Relatorio Tecnico - Corregedoria Geral da Administração
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Relatorio Tecnico - Corregedoria Geral da Administração
Desenvolvimento de modelo e especificação de plataforma de integração com os requisitos de interoperabilidade dos sistemas de controle público em uso pelo Estado e destes com os sistemas municipais Relatório Técnico Setembro/2010 Contratante: Corregedoria-Geral da Administração Contratada: Fundação Prefeito Faria Lima – Cepam São Paulo, 29 de setembro de 2010 Sumário 1 2 RESUMO EXECUTIVO 4 1.1 Apresentação 4 1.2 A CGA (Corregedoria Geral da Administração) 5 1.3 O Projeto 5 1.3.1 Considerações estratégicas sobre o projeto 7 1.3.2 Modelagem da nova arquitetura de processos, sistemas e dados 11 1.3.3 Ciclo de vida de melhoria de processos via BPM 13 1.3.4 Arquitetura completa BPM/SOA 13 Consolidação do conteúdo técnico 16 2.1 Necessidades de Integração de Dados, Sistemas e Processos 16 2.1.1 Introdução 16 2.1.2 Questionários de levantamentos 16 2.1.3 Análise da pesquisa 29 2.1.4 Entrevistas e análises 35 2.1.5 Inventário e análise dos sistemas de informações de interesse 42 2.1.6 Análise da Legislação 114 2.1.7 Descrição dos processos 178 Diretrizes para Arquitetura de Integração 194 2.2.1 Resumo das diretrizes de integração e interoperabilidade 194 2.2.2 Necessidades de integração e interoperabilidade 197 2.2.3 Padrões e referências de interoperabilidade de sistemas 202 2.2.4 Visão geral da arquitetura integrada de cadeias e processos 210 2.2.5 Novos paradigmas de TI 213 2.2.6 Tipo adequado de arquitetura tecnológica 220 Modelo de Arquitetura de Integração Geral e Plano de Integração 221 2.3.1 Resumo do modelo de arquitetura de integração geral e plano de integração 221 2.3.2 Arquitetura de tecnologia de informação para a CGA (Corregedoria Geral da Administração) 226 2.3.3 Arquitetura orientada a serviços (SOA – Service Oriented Architecture) 229 2.3.4 Tecnologias para suportar processos e atividades - BPM (Business Process Management) 261 2.3.5 Tecnologias para suportar projetos e pendências 296 2.3.6 Ferramentas para implantação da nova arquitetura de integração 297 Modelagem e Requisitos de Construção da Camada de Integração 297 2.4.1 Resumo da modelagem e requisitos de construção da Camada de Integração 297 2.4.2 Modelagem e construção orientadas a serviços 302 2.2 2.3 2.4 Página: 2 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.4.3 Modelagem e requisitos de construção da Camada de integração 307 2.4.4 Modelagem e desenvolvimento de aplicações e arquitetura baseada em serviços 331 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 Requisitos de Robots para Integração de Interfaces 360 2.5.1 Resumo dos requisitos de robots para integração de interfaces 360 2.5.2 Conexão com SPDoc 362 2.5.3 Réplica de funcionamento do Siafem/Siafisico ou BEC 376 Especificação para automação da inteligência operacional 526 2.6.1 Resumo da especificação para automação da inteligência operacional 526 2.6.2 Automação da inteligência operacional 527 2.6.3 Tecnologias para tratar dinamicamente operações (real-time enterprise) 528 2.6.4 Tecnologias para tratar regras de operação 532 Especificação de Ferramentas de Suporte à Gestão e Controle 535 2.7.1 Resumo da especificação de ferramentas de suporte à gestão e controle 535 2.7.2 Sistemas integrados para gestão 536 2.7.3 As ferramentas de suporte à gestão 540 2.7.4 Funcionalidades para sistemas de informações para gestão 556 Resumo Geral da Arquitetura de Integração e Interoperabilidade Proposta e Ferramentas Indicadas 559 2.8.1 Visão da plataforma integral de sistemas e tecnologias de informação e gestão recomendada 559 2.8.2 Ferramentas para a nova arquitetura de processos e sistemas 560 2.8.3 Outras ferramentas 591 Projetos-Piloto de Integração 595 2.9.1 Estrutura dos processos relacionados à Corregedoria Geral Administrativa 595 2.9.2 Projeto-piloto 1: compras, contratos e atas 598 2.9.3 Projeto-piloto 2: modelagem do processo sobre BPMS (Business Process Management System) 658 2.9.4 Projeto-piloto 3: integração PubNet/sanções administrativas 673 2.9.5 Projeto-piloto 4: Modelagem de outros processos utilizando BPMS (Business Process Management System) 696 2.10 Glossário de Termos Técnicos Página: 3 703 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 1 RESUMO EXECUTIVO 1.1 Apresentação Este relatório e seus anexos sintetizam os trabalhos técnicos realizados para execução dos produtos estabelecidos no contrato celebrado entre o Cepam e a Casa Civil do Estado de São Paulo, com o objetivo de “Desenvolver modelo e especificação de plataforma de integração com os requisitos de interoperabilidade dos sistemas de controle público em uso pelo Estado e destes com os sistemas municipais”. Cada um dos produtos contratados, bem como produtos adicionais realizados, estão organizados, a seguir, incluindo materiais já produzidos em relatórios anteriores, organizados por temas consolidados, para melhor compreensão. O objetivo deste material é apresentar de forma aprofundada as análises técnicas realizadas de forma a possibilitar aos desenvolvedores e mantenedores de sistemas governamentais compreender a interoperabilidade e aplicá-la nos sistemas existentes. O estudo se concentrou nos sistemas de interesse direto da Corregedoria Geral da Administração, porém pode ser extrapolado para outras situações, como a interoperabilidade de sistemas sociais. Página: 4 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 1.2 A CGA (Corregedoria Geral da Administração) A CGA (Corregedoria Geral da Administração do Estado de São Paulo), criada pelo Decreto 31.832, de 10 de julho de 1990, tem como missão preservar os padrões de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência dos atos de gestão realizados pela Administração direta e indireta do Estado de São Paulo. Seu campo de atuação abrange todo território estadual e os serviços de correição são realizados em todos os órgãos e entidades da Administração direta e indireta do Estado, incluindo secretarias de Estado, autarquias, fundações instituídas e mantidas pelo Estado e empresas em cujo capital o Estado tenha participação direta ou indireta. Dada a multiplicidade de sistemas de informações que os organismos de Estado operam, atualmente o Corregedor Público se vê impossibilitado de realizar plenamente suas funções, ficando refém da vontade dos gestores (inclusive gestores municipais) em prestar informações, muitas vezes negligenciadas em função do desconhecimento da natureza do processo de controle e suas vantagens para a Administração. 1.3 O Projeto O projeto aqui apresentado prevê mecanismos que visam estimular os gestores a integrar o sistema de controle do Estado, por meio de um Sistema Integrado de Controle Público, que lhes possibilitará exercer seus controles de forma eficaz e eficiente, além de fornecer aos corregedores do Estado acesso às informações, entre outras, da execução orçamentária dos recursos estaduais, multiplicando a possibilidade de atuação do órgão e, por consequência, sua efetividade, eficácia e eficiência. Por outro lado, os gestores públicos estaduais e municipais poderão utilizar a plataforma de integração para suas ações de controle, simplificando os processos de inserção de informações nos diversos sistemas hoje existentes. Assim, os benefícios gerados se transformarão em vantagens para o controle estadual como um todo, simplificando processos. Pretende-se, desta forma, estimular a utilização dos mecanismos de controle hoje existentes, prejudicada pelas diversas interfaces redundantes, promovendo o alinhamento das ações com a visão estratégica do Estado. A Corregedoria-Geral de Administração do Estado de São Paulo necessita operar com um sistema integrado de apoio ao controle interno do Estado, seja para ações de fiscalização e controle, seja, principalmente, para ações preventivas. É necessário que se unifiquem, consolidem e ampliem os instrumentos de gestão, focalizando, entre outros, os seguintes aspectos mais importantes: – os processos administrativos, tanto disciplinares, quanto para ressarcimentos, sancionadores, e de tratamento de irregularidades; – o uso de referências para controle e fiscalização, tais como listas de preços (produtos, serviços e obras), fornecedores, acompanhamento de economias (por exemplo, o Relógio da Economia), padrões estabelecidos para processos, prazos, custos; Página: 5 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA – controle de pessoal, incluindo prontuário, readmissões, novos contratados, folha de pagamentos, controle de frequência; – o controle de contratos públicos, aditivos, serviços terceirizados e convênios, incluindo organizações sociais; – gestão de compras e licitações, por meio de pregão (eletrônico e presencial), dispensas de licitações e estrutura e produção de editais; – controle de pagamentos, empenhos, dívida pública, adiantamentos/diárias e respectivas contabilizações; – controle da aplicação de sanções administrativas. Um sistema que viabilize uma ação integrada e eficaz de controle interno é altamente dependente de módulos especializados, mas que são suportados por sistemas já existentes, e a estes devem ser integrados, na medida em que não há um sistema único integrado para toda a gestão do Estado. Esses sistemas foram desenvolvidos em diferentes épocas, com diferentes tecnologias e abordagens, e são bastante complexos para serem substituídos por um novo sistema completamente integrado em sua natureza. Mesmo que isto fosse possível, ao longo do tempo modificações acabariam por criar novas fronteiras específicas, além do Estado não ter gerência sobre os programas instalados nas prefeituras. É necessária, portanto, uma nova arquitetura de integração flexível de dados e processos, que viabilize o atendimento das demandas da CGA. Mais ainda, pode-se questionar se uma completa integração por sistemas seria mesmo desejável, na medida em que, se construídos de forma monolítica, implicariam em grande rigidez, pouca flexibilidade e altos custos para manutenções e outras integrações futuras. Assim, parece ser melhor uma arquitetura que integre componentes autônomos, por meio de processos, que uma arquitetura integrada, em sua origem, de forma sistêmica. Fazendo uma analogia, um prédio construído de forma “inteira e integrada” é muito mais difícil de ser alterado ou adaptado que uma construção baseada em módulos e componentes padronizados e intercambiáveis, que são “juntados” para certa combinação e configuração específica, mas que podem ser substituídos por outros no futuro ou reconfigurados de acordo com o interesse. Além disso, as fronteiras de necessidade de integração se ampliam. De uma sociedade que era baseada em recursos materiais e humanos, operando sob o forte domínio do capital, em ambientes de fronteira fechada, estamos evoluindo rapidamente para uma nova era baseada na "desfronteirização", isto é, com a quebra de fronteiras entre organizações, inclusive as organizações governamentais, sejam as fronteiras entre elas, ou com as organizações privadas. Os processos se tornam cada vez mais complexos, na medida em que se ampliam as malhas de conexões. Estes processos se alteram continuamente para atender a novas demandas e a mudanças no corpo de conhecimentos com os quais uma organização trabalha, além, e mais importante, das mudanças de relacionamento da organização com outros organismos externos a ela, com os quais ela precisa cooperar. Página: 6 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Com base em levantamento de necessidades de integração de dados, sistemas e processos envolvendo todos os processos/sistemas com os quais os organismos públicos interagem com a CGA e demais organismos de controle integrado, foram estabelecidas diretrizes para a arquitetura de integração, atendendo aos requisitos de interoperabilidade, independência de fornecedor, orientação a serviços e processos/regras. Essa nova arquitetura é orientada a serviços (SOA – Service Oriented Architecture + ESB - Enterprise Service Bus), processos (BPMS – Business Process Management Systems), tratamento independente de regras (BRMS – Business Rule Management System), bem como recursos para informações para gestão. Desta forma, será possível dotar a CGA e também os demais organismos de controle integrado do Estado de uma estrutura altamente flexível e independente de quaisquer fornecedores específicos de sistemas, informações ou tecnologias. A CGA, para atender suas necessidades de atuação em ambientes de naturezas muito diferentes, demanda uma nova abordagem tecnológica capaz de suportar seus processos complexos. A busca de uma solução para sua atuação pode ser, também, uma excelente oportunidade de contribuir para um importante avanço no uso de tecnologia para processos de governo. Adotando novos paradigmas tecnológicos e a implantação de um maior nível de abstração para a plataforma de integração, torna-se mais fácil integrar muitas díspares e diferentes aplicações, promovendo melhor controle de gestão, com custos operacionais e investimentos necessários muito menores. Novos modelos organizacionais são possíveis, e os processos de governo serão afetados por estas novas plataformas. 1.3.1 Considerações estratégicas sobre o projeto 1.3.1.1 Potencial das novas tecnologias Este é, provavelmente, um projeto pioneiro no Estado, no sentido de que adota novas tecnologias, com alto impacto sobre processos, alto aproveitamento de sistemas pré-existentes, realizado em curto prazo e com recursos bastante limitados. O modelo desenvolvido demonstra o potencial das novas tecnologias para que o Estado avance rapidamente para uma nova referência de gestão, controle e prestação de serviços. Mais do que o projeto específico, resulta a constatação da possibilidade de serem realizadas transformações profundas, com impactos muito importantes sobre o desempenho nos processos em governo, sem que seja necessário o investimento de somas elevadas ou projetos de longo prazo. 1.3.1.2 Foco em controle de outros organismos Muitas organizações não têm “vida própria”, isto é, suas operações são atreladas às de outra(s) organização(ões), como é o caso de uma agência controladora/reguladora. Nestes casos, um dos elementos fundamentais das operações está nos sistemas de informações para controle, o que pode implicar em manter o domínio sobre processos integrados das organizações por ela controladas. Outro elemento importante é o tratamento da “inteligência” dos processos de Página: 7 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA controle de gestão, o que implica em uso de recursos avançados de tratamento de regras, políticas, exceções, de forma mais automatizada possível. Este é, certamente, o caso da CGA. Além disso, de certa forma, em função de sua missão claramente definida, a CGA traz para si, também, a responsabilidade de servir de agente integrador para outras organizações, ou entre organizações e mercados/públicos. Em geral, tais organizações não deixam de ser orientadas a processos repetitivos ou variáveis, mas sua operação depende, fundamentalmente, de recursos de integração de processos interorganizacionais. 1.3.1.3 Modelo de gestão recomendado Assim, feitas essas considerações, podemos estabelecer como diretriz central, que norteará o Projeto e implantação de uma nova arquitetura tecnológica para a CGA, o foco em: Figura 1: Focos para o modelo tecnológico de suporte à CGA Página: 8 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 1.3.1.4 Realização de diversos projetos-piloto Visando ilustrar e demonstrar as características e vantagens da arquitetura proposta, foram desenvolvidos alguns projetos-piloto, seja utilizando-se somente a orientação a serviços (SOA – Service Oriented Architecture com ESB – Enterprise Service Bus), seja utilizando ferramentas orientadas a processos (BPMS – Business Process Management System). Entre os projetos-piloto desenvolvidos, um focalizou todo o processo de Compras, Atas de Compras e Contratos, tendo sido construído o processo integrado, utilizando tecnologias avançadas, mas, ao mesmo tempo, de fácil aplicação e assimilação. Sob esse processo podem agora ser conectados quaisquer sistemas pré-existentes, ou novos componentes, com um poder de ampliação de funcionalidades e de racionalização impossível de ser alcançado com as abordagens tradicionais, ainda em uso no Estado. Outros projetos-piloto foram desenvolvidos visando demonstrar o valor das novas plataformas tecnológicas para suportar as operações de organizações públicas (nosso foco) e privadas. 1.3.1.4.1 Projeto-piloto 1 - compras, atas de compras e contratos: A escolha do foco de trabalho para o Projeto-Piloto 1 recaiu sobre o processo de Compra por Pregão Eletrônico, sendo constituído por uma “Camada de Integração de processos e dados”, a qual interage com os sistemas já existentes, por meio de conectores de integração, construídos como web services (plataforma SOA – Service Oriented Architecture). Todos os dados acessados pelo sistema são os dos sistemas originais já existentes, os quais se apresentam nesta Camada de Integração por meio de serviços de conexão e integração. Este projeto-piloto foi desenvolvido utilizando-se a orientação a serviços (SOA com ESB), mas sem ferramenta para processos (BPMS): a orquestração dos serviços, formando os processos, foi desenvolvida com ESB e HTML. O Projeto-Piloto 1 compreendeu todo o processo de Compras por Pregão Eletrônico, Atas de Compras e Contratos, sendo constituído por uma “Camada de Integração de processos e dados”, a qual interage com os sistemas já existentes, por meio de conectores de integração, construídos como web services (plataforma SOA). Todos os dados acessados pelo sistema são os dos sistemas originais já existentes, os quais se apresentam nesta Camada de Integração por meio de serviços de conexão e integração. A partir dos levantamentos de processos e sistemas, identificamos as informações necessárias para inserção na arquitetura de integração e formas de conexão com esses sistemas para criação dos conectores. Foram criados, também, objetos na Plataforma Integração para atender a componentes de Requisição de Compra não existentes nos sistemas atuais (expansão de processos). Para implantação independente de plataforma, foi criada uma “máquina virtual” com as ferramentas open source, acima referidas. Página: 9 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Com isto, tem-se uma plataforma independente, construída sobre ferramentas open source, que garante flexibilidade, baixos custos, independência de fornecedores e aderência a todos os princípios de interoperabilidade. Foram criados, também, conectores de informações para gestão de segurança com o intuito de exemplificar o acesso utilizando um único usuário do Estado para integração das bases de usuários. Adicionalmente, foram realizados testes de interoperabilidade e funcionamento de conectores do SPDoc, o sistema integrado de gerenciamento de documentos do Estado. Esta integração estará concluída nas próximas semanas, ampliando, desta forma, de modo significativo, a abrangência do Projeto-Piloto em desenvolvimento. Muitas atividades essencialmente técnicas foram realizadas, para ampliar a abrangência e interoperabilidade da plataforma de integração que está sendo a base de construção do ProjetoPiloto. Visando garantir maior qualidade dos elementos que compõem a plataforma de integração, diversos serviços/conectores/processos foram encaminhados para avaliação pela empresa Sopera (Eclipse Foundation), na Alemanha, para testes complementares de construção e aderência aos padrões internacionais. Ainda mais, visando demonstrar o poder da interoperabilidade, foram criados componentes específicos para assimilação da plataforma Microsoft no Projeto. O Projeto-Piloto, em sua versão atual, pode ser acessado no endereço: http://www.uni.com.br/cepam/processo 1.3.1.4.2 Projeto-piloto 2 - Modelagem do processo sobre BPMS (Business Process Management System): O foco de trabalho foi o mesmo do Projeto-Piloto 1, mas utilizando tecnologia orientada a processos, via BPMS. Utilizamos a ferramenta open-source Intalio, integrante da plataforma Eclipse (Eclipse Foundation). Foram incorporados recursos ESB para melhor gerenciamento dos serviços e também o desenvolvimento de uma versão baseada em ferramenta BPMS sobre uma plataforma SOA. Essa combinação – SOA/BPMS/ESB – apresenta um modelo de solução para automação e otimização de processos que alia, de um lado, a mais avançada tecnologia hoje disponível, e, de outro, a flexibilidade, baixos custos, independência de fornecedores e projetos realizados com rapidez, como o próprio Projeto-Piloto o demonstra. Nesse modelo foi indicada a inserção dos conectores em seus pontos de acesso, no processo, para os testes de funcionamento. Foram também criadas as interfaces para os processos e telas para acesso. 1.3.1.4.3 Projeto-piloto 3 01 – Integração PubNet/sanções administrativas: Como mais um elemento de comparação de usos de abordagens tecnológicas alternativas, desenvolvemos conectores de integração direta entre os Sistemas de Sanções Administrativas e o PubNet, sem, no entanto, utilizar a Camada de Integração. Página: 10 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Foram desenvolvidos os conectores e interfaces para o Sistema de Sanções Administrativas, tendo sido criados os conectores para realização dos testes, aguardando providências da Prodesp para implantação. 1.3.1.4.4 Projeto-piloto 4 – Modelagem de outros processos utilizando BPMS (Business Process Management System): Além do Projeto-Piloto central, desenvolvemos aplicações adicionais de interoperabilidade, nas áreas de Diárias e Convênios, com o desenho dos processos correspondentes feito na ferramenta Intalio (BPMS). Foram, também, pesquisadas novas tecnologias para tratamento automático de regras (Business Rule Management System – BRM), estado da arte em termos de tecnologias para processos, em que as regras são tratadas em um ambiente especializado, de fácil uso por gestores, criando um elevado grau de independência em relação a técnicos. Como alternativa de solução para o tratamento de regras (já que as soluções de mercado ainda têm um custo elevado), foi iniciada a criação de “mini motor” de regras para teste de BRMS, na realidade um conjunto de web services integrados à plataforma de integração, que permitirá fazer o teste de regras nos pilotos de Diárias e Convênios. Com a adoção de SOA/BPMS/BRMS, estamos construindo aplicações e processos com o uso do que mais avançado existe, atualmente, em termos de tecnologia de informação. 1.3.2 Modelagem da nova arquitetura de processos, sistemas e dados Com relação ao núcleo central de Modelagem para a Plataforma de Integração, foi estabelecido todo o projeto básico da Arquitetura de Integração, detalhando-se toda a base técnica para que se implantem as orientações a serviços SOA e a processos BPM, além dos demais blocos tecnológicos planejados para uma completa Arquitetura de Organização, Processos, Sistemas e Dados. O desenvolvimento da modelagem foi realizado com alto grau de generalização, de forma que poderá ser utilizada para outras finalidades, além daquelas inerentes ao Projeto, podendo servir como base para uma plataforma de integração de todos os processos, sistemas e dados do Estado. A atuação da CGA gira, em grande parte, em torno de processos repetitivos, em que o principal foco da gestão é a dinâmica operacional e o atendimento às demandas internas e externas (clientes, mercados, público). Nestes casos, a automação de processos tem um papel fundamental. Assim, uma das recomendações fundamentais é de que se implante, gradualmente, uma base tecnológica avançada para tratar processos, com benefícios tanto para a atuação da CGA, quando dos organismos sobre os quais ela realiza os processos de controle de gestão. Raramente as operações giram em torno de processos variáveis, que devem se adequar a demandas variáveis, pouco repetitivas. Mas, mesmo para estes casos, a tecnologia orientada a processos será a base para uma operação bem gerenciada. A arquitetura de tecnologia de informação, para suportar as operações da CGA (estendida à integração com outros organismos do governo), deverá ser estruturada fundamentalmente por Página: 11 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA serviços (SOA), processos (BPMS), e inteligência de tratamento de regras e políticas embarcada (BRMS). Interfaces “chamam” processos (ou diretamente serviços), processos “chamam” serviços, e estes, por sua vez, realizam determinadas ações, que podem ser, também, ações de integração com sistemas legados, ERPs, bancos de dados, operações em máquinas, passagem de tarefas para seres humanos, ou quaisquer outros elementos. De forma esquemática simplificada, essa arquitetura propõe que todos os elementos de sistemas/aplicações sejam convertidos (quando possível) ou tratados como componentes autônomos (serviços), e que sua integração, para realizar processos, seja feita por tecnologias orientadas a processos (BPMS ou ESB). A distinção mais importante entre BPMS e ESB está no fato de que BPMS cobre todas as etapas do tratamento de processos (descoberta, análise, desenho, construção, simulações, implantação, operação e controle), enquanto ESB trata especialmente do encadeamento de processos por meio de serviços, para efeito de sua operação. Em situações em que a dinâmica operacional é crítica, e menor importância há sobre flexibilidade em processos, a solução ESB pode ser a mais adequada. Mais detalhes estão apresentados na sequência deste relatório. Nossa recomendação é para que a CGA e demais organismos de controle de gestão evoluam em sua arquitetura de suporte às suas operações implantando, gradualmente, as seguintes tecnologias: Operação Estratégia Tecnologia a ser adotada -> EA (Enterprise Architecture) Cadeia de processos -> BPM (Business Process Management) Processos -> BPM (Business Process Management) Projetos e pendências -> PM (Project Management) Atividades -> BAM (Business Activity Monitoring) Regras operacionais -> BRM (Business Rule Management) Estrutura Organizacional -> EA (Enterprise Architecture) Performance Corporativa -> CPM (Corporate Performance Management) OP (Organizational Performance) Decisões -> BDM (Business Decision Management) Sistemas (serviços, componentes) -> SOA (Service Oriented Architecture) Tabela 1: Recomendações para arquiteturas de suporte Página: 12 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Esta é a abrangência que está sendo dada à Modelagem da Plataforma de Integração de Processos e Sistemas, no Projeto, a qual, ainda que aplicada, por enquanto, somente à CGA, poderá ter seu uso estendido para toda a base de processos do governo estadual e sua integração com as outras esferas de governo. 1.3.3 Ciclo de vida de melhoria de processos via BPM Com a implantação de uma arquitetura orientada a processos, suportada por ferramentas adequadas, é possível tratar integralmente o ciclo de vida de processos, desde a descoberta, modelagem, até otimização, passando pela implantação, execução, monitoramento e análise, como ilustra a figura a seguir: Figura 2: Ciclo completo de gestão de processos 1.3.4 Arquitetura completa BPM/SOA Incluindo todos os componentes mais importantes (para implantação gradual), podemos esquematizar a arquitetura recomendada, por meio da figura a seguir: Página: 13 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 3: Visão da macroarquitetura orientada a serviços 1.3.4.1 Gestão operacional integrada e “automática” Com a adoção de uma visão integrada estratégias X processos X gestão, poder-se-á implantar o que se poderia denominar de uma plataforma para gestão automática dos processos operacionais, ilustrada pela figura abaixo. Figura 4: Automação do processo de gestão Por meio de tecnologias orientadas a processos, tudo o que for relevante a um processo passa a ser tratado de forma integrada (ocorrências, históricos, documentos associados, decisões tomadas, projetos gerados, pendências registradas e controladas, etc.), além de viabilizar a cobrança Página: 14 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA automática de ações a responsáveis pelas mesmas, a partir de critérios como datas limites, condições de exceção, etc. Página: 15 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2 CONSOLIDAÇÃO DO CONTEÚDO TÉCNICO A seguir apresentamos o texto técnico consolidado desenvolvido durante o projeto. 2.1 Necessidades de Integração de Dados, Sistemas e Processos 2.1.1 Introdução Uma das bases mais importantes para a modelagem da plataforma de integração é a compreensão das necessidades de interoperabilidade entre processos, sistemas e dados. Esse levantamento foi realizado sob diversas óticas e em diversas frentes, apresentadas a seguir. 2.1.2 Questionários de levantamentos 2.1.2.1 Questionário web para levantamos de necessidades de interoperabilidade Com o objetivo de melhor analisar a questão da necessidade de sistemas integrados e integração de processos, sistemas e dados dentro do Estado, realizou-se, no período de agosto de 2009, uma pesquisa detalhada para o levantamento de tais informações. O público-alvo desta pesquisa foram exatamente os usuários e gestores dos próprios sistemas do Estado. Esta pesquisa foi apresentada na forma de um questionário on-line, o qual foi desenvolvido em uma primeira versão, mais completa, tendo sido depois revisto e condensado com a colaboração da Fundação Seade. O convite para os respondentes foi disparado duas vezes: no dia 18 e no dia 21 de agosto. No primeiro envio totalizaram 1.675 convites para participação. Destes, 28,09% (404) das pessoas visualizaram o e-mail, sendo que destes, houve 49,76% de cliques (206). Já no segundo envio, foram disparados 1.615 convites (uma quantidade um pouco menor que no primeiro envio, pois dos 1.675 e-mails, 50 continham erros). Destes, 23,39% visualizou (373), sendo um total de 169 cliques (45,31%). É importante destacar que ao final de todo o processo de elaboração e divulgação da pesquisa, obteve-se um total de 215 participantes. 2.1.2.2 Detalhes do resultado da pesquisa A primeira pergunta da pesquisa referiu-se à frequência de uso de alguns dos sistemas estaduais. Nesta questão, o sistema da Audesp (Auditoria Eletrônica) teve em sua maioria a resposta “não utilizo” (94,18%), 3,23% das respostas disseram utilizar esse sistema esporadicamente. No que se refere à BEC (Bolsa Eletrônica de Compras), 50,97% dos participantes responderam utilizar diariamente e 15,48% não utilizam o sistema. A pesquisa registrou um total de 38,06% das respostas afirmando não utilizar o Sistema de Cadastro de Inadimplentes do Estado. Entretanto, 28,39% disse usar o sistema diariamente. 29,68% das respostas afirmaram utilizar o Cadastro de Pregões diariamente, enquanto 21,29% não utiliza. No que se refere ao Cadastro de Regularidade do Município, a maior parte afirmou não utilizar esse sistema (66,45%), 12,9% utiliza esporadicamente. Página: 16 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 27,75% dos participantes afirmaram utilizar o CadTerc (Cadastro de Serviços Terceirizados) mensalmente, enquanto 21,19% não o usam. Sobre o sistema da Caufesp (Cadastro de Fornecedores do Estado), a maioria respondeu que utiliza diariamente (43,24%) e apenas 7,74% respondeu que acessa o sistema mensalmente. 29,67% das respostas afirmaram que acessam o sistema de Contrato de Serviços Terceirizados mensalmente, enquanto que 12,9% utiliza a cada semana. No que se refere ao Controle de Diárias, grande parte das respostas não utiliza esse sistema (69,67%). Dos que acessam o sistema, 9,03% respondeu usá-lo a cada mês. 30,33% afirmaram também não utilizar o sistema do e-Negócios Públicos, sendo que dos que o usam, 25,16% responderam acessar esporadicamente o sistema. No sistema da Folha de Pagamentos do Estado, um percentual de 38,71 afirmou não utilizá-lo. Entretanto, 43,23% respondeu acessá-lo mensalmente e 7,74%, diariamente. 72,26% não utiliza o GuiaRH (Gestão Unificada de Informações de Administração de Recursos Humanos). Apenas 3,87% acessa esse sistema a cada mês e 9,03% a cada dia. A grande maioria das pessoas disse não utilizar o Sistema de Avaliação e Frequência. Apenas 6,45% usa-o mensalmente. No que se refere ao Portal de Convênios, 69,68% também não utiliza tal sistema. Dos que fazem uso, 12,26% acessa-o a cada mês e 1,29%, diariamente. Outro sistema em que a maior parte dos participantes também não utiliza é o PPA (Plano Plurianual do Estado), mas, 27,74% utiliza esporadicamente o sistema e 20%, mensalmente. A maioria das respostas indicou que os gestores e usuários do Pregão Eletrônico utilizam esporadicamente tal sistema, 12,9% usa-o a cada semana e 17,42%, não o utiliza. 45,16% dos participantes afirmaram utilizar o Pubnet diariamente, 18,71%, semanalmente e apenas 2,58%, mensalmente. No sistema de Sanções Administrativas, a maior parte também o utiliza diariamente e a menor parte afirmou usá-lo mensalmente (7,1%). No que se refere aos sistemas SAPP (Acompanhamento de Pregão Presencial), SCeW (Sistemas de Almoxarifado), SGL (Sistema de Gestão de Licitações) e SGPI (Sistemas de Patrimônio) a maior parte dos participantes afirmou que não utilizam esses sistemas. 36,13% utiliza o SAPP esporadicamente; 10,97% acessa o SCeW de vez em quando também; 10,32% usa o SGL semanalmente e 5,16% utiliza o SGPI diariamente. Os sistemas Siafem/SIA (69,03%) e Siafísico (68,37%) apresentaram maior (diariamente) frequência, sendo que 12,26% não utiliza o primeiro e 12,9% não usa o segundo. Página: 17 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Outros sistemas em que a maior parte afirmou não utilizar foram Sigef (Sistema Integrado de Gestão de Frotas), Sigeo (Sistema de Informações Gerencias de Execução Orçamentária), SPDoc (Protocolo Único do Estado) e SPS (Sistema Pró-Social). Mais detalhes dos dados podem ser verificados no gráfico abaixo: Questão 1: Qual a sua frequência de uso dos sistemas estaduais listados? Figura 5: Questão1 A segunda questão da pesquisa pedia para o participante fazer referência a qual tipo de processo os sistemas estaduais listados eram utilizados. Eram quatro tipos de processos: compras, convênios, diárias e gestão. Página: 18 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Neste caso, o processo de compras foi o mais respondido em quase todos os sistemas utilizados (com uma média de mais de 50%), tais como BEC, Cadastro de Inadimplentes, Cadastro de Pregões, CadTerc, Caufesp, Contrato de Serviços Terceirizados, e-Negócios Públicos, Pregão Eletrônico, Pubnet, Sanções Administrativas, Siafem e Siafísico. Outros sistemas, como Audesp, Cadastro de Regularidade dos Municípios, Controle de Diárias, Folha de Pagamentos, GuiaRH, SJF, Portal de Convênios, SAPP, SCeW, SGL, SGPI, Sigef, SPDoc e Sistema Pró-Social foram mencionados como sistemas não utilizados em nenhum dos quatro processos listados. Pode-se dizer que o processo menos listado foi o de diárias, com o menor percentual total registrado (média de 0% a 2%), com exceção de alguns sistemas como Controle de Diárias, Siafem e Siafísico. Em seguida, aparece o processo de convênios como menos listado (0% a 7%), com exceção também de alguns sistemas como Cadastro de Regularidade de Municípios, Portal de Convênios, Siafem e Siafísico. A terceira questão do questionário pedia ao participante marcar a finalidade de acesso aos sistemas que estavam listados. Existiam cinco escolhas de fim: consulta/relatórios, cadastro, desenvolvimento, gestão ou não utilizo. Neste caso, pode-se dizer que a maior parte dos sistemas dos usuários participantes utiliza os sistemas com a finalidade de consulta/relatórios. Exemplo disso pode ser dado por meio dos sistemas listados, tais como Cadastro de Inadimplentes, CadTerc, Caufesp, Contrato de Serviços Terceirizados, e-Negócios Públicos, Pregão Eletrônico, Pubnet, Sanções Administrativas, Siafem, Siafísico e Sigeo. Muitos dos participantes responderam não utilizar os sistemas listados por nenhuma das opções dadas. São os sistemas Audesp, Cadastro de Regularidade de Municípios, Controle de Diárias, Folha de Pagamentos, GuiaRh, JNF, Portal de Convênios, PPA, SAPP, SCeW, SGL, SGPI e Sigef. É importante destacar que a grande parte das respostas obtidas não fizeram referência à finalidade de desenvolvimento. Assim, pode-se perceber que sistemas como Cadastro de Inadimplentes, Cadastro de Pregões, Cadastro de Regularidade de Municípios, CadTerc, Caufesp, Contrato de Serviços Terceirizados, e-Negócios Públicos e Pregão Eletrônico, por exemplo, não são utilizados como forma de desenvolvimento, mas sim, com outro tipo de fim. Página: 19 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Questão 2: Em que processo você utiliza os sistemas estaduais listados? Página: 20 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 6: finalidade de uso dos sistemas estaduais Página: 21 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Em seguida, foi perguntado aos participantes a concordância com algumas afirmações (explicitadas posteriormente), no que se refere aos processos dentro da instituição de cada um. Neste caso, a maior parte dos participantes afirmou que concorda parcialmente com as afirmações: “Existem dificuldades de acesso a informações públicas” (61,25%); “Há coerência entre processos, regras e sistemas” (55%); “Há desconfiança na utilidade da tecnologia, gerando resistência a mudanças” (46,25%); “Há grande distância entre gestores e processos” (51,24%); “O controle é excessivamente engessado, gerando mais burocracia formal e dificultando ações e iniciativas inovadoras” (43,12%); “O desempenho das agências reguladoras no controle da prestação dos serviços públicos é insuficiente”(55,62%) e, por fim, “Processos não normatizados e indefinição organizacional” (48,12%). Questão 4: Quanto aos processos em sua instituição, indique o grau de concordância com as afirmações abaixo Figura 7: Grau de concordância X Processos A próxima questão listava algumas frases e o participante precisava escolher a que mais refletia a sua opinião sobre a solução para sistemas de informações. As respostas obtidas foram: “É melhor ter sistemas desenvolvidos internamente do que fornecidos por terceiros” (28,13%); “É melhor ter sistemas fornecidos por terceiros, mas instalados em nossa organização” (45,62%); “É melhor usar sistemas de terceiros, instalados fora de nossa organização” (3,75%); “É melhor usar software livre, Página: 22 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA remunerando a implantação e manutenção” (5%) e, “Não tenho opinião formada sobre o assunto” (17,5%). Questão 5: Qual frase abaixo reflete melhor sua opinião sobre as soluções para sistemas de informações? Figura 8: Como desenvolver sistemas Outra questão abordava o tema da integração de sistemas. Foram listadas algumas frases e os participantes precisavam escolher entre “concordo totalmente”, “concordo parcialmente” e “não concordo”. Como resultado, a maior parte respondeu que concordava parcialmente para as seguintes frases sobre integração: “Existe grande quantidade de dados, mas de difícil consulta e gestão” (65%); “Gestão é complexa porque depende de dados provenientes de muitas origens dispersas e não integradas” (55%); “Lentidão e falta de conectividade com a rede do governo atrapalham em muito a operação” (46,87%) e “Nosso grau de integração de sistemas é insatisfatório” (48,75%). No entanto para a frase “Os sistemas não são confiáveis, gerando perda de informação e a necessidade de processos em papel” a maioria respondeu que não concorda (61,25%). Dessa maneira, pode-se inferir que existe uma grande necessidade de integração dos sistemas dentro do Estado, uma vez que reduziria o retrabalho, aceleraria e facilitaria todos os processos. Página: 23 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Questão 6: Quanto à integração de sistemas 1 - Existe grande quantidade de dados, mas de difícil consulta e gestão 4 - Nosso grau de integração de sistemas é insatisfatório Figura 9: Gráfico questão 6 item 1 2 - Gestão é complexa porque depende de dados provenientes de muitas origens dispersas e não integradas Figura 12: Gráfico questão 6 item 4 5 - Os sistemas não são confiáveis, gerando perda de informação e a necessidade de processos em papel Figura 10: Gráfico questão 6 item 2 3 - Lentidão e falta de conectividade com a rede do governo atrapalham em muito a operação Figura 13: Gráfico questão 6 item 5 Figura 11: Gráfico questão 6 item 3 Página: 24 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA A seguir, foi feita uma pergunta sobre interoperabilidade de sistemas e o impacto que isso causaria dentro da organização que cada um trabalha. Questão 7: Quanto aos processos em sua instituição, indique o seu grau de concordância com as afirmações abaixo: Figura 14: Gráfico Questão 7 A grande maioria acredita que caso fosse ampliada a interoperabilidade de sistemas, a organização na qual o participante trabalha sofreria um grande impacto no acesso às melhores práticas (42,49%), na agilidade operacional (48,11%), na amplitude de habilidades disponíveis (41,24%), no aumento da participação dos agentes envolvidos (37,49%), na eficiência (46,23%), inovação tecnológica (44,99%), integração de toda a cadeia de operações no governo (48,73%), maior transparência e melhor prestação de contas à sociedade (49,98%), melhor coordenação entre programas e serviços (50,62%), melhores processos, mais abrangentes (40,61%), possibilidade de oferecer muito mais serviços à sociedade (35,61%), possibilidade de oferta de serviços à sociedade a partir de um único ponto de acesso (41,85%), possibilidade de operar com sistemas terceirizados em conjunto com sistemas próprios (38,12%), possibilidade de uso de informações/dados de diversos organismos, de forma integrada, facilitando as análises e tomada de decisões (50,61%), processos mais automatizados (46,24%), redução dos custos de transação (43,74%) e, responsividade: melhor acesso Página: 25 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA a mais informações, possibilitando a resolução mais rápida dos problemas (44,99%). Entretanto, em algumas frases, a maioria respondeu que haveria um impacto médio no caso da ampliaçao na interoperabilidade de sistemas dentro da sua organização. São essas as frases: independência de plataforma (41,24%), possibilidade de reestruturação de processos (38,12%), possibilidade de solução conjunta com outras organizações (33,73%) e suporte à informação gerencial (40,61%). A seguir encontram-se os comentários feitos por alguns dos participantes na penúltima questão do questionário “Considerando a relevância da implantação de um projeto de integração de sistemas em sua organização, existe algum aspecto que gostaria de comentar?”. 34% dos respondentes comentaram não ter nada a acrescentar e 40% não comentou nada na questão: A implantação de processos que agilizem a execução de tarefas, conferencias e remessa de informações é primordial ao bom desempenho das atividades do Gestor. Todavia, acredito que ainda existe a necessidade de melhora nas condições de acessibilidade e equipamentos mais modernos, aliado ainda à necessidade de mantermos com frequência cursos ou reuniões visando ao aperfeiçoamento das técnicas e programas utilizados. A integração de sistemas pode inserir nos órgãos públicos um nível superior de transparência e agilidade na obtenção de informações. A integração de sistemas, por óbvio, é de grande valia, mas, mais importante ainda, é a divulgação, aos usuários, dos sistemas já existentes, pois, muitos dos mencionados no item 1 da pesquisa nos são completamente desconhecidos. A integração dos diversos sistemas de informações do Estado melhoraria em muito o desenvolvimento dos trabalhos. A questão 2.1.2 está mal formulada, pois as alternativas não são excludentes. Ao invés de focar as formas de desenvolvimento, poderia considerar a necessidade de integração intersetorial de informações (não só dos sistemas administrativos) tendo por base uma política de informação hoje inexistente. Acredito que a maior importância dentre as informações integradas, são os dados referentes aos cadastros dos funcionários, onde precisamos dar uma maior atenção e elevar ao mais alto nível de segurança para que não sejamos reféns do crime organizado, dando-nos tranquilidade para podermos desenvolver nossos serviços com excelência. Enfim, que o sistema seja de extrema segurança e imune a fraudes. Acredito que no setor de almoxarifado e controle de patrimônio, se houvesse essa integração de sistemas teria uma eficiência melhor nos resultados. Acredito ser necessário a implantação de um sistema abrangente e seguro, a fim de aproveitarmos melhor da informatização e economizarmos com a emissão de tanto papel e assim administrarmos melhor o tempo ao número reduzido de funcionários que possuímos. Alguns sistemas como o SCeW, SGPI, Sigef e SPDoc não estão instalados nesta UGE. Atualmente, temos que redigitar as mesmas informações em diversos sistemas, com isso, podendo ocasionar: erros; retrabalho; perda de tempo; não utilização de todos os recursos disponíveis nos diversos sistemas; etc. Com a implantação de um projeto de integração de sistema em nossa organização é de grande importância a eficiência de treinamento dos operadores desse sistema. Com a integração de sistemas os dados serão melhor aproveitados, tornando o trabalho mais rápido. Minha única observação é quanto ao nível de acesso a cada dado. A interoperabilidade somente será possível se houver gerenciamento e controle por nível das informações. Página: 26 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Com certeza a unificação dos sistemas, estadual, municipal e federal, proporcionará melhor otimização dos trabalhos e das informações. Como gestor de uma área de assessoramento, não utilizo os sistemas, mas conheço os principais e o inegável avanço e ganho de eficiência proporcionado por eles, como é o caso do Siafem e do Pregão Eletrônico. Por certo que um projeto de integração de sistemas reduziria a carga burocrática do Estado. Como cidadão, destaco a prestação de serviços, como é o caso do pagamento do IPVA e licenciamento do veículo. Recebo o certificado em casa, via correio, sem precisar me deslocar. Além dos serviços, um dos principais itens para o cidadão é o aumento da transparência na prestação de contas do governo à sociedade. Considerando que trabalhamos muito com contratos terceirizados, seria interessante maior integração com sistemas das prefeituras, a fim de verificar a regularidade fiscal dos fornecedores. Considerando se tratar de uma unidade hospitalar, acho que essa integração é importante, porem deve ocorrer levando-se em conta as especificidades de cada hospital. O futuro das instituições de saúde caminha para melhoria nos processos de informação e nós agentes públicos devemos colaborar com esse processo. Considero ideal termos um sistema integrado. Vários trabalhos foram viabilizados por termos a nossa contabilidade num banco de dados único. Recentemente assisti a uma palestra do Dr. Nelson Machado, que demonstrou a importância de um sistema integrado para termos o tão sonhado "Custos". Lembro também que estamos em um divisor de águas com a Lei Complementar 131, de 27 de maio de 2009, e projetos no Senado para uma Lei da Qualidade Fiscal. Damos preferência à plataforma web com bases de dados integradas. Isso, sem dúvida, tornaria mais ágeis os nossos processos. Há que se preocupar também com a ampliação da infraestrutura necessária para suportar essas transações. Desde que seja um projeto que realmente integre os sistemas e que seja de fácil compreensão. Deveríamos ter um cadastro com os preços tanto dos serviços como de material que estão sendo praticados no Estado. Deve-se levar em consideração a infraestrutura de rede dos locais a serem integrados. É de grande relevância todo o desenvolvimento de sistemas que integrem a organização e o usuário (público-alvo). Esse projeto de integração de sistemas na Fundação será de grande valia, principalmente quanto à celeridade em transmitir informações aos interessados. Estamos aguardando a implantação do novo Projeto. Estamos com projeto de SOA (Arquitetura Orientada a Serviços) em processo de análise para projetos de integração com secretarias e órgãos. Estamos tentando implantar um gerenciamento de processos na Seads, mas a cultura organizacional aliada ao desconhecimento dos principais dirigentes, dificulta o projeto. Estou apto a trocar informações e dados caso seja necessário. Garantia da manutenção de infraestrutura e programas de desenvolvimento e aprimoramento em TI. Gostaria de dizer que todos os sistemas quanto mais desenvolvidos, os suportes fariam com que todos os trabalhos fossem melhor aproveitado. Gostaria que fosse diferenciado o sistema para a Secretaria de Segurança Pública, uma vez que a Polícia Civil possui certas peculiaridades diferentes de outras secretarias, em razão de sua operacionabilidade. Página: 27 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Há necessidade de criação de equipes de apoio permanente de técnicos com conhecimento de sistemas e metodologias para manutenção e aprimoramentos permanentes . Informação sem sistematização de processos e procedimentos definidos para coleta e disponibilização de dados não funciona. Maior eficiência, rapidez e inovação tecnológicas de todos os envolvidos. Melhoria significativa na qualidade de informação gerencial e aumento da possibilidade de revisão de processos de trabalho. Não tenho acesso a grande maioria dos sistemas e conhecimento de sua existência. Seria de grande valia para a gestão se os sistemas fossem integrados. O Governo do Estado já conta com vários sistemas integrados, mas ainda existe resistência por parte de alguns usuários e, também, outros não têm conhecimento suficiente para acessar os sistemas, muitas vezes não conseguindo obter as informações de que necessita. Mas, percebo, que vem melhorando, as pessoas estão conseguindo trabalhar melhor. A integração dos sistemas permite que chequemos vários assuntos com rapidez, desde o acesso à receita arrecadada, ao orçamento da Instituição, a um contrato fechado, ao preço de materiais e a serviços e isso facilita muito nosso trabalho. O treinamento dos usuários deve ter foco especial, inclusive com avaliação do aprendizado. Para a integração ser bem sucedida, do ponto de vista operacional, é fundamental agir pelo menos em dois aspectos: Treinamento e capacitação do pessoal que irá operar os sistemas; Adequação da legislação vigente eliminando algumas exigências que se tornaram obsoletas com o desenvolvimento tecnológico. Por exemplo, a obrigação do envio de cópia em papel do edital de licitação para o sindicato da categoria o qual estão filiados os fornecedores, quando bastaria disparar um e-mail informando essa organização que o edital estaria disponível na BEC. Para um melhor aproveitamento de um projeto de integração de sistemas, e consequente aumento na intensidade do uso de serviços de rede Intraepv, a revisão da infraestrutura que nos liga à rede deve ser observada. Pensamos que quanto maior e mais universal a integração, melhor. Penso que assim que as informações organizacionais forem compartilhadas, integradas e disponibilizadas com outras organizações as quais há interação, os retrabalhos serão reduzidos drasticamente. Em consequência, certamente haveria economia de homens/hora/trabalho. Qualquer sistema depende da qualidade das informações com o qual é alimentado. No caso da CDHU, qualquer que seja o sistema, integrado ou isolado, exigirá treinamento dos funcionários/usuários, bem como da implantação de uma cultura de responsabilidade, visto que atualmente poucas são as áreas da empresa que têm ciência de suas reais atribuições e de sua participação na estrutura como um todo. Sem esses pressupostos, a implantação de um sistema integrado tende a se tornar um investimento sem retorno. Que todas as unidades pudessem ter teleconferência, facilitando assim o intercâmbio entre os gestores. Que todos os envolvidos nos trabalhos de digitação em caso de erro tivessem responsabilidade por elas não o gestor da unidade e que tivessem senhas para tais responsabilidades. Realmente o problema de quem se encontra no interior do Estado é a conexão lenta e equipamentos ultrapassados. Seria útil criar um sistema único que permitiria várias consultas, integrando as secretarias, permitindo por exemplo, saber se uma determinada empresa é devedora para o Estado, se é um bom fornecedor, se a mercadoria é confiável, etc. Página: 28 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Sim, hoje nos deparamos com muitos sistemas em plataformas diferentes, as informações devem ser disponibilizadas obedecendo um padrão de qualidade visando à tomada de decisão. Sinfe SOE - Sistema Orçamentário do Estado Tem muito sistema que vi listado que nem conhecia. Temos acesso a todos os sistemas obrigatórios e que funcionam muito bem, no presente, além de sistemas próprios de planejamento e controle para projetos específicos. Toda implantação de qualquer projeto tem que ser precedida de capacitação dos membros que dele farão uso. Toda integração ou inovação tecnológica deve se levar em conta de forma preponderante o fator dos recursos humanos. Sem ele não se pode admitir mudanças. Todo sistema que propicie maior agilidade e flexibilidade de utilização entre usuários e consequente visibilidade pública, irá traduzir com certeza maior economia e eficácia nos procedimentos operacionais. Tudo o que venha com a finalidade de facilitar o acesso à informação, é sempre muito bem-vindo. E, por fim, foi pedido o nome e e-mail do responsável pela gestão dos sistemas instalados na unidade de cada participante, que auxiliará a CGa em futuros contatos. 2.1.3 Análise da pesquisa A pesquisa foi realizada por um período de 13 dias, sendo que o percentual de respostas foi de 13,31% (número de respondentes 215, universo da pesquisa 1.615). Integram o universo dos pesquisados ordenadores de despesas e responsáveis por sistemas do Estado. É esperado que o comportamento frente aos sistemas destes dois públicos seja extremamente distinto, visto que os ordenadores de despesa participam diretamente dos processos em análise, sendo que os responsáveis por sistemas trabalham especificamente no desenvolvimento e adequação de sistemas específicos. Os responsáveis por sistemas são menos de um por cento dos ordenadores de despesas, sendo que suas respostas pouco influenciarão no resultado final. Assim, podemos de imediato concluir que o resultado desta pesquisa reflete a opinião dos ordenadores de despesa do Estado de São Paulo. A partir da informação de que o sistema Audesp não é acessado diretamente por nenhum gestor, pois é um sistema que troca informações diretamente com os sistemas estaduais, ou seja, a única ação possível é a verificação do envio de informações, que é realizado pela visualização de um relatório de envio, pode-se utilizar as questões associadas ao sistema para verificar a qualidade das respostas. A primeira pergunta refere-se à frequência de uso de alguns sistemas estaduais. Sobre o sistema Audesp, 94,18% respondeu que não utiliza o sistema, no entanto 3,24% disse utilizar esporadicamente, 1,94% mensalmente e 0,65, diariamente. Página: 29 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Na segunda questão, que fala sobre o processo associado ao sistema, 90% respondeu que não utiliza o sistema, 5,33% utiliza no processo de gestão, 0,67% no processo de diárias, o mesmo percentual para o processo de convênios e 2,67% para compras. Com a terceira pergunta a situação se agrava, com 84,56% dizendo não utilizar, 5,37% utilizar para a gestão, 0,67% para desenvolvimento e 9,40%, para relatórios, consultas. Com as respostas podemos considerar que 84,56% dos respondentes definitivamente não utilizam o sistema em nenhuma situação. Assim, temos uma coerência entre as respostas que indicaram utilizar o sistema na primeira pergunta, em utilizar para a gestão na segunda e a utilização para a gestão na terceira. No entanto, temos 10,07% na terceira questão e 3,34% na segunda que não está de acordo com o escopo. A terceira questão é dúbia, pois a utilização pode ser para a gestão ou para consulta e relatórios. Até mesmo os 0,67% que respondeu utilizar no desenvolvimento, pode estar correto, pois alguns agentes de TI responderam ao questionário e poderiam estar envolvidos no desenvolvimento de conectores entre Audesp e sistemas de informação dos órgãos. Assim, não é possível inferir desvios no preenchimento do questionário com essas respostas. As três primeiras questões analisam a utilização de sistemas. Se ordenarmos as respostas pelo item “não utilizo, conseguiremos determinar grupos de utilizadores de sistemas: 1. A grande maioria utiliza o Siafem, Siafísico, Caufesp, BEC, Pregão eletrônico, Cadastro de Pregões, Sanções Administrativas, CadTerc e Contrato de Serviços Terceirizados. 2. Um segundo grupo é composto pelo Pubnet, e-Negócios Públicos e Cadastro de Inadimplentes. 3. Depois segue um grupo com Folha de Pagamento, Sigeo, SGPI, SAPP e PPA. 4. O penúltimo grupo contém os sistemas de diárias, Sigef, SCeW, Portal dos Convênios, SGL e o Cadastro de Regularidade de Municípios. 5. O último grupo são de sistemas não utilizados Os sistemas que não são utilizados são o Audesp, SPS (Sistema Pró-Social), JNF (Sistema de Avaliação de Frequência), SPDoc (Protocolo Único do Estado) e GuiaRH. Realmente, o sistema Audesp é esperado que não seja acessado, sendo natural seu último lugar na lista. Também são naturais as posições do SPS e JNF, pois são sistemas utilizados pelas áreas fins, não pelos ordenadores de despesas. Os posicionamentos do SPDoc e do GuiaRH se justificam pelo fato de serem sistemas ainda em fase piloto, instalados em poucas secretarias. Da mesma forma, os dois blocos seguintes representam sistemas que não são comuns a todas as secretarias. Os dois primeiros blocos contêm sistemas que devem ser utilizados por todos, mas era esperada uma distribuição mais equitativa dos sistemas. Pode-se concluir que em várias secretarias a mesma pessoa utiliza diversos sistemas, executando varias fases do processo de compras. A seguir apresentamos a tabela com os sistemas ordenados nas três diferentes questões: Página: 30 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Quadro comparativo: Classificação “NÃO UTILIZO” nas questões 1, 2 e 3 dos sistemas de acordo com a resposta Qual a sua frequência de uso dos sistemas estaduais listados Audesp (Auditoria Eletrônica) Em que processos você utiliza os sistemas estaduais listados Audesp (Auditoria Eletrônica) Com que finalidade você acessa os sistemas estaduais listados SPS (Sistema Pró-Social) SPS (Sistema Pró-Social) SPS (Sistema Pró-Social) Audesp (Auditoria Eletrônica) JNF (Sistema de Avaliação e Frequência) JNF (Sistema de Avaliação e Frequência) JNF (Sistema de Avaliação e Frequência) SPDoc (Protocolo Único do Estado) GuiaRH (Gestão Unificada de Informações de Administração de Recursos Humanos) GuiaRH (Gestão Unificada de Informações de Administração de Recursos Humanos) GuiaRH (Gestão Unificada de Informações de Administração de Recursos Humanos) SPDoc (Protocolo Único do Estado) SPDoc (Protocolo Único do Estado) SGL (Sistema de Gestão de Licitações) Controle de Diárias Controle de Diárias Portal de Convênios SCeW (Sistemas de Almoxarifado) Portal de Convênios SCeW (Sistemas de Almoxarifado) Sigef (Sistema Integrado de Gestão de Frotas) Cadastro de Regularidade de Municípios Controle de Diárias Cadastro de Regularidade de Municípios SCeW (Sistemas de Almoxarifado) Cadastro de Regularidade de Municípios SGL (Sistema de Gestão de Licitações) SGL (Sistema de Gestão de Licitações) Sigef (Sistema Integrado de Gestão de Frotas) Portal de Convênios Sigef (Sistema Integrado de Gestão de Frotas) SGPI (Sistemas de Patrimônio) SGPI (Sistemas de Patrimônio) SGPI (Sistemas de Patrimônio) Folha de Pagamento do Estado PPA (Plano Plurianual do Estado) SAPP (Acompanhamento de Presencial) PPA (Plano Plurianual do Estado) Pregão Sigeo (Sistema de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária) SAPP (Acompanhamento de Presencial) PPA (Plano Plurianual do Estado) Pregão SAPP (Acompanhamento de Pregão Presencial) Sigeo (Sistema de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária) Folha de Pagamento do Estado Sigeo (Sistema de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária) Folha de Pagamento do Estado Cadastro de Inadimplentes Cadastro de Inadimplentes Cadastro de Inadimplentes e-Negócios Públicos e-Negócios Públicos e-Negócios Públicos Pubnet Pubnet Pubnet Cadastro de Pregões Cadastro de Pregões Contrato de Serviços Terceirizados CadTerc (Cadastro de Serviços Terceirizados) Contrato de Serviços Terceirizados Pregão Eletrônico Cadastro de Pregões Contrato de Serviços Terceirizados Sanções Administrativas CadTerc (Cadastro de Serviços Terceirizados) Caufesp (Cadastro de Fornecedores do Estado) Sanções Administrativas BEC (Bolsa Eletrônica de Compras) Sanções Administrativas Pregão Eletrônico BEC (Bolsa Eletrônica de Compras) Caufesp (Cadastro de Fornecedores do Estado) Siafísico (Sistema Integrado de Informações Físico-Financeiras) Siafem/SIA (Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios) (versão SP) BEC (Bolsa Eletrônica de Compras) Siafísico (Sistema Integrado de Informações Físico-Financeiras) Siafem/SIA (Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios) (versão SP) CadTerc (Cadastro Terceirizados) Pregão Eletrônico de Caufesp (Cadastro de Fornecedores do Estado) Siafísico (Sistema Integrado de Informações Físico-Financeiras) Siafem/SIA (Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios) (versão SP) Tabela 2: Quadro comparativo de respostas "não utilizo". Página: 31 Serviços RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Na quarta questão foi perguntado o grau de concordância com algumas afirmações. As respostas estão resumidas no quadro a seguir: Figura 15: Grau de concordância X Processos Para os ordenadores de despesas, existe dificuldade no acesso às informações públicas. O controle não é considerado excessivamente engessado, mas o desempenho das agências reguladoras no controle das prestações dos serviços públicos é insuficiente. Apesar de considerarem que há coerência entre processos, regras e sistemas, uma parte considerável acredita que os processos não estão normatizados e há indefinição organizacional a respeito, ou seja, a informalidade e o conhecimento tácito imperam em seus órgãos. Ao considerarem que há grande distância entre gestores e processos tem-se a reafirmação do fato. Quanto à desconfiança na utilidade da tecnologia, detectou-se uma dicotomia entre não concordo (41,25%) e concordo totalmente (43,13), evidenciando a necessidade de uma melhor comunicação sobre o uso de tecnologias em governo. A quinta questão reflete uma tendência de anos da Administração Pública de adquirir programas de terceiros e instalar na instituição (40,63%) ou realizar desenvolvimento interno (28,13%). O uso de software livre é a preferência de 5% dos consultados, um terço daqueles que não possuem opinião formada sobre o assunto (17,50%). Era esperado que os ordenadores de despesa não tivessem opinião formada sobre o assunto, pois o preponderante deveria ser o menor preço ou a qualidade técnica, não o tipo de contratação, que tem um teor mais técnico. Aliás, cabe ressaltar que a contratação de TI como serviço, uma tendência mundial, teve a adesão de apenas 3,75% dos consultados, ficando claro que esta ainda não é uma tendência para o Estado de São Paulo. Página: 32 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA A questão seguinte ataca o problema da interoperabilidade. Se por um lado os sistemas são considerados confiáveis, não geradores de perda de informação e o papel é considerado desnecessário (56,88%), por outro existe grande quantidade de dados, mas de difícil consulta e gestão (60%). A gestão é considerada complexa, em parte por depender de dados provenientes de muitas origens dispersas e não integradas (84,38%), cujo nível é considerado totalmente insatisfatório ou parcialmente satisfatório por 66,88% da amostra. Figura 16: Concordância X Integração Mas, uma parcela considerável (35%) acha que os sistemas não são confiáveis, 28,75% que o grau de integração de sistemas é satisfatório e 20% não concorda com a existência de grande quantidade de dados de difícil consulta e gestão. Tal cenário, aliado à consideração de 76,88% que considera a lentidão e falta de conectividade da rede governo como um agravante da operação, mostram que a integração é vista como benéfica para a maioria, mas existirá grande resistência para a implantação. A sétima questão procura identificar os benefícios percebidos a serem obtidos com a interoperabilidade de sistemas. Ordenando pela soma das notas 4 e 5, que podem ser consideradas como percepção de benefício (as notas 0 e 1 seriam sem percepção de benefício e 2 e 3 um benefício difuso), podemos apresentar um ranking de benefícios percebidos. Ressaltamos que o último classificado (independência de plataforma) apresentou 22,5% de nota 5; 18,13% de nota 4; 36,25% de nota 3; 8,75% de nota 2; 6,25% de nota 1; e 3,13% de nota 0, ou seja, ainda é considerado que haverá impacto significativo: Página: 33 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Benefícios da interoperabilidade percebidos pelos gestores Classificação Benefício percebido 1º Integração de toda a cadeia de operações no governo 2º Eficiência 3º Maior transparência e melhor prestação de contas à sociedade 4º Suporte à informação gerencial 5º Responsividade: melhor acesso a mais informações, possibilitando a resolução mais rápida dos problemas 6º Possibilidade de uso de informações/dados de diversos organismos, de forma integrada, facilitando as análises e tomada de decisões 7º Melhores processos, mais abrangentes 8º Melhor coordenação entre programas e serviços 9º Processos mais automatizados 10º Agilidade operacional 11º Inovação tecnológica 12º Redução dos custos de transação 13º Possibilidade de reestruturação de processos 14º Amplitude de habilidades disponíveis 15º Possibilidade de operar com sistemas terceirizados em conjunto com sistemas próprios 16º Aumento da participação dos agentes envolvidos 17º Acesso às melhores práticas 18º Possibilidade de solução conjunta com outras organizações 19º Possibilidade de oferecer muito mais serviços à sociedade 20º Possibilidade de oferta de serviços à sociedade a partir de um único ponto de acesso 21º Independência de plataforma Tabela 3: Benefícios da interoperabilidade percebidos pelos gestores Com a classificação fica evidente que os maiores benefícios percebidos são relativos ao acesso às informações, transparência e o gerenciamento dos processos, corroborando os anseios da Corregedoria. Na oitava pergunta tivemos uma questão aberta, “Considerando a relevância da implantação de um projeto de integração de sistemas em sua organização, existe algum aspecto que gostaria de comentar?”