Três vezes ouro

Transcrição

Três vezes ouro
Trilha Brasil
Nº 03 - Agosto de 2007
Três vezes ouro
Brilhante desempenho da delegação nacional no 6º Pan-americano
garante três medalhas de ouro e uma de prata para o Brasil
C
entenas de pessoas se
apertavam diante da bela
e bicentenária sede da
Fazenda Pau D’Alho. Um clima
de tensão e ansiedade dominava
a atmosfera do ponto de largada
da mais esperada prova do calendário americano de enduro
eqüestre. Os flashes das câmeras
fotográficas e dos celulares piscavam sem parar, iluminando o
ambiente ainda dominado pela
escuridão da madrugada. A grama, úmida pelo sereno persistente, molhava os cascos dos 48 cavalos que aguardavam a hora de
partir, contidos pelas mãos firmes
dos melhores enduristas das Américas. Gritos de incentivo soavam
alto. De um lado vinha um
provocativo: “Arrr-gen-tina, Arrrgen-tina”. Do outro, soava o brado de “U-ru-guai, U-ru-guai”.
Com olhar concentrado, expressão séria, o cavaleiro Alexandre
“Leco” Razuck não deixava por
menos. Braço direito erguido,
punho cerrado, o integrante da
equipe brasileira conclamava os
compatriotas para o iminente desafio: “Vamos Brasil! Vamos Brasil!” A força épica da cena impressionava os espectadores. A tradicional rivalidade sul-americana
chegava ao seu ápice.
Depois de dias de chuva in-
Foto: Pedro Rebouças
Alexandre “Leco” Razuck e HDL Pantheon cruzam a linha de
chegada do 6º Campeonato Pan-americano de Enduro Eqüestre
tensa, o tempo parecia se firmar
naquela manhã de 20 de julho. Os
competidores se preparavam para
uma prova difícil, técnica. Afinal,
a chuva deixara a trilha lisa, com
alguns pontos repletos de lama e
outros com muita água. Um corre-corre antecedeu a largada. Todos queriam acompanhá-la de
perto. Eram seis e meia da manhã quando os competidores partiram para enfrentar o percurso de
120,7 quilômetros, dividido em
quatro circuitos com cerca de 30
quilômetros cada. A euforia era
grande. Os gritos soavam ainda
com mais força, enquanto bandeiras eram agitadas com vontade.
Aos poucos, os competidores se
distanciaram na trilha, saindo do
campo de visão do eufórico público. Quando já não se avistava
mais os competidores, um novo
corre-corre teve início. Equipes
de apoio partiam apressadas para
os pontos de parada. E os demais
espectadores seguiam ansiosos
para o Rancho Santa Cândida,
ponto final dos quatro anéis da
prova e sede do “vet-check”, onde
os animais passariam por rigorosos exames veterinários.
Pouco depois das dez horas,
a competição chegou à metade.
O frio e o sereno, aliás, não estavam mais presentes. Agora era o
Sol que brilhava forte sobre o
Rancho Santa Cândida, fazendo
com que o calor começasse a surgir como um novo desafio para
os competidores. Entretanto, apesar de todos os obstáculos, a média de velocidade da disputa mantinha-se elevada. Após dois anéis,
Leco liderava a prova entre os
adultos, registrando a média de
21,49 km/h. No encalço do brasileiro estavam dois uruguaios:
Federico Piñeyrua, na segunda
colocação, e Pio Olascoaga, na
terceira. Vitória Lins e seu esposo, Newton Lins Filho, vinham na
seqüência, ocupando a quarta e a
Foto: Pedro Rebouças
O conjunto Vitória Lins e
Filoteu Rach percorre os
metros finais da prova
quinta posições. Entre os jovens,
a liderança era do argentino
Mariano Pita, que registrava a
média de 21,90km/h. A
guatemalteca Laura Paiz ocupava
o segundo lugar, pouco mais de
um minuto à frente da uruguaia
Manuela Antonaccio, atual campeã
mundial da categoria. Outra uruguaia, Marcela Ott, ocupava a quarta posição, seguida pela brasileira
Naira Dias. Os conjuntos se preparavam para a relargada. No entanto, nem todos voltariam à prova, pois o calor e a trilha difícil
começavam a provocar as primeiras desistências e eliminações.
O tempo passava. O calor
ganhara ainda mais intensidade.
