[EVENTO] Batalha de Kursk

Transcrição

[EVENTO] Batalha de Kursk
1
*CONTEÚDO+
[ÁS DO MÊS+ Capitao Alexandru Şerbănescu........................................................... 2
Autor: Mark Barber, Consultor Histórico do War Thunder
*FORÇAS AÉREAS+ Força Aérea Real Dinamarquesa................................................. 7
Autor: Adam "Bonkers" Lisiewicz
[EVENTO] Batalha de Kursk..................................................................................... 9
Autor: A Equipe War Thunder
[PERFIL DE VEÍCULO+ Tanque Pesado M6A1.......................................................... 11
Autor: Autor: Jan "RayPal" Kozák
*FORÇAS AÉREAS+ Força Aérea Argentina.............................................................. 15
Autor: Adam “BONKERS” Lisiewicz
[EVENTO] Batalha de Inglaterra............................................................................ 18
Autor: A Equipe War Thunder
*HISTÓRIA+ Hidroavioes de Casco da Segunda Guerra Mundial............................. 20
Autor: Joe “Pony51” Kudrna
[EVENTO] Batalha de Estalinegrado...................................................................... 24
Autor: A Equipe War Thunder
*PERFIL DE ÁS+ Otto Carius.................................................................................... 25
Autor: Sergej 'NuclearFoot' Hrustic
*PERFIL DE VEÍCULO+ Douglas A-26C...................................................................... 28
Autor: Joe "Pony51" Kudrna
*EVENTO+ Batalhas do Cáucaso & Ruhr................................................................. 32
Autor: A Equipe War Thunder
*PERFIL DE VEÍCULO+ Supermarine Attacker.......................................................... 35
Autor: Scott “Smin1080p” Maynard
*PERFIL DE VEÍCULO+ T-34 57................................................................................. 39
Autor: Jan “RayPall” Kozák
[EVENTO] Black Thursday...................................................................................... 42
Autor: A Equipe War Thunder
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Wallpaper 1280x1024 | 1920x1080
*ÁS DO MÊS+ Capitao Alexandru Şerbănescu
1 julho - Autor: Mark Barber, Consultor Histórico do War Thunder
Nascido em 17 de maio de 1912 em
Coloneşti, no condado de Olt na Romenia oriental, Alexandru Şerbănescu
foi o terceiro de seis filhos. Seu pai,
Alexandru, trabalhou como notário.
Um estudante dedicado, Şerbănescu
se diferenciou de seus colegas durante sua educaçao por seu entusiasmo,
positivismo, e amor pelo esporte. Ao
terminar o ensino fundamental em
Iasi, ele se inscreveu na escola militar
de ensino médio ‘Nicolae Filipescu’
aos 15 anos antes de progredir para a
escola de infantaria Prince Charles em
Sibiu nos quatro anos posteriores. Em
1933, aos 21 anos de idade, Şerbănescu foi comissionado como 2o tenente e alocado ao 3o batalhao de
tropas montanhesas em Bra?ov na
Romenia central.
Şerbănescu se destacou como um
oficial de infantaria. Rapidamente
demonstrando uma habilidade natural para a proficiencia de liderança,
boa pontaria e resistencia física como
também mostrou grande aptidao para
as perícias mais especializadas para
um líder de pelotao montanhes. Mas
a aviaçao militar na Romenia continu-
2
ava a expandir na década de 1930,
Şerbănescu pedia por um novo desafio. Em fevereiro de 1939 ele iniciou o
treinamento de observaçao na Força
Aérea Romena. Entusiasmado com a
aviaçao, a trajetória da carreira de
Şerbănescu foi alterada e ele seguiu
para completar seus requerimentos
para cursos de aviaçao técnica e princípios de voo no início de 1940 antes
de iniciar seu treinamento de piloto.
seu esquadrao quando chegaram as
ordens de implantaçao no fronte
russo. O 7o Grupo de Caças foi enviado para Stalingrado para trabalhar ao
lado de unidades experientes da Luftwaffe já engajadas, equipados com
uma mistura de Bf 109 Es supridos
pelos alemaes e IAR 80s. Şerbănescu
abateu seu primeiro inimigo em 17 de
setembro; sete dias depois ele abateu
uma segunda aeronave soviética,
provavelmente um Po-2.
A situaçao política da Romenia durante este período foi complexa no mínimo. Durante a década de 1930 a
Romenia era aliada da Gra Bretanha e
França, mas, após disputas de território fracassadas para a Romenia, elementos fascistas dentro do país se
elevaram e tiveram suporte, do mesmo jeito do nazismo alemao. Na época em que Şerbănescu se qualificou
como piloto e foi selecionado para os
caças, a Romenia estava para cortar
laços com a Gra Bretanha e França e
estava procurando suporte com a
Alemanha. Como resultado, Şerbănescu treinou em uma variedade de
avioes, como Hurricanes das relaçoes
prévias com a Gra Bretanha, Bf 109s
providos pela Alemanha e o caça
doméstico romeno, o IAR 80. Foi no
IAR 80 que ele se qualificou como
piloto em outubro de 1940.
Alexandru Șerbănescu
A amarga luta continuou pelo outono
de 1942, com todos os esforços para
repelir o avanço soviético pela regiao,
aparentemente sem resultados. Em
22 de novembro, o campo de pouso
do 7o grupo de caças em Karpovka foi
cercado por forças soviéticas e uma
ordem de evacuaçao foi dada.
Apesar de nao ser um piloto experiente em seu grupo, a senioridade de
Şerbănescu como um oficial e sua
experiencia na infantaria foram reconhecidas e valorizadas e ele foi
nomeado segundo em comando de
3
Na neve do intenso inverno russo, a
experiencia de Şerbănescu como líder
montanhes foi essencial; o ex-oficial
de infantaria tomou comando das
defesas do campo de pouso durante a
evacuaçao. Ele melhorou as duas
baterias antiaéreas em sua disposiçao
com os canhoes de 20 mm de seu Bf
109 ao apoiar para cima a cauda do
caça em barris para portar as armas
estáticas da aeronave. Sob fogo pesado, onze Bf 109s decolaram com duas
ou tres pessoas dentro de cada minúscula cabine. Oito escaparam a
investida soviética, tres foram abatidos ou destruídos ao tentar decolar.
Şerbănescu estava entre os sobreviventes.
difícil luta durante o inverno, o grupo
foi enviado para casa para reequipar e
se rearmarem. Com seis vitórias confirmadas em seu crédito, Şerbănescu
foi promovido para Capitao. Após
uma breve pausa ele retornou para o
fronte russo no comando do Esquadrao 57, equipado com Bf109G.
A luta continuou pela primavera, foi
alcançado notável sucesso pelo Esquadrao 57 sob a liderança de Şerbănescu. Ele foi premiado com a Ordem da
Cruz Dourada da Virtude Aeronáutica
pelo marechal Antonescu - o oficial de
maior patente das forças armadas
romenas - em junho, em reconhecimento de sua habilidade e coragem.
Menos de duas semanas depois ele
foi premiado com a Cruz de Ferro de
Primeira Classe alema em reconhecimento de suas 23 vitórias confirmadas, fazendo dele o piloto de caça
O 7o Grupo de Caças continuou a voar
operacionalmente em missoes durante janeiro e fevereiro de 1943, mas só
possuíam tres aeronaves viáveis sobrando ao fim de fevereiro. Após uma
4
com maior número de abates da Romenia.
atingido, mas ele recusou saltar com
seu para quedas, levando seu aviao
danificado de volta para linhas aliadas
e fazer um pouso forçado em seu
campo de pouso. Uma história é contada de como que nos próximos dias,
foi afirmada em jornais soviéticos a
destruiçao completa do 7o Grupo de
Caças Romenos; Şerbănescu voou em
um campo de pouso soviético e soltou
uma mensagem, convidando-os para
vir e voar sobre seu aeródromo onde
ele prometeu que seus pilotos nao os
atacariam, mas ficariam recuados e
dariam a oportunidade dos soviéticos
de olhar para baixo e ver como todos
estao bem, vivos e ainda lutando.
