ITR 2T07 - MDias Branco

Transcrição

ITR 2T07 - MDias Branco
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/06/2007
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS
ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02033-8
M DIAS BRANCO S.A IND E COM DE ALIMENTOS
07.206.816/0001-15
4 - NIRE
23201000201
01.02 - SEDE
1 - ENDEREÇO COMPLETO
2 - BAIRRO OU DISTRITO
ROD. BR 116 KM 18
JABUTI
3 - CEP
4 - MUNICÍPIO
61706-000
6 - DDD
5 - UF
EUSEBIO
CE
7 - TELEFONE
085
4005-5500
11 - DDD
12 - FAX
085
4005-5759
8 - TELEFONE
9 - TELEFONE
-
-
13 - FAX
14 - FAX
-
-
10 - TELEX
15 - E-MAIL
www.mdiasbranco.com.br
01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
1 - NOME
GERALDO LUCIANO MATTOS JÚNIOR
2 - ENDEREÇO COMPLETO
3 - BAIRRO OU DISTRITO
ROD. BR 116 KM 18
JABUTI
4 - CEP
61760-000
7 - DDD
85
6 - UF
5 - MUNICÍPIO
EUSÉBIO
CE
8 - TELEFONE
9 - TELEFONE
4005-5667
12 - DDD
85
13 - FAX
4005-5598
10 - TELEFONE
-
-
14 - FAX
15 - FAX
-
-
11 - TELEX
16 - E-MAIL
[email protected]
01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR
EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
TRIMESTRE ATUAL
TRIMESTRE ANTERIOR
1 - INÍCIO
2 - TÉRMINO
3 - NÚMERO
4 - INÍCIO
5 - TÉRMINO
6 - NÚMERO
7 - INÍCIO
8 - TÉRMINO
01/01/2007
31/12/2007
2
01/04/2007
30/06/2007
1
01/01/2007
31/03/2007
9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR
10 - CÓDIGO CVM
KPMG AUDITORES INDEPENDENTES
00418-9
11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
12 - CPF DO RESP. TÉCNICO
JOAO ALBERTO DA SILVA NETO
551.696.510-15
14/08/2007 18:17:19
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1
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/06/2007
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02033-8
M DIAS BRANCO S.A IND E COM DE ALIMENTOS
07.206.816/0001-15
01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
Número de Ações
1 - TRIMESTRE ATUAL
2 - TRIMESTRE ANTERIOR
3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR
(Mil)
30/06/2007
31/03/2007
30/06/2006
Do Capital Integralizado
114.800
114.800
0
0
0
114.800
114.800
229.600
4 - Ordinárias
0
0
0
5 - Preferenciais
0
0
0
0
0
0
1 - Ordinárias
2 - Preferenciais
3 - Total
229.600
Em Tesouraria
6 - Total
01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
1 - TIPO DE EMPRESA
Empresa Comercial, Industrial e Outras
2 - TIPO DE SITUAÇÃO
Operacional
3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO
Privada Nacional
4 - CÓDIGO ATIVIDADE
1220 - Alimentos
5 - ATIVIDADE PRINCIPAL
PROD E COMERC DE BISCOITOS, MASSAS, FARINHA E GORDURAS
6 - TIPO DE CONSOLIDADO
Total
7 - TIPO DO RELATÓRIO DOS AUDITORES
Sem Ressalva
01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
1 - ITEM
2 - CNPJ
3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE
1 - ITEM
2 - EVENTO
14/08/2007 18:17:28
3 - APROVAÇÃO
4 - PROVENTO
5 - INÍCIO PGTO. 6 - ESPÉCIE E
CLASSE DE
AÇÃO
7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO
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2
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/06/2007
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02033-8
M DIAS BRANCO S.A IND E COM DE ALIMENTOS
07.206.816/0001-15
01.09 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
1- ITEM 2 - DATA DA
ALTERAÇÃO
3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL
(Reais Mil)
4 - VALOR DA ALTERAÇÃO
5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO
(Reais Mil)
7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS
8 - PREÇO DA AÇÃO NA
EMISSÃO
(Reais)
(Mil)
01
30/04/2003
488.404
28.242 Reserva de Capital
0
0,0000000000
02
30/04/2003
520.000
31.596 Reserva de Lucro
0
0,0000000000
03
30/04/2004
565.000
45.000 Reserva de Capital
45.000
1,0000000000
04
29/04/2005
600.000
35.000 Reserva de Capital
35.000
1,0000000000
05
20/09/2005
604.000
4.000 Reserva de Capital
4.000
1,0000000000
06
31/03/2006
677.198
73.198 Reserva de Lucro
73.198
1,0000000000
07
31/03/2006
925.804
248.606 Lucro Acumulados
248.606
1,0000000000
08
31/03/2006
604.000
-321.804
1,0000000000
09
11/04/2006
632.449
28.449 Reserva de Capital
0
0,0000000000
10
11/04/2006
662.182
29.733 Reserva de Lucro
0
0,0000000000
11
11/04/2006
688.800
26.618 Lucros Acumulados
0
0,0000000000
(321.804) Cisão Parcial
01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
1 - DATA
14/08/2007 18:17:29
2 - ASSINATURA
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3
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/06/2007
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02033-8
M DIAS BRANCO S.A IND E COM DE ALIMENTOS
07.206.816/0001-15
02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
1
Ativo Total
1.01
3 - 30/06/2007
4 - 31/03/2007
1.580.391
1.582.945
Ativo Circulante
632.268
582.057
1.01.01
Disponibilidades
269.716
246.487
1.01.01.01
Caixa e Bancos
28.421
29.697
1.01.01.02
Aplicações
241.295
216.790
1.01.02
Créditos
214.770
172.933
1.01.02.01
Clientes
111.979
107.400
1.01.02.02
Créditos Diversos
102.791
65.533
1.01.02.02.01
Adiantamentos a Fornecedores
1.01.02.02.02
2.866
1.096
Impostos a Recuperar
40.881
35.119
1.01.02.02.03
Títulos e Valores Mobiliários
50.938
24.541
1.01.02.02.04
Outros Créditos
8.106
4.777
1.01.03
Estoques
147.780
162.623
1.01.03.01
Produtos Acabados
22.853
21.616
1.01.03.02
Produtos Elaborados
10.744
10.277
1.01.03.03
Matérias Primas
68.575
87.684
1.01.03.04
Mercadorias / Almoxarifado
18.674
15.313
1.01.03.05
Embalagem
12.516
14.042
1.01.03.06
Importação em Andamento
14.418
13.691
1.01.04
Outros
1.02
2
14
Ativo Não Circulante
948.123
1.000.888
1.02.01
Ativo Realizável a Longo Prazo
141.689
163.153
1.02.01.01
Créditos Diversos
103.811
122.700
1.02.01.01.01
Títulos e Valores Mobiliários
103.811
122.700
1.02.01.02
Créditos com Pessoas Ligadas
0
0
1.02.01.02.01
Com Coligadas e Equiparadas
0
0
1.02.01.02.02
Com Controladas
0
0
1.02.01.02.03
Com Outras Pessoas Ligadas
0
0
1.02.01.03
Outros
37.878
40.453
1.02.01.03.01
Incentivos Fiscais/Outros
1.02.01.03.02
5.741
6.786
Depósitos Judiciais
10.347
10.235
1.02.01.03.03
Impostos a Recuperar
12.781
13.752
1.02.01.03.04
Impostos e Contribuições Diferidos
1.02.02
9.009
9.680
Ativo Permanente
806.434
837.735
1.02.02.01
Investimentos
145.254
164.979
1.02.02.01.01
Participações Coligadas/Equiparadas
0
0
1.02.02.01.02
Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio
0
0
1.02.02.01.03
Participações em Controladas
123.465
143.195
1.02.02.01.04
Participações em Controladas - Ágio
0
0
1.02.02.01.05
Outros Investimentos
1.02.02.02
Imobilizado
14/08/2007 18:17:31
21.789
21.784
630.701
641.212
Pág:
4
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/06/2007
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02033-8
M DIAS BRANCO S.A IND E COM DE ALIMENTOS
07.206.816/0001-15
02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
1.02.02.02.01
Edificações
3 -30/06/2007
251.985
4 -31/03/2007
254.968
1.02.02.02.02
Máquinas e Equipamentos
232.777
243.517
1.02.02.02.03
Móveis e Utensílios
10.989
12.323
1.02.02.02.04
Veículos
9.814
10.181
1.02.02.02.05
Equipamentos de Computação
11.597
12.074
1.02.02.02.06
Instalações
56.741
59.704
1.02.02.02.07
Terrenos
19.447
19.147
1.02.02.02.08
Benfeitorias
10.162
10.316
1.02.02.02.09
Marcas e Patentes
1.02.02.02.10
Obras em Andamento
1.02.02.02.11
1.02.02.02.12
1.02.02.02.13
1.02.02.02.14
1.02.02.03
Intangível
1.02.02.04
Diferido
758
758
21.332
14.671
Peças e Materiais de Reposição
197
630
Importações em andamento
394
304
Adiantamento a Fornecedores
2.503
2.503
Outras Imobilizações
2.005
116
14/08/2007 18:17:31
0
0
30.479
31.544
Pág:
5
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/06/2007
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02033-8
M DIAS BRANCO S.A IND E COM DE ALIMENTOS
07.206.816/0001-15
02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
2
Passivo Total
2.01
3 - 30/06/2007
4 - 31/03/2007
1.580.391
1.582.945
Passivo Circulante
454.255
478.886
2.01.01
Empréstimos e Financiamentos
367.668
357.992
2.01.01.01
Financiamentos de Curto Prazo
367.668
357.992
2.01.02
Debêntures
2.01.03
0
0
Fornecedores
25.878
16.408
2.01.04
Impostos, Taxas e Contribuições
42.372
46.224
2.01.05
Dividendos a Pagar
0
43.985
2.01.06
Provisões
15.912
11.712
2.01.06.01
Obrigações Sociais e Trabalhistas
15.912
11.712
2.01.07
Dívidas com Pessoas Ligadas
2.01.08
Outros
2.02
2.02.01
0
0
2.425
2.565
Passivo Não Circulante
200.903
210.408
Passivo Exigível a Longo Prazo
200.903
210.408
2.02.01.01
Empréstimos e Financiamentos
179.411
188.976
2.02.01.02
Debêntures
2.02.01.03
0
0
Provisões
21.057
20.980
2.02.01.03.01
Provisões para Contigências
21.057
20.980
2.02.01.04
Dívidas com Pessoas Ligadas
0
0
2.02.01.05
Adiantamento para Futuro Aumento Capital
0
0
2.02.01.06
Outros
435
452
2.02.02
Resultados de Exercícios Futuros
0
0
2.04
Patrimônio Líquido
925.233
893.651
2.04.01
Capital Social Realizado
688.800
688.800
2.04.01.01
Capital Integralizado
688.800
688.800
2.04.02
Reservas de Capital
119.467
106.122
2.04.02.01
Reserva de Capital
102.938
89.593
2.04.02.02
Reserva Especial
16.529
16.529
2.04.03
Reservas de Reavaliação
0
0
2.04.03.01
Ativos Próprios
0
0
2.04.03.02
Controladas/Coligadas e Equiparadas
0
0
2.04.04
Reservas de Lucro
11.576
11.576
2.04.04.01
Legal
5.788
5.788
2.04.04.02
Estatutária
5.788
5.788
2.04.04.03
Para Contingências
0
0
2.04.04.04
De Lucros a Realizar
0
0
2.04.04.05
Retenção de Lucros
0
0
2.04.04.06
Especial p/ Dividendos Não Distribuídos
0
0
2.04.04.07
Outras Reservas de Lucro
0
0
2.04.05
Lucros/Prejuízos Acumulados
105.390
87.153
2.04.06
Adiantamento para Futuro Aumento Capital
0
0
14/08/2007 18:17:33
Pág:
6
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/06/2007
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02033-8
M DIAS BRANCO S.A IND E COM DE ALIMENTOS
07.206.816/0001-15
03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
3.01
Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços
3 - 01/04/2007 a 30/06/2007
376.195
4 - 01/01/2007 a 30/06/2007
753.717
5 - 01/04/2006 a 30/06/2006
344.348
6 - 01/01/2006 a 30/06/2006
651.577
3.02
Deduções da Receita Bruta
(95.924)
(191.137)
(82.449)
(151.866)
3.02.01
Vendas Canceladas/Devolução de Vendas
(3.235)
(5.975)
(52.424)
(2.753)
3.02.02
Impostos sobre Vendas
(48.639)
(98.839)
(1.767)
(101.787)
3.02.03
Descontos Incondicionais
(44.050)
(86.323)
(28.258)
(47.326)
3.03
Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços
280.271
562.580
261.899
499.711
3.04
Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos
(188.354)
(363.363)
(162.080)
(308.472)
3.05
Resultado Bruto
91.917
199.217
99.819
191.239
3.06
Despesas/Receitas Operacionais
(63.991)
(141.658)
(31.232)
(79.877)
3.06.01
Com Vendas
(50.171)
(94.142)
(39.261)
(75.323)
3.06.01.01
Despesas com Vendas
(45.424)
(87.796)
(37.875)
(72.797)
3.06.01.02
Depreciações e Amortizações
(4.747)
(6.346)
(1.386)
(2.526)
3.06.02
Gerais e Administrativas
(20.583)
(48.304)
(27.589)
(55.291)
3.06.02.01
Despesas Administrativas
(13.426)
(31.476)
(18.375)
(33.026)
3.06.02.02
Despesas Tributárias
(3.424)
(7.740)
(3.506)
(11.685)
3.06.02.03
Honorários da Administração
(2.005)
(3.373)
(1.650)
(2.960)
3.06.02.04
Depreciações e Amortizações
(1.728)
(5.715)
(4.058)
(7.620)
3.06.03
Financeiras
3.339
179
18.038
26.289
3.06.03.01
Receitas Financeiras
3.06.03.02
Despesas Financeiras
3.06.04
Outras Receitas Operacionais
3.06.05
Outras Despesas Operacionais
3.06.06
Resultado da Equivalência Patrimonial
3.07
Resultado Operacional
3.08
Resultado Não Operacional
3.08.01
3.08.02
28.241
46.683
73.777
128.398
(24.902)
(46.504)
(55.739)
(102.109)
2.525
3.105
18.679
18.854
(654)
(2.171)
(775)
(733)
1.553
(325)
(324)
6.327
27.926
57.559
68.587
111.362
126
124
147
272
Receitas
199
408
147
272
Despesas
(73)
(284)
0
0
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ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
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EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02033-8
M DIAS BRANCO S.A IND E COM DE ALIMENTOS
07.206.816/0001-15
03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
3.09
Resultado Antes Tributação/Participações
3 - 01/04/2007 a 30/06/2007
28.052
4 - 01/01/2007 a 30/06/2007
57.683
5 - 01/04/2006 a 30/06/2006
68.734
6 - 01/01/2006 a 30/06/2006
111.634
3.10
Provisão para IR e Contribuição Social
(9.815)
(22.703)
(23.413)
(39.188)
3.11
IR Diferido
0
0
0
0
3.12
Participações/Contribuições Estatutárias
0
0
0
0
3.12.01
Participações
0
0
0
0
3.12.02
Contribuições
0
0
0
0
3.13
Reversão dos Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
0
3.15
Lucro/Prejuízo do Período
18.237
34.980
45.321
72.446
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)
114.800
114.800
229.600
229.600
LUCRO POR AÇÃO (Reais)
0,15886
0,30470
0,19739
0,31553
PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais)
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
1
Contexto operacional
M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos (“Companhia”) iniciou suas atividades em
1961 na cidade de Fortaleza - CE e tem por objeto social, principalmente, atuar na industrialização,
comércio e distribuição de produtos alimentícios derivados do trigo, especialmente biscoitos,
macarrão e farinha de trigo, atuando, também, na fabricação, comercialização e distribuição de
margarinas e gorduras vegetais.
A Companhia tem, ainda, como objeto social, a importação, industrialização e comércio de trigo,
milho, ração animal e outros cereais, bem como de mercadorias para revenda; a importação de
matérias-primas, materiais secundários e materiais de embalagem destinados ao seu processo de
produção; a importação de máquinas, equipamentos e peças destinados a uso próprio bem como
para venda, locação ou arrendamento; e a participação no capital de outras empresas.
A Companhia opera atualmente com seis unidades produtivas situadas em quatro estados da região
Nordeste do Brasil, além de outras quatorze unidades destinadas à armazenagem, comercialização
e/ou distribuição de produtos, situadas em nove estados do Nordeste, além de uma unidade na
cidade de São Caetano do Sul - SP.
Em 22 de setembro de 2003, foi adquirida por meio da sociedade controlada Green Jungle Limited
a totalidade das quotas da empresa Adria Alimentos do Brasil Ltda. (Adria), com sede na cidade de
São Caetano do Sul - SP, com objetivo de consolidar e ampliar a atuação da Companhia nos
mercados das regiões Sul e Sudeste do Brasil. A Adria Alimentos do Brasil Ltda. opera atualmente
com quatro unidades de produção e seis outras unidades destinadas à armazenagem e/ou
distribuição de produtos, situadas em quatro estados das regiões Sul e Sudeste do Brasil e uma no
Nordeste, em Salvador - BA.
Em 2006, a Companhia passou a deter diretamente 99,99% do capital da Adria, após (i) a
conferência da totalidade das ações detidas por nós na Green Jungle Limited para a Green Jungle
Investimentos Brasil Ltda., por ato datado de 30 de junho de 2006; (ii) a dissolução da Green Jungle
Limited, deliberada em 29 de julho de 2006, com a entrega de seu acervo líquido à Green Jungle
Investimentos Brasil Ltda.; e (iii) a incorporação da Green Jungle Investimentos Brasil Ltda. pela
Adria realizada em 28 de agosto de 2006.
A Companhia detém, dentre outras, as seguintes marcas no mercado nacional: Fortaleza, Richester,
Adria, Isabela, Basilar e Zabet.
Modificação da forma jurídica da sociedade
Em 6 de abril de 2006, quotistas representando a totalidade do capital social da sociedade
deliberaram por unanimidade alterar a forma jurídica da M. Dias Branco Indústria e Comércio de
Alimentos Ltda. para sociedade anônima sob a nova denominação de M. Dias Branco S.A. Indústria
e Comércio de Alimentos, mantendo-se inalterados todos os direitos e obrigações sociais, o
patrimônio e o objeto social. Os atos societários que formalizam esta alteração foram protocolados
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
na junta comercial do Estado do Ceará em 5 de maio de 2006 e definitivamente arquivados na
referida junta comercial em 3 de agosto de 2006.
Registro de companhia aberta e registro de oferta
A Companhia protocolou, em 19 de maio de 2006, pedido de registro de companhia aberta e pedido
de registro de Oferta secundária de ações junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o qual
foi concedido em 11 de outubro de 2006.
Em 1º de setembro de 2006, a Companhia assinou o Contrato de Participação no Novo Mercado
com a BOVESPA, para que as suas ações ordinárias fossem admitidas à negociação no segmento do
Novo Mercado, sob o código MDIA3.
A oferta pública inicial, integralmente secundária, aconteceu no dia 18 de outubro de 2006, e
encerrou-se em 16 de novembro de 2006. Neste período, foram vendidas 19.560.300 ações
ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal de emissão da Companhia, ao preço de R$
21,00 por ação, pelo DIBRA Fundo de Investimento em Participações (“Acionista Vendedor”) em
conjunto com o Banco Pactual S.A. (“Coordenador Líder”).
2
Apresentação das informações trimestrais
As informações trimestrais individuais e consolidadas foram elaboradas com base nas práticas
contábeis emanadas da legislação societária brasileira e normas da Comissão de Valores
Mobiliários.
Com o objetivo de aprimoramento das informações prestadas ao mercado, a Companhia está
apresentando, embora não estando obrigada legalmente a fazê-lo, as seguintes informações
complementares abrangendo a controladora e o consolidado:
a. Demonstrações dos fluxos de caixa
A demonstração dos fluxos de caixa foi preparada de acordo com a NPC 20 - Demonstração
dos fluxos de caixa, emitida pelo IBRACON - Instituto de Auditores Independentes do Brasil.
b. Demonstrações do valor adicionado
A demonstração do valor adicionado tem por objetivo demonstrar o valor da riqueza gerada
pela Companhia e a distribuição para os elementos que contribuíram para sua geração e está
sendo divulgada nos moldes do Ofício-Circular/CVM/SNC/SEP nº 01/07 e da Resolução CFC
nº 1.010/05.
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Todas as informações apresentadas foram obtidas nos registros contábeis da Companhia e suas
controladas. Foram efetuadas reclassificações de determinadas informações contidas na
demonstração do resultado tradicional, tendo em vista serem consideradas na demonstração do
valor adicionado como distribuição do valor adicionado gerado.
3
Resumo das principais práticas contábeis
a. Apuração do resultado
O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência
de exercício.