Eram quase duas da tarde quando o público e as equipes de apoio
começaram a se dirigir para a chegada. Passaram-se alguns minutos
de ansiosa espera até que os primeiros colocados surgissem ao
longe. Olhares ansiosos tentaram
identificar os dois competidores
que se aproximavam. Perto da
chegada, eles diminuíram a velocidade para atravessar um trecho
difícil, onde a água tomava conta
da estrada de terra, que mais parecia um lago, em conseqüência
da intensa chuva dos dias anteriores. Naquele momento, já era
possível reconhecer os enduristas:
Laura Paiz, montando Nico, e
Mariano Pita, conduzindo Chaval
PP, ambos da categoria Young
Rider. Praticamente juntos, eles
deixaram para trás a água e a lama
do último trecho complicado, entrando ao mesmo tempo na reta
final, onde a grama permitia que
acelerassem novamente o ritmo
de suas montarias. Gritos de incentivo vinham de todos os lados,
enquanto tinha início uma disputa emocionante. Os dois conjuntos dispararam. O esforço vinha
estampado no rosto dos cavaleiros. A diferença era mínima. Por
Fotos: Pedro Rebouças
um simples centésimo, Laura se
tornava a nova campeã pan-americana da categoria jovem, registrando o tempo de 05h48m09s e
sendo recebida com muita festa.
A chegada dos jovens aumentava a expectativa pelo desfecho da prova adulta. Os fotógrafos estavam a postos, aguardando o momento decisivo. A
família Razuck aguardava a chegada de Leco, que segundo os
comentários mantinha-se na liderança. O filho do competidor segurava uma pequena bandeira nacional. Uma maior, aliás, estava
nas mãos do endurista Léo
Steinbruch, que se dirigia ao início da reta para aguardar a chegada dos conjuntos brasileiros.
Logo, Leco despontou ao longe,
conduzindo com tranqüilidade
HDL Pantheon. Uma distância
segura separava o conjunto do
segundo colocado. Na entrada da
reta, a bandeira verde e amarela
já estava nas mãos do experiente
Patrícia Taliberti, Ana Carla, Priscila Santos e Ana Luiza recebem
o ouro, acompanhadas de Guilherme Santos e Elizabeth van Schelle
endurista, que a ergueu sobre a
cabeça, bradando de alegria. Após
05h49m47s de uma difícil prova,
o novo campeão das Américas
cruzou a linha de chegada sob
muitos aplausos.
A festa verde e amarela começava naquele momento, mas
prosseguiria ainda pelo resto da
A equipe brasileira adulta (André Vidiz, Lilian Bueno, Newton Lins e
Leco Razuck) recebe o ouro na companhia dos integrantes da
comissão técnica Henrique Garcia e Gerson Vieira
tarde. Afinal, minutos depois outro conjunto nacional - Vitória
Lins e Filoteu Rach - concluiu a
prova, arrebatando a segunda colocação e mais uma medalha para
o Brasil. No entanto, ainda viria
mais. Primeiro com a confirmação da medalha de ouro para a
equipe adulta brasileira, formada
por Alexandre Razuck e HDL
Pantheon, André Vidiz e Pyvha
Ata, Lílian Bueno Garrubbo e
Judah Hem e Newton Lins Filho
e NNL Sam Ray. Depois, com um
novo ouro, dessa vez conquistado pela equipe brasileira de jovens
cavaleiros (young riders), composta pelos conjuntos: Patrícia
Taliberti e Jam Bob Fire, Ana
Carla Maciel e Pimpinella JSM,
Ana Luiza Lahud e Luthor Rach
e Priscila dos Santos e WN
Kamalek. A delegação brasileira
alcançava, simplesmente, a façanha de conquistar três medalhas
de ouro e uma de prata, escrevendo assim uma nova e importante
página da história do hipismo nacional.
Enduro Eqüestre brasileiro
vive momento histórico
Sucesso do 6º Pan-americano e conquista de três medalhas de
ouro representam um marco na história do hipismo nacional
Foto: Pedro Rebouças
U
m momento histórico
para o hipismo brasileiro. Assim pode ser definido o 6º Campeonato Pan-americano Aberto de Enduro
Eqüestre, realizado entre os dias
17 e 21 de julho, no distrito de
Barão Geraldo, em Campinas
(SP). Afinal, além do sucesso do
evento, realizado pela primeira
vez no país, o Brasil teve um desempenho brilhante nas trilhas,
conquistando três medalhas de
ouro e uma prata.
“Esse é um momento que
ficará para a história não só do
enduro nacional, mas de todo o
hipismo brasileiro. Nossas equipes - Adulta e Young Rider – tiveram um desempenho excepcional, comprovando o altíssimo
nível do enduro eqüestre praticado em nosso país. Além disso,
toda programação transcorreu da
forma planejada. Evidente que
surgiram alguns problemas, mas
conseguimos contorná-los e fazer
dessa competição uma grande festa”, ressaltou Silvio Arroyo, presidente do Instituto Enduro Brasil (IEB).
Opinião parecida demonstrou o diretor de enduro da Confederação Brasileira de Hipismo
(CBH), Olavo Maciel. “Essas
medalhas, conquistadas diante de
oponentes fortíssimos como os
argentinos e uruguaios - atuais
campeões mundiais da categoria
Michael Stone (secretário-geral da FEI), Elizabeth van Schelle (FEI
- Brasil), Maurício Manfredi (presidente da CBH) e Olavo Maciel
(diretor de enduro eqüestre da CBH), durante o evento.