A luta continuou pelo fim de 1943 e
pelo ano novo, sem sinais de pausa
para os romenos. Em fevereiro de
1944 Şerbănescu foi dado o comando
do 13o Grupo de Caças, feito com
esquadroes do 47o, 48o e 56o. Com a
pátria romena sendo devastada pelas
bombas da Força Aérea do Exército
Americano, Şerbănescu e seus homens foram trazidos de volta para
formar parte da defesa aérea de sua
naçao. Em 11 de Junho de 1944, Şerbănescu abateu sua primeira aeronave americana - um B-17 - seu 45o
abate. Voando regularmente dentre
as massas de bombardeiros nos raides
americanos, ele conseguiu abater dois
P-51s durante as próximas semanas.
Tomb of Alexandru Şerbănescu in Ghencea cemetery, Bucharest
O grupo continuou sias operaçoes na
linha de frente pelo verao; em agosto
o 109 de Şerbănescu foi atingido e ele
foi ferido, deixando-o com uma cicatriz facial permanente. No fim do mes
ele foi condecorado com a Ordem de
Michael o Bravo de Terceira classe,
junto a muitos outros pilotos bem
sucedidos. No mes seguinte, uma
formaçao de Bf 109 romenos foi atacada por caças soviéticos ao atacar
um grupo de Il-2. Pegos de surpresa, e
com a desvantagem na diferença de
altitude, os romenos sofreram pesadas perdas pelas maos dos caças soviéticos. O próprio Şerbănescu foi
Com a onda de oposiçao ao fascismo
crescendo na Romenia, o fim estava
próximo. Tragicamente, nao seria
rápido o suficiente para Şerbănescu.
5
Em 18 de agosto ele estava em operaçao liderando doze de seus pilotos
contra o raide americano. Os Bf 109
romenos entraram em combate contra os caças de escolta americanos,
dividindo em dogfights individuais
contra os P-51 e P-38. Dois dos pilotos
de Şerbănescu viram um piloto americano se posicionar na cauda de Şerbănescu, mas nao conseguiram ajudálo a tempo. Seu 109 se virou e mergulhou em direçao ao chao. Şerbănescu conseguiu transmitir pelo rádio,
mas nao conseguiu saltar de para
quedas, indicativo de um possível
ferimento mortal. Suas últimas palavras foram “Meus garotos, estou caindo”. Cinco dias depois, após um golpe
de Estado, a Romenia se juntou aos
aliados.
O capitao Alexandru Şerbănescu foi
um líder primeiro e um piloto de caça
segundo, assegurando a admiraçao e
respeito, nao somente de seus homens, mas talvez mais exigentemente
do comando da Luftwaffe. Ele recebeu as maiores honras de sua naçao
por valor e foi creditado com 47 abates confirmados. Hoje, tanto uma
Avenida em Bucureşti e uma base da
Força Aérea Romena levam seu nome, e o aniversário de sua morte é
comemorada pela força aérea todos
os anos.
Numa das futuras atualizações iremos introduzir o Emblema do Grupul 9 Vânãtoare ao War
Thunder:
Decalque feito por Jej 'CharlieFoxtrot' Ortiz
6
'Spitfire F. Mk IX dinamarquês', camuflagem feita por balthe_onFire | download
*FORÇAS AÉREAS+ Força Aérea Real
Dinamarquesa
3julho - Autor: Adam "Bonkers" Lisiewicz
A história da força aérea dinamarquesa se iniciou em 1911. Foi quando a
divisao aérea da marinha dinamarquesa - a Marinens Flyvevasen - foi trazida para a vida. Somente um ano
depois o exército dinamarques criou
sus própria formaçao aérea - o Harens
Flyvertropper. No começo, o equipamento principal de ambas as forças
eram biplanos franceses para reconhecimento, como o Farman HF.20 e o
Caudron G.3. Devido ao fato da Dinamarca ser neutra durante a primeira guerra mundial, o país escapou de
possíveis danos causados pela guerra
e suas forças permaneceram ilesas. O
conflito destacou o potencial da aviaçao no combate, e os dinamarqueses
rapidamente começaram a requisitar
caças, como Hansa-Brandenburg
W.29s alemaes, Breuget XIVs franceses e Avro 504s britânicos. Os dinamarqueses nao pararam por aí - eles
iniciaram sua própria produçao de
aeronaves no estaleiro Orlogsvarftet.
Alguns dos avioes encomendados do
exterior foram modificados para especificaçoes dinamarquesas, entao
eles receberam novos nomes - tal foi
o destino do Hawker Woodcock modificado, denominado entao Danecock.
Logo antes da segunda guerra mundial, os dinamarqueses planejaram
modernizar ambas as divisoes aéreas
com novas aeronaves. O primeiro
passo foi a aquisiçao de 12 monoplanos Fokker D.XXI em 1938. Os planos
seguintes pediam a aquisiçao do caça
pesado Fokker G.I junto a licença de
7
produçao, e o bombardeiro leve
Fairey Battle. Estes dois últimos pedidos nao se tornaram realidade a tempo - no dia 9 de abril de 1940 a Dinamarca foi invadida pela Wehrmacht,
de acordo com o plano da operaçao
Weserübung. 2 horas após o início do
plano, a Dinamarca se rendeu - o
governo percebeu rapidamente que
resistencia seria fútil e que as forças
dinamarquesas estavam em muito
menor número. A Dinamarca rapidamente se encontrou ocupada pelas
forças alemas. A captura da Dinamarca era importante por razoes estratégicas, pois facilitaria a futura invasao
da Noruega para a Wehrmacht.
ksted, se tornou o maior ás dinamarques da guerra, com 11 abates. Outro
ás, Peter Horn, serviu junto a Luftwaffe na fronte oriental como parte do
Corpo Livre da Dinamarca - uma unidade militar formada por colaboradores dinamarqueses para lutar contra a
Uniao Soviética. A Dinamarca foi liberada pelos aliados em maio de 1945.
Depois da Guerra, a Dinamarca se
encontrava na esfera de influencia
ocidental. Em 1950, a Força Aérea
Dinamarquesa Unificada (Flyvevabnet) foi criada, e foi rapidamente
suprida com 39 caças Spitfire Mk.IX.
Durante a guerra fria, a força passou
por uma série de modernizaçoes,
incluindo aquisiçao de aeronaves
como o North American F-86 Sabre, o
Republic F-84 Thunderjet ou o Lockheed F-104 Starfighter. Atualmente a
Força Aérea Dinamarquesa utiliza a
aeronave multiuso Lockheed-Martin
F-16 como o principal aviao de combate - este será substituído no futuro
pelo F-35 Lightning II.
O 25º aniversário do Hærens Flyvertropper (Corpo de Ar do Exército Dinamarquês) em Kløvermarken, Copenhaga,
1937
A Dinamarca encontrava sob ocupaçao alema. Uma das primeiras regras
dos ocupantes era a proibiçao da
existencia de qualquer força militar
aérea. Na época, a Luftwaffe começou
a construir bases aéreas na Dinamarca, se utilizando da infraestrutura de
base já feita. Apesar de alguns expilotos dinamarqueses ficarem na
Dinamarca, alguns fugiram para as
ilhas britânicas. Um deles, Kaj Bir-
8
[EVENTO] Batalha de Kursk
3 julho - Autor: A Equipe War Thunder
A Batalha de Kursk foi uma das maiores batalhas de blindados, e muito
provavelmente a maior batalha aérea
na história. Este evento está identificado como uma batalha verdadeiramente decisiva que ocorreu após
alemaes e soviéticos terem esperado
por um grande confronto após equilíbrios nos conflitos anteriores. A
batalha ocorreu perto de Kursk, uma
aldeia na ferrovia de Moscovo-Rostov,
no sul da Rússia. Os alemaes chamaram a batalha ''Operaçao Citadela'',
enquanto os soviéticos chamaram de
''Operaçao Kutuzov” a parte defensiva
e ''Operaçao Polkovodets Rumjantsev” para a ofensiva do conflito.
atacando os topos dos pouco blindados tanques soviéticos. Isto foi seguido de salvas de artilharia. O 2o Corpo
Panzer SS, o 3o Corpo Panzer e a 11a
Divisao Panzer assaltaram as posiçoes
soviéticas. Ao longo deste dia, eles
continuaram a avançar, no entanto,
as forças soviéticas colocaram uma
resistencia considerável e foram capazes de abrandar o avanço das forças germânicas. As baixas amontoaram-se em ambos os lados, e surpreendentemente, Hitler retirou parte
das forças para reforçar as operaçoes
na Itália, em resposta aos bem sucedidos desembarques aliados na Sicília.