A receita de venda de produtos é reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefícios
inerentes ao produto são transferidos para o comprador. Uma receita não é reconhecida se há
uma incerteza significativa na sua realização.
b. Estimativas contábeis
A elaboração das informações trimestrais de acordo com as práticas contábeis adotadas no
Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação da necessidade do
registro e o respectivo valor de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a
essas estimativas e premissas incluem o valor residual do ativo permanente, provisão para
devedores duvidosos, imposto de renda diferido ativo e provisão para contingências. A
liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes
dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia
revisa as estimativas e premissas pelo menos trimestralmente.
c. Moeda estrangeira
Os ativos e passivos monetários denominados em moedas estrangeiras foram convertidos para
reais pela taxa de câmbio da data de fechamento do balanço e as diferenças decorrentes de
conversão de moeda foram reconhecidas no resultado do exercício. Para as subsidiárias
localizadas no exterior, os ativos e passivos foram convertidos para reais pela taxa de câmbio
no fechamento do balanço.
d. Ativos circulantes e não circulantes
•
Aplicações financeiras
As aplicações financeiras estão avaliadas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até
a data do balanço.
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
•
Títulos e valores mobiliários
As aplicações em títulos e valores mobiliários são compostas por títulos em moeda
estrangeira, avaliados ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço,
para os quais a Companhia tem intenção e capacidade de manutenção para resgate apenas
na data de vencimento de cada aplicação.
•
Contas a receber de clientes
As contas a receber de clientes são registradas pelo valor faturado incluindo os respectivos
impostos. A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída em montante
considerado suficiente pela administração para fazer face às eventuais perdas na realização
dos créditos.
•
Estoques
Avaliados ao custo médio de aquisição ou de produção, que não excede o valor de mercado.
O custo dos estoques inclui gastos incorridos na aquisição, transporte e armazenagem dos
estoques. No caso de estoques acabados e estoques em elaboração, o custo inclui as
despesas gerais de fabricação baseadas na capacidade normal de operação.
•
Investimentos
Os investimentos em empresas controladas estão avaliados pelo método de equivalência
patrimonial acrescido de ágio quando aplicável.
Os demais investimentos permanentes são avaliados ao custo de aquisição deduzido de
provisão para desvalorização, quando aplicável.
•
Imobilizado
Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção, inclusive juros e demais
encargos financeiros. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas mencionadas
na Nota Explicativa 11 - Imobilizado e leva em consideração o tempo de vida útil estimado
dos bens.
Gastos são capitalizados apenas quando há um aumento nos benefícios econômicos e vida
útil do imobilizado. Qualquer outro tipo de gasto é reconhecido no resultado como despesa.
Determinados grupos de ativo imobilizado da controlada Adria Alimentos do Brasil Ltda.
foram acrescidos de reavaliação espontânea em data anterior ao ano de 2003, quando foi
adquirida pelo Grupo M. Dias Branco.
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
•
Diferido
Registrado ao custo de aquisição e formação, deduzido da amortização, a qual é calculada
pelo método linear às taxas que levam em consideração a vida útil dos ativos intangíveis. O
ativo diferido é registrado quando há um aumento dos benefícios econômicos relacionados
a esse ativo.
•
Demais ativos circulantes e não circulantes
São apresentados pelo valor líquido de realização.
e. Passivos circulante e não circulante
São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos
correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data dos
balanços.
f. Provisões
Uma provisão é reconhecida no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou
constituída como resultado de um evento passado e é provável que um recurso econômico seja
requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores
estimativas do risco envolvido.
g. Imposto de renda e contribuição social
O imposto de renda e a contribuição social, do exercício corrente e diferido, são calculados com
base nas alíquotas de 15% acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de
R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o
lucro líquido e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição
social, limitada a 30% do lucro real.
Os impostos ativos diferidos decorrentes de diferenças temporárias foram constituídos em
conformidade com a Instrução CVM 371 de 27 de junho de 2003 e levam em consideração o
histórico de rentabilidade e a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros fundamentada
em estudo técnico de viabilidade.
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
h. Mudança de prática contábil
Em julho de 2006 foi ampliado o incentivo fiscal de ICMS, o qual passou a abranger não
somente a produção de farinha como também as etapas de industrialização de massas e
biscoitos, ou seja, a Companhia passou a ter incentivo fiscal também sobre o ICMS contido no
trigo em grão utilizado na fabricação da farinha de trigo destinada à produção própria de
biscoitos e massas alimentícias. Em decorrência desse fato, o ICMS - Substituição Tributária
incidente sobre as transferências de farinha para industrialização própria deixou de ser
considerado como dedução da receita e passou a integrar o Custo dos Produtos Vendidos.
Para fins de comparabilidade, as informações trimestrais da Companhia, mas especificamente a
Demonstração do Resultado do Trimestre findo em 30 de junho de 2006, apresenta a posição
ajustada, como se a alteração tivesse ocorrido para o mesmo período de 2006.
Controladora
Demonstração do resultado
Deduções de receita
Custos dos produtos vendidos
Posição
contábil
em 30/06/06
164.880
295.458
Ajustes para
equiparação das
demonstrações
(13.014)
13.014
Consolidado
Posição
ajustada
151.866
308.472
Posição
contábil
em 30/06/06
195.320
376.002
Ajustes para
equiparação das
demonstrações
Posição
ajustada
(13.014)
13.014
182.306
389.016
Salientamos que a mudança não afeta o lucro líquido do período, impactando, apenas, em
reclassificação recíproca entre linhas da demonstração do resultado (Deduções de receita e
Custos dos produtos vendidos), que merecem ajuste para permitir uma melhor avaliação dos
indicadores financeiros.
4
Informações trimestrais consolidadas
As informações trimestrais consolidadas incluem as demonstrações da M. Dias Branco S.A.
Indústria e Comércio de Alimentos e suas controladas a seguir relacionadas:
Tergran - Terminal de Grãos de Fortaleza Ltda. (a)
Fábrica Fortaleza Investments Inc. (b)
Adria Alimentos do Brasil Ltda.
M.Dias Branco International Trading LLC (b)
M.Dias Branco International Trading Uruguay S.A (b)
Porcentagem de participação
30/06/07
31/03/07
Direta Indireta
Direta Indireta
33,33
33,33
100,00
100,00
99,99
99,99
100,00
100,00
100,00
100,00
(a) Investimento com controle compartilhado.
(b) Investimentos no exterior.
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
As políticas contábeis foram aplicadas de forma uniforme em todas as empresas consolidadas e
consistentes com aquelas utilizadas nos períodos anteriores.
Características principais das entidades controladas incluídas na consolidação
Adria Alimentos do Brasil Ltda.
A Adria Alimentos do Brasil Ltda. iniciou suas atividades em 8 de agosto de 1957, tem sede na
Cidade de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo, e tem como objeto social, dentre outros, a
industrialização, a comercialização e a distribuição de produtos alimentícios derivados do trigo,
especialmente biscoitos e massas. A Adria é líder nas regiões Sudeste e Sul do País.
Tergran - Terminais de Grãos de Fortaleza Ltda.
A Tergran foi constituída em 22 de setembro de 1996, com prazo de duração até 30 de setembro de
2026, e tem como objeto social a exploração da atividade de operadora portuária, realizando, em
especial, a importação, exportação e comercialização de grãos e subprodutos. Seus atuais sócios são
J. Macêdo S.A., Grande Moinho Cearense S.A., dois de nossos concorrentes no segmento de
moagem de trigo, e a própria Companhia, os quais detêm participações iguais no capital social e
nomeiam, de comum acordo, o diretor operacional encarregado da administração da Tergran.
O Acordo de Sócios Quotistas estabelece determinadas regras para operação da Tergran,
compreendendo a descarga e a armazenagem de grãos no Armazém A2, situado na zona portuária
de Fortaleza – CE, o qual é arrendado à Tergran pela Companhia Docas do Ceará – CDC, sempre
com o objetivo prioritário de aumentar a produtividade de descarga dos navios cargueiros de trigo
para os três sócios, reduzindo a permanência dos navios no Porto de Fortaleza e o tempo de
atracação no cais.
Fábrica Fortaleza Investments Inc.
A Fábrica Fortaleza Investments Inc., empresa sediada nas Ilhas Virgens Britânicas – BVI, tem
como principal atividade a realização de investimentos em ativos financeiros. Em junho de 2007,
em decorrência da intenção da Administração em encerrar as atividades desta empresa, foi feita
uma devolução de capital na qual os respectivos ativos devolvidos foram mantidos, pela
controladora, como aplicações financeiras no exterior. O processo de emissão do certificado de
cancelamento da Fábrica Fortaleza Investments Inc. ainda não foi concluído.
M. Dias Branco International Trading LLC
A M Dias Branco International Trading LLC é nossa controlada direta, e tem como principal
atividade a intermediação de compra de matérias-primas, principalmente o trigo para moagem e o
óleo vegetal que utilizamos em nosso processo produtivo. Esta empresa está sediada nos Estados
Unidos da América.
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
M. Dias Branco International Trading Uruguay S.A.
A M. Dias Branco International Trading Uruguay S.A. é nossa controlada indireta, e tem como
principal atividade a intermediação de compra de matérias-primas, principalmente, o trigo para
moagem que utilizamos em nosso processo produtivo.
Descrição dos principais procedimentos de consolidação
Na consolidação dos resultados da Companhia e de suas controladas são adotados os seguintes
procedimentos:
a. Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas;
b. Eliminação das participações no capital, reservas e lucros acumulados das empresas
controladas;
c. Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados, decorrentes
de negócios entre as empresas.
d. Eliminação dos encargos de tributos sobre a parcela de lucro não realizado e apresentados como
tributos diferidos no balanço patrimonial consolidado; e
e. Destaque do valor da participação dos acionistas minoritários nas demonstrações financeiras
consolidadas.
A empresa com controle compartilhado (Tergran) foi consolidada proporcionalmente em função do
percentual de participação. Cada rubrica das demonstrações financeiras foi, portanto, consolidada
após a aplicação do percentual de participação. Conseqüentemente, não há destaque para
participações de minoritários na consolidação desse investimento.
A conciliação do resultado do período e do patrimônio líquido está demonstrada a seguir:
Resultado do período
findo em
Patrimônio líquido
30/06/07
30/06/06
30/06/07
31/03/07
Controladora
Eliminação de lucro auferido pela
controladora em transações com
controladas, líquido de imposto de
renda e contribuição social
34.980
72.446
925.233
893.651
-
544
-
-
Consolidado
34.980
72.990
925.233
893.651
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
5
Disponibilidades
Controladora
Caixa e bancos
Aplicações financeiras em renda fixa
Aplicações financeiras no exterior
Consolidado
30/06/07
31/03/07
30/06/07
31/03/07
28.421
206.542
34.753
29.697
147.366
69.424
35.549
207.731
34.753
33.725
148.572
90.284
269.716
246.487
278.033
272.581
As aplicações financeiras referem-se substancialmente a CDB - Certificados de Depósitos
Bancários, remunerados a taxas que em média representaram 97,14% do CDI - Certificado de
Depósito Interbancário (99,92% em 31 de março de 2007) e aplicações financeiras no exterior,
remuneradas à taxa média de 9,82% ao ano (8,50% ao ano em 31 de março de 2007) mais variação
cambial do dólar norte-americano, sendo que tais aplicações financeiras podem ser resgatadas pela
Companhia no exercício social subseqüente ao exercício em curso, conforme previsto no art. 179 da
Lei nº 6.404/76.
As aplicações financeiras em CDB têm prazo médio de duração total de aproximadamente 440 dias
(447 dias em 31 de março de 2007). Todas as aplicações financeiras em aberto em 30 de junho de
2007 e 31 de março de 2007 garantem liquidez imediata sem perda dos rendimentos auferidos até a
data do balanço.
6
Títulos e valores mobiliários
As aplicações financeiras estão lastreadas em títulos com prazo médio de duração total de
aproximadamente 2.730 dias (2.230 dias em 31 de março de 2007), remuneradas à taxa média de
7,51% (8,05% em 31 de março de 2007) ao ano mais variação cambial do dólar norte-americano. A
Companhia tem intenção e capacidade de manutenção para resgate apenas na data de vencimento de
cada aplicação.
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
7
Contas a receber de clientes
Composição dos saldos
Controladora
Consolidado
30/06/07
31/03/07
30/06/07
31/03/07
Circulante:
No país
No exterior
114.963
1
109.498
-
167.400
1.272
152.681
658
(-) Provisão para créditos duvidosos
( 2.985)
( 2.098)
( 10.793)
( 9.746)
111.979
107.400
157.879
143.593
Composição da carteira por idade de vencimento
Controladora
Consolidado
Descrição
30/06/07
31/03/07
30/06/07
31/03/07
A vencer
101.727
99.513
137.112
129.546
Vencidas
13.237
9.985
31.560
23.793
10.622
81
521
416
1.597
7.733
167
244
395
1.446
17.298
1.154
1.040
1.395
10.673
11.102
447
979
1.271
9.994
114.964
109.498
168.672
153.339
Provisão para créditos duvidosos
( 2.985)
( 2.098)
( 10.793)
( 9.746)
Contas a receber
111.979
107.400
157.879
143.593
01 a 60 dias
61 a 90 dias
91 a 180 dias
181 a 360 dias
mais de 360 dias
Subtotal
A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base na avaliação global dos
atrasos, ajustada pela análise individual dos principais clientes com saldos em atraso, levando-se em
consideração o conhecimento da Administração do mercado de atuação da Companhia, o histórico
de recebimentos e as garantias envolvidas em cada situação.
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
8
Estoques
Controladora
Descrição
Produtos acabados
Produtos em elaboração
Matérias-primas
Materiais de embalagens e almoxarifado
Materiais auxiliares e de manutenção
Estoques em poder de terceiros
Importações em andamento
9
Consolidado
30/06/07
31/03/07
30/06/07
31/03/07
22.853
10.744
68.575
25.316
4.779
1.095
14.418
21.616
10.277
86.589
25.917
3.438
1.095
13.691
31.478
11.357
74.289
32.785
6.336
1.095
14.462
36.115
10.485
89.054
33.704
5.506
1.095
13.702
147.780
162.623
171.802
189.661
Impostos a recuperar
Controladora
ICMS
Imposto de renda e contribuição social
COFINS
PIS
Outros
Circulante
Não circulante
Consolidado
30/06/07
31/03/07
30/06/07
31/03/07
39.312
2.948
6.915
2.464
2.023
36.490
2.616
6.779
2.419
567
41.351
4.267
6.915
2.464
2.103
38.537
4.516
6.779
2.419
631
53.662
48.871
57.100
52.882
(40.881)
(35.119)
(42.963)
(37.726)
12.781
13.752
14.137
15.156
Os impostos a recuperar têm a seguinte origem: (i) ICMS: trata-se substancialmente de (a) créditos
de aquisição de ativo imobilizado; (b) créditos sobre vendas para estados não signatários do
protocolo 46 e 50 e para Zona Franca de Manaus, cuja operações caracterizam o direito de
ressarcimento da parcela paga a título de substituição tributária, dentre outros; (ii) Imposto de renda
– IRPJ e Contribuição social – CSLL, decorrente de pagamento a maior ou indevido; (iii) PIS e
COFINS, crédito decorrente de ação judicial transitado em julgado.
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
10
Investimentos
a. Composição dos saldos
Controladora
Participações em companhias controladas
Outros
Consolidado
30/06/07
31/03/07
30/06/07
31/03/07
123.465
21.789
143.195
21.784
127
121
145.254
164.979
127
121
b. Movimentação dos investimentos em controladas (controladora)
Tergran-Terminal de
Grão de Fortaleza
Ltda.
Saldos em 31 de dezembro de 2006
Equivalência patrimonial
2.194
Fábrica
Fortaleza
Investments
Inc.
M.Dias Branco
International
Trading LLC
21.451
Adria Alimentos
do Brasil Ltda.
Total
676
120.784
145.105
65
296
173
(2.412)
(1.878)
-
(880)
(29)
-
(909)
877
-
-
-
877
Saldo em 31 de março de 2007
3.136
20.867
820
118.372
143.195
Equivalência patrimonial
(140)
376
(18)
1.333
1.551
-
(1.065)
(38)
-
(1.103)
(20.178)
-
-
(20.178)
-
764
119.705
123.465
Variação cambial
Devolução de capital
Variação cambial
Devolução de Capital
Saldo em 30 de junho de 2007
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2.996
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
c. Informações das investidas
Tergran - Terminal
de Grãos de
Fortaleza Ltda.
Fábrica Fortaleza
Investments Inc.
M.Dias Branco
International Trading
LLC
Adria Alimentos do
Brasil Ltda.
30/06/07
31/03/07
30/06/07
31/03/07
30/06/07
31/03/07
30/06/07
9.204
9.204
-
5.643
126.933
126.933
-
-
Quotas possuídas
3.068
3.068
-
10
126.933
126.933
-
-
Patrimônio líquido (a)
8.987
9.406
-
20.867
119.705
118.372
764
820
Capital social
Lucro líquido do exercício
31/03/07
419
198
672
296
(1.079)
(2.412)
156
173
Participação no capital social, no final do
exercício - % (b)
33.33%
33,33%
-
100,00%
99,99%
99,99%
100,00%
100,00%
Participação no patrimônio líquido (a x b)
2.996
3.136
-
20.867
119.705
118.372
764
820
11
Imobilizado
Controladora
Taxa de
Consolidado
30/06/07
31/03/07
30/06/07
31/03/07
depreciação
% a.a.
Custo
Depreciação
Líquido
Líquido
Custo
Depreciação
Líquido
Líquido
Edificações
4a8
300.833
(48.848)
251.985
254.968
326.636
(60.277)
266.359
266.477
Máquinas e equipamentos
4 a 20
467.280
(234.503)
232.777
242.489
567.801
(304.758)
263.043
274.250
-
-
-
1.028
-
-
-
12.177
Máquinas em montagens
Móveis e utensílios
10
19.806
(8.817)
10.989
12.323
24.388
(10.094)
14.294
13.457
20 a 25
38.981
(29.167)
9.814
10.181
45.236
(34.447)
10.789
11.298
Equipamentos de computação
20
17.992
(10.484)
7.508
7.985
20.222
(12.021)
8.201
8.746
Instalações
10
81.220
(24.479)
56.741
59.704
84.144
(26.055)
58.089
61.079
19.447
-
19.447
19.147
21.391
-
21.391
21.091
15.512
(5.350)
10.162
10.316
15.682
(5.355)
10.327
10.482
Veículos
Terrenos
Benfeitorias
4
Marcas e patentes
Obras em andamento
Peças e materiais de reposição
-
758
758
1.144
-
1.144
1.132
-
21.332
14.671
33.461
-
33.461
20.553
630
448
(251)
197
630
450
(251)
199
394
-
394
304
722
-
722
387
Adiantamentos a fornecedores
2.503
-
2.503
2.503
3.027
-
3.027
2.866
Sistema aplicativos-software
4.089
-
4.089
4.089
4.089
-
4.089
4.089
Outros
2.805
(800)
2.005
116
2.880
(800)
2.080
117
-
-
-
-
(755)
-
(755)
(755)
993.400
(362.699)
630.701
641.212
1.150.518
(454.058)
696.460
708.076
Importações em andamento
(-) Provisão para desvalorização
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10
758
21.332
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Movimentação do custo
31/03/07
Edificações
Máquinas e equipamentos
Máquinas em montagens
Móveis e utensílios
Veículos
Equipamentos de computação
Instalações
Terrenos
Benfeitorias
Marcas e patentes
Obras em andamento
Peças e materiais de reposição
Importações em andamento
Adiantamentos a fornecedores
Sistema aplicativos - software
Outros
(-) Provisão para desvalorização
Controladora
Movimentação do trimetre
30/06/07
31/03/07
Consolidado
Movimentação do trimestre
Custo
Adições
Baixas
Transf.
Custo
Custo
Adições
Baixas
Transf.
Custo
300.829
467.723
1.028
20.791
38.019
17.800
82.809
19.147
15.512
758
14.671
1.050
304
2.503
4.089
116
4
426
76
74
196
12
300
4.687
5
90
481
(1)
(91)
(4)
(4)
-
(869)
(1.028)
(1.060)
979
(1.597)
1.974
(607)
2.208
300.833
467.280
19.806
38.981
17.992
81.220
19.447
15.512
758
21.332
448
394
2.503
4.089
2.805
323.549
568.786
12.177
23.139
44.343
20.038
85.710
21.091
15.682
1.132
20.553
1.050
387
2.866
4.089
117
4
500
106
74
208
35
300
12
5.115
7
335
161
517
(616)
(5)
(160)
(24)
(4)
(1)
3.083
(869)
(12.177)
1.148
979
(1.597)
7.793
(607)
2.247
326.636
567.801
24.388
45.236
20.222
84.144
21.391
15.682
1.144
33.461
450
722
3.027
4.089
2.880
-
-
-
-
-
755)
-
-
-
( 755)
987.149
6.351
(_100)
-
993.400
1.143.954
7.374
(810)
-
1.150.518
(
Os grupos de máquinas, equipamentos e edificações na controlada Adria Alimentos do Brasil Ltda.
foram reavaliados em 1998 e tiveram suas taxas de depreciação alteradas com base em laudo de
perito independente, anteriormente à aquisição daquela empresa pelo grupo M. Dias Branco. A M.
Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos e suas controladas não adotam a prática de
reavaliação espontânea do ativo imobilizado.
12
Diferido
Controladora
30/06/07
Ágio sobre investimentos incorporados
(-) Amortização do ágio
Pesquisa, desenvolvimento e gastos préoperacionais
(-) Amortização acumulada
Consolidado
31/03/07
30/06/07
31/03/07
-
-
92.450
(37.065)
92.450
(34.754)
55.782
(25.303)
55.702
(24.158)
74.552
(44.073)
76.972
(45.427)
30.479
31.544
85.864
89.241
Os ágios incorporados estão sendo amortizados em função da geração de resultados pelos
investimentos incorporados, com base em estudos técnicos de rentabilidade futura, não superando o
prazo máximo de dez anos.
