recuperação das margens do córrego botafogo com espécies

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recuperação das margens do córrego botafogo com espécies
RECUPERAÇÃO DAS MARGENS DO CÓRREGO BOTAFOGO COM ESPÉCIES
ARBÓREAS COMO COMPENSAÇÃO AMBIENTAL(1)
ANDRÉA RODRIGUES DA CUNHA NAVES (2); KARLA ALCIONE DA SILVA(3); PAULO
HENRIQUE C. PRIMO(4) ; VINÍCIU FAGUNDES BÁRBARA(5); ANTUNES, E. C. (6) e
PASQUALETTO, A. (7)
RESUMO
Foram analisados os resultados preliminares da recuperação das margens do Córrego Botafogo com
reflorestamento de espécies arbóreas como Compensação Ambiental, obedecendo aos critérios de
recuperação definidos no Processo de Sucessão Secundária. Os resultados preliminares mostram que
a ausência de mudas de determinadas espécies nativas no mercado oferece barreira para a exata
obediência ao levantamento florístico realizado. O desenvolvimento de algumas espécies foi
prejudicado devido ao excesso de umidade, e em outros casos devido à falta dela. A adequada
recomposição das margens do Córrego Botafogo como corredor biológico é uma alternativa viável
para sua recuperação, bem como para a manutenção da biodiversidade nas áreas florestais
remanescentes do Jardim Botânico de Goiânia.
Palavras-chave: recuperação; Sucessão Secundária; corredor biológico.
ABSTRACT
Preliminary results have been annalised in the recovery of the banks of the Botafogo creek with the
planting of native tree species for envirornmental compensation, criterias were followed fefinied in
the process of secondary sucession. Absence of some native shoots in the market was a deterent to
follow the exact patterns of the reforesting elements in that area. The development of such species
faced either excessive moisture as well as the lack of it. An adequate recovery of the banks of the
Botafogo creek as a biological corridor is viable for the maintenance of the biodevesity of the areas
surrounding the Botanical Garden of Goiânia.
Keywords: recovery; Secondary Sucession; bioligicol straight or corridor.
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1- Artigo elaborado como requisito parcial à obtenção do grau de Engenheiro Ambiental no Curso de Graduação em
Engenharia Ambiental da Universidade Católica de Goiás.
2- Graduanda de Engenharia Ambiental da Universidade Católica de Goiás – UCG. E-mail:
[email protected].
3- Graduanda de Engenharia Ambiental da Universidade Católica de Goiás – UCG. E-mail: [email protected].
4- Graduando de Engenharia Ambiental da Universidade Católica de Goiás – UCG. E-mail: [email protected].
5- Graduando de Engenharia Ambiental da Universidade Católica de Goiás – UCG.
E-mail:
[email protected].
6- Engenheiro Florestal, Doutorando em Ciências Ambientais (UFG/CIAMB), orientador do projeto e professor da UCG.
E-mail: [email protected].
7 -Engenheiro Agrônomo, Dr., professor da Disciplina de Projeto Final de Curso. E-mail: [email protected].
1 INTRODUÇÃO
As matas que ocupam os fundos de vale apresentam a função de reter excedentes pluviais que
eventualmente escorreriam pela superfície do solo, bem como devolver parte deste volume para a
atmosfera na forma de evapotranspiração. Essa vegetação, principalmente em zonas de recarga e
margens de córregos – em que é chamada mata ciliar – é de fundamental importância para controlar o
fluxo hídrico em uma unidade de paisagem. Em função dessa importância, as matas ciliares são
protegidas dentre as formas de vegetação de áreas de preservação permanente por textos legais em
âmbito federal e estadual.
