D.O 613 de 11 de dezembro de 2015

Transcrição

D.O 613 de 11 de dezembro de 2015
DIÁRIO OFICIAL
CACHOEIRAS DE MACACU
Edição 613
11 de Dezembro de 2015 - XII
ATOS DO PODER EXECUTIVO
PLANO DE MANEJO DO MONUMENTO NATURAL MUNICIPAL DA SERRA DE SOARINHO.
Figura 2-5: Vegetação na região do MONA de Soarinho.
DEPARTAMENTO DE ÁREAS VERDES - DAV
Figura 2-6: Hipsografia na região do MONA de Soarinho.
PLANO DE MANEJO DO MONUMENTO
NATURAL MUNICIPAL
DA SERRA DE SOARINHO
ABREVIATURAS USADAS
SEMA-CM – Secretaria do Ambiente de Cachoeiras de Ma cacu
INEA – Instituto Estadual do Ambiente
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis
PETP – Parque Estadual dos Três Picos
APA – Área de Proteção Ambiental
SAF – Sistema Agroflorestal
DAV – Departamento de Áreas Verdes
MCF – Mosaico Central Fluminense
MONA – Monumento Natural
2.2 – Meio Biótico
2.2.1 – Flora
2.2.1.1 – Granada: Zona 1
2.2.1.2 – Soarinho: Zona 2
2.2.1.3 – Bertholdo: Zona 3
2.2.1.4 – Cavada: Zona 4
2.2.2 – Fauna
2.2.2.1 – Anurofaun
2.2.2.2 – Répteis
2.2.2.3 – Aves
2.2.2.4 – Mastofauna
2.2.2.5 – Espécies exóticas, invasoras e introduzidas.
2.2.2.6 – Espécies biondicadoras
2.2.2.7 – Considerações sobre a fauna no MONA da Serra de Soarinho.
ÍNDICE
3 – Zoneamento
1 – Informações Gerais
EXPEDIENTE
1.1 – Informações Gerais sobre o MONA da Serra de Soarinho
3.1 – Zona de Visitação
1.2 – Ficha Técnica da Unidade
3.1.1 – Descrição
1.3 – Acesso a Unidade
3.1.2 – Normas
1.4 – Legislação mais aplicada ao MONA
ÓRGÃO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE CACHOEIRAS DE MACACU
CRIADO PELA LEI NO 1474 DE 26 DE JUNHO DE 2003
1.5 – Unidades sobrepostas ou na ZA do MONA da Serra de Soarinho
RESPONSÁVEL
Lista de Figuras
3.2.1 – Descrição
Prefeitura de Cachoeiras de Macacu/RJ
PREFEITO WALDECY FRAGA MACHADO
Secretaria Municipal de Administracão e Comunicacão Social
Sec. José Carlos Garçoni Guimarães
Yasmin Rodrigues Basilia da Conceição
Rua Oswaldo Aranha, 06• Centro, Cachoeiras de
Macacu/RJ • CEP: 28680-000 • Tel.: (21) 2649-2519
CNPJ: 29.128.766/0001-38
3.2.2 – Normas
PORTARIAS
3.2.3 – Áreas Estratégicas para o MONA da Serra de S oarinho.
Figura 1-1: Localização do Monumento Natural Municipal da Serra de
PORTARIAS
Soarinho.
Figura 1-2: Unidades sobrepostas ou na ZA do MONA da Serra de
DIAGRAMAÇÃO
3.2 – Zona de Recuperação
Soarinho.
Figura 1-3: Unidades sobrepostas no MONA de Soarinho.
3.3 – Zona de Proteção
3.3.1 – Descrição
3.3.2 – Normas
3.4 – Zona de Amortecimento
3.4.1 – Descrição
2
– Diagnóstico
3.4.2 – Normas
IMPRESSÃO
Mavilla Gráca e Editora LTDA. EPP
[email protected]
www.cachoeirasdemacacu.rj.gov.br
CNPJ: 15.656.582/0001-36
2.1 – Meio Físico
2.1.1 – Clima
4 – Manejo
2.1.2 – Hidrografia
LOCAIS DE RETIRADA
O Diário Oficial do Município pode ser
retirado nos seguintes locais:
• Prefeitura Municipal
• Câmara Municipal
• Adm. Regional de Japuiba
• Adm. Regional de Papucaia
2.1.3 – Geologia
4.1 – Propostas de Programas de Manejo
2.1.4 – Geomorfologia
4.1.1 – Programas de Manejo Ambiental
2.1.5 – Solo
4.1.1.1 – Manejo Espécies Exóticas
2.1.6 – Vegetação
4.1.1.2 – Manejo Zonas de Recuperação
2.1.7 – Altimetria
4.1.1.3 – Proteção e Fiscalização
Lista de Figura
4.1.2 – Programa de Interpretação e Educação Ambiental
4.2 – Programas de Infraestrutura e Equipamentos
Figura 2-1: Clima na região do MONA de Soarinho.
Figura 2-2: Hidrografia na região do MONA da Serra de Soa rinho.
4.3 – Áreas estratégicas para o MONA da Serra de Soarinho.
ANEXOS
Figura 2-3: Geologia na região do MONA de Soarinho.
5 – Referência bibliográfica
Figura 2-4: Geomorfologia na região do MONA de Soarinho.
6 – Bibliografia consultada
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INTRODUÇÃO
O Monumento Natural Municipal da Serra de Soarinho localizado no
1.3 – ACESSO A UNIDADE
município de Cachoeiras de Macacu, região Central Fluminense do Estado
O MONA de Soarinho está localizada próxima à rodovia estadual RJ-116 no
do Rio de Janeiro, foi criado oficialmente pelo Decreto Municipal nº 2.888 de
segundo distrito no núcleo urbano de Japuíba seguindo em sentido sul para o
10 de maio de 2012, abrangendo uma superfície de 3.431,419 ha e um
Município de Itaboraí.
perímetro de 512 km, passando a ser a maior Unidade de Conservação da
Este trajeto é complementado por estradas municipais que dão acesso a
Natureza de Proteção Integral Municipal. Representando um expressivo
áreas mais próximas ao MONA.
fragmento da Mata Atlântica, o Monumento apresenta inestimável beleza
cênica, com grande número de nascentes, rios e cachoeiras, sendo um dos
Os acessos acontecem por via terrestre ao interior da UC e se dão a partir de
potenciais turísticos da região.
diversas estradas vicinais, conforme detalhado a seguir.
Cachoeiras de Macacu
1 – Informações Gerais
Em Papucaia as margens da RJ 116, Estrada da G ranada (CMU 111);
1.1 – Informações Gerais sobre o MONA da Serra de Soarinho.
Em Japuíba as margens da RJ 116, Estrada da Cavada (CMU 217);
O MONA da Serra de Soarinho constitui-se em uma área geográfica terrestre
extensa e delimitada, dotada de atributos naturais excepcionais, inserida
Em Papucainha as margens da Estrada da Cavada (CMU 217),
Estrada Mambuca (CMU 025);
totalmente no bioma Mata Atlântica e possuindo em seus limites,
ecossistemas naturais diversificados e bastante significativos. Destinam-se a
Em Japuíba as margens da RJ 116, Estrada de Bertholdo (RJ126).
essas áreas fins científicos, culturais, educativos, espirituais, recreativos e,
criados e administrados pelo Governo Municipal, constituem-se bens de uso
comum do povo, auxiliando no desenvolvimento regional, cabendo às
autoridades, motivadas pelas razões de sua criação, preservá-los e mantêlos protegidos. Seu objetivo principal é o da preservação dos ecossistemas
naturais contra quaisquer alterações que os desvirtuem.
EXUMAÇÃO
O MONA de Soarinho constitui uma Unidade de Conservação Am biental de
PORTARIAS
Proteção
Integral, da Administração Pública do Município de Cac hoeiras de
Macacu, estando subordinado ao Departamento de Áreas Verde s – DAV,
departamento este pertencente à Secretaria Municipal do Ambiente (SEMA)
do Município de Cachoeiras de Macacu do Estado do Rio de Janeiro. De
acordo com a SOS Mata Atlântica em 2001 o município poss uía uma área
verde de 40.917 hectares, sendo que aproximadamente 30.900 hectares são
Figura 1-2: Localização do Monumento Natural Municipal da Serra de
Soarinho
áreas de proteção, muito por causa do PETP que é a maior unidade de
1.4 - LEGISLAÇÃO MAIS APLICADA AO MONA DE SOARINHO
conservação de proteção integral do estado.
Criado pelo Decreto-Municipal n° 2.888 de 10 de maio de 2012, o MONA da
·
Resolução CONAMA nº 013 de 06 de dezembro de 1990 sobre áreas
Serra de Soarinho é considerado um bem público destinado ao uso comum
do entorno das unidades de conservação.
do povo e essencial à sadia qualidade de vida, de acordo com o artigo 225,
da Constituição da República Federativa do Brasil e do artigo 261 da
·
Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2.000, regulamenta o art. 225, § 1o,
Constituição Estadual do Rio de Janeiro. Está localizada na Serra do Mar, na
incisos I, II, III e VII da Lei do SNUC.
Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, no município de Cachoeiras de
Macacu, com área total aproximada de 3.431 hectares (Figura 1-1).
·
Constituição Federal de 1988 institui o Sistema Nacional de Unidades
O MONA da Serra de Soarinho forma um contínuo florestal com o Parque
de Conservação da Natureza, e dá outras providências.
Estadual dos Três Picos, o que aumenta a sua importância como refúgio para
inúmeras espécies da fauna e da flora fluminenses, especialmente os
·
Decreto nº 4.340 de 22 de agosto de 2002, regulamenta artigos da Lei
mamíferos e aves. O Parque abrange 2 regiões hidrográficas (RH V – Baía
9.985 de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre o Sistema Nacional
de Guanabara, RH VI - Lagos São João) o que ressalta sua posição
de
estratégica no Município e no Estado devido ao número de mananciais com
Unidades
Conservação
da
Natureza
-
SNUC,
e
outras
providências.
nascentes, rios e cachoeiras com importantes áreas de captação de água
para abastecimento público.
No me
·
Portaria 176 de 14 de fevereiro de 2006 e retificada pela portaria 270
1.2 – FICHA TÉCNICA DA UNIDADE
Monumento Natural de Soarinho
Un idade Gestora
Secreta ria
Municipal
do
de 19 de dezembro de 2008, que dispõe sobre a criação do Conselho
Consultivo.
Meio
RESOL
Ambiente - DA V
Á rea
3.431.419 h a
1.5 - UNIDADE SOBREPOSTAS OU NA Z.A. DO MONA DA SERRA DE
Mu nicípio
Cachoe ira s d e Macacu
SOARINHO
E stado
Rio de Jan eiro
B ioma
Mata Atlân tica
Co ordenadas Geográficas
738282E / 7 498476N - UTM
De creto de Criação
Decreto Mun icip al Nº 2.888 d e 10 de
O MONA de Soarinho exerce ainda a função de amortecimento para duas
UCs, federal e estadual, devido a sua localização estratégica próximo a Area
de Proteção Ambiental da Bacia do Rio São João (APA da Bacia do São
Maio de 201 2
A tivida des Conflitantes
S upressão,
João) e Parque Estadual dos Três Picos (PETP). Enquanto que a Área de
Pastagem, Resíduos, Caça, Poluição
Proteção Ambiental da Bacia do Rio Macacu inverte este quadro no sentido
de
de exercer a função de amortecimento para o MONA de Soarinho. A UC
Espécie s
corpo
exóticas,
hídrico
(lixo,
esgoto
e
atividades re ligios as)
A tivida des de uso público
Banho de cachoeira, co ntemplação,
voo livre e ca min hada ecológica.
pode ser integrada ao Mosaico Central Fluminense (MCF), para fortelecer
Figura 1-1: Acesso ao Monumento Natural Municipal da Serra de Soarinho
ainda mais a preservação ambiental nesta região.
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1- Parque Estadual dos Três Picos
Decreto Estadual nº 31.343 de 05 de junho de 2002
2- APA da Bacia do Rio São João
Decreto Federal Sem Número, de 27 de Junho de 2002
3- APA da Bacia do Rio Macacu
temperaturas e sobe a pressão.
devido ao alto regime pluvial existente associado à vegetação reguladora, do
ponto de vista hidrográfico. Sua importância para cada uma das macroba cias
é proporcional ao regime pluvial e à área ocupada pelo MONA em relação à
área total de cada bacia.
Este comportamento de inverno é indicativo da influência de massas de ar
Água e sociedade na área do MONA da Serra de Soarinho
No inverno, a precipitação na região sudeste e, em especial na região da UC,
cai a valores muito baixos, ao mesmo tempo em que caem também as
frio que atingem a região nesta época do ano.
Decreto Estadual, nº 4018 de 05 de Dezembro de 2002
A relação das águas com as atividades humanas vai muito além de sua
utilização em atividades econômicas. A água é essencial para a vida
humana, sendo considerado um serviço ambiental básico. Mas, além disso, a
água enquanto componente da paisagem possibilita sua valorização - em
termos de troca, uso e mesmo ideológica. Assim é que, na área do MONA, a
água assume todas as suas conotações sociais. É importante para o
abastecimento local, mas principalmente extra-local. É essencial para
importantes atividades econômicas locais, como lazer, pesca e criação de
trutas sendo esta última só permitida fora do perímetro do Parque dos Três
Picos. Também seu entorno se reveste de importância capital para a
valorização da área como espaço de moradia.
Principais rios do MONA de Soarinho
Rio Bengala –
Sua nescente tem origem no 2º distrito, na localidade da Serra do Bertholdo;
desce banhando a localidade de Bengala, até desaguar no rio Macacu no
distrito de Japuíba com uma extensão de 7,6 km.
Rio Branco –
Sua nascente tem origem no 2º distrito na localidade da Serra do Bertholdo;
EXUMAÇÃO
desce
banhando parte da localidade de Japuíba onde desagua no rio
PORTARIAS
Bengala, com uma extensão total de 8,1 km.
Rio Soarinho –
Sua nascente tem origem no 2º distrito na base da Serra dos Garcias
cruzando por toda a localidade de Agro-Brasil onde desagua no rio Macacu
com uma extensão total de 11,1 km.
Figura 2-1: Clima na região do MONA de Soarinho.
Figura 1-3: Unidades sobrepostas no MONA de Soarinho.
2.1.2 – Hidrografia
2 – DIAGNÓSTICO
O conceito de recursos hídricos compreende uma série de características
2.1 - MEIO FÍSICO
associadas à dinâmica, quantidade, qualidade, política e economia da água
em uma determinada região.
2.1.1 - Clima
Desde a crise ambiental da década de 1970, ficou patente que a água
deveria ser considerada um recurso natural não renovável e de importância
A região em que está localizado o MONA da Serra do Soarinho é
estratégica. E mais, que tal recurso deveria ser gerenciado e protegido, para
caracterizado por relevo acidentado e com influência do Oceano Atlântico e
que não ocorresse uma catástrofe social de dimensões inimagináveis, já que
da Baia de Guanabara. Seu ponto central está localizada na latitude
o meio ambiente e as atividades humanas são dependentes do recurso
22°36’13,69489” e longitude 42°40’55,36773, a altitude geométrica neste
d’água.
ponto é 57m e as características meteorológicas de grande escala do
A partir deste momento, os estudos estritamente geográficos - de descrição
continente sul-americano conferem à região um clima úmido a super úmido,
dos cursos d’água e das bacias hidrográficas - e hidrológicos, de utilização de
mesotérmico, com pouco ou nenhum déficit hídrico e calor igualmente
métodos
distribuído ao longo do ano, segundo a classificação climática de
entendimento das várias dimensões do recurso água.
Thornthwaite. Os ventos são de baixa intensidade, influenciados pelo ciclo
Neste estudo, a abordagem dos recursos hídricos superficiais compreende o
diurno do aquecimento, recebendo eventualmente a influência de massas de
estudo da dinâmica e circulação da água em superfície, a quantidade e
ar polar, com impactos de intensidade moderada sobre a temperatura no
distribuição dessas águas, o grau de poluição, seu potencial de utilização
inverno e sobre as precipitações no verão e estações intermediá rias.
para as diversas atividades humanas, e a geopolítica de uso da água na área
O verão na região do Monumento Natural Municipal da Serra de Soarinho é
caracterizado por chuvas freqüentes e grande probabilidade de eventos de
analíticos,
não
mais
corresponderam
à
necessidade
do
RESOL
de estudo. Não está incluído, neste trabalho, o estudo e discussão das águas
subterrâneas.
precipitação intensa, principalmente em decorrência da estagnação por
vários dias de frentes frias sobre a região, fenômeno denominado Zona de
Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). Em eventos como este, uma linha de
nuvens se forma desde o sul da Amazônia, passando pela parte central do
Brasil e litoral do estado do Rio de Janeiro e se estendendo até o setor
sudeste do Oceano Atlântico, produzindo fortes chuvas e podendo persistir
por vários dias seguidos.
O território do MONA se insere e integra duas unidades hidrográficas, assim
discriminadas:
• Bacias do Rio Macacu (Bacia da Baia da Guanaba ra);
• Bacia do Rio São João;
A área do MONA se impõe não apenas como um divisor de águas destas
bacias, mas, principalmente, como importante abrigo de nascentes e
mananciais para toda a região,
Figura 2-2: Hidrografia na região do MONA de Soarinho
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2.1.3 - Geologia
O Monumento Natural da Serra de Soarinho está localizado na escarpa sul
da Serra do Mar, a qual sua drenagem é feita pelas bacias que deságuam na
Baía de Guanabara (por exemplo, bacia dos rios Macacu e Guapiaçú) e na
bacia do rio São João.
. O material sedimentar é oriundo tanto da incisão dos canais fluviais no
pela atuação de movimentos de massa nas encostas.
substrato rochoso, como da erosão das encostas, quando os sedimentos são
Os tipos e a intensidade dos movimentos de massas são variáveis, ma s de
modo geral, são reconhecidos como deslizamentos, quedas de rochas e
posteriormente retrabalhados pela rede de drenagem.
avalanches detríticas, que ocorrem, principalmente, nos períodos de maior
precipitação pluvial. Estes processos erosivos removem encosta abaixo,
porções da vegetação, solo, saprolito (rocha alterada) e até mesmo de rocha
O relevo da escarpa sul se caracteriza por longas encostas de alta
declividade, geralmente, expondo diversos paredões e picos rochosos, tais
como a Agulha de Santo Antônio, Pedra do André, da Mulher de Pedra e do
Faraó. Em alguns trechos, a amplitude topográfica da escarpa atinge mais de
1.500 m.
sã. Deste modo, é comum a presença de inúmeras cicatrizes ao longo das
encostas íngremes, expondo afloramentos rochosos.
O material detrítico removido pelos movimentos de massa é transportado
para os sopés das encostas ou junto aos eixos das drenagens, formando
depósitos de colúvios mal selecionados e ricos em blocos de rochas,
As três principais bacias fluviais que drenam a escarpa sul são as dos rios
Guapiaçú, Macacu e São João (de oeste para leste), cujos canais tronco
possuem
O comportamento erosivo da escarpa sul é caracterizado, principalmente,
orientação
NE.
Os
vales
dos
rios
Guapiaçú
e
Macacu
correspondem aos eixos de maior recuo da escarpa pelo trabalho erosivo,
drenando paralelamente o alinhamento serrano e constituem as principais
vias de penetração para o alto da serra. Por sua vez, os íngremes canais
tributários formadores destas bacias possuem orientação preferencial NW.
Como principais tributários do rio Guapiaçú, de oeste para leste: rios Iconha,
Itaperiti, Caneca Fina, Paraíso, Caboclo, Boa Vista, André, Estreito, do Gato,
Manuel Alexandre, Santo Amaro, Aleixo, Santa Maria e Duas Ba rras.
Já na porção central da escarpa sul, os afluentes principais do rio Macacu
são: rios do Valério, Macuqui, Colibri, Esgoto, Valona, Tombo, Jacutinga, na
vertente SE; e os rios Apolinário, das Covas, Pedra Branca, Souza e São
Joaquim, na vertente NW.
Ainda como importantes afluentes do Rio Macacu podem ser citados alguns
cursos localizados já na porção final da escarpa sul como os rios Bengalas,
Branco
e Soarinho cuja nascente e terço superior do leito encontra-se nos
PORTARIAS
limites do Monumento Natural que leva seu nome e objeto do presente plano
de manejo.
Os tributários do rio São João drenam as serras de São João, Santana e
Taquaruçú (porção leste da escarpa sul) já nos divisores com a bacia do rio
Macaé. São eles: rios Crubixais, Faraó, Negro, Taquaruçú e as cabeceiras
dos rios Queimado e Maria Mota.
e Macacu, sendo este último mais escalonado desde as cabeceiras, por
sucessivas cachoeiras (knickpoints) até a planície próxima à cidade de
Cachoeiras de Macacu. Desta forma, quanto mais para jusante é a foz dos
afluentes no rio Macacu, maior a amplitude de relevo dos rios que drenam a
escarpa, variando de 800m nos rios à montante (por exemplo, Jacutinga,
Tombo) para 1.100 m nos afluentes à jusante, como os rios Valério e São
Joaquim–Souza.
Já o alto curso do rio Guapiaçu apresenta uma amplitude de relevo e área de
bacia menor, mostrando uma passagem abrupta do ambiente montanhoso
para a planície. Em seguida o rio segue pela vasta baixada a NE da Baía de
Guanabara.
A transição entre o domínio da escarpa e a baixada caracteriza-se por um
restrito ambiente de colinas. Importante ressaltar que as cabeceiras dos rios
Guapiaçú e Macacu drenam as rochas graníticas dos Maciços dos Frades e
Nova Friburgo, respectivamente. Os baixos cursos destes dois rios mostramse meandrantes, cruzando as baixadas até a planície costeira junto ao
A orientação NE-SW dos dois principais rios da região é condicionada pelas
estruturas geológicas pré-cambrianas (foliação, bandamento composicional)
das rochas metassedimentares das Unidades Santo Eduardo e São Fidélis,
ortognaisses
do
Complexo
Rio
Negro
e
gnaisse
leucogranítico,
e
subordinadamente, pelos diques de diabásio cretácicos.
A direção preferencial NW dos canais tributários é atribuída às falhas e
fraturas, estruturas associadas aos eventos tectônicos rúpteis distensionais,
principalmente, relacionados à abertura do oceano Atlântico Sul (140-120Ma)
recuo erosivo de um relevo gerado pelos soerguimentos vinculados aos
eventos tectônicos distensionais descritos anteriormente.
durante os eventos de inundação na época das cheias, além de níveis de
sedimentos grossos (seixos e blocos) nos canais fluviais. O tipo de sedimento
depositado pelos rios depende da capacidade de transporte dos fluxos
fluviais, assim, quanto maior energia de transporte, maior o tamanho dos
tributárias dos vales dos rios Guapiaçú, Macacu e São João, bem como nos
papel fundamental, uma vez que quebram a energia de transporte dos rios,
altos cursos destes canais tronco.
gerando a sedimentação das planícies.
Por sua vez, estes depósitos sedimentares formam o domínio geomorfológico
O conjunto deste material sedimentar, em geral, é bastante explorado pelas
das rampas colúvio-aluviais, que preenchem segmentos das encostas e
populações que os utilizam como fonte de material de construção (areia,
fundos de vales. Portanto, os depósitos de colúvios/tálus espraiam-se,
argila, cascalho).
principalmente, pelos eixos de drenagem, dando uma das características
Importante ressaltar, que devido à sua topografia plana e fertilidade dos
mais atraentes ao turismo local que é a presença de grandes blocos e
solos, as planícies fluviais constituem as áreas preferencialmente ocupadas
matacões no leito dos canais, formando diversos poços e ca choeiras.
pela agricultura e construções civis, ou seja, correspondem aos locais de
A ocorrência destes blocos demonstra o papel que os canais fluviais
concentração das atividades e habitações humanas.
constituem dentro de uma bacia, como o caminho natural dos fluxos e
materiais.
Rampas colúvio-aluviais (sedimentos de encostas)
Os processos erosivos de movimento de massa são parte integrante do
avanço das cabeceiras de drenagem a remontante e do recuo das encostas
Assim como o domínio das planícies fluviais, as rampas colúvio-aluviais
das escarpas montanhosas.
também são formadas pela agradação sedimentar, porém, neste caso, são
A alta declividade e a instabilidade destas encostas garantem o caráter
EXUMAÇÃO
depósitos
formados pela dinâmica erosiva das encostas. Constituem
efêmero da permanência das finas coberturas de solos e saprolitos gerados
depósitos sedimentares inclinados e de espessuras variáveis que se
pelo intemperismo, que consequentemente, são transportados para o sopé
acumulam, principalmente, na base das encostas ou no fundo das cabeceiras
das montanhas onde os depósitos são acumulados.
de drenagem. A origem dos depósitos colúvio-aluviais está associada à
Encostas longas e íngremes possuem funcionamento hidrológico e erosivo
atuação dos vários tipos de movimentos de massa ou ao transporte pelo
associados às descargas abruptas, relacionadas por sua vez, às entradas de
escoamento dos fluxos superficiais canalizados ou não.
precipitação que proporcionam os movimentos de massa nas encostas e
As rampas colúvio-aluviais são depósitos típicos de regiões montanhosas e,
assim como as planícies fluviais, estão espraiadas em toda área estudada.
Portanto, a distribuição espacial dos colúvio-alúvios está associada às bases
de encostas e aos eixos de drenagem nos ambientes de transição das áreas
montanhosas para os fundos de vale, sendo, muitas vezes, represados por
níveis de base locais no alto curso dos canais. No reverso da Serra do Mar
A presença de paredões rochosos é responsável pela geração d e fluxos
d’água superficiais que atingem os solos e colúvios a jusante, promovend o
uma contribuição extra à recarga dos aquíferos locais. Tal entrad a de fluxo
torna as encostas bastante saturadas e instáveis, contribuindo para o aporte
(vertente norte), tais depósitos ocorrem nas cabeceiras de drenagem e vales
rápido de escoamento no canal fluvial. Deste modo, durante os eventos de
suspensos, associados à proximidade com as escarpas dos maciços
chuvas intensas estas bacias tendem a uma resposta rápida, devido à
rochosos.
velocidade dos fluxos hidrológicos oriundos das encostas rochosas e das
De modo geral, as bases das rampas encontram-se interdigitadas com os
cabeceiras de drenagens, originando fenômenos conhecidos popularmente
depósitos fluviais nos vales principais (canais tronco) e também conectadas
como “cabeças d’água”.
aos altos cursos dos rios tributários (cabeceiras de drenagens), já que a
Mais uma vez, as florestas têm um papel fundamental em amenizar o
descarga de materiais oriundos dos processos de deslizamentos ou
impacto das precipitações intensas, diminuindo a velocidade do escoamento
avalanches detríticas atinge, muitas vezes, a rede de drenagem. Tais
no solo, bem como o volume das descargas, ressaltando a importância para
depósitos abundantes em blocos ou matacões acumulam-se nos eixos de
a sua conservação.
drenagens e são posteriormente trabalhados pelos fluxos do canal.
Portanto, as rampas colúvio-aluviais são normalmente depósitos mal
Colinas do Sopé da Escarpa Sul
selecionados, arenosos com cascalhos e blocos. Quando predomina o
material rudáceo (blocos, matacões) envolto numa matriz areno-argilosa,
Este domínio está restrito às áreas de baixadas situadas na base da escarpa
relevo de colinas suaves arredondadas posicionadas entre 100-250m de
estes depósitos são denominados de tálus.