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Gastos com pesquisa e desenvolvimento referem-se a novos produtos e são amortizados em cinco
anos ou imediatamente, caso não exista perspectiva de geração de benefícios futuros. Os gastos préoperacionais, que incluem principalmente remuneração dos funcionários, treinamento e aluguel de
equipamentos, foram diferidos na fase de construção das unidades Grande Moinho Aratu, Grande
Moinho Tambaú, Gorduras e Margarinas Especiais e Grande Moinho Potiguar, até o momento em
que estas unidades passaram a operar normalmente. Esses gastos são amortizados no prazo de cinco
anos.
13
Transações com partes relacionadas
Os principais saldos de ativos e passivos em 30 de junho de 2007 e 31 de março de 2007, bem como
as transações que influenciaram o resultado do exercício, relativas a operações com partes
relacionadas, decorrem principalmente de transações entre a Companhia e suas subsidiárias
(inclusive as entidades cindidas, conforme Nota Explicativa 1 - Contexto operacional) e transações
com outras entidades ligadas direta ou indiretamente ao acionista controlador, as quais foram
realizadas em condições usuais de mercado para os respectivos tipos de operações.
A controladora M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos é avalista em dois
contratos firmados pela sociedade Terminal Portuário Cotegipe Ltda., antiga controlada, cindida em
31 de março de 2006, conforme comentado na Nota Explicativa 1 - Contexto operacional, junto ao
Banco do Nordeste do Brasil para financiamento das obras físicas e pela hipoteca do imóvel onde
está instalado o Grande Moinho Aratu. A Companhia não tem conhecimento de fatos ou
circunstâncias que indiquem situação de desconformidade com qualquer desses contratos nos quais
é avalista.
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
30/06/2007
Controladas
Partes relacionadas
Adria
Alim. do
Brasil
Ltda.
M. Dias
Branco
Intern.
Tradin
g LLC
27.409
-
-
Tergran Term. de
Grãos de
Fortaleza
Ltda.
Controladora
Distr.
Bras.
de
Alim.Sergipe
LDB
Transp.
de
Cargas
Ltda.
30/06/2007
31/03/2007
30/06/2007
31/03/2007
-
27.409
24.349
-
175
IDIBRA
Participaç
ões Ltda.
Petropost
o Com. de
Deriv. de
Petróleo
Ltda.
-
-
-
-
-
-
DIBRA
Partic.
Ltda.
TPCTerminal
Portuário
Cotegipe
Consolidado
Praia
Centro
Hotéis,
Viagens
e
Turismo
Ltda.
Ativo circulante
-Contas a receber
-Adiantamento a
fornecedores
-
-
-
-
-
598
-
369
-
-
967
175
967
-Outras contas a Receber
-
-
-
2.485
-
-
-
-
-
110
2.595
110
2595
110
- Mútuo
-
-
-
-
7
-
-
-
98
-
105
105
105
105
119.705
764
2.996
-
-
-
-
-
-
123.465
143.195
-
-
21.700
-
-
-
-
-
-
-
-
21.700
21.700
-
-
3.870
-
-
-
-
456
-
199
-
612
5.137
1.981
1.267
158
-
-
216
81
-
-
113
-
-
-
410
297
194
81
10
-
-
-
-
-
-
-
-
-
10
10
-
Ativo permanente
-Investimentos
-Adiantamento para subscr.
de capital
Passivo circulante
-Fornecedores
-Contas a pagar
Passivo exigível a longo
prazo
-Contas a pagar
-
30/06/2007
Controladas
M. Dias
Branco
Intern.
Trading
LLC
Adria
Alim. do
Brasil
Ltda.
Partes relacionadas
Tergran Term. de
Grãos de
Fortaleza
Ltda.
Praia
Centro
Hotéis,
Viagens e
Turismo
Ltda.
M. Dias
Branco
Adm. e
Partic.
Ltda.
Petroposto
Com. de
Deriv. de
Petroléo
Ltda.
Controladora
LDB
Transp.
de Cargas
Ltda.
30/06/07
Consolidado
30/06/06
30/06/07
30/06/06
Resultados
-Receitas de venda de produtos
43.462
-
-
-
-
-
-
43.462
36.617
-
-
-Custo dos produtos vendidos
3.635
112.888
1.134
-
-
-
-
117.657
87.290
-
-
-Despesas vendas
-
-
-
-
-
1.028
4.551
5.579
-
5.579
-
-Despesas gerais e administrativas
-
-
-
293
6
-
-
299
-
299
635
60
-
-
-
-
-
-
60
-
-
-
-Outras receitas (despesas) operacionais
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24
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - Informações Trimestrais
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
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Data-Base - 30/06/2007
02033-8 M DIAS BRANCO S.A IND E COM DE ALIMENTOS 07.206.816/0001-15
04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
14
Financiamentos e empréstimos
Controladora
Juros (a.a.)
Data final de
vencimento
TJLP
3,38%(3,37% em 31.03.07)
TJLP
2,49%(2,50% em 31.03.07)
TR
TR
TJLP
TJLP
- 11,50%(14,00% em 31.03.07)
- 11,87%(11,88% em 31.03.07)
TJLP
3,50%
11,50%
16/01/2011
15/07/2009
10/10/2007
30/01/2008
30/06/2010
20/07/2008
29/09/2015
15/11/2010
16/07/2007
14/08/2011
Indexador
Moeda nacional
FINAME
Financiamentos – BNDES
Financiamentos de Tributos Estaduais (PROADI)
Financiamentos de Tributos Estaduais (PROVIN)
Financiamentos de Tributos Estaduais (PROVIN)
Financ. de Tributos Estaduais (DESENVOLVE)
Financiamentos BNB – FNE
MODERMAQ
PROGEREN-BNDES
Financiamentos BNB - FNE - Capital de Giro
Moeda estrangeira
Financiamentos de importação de insumos
Financiamentos de máquinas e equipamentos
Financiamentos de máquinas e equipamentos
Empréstimos de capital de giro
USD
USD
EURO
USD
5,94%(5,87% em 31.03.07)
Libor* + 1,07%
Eurolibor**+ 1,75%
5,00%
30/06/07
31/03/07
22.728
39.756
1.909
12.199
52.497
22.188
78.824
1.026
5.385
7.081
24.218
45.147
1.302
18.404
50.043
19.453
80.526
1.099
21.519
5.835
243.593
267.546
275.123
6.175
526
21.662
247.283
8.657
747
22.735
303.486
279.422
(367.668)
(357.992)
179.411
188.976
14/06/2008
30/11/2009
28/11/2008
10/02/2014
Parcela a amortizar classificada no passivo
circulante
Exigível a longo prazo
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Consolidado
Juros (a.a.)
Data final de
vencimento
TJLP
3,54%(3,55% em 31.03.07)
2,50%
TR
TR
TJLP
TJLP
14,00%
- 12,11%(12,12% em 31.03.07)
TJLP
3,50%
11,50%
15/12/2011
15/07/2009
10/10/2007
30/01/2008
30/06/2010
20/07/2008
29/09/2015
15/11/2010
16/07/2007
14/08/2011
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Moeda nacional
FINAME
Financiamentos - BNDES
Financiamentos de Tributos Estaduais (PROADI)
Financiamentos de Tributos Estaduais (PROVIN)
Financiamentos de Tributos Estaduais (PROVIN)
Financ. de Tributos Estaduais (DESENVOLVE)
Financiamentos BNB – FNE
MODERMAQ
PROGEREN-BNDES
Financiamentos BNB - FNE - Capital de Giro
Moeda estrangeira
Financiamentos de importação de insumos
Financiamentos de máquinas e equipamentos
Financiamentos de máquinas e equipamentos
Empréstimos de capital de giro
USD
USD
EURO
USD
5,87%
Libor* + 1,07%
Eurolibor**+ 1,75%
5,00%
14/06/2008
30/11/2009
28/11/2008
10/02/2014
30/06/07
31/03/07
36.172
39.756
1.909
12.199
52.497
22.188
78.824
1.658
5.385
7.082
36.186
45.147
1.302
18.404
50.043
19.453
80.526
1.783
21.519
5.835
257.671
280.198
275.123
6.175
526
21.662
247.283
8.657
747
22.735
303.486
279.422
Parcela a amortizar classificada no passivo
circulante
(370.593)
(360.679)
Exigível a longo prazo
(190.564)
198.941
* Libor semestral
** Eurolibor semestral
Os contratos de FINAME/BNDES e FNE têm o período de carência de 12 meses e 36 meses,
respectivamente. Os juros são pagos trimestralmente durante o período de carência e após o período
de carência, o vencimento passa a ser mensal, tanto para o valor principal quanto para os juros. O
financiamento através do PROGEREM tem carência de principal e juros de 12 meses, com
pagamento de juros e principal devidos mensalmente após esse período. Os financiamentos externos
para capital de giro e importações de máquinas e equipamentos têm vencimentos semestrais de
principal e juros. Os financiamentos de importação de insumos têm vencimentos anuais de principal
e juros. Já os financiamentos de capital de giro em moeda nacional têm vencimentos mensais de
juros e principal.
Os financiamentos de tributos estaduais não estão deduzidos das parcelas objeto de incentivo fiscal,
que correspondem a um desconto de 99% sobre o principal atualizado dos financiamentos do
PROADI; 50% sobre os saldos dos financiamentos PROVIN-TR; 75% sobre os saldos do
PROVIN-TJLP (85% para os contratos firmados a partir de dezembro de 2006) e até 90% para o
DESENVOLVE. Esses descontos são registrados em Reserva de Capital no Patrimônio Líquido,
por ocasião do pagamento das parcelas. Os vencimentos de principal e juros são trimestrais, por
triênio e anual, para o PROADI, PROVIN e DESENVOLVE, respectivamente.
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
As parcelas a longo prazo têm o seguinte cronograma de pagamento:
Controladora
30/06/07
Ano de vencimento:
2008
2009
2010
2011
2012
2013 até 2015
Total
31/03/07
Consolidado
30/06/07
31/03/07
40.523
51.723
28.563
14.208
11.817
32.577
46.160
53.766
26.740
14.825
12.151
35.334
43.554
54.754
31.203
16.209
12.269
32.576
49.870
57.476
28.456
15.654
12.151
35.334
179.411
188.976
190.564
198.941
Os financiamentos e empréstimos (consolidado) estão garantidos por notas promissórias e alienação
fiduciária dos bens financiados no valor de R$ 561.157 (R$ 548.035 em 31 de março de 2007).
Alguns financiamentos, tais como, contratos de abertura de crédito de importação de mercadorias,
financiamentos externos, financiamentos através das linhas de crédito do BNDES e FNE e capital
de giro contêm cláusulas restritivas, habituais para esse tipo de operação, que caso não sejam
atendidas, podem fazer com que algumas dessas operações tenham seus vencimentos antecipados.
Essas cláusulas contratuais, dentre outras condições, requerem a manutenção de determinados
indicadores financeiros, tais como, nível de capitalização (patrimônio líquido/ativo total) igual ou
superior a 50%, e o nível de liquidez entre o saldo da rubrica “disponível” e o saldo devedor do
financiamento igual ou superior a 50%; restringem a autonomia da Companhia nos casos de
alteração da estrutura societária; exigem que a Companhia não possua (i) protestos legítimos, (ii)
ações, demandas ou processos pendentes ou em vias de serem propostos que, se decididos
desfavoravelmente à Companhia, teriam um efeito prejudicial sobre a condição financeira ou que
prejudicariam sua capacidade de cumprir suas obrigações contratuais; (iii) bem como, a exigência
de que a transferência ou cessão de direitos e obrigações decorrentes dos contratos sejam aprovadas
pela instituição financeira contratada e o FINAME. A Companhia não tem conhecimento de fatos
ou circunstâncias que indiquem situação de desconformidade com qualquer dessas cláusulas
restritivas.
15
Provisão para contingências
A Companhia e suas coligadas e controladas são parte em ações judiciais e processos
administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das
operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos.
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Periodicamente, a Administração avalia os riscos contingentes, tendo como base fundamentos
jurídicos, econômicos e tributários, com o objetivo de classificá-los, segundo suas chances de
ocorrência e de exigibilidade, como prováveis, possíveis ou remotos, levando em consideração,
conforme o caso, as análises dos escritórios de advocacia que patrocinam as causas da Companhia e
sociedades controladas.
Existem processos em discussão nos âmbitos administrativo e judicial, e as interpretações
jurisprudenciais variam e se aplicam caso a caso, conforme as características peculiares de cada
demanda. Do total dos processos de naturezas trabalhista e cível, 1,19% estão sendo discutidos em
âmbito administrativo e 98,81% estão sendo discutidos em âmbito judicial, em instâncias inferiores
e superiores, conforme o caso. Já em relação aos processos de natureza tributária 30,56% estão
sendo discutidos em âmbito administrativo e 69,44% estão sendo discutidos em âmbito judicial, em
instâncias inferiores e superiores, conforme o caso.
Destes, somente as contingências cujos riscos são classificados como prováveis são provisionadas
em valores considerados como suficientes para cobrir as perdas estimadas. As provisões para
contingências registradas representam a melhor estimativa da administração quanto aos riscos de
perda envolvidos.
Abaixo, detalhamos as provisões registradas:
Controladora
30/06/07
Trabalhistas e cíveis
Tributárias
Outros
14/08/2007 18:17:38
31/03/07
Consolidado
30/06/07
31/03/07
1.512
18.028
1.517
1.512
17.951
1.517
9.324
18.028
1.517
8.827
17.951
1.517
21.057
20.980
28.869
28.295
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
•
Movimentação dos processos no exercício
Controladora
31/03/07
Saldo
Cíveis e
trabalhistas
Tributárias
Outras
•
Consolidado
Movimentação no trimestre
30/06/07
Adição
à
provisão Utilização Estornos Saldo
31/03/07
Saldo
Movimentação no trimestre
30/06/07
Adição
à
provisão Utilização Estornos Saldo
1.512
17.951
1.517
77
-
-
-
1.512
18.028
1.517
8.827
17.951
1.517
497
77
-
-
-
9.324
18.028
1.517
20.980
77
-
-
21.057
28.295
574
-
-
28.869
Natureza dos processos
Cíveis e trabalhistas
A Companhia e suas controladas figuram como rés em aproximadamente 183 processos
judiciais de naturezas trabalhista e cível cuja probabilidade de perda é classificada como
provável no valor de R$ 8.759 e R$ 565, respectivamente. A maior parte das ações envolve
problemas usuais e peculiares do negócio, relativos a pedidos de indenização por acidente de
trabalho e por inscrição indevida nos órgãos de proteção ao crédito, ações de rescisão de
cláusulas de contratos de distribuição, ações de reparação de danos, dentre outros.
Tributárias
A provisão para contingências tributárias está composta da seguinte forma:
Controladora
Autos de infração do IRPJ e da CSLL
CPMF - Depósito judicial (a)
IPI - Depósito judicial (b)
14/08/2007 18:17:38
Consolidado
30/06/07
31/03/07
30/06/07
31/03/07
12.316
1.925
3.787
12.239
1.925
3.787
12.316
1.925
3.787
12.239
1.925
3.787
18.028
17.951
18.028
17.951
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
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Data-Base - 30/06/2007
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
(a) A Companhia ingressou com Mandado de Segurança e efetuou depósito judicial integral
visando o não recolhimento da CPMF durante o exercício social de 1999. O processo
encontra-se em 1ª instância na 7ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Ceará. A
Administração considera o risco de perda como provável, com base na opinião de seus
assessores jurídicos, considerando a jurisprudência desfavorável.
(b) A Companhia ingressou com Mandado de Segurança para afastar a exigência do IPI
incidente sobre aeronaves arrendadas, importadas sob o regime de admissão temporária. A
Companhia efetuou depósito judicial no montante total da ação. O processo encontra-se em
2ª instância, no âmbito da 8ª turma do Tribunal Regional Federal da 1ª região e a
administração considera o risco de perda como provável, considerando a jurisprudência
desfavorável.
A Companhia não atualiza as provisões para contingências integralmente garantidas por
depósitos judiciais os quais, da mesma forma, não são atualizados.
Adicionalmente às provisões constituídas, a Companhia e suas controladas possuem diversas
contingências trabalhistas, cíveis e tributárias em andamento, nas quais figuram no pólo passivo
e cujas probabilidades de perda, baseadas na opinião de consultores jurídicos internos e
externos, são consideradas possíveis, totalizando aproximadamente R$ 195.960.
16
Imposto de renda e contribuição social diferidos
O imposto de renda e a contribuição social diferidos são registrados para refletir os efeitos fiscais
futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos e passivos e seu respectivo
valor contábil.
Controladora
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Provisão para perdas - Outros créditos
Provisão para contingências
Consolidado
30/06/07
31/03/07
30/06/07
31/03/07
1.286
563
7.160
979
1.568
7.133
1.286
563
7.160
979
1.568
7.133
9.009
9.680
9.009
9.680
A Companhia estima recuperar o crédito tributário decorrente de diferenças temporárias em prazo
máximo de dez anos, considerando a expectativa de realização das provisões que o geraram.
14/08/2007 18:17:38
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Data-Base - 30/06/2007
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
As estimativas de recuperação dos créditos tributários foram baseadas nas expectativas de desfecho
dos processos que originaram as provisões para contingências, bem como nos critérios da legislação
tributária para dedutibilidade das perdas com créditos de liquidação duvidosa. A Companhia não
reconheceu os efeitos do imposto de renda e da contribuição social diferidos sobre diferenças
temporárias e prejuízos fiscais da controlada Adria Alimentos do Brasil Ltda. em razão da falta de
histórico de lucros tributáveis, nos termos da Instrução CVM 371/02.
A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais combinadas e da despesa de
imposto de renda e contribuição social debitada em resultado é demonstrada como segue:
Controladora
Consolidado
30/06/07 30/06/06
Lucro contábil antes do imposto de renda e da
contribuição social
Alíquota fiscal combinada
Imposto de renda e contribuição social pela alíquota
fiscal combinada
Adições permanentes:
Despesas não dedutíveis
Exclusões permanentes:
Receitas isentas de impostos
Efeito do não reconhecimento do imposto de renda e
da contribuição social diferidos na Adria
Outros itens
Imposto de renda e contribuição social no resultado do
período
Alíquota efetiva
17
30/06/07 30/06/06
57.683
34%
111.634
34%
58.969
34%
114.769
34%
19.612
37.956
20.049
39.021
2.888
4.691
4.512
7.974
71
(3.459)
102
(3.781)
-
( 336)
(1.435)
132
-
( 338)
-
22.703
39%
39.188
35%
23.989
41%
41.779
36%
Patrimônio líquido (controladora)
a. Capital social
Conforme mencionado na Nota Explicativa 1 - Contexto operacional, em 06 de abril de 2006,
quotistas representando a totalidade do capital da Companhia então denominada M. Dias
Branco Indústria e Comércio de Alimentos Ltda. deliberaram sobre a transformação da
Companhia em sociedade anônima. Neste mesmo ato aprovaram o novo estatuto social o qual
determinou a conversão de cada uma das 604.000.000 de quotas existentes em 31 de março de
2006 em 604.000.000 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, já totalmente
subscritas, integralizadas e distribuídas aos acionistas na mesma quantidade e proporção das
quotas por eles então possuídas. Essas ações ordinárias foram posteriormente agrupadas à razão
de 1 (uma) ação para cada 3 (três) ações emitidas, desprezando-se as partes fracionárias,
totalizando então 201.333.333 ações.
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Em 11 de abril de 2006, foi aprovado pelos acionistas aumento do capital social da Companhia
no total de R$ 84.800, mediante a capitalização das Reservas de Capital, Reservas de Lucros e
de Lucros Acumulados, passando o capital social para R$ 688.800, dividido em 229.600.000
ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal.
Em 31 de agosto de 2006, na forma do artigo 12 da Lei nº 6.404/76, foi aprovado novo
grupamento das ações de emissão da Companhia, na razão de 1 (uma) ação para cada 2 (duas)
ações ordinárias emitidas, passando o mesmo capital social a ser representado por 114.800.000
ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal.
O capital social autorizado, conforme AGE realizada em 31 de agosto de 2006, é de
459.200.000 ações, ordinárias nominativas e sem valor nominal.
b. Reservas
Reserva legal
É constituída anualmente à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos
termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social.
Reserva estatutária
É constituída anualmente à razão de 5% do lucro líquido, a título de “Reserva para plano de
investimento”, apurado em cada exercício social, até o limite de 30% do capital social, visando
o fortalecimento do capital de giro da sociedade e o reinvestimento de recursos gerados
internamente, objetivando a expansão dos negócios sociais.
Dividendos
O estatuto social determina a distribuição de um dividendo anual mínimo de 25% do lucro
líquido do exercício, ajustado na forma do art. 202 da Lei nº 6.404/76.
Reservas de capital - incentivos fiscais
A Companhia é beneficiária das seguintes subvenções para investimento do setor
público:
“DESENVOLVE” - Estado da Bahia
O Governo do Estado da Bahia, considerando atender aos interesses do desenvolvimento
daquele Estado, decidiu conceder recursos destinados a subvencionar os investimentos
necessários à instalação da filial Grande Moinho Aratu em Salvador - BA. O incentivo consiste
basicamente no parcelamento do imposto e seu posterior desconto, quando do vencimento, de
até 81% do ICMS devido ao Estado da Bahia, conforme gerado nas operações da unidade
industrial referida. A manutenção desses incentivos é condicionada à comprovação contábil e
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
física da integral realização do investimento projetado. O eventual atraso ou falta de pagamento
do ICMS devido gera suspensão do benefício.