Em muitas cidades esta proteção é objeto também de leis municipais. De fato, a preservação
da vegetação de fundos de vale é necessária também nas cidades, dada sua função de conservação
dos corpos d’água, manutenção da permeabilidade do terreno, prevenção de processos erosivos e
como corredores de valorização biológica. Em Goiânia, as áreas de preservação permanente ao longo
dos rios e córregos estão protegidas em legislação municipal que estabelece que ocupem em cada
margem uma faixa de pelo menos 50 m1 .
Apesar de ser uma cidade relativamente jovem, Goiânia já enfrenta graves problemas
relacionados á antropização de seus fundos de vale. As áreas de preservação permanente ao longo
dos rios e córregos foram em sua maioria degradadas.
No Córrego Botafogo a situação não é diferente da de diversos córregos e rios da Região
Metropolitana de Goiânia. Seus ambientes ciliares sofreram alterações advindas da urbanização –
ocupações ilegais, impermeabilização, compactação, erosão e poluição do solo, aporte de entulhos e
outros tipos de resíduos sólidos, presença de animais domésticos e desmatamento – que superaram
seus limites de resiliência. Atualmente, suas faixas marginais são ocupadas por gramíneas exóticas
agressivas, plantas ruderais e ornamentais 2 (Figuras 1 e 2).
A recuperação de áreas degradadas em ambientes como esse, dominado por gramíneas
exóticas agressivas e plantas ruderais, oportuniza a comparação de alterações de desenvolvimento,
pegamento e incremento das espécies arbóreas em condições ambientais diversas de solo e de
alterações do relevo, dentre outros fatores ambientais.
Lei Complementar 031 de 29/12/1994, “dispõe sobre o uso e ocupação do solo nas Zonas Urbanas e de Expansão Urbana do
Município de Goiânia e estabelece outras providências urbanísticas”.
2 Ocorrem localmente as gramíneas exóticas (LORENZI, 2000) capim-braquiária (Brachiaria decumbens Stapf.), capim-colonião
(Panicum maximum Jacq.), capim-elefante (Pennisetum purpureum, schum), capim-jaraguá (Hyparrhenia rufa), capim pé de galinha
(Eleusine indica (L.) Gaertn) e capim-gordura (Melinis minutiflora). Ocorrem também as espécies ruderais (LORENZI, 2000) mamona
(Ricinus communis L., tiririca (Cyperus iria L.) e corda de viola (Ipomoea grandifolia (Dammer) O`Donel). Estão presentes também
plantas ornamentais (LORENZI, 2003) como goiabeira (Psidium guajava L.), guapuruvu (Schizolobium parahyba (Vell.) S. F. Blake),
fícus (Ficus benjamina L), sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides Benth.), flamboyant (Delonix regia (Bojer ex Hook) R. de Wit),
flamboyant de jardim (Caesalpinia pulcherrima (L.) Sw.), sete copas (Terminalia catappa L.) e manguba (Pachira aquatica Aulb.).
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Visando auxiliar na reversão da degradação ambiental das margens do Córrego Botafogo, o
Ministério Público do Estado de Goiás destinou a verba proveniente de um Termo de Ajuste de
Conduta – TAC – para a recuperação de parte de suas margens. Trata-se de um reflorestamento com
4.000 mudas de espécies arbóreas, definidas segundo critérios de reprodução da sucessão secundária
natural. É interessante lembrar que a recuperação envolve parte do corredor de áreas verdes previsto
ainda no primeiro Plano Diretor de Goiânia de 1935, proposto por Atílio Corrêa Lima.
Figura 1: Aporte de entulhos e resquícios de invasões.
Figura 2: Ocupações ilegais, erosões, resíduos sólidos
urbanos e presença de animais domésticos na área de
preservação permanente do Córrego Botafogo.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a implantação de um projeto de reflorestamento de
espécies arbóreas pelo processo de sucessão secundária, referenciado acima, em duas áreas em
recuperação às margens do Córrego Botafogo, na região leste de Goiânia, no Estado de Goiás.