. Apesar de 34% dos respondentes comentarem não ter nada a acrescentar e 40% não ter realizado nenhum comentário, as respostas foram ricas em informação, que resumimos a seguir: Vinte e oito consideram que o Projeto gerará eficiência, eficácia, facilitará o trabalho, diminuirá o retrabalho e irá gerar transparência. Apoiam o Projeto. Nove lembram que devem ser previstos cursos de capacitação para o uso dos sistemas, com avaliação, sete de que não se pode esquecer a infraestrutura necessária, cinco das questões relacionadas à segurança e política de acesso a informações e três que é necessário prever a divulgação do novo sistema no Projeto. Outros dois lembraram também de que se deve levar em conta as dificuldades ocasionadas pela cultura organizacional ou a falta de conhecimento dos dirigentes. Outros dois ressaltaram a importância de prever a revisão e sistematização dos processos, buscando padrões para as trocas de informação. Quatro ressaltaram que a integração deve ser total, também com prefeituras e a União. Três consideram que irá diminuir a burocracia, sendo que não podem ser esquecidas as questões legais, como a necessidade de mudar a legislação e acompanhar a aplicação da Lei Complementar 131, de 27 de maio de 2009, e a tramitação no Senado da lei da qualidade fiscal. Página: 34 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Por fim, um informou que já está aplicando SOA em sua secretaria, visando melhorar processos e gerar a interoperabilidade e outro relatou que foi esquecido o sistema Sinfe SOE nas questões. Foram 36% dos respondentes que deram alguma opinião sobre o Projeto. A participação espontânea expressa comprometimento e interesse, o que é benéfico. O fato das observações estarem dentro do escopo e das ações previstas, mostra o grande alinhamento do Projeto com os anseios do públicoalvo. Em resumo, a pesquisa vem confirmar a importância de um projeto de interoperabilidade para o Estado de São Paulo, sua relevância junto aos que estão na linha de frente dos processos e o comprometimento dos ordenadores de despesas com um projeto de interoperabilidade consistente. 2.1.4 Entrevistas e análises 2.1.4.1 Reuniões com empresas municipais de TIC e análises junto a cinco municípios 2.1.4.1.1 E2.2- Reunião com empresas municipais de TIC Revendo as entrevistas realizadas no início do Projeto, pudemos constatar quão distante é a palavra da ação. Empresas que aparentavam grande interesse acabaram se desligando, enquanto outras que considerávamos de interesse secundário demonstraram grande fôlego e interesse em realizar a interoperabilidade de fato. Nas empresas municipais de processamento de dados a integração dos sistemas foi vista como uma prioridade: Cijun e IMA já possuíam os sistemas integrados e tinham interesse em comercializar as soluções para outros municípios. A IMA já se estruturou para isso e a Cijun está homologando seus produtos de forma a definir o público-alvo e capacidade de implantação. No entanto, a IMA estagnou no processo de comercialização e a Cijun continuou, sendo que ainda em 2010 poderemos ver os produtos da Cijun em mais municípios do Estado. Já a Empro possuía alguns sistemas prontos para serem comercializados, porém não integrados. A Coderp continua a mais atrasada, possuindo alguns sistemas, como o de controle de autuações de trânsito, porém sem sistemas de gestão integrada no município. Existia também a possibilidade das empresas realizarem parcerias entre si de forma a possibilitar que os sistemas recebessem manutenção cruzada, ou seja, a Cijun poderia dar manutenção em sistemas da Empro ou da IMA e vice-versa. Com isso, os trabalhos de cada empresa poderiam ser focados nos sistemas onde elas possuem maior excelência, diminuindo custos operacionais e ampliando a renda. Nada se avançou nesse sentido. 2.1.4.1.1.1 Cijun Na Cijun, fomos recebidos pelo presidente, Daniel Bocalão Júnior, pelo diretor técnico, Celso Monteiro da Silva, e pela gerente de Sistemas, Telma. A receptividade ao Projeto foi grande, sendo solicitado o envio de material para apresentá-lo ao prefeito antes de ser assinado o termo de parceria. A Cijun desenvolve o SIM (Sistema Integrado de Gestão Municipal). Os detalhes podem ser acessados no link: http://www.cijun.sp.gov.br/cijunsite/portal.nsf/v03.02/siim?opendocument Página: 35 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.4.1.1.2 Coderp Na Coderp foi onde encontramos a maior resistência à adesão ao Projeto. A empresa possui uma característica que a diferencia das demais: é uma empresa de desenvolvimento urbano, que abarca outras áreas além da tecnologia, entre elas, obras, saúde, infraestrutura e gerenciamento do lixo. Fomos recebidos pelo diretor de TI, Mauro Rosa Peixoto, que demonstrou interesse, porém, por questões estruturais, não pode disponibilizar nenhum técnico para participar do Projeto. Mesmo assim, solicitou que entrássemos novamente em contato quando terminássemos de nos reunir com as outras empresas, para que ele pudesse se organizar e definir uma pessoa para participar do desenvolvimento do modelo. Os sistemas da Coderp podem ser visualizados no link: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/coderp/si/i01principal.asp?pagina=/coderp/si/i01sist-inftabela.htm 2.1.4.1.1.3 Empro Na Empro, fomos recebidos pela diretora-presidenta, Lúcia Hirata, e pelo diretor de Desenvolvimento, Domingos. Ambos demonstraram muito interesse em participar do Projeto, sendo que a diretora Lúcia já indicou o senhor Domingos como representante da empresa no grupo de trabalho. No município está sendo trabalhada a mudança do sistema de educação, sendo que esta foi apresentada como uma área de grande interesse para a integração. A Empro não comercializa sistemas para outros municípios, apesar de já ter prestado assessoria a municípios vizinhos. Por essa razão, não possui um portfólio de produtos, sendo que em sua página apresenta apenas as áreas onde presta serviços para o município: • Desenvolvimento, gestão e suporte de sistemas de informação • Elaboração e execução de projetos de infraestrutura • Hospedagem e processamento em DataCenter • Serviços em impressão e plotagem • Gerenciamento eletrônico de multas de trânsito 2.1.4.1.1.4 IMA A IMA foi a empresa que teve a melhor receptividade ao Projeto. Fomos recebidos pelo presidente, Bruno Vianna, e pelo gerente de Arquitetura de Software e Soluções, Márcio Ricardo, que já foi indicado como representante no grupo de trabalho. Foram apresentados diversos sistemas que a IMA desenvolveu para o município e o forte interesse da empresa em expandir o atendimento para outros municípios no Estado. A educação foi citada como uma área onde a integração é essencial. Quanto a convênios, foi mencionado o sistema desenvolvido pelo governo federal, que pretende integrar as informações financeiras dos sistemas municipais. Das empresas é a que possui a maior gama de produtos, que podem ser acessados no link: http://www.ima.sp.gov.br/index.php?go_to_page=pg_solucoes Página: 36 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.4.1.1.5 Prodam A Prodam é a terceira maior empresa pública de processamento de dados do País, em faturamento e número de processamentos, só ficando atrás da Prodesp e do Serpro. Com 32 anos de existência atende à Prefeitura, à Câmara Municipal de São Paulo e ao Tribunal de Contas do Município (único município do Estado que possui tribunal de contas independente, não presta contas ao TCE). Suas atividades estão em expansão, atendendo órgãos do Estado. Não trabalha com outros municípios. Fomos recebidos pelo diretor de Infraestrutura, Osvaldo Antonio Pazianotto, pelos diretores de Relacionamento de Desenvolvimento, Malde Maria Vilas Bôas e Odemil José Camargo. A Prodam passa por um processo de análise e integração de sistemas, sendo que os sistemas administrativos, de gestão, compras e convênios são conduzidos pela Diretoria da senhora Malde. Foram detectadas diversas interfaces possíveis entre os sistemas que podem levar a uma melhora de desempenho nas compras municipais, porém há um ceticismo quanto à possibilidade de integrar sistemas de mainframe com os de baixa plataforma. Questionaram sobre qual o fornecedor de tecnologia que estamos adotando, pois a necessidade de um middleware é para eles indiscutível. Ao explicar que pretendemos adotar XML schemes, robots e middleware de diferentes fornecedores, de acordo com a integração a ser realizada, a conversa fluiu mais naturalmente. Diversos sistemas municipais estão em alta plataforma, muitos já rodam dados a mais de 20 anos e não é possível a migração, a exemplo do Siafem estadual. As vantagens da interoperabilidade dos sistemas são evidentes, sendo que ficamos de agendar nova reunião com a senhora Malde e equipe para entendermos melhor as possibilidades de integração. Foi questionado o mecanismo da parceria, que será apresentado nesta nova reunião para análise do jurídico da Prodam. O site da Prodam é : http://portal.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/empresas_autarquias/prodam/ 2.1.4.1.2 E2.3- Levantamento com pesquisa e diagnóstico em cinco municípios Os municípios a serem analisados foram escolhidos por amostragem com base na população e IPRS dos municípios e divididos em cinco categorias. A partir da pesquisa de perfil dos prefeitos realizada pelo Cepam, procuramos selecionar prefeituras onde as informações sobre os prefeitos fossem compatíveis com o projeto. Em um primeiro momento foram escolhidos: Campo Limpo Paulista, Guararema, Bauru, Ilha Comprida e Caraguatatuba. A prefeitura de Guararema não se interessou pelo Projeto, assim, continuamos ligando para outras prefeituras até recebermos um aceite de Piracaia, que demonstrou um interesse real da prefeitura. Com o andar do Projeto novos municípios aderiram: Santos, Sorocaba e Sud Mennucci. São municípios que demonstraram grande interesse e colaboram até o momento para a obtenção de resultados. Para as reuniões com os municípios, foram elaboradas apresentações personalizadas, informando a estrutura da Corregedoria e do Cepam, com suas atribuições, o que é o Projeto e as ações a serem realizadas por cada parte. As apresentações estão disponíveis no CD anexo a este relatório. Em todos os municípios a receptividade foi grande, permitindo que a definição das áreas de interesse de integração ficasse clara. Com base na análise das reuniões, podemos concluir que as áreas fins de governo (Segurança, Educação, Assistência Social e Saúde) são as prioritárias. No entanto, apesar de todos compreenderem a importância dessas incorporações, ficou evidente que as mesmas são complexas e dependem de negociações também com o governo federal. Com isso, foi possível definir Página: 37 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA uma agenda onde fosse contemplada a integração na área de convênios, que prevê uma ação direta entre Estado e município. A necessidade de uma legislação futura que obrigue esta incorporação foi um assunto importante nas reuniões, sendo que a implantação do Audesp foi citada como motivadora de ações de integração: o fato dos municípios estarem trabalhando para desenvolver a integração com o TCE leva a integração com o Estado a ser também uma preocupação em pauta. Quanto aos sistemas de gestão municipal, seis dos oito municípios pesquisados já possuíam integração de sistemas, o que demonstra que este é um problema eminentemente do Estado, mas necessário de ser combatido para que o mesmo possa se integrar de forma mais completa com os sistemas municipais. 2.1.4.1.2.1 Campo Limpo Paulista No Município não há departamento de informática, as ações de tecnologia são conduzidas pelo sócio-diretor da FMAGJ Informática, Francisco Goulart, empresa de tecnologia sediada em Mogi das Cruzes. O senhor Goulart é amigo do prefeito e realiza esta função como uma forma de apoio pessoal à Administração Municipal. Através de seus conhecimentos conseguiu que importantes empresas do setor, como a Microsoft e a Intel, investissem em projetos educacionais, com a distribuição de Classmate PC para os alunos e a instalação de smartboards em quatro escolas públicas municipais. O sistema de gestão em uso pela prefeitura é o Giap, desenvolvido pela Sisp Technology, cujo foco é em sistemas municipais. Foi indicado como contato nesta empresa o senhor Ricardo Fukuda. O site do Município é: http://www.campolimpopaulista.sp.gov.br/ A descrição do Giap encontra-se disponível na Internet no link: http://www.giaponline.com.br/giap/po_gap/po_ga00000/detalhe_topico.jsp?CodTopico=7 2.1.4.1.2.2 Caraguatatuba Em Caraguatatuba fomos recebidos pelo prefeito, pelo secretário de Planejamento, pela diretora do Departamento de Informática e pelo sócio-proprietário da Prescon, Carlos Eugênio Melo Flud. Apesar de o Município possuir um Departamento de informática, todos os sistemas são terceirizados. No final da gestão passada a empresa responsável pelos sistemas, 4R (de Porto Feliz), teve o seu contrato cancelado. Com isso, a prefeitura ficou sem capacidade de trabalhar as informações necessárias para manter a informatização do Município. A Prescon surge como uma oportunidade de evitar que os dados sejam perdidos. Novamente, a empresa é de um conhecido do prefeito, que está viabilizando os sistemas a um custo menor por conta do interesse do proprietário em auxiliar a gestão. O site do Município é: http://www.caraguatatuba.sp.gov.br Os sistemas da 4R são: Página: 38 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA http://www.4rsistemas.com.br/ Já os sistemas da Prescon são encontrados através do link: http://www.presconinformatica.com.br/SitePrescon/Produtos.aspx 2.1.4.1.2.3 Ilha Comprida Fomos recebidos pelo chefe de gabinete do Município e pelo gerente de Tecnologia, que demonstraram forte interesse na integração. Existe um Departamento de Informática que está focado na manutenção de equipamentos e suporte ao usuário. Os sistemas são contratados da Fiorilli Software, empresa sediada em Bálsamo. Os sistemas de gestão municipal são integrados, porém não são utilizados em sua totalidade. O prefeito então determinou sua utilização integral, o que deverá gerar uma melhora nos processos internos a médio prazo. O site da Ilha é: http://www.ilhacomprida.sp.gov.br 2.1.4.1.2.4 Bálsamo Fomos até Bálsamo nos reunir com o proprietário da Fiorilli. Apesar do grande interesse em participar do processo, há um ceticismo quanto à implantação futura das integrações, pois como as mesmas geram custos para as empresas ele acredita que só ocorrerão se houver um decreto ou uma lei que obrigue essa implantação. De outra forma, as empresas continuarão trabalhando de forma desintegrada, pois isto gera uma lucratividade maior com a possibilidade de consultorias de processo nos municípios. No entanto, apesar do ceticismo, o senhor José Fiorilli demonstrou grande interesse no processo, visto que apenas no Estado de São Paulo sua empresa informatiza mais de 150 prefeituras ou câmaras municipais. Os sistemas possuem interface amigável e são integrados. A empresa também fornece informações contábeis para os assinantes. Os sistemas da Fiorilli podem ser acessados a partir do link: http://www.fiorilli.com.br/site.htm 2.1.4.1.2.5 Bauru Em Bauru fomos recebidos pelo prefeito, Rodrigo Antonio de Agostinho Mendonça, pelo secretário de Finanças, Marcos Roberto da Costa Garcia, e pelo assessor do Gabinete responsável pelas questões ligadas à tecnologia, Richard Gebara Filho. Página: 39 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA O município passa por diversas transformações no que tange à tecnologia, desde a modernização do parque de equipamentos e das redes municipais até a plena integração de sistemas. Com isso, há um grande interesse do Município em já adequar seus sistemas para obter compatibilidade e integração com os sistemas estaduais. Os sistemas são desenvolvidos pelo próprio Município, através da contratação de empresas privadas que transferem o domínio para o Poder Público. O senhor Richard, que integra a equipe do prefeito há pouco tempo e ainda não tem conhecimento de detalhes das contratações em tecnologia do Município, ficou de dar informações na próxima reunião de trabalho. Um dos destaques é o sistema digitalizado de processo administrativo, que organiza tudo em meio eletrônico, sem necessidade de impressão dos processos e com validade jurídica. Mais informações sobre o Município podem ser acessadas no link: http://www.bauru.sp.gov.br 2.1.4.1.2.6 Juquitiba Esteve presente na reunião, além da prefeita, a procuradora jurídica, Edlaine Cristina X. Chrisostomo, a secretária de Educação e Cultura, Marciana Azevedo Fernandes, a secretária de Higiene e Saúde, Soleny Oliveira Pereira e os vereadores China e Ana Saleti Leite. O Município é o mais carente de recursos dentre todos os visitados, porém já possui alguns sistemas instalados. A prefeitura utiliza os módulos de administração de pessoal, almoxarifado, contabilidade e licitações e compras da Cecam, porém a prefeita não está satisfeita com estes sistemas. A Cecam possui sistemas de administração de pessoal, almoxarifado, controle de cemitério, contabilidade, controle de frota, educação, faturamento educacional, gerencial, licitações e compras, mala direta, IPTU, ISS, ouvidoria, patrimônio, processo legislativo, protocolo, saneamento, saúde e assistência social. O Município possui página na Internet no endereço: http://www.juquitiba.sp.gov.br Os sistemas da Cecam são: http://www.cecam.com.br/Site/Asp/Home/sistemas.aspx 2.1.4.1.2.7 Piracaia O Município é fisicamente bem estruturado, possuindo sistemas de RH, contabilidade, compras, licitações, patrimônio e controle de frota. Página: 40 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Fomos recebidos pela chefe de gabinete, Maria Regina Moreira, que indicou funcionários para conversarmos em uma segunda visita: Coordenadora de Administração, Nininha, responsável pelos sistemas de RH (folha), compras, controle de patrimônio e licitações; Contabilista Vilma (assessor Alexandre), responsável pelo sistema de contabilidade. O procurador jurídico, doutor Zico, possui uma visão geral dos sistemas no município. A secretária de Educação, Stela, pode nos orientar sobre que sistemas são utilizados na Educação. O gerente de Frota Interna, Luiz Antonio, pode informar qual a situação da frota, onde as linhas de ônibus são terceirizadas. O transporte escolar é parte de propriedade do Município, parte terceirizada, além de serem contratadas vans para transporte de universitários. A contabilidade do Município é conduzida pela Tecnopública, empresa localizada em Porto Feliz, que possui sistemas nas áreas de contabilidade pública e orçamento, folha de pagamento, tesouraria, tributação municipal, água e esgoto, controle patrimonial, protocolo e gestão de câmara. A empresa está desenvolvendo sistema de compras para instalar na prefeitura. A folha de pagamento é realizada pela Cetil, empresa de Blumenau que desenvolveu o Pronin, um sistema de gestão pública para as áreas de planejamento, fazenda, administração, atenção ao cidadão, social, gestão e legislativo. O Município é carente de recursos, mas a prefeita, Fabiane Santiago, é esposa do deputado federal Roberto Santiago (PV), que busca fontes de financiamento federal para programas. A chefe de gabinete vê o Projeto de Interoperabilidade de Sistemas como uma oportunidade de melhorar os serviços de TIC no Município. O endereço na Internet do Município é: http://www.piracaia.sp.gov.br O site da Tecnopública é: http://www.tecnopublica.com.br/ O site da Cetil é: http://www.cetil.com.br/hp/home/index.html 2.1.4.1.2.8 Santos O Município encontra-se em estágio avançado de informatização, sendo a interoperabilidade uma realidade para os sistemas municipais e uma meta para com os sistemas estaduais e federais. O Município possui um departamento de tecnologia e informação que desenvolve diversos sistemas, entre eles um excelente sistema de georreferenciamento. Para auxiliar nas ações de interoperabilidade foi contratada a AG Software. Página: 41 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Site do Município de Santos: http://www.santos.sp.gov.br 2.1.4.1.2.9 Sorocaba Com uma excelente infraestrutura de servidores, Sorocaba possui os sistemas necessários para a gestão interna e está desenvolvendo integrações para as áreas finalísticas do Município, que está alinhado em um processo de desenvolvimento baseado na tecnologia, de forma a gerar o máximo de benefícios para a população com o menor prejuízo possível para o meio ambiente. Sorocaba se interessou pelo Projeto para aplicar o conceito de interoperabilidade na conexão dos sistemas das áreas finalísticas como os de orçamento e gestão. Site do Município: http://www.sorocaba.sp.gov.br 2.1.4.1.2.10 Sud Mennucci Um dos menores municípios do Estado deS Paulo em população e um dos maiores em tecnologia, Sud Mennucci é considerada a primeira cidade totalmente digital do Estado de São Paulo. Com atitudes inovadoras e ações pioneiras o Município oferece rede wirelles para toda a população, com acesso gratuito à banda larga, possuindo sistemas integrados e buscando tecnologia para integração com os municípios vizinhos. Site: www.sudmennucci.sp.gov.br A participação desses oito municípios dependerá da adesão ao Termo de Cooperação, que foi enviado para análise. As tratativas com as empresas que atendem aos municípios serão sempre intermediadas pelo próprio município, para que não seja caracterizado nenhum favorecimento. 2.1.5 Inventário e análise dos sistemas de informações de interesse 2.1.5.1 Introdução Diversos sistemas de informações do Estado foram analisados, em maior ou menor grau de profundidade, a partir de documentação disponível e de contatos realizados, no sentido de suportar nossas recomendações para uma nova arquitetura de processos, sistemas e dados. A seguir apresenta-se o inventário e análise de alguns dos sistemas de informações de interesse no Estado. Fazem parte deste inventário a identificação do órgão responsável pelo sistema, seus gestores, tecnologia adotada e estágio da implantação no Estado. Além disso, são identificadas, quando possível, as funcionalidades, dados e informações, pontos de integração existentes e desejáveis e os focos de controle para a Corregedoria. São inventariados os seguintes sistemas operacionais do Estado: BEC (Bolsa Eletrônica de Compras) Cadastro de Pregões Cadastro de Regularidade de Municípios Cadin (Cadastro de Inadimplentes) CadTerc (Cadastro de Serviços Terceirizados) Página: 42 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Caufesp (Cadastro de Fornecedores do Estado) Contrato de Serviços Terceirizados Controle de Diárias e-Negócios Públicos Folha de Pagamento do Estado GuiaRH Portal de Convênios PPA (Plano Plurianual do Estado) Pregão Eletrônico Pubnet Saap (Pregão Presencial) Sanções Administrativas SCeW (Sistemas de Almoxarifado) SGL (Sistema de Gestão de Licitações) SGPI (Sistemas de patrimônio) Siafem (Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios) Siafísico (Sistema Integrado de Informações Físico-Financeiras) Sigef (Sistema Integrado de Gestão de Frotas) Sigeo (Sistema de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária) SPDoc (Protocolo Único do Estado) Sistema Integrado de Gestão de Convênios Cadastro de Municípios Siscoa (Sistema de Controle de Atas) 2.1.5.2 BEC (Bolsa Eletrônica de Compras) 2.1.5.2.1 Descrição A BEC (Bolsa Eletrônica de Compras) contempla as modalidades de negociação de dispensa de licitação e convite. Página: 43 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA A modalidade de dispensa de licitação corresponde ao leilão reverso, onde os licitantes da linha de fornecimento participam formulando suas cotações respeitando o valor de referência e a oscilação mínima. Na modalidade de convite os licitantes apresentam suas propostas que são gravadas criptografadas até a abertura dos envelopes eletrônicos pelo representante da unidade compradora. Neste momento, as propostas são analisadas e é gerada a Ata de Classificação. A modalidade permite ainda aos licitantes interporem recursos e o registro do parecer da autoridade competente da unidade compradora. Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam Órgão responsável: Prodesp Superintendência: SFA Gestor: Marcos Ide (3243-3720) Cliente: Sefaz/CEDC Gestor: Maria de Fátima (3243-3605) 2.1.5.2.2 Tecnologias utilizadas Arquitetura: N/D Sistema Operacional: Windows Linguagem: C++ Banco de Dados: Paradox 2.1.5.2.3 Funcionalidades Cadastrar os responsáveis pelo pregão Autoridade competente Pregoeiro Equipe de apoio Subscritor do Edital Ainda: Fornecedor Credenciados Relação de Ordens de Compra Verificação dos dados da OC, da UGE, endereço e telefone, local de entrega, natureza da despesa Itens da OC, descrição, totais e potencias fornecedores por item Página: 44 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Vinculação da equipe Autoridade vincula pregoeiro, equipe de apoio e subscritor do Edital Agendar abertura da sessão pública do Pregão Eletrônico – pregoeiro Agendamento do Pregão Informar a data de publicação do Edital no DOE Informar a data de início do recebimento de propostas Informar a data de início e horário da abertura da sessão pública Informações sobre o Edital Informar o número do Pregão Eletrônico Informar o número do processo Informar a descrição do objeto a ser licitado Publicação do Edital na BEC Anexar o Edital e anexos Informação da obrigatoriedade do termo de contrato Informar a redução mínima entre os lances Gravar agendamento Liberar Oferta de Compra (OC) Gestão de prazos Informações das etapas do pregão Monitoramento da quantidade de propostas entregues, desistências e propostas restantes Analisar impugnação e esclarecimentos do Edital Impugnação e/ou pedido de esclarecimentos pelos potenciais fornecedores Impugnar Edital pelo público Preencher os campos de identificação, CPF, nome completo e endereço Preencher os campos de endereçamento e endereço eletrônico Digitar o motivo da impugnação, devidamente fundamentado Responder os pedidos de esclarecimentos Página: 45 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Publicar Edital Republicar o Edital sem devolução de prazo Republicar o Edital com devolução de prazo Realizar sessão pública do Pregão Eletrônico Abrir sessão pública/propostas Análise das propostas Grade ordenatória com as propostas a serem analisadas: quantidades, marca/modelo, procedência do bem e percentuais de variação do preço em relação ao preço referencial e em relação às propostas dos licitantes e a situação da análise Classificar e/ou desclassificar as propostas Consultar anexo Classificar ou desclassificar (motivo) Sorteio de propostas em caso de empate Finalizar a análise das propostas Suspender sessão pública Reativar a sessão pública Iniciar a etapa de lances Efetuar o início da etapa de lances Acompanhar etapa de lances e negociação Negociar a melhor oferta de preços Aceitabilidade do preço Habilitar licitante Consultar Sistema de Sanção Administrativa Prazo para manifestação de interposição de recurso Analisar os recursos e contra-razões Parecer do pregoeiro Não acolhido/acolhido Decisão da autoridade competente Página: 46 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Deferido/indeferido Atos decisórios – pregoeiro Gravar atos decisórios Elaborar Ata Gravar considerações finais Encerrar sessão pública Atos decisórios – autoridade competente Homologar Gravar atos decisórios Adjudicar o Pregão Homologar Gravar atos decisórios Revogar e anular o Pregão Eletrônico Revogar ou anular Gravar atos decisórios Situação de deserto e/ou fracassado Propor revogação ou anulação Gravar atos decisórios Encerrar a licitação Dados e Informações Ver manual de capacitação em Pregão Eletrônico 2.1.5.2.4 Pontos de integração A seguir pontos de integração desejáveis e existentes relacionados ao processo de Compras. Página: 47 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Pontos de integração da BEC (Bolsa Eletrônica de Compras) Página: 48 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.5.3 Cadastro de pregões 2.1.5.3.1 Descrição É um aplicativo disponível na Web, utilizado para cadastramento e gestão dos pregões realizados no âmbito da Administração direta e indireta do Governo do Estado. Os órgãos da Administração Pública estadual registram as informações básicas de todos os seus pregões, a partir da data e local previsto para realização e o detalhamento dos pregões realizados com informações dos itens efetivamente contratados ou desertos. As informações são apresentadas pelo sistema como segue: Pregões a realizar: relação dos pregões ordenados por data de abertura e segmento de mercado. Pregões em andamento: relação dos pregões que já tiveram sua sessão de abertura realizada. Pregões encerrados: relação dos pregões concluídos. Pregões a realizar por data de abertura: relação dos pregões ordenados por data de abertura. Pregões por Secretaria/Órgão: relação dos pregões ordenados por secretaria e os seus órgãos/entidades vinculadas. Pregões por Natureza: relação de todos os pregões ordenados por segmento de mercado. Relatórios: apresentação do número de pregões realizados e os resultados obtidos. Os resultados são demonstrados também em gráficos. A disponibilização dessas informações propicia maior transparência à gestão de compras governamentais, por meio de livre consulta da sociedade e pela troca de experiência e conhecimento entre os gestores públicos. Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam Órgão responsável: Prodesp Cliente: SGP/Gati Gestor: Agune/Horacio (3218-5317) 2.1.5.3.2 Tecnologias utilizadas Arquitetura: Notes Domínio para Web Sistema Operacional: Windows Linguagem: Notes Banco de Dados: Notes Página: 49 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.5.3.3 Funcionalidades A seguir as funcionalidades do sistema. Consulta de Pregões Visualização do Pregão Opções de Consulta Consultas Adicionais para Gestores Cadastramento de Pregão Identificação do Pregão Composição dos Itens Responsável pela Informação Ativação do Pregão Pregão em Andamento – Realizado Editando o Pregão Pregão em Andamento – Adjudicado Conclusão e Resultado do Pregão Resultado Financeiro Vencedor (es) do Pregão Pregão em Andamento – Declarado Vencedor com Recurso Declarado Vencedor com Recurso Pregão em Andamento – Suspenso Reativação do Pregão Suspenso Apoio ao Usuário Secretaria de Gestão Pública 2.1.5.3.4 Dados e informações A seguir dados e informações do sistema: Página: 50 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Campos do Formulário Pregão (Exemplo com Conteúdos) Campo Tipo Valores Status TEXT 0 ENC PesqVenc TEXT 0 1 Secretaria TEXT 0 SEC. ENSINO SUPERIOR Sítio TEXT 0 <vazio> Outros TEXT 0 <vazio> DataAberturaOld DATETIMES 0 29/06/2009 Número TEXT 021/2009 DataPublicacao DATETIMES 0 11/06/2009 DataAbertura DATETIMES 0 29/06/2009 HoraAbertura DATETIMES 0 9:00:00 Tipo TEXT 0 P RegistroPreco TEXT 0 Não Natureza TEXT 0 SC Secretaria_Cod TEXT 0 43000 Secretaria_Reduz TEXT 0 Ensino Superior UGO_Input TEXT 0 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP – 4300043058 UGO TEXT 0 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP UGO_Cod TEXT 0 4300043058 UGO_Reduz TEXT 0 USP UGE_Input TEXT 0 USP-FAC. DE ZOOTECNIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS – 4300043058435874 UGE TEXT 0 USP-FAC. DE ZOOTECNIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS UGE_Cod TEXT 0 4300043058435874 UGE_Reduz TEXT 0 USP-FZEA ClasseServicos TEXT 0 0208 – INFORMÁTICA 0 Página: 51 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA ClasseServicos_Cod TEXT 0 0208 Servico TEXT 0 020801 – INFORMÁTICA Servico_Cod TEXT 0 020801 ClasseMateriais TEXT 0 <vazio> ClasseMateriais_Cod TEXT 0 <vazio> Material TEXT 0 <vazio> Material_Cod TEXT 0 <vazio> INDISPONíVEL TEXT 0 1 FLAGVISTO TEXT 0 1 NovaDataAbertura_Display TEXT 0 <vazio> SituacaoFinal TEXT 0 ADJ QtdeEmpresasCred NUMBERS 0 1 DataAdjudicacao DATETIMES 0 29/06/2009 DataHomologacao DATETIMES 0 01/07/2009 DataHomologacao_RP TEXT 0 <vazio> CRITERIOMEDICAO TEXT 0 Mensal QTDMESES NUMBERS 0 1 NUMCOBRANCAS NUMBERS 0 14 PENDENTE TEXT 0 1 0 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ZOOTECNIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS A Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo torna público aos interessados que realizará licitação na modalidade de PREGÃO, sob nº. 021/2009, Processo 09.1.589.74.8, destinada à Contratação de empresa para prestação de serviços de instalação de rede lógica e infraestrutura com fornecimento de materiais e equipamentos para o Departamento de Engenharia de Alimentos desta FZEAUSP, conforme especificações e condições constantes no Edital e seus Anexos, do tipo Menor Preço, com VISTORIA OBRIGATóRIA dos locais dos serviços marcada para o dia 23/06/2009, das 09:00 hs às 10:00 hs na Seção de Materiais da FZEA-USP, e a realização da SESSÃO DE ABERTURA para o dia 29/06/2009 às 09:00 hs NO ANFITEATRO (Auditório) da Coordenadoria do Campus de Pirassununga – SP, síto no Prédio Central - Av. Duque de Caxias Norte, 225 – Campus da USP – Pirassununga – SP. As informações estarão disponíveis no sítio http://www.e-negociospublicos.com.br O Edital encontrase disponível no sítio www.usp.br/licitacoes e www.fzea.usp.br Local TEXT Página: 52 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Pregoeiro TEXT 0 Aristeu Ferreira Barros / Adriana Ap. Forchelli ObjetoResumido TEXT 0 destinada à Contratação de empresa para prestação de serviços de instalação de rede lógica e infraestrutura com fornecimento de materiais e equipamentos para o Departamento de Engenharia de Alimentos. PrazoPrevisto TEXT 0 20 RespNome TEXT 0 ARISTEU FERREIRA BARROS/SEIGOVSP/BR DataPrimeiraAtivacao TEXT 0 10/06/2009 11:28:03 DATAREATIVACAO TEXT 0 <vazio> Teste TEXT 0 DataAberturaAnterior TEXT 0 <vazio> HoraAberturaAnterior TEXT 0 <vazio> EditalRespNome TEXT 0 Seção de Materiais/Licitações EditalRespDDD TEXT 0 19 EditalRespTelefone TEXT 0 3565.4097/4259 EditalRespEndereco TEXT 0 [email protected] Form TEXT 0 Pregao TemVencedores TEXT 0 1 DataEncerrado DATETIMES 0 24/07/2009 8:30:09 TOTAL_REFERENCIAL NUMBERS 0 37100,19 TOTAL_MENORLANCE NUMBERS 0 34000 TOTAL_NEGOCIADO NUMBERS 0 34000 0 10/06/2009 11:15:47$#Aristeu Ferreira Barros$#Cadastrado 1 10/06/2009 11:28:03$#Aristeu Ferreira Barros$#Ativado 2 10/06/2009 11:43:59$ – Antonio Sergio de Andrade$#Resultado Visto – SEI 3 29/06/2009 11:08:24$ –Aristeu Ferreira Barros$ –Adjudicado 4 29/06/2009 11:33:50$ –Aristeu Ferreira Barros$ –Atualizado 5 24/07/2009 08:30:09$–Aristeu Ferreira Barros$ –Encerrado HistoricoAcoes 1 TEXT Página: 53 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA ExibeVisao TEXT ExibeVisaoData DATETIMES 0 $UpdatedBy $Revisions 0 1 24/07/2009 21:00:51 0 CN=Aristeu Ferreira Barros/O=SEIGOVSP/C=BR 1 CN=Antonio Sergio de Andrade/O=PALACIO/C=BR 2 CN=Aristeu Ferreira Barros/O=SEIGOVSP/C=BR 3 CN=Administrador SEIGOVSP/O=SEIGOVSP/C=BR 4 CN=Aristeu Ferreira Barros/O=SEIGOVSP/C=BR 5 CN=Administrador SEIGOVSP/O=SEIGOVSP/C=BR 6 CN=Aristeu Ferreira Barros/O=SEIGOVSP/C=BR 7 CN=Administrador SEIGOVSP/O=SEIGOVSP/C=BR 0 10/06/2009 11:15:47 1 10/06/2009 11:28:04 2 10/06/2009 11:43:59 3 29/06/2009 11:08:25 4 29/06/2009 11:31:38 5 29/06/2009 11:32:34 6 29/06/2009 11:33:52 NAMES DATETIMES .... .... 23 24/07/2009 8:30:11 24 24/07/2009 8:30:23 Dados e informações do Cadastro de Pregões 2.1.5.3.5 Pontos de integração É desejável a integração do Cadastro de Pregões com a BEC e o sítio da unidade nas funcionalidades cadastro e publicação de resultado de um pregão. Atualmente há duplicidade de entrada de informações. Página: 54 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.5.4 Cadastro de Regularidade de Municípios e Cadastro de Municípios Inadimplentes (Cadin) 2.1.5.4.1 Descrição O aplicativo tem como objetivo acompanhar as inadimplências (falta de prestação de contas) dos municípios, ficando o município inadimplente impedido de receber recursos do Estado até que sua situação seja regularizada. O acompanhamento se dá a partir do cadastramento da inadimplência na base de dados, disponibilizada para consulta aos municípios através da Web. Um e-mail é enviado a cada vez que o município entrar no cadastro. O mesmo ocorre cada vez que a situação for regularizada. As secretarias envolvidas fazem os cadastros e as atualizações na base de dados, exceto no caso de impedimentos pelo Tribunal de Contas, situação em que a atualização é efetuada pela Casa Civil. O sistema conta com as seguintes visões: em preparação, inadimplentes, histórico, consultas (por município, secretaria, motivo e por data). O aplicativo Cadastro de Municípios Inadimplentes registra e monitora as pendências transferências de recursos para municípios junto ao Tribunal de Contas do Estado e instâncias do Governo estadual. Essa iniciativa visa garantir o perfeito cumprimento regem a Administração Pública estadual, incluindo a Lei de Responsabilidade Complementar nº 101, de 2000). relativas às às diversas às leis que Fiscal (Lei O registro de uma pendência fica a cargo dos responsáveis pelo preenchimento, designados pelos órgãos da Administração Pública direta ou indireta, devendo contar com a anuência prévia do responsável do órgão para figurar, o município, como inadimplente no sistema. Recomenda-se a consulta ao jurídico de cada Pasta quando da inclusão e exclusão das pendências. À Secretaria do Governo e Gestão Estratégica cabe a gerência do sistema e o cadastramento das sentenças de impedimento proferidas pelo Tribunal de Contas do Estado. As demais secretarias e instâncias do Governo do Estado de São Paulo são encarregadas da alimentação e atualização on-line da base de dados, assim como da consulta prévia ao sistema antes da celebração de convênios da pasta com os municípios paulistas. Situação: Operacional, mas sem atualizações desde 2007 Responsabilidades: clientes e áreas usuárias no Cepam Órgão responsável: Prodesp Gestor Cliente: Reinaldo Casaroli Júnior – 2193-8577 Superintendente Prodesp: Mauricio Braga de Oliveira – 2193-8770 Analista: Rosemeire Marinho dos Santos – 2193-8770 Cliente: SEP Gestor(es): Eduardo/Marcelo (2575-5048) Página: 55 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.5.4.2 Tecnologias utilizadas Arquitetura: Web Sistema Operacional: Windows Linguagem: Lotus Notes/Domin Banco de Dados: Lotus Notes 2.1.5.4.3 Funcionalidades A seguir as funcionalidades do sistema. Menu Principal Página: 56 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Menu principal do Cadastro de Regularidade dos Municípios Opções: Cadastro Consulta Tabela de Autorizações: Visualização das opções de administração do aplicativo de Cadastro de Municípios Inadimplentes. Opção disponível somente para administradores. Legislação: Visualização da Lei de Responsabilidade Fiscal Fale Conosco: Canal de comunicação com a Secretaria de Governo Links Ficha Técnica Legislação Comunicado do governador Perfil de Acesso Cadastro de Inadimplentes O cadastro do município inadimplente é feito por meio de formulário eletrônico, que possui menu de operações e campos de preenchimento obrigatório, automático pelo aplicativo, data/calendário, opcionais, tabelados, etc., conforme exemplos apresentados nos quadros a seguir: Exemplos de Campos/Menu Página: 57 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Exemplos de Campos/Menu Exemplos de Campos/Menu (Cont.) Cadastro de Municípios Inadimplentes Consulta A consulta dos municípios inadimplentes cadastrados é realizada por meio de visualizações, que possuem menus/recursos de navegação, conforme exemplo apresentado no quadro a seguir: Cadastro dos municípios inadimplentes Página: 58 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Seguem-se abaixo, as opções de Consulta: Nota: a primeira categorização será sempre a situação do documento, isto é, se ele está EM PREPARAÇÃO (somente os gestores poderão visualizar), INADIMPLENTE ou SUSPENSO POR LIMINAR JUDICIAL. Município Visualização de informações de todos os municípios inadimplentes que foram cadastrados, categorizados por município. Secretaria Visualização de informações de todos os municípios inadimplentes que foram cadastrados, categorizados por secretaria. Tribunal de Contas do Estado Visualização de informações de todos os municípios inadimplentes pelo TCE que foram cadastrados. Histórico de Inadimplências Visualização de informações referentes aos documentos que foram dados Fim de Impedimento. Situação de Cadastramento Visualização de informações de todos os municípios inadimplentes que foram cadastrados, por ordem de localização do documento (com o responsável pelo preenchimento ou com o responsável do órgão) e por situação (Em Preparação, Inadimplente ou Suspenso por Liminar Judicial, no caso de inadimplência TCE). 2.1.5.4.4 Lista de tipos de acesso Para acessar o aplicativo é necessário o prévio cadastramento de cada usuário em determinado perfil de utilização, que o autoriza a realizar determinadas tarefas, conforme consta na tabela abaixo: Perfil Responsável Preenchimento Autorizado Para Operações Previstas pelo Pessoas indicadas pelas respectivas Destino secretarias/órgãos para preencher os campos 1 - Enviar ao responsável do órgão iniciais do Cadastro de Municípios Inadimplentes. Responsável do Órgão Pessoas indicadas pelas respectivas Destino secretarias/órgãos para dar o De Acordo, incluindo 1 - De Acordo (finaliza com a Assinatura o documento na rede. Eletrônica) e inclui na rede. 2 - Retornar ao solicitante Todos Pessoas indicadas pela responsável pelo aplicativo, Consulta para ter acesso de consulta a todos os documentos cadastrados e que já estão na rede. Consulta Secretaria Pessoas indicadas pela responsável pelo aplicativo, Consulta para ter acesso de consulta apenas aos documentos Página: 59 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA pertencentes a sua secretaria. Tipos de acesso 2.1.5.4.5 Dados e informações Ver descritivo das funcionalidades. 2.1.5.5 Cadin (Cadastro de Inadimplentes) – Informações específicas 2.1.5.5.1 Descrição Reúne informações dos inadimplentes junto a órgãos e entidades da Administração direta e indireta, autarquias, fundações e empresas controladas pelo Estado. Possibilita à Administração acompanhar o beneficiário de crédito do setor público que se encontra na situação simultânea de favorecido e inadimplente. São consideradas pendências passíveis de inclusão no Cadin estadual: I – as obrigações pecuniárias vencidas e não pagas, tais como: 1. tributos, contribuições e taxas; 2. débitos para com empresas públicas, autarquias e fundações; 3. preços públicos; 4. multas tributárias e não tributárias, inclusive as de trânsito no âmbito de competência do Estado; 5. outros débitos de qualquer natureza para com a Administração Pública direta e indireta do Estado. II – a ausência de prestação de contas, exigível em razão de disposição legal ou de cláusulas de convênio, acordo ou contrato. Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam: Órgão responsável: Prodesp Superintendência: SFA Gestor: Marcos Ide (3243-3726) Cliente: Sefaz/CEDC Gestor: Emília Ticami (3243-3433) Página: 60 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.5.6 CadTerc (Cadastro de Serviços Terceirizados) 2.1.5.6.1 Descrição O Cadastro de Serviços Terceirizados refere-se a um dos primeiros mecanismos utilizados no controle das despesas e é um dos produtos da Secretaria da Casa Civil, integrando o Sistema Estratégico de Informações do Estado de São Paulo. Foi introduzido em 1995 por meio de um sistema informatizado ao qual estão conectadas todas as secretarias, autarquias, fundações e empresas públicas. Consiste em um banco de dados que consolida informações de todos os contratos de terceirização do Estado, permitindo um gerenciamento ágil e eficiente, além de fornecer subsídios às novas contratações e negociações com fornecedores. Características É um sítio na Web que disponibiliza para consulta e download, uma série de estudos, em formato PDF, com as seguintes informações sobre serviços terceirizados: Especificações técnicas de serviços Valores referenciais de serviços Modelos e orientações para elaboração de editais Critérios para elaboração de preços Grupo de serviços com estudos disponibilizados, até a presente data (julho/2009): Prestação de Serviços de Vigilância/Segurança Patrimonial Controle, Operação e Fiscalização de Portarias e Edifícios Prestação de Serviços de Limpeza, Asseio e Conservação Predial Prestação de Serviços de Transporte de Funcionários sob Regime de Fretamento Contínuo Prestação de Serviços de Nutrição e Alimentação das Unidades Subordinadas às Secretarias da Segurança Pública e da Administração Penitenciária Prestação de Serviços de Nutrição e Alimentação aos Adolescentes, sob a Tutela do Estado, atendidos pela Fundação Casa Prestação de Serviços de Limpeza Hospitalar Prestação de Serviços de Nutrição e Alimentação Hospitalar Prestação de Serviços de Nutrição e Alimentação a Servidores e Empregados Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar Prestação de Serviços de Motofrete Gases Medicinais Página: 61 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Prestação de Serviços de Vigilância Eletrônica Prestação de Serviços de Impressão e Reprografia Corporativa Prestação de Serviços de Limpeza em Ambiente Escolar Prestação de Serviços de Transporte Mediante Locação de Veículos Prestação de Serviços de Gerenciamento do Abastecimento de Veículos Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam Órgão responsável: Prodesp Superintendência: SNT Gestor: Nemen (3218-5951) Cliente: SGP/Gati Gestor: Agune/Horacio (3218-5317) 2.1.5.6.2 Funcionalidades Permite a consulta ou download de arquivos em formato PDF. 2.1.5.6.3 Dados e informações Informações não estruturadas em formato PDF. 2.1.5.7 Caufesp (Cadastro de Fornecedores do Estado) 2.1.5.7.1 Descrição O Cadastro Unificado de Fornecedores do Estado de São Paulo (Caufesp) é um sistema eletrônico de informações, por meio do qual são inscritos e mantidos os registros dos interessados em licitar e contratar com órgãos da Administração direta, autarquias, fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público estadual, empresas nas quais o Estado tenha participação majoritária, assim como com as demais entidades por ele controladas, direta ou indiretamente. Responsabilidades, clientes e áreas usuários no Cepam Órgão responsável: Prodesp Superintendência: SFA Gestor: Marcos Ide (3243-3721) Cliente: Sefaz/CEDC Gestor: Maria de Fátima (3243-3606) Página: 62 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.5.8 Contrato de Serviços Terceirizados 2.1.5.8.1 Descrição Aplicativo desenvolvido para coleta e disponibilização de informações dos contratos de serviços terceirizados das formas mais variadas, tornando-se um valioso instrumento gerencial para a administração dos contratos, subsidiando as novas contratações e negociações com fornecedores, permitindo uma gestão mais ágil e eficiente. O acesso via Internet possibilita sua atualização por usuários remotos que não têm acesso à Rede Executiva. As informações dos contratos são apresentas por intermédio das seguintes visões: contratos em andamento (por secretaria/órgão, preços fornecedores, serviço/estado, serviço/órgão, serviço/fornecedores) em cadastramento, encerrados, tabelas de apoio (cadastro de fornecedores, autorização de acesso, unidade de medida, classificação de serviços), contrato 4º quartil (secretaria/quantidades, serviço/quantidades e preços referenciais). Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam Órgão responsável: Prodesp Superintendência: SNT Gestor: Nemen (3218-5951) Cliente: CGA Gestor: Alexandre Guerrero (3218-5469), Jocirena 2.1.5.8.2 Tecnologias utilizadas Arquitetura: Web Sistema Operacional: Windows Linguagem: Notes Banco de Dados: Notes 2.1.5.8.3 Funcionalidades A seguir as funcionalidades do sistema. Incluir um contrato Consultar contratos em cadastramento Consultar contratos encerrados Consultar contratos com preços acima dos referenciais Consultar contratos em andamento Secretaria/Órgão Página: 63 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Serviço/Órgão Serviço/Estado Serviço/Fornecedor Preços fornecedor Totalização nas consultas: Quantidade de contratos Valor atual dos contratos A área responsável pelo contrato deve cadastrar no sistema e informar mensalmente as medições e evolução dos gastos mensais Permite a monitoração de preços de serviços acima de valor de referência Monitoração da atualização de preços de referência Monitoração de registro de gastos mensais 2.1.5.8.4 Dados e informações A seguir dados e informações do sistema. Dados do cadastro de um contrato Secretaria Secretaria Ex: Casa Civil UGO (Unidade Gestora Orçamentária) Ex: Administração Superior Secretaria e Sede UGE (Unidade Gestora Executora) Ex: Departamento de Infraestrutura Serviço Classificação de Serviços Ex: Vigilância Tipo de Serviço Ex: Controle, operação e fiscalização de portarias e edifícios Enquadramento legal Enquadramento legal Ex: Autorização Prévia (art. 1º do Decreto nº 51.636, de 9/3/2007 – Sec. Planejamento/Fazenda Enquadra-se EX: Não Justificativa EX: valor da contratação inferior a menor que R$ 5 milhões Página: 64 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Informações do contrato Nº Contrato Nº Processo Siafem Fornecedor CNPJ Objeto Vigência (datas) Início Término Prorrogado/Aditado até Valor Contrato Original Valor(es) Prorrogado(s)/Aditado(s) (acumulado) Valor Atual Contrato Condição de reajuste (Sim/Não) Inclui: mão de obra Nº Pessoas/Empregos Diretos Gerados Planilha de Preços Serviço Código Descrição Quantidade Unidade Valor em (múltiplas datas) Sinalização de violação de preços Preço negociado/ajustado Preço acima do valor referencial Página: 65 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Atualização do preço de referência Medições Medição Ano Mês Valor pago Observações Gestor/Responsável Nome E-mail Data Telefone 2.1.5.8.5 Pontos de integração A seguir pontos de integração desejáveis e existentes: Um contrato passa a ter validade a partir de sua publicação no DO. Atualmente um extrato é publicado de forma não estruturada. Posteriormente, a área responsável pelo contrato deve cadastrar no sistema de Contratos de Serviços Terceirizados e informar mensalmente as medições e evolução dos gastos mensais, o que nem sempre ocorre. Integração desejável: No ato da publicação, cadastrar automaticamente o contrato a partir de informações já existentes no Siafem. 2.1.5.8.6 Focos de controle A seguir focos de controle para a Corregedoria: Este sistema foi desenvolvido especificamente para a Corregedoria que atualmente utiliza para monitorar: Preços de serviços acima de valor de referência Atualização de preços de referência Página: 66 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Registro de gastos mensais 2.1.5.9 e-Negócios públicos 2.1.5.9.1 Descrição Criado pela Imprensa Oficial, o e-Negócios Públicos proporciona total transparência aos processos de contratação do Governo do Estado de São Paulo, pois se refere a um portal que tem como objetivo a divulgação das licitações, das dispensas e das inexigibilidades, bem como dos editais e minutas de contratos, referentes a todos os negócios públicos realizados no Estado. É por meio deste portal que as concorrências, concursos, convites, dispensas, inexigibilidades, leilões, pregões e tomadas de preços são registrados passo a passo, desde os editais de abertura até os devidos encerramentos. Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam Órgão responsável: Imesp Cliente: Imesp Gestor: Marcio Moreira (2799-9637) 2.1.5.10 Cadastro de alunos 2.1.5.10.1 Descrição Este é um sistema desenvolvido para a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, que permite cadastro e identificação de todos os alunos da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio de todas as escolas das redes de ensino do Estado de São Paulo; controla todas as turmas e tipos de ensino, bem como a movimentação das matrículas. O sistema é composto por diversos módulos, sendo os principais: Cadastro e manutenção dos dados do aluno: Inclusão, alteração dos dados de identificação do aluno (nome, filiação, endereço, documentação, etc.) Cadastro e manutenção das turmas da Escola: Cadastro das turmas da escola identificando período, tipo de ensino, série, habilitação, sala, etc. Registro dos alunos em cada turma. Manutenção das Matrículas: Registro dos eventos de transferência, abandono, não comparecimento e reclassificação das matrículas dos alunos. Manutenção do Cadastro de Docentes/Disciplinas/Turmas: Página: 67 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Inclusão, alteração dos dados de identificação do docente (nome, filiação, documentação, formação, etc.). Cadastro das Disciplinas de cada turma e registros dos docentes de cada disciplina da turma. Controle do Transporte Escolar: Identificação dos alunos transportados, do tipo de transporte, a distância e o provedor. Matricula Informatizada para Cees: O módulo para o controle e manutenção da situação dos alunos matriculados nos Centros de Ensino Supletivo. Programa de Alfabetização e Inclusão (PAI): Objetivo do programa é atender a jovens e adultos, a partir de 15 anos de idade, que não tiveram acesso à escolarização formal na idade própria. O módulo propicia o cadastro das turmas e seus respectivos alunos, bem como a manutenção da situação da matrícula de cada aluno. Projeto Escola da Juventude: É uma alternativa de EJA (Ensino de Jovens e Adultos), voltada para jovens de 18 a 29 anos que estão fora da escola por não disporem de tempo para frequentar aulas durante os dias de semana. As atividades são oferecidas nos finais de semana, tendo como base o uso de materiais impressos e mídias digitais para apoiar o desenvolvimento da aprendizagem. Além disso, tem uma forte ênfase na inclusão digital. O módulo controla o cadastro das turmas e seus respectivos alunos, bem como, faz a manutenção da situação das matrículas de cada aluno. Projeto Educação e Cidadania: Módulo que tem por objetivos cadastrar as turmas das Unidades de Internação Provisória e registrar os alunos que dão entrada nessas unidades/turma fazendo o acompanhamento de sua situação dentro da UIP. Programa Segurança nas Escolas: Registro das ocorrências da escola, detalhando as informações (praticada por tipo, subtipo, local, se fez BO, data do BO e delegacia de polícia). Tipos de ocorrência: contra a pessoa (23 subtipos) e contra o patrimônio (14 subtipos). Benefícios para o Governo Página: 68 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Proporciona à SEE uma ferramenta para o total controle sobre toda a demanda e oferta da Educação Básica no Estado de São Paulo. Geração de um único número do estudante RG Escolar; possui rotinas de consistências que através de fonemas evitam a geração de mais de um RA por aluno. Permite a localização de um aluno com uma simples consulta, atendendo diversas solicitações do Poder Público com grande agilidade e precisão. Permite a obtenção dos dados da ficha do aluno de maneira instantânea por diferentes formas de acesso: por RA; por nome fonético; por nome completo; por escola; por número da classe; por nome do pai; por nome da mãe e por RG Civil. Disponibiliza consultas aos dados da turma de cada escola, desde 1995, dando totais de cada turma, transferidos, não compareceram, abandono, etc., permitindo a apresentação da lista de alunos da turma e acesso à ficha de cada um. Apresenta uma visão da utilização da escola por ano letivo/por tipo de ensino e turno apresentando totais de turmas e alunos. Permite a consulta do histórico de matrículas do aluno, desde 1995, de maneira instantânea, por diferentes formas de acesso: por RA; por nome fonético; por nome completo do aluno. Disponibiliza consultas gerenciais da escola. Consulta totais e respectivas percentagens de alunos por ano de nascimento/sexo/tipo de ensino/série. Apresenta consulta do quadro de ocupação da escola de maneira on-line como quantidade de aluno e identificação da turma que ocupa cada sala de aula em cada período. 2.1.5.10.2 Tecnologias utilizadas Arquitetura: Cliente/Servidor Sistema Operacional: Z/OS Linguagem: Natural Banco de Dados: Adabas 2.1.5.11 JNF (Sistema de Avaliação e Frequência) 2.1.5.11.1 Descrição O Sistema de Avaliações e Frequência foi criado para atender à necessidade da Secretaria da Educação em obter informações das Avaliações e Frequências dos alunos, gerando como principais produtos o Relatório de Consolidação do Rendimento Escolar, utilizado pelos Conselhos de Classes das Escolas, e o Boletim Escolar. Página: 69 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA A Secretaria da Educação possui os Sistemas de Cadastro de Alunos e Quadro de Aulas, que fornecem informações sobre as matrículas dos alunos e os componentes curriculares dos cursos, respectivamente. Havia a necessidade de integração destes dois sistemas através de um cruzamento de informações de Alunos e Disciplinas, que tornasse possível o lançamento do Rendimento Escolar. O Sistema de Avaliações e Frequências realiza esta integração, através das informações já fornecidas pelas Escolas, evitando duplicidades ou incompatibilidade de dados. O objetivo principal do sistema é coletar as informações das Avaliações e Frequências dos alunos da rede estadual, gerando o Relatório de Consolidação do Rendimento Escolar, utilizado pelo Conselho de Classe e o Boletim Escolar. Também foi criada uma infraestrutura de emulação de terminais e de integração de aplicações Web para atender às demandas crescentes da Secretaria da Educação, com um menor custo e com o acesso aos serviços através de um Portal Web. Com isto, foi possível disponibilizar o Boletim do Aluno para os pais e responsáveis, através da Internet, gerando facilidade e transparência na gestão escolar, na manipulação das avaliações, controle de frequências dos alunos e no acesso às informações dos alunos pelos pais. 2.1.5.11.2 Tecnologias utilizadas Arquitetura: Cliente/Servidor Sistema Operacional: Z/OS Linguagem: Natural Banco de Dados: Adabas 2.1.5.12 Folha de pagamento do Estado 2.1.5.12.1 Descrição Calcular e processar o pagamento mensal de aproximadamente 700 mil servidores da Administração centralizada, bem como a geração de subprodutos da Folha de Pagamento. Populações abrangidas pelo sistema: Servidores ativos e inativos Complementações de Pensões Beneficiários de Complementações de Pensões Beneficiários de Pensão Alimentícia Processos envolvidos na Folha de Pagamento. Página: 70 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Folha Normal Folhas Suplementares Folhas Complementares; Ordem de crédito/estorno Cálculo de Redutor Cumulativo; Emenda Constitucional 41 13º Salário; Antecipação no aniversário e Anual. Pagamento de Rendimento PIS/Pasep Atestado de Rendimento/Dirf/Dirf Retificadoras Rais Integração com sistemas de RH (Fazenda/Educação) Integração com Sistema de Recadastramento Produtos da Folha de Pagamento: Demonstrativo de Pagamento (Hollerith); Internet (últimos 6 meses); Crédito Bancário (Fita Magnética, Relação/Ordem de Crédito); Boletim de Dados para Pagamento (BDP); Resumo Contábil das Despesas com Pessoal e Portaria CAF Relatórios base para recolhimento de Encargos Sociais: Relatórios de Apoio Operacional Arquivo Sefip/Caged Subsistemas Sistema de Lançamentos para Folha de Pagamento. Sistema de coleta mensal de documentos lançados pelas Unidades Administrativas da Administração Centralizada do Estado (5 mil unidades), para processamento em Folha de Pagamento. Possibilita à Secretaria da Fazenda o controle e acompanhamento de todos os movimentos enviados para Folha de Pagamento. Movimentos tratados: Boletim de vale-transporte Boletim de ajuda-alimentação Substituição eventual Página: 71 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Boletim de Frequência Férias Adicional noturno Gratificação por trabalho noturno Sistema de Coleta e Controle de Plantões Médicos, enfermeiros. O sistema possibilita o lançamento de plantão e plantão a distância pelas Unidades de Despesa da Secretaria da Saúde e consolidação e controle dos plantões pelas Unidades Orçamentárias. Tem por produto final a geração de movimento de plantões para a próxima Folha Normal. Sistema de Cálculo Retroativo Sistema de cálculo de eventos funcionais (promoção de grau/quinquênio/sexta-parte) lançados para pagamento em folha retroativos a até 5 anos. Sistema de Ordem de Crédito Sistema de pagamento de ordem de crédito avulso com opção para crédito por arquivo magnético com transmissão para bancos conveniados (Banespa/Nossa Caixa) ou crédito manual (ordem de crédito em papel enviado ao banco). Sistema de Consignação em Folha Sistema de processamento dos Descontos Consignados em folha sob a gestão da Secretaria da Fazenda, envolvendo a parte de recepção, consistência e atualização de Cadastros de Associados. Com um processo de avaliação pela Secretaria da Fazenda do movimento encaminhado pela consignatária, e também cálculo dos descontos, controle de descontos pendentes, custeio e emissão de relatórios para o gestor; Sec. da Fazenda e envio de relatórios para consignatárias. Sistema de Consolidação Contábil Contabilização de todas as Folhas de Pagamento emitidas pela Administração direta (centralizada), tribunais, Ministério Público e Assembléia Legislativa. Definindo parametrização dos códigos de vencimentos e desconto e mantém integração com o Sistema Siafem. Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam. Órgão responsável: Prodesp 2.1.5.12.2 Tecnologias utilizadas Arquitetura: Cliente / Servidor Sistema Operacional: Z/OS Linguagem: Clipper, Cobol, Natural, SQL, ASP (VB Script), Visual Basic, Assembler Banco de Dados: Access, Adabas, SQL Server Página: 72 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.5.13 GuiaRH (Gestão Unificada de Informações de Administração de Recursos Humanos) 2.1.5.13.1 Descrição Modelo que dispõe de forma padronizada, informações do cadastro unificado contendo todas as entidades do Estado. Conta, hoje, como usuários: Secretaria de Planejamento (com visões distintas). Visa apoiar áreas de decisões estratégicas ao instrumentalizar a análise das despesas relativas à folha de pagamento, como também, dos levantamentos dos perfis pessoais e funcionais dos servidores ativos, inativos e pensionistas estaduais. Os dados do GuiaRH são obtidos a partir do Cadastro Unificado, o qual contém informações pessoais, funcionais e financeiras de Folha de Pagamento dos funcionários de todos os órgãos do Estado. Baseado no conceito BI (Business Intelligence) compreende a especificação de um banco de dados em modelo multidimensional, o que significa que os dados são organizados seguindo uma orientação voltada a consultas, e uma ferramenta especializada de exploração desta base. Em função da forma como as informações estão disponíveis no banco de dados, o sistema permitirá um número relativamente grande de pesquisas possíveis, tais como: Levantamentos de dados estatísticos: Que poderão ser obtidos por população, sexo, escolaridade, data de ingresso no serviço público, situação funcional, cargo/função, entre outros. Informações para análise gerencial: Através do levantamento de dados de movimentação de pessoal, totalizações de folha por entidade, médias salariais, cargos em comissão, contribuição previdenciária, variação mensal de vencimento por cargo/função, controle de faltas descontadas, complementação de aposentadoria, entre outros. Análise de dados e cálculos de projeções: O GuiaRH é uma ferramenta poderosa que permite amplos cruzamentos de informações e cálculo de projeções de verbas salariais, previsão da despesa de pessoal, análise do crescimento da folha, entre outros. Foram desenvolvidos três modelos datawarehouse de forma a atender às diversas demandas dos clientes. São eles: Sigepe - Modelo original que contempla Secretarias e PM GuiaRH Corporativo - Modelo com um nível de detalhamento maior que o Sigepe e com a seguinte abrangência: autarquias, empresas, fundações, PM, secretarias e universidades. GuiaRH-Ipesp - Modelo desenvolvido especificamente para atender às demandas do Ipesp, contendo inclusive, os dados dos ex-servidores. Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam. Página: 73 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Órgão responsável: Prodesp 2.1.5.13.2 Tecnologias utilizadas Arquitetura: Cliente/Servidor Sistema Operacional: Windows Linguagem: Cobol Banco de Dados: Oracle 2.1.5.14 Portal de Convênios 2.1.5.14.1 Descrição O Sistema Integrado de Convênios é uma ferramenta desenvolvida para celebração, controle e gestão dos convênios firmados pelo Governo do Estado de São Paulo, através de suas secretarias, com instituições sociais e/ou municipais, para a liberação de recursos para investimentos em construções, reformas e ampliações, aquisição de equipamentos e realização de projetos/custeio de interesse público. Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam Órgão responsável: Prodesp Superintendência: SNT Gestor: Nemen (3218-5951) Cliente: SEP/SGP Gestor: Eduardo/Marcelo (2575-5048) 2.1.5.15 PPA (Plano Plurianual do Estado) 2.1.5.15.1 Descrição O Plano Plurianual (PPA) é uma lei de iniciativa do Poder Executivo que estabelece as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública estadual para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Em consonância com o que dispõe a Constituição Federal, o PPA do Estado de São Paulo é elaborado no primeiro ano de uma gestão. O PPA é um o instrumento coordenador de todas as ações governamentais e como tal orienta as Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDOs) e os Orçamentos Anuais (LOAs), bem como todos os planos setoriais instituídos durante o seu período de vigência. Estrutura a ação do Estado para um quadriênio, traduz a orientação política do Governo e imprime uma diretriz estratégica aos orçamentos anuais. Tem a qualidade de promover a articulação entre as instâncias executivas da Administração Pública, proporcionando a base para a construção das ações governamentais integradas e também para a Página: 74 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA articulação dessas ações com as da iniciativa privada, do terceiro setor e das demais esferas de governo. Permite a concepção de programas intersetoriais, multissetoriais ou a identificação de temas transversais e, portanto, não precisa se restringir à perspectiva setorial do planejamento. Com essa característica ele facilita a eliminação de duplicidade de esforços e de gastos para a obtenção de resultados pretendidos. O instrumento organizador do Plano Plurianual e que viabiliza sua integração com a LDO e a LOA, é o Programa. Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam Órgão responsável: Prodesp Superintendência: SNT Gestor: Mirian (3078-5969) Cliente: SEP Gestor: Regina Beretta (2575-5063) 2.1.5.16 Pregão Eletrônico 2.1.5.16.1 Descrição Este sistema objetiva atender às necessidades da Secretaria da Fazenda para o desenvolvimento do módulo Pregão Eletrônico do Sistema Bolsa Eletrônica de Compras do Governo do Estado de São Paulo (BEC/SP), com a finalidade de permitir às secretarias estaduais, empresas públicas, autarquias, fundações e municípios utilizar a BEC/SP em mais uma modalidade de compras. O Projeto contempla a implantação de uma nova modalidade de negociação de maneira a atender às necessidades de expansão da BEC/SP, ampliando ainda mais os benefícios provenientes da utilização da mesma. A modalidade de Pregão Eletrônico prevê entre outras funcionalidades a entrega das propostas por parte dos licitantes, a classificação das propostas pelo pregoeiro e equipe de apoio, etapa de lance, etapa de negociação, habilitação do licitante ganhador, elaboração de ata, recursos e atos decisórios. Ver BEC (Bolsa Eletrônica de Compras) Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam Órgão responsável: Prodesp Página: 75 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.5.17 Pubnet 2.1.5.17.1 Descrição O Pubnet refere-se a um sistema para transmissão, via Web, de matérias a serem publicadas no Diário Oficial de São Paulo. A segurança na troca de informações é garantida pela utilização de tecnologia de certificação digital. Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam Órgão responsável: Imesp Gestor: Marcio Moreira (2799-9637) 2.1.5.18 SAPP (Acompanhamento de Pregão Presencial) 2.1.5.18.1 Descrição Sistema desenvolvido em Lotus Notes R5, para oferecer suporte operacional aos pregoeiros e equipes de apoio durante sessões de abertura, lances e negociação de pregões, que é uma modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns, que foi disciplinada pelo Decreto 47.297, de 6/11/2002. O Sistema foi desenvolvido conforme regras da legislação vigente, de forma a orientar os procedimentos numa ordem sequencial, facilitando a condução da sessão pública, dando transparência, rapidez e segurança a todas as ocorrências durante a realização do Pregão. Entre suas principais funções destacam-se: cadastro dos dados básicos do pregão (secretaria, órgão, objeto), cadastro do pregoeiro e de sua equipe de apoio, cadastro dos itens que serão pregoados (quantidade, descrição, valores), credenciamento dos fornecedores que participarão da sessão, registro dos valores das propostas iniciais, seleção automática dos fornecedores que passarão para a rodada de lances, registro dos lances de cada rodada, com seleção dos fornecedores ordenada por valores de forma automática, registro da fase de negociação, habilitação/inabilitação do fornecedor, elaboração de ata padrão, cálculo de variação percentual entre o lance e o menor preço e desclassificação de fornecedor. Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam Órgão responsável: Prodesp Superintendência: SNT Gestor: Nemen (3218-5951) Cliente: SGP/Gati Gestor: Agune/Horacio (3218-5317) 2.1.5.18.2 Tecnologias utilizadas Arquitetura: Cliente/Servidor Página: 76 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Sistema Operacional: Windows Linguagem: Notes Banco de Dados: Notes 2.1.5.18.3 Funcionalidades A seguir as funcionalidades do sistema. Cadastramento de um novo pregão Cadastrar pregão Cadastrar pregoeiro Cadastrar itens Credenciamento/consulta de fornecedores (fase externa) Escolher o item que estará recebendo as proposições de ofertas Registro de todas as propostas escritas de cada licitante credenciado, para o item escolhido Seleção de propostas para etapa de lances Caso nenhum licitante apresente proposta válida para o item, isto é, todos forem considerados desclassificados, deverá ser selecionado o botão Encerramento do Item e ser escolhida a opção Fracassado. Registrar lances Encerramento da etapa de lances Grade de Classificação de Ofertas Grade de Direito de Preferência Direito de preferência: convocação, pelo leiloeiro, da empresa preferencial para que reduza seu preço para equiparar ao menor preço Negociação Digitar o valor negociado pelo direito de preferência Caso contrário, clicar em Preço Inaceitável Habilitação Análise da documentação pelo pregoeiro Ativar proposta dos itens perdedores caso os ganhadores forem considerados inabilitados Página: 77 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Encerramento do item Selecionar a opção Vencedor para o item Após encerramento: Formatar Ata conforme modelo Assinatura da Ata e encerramento do pregão Visualização dos pregões Modelos de Atas exportar (apenas os encerrados e não suspensos) e importar pregão 2.1.5.18.4 Dados e informações A seguir dados e informações do sistema. Cadastramento de um novo pregão Cadastrar pregão Número do pregão Nome de instância/secretaria Nome da unidade licitante Objeto resumido Cadastrar pregoeiro Incluir pregoeiro Incluir equipe Cadastrar itens Quantidade Nome básico Unidade de medida ou fornecimento Especificação Preço referencial Último preço Redução mínima admissível entre lances Critério de julgamento Credenciamento/consulta de fornecedores (fase externa) Página: 78 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Número (CNPJ/CPF) Razão Social Tipo (da empresa) Representante 2.1.5.19 Sanções administrativas 2.1.5.19.1 Descrição O aplicativo disponibilizado para a Administração direta e indireta, contemplando a lista dos fornecedores que receberam sanção administrativa, ficando impedidos de fornecer ao Estado, com o respectivo prazo de validade da suspensão. A base de dados será alimentada automaticamente pelo Cadfor na Administração direta e via formulário eletrônico na Administração indireta. Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam Órgão responsável: Prodesp Superintendência: SNT Gestor: Nemen (3218-5951) Cliente: SGP/Gati Gestor: Agune/Horacio (3218-5317) 2.1.5.19.2 Tecnologias utilizadas Arquitetura: Cliente/Servidor Sistema Operacional: Windows Linguagem: Notes Banco de Dados: Notes 2.1.5.19.3 Funcionalidades A seguir as funcionalidades do sistema. Cadastrar sanção a um fornecedor pessoa física ou jurídica Consultar sanções por Fornecedor Consultar sanções por Órgão Consultar sanções por Tipo Pesquisar sanções por Nome do Fornecedor Página: 79 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Pesquisar sanções por CNPJ/CPF 2.1.5.19.4 Dados e informações A seguir dados e informações do sistema. Origem Poder Secretaria UGO UGE Nº do Processo Pessoa física ou jurídica Tipo (Pessoa Física/Jurídica) CNPJ ou CPF Razão Social Sanção administrativa Tipo (Decisão Judicial) (Declaração de Idoneidade) (Impedimento de Licitar ou Contratar) (Suspensão Temporária) Fundamento Legal Período de sanção Início Prazo Término 2.1.5.19.5 Pontos de integração A seguir pontos de integração desejáveis. Página: 80 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Quando uma sanção é aplicada a um determinado fornecedor, deve ocorrer a publicação no Diário Oficial, pelo Pubnet, na forma de texto não estruturado. Ao mesmo tempo, a área geradora da sanção deve registrar a informação no sistema de Sanções Administrativas. Entretanto, tais operações não ocorrem simultaneamente causando uma defasagem indesejável entre a data da publicação e a data do cadastro. Um dos passos do pregão eletrônico (BEC) é justamente a habilitação do proponente que deveria ser feita também no sistema de Sanções. Como as informações no sistema não são confiáveis, pois podem estar defasadas no tempo, o pregoeiro fica obrigado a consultar também o DO, o que acarreta retrabalho. Atualmente, um dos pontos de controle da Corregedoria é identificar essa defasagem e tentar minimizá-la. Integração PubNet/Sanções Administrativas O cadastramento da sanção no sistema de Sanções Administrativas, simultaneamente à publicação no DO através do Pubnet seria a forma adequada de eliminar o retrabalho e ao mesmo tempo garantir a confiabilidade das informações. A seguir, ilustração da integração proposta. Integração proposta para o sistema de Sanções Administrativas Página: 81 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Necessidade de integração na fase da habilitação do proponente do pregão Integração na fase da habilitação do proponente do pregão Integração entre o Pubnet e o Sanções Administrativas simultaneamente Esquema geral da integração Pubnet e o Sanções Administrativas 2.1.5.19.6 Focos de controle A seguir focos de controle para a Corregedoria. Página: 82 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Atualmente, um dos pontos de controle da Corregedoria é identificar essa defasagem e tentar minimizá-la. O cadastramento da sanção no sistema de Sanções Administrativas, simultaneamente à publicação no DO através do Pubnet seria a forma adequada de eliminar o retrabalho e ao mesmo tempo garantir a confiabilidade das informações. 2.1.5.20 SCeW (Sistemas de Almoxarifado) 2.1.5.20.1 Descrição Órgão responsável: Prodesp Superintendência: SNT Gestor: Francisco (2845-6403) 2.1.5.21 SGL (Sistema de Gestão de Licitações) 2.1.5.21.1 Descrição Este sistema visa atender às necessidades da Secretaria da Fazenda de registrar e acompanhar o processo de aprovação de compras ou contratações, tendo como objetivo futuro a expansão para todo o Estado. O sistema permite o cadastramento da Solicitação de Licitação pela área solicitante que, por meio de um workflow, tramita eletronicamente pelas áreas envolvidas, até a aprovação da Abertura da Licitação, incluindo os pareceres jurídicos, que ficarão armazenados no sistema. A primeira fase do SGL contempla o procedimento de Dispensa de Licitação e a Modalidade Convite, ambas realizadas por meios eletrônicos, e também, a Modalidade Pregão Presencial e Pregão Eletrônico, uma vez que representam 95 % das licitações realizadas pela Secretaria da Fazenda. Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam Órgão responsável: Prodesp Superintendência: SFA Gestor: Marcos Ide (3243-3724) Cliente: Sefaz/CEDC Gestor: Maria de Fátima (3243-3607) 2.1.5.22 SGPI (Sistemas de Patrimônio) 2.1.5.22.1 Descrição Órgão responsável: Prodesp Página: 83 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Superintendência: SNT Gestor: Francisco (2845-6403) Cliente: Pacote 2.1.5.23 Siafem/SIA (Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios) – versão SP 2.1.5.23.1 Descrição O Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios integra as informações financeiras, contábeis e orçamentárias do Estado, maximizando o uso dos recursos. O Siafem/SP é administrado pela Contadoria Geral do Estado da Coordenadoria Estadual de Controle Interno da Secretaria da Fazenda e tem por objetivo processar a contabilidade e a Execução Orçamentária/Financeira do Estado, além de operacionalizar a conta única do Estado de São Paulo Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam Órgão responsável: Prodesp Superintendência: SFA Gestor: Marcos Ide (3243-3722) Cliente: Sefaz/CAF/CGE Gestor: Cláudio Costa (3243-3484) 2.1.5.23.2 Tecnologias utilizadas Arquitetura: WEB Sistema Operacional: N/D Linguagem: Natural Banco de Dados: Adabas 2.1.5.23.3 Funcionalidades A seguir as funcionalidades do sistema Siafem/SP e seu submódulo Siafísico, relacionadas ao macroprocesso de Compras, foco deste trabalho: Consulta conta contábil/classificação da despesa/recurso próprio ou do tesouro Incluir processo Selecionar tipo de licitação Emitir Nota de Reserva (NR) Página: 84 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Incluir item de material, bem ou serviço Gerar Oferta de Compra (OC) Incluir Contrato (CT) Cadastro do fornecedor por CNPJ Emitir Nota de Empenho (NE) Emitir Nota de Lançamento (NL) Seleção de evento contábil adequado Após o recebimento: Apropriar NL Conferir Nota Fiscal e estornar valor empenhado a maior resultado de descontos ou arredondamentos Gerar Programação de Desembolso (PD) Emitir Ordem Bancária (OB) Executar Programação de Desembolso Solicitar transferência de recursos (caso Tesouro) via SEF (Sistema de Execução Financeira), opção PD-Gestor Após liberação, executar o PD (pagamento) Autorizar envio de OB prioritária para o banco Emitir Relação de Ordens Bancárias Externas 2.1.5.23.4 Dados e informações As informações do Siafem/Siafísico disponíveis no ambiente Sigeo (Sistema de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária) estão armazenadas em um banco de dados tipo relacional de modelagem multidimensional. Ver sistema Sigeo. Pontos de integração Processos que possuem eventos de reserva de recursos, seleção de itens de bens e serviços e pagamentos possuem integração com o Siafem/Siafísico, a saber: Compras Requisição de compras (itens de bens e serviços conforme Siafísico) Reserva de recurso Página: 85 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Solicitação de pregão: Ordem de Compra Solicitação de fornecimento Cadastrar contrato (CT): Cadastro do fornecedor por CNPJ Emitir empenho(s) detalhado (s) Emitir Nota(s) de Lançamento(s) Pagamento Apropriar Nota de Lançamento (NL) Conferir NF contra NL e justar valor empenhado Gerar Ordem Bancária (OB) Executar programação de desembolso (PD) Autorizar OB Pontos de integração do Siafem Página: 86 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.5.24 Siafísico (Sistema Integrado de Informações Físico-Financeiras) 2.1.5.24.1 Descrição O Siafísico é um módulo do Siafem que tem por objetivo acompanhar os gastos com materiais e serviços realizados pelo Governo, possibilitando obter informações sobre a quantidade, valores unitários, descrições dos materiais e serviços adquiridos pelo Estado. Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam Órgão responsável: Prodesp Superintendência: SFA Gestor: Marcos Ide (3243-3723) Cliente: Sefaz/CEDG Gestor: Maria de Fátima (3243-3606) 2.1.5.24.2 Tecnologias utilizadas Arquitetura: Cliente servidor Sistema Operacional: N/D Linguagem: Natural Banco de Dados: Adabas 2.1.5.24.3 Funcionalidades Ver funcionalidades conjuntas com o Siafem. 2.1.5.24.4 Dados e informações Dados e informações via Sigeo junto com o Siafem. (ver Sigeo) 2.1.5.24.5 Pontos de integração Ver pontos de integração conjuntos com o Siafem. 2.1.5.25 Sigef (Sistema Integrado de Gestão de Frotas) 2.1.5.25.1 Descrição O Sigef visa atender o Grupo Central de Transportes Internos (GCTI) de forma a controlar a frota de veículos oficiais da Administração direta e autarquias e dos veículos da Administração indireta e fundacional, através das informações de Veículos, Cotas de Combustível, Demonstrativo Mensal de Consumo de Combustível, Veículos em Operação no Mês, Demonstrativos de Gastos com Veículos Oficiais e Frota Fixada. Utilizando a tecnologia de workflow, permite o registro e controle das solicitações de Fixação de Cotas de Combustível (gasolina, diesel, álcool e GNV) a serem consumidas em cada exercício, bem como as readequações das cotas que se tornaram insuficientes durante o ano para os órgãos da Administração direta. Página: 87 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Este sistema divide-se em três módulos: Controle de Veículos: Visa atender ao Grupo Central de Transportes Internos (GCTI) de forma a controlar a frota de cada secretaria, bem como obter informações de veículos, cota, aquisição de combustível, consumo mensal de combustível, veículos em operação no mês e custo de manutenção de veículos oficiais. Frota Fixada de Veículos: Controlar a quantidade fixada por grupo de veículos oficiais, para as Unidades Orçamentárias da Administração direta, autarquias e a Administração indireta, fundos, fundações e empresas em que o Estado seja acionista majoritário, através da quantidade total de veículos ativos pertencentes à frota das unidades, através da entrada (aquisição) ou saída (arrolamento) de veículos, efetuando um comparativo com a quantidade máxima permitida (Frota Fixada). Fixação/Readequação de Cotas de Combustível: Permite o registro e controle das solicitações de Fixação ou Adequação de Cotas de Combustível e Outros Fins, a serem consumidas em cada exercício, bem como as adequações das cotas que se tornaram insuficientes durante o ano, para os órgãos da Administração direta. Trata de modo automatizado o fluxo de trabalho, utilizando a tecnologia de workflow, possibilitando, o andamento e o controle das solicitações de fixação ou adequação de cota de combustível de forma ágil, permitindo aos usuários envolvidos, o acompanhamento de todos os estágios decisóriooperacionais envolvidos, desde a solicitação inicial até seu encerramento (aprovação). Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam Órgão responsável: Prodesp Superintendência: SNT Gestor: Nemen (3218-5951) Cliente: SGP/GCTI Gestor: Maria Assunção (3218-5869) 2.1.5.25.2 Tecnologias utilizadas Arquitetura: Web Sistema Operacional: Windows Linguagem: Notes Banco de Dados: SQL Server Página: 88 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.5.26 Sigeo (Sistema de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária) 2.1.5.26.1 Descrição O Sistema de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária (Sigeo) possibilita a montagem de relatórios, consultas, séries históricas e gráficos sobre a execução orçamentária, financeira e acompanhamento de compras de materiais e serviços do Estado de São Paulo. Todas as secretarias de Estado, assim como o Poder Legislativo e Judiciário, além de algumas autarquias e fundações acessam o Sigeo diretamente na Secretaria da Fazenda via a rede Intragov. O Sigeo adota o padrão Olap (Online Analytical Processing) sob modelagem multidimensional, típica de solução Business Intelligence. Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam Órgão responsável: Prodesp Superintendência: SFA Gestor: Marcos Ide (3243-3725) Cliente: Sefaz/CAF/CGE Gestor: Cláudio Costa (3243-3484) Área usuária Cepam: GA/GF Gestor(es): Silvia, Zoca, Tânia, Vitor Ramais: 0364, 0366, 0370, 0342 2.1.5.26.2 Funcionalidades As funcionalidades do Sigeo são descritas no manual de treinamento e utilização pelos gestores e resumidas a seguir: Efetuar consultas no banco de dados Oracle Discovery e exibir no formato de cadernos de trabalho Escolher tipo de planilha (layout) Selecionar itens de pesquisa Definir exceções Definir condições Construir ranking Recursos de calculadora Inserir cálculos e somatório Acrescentar porcentagens Página: 89 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Formatar em uma folha: dados, cabeçalhos, números, título Inserir gráficos 2.1.5.26.3 Dados e informações O Sigeo utiliza-se dos dados dos sistemas Siafem/Siafísico e transforma em informações gerenciais na forma de um Data Warehouse. As informações disponíveis no ambiente Sigeo estão armazenadas em um banco de dados do tipo relacional de modelagem multidimensional relacionando Tabelas Fato (foco principal da observação como: valor da despesa, valor da receita, valor empenhado entre outros) e Tabela Dimensão (qualifica o fato conforme os diversos pontos de vista do usuário como: dimensão temporal, regional ou institucional, etc.) Fatos e suas dimensões são agrupados em 4 (quatro) blocos: Execução Orçamentária Despesa Elemento Despesa Item Receita Quota Mensal Série Histórica Saldos Contábeis Saldos Documentos Cronograma do Empenho Itens do Empenho Cartão de Compras Fluxo de Documentos Preços Praticados Preços Materiais Preços Serviços No manual de treinamento do Sigeo são apresentados em detalhe (nos seus anexos 1 a 28) os conceitos e metadados de cada tabela, bem como a definição de cada uma das dimensões. Página: 90 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.5.27 SPDoc (Protocolo Único do Estado) 2.1.5.27.1 Descrição SPDoc é o sistema de protocolo único a ser adotado em todo o Estado de São Paulo oferecendo as seguintes soluções: Integração de todos os órgãos num único sistema: intercâmbio de informações e transparência administrativa. Classificação dos documentos a partir de códigos e denominações padronizados em toda Administração estadual, definidos no Plano de Classificação de Documentos (indicação das funções, subfunções e atividades geradoras dos documentos). Numeração sequencial única dos documentos do Governo estadual. Imediato cumprimento das disposições referentes à temporalidade de cada tipo documental (eliminação, transferência e recolhimento) a fim de evitar guardas e acumulações desnecessárias e impedir a destruição de documentos de valor permanente. Controle do prazo de guarda do documento e a sua destinação – se pode ser eliminado ou preservado. Produção e recuperação de informações consistentes e confiáveis. Eliminação dos documentos cujos valores já se esgotaram sem nenhum prejuízo para a Administração e a sociedade. Preservação de documentos que encerram valor probatório e informativo, importantes para a garantia de direitos e a preservação da memória. O sistema incorpora a inclusão de funções que levem em conta, na geração progressiva de documentos eletrônicos (desde que revestidos de valor jurídico e resguardada a sua segurança), a implantação de processos de digitalização de documentos, a certificação digital e o acesso público de informações por meio da Internet, permitindo racionalização e fluidez da informação e a economia de espaço. Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam Órgão responsável: Prodesp Superintendência: SNT Gestor: Nemen (3218-5951) Cliente: SGP/Utic Gestor: Eduardo Soler (3218-5963) 2.1.5.27.2 Funcionalidades A seguir as principais funcionalidades do sistema. Página: 91 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Pré-cadastro – protocolo de documento Cadastro de documento Autuação Cadastrar Consultar Encerrar Encerrar e abrir volume Pré-cadastro Empréstimo para terceiros Pesquisa de documento Número Interessado Documento do interessado Documento inicial Número no sistema legado Descrição/assunto Tramitação Enviar Receber Devolver Enviar – Órgão Externo Receber – Órgão Externo Arquivamento/Desarquivamento Cadastro Endereço Funcionalidades de protocolo Apensamento Página: 92 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Desapensamento Incorporação Desincorporação Desentranhamento de folhas Desincorporação administrativa 2.1.5.27.3 Dados e informações A seguir principais dados e informações do sistema. Pré-cadastro Pré-cadastro Número/Ano Data/Hora Código de Barras UA Cadastro de documento Cadastro de documento Classificação Status do documento Avulso/Documento Externo) (Processo/Expediente Quantidade de volumes Série documental Preferências Descrição Procedência da demanda (interna/externa) Situação Operações UA de posse Usuário de posse Página: 93 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Interessados Principal (sim/não) Nome RG Órgão Emissor CPF/CHPJ Estado Residente no exterior Documento inicial Espécie (carta, carta-resposta, formulário…) Valor (identificação) Sistemas legados Tipo (nome do sistema de protocolo legado) Valor (identificação no legado) Documentos incorporados Documento-Piloto Sigla Status Envio e recebimento Envio de documento órgão interno Destinatário UA Preferencial UA de Destino Envio de documento órgão externo Órgão externo de destino Recebimento de documento Página: 94 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Tipo de recebimento 2.1.5.27.4 Pontos de integração A seguir pontos de integração desejáveis e existentes. Todos os processos em que um documento é gerado ou enviado a um órgão interno ou externo. 2.1.5.28 Sistema Integrado de Gestão de Convênios 2.1.5.28.1 Descrição O Decreto 52.479, de 14 de dezembro de 2007, instituiu o Sistema Integrado de Convênios do Estado de São Paulo, ferramenta que possibilita aos órgãos e entidades da Administração direta e autárquica aprimorar o acompanhamento e a gestão de convênios, através da informatização dos trâmites do processo e das ações estabelecidas no termo de convênio. O Sistema Integrado de Convênios incorpora dois cadastros auxiliares, o de municípios paulistas e o de entidades sociais, cada um com funcionalidade própria. O Cadastro de Municípios centraliza o gerenciamento dos documentos indispensáveis à celebração de convênios com os municípios. O Cadastro de Entidades Sociais reúne os dados e informações essenciais para o registro e acompanhamento dos processos de convênios celebrados com as entidades sociais. O Cadastro de Municípios possibilita a emissão do Certificado de Regularidade do Município para celebrar Convênios (CRMC), o qual substitui os documentos essenciais à celebração de convênios pelos órgãos e entidades da Administração direta e autárquica do Estado, propiciando racionalização de expedição e tramitação de documentos na instrução dos processos. O Sistema de Convênios já se encontra integrado ao Cadastro de Obras e Ações do Governo, possibilitando a inclusão e atualização de informações automaticamente. Consiste de uma ferramenta facilitadora na celebração, controle e gestão dos convênios firmados pelo Governo do Estado de São Paulo, através de suas várias secretarias, com instituições sociais e/ou municipais. Contempla desde o cadastramento de seus dados básicos, documentação recebida da Instituição, serviços a serem executados, pareceres das diversas áreas envolvidas, elaboração da Minuta de Convênio, assinatura, acompanhamento do pagamento das parcelas e respectiva prestação de contas. Desenvolvido na arquitetura MS.NET com banco de dados MS-SQL, permite o ajuste do fluxo operacional de cada secretaria a um fluxo básico previamente definido. Definição de Convênio São acordos realizados com instituições, entidades não governamentais e prefeituras municipais, reconhecidas como de utilidade pública e municipais. Página: 95 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Finalidade do Convênio Liberar recursos do Estado para realização de investimentos (construções, reformas e ampliações), aquisição de equipamentos e realização de projetos/custeio de interesse público, conforme disposto no artigo 116 da Lei 8.666 de 8/6/1993. Página: 96 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Sistema de Convênios – Fluxo básico Seads Sistema de Convênios – Fluxo básico SEP Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam Página: 97 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Órgão responsável: Prodesp Superintendência: SNT Gestor: Marcelo Cliente: SGP/Utic Gestor: 2.1.5.28.2 Tecnologias utilizadas Arquitetura: Web Sistema Operacional: Windows Linguagem: .Net Banco de Dados: SQL Server 2.1.5.28.3 Funcionalidades A seguir as funcionalidades do sistema. Barra de Menu – Caixa de Entrada Será exibida a tela Caixa de Entrada do usuário, nesta interface serão exibidos todos os convênios classificados por situação, conforme o perfil de acesso do usuário. Esta é a principal tela de navegação do sistema. Barra de Menu – Administração Na opção Administração – Usuário - serão exibidos dois itens: Alterar Cadastro: Possibilita ao usuário alterar seus próprios dados cadastrais. Alterar Senha: Possibilita ao usuário alterar sua própria senha de acesso. Barra de Menu – Convênio Nesta opção de menu serão exibidos os itens abaixo, conforme o perfil de acesso do usuário. Eles permitem efetuar operações para um ou mais convênios ao mesmo tempo: Publicação de Autorização do Governador Assembléia Legislativa Tribunal de Contas Imprimir CRC Barra de Menu – Ajuda Exibe uma ajuda descritiva ao usuário, permitindo a navegação por tópico. Página: 98 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Barra de Menu – Fale Conosco Possibilita ao usuário comunicar-se com o gestor do Sistema. Barra de Menu – Sair Encerra a comunicação do usuário com o Sistema, opção utilizada para Sair do Sistema de Convênios. Cadastrando um novo Convênio Após fazer login no Sistema, será exibida a tela Caixa de Entrada ou a tela Pesquisar Convênio ou a de imprimir CRC, conforme o perfil de acesso do usuário. Clicar na aba Caixa de Entrada, se for o caso, será exibida a tela Caixa de Entrada, clicar no link Incluir Novo Convênio, será exibida a tela Informações Básicas do Convênio, permitindo a digitação dos respectivos dados. Os campos sinalizados por um asterisco vermelho são de preenchimento obrigatório para a inclusão do convênio. Menu do Convênio O Menu do Convênio é montado de forma dinâmica e pode conter até quatro blocos, dependendo da situação: Navegação Possui a opção Detalhes do Convênio, ao clicar nesta opção será exibida uma nova janela contendo todas as informações do convênio inseridas em cada passo pelo qual o mesmo já passou. Cadastros Possui todos os passos vinculados à situação atual do convênio (Em Cadastramento, Elaboração da Minuta, etc.), ao clicar sobre um dos passos será exibida a respectiva tela para preenchimento (Informações Básicas, Documentos Recebidos, etc.). Outras Opções Permite inserir/consultar Observações do Convênio, ir para a Caixa de Entrada, e demais opções. Fluxo de Trabalho Permite preencher os Despachos a serem enviados a outras áreas, bem como dar encaminhamento do processo para a próxima fase do fluxo de trabalho, ou retorná-lo à fase anterior. Consultando um Convênio A pesquisa pode ser realizada por Secretaria, Regional, Tipo de Solicitação, Tipo de Usuário. Entidade, Número do Processo, Situação, Processo Aguardando Pagamento, ou combinando algumas destas opções. As opções Secretaria e Regional estão vinculadas ao perfil de acesso. Resultado de uma pesquisa: Página: 99 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Observação: será exibida uma nova janela contendo todas as observações inseridas para aquele convênio. Número do Processo: será exibida uma nova janela contendo todas as informações do convênio inseridas em cada passo pelo qual o mesmo já passou, bastando clicar sobre o sinal “+” para visualizar os detalhes. Imprimindo o CRC A impressão do CRC será realizada utilizando o link de Menu Convênio, opção Imprimir CRC. Será exibida tela para pesquisa de Entidade/Prefeitura para posterior impressão do CRC, ou documento de Irregularidades Encontradas, conforme o caso. 2.1.5.28.4 Dados e informações A seguir dados e informações do sistema. Informações Básicas Regional: Nome da divisão regional Tipo de Solicitação: Natureza da solicitação Município: Nome do município Entidade: Nome da entidade Processo Número: O mesmo Objeto: Programa de Trabalho Programa de Trabalho: Escolher a unidade de despesa do órgão Valor do Estado: Recursos provenientes do Estado Ofício de Solicitação: Número do ofício de solicitação de recursos Número do Registro no CDAM: Número do registro no Controle das Demandas e Atendimento aos Municípios Data da Autorização Inicial: Data em que foram autorizados os recursos Valor da Autorização: Valor autorizado pelo Estado Data de Entrada na Secretaria: Data de recebimento dos documentos da prefeitura/entidade Contrapartida: Valor da contrapartida do município Total do Convênio: Soma do valor do Estado e contrapartida Resumo da Descrição do Objeto: Síntese do objeto Descrição do Objeto: Descrição detalhada do objeto Página: 100 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Informações Complementares Informações do Gestor e Assistente Técnico Gestor Nome: Nome do responsável da prefeitura/entidade pela prestação de contas Gestor Profissão: Nome da profissão do gestor Gestor Registro: Número do CRC Assistente Técnico Nome: Nome do responsável da prefeitura/entidade pela obra/ação Assistente Técnico Profissão: Nome da profissão do assistente Assistente Técnico Registro: Número do Crea Conta Bancária Vinculada ao Convênio Banco: Número do banco Agência: Número da agência Conta: Número da conta bancária Cidade: Nome da cidade onde está localizado o banco Telefone: Número do telefone da agência bancária Outros dados Vigência do Convênio: Número de dias de vigência do convênio Nº da Lei: Número da lei municipal que autorizou a celebração do convênio Data da Lei: Data de assinatura da lei Destinação da Lei: Descrição do objeto que autoriza a prefeitura/entidade a firmar convênios Documentos Recebidos Situação da Documentação: Indica se a documentação foi recebida ou não Data de Recebimento (1ª remessa): Data da entrada da documentação Documento: Título do documento Situação: Indica se o documento foi recebido ou não Data Recebimento: Data de chegada do documento na secretaria Botões Solicitar Documentos: Envia correio à prefeitura/entidade solicitando documentos Página: 101 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Histórico de Solicitações: Exibe informações sobre as solicitações já efetuadas Parcelas do Convênio Parcela: Número da parcelas Valor: Valor da Parcela Serviços a Executar Serviço: Nome do serviço que será executado Quantidade Física: Quantificação dos serviços Informações para Elaboração da Minuta Possui informações complementares para a elaboração da Minuta As informações necessárias a este passo são variáveis, pois o conteúdo da Minuta depende do tipo de solicitação Parecer Texto livre Elaboração da Minuta Possui informações complementares para a elaboração da Minuta São exibidas as informações inseridas em passo anterior (Informações para Elaboração da Minuta), podendo ser atualizadas. Estas informações são variáveis, pois o conteúdo da Minuta depende do tipo de solicitação. Possibilita a impressão da Minuta. Caso ocorram problemas ao abrir a nova janela que exibirá a Minuta, será necessário configurar a segurança do navegador Internet, conforme anexo 1. Despacho Texto livre Vistoria Selecionar a Parcela Data Vistoria: Data da verificação da obra Percentual: Porcentagem da obra Descrição: Parecer sobre a situação da obra/ação Parcela Aprovada: Indica se a prestação de contas foi aprovada Página: 102 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Situação da Obra/Convênio: Indica se está em andamento, paralisada, concluída, etc. Publicação no DOE – Autorizo Esta função pode ser realizada para um ou mais convênios que estejam na mesma situação. Clicar no botão Convênio da Barra de Menu, e a seguir em Publicação de Autorização do Governador. Será exibida tela relacionando os convênios que estão na mesma situação. Clicar na caixa de seleção dos convênios que serão publicados, e a seguir no botão Selecionar. Nova tela será exibida com o endereçamento do correio, permitindo alterações, clicar no botão Continuar. Nova tela será exibida com o texto de correio pré-formatado, podendo ser ajustado. Serão visíveis os botões: Enviar e-mail: Salvar as alterações realizadas e enviar o correio eletrônico. Cancelar: Cancelar a operação A impressão do correio eletrônico será possível logo após o seu envio Reserva de Recursos Indicar o número da reserva Informações de Assinatura Data da Assinatura: Data da assinatura do convênio pelo secretário e pela prefeitura/entidade Data de Publicação DOE: Data da publicação do extrato no DOE Número do Convênio: O mesmo Empenho Empenho: Número do empenho Data do Empenho: Data da efetivação Pagamento de Parcelas Programação de Desembolso: Número do pedido de desembolso da parcela Data: Data de sua efetivação Ordem Bancária: Número da Ordem Bancária Data da Liberação: Data do pagamento da parcela Prestação de Contas Página: 103 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Selecionar a Parcela Data da Prestação de Contas: Data em que a prestação de contas foi entregue Saldo Anterior Rec. Estado: Valor do saldo anterior Rendimentos Financeiros no Período: Resultado dos rendimentos financeiros obtidos no mercado financeiro Rec. Estado Gasto no Período: Valor gasto pela prefeitura/entidade dos recursos do Estado Saldo Bancário Atual: Valor do saldo constante no extrato bancário Data de Recolhimento do Saldo: Caso tenha algum recolhimento a ser efetuado pela prefeitura/entidade Rec. Próprio Gasto no Período: Valor dos recursos gastos com dinheiro da prefeitura/entidade Descrição: Descrição de observações Parcela Aprovada: Indica se a parcela selecionada teve sua Prestação de Contas aprovada Encerramento Data de Arquivamento 2.1.5.29 Audesp (Auditoria Eletrônica de Órgãos Públicos) 2.1.5.29.1 Descrição O projeto Auditoria Eletrônica de Órgãos Públicos (Audesp) é uma iniciativa do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo no aperfeiçoamento do controle de gestão governamental que objetiva, através do concurso da tecnologia da informação, aprimorar os procedimentos de coleta de dados e informações dos órgãos fiscalizados, buscando maior agilidade nos trabalhos, aumento da qualidade dos dados e como consequência natural, o cumprimento da missão constitucional de fiscalizar e controlar as contas públicas paulistas com o máximo grau de eficiência e eficácia, em benefício da sociedade. Tem como objetivo disponibilizar, para os envolvidos com o processo de fiscalização, um banco de dados contendo informações de cada órgão, em especial a sua contabilidade, com conteúdo padronizado e atualizado diretamente pelos próprios órgãos objeto de fiscalização. As informações constantes do banco de dados resultante desse processo serão também disponibilizadas, via Internet, ao público em geral. Página: 104 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.5.30 Cadastro de Municípios 2.1.5.30.1 Descrição Este sistema é, na realidade, um módulo integrante do Sistema Integrado de Convênios encarregado de gerir cadastro do município, prefeitura, prefeito e emissão de Certificado. O Cadastro de Municípios centraliza o gerenciamento dos documentos indispensáveis à celebração de convênios com os municípios. Possibilita a emissão do Certificado de Regularidade do Município para celebrar Convênios (CRMC), o qual substitui os documentos essenciais à celebração de convênios pelos órgãos e entidades da Administração direta e autárquica do Estado, propiciando racionalização de expedição e tramitação de documentos na instrução dos processos. O Cadastro de Municípios é considerado um subsistema, em face de sua complexidade e abrangência, visando unificar e centralizar as informações e documentação das prefeituras municipais para a emissão do Certificado de Regularidade de Documentação. Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam Órgão responsável: Prodesp Superintendência: SNT Gestor: Marcelo Cliente: SEP Gestor: Ivani Área usuária Cepam: Gestor(es): Ramais: 2.1.5.30.2 Tecnologias utilizadas Arquitetura: Web Sistema Operacional: Windows Linguagem: .Net Banco de Dados: SQL Server 2.1.5.30.3 Funcionalidades A seguir as funcionalidades do sistema. Funções Gerais Configurando a Internet Explorer para acessar o sistema Página: 105 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Fazendo login no sistema Pesquisando um município Consultando o histórico de documentos recebidos Detalhando o histórico de documentos recebidos Entendendo os símbolos da situação da documentação da prefeitura Entendendo os símbolos da situação de um documento da prefeitura Emitindo o Certificado de Regularidade Alterando os próprios dados Alterando a própria senha Saindo do sistema Função exclusiva do prefeito municipal Solicitando acesso para novos usuários da prefeitura Funções exclusivas do usuário gestor do sistema (SEP) Entendendo o perfil de acesso do usuário no sistema Cadastrando informações de um município Consultando e alterando informações de determinado município Excluindo um prefeito Cadastrando um novo prefeito Consultando os prefeitos anteriores Retornando um prefeito anterior para prefeito atual Cadastrando documentos recebidos Excluindo um município Tabela de Documentos – Cadastrando um novo documento Tabela de Documentos – Consultando, alterando e excluindo um documento Tabela de Usuários – Incluindo um novo usuário Tabela de Usuários – Alterando os dados de um usuário Aprovando o acesso de novos usuários da prefeitura Página: 106 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Função exclusiva do usuário Aprovador (SEP) Aprovando os Documentos Recebidos 2.1.5.30.4 Dados e informações A seguir dados e informações do sistema. Dados de Municípios Dados de Municípios Região administrativa Região de governo Município Dados de Prefeituras Dados de Prefeituras CNPJ CEP Endereço/Número/Complemento Bairro Fone/fax PABX E-mail Sítio Documentos da Prefeitura Documentos da Prefeitura Certidão declaratória de efetivo exercício de cargo de Prefeito Cópias autenticadas de RG e CPF do Prefeito Declaração de que o município vem aplicando regularmente o mínimo de 25% dos impostos no ensino Declaração de que a formalização de convênio com o Governo do Estado de São Paulo não contraria a Lei Orgânica do Município Declaração que o município não incorre nas vedações impostas pela Lei Complementar 101 Página: 107 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Declaração de que o município está em dia com as prestações de contas referentes a recursos recebidos do Estado Comprovante de encaminhamento da prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado referente ao último exercício Certificado de Regularidade do FGTS - CRF Certidão Negativa de Débito (CND) Dados de Prefeitos Dados de Prefeitos Nome do Prefeito CPF Identidade /Data de emissão/Órgão Emissor Mandato: Início/Final E-mail Celular/Fone Residencial Prefeito (Eleito/Interino) Partido 2.1.5.31 Siscoa (Sistema de Controle de Atas) 2.1.5.31.1 Descrição Sistema desenvolvido pela Secretaria de Saúde, Coordenadoria Geral da Administração, permite o cadastro de atas de registro de preços, consulta de atas por item do Siafísico, gestão do consumo de itens através do Sigeo e emissão de relatórios. Responsabilidades, clientes e áreas usuárias no Cepam Órgão responsável: Secretaria de Saúde Superintendência: CGA Gestor: Fábio Francisco Nascimento (3066-8491) Cliente: Secretaria de Saúde - CGA Gestor: Iracema Leonardo, Vera Fischer Pires de Campos Página: 108 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.5.31.2 Tecnologias utilizadas Arquitetura: Web Sistema Operacional: Windows Linguagem: ASP Banco de Dados: SQL Server 2000 2.1.5.31.3 Funcionalidades A seguir as funcionalidades do sistema. Cadastrar nova Ata Consultas Item conforme Siafísico: Código, descrição e unidade de fornecimento Atas relacionadas Consumo via Sigeo Empenhos realizados Sigeo Detalhes do Item Detalhes da Ata Ocorrências Solicitação de uso de Ata Relatórios 2.1.5.31.4 Dados e informações A seguir dados e informações do sistema. Item conforme Siafísico: Código Descrição Unidade de fornecimento Dados de atas relacionadas a um item Número Ata Número Item Publicação Inicial (data) Página: 109 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Vencimento (data) Siafísico: código- descrição Nome comercial Detentor do registro Apresentação Último valor publicado Quantidade estimada Data publicação DOE Motivo Observação Valor Média de consumo Ocorrências Dado de controle de quantidades via Sigeo Item número Ata número Valor Unitário Quantidade máxima estimada Publicado em Fornecedor Código Siafísico Ordem UG Nome UG Data da compra Valor unitário Total Página: 110 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Consumo nos últimos 6 meses Mês Quantidade Dado de levantamento de empenhos realizados pelas unidades estaduais Itens da página (pesquisa) Código Item Material Nome Item Material CodUg NomeUG DataEmis NE (Nota de Empenho) UF Quantidade Valor Unitário Nome Fornecedor Detalhes do Item Número Ata Programa Número Item Publicação Inicial (data) Siafísico: código- descrição Unidade de fornecimento Nome comercial Detentor do registro Detentor do registro na Anvisa Valor unitário Quantidade estimada Página: 111 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Apresentação Detalhes da Ata Número Ata Programa Detalhes Data da publicação Siafísico Unidade de fornecimento Nome comercial Detentor do registro Detentor do registro na Anvisa Quantidade estimada Valor unitário Ocorrências Número Ata Número Item Siafísico Motivo Alteração: apresentação, marca/fabricante, CNPJ, código Siafísico, detentor, produto registrado, valor Cancelado Novo registro Prorrogação da Ata de Registro de Preços Redução de preço Restabelecida Retificação Revogado Página: 112 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Suspensão Observações Data DPE Página: 113 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.6 Análise da Legislação Após realização de diversos levantamentos de processos, apresentamos este relatório específico de análise da legislação pertinente e suas implicações sobre os processos. 2.1.6.1 Legislação de compras – a Lei 8.666 A Lei 8.666 é a principal lei que rege o processo de compras públicas nos três níveis de governo. Por meio dela, são instituídas normas para as licitações e contratos da Administração Pública, bem como as ressalvas relacionadas. Portanto, estabelece normas gerais pertinentes à contratação de terceiros para a execução de obras e serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. De acordo com a lei, uma licitação busca garantir o princípio constitucional da isonomia e selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração, sempre processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. A análise da Lei 8.666 tem como objetivo identificar, a partir de sua leitura, aspectos estruturadores do processo de Compras, de onde podem derivar focos de controle e outros elementos relevantes para o desenvolvimento do Sistema Integrado de Governança Pública. 2.1.6.1.1 Modalidades de licitação I - Concorrência – Modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no Edital para execução de seu objeto II - Tomada de Preços – Modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atendam a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação III - Convite – Modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de três pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas IV - Concurso – Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de Edital publicado na Imprensa Oficial com antecedência mínima de 45 dias V - Leilão – Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a Administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a Página: 114 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA alienação de bens imóveis prevista, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) No caso de Convite, se houver na praça mais de três possíveis interessados, a cada novo convite, realizado para objeto idêntico ou assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) Quando, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, for impossível a obtenção do número mínimo de licitantes exigidos, essas circunstâncias deverão ser devidamente justificadas no processo, sob pena de repetição do convite. É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo. Na hipótese da modalidade Tomada de Preços, a Administração somente pode exigir do licitante não cadastrado os documentos previstos nos artigos 27 a 31, que comprovem habilitação compatível com o objeto da licitação, nos termos do Edital. (Incluído pela Lei 8.883, de 1994) 2.1.6.1.2 Limites O artigo 23 define que as modalidades de licitação devem ser determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação: I - para obras e serviços de engenharia: (Redação dada pela Lei 9.648, de 1998) a) convite – até R$ 150 mil b) tomada de preços – até R$ 1,5 milhão c) concorrência: acima de R$ 1,5 milhão II - para compras e serviços não referidos em I:(Redação dada pela Lei 9.648, de 1998) a) Convite – até R$ 80 mil (Redação dada pela Lei 9.648, de 1998) b) Tomada de Preços – até R$ 650 mil (Redação dada pela Lei 9.648, de 1998) c) Concorrência – acima de R$ 650 mil (Redação dada pela Lei 9.648, de 1998) As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração devem ser divididas na quantidade de parcelas que se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação, visando ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade, sem perda da economia de escala. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) Na execução de obras e serviços e nas compras de bens, parceladas nos termos citados, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, deve corresponder à licitação distinta, preservando a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) A concorrência é a modalidade de licitação adequada, para qualquer valor de seu objeto, na compra ou alienação de bens imóveis, nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais. Página: 115 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Mas, admite-se, neste último caso, a Tomada de Preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o Convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) Nos casos em que couber Convite, a Administração pode utilizar a Tomada de Preços e, em qualquer caso, a concorrência. É vedada a utilização da modalidade Convite ou Tomada de Preços, conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que a soma de seus valores caracterizar o caso de Tomada de Preços ou Concorrência, respectivamente, exceto para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) As organizações industriais da Administração federal direta devem obedecer aos limites estabelecidos no item I descritos acima também para suas compras e serviços em geral, na aquisição de materiais aplicados exclusivamente na manutenção, reparo ou fabricação de meios operacionais bélicos pertencentes à União. (Incluído pela Lei 8.883, de 1994) Na compra de bens de natureza divisível e não havendo prejuízo para o conjunto ou complexo, a cotação de quantidade inferior à demandada na licitação é permitida, para ampliar a competitividade, podendo o Edital fixar quantia mínima para preservar a economia de escala. (Incluído pela Lei 9.648, de 1998) No caso de consórcios públicos, aplica-se o dobro dos valores mencionados quando formado por até três entes da federação, e o triplo, quando formado por maior número. (Incluído pela Lei 11.107, de 2005) 2.1.6.1.3 Dispensa de licitação O artigo 24 estabelece que a licitação é dispensável: I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% do limite de até R$ 150 mil, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou a obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente (Redação dada pela Lei 9.648, de 1998) II - para outros serviços e compras de valor até 10% do limite de R$ 80 mil e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, quando elas não se referirem a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez (Redação dada pela Lei 9.648, de 1998) III- nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando constatada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que Página: 116 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA possam ser concluídas no prazo máximo de 180 dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento VII - quando as propostas apresentadas tiverem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, quando será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades principais da Administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida à ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido; XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) XIV - para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade Página: 117 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da Administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico (Incluído pela Lei 8.883, de 1994) XVII - para a aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, necessários à manutenção de equipamentos durante o período de garantia técnica, com o fornecedor original desses equipamentos, quando tal condição de exclusividade for indispensável para a vigência da garantia (Incluído pela Lei 8.883, de 1994) XVIII - nas compras ou contratações de serviços para o abastecimento de navios, embarcações, unidades aéreas ou tropas e seus meios de deslocamento quando em estada eventual de curta duração em portos, aeroportos ou localidades diferentes de suas sedes, por motivo de movimentação operacional ou de adestramento, quando a insuficiência dos prazos legais puder comprometer a normalidade e os propósitos das operações e desde que seu valor não exceda ao limite de R$ 80 mil (Incluído pela Lei 8.883, de 1994) XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto (Incluído pela Lei 8.883, de 1994) XX - na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e comprovadamente idôneos, por órgãos ou entidades da Administração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão de obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado (Incluído pela Lei 8.883, de 1994) XXI - para a aquisição de bens destinados exclusivamente à pesquisa científica e tecnológica com recursos concedidos pela Capes, Finep, CNPq ou outras instituições de fomento à pesquisa credenciadas pelo CNPq para esse fim específico (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998) XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica (Incluído pela Lei 9.648, de 1998) XXIII - na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado (Incluído pela Lei 9.648, de 1998) XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão (Incluído pela Lei 9.648, de 1998) XXV - na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica (ICT) ou por agência de fomento para a transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida (Incluído pela Lei 10.973, de 2004) Página: 118 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA XXVI - na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua Administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação (Incluído pela Lei 11.107, de 2005) XXVII - na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, efetuados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo Poder Público como catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública (Redação dada pela Lei 11.445, de 2007) XXVIII - para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão (Incluído pela Lei 11.484, de 2007) XXIX - na aquisição de bens e contratação de serviços para atender aos contingentes militares das Forças Singulares brasileiras empregadas em operações de paz no exterior, justificadas quanto ao preço e à escolha do fornecedor ou executante e ratificadas pelo Comandante da Força (Incluído pela Lei 11.783, de 2008) Os percentuais referidos nos itens I e II devem ser 20% para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas. (Redação dada pela Lei 11.107, de 2005) O artigo 25, por sua vez, trata da inexigibilidade da licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo ser feita a comprovação de exclusividade através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes II - para a contratação de serviços técnicos profissionais, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública É considerado de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato. Página: 119 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Quando for comprovado superfaturamento, o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável responderão solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis. As dispensas permitidas, previstas nos §§ 2º e 4º do artigo 17 e no inciso III e seguintes do artigo 24, as situações de inexigibilidade referidas no artigo 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do artigo 8º da Lei 8.666/93, devem ser comunicados, dentro de três dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na Imprensa Oficial, no prazo de cinco dias, como condição para a eficácia dos atos. (Redação dada pela Lei 11.107, de 2005) O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento será instruído, no que couber, com os seguintes elementos: I - caracterização da situação emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa, quando for o caso II - razão da escolha do fornecedor ou executante III - justificativa do preço IV - documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alocados (Incluído pela Lei 9.648, de 1998) As fases prévias à licitação para obras e prestação de serviços Quanto às licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços, devem obedecer a seguinte sequência: I - projeto básico II - projeto executivo III - execução das obras e serviços A execução de cada etapa deve ser obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação dos trabalhos relativos às etapas anteriores pela autoridade competente, com exceção do projeto executivo, que poderá ser desenvolvido simultaneamente à execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração. As obras e os serviços somente podem ser licitados quando: I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executados no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma Página: 120 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o artigo 165 da Constituição Federal, quando for o caso Não é permitido incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua realização, exceto nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislação específica. Também é vedada a inclusão de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo. Além disso, veda-se a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em isto for tecnicamente justificável, ou quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório. As obras e serviços poderão ser executados nas seguintes formas: (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) I - execução direta; II - execução indireta, na seguinte modalidade: - execução indireta, nos seguintes regimes: (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) a) empreitada por preço global b) empreitada por preço unitário c) (vetado) (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) d) tarefa e) empreitada integral 2.1.6.1.4 Anulação de uma Licitação Infringências ao disposto sobre as fases prévias a estas licitações implicam a nulidade dos atos ou contratos realizados e a responsabilidade de quem lhes tenha dado causa. Para fins de julgamento das propostas de preços, a atualização monetária das obrigações de pagamento não deve ainda ser computada como valor da obra ou serviço. O oitavo artigo da Lei 8.666 trata da execução de obras e serviços. A programação relativa deve sempre prever os custos atual e final e considerar os prazos de sua execução. Já a Lei 8.883, de 1994, proíbe o retardamento sem motivos da execução de obra ou serviço, ou de suas parcelas, quando existir previsão orçamentária para sua execução total, exceto em casos de insuficiência financeira ou comprovado motivo de ordem técnica, justificados em despacho circunstanciado da autoridade. Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços devem ser considerados principalmente os seguintes requisitos (segundo o veto pela Lei 8.883, de 1994): I - segurança Página: 121 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA II - funcionalidade e adequação ao interesse público III - economia na execução, conservação e operação IV - possibilidade de emprego de mão de obra, materiais, tecnologia e matérias-primas existentes no local para execução, conservação e operação V - facilidade na execução, conservação e operação, sem prejuízo da durabilidade da obra ou do serviço VI - adoção das normas técnicas, de saúde e de segurança do trabalho adequadas (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) VII - impacto ambiental Aprovação jurídica As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 vezes o limite de R$ 1,5 milhão, o processo licitatório deve ser iniciado, obrigatoriamente, com uma audiência pública concedida pela autoridade responsável com antecedência mínima de 15 dias úteis da data prevista para a publicação do Edital, e divulgada, com a antecedência mínima de dez dias úteis de sua realização, pelos mesmos meios previstos para a publicidade da licitação, a qual devem ter acesso e direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar todos os interessados. 2.1.6.1.5 Divulgação da licitação A licitação não pode ser sigilosa, sendo públicos os atos de seu procedimento, exceto quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura. Todos que participarem de licitações têm direito público a fiel observância do procedimento, e qualquer cidadão pode acompanhar o seu desenvolvimento, desde que não interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos. Qualquer cidadão pode requerer à Administração Pública os quantitativos das obras e preços unitários de determinada obra executada. Os avisos com os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, devem ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez: (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) I - no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por instituições federais (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) Página: 122 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA II - no Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal, quando se tratar, respectivamente, de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública estadual ou municipal, ou do Distrito Federal (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) III - em jornal diário de grande circulação no Estado e também, se houver, em jornal de circulação no município ou na região onde será realizada a obra, prestado o serviço, fornecido, alienado ou alugado o bem, podendo ainda a Administração, conforme o vulto da licitação, utilizar-se de outros meios de divulgação para ampliar a área de competição (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) O aviso publicado conterá a indicação do local em que os interessados poderão ler e obter o texto integral do edital e todas as informações sobre a licitação. Segundo o veto ao artigo 16 (Lei 8.883, de 1994), a relação de todas as compras feitas pela Administração direta ou indireta deve ser publicada mensalmente em órgão de divulgação oficial ou em quadro de avisos de amplo acesso público, mostrando a identificação do bem comprado, seu preço unitário, a quantidade adquirida, o nome do vendedor e o valor total da operação, podendo agrupar por itens as compras feitas com dispensa e inexigibilidade de licitação. Mas isto não se aplica aos casos de dispensa de licitação previstos nesta lei (inc. IX do art. 24). Participação em uma licitação Os citados a seguir não podem participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens necessários a eles: I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação Entretanto, permite-se a participação do autor do projeto ou da empresa do segundo item citado, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada. A legislação não impede a licitação ou contratação de obra ou serviço que inclua a elaboração de projeto executivo como encargo do contratado ou pelo preço previamente fixado pela Administração. Edital O artigo 40 estabelece que o Edital deve conter no preâmbulo o número de ordem em série anual, o nome da repartição interessada e de seu setor, a modalidade, o regime de execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por esta Lei, o local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como para início da abertura dos envelopes, e indicar, obrigatoriamente, o seguinte: I - objeto da licitação, em descrição sucinta e clara Página: 123 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA II - prazo e condições para assinatura do contrato ou retirada dos instrumentos para execução do contrato e para entrega do objeto da licitação III -sanções para o caso de inadimplência IV - local onde poderá ser examinado e adquirido o projeto básico V - se há projeto executivo disponível na data da publicação do Edital de Licitação e o local onde possa ser examinado e adquirido VI - condições para participação na licitação e forma de apresentação das propostas VII - critério para julgamento, com disposições claras e parâmetros objetivos VIII - locais, horários e códigos de acesso dos meios de comunicação à distância em que sejam fornecidos elementos, informações e esclarecimentos relativos à licitação e às condições para atendimento das obrigações necessárias ao cumprimento de seu objeto IX - condições equivalentes de pagamento entre empresas brasileiras e estrangeiras, no caso de licitações internacionais X - o critério de aceitabilidade dos preços unitário e global, conforme o caso, sendo permitida a fixação de preços máximos e vedados a fixação de preços mínimos, critérios estatísticos ou faixas de variação em relação a preços de referência (Redação dada pela Lei 9.648, de 1998) XI - critério de reajuste, que deve retratar a variação efetiva do custo de produção, admitida a adoção de índices específicos ou setoriais, desde a data prevista para apresentação da proposta, ou do orçamento a que essa proposta se referir, até a data do cumprimento de cada parcela (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) XII - (Vetado) (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) XIII - limites para pagamento de instalação e mobilização para execução de obras ou serviços que são obrigatoriamente previstos separadamente das demais parcelas, etapas ou tarefas XIV – condições de pagamento, prevendo: a) prazo de pagamento não superior a 30 dias, contado a partir da data final do período de adimplemento de cada parcela (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) b) cronograma de desembolso máximo por período, em conformidade com a disponibilidade de recursos financeiros c) critério de atualização financeira dos valores a serem pagos, desde a data final do período de adimplemento de cada parcela até a data do efetivo pagamento (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) d) compensações financeiras e penalizações, por eventuais atrasos, e descontos, por eventuais antecipações de pagamentos Página: 124 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA e) exigência de seguros, quando for o caso XV – instruções e normas para os recursos previstos nesta Lei XVI – condições de recebimento do objeto da licitação XVII – outras indicações específicas ou peculiares da licitação O original do Edital deve ser datado, rubricado em todas as folhas e assinado pela autoridade que o expedir, permanecendo no processo de licitação, e dele extraindo-se cópias integrais ou resumidas, para sua divulgação e fornecimento aos interessados. São anexos do Edital, fazendo parte integrante dele: I - o projeto básico e/ ou executivo, com todas as suas partes, desenhos, especificações e outros complementos II - orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) III - a minuta do contrato a ser firmado entre a Administração e o licitante vencedor IV - as especificações complementares e as normas de execução pertinentes à licitação Considera-se como adimplemento da obrigação contratual a prestação do serviço, a realização da obra, a entrega do bem ou de parcela destes, bem como qualquer outro evento contratual a cuja ocorrência esteja vinculada à emissão de documento de cobrança. Nas compras para entrega imediata, ou seja, aquelas com prazo de entrega de até 30 dias da data prevista para apresentação da proposta, poderão ser dispensadas: (Incluído pela Lei 8.883, de 1994) I - o disposto no item XI citado acima II - a atualização financeira, correspondente ao período compreendido entre as datas do adimplemento e a prevista para o pagamento, desde que não superior a 15 dias A Administração não pode descumprir as normas e condições do Edital, ao qual se acha estritamente vinculada. Impugnação do Edital Qualquer cidadão pode impugnar Edital de Licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até cinco dias úteis antes da data de abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até três dias úteis. Perderá o direito de impugnar os termos do Edital de Licitação, o licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação em concorrência, a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de preços ou concurso, ou a realização de leilão, as falhas ou irregularidades que viciariam esse Edital, hipótese em que tal comunicação não terá efeito de recurso. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) Página: 125 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA A impugnação feita oportunamente pelo licitante não o impede de participar do processo licitatório até o trânsito em julgado da decisão pertinente à mesma. E a inabilitação do licitante leva à perda do direito de participar das fases subsequentes. Editais internacionais Nas concorrências de âmbito internacional, o Edital deve se ajustar às diretrizes da política monetária e do comércio exterior e atender às exigências dos órgãos competentes. Quando for permitido ao licitante estrangeiro cotar preço em moeda estrangeira, o licitante brasileiro poderá fazê-lo igualmente. O pagamento feito ao licitante brasileiro contratado devido a esta licitação deve ser efetuado em moeda brasileira, à taxa de câmbio vigente no dia útil imediatamente anterior à data do efetivo pagamento. E as garantias de pagamento ao licitante brasileiro devem ser equivalentes àquelas oferecidas ao licitante estrangeiro. Para fins de julgamento da licitação, as propostas apresentadas por licitantes estrangeiros devem ser acrescidas dos mesmos tributos que oneram exclusivamente os licitantes brasileiros quanto à operação final de venda. Para a realização de obras, prestação de serviços ou aquisição de bens com recursos provenientes de financiamento ou doação oriundos de agência oficial de cooperação estrangeira ou organismo financeiro multilateral de que o Brasil faça parte, podem ser admitidas as condições decorrentes de acordos, protocolos, convenções ou tratados internacionais aprovados pelo Congresso Nacional, bem como as normas e procedimentos daquelas entidades, inclusive quanto ao critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração, o qual poderá contemplar, além do preço, outros fatores de avaliação, desde que exigidos para a obtenção do financiamento ou da doação, e que também não conflitem com o princípio do julgamento objetivo e sejam objeto de despacho motivado do órgão executor do contrato, despacho esse ratificado pela autoridade imediatamente superior. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) As cotações de todos os licitantes devem ser para entrega no mesmo local de destino. Recebimento das propostas Já o prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será: I - quarenta e cinco dias para: (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) a) concurso b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço" II - 30 dias para: (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) a) concorrência, nos casos não especificados no item b anterior Página: 126 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço" III - 15 dias para a tomada de preços, nos casos não especificados no item "b" anterior, ou leilão IV - cinco dias úteis para Convite Estes prazos devem ser contados a partir da última publicação do Edital resumido ou da expedição do Convite, ou ainda da efetiva disponibilidade do Edital ou do Convite e respectivos anexos, prevalecendo a data que ocorrer mais tarde. Qualquer modificação no Edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando a alteração não afetar a formulação das propostas. Segundo o artigo 20, as licitações devem ser efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, a não ser por motivo de interesse público. Inclusive, isto não impede a habilitação de interessados residentes ou sediados em outros locais. Habilitação dos concorrentes Para a habilitação nas licitações será exigida dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a: I - habilitação jurídica II - qualificação técnica III - qualificação econômico-financeira IV - regularidade fiscal V - cumprimento do disposto no inciso XXXIII do artigo 7º da Constituição Federal (Incluído pela Lei 9.854, de 1999) A documentação relativa à habilitação jurídica, conforme o caso, consistirá em: I - cédula de identidade II - registro comercial, no caso de empresa individual III - ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedades comerciais, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado de documentos de eleição de seus administradores IV - inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova de diretoria em exercício V - decreto de autorização, ao se tratar de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no País, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade exigir assim Página: 127 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA A documentação relativa à regularidade fiscal, conforme o caso, consistirá em: I - prova de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Geral de Contribuintes (CGC) II - prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou municipal, se houver, relativo ao domicílio ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto contratual III - prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal do domicílio ou sede do licitante, ou outra equivalente, na forma da lei IV - prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), demonstrando situação regular no cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) A documentação relativa à qualificação técnica limita-se a: I - registro ou inscrição na entidade profissional competente II - comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para a realização do objeto da licitação, e da qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilize pelos trabalhos III - comprovação, fornecida pelo órgão licitante, de que recebeu os documentos e, quando exigido, de que tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações objeto da licitação IV - prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial, quando for o caso A comprovação de aptidão referida no item II, no caso das licitações pertinentes a obras e serviços, deve ser feita por atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, devidamente registrados nas entidades profissionais competentes, sendo as exigências limitadas a: (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) I - capacitação técnico-profissional: comprovação do licitante de possuir em seu quadro permanente, na data prevista para entrega da proposta, profissional de nível superior ou outro devidamente reconhecido por entidade competente, detentor de atestado de responsabilidade técnica por execução de obra ou serviço de características semelhantes, limitadas exclusivamente às parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto da licitação, vedadas as exigências de quantidades mínimas ou prazos máximos As parcelas de maior relevância técnica e de valor significativo, devem ser definidas no instrumento convocatório. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) A comprovação de aptidão através de certidões ou atestados de obras ou serviços similares de complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior é sempre admitida. Página: 128 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Nas licitações para fornecimento de bens, a comprovação de aptidão deve ser feita através de atestados fornecidos por pessoa jurídica de direito público ou privado. É vedada a exigência de comprovação de atividade ou de aptidão com limitações de tempo ou de época ou ainda em locais específicos, ou quaisquer outras não previstas nesta Lei, que inibam a participação na licitação. As exigências mínimas relativas a instalações de canteiros, máquinas, equipamentos e pessoal técnico especializado, considerados essenciais para o cumprimento do objeto da licitação, serão atendidas mediante a apresentação de relação explícita e da declaração formal da sua disponibilidade, sob as penas cabíveis, vedada as exigências de propriedade e de localização prévia. No caso de obras, serviços e compras de grande vulto, de alta complexidade técnica, a Administração pode exigir dos licitantes a metodologia de execução, cuja avaliação deve anteceder sempre a análise dos preços e ser efetuada exclusivamente por critérios objetivos. Os profissionais indicados pelo licitante para fins de comprovação da capacitação técnico-profissional devem participar da obra ou serviço objeto da licitação, admitindo-se a substituição por profissionais de experiência equivalente ou superior, desde que aprovada pela Administração. (Incluído pela Lei 8.883, de 1994) A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limita-se a: I - balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrado há mais de 3 meses da data de apresentação da proposta II - certidão negativa de falência ou concordata expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou de execução patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física III - garantia, nas contratações de obras, serviços e compras por meio de caução em dinheiro ou títulos da dívida pública, seguro-garantia e fiança bancária, limitada a 1% do valor estimado do objeto da contratação A exigência de índices limita-se à demonstração da capacidade financeira do licitante visando aos compromissos que podem ser assumidos se o contrato for adjudicado, vedada a exigência de valores mínimos de faturamento anterior, índices de rentabilidade ou lucratividade. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) A Administração, nas compras para entrega futura e na execução de obras e serviços, pode estabelecer no instrumento convocatório da licitação, a exigência de capital mínimo ou de patrimônio líquido mínimo, ou ainda as garantias previstas citadas no parágrafo anterior, como forma de comprovação da qualificação econômico-financeira dos licitantes e para efeito de garantia ao cumprimento do contrato a ser posteriormente celebrado. Página: 129 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA O capital mínimo ou o valor do patrimônio líquido não pode exceder 10% do valor estimado da contratação, e a comprovação deve ser feita relativamente à data da apresentação da proposta, na forma da lei, com a atualização para esta data através de índices oficiais. Pode ser exigida, também, a relação dos compromissos assumidos pelo licitante que levem à diminuição da capacidade operativa ou absorção de disponibilidade financeira, a última sendo calculada em função do patrimônio líquido atualizado e sua capacidade de rotação. A comprovação de boa situação financeira da empresa deve ser feita de forma objetiva, através do cálculo de índices contábeis previstos e devidamente justificados no processo administrativo da licitação que dera início ao certame licitatório, vedada a exigência de índices e valores não adotados usualmente para avaliação de situação financeira suficiente ao cumprimento das obrigações decorrentes da licitação. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) Os documentos necessários à habilitação podem ser apresentados em original, por qualquer processo de cópia autenticada por cartório ou por servidor da Administração ou publicação em órgão da Imprensa Oficial. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) Esta documentação pode ser dispensada, no todo ou em parte, nos casos de convite, concurso, fornecimento de bens para pronta entrega e leilão. O certificado de registro cadastral substitui esta documentação, quanto às informações disponibilizadas em sistema informatizado de consulta direta indicado no Edital, obrigando a parte a declarar, sob as penalidades legais, a superveniência de fato impeditivo da habilitação. (Redação dada pela Lei 9.648, de 1998) A documentação pode ser substituída por registro cadastral emitido por órgão ou entidade pública, desde que previsto no Edital e que o registro seja feito obedecendo ao disposto nesta Lei. As empresas estrangeiras que não funcionem no País devem atender, quanto possível nas licitações internacionais, às exigências anteriores através de documentos equivalentes, autenticados pelos respectivos consulados e traduzidos por tradutor juramentado, devendo ter representação legal no Brasil com poderes expressos para receber citação e responder administrativa ou judicialmente. O prévio recolhimento de taxas ou emolumentos não é exigido para a habilitação, salvo os referentes a fornecimento do Edital, quando solicitado, com os seus elementos constitutivos, limitados ao valor do custo efetivo de reprodução gráfica da documentação fornecida. O disposto sobre as empresas estrangeiras não se aplica às licitações internacionais para a aquisição de bens e serviços cujo pagamento seja feito com o produto de financiamento concedido por organismo financeiro internacional de que o Brasil faça parte, ou por agência estrangeira de cooperação, nem nos casos de contratação com empresa estrangeira, para a compra de equipamentos fabricados e entregues no exterior, desde que para este caso houve autorização prévia do Chefe do Poder Executivo, nem nos casos de aquisição de bens e serviços realizada por unidades administrativas com sede no exterior. Página: 130 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Depois da fase de habilitação dos concorrentes e abertas as propostas, não caberá desclassificá-los por motivo relacionado com a habilitação, salvo em razão de fatos supervenientes ou só conhecidos após o julgamento. Após a fase de habilitação, não cabe desistência de proposta, a não ser por motivo justo decorrente de fato posterior e aceito pela Comissão. O Julgamento A licitação deve ser processada e julgada de acordo com os seguintes procedimentos: I - abertura dos envelopes contendo a documentação relativa à habilitação dos concorrentes, e sua apreciação II - devolução dos envelopes fechados aos concorrentes inabilitados, contendo as respectivas propostas, desde que não tenha havido recurso ou após sua denegação III - abertura dos envelopes contendo as propostas dos concorrentes habilitados, desde que transcorrido o prazo sem interposição de recurso, ou tenha havido desistência expressa, ou após o julgamento dos recursos interpostos IV - verificação da conformidade de cada proposta com os requisitos do Edital e, conforme o caso, com os preços correntes no mercado ou fixados por órgão oficial competente, ou ainda com os constantes do sistema de registro de preços, os quais deverão ser devidamente registrados na Ata de julgamento, promovendo-se a desclassificação das propostas desconformes ou incompatíveis V - julgamento e classificação das propostas de acordo com os critérios de avaliação constantes do Edital VI - deliberação da autoridade competente quanto à homologação e adjudicação do objeto da licitação A abertura dos envelopes contendo a documentação para habilitação e as propostas deve ser realizada sempre em ato público previamente designado, que gerará ata circunstanciada, assinada pelos licitantes presentes e pela Comissão. E todos os documentos e propostas serão rubricados pelos licitantes presentes e pela Comissão. É facultada à Comissão ou autoridade superior, em qualquer fase da licitação, a promoção de diligência destinada a esclarecer ou a complementar a instrução do processo, vedada a inclusão posterior de documento ou informação que deveria constar originariamente da proposta. Estas disposições sobre licitações se aplicam à concorrência e, no que couber, ao concurso, ao leilão, à tomada de preços e ao convite. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) No julgamento das propostas, a Comissão deve levar em consideração os critérios objetivos definidos no Edital ou Convite, os quais não devem contrariar as normas e princípios estabelecidos por esta Lei. Fica vedada a utilização de qualquer elemento, critério ou fator sigiloso, secreto, subjetivo ou reservado, que possa, até indiretamente, ferir o princípio da igualdade entre os licitantes. Página: 131 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Não deve ser considerada qualquer oferta de vantagem não prevista no Edital ou no Convite, inclusive financiamentos subsidiados ou a fundo perdido, nem preço ou vantagem baseada nas ofertas dos demais licitantes. Não será admitida proposta que apresente preços global ou unitários simbólicos, irrisórios ou de valor zero, incompatíveis com os preços dos insumos e salários de mercado, acrescidos dos respectivos encargos, ainda que o ato convocatório da licitação não tenha estabelecido limites mínimos, exceto quando se referirem a materiais e instalações de propriedade do próprio licitante, para os quais ele renuncie a parcela ou à totalidade da remuneração. Isto se aplica também às propostas que incluam mão de obra estrangeira ou importações de qualquer natureza. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) O artigo 45 institui que o julgamento das propostas deve ser objetivo, e a Comissão de Licitação ou o responsável pelo Convite deve realizá-lo de acordo com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e com os fatores exclusivamente nele referidos, de modo a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle. Constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso: (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) I - a de menor preço – quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do Edital ou Convite e ofertar o menor preço; II - a de melhor técnica III - a de técnica e preço IV - a de maior lance ou oferta – nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso (Incluído pela Lei 8.883, de 1994) No caso de empate entre duas ou mais propostas, a classificação se fará, obrigatoriamente, por sorteio, em ato público, para o qual todos os licitantes serão convocados, vedado qualquer outro processo. No caso da licitação do tipo "menor preço", entre os licitantes qualificados, a classificação deve se dar pela ordem crescente dos preços propostos, prevalecendo, no caso de empate, exclusivamente o critério previsto no parágrafo anterior. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) Para contratação de bens e serviços de informática, a Administração deve observar o disposto no artigo 3º da Lei 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu parágrafo 2º e adotando obrigatoriamente o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) É vedada a utilização de outros tipos de licitação não previstos neste artigo. Página: 132 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Na compra de bens de natureza divisível e desde que não haja prejuízo para o conjunto ou complexo, devem ser selecionadas tantas propostas quantas necessárias até que se atinja a quantidade demandada na licitação. (Incluído pela Lei 9.648, de 1998) Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" devem ser utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) Assim, nas licitações do tipo "melhor técnica" deve ser adotado o seguinte procedimento claramente explicitado no instrumento convocatório, fixando o preço máximo que a Administração se propõe a pagar: I - devem ser abertos os envelopes contendo as propostas técnicas exclusivamente dos licitantes previamente qualificados e então feita a avaliação e classificação destas propostas de acordo com os critérios pertinentes e adequados ao objeto licitado, definidos com clareza e objetividade no instrumento convocatório e que considerem a capacitação e a experiência do proponente, a qualidade técnica da proposta, compreendendo metodologia, organização, tecnologias e recursos materiais a serem utilizados nos trabalhos, e a qualificação das equipes técnicas a serem mobilizadas para a sua execução II - uma vez classificadas as propostas técnicas, deve-se proceder à abertura das propostas de preço dos licitantes com a valorização mínima estabelecida no instrumento convocatório e a negociação das condições propostas, com a proponente melhor classificada, com base nos orçamentos detalhados apresentados e respectivos preços unitários e tendo como referência o limite representado pela proposta de menor preço entre os licitantes que obtiveram a valorização mínima III - no caso de impasse na negociação anterior, procedimento idêntico será adotado, sucessivamente, com os demais proponentes, pela ordem de classificação, até a consecução de acordo para a contratação IV - as propostas de preços devem ser devolvidas intactas aos licitantes que não forem preliminarmente habilitados ou que não obtiverem a valorização mínima estabelecida para a proposta técnica Nas licitações do tipo "técnica e preço" também deve ser adotado o seguinte procedimento explicitado no instrumento convocatório: I - avaliação e valorização das propostas de preços, de acordo com critérios objetivos preestabelecidos no instrumento convocatório II - classificação dos proponentes de acordo com a média ponderada das valorizações das propostas técnicas e de preço, de acordo com os pesos preestabelecidos no instrumento convocatório Excepcionalmente, os tipos de licitação previstos acima podem ser adotados, por autorização expressa e mediante justificativa circunstanciada da maior autoridade da Administração promotora do ato convocatório, para fornecimento de bens e execução de obras ou prestação de serviços de Página: 133 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA grande vulto dependentes de tecnologia sofisticada e de domínio restrito, atestado por autoridades técnicas de reconhecida qualificação, nos casos em que o objeto pretendido admitir soluções alternativas e variações de execução, e estas puderem ser adotadas a livre escolha dos licitantes, na conformidade dos critérios fixados no ato convocatório. Segundo o artigo 47, nas licitações para a execução de obras e serviços, quando for adotada a modalidade de execução de empreitada por preço global, a Administração deve fornecer obrigatoriamente, com o Edital, todos os elementos e informações necessárias para que os licitantes possam elaborar suas propostas de preços com total e completo conhecimento do objeto da licitação. Os critérios de desempate Quando houver igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços: I - produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional II - produzidos no País III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País Desclassificação de Concorrentes Devem ser desclassificadas: I - as propostas que não atendam às exigências do ato convocatório da licitação II - propostas com valor global superior ao limite estabelecido ou com preços manifestamente inexequíveis, ou seja, que não demonstrem sua viabilidade através de documentação comprovando que os custos dos insumos são coerentes com os de mercado e que os coeficientes de produtividade são compatíveis com a execução do objeto do contrato, condições estas necessariamente especificadas no ato convocatório da licitação (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) Consideram-se manifestamente inexequíveis, no caso de licitações de menor preço para obras e serviços de engenharia, as propostas cujos valores sejam inferiores a 70% do menor dos seguintes valores: (Incluído pela Lei 9.648, de 1998) a) média aritmética dos valores das propostas superiores a 50% do valor orçado pela administração, ou b) valor orçado pela Administração. Dos licitantes classificados com valor global da proposta inferior a 80% do menor valor a que se referem os itens "a" e "b", deve ser exigida para a assinatura do contrato, prestação de garantia Página: 134 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA adicional igual à diferença entre o valor resultante do parágrafo anterior e o valor da correspondente proposta. (Incluído pela Lei 9.648, de 1998) Se todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a Administração pode fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas sem as causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis. (Incluído pela Lei 9.648, de 1998) Revogação da licitação O artigo 49 determina que a autoridade competente para a aprovação do procedimento só poderá revogar a licitação por razões de interesse público devido a fato superveniente, comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, anulando-a por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, através de parecer escrito e fundamentado. A nulidade do procedimento licitatório induz à nulidade do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 59. No entanto, a anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, com a mesma ressalva. Já se o processo de licitação for desfeito, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa. O disposto no artigo 49 aplica-se aos atos do procedimento de dispensa e de inexigibilidade de licitação. A Administração não poderá celebrar o contrato sem apresentar a ordem de classificação das propostas ou com terceiros estranhos ao procedimento licitatório, sob pena de nulidade. A habilitação preliminar, a inscrição em registro cadastral, a sua alteração ou cancelamento, e as propostas devem ser processadas e julgadas por comissão permanente ou especial de, no mínimo, três membros, sendo pelo menos dois deles servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da Administração responsáveis pela licitação. No caso de Convite, a Comissão de Licitação, excepcionalmente, nas pequenas unidades administrativas e em face de insuficiência de pessoal disponível, pode ser substituída por servidor formalmente designado pela autoridade competente. A Comissão para julgamento dos pedidos de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou cancelamento, deve ser integrada por profissionais legalmente habilitados no caso de obras, serviços ou aquisição de equipamentos. Os membros das Comissões de Licitação devem responder solidariamente por todos os atos praticados pela Comissão, salvo se posição individual divergente estiver devidamente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião em que tiver sido tomada a decisão. O mandato dos membros das Comissões permanentes não deve exceder a um ano, vedada a recondução da totalidade de seus membros para a mesma comissão no próximo período. Em caso de concurso, o julgamento deve ser feito por uma comissão especial formada por pessoas de reputação ilibada e reconhecido conhecimento da matéria em exame, servidores públicos ou não. Página: 135 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Na licitação por concurso, este deve ser precedido de regulamento próprio, a ser obtido pelos interessados no local indicado no Edital. Este regulamento deve indicar: I - a qualificação exigida dos participantes II - as diretrizes e a forma de apresentação do trabalho III - as condições de realização do concurso e os prêmios a serem concedidos No caso de projeto, o vencedor deve autorizar a Administração a executá-lo quando julgar conveniente. Recursos e pedidos de reconsideração Segundo o artigo 109, cabem dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei: I - recurso, no prazo de cinco dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos de: a) habilitação ou inabilitação do licitante b) julgamento das propostas c) anulação ou revogação da licitação d) indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou cancelamento e) rescisão do contrato, determinada por ato unilateral e escrito da Administração; (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) f) aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa II - representação, no prazo de cinco dias úteis da intimação da decisão relacionada com o objeto da licitação ou do contrato, de que não caiba recurso hierárquico III - pedido de reconsideração, de decisão de ministro de Estado, ou secretário estadual ou municipal, conforme o caso, no prazo de dez dias úteis da intimação do ato A intimação dos atos referidos no itens "a", "b", "c" e "e", do I, exceto os relativos à advertência e multa de mora, e no item III, deve ser feita através de publicação na imprensa oficial, salvo para os casos previstos em "a" e "b", se estiverem presentes os prepostos dos licitantes no ato em que foi adotada a decisão, quando poderá ser feita por comunicação direta aos interessados e lavrada em Ata. O recurso previsto nos itens "a" e "b" do I tem efeito suspensivo, podendo a autoridade competente, motivadamente e com razões de interesse público, atribuir ao recurso interposto eficácia suspensiva aos demais recursos. Se for interposto, o recurso será comunicado aos demais licitantes, que podem impugná-lo no prazo de cinco dias úteis. Página: 136 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA O recurso deve ser dirigido à autoridade superior, por intermédio da que praticou o ato recorrido, que poderá reconsiderar sua decisão, no prazo de cinco dias úteis, ou, nesse mesmo prazo, fazê-lo subir, devidamente informado, e neste caso, a decisão deve ser proferida dentro do prazo de cinco dias úteis, contado do recebimento do recurso, sob pena de responsabilidade. Nenhum prazo de recurso, representação ou pedido de reconsideração se inicia ou corre sem que os autos do processo estejam com vista franqueada ao interessado. Quando se tratar de licitações efetuadas na modalidade de "carta convite", os prazos estabelecidos nos itens I (de recurso) e II (de representação) e no parágrafo 3º (impugnação) deve ser de dois dias úteis. (Incluído pela Lei 8.883, de 1994) Contrato Os contratos administrativos tratados regulam-se pelas cláusulas relativas e pelos preceitos de direito público, aplicando também, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado. Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e responsabilidades das partes, em conformidade com os termos da licitação e da proposta a que se vinculam. Os contratos decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de licitação devem atender aos termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta. O artigo 55 indica que as seguintes cláusulas são necessárias em todo contrato: I - o objeto e seus elementos característicos II - o regime de execução ou a forma de fornecimento III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso V - o crédito pelo qual a despesa ocorrerá, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas; VIII - os casos de rescisão IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa X - as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso Página: 137 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA XI - a vinculação ao Edital de Licitação ou ao termo que a dispensou ou deixou de exigi-la, ao convite e à proposta do licitante vencedor XII - a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações assumidas por ele, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro, deve constar necessariamente cláusula declarando o foro da sede da Administração competente para extinguir qualquer questão contratual. No ato da liquidação da despesa, os serviços de contabilidade devem comunicar as características e os valores pagos aos órgãos incumbidos da arrecadação e fiscalização de tributos da União, Estado ou Município, segundo o disposto no artigo 63 da Lei 4.320, de 17 de março de 1964. Uma prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras pode ser exigida a critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório. O contratado pode optar por uma das seguintes modalidades de garantia: (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda (Redação dada pela Lei 11.079, de 2004) II - seguro-garantia;(Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) III - fiança bancária (Redação dada pela Lei 8.883, de 8/6/1994) Esta garantia não deve exceder 5% do valor do contrato e ter seu valor atualizado nas mesmas condições daquele. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia citado acima pode ser elevado para até 10% do valor do contrato. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) A garantia prestada pelo contratado deve ser liberada ou restituída após a execução do contrato e, quando em dinheiro, também ser atualizada monetariamente. Nos casos de contratos que levem à entrega de bens pela Administração, dos quais o contratado é depositário, deve ser acrescido o valor desses bens ao valor da garantia. Segundo o artigo 57, a duração destes contratos fica sujeita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos contratos relativos: Página: 138 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, que podem ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que podem ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a Administração, limitada a 60 meses (Redação dada pela Lei 9.648, de 1998) III - (Vetado) (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 meses após o início da vigência do contrato Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômicofinanceiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente autuados em processo: I - alteração do projeto ou especificações, pela Administração II - ocorrência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato III - interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho por ordem e no interesse da Administração IV - aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos limites permitidos por esta Lei V - impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro reconhecido pela Administração em documento contemporâneo à sua ocorrência VI - omissão ou atraso de providências a cargo da Administração, inclusive quanto aos pagamentos previstos de que resulte, diretamente, impedimento ou retardamento na execução do contrato, sem prejuízo das sanções legais aplicáveis aos responsáveis Toda prorrogação de prazo deve ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato. Veda-se contrato com prazo de vigência indeterminado. Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, a prorrogação do prazo de que trata o item II, em caso de prestação de serviços a serem executados de forma contínua, pode ser por até 12 meses. (Incluído pela Lei 9.648, de 1998) O regime jurídico dos contratos administrativos instituídos por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do artigo 79 desta Lei Página: 139 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA III - fiscalizar-lhes a execução IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de prever apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não podem ser alteradas sem prévia concordância do contratado. Na hipótese do item I, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual. Segundo o artigo 59, a declaração de nulidade do contrato administrativo age retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos. Porém, a nulidade não tira a obrigação da Administração de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa. Os contratos e seus aditamentos devem ser lavrados nas repartições interessadas, as quais devem manter arquivo cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório de notas, juntando-se cópia de tudo no processo que lhe deu origem. Portanto, o contrato verbal com a Administração é nulo e de nenhum efeito, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, ou seja, aquelas de valor não superior a 5% do limite estabelecido de até R$ 150 mil, feitas em regime de adiantamento. Todo contrato deve mencionar os nomes das partes e os de seus representantes, a finalidade, o ato que autorizou a sua lavratura, o número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade, a sujeição dos contratantes às normas desta Lei e às cláusulas contratuais. A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na Imprensa Oficial deve ser providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de 20 dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem ônus. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço. E a minuta do futuro contrato deve integrar sempre o edital ou ato convocatório da licitação. Página: 140 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Em "carta contrato", "nota de empenho de despesa", "autorização de compra", "ordem de execução de serviço" ou outros instrumentos hábeis aplica-se, no que couber, o disposto no artigo 55 desta Lei. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) Aplica-se o disposto nos artigos 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber: I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado II - aos contratos em que a Administração for parte como usuária de serviço público É dispensável o "termo de contrato" e facultada a substituição prevista neste artigo, a critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica. Ainda quanto à formalização de contratos, é permitido a qualquer licitante o conhecimento dos termos do contrato e do respectivo processo licitatório e, a qualquer interessado, a obtenção de cópia autenticada, mediante o pagamento dos emolumentos devidos. A Administração deve convocar regularmente o interessado para assinar o termo de contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo e condições estabelecidos, sob pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no artigo 81 desta Lei. O prazo de convocação pode ser prorrogado uma vez, por igual período, quando solicitado pela parte durante o seu transcurso e desde que ocorra motivo justificado aceito pela Administração. É facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou retirar o instrumento equivalente no prazo e condições estabelecidos, convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado, inclusive quanto aos preços atualizados de conformidade com o ato convocatório, ou revogar a licitação independentemente da cominação prevista no artigo 81 desta Lei. Decorridos 60 dias da data da entrega das propostas, sem convocação para a contratação, os licitantes ficam liberados dos compromissos assumidos. Segundo o artigo 65, os contratos regidos por esta Lei podem ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: I - unilateralmente pela Administração: a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei II - por acordo das partes: Página: 141 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA a) quando conveniente a substituição da garantia de execução b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias posteriores, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da Administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, visando à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de ocorrerem fatos imprevisíveis, ou previsíveis, porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando área econômica extraordinária e extracontratual (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% para os seus acréscimos. Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes. (Incluído pela Lei 9.648, de 1998) Se no contrato não forem contemplados preços unitários para obras ou serviços, esses serão fixados mediante acordo entre as partes, respeitados os limites estabelecidos. No caso de supressão de obras, bens ou serviços, se o contratado já houver adquirido os materiais e posto no local dos trabalhos, estes devem ser pagos pela Administração pelos custos de aquisição regularmente comprovados e monetariamente corrigidos, podendo caber indenização por outros danos eventualmente decorrentes da supressão, desde que regularmente comprovados. Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão nos preços contratados, implicam a revisão dos preços para mais ou para menos, conforme o caso. Quando houver alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deve restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial. A variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio contrato, as atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu Página: 142 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA valor corrigido, não caracterizam alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples apostila, dispensando a celebração de aditamento. A execução do contrato O artigo 66 assinala que o contrato deve ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas e as normas desta Lei, respondendo cada uma pelas consequências de sua inexecução total ou parcial. A execução do contrato deve ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, podendo-se contratar terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição. O representante da Administração deve anotar em registro próprio todas as ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for necessário à regularização das faltas ou defeitos observados. As decisões e providências que ultrapassarem a competência do representante devem ser solicitadas a seus superiores em tempo hábil para a adoção das medidas convenientes. O contratado deve manter preposto, aceito pela Administração, no local da obra ou serviço, para representá-lo na execução do contrato. E ele também é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas custas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados. O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, sendo que a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado não exclui ou reduz essa responsabilidade. Segundo o artigo 71, o contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato. E, ainda, a inadimplência do contratado, com encargos trabalhistas, fiscais e comerciais, não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem pode onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis. (Redação dada pela Lei 9.032, de 1995) A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato, nos termos do artigo 31 da Lei 8.212, de 24 de julho de 1991. (Redação dada pela Lei 9.032, de 1995) O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, pode subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração. Segundo o artigo 73, quando o contrato for executado, o seu objeto deve ser recebido: I - em se tratando de obras e serviços: Página: 143 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA a) provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 dias da comunicação escrita do contratado b) definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, depois de decorrido o prazo de observação, ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais II - em se tratando de compras ou de locação de equipamentos: a) provisoriamente, para efeito de posterior verificação da conformidade do material com a especificação b) definitivamente, após a verificação da qualidade e quantidade do material e consequente aceitação Ainda, nos casos de aquisição de equipamentos de grande vulto, o recebimento deve ser mediante termo circunstanciado e, nos demais, mediante recibo. O recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança da obra ou do serviço, nem ético-profissional pela perfeita execução do contrato, dentro dos limites estabelecidos pela lei ou pelo contrato. O prazo a que se refere o item "b" em se tratando de obras e serviços não pode ser superior a 90 dias, salvo em casos excepcionais, devidamente justificados e previstos no Edital. Se o termo circunstanciado ou a verificação a que se refere este artigo não forem, respectivamente, lavrado ou procedida dentro dos prazos fixados, devem ser reportados como realizados, desde que comunicados à Administração nos 15 dias anteriores à exaustão dos mesmos. O recebimento provisório pode ser dispensado, e feito mediante recibo, nos seguintes casos: I - gêneros perecíveis e alimentação preparada II - serviços profissionais III - obras e serviços de valor até R$ 80 mil, desde que não se componham de aparelhos, equipamentos e instalações sujeitos à verificação de funcionamento e produtividade Salvo disposições em contrário constantes do edital, do convite ou de ato normativo, os ensaios, testes e demais provas exigidos por normas técnicas oficiais para a boa execução do objeto do contrato são por conta do contratado. A Administração rejeitará, no todo ou em parte, obra, serviço ou fornecimento executado em desacordo com o contrato. Rescisão de contrato O artigo 77 estabelece que a inexecução total ou parcial do contrato gera a sua rescisão, com as consequências contratuais e as previstas em lei ou regulamento. Página: 144 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Logo, constituem motivo para rescisão do contrato: I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no Edital e no Contrato VII - o desatendimento das determinações regulares da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como as de seus superiores VIII - o cometimento reiterado de faltas na sua execução, anotadas na forma do § 1º do artigo 67 desta Lei IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato XII – razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato XIII - a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite de até 25% do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação XV - o atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o Página: 145 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação XVI - a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato XVIII - descumprimento do disposto no inciso V do artigo 27, sem prejuízo das sanções penais cabíveis (Incluído pela Lei 9.854, de 1999) Os casos de rescisão contratual devem ser formalmente motivados nos autos do processo, assegurado o contraditório e a ampla defesa. O artigo 79 determina que a rescisão do contrato pode ser: I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados acima de I a XII e XVII II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração III - judicial, nos termos da legislação A rescisão administrativa ou amigável deve ser precedida de autorização escrita e fundamentada da autoridade competente. Quando a rescisão ocorrer com base nos itens XII a XVII, sem que haja culpa do contratado, este deve ser ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a: I - devolução de garantia II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão III - pagamento do custo da desmobilização Se houver impedimento, paralisação ou sustação do contrato, o cronograma de execução deve ser prorrogado automaticamente por igual tempo. A rescisão determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados de I a XII e XVII acarreta as seguintes consequências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei: I - assunção imediata do objeto do contrato, no Estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração II - ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e pessoal empregados na execução do contrato, necessários à sua continuidade Página: 146 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA III - execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração, e dos valores das multas e indenizações devidos a ela IV - retenção dos créditos decorrentes do contrato até o limite dos prejuízos causados à Administração A aplicação das medidas previstas nos itens I e II deste artigo fica a critério da Administração, que pode dar continuidade à obra ou ao serviço por execução direta ou indireta. É também permitido à Administração, no caso de concordata do contratado, manter o contrato, podendo assumir o controle de determinadas atividades de serviços essenciais. Na hipótese do item II, o ato deve ser precedido de autorização expressa do ministro de Estado competente, ou secretário estadual ou municipal, conforme o caso. Pagamentos Fica estabelecido que a moeda corrente nacional sempre deve ser usada como expressão monetária em valores, preços e custos, e cada unidade da Administração, nos pagamentos das obrigações, deve obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, exceto na existência de razões de interesse público e com justificativa prévia da autoridade competente, devidamente publicada. Além disso, os créditos devem ter seus valores corrigidos por critérios previstos no ato convocatório. A Lei 8.883, de 1994, por sua vez, indica que esta correção deve correr à conta das mesmas dotações orçamentárias que atenderam aos créditos a que se referem. A atualização monetária das obrigações de pagamento não deve ainda ser computada como valor da obra ou serviço, para fins de julgamento das propostas de preços. Fraudes, sanções administrativas, multas e outras penalidades Quanto às Sanções Administrativas e Tutela Judicial, a recusa injustificada do contratado em assinar o contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo estabelecido pela Administração, caracteriza o descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-o às penalidades legalmente estabelecidas. No entanto, isto não se aplica aos licitantes convocados nos termos do artigo 64, § 2º, que não aceitarem a contratação, nas mesmas condições propostas pelo primeiro adjudicatário, inclusive quanto ao prazo e preço. Os agentes administrativos que praticarem atos em desacordo com estes preceitos ou visando frustrar os objetivos da licitação sujeitam-se às sanções previstas nesta Lei e nos regulamentos próprios, sem prejuízo das responsabilidades civil e criminal que seu ato implicar. Segundo o artigo 83, os crimes definidos nesta Lei, ainda que simplesmente tentados, sujeitam os seus autores, quando servidores públicos, a sanções penais, à perda do cargo, emprego, função ou mandato eletivo. É considerado servidor público, aquele que exerce, mesmo que transitoriamente ou sem remuneração, cargo, função ou emprego público. E equipara-se a servidor público, quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, além das fundações, empresas públicas e Página: 147 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA sociedades de economia mista, as demais entidades sob controle, direto ou indireto, do Poder Público. A pena imposta deve ser acrescida da terça parte, quando os autores dos crimes previstos nesta Lei forem ocupantes de cargo em comissão ou de função de confiança em órgão da Administração direta, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista, fundação pública, ou outra entidade controlada direta ou indiretamente pelo Poder Público. As infrações penais previstas nesta Lei são pertinentes às licitações e aos contratos celebrados pela União, estados, Distrito Federal, municípios, e respectivas autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, e quaisquer outras entidades sob seu controle direto ou indireto. O artigo 86 estabelece que atraso injustificado na execução do contrato deve sujeitar o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato. Esta multa não impede que a Administração desfaça unilateralmente o contrato e aplique outras sanções previstas nesta Lei. E, quando aplicada após regular processo administrativo, deve ser descontada da garantia do respectivo contratado. Se a multa for de valor superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, o contratado deve responder pela sua diferença, a qual deve ser descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente. Quando ocorrer inexecução total ou parcial do contrato, a Administração pode, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: I - advertência II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a dois anos IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto os motivos determinantes da punição perdurarem ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que deve ser concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e depois de decorrido o prazo da sanção Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, o contratado deve responder pela sua diferença, que é descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada judicialmente. As sanções previstas nos itens I, III e IV podem ser aplicadas juntamente com a do item II, facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de cinco dias úteis. A sanção estabelecida no item IV, por sua vez, é de competência exclusiva do ministro de Estado, do secretário estadual ou municipal, conforme o caso, sendo facultada a defesa do interessado no Página: 148 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA respectivo processo, no prazo de dez dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após dois anos de sua aplicação. As sanções previstas nos itens III e IV podem ser aplicadas às empresas ou aos profissionais que, em razão dos contratos regidos por esta Lei: I - tenham sofrido condenação definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos II - tenham praticado atos ilícitos visando frustrar os objetivos da licitação III - demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude de atos ilícitos praticados Quanto às penas, dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade impõe uma pena de detenção de três a cinco anos e multa. Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público. Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação leva à detenção, de dois a quatro anos, e multa. Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a Administração, levando a instauração de licitação ou celebração de contrato, cuja invalidação venha a ser decretada pelo Poder Judiciário resulta em uma pena de detenção de seis meses a dois anos, e multa. Já admitir, possibilitar ou dar causa a qualquer modificação ou vantagem, inclusive prorrogação contratual, em favor do contratado, durante a execução dos contratos celebrados com o Poder Público, sem autorização em lei, no ato convocatório da licitação ou nos respectivos instrumentos contratuais, ou, ainda, pagar fatura com omissão da ordem cronológica de sua exigibilidade, observado o disposto no artigo 121 desta Lei, implica em detenção, de dois a quatro anos, e multa. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994). Também incidirá nesta pena o contratado que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, obtém vantagem indevida ou se beneficia, injustamente, das modificações ou prorrogações contratuais. Impedir, perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato de procedimento licitatório gera pena de detenção de seis meses a dois anos, e multa. Quebrar o sigilo de proposta apresentada em procedimento licitatório, ou proporcionar a terceiro que o faça implica em detenção, de dois a três anos, e multa. Afastar ou procurar afastar licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem de qualquer tipo resulta em detenção, de dois a quatro anos, e multa, além da pena correspondente à violência. Também incorre nesta pena quem se abstém ou desiste de licitar, em razão da vantagem oferecida. Página: 149 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Fraudar, em prejuízo da Fazenda Pública, licitação instaurada para aquisição ou venda de bens ou mercadorias, ou contrato dela decorrente, em alguns dos casos a seguir, resulta em detenção, de três a seis anos e multa: I - elevando arbitrariamente os preços II - vendendo, como verdadeira ou perfeita, mercadoria falsificada ou deteriorada III - entregando uma mercadoria por outra IV - alterando substância, qualidade ou quantidade da mercadoria fornecida V - tornando, injustamente, mais onerosa a proposta ou a execução do contrato Admitir licitação ou celebrar contrato com empresa ou profissional declarado inidôneo acarreta detenção de seis meses a dois anos, e multa. A pena também vale para aquele que, declarado inidôneo, venha a licitar ou a contratar com a Administração. Obstar, impedir ou dificultar, injustamente, a inscrição de qualquer interessado nos registros cadastrais ou promover indevidamente a alteração, suspensão ou cancelamento de registro do inscrito tem uma pena de detenção de seis meses a dois anos, e multa. A pena de multa deve consistir no pagamento de quantia fixada na sentença e calculada em índices percentuais, cuja base deve corresponder ao valor da vantagem efetivamente obtida ou potencialmente auferível pelo agente. Os índices não podem ser inferiores a 2%, nem superiores a 5% do valor do contrato licitado ou celebrado com dispensa ou inexigibilidade de licitação. E o produto da arrecadação da multa deve reverter, conforme o caso, à Fazenda Federal, Distrital, Estadual ou Municipal. Dos artigos relativos a Processo e Procedimento Judicial, estabelece-se que os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada, cabendo ao Ministério Público promovê-la. Qualquer pessoa pode provocar, para os efeitos desta Lei, a iniciativa do Ministério Público, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e sua autoria, bem como as circunstâncias em que se deu a ocorrência. Quando a comunicação for verbal, a autoridade deve mandar reduzi-la a termo, assinado pelo apresentante e por duas testemunhas. Quando em autos ou documentos de que conhecerem, os magistrados, os membros dos Tribunais ou Conselhos de Contas ou os titulares dos órgãos integrantes do sistema de controle interno de qualquer dos Poderes verificarem a existência dos crimes definidos nesta Lei, devem remeter ao Ministério Público as cópias e os documentos necessários ao oferecimento da denúncia. O artigo 103 determina que é admitida ação penal privada subsidiária pública, se esta não for ajuizada no prazo legal, aplicando-se, no que couber, o disposto nos artigos 29 e 30 do Código de Processo Penal. Após a denúncia ser recebida, e o réu ser citado, este tem o prazo de dez dias para apresentação de defesa escrita, contado da data do seu interrogatório, podendo juntar documentos, listar as testemunhas que tiver, não mais do que cinco, e indicar as demais provas que pretenda produzir. Página: 150 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Quando as testemunhas da acusação e da defesa forem ouvidas e praticadas as diligências instrutórias deferidas ou ordenadas pelo juiz, deve-se abrir, sucessivamente, o prazo de cinco dias a cada parte para alegações finais. Então, depois de decorrido esse prazo, e concluídos os autos dentro de 24 horas, o juiz terá dez dias para proferir a sentença. E ainda, cabe apelação da sentença, podendo-se interpor no prazo de cinco dias. No processamento e julgamento das infrações penais, assim como nos recursos e nas execuções que lhes digam respeito, devem-se aplicar, subsidiariamente, o Código de Processo Penal e a Lei de Execução Penal. O que é vedado aos agentes públicos “É vedado aos agentes públicos: I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que ameacem a competitividade e estabeleçam preferências ou distinções em razão das circunstâncias impertinentes ou irrelevantes para o objeto do contrato II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere à moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências internacionais, ressalvado o disposto a seguir e no artigo 3º da Lei 8.248, de 23 de outubro de 1991” Anulação de uma licitação Infringências implicam a nulidade dos atos ou contratos realizados e a responsabilidade de quem lhes tenha dado causa. O oitavo artigo aborda a execução de obras e serviços. Sua programação deve sempre prever seus custos atual e final e considerar os prazos de sua execução. Já a Lei 8.883, de 1994, proíbe o retardamento sem motivos da execução de obra ou serviço, ou de suas parcelas, se existir previsão orçamentária para sua execução total, exceto em casos de insuficiência financeira ou comprovado motivo de ordem técnica, justificados em despacho circunstanciado da autoridade. 2.1.6.1.6 Registro de preços Então, o registro de preços deve ser precedido de ampla pesquisa de mercado. E os preços registrados devem ser publicados trimestralmente na Imprensa Oficial, para orientação da Administração. O sistema de registro de preços deve ser regulamentado por decreto, atendendo às seguintes condições: I - seleção feita por concorrência II - estipulação prévia do sistema de controle e atualização dos preços registrados Página: 151 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA III - validade do registro não superior a um ano A existência de registro de preços não obriga a Administração a firmar as contratações que podem advir deles. É permitida a utilização de outros meios, considerando a legislação das licitações, e assegurando preferência em igualdade de condições ao beneficiário do registro. Quando possível, o sistema de controle originado no quadro geral de preços deve ser informatizado. Qualquer cidadão pode denunciar preço constante do quadro geral em razão de incompatibilidade desse com o preço vigente no mercado. Devem ser observadas nas compras: I - a especificação completa do bem a ser adquirido sem indicação de marca II - a definição das unidades e das quantidades a serem adquiridas em função do consumo e utilização prováveis, cuja estimativa é obtida através de adequadas técnicas quantitativas de estimação III - as condições de guarda e armazenamento para evitar a deterioração do material Alienação e venda de bens públicos Na seção VI, fica instituído que a Alienação de Bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, deve ser precedida de avaliação e obedecer às seguintes normas: I - quando imóveis, dependem de autorização legislativa para órgãos da Administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependem de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos: a) dação em pagamento b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da Administração Pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nos itens f, h e i (Redação dada pela Lei 11.952, de 2009) c) permuta, por outro imóvel atendendo requisitos desta Lei d) investidura e) venda a outro órgão ou entidade da Administração Pública, de qualquer esfera de governo (Incluída pela Lei 8.883, de 1994) f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da Administração Pública (Redação dada pela Lei 11.481, de 2007) Página: 152 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA g) procedimentos de legitimação de posse de que trata o artigo 29 da Lei 6.383, de 7 de dezembro de 1976, mediante iniciativa e deliberação dos órgãos da Administração Pública em cuja competência legal inclua-se tal atribuição (Incluído pela Lei 11.196, de 2005) h) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito local com área de até 250 m² e inseridos no âmbito de programas de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da Administração Pública (Incluído pela Lei 11.481, de 2007) i) alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras públicas rurais da União na Amazônia Legal onde existam ocupações até o limite de 15 módulos fiscais ou 1.500 ha para fins de regularização fundiária, atendidos aos requisitos legais (Incluído pela Lei 11.952, de 2009) II – quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos: a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e conveniência socioeconômica, comparada à escolha de outra forma de alienação b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica d) venda de títulos, na forma da legislação pertinente e) venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Administração Pública, em virtude de suas finalidades f) venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Administração Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe Os imóveis doados, exclusivamente para outro órgão ou entidade da Administração Pública, de qualquer esfera de governo, ao cessarem as razões que justificaram a doação, devem ser revertidos ao patrimônio da pessoa jurídica doadora, e é vedada a sua alienação pelo beneficiário. A Administração também pode conceder título de propriedade ou de direito real de uso de imóveis, dispensada licitação, quando o uso destinar-se: (Redação dada pela Lei 11.196, de 2005) I - a outro órgão ou entidade da Administração Pública, qualquer que seja a localização do imóvel (Incluído pela Lei 11.196, de 2005) II - a pessoa natural que implementou os requisitos mínimos de cultura, ocupação mansa e pacífica e exploração direta sobre área rural situada na Amazônia Legal, superior a um módulo fiscal e limitada a 15 módulos fiscais, desde que não exceda 1.500 ha (Redação dada pela Lei 11.952, de 2009). Estas hipóteses ficam dispensadas de autorização legislativa, mas submetem-se aos seguintes condicionamentos: (Redação dada pela Lei 11.952, de 2009) Página: 153 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA I - aplicação exclusivamente às áreas em que a detenção por particular seja comprovadamente anterior a 1º de dezembro de 2004 (Incluído pela Lei 11.196, de 2005) II - submissão aos demais requisitos e impedimentos do regime legal e administrativo da destinação e da regularização fundiária de terras públicas (Incluído pela Lei 11.196, de 2005) III - vedação de concessões para hipóteses de exploração não contempladas na lei agrária, nas leis de destinação de terras públicas, ou nas normas legais ou administrativas de zoneamento ecológicoeconômico e (Incluído pela Lei 11.196, de 2005) IV - previsão de anulação automática da concessão, dispensada notificação, em caso de declaração de utilidade, ou necessidade pública ou interesse social (Incluído pela Lei 11.196, de 2005) Entende-se por investidura: (Redação dada pela Lei 9.648, de 1998) I - a alienação aos proprietários de imóveis lindeiros de área remanescente ou resultante de obra pública, a área considerada inaproveitável isoladamente, por preço nunca inferior ao da avaliação e desde que esse não ultrapasse a 50% de R$ 80 mil (Incluído pela Lei 9.648, de 1998) II - a alienação, aos legítimos possuidores diretos ou, na falta destes, ao Poder Público, de imóveis para fins residenciais construídos em núcleos urbanos anexos a usinas hidrelétricas, desde que considerados dispensáveis na fase de operação dessas unidades e não integrem a categoria de bens reversíveis ao final da concessão (Incluído pela Lei 9.648, de 1998) A doação com encargo deve ser licitada e deve constar obrigatoriamente de seu instrumento, os encargos, o prazo de seu cumprimento e cláusula de reversão, sob pena de nulidade do ato, dispensando a licitação no caso de interesse público devidamente justificado (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994). Nesta hipótese, se o donatário necessitar oferecer o imóvel em garantia de financiamento, a cláusula de reversão e demais obrigações devem ser garantidas por hipoteca em segundo grau em favor do doador. Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior a R$ 650 mil, o leilão é permitido. (Incluído pela Lei 8.883, de 1994) Em casos de concorrência para a venda de bens imóveis, a fase de habilitação deve limitar-se à comprovação do recolhimento de quantia correspondente a 5% da avaliação. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição veio de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, podem ser alienados por ato da autoridade competente, com as seguintes regras: I - avaliação dos bens alienáveis II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) Página: 154 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.6.1.7 Consórcios Quando a participação de empresas em consórcio for permitida na licitação, fazem-se as seguintes normas: I - comprovação do compromisso público ou particular de constituição de consórcio, subscrito pelos consorciados II - indicação da empresa responsável pelo consórcio que deverá atender às condições de liderança, obrigatoriamente fixadas no Edital III - apresentação dos documentos relativos à habilitação jurídica, regularidade fiscal, qualificação técnica e qualificação econômico-financeira, por parte de cada consorciado, admitindo-se, para efeito de qualificação técnica, o somatório dos quantitativos de cada consorciado, e, para efeito de qualificação econômico-financeira, o somatório dos valores de cada consorciado, na proporção de sua respectiva participação, podendo a Administração estabelecer, para o consórcio, um acréscimo de até 30% dos valores exigidos para licitante individual, sendo este acréscimo inexigível para os consórcios compostos por micro e pequenas empresas assim definidas em lei IV - impedimento de participação de empresa consorciada, na mesma licitação, através de mais de um consórcio ou isoladamente V - responsabilidade solidária dos integrantes pelos atos praticados em consórcio, tanto na fase de licitação quanto na de execução do contrato No consórcio de empresas brasileiras e estrangeiras a liderança deve obrigatoriamente caber à empresa brasileira. O licitante vencedor fica obrigado a promover, antes da celebração do contrato, a constituição e o registro do consórcio. Os órgãos e entidades da Administração Pública que realizem frequentemente licitações manterão registros cadastrais para efeito de habilitação, na forma regulamentar, válidos por, no máximo, um ano. Este registro cadastral deve ser amplamente divulgado e estar permanentemente aberto aos interessados, obrigando-se a unidade responsável por ele a proceder, no mínimo anualmente, através da imprensa oficial e de jornal diário, a chamamento público para a atualização dos registros existentes e para o ingresso de novos interessados. É facultada às unidades administrativas a utilização de registros cadastrais de outros órgãos ou entidades da Administração Pública. Segundo o artigo 36, os inscritos devem ser classificados por categorias, tendo-se em vista sua especialização, subdivididas em grupos, segundo a qualificação técnica e econômica. Além disso, deve ser fornecido aos inscritos, certificado, renovável sempre que atualizarem o registro. A atuação do licitante no cumprimento de obrigações assumidas deve ser anotada no respectivo registro cadastral. E a qualquer tempo pode ser alterado, suspenso ou cancelado o registro do Página: 155 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA inscrito que deixar de entregar documentação relativa à habilitação jurídica, qualificação técnica, qualificação econômico-financeira e regularidade fiscal, ou outras exigências estabelecidas para classificação cadastral. O procedimento da licitação deve ser iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa, e ao qual devem ser juntados oportunamente: I - edital ou convite e respectivos anexos, quando for o caso; II - comprovante das publicações do edital resumido ou da entrega do convite III - ato de designação da Comissão de Licitação, do leiloeiro administrativo ou oficial, ou do responsável pelo convite IV - original das propostas e dos documentos que as instruírem V - atas, relatórios e deliberações da Comissão Julgadora VI - pareceres técnicos ou jurídicos emitidos sobre a licitação, dispensa ou inexigibilidade VII - atos de adjudicação do objeto da licitação e da sua homologação VIII - recursos eventualmente apresentados pelos licitantes e respectivas manifestações e decisões IX - despacho de anulação ou de revogação da licitação, quando for o caso, fundamentado circunstanciadamente X - termo de contrato ou instrumento equivalente, conforme o caso XI - outros comprovantes de publicações XII - demais documentos relativos à licitação Licitações simultâneas Licitações simultâneas são aquelas com objetos similares e com realização prevista para intervalos não superiores a 30 dias e licitações sucessivas aquelas em que, também com objetos similares, o edital subsequente tenha uma data anterior a 120 dias após o término do contrato resultante da licitação antecedente. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) Leilões O artigo 53 estabelece que o leilão pode ser cometido a leiloeiro oficial ou a servidor designado pela Administração, procedendo-se na forma da legislação pertinente. Então, todo bem a ser leiloado deve ser previamente avaliado pela Administração para fixação do preço mínimo de arrematação. Página: 156 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Os bens arrematados devem ser pagos à vista ou no percentual estabelecido no Edital, não inferior a 5% e, após a assinatura da respectiva ata lavrada no local do leilão, imediatamente entregues ao arrematante, que fica obrigado a pagar o restante no prazo estipulado no Edital de Convocação, sob pena de perder em favor da Administração o valor já recolhido. Nos leilões internacionais, o pagamento da parcela à vista poderá ser feito em até 24 horas. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) O Edital de Leilão deve ser amplamente divulgado, principalmente no município em que se realizará. (Incluído pela Lei 8.883, de 1994) Contratação de serviços técnicos e especializados Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados, os trabalhos relativos a: I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos II - pareceres, perícias e avaliações em geral III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico Exceto em casos onde a licitação é inexigível, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados devem, preferencialmente, ser celebrados concursos, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração. A empresa de prestação de serviços técnicos especializados que apresentar relação de integrantes de seu corpo técnico em procedimento licitatório ou como forma de justificar dispensa ou inexigibilidade de licitação, é obrigada a garantir que os tais integrantes realizem pessoal e diretamente os serviços objeto do contrato. Na seção IV, define-se que nenhuma compra pode ser feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sendo punida com anulação do ato e responsabilidade de quem tiver lhe dado causa. 2.1.6.1.8 Disposições finais e transitórias Quanto às Disposições Finais e Transitórias, na contagem dos prazos estabelecidos nesta Lei, deve-se excluir o dia do início e incluir o do vencimento, e considerar os dias consecutivos, exceto quando for explicitamente disposto em contrário. Além disso, só se iniciam e vencem estes prazos em dia de expediente no órgão ou na entidade. Página: 157 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA A Administração só pode contratar, pagar, premiar ou receber projeto ou serviço técnico especializado se o autor ceder os direitos patrimoniais a ele relativos e a Administração puder utilizálo de acordo com o previsto no regulamento de concurso ou no ajuste para sua elaboração. Se o projeto se referir à obra imaterial de caráter tecnológico, insuscetível de privilégio, a cessão dos direitos incluirá o fornecimento de todos os dados, documentos e elementos de informação pertinentes à tecnologia de concepção, desenvolvimento, fixação em suporte físico de qualquer natureza e aplicação da obra. Quando o objeto do contrato interessar a mais de uma entidade pública, cabe ao órgão contratante, perante a entidade interessada, responder pela sua boa execução, fiscalização e pagamento. Os consórcios públicos podem realizar licitação da qual, nos termos do Edital, decorram contratos administrativos celebrados por órgãos ou entidades dos entes da Federação consorciados. (Incluído pela Lei 11.107, de 2005) É facultado à entidade interessada o acompanhamento da licitação e da execução do contrato. (Incluído pela Lei 11.107, de 2005) O artigo 113 estabelece que o controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei deve ser feito pelo Tribunal de Contas competente, na forma da legislação pertinente, ficando os órgãos interessados da Administração responsáveis pela demonstração da legalidade e regularidade da despesa e execução, nos termos da Constituição e sem prejuízo do sistema de controle interno nela previsto. Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica, pode representar ao Tribunal de Contas ou aos órgãos integrantes do sistema de controle interno contra irregularidades na aplicação desta Lei. Os Tribunais de Contas e os órgãos integrantes do sistema de controle interno podem solicitar para exame, até o dia útil imediatamente anterior à data de recebimento das propostas, cópia de Edital de Licitação já publicado, obrigando-se os órgãos ou entidades da Administração interessada à adoção de medidas corretivas pertinentes que lhes forem determinadas. (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) No entanto, o sistema instituído nesta Lei não impede a pré-qualificação de licitantes nas concorrências, que deve ser realizada sempre que o objeto da licitação recomende análise mais detalhada da qualificação técnica dos interessados.A adoção do procedimento de pré-qualificação deve ser feita mediante proposta da autoridade competente, aprovada pela imediatamente superior. Assim, na pré-qualificação devem ser observadas as exigências desta Lei relativas à concorrência, à convocação dos interessados, ao procedimento e à análise da documentação. Os órgãos da Administração podem expedir normas relativas aos procedimentos operacionais a serem observados na execução das licitações, no âmbito de sua competência, observadas as disposições desta Lei. Essas normas, após aprovação da autoridade competente, devem ser publicadas na Imprensa Oficial. Página: 158 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA As obras, serviços, compras e alienações realizados pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Tribunal de Contas regem-se pelas normas desta Lei, no que couber, nas três esferas administrativas. Já os estados, o Distrito Federal, os municípios e as entidades da Administração indireta devem adaptar suas normas sobre licitações e contratos ao disposto nesta Lei. As sociedades de economia mista, empresas e fundações públicas e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União e pelas entidades referidas no parágrafo anterior devem editar regulamentos próprios devidamente publicados, ficando sujeitas às disposições desta Lei. Esses regulamentos, depois de aprovados pela autoridade de nível superior a que estiverem vinculados os respectivos órgãos, sociedades e entidades, devem ser publicados na Imprensa Oficial. Os valores fixados por esta Lei podem ser anualmente revistos pelo Poder Executivo Federal, que os fará publicar no Diário Oficial da União, observando como limite superior a variação geral dos preços do mercado, no período. (Redação dada pela Lei 9.648, de 1998) O Poder Executivo Federal fará publicar no Diário Oficial da União os novos valores oficialmente vigentes por ocasião de cada evento citado, desprezando-se as frações inferiores a Cr$ 1,00 (hum cruzeiro real). (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) O disposto nesta Lei não se aplica às licitações instauradas e aos contratos assinados anteriormente à sua vigência, com algumas ressalvas (o disposto no art. 57, nos §§ 1º, 2º e 8º do art. 65, no inciso XV do art. 78, o disposto no caput do art. 5º, com relação ao pagamento das obrigações na ordem cronológica, podendo esta ser observada, no prazo de 90 dias contados da vigência desta Lei, separadamente para as obrigações relativas aos contratos regidos por legislação anterior à Lei 8.666, de 21 de junho de 1993). Os contratos relativos a imóveis do patrimônio da União continuam sendo regidos pelas disposições do Decreto-Lei 9.760, de 5 de setembro de 1946, com suas alterações, e os relativos a operações de crédito interno ou externo celebrados pela União ou a concessão de garantia do Tesouro Nacional continuam regidos pela legislação pertinente, aplicando-se esta Lei, no que couber. Nas concessões de linhas aéreas, deve-se observar procedimento licitatório específico, a ser estabelecido no Código Brasileiro de Aeronáutica. Nas licitações e contratações administrativas das repartições sediadas no exterior, estas devem observar as peculiaridades locais e os princípios básicos desta Lei. Aplicam-se às licitações e aos contratos para permissão ou concessão de serviços públicos os dispositivos desta Lei que não conflitem com a legislação específica sobre o assunto. As exigências contidas nos incisos II a IV do § 2º do artigo 7º devem ser dispensadas nas licitações para concessão de serviços com execução prévia de obras em que não foram previstos desembolso por parte da Administração Pública concedente. (Incluído pela Lei 8.883, de 1994) 2.1.6.1.9 Glossário O sexto artigo estabelece as seguintes definições: Página: 159 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA I - Obra – toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta II - Serviço – toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais III - Compra – toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente IV - Alienação – toda transferência de domínio de bens a terceiros V - Obras, serviços e compras de grande vulto – cujo valor estimado seja superior a 25 vezes o limite de R$ 1,5 milhão VI - Seguro-Garantia – seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos VII - Execução direta – a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios VIII - Execução indireta – a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994): a) empreitada por preço global – quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total b) empreitada por preço unitário – quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas c) (Vetado) (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) d) tarefa – quando se ajusta mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais e) empreitada integral – quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos aos requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi contratada IX - projeto básico – conjunto de elementos necessários e suficientes com nível de precisão adequado para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos: Página: 160 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA a) desenvolvimento da solução escolhida, fornecendo visão global da obra e identificando todos os seus elementos constitutivos com clareza b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações para assegurar os melhores resultados para o empreendimento, mas sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados X - projeto executivo – o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) XI - Administração Pública – a Administração direta e indireta da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, abrangendo inclusive as entidades com personalidade jurídica de direito privado sob controle do Poder Público e das fundações por ele instituídas ou mantidas XII - Administração – órgão, entidade ou unidade administrativa pela qual a Administração Pública opera e atua concretamente XIII - Imprensa Oficial – veículo oficial de divulgação da Administração Pública, sendo para a União o Diário Oficial da União, e, para os estados, o Distrito Federal e os municípios, o que for definido nas respectivas leis (Redação dada pela Lei 8.883, de 1994) XIV - Contratante – é o órgão ou entidade signatária do instrumento contratual XV - Contratado – a pessoa física ou jurídica signatária de contrato com a Administração Pública XVI - Comissão – comissão, permanente ou especial, criada pela Administração com a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos às licitações e ao cadastramento de licitantes Legislação de Pregão – a Lei 10.520 A Lei 10.520, de 2002, tem o objetivo de regular a modalidade de licitação denominada Pregão, e dar outras providências, no âmbito da União, estados, Distrito Federal e municípios. Página: 161 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA A modalidade Pregão pode ser adotada para aquisição de bens e serviços comuns, sendo estes os bens e serviços cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. (art. 1º da Lei 10.520/02) Fase Preparatória O artigo 3º da Lei 10.520/02 indica que a fase preparatória do pregão deve abordar o seguinte: I - a autoridade competente deve justificar a necessidade de contratação e definir o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do Contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento II - a definição do objeto deve ser precisa, suficiente e clara, sem especificações excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, que limitem a competição III - devem constar dos autos do procedimento, a justificativa das definições referidas no inciso I e os indispensáveis elementos técnicos sobre os quais estiverem apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade promotora da licitação, dos bens ou serviços a serem licitados e IV - a autoridade competente deve consignar, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, que ficam responsáveis pelo recebimento das propostas e lances, análise de sua aceitabilidade e sua classificação, habilitação e adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor Quanto a esta equipe de apoio, deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da Administração, preferencialmente do quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento. No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe podem ser desempenhadas por militares. (§§ 1º e 2º do art. 3º da Lei 10.520/02) 2.1.6.1.10 Fase externa A fase externa do pregão é iniciada com a convocação dos interessados e valem as seguintes regras: (art. 4º da Lei 10.520/02) I - a convocação dos interessados é feita por publicação de aviso em Diário Oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, em meios eletrônicos e conforme a licitação, em jornal de grande circulação II - devem constar no aviso, a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do Edital III - do Edital constarão todos os elementos definidos na forma do inciso I do artigo 3º, as normas que disciplinarem o procedimento e a minuta do Contrato, quando for o caso IV - cópias do Edital e do respectivo aviso devem ser colocadas à disposição de qualquer pessoa para consulta e divulgadas na forma da Lei 9.755, de 16 de dezembro de 1998 V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não pode ser inferior a oito dias úteis Página: 162 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA VI - no dia, hora e local designados, deve haver uma sessão pública para recebimento das propostas, devendo o interessado, ou seu representante, identificar-se e, se for o caso, comprovar a existência dos necessários poderes para formulação de propostas e para a prática de todos os demais atos inerentes ao certame VII - com a abertura da sessão, os interessados ou seus representantes, devem apresentar declaração mostrando que cumprem plenamente os requisitos de habilitação e entregar os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, depois devem abri-los imediatamente e verificar a conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório VIII - durante a sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% superiores àquela podem fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor IX - se não houver pelo menos três ofertas nas condições definidas no item anterior, os, no máximo três, autores das melhores propostas poderão oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos X - para julgamento e classificação das propostas, adota-se o critério de menor preço, considerando os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no Edital XI - depois que a proposta classificada em primeiro lugar for examinada quanto ao objeto e valor, o pregoeiro deve decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade XII - quando a etapa competitiva for encerrada e as ofertas ordenadas, o pregoeiro deve abrir o invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificar o atendimento das condições fixadas no Edital XIII - a habilitação será feita depois de verificado que o licitante está em situação regular perante a Fazenda Nacional, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), e as Fazendas estaduais e municipais, quando for o caso, com a comprovação de que atende às exigências do edital quanto à habilitação jurídica e qualificações técnica e econômico-financeira XIV - os licitantes não precisam apresentar documentos de habilitação que já constem do Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf) e sistemas semelhantes mantidos por estados, Distrito Federal ou municípios, assegurado aos demais licitantes o direito de acesso aos dados nele constantes XV - após verificar-se o atendimento das exigências fixadas no Edital, o licitante é declarado vencedor XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subsequentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao Edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor Página: 163 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA XVIII - após a declaração do vencedor, qualquer licitante pode manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, e lhe será concedido o prazo de três dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes intimados para apresentar contra-razões em também três dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos XIX - o acolhimento de recurso levará à invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento XX - se o licitante não se manifestação imediata e motivadamente, devem decair o direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação pelo pregoeiro ao vencedor XXI - decididos os recursos, a autoridade competente deve fazer a adjudicação do objeto da licitação ao licitante vencedor XXII - quando a licitação pela autoridade competente for homologada, o adjudicatário será convocado para assinar o contrato no prazo definido em edital e XXIII - se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, deve aplicar o disposto no item XVI Exigências vedadas O artigo 5º da Lei nº 10.520, de 2002, veda a exigência de: I - garantia de proposta II - aquisição do Edital pelos licitantes, como condição para participação no certame e III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do Edital, que não devem superar o custo da reprodução gráfica, ou da utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso Validade das propostas Estabelece-se que o prazo de validade das propostas será de 60 dias, se outro não estiver fixado no Edital. (art. 6º da Lei nº 10.520/02) Se algum convocado, dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, deixar de entregar ou apresentar documentação falsa exigida para o certame, tentar o retardamento da execução de seu objeto, não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do Contrato, comportar-se de modo inidôneo ou cometer fraude fiscal, ficará impedido de licitar e contratar com a União, estados, Distrito Federal ou municípios e, será descredenciado no Sicaf, ou nos sistemas de cadastramento de fornecedores correspondentes, por até cinco anos, sem prejuízo das multas previstas em Edital e no Contrato e das demais penalidades legais. (art. 7º da Lei 10.520/02) Para garantir a aferição da regularidade pelos agentes de controle, os atos essenciais do pregão, inclusive os decorrentes de meios eletrônicos, serão documentados no processo correspondente. (art. 8º da Lei 10.520/02) Página: 164 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.6.1.11 Outras disposições As normas da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, aplicam-se subsidiariamente, para a modalidade de pregão; e ficam convalidados os atos praticados com base na Medida Provisória 2.182-18, de 23 de agosto de 2001. (art. 9º da Lei 10.520/02) As compras e contratações de bens e serviços comuns, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços previsto no artigo 15 da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento específico. (art. 11 da Lei 10.520/02) Além disso, a Lei 10.191, de 14 de fevereiro de 2001, passa a vigorar acrescida do seguinte artigo: "Art. 2-A. A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios poderão adotar, nas licitações de registro de preços destinadas à aquisição de bens e serviços comuns da área da saúde, a modalidade do pregão, inclusive por meio eletrônico, observando-se o seguinte: I - são considerados bens e serviços comuns da área da saúde, aqueles necessários ao atendimento dos órgãos que integram o Sistema Único de Saúde, cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital, por meio de especificações usuais do mercado. II - quando o quantitativo total estimado para a contratação ou fornecimento não puder ser atendido pelo licitante vencedor, admitir-se-á a convocação de tantos licitantes quantos forem necessários para o atingimento da totalidade do quantitativo, respeitada a ordem de classificação, desde que os referidos licitantes aceitem praticar o mesmo preço da proposta vencedora. III - na impossibilidade do atendimento ao disposto no inciso II, excepcionalmente, poderão ser registrados outros preços diferentes da proposta vencedora, desde que se trate de objetos de qualidade ou desempenho superior, devidamente justificada e comprovada a vantagem, e que as ofertas sejam em valor inferior ao limite máximo admitido". 2.1.6.1.12 Fonte: http://www.bec.sp.gov.br/BEC_Legislacao_UI/(S(vktecz55bn42wqj4ul5ly145))/UI_Selecao.aspx?chav e= 2.1.6.2 Legislação convênios Esta análise considera inicialmente o artigo 116 da Lei 8.666 e os Decretos 52.479, de 14 de dezembro de 2007, e 40.722, de 20 de março de 1996, que tratam sobre convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos de mesma natureza estabelecidos por órgãos e entidades da Administração. 2.1.6.2.1 Condições para a celebração de convênios O decreto estabelece primeiramente que os convênios a serem celebrados pelo Estado de São Paulo, através de secretarias de Estado do Poder Executivo ou órgãos vinculados diretamente ao governador, e autarquias devem ter autorização prévia do governador, exceto em casos onde ele seja signatário do Convênio em questão. Além disso, se o Convênio resultar em encargos para o Estado não previstos na lei orçamentária, é necessária a prévia autorização ou aprovação da Assembléia Legislativa nos termos do artigo 20, inciso XIX da Constituição Estadual. Página: 165 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Nos convênios celebrados com a União, por intermédio dos Ministérios do Poder Executivo Federal, ou com entidades estrangeiras, a representação do Estado se fará pelo governador, nos termos do artigo 47, inciso I da Constituição Estadual. Isto se aplica aos convênios cujo objeto se insira no campo funcional de mais de uma Secretaria de Estado. No entanto, a celebração de protocolos de intenção, ou seja, os ajustes preparatórios da celebração de convênios sem conteúdo obrigacional, não dependem da aprovação prévia do governador. Nestes casos a representação pelo governador se dará nos termos do artigo 47, inciso I da Constituição Estadual. Em casos de colaboração institucional, de natureza administrativa, entre secretarias de Estado ou entre o Poder Executivo, por suas secretarias, e os demais Poderes do Estado, na medida em que comporte formalização, a instrumentalização se dará por meio de termos de cooperação, e independerá de autorização prévia, e o Poder Executivo será representado pelo governador do Estado nas hipóteses de ajustes entre Poderes. 2.1.6.2.2 Os processos visando à autorização do governador do Estado deverão ter os seguintes elementos: I - parecer da Consultoria Jurídica que serve à secretaria proponente, ou, quando for o caso, do órgão jurídico da autarquia, aprovando a minuta do instrumento de convênio e demonstrando a inserção de seu objeto no campo de atuação funcional da pasta ou da entidade autárquica II - plano de trabalho aprovado pelo órgão ou autoridade competente, demonstrando a conveniência e oportunidade da celebração e contendo, quando possível, as seguintes informações mínimas: a) identificação do objeto a ser executado b) metas a serem atingidas c) etapas ou fases de execução d) plano de aplicação dos recursos financeiros e) cronograma de desembolso f) previsão de início e fim da execução do objeto, bem assim da conclusão das etapas ou fases programadas g) se o ajuste compreender obra ou serviço de engenharia, comprovação de que a entidade destinatária de recursos estaduais dispõe de recursos próprios para complementar a execução do objeto, quando for o caso III - manifestação favorável das Secretarias de Economia e Planejamento e da Fazenda, quando tal audiência prévia for determinada por norma regulamentar específica IV - comprovação de existência de recursos orçamentários necessários à execução do convênio durante sua celebração, efetuando-se, quando possível, a reserva correspondente Página: 166 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA V - prova de inexistência de débito para com o sistema de seguridade social, quando se tratar de convênios com municípios ou suas autarquias e com pessoas jurídicas de direito privado em geral A celebração de convênio com Estado estrangeiro ou organização internacional deverá ser precedida de consulta à União, através do Ministério das Relações Exteriores, pautando-se nos termos estabelecidos pelo Itamaraty (art. 21, inc. I da Constituição Federal). Em casos de convênios com entidades estrangeiras ou com personalidade de direito privado, os autos deverão ser instruídos com documentação capaz de comprovar sua existência no plano jurídico, os poderes de seus representantes e a inserção das atividades previstas no ajuste no objeto das entidades signatárias. Se for o caso, a entidade participante também deverá provar estar autorizada ao exercício, no território nacional, da atividade que constitui seu objeto. (Decreto 40.722, de 20 de março de 1996) 2.1.6.2.3 Cadastramento Fica estabelecido que para um município celebrar um convênio, precisa apresentar o Certificado de Regularidade do Município para celebrar Convênios (CRMC). E, para obter este certificado, é necessário que tenha a inscrição no Cadastro de Municípios. O CRMC substitui os documentos relacionados nos artigos 5º, inciso V, e 8º, incisos II a VII, do Decreto 40.722, de 20 de março de 1996, com as alterações introduzidas pelo Decreto 45.059, de 12 de julho de 2000, e o certificado previsto no artigo 27 da Lei federal 8.036, de 11 de maio de 1990. O município deverá comunicar prontamente alterações que resultem em mudanças na documentação e atualizar documentos com prazo de validade vencido. Se não o fizer, ficará impedido de estabelecer convênios. A Secretaria de Economia e Planejamento é responsável pelo recebimento, guarda, análise e atualização da documentação relativa ao CRMC e do banco de dados, sendo, portanto, o Órgão Gestor do cadastro. O Órgão Gestor expedirá o CRMC, via Sistema Integrado de Convênios, ao constatar que a documentação em questão está regularizada. Já o Sistema Integrado de Convênios é gerido e desenvolvido pela Secretaria de Gestão Pública. O CRMC deve conter a relação e o prazo de validade dos documentos arquivados em nome do município. O banco de dados poderá ser acessado por órgão e entidade da Administração direta e autárquica por meio de solicitação ao Órgão Gestor. O órgão ou entidade responsável pela condução do ajuste deve juntar o CRMC aos autos do respectivo processo antes da formalização do convênio. Se o mesmo acreditar que outros documentos são pertinentes ao ajuste, deverá exigi-los dos municípios. Se houver impossibilidade de acesso temporária, os municípios interessados que deverão apresentar os documentos. Página: 167 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, empresas públicas e sociedade de economia mista estaduais podem consultar o banco de dados quando quiserem estabelecer convênios, através das secretarias do Estado a que estejam vinculadas. A Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) é responsável pela manutenção e operação da infraestrutura tecnológica dos sistemas de informação e segurança dos dados neles incluídos. (Decreto 52.479, de 14 de dezembro de 2007) Propostas e Plano de Trabalho Ele estabelece para obter a celebração de convênio, acordo ou ajuste, o órgão ou entidade da Administração Pública que deve ter a prévia aprovação do plano de trabalho proposto pela organização interessada, contendo obrigatoriamente: Identificação do objeto a ser executado Metas a serem atingidas Etapas ou fases de execução Plano de aplicação dos recursos financeiros Cronograma de desembolso Previsão de início e fim da execução do objeto, bem como da conclusão das etapas ou fases programadas Em caso de ajustes compreendendo obra ou serviço de engenharia, comprovação de que os recursos próprios para complementar a execução do objeto estão devidamente assegurados, exceto se o custo total do empreendimento recair sobre a entidade ou órgão descentralizador. As propostas de celebração de convênios de municípios do Estado, aprovadas pelos respectivos Prefeitos deverão fazer prova de: I - autorização legislativa, permitindo a formalização do ajuste pelo Poder Executivo Municipal; II - conformidade da celebração com a Lei Orgânica local III - o Chefe do Poder Executivo Municipal estar no exercício do cargo e com mandato em plena vigência IV - o município não estar impedido de receber auxílios e/ou subsídios estaduais devido à decisão do Tribunal de Contas do Estado V - aplicação do percentual mínimo da receita municipal resultante de impostos, na manutenção e desenvolvimento do ensino VI - entrega da prestação de contas anual junto ao Tribunal de Contas Página: 168 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA O documento comprovando os itens II a V poderá consistir em declarações de autoridade municipal competente, sob as penas da lei. No caso de obras e serviços a serem executados pelos municípios convenentes, estes deverão apresentar projeto básico aprovado pela autoridade competente. Os instrumentos de convênio deverão ser minutados nas secretarias ou autarquias de origem e escritos em linguagem técnica adequada, observando, no que couber, o disposto no artigo 4º da Lei Complementar 60, de 10 de fevereiro de 1972. Estes instrumentos devem ter a seguinte estrutura formal: 1. ementa, com indicação dos partícipes e súmula do objeto 2. preâmbulo, indicando os participantes e sua qualificação jurídica, seus representantes legais, autorização governamental ou legislativa, inclusive a de âmbito municipal, no caso de convênios com municípios 3. corpo clausulado, contendo cláusulas necessárias que, atendidas às peculiaridades da espécie, disponham sobre: a) objeto, descrito com precisão e clareza, o qual deverá se situar no campo legal de atuação dos participantes; b) obrigações comuns e específicas dos envolvidos c) regime de execução, se não já inserido na cláusula referida no item anterior d) valor da avença e crédito pelo qual correrá a despesa decorrente, com indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica e) modo de liberação dos recursos financeiros f) viabilidade de suplementação de recursos, quando pertinente g) prazo de vigência, não superior a cinco anos, exceto se, em razão da natureza do objeto, prazo maior se atribuir, contado sempre da data da assinatura do instrumento h) possibilidade de prorrogação do prazo de vigência, quando for o caso, limitado a engano de tempo compatível com o prazo de execução do objeto do convênio, mediante prévia autorização do secretário de Estado respectivo i) responsabilidades dos participantes j) modo de denúncia (por desinteresse unilateral ou consensual) e de rescisão (por descumprimento das obrigações assumidas ou por infração legal) l) indicação dos representantes dos envolvidos encarregados do controle e fiscalização da execução m) forma de prestação de contas, independentemente da que for devida ao Tribunal de Contas do Estado Página: 169 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA n) eleição do foro da Capital do Estado para extinguir os conflitos decorrentes da execução do convênio, salvo nas hipóteses em que o outro participante seja a União ou outro Estado-Membro da federação, bem como as respectivas entidades da Administração indireta O decreto impede a atribuição de efeitos financeiros retroativos aos convênios em questão, bem como às suas alterações. Na hipótese de convênio visando ao repasse de verbas estaduais, uma vez assinado o instrumento, a secretaria de Estado ou autarquia competentes informarão a Assembléia Legislativa. No entanto, pode-se conceder autorização governamental genérica em convênios de objeto assemelhado ou vinculados à execução de determinado programa, através de decreto aprovando o instrumento-padrão das avenças e estipulando as demais condições para sua formalização. (Decreto 40.722, de 20 de março de 1996) 2.1.6.2.4 Assinatura do convênio Quando o Convênio for assinado, a entidade ou órgão repassador informará a Assembléia Legislativa ou a Câmara Municipal respectiva. Liberação de parcelas Quanto às parcelas do Convênio, estas serão liberadas conforme estabelecido no plano de aplicação aprovado, exceto nos casos a seguir, em que as parcelas ficarão retidas até a reparação das impropriedades: I - quando a aplicação da parcela anteriormente recebida não for comprovadamente boa e regular, segundo a legislação aplicável, inclusive mediante fiscalização local periódica, realizada pela entidade ou órgão descentralizador dos recursos ou pelo órgão competente do sistema de controle interno da Administração Pública; II - quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos não justificados no cumprimento das etapas ou fases programadas, práticas que desrespeitem os princípios fundamentais de Administração Pública nas contratações e demais atos praticados na execução do convênio, ou a inadimplência do executor com relação a outras cláusulas conveniais; III - quando o executor deixar de adotar as medidas saneadoras apontadas pelo repassador dos recursos ou por integrantes do respectivo sistema de controle interno. Os saldos de convênio, enquanto não utilizados, devem ser obrigatoriamente aplicados em cadernetas de poupança de instituição financeira oficial se não forem usados em um mês ou mais, ou em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública, quando a utilização ocorrer em prazos menores que um mês. As receitas financeiras obtidas nestas aplicações serão obrigatoriamente computadas a crédito do convênio e usadas, exclusivamente, em benefício de sua utilidade, devendo constar de demonstrativo específico que integrará as prestações de contas do ajuste. Devolução de recursos Página: 170 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Quando ocorrer conclusão, denúncia, rompimento ou extinção do convênio, acordo ou ajuste, os saldos financeiros remanescentes, inclusive os resultantes das receitas obtidas das aplicações financeiras, serão devolvidos à entidade ou órgão repassador dos recursos, no prazo improrrogável de 30 dias do evento, sob pena da imediata instauração de tomada de contas especial do responsável. 2.1.6.3 Legislação sobre diárias Esta análise considera o Decreto 53.980, de 29 de janeiro de 2009, que regulamenta o regime de adiantamento previsto nos artigos 38 a 45 da Lei 10.320, de 16 de dezembro de 1968 Regime de adiantamento consiste na destinação de recursos financeiros a servidor público estadual para a realização de despesa pública, quando não se possa utilizar o processo normal de aplicação, sempre precedido do empenho em dotação própria e também, deve haver a necessidade de aquisição de bens ou de contratação de serviços, devidamente especificada e justificada pelo requisitante do adiantamento e aprovada pelo ordenador de despesa, que não possa aguardar os trâmites normais ou ocorra em casos excepcionais em razão de emergência ou urgência, ou seja, quando não se pode utilizar o processo normal de aplicação. Portanto, o adiantamento pode ser aplicado em casos de gastos decorrentes de despesa extraordinária e urgente, que não permita adiamentos; de despesa de conservação, inclusive a relativa a combustível e material de consumo; de despesas miúdas e de pronto pagamento; de transportes em geral; de diligências policiais e administrativas para operações fazendárias; de representação eventual e gratificação de representação; de pagamento excepcional devidamente justificado e autorizado pelo governador ou por expressa disposição de lei. 2.1.6.3.1 Tipos de despesas Despesas miúdas e de pronto pagamento poderão se fazer com adiantamento se: I - estas se fizerem: a) com selos postais, telegramas, material e serviços de limpeza e higiene, lavagem de roupa, café e lanche, pequenos carretos, transportes urbanos, pequenos consertos, gás e aquisição avulsa, no interesse público, de livros, jornais, revistas e outras publicações b) com encadernações avulsas e artigos de escritório, de desenho, impressos e papelaria, em quantidade restrita, para uso ou consumo próximo ou imediato c) com artigos farmacêuticos ou de laboratório, em quantidade restrita, para uso ou consumo próximo ou imediato II - forem outra qualquer, de pequeno vulto e de necessidade imediata, desde que devidamente justificada Despesas com diárias e ajuda de custo devem ser realizadas pelo processo normal de aplicação (sob os critérios estabelecidos no Decreto 48.292, de 2 de dezembro de 2003) 2.1.6.3.2 Tipos de adiantamentos Poderão realizar-se no regime de adiantamento os gastos decorrentes: Página: 171 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA de pagamento de despesa extraordinária e urgente, cuja realização não permita delongas, ou de despesa que tenha de ser efetuada em lugar distante da repartição pagadora III. de pagamento de despesa com a segurança pública, quando declarado o estado de guerra ou de sítio IV. de salários, ordenados e despesas de campo e de despesa de pessoal da Guarda Civil, quando a Secretaria da Fazenda não puder efetuar o pagamento diretamente V. de despesa com alimentação em estabelecimento militar, penal, de assistência ou de educação, quando as circunstâncias não permitirem o regime comum de fornecimento VI. de despesa de conservação, inclusive a relativa a combustível, matéria-prima e material de consumo VII. de diária e ajuda de custo VIII. de transporte em geral IX. de despesas judiciais X. de diligência administrativa XI. de representação eventual e gratificação de representação XII. de diligências policial XIII. de excursões escolares e retorno de imigrantes nacionais XIV. de carga de máquina postal XV. de aquisição de imóveis XVI. de custeio de estabelecimentos públicos, desde que fixados, previamente, pelo órgão competente, a natureza e o limite mensal da despesa XVII. de indenização e outras despesas de acidentes de trabalho XVIII. de aquisição de livros, revistas e publicações especializadas destinadas a bibliotecas e coleções XIX. de aquisição de objetos históricos, obras de arte, peças de museu e semelhantes, destinados à coleção, mediante autorização do governador XX. de pagamento excepcional devidamente justificado e autorizado pelo governador ou por expressa disposição de lei XXI. de despesa miúda e de pronto pagamento (art. 39 da Lei 10.320, de 16 de dezembro de 1968) Página: 172 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.6.3.3 Valor da diária O valor da diária será calculado com base no valor da Unidade Fiscal do Estado de São Paulo (Ufesp), fixado para o primeiro dia útil do mês devido, na seguinte conformidade: I . na importância correspondente a 9 (nove) Ufesps, para: a) ocupantes de cargos e funções-atividades para cujo provimento seja exigido diploma de nível universitário ou habilitação profissional correspondente b) ocupantes de cargos e funções-atividades de direção c) componentes da Polícia Militar do Estado de São Paulo, ocupantes de postos de coronel PM a aspirante a oficial PM II. na importância correspondente a 7 (sete) Ufesps, para: a) ocupantes de cargos e funções-atividades não abrangidos pelo inciso anterior b) componentes da Polícia Militar do Estado de São Paulo, ocupantes de graduações de subtenente PM a aluno oficial 1. CFO (art. 2º do Decreto 48.292, de 2 de dezembro de 2003) Quando o deslocamento do servidor ou policial militar se der para uma das localidades a seguir mencionadas, o valor da diária, apurado na forma do artigo anterior, será acrescido da importância que lhe corresponder a: 100% (cem por cento), nos deslocamentos para o Distrito Federal ou Manaus - AM II. 80% (oitenta por cento), nos deslocamentos para São Paulo - SP, Rio de Janeiro - RJ, Recife - PE, Belo Horizonte - MG, Porto Alegre - RS, Belém- PA, Fortaleza - CE ou Salvador - BA III. 70% (setenta por cento), nos deslocamentos para as demais capitais de estados IV. 50% (cinquenta por cento), nos deslocamentos para municípios com população igual ou superior a 200.000 (duzentos mil) habitantes, desde que distantes pelo menos 70 km (setenta quilômetros) do município-sede de exercício do servidor ou policial militar (art. 3º do Decreto 48.292 ,de 2 de dezembro de 2003) Para o servidor ou policial militar integrante de equipe de apoio às viagens do governador ou do vicegovernador, o valor da diária será acrescido da importância que lhe corresponder a 25% (vinte e cinco por cento) (art. 4º do Decreto 48.292, de 2 de dezembro de 2003) Para fins de concessão do acréscimo previsto não serão considerados os deslocamentos de integrante de equipe de apoio destinados a providências precursoras às viagens do governador, da primeira dama ou do vice-governador (NR) II. o inciso II do artigo 22: II. quando não pertencentes à Administração centralizada ou a autarquias: Página: 173 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA a) aos integrantes de equipe de apoio às viagens do governador, da primeira dama ou do vicegovernador, que estiverem ou vierem a ser regularmente colocados à disposição da Casa Civil b) aos servidores ou empregados que estiverem ou vierem a ser regularmente colocados à disposição de secretarias de Estado, de outros órgãos da Administração centralizada ou de autarquias. (NR) (art. 1º do Decreto 48.580, de1º de abril de 2004) As diárias serão concedidas por dia de deslocamento do servidor ou policial militar do respectivo município-sede de exercício no desempenho de suas atribuições, na realização de diligência policial militar ou em missão ou estudo, dentro do País, relacionados com o cargo, a função-atividade, o posto ou a graduação que exerce § 1º - Será concedida diária integral quando o deslocamento exigir pernoite fora da sede § 2º - Nas seguintes situações, serão concedidas diárias parciais com valores correspondentes às porcentagens a seguir indicadas, aplicadas sobre a importância apurada na forma do artigo 2º, com os acréscimos de que tratam os artigos 3º e 4º do Decreto 48.292, quando for o caso: 50% (cinquenta por cento), quando fornecido alojamento ou outra forma de pousada, em próprio do Estado ou de outro órgão ou entidade da Administração Pública Para indenizar despesas com alimentação quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede: a) 40% (quarenta por cento), quando o período de deslocamento for igual ou superior a 12 (doze) horas b) 20% (vinte por cento), quando o período de deslocamento for igual ou superior a 6 (seis) horas e inferior a 12 (doze) horas Para indenizar despesas com alimentação no dia de retorno à sede do servidor ou policial militar: a) 40% (quarenta por cento), quando a chegada de regresso à sede ocorrer a partir das 19 (dezenove) horas b) 20% (vinte por cento), quando a chegada de regresso à sede ocorrer a partir das 13 (treze) horas e antes das 19 (dezenove) horas § 3º - Para os fins da concessão das diárias parciais de que trata o item 2 do parágrafo anterior será considerado o horário da partida e o da chegada de regresso à sede do servidor ou do policial militar § 4º - Não será concedida diária quando fornecidos alojamento, ou outra forma de pousada, e alimentação pela Administração Pública (art. 5º, Decreto 48.292, de 2 de dezembro de 2003) 2.1.6.3.4 Cadastro do servidor O servidor deverá estar cadastrado na tabela de credores no Sistema de Administração Financeira para Estados e Municípios (Siafem/SP) Página: 174 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.6.3.5 Empenho A formalização da concessão é feita através de requisição de adiantamento e corresponderá a um só empenho 2.1.6.3.6 Autorização O ordenador de despesa não poderá autorizar qualquer utilização de recurso financeiro após a expiração do prazo de aplicação do adiantamento 2.1.6.3.7 Prestação de contas O servidor que receber adiantamento é obrigado a prestar contas de sua aplicação. Se não a fizer no prazo assinalado, a tomada de contas será imediatamente feita, sem prejuízo das providências administrativas para a apuração das responsabilidades e imposição das penalidades cabíveis O artigo 18 estabelece que os processos de prestação de contas de adiantamentos serão processados nos órgãos de origem e conterão: I - Nota(s) de Empenho (NE), Nota(s) de Liquidação (NL); Programação de Desembolso (PD); Ordem Bancária (OB); comprovante de depósito bancário do valor não utilizado; Guia de Recebimento de Depósito na Conta “C” (GRDEPC) referente ao recolhimento do saldo não utilizado II - Nota de Lançamento (NL) de estorno do saldo do adiantamento não utilizado; Nota(s) de Empenho(s) (NE) de anulação do saldo de adiantamento não utilizado; e Nota de Liquidação da baixa da responsabilidade do valor utilizado no adiantamento III - documentos comprovativos originais das despesas, contendo declaração do responsável pelo recebimento do material ou serviço, quando for o caso; IV - comprovante da transação realizada com o Cartão de Pagamento de Despesas, quando utilizado V - extrato da conta bancária, abrangendo toda a movimentação do período da aplicação do recurso financeiro, inclusive a devolução do saldo VI - cópias dos avisos de pagamentos do Cartão de Pagamento de Despesas ou dos cheques emitidos referentes ao período de aplicação e o respectivo extrato da compensação VII - balancete de prestação de contas Apenas comprovantes das despesas realizadas dentro dos prazos de aplicação e sem rasuras serão admitidos Os documentos de despesas com veículos deverão conter no seu corpo a identificação da placa, do modelo e da quilometragem As despesas que não possam ser comprovadas com os itens precedentes devem constar de relação assinada pelo responsável, onde serão discriminados os pagamentos efetivados, justificando a ausência da documentação necessária Então, a prestação de contas e todos os documentos comprobatórios do pagamento das despesas com recursos do adiantamento são subordinados à aprovação do ordenador de despesa, devendo, Página: 175 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA antes da formalização da prestação de contas, impugnar os que não preencherem os requisitos de legalidade e regularidade estabelecidos pela legislação em vigor e exigir o imediato recolhimento dos valores impugnados Nos casos de viagens ao exterior, gastos com representação de gabinete, operações policiais de caráter reservado, inclusive fazendária, e proteção às testemunhas, as prestações de contas dos adiantamentos serão feitas de acordo com a regulamentação do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo 2.1.6.3.8 Proibições Fica proibida a concessão de adiantamento a servidor responsável por dois adiantamentos ou em alcance, ou seja, que não prestou contas no prazo estabelecido ou não obteve aprovação das contas devido à aplicação do adiantamento em despesas que não aquelas para as quais foi fornecido o adiantamento 2.1.6.3.9 Pagamentos Quanto à realização do adiantamento, ele será concedido preferencialmente por meio de Cartão de Pagamento de Despesas, em nome da Unidade Gestora. Este cartão é um instrumento de pagamento, emitido em nome da unidade gestora e operacionalizado por instituição financeira autorizada, utilizado exclusivamente pelo portador nele identificado As despesas efetuadas por meio do Cartão de Pagamento de Despesas deverão obedecer ao limite de dispensa de licitação estabelecido no inciso II do artigo 24 da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993 Quando não for possível usar o cartão, o adiantamento será depositado em conta corrente específica, aberta em instituição financeira designada pelo Governo do Estado, em nome da unidade concedente, tendo como responsável pelo adiantamento o servidor designado pelo ordenador de despesa Em caso de depósito em conta corrente, este será feito por cheques nominais, em favor de quem tenha fornecido o bem ou prestado o serviço, tendo como signatários autorizados para emissão do cheque o servidor responsável pelo adiantamento e mais dois servidores indicados, devendo o cheque sempre conter duas assinaturas No entanto, em casos excepcionais devidamente justificados, o responsável poderá efetuar saques em espécie em nome próprio, mediante a emissão de cheques, destinados exclusivamente à liquidação de despesa, respeitada a regulamentação estabelecida pelo Comitê de Qualidade da Gestão Pública (CQGP). O recurso financeiro correspondente deverá permanecer depositado em instituição financeira designada pelo Governo do Estado, em conta específica, enquanto não aplicado O decreto veda a inscrição de adiantamento em restos a pagar O pagamento da diária poderá ser antecipado, tendo em vista o prazo provável do afastamento, segundo a natureza e a extensão do serviço a ser realizado, podendo ser feito nas próprias unidades de despesa, desde que haja numerário para tanto § 1º - Nenhuma antecipação poderá ser de quantia superior a 30 (trinta) diárias Página: 176 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA § 2º - A prestação de contas far-se-á nos termos e condições estabelecidos no artigo anterior, informando-se ainda: 1. a quantia recebida antecipadamente e 2. a diferença a receber ou a repor (art. 7º do Decreto 48.292, de 2 de dezembro de 2003) Nenhum servidor ou policial militar poderá perceber, a título de diárias, quantia superior a 50% (cinquenta por cento) de sua retribuição mensal § 1º - As autoridades competentes para autorizar os deslocamentos com direito a diárias deverão adotar as medidas cabíveis a fim de que seja observado o limite estabelecido no artigo 8º do Decreto 48.292, sob pena de responsabilidade funcional § 2º - Os secretários de Estado e o Procurador Geral do Estado, atendendo a absoluta necessidade de serviço dos órgãos ou unidades das respectivas secretarias e autarquias vinculadas e da Procuradoria Geral do Estado, poderão, excepcionalmente, autorizar o percebimento de diárias que ultrapassem o limite estabelecido, respeitado o valor correspondente a 1 (uma) vez a retribuição mensal, desde que referentes a funcionários, servidores extranumerários, servidores regidos pela Lei 500, de 13 de novembro de 1974, e policiais militares § 3º - Na hipótese do previsto no parágrafo anterior, a autorização deverá ser previamente publicada no Diário Oficial do Estado, com indicação obrigatória de: 1. nome, número da cédula de identidade (RG), cargo, posto ou graduação 2. localidade para onde se deslocará 3. motivos do deslocamento 4. número de diárias previsto § 4º - A autorização a que se refere o § 2º deste artigo será obrigatoriamente comunicada à Coordenadoria Estadual de Controle Interno (Ceci, da Secretaria da Fazenda, até o dia 10 (dez) do mês seguinte, em formulário próprio definido por essa Coordenadoria (art. 8º do Decreto 48.292, de 2 de dezembro de 2003) 2.1.6.3.10 Prazos O prazo de aplicação para o regime de adiantamento será: I. Base mensal – prazo para o qual foi concedido ou o prazo de 30 dias após o recebimento do recurso financeiro, prazo esse improrrogável II. Único – prazo de aplicação fixado pelo órgão ou autoridade competente, podendo ser prorrogado com justificação adequada, e devida comunicação ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo No caso de concessão de adiantamento por meio do Cartão de Pagamento de Despesas, o prazo de aplicação será de 30 dias após o recebimento do recurso financeiro, também improrrogável Página: 177 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA O artigo 16 indica que as compras e os serviços realizados no regime de adiantamento deverão ser precedidos de pesquisa de preço, em pelo menos três estabelecimentos que comercializem os bens ou os serviços a ser prestados. O resultado da pesquisa deverá constar do processo de prestação de contas do adiantamento, ou as devidas justificativas, na impossibilidade de se realizar a pesquisa. Os preços cadastrados no Sistema Integrado de Informações Físico-Financeiras (Siafísico) poderão ser utilizados como suporte à pesquisa para medir a compatibilidade de preços praticados pelo mercado No entanto, a pesquisa não é obrigatória para compras de gêneros alimentícios perecíveis, realizadas em localidades dotadas de centros de abastecimento Quando acabar o prazo para a aplicação do adiantamento, o responsável deverá concluir o processo de prestação de contas com a Unidade de Finanças em até 30 dias Em caso excepcional, devidamente justificado, e mediante comunicação imediata ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, a autoridade competente poderá conceder razoável prorrogação de prazo fixado para entrega das contas Em caso de adiantamento único, onde o recurso financeiro seja destinado parceladamente, o responsável apresentará as contas da parcela recebida, observado o prazo fixado neste artigo. E o saldo do adiantamento não utilizado deverá ser recolhido em cinco dias corridos após o encerramento do prazo de aplicação 2.1.6.3.11 Quem normatiza O Comitê de Qualidade da Gestão Pública (CQGP) é autorizado a editar normas complementares sobre o regime de adiantamento e decidir em casos especiais. Os servidores do Poder Executivo que não respeitarem os limites fixados por resolução do CQGP, não prestarem contas do adiantamento ou não providenciarem sua regularização nos prazos determinados, ficarão sujeitos à aplicação de medidas administrativas, civis e penais cabíveis 2.1.6.3.12 Quem controla O Departamento de Controle e Avaliação (DCA), da Secretaria da Fazenda, por intermédio dos seus Centros de Controle e Avaliação e Centros Regionais de Controle e Avaliação, aos quais se vinculam as Unidades Gestoras Executoras (UGE), é responsável pelo acompanhamento e fiscalização do cumprimento das disposições deste decreto 2.1.7 Descrição dos processos Aqui constam a descrição do fluxo dos macro e subprocessos identificados em cada área, ou seja, descrevendo como os processos acontecem hoje. É quase como se estivesse escrevendo um passo a passo onde deve constar como acontecem, que providências e informações são necessárias para dar andamento 2.1.7.1 Processo de compras 2.1.7.1.1 Requisitar Compra Para comprar um produto ou contratar um serviço a área requerente deve enviar uma solicitação à área competente, em que fique evidente: Página: 178 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA – a definição clara e precisa do objeto, em conformidade com um Termo de Referência, Projeto Básico ou Plano de Trabalho que também deve ser entregue – a necessidade da compra ou contratação – a sua conveniência – o atendimento ao requisito de excepcionalidade da contratação, em caso de novos serviços, ou o esclarecimento de que não se trata de serviço novo – a especificação das condições e prazos, inclusive de entrega do objeto da aquisição ou da prestação dos serviços (carga horária, em caso de consultoria) e de pagamento A área requisitante também deve se manifestar sobre a conveniência de exigir-se ou dispensar-se a prestação de garantia 2.1.7.1.2 Pesquisar preço O setor financeiro deve fazer uma pesquisa de preços, destinada à estimativa de valor para futura indicação dos recursos e definição da modalidade licitatória, que é feita a partir dos valores abaixo: Para obras e serviços de engenharia: Convite: até R$ 150 mil; Tomada de preços: até R$ 1,5 milhão; Concorrência: acima de R$ 1,5 milão. Para compras e serviços não referidos no item anterior: Convite: até R$ 80 mil; Tomada de preços: até R$ 650 mil; Concorrência: acima de R$ 650 mil. Se o valor do contrato for igual ou superior a R$ 150 mil, deve-se solicitar manifestações prévias das Secretarias de Economia e Planejamento e da Fazenda. 