O incentivo é válido até novembro de 2015, podendo ser prorrogado por mais 120 meses.
“PROVIN” - Estado do Ceará
O Governo do Estado do Ceará, dentro das políticas públicas estaduais voltadas à promoção do
desenvolvimento industrial do Ceará, decidiu alocar recursos destinados a subvencionar os
investimentos necessários à instalação das unidades: (i) Moinho Dias Branco; e (ii) Gorduras e
Margarinas Especiais, ambas sediadas na cidade de Fortaleza - CE. O incentivo consiste
basicamente no parcelamento do imposto e seu posterior desconto, quando do vencimento, de
56,25% do ICMS devido pela unidade Gorduras e Margarinas Especiais. No caso da unidade
Moinho Dias Branco, o desconto é de 63,75% sobre o ICMS devido nas aquisições de trigo em
grão. A legislação atual estabelece parâmetros de pontuação para obtenção do incentivo,
considerando o volume de investimento realizado, a geração de empregos, a demanda por
matérias-primas e insumos, bem como a localização e aspectos sociais e ambientais. O
benefício está condicionado ao pagamento no vencimento das parcelas devidas do ICMS.
O incentivo é válido até dezembro de 2015 para a unidade Moinho Dias Branco e março de
2017 para a unidade Gorduras e Margarinas Especiais.
“PROADI” - Estado do Rio Grande do Norte
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, considerando atender aos interesses do
desenvolvimento daquele Estado, decidiu conceder recursos destinados a subvencionar os
investimentos necessários à unidade Grande Moinho Potiguar em Natal - RN. O benefício
consiste basicamente no parcelamento do imposto, e seu posterior desconto, quando do
vencimento, de 74,25% do montante do ICMS devido ao Estado do Rio Grande do Norte pelas
aquisições de trigo em grão, caso o investimento supere R$ 20.000. Na hipótese de
investimentos abaixo desse montante, a subvenção corresponderá a apenas 59,4% do montante
do ICMS devido.
O incentivo foi concedido até fevereiro de 2014.
“FAIN” - Estado da Paraíba
O Governo do Estado da Paraíba, considerando atender aos interesses do desenvolvimento
daquele Estado, decidiu conceder recursos destinados a subvencionar os investimentos
necessários à unidade Grande Moinho Tambaú em Cabedelo - PB. O benefício consiste em
crédito presumido de 81% do ICMS devido nas operações de aquisição de trigo em grão.
O incentivo foi concedido até janeiro de 2015.
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Incentivo federal - “Lucro da exploração”
No âmbito das regras de incentivos fiscais de redução do imposto de renda, cujo valor é
destinado à reserva de capital - subvenção para investimentos - a Companhia é beneficiária
atualmente de redução de 25% a 75% do imposto de renda sobre lucros operacionais derivados
de suas atividades principais (lucro da exploração) nas unidades Fábrica Fortaleza, Moinho
Dias Branco, Grande Moinho Potiguar, Grande Moinho Aratu, Divisão GME-Gorduras e
Margarinas Especiais e Grande Moinho Tambau. Os prazos de vigências do benefício estão
detalhados a seguir:
Unidades industriais
Fábrica Fortaleza
Fábrica Fortaleza
Moinho Dias Branco
Moinho Dias Branco
Divisão GME - Gorduras e Margarinas Especiais
Grande Moinho Potiguar
Grande Moinho Aratu
Grande Moinho Aratu
Grande Moinho Tambaú
Percentual
de redução
Período de validade
25%
12,5%
25%
12,5%
75%
75%
75%
75%
75%
Até dez/2008
de jan/2009 até dez/2013
Até dez/2008
de jan/2009 até dez/2013
Até dez/2012
Até dez/2010
Até dez/2013
de jan/2007 até dez/2016
de jan/2007 até dez/2016
Incentivos fiscais e o lucro líquido
Os incentivos fiscais são resultantes de parte das despesas com ICMS e IRPJ, sobre as quais a
Companhia não tem expectativa de desembolso, considerando os seguintes fatores: (i) o
histórico de cumprimento dos requisitos fiscais necessários para usufruto desses benefícios; (ii)
o seu direito incorrido quando da utilização do benefício; (iii) sua capacidade de assegurar o
cumprimento dos requisitos necessários para usufruto do benefício.
O lucro líquido apresentado foi apurado mediante a dedução integral das despesas com
impostos, sem qualquer redução por conta das subvenções para investimentos oriundas de
incentivos fiscais de ICMS e IRPJ, de que é titular a Companhia. A parcela desses impostos que
correspondem aos mencionados incentivos são contabilizados diretamente na conta de Reserva
de Capital no Patrimônio Líquido, mediante igual redução do valor das obrigações de impostos
a pagar, no momento em que se dá o cumprimento das condições de gozo de cada incentivo.
Destaque-se que a não adição ao lucro líquido do valor das subvenções para investimentos
recebidas pela Companhia, através de devolução de parte do ICMS e do IRPJ devidos, decorre
do fato de que tais subvenções não se constituem em receitas contábeis, e não podem ser, por
força de lei, objeto de distribuição aos acionistas, devendo ser obrigatoriamente reinvestidas na
Companhia. Mas as referidas subvenções constituem inegável fonte de caixa adicional, gerada
além do lucro líquido do exercício, para a continuidade dos investimentos e crescimento da
Companhia.
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
O quadro abaixo demonstra o volume de recursos incorporados ao patrimônio da Companhia
nos trimestres findos em 30 de junho de 2007 e 2006, caso adicionássemos ao Lucro líquido do
período o valor das mencionadas subvenções para investimento (incentivos fiscais oriundos do
ICMS e do imposto de renda).:
Controladora
30/06/07
30/06/06
Lucro líquido do período
Incentivos fiscais do ICMS
Incentivos fiscais de imposto de renda
Resultado ajustado
Consolidado
30/06/07
30/06/06
34.980
72.446
34.980
72.990
29.120
7.372
14.480
8.812
29.120
7.372
14.480
8.812
71.472
95.738
71.472
96.282
Reserva especial - Lei nº 8.200/1991
A Companhia contabilizou em exercícios anteriores a 1995 a correção monetária especial
prevista no artigo 2º da Lei nº 8.200/1991 sobre bens do ativo permanente.
18
Resultado financeiro
Controladora
Receitas financeiras
Rendimentos de aplicações financeiras
Variações monetárias/cambiais ativas
Outros
Despesas financeiras
Juros sobre financiamentos
Variações monetárias/cambiais passivas
Outros
Total
14/08/2007 18:17:38
Consolidado
30/06/07
30/06/06
30/06/07
30/06/06
10.994
33.007
2.682
30.766
82.625
15.007
11.749
33.114
3.960
31.758
85.146
17.518
46.683
128.398
48.823
134.422
(18.234)
(23.689)
( 4.581)
( 22.700)
( 77.922)
( 1.487)
(18.836)
(23.791)
( 6.628)
(23.303)
(82.806)
( 3.474)
(46.504)
(102.109)
(49.255)
(109.583)
179
26.289
(
432)
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24.839
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
19
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas
Controladora
30/06/07
30/06/06
Consolidado
30/06/07
30/06/06
Outras receitas
Reversão de provisões operacionais
Recuperação de crédito PIS e COFINS
Outras
2.485
620
18.464
390
3.278
1.388
3.921
18.464
982
3.105
18.854
4.666
23.367
Outras despesas
Provisões operacionais
Perdas com crédito inadimplentes
Outras
Total
20
(454)
(7)
(1.710)
(335)
(94)
(304)
(951)
(7)
(2.614)
(3.194)
(94)
(390)
(2.171)
(733)
(3.572)
(3.678)
934
18.121
1.094
19.689
Instrumentos financeiros
Os valores de mercado estimados de ativos e passivos financeiros da Companhia foram
determinados por meio de informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de
avaliações. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na interpretação dos dados de
mercado para produzir a estimativa do valor de realização mais adequada. Como conseqüência, as
estimativas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no
mercado de troca corrente. O uso de diferentes metodologias de mercado pode ter um efeito
material nos valores de realização estimados.
A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais, visando
assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento
permanente das taxas contratadas versus as vigentes no mercado.
a. Composição dos saldos
Em atendimento à Instrução CVM 235/95, os saldos contábeis e os valores de mercado dos
instrumentos financeiros inclusos no balanço patrimonial em 30 de junho de 2007 e 31 de
março de 2007 estão identificados a seguir:
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Controladora
Consolidado
30/06/07
31/03/07
30/06/07
31/03/07
Saldo Valor de
contábil mercado
Saldo Valor de
contábil mercado
Saldo Valor de
contábil mercado
Saldo Valor de
contábil mercado
28.421
241.295
154.749
105
28.421
241.518
152.818
105
29.697
216.790
147.241
105
29.697
216.452
146.960
105
35.549
242.484
154.749
105
35.549
242.707
152.818
105
33.725
238.856
147.241
105
33.725
238.601
146.960
105
21.700
40.881
21.700
40.881
21.700
35.119
21.700
35.119
42.963
42.963
37.726
37.726
9.009
9.099
9.680
9.680
9.009
9.009
9.680
9.680
89
89
85
85
127
127
122
122
Avaliados pelo método da
equivalência patrimonial:
Sem cotação em bolsa
123.465
-
123.465
-
143.195
143.195
-
-
-
-
Financiamentos e empréstimos
Em moeda nacional
154.800
154.800
178.345
178.345
168.878
168.878
190.997
190.997
88.793
303.486
88.793
303.108
89.201
279.422
89.201
279.181
88.793
303.486
88.793
303.108
89.201
279.422
89.201
279.181
Descrição
Disponibilidades
Aplicações financeiras
Títulos e valores mobiliários
Mútuos a receber
Adiantamentos para futuro
aumento de capital
Impostos a recuperar
Imposto de renda e contribuição
social diferidos
Investimentos
Avaliados pelo custo:
Sem cotação em bolsa
Em moeda nacional - Incentivos
fiscais
Em moeda estrangeira
b. Critérios, premissas e limitações utilizados no cálculo dos valores de mercado
Disponibilidades e aplicações financeiras
Os saldos em conta corrente mantidos em bancos têm seus valores de mercado idênticos aos
saldos contábeis. Para as aplicações financeiras o valor de mercado foi apurado com base nas
cotações de mercado desses títulos.
Mútuos a receber/pagar
Apresentados ao valor contábil, uma vez que não existem instrumentos similares no mercado e
se tratam de operações com controladas e coligadas.
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Tributos a recuperar/diferidos
Apresentados ao valor contábil uma vez que não há parâmetros para apuração de seu valor de
mercado.
Investimentos
Os valores de mercado para os investimentos constantes nos balanços consolidados são
considerados semelhantes aos saldos contábeis, uma vez que não possuem cotação de mercado.
Financiamentos e empréstimos
Os valores de mercado dos financiamentos foram calculados com base no seu valor presente
apurado pelos fluxos de caixa futuro e utilizando-se taxas de juros aplicáveis a instrumentos de
natureza, prazos e riscos similares, ou com base nas cotações de mercado desses títulos.
Os valores de mercado para o financiamento de BNDES/FINAME e FNE são idênticos aos
saldos contábeis, uma vez que não existem instrumentos similares, com vencimentos e taxas de
juros comparáveis.
Derivativos
A Companhia não efetuou operações com instrumentos financeiros derivativos em 2007 e 2006.
Limitações
Os valores de mercado foram estimados na data do balanço, baseados em “informações
relevantes de mercado”. As mudanças nas premissas podem afetar significativamente as
estimativas apresentadas.
c. Risco de crédito
As políticas de vendas da Companhia e de suas controladas estão subordinadas às políticas de
crédito fixadas por sua Administração e visam minimizar eventuais problemas decorrentes da
inadimplência de seus clientes. Este objetivo é alcançado pela Administração por meio da
seleção criteriosa da carteira de clientes que considera a capacidade de pagamento (análise de
crédito) e da diversificação de suas vendas (pulverização do risco). A Companhia possui ainda,
a provisão para devedores duvidosos, no montante consolidado de R$ 10.793 (R$ 9.746 em 31
de março de 2007) representativos de 6,40% (6,36% em 31 de março de 2007) do saldo de
contas a receber em aberto, para fazer face ao risco de crédito.
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
d. Risco de taxa de câmbio
Os resultados da Companhia e suas controladas estão suscetíveis de sofrer variações
significativas, em função dos efeitos da volatilidade da taxa de câmbio sobre os passivos
atrelados a moedas estrangeiras, principalmente do dólar norte-americano, que encerrou em 30
de junho de 2007 com variação no período (desvalorização) em relação ao Real de
aproximadamente 9,91% (7,54% negativo em 30 de junho de 2006).
Como estratégia para prevenção e redução dos efeitos da flutuação da taxa de câmbio, a
Administração tem adotado a política de manter hedge natural com a manutenção de ativos
suscetíveis também, à variação cambial, conforme quadro abaixo:
Controladora
30/06/07
31/03/07
Empréstimos/financiamentos em moeda
estrangeira
Ativos em moeda estrangeira
303.486
189.502
279.422
216.665
Déficit apurado
113.984
62.757
Consolidado
30/06/07 31/03/07
303.486
189.502
279.422
237.525
113.984
41.897
e. Risco de preço
O preço de nossas matérias-primas e insumos é volátil. Caso ocorra uma variação relevante nos
preços dos insumos e matérias-primas, poderemos não ser capazes de repassar tais aumentos aos
preços de nossos produtos, o que poderá vir a impactar a nossa margem de lucro. Como política
de prevenção de oscilações de curto prazo, a Companhia tem por política a manutenção de
estoques das principais matérias-primas para aproximadamente três meses de consumo, geridos
através de análises do mercado futuro das principais matérias-primas.
f. Risco de taxa de juros
Os resultados da Companhia e suas controladas estão suscetíveis de sofrer variações
significativas decorrentes das operações de financiamento e empréstimos contratados a taxas de
juros flutuantes.
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
21
Cobertura de seguros
A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por
montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua
atividade.
As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria
informações trimestrais e, conseqüentemente, não foram revisadas pelos nossos auditores
independentes.
Em 30 de junho de 2007 a cobertura de seguros contra riscos operacionais era composta por R$
44.500 para danos materiais e lucros cessantes (R$ 50.500 em 31 de março de 2007).
22
Arrendamento mercantil
A Companhia encerrou o contrato de locação que mantinha junto à empresa Rowena S.A.,
localizada no Uruguai e de propriedade do Diretor Presidente da Companhia, em 11 de abril de
2007. O objeto do contrato era a locação de uma aeronave para uso comercial, sem opção de
compra.
O montante total das despesas incluídas no resultado do exercício por conta desta locação foi de foi
de R$ 676 em 30 e de junho de 2007 (R$ 716 em 30 de junho de 2006).
23
Prejuízos fiscais a compensar
Em 30 de junho, a controlada Adria Alimentos do Brasil Ltda. possuía prejuízos fiscais a
compensar sobre os seguintes valores-base:
30/06/07
Prejuízos fiscais apurados
Base negativa de contribuição social
31/03/07
29.931
42.727
31.873
45.382
Conforme mencionado na nota explicativa 16, A Companhia não reconheceu os efeitos do imposto
de renda e da contribuição social diferidos sobre os prejuízos fiscais da controlada Adria Alimentos
do Brasil Ltda. em razão da falta de histórico de lucros tributáveis, nos termos da Instrução CVM
371/02.
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04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
24
Remuneração dos administradores
O estatuto social não prevê a participação dos administradores nos resultados da Companhia e,
portanto, não há valor de participação nos períodos findos em 30 de junho de 2007 e 2006. Caso
houvesse tal participação, essa seria apresentada separadamente nas demonstrações de resultados
dos respectivos períodos, antes do lucro líquido do exercício e o seu montante por ação do capital
social, conforme estabelecido pelo art.187 da Lei 6.404/76.
25
Plano de opções de compra de ações
A Companhia possui um plano de opção de compra de ações que tem por objetivos: i) estimular a
expansão, o êxito e a consecução dos objetivos sociais da Companhia e dos interesses de seus
acionistas, permitindo aos administradores e empregados, seus e de suas controladas, adquirir ações
da Companhia, nos termos, nas condições, e no modo previstos no Plano, incentivando desta forma
a integração dos mesmos à Companhia; e ii) possibilitar à Companhia e às suas controladas obter e
manter os serviços de administradores e empregados de alto nível, oferecendo à tais executivos e
empregados, como vantagem adicional, tornarem-se acionistas da Companhia, nos termos e
condições previstos no Plano.
O Plano é executado através de Programas criados por um Comitê nomeado pelo Conselho de
Administração composto por três membros, sendo pelo menos um deles, necessariamente, membro
do Conselho de Administração. Por ocasião do lançamento de cada Programa, o Comitê fixará os
termos e as condições de cada opção de compra em Contrato de Outorga de Opção de Compra de
Ações, a ser celebrado entre a Companhia e cada beneficiário, bem como fixará o número de opções
que cada participante fará jus, observados os limites determinados pelo Plano.
As opções representarão o máximo de 1% do total de ações do capital da Companhia existentes na
data de lançamento de cada Programa. O número de opções a que cada participante fará jus será
fixado pelo Comitê observado o limite estabelecido no Plano. Não participarão do Plano os
diretores estatutários e/ou empregados ou qualquer outro executivo que já detenha, direta ou
indiretamente, mais de 5% das ações da Companhia.
As ações correspondentes às opções concedidas poderão proceder de emissão através de aumento
do capital da Companhia, do estoque de ações existentes em tesouraria ou de ações de titularidade
do acionista controlador.
O preço de compra das ações será determinado pelo Comitê, não podendo ser inferior ao valor
médio das ações dos últimos 10 (dez) pregões na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA),
imediatamente anteriores à data da assinatura do Contrato.
Em 5 de dezembro de 2006, foi lançado o Primeiro Programa de Opções da Companhia, pelo qual
foram concedidas 610.000 opções, representando 0,53% do total de ações, distribuídas entre 35
executivos.
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41
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - Informações Trimestrais
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Legislação Societária
Data-Base - 30/06/2007
02033-8 M DIAS BRANCO S.A IND E COM DE ALIMENTOS 07.206.816/0001-15
04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
O preço de compra fixado neste Primeiro Programa é de R$ 21,00 corrigido monetariamente até a
data do pagamento. As opções somente poderão ser exercidas após 31 de dezembro de 2007 e o
beneficiário terá o prazo máximo de 4 (quatro) anos para exercê-las. O direito de compra das ações
ficou condicionado, cumulativamente, aos seguintes resultados da Companhia durante o exercício
de 2007: (i) crescimento da receita líquida em relação ao ano de 2006 em, pelo menos, duas vezes o
crescimento do PIB; e (ii) margem EBITDA de pelo menos 21% (vinte por cento).
Não alcançada qualquer das metas previstas o beneficiário terá o número de ações a que tem direito
reduzido proporcionalmente ao percentual da meta que tenha sido alcançado pela Companhia. Não
alcançado o percentual mínimo de 80% (oitenta por cento) de qualquer uma das metas previstas,
ficam extintas as obrigações, expectativas e os direitos concedidos, sem que isso gere qualquer
direito à compensação ou indenização.
