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1 A Sensibilidade e Eficiência da mulher na gestão pública é nossa maior inspiração As mulheres, ao longo de sua trajetória de conquistas, sempre demonstraram perseverança, polivalência e sutileza, diferentes do estilo masculino de gestão. Conseguiram seu espaço e a igualdade merecida no ambiente de trabalho, com o uso de cooperativismo, criatividade, intuição e empreendedorismo. Neste Mês da Mulher, prestamos nossa homenagem a estas amigas, companheiras e líderes. SIAP GEO Sistemas Integrados para Administração Pública Georreferenciados www.embras.net São Paulo | 11 7890.8494 Pindamonhangaba | 12 2126.4963 Franca | 16 3406.6213 Piracicaba | 15 9742.3883 Rio de Janeiro | 21 2234.9686 Rondônia | 69 3223.1011 Goiás | 62 3207.5223 Amapá | 96 9112.7515 EDITORIAL A conclusão da duplicação da BR 116 é inevitável e facilitará a atração de indústrias não poluentes pois a rodovia Régis Após a leitura desta revista, o leitor que não conhece o Bittencourt (BR-116) é uma ligação estratégica com os Vale do Ribeira certamente concluirá o que os moradores estados que têm o maior Produto Interno Bruto do país, já sabem: a região é muito rica pela diversidade de seu seguindo em direção aos países do Mercosul. ecossistema, formado por cachoeiras, rios, cavernas, A região ainda convive com muitos desafios, como bem praias e uma infinidade de atrativos naturais que encantam falou o presidente do Codivar, prefeito Dinamérico Peroni, em entrevista nesta edição. Mas ele também pontuou que aos olhos e alegram a alma. Situando-se ainda entre as regiões menos desenvolvidas a unidade dos prefeitos e a força política regional serão do Estado de São Paulo, o Vale do Ribeira começa a fundamentais para que o Vale escreva um novo capítulo dar um grande salto em direção ao futuro promissor. em sua história. Antes inacessíveis, os parques agora são impulsores do Um capítulo, aliás, que já começou a ser desenhado com ecoturismo e contam com monitores ambientais da própria a diversificação da atividade agropecuária, substituindo comunidade, contribuindo ao mesmo tempo para preservar a monocultura do chá e da banana que imperavam até recentemente; com a força política própria que possibilitou e para gerar emprego e renda. A abundância da água no Rio Ribeira e seus afluentes, novas conquistas como a vinda de escolas técnicas do seguramente, será mais um fator de desenvolvimento governo do Estado de São Paulo e a UNESP, os novos social e econômico, pois contribuirá para suprir a escassez equipamentos na área de saúde pública e as indústrias que de outras regiões e isso será discutido em favor da região. começam a se instalar nos municípios da região. EXPEDIENTE: Codivar - Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal do Vale Do Ribeira Tel. (13) 3844-1183 www.codivar.org.br PRESIDENTE: Prefeito Dinamérico Gonçalves Peroni VICE-PRESIDENTE: Prefeita Nilce Ayako Miashita SECRETÁRIO EXECUTIVO: Jedias de Carvalho ASSESSORA DO PRESIDENTE: Tatiane Raitz COLABORAÇÃO: Assessorias de Imprensa das prefeituras de Cananéia, Eldorado, Iguape, Ilha Comprida, Iporanga, Juquiá e Peruíbe COORDENAÇÃO: Jornalista Sueli Correa MTb 14.644 - SP PROJETO GRÁFICO E PRODUÇÃO: Tel. (12) 3621.3376 www.publicarte.com.br ÍNDICE 05 ENTREVISTA 07 PALMITO PUPUNHA 08 ECOTURISMO 10 TURISMO 14 INDÚSTRIA 16 INFRAESTRUTURA 21 FLORES VINTE ANOS DE LUTA PELO DESENVOLVIMENTO REGIONAL municípios, construindo políticas públicas que apontassem novos caminhos para a região: a Constituição Federal, promulgada em 1988, estabeleceu novos parâmetros, dificultando ainda mais o relacionamento entre o homem e o meio ambiente. Foi também nessa época que foram apontados como instrumentos importantes para o desenvolvimento regional a elaboração do macrozoneamento, definindo áreas de preservação, áreas agricultáveis e regularização fundiária, além do aproveitamento racional dos recursos hídricos com barramento do Rio Ribeira para geração de energia e controle de cheias. O Codivar, como representação regional dos prefeitos, ao longo dos anos tem assumido uma série de bandeiras como, por exemplo, a duplicação da BR-116, a criação do Fundo de Desenvolvimento, o debate sobre as políticas públicas para o meio ambiente sem penalizar o homem, a destinação dos resíduos sólidos, saneamento rural, entre tantos outros temas. Ao mesmo tempo, o Codivar fortalece lutas dos municípios em busca de melhorias nas estradas rurais, recursos para Saúde e Educação, além de questões pontuais importantes para o dia a dia das cidades do Vale do Ribeira e Litoral Sul. No entanto, o gerenciamento da saúde ocupava integralmente a atenção dos prefeitos, em detrimento do debate das diretrizes do desenvolvimento regional. Foi por isso que, em dezembro de 2001, o então prefeito de Registro, Samuel Moreira da Silva Junior, na época presidente do Codivar, propôs o desmembramento do Consórcio. Os prefeitos aprovaram a alteração da razão social do consórcio, criando o CONSAÚDE - Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ribeira, especificamente para gerenciar a saúde, mantendo o CNPJ e as obrigações assumidas originalmente pelo Codivar. A partir daí, o Codivar voltou à sua essência e intensificou o debate de questões de interesse regional. Obteve vitórias e conquistas significativas para a região como, recentemente, sob a gestão do prefeito Dinamérico Gonçalves Peroni, o licenciamento ambiental para cascalheiras – uma dificuldade histórica da região – e o compromisso do secretário da Segurança Pública de implantar a polícia comunitária para atender os bairros rurais, evitando o deslocamento da violência para as áreas rurais. Foi em 1989, quando novos prefeitos iniciavam seus mandatos com bastante fôlego para discutir os problemas comuns e as soluções com o objetivo de estabelecer uma nova realidade para o Vale do Ribeira, que se teve a idéia de constituir o Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal do Vale do Ribeira (Codivar), inspirado no modelo do Codivap, o consórcio dos municípios do Vale do Paraíba. Assim, juntos, os prefeitos deixaram de ser políticos que iam com chapéu na mão aos órgãos governamentais e passaram a ser uma instituição com o objetivo de organizar e promover ações que pudessem mudar a realidade regional e, ao mesmo tempo, ter um instrumento institucional que possibilitasse abrir caminhos junto aos governos estadual e federal. Ao mesmo tempo em que buscavam compreender a contradição de uma região que abriga um dos mais ricos ecossistemas do planeta e os piores indicadores sociais do Estado mais rico da Federação, os prefeitos reunidos no Codivar detectaram que a problemática do setor de saúde era um dos principais entraves ao desenvolvimento do Vale do Ribeira pois 98% da população ainda dependem do serviço público de saúde. E a qualidade do atendimento regional era deficiente. Foi nessa busca para melhorar o atendimento à saúde que o Codivar e o Escritório Regional de Saúde (Ersa), o braço da Secretaria de Saúde na região, definiram que o Consórcio ficaria com a responsabilidade de planejar as ações e gerenciar os recursos do setor. O Codivar passou, então, a gerenciar inicialmente o Complexo Ambulatorial Regional (CAR), o Laboratório Regional, o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) e o Hospital Regional do Vale do Ribeira (HRVR). O então prefeito de Juquiá, Antonio Alonso, primeiro presidente do Codivar em 1990, assinou o convênio com a Secretaria da Saúde. O Vale do