DFP 2014 - MDias Branco

Transcrição

DFP 2014 - MDias Branco
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Índice
Dados da Empresa
Composição do Capital
1
Proventos em Dinheiro
2
DFs Individuais
Balanço Patrimonial Ativo
3
Balanço Patrimonial Passivo
5
Demonstração do Resultado
8
Demonstração do Resultado Abrangente
10
Demonstração do Fluxo de Caixa
11
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
DMPL - 01/01/2014 à 31/12/2014
13
DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013
14
DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012
15
Demonstração do Valor Adicionado
16
DFs Consolidadas
Balanço Patrimonial Ativo
18
Balanço Patrimonial Passivo
20
Demonstração do Resultado
23
Demonstração do Resultado Abrangente
25
Demonstração do Fluxo de Caixa
26
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
DMPL - 01/01/2014 à 31/12/2014
28
DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013
29
DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012
30
Demonstração do Valor Adicionado
31
Relatório da Administração
33
Notas Explicativas
50
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
95
Pareceres e Declarações
Parecer dos Auditores Independentes - Sem Ressalva
97
Parecer do Conselho Fiscal ou Órgão Equivalente
98
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Índice
Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras
Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes
99
100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Dados da Empresa / Composição do Capital
Número de Ações
(Unidades)
Último Exercício Social
31/12/2014
Do Capital Integralizado
Ordinárias
Preferenciais
Total
113.450.000
0
113.450.000
Em Tesouraria
Ordinárias
0
Preferenciais
0
Total
0
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Dados da Empresa / Proventos em Dinheiro
Evento
Aprovação
Provento
Reunião do Conselho de
Administração
15/12/2014
Juros sobre Capital Próprio
Início Pagamento
24/04/2015
Espécie de Ação
Ordinária
Classe de Ação
Provento por Ação
(Reais / Ação)
1,21297
PÁGINA: 2 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2014
Penúltimo Exercício
31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
31/12/2012
1
Ativo Total
4.479.116
3.885.754
3.184.695
1.01
Ativo Circulante
1.634.870
1.370.590
876.885
1.01.01
Caixa e Equivalentes de Caixa
446.760
306.216
107.037
1.01.02
Aplicações Financeiras
1.233
0
0
1.01.02.02
Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado
1.233
0
0
1.01.02.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento
1.233
0
0
1.01.03
Contas a Receber
591.446
468.438
302.137
1.01.03.01
Clientes
591.446
468.438
302.137
1.01.04
Estoques
461.394
483.563
368.530
1.01.06
Tributos a Recuperar
97.287
80.630
70.084
1.01.06.01
Tributos Correntes a Recuperar
97.287
80.630
70.084
1.01.07
Despesas Antecipadas
1.765
1.496
846
1.01.08
Outros Ativos Circulantes
34.985
30.247
28.251
1.01.08.03
Outros
34.985
30.247
28.251
1.01.08.03.01 Adiantamento a Fornecedor
1.929
4.845
6.335
33.056
25.402
21.916
2.844.246
2.515.164
2.307.810
174.410
159.090
130.954
8.988
5.043
0
8.988
5.043
0
165.422
154.047
130.954
1.02.01.09.03 Depósitos Judiciais
63.807
55.734
43.737
1.02.01.09.04 Impostos a Recuperar
92.495
88.794
77.701
1.01.08.03.02 Outros Créditos
1.02
Ativo Não Circulante
1.02.01
Ativo Realizável a Longo Prazo
1.02.01.02
Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado
1.02.01.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento
1.02.01.09
Outros Ativos Não Circulantes
1.02.01.09.20 Incentivos Fiscais /Outros Créditos
1.02.02
Investimentos
1.02.02.01
Participações Societárias
1.02.02.01.02 Participações em Controladas
1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias
1.02.02.02
Propriedades para Investimento
9.120
9.519
9.516
27.468
3.354
992.165
3.198
3.354
992.165
3.058
3.214
992.038
140
140
127
24.270
0
0
PÁGINA: 3 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2014
Penúltimo Exercício
31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
31/12/2012
1.02.03
Imobilizado
1.804.669
1.517.278
930.746
1.02.03.01
Imobilizado em Operação
1.238.489
1.173.674
826.863
1.02.03.03
Imobilizado em Andamento
566.180
343.604
103.883
1.02.04
Intangível
837.699
835.442
253.945
1.02.04.01
Intangíveis
837.699
835.442
253.945
1.02.04.01.02 Marcas e Patentes
231.242
231.151
90.046
1.02.04.01.03 Software
24.361
22.195
11.184
1.02.04.01.05 Goodwill
582.096
582.096
152.715
PÁGINA: 4 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2014
Penúltimo Exercício
31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
31/12/2012
2
Passivo Total
4.479.116
3.885.754
3.184.695
2.01
2.01.01
Passivo Circulante
687.712
681.782
373.107
Obrigações Sociais e Trabalhistas
105.588
96.933
64.180
2.01.01.01
2.01.01.02
Obrigações Sociais
21.727
20.582
18.212
Obrigações Trabalhistas
83.861
76.351
45.968
2.01.02
Fornecedores
87.509
85.534
66.066
2.01.02.01
Fornecedores Nacionais
86.562
84.086
66.066
2.01.02.02
Fornecedores Estrangeiros
947
1.448
0
2.01.03
Obrigações Fiscais
61.722
67.331
46.076
2.01.03.01
Obrigações Fiscais Federais
34.141
27.582
16.391
2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar
4.294
2.351
1.095
2.01.03.01.02 Outras Obrigações Fiscais Federais
29.847
25.231
15.296
2.01.03.02
Obrigações Fiscais Estaduais
26.744
38.991
29.394
2.01.03.03
Obrigações Fiscais Municipais
837
758
291
2.01.04
Empréstimos e Financiamentos
299.676
325.594
94.414
2.01.04.01
Empréstimos e Financiamentos
298.865
325.393
90.457
77.036
67.475
46.985
221.829
257.918
43.472
2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional
2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira
2.01.04.02
Debêntures
2.01.04.03
Financiamento por Arrendamento Financeiro
0
0
3.957
811
201
0
2.01.05
Outras Obrigações
133.217
106.390
102.371
2.01.05.02
Outros
133.217
106.390
102.371
2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar
82.555
66.097
65.676
2.01.05.02.04 Adiantamento de Clientes
7.073
3.678
4.218
2.01.05.02.05 Subvenções Governamentais
9.289
5.000
11.391
2.01.05.02.20 Outras Contas a Pagar
34.300
31.615
21.086
2.02
Passivo Não Circulante
505.761
383.877
400.708
2.02.01
Empréstimos e Financiamentos
333.745
248.016
345.627
2.02.01.01
Empréstimos e Financiamentos
331.852
247.492
195.788
PÁGINA: 5 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2014
Penúltimo Exercício
31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
31/12/2012
331.852
247.492
194.404
2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira
0
0
1.384
2.02.01.02
Debêntures
0
0
149.839
2.02.01.03
Financiamento por Arrendamento Financeiro
1.893
524
0
2.02.02
Outras Obrigações
8.441
7.942
7.949
2.02.02.02
Outros
2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional
8.441
7.942
7.949
2.02.02.02.03 Impostos e Contribuições
1.081
1.275
1.530
2.02.02.02.04 Contas a Pagar
7.240
6.547
6.419
120
120
0
9.376
2.02.02.02.06 Subvenções Governamentais
2.02.03
Tributos Diferidos
104.632
71.762
2.02.03.01
Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos
104.632
71.762
9.376
2.02.04
Provisões
58.943
56.157
37.756
2.02.04.01
Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis
58.943
56.157
37.756
2.02.04.01.01 Provisões Fiscais
15.231
12.993
4.233
2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas
37.833
36.368
28.200
4.925
5.279
3.806
2.02.04.01.04 Provisões Cíveis
2.02.04.01.05 Outros
2.03
Patrimônio Líquido
2.03.01
Capital Social Realizado
2.03.02
Reservas de Capital
2.03.02.07
Reserva de Incentivos Fiscais
2.03.02.08
Reserva Especial
2.03.04
Reservas de Lucros
2.03.04.01
2.03.04.02
2.03.04.07
2.03.04.08
2.03.06
2.03.06.01
954
1.517
1.517
3.285.643
2.820.095
2.410.880
990.014
827.721
802.631
16.529
121.985
121.985
0
105.456
105.456
16.529
16.529
16.529
2.279.024
1.870.326
1.486.220
Reserva Legal
152.884
122.921
96.715
Reserva Estatutária
972.836
780.239
633.128
Reserva de Incentivos Fiscais
1.098.244
915.991
707.545
Dividendo Adicional Proposto
55.060
51.175
48.832
Ajustes de Avaliação Patrimonial
3
3
0
Ganhos em Participações Societárias
3
3
0
PÁGINA: 6 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
2.03.07
Ajustes Acumulados de Conversão
Último Exercício
31/12/2014
Penúltimo Exercício
31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
31/12/2012
73
60
44
PÁGINA: 7 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
3.01
Receita de Venda de Bens e/ou Serviços
4.579.890
3.419.983
2.550.141
3.02
Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos
-2.855.505
-2.148.255
-1.524.131
3.02.01
Custo dos Produtos Vendidos
-3.034.979
-2.295.906
-1.633.828
3.02.02
Subvenções para investimentos estaduais
3.03
Resultado Bruto
3.04
Despesas/Receitas Operacionais
3.04.01
Despesas com Vendas
3.04.02
3.04.02.01
3.04.02.02
179.474
147.651
109.697
1.724.385
1.271.728
1.026.010
-1.056.387
-719.778
-510.162
-832.625
-643.379
-448.592
Despesas Gerais e Administrativas
-208.661
-162.732
-148.704
Despesas Administrativas
-158.444
-124.248
-114.208
Honorários da Administração
-10.496
-9.823
-9.304
3.04.02.03
Despesas Tributárias
-20.110
-15.995
-12.608
3.04.02.04
Depreciações e Amortizações
-19.611
-12.666
-12.584
3.04.04
Outras Receitas Operacionais
23.643
19.648
23.898
3.04.05
Outras Despesas Operacionais
-38.575
-48.562
-12.621
3.04.06
Resultado de Equivalência Patrimonial
-169
115.247
75.857
3.05
Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos
667.998
551.950
515.848
3.06
Resultado Financeiro
-11.926
-16.338
-21.324
3.06.01
Receitas Financeiras
70.378
46.405
19.963
3.06.02
Despesas Financeiras
-82.304
-62.743
-41.287
3.07
Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro
656.072
535.612
494.524
3.08
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro
-56.810
-11.489
-26.080
3.08.01
Corrente
-23.940
-5.425
-13.588
3.08.02
Diferido
-32.870
-6.064
-12.492
3.09
Resultado Líquido das Operações Continuadas
599.262
524.123
468.444
3.11
Lucro/Prejuízo do Período
599.262
524.123
468.444
3.99
Lucro por Ação - (Reais / Ação)
3.99.01
Lucro Básico por Ação
3.99.01.01
ON
5,28217
4,61986
4,12908
3.99.02
Lucro Diluído por Ação
PÁGINA: 8 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
3.99.02.01
ON
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
5,28217
4,61986
4,12908
PÁGINA: 9 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
4.01
Lucro Líquido do Período
599.262
524.123
468.444
4.02
4.02.02
Outros Resultados Abrangentes
13
19
-17
Ajustes Acumulados de Conversão
13
16
-17
4.02.03
Ganhos em Participações Societárias
4.03
Resultado Abrangente do Período
0
3
0
599.275
524.142
468.427
PÁGINA: 10 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
6.01
Caixa Líquido Atividades Operacionais
646.077
477.134
257.048
6.01.01
Caixa Gerado nas Operações
821.190
558.506
504.637
6.01.01.01
Lucro Líquido Antes do IR e CSLL
656.072
535.612
494.524
6.01.01.02
Depreciação e Amortização
102.420
72.729
54.818
6.01.01.03
Custo na Venda de Ativos Permanentes
113
7.390
415
6.01.01.04
Equivalência Patrimonial
6.01.01.05
Atualização de Financiamentos
6.01.01.06
6.01.01.07
6.01.02
169
-115.247
-75.857
62.416
58.022
34.192
Lucros não Realizados
0
0
210
Deságio na aquisição de empresas
0
0
-3.665
Variações nos Ativos e Passivos
-111.843
-13.839
-197.066
6.01.02.01
(Aumento) Contas a Receber de Clientes
-123.008
-13.566
-7.974
6.01.02.02
(Aumento) Redução nos Estoques
19.817
-40.224
-108.966
6.01.02.03
(Aumento) nas aplicações financeiras - não equivalentes a Caixa
-1.200
0
0
6.01.02.04
(Aumento) Redução nos Impostos a Recuperar
-9.688
5.117
-8.183
6.01.02.05
(Aumento) em Outros Créditos
-16.148
-3.614
-22.041
6.01.02.06
Aumento (Redução) em Fornecedores
1.975
1.530
-68.393
6.01.02.07
Aumento (Redução) nos Impostos e Contribuição
-7.612
22.724
15.868
6.01.02.08
Aumento (Redução) nas Subvenções Governamentais
4.289
-6.594
5.066
6.01.02.09
Aumento (Redução) em Contas a Pagar e Provisões
6.01.03
Outros
6.01.03.01
Recebimento de Juros e dividendos
6.01.03.02
6.01.03.03
6.01.03.04
Liberação de Incentivos p/ Reinvestimentos
0
2.768
1.341
6.02
Caixa Líquido Atividades de Investimento
-357.679
-185.593
-302.801
6.02.01
Aquisição de Imobilizado, Diferido e Intangível
-344.995
-196.967
-65.934
6.02.02
Fluxo de Caixa na Aquisição de Part. Societária
-9.020
-1.218
-145.000
6.02.03
Aplicação financeira a longo prazo
-3.664
0
0
6.02.07
Aplicações em Investimentos
0
-34.200
-103.997
19.732
20.788
-2.443
-63.270
-67.533
-50.523
0
0
259
Juros e Variações Cambiais Pagos
-30.937
-39.405
-30.684
IR e CSLL Pagos
-32.333
-30.896
-21.439
PÁGINA: 11 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
6.02.10
Caixa e equivalentes de caixa incorporados
0
46.792
12.130
6.03
Caixa Líquido Atividades de Financiamento
-147.854
-92.362
86.208
6.03.01
Pagamento de Lucros Distribuídos
-117.270
-114.506
-84.178
6.03.02
Financiamentos tomados
6.03.03
Pagamento de Financiamentos
6.05
6.05.01
6.05.02
390.168
342.979
264.484
-420.752
-320.835
-94.098
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes
140.544
199.179
40.455
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes
306.216
107.037
66.582
Saldo Final de Caixa e Equivalentes
446.760
306.216
107.037
PÁGINA: 12 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2014 à 31/12/2014
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
5.01
Saldos Iniciais
827.721
121.985
1.870.326
0
63
2.820.095
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
827.721
121.985
1.870.326
0
63
2.820.095
5.04
Transações de Capital com os Sócios
162.293
-105.456
-52.952
-137.612
0
-133.727
5.04.01
Aumentos de Capital
162.293
-105.456
-56.837
0
0
0
5.04.08
Dividendos Mínimos Obigatórios
0
0
0
-82.552
0
-82.552
5.04.09
Dividendos Adicionais Propostos
0
0
55.060
-55.060
0
0
5.04.10
Aprovação de dividendos adicionais
0
0
-51.175
0
0
-51.175
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
599.262
13
599.275
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
599.262
0
599.262
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
0
0
13
13
5.05.02.04
Ajustes de Conversão do Período
0
0
0
0
13
13
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
0
461.650
-461.650
0
0
5.06.01
Constituição de Reservas
5.07
Saldos Finais
0
0
461.650
-461.650
0
0
990.014
16.529
2.279.024
0
76
3.285.643
PÁGINA: 13 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
5.01
Saldos Iniciais
802.631
121.985
1.486.220
0
44
2.410.880
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
802.631
121.985
1.486.220
0
44
2.410.880
5.04
Transações de Capital com os Sócios
25.090
0
-22.747
-117.270
0
-114.927
5.04.01
Aumentos de Capital
25.090
0
-25.090
0
0
0
5.04.08
Dividendos Mínimos Obigatórios
0
0
0
-66.095
0
-66.095
5.04.09
Dividendos Adicionais Propostos
0
0
51.175
-51.175
0
0
5.04.10
Aprovação de dividendos adicionais
0
0
-48.832
0
0
-48.832
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
524.123
19
524.142
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
524.123
0
524.123
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
0
0
19
19
5.05.02.04
Ajustes de Conversão do Período
0
0
0
0
16
16
5.05.02.06
Ganhos em Participações Societárias
0
0
0
0
3
3
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
0
406.853
-406.853
0
0
5.06.01
Constituição de Reservas
0
0
406.853
-406.853
0
0
5.07
Saldos Finais
827.721
121.985
1.870.326
0
63
2.820.095
PÁGINA: 14 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
5.01
Saldos Iniciais
777.796
121.985
1.108.287
0
61
2.008.129
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
777.796
121.985
1.108.287
0
61
2.008.129
5.04
Transações de Capital com os Sócios
24.835
0
23.997
-114.508
0
-65.676
5.04.01
Aumentos de Capital
24.835
0
-24.835
0
0
0
5.04.08
Dividendos Mínimos Obrigatório
0
0
0
-65.676
0
-65.676
5.04.09
Dividendos Adicionais Propostos
0
0
48.832
-48.832
0
0
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
468.444
-17
468.427
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
468.444
0
468.444
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
0
0
-17
-17
5.05.02.04
Ajustes de Conversão do Período
0
0
0
0
-17
-17
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
0
353.936
-353.936
0
0
5.06.01
Constituição de Reservas
0
0
353.936
-353.936
0
0
5.07
Saldos Finais
802.631
121.985
1.486.220
0
44
2.410.880
PÁGINA: 15 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
7.01
Receitas
5.297.715
3.959.803
2.934.196
7.01.01
Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços
5.236.389
3.920.488
2.910.902
7.01.02
Outras Receitas
24.149
19.400
20.194
7.01.03
Receitas refs. à Construção de Ativos Próprios
46.743
27.143
7.285
7.01.04
Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa
-9.566
-7.228
-4.185
7.02
Insumos Adquiridos de Terceiros
-3.302.376
-2.569.843
-1.807.287
7.02.01
Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos
-2.069.845
-1.667.545
-1.187.231
7.02.02
Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros
-1.194.413
-880.289
-613.804
7.02.04
Outros
-38.118
-22.009
-6.252
7.02.04.01
Materiais Rel. à Const. Ativos Próprios
-38.118
-22.009
-6.252
7.03
Valor Adicionado Bruto
1.995.339
1.389.960
1.126.909
7.04
Retenções
-102.420
-72.729
-54.818
7.04.01
Depreciação, Amortização e Exaustão
7.05
Valor Adicionado Líquido Produzido
7.06
Vlr Adicionado Recebido em Transferência
7.06.01
Resultado de Equivalência Patrimonial
7.06.02
Receitas Financeiras
70.378
46.405
19.963
7.07
Valor Adicionado Total a Distribuir
1.963.128
1.478.883
1.167.911
7.08
Distribuição do Valor Adicionado
1.963.128
1.478.883
1.167.911
7.08.01
Pessoal
705.698
486.808
354.681
7.08.01.01
Remuneração Direta
464.499
328.149
239.050
7.08.01.02
Benefícios
191.843
123.945
93.826
7.08.01.03
F.G.T.S.