Young Rider -, comprovam que
o Brasil é hoje uma força do
enduro internacional. Nossos
enduristas têm condições de lutar pelas primeiras colocações em
qualquer lugar do mundo”, destacou Maciel. “Quanto ao evento, creio que deu tudo certo. Não
tivemos nenhuma ocorrência
com os animais. O saldo é bastante positivo, realmente um marco no universo hípico brasileiro.”
Por sua vez, o presidente da
Federação Paulista de Hipismo
(FPH), Luiz Roberto Giugni, ressaltou o sucesso do evento apesar do pouco tempo para a preparação e do orçamento reduzido. “Quando a CBH propôs que
realizássemos esta competição,
decidimos aceitar o desafio, pois
sabíamos a equipe que tínhamos
aqui para concretizá-la”, afirmou
o dirigente, que fez questão de
agradecer o esforço de uma série
de pessoas envolvidas com o
evento, como: Silvio Arroyo,
Olavo Maciel, Léo Steinbruch,
Vanda Balassa, Cadão, Cláudio
Bagarolli e, especialmente,
Elizabeth van Schelle.
Para Henrique Garcia, técnico da equipe brasileira adulta ao
lado de Gerson Vieira e Roberto
Turato, a competição pan-americana teve uma característica muito técnica. “Foi uma prova que em
qualquer lugar do mundo seria
considerada de altíssimo nível.
Afinal, as condições estavam bastante difíceis. A trilha, por exemplo, estava muito complicada em
decorrência da chuva dos dias que
antecederam a disputa. Além disso, o dia estava muito quente, com
evaporação e umidade elevadas,
o que dificulta a troca de calor.
Isso sem falar nos circuitos longos, que exigiram bastante estratégia dos competidores. Mesmo
assim, a equipe brasileira teve um
ótimo desempenho, registrando
uma média de velocidade superior a vinte por hora, com os cavalos se recuperando bem e terminando a prova em condições muito boas.”
O técnico brasileiro também
elogiou o conjunto campeão da
categoria adulta: Alexandre Leco
Razuck e HDL Pantheon. “É um
conjunto que dispensa qualquer
comentário. Eles são ganhadores
aqui no país há muito tempo e,
agora, mostraram que são capazes de disputar as melhores provas do mundo. A grande qualidade do Leco é que ele é um cavaleiro que realmente acredita na sua
montaria e sabe muito bem o que
vai fazer durante a prova. Quanto ao Pantheon, é realmente um
craque. É um cavalo fácil de ser
montado, um cavalo que mantém
o ritmo, tem um galope que rende muito, mas acho que sua principal vantagem é a recuperação
cardíaca. O condicionamento físico dele é excepcional.”
O 6º Campeonato Pan-americano Aberto de Enduro
Eqüestre teve organização conjunta do Instituto Enduro Brasil
(IEB), Federação Paulista de Hipismo (FPH), Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) e chancela da Federação Eqüestre Internacional (FEI). O evento, que reuniu 50 competidores de oito países, também contou com o apoio
da Prefeitura de Campinas.
Resultados
Categoria Adulta Individual - Medalha de ouro: Alexandre Zahr Razuck (Brasil) e
Marcela Ott
(bronze), Laura
Paiz (ouro) e
Mariano Pitta
(prata) subiram ao
pódio da categoria
Young Rider
Fotos: Pedro Rebouças
Na categoria
adulta o pódio foi
composto por
Federico Garcia
(bronze),
Alexandre Razuck
(ouro) e Vitória
Lins (prata)
HDL Pantheon. Medalha de
prata: Maria Vitória Lins Liberal
(Brasil) e Filoteu Rach. Medalha
de bronze: Federico Garcia
Piñeyrua (Uruguai) e EO Dubut.
4º lugar: Mariana Cesarino
Steinbruch (Brasil) e Kirov da
Barra. 5º lugar: Gabriela Cesarino
(Brasil) e Majid Fazan FGJ.
Categoria Adulta/Equipes - Medalha de ouro: Brasil
(Alexandre
Razuck/HDL
Pantheon, André Vidiz/Pyvha
ATA, Lílian Bueno Garrubo/
Judah HEM e Newton Lins Filho/NNL Samray). Medalha de
prata: Uruguai (Federico Garcia
Piñeyrua e EO Dubut, Pio Juan
Miguel e Merlin, Diego Carrasco
e Tabu e Julio Machado e Viraz.
Categoria Young Rider
Individual - Medalha de ouro:
Laura Paiz (Guatemala) e Nico.
Medalha de prata: Mariano Pitta
(Argentina) e Chaval PP. Medalha de bronze: Marcela Ott (Uruguai) e Baraka Sharjah. 4º Lugar:
Patrícia Taliberti (Brasil) e Jam
Bob Fire. 5º Lugar: Ana Carla
Maciel e Pimpinella JSM.
