Cinema em Língua Neerlandesa
- KINO - Mostra de Cinema de Expressão Alemã
- PLAY - Festival Internacional de Cinema Infantil e Juvenil de Lisboa
- Judaica - Mostra de Cultura e Cinema
- Monstra – Festival de Animação de Lisboa
- FESTIN
- 8/2 - Festa do Cinema Italiano
- Indielisboa - Festival Internacional de Cinema Independente
- Olhares do Mediterrâneo - Cinema no Feminino
- MOTELX Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa
- Queer Lisboa - Festival Internacional de Cinema Queer
- Doclisboa Festival Internacional de Cinema
- SAL - Surf at Lisbon Film Fest
- Festa do Cinema Francês
- MUVI Festival de Internacional de Música no Cinema
- Mostra de Cinema da América Latina
Para além da programação de cinema, iremos acolher actividades culturais e de
entretenimento que se enquadrem nas características do equipamento, com especial
atenção à promoção de espectáculos de música portuguesa, videoarte, teatro, assim como
exposições e outras iniciativas que se revelem adequadas à prossecução dos objectivos da
política cultural definida para o equipamento.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
O Cinema São Jorge tem como prioridade em 2016 reforçar o desenvolvimento dos
seguintes eixos:
-Apoiar, difundir, promover e divulgar a cinematografia de excelência, quer a nacional quer a
internacional e colocar Lisboa na rota da exibição do cinema e audiovisual de grande
qualidade;
-Promover, na área do cinema, o acesso a novas tecnologias e novos formatos,
nomeadamente a tecnologia digital;
-Apoiar projectos inovadores e acrescentem valor ao público, ao equipamento e à cidade de
Lisboa;
-Apoiar novos criadores de áreas culturais diversas.
-Criar e formar novos públicos;
Comunicação/Divulgação
Em 2016 continuaremos a apostar no reforço da Comunicação Digital, meio que se prova
cada vez mais acessível.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Espaço Público
Festas de Lisboa
Enquadramento
Geral do ano de 2016
Presentemente as Festas de Lisboa contribuem de forma decisiva para a promoção e
projecção de Lisboa, obtendo regulares e constantes reconhecimentos internacionais pela
diversidade da sua programação e pelo factor distintivo que a envolvência/participação da
sua comunidade artística e residente produz.
Procurando corresponder a esta crescente notoriedade, em 2016 as iniciativas
desenvolvidas pela Direcção de Programação Cultural terão em conta:
1. Preservar a qualidade artística dos projectos âncora das Festas de Lisboa, através do
diálogo constante entre a tradição e inovação;
2. Fidelizar e fomentar os seus públicos, mediante a manutenção na aposta de eventos
direccionados para um público juvenil;
3. Reforçar a componente da internacionalização das Festas de Lisboa;
4. Colaborar com as estruturas culturais existentes na Cidade, numa vertente alargada e
abrangente e de proximidade com a área metropolitana de Lisboa.
Para o efeito assinalaremos em 2016 duas temáticas centrais que incidirão em vertentes
distintas:
a) 170º Aniversário do nascimento de Bordalo Pinheiro
b) 50º Aniversário da construção da Ponte 25 de Abril (num diálogo entre margens).
Focaremos ainda num segundo nível o 30º Aniversário da adesão de Portugal à Comunidade
Europeia e o 40º Aniversário da Constituição Portuguesa.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Programação/Actividade
Eventos
Dias em Festa
Evento de Abertura
Arraiais Populares
Marchas Populares
Palco Lisboa
Teatro das Compras
Festival de Coros
Festival Com’Paço
Guias Literários
Concerto de Encerramento
Período/local
1 Junho/Terreiro do Paço
1 a 30 de Junho/Bairros de Lisboa
3,4 e 5– 12 de Junho/Meo Arena -Avenida
16, 17 e 18 de Junho/Parque Tejo ou Campolide
Junho
24 a 27 de Junho/CCB-Jerónimos/´Fonte
19 a 25 de Junho/Rossio
Junho
1 e 2 de Julho/Terreiro do Paço
Outros Projectos
Apoio Técnico Projectos
Junho
Maio a Junho
Criar Lisboa
Junho
Novo desafio à população para apresentação e execução de projectos para os espaços
públicos de Lisboa.