46.343
29.134
21.283
7.08.01.04
Outros
3.013
5.580
522
7.08.02
Impostos, Taxas e Contribuições
557.876
383.686
289.527
7.08.02.01
Federais
319.475
196.578
157.530
7.08.02.02
Estaduais
230.734
180.412
126.097
7.08.02.03
Municipais
7.08.03
Remuneração de Capitais de Terceiros
-102.420
-72.729
-54.818
1.892.919
1.317.231
1.072.091
70.209
161.652
95.820
-169
115.247
75.857
7.667
6.696
5.900
100.292
84.266
55.259
PÁGINA: 16 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
7.08.03.01
Juros
82.304
62.743
41.286
7.08.03.02
Aluguéis
17.988
21.523
13.973
7.08.04
Remuneração de Capitais Próprios
360.172
290.587
286.127
7.08.04.01
Juros sobre o Capital Próprio
137.612
117.270
114.508
7.08.04.03
Lucros Retidos / Prejuízo do Período
222.560
173.317
171.619
7.08.05
Outros
239.090
233.536
182.317
7.08.05.01
Incentivos Fiscais
239.090
233.536
182.317
PÁGINA: 17 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2014
Penúltimo Exercício
31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
31/12/2012
1
Ativo Total
4.478.247
3.884.901
3.426.892
1.01
Ativo Circulante
1.635.781
1.371.487
1.113.707
1.01.01
Caixa e Equivalentes de Caixa
447.283
306.745
143.004
1.01.02
Aplicações Financeiras
1.233
0
0
1.01.02.02
Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado
1.233
0
0
1.01.03
Contas a Receber
591.639
468.568
412.513
1.01.03.01
Clientes
591.639
468.568
412.513
1.01.04
Estoques
461.418
483.586
441.717
1.01.06
Tributos a Recuperar
97.332
80.666
84.182
1.01.06.01
Tributos Correntes a Recuperar
97.332
80.666
84.182
1.01.07
Despesas Antecipadas
1.765
1.518
1.168
1.01.08
Outros Ativos Circulantes
35.111
30.404
31.123
1.01.08.03
Outros
35.111
30.404
31.123
1.935
4.848
6.353
1.01.08.03.01 Adiantamento a fornecedores
1.01.08.03.20 Outras Contas a Receber
1.02
Ativo Não Circulante
1.02.01
Ativo Realizável a Longo Prazo
1.02.01.02
Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado
1.02.01.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento
33.176
25.556
24.770
2.842.466
2.513.414
2.313.185
174.408
159.090
155.068
8.988
5.043
4.674
8.988
5.043
4.674
165.420
154.047
150.394
1.02.01.09.03 Depositos Judiciais
63.807
55.734
53.715
1.02.01.09.04 Impostos a Recuperar
92.495
88.794
82.865
9.118
9.519
13.814
24.410
140
140
140
140
140
1.02.01.09
Outros Ativos Não Circulantes
1.02.01.09.20 Incentivos Fiscais/Outros Créditos
1.02.02
Investimentos
1.02.02.01
Participações Societárias
1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias
140
140
140
24.270
0
0
Imobilizado
1.805.949
1.518.742
1.334.474
Imobilizado em Operação
1.239.769
1.175.138
1.152.890
1.02.02.02
Propriedades para Investimento
1.02.03
1.02.03.01
PÁGINA: 18 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2014
Penúltimo Exercício
31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
31/12/2012
1.02.03.03
Imobilizado em Andamento
566.180
343.604
181.584
1.02.04
Intangível
837.699
835.442
823.503
1.02.04.01
Intangíveis
255.603
253.346
242.137
231.242
231.151
230.871
24.361
22.195
11.266
582.096
582.096
581.366
1.02.04.01.02 Marcas e Patentes
1.02.04.01.03 Software
1.02.04.02
Goodwill
PÁGINA: 19 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2014
Penúltimo Exercício
31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
31/12/2012
2
Passivo Total
4.478.247
3.884.901
3.426.892
2.01
2.01.01
Passivo Circulante
686.809
680.900
496.965
Obrigações Sociais e Trabalhistas
105.747
97.007
82.913
2.01.01.01
2.01.01.02
Obrigações Sociais
21.727
20.582
23.155
Obrigações Trabalhistas
84.020
76.425
59.758
2.01.02
Fornecedores
87.520
85.554
77.285
2.01.02.01
Fornecedores Nacionais
86.573
84.106
76.999
2.01.02.02
Fornecedores Estrangeiros
947
1.448
286
2.01.03
Obrigações Fiscais
61.768
67.388
61.044
2.01.03.01
Obrigações Fiscais Federais
34.187
27.638
21.219
2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar
4.294
2.351
1.327
2.01.03.01.02 Outras Obrigações Fiscais Federais
29.893
25.287
19.892
2.01.03.02
Obrigações Fiscais Estaduais
26.744
38.992
39.234
2.01.03.03
Obrigações Fiscais Municipais
837
758
591
2.01.04
Empréstimos e Financiamentos
299.676
325.594
163.165
2.01.04.01
Empréstimos e Financiamentos
298.865
325.393
159.208
77.036
67.475
115.736
221.829
257.918
43.472
2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional
2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira
2.01.04.02
Debêntures
2.01.04.03
Financiamento por Arrendamento Financeiro
0
0
3.957
811
201
0
2.01.05
Outras Obrigações
132.098
105.357
112.558
2.01.05.02
Outros
132.098
105.357
112.558
2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar
82.555
66.097
65.676
2.01.05.02.04 Adiantamento de Clientes
7.073
3.678
4.871
2.01.05.02.05 Subvenções Governamentais
9.289
5.000
11.921
2.01.05.02.20 Outras Contas a Pagar
33.181
30.582
30.090
2.02
Passivo Não Circulante
505.795
383.906
519.309
2.02.01
Empréstimos e Financiamentos
333.745
248.016
411.462
2.02.01.01
Empréstimos e Financiamentos
331.852
247.492
261.623
PÁGINA: 20 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2014
Penúltimo Exercício
31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
31/12/2012
331.852
247.492
260.239
2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira
0
0
1.384
2.02.01.02
Debêntures
0
0
149.839
2.02.01.03
Financiamento por Arrendamento Financeiro
1.893
524
0
2.02.02
Outras Obrigações
8.475
7.971
9.908
2.02.02.02
Outros
2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional
8.475
7.971
9.908
2.02.02.02.03 Impostos e Contribuições
1.081
1.275
1.530
2.02.02.02.04 Contas a Pagar
7.274
6.576
8.378
120
120
0
2.02.02.02.06 Subvenções Governamentais
2.02.03
Tributos Diferidos
104.632
71.762
51.038
2.02.03.01
Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos
104.632
71.762
51.038
2.02.04
Provisões
58.943
56.157
46.901
2.02.04.01
Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis
58.943
56.157
46.901
2.02.04.01.01 Provisões Fiscais
15.231
12.993
11.464
2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas
37.833
36.368
30.043
4.925
5.279
3.877
2.02.04.01.04 Provisões Cíveis
2.02.04.01.05 Outras
2.03
Patrimônio Líquido Consolidado
2.03.01
Capital Social Realizado
2.03.02
Reservas de Capital
2.03.02.07
Reserva de Incentivos Fiscais
2.03.02.08
Reserva Especial
2.03.04
Reservas de Lucros
2.03.04.01
2.03.04.02
2.03.04.07
2.03.04.08
954
1.517
1.517
3.285.643
2.820.095
2.410.618
990.014
827.721
802.631
16.529
121.985
121.985
0
105.456
105.456
16.529
16.529
16.529
2.279.024
1.870.326
1.486.220
Reserva Legal
152.884
122.921
96.715
Reserva Estatutária
972.836
780.239
633.128
Reserva de Incentivos Fiscais
1.098.244
915.991
707.545
Dividendo Adicional Proposto
55.060
51.175
48.832
2.03.05
Lucros/Prejuízos Acumulados
0
0
-262
2.03.06
Ajustes de Avaliação Patrimonial
3
3
0
PÁGINA: 21 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
2.03.06.01
Ganhos em Participações Societárias
2.03.07
Ajustes Acumulados de Conversão
Último Exercício
31/12/2014
Penúltimo Exercício
31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
31/12/2012
3
3
0
73
60
44
PÁGINA: 22 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
3.01
Receita de Venda de Bens e/ou Serviços
4.579.890
4.311.638
3.545.152
3.02
Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos
-2.855.363
-2.682.026
-2.122.410
3.02.01
Custo dos Produtos Vendidos
-3.034.837
-2.865.445
-2.258.318
3.02.02
Subvenções para investimentos estaduais
3.03
Resultado Bruto
3.04
Despesas/Receitas Operacionais
3.04.01
Despesas com Vendas
3.04.02
3.04.02.01
3.04.02.02
179.474
183.419
135.908
1.724.527
1.629.612
1.422.742
-1.056.563
-1.050.810
-878.331
-832.625
-817.754
-672.297
Despesas Gerais e Administrativas
-208.990
-211.666
-220.149
Despesas Administrativas
-158.766
-164.244
-174.653
Honorários da Administração
-10.496
-9.823
-9.304
3.04.02.03
Despesas Tributárias
-20.117
-19.410
-18.040
3.04.02.04
Depreciações e Amortizações
-19.611
-18.189
-18.152
3.04.04
Outras Receitas Operacionais
23.643
25.406
30.047
3.04.05
Outras Despesas Operacionais
-38.591
-46.796
-15.932
3.05
Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos
667.964
578.802
544.411
3.06
Resultado Financeiro
-11.880
-14.439
-36.601
3.06.01
Receitas Financeiras
70.440
57.058
28.755
3.06.02
Despesas Financeiras
-82.320
-71.497
-65.356
3.07
Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro
656.084
564.363
507.810
3.08
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro
-56.822
-39.978
-37.272
3.08.01
Corrente
-23.952
-19.117
-20.358
3.08.02
Diferido
-32.870
-20.861
-16.914
3.09
Resultado Líquido das Operações Continuadas
599.262
524.385
470.538
3.11
Lucro/Prejuízo Consolidado do Período
599.262
524.385
470.538
3.11.01
Atribuído a Sócios da Empresa Controladora
599.262
524.385
470.538
3.99
Lucro por Ação - (Reais / Ação)
3.99.01
Lucro Básico por Ação
3.99.01.01
ON
5,28217
4,62217
4,14754
3.99.02
Lucro Diluído por Ação
PÁGINA: 23 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
3.99.02.01
ON
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
5,28217
4,62217
4,14754
PÁGINA: 24 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
4.01
Lucro Líquido Consolidado do Período
599.262
524.385
470.538
4.02
4.02.02
Outros Resultados Abrangentes
13
19
-17
Ajustes Acumulados de Conversão
13
16
-17
4.02.03
Ganhos em Participações Societárias
0
3
0
4.03
Resultado Abrangente Consolidado do Período
599.275
524.404
470.521
4.03.01
Atribuído a Sócios da Empresa Controladora
599.275
524.404
470.521
PÁGINA: 25 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
6.01
Caixa Líquido Atividades Operacionais
646.072
572.584
334.687
6.01.01
Caixa Gerado nas Operações
821.033
720.951
640.156
6.01.01.01
Lucro Líquido antes do IR e CSLL
656.084
564.363
507.810
6.01.01.02
Depreciação e Amortização
102.420
95.008
80.880
6.01.01.03
Custo na Venda de Ativos Permanentes
113
3.831
1.373
6.01.01.05
Atualização dos Financiamentos
62.416
57.749
53.758
6.01.01.07
Deságio na aquisição de empresas
0
0
-3.665
6.01.02
Variações nos Ativos e Passivos
-111.661
-53.662
-214.982
6.01.02.01
(Aumento) Contas a Receber de Clientes
-123.071
-56.007
-57.564
6.01.02.02
(Aumento) Redução nos Estoques
20.002
-38.587
-124.962
6.01.02.03
(Aumento) nas aplicações financeiras
-1.200
0
0
6.01.02.04
(Aumento) Redução nos Impostos a Recuperar
-9.687
3.420
-9.635
6.01.02.05
(Aumento) em Outras Contas a Receber
-16.093
-6.021
-21.086
6.01.02.06
Aumento (Redução) em Fornecedores
1.966
8.269
-19.749
6.01.02.07
Aumento (Redução) nos Impostos e Contribuição
-7.616
21.228
10.935
6.01.02.08
Aumento (Redução) nas Subvenções Governamentais
4.289
-6.862
4.568
6.01.02.09
Aumento em Contas a Pagar e Provisões
19.749
20.898
2.511
6.01.03
Outros
-63.300
-94.705
-90.487
6.01.03.02
Juros e Variações Cambiais Pagos
-30.937
-54.666
-64.167
6.01.03.03
IR e CSLL Pagos
-32.363
-43.131
-27.930
6.01.03.04
Liberação de Incentivos para Reinvestimentos
0
3.092
1.610
6.02
Caixa Líquido Atividades de Investimento
-357.680
-307.118
-287.258
6.02.01
Aquisição Imobilizado e Intangível
-344.996
-271.150
-112.177
6.02.02
Fluxo de Caixa na Aquisição de Partic. Societárias
-9.020
-35.968
-175.081
6.02.03
Aplicação financeira a longo prazo
-3.664
0
0
6.03
Caixa Líquido Atividades de Financiamento
-147.854
-101.725
252
6.03.01
Lucros Distribuidos
-117.270
-114.506
-84.178
6.03.02
Financiamentos tomados
6.03.03
Pagamento de Financiamentos
390.168
349.087
288.384
-420.752
-336.306
-203.954
PÁGINA: 26 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
6.05
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes
140.538
163.741
47.681
6.05.01
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes
306.745
143.004
95.323
6.05.02
Saldo Final de Caixa e Equivalentes
447.283
306.745
143.004
PÁGINA: 27 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2014 à 31/12/2014
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
Participação dos Não
Controladores
Patrimônio Líquido
Consolidado
5.01
Saldos Iniciais
827.721
121.985
1.870.326
0
63
2.820.095
0
2.820.095
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
827.721
121.985
1.870.326
0
63
2.820.095
0
2.820.095
5.04
Transações de Capital com os Sócios
162.293
-105.456
-52.952
-137.612
0
-133.727
0
-133.727
5.04.01
Aumentos de Capital
162.293
-105.456
-56.837
0
0
0
0
0
5.04.08
Dividendos Mínimos Obigatórios
0
0
0
-82.552
0
-82.552
0
-82.552
5.04.09
Dividendos Adicionais Propostos
0
0
55.060
-55.060
0
0
0
0
5.04.10
Aprovação de dividendos adicionais
0
0
-51.175
0
0
-51.175
0
-51.175
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
599.262
13
599.275
0
599.275
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
599.262
0
599.262
0
599.262
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
0
0
13
13
0
13
5.05.02.04
Ajustes de Conversão do Período
0
0
0
0
13
13
0
13
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
0
461.650
-461.650
0
0
0
0
5.06.01
Constituição de Reservas
5.07
Saldos Finais
0
0
461.650
-461.650
0
0
0
0
990.014
16.529
2.279.024
0
76
3.285.643
0
3.285.643
PÁGINA: 28 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
Participação dos Não
Controladores
Patrimônio Líquido
Consolidado
5.01
Saldos Iniciais
802.631
121.985
1.486.220
-262
44
2.410.618
0
2.410.618
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
802.631
121.985
1.486.220
-262
44
2.410.618
0
2.410.618
5.04
Transações de Capital com os Sócios
25.090
0
-22.747
-117.270
0
-114.927
0
-114.927
5.04.01
Aumentos de Capital
25.090
0
-25.090
0
0
0
0
0
5.04.08
Dividendos Mínimos Obrigatórios
0
0
0
-66.095
0
-66.095
0
-66.095
5.04.09
Dividendos Adicionais Propostos
0
0
51.175
-51.175
0
0
0
0
5.04.10
Aprovação dividendos adicionais
0
0
-48.832
0
0
-48.832
0
-48.832
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
524.385
19
524.404
0
524.404
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
524.385
0
524.404
0
524.404
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
0
0
19
0
0
0
5.05.02.04
Ajustes de Conversão do Período
0
0
0
0
16
0
0
0
5.05.02.06
Ganhos em Participações Societárias
0
0
0
0
3
0
0
0
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
0
406.853
-406.853
0
0
0
0
5.06.01
Constituição de Reservas
0
0
406.853
-406.853
0
0
0
0
5.07
Saldos Finais
827.721
121.985
1.870.326
0
63
2.820.095
0
2.820.095
PÁGINA: 29 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
Participação dos Não
Controladores
Patrimônio Líquido
Consolidado
5.01
Saldos Iniciais
777.796
121.985
1.108.287
-2.356
61
2.005.773
0
2.005.773
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
777.796
121.985
1.108.287
-2.356
61
2.005.773
0
2.005.773
5.04
Transações de Capital com os Sócios
24.835
0
23.997
-114.508
0
-65.676
0
-65.676
5.04.01
Aumentos de Capital
24.835
0
-24.835
0
0
0
0
0
5.04.08
Dividendos Mínimos Obrigatório
0
0
0
-65.676
0
-65.676
0
-65.676
5.04.09
Dividendos Adicionais Propostos
0
0
48.832
-48.832
0
0
0
0
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
470.538
-17
470.521
0
470.521
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
470.538
0
470.538
0
470.538
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
0
0
-17
-17
0
-17
5.05.02.04
Ajustes de Conversão do Período
0
0
0
0
-17
-17
0
-17
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
0
353.936
-353.936
0
0
0
0
5.06.01
Constituição de Reservas
0
0
353.936
-353.936
0
0
0
0
5.07
Saldos Finais
802.631
121.985
1.486.220
-262
44
2.410.618
0
2.410.618
PÁGINA: 30 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
7.01
Receitas
5.297.715
4.990.793
4.073.252
7.01.01
Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços
5.236.389
4.939.564
4.037.940
7.01.02
Outras Receitas
24.149
25.158
24.519
7.01.03
Receitas refs. à Construção de Ativos Próprios
46.743
39.427
17.433
7.01.04
Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa
-9.566
-13.356
-6.640
7.02
Insumos Adquiridos de Terceiros
-3.302.459
-3.150.379
-2.494.335
7.02.01
Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos
-2.069.702
-1.983.773
-1.514.952
7.02.02
Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros
-1.194.639
-1.137.030
-965.717
7.02.04
Outros
-38.118
-29.576
-13.666
7.02.04.01
Materiais Rel. à Const. Ativos Próprios
-38.118
-29.576
-13.666
7.03
Valor Adicionado Bruto
1.995.256
1.840.414
1.578.917
7.04
Retenções
-102.420
-95.008
-80.880
7.04.01
Depreciação, Amortização e Exaustão
7.05
Valor Adicionado Líquido Produzido
7.06
7.06.02
7.07
7.08
7.08.01
7.08.01.01
-102.420
-95.008
-80.880
1.892.836
1.745.406
1.498.037
Vlr Adicionado Recebido em Transferência
70.440
57.058
28.755
Receitas Financeiras
70.440
57.058
28.755
Valor Adicionado Total a Distribuir
1.963.276
1.802.464
1.526.792
Distribuição do Valor Adicionado
1.963.276
1.802.464
1.526.792
Pessoal
705.796
621.968
515.379
Remuneração Direta
464.579
431.013
362.462
7.08.01.02
Benefícios
191.861
148.418
120.689
7.08.01.03
F.G.T.S.
46.343
36.277
30.845
7.08.01.04
Outros
3.013
6.260
1.383
7.08.02
Impostos, Taxas e Contribuições
557.910
556.292
458.312
7.08.02.01
Federais
319.509
308.430
255.563
7.08.02.02
Estaduais
230.734
240.089
195.381
7.08.02.03
Municipais
7.667
7.773
7.368
7.08.03
Remuneração de Capitais de Terceiros
100.308
99.819
82.563
7.08.03.01
Juros
82.320
71.497
65.356
PÁGINA: 31 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
7.08.03.02
Aluguéis
17.988
28.322
17.207
7.08.04
7.08.04.01
Remuneração de Capitais Próprios
360.172
290.849
288.221
Juros sobre o Capital Próprio
137.612
117.270
114.508
7.08.04.03
Lucros Retidos / Prejuízo do Período
222.560
173.579
173.713
7.08.05
Outros
239.090
233.536
182.317
7.08.05.01
Incentivos Fiscais
239.090
233.536
182.317
PÁGINA: 32 de 100
Relatório da Administração
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Relatório da Administração
Mensagem do Presidente
Senhores Acionistas,
Apresentamos os resultados financeiros e operacionais da M. Dias Branco ao final do
exercício de 2014, oportunidade em que expressamos a nossa satisfação de haver
concluído mais um período de grandes realizações. Mesmo enfrentando um cenário
macroeconômico desafiador, conseguimos aumentar a nossa lucratividade, mercê de
um satisfatório crescimento do volume de vendas, com consequente incremento de
receita. Em 2014 nosso Ebitda totalizou R$ 770,4 milhões, registrando crescimento de
14,3% em relação ao ano anterior, o que resultou em aumento de 1,2 ponto percentual
na margem Ebitda.
Em 2013 já havíamos obtido grande êxito no crescimento do volume de vendas
(+10,4% comparado com 2012), e, mesmo diante de um cenário desafiador,
conseguimos manter a nossa trajetória de crescimento, comparando com o forte
desempenho de 2013. Nosso volume de vendas aumentou 1,3%, com destaque para
as linhas de ‘bolos e snacks’ (+50%), ‘margarinas e gorduras’ (+6,9%) e ‘farinha e
farelo de trigo’ (+3,6%).
Nossa receita líquida atingiu R$ 4,6 bilhões, assinalando incremento de 6,2%
comparativamente ao ano anterior. A diminuição de alguns custos e a melhoria da
eficiência operacional contribuíram para o aumento de 14,3% tanto no Ebitda (R$
770,4 milhões) quanto no lucro líquido (R$ 599,3 milhões).
O ciclo de investimentos na expansão de nossos negócios continua ativo. Ao longo de
2014 finalizamos a implantação da linha de mistura para bolos e de novas linhas de
biscoitos e massas, além de inversões em novos moinhos e na mais moderna fábrica
de torradas do mundo. O montante investido até o final do exercício totalizou R$ 407,9
milhões, dos quais cerca de 70% foram destinados às referidas expansões.
O sucesso alcançado pela M. Dias Branco ao longo de 2014, repetindo a performance
observada nos exercícios anteriores, sem dúvida se deve em grande medida à
dedicação de nossos 17 mil funcionários, que diariamente dedicam o melhor de seus
esforços para garantir a oferta de produtos de excelência para nossos consumidores
em todo o país.
Por tudo isso, estamos otimistas em relação ao desempenho da M. Dias Branco ao
longo dos próximos anos. O ano de 2015 marcará a expansão de nosso portfólio de
produtos, com o início das vendas de torradas, além do intenso esforço que
continuaremos desenvolvendo para ampliar a oferta de nossos produtos e conquistar
novos segmentos de mercado.
Ivens Dias Branco
Presidente do Conselho de Administração
Ivens Dias Branco Júnior
CEO
PÁGINA: 33 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Relatório da Administração
Principais Destaques
Desempenho Econômico-financeiro
Receita líquida
Em 2014, a receita líquida totalizou R$ 4.579,9 milhões, apresentando um crescimento
de 6,2% em relação a 2013, influenciado pela evolução do preço médio em 4,7% e
pelo aumento do volume de vendas em 1,3%.
RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS POR LINHA DE PRODUTOS *
2014
Linhas de Produto
Biscoitos
Rec.
Líquida
2.402,4
Massas
2013
Preço
Rec.
Peso
Méd. Líquida
525,4
4,57 2.309,2
Preço
Peso
Méd.
527,4
4,38
Variações
Rec.
Preço
Peso
Líquida
Méd.
4,0%
-0,4%
4,3%
1.056,8
359,8
2,94
980,9
354,7
2,77
7,7%
1,4%
Farinha e Farelo
863,6
764,0
1,13
778,7
737,5
1,06
10,9%
3,6%
6,6%
Margarina e Gordura
Bolos e Snacks
206,2
61,9
3,33
195,6
57,9
3,38
5,4%
6,9%
-1,5%
50,9
4,5
11,31
34,5
3,0
11,50
47,5%
50,0%
-1,7%
12,7
12,6
1,01
4.311,6
1.693,1
2,55
Diversos
-
TOTAL
4.579,9
1.715,6
2,67
6,1%
-100,0% -100,0% -100,0%
6,2%
1,3%
4,7%
* Receita Líquida em R$ milhões, Peso Líquido de Devoluções em Toneladas Mil e o Preço Médio Líquido em R$/Kg.
O crescimento no preço médio observado em 2014 nas linhas de biscoitos, massas,
farinha e farelo foi resultante, principalmente, do repasse dos custos e despesas fixas
da Companhia. Já as linhas de margarinas e gorduras, bolos e snacks tiveram o preço
médio reduzido no último ano, com o objetivo de reposicionar nossas marcas,
tornando-as ainda mais competitivas.
Com relação ao volume de vendas, apesar de 2014 ter apresentado um cenário
desafiador, conseguimos evoluir devido às ações implementadas nos pontos de
vendas para maior exposição dos produtos, reestruturação da equipe de vendas, a
partir da substituição de representantes por vendedores próprios treinados e focados
nas vendas do canal varejo e na captação de novos clientes.
(1)
Compound annual growth rate
PÁGINA: 34 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Relatório da Administração
Custo dos produtos vendidos
O custo dos produtos vendidos (CPV) totalizou R$ 3.034,8 milhões em 2014,
representando 66,3% da receita líquida (66,5% em 2013), conforme tabela abaixo.
Custos Operacionais (R$ milhões)
2014
Matéria-Prima
2.017,9
Trigo
1.104,3
Óleo
Açúcar
2013
% RL
44,1%
1.969,0
45,7%
2,5% -1,6 p.p.
24,1%
1.150,6
26,7%
-4,0% -2,6 p.p.
256,6
5,6%
251,8
5,8%
119,3
2,6%
105,2
2,4%
13,4%
0,2 p.p.
Farinha de Terceiros
252,9
5,5%
200,1
4,6%
26,4%
0,9 p.p.
Gordura de Terceiros
76,0
1,7%
43,1
1,0%
76,3%
0,7 p.p.
Outros insumos
208,8
4,6%
218,2
5,1%
-4,3% -0,5 p.p.
Embalagens
317,9
6,9%
279,7
6,5%
13,7%
0,4 p.p.
Mão de obra
365,4
8,0%
314,6
7,3%
16,1%
0,7 p.p.
Gastos Gerais de Fabricação
250,8
5,5%
212,6
4,9%
18,0%
0,6 p.p.
82,8
1,8%
76,8
1,8%
7,8%
0 p.p.
Depreciação e Amortização
Diversos
TOTAL
3.034,8
% RL
0,0%
12,7
0,3%
66,3%
2.865,4
66,5%
AH%
AH -%RL
1,9% -0,2 p.p.
-100,0% -0,3 p.p.
5,9% -0,2 p.p.
O aumento de 5,9% no valor absoluto e a redução de 0,2 p.p. na representatividade do
CPV sobre a receita líquida em 2014 versus 2013 foi influenciado pelos seguintes
fatores:
Redução de 4,0% no custo médio do trigo consumido pela Companhia,
decorrente, principalmente, da queda do seu preço durante o ano, aliada à
estratégia de aumento da capacidade de armazenagem, que contribuem para
melhoria da eficiência no processo de aquisição da matéria-prima.
Aumento de 7,6% no custo médio do óleo vegetal, decorrente da elevação
dos preços em reais praticados no mercado para aquisição desse insumo.
Aumento de 3,1% no custo médio do açúcar, em função do aumento dos
preços praticados no mercado para aquisição desse insumo entre setembro
de 2013 e agosto de 2014.
Aumento de 8,3% no custo médio das embalagens de biscoitos e massas.
Apesar das recentes quedas no preço do petróleo, houve aumento nos
preços praticados pela indústria petroquímica em 2014 para aquisição de
matéria-prima na industrialização de embalagens.
Aumento dos gastos com mão de obra, decorrente, essencialmente, do
aumento do número de colaboradores da área industrial, em função da
introdução de novas linhas de produção que ainda não estão com sua
operação plena, e dos reajustes salariais.
Aumento dos gastos gerais de fabricação, em virtude, principalmente, do
reajuste nas tarifas de energia elétrica e do aumento de gastos com serviços
de manutenção para conservação das linhas de produção.
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Subvenções estaduais para investimentos
Subvenções para investimentos
(R$ milhões)
Subvenções para investimentos
2014
(179,5)
% RL
-3,9%
2013
% RL
AH%
(183,4) -4,3%
AH -%RL
-2,1% 0,4 p.p.
A redução do valor recebido a título de subvenções estaduais para investimentos
decorreu, principalmente, da redução do preço médio de aquisição do trigo.
Despesas operacionais
Despesas Operacionais
(R$ milhões)
2014
% RL
2013
% RL
AH%
AH -%RL
Vendas
832,6
18,2%
817,8
19,0%
1,8% -0,8 p.p.
Administrativas e gerais
158,8
3,5%
164,2
3,8%
-3,3% -0,3 p.p.
Honorários da administração
10,5
0,2%
9,8
0,2%
7,1%
0 p.p.
Tributárias
20,1
0,4%
19,4
0,4%
3,6%
0 p.p.
Depreciação e amortização
19,6
0,4%
18,2
0,4%
7,7%
0 p.p.
Outras desp./(rec.) operac.
15,0
0,3%
21,4
0,5%
-29,9% -0,2 p.p.
1.056,6
23,1%
1.050,8
24,4%
0,6% -1,3 p.p.
TOTAL
As despesas operacionais aumentaram 0,6% em 2014, mas apresentaram uma queda
de 1,3 p.p. na sua representatividade sobre a receita líquida. O crescimento em
valores absolutos ocorreu, essencialmente, em função da evolução de 1,3% no
volume de vendas, de reajustes salariais e gastos com propaganda e publicidade.