RESOL
O controle do substrato geológico sobre as formas do relevo
altitude, mostrando encostas, predominantemente, convexas, mas com
formas côncavas embutidas. Este domínio colinoso é bordejado pelas
As estruturas geológicas planares (foliação, falhas e fraturas) condiciona a
planícies fluviais do rio Guapiaçú, por vezes, ocorrem “ilhas” de colinas
orientação da rede de drenagem, influenciando, deste modo, a expansão dos
afogadas em meio aos depósitos sedimentares.
canais fluviais, cujas cabeceiras avançam a remontante sobre as vertentes
A formação do relevo de colinas no sopé da Serra do Mar (Órgãos) está
da Serra do Mar.
relacionada ao contínuo recuo e rebaixamento da escarpa sul, decorrente da
As estruturas também possuem um papel fundamental na atuação dos
dinâmica erosiva das encostas e da incisão dos canais flu viais.
Planícies Fluviais (sedimentos aluviais)
processos erosivos nas encostas (movimentos de massa). As fraturas, tanto
subverticais como as sub-horizontais (de alívio), são as principais estruturas
e às fases de reativação tectônica da margem continental (90-50Ma).
A formação da escarpa sul da Serra do Mar está associada ao contínuo
De modo geral, os depósitos das planícies fluviais são constituídos por
sedimentos arenosos intercalados por camadas argilosas depositadas
grãos dos sedimentos. Neste sentido, os níveis de base (knickpoints) têm
sul, especialmente, no baixo-médio vale do rio Guapiaçú. Trata-se de um
recôncavo da Baía de Guanabara.
situadas nos baixo-médios vales dos rios Guapiaçú, Macacu e São João.
normalmente conhecido como tálus, são bastante comuns nas sub-bacias
enchentes nas baixadas.
Uma observação relevante é a diferença entre o alto curso dos rios Guapiaçú
As planícies mais extensas e com maior volume de depósitos são aquelas
Enquanto a formação dos domínios geomorfológicos descritos anteriormente
está relacionada aos processos erosivos responsáveis pela dissecação do
substrato rochoso, as planícies fluviais se desenvolveram pela agradação dos
sedimentos transportados e depositados pela dinâmica dos rios
que funcionam como planos de ruptura nas rochas para a atuação dos
movimentos de massa (deslizamentos, quedas de rochas, avalanches
detríticas, entre outros).
Diário Oficial de Cachoeiras de Macacu
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Atuação dos proce ssos erosivos e de inundações
2.1.4 – Geomorfologia
Sítios arqueológicos, pré-históricos e paleontológicos
Os processos erosivos mais frequentes na região são os movimen tos de
massa (deslizament os, quedas de rochas, avalanches detríticas), se ndo
responsáveis pela degradação das encostas com a remoção de porções da
vegetação, solos e rochas, gerando cicatrizes erosivas nas encostas
O Monumento abrange um segmento ao longo da porção central da Serra do
Até o presente momento não foram encontrados sítios arqueológicos, pré-
Mar no estado do Rio de Janeiro. Esta região montanhosa úmida mostra um
históricos ou paleontológicos no perímetro do Monumento Natural da Serra
relevo esculpido sobre diversas rochas formadas por eventos geológicos
de Soarinho.
(clareiras). Os movimentos de massa formam os depósitos de colúvios/tálus
desde tempos remotos, sendo caracterizados por escarpas íngremes, vales
que preenchem as bases da encosta e os fundos de vales encaixados dos
encaixados, picos elevados e paredões rochosos. Deste modo, os elementos
ambientes montanhosos. Quanto maior a declividade das encostas maior a
do substrato geológico controlam as formas dessa exuberante paisagem, que
fragilidade à ocorrência destes fenômenos erosivos, como é o caso do
acolhe um remanescente significativo da Mata Atlântica.
íngreme domínio da escarpa sul. Os movimentos de massa mais intensos
Portanto, pode-se ressaltar que alguns fatores geológico-geomorfológicos,
ocorrem, sobretudo, nas épocas de maior pluviosidade (meses de verão), já
tais como vertentes escarpadas e altitudes elevadas, condicionam a difícil
que a forte entrada de água no sistema solo-rocha, junto com o fator
acessibilidade e a baixa ocupação da região do PETP, constituindo um fator
gravidade, gera a instabilidade das encostas. Durante os períodos de maior
positivo para a preservação de sua cobertura florestal. Por outro lado, a
pluviosidade também são frequentes as inundações das planícies fluviais
característica íngreme do relevo apresenta associação direta com fenômenos
decorrente do aumento da vazão dos rios, sendo este fenômeno mais intenso
erosivos nas encostas (por exemplo, deslizamentos) e as inundações nos
nas planícies situadas nos sopé das escarpas, por exemplo, nos médios
fundos de vale decorrente da abundante pluviosidade e descarga de suas
cursos dos rios Guapiaçú, Macacu e São João. Nestes locais ocorre uma
drenagens.
brusca mudança, do gradiente do relevo, onde o canal tronco que corre sobre
Tais características de relevo montanhoso, aliadas às condições climáticas
as baixadas, recebe a descarga de vários canais tributários que descem com
úmidas, garantem a peculiaridade desta região, fazendo com que a gestão do
velocidade pelas encostas íngremes. Outro fenômeno associado e frequente
processo de ocupação e uso do solo mereça um planejamento e
nos períodos de chuvas intensas concentradas são as cabeças d’água
monitoramento adequados, visando à manutenção e restauração da preciosa
(enxurradas) que ocorrem nas cabeceiras dos rios nas áreas montanh osas.
Mata Atlântica.
As principais feições geológicas na UC de Soarinho são rochas alcalinas que
"Segundo Dantas (2000), os sistemas de relevo da área de estudo
compõem um percentual de 42% da Unidade de Conservação que
compreendem relevos de agradação e de degradação. Constituem-se em
corresponde a 1.342.146 ha no sentido Sudoeste na vertente da estrada da
relevos de agradação continentais as Planícies Aluviais (Planícies de
Granada (CMU111) e a oeste no núcleo urbano de Papucaia.
PORTARIAS
As
rochas alcalinas situam-se na porção central do MONA de Soarinho onde
o relevo apresenta as maiores altitudes. Compondo na direção NoroesteSudeste desde a rodovia RJ116 e povoado do Soarinho.
Outras feições como as Gnaissicas que compõem um percentual de 38%
(1.474.196 ha) se apresentam na porção Nordeste-Sudeste passando pela
CMU217 (Estrada da Cavada) em sentido a localidade Papucainha.
A feição representada pelos migmatitos é em 20% (704.270 ha) localiza-se
na porção Leste da Unidade de Conservação, tendo sua direção Norte-Sul de
orientação. Para a RJ126 estrada Raíz da Serra e ao Sul para a localidade
de Patis na Bacia do Rio São João.
Figura 2-3: Geologia na região do MONA de Soarinho
Inundação, Terraços Fluviais e Leques Alúvio-Coluviais) representadas por
superfícies
sub-horizontais,
com
gradientes
extremamente
suaves
EXUMAÇÃO
e
convergentes em direção aos canais-tronco; as Planícies Colúvio-AlúvioMarinhas (terrenos argilo-arenosos das Baixadas), representadas por
superfícies
sub-horizontais,
com
gradientes
extremamente
suaves
e
convergentes à linha de costa, de interface com os Sistemas Deposicionais
Continentais (processos fluviais e de encosta) e Marinhos. São terrenos mal
drenados, com padrão de canais meandrante e divagante.
Presença de superfícies de aplainamento e pequenas colinas ajustadas ao
Figura 2-4: Geomorfologia na região do MONA de Soarinho
nível de base das Baixadas; e as Planícies Flúvio-Marinhas (terrenos
argilosos orgânicos de fundo de baías ou enseadas dominadas por maré),
2.1.6 – Vegetação
representadas por superfícies planas, de interface com os Sistemas
Deposicionais Continentais e Marinhos. São terrenos muito mal drenados
A classificação fitogeográfica para as áreas estudadas é Floresta Ombrófila
com padrão de canais bastante meandrantes e divagantes, sob influência de
Densa nas suas formações Submontana e Montana (IBGE, 1992). A Floresta
refluxo de marés.
Ombrófila Densa Submontana compreende as matas que ocorrem na faixa
Estas áreas de relevos de agradação são constituídas por solos mal, e muito
de altitude entre 50 e 500m no relevo montanhoso da Serra do Mar, nos
mal drenados, notadamente os Gleissolos, Planossolos e Neossolos
contrafortes litorâneos e nas ilhas. A composição florística, é rica e variada,
Flúvicos.
sendo
As formas de relevos de degradação entremeados na baixada são
triplinervia), embaúba (Cecropia spp.), quaresmeira (Tibouchina granulosa),
representados por Colinas Isoladas que são formas de relevo residuais, com
carrapeta (Guarea guidonia e Guarea macrophylla – Meliaceae), açoita-
vertentes convexas e topos arredondados ou alongados, com sedimentação
cavalo (Luhea divaricata) e camboatá (Cupania sp - Sapindaceae).
de colúvios, remanescentes do afogamento generalizado do relevo produzido
Apresentam um dossel que pode estar de 25 a 30m do solo, sub-bosque com
pela sedimentação flúvio-marinha que caracteriza as baixadas litorâneas.
diversidade de espécies adaptado à luminosidade diminuída por árvores mais
Predomínio de amplitudes topográficas inferiores a 100m e gradientes
altas. O subbosque é o habitat do palmito (Euterpe edulis), cujos estoques
suaves. Os Morrotes e Morros Baixos Isolados também representam as
naturais sofrem contínua depleção por cortadores clandestinos. O epifitismo é
formas de relevo de degradação entremeadas na baixada, e constituem-se
acentuado,
RESOL encontrando-se Araceae, Cactaceae, Orchidaceae, Piperaceae e
de formas de relevo residuais, com vertentes convexas a retilíneas e topos
muitas samambaias de diferentes famílias.
aguçados ou arredondados, com sedimentação de colúvios, remanescentes
As regiões envolvidas nesta formação são densamente povoadas desde
do afogamento generalizado do relevo produzido pela sedimentação flúvio-
longo tempo, do que resulta estar a imensa maioria dos mamelões
marinha, que caracteriza as baixadas litorâneas. Predomínio de amplitudes
desnudados ou sob capoeira de variados tamanhos (RIZZINI, 1997).
topográficas entre 100 e 200m e gradientes suaves a méd ios.
A Floresta Ombrófila Densa Montana, segundo RIZZINI, 1997 é a grande
Tanto as Colinas Isoladas quanto os Morrotes e Morros baixos possuem
floresta que reveste as serras entre 800 e 1500m de altitude. As árvores do
densidade de drenagem muito baixa com padrão de drenagem dendrítico e
dossel superior alcançam, segundo as condições locais, entre 20 e 30m, com
drenagem imperfeita dos fundos de vales afogados."
indivíduos emergentes que podem atingir alturas de até 40m. Na Serra dos
Especificamente (ou em escala) de detalhes, as principais feições
geomorfológicas do MONA de Soarinho são conforme figura 2-4 as escarpas
serranas, escarpas serranas degradadas (resultado de deslizamentos,
desmoronamentos que apresentam fragilidade devido a alta declividade),
maciços intrusivos alcalinos e planícies aluviares decorrentes dos processos
erosivos deposicionais das escarpas e serras que ladeam a UC de Soarinho.
Órgãos, onde esta mata exibe pujança plena, a maior árvore conhecida é o
alguns
elementos
bastante
comuns,
como
tapiá
(Alchornea
ouriço-rosa (Sloaneae sp.), porém o gigante da floresta atlântica continua
sendo o jequitibá-rosa (Cariniana estrellensis).
Diário Oficial de Cachoeiras de Macacu
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A dominância em e spécies fica por conta das Lauraceae, que estã o
representadas por in úmeros gêneros. Entre as espécies que fazem p arte
desta formação estão: cedro, louro-pardo, vinhático e guaperê . No subbosque, aparecem guaricanga e fetos arborescentes ou samamb aias
gigantes – Trichipteris sp. (Cyatheaceae) e Dicksonia sellowiana
(Dicksoniaceae). O interior dessas matas é ocupado por p lantas herbáceas
de pequeno porte como Besleria sp (Gesneriaceae), Coccocypselum sp
(Rubiaceae), Dorstenia sp (Moraceae) e uma infinidade de gêneros de
como Melinis minutiflora (capim gordura), Panicum maximum (colonião ),
Imperata brasiliensis (capim sapê), sendo esta última a Gramineae ma is
difundida na região. Em alguns locais, devido à ausência de manejo, nota-se
a regeneração natural de muitos arbustos e subarbustos, como Vernon ia sp.
(assa-peixe - Compositae), Gochnatia sp. (cambará - Compositae), dentre
outras, que tendem a invadir esses ambientes após a degradação e o
Pteridophyta (Blechnum, Dryopteris, Marattia). Lianas e cipós são, também,
indivíduos de porte arbóreo, como Croton floribundus (capixingui –
Na Serra do Sambê, os trechos em fase inicial da sucessão são colonizados
por espécies bem primitivas, como é o caso da Pteridófita Pteridium
aquilinum (samambaia), de distribuição mundial e da Graminea Imperata
numerosos (Atlas IEF, 2001).
Euphorbiaceae) e Trema micrantha (crindiuva – Ulmaceae).
brasiliensis (capim sapê), de distribuição neotropical, que praticamente
Uso e cobertura vegetal
- Setor Serra do Barbosão
A fisionomia existente na área de estudo é Floresta Ombrófila Densa, e foi
Na Serra do Barbosão, a floresta em estágio inicial é a fisionomia mais
em meio à floresta e nas margens dos rios, assim como muitas construções
classificada neste diagnóstico segundo a Resolução CONAMA nº 6/94, que
representativa, ocupando a maior parte da região. A forma primitiva da
ao longo da estrada que leva à rampa de vôo livre insta lada no terço superior.
divide a floresta em três estágios de sucessão ecológica; inicial, médio e
floresta foi substituída por pastagens, com as Gramineas (Panicum maximum
Foram
avançado.
- colonião e Imperata brasiliensis - capim sapê) e agricultura (aipim, jiló,
Compositae), Croton floribundus (capixingui – Euphorbiaceae), Tibouchina
Para o Estado do Rio de Janeiro é considerada ”vegetação florestal primária
laranja, banana e quiabo). As áreas também sofrem queimadas, plantios
stenocarpa (quaresmeirinha), Cecropia sp. (embauba – Cecropiaceae), entre
a forma de vegetação de máxima expressão local, com grande diversidade
homogêneos de espécies exóticas (Eucaliptus sp.), construções irregulares
outras.
biológica, sendo os efeitos das ações antrópicas mínimos, a ponto de não
(muitos sítios que fazem divisa com a mata) e exploração mineral (o trânsito
Em áreas onde ocorreu queimada ou corte seletivo, foram observadas alguns
afetar significativamente suas características originais de estrutura e de
de caminhões pesado é intenso durante todo o dia). As áreas abandonadas
espécmies
espécies” (CONAMA, 1994). Essas áreas são quase inexistentes e
após o mau uso do solo ou por exaustão da fertilidade apresentam
Leguminosae- Caesalpinoideae), Trema micranta (crindiúva - Ulmaceae) e
representadas pelas mais altas serras, onde não existem acessos ou em
inicialmente, um processo pioneiro de colonização do solo por plantas
Sparattosperma leucanthum (ipê cinco folhas - Bignoniaceae).
áreas com afloramentos rochosos que dificultaram sua dilapidação.
herbáceas e pequenos arbustos como Baccharis dracunculifolia (alecrim –
As grandes extensões erodidas, com voçorocas e erosão laminar,
Compositae), Gochnatia polymorpha (cambará – Compositae), Croton
necessitam de recuperação, pois o cenário tendencial mostra sinais de
floribundus
evolução negativa no que se refere aos estabelecimaneto de regeneração
desequilíbrio causado pela ação do fogo. Isoladamente ocorrem alguns
Palmae) nos trechos mais degradados.
- Setor Serra do Sambê
reiniciam o processo de formação do horizonte orgânico do solo.
As pastagens ocorrem em grande número, predominando a Gramineae
Panicum maximum (capim colonião). Existem grandes plantações de banana
- Estágio Inicial
(capixingui
–
Euphorbiaceae),
Cecropia
sp
(embauba
–
identificadas
arbóreos
as
espécies
isolados,
Gochnatia
como:
polymorpha
Apuleia
leocarpa
(cambará-
(garapa
-
Cecropiaceae). Há muitos processos erosivos e em grandes extensões
natural.
O estágio inicial da Floresta Ombrófila Densa é caracterizado por uma
(voçorocas e deslizamentos). Nas áreas que sofrem corte para lenha
Em meio a plantios de banana foram encontrados indivíduos isolados de
fisionomia herbácea/arbustiva, com as espécies: alecrim – (Baccharis
encontramos alguns indivíduos arbóreos provavelmente de rebrota, tais
Schizolobium
dracunculifolia
como: Trema micranta (crindiúva - Ulmaceae) e Sparattosperma leucanthum
(munguba).
Compositae), cambará (Lantana camara – Verbenaceae), sapê (Imperata
(ipê cinco folhas - Bignoniaceae).
A Serra do Sambê já foi quase que totalmente utilizada para agricultura,
brasiliensis – Gramineae), samambaia-das-taperas (Pteridium aquilinum –
As áreas de pasto, em maior número, necessitam de reflorestamento com
segundo relatos dos moradores locais. Em função disso pode-se perceber
Polypodiaceae), podendo possuir cobertura aberta ou fechada, com presença
espécies ocorrentes na região. As áreas que já apresentam alguma
que a maior parte dos fragmentos constitue formações em estágio médio de
de
lenhosos
regeneração necessitam de enriquecimento por apresentarem pouca
sucessão e que os trechos florestados situados nas maiores altitudes podem
ocorrentes pertencem a, no máximo, 20 espécies botânicas por hectare
diversidade de espécies. É importante um trabalho de conscientização da
ser consideradas densas, porém não devendo ser classificadas como áreas
(crindiúva, embaubas, maricá, tapiá). As espécies são de rápido crescimento
população, pois algumas áreas levantadas não conseguem um progresso na
de vegetação primária mesmo que bem conservadas já que foram objetos de
e curto ciclo biológico, o sub-bosque é inexistente, as epífitas raras, podendo
regeneração devido à intensa ação antrópica nas mesmas, visto que a
cortes seletivos.
ocorrer trepadeiras e a serrapilheira, quando existente, forma uma camada
população realiza cortes seletivos de madeira para lenha.
A área de floresta média apresenta estratos bem definidos: serrapilheira
fina pouco decomposta.
As florestas consideradas em estágio médio na Serra do Barbosão
apresentaram espécies pioneiras na parte mais baixa, e secundá rias iniciais
na parte superior. Essas áreas apresentam um estrato superior mais
espessa, mas não muito decomposta; presença de plântulas, lianas e
destacado, com a presença de sub-bosque, herbáceas, e lianas nos extratos
bosque e dossel médio e superior. Foram observados alguns exemplares de
O estágio médio é caracterizado por uma fisionomia arbustivo/arbórea,
médio e superior, grande presença de Weddelia nas bordas da floresta e de
dossel relativamente fechado com início de diferenciação em estratos e
espécies da família das aráceas. Dentro da mata, nas áreas mais fechadas,
Bromeliáceas.
Os pontos de maior efeito negativo da pastagem em expansão sobre as
surgimento de espécies de sombra. o sub-bosque é presente, sempre existe
encontram-se elevadas concentrações de serrapilheira.
uma serrapilheira, na qual há sempre muitas plântulas e as trepadeiras,
Embora se tenha observado grande quantidade de plântulas (até 30 cm) de
quando
espécies
regeneração natural, provavelmente a área não conseguiu evoluir para uma
indicadoras desse estágio são: açoita-cavalo (Luethea grandiflora –
floresta densa, pela pressão antrópica exercida através de cortes seletivos de
PORTARIAS
espécies
–
Compositae),
predominantemente
assa-peixe
heliófitas.
(Vernonia
Os
polyanthes
indivíduos
–
- Estágio Médio
presentes,
são
predominantemente
lenhosas.
As
Tiliaceae), carrapeta (Guarea guidonia – Meliaceae), maminha-de-porca
(Zanthoxylon
rhoifolium
–
Rutaceae),
cinco-folhas
(Sparattosperma
leucanthum - Bignoniaceae), entre outras.
madeira realizados, provavelmente para lenha, e da grande quantidade de
pequenas propriedades que circundam a área florestada, fazendo com que
essas áreas fiquem restritas aos topos de morro. Observou-se um exemplar
isolado de jequitibá-rosa (Cariniana legalis), outras espécies encontradas
- Estágio Avançado
foram: Cybistax antisyphilitica (ipê verde – Bignoniaceae), Albizia polycephala
(angico branco – Leguminosae–Mimosoideae), Anadenanthera macrocarpa
(angico-vermelho - Leguminosae–Mimosoideae).
relativamente uniforme no porte, podendo apresentar árvores emergentes
Quanto às áreas representadas por florestas densas, a vertente da Serra do
com sub-bosque já diferenciado, menos expressivo que no estágio médio, e
Barbosão voltada para o município de Cachoeiras de Macacu, mostra-se
geralmente muito rico em espécies esciófilas. Há abundância de cipós,
representativa, estando mais preservada que a vertente voltada para o
trepadeiras
município de Tanguá.
epífitas.
Serrapilhiera
sempre
presente,
com
intensa
parahyba
(guapuruvu)
e
da
exótica
Pachira
aquatica
herbáceas - em função da grande incidência de luz; germoplasma ativo, sub-
bordas das matas são cobertos por Pteridium aquilinum (samambaiaPteridófita), espécie de comportamento oportunista adaptando-se à situações
de degradação.
São
encontradas
Mimosoideae:
muitas
Piptadenia
espécies
e
gonoacantha
espécimes
(pau
jacaré
de
Leguminosae–
–
Leguminosae-
Mimosoideae), Inga uruguensis (ingá-de-quatro-quinas – LeguminosaeMimosoideae), Enterolobium contortisiliquum (tamboril - LeguminosaeMimosoideae), além de: Tibouchina granulosa var. rosea (quaresma da flor
rosa - Melastomataceae), Costus spicatus (cana do brejo – Zingiberaceae).
Nas áreas de floresta densa apesar de serem encontrados exemplares de
espécies exóticas tais como jaqueira (Artocarpus integrifolia) em meio à
Caracterizado por uma fisionomia arbórea, cobertura formando um dossel
e
EXUMAÇÃO
Entretanto, a Serra do Barbosão possui poucas
RESOL nativa, a mata apresenta bom estado de conservação, com a
vegetação
presença de indicadores tais como lianas e bromélias em abundância e uma
grossa camada de serrapilheira em decomposição. A ocorrência de um
banco de plântulas, especialmente de espécies climáxicas, mostra a
capacidade de suporte que a floresta ainda possui.
decomposição. As espécies características são: araribá (Centrolobium
características
robustum – Leguminosae), canjerana (Cabralea canjerana – Meliaceae),
serrapilheira de espécies climáxicas, com presença marcante de espécies
O dossel superior é marcado pela presença das espécies Piptadenia
cedro (Cedrela fissilis – Meliaceae), palmito (Euterpe edulis – Palmae), entre
pioneiras e secundárias em abundância. A grande exposição desta área a
gonoacantha
tensores
candolleana (embiruçu – Bombacaceae), Cupania oblongifolia (caboatã –
outras.
de
externos
floresta
a
torna
densa,
de
apresentando
especial
pouco
importância
acúmulo
para
de
medidas
conservacionistas e de recuperação ambiental.
- Pastagem
Esta fisionomia é bastante frequente na região. Compõe-se de vegetação de
porte herbáceo, apresentando representantes da Família Gramineae, tais
Na vertente voltada para o município de Tanguá foram observadas as
seguintes espécies: Jacaranda puberula (carobinha – Bignoniaceae),
Cariniana legalis (jequitibá rosa – Lecythidaceae), Luehea divaricata (açoita
cavalo – Tiliaceae) e da palmeira Astrocaryum aculeatissimum (palmeira iri –
(pau
jacaré
–
Leguminosae
Mimosoideae),
Eriotheca
Sapindaceae) e Gallesia integrifolia (pau-d’álho – Phytolaccaceae). Foram
encontradas várias espécies de Lauraceae e Melastomataceae, bem como,
espécimes de Dicksonia sellowiana (samambaiaçu-imperial – Dicksoniaceae)
espécie constante na lista oficial da flora ameaçada de extinção.
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Segundo Barcelos (2008) a cobertura florestal mais significante dentro da
altitudes são um fator dificultador dos processos de desmatamento e
nativas, facilitando a ocorrência de incêndios e dificultando a regeneração da
Bacia Hidrográfica do Macacu destaca-se a composição Florestal Secundária
implementação de atividades degradadoras na unidade, motivo pelo qual a
floresta.
em Estágio Inicial de regeneração com 21,5% da área de estudo, sendo a
floresta nesta unid ade apresente um grau de conservação elevado .
Por conta da matriz graminóide de entorno da UC, incluindo as grandes áreas
mais expressiva composição florestal com 19.461 hectares.
de pasto e outras áreas degradadas adjacentes à mesma, os fragmentos
A Floresta Secundária em Estágio Médio de regeneração corresponde a
florestais estão sob forte efeito de borda, o que pode afetar profundamente a
14,3% da área, com aproximadamente 12.895 hectares, localizando-se nas
diversidade biológica, os processos ecológicos e a sustentabilidade desses
encostas em altitudes acima de 300 metros podendo ser encontrada até a
remanescentes florestais. Os principais fatores são colonização por lianas,
600 metros.
queda de árvores do dossel, invasão de espécies, dessecação da mata pela
A Floresta Densa corresponde a 18,7% da área com 16.884 hectares
ação do vento e do fogo, extinção de aves, mamíferos e plantas do sub-
localizados nas grandes altitudes do município e em áreas com inclinação
bosque, entre outros.
superior a 30°. Grande parte desta área está localizada dentro do Parque
De maneira geral, as fisionomias encontradas estão em bom estado de
Estadual Três Picos (PETP). Nesta zona de proteção estão localizadas cinco
conservação, com algumas exceções importantes, detalhadas adiante.
Unidades de Conservação que são: Parque Estadual Três Picos, a Estação
Existem
Ecológica do Paraíso, Área de Proteção Ambiental do Macacu, Reserva
ainda
algumas
áreas
reflorestamentos de Eucalyptus
Ecológica do Guapiaçu (Régua) e Corredor Ecológico Sambe-Santa Fé.
antropizadas,
sp. e
Pinus
como
pastagens,
sp., cultura de milho e
hortaliças. Há também indícios de corte de árvores para lenha, limpeza de
Dentro da Unidade de Conservação Soarinho destacam-se as formações
áreas em regeneração natural para pasto, incluindo áreas de APP .
florestais densas com aproximadamente 92% da unidade, localizadas nas
zonas de maior altitude com difícil acesso.
Os campos possuem 6% da
A flora e vegetação foram analisadas a partir dos levantamentos existentes,
vegetação local, mostrando que por se tratar de unidade com povoado
bem detalhados na literatura, no PM do Parque Estadual dos Três Picos e
próximo inspira cuidados e monitoramento das atividades circundantes dentro
com visitas a campo para reconhecimento da verdade terrestre, com base no
e nas proximidades.
Mapa Preliminar de Vegetação.
A Floreta Secundária em Estágio Médio de Regeneração apresenta
percentual de aproximadamente 1,5% em pontos extremos e em locais de
A Região de Soarinho, ao qual compreende a UC, possui cinco (5) sub-
acesso cortada por estradas que algumas comunidades localizadas dentro e
regiões – Granada, Soarinho, Bertholdo, Cavada e Patis – que serão tratadas
nas zonas limítrofes da unidade. A Cultura Perene possui somente 0.5%
como núcleos, os quais serão caracterizados a seguir:
representando o menor Uso do Solo, e com atividades antrópicas dentro do
local.