Com as forças alemas enfraquecidas,
os soviéticos foram capazes de anular
as forças germânicas, libertando Ory-
A batalha começou a 4 de julho com
Junkers Ju87 Stukas a liderar o ataque
9
ol, Bolgorod e Kharkov após a Batalha
de Kursk.
cidade industrial para conseguir recuperar.
Apesar de nao haver uma vitória clara
para o lado soviético, os alemaes
sofreram uma clara derrota. A seguir
a Batalha de Kursk, os seus planos da
Alemanha para 1943 foram postos
seriamente em causa, agravados
ainda pela abertura de uma nova
frente na Itália. Ambos os lados tiveram grandes baixas, mas apenas os
soviéticos tinham os homens e capa-
Uma metralhadora soviética em ação
durante a Batalha de Kursk
Tiger germânico e soldados durante a Batalha de Kursk, Junho de 1943
10
O M6A1 no War Thunder. Você pode ler mais sobre ele na nossa
página oficial Wiki do War Thunder!
[PERFIL DE VEÍCULO] Tanque Pesado M6A1
6 julho - Autor: Autor: Jan "RayPal" Kozák
No War Thunder, o M6A1 é o primeiro tanque pesado norte americano de
nível III com um BR de 5.0. O tanque
atinge uma velocidade de 35 km/h em
8.4 segundos. Com todas as modificaçoes, a torre pode completar um
circulo de 360o em 20 segundos,
rodando 18o por segundo. Com um
municiador devidamente treinado, o
tempo de recarregamento é de 6.2
segundo (cadencia de tiro de 10 muniçoes por minuto), enquanto a arma
de 37 mm recarrega em 3 (20 muniçoes por minuto).
ra combinada da parte da frente da
torre tem 101.6 mm de blindagem, e
a parte mais espessa da mantlet 250
mm. O lado da torre tem 82.5 mm. A
parte de lado de cima do casco tem
44.4 mm de blindagem enquanto a
parte de baixo a altura das esteiras
possui 69.8 mm de blindagem reforçada com placas de 25.4 mm para
cobrir a suspensao. A parte traseira
possui 44.4 mm de blindagem.
A arma principal M7 de 76.2 mm
pode usar dois tipos de muniçoes - a
muniçao AP M79 e a APCBC M62, que
pode ser desbloqueada. A queima
roupa e dependendo do ângulo de
ataque, a muniçao M79 pode penetrar 155 mm de blindagem a um ângulo de ataque de 0o, 139 mm a 30o e
56 mm a 60o, enquanto que a 2000
Em relaçao a proteçao, a blindagem
frontal mais espessa do M6A1 é a
parte de baixo do casco com 101.6
mm. A parte frontal de cima possui
82.5 mm de espessura, e a parte entremédia possui 69.9 mm. A espessu-
11
metros estes valores baixam para
72/64/26 mm respetivamente. A
muniçao melhorada M62 com compostos explosivos pode penetrar
127/115/56 mm de blindagem a queima roupa, enquanto que a 2000 m
penetra apenas 89/80/39 mm - Já a
arma de 37 mm M3, consegue penetrar 90/80/32 mm de blindagem com a
muniçao AP base M74B1 a queima
roupa, e 27/24/9 a 2000 metros. A
muniçao melhorada APC consegue
chegar a valores de 79/71/35 a queima roupa e 43/38/19 a 2000 metros.
do mesmo BR, que possui a mesma
arma e ligeiramente menos proteçao
de blindagem e muito melhor mobilidade, a única vantagem do M6A1 está
na mais espessa proteçao da torre, e
numa transmissao montada na traseira, pelo que é menos propensa a ser
danificada. Dito isto, o tanque requer
um estilo de jogo mais cauteloso,
sendo recomendado para jogar na
segunda linha de veículos de apoio,
pois nao possui a blindagem para
liderar o avanço,o poder de fogo para
actuar como atirador de longas distâncias, nem a mobilidade para flanquear.
Resumindo, o M6A1 é um veículo
estranho, com muitos jogadores a
considerarem-no um elefante branco.
Mas nas maos de bons jogadores,
corajosos o suficiente para superar as
dificuldades, podem no entanto conseguir grandes resultados.
M6A1 em visão de Raio-X
Durante o período entre-guerras o
desenvolvimento de tanques foi muito negligenciado pelos Estados Unidos. Isto mudou após estalar a Segunda Guerra Mundial. Com a impressao causada pelo uso eficaz dos
tanques pelos alemaes em 1940, a US
Army Ordnance Corps ordenou o
desenvolvimento de um novo tanque
pesado em 1940. Inicialmente o desenho foi planeado para ser um tanque com quatro torres, designado de
Heavy Tank M1. No entanto, o seu
conceito provou ser obsoleto, e o
tanque foi redesenhado para ter apenas uma torre, equipado com dois
O M6A1 está classificado como um
tanque pesado, mas nao se deixe
enganar. A proteçao da blindagem é
claramente ineficaz, pois a maioria
das armas a este BR nao tem problemas em penetrar a armadura frontal.
A arma principal de 76.2 mm dá um
poder de fogo adequado a este BR,
mas a arma secundária de 37 mm é
usada apenas como último recurso
quando a arma principal está inativa.
A aceleraçao é boa, a rotaçao do tanque é pobre, e o tanque em si é um
alvo grande e alto. Comparado com o
tanque médio M4A2(76)W Sherman
12
canhoes - o canhao principal de alta
velocidade de 3 inch (73.2 mm) derivado da arma antiaérea T9 (padronizada mais tarde como M7), e uma
arma coaxial de 37 mm M5E1. A espessura da armadura variou entao
entre 25.4 e 101.6 mm.
conversora de torque (T1E2 com casco fundido e T1E3 com casco soldado). Após uma série de testes, o tanque foi aceite para produçao em dezembro de 1942 sob designaçoes de
M6 (baseado no T1E2), e M6A1 (baseado no T1E3).
No entanto, na altura em que os primeiros M6 foram concluídos, os Exército dos EUA tinha perdido o interesse. Isto tinha sido causado nao apenas pelas desvantagens do desenho
(como a silhueta grande, problemas
logísticos, alçado interno nao prático
e problemas de falta de fiabilidade),
mas também pelo facto de que o
tanque médio M4 Sherman satisfazia
as necessidades do Exército Norte
Americano por ser mais leve, barato,
mais fiável e fácil de transportar. Por
outro lado o M6, era simplesmente
demasiado pesado e lento para ser
um ativo taticamente viável. Operaçoes de testes subsequentes em Fort
Knox nos princípios de 1943 descobriram ainda mais defeitos nos M6 - a
arma de 37 mm era simplesmente
inútil, e a arma principal carecia do
poder de fogo necessário para um
tanque pesado. Várias tentativas
foram feitas para melhorar o desenho
(como o protótipo T1E1 com uma
arma de 90 mm, ou o M6A2E1 com
mais blindagem, uma arma de 105
mm e uma nova torre), mas apesar
destes esforços, o M6 foi declarado
obsoleto em 1944. Apenas quarenta
M6 e M6A1 foram produzidos, incluindo protótipos, e nenhum deles foi
usado operacionalmente. Todas as
unidades foram desmontadas com
Ilustração histórica do M6A1
Devida a elevada massa do tanque,
uma unidade de energia adequada
era necessária. Foi entao decidido
usar um motor radial com arrefecimento a ar de 9 cilindros Wright G200, que produzia 950 cavalos a 2300
rotaçoes por minuto. no entanto, nao
havia transmissao automotiva disponível para um motor desta potencia.
Vários sistemas foram propostos uma transmissao gás-eléctrica, uma
syncromesh convencional e uma automática Hidramática (Hydramatic
transmission). A última foi escolhida,
com as transmissoes eléctricas e conversoras de torque a serem recomendadas para estudos aprofundados. A
transmissao Hidramática era, no entanto, muito problemática, e o protótipo com esta transmissao nunca foi
terminado. En vez disto, tres protótipos foram terminados entre 1941 e
1942, um equipado com a transmissao eléctrica e casco fundido (designado T1E1), e dois com a transmissao
13
excepçao de um único protótipo
T1E1, que está agora em exposiçao no
US Army Ordnance Museum em
Aberdeen.