Ribeira vivia um momento delicado de sua história com a extinção da Superintendência de Desenvolvimento do Litoral Paulista (Sudelpa) pelo governo do Estado, deixando os municípios órfãos de um grande parceiro na construção da infraestrutura urbana e rural. O Codivar tornou-se também responsável pela divisão da herança de máquinas e equipamentos da Sudelpa. Uma outra questão preocupava as lideranças regionais e, em especial, os prefeitos que eram responsáveis pro gerir os 4 ENTREVISTA Presidente Dinamérico comungam de idéias regionais e não locais. Até um passado bem recente havia disputa entre prefeitos, hoje não existe mais. Os prefeitos estão conscientes que, unidos, a possibilidade de êxito é muito maior. A grande conquista do Codivar foi ter agregado os prefeitos. Qual é o cenário da região do ponto de vista do desenvolvimento? O Vale do Ribeira sempre foi muito sacrificado em função da monocultura. Teve a era do chá, depois veio a bananicultura e, em todas as crises da banana ou do chá, o Vale naufragava. Hoje, forçados que fomos a aprender a conviver com o meio ambiente, os produtores estão aprendendo a tirar resultado positivo do meio ambiente. Esse é o grande ponto de desenvolvimento futuro da região. Não tenho dúvida que, além da bananicultura, da atividade agropecuária não poluente, o grande fator de desenvolvimento vai ser o meio ambiente, o aproveitamento do nosso verde. Não tem outra saída. Prefeito Dinamérico mostra-se otimista com o futuro do Vale do Ribeira “A unidade dos prefeitos foi a grande conquista do Codivar” No ano passado o empresário e agricultor Dinamérico Gonçalves Peroni, 58 anos ,decidiu disputar as eleições municipais em Itariri numa coligação entre o PSDB, seu partido, o PMDB, do vice-prefeito Lincoln Matsuda, DEM; PR; PDT; PTB. Foi eleito e, na sequência, foi escolhido pelos prefeitos para presidir o Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal do Vale do Ribeira (Codivar). Mesmo novato na vida pública, Dinamérico logo mostrou sua capacidade de liderança e conseguiu fazer com que seu mandato debatesse e solucionasse problemas crônicos da região, como a necessidade de liberação de cascalheiras por parte da Secretaria do Meio Ambiente, e a destinação final dos resíduos sólidos. Em janeiro deste ano ele foi reconduzido à presidência do Consórcio por mais um ano, Quais as principais lutas do Codivar? Nós temos alguns desafios, principalmente em relação ao saneamento básico. A nossa região ainda é bem carente nesse setor e temos que buscar recursos para resolver esse problema. Temos problemas para a destinação final dos resíduos sólidos, que em nossa região, até em função das restrições ambientais e da grande quantidade de água que temos – somos ricos em água – torna-se difícil encontrar área para a destinação dos resíduos sólidos. Hoje, esse é o grande desafio: encontrar áreas para a destinação dos resíduos sólidos até mesmo para o desenvolvimento sustentável, para estimular atividades economicamente viáveis, como o ecoturismo. Essa é uma questão primordial. Outro grande desafio é em relação à educação. A região precisa capacitar profissionalmente os jovens. Quais são, até agora, as principais conquistas em Conseguimos, por gestões do deputado Samuel Moreira, sua gestão? a vinda de três escolas técnicas do Centro Paula Souza – para Registro, Eldorado e Apiaí. É um grande avanço, A grande vitória do Codivar nesta gestão foi o fato de ter mas precisamos de mais cursos profissionalizantes nos conseguido unidade de pensamento quanto ao modelo nossos municípios. Precisamos, também, ter mais opções de desenvolvimento econômico regional. Os prefeitos de cursos na UNESP, em Registro, e uma Fatec. 5 Como o Codivar pensa a infraestrutura regional? equipe. Qual a expectativa para o Vale do Ribeira este ano, que é ano eleitoral? Para a região conquistar seu desenvolvimento, seja através do turismo, indústria, agricultura, precisa ter boa infraestrutura. Precisa de estradas, rodovias, ferrovias, aeroporto. O Vale do Ribeira sempre foi prejudicado por falta desses equipamentos. A rodovia que liga os estados mais produtivos do país, a Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), infelizmente ainda tem trechos não duplicados. Isso é uma incoerência. Tivemos notícia de que seria adiado o início da duplicação dos 30 quilômetros dos da Serra do Cafezal. Esse trecho é um gargalo que impede o crescimento econômico da região. Temos o ramal ferroviário Santos/Cajati, que simplesmente foi abandonado e precisa ser reativado para o transporte de mercadorias e, no futuro, para passageiros, voltado para o ecoturismo fazendo um trajeto, pela ferrovia, por paisagens espetaculares. O Vale do Ribeira vive um bom momento porque passou a ter força política. O Vale nunca teve, antes, uma representação política própria. Tínhamos deputados eleitos por outras bases territoriais que até tinham vínculos com a região, mas não eram enraizados. Eles fazem bastante, mas têm suas raízes, não seria justo com suas bases investirem em massa na nossa região. Eu costumo falar que, em cidades pequenas, as eleições são suprapartidárias. A prova disso é a constatação de que todas as cidades do Vale já receberam verbas destinadas pelo deputado do Samuel Moreira, que foi o primeiro deputado eleito pela região. A nossa expectativa é que a região continue tendo força política pois é fundamental para o desenvolvimento que queremos para a região. Como o senhor analisa a situação da saúde pública no Vale do Ribeira, que foi o grande impulso para a formação do Codivar? Quais são os próximos desafios do Codivar e da região? O Vale do Ribeira tem ainda muitos desafios e considero que a nossa grande tarefa daqui para a frente será mudar os índices de desenvolvimento humano dos nossos municípios, pondo fim à contradição de uma região privilegiada pela Mata Atlântica, com rios piscosos, cachoeiras, praias, cavernas e, ao mesmo tempo, com baixo desenvolvimento. Penso que teremos que ter ações e consolidar parcerias com a Secretaria do Meio Ambiente e órgãos ambientais para que o ecoturismo seja uma força econômica. Hoje, o governo do Estado já tem uma política de permitir que os parques sejam abertos à visitação, monitoradas e com regras. Agora, precisamos que toda essa riqueza ambiental que temos seja colocada a serviço do desenvolvimento econômico e social. Mas teremos ainda que lutar para a conclusão da duplicação da BR 116 que, como já dissemos, é uma das mais importantes rodovias do país, passa pelas principais capitais e segue em direção ao Mercosul. Há muitas lutas e vamos continuar trabalhando pela nossa região. Tenho certeza que os prefeitos, junto com o governo do Estado e com o apoio do deputado Samuel, conduzirão o desenvolvimento do Vale. Desde a municipalização da saúde, onde o governo federal passou para os municípios a administração da saúde, o andamento e a qualidade dos serviços melhoraram muito. O nosso Hospital Regional, na cidade de Pariquera-Açu, com certeza está entre os melhores do país e nos orgulha bastante saber que o Codivar tem uma parcela de contribuição. Hoje, além do Hospital Regional Vale do Ribeira, temos o Hospital São João, em Registro, o Hospital Regional de Itanhaém e estamos finalizando o convênio para administrar a Santa Casa de Apiaí. Todos esses hospitais são administrados pelo Consaúde, que nasceu do Codivar. Dentro desse desenvolvimento da saúde no Vale do Ribeira e em conseqüência da força política que temos, resultado da unidade