Contudo, essas atividades devem ser monitoradas para evitar sua
EXUMAÇÃO
ampliação para encostas mais íngremes com a substituição de florestas
PORTARIAS
nativas por novas culturas como bananal, citrus, eucalipto e mandioca.
2.2.1.1 - Núcleo Granada
A vegetação da Granada pode ser caracterizada por possuir dua s
fitofisionomias distintas. Na parte de baixada, que margeia a estrada e sofre
grande influencia antrópica, é característica a cobertura por espé cies exóticas
frutíferas e gramíneas. Em alguns trechos são observadas monoculturas,
podendo ser destacadas as plantações de eucalipto, aipim, côco, feijão e
goiaba. Há também árvores nativas esparsas em meio ao campo sujo, dentre
Figura 2-6: Hipsografia na região do MONA de Soarinho
2.2 - Meio Biótico
as quais podemos citar as espécies de Embaúba e a Guarea guidonia,
2.2.1 – Flora
conhecida como Carrapeta. Outras espécies pioneiras, características de
borda
são
bastante
observadas,
como
o
Pau-jacaré
(Piptadenia
Na área do Monumento Natural da Serra de Soarinho, há diferentes
gonoacantha) e a Crindiúva (Trema micrantha).
fisionomias do complexo Bioma Mata Atlântica, sendo que a florestal é a
Já na porção superior, nota-se vegetação em estágio secundário médio e
dominante. A maior área é ocupada pela Floresta Ombrófila Densa
avançado de regeneração, embora boa parte dos trechos de encosta seja
Submontana (Velloso et al., 1991) ou Floresta Pluvial Atlântica Submontana
coberta por pastos sujos e capoeirinhas.
(Rizzini, 1997). Sua formação secundária encontra-se em diferentes estágios
de desenvolvimento devido ao tempo que elas foram submetidas a um
processo
natural
de
regeneração.
Esses
estágios
diferenciados
Foram notadas para esse núcleo as seguintes espécies floristicas:
de
regeneração associados a fatores ecológicos e fisiográficos locais se
·
Alchornea iricurana (Iricurana)
traduzem numa expressiva complexidade fitofisionômica. As tipologias
·
Piptadenia gonoacantha (Pau-jacaré)
florestais levantadas no Monumento durante o presente estudo permitem
·
Guarea guidonia (Carrapeta)
concluir que vão desde aquelas em bom estado de conservação a
·
Inga spp. (Inga)
fisionomias sucessionais, que vão desde capoeirinha até matas secundárias
·
Tibouchina spp. (Quaresmeira)
em estádio avançado de sucessão ecológica.
Os remanescentes de matas como os existentes na referida UC,
·
Cecropia spp. (Embaúba)
·
Miconia spp.
desempenham relevante importância na manutenção da integridade dos
ecossistemas locais e na conservação dos recursos naturais, além de
·
Trema micrantha (Candiúva, periquiteiro)
RESOL
funcionarem como corredores ecológicos, ligando fragmentos florestais e,
2.2.1.2 - Núcleo Soarinho
portanto, facilitando o deslocamento da fauna e o fluxo gênico entre as
Figura 2-5: Vegetação na região do MONA de Soarinho
2.1.7 – Altimetria
As variações altimétricas na Unidade de Soarinho vão desde cotas suaves de
40m nas bordas que envolvem a unidade, a pontos de 690m na Serra de
Soarinho, como o ponto de voo livre de onde se pode ter uma p anorâmica em
sentido Oeste para o paredão Rochoso da Serra dos Órgãos , limite com
Nova Friburgo e Teresópolis. O ponto culminante localiza-se na porção
Norte-Nordeste com uma altitude de 710m em ponto monta nhoso no Pico do
Carrazal. As altitudes são bem variadas em toda unidade most rando que as
populações de espécies animais e vegetais (Rodrigues et al. 2003;
A
Kageyama e Gandara 2000). São fontes de alimento e abrigo aos animais
regeneração, muito embora possam ser observados capões de vegetação
silvestres, portadores de matrizes de sementes para reposição florestal e
com aspecto característico de formação climácica, onde são notados
recuperação de áreas degradadas, bem como fornecedores de frutos, cascas
indivíduos emergentes de aproximadamente 30 metros ou mais, dentre os
e resinas para fins alimentícios, medicinais e artesanais.
quais podemos citar o jequitibá, as canelas, os vinháticos e a sapucaia .
A cobertura vegeta l do MONA é caracterizada por tipos em dife rentes
estágios sucessionais, variando de pastagens abandonad as a florestas em
avançado estágio de regeneração. A UC apresenta significativas áre as com
vegetação herbácea, incluindo pastagens abandonadas e c lareiras. De
acordo com D’An tonio & Vitousek, 1992, as gramíneas exóticas são
competidoras bast ante eficientes e agressivas em relação às espé cies
área
encontra-se
predominantemente
em
estágio
avançado
de
No sub-bosque, se pode observar florística típica de formações estáveis, é
característico o Pau-lagarto ou cafezeiro-do-mato (Casearia sylvestris), as
espécies de Arecaceaes; Euterpes edulis (Palmito Jussara), além de algumas
pteridófitas arborescentes com destaque para a Dycksonia. Também são
abundantes Myrtaceas e Melastomataceas como a Miconia spp.
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No estrato herbáceo são notadas as famílias Marantaceae, Heliconeaceae e
Araceae, além do banco de plântulas diversificado e abundante.
A
riqueza de epífitas, representadas, sobretudo, por
Bromeliáceas,
Orquidáceas, Gesneriáceas e Polípodiáceas, somado ao grande acúmulo de
serapilheira são um sinal de bom estado de conservação. Por outro lado, a
abundância de lianas e da brejaúva (Astrocaryum aculatissimum) demonstra
a influencia do efeito de borda.
Portanto, há a divisão nítida nestas porções em estágio mais avançado de
regeneração da mata em estratos: dossel, sub-dossel, subosque e herbáceo.
Esses fragmentos florestais em bom estado de conservação apresentam,
porém, pressões antrópicas, dentre elas as principais são o plantio de
banana próximo a córregos, a cultura de eucalipto nas bordas da mata, o
corte da vegetação para produção ilegal de carvão e a presença de pastos.
As áreas próximas a estrada vicinal, que dá acesso a rampa de voo-livre do
Soarinho, pode ser destacada como uma das que mais sofre pressão
antrópica, onde se vêem ocupações humanas, plantações, pastagens,
Figura 1 - Mata sob efeito de borda da estrada.
Figura 1 - Sub-bosque consolidado.
queimada e corte de árvores.
Foram notadas para esse núcleo as seguintes espéc ies floristicas:
·
Lecythis pisonis (Sapucaia)
·
Jacaranda spp.
·
Cariniana estrellensis (Jequitiba)
·
Cedrella fissilis (Cedro Rosa)
·
Alchornea iricurana (Iricurana)
EXUMAÇÃO
·
Ocotea odorífera (Canela-sassafrás)
·
Machaerium nictitans (Bico-de-pato)
PORTARIAS
·
Erythroxylum pulchrum (Arco-de-pipa)
·
Astrocaryum aculeatissimum (Brejaúva, Irí)
·
Euterpes edulis (Palmito Jussara)
·
Inga marginatae edulis ( Ingá-feijão e amarelo)
·
Syagrus oleracea (Palmito Margoso)
Figura 1 - Trecho com desmatament o.
·
Ficus spp.
·
Trema micranta (Candiúva, periquiteiro)
·
Erythrina spp. ( Mulungu)
·
Bombacopsis glabra (Castanheira-da-praia)
·
Dycksonia sp.
·
Casearia sylvestris (Pau-lagarto)
·
Miconia spp.
·
Piptadenia gonoacantha (Pau-jacaré)
Figura 1 - Presença de muitas epífitas, no caso, a Brome liaceae - Tillandsia
·
Alchornea triplinervia (Tapiá)
spp.
·
Cupania vernalis (Camboatã)
·
Psidium spp. (Araçá)
·
Virola bicuiba (Bicuiba)
RESOL
Figura 1 - Área antropizada, próxima a estrada, com plantação de banana e
Figura 1 - Rollinia mucosa (Beribá), abundante na região.
impedimento de regeneração natural.
Figura 1 – Pteridófita arborescente no sub-bosque
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Figura 1 - Erythrina falcata.
Figura 1 - Bico de Pato (Machaerium Nyctitans).
Figura 1 – côco selvagem (Syagrus oleracea)
EXUMAÇÃO
PORTARIAS
Figura 1–Tocos de indivíduos arbóreos cortados jun to a estrada vicinal.
Figura 1 - Área de pasto dentro da mata exercendo efeito de borda.
Figura 1 - Areá de pasto com gado.
Figura 1 – Castanheira-da-praia (Bombacopsis glabra)
RESOL
Figura 1 - Corte de espécies arbóreas e limpeza de sub-bosque.
Figura 1 – Rapania ferruginea em frutificação.
Figura 1 – Brejaúva, Irí (Astrocaryum aculeatissimum)
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2.2.1.3 - Núcleo Bertholdo
Algumas características dessa área são semelhantes ao núcleo Granada
pela presença de agricultura próximo a estrada. Porém, apresenta-se em
melhor estado de conservação, inclusive por conta de um reduzido número
de moradias.
Foram anotadas para esse núcleo as seguintes espécies floristicas:
·
Ceiba speciosa (Paineira)
·
Guaria guidonia (Carrapeta)
·
Casearia sylvestris (Pau-lagarto)
·
Cybistax antisyphilitica (Ipê-verde)
·
Bombacopsis glabra (Castanha-da-praia)
·
Piptadenia gonoacantha (Pau-jacaré)
·
Tibouchina spp. (Quaresmeira)
2.2.1.4 - Núcleo Cavada
A densidade de indivíduos arbóreos, diversidade de espécies, a DAP e a
altura de alguns indivíduos demonstram um estádio sucessional bem
avançado, com idade superior a 60 anos. Foi avistado um espécime de
Jequitiba de aproximadamente 30 metros de altura (foto) em um fragmento
bem conservado neste núcleo. Apesar de bem conservados, os fragmentos
sofrem pressões do efeito de borda vindo do pasto e da estrada, das
queimadas, do corte de árvores e da caça, como relatado por alguns
moradores.
EXUMAÇÃO
PORTARIAS
Figura 1 - Trecho de mata bem conservada.
Figura 1 - Frutificação do Palmito Jussara - Euterpes edulis.
Figura 23 - Trecho de mata secundária em estágio avançado, sofrendo efeito
de borda vindo do pasto.
Figura 1 - Casearia sylvestris (Pau-lagarto) com inflorescência.
Figura 1 - Infrutescência abundante Palmeira Astrocaryum aculeatissimum
(Brejaúva, Irí)
Figura 1– Desmatamento na borda da estrada vicinal.
Figura 24 Indivíduo m aduro de Schizolobium parahyba (Guapuruvú)
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Cariniana legalis
Jequitibá Rosa
Cariniana
Jequitibá
estrelensis.
Branco
Lecythis pisonis
Sapucaia
Inga spp.
Piptadenia
gonoacantha
Machaerium
nictitans
Pterocarpus rohrii
Schizolobium
parahyba
(Vell.) Miers.
Pau-jacaré
ü
Madeira
Malouetia
Mulungu
ü
Ornamental
Bico-de-pato
ü
Madeira
Aldrago
ü
Madeira
Guapuruvú
ü
Ornamental
ü
Avifauna
Quaresmeira
ü
Ornamental
Meliaceae
Myrcinaceae
Carrapeta
Cedro-Rosa
Rapanea ferruginea
Capororoca
ü
Gonçalo-alves
Mangueira
ü
Fauna/alimentação
Cajueiro
ü
Fauna/alimentação
Biriba
ü
Fauna/alimentação
Anacardium
occidentale
Avifauna/madeira
PORTARIAS
Annonaceae
Rollinia mucosa
Attalea dubia
Euterpe edulis
Syagrus oleracea
Astrocaryum
aculeatissimum
Indaiá
Palmito
Jussara
Palmito
margoso
Irí, Brejaúva
ü
ü
Tabebuia alba
Cybistax
antisyphilitica
Tabebuia
heptalhylla
Chorisia speciosa
Castanha-dapraia
Paineira
Embaúbavermelha
Embaúbabranca
Mata-pau
Cannabaceae
Trema micrantha
Candiúva
triplinervia
Alchorneae
iricurana
ü Madeira/orn.
Lechytidaceae
trilobium Desc.
Avifauna
ü Madeira
Araliaceae
ü
Dendropanax
ü Avifauna
Seem
Plinia edulis
Cambucá
ü Ornamental
ü Avifauna/Med.
ü Fauna
Desc.
Desc.
Didymopanax
ü
angustissimum March.
Cupania oblongifolia Camboatá
ü Avifauna
Didymopanax anomalus Desc.
Flacourtiaceae
ü
Taub.
ü Avifauna/med.
Oreopanax
EXUMAÇÃO
Famílias e espécies de porte arbustivo e arbóreo de potencial
(Jacq.)
capitatum Desc.
Decne
Nome Comum
uso potencial
Arucaria
Avifauna
&
angustifolia Pinheiro
Mad./Avif.
(Bertol.) Kuntze
Astronium glaziovii Mart.
Madeira
Are caceae
Tapirira
Avifauna
Attalea
guianensis Pau-Pombo
dubia
(Mart.) Indaiá
Avifau na
Burret
Aublet.
terebintifolia Aroerinha
Med./Avif.
Raddi.
Euterpe edulis Mart.
Palmito jussa ra
Geonoma
p ohliana
Desc.
w ittigiana
Desc.
Avifau na
insignis
Desc.
Avifau na
Agulheiro
Outros
Espinho De jude u
Outros
Desc.
Outros
Cambará
Melife ra
Candeia
Outros
Avifau na
Mart.
Avifauna
Annona cacans Mart.
Araticum-Cagão
salicifolia Imbiú-Pimenta
Avifauna
Geonoma
Avifauna
Glaz. ex Mart.
R.E.Fries
Lytocaryum
dusenii Imbiú
Avifauna
(Mart. ex Drude) Toledo
As teraceae
Guatteria psilopus Mart.
Imbiú
Guatteria pubens (Mart.) Pindaíba
Guatteria
Avifauna
Avifauna
Puruna Avifauna
Dasyphyllum
spinescens (Less.)
Dasyphylum
vilossisima Araticum Peludo
Avifauna
A.St.Hil.
tomentosum (Baker)
Eupatorium va uterienum
DC.
Oxandra
nitida Desc.
Avifauna
Gochnatia
polymorfa
(Less.)
RESOL
Rollinia exalbida Mart.
Araticum alvadio
Avifauna
Piptocarpha mac ro poda
Rollinia laurifolia Scht.
Pinha-Do-Mato
Avifauna
Baker
ü
Senecio glaziovii Baker
Desc.
Outros
ü Avifauna
Symphyopapus
Desc.
Outros
Candeia
Outros
Vassourão p reto
Outros
ü Avifauna/mad.
Iricurana
ü Avifauna/madeira
Rollinia sylvatica (A.St Pinha
Avifauna
itatiayensis (Heron)
Hil.) R.E.Fries
Rollinia
xylopiifolia Desc.
Avifauna
ü
ü Avifauna
ü
Vernonia difusa Less.
Apocynaceae
Aspidosperma
A.DC.
Vanilosmopsis
erythrocarppa Sch.Bip.
(A.St.Hil) R.E.Fries
Canela
Ornamental
ü Avifauna/alimentação
R.E.Fries
ü Fauna
Desc.
Sapindaceae
R.E.Fries
ü Orn/madeira/alimentação
Tapiá
Lauraceae
Ocotea spp.
Avifauna
Fauna
Anacardiaceae
ü
Euphorbiaceae
Alchornea
ü
Desc.
R.E.Fries
hoholeuca
microcarpa
Avifauna
Ilex theazans Mart.
acuminatus March.
Guatteria
Cecropia
Coussapoa
ü
Avifauna
Cecropiaceae
Cecropia glazioui
Avifauna
Desc.
Araucariaceae
Bombacaceae
Bombacopsis glabra
Desc.
Família/espécie
ü Orn./med.
Avifauna
Ilex taubertina Reissek.
Didymopanax
Duguetia
Ipê-roxo
paraguariensis Congonha do rio
A.St.Hil.
Planch.
ü Madeira/orn
Avifauna
Ilex pubiflora Reissek.
Annonaceae
Ipê-verde
integerrima Caúna
ü Avifauna
Pau-Lagarto
Avifauna
Reissek.
ü
Schinus
Ipê-amarelo
Ilex
(Segundo Literatura)
Bignoniaceae
Leiteira
Aquifoliaceae
ocorrência no Monumento Natural Municipal da Serra do Soarinho
ü Avifauna
Medicinal
australis (Mull. Arg)
Avifauna
ü Avifauna
arborea Leiteira-Preta
Araçá
Casearia sylvestris
Arecaceae
Madeira
Medicinal
Psidium spp.
Myrtaceae
Mangifera indica
Guatambú
laevis Pau-Pereira
Tabernaenontana
Iles
Miconia
Cedrella fissilis
Astronium glaziovii
Geissospermum
Avifauna
Tibouchina
registrada no Monumento Natural da Serra do Soarinho:
Anacardiaceae
Madeira
olivaceum Mull. Arg.
ü
ü
Guarea guidonia
Uso potencial
Aspidosperma
Miconia spp.
Quadro 2-1 – Lista de Famílias espécies de porte arbustivo e arbóreo
Nativa Exótica
Avifauna
Inga
Melastomataceae
Nome vulgar
ü
Guatambú
parvifolium A.DC.
(Vell.) Miers.
Erithrina falcata
Família/Espécie
Madeira
ü
Leguminosae
Figura 25 - Epífitas em abundância.
Aspidosperma
ü
Vernonia
discolor Peroba
Mad./Orn.
discolor
Outros
(Spreng.) Less.
Verninia puberula Less.
Pau toucinho
Outros
Vernonia
Desc.
Outros
stellata
(Spreng.) S.F.Blacke.
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Edição 612 4 de Dezembro de 2015 - Ano XII
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Kielmeyera insignis N Pau-Santo
Bignoniaceae
Jacaranda
micrantha Carobinha
Ornamental
Cham.
Sparattosperma
Cinco-Chagas
Mad./Orn.
leucanthum (Vell.).
Mad./Orn.
Sandw.
cassinoides Caixeta
Madeira
DC.
Tabebuia
chrysotricha Ipê-Tabaco 1
Ornamental
Tabebuia
Desc.
Avifauna
Croton organensis B aill. Sangue-De-Burro
Melífera
Desc.
Avifauna
Croton
Melífera
Avifauna
Spreng.
heptalhylla Ipê-Roxo
Cambess.
Mad./Orn.
serratifolia Ipê-Amarelo
Mad./Orn.
organensis Desc.
Engler
Ornamental
Avifauna
Avifauna
candolleana Paina
Outros
glazioviana Desc.
Avifauna
Spirotheca
rivierii Mata-Pau
Ornamental
Melifera
Sangue-De-Drago
Med./Melif.
Hyeronima
Urucurana
Mad./Avif.
alchorneoides
morisiana Guabiju
Pera obovata (klotzsch) Desc.
Tovomitopsis saldanhae Desc.
Avifauna
Phyllanthus
glaziovii Desc.
Vismia
magnolifolia
Lacre Medicinal
Sapium
glandulatum Leiteira-Vermelha
Tetrorchidium parvulum Peroba-D´Água
Combretaceae
Madeira
Mull. Arg.
Burseraceae
Terminalia januariensis Capitão
Madeira
Flacourtiaceae
Protium widgrenii Engl.
DC.
Casearia
Connaraceae
(Rich.) Urban
Cordia ochnacea DC.
Cordia
PORTARIAS
Louro
Desc.
sellowiana Capitão do mato
Mad./med.
Connarus sp
Ornamental
Cyatheaceae
Madeira
(pteridófita)
Mata cachorro
Cordia trichoclada DC.
Desc.
Cordia trichotoma (Vell.) Louro-Da-Serra
Ornamental
Sternb.
Mad./Orn.
Nephelea
(Kaulf.) Tryon
Caricaceae
Nephelea
spinosa Mamão-Do-Mato
Med.
setosa Samambaiaçú
Ornamental
eternbergii Samambaiaçú
Ornamental
Samambaiaçú
Ornamental
Trichipteris
Cecropiaceae
Avif./Med
Embaúba-Branca
Coussapoa microcarpa Mata-Pau
Avifauna
Avifauna
(Schott) Rizzini
Pouroma
guianensis Uva-de-Macaco
Avifauna
Avifauna
Reissek
aquifolium Coração de bu gre
Medicinal
Mart.
Maytenus cf. brasiliensis Desc.
Avifauna
Mart
communis Desc.
Avifauna
hirsuta Samambaiaçú
Trichipteris
Ornamental
phalerata Samambaiaçú
Couepia venosa Prance
Ornamental
Hirtella hebeclada Moric Oiti pardo
Avifauna
Mad./Avif.
ex DC.
Avifauna
Casearia sylvestris Sw.
Pau-Lagarto
Avifauna
ciliatifolium Desc.
Avifauna
glaberrimum Desc.
Avifauna
Xylosma prokia (Turcz.) Espinho-De-Judeu
Avifauna
Mart.
Xylosma
Cheiloclinium
colorata Desc.
Avifauna
Avifauna
Guaperê
Madeira
Cheiloclinium neglectum Desc.
Weinmannia pauliniifolia
Desc.
Ornamental
A.C.Sm.
Dichapetalaceae
Salacia
Stephanopodium
(Mart.) G.Don.
Desc.
Avifauna
organense (Rizzini)
Tontelea
Eleocarpaceae
A.C.Sm.
Sloanea
garckeana Desc.
Mad./A vif.
guianensis Ouriço
Mad./avif.
grandifolia Desc.
Humiriastrum
Avifauna
leptophylla Desc.
Avifauna
glaziovii Desc.
Avifauna
compacta Desc.
Avifauna
Casar.
Vantanea
lasiocoma Desc.
Avifauna
Humiriaceae
RESOL
(Aublet) Benth.
Sloanea
Med./Avif.
pubescens Desc.
A.C.Sm.
(Schnizl.)
Icacinaceae
momosperma Ouriço
Mad./A vif.
Vell.
Citronella
megaphylla Desc.
Outros
paniculata Desc.
Outros
(Miers)
Erythroxylaceae
Erythroxylum citrifolium
kunthiana Milho-torrado
Avifauna
Hippocrateaceae
Outros
K.Schum.
Desc.
pauciflora Desc.
Cambess.
Turcz.
tomentosa Desc.
Sloanea
Chrysobalanaceae
Avifauna
Lamanonia ternata Vell.
Sloanea
Mart. Miq.
obliqua Desc.
Spreng.
Sleumer
Cunnoniaceae
Chlorantaceae
Med./Avif.
Avifauna
(Clos)
(C.Presl.) Kuntz.
K.Schum.
Hedyosmum brasiliense Limãozinho do ma to
grandiflora Desc.
A.St.Hil.
Xylosma
(Fee)
Trichipteris
Reisseck.
Licania
Ornamental
Cambess.
Maytenus alaeternoides Cafezinho
Maytenus
dichomatolepis
Belangera
Celastraceae
Maytenus
Samambaiaçú
(Mart.) Barr.
Aublet
Avifauna
Lacistema
Trion
Cecropia hoholeuca Miq
Outros
decandra Desc.
Casearia
Trichipteris
Snethl.
Madeira
Avifauna
Casearia
Casearia
Ornamental
(Aublet) DC.
glazioui Embaúba-Verm.
Outros
delgadii Samambaiaçú
corcovadensis (Raddi)
Cecropia
Outros
arborea Desc.
Casearia
Arrab.
Jacaratia
Avifauna
Jacq.
Cyathea
Cham.
Avifauna
(Vell.) Pax.
Capitão
Cordia ecalyculata Vell.
Avifauna
Mull. Arg.
Buchenavia sp
Boraginaceae
Desc.
Pera glabrata (Schott) Pau-De-Sapateiro
(Decne) Ulbr.
Mad./Avif.
Madeira
(Casar) Radlk.
Baill.
Cham.
(K.Schum.)
Sangue-De-Drago
Croton urucurana B aill.
Baill.
Engler
A.St.Hil.
Croton salutaris Casar
Pera aniboides Baill.
gardneriana Bacuparí
Planch et Triana
Tovomita
floribundus Capixingui
Pausandra
studartiana Desc.
C.Vieira & A.G.Silva
Bombacaceae
speciosa Paineira
Avifauna
Planch. &Triana
(Vahl) Nichols
Chorisia
Avifauna
& Weiberg.
Reedia
Tabebuia
Eriotheca
lanceolata Cebola-Da-Mata
Clusia
(Vell.) Toledo
Melífera
Clusia fragans Gardner
Clusia
(Mart. ex DC).
echinocarpus Desc.
Clusia criuva Cambess.
Clusia marizii A.G.Silva Desc.
Tabebuia
Croton
Mull. Arg.
Clusia
Tabebuia alba (Cham.) Ipê-Amarelo
Ornamental
Sadii
Citronella
Fruta-De-Pomba
Avifauna
Desc.
Avifauna
A.St.Hil.
(Mart.)
Lauraceae
Hoock. F.
Erythroxylum
Aniba firmula Mez
Falsa-Sassafras
Madeira
Clethraceae
cuspidifolium Mart.
Beilschmiedia
Louro
Avifauna
Euphorbiaceae
emarginata
rigida Desc.
Avifauna
Clethra scabra Pers.
Clusiaceae
Pau-Cetim
Outros
Alchornea
triplinervia Tapiá
Mad./A vif.
Beilschmiedia
Diário Oficial de Cachoeiras de Macacu
Edição 613 11 de Novembro de 2015 - Ano XII
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Beilschmiedia taubertina Desc.
Avifauna
(Mez)
Ocotea
Cinnamomum
Louro
Avifauna
estrellense
glaziovii Louro
Avifauna
(Mez.)
Cinnamomum
Louro
Avifauna
riedelianum
Cryptocarya aff. hamosa Desc.
Avifauna
Ness
Cryptocarya moschata
Cryptocarya
Ness & Noz-Moscada
saligna Canela-Sebosa
Licaria
Canela-do-Brejo
aff. Desc.
Avifauna
Leg. Papilionoideae
Avifauna
Andira fraxinifolia Benth.
Angelim
Mad./Avif.
Ateleia glazioviana Baill.
Tinbó
Madeira
Dalbergia nigra Vell.
Jacarandá-Do-Baião
Madeira
aff.
venosa Desc.
Avifauna
Nees
Dalbergia
Persea pyrifolia Nees
Maçaranduba
Madeira
Benth.
Persea cordata Mez
Desc.
Madeira
Dalbergia
Rhodostemonodaphne
Desc.
Avifauna
Harms
Erythrina falcata Benth.
Mulungu
Ornamental
Lecythidaceae
Lonchocarpus glaziovii
Imbira-De-Sapo
Madeira
Madeira
Machaerium aff.vertitum
Desc.
Outros
Avifauna
Cariniana legalis (Mart.)
Jequitibá-Branco
Madeira
Machaerium brasiliense
Jacarandá
Madeira
Lecythis lanceolata Poir.
Sapucaia
Mad./Avif.
Machaerium
Avifauna
Leg. Caesalpinioideae
Avifauna
Apuleia
Avifuana
Avifauna
Nees
Avifauna
Meiss.
leiocarpa Garapa
Nees
Madeira
puberula Canela-do-Brejo
Avifauna
Nees
Griseb Canela-Fogo
Madeira
membranacea
PORTARIAS
Nectendra
saligna Canela
Avifauna
Medicinal
Myrocarpus frondosus
Allemão Pau-D´Óleo
Madeira
Copaiba
Mad./Med.