Em contraponto, vale ressaltar que em 2014 reduzimos despesas administrativas
como viagens e estadas de colaboradores e gastos com tecnologia, em decorrência,
principalmente, da incorporação da Vitarella. As outras despesas e receitas
operacionais líquidas registradas em 2014 diminuíram 29,9%, em função da provisão
para contingências trabalhistas.
Resultado financeiro
Para uma melhor compreensão das variações ocorridas no resultado financeiro, as
variações cambiais e operações com swap do período são evidenciadas de forma
segregada das demais receitas e despesas financeiras, como demonstrado no quadro
abaixo:
Resultado Financeiro (R$ Milhões)
Receita Financeira
2014
2013
Variação
47,7
34,5
38,3%
Despesas Financeiras
(34,8)
(43,8)
-20,5%
Variações Cambiais
Perdas / Ganhos com swap
(36,6)
(25,3)
44,7%
11,8
20,2
-41,6%
TOTAL
(11,9)
(14,4)
-17,4%
A variação no resultado financeiro está relacionada, substancialmente, ao maior
rendimento e volume das aplicações financeiras e diminuição das despesas
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financeiras, devido à redução do endividamento da Companhia após a liquidação das
debêntures em novembro de 2013.
Lucro líquido e Ebitda
Como resultante dos fatores mencionados acima, o lucro líquido evoluiu de R$ 524,4
milhões no exercício de 2013 (representando 12,2% da receita líquida) para R$ 599,3
milhões em 2014 (13,1% da receita líquida), registrando um crescimento de 14,3%. O
Ebitda saltou de R$ 673,8 milhões no exercício de 2013 (15,6% da receita líquida)
para R$ 770,4 milhões em 2014 (16,8% da receita líquida), assinalando um aumento
de 14,3%, conforme demonstrado a seguir:
Lucro Líquido
Ebitda
(R$ Milhões)
(R$ Milhões)
14,3%
14,3%
599,3
673,8
2014
2013
770,4
524,4
2013
2014
Valor Adicionado
A Demonstração do Valor Adicionado, que tem por objetivo explicitar o valor da
riqueza gerada pela Companhia e sua respectiva distribuição, apresentou a destinação
indicada no gráfico abaixo:
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Relatório da Administração
Dívida, capitalização e fluxo de caixa
Ao final de 2014 e de 2013, a dívida bruta e a dívida líquida da Companhia atingiram
os seguintes valores e percentuais de variação:
Capitalização (em R$ milhões)
2014
2013
Variação
Curto Prazo
299,7
325,6
-8,0%
Longo Prazo
333,8
248,0
34,6%
Endividamento Total
633,5
573,6
10,4%
(447,3)
(306,8)
45,8%
(-) Caixa
(-) Aplicações Financeiras de Curto Prazo
(1,2)
(-) Aplicações Financeiras de Longo Prazo
(9,0)
(=) Dívida Líquida
(5,1)
76,5%
176,0
261,7
-32,7%
Patrimônio Líquido
3.285,6
2.820,2
16,5%
Capitalização
3.919,1
3.393,8
15,5%
O grau de alavancagem financeira da Companhia é representado pela proporção da
dívida líquida sobre o patrimônio líquido. Ao final de 2014 registrou-se uma
alavancagem de 5,4%, contra 9,3% referentes a 2013. A redução deve-se,
principalmente, ao aumento na geração de caixa operacional da Companhia e à
redução das dívidas de curto prazo.
No tocante ao fluxo de caixa, a Companhia registrou em 2014 um aumento no caixa e
equivalentes de caixa da ordem de R$ 140,5 milhões, resultante de: i) geração de
caixa nas atividades operacionais, totalizando R$ 646,1 milhões, em função do
crescimento das vendas e da redução da representatividade dos custos e despesas
operacionais; ii) aplicação de R$ 30,4 milhões no fluxo líquido de financiamentos com
capital de terceiros; iii) aquisição de ativo imobilizado e licenças de softwares no
montante de R$ 345,0 milhões; iv) pagamento de R$ 9,0 milhões referentes à dívida
de aquisições em participações societárias; e v) pagamento de R$ 117,3 milhões
referentes a lucros distribuídos.
Em R$ Milhões
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Relatório da Administração
Investimentos
Os investimentos totalizaram R$ 407,9 milhões em 2014 (R$ 287,9 milhões em 2013),
distribuídos entre expansão e manutenção. Dentre os itens que compuseram os
gastos com investimentos em 2014, destacam-se: (i) gastos com obras civis e
aquisição de máquinas e equipamentos para instalação de linha de produção de
torradas na unidade localizada em Eusébio (CE); (ii) aquisição e instalação de nova
linha de biscoitos wafer na unidade localizada em Eusébio (CE); (iii) aquisição de
máquinas e equipamentos para ampliação do diagrama de moagem e ampliação da
capacidade de armazenamento de grãos da unidade de Natal (RN); (iv) aquisição de
equipamentos moageiros para as novas unidades localizadas em Eusébio (CE), Recife
(PE) e Bento Gonçalves (RS); (v) aquisição de novas máquinas para produção de
massas na unidade localizada em São Caetano do Sul (SP); (vi) montagem da linha
de mistura para bolo na unidade localizada em Salvador (BA); (vii) renovação da frota
de veículos da Companhia; (viii) reestruturação do novo centro de distribuição de
Teresina (PI); (ix) instalação de linha de biscoitos na unidade de Bento Gonçalves
(RS); e (x) aquisição de caldeira reserva para o processo produtivo de margarinas e
gorduras.
A Companhia manteve investimentos em sociedades controladas, cujas
movimentações e detalhes estão relacionados nas Notas Explicativas nº 9 das
demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2014.
Informações de mercado
Canal de vendas
A Companhia vem expandindo seu modelo de distribuição pulverizada, estruturado
para atender principalmente ao micro, ao pequeno e ao médio varejos. Em 2014, a
Companhia promoveu algumas mudanças na área comercial focadas ainda mais nas
vendas do canal varejo, como a substituição de representantes por vendedores
próprios treinados, bem como implementou ações na captação de novos clientes.
Mix de Clientes
2014
2013
Variação
Varejo *
40,7%
37,6%
3,1 p.p
Atacado / Distribuidores
44,2%
46,3%
-2,1 p.p
Grandes Redes
12,5%
13,4%
-0,9 p.p
2,1%
2,0%
0,1 p.p
0,5%
0,7%
-0,2 p.p
100,0%
100,0%
Indústrias
Outros
TOTAL
(*) Atendimento direto
Maiores Clientes
Sequência
Receita 2014
(R$ Milhões)
Acumulado
Maior Cliente
49 Subsequentes
Participação na Receita
Líquida de Descontos
Na Faixa
Acumulada
1
459,5
8,5%
8,5%
50
1.373,7
25,3%
33,8%
50 Subsequentes
100
421,1
7,8%
41,6%
900 Subsequentes
1000
1.546,5
28,5%
70,1%
Todos
1.624,0
29,9%
100,0%
Demais Clientes
TOTAL
5.424,8
* Receita líquida de descontos
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Market Share
Evolução histórica - Market Share* - Brasil (em % de volume
vendido)
21,9%
19,8%
2008
23,2%
21,3%
2009
23,3%
25,1%
26,6%
25,4%
25,7%
2011
2012
28,0%
28,9%
28,0%
28,1%
2013
2014
22,3%
2010
Biscoitos
Massas
* Dados da AC NIELSEN.
Obs: Os dados consideram Vitarella a partir de 2008, Pilar e Estrela a partir de 2011 e Moinho Santa Lúcia a partir de
2012.
Marcas e campanhas publicitárias
A Companhia conta hoje com um portfólio doméstico e food service atuando nas
categorias de massas, biscoitos, farinhas, margarinas, gorduras, snacks, bolos e
misturas para bolos, comercializado em todo o país, e, por compreender as
especificidades de cada região e as demandas dos consumidores, renovou algumas
marcas por meio da troca de embalagens e lançamento de novos produtos. Essas
ações tiveram por objetivo consolidar a liderança nos mercados de atuação.
Um dos destaques do ano foi a marca Isabela, líder em massas e biscoitos na região
Sul, que completou 60 anos em 2014, feito comemorado com uma campanha de
fortalecimento institucional. A campanha integrou plataformas em mídias on-line e offline no Paraná, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina com o tema “Tem como
ficar mais Isabela”, a mensagem convidava os consumidores a valorizar momentos
gostosos do cotidiano em família, e apresentou a nova identidade visual da marca,
com traços mais suaves e modernos. Todas as embalagens vêm sendo renovadas,
sendo que as primeiras a ser redesenhadas foram as linhas de biscoitos doces e
salgados, já no mercado.
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Relatório da Administração
Presentes em mais de 24 mil clientes (diretos e indiretos), os produtos da marca
Isabela são reconhecidos por sua tradição e qualidade. A marca recebeu em 2014 os
prêmios Marcas de Quem Decide, pelo 14º ano consecutivo, e Top of Mind (RS), pelo
23º ano consecutivo.
Também foi um ano de celebração para a Basilar, líder em vendas no interior de São
Paulo, que completou 50 anos em 2014. Para marcar a data, a M. Dias Branco
investiu na renovação da identidade visual e na reformulação das embalagens,
seguindo tendências de mercado e expectativas dos consumidores.
Como parte das comemorações, foi lançada a campanha de mídia “Uma história em
cada mesa”, com divulgação em TV aberta, rádio, mídia exterior e pontos de vendas.
O portfólio da marca também aumentou, e a estratégia de seu reposicionamento
consolidou a sua liderança no mercado de massas no interior de São Paulo.
Uma das marcas mais valiosas do Brasil, de acordo com o ranking promovido pela
revista IstoÉ Dinheiro, em parceria com a consultoria de negócios Brand Analytics /
Millward Brown, a Adria também continua o esforço permanente de renovação de
portfólio e investimento em produtos premium, com maiores margens e valor
agregado. Foram lançados três novos cortes da linha Adria Grano D’Oro, produzida
com farinha de trigo importada: Gnocchi, Penne Birigate e Stortelli. As massas de grão
duro se enquadram em um segmento gourmet hoje em franca expansão no país,
especialmente, no Sudeste, foco da marca. Com os lançamentos, a Adria Grano D’Oro
passou a ser ofertada com 11 cortes diferentes.
Já a Richester, que apresenta uma linha completa de biscoitos voltada para o público
jovem, lançou o Escureto Duplo Recheio, a versão do biscoito de chocolate Escureto
com o dobro de recheio de baunilha, em atendimento a uma demanda dos
consumidores. A novidade chegou ao mercado em pacotes de 80g, para ser
consumida a qualquer hora e lugar.
Em 2014, a marca Richester também reforçou o lançamento da linha Cookies e a
reformulação das embalagens da linha Gold Class em programas da TV aberta do
Nordeste.
A Fortaleza, primeira marca pertencente ao portfólio da M. Dias Branco, que atua há
mais de 60 anos nas regiões Norte, Nordeste, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito
Federal, há vários anos é destaque no Prêmio Grandes Marcas segundo o jornal
Diário do Nordeste (CE). Em 2014, venceu nas categorias Bolacha Cream Cracker e
Macarrão. Em adição, para destacar o lançamento da linha Express, massas de
preparo rápido com três opções de corte (parafuso, espaguete e lasanha), contou com
anúncio na abertura e encerramento em programas de TV aberta em alguns Estados
do Nordeste.
Outra marca de destaque é a Vitarella, que em pesquisa realizada em 2014 constatou
que continua sendo a marca mais lembrada pelos consumidores pernambucanos nas
categorias macarrão, cracker e biscoito recheado, tanto em Recife como em Caruaru,
através dos prêmios Marcas Que Eu Gosto, JC Recall e Top Marcas. Em um mercado
extremamente competitivo, a Vitarella segue como a primeira escolha para 70% dos
consumidores pernambucanos.
Focada em desenvolvimento de mercado, a marca Vitarella procura conquistar novos
consumidores e promover novas ocasiões de consumo e novos usos. Um exemplo
disso foi a margarina Vitarella Namesa, lançada em junho de 2014 na Grande Recife,
com planejamento de expansão em outros estados do Nordeste em 2015.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
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Relatório da Administração
Para a marca de margarinas Amorela, foi realizada uma campanha de relançamento,
com o slogan “Nova Amorela muito mais cremosa, você vai amar esse sabor”. A
campanha foi focada nos estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, com peças
publicitárias e anúncios veiculados em revistas e mídias externas tradicionais e
alternativas. A Amorela foi reformulada atendendo à demanda dos consumidores por
mais cremosidade e sabor, estimulando a indulgência e o appetite appeal, e por mais
nutrição.
Vale mencionar também que em 2014 o portfólio da marca Finna foi enriquecido com o
lançamento da mistura para bolos 100% pronta Finna Mr. Cake, em embalagem de
500g e três opções de sabor. O conceito da linha de mistura Mr. Cake 100% Pronta
está totalmente adequado aos tempos modernos, sendo a primeira do tipo lançada no
Brasil.
Pesquisa e desenvolvimento em novos produtos
Em 2014, a Companhia lançou 42 produtos, que agregaram o total de R$ 13,0 milhões
na receita bruta do exercício.
Também em 2014 foram investidos R$ 3,1 milhões em pesquisa e desenvolvimento de
produtos (R$ 5,1 milhões em 2013). Foram finalizados 26 projetos de otimização,
visando a novos formatos de biscoito, melhorias sensoriais, adequação de
embalagens, adaptação das formulações, redução de sódio, entre outros, impactando
positivamente centenas de nossos produtos em linha. Essas melhorias visam à
eficiência de processos industriais, ao atendimento à regulamentação, ao incremento
da qualidade e, principalmente, que os consumidores fiquem ainda mais satisfeitos
com os nossos produtos.
Para 2015, a Companhia trabalha com um portfólio de 65 projetos, entre novos
produtos, melhoria dos produtos já existentes e redução de custos. Além disso,
aumentamos nosso foco em projetos relacionados à saudabilidade e sustentabilidade,
tanto para o desenvolvimento de novos produtos, quanto para embasamento de
projetos de otimização dos produtos em linha.
Performance no mercado de ações
A Companhia negocia suas ações na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros
(BM&FBovespa), com o código MDIA3, listadas no segmento Novo Mercado. Em 30
de dezembro de 2014 havia 28.914.897 ações em circulação no mercado,
correspondentes a 25,49% do capital social da Companhia, cotadas a R$ 91,00 cada,
totalizando R$ 2.631,3 milhões. O volume negociado em 2014 registrou média diária
de R$ 10,9 milhões. O gráfico a seguir mostra a performance da ação MDIA3 em
relação ao Ibovespa e ao IGC em 2014.
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Relatório da Administração
Em 2014, a M. Dias Branco continuou participando de importantes índices nacionais e
internacionais do mercado de ações, entre eles o IBrX-100 e o IGC da BM&FBovespa
e o MSCI Brazil, do Morgan Stanley Capital International (MSCI).
Governança corporativa
Estrutura de governança e relações com investidores
A M. Dias Branco continua avançando a passos largos rumo a níveis cada dia mais
elevados de governança corporativa. A Companhia é listada no segmento Novo
Mercado da BM&FBovespa, e adota uma política de total transparência no
relacionamento com o mercado, a fim de possibilitar aos acionistas a correta
valorização de seu investimento.
O Conselho de Administração da companhia é composto por 2/5 de membros
independentes. A partir de 2014, o Comitê de Auditoria passou a contar apenas com
membros independentes, reforçando o compromisso da empresa com a total
transparência na divulgação de suas informações. Adicionalmente, ao longo de 2014
os cargos de diretor-presidente da Companhia e presidente do seu Conselho de
Administração passaram a ser ocupados por pessoas distintas.
Ainda em 2014, a Companhia aperfeiçoou a sua política de divulgação e uso de
informações, a fim de alinhá-la com as práticas mais atualizadas do mercado, em
observância à Instrução CVM nº 547/2014.
A área de relações com investidores da Companhia continua garantindo pleno
atendimento aos investidores e analistas, tendo participado de quatro conferências e
três non-deal road shows no Brasil, quatro conferências e três non-deal road shows no
exterior. Ao todo, foram mais de 450 contatos realizados durante o exercício, de forma
a esclarecer os questionamentos das partes interessadas e contribuir para o
fortalecimento da transparência dos seus documentos de divulgação de resultados.
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Relatório da Administração
Controle acionário
Em 31 de dezembro de 2014, o capital social da M. Dias Branco totalizou R$ 990
milhões, inteiramente subscrito, integralizado e dividido em 113.450.000 ações
ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal. As ações da Companhia estão
assim distribuídas:
Remuneração dos acionistas
Em reunião realizada no dia 15 de dezembro de 2014, a Administração da Companhia
propôs a distribuição de resultados como juros sobre o capital próprio, imputando parte
deles como dividendo mínimo obrigatório. Essa distribuição de resultado, consignada
nas demonstrações financeiras de 2014, representa 41,7% do lucro distribuível, o
equivalente a R$ 1,2129 por ação (R$ 1,0336 em 2013), destinados aos acionistas
pessoas jurídicas, dispensados de retenção de imposto de renda, ou R$1,031 por
ação (R$ 0,8786 em 2013), líquido de IRRF, destinados aos acionistas pessoas
físicas. O montante de R$ 137,6 milhões, referente ao total de juros sobre o capital
próprio, será submetido à aprovação na Assembleia Geral Ordinária a ser realizada
em 10 de abril de 2015, com previsão de pagamento em 24 de abril de 2015.
Cláusula compromissória de arbitragem
Pelo Regulamento do Novo Mercado e pelo Estatuto Social da Companhia, seus
acionistas, administradores e a BM&FBovespa se obrigam a resolver, por meio de
arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles,
relacionada com as normas estatutárias, de regulação do mercado e legislação
pertinente.
Gestão de riscos
A M. Dias Branco adota um conjunto de práticas estruturadas, objetivando manter os
riscos inerentes aos seus negócios sob satisfatório nível de controle. Dentre os
diversos riscos monitorados, são considerados mais relevantes aqueles relacionados a
mercado (preço das commodities), crédito, liquidez, taxa de câmbio e taxa de juros. A
Nota Explicativa nº 22 das demonstrações financeiras detalha essas questões.
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Relatório da Administração
Relacionamento com os auditores independentes
A empresa Ernst & Young Auditores Independentes S. S. foi contratada para auditar
as demonstrações financeiras individuais e consolidadas dos exercícios findos em 31
de dezembro de 2012, 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2014 e revisar
as informações intermediárias individuais e consolidadas relativas aos trimestres
findos em 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro dos referidos exercícios, e não
prestou serviços conflitantes, conforme disposto na Instrução CVM 308. As
informações não financeiras da Companhia e de suas controladas, assim como as
expectativas da Administração quanto ao seu desempenho futuro e de suas
controladas, não foram auditadas pela Ernst & Young.
No sentido de atender ao disposto na Instrução CVM nº 381/2003, a Companhia
informa que durante o exercício de 2014 foram contratados à Ernst & Young outros
serviços, no total de R$ 82,3 mil, que correspondeu a aproximadamente a 21,7% dos
honorários de auditoria. Esses serviços consistiram na assessoria tributária,
previdenciária e de auditoria interna ao longo de 2014. A Administração reconhece que
os referidos serviços não comprometeram a independência dos citados auditores.
Como parte da política interna da Companhia, todos os serviços prestados pela firma
de auditoria precisam ser previamente autorizados pelo comitê de auditoria, como
forma de garantir que não haja conflito de interesses e perda de independência ou
objetividade de seus auditores independentes.
Sustentabilidade
Desenvolvimento e valorização do capital humano
A M. Dias Branco mantém firme seu compromisso de investir de forma contínua e
crescente na capacitação e valorização de seus mais de 17 mil colaboradores. Além
disso, adota ferramentas de gestão que estimulam seu time em todas as unidades a
realizar um esforço coletivo para o alcance dos resultados corporativos. Dessa forma,
Pessoas e Gestão são dimensões do negócio que caminham em sintonia e de
maneira sustentável.
Em 2014, a Companhia deu importantes passos para o fortalecimento das iniciativas
de treinamento e desenvolvimento, contemplando profissionais de todos os níveis,
através da Universidade Corporativa. Com o suporte técnico de uma conceituada
consultoria de gestão e liderança, os gerentes e diretores participaram coletivamente
da revisão do direcionamento estratégico para os próximos cinco anos, assim como
foram capacitados em suas competências de liderança. Os investimentos se
estenderam aos líderes operacionais, que participaram de um programa focado em
gestão de equipes.
A parceria com o sistema Sesi/Senai proporcionou aos colaboradores a oportunidade
de continuar seus estudos nas dependências da Companhia. Ao todo foram 249
participantes, 105 dos quais já alcançaram o sonho da elevação do grau de
escolaridade em 2014. Com o fortalecimento da parceria, foram também ofertadas 200
vagas no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o
que viabiliza a capacitação de colaboradores em áreas técnicas cujo conhecimento
especializado é estratégico para o negócio.
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Relatório da Administração
Além dos treinamentos técnicos e gerenciais, foram realizados diversos eventos
voltados para o desenvolvimento de competências comportamentais, ministrados pela
equipe interna de Recursos Humanos. Vale mencionar também os investimentos
realizados na melhoria das estruturas de treinamento em diversas unidades,
facilitando as ações de capacitação.
A melhoria da performance dos colaboradores foi estimulada por meio do Programa
Gestão do Desempenho, em que a prática do feedback de forma estruturada
contribuiu para desenvolver suas competências, fortalecendo seus pontos fortes e
sinalizando as oportunidades de melhoria. Nas unidades industriais, foram
implantados Comitês de Clima voltados para a melhoria contínua do ambiente de
trabalho, tomando por base os resultados da pesquisa de clima organizacional, de
forma a potencializar um ambiente saudável e produtivo.
Mais de 3.100 colaboradores cresceram em suas carreiras, ao serem promovidos
mediante processo seletivo interno ou por mérito, denotando a política de retenção de
talentos, em que se procura priorizar o preenchimento de vagas com profissionais que
já integram a M. Dias Branco. O Programa Acolher, iniciado em 2014 em três
unidades-piloto, significou um grande avanço na conscientização das equipes para
facilitar a integração de profissionais portadores de deficiência, fortalecendo a inclusão
no ambiente de trabalho.
Como estratégia para suprir a Companhia dos talentos necessários para sustentar a
expansão dos negócios, foi selecionada uma nova turma do Programa de Trainees,
nesta edição com foco na área industrial. Mais de 7.800 candidatos em todo o Brasil
concorreram às 20 vagas abertas em cinco unidades.
Ações conjuntas de Recursos Humanos, Saúde e Segurança do Trabalho demonstram
o comprometimento da M. Dias Branco com a qualidade de vida dos seus
colaboradores. Merecem destaque os eventos comemorativos que homenageiam e
valorizam os profissionais, as campanhas preventivas que estimulam hábitos
saudáveis e atitudes seguras no ambiente de trabalho, a realização de ginástica
laboral, o acompanhamento nutricional e a ampliação das áreas de lazer em diversas
unidades.
Por meio de veículos internos de comunicação continuamente atualizados, a
Companhia mantém seus colaboradores contextualizados e engajados na estratégia
do negócio. Adotamos jornal mural, informativo impresso, intranet, mensagens de
texto via celular e e-mail com notícias dirigidas para as lideranças, todos com
linguagem adaptada para os respectivos públicos. Canais específicos asseguram o
diálogo com os colaboradores: o programa Porta-Vozes promove reuniões mensais de
representantes de diversas áreas com as equipes de Recursos Humanos, enquanto o
Papo Aberto aproxima a alta gestão da Companhia dos colaboradores operacionais.
Para assegurar o alinhamento de todas as áreas para o alcance das estratégias do
negócio, a Companhia adota indicadores e metas corporativas e setoriais, realiza
reuniões mensais de acompanhamento dos resultados e define planos de ação para
melhoria contínua da performance, envolvendo todos os níveis hierárquicos. Por meio
do Programa de Participação nos Resultados (PLR), todos os colaboradores podem
ser recompensados pelo alcance das metas de suas áreas e da Companhia como um
todo.
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Versão : 1
Relatório da Administração
Ao todo, em 2014 foram investidos R$ 191,9 milhões em programas de saúde
ocupacional e assistencial, alimentação, transporte, segurança laboral, capacitação,
PLR e outros benefícios que alcançaram nossos colaboradores e suas famílias.
Responsabilidade socioambiental
O foco da responsabilidade socioambiental da Companhia é o desenvolvimento
sustentável, estruturado nas três dimensões do negócio: econômica, social e
ambiental. A Companhia exerce um importante papel de cidadania corporativa,
implementando ações contínuas de desenvolvimento das comunidades interna e
externa.