Numa das futuras atualizações iremos adicionar o Emblema do 70th Armor Regiment ao War
Thunder:
Decalque feito por Branislav "InkaL" Mirkov
14
F-86F-30 C-108 Nº 251-06 da Força Aérea Argentina,
camuflagem feita por Guillermo241 | download
[FORÇAS AÉREAS] Força Aérea Argentina
9 julho - Autor: Adam “BONKERS” Lisiewicz
A história da Força Aérea Argentina
começou a 10 de agosto de 1912. Foi
aí que a Escola Militar de Aviaçao
(Escuela Militar de Aviación) foi instaurada na aldeia de El Palomar.
Mesmo antes disso, o voo já era popular - quatro anos antes o primeiro
aeroclube argentino fora criado, o
que suscitou o entusiasmo na populaçao. O estabelecimento da escola e a
construlao do primeiro aeródromo
argentino em Villa Lugano acelerou o
treino de futuros pilotos. Muitos desses aviadores tornaram-se pioneiro
no campo da aviaçao - um deles foi
Pablo Teodoro Feis, que num voo de
Buenos Aires a Montevideo, bateu o
recorde do maior voo sobre água,
perfazendo 2 horas e 20 minutos: isto
foi devido ao facto de estar constantemente a voar sobre o Río de La
Plata. Em 1916 O Comando de Aviaçao Naval Argentino (Comando de
Aviación Naval Argentina) também foi
instaurado com a abertura da Escola
Naval Fuerte Barragan perto de La
Plata. Durante o período entre guerras, ambas as asas foram constantemente modernizadas e fortalecidas
com a aquisiçao de aeronaves como
os North American T6 Texas de treinamento, os caças Curtiss P-36 Hawk
ou os navios voadores Supermarine
Walrus. Em 1927 uma fábrica de avioes foi estabelecida em Córdoba sob o
nome de Fábrica Militar de Aviones.
Na Segunda Guerra Mundial a Argentina conseguiu manter-se neutral.
Após o final da guerra, muitos alemaes fugiram para a Argentina, temendo
represálias pelas suas acçoes feitas
15
sob o regime nazi. A parte dos criminosos de guerra, muitos engenheiros
e técnicos também encontraram novas casas na Argentina. Um desses
engenheiros foi o Dr. Kurt Tank, o
criador do Focke-Wulf Fw 190. A sua
excelencia foi procurada pelo governo
argentino, que olhava para modernizar a componente aérea do seu exército. Usando a experiencia inicial no
protótipo do Ta 183, Tank foi capaz de
criar o I.Ae 33 Pulqui II. Este aviao
nunca deixou a fase de protótipo, no
entanto mostrou que a Argentina era
capaz de produzir aeronaves sofisticadas. Ao menso tempo, novas importaçoes de armamento seguiram-se entre os novos avioes adquiridos
estavam os caças a jato Gloster Meteor, assim como bombardeiros pesados Avro Lancaster.
açoes contra os rebeldes leais a Peron. Outro golpe de estado em 1970
marcou o início da Guerra Sucia - um
conflito no qual a junta militar procurou erradicar toda a oposiçao ao regime, com foco na destruiçao dos
grupos de esquerda e comunistas muitas dessas operaçoes foram apoiadas pela CIA. A Força Aérea Argentina e a asa Naval foram ambas usadas
durante esta guerra - os jatos da força
aérea foram usados em missoes de
interdiçao aérea contra os rebeldes
comunistas da ERP durante a Operaçao ‘’Independencia’’ em 1975. Durante a junta, ambas as componentes
navais e da força aérea receberam
novos avioes, como os Douglas A-4
Skyhawk, Dassault Super Étendard e
Dassault Mirage III. Os novos caças a
jato foram também apoiados por um
localmente desenhado e produzido
aviao a pistao FMA IA-58 “Pucara”,
aeronave de ataque anti-insurgencia.
Em abril de 1982, as forças militares
da Argentina invadiram as Ilhas Malvinas, tentando estabelecer a sua
soberania. A resposta britânica foi
muito rápida - a força de intervensao
da Royal Navy foi enviada para reocupar as ilhas. Em breve, ambos os países entraram em guerra. A Força
Aérea Argentina e o Comando de
Aviaçao Naval fizeram parte do conflito. Os argentinos combateram arduamente e conseguiram afundar alguns
navios britânicos usando bombas
normais e misseis anti-navio Exocet incluindo dois contratorpedeiros(HMS
Sheffield e HMS Coventry) e duas
FMA CURTISS HAWK 75O
Com a Guerra Fria em pleno andamento, a situaçao política na argentina começou a mudar drasticamente.
Em 1955, um golpe militar derrubou o
governo de Juan Francisco Peron,
forçando-o a ir para a Espanha em
Exílio. Os jatos da Força Aérea Argentina e da Armada foram usados em
16
fragatas (HMS Ardent e HMS Glamorgan). o preço disto foi no entanto
elevado - cerca de 60 aeronaves e 25
helicópteros foram abatidos pelos
britânicos; o jato Sea Harrier da Fleet
Air Arm permaneceu imbatível em
combate ar-ar. Tamanhas perdas
permitiram aos britânicos colocar
unidades terrestres nas ilhas e recapturá-las em junho de 1982. A derrota
nas Malvinas acelerou a queda de
junta militar. No entanto a habilidade
e bravura da oposiçao argentina ainda
é hoje reconheida pelos aviadores
militares britânicos até aos dias de
hoje.
Super Étendard. Devida a uma variadade de razoes políticas, o processo
de modernizaçao das forças aéreas
fora atrasado. A Argentina está neste
momento procurando cooperaçao
com a China e a Rússia com esperanças de obter aeronaves como os Sukhoi Su-24 ou o Chengdu J-10.
Hoje, ambas a Forças Aérea e Comando Naval continuam a existir. O principal aviao da Força Aérea é o Douglas
A4AR Skyhawk, enquanto o do Comando Naval é o atualizado Dassault
Gloster Meteor F.4 C-041 da Força Aérea
Argentina preservado no Aeroparque
BsAs em 1975
Numa das atualizações futuras iremos introduzir ao War Thunder:
Decalques feitos por Colin 'Fenris' Muir
17
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[EVENTO] Batalha de Inglaterra
10 julho - Autor: A Equipe War Thunder
No verao de 1940, a situaçai para os
aliados parecia ser dramática. As
forças germânicas tinham avançado
rapidamente pela Polónia, Holanda e
Bélgica para entao derrotar a França,
e a Campanha da Noruega tinha sido
outra grande vitória oara o Terceiro
Reich. Com a Rússia e os Estados
Unidos ainda por ficarem envolvidos
na guerra contra a Alemanha, a GraBretanha opunha-se sozinha contra o
poderio das forças de Hitler.
smarine após notáveis vitórias na
Noroega, o exército britânico e a
Royal Air Force tinham sofrido perdas
significativas na França e Noruega.
Com as forças germânicas agora prontas na costa nordeste da França, a
Gra-Bretanha preparava-se para a
invasao que sentia seguir-se.
Hitler estava bem ciente que atravessar o canal era quase impossível de se
conseguir, dada a clara vantagem
segurada pela Royal Navy. Os historiadores ainda debatem se Hitler
realmente planeou invadir a Gra-
Enquanto a Royal Navy manteve uma
vantagem significativa sobre a Krieg-
18
Bretanha, ou se as suas acçoes destinavam-se a bater-se com ela até a sua
submissao; de qualquer das formas, a
Luftwaffe foi ordenada a adquirir
superioridade aérea eliminando o RAF
Fighter Command. As batalhas desesperantes que tomaram lugar nos céus
sobre a Bretanha e o Canal da Mancha foram proativamente apelidadas
de ''Batalha de Inglaterra'', num discurso de Winston Churchill a 18 de
junho de 1940; a batalha em si é agora reconhecida por ter decorrido
entre 10 de julho a 31 de outubro.
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[HISTÓRIA] Hidroavioes de Casco
da Segunda Guerra Mundial
20 julho - Autor: Joe “Pony51” Kudrna
Tal como o nome sugere, os Hidroavioes de Casco sao o um casco de um
navio com asas e empenagem, em
contraste com os avioes com flutuadores, que possuírem pontoes adicionais (também chamados de flutuadores) - ambos os tipos sao considerados hidroavioes. Com 3 da terra coberta com rios, lagos e oceanos utilisáveis pelos hidroavioes, estes foram
claras pistas de aterrissagem, pois
havia poucas áreas terrestres propícias a voos e nao tinham custos de
preparaçao exorbitantes. Enquanto
alguns hidroavioes de casco experimentais existiram antes dos Irmaos
Wright, nao foi até ao inicio dos anos
de 1910 que os voos tornaram-se
práticos, termo cunhado pelo rival
dos Irmaos Wright, Glenn Curtiss.