Categoria Young Rider/
Equipes – Medalha de ouro:
Brasil (Patrícia Batah Taliberti/
Jam Bob Fire, Ana Carla Maciel/
Pimpinela JSM, Ana Luiza
Lahud/Luthor Rach e Priscila dos
Santos/WN Kamalek). Medalha
de prata: Argentina (Mariano
Pitta/Chaval PP, Franco
Cuzziane/Gran Indu, Maximiliano Monte/El Sheik e Isidoro
Ibarra/Carlin. Medalha de
bronze: Uruguai (Marcela Ott/
Baraka Sharjah, Esteban Fort/
Filou, Ignácio Ospitaleche/EO
Jarás e Manuela Antonaccio - atual Campeã Mundial de Young
Riders - e Metiche).
XVII Campeonato Brasileiro de
Enduro Eqüestre
Trilha exigente e calor forte provocaram a eliminação de metade
dos enduristas que participaram da competição em Campinas (SP)
O
XVII Campeonato Brasileiro de Enduro
Eqüestre aconteceu no
sábado 21 de julho, nas dependências do Rancho Santa Cândida,
em Campinas (SP). A competição
encerrou o programa oficial do 6º
Pan-americano Aberto, evento
que ocorreu entre os dias 18 e 21
de julho, com chancela da Federação Eqüestre Internacional
(FEI).
A disputa nacional reuniu
Foto: Murilo Góes
116 enduristas, provenientes do
Distrito Federal e de diversos estados, como: São Paulo, Minas
Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Rio
Grande do Sul, Santa Catarina e
Mato Grosso. Cerca da metade
dos competidores, entretanto, não
conseguiu concluir a prova em
decorrência do forte calor e da
exigente trilha.
Para o presidente do Instituto Enduro Brasil (IEB), Silvio
Arroyo, a prova foi muito boa e
exigiu bastante técnica dos competidores, que estavam divididos
em três categorias de velocidade
livre: 120 km, 88 km e 61 km. “Os
participantes precisaram mostrar
muita habilidade para concluir o
percurso, pois a chuva que caiu
na região nos dias que antecederam a prova deixou a trilha escorregadia e com muita lama. Além
disso, o calor foi bastante forte,
exigindo que os competidores
soubessem dosar o ritmo de suas
montarias”, explicou Arroyo.
Os primeiros a largar foram
os competidores da categoria 120
km, às 6h30 da manhã, subdivididos em adultos e young riders (jovens cavaleiros). Uma hora depois,
às 7h30, começou a prova de 88 km,
com a participação de três
subcategorias: Adulta, Young Rider
e Mirim. Por fim, às 8h30, largaram os participantes da prova de 61
km, da qual também participaram
enduristas adultos e jovens.
O XVII Campeonato Brasileiro foi organizado pelo Instituto Enduro Brasil em parceria
com a Confederação Brasileira de
Hipismo (CBH) e a Federação
Paulista de Hipismo (FPH).
Heloísa Garcia,
representante do Centro de
Treinamento Marechal,
conquistou o título da
categoria 120 Km Adulto
Foto: Murilo Góes
Resultados
120 Km Adulto: 1ª- Heloísa Garcia e Desert Lee Morab; 2ºMarcelo Strauss e El Soliraire; 3ºHigor de Marchi e Gran Frahuk;
4º- André Vidiz e Mágico
Endurance (Best Condition); 5ªMariana Cesarino e HMA Jack
Pot.
120 Km Young Rider: 1ªJiskia Reis e Marokee JPT; 2ª- Ana
Carla Maciel e WN Perla; 3ªMônica Vidiz e EHK Cristal (Best
Condition); 4º- Alan Pereira e
Celanthen Hec; 5ª- Karina Arroyo
e Nawmy HVP.
88 Km Adulto: 1ª- Luciana
Silvano e Guerreira da Quinta; 2ºLuciano Guidi e Explore HCE
(Best Condition); 3ª- Kler Alan e
Sunset do Reality; 4º- Mário
Garfias e Asterix QS; 5º- José
Carlos Neves e Zeus GY.
88 Km Young Rider: 1ºRudy Tarasantchi e Korty HCF;
2ª- Rafaela Pepe e Heydi BMV
Foto: Pedro Rebouças
Jiskia Reis venceu a categoria 120 Km Young Rider
(Best Condition); 3ª- Laura Costa
Borges e Novo Prado Sabina; 4ªLucas Llerena e FC Avelã.
88 Km Mirim: 1ª- Natacha
Hannegraf e HSK Zig Frid (Best
Condition); 2º- Rodrigo Barreto
e Zorkan Rach; 3ª- Carolina Costa e Aladim.