dos prefeitos e do deputado Samuel Moreira, que faz a interlocução com o governo do Estado, conseguimos a implantação de um Ambulatório Médicos de Especialidades, cujo construção do prédio encontra-se em fase de licitação. O AME, quando em funcionamento, nos dará uma excelência em atendimento à saúde comparável aos grandes centros. Não podemos, entretanto, esquecer que nada disso teria sido possível se não fosse a sensibilidade política e o espírito público do governador José Será e de sua 6 PALMITO PUPUNHA Foto: Palmito Floresta Além disso, existem marcas de palmito que oferecem baixo teor de sódio, garantindo ainda mais qualidade. E os benefícios não param por ai. O potássio é um mineral também presente (244mg/100g) na composição do palmito e faz muito bem ao coração, evita câimbras, entre outros benefícios. A presença de cálcio na proporção de 58mg a cada 100g também é importante, já que o mineral é responsável para estrutura dos ossos. Afora os benefícios nutricionais e ao sabor delicioso, a extração do palmito da pupunheira vem crescendo principalmente pela sua característic ecológica e de proteção ao meio ambiente. A pupunheira - planta de porte magnífico e cientificamente conhecida por Bactris gasipaes Kunth pode crescer até 20 m - é originária das florestas tropicais do continente americano e seu cultivo é totalmente sustentável, já que fundamenta-se na utilização de recursos naturais renováveis. Além disso, serve como uma alternativa à preservação de outras espécies de palmito nativas que encontram-se em extinção. Dentre as empresas produtoras de palmito pupunha, podemos destacar a Floresta, uma das mais reconhecidas do setor. Pioneira no cultivo desta espécie na região do Vale do Ribeira, a empresa utiliza métodos não predatórios – como inseticida e adubo orgânicos, estimulando a planta e o solo ao desenvolvimento natural. “De nada adianta cultivar uma espécie com características ecológicas quando os procedimentos degradam os recursos naturais”, afirma Khalil Yepes. A palmeira da Pupunheira é rústica e essa característica relaciona-se ao baixo uso de defensivos agrícolas. É também uma espécie precoce e produz palmito a partir de 2 anos. Outra característica interessante é que a Pupunheira produz perfilhos, formando touceiras que permitem colheitas a cada 10 meses. Essa capacidade de perfilhar confere à espécie o caráter de cultivo perene. Palmito pupunha é rico em potássio e fibras Delicioso e ecologicamente correto Khalil Yepes Hojeije Enganam-se aqueles que pensam que a pupunha perde em termos de sabor às outras espécies de palmito, como a famosa juçara. Prova disso é que na última edição do Restaurant Week (evento em que os principais restaurantes e chefs do Brasil servem seus pratos mais especiais a preços populares), todas as receitas que continham palmito eram da espécie pupunha. Outro aspecto interessante e que vem incentivando seu grande uso no segmento gastronômico é a diversidade de pratos que a parte basal da pupunha oferece. Segundo Khalil Yepes, especialista na cadeia produtiva do palmito, apesar de ainda existir muito preconceito quanto ao sabor e textura da espécie pupunha, se o produto for bem cultivado, armazenado e industrializado ele é tão saboroso quanto às demais espécies. Além do sabor, o alimento oferece diversos benefícios Khalil Yepes Hojeije é nutricionais. Rico em fibra (3,2g/100g), ele garante uma consultor especialista sensação rápida de saciedade, sendo altamente indicado em qualidade da em dietas alimentares. Para se ter uma idéia, comparado cadeia produtiva do à banana - tida como uma das mais ricas fontes de fibra palmito, técnico em (1,9g/100g) -, o palmito ganha oferecendo 68% a mais. industrialização do Ainda nessa linha de comparação, a banana tem 228% palmito em conserva e mais calorias do que o palmito pupunha (92 X 28 kcal). Auditor Líder em auditoria Vale reforçar também que o palmito não engorda, já que de segunda parte. não tem gordura em sua composição e é uma hortaliça. (Matéria cedida da Revista Cidade em Estilo) 7 ECOTURISMO Crédito: Prefeitura Municipal de Iporanga A maior concentração de cavernas do Brasil Muita adrenalina na combinação de esportes e natureza No Vale do Ribeira encontra-se a maior concentração de cavernas do Brasil. A região do PETAR – Parque Estadual e Turístico do Alto Ribeira – nos municípios de Apiaí e Iporanga, foi reconhecida pela UNESCO, em 1992, como reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Fundado em 1958, o PETAR tem 35.712 hectares e é considerado o segundo contínuo ecológico mais preservado de Mata Atlântica do Estado de São Paulo. Possui mais de 280 cavernas cadastradas, um verdadeiro espetáculo natural, a fauna é diversificada, abrigando, inclusive, várias espécies em extinção, como o mono-carvoeiro, a lontra, a onça pintada, e algumas espécies únicas adaptadas ao ambiente cavernícolas como o bagre-cego. O parque divide-se em quatro núcleos: Santana, Ouro Grosso, Casa de Pedra e Caboclos. A 17 km do PETAR, Iporanga é a “porta de entrada do Parque”. Fundada em 1576, em função das descobertas de ouro na região, pequenina e colonial, a cidade se instalou às margens do Rio Ribeira, guardando ainda registros arquitetônicos de um passado rico, denunciado pelos seus imponentes casarões à beira-rio. Além da igreja colonial, o centro histórico possui visíveis vestígios da mão-de-obra escrava. Iporanga faz parte do patrimônio histórico do Estado de São Paulo, o centro da cidade foi tombado pelo CONDEPHAAT. A cidade e o Parque são um convite e tanto para quem gosta de atividades físicas como a prática de treeking, acqua ride, rapel. Existem também rapel em cachoeiras, o canyonig, mas somente alguns monitores oferecem este serviço, são treinados para a prática do turismo com segurança nas cachoeiras. Crédito: Prefeitura Municipal de Eldorado Ecoturismo em Iporanga A exploração de cavernas é a principal atividade do Parque. Para iniciar-se em sua prática é aconselhável procurar associações e grupos espeleológicos existentes no país. Iporanga oferece também muitas opções de trilhas e passeios. Com 600 metros abertos à visitação, a Caverna do Diabo atrai turistas do Brasil e do exterior. 8 Crédito: Prefeitura Municipal de Iporanga Crédito: Prefeitura Municipal de Iporanga A Cachoeira das Andorinhas inclui-se entre as atrações de ecoturismo em Iporanga O PETAR possui mais de 280 cavernas cadastradas Caverna do Diabo tem oito quilômetros de extensão metros de altura. Além da observação dos vários aspectos da Natureza durante o percurso da trilha, pode-se desfrutar de momentos de total contato com Ela mergulhando e nadando em diversos locais do ribeirão. O Salto da Usina é um local onde existia uma pequena hidrelétrica que operou da década de 20 até a década de 50, do século passado e que gerava energia elétrica para toda a cidade de Xiririca, hoje Eldorado. O ribeirão Xiririca é o principal atrativo, com água cristalina, corredeiras, pequenas quedas e piscinas naturais para banho. Localizado no município de Eldorado, o Parque Estadual Caverna do Diabo tem, entre seus atrativos, a caverna do mesmo nome – uma das mais conhecidas no Estado de São Paulo. Com oito quilômetros de extensão mas apenas 600 metros abertos à visitação, a caverna do Diabo é de uma beleza esplendorosa. O parque também oferece atrações como trilhas e cachoeiras Fora do parque, Eldorado também guarda abundância de pequenos córregos e ribeirões de águas límpidas que possuem inúmeras cachoeiras e piscinas