Os novos motores, poderosos o suficiente para levantar os pesados cascos dos hidroavioes, tiveram um desenvolvimento acelerado, assim como
as competiçoes de hidroavioes. Cascos espaçosos nao sobrecarregados
com trens de aterragem de elevadas
massas e atrito permitiram mais espaço para combustível, dando aos
hidroavioes de casco alcances superiores a maioria das aeronaves terres-
20
tres. Com a disponíbilidade de bastantes pistas de aterrissagem, tornaramse os prediletos de militares e empresas comerciais.
A logística também conduziu a maiores desenhos, culminando no Blohm
& Voss Bv-238, de Martin Mars, e o
famoso Hughes H-4 Hercules "Spruce
Goose", ainda o recordista de envergadura, mesmo 70 anos mais tarde.
Enquanto o período entre-guerras viu
uma explosao de modelos comerciais,
o mais bem sucedido foi o Dornier DoJ Wal (Baleia), mas os militares nao
estavam muito atrás com conversoes
e desenhos personalizados. O gigante
e soberbamente luxuoso Do-X de 12
motores (o Airbus 380 da altura) bateu recordes de dimensao, e estimulou ainda maiores hidroavioes de
casco por todo o mundo, enaltecendo
a maravillosa e rica ''Idade dos Hidroavioes de Casco''.
Kawanishi H6K
O primeiro grande desenho nativo
japones e de longo alcance, o “Mavis”
(alcunha aliada) foi uma aeronave
sólida com um enorme alcance de
6500 km (4000 milhas)! Embora estivesse obsoleto em 1941, era ainda
uma importante aeronave para os
militares japoneses, para detetar
movimentos aliados e em certas ocasioes, fazer raides de bombardeamento a distantes posiçoes aliadas como a
Austrália. Embora estivesse armado
principalmente com cinco metralhadoras Type 92 (cópia da Lewis) de
7.7mm (.30”), também tinha uma
arma na cauda de 20 mm Type 99
Mark 1 (uma cópia próxima da Oerlikon FF, de origem comum da alema
MG-FF). Um evento notável foi quando um único Mavis combateu com
sucesso ataques de um, talvez dois B17 que o encontraram a sul de Guadalcanal.
Kawanishi H6K em voo. Note o conjunto
de bombas na asa
Na guerra, os hidroavioes de casco
tornaram-se pivôs no Pacífico, onde o
reconhecimento de longo alcance era
critico para o controlo dos mares, mas
também tiveram um papel vital na
Europa para ambos os lados nao apenas sobre mar aberto, mas também
em rios e lagos, onde as necessidades
logísticas eram demasiado urgentes
para esperar por uma base terrestre.
Short Sunderland
Versao militarizada do famoso hidroaviao de casco “Empire”, navioalmirante da Imperial Airways. O
Sunderland é uma lenda de entre os
21
hidroavioes tanto na guerra como em
paz. É notável a presença de dois
compartimentos de bombas recarregáveis em carris que rolavam para
fora da duselagem abaixo da asa. A
existencia de cargas de profundidade
melhoradas mais tarde e radares de
superfície iniciais, limparam vastas
áreas de submarinos. Equipado com
nariz, cauda e mais tarde torres dorsais, com até 16 metralhadoras
Browning .303 (7.62 mm), ganhou a
alcunha de “the flying porcupine”,
uma alcunha merecida quando um
único Sunderdant abateu nao menos
que 6 dos 8 caças pesados Ju-88C que
o atacaram!
longo alcance, graças em parte aos
flutuadores retráteis. As enormes
bolhas na cintura davam uma verificaçao fácil as atividades inimigas; contribuiçoes significativas foram notadas
na deteçao do KMS Bismarck, na armada japonesa em aproximaçao a
Midway e outra tentando surpreender a armada do Indico. Apesar das
patrulhas, eles também faziam raides
noturnos de bases japonesas e Busca
e Salvamento, neste último caso, o
mais famoso foi o salvamento de 56
sobreviventes do USS Indianapolis,
actuando como um barco salva-vidas
até que um navio os pudesse recolher
a todos, pois estavam demasiados
homens a bordo para poderem voar.
Após utilizaçoes militares, o seu desenho foi rentável para investimentos
comerciais, sendo um dos mais numerosos avioes da Segunda Guerra
Mundial nos dias de hoje.
Compartimento das bombas do Sunderland, vista do lado de dentro do avião
PBY Catalina
Nao foi o barco voador com o melhor
comportamento, mas tornou-se o
mais reconhecido e lendário de todos.
O PBY foi um triunfo do simples e
mesmo assim funcional desenho com
Artilheiro de bolha a bombordo do
PBY
22
Numa das atualizações futuras iremos introduzir o Emblema Viking Longship do 333 Sqn.
RAF e o Emblema da United Coasts Guard ao War Thunder:
Decalques feitos por Colin 'Fenris' Muir e Jej 'CharlieFoxtrot' Ortiz
23
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[EVENTO] Batalha de Estalinegrado
20 julho - Autor: A Equipe War Thunder
A batalha de Estalinegrado foi uma
das maiores batalhas da sEgunda
Guerra Mundial entre a Alemanha e a
Uniao Soviética. Soltados alemaes
combateram pelo controlo de Estalinegrado numa batalha marcada pelos
combates a curta distancia e assaltos
diretos através de raides aéreos. Estalinegrado foi uma cidade considerada
de elevada importância estratégica,
nao apenas por ser uma importante
zona industrial da URSS, mas também
por ser um símbolo do regime de
Estaline.
Até aos dias de hoje é frequentemente considerada ser a maior e mais
sangrenta batalha da história, e com
as pesadas baixas infligidas na Wehrmacht, também foi considerada a
mais decisiva batalha estratégica da
Segunda Guerra Mundial. A seguir a
Batalha de Estalinegrado, as forças
germânicas foram incapazes de reganhar a iniciativa na Frente Oriental,
pelo que foram forçados a deslocalizar vastas forças militares do ocidente
de modo a substituir as suas perdas.
24
Tiger 213 inicial de Otto Carius da sPzAbt 502, Estónia, 1944, skin de Tiger_VI | download
[PERFIL DE ÁS] Otto Carius
21 julho - Autor: Sergej 'NuclearFoot' Hrustic
Otto Carius nasceu a 27 de maio de
1922 em Zweibrucken na Alemanha.
Logo após se graduar na escola, a
Segunda Guerra Mundial estalou e
Carius voluntariou-se para a infantaria. Após cerca de um ano de experiencia como municiador num Panzer
38(t) na Frente Oriental, Carius esteve
num Curso de Treino de Oficiais, no
qual completou com sucesso, sendo
imediatamente atribuído como comandante da 2a Companhia do 502o
Batalhao de Tanques em abril de
1943.
meiro Tenente, Albert Kerscher, levaram uma Kubelwagen a procurar por
inimigos na aldeia.
Tiger 213 de Carius no War Thunder
Vendo que esta estava ocupada por
um punhado de tanques russos, Carius enviou os seus Tiger e destruiram
quatro T-34 que estavam guardando a
aldeia. Os restantes seis juntaram-se
as suas forças e oito dos Tiger defenderam com sucesso a aldeia dos reforços russos que totalizavam 17
tanques com um sendo o novo IS-1.
Equipado com os novos tanques Tiger, a 2a Companhia participou em
várias operaçoes na Frente Oriental.
Uma das mais notáveis foi na vila de
Malinava, perto de Dunaburg a 22 de
julho de 1944. Mantendo os seus oito
Tiger em reserva, Carius e o seu Pri-
25
Apenas dois dias mais tarde, Carius
estava batendo terreno com alguns
dos seus homens, escondidos numa
trincheira de tanque, com o resto da
sua companhia esperando um pouco
mais longe. Repentinamente, eles
foram emboscados por tanques e
infantaria soviética. Carius foi atingido
na perna por fogo de metralhadora, e
estava incapaz de se mexer. Ele enviou um dos seus homens para trás
para informar o resto da companhia,
enquanto Carius permanecia na trincheira, presumidamente esperando
ser morto.
sua frente. Vendo que Carius era um
oficial condecorado, o seu primeiro
instinto foi capturá-lo. No entanto,
como nao havia recursos suficientes
para o fazer, o oficial russo disparouse no pescoço, esperando ser um tiro
mortífero. No entanto, após a companhia de Carius conseguir bater a
emboscada, Carius foi examinado por
um médico de campo, o que descobriu que estava milagrosamente vivo.