61 Km Adulto: 1º- Ricardo
Saliba e Hold On Rach (Best
Condition); 2º- Cristiano Mesquita e Bambinela; 3ª- Ana Paula
Saliba e Premier Rach; 4º- Jorge
Ribeiro e Clear Water Rach; 5ºCarlos Carvalho e Fire Water AS
Sahara.
61 Km Young Rider: 1ºFernando Velzi e Sultana Faryna
(Best Condition); 2º- Julio
Olicoasga e Grissa. 3º- Camila
Llerena e El Faro; 4º- Gustavo
Rodrigues e Saik HSK; 5º- Lucas
Manetta e Jen Felline El Dinn.
61 Km Mirim: 1º- Marcelo
Guidi e RFI Antara (Best
Condition); 2º- Rodrigo Beneplácito e Abidull; 3º- Nick Guimarães e Daraa HVP.
Rudy Tarasantchi,
campeão brasileiro
da categoria 88 Km
Young Rider,
concede entrevista
durante intervalo
da prova
Brasileiro de Regularidade
agita Santo Antônio do Pinhal
Competição foi realizada em conjunto com a terceira etapa do
Campeonato Paulista de Enduro Eqüestre
A
Estância Climática de
Santo Antônio do Pinhal, localizada na região
de Campos do Jordão, no interior paulista, foi palco de duas importantes competições de enduro
eqüestre. No sábado, 4 de agosto, a cidade recebeu o Campeonato Brasileiro de Regularidade.
Já no domingo, 5 de agosto, foi
a vez da terceira etapa do Campeonato Paulista de Velocidade
Livre.
O Campeonato Brasileiro de
Regularidade foi dominado pelos
representantes do Distrito Federal e de São Paulo. Os paulistas
sagraram-se campeões em cinco
categorias, enquanto os
brasilienses venceram as outras
três que estavam em disputa. Os
enduristas da capital federal, no
entanto, se deram melhor na competição por equipes, conquistando a primeira e a segunda colocação com os times Brasília Planalto (53,11 pontos) e Brasília
Esplanada (48,14 pontos). Já a
terceira posição ficou com a equipe Cavalos Sagrados (39,14 pontos), de São Paulo.
Para Jairo Dias, diretor do
Instituto Enduro Brasil (IEB), o
Campeonato Brasileiro de Regularidade foi muito bom. “Ficamos
bastante satisfeitos com o sucesso do evento, que recebeu elogios de competidores provenientes
das mais diversas regiões do país.
Pedro Paulo
Lahud e Vô
Doidim
sagraram-se
campeões da
categoria
Graduada
Jovem
A trilha, em especial, foi citada
por muitos enduristas como uma
das mais belas dos últimos tempos. Além disso, recebemos diversos participantes com cavalos de
raças que normalmente não participam da modalidade, como Lusitanos, Crioulos, Campolinas,
Marchadores e Mangalargas. Isso
mostra que estamos conseguindo
atrair novos praticantes para o esporte”, ressaltou o dirigente.
A programação do Campeonato Brasileiro de Regularidade
foi encerrada na tarde de sábado
com um almoço no Haras
Alfaraz. No local, além da cerimônia de premiação, aconteceu a
apresentação dos produtos do
criatório, especializado em cava-
Foto: Pedro Rebouças
los da raça árabe.
Velocidade Livre
A terceira etapa do Campeonato Paulista de Velocidade Livre, realizada na manhã de domingo, deixou a disputa ainda mais
emocionante. Afinal, os resultados em Santo Antônio do Pinhal
mantiveram o campeonato equilibrado, deixando a definição dos
campeões estaduais para as duas
últimas etapas da competição.
“A trilha desta 3ª etapa exigiu que os competidores da velocidade livre adotassem uma estratégia mais elaborada, para enfrentar o relevo acidentado da região,
que é sempre bastante exigente”,
destacou Marcelo Tarasantchi,
também diretor do IEB.
Na disputa por equipes,
quem se saiu melhor foram os
integrantes da Cantareira, que
somaram 36 pontos e sagraramse campeões. Na segunda colocação ficou o time do Rancho das
Palmeiras, com 33,75 pontos, seguido pelos integrantes da equipe local, a Santo Antônio do Pinhal, cuja pontuação foi 26,17.
O Campeonato Paulista é
organizado pelo IEB em parceria com a Federação Paulista de
Hipismo (FPH). A próxima etapa da competição, patrocinada
pela Universidade Guarulhos
(UnG), ocorrerá no dia 8 de setembro, em Avaré (SP).
Confira os resultados:
Brasileiro de Regularidade
Graduado Adulto 36 Km:
1º- Christiano Fontes e Killer /
2º- Carlos Eduardo Gomes Coelho e Real / 3º- André Vidiz e
Lica Endurance / 4º- Bruno
Policastro e AF Oxford / 5ºDaniel Abbud Haddad e Moby
Dick.