naturais excelentes para banhos e mergulhos. Entre inúmeras atrações, o Vale das Ostras, que é formado pelo Ribeirão das Ostras, o mesmo que atravessa toda a Caverna do Diabo. Após deixar as entranhas da terra, esse ribeirão percorre um acidentado trajeto até desaguar no rio Ribeira, e formar cerca de 12 cachoeiras das mais diversas formas e tamanhos. A Trilha das Ostras percorre todo esse trajeto, de aproximadamente 6 km, passando pela cachoeira do Engano, a cachoeira do Vomito, a da Meia-Volta, a Escondida, o Salto Triplo, a cachoeira do Funil, do Palmito e do Papo, o Poço Verde e o Poço Azul, chegando ao ponto culminante do roteiro: a Queda de Meu Deus, uma cachoeira com 53 Foto: Sueli Correa A Mata Atlântica é abundante e esplendorosa em Eldorado 9 Foto: Barbara de Aquino TURISMO No Litoral Sul paulista, as mais belas praias e diversificado ecossistema Vista aérea do centro urbano de Cananéia população de aproximadamente 15 mil habitantes, clima ameno e temperatura média do mar entre 22 e 28 º C. Na diversidade desse ambiente está o Parque Estadual da Ilha do Cardoso, cujo acesso se faz por barco em tempo variável entre 30 minutos e três horas, dependendo do tipo de embarcação e do núcleo a ser visitado. No Cardoso, que tem 22 mil hectares, o visitante tem contato com as comunidades caiçaras tradicionais e pode desfrutar de passeios nas trilhas, cachoeiras e praias. No centro da cidade de Cananéia, as ruas estreitas e, O roteiro das praias passa também pela história dessas muitas delas, de paralelepípedos, e as casas em estilo cidades encantadoras e pela paisagem natural onde se colonial levam o visitante a um passeio pela história da vê pássaros das mais variadas espécies exercitando a colonização do Brasil. E os cananeenses a reivindicarem para si o título de “cidade mais antiga do Brasil”. liberdade em meio à água e ao verde. No continente há vilas caiçaras, como o Mandira, que conta Siga com a gente por esse roteiro. Você vai se apaixonar. a história a história da resistência dos negros à escravidão. Um dos principais quilombos da região, o Mandira é conhecido pelo manejo de ostras que, inclusive, inspirou Um corredor biológico chamado Cananéia uma festa anual exclusiva para o crustáceo. Cananéia está no centro de um corredor biológico de 110 km Apesar de localizada em pleno litoral de São Paulo, a 270 que se estende desde a foz do Rio Ribeira em Iguape (SP) km de São Paulo e 6 km de Cananéia, a Ilha do Cardoso até à baia de Paranaguá (PR) e é um dos maiores berçários conseguiu manter-se preservada porque o acesso é de vida marinha do planeta. O município tem 1.358 km², difícil mas prazeroso pois permite ver, entre tantas outras Entre os municípios filiados ao Codivar incluem-se Peruíbe, Iguape, Ilha Comprida e Cananéia, no Litoral Sul. Além da beleza, as quatro cidades têm em comum o sinal verde da CETESB, certificando que estão livres de poluição. Há praias desertas, outras baladas e que permitem além de momentos de lazer; algumas são adequadas à prática da pesca esportiva, outras têm ondas ideais para o surf e permitem, ainda, atividades como caminhadas por trilhas e visitas a comunidades caiçaras. 10 Foto: Fabricio Spatti Praia da Barra do Ribeira – Juréia: um dos principais roteiros turísticos de Iguape imagens distantes dos olhos urbanos, a calorosa recepção dos golfinhos na baia. Por isso, visitar o Cardoso torna-se um passeio inesquecível para todas as pessoas que amam e respeitam a natureza. A infraestrutura é simples, com pousadas, restaurantes e bares. Praia, religiosidade e história em Iguape Crédito: Prefeitura Municipal de Iguape O Cristo Redentor de braços abertos para o Mar Pequeno Iguape, por sua vez, recentemente recebeu o tombamento nacional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) pela importância histórica de seu conjunto arquitetônico, com mais de 200 casas, que retrata a riqueza do ciclo do arroz, período de grande desenvolvimento econômico para o município. O tombamento federal pelo Iphan compreende três setores: o Setor Centro Histórico, Setor Morro da Espia e Setor Portuário. Quem chega à cidade logo vê, no Morro da Espia, o Mirante do Cristo Redentor de onde pode-se avistar a parte urbana de Iguape e a vizinha cidade de Ilha comprida, o Estuário Lagunar do Mar Pequeno, o Valo Grande e, ao longe, as ilhas do Cardoso e de Cananéia. Seguindo pela mesma estrada que dá acesso ao mirante passa-se pela Vila de Icapara, um charmoso n[ucleo de pescadores, e, após a travessia por balsa, chega-se ao Bairro Barra do Ribeira – Juréia, onde localiza-se uma das mais belas praias do litoral paulista. O bairro, que surgiu no encontro do Rio Ribeira com o Mar Pequeno, é a porta de entrada para a Estação Ecológica da Juréia-Itatins. Voltando ao centro de Iguape, o visitante vai respirar ar puro mas também história e religião. A Basílica do Bom Jesus de Iguape foi construída entre os séculos XVIII e XIX 11 e hospeda imagens do Bom Jesus de Iguape e de Nossa Senhora das Neves, padroeiros de Iguape. Pode-se conhecer a Fonte do Senhor onde teria sido lavada a imagem do Bom Jesus de Iguape quando chegou do mar. Para contar um pouco mais da história, há o Museu Histórico e Arqueológico, instalado no prédio que abrigou a “Primeira Casa de Fundição de Ouro do Brasil”. Há, ainda, o Museu de Arte Sacra. Um paraíso com 74 quilômetros de praias Foto: Rodrigo Robatini Há praias desertas, distantes dos centros comerciais, para quem gosta de tranqüilidade; e há praias badaladas, onde estão os quiosques na orla, com intenso movimento, muitos petiscos, música e quadras esportivas. Mas nem só de praia vive Ilha Comprida. Os guarás vermelhos, que chegaram a ser considerados extintos do litoral, voltaram para ocupar toda a extensão do estuário lagunar Cananéia- Iguape – Ilha Comprida. Sempre a partir do mês de setembro, milhares de guarás vermelhos chegam para se reproduzirem e formam colônias de nidificação, conhecidas também como ninhais. Essas aves, com penas de um vermelho intenso, juntam-se aos socós, garças azuis, garças brancas e misturam-se à paisagem dos manguezais, oferecendo um espetáculo de rara beleza aos olhos acostumados com o frio concreto e muitas imagens para quem tiver uma máquina fotográfica. O município está entre as quatro áreas de maior diversidade de espécies migratórias da América do Sul. Crédito: Prefeitura de Ilha Comprida Boqueirão Norte é uma das praias mais agitadas da Ilha Do mirante do Cristo Redentor, de Iguape, vê-se a ponte “prefeito Laércio Ribeiro”. Ao atrravessá-la o visitante chega a um paraíso com 74 quilômetros de praias ininterruptas: Ilha Comprida. Com dez mil habitantes, o município tem 100% de seu território incluído na Área de Proteção Ambiental (APA), que leva o seu nome. Trata-se de um dos últimos ecossistemas não poluídos do litoral brasileiro. Por sua importância ambiental, a Organização das Nações para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) a incluiu na classificação de Reserva da Biosfera do Planeta. O sinalizador da CETESB, instalado no Boqueirão Norte, indica sinal verde o ano inteiro, o que significa que as praias de Ilha Comprida estão bem longe da poluição Também não há necessidade de disputar espaço nas praias da Ilha. Ilha Comprida está entre as quatro áreas de maior diversidade de aves migratórias da América do Sul Trilhas oferecem passeios seguros em meio à natureza Para quem gosta de caminhar, a Ilha dispõe de trilhas ecológicas que percorrem praias, dunas, vilas caiçaras, manguezais