Durante a recuperaçao, Carius foi
transferido para o Batalhao de Antitanques Pesados No512, no qual
esteve em treino para os novos Jagdtiger, equipados com poderosas
armas de 128 mm. No dia 8 de março
de 1945, a companhia de Carius ainda
nao tinha completado o treino quando foi enviada para a linha da frente,
perto de Siegburg.
Carius notou que todos sabiam que a
guerra estava perdida, e que naquele
momento ele estava a dar ordens
para manter apenas os aliados o mais
longe possível das fronteiras alemas.
No dia 15 de abril, enfrentando uma
pressao insustentável dos aliados, a
companhia de Carius rendeu-se a
United States Army.
Após a guerra, Carius estudou farmácia na Universidade de Heidelberg.
Após a sua graduaçao, ele abriu uma
farmácia chamada Tiger Apotheke,
em honra ao tanque Tiger, no qual ele
manteve até 2011. Otto Carius faleceu a 24 de janeiro de 2015 com 92
anos.
Carius levou mais uma bala na perna,
outra no braço e duas nas costas
antes de ver um oficial russo parado a
26
Numa das futuras atualizações iremos introduzir o Número de Tanque "217" & o embema
do Panzerjäger-Bataillon 512 ao War Thunder:
Decalques feitos por Branislav 'InkaL' Mirkov
27
Douglas A-26C em camuflagem metálica criada por Pacifica | download!
[PERFIL DE VEÍCULO] Douglas A-26C
23 julho - Autor: Joe "Pony51" Kudrna
Com até 4000 lb de capacidade para
bombas (1814 kg; 20x 100lb, 8x 500lb,
4x 1000lb, ou 2x 2000lb) o A-26 fará
um trabalho rápido sobre qualquer
alvo terrestre, e as suas 6 metralhadoras nas asas de calibre .50 (12.7
mm) e duas torres de cobertura hemisféricas sao asas a sua designaçao de
''Attacker'', ou aviao de ataque!
laçao de 6.0, o que o coloca ao alcance dos jatos, perdendo a vantagem da
velocidade; no entanto nao é nenhum
''pato''!
A sua reputaçao como um bom aviao
é quase verdade, com uma velocidade
nivelada de cerca de 249 mph (400
km/h), mas num mergulho leve pode
chegar a velocidade máxima de quase quebrar as asas de 441 mph (710
km/h). A sua manobrabilidade é surpreendente para o seu tamanho, um
aviao inimigo descuidado pode tornar-se numa presa fácil. Por esta
razoes o seu elevado BR em batalhas
arcada é de 5.7, e em realistas e simu-
A-26C em visão de Raio-X
Dada a rara chance de atacar, voce
nao vai conseguir evitar os seus artilheiros, pelo que deve atacar depressa; o seu ponto fraco é o dano na
cauda. Um A-26 em arcada com recarregamento aéreo tem uma boa chance de ganhar o encontro via destrui-
28
çao da base, mas noutros modos o
carregamento de bombas nao é tao
decisivo.
recido (apenas 3 vezes até agora)?
Absolutamente! É um aviao muito
potente, divertido de jogar e tem
truques na manga, o prestigio de ter o
mais exclusivo aviao do jogo é um
esforço merecido!
Conhecendo a sua desvantagem, vale
a pena perseguir este exclusivo aviao
de ataque a próxima vez que for ofe-
Seguindo o bem sucedido mas rapidamente obsoleto DB-7 / A-20 Douglas e colocando-o num programa de
reconstruçao do corpo, o Engenheiro
Mestre Edward (Ed) Heinemann juntamente com Ted R. Smith do programa A-20, mais Robert Donovan e
A.M.O. Smith (especialista de aerodinâmica) escolheram um inovativo
aerofólio laminar NACA 65-215 que
prometia melhores velocidades, acoplado com dois poderosos motores de
2000 hp (1,500 kW) Pratt & Whitney
R-2800-27 "Double Wasp".
podia rapidamente ser trocado por
um nariz sólido para bombardeamento de altitude, oferecendo ainda mais
combinaçoes de armamento que o B25 podia, incluindo um canhao de 75
mm. O compartimento das bombas
era agora mais longo e largo permitindo uma mais ampla seleçao de
armamento.
O aerofólio laminar das asas permitiu
o aviao pesado voar muito rápido até
a uma máxima velocidade de 355
mph (570 km/h), mas a desvantagem
era uma muito elevada velocidade de
perda, ou stall, comparado com os
correntes perfis de aerofólio. Os flaps
inovadores ''double-slotted Fowler''
foram incorporados para reduzir a
velocidade de aterrissagem, nao usual
Embora tendo uma envergadura maior que o anterior DB-7, era um ainda
aviao de um único piloto, mais típico
de bombardeiros europeus que americanos. Tal como o seu irmao, o nariz
29
para a altura mas comum em avioes
civis de hoje.
A reorganizaçao pós-guerra redesignou os A-26 de B-26 (causando confusao com o B-26 Marauder). O conflito
coreano viu os A/B-26 enfrentando
um novo desafio, quando se desempenharam de uma forma admirável
no era dos jatos. Ficou envolvido no
Vietname com os franceses, eventualmente sendo usados por muitas
diferentes forças. Do outro lado do
mundo em Cuba, foi usado na insurgencia na Baía dos Porcos; ironicamente, as forças cubanas também
operaram os A-26C contra eles! Entretanto a empresa americana ''On
Mark'' criou versoes de transporte
executivo fortemente personalizadas.
Um radicalmente novo sistema de
torre defensiva foi idealizado ao colocar o artilheiro numa estaçao de controlo permitindo um baixo perfil, com
torres de baixo perfil e cobertura
hemisférica no topo e em baixo num
sistema que oferecia um comando
totalmente esférico a um simples
artilheiro, embora a visao fora das
janelas e periscópio fosse constrangida.
Finalmente retirado após mais de 33
anos de uso militar, foi ainda empregado pelo governo americano para
difetentes
tipos
de
''bombardeamento'', largando retardantes em fogos florestais, uma missao onde os A-26 se tornaram uma
estrela, imortalizado no filme
''Alwyas''.
Estação de artilheiro do A-26 com periscópios (objetos triangulares no topo da
foto). Foto de David D. Jackson
A 10 de julho de 1942 o novo bombardeiro faz o seu voo inaugural e os
pilotos de testes prezaram o seu
comportamento. Em agosto de 1943 a
empresa Douglas começou a entregar
os A-26B ''Solid nose'' numa tépida
recessao no Pacífico, mas após as
primeiras missoes da Europa naquele
setembro, foi entusiasticamente aceite e numa grande demanda.
A-26 “Fire Eater” N4818E usado no filme
“Always”. Foto de Joe Kudrna
30
Numa das futuras atualizações iremos introduzir ao War Thunder os decalques The Wench e
The Reaper usado pelo 13th Bomb Squadron:
Decalque feito por Branislav "InkaL" Mirkov
31
[EVENTO] Batalhas do Cáucaso & Ruhr
24 julho - Autor: A Equipe War Thunder
Schweinfurt era um local no qual
estava presente uma parte significante da produçao alema na guerra, uma
área no qual forças aliadas reconheciam ser importante. Devido a isto,
decorreu uma série de raides de
bombardeamento estratégico aliado
com vista a destruiçao de fábricas
localizadas na cidade, para que mutilasse a produçao de novos tanques e
aeronaves, e consequentemente
reduzisse a eficiencia e vantagem das
forças germânicas.
ram ser particularmente pesados para
as Forças Aéreas dos Estados Unidos.
A 17 de agosto de 1943, 230 B-17 da
da 8th Air Force da USAAF, no qual se
intensionava que fossem uma segunda vaga de bombardeiros após outra
força que atacava Regensburg, tomou
parte numa intensa vaga de fogo
antiaéreo juntamente com 300 caças.