Com a estruturação da área de Sustentabilidade, a M. Dias Branco reforçou sua
atuação voltada para o bem-estar da sociedade, ampliando cada dia mais o
envolvimento de toda a cadeia de valor com essas iniciativas. Em 2014, foi definida a
Agenda Estratégica de Sustentabilidade para os próximos cinco anos e foram
instituídos grupos de trabalho voltados para fortalecer práticas sustentáveis nas
diversas dimensões do negócio. Dando continuidade a ações bem-sucedidas nos anos
anteriores, mantivemos o apoio a projetos sociais que beneficiam prioritariamente as
comunidades do entorno.
Com o objetivo de promover a geração de renda e a capacitação profissional, a
Companhia investe em projetos de formação de Jovens Aprendizes e de qualificação
de colaboradores, incluindo o Pronatec, além de apoiar a capacitação de deficientes
físicos para a inserção no mercado de trabalho e realizar diversos cursos técnicos na
área de panificação para a comunidade.
Em relação às ações sociais, a Companhia incentiva projetos voltados para a cultura,
o esporte, a educação e a capacitação profissional, priorizando como público-alvo
crianças, adolescentes e pessoas portadoras de necessidades especiais. Além disso,
apoia diversas ações de assistência em causas humanitárias nas comunidades do
entorno.
Já com o objetivo de promover ações sustentáveis em relação ao meio ambiente, a
Companhia desenvolve um conjunto de atividades voltadas para a gestão ambiental
inerente ao negócio, para evitar possíveis impactos ambientais de suas unidades
fabris. A Companhia investe em ações básicas de Educação Ambiental destinadas ao
público interno e às comunidades do entorno. Apoia ações de instituições do Terceiro
Setor e órgãos governamentais, além de disponibilizar uma equipe de profissionais
que gerenciam programas de gestão ambiental com atuação interna e externa.
A dimensão socioambiental é cada dia mais reconhecida pela Companhia,
mobilizando gestores e colaboradores com o objetivo de considerar a sustentabilidade
um vetor importante para o exercício da cidadania corporativa. A cada ano procura-se
aprimorar as ações e fortalecer os valores da Companhia na ética e na transparência,
principalmente
no
relacionamento
com
todos
os
seus
stakeholders:
investidores/acionistas,
clientes,
colaboradores,
meio
ambiente,
governo,
comunidade/sociedade e fornecedores.
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Versão : 1
Relatório da Administração
Estratégias e perspectivas
A Companhia procura continuamente fortalecer seus pilares estratégicos de atuação:
marcas, verticalização, distribuição, expansão orgânica e por aquisições e eficiência
operacional. Esses atributos são permanentemente trabalhados internamente no
sentido de aumentar as vantagens competitivas da Companhia.
Ao longo de 2014, a M. Dias Branco investiu em marketing para aprimorar a relação
da marca com os consumidores de seus produtos, e também na construção de três
novos moinhos que têm por objetivo integrar totalmente a Companhia na sua principal
matéria-prima de produção (farinha de trigo). O exercício de 2014 também foi marcado
pela aquisição de um moinho de trigo no município de Rolândia (PR), através de leilão
público. Além disso, a Companhia investiu na expansão das linhas de produção de
biscoitos, massas e bolos em suas fábricas espalhadas pelo país.
A M. Dias Branco expandiu geograficamente sua atuação, com maior presença em
estados com potencial de melhoria de vendas. O resultado dessa estratégia, junto com
outras ações comerciais, contribuiu para a manutenção da liderança nacional nos
mercados de massas e biscoitos.
Após a conclusão da fábrica de torradas e a instalação da linha de produção de
mistura para bolos, a Companhia passará a atuar em novas linhas de produtos, com
maior valor agregado e alinhada às tendências de consumo. Isso possibilitará o uso de
sinergias da infraestrutura de vendas e de distribuição, da integração do processo
produtivo e da força das marcas da Companhia.
No que tange às aquisições, a M. Dias Branco prossegue com seus trabalhos em
busca de oportunidades para expansão da sua atuação nos mercados atuais e em
mercados potenciais de atuação da Companhia, focando em aspectos relevantes,
como a força das marcas, o modelo de distribuição, a participação de mercado e o
potencial de obtenção de sinergias.
Declaração da diretoria
Em observância às disposições contidas na Instrução CVM nº 480/2009, a diretoria
declara que discutiu e reviu as opiniões expressas no relatório dos auditores
independentes, com as quais concorda integralmente, assim como aprova as
demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro
de 2014.
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Versão : 1
Notas Explicativas
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2014 e 2013
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
1. Contexto operacional
A M. Dias Branco S. A. Indústria e Comércio de Alimentos (“Companhia”) é uma
sociedade por ações de capital aberto, com ações listadas na Bolsa de Valores,
Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa), no segmento Novo Mercado (MDIA3). Iniciou
suas atividades em 1951, sua sede está situada na Rodovia BR 116, KM 18, s/n, no
Eusébio, Estado do Ceará, e tem por objeto social a industrialização, o comércio e a
distribuição de produtos alimentícios derivados do trigo, especialmente biscoitos, massas
alimentícias e farinha/farelo de trigo, atuando, também, na fabricação, comercialização e
distribuição de margarinas e gorduras vegetais, bolos, mistura para bolos e snacks. Seu
processo de produção é integrado e verticalizado, produzindo a maior parte de duas das
principais matérias-primas para a produção de biscoitos e massas, no caso a farinha de
trigo e a gordura vegetal. Três de seus moinhos de trigo estão fisicamente integrados a
fábricas de biscoitos e massas, eliminando custos de transporte da farinha de trigo
utilizada na produção desses dois itens principais.
A Companhia possui treze unidades de produção, sendo nove situadas na região
Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte), três localizadas
na região Sudeste (São Paulo) e uma instalada na região Sul (Rio Grande do Sul).
Nessas unidades operam quatro moinhos de trigo, dez fábricas de massas alimentícias,
sete fábricas de biscoitos, uma fábrica de gorduras e margarinas vegetais, uma fábrica de
snacks e bolos e uma fábrica de mistura para bolos. Em operação integrada a essa
estrutura de produção, a Companhia possui 28 centros de distribuição destinados a
armazenagem, comercialização e/ou distribuição de seus produtos, localizados nos
seguintes estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais,
Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio
Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.
Além das unidades de produção mencionadas, é importante informar que, no dia 19 de
dezembro de 2014 a Companhia arrematou imóvel no município de Rolândia (PR), onde
está instalado um moinho de trigo com capacidade de produção de 400 toneladas/dia de
farinha/farelo de trigo. O imóvel se encontra arrendado à empresa Employer Gestão de
Mão de Obra Ltda., pelo prazo fixo de 180 dias, contados da data de homologação do
leilão. A aquisição foi submetida à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (Cade).
A Companhia detém as seguintes marcas no mercado nacional: Adria, Basilar, Bonsabor,
Estrela, Fortaleza, Isabela, Pelaggio, Pilar, Predilleto, Richester, Salsito, Treloso, Vitarella
e Zabet.
2. Base de preparação
(a) Declaração de conformidade (em relação às normas IFRS e às normas do CPC)
As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia foram elaboradas
tomando-se por base os padrões internacionais de contabilidade (IFRS) emitidos pelo
International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações emitidas pelo
International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC), implantados no
Brasil através do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e suas interpretações
técnicas (ICPC) e orientações (OCPC), aprovadas pela Comissão de Valores
Mobiliários (CVM).
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Versão : 1
Notas Explicativas
As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas em
conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as
disposições da legislação societária, previstas na lei nº 6.404/1976, com alterações da
lei nº 11.638/2007 e da lei nº 11.941/2009, e os pronunciamentos contábeis,
interpretações e orientações emitidos pelo CPC, aprovados pela CVM. Até 31 de
dezembro de 2013, essas práticas diferiam das IFRS, aplicáveis às demonstrações
financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação de investimentos em
controladas, coligadas e controladas em conjunto, pelo método de equivalência
patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria o custo ou o valor justo.
Com a emissão do pronunciamento IAS 27 (Separate Financial Statements), revisado
pelo IASB em 2014, as demonstrações separadas de acordo com as IFRS passaram a
permitir o uso da equivalência patrimonial para avaliação dos investimentos em
controladas, coligadas e controladas em conjunto. Em dezembro de 2014, a CVM
emitiu a Deliberação nº 733/2014, que aprovou o Documento de Revisão de
Pronunciamentos Técnicos nº 7 referente aos pronunciamentos CPC 18, CPC 35 e
CPC 37, recepcionando a citada revisão do IAS 27 e permitindo sua adoção a partir do
exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Dessa forma, as demonstrações
financeiras individuais da controladora passaram a estar em conformidade com as
IFRS a partir desse exercício.
A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas
pelo IASB que estavam em vigor em 31 de dezembro de 2014.
A autorização para conclusão dessas demonstrações financeiras foi dada pela
diretoria em reunião realizada em 23 de fevereiro de 2015.
(b) Base de mensuração
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas
considerando o custo histórico como base de valor, exceto quando de outra forma
indicado.
(c) Moeda funcional e moeda de apresentação
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas com
valores em reais, que é a moeda funcional da Companhia. Em todas as
demonstrações financeiras apresentadas em reais os valores foram arredondados
para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.
(d) Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativos
A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas em
conformidade com as IFRS e os CPCs requer o uso de certas estimativas contábeis
críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia
e suas controladas no processo de aplicação das políticas contábeis. Dessa forma, os
resultados efetivos podem divergir dessas estimativas.
Estimativas e premissas são continuamente revistas, e tais revisões são reconhecidas
nos períodos em que são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados.
Ativos e passivos sujeitos a estimativas e premissas incluem: valor residual do ativo
imobilizado, perdas para redução do valor recuperável de contas a receber e
estoques, imposto de renda e contribuição social diferidos, provisão para litígios e
demandas judiciais e mensuração de instrumentos financeiros.
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Versão : 1
Notas Explicativas
3. Principais políticas contábeis
As políticas contábeis significativas adotadas pela Companhia e suas controladas estão
descritas nas notas explicativas específicas, relacionadas aos itens apresentados. Aquelas
aplicáveis, de modo geral, em diferentes aspectos das demonstrações financeiras, são
descritas a seguir.
Importa ressaltar que tais políticas contábeis têm sido aplicadas de maneira consistente
em todos os períodos apresentados nessas demonstrações financeiras individuais e
consolidadas.
a. Consolidação
i.
Controladas
Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, foram
utilizadas demonstrações financeiras das controladas encerradas na mesma database e consistentes com as políticas contábeis da Companhia.
Participação societária nas controladas
Proporção de participação (%)
2014
2013
M. Dias Branco International Trading LLC (a)
M. Dias Branco International Trading Uruguay S. A. (a)
M. Dias Branco Argentina S. A. (b)
Direta
Indireta
Direta
Indireta
100,00
100,00
100,00
-
100,00
100,00
100,00
-
(a) Investimentos no exterior
(b) Investimentos no exterior em fase pré-operacional
Características principais das controladas
M. Dias Branco International Trading LLC
Sediada nos Estados Unidos da América, é controlada direta e tem como principal
atividade a intermediação de compras de matérias-primas, principalmente o trigo para
moagem e o óleo vegetal que a Companhia utiliza em seu processo produtivo.
M. Dias Branco International Trading Uruguay S. A.
Sediada no Uruguai, é controlada indireta e tem como principal atividade a
intermediação de compras de matérias-primas, principalmente o trigo para moagem
que a Companhia utiliza em seu processo produtivo.
M. Dias Branco Argentina S. A.
A Companhia constituiu uma sociedade anônima com sede em Buenos Aires, com o
objetivo principal de adquirir, importar e exportar trigo em grão, farinha de trigo e seus
derivados. Criada com o intuito de reduzir o custo da Companhia com a compra do
trigo em grão e da farinha de trigo, a mencionada sociedade ainda não deu início a
suas atividades.
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Versão : 1
Notas Explicativas
ii. Controladas em conjunto
A Companhia possui o controle compartilhado da empresa Tergran – Terminal de
Grãos de Fortaleza Ltda., com participação de 33,33% de seu capital. A Companhia
classificou a sua participação na Tergran como joint operation, ou operação em
conjunto, e passou a reconhecer seus ativos, seus passivos, suas receitas e despesas
em relação à sua participação na operação em conjunto somente nas demonstrações
consolidadas, haja vista que a Tergran é organizada com personalidade jurídica
própria, e, dessa forma, o investimento continua sendo reconhecido nas
demonstrações individuais pelo método de equivalência patrimonial.
A Tergran é uma empresa que presta serviços de descarga e de armazenagem de
trigo no Porto de Fortaleza, com o objetivo prioritário de aumentar a produtividade e
reduzir custos no descarregamento dos navios cargueiros de trigo para seus três
sócios.
b. Conversão de saldos em moeda estrangeira
i.
Transações e saldos em moeda estrangeira
As transações em moeda estrangeira são inicialmente registradas à taxa de
câmbio da moeda funcional em vigor nas datas das respectivas transações. Os
ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são
reconvertidos à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data do balanço.
Todas as diferenças são registradas na demonstração do resultado.
ii. Operações no exterior
Os valores de ativos e passivos das controladas no exterior são convertidos para
reais pela taxa de câmbio da data do balanço, e as correspondentes
demonstrações do resultado são convertidas pela taxa de câmbio da data das
transações. As diferenças cambiais resultantes da referida conversão são
contabilizadas separadamente no patrimônio líquido. No momento da venda de
uma controlada no exterior, o valor diferido acumulado reconhecido no patrimônio
líquido, referente a essa controlada, é reconhecido na demonstração do resultado.
c. Redução ao valor recuperável
(i) Ativos financeiros
Na data de cada demonstração financeira, a Companhia analisa se há evidências
objetivas que determinem se o valor contábil de um ativo financeiro, ou grupo de
ativos financeiros, não será recuperado. Caso se identifiquem tais evidências, a
Companhia estima o valor recuperável de cada ativo ou grupo de ativos. Essas
evidências devem refletir que um evento de perda teve um efeito negativo nos
fluxos de caixa futuros projetados e que podem ser estimados de maneira confiável.
A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não
pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o
devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um
mercado ativo para um título, dentre outras.
As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta retificadora dos
recebíveis ou ativos mantidos até o vencimento.
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Versão : 1
Notas Explicativas
(ii)
Ativos não financeiros
A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos, com o
objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas,
operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu
valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil
líquido exceder o valor recuperável, é constituída perda por desvalorização
ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.
d. Benefícios a empregados
A Companhia e suas controladas concedem apenas benefícios de curto prazo aos seus
empregados, os quais são mensurados em uma base não descontada e incorridos
como despesas, conforme o serviço relacionado seja prestado.
O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob os planos de bonificação
em dinheiro ou participação nos lucros de curto prazo. A participação nos lucros e
resultados é reconhecida no resultado como custos e despesas operacionais.
e. Reconhecimento de receita
A receita operacional da venda de bens no curso normal das atividades é medida pelo
valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é
reconhecida quando: (i) há evidência convincente de que os riscos e benefícios mais
significativos inerentes à propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, o
que em geral ocorre na sua entrega; (ii) for provável que os benefícios econômicos
financeiros fluirão para a entidade; (iii) os custos associados e a possível devolução de
mercadorias possam ser estimados de maneira confiável; (iv) não há envolvimento
contínuo com os bens vendidos; e (v) o valor da receita operacional possa ser
mensurado de maneira confiável. Caso seja provável que descontos serão concedidos
e o valor possa ser mensurado de maneira confiável, então o desconto é reconhecido
como uma redução da receita operacional, conforme as vendas sejam reconhecidas.
f. Segmento de negócios
A Companhia atua no segmento alimentício com as seguintes linhas de produtos:
biscoitos, massas, farinha/farelo de trigo, margarinas e gorduras vegetais, bolos e
mistura para bolos e snacks. A produção e comercialização dos produtos alimentícios
por parte da Companhia não contam com apuração ou mensuração de lucros ou
prejuízos operacionais individualizados, que sejam regularmente revistos pelo principal
gestor das operações, seja para subsidiar decisões de investimentos, seja para avaliar
seu desempenho em separado.
Dessa forma, levando em conta que todas as decisões são tomadas com base em
relatórios consolidados e que as decisões relativas a planejamento estratégico,
financeiro, compras, investimentos e aplicação de recursos são tomadas em bases
consolidadas, a Companhia concluiu que tem somente um segmento passível de
reporte.
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Versão : 1
Notas Explicativas
g. Normas, alterações e interpretações que ainda não estão em vigor em 31 de
dezembro de 2014
IFRS 9 – Instrumentos Financeiros
Pronunciamento que visa substituir o IAS 39 – Instrumentos Financeiros:
Reconhecimento e Mensuração. A IFRS 9 inclui (a) um modelo lógico para classificação
e mensuração; (b) um modelo único de impairment para instrumentos financeiros, que
oferece uma resposta às perdas esperadas; (c) a remoção da volatilidade em resultado
oriunda de risco de crédito próprio; e (d) uma nova abordagem para a contabilidade de
hedge. A norma passa a viger em 1º de janeiro de 2018. Os possíveis impactos
decorrentes da adoção dessa alteração estão sendo avaliados e serão concluídos até a
data de início de vigência da norma.
IFRS 15 – Receitas de Contratos com Clientes
A IFRS 15 é resultante de um projeto conjunto entre IASB e FASB para convergência
da norma para reconhecimento e divulgação das receitas aplicadas a contratos com
clientes. Essa norma requer que o reconhecimento de receita se dê de modo a retratar
a transferência de bens ou serviços para o cliente, definindo o momento e o montante
que reflitam a expectativa da empresa de ter em troca os direitos desses bens ou
serviços. A norma entra em vigor em 1º de janeiro de 2017, com adoção antecipada
permitida pela IFRS, porém não permitida no Brasil. A Companhia está avaliando os
possíveis impactos da aplicação dessa norma e os divulgará para o mercado
oportunamente.
4. Reorganização societária
Em 27 de dezembro de 2013 foi aprovada, em assembleia geral extraordinária, a
incorporação da Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. (Vitarella) pela Companhia.
Essa reorganização societária teve por objetivo a simplificação da estrutura societária da
Companhia, bem como ganhos de sinergia pela redução de custos operacionais,
promovidos pelo compartilhamento de estruturas, sobretudo administrativas.
Por se tratar de controlada integral, a incorporação não produziu qualquer alteração na
posição patrimonial consolidada, no resultado ou na composição societária da
Companhia.
5. Caixa e equivalentes de caixa
Controladora
2014
Caixa e bancos
Aplicações financeiras em renda fixa
18.979
427.781
446.760
2013
30.723
275.493
306.216
Consolidado
2014
2013
19.030
428.253
447.283
30.779
275.966
306.745
As aplicações financeiras em renda fixa referem-se exclusivamente a Certificados de
Depósitos Bancários (CDB) pós-fixados e Operações Compromissadas, remuneradas
pela variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) à rentabilidade média de
102,14% (101,39% em 31 de dezembro 2013), são destinadas à negociação imediata e
estão disponíveis para utilização nas operações da Companhia.
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Versão : 1
Notas Explicativas
6.
Contas a receber de clientes
As contas a receber de clientes são registradas pelos valores faturados incluindo os
respectivos impostos diretos de responsabilidade tributária da Companhia e suas
controladas.
Os saldos das contas a receber de curto prazo foram trazidos a valor presente em 31 de
dezembro de 2014 com base na taxa de 100% do DI futuro, correspondente a 11,83%
a.a. Contudo, essa avaliação, assim como a realizada em 31 de dezembro de 2013, não
apresentou diferenças significativas, diante do curto prazo médio de recebimento de 47
dias da maioria dos créditos da Companhia e suas controladas. Por essa razão, tais
diferenças não foram levadas a efeito no resultado, a exemplo do que ocorreu com as
contas a pagar de curto prazo.
Composição dos saldos
Circulante:
No país
No exterior
(-) Perdas estimadas para créditos de
liquidação duvidosa
Total
Controladora
2014
2013
Consolidado
2014
2013
612.328
2.824
484.218
3.917
612.521
2.824
484.348
3.917
(23.706)
(19.697)
(23.706)
(19.697)
591.446
468.438
591.639
468.568
Aginglist
Controladora
Descrição
A vencer
Vencidas
1 a 30 dias
31 a 90 dias
91 a 180 dias
181 a 360 dias
mais de 360 dias
Subtotal
(-) Perdas estimadas para créditos de liquidação
duvidosa
Contas a receber
Consolidado
2014
2013
2014
2013
543.411
71.741
41.923
5.144
3.723
4.869
16.082
615.152
415.763
72.372
46.775
3.647
2.162
3.804
15.984
488.135
543.604
71.741
41.923
5.144
3.723
4.869
16.082
615.345
415.893
72.372
46.775
3.647
2.162
3.804
15.984
488.265
(23.706)
(19.697)
(23.706)
(19.697)
591.446
468.438
591.639
468.568
As perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa foram constituídas com base na
avaliação global dos atrasos, ajustada pela análise individual dos principais clientes nessa
situação, levando-se em conta o conhecimento da Administração sobre o mercado de
atuação da Companhia e suas controladas, o histórico de recebimentos e as garantias
envolvidas em cada hipótese. A Companhia não registra perdas estimadas para créditos
de liquidação duvidosa quando os créditos possuem garantias sólidas ou quando há outras
evidências razoáveis de que os créditos serão recebidos.
A movimentação das perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa é
apresentada a seguir:
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Versão : 1
Notas Explicativas
Controladora
Consolidado
Saldos em 31 de dezembro de 2012
13.085
19.474
Adições
Reversões/Baixas
Incorporação de controladas
11.597
(8.411)
3.426
18.818
(18.595)
-
Saldos em 31 de dezembro de 2013
19.697
19.697
18.568
(14.559)
18.568
(14.559)
23.706
23.706
Adições
Reversões/Baixas
Saldos em 31 de dezembro de 2014
7. Estoques
O custo dos estoques baseia-se no custo médio ponderado, e os estoques incluem todos
os gastos relativos a transporte, armazenagem, impostos não recuperáveis e outros
custos incorridos no seu traslado até as suas localizações e condições existentes. No
caso de produtos industrializados, em processo e acabados, além dos custos dos
materiais diretos e mão de obra, os estoques incluem os gastos gerais de fabricação, com
base na capacidade normal de produção.
Composição dos saldos
Descrição
Controladora
2014
2013
Consolidado
2014
2013
72.861
17.469
92.764
24.668
72.861
17.469
92.764
24.668
182.276
94.436
224.010
78.675
182.276
94.436
224.010
78.675
Materiais auxiliares e de manutenção
25.201
21.622
25.225
21.645
Importações em andamento
55.417
20.134
55.417
20.134
Adiantamentos a fornecedores
13.734
21.690
13.734
21.690
461.394
483.563
461.418
483.586
Produtos acabados
Produtos em elaboração
Matérias-primas
Materiais de embalagens e almoxarifado
A Companhia e suas controladas têm como política de avaliação da obsolescência de
estoques o controle de data de validade dos itens e a análise daqueles sem
movimentação há mais de 180 dias. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia
mantinha perdas estimadas para redução do valor recuperável de estoque no montante
de R$6.271 (R$ 3.906 em 31 de dezembro de 2013).
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Versão : 1
Notas Explicativas
8.
Impostos a recuperar
Controladora
2014
2013
ICMS (i)
Imposto de renda e contribuição social (ii)
PIS e Cofins (iii)
Imposto de renda na fonte (iv)
IRPJ – Crédito do PAT (v)
Consolidado
2014
2013
123.401
122.745
123.401
122.745
38.221
29.768
38.223
29.770
3.665
1.434
3.665
1.434
7.541
3.066
7.584
3.101
10.063
6.992
10.063
6.992
6.891
5.419
6.891
5.418
Total
189.782
169.424
189.827
169.460
Circulante
(97.287)
(80.630)
(97.332)
(80.666)
92.495
88.794
92.495
88.794
Outros
Não circulante
Os impostos a recuperar têm as seguintes origens: (i) ICMS: trata-se substancialmente
de (a) créditos de aquisição de ativo imobilizado, (b) ressarcimento de ICMS pago na
forma de substituição tributária das operações com o trigo e (c) perdas estimadas por
redução ao valor recuperável, no montante de R$ 8.167; (ii) Imposto de Renda (IRPJ) e
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), decorrentes, principalmente, da
exclusão nas bases de cálculos dos tributos sobre os juros sobre o capital próprio,
creditados aos acionistas; (iii) PIS e Cofins, crédito decorrente de pagamento a maior e
sobre aquisição de insumos; (iv) Imposto de renda retido na fonte sobre rendimentos de
aplicações financeiras; e (v) Crédito de IRPJ relativo ao incentivo do Programa de
Alimentação do Trabalhador (PAT), período-base 2003 a 2014, decorrente,
principalmente, de ação transitada em julgado.