e sambaquis, o seu roteiro é a Ilha Comprida, no litoral Sul paulista. Praticar esportes ligados à natureza? Ilha Comprida é o lugar. Com seus 74 km de praias ininterruptas, a Ilha é um convite para a prática de atividades esportivas de longa distância como o ciclismo e carro à vela. Nas ondas, o surfe é a atração. O Mar Pequeno também é um prato cheio para os esportes náuticos. Peruíbe oferece inúmeras praias e cachoeiras Foto: Rodrigo Robatini Quem pretende ficar mais perto de São Paulo, deve optar por Peruíbe tem praias para todos os gostos. A do Uma fica em área de preservação ambiental, na Vila Barra do Uma, dentro da Estação Ecológica Juréia-Itatins. Fora da temporada, é semi deserta. Crédito: Prefeitura de Peruíbe Praias desertas no interior da Estação Ecológica Juréia - Itatins A praia do Rio Una nasceu no encontro da Praia do Uma com o Rio Uma. Tem areias claras e cor da água que varia de tonalidade conforme a maré e o regime de chiuvas. Caramboré é uma das mais bonitas praias do município. Localiza-se no interior da Estação Ecológica de Jureia Itatins, rodeada pela Mata Atlântica. Tem a Praia Deserta, pouco freqüentada como sugere o próprio nome. Também fica no interior da Estação. De acesso restritopois só pode entrar com monitor, Juquiazinho fica dentro da Estação e é adequada para a prática de trekking de 6 horas, desde que com monitoramento e seguindo regras passando por outras três praias. Há ainda, na Estação, as praias Brava, Parnapuã, Arpoador e Guarauzinho. Já a praia do Guaraú é aberta aos visitantes e de excelente qualidade. Possibilita atividades de ecoturismo e turismo náutico. A Prainha, por sua vez, é cercada por rochas e tem mar calmo. Tem um promontório que avança cerca de 500 metros mar adentro, servindo como plataforma natural de pesca. Próximo ao centro da cidade tem a Praia do Canto (do Costão). A Orla dos Coqueiros é ponto de encontro de esportistas, especialmente surfistas, pois oferece boas ondas. A praia do Oásis também é boa para a prática de surf e para pesca de arremesso. A praia do Arpoador tem areia escura e pequenas ondas, enquanto as do Abarebebê e de Tapirema são excelentes para pesca de arremesso. Ruínas é a praia de areia escura e mar bom para o surf. E tapirema, praia em lugar desabitado, Peruíbe também tem várias ilhas. A do Guaraú serve de abrigo para embarcações em épocas de mar agitado e é refúgio de vida silvestre. A de Ilha da Queimada Grande, também conhecida como Ilha das Cobras, tem grande quantidade de jararaca ilhoa e é considerada o maior serpentário natural do mundo e Área de Relevante Interesse Ecológico. Desembarcar nessa ilha só se for do IBAMA, Marinha do Brasil e Instituto Butantã. A Ilha da Queimada Pequena, por sua vez, é freqüentada por mergulhadores e para pesca de arremesso. Peruíbe dispõe, ainda, de vários pontos turísticos, entre os quais, o Complexo Thermal da Lama Negra, onde é possível fazer tratamento com a famosa Lama Negra de Peruíbe. São inúmeras as opções de passeio que a cidade oferece para visitas a cachoeiras das Antas e do Paraíso, passeios de canoa ou de barco, arvorismo e tirolesa. Há ainda trilhas e atividades esportivas para todos os gostos e condicionamentos físicos. TURISMO UFOLÓGICO O primeiro roteiro ufológico oficial do país Relatos ufológicos fizeram a cidade entrar no circuito de vigílias a fim de atrair quem deseja avistar luzes misteriosas no céu. Principalmente nas praias do Guaraú e da Barra do Una, de acordo com o ufólogo Paulo Aníbal, do Grupo de Estudos Exo-x, de São Paulo. A região próxima à Estação Ecológica Juréia-Itatins concentra 40% de todos os relatos sobre avistamentos de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) de todo o Estado. Paulo já contabilizou mais de 300 relatos de OVNIs em Peruíbe desde o final da década de 1990 até o ano passado. Essas aparições são mais comuns no outono, inverno e primavera, períodos mais secos em que o céu fica aberto, facilitando, com isso, a visualização do fenômeno, sendo que a última aparição teria ocorrido em agosto de 2008 quando um objeto desconhecido teria pousado em um brejo localizado no Bairro São José, a cerca de 300 metros da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega. No local foi possível observar um círculo com aproximadamente quatro metros de diâmetro que foi aberto no meio da taboa, vegetação típica desses ambientes encharcados do Litoral Sul. O mais curioso é que a vegetação no entorno do círculo estava intacta, sem qualquer sinal de pegada humana ou animal. Vizinhos relataram que os cães ficaram agitados, que haveria faltado luz na madrugada em que o fenômeno teria acontecido e alguns observaram um facho de luz subindo em direção ao céu. A Prefeitura criou o primeiro roteiro ufológico oficial, a partir de janeiro deste ano, onde os visitantes poderão ir aos sete pontos onde já teriam aparecido OVNIs. Ainda para marcar essa tendência ufológica, é realizado anualmente, em Peruíbe, o Encontro Ufológico, com palestras, relatos, vigílias, apresentação de vídeos e fotos e trocas de experiências. Foto: Gilberto Marques INDÚSTRIA Com investimentos de R$ 85 milhões, empreendimento aumenta em mais de 100% a capacidade de distribuição da marca Boticário inaugura Centro de Distribuição em Registro Foi inaugurado dia 2 de fevereiro, o Centro de Distribuição do Boticário na cidade de Registro, no Vale do Ribeira. O espaço, com 30 mil metros quadrados de área construída em um terreno de 130 mil metros quadrados, foi apresentado aos convidados pelo presidente da marca, Artur Grynbaum, e pelo fundador e presidente do Conselho do Boticário, Miguel Krigsner. Prestigiaram a inauguração o governador José Serra, o secretário de Desenvolvimento, Geraldo Alckmin e a prefeita da cidade, Sandra Kennedy, entre outras autoridades. “Vim testemunhar a inauguração do Centro de Distribuição do Boticário, por este investimento representar um salto muito importante para a região”, disse Serra em seu discurso, lembrando que a marca tem uma grande representatividade nos mercados nacional e internacional. O CD tem capacidade de expedição de 700 caixas por hora e a estocagem comporta até 26 mil pallets – o que representa mais do que o dobro da capacidade atual. A partir de agora, os mais de 600 itens do portfólio (entre perfumes, cremes e maquiagens) passam a ser distribuídos do novo CD, que recebeu investimentos de R$ 85 milhões. “Hoje é um dia muito especial. O novo CD caracteriza mais um crescimento do Boticário, que começou com uma pequena farmácia de manipulação no centro de Curitiba (PR) e tem hoje 2810 lojas em todo o país”, comenta Miguel Krigsner. O empreendimento está preparado para atender com rapidez e eficiência toda a demanda das 2.810 lojas do Boticário espalhadas no País, inclusive em datas de grandes movimentos no varejo, como Natal, Dia das Mães e Dia dos Namorados. “A iniciativa potencializa entregas ainda mais flexíveis, aumentando a capacidade de abastecimento para todos os pontos de venda da rede, presentes em mais de 1.550 municípios do Brasil”, explica o presidente do Boticário, Artur Grynbaum. A escolha do município de Registro para a instalação do CD foi estratégica para a logística do Boticário. “A cidade está localizada entre nossa fábrica, em São José dos Pinhais (PR), e os maiores centros consumidores dos nossos produtos. Além disso, temos a facilidade do acesso pela Rodovia Régis Bittencourt (BR 116) para os demais 14 Foto: Mônica Bockor/Jornal Regional Governador José Serra, deputado