Ormosia fastigiata Tul.
Olho-De-Cabra
Madeira
trapezifolia Copaiba
Mad./Med.
Ormosia
friburgensis Olho-De-Cabra
Madeira
Copaifera
Taub.
Hymenaea courbaril L.
Mad./Avif.
Mez
Ocotea
Avifauna
brachybotria Canela
(Meisn.)
Jatobá
duckei Desc.
Madeira
Pterocarpus rohrii Vahl
Madeira
Swartzia acutifolia Vogel Desc.
Ornamental
Swartzia
Madeira
Dweyer
Desc.
Madeira
rugosum Desc.
Madeira
Desc.
Madeira
Desc.
Madeira
friburgensis
Mart.
beureipairei
catharinensis Canela-Preta
Avifauna
Senna
Ocotea
Ourtos
Senna multijuga
Pau-Cigarra
paratyenseis Angá
Canela
Avifauna
(Vell.)
Avifauna
Leg. Mimosoideae
Outros
Madeira
Abarema
langsdorfii Desc.
Madeira
Avifauna
(Benth.)
Ocotea elegans Mez
Canela
Avifauna
Inga barbata Benth.
Ingá
Avifauna
Ocotea glaziovii Mez
Canela
Avifauna
Inga capitata Desv.
Ingá
Avifauna
Ocotea hoehnii Vattimo
Canela
Avifauna
Inga
(Vell.) Ingá
Avifauna
inconspicua Canela
Avifauna
indecora Canela
Canela
macrocalix Canela-Cedro
Ocotea notata (Nees) Canela
Ocotea odorífera (Vell.)
Sassafrás
Ocotea porosa (Nees) Imbuia
Avifauna
Avifauna
laevigata Murici
Avif./Orn.
(Poir.) DC.
Byrsonima
laxiflora Murici
Avifauna
myricifolia Murici
Avifauna
Melastomataceae
Henriettea glabra (Vell.) Desc.
Avifauna
Cogn.
glazioviana Desc.
Desc.
Cogn.
Leandra
Ingá
Avifauna
Ingá
Madeira
Inga leptantha Benth.
Ingá
Avifauna
Inga organensis Pittier
Ingá
Avifauna
Inga marginata Willd.
Ingá-Feijão
Avifauna
Inga platyptera Benth.
Ingá
Avifauna
Mad./Med.
Inga sessilis (Vell.) Mart.
Ingá-Ferradura
Avifauna
Madeira
Minosa scabrella Benth.
Bracatinga
Madeira
Avifauna
Avifauna
L.
Piptadenia gonoacantha
regeliana Canela
Avifauna
Piptadenia
Pau-Jacaré
paniculata Canjiquinha
Madeira
Madeira
schwacheana Canela
Avifauna
Mez
Ocotea silvertris Vattimo Canela
Avifauna
Ocotea spixiana (Nees) Canelão
Mad./Avif.
Plahtymenia foliolosa
Vinhatico
Madeira
Pseudopiptadenia
Angico-Cambuí
Madeira
breviflora Desc.
Madeira
dasytricha Desc.
Avifauna
trauninensis Desc.
Avifauna
claussenii Desc.
Avifauna
Cambuí-Branco
Madeira
tabacifolia Canela
Madeira
teleiandra Canela-Limão
Avifauna
(Meisn.)
Pseudopipatdenia
Cambuí-Branco
Madeira
polyphyllum Mart.
Cogn.
Meriania
Triana
RESOL robusta Cogn.
Meriania
Desc.
Avifauna
Meriania augusti Cogn.
Desc.
Avifauna
Miconia altissima Cogn.
Desc.
Avifauna
brasiliensis Pixirica
Avifauna
(Spreng.)
Miconia brunnea (Mart.) Carvão vermelho
Avifauna
Miconia
budlejoides Desc.
Avifauna
Miconia
chartacea Mexeriquinha
Avifauna
Triana
schumaniana
Sptryphnodendron
Leandra
Triana
inaequalis
Mez
(A.Gray)
DC.
contorta
Pseudopiptadenia
Leandra
Miconia
Mart.
(Meisn.)
Ocotea
Byrsonima
Huberia
Ingá
Inga lentiscellata Benth.
Mez
Ocotea
Mart.
Inga lancifolia Benth.
Mad./Avif.
(Meisn.)
Ocotea
Baguaçú
(Naudin)
Ocotea laxa (Nees) Mez
Ocotea
cilindrica
Avifauna
(Schott) Mez
Ocotea
Talauma ovata A.St.Hil
Griseb.
Inga dulcis (Vell.) Mart.
Ocotea
Madeira
Griseb.
Canela
Mez
ilicifolia Mocitaíba
(Brongn.)
Byrsonima
Ocotea domatiana Mez
Ocotea
Madeira
Yakovl.
Malpighiaceae
divaricata Canela
(Nees) Mez
Desc.
Magnoliaceae
macranthea Alleluia
Tachigali
Ocotea dispersa Mart.
elegans
Ornamental
Zollernia
pilgerianum
Madeira
Raddi.
Zollernia
EXUMAÇÃO glaziovii Mocitaiba
(Collad.)
(Nees)
Aldrago
flaeminguii Pacova-De-Macaco
Swartzia myrtifolia var
Sclerolobium
Ocotea aciphylla (Nees) Canela-Amarela
Outros
Pata-De-Vaca
Sclerolobium
Nees.
Desc.
Copaifera lucens Dweyr
Sclerolobium
Nectandra
Machaerium
Bauhinia forficata Link.
Sclerolobium
Nectandra
Madeira
vellosianum Benth.
Sclerolobium
Avifauna
nictitans Bico-De-Pato
Benth.
Hayne
Nectandra rigida (Kunth) Canela-Ferrugem
Madeira
Jequitibá-Vermelho
Mez
Nectandra leucothyrsus Canela-Amarela
glaziovii Jacarandá
macrocalyx (Meisn.)
(Vogel)
Nectandra aff. leucantha Canela
Madeira
Cariniana estrellensis
reitzckeiniana
Nectandra aff. anomala Canelão
foliolosa Jacarandá
Mad./Avif.
Mez
Endlicheria paniculata
Canela
vaccinioides Canela
(Meisn.)
Persea
Cinnamomum
Ocotea
Ocotea urbaniana Mez
Barbatmão 4
Madeira
Miconia cinnamomifolia Desc.
(DC.)
Avifauna
Diário Oficial de Cachoeiras de Macacu
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Miconia
divaricada Desc.
Avifauna
Gardner.
Trichilia lepdota Mart.
Catiguá
Madeira
Calycorectes
Trichilia silvatica DC.
Catiguá
Avifauna
schottianus O.Berg.
Miconia doriana Cogn.
Desc.
Avifauna
Monimiaceae
Miconia formosa Cogn
Desc.
Avifauna
Macropeplus ligustrinus Desc.
hymenonervia Desc.
Avifauna
Perkins
Miconia
Miconia jucunda (DC.) Desc.
Avifauna
acutissima Desc.
Avifauna
argyrogyna Desc.
Avifauna
engleriana Desc.
Avifauna
fasciculate Desc.
Avifauna
gilgiana Desc.
Avifauna
glaziovii Desc.
Avifauna
Desc.
Avifauna
lowtheriana Desc.
Avifauna
marliae Desc.
Avifauna
myriantha Desc.
Avifauna
oligantha Desc.
Avifauna
Mollinedia pachysandra Desc.
Avifauna
Perkins
Miconia
latecrenata Desc.
Avifauna
Miconia
Perkins
logicuspis Desc.
Avifauna
Cogn.
Perkins
Desc.
Avifauna
Perkins
octopetala Desc.
Avifauna
Mollinedia
pendulifora Desc.
Avifauna
Miconia prasina (Sw.) Desc
Avifauna
Miconia molesta Cogn.
Miconia
Miconia
Mollinedia
longicuspicata Perkins
DC.
Miconia pusilliflora (DC.) Desc
Avifauna
Mollinedia
Miconia
sellowiana Jacatirão
Avifauna
Desc
Avifauna
Mollinedia
subvernicosa Desc
Avifauna
Perkins
Miconia staminea DC.
Miconia
Miconia
theazans Pixirica
Avifauna
(Bonpland. )
PORTARIAS
Desc
Avifauna
Perkins
Miconia urophylla DC.
Desc
Avifauna
Mollinedia
willdenowii Desc
Avifauna
Perkins
Miconia
Mouriri arborea Gardner
Desc
Avifauna
Perkins
Ossaea
Quaresma
Outros
Mollinedia
angustifólia
Tibouchina
canescens
Quaresma
Ornamen ta l
(D.Don.)
Tibouchina
corimb osa
Quaresminha
Ornamen ta l
fissinervia
Quaresma
Ornamen ta l
Cogn
(DC.)
Tibouchina
granulosa
Quaresmeira
Ornamen ta l
Cogn.
Tibouchina mo rica diana
Quaresma
Ornamen ta l
(DC.)
saldanhaei Quaresma
Ornamen ta l
Cogn.
scwackei Quaresma
Ornamen ta l
Cogn.
Quaresma
Ornamen ta l
Cogn.
Tibouchina
Quaresma
Ornamen ta l
semidecandra Cogn.
Tremb leya
p arviflora
Desc.
Ornamen ta l
Avifauna
glazielae Batinga
Avifauna
grallicima Batinga
Avifauna
EXUMAÇÃO
Eugenia
stictosepala Batinga
Avifauna
Mattos
Kiaersk.
Kiaersk.
subavenia Batinga
Avifauna
lindeniana Batinga
Avifauna
Gomidesia riedeliana O. Batinga
Avifauna
Gomidesia
Avifauna
schottiana Desc.
Avifauna
O.Berg.
spectabilis Batinga
chlorantha Limão-Do-Mato
Avifauna
Gomidesia warmingiana
Perkins
Marlierea
Moraceae
teuscheriana
tinctoria Pereiro
Avifauna
(L.) Naud.
luschnathiana Fiqueira
Avifauna
Fícus organensis (Miq) Fiqueira
Avifauna
(Miq.) Miq.
Sorocea
bomplandii Soroca
Avifauna
Batinga
Avifauna
regeliana Batinga
Avifauna
suaveolens Batinga
Avifauna
sylvatica Batinga
Avifauna
acutata Batinga
Avifauna
kleinii Batinga
Avifauna
Cambess.
Marlierea
Mata-Pau
Avifauna
O.Berg.
Marlierea
Miq.
Batinga
aff. Batinga
Marlierea martinellii
Marlierea
Avifauna
(Gardner)
Avifauna
Myrceugenia
Legrand.
Myrceugenia
Myristicaceae
Mad./Avif.
Warb.
Virola oleifera (Schott) Bicuiba
Mad./Avif.
D.Legrand.
Myrceugenia pilotantha
Batinga
Avifauna
Myrceugenia scutellata
Batinga
Avifauna
coelosepala Batinga
Avifauna
dictyophleba Desc.
Avifauna
A.C.Sm.
Myrcia
Myrsinaceae
RESOL
Kiaersk.
glaber Desc.
Avifauna
Myrcia
(O.Berg.).
A.DC.
Meliaceae
ellipsoidea Batinga
Kiaersk.
(DC.).
Cybianthus
(D.Don.).
Avifauna
O.Berg.
Virola gardneri (A.DC.) Bicuiba
Tibouchina scrobiculata
Batinga
curvatopeciolata
Gomidesia
(Baill.)
Tibouchina
Avifauna
Nied.
Avifauna
Ficus trigona L.f.
Tibouchina
Eugenia cuprea (Berg.) Batinga
stenophylla Desc.
Siparuna
Fícus
Avifauna
Avifauna
Avifauna
Chlorophora
Tibouchina
Desc.
cambucarana Batinga
salicifolia Desc.
(Spreng.)
Cogn.
Avifauna
Kiaersk.
Eugenia
Mollinedia
Klotz.+.
Gabiroba
laurifoliaGardner
Eugenia
Perkins
Miconia tristis Spring.
Avifauna
guavioba (DC.)
Eugenia
Mollinedia
Cogn.
obovata Desc.
Kiaersk.
Eugenia
Mollinedia
Peixoto
Naud.
Avifauna
Eugenia
Perkins
Naud.
lucida Desc.
Mart.
Eugenia
Mollinedia
Perkins
Cogn.
Avifauna
Campomanesia
Perkins
Cogn.
Desc.
Campomanesia
Mollinedia
Avifauna
glazioviana
Calyptranthes
Mollinedia
(DC.) Naud.
Avifauna
DC.
Calyptranthes
Mollinedia
Triana
Calyptranthes concinna Desc.
Avifauna
Calyptranthes
Mollinedia
(Raddi)
Guamirim
Myrsine acuminata Mez
Desc.
Avifauna
Myrcia fallax (Rich.) DC.
Guamirim
Avifauna
(Vell.) Mart.
Myrsine ferruginea (Sw.)
Capororoquinha
Avifauna
Myrcia formosiana DC.
Desc.
Avifauna
Cedrela fissilis Vell.
Madeira
Myrsine
Avifauna
Myrcia glabra (O.Berg.)
Guamirim
Avifauna
Madeira
(Aubl.)
guajavaefolia Guamirim
Avifauna
Mad./A vif.
Myrsine lancifolia Mart.
laruoteama Guamirim
Avifauna
Cabralea
cangerana
Cedro-Rosa
Cedrela odorata L.
Guarea
guidonia
Cangerana
Cedro-Vermelho
(L.) Carrapeta
Mad./A vif.
Sleume
Myrsine
Guarea
Mez
tuberculata
guianensis Desc.
Myrcia
Capororoca
schwackeana Desc.
Avifauna
O.Berg.
Avifauna
Myrcia
Cambess.
Desc.
Mad./A vif.
Myrsine umbellata Mart.
Desc.
Avifauna
Myrcia lineata (O.Berg.)
Trichilia casaratti C.DC.
Catiguá
Avifau na
Myrsine venosa A.DC.
Capororoca
Avifauna
Myrcia
Trichilia
Catiguá
Avifau na
Myrtaceae
(Vell.) Penn.
e margin ata
(O.Berg.)
Araçá-Branco
longipes Guamirim
Avifauna
Avifauna
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Myrcia multiflora (Lam.) Araçatiba
Avifauna
Guamirim
Avifauna
Rubiaceae
rhambidoides Guamirim
Avifauna
Alibertia
Myrcia pubipetala Miq.
Myrcia
Pessegueiro
Myrcia rufula Kiaersk.
Guamirim
Avifauna
Amaioua
Myrcia selloi (Spreng.)
Cambuí
Avifauna
(Rich.)
Avifauna
Bathysa
Myrcia
tomentosa Guamirim
Outros
Pimenta
Cravo-D-Mato
Avifauna
edulis
(Vell.) Cambucá
Avifuna
Plinia
Rich.
martinellii Batinga-Preta
Avifauna
G.M.Barroso
Chomelia
Plinia
Mull. Arg.
trunciflora Desc.
Avifauna
(O.Berg.)
Psidium guineense Sw.
Psidium
cuspidata Desc.
Araçá
catleianun Araçá
Avifauna
Avifauna
Outros
Outros
Guapeba-Branca
brasiliana Desc.
Psidium
robustum Desc.
Avifauna
Psidium
spathulatum Desc.
Avifauna
widgrenianum Desc.
Avifauna
Siphoneugena
Desc.
Avifauna
PORTARIAS
Siphoneugena
Desc.
Avifauna
kiaerskoviana
Coussarea congestiflora Desc.
Avifauna
Mull.
Avifauna
Reitz.
Ochnaceae
Ouratea parviflora (DC.) Desc.
Avifauna
Baill.
Ouratea
vaccinoides Desc.
Avifauna
(A.St.Hil.)
Avifauna
Heisteria
silvianii Desc.
Avifauna
Desc.
Chionanthus
filiformes Desc.
Outros (**)
hexanfra Desc.
glazioviana Desc.
Podocarpus lambertii
Pinho-Bravo
Madeira
Podocarpus sellowii
Pinho-Bravo
Madeira
Ruprechtia
laxiflora Desc.
Avifauna
Posoqueria
Mad./Avif.
Massaranduba
Madeira
Avifauna
Euplassa
hoehnei Desc.
Mad./Avif.
Avifauna
Micropholis
Avifauna
crassipedicellata
Med./Orn.
Pouteria caimito (Ruiz et Abio
(Rudge)
leiocarpa Desc.
Avifauna
Pouteria
Psychotria
pallens Desc.
Avifauna
Poteria filipes Eyma
pubigera Desc.
Avifauna
Pouteria
Schltdl.
Psytchotria
sessilis Desc.
Avifauna
(Vell.)
Psychotria
suterella Desc.
Avifauna
Psychotria
velloziana Desc.
Avifauna
Pouteria
armata
(Sw.) Desc.
Avifauna
DC.
corniculata Desc.
Avifauna
eugenioides Desc.
Avifauna
Standl.
Rudgea
Rudgea
insignis
Mull. Desc.
Avifauna
nobilis
Mull. Desc.
Avifauna
Picramnia
recurva
Mull. Desc.
Avifauna
Quixaba
Avifauna
glazioviana Desc.
Avifauna
amara Desc.
Avifauna
Desc.
Avifauna
arborescens Desc.
Avifauna
Simarouba
Simaba sp
Solanaceae
Desc.
Avifauna
Acnistus
RESOL
glaziovii Desc.
Madeira
(L.)
Athenaea Sendtn.
(K.Schum.)
Desc.
Avifauna
brasiliana Desc.
Avifauna
Desc.
Avifauna
Desc.
Avifauna
lanceolatum Desc.
Avifauna
Rutaceae
Capsicum
Dictyoloma incanescens Tinguí
canpylopodium
Madeira
DC.
Cestrum
aff.sessiliflorum
Zanthoxylum rhoifolium Mamica-De-Porca
Madeira
Lam.
Cestrum
Sabiaceae
Miers.
Urb.
Mad./Avif.
Aublet
Arg.
Meliosma
Mad./Avif.
Engler
Madeira
Avifauna
lactescens Pau-De-Remo
Simarroubaceae
Carne-De-Vaca
Desc.
Madeira
Sideroxylon obtusifolium
warmingii Carne-De-Vaca
Quiina glaziovii Engler
macrophylla Abio
(Vell.)
Roupala impressiuscula Carne-De-Vaca
Quiinaceae
Avifauna
Desc.
Pradosia
(Hunz.).
Meisn.
Mad./Avif.
macahensis Abio-Fino
Pouteria sp
Avifauna
Roupala
Avifauna
(Lam.)
Desc.
Roupala sculpa Sleumer
Avifauna
Penn.
Tocoyena sellowiana
Madeira
Desc.
guianensis Abio
Pouteria
Pohl.
rhombifolia Carne-De-Vaca
Mad./Avif.
Aublet
Aureliana
Mart.
( Abio
aff. Abio
Pouteria
Madeira
Roupala
Avifauna
Microstricosa
Desc.
Madeira
durlandii
Psychotria
Simira pickia Steyerm.
Mez
Mad./Avif.
Standley)
Roupala consimilis Mez.
Madeira
Bacubixá
Pavon)
Simira
Madeira
Mad./Avif.
EXUMAÇÃO
latifolia Desc.
Rustia glacilis K.Schum.
Carne-Da-Vaca
compta Desc.
Desc.
Sleumer
longipetiolata Carne-De-Vaca
Micropholis
acutifolia Baga-De-Macaco
Posoqueria
Rudgea
Proteaceae
Avifauna
Desc.
Arg.
Meisn.
ramiflora Acá
Manilkara cf. elata
Arg.
Polygonaceae
Avifauna
Pierre
Rudgea
(gim nosperma)
viride Desc.
Mart
Lucuma sp
Benth.
Podocarpaceae
Mad./Avif.
Medicinal
Cogn.
Rudgea
(Vell.)
Abiuzinho
flexuosum
Mart.
K.Schum.
Randia
Oleaceae
Mad./Avif.
Avifauna
Berg.
Schawacke
Mad./Avif.
Sapotaceae
Ecclinusa
Coussarea friburgensis
Mull. Arg.
Olacaceae
Camboatá
guianensis Desc.
Chrysophyllum
Coussarea congestiflora Desc.
Cham. &
Guapira opposita (Vell.) João-Mole
Mad./Avif.
Chrysophyllum
Psychotria
Nyctagynaceae
racemosa Camboatá
Cupania
Matayba
Mart.
densiflora
Avifauna
Mad./Avif.
Cupania zanthoxyloides
Avifauna
Ixora breviflora Benth.
O.Berg.
Camboatá
oblongifolia Camboatá
Avifauna
estreliana Desc.
Huberia
Mattos
Cupania
Aublet
Coutarea
O.Berg.
Avifauna
Outros
Mull.
Sabine
puberulus Fruta-De-Pombo
Radlk.
Radlk.
Bathysa mendoncaei K.
Sobral
Avifauna
Mart.
Bathysa
Chomelia
edulis Fruta-De-Pombo
Cupania emarginata
australis Fumão
(A.St.Hil.)
pseudocaryophyllus
Psidium
Avifauna
Outros
(A.St.Hil.)
Allophylus
intermedia Desc.
Desc.
Sapindaceae
Allophylus
longiflora Desc.
(A.St.Hil.)
(Aublet) DC.
Roupala
Avifauna
K.Schum.
Kiaersk.
Plinia
Meliosma sellowii Urb.
Rosaceae
Prunus brasiliensis
DC.
brasiliensis Desc.
Avifauna
Outros
Cestrum capsulare
Carvalho
D´Água
Peroba- Madeira
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Cestrum stipulatum Vell.
Desc.
Avifauna
Cyphomandra calycina
Desc.
Avifauna
Solanum
argentum Desc.
Med./Avif.
Drymis winteri J.R.Forst. Casca-D´Anta
análise das informações secundárias obtidas em literatura espe cializada.
Medicinal
Dentre as principais fontes de consulta, destacamos:
2.2.2 - Fauna
Dunal
Solanum cinnamomeum
Solanum
Desc.
Avifauna
decorum Desc.
Avifauna
Não existem informações compiladas para o MONA da Serra de Soarinho. As
informações para a região estão fragmentadas em diferentes tipos de
literatura. Devido à proximidade do Parque Estadual dos Três Picos (PETP),
Sendtn.
Solanum
Desc.
Avifauna
Solanum inaequale Vell.
Peloteira
Medicinal
Solanum leucodendron
Desc.
Avifauna
swartzianum Desc.
Avifauna
Solanum
É importante salientar que comunidades mesmo próximas geograficamente
podem diferir em riqueza e abundância de espécies, como mostra o trabalho
Estadual de Três Picos no município de Cachoeiras de Macacu e encontrou
Symplocaceae
Symplocos
celastrina Desc.
Avifauna
uma densidade de sapos que foi o dobro da encontrada na Reserva de
Guapiaçu a aproximadamente 15km de distância, também no domínio Mata
Mart.
Symplocos
crenata Desc.
Avifauna
Atlântica. Portanto, os levantamentos secundários de áreas vizinhas, não
revisão da bibliografia especializada. Nas entrevistas, as perguntas foram
direcionadas para a compreensão sobre os tipos de uso da terra na área da
UC, contribuindo com o entendimento das ameaças sobre os anuros n a área.
Diversos fatores ambientais como o microclima, a estratificação vertical, a
heterogeneidade e o grau de conservação do habitat parecem interferir na
riqueza de anuros de um dado ambiente (Cardoso et al., 1989; Bastazini et
al., 2007).
das espécies na UC, uma vez que as mesmas estão intimamente associadas
Symplocos
Desc.
Avifauna
Symplocos
aos habitats de ocupação. Portanto, alterações adicionais da cobertura
2.2.2.1 - Anurofauna
corymboclados
original Monumento Natural poderão resultar em um decréscimo na riqueza
nitidiflora Desc.
Avifauna
Brand.
Symplocos
variabilis Desc.
Avifauna
Mart.
Theaceae
Gordonia
fruticosa Santa-Rita
Outros
(Schrad.)
Gordonia semiserrata
Desc.
Outros
PORTARIAS
Thymeliaceae
Daphnopsis fascicullata
Daphnopsis
Embira
martii Desc.
O Brasil apresenta uma das mais altas diversidades de espécies de anfíbios
do mundo (Amphibia Web, 2006), com cerca de 900 espécie s conhecidas
(SBH, 2010). Na Mata Atlântica são conhecidas cerca de 40 0 espécies de
anuros (Duellman, 1999), e muitas espécies ainda são descritas a cada ano
neste bioma (Feio & Ferreira, 2005). Essa grande riqueza da Mata Atlântica é
devida, em parte, à grande heterogeneidade de habitats que favorece a
evolução de modos reprodutivos especializados (Haddad & P rado, 2005). De
acordo com o nível atual de conhecimento, cerca de 24% d as espécies de
anuros da Mata Atlântica (aproximadamente 80 espécies) são conhecidas
apenas da sua localidade-tipo. Para o Estado do Rio de Janeiro é
reconhecida a ocorrência de cerca de 180 espécies (Siqueira et al., 2011),
sendo que 35 espécies são consideradas endêmicas do E stado (Rocha et al.
Outros
2004). Silvano e Segalla (2005) em seu trabalho sobre conservação de
Outros
anfíbios no Brasil citam a Mata Atlântica como um dos hotspots mundiais em
Meisn.
diversidade de anfíbios e atestam que novas espécies são descobertas a
Daphnopsis utilis Meisn.
Desc.
Outros
Luehea grandiflora Mart.
Açoita-Cavalo
Mad/Orn.
que inventários em novas áreas, frequentemente, revelam novas espécies.
Luehea sp.
Açoita-Cavalo
Ornamental
Ele exemplifica mostrando que logo após ter descrito dois novos gêneros de
Tiliaceae
lagartos gimnoftalmídeos, descritos em 2005 (RODRIGUES et al., 2005 apud
micrantha
(L.) Candiuba
Avifauna
Blume
Aegiphila
fluminensis Tamangueira 1
Aegiphila
Tamangueira
Avifauna
dasyantha Muricí
glazioviana Muricí-Rosa
magnifica Pau-De-Vinho
oppugnata Canela-Muricí
rectiflora Canela-Ruiva
de anuros são extremamente sensíveis. Tais consequências podem ser tão
devastadores quanto impactos mais locais, como a substituição de florestas
por pastos, por exemplo.
2.2.2.2 - Répteis
de seus hábitats (Heyer et al., 1988). Características da anatomia e fisiologia
371 serpentes (SBH, 2010). Apesar de elevados, estes números não refletem
Madeira
pouco compreendido, sendo que a maior parte dos relatos é para espécies
a real diversidade no Brasil, que ainda conta com um número significativo de
do bioma Mata Atlântica. Programas de monitoramento populacional em larga
espécies por descrever (Zaher et al., 2010).
escala são praticamente inexistentes para a maioria das espécies, com raras
A diversidade e a distribuição dos répteis do Estado de Rio de Janeiro ainda
informações relacionadas ao tamanho populacional e sobre suas oscilações.
são mal compreendidas e não contam com uma base de dados espacializada
Desta
ser
que seja representativa para o grupo. Para o Estado do Rio de Janeiro são
considerados como puro exercício especulativo, sem embasamento científico
registrados cerca de 30 lagartos, 84 serpentes, sete anfisbênias, nove
Madeira
Madeira
Madeira
Madeira
Madeira
Madeira
spathulata Caneal-Sangue
Madeira
tucanorum Pau-De-Tucano
Madeira
Warm.
Vochysia
medida em que vão alterando o equilíbrio ecológico, dos quais as populações
O declínio de populações de anfíbios no Brasil é pobremente documentado e
Warm.
Vochysia
efeitos vão além de suas origens e acabam gerando impacto regional na
Madeira
Warm.