2 REVISÃO DE LITERATURA
Ainda no primeiro Plano Diretor de Goiânia, definido por Atílio Corrêa Lima 3 em 1935, as
margens do córrego Botafogo foram consideradas um grande parque linear. No projeto, o córrego
Botafogo seria utilizado para o abastecimento da cidade e receberia o nome de Park-Way.
As primeiras ocupações das margens do córrego foram de operários envolvidos na construção
de Goiânia. À época com vazão de 16 l/s durante a estiagem, o córrego abastecia 4.608 habitantes.
Por outro lado, a sazonalidade das chuvas e as intervenções relacionadas à urbanização ocasionaram
cheias no córrego, pelo quê parte de seu leito foi canalizado (SECRETARIA MUNICIPAL DE
MEIO AMBIENTE DE GOIÂNIA, com. pess.).
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O Arquiteto e Urbanista Atílio Corrêa Lima foi o responsável pela concepção de Goiânia, incluindo aí o Park-Way às
margens do córrego Botafogo, em 1935. Estas informações (inclusive da vazão de 16 l/s) foram obtidas juntamente à
Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Goiânia através de pesquisas com antigos funcionários e de consultas ao
Projeto do Parque Linear Botafogo.
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Após a canalização as alterações persistiram, como a implantação de uma ciclovia, ocupações
irregulares e a Marginal Botafogo, que se tornou uma avenida de intenso fluxo de automóveis.
Assim, a cobertura vegetal original remanesce parcialmente preservada estão presentes apenas no
Jardim Botânico e nos Parques Areião e Botafogo. Através do Projeto Pró-Moradia 97, a Prefeitura
Municipal de Goiânia vem buscando a relocação de ocupações ilegais às margens do córrego, embora
enfrente resistência por parte de seus habitantes.
As margens do córrego Botafogo eram formadas por ambientes ciliares (MUELLER, 2000)
que se fazem presentes atualmente em fragmentos vegetacionais de regiões como a do Jardim
Botânico. Foram identificadas por Moreira (1995) como floresta estacional semidecidual e
reclassificadas conforme Sano (1998) como mata seca semidecídua – formações vegetais ribeirinhas
que ocupam as acumulações fluviais quaternárias. Sua estrutura é semelhante à mata ciliar e sua
florística varia de acordo com a posição geográfica e as condições edáficas ol cais, tendo como
característica principal a deciduidade foliar de até 50% do conjunto fitofisionômico no auge do
período seco.
As florestas ao longo de cursos d’água e no entorno de nascentes têm características
vegetacionais definidas por uma interação complexa de fatores geológicos, geomorfológicos,
climáticos, hidrológicos e hidrográficos, que definem a paisagem e as condições ecológicas locais
(RODRIGUES & LEITE FILHO, 2001).
A supressão da cobertura vegetal pode ser considerada degradação ou perturbação ambiental,
a depender da intensidade. Caso o ambiente não consiga se recuperar sozinho, diz-se que o mesmo
está degradado e necessita da intervenção humana. Segundo Corrêa (1998), o termo recuperação
encontra base conceitual e técnica para adoção de diversas medidas no tratamento de áreas
degradadas. A Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos definiu, em 1974, um conjunto de
três termos – restauração, reabilitação e recuperação – como processos parecidos, diferenciando-se
quanto ao produto a ser obtido.
Neste contexto, restauração é a reposição das exatas condições ecológicas da área degradada,
justificável para ambientes raros. Reabilitação é o retorno da função produtiva da terra – e não do
ecossistema – por meio da revegetação. Recuperação é a recomposição da área degradada para o
estabelecimento de organismos originalmente presentes, sem estrito compromisso ecológico, mas
sobretudo tendo em vista sua função ambiental.