O resultado disto, apenas 184 dos B17 foram capazes de bombardear o
alvo, e 36 falharam a voltar as suas
bases na Inglaterra. No entanto este
raide resultou numa queda da produçao em 34%, e todas com excepçao
das maiores fábricas, foram devastadas por incendios. Apesar disto, o
núcleo da infraestrutura industrial
Múltiplos raides decorreram com
estas intençoes, mas dois destes: a
missao Schweinfurt-Regensburg e o
Segundo Raide a Schweinfurt, prova-
32
existente nao tinha sido afetado por
destruiçao de qualquer raide. Esforços
na dispersao da maquinaria restante
começaram imediatemente, e em
resposta a isto a Luftwaffe começou a
empregar grandes números de intercetores ao longo do corredor de
Schweinfurt.
cido que pesadas perdas tal como as
da 8th Air Force nao podiam ser sustentadas, pelo que raides de bombardeamento sem escolta em direçao ao
interior da Alemana estavam suspensos até 1944. A fevereiro do mesmo
ano, retomaram raides a Schweinfurt,
duranto o que ficou conhecido como
“Big Week”.
Após ganhar novamente força, a 8th
Air Force montou um segundo ataque
a 14 de outubro de 1943. Desta vez
este provou ter maiores custos que o
primeiro, pelo que, adoptaram o
nome “Black Thursday”. Durante este
raide, no qual 291 B-17 participaram,
apenas 229 foram capazes de bombardear o seu alvo, e um total de 60
foram perdidos, o que foi considerado
ser uma grande quantidade de perdas. Consequantemente, foi estabele-
B-17 F destruído por um Me 262
33
A Batalha do Cáucaso refere-se a uma
série de operaçoes que decorreram
na área do Cáucaso entre as forças
soviéticas e do eixo na frente oriental
da guerra. Do lado alemao, a Operaçao ‘’Edelweiss’’ estava planeada com
vista a ganhar controlo sobre os campos petrolíferos de Baku. Esta operaçao foi autorizada por Hitler a 23 de
julho de 1942, e foi dada uma grande
enfase na preparaçao de forma a
prosseguir com os planos. De facto,
várias industrias petrolíferas alemas
entregaram grandes quantidades de
condutas para que permitisse o
transporte de petróleo.
mada Aérea também foram envolvidas.
Do ponto de vista soviético, a área do
Cáucaso tinha-se tornado num novo
centro industrial. Com o lançar da
operaçao Edelweiss pelo exército
germânico, a taxa no qual as suas
forças avançaram abrandou com a
entrada nas montanhas do Sul do
Cáucaso. Embora as forças alemas
tenham sido capazes de neutralizar o
contra-ataque soviético, eles foram
colocados na defensiva após quebras
soviéticas ocorridas na regiao em
redor de Estalinegrado.
Os alemaes começaram a retirar em
1943 devido a outros contratempos
noutras regioes. Agora na defensiva,
eles esperaram que pela consolidaçao
e reagrupamento pudessem restabelecer as suas posiçoes para lançar
novas operaçoes no Cáucaso. Nenhum ganha considerável foi feito, e
em setembro de 1943 os combates
terminaram efetivamente quando
novas retiradas foram feitas pelos
alemaes.
Gebirgsjäger durante a
Batalha do Cáucaso
O bombardeamento dos campos
petrolíferos estava proibido, pelo que
este evento foi marcado por consideráveis quantidades de forças de tanques a entrar em batalha. As principais forças incluiram o Grupo de Exército A, o 1o Exército Panzer, o 4o Exército Panzer, o 17o Exército parte do
Luftflotte 4, e o 3o Exército Romeno.
Cerca de 1000 aeronaves da 4a Ar-
34
Supermarine Attacker FB.1 WA530, camuflagem feita por qqq12378 | download
[PERFIL DE VEÍCULO] Supermarine Attacker
28 julho - Autor: Scott “Smin1080p” Maynard
Seguindo o caminho após o Sea Fury
na linha Fleet Air Arm está o primeiro
jato para porta avioes operacional do
arsenal da Marinha Real Britânica, o
Supermarine Attacker. O Attacker foi
o primeiro jato naval britânico e oferece um desempenho bom em todas
as áreas para um jato de primeira
geraçao como também em capacidade ataque terrestre como caça bombardeiro com sua carga para uma
variedade de situaçoes. Disponível
para pesquisa após o Sea Fury, o Attacker possui uma abordagem diferente para caças a jato em comparaçao com os Meteors, Vampire ou o
Venom.
de pouso eram compartilhados com
outra aeronave da Supermarine, o
Spiteful, o Attacker é o único jato
britânico da época a possuir canhoes
montados nas asas. Diferentemente
dos outros caças a jato britânicos que
adotam as configuraçoes de montagem no nariz, os 4 canhoes Hispanos
Mk.V de 20 mm no Attacker necessitam um uso cuidadoso da convergencia, como o Sea Fury e o Seafire anteriores como resultado de seu posicionamento.
Montados em pares com dois em
cada asa, 624 muniçoes para o Hispano estao disponíveis para os canhoes
provendo uma capacidade maior que
os caças a pistao anteriores. O Attacker pode montar 2 bombas de 500 ou
1000 libras como também 12 foguetes de 76 mm RP-3 com as modifica-
A característica mais única e incomum
do Attacker é sua configuraçao de
arrasto de cauda e armamentos montados nas asas. Como as asas e o trem
35
çoes GLBC Mk 3 e GRC Mk 8 respectivamente. Esta capacidade combinada
com as cintas de muniçao “Universal”
ou “Alvos Terrestres” permite o Attacker fazer jus a seu nome, caso
pilotos decidam utilizá-lo no papel de
caça bombardeiro em ataques terrestres rápidos.
Vista de Raio-X do Attacker FB.Mk 1
Utilizando a cinta de muniçao “Alvos
Aéreos” e adotando o papel de puro
caça o Attacker é igualmente efetivo
graças ao desempenho bom em todas
as características da aeronave, uma
capota em “Bolha” que oferece boa
visibilidade em todas as direçoes para
pilotos de simulaçao como também
um par de freios aerodinâmicos situados nas asas para ajudar na desaceleraçao da aeronave e gerenciamento
de energia.
O trem de aterrissagem incomum
aceita cargas maiores ao pousar,
tanto em terra quanto em um porta
avioes devido a grande área. Mas esta
característica pode se tornar um obstáculo para os jogadores do modo
“Simulaçao” ao pousar devido ao fato
da aeronave ser do tipo arrasto de
cauda gerando uma restriçao na visibilidade da pista ao pousar, especialmente em porta avioes.
O Attacker fez parte da primeira geraçao de aeronaves a jato a entrar em
serviço na Marinha Real Britânica e
possuía a distinçao de ser o primeiro
jato de combate operacional em um
porta avioes britânico. Apesar da Real
Força Aérea já estar equipada com
Meteors e Vampires, a Fleet Air Arm
ficou para trás devido as dificuldades
de se operar uma nova tecnologia tao
36
radical a partir dos porta avioes existentes da época. Isto fez parte do
raciocínio da FAA de se interessar no
Sea Fury e nos Griffon Seafires posteriores como uma soluçao temporária.
um arraste de cauda, o que dificultava
o uso da aeronave em qualquer outro
lugar que nao o deque de um porta
avioes graças ao escapamento do
jato. A roda traseira só dificultava a
tarefa já perigosíssima dos pilotos de
jatos de operar em um porta avioes.
O Attacker rapidamente foi ultrapassado pelos Hawker Sea Hawk e de
Haviland Sea Venom, ambos possuíam designs muito mais modernos e
refinados com motores mais potentes, trem de pouso estilo triciclo e
com desempenho superior. Apesar
disso, o Attacker serviu como base do
primeiro jato da Supermarine com
asas enflechadas da RAF, o Swift,
pode se notar as similaridades do
nariz e fuselagem. Levaria também ao
mais bem sucedido caça a jato naval
Supermarine Scimitar na segunda
metade da década de 1950.
Attackers no HMS Eagle
Após testes com o de Havilland Sea
Vampire, a Marinha queria uma aeronave a jato que poderia ser operada a
partir dos porta avioes existentes. O
fracassado substituto do Spitfire, o
Supermarine Spiteful, foi rejeitado
por ambos FAA e pela RAF devido ao
fato de já possuírem estoques suficientes de aeronaves a pistao. Mas
isto levou a um design de um jato
incorporando as mesmas asas e trem
de pouso do Spiteful, junto a sua
configuraçao de arraste de cauda e
como resultado utilizou um motor a
jato Rolls Royce Nene.
Apesar do Attacker nao ter servido e
ter uma vida relativamente curta de
um ponto de vista operacional, ele, no
entanto, detém a distinçao de ser o
primeiro de uma raça nova de aeronaves para porta avioes e o primeiro
capítulo em uma era de rápido avanço
da evoluçao aérea.