2.1.7.1.3 Autorizar solicitação Com a autorização da abertura da fase interna do processo licitatório, a área requisitante pode fazer manifestações técnicas sobre a especificação do pedido 2.1.7.1.4 Reservar recurso Fazer a reserva do recurso considerando a pesquisa de preço Escolher modalidade de licitação Optar por carta convite, tomada de preços, concorrência pública. Estes processos devem ser realizados através da modalidade de pregão eletrônico sempre que possível. Se for pregão Página: 179 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA eletrônico, o passo seguinte é registrar o pregão da Bolsa Eletrônica de Compras (BEC), do Governo do Estado de São Paulo 2.1.7.1.5 Elaborar minuta de edital O Edital deve ser elaborado com base nos elementos fornecidos na solicitação inicial e deve ser revisado pelo setor competente, após ser revisado deve ser enviado ao setor jurídico para que ele dê seu parecer aprovando a minuta 2.1.7.1.6 Aprovar o edital Com a minuta aprovada, o setor competente deve dar um despacho autorizando a abertura da fase externa da licitação, fixando as condições e prazos do certame, da entrega do objeto da contratação ou prestação do serviço, e de pagamento. Neste despacho também deve constar se a prestação de garantia será exigida ou não 2.1.7.1.7 Publicar o edital/enviar os convites O edital deve ser publicado no DOU (Diário Oficial da União) quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública federal, e no DOE (Diário Oficial do Estado) quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública estadual ou municipal As cópias dessas publicações, recibo dos convites (mínimo de três convidados) e certidão de afixação do convite/edital em local público, para conhecimento geral devem ser anexadas ao processo. Também deve ser anexado o comprovante de comunicação do anúncio de realização da licitação à Assembléia Legislativa, as cópias das comunicações às entidades de classe, caso a modalidade seja tomada de preço e cópia do ato de designação da comissão julgadora da licitação ou do responsável pelo convite, caso a modalidade seja convite Deve ser realizada uma pesquisa de preços em data próxima à abertura dos envelopes, para fornecer subsídios ao julgamento da comissão ou do responsável pelo convite. É importante destacar que nesta etapa deve-se juntar a pesquisa ao processo somente próximo à abertura dos envelopes, para que os concorrentes não tomem conhecimento do seu conteúdo 2.1.7.1.8 Habilitar concorrentes Em seguida abre-se o envelope de habilitação do vencedor, consultam-se os documentos se todos os documentos requeridos foram apresentados e verifica a habilitação do vencedor na Receita Federal, Diário Oficial, INSS 2.1.7.1.9 Abrir propostas Após a habilitação, abrem-se as propostas dos concorrentes considerados aptos a continuar participando do processo 2.1.7.1.10 Homologar e adjudicar o resultado A comissão julgadora ou o responsável pelo convite deve então homologar e adjudicar, classificando os participantes (segundo as regras do edital/convite) A Presidência deve despachar o processo, homologando-o e adjudicando-o ao primeiro colocado no certame. Além disso, deve autorizar a realização da despesa e determinar o respectivo empenho Página: 180 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA A área competente deve enviar o comprovante de comunicação do “julgamento e homologação da licitação” em até 8 (oito) dias da concretização do ato, à Assembléia Legislativa 2.1.7.1.11 Publicar o resultado da licitação Divulgar o resultado da licitação através de publicação do Diário Oficial 2.1.7.1.12 Prestar garantia Prestar garantia, caso esta for exigida no instrumento convocatório, antes da assinatura do contrato 2.1.7.1.13 Emitir empenho Emitir empenho 2.1.7.1.14 Assinar o contrato Assinar o contrato Enviar o comprovante de comunicação da “contratação”, em até 8 (oito) dias da concretização do ato, à Assembléia Legislativa 2.1.7.1.15 Publicar extrato do contrato Publicar o extrato do contrato no DOE, até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente à sua assinatura, para ocorrer no prazo de 20 (vinte) dias Enviar cópia do contrato ou instrumento equivalente e demais documentos ao TCE, até o dia 15 (quinze) do mês seguinte, quando de valor igual ou superior ao limite de R$ 650 mil Incluir no quadro demonstrativo mensal de compras realizadas, a ser publicado no DOE até o 15º(décimo quinto) dia do mês subsequente, quando com valor acima de 7.800 Ufesps 2.1.7.1.16 Executar o contrato ou entrega do objeto Solicitar bem ou serviço Elaborar requisição do bem ou serviço, acompanhado da emissão de ordem de início 2.1.7.1.17 Receber bem ou serviço Receber realizando vistoria, acompanhando prestação de contas e outros procedimentos que comprovem a entrega do bem e/ou a realização do serviço 2.1.7.1.18 Efetuar o pagamento Emitir ordem de pagamento 2.1.7.2 Processo de convênios Os convênios são acordos firmados entre um órgão do Governo estadual, que se compromete a repassar certa quantia de recursos, e uma entidade ou órgão municipal, que se compromete a realizar as ações combinadas, e, posteriormente, prestar contas do que foi feito. Eles são firmados para realização de atividades de interesse comum, no campo social, educacional, de pesquisa, entre outros. Os macroprocessos necessários a sua realização são diferentes para municípios e entidades, conforme estão descritos a seguir: Página: 181 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.7.2.1 Cadastramento: Município É necessário ter a autorização do governador para um convênio ser celebrado. Havendo a autorização, é necessário que a prefeitura/entidade faça seu cadastramento. Nesse caso, a prefeitura precisa apresentar os seguintes documentos: CRMC Ofício do prefeito dirigido ao governador Relação de remessa de documentos ao secretário de Economia e Planejamento Lei municipal Publicação da lei municipal Portaria com a designação do gestor e do responsável técnico ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), perante o Crea Conta bancária vinculada ao convênio Declaração de reserva de recursos por parte do município Declaração de regime de execução da obra Declaração de acessibilidade Memorial justificativo No caso de execução de obras, são necessários ainda os seguintes documentos: Memorial descritivo (duas vias) Projeto básico da obra (duas vias) Fotos dos locais onde serão implantados os serviços e obras objeto do convênio Orçamento detalhado da obra (duas vias) Planta do município com a localização da obra(duas vias) Cronograma físico-financeiro (duas vias) Declaração da CDHU (quando for o caso) Outros (Certidão atualizada de imóvel/Daee/Ferroban/DEPRN/etc.) No caso da aquisição de equipamentos: Memorial descritivo Página: 182 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Três propostas de empresas fornecedoras Orçamento final detalhado constante da proposta de menor valor Planta do município definindo o local de instalação dos equipamentos Cronograma físico-financeiro Entidade No caso de entidade, as exigências para cadastro são outras: Estar em dia com o Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CRF) e da Certidão Negativa de Débito (CND) Ofício do presidente da entidade solicitando a celebração do convênio Cadastrar se no sistema Pró-Social Cópia do estatuto da entidade social, registrado em cartório Ata da eleição e posse da atual diretoria da entidade social Declaração de que a entidade não está impedida pelo Tribunal de Contas de receber recursos públicos, informando o número do CNPJ da entidade e a abertura de conta vinculada ao convênio, no Banco Nossa Caixa Declaração de reserva de recursos orçamentários, para complementar o montante necessário à execução do objeto do convênio, quando for o caso Plano de trabalho Quando o objeto do convênio for uma obra, deverá ser apresentado a Certidão Original de Matrícula atualizada do Cartório de Registro de Imóveis, comprovando a propriedade do imóvel e o projeto básico elaborado conforme as orientações técnicas Quando o objeto do convênio for um equipamento, deverão ser apresentadas três propostas orçamentárias detalhando preço, quantidade, modelo e especificação técnica. O orçamento escolhido deverá ser o que apresente o menor valor, caso seja escolhido o de maior valor deverá ser apresentada uma justificativa assinada pelo responsável técnico 2.1.7.2.2 Análise e visita técnica Com o recebimento dos documentos enviados pela prefeitura/entidade, a secretaria faz a análise técnica para verificar se todos os documentos necessários foram apresentados, estão corretos e atendem às exigências da lei em vigor. No caso de entidades sociais, deve-se verificar também o histórico da entidade com outros órgãos Com a visita técnica é verificada a compatibilidade entre o objeto do convênio e o valor pleiteado Página: 183 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Se algum dos documentos não estiver correto ou não for verificada a compatibilidade entre o objeto e o valor, a secretaria retornará a documentação para a prefeitura/entidade Se os documentos estiverem corretos e a vistoria de compatibilidade for positiva, a secretaria providencia a abertura do processo 2.1.7.2.3 Abertura do processo A secretaria elabora a minuta do convênio e encaminha para o setor financeiro. Em paralelo ela deve encaminhar também um pedido à Casa Civil solicitando a publicação do Ato do Governador, que deve ser anexado ao processo 2.1.7.2.4 Reserva de recursos O setor financeiro deve fazer a reserva de recursos orçamentários, encaminhar a previsão de desembolso para a Secretaria da Fazenda e cadastrar a conta bancária fornecida pela prefeitura/entidade 2.1.7.2.5 Aprovação O processo deve ser encaminhado para o setor jurídico, que fará uma última análise dos documentos, do Ato do Governador e da reserva de recursos Após a aprovação do processo, a secretaria convoca a prefeitura/entidade para a assinatura do convênio. Com o convênio assinado a secretaria solicita a publicação do extrato do convênio no Diário Oficial 2.1.7.2.6 Empenho e pagamento O setor financeiro deve: atualizar os cadastros; solicitar a emissão de empenho e emitir o empenho. Deve também fazer a previsão de desembolso das parcelas (no caso de pagamentos parcelados) 2.1.7.2.7 Monitoramento da execução Se o pagamento for parcelado, a prefeitura/entidade deve prestar contas das parcelas repassadas e a secretaria deve fazer uma vistoria, para conferir se o cronograma elaborado esta sendo seguido, antes da liberação da próxima parcela Com o término do pagamento, a secretaria deverá fiscalizar o cumprimento do objeto do convênio através de vistoria, da prestação de contas entregue pela prefeitura/entidade e no caso de entidades de uma pesquisa de satisfação com os beneficiados 2.1.7.2.8 Prestação de contas A prefeitura/entidade deverá prestar contas no prazo de 30 dias após os gastos, para obter a liberação de nova parcela e/ou de término de convênio A prestação de contas é composta pelos seguintes documentos: – Ofício do prefeito ou presidente da entidade social encaminhando a prestação de contas à secretaria – Extrato bancário da conta vinculada ao convênio, mês a mês – Extrato das aplicações no mercado financeiro, mês a mês Página: 184 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA – Planilha de acompanhamento contábil-financeiro, com anexação das cópias das notas fiscais – Laudo técnico emitido pelo auxiliar técnico da prefeitura/entidade (obras) No caso de prefeituras os seguintes documentos também terão que ser enviados, quando o objeto for uma obra: – Fotos da placa da obra e do local comprovando a execução da obra e/ou aquisição referente a cada etapa prevista no cronograma – Cópia da licitação (somente na primeira prestação), contendo: edital, anexos, propostas das empresas, ata de abertura e julgamento, adjudicação, homologação, contrato e ordem de início de serviço No caso de entidades, deverá ser anexado um demonstrativo trimestral de despesas quando se tratar de prestação de contas parcial, quando for prestação de contas final de obras os seguintes documentos devem ser apresentados: Ofício do presidente da entidade encaminhando a prestação de contas parcial à secretaria Demonstrativo Integral da Receita e da Despesa, evidenciando o saldo, e quando for o caso, os rendimentos auferidos da aplicação no mercado financeiro (anexo 20) Relação de pagamentos efetuados com recursos financeiros liberados pela secretaria, acompanhada dos respectivos comprovantes de realização de despesas (anexo 21) Extratos bancários da conta corrente vinculada ao convênio, mês a mês Extrato das aplicações no mercado financeiro, mês a mês Comprovante do recolhimento dos recursos não utilizados, quando houver, à conta “C”, em nome da secretaria No caso de obras, incluir: Laudo técnico assinado pelo engenheiro responsável pela obra Atestado de recebimento definitivo da obra Habite-se Atestado do Corpo de Bombeiros Cronograma físico-financeiro da obra, devidamente atualizado E para prestação de contas final de aquisição de equipamentos, a entidade deverá apresentar os seguintes documentos: Relatório da execução físico-financeiro Relação dos bens adquiridos com os repasses financeiros da secretaria Página: 185 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.7.2.9 Saldo remanescente Caso haja saldo remanescente após o término da execução do objeto do convênio, a prefeitura deverá devolver os recursos à secretaria ou ampliar o objeto do convênio. No caso de entidades, deverá enviar anexa à prestação de contas final o comprovante do recolhimento dos recursos não utilizados à conta “C” em nome da secretaria. 2.1.7.2.10 Modelo de Encaminhamento e Formulários – Convênios Página: 186 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Página: 187 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.7.3 Processo de diárias 2.1.7.3.1 Pré-cadastrar O processo de diárias tem como ponto inicial o pré-cadastro do servidor. Nesta primeira etapa ocorre o preenchimento de uma planilha de cadastramento do funcionário. 2.1.7.3.2 Publicar na portaria Após a etapa do pré-cadastro, é preciso saber se o valor a ser pago pelas diárias requeridas ultrapassam o salário bruto mensal deste servidor. Se ultrapassar, faz-se necessária a publicação na portaria. Caso contrário, segue o fluxo do processo direto para a próxima etapa, da requisição da viagem. 2.1.7.3.3 Requisitar a viagem Nesta etapa, outra planilha precisa ser preenchida. Nesta planilha alguns dados são inseridos, tais como: Dados básicos do funcionário requisitante, tais como: – unidade requisitante – nome do servidor – dados bancários (banco, agência e conta) – cargo ou função Dados da viagem, tais como: – data e hora de previsão de saída – data e hora de previsão de chegada – local Além disso, as características da(s) cidade(s) por dia também são importantes para o cálculo do valor da diária a ser pago: – se a cidade de destino é o Distrito Federal ou Manaus – se é uma das capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pará, Ceará ou Bahia) – refere-se a outras capitais – se possui mais de 200 mil habitantes e mais de 70 quilômetros de distância – se o funcionário integra a equipe do governador – se é fornecido alojamento ou pousada – motivo do deslocamento Página: 188 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA – data da viagem, a(s) cidade(s) destino, nome do evento/trabalho E, por fim, inserir qual a forma de deslocamento: – veículo oficial – transporte aéreo – transporte rodoviário – outros Depois de preenchida a planilha, faz-se necessário a obtenção da assinatura do requisitante e do chefe da unidade. Requisição de veículo oficial No caso de viagem por transporte de veículo oficial faz-se necessário o preenchimento de outra planilha. Neste caso, os dados que devem ser inseridos são: – nome do servidor – data e hora da previsão de saída da viagem – data e hora da previsão de chegada da viagem – data da viagem – cidade de destino – local de destino – número do processo – trabalho ou atividades previstas a serem lá realizadas Autorização da viagem Depois de preenchida a planilha para a requisição da viagem e requisição de veículo, vem então sua autorização. Elaboração do relatório de viagem Logo após o servidor ter viajado, ocorre a etapa da elaboração do relatório de viagem. Este relatório deve ser apresentado até o terceiro dia útil após o regresso. Algumas informações são necessárias , tais como os dados listados abaixo: Os dados básicos do servidor: – nome Página: 189 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA – RG – CPF – unidade/setor – cargo/função – padrão/escala de vencimentos – vencimentos do mês Além disso, deve-se inserir: – se o funcionário integrou a equipe do governador – se foi fornecido alojamento ou pousada Deve-se inserir os dados da viagem, tais como: – data e hora da saída – data e hora da chegada Inserir também: – motivo da viagem – nome do evento/trabalho Inserir a forma de deslocamento: – se o veículo for oficial, a placa e o condutor – se o transporte for aéreo, deve-se anexar o bilhete da passagem aérea e o cupom de embarque – se o transporte for rodoviário, deve-se anexar o bilhete da passagem rodoviária – caso for outro tipo de transporte, deve-se esclarecer Em seguida, é necessário inserir o valor do pagamento antecipado das diárias: – valor das diárias apuradas – importância a ser paga (ou restituída) – em seguida é necessário obter a assinatura e a aprovação da despesa pelo chefe da unidade – assinatura do responsável pelo adiantamento da diária Pagamento da diária Página: 190 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Depois da elaboração do relatório de viagem, realiza-se o pagamento da diária. Prestação de contas Por fim, ocorre a etapa da prestação de contas, em que se juntam todos os documentos em uma pasta. 2.1.7.3.4 Fontes < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8666cons.htm> Página: 191 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.7.3.5 DIÁRIAS - Modelo de Relatório de Viagem da Casa Civil do Estado Página: 192 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.7.3.5.1 Modelo de Planilha de Cálculo de Diárias da Casa Civil do Estado Página: 193 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.1.7.4 Processo de matrículas 2.1.7.4.1 Cadastrar candidato (aluno) Inscrição do candidato no Cadastro Geral de Alunos coordenado pela Secretaria de Educação do Estado. A partir deste cadastro, que registra os dados básicos do aluno, é emitido um número de identificação para cada aluno. No cadastramento do candidato, é identificado se é o caso de um novo aluno para o primeiro ano do ensino fundamental; um aluno já pertencente à escola e que está apenas evoluindo para outra série, ou um aluno que está ingressando a partir de outro sistema de ensino. Nos dois últimos casos, o cadastramento e posterior registro do aluno deve considerar os processos de classificação e reclassificação sempre que necessários e/ou adequados. 2.1.7.4.2 Registrar candidato (aluno) Emissão do Registro do Aluno (RA), que será a identificação do aluno para todos os procedimentos relacionados à matrícula e regime de ensino. 2.1.7.4.3 Validar documentação do candidato Após o cadastramento do candidato, são apresentados os documentos, que serão aprovados ou não pelo estabelecimento de ensino. Se validados, o aluno tem sua matrícula confirmada, de acordo com as vagas disponíveis. 2.1.7.4.4 Efetivar matrícula Confirmação da matrícula, após alocação do aluno. 2.2 Diretrizes para Arquitetura de Integração 2.2.1 Resumo das diretrizes de integração e interoperabilidade Os temas relacionados às diretrizes de integração e interoperabilidade estão detalhados neste Anexo 3. As recomendações aqui apresentadas podem assim ser resumidas: Necessidades de integração e interoperabilidade Ampliar as fronteiras de processos da CGA, que deverá operar com base em uma visão completa de todos os processos do Estado, para o que a nova arquitetura orientada a processos é requisito fundamental Por meio da Nova Arquitetura de Processos, Sistemas e Dados, detalhada neste Relatório, disseminar o conceito e encaminhar projetos de aumento de interoperabilidade em todos os processos do Estado e de suas relações com os municípios e com o Governo federal, entendida interoperabilidade como a capacidade de um processo interagir com outro processo, de forma transparente e com elementos de relacionamento construídos de forma independente de cada um dos processos Página: 194 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Adotar padrões e referências de interoperabilidade de sistemas, entre os quais os estabelecidos no projeto de interoperabilidade do Governo federal - e-Ping. Detalhes podem ser encontrados no site: • http://www.governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/e-ping-padroes-deinteroperabilidade Estabelecer políticas gerais para interoperabilidade de processos e sistemas, incluindo a adoção preferencial de padrões abertos, o uso de software público e/ou software livre, a definição do nível de segurança requerido pelos serviços, com a máxima transparência, o uso de soluções amplamente apoiadas pelo mercado, alinhamento com as principais especificações usadas na Internet e com a World Wide Web, a adoção do XML como padrão primário de intercâmbio de dados para todos os sistemas do setor público, a adoção de navegadores (browsers) como principal meio de acesso, a garantia de escalabilidade (isto é, a capacidade de atender alterações de demanda no sistema), o desenvolvimento e manutenção de recursos de organização da informação (visando contribuir para a simplificação do acesso a documentos e serviços pelo cidadão, tais como vocabulários controlados, taxanomias, ontologias e outros métodos de organização e recuperação de informações), a busca da simplificação administrativa, a promoção da colaboração entre organizações e a garantia à privacidade de informação Adotar a visão dos segmentos fundamentais estabelecidos pelo e-Ping e respectivas recomendações: • Interconexão: mensageria, infraestrutura de rede e serviços de rede • Segurança: segurança na comunicação de dados, segurança de correio eletrônico, criptografia, desenvolvimento de sistemas, serviços de rede, redes sem fio, tratamento e resposta a incidentes de segurança da informação • Meios de acesso: questões relativas aos padrões dos dispositivos de acesso aos serviços de governo eletrônico: estações de trabalho, cartões inteligentes (smart cards), tokens e outros cartões, televisão digital e mobilidade • Organização e intercâmbio de informações: linguagem para intercâmbio de dados, linguagem para transformação de dados, definição dos dados para intercâmbio, Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico (VCGE) e padrão de Metadados do Governo (e-PMG) Página: 195 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA • Áreas de integração para Governo Eletrônico: utilização ou construção de especificações técnicas baseadas no padrão XML para sustentar o intercâmbio de informações em áreas transversais da atuação governamental Ao se implantar uma nova arquitetura orientada a processos e serviços no Estado, as referências do e-Ping deverão ser consideradas em toda a sua extensão, procurando-se o máximo de adequação possível, de forma a já estabelecer uma base de interoperabilidade coerente com a do Governo federal Foco em processos repetitivos A atuação da CGA gira, em grande parte, em torno de processos repetitivos, em que o principal foco da gestão é a dinâmica operacional e o atendimento às demandas internas e externas (clientes, mercados, público): a automação de processos tem um papel fundamental. Assim, uma das recomendações importantes é de que se implante, gradualmente, uma base tecnológica avançada para tratar processos, com benefícios tanto para a atuação da CGA, quando dos organismos sobre os quais ela realiza os processos de controle de gestão Modelo de gestão recomendado A CGA deve orientar seus modelos de gestão, e, em decorrência adotar uma arquitetura de processos, sistemas e dados que contemple: alta capacidade de integração de processos interorganizacionais, processos intra e interorganizacionais repetitivos e de alto volume, sistemas de informações para controle e tratamento automático da “inteligência” dos processos de controle de gestão (regras, políticas, exceções) Necessidade de uma nova plataforma tecnológica A Nova Arquitetura de Processos, Sistemas e Dados para a CGA deverá incluir as seguintes tecnologias específicas: • Tecnologias relacionadas a processos: BPM (Business Process Management)/BPMS (Business Process Management System) e BAM (Business Activity Monitoring) • Tecnologias relacionadas a regras de operação: BRM (Business Rules Management)/BRMS (Business Rules Management Systems) e BRE (Business Rules Engine) Página: 196 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA • Tecnologias relacionadas a inteligência, conhecimento e desempenho: CPM (Corporate Performance Management) (para governo pode ser substituído por GPM (Government Performance Management)/BI (Business Intelligence) • Arquitetura orientada a serviços (SOA – Service Oriented Architecture): construções e integrações de processos e sistemas baseadas em web services e encadeamento de serviços por meio de ESB (Enterprise Service Bus) ou de BPMS Esses temas estão detalhados a seguir: 2.2.2 Necessidades de integração e interoperabilidade 2.2.2.1 A desfronteirização das organizações e as limitações das tecnologias tradicionais Uma das transformações mais profundas que estamos vivendo nas organizações é a mudança do paradigma da estrutura orientada a processos preestabelecidos para a necessidade de estruturas orgânicas adaptativas a processos também orgânicos. Esses processos se alteram continuamente para atender a novas demandas e a mudanças no corpo de conhecimentos com os quais uma organização trabalha, além, e mais importante, das mudanças de relacionamento da organização com outros organismos externos a ela, com os quais ela precisa cooperar. Vivemos, atualmente, a convergência de todas as tecnologias orientadas a processos e integração, que se unem para formar novas e revolucionárias plataformas de processamento, capazes de tornar a integração em larga escala e a automação de processos uma tarefa, antes praticamente impossível, relativamente simples, suportada por padrões e ferramentas poderosas. As organizações da primeira metade do século XX focalizavam tarefas, não processos inteiros, e as melhorias no trabalho ocorriam no nível das tarefas. Nas décadas de 1960/70, observa-se o avanço na automação de processos industriais, surgindo os primeiros sistemas de informação integrados. Já as décadas de 1980/90 viveram um significativo avanço na integração de processos (de negócios e de apoio) com sistemas de informações (ERP). Tais sistemas passaram a tratar fronteiras de processos internos com soluções integradas, trazendo um salto importante na produtividade das organizações. No entanto, ainda que tivessem sido feitas apostas na integração via sistemas integrados, esta se mostrou muito limitada. Poucas organizações conseguiram, efetivamente, um alto grau de integração em suas operações com os pacotes de mercado. O avanço na integração com agentes externos A partir de meados da década de 1990, as empresas passaram a perceber a importância e a buscar a integração de toda a cadeia de negócios em que operavam. Página: 197 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 1 A integração com agentes externos Com isto, a complexidade da integração aumentou ainda mais! Os processos nas organizações se tornaram ainda mais complexos, na medida em que se ampliavam as malhas de conexões, perdendo o sentido a fronteira organizacional tradicional: Figura 2 Desaparecem as fronteiras organizacionais Fica ainda mais complexo integrar as operações, e isto se tornou impraticável por meio de tecnologias convencionais, tais como ferramentas de integração de aplicações (EAI – Enterprise Application Integration) e de negócios (B2Bi – Business-to-Business Integration). Além disso, essas ferramentas eram caras e implicavam sempre em soluções específicas, caso a caso. Página: 198 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 3 Aumenta a dificuldade para integrar as operações na cadeia de negócios A nova organização demanda que suas operações sejam suportadas por processos inteiros e integrados, na maior parte das vezes transcendendo seus limites (deixam de ser processos de uma organização para se transformar em processos de cadeias inteiras de relacionamento entre organizações), e a desfragmentação de processos passa a ser vital para operar com desempenho e alto nível de serviços, seja em empresas privadas, seja em organismos governamentais. Se uma organização tem bom desempenho, mas a cadeia em que se insere não, seu desempenho será influenciado, negativamente, pelo desempenho de toda a cadeia de negócios (empresas) ou de serviços (governo). Figura 4 Necessidade de integração de toda a cadeia de negócios 2.2.2.2 A organização/empresa estendida e a necessidade de integração Com o advento de todas essas transformações, passa a ser fundamental entender a operação de toda a cadeia de serviços ou negócios, no conceito de organização/empresa estendida. As estratégias passam a tratar a cadeia de negócios como um todo. Página: 199 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Novos modelos organizacionais, exigência de mais altos níveis de eficácia e eficiência, maior transparência, entre outros aspectos, impõe a necessidade de integração de processos e gestão: Figura 5 Novas demandas impõem maior integração de processos e de gestão 2.2.2.3 O que é interoperabilidade Interoperabilidade é a capacidade de um processo interagir com outro processo, de forma transparente e com elementos de relacionamento construídos de forma independente de cada um dos processos, para o que é fundamental que sejam utilizados padrões abertos para os componentes tecnológicos envolvidos. Os processos interoperantes podem ser de quaisquer naturezas, operados por sistemas de informações ou não. Segundo Rogério Santana (Secretário de Logística e TI do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão), em uma definição que focaliza mais os sistemas de informações e dados, a interoperabilidade pode ser descrita como uma cadeia de protocolos, padrões e especificações técnicas que permita a interligação envolvendo os fluxos de informação e os sistemas de computação dentro das organizações e entre elas, abrangendo a Administração Pública, as empresas e os cidadãos, viabilizando a transferência de informações e de fluxos de processos de trabalho entre sistemas e bancos de dados, por meio da aplicação das suas diretrizes e especificações, contemplando opções de tecnologia, redes, programas e equipamentos. A interoperabilidade é o grande marco que possibilitará uma nova dinâmica na interação entre as organizações e a sociedade. O Governo brasileiro, especialmente o federal, vem, já há alguns anos, estabelecendo plataformas/padrões para interoperabilidade. Ao se tratar a interoperabilidade de processos e sistemas, diversos aspectos devem ser considerados, entre os quais a interoperabilidade técnica (padrões de comunicação, transporte, armazenamento e representação de informações), a interoperabilidade semântica (significado ou semântica das informações de diferentes origens), a interoperabilidade política/humana (informações devem ser Página: 200 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA disseminadas), a interoperabilidade intercomunitária (relacionamento entre diferentes comunidades), a interoperabilidade internacional (diferenças linguísticas, normas e padrões) e a interoperabilidade organizacional (organizações que tenham processos de cooperação). Segundo o documento do e-Ping, são apresentados quatro conceitos que fundamentaram o entendimento do Governo brasileiro a respeito do assunto: “Intercâmbio coerente de informações e serviços entre sistemas. Deve possibilitar a substituição de qualquer componente ou produto usado nos pontos de interligação por outro de especificação similar, sem comprometimento das funcionalidades do sistema” (governo do Reino Unido) “Habilidade de transferir e utilizar informações de maneira uniforme e eficiente entre várias organizações e sistemas de informação” (governo da Austrália) “Habilidade de dois ou mais sistemas (computadores, meios de comunicação, redes, software e outros componentes de tecnologia da informação) de interagir e de intercambiar dados de acordo com um método definido, de forma a obter os resultados esperados” (ISO) “Interoperabilidade define se dois componentes de um sistema, desenvolvidos com ferramentas diferentes, de fornecedores diferentes, podem ou não atuar em conjunto” (Lichun Wang, Instituto Europeu de Informática – Corba Workshops) Para o Governo federal, interoperabilidade não é somente Integração de Sistemas, não é somente Integração de Redes. Não referencia unicamente troca de dados entre sistemas. Não contempla simplesmente definição de tecnologia. É, na verdade, a soma de todos esses fatores, considerando, também, a existência de um legado de sistemas, de plataformas de hardware e software instaladas. Parte de princípios que tratam da diversidade de componentes, com a utilização de produtos diversos de fornecedores distintos. Tem por meta a consideração de todos os fatores para que os sistemas possam atuar cooperativamente, fixando as normas, as políticas e os padrões necessários para consecução desses objetivos. Assim, ao se tratar a interoperabilidade de processos e sistemas, diversos aspectos devem ser considerados, entre os quais a interoperabilidade técnica (padrões de comunicação, transporte, armazenamento e representação de informações), a interoperabilidade semântica (significado ou semântica das informações de diferentes origens), a interoperabilidade política/humana (informações devem ser disseminadas), a interoperabilidade intercomunitária (relacionamento entre diferentes comunidades), a interoperabilidade Internacional (diferenças linguísticas, normas e padrões) e a interoperabilidade organizacional (organizações que tenham processos de cooperação). 2.2.2.4 Importância vital da interoperabilidade Por meio da interoperabilidade, é possível oferecer serviços antes inimagináveis, por causa da facilidade de conexão e interação de processos. Página: 201 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Assim, com os mesmos padrões e recursos de interoperabilidade, é possível conectar o orçamento de uma organização com sua execução, esta com o controle integrado de projetos e contratos, e estes com o controle financeiro e de pagamentos, fechando-se o ciclo, mesmo que neste ciclo operem diversos sistemas, de diferentes naturezas e diferentes construções. Da mesma forma, a interoperabilidade possibilitará que situações bem mais pontuais, mas importantes, sejam agilizadas por meio de processos integrados. Por exemplo, no caso da CGA, alertas operacionais podem acionar automaticamente processos de intervenção. Enfim, abre-se um novo mundo de possibilidades de serviços, inviáveis por meio dos sistemas tradicionais. 2.2.3 Padrões e referências de interoperabilidade de sistemas 2.2.3.1 E-Ping – padrões de referência para interoperabilidade Os principais padrões e referências para interoperabilidade já foram exaustivamente estudados pelo Governo federal, encontrando-se descritos no site: http://www.governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/e-ping-padroes-de-interoperabilidade A última versão, até o momento, desses padrões foi editada em 16 de outubro de 2009, e publicada como minuta para a edição de 2010. Sendo um documento público e a referência principal para padrões de interoperabilidade no Governo, apresentamos, a seguir, um extrato com os principais aspectos tratados nesse documento, e que formam, também, a base de padrões para a arquitetura proposta em nosso Projeto. A arquitetura e-Ping (Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico) define um conjunto mínimo de premissas, políticas e especificações técnicas que regulamentam a utilização da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) na interoperabilidade de Serviços de Governo Eletrônico, estabelecendo as condições de interação com os demais Poderes e esferas de governo e com a sociedade em geral. As áreas cobertas pela e-Ping estão segmentadas em: Interconexão Segurança Meios de Acesso Organização e Intercâmbio de Informações Áreas de Integração para Governo Eletrônico Para cada um desses segmentos foram especificados componentes, para os quais são estabelecidos padrões no e-Ping. Página: 202 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA O documento de referência da e-Ping contém: os fundamentos de concepção, implantação e administração da e-Ping, relacionando os benefícios esperados com o trabalho, definindo os limites da abrangência da arquitetura e-Ping e destacando as premissas consideradas e as políticas estabelecidas o modelo de gestão da e-Ping, discriminando responsabilidades, critérios de verificação de conformidade, gestão de mudanças, divulgação e orientação para capacitação as políticas e as especificações técnicas estabelecidas para todos os componentes de cada um dos segmentos da e-Ping glossário de termos técnicos referenciados relação dos integrantes e colaboradores da presente versão deste documento O Governo brasileiro vem consolidando a arquitetura e-Ping (Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico), que tem como propósito ser o paradigma para o estabelecimento de políticas e especificações técnicas que permitam a prestação de serviços eletrônicos de qualidade à sociedade. 2.2.3.2 Escopo da e-Ping Políticas e especificações claramente definidas para interoperabilidade e gerenciamento de informações são fundamentais para propiciar a conexão do Governo, tanto no âmbito interno como no contato com a sociedade e, em maior nível de abrangência, com o resto do mundo – outros governos e empresas atuantes no mercado mundial. A e-Ping é concebida como uma estrutura básica para a estratégia de governo eletrônico, aplicada inicialmente ao Governo federal – Poder Executivo, não restringindo a participação, por adesão voluntária, de outros Poderes e esferas de governo. Os recursos de informação do Governo constituem valiosos ativos econômicos. Ao garantir que a informação governamental possa ser rapidamente localizada e intercambiada entre o setor público e a sociedade, mantidas as obrigações de privacidade e segurança, o Governo auxilia no aproveitamento máximo deste ativo, impulsionando e estimulando a economia do País. 2.2.3.3 e-Ping: foco na interoperabilidade A e-Ping não terá como foco de trabalho todos os assuntos da área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Serão tratadas apenas especificações que forem relevantes para garantir a interconectividade de sistemas, integração de dados, acesso a serviço de governo eletrônico e gerenciamento de conteúdo. A e-Ping não tem por objetivo padronizar a forma de apresentação das informações dos serviços de governo eletrônico, restringindo-se à definição dos requisitos de intercâmbio de dados e das condições de disponibilidade desses dados para os dispositivos de acesso. Página: 203 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Informações sobre diretrizes e políticas relativas à apresentação e acessibilidade dos portais e sítios de governo eletrônico estão disponíveis no portal do governo eletrônico brasileiro (http://www.governoeletronico.gov.br). 2.2.3.4 Políticas gerais Adoção Preferencial de Padrões Abertos A e-Ping define que, sempre que possível, serão adotados padrões abertos nas especificações técnicas. Padrões proprietários são aceitos, de forma transitória, mantendo-se as perspectivas de substituição assim que houver condições de migração. Sem prejuízo dessas metas, serão respeitadas as situações em que haja necessidade de consideração de requisitos de segurança e integridade de informações. Software Público e/ou Software Livre A implementação dos padrões de interoperabilidade deve priorizar o uso de software público e/ou software livre, em conformidade com diretrizes do Comitê Executivo de Governo Eletrônico e normas definidas no âmbito do Sisp. Segurança A interoperabilidade na prestação dos serviços de governo eletrônico deve considerar o nível de segurança requerido pelo serviço, com a máxima transparência. Suporte de mercado Todas as especificações contidas na e-Ping contemplam soluções amplamente apoiadas pelo mercado. O objetivo a ser alcançado é a redução dos custos e dos riscos na concepção e produção de serviços nos sistemas de informações governamentais. A e-Ping considera que a interoperabilidade envolve elementos técnicos, semânticos e organizacionais, sendo políticas gerais direcionadoras dessas dimensões: Dimensão técnica: • Alinhamento com a Internet todos os sistemas de informação da Administração Pública deverão estar alinhados com as principais especificações usadas na Internet e com a World Wide Web • Adoção do XML como padrão primário de intercâmbio de dados para todos os sistemas do setor público. • Adoção de navegadores (browsers) como principal meio de acesso: todos os sistemas de informação de governo deverão ser acessíveis, preferencialmente, por meio de tecnologia baseada em browser; outras interfaces são permitidas em situações Página: 204 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA específicas, como em rotinas de atualização e captação de dados onde não haja alternativa tecnológica disponível baseada em navegadores • Escalabilidade: as especificações selecionadas deverão ter a capacidade de atender alterações de demanda no sistema, tais como, mudanças em volumes de dados, quantidade de transações ou quantidade de usuários. Os padrões estabelecidos não poderão ser fator restritivo, devendo ser capazes de fundamentar o desenvolvimento de serviços que atendam desde necessidades mais localizadas, envolvendo pequenos volumes de transações e de usuários, até demandas de abrangência nacional, com tratamento de grande quantidade de informações e envolvimento de um elevado contingente de usuários Dimensão semântica: • Desenvolvimento e manutenção de recursos de organização da informação visando contribuir para a simplificação do acesso a documentos e serviços pelo cidadão brasileiro, tais como vocabulários controlados, taxanomias, ontologias e outros métodos de organização e recuperação de informações • Desenvolvimento e adoção de um Padrão de Metadados do Governo Eletrônico – e-PMG, baseado em padrões internacionalmente aceitos (http://www.eping.e.gov.br) Dimensão organizacional: • Simplificação administrativa: a aplicação da e-Ping visa contribuir para que as interações do governo com a sociedade sejam realizadas de forma simples e direta, sem prejuízo da legislação vigente • Promoção da colaboração entre organizações, por meio da integração entre objetivos institucionais e processos de negócio de organizações com estruturas internas e processos internos diferentes • Garantia à privacidade de informação: todos os órgãos responsáveis pelo oferecimento de serviços de governo eletrônico devem garantir as condições de preservação da privacidade das informações do cidadão, empresas e órgãos de governo, respeitando e cumprindo a legislação que define as restrições de acesso e divulgação Página: 205 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.2.3.5 Segmentação da arquitetura e-Ping A arquitetura e-Ping foi segmentada em cinco partes, com a finalidade de organizar as definições dos padrões. Para cada um dos segmentos, foi criado um grupo de trabalho, composto por profissionais atuantes em órgãos dos Governos federal, estadual e municipal, especialistas em cada assunto. Esses grupos foram responsáveis pela elaboração desta versão da arquitetura, base para o estabelecimento dos padrões de interoperabilidade do Governo brasileiro. Os cinco segmentos – “Interconexão”, “Segurança”, “Meios de Acesso”, ”Organização e Intercâmbio de Informações” e “Áreas de Integração para Governo Eletrônico” – foram subdivididos em componentes, para os quais foram estabelecidas as políticas e as especificações técnicas a serem adotadas pelo Governo federal. A seguir são relacionados os componentes que constituem cada um dos cinco segmentos. Interconexão O segmento “Interconexão” estabelece as condições para que os órgãos de governo se interconectem, além de fixar as condições de interoperação entre o governo e a sociedade. Neste segmento, são estabelecidas as especificações para: Mensageria Infraestrutura de Rede Serviços de Rede Segurança Este segmento trata dos aspectos de segurança de TIC que o Governo federal deve considerar. São tratados os padrões para: Segurança na Comunicação de Dados Segurança de Correio Eletrônico Criptografia Desenvolvimento de Sistemas Serviços de Rede Redes sem Fio Tratamento e Resposta a Incidentes de Segurança da Informação Página: 206 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Meios de Acesso No segmento “Meios de Acesso”, são explicitadas as questões relativas aos padrões dos dispositivos de acesso aos serviços de governo eletrônico. Nesta versão são abordadas as políticas e as especificações para estações de trabalho, cartões inteligentes (smart cards), tokens e outros cartões, televisão digital e mobilidade. Em versões futuras, serão tratados outros dispositivos. É formado por quatro subgrupos contemplando os seguintes componentes: Padrões para acesso via estações de trabalho: Navegadores (browsers) Conjunto de Caracteres e Alfabetos Formato de Intercâmbio de Hipertexto Arquivos do Tipo Documento Arquivos do Tipo Planilha Arquivos do Tipo Apresentação Arquivos do Tipo Banco de Dados para Estações de Trabalho Especificação de Intercâmbio de Informações Gráficas e Imagens Estáticas Gráficos Vetoriais Especificação de Padrões de Animação Arquivos do Tipo Áudio e do Tipo Vídeo Compactação de Arquivos de Uso Geral Arquivos para georreferenciamento Programação Estendida (Plugins) Cartões Inteligentes/Tokens/Outros: Definição de Dados Aplicações (inclusive multiaplicações) Componentes Elétricos Página: 207 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Protocolos de Comunicação Padrões de Interface Físico Segurança Infraestrutura do Terminal Mobilidade: Definição Protocolo de Transmissão Navegador Padrão de Hipertexto Programação estendida Mensageria Arquivos de Vídeo e Som Arquivos de Imagem Arquivos de Escritório Leitor PDF TV Digital: Definição Normas da ABNT Especificações de Padrões Organização e Intercâmbio de Informações Aborda os aspectos relativos ao tratamento e à transferência de informações nos serviços de governo eletrônico. Inclui padrão de estrutura de assuntos de governo e de metadados, compreendendo os seguintes componentes: Linguagem para intercâmbio de dados Página: 208 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Linguagem para transformação de dados Definição dos dados para intercâmbio Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico (VCGE) Padrão de Metadados do Governo (e-PMG) Áreas de Integração para Governo Eletrônico O segmento estabelece a utilização ou construção de especificações técnicas baseadas no padrão XML para sustentar o intercâmbio de informações em áreas transversais da atuação governamental. As ferramentas que apoiam a atuação do segmento são: Catálogo Padrão de Dados (CPD) Catálogo XML Schemas Catálogo de Serviços Interoperáveis (Web Services) 2.2.3.6 Especificação técnica dos componentes da e-Ping No documento de referência atual do e-Ping estão estabelecidas todas as especificações técnicas de seus componentes, agrupados por: Interconexão Segurança Meios de Acesso Organização e Intercâmbio de Informações Áreas de Integração para Governo Eletrônico Glossário de Siglas e Termos Técnicos 2.2.3.7 Recomendações Ao se implantar uma nova arquitetura orientada a processos e serviços no Estado, as referências do e-Ping deverão ser consideradas em toda a sua extensão, procurando-se o máximo de adequação possível, de forma a já estabelecer uma base de interoperabilidade coerente com a do Governo federal. Página: 209 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.2.4 Visão geral da arquitetura integrada de cadeias e processos 2.2.4.1 Necessidade de integração de todos os componentes organizacionais e de processos Cada vez mais se entende uma organização como uma estrutura orgânica/sistêmica, com componentes comuns que mantêm relacionamento estratégico/operacional: Obs.: O termo “negócios” pode ser substituído por “serviços” no caso de organismos de governo. Figura 6 Visão integrada da arquitetura de “negócios” e processos Nota-se que todos os principais aspectos da existência e gestão de uma organização estão intimamente relacionados: da estratégia decorre a arquitetura de “negócios”, incluindo a cadeia operacional, e também a estrutura de objetivos/metas e indicadores de desempenho. A cadeia de “negócios” se decompõe em processos, e estes em atividades, que são suportados por tecnologias. As arquiteturas mais recentes de TI são baseadas na orientação a processos (não mais a sistemas monolíticos) suportados por serviços (SOA) e regras. 2.2.4.2 Foco em processos repetitivos A atuação da CGA gira, em grande parte, em torno de processos repetitivos, em que o principal foco da gestão é a dinâmica operacional e o atendimento às demandas internas e externas (clientes, mercados, público). Nesses casos, a automação de processos tem um papel fundamental. Assim, uma das recomendações mais importantes é de que se implante, gradualmente, uma base tecnológica avançada para tratar processos, com benefícios tanto para a atuação da CGA, quando dos organismos sobre os quais ela realiza os processos de controle de gestão. Página: 210 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Raramente as operações giram em torno de processos variáveis, que devem se adequar a demandas variáveis, pouco repetitivas. Mas, mesmo para estes casos, a tecnologia orientada a processos será a base para uma operação bem gerenciada. Dado que projetos não constituem a essência operacional da CGA, não será necessário que se implantem, pelo menos nas etapas iniciais da reestruturação tecnológica e de processos da CGA, qualquer elemento mais sofisticado de gerenciamento de projetos (PBM – Project-Based Management ou PM – Project Management). 2.2.4.3 Modelos de gestão de uma organização Uma organização deve ser gerida considerando a sua essência operacional: Há organizações cuja operação gira em torno de processos repetitivos (uma fábrica, por exemplo), em que o principal foco da gestão é a dinâmica operacional e o atendimento às demandas externas (clientes, mercados, público) • Nesses casos, a automação de processos tem um papel fundamental Outras organizações têm suas operações girando em torno de processos complexos e variáveis, que devem se adequar a demandas variáveis, pouco repetitivas • PBM (Process Based Management) é uma abordagem de gestão orientada a processos, promovendo a cultura em processos, o gerenciamento de processos ponta-a-ponta, buscando continuamente melhorias de custos, tempo e qualidade, traduzidos em valor para os “clientes”. PBM integra todas as iniciativas relacionadas a processos. O limite da variabilidade em processos leva ao modelo de gestão por projetos (PBM – ProjectBased Management ou PM – Project Management) • Na gestão orientada a projetos, o foco da gestão são os projetos, cada um com sua estrutura própria, mas com relacionamentos em termos de compartilhamento de recursos e interdependências • Para a gestão baseada em projetos são necessárias, em geral, ferramentas especializadas para otimização de projetos, bem como ferramentas de colaboração Muitas organizações não têm “vida própria”, isto é, têm sua operação atrelada a outra(s) organização (ões), como é o caso de uma agência controladora de outra(s) • Nesses casos, a essência das operações está nos sistemas de informações para controle, o que pode implicar em manter controle sobre processos integrados das organizações por ela controladas Página: 211 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA • Outro elemento importante é o tratamento da “inteligência” dos processos de controle de gestão, o que implica em uso de recursos avançados de tratamento de regras, políticas, exceções, de forma mais automatizada possível Há organizações cujas operações giram em torno de inovação permanente, isto é, seus produtos são a própria inovação, tais como centros de pesquisa e desenvolvimento • Em geral, tais organizações são bem gerenciadas com o modelo de gestão por projetos Há, ainda, as organizações cujo principal papel é servir de agente integrador para outras organizações, ou entre organizações e mercados/públicos • Em geral, tais organizações não deixam de ser orientadas a processos repetitivos ou variáveis, mas sua operação depende, fundamentalmente, de recursos de integração de processos interorganizacionais • Muitas vezes são as arquiteturas de e-business e e-commerce as que melhor suportam tal tipo de operação (B2B – Business-to-Business, B2C – Business-to-Consumer, G2C – Government-to-Citizen, G2G – Government-to-Government, etc.) É, portanto, fundamental que se identifique o modelo de gestão mais adequado ao tipo de organização, antes de se escolher a solução tecnológica a ser adotada. 2.2.4.4 CGA: foco em controle de outros organismos em integração A CGA opera como agência controladora; além disso, em função de sua missão como tal definida, a CGA traz para si, também, a responsabilidade de servir de agente integrador para outras organizações, ou entre organizações e mercados/públicos. 2.2.4.5 Modelo de gestão recomendado Assim, feitas essas considerações, podemos estabelecer como diretriz central, que norteará o Projeto e implantação de uma nova arquitetura tecnológica para a CGA, o foco em: Página: 212 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 7 Focos para o modelo tecnológico de suporte à CGA 2.2.5 Novos paradigmas de TI 2.2.5.1 Uma nova plataforma tecnológica A partir de meados da década de 1990, uma série de profundas transformações e desenvolvimentos ocorreu nas tecnologias de informação e comunicação, criando-se uma nova plataforma tecnológica que promove alto grau de integração, ao mesmo tempo em que promove a simplificação de uso desses recursos. A figura abaixo congrega todos os novos paradigmas de TI Para todos os elementos de constituição, gestão e operação de uma organização há elementos de tecnologia capazes de suportar, dar uma base mais sólida e sistematizada e aperfeiçoar as operações, atendendo aos diversos modelos de gestão. Página: 213 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 8 Os novos paradigmas de TI Vejamos as definições resumidas de algumas dessas novas tecnologias: 2.2.5.2 Tecnologias relacionadas a processos BPM (Business Process Management) • BPM é uma disciplina de gestão empresarial, orientada a processos, que trata de processos completos (end-to-end), incluindo desde a definição, análise e projeto, até sua implantação, operação e integração, incluindo o aperfeiçoamento contínuo do processo • BPM é um método sistemático de representar operações graficamente, definindo processos e regras, permitindo que as áreas de “negócio” e tecnologia entendam melhor as implicações de como o trabalho é executado, identificando visualmente os problemas com processos. Além disso, possibilita definir processos aprimorados e testá-los antes de sua implantação, isto feito pelas próprias áreas de negócios, com independência em relação à área de TI BPMS (Business Process Management System ou Suite) • BPMS são conjuntos de ferramentas que possibilitam, em um único ambiente integrado, descrever, analisar, documentar, automatizar, integrar, operar, controlar e aperfeiçoar processos. Não há BPM, efetivamente, sem ferramentas (BPMS) adequadas BAM (Business Activity Monitoring) Página: 214 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA • Em uma definição bastante simplista e incompleta, BAM pode ser entendido como o monitoramento em tempo real das transações e seus impactos sobre os resultados, a partir dos processos, identificando situações excepcionais, de forma que estas possam ser investigadas, compreendidas, corrigidas e resolvidas, ou atuando, de forma automática, sobre mecanismos de adequação de desempenho (por exemplo, a designação automática de mais atendentes quando um processo começa a gerar fila de atendimento) • Podemos, também, entender BAM como sendo monitoramento em tempo real (ou quase tempo real) das atividades e processos, de modo a prover informação e intervenção no nível operacional. Dados são coletados em tempo real a partir dos processos e atividades, análises instantâneas são realizadas e intervenções ou mudanças de regras são acionadas, de forma a manter as operações nas configurações desejadas, gerando relatórios e alertas a respeito 2.2.5.3 Tecnologias relacionadas a regras de operação BRM (Business Rule Management) • Com o advento de BPM (Business Process Management), a tendência natural foi deixar as regras associadas a dados definidas nas bases de dados e as regras associadas a processos estabelecidas e mantidas na definição dos próprios processos. Nesse sentido, já houve um grande avanço, pois a tecnologia dos BPMS (Business Process Management Systems) propõe a construção baseada em padrões de mercado, e, portanto, o tratamento de regras em processos passou a ser mais um instrumento para maior compreensão e independência tecnológica • Mas um avanço ainda maior ocorre hoje, que é a separação das regras em um ambiente somente para seu tratamento, os chamados motores de regras, cuja proposta é de, também com base em padrões abertos e de aceitação universal, possibilitar a criação de bancos de regras que possam ser acionadas de quaisquer processos, componentes ou dispositivos, tornando ainda mais fácil a compreensão da organização e sua forma de operar, bem como a manutenção de suas regras de negócios, deixando os processos focalizados na lógica de encaminhamento operacional dos negócios e acionamento dos componentes necessários a essa operação Página: 215 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA • Este tipo de recurso é particularmente importante nos processos operados pelo Governo, muito sujeitos a regras e restrições, que devem ser adotadas em uma grande variedade de processos, sendo, portanto, mais adequado que sejam tratadas independentemente destes BRMS (Business Rules Management Systems) e BRE (Business Rules Engine) • BRMS e BRE são nomes alternativos para o mesmo tipo de recurso, isto é, que visa ao tratamento automático de regras, possibilitando, em um único ambiente integrado, descrever, analisar, documentar, automatizar, integrar, operar, controlar e aperfeiçoar regras que devem ser respeitadas • As regras são mantidas em repositórios específicos e independentes de processos ou serviços/componentes operacionais, podendo ser acessadas a partir de tais processos ou serviços, mas podendo ser gerenciadas independentemente dos mesmos 2.2.5.4 Tecnologias orientadas a projetos e pendências PMS (Project Management Systems) • PMS são ferramentas especializadas no gerenciamento de projetos complexos, ou múltiplos projetos simples, cujo centro da atenção é o sequenciamento de atividades, seu acionamento, o balanceamento dos recursos necessários e o redirecionamento desses recursos, em função das demandas variáveis de cada projeto, ao longo do tempo 2.2.5.5 Tecnologias orientadas a arquiteturas de “negócios” e arquiteturas “empresariais” BA (Business Architecture) • BA é uma abordagem disciplinada para criar e manter um conjunto de ativos de informação a respeito do “negócio”, que servem como base para o projeto, planejamento e execução de estratégia • BA cuida de integrar uma organização em torno de resultados, não simplesmente justapor elementos um ao lado dos outros • BA refere-se ao projeto/desenho do modelo de “negócios”, estabelecendo as necessidades de sistemas de negócios que garantam o sucesso das operações da organização, envolvendo-a em toda a cadeia de valor em que ela se insere EA (Enterprise Architecture) Página: 216 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA • EA é a prática de aplicar um método inclusivo e rigoroso por descrever uma estrutura atual e/ou futura e comportamento pelos processos de uma organização, sistemas de informação, pessoal e unidades organizacionais, de forma que eles se alinhem com as metas de negócio centrais da organização e direção estratégica • Um dos produtos da arquitetura empresarial é a definição de negócios, aplicações, tecnologia e dados. Este framework provê uma taxonomia rigorosa que claramente identifica o que um negócio processa, bem como a informação detalhada sobre como esses processos são executados. O produto final é um conjunto de artefatos que descrevem exatamente em graus variados de detalhe a forma com a qual um negócio opera e que recursos são requeridos • Embora frequentemente se associe essa ideia com informática, o conceito se relaciona mais amplamente à prática de otimização empresarial, focalizando a arquitetura empresarial, a administração de desempenho, a estrutura organizacional e a arquitetura de processos • O propósito primário de criar uma arquitetura empresarial é assegurar que a estratégia empresarial e os investimentos estejam alinhados, possibilitando o relacionamento desde a estratégia empresarial até a tecnologia subjacente • Em resumo, EA é a informação sobre como o negócio é estruturado, o que faz (processos) e o que precisa fazer para alcançar suas metas 2.2.5.6 Tecnologias relacionadas à inteligência, conhecimento e desempenho CPM (Corporate Performance Management) (para governo pode ser substituído por GPM – Government Performance Management) • A proposta de CPM é combinar as tecnologias tradicionais de análise de informações (business intelligence) com aplicações analíticas integradas visando prover uma visão estratégica, balanceada e funcional cruzada (cross-functional) da organização • Em um sentido menos tecnológico, e mais relacionado à gestão, CPM também pode ser entendido como o monitoramento de todos os aspectos essenciais para o sucesso da organização, em face dos objetivos e metas previamente estabelecidos, utilizando métricas consistentes, em um processo encadeado de relações de causas e efeitos, de Página: 217 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA forma que seja possível compreender os resultados alcançados e suas causas, bem como identificar os focos de intervenções necessárias BI (Business Intelligence) • BI é uma das ferramentas que suportam CPM (Corporate Performance Management) • De acordo com Stevan Dedijer, tido como criador do termo “BI (Business Intelligence)”, este se refere ao conjunto de métodos, abordagens, ferramentas e recursos para aplicação racional de princípios de serviços de inteligência aos “negócios”, e é simplesmente a coleção, análise e aplicação de informação estratégica às decisões • Business Intelligence não é uma única, mas um conjunto de diversas tecnologias, que visam promover e dar suporte a um ambiente informacional na organização: ferramentas de extração e conversão, bancos de dados voltados para consultas complexas, ferramentas inteligentes de prospecção e análise de dados e ferramentas de administração e gerenciamento • O termo BI (Business Intelligence) também pode ser entendido como a consolidação e integração de todos os recursos passados de suporte à gestão, especificamente DSS (Decision Support Systems), EIS (Executive Information Systems) e ESS (Executive Support Systems) • Uma boa plataforma de BI deve incorporar recursos que essas ferramentas tradicionais proporcionavam, mas nem sempre isto ocorre, e o termo BI acaba sendo utilizado apenas para uma visão mais moderna de EIS 2.2.5.7 Arquitetura orientada a serviços (SOA – Service Oriented Architecture) SOA (Service Oriented Architecture) • Uma arquitetura de software é um conjunto de declarações que descrevem componentes de software e associam funcionalidades de um sistema a estes componentes. Descreve a estrutura técnica, restrições e características dos componentes, bem como as interfaces existentes entre eles • SOA é um estilo de arquitetura de software cujo princípio fundamental preconiza que as funcionalidades implementadas pelas aplicações devem ser disponibilizadas na forma de serviços, autônomos, que podem ser acessados a partir de qualquer processo/sistema Página: 218 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA • Tecnicamente, SOA é uma arquitetura de software baseada nos conceitos fundamentais de uma aplicação front-end, um serviço, um repositório de serviços e um service bus, isto é, um acoplador de serviços • Além da perspectiva estritamente técnica, a arquitetura orientada a serviços também se relaciona com determinadas políticas e conjuntos de "boas práticas" que pretendem criar um processo para facilitar a tarefa de encontrar, definir e gerenciar os serviços disponibilizados • SOA é a base tecnológica que, a partir de uma visão componentizada dos objetos de processamento (serviços) possibilita a flexibilidade e a composição de todos os elementos necessários à operação de um processo início ao fim Web Service • Um serviço é uma aplicação que aceita requisições de informação, e retorna essa informação utilizando um protocolo de acordo e de formato de dados, ou executa algum trabalho específico, em nome da aplicação de chamada. Um serviço opera uma unidade autônoma de lógica processada • Quando um serviço é disponibilizado e acessado por meio de protocolos Internet, tem-se um web service • A arquitetura orientada a serviços é baseada em um conjunto de padrões que possibilitam que serviços construídos por diferentes provedores (dos serviços), com diferentes ferramentas e metodologias, possam ser acoplados formando um todo integrado ESB (Enterprise Service Bus) • Os serviços, para integrarem um processo operacional, precisam ser acoplados, sequencializados e controlados, em sua execução, para dar harmonia ao processo • Uma das formas de realizar o acoplamento é por meio de BPMS (Business Process Management Systems) • Alternativamente (ou mesmo complementarmente), frequentemente os serviços são organizados por meio de um "barramento de serviços" (ESB - Enterprise Service Bus) que Página: 219 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA disponibiliza interfaces, ou contratos, acessíveis através de web services ou outra forma de comunicação entre aplicações Essas tecnologias suportam toda a arquitetura de negócios/serviços e da empresa/organização. 2.2.6 Tipo adequado de arquitetura tecnológica Por que há diferentes tipos de organização, demandando distintos modelos de gestão, diferentes tipos de arquiteturas tecnológicas devem ser previstas, ao se avaliar a arquitetura mais adequada para uma organização. Dadas as características com as quais a CGA opera, fica clara a necessidade da orientação a processos (alguns repetitivos, outros não). Este será o foco dos detalhamentos subsequentes. Nossa recomendação é para que a CGA e demais organismos de controle de gestão evoluam em sua arquitetura de suporte às suas operações implantando, gradualmente, as seguintes tecnologias: Estratégia -> EA(Enterprise Architecture) Cadeia de processos -> BPM (Business Process Management) Processos -> BPM (Business Process Management) Projetos e pendências -> PM (Project Management) Atividades - BAM (Business Activity Monitoring) Regras operacionais -> BRM (Business Rule Management) Estrutura Organizacional -> EA (Enterprise Architecture) Performance Corporativa -> CPM (Corporate Performance Management) OP (Organizational Performance) Decisões - BDM (Business Decision Management) Sistemas (Serviços, Componentes) -> SOA (Service Oriented Architecture) Essas tecnologias suportarão toda a arquitetura de operação integrada da CGA: Página: 220 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 9 Tecnologias suportando a arquitetura de operação para a CGA A seguir estão detalhadas as características e especificações gerais para o uso dessa nova plataforma tecnológica para a CGA e para o Estado. 