Na área de estudo foi implantada a recuperação com restabelecimento da regene ração natural
conforme os critérios definidos pela sucessão secundária de espécies arbóreas. Segundo Corrêa
(1998), á medida em que a área é recolonizada há uma sucessão de espécies, acúmulo de biomassa
vegetal, aumento da biodiversidade e, ao final dessa seqüência natural, uma comunidade clímax e
semelhante à original. Em ambientes urbanos a recuperação deverá também contemplar o aspecto
paisagístico e a melhoria da qualidade de vida da comunidade.
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3 METODOLOGIA
A região de estudo está localizada no município de Goiânia, Estado de Goiás. Segundo Prado
(2003), ocorrem na área Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico nas porções mais afastadas do leito, e
solos hidromórficos – Gleissolos, Neossolos Flúvicos e Organossolos – nas faixas imediatamente
marginais ao curso d’água e sujeitas à sua ocupação sazonal ou excepcional. O experimento foi
conduzido em duas áreas amostrais, sendo uma dentro da área I e a outra nos domínios da área II:
•
área I com 2,66 hectares com presença de Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico, situada à
margem esquerda do córrego Botafogo; iniciando-se no Jardim Botânico de Goiânia, à altura da
nascente do córrego, estende-se até a Avenida Segunda Radial, na Vila Redenção.
•
área II com 1,37 hectares com presença de solos hidromórficos – Gleissolos, Neossolos
Flúvicos e Organossolos – situada à margem direita do córrego Botafogo até a Avenida Jamel
Cecílio, também na Vila Redenção.
A escolha das duas áreas amostrais baseou-se na facilidade de acesso, menor índice de
depredação das mudas pela população local e garantia de variabilidade estatística.
Como primeira atividade, em outubro de 2003 foi realizado um levantamento florístico de
espécies arbóreas no Jardim Botânico de Goiânia, visando estabelecer a relação de espécies arbóreas
nativas a serem utilizadas na recuperação ambiental das áreas definidas para o reflorestamento, uma
vez que o Jardim Botânico de Goiânia é a unidade de conservação mais próxima ao local da pesquisa
e cuja vegetação mais se assemelha à cobertura vegetal original da região. O plantio foi realizado
com as espécies apontadas no levantamento florístico de espécies arbóreas.
Após o plantio das áreas experimentais, foram tomadas 65 (sessenta e cinco) mudas de 23 (vinte
e três) espécies arbóreas nativas na área I. Na área II foram tomadas 66 (sessenta e seis) mudas de 22
(vinte e duas) espécies arbóreas nativas. Duas mensurações foram realizadas nas mudas selecionadas
(sendo uma a cada mês a partir de janeiro de 2004), obtendo-se dados da circunferência à altura do solo
(CAS), incremento (I) – definido aqui como a altura do solo até a última gema vegetativa – e
pegamento (P), definido como a quantidade de mudas que não sobreviveram na fase experimental. As
áreas I e II foram delimitadas e todas as mudas marcadas para medições futuras. Foram mensuradas
pelo menos duas mudas de cada espécie das quais foi calculada a média aritmética.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
No levantamento florístico foram constatadas 12 (doze) espécies no estrato de regeneração
natural, 15 (quinze) espécies no sub-bosque e 9 (nove) espécies de estrato superior. As espécies mais
comuns que foram levantadas no ambiente estudado foram: Amescla (Protium heptaptaphyllum),
Ucuúba (Virola sebifera) e Sete Capas (Campomanesia guazumaefolia).
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Ainda que privilegiando critérios de reprodução da sucessão secundária, impuseram-se
limitações de acesso á mudas e á técnicas silviculturais dentre as espécies levantadas. Assim, para a
seleção de espécies para plantio foram escolhidas espécies ecologicamente adaptadas ao ambiente,
como Esponjinha (Acacia farnesiana (L) Willd.), Jambolão (Syzygium jambos (L.) Alston), Pau de
Jangada (Ochroma piramydales L.) e Guapuruvu (Schizolobium parahyba (Vell.) S. F. Blake).