Este design bastante primitivo e apressado ficou operacional a partir de
1951; mas teve uma carreira extremamente curta - sendo retirado das
linhas de frente do serviço em 1954.
Isto foi primariamente devido ao fato
das limitaçoes da aeronave por ser
37
Supermarine 510
Numa das futuras atualizações introduziremos os seguintes decalques ao War
Thunder: Emblema do No 800 NAS e Emblema do No 1831 NAS
Decalques feitos por 'CharlieFoxtrot' Ortiz e Colin 'Fenris' Muir
38
T-34-57 com camuflagem de inverno disponível no jogo por 300 GE
[PERFIL DE VEÍCULO] T-34 57
29 julho - Autor: Jan “RayPall” Kozák
No War Thunder, o T-34-57 é um
tanque médio de Nível III soviético
com uma classificaçao de batalha de
4.7. A sua velocidade máxima é de 43
km/h (26.7 mph) em 21 segundos em
superfície plana. A sua torre pode
completar um circulo de 360o em
14.6 segundos, equivalendo a 4.1o/s.
A rotaçao do casco é de 3.2o/s.
topo da torre é de 15 mm (0.59’’),
enquanto no casco é de 16mm
(0.63’’).
A blindagem é de 45 mm (1.77’’) a
volta de todo o tanque, com a blindagem frontal disposta num ângulo de
60o e a lateral de cima a 50o. A armadura frontal mais baixa está disposta
num ângulo de 53o, e a traseira de
cima em 48°. A torre tem a mesma
blindagem em todas as posiçoes, com
a frente oblíqua a chegar a um ângulo
máximo de 64o e as partes laterais e
traseiras a terem ângulos compreendidos entre 34-31°. A blindagem no
T-34 57 Em visão de Raio-X
O tanque está armado com um canhao longo ZiS-4 de 57 mm (2.24’’)
gun. Com um municiador devidamente treinado, o tempo de recarregamento da arma é de 6 segundos,
equivalendo a 10 tiros por minuto. A
curtas distâncias e dependendo do
ângulo de ataque, a muniçao penet-
39
rante padrao APHEBC BR-471 pode
penetrar até 121 mm ou 4,76’’ a 0°,
109 mm ou 4.29’’ a 30°, ou 49
mm/1.93’’ a 60° respetivamente. A
distâncias de 2000 metros (6562 pés),
estes valores baixam para 68/61/28
mm (2.67/2.4/1.1’’). A muniçao APHE
BR-217K é capaz de penetrar até
135/121/48 mm (5.3/4.76/1.86’’) de
blindagem com tiros a queima roupa,
54/48/19 mm (2.13/1.89/0.75’’) a
2000 metros (6562 pés)
T-34-57 no campo de tiro de Sofrinsky,
julho de 1941
O tanque médio T-34, o pilar das
forças blindadas soviéticas durante a
Segunda Guerra Mundial, foi introduzido em setembro de 1940. O armamento inicial consistia na arma L-11
de 76.2 mm (3’’). Esta arma era no
entanto já considerada insatisfatória,
pelo que a decisao passou pela melhoria do armamento. Na mesma altura, uma nova arma antitanque de 57
mm (2.24’’), designada de ZiS-2, fora
desenvolvida na Fábrica No92 em
Gorky. Esta arma era capaz de penetrar 112 mm (4.41’’) de blindagem a
100 metros, sendo muito superior a L11. Foi entao decidido desenvolver
uma versao para tanques, chamada
de ZiS-4.
Em relaçao a jogabilidade, a arma do
T-34-57 tem uma penetraçao superior
comparada com a F-34 de 76.2 mm
(3’’) dos mais antiquados modelos do
T-34, mas possui efeitos de póspenetraçao muito inferiores devido
ao baixo calibre. A elevada velocidade
do projétil torna o tiro a longa distância muito mais fácil, mas as muniçoes
de 57mm (2.24’’) perdem capacidade
de penetraçao rapidamente com a
distância, tornando-a inútil contra
alvos muito blindados a longas distâncias. Se quiser encontrar mais informaçao acerca do T-34-57 no War
Thunder, voce pode ver o perfil completo aqui.
Em abril de 1941, a arma foi montada
na torre do T-34, sendo alvo de testes
exaustivos. As capacidades de penetraçao de blindagem eram grandes,
mas a margem do baixo tempo médio
de vida e custos de produçao do cano,
a principal desvantagem estava na
muniçao explosiva. O calibre era simplesmente demasiado pequeno para
ser eficaz. A arma F-34 de 76.2 mm
40
(3’’) tinha uma menor penetraçao que
a ZiS-4, mas a sua muniçao explosiva
era muito mais eficaz. A F-34 foi entao
escolhida como arma padrao dos
tanques T-34 e KV-1, mas devido a
demanda por armas antitanque de
elevadas performances, um pequeno
conjunto de tanques T-34 armados
com as armas ZiS-4 (designadas de T34/57) foi ordenado para serem usa-
dos como caçadores de tanques. O
número preciso de tanques T-34/57
manufacturados nao é conhecido,
mas acredia-se serem muito poucos,
pois apenas 21 armas ZiS-4 foram
entregues antes da Fábrica No92 ser
evacuada. Se desejar saber mais acerca do T-34-57 na história, consulte o
perfil completo do veículo aqui.
Numa das futuras atualizações iremos introduzir número 20 da 21ª Brigada Blindada da
URSS de 1941 ao War Thunder:
Decalque feito por Branislav "InkaL" Mirkov
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[EVENTO] Black Thursday
31 julho - Autor: A Equipe War Thunder
Quinta feira negra é o apelido dado
pelos pilotos da Força Aérea dos EUA
a um evento da guerra da Coréia que
ocorreu no famoso “Corredor dos
MiGs”, em que jatos MiG-15 soviéticos atacaram B-29 Superfortress durante missoes de bombardeiro sobre
a Coréia.
ves B-29 Superfortress numa missao
de bombardeamento sobre a Coréia.
''Black Thursday'' foi o nome dado
pelos pilotos da USAF a um evento da
Guerra da Coréia, no qual está inserido o famoso ''MiG Alley'', onde jatos
soviéticos MiG-15 atacaram aerona-
MiG-15s curving in to attack USAF B-29s
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Corredor dos MiGs, como a regiao é
referida pelos pilotos das Naçoes
Unidas, é a porçao da Coréia do Norte
que ocorreram inúmeros dogfights
entre as forças da ONU e da Coréia do
Norte. Naçoes aliadas com a Coréia
do Norte também participaram nas
batalhas aéreas desta regiao, incluindo pilotos oriundos da República
Popular da China e da Uniao Soviética.
O termo “MiG” que apelidou esta
regiao é uma referencia a aeronave
Mikoyan-Gurevich MiG-15 de construçao soviética que foi usada predominantemente durante a maior
parte do conflito. Este local é conhecido por ter sediado as primeiras
batalhas de larga escala entre jatos, o
Mig-15 combatendo jatos como o
North American F-86 Sabre.
aeronaves, atacaram um grupo de
bombardeiros B-29 Superfortress da
USAF, e os acontecimentos seguintes
ocorreram durante este ataque fizeram com que pilotos da USAF se referissem a esta data como “Quinta Feira
Negra”. Os B-29 estavam sob proteçao de aproximadamente 100 F-80
Shooting Star e F-84 Thunderjet. Apesar de estarem claramente em menor
número, os pilotos dos MiG-15 foram
capazes de voar passando seus inimigos de asas retas e engajar os B-29.
No total, tres foram abatidos, sete
danificados, e o lado soviético realizou isso sem receber baixas. Após
este evento, missoes americanas na
regiao foram interrompidas por um
período de tres meses. Missoes noturnas, utilizando pequenos grupos de
bombardeiros, continuaram após isso,
mas ataques diurnos foram descontinuados.
Em 12 de abril de 1951, tres esquadroes de MiG-15, com um total de 30
F-86A-5-NA 48-257 da 334th FIS / 4th FIW pilotado pelo Capitão James Jabara. Camuflagem
feita por Enzofer | download!
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Numa das futuras atualizações iremos introduzir o emblema da 12th FBS ''Foxy Few'' e
do 8th Kings Royal Irish Hussars ao War Thunder:
Decalques feitos por Jej "CharlieFoxtrot" Ortiz e Branislav "InkaL" Mirkov
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