Sons d’ água
4º feiras de Junho/Reservatório da Mãe d’Água
Outros Projectos – co-produção
Lisboa Mistura
Arraial Pride
Tronos de Santo António
Corrida de Santo António
Ludopolis
Dia da Marinha do Tejo
Faz Música
Festa do Japão
Junho
25 de Junho/Terreiro do Paço
3, 4 e 5 de Junho
4 de Junho/Zona Ribeirinha
5 a 10 de Junho
18 de Junho / Cais das Colunas
18 de Junho/vários espaços de Lisboa
18 de Junho /Jardim do Japão-Belém
Ainda no âmbito da Programação das Festas de Lisboa, por indicação do Executivo e/ou
decorrente de parcerias realizadas com outros promotores culturais ou patrocinadores, a
EGEAC poderá desenvolver outras acções que lhe venham a ser acometidas.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Espaço Público
Outros Projectos Culturais
Enquadramento
Geral do ano de 2016
A concretização de eventos culturais num quadro de regularidade alargada ao exercício
anual, onde a qualidade artística e a participação de públicos contribuem para a construção
colectiva do conhecimento, tem sido apanágio da actividade desenvolvida pela EGEAC.
Em 2016 procuraremos consolidar e ampliar a oferta cultural promovendo uma
programação diversificada e de qualidade que potencie os recursos existentes na Cidade
através das seguintes ideias base:
a)
b)
c)
d)
e)
Aprofundar o diálogo com os vários promotores e entidades culturais da cidade;
Aperfeiçoar a relação com o espaço público, mediante o melhoramento de estruturas
e uma mais eficaz adaptabilidade dos projectos à cidade;
Alargar a intervenção cultural a novos eixos de Lisboa, onde o rio e a zona ribeirinha
possam assumir um papel de destaque;
Apoiar a criação, produção e realização de eventos nas diferentes áreas artísticas e
culturais;
Prosseguir o estímulo à concretização de projetos que contribuam para desenvolver e
potenciar a cidade como um território de cultura e de criatividade.
Considerando o exposto 2016 ficará marcado pela criação de novos projectos que
possibilitem por um lado corresponder a um turismo cultural mais exigente e profuso –
posicionando e reforçando Lisboa como capital de várias culturas - e por outro proporcionar
colaborações com as várias comunidades da Grande Lisboa, conjugando música, dança,
cinema, teatro e artes performativas.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Programação/Actividade
Eventos
Primavera/Páscoa
XI Festival Máscara Ibérica
CineConchas
Intendente em Festa
Sons de Lisboa
Celebrar a Música
Concertos de Natal em Lisboa
Outros Projectos
Período/Local
19 de Março
5 a 8 de Maio
Junho/Julho
Julho
Agosto/Setembro/5 espaços de Lisboa
1 de Outubro/Praça do Município
8/11, 16/18 e 23 Dezembro
Lisboa na Rua – Com’Out Lisbon
25 Agosto a 25 Setembro
A 8ª Edição desta programação de Verão ficará uma vez mais condicionada à aprovação da
candidatura submetida ao Turismo de Portugal com a colaboração da Câmara Municipal de
Lisboa.
O Lisboa na Rua 2016 prevê o desenvolvimento de novos projectos que permitam uma oferta
cultural mais diversificada em que a música e a dança possam interagir de forma mais
significativa com as praças, ruas e jardins de Lisboa, associando espaços a vertentes
artísticas. A finalizar este programa e numa associação ao Dia Mundial da Música irá
concretizar-se um espectáculo de encerramento que assinalará igualmente o fim do Verão e
o início de um novo ciclo.