O montante de imposto a recuperar, referente a ICMS e IOF, registrado no ativo não
circulante, apresenta a seguinte expectativa de realização:
Controladora e Consolidado
Exercício
9.
2014
2013
2015
-
13.707
2016
15.274
7.648
2017
10.691
7.957
2018 a 2019
66.530
59.482
92.495
88.794
Investimentos
Nas demonstrações financeiras individuais, os investimentos em controladas que
fazem parte de um mesmo grupo ou que estejam sob controle comum são avaliados
por equivalência patrimonial.
As propriedades para investimentos são mensuradas pelo custo histórico de aquisição,
deduzido de depreciação acumulada e perdas por redução ao valor recuperável
acumuladas, quando aplicável.
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Versão : 1
Notas Explicativas
Os outros investimentos são avaliados ao custo de aquisição deduzido de perdas de
redução do valor recuperável, quando aplicável.
a. Composição dos saldos
Controladora
Participações em companhias controladas e controladas em
conjunto
Propriedades para investimentos
Outros
Consolidado
2014
2013
2014
2013
3.058
3.214
-
-
24.270
-
24.270
-
140
140
140
140
27.468
3.354
24.410
140
As propriedades para investimentos estão representadas por quatro imóveis,
localizados na Bahia, no Ceará e em Pernambuco, que eram utilizados para atividades
operacionais. Contudo, em razão do encerramento das atividades em tais imóveis,
estes passaram a ser considerados propriedades para investimentos. O valor justo
desses bens, com base em laudos de avaliadores externos elaborados no exercício de
2014, totaliza R$ 37.226.
b. Movimentação dos investimentos em controladas
Saldos em 31 de dezembro de 2012
Equivalência patrimonial
Tergran –
Terminal de
Grãos de
Fortaleza Ltda.
M. Dias
Branco
Argentina
S. A.
M. Dias Branco
International
Trading LLC
Indústria de
Alimentos
Bomgosto
Ltda.(1)
Total
2.822
5
120
989.091
992.038
115.247
263
-
(12)
114.996
Variação cambial
-
-
16
-
16
Aumento de capital
-
-
-
34.200
34.200
Ganhos (Perdas) em participações societárias
-
-
-
3
3
Incorporação de acervo
-
-
-
(1.138.290)
(1.138.290)
Saldos em 31 de dezembro de 2013
3.085
5
124
-
3.214
Equivalência patrimonial
(145)
-
(24)
-
(169)
-
(1)
14
-
13
2.940
4
114
Variação cambial
Saldos em 31 de dezembro de 2014
(¹)
3.058
Incorporada em 2013.
10.
Imobilizado
Os itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou
construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas por redução ao valor
recuperável (impairment) acumuladas, quando aplicável. A depreciação é calculada
sobre o valor depreciável, aplicando-se o método linear às taxas estabelecidas, e leva
em conta o tempo de vida útil estimado dos bens, refletindo, assim, o padrão de
consumo de benefícios econômicos futuros incorporados ao ativo.
O valor residual e a vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos no
final de cada exercício e ajustados de forma prospectiva.
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Versão : 1
Notas Explicativas
As taxas de depreciação que expressam o tempo de vida útil dos bens do ativo
imobilizado estão assim distribuídas:
Taxas de depreciação (% a.a.)
2014
2013
2,67
6,47
9,53
7,84
6,58
6,25
Edificações
Máquinas e equipamentos
Móveis e utensílios
Veículos
Instalações
Outros
3,29
6,68
10,04
7,85
6,68
7,80
a. Movimentação do imobilizado
Controladora
Custo
Edificações
Máquinas e Móveis e
equipamentos utensílios
Veículos Instalações
Imobilizações
em andamento
Outros
Total
Saldos em 31 de dezembro de
2012
424.398
925.319
43.225
51.746
97.549
103.883
79.755
1.725.875
Incorporação de controlada
124.611
208.141
8.093
5.198
61.971
123.466
29.126
560.606
19
5.054
1.165
626
380
177.009
25.175
209.428
-
(12.173)
(59)
(1.844)
(35)
-
(459)
(14.570)
2.711
51.051
4.267
1.073
6.913
(60.754)
(5.261)
-
551.739
1.177.392
56.691
56.799
166.778
343.604
128.336
2.481.339
155
7.013
1.383
1.338
123
394.867
4.241
409.120
-
(2.045)
(302)
(1.598)
-
(7)
(65)
(4.017)
25.164
118.069
993
19.349
3.502
(172.455)
5.378
-
(15.174)
-
-
-
-
171
(11.166)
(26.169)
561.884
1.300.429
58.765
75.888
170.403
566.180
126.724
2.860.273
Adições
Baixas
Transferências
Saldos em 31 de dezembro de
2013
Adições
Baixas
Transferências
Reclassificação
(i)
Saldos em 31 de dezembro de
2014
(i)
Para Propriedades para investimentos.
Edificações
Máquinas e
equipamentos
Móveis e
utensílios
Veículos
Instalações
Imobilizações
em
andamento
Outros
Total
(128.817)
(511.460)
(26.175)
(43.592)
(55.783)
-
(29.302)
(795.129)
Incorporação de controlada
(17.952)
(61.913)
(3.861)
(1.296)
(11.666)
-
(6.366)
(103.054)
Depreciação
(12.656)
(47.038)
(3.383)
(2.619)
(5.091)
-
(2.008)
(72.795)
-
4.908
50
1.704
10
-
245
6.917
Depreciação
Saldos em 31 de dezembro de 2012
Baixas
Transferências
Saldos em 31 de dezembro de 2013
Depreciação
Baixas
Transferências
Reclassificação (i)
-
(38)
56
(37)
(12)
-
31
-
(159.425)
(615.541)
(33.313)
(45.840)
(72.542)
-
(37.400)
(964.061)
(15.750)
(60.037)
(4.183)
(3.410)
(9.586)
-
(4.549)
(97.515)
-
2.012
286
1.539
-
-
67
3.904
80
(7)
-
22
7
-
(102)
-
282
2.068
1.752
34
-
-
-
-
(173.343)
(673.539)
(37.210)
(47.689)
(82.121)
-
Saldos em 31 de dezembro de 2013
392.314
561.851
23.378
10.959
94.236
343.604
90.936
1.517.278
Saldos em 31 de dezembro de 2014
388.541
626.890
21.555
28.199
88.282
566.180
85.022
1.804.669
Saldos em 31 de dezembro de 2014
(41.702) (1.055.604)
Saldos líquidos
PÁGINA: 60 de 100
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Versão : 1
Notas Explicativas
Consolidado
Custo
Saldos em 31 de dezembro de 2012
Adições
Baixas
Transferências
Saldos em 31 de dezembro de 2013
Adições
Baixas
Edificações
Máquinas e
equipamentos
Móveis e
utensílios
Veículos
Instalações
Imobilizações
em andamento
Outros
Total
529.912
1.129.116
49.634
57.313
149.309
272.603
33.671
2.221.558
21.883
26.043
3.021
653
10.952
136.320
73.656
272.528
-
(3.021)
(101)
(2.282)
(96)
-
(1.637)
(7.137)
2.710
27.635
4.196
1.114
6.909
(65.319)
22.755
-
554.505
1.179.773
56.750
56.798
167.074
343.604
128.445
2.486.949
155
7.013
1.384
1.338
123
394.867
4.241
409.121
-
(2.045)
(302)
(1.598)
-
(7)
(65)
(4.017)
25.164
118.069
993
19.349
3.502
(172.455)
5.378
-
Reclassificação (ii)
(15.174)
-
-
-
-
171
(11.166)
(26.169)
Saldos em 31 de dezembro de 2014
564.650
1.302.810
58.825
75.887
170.699
566.180
126.833
2.865.884
Transferências
(ii)
Para Propriedades para investimentos.
Depreciação
Saldos em 31 de dezembro de 2012
Depreciação
Baixas
Transferências
Saldos em 31 de dezembro de 2013
Depreciação
Baixas
Edificações
Máquinas e
equipamentos
Móveis e
utensílios
Veículos
Instalações
Imobilizações
em
andamento
Outros
Total
(143.898)
(570.496)
(29.494)
(44.908)
(63.967)
-
(34.321)
(887.084)
(17.238)
(59.518)
(4.062)
(3.051)
(8.868)
-
(3.793)
(96.530)
-
12.604
154
2.156
10
-
483
15.407
(7)
(132)
62
(37)
(12)
-
126
-
(161.143)
(617.542)
(33.340)
(45.840)
(72.837)
-
(37.505)
(968.207)
(15.865)
(60.112)
(4.186)
(3.410)
(9.577)
-
(4.550)
(97.700)
-
2.012
286
1.539
-
-
67
3.904
-
80
(7)
-
22
7
-
(102)
1.752
34
-
-
-
-
282
2.068
Saldos em 31 de dezembro de 2014
(175.176)
(675.615)
(37.240)
(47.689)
(82.407)
-
(41.808)
(1.059.935)
Saldos líquidos
Saldos em 31 de dezembro de 2013
393.362
562.231
23.410
10.958
94.237
343.604
90.940
1.518.742
Saldos em 31 de dezembro de 2014
389.474
627.195
21.585
28.198
88.292
566.180
85.025
1.805.949
Transferências
Reclassificação
(ii)
A depreciação do imobilizado reconhecida no resultado consolidado em 31 de
dezembro de 2014 totalizou R$ 97.472 (R$ 93.260 em 31 de dezembro de 2013).
b. Benfeitorias em imóveis de terceiros
A Companhia possui contratos de arrendamento operacional de áreas portuárias onde estão
instaladas três unidades fabris, localizadas em Cabedelo (PB), Fortaleza (CE) e Natal (RN),
com prazo médio de 20 anos e pagamentos mínimos mensais de aproximadamente R$ 203 ,
que são reconhecidos no resultado. Nesses imóveis são realizadas benfeitorias que são
amortizadas no menor período entre o prazo dos contratos de arrendamento e a vida útil dos
bens.
c. Garantias
Em 31 de dezembro de 2014, o valor dos bens dado em garantia em operações diversas
totalizava R$ 770.073 (R$ 638.906 em 31 de dezembro de 2013), sem considerar
depreciações acumuladas.
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Versão : 1
Notas Explicativas
d. Custos de empréstimos
O valor dos custos de empréstimos capitalizados em 31 de dezembro de 2014 totalizou R$
3.443 (R$ 819 em 31 de dezembro de 2013). A taxa média utilizada para capitalização foi de
4,05 % a.a. (4,27% a.a. em 31 de dezembro de 2013).
e. Teste de redução ao valor recuperável dos ativos
O ativo imobilizado da Companhia é submetido a análise de indicação de perda de seu valor
recuperável para assegurar que o valor contábil não supera o valor recuperável.
Após a análise de fontes de informações externas e internas, os ativos não apresentaram
qualquer indício de perda, desvalorização ou dano físico que pudesse comprometer o fluxo de
caixa futuro da Companhia.
Intangível
11.
Os intangíveis são avaliados ao custo de aquisição, deduzido da amortização
acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável, quando aplicável. Caso os
ativos intangíveis sejam adquiridos em uma combinação de negócios, são
mensurados ao valor justo na data da aquisição.
Os ativos intangíveis da Companhia compreendem:
Controladora e
Consolidado
2014
Controladora e
Consolidado
2013
22.498
15.967
(14.104)
24.361
21.053
12.523
(11.381)
107.011
33.815
75.559
11.530
3.327
231.242
107.011
33.815
75.559
11.530
3.236
34.037
400.710
27.941
67.661
42.363
9.384
582.096
837.699
34.037
400.710
27.941
67.661
42.363
9.384
582.096
835.442
Ativos com vida útil definida
Softwares em operação
( )
Softwares em andamento ¹
(-) Amortização acumulada
Ativos com vida útil indefinida
22.195
Marcas
Vitarella
Pilar
Estrela, Pelaggio e Salsito
Predilleto e Bonsabor
Outras
Ágio pago por rentabilidade futura
Adria Alimentos do Brasil Ltda.
Vitarella
Pilar
Pelágio e J. Brandão
Moinho Santa Lúcia
( )
Outros ²
231.151
_____________________________
( )
¹ Os projetos de implantação de software em andamento têm prazo estimado para conclusão até 2017;
(2)
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Notas Explicativas
Ágio decorrente de acervo líquido da empresa Craiova Participações Ltda., incorporada à Adria Alimentos
do Brasil Ltda. em 27 de agosto de 2002.
Os softwares são amortizados durante cinco anos, exceto o sistema ERP, que é
amortizado por dez anos, prazo definido com base no tempo de vida útil estimado e
que reflete o benefício econômico do ativo intangível. Os ágios pagos por
rentabilidade futura não são amortizados, e seu valor recuperável é testado
anualmente.
A Companhia não possui ágio gerado internamente, e registrou como despesa os
gastos com pesquisa e desenvolvimento, no valor de R$ 3.049 em 31 de dezembro
de 2014 (R$ 5.063 em 31 de dezembro de 2013).
i.
Movimentação do intangível
Controladora
Softwares
Marcas
Consolidado
Ágio na
aquisição de
investimentos
Softwares
Ágio na
aquisição de
investimentos
Marcas
Saldos em 31 de dezembro de 2012
11.184
90.046
152.715
11.266
230.871
581.366
Adições
Amortizações
Incorporação de controlada
12.582
(1.571)
-
280
140.825
730
428.651
12.582
(1.653)
-
280
-
730
-
Saldos em 31 de dezembro de 2013
22.195
231.151
582.096
22.195
231.151
582.096
4.889
-
103
(12)
-
4.889
-
103
(12)
-
(2.723)
-
-
(2.723)
-
-
24.361
231.242
582.096
24.361
231.242
582.096
Adições
Reclassificação
Amortizações
Saldos em 31 de dezembro de 2014
ii.
Teste do valor recuperável do ágio e marca
Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia aplicou teste de recuperabilidade dos
ativos intangíveis com vida útil indefinida (ágio e marca), baseado no seu valor em
uso, com a utilização do modelo de fluxo de caixa descontado.
Importa ressaltar que o processo de estimativa do valor em uso envolve utilização
de premissas, julgamentos e projeções sobre os fluxos de caixa futuros, taxas de
crescimento e de desconto. Assim, as premissas do modelo tomaram por base as
expectativas de crescimento do orçamento anual da Companhia, aprovado pela
diretoria, seu desempenho histórico, bem como dados de mercado, representando,
assim, a melhor estimativa da Administração acerca das condições econômicas que
poderão prevalecer durante a vida útil econômica dos ativos que são responsáveis
pela geração dos fluxos de caixa.
De acordo com as técnicas de avaliação de empresa, a avaliação do valor em uso
foi efetuada por um período de 5 anos, e o modelo baseou-se nas seguintes
premissas fundamentais:
• as receitas líquidas foram projetadas considerando-se um crescimento médio
anual em torno de 9% em função do desempenho histórico e das expectativas
quanto ao desempenho futuro;
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Notas Explicativas
• os custos e despesas operacionais foram projetados com base no desempenho
histórico da Companhia e em sua expectativa quanto à evolução dos custos dos
insumos no contexto do crescimento das vendas projetado;
• os investimentos em bens de capital foram estimados considerando a
infraestrutura necessária para suportar o crescimento das vendas;
• os fluxos de caixa futuros estimados foram descontados a uma única taxa de
desconto de 12,8% (11,5% em 2013). A taxa de crescimento utilizada para
extrapolar as projeções além do período de 5 anos foi de 4% (4,5% em 31 de
dezembro de 2013);
Nesse processo de avaliação, o valor da empresa obtido nos testes de recuperação
dos ativos intangíveis da Companhia não resultou na necessidade de
reconhecimento de perdas, já que o valor contábil dos ativos não excedeu seu valor
estimado de uso na data da avaliação.
12.
Transações com partes relacionadas
As operações com partes relacionadas decorrem, principalmente, de transações entre
empresas da Companhia e suas controladas, profissionais-chave da Administração e
transações com outras empresas ligadas direta ou indiretamente ao acionista
controlador, as quais foram realizadas em condições satisfatórias aos interesses da
Companhia, levando em conta análises feitas pela Administração para cada operação.
O acionista controlador é Dibra Fundo de Investimentos em Participações.
A seguir, apresentamos a relação de empresas com as quais a Companhia mantém
transações:
Partes Relacionadas
Principal natureza das transações
(1)
Controladas
(2)
Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. (Vitarella)
M. Dias Branco International Trading LLC
M. Dias Branco International Trading Uruguay S. A.
M. Dias Branco Argentina S. A.
Controlada em conjunto
Tergran – Terminal de Grãos de Fortaleza Ltda.
Empresas cujo controlador é o presidente do Conselho
de Administração da Companhia
Dias Branco Administração e Participação Ltda.
Idibra Participações S. A.
Petroposto Comércio de Derivados de Petróleo Ltda.
Praia Centro Hotel Viagens e Turismo Ltda.
Terminal Portuário Cotegipe S. A.
(3)
Porto Cotegipe Logística Ltda.
Companhia Industrial de Cimento Apodi
(4)
Rowena S. A.
Compra e venda de produtos industrializados
Compra de matéria-prima, contudo não houve
transação no período
Compra de matéria-prima, contudo não houve
transação no período
Compra de matéria-prima (pré-operacional)
Prestação de serviços na descarga de trigo
Ressarcimento de despesas comuns e do
compartilhamento das despesas com a aeronave
Prestação de serviços em construção civil
Compra de combustível
Prestação de serviços de hospedagem de
colaboradores e prestadores de serviços
Prestação de serviços na descarga de trigo e
outros serviços
Prestação de serviços portuários
Compra de materiais aplicados em obras civis
Arrendamento de aeronave
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Notas Explicativas
Partes Relacionadas
Empresas em que o diretor-presidente e/ou os vicepresidentes da Companhia figuram como sócios
LDB Transporte de Cargas Ltda.
LDB Logística e Transporte Ltda.
AET – Engenharia e Soluções Tecnológicas Avançadas
Ltda.
Principal natureza das transações
Transporte de cargas
Transporte de cargas
Prestação de serviços de manutenção e
instalação de equipamentos
(1)
Percentual de participação consta na Nota Explicativa nº 3a; (2) Empresa incorporada em 2013;
2014 pelo Terminal Portuário Cotegipe S. A.;(4) Contrato rescindido.
(3)
Empresa incorporada em
Há também as seguintes empresas ligadas ao acionista controlador ou a vicepresidentes que, por atender os critérios do CPC 05, enquadram-se como partes
relacionadas, embora a Companhia não mantenha transações com elas: IWS
Construções Ltda., IMC Intermediação e Administração de Negócios Ltda., Apodi
Transporte e Locação Ltda., Hotel Praia Mar Ltda., Aquiraz Investimentos Turísticos S.
A., Colemont Seg Consultoria, Gerência de Riscos e Corretagem de Seguros S. A., NB
Participações S/S Ltda-EPP, Praia do Futuro Empreendimentos Imobiliários S. A.,
Equatorial Participações e Negócios S. A., Dias Branco Incorporadora SPE 001 Ltda.,
Dias Branco Incorporadora SPE 002 Ltda., Ponta da Praia Empreendimentos
Imobiliários SPE 001 Ltda.; Rio Douro Consultoria Empresarial Ltda. e Aquiraz Golf
Clubs Administração e Comércio Ltda.
a. Condições das transações com as principais partes relacionadas
Conforme já mencionado, as operações com partes relacionadas são realizadas
em condições satisfatórias para a Companhia, cujos preços praticados podem
variar conforme o tipo de serviço que é prestado e de produto que é vendido.
i. Com controladas e controladas em conjunto
As controladas M. Dias Branco International Trading LLC e M. Dias Branco
International Trading Uruguay S. A. fazem o processo de intermediação da
compra de trigo para a Companhia, repassando o produto adquirido no exterior
pelo preço de aquisição, o qual segue rigorosamente as condições de preço do
mercado internacional de trigo vigentes no momento de cada operação. O
pagamento a essas controladas é feito à vista, com recursos obtidos por meio
de financiamento no exterior, com prazo de 360 dias para reembolso. Já o
pagamento à Tergran se dá contra apresentação de fatura.
ii. Com empresas ligadas ao acionista controlador ou outras que se
enquadrem como partes relacionadas
No caso dos contratos firmados com a Rowena S. A., todos já rescindidos, o
pagamento era trimestral. Com relação ao contrato de compartilhamento de
despesas firmado com a Dias Branco Administração e Participação Ltda., já
encerrado, o recebimento também era trimestral. Nas demais transações com
outras partes relacionadas. O pagamento é feito contra apresentação de fatura.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Notas Explicativas
b. Os ativos e passivos mantidos com as partes relacionadas podem ser
identificados conforme demonstrado no quadro a seguir:
Controladora
2014
Consolidado
2013
2014
2013
Ativo
Circulante
Contas a Receber
Coemdibra – Cooperativa de Empregados do M. Dias
Branco
47
43
47
43
LDB Logística e Transporte Ltda.
6
-
6
-
LDB Transporte de Cargas Ltda.
1
-
1
-
Idibra Participações S. A.
7
18
7
18
Terminal Portuário Cotegipe S. A.
1
-
1
-
Praia Centro Hotéis, Viagens e Turismo Ltda.
1
-
1
-
Petroposto Comércio de Derivados de Petróleo Ltda.
-
1
-
1
63
62
63
62
4
892
4
892
4
892
4
892
2.940
3.085
124
-
-
114
4
5
-
-
3.058
3.214
-
-
Outros créditos
Dias Branco Administração e Participação Ltda.
Não circulante
Investimentos
Tergran – Terminal de Grãos de Fortaleza Ltda.
M. Dias Branco International Trading LLC
M. Dias Branco Argentina S. A.
-
Passivo
Circulante
Fornecedores
322
318
322
318
1.357
233
1.357
233
LDB Logística e Transporte Ltda.
AET – Engenharia e Soluções Tecnológicas
Avançadas Ltda.
195
55
195
55
622
629
622
629
Petroposto Comércio de Derivados de Petróleo Ltda.
162
-
162
-
-
388
-
-
533
-
533
-
48
-
48
-
273
262
LDB Transporte de Cargas Ltda.
Companhia Industrial de Cimento Apodi
Tergran – Terminal de Grãos de Fortaleza Ltda.
Terminal Portuário Cotegipe S. A.
Idibra Participações S. A.
Coemdibra – Cooperativa de Empregados do M. Dias
Branco
Praia Centro Hotéis, Viagens e Turismo Ltda.
262
273
2
37
2
37
3.514
1.922
3.514
1.534
1.188
1.200
-
-
1.188
1.200
-
-
Outras contas a pagar
Tergran – Terminal de Grãos de Fortaleza Ltda.
Não circulante
Contas a pagar
M. Dias Branco International Trading LLC
Porto Cotegipe Logística Ltda.
3
3
-
-
1.238
-
1.238
-
1.241
3
1.238
-
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Notas Explicativas
c. As transações feitas com partes relacionadas são demonstradas a seguir:
Controladora
Venda de produtos
2014
2013
LDB Transporte de Cargas Ltda.
AET – Engenharia e Soluções Tecnológicas Avançadas
Ltda.
Terminal Portuário Cotegipe S. A.
Idibra Participações S. A.
Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. (incorporada)
Coemdibra – Cooperativa de Empregados do M. Dias
Branco
Porto Cotegipe Logística Ltda.
Praia Centro Hotéis, Viagens e Turismo Ltda.
Petroposto Comércio de Derivados de Petróleo Ltda.
Compra de produtos
2014
2013
-
39
-
-
1
-
-
-
2
-
-
-
21
19
-
-
-
321.537
-
6.041
602
614
-
-
4
6
-
-
17
20
-
-
1
4
-
-
648
322.239
-
6.041
Venda de
Imobilizado/outros
2014
2013
Compra de
imobilizado/outros
2014
2013
4
3
10
3
Dias Branco Administração e Participação Ltda.
34
1
-
-
Idibra Participações S. A.
32
13
28
-
-
5.405
-
348
LDB Logística e Transporte Ltda.
18
15
-
-
LDB Transporte de Cargas Ltda.
10
8
-
-
Petroposto Comércio de Derivados de Petróleo Ltda.
-
-
109
-
AET – Engenharia e Soluções Tecnológicas Avançadas Ltda.
-
-
3.371
2.069
Terminal Portuário Cotegipe S. A.
-
64
533
-
Companhia de Cimento Apodi
-
-
274
51
Praia Centro Hotéis, Viagens e Turismo Ltda.