Graduado Jovem 36 Km:
1º- Pedro Paulo Lahud e Vô
Doidim / 2º- Marcela Sampaio e
Neka / 3º- Pedro Murad e
Máskara.
Graduado Peso Pesado
36 Km: 1º- Orivaldo Beazin e
Korina / 2º- Martin Tavares
Mastrangelo e Zacarias / 3º- Renato Beneplácito e Sibila / 4ºJosé Parra e Luna QS / 5º- Marco Antônio Sampaio e Cangaço.
Graduado Duplas 36 Km:
1º- Jairo Dias e HMA Fontanella
e Gastão Mesquita e MAM Animal JT / 2º- Léo Steinbruch e
Nuit Endurance e Adriano Fran-
cisco dos Santos e Chapada
Endurance.
Aberta Adulto 20 Km: 1ªVivian Feres José e Humaitá / 2ºJosé Maria Siqueira Filho e Vitória / 3º- Francesco Bettini e Fanni
/ 4ª- Raquel Álvares e Dody / 5ºCleiton Borges de Freitas e La Paz
Niágara.
Aberta Jovem 20 Km: 1ºEduardo Nunes Tenório e Lenço
Branco / 2º- José Ricardo de
Godoy e Sete de Ouro / 3ª- Isabel Gonçalves e Lady Garcia / 4ªJulia Gonçalves e Aladino.
Aberta Peso Pesado 20
Km: 1º- João Carlos de Araújo e
Gin Tônica / 2º- José Ednaldo
Nascimento e Xodó II / 3ºRonan Vander Moreira e Serena
/ 4º- Adão Rodrigues de Morais
e Universo da Esmeralda / 5ºRogério Silveira e RT Guapi.
Aberta Duplas 20 Km: 1ºRené Penna Chaves Neto e Hamil
e Julia Penna Chaves e RSC Karin
/ 2º- Thiago Nastar Haidar e
Lustau Endurance e Roberto
Haidar Sobrinho e Son Boy HEC
/ 3º- Wilson Ricciluca Jr. e
Jamelão e Bruno Ricciluca e
Xerife.
Campeonato Paulista
85 Km Adulto Duas Estrelas: 1º- Marcelo de Abreu Pereira e Infinity (Best Condition) / 2ªSilvia Vaccari e Fantástico / 3ª
Tatiana Galassi e Zefir / 4º- José
Machado e Fuego / 5º- Mário
Schioppa Neto e Platz.
85 Km Young Rider Duas
Estrelas: 1ª- Luciana Giacaglia e
Yankee Charm HTL / 2ª- Mônica Vidiz e Taísa Endurance (Best
Condition) / 3º- Diego Mortatti
e Riquel.
64 Km Adulto Uma Estrela: 1º- Ricardo Gomes e Ágata
Polana / 2º- Ronan Cunha e
Vênus / 3º- Ruy Guimarães e
Valerie Endurance / 4º- Bruno
Policastro e RSC Lord.
64 Km Young Rider Uma
Estrela: 1º- Victor Hugo
Bitencourt e Khasia MHD / 2ªLuciana Freitas Doljak e Tango.
64 Km Máster Uma Estrela: 1º- Marcelo Strauss e WN El
Solitaire.
Foto: Pedro Rebouças
Competição
em Santo
Antônio do
Pinhal
mereceu
elogios de
competidores
das mais
diversas
regiões do
país
Leco conquista o continente
O hipismo brasileiro viveu um momento muito especial no mês de julho.
No total, o país conquistou oito medalhas pan-americanas, comprovando o
elevado nível dos esportes eqüestres praticados em território nacional. No entanto, apenas um cavaleiro conseguiu chegar ao lugar mais alto do pódio numa
disputa individual. Trata-se do paulistano Alexandre Zahr Razuck, o Leco, novo
campeão pan-americano de enduro eqüestre.
Na entrevista a seguir, o medalhista de ouro fala sobre a disputa que o
consagrou internacionalmente, realizada em Campinas (SP), no dia 20 de julho. O jovem empresário – sócio da Adora Doces, uma confeitaria especializada
em doces finos – revela ainda seus próximos objetivos e fala sobre sua montaria, o anglo-árabe HDL Pantheon. Confira!
Como você descreve a
emoção de conquistar um título pan-americano? Em qual
momento da prova você percebeu que poderia realmente
vencer?
Foi realmente uma emoção
muito grande. Com certeza, essa
foi a maior vitória que já tive no
enduro, principalmente depois
das dificuldades que enfrentamos
antes da competição. Uma semana antes da prova, o Pantheon
apareceu com tosse e não pôde
ser medicado por causa do
antidopping. Eu não sabia se ele
ia se recuperar a tempo nem em
quais condições estaria no dia da
prova.