Ainda na esfera da actividade cultural desenvolvida pela EGEAC poderão ser acometidos por
parte do Executivo outras iniciativas/eventos ao longo do ano.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Patrocínios
Enquadramento
Geral do ano de 2016
Presentemente as manifestações culturais, seja pelos resultados económicos que produzem,
pela sua natureza social, ou, ainda, por estarem associadas a bases técnicas e materiais
específicas, podem e devem ser examinadas também na sua dimensão económica.
Cientes dessa relevância, a política estratégica desta empresa municipal para 2016 irá
fundamentar-se nas seguintes premissas que possibilitem, uma vez mais, a sustentabilidade
económica da sua actividade cultural:
a) Reforçar as colaborações com os seus principais investidores privados, lançando desafios
que possibilitem o alargamento das parcerias a novos eventos a desenvolver em espaço
público e nos equipamentos culturais sob gestão da EGEAC;
b) Assegurar a renovação e incremento das parcerias com o sector público e privado
procurando, sempre que possível, consubstanciar tais colaborações em acordos
plurianuais;
c) Alargar o universo de parcerias e respectivos investimentos a outros sectores
empresariais, permitindo igualmente o direcionamento das colaborações para a oferta
cultural diversificada que os equipamentos culturais da EGEAC promovem e possibilitam;
d) Relançar as bases para a persecução de acordos de mecenato direccionados para alguns
dos espaços/equipamentos culturais emblemáticos da EGEAC e sua programação
artística.
Simultaneamente e decorrente da actividade concretizada em espaço público, a EGEAC
procurará sensibilizar e trabalhar conjuntamente com os seus parceiros para a utilização de
materiais recicláveis e numa associação de marcas que projectem uma mensagem de
responsabilidade social e o respeito pelo bem comum.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Comunicação e Imagem
Enquadramento
Geral do ano de 2016
Prevê-se que a actividade do ano 2016 seja coincidente com o crescimento e abrangência da
actividade da Direcção de Comunicação e Imagem (DCI) dos últimos anos. Desde há alguns
anos a esta parte, a DCI viu o leque dos projectos em mãos crescer por via da integração de
múltiplos projectos, internos e da tutela; por outro lado a sua actividade também se alargou
no que respeita à variedade das acções desenvolvidas (o concurso de Sardinhas Festas de
Lisboa e a exposição decorrente do mesmo, bem como todos os projectos paralelos de
criação de produtos e linha de merchandising Sardinha, são alguns exemplos).
Os objectivos pelos quais se rege o plano de actividades da DCI continuam a ser fortemente
determinados pelo esforço de valorização da cidade e da cultura de Lisboa quer face aos
munícipes, quer face às instituições e públicos mais alargados, nacionais e estrangeiros.
Assim, os objectivos da DCI para 2016 são:
Incrementar o posicionamento da cidade de Lisboa enquanto palco privilegiado para a
criação, promoção e desenvolvimento cultural;
Afirmar o reconhecimento da empresa enquanto player de referência no mercado dos
agentes de gestão, desenvolvimento e programação cultural em Portugal;
Reforçar a notoriedade e o reconhecimento da marca institucional da empresa;
Reforçar a notoriedade e a personalidade individual das várias sub-marcas da empresa:
equipamentos e eventos, associando-os à marca institucional;
Apostar numa maior, mais diversificada e mais criativa divulgação das iniciativas
programadas ou promovidas pela empresa;
Aumentar os públicos nos eventos de referência;
Aproximar a actividade da empresa dos públicos, incrementando o envolvimento e o
sentimento de pertença nos públicos internos e externos (locais, nacionais e internacionais);
Avaliar o retorno do investimento em comunicação da empresa.
Programação/Actividade
A actividade da DCI em 2016 está estruturada em duas grandes áreas: por um lado a
actividade decorrente da actividade cultural e que pode ser directamente identificada como
‘comunicação actividade/sede EGEAC’ que será em número de inciativas superior, por outro,
a actividade de fundo, a comunicação institucional, e que permite a afirmação da empresa,
da marca e da tutela (nomeadamente num ano de comemoração do 20º aniversário), bem
como o cumprir dos objectivos acima dispostos.