9
2
-
1
107
5.511
4.325
2.472
Coemdibra – Cooperativa de Empregados do M. Dias Branco
Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. (incorporada)
Contratação de serviços
2014
2013
Outros
2014
2013
LDB Transporte de Cargas Ltda.
20.215
18.225
-
LDB Logística e Transporte Ltda.
9.172
6.635
-
-
Terminal Portuário Cotegipe S. A.
9.829
9.291
-
-
Tergran – Terminal de Grãos de Fortaleza Ltda.
4.565
4.864
-
-
Praia Centro Hotéis, Viagens e Turismo Ltda.
2.193
1.964
-
-
Idibra Participações S. A.
1.457
1.532
-
-
AET – Engenharia e Soluções Tecnológicas Avançadas Ltda.
2.066
2.171
23
-
Coemdibra – Cooperativa de Empregados do M. Dias Branco
-
-
139
172
3.008
Petroposto Comércio de Derivados de Petróleo Ltda.
Companhia de Cimento Apodi
Dias Branco Administração e Participação Ltda.
Rowena S. A.
-
-
3.894
1.545
427
6
-
-
-
(1.875)
(10.987)
-
-
-
7.256
51.042
45.109
2.187
(551)
PÁGINA: 67 de 100
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Versão : 1
Notas Explicativas
Consolidado
Venda de produtos
2014
2013
LDB Transporte de Cargas Ltda.
AET – Engenharia e Soluções Tecnológicas Avançadas
Ltda.
Terminal Portuário Cotegipe S. A.
Idibra Participações S. A.
Coemdibra – Cooperativa de Empregados do M. Dias
Branco
Porto Cotegipe Logística Ltda.
Praia Centro Hotéis, Viagens e Turismo Ltda.
Petroposto Comércio de Derivados de Petróleo Ltda.
-
39
-
-
1
-
-
-
2
-
-
-
21
19
-
-
602
614
-
-
4
6
-
-
17
20
-
-
1
4
-
-
648
702
-
-
Venda de
Imobilizado/outros
Coemdibra – Cooperativa de Empregados do M. Dias
Branco
Compra de produtos
2014
2013
Compra de
imobilizado/outros
2014
2013
2014
2013
4
3
10
3
Dias Branco Administração e Participação Ltda.
34
1
-
-
Idibra Participações S. A.
32
13
28
-
LDB Logística e Transporte Ltda.
18
15
-
-
LDB Transporte de Cargas Ltda.
10
8
-
-
Petroposto Comércio de Derivados de Petróleo Ltda.
AET – Engenharia e Soluções Tecnológicas Avançadas
Ltda.
-
-
109
-
-
-
3.371
2.069
Terminal Portuário Cotegipe S. A.
-
64
533
-
Companhia de Cimento Apodi
-
-
274
51
Praia Centro Hotéis, Viagens e Turismo Ltda.
9
2
-
1
107
106
4.325
2.124
Contratação de serviços
2014
2013
Outros
2014
2013
LDB Transporte de Cargas Ltda.
20.215
18.394
-
-
LDB Logística e Transporte Ltda.
9.172
6.635
-
-
Terminal Portuário Cotegipe S. A.
9.829
9.291
-
-
Praia Centro Hotéis, Viagens e Turismo Ltda.
2.193
1.987
-
-
Idibra Participações S. A.
AET – Engenharia e Soluções Tecnológicas Avançadas
Ltda.
Coemdibra – Cooperativa de Empregados do M. Dias
Branco
1.457
1.532
-
-
2.066
2.171
23
-
-
139
172
3.008
Petroposto Comércio de Derivados de Petróleo Ltda.
Companhia de Cimento Apodi
Dias Branco Administração e Participações Ltda.
Rowena S. A.
-
-
-
3.894
1.545
427
6
-
-
-
(1.875)
(10.987)
-
-
-
7.256
46.477
40.437
2.187
(551)
A controladora M. Dias Branco S. A. Indústria e Comércio de Alimentos é avalista em dois
contratos firmados pela Terminal Portuário Cotegipe Ltda., antiga controlada, junto ao
Banco do Nordeste do Brasil, para financiamento das obras físicas e pela hipoteca do
imóvel onde está instalada a unidade industrial, no município de Salvador (BA). Nessa
operação não foi cobrada nenhuma contraprestação pela concessão de aval. O contrato
tem vencimento em junho de 2015, e saldo em aberto em 31 de dezembro de 2014 de R$
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Notas Explicativas
2.222 (R$ 6.666 em 31 de dezembro de 2013). A Companhia não tem conhecimento de
fatos ou circunstâncias que indiquem situação de desconformidade com qualquer desses
dois contratos.
A Companhia é comodante em alguns contratos de comodato de bens imóveis com a
Dias Branco Administração e Participações Ltda. e de bens móveis com a Idibra
Participações S. A. Além disso, é locatária de um bem imóvel de propriedade da Dias
Branco Administração e Participações Ltda.
No que tange à prestação de garantias, o presidente do Conselho de Administração
figura como garantidor em grande parte dos contratos financeiros firmados pela
Companhia. Em 31 de dezembro de 2014, o saldo de financiamentos consolidados
garantidos estava representado pelo montante de R$ 378.130(R$285.707 em 31 de
dezembro de 2013).
Remuneração do pessoal-chave da Administração
Consideram-se pessoal-chave da Administração os membros da diretoria estatutária e os
membros independentes do Conselho de Administração e do Comitê de Auditoria da
Companhia.
Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia registrou o montante de R$11.502 (R$
10.946 em 31 de dezembro de 2013) relativo à remuneração do pessoal-chave da
Administração, a título de benefícios de curto prazo. Vale salientar que o valor dos
honorários da Administração evidenciados na demonstração de resultado do exercício
contempla apenas a remuneração direta, compreendendo itens como salários, pró-labore
e gratificações. Dessa forma, a remuneração variável e os benefícios concedidos ao
pessoal-chave da Administração não estão contemplados no valor dos honorários da
Administração.
A Companhia não concede ao seu pessoal-chave qualquer benefício que não seja de
curto prazo, inclusive, e especialmente, licença por tempo de serviço e benefícios pósemprego, tais como pensões e aposentadorias.
O estatuto social não prevê a participação dos administradores nos resultados da
Companhia, e, portanto, não há valor de participação nos exercícios findos em 31 de
dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013.
13.
Financiamentos e empréstimos
Os financiamentos e empréstimos da Companhia são atualizados monetariamente,
quando aplicável, pelos correspondentes encargos contratuais, e os financiamentos
sujeitos à variação cambial são atualizados pela respectiva taxa de câmbio de venda
vigente no último dia útil do período.
Os financiamentos e empréstimos registraram em 31 de dezembro de 2014 saldo total de
R$ 633.421(R$ 573.610 em 31 de dezembro de 2013), e estão distribuídos em três
categorias a saber: financiamentos e empréstimos com instituições financeiras,
financiamentos de impostos e financiamentos diretos.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Notas Explicativas
13.1 Financiamentos e empréstimos com instituições financeiras
Controladora e Consolidado
Indexador
Juros (%
a.a.)
Vencimento(1)
Juros (% a.a.) Vencimento(1)
2014
2013
Moeda nacional
TJLP
3,49
15/01/2017
710
3,00
15/01/2017
1.832
BNDES-PSI
R$
4,43
15/11/2024
229.277
4,54
17/07/2023
141.345
BNDES-PSI
URTJLP
6,32
15/02/2021
717
6,21
15/02/2021
1.064
-
9,03
30/06/2022
71.051
10,00
19/07/2016
58.711
BNDES Automático
TJLP
2,49
15/07/2014
-
2,49
15/07/2014
122
BNDES Automático
Tx. Variável
2,49
15/07/2014
-
2,49
15/07/2014
68
2,70
03/12/2017
2.704
2,70
03/12/2017
725
BNDES-FINAME
BNB-FNE
Arrendamento mercantil financeiro
304.459
203.867
Moeda estrangeira
Financiamentos de importação de
insumos
Financiamentos de máquinas e
equipamentos
USD
1,07
25/09/2015
CHF
Libor* + 1,50
30/10/2014
221.829
-
Libor* + 1,50
29/08/2014
256.279
30/10/2014
1.639
221.829
257.918
526.288
461.785
(273.908)
(303.182)
252.380
158.603
Total
Circulante
1,14
Não circulante
_____________________________
(1)
Último vencimento do grupo de contratos.
Os contratos do BNDES e do FNE têm carência com duração entre 12 e 36 meses. Os
juros são pagos trimestralmente durante o período de carência, e, após esse período,
o vencimento passa a ser mensal, tanto para o valor principal quanto para os juros. Os
financiamentos externos para capital de giro e importação de máquinas e
equipamentos têm vencimentos semestrais de principal e juros. Os financiamentos de
importação de insumos têm vencimentos semestrais e/ou anuais de principal e juros.
Os montantes registrados no passivo não circulante em 31 de dezembro de 2014 e 31
de dezembro de 2013 apresentam o seguinte cronograma de vencimentos:
Controladora e
Consolidado
2014
Ano de vencimento
2015
2016
2017
2018
2019
2020 a 2024
Total
39.261
39.246
38.357
37.498
98.018
252.380
Controladora e
Consolidado
2013
47.206
24.756
19.414
19.137
18.277
29.813
158.603
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Notas Explicativas
Os financiamentos e empréstimos (consolidado) são garantidos por notas promissórias
e/ou alienação fiduciária dos bens financiados, no valor de R$ 526.288 (R$ 461.785
em 31 de dezembro de 2013).
Os contratos de abertura de crédito de importação de mercadorias, financiamentos
externos, financiamentos através das linhas de crédito do BNDES e do FNE e capital
de giro contêm cláusulas restritivas, habituais para esses tipos de operação, que, na
hipótese de não serem atendidas, podem acarretar o vencimento antecipado das
respectivas operações.
Essas cláusulas contratuais, dentre outras condições, restringem a autonomia da
Companhia nos casos de alteração da estrutura societária, pois vedam expressamente
qualquer alteração ou modificação da composição do seu capital social, incorporação,
cisão ou fusão, transferência ou cessão, direta ou indireta, de seu controle societário
sem a prévia e expressa concordância das respectivas instituições financeiras
credoras; e exigem que a Companhia não possua (i) protestos legítimos, (ii) ações,
demandas ou processos pendentes ou em vias de serem propostos, que, se decididos
em desfavor da Companhia, teriam efeito prejudicial sobre a sua condição financeira
ou prejudicariam sua capacidade de cumprir as obrigações contratuais; bem como
exigem que a transferência ou cessão de direitos e obrigações decorrentes dos
contratos sejam aprovadas pelas respectivas instituições financeiras credoras e pelo
Finame. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia não estava incorrendo em
nenhuma das hipóteses de restrição previstas em seus contratos.
13.2 Financiamentos de impostos – Provin, Proadi e Desenvolve
A Companhia é beneficiária de subvenções para investimento de origem
governamental, conforme esclarecido na Nota Explicativa nº 17 – Subvenções
Governamentais. Os financiamentos aqui classificados dizem respeito à parcela não
incentivada dos tributos, e se baseiam no ICMS devido apurado mensalmente.
Os saldos dos financiamentos de impostos apresentavam a seguinte composição no
final do exercício:
Controladora e Consolidado
Indexador
Juros (%
Vencimento(1)
a.a.)
2014
2013
Moeda nacional
Financiamentos de Tributos Estaduais (Proadi)
TR
3,00
10/03/2015
68
29
Financiamentos de Tributos Estaduais (Provin)
TJLP
-
30/12/2016
19.676
21.864
Financiamentos de Tributos Estaduais
(Desenvolve)
TJLP
-
20/12/2015
6.652
6.410
26.396
28.303
(19.078)
(16.342)
7.318
11.961
Circulante
Não Circulante
(1)
Último vencimento do grupo de contratos.
Os financiamentos de tributos podem ter vencimento trimestral (Proadi), anual
(Desenvolve) ou trienal (Provin).
Os montantes registrados no passivo não circulante em 31 de dezembro de 2014 e 31
de dezembro de 2013 apresentam o seguinte cronograma de vencimentos:
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Versão : 1
Notas Explicativas
Controladora e
Consolidado
2014
2013
2015
-
11.859
2016
7.318
7.318
102
11.961
Ano de vencimento
Total
Os financiamentos do Provin e do Proadi são garantidos por notas promissórias.
13.3 Financiamentos diretos – Aquisições de empresas
Controladora e
Consolidado
Controladora e
Consolidado
2014
2013
6.690
6.690
6.070
6.070
Contas a pagar por aquisição de ações da Pilar
24.557
26.559
Contas a pagar por aquisição de ações da Pelágio /J. Brandão
13.126
12.295
Contas a pagar por aquisição de quotas do Moinho Santa Lúcia
36.364
38.598
74.047
77.452
Passivo circulante
Contas a pagar por aquisição de quotas do Moinho Santa Lúcia
Passivo não circulante
Os saldos são atualizados pela taxa que representa 100% da variação do CDI e
contemplam parcelas retidas do preço de aquisição vinculadas às garantias das
contingências que porventura venham a surgir.
Os montantes registrados no passivo não circulante em 31 de dezembro de 2014 e 31
de dezembro de 2013 apresentam o seguinte cronograma de vencimentos:
Controladora e
Consolidado
Ano de vencimento
2015
2013
-
6.094
2016
6.753
6.094
2017
44.436
44.948
2018
22.858
74.047
20.316
77.452
Total
14.
2014
Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos
A Companhia classifica seus ativos financeiros não derivativos nas seguintes
categorias, dependendo da finalidade para a qual foram adquiridos ou contratados:
(i)
Ativo financeiro mensurado pelo valor justo por meio do resultado;
(ii) Investimentos mantidos até o vencimento; (iii) Empréstimos e recebíveis. A
Companhia não mantém instrumentos financeiros classificados como disponível para a
venda.
PÁGINA: 72 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Notas Explicativas
Os passivos financeiros não derivativos são mensurados pelo custo amortizado através
do método dos juros efetivos, quando aplicável.
A Companhia e suas controladas mantêm instrumentos financeiros derivativos para
proteger suas exposições ao risco de variação de moeda estrangeira e taxa de juros
nos contratos de financiamento de insumos (trigo e óleo), bem como de importação de
máquinas. Os instrumentos financeiros derivativos são mensurados ao valor justo e são
apresentados como ativos financeiros quando o valor justo do instrumento for positivo, e
como passivos financeiros quando o valor justo for negativo. Quaisquer ganhos ou
perdas resultantes de mudanças no valor justo dos derivativos durante o período são
registrados diretamente na demonstração do resultado.
Todas as operações com instrumentos financeiros estão integralmente reconhecidas na
contabilidade e restritas ao caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas
a receber de clientes, outras contas a receber, empréstimos, financiamentos,
fornecedores, contas a pagar e contratos de swap.
A administração desses instrumentos se dá por meio de estratégias operacionais,
visando garantir liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em
acompanhamento permanente das taxas contratadas versus as vigentes no mercado.
a. Instrumentos financeiros por categoria e evidenciação do valor justo
PÁGINA: 73 de 100
Passivos financeiros mensurados pelo valor justo
Outras contas a pagar (contratos de swap)
Contas a pagar
Passivos financeiros mensurados pelo custo
amortizado
Fornecedores
Financiamentos com instituições financeiras
Operações de repasse – BNDES
PSI-Pré
FNE
Financiamentos externos
Financiamentos externos
Arrendamento mercantil financeiro
Outros
Financiamentos diretos
Passivos financeiros
Outros créditos (contratos de swap)
Ativos financeiros mensurados pelo valor justo
Aplicações financeiras
Investimentos mantidos até o vencimento
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber de clientes
Outros créditos
Empréstimos e recebíveis
Ativos Financeiros
UMBNDES
TJLP
Prefixado
Prefixado
CHF
USD
Indexador
2014
Valor
justo
2013
Saldo
contábil
Controladora
14.114
10.221
9.991
5.043
480
480
946
87.509 87.509 85.534
526.288 482.194 461.785
1.427
1.486
3.018
229.277 189.407 141.345
71.051 66.811 58.711
1.639
221.829 221.786 256.279
2.704
2.704
725
68
80.737 79.738 83.522
41.060 41.060 37.216
14.114
10.221
446.760 446.760 306.216
591.446 591.446 468.438
18.942 18.942 15.411
2014
Saldo
contábil
946
85.534
454.496
3.121
132.997
59.783
1.639
256.163
725
68
81.998
37.216
9.991
5.043
306.216
468.438
15.411
2013
Valor
justo
2014
Valor
justo
2013
Saldo
contábil
Consolidado
2013
Valor
Justo
14.114
10.221
9.991
5.043
9.991
5.043
480
480
946
946
87.520 87.520 85.554 85.554
526.288 482.194 461.785 454.496
1.427
1.486
3.018
3.121
229.277 189.407 141.345 132.997
71.051 66.811 58.711 59.783
1.639
1.639
221.829 221.786 256.279 256.163
2.704
2.704
725
725
68
68
80.737 79.738 83.522 81.998
39.975 39.975 36.212 36.212
14.114
10.221
447.283 447.283 306.745 306.745
591.639 591.639 468.568 468.568
19.062 19.062 15.565 15.565
2014
Saldo
contábil
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Notas Explicativas
PÁGINA: 74 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Notas Explicativas
b. Mensuração do valor justo
Os valores justos estimados de ativos e passivos financeiros da Companhia e de suas
controladas foram determinados por meio de informações disponíveis no mercado e
metodologias apropriadas de avaliação. Entretanto, considerável julgamento foi
requerido na interpretação dos dados de mercado, para produzir a estimativa do valor
de realização mais adequada. Como consequência, as estimativas de valor justo
acima não necessariamente indicam os montantes que poderão ser realizados no
mercado de troca corrente. O uso de diferentes metodologias de mercado pode ter um
efeito material nos valores de realização estimados.
A Companhia mantém aplicações financeiras e contratos de swap registrados pelo
valor justo, cujo processo de mensuração está classificado no Nível 2, conforme
previsto no CPC 40 - Instrumentos Financeiros: Evidenciação.
c. Critérios, premissas e limitações utilizados no cálculo dos valores justos
Aplicações financeiras (equivalentes de caixa)
Os valores das aplicações financeiras registrados nas demonstrações financeiras como
equivalentes de caixa se aproximam dos valores de realização, em virtude de as
operações serem efetuadas a juros pós-fixados e apresentarem disponibilização
imediata.
Investimentos mantidos até o vencimento
O valor justo foi determinado com base no valor presente do principal e em fluxos de
caixa futuros, descontados pela variação de 100% do DI futuro apurados na data de
apresentação das demonstrações financeiras.
Empréstimos e financiamentos
O valor justo dos financiamentos atrelados à TJLP foi determinado pelos fluxos de caixa
futuros, descontados pela taxa de juros praticada no mercado, na data de apresentação
das demonstrações financeiras (spread de 2,9% a.a.).
No caso dos financiamentos prefixados, o valor justo foi determinado com base no valor
presente do principal e dos fluxos de caixa futuros, descontados pela taxa de mercado
dos juros apurados na data de apresentação das demonstrações financeiras individuais e
consolidadas. Foram utilizadas as taxas de 6% a.a. para as operações de Finame-PSI e
de 11,18% a.a. para as operações de FNE.
Com relação às dívidas decorrentes das aquisições da Vitarella, Pilar, J. Brandão,
Pelágio e Moinho Santa Lúcia, que conforme contratos são atualizados pela variação do
CDI, o valor justo foi determinado considerando um spread de 0,5%, de forma a refletir as
condições de mercado.
Contratos de swap
O valor justo dos instrumentos financeiros derivativos é determinado com base nas taxas
futuras nas datas dos balanços, com o valor resultante descontado ao valor presente.
Tais informações também são confrontadas com aquelas prestadas pelas instituições
envolvidas.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Notas Explicativas
Contas a receber, outros créditos, fornecedores e contas a pagar de curto prazo
Estima-se que o valor contábil é uma aproximação razoável do valor justo, dado o curto
prazo das operações realizadas.
d. Gerenciamento de riscos financeiros
A Companhia analisa seus principais riscos financeiros, define ações para sua mitigação
e monitora o impacto econômico sobre o desempenho. A abordagem da Companhia
frente a esses riscos é discutida e definida nas reuniões periódicas do Conselho de
Administração.
No curso das atividades, a Companhia está exposta aos seguintes riscos financeiros:
risco de crédito, risco de liquidez e risco de mercado (incluindo risco de moeda, taxa de
juros e preço das commodities).
a. Risco de crédito
Esse risco provém da possibilidade de a Companhia e suas controladas não
receberem valores decorrentes de operações de venda ou de créditos junto a
instituições, tais como depósitos e aplicações financeiras. Para minimizar esse risco,
as políticas de vendas da Companhia e de suas controladas são subordinadas às
políticas de crédito fixadas por sua Administração e visam minimizar eventuais
problemas decorrentes da inadimplência de seus clientes. Esse objetivo é alcançado
pela Administração por meio da seleção criteriosa da carteira de clientes, que
considera a capacidade de pagamento (análise de crédito), e da diversificação de suas
vendas (pulverização do risco). Além disso, a Companhia possui seguro de crédito
para proteção contra a inadimplência de clientes específicos, o que possibilita uma
indenização de 90% sobre a perda líquida dos recebíveis desses clientes. O limite
máximo de indenização é de R$ 26 mil, com vigência no período de 1 de junho de
2014 a 31 de maio de 2015. Atualmente, a cobertura do seguro abrange mais de 200
empresas, no total de R$ 108,3 mil. Além disso, existem cerca de R$ 37 mil de
garantias constituídas mediante hipoteca e fiança bancária.
Adicionalmente, a Companhia e suas controladas possuem perdas estimadas para
créditos de liquidação duvidosa, no montante consolidado de R$ 23.706 (R$19.697 em
31 de dezembro de 2013) representativos de 3,85% (3,97% em 31 de dezembro de
2013) do saldo de contas a receber em aberto, para fazer face ao risco de crédito.
Com relação às aplicações financeiras, a Companhia e suas controladas somente
realizam aplicações em instituições financeiras com baixo risco de crédito classificado
por agências de rating. Além disso, cada instituição possui um limite máximo para
saldo de aplicação.
b. Risco de liquidez
As principais fontes de recursos financeiros utilizados pela Companhia residem no
próprio volume de recursos advindos da comercialização dos seus produtos – com a
característica de forte geração de caixa e baixa inadimplência –, além dos valores
recebidos a título de subvenções para investimento estaduais e federais (associadas à
implantação/expansão de unidades industriais). Somam-se a esse montante os
rendimentos de aplicações advindas das disponibilidades de caixa.
As principais necessidades de recursos financeiros da Companhia advêm de
investimentos para expansão e modernização de sua estrutura de produção e
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Notas Explicativas
logística, para aquisição de outras empresas e para a amortização do seu
endividamento, pagamento de tributos, distribuição de dividendos e outros
desembolsos operacionais.
Em regra, a Companhia não tem necessidade de capital de giro adicional, pois quando
as condições de financiamento são favoráveis, opta-se por empréstimos de até 360
dias para pagamento de suas principais matérias-primas (trigo e óleo vegetal), prazo
esse mais longo que aqueles concedidos aos seus clientes para pagamento dos
produtos por eles adquiridos. Assim, a diretoria entende que a Companhia continua
apresentando sólidas condições financeiras e patrimoniais, suficientes para
implementar seu plano de negócios e cumprir suas obrigações de curto e médio prazo.
Os cronogramas de pagamento das parcelas de longo prazo dos empréstimos e
financiamentos são apresentados na Nota Explicativa nº 13.
Vale ressaltar que a Companhia tem limites aprovados em bancos de primeira linha.
Entretanto, esses limites não são destinados a cobrir deficiência de liquidez, haja vista
que não têm essa indicação. Caso a Companhia venha a ter, poderá utilizar
financiamentos para capital de giro, através de instituições financeiras privadas.
c. Risco de mercado: preço das commodities
Os preços das matérias-primas e insumos utilizados no processo produtivo são
voláteis. Caso ocorra uma variação relevante nos preços dos insumos e matériasprimas, a Companhia pode não ser capaz de repassar tais aumentos aos preços de
seus produtos na mesma velocidade dos aumentos dos custos, o que poderá vir a
impactar a margem de lucro. Como política de prevenção de oscilações de curto
prazo, a Companhia tem por prática a manutenção de estoques das principais
matérias-primas para três meses de consumo, geridos através de análises do mercado
futuro das principais matérias-primas. Esse procedimento pode ocasionar algumas
variações entre o preço médio dos estoques e o valor de mercado em uma data
específica.