Samuel Moreira e prefeita Sandra Kennedy na inauguração do CD de Registro estados do País”, esclarece o diretor de Operações do Boticário, Giuseppe Musella. Segundo ele, o novo CD poderá contribuir para o desenvolvimento da vocação de serviços logísticos da região. O projeto do CD é assinado pelo arquiteto Manoel Dória. A linha de separação de produtos possui um conceito de operação diferenciado e de alta performance, que otimiza todo o processo, atingindo 25 mil itens por hora. Também foram incluídas no projeto soluções inteligentes para garantir o uso adequado dos recursos naturais e o destino correto dos resíduos gerados nas instalações. O empreendimento possui sistema inteligente de iluminação – uma parte da fachada e do telhado é feita em material translúcido, para o maior aproveitamento da luz natural –, coleta seletiva, torneiras e descargas automáticas, estação de tratamento de efluentes e sistema de captação e reaproveitamento da água das chuvas. As obras do CD foram iniciadas em maio de 2009 e geraram cerca de 600 empregos temporários. Além disso, foram contratados mais de 100 profissionais de cidades da região do Vale do Ribeira para trabalhar no CD e outros 100 empregos foram gerados de forma indireta, a partir da inauguração. A maior franquia de comésticos e perfumaria do mundo Maior rede de franquias de cosméticos e perfumaria do mundo, o Boticário começou sua história em 1977, como uma pequena farmácia de manipulação no Centro de Curitiba (PR). Hoje, são cerca de 2.810 lojas no Brasil. No exterior está presente em 13 países, com 70 lojas e 1.000 pontos de venda. A linha de produtos do Boticário possui cerca de 600 itens divididos em perfumaria, maquiagem, cuidados para o corpo, cuidados faciais, protetores solares, desodorantes, sabonetes e xampus. Aproximadamente 300 itens, entre produtos de linha e edições limitadas, são lançados pela marca todos os anos. A Responsabilidade Social permeia todos os negócios do Boticário. A empresa trabalha, também, com Investimento Social Privado, mantendo a Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, além de ações de educação ambiental e projetos culturais. 15 Fotos: Sueli Correa INFRAESTRUTURA Frente Parlamentar discutiu segundo ano de concessão da rodovia ANTT e concessionária afirmam que duplicação da BR-116 deve começar este ano As obras de duplicação da Serra do Cafezal, na Régis Bittencourt (BR-116), devem começar ainda este ano. A previsão foi feita pelo superintendente de Exploração Rodoviária da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT), Mário Mondolfo, e confirmada pelo presidente da Autopista Régis/OHL Brasil, concessionária da rodovia, Eneo Palazzi. Ao lado de Liliana Pimentel, coordenadora substituta do Núcleo de Licenciamento do Ibama-SP, eles participaram, dia 10 de março, do encontro promovido pela Frente Parlamentar em Defesa da BR-116, coordenada pelo deputado estadual Samuel Moreira, na Assembleia Legislativa. De acordo com Mondolfo e Palazzi, o trecho de 30 km de Serra, foi dividido em três segmentos, para dar agilidade à concessão de licenças ambientais. Para dois desses segmentos (no planalto, no município Juquitiba, e na região mais baixa, em Miracatu), os processos de licenciamento ambiental junto ao Ibama estão em fase inicial. Porém, o Ibama solicitou uma série de informações complementares às já entregues pela concessionária Autopista Régis Bittencourt. “As duas áreas estão aptas para receber licenciamento, faltando apenas o atendimento a algumas condicionantes complementares solicitadas”, afirmou Liliana Pimentel. O trecho central da Serra ainda enfrenta dificuldades, por isso, ficará para a última fase das obras. O deputado Samuel Moreira voltou a ressaltar a importância da duplicação para o desenvolvimento do Vale do Ribeira e para a vida das pessoas que trafegam pela rodovia. Lembrou que a conclusão da duplicação estava prevista para o quarto ano de concessão (2012) e foi adiado por mais um ano (2013). “Não somos contra o meio ambiente, reconhecemos a importância do licenciamento, e queremos atuar em parceria com Ibama, concessionária e agência reguladora. Todos queremos um diálogo transparente. Mas queremos que o contrato de concessão caminhe dentro do que foi estabelecido com melhorias. As más condições da Serra do Cafezal estão colocando em risco a vida das pessoas, além de tantos transtornos que vêm causando. É preciso haver agilidade para que a obra seja realizada”, afirmou o deputado Samuel Moreira, que se comprometeu a agendar reunião com a superintendência do Ibama. O prefeito Dinamérico Perone, presidente do Codivar, por sua vez, enfatizou a falta de duplicação da Serra do Cafezal como entrave ao desenvolvimento regional. “Não há como justificar não fazer essa obra que evitará tantas mortes na rodovia”, observou. Cerca de 100 de pessoas participaram do evento, realizado na Assembleia. Entre elas, os prefeitos Déa Fátima (Miracatu), Décio Ventura (Ilha Comprida), Evilásio 16 Maior reivindicação atualmente é duplicação da Serra do Cafezal Farias (Taboão da Serra), Luiz Koga (Cajati), Mercê Hoijeje (Juquiá), Nilce Miashita (Sete Barras), Maria Aparecida Maschio (Juquitiba) e Zildo Wach (Pariquera-Açu). Além desses, participaram vereadores, secretários e diretores municipais e representantes de entidades civis. da rodovia é uma solicitação antiga dos moradores da região e foi uma das principais questões apresentadas por prefeitos, vereadores e lideranças durante o encontro. As demais passarelas serão construídas na sequência, de acordo com o presidente da Autopista: ao todo, o contrato de concessão prevê 50 passarelas. Concessionária iniciará construção de 19 passarelas e Segundo Eneo Palazzi, além das passarelas, também em cinco trevos este ano 2010 serão iniciadas as obras para construção de cinco trevos, dos quais os dois primeiros nas cidades de Juquitiba Durante o encontro realizado da Frente Parlamentar em (Estreito de Barnabés) e São Lourenço da Serra. Segundo Defesa da Duplicação e Manutenção da BR-116, dia 10, na o superintendente de rodovias da Agência Nacional de Assembleia, o presidente da Autopista Régis Bittencourt/ Transportes Terrestres (ANTT), Mário Mondolfo, todos OHL, Eneo Palazzi, se comprometeu, num prazo de 30 a os trevos serão em desnível, ligados a vias marginais. 60 dias, a iniciar as obras das primeiras oito passarelas “O objetivo é padronizar as rodovias brasileiras, evitando para travessia de pedestres. dispositivos em nível. Vamos deixar a BR-116 com padrão das rodovias paulistas”, disse Mondolfo. Estão em fase de licitação as seguintes passarelas: A promessa da concessionária surgiu a partir do Uma em Itapecerica da Serra (Km 293+600m) questionamento feito pelo deputado estadual Samuel Duas em São Lourenço da Serra (Km 303 e Km Moreira referente ao que será feito ainda em 2010, para 312+900m) resolver algumas das muitas demandas da Régis Bittencourt. Uma em Juquitiba (Km 319+800m) Samuel também solicitou cronograma e detalhes, como Uma em Jacupiranga (Km 477+100m) local das obras, para facilitar o acompanhamento dos Uma Cajati (Km 488+200m) trabalhos pelas prefeituras e sociedade. “Como lideranças Duas Colombo/PR (na Vila Zumbi, no Km 15+120m e no da região de abrangência da BR-116, não desejamos criar Km 15+560m) problemas. O que não aceitamos é a morosidade. Nós Outras 11 passarelas aguardam licença do Ibama, em queremos é a agilidade do processo”, afirmou Samuel Brasília. ao representantes do Ibama, ANTT e Autopista