No âmbito da primeira temos todos os esforços desenvolvidos em torno do dar a conhecer
os múltiplos projectos desenvolvidos pela sede da empresa. No âmbito da segunda estão
esforços estratégicos, de relação institucional (nomeadamente apoio à divulgação) e
também comercial. A saber:
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Comunicação Institucional
Objectivos: Reforçar e estabilizar a imagem institucional e relação com a tutela; garantia de
informação aos públicos internos, bem como o desenvolvimento de sentido de pertença dos
mesmos; geração de receitas através do desenvolvimento e implementação de um plano
comercial.
Institucional:
a) estabilização da identidade corporativa
b) reforço da identidade corporativa através de acções várias que assentem na base do
trabalho da empresa: criatividade e cultura/cidade
c) desenvolvimento de relação com outras estruturas de actividade semelhante – afirmação
da empresa enquanto elemento determinante na comunicação de projectos culturais e
artísitcos (apoio à comunicação)
d) avaliação do impacto da marca junto dos públicos-alvo
Interna
a) continuação do estabelecimento de canais de comunicação, informação e mediação entre
colaboradores e equipamentos – nomeadamente do portal e boletim internos
b) desenvolvimento de actividades com vista ao desenvolvimento do sentimento de
pertença
c) criação de mecanismos de interacção e partilha de conhecimento inter pares
Comercial/Merchandising
a) desenvolvimento e implementação de plano comercial
b) identificação de oportunidades
c) dar seguimento a projectos em curso
d) marcar presença no mercados dos souvenirs e em lojas de referência de produtos
portugueses
e) capitalizar o retorno feitos nos concursos de sardinhas através da utilização de diferentes
propostas criativas e relação com autores
Comunicação Actividade Espaço Público/EGEAC
Objectivos: Apostar nos eventos de referência para alcançar notoriedade e aumentar
reputação da EGEAC a nível internacional (Festas de Lisboa e Lisboa na Rua); aumentar o
número de parcerias de divulgação a nível nacional e, sobretudo, com parceiros
internacionais, incrementar o alcance da comunicação e imagem, nas suas vertentes de
divulgação programática e na imagem dos eventos; rejuvenescer segmentos de públicos nos
eventos das Festas de Lisboa; criar estratégias de maior e mais diversa acessibilidade à
programação de todos os eventos; reforçar o uso dos meios digitais para divulgação da
actividade; gerar dados mensuráveis sobre públicos e actividade em comunicação.
a) concurso sardinhas festas de lisboa
b) btl
c) carnaval de lisboa/solstício primavera
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
d) festival internacional máscara ibérica
e) festas de lisboa
f) exposição sardinhas
g) Lisboa na rua e música nas praças – celebração do dia mundial da música
h) outro projecto (substituição rotas & rituais)
i) natal em lisboa
j) projectos variados egeac/cml
Públicos/Visitantes
À semelhança dos últimos anos, continuar-se-ão a trabalhar duas dimensões de públicos,
em tudo relacionadas com as actividades acima elencadas: por um lado os públicos directos,
aqueles que são consumidores da actividade cultural desenvolvida e produzida pela sede da
empresa. São estes os que melhor conheceremos e é com eles que se poderá estabelecer
uma relação mais próxima e ‘afinada’: informando-os mais, de melhor forma e com tempos
mais adequados. É nosso objectivo aumentar estes públicos nos eventos de referência, no
entanto este aumento será sempre influenciado pelos conteúdos programáticos, sendo
assim um esforço repartido entre a DCI e a Direcção de Programação Cultural.
Segmentos específicos de públicos, representantes da sociedade e cidade na actualidade,
estão definidos e serão trabalhados, concomitantemente com a área de programação:
crianças e jovens, sénior, públicos de expressões culturais emergentes e urbanas,
multiculturais, públicos mais tradicionais e públicos das áreas criativas serão chamados à
participação da actividade da empresa, tentando assim construir em conjunto com a
sociedade civil, artística e empresarial, cada um dos eixos programáticos e de comunicação.