Além disso, a Companhia acompanha o mercado mundial de commodities,
monitorando os fatores que impactam a formação dos preços, tais como períodos de
safra, eventos climáticos e decisões de política econômica, com o apoio de
consultorias especializadas e sistemas de informações on-line com as principais
bolsas de mercadorias do mundo. Nessas condições, avalia o momento mais oportuno
para compra dessas commodities, podendo estabelecer contratos de compra para
entrega futura de matéria-prima, fixando ou não o preço da commodity, colocando,
assim, a Companhia sujeita ao risco de variação da commodity ou de variação cambial
ou a ambos.
Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia mantinha contratos firmados de compra
de trigo e óleo para pagamento e entrega futura, no montante de 126.000 toneladas
(99.500 toneladas em 31 de dezembro de 2013), sendo 99.000 toneladas com preços
fixados e 27.000 toneladas de trigo com preço a fixar. Assim, considerando a valor de
mercado para esses casos, os contratos estavam representados por um montante
equivalente a US$ 38.835 mil (US$ 34.764 mil em 31 de dezembro de 2013).
d. Risco de taxa de câmbio
Os resultados da Companhia são suscetíveis de sofrer variações significativas, em
função dos efeitos da volatilidade da taxa de câmbio sobre os passivos atrelados a
moedas estrangeiras, principalmente euro e dólar, decorrentes de importações de
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Notas Explicativas
máquinas, trigo em grão e óleo vegetal de soja e de palma, estas últimas suas
principais matérias-primas.
Como estratégia para prevenção e redução dos efeitos da flutuação da taxa de câmbio
nos resultados, a Companhia tem procurado evitar ou minimizar o descasamento entre
ativos e passivos indexados em moeda estrangeira, mediante avaliação de
contratação de operações de hedge, mais usualmente operações de swap.
Nesse sentido, a Companhia possui 15 contratos vigentes de operações de swap,
para proteção dos financiamentos de importação de trigo (Finimp), com diversos
vencimentos, até 25 de setembro de 2015, em que na ponta ativa recebe, em média,
dólar mais 1,2498% e na ponta passiva paga, em média, 97,93% do CDI. Os valores
de referência (nocional) totalizaram R$ 192.627 e o valor justo a receber desses
instrumentos derivativos em 31 de dezembro de 2014 totalizava R$ 18.434.
Valor de referência
Valor da curva
Valor justo
2014
2013
192.627
239.447
221.829 256.276
220.052 257.911
192.627
239.447
201.677 247.124
201.618 246.789
-
-
2014
2013
2014
2013
Contratos de swap
Posição Ativa
Moeda Estrangeira (USD)
Posição Passiva
CDI
Resultado
20.152
9.152
18.434
11.122
A Companhia contratou ainda duas operações de swap, relacionadas à aquisição de
máquinas, para embarque e pagamento até julho/2015, em que na ponta ativa recebe,
em média, 100% da variação do euro, e na ponta passiva paga, em média, 86,1% do
CDI. Os valores de referência (nocional) para essas duas operações totalizam R$
17.398 e o valor justo a pagar desses instrumentos derivativos, em 31 de dezembro de
2014, totalizava R$ 480.
Valor de referência
2014
2013
Valor da curva
2014
2013
Valor justo
2014
2013
Contratos de swap
Posição Ativa
Moeda Estrangeira (euro)
17.398
-
17.222
-
16.982
-
17.398
-
17.604
-
17.462
-
-
-
(382)
-
(480)
-
Posição Passiva
CDI
Resultado
Vale salientar que em nenhuma das operações de contrato de swap existem
verificações ou liquidações mensais, sendo os contratos quitados nos seus respectivos
vencimentos. Tais operações também não exigiram depósitos de margens em
garantia.
Os descasamentos temporais entre fluxos de caixa ativos e passivos, sensíveis à
variação cambial, são demonstrados a seguir:
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Versão : 1
Notas Explicativas
Controladora
2014
Empréstimos/financiamentos em moeda
estrangeira (a)
Contratos de swap (b)
Ativos em moeda estrangeira (b)
Déficit apurado (a-b)
221.829
(221.829)
-
2013
257.918
(256.279)
1.639
Consolidado
2014
2013
221.829
(221.829)
(35)
(35)
257.918
(256.279)
(56)
1.583
Dessa forma, a Companhia encerrou o ano com proteção total do risco cambial nas
suas operações de financiamento. No entanto, conforme mencionado no item “Risco
de mercado: preço das commodities”, mantinha contratos firmados de compra de trigo
e óleo para pagamento e entrega futura com total estimado em US$ 38.835 mil, sujeito
a risco de variação cambial.
Análise de sensibilidade à variação do dólar dos contratos de compra de trigo para entrega
futura
A análise de sensibilidade levou em conta a possibilidade de três cenários de variação
do dólar e os respectivos resultados futuros que seriam gerados. O cenário provável
considerou a cotação do dólar de R$2,6562, no mesmo patamar de fechamento em 31
de dezembro de 2014. Os demais cenários, possível e remoto, consideraram um
aumento na cotação do dólar em 25% (R$3,3203) e 50% (R$3,9843),
respectivamente, nos termos da Deliberação CVM nº 475/2008.
Risco
Posição
em risco
Contratos
futuros US$
US$38,835
Cenário
Provável
Cenário
Possível
Cenário
Remoto
-
(25.788)
(51.577)
Alta do
dólar
e. Risco de taxa de juros
A Companhia está exposta, principalmente, às variações nas taxas de juros CDI e
TJLP nas aplicações financeiras e empréstimos e financiamentos.
Conforme mencionado no item “Risco de taxa de câmbio”, em 31 de dezembro de
2014 os contratos de empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira possuem
contratos de swap atrelados, representando, assim, a troca de indexação para
variação do CDI. Dessa forma, o risco assumido pela Companhia passou a ser
exposição à variação do CDI.
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
436.769
280.536
437.241
281.009
(219.281)
(247.124)
(219.281)
(247.124)
(108.493)
(114.814)
(108.493)
(114.814)
108.995
(81.402)
109.467
(80.929)
Ativos financeiros
Aplicações financeiras indexadas ao
CDI
Passivos financeiros
Operações em moeda estrangeira com
(1)
derivativos atrelados ao CDI
Financiamentos indexados ao CDI e
TJLP
Ativos – passivos
_______________
(1)
Vide comentário sobre risco de taxa de câmbio.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Notas Explicativas
Análise de sensibilidade à variação do CDI
O quadro abaixo mostra a projeção de perda incremental que seria reconhecida no
resultado do exercício subsequente, caso fosse mantida a posição dos ativos
indexados ao CDI líquidos dos passivos atrelados ao CDI e à TJLP em R$ 109.467.
Ativos líquidos
Risco
Cenário
Provável
Cenário
Possível
Queda do
CDI
-
(3.163)
Cenário
Remoto
(6.326)
O cenário provável considerou a manutenção da cotação do CDI em 31 de dezembro
de 2014 em 11,57% a.a. Os demais cenários, possível e remoto, consideraram uma
redução da cotação em 25% (8,68% a.a.) e 50% (5,79% a.a.), respectivamente.
A Administração da Companhia entende que é baixo o risco de grandes variações no
CDI em 2015, levando-se em conta a estabilidade promovida pela atual política
monetária conduzida pelo governo federal, bem como diante do histórico de aumentos
promovidos na taxa básica de juros da economia brasileira nos últimos anos.
e. Gestão do capital
Os objetivos da Companhia, ao administrar seu capital, são: salvaguardar a
capacidade de sua continuidade, para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às
outras partes interessadas; e manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse
custo.
A Companhia monitora o capital através da análise de sua situação financeira e
endividamento com base no índice de alavancagem financeira (dívida líquida /
patrimônio líquido), por entender que esse indicador reflete de forma mais apropriada
o nível relativo de seu endividamento e da sua capacidade de pagamento. A dívida
líquida é composta pelos financiamentos e empréstimos, deduzida dos saldos de caixa
e equivalentes de caixa e também de aplicações financeiras.
Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro
de 2013 estão distribuídos conforme demonstrado a seguir:
Consolidado
Dívida de financiamentos e empréstimos
(-) Caixa e equivalentes de caixa
(-) Aplicações financeiras de curto prazo
(-) Aplicações financeiras de longo prazo
Dívida líquida
Patrimônio líquido
Dívida líquida / Patrimônio líquido (%)
2014
2013
633.421
(447.283)
(1.233)
(8.988)
175.917
3.285.643
5,35
573.610
(306.745)
(5.043)
261.822
2.820.095
9,28
A variação do índice de alavancagem financeira da Companhia é representada pela
relação da dívida líquida sobre o patrimônio líquido. O indicador ao final de 2014 foi de
5,35%, contra 9,28% em 2013. A redução deve-se, principalmente, ao aumento na
geração de caixa pelas atividades operacionais da Companhia.
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Versão : 1
Notas Explicativas
15.
Receitas (despesas) financeiras líquidas
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
Rendimentos de aplicações financeiras
40.452
20.243
40.452
25.326
Variações cambiais ativas
22.742
17.616
22.742
22.699
Outros
7.184
70.378
8.546
46.405
7.246
70.440
9.033
57.058
(14.340)
(12.925)
(14.340)
(16.594)
Juros sobre a dívida de participação societária
(8.150)
(4.695)
(8.150)
(6.867)
Variações cambiais passivas
Ganhos (Perdas) em operações com contratos
derivativos
(59.299)
(45.728)
(59.299)
(48.010)
11.832
20.292
11.832
20.292
(4.422)
(4.412)
(4.422)
(4.890)
-
(11.063)
-
(11.063)
(7.925)
(4.212)
(7.941)
(4.365)
(82.304)
(62.743)
(82.320)
(71.497)
(11.926)
(16.338)
(11.880)
(14.439)
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Juros sobre financiamentos
Comissões e despesas bancárias
Juros sobre debêntures
Outros
Receitas (despesas) financeiras líquidas
As receitas financeiras abrangem recebimentos de juros sobre fundos investidos
(incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos
financeiros disponíveis para venda e variações no valor justo de ativos financeiros
mensurados pelo valor justo por meio do resultado. A receita de juros é reconhecida
no resultado através do método dos juros efetivos.
As despesas financeiras abrangem desembolsos com juros sobre empréstimos,
líquidos do desconto a valor presente das provisões, variações no valor justo de ativos
financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e perdas por redução
ao valor recuperável (impairment) reconhecidas nos ativos financeiros, exceto para as
perdas com risco de crédito que são reconhecidas nas despesas comerciais.
Com exceção dos que são capitalizados como parte do custo do correspondente ativo,
todos os demais custos de empréstimos são registrados em despesa no período em
que são incorridos. Custos de empréstimos compreendem juros e outros custos
relativos a empréstimos.
16.
Obrigações sociais e trabalhistas
O saldo de obrigações sociais e trabalhistas consolidado em 31 de dezembro de 2014
totalizou R$ 105.747 (R$ 97.007 em 31 de dezembro de 2013). A composição do saldo
contempla as seguintes provisões:
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Versão : 1
Notas Explicativas
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
Provisão de Participação nos Lucros e Resultados
41.205
36.451
41.205
36.451
Férias
41.075
38.511
41.162
38.585
Outros
1.580
1.389
1.652
1.389
83.860
76.351
84.019
76.425
INSS
12.879
12.249
12.879
12.249
FGTS
7.363
6.931
7.363
6.931
Outros
1.486
1.402
1.486
1.402
21.728
20.582
21.728
20.582
105.588
96.933
105.747
97.007
Circulante
Provisões Trabalhistas
Encargos Sociais e Trabalhistas
Total
17.
Subvenções governamentais
As subvenções governamentais recebidas pela Companhia têm a natureza de
subvenções para investimento, e se dividem em subvenções estaduais e subvenções
federais, sendo todas monetárias e registradas pelos seus valores nominais.
Os recursos recebidos constituem fonte de reposição do capital investido nos
empreendimentos econômicos resultantes dos projetos de investimento
implementados pela Companhia e enquadrados nos respectivos programas públicos
de fomento ao desenvolvimento. Todas essas subvenções para investimento são de
caráter oneroso (em função de determinadas condições) e concedidas por prazo certo.
Para efeito da determinação do valor das subvenções para investimento que deve
transitar no resultado, a Companhia utiliza o regime de competência, reconhecendo as
subvenções independentemente do momento em que as realiza em termos
financeiros, devido aos seguintes fatores: (i) o histórico de cumprimento dos requisitos
legais e contratuais necessários para usufruto dessas subvenções; e (ii) sua
capacidade de assegurar o cumprimento dos requisitos necessários para recebê-las
dos entes públicos respectivos.
No encerramento do exercício social, a parcela do lucro correspondente às
subvenções para investimento é destinada à constituição de reserva de incentivos
fiscais, no patrimônio líquido, e é excluída da base de cálculo dos dividendos, haja
vista que as subvenções têm a natureza de alocação de capital para investimentos,
devendo ser obrigatoriamente reinvestidas na Companhia.
17.1
Incentivos fiscais estaduais
O valor de subvenções para investimento recebido dos estados é determinado a
partir do montante de ICMS devido e incidente sobre os negócios realizados por
unidades industriais incentivadas. Tais unidades são as construídas e
implantadas nos termos de projetos de investimento de novos empreendimentos
econômicos apresentados e aprovados pelos respectivos estados, no âmbito de
suas políticas públicas de fomento ao desenvolvimento industrial.
As subvenções para investimentos estaduais, por serem, em sua maioria,
calculadas com base no valor do ICMS computado no custo de produção, são
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Notas Explicativas
alocadas ao resultado numa linha na Demonstração do Resultado do Exercício,
logo abaixo da que registra o custo dos produtos vendidos.
No período findo em 31 de dezembro de 2014, a Companhia fez jus a R$
179.474 (R$ 183.419 em 31 de dezembro de 2013), decorrentes das seguintes
subvenções para investimento estaduais:
Percentual de
redução do ICMS
Válido até
Até 81%
Jun/ 2025
Moinho de trigo (Fortaleza-CE)
74,25%
Nov/2024
Fábrica de gorduras e margarinas especiais (Fortaleza-CE)
56,25%
Nov/2024
74,25%
Ago/2020
81%
Dez/2032
Fábrica de biscoitos e de massas (Jaboatão dos Guararapes-PE)
Até 85%
Mar/2024
Fábrica de biscoitos e de massas (Recife-PE)
Até 85%
Out/2015
Incentivos fiscais estaduais / Unidade incentivada
DESENVOLVE - Bahia: desconto no pagamento do ICMS devido.
Moinho de trigo e fábrica de massas e de biscoitos (Salvador-BA)
PROVIN – Ceará: diferimento do pagamento de parte do ICMS devido
sobre a aquisição do trigo em grão para o moinho de trigo e quitação
do ICMS devido com recursos do FDI – Fundo de Desenvolvimento
Industrial para ambas as unidades
PROADI – Rio Grande do Norte: diferimento do pagamento de parte do
ICMS devido sobre a aquisição do trigo em grão e quitação desse
ICMS com recursos do Proadi
Moinho de trigo e fábrica de massas (Natal-RN)
FAIN – Paraíba: desconto no valor do ICMS incidente nas aquisições
do trigo em grão
Moinho de trigo e fábrica de massas (Cabedelo-PB)
PRODEPE – Pernambuco: aplicação de 75% sobre o valor do ICMS
incidente sobre o trigo em grão, consumido pela indústria em
equivalente de farinha de trigo, além de 5% do frete incidente sobre
as vendas para fora da região Nordeste, desde que o valor total da
subvenção não ultrapasse a 85% do ICMS sobre o trigo em grão
contido na farinha de trigo consumida
17.2
Incentivos fiscais federais
A Companhia é beneficiária de subvenções federais obtidas por conta da
realização de investimentos na implantação de novas unidades industriais
sediadas na área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do
Nordeste (Sudene).
O valor das subvenções para investimento recebidas da União é determinado a
partir do lucro da exploração gerado por unidades industriais incentivadas. Tais
unidades são as construídas e implantadas nos termos de projetos de
investimento de novos empreendimentos econômicos apresentados e aprovados
pela Sudene, no âmbito da política nacional de fomento ao desenvolvimento
regional.
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Versão : 1
Notas Explicativas
O incentivo fiscal é concedido pelo prazo certo de 10 anos para os
empreendimentos industriais que comprovarem, junto à Sudene, a realização de
investimentos no Nordeste, mediante instalação, modernização, ampliação ou
diversificação de unidades industriais na região, desde que atendidas todas as
condições e obrigações exigidas na legislação pertinente para obtenção da
contrapartida da União, dentro das políticas públicas de emprego de recursos
federais no fomento ao desenvolvimento do Nordeste.
O valor a ser recebido da União durante o prazo certo de sua concessão
consiste em montante equivalente ao resultado da aplicação de até 75% sobre
uma base de cálculo legalmente denominada lucro da exploração. A quitação se
realiza pela dedução do benefício sobre o valor devido de imposto de renda,
com base na apuração do lucro real.
A subvenção federal é apresentada na Demonstração do Resultado do Exercício
como dedução do imposto de renda da pessoa jurídica.
No exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a Companhia fez jus a R$
59.616 (R$ 50.117 em 31 de dezembro de 2013).
Os prazos de vigência das subvenções federais em vigor são detalhados a
seguir:
Índice de
redução do
IRPJ (%)
Período de validade
Fábrica de biscoitos e de massas (Eusébio-CE)
75
Jan de 2007 até Dez de 2016
Moinho de trigo (Fortaleza-CE)
75
Jan de 2010 até Dez de 2019
Fábrica de gorduras e margarinas especiais (Fortaleza-CE)
75
Jan de 2012 até Dez de 2021
Moinho de trigo e fábrica de massas (Natal-RN)
75
Jan de 2014 até Dez de 2023
Fábrica de massas e de biscoitos (Salvador-BA)
75
Jan de 2007 até Dez de 2016
Moinho de trigo (Cabedelo-PB) – produção de até 114.683 toneladas
75
Jan de 2007 até Dez de 2016
Moinho de trigo (Cabedelo-PB) – produção de 114.684 a 317.952 toneladas
75
Jan de 2011 até Dez de 2020
Fábrica de massas (Cabedelo-PB)
75
Jan de 2007 até Dez de 2016
Fábrica de massas (Jaboatão dos Guararapes-PE)
75
Jan de 2009 até Dez de 2018
Fábrica de biscoitos (Jaboatão dos Guararapes-PE)
75
Jan de 2014 até Dez de 2023
Fábrica de produtos derivados do milho (Maracanaú-CE) – produção de
2.160 a 4.320 toneladas
75
Jan de 2007 até Dez de 2016
Fábrica de bolos, biscoitos e waffer (Maracanaú-CE)
75
Jan de 2007 até Dez de 2016
Fábrica de massas (Maracanaú-CE)
75
Jan de 2014 até Dez de 2023
Unidades industriais
A Administração da Companhia cumpre todas as exigências para obtenção dessas
subvenções, especialmente as relacionadas à comprovação dos investimentos, geração
dos empregos e volume de produção, bem como não distribui na forma de dividendos
os valores deles decorrentes.
Até o momento, entende-se que não foi descumprida qualquer condição cuja
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Versão : 1
Notas Explicativas
inobservância impeça a continuidade do direito de usufruir os benefícios das
subvenções governamentais concedidas.
18.
Provisões para riscos cíveis, trabalhistas e tributários
A Companhia é parte em ações judiciais e processos administrativos perante alguns
tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das operações,
envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos.
Periodicamente, a Administração avalia os riscos cíveis, trabalhistas e tributários,
tomando por base fundamentos jurídicos, econômicos e tributários, com o objetivo de
classificá-los segundo suas chances de ocorrência e de exigibilidade, como prováveis,
possíveis ou remotos, levando em conta, conforme cada caso, as análises dos
escritórios de advocacia que patrocinam as causas.
Existem processos em discussão nos âmbitos administrativo e judicial, e as
interpretações jurisprudenciais variam e se aplicam caso a caso, segundo as
características peculiares de cada demanda. Em 31 de dezembro de 2014, do total
dos processos de naturezas trabalhista e cível, 3,7% estão sendo discutidos em
âmbito administrativo e 96,3% estão sendo discutidos em âmbito judicial, em
instâncias inferiores e superiores, conforme cada caso. Já em relação aos processos
de natureza tributária, 64% estão sendo discutidos em âmbito administrativo e 36%
estão sendo discutidos em âmbito judicial, em instâncias inferiores e superiores,
conforme cada caso.
Desses, somente os riscos classificados como prováveis são provisionados em
valores considerados como suficientes para cobrir as perdas estimadas. As provisões
para riscos cíveis, trabalhistas e tributários registradas representam a melhor
estimativa da Administração quanto aos riscos de perda envolvidos.
As provisões registradas estão assim distribuídas:
Controladora e
Consolidado
Controladora e
Consolidado
2014
42.758
15.231
954
58.943
41.647
12.993
1.517
56.157
Trabalhistas e cíveis
Tributárias
Outros
2013
Movimentação dos processos no período
Controladora
Cíveis e
trabalhistas
Tributárias
Outras
Total
32.006
4.233
1.517
37.756
6.879
(399)
3.161
8.760
-
6.879
(399)
11.921
Saldos em 31 de dezembro de 2013
41.647
12.993
1.517
56.157
Adições
Baixas/reversões
8.018
(6.907)
2.248
(10)
(563)
10.266
(7.480)
Saldos em 31 de dezembro de 2014
42.758
15.231
954
58.943
Saldos em 31 de dezembro de 2012
Adições
Baixas/reversões
Incorporação de controlada
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Versão : 1
Notas Explicativas
Consolidado
Cíveis e
trabalhistas
Tributárias
Outras
Total
Saldos em 31 de dezembro de 2012
33.920
11.464
1.517
46.901
Adições
Baixas/reversões
8.831
(1.104)
1.530
(1)
-
10.361
(1.105)
Saldos em 31 de dezembro de 2013
41.647
12.993
1.517
56.157
Adições
Baixas/reversões
8.018
(6.907)
2.248
(10)
(563)
10.266
(7.480)
Saldos em 31 de dezembro de 2014
42.758
15.231
954
58.943
•
Naturezas dos processos
Cíveis e trabalhistas
A Companhia figura como ré em 495 processos judiciais de naturezas trabalhista e
cível cuja probabilidade de perda é classificada como provável no valor de R$ 37.833
e R$4.925, respectivamente. A maioria das ações envolve problemas usuais e
peculiares do negócio, relativos a pedidos de indenização por inscrição indevida nos
órgãos de proteção ao crédito, ações de rescisão de cláusulas de contratos de
distribuição e ações de reparação de danos.
Tributárias
A provisão para riscos tributários está composta da seguinte forma:
Controladora
e Consolidado
2014
Controladora e
Consolidado
2013
IPI – depósito judicial (a)
3.787
3.787
PIS – depósito judicial (b)
1.563
1.563
Cofins – depósito judicial(b)
7.197
7.197
CSLL – depósito judicial (c)
1.642
-
Outros
1.042
446
15.231
12.993
(a) A Companhia ingressou com mandado de segurança para afastar a exigência do
IPI incidente sobre aeronaves arrendadas, importadas sob o regime de admissão
temporária. A Companhia efetuou depósito judicial no montante total da ação. O
processo encontra-se em 2ª instância, no TRF da 3ª e da 1ª região.
(b) A Companhia ingressou com mandado de segurança objetivando a exclusão do
ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins. O processo encontra-se em 2ª
instância, na 3ª turma do TRF da 5ª região, aguardando julgamento do recurso
extraordinário.
(c) A Companhia ingressou com ação anulatória cumulada com repetição de indébito
objetivando a anulação de crédito tributário referente à CSLL do exercício de
1992. A Companhia efetuou o depósito judicial no montante total do débito. O
processo encontra-se em 3ª instância, no STJ, aguardando julgamento do recurso
especial.
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Versão : 1
Notas Explicativas
A Companhia não atualizou as provisões para contingências integralmente garantidas
por depósitos judiciais, os quais, da mesma forma, não são atualizados.
Adicionalmente às provisões constituídas, a Companhia e suas controladas possuem
diversas contingências trabalhistas, cíveis e tributárias em andamento, nas quais
figuram no polo passivo, cuja perda, segundo a opinião de consultores jurídicos
internos e externos, é provável, totalizando aproximadamente R$ 583.042 (R$ 377.162
em 31 de dezembro de 2013).
Dentre os processos tributários, merecem destaque aqueles relevantes que versam
sobre as seguintes matérias: i) subvenção para investimento no montante de R$
457.038; ii) crédito outorgado indevido de ICMS, totalizando R$ 172.421; e iii) PIS
semestralidade, totalizando R$ 25.069.
Pertinente ao assunto “subvenção para investimentos”, trata-se de autos de infração
para exigência de IRPJ, CSLL, PIS e Cofins pelo não cômputo dos incentivos fiscais
recebidos pelos estados, nas respectivas bases de cálculo de apuração dos citados
tributos.