Foto: Pedro Rebouças
Graças a Deus - e com a assessoria dos veterinários Beto
Turato, Gerson Viera e Henrique
Garcia, que souberam avaliar que
o cavalo não tinha nada além de
uma irritação na “garganta” -, fomos mantidos na equipe e, mesmo com o Pantheon tossindo
poucos minutos antes da largada,
partimos em busca do nosso sonho.
O Pantheon estava ótimo,
tranqüilo, com muita vontade e
com uma recuperação fantástica.
Isso me fez acreditar que era possível ganhar dos tão temidos uruguaios, mas só acreditei realmente que a vitória estava próxima na
saída para o último anel, pois tinha garantido uma boa vantagem
e o Pantheon continuava mantendo um ritmo forte sem muito esforço.
O dia quente, a trilha com
muita lama ou o bom nível dos
conjuntos participantes, qual
foi o maior obstáculo para chegar a esse título?
Leco canta o hino nacional
durante a cerimônia de
premiação
Os cavaleiros uruguaios, que
haviam vencido o Pan-americano
anterior e montavam cavalos de
nível internacional, foram o maior obstáculo para essa conquista.
A lama também atrapalhou bastante, pois, além de ocasionar a
perda de uma ferradura no terceiro anel, deixou o piso escorregadio, o que é muito ruim para um
cavalo grande como o Pantheon.
Qual a importância das
quatro medalhas conquistadas
nesse pan-americano para o
futuro do enduro eqüestre nacional?
Acho que com a conquista
das medalhas o enduro passará a
ter mais força junto à CBH (Confederação Brasileira de Hipismo),
assim poderemos ter mais apoio
e respeito para continuar crescendo. Afinal, o enduro foi a única
modalidade hípica que conseguiu
uma medalha de ouro individual
nesses jogos Pan-americanos.
Quais características você
destacaria na equipe brasileira campeã pan-americana?
Achei muito bem feito e
transparente o trabalho da Dire-
Foto: Pedro Rebouças
toria de Enduro da CBH e da
Comissão Técnica. Eles estavam
realmente empenhados em conquistar esse título inédito para o
nosso esporte.
Já a equipe estava unida e
buscava o mesmo objetivo. Além
disso, é importante destacar que
a equipe não se limitava apenas
aos quatro ou doze representantes, todos se ajudavam. Não teve
uma vez que ao passar por um
“pit stop” não surgiram braços
carregando garrafas de água para
resfriar o cavalo ou para simplesmente ajudar a reapertar a sela. Na
estrada as pessoas buzinavam e
gritavam, incentivando ainda mais
a nossa conquista.
Como foi sua preparação
para a competição?
A minha preparação para a
prova infelizmente na maior parte do tempo foi feita longe do
cavalo, pois moro e trabalho em
São Paulo e só posso montar aos
finais de semana. Para compensar esse fato, faço bastante esporte, principalmente corrida, e não
dispenso uma boa partida de futebol ou de tênis. Já o Pantheon
segue uma rotina de treinamento
rigorosa, elaborada pelo Didier e
seguida à risca pelo nosso tratador
e treinador Sergio Garçon. Ele
também segue um regime alimentar com tudo que um atleta precisa. Sempre acompanhado pelo
nosso veterinário, o Beto Turato.
Qual a idade e a raça do
HDL Pantheon? Quando você
começou a montá-lo? E quais
as principais qualidades desse
cavalo?
O Pantheon é um cavalo
anglo-árabe nascido em setembro
de 1997, portanto vai completar
O campeão
pan-americano
vibra ao chegar no
pódio da
competição
dez anos no próximo mês. Comecei a montá-lo há mais ou
menos cinco anos, logo depois
que foi domado. Na primeira prova que fiz com ele, ganhei em
Avaré (SP) o campeonato brasileiro de 45 quilômetros. Antes
disso, ele já havia feito duas provas, conquistando um primeiro e
um quarto lugar, mas não foi
montado por mim.
O Pantheon é uma máquina
de fazer enduro, tem tudo que
se espera de um campeão. É um
cavalo extremamente saudável,
tranqüilo, e ao mesmo tempo tem
muita garra e vontade de andar.
Além disso, é um cavalo extremamente confortável para o cavaleiro, com um rendimento de galope e de trote espetacular e uma
recuperação cardíaca fantástica.
Como surgiu seu interesse pelo enduro eqüestre? E
qual a importância desse esporte na sua vida?
Comecei a fazer enduro em
1991, numa prova de regularidade organizada pela Copercom em
Campos do Jordão, com um cavalo emprestado. Não tinha a
menor idéia do que fazer com
aquela planilha que recebemos
minutos antes da largada, por isso
fui seguindo os cavaleiros mais
experientes. Fiquei em último lugar, mas, mesmo assim, me apaixonei pelo enduro. Consegui juntar as minhas paixões pelo cavalo
e pelo esporte numa só modalidade. Hoje, o enduro faz parte da
minha vida e da minha história,
uso todo o tempo disponível para
treinar e me dedicar ao esporte.