Depois, temos os públicos indirectos e estes são múltiplos, a começar pela tutela, passando
por outras entidades similares, fornecedores, patrocinadores, artistas, instituições
municipais, entre outros. Face a estes, o trabalho assentará no esforço continuado de
divulgação da missão da EGEAC, do seu posicionamento, local e internacional.
Recursos Humanos/Equipa
A equipa da DCI tem vindo, ao longo dos últimos anos, a qualificar-se por forma a dar
resposta às constantes solicitações decorrentes da actividade da empresa e da tutela.
Com uma equipa de 6 elementos em 2015, a DCI conta agora com 4 elementos; Nesse
sentido, o reforço da equipa de um mínimo de 2 pessoas através de prestações de serviços
será uma premissa à concretização do plano e objectivos propostos.
Os desafios que se antevêem, nomeadamente os decorrentes do aumento e afinação da
actividade regular (o que implica um maior esforço de proximidade e de diálogo com os
públicos), e o crescimento exponencial de outras actividades, obrigam à adequação da
equipa a novas valências e competências, bem como à formação da equipa actual.
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Administração Geral e Desenvolvimento
Enquadramento
Geral do ano de 2016
A atividade da DAGD para o ano 2016 no domínio do desenvolvimento organizacional, dará
continuidade ao trabalho que tem vindo a ser realizado na identificação e definição de
processos e procedimentos, promovendo as boas práticas e clarificando os fluxos de
informação e comunicação internos da empresa. Esta linha de ação encontra-se
necessariamente enquadrada no projeto em curso para a implementação de um Sistema
Integrado de Gestão (SIG) que, para além desta vertente sistémica, assenta na utilização de
uma plataforma eletrónica para gestão integrada de recursos, dados e processos (ERP /
Enterprise Resource Planning).
A continuidade do projeto de implementação do SIG em 2016 refletir-se-á sobretudo no
desenvolvimento aplicacional de melhorias à referida plataforma (Microsoft Dynamics
NAV), na adequação das suas funcionalidades às necessidades específicas da organização,
bem como na obtenção de melhor informação de gestão, essencial para o planeamento
estratégico da atividade. Paralelamente, no domínio das tarefas de suporte e manutenção
à utilização do sistema, concentraremos esforços na transferência de conhecimento para a
equipa de suporte interno da EGEAC, promovendo uma crescente autonomia na resposta à
assistência de 1ª linha e nas operações de configuração e permissão inerentes à exploração
corrente do sistema.
Ainda na área do desenvolvimento organizacional, mantem-se como objetivo central da
DAGD para o ano 2016 a elaboração de um projeto na área da Impressão e Gestão
Documental para a EGEAC, incluindo naturalmente o Arquivo e a Desmaterialização de
Processos, que poderá eventualmente tirar partido das possibilidades que a plataforma do
SIG nos disponibiliza no domínio da tramitação desmaterializada de documentos.
Nas áreas do aprovisionamento e da manutenção, será dado seguimento à renovação e
negociação centralizadas de contratos de prestação de serviços transversais a várias
Unidades Orgânicas da empresa, ao abrigo dos termos do Código da Contratação Pública,
com vista à regularização de todas as contratações. Para a concretização deste objetivo,
concorre um trabalho dedicado de sistematização e análise de informação dispersa e
diversa, por forma a garantir a melhor adequação desses contratos às características e
necessidades da atividade da EGEAC, aliada a uma otimização na gestão dos recursos
globais da empresa.