Régis A falta de um acesso seguro para o deslocamento através Bittencourt/OHL. 17 Foto: Assessoria de Imprensa Sabesp/Registrol Vista da Estação de Tratamento de Água de Registro Sabesp está presente nos 23 municípios do Vale do Ribeira Presente em todos os municípios do Vale do Ribeira, a Sabesp produz e distribui aos moradores da região cerca de 40 milhões de litros de água potável por dia. Para abastecer os mais de 95 mil imóveis urbanos das 23 cidades do Vale, a empresa mantém um sistema com 33 captações em rios e córregos, 29 poços profundos, 283 km de adutoras, 23 estações de tratamento de água, 118 reservatórios e 1.330 km de rede de distribuição. O processo de tratamento da água é totalmente automatizado com a tecnologia Aqualog, desenvolvida pela Sabesp no Vale do Ribeira. A Sabesp faz milhares de análises por mês para monitorar e atestar a qualidade da água que chega aos clientes. São checados parâmetros de cor, turbidez, pH, cloro residual, flúor e coliformes totais, entre outros. No Vale do Ribeira, as análises de água e esgoto dos 23 municípios da região são feitas pelo laboratório da Divisão de Controle Sanitário, localizado em Registro. Os funcionários responsáveis pela coleta de amostras em pontos de distribuição chegam a rodar 25 mil km por mês para a realizar o serviço em todas as cidades da região. Depois de usada, a água que mata a sede, dá banho, lava roupa, lava louça, limpa a casa e muito mais, vira esgoto. Para coletar, afastar e tratar esse esgoto, preservando a saúde, a qualidade de vida da população e o meio ambiente, a Sabesp mantém na região um sistema com 740 km de rede coletora, 134 estações elevatórias, 120 km de emissários e 36 estações de tratamento. A cada 100 litros de esgoto coletado no Vale do Ribeira, 91 passam por tratamento antes de retornar aos rios e córregos. São 11 milhões de litros de esgoto tratados a cada dia. Nos últimos 15 anos, a Sabesp investiu R$ 314 milhões na região. A maior parte desse dinheiro, cerca de R$ 200 milhões, foi aplicada na implantação de sistemas de esgoto. Ações ambientais Além dos serviços de água e esgoto, a Sabesp desenvolve várias ações em defesa do meio ambiente, entre as quais o Programa de Reciclagem de Óleo de Fritura (PROL), implantado em Registro no mês de março de 2009. O PROL nasceu da necessidade de evitar que o óleo usado em cozinha contamine rios, mar, solo e lençol freático. Um único litro de óleo despejado no ralo da pia ou no lixo é suficiente para poluir 25 mil de litros de água. 18 Levando-se em conta que uma família descarta em média um litro de óleo usado na cozinha por mês, numa cidade como Registro isto significa aproximadamente 16 mil litros de óleo descartados a cada mês, suficientes para poluir 400 bilhões de litros de água. Com o desafio de reduzir essa poluição, o programa de reciclagem de óleo de fritura baseia-se em informação, conscientização e um sistema de coleta do óleo usado, para destiná-lo à reciclagem – inclusive gerando renda para os catadores de recicláveis. Em Registro, o PROL tem hoje sete pontos de coleta (ecopontos) e é desenvolvido em parceria com a Prefeitura, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Cidadania do Vale do Ribeira (Idesc) e a Associação Comercial (Aciar). Mais recentemente conquistou a adesão da empresa Autopista Régis Bittencourt, concessionária da rodovia BR116, e da Polícia Militar. Todo o óleo entregue nos ecopontos do Prol/Sabesp é destinado ao Cidadão Catador – associação de catadores de recicláveis – e encaminhado à produção de biodiesel, após passar por beneficiamento em Sorocaba. - Departamento Municipal do Bem Estar Social, à Rua São Francisco Xavier, 165, centro; - Sede da Autopista Régis Bittencourt, Rodovia SP-139 (Registro – Sete Barras, 266, Jardim São Nicolau; - Quartel do 14º BPM/I, Avenida Presidente Castelo Branco, 2.179, Vila Ribeirópolis. - Edifício Vale do Ribeira, Rua José Antônio de Campos, 135, centro. Nas demais cidades da região, há ecopontos do Prol em todas as agências de atendimento da Sabesp. Outra importante ação ambiental da Sabesp é a disseminação de conceitos de sustentabilidade através da realização de palestras, visitas às instalações da empresa e eventos com estudantes e trabalhadores. Com esse programa, a Sabesp atende a cada ano cerca de 4.000 pessoas no Vale do Ribeira. Entre as atividades destaca-se a Semana da Água do Vale do Ribeira, realizada anualmente, desde 2004, em parceria com o Comitê da Bacia Hidrográfica do Ribeira de Iguape e Litoral Sul. A empresa também participa da Campanha Cílios do Ribeira, desenvolvida pelo Instituto Ambiental Vidágua e o Instituto Socioambiental (ISA), com o objetivo de recuperar a mata nas margens dos rios da região. Os ecopontos de óleo de fritura em Registro funcionam nos seguintes locais: - Sede do Cidadão Catador, Rua Chile, nº 48, Vila Ribeirópolis (Pedreira); - Agência de Atendimento da Sabesp, Avenida Prefeito Jonas Banks Leite, 400, centro; - Sede da Unidade Vale do Ribeira da Sabesp, Rua Professor Antônio Fernandes, 155, Vila Tupi; Foto: Assessoria de Imprensa Sabesp/Registrol Estação de Tratamento de Esgoto no bairro Arapongal, zona rural de Registro 19 Foto: Sueli Correa O ramal ferroviário está abandonado e a região tem capacidade de transportar cerca de 2,5 milhões de toneladas de minério anuais MP investigará irregularidades na concessão do ramal ferroviário Santos-Cajati O Ministério Público Federal acatou representação proposta pelo deputado estadual Samuel Moreira (PSDB) e instaurou inquérito para investigar possíveis irregularidades no contrato de concessão do ramal ferroviário Santos-Cajati, no Vale do Ribeira. No pedido protocolado em outubro, no MP em Santos, o deputado Samuel pede que sejam apurados os motivos para a não reativação da ferrovia, apesar da concessão ter sido outorgada há mais de 10 anos. Samuel quer que a concessionária América Latina Logística (ALL) seja obrigada a cumprir o contrato e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) exerça sua função de fiscalização. O despacho do MP Federal veio por meio da Portaria Nº 51, de 3 de março: “(...) considerando eventuais irregularidades no cumprimento das obrigações do contrato de arrendamento de bens vinculados a prestação do serviço publico de transporte ferroviário, de nº 047/98, firmado entre a União Federal e a FERROBAN - Ferrovia Bandeirantes S/A, denominada ALL - América Latina Logística Malha Paulista S/A a partir de 09/09/2008, tendo em vista o abandono em que se encontra a malha ferroviária no trecho Santos-Cajati: Promovo a instauração de INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, para a devida apuração dos fatos (...)” Primeiro deputado eleito pelo Vale do Ribeira, Samuel Moreira vem, desde 2008, cobrando da ANTT providências com relação à ferrovia. “Trata-se de uma concessão federal para a iniciativa privada. Portanto, é obrigação da concessionária realizar a atividade, assim como é obrigação da agência reguladora do setor zelar pelo cumprimento do contrato. O fato de o MP abrir inquérito demonstra que nossa reclamação tem fundamento”, afirma o parlamentar. Ainda no primeiro semestre de 2008, Samuel participou de reuniões na Secretaria de Estado do Transportes para discutir o assunto. Em outubro daquele ano, o parlamentar enviou ofício à direção da agência reguladora, solicitando informações sobre o contrato de concessão. A partir de fevereiro de 2009, Samuel Moreira passou a articular uma série de reuniões entre a ALL, a