Resumo
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EQUIVALÊNCIA DE ESTÍMULOS E GENERALIZAÇÃO DE LEITURA COM ALFABETO ROMANO EM RELEVO Resumo Ensinar indivíduos cegos a ler em Braille corresponde a ensinar indivíduos videntes a ler pelo alfabeto romano. A literatura da área identifica dois tipos de aprendiz com deficiência visual, o que perdeu a visão após ter adquirido as habilidades para a leitura pelo alfabeto romano e aquele que não apresenta as habilidades prévias de leitura e deverá ser iniciado em ambos. Este aprendiz, supostamente, utilizaria as mesmas habilidades de leitura básica uma vez que tenha dominado os símbolos em Braille. Neste caso, pode-se afirmar que, uma vez tendo adquirido o domínio da leitura pelo alfabeto Braille, é possível estender essa habilidade para o domínio da leitura pelo alfabeto romano. Este projeto propõe, portanto, estudar a instalação de repertórios de leitura recombinativa generalizada pelo emparelhamento de símbolos impressos em relevo representando caracteres do alfabeto romano aos símbolos do Sistema Braille. O Paradigma de Equivalência de Estímulos estabelece que para gerar equivalência entre estímulos seja necessário que se observe relações de identidade, relações simétricas e transitivas e que haja intercambialidade funcional. Segundo essa premissa, a compreensão da leitura é documentada pelas relações que se estabelecem entre a palavra ditada, a palavra escrita e a figura, formando uma classe de estímulos equivalentes. Isso permite a compreensão dos pré-requisitos necessários para a ocorrência das relações que emergem sem treino direto, eficaz para promover a aquisição de repertórios escolares em alunos com necessidades educacionais especiais. Os participantes serão 04 adultos cegos com escolarização de nível superior e 04 crianças cegas do ensino fundamental, todos alfabetizados pelo Sistema Braille. Os estímulos serão os símbolos gráficos do alfabeto romano impressos em relevo, os símbolos do Sistema Braille e as figuras impressas em relevo correspondentes às palavras. O ensino permitirá que o aprendiz relacione a palavra ditada com a figura impressa e com a palavra impressa e verificará se emerge a nomeação da figura e da palavra. Em seguida, os testes avaliarão se emergem as relações entre os estímulos táteis grafados em Braille e romano. Esses repertórios caracterizarão a emergência de relações de equivalência entre os estímulos (Braille e Romano) documentando que houve transferência das funções exercidas pelos símbolos do alfabeto braile para o alfabeto romano. Re-testes ainda avaliarão a manutenção desses desempenhos. Palavras-chave: Alfabeto romano, Sistema Braille, alfabetização, equivalência de estímulos, leitura recombinativa generalizada.
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