Referidos os grandes objetivos da DAGD para a atividade do ano 2016, importará contudo
realçar que se manterá uma linha de continuidade com o trabalho anteriormente realizado
no domínio da melhoria na articulação e criação de sinergias entre as várias unidades
orgânicas e respetivos serviços, procurando necessariamente a melhor qualidade no
suporte à produção da actividade da EGEAC.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Recursos Humanos
Enquadramento
Geral do ano de 2016
Não estando ainda disponível o projeto de Lei do Orçamento do Estado (LOE) para 2016, não
será possível prever em que medida continuarão a ser efetuadas as reduções salariais
estabelecidas pela LOE para 2016 ou se irão manter-se as restantes medidas que afetam
globalmente a gestão de recursos humanos das empresas do setor empresarial local em que
a EGEAC se insere.
Neste contexto, o orçamento de pessoal foi elaborado, considerando a reversão das
reduções salariais previstas, na percentagem de 60%.
Implementação de novo sistema de gestão de tempos de trabalho em integração com o
sistema de processamento de vencimentos
Está prevista para 2016 a implementação de novos procedimentos no âmbito da gestão de
recursos humanos, processo que irá decorrer em várias etapas e que deverá culminar na
implementação de um novo sistema de gestão dos tempos de trabalho (registo de
presenças, tratamento de faltas e outras ausências, horários de trabalho, trabalho
suplementar, férias) em interligação direta com um novo sistema de processamento de
vencimentos.
Este processo de implementação, liderado pela Direção de Recursos Humanos, deverá
contar, em todas as fases, com a participação e contributos de todos os dirigentes da EGEAC.
Para além de se esperar obter um ganho de tempo e de eficácia nos processos e
procedimentos relacionados com estas duas áreas de gestão de recursos humanos (tempos
e processamento salarial), visa-se uma melhoria significativa ao nível da desmaterialização
pois as informações que agora circulam entre equipamentos e sede através de impressos
em papel, passarão a ser carregadas e permanentemente atualizadas no sistema
informático que vier a ser implementado.
Formação e Desenvolvimento
Pretende-se, no ano de 2016, promover junto dos colaboradores com funções de gestão,
uma formação transversal que compreenda diversas competências nas áreas de gestão e
planeamento, além da identificação pelas Unidades Orgânicas de acções de formação
especifícas para os restantes colaboradores.
Estágios
Para o ano 2016, pretende-se dar continuidade às parcerias com entidades formadoras e
escolas (de diversos graus de ensino) que nos garantem os estágios de maior qualidade e
com quem devemos manter uma colaboração regular para o acolhimento de estágios
curriculares.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Apostamos, portanto, na qualidade dos estágios em detrimento da quantidade, assim como
damos preferência aos estágios de maior duração em que o tempo investido na formação
do estagiário terá algum retorno para a EGEAC ao nível dos contributos daquele.
Benefícios
Depois do trabalho realizado em 2015 relativamente a este tema, pretende-se no ano 2016
conseguir o alargamento da lista de benefícios, abarcando cada vez mais valências para os
colaboradores da EGEAC. Áreas como a saúde, o bem-estar e a cultura têm assumido a
prioridade nesta procura contínua de benefícios internos e externos para os colaboradores
desta empresa.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Projectos Institucionais e Relações Internacionais
Enquadramento
Geral do ano de 2016
A actividade do GaPIRI, contemplará em 2016 os seguintes eixos de intervenção principal
com relevância orçamental directa:
a) Participação em feiras de Turismo e Cultura - Este eixo, em sintonia com as estratégias
definidas pelo Turismo de Portugal e pelo Plano Estratégico para o Turismo na Região de
Lisboa 2015-2019, consolida a experiência colhida ao longo de mais de nove anos de
investimento, e tem por objectivo atrair novos públicos, fidelizá-los, incrementar o
reconhecimento da marca EGEAC e das sub-marcas equipamentos/actividades.
b) Participação em seminários, conferências e outros eventos relevantes para a
actividade da empresa, seja no desempenho de competências próprias seja em
representação do Conselho de Administração;
c) Realização de acções de promoção e de cooperação junto de missões diplomáticas;
d) Participação na actividade da River/Cities Platform, designadamente na assembleiageral anual.