Vochysia schwackeana Caneal-Santa
do lançamento de efluentes, fragmentação de habitats, etc. Porém seus
território brasileiro: 36 quelônios, 6 jacarés, 241 lagartos, 67 anfisbênias e
Warm.
saldanhana Muricí
microclimáticas, etc.
A maior parte dessa pressão antrópica tem origem fora da UC, como no caso
muito mais ameaçados que as aves ou os mamíferos (Stuart et al., 2004).
(Vell.)
Vochysia
esgoto e efluentes industriais em corpos d’ água, alterações climáticas e
Brasileira de Herpetologia é conhecido 721 espécies de répteis para o
Warm.
Vovhysia
d’EXUMAÇÃO
água (APP), o desmatamento para obtenção de madeira, o lançamento de
Amphibian Assessment demonstraram que, como grupo, os anfíbios estão
Warm.
Vochysia
a fragmentação, o efeito de borda, a ocupação em áreas próximas a corpos
de espécies de répteis. Segundo levantamento coordenado pela Sociedade
Warm.
Vochysia
principais ameaças onde se destaca a destruição de habitats para pastagem,
cobertura vegetal nativa e à poluição das águas. Os resultados da Global
Vochysyaceae
Vochysia
Impactos e pressões à Anurofauna do MONA de Soarinho estão entre as
O Brasil ocupa a segunda colocação na relação de países com maior riqueza
Cham.
Pau-Terra
intensa especulação imobiliária na região.
próprias deste grupo o tornam especialmente sensível à substituição da
Avifauna
sellowiana Avifauna
Qualea jundiay Warm.
dependentes de ambientes florestais. Este fato é preocupante devido à
protegidas, estão ameaçadas de extinção, principalmente devido à destruição
Vell.
Aegiphila obducta Vell.
local de espécies, devido à eliminação de espécies ecologicamente
RODRIGUES, 2005), ele coletou outro gênero até então desconhecido.
Muitas espécies de anfíbios em diversas regiões do mundo, mesmo em áreas
Verbenaceae
Vochysia
cada ano, o que explicita a necessidade de mais pesquisas com esse grupo
nesse ambiente. O mesmo acontece com os répteis, Rodrigues (2005) afirma
Ulmaceae
Trema
Para a descrição das principais ameaças sobre a anurofauna foram utilizadas
A preservação de qualidades ambientais é importante para a preservação
refletem puramente a realidade da UC.
(Vell.)
·
Plano Diretor do Corredor Sambê-Santa Fé
observações em campo, entrevistas informais com moradores da região e
consideração seus respectivos estudos pré-existentes.
de Siqueira et al. (2009) que trabalhou com sapos de folhiço no Parque
Roem.
·
Licenciamento Ambiental do Comperj
bem como do Corredor Sambê-Santa Fé e do Complexo Petroquímico
(Comperj), a compilação de dados para a fauna em questão, levou em
granulosoleprosu l
·
Plano de Manejo do Parque Estadual dos Três Picos
forma,
os
declínios
e
expansões
populacionais
podem
(Haddad, 2008).
RESOL e apenas um jacaré (Rocha et al., 2004, Goyannes-Araújo et al.,
quelônios
A composição de comunidades de anfíbios da Mata Atlântica na região
2006; Vrcibrasic et al., 2006; Silveira e Evers Jr., 2007; Silveira, 2008, apud
Sudeste foi pouco estudada no estado do Rio de Janeiro (Izecksohn &
Sales e Silva-Soares, 2010), o que corresponde a cerca de 17% das
Carvalho-e-Silva, 2001). Há grande necessidade e urgência de estudos de
espécies de répteis conhecidas para o Brasil.
monitoramento das populações de anfíbios para que se possa compreender
Com objetivo de fornecer subsídios para um melhor conhecimento da riqueza
a dimensão dos declínios populacionais e de ameaças às espécies.
de espécies de lagartos e serpentes para a área do Monumento Natural da
A obtenção de listas de espécies constitui-se na primeira etapa para a
Serra de Soarinho são apresentados os resultados do levantamento de
elaboração de planos de manejo adequados para Unidades de Conservação.
dados secundários sobre a ocorrência registrada e potenc ial das espécies.
O objetivo deste trabalho é fornecer uma listagem de espécies de anuros
com potencial ocorrência para a área do MONA, destacando as espécies
raras, ameaçadas ou com distribuição restrita e identificar as ameaças a
A caracterização da fauna de répteis (serpentes e lagartos) fo i realizada a
partir da compilação de informações secundárias presentes em EIA/RI MAs
de empreendimentos próximos, como o da Comperj, bem como em planos de
Warm.
estes anfíbios na área da UC.
Winteraceae
A caracterização da anurofauna para a área da UC foi realizada por meio da
manejo de UCs do mesmo Múnicípio, como o do Parque Estadual dos T rês
Picos.
A partir destas inform ações, foi elaborada uma lista com as espécies com
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ocorrência registrada ou com potencial ocorrência para a área do
Ololygon perpusila¹
perereca-de-bromélia
porém é o primeiro em número de espécies globalmente ameaçadas de
Monumento. Essa lista é a primeira ferramenta para futuras ações
Ololygon aff rubra¹
Perereca
extinção com um total de 122 espécies, sendo 23 criticamente ameaçadas,
conservacionistas para esse grupo faunistico na UC.
Scinax flavoguttatus³
Perereca
30 em perigo, 66 vulneráveis, e 93 quase ameaçadas (Bird Life International
Phyllomedusa burmeisteri¹
Perereca
2007).
As principais ameaças à fauna de répteis no Brasil são evidentes. Apenas 20
Hylodes sp.¹
rã-de-pedra
A Mata Atlântica apresenta uma das mais elevadas riquezas de aves do
espécies de répteis são reconhecidas oficialmente como ameaçadas de
Megaelosia goeldii¹
rã-de-pedra
planeta, com 1020 espécies. É um importante centro de endemismo, com
extinção e a perda e a degradação de habitats são consideradas as principais
Leptodactylus fuscus¹
Rã
188 espécies endêmicas e 104 ameaçadas de extinção. Estas espécies
causas de ameaça (Martins & Molina 2008).
Leptodactylus ocellatus¹
rã-manteiga
encontram-se ameaçadas principalmente pela destruição de habitats, pelo
A lista do Estado do Rio de Janeiro (Bergallo et al., 2000) possui nove
Physalaemus sp.¹
Rãzinha
comércio ilegal e pela caça seletiva de várias espécies.
espécies de répteis, das quais seis encontram-se também na lista brasileira.
Cycloramphus sp¹
Rã
O Estado do Rio de Janeiro é considerado como um dos locais tidos como
A perda ou modificação de habitats nativos é a maior fonte global de ameaça
Cycloramphus aff fulliginosus³
Rã do focinho redo
prioridade para conservação das aves em todo mundo (Jenkins & Pimm,
à biodiversidade (IUCN, 2010). Foram identificadas algumas fontes de
Crossodactylus sp.³
ameaça à fauna da APAMAN destacando-se, principalmente, a substituição
Eleutherodactylus nasutus¹
rãzinha-do-chão
A Serra do Mar é uma importante região biogeográfica e também um dos
de áreas de mata ciliares por bananais e a grande quantidade de focos de
Eleutherodactylus binotatus¹ ³
rã-da-mata
centros de endemismo mais bem definidos para muitos táxons, incluindo
incêndios florestais observados para formação de pastagens.
Eleutherodactylus guentheri¹
Rãzinha
aves (Cracraft, 1985). A notável diversidade da avifauna deve-se em parte à
Algumas pesquisas indicam que a substituição da mata ciliar por bananais
Eleutherodactylus octavioi³
Rã de olho laranja
pode alterar a disponibilidade de presas para a fauna de serpentes. Em um
Hyalinobatrachium eurygnatuhum³
Perereca de vidro
estudo na Mata Atlântica do litoral Sul de São Paulo, esta alteração no
Proceratophrys melanopogon¹
Intanha
ambiente provocou a ocorrência de menor abundância de serpentes
Proceratophrys appendiculata¹
Intanha
Também existem diversos trabalhos que utilizam as aves como indicadores
arborícolas do gênero Chironius (Marques 1998, Marques & Sazima 2004).
Proceratophrys boiei¹
Intanha
de qualidade ambiental (STOZ et al., 1996; UBAID et al., 2007; SILVA et al.,
Essas serpentes, assim como outros répteis arborícolas parecem depender
Physalaemus signifer³
fortemente das condições estruturais da mata original, que inclui grande
Adenomera marmorata³
número de bromélias, outras epífitas e lianas (Marques 1998, Marques &
Thoropa miliaris³
Sapo-bode
Zachaenus parvulus³
Rã-achatada
Sazima 2004). Adicionalmente, esta alteração pode favorecer outras
espécies típicas de ambiente abertos, como por exemplo, Bothropoides
jararaca.
PORTARIAS
estradas.
Cobras e lagartos freqüentemente são atraídos pelo asfalto quente,
devido sua propensão a termorregular na superfície das estradas e
morreriam em consequência disto (Bernardino & Dalrymple, 199 2).
As serpentes são particularmente vulneráveis à mortalidade associada às
estradas devido ao seu deslocamento lento, somados à morte intencional por
diversos micro-habitats, característica encontrada para o Monumento Natural
de Soarinho.
devido simplesmente à sua presença, ausência ou oscilação no número de
espécies na área (UBAID et al., 2007).
Em Silva et al. (2003), é demonstrado que o grau de sensitividade do animal
Cágado
a alterações no ambiente causadas pelo homem é relacionada positivamente
EXUMAÇÃO
com a dependência do ambiente, ou seja, animais mais dependentes de
Ordem Squamata
Liophis poecilogyrus¹
cobra-capim
Liophis miliaris¹ ³
cobra-d'água
Dryadophis bifossatus¹
jararacuçu-do-brejo
Chironius bicarinatus¹
cobra-cipó
Chironius laevicollis³
cobra-cipó
quando estão na proximidade de habitações.
Erythrolamprus aesculapii¹
falsa-coral
A crescente diminuição de presas como alguns roedores e marsupiais,
Spilotes pullatus¹
Caninana
ocasionadas tanto pela perda de Hábitat como pela caça, também ameaçam
Pseudoboa haasi¹
cobra-cipó-vermelha
algumas espécies.
Pseudoboa sp.³
seres humanos quando avistadas nas estradas (Rudolph et al., 1999) ou
existência de um amplo gradiente altitudinal que proporciona a existência de
2003). As aves podem ser indicadoras de graus de alteração no ambiente
Ordem Chelonia
Hydromedusa maximiliani¹ ³
Outra ameaça a fauna de répteis que deve ser considerada é a presença de
2006), com cerca de 730 espécies registradas (Gagliardi, 2008).
ambientes são mais sensitivos. Essa sensitividade é classificada em três
categorias: sensitividade alta, sensitividade média e sensitividade baixa. A
classificação segue, na maioria dos trabalhos com avifauna, Stoz et al.
(1996).
Existem muitas maneiras de se usar e interpretar os dados oriundos de
bioindicadores, mas é importante saber que cada caso é único . Cada
localidade possui suas peculiaridades e cabe ao pesquisador reconhecer
quais são as espécies eleitas como bioindicadores e como usá-las, no
local/região do estudo que desenvolve.
Waglerophis merremii¹
boipeva / cobra-chata
Como se vê, a bioindicação pode ser muito útil em regiões agrícolas, o que
Tabela 4 - Lista da Herpetofauna potencialmente ocorrente na UC.
Erianthera sp¹
Cobra
torna importante a introdução da Educação Ambiental para esses produtores.
Espécie
Philodryas olfersii¹
cobra-verde
Uma vez instruídos, eles podem monitorar sua propriedade e tomar
Sibynomorphus mikanii¹
Dormideira
providências antes que alterações muito drásticas aconteçam.
cobra-corre-campo
Nome Vulgar
Ordem Anura
Brachycephalus ephippium¹
sapo-dourado
Thamnodynastes pallidus¹
Bufo ictericus¹ ³
sapo-cururu
Xenodon neuwiied³
sapo-de-floresta
Boa constrictor³
Jibóia
Bufo paracnemis¹
Sapo-cururu
Micrurus decoratus¹
Cobra-coral
Centronella eurygnata¹ ³
Perereca
Micrurus coralinus³
Cobra-coral
Hyla albofrenata¹
Perereca
Bothrops fonsecai¹
jararaca-cotiara
Hyla albomarginata¹
Perereca
Bothrops jararaca¹ ³
Jararaca
Hyla microps¹
Perereca
Bothrops jararacussu¹ ³
Jararacussu
Hyla polytaenia¹
Perereca
Enyalius aff catenatus¹
Lagartinho
Hyla prasina¹
Perereca
Urostrophus vautieri¹
Hyla circundata¹
Perereca
Mabuya sp.¹
Lagarto
Hyla faber¹ ³
sapo-martelo
Ameiva ameiva³
Lagarto verde
Hyla geographica¹
Perereca
Hemidactylus mabuya¹
lagartixa-doméstica
Hyla elegans¹
Perereca
Ophiodes striatus¹ ³
cobra-de-vidro
Hyla minuta¹
Perereca
Tropidurus torquatus¹
Calango
Hyla pardalis¹ ²
Perereca
Tupinambis teguixin¹
teiú-branco
Fritziana fissilis¹
Perereca
Leposternon microcephala
Cobra cega
Phyllomedusa burmeisteri¹
Perereca
Ololygon catharinae¹
Perereca
Ololygon fuscovaria¹
Perereca-de-banheiro
Ololygon hayii¹
Perereca
Bufo crucifer¹ ³
Para caracterização da avifauna da UC foram compiladas e analisadas
informações secundárias obtidas em literatura existente e observação direta
em campo. Foram consideradas informações já levantadas estritamente para
áreas adjacentes ou próximas. Dentre as principais fontes de consulta
adotadas, destacamos:
·
Levantamento da Avifauna da Reserva de Guapiaçu (REGUA).
·
Levantamento de Avifauna para o Plano de Manejo do Parque
Estadual dos Três Picos.
2.2.2.3 – Aves
O Brasil possui 1.825 espécies de aves sendo que 232 são considerada s
endêmicas do país (CBRO, 2009). O Brasil está entre os três pa íses do
mundo com a maior riqueza de aves (juntamente com a Co lômbia e o Peru),
·
EIA/RIMA do Comperj.
RESOL
Com base nesta compilação de espécies de ocorrência confirmada e
supositiva para a área da UC, foram procedidas as análises referentes à
caracterização diagnóstica da avifauna local, bem como de suas interações
ecológicas relevantes.
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Figura 26 - Ninhos de Guaxe (Cacicus haemorrhous) na borda de mata,
a caça, entre as espécies que sofrem maior pressão, merece destaque a
dentro de uma propriedade.
paca (Cuniculus paca). É possível admitir, a partir das informações geradas
em campo, que a prática desta atividade ocorre de maneira generalizada.
Muitas espécies também sofrem ameaça pela ocorrência de cães e gatos
Espécies de interesse conservacionista
domésticos e pelos atropelamentos em estradas.
os ratos-de-espinho Trinomys eliasi, Phyllomys pattoni, Kannaba teomys
amblyonyx e Euryzygomatomys guiara, além dos outros roedores mais
ubíquos. Há registros históricos (década de 50) da presença, na região de
Casimiro de Abreu, da preguiça-de-coleira (Bradypus torquatus) e relatos de
moradores informam da ocorrência desse animal na região de Ma caé de
Cima (Nova Friburgo), ainda que não tenha sido possível confirmar essas
informações durante nossas visitas de campo na UC. Apenas uma espécie
de preguiça foi relatada na área do MONA , a Bradypus variegatus.
Aves como o apuim-de-cauda-amarela (Touit surdus), o tucano-de-bico-preto
É importante destacar que os registros de anos recentes apenas atestam a
(Ramphastos vitellinus), o limpa-folhas-coroado (Phylidor atricapillus) e o
ocorrência dessas espécies em regiões próximas ou nos limites do PETP.
surucuá-grande-de-barriga-amarela (Trogon viridis) são bons bioindicadores
Eles não permitem, entretanto, uma análise segura da abundância das
de áreas bem preservadas (Stotz et al., 1996).
espécies estudadas e, tampouco, do efeito da fragmentação do hábitat e da
pressão de caça sobre as populações de mamíferos e de sua perpetuação na
região.
Espécies de Interesse Econômico
São frequentemente relatados por moradores a ocorrência de pequenos
mamíferos como o tatu-galinha (Dasypus novemcinctus), o furão (Gallictis
Das aves consideradas de interesse econômico (aves de gaiola), destaca-se
sp), o mão-pelada (Procyon cancrivorous) e o ouriço-cacheiro (Sphiggurus
um grupo de aves procuradas pelos traficantes de animais silvestres por
villosus).
apresentar um canto melodioso e forte, como o trinca-ferro Saltator similis, o
bigodinho Sporophila lineola, o canário da terra Sicalis flaveola, o tico-tico
Tabela 3 - Lista da mastofauna potencialmente ocorrente na UC. As
Zonotrichia capensis e o pintassilgo Carduelis magellanica
espécies marcadas em vermelho, apesar de relatos, não existe registros
recentes que comprovem sua ocorrênc ia.
Durante vistoria de campo foram observadas, em diferentes regiões, muitas
Figura 23- Tamandua tetradactyla (tamanduá-mirim), provavelmente
aves presas em gaiolas em residências.
vitima de cães domésticos.
Principais Ameaças
Não há dados sobre a abundância da grande maioria das espécies de
Obs. As espécies sublinhadas, apesar de terem registros na literatura para a
região, atualmente possuem ocorrência duvidosa. Provavelmente estão
extintas localmente.
mamíferos nas UCs da Mata atlântica do sudeste. As únicas informações
disponíveis para a maioria das unidades de conservação são as listas
O tráfico, juntamente com a perda de habitat são as duas maiores ameaças
que a avifauna brasileira enfrenta (Marini & Garcia 2005).
APORTARIAS
caça clandestina, por exemplo, juntamente com a fragmentação florestal
têm um efeito decisivo na redução das populações de aves e mamíferos de
grande porte (Chiarello, 2000). Segundo Antunes et al. (2007), as espécies
cinegéticas são Tinamus solitarius, Aburria jacutinga e Pyroderus scutatus.
Estudos de comunidades de aves demonstram que as alterações de habitat
atingem as diferentes guildas de maneira distinta. Em geral, frugívoros,
onívoros e insetívoros sofrem declínio na abundância de espécies com o
distúrbio, os granívoros tendem a aumentar sua riqueza e abundância,
enquanto carnívoros e nectarívoros não sofreriam alterações significativas
(Gray et al., 2007).
De forma geral, as aves da Mata Atlântica mais atingidas pela fragmentação
e destruição de habitats são as espécies restritas às Florestas Submontanas
e de Terras
Baixas. O ordenamento
e zoneamento territorial são
fundamentais para a conservação da avifauna da UC.
elaboradas, na maioria dos casos, a partir de levantamentos indiretos. Desta
forma, não existem informações sobre a efetividade das UCs na proteção
destas espécies.
2002; Costa et al., 2005). Dentre os biomas brasileiros, é o segundo maior
em riqueza, só perdendo para a Amazônia (Lewinsohn & Prado, 2002),
entretanto é o bioma que apresenta maior riqueza em relação à área que
ocupa.
Não existe uma compilação recente das espécies de mamíferos para o
bioma, mas segundo Fonseca et al. (1996) cerca de 22 espécies de
marsupiais Didelphidae, 44 roedores Cricetidae e 17 Echimyidae ocorrem na
Mata Atlântica.
Devido à alta diversidade do bioma, o grau elevado de endemismo (55 spp.)
e alto grau de ameaça (38 spp.) de mamíferos, a Mata Atlântica é
considerada como um hotspot para a conservação da biodiversidade (Myers
et al. 2000) e patrimônio da humanidade pela UNESCO.
Os mamíferos são os componentes da fauna na Mata Atlântica que mais
sofreram com os desmatamentos e a caça, verificando-se o desaparecimento
total de algumas espécies em certos locais. O desmatamento, além de gerar
perda de área, diminuição de recursos alimentares, abrigos, nichos
reprodutivos, etc, ocasiona também a fragmetação de habita ts. Com isso,
muitas espécies têm suas populações isoladas, o que desfavorece a
reprodução e consequentemente a variabilidade genética, o que acarreta na
dervida gênica, que pode levar a extinção local de uma espécie. Em relação
FAMÌLIA Didelphidae
cuíca quatro-olhos
gambá
avaliação da situação atual de ocorrência a partir das informações de
Micoureus paraguayanus*
cuíca
trabalhos recentes e das campanhas de campo realizadas relativas a esse
Gracilinanus microtarsus*
catita
projeto estão resumidas na Tabela 3. Também é incluído o “status” de
Metachirus nudicaudatus*
cuíca marrom
conservação das espécies segundo os critérios da IUCN (2003).
Marmosops incanus*
catita
A mastofauna da região do MONA e da ampla região adjacente ainda é mais
Caluromys philander*
cuíca lanosa
conhecida a partir de registros históricos isolados do que de inventários
Chironectes minimus
cuíca-d’água
abrangentes e contínuos.
Monodelphis americana**
cuíca
Algumas espécies encontram-se aparentemente extintas há muito na região,
como é o caso do tapir (Tapirus terrestris) e da onça-pintada (Panthera onca),
já reportadas como muito raraspelos naturalistas que percorreram a região
em meados do século XIX. Estão sublinhadas na Tabela 3 por não terem
ORDEM Rodentia
de registros bibliográficos ou museológicos documentados, bem como uma
distribuições amplas devem ter ocorrido na região do MONA, como a
jaguatirica (Leopardus pardalis) e o jaguarundi (Puma yagouaroundi).
espécies, das quais 250 ocorrem na Mata Atlântica (Lewinsohn & Prado,
NOME VULGAR
EXUMAÇÃO
ORDEM
Marsupialia
Didelphis aurita*
de carnívoros provavelmente extintas na região, mas que por suas
O Brasil abriga também a maior diversidade de mamíferos, com mais de 540
NOME CIENTIFICO
Philander frenatus*
A relação completa de espécies verificadas historicamente na região, a partir
sido localizados registros bibliográficos ou museológicos de outras espécies
2.2.2.4 – Mastofauna
Lista de Espécies da Mastofauna do MONA de Soarinho
Os registros recentes (últimos dez anos) de pequenos mamíferos terrestres
da coleção do Museu Nacional reportam espécies ubíquas às regiões de
altitudes baixas e intermediárias adjacentes à face sul do PETP (municípios
de Magé, Guapimirim, e Cachoeiras de Macacu e Silva Ja rdim): os roedores
Akodon cursor, Oxymycterus dasytrichus, Nectomys squamipes,
Oligoryzomys nigripes, Trinomys dimidiatus, Euryoryzomys intermed ius,
Sooretamys angouya, Rhipidomys sp., além do caxinguelê, Sciurus ingrami,
da cutia Dasyprocta agouti e do ouriço-caixeiro, Sphiggurus insidiosus; os
marsupiais Micoureus demerarae, Caluromys philander, Marmosops incanus,
Didelphis aurita, Philander frenata, Metachirus nudicaudatus e Mono delphis
americana; o cingulata Dasypus novemcinctus (tatu-galinha) e o lagomorfo
Sylvilagus brasiliensis (tapiti). Algumas formas de médio e grande porte têm
sido registradas, da mesma forma, em diversas áreas adjacentes ao P ETP:
Cerdocyon thous (cachorro-do-mato), Cuniculus paca (paca), Hydrochaeris
FAMÌLIA Dasyproctidae
Dasyprocta leporina**
cutia
FAMÌLIA Echimyidae
Phyllomys nigrispinus
rato-da-árvore
Euryzygomatomys spinosus
guirá
Kannabateomys amblyonyx
rato-do-Bambu
Trinomys iheringi
rato-de-espinho
Trinomys setosus
rato-de-espinho
Sphiggurus insidiosus**
ouriço-cacheiro
FAMÌLIA Erethizontidae
Sphiggurus villosus
ouriço-cacheiro
FAMÌLIA Muridae
Akodon cursor*
rato bolinha
Nectomys squamipes*
rato d'água
Oligoryzomys nigripes*
rato-do-mato
Oligoryzomys flavescens (Waterhouse 1837)**
rato
hydrochaeris (capivara) e Lutra longicaudis (lontra), as duas últimas mais
Oxymicterus sp.*
rato
raras e restritas localmente, assim como os primatas Cebus nigritus e
Oecomys gr. Concolor*
rato
Alouatta guariba. Um inventário recente da região de Guapiaçú (Rocha et al.,
Oryzomys gr. Subflavus*
rato
2005), listou ainda duas espécies de felídeos para a região da REGUA,
Oryzomys russatus (Wagner 1848)**
rato
Leopardus wiedii, o maracajá, e Puma concolor, a suçuaruna, entre outras 36
Bibimys labiosus
rato-do-mato
espécies de mamíferos, dentre asquais 21 quirópteros, 7 roedores, 5
Brucepattersonius griserufescens
rato-do-brejo
marsupiais, 2 xenartros e 1 primata.