Tenho também o apoio da minha
família, que me acompanha nas
provas. O Didier (meu sogro) realiza o planejamento e treinamento do cavalo, a Lina (minha mulher) faz o meu apoio e já estou
planejando o dia em que farei as
primeiras provas com os meus filhos: o Rafael, que está com três
anos, e o Felipe, de um ano e nove
meses.
Quais são suas próximas
metas no esporte?
Minha próxima meta é ganhar uma medalha num mundial.
Sei que é muito difícil, mas com
um bom planejamento e montando o Pantheon tudo se torna possível. Além disso, pretendo
continuar treinando bastante e
competindo nas principais provas
do Brasil.
Copa Internacional de Avaré
Disputa acontecerá durante o feriado de Sete de Setembro
Foto: Pedro Rebouças
Foto: Murilo Góes
O
feriado prolongado de
Sete de Setembro promete ser movimentado
na Estância Turística de Avaré,
localizada a 250 quilômetros da
capital paulista. Afinal, a cidade
será palco de duas importantes
competições: a Copa Internacional de Avaré, chancelada com três
estrelas pela Federação Eqüestre
Internacional (FEI), e a quarta
etapa do Campeonato Paulista,
considerado o mais importante
evento de longa duração do
enduro eqüestre nacional.
As duas coampetições acontecerão nas dependências do Parque de Exposições Doutor
Fernando Cruz Pimentel
(Emapa). A Copa Internacional,
com disputas de velocidade livre
nas distâncias 160 e 120 Km,
ocorrerá na própria sexta-feira 7
de setembro. Já a quarta etapa do
Paulista acontecerá no sábado,
reunindo disputas de velocidade
livre (93,3 e 64,3 Km) e regularidade (36 e 20 Km).
Os enduristas Marcelo Tarasantchi e Léo Steinbruch
“Além de possuir uma trilha
bastante plana e competitiva, esta
é uma das disputas mais tradicionais do calendário brasileiro. Por
isso, qualquer endurista se sente
orgulhoso de subir no pódio desta
importante competição”, explica
Silvio Arroyo, presidente do Instituto Enduro Brasil.
O Campeonato Paulista de
Enduro Eqüestre e a Prova Inter-
nacional de Avaré são organizados pelo Instituto Enduro Brasil
em parceria com a Federação
Paulista de Hipismo (FPH). O
evento conta, além disso, com o
patrocínio da Universidade
Guarulhos (UnG). Mais informações com Vanda Balassa pelos
telefones (11) 9928-9593 e (11)
4032-7914 ou pelo e-mail
[email protected].
Destaque na mídia
O enduro eqüestre recebeu
uma significativa atenção da mídia
durante o mês de julho. O 6º Campeonato Pan-americano, além de ser
acompanhado por diversos veículos
especializados, recebeu a visita de quatro equipes de televisão: TV Família,
Band Campinas, EPTV/Globo e
TVB/SBT. Na foto ao lado, Silvio
Arroyo (presidente do Instituto
Enduro Brasil) concede entrevista à
repórter da TVB, retransmissora do
SBT na região de Campinas.
Campeonato da África
Sete enduristas brasileiros participarão da Walvis Bay CEI 3
Estrelas, marcada para acontecer no dia 29 de agosto, na Namíbia
Foto: Murilo Góes
Mariana Salles, Aline Honório e Karina Arroyo participarão da disputa em território africano
O
Brasil estará representado por sete enduristas
no Campeonato da
África de Enduro Eqüestre, competição que acontecerá no dia 29
de agosto, durante a tradicional
Walvis Bay CEI 3 Estrelas, na
Namíbia. A disputa acontecerá
em duas distâncias: 130 e 120
quilômetros.
Os competidores brasileiros, que participarão como convidados, não poderão conquistar
o título africano. No entanto, a
disputa será de grande importância para que eles somem pontos
para o ranking da Federação
Eqüestre Internacional (FEI). Na
categoria adulta, o país estará representado pelo experiente
endurista Léo Steinbruch, que já
representou o país em dois campeonatos mundiais. Já os outros
seis brasileiros que viajarão à
Namíbia - localizada na região sudoeste da África, entre Angola e
a África do Sul - são da categoria
Young Rider (Jovens Cavaleiros):
Aline Cristina Honório, Ana
Carla Maciel, Karina Camargo
Arroyo dos Santos, Mariana
Salles, Mônica Vidiz e Rudy
Tarasantchi. Apesar da pouca idade, todos possuem uma ampla
experiência internacional, com
participações em pan-americanos
e mundiais da categoria.
Além do grupo brasileiro, a
competição contará com outros
enduristas de fora da África, pois
a Austrália também aceitou o convite para participar da disputa.
O boletim informativo “Trilha Brasil” é uma produção da Assessoria
de Comunicação do Instituto Enduro Brasil.
Dicas e sugestões: [email protected]
www.enduroequestre.com