BTL - Bolsa de Turismo de Lisboa:
No primeiro dos eixos mencionados, considerou-se a participação da EGEAC, como
expositora, na BTL – Feira Internacional de Turismo, a ter lugar de 2 a 6 de Março, e que
continua a ser o evento de referência nacional para este mercado.
Na que se propõe ser então a nossa 9ª participação, realçaremos os 20 anos de actividade
da EGEAC.
Para tal, promoveremos, como já anteriormente delineado, um concurso de ideias para a
concepção do layout do stand, dirigido exclusivamente a jovens criadores, no âmbito do
desenvolvimento de um dos eixos desta empresa, ou seja, o estímulo à criação e à produção
artística.
Travel – Barcelona:
No estrangeiro, propõe-se a participação, no segundo dos três anos do ciclo pré-definido de
estratégia de participações, na B-Travel, que se realiza em Barcelona, de 15 a 17 de Abril,
atendendo à avaliação positiva que efectuámos da representação de 2015.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Embora não tenha relevância orçamental, mas atenta a dimensão material e transversal,
deverá ser mencionada a intervenção deste gabinete no desencadeamento de um novo
processo da construção do plano de prevenção de riscos de gestão, incluindo os de corrupção
e infracções conexas, na sequência do acometimento superior desta competência,
considerando a nova realidade funcional da empresa com a incorporação do Atelier Museu
Júlio Pomar e das Galerias Municipais.
No mesmo âmbito de relevância e em paralelo procederemos à pesquisa, análise e difusão
interna de informação relativa a possibilidades de candidaturas a financiamentos para a
actividade cultural desenvolvida por esta Empresa Municipal e requalificação dos seus
equipamentos culturais.
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Teatro Taborda
Enquadramento
Geral do ano de 2016
O Teatro Taborda encontra-se cedido desde 2005 à companhia Teatro da Garagem, para o
desenvolvimento de atividades na área das artes cénicas, designadamente na apresentação
de espetáculos e iniciativas promovidas pela Companhia, bem como projetos de
intercâmbio cultural e acolhimento temporário de outras entidades.
Em 2016, o Teatro da Garagem dará continuidade ao projeto de dinamização que tem sido
desenvolvido nos últimos anos, procurando simultaneamente privilegiar a pesquisa e
investigação artísticas, bem como o trabalho com a comunidade. As atividades programadas
contemplam a apresentação de criações próprias, de acolhimentos e de co-produções, para
além de projetos de criadores emergentes e das atividades de Serviço Educativo. Nestas
últimas, destacam-se as Oficinas e os Clubes de Teatro, a edição de textos e as parcerias
com instituições de ensino superior artístico.
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Rúbricas
ACTIVO
Activo Não Corrente
Activos Fixos Tangíveis
Activos Intangíveis
Activo Corrente
Inventário
Clientes
Adiantamentos a Fornecedores
Estados e Outros Entes Públicos
Outras Contas a Receber
Diferimentos
Caixa e Depósitos Bancários
Total do Activo
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital Próprio
Capital Realizado
Reservas Legais
Outras Reservas
Resultados Transitados
Outras Variações no Capital Próprio
Resultado Liquido do Período
Total do Capital Próprio
Passivo
Passivo Não Corrente
Provisões
Outras contas a pagar
Passivo Corrente
Fornecedores
Adiantamentos a Clientes
Estado e Outros Entes Públicos
Financiamentos Obtidos
Diferimentos
Outras Contas a Pagar
Total do Passivo
Total do Capital Próprio e Passivo
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Exercícios
31-12-2016