14/08/2007 18:17:38
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42
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - Informações Trimestrais
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Legislação Societária
Data-Base - 30/06/2007
02033-8 M DIAS BRANCO S.A IND E COM DE ALIMENTOS 07.206.816/0001-15
04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
26
Demonstrações dos fluxos de caixa
Controladora
Consolidado
30/06/07
30/06/06
30/06/07
30/06/06
34.980
72.445
34.980
72.990
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Lucro líquido do período
Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades
geradas pelas atividades operacionais:
Depreciação e amortização
35.554
31.348
44.128
38.449
Custo na venda de ativos permanentes
508
902
593
902
Equivalência patrimonial
325
(6.327)
-
-
3.380
-
5.000
Variação cambial de controladas no exterior
Participações de minoritários
Incentivos fiscais - IRPJ, PROADI, PROVIN, DESENVOLVE e FAIN
Recebimento de dividendos
2.014
-
-
-
24.991
16.941
24.991
-
165
-
(67)
16.941
-
Variações nos ativos e passivos
Aumento em contas a receber de clientes
(20.210)
(11.592)
(33.518)
(9.237)
Aumento nos estoques
(18.919)
(15.496)
(18.010)
(22.764)
Redução nos títulos e valores mobiliários
42.021
-
42.021
-
Aumento nos impostos a recuperar
(16.528)
(7.997)
(15.374)
(8.570)
(Aumento)/redução em outras contas a receber
(4.290)
(19.277)
(6.355)
18.808
Aumento/(redução) em fornecedores
3.580
1.418
(849)
4.622
Aumento nos impostos e nas contribuições
4.563
19.589
7.199
Aumento/(redução) em contas a pagar e provisões
7.018
(30.843)
5.717
Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais
95.607
54.656
85.523
94.620
Aquisição de imobilizado e diferido
(17.785)
(34.174)
(18.745)
(39.117)
Redução de investimento
20.178
Aplicações em investimentos
(7.410)
Cisão parcial
Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de investimentos
190
-
(1.622)
(10)
18.693
(3.531)
190
(22)
-
(252.268)
-
(273.460)
(5.017)
(287.874)
(18.755)
(312.409)
Fluxos de caixa das atividades de financiamentos
Pagamento de lucros distribuidos
(43.985)
(23.663)
(43.985)
(23.663)
Aquisição de financiamentos
154.684
125.813
157.320
131.161
Pagamentos de financiamentos
(108.198)
(154.786)
(109.594)
(159.397)
Atualização dos financiamentos
(10.170)
(2.857)
(9.612)
(3.005)
Constituição de reserva de capital - incentivo fiscal do ICMS
(24.991)
(16.941)
(24.991)
(16.941)
-
14.838
-
(32.660)
(57.596)
(30.862)
(72.768)
57.930
(290.814)
35.906
(290.557)
Empréstimos às empresas ligadas
Disponibilidades líquidas geradas pelas (aplicadas nas) atividades
de financiamentos
(923)
Demonstração do aumento/(redução) nas disponibilidades
No início do período
211.786
671.785
242.128
700.471
No fim do período
269.716
380.971
278.034
409.914
57.930
(290.814)
35.906
(290.557)
Aumento/(redução) nas disponibilidades
14/08/2007 18:17:38
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43
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ITR - Informações Trimestrais
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Legislação Societária
Data-Base - 30/06/2007
02033-8 M DIAS BRANCO S.A IND E COM DE ALIMENTOS 07.206.816/0001-15
04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
27
Demonstrações do valor adicionado
Controladora
Consolidado
30/06/07
30/06/06
30/06/07
30/06/06
659.929
588.220
847.589
766.900
(1.097)
-
(1.210)
(1.498)
Receitas
Vendas de mercadorias, produtos e serviços
Provisão para devedores duvidosos - Reversão/(constituição)
Não operacionais
1.401
228
1.554
2.768
660.233
588.448
847.933
768.170
(263.517)
(218.065)
(332.662)
(281.266)
(68)
(576)
(68)
(373)
(123.318)
(114.451)
(199.256)
(184.602)
Insumos adquiridos de terceiros (inclui ICMS,
PIS E COFINS)
Matérias-primas consumidas
Custo das mercadorias e dos serviços vendidos
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
Perda/recuperação de valores ativos
Valor adicionado bruto
41
18.447
41
18.945
(386.862)
(314.645)
(531.945)
(447.296)
273.371
273.803
315.988
320.874
(33.582)
(26.904)
(44.434)
(39.804)
239.789
246.899
271.554
281.070
(325)
6.327
-
-
46.683
128.398
48.823
134.422
286.147
381.624
320.377
415.492
Retenções
Depreciação, amortização e exaustão
Valor adicionado líquido
Valor adicionado recebido em transferência
Resultado de equivalência patrimonial
Receitas financeiras
Valor adicionado total a distribuir
Distribuição do valor adicionado
Pessoal e encargos
Impostos, taxas e contribuições
Juros e aluguéis
Dividendos propostos/participações minoritárias
Lucros retidos/prejuízo do exercício
14/08/2007 18:17:38
79.510
68.913
110.723
104.647
123.512
134.429
124.107
124.894
48.145
105.837
50.567
112.961
-
-
-
-
34.980
72.445
34.980
72.990
286.147
381.624
320.377
415.492
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44
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ITR - Informações Trimestrais
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Legislação Societária
Data-Base - 30/06/2007
02033-8 M DIAS BRANCO S.A IND E COM DE ALIMENTOS 07.206.816/0001-15
04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
Francisco Ivens de Sá Dias Branco
Diretor-Presidente
Geraldo Luciano Mattos Júnior
Vice-Presidente de Investimentos e Controladoria
Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior
Vice-Presidente Industrial - Biscoitos, Massas e Margarinas
Francisco Marcos Saraiva Leão Dias Branco
Vice-Presidente Comercial
Maria Regina Saraiva Leão Dias Branco Ximenes
Vice-Presidente - Administração e Desenvolvimento
Francisco Cláudio Saraiva Leão Dias Branco
Vice-Presidente Industrial - Moinhos
Maria Wilma de Oliveira Patrício
Vice-Presidente-Financeira
Magali Carvalho Façanha
Contadora CRC - CE 12410/O-0
14/08/2007 18:17:38
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45
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - Informações Trimestrais
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Legislação Societária
Data-Base - 30/06/2007
02033-8 M DIAS BRANCO S.A IND E COM DE ALIMENTOS 07.206.816/0001-15
05.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE
Consta no Arquivo dos Comentários de Desempenho Consolidado
14/08/2007 18:17:55
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46
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Data-Base - 30/06/2007
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02033-8
M DIAS BRANCO S.A IND E COM DE ALIMENTOS
07.206.816/0001-15
06.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
1
Ativo Total
1.01
3 - 30/06/2007
4 - 31/03/2007
1.647.483
1.642.180
Ativo Circulante
714.921
675.177
1.01.01
Disponibilidades
278.033
272.581
1.01.01.01
Caixa e Bancos
35.549
33.725
1.01.01.02
Aplicações
242.484
238.856
1.01.02
Créditos
265.049
212.864
1.01.02.01
Clientes
157.879
143.593
1.01.02.01.01
Contas a Receber
157.879
143.593
1.01.02.02
Créditos Diversos
107.170
69.271
1.01.02.02.01
Adiantamentos a Fornecedores
1.01.02.02.02
Impostos a Recuperar
1.01.02.02.03
Outros Créditos
1.01.02.02.04
Títulos e valores mobiliários
1.01.03
Estoques
1.01.03.01
1.01.03.02
4.090
1.150
42.963
37.726
9.179
5.854
50.938
24.541
171.802
189.661
Produtos Acabados
31.478
36.115
Produtos Elaborados
11.357
10.485
1.01.03.03
Matérias Primas
74.289
90.148
1.01.03.04
Mercadorias / Almoxarifado
22.529
19.402
1.01.03.05
Embalagem
17.687
19.809
1.01.03.06
Importação em Andamento
14.462
13.702
1.01.04
Outros
37
71
1.01.04.01
Despesas Antecipadas
37
71
1.02
Ativo Não Circulante
932.562
967.003
1.02.01
Ativo Realizável a Longo Prazo
150.111
169.565
1.02.01.01
Créditos Diversos
103.811
122.700
1.02.01.01.01
Títulos e valores mobiliários
103.811
122.700
1.02.01.02
Créditos com Pessoas Ligadas
0
0
1.02.01.02.01
Com Coligadas e Equiparadas
0
0
1.02.01.02.02
Com Controladas
0
0
1.02.01.02.03
Com Outras Pessoas Ligadas
0
0
1.02.01.03
Outros
46.300
46.865
1.02.01.03.01
Incentivos Fiscais/Outros
5.769
6.815
1.02.01.03.02
Depósitos Judiciais
17.385
15.214
1.02.01.03.03
Impostos a Recuperar
14.137
15.156
1.02.01.03.04
Impostos e Contribuições Diferidos
1.02.02
Ativo Permanente
1.02.02.01
Investimentos
1.02.02.01.01
Participações Coligadas/Equiparadas
1.02.02.01.02
9.009
9.680
782.451
797.438
127
121
0
0
Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio
0
0
1.02.02.01.03
Participações em Controladas
0
0
1.02.02.01.04
Participações em Controladas - Ágio
0
0
14/08/2007 18:17:57
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47
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Data-Base - 30/06/2007
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02033-8
M DIAS BRANCO S.A IND E COM DE ALIMENTOS
07.206.816/0001-15
06.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
1.02.02.01.05
Outros Investimentos
1.02.02.02
3 -30/06/2007
4 -31/03/2007
127
121
Imobilizado
696.460
708.076
1.02.02.02.01
Edificações
266.359
266.477
1.02.02.02.02
Maquinas e Equipamentos
263.043
286.427
1.02.02.02.03
Móveis e Utensílios
14.294
13.457
1.02.02.02.04
Veículos
10.789
11.298
1.02.02.02.05
Equipamentos de Computação
12.290
12.835
1.02.02.02.06
Instalações
57.334
60.324
1.02.02.02.07
Terrenos
21.391
21.091
1.02.02.02.08
Benfeitorias
10.327
10.482
1.02.02.02.09
Marcas e Patentes
1.02.02.02.10
Obras em Andamento
1.02.02.02.11
1.02.02.02.12
1.02.02.02.13
1.144
1.132
33.461
20.553
Peças e Materiais de Reposição
199
630
Importações em andamento
722
387
Adiantamento a Fornecedores
3.027
2.866
1.02.02.02.14
Outras Imobilizações
2.080
117
1.02.02.03
Intangível
1.02.02.04
Diferido
14/08/2007 18:17:57
0
0
85.864
89.241
Pág:
48
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Data-Base - 30/06/2007
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02033-8
M DIAS BRANCO S.A IND E COM DE ALIMENTOS
07.206.816/0001-15
06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
2
Passivo Total
2.01
3 - 30/06/2007
4 - 31/03/2007
1.647.483
1.642.180
Passivo Circulante
493.093
511.194
2.01.01
Empréstimos e Financiamentos
370.593
360.679
2.01.01.01
Financiamentos de Curto Prazo
370.593
360.679
2.01.02
Debêntures
2.01.03
0
0
Fornecedores
42.907
29.908
2.01.04
Impostos, Taxas e Contribuições
52.689
55.136
2.01.05
Dividendos a Pagar
0
43.985
2.01.06
Provisões
21.652
16.371
2.01.06.01
Obrigações Sociais e Trabalhistas
21.652
16.371
2.01.07
Dívidas com Pessoas Ligadas
2.01.08
Outros
2.01.08.01
Outros Débitos
0
0
2.01.08.02
Adiantamentos
568
1.742
2.01.08.03
Contas a Pagar
4.684
3.373
2.02
Passivo Não Circulante
229.157
237.335
2.02.01
Passivo Exigível a Longo Prazo
229.157
237.335
2.02.01.01
Empréstimos e Financiamentos
190.564
198.941
2.02.01.01.01
Financiamentos de Longo Prazo
190.564
198.941
2.02.01.02
Debêntures
2.02.01.03
0
0
5.252
5.115
0
0
Provisões
38.564
38.363
2.02.01.03.01
Provisões para Contingências
28.869
28.295
2.02.01.03.02
Impostos e Contribuições
9.695
10.068
2.02.01.04
Dívidas com Pessoas Ligadas
0
0
2.02.01.05
Adiantamento para Futuro Aumento Capital
0
0
2.02.01.06
Outros
29
31
2.02.01.06.01
Contas a Pagar
29
31
2.02.02
Resultados de Exercícios Futuros
0
0
2.03
Part. de Acionistas Não Controladores
0
0
2.04
Patrimônio Líquido
925.233
893.651
2.04.01
Capital Social Realizado
688.800
688.800
2.04.01.01
Capital Integralizado
688.800
688.800
2.04.02
Reservas de Capital
119.467
106.122
2.04.02.01
Reserva de Capital
102.938
89.593
2.04.02.02
Reserva Especial
16.529
16.529
2.04.03
Reservas de Reavaliação
0
0
2.04.03.01
Ativos Próprios
0
0
2.04.03.02
Controladas/Coligadas e Equiparadas
0
0
2.04.04
Reservas de Lucro
11.576
11.576
2.04.04.01
Legal
5.788
5.788
2.04.04.02
Estatutária
5.788
5.788
14/08/2007 18:17:59
Pág:
49
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Data-Base - 30/06/2007
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02033-8
M DIAS BRANCO S.A IND E COM DE ALIMENTOS
07.206.816/0001-15
06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
2.04.04.03
Para Contingências
0
0
2.04.04.04
De Lucros a Realizar
0
0
2.04.04.05
Retenção de Lucros
0
0
2.04.04.06
Especial p/ Dividendos Não Distribuídos
0
0
2.04.04.07
Outras Reservas de Lucro
0
0
2.04.05
Lucros/Prejuízos Acumulados
105.390
87.153
2.04.06
Adiantamento para Futuro Aumento Capital
0
0
14/08/2007 18:17:59
3 -30/06/2007
4 -31/03/2007
Pág:
50
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Data-Base - 30/06/2007
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02033-8
M DIAS BRANCO S.A IND E COM DE ALIMENTOS
07.206.816/0001-15
07.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
3.01
Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços
3 - 01/04/2007 a 30/06/2007
4 - 01/01/2007 a 30/06/2007
5 - 01/04/2006 a 30/06/2006
6 - 01/01/2006 a 30/06/2006
3.02
Deduções da Receita Bruta
3.02.01
Vendas Canceladas/Devolução de Vendas
(7.756)
(14.283)
(5.545)
(9.407)
3.02.02
Impostos sobre Vendas
(75.438)
(138.464)
(68.065)
(127.743)
3.02.03
Descontos Incondicionais
(35.978)
(78.251)
(26.088)
(45.156)
3.03
Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços
365.755
724.005
343.915
653.267
3.04
Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos
(234.146)
(452.445)
(205.414)
(389.016)
3.05
Resultado Bruto
3.06
Despesas/Receitas Operacionais
3.06.01
3.06.01.01
3.06.01.02
Depreciações e Amortizações
3.06.02
484.927
955.003
443.613
835.573
(119.172)
(230.998)
(99.698)
(182.306)
131.609
271.560
138.501
264.251
(102.877)
(212.710)
(68.248)
(149.725)
Com Vendas
(79.264)
(149.132)
(66.743)
(125.264)
Despesas com Vendas
(74.327)
(142.488)
(62.885)
(121.405)
(4.937)
(6.644)
(3.858)
(3.859)
Gerais e Administrativas
(28.652)
(64.240)
(33.371)
(68.989)
3.06.02.01
Despesas Administrativas
(17.848)
(39.450)
(22.828)
(40.728)
3.06.02.02
Despesas Tributárias
(4.536)
(10.644)
(4.675)
(13.855)
3.06.02.03
Honorários da Administração
(2.063)
(3.526)
(1.650)
(2.960)
3.06.02.04
Depreciações e Amortizações
(4.205)
(10.620)
(4.218)
(11.446)
3.06.03
Financeiras
3.415
(432)
11.252
24.839
3.06.03.01
Receitas Financeiras
3.06.03.02
Despesas Financeiras
3.06.04
Outras Receitas Operacionais
3.06.05
Outras Despesas Operacionais
3.06.06
Resultado da Equivalência Patrimonial
3.07
Resultado Operacional
3.08
Resultado Não Operacional
3.08.01
Receitas
3.08.02
Despesas
14/08/2007 18:18:02
29.441
48.823
81.249
134.422
(26.026)
(49.255)
(69.997)
(109.583)
2.778
4.666
22.761
23.367
(1.154)
(3.572)
(2.147)
(3.678)
0
0
0
0
28.732
58.850
70.253
114.526
84
119
72
243
213
488
0
0
(129)
(369)
0
0
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51
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1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
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07.206.816/0001-15
07.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
3.09
Resultado Antes Tributação/Participações
3.10
Provisão para IR e Contribuição Social
3.11
3.12
3 - 01/04/2007 a 30/06/2007
4 - 01/01/2007 a 30/06/2007
5 - 01/04/2006 a 30/06/2006
6 - 01/01/2006 a 30/06/2006
28.816
58.969
70.325
114.769
(10.579)
(23.989)
(24.960)
(41.779)
IR Diferido
0
0
0
0
Participações/Contribuições Estatutárias
0
0
0
0
3.12.01
Participações
0
0
0
0
3.12.02
Contribuições
0
0
0
0
3.13
Reversão dos Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
0
3.14
Part. de Acionistas Não Controladores
3.15
Lucro/Prejuízo do Período
0
0
0
0
18.237
34.980
45.365
72.990
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)
114.800
114.800
229.600
229.600
LUCRO POR AÇÃO (Reais)
0,15886
0,30470
0,19758
0,31790
PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais)
14/08/2007 18:18:02
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52
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08.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
COMENTÁRIO DE DESEMPENHO 2T07
Aos Senhores acionistas e à Sociedade,
A administração da M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos anuncia e submete
à sua apreciação o resultado do segundo trimestre do ano de 2007 (2T07). As demonstrações
financeiras consolidadas da Companhia são elaboradas de acordo com práticas contábeis
adotadas no Brasil, baseadas na Lei das Sociedades por Ações e nas regulamentações da CVM
(“BR GAAP”). As informações não financeiras da M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de
Alimentos, assim como as referentes às expectativas da administração quanto ao desempenho futuro da
Companhia, não foram revisadas pelos auditores independentes.
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
O segundo trimestre de 2007 registrou importantes acontecimentos para a Companhia e seus
investidores.
Na Assembléia Geral Ordinária do dia 25 de abril de 2007, foi eleito um novo membro
independente do Conselho de Administração, o Sr. Leonardo P. G. Pereira. O nome do novo
membro foi indicado por acionistas minoritários e ratificado pelo acionista controlador, reafirmando
o compromisso da Companhia e do acionista controlador com elevados níveis de governança
corporativa.
Na Reunião do Conselho de Administração realizada em 07 de maio de 2007, houve a investidura
dos conselheiros eleitos na Assembléia Geral Ordinária, a aprovação das informações trimestrais
relativas ao primeiro trimestre de 2007, e a eleição de quatro membros para compor o Comitê de
Auditoria da Companhia.
No dia 01 de abril de 2007, a Companhia começou a operar com um novo ERP, o EBS da
ORACLE, no qual estão suportados todos os processos operacionais, com o propósito de
obtermos maior eficácia e confiabilidade na operação e geração de informações.
Nos primeiros dias do mês de abril, como é normal acontecer em projetos semelhantes, apesar de
terem sido efetuados exaustivos testes pré-operacionais, encontramos algumas dificuldades na
operacionalização do sistema e geração das informações. Essas dificuldades contribuíram para a
redução do volume de vendas da Companhia no mês de abril, refletindo, conseqüentemente, no
decréscimo da receita líquida e no aumento do custo dos produtos vendidos.
Mesmo com as dificuldades mencionadas e com o comportamento do mercado internacional de
trigo, que merecerá comentário específico adiante, o segundo trimestre e o primeiro semestre de
2007 foram marcados pelo crescimento da receita bruta em todos os segmentos de atuação da
Companhia.
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08.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
Face às conjunturas macroeconômica e setorial e às estratégias comerciais de exploração de
mercados em que ainda não temos grande representatividade, vemos com otimismo os meses de
2007 que estão por vir.
DESEMPENHO SETORIAL
O cenário macroeconômico no Brasil continua favorecido pelos bons ventos externos da economia
mundial. O setor de consumo, impulsionado pela contínua queda das taxas de juros, controle da
inflação e aumento da massa salarial, deve continuar sendo beneficiado pelo quadro geral de
estabilidade na economia brasileira. A região Nordeste, onde a Companhia tem expressiva
atuação, vem crescendo a taxa superior à do País, em decorrência do crescimento da indústria, do
turismo e também dos programas sociais do governo.
Acreditamos que o cenário favorável da economia brasileira está bem alicerçado pelo sólido
quadro do balanço de pagamentos, que continua surpreendendo positivamente. O acúmulo das
reservas internacionais pelo Banco Central, que em poucos meses deverão superar o estoque da
dívida externa total (pública e privada), e o forte crescimento das exportações criam as condições
de um quadro de solvência externa inédito para o País.
Assim, o cenário econômico continua positivo e acreditamos que o Real deve continuar com sua
tendência de valorização, permitindo a continuidade do ciclo de queda de juros, apesar de claros
sinais de aquecimento da atividade econômica. Ademais, os investimentos públicos e privados
anunciados para os próximos anos, notadamente nas áreas da construção civil, mercado
imobiliário e infra-estrutura, corroboram nossa crença na aceleração do ritmo de crescimento do
País. A melhora da renda agregada trará impactos positivos sobre o setor de consumo e mercado
em que atuamos, visto que o consumo per-capita desses produtos tende a aumentar com a
elevação da renda. De fato, apesar do crescimento do PIB ter ficado apenas em 3,7% em 2006,
trabalhamos com uma projeção de 4,5% para o ano de 2007.
Além do cenário macroeconômico do País, a análise do desempenho da Companhia no segundo
trimestre de 2007 deve também considerar aspectos próprios dos setores em que atuamos,
nominadamente, os segmentos de biscoitos, massas e farinha de trigo, por serem os segmentos
mais significativos para a Companhia (em torno de 95% do faturamento bruto).
Em relação ao mercado de biscoitos e massas, serão apresentados dados com base em pesquisa
da A.C. Nielsen considerando o primeiro semestre de 2007. Ressaltamos o crescimento da nossa
participação tanto no mercado de Massas como em Biscoitos (18,3% e 14,1% respectivamente),
ampliando nossa liderança nacional em ambos os mercados. Outro destaque do segundo trimestre
é a retomada da liderança no mercado de Massas na região Sul, região que consome os produtos
de maior valor agregado desse mercado no país. Em 2004, o primeiro ano após a aquisição da
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08.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
Adria, a marca Isabela ocupava a segunda colocação na região Sul com 9,9% de participação.
Hoje somos líderes em todos os três estados do Sul com 14,3% do mercado. Essa retomada é
mais um fruto do sucesso do modelo de administração da Companhia.
Merece destaque, ainda no segmento de massas, a Companhia ter ampliado sua liderança na
Região Nordeste, alcançando expressivos 25,5% de todas as vendas realizadas naquela Região.