2.3 Modelo de Arquitetura de Integração Geral e Plano de Integração 2.3.1 Resumo do modelo de arquitetura de integração geral e plano de integração Os temas relacionados ao modelo de arquitetura de integração geral e plano de integração estão detalhados neste Anexo 4. As recomendações aqui apresentadas podem assim ser resumidas: Arquitetura de tecnologia de informação para a CGA (Corregedoria Geral da Administração) A arquitetura de tecnologia de informação para suportar as operações da CGA (estendida à integração com outros organismos do Governo) deverá ser estruturada fundamentalmente por serviços (SOA), processos (BPMS), e inteligência de tratamento de regras e políticas embarcadas (BRMS) Interfaces “chamam” processos (ou diretamente serviços), processos “chamam” serviços, e estes, por sua vez, realizam determinadas ações, que podem ser, também, ações de integração com sistemas legados, ERPs, bancos de dados, operações em máquinas, passagem de tarefas para seres humanos, ou quaisquer outros elementos Página: 221 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Arquitetura orientada a serviços (SOA – Service Oriented Architecture) SOA é um estilo de arquitetura de software cujo princípio fundamental preconiza que as funcionalidades implantadas pelas aplicações devem ser disponibilizadas na forma de serviços. Frequentemente estes serviços são organizados através de um "barramento de serviços" (Enterprise Service Bus) que disponibiliza interfaces, ou contratos, acessíveis através de web services ou outra forma de comunicação entre aplicações O conceito central é o de serviço: um serviço consiste em um contrato, uma ou mais interfaces e uma implantação. O contrato provê uma especificação formal do propósito do serviço, funcionalidades, restrições e uso Um serviço é uma aplicação que aceita requisições de informação, e retorna essa informação utilizando um protocolo de acordo e de formato de dados, ou executa algum trabalho específico, em nome da aplicação de chamada. Um serviço opera uma unidade autônoma de lógica processada Os serviços encapsulam uma unidade de trabalho (funcionalidades internas + base de dados interna), disponibilizada por meio de um contrato (acordo para o nível de serviço autoriza e estabelece as bases e a interface do serviço). Os serviços podem ser de uso de um usuário final ou podem ser acessados por outros serviços ou processos/sistemas Devem ser adotados os padrões e especificações para web service: UDDI (Universal Description, Discovery and Integration), XML (Extensible Markup Language), Soap (Simple Object Access Protocol) e WSDL (Web Service Definition Language), entre outros Os serviços precisam ser conectados e sincronizados de forma a atender processos de negócios ou de apoio, isto é, os serviços precisam ser acoplados. Há, basicamente, duas alternativas (que podem, inclusive, se complementar) para o acoplamento dos serviços, formando os processos: conexão de serviços via BPMS e uso de ESB Deve ser implantada uma plataforma para SOA que contemple toda a gestão de serviços, e, especialmente, ESB, para prover serviços por meio de uma “máquina de transferência de mensagens” orientada a eventos Aproveitamento de legados: um sistema ou módulo legado pode ser convertido em um conjunto de web services, que podem, então, ser utilizados e reaproveitados. Com esta abordagem, é Página: 222 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA possível construir sistemas novos que usam sistemas legados misturados com novos componentes e substituir sistemas legados por novos sistemas na medida em que isto se justifique em termos de custos e performance Serviços podem ser providos por desenvolvimentos específicos, por aproveitamento de legados ou por terceiros, em regime de SaaS (Software as a Service) SOA é, também, a forma mais eficiente, simples e rápida para promover a integração de processos, sistemas e dados Outra forma de combinar serviços formando aplicações para fins específicos é “chamar” serviços nas próprias interfaces com usuários, o que é denominado Aplicação Composta Estratégia de implantação de SOA: com a adoção de SOA, de início tem-se um gasto elevado para constituir a infraestrutura necessária e desenvolver os primeiros serviços (incluindo todo o processo de “desaprendizagem” dos métodos tradicionais e aprendizagem de novos métodos). Na medida em que novos serviços são desenvolvidos, o seu reaproveitamento vai introduzindo economias acumulativas, até que projetos grandes, antes exigindo desenvolvimentos caros e longos (quando da abordagem tradicional), passam a ser construídos com baixos custos e rapidamente. Se os serviços forem construídos para um grau elevado de generalização, então o reaproveitamento ocorre mais rapidamente, com impacto de redução de custos e prazos ainda maior Áreas de atenção em SOA: infraestrutura tecnológica necessária, especialmente para gerenciamento dos serviços; organização orientada a serviços e processos; abordagem, metodologia e técnicas diferentes das tradicionalmente utilizadas – é preciso “desaprender” para aprender; governança dos serviços é um aspecto crítico (segurança, acesso, desempenho, etc.); comunicação é essencial, assim como treinamento e capacitação para novas formas de pensar a respeito de processos Questões importantes a tratar no desenvolvimento e operação em SOA: focalize no Projeto, mais que em ferramentas, defina a propriedade dos serviços (responsabilidades), reutilização ou desempenho são decorrentes da granularidade dos serviços, entenda as dependências entre serviços e reutilizações, necessária infraestrutura para gerenciamento dos serviços, incluindo segurança, garantia de operação contínua, especialmente quando serviços são de terceiros, soluções de contingência quando serviços contratados deixam de operar satisfatoriamente, controle e auditoria, cuidado com a dinâmica da solução de problemas operacionais, quando o Página: 223 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA processo é atendido por serviços de múltiplos provedores, com a dependência entre serviços, mudanças de versões de serviços e seus impactos, integridade da lógica e regras de negócios Tecnologias para suportar processos e atividades – BPM (Business Process Management) SOA é a base construtiva para os componentes/serviços, no entanto, estes não têm sentido, em geral, se tratados isoladamente. É preciso que os serviços atendam a processos, e, para isto, tecnologias adicionais, além de ESB, devem ser utilizadas BPM deve ser adotado como disciplina de gestão, orientada a processos, que trata de processos completos (end-to-end), incluindo desde a definição, a análise e projeto de processos, até sua implantação, operação, e aperfeiçoamento contínuo do processo. A disciplina de gestão de processos começa com a análise e documentação de um processo, seguida de sua avaliação, estudos de melhorias nos processos e finalmente a gestão dos processos já em operação. A velocidade e agilidade de operação são cada vez mais fatores estratégicos importantes para os negócios de qualquer porte Com a implantação de uma arquitetura orientada a processos, suportada por ferramentas adequadas, é possível tratar integralmente o ciclo de vida de processos, desde a descoberta, modelagem, até otimização, passando pela implantação, execução, monitoramento e análise Devem ser adotados padrões universais para BPM: BPMN (Business Process Modeling Notation), BPEL (Business Process Execution Language) ou BPEL4WS (Business Process Execution Language for web services), XPDL (XML Process Definition Language – formato unificado pela WMC (Workflow Management Coalition) para trocar definições de processos de negócio entre diferentes produtos de workflow), Wf-XML (protocolo standard para integrar diferentes motores de processo e prover sua interação) BPMS (Business Process Management Systems): BPM é viabilizado por um conjunto de tecnologias agrupadas sob o nome de BPMS (Business Process Management Systems) (às vezes também denominado Business Process Management Suites), incluindo descoberta e definição dos processos, execução e orquestração dos processos, monitoramento e controle de processos, ferramentas de suporte na decisão para desempenho de processos e monitoramento da execução dos processos, possibilitando a gestores analisar e alterar processos, inclusive em tempo de execução BPMS pode ser usado para entender a organização para além de seu limite, incluindo outras organizações. Processos interorganizacionais podem ser integrados, mesmo que suportados por Página: 224 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA diferentes sistemas e componentes tecnológicos. Desta forma, BPM/BPMS podem ser entendidos como sendo a “coluna vertebral” da cadeia de valor, possibilitando uma operação ágil em toda a cadeia, por meio de processos integrados BPMS e as atividades não automatizadas: nem todas as atividades podem ser modeladas e alguns processos são melhor quando operados mais livremente, sem automatização, mas, mesmo nesses casos, BPMS tem um grande valor na medida em que possibilita a integração de todo o processo, incluindo atividades automatizadas e não automatizadas BPMS ou ESB? A decisão de implantar (ou não) BPMS (Business Process Management System) ou ESB (Enterprise Service Bus), ou mesmo a de adotar esses dois tipos de tecnologias conjuntamente, depende da complexidade e variabilidade dos processos operados: quanto mais estáveis forem os processos, isto é, quanto mais repetitivos são os processos, sem variações em sua estrutura, mais poderão, eventualmente, ser suportados somente por ferramentas ESB. No entanto, mesmo nessas situações, pode ser indicado o uso de BPMS Gestão operacional integrada e “automática”: por meio de tecnologias orientadas a processos, tudo o que for relevante a um processo passa a ser tratado de forma integrada (ocorrências, históricos, documentos associados, decisões tomadas, projetos gerados, pendências registradas e controladas, etc.), além de viabilizar a cobrança automática de ações a responsáveis pelas mesmas, a partir de critérios como datas limites, condições de exceção, etc. As tecnologias recentes que viabilizam essa plataforma são, especialmente, BPM e BAM É possível integrar muitas soluções diferentes: com a abordagem de BPM, é possível integrar múltiplas soluções de sistemas, e, também, ampliar e expandir um processo, acoplando diferentes soluções pré-existentes e novas Estratégia de implantação de BPM: a implantação da orientação a processos (BPM) deve considerar os estágios de maturidade pelos quais passa uma organização, ao adotar essa orientação, desde a modelagem dos processos, a sua execução automatizada, o seu monitoramento contínuo e a otimização baseada em medições e dinâmica dos processos BPM é um processo contínuo e não um único evento: comece com pequenos projetos, de pequeno ganho e constante melhora, demonstrando ganhos e dando visibilidade aos projetos, para, então, avançar em toda a organização Página: 225 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Tecnologias para suportar projetos e pendências PMS (Project Management Systems) são ferramentas especializadas no gerenciamento de projetos complexos, ou múltiplos projetos simples, cujo centro da atenção é o sequenciamento de atividades, seu acionamento, o balanceamento dos recursos necessários e o redirecionamento desses recursos, em função das demandas variáveis de cada projeto, ao longo do tempo A CGA não opera projetos complexos, sendo desnecessária uma base de ferramentas muito sofisticada para esse tratamento Nossa recomendação é que sejam adotadas ferramentas de colaboração mais simples, como portais para gestão de pendências, por meio dos quais projetos simples podem ser coordenados com facilidade e eficácia Adicionalmente, deve ser implantado um sistema de gerenciamento de ordens de serviços para as ações específicas da CGA A seguir estão detalhadas as características e especificações para o modelo de arquitetura de integração geral e plano de integração para a CGA e para o Estado. 2.3.2 Arquitetura de tecnologia de informação para a CGA (Corregedoria Geral da Administração) A arquitetura de tecnologia de informação, para suportar as operações da CGA (estendida à integração com outros organismos do governo), deverá ser estruturada fundamentalmente por serviços (SOA), processos (BPMS), e inteligência de tratamento de regras e políticas embarcadas (BRMS), ilustrada pela figura a seguir. Interfaces “chamam” processos (ou diretamente serviços), processos “chamam” serviços, e estes, por sua vez, realizam determinadas ações, que podem ser, também, ações de integração com sistemas legados, ERPs, bancos de dados, operações em máquinas, passagem de tarefas para seres humanos, ou quaisquer outros elementos. De forma esquemática simplificada, essa arquitetura propõe que todos os elementos de sistemas/aplicações sejam convertidos (quando possível) ou tratados como componentes autônomos (serviços), e que sua integração, para realizar processos, seja feita por tecnologias orientadas a processos (BPMS ou ESB); a distinção mais importante entre BPMS e ESB está no fato de que BPMS cobre todas as etapas do tratamento de processos (descoberta, análise, desenho, construção, simulações, implantação, operação e controle), enquanto ESB trata especialmente do encadeamento de processos por meio de serviços, para efeito de sua operação. Página: 226 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Em situações em que a dinâmica operacional é crítica, e menor importância há sobre flexibilidade em processos, a solução ESB pode ser mais adequada. Mais detalhes estão apresentados na sequência deste relatório. A figura a seguir ilustra, em uma visão integrada, cada um dos elementos (camadas) nas novas arquiteturas orientadas a serviços/processos. Cada um dos elementos dessa arquitetura encontra-se descrito, em detalhes, na sequência à figura. Página: 227 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 10 Visão geral da arquitetura SOA recomendada para a CGA (visão inicial, ainda sem detalhamento) Página: 228 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.3.3 Arquitetura orientada a serviços (SOA – Service Oriented Architecture) 2.3.3.1 SOA (Service Oriented Architecture) 2.3.3.1.1 Definições de SOA SOA é um estilo de arquitetura de software cujo princípio fundamental preconiza que as funcionalidades implantadas pelas aplicações devem ser disponibilizadas na forma de serviços, autônomos, que podem ser acessados a partir de qualquer processo/sistema. Tecnicamente, SOA é uma arquitetura de software baseada nos conceitos fundamentais de uma aplicação front-end, um serviço, um repositório de serviços e um service bus, isto é, um acoplador de serviços. Além da perspectiva estritamente técnica, a arquitetura orientada a serviços também se relaciona com determinadas políticas e conjuntos de "boas práticas" que pretendem criar um processo para facilitar a tarefa de encontrar, definir e gerenciar os serviços disponibilizados. SOA é a base tecnológica que, a partir de uma visão componentizada dos objetos de processamento (serviços), possibilita a flexibilidade e a composição de todos os elementos necessários à operação de um processo início-ao-fim. Vejamos algumas outras definições de mercado SOA é uma arquitetura de software que permite o desenvolvimento de "serviços" menores (grupos de componentes de software que executam processos empresariais) para resolver problemas imediatos (Gartner Group) SOA é uma abordagem de arquitetura de TI orientada a negócios, que suporta a operação de negócios como tarefas ou serviços repetitivos e interligados (IBM) SOA é uma coleção de serviços em uma rede que comunica cada serviço aos demais SOA é um conjunto de projetos e princípios organizacionais que mais de perto alinham TI com necessidades empresariais, por outro lado, habilita maior reutilização dos ativos de TI, entregando mais rapidamente valor para o negócio, com maior adaptabilidade para apoiar mudanças contínuas SOA pode ser definido como um estilo arquitetônico que promove o conceito de serviços alinhados com negócio, como a unidade fundamental de projeto, construção e composição de soluções empresariais para processos. Um estilo arquitetônico é uma família de arquiteturas relacionadas por princípios comuns e atributos, incluindo um vocabulário de componentes e tipos de conectores e um conjunto de restrições em relação a como podem ser combinados Página: 229 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA SOA é um elemento central da arquitetura de integração entre Negócios e TI, que possibilita flexibilidade, integração, adaptação, escalabilidade, reusabilidade e atendimento on demand a necessidades de processos de negócios Definição de SOA segundo a Wikipédia: SOA é um estilo de arquitetura de software cujo princípio fundamental preconiza que as funcionalidades implantadas pelas aplicações devem ser disponibilizadas na forma de serviços. Frequentemente estes serviços são organizados através de um "barramento de serviços" (Enterprise Service Bus) que disponibiliza interfaces, ou contratos, acessíveis através de web services ou outra forma de comunicação entre aplicações. A arquitetura SOA é baseada nos princípios da computação distribuída e utiliza o paradigma request/reply para estabelecer a comunicação entre os sistemas clientes e os sistemas que implantam os serviços 2.3.3.1.2 Foco central são os serviços Em todas as definições de SOA, o conceito central é o de serviço: um serviço consiste em um contrato, uma ou mais interfaces e uma implantação. O contrato provê uma especificação formal do propósito do serviço, funcionalidades, restrições e uso. 2.3.3.1.3 O que é novo em SOA Foco em serviços reutilizáveis Foco em composição de serviços de acordo com o interesse Foco em alinhamento com negócio e em toda a cadeia de negócio 2.3.3.1.4 Objetivos de SOA Redução de custos Entrega mais rápida Integração de processos centrais de negócio Integração com parceiros Domínio da arquitetura de dados Maior visibilidade Melhor conformidade 2.3.3.1.5 Camadas de informações e SOA SOA pode ser também associada às camadas de conteúdos/informações, como ilustra a figura a seguir: Página: 230 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 11 Camadas de SOA quanto a conteúdos, informações e dados 2.3.3.1.6 SOA não é algo novo Na realidade, ainda que seu desenvolvimento tenha ocorrido nos últimos anos, SOA não é algo genuinamente novo, ao contrário, é uma evolução de abordagens que datam já da década de 1970, tendo seus conceitos essenciais já desenvolvidos na década de 1980, como ilustra a figura a seguir: Figura 12 SOA não é algo novo Página: 231 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.3.3.1.7 Serviços Um serviço é uma aplicação que aceita requisições de informação, e retorna essa informação utilizando um protocolo de acordo e de formato de dados, ou executa algum trabalho específico, em nome da aplicação de chamada. Um serviço opera uma unidade autônoma de lógica processada. (Fonte: Tibco) Um serviço opera uma unidade autônoma de lógica processada. Os serviços encapsulam uma unidade de trabalho (funcionalidades internas + base de dados interna), disponibilizada por meio de um contrato (acordo para o nível de serviço autoriza e estabelece as bases e a interface do serviço). Os serviços encapsulam uma unidade de trabalho, disponibilizada por meio de um contrato. Contrato: • Acordo para o nível de serviço autoriza e estabelece as bases de serviço • Interface do serviço Unidade de trabalho (encapsulada): • Funcionalidades internas • Base de dados interna A arquitetura orientada a serviços é baseada em um conjunto de padrões que possibilitam que serviços construídos por diferentes provedores (dos serviços), com diferentes ferramentas e metodologias, possam a ser acoplados formando um todo integrado. 2.3.3.1.8 Estrutura de um serviço A figura a seguir apresenta uma visão simplificada de um serviço: um provedor constrói e publica (disponibiliza) um serviço em um catálogo de serviços, que é procurado por consumidores de serviços, estes, ao encontrarem o serviço desejado estabelecem o acordo de uso (contrato), passando a consumir tal serviço. Página: 232 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 13 Estrutura geral de um serviço 2.3.3.1.9 Web service Quando um serviço é disponibilizado e acessado por meio de protocolos Internet, tem-se um web service. A figura a seguir ilustra o mesmo processo de construção, publicação, localização e consumo de um serviço, com os respectivos padrões/protocolos universalmente aceitos, caracterizando, assim, um web service. Figura 14 Estrutura técnica de um web service Página: 233 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.3.3.1.10 Tipos de serviços quanto ao acesso Os serviços podem ser de uso de um usuário final ou podem ser acessados por outros serviços ou processos/sistemas: Acessado por usuário Figura 15 Serviço acessado por usuário Acessado por outro serviço ou sistema Figura 16 Acessado por outro serviço ou sistema 2.3.3.1.11 Tipos de serviços quanto à funcionalidade operada Quanto à funcionalidade operada, um serviço pode ser de: Funcionalidades de negócio Integração Página: 234 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Infraestrutura Segurança Outros tipos específicos 2.3.3.1.12 Padrões e especificações para web services Há diversos padrões associados a web services: UDDI (Universal Description, Discovery and Integration) UDDI é uma especificação que define um serviço de registro para web services. Um serviço de registro UDDI é um web service que gerencia informação sobre provedores, implantações e metadados de serviços. Provedores de serviços podem utilizar UDDI para publicar os serviços que eles oferecem. Usuários de serviços podem usar UDDI para descobrir serviços que lhes interessem e obter os metadados necessários para utilizar esses serviços. A especificação UDDI define: APIs Soap utilizadas para publicar e obter informações de um registro UDDI Esquemas XML do modelo de dados do registro e do formato das mensagens Soap Definições WSDL das APIs Soap Definições de registro UDDI (modelos técnicos - tModels) de diversos sistemas de identificação e categorização, que podem ser utilizados para identificar e categorizar registros UDDI XML (eXtensible Markup Language) XML é uma recomendação da W3C (World Wide Web Consortium) para gerar linguagens de marcação (markup languages) para necessidades especiais. Soap (Simple Object Access Protocol) Soap é um protocolo para troca de informações estruturadas em uma plataforma descentralizada e distribuída, utilizando tecnologias baseadas em XML. Sua especificação define um framework que provê maneiras para se construir mensagens que podem trafegar através de diversos protocolos e que foi especificado de forma a ser independente de qualquer modelo de programação ou outra implantação específica. Por não se tratar de um protocolo de acesso a objetos, o acrônimo não é mais utilizado. Geralmente servidores Soap são implantados utilizando-se servidores HTTP, embora isto não seja uma restrição para funcionamento do protocolo. As mensagens Soap são documentos XML que aderem a uma especificação fornecida pelo órgão W3C. Página: 235 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA O Soap oferece: Mecanismo para definir a unidade de comunicação Mecanismo para lidar com erros Mecanismo de extensão que permite evolução Mecanismo entre as mensagens Soap e o HTTP, representar tipos de dados em XML Concepção de Soap é orientada para simplicidade, independência de fornecedor, linguagem, modelo de objetos ou forma de transporte. WSDL (Web Service Definition Language) WSDL é um padrão baseado em XML para descrever o serviço, incluindo os respectivos métodos operados pelo serviço, além de ser usado para a validação das chamadas dos métodos. Conteúdos acima baseados, em parte, no Wikipédia. 2.3.3.1.13 Arquitetura de um serviço A figura abaixo apresenta uma visão mais detalhada da definição da arquitetura/estrutura de um serviço: Figura 17 Arquitetura de um serviço Esses elementos todos precisam estar presentes na implantação da orientação a serviços 2.3.3.1.14 Princípios da orientação a serviços Serviços compartilham um contrato formal Página: 236 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Os serviços são acoplados livremente assim, podem ser flexíveis e facilmente usados e combinados de vários modos Serviços abstraem a sua lógica subjacente Serviços podem ser compostos por outros serviços Serviços são reutilizáveis Serviços são autônomos Serviços podem ser descobertos Serviços têm interfaces independentes de plataforma, bem definidas, que promovem interoperabilidade 2.3.3.1.15 O que faz um serviço ter valor A construção de um serviço deve ser norteada por princípios de utilidade. A figura a seguir ilustra os principais problemas com serviços e princípios associados que devem ser seguidos: Figura 18 O que faz um serviço ter valor 2.3.3.1.16 ESB (Enterprise Service Bus) ESB refere-se a uma construção de arquitetura de software, integrante da categoria de produtos de infraestrutura (middleware), baseada em padrões, que provê serviços fundamentais para arquiteturas mais complexas, por meio de uma “máquina de transferência de mensagens” orientada a eventos. Isto é, sem ter que desenhar e implantar processos por meio de fluxos (o que ocorre com BPMS), é possível estabelecer a conexão entre serviços e integrá-los por meio de ESB. Página: 237 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Em uma arquitetura empresarial fazendo uso de um ESB, uma aplicação irá comunicar, via barramento, que atua como um message broker entre aplicações. Um ESB geralmente provê uma camada de abstração sobre uma implantação de um sistema de transferência de mensagens, que permite aos arquitetos de integração explorar o valor da transferência de mensagens, sem necessidade de escrever código. ESB não implanta uma arquitetura direcionada a serviços (SOA), mas provê os meios para que essa arquitetura possa ser implantada. ESB não necessariamente precisa ser implantado usando web services. ESB devem ser baseados em padrões flexíveis, suportando vários meios de transportes. Figura 19 Arquitetura de ESB 2.3.3.1.17 A conexão dos serviços para atender processos Os serviços precisam ser conectados e sincronizados de forma a atender processos de negócios ou de apoio Nas soluções de sistemas de informações tradicionais, essa conexão era intrínseca aos sistemas Com o desacoplamento dos serviços, tornando-os autônomos, é preciso conectá-los e sincronizálos, dentro de uma lógica do processo A figura a seguir ilustra a conexão entre processos e serviços (de negócio e de integração): Página: 238 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 20 Processos e serviços 2.3.3.1.18 Processos componentizados Com a orientação a serviços, os processos, que antes eram determinados pela estrutura dos sistemas, passam agora a ser compostos pelo encadeamento de serviços: Figura 21 Os processos são compostos pelo encadeamento de serviços Página: 239 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.3.3.1.19 Acoplamento de serviços Há, basicamente, duas alternativas (que podem, inclusive, se complementar) para o acoplamento dos serviços, formando os processos: Conexão de serviços via BPMS (Business Process Management System). Este tema (BPMS) é tratado na seção 4.4.3 ESB (Enterprise Service Bus) A figura abaixo ilustra os dois meios de acoplamento de serviços, isto é, BPMS ou ESB orquestrando e coreografando serviços ou componentes, no primeiro caso o fluxo do processo comandando a chamada de serviços, e, no segundo, um “programa” de encadeamento para chamada desses serviços. Figura 22 BPMS ou ESB orquestrando e coreografando serviços ou componentes 2.3.3.1.20 e-Services: serviços automáticos inteligentes Com o acoplamento (via ESB ou BPMS), os serviços “formam” o processo desejado, mantendo flexibilidade: Página: 240 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 23 Serviços “formam” o processo desejado 2.3.3.1.21 Vantagens e benefícios de SOA SOA traz grande flexibilidade para a composição de serviços para atender processos Maior eficiência operacional Maior responsividade Melhor uso dos ativos de TI Menores custos de desenvolvimento Menor prazo para o projeto Menores riscos de desenvolvimento Alavanca investimentos já realizados em tecnologia e sistemas Reduz dependência em relação a fornecedores Maior aproximação e entendimento entre negócio e TI Implantação mais rápida Aumenta a agilidade organizacional Aumenta vantagens competitivas Melhor e maior colaboração na cadeia de valor Página: 241 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Possibilita a rápida introdução de novos modelos de “negócios” Menores custos de integração usando interfaces baseadas em padrões Habilita rapidamente o reuso de componentes de aplicação, de forma dinâmica Permite compor processos novos a partir de serviços existentes Permite à organização estender serviços a grupos novos de usuários, tais como parceiros, provedores/fornecedores e clientes Melhora a análise de impacto em negócios porque os serviços podem ser monitorados e administrados no contexto empresarial Valor de SOA SOA pode ser a base para uma profunda transformação, seja no desenvolvimento de novos serviços, integração de processos e sistemas, integração de dados, aproveitamento de sistemas préexistentes: SOA como plataforma para processos SOA como base para evolução de legados Valor de SOA SOA como base para novos serviços SOA como plataforma de integração Figura 24 Valor de SOA 2.3.3.1.22 SOA permeia e viabiliza a cadeia de negócios integrada Com a adoção de SOA viabiliza-se a integração de toda a “cadeia de negócios” e processos interorganizacionais, com grandes impactos sobre desempenho de toda a cadeia: Página: 242 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 25 SOA permeia e viabiliza a cadeia de negócios integrada 2.3.3.1.23 SOA reduz a separação entre negócios e TI Outro aspecto importante é de que se passa a tratar a lógica de processos e serviços de forma independente das questões tecnológicas, reduzindo a complexidade dos projetos, do ponto de vista de negócios, e impondo maior e melhor ordem no lado da tecnologia: Figura 26 SOA reduz a separação entre negócios e TI Página: 243 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.3.3.2 Desenvolvendo, integrando e operando com SOA 2.3.3.2.1 Desenvolvimento baseado em SOA aumenta velocidade e reduz custos O desenvolvimento de novas aplicações baseadas em serviços reduz, de forma significativa, custos e prazos, em relação ao desenvolvimento tradicional, principalmente por causa do reaproveitamento de componentes, mas também porque traz uma lógica mais simples de trabalho e maior clareza para todo o projeto: Figura 27 Gráfico Custo X Tempo de implantação 2.3.3.2.2 SOA possibilita o acoplamento frouxo-flexível para compor aplicações Outro aspecto importante de SOA é que o acoplamento de serviços, formando processos, ou integrando aplicações, não precisa ser rígido, viabilizando um alto grau de flexibilidade (acoplamento frouxo é o nome técnico desta característica): Página: 244 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 28 SOA possibilita o acoplamento frouxo-flexível para compor aplicações 2.3.3.2.3 Aproveitamento de legados Sistemas pré-existentes (legados) podem, também, ser aproveitados, com a orientação a serviços? Figura 29 De aplicações tradicionais (monolíticas) para componentes Um sistema ou módulo legado poder ser convertido em um web service: identificam-se as “fronteiras” de possíveis “cortes” ou reorganizações de partes do sistema existente, convertendo-os em componentes independentes (serviços), que podem, então, ser utilizados e reaproveitados, sempre que necessário. A figura a seguir ilustra a conversão, para aproveitamento, de módulos ou elementos de sistemas legados (pré-existentes) em serviços autônomos (web service), que, então, podem ser levados ao repositório de serviços e consumidos por processos ou outros serviços – este método de aproveitamento de legados é denominado refatoração (refactoring). Página: 245 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 30 Um sistema ou módulo legado poder ser refatorado - convertido em um web service Com esta abordagem, é possível: Construir sistemas novos que usam sistemas legados misturados com novos componentes Substituir sistemas legados por novos sistemas na medida em que isto se justifique em termos de custos e performance 2.3.3.2.4 Processo de provimento dos serviços e composição de soluções Serviços podem ser providos por desenvolvimentos específicos, por aproveitamento de legados ou por terceiros, em regime de SaaS – Software as a Service. A figura a seguir ilustra o “processo” de desenvolvimento, composição, registro e disponibilização de serviços para suportar processos. Página: 246 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 31 Processo de provimento dos serviços Com base no desenho de processos, as aplicações são construídas pela conjugação de componentes (serviços): Figura 32 Processo de construção de aplicações baseadas em consumo de serviços 2.3.3.2.5 Integração com SOA SOA é, também, a forma mais eficiente, simples e rápida para promover a integração de processos, sistemas e dados. Página: 247 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA A evolução da integração Até a década de 1990, a integração de processos era feita por meio de sistemas integrados, que mostraram sua limitação na medida em que as integrações se ampliaram. No final da década de 1990, e, mais intensamente no início da década de 2000, as novas demandas por integração em eCommerce acabaram por trazer ao mercado ferramentas para este tipo integração (B2Bi – Businessto-Business integration). Com o advento de SOA, essas abordagens tornaram-se ultrapassadas. A figura a seguir ilustra a evolução das abordagens de integração de processos/sistemas, desde a abordagem orientada a integração de aplicações empresariais (ERP) até a integração pervasiva usando SOA: Figura 33 Evolução da integração Web services na integração de sistemas Web service é uma solução que pode ser utilizada na integração de sistemas e na comunicação entre aplicações diferentes. Com esta tecnologia é possível que novas aplicações possam interagir com aquelas que já existem e que sistemas desenvolvidos em plataformas diferentes sejam compatíveis. 2.3.3.2.6 Múltiplas camadas de integração de serviços O encadeamento de serviços pode ocorrer em múltiplas camadas, como ilustra a figura a seguir: Página: 248 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 34 Múltiplas camadas de integração de serviços 2.3.3.2.7 Aplicações compostas (CA – Composite Applications) Outra forma de combinar serviços formando aplicações para fins específicos é “chamar” serviços nas próprias interfaces com usuários, o que é denominado Aplicação Composta, como ilustra a figura a seguir. Página: 249 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 35 Aplicações compostas (CA – Composite Applications) (Fonte: adaptação de Software AG) Os processos são demandados por usuários que interagem com os mesmos, ou então são chamados por outros processos. Os processos, por sua vez, chamam serviços que, de seu lado, executam determinadas operações ou, então, acionam componentes de sistemas de informações tradicionais ou acessos a bancos de dados. Toda uma base organizada de informações possibilita que essa arquitetura opere de forma coerente e controlada, de forma ágil e integrada, ainda que se utilizando de serviços (componentes) das mais diversas naturezas e distintas construções. 2.3.3.2.8 A economia na integração Com a integração por meio de SOA obtém-se grandes economias de custos e reduções importantes de prazos, como ilustra a figura a seguir. Note-se que há um custo inicial maior, mas, ao longo do tempo, a integração e o desenvolvimento baseado em serviços demonstram significativas reduções de custos e prazos. Figura 36 A economia na integração 2.3.3.2.9 A operação SOA A arquitetura orientada a serviços opera entre o provimento e o consumo de serviços, cuidando de toda a organização desses serviços e de seu uso: Página: 250 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 37 A operação SOA 2.3.3.2.10 Ampliação de SOA O mesmo conceito de SOA vem sendo estendido tanto para a cadeia de negócios como um todo, quanto para a infraestrutura que suporta essa operação. SOE (Services Oriented Enterprise) e SOC (Service Oriented Chain) SOE refere-se ao uso de SOA para orquestração de serviços/processos em toda a organização, fornecendo um suporte automatizado para integrar todos os processos e serviços utilizados. Já o termo SOC tem o mesmo sentido, mas aplicado a toda a cadeia de negócios. Na realidade, são particularizações de SOA (Services Oriented Architecture), focalizando o uso desta arquitetura à empresa como um todo e, de forma mais abrangente, à cadeia de negócios em que a empresa se insere. Por meio dessa orquestração, SOE entrega software e dados como serviços, organiza hardware como recursos virtualizados, usa fontes de dados autônomas, apoia o uso ocasional de conexões entre processos e serviços, oferece serviços para além das barreiras do firewall. Página: 251 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA SOI – Infraestrutura orientada a serviços A figura abaixo (extraída do web site da Intel) ilustra as operações de uma empresa e de toda a cadeia de negócios suportadas pela infraestrutura orientada a serviços Figura 38 SOI – Infraestrutura orientada a serviços 2.3.3.3 Estratégia de implantação de SOA 2.3.3.3.1 Os estágios de SOA Ao implantar SOA, a organização, em geral, começa com um projeto de pesquisa, a partir do qual a “crença” de que é um bom caminho se dissemina (evangelização), em geral, pelo trabalho de indivíduos que passam a defender sua adoção. Vem, então, uma fase de educação (conhecimento) mais aprofundado sobre as vantagens, os obstáculos e as necessidades para sua adoção, quando, então, começam os primeiros projetos, em geral, focalizando a infraestrutura necessária, para aí derivarem para o desenvolvimento de aplicações customizadas, e, só então, explorar rotineiramente o valor do uso de soluções empacotadas, com grandes economias de custos/investimentos e tempo: Página: 252 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 39 Os estágios da adoção de SOA 2.3.3.3.2 Desenvolvimento faseado de SOA Com a adoção de SOA, de início tem-se um gasto elevado para constituir a infraestrutura necessária e desenvolver os primeiros serviços (incluindo todo o processo de “desaprendizagem” dos métodos tradicionais e aprendizagem de novos métodos). Na medida em que novos serviços são desenvolvidos, o seu reaproveitamento vai introduzindo economias acumulativas, até que projetos grandes, antes exigindo desenvolvimentos caros e longos (quando da abordagem tradicional), passam a ser construídos com baixos custos e rapidamente, como ilustra a figura a seguir. Se os serviços forem construídos para um grau elevado de generalização, então o reaproveitamento ocorre mais rapidamente, com impacto de redução de custos e prazos ainda maior. A figura a seguir exemplifica a implantação faseada de SOA: Página: 253 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 40 Desenvolvimento faseado de SOA 2.3.3.3.3 Implantação de SOA em estágios/fases A figura a seguir apresenta uma sequência adequada para adoção de SOA, que parte de usos simples, de início, para evoluir para abrangência de toda a organização. Figura 41 Implantando SOA em estágios/fases Comece com projetos iniciais pequenos e bem escolhidos para construir perícia e aceitação Página: 254 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Estabeleça expectativas realistas Porte deve ser compatível com prazos curtos, endereçando uma demanda crítica, capaz de demonstrar claramente o retorno sobre investimento Estabeleça formas de colaboração entre negócio e TI Incorpore lições aprendidas em arquitetura e na abordagem adotada Continue implantando a arquitetura e infraestrutura Implante uma estrutura inicial de governança para serviços Identifique novas aplicações adequadas para novas implantações Amplie a equipe e inclua especialistas Reavalie próximos projetos Continue a “refatorar” serviços (encapsulando serviços existentes), arquitetura e infraestrutura Crie frameworks (estruturas) de implantação continuada de SOA na empresa Estabeleça parcerias com fornecedores e em toda a cadeia de suprimentos para ampliar abrangência 2.3.3.3.4 Roadmap para implantação de SOA Em outra visão, a figura a seguir também ilustra as fases comumente seguidas para a implantação de SOA: Página: 255 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 42 Roadmap para implantação de SOA Figura 43 Exemplo de roadmap PA Página: 256 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.3.3.3.5 Papéis de SOA na arquitetura de serviços A adoção de uma plataforma orientada a serviços (ferramentas, metodologias, etc.) possibilita o tratamento e gestão de: Registro dos serviços, desde o projeto Controle de execução do serviço, em tempo real Repositório de metadados para governança dos serviços Os serviços são combinados de acordo com a necessidade dos processos de negócios 2.3.3.3.6 Áreas de atenção em SOA Para que SOA possa produzir os benefícios esperados, alguns aspectos merecem atenção, devendo ser tratados com cuidado: Infraestrutura tecnológica necessária, especialmente para gerenciamento dos serviços Organização orientada a serviços e processos Abordagem, metodologia e técnicas diferentes das tradicionalmente utilizadas – é preciso “desaprender” para aprender Governança dos serviços é um aspecto crítico (segurança, acesso, desempenho, etc.) Arquitetura empresarial é influenciada por SOA e vice-versa Comunicação é essencial Treinamento e capacitação para novas formas de pensar a respeito de processos empresariais. Questões importantes a tratar no desenvolvimento e operação em SOA Focalize no projeto, mais que em ferramentas Defina a propriedade dos serviços (responsabilidades) Governança é fundamental Reutilização ou desempenho: a granularidade determina Entenda as dependências entre serviços e reutilizações Seja prático Página: 257 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Performance é importante Gerenciamento dos serviços Segurança Garantia de operação contínua, quando serviços são de terceiros Soluções de contingência quando serviços contratados deixam de operar satisfatoriamente Controle e auditoria Compliance/conformidade Dinâmica da solução de problemas operacionais, quando o processo é atendido por serviços de múltiplos provedores Dependência entre serviços Mudanças de versões de serviços e seus impactos Integridade da lógica e regras de negócios Instrumentos de contratação (SLA) Report de problemas de operação dos serviços Adequação de infraestrutura para suportar a operação dos serviços, especialmente os externos 2.3.3.3.7 Adoção de SOA Um dos temas mais discutidos a respeito de SOA é sua adoção, que, de uma fase inicial de rápida disseminação, passou para outra de certa precaução, em face daos resultados esperados não terem sido alcançados tão rapidamente. Aqui vale considerarmos a curva típica de adoção de qualquer inovação, aplicada à SOA: Página: 258 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 44 Curva típica de adoção de inovação – O caso de SOA Vejamos como o Gartner Group, um dos mais renomados e respeitados institutos de pesquisa em TI considera SOA em seu Hype Cycle (modelo de avaliação permanente de evolução das inovações em tecnologia de informação), evidenciando SOA como gradualmente entrando na fase de estabilização e produtividade: Página: 259 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 45 Gartner Hype Cycle – jul. 2008 Figura 46 Gartner Hype Cycle – jul. 2009 Página: 260 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Além disso, a taxa de adoção pelas organizações vem crescendo ano a ano. Pesquisa recente de outro instituto de altíssimo reconhecimento, o Forrester Research, evidencia o nível de adoção atual ou futura de SOA. 2.3.3.3.8 Quem está em SOA? Talvez fosse melhor perguntar quem NÃO está em SOA, já que todos os grandes fornecedores de tecnologia, e centenas de novos players estão, ativamente, desenvolvendo suas linhas de produtos e serviços para os novos paradigmas trazidos por SOA (e tecnologias relacionadas). IBM, HP, Sun, Oracle, SAP, Microsoft, Software AG, Cisco, Fujitsu, entre quase todos os grandes fornecedores de tecnologia de informação, estão posicionados para avanço rápido em SOA. 2.3.4 Tecnologias para suportar processos e atividades - BPM (Business Process Management) 2.3.4.1 BPM (Business Process Management) 2.3.4.1.1 SOA é insuficiente SOA é base construtiva para os componentes/serviços. No entanto, estes não têm sentido, em geral, se tratados isoladamente. É preciso que os serviços atendam a processos, e, para isso, tecnologias adicionais, além de ESB, já discutida, podem ser utilizadas. A área que congrega todas as questões a respeito de processos, com base em novas tecnologias, é BPM (Business Process Management). 2.3.4.1.2 O que é BPM Um dos temas mais destacados, recentemente, na literatura e nos eventos técnicos em tecnologia de informação, é o BPM (Business Process Management). Veja, abaixo, algumas diferentes definições, que se completam: BPM é uma disciplina de gestão empresarial, orientada a processos, que trata de processos completos (end-to-end), incluindo desde a definição, a análise e projeto de processos, até sua implantação, operação, incluindo o aperfeiçoamento contínuo do processo Além disso, BPM é um método sistemático de representar negócios graficamente, definindo processos e regras empresariais, permitindo que as áreas de negócio e tecnologia entendam melhor as implicações de como o trabalho é executado, identificando visualmente os problemas com processos. Além disso, possibilita definir processos aprimorados e testá-los antes de implantação, isto feito pelas próprias áreas de negócios, com independência em relação à área de TI A disciplina de gestão de processos começa com a análise e documentação de um processo, seguida de sua avaliação, estudos de melhorias nos processos e finalmente e gestão dos Página: 261 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA processos já em operação. A velocidade e agilidade de operação são cada vez mais fatores estratégicos importantes para os negócios, de qualquer porte BPM é uma nova disciplina de gestão/administração orientada a processos, tratando o processo de início-ao-fim, em que as estratégias são levadas a cabo por meio de processos, implicando em avaliação, análise e desenho dos processos, e incluindo recursos para implantação, operação e controle dos processos 2.3.4.1.3 BPM possibilita tratar a empresa estendida A adoção da orientação a processos, em conjunto com a orientação a serviços, possibilita tratar a empresa estendida, em toda a sua abrangência, e para além dela: Figura 47 BPM possibilita tratar a empresa estendida 2.3.4.1.4 BPM é um novo estilo de desenvolvimento e implantação Orientado a negócios com implantação dirigida pelo modelo de negócios em um modelo executável com métricas de performance definidas pelo negócio, medidas na implantação Página: 262 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA abrangendo todo o ciclo modelo->execução->monitoramento e de aperfeiçoamento contínuo dos processos 2.3.4.1.5 Atividades de administração de processo empresariais - o ciclo do BPM São várias as atividades ou áreas de atenção relacionadas aos processos empresariais: Figura 48 O ciclo geral de BPM Desenho (projeto) do processo Trata da captura e projeto de processos de negócio existentes, como também da simulação de novos processos Os softwares BPMS (Business Process Management Systems ou Business Process Management Suites) incluem editores em tempo real que documentam processos e repositórios que armazenam modelos de processos Um bom desenho de processos reduz o número de problemas ao longo do ciclo de vida dos sistemas que suportam tais processos Os softwares BPMS já começam a incorporar mudanças em processos empresariais, como decorrência de mudanças no contexto em que um negócio opera A integração de software cria representações de fluxo de trabalho em tempo real, bem como também implanta e mantém estes fluxos de trabalho, acompanhando a evolução dos processos empresariais Página: 263 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Implantação e execução do processo O modo tradicional para automatizar processos é desenvolver ou comprar uma aplicação que executa os passos exigidos do processo A aplicação contém, inerente a ela, todos os passos dos processos, que são seguidos à medida que módulos do sistema são acessados (por chamada humana ou por outros módulos) Porém, na prática, estas aplicações raramente executam com precisão ou completamente todos os passos do processo, seja porque são aplicações padronizadas, ou porque a manutenção para acompanhar a dinâmica dos processos não foi realizada Outra aproximação é usar uma arquitetura baseada em múltiplos softwares (federação de software) e intervenção humana na passagem de um software para outro, ou então com a criação de interfaces de integração A grande dificuldade desta alternativa é manter as interfaces necessárias em coerência com as modificações dinâmicas nos processos A implantação de ferramentas BPMS torna a execução do software muito mais flexível, possibilitando a chamada de componentes diretamente dos processos desenhados, evitando as interfaces específicas ou a intervenção humana desnecessária, bem como automatizando todo o processo Regras de negócios são também incorporadas ao processo, provendo definições para o comportamento administrativo e motores de regras podem ser usados para dirigir a execução de processos Os processos implantados podem operar componentes tecnológicos que o automatizam, mas também integrar interações humanas, sempre que necessário Os componentes tecnológicos podem ser próprios da organização, ou acessados em bancos de componentes de terceiros (web services) Monitoramento do processo Com o uso de BPMS é possível monitorar a execução dos processos, de forma que a informação sobre o estado dos mesmos pode ser vista facilmente, com estatísticas sobre o desempenho de um ou mais processos Um exemplo é a possibilidade de determinar o estado de uma ordem de cliente (por exemplo, ordenado, chegado, esperando entrega, pagamento de fatura realizado) de forma que problemas em sua operação podem ser identificados e corrigidos Página: 264 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Além disso, esta informação pode ser usada para trabalhar com os clientes e provedores para melhorar os processos conectados entre eles Exemplos de estatísticas são a gerações de medidas em termos de quão depressa uma ordem de cliente é processada, quantas ordens foram processadas no último mês, etc. Estas medidas tendem a se ajustar em três categorias: tempo de ciclo, taxa de defeito e produtividade. O grau de monitoramento depende de que informação sobre o negócio se quer avaliar e analisar, e de como se quer isto monitorado, se em tempo real ou não 2.3.4.1.6 Ciclo de vida de melhoria de processos via BPM Com a implantação de uma arquitetura orientada a processos, suportada por ferramentas adequadas, é possível tratar integralmente o ciclo de vida de processos, desde a descoberta, modelagem, até otimização, passando pela implantação, execução, monitoramento e análise, como ilustra a figura a seguir: Figura 49 Ciclo de vida de melhoria de processos via BPM Página: 265 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.3.4.1.7 Elementos-chave de BPM Para que BPM produza todos os seus benefícios, alguns elementos são fundamentais e devem ser tratados com cuidado: Figura 50 Elementos-chave para BPM 2.3.4.1.8 Avançando para uma estrutura ágil Com a implantação gradual e de aperfeiçoamento contínuo de BPM, é possível avançar para estágios crescentes de agilidade na organização: Página: 266 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 51 Avançando para uma estrutura ágil 2.3.4.1.9 Vantagens e benefícios de BPM Benefícios de BPM como disciplina de gestão: Pensamento cross-funcional sobre processos e monitoramento de performance Alinhamento negócios/TI Visibilidade de performance BPM usando BPMS (ferramentas para processos): Eficiência Conformidade Agilidade Visibilidade de performance Ciclo de aperfeiçoamento contínuo Benefícios mais relevantes esperados com a implantação do BPM Página: 267 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 52 Principais benefícios da implantação de BPM Justificativas para avançar em BPM Pesquisa da Forrester (2007) aponta os principais motivadores para implantar BPM nas empresas (EUA): Maior agilidade nos negócios – 31% das respostas Aumentar satisfação de clientes – 28% das respostas Reduções de custos – 21% Redução de tempo de implantação de sistemas – 14% Melhor atendimento à conformidade – 3% Em outra pesquisa da Forrester (set./out. 2007): 449 gestores nos Estados Unidos e Europa --> 60% já estavam usando BPM 19% planejam usar nos próximos 12 meses De 160 arquitetos de negócios nos EUA e Reino Unido, 85% estavam planejando ou já tinham projetos de desenvolvimentos em BPM Centros de excelência em BPM têm sido os catalisadores para o sucesso de BPM Outras pesquisas evidenciam os seguintes fatores que têm levado as empresas a realizar projetos de BPM: Página: 268 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Ganhos de eficiência Maior agilidade em processos Falta de visibilidade em processos Necessidade de processos dinâmicos Muita interação humana Múltiplos "donos" de processos e formação de silos departamentais Necessidade de automatização Processo de qualificação de peças e partes: solução de BPM resultou em reduções de custos e redução de 82% no tempo de ciclo Processos de custeio: solução de BPM resultou em maior precisão de dados e redução de 42% no tempo de ciclo Pesquisa mais recente (Fonte: Enterprise and SMB Software Survey, North America and Europe, Q4 2008) demonstra o interesse de empresas norte-americanas e européias na adoção de BPM: Figura 53 Quais os planos da empresa em relação à implantação de novas tecnologias? 2.3.4.1.10 Desafios para medir os benefícios de projetos de BPM Normalmente o resultado não é tangível Eficiência ganha é bastante subjetiva Processos se sobrepõem aos departamentos ou unidades empresariais Página: 269 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Os critérios de medida de desempenho podem variar Muda o ambiente empresarial/TI Com a adoção da orientação a processos/serviços, mudam os paradigmas e muda a relação entre negócios e TI: esta deixa de ser determinante da arquitetura de negócios/processos/sistemas, para ser uma supridora de recursos para que executivos e gestores possam fazer melhores escolhas quanto a modelos de negócios e operações: Figura 54 Muda o ambiente empresarial/TI 2.3.4.2 Arquitetura BPM 2.3.4.2.1 Visão integrada de BPM: O caminho para o BPM total (Business Process Oriented Organization) A figura a seguir ilustra a visão integrada de BPM, desde a descoberta de processos, até sua automação e integração com componentes tecnológicos, sistemas, intervenções humanas, máquinas, etc.: Página: 270 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 55 Visão integrada Página: 271 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA de BPM 2.3.4.2.2 Arquitetura completa BPM/SOA Seja adotando BPMS, ou somente ESB, em uma visão de camadas assim se apresenta a nova arquitetura proposta para integração dos processos para o Governo do Estado de São Paulo, e mais especificamente, para os processos de controle de gestão (CGA e outros organismos), incluindo todos os componentes mais importantes (para implantação gradual): Figura 56 Visão completa da macroarquitetura orientada a serviços 2.3.4.3 Desenvolvendo, integrando e operando com BPM 2.3.4.3.1 Padrões para BPM Vários padrões técnicos foram especificados para administração de processos empresariais, sendo os mais comuns: BPMN (Business Process Modeling Notation) é uma anotação para diagramação de processos empresariais BPEL4WS (Business Process Execution Language for Web Services) é uma linguagem de descrição de processo que pode ser executada diretamente por um sistema BPMS BPML (Business Process Modeling Language) era uma linguagem padrão para modelagem de processos, mas agora o BPMI (Business Process Management Institute) substituiu seu apoio a favor de BPEL4WS Página: 272 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA XPDL (XML Process Definition Language) é um formato unificado pela WMC (Workflow Management Coalition) para trocar definições de processos de negócio entre diferentes produtos de workflow, tais como ferramentas de modelagem, motores de workflow, etc. de trabalho. XPDL define um esquema de XML para especificar a parte declarativa de fluxo de trabalho Wf-XML é um protocolo standard para integrar diferentes motores de processo e prover sua interação. Wf-XML pode ser usado remotamente em uma máquina de processo, com a finalidade de enviar ou recuperar definições de processos 2.3.4.3.2 BPMN (Business Process Modeling Language) O que é BPMN BPMN é um padrão da OMG (Object Management Group) para modelagem de processos de negócios. Criado inicialmente pelo BPMI (Business Process Management Initiative), foi incorporado pela OMG após a fusão entre essas entidades, ocorrida em 2005. OMG -> Object Management Group (OMG) é um consórcio internacional da indústria de software fundado em maio de 1989, com o propósito de criar padrões para possibilitar a interoperabilidade e portabilidade das aplicações distribuídas utilizando a tecnologia de objetos Diferentemente de outras organizações como a Open Software Foundation (OSF), o OMG não visa à produção de software, somente especificações. Estas especificações são criadas a partir de ideias e tecnologias propostas e discutidas pelas suas organizações-membro A grande força dessas especificações reside no fato de que a maior parte das grandes empresas comerciais envolvidas com a computação distribuída está entre as centenas (mais de 700) de organizações internacionais filiadas ao OMG O BPMN é a técnica de modelagem preferencial para qualquer projeto de BPM. O BPMN permite que a modelagem de processos seja ensinada, divulgada e promovida em massa. É ferramenta indispensável para profissionais de negócios e de TI. Benefícios de BPMN Possui uma série de recursos que tornam possível a modelagem de processos extremamente complexos Possui uma sólida fundamentação matemática Padrão independente de fornecedor Ampla variedade de ferramentas, com baixo custo Programas de capacitação de múltiplas fontes Página: 273 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Meta-modelo leve Permite sua incorporação em suítes de BPM (BPMS) Com isso, possibilita a implantação diretamente por áreas de negócios Amigável Somente três tipos básicos de notações, mas com uma semântica precisa Descrição explícita de comportamentos Alinhado com SOA Tratamento de exceções definidas pelas áreas de negócios Permite estabelecer a coreografia de um processo e a orquestração dos processos BPMN permite que a ferramenta seja compartilhada por Negócios e TI Um só meta-modelo de processo, um só modelo de dados, um só modelo de programação Não há mais a necessidade de "ir e voltar" entre modelagem e implantação Real integração entre modelagem, projeto e implantação Simples, inteligível pelas áreas de negócios Tem uma semântica expressiva de processos, suficiente para modelagem, simulações e execução Leve e independente de metodologia, podendo ser usada com uma ampla variedade de BPMS Por que BPMN é diferente Semântica e regras incorporadas Visão hierárquica Permite drill-down sem perder integridade Possibilita mostrar a coreografia entre processos Suporte rico para eventos Processos podem ser iniciados por um evento Possibilita pausa para esperar por um evento Processo pode ser interrompido por um evento Processo pode gerar um evento Pode ser utilizada em múltiplos níveis, desde descrições simples, até detalhamento de desenvolvimento e implantação Internalização de meta-modelos Página: 274 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Validação de modelos Atributos padronizados Análise e simulação Documentação gerada Torna os modelos executáveis: Artefatos executáveis Projeto de implantação feito por TI Camadas construídas são executáveis, por meio de mecanismos de BPMN integrados nos BPMS Notação BPMN Notação de fácil entendimento por todos os envolvidos com processos 2.3.4.3.3 BPMS (Business Process Management Systems): tecnologias para BPM Ferramentas tradicionais eram insuficientes para um tratamento integral As ferramentas tradicionalmente utilizadas para suportar o tratamento de processos eram fragmentadas e de pouca abrangência: Figura 57 Tratamento tradicional de processos Com as plataformas orientadas a processos, todo o ciclo, desde a descoberta, até a otimização e análise contínua dos processos passa a ser suportado por ferramentas integradas. Página: 275 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA BPMS – Business Process Management Systems BPM é viabilizado por um conjunto de tecnologias agrupadas sob o nome de BPMS (Business Process Management Systems) (às vezes também denominado por Business Process Management Suites), incluindo: Descoberta e definição dos processos Execução e orquestração dos processos Monitoramento e controle de processos Ferramentas de suporte da decisão para desempenho de processos Sistemas de BPM monitoram a execução dos processos empresariais, possibilitando a gestores analisar e alterar processos, inclusive em tempo de execução Com ferramentas integradas em BPMS, BPM propõe uma nova forma de tratar a organização e suas relações com o seu meio, através de processos, altamente suportados por tecnologia Ainda que BPM seja uma disciplina, a gestão por processos não se viabiliza sem essas tecnologias BPM suítes são ferramentas operando em runtime que possibilitam descrever, analisar, documentar, automatizar, integrar e aperfeiçoar processos. BPMS focaliza o ciclo de vida de processos Figura 58 BPMS focaliza o ciclo de vida de processos Página: 276 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Com BPMS (BPM suítes) é possível Modelar e simular processos, e, então, executá-los Integrar processos Automatizar e gerenciar workflow humano Orquestrar funções de automação Acompanhar KPIs, tratar de exceções Permitir que processos lógicos possam a ser operados facilmente Desenvolvimento rápido, construído para mudar Orquestrar os processos, isto é, dar ordem e controle à execução dos processos Gerenciar regras de negócios Formulários, fluxos de telas e outras interfaces com usuários Dashboard para gerenciamento de performance, análise e BAM (Business Activity Monitoring) BPMS e a cadeia de “negócios” BPMS pode ser usado para entender a organização para além de seu limite, incluindo outras organizações da cadeia de negócios, o que seria praticamente impossível de outra forma. Processos interorganizacionais podem ser integrados, mesmo que suportados por diferentes sistemas e componentes tecnológicos. Desta forma, BPM/BPMS podem ser entendidos como sendo a “coluna vertebral” da cadeia de negócios, possibilitando uma operação ágil em toda a cadeia, por meio de processos integrados. BPMS e as atividades não automatizadas Nem todas as atividades podem ser modeladas e alguns processos são melhor quando operados mais livremente, sem automatização. Mesmo nesses casos, BPMS tem um grande valor na medida em que possibilita a integração de todo o processo, incluindo atividades automatizadas e não automatizadas. BPMS: integração da modelagem com a implantação Os sistemas para gerenciamento integral de processos (BPMS) abrangem todo o ciclo dos processos, desde a modelagem, até a implantação e execução, servindo, também, como base para o gerenciamento de desempenho da organização ou dos processos focalizados. Página: 277 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 59 Os novos BPMS 2.3.4.3.4 Construção de processos com BPM e SOA A figura a seguir ilustra a construção de processos com base em BPM/SOA: Figura 60 Construção de processos com BPM e SOA Página: 278 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Como as tecnologias se juntam para automatizar processos Em uma visão mais abrangente, a figura a seguir mostra como as várias tecnologias (atuais e menos recentes) se juntam para automatizar e otimizar processos: Figura 61 Como as tecnologias se juntam para automatizar processos A arquitetura BPM+SOA possibilita a unificação de visões Figura 62 A arquitetura BPM+SOA possibilita a unificação de visões Página: 279 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA BPMS ou ESB? A decisão de implantar (ou não) BPMS ou ESB, ou mesmo a de adotar esses dois tipos de tecnologias conjuntamente, depende da complexidade e variabilidade dos processos operados: quanto mais estáveis forem os processos, isto é, quanto mais repetitivos são os processos, sem variações em sua estrutura, mais poderão, eventualmente, ser suportados somente por ferramentas ESB. No entanto, mesmo nessas situações, pode ser indicado o uso de BPMS. Na abordagem por BPMS, um processo (e seus subprocessos/atividades) aciona (chama) os serviços, e a composição e sequenciamento desses serviços formam a base de operação para o processo. Todo o desenho do processo e das interdependências entre processos, subprocessos e atividades é modelado e implantado em ferramentas gráficas, sendo controlado, o processo, por um motor de processos. Já um ESB é mais indicado quando o processo tem um comportamento bem estabelecido, com uma estrutura bem definida e pouco variável, em que a automação (do processo), baseada no acoplamento dos serviços necessários, é a principal necessidade a ser atendida por ferramentas. De forma simplificada, um ESB trata, principalmente, do roteamento dos serviços necessários ao processo e das transformações necessárias no acoplamento desses serviços, com uma estrutura mais simples que uma ferramenta BPMS. As figuras a seguir ilustram ambas as abordagens (BPMS e ESB). Figura 63 BPMS ou ESB orquestrando e coreografando serviços ou componentes Página: 280 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Estrutura de um BPMS (Business Process Management System) Figura 64 Arquitetura de um BPMS 2.3.4.3.5 Gestão operacional integrada e “automática” Com a adoção de uma visão integrada estratégias X processos X gestão, pode-se implantar uma plataforma para gestão automática dos processos operacionais, ilustrada pela figura a seguir. Por meio de tecnologias orientadas a processos, tudo o que for relevante a um processo passa a ser tratado de forma integrada (ocorrências, históricos, documentos associados, decisões tomadas, projetos gerados, pendências registradas e controladas, etc.), além de viabilizar a cobrança automática de ações a responsáveis pelas mesmas, a partir de critérios como datas limites, condições de exceção, etc. As tecnologias recentes que viabilizam essa plataforma são, especialmente, BPM e BAM. Página: 281 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 65 Automação do processo de gestão 2.3.4.3.6 É possível integrar muitas soluções diferentes A figura a seguir ilustra um exemplo de integração de múltiplas soluções em um caso de gerenciamento de projetos e obras, em que, em torno do gerenciamento propriamente dito, estão os processos contábeis, de custos, orçamentos, visão georreferenciada do projeto e alocação dos recursos, gerenciamento integrado de documentos, etc. Figura 66 Um exemplo de integração Página: 282 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.3.4.3.7 É possível expandir um processo aproveitando processos já existentes Com BPM é possível, também, ampliar e expandir um processo, acoplando diferentes soluções préexistentes e novas: Figura 67 Ampliação e expansão de um processo 2.3.4.3.8 Exemplo de integração de um processo e de sua gestão As figuras a seguir apresentam um exemplo de processos, na área de Compras, a partir da visão geral do processo, e, depois, com os elementos de integração previstos e a sinalização sobre desempenho e conformidade nos processos. Em seguida, focalizando um determinado processo, é possível aprofundar na análise, incluindo o uso de diversos tipos de instrumentos de análise e comunicação que poderiam ser disponibilizados para o Gestor do processo, com indicadores de desempenho, de conformidade, gráficos de análise evolutiva, bem como uma “mesa de trabalho” para que o gestor, visualizando tais indicadores, pudesse se comunicar por meio de um portal de colaboração com os envolvidos no processo. Em suma, a partir do fluxo do processo ter-se-ia todo o controle e recursos para cobrar e acionar responsáveis, de uma forma direta, objetiva, visual e rica de conteúdo. Página: 283 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 68 Exemplo ilustrativo das possibilidades da gestão por processos – Somente o processo Página: 284 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 69 Exemplo ilustrativo das possibilidades da gestão por processos – Processo e integração com sistemas e dados Página: 285 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 70 Visão integrada de sinalização sobre desempenho e conformidade nos processos Página: 286 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 71 O monitoramento do processo possibilita focalizar processos elementares Página: 287 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 72 Recursos integrados de monitoramento Página: 288 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.3.4.4 Estratégia de implantação de BPM 2.3.4.4.1 Estágios de maturidade em BPM A implantação da orientação a processos (BPM) deve considerar os estágios de maturidade pelos quais passa uma organização, ao adotar essa orientação: Figura 73 Maturidade de adoção de BPM 2.3.4.4.2 Ciclos evolutivos de aperfeiçoamento contínuo de BPM BPM é um processo contínuo e não um único evento: Comece com pequenos projetos Comece com pequeno ganho e constante melhora Demonstre os ganhos e dê visibilidade aos projetos Avance em toda a organização Os projetos de BPM devem buscar um contínuo aperfeiçoamento dos processos, como ilustra a figura a seguir: Página: 289 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 74 Aperfeiçoamento contínuo com BPM Ciclo 1: Desenho/projeto de processos Automação com algumas integrações Ciclo 2: Aperfeiçoamento do modelo de segurança Mais integrações Aperfeiçoamento dos passos do trabalho Ciclo 3: Aperfeiçoamento de monitoramento e controle Aperfeiçoamento da gestão de registros dos processos Página: 290 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Gerenciamento da reusabilidade Ciclo 4: Simplificação de processos Aumentos significativos de eficiência Painéis de análise de desempenho de processos (dashboards) Simplifique, simplifique, simplifique Lembre da regra dos 20/80: focalize os processos essenciais antes Administre a percepção, dê flexibilidade, mas mantenha o controle Permaneça focalizado, confie na estratégia de implantação 2.3.4.4.3 Fases da implantação integral do BPM A implantação de BPM pode ocorre de forma gradual, como ilustram as figuras a seguir: Página: 291 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 75 Fase 1 do BPM: início fácil Página: 292 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 76 Fase 2 do BPM: avanço significativo sobre a gestão de processos Página: 293 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 77 Fase 3 do BPM: otimização e integração Página: 294 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 78 Fase 4 Página: 295 do BPM: integração RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA total e automação 2.3.5 Tecnologias para suportar projetos e pendências 2.3.5.1 PMS (Project Management Systems) PMS são ferramentas especializadas no gerenciamento de projetos complexos, ou múltiplos projetos simples, cujo centro da atenção é o sequenciamento de atividades, seu acionamento, o balanceamento dos recursos necessários e o redirecionamento desses recursos, em função das demandas variáveis de cada projeto, ao longo do tempo. 