31-12-2015
Previsional
Previsional
7.694.470
49.519
7.743.989
7.644.995
87.250
7.732.245
55.108
287.674
65.461
315.392
537.047
45.022
4.598.172
30.022
1.828.185
2.753.037
10.497.026
2.561.420
7.570.467
15.302.712
448.918
416.391
988.983
448.918
365.212
528.377
3.343.833
5.198.125
3.893.205
511.784
5.747.496
1.000.000
888.867
1.888.867
1.000.000
1.034.903
2.034.903
1.712.988
1.273.048
461.707
514.233
249.099
986.240
3.410.033
5.298.900
10.497.026
234.099
5.498.933
7.520.313
9.555.215
15.302.712
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
RUBRICAS
EXERCÍCIOS
31-12-2016
Previsional
31-12-15
Previsional
RENDIMENTOS E GASTOS
Vendas e Serviços Prestados
12.915.272
Subsídios à Exploração
12.079.493
206.867
Subsídios à Exploração CML
Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas
Fornecimentos e Serviços Externos
Gastos com o Pessoal
6.000.000
5.500.000
-103.526
-103.989
-10.598.737
-9.392.715
-7.560.087
-6.953.616
695.407
1.278.060
-122.422
-707.116
1.225.907
1.906.983
-1.180.907
-1.118.945
45.000
788.038
-45.000
-56.054
0
731.984
Imparidade de dividas a Receber (Perdas / Reversões)
Outros Rendimentos e Ganhos
Outros Gastos e Perdas
Resultado antes de Depreciações, Gastos de Financiamento e Impostos
Gastos / Reversões de Depreciação e de Amortização
Imparidade de Investimentos Depreciáveis / Amortizáveis (Perdas/Reversões)
Resultado Operacional (Antes de Gastos de Financiamento e Impostos)
Juros e Rendimentos Similares Obtidos
Juros e Gastos Similares Suportados
Resultado Antes de Impostos
Imposto Estimado
Imposto Diferido Activo
Imposto Diferido Passivo
-220.200
Resultado Líquido do Período
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0
511.784
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
Unidades Orgânicas
Edifícios e Outras
Construções
Castelo de S. Jorge
130.000
Padrão dos Descobrimentos
356.500
Equipamento
Técnico
Museu do Fado
Museu da Marioneta
Equipamento
Administrativo
7.000
75.000
300.000
300.000
23.250
30.000
10.000
125.000
29.500
Estrutura
130.000
1.800
31.300
7.000
941.500
Edifícios e Outras Construções e Investimento em Curso
Equipamento Técnico - Equi . Bá s i co, Mus eol ógi co e Ferra mentas e Utens íl i os
Equipamento Administrativo - Equi p. Admi ni s tra tivo
Outros - Outros e Progra ma s de Computador
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114.500
10.000
5.000
Teatro Taborda
Total
23.250
40.000
10.000
Maria Matos Teatro Municipal
160.000
75.000
Atelier Museu Júlio Pomar
São Luiz Teatro Municipal
23.000
Total
356.500
Casa Fernando Pessoa
Galerias
Outros
20.800
49.100
56.100
10.000
10.000
115.350
1.192.150
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Instrumentos de Gestão Previsional 2016
2016
Rubricas
Recebimentos :
Clientes
Vendas+P.Serviços
S. Exploração
Estado - Iva Reembolsos
Pagamentos :
Fornecedores
Outros Credores
Pessoal
2.998.490
11.878.142
6.000.000
4.387.934
25.264.565
11.987.336
4.635.115
4.425.920
Estado:
IVA
Seg.Social
IRS
PEC
IRC
1.924.220
1.127.304
165.747
220.200
Saldo Corrente
24.485.842
778.724
Recebimentos :
Financiamento
Outros
Pagamentos :
Fornecedores de Investimento
1.466.960
Saldo Investimento
Recebimentos :
Empréstimos Bancários
Subsídios à Exploração
Mob. de Aplic. Tesouraria
Pagamentos :
Amort.Empréstimos
Encargos Financeiros
Outros
Saldo Financiamento
Saldo Inicial
Saldo Corrente
Saldo Capital
Saldo Financiamento
Saldo Final
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1.466.960
-1.466.960
0
0
45.000
0
45.000
-45.000
2.561.420
778.724
-1.466.960
-45.000
1.828.185
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