superintendência da ANTT em São Paulo e empresas do pólo industrial de Cajati, potenciais usuários da ferrovia para transporte de cargas. Após várias conversações, chegou-se a prever a reativação integral do ramal Santos-Cajati para o final de 2010. A ALL estimava que o volume mínimo de carga a ser transportado, para viabilizar a operação, era de 1,9 milhão de toneladas/ ano. Projetava, ainda, a necessidade de investimentos em torno de R$ 100 milhões para a recuperação do ramal. Na companhia de representantes da ANTT, a concessionária fez até uma vistoria nos cerca de 220 km da linha ferroviária, prevendo investimentos na recuperação da infraestrutura (construção de pontes, substituição de trilhos, compra de vagões), aquisição de materiais e serviços. As empresas se comprometeram a viabilizar o volume de carga estabelecido, no entanto, ALL e empresários não chegaram a um acordo com relação à tarifa a ser cobrada pelo transporte de cargas. Sem acordo nas negociações comerciais, o deputado Samuel Moreira decidiu cobrar pedir a intervenção do Ministério Público. “A ferrovia é fundamental para o desenvolvimento do Vale do Ribeira. São Paulo está entre os estados brasileiros de maior produção de minério, principalmente, areia, cascalho, argilas, água mineral, rochas fosfáticas, calcário e pedras britadas. Só o Vale do Ribeira tem capacidade para transportar cerca de 2,5 milhões de toneladas de minério por ano. A região é a grande fornecedora de areia para a construção civil na Baixada Santista, por exemplo, e os trens podem baratear o custo do transporte”, afirma o deputado. 20 Foto: Sueli Correa FLORES (Orquivale), a exposição reúne cerca de 1.500 plantas no Centro Esportivo “Governador Mário Covas”. Zairk Danton Zerbinato, do Círculo Orquidófilo Botucatuense, já participou cinco vezes do evento e ressalta a apresentação das plantas. “Tanto em organização, quanto em beleza, é a exposição mais bonita que tenho visto”, afirma ele, revelando que visitou 21 exposições de orquídeas no ano passado. Carmen Sílvia Guimarães Gallo, da Associação Jaboticabalense de Orquidófilos (de Jaboticabal-SP), participou sete vezes do evento como juíza titular das plantas. “È uma exposição maravilhosa, com plantas saudáveis e uma diversidade muito grande de espécies nas cinco categorias avaliadas”, analisa a orquidófila. “Registro realiza uma exposição diferenciada. Enquanto em outros lugares as plantas ficam em bancadas ou prateleiras, em Registro essas ilhas de ornamentação oferecem um destaque muito especial às flores”, acrescenta Carmen Sílvia. Para Maria Roseli Guedes Placca, do Clube de Amigos Orquidófilos de Lençóis Paulista, o evento se destaca pela diversidade de plantas e pela beleza da decoração. “O pessoal de Registro também é muito acolhedor e está de parabéns pela organização”, ressalta. Presidente do Núcleo de Orquidófilos de Guaxupé, no Sul de Minas Gerais, Associação realiza anualmente exposição nacional de orquídeas em Adolpho Radaeli participou duas vezes da Exposição de Orquídeas de Registro. “A exposição é fantástica, com Registro e atrai orquidófilos de vários Estados essa temática diferente que se destaca. Em termos de organização e ornamentação, a exposição de Registro é disparada a mais bonita do país”, avalia o orquidófilo, que participa de 40 eventos por ano. Cada ano a decoração da exposição tem um tema diferente. No ano passado, o foi “Verde à Vista”, e utilizou materiais recicláveis como garrafas pet e bobinas de fio, Associação realiza anualmente exposição nacional de além de bambus, musgos e folhas de palmeiras Latânia. orquídeas em Registro e atrai orquidófilos de vários Troncos de árvores, bancos de madeira e um pequeno Estados lago artificial completaram o jardim, oferecendo um clima de aconchego aos visitantes que prestigiaram o evento. Para os visitantes, a beleza das flores por si só garantiria Além das flores, há uma série de palestras destinadas ao o sucesso da Exposição Nacional de Orquídeas do Vale aperfeiçoamento dos orquidófilos. do Ribeira, realizada anualmente, no mês de outubro, no A Exposição Nacional de Orquídeas de Registro tem atraído município de Registro. Para os orquidófilos que participam associações de orquidófilos de diversas cidades de São da exposição, os atributos vão muito além: a organização Paulo, Mato Grosso, Paraná, Minas Gerais e Santa Catarina. exemplar, a diversidade de espécies, a qualidade das É realizado pela Orquivale em parceria com a Prefeitura plantas e a criatividade da temática classificam o evento Municipal de Registro e Confederação das Associações entre os melhores do País. Orquidófilas do Brasil (CAOB). No ano passado contou com Realizada pela Associação Orquidófila do Vale do Ribeira apoio da Unisepe/Scelisul, Unimed e Sabesp. Orquídeas colocam o Vale do Ribeira em destaque 21 CONHEÇA OS PREFEITOS DOS MUNICÍPIOS DO CODIVAR Itariri Prefeito Dinamérico Gonçalves Peroni – PSDB PRESIDENTE DO CODIVAR Itapirapuã Paulista Prefeito Luiz Gonzaga Dias Sobrinho - PT Sete Barras Prefeita Nilce Ayako Miashita - PR VICE-PRESIDENTE DO CODIVAR Jacupiranga Prefeito João Batista de Andrade (Professor Jessé) - PT Apiaí Prefeito Emilson Couras da Silva (Dr. Emilson) - DEM Juquiá Prefeito Mohsen Hojeije (Merce) - PTB Juquitiba Prefeita Maria Aparecida Maschio Pires (Cida) - PDT Barra do Chapéu Prefeito Eduardo Vicente Valete Fillietaz – PMDB Miracatu Prefeita Déa Fátima Leite Moreira da Silva PSDB Barra do Turvo Prefeita Rosângela Rosária da Silva - PRB Pariquera-Açu Prefeito Zildo Wach - PSL Cajati Prefeito Luiz Henrique Koga - PSDB Pedro de Toledo Prefeito Sérgio Yasushi Miyashiro - PSB Cananéia Prefeito Adriano Cesar Dias - PSDB Eldorado Prefeito Donizete Antonio de Oliveira (Zetinho) - PTB Peruíbe Prefeita Milena Xisto Bargieri Migliaresi - PSB Iguape Prefeita Maria Elizabeth Negrão Silva (Beth)PP Registro Prefeita Sandra Kennedy Viana - PT Ilha Comprida Prefeito Décio José Ventura – PSDB Ribeira Prefeito Gidione de Oliveira Macedo – PT São Lourenço da Serra Prefeito Lener do Nascimento Ribeiro (Capitão Lener) - DEM Iporanga Prefeito Ariovaldo da Silva Pereira (Gulu) PMDB Tapiraí Prefeito Alvino Guilherme Marzeuski - psdb Itaóca Prefeito Aluízio Ribas de Andrade - DEM 22 Georreferenciamento a melhor maneira de conhecer e gerir seu município Através do Georreferenciamento FUNCATE seu município poderá estabelecer com maior precisão suas áreas rurais e urbanas, as localizações de ruas, avenidas e demais vias, bem como os espaços construídos e vagos, podendo assim administrar melhor os recursos municipais e promover com maior eficiência a qualidade de vida dos cidadãos. FUNCATE Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais www.funcate.org.br Av. Dr. João Guilhermino - 429 - 11º Andar - Edifício Saint James - Centro São José dos Campos - SP - CEP: 12.210-131 Tel : (12) 3925-1399 / Fax : (12) 3941-2829 GEO DUAS DÉCADAS DE SERIEDADE E PERSEVERANÇA A Embras.net parabeniza o CODIVAR por seus 20 anos de dedicação em prol do Vale da Ribeira A Embras.Net é uma empresa de tecnologia especializada em Gestão Pública, que atua no fornecimento dos mais modernos softwares, capazes de gerenciar um município de forma integrada, eficaz e transparente. SIAP GEO Sistemas Integrados para Administração Pública Georreferenciados www.embras.net São Paulo | 11 7890.8494 Pindamonhangaba | 12 2126.496324 Franca | 16 3406.6213 Piracicaba | 15 9742.3883 Rio de Janeiro | 21 2234.9686 Rondônia | 69 3223.1011 Goiás | 62 3207.5223 Amapá | 96 9112.7515