A Companhia continua otimista também em relação ao mercado de Biscoitos, adotando estratégias
que têm trazido bons resultados tanto em áreas onde já temos uma participação relevante do
mercado como expandindo a presença em novos mercados. Nacionalmente, tínhamos 13,3% do
mercado no final de 2006 e no final do primeiro semestre de 2007 aumentamos nossa participação
em volume para 14,1% (contra 7,5% do segundo colocado). Destacamos, também, a ampliação da
liderança na região Nordeste com 26% do volume e 27% do faturamento da região.
É importante salientar que na metodologia utilizada pela Nielsen não são coletadas informações
referentes a algumas localidades, como o interior dos Estados do Maranhão e Piauí (região
Nordeste), os Estados do Tocantins e Mato Grosso do Sul (região Centro-Oeste) e todos os
estados da região Norte. A Companhia comercializa seus produtos em todos esses locais citados,
mas os mesmos não são capturados pelas pesquisas de mercado da Nielsen. Portanto, quando
nos referirmos neste documento a “Brasil” ou a “mercado brasileiro”, estaremos considerando
apenas o grupo de estados selecionados no estudo da Nielsen, dada à inexistência de dados
confiáveis que cubram o mercado de todo o País.
MERCADO BRASILEIRO DE BISCOITOS E MASSAS NO 1S07
As regiões Nordeste e Sudeste se destacam como maiores consumidoras no 1S07, sendo
responsáveis por 73,5% das vendas em volume físico e 71,9% das vendas em reais. A
representatividade da região Nordeste é menor em termos de volume financeiro do que em volume
físico, o que demonstra um maior consumo de produtos de menor valor agregado na respectiva
região.
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08.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
BISCOITOS - Segmentação de Vendas no Mercado brasileiro por Região – 1S07
Faturamento
Volume
8,3%
8,8%
18,2%
19,4%
37,5%
41,8%
36,0%
30,1%
Analisando as diferentes categorias de biscoitos no 1S07 verifica-se que os “Recheados”, “Água e
Sal” e “Cream Cracker” são responsáveis por aproximadamente metade das vendas, tanto em
volume físico, quanto financeiro. Constata-se também que Recheados e Salgados se enquadram
como categorias de maior valor agregado, dado que a participação percentual em volume
financeiro supera a participação percentual em volume físico.
BISCOITOS - Segmentação de Vendas no mercado brasileiro por Produto – 1S07
Volume
7,4%
Faturamento
6,3%
7,3%
26,9%
8,2%
9,7%
30,3%
11,0%
11,6%
17,2%
14/08/2007 18:18:05
22,5%
9,0%
15,3%
17,4%
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08.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
No caso do segmento de massas alimentícias, constata-se que a região Sudeste foi responsável
por mais da metade das vendas no 1S07, em função de fatores culturais associados à alimentação
e maior renda da população. A representatividade da região Nordeste, em termos de volume físico,
é superior à de volume financeiro, o que novamente demonstra um maior consumo de categorias
de menor valor agregado na respectiva região.
MASSAS ALIMENTÍCIAS - Segmentação de Vendas no mercado brasileiro por Região –
1S07
Volume
Faturamento
0,8%
1,2%
12,7%
32,9%
13,9%
53,6%
32,5%
SE
NE
SUL
52,4%
CO
Fonte: AC Nielsen
As principais categorias de massas alimentícias no referido ano são “Sêmola sem ovos” e “Ovos /
Sêmola com ovos”, representando aproximadamente 70% das vendas totais tanto em termos físico
como financeiro. A categoria “Comum” demonstra ser de menor valor agregado que as anteriores,
sendo muito consumida no Nordeste, enquanto que a “Grano Duro” se configura como a de maior
valor agregado.
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08.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
MASSAS ALIMENTÍCIAS - Segmentação de Vendas no mercado brasileiro por Produto –
1S07
Faturamento
Volume
0,1%
0,1%
3,4%
4,8%
6,0%
2,5%
24,6%
18,6%
41,1%
40,4%
30,2%
28,5%
Sêmola s/ovo
Ovos/Sêmola c/ovos
Comum
Caseiro
Grano Duro
A Granel
Fonte: AC Nielsen
Desde dezembro de 2005 a Companhia passou a atuar no segmento de massas instantâneas, que
possui um valor agregado superior ao de massas alimentícias e se configura como um mercado de
grande crescimento e ótimas perspectivas, em função da rapidez, praticidade e facilidade de
preparo da massa, o que tem gerado uma ótima aceitação pelo mercado.
Segmentação de Vendas no mercado brasileiro
Massas Alimentícias X Massas Instantâneas – 1S07
Faturamento
Volume
12,6%
29,5%
70,5%
87,4%
Massa Alimentícia
Massas Instantânea
Fonte: AC Nielsen
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08.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
FARINHA DE TRIGO
A Abitrigo não divulgou pesquisa sobre o consumo de farinha de trigo no mercado brasileiro
relativa ao segundo trimestre de 2007. A última pesquisa realizada consta na divulgação dos
nossos resultados do 1T07.
ACOMPANHAMENTO DO MERCADO DE COMMODITIES
A atividade econômica desenvolvida pela Companhia tem, como já enfatizado, forte concentração
na produção e comercialização de produtos nos segmentos alimentícios de biscoitos, massas e
farinha de trigo. Esses segmentos contam em sua matriz de produção com dois importantes
insumos, os quais participam com grande relevância na formação dos custos variáveis da
Companhia. Esses insumos são: (i) o trigo em grão (que representa 42,5% de nosso CPV e
27,2% da Receita Líquida no 2T07); e (ii) o óleo vegetal (que representa 7,1% de nosso CPV e
4,5% da Receita Líquida no 2T07).
Diante disso, considerando que o acompanhamento do mercado do trigo e do óleo vegetal
consome importante atenção da gestão da Companhia e se constitui em fator relevante na
determinação de seu desempenho e geração de resultados, apresentamos a seguir algumas
informações e comentários sobre a matéria. Com relação a óleo vegetal, destacaremos os óleos de
soja e palma por serem os mais representativos, embora também utilizemos o óleo de algodão.
TRIGO
O mercado de trigo tem passado por contínuos ajustes entre oferta e demanda nos últimos meses.
A demanda mundial tem crescido se comparada aos anos anteriores, enquanto a oferta está em
um quadro de queda, devido à utilização de cereais para a produção de biocombustíveis, das
limitações da oferta Argentina, além dos eventos climáticos ocorridos nos Estados Unidos e no
Leste Europeu.
A procura por biocombustíveis tem crescido exponencialmente com os problemas gerados pelo
aquecimento global. Alguns cereais estão sendo utilizados para a sua produção, o que implica na
diminuição da oferta destes grãos para fins alimentícios.
Esta situação poderá mudar, visto que a SAGPyA (Secretaria de Agro, Ganado, Pesca y
Alimentación de Argentina) tem estimado um aumento da produção do trigo para a temporada
2006/07 se comparada a anterior e prevê, também, um aumento da área de produção para a safra
de 2007/08.
14/08/2007 18:18:05
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59
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EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Legislação Societária
Data-Base - 30/06/2007
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08.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
Nos Estados Unidos, no mês de abril ocorreu uma onda de frio que atingiu as lavouras
americanas, reduzindo a safra daquele país em, aproximadamente, quatro milhões de toneladas,
além da chuva que vem caindo recentemente, durante a colheita do trigo, que contribuiu para a
perda de quantidade e qualidade do grão. O Leste Europeu, por sua vez, sofreu uma forte seca
que assolou suas lavouras, contribuindo para a diminuição da produção desta região.
Tais acontecimentos fizeram com que os estoques mundiais sofressem uma queda expressiva.
Segundo o International Grains Council (Conselho Internacional de Grãos), a previsão é que o
estoque mundial de trigo seja de 111 milhões de toneladas no final desta temporada, número este
inferior em 4 milhões de toneladas se comparado ao ano anterior. Assim, o preço do trigo subiu
para o patamar mais alto dos últimos 11 anos. Durante o mês de abril, por exemplo, o preço médio
do trigo estava no patamar de US$ FOB 214,00 por tonelada. Em maio, este preço já aumentou
para US$ FOB 224,71 e, no final do segundo trimestre, passou para o patamar médio US$ FOB
244,00 por tonelada. Assim, a commodity sofreu um aumento do seu preço médio de 14,0%
durante o período analisado.
A valorização cambial do Real frente ao Dólar amenizou o impacto do preço do trigo no Brasil. Com
a cotação de R$ 1,90 por dólar, o preço da tonelada atingiria o patamar de R$ 463,60 no final do
segundo trimestre. Caso a cotação desta moeda houvesse permanecido no patamar médio de
2005, por exemplo, a R$ 2,50, o preço do grão estaria 32% superior, chegando a R$ 610,00 por
tonelada no referido período.
Espera-se que no segundo semestre de 2007 os preços do trigo se mantenham firmes e com
liquidez restrita. Atualmente o preço do trigo para entrega em dezembro está sendo vendido a US$
FOB 255,00, isto é, a um nível próximo dos preços médios negociados no fim do segundo trimestre
deste ano.
Sabendo da importância do trigo para sua produção, a Companhia monitora sistematicamente o
mercado mundial de commodities, avaliando todos os fatores que impactam nos preços deste
grão. Aliando este monitoramento a sua grande capacidade de armazenamento (210 mil
toneladas), a Companhia manteve seu desempenho histórico na otimização de seu processo de
compra, adquirindo o trigo a preços médios inferiores à média do mercado (economia média de
14,25% no 2T07, conforme demonstrado no gráfico abaixo).
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TRIGO
Preço Médio Aquisição Dias Branco x Preço de Mercado
US$ / TON
Ano 2006 e 2007
US$
244,00
245
224,71
220
195,00
195
186,70
190,00
191,32
183,14
177,27
174,11
188,89
178,01
193,11
192,69
177,34
177,77
170
159,81 159,52
149,86
146,44
145
214,38
214,00
140,86
133,46
124,83
120,35
150,61
143,11
140,70 139,64
162,78
145,25 145,05 144,80
138,97
133,18
133,01
120
jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07
Mercado *
MDias
* Fonte: www.safras.com.br - Teletrigo - Informações diárias e Previsões de Mercado Interno e Externo.
ÓLEOS VEGETAIS
O mercado de óleo de soja manteve-se praticamente estável durante o segundo trimestre do ano
corrente. O mercado acompanhou uma supersafra de soja na América do Sul, com a produção
chegando ao patamar de 108 milhões de toneladas, a maior já vista neste continente em toda a
história. O resultado contribuiu para que a oferta suportasse a demanda crescente do mercado
puxada pelos dois grandes consumidores mundiais: a Índia e a China.
Os preços no segundo trimestre de 2007 permaneceram firmes próximos de R$ 1.650,00 por
tonelada. Porém, a crise energética argentina, agravada nas últimas semanas, fez com que o
Governo limitasse o horário de funcionamento das indústrias. Essa limitação de horários contribuiu
para a diminuição da oferta do produto no mercado, gerando rumores de que toda a demanda
seria transferida para o Brasil. Esse fato influenciou para que os preços reagissem e chegassem
ao patamar próximo de R$ 1.700,00 por tonelada.
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Mês
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Os Estados Unidos, maior produtor mundial do grão, já estão com sua área plantada e com o clima
sem variações prejudiciais. Espera-se que, em setembro, este país colha uma safra tão boa quanto
a passada. Assim, se o preço do petróleo mantiver no patamar atual, o mercado prevê a
manutenção dos preços para os próximos meses.
O mercado de óleo de palma, por sua vez, sofreu uma maior pressão durante o período analisado.
A forte demanda global por alimentos e por biodiesel fez com que o preço desta commodity
encerrasse o primeiro semestre no patamar de US$ 840,00 por tonelada, 30% superior ao mesmo
período do ano passado. Porém, a expectativa futura é que os preços se mantenham estáveis e
inferiores ao atual, visto que a oferta mundial tem crescido. A Malásia, por exemplo, maior produtor
mundial do óleo de palma, prevê uma safra de 16,5 milhões de toneladas para 2007, superior em
cerca de 600 mil toneladas se comparada ao ano passado. Atualmente, o preço do produto para
entrega em dezembro está sendo negociado a US$ FOB 750,00 por tonelada.
A Companhia, com sua capacidade de estocagem aliada a uma política de compras eficiente,
conseguiu comprar, ao longo deste período, a preços médios inferiores aos preços médios de
mercado. Os gráficos abaixo demonstram que a economia média ficou em torno de 3,04% para o
óleo de soja e de 8,48% para o óleo de palma em relação aos preços de aquisição do mercado.
ÓLEO DE SOJA
Preço Médio de Aquisição M. Dias Branco x Preço de Mercado
R$ / TON
Ano 2006 - 2007
R$
1.940
1.907
1.840
1.769
1.720
1.683
1.740
1.693
1.720
1.630 1.640
1.640
1.665
1.580
1.540
1.432
1.440
1.340
1.240
1.611 1.622
1.415 1.423
1.363
1.320 1.319
1.240 1.240 1.240
jan/06
1.567
1.456 1.459 1.462 1.474
1.501
1.378
1.301
1.396
1.378 1.378 1.378
1.375
1.423
1.249
fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06
jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06 jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07
Mercado *
MDias
* Fonte: www.safras.com.br
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ÓLEO DE PALMA
Preço Médio de Aquisição M. Dias Branco x Preço de Mercado
US$ / TON
Ano 2006 - 2007
R$
838
840
780
740
740
740
663
627
640
627
594
561
640
633
572
640
616
627
623
623
545
540
506
480
492
470
474
474
494
440
465
jan/06
465
465
472
472
462
462
462
ago/06 set/06
out/06
462
462
472
fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06
jul/06
Mercado *
nov/06 dez/06 jan/07
fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07
MDias
MÊS
* Fonte: www.safras.com.br
DESTAQUES OPERACIONAIS
A estrutura operacional da Companhia é composta pela M. Dias Branco S/A, com sede no Estado
do Ceará, e sua controlada, a Adria Alimentos do Brasil Ltda, com sede na Cidade de São Caetano
do Sul, Estado de São Paulo, as quais, em conjunto, contam com 14 unidades comerciais e 10
unidades industriais, cujas ações de produção, comercialização e distribuição logística são
coordenadas de forma centralizada e integrada. As unidades industriais estão localizadas nos
Estados do Ceará (3 unidades), Rio Grande do Norte (1 unidade), Bahia (1 unidade), Paraíba (1
unidade), São Paulo (3 unidades) e Rio Grande do Sul (1 unidade).
O processo produtivo da Companhia é verticalizado, produzindo as duas principais matérias-primas
(farinha e gordura vegetal) para a produção de massas e biscoitos. No 2T07, 89,7% de toda a
farinha de trigo e 68,2% de toda gordura vegetal utilizadas foram fabricadas internamente.
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No 2T07, 47,6% das vendas brutas totais da Companhia foram efetuadas através de canais diretos
enquanto que as vendas mediante canais indiretos alcançaram o índice de 52,4%. A distribuição
direta é concentrada nos grandes centros consumidores e nas demais localidades a distribuição é
terceirizada.
A base de clientes é bastante pulverizada, visto que as vendas para o nosso maior cliente
representaram 5,2% da receita bruta do 2T07 e 5,1% da receita bruta do 1S07.
Maiores Clientes
Seqüência
Acumulado
Maior Cliente
1
49 Subseqüentes
50
50 Subseqüentes
100
900 Subseqüentes
1000
Demais Clientes
Todos clientes
TOTAL
Maiores Clientes
Seqüência
Acumulado
Maior Cliente
1
49 Subseqüentes
50
50 Subseqüentes
100
900 Subseqüentes
1000
Demais Clientes
Todos clientes
TOTAL
Vendas - 2T07
(R$ Milhões)
25,3
157,7
38,9
98,3
164,8
485,0
Vendas - 1S07
(R$ Milhões)
48,9
303,1
73,1
188,8
341,1
955,0
Participação Relativa nas Vendas
Na Faixa
5,2%
32,5%
8,0%
20,3%
34,0%
Acumulada
5,2%
37,7%
45,8%
66,0%
100,0%
Participação Relativa nas Vendas
Na Faixa
5,1%
31,7%
7,7%
19,8%
35,7%
Acumulada
5,1%
36,9%
44,5%
64,3%
100,0%
No 2T07 a Companhia ampliou sua liderança de mercado, em termos de volume, nos segmentos
de biscoitos e massas, conforme os gráficos a seguir:
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Market Share - Dias Branco (%)
17,7
15,5
13,9
m ai a
jun/06
15,7
18,3
17,8
16,2
15,4
13,3
13,2
13,4
jul a
ago/06
set a
out/06
nov a
dez/06
Biscoitos
13,6
jan a
fev/07
13,9
14,1
m ar a
abr/07
m ai a
jun/07
Massas
Fonte: AC Nielsen.
BISCOITOS – Market Share – 1S07*
Volume
Faturamento
13,9%
12,2%
11,0%
7,5%
58,7%
7,5%
51,1%
7,8%
6,3%
6,1%
9,9%
8,0%
* Nota: Média semestral.
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MASSAS – Market Share – 1S07*
Volume
Faturamento
18,3%
17,9%
46,9%
46,3%
12,0%
10,8%
11,2%
12,5%
5,9% 6,4%
4,8%6,9%
* Nota: Média semestral.
No 2T07 o nível de utilização da capacidade instalada atingiu 74,2%, um acréscimo de 7,9 pontos
percentuais em relação ao 2T06 (66,3%). A capacidade instalada no 2T07 está 1,4% maior do que
a existente no 2T06, em virtude do início de mais uma linha de produção de biscoitos, em
novembro de 2006, pela unidade de Aratu e de mais uma linha de produção de massas, em junho
de 2006, pela unidade de Tambaú. Este aumento do nível de utilização deveu-se à expansão da
produção nas linhas de massas (incluindo linhas instaladas em 2006), e nas unidades de moagem
de trigo (especialmente em Aratu/BA e Tambaú/PB).
Produção Efetiva / Capacidade de
Produção *
Produção Total
Capacidade Total de Produção
Nível de Utilização da Capacidade
Biscoitos
2T07
2T06
53,4
53,5
74,2
71,1
71,9% 75,2%
Massas
Farinha e Farelo Marg. e Gorduras
2T07
2T06
2T07
2T06
2T07
2T06
50,7
46,8
205,4
171,2
14,0
13,6
79,9
77,0
262,5
262,6
19,5
19,5
63,4% 60,8%
78,2% 65,2%
71,8% 69,7%
Total
2T07
2T06
323,4 285,1
436,1 430,2
74,2% 66,3%
Biscoitos
1S07
1S06
103,5
102,0
148,4
142,3
69,7% 71,7%
Massas
Farinha e Farelo Marg. e Gorduras
1S07
1S06
1S07
1S06
1S07
1S06
96,5
87,2
409,9
355,0
28,1
26,9
159,8 154,1
525,0
525,1
39,0
39,0
60,4% 56,6%
78,1% 67,6%
72,1% 69,0%
Total
1S07
1S06
637,9 571,1
872,2 860,5
73,1% 66,4%
* Em mil toneladas
Produção Efetiva / Capacidade de
Produção *
Produção Total
Capacidade Total de Produção
Nível de Utilização da Capacidade
* Em mil toneladas
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RESULTADOS DO PERÍODO
A receita bruta consolidada no 2T07 totalizou R$ 485,0 milhões, um acréscimo de 9,3% em
relação aos R$ 443,7 milhões registrados no mesmo período do ano anterior, decorrente do
aumento no volume de vendas em 5,1% e no preço médio dos produtos em 4,1%.
2T07
2T06
Variações
Segmento
Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd.
Biscoitos
237,0
53,3
4,45
231,5 55,6
4,16
2,4% -4,1%
7,0%
Massas
118,6
50,3
2,36
106,1 47,5
2,23
11,8% 5,9%
5,8%
Farinha e Farelo
107,6 122,6
0,88
84,9 111,1
0,76
26,7% 10,4%
15,8%
Margarinas e Gorduras
21,3
8,2
2,60
20,6
7,9
2,61
3,4% 3,8%
-0,4%
Diversos
0,5
3,9
0,13
0,6
4,7
0,13
TOTAL
485,0 238,3
2,04
443,7 226,8
1,96
9,3% 5,1%
4,1%
* Receita Bruta em R$ milhões, Peso em Toneladas Mil e o Preço Médio em R$/Kg.
No 1S07 a receita bruta consolidada atingiu R$ 955,0 milhões, representando um acréscimo de
14,3% em relação aos R$835,6 milhões registrados no 1S06, decorrente do aumento no volume de
vendas em 6,2% e no preço médio dos produtos em 7,4%.
1S07
1S06
Variações
Segmento
Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd.
Biscoitos
465,3 104,3
4,46
423,0 103,4
4,09
10,0% 0,9%
9,0%
Massas
223,8
96,1
2,33
196,5 87,6
2,24
13,9% 9,7%
4,0%
Farinha e Farelo
221,2 248,6
0,89
173,3 227,0
0,76
27,6% 9,5%
17,1%
Margarinas e Gorduras
43,9
16,7
2,63
41,9 16,1
2,60
4,8% 3,7%
1,2%
Diversos
0,8
4,3
0,19
0,9
8,5
0,11
TOTAL
955,0 470,0
2,03
835,6 442,6
1,89
14,3% 6,2%
7,4%
* Receita Bruta em R$ milhões, Peso em Toneladas Mil e o Preço Médio em R$/Kg.