Devido ao pequeno intervalo de tempo entre as medições realizadas não foi possível chegar-se
a nenhuma conclusão consistente em relação aos dados obtidos da Circunferência à Altura do Solo
(CAS). Análises futuras permitirão obter conclusões mais precisas desta variável.
Os principais fatores limitantes ao pegamento foram a presença de animais domésticos de
grande porte (ruminantes), ataque de formigas, depredação pela comunidade e prolongamento de
quintais. Estes fatores determinaram a perda de aproximadamente 30 % (trinta por cento) das mudas
plantadas. O aporte de entulhos na área I ocasionou o soterramento de algumas mudas, representando
perdas adicionais não esperadas após a fase de pegamento.
O incremento das mudas nas áreas I e II é representado graficamente na Figura a seguir. Ao
analisar-se o gráfico observa-se que a Embaúva e a Mutamba foram as espécies que mais se
desenvolveram. Isto se deu porque estas árvores são espécies pioneiras, ou seja, de crescimento
rápido, e também porque as mesmas apresentam melhor adaptação a solos com maior presença de
umidade. O Chichá e o Louro pardo apresentaram maior índice de incremento no latossolo
Vermelho-Amarelo distrófico, uma vez que os mesmos são vegetais que se desenvolvem melhor em
terrenos mais secos. Verificou-se ainda que algumas espécies não demonstraram grandes variações
de crescimento como a Gameleira, por exemplo. Isto se deu porque esta árvore primeiro estabelece
seu sistema radicular para só depois, nos anos seguintes, se desenvolver.
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Observamos que há a necessidade do controle freqüente das espécies ruderais e bio invasoras,
visando favorecer as possibilidades de desenvolvimento da sucessão secundária que se busca com o
passar do tempo. À parte desse critério, espécies tolerantes à umidade e com crescimento radicular
agressivo devem ser privilegiadas nas áreas próximas ao leito visando a futura estabilização do
terreno.
A adequada recomposição das margens do córrego Botafogo como corredor biológico é uma
alternativa viável para sua recuperação, bem como para a manutenção da biodiversidade nas áreas
florestais remanescentes no Jardim Botânico de Goiânia. O corredor biológico que o reflorestamento
estabelecerá no futuro contribuirá à dispersão de pólen e sementes pela fauna. Será também
recuperado parte do projeto original da capital goiana, proporcionando melhoria da qualidade de vida
da população e mitigando parte dos impactos ambientais de sua urbanização.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O êxito do projeto de reflorestamento só acontecerá se forem dispensadas medidas de
manutenção às mudas plantadas (coroamento, combate a formigas e plantas ruderais e reposição das
mudas depredadas) por pelo menos três anos até que atinjam a altura mínima de 2,50m, para que suas
chances de sobrevivência sejam maiores e mais garantidas.
Este reflorestamento é apenas o primeiro passo para a recuperação ambiental do corredor
biológico do córrego Botafogo, uma vez que será necessária a participação efetiva da comunidade
local no que diz respeito ao auxílio na conservação das mudas. Um programa de educação ambiental
deverá ser implantando para sensibilizar a população da região e diminuir ao máximo a depredação,
despertando nas pessoas a importância da recuperação deste corredor biológico.
A execução do reflorestamento segundo o processo de sucessão secundária demonstrou até
agora ser adequado à recuperação do fundo de vale do córrego Botafogo, pois o mesmo possibilitará
a regeneração natural do dossel vegetacional, garantindo assim a auto-recomposição da área.
O Termo de Ajuste de Conduta demonstrou ser um excelente instrumento jurídico que,
através da Compensação Ambiental, garante a recuperação de áreas urbanas degradadas. Este artigo é
uma prova real de que a justiça pode se aliar aos erros humanos para produzir acertos ambientais.
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6 REFERÊNCIAS
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Goiânia, 2002
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MUELLER, C. C. - Dinâmica, condicionantes e impactos sócio-ambientais da evolução da fronteira
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