Quanto ao tema “crédito outorgado indevido de ICMS”, trata-se de autos de infração
lavrados sob a motivação de que a Companhia não detinha o direito de uso do crédito
outorgado concedido pelo Estado, por já ter se beneficiado de outros créditos na
entrada dos produtos.
No caso da matéria “PIS semestralidade”, são execuções fiscais ajuizadas em razão
de a Companhia ter compensado créditos decorrentes de ação judicial. Tal ação
judicial questiona a constitucionalidade dos dispositivos legais que alteraram a forma
de apuração do PIS semestralidade.
19.
Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos
O imposto de renda e a CSLL, correntes e diferidos, são calculados com base nas
alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de
R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para CSLL.
A despesa de imposto de renda e CSLL corrente é calculada com base nas leis e nos
normativos tributários promulgados na data do encerramento do período, de acordo com
os regulamentos tributários brasileiros. A Administração avalia periodicamente as
posições assumidas na declaração de renda com respeito a situações em que a
regulamentação tributária aplicável está sujeita à interpretação que possa ser
eventualmente divergente e constitui provisões, quando adequado, com base nos valores
que espera pagar ao fisco.
O imposto de renda e a CSLL diferidos ativos e passivos são registrados para refletir os
efeitos fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos e
passivos e seu respectivo valor contábil.
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Versão : 1
Notas Explicativas
19.1 Conciliação da despesa de imposto de renda e CSLL com a aplicação das
alíquotas fiscais combinadas
Controladora
2014
2013
Lucro contábil antes do imposto de renda e da
contribuição social [A]
Consolidado
2014
2013
656.072
535.612
656.084
564.363
34%
34%
34%
34%
223.064
182.108
223.069
191.883
4.363
4.212
4.201
5.568
Despesas não dedutíveis
4.363
4.212
4.201
5.568
Exclusões permanentes [D]
(111.003)
(132.207)
(110.833)
(107.356)
Equivalência patrimonial
(105)
(39.267)
-
-
Incentivos fiscais estaduais
(61.021)
(50.201)
(61.021)
(62.362)
Benefício fiscal – juros sobre o capital próprio
(46.788)
(39.872)
(46.788)
(39.872)
(3.087)
(2.867)
(3.023)
(5.122)
[A X B+C-D] Imposto de renda e contribuição social no
resultado antes da isenção
116.426
54.113
116.438
90.095
Subvenção governamental do imposto de renda [E]¹
(59.616)
(42.624)
(59.616)
(50.117)
56.810
11.489
56.822
39.978
Imposto de renda e CSLL correntes
23.940
5.425
23.952
19.117
Imposto de renda e CSLL diferidos
32.870
6.064
32.870
20.861
8,66%
2,15%
8,66%
7,08%
Alíquota fiscal combinada [B]
[A X B] Imposto de renda e contribuição social pela
alíquota fiscal combinada
Adições permanentes [C]
Outros itens
Imposto de renda e contribuição social no resultado do
período pós-isenção [F]
[F/A] Alíquota efetiva
______________________
(¹) Vide Nota Explicativa nº 17 – Subvenções governamentais.
Em 11 de novembro de 2013 foi publicada a Medida Provisória nº 627/2013, convertida
na lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, promovendo alterações relevantes que
impactam na legislação tributária federal, dentre elas a extinção do Regime Tributário
de Transição (RTT). Tais alterações entram em vigor em 1 de janeiro de 2015, com
possibilidade de adoção antecipada de alguns artigos, a partir de 1 de janeiro de 2014,
desde que a empresa faça a devida opção. A Companhia optou pela adoção
antecipada. Assim, diante dessa escolha, a Administração concluiu que não há
impactos a serem reconhecidos nas demonstrações financeiras do exercício findo em
31 de dezembro de 2014.
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Versão : 1
Notas Explicativas
19.2 Composição do imposto de renda e CSLL diferidos
Ativo diferido
Controladora e
Consolidado
Controladora e
Consolidado
2014
2013
3.820
2.921
18.411
17.461
893
2.128
Provisão de despesas com logística e verbas contratuais
5.709
4.525
Perdas estimadas com créditos de impostos
2.777
2.780
Perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa
Provisão para litígios e demandas judiciais
Lucros não realizados em operações com controladas
Provisão de despesas com honorários advocatícios
Provisões trabalhistas
Outras provisões
3.041
1.990
14.819
12.847
4.264
5.012
53.734
49.664
Controladora e
Consolidado
Controladora e
Consolidado
2014
2013
Diferenças de depreciação (taxas fiscais x vida útil)
56.907
44.769
Amortização fiscal do ágio pago por rentabilidade futura
Perdas (Ganhos) em operação com contratos de swap
94.212
70.764
6.026
4.031
Passivo diferido
1.221
1.862
158.366
121.426
104.632
71.762
Outras provisões
Passivo diferido líquido
A Companhia estima recuperar o crédito tributário decorrente de diferenças
temporárias no prazo máximo de dez anos, considerando a expectativa de realização
das provisões que o geraram.
As estimativas de recuperação dos créditos tributários basearam-se nas expectativas
de desfecho dos processos que originaram as provisões para contingências, bem
como nos critérios da legislação tributária para dedutibilidade das perdas com créditos
de liquidação duvidosa.
Com base no histórico de realizações dos passivos representativos de riscos
tributários, trabalhistas e cíveis, dentre outros, e das perdas estimadas para créditos
de liquidação duvidosa, o imposto de renda e CSLL diferidos das informações
consolidadas apresentam a seguinte expectativa de realização:
Exercício
2014
2015
2016
2017
2018 a 2021
Total
2014
34.134
3.417
2.893
13.290
2013
31.246
3.305
2.658
2.585
9.870
53.734
49.664
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Versão : 1
Notas Explicativas
20.
Patrimônio líquido
a. Capital social – Controladora
Em 10 de março de 2014, o Conselho de Administração aprovou aumento de capital
social de R$ 162.293, sem modificação no número de ações, mediante capitalização
de reservas de incentivos fiscais, passando o capital social para R$ 990.014 (R$
827.721 em 31 de dezembro de 2013).
O capital social autorizado é de 459.200.000 ações ordinárias nominativas e sem valor
nominal, e pode ser aumentado sem reforma estatutária, por deliberação do Conselho
de Administração, mediante capitalização de reservas, com ou sem a modificação do
número de ações. Em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, a
Companhia possuía 113.450.000 ações ordinárias.
Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia possuía 28.928.996 ações ordinárias em
circulação, o que correspondia a 25,5% do total, e em 31 de dezembro de 2014 o
montante passou para 28.914.897, representando 25,49% do total.
b. Reservas
Reserva legal
Em 31 de dezembro de 2014, a reserva legal da Companhia totalizou R$ 152.884(R$
122.921em 31 de dezembro de 2013).
Reserva de incentivos fiscais
É constituída anualmente a partir da parcela do lucro decorrente das subvenções para
investimento recebidas pela Companhia e de suas controladas, conforme detalhado na
Nota Explicativa nº 17 – Subvenções Governamentais. Em 31 de dezembro de 2014,
as reservas de incentivos fiscais totalizavam R$ 1.098.244, sendo integralmente
registradas como reservas de lucros; e em 31 de dezembro de 2013, as reservas de
incentivos fiscais totalizavam R$1.021.447(sendo R$915.991 registrados em reserva
de lucros e R$ 105.456 registrados em reserva de capital).
Reserva para plano de investimento
É uma reserva prevista no estatuto social da Companhia, constituída a partir da
parcela remanescente do lucro, ou seja, do lucro do exercício líquido das reservas de
incentivos fiscais, da reserva legal e dos dividendos propostos, salvo deliberação
diversa pela assembleia geral. Sua finalidade é o fortalecimento do capital de giro da
Companhia e o reinvestimento de recursos gerados internamente. Essa reserva
poderá, por deliberação do Conselho de Administração, ser capitalizada, utilizada na
absorção de prejuízos ou na distribuição de dividendos aos acionistas. Em 31 de
dezembro de 2014, a reserva para plano de investimento totalizou R$ 972.836 (R$
780.239 em 31 de dezembro de 2013). Essa reserva observará o limite máximo de
95% do capital social.
Segundo o estatuto social da Companhia, o saldo das reservas de lucros, com
exceção das reservas de incentivos fiscais, não poderá ultrapassar o capital social.
Caso exceda o limite, a assembleia geral irá deliberar sobre a aplicação do excesso,
no sentido de aumentar o capital ou distribuir dividendos.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Notas Explicativas
Em 31 de dezembro de 2014, o saldo das reservas para plano de investimento
excedeu o limite estabelecido em R$32.322, e o saldo das reservas de lucros sem as
reservas de incentivos fiscais excedeu o limite em R$135.706. Contudo, o Conselho
de Administração tem a intenção de aumentar o capital em montante superior ao
excesso antes da assembleia geral que aprovará as demonstrações financeiras de
2014, bem como a destinação do lucro líquido do exercício.
Reserva especial – Lei nº 8.200/1991
A Companhia contabilizou em exercícios anteriores a 1995 a correção monetária
especial prevista no artigo 2º da lei nº 8.200/1991 sobre bens do ativo permanente. Em
31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, a reserva especial totalizava R$
16.529.
c. Remuneração de acionistas
O estatuto social da Companhia determina a distribuição de um dividendo mínimo de
25% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do art. 202 da lei nº 6.404/1976,
bem como a possibilidade de crédito aos acionistas na forma de juros sobre o capital
próprio, com observância dos limites previstos em lei. O montante dos juros sobre o
capital próprio deverá ser sempre imputado ao dividendo obrigatório.
Em 15 de dezembro de 2014, o Conselho de Administração aprovou proposta de
creditamento de juros sobre o capital próprio, no montante de R$ 137.612
(R$130.192, líquidos de IRRF), com previsão de pagamento em 24 de abril de 2015,
dentro dos limites estabelecidos pela lei nº 9.249/1995. A proposta será submetida à
aprovação da assembleia geral extraordinária, que será realizada em 10 de abril de
2015. Os dividendos foram calculados conforme demonstrado a seguir:
2014
(1)
2013
599.262
(29.963)
(179.474)
(59.616)
330.209
524.123
(26.206)
(183.419)
(50.117)
264.381
82.552
55.060
137.612
(7.420)
130.192
66.095
51.175
117.270
(5.920)
111.350
Percentual da remuneração sobre a base de cálculo
41,7%
44,4%
Dividendos pagos por ação aos acionistas pessoas
jurídicas, dispensados de IRRF
1,2129
1,0336
Dividendos pagos por ação aos acionistas pessoas físicas,
líquidos de IRRF
1,0310
0,8786
Lucro líquido do exercício
(-) Reserva legal (5%)
(-) Reserva de incentivos fiscais estaduais
(-) Reserva de incentivos fiscais federais
(=) Base de cálculo para os dividendos mínimos
Dividendos mínimos obrigatórios (25%)
(2)
Valor excedente ao dividendo mínimo obrigatório
Remuneração bruta – juros sobre o capital próprio
(-) IRRF sobre os juros sobre o capital próprio
Remuneração aos acionistas, líquida de IRRF
(1
)
Apurado conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil. (2) O valor excedente correspondente a 2014 foi
registrado no patrimônio líquido como “Dividendos adicionais”, em virtude de ainda não ter sido aprovado pela
assembleia geral extraordinária, que será realizada somente no dia 10/04/2015, assim como o valor de 2013, aprovado
em assembleia geral ordinária em 28/04/2014.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Notas Explicativas
d. Ajustes acumulados de conversão e ajuste de avaliação patrimonial
Os ajustes acumulados de conversão estão representados por variações cambiais de
investimentos no exterior, e o ajuste de avaliação patrimonial é decorrente da
mudança na participação societária na Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda.
(incorporada).
21.
22.
Receita líquida
Controladora e
Consolidado
Controladora
Consolidado
2014
2013
2013
Receita líquida
4.579.890
3.419.983
4.311.638
Mercado interno
Mercado externo
4.558.583
21.307
3.403.594
16.389
4.295.249
16.389
Resultado por natureza
A Companhia optou por apresentar a demonstração do resultado por função, e mostra a
seguir o detalhamento do custo dos produtos vendidos e despesas por natureza
consideradas relevantes:
Controladora
Consolidado
2014
2013
2014
2013
2.018.061
1.628.215
2.017.919
1.969.103
1.104.438
256.588
1.095.009
232.009
1.104.296
256.588
1.150.650
251.784
- Açúcar
119.272
62.612
119.272
105.265
- Farinha de terceiros
252.928
77.898
252.928
200.062
Custo dos produtos vendidos
Matéria-prima
- Trigo
- Óleo
76.026
17.505
76.026
43.102
- Outros
208.809
143.182
208.809
218.240
Embalagens
317.870
209.809
317.870
279.655
Mão de obra
365.464
235.223
365.464
314.609
Gastos gerais de fabricação
250.775
162.596
250.775
212.472
Depreciação e amortização
82.809
60.063
82.809
76.819
-
-
-
12.787
3.034.979
2.295.906
3.034.837
2.865.445
Despesas com marketing e vendas
307.286
276.918
307.286
351.425
Despesas com salários e benefícios a empregados
283.458
210.814
283.458
259.197
Despesas com fretes
241.881
155.647
241.881
207.132
832.625
643.379
832.625
817.754
- Gordura de terceiros
Diversos
Despesas com vendas
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Notas Explicativas
Despesas administrativas
Despesas com salários e benefícios a empregados
Outras despesas administrativas
23.
97.114
71.005
97.114
95.403
61.330
53.243
61.652
68.841
158.444
124.248
158.766
164.244
Cobertura de seguros
A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os principais
bens sujeitos a riscos, por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais
sinistros. A determinação dos bens a serem cobertos por seguro é feita a partir da
análise da natureza da atividade envolvida, da eficiência dos mecanismos de proteção
e segurança adotados na construção e operação das plantas e instalações da
Companhia, da distribuição logística de suas plantas industriais e centros de
distribuição, além da relação entre o dano potencial de um eventual sinistro versus o
custo do seguro.
As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de
uma auditoria de demonstrações financeiras, e, consequentemente, não foram
examinadas pelos auditores independentes.
Dentro de sua política de administração de riscos e da reavaliação permanente quanto
à suficiência dos seguros existentes, a Companhia tem como procedimento contratar
serviços de análise dos riscos operacionais a que está sujeita, de modo a verificar a
qualidade das premissas usadas na determinação de quais bens segurar e, quanto
aos cobertos por apólice de seguro, a suficiência dos montantes segurados.
A Companhia mantém seguros contratados para os prédios, mercadorias, matériasprimas, produtos em elaboração, embalagens, maquinismos, ferramentas, móveis,
utensílios e instalações. As apólices em vigor apresentam as seguintes coberturas:
Limite máximo de
indenização
Vigência da apólice
300.000
04/12/2014 a 04/12/2015
Vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, impacto
de veículos terrestres
20.000
04/12/2014 a 04/12/2015
Desmoronamento
10.000
04/12/2014 a 04/12/2015
Tumultos, greves, lock-out e atos dolosos
5.000
04/12/2014 a 04/12/2015
Quebra de máquina – danos materiais
4.500
04/12/2014 a 04/12/2015
Fermentação própria e combustão espontânea
2.000
04/12/2014 a 04/12/2015
Tipo de cobertura
Incêndio (inclusive decorrente de tumultos), queda
de raio no local e explosão de qualquer natureza e
queda de aeronave
24.
Evento subsequente
Conforme já mencionado, a Companhia arrematou imóvel no município de Rolândia (PR),
pelo valor total de R$ 72.500, com entrada de R$ 3.625 e o restante a ser quitado até 18 de
abril de 2015. A aquisição foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade) em 26 de janeiro de 2015.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Notas Explicativas
Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior
Diretor-Presidente e Vice-Presidente Industrial - Biscoitos, Massas e Margarinas
Geraldo Luciano Mattos Júnior
Vice-Presidente de Investimentos e Controladoria
Francisco Marcos Saraiva Leão Dias Branco
Vice-Presidente Comercial
Maria Regina Saraiva Leão Dias Branco Ximenes
Vice-Presidente de Administração e Desenvolvimento
Francisco Cláudio Saraiva Leão Dias Branco
Vice-Presidente Industrial - Moinhos
Maria das Graças Dias Branco da Escóssia
Vice-Presidente Financeira
Magali Carvalho Façanha
Contadora CRC - CE 12410/O-6
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
Titularidade das Ações
Nosso capital social, em 31 de dezembro de 2014, é de R$ 990,0 milhões, totalmente subscrito, integralizado
e dividido em 113.450.000 ações, todas ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal.
A tabela abaixo indica o número de ações detidas direta ou indiretamente, nesta data, pelo Acionista
Controlador e pelos membros do nosso Conselho de Administração e Diretores:
POS IÇÃO ACIONÁRIA CONS OLIDADA DOS CONTROLADORES E
ADMINIS TRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃO
Posição em 31/12/2014
Quantidade de Ações
Quantidade Total de
Acionista
Ordinárias
%
Ações
(Em unidades)
(Em unidades)
Controlador
71.550.000
63,07
71.550.000
Administradores
Conselho de Administração
Diretoria
Ações em Tesouraria
Outros Acionistas
Total
Ações em Circulação
%
63,07
12.985.103
2.296.102
10.689.001
11,45
2,02
9,42
12.985.103
2.296.102
10.689.001
11,45
2,02
9,42
28.914.897
113.450.000
28.914.897
25,49
100,00
25,49
28.914.897
113.450.000
28.914.897
25,49
100,00
25,49
Nota: Não há membros do conselho de administração e diretoria que detenham diretamente mais de 5% das ações da Companhia.
De acordo com o artigo 20 do nosso Estatuto social, o Conselho Fiscal não tem caráter permanente e não
encontrava-se instalado em 31 de dezembro de 2014.
POS IÇÃO ACIONÁRIA CONS OLIDADA DOS CONTROLADORES E
ADMINIS TRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃO
Posição em 31/12/2013
Quantidade de Ações
Quantidade Total de
Acionista
Ordinárias
%
Ações
(Em unidades)
(Em unidades)
Controlador
71.550.000
63,07
71.550.000
Administradores
Conselho de Administração
Diretoria
Ações em Tesouraria
Outros Acionistas
Total
Ações em Circulação
%
63,07
12.971.004
2.296.003
10.675.001
11,43
2,02
9,41
12.971.004
2.296.003
10.675.001
11,43
2,02
9,41
28.928.996
113.450.000
28.928.996
25,50
100,00
25,50
28.928.996
113.450.000
28.928.996
25,50
100,00
25,50
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
POS IÇÃO ACIONÁRIA DOS DETENTORES DE MAIS DE 5% DAS AÇÕES DE CADA ES PÉCIE E
CLAS S E DA COMPANHIA
Companhia: M DIAS BRANCO S .A IND E COM DE ALIMENTOS
Posição em 31/12/2014 (Em unidades de Ações)
Ações Ordinárias
Acionista
DIBRA Fundo de Investimentos em Participações
M embros do Cons. de Administração e Diretoria
Ações em Tesouraria
Outros
Total
Quantidade
71.550.000
12.985.103
28.914.897
113.450.000
Total
%
63,07
11,45
25,49
100,00
Quantidade
71.550.000
12.985.103
28.914.897
113.450.000
%
63,07
11,45
25,49
100,00
POS IÇÃO ACIONÁRIA DOS DETENTORES DE MAIS DE 5% DAS AÇÕES DE CADA ES PÉCIE E
CLAS S E DA COMPANHIA
Companhia: M DIAS BRANCO S .A IND E COM DE ALIMENTOS
Posição em 31/12/2013 (Em unidades de Ações)
Acionista
DIBRA Fundo de Investimentos em Participações
M embros do Cons. de Administração e Diretoria
Ações em Tesouraria
Outros
Total
Ações Ordinárias
Quantidade
71.550.000
12.971.004
28.928.996
113.450.000
Total
%
63,07
11,43
25,50
100,00
Quantidade
71.550.000
12.971.004
28.928.996
113.450.000
%
63,07
11,43
25,50
100,00
DIS TRIBUIÇÃO DO CAPITAL S OCIAL DA PES S OA JURÍDICA (ACIONIS TA DA COMPANHIA), ATÉ O
NÍVEL DE PES S OA FÍS ICA
Posição em 31/12/2014
Companhia: DIBRA Fundo de Investimentos em
Participações
Quotistas
Francisco Ivens de Sá Dias Branco
Dias Branco Adm. e Participações LTDA.
IDIBRA Participações LTDA
Total
(Em unidades de Quotas)
Quotas
Total
Quantidade
539,63
%
99,82
Quantidade
539,63
%
99,82
0,90
0,07
0,17
0,01
0,90
0,07
0,17
0,01
540,60
100,00
540,60
100,00
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Pareceres e Declarações / Parecer dos Auditores Independentes - Sem Ressalva
Aos
Acionistas, Conselheiros e Diretores da
M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos
Eusébio - CE
Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos
(Companhia), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de
dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos
fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas
explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis individuais
e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório
financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pelos controles internos que ela
determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações contábeis livres de distorção relevante,
independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida
de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos
auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações
apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a
avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa
avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das
demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas
não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a
avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem
como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os
aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de
Alimentos em 31 de dezembro de 2014, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de
caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de
relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) .
Outros assuntos
Demonstrações do valor adicionado
Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de
dezembro de 2014, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação
societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRSs que não requerem a apresentação da
DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião,
estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em
conjunto.
Fortaleza (CE), 23 de fevereiro de 2015.
ERNST & YOUNG
Auditores Independentes S.S.
CRC 2SP015199/O-6-F-CE
Carlos Santos Mota Filho
Contador CRC – PE 020.728/O-7-S-CE
PÁGINA: 97 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Pareceres e Declarações / Parecer do Conselho Fiscal ou Órgão Equivalente
Os membros do Comitê de Auditoria da M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos (“Companhia”), no exercício de suas
atribuições, conforme previsto no Regimento Interno do Comitê de Auditoria, procederam ao exame e à análise das demonstrações
financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, acompanhadas do relatório dos auditores independentes e,
considerando as informações prestadas pela Administração da Companhia e pela Ernst & Young Auditores Independentes S.S,
aprovam, por unanimidade, e recomendam a aprovação dos documentos pelo Conselho de Administração da Companhia, nos termos
da Lei das Sociedades por Ações.
Eusébio-CE, 25 de fevereiro de 2015.
Antônio Carlos Dias Coelho
José Carlos Pinho de Paiva Timbó
Marcos Antônio Magalhães Borges
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras
Declaramos, na qualidade de diretores da M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos, sociedade por ações com sede no
Município de Eusébio, Estado do Ceará, na Rodovia BR 116 KM 18, s/n, Jabuti, CEP 61760-000, inscrita no CNPJ sob o n º
07.206.816/0001-15, que revimos, discutimos e aprovamos as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de
dezembro de 2014.
Eusébio, 23 de fevereiro de 2015.
Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior
Diretor – Presidente e Vice-Presidente Industrial - Biscoitos, Massas e Margarinas
Geraldo Luciano Mattos Júnior
Vice-Presidente de Investimentos e Controladoria
Francisco Marcos Saraiva Leão Dias Branco
Vice-Presidente Comercial
Maria Regina Saraiva Leão Dias Branco Ximenes
Vice-Presidente - Administração e Desenvolvimento
Francisco Cláudio Saraiva Leão Dias Branco
Vice-Presidente Industrial - Moinhos
Maria das Graças Dias Branco da Escóssia
Vice-Presidente-Financeira
PÁGINA: 99 de 100
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS
Versão : 1
Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores
Independentes
Declaramos, na qualidade de diretores da M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos, sociedade por ações com sede no
Município de Eusébio, Estado do Ceará, na Rodovia BR 116 KM 18, s/n, Jabuti, CEP 61760-000, inscrita no CNPJ sob o n º
07.206.816/0001-15, que revimos, discutimos e concordamos com as opiniões expressas no relatório dos auditores independentes
relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014.
Eusébio, 23 de fevereiro de 2015.
Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior
Diretor – Presidente e Vice-Presidente Industrial - Biscoitos, Massas e Margarinas
Geraldo Luciano Mattos Júnior
Vice-Presidente de Investimentos e Controladoria
Francisco Marcos Saraiva Leão Dias Branco
Vice-Presidente Comercial
Maria Regina Saraiva Leão Dias Branco Ximenes
Vice-Presidente - Administração e Desenvolvimento
Francisco Cláudio Saraiva Leão Dias Branco
Vice-Presidente Industrial - Moinhos
Maria das Graças Dias Branco da Escóssia
Vice-Presidente-Financeira
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