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Composição da Receita Bruta
4,4%
4,6%
4,6%
5,0%
22,2%
19,2%
23,2%
20,7%
23,4%
23,5%
23,9%
24,5%
48,9%
52,2%
48,7%
50,6%
2T07
2T06
1S07
1S06
Biscoitos
Massas
Farinha e Farelo
Vendas por Região (% da Receita Bruta) 2T07
Margarinas e Gorduras
Vendas por Região (% da Receita Bruta) 1S07
5,5%
8,2%
5,6%
8,7%
19,9%
21,1%
Nordeste
66,4%
64,7%
Sudeste
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Sul
Dem ais
Nordeste
Sudeste
Pág:
Sul
68
Dem ais
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Vale destacar que no dia 02 de abril iniciamos a operação com o novo ERP da Companhia, fato
que foi objeto de comunicação ao mercado em 02 de março de 2007; apesar de terem sido
efetuados exaustivos testes pré-operacionais, encontramos algumas dificuldades na
operacionalização do novo sistema (ERP), menores do que a maioria dos casos semelhantes, mas
que contribuíram para a redução do volume de vendas da Companhia no mês de abril, refletindo,
conseqüentemente, no decréscimo da receita e no aumento do custo médio dos produtos
vendidos, pela absorção dos custos fixos.
Para uma melhor compreensão, vale destacar que se compararmos somente o bimestre maio e
junho de 2007 com o mesmo período de 2006, a Receita Bruta subiu 13,9% e a Receita Líquida
11,0%, portanto maior do que verificado na comparação do período trimestral (9,3% e 6,3%,
respectivamente), e em linha com o crescimento que a Companhia vem apresentando no ano de
2007.
BISCOITOS
A receita no segmento biscoitos atingiu o total de R$ 237,0 milhões no 2T07, um crescimento de
2,4% em comparação ao 2T06, explicado, essencialmente, pelo aumento de 7,0% no preço médio
dos biscoitos.
As marcas de biscoitos (Adria, Isabela e Zabet) tiveram um acréscimo de 10,1%, 21,3% e 20,1%,
respectivamente, no 2T07 em relação ao 2T06.
O volume vendido de biscoitos no 2T07 foi de 53,3 mil toneladas, uma redução de 4,1% em
relação as 55,6 mil toneladas do 2T06, decorrente do decréscimo nas vendas dos biscoitos
“Salgados” em 1,2 mil ton e “Doces/Amanteigados” em 0,7 mil ton, em função principalmente do
aumento no preço médio que ocasiona, inicialmente, uma redução do volume vendido. Em
contraponto, houve crescimento nas vendas de biscoitos de maior valor agregado como:
Recheados em 0,2 mil ton e Wafer em 0,1 mil ton.
O preço médio deste segmento de produtos passou de R$4,16/Kg no 2T06 para R$ 4,45/Kg no
2T07, apresentando um aumento de 7,0%. Tal variação foi influenciada, essencialmente, pelo
aumento de tabela promovido pela Companhia visando a ajustar os preços dos produtos face às
mudanças ocorridas nos últimos meses no patamar de custo dos principais insumos (trigo e óleo
vegetal).
No semestre, a receita no segmento biscoitos atingiu o total de R$ 465,3 milhões no 1S07, um
crescimento de 10,0% em comparação ao 1S06, explicado, essencialmente, pelo aumento de
9,0% no preço médio dos biscoitos. Nossas marcas de biscoitos (Fortaleza, Adria e Isabela)
tiveram um acréscimo de 12,6%, 5,6% e 20,4%, respectivamente, no 1S07 em relação ao 1S06.
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Destaca-se no 1S07 o aumento na quantidade vendida dos biscoitos “Água e Sal/Cream Craker
“de 4,2 mil ton, “Recheados” de 0,9 mil ton e “Maria/Maisena” de 0,6 mil ton, basicamente, nos
Estados de São Paulo, Bahia e Rio Grande do Sul.
O acréscimo do volume vendido dos biscoitos, ocorrida no semestre, resulta, também, de ações
realizadas pela Companhia desde o 1T07, como a campanha de vendas realizada para os
biscoitos Cream Cracker Fortaleza, com sorteio de prêmios aos consumidores, junto às mudanças
estratégicas implementadas na área comercial, dentre as quais se destaca a migração das vendas
de Pronta Entrega para Pré-Venda, permitindo maior eficiência no atendimento das necessidades
dos clientes.
O preço médio deste segmento de produtos no passou de R$4,09/Kg no 1S06 para R$ 4,46/Kg no
1S07, apresentando um aumento de 9,0%, explicado pelo aumento no preço médio dos biscoitos,
como já mencionado.
Evolução da Receita Bruta por Marca - Biscoitos
R$ m ilhões
90,0
-11,0%
-1,2%
80,0
70,0
60,0
2T06
50,0
2T07
40,0
10,1%
30,0
21,3%
20,1%
20,0
57,0%
10,0
RICHESTER
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FORTALEZA
ADRIA
ISABELA
ZABET
OUTRAS
MARCAS
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Evolução da Receita Bruta por Marca - Biscoitos
R$ m ilhões
160,0
12,6%
-2,8%
140,0
120,0
1S06
100,0
1S07
80,0
5,6%
60,0
20,4%
26,3%
40,0
56,3%
20,0
FORTALEZA
RICHESTER
ADRIA
ISABELA
ZABET
OUTRAS
MARCAS
MASSAS
A receita no segmento massas atingiu o total de R$ 118,6 milhões no 2T07, um incremento de
11,8% em comparação aos R$ 106,1 milhões do 2T06, influenciado, basicamente, pelo aumento
de 5,9% no volume de vendas de massas e no preço médio de 5,8%. Vale ressaltar o acréscimo
de 20,9% na venda das massas da marca Adria, bem como de 48,5% na venda de produtos da
marca Isabela.
O segmento de massas apresentou no trimestre um crescimento de 5,9%, atingindo um volume de
vendas de 50,3 mil toneladas frente as 47,5 mil toneladas do 2T06. No 2T07 destacou-se o
crescimento na quantidade vendida das massas sêmola com ovos de 1,4 mil ton, comum de 0,4 mil
ton e instantânea de 0,4 mil ton, principalmente em São Paulo (+1,0 mil ton), Bahia (+0,9 mil ton),
Paraíba (+0,6 mil ton) e Rio Grande do Sul (+0,4 mil ton).
Vale ressaltar que o crescimento na venda de massas continua influenciado pelas melhorias
implementadas na área comercial, dentre as quais se destaca a migração das vendas de Pronta
Entrega para Pré-Venda, mencionada anteriormente, e o aumento do número de clientes em
função do foco no pequeno varejo. Tais mudanças fizeram com que conseguíssemos no último
bimestre (maio-junho/2007), de acordo com os dados da A.C. Nielsen, a recuperação da liderança
de massas na Região Sul através da nossa marca Isabela, pois no mercado de biscoitos já éramos
líderes.
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O preço médio deste segmento de produtos passou de R$2,23 mil por tonelada no 2T06 para
R$2,36 mil por tonelada, apresentando um acréscimo de 5,8% no 2T07, resultante do início do
processo de revisão dos preços em função da mudança mais sensível no custo do Trigo nos
últimos meses.
No semestre, a receita no segmento massas atingiu o total de R$ 223,8 milhões no 1S07, um
incremento de 13,9% em comparação aos R$ 196,5 milhões do 1S06, influenciado, basicamente,
pelo aumento de 9,7% no volume de vendas de massas e no preço médio de 4,0%, em virtude dos
fatores apresentados acima.
Evolução da Receita Bruta por Marca - Massas
R$ milhões
35,0
20,9%
30,0
25,0
-7,5%
20,0
2T06
2,7%
48,5%
15,0
2T07
-8,6%
32,4%
10,0
58,6%
5,0
0,0%
ADRIA
FORTALEZA
BASILAR
ISABELA
RICHESTER IMPERADOR
Outras
Marcas
Próprias
Marcas de
Terceiros
Evolução da Receita Bruta por Marca - Massas
R$ milhões
70,0
23,8%
60,0
50,0
-4,9%
1S06
4,6%
40,0
1S07
1,8%
30,0
39,4%
35,0%
20,0
67,9%
10,0
6,5%
ADRIA
FORTALEZA
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BASILAR
RICHESTER
ISABELA
IMPERADOR
Outras
Marcas
Próprias
Marcas de
Terceiros
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FARINHA E FARELO DE TRIGO
A receita no segmento de farinha e farelo de trigo foi de R$ 107,6 milhões no 2T07, um
crescimento de 26,7% em comparação aos R$ 84,9 milhões do 2T06. Esse crescimento é
explicado pelo aumento no volume de vendas em 10,4%, e principalmente pela elevação de 15,8%
dos preços médios no trimestre.
Dentre as marcas de farinha de trigo, a Medalha de Ouro e a Finna tiveram um desempenho mais
representativo no segmento. A farinha de trigo Medalha de Ouro teve um aumento na receita bruta
de R$ 5,3 milhões (13,4%) no 2T07 e de R$ 16,9 milhões no 1S07 (22,0%); e a marca Finna
cresceu sua receita bruta em R$ 5,8 milhões (33,9%) no 2T07 e em R$ 15,0 milhões (45,9%) no
1S07 em relação ao mesmo período de 2006.
No trimestre, o volume vendido de farinha e farelo de trigo apresentou um crescimento de
10,4% em relação ao 2T06, atingindo um volume de vendas de 122,6 mil toneladas. O
incremento no volume é explicado pelas mudanças estratégicas na comercialização, implantadas
no trimestre anterior, advindas da atuação no estado de Alagoas mediante uma unidade da própria
Companhia (antes concentrada num distribuidor); do ingresso de novos representantes no Estado
de Pernambuco e pelo estabelecimento de parcerias estratégicas com distribuidores nos estados
da Paraíba e Rio Grande do Norte, que se tornaram vendedores exclusivos de nossas farinhas de
trigo.
O preço médio deste segmento de produtos passou de R$ 0,76/Kg para R$ 0,88/Kg (+15,8%) no
segundo trimestre, refletindo alta que se observou no mercado para os preços do trigo em grão nos
últimos meses, conforme já mencionado nos comentários setoriais antecedentes.
No primeiro semestre de 2007 a receita no segmento de farinha e farelo de trigo foi de R$ 221,2
milhões, um crescimento de 27,6% em comparação aos R$ 173,3 milhões do 1S06. O volume
cresceu 9,5%, apresentando um volume de vendas de 248,6 mil toneladas, e o preço médio
passou de R$ 0,76/Kg para R$ 0,89/Kg (+17,1%).
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08.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
Evolução da Receita Bruta por Marca - Farinha
R$ milhões
50,0
45,0
13,4%
40,0
35,0
2T06
30,0
2T07
33,9%
25,0
20,0
15,0
44,3%
10,0
46,2%
33,3%
5,0
20,0%
100,0%
ARATU
PURO SABOR
MEDALHA DE
OURO
FINNA
MONARCA
ADORITA
OUTRAS
MARCAS
Evolução da Receita Bruta por Marca - Farinha
R$ milhões
100,0
22,0%
90,0
80,0
70,0
1S06
60,0
1S07
45,9%
50,0
40,0
30,0
19,8%
20,0
46,6%
44,7%
10,0
25,9%
100,0%
ARATU
PURO SABOR
MEDALHA DE
OURO
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FINNA
MONARCA
ADORITA
OUTRAS
MARCAS
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MARGARINA E GORDURAS
A receita no segmento de Margarinas e Gorduras passou de R$ 20,6 milhões no 2T06 para R$
21,3 milhões no 2T07, o que representa um aumento de 3,4% no período. Dentre as marcas de
margarinas, as que mais cresceram, em relação à receita bruta, foram Puro Sabor em R$ 1,9
milhões (+25,3%) no 2T07 e em R$ 4,0 milhões (+27,4%) no 1S07, além da marca Medalha de
Ouro que cresceu em R$ 1,2 milhões (+27,9%) no 2T07 e em R$ 2,7 milhões (+31,8%) no 1S07.
O volume vendido de margarinas e gorduras no trimestre totalizou 8,2 mil toneladas, um
acréscimo de 3,8% se comparado ao 2T06. Em relação ao semestre, o volume vendido de
margarinas e gorduras somou 16,7 mil toneladas, um acréscimo de 3,7% se comparado ao
1S06. Este aumento foi influenciado, principalmente, pelo ingresso de novos representantes no
Estado de Pernambuco, pelas mudanças estratégicas na comercialização advindas da atuação no
estado de Alagoas mediante uma unidade da própria Companhia (antes concentrada num
distribuidor) e pelo estabelecimento de parcerias estratégicas com distribuidores no estado do Rio
Grande do Norte.
No semestre, o preço médio passou de R$ 2,60/Kg para R$ 2,63/Kg (+1,2%), decorrente do
repasse do aumento de preços do óleo nos últimos meses, conforme já mencionado nos
comentários iniciais deste documento.
Os gráficos abaixo demonstram a estratégia da Companhia em concentrar as vendas de
margarinas nas marcas “Puro Sabor”, do tipo doméstica, e “Medalha de Ouro”, do tipo food service.
Evolução da Receita Bruta por Marca - Margarinas
R$ milhões
10,0
25,3%
9,0
8,0
7,0
2T06
27,9%
6,0
2T07
5,0
-6,3%
4,0
-80,8%
3,0
2,0
-16,7%
1,0
-60,0%
-33,3%
100,0%
PURO
SABOR
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MEDALHA
DE OURO
ADORITA
BOULANGER BEL CAMPO
AMORELA
OUTRAS
MARCAS DE
MARCAS
TERCEIROS
PRÓPRIAS
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Evolução da Receita Bruta por Marca - Margarinas
R$ milhões
20,0
27,4%
18,0
16,0
14,0
31,8%
1S06
12,0
1S07
10,0
8,0
-3,2%
-73,7%
6,0
4,0
-9,1%
2,0
-53,8%
-28,6%
100,0%
PURO
SABOR
MEDALHA
DE OURO
ADORITA
BOULANGER BEL CAMPO
AMORELA
OUTRAS
MARCAS
PRÓPRIAS
MARCAS DE
TERCEIROS
RECEITA LÍQUIDA
A Receita Líquida no 2T07 totalizou R$ 365,8 milhões, um acréscimo de 6,3% em relação aos R$
344,0 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. Os impostos e deduções da Receita
Bruta atingiram R$ 119,2 milhões, contra R$ 99,7 milhões registrados no 2T06, crescimento este
decorrente do aumento nos descontos comerciais concedidos, em virtude do ajuste normal do
mercado ao repasse do aumento dos custos ao preço dos produtos.
Em relação ao 1S07, a Receita Líquida totalizou R$ 724,0 milhões, um acréscimo de 10,8%
contra os R$ 653,3 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. Os impostos e
deduções da Receita Bruta atingiram R$ 231,0 milhões, contra R$ 182,3 milhões registrados no
1S06.
CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS
Os custos e despesas operacionais totalizaram R$ 340,4 milhões no 2T07, o que representa um
aumento de 19,4% em comparação aos R$ 285,0 milhões do mesmo período do ano anterior. No
acumulado do semestre, os custos e despesas operacionais totalizaram R$ 664,7 milhões no
2T07, o que representa um aumento de 17,9% em comparação aos R$ 563,5 milhões no 1S07.
Os principais itens que levaram a este resultado são detalhados a seguir.
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Custos Operacionais
(R$ milhões)
Matéria Prima
Trigo
Óleo
Açúcar
Outros
Embalagens
Mão-de-obra
Gastos Gerais de Fabricação
Depreciação e Amortização
TOTAL
2T07
% RL
2T06
% RL AH% - 2T AH -%RL 1S07
149,7 40,9% 118,7 34,5%
99,4 27,2% 72,4 21,0%
16,6
4,5% 14,2
4,1%
5,0
1,4%
8,8
2,6%
28,7
7,8% 23,3
6,8%
28,7
7,8% 30,1
8,8%
25,5
7,0% 25,3
7,4%
16,9
4,6% 17,4
5,1%
13,3
3,6% 13,9
4,0%
234,1 64,0% 205,4 59,7%
26,1%
37,3%
16,9%
-43,2%
23,2%
-4,7%
0,8%
-2,9%
-4,3%
14,0%
% RL
1S06
% RL AH% - 1S
7,1 p.p 276,1 38,1% 222,0 34,0%
6,2 p.p 182,0 25,1% 138,7 21,2%
0,4 p.p 29,7
4,1% 26,9
4,1%
-1,2 p.p 10,9
1,5% 16,4
2,5%
1,7 p.p 53,5
7,4% 40,0
6,1%
-1,0 p.p 58,4
8,1% 55,9
8,6%
-0,4 p.p 50,6
7,0% 47,5
7,3%
-1,2 p.p 39,6
5,5% 39,1
6,0%
-0,4 p.p 27,7
3,8% 24,5
3,8%
4,3 p.p 452,4 62,5% 389,0 59,5%
A variação de 14,0% nos Custos Operacionais (59,7% da Receita Líquida para 64,0% em 2007,
variação de 4,3 p.p) decorreu, principalmente:
Do aumento do custo do trigo, pois no 2T07 o preço do cereal subiu em virtude dos
eventos destacados no cenário descrito no preâmbulo deste informativo;
Do crescimento do custo do óleo que desde o final do ano de 2006 evidenciou alta nos
preços em decorrência do já mencionado na análise desse setor feita inicialmente;
Do acréscimo do custo médio da farinha e gordura utilizada no processo produtivo da
controlada Adria, classificada como "Outros", visto que tanto o trigo quanto o óleo
tiveram seus preços no 2T07 mais elevados do que o mesmo período de 2006;
Da redução do custo do açúcar, decorrente da oferta superavitária no mercado
internacional, principalmente pelo excesso de oferta da Índia e aumento de produção em
2007 dos principais exportadores dessa commodity. É importante lembrar que desde o
final do ano de 2005 até meados do 2T06 os preços do açúcar subiram
consideravelmente, devido a especulação de preço pelo mercado em função do aumento
na demanda de cana-de-açúcar para produção de etanol;
Da redução do custo com embalagem que foi decorrente de uma redução de preços
negociada com alguns fornecedores para o 2T07.
No 1T07 observou-se um acréscimo de 16,3% em relação ao mesmo período do ano de 2006 (de
R$ 389,0 milhões para R$ 452,4 milhões). Essa variação decorreu pelos motivos apresentados na
variação do 2º trimestre, e adicionalmente pelo aumento de 6,5% nos custos com mão-de-obra (de
R$ 47,5 milhões 1S06 para R$ 50,6 milhões no 1S06), decorrente, basicamente, do reajuste
salarial concedido aos nossos colaboradores;
Destaca-se que no mês de abril/2007, como houve uma queda no volume de produção e vendas,
esse mês contribui para uma maior absorção dos gastos fixos nos custos unitários provocando
uma queda adicional da margem no 2T07.
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24,4%
31,2%
10,4%
-33,5%
33,8%
4,5%
6,5%
1,3%
13,1%
16,3%
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Despesas Operacionais
(R$ milhões)
Vendas
Administrativas e gerais
Honorários da administração
Tributárias
Depreciação e amortização
Outras despesas/(receitas) operacionais
TOTAL
2T07
2T06
74,4
17,8
2,1
4,5
9,1
(1,6)
106,3
62,9
22,8
1,7
4,7
8,1
(20,6)
79,6
AH% - 2T
1S07
1S06
AH% - 1S
18,3% 142,5 121,4
-21,9% 39,4
40,7
23,5%
3,6
3,0
-4,3% 10,6
13,8
12,3% 17,3
15,3
-92,2%
(1,1) (19,7)
33,5% 212,3 174,5
17,4%
-3,2%
20,0%
-23,2%
13,1%
-94,4%
21,7%
As despesas com vendas totalizaram R$ 74,4 milhões no 2T07, representando um acréscimo
de 18,3% em relação aos R$ 62,9 milhões do 2T06, (18,3% da Receita Líquida para 20,3% em
2007) motivada principalmente pelo aumento das despesas com bonificações, verbas contratuais e
fretes e carretos decorrente do crescimento das vendas e, adicionalmente pelo aumento de:
67,9% nas despesas com propaganda e marketing (de R$ 2,8 milhões no 2T06 para R$
4,7 milhões no 2T07), no período, em função essencialmente da mídia realizada para a
nova campanha de vendas dos biscoitos Cream Cracker Fortaleza;
3,1% nas despesas com pessoal (de R$ 27,9 milhões no 2T06 para R$ 28,8 milhões no
2T07) decorrente, basicamente, do reajuste salarial médio de 4,3% concedido aos
nossos colaboradores no 2T07.
No acumulado do semestre, as despesas com vendas passaram de R$ 121,4 milhões para R$
142,5 milhões, um aumento de 17,4% no período, influenciado pelos mesmos motivos do 2º
trimestre.
As despesas administrativas e gerais atingiram R$ 17,8 milhões no 2T07, um decréscimo de
21,9% comparado aos R$ 22,8 milhões do 2T06, (6,6% da Receita Líquida para 4,8% em 2007)
explicado principalmente pela redução de 44,5% nas despesas com serviços de terceiros (de R$
4,8 milhões no 2T06 para R$ 2,7 milhões no 2T07), tais como honorários de advocacia e serviços
de auditoria. No 2T06 foram registrados pagamentos: (1) de serviços técnicos especializados em
auditoria contábil nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2003, 2004 e 2005, no total de R$
0,8 milhões; e (2) de despesas com a reestruturação societária, cisão e abertura de capital, o que
contribui para a elevação destas despesas no período em relação ao 2T07.