Oecomys trinitatis
rato-do-mato
Foram obtidos registros recentes no PETP de Tamandua tetradactyla
(tamanduá-mirim), Tayassu tajacu (o cateto) também reportado da região de
Guapiaçu (REGUA), o primata Leontopithecus rosalia (mico-leão-dourado), e
Oxymycterus dasytrichus
rato-do-brejo
Oxymycterus hispidus
rato-do-brejo
RESOL
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Rhagomys rufescens
rato-do-brejo
Artibeus lituratus**
morcego
Nasua nasua
quati
Rhipidomys mastacalis
rato-do-brejo
Artibeus planirostris
morcego
Procyon cancrivorus
mão-pelada
Wielfredomys pictipes**
rato-do-brejo
Artibeus obscurus**
morcego
FAMÌLIA Mustelidae
Mus musculus*
camundongo
Chiroderma doriae
morcego
Conepatus chinga
cangambá
Rattus rattus*
FAMÌLIA Agoutidae
rato-doméstico
Chiroderma villosum
morcego
Eira barbara
irara
Platyrrhinus lineatus**
morcego
Galictis vittata
furão
Agouti paca
paca
Platyrrhinus recifinus
morcego
Galictis cuja
furão
Pygoderma bilabiatum
morcego
Lontra longicaudis
lontra
Sturnira lilium**
morcego
ORDEM Artiodactyla
Uroderma magnirostrum
morcego
FAMÌLIATayassuidae
Uroderma bilobatum
morcego
Tayassu tajacu
Vampyressa pusilla**
morcego
FAMÌLIA Cervidae
Desmodus rotundus**
morcego
Mazama americana
Diphylla ecaudata**
morcego
Diaemus youngi
morcego
FAMÌLIA Hidrochaeridae
Hydrochoerus hydrochaeris
capivara
FAMÌLIA Cavidae
Cavia aperea
preá
Cavia fulgida
preá
FAMÌLIA Sciuridae
Sciurus aestuans**
caxinguelê
ORDEM Lagomorpha
FAMÌLIA Leporidae
Sylvilagus brasiliensis
FAMÌLIA Vespertilionidae
tapiti
ORDEM Xenarthra
FAMÌLIA Dasypodidae
Cabassous tatouay
tatu
Dasypus novemcintus
tatu-galinha
Dasypus septemcintus
tatuí
Euphractus sexcinctus
tatu-peba
FAMÌLIA Bradypodidae
Bradypus variegatus
Bradypus torquatus
preguiça
preguiça-de-coleira
FAMÌLIA Myrmecophagidae
Tamandua tetradactyla
PORTARIAS
tamanduá-de-colete
ORDEM Chiroptera
FAMÌLIA Emballonuridae
Peropteryx kappleri
Peropterix macrotis
morcego
morcego
caititu
veado-mateiro
Tabela 4 - Lista da Ictiofauna potencialmente ocorrente na UC
Espécie
Nome Vulgar
Astyanax intermedius1 2
Lambari
Thyropteridae Thyroptera tricolor**
morcego
Natalidae Natalus stramineus
morcego
Furipteridae Furipterus horrens
morcego
Eptesicus brasiliensis
morcego
Eptesicus diminutus
morcego
Microglanis parahybae 1
Eptesicus furinalis
morcego
Neoplecostomus microps 1 2
Cascudo
Histiotus velatus
morcego
Pareiorhaphis garbei 2
Cascudo
Lasiurus borealis
morcego
Parotocinclus maculicauda1
Cascudo
Lasiurus cinereus
morcego
Schizolecis guntheri 1 2
Cascudo
Lasiurus ega
morcego
Phalloceros caudimaculatus 1 2
Mariazinha
Myotis albescens
morcego
Poecilia vivipara 1
Myotis nigricans**
morcego
Rhamdioglanis transfasciatus 1 2 4
Mineiro
Myotis ruber**
morcego
Rhamdioglanis frenatus 3
Mineiro branco
Myotis levis
morcego
Rhamdia quelen 2 4
Bagre
Oncorhynchus mykiss 2
Truta
FAMÌLIA Molossidae
Glanidium melanopterum 1
Hisonotus notatus1
Leporinus copelandii 1
EXUMAÇÃO
Eumops auripendulus
morcego
Characidium fasciatum 3
Mocinha
morcego
Eumops glaucinus
morcego
Acentronichthys leptos 2
Morei
morcego
Eumops perotis
morcego
Scleromystax barbatus 2
Limpa-fundo
FAMÌLIA Noctilionidae
Cinomops abrasus
morcego
Gymnotus pantherinus 2
Sarapó
Noctilio leporinus
Molossus molossus**
morcego
Geophagus brasiliensis 1 2
Cará
Molossus rufus**
morcego
morcego
Nyctinomops laticaudatus
morcego
Lonchorhina aurita
morcego
Nyctinomops macrotis
morcego
Micronycteris hirsuta
morcego
Tadarida brasiliensis
morcego
Micronycteris megalotis
morcego
Neoplatymops mattogrossensis
morcego
Micronycteris minuta
morcego
ORDEM Primatas
Gliphonycteris sylvestris
morcego
FAMÌLIA Callithrichidae
Mimon bennettii
morcego
Callithrix aurita
sagüi-da-Serra-Escuro
Mimon crenulatum
morcego
Callithrix jacchus
sagüi-comum
Phyllostomus discolor
morcego
Phyllostomus hastatus**
morcego
Phyllostomus elongatus
morcego
Saccopteryx peltura
Saccopteryx bilineata
Rhynchonycteris naso
morcego
morcego
FAMÌLIA Phyllostomidae
Chrotopterus auritus**
Espécies que sofrem pressão de pesca,caça, extração e coleta:
Travassos (2008) ao analisar a literatura sobre estudos de caça na região
Neotropical concluiu que, além das extinções locais, a intensa pressão de
caça também promove a ruptura das interações ecológicas que garantem a
manutenção da diversidade biológica.
De acordo com Galetti (2010), o Brasil tem 35% das espécies ameaçadas de
FAMÌLIA Cebidae
mamíferos no mundo. A perda de habitat e a fragmentação da floresta são os
principais fatores de ameaça, mas metade das espécies sofre com a caça. O
tamanho do corpo é um dos preditores de ameaça de extinção. Segundo
estudos, a escala de defaunação é gigantesca em todo o mundo, chegando a
Alouatta guariba
guariba
Alouatta fusca**
guariba
Callicebus nigrifons
sauá
Cebus nigritus
macaco-prego
Phylloderma stenopus
morcego
Tonatia brasiliensis
morcego
Tonatia bidens (Spix 1823)**
morcego
Tonatia silvicola
morcego
FAMÌLIA Atelidae
Trachops cirrhosus
morcego
Brachyteles arachnoides***
Macrophyllum macrophyllum
morcego
ORDEM Carnívora
Lonchophylla mordax
morcego
FAMÌLIA Canidae
Lonchophylla bokermanni
morcego
Cerdocyon thous
Anoura caudifer**
morcego
FAMÌLIA Felidae
Anoura geoffroyi**
morcego
Herpailurus yaguarondi
gato-mourisco
Glossophaga soricina
morcego
Leopardus pardalis
jaguatirica
Carollia perspicillata**
morcego
Leopardus tigrinus
gato-do-mato-pequeno
Artibeus cinereus* *
morcego
Leopardus wiedii**
gato-maracajá
Artibeus fimbriatus**
morcego
Puma concolor**
onça-parda
Artibeus jamaicensis**
morcego
FAMÌLIA Procyonidae
20 milhões de animais mortos por ano em regiões como a África central.
Estimativas das densidades populacionais das espécies cinegéticas em
regiões com baixo impacto de caça são raras (CHIARELLO, 2000). A maioria
dos
estudos realizados fazem inferências baseadas em baixas taxas de
RESOL
avistamento de espécies cinegéticas, indicando um possível efeito da
muriqui
pressão de caça em habitats fragmentados (MARQUES, 2004; apud
TRAVASSOS, 2008).
rapozinha
Geralmente ungulados, dasyproctideos, agoutideos, dasipodideos e grandes
cracídeos estão entre os principais contribuintes do total da biomassa abatida
entre populações mestiças das Américas Central e do Sul (PERES, 2000
apud TRAVASSOS 2008). Na América Tropical são caçados, principalmente,
os grandes vertebrados preferencialmente mamíferos (TRAVASSOS, 2008).
Mesmo emlocais onde o habitat oferece populações fonte (sujeitas à baixa
pressão de caça), a anta (Tapirus terrestris) e grandes primatas (Ateles,
Alouatta e Lagothrix) são comumente sobrecaçados e/ou levados a extinção
local (PERES, 2000 apud TRAVASSOS, 2008).
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No Estado do Rio de Janeiro as espécies de mamíferos mais caçados são a
Existem pelo menos cinco tipos de bioindicadores mais comuns: espécies
paca (Cuniculus paca), a cutia (Dasyprocta leporina), o tatu-galinha (Dasypus
sentinelas,
novemcinctus), o tatu-peba (Euphractus sexcinctus), o cateto (Tayassu
acumuladoras e espécies bio-ensaio. Apesar de todos responderem aos
pecari) e o queixada (Pecari tajacu) (BERGALLO et al., 2009).
agentes estressores, cada um possui uma resposta diferente que permite
espécies
detectoras,
espécies
exploradoras,
espécies
uma análise na avaliação. O uso de indicadores biológicos oferece vantagens
Não existem estudos na região do MONA sobre a pressão da caça, pesca,
tais como sinais rápidos de problemas ambientais, mesmo antes de o homem
coleta ou extração sobre as espécies locais. Porém alguns moradores
perceber sua ocorrência; identificação das causas e efeitos destes problemas
afirmam ainda ver com frequência, caçadores na região. Eles relatam
e a possibilidade de se obter um panorama da resposta do bioindicador, e
também a presença, apesar de rara, do Veado-mateiro e do Caititu na região.
também a integração desta resposta com a de outros organismos
A falta de avistamentos desses mamíferos talvez se deva a pressão de
(LOUZADA, 2001; AZEVEDO-RAMOS et al. [apud PEARMAN, 1997]).
caçadores apesar do bom estado de preservação da mata.
pragas, doenças nas lavouras e produtividade podem ser usados na
Em áreas de Mata Atlântica a caça de aves e principalmente mamíferos é
bioindicação (LOUZADA, 2001). A incorporação dessa técnica pelos
prática comum, apesar de reconhecidamente ilegal pelas comunidades que a
agricultores poderia fornecer informações importantes referentes, por
praticam. Porém a categorização de espécies em cinegéticas ou não
exemplo, à efetividade do manejo feito nas terras, visto que uma vez feito um
cinegéticas pode não refletir o espectro real de espécies abatidas por
caçadores, devido a dificuldade de se determinar se espécies menos
valorizadas também são abatidas com freqüência (TRAVASS OS, 2008).
2.2.2.5 - Espécies Exóticas
A
agricultura ainda é uma atividade muito presente na UC. Parâmetros como
manejo inadequado a terra pode apresentar erosão, compactação e perda de
Figura 24 - Pato-Mudo (Cairina moschata)
matéria orgânica. Mudanças são inevitáveis em sistemas de manejo como
2.2.2.6 - Espécies bioindicadoras
este.
A região da Serra de Soarinho ainda não foi muito explorada cientificamente.
Neste cenário, os
indicadores
podem exercer um
papel de
sinalizadores, indicando um grau aceitável dessas mudanças para que o
habitat natural não se desequilibre. (MENDES et al., 2008). Trata-se, ainda,
Segundo Walker e Stefen (1997) a introdução de espécies exóticas é
apontada como a segunda maior causa da destruição da diversidade
biológica, precedida apenas pela degradação do habitat. Na área do
Monumento Natural da Serra de Soarinho algumas espécies foram
Portanto,
tanto a
abundância
de espécies quanto
sua diversidade
de uma técnica simples, barata e acessível aos pequenos produtores.
provavelmente está subestimada, uma vez que o levantamento faunístico
está no processo de sua feitura, principalmente, por levantamentos
bibliográficos e poucos foram os trabalhos de campo realizados na área.
introduzidas, porém não existem trabalhos que avaliem os impactos
causados por essas introduções.
Conforme (Art, 1988) espécie indicadora é o organismo cuja presença (ou
estado de saúde) é usada para identificar um tipo específico de comunidade
O QUADRO abaixo apresenta as espécies da fauna introduzidas na área do
Monumento
PORTARIASNatural da Serra de Soarinho
ocorrem no ambiente.
QUADRO – Fauna introduzida na UC.
Espécie Introduzida
EXUMAÇÃO
biótica, ou como medida das condições ou mudanças ecológicas que
Ainda não foram publicados trabalhos realizados na região que utilizem
espécies de sua fauna como bioindicadoras, porém seu potencial pode ser
Nome Vulgar
demonstrado por trabalhos realizados em outras localidades. Levando-se em
conta que as condições e recursos ambientais das localidades onde existem
Áves
trabalhos sobre bioindicação são diferentes dos encontrados na Serra de
Soarinho, apesar dos distúrbios antrópicos muitas vezes serem os mesmos,
Gallus gallus
Galo
Columba plumbea
Pombo
diagnóstico da UC.
Figura 1 - Lepidoptera rara indicando boa qualidade ambienta l.
Passer domesticus
Pardal
Assim, foi elaborada uma breve introdução do que são e por que se utilizam
HERPETOFAUNA
Estrilda astrild
Bico-de- lacre
Cairina moschata
Pato
Meleagris
Peru
conclui-se que é preciso que sejam feitas pesquisas que mostrem o real
bioindicadores e como os grupos de vertebrados são usados na indicação de
qualidade ambiental.
impactos ambientais. Possuem, por exemplo, fases de vida distintas com
Os diferentes ecossistemas estão em constantes modificações e suas
habitats específicos para cada uma delas (TOLEDO, 2009).
comunidades podem ser vistas como sistemas abertos cuja composição varia
continuamente através dos gradientes ambientais. Esse sistema dinâmico,
tendo seus componentes em equilíbrio, gera um estado de normalidade, que
Mamíferos
é mantido de acordo com a resistência e resiliência do sistema. Qualquer
Canis familiaris
Os anfíbios são animais interessantes para serem usados no controle de
Cachorro
fator biótico ou abiótico que altera o equilíbrio e faz com que o sistema se
comporte de maneira anormal é um agente estressor. Esses agentes, que
Felis silvestris
Gato
Sus domesticus
Porco doméstico
podem ser antrópicos ou não, afetam tanto a estabilidade do sistema, quanto
Podem-se diferenciar pelo menos três substratos dos quais o anfíbio é
dependente ao longo de sua vida, sendo eles o substrato em que os ovos
são colocados, o substrato em que vivem as larvas e o substrato em que vive
o adulto. As populações de anfíbios tornam-se, assim, suscetíveis a
alterações ocorridas em qualquer desses habitats, o que os deixa mais
vulneráveis a essas alterações. Observa-se, por exemplo, que se o substrato
em que há a postura dos ovos for afetado, mesmo que os habitats da larva e
seu funcionamento e sua complexidade (LOUZADA, 2001).
do individuo adulto estejam intactos, a população deste animal será
Um sistema biológico sob um estresse ambiental pode voltar a sua
normalidade por processos naturais; ou pode ser avaliado, prognosticado, e
impactada (TOLEDO, 2009).
RESOL
Como a área do MONA tem uso humano algumas espécies como boi, galo e
recuperado através da intervenção humana. Com a técnica da bioindicação,
porco são utilizados como animais de criação.
esta avaliação é feita utilizando-se respostas biológicas aos agentes
Além da história de vida, os anfíbios ainda apresentam pele f ina, sem
qualquer tipo de proteção a poluentes e substâncias tóxicas e p ossuem,
ainda, presas diferentes em suas fases de vida, podendo sofrer
estressores como forma de analisar a interferência destes agentes em alguns
biomagnificação por caminhos diferentes (TOLEDO, 2009).
Cães e gatos também estão associados às habitações humanas e apesar de
componentes do sistema (LOUZADA, 2001). Esta resposta é dada por um
não existirem estudos na área do MONA, pesquisadores avaliaram o impacto
bioindicador, uma espécie ou grupo taxonômico com características que
Outras
desses animais em seus estados ferais em fragmentos de Floresta Atlântica
podem ser teoricamente usadas como um índice para outros atributos mais
bioindicadores são:
no estado de São Paulo observando que eles aparentemente não selecionam
difíceis
espécies de presa, matando desde sapos até cervos, causando grande
MERENLENDER, 2000). Esses indicadores podem apresentar modificações
impacto na fauna silvestre, principalmente quando espécimes se deslocam
genéticas, fisiológicas ou morfológicas que refletem o estado em que se
entre fragmentos (GALETTI e SAZIMA, 2006).
encontra o ambiente onde vivem (YABUSHITA et al., 2010).
ou
caros
de
analisar
(LANDRES
et
al.,
1988;
HILTY
características
importantes
que
tornam
e
·
Especificidade ao sitio reprodutivo;
·
Área de vida passível de ser delimitada e
·
Fácil captura e recaptura na natureza
os
anfíbios
bons
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Tais características tornam a obtenção de dados para esses animais mais
equilíbrio nas populações desses mamíferos, onças, pumas e jaguatiricas,
fáceis,
reflete um possível equilíbrio no restante da cadeia trófica.
principalmente
dados
sobre
diversidade,
como
densidade
populacional e riqueza de espécies de uma área limitada (TOLEDO , 2009).
Por outro lado, um aumento de animais em níveis tróficos inferiores, como
Nas regiões agrícolas ou de grandes pastagens em particular, as populações
ratos e marsupiais, pode refletir um desequilíbrio na cadeia. Não só a
de anfíbio podem sofrer impactos que levam a malformações morfológicas.
abundância é capaz de refletir esse desequilíbrio, essas presas podem
Os agrotóxicos podem causar malformações durante a metamorfose,
modificar seu comportamento, como por exemplo, modificar a seleção tanto
podendo esses fertilizantes, químicos ou naturais, e também o esterco
de habitats quanto de alimentos em função dessa mudança (YABUSHITA et
produzido pelo gado, ser escoados com a água da chuva até os corpos
al., 2010 apud DOUROJEANNI e JORGE-PÁDUA, 2001).
É formada por áreas do Monumento que dão acesso aos principais pontos
com grande potencial de uso e por áreas que já tem essa função.
3.1.2 - Normas:
- Nessa zona será permitido o livre acesso de pessoas, desacompanhadas
d’água (TOLEDO, 2009).
de funcionários, guias ou monitores locais, desde que respeitem as regras
Em Tocchet (2009), pequenos mamíferos, como marsupiais e roedores, são
Esse escoamento desencadeia alguns acontecimentos que, por fim, podem
citados
aumentar a população de um trematodo (Ribeiroia ondatrae), os quais
ocorrentes no MONA são: Akodon cursor, Akodon serrensis, Nectomys
infectam
sua
squamipes, Caluromys philander, Metachirus nudicaudatus e Chironectes
metamorfose. O encontro de indivíduos com malformações normalmente é
minimus. Esses animais possuem uma estreita relação com microhabitats ou
um evento raro, mas quando se torna freqüente pode representar um
habitats específicos, indicando com eficiência mudanças ocorridas neles.
girinos,
3.1.1 – Descrição:
causando-lhes
também
malformações
durante
como
bioindicadores.
Dentre
os
citados,
os
gerais da UC;
potencialmente
- Fica proibido pescar, caçar e retirar flora local;
- Poderão ser instaladas infraestruturas de baixo impacto ambiental,
necessárias para turismo ecológico, recreação e educação ligadas ao meio
ambiente;
estresse ao ambiente, provavelmente causado pelo uso de agrotóxicos ou
2.2.2.7 - Considerações sobre a Fauna do MONA da Serra de Soarinho
pela formação de pastos (TOLEDO, 2009).
- Deverá existir sinalização em forma de placas indicativas distribuídas pelo
Em estudo realizado no Estado de Rondônia entre 2001 e 2002, foi
demonstrado um decréscimo na abundância das espécies de anfíbios em
áreas de pastagens. Somente espécies mais generalistas de habitat, como
alguns hilídeos, conseguiram habitar esses ambientes. Outras espécies
Como considerações finais, podemos sistematizar os principais impactos a
apresentam mais especificidade para os habitats, principalmente para
·
Substituição de áreas de mata ciliares por bananais - Análise e
reprodução, reagindo de forma negativa ao Aparecimento dos pastos
(BERNARDE, 2007).
abundância de espécies da herpetofauna também acontece em locais onde
ocorreram
que a fauna do Monumento Natural está sujeita, sugerindo diferentes
abordagens de mitigação:
extrações
madeireiras.
A
abundância
de
sapos
PORTARIAS
Eleutherodactylidae,
por exemplo, diminui no interior de matas que sofreram
- Deverão ser feito manejo das espécies exóticas invasoras, de acordo com o
de
incêndios
florestais
–
Manejo
efetivo
das
queimadas/orientação para os agropecuaristas e população local.
população sobre a importância das espécies para a manutenção da
hilídeos e lagartos heliotérmicos como Mabuya sp., que são mais comuns
humanos) – Desenvolvimento de programas de orientação para as
nas bordas das matas ou em clareiras, aumentou após distúrbios na mata.
comunidades e de monitoramento de herpetofauna – necessidade de
Leptodactylus fuscus, também conhecida como rã-assobiadora, é uma
conhecer períodos críticos para reprodução e biologia das espécies e
espécie generalista, boa para indicar áreas de degradação florestal. Se
dessa forma implementar o manejo a fim de evitar os locais e períodos
encontradas fora da área onde comumente são encontradas, podem indicar
de maior chance de encontros e inciden tes.
·
Caça – Desenvolvimento de programa para caracterizar a atividade,
Em outro estudo também realizado no estado de Rondônia é mostrado que
etc. Orientar com informações sobre a legislação e a proibição da caça
espécies como Bufo schheideri e Leptodactylus ocellatus são espécies
de animais silvestres. Desenvolver programa de fiscalização e coibição
oportunistas e generalistas de uso de habitat (BRANDÃO, 2002 ).
da atividade.
homem. São exemplos a perereca-de-banheiro (Scinax fuscovarius) e a
lagartixa-doméstica-tropical (Hemidactylus mabuya) (BRANDÃO, 2002).
·
Desmatamento – Desenvolvimento de programas de educação
ambiental para a população; orientação com informações sobre a
aquáticos. São animais bastante abundantes e diversos nas florestas
reestabeleçam a conexão e, portanto favoreçam o fluxo gênico entre
tropicais. Existem poucos trabalhos que mostrem a relação da resposta de
fragmentos.
florestais,
através
de
Corredores
Ecológicos,
3 - Zoneamento
O zoneamento é uma técnica de ordenamento territorial, usada para atingir
melhores resultados no manejo de uma UC, pois estabelece usos
diferenciados para cada espaço, segundo seus objetivos, potencialidades e
Mamíferos também são usados como indicadores. Como exemplos dos que
características encontradas no local. Identificando e agrupando áreas com as
talvez ocorram ainda na área da UC, temos: tamanduás (Tamandua
qualificações citadas, elas vão constituir zonas específicas, que terão normas
tetradactyla),
próprias. Dessa forma, o zoneamento torna-se uma ferramenta que vai
Dasypodidae),
alguns
macacos
(Ordem
Primates), gatos-do-mato, onça-parda, jaguarundis e jaguatiricas (Família
exemplo, o reflorestamento, enriquecimento florestal com espécies tardias,
nucleação, o estímulo à dispersão zoocórica, indução do germoplasma ativo,
sua recuperação bem como o desenvolvimento de pesquisas e estudos
específicos.
Após a restauração ela poderá ser reclassificada de acordo com o nível de
evolução atingido.
3.2.1 - Descrição:
A Zona de Recuperação no MONA da Serra de Soarinho é formada por
regeneração.
RESOL
3.2.2 - Normas:
- A circulação de pessoas será restrita de maneira que a circulação das
mesmas não interfira na sua recuperação;
contribuir para uma maior efetividade na gestão da UC (IBAMA, 2004).
Felidae) e alguns roedores (YABUSHITA et al., 2010).
- Fica proibido pescar, caçar, fumar e acessar a área com animais
3.1 - Zona de Visitação
Espécies carnívoras que estão no topo das cadeias tróficas são chamadas de
keystone species (espécies chaves para a qualidade ambiental). Com o essas
espécies são o topo da cadeia, um impacto sobre elas desencad earia um
“efeito cascata”, afetando todos os níveisróficos abaixo (SOULÉ, 2000 ). Esse
efeito pode afetar até mesmo a paisagem da vegetação (YABUSHITA et al.,
2010 apud DOUROJEANNI e JORGE-PÁDUA, 2001). Sendo assim, um
utilização de outras técnicas de recuperação de áreas degradadas como, por
fragmentos que encontram-se espalhados pela UC com potencial para a
anfíbios (BERTOLUCI et al., 2009). Apesar disso, a ocorrência de animais da
(Família
isolamento de trecho para proteção da regeneração espontânea até a
que
1997]) e seu papel como bioindicador ainda não está bem definido como o de
tatus
resiliência observada.
para áreas desmatadas e degradadas.
fragmentos
MASTOFAUNA
cada trecho, variando de acordo com o grau de perturbação bem como da
legislação ambiental; desenvolvimento de programas de Restauração
A ordem Squamata compreende cobras e lagartos, tanto terrestres quanto
ordem Squamata pode estar relacionada a variáveis ambientais (L UIZ, 2009).
As ações de recuperação serão baseadas no aspecto fito-fisionômico de
dentre outras.
Esta zona permite a visitação, desde que as atividades não comprometam a
·
Fragmentação – Desenvolvimento de estratégias de ligação de
répteis a distúrbios antrópicos (AZEVEDO-RAMOS et al [apud PEARMAN,
EXUMAÇÃO
Nesse
caso, o Plano de Manejo definirá ações de recupe ração.
Assim sendo as intervenções restauradoras poderão variar de um simples
quais as principais espécies exploradas, estimativa de biomassa (kg),
propiciam o Aparecimento de espécies invasoras de alguma forma ligadas ao
imprescindíveis a conservação dos recursos naturais do MONA de Soarinho.
atividade turística.
·
Incidentes ofídicos – (morte de serpentes a partir de incidentes com
A abertura de clareiras nas matas e a conseqüente construção de casas
3.2 - Zona de Recuperação
Possui áreas com diferentes níveis de alteração, contudo, consideradas
·
Tráfico de espécies – Aumentar a fiscalização e a informação da
exploração. Contudo, a abundância de sapos mais generalistas como os
que houve desmatamentos que tornaram essa área aberta (TOLEDO, 2 009).
“Programa de Manejo Ambiental”.
recomposição de áreas estratégicas, substituição por SAFs.
·
Ocorrência
Segundo Azevedo-Ramos et al (apud PEARMAN, 1997), esse decréscimo na
local, sinalizando as condições e restrições, ou apenas p lacas informativas;
É aquela constituída de áreas naturais, permitindo alguma forma de alteração
humana. Destina-se à conservação e às atividades de visitação. Deve con ter
potencialidades, atrativos e outros atributos que justifiquem a visitação. As
atividades abrangem educação e conscientização ambiental, ecoturismo,
recreação, interpretação, lazer e outros. Esta zona permite a instalação de
infraestrutura e equipamentos, para os quais se devem buscar adotar
alternativas e tecnologias de baixo impacto ambiental.
domésticos;
- Passagem de veículos motorizados apenas pela estrada principal da Sede
que termina na rampa de voo livre obedecendo ao estudo de carga disponível
no PM;
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- A recuperação da área deverá ser acelerada por técnicas de nucleação e/ou
acima de restauração ecológica será oriundo de outras compensações, e
- A regeneração natural poderá ser acelerada através de técnicas de
pelo plantio de mudas de espécies nativas, conforme necessidade;
condicionantes aplicados a partir de áreas degradadas por ações antrópicas
nucleação, como: poleiros naturais e artificiais, colocação de fios entre uma
não ocorrentes na Zona de Amortecimento e Zona Núcleo do MONA da Serra
árvore e outra, amontoamento de galhos, transposição de solo com
de Soarinho.
propágulos, etc.;
4 - Manejo
- O monitoramento ambiental deverá avaliar a regeneração da vegetação na
- Deverá ser feito a substituição das espécies exóticas por espécies nativas,
de acordo com o “Programa de Manejo Ambiental”;
área em questão.
- Placas informativas deverão ser instaladas no local.
4.1 - Propostas para Programas de Manejo
espécies nativas utilizadas pelos animais silvestres;
3.3 - Zona de Proteção
É aquela que contém áreas naturais que tenham sido objeto de nenhuma ou
pouca intervenção humana, guardando o aspecto fitonomico característico de
Os programas de manejo permitem definir ações que visem princip almente
assegurar a proteção da UC, bem como orientar seu uso. As ações de
- A introdução do SAF como técnica alternativa do uso da terra, o que
manejo do MONA estão organizadas em dois programas básicos.
proporciona um rendimento sustentável ao longo do tempo, introduzindo
espécies anuais nos primeiros anos, seguidas de frutíferas e por fim as
formações regionais tardias ou climacicas típicas de floresta ombrófila densa
de encosta. Por suas características bióticas funcionam não só como polo de
4.1.1 - Programa de Manejo Ambiental
madeiráveis, os quais podem ainda, ser consorciadas com animais em uma
mesma área. Essa ação visa proporcionar melhorias sócio-econômico-
dispersão de espécies autóctones, como também para abrigo da fauna local.
3.3.1 - Descrição:
- O reflorestamento de áreas de pasto abandonadas e encostas com
Visa o manejo e proteção da UC, de forma a garantir a evolução natural dos
ambientais para moradores da região, além contribuir para a adequação de
ecossistemas, permitindo o enriquecimento da biodiversidade. Visa também,
atividades antrópicas no ecossistema da Mata Atlântica.
quando necessário, intervenções no ambiente, corrigindo algumas ações
São áreas identificadas que serão destinadas a proteção integral prevendo-
praticadas no passado e facilitando a restauração das condições originais.
4.1.1.4 - Subprograma de Proteção e Fiscalização
Este programa está subdividido em: subprograma de manejo das Espécies
- A proteção deverá ser incentivada, de forma que todos a promovam,
Exóticas Invasoras, subprograma de manejo da Zona de Recuperação e
através da educação ambiental;
se a realização de pesquisa e turismo científicos, estudos, monitoramento,
proteção e fiscalização.
3.3.2 - Normas:
subprograma de Proteção da UC.