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08.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
Analisando a variação das despesas administrativas e gerais entre os semestres de 2006 e 2007
constata-se um decréscimo menor do que aquele ocorrido na comparação trimestral, de 3,2% (de
R$ 40,7 milhões no 1S06 para R$ 39,4 milhões no 1S07), em função de despesas extraordinárias
ocorridas no 1T07 com pessoal e serviços de terceiros, decorrente da política de reestruturação do
quadro funcional da Companhia, de consultorias nas áreas de gestão empresarial, informática e
recursos humanos e auditoria contábil.
Apesar do crescimento da receita bruta operacional e das operações, as despesas tributárias
apresentaram queda de 4,3% no trimestre, reduzindo de R$ 4,7 milhões no 2T06 para R$ 4,5
milhões no 2T07. No semestre de 2007 a redução foi de 23,2%, atingindo R$ 10,6 milhões,
enquanto que no período de 2006 esta despesa somou R$ 13,8 milhões. A variação ocorrida entre
os semestres deve-se principalmente ao pagamento de débitos tributários no 1S06 relacionados a
períodos anteriores, fato que não se repetiu no 1S07, além do registro no 1T06 de despesa com
IPTU da unidade de Aratu, relativa a dois exercícios (2005 e 2006), face uma negociação pendente
à época com o Município.
As despesas com depreciação e amortização somaram R$ 9,1 milhões no 2T07 (R$ 8,1 milhões
no 2T06), apresentando um acréscimo de 12,3%, função da depreciação de obras civis realizadas
em algumas de nossas unidades destinadas à área administrativa, do aumento da depreciação de
veículos pela renovação da frota e de novas imobilizações na área de tecnologia.
As outras despesas (receitas) operacionais totalizaram R$ 1,6 milhões no 2T07 (R$ 20,6 milhões
no 2T06), apresentando um decréscimo de 92,2%, em função, principalmente, da recuperação do
crédito tributário do PIS e COFINS no valor de R$ 18,5 milhões, registrado no 2T06, decorrente da
ação sobre a inconstitucionalidade da Lei nº 9.718/98, transitado em julgado na época. A variação
ocorrida no semestre foi impactada pelos mesmos motivos citados no segundo trimestre.
RESULTADOS FINANCEIROS
Resultado Financeiro (R$ Milhões)
Receita Financeira
Despesa Financeiras
TOTAL
2T07
29,4
(26,0)
3,4
2T06
81,3
(70,0)
11,3
Variação
-63,8%
-62,9%
-69,9%
1S07
48,8
(49,2)
(0,4)
1S06
Variação
134,4
-63,7%
(109,6) -55,1%
24,8
-
Para melhor compreensão das variações ocorridas no resultado financeiro, optou-se por evidenciar
e analisar as receitas e despesas financeiras sem o efeito das variações cambiais do período,
como demonstrado no quadro abaixo:
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Resultado Financeiro (R$ Milhões)
Receita Financeira
Despesa Financeiras
Variações Cambiais
TOTAL
2T07
10,8
(12,5)
5,1
3,4
2T06
24,5
(14,4)
1,2
11,3
Variação
-55,9%
-13,2%
-69,9%
1S07
18,1
(25,7)
7,2
(0,4)
1S06
Variação
45,3
-60,0%
(27,6) -6,9%
7,1
1,4%
24,8
-
As receitas financeiras passaram de R$ 24,5 milhões no 2T06 para R$ 10,8 milhões no 2T07,
apresentando uma redução de 55,9% no período. No 1S07 as receitas financeiras decresceram
60,0% (de R$ 45,3 milhões para R$ 18,1 milhões). As variações do segundo trimestre foram
ocasionadas, principalmente, pelo registro no 2T06 da atualização do crédito tributário de PIS e
COFINS, no valor de R$ 13,2 milhões, e adicionalmente pela redução dos rendimentos, em virtude
da queda das taxas de juros no País. No semestre, as variações foram decorrentes dos mesmos
fatores que impactaram o segundo trimestre, além de resgates das aplicações financeiras para
pagamento de financiamentos efetuados no 2T06; e de títulos que venceram-se no 1T07 e foram
resgatados, gerando uma perda contábil de R$ 4,9 milhões referente a diferença entre o valor pago
pelo título e o valor de resgate, perda esta que foi compensada, ao longo dos exercícios anteriores,
pelos juros recebidos, decorrentes dos mesmos títulos.
As despesas financeiras caíram de R$ 14,4 milhões no 2T06 para R$ 12,5 milhões no 2T07,
apresentando uma redução de 13,2% no período. No 1S07 as despesas financeiras tiveram uma
queda de 6,9% (de R$ 27,6 milhões para R$ 25,7 milhões). O decréscimo destas despesas é
explicado, principalmente, pela redução nas taxas de juros no País.
As variações cambiais passaram de uma receita de R$ 1,2 milhões no 2T06 para R$ 5,1 milhões
no 2T07, em função da valorização do Real frente ao dólar, o que refletiu um resultado positivo
sobre o passivo em dólar. No semestre as variações cambiais passaram de uma receita de R$ 7,1
milhões para R$ 7,2 milhões no 1S07.
LUCRO LÍQUIDO
O lucro líquido passou de R$ 45,4 milhões no 2T06 para R$ 18,3 milhões no 2T07; e de R$ 73,0
milhões no 1S06 para R$ 35,0 milhões no 1S07, principalmente, em função da recuperação do
crédito do PIS e COFINS no 2T06, que gerou uma receita líquida de impostos no valor de R$ 20,9
milhões no 2T06, bem como, em virtude do aumento no custo dos produtos vendidos no 1S07
devido a alta do preço de mercado de nossas principais matérias-primas, trigo e óleo.
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Destaca-se que a não adição ao lucro líquido do valor das subvenções para investimentos
recebidas pela Companhia, através de devolução de parte do ICMS e do IRPJ devidos, decorre do
fato de que tais subvenções não se constituem em receitas contábeis, e não podem ser, por força
de lei, objeto de distribuição aos acionistas, devendo ser obrigatoriamente reinvestidas na
empresa. Mas as referidas subvenções constituem inegável fonte de caixa adicional, gerada além
do lucro líquido do exercício, para a continuidade dos investimentos e crescimento da Companhia.
O quadro abaixo demonstra o volume de recursos incorporados ao patrimônio da Companhia no
2T07 e 2T06, e também, do 1S07 e 1S06, caso adicionássemos ao Lucro Líquido do trimestre o
valor das mencionadas subvenções para investimento (incentivos fiscais oriundos do ICMS e do
imposto de renda).
Lucro Após Incentivos Fiscais (R$ milhões)
Lucro Líquido do Exercício
Incentivos Fiscais ICMS
Incentivos Fiscais Imposto de Renda
TOTAL
2T07
18,3
15,9
3,1
37,3
2T06
45,4
7,7
5,1
58,2
Variação
-59,7%
106,5%
-39,2%
-35,9%
1S07
35,0
29,1
7,4
71,5
1S06
73,0
14,5
8,8
96,3
Variação
-52,1%
100,7%
-15,9%
-25,8%
INCENTIVOS FISCAIS
Os incentivos fiscais sobre o ICMS apresentaram um crescimento de 106,5% quando
comparados os saldos referentes ao 2T07 e 2T06; e de 100,7% no 1S07 em relação ao 1S06. Este
incremento é explicado pela subvenção para investimentos já concedida pelo Estado do Ceará
(PROVIN) à unidade Moinho Dias Branco, e que desde julho de 2006 foi estendida à Fabrica
Fortaleza, reconhecendo os investimentos feitos pela Companhia no Estado para a verticalização e
integração da produção, o que proporcionou o direito à reposição de parte do capital investido,
mediante a devolução de 56,3% do ICMS contido no valor do trigo em grão utilizado na fabricação
da farinha de trigo integrante do custo dos biscoitos e massas produzidos naquela unidade, bem
como ao aumento da devolução de ICMS no Ceará que passou a ser de 63,75%.
Incentivos Fiscais (R$ milhões)
ICMS
IRPJ
TOTAL
2T07
15,9
3,1
19,0
2T06
7,7
5,1
12,8
Variação
106,5%
-39,2%
48,4%
1S07
29,1
7,4
36,5
1S06
14,5
8,8
23,3
Variação
100,7%
-15,9%
56,7%
O decréscimo de 39,2% nos valores referentes a incentivos fiscais sobre o imposto de renda
(IRPJ) aconteceu por ter sido considerado na base de cálculo do incentivo de IRPJ do 2T06 o valor
principal do crédito de PIS e COFINS (R$ 18,5 milhões).
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EBITDA
CONCILIAÇÃO DO EBITDA (em R$ milhões)
Lucro Líquido
Imposto de Renda e Contribuição Social
Receitas Financeiras
Despesas Financeiras
Incentivos Fiscais do ICMS
Resultados não Operacional
Depreciação e Amortização sobre CPV
Depreciação e Amortização Despesas Adm/Com
EBITDA Ajustado
2T07
18,3
10,6
(29,4)
26,0
15,9
(0,1)
13,3
9,1
63,7
2T06 Variação
45,4
-59,7%
25,0
-57,6%
(81,3)
-63,8%
70,0
-62,9%
7,7
106,5%
(0,1)
0,0%
13,9
-4,3%
8,1
12,3%
88,7
-28,2%
1S07
1S06 Variação
35,0
73,0
-52,1%
24,0
41,8
-42,6%
(48,8) (134,4)
-63,7%
49,2
109,6
-55,1%
29,1
14,5
100,7%
(0,1)
(0,2)
-50,0%
27,7
24,5
13,1%
17,3
15,3
13,1%
133,4
144,1
-7,4%
VALOR ADICIONADO
A Companhia divulgou a Demonstração do Valor Adicionado que tem por objetivo demonstrar o
valor da riqueza gerada no período e a sua respectiva distribuição entre os elementos que
contribuíram para sua geração. O gráfico abaixo apresenta os mencionados percentuais de
distribuição:
Valor Adicionado - 2T07
10,9%
11,3%
15,9%
36,6%
36,2%
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Valor Adicionado - 1S07
15,8%
38,7%
34,6%
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INVESTIMENTOS , PESQUISA E DESENVOLVIMENTO, CONTROLADAS E
COLIGADAS
Os Investimentos, confirmando a baixa necessidade de CAPEX da Companhia em face dos
investimentos realizados ao longo dos últimos anos, totalizaram R$ 7,1 milhões no 2T07 em
comparação aos R$ 12,4 milhões no 2T06, e R$ 13,3 milhões no 1S07 em comparação aos R$
37,6 milhões no 1S06. Os principais itens que compuseram os gastos com investimentos no 2T07
foram: (i) máquinas e equipamentos e (ii) obras civis.
Investimentos (R$ milhões)
Instalações
Máquinas e Equipamentos
Obras Civis
Veículos
Computadores e Periféricos
Móveis e utensílios
Outros
Total
2T07
0,1
1,0
5,1
0,2
0,2
0,1
0,4
7,1
2T06
0,0
5,9
5,5
0,3
0,2
0,3
0,2
12,4
Variação
100,0%
-83,1%
-7,3%
-33,3%
0,0%
-66,7%
100,0%
-42,7%
1S07
0,3
3,4
7,4
0,2
0,4
0,6
1,0
13,3
Variação
1S06
0,4
-25,0%
15,5
-78,1%
11,7
-36,8%
0,4
-50,0%
1,6
-75,0%
1,3
-53,8%
6,7
-85,1%
37,6
-64,6%
Durante o segundo trimestre foram investidos R$ 0,6 milhões em Pesquisa e Desenvolvimento de
novos produtos.
A Companhia mantém investimentos nas seguintes sociedades controladas: Adria Alimentos do
Brasil Ltda; Tergran - Terminais de Grãos de Fortaleza Ltda.; Fábrica Fortaleza Investments Inc.;
M. Dias Branco International Trading LLC; e M. Dias Branco International Trading Uruguay S.A.. As
movimentações desses investimentos estão relacionadas nas Notas Explicativas Nãoàs
Demonstrações Financeiras
MERCADO DE CAPITAIS
As ações da Companhia tiveram boa performance desde o IPO - Initial Public Offer até o final
desse trimestre, superando em todo o período o Ibovespa e o IGC.
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08.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
MDIA3 X IBOV X IGC
17/10/2006 a 29/06/2007
Volume Médio: MDIA3
Rentabilidade (%)
IPO
Out/06
Nov/06
Dez/06
Volume
Jan/07
Fev/07
MDIA3
Mar/07
IBOV
Abr/07
Mai/07
Jun/07
IGC
Em 29 de junho de 2007, as ações MDIA3 estavam cotadas à R$ 30,00, representando um valor
de mercado da Companhia de R$ 3.444,0 milhões. Em relação ao preço da ação no dia 17 de
outubro de 2006, de R$ 21,00, as ações da Companhia apresentaram uma valorização de 42,9%,
enquanto o Ibovespa e o IGC cresceram 39,8% e 42,1%, respectivamente. O volume financeiro
médio diário negociado no período foi de R$2,9 milhões.
AUDITORIA INDEPENDENTE
O auditor independente da Companhia é a firma KPMG Auditores Independentes, contratada no
início de 2006, selecionada pela Diretoria para realizar os trabalhos de auditoria a partir de 2006 e
a auditoria especial retroativa referente aos períodos 2003 a 2005 para estruturação da operação
de abertura de capital. Os referidos auditores não prestaram outros serviços em 2006 e no primeiro
semestre de 2007 que não aqueles relacionados à auditoria externa.
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ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
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EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02033-8
M DIAS BRANCO S.A IND E COM DE ALIMENTOS
07.206.816/0001-15
09.01 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS
1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA
3 - CNPJ
4 - CLASSIFICAÇÃO
5 - % PARTICIPAÇÃO 6 - % PATRIMÔNIO
NO CAPITAL DA
LÍQUIDO DA
INVESTIDA
INVESTIDORA
7 - TIPO DE EMPRESA
8 - NÚMERO DE AÇÕES DETIDAS NO TRIMESTRE ATUAL
9 - NÚMERO DE AÇÕES DETIDAS NO TRIMESTRE ANTERIOR
(Mil)
01
TERGRAN - TERMINAL DE GRÃOS DE FORTALEZA
01.591.524/0001-67
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
02
FABRICA FORTALEZA INVESTMENT
ADRIA ALIMENTOS DO BRASIL LTDA
. . /
-
M DIAS BRANCO INTERNACIONAL TRADING LLC
51.423.747/0001-93
07
M DIAS BRANCO INTERNAC TRAIDING URUGUAY
14/08/2007 18:18:07
0,32
FECHADA CONTROLADA
3.068
100,00
0,00
FECHADA CONTROLADA
10
99,99
13,72
126.933
. . /
-
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
33,33
10
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
06
FECHADA CONTROLADA
3.068
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
04
(Mil)
FECHADA CONTROLADA
126.933
100,00
0,08
1
. . /
-
INVESTIDA DA CONTROLADA/COLIGADA
1
100,00
0,00
13
13
Pág:
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ITR - Informações Trimestrais
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16.01 - OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES
Titularidade das Ações
Nosso capital social, em 30 de junho de 2007, é de R$688,8 milhões, totalmente subscrito, integralizado e
dividido em 114.800.000 ações, todas ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal.
A tabela abaixo indica o número de ações detidas direta ou indiretamente, nesta data, pelo Acionista
Controlador e pelos membros do nosso Conselho de Administração e Diretores:
POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS DETENTORES DE MAIS DE 5% DAS AÇÕES D CADA ESPÉCIE E CLASSE DA
COMPANHIA, ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA
Posição em 30/06/2007
Companhia: M DIAS BRANCO S.A IND E COM
DE ALIMENTOS
Acionista
(Em unidades de Ações)
Ações Ordinárias
Quantidade
DIBRA Fundo de Investimentos em Participações
Membros do Cons.de Administração e Diretoria
Outros
Total
77.158.467
12.628.005
25.013.528
114.800.000
Total
%
Quantidade
%
67,21
11,00
21,79
100,00
77.158.467
12.628.005
25.013.528
114.800.000
67,21
11,00
21,79
100,00
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA), ATÉ O NÍVEL
DE PESSOA FÍSICA
Posição em 30/06/2007
Companhia: DIBRA Fundo de Investimentos
em Participações
Acionista
(Em unidades de Ações)
Ações Ordinárias
Quantidade
Francisco Ivens de Sá Dias Branco
DIBRA Participações LTDA.
IDIBRA Participações S.A.
Total
14/08/2007 18:18:11
704,44339
1,17119
0,09711
705,71169
Total
%
99,82
0,17
0,01
100,00
Quantidade
704,44339
1,17119
0,09711
705,71169
Pág:
86
%
99,82
0,17
0,01
100,00
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Legislação Societária
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16.01 - OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES
POSIÇÃO ACIONÁRIA CONSOLIDADA DOS CONTROLADORES E ADMINISTRADORES E AÇÕES EM
CIRCULAÇÃO
Posição em 30/06/2007
Acionista
Quantidade de
Ações Ordinárias
(Em unidades)
%
Quantidade Total de
Ações (Em unidades)
%
Controlador
77.158.467
67,21
77.158.467
67,21
Administradores
12.628.004
11,00
12.628.004
11,00
2.296.004
2,00
2.296.004
2,00
Diretoria
Conselho Fiscal
Ações em Tesouraria
10.332.000
-
9,00
10.332.000
-
9,00
Outros Acionistas
25.013.528
21,79
25.013.528
21,79
114.800.000
100,00
114.800.000
100,00
25.013.528
21,79
25.013.528
21,79
Conselho de Administração
Total
Ações em Circulação
Cláusula Compromissória de Arbitragem
Pelo Regulamento do Novo Mercado, e pelo Estatuto Social da Companhia, a Companhia, seus acionistas,
administradores, os membros do Conselho Fiscal e a BOVESPA obrigam-se a resolver, por meio de
arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em
especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na
Lei das Sociedades por Ações, no Estatuto Social da Companhia, nas normas editadas pelo CMN, pelo Banco
Central e pela CVM, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em
geral, além daquelas constantes do Regulamento do Novo Mercado, do Contrato de Participação do Novo
Mercado e do Regulamento da Câmara de Arbitragem.
14/08/2007 18:18:11
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - Informações Trimestrais
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
Legislação Societária
Data-Base - 30/06/2007
02033-8 M DIAS BRANCO S.A IND E COM DE ALIMENTOS 07.206.816/0001-15
17.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALVA
Relatório dos Auditores Independentes Sobre Revisão Especial
Aos
Administradores e aos Acionistas da
M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos
Fortaleza – CE
1.
Efetuamos uma revisão especial das Informações Trimestrais (ITR) da M. Dias Branco S.A.
Indústria e Comércio de Alimentos e das Informações Trimestrais consolidadas dessa
Companhia e suas controladas referentes aos trimestres findos em 30 de junho de 2007 e 2006,
compreendendo os balanços patrimoniais, as demonstrações de resultados, o relatório de
desempenho e as informações relevantes, preparados de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil.
2.
Nossas revisões foram efetuadas de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo
IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho
Federal de Contabilidade, e consistiram, principalmente, de: (a) indagação e discussão com os
administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional da Companhia e
suas controladas quanto aos principais critérios adotados na elaboração das Informações
Trimestrais; e (b) revisão das informações e dos eventos subseqüentes que tenham ou possam
vir a ter efeitos relevantes sobre a situação financeira e as operações da Companhia e suas
controladas.
3.
Baseados em nossa revisão especial, não temos conhecimento de qualquer modificação
relevante que deva ser feita nas Informações Trimestrais acima referidas para que essas estejam
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e condizentes com as normas expedidas
pela Comissão de Valores Mobiliários, especificamente aplicáveis à elaboração das
Informações Trimestrais.
8 de agosto de 2007
KPMG Auditores Independentes
CRC 2SP014428/O-6-F-CE
Carlos Augusto Pires
Contador CRC 1SP184830/O-7-S-CE
14/08/2007 18:18:13
João Alberto da Silva Neto
Contador CRC 1RS048980/O-0-T-CE
Pág:
88
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Data-Base - 30/06/2007
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
Legislação Societária
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
02033-8
M DIAS BRANCO S.A IND E COM DE ALIMENTOS
07.206.816/0001-15
ÍNDICE
GRUPO QUADRO
PÁGINA
DESCRIÇÃO
01
01
IDENTIFICAÇÃO
1
01
02
SEDE
1
01
03
DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
1
01
04
REFERÊNCIA DO ITR
1
01
05
COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
2
01
06
CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
2
01
07
SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
2
01
08
PROVENTOS EM DINHEIRO
2
01
09
CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
3
01
10
DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
3
02
01
BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO
4
02
02
BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO
6
03
01
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
7
04
01
NOTAS EXPLICATIVAS
05
01
COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE
46
06
01
BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO
47
06
02
BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO
49
07
01
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO
51
08
01
COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
53
09
01
PARTICIPAÇÃO EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS
85
16
01
OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES
86
17
01
RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL
88
9
TERGRAN - TERMINAL DE GRÃOS DE FORTALEZA
FABRICA FORTALEZA INVESTMENT
ADRIA ALIMENTOS DO BRASIL LTDA
M DIAS BRANCO INTERNACIONAL TRADING LLC
M DIAS BRANCO INTERNAC TRAIDING URUGUAY
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/88
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89