- A fiscalização deverá ser compartilhada entre todos os interessados e em
- A circulação de pessoas estará restrita à fiscalização, pesquisa,
4.1.1.1 - Subprograma de manejo das Espécies Exóticas e Invasora s
firmados termos de cooperação entre a Prefeitura e outras esferas de poder;
EXUMAÇÃO
monitoramento ambiental e eventualmente as trilhas de interpretação
PORTARIASregradas por normas da SEMA-CM;
ambiental,
- A abertura de trilhas deverá restringir-se ao mínimo possível e só será
permitida quando necessária à fiscalização, à pesquisa ou para as atividades
de uso público previamente definido e avaliado;
especial com órgãos oficiais, sendo de grande importância que sejam
Para fins previstos nesse Plano de Manejo, entende-se por “espécies
exóticas”, aquelas que não são nativas da região e que foram introduzidas
- A SEMA tem o poder de autuar e notificar sempre que flagrarem pessoas
por ações direta ou indiretamente relacionadas ao homem. Também podem
infringindo as leis ambientais;
ser conhecidas como alóctones. As espécies exóticas invasoras normalmente
possuem alto poder reprodutivo e de crescimento, ocupando rapidamente o
- A implantação de uma Brigada de Guarda Ambiental nas UCs Municipais,
espaço de espécies nativas, podendo até mesmo provocar a extinção local.
equipe formada por guardas municipais ambientais.
As espécies invasoras são consideradas a segunda maior causa de perda da
- O uso público deverá ser sempre em baixos níveis de intensidade e restrito
biodiversidade mundial.
a pequenos grupos, acompanhados por um guia autorizado pela SEMA-CM;
- Deverá ser uma prioridade na SEMA, elaborar ações de educação
ambiental com os moradores do entorno da UC;
4.1.1.2. - As espécies de plantas exóticas invasoras do Monumento
3.4 – Zona de Amortecimento
A Zona de Proteção do MONA da Serra de Soarinho, é determinada
Natural
deverão estar descritos os principais regramentos do Monumento Natural
Diretrizes e recomendações:
conforme estabelecido no SNUC (Cap.I – Art. 2º Inciso XVIII:2000) com o
Municipal da Serra de Soarinho e da Legislação Ambiental.
- A prevenção e combate aos incêndios florestais, principalmente em áreas
objetivo em cumprir com seu propósito maior, ou seja, minimizar os impactos
Estratégicamente, a ZA do MONA de Soarinho abrangerá os maiores
- Remoção das espécies exóticas invasoras da UC, trabalho que deverá ser
efetuado por pessoas habilitadas, instituídas pela SEMA, que deverá
conduzir os trabalhos de modo a minimizar os impactos causados pela
remanescentes de Mata Atlântica para preservação de sua biodiversida de.
remoção;
ao meio ambiente da UC que ocorrem por meio de ações antróficas.
- Em pontos estratégicos deverão existir placas sinalizadoras nas quais
3.4.1 – Descrição
de floresta nativa;
- O controle do desmatamento e da retirada seletiva de espécies vegetais
que constituam recursos alimentares únicos para a fauna silvestre tanto na
Zona Núcleo como na Zona de Amortecimento;
- Os moradores do entorno deverão ser orientados pela SEMA a não
A Zona de Amortecimento poderá se estender potencialmente em direção a
plantarem espécies exóticas e a suprimirem as que já estão em suas
margem da RJ 116, Estrada de Gaviões, limite da APA da bacia do Rio São
propriedades;
- O controle do uso de agrotóxicos e de seu descarte;
- A ação eficaz no combate à caça e ao comércio de animais silvestres,
João, Estrada do Soarinho, Estrada da Granada até encontrar-se outra vez
com a RJ 116. Esses são estudos preliminares que ainda estão em fase de
- O monitoramento ambiental deverá avaliar o impacto causado pela remoção
através da presença constante de pessoal treinado percorrendo trilhas e
desenvolvimento.
das espécies exóticas;
áreas
tradicionalmente utilizadas por caçadores.
RESOL
3.4.2 – Normas
- A retirada de animais domésticos e de criação ou seu controle e
confinamento quando a retirada não for possível.
As normas da ZA estão de acordo com o artigo 2º, inciso XVIII da Lei nº
9.985/2000 como o “entorno de uma unidade de conservação, onde as
atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições espe cíficas, com o
propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade”. E las têm a
função de proteger a periferia (entorno) das Unidades de Conservação , ou
seja, criando uma área protetiva com o objetivo de evitar a expansão d e
atividades próximas da ZA que já estejam instaladas e também
impossibilitando a criação de novos empreendimentos que provoca riam em
larga escala o efeito de borda no interior da mesma. Dentro da ZA serão
estimuladas atividades conservacionistas, assim como restauradoras,
possibilitando sua regeneração e consequentemente o crescimento da fauna
e flora local restabelecendo em sua plenitude sua biota. O processo citado
4.1.2 - Programa de Interpretação e Educação Ambiental
Visa à interação com o ambiente natural e sua compreensão, promovendo
4.1.1.3 - Subprograma de manejo da Zona de Recuperação
ações de proteção e preservação. O Uso Público regrado é permitido e
- A recomposição do ambiente deverá ser natural ou induzida através do
interessante para a manutenção desta Unidade de Conservação, pois a
plantio de muda s;
contemplação leva as pessoas a entender o grande valor da preservação.
- O plantio deverá se r feito com espécies nativas a trativas a fauna,
Diretrizes e recomendações:
preferencialmente as encontradas n o levantamento florístico deste plano de
manejo;
Diário Oficial de Cachoeiras de Macacu
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- A Educação Ambiental deverá estar sempre presente, por meio de
-
como:
denominada Soarinho, depois por meio de trilha que inicia no sitio
sinalização e pela comunicação entre a comunidade e os educadores
estacionamento, lanchonetes, sanitários, bebedouros e loja de souvenir;
denominado com Epson College Farm. Trilha consolidada em terreno de
ambientais da SEMA-CM, podendo ser realizada através de palestras e
instalar bancos, mesas e brinquedos infantis originais na parte externa dos
declividade variável de pouco a moderada, com aproximadamente 200 m,
visitação orientada para pequenos grupos mediante agendame nto;
núcleos, voltados para o entretenimento de famílias que frequentam a
que cruza uma propriedade particular.
Implantar
estruturas
especiais
de
apoio
aos
visitantes,
Unidade;
- O agendamento para as visitas orientadas deverá ser feito por telefone ou
pessoalmente n a SEMA-CM e também diretamente na sede da UC;
Com visitação ainda restrita em função da baixa divulgação e do acesso
- Instalar lixeiras de coleta seletiva na sede, núcleos, centro de visitantes e
carente de consolidação. Possui grande potencial para uso pú blico.
unidades de informação. Nas trilhas, cachoeiras e mirantes não serão
instaladas lixeiras, já que tais locais serão objeto de campanhas de
- As trilhas interpre tativas poderão ocorrer em todas as zonas do MONA;
informação (placas e materiais informativos disponíveis nas UInfs) para que
- O monitoramento do impacto causado pelos visitantes poderá modificar o
os usuários não deixem lixo nos mesmos;
limite de pessoas por grupo e a freqüência das visitações;
- Implantar planos de gerenciamento de resíduos sólidos no Mo numento;
Represa do Soarinho
Descrição e localização
Antiga represa construída nos anos 40, na época do então Presidente da
República Getúlio Vargas, embora esteja fora dos limites do MONA faz de
grande importância como atrativo pois localiza-se em um ponto central no
- Implantar sistema de biodigestor para a produção de gás de co zinha;
- Deverá ser feito um trabalho específico de educação ambiental com a
Monumento Natural.
população do entorno do Monumento Natural, com o objetivo de informá-la
- Dar início ao calçamento da estrada de acesso à sede do Monumento,
sobre a criação desta UC e de conscientizá-la, mobilizando-a para a
revitalizar os acessos e áreas de uso público, permitindo o tráfego de
conservação da área e arredores.
veículos e garantindo segurança aos usuários;
Ruínas do antigo engenho de farinha da região
Descrição e Localização
- O estímulo à realização de pesquisas direcionadas à geração de respostas
específicas aos problemas de manejo, como a determinação dos tamanhos
- Construir duas (2) Unidades de Informação (UInf) com sanitários e placa
As ruínas estão localizadas no KM XXX na estrada da Cavada CMU 217,
indicativa, nos núcleos Cavada e Bertholdo;
parecem estar sem atividades a algum tempo, mas tem um valor histórico e
populacionais de diferentes espécies, os efeitos da fragmentação de habitats
- Construir abrigos ao longo de trilhas de maior comprimento com o objetivo
na diversidade e abundância e o tamanho mínimo de áreas contíguas para
de atrair visitantes com este perfil para realização de travessias,
Balneário de Bertholdo
acomodar espécies de grande área de vida ou o mapeamento de espécies
vegetais que constituam recursos para a fauna, no sentido de direcionar
cultural para a região.
- Construir pórticos nas entradas com guarita e cancela;
Descrição e Localização
intervenções para favorecer o crescimento das populações;
- Implantar projeto de sinalização da UC, com base no levantamento
preliminar para a sinalização dos atrativos realizado pela Coordenação de
Uso Público do Parque, considerando três tipologias de placa s:
4.2 - Programa de Infraestrutura e Equipamentos
PORTARIAS
O acesso ao balneário se dá pela RJ 126 no KM 5 importante atrativo
EXUMAÇÃO
turístico
da região, muito visitado para banhos e contemplação. Por ser uma
potencial área estratégica ideal para a instalação de uma Unidade de
Objetivo: dotar a UC de infraestrutura e equipamentos adequados que
a. Placas Informativas: contem informações relativas ao atrativo em
Informação. Esta localidade faz a conexão do MONA da Serra de Soarinho
questão,distância em metros e/ou quilômetros, croqui de localização, etc.
com o PETP, por estar no ponto onde os limites das unidades s e encontram.
Estas placas devem ser instaladas em pontos de relevante interesse
possibilitem o desempenho de sua função.
paisagístico,
histórico,
cultural,
ecológico,
geológico,
hidrográfico
e
Rampa de Voo Livre
Recomendações:
geográfico;
- Implantar o núcleo administrativo do Momunento (Sede);
b. Placas indicativas (setas): devem ser instaladas ao longo das trilhas nos
se dá por duas vias, estas localizadas dentro do monumento, sem
pontos em que possam trazer dúvidas ao caminhante, a fim de indicar a
denominação, definidas por convenção como via 1 e via 2, o seu grande
direção, especialmente em bifurcações. Sugere-se também, que sejam
atrativo é a pratica de voo livre atividade esportiva com baixo impacto
informadas distâncias em metros e/ou quilômetros e croqui de localização
ambiental e de grande valor turístico.
- Implantar o centro de visitantes no núcleo Soarinho (Sede);
- As Unidades de Informação (UInf) deverão contar com sanitário público,
placas indicativas e estacionamento;
Localizada no alto da serra de Soarinho, a 600 metros de altitude seu acesso
quanto ao caminhante na trilha;
Epson College Farm
- Construir/reformar alojamento para pesquisadores no núcleo Soarinho,
contendo: dormitório, laboratório e cozinha;
c. Placas interpretativas: devem ser instaladas em pontos específicos, que
permitam a abordagem de temáticas educativas relacionadas aos recursos
existentes no atrativo em questão.
- Construir/reformar uma residência funcional para o administrador do
Parque, nas proximidades da Sede Soarinho, em local mais afastado das
estruturas administrativas;
Escola da ONG T.A.S.K. Brasil, fundada em 1998 na qual foi utilizada para a
educação de crianças de rua, hoje se encontra inativa, tendo em vista que a
ONG praticamente encerrou suas atividades. Devido a sua localização
d. Instalar equipamentos de monitoramento (pluviômetro e psicômetro) em
cada núcleo e duas (2) estações meteorológicas em pontos estratégicos da
central e estratégica dentro da UC e por apresentar uma boa infraestrutura, é
indicada para sede do MONA da Serra de Soarinho.
Unidade, tais como: Rampa de Voo Livre e Sede da UC;
- Para a instalação/construções/reformas de infraestruturas devem ser
consideradas as seguintes premissas básicas:
4.3 – Áreas estratégicas para o MONA
- as propostas devem priorizar as fragilidades das áreas naturais, a redução
São áreas relevantes para o manejo e o alcance dos objetivos de criação da
de resíduos e a utilização de materiais alternativos de origem local,
UC, com identidade e fundamentada em condições ecológicas peculiares
adequados às características culturais regionais e adaptados às formas
e/ou vocação para atividades específicas, podendo ser áreas internas ou
arquitetônicas
externas à UC.
do
entorno
natural,
bem
como
deverão
garantir
a
autosuficiência funcional com o mínimo impacto ambiental;
A gestão das áreas estratégicas tem como característica intervenções
- as construções civis que objetivem atender ao visitante e aos funcionários
pontuais e de caráter localizado.
do Monumento devem, pelo menos, considerar critérios bioclimáticos e de
conforto ambiental (ventos dominantes, insolação, ângulo solar);
Assim sendo destacam-se os seguintes trechos do MONA de Soarinho como
potencialmente enquadráveis na condição de áreas estratégicas.
- a construção e a decoração interna deverá sempre aproveitar materiais e
Cachoeira do Salto
mão-de-obra locais, incluindo artistas regionais;
Descrição e Loca lização
- as construções necessárias à administração da Unidade deverão ser o mais
semelhante
sinalização.
possível
quanto
à
estrutura,
acabamento,
decoração e
Considerada uma das quedas de água mais exuberantes da região , com
mais de 80 m de altura rodeada por vegetação com características
sucessionais ta rdias. Acesso pela CMU 111, que leva até a lo calidade
RESOL
Diário Oficial de Cachoeiras de Macacu
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PORTARIA N° 0571
DECRETO N° 3.302 DE 19 DE NOVEMBRO DE 2015.
DECRETO Nº3.302 DE 19 DE NOVEMBRO DE 2015.
“FICA INSTITUÍDO O PLANO DE
MANEJO DO MONUMENTO NATURAL
MUNICIPAL DA SERRA DE SOARINHO.”
O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRAS DE MACACU,
Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais:
CONSIDERANDO o artigo 1º do Decreto nº 2.888 de 10 de Maio de
2012, que institui o Monumento Natural Municipal da Serra de Soarinho;
CONSIDERANDO a relevância da vegetação
remanescente na área ambiental protegida;
2 – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo
seus efeitos a partir de 30 de Novembro de 2015.
PORTARIA N°0571/2015
de
Mata
Atlântica
CONSIDERANDO os benefícios ambientais e de melhoria de qualidade
de vida para a população do entorno;
3 – Revogam-se as disposições em contrário.
O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRAS DE MACACU,
Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, em conformidade
com a Lei Municipal nº 1.927/13 de 21 de janeiro de 2013.
Publique-se, Registre-se e Cumpra-se.
GABINETE DO PREFEITO, 04 DE DEZEMBRO DE 2015.
RESOLVE:
1 – CONTRATAR, nos termos da Lei Municipal nº 1.927/13, de 21 de janeiro de
2013, por tempo determinado para o atendimento de necessidade temporária de excepcional
interesse público, os Profissionais abaixo relacionados, a partir de 01 de Novembro de 2015:
MAT.
NOME
14561 Elizabeth Fragoso Silva
14562 Leoneide Damaceno da Silva
FUNÇÃO
Auxiliar de Limpeza
Médica – 8 horas
INÍCIO
01/10/2015
01/10/2015
2 – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação,
retroagindo seus efeitos a partir de 01 de Outubro de 2015.
WALDECY FRAGA MACHADO
Prefeito Municipal
PORTARIA N° 0575
PORTARIA N°0575/2015
O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRAS DE MACACU, Estado do
Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, em conformidade com
a Lei nº 1.944 de 18 de abril de 2013.
RESOLVE:
3 – Revogam-se as disposições em contrário.
D E C R E T A:
Publique-se, Registre-se e Cumpra-se.
Art. 1º - Fica aprovado e assim instituído o Plano de Manejo do
Monumento Natural da Serra de Soarinho, com o objetivo de preservar,
conservar e recuperar amostras significativas do ecossistema da Mata
Atlântica e fomentar o desenvolvimento da riqueza da flora e da fauna
originais da Unidade de Conservação.
Art. 2º - O Plano de Manejo, em anexo, estabelece para o Monumento
Natural da Serra de Soarinho, por meio do seu Zoneamento, aspectos
conservacionistas e de preservação no que concerne a Biota local.
Art. 3º - Este Decreto entra em vigor a partir da data de sua
publicação, revogadas as disposições em contrário.
1– NOMEAR, o senhor abaixo relacionado para exercer o
cargo em comissão com seu respectivo símbolo na Secretaria Municipal
de Saúde e Defesa Civil, a partir de 10 de Outubro de 2015.
GABINETE DO PREFEITO, 03 DE DEZEMBRO DE 2015.
WALDECY FRAGA MACHADO
Prefeito Municipal
CARGO/NOME
Assessoria Técnica III
PABLO JUAN DE AZEVEDO FERRAZ
PORTARIA N° 0572
WALDECY FRAGA MACHADO
Prefeito Municipal
O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRAS DE MACACU,
Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, em conformidade
com a Lei Municipal nº2.028/15 de 28 de Janeiro de 2015.
2– Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação,
retroagindo seus efeitos a partir de 01 de Outubro de 2015.
3– Revogam-se as disposições em contrário.
DECRETO Nº3.303 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2015.
“DETERMINA
REDUÇÃO
DE
PASSAGEM
DO
TRANSPORTE
ALTERNATIVO.”
NOME
14559 Raquel de Araújo Sousa Pupo
14560 Raquel de Araújo Sousa Pupo
FUNÇÃO
INÍCIO
Professor I
Professor I
01/10/2015
01/10/2015
WALDECY FRAGA MACHADO
Prefeito Municipal
1 – DEMITIR, a senhora abaixo relacionada, contratada desta municipalidade, a partir de
30 de Novembro de 2015.
CARGO
Farmaceutica Responsável
MAT.
13538
O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRAS DE MACACU, Estado do
Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais,
3 – Revogam-se as disposições em contrário.
Publique-se, Registre-se e Cumpra-se.
RESOLVE:
GABINETE DO PREFEITO, 09 DE DEZEMBRO DE 2015.
1 – DEMITIR, a senhora abaixo relacionada, contratada desta municipalidade, a partir de
02 de Dezembro de 2015.
2 – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo
seus efeitos a partir de 02 de Dezembro de 2015.
CARGO
MAT.
Assist.Téc.Administrativo 14347
DATA
02/12/2015
GABINETE DO PREFEITO, 04 DE DEZEMBRO DE 2015.
WALDECY FRAGA MACHADO
Prefeito Municipal
PORTARIA N° 0577
PORTARIA N°0577/2015
O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRAS DE MACACU,
Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, em conformidade
com a Lei Municipal nº 2.099 de 13 de Agosto de 2015.
3 – Revogam-se as disposições em contrário.
Publique-se, Registre-se e Cumpra-se.
RESOLVE:
GABINETE DO PREFEITO, 04 DE DEZEMBRO DE 2015.
DECRETO Nº3.225 DE 10 DE AGOSTO DE 2015.
ESTABELECE O PRAZO MÁXIMO PARA
OPERAÇÕES DE CRÉDITO CONSIGNADOS
EM
FOLHA
DE
PAGAMENTO
DOS
SERVIDORES MUNICIPAIS.
O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRAS DE MACACU, Estado do Rio de
Janeiro, no uso de suas atribuições legais:
WALDECY FRAGA MACHADO
Prefeito Municipal
1 – CONTRATAR, nos termos da Lei Municipal nº 2.099, de 13 de Agosto de 2015, por
tempo determinado para o atendimento de necessidade temporária de excepcional interesse público,
a Profissional abaixo relacionada, a partir de 01 de Dezembro de 2015:
PORTARIA N°0574/2015
14563 Luciana Maia Calvão
RESOL
PORTARIA N° 0574
MAT
O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRAS DE MACACU, Estado do
Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais,
DECRETA:
RESOLVE:
Artigo 1º - A concessão de empréstimo ou financiamento consignado a
servidor municipal da Prefeitura Municipal de Cachoeiras de Macacu deverá ser
amortizado até o limite de 96(noventa e seis) meses.
GABINETE DO PREFEITO, 10 DE AGOSTO DE 2015.
1 – DEMITIR, a senhora abaixo relacionada, contratada desta municipalidade, a partir de
30 de Novembro de 2015.
NOME
FUNÇÃO
Farmaceutica Responsável
CARGO
Auxiliar de Enfermagem
MAT.
13420
DATA
30/11/2015
INÍCIO
01/12/2015
2 – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação,
retroagindo seus efeitos a partir de 01 de Dezembro de 2015.
Publique-se, Registre-se e Cumpra-se.
GABINETE DO PREFEITO, 09 DE DEZEMBRO DE 2015.
WALDECY FRAGA MACHADO
Prefeito Municipal
NOME
Cintia Cristina dos Santos
DATA
30/11/2015
2 – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo
seus efeitos a partir de 30 de Novembro de 2015.
PORTARIA N°0573/2015
Art. 3º -Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
WALDECY FRAGA MACHADO
Prefeito Municipal
O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRAS DE MACACU, Estado do
Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais,
NOME
Luciana Maia Calvão
PORTARIA N° 0573
NOME
François Luis da Conceição
DECRETO N° 3.225 DE 10 AGOSTO DE 2015.
PORTARIA N° 0576
RESOLVE:
Art. 2º - O descumprimento da presente determinação acarretará no
afastamento imediato do infrator.
WALDECY FRAGA MACHADO
Prefeito Municipal
WALDECY FRAGA MACHADO
Prefeito Municipal
EXUMAÇÃO
Publique-se, Registre-se e Cumpra-se.
O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRAS DE MACACU,
Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais:
Art. 1º - Fica determinada ao Transporte Alternativo que opera no
trecho Centro/Papucaia/Agro-Brasil a redução das passagens aos
patamares anteriores ao último reajuste, ficando portanto estabelecida a
tarifa de R$4,00(quatro reais).
GABINETE DO PREFEITO, 09 DE DEZEMBRO DE 2015.
PORTARIA N°0576/2015
2– Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação,
retroagindo seus efeitos a partir de 01 de Outubro de 2015.
GABINETE DO PREFEITO, 03 DE DEZEMBRO DE 2015.
CONSIDERANDO, a necessidade de atendimento a Recomendação da
1ª e 2ª Promotoria de Justiça Tutela Coletiva , constante do Ofício
n°2432/2015.
DECRETA:
Publique-se, Registre-se e Cumpra-se.
1 – CONTRATAR, nos termos da Lei Municipal nº 2.028/15, de 28 de Janeiro de
2015, por tempo determinado para o atendimento de necessidade temporária de excepcional
interesse público, a Profissional abaixo relacionada:
MAT
PORTARIAS
DECRETO
N° 3.303 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2015.
DAS VII
PORTARIA N°0572/2015
RESOLVE:
GABINETE DO PREFEITO, 19 DE NOVEMBRO DE 2015.
SÍMBOLO
Diário Oficial de Cachoeiras de Macacu
Edição 613 11 de Dezembro de 2015 - Ano XII
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ERRATA
ERRATA
ERRATA
ERRATA
ERRATA
ERRATA
Na Edição 586 do Diário Oficial de Cachoeiras de Macacu de 03 de junho
Na Edição 572 do Diário Oficial de Cachoeiras de Macacu de 06 de
de 2015 na Publicação da Portaria Nº0245/2015 de 01 de junho de 2015.
fevereiro de 2015 na Publicação da Portaria Nº0053/2015 de 04 de fevereiro de
Na Edição 610 do Diário Oficial de Cachoeiras de Macacu de 19 de
novembro de 2015 na Publicação da Portaria Nº0527/2015 de 13 de novembro
de 2015.
2015.
ONDE SE-LÊ: ... Referência 04, ...
LEIA-SE: ... Referência 05, ...
ONDE SE-LÊ: EXONERAR
Gerência de Unidades de Conservação da Fauna e Flora
RAQUEL CABRAL FERMIANO
LEIA-SE: EXONERAR
Gerência de Defesa Animal e Bem Estar
RAQUEL CABRAL FERMIANO
.
Cachoeiras de Macacu, 16 de março de 2015.
ONDE SE-LÊ:
DATA
31/10/2015
31/10/2015
LEIA-SE:
DATA
23/10/2015
01/11/2015
Cachoeiras de Macacu, 08 de junho de 2015.
WALDECY FRAGA MACHADO
Prefeito Municipal
Cachoeiras de Macacu, 04 de Dezembro de 2015.
ERRATA
WALDECY FRAGA MACHADO
Prefeito Municipal
WALDECY FRAGA MACHADO
Prefeito Municipal
ERRATA
Na Edição 586 do Diário Oficial de Cachoeiras de Macacu de 03 de Junho
ERRATA
ATOS DA SECRETÁRIA DE EDUCACÃO
de 2015 na Publicação da Portaria Nº0235/2015 de 27 de Abril de 2015.
ERRATA
Em conformidade com o Edital nº 002/2015, a Secretaria Municipal de Educação de Cachoeiras de Macacu torna pública a CLASSIFICAÇÃO
FINAL PARA O CONCURSO DE REMOÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL.
Na Edição 579 do Diário Oficial de Cachoeiras de Macacu de 10 de abril
ONDE SE-LÊ: GABINETE DO PREFEITO, 27 DE ABRIL DE 2015.
de 2015 na Publicação da Portaria Nº0119/2015 de 26 de março de 2015.
PROFESSOR DOC. I
LEIA-SE: GABINETE DO PREFEITO, 27 DE MAIO DE 2015.
ONDE SE-LÊ: ...Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil,...
Cachoeiras de Macacu, 17 de Junho de 2015.
LEIA-SE: ...Secretaria Municipal de Promoção Social e Trabalho,...
.
WALDECY FRAGA MACHADO
Prefeito Municipal
Cachoeiras de Macacu, 14 de abril de 2015.
ERRATA
WALDECY FRAGA MACHADO
Prefeito Municipal
ERRATA
ERRATA
LEIA-SE:
.
10939 Marcia Carla Bastos da Silva
104,7570
17/06/1984
Thiago Palma Madeira
9736
E.M. Japuíba
96,5426
28/07/1980
Verônica Custódio Ferreira
10193
E.E.M. Amazonas
91,5870
02/10/1985
108,2730
17/07/1968
69,7180
09/08/1978
1º
Patrícia Pinto Ismério
2º
Danielle da Silva Vargas
LÍNGUA PORTUGUESA
9512
E.M. Funchal
11466
E.M. Engº. Elias Faraht
PROFESSOR DOC. II
26/8/1968
544,03
E.M. Funchal
515,83
23/2/1965
Kátia da Cruz Almeida
1201
E.E.M Japuíba
495,698
23/03/1968
5º
Carmem Lúcia Queiroz Machado
3128
Creche Mercedes de O. Soares
472,052
17/12/1964
6º
Neiva Pinto Ferreira Gomes Ouverney
3561
E.M Lucy Campelo da Fonseca
453,364
28/03/1967
7º
Joseane Maria Figueiredo de Souza
1769
Creche Mercedes de O. Soares
451,733
26/07/1960
8º
Márcia Lúcia Frade Francisco
2523
E.M São Francisco de Assis
441,132
28/05/1968
9º
Rosane Flauzina Vasconcelos Silva
3564
C.M. Alberto Monteiro Barbosa
422,086
16/01/1969
10º
Lúcia Helena Neto
1290
E.M Sete de Setembro
422,029
03/03/1963
11º
Maria Clara Martins Fraga Pereira
4582
C.E.I.M. Barãozinho
410,474
05/08/1974
12º
Jacqueline de Fátima Maschio de Sá
4548
E.M São Sebastião
384,706
07/03/1974
13º
José Artur da Silva Bastos
4623
E.E.M. Castália
379,352
29/11/1964
14º
Sandra Cristina de Castro Souza Borges
4670
Creche Mercedes de O. Soares
366,955
07/07/1973
15º
Valnisete Teixeira de Oliveira
5040
E.E.M. Tiradentes
334,604
14/11/1977
16º
Marani Dias Campos
4538
E.E.M Japuíba
315,059
15/11/1963
17º
Débora de Almeida Belmonth
4589
E.E.M. Japuíba
298,343
13/12/1974
18º
Élica Conceição da Silva
5265
Creche Mercedes de O. Soares
294,46
23/06/1974
19º
Joneir Busquet Torres
5233
E.M São Francisco de Assis
282,884
14/05/1973
20º
Raquel da Silva Carvalho
4541
E.M Lucy Campelo da Fonseca
270,224
11/09/1966
21º
Andréia de Souza da Silva de Sá Mello
9696
E.M Funchal
219,003
08/04/1981
22º
Kátia da Cruz Almeida
5235
E.E.M. Japuíba
216,102
23/03/1968
23º
Wlascideize Egydio de Lucena
10624
E.M São Sebastião
157,774
19/01/1979
24º
Mariana da Silva
9618
C.M Alberto Monteiro Barbosa
150,803
24/12/1983
25º
Berenice Aruhe Azevedo
10418
Creche Mercedes de O. Soares
149,166
28/08/1985
26º
27º
Vanessa Lima Sanches
Carla Cristina Ade Caldas
9694
9642
E.M. Funchal
Creche Mercedes de O. Soares
131,949
129,94
09/11/1978
26/03/1989
ONDE SE-LÊ: 1–TORNAR SEM EFEITO, na Portaria Nº0150/2015 de 17 de
28º
Carmem Lúcia Queiroz Machado
9559
Creche Mercedes de O. Soares
116,567
17/12/1964
abril de 2015 a Demissão da Profissional JOYCE MESQUITA
LOUREIRO,
Mat.13457,
na
função
de
Assistente
Técnico
Administrativo, da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil, a
partir de 01 de abril de 2015.
29º
Ana Paula de Souza Barroso
10047
E.M Lucy Campelo da Fonseca
107,999
04/01/1985
30º
Paula da Conceição Peril
9698
E.M Sete de Setembro
107,941
22/08/1984
31º
Márcia Freitas Pereira
9687
E.M São Sebastião
105,929
19/03/1977
32º
Andressa Viana de Mesquita
9629
E.E.M Japuíba
105,695
18/09/1987
33º
Priscila dos Santos Nogueira Ribeiro
10496
C.M Alberto Monteiro Barbosa
102,497
21/09/1990
34º
35º
Maria das Graças Macedo
Priscila dos Santos Silva de Oliveira
10834
9695
E.E.M Japuíba
E.M São Sebastião
100,445
99,7741
08/02/1962
23/05/1982
LEIA-SE: 1–TORNAR SEM EFEITO para fins de regularização, na Portaria
36º
Iara Gonçalves Peregrino de Moura
10152
E.M Sete de Setembro
97,0538
28/07/1981
Nº0150/2015 de 17 de abril de 2015 a Demissão da Profissional
JOYCE MESQUITA LOUREIRO, Mat.13457, na função de Assistente
Técnico Administrativo, da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa
Civil, a partir de 01 de abril de 2015.
37º
Jaqueline de Andrade Rangel Duarte
10309
E.M Lucy Campelo da Fonseca
92,9404
20/05/1979
38º
Josinete Matos Pereira
10942
C.E.I.M. Ribeira
91,2626
25/12/1964
39º
Jane Cândida Fragoso da Costa
10848
C.E.I.M. Ribeira
89,231
01/09/1975
40º
Rejane de Oliveira Santos
10421
E.E.M. Matinha
88,416
03/08/1975
ONDE SE-LÊ: ... MATRÍCULA ...
... 12558 ...
LEIA-SE: : ... MATRÍCULA ...
... 13584 ...
WALDECY FRAGA MACHADO
Prefeito Municipal
ERRATA
ERRATA
WALDECY FRAGA MACHADO
Prefeito Municipal
Na Edição 590 do Diário Oficial de Cachoeiras de Macacu de 03 de Julho
de 2015 na Publicação da Portaria Nº0299/2015 de 26 de junho de 2015.
Na Edição 579 do Diário Oficial de Cachoeiras de Macacu de 10 de abril
de 2015 na Publicação da Portaria Nº0127/2015 de 27 de março de 2015.
ONDE SE-LÊ: 1-Exonerar...
E.M. São Francisco de Assis
Diretora Adjunta: Luiza Rangel de Almeida – Matr.
5º
16/07/1982
E.E.M. Sete de Setembro
C.E.I.M. Barãozinho
12/03/2015
ERRATA
4º
156,8620
9486
4539
02/03/2015
ERRATA
Bruna Nascimento Silva Lombardo
LEIA-SE: 1-Exonerar...
E.M. São Francisco de Assis
Diretora Adjunta: Luiza Rangel de Almeida – Matr.10498
.
Cachoeiras de Macacu, 06 de maio de 2015.
CLASSIF.
NOME
MATR.
1º
Kátia Cilene Dias
3º
Marco Antônio Miranda Monteiro
4º
EXUMAÇÃO
2º
Georgia Adriana Siqueira Mendes
LOTAÇÃO
Cachoeiras de Macacu, 09 de dezembro de 2015.
Cachoeiras de Macacu, 09 de julho de 2015.
Solange Ferreira Pinto Marinho
Secretária Municipal de Educação
WALDECY FRAGA MACHADO
Prefeito Municipal
WALDECY FRAGA MACHADO
Prefeito Municipal
ERRATA
ERRATA
ERRATA
ERRATA
Na Edição 606 do Diário Oficial de Cachoeiras de M acacu de 23 de
Na Edição 582 do Diário Oficial de Cachoeiras de Macacu de 08 de maio
de 2015 na Publicação da Portaria Nº0185/2015 de 01 de maio de 2015.
ONDE SE-LÊ: 1 – APOSENTAR, ...
..., com vencimento proporcional, ...
LEIA-SE: 1 – APOSENTAR, ...
..., com vencimento integral, ...
.
Cachoeiras de Macacu, 13 de maio de 2015.
outubro de 2015 na Publicação da Portaria Nº0462/2015 de 09 de outubro de
2015.
ONDE SE-LÊ: 1 – EXONERAR, ...
Assesoria Técnica III
AL EX SANDRO RANGEL CLARA
LEIA-SE: 1 – EXONERAR, ...
Assessoria Técnica II
ALEX SA NDRO RANGEL CLA RA
Cachoeiras de Macacu, 27 de novembro de 2015.
WALDECY FRAGA MACHADO
Prefeito Municipal
29/06/1970
1397
de 2015 na Publicação da Portaria Nº0261/2015 de 16 de junho de 2015.
Cachoeiras de Macacu, 06 de maio de 2015.
Fábio Barcelos Sousa
3º
DATA DE
NASC.
342,2970
DATA DE
NASC.
Cachoeiras de Macacu, 03 de julho de 2015.
Prof.II– Nível D–Ref. 1
2º
PONTUAÇÃO
586,17
ONDE SE-LÊ:
Prof.II– Nível D–Ref. 1
George Max Costa Sarzêdas
PONTUAÇÃO
de 2015 na Publicação da Portaria Nº0108/2015 de 16 de março de 2015.
Marcia Carla Bastos da Silva
MATR.
LOTAÇÃO
3700
E.M. Funchal
9475
C.M. Alberto Monteiro Barbosa
1º
E.E.M. Sete de Setembro
Na Edição 577 do Diário Oficial de Cachoeiras de Macacu de 20 de março
PORTARIAS
10939
NOME
3550
Na Edição 588 do Diário Oficial de Cachoeiras de Macacu de 19 de junho
ERRATA
EDUCAÇÃO FÍSICA
CLASSIF.
WALDECY FRAGA MACHADO
Prefeito Municipal
RESOL
23/4/1968
Diário Oficial de Cachoeiras de Macacu
Edição 613 11 de Dezembro de 2015 - Ano XII
PÁGINA 26
PÁGINA 02
EXTRATO DE CONTRATO 011/2015
EXTRATO DE
CONTRATO 011/2015
FUNDO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE
CACHOEIRAS DE MACACU/RJ
X
BOX 456 PEÇAS E SERVIÇOS LTDA-ME
EXTRATO DE CONTRATO N° 012/2015
RATIFICAÇÃO
EXTRATO DE CONTRATO
Nº 012/2015
PARTES: FUNDO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CACHOEIRAS DE MACACU-RJ
X
COMERCIAL CENTRO NORTE FLUMINENSE LTDA-EPP
OBJETO: Aquisição de gêneros alimentícios para a preparação de merenda escolar visando
atender as Unidades Municipais de Ensino.
PRAZO DE FORNECIMENTO:
30 (trinta) dias.
FUNDAMENTO LEGAL : Art. 24, Inciso IV da Lei
alterações - Processo Adm. n° 0141/2015.
Federal n° 8.666 de 21/06/93 e suas
Cachoeiras de Macacu,-RJ, 27 de novembro de 2015.
OBJETO: AQUISIÇÃO DE PNEUS PARA
REPOSIÇÃO NOS VEÍCULOS QUE COMPÕEM
A FROTA DA SECRETARIA MUNCIPAL DE
EDUCAÇÃO.
VALOR: R$69.280,00 (Sessenta e nove mil
duzentos e oitenta reais)
FORMA DE PAGAMENTO: mensal.
PRAZO DE EXECUÇÃO: 12 (doze) meses.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei 8666/93,
processo administrativo n.º0116/2015.
_________________________________
Solange Ferreira Pinto Marinho
Gestora do FME
EXTRATO DE CONTRATO N° 013/2015
EXTRATO DE CONTRATO
Nº 013/2015
PARTES: FUNDO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CACHOEIRAS DE MACACU-RJ
X
W.R. SANTOS BAR E MERCEARIA ME
OBJETO: Aquisição de gêneros alimentícios para a preparação de merenda escolar visando
atender as Unidades Municipais de Ensino.
PRAZO DE FORNECIMENTO:
30 (trinta) dias.
RATIFICO o Parecer Jurídico que opinou
pela DISPENSA DE LICITAÇÃO n.º 013/2015,
para
fornecimento
de
GÊNEROS
ALIMENTÍCIOS A SEREM UTILIZADOS NA
MERENDA ESCOLAR formalizado através do
processo administrativo nº 0141 de 05 de
novembro de 2015, entre o FUNDO MUNICIPAL
DE EDUCAÇÃO e WRSANTOS BAR E
MERCEARIA,
CNPJ
29.713.682/0001-61,
situada a Rua Plínio Casado, 133, Centro Cachoeiras de Macacu/RJ, no valor global de
R$172.122,60 (cento e setenta e dois mil cento e
vinte e dois reais e sessenta centavos), em
virtude da Rescisão Administrativa do contrato
nº061/2014.
FUNDAMENTO LEGAL : Art. 24, Inciso IV da Lei Federal n° 8.666 de 21/06/93 e suas
alterações - Processo Adm. n° 0141/2015.
Cachoeiras de Macacu,-RJ, 27 de novembro de 2015.
Cachoeiras de Macacu, 26 de novembro de 2015
Solange Ferreira Pinto Marinho
Secretária Municipal de Educação
PORTARIAS
Gestora do Fundo Municipal de Educação
R AT I FI C A ÇÃ O
Gabinete do Secretária, 25 de novembro de 2015.
_________________________________
Solange Ferreira Pinto Marinho
Gestora do FME
RATIFICAÇÃO
R AT IFIC AÇ Ã O
Solange Ferreira Pinto Marinho
EXUMAÇÃO Secretária Municipal de Educação
Gestora do Fundo Municipal de Educação
EXTRATO DE TERMO DE HOMOLOGAÇÃO
EXTRATO DE
TERMO DE HOMOLOGAÇÃO
Pelo presente termo homologo o resultado do
pregão presencial 003/2015, consubstanciado pelo
processo administrativo n.º 0116/2015, cujo objeto
consiste na AQUISIÇÃO DE PNEUS PARA
REPOSIÇÃO NOS VEÍCULOS QUE CMPÕEM A
FROTA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO/FME,
estando
cadastrada
para
fornecimento a empresa BOX 456 PEÇAS E
SERVOÇOS LDTA ME, CNPJ nº 08.254.254/000148, com sede na Rua Plínio Casado, n° 456, Campo
do Prado, Cachoeiras de Macacu-RJ, pelo valor
global de R$ 69.280,00 (sessenta e nove mil
duzentos e oitenta reais), autorizando, desde já o
respectivo empenho e lavratura do instrumento
contratual.
RATIFICO o Parecer Ju rídico que opinou
pela DISPENSA DE LICITAÇÃO n.º 01 2/2015,
para fornecimento de GÊNEROS ALIMENTÍCIOS
A
SEREM
UTILIZADOS
NA
MERENDA
ESCOLAR formalizado através do processo
administrativo nº 014 1 de 05 de novembro de
2015 , entre o FUNDO
MUNICIPAL
DE
EDUCAÇÃO e a e mpresa COMERCIAL CENTRO
NORTE FLUMINENSE , inscrita no CNPJ sob o n.º
09.288.419/0 001-65, com sede a Rua 1 3 de Maio,
Área “A”, n.º65, Casa 1- Várzea – 1 º Distrito –
Cachoeiras de Macacu/RJ, n o valor glo bal de
R$1 78.957 ,65 (cento e setenta e o ito mil
novecentos e cin qüenta e sete reais e sessenta e
cinco centavos), em virtude da Rescisão
Administrativa do contrato nº061/2 014.
AVISO DE LICITAÇÃO
PARA PARTICIPAÇÃO EXCLUSIVA DE MICROEMPRESAS,
EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
E MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL
PREGÃO PRESENCIAL Nº 006/2015.
Processo Administrativo nº. 373/2015
DATA DE ABERTURA: 29 de DEZEMBRO de 2015.
HORÁRIO: 09:00 HORAS (COM TOLERÂNCIA
MINUTOS).
DE
5
OBJETO: CONTRATAÇÃO DE FIRMA ESPECIALIZADA EM
FORNECIMENTO DE KIT LANCHES.
Gabinete d o Secretária, 25 de novembro de 2 015.
Cachoeiras de Macacu, 19 de novembro de 2015.
Solange Ferreira Pinto Marinho
Secretária Municipal de Educação
Gestora do Fundo Municipal de Educação
ATOS DA SECRETÁRIA DE PROMOÇÃO SOCIAL E TRABALHO
Solange Ferreira Pinto Marinho
Secretária Municipal de Educação
Gestora do Fundo Municipal de Educa ção
O Edital completo para apreciação e retirada encontra-se
disponível na sede da Secretaria Municipal de Promoção Social e
Trabalho de Cachoeiras de Macacu, sito à Rua Anício Monteiro
da Silva, nº 205 - Centro, neste Município, mediante carimbo do
CNPJ da empresae o fornecimento de 500 (quinhentas) folhas
papel A4, das 09:00 as 11:00 e 14:00 as 16:00 horas.
RESOLCachoeiras de Macacu/RJ, 11 de dezembro de 2015.
Jonilson Correa Oliveira
Pregoeiro
Diário Oficial de Cachoeiras de Macacu
Edição 613 11 de Dezembro de 2015 - Ano XII
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PÁGINA 02
AVISO DE LICITAÇÃO
ATOS DA SECRETÁRIA DE SAÚDE
P AR A P ARTICIP AÇ ÃO EXCLU SIVA DE M ICROEMPRESAS,
EM PRESAS DE PEQUENO PORTE
E M IC ROEM PREENDEDOR INDIVIDU AL
PREGÃO P RESENCIAL Nº 007/2015.
Proce sso Administr ativo nº. 3 74/2 015
DATA DE ABERTURA: 29 de DEZEMBRO de 2015.
HORÁRIO: 15:00 HO RAS (COM TOLERÂNCIA
MINU TOS).
AVISO DE LICITAÇÃO
AVISO DE LICITAÇÃO
DE
5
OBJETO: C ONTRATAÇÃO DE F IRM A ESP ECIALIZADA EM
FORNECIMENTO DE UTENSILIOS PARA COZINHA.
O Edital completo para apreciação e retirada encontra-se
disponível na sede da Secretaria Municipal de Promoção Social e
Trabal ho de Cachoeiras de Macacu, sito à Rua Anício Monteiro
da Silva, nº 205 - Centro, neste Município, mediante carimbo do
CNPJ da empresae o forneci mento de 500 (quinhentas) folhas
papel A4, das 09:00 as 11:00 e 14:00 as 16:00 horas.
Cachoeiras de Macacu/RJ, 11 de dezembro de 2015.
Jonilson Correa Oliveira
Pregoeiro
ATOS DA SECRETÁRIA DE FAZENDA
PORTARIAS
EDITAL
PREGÃO PRESENCIAL Nº. 033/2015.
PROCESSO ADMINISTRATIVO N° 1154/2015
ESTIMADO R$ 266.063,90
SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS
PREGÃO PRESENCIAL Nº. 034/2015.
PROCESSO ADMINISTRATIVO N° 0825/2015
ESTIMADO R$ 36.949,20
SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS
OBJETO: Aquisição de Gêneros Alimentícios para atender
as Unidades de Saúde por um período de 12 (doze)
meses.
OBJETO: Aquisição de pacotes de campo cirúrgico
completo, capotes cirúrgicos, pijamas cirúrgicos, pijamas
masculinos para pacientes e camisolas para pacientes
(abertas e transpassadas), para o H.M.C.M.
ABERTURA: 23 de DEZEMBRO de 2015.
ABERTURA: 23 de DEZEMBRO de 2015.
HORÀRIO: 10:00 HORAS, COM TOLERÂNCIA DE 5
MINUTOS.
HORÀRIO: 14:00 HORAS, COM TOLERÂNCIA DE 5
MINUTOS.
O Edital completo estará disponível para leitura e retirada
(acompanhado do carimbo do CNPJ) e mediante o
fornecimento de 02 (duas) resmas de papel A4, no prédio
sede da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa
Civil/FMS, sito à Rua Professor Fernando Nunes, nº 37,
Centro, neste Município, das 10:00 às 16:00 horas, de
segunda a sexta-feira. Informações pelo telefone (21)
2649-2866.
O Edital completo estará disponível para leitura e retirada
(acompanhado do carimbo do CNPJ) e mediante o
fornecimento de 02 (duas) resmas de papel A4, no prédio
sede da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa
Civil/FMS, sito à Rua Professor Fernando Nunes, nº 37,
Centro, neste Município, das 10:00 às 16:00 horas, de
segunda a sexta-feira. Informações pelo telefone (21)
2649-2866.
Cachoeiras de Macacu/RJ, 11 de dezembro de 2015.
Márcio da Silva Ribeiro
Pregoeiro
Cachoeiras de Macacu/RJ, 11 de Dezembro
EXUMAÇÃO
de 2015.
Márcio da Silva Ribeiro
Pregoeiro
A Prefeitura Municipal de Cachoeiras de Macacu, através da Secretaria Municipal de Governo e Planejamento faz
publicar o presente aviso de Edital de chamamento de Manifestação de Interesse, regido pelo Decreto n.º 3290, de 10 de
novembro de 2015, cujo objeto é a elaboração de estudos para a concepção e desenvolvimento de modelo de parceria
público privada com o Município, visando à prestação dos serviços e a operação, manutenção, recuperação, melhoria e
ampliação dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, no regime de concessão previstos nas Leis
8987/95 e 11079/04, incluindo o desenvolvimento de modelo institucional, os estudos técnicos, jurídicos, econômicofinanceiros e a análise/alocação dos riscos do empreendimento. O prazo fixado para a conclusão e apresentação dos
estudos, pelos interessados previamente autorizados, é de 75 (setenta e cinco) dias corridos, contatos da publicação do
presente Edital. Os critérios de aproveitamento dos estudos e dos elementos do projeto apresentado considerará a
AVISO DE LICITAÇÃO
experiência da Proponente, o currículo da sua equipe técnica, a adequação as necessidades e interesse do Município, a
qualidade e profundidade dos estudos e a adequada solução de eventuais interfaces. O valor de ressarcimento pelos
estudos, no caso de utilização em futuro processo licitatório, será de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil
reais) o qual será suportado exclusivamente pelo futuro concessionário do serviço público. A solicitação de autorização
deverá ser protocolado no órgão de Protocolo Geral da Secretaria Municipal de Administração e Comunicação, sito à
rua Oswaldo Aranha, n.º 06 – Campo do Prado, no prazo de até 15 (quinze) dias corridos, contados da publicação do
AVISO DE LICITAÇÃO
PREGÃO PRESENCIAL Nº. 035/2015.
PROCESSO ADMINISTRATIVO N° 1160/2015
ESTIMADO R$ 276.300,40
SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS
PREGÃO PRESENCIAL Nº. 031/2015.
PROCESSO ADMINISTRATIVO N° 1158/2015
ESTIMADO R$ 45.810,00
presente, de acordo com o artigo 4º do Decreto n.º 3290, de 10 de novembro de 2015, ficando franqueado a qualquer
pessoa, pelo prazo de 10 (dez) dias corridos, a consulta aos termos do projeto que deu origem ao presente processo.
ATOS DO PODER LEGISLATIVO
RESOLUÇÃO Nº 008/2015 DE 10 DE DEZEMBRO DE 2015.
“Altera o § 2º do artigo 166°
do
Regimento Interno
da Câmara Municipal
de
Cachoeiras de Macacu - RJ”.
O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CACHOEIRAS DE MACACU ESTADO
DO RIO DE JANEIRO, no uso da atribuição que lhe confere o Regimento Interno, faz
saber que o Plenário aprovou e fica promulgada a seguinte Resolução:
Artigo 1º - Altera § 2º do artigo 166º do Regimento Interno, que passa a vigorar com a
seguinte redação:
§ 2º - Recebido o Projeto, o Presidente da Câmara, colocará na Ordem do Dia, e
determinará imediatamente a distribuição em avulso aos Vereadores que poderão
apresentar emendas até o encerramento da Sessão Legislativa.
OBJETO: Aquisição de Materiais de Limpeza para suprir
as necessidades das Unidades Básicas de Saúde por um
período de 12 (doze) meses.
ABERTURA: 28 de DEZEMBRO de 2015.
ABERTURA: 28 de DEZEMBRO de 2015.
HORÀRIO: 10:00 HORAS, COM TOLERÂNCIA DE 5
MINUTOS.
O Edital completo estará disponível para leitura e retirada
(acompanhado do carimbo do CNPJ) e mediante o
fornecimento de 02 (duas) resmas de papel A4, no prédio
sede da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa
Civil/FMS, sito à Rua Professor Fernando Nunes, nº 37,
Centro, neste Município, das 10:00 às 16:00 horas, de
segunda a sexta-feira. Informações pelo telefone (21)
2649-2866.
Gabinete da Presidência, 10 de dezembro de 2015.
Vereador Carlos de Melo da Silva
= Presidente =
HORÀRIO: 14:00 HORAS, COM TOLERÂNCIA DE 5
MINUTOS.
O Edital completo estará disponível para leitura e retirada
(acompanhado do carimbo do CNPJ) e mediante o
fornecimento de 02 (duas) resmas de papel A4, no prédio
sede da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa
RESOL
Civil/FMS, sito à Rua Professor Fernando Nunes, nº 37,
Centro, neste Município, das 10:00 às 16:00 horas, de
segunda a sexta-feira. Informações pelo telefone (21)
2649-2866.
Cachoeiras de Macacu/RJ, 11 de Dezembro de 2015.
Cachoeiras de Macacu/RJ, 11 de dezembro de 2015.
Artigo 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Artigo 3º - Revogam-se as disposições em contrário.
OBJETO: Contratação de serviços de manutenção
corretiva e preventiva com emissão de laudo de calibração
de todos os equipamentos da agência transfusional.
Márcio da Silva Ribeiro
Pregoeiro
Márcio da Silva Ribeiro
Pregoeiro
Diário Oficial de Cachoeiras de Macacu
Edição 613 11 de Dezembro de 2015 - Ano XII
PÁGINA 28
PÁGINA 02
ATOS DO SETOR DE COMPRAS E LICITAÇÕES
AVISO DE LICITAÇÃO
PREGÃO PRESENCIAL Nº. 036/2015.
Proc. Adm. nº 6501/2015.
AVISO DE CANCELAMENTO
FICA CANCELADO O AVISO DE LICITAÇÃO
DE Nº 035/2015, NA MODALIDADE PREGÃO
PRESENCIAL, PUBLICADO NO DIÁRIO
OFICIAL DO MUNICÍPIO DE CACHOEIRAS
DE MACACU/RJ, EDIÇÃO 612, DE 04 DE
DEZEMBRO DE 2015, PÁGINA 07.
MOTIVO: O cancelamento se deve, tendo em
vista a não veiculação do aviso em
conformidade com o que estabelece a Lei
Federal nº 8.666/02.
A nova publicação se dará nos veículos de
comunicação oficial desta Administração
Municipal.
Cach. de Macacu/RJ, 09 de dezembro de 2015.
Marcio Rodrigues Pinto
Pregoeiro
PORTARIAS
DATA DE ABERTURA: 29 de DEZEMBRO de
2015.
HORÁRIO: 09:00 HORAS (COM TOLERÂNCIA
DE 5 MINUTOS).
OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA
ESPECIALIZADA
NA
ÁREA
DE
INFORMÁTICA, VISANDO A LOCAÇÃO DE
SISTEMAS INFORMATIZADOS DE “LIVRO
ELETRÔNICO E NOTA FISCAL ELETRÔNICA”
E QUE SE INTEGRE COM O SISTEMA
BETHA,
UTILIZADO
POR
ESTA
ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL.
VALOR ESTIMADO: R$ 198.000,00 (Cento e
noventa e oito mil reais).
O Edital completo para apreciação e retirada
estará disponível na sede Prefeitura Municipal
de Cachoeiras de Macacu – localizada à Rua
Oswaldo Aranha n° 06, Centro Cachoeiras de
Macacu/RJ, à partir do DIA 16 DE DEZEMBRO
DE 2015 e mediante o fornecimento de 01 (uma)
resma de papel A4 e carimbo do CNPJ da
empresa, das 10:00 às 16:00 horas.
EXUMAÇÃO
Cach. de Macacu/RJ, 11 de dezembro de 2015.
AVISO DE LICITAÇÃO
Marcio Rodrigues Pinto
Pregoeiro
PREGÃO PRESENCIAL Nº. 035/2015.
Proc. Adm. nº 4075/2015.
DATA DE ABERTURA: 23 de DEZEMBRO de
2015.
HORÁRIO: 09:00 HORAS (COM TOLERÂNCIA
DE 5 MINUTOS).
OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA
ESPECIALIZADA PARA A PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS DE APOIO E COMPLEMENTAÇÃO
DAS ATIVIDADES MEIO, OPERACIONAIS,
TÉCNICAS E SUPERIORES, NO ÂMBITO
DESTA PREFEITURA MUNICIPAL.
VALOR ESTIMADO: R$ 6.000.000,00 (Seis
milhões reais).
O Edital completo para apreciação e retirada
estará disponível na sede Prefeitura Municipal
de Cachoeiras de Macacu – localizada à Rua
Oswaldo Aranha n° 06, Centro Cachoeiras de
Macacu/RJ, mediante o fornecimento de 01
(uma) resma de papel A4 e carimbo do CNPJ da
empresa, das 10:00 às 16:00 horas.
Cach. de Macacu/RJ, 11 de dezembro de 2015.
Marcio Rodrigues Pinto
Pregoeiro
RESOL

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