2.3.5.2 Necessidade de gerenciamento de projetos na CGA A CGA não opera projetos complexos, sendo desnecessária uma base de ferramentas muito sofisticada para esse tratamento. Nossa recomendação é que sejam adotadas ferramentas de colaboração mais simples, como portais para gestão de pendências, por meio dos quais projetos simples podem ser coordenados com facilidade e eficácia. Adicionalmente, deve ser implantado um sistema de gerenciamento de ordens de serviços para as ações específicas da CGA. 2.3.5.3 Gerenciamento de ordens de serviços A figura abaixo ilustra o processo tradicional de produção, que comanda a execução de atividades por meio de ordens de serviço (ou equivalente), as quais possuem a inteligência de sequenciamento e priorizações, gerando, normalmente, uma grande quantidade de trabalho para gestão de todas as atividades pendentes e suas priorizações: Figura 79 Produção comandada por ordens de serviços O gerenciamento de ordens de serviços pode ser realizado por meio de sistemas específicos (emissão e controle de ordens de serviços), disponíveis no mercado ou que podem ser facilmente desenvolvidos. Alternativamente, podem-se gerenciar pendências por meio de “escaninhos” (pilhas) eletrônicas de serviços pendentes, em que o acionamento dos processos/atividades é feito por meio de uma aplicação simples, do tipo "pilha” de entrada, priorizada, em que cada demanda é apresentada Página: 296 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA diretamente de sua origem, com todas as especificações necessárias, e entra em uma "pilha" de trabalho. O status de cada demanda estabelece a próxima ação a ser realizada, até que saia da pilha, já resolvida. A figura abaixo ilustra o exposto: Figura 80 Produção comandada por “pilhas” sequenciais “inteligentes” Uma aplicação como essa, muito simples de ser construída, substituiria os mecanismos convencionais de encaminhamento (e-mails, sistemas burocráticos de ordens de serviços, etc.), muito ineficientes para este fim. Obviamente, cada demanda na "pilha" pode produzir e-mails de encaminhamento de informação, para que o responsável pela ação pendente seja informado, mas toda a atualização deve ser feita diretamente na "pilha" de pendências. 2.3.6 Ferramentas para implantação da nova arquitetura de integração No Anexo 10 estão resumidas as principais características da nova arquitetura de integração proposta para a CGA/Governo do Estado de São Paulo, bem como estão apresentadas análises sobre as principais ferramentas de mercado para suportar essa nova arquitetura. 2.4 Modelagem e Requisitos de Construção da Camada de Integração 2.4.1 Resumo da modelagem e requisitos de construção da Camada de Integração Os temas relacionados à modelagem e requisitos de construção da Camada de Integração estão detalhados neste Anexo 5. As recomendações aqui apresentadas podem assim ser resumidas: Modelagem e construção orientadas a serviços Objetos de modelagem: a adoção de arquiteturas orientadas a serviços e processos exige novos métodos de modelagem e projeto de aplicações, área esta ainda bastante nova e com a formação do conhecimento ainda em curso. Pode-se, no entanto, conceber a modelagem e projeto de aplicações de negócios a partir das interfaces, que invocam processos, estes solicitam serviços, que, por sua vez, são constituídos por componentes (legados, novos, de terceiros, etc.): Página: 297 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Diferentes níveis de modelagem: a modelagem e o projeto nas novas arquiteturas se distanciam dos tradicionais "Projeto Lógico" e "Projeto Físico", passando a demandar mais atenção para a composição de serviços que comporão os processos, que, por sua vez, formam o elemento central de qualquer nova aplicação. Além disso, a modelagem deve ser realizada quanto ao “negócio”, depois aos serviços e, finalmente, quanto à tecnologia Níveis de especificação necessária, ao se adotar uma arquitetura orientada a serviços e processos: cadeias de “negócios”, processos de “negócios”, modularização em funcionalidades, processos, aplicações compostas e serviços É necessário o uso de metodologias e instrumentos para garantir boa governança de componentes, serviços e processos. Para as interfaces de processos/serviços, há dois níveis distintos de modelagem: interfaces de negócios, com modelos de interações de negócio, e interfaces de usuários, que trata da camada de apresentação Modelagem da integração: além dos processos, serviços e componentes, têm que ser tratados os elementos de integração envolvidos: integração de dados, integração de aplicações e a camada de integração estrutural, que serve como agente de interoperabilidade entre processos, sistemas e dados Modelagem dos processos e serviços estruturais, incluindo segurança, performance, confiabilidade, disponibilidade, riscos e custeio Uso de notações e ferramentas Futuramente deverão ser utilizadas notação, linguagem e ferramenta para modelagem orientada a serviço, de forma a criar/adotar um padrão universal para a modelagem orientada a serviços Um dos recursos básicos de modelagem é a UML (Unified Modeling Language), que é uma linguagem de modelagem que possibilita aos desenvolvedores visualizar os produtos de seus trabalhos em diagramas padronizados. Além da notação gráfica, a UML também especifica significados, isto é, semântica. Os objetivos da UML são: especificação, documentação, estruturação para subvisualização e maior visualização lógica do desenvolvimento completo de um sistema de informação. A UML é um modo de padronizar as formas de modelagem Página: 298 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA RUP (Rational Unified Process) é um processo de Engenharia de software e uma referência na área de software, fornecendo técnicas a serem seguidas pelos membros da equipe de desenvolvimento de software com o objetivo de aumentar a sua produtividade. Modelagem e requisitos de construção da Camada de Integração A necessidade de um modelo de integração para informações: mais importante que a ferramenta de análise das informações, é a estrutura de informações que suporta os processos de análise para gestão Atenção especial deverá ser dada à arquitetura de informações que suportarão os processos de gestão (modelagem de dados, objetos e componentes do repositório central (Camada de Integração) A integração dos processos com sistemas operacionais deve ser feita por meio de um ambiente único de integração (Camada de Integração). Desse modelo deve ser possível extrair, com a mesma ótica de abstração para garantir perenidade e flexibilidade, quaisquer informações para áreas específicas de interesse É importante implantar uma arquitetura de integração de informações que compatibilize, via abstração, modelos de dados diversos de difícil manipulação. Essa arquitetura deverá ser construída com princípios de abstração que garantam flexibilidade e perenidade, absorvendo, sem dificuldades, quaisquer novas demandas ou inserções de sistemas transacionais, ao mesmo tempo em que deve proporcionar alta performance no tratamento das informações A Camada de Integração tem como objetivo integrar toda a cadeia de processos e transações, bem como estabelecer a base de integração para aplicações e dados, devendo ser o ponto único de integração entre todas as aplicações e processos, propiciando velocidade na troca de informações e ao mesmo tempo garantindo a integridade dos dados, independentemente do sistema operacional e da linguagem a ser integrada Adotamos um método próprio para a modelagem de dados no projeto de construção de sistemas, em que elementos específicos de dados são levados para um modelo de alta capacidade de representação de quaisquer objetos ou elementos de informação, utilizando-se conceitos da orientação a objetos, mas com elevado grau de abstração. Esta modelagem está na essência da nova arquitetura proposta para a CGA e o Governo do Estado de São Paulo Página: 299 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA É baseada em uma modelagem de dados capaz de representar, mapear e armazenar qualquer objeto de interesse corporativo, e de forma independente das inúmeras aplicações existentes ou a desenvolver. Isto é conseguido por meio de um elevado grau de abstração e generalização de objetos A Camada de Integração deve possibilitar, ainda, a atualização automatizada entre as bases de dados existentes e a base de dados para gestão, bem como a integração de sistemas no ambiente legado. Através da Camada de Integração, modelada visando à flexibilidade e conectividade, todas as interações entre sistemas devem ocorrer de forma independente de interfaces isoladas entre os mesmos, por um processo controlado e centralizado, em torno do qual toda a arquitetura de sistemas é construída A Camada de Integração possibilita, ainda, a criação de regras de negócios quando necessário, e também trabalhar com o conceito de componentização, permitindo que a empresa se comunique por meio de padrões de mercado. Possibilita, ainda, a atualização automatizada entre as bases de dados existentes e a base de dados para gestão, bem como a integração de sistemas no ambiente legado Por meio da Camada de Integração, modelada visando à flexibilidade e conectividade, todas as interações entre sistemas ocorrem de forma independente de interfaces isoladas entre os mesmos, por um processo controlado e centralizado, em torno do qual toda a arquitetura de sistemas é construída A Camada de Integração possui uma arquitetura que permite o acoplamento de uma aplicação a um conjunto de componentes existentes, de forma a que uma classe da aplicação utilize um componente apenas de forma parcial (nem todos os atributos, nem todos os métodos), como também, que uma classe da aplicação seja formada pela combinação de vários componentes. A plataforma é implementada com a arquitetura de web services Características do modelo de dados para a Camada de Integração A Camada de Integração é a base central por meio da qual todos os componentes de dados, serviços ou sistemas interagem. Dada sua importância, é desejável que a Camada de Integração seja perene, isto é, estável, pouco sujeita a mudanças; permita flexibilidade na representação dos objetos do modelo; possibilite a interação com quaisquer tipos de dados, em qualquer estrutura e plataforma operacional; seja orientada para performance de processamento, o que Página: 300 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA muitas vezes é conflitante com flexibilidade e perenidade; seja orientada para a facilidade de consulta, o que também, em geral, é conflitante com performance de processamento. Princípios básicos de modelagem avançada de dados adotados no projeto A modelagem de dados da Camada de Integração foi orientada de forma a permitir um alto grau de automatismo na construção dos componentes que dão base para as aplicações desenvolvidas. Mecanismos como abstração, hereditariedade, categorização ou visão, entre outros, contribuem para um alto grau de automatismo na construção dos componentes previstos. Modelagem e desenvolvimento de aplicações e arquitetura baseada em serviços O relatório, em seções a seguir, estabelece as bases para a modelagem e desenvolvimento de aplicações e da arquitetura baseada em serviços, considerando a integração por meio da Camada de Integração, incluindo o processo de provimento de serviços, o processo de construção de aplicações baseadas em consumo de serviços e o processo de consumo dos serviços. Recursos de orquestração ou coreografia de processos devem ser implantados, por meio de plataformas orientadas a serviços e processos (SOA/BPM). A solução a ser implementada deve ser baseada em serviços (SOA), via web services, seja para desenvolvimento de novas aplicações, seja para integração com aplicações existentes, sendo necessário implantar um “sistema” orquestrador dos processos, que estabeleça a ordem e controle, a execução e operação íntegra dos componentes que são envolvidos em cada processo. Diretrizes para integração A integração via componentes abertos (web services), que é a desejada para a nova arquitetura de integração a ser implantada, exige que a “orquestração” (isto é, sequenciamento) dos processos seja tratada de forma independente de sistemas e aplicações. Isto possibilitará a convergência de todas as tecnologias orientadas a processos e integração, que se unem para formar a nova plataforma de processamento, capaz de tornar a integração em larga escala e a automação de processos uma tarefa, antes praticamente impossível, relativamente simples, suportada por padrões e ferramentas poderosas. Principais fases da modelagem orientada a serviços São as seguintes as principais fases da modelagem orientada a serviços: identificação, especificação, categorização, implantação, exposição, realização (coreografia ou orquestração) e gerenciamento dos serviços/processos. Página: 301 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Desenvolvimento orientado por modelo Outro requisito importante a ser atendido é o desenvolvimento orientado e dirigido por modelos, de forma que a “inteligência” na construção dos sistemas e na implantação dos processos seja parte integrante dos modelos que originaram os sistemas desenvolvidos. Componentes da plataforma orientada a serviços Uma plataforma orientada a serviços deve ter os seguintes componentes estruturais: • Plataforma de consumo dos serviços, por meio da qual serviços já desenvolvidos podem ser consumidos diretamente ou por meio de processos. • Plataforma de provimento dos serviços, por meio da qual os serviços construídos são disponibilizados (serviços podem ser de construção própria ou de terceiros). • Plataforma de produção dos serviços, em que os serviços são constituídos como tal. • Plataforma de gerenciamento dos serviços, em que são providos os recursos para sua governança. Níveis de maturidade em arquiteturas orientadas a serviços A adoção de uma arquitetura orientada a serviços pode ocorrer em níveis crescentes de maturidade, e uma decisão importante é posicionar o nível desejado para entrar ou evoluir na nova arquitetura. Este Anexo 5 apresenta as características dos diversos níveis de maturidade em arquiteturas orientadas a serviços. A seguir estão detalhadas as características e especificações para a modelagem e requisitos de construção da Camada de Integração para a CGA e para o Estado. 2.4.2 Modelagem e construção orientadas a serviços 2.4.2.1 Objetos de modelagem A adoção de arquiteturas orientadas a serviços e processos exige novos métodos de modelagem e projeto de aplicações, área esta ainda bastante nova e com a formação do conhecimento ainda em curso. Pode-se, no entanto, conceber a modelagem e projeto de aplicações de negócios a partir das interfaces, que invocam processos, estes solicitam serviços, que, por sua vez, são constituídos por componentes (legados, novos, de terceiros, etc.): Interfaces (apresentação) invocam processos Página: 302 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Processos solicitam serviços Serviços constituídos de componentes o Componentes Legados ou novos Próprios ou de terceiros De uso exclusivo ou compartilhados Seja nas interfaces, seja nos processos, seja nos serviços, seja nos componentes, devem estar presentes: Informações Políticas Contratos 2.4.2.2 Notação, linguagem e ferramentas para modelagem orientada a serviços Futuramente deverão ser utilizadas notação, linguagem e ferramenta para modelagem orientada a serviço, de forma a criar/adotar um padrão universal para a modelagem orientada a serviços. Exemplo: Figura 81 Exemplo de notação para modelagem de serviços Página: 303 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.4.2.3 Uso de notações e ferramentas 2.4.2.3.1 UML (Unified Modeling Language) 2.4.2.3.1.1 Conceito de UML Segundo a Wikipédia (nov./2009), a Unified Modeling Language (UML) é uma linguagem de modelagem não proprietária de terceira geração. A UML não é uma metodologia de desenvolvimento, o que significa que ela não diz para você o que fazer primeiro e em seguida como projetar seu sistema, mas ela lhe auxilia a visualizar seu desenho e a comunicação entre objetos. Basicamente, a UML permite que desenvolvedores visualizem os produtos de seus trabalhos em diagramas padronizados. Junto com uma notação gráfica, a UML também especifica significados, isto é, semântica. É uma notação independente de processos, embora o RUP (Rational Unified Process) tenha sido especificamente desenvolvido utilizando a UML. É importante distinguir entre um modelo UML e um diagrama (ou conjunto de diagramas) de UML– o último é uma representação gráfica da informação do primeiro, mas o primeiro pode existir independentemente. O XMI (XML Metadata Interchange) na sua versão corrente disponibiliza troca de modelos, mas não de diagramas. Obs.: Diagramas são meios utilizados para a visualização dos blocos de construção da UML, utilizando representações gráficas de um conjunto de elementos que permitem visualizar o sistema sob diferentes perspectivas. Os objetivos da UML são: especificação, documentação, estruturação para subvisualização e maior visualização lógica do desenvolvimento completo de um sistema de informação. A UML é um modo de padronizar as formas de modelagem. Há controvérsia quanto aos benefícios do uso de UML para orientação a serviços. 2.4.2.3.1.2 UML na arquitetura orientada a serviços Diagramas Estruturais Diagrama de objetos Diagrama de classes Diagrama de componentes Diagrama de instalação Diagrama de pacotes Diagrama de estrutura Diagramas Comportamentais Diagrama de Caso de Uso Casos de uso para serviços ou aplicações compostas Nome Página: 304 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA o Identificador inequívoco do caso de uso deve ser escrito em formato de verbo/substantivo e ser suficiente para o usuário perceber a que se refere o caso de uso. Atores Objetivo e sumário Serviços o Check-list de serviços e aplicações compostas necessárias o Modelo e hierarquia dos serviços Serviços de negócio (composição de serviços básicos) associados ao processo de negócio • Serviços básicos (software) • Componentes registrados Legados como serviços Precondições o Listagem das condições que se devem verificar quando se inicia este caso de uso. Não incluem triggers. Fluxo de eventos (cenário principal) o Coreografia dos serviços o Dependências entre serviços o Triggers o o Eventos que ocorrem dando início ao caso de uso. Podem ser externos, temporais ou internos. Linha de Eventos Esta seção descreve o curso de eventos ou cenário que se realiza. Usualmente é descrito através de uma sequência de eventos numerados. Percursos Alternativos Descrição de percursos alternativos à linha de eventos básica. Pós-condições o Descrição do estado do sistema após a execução do caso de uso. Regras de negócio Página: 305 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA o Seção reservada para informação adicional relativa à política da empresa ou restrições impostas pelo tipo de negócio. Arquitetura de interface de usuários por caso de uso Notas o Informação adicional relativamente ao caso de uso, não coberta pelas secções anteriores. Autor e data o Listagem dos autores e datas das várias versões revistas. Limitações de casos de uso Não facilitam muito o levantamento dos requisitos não funcionais do sistema. O fato de utilizar um template de caso de uso não assegura clareza, esta dependerá sempre de quem elabora o caso de uso. A sua correta interpretação requer sempre um processo de aprendizagem e ambientação, por parte quer dos usuários quer dos desenvolvedores. Usuários das Metodologias Ágeis (por exemplo, Extreme Programming) por vezes consideram os casos de uso demasiadamente centrados na documentação, preferindo antes seguir descrições simples de uma utilização. Diagrama de transição de estados Diagrama de atividade Diagramas de Interação Diagrama de sequência Diagrama de Interatividade Diagrama de colaboração ou comunicação Diagrama de tempo 2.4.2.3.2 RUP (Rational Unified Process) (IBM) Segundo a Wikipédia (nov./2009), RUP, abreviação de Rational Unified Process (ou Processo Unificado da Rational), é um processo proprietário de Engenharia de software criado pela Rational Software Corporation, adquirida pela IBM, ganhando um novo nome Irup que agora é uma abreviação de IBM Rational Unified Process e tornando-se uma referência na área de software, fornecendo técnicas a serem seguidas pelos membros da equipe de desenvolvimento de software com o objetivo de aumentar a sua produtividade. O RUP usa a abordagem da orientação a objetos em sua concepção e é projetado e documentado utilizando a notação UML (Unified Modeling Language) para ilustrar os processos em ação. Utiliza técnicas e práticas aprovadas comercialmente. Página: 306 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA É um processo considerado pesado e preferencialmente aplicável a grandes equipes de desenvolvimento e a grandes projetos, porém o fato de ser amplamente customizável torna possível que seja adaptado para projetos de qualquer escala. Para a gerência do projeto, o RUP provê uma solução disciplinada de como assinalar tarefas e responsabilidades dentro de uma organização de desenvolvimento de software. O RUP é, por si só, um produto de software. É modular e automatizado, e toda a sua metodologia é apoiada por diversas ferramentas de desenvolvimento integradas e vendidas pela IBM através de seus Rational Suites. Métodos concorrentes no campo da engenharia de software incluem o Cleanroom (considerado pesado) e os Métodos Ágeis (leves) como a Programação Extrema (XP-Extreme Programming), Scrum, FDD e outros. 2.4.3 Modelagem e requisitos de construção da Camada de integração 2.4.3.1 Desenvolvimento orientado a objetos e baseado em uma camada de integração 2.4.3.2 A necessidade de um modelo de integração para informações Mais importante que a ferramenta de análise das informações, é a estrutura de informações que suporta os processos de análise para gestão. De nada adianta uma excelente ferramenta de extração, filtro e agregação de informações, se as bases sobre as quais essa ferramenta opera são pouco flexíveis, de difícil operação e associação. Geralmente, as informações estratégicas são extraídas de dados consolidados e agregados, a partir, mas não diretamente, das transações que a empresa opera. São também utilizadas informações de estado de outras variáveis não relacionadas às transações, bem como do ambiente externo e concorrência. 2.4.3.3 Arquitetura de informações Atenção especial deverá ser dada à arquitetura de informações que suportarão os processos de gestão (modelagem de dados, objetos e componentes do repositório central (Camada de Integração). A integração dos processos com sistemas operacionais deve ser feita por meio de um ambiente único de integração (Camada de Integração). Este é, na realidade, um dos principais desafios na construção de uma plataforma para integração de processos e de sistemas de informações. Desse modelo deve ser possível extrair, com a mesma ótica de abstração para garantir perenidade e flexibilidade, quaisquer informações para áreas específicas de interesse. Página: 307 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 82 Modelo de informações para gestão e os modelos transacionais ou específicos 2.4.3.4 Camada de integração É importante implantar uma arquitetura de integração de informações que compatibilize, via abstração, modelos de dados diversos de difícil manipulação. Essa arquitetura deverá ser construída com princípios de abstração que garantam flexibilidade e perenidade, absorvendo, sem dificuldades, quaisquer novas demandas ou inserções de sistemas transacionais, ao mesmo tempo em que deve proporcionar alta performance no tratamento das informações. É a esta “Camada de Integração” que todos os demandantes de informações poderão recorrer, como ilustra a figura a seguir: Página: 308 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 83 A Camada de Integração 2.4.3.4.1 Objetivo da camada de integração A Camada de Integração tem como objetivo integrar toda a cadeia de processos e transações, bem como estabelecer a base de integração para aplicações e dados, devendo ser o ponto único de integração entre todas as aplicações e processos, propiciando velocidade na troca de informações e ao mesmo tempo garantindo a integridade dos dados, Independentemente do sistema operacional e da linguagem a ser integrada. Adotamos um método próprio para a modelagem de dados no projeto de construção de sistemas, em que elementos específicos de dados são levados para um modelo de alta capacidade de representação de quaisquer objetos ou elementos de informação, utilizando-se conceitos da orientação a objetos, mas com elevado grau de abstração. Esta modelagem está na essência do da nova arquitetura proposta para a CGA e o Governo do Estado de São Paulo. É baseada em uma modelagem de dados capaz de representar, mapear e armazenar qualquer objeto de interesse corporativo, e de forma independente das inúmeras aplicações existentes ou a desenvolver. Isto é conseguido por meio de um elevado grau de abstração e generalização de objetos. Página: 309 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA O nível de normatização dos modelos deve ser definido considerando-se a coerência lógica e performance operacional, devendo tais modelos ser genéricos o suficiente para atender processos de diferentes naturezas, ao mesmo tempo em sua estruturação deve assegurar boa performance. A Camada de Integração deve possibilitar, ainda, a atualização automatizada entre as bases de dados existentes e a base de dados para gestão, bem como a integração de sistemas no ambiente legado. Através da Camada de Integração, modelada visando à flexibilidade e conectividade, todas as interações entre sistemas devem ocorrer de forma independente de interfaces isoladas entre os mesmos, por um processo controlado e centralizado, em torno do qual toda a arquitetura de sistemas é construída. Tal conceito torna a organização menos dependente dos fornecedores de tecnologia, pois caso seja necessário substituir uma aplicação por outra que atenda mais à suas necessidades, a mudança fundamental a ser feita será no conector entre a Camada de Integração e a nova aplicação. Além do benefício da integração na execução dos processos, esta camada suporta e complementa aspectos de gerenciamento e automação de processos. A Camada de Integração possibilita, ainda, a criação de regras de negócios quando necessário, e também trabalhar com o conceito de componentização, permitindo que a empresa se comunique por meio de padrões de mercado. Possibilita, ainda, a atualização automatizada entre as bases de dados existentes e a base de dados para gestão, bem como a integração de sistemas no ambiente legado. Por meio da Camada de Integração, modelada visando à flexibilidade e conectividade, todas as interações entre sistemas ocorrem de forma independente de interfaces isoladas entre os mesmos, por um processo controlado e centralizado, em torno do qual toda a arquitetura de sistemas é construída. Os elementos de integração são baseados em uma modelagem orientada a objetos, construídos como componentes, entendendo-se como componente qualquer subsistema que possa ser separado e que possua uma interface reutilizável e padronizável. Os componentes também podem ser utilizados em múltiplos contextos, incluindo aqueles não previstos originalmente. A Camada de Integração possui uma arquitetura que permite o acoplamento de uma aplicação a um conjunto de componentes existentes, de forma a que uma classe da aplicação utilize um componente apenas de forma parcial (nem todos os atributos, nem todos os métodos), como também, que uma classe da aplicação seja formada pela combinação de vários componentes. A plataforma é implementada com a arquitetura de web services. A facilidade e possibilidade de substituição de aplicativos de terceiros numa organização estão diretamente ligadas à conformidade dos princípios de desenvolvimento destes aplicativos com os padrões de componentização. Isto significa que a troca entre aplicativos exige poucos esforços do pessoal de TI na medida em que os "métodos", ou em outras palavras os padrões de acionamento entre os módulos com passagem de parâmetros ou informações são padronizados. Desta forma cada aplicativo é tratado com o conceito de caixa preta, não interessa o conteúdo, mas o conhecimento da interface pública e os "serviços" que oferece. Página: 310 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Se um sistema não foi desenvolvido segundo esses padrões, não pode ser tratado como caixa preta; neste caso, a sua integração com os demais sistemas componentizados da organização precisa de uma estratégia específica de refactoring. Isto é, de “empacotamento” de funcionalidades em células componentizadas, para, então, ser tratados com abordagem por componentes, base das novas arquiteturas SOA. Para isso, é preciso ter acesso ao código fonte do sistema legado e a possibilidade de recompilá-lo, colocando chamadas Call In no meio do código ou gerando código XML capaz de disparar qualquer tipo de ação em componentes desenvolvidos. 2.4.3.5 Características do modelo de dados para a camada de integração A Camada de Integração é a base central por meio da qual todos os componentes de dados, serviços ou sistemas interagem. Dada sua importância, é desejável que a Camada de Integração: Seja perene, isto é, estável, pouco sujeita a mudanças. Permita flexibilidade na representação dos objetos do modelo. Possibilite a interação com quaisquer tipos de dados, em qualquer estrutura e plataforma operacional. Seja orientada para performance de processamento, o que muitas vezes é conflitante com flexibilidade e perenidade. Seja orientada para a facilidade de consulta, o que também, em geral, é conflitante com performance de processamento. Para que tais requisitos sejam atendidos, optamos por construir a Camada de Integração com base na essência da Orientação a Objetos, com a modelagem a seguir. 2.4.3.6 Princípios básicos de modelagem avançada de dados adotados no projeto Muitos princípios construtivos foram adotados para prover a camada ou espaço de integração de mecanismos que viabilizem flexibilidade, perenidade e desempenho. Na realidade, todos os princípios importantes da orientação e objetos e da construção componentizada foram adotados no processo de modelagem. Destacam-se os seguintes: Automatismo Generalização pela abstração Agrupamento e hereditariedade Estruturas de composição Visão (“óculos” com que se enxerga um objeto) Completude dos efeitos Página: 311 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Padronização Flexibilidade das informações Orientação a objetos Automatismo A modelagem de dados foi orientada de forma a permitir um alto grau de automatismo na construção dos componentes que dão a base para as aplicações desenvolvidas Esse automatismo decorre da estruturação de processos na forma de mecanismos de processamento que podem ser utilizados de forma genérica, mas sempre particularizados ao caso de uso Mecanismos como abstração, hereditariedade, categorização ou visão, entre outros, contribuem para um alto grau de automatismo na construção dos componentes previstos Grau elevado de generalização pela abstração Expansões de objetos tratados e de funções processadas poderão ser absorvidas, futuramente, sem alterações de estrutura Princípio da hereditariedade (agrupamento de objetos, de forma adequada) Uso do conceito Pai-Filho para todo tipo de composição (composição de objetos, contas, etc.) Visões múltiplas de um mesmo objeto, por meio de um mecanismo de categorização Expansibilidade e manutenção futura fáceis da base de dados e dos sistemas Modelo de dados permitirá adições de tipos de dados sem necessidade de mudança em sistemas Características de um bom modelo de dados Deve ser perene, isto é, estável, pouco sujeito a mudanças Deve permitir flexibilidade na representação dos objetos do modelo Deve ser orientado para performance de processamento, o que muitas vezes é conflitante com flexibilidade e perenidade Deve ser orientado para a facilidade de consulta, o que também, em geral, é conflitante com performance de processamento Página: 312 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Percebe-se, portanto, que a criação de um bom modelo de dados corporativo exige, além de técnicas adequadas, bom senso e visão de integração 2.4.3.7 Modelagem essencial de dados para a camada de integração As descrições abaixo apresentam a “Modelagem de Referência Unicomm/Uniconsult®”, que foi utilizada para construção de bases de dados orientada a objetos/componentes. Com base nessa referência devem ser construídos modelos específicos para cada situação, em geral replicando os mesmos modelos genéricos centrais, para diferentes objetos, de forma a aumentar a performance de processamento, sem que se perca a generalização promovida pelo modelo. 2.4.3.7.1 Objeto Um objeto de qualquer natureza (item, indivíduo, empresa, etc.) tem a seguinte estrutura genérica de dados: Figura 84 Estrutura genérica de um objeto O Tipo de Dado serve para especificar tipos de dados que serão atribuídos ao objeto (na tabela Tipo_de_Dado/Objeto, podendo-se, desta forma, em um único mecanismo, tratar quaisquer tipos de atributos para o objeto, evitando-se assim tabelas específicas e a proliferação de atributos nas tabelas). A tabela Norma serve para estabelecer normas a que um objeto está sujeito, através da associação Norma/Objeto. Com este mecanismo quaisquer tipos de normatizações sobre objetos podem ser estabelecidos, evitando-se tabelas específicas que tendem a tornar os modelos extensos e de difícil manipulação. Página: 313 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA O mecanismo de tabela serve para atribuir séries temporais aos objetos, com dados desse objeto ao longo do tempo (passado ou futuro). 2.4.3.7.2 Relação entre objetos Este modelo abstrato serve como referência para a construção de relacionamentos entre objetos (dois a dois, três a três, etc.). Pode, por exemplo, ser usado como base para a construção de relacionamentos entre indivíduos e organizações, entre máquinas, processos e produtos, etc. Figura 85 Relações entre objetos 2.4.3.7.3 Operação (transação) de qualquer natureza Uma operação realizada genericamente pode ser representada pelos procedimentos elementares dessa operação (detalhe), pelas transações envolvidas e por associações de históricos padronizados que a descrevam de forma clara. Por exemplo, uma operação de compra envolve os itens comprados, as transações contábeis e financeiras correspondentes e as instituições envolvidas (fornecedores). Página: 314 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 86 Operação/transação de qualquer natureza 2.4.3.7.4 Relação entre operações É possível também estabelecer, genericamente, relações entre operações. Por exemplo, um Pedido de Compra pode estar associado a um ou mais Recebimentos de Compras. Figura 87 Relação entre transações 2.4.3.7.5 Plano ou previsão de qualquer dado Um plano ou previsão de qualquer natureza (um orçamento, por exemplo, ou um plano de vendas, um plano de produção, etc.) pode ser representado genericamente pela seguinte estrutura: Página: 315 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 88 Plano ou previsão de qualquer dado 2.4.3.7.6 Principais objetos e suas relações Exemplos, somente: Instituições Indivíduos Itens Organização Divisão interna Equipamentos e dispositivos Divisões geográficas Calendários Instituição/indivíduo Instituição/instituição Indivíduo/indivíduo Item/item 2.4.3.7.7 Principais operações e suas relações Exemplos, somente: Empenhos Página: 316 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Pedidos Requisições Notas fiscais Romaneios Ordem de serviço Títulos Pedido/recebimento Requisição/pedido Pedido/ordem de serviço Nota fiscal/título Etc. 2.4.3.7.8 Normas e políticas Exemplos, somente: Normas de itens Normas de trabalho Normas de atuação Normas institucionais Políticas de materiais Políticas de remuneração Políticas de crédito Políticas de vendas Etc. Página: 317 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.4.3.8 Construções típicas com o uso do modelo essencial a estruturas específicas de interesse O modelo essencial de informações serve a qualquer tipo de representação de objetos, suas relações e interações. Algumas construções típicas são muito comuns no desenvolvimento de aplicações e devem aqui ser destacadas. 2.4.3.8.1 Agrupamento Mecanismos de agrupamento são formas construtivas que permitem o agrupamento flexível de objetos, podendo ser: Naturais Sob um enfoque relevante predominante Exemplos: Contas contábeis Contas de custos Itens Estrutura geográfica Processos/operações Etc. A figura a seguir ilustra uma estrutura de agrupamento: Figura 89 Mecanismo de agrupamento Página: 318 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.4.3.8.2 Hereditariedade Como hereditariedade deve ser entendida a construção que assume que características de objetos “pais” sejam herdadas por objetos “filhos” ou o inverso: Hereditariedade de cima para baixo: • “Filho” herda características do “pai”, exemplo: todas as obrigatoriedades de especificações técnicas para motores, em um sistema de patrimônio, valem para quaisquer tipos específicos de motores Hereditariedade de baixo para cima: • “Pai” assume as “especificidades” do “filho”, exemplo: se um subprojeto é realizado em horário extra, então o projeto do qual faz parte deve estar responsabilizado por esse horário Vantagens do uso da hereditariedade Economia de informação Disciplina Completitude (garantia de tudo o que tiver que ser tratado o será) Maior facilidade de manutenção 2.4.3.8.3 Estruturas de composição Representam uma relação explícita de composto/componente: Estrutura de produtos Contas contábeis Unidades organizacionais da empresa Etc. Exemplos: Página: 319 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 90 Exemplo de estrutura de composição 2.4.3.8.4 Concepção flexível para agrupamentos ou composições Esta concepção permite que um determinado objeto possa ser agrupado sob as mais diversas óticas (múltiplos pais), e com hierarquias infinitas de agrupamento. Figura 91 Concepção flexível para agrupamentos ou composições 2.4.3.8.5 Visão de um objeto: um mesmo objeto pode ter múltiplas visões Por meio de um mecanismo de categorização flexível, um mesmo objeto pode ter múltiplas “visões”, isto é, com um mesmo mecanismo ser categorizado sob diversos pontos de vista distintos. Isto evita a proliferação de tabelas classificatórias. Figura 92 Categorização de objetos Página: 320 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.4.3.9 O modelo de objetos desenvolvido A aplicação dos conceitos acima às necessidades de integração constatadas para a CGA e, de forma mais abrangente, também para os sistemas de informações do Estado de São Paulo, levou à construção do seguinte modelo de objetos, que foi aplicado aos projetos-piloto desenvolvidos, como prova de sua efetividade: Página: 321 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.4.3.9.1 Modelo de dados da camada de integração Figura 93 A Camada de Integração 2.4.3.9.2 Descrição das tabelas/atributos 2.4.3.9.2.1 Tabela projetos (TBMQI_Projetos) A Tabela Projetos serve para identificar quaisquer projetos construtivos criados sobre a Camada de Integração. Como quaisquer projetos utilizam sempre a mesma lógica construtiva de dados, a referência aos projetos é fundamental para a correta associação dos dados tratados especificamente para cada projeto. Figura 94 Nome inIDProjeto Tipo bigint Nulo Unchecked vcNDProjeto varchar(150) Checked inFLStatus int Checked inTPTipo int Checked dtDTCria datetime Checked dtDTAlte datetime Checked Tabela Projetos (TBMQI_Projetos) 2.4.3.9.2.2 Tabela objeto (TBMQI_Objeto) Esta tabela mantém o registro de Objetos da Camada de Integração. Figura 95 Nome inIDObjeto Tipo bigint Nulo Unchecked inIDCategoria bigint Unchecked vcNDObjeto varchar(150) Checked vcNDObjetoNome varchar(250) Checked vcNDObjetoTabela varchar(250) Checked inIDConector bigint Checked btFLCriarComandos bit Checked inCDCodObjetos bigint Checked dtDTCria datetime Checked Tabela Objeto (TBMQI_Objeto) Página: 323 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.4.3.9.2.3 Tabela tipo categoria (TBMQI_TipoCategoria) Esta tabela mantém o registro de Tipos de Categorias para mapeamento de Objetos da Camada de Integração. Figura 96 Nome inIDTipoCategoria Tipo bigint Nulo Unchecked inIDProjeto bigint Checked vcNDTipoCategoria varchar(150) Checked inFLStatus int Checked dtDTCria datetime Checked dtDTAlte datetime Checked Tabela Tipo Categoria (TBMQI_TipoCategoria) 2.4.3.9.2.4 Tabela categoria (TBMQI_Categoria) Esta tabela mantém o registro de Categorias para mapeamento de Objetos da Camada de Integração. Figura 97 me inIDCategoria Tipo bigint Nulo Unchecked inIDTipoCategoria bigint Unchecked vcNDCategoria varchar(150) Checked inFLStatus int Checked dtDTCria datetime Checked dtDTAlte datetime Checked Tabela Categoria (TBMQI_Categoria) Página: 324 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.4.3.9.2.5 Tabela grupo de dados (TBMQI_GrupoDados) Estada tabela mantém o registro dos Grupos de Dados utilizados na Camada de Integração. Figura 98 Nome inIDGrupoDado Tipo bigint Nulo Unchecked inIDProjeto bigint Unchecked vcNDGrupoDado varchar(250) Checked inFLStatus int Checked dtDTCria datetime Checked dtDTAlte datetime Checked Tabela Grupo de Dados (TBMQI_GrupoDados) 2.4.3.9.2.6 Tabela tipo de dado (TBMQI_TipoDado) Estada tabela mantém o registro dos Tipos de Dados utilizados na Camada de Integração. Figura 99 Nome inIDTipoDado Tipo bigint Nulo Unchecked inIDGrupoDado bigint Unchecked inIDTipo int Checked vcNDTipoDadoInt varchar(150) Checked vcNDTipoDadoExt varchar(250) Checked inFLStatus int Checked dtDTCria datetime Checked dtDTAlte datetime Checked Tipo de Dado (TBMQI_TipoDado) Página: 325 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.4.3.9.2.7 Tipo de dado x objeto (TBMQI_TPXOBJ) Esta tabela faz a associação entre Objetos e Tipos de Dados, indicando, para cada Objeto, quais os Tipos de Dados estão a ele associados. Figura 100 Nome inIDTPXOBJ Tipo bigint Nulo Unchecked inIDObjeto bigint Unchecked inIDTipoDado bigint Unchecked vcNDTPXOBJ varchar(50) Checked btFLChave bit Checked btFLNull bit Checked btFLVisivel bit Checked btFLObjeto bit Checked inCDTamanho int Checked inIDObjetoRel bigint Checked vcNDOrigem varchar(50) Checked vcNDCollation varchar(50) Checked vcDNDefault varchar(250) Checked inIDTPXOBJRelValue bigint Checked inIDTPXOBJRelDisplay bigint Checked inFLValueSave bit Checked dtDTCria datetime Checked Tabela Tipo de Dado X Objeto (TBMQI_TPXOBJ) Página: 326 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.4.3.9.2.8 Tabela dados dos objetos (TBMQI_Dados) Esta tabela serve para armazenar conteúdos de dados relacionados aos objetos, e/ou pointers (apontadores) para endereços de onde se encontram tais dados nos sistemas ou bases de dados relacionadas à Camada de Integração. Figura 101 Nome inIDDados Tipo bigint Nulo Unchecked inIDObjeto bigint Unchecked inIDTPXOBJ bigint Unchecked inCDCodObjetos bigint Checked vcNDDados varchar(8000) Checked inNDDados bigint Checked btNDDados bit Checked dtNDDados datetime Checked txNDDados text Checked Tabela Dados dos Objetos (TBMQI_Dados) Página: 327 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.4.3.9.2.9 Tabela conector (TBMQI_Conector) Esta tabela mantém o registro de todos os Conectores (web services) construídos para integrar a Camada de Integração com sistemas, dados, interfaces, etc. Figura 102 Nome inIDConector Tipo bigint Nulo Unchecked inIDProjeto bigint Unchecked vcNDConector varchar(150) Checked vcNDTipoConector varchar(250) Checked vcNDProvider varchar(250) Checked vcNDServer varchar(250) Checked vcNDUsuario varchar(250) Checked vcNDPassword varchar(250) Checked vcNDConexao varchar(2500) Checked vcNDSQL text Checked btFLLer bit Checked btFLEscrever bit Checked btFLCriarComandos bit Checked dtDTCria datetime Checked Tabela Conector (TBMQI_Conector) Página: 328 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.4.3.9.2.10 Tabelas de construção técnica (SQL Collation, comandos, etc.) São tabelas não de conteúdos sobre os objetos ou suas conexões com elementos externos, mas sim para especificação de elementos construtivos da Camada de Integração, destinando-se a técnicos profissionais que tenham sido capacitados no uso da Camada de Integração. Tabela Tipo SQL Collation (TBMQI_Tipo) Figura 103 Nome inIDTipo Tipo int Nulo Unchecked inCDTipoPRG int Checked vcNDTipo varchar(50) Checked vcNDSigla varchar(50) Checked vcNDCOD varchar(50) Checked vcCDSQL varchar(50) Checked Tabela Tipo SQL Collation (TBMQI_Tipo) Tabela Tipo de Comando (TBMQI_TPComando) Figura 104 Nome inIDTPComando Tipo bigint Nulo Unchecked vcNDTPComando varchar(50) Checked vcNDSQLComando text Checked Tabela Tipo de Comando (TBMQI_TPComando) Tabela Comando (TBMQI_Comando) Figura 105 Nome inIDComando Tipo bigint Nulo Unchecked inIDObjeto bigint Unchecked vcNDComando varchar(150) Checked inIDTPComando bigint Checked dtDTCria datetime Checked Tabela Comando (TBMQI_Comando) Página: 329 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Tabela Parâmetros do Comando (TBMQI_ParamCmd) Figura 106 Nome inIDParamCmd Tipo bigint Nulo Unchecked inIDComando bigint Unchecked inIDObjeto bigint Unchecked inIDTPXOBJ bigint Unchecked vcNDParamCmd varchar(50) Checked Tabela Parâmetros do Comando (TBMQI_ParamCmd) 2.4.3.9.3 Endereço sede da camada de integração A Camada de Integração está depositada em dois endereços alternativos: SQL Server/Express Edition no Servidor: Cepam03 SQL Server/Express Edition no Servidor: Cepam-Projetos Página: 330 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.4.4 Modelagem e desenvolvimento de aplicações e arquitetura baseada em serviços Entendido o conceito da Camada de Integração, é preciso, agora, estabelecer as bases para a modelagem e desenvolvimento de aplicações e da arquitetura baseada em serviços, considerando a integração por meio dessa camada. 2.4.4.1 Visão geral do processo de provimento de serviços A figura a seguir ilustra o processo de provimento de serviços, desde o desenvolvimento de componentes, até o registro dos serviços: Figura 107 Processo de provimento dos serviços 2.4.4.2 Visão geral do processo de construção de aplicações baseadas em consumo de serviços Por outro lado, independentemente de quem tenham sido os provedores dos serviços, há o processo de desenvolvimento de aplicações e consumo dos serviços (figura a seguir): Página: 331 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 108 Processo de construção de aplicações baseadas em consumo de serviços Desta forma, construídos os serviços pelos provedores, os mesmos podem ser consumidos ou diretamente, ou por meio de processos que invocam serviços/componentes: Figura 109 Processos invocam serviços 2.4.4.3 Orquestração ou coreografia do processo A solução a ser implementada deve ser baseada em serviços (SOA), via web services, seja para desenvolvimento de novas aplicações, seja para integração com aplicações existentes, sendo necessário implantar um “sistema” orquestrador dos processos, que estabeleça a ordem e controle a execução e operação íntegra dos componentes que são envolvidos em cada processo. Página: 332 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Orquestração e Coreografia são dois termos comumente utilizados para composição de processos de negócio por meio de serviços, sendo muitas vezes usados indistintamente. 2.4.4.3.1 Orquestração de processos Por orquestração entende-se a composição de processos de negócio por meio de serviços, com um processo central (processo mestre) que controla e coordena os demais processos. Neste tipo de composição, cada processo participante não tem conhecimento de que faz parte de uma composição de processos, com exceção do processo mestre. Processo Mestre Processo que coordena a composição de processos e controla sua execução dentro de uma orquestração Processo Participante Processo que participa de uma composição de processos Somente o processo mestre detém a inteligência sobre o processo completo, e a execução é então centralizada Devido a essa centralização, orquestrações ocorrem normalmente dentro de uma mesma corporação, uma vez que dentro dessa corporação é simples decidir qual processo será o processo-mestre (Fonte: adaptação de Wikipédia) 2.4.4.3.2 Coreografia de processos Já a coreografia é a composição de processos de negócio (por meio de serviços), não havendo a figura do processo mestre. Neste tipo de composição, cada processo envolvido tem o conhecimento de que faz parte de uma composição de processos e que precisa interagir com outros processos de maneira ordenada para que a composição resultante tenha sucesso. Cada processo participante sabe exatamente quando atuar, com quais outros processos participantes interagir, quais operações deve executar, quais mensagens deve trocar e até mesmo o momento adequado de troca de mensagens Devido a esta descentralização, coreografia de processos costuma ser utilizada entre processos ou web services de corporações distintas Página: 333 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA (Fonte: adaptação de Wikipédia) 2.4.4.3.3 Diretrizes para integração A integração, em sentido amplo, exige, hoje, uma abordagem orientada a processos, que, de um lado, é muito mais eficaz e completa, e, de outro, mais simples de ser implementada, com menores custos e prazos, além de maior independência de plataformas. A tecnologia EAI (Enterprise Application Integration), quando utilizada, deve ser então, somente um dos componentes da arquitetura de integração, que deverá operar, de forma “invisível” nessa arquitetura, e serve, basicamente, a integrar/interfacear elementos de sistemas de informações entre si, seja quando tal integração já foi assim construída (integração legada), seja quando, em situações muito especiais, por questões de performance, ainda se justifique essa forma de integração. A integração via componentes abertos (web services), que é a desejada para a nova arquitetura de integração a ser implementada, exige que a “orquestração” (isto é, sequenciamento) dos processos seja tratada de forma independente de sistemas e aplicações. Isto possibilitará a convergência de todas as tecnologias orientadas a processos e integração, que se unem para formar a nova plataforma de processamento, capaz de tornar a integração em larga escala e a automação de processos uma tarefa, antes praticamente impossível, relativamente simples, suportada por padrões e ferramentas poderosas. Essa implantação deverá ser conduzida segundo a disciplina, que agrega diversas tecnologias específicas, do BPM, com ferramentas integradas em BPMS, como uma nova forma de tratar a organização e suas relações com o seu meio, através de processos, altamente suportados por tecnologia. 2.4.4.4 Modelagem e construção orientadas a serviços 2.4.4.4.1 Diferentes níveis de modelagem A modelagem e o projeto nas novas arquiteturas se distanciam dos tradicionais "Projeto Lógico" e "Projeto Físico", passando a demandar mais atenção para a composição de serviços que comporão os processos, que, por sua vez, formam o elemento central de qualquer nova aplicação. 2.4.4.4.2 Base da modelagem e construção orientadas a serviços Uma das grandes vantagens do desenvolvimento orientado a serviços é a separação clara entre componentes independentes e os fluxos/processos que os interconectam para um determinado fim. Assim, também a modelagem se beneficia dessa separação lógico/física, facilitando todo o trabalho construtivo, e pode ser claramente entendida por meio da analogia do lego: quem produz os componentes básicos não precisa se preocupar com quem monta os objetos de interesse, e vice-versa; a única preocupação do construtor dos componentes é produzir e disponibilizar elementos intercambiáveis que contribuam com um valor construtivo, visando, em princípio, ao maior número possível de montagens. Página: 334 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA São os seguintes os elementos fundamentais da construção orientada a serviços: Interfaces (apresentação) invocam processos Processos, que invocam Serviços, que podem ser constituídos por o Componentes Fluxos que compõem os processos Workflow Fluxos que compõem os serviços Service bus E, relacionados a eles: Informações Políticas Contratos 2.4.4.4.3 Diferentes níveis de modelagem Na construção orientada a serviços há uma clara separação entre modelos de negócio, serviços e tecnologia: Figura 110 Diferentes níveis de modelagem Vejamos as características de cada um dos níveis de modelagem: Página: 335 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.4.4.4.3.1 Modelo de negócio Modelo econômico de negócios Áreas de negócio focalizadas Funções de negócio demarcadas Modelo de processos de negócio Cadeia de negócios Arquitetura dos processos Contribuição do processo para objetivos e valor de negócio Definições de processos e atividades com foco em objetivos Processos são providos por serviços (internos ou terceirizados) Governança focada em necessidades e níveis de serviços Modelo organizacional/operacional Associação da organização aos objetivos, resultados e processos 2.4.4.4.3.2 Modelo de serviços Modelo de provimento dos serviços Intercambialidade Serviços consumíveis, independentes de processos Definições de dados, interfaces, mensagens Contribuição do serviço para objetivos e valor de negócio Modelo de consumo dos serviços Acoplamento frouxo Contratos para consumo dos serviços Bases da orientação a serviços Página: 336 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Composição de serviços Montagem e orquestração Gestão adaptativa de processos Modelagem adaptativa de processos e maior dinamismo Recursos para descoberta e descrição dos serviços acoplamento frouxo de serviços, possibilitando maior dinamismo e reaproveitamento A modelagem de serviços deve considerar tanto o desenvolvimento quanto o consumo dos serviços Evolução contínua dos serviços A abordagem orientada a serviços facilita e viabiliza um processo de evolução contínua dos serviços Dado que os serviços são fracamente acoplados, é possível promover a melhoria contínua de um serviço, sem que isto impacte o sistema ou aplicação já desenvolvida Página: 337 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 111 Evolução contínua dos serviços 2.4.4.4.3.3 Modelo de tecnologia Foco na implantação (concreta) dos serviços Independência de implantação em relação a dados e comportamento Intercâmbio e compartilhamento de dados Interfaces entre componentes tecnológicos Independência de operação 2.4.4.4.4 Principais fases da modelagem orientada a serviços São as seguintes as principais fases da modelagem orientada a serviços: Identificação Especificação Categorização Implantação Exposição Realização (coreografia ou orquestração) Gerenciamento 2.4.4.4.5 Desenvolvimento orientado por modelo Outro requisito importante a ser atendido é o desenvolvimento orientado e dirigido por modelos, de forma que a “inteligência” na construção dos sistemas e na implantação dos processos seja parte integrante dos modelos que originaram os sistemas desenvolvidos. A modelagem dos componentes dos sistemas (processos e dados) deverá ser feita com recursos que possibilitem: Identificar requisitos Mapeamento dos requisitos para os objetos de negócios e cenários de usos Mapeamento de objetos de negócios em face dos componentes Página: 338 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.4.4.5 Componentes da plataforma orientada a serviços Uma plataforma orientada a serviços deve ter os seguintes componentes estruturais: Plataforma de consumo dos serviços, por meio da qual serviços já desenvolvidos podem ser consumidos diretamente ou por meio de processos Plataforma de provimento dos serviços, por meio da qual os serviços construídos são disponibilizados (serviços podem ser de construção própria ou de terceiros) Plataforma de produção dos serviços, em que os serviços são constituídos como tal Plataforma de gerenciamento dos serviços, em que são providos os recursos para sua governança 2.4.4.6 Visão completa da macroarquitetura orientada a serviços Em uma visão técnica mais aprofundada, a figura a seguir ilustra o estágio atual de possibilidades para construção de uma arquitetura orientada a serviços; cada um desses componentes tecnológicos pode ser implementado de forma independente, e, dado que há uma abrangente padronização construtiva e de relacionamento entre as partes, pode-se montar essa arquitetura com base em soluções de diversos fornecedores, inclusive desenvolvimentos próprios, como alguns bancos estão fazendo, visando manter elevado grau de controle sobre a plataforma tecnológica utilizada. Figura 112 Visão completa da macroarquitetura orientada a serviços Página: 339 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.4.4.7 Níveis de maturidade em arquiteturas orientadas a serviços A adoção de uma arquitetura orientada a serviços pode ocorrer em níveis crescentes de maturidade, e uma decisão importante é posicionar o nível desejado para entrar ou evoluir na nova arquitetura: 2.4.4.7.1 Nível 1 Capacitação em serviços/componentes Todos os legados e novas funcionalidades são expostos como serviços Função primária é empacotar funcionalidades como serviços, registrá-los e disponibilizá-los, utilizando frameworks adequados e adotando padrões apropriados Focaliza, especialmente, a camada de serviços e componentes 2.4.4.7.2 Nível 2 Capacitação em processos O Nível 2 é construído sobre o Nível 1, com base em um portfólio de serviços registrados e reutilizáveis, em conformidade com padrões de interoperabilidade A ênfase, neste nível, é sobre a estruturação de processos com metodologias, padrões e ferramentas adequadas (BPMS/BPEL), em que os processos de negócios são implantados de forma executável, os quais acessam serviços, componentes ou aplicações compostas A modelagem de processos é feita, também, segundo padrões apropriados (BPM - Business Process Modeling) Workflows são automatizados. Focaliza, especialmente, a camada de processos. 2.4.4.7.3 Nível 3 Capacitação em integração e otimização de negócios Processos tornam-se reutilizáveis Reconfigurações automáticas de processos de negócio Interoperabilidade de serviços, componentes, processos e dados Busca de maior agilidade nos processos Página: 340 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Maior qualidade dos serviços (QoS) Serviços são mensuráveis, com métricas apropriadas Simulações possibilitam otimizar processos Políticas e regras de negócios são tratadas nos processos Monitoramento automático de atividades (BAM) Ambiente dinâmico, alto grau de automação e controle, com flexibilidade Integração dos agentes da cadeia de negócios Focaliza, especialmente, a camada de negócios e a cadeia de negócios 2.4.4.8 Desenvolvimento baseado em SOA 2.4.4.8.1 O processo de desenvolvimento em SOA Analista de negócios Modela os requisitos de negócio Modelo do negócio Contexto do negócio Decomposição de processos Necessidade de serviços Casos de uso Arquiteto de software Analisa e projeta arquitetura da solução Modelo de software Padrões para projeto Granularidade o Quanto maior, maior é o reaproveitamento futuro Página: 341 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA o Quanto maior, mais complexa é a integração Classificação em relação a usos futuros ou flexíveis do serviço Identifica candidatos a serviços Alinha o modelo de informação Desenvolvedor Adquire ou desenvolve serviços Busca de repositório para os serviços Desenvolvimento de serviços Aquisição de serviços de negócio Contrato de serviços Plano de teste dos serviços Especialista em integração Monta e integra os serviços Composição coreografada de serviços para atender à aplicação Arquitetura de integração o Integração interserviços -> Orquestração o Integração interprocessos -> Coreografia Solução testada Solução disponibilizada Casos para teste Implantador Teste e implantação Plano de teste Página: 342 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Teste dos casos Certificação da aplicação 2.4.4.8.2 Metodologia orientada a serviços – desenvolvimento de serviços 2.4.4.8.2.1 Modelagem de serviços A arquitetura orientada a serviços é especialmente beneficiada pelas Metodologias Ágeis de desenvolvimento, pela facilidade de compartimentalização, estabelecimento de contratos, conceito de caixa-preta, etc. 2.4.4.8.2.2 Níveis de especificação São os seguintes os níveis de especificação no desenvolvimento orientado a serviços: Domínios de negócios • • Decomposição de domínios • Estratégia corporativa • Áreas • Objetivos, metas Cadeias de negócios • Processos de negócios Modularização em funcionalidades Processos Aplicações compostas • Serviços o Componentes de negócio Classes Desenvolvidos como componentes autônomos o Serviços compostos por outros serviços • Página: 343 Integração com aplicações RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA • Pacotes aplicativos • Aplicações customizadas como sistemas Refatoração: decomposição de legados em serviços componentes 2.4.4.8.2.3 Interface de negócios e de usuários Modelo de interações de negócio Gráfico de interações de negócio Clara associação dos requisitos de negócios com o gráfico de interações de negócios Verificação dos requisitos funcionais em face do gráfico de interações de negócio Associação dos casos de uso com o modelo de interações de negócio Interface de usuário A camada de apresentação Acesso a aplicações compostas Acesso a serviços Acesso a componentes Coreografia na camada de apresentação Projeto de interface com usuários, por canal 2.4.4.8.2.4 Integração Integração de dados Modelo de integração de dados Arquitetura técnica para integração de dados Integração de dados deve ocorrer, preferencialmente, por meio de serviços Integração de aplicações Modelo de integração de aplicações por meio de serviços Página: 344 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA ou Arquitetura técnica para integração de aplicações Obs.: considerar adaptadores, conectores A Camada de Integração estrutural Roteamento inteligente Mediação de protocolos Mecanismos de transformação de dados Mecanismos de independência de localização dos serviços 2.4.4.8.2.5 Processos/serviços estruturais Segurança Performance Confiabilidade Disponibilidade Riscos Custeio Etc. 2.4.4.8.3 Processo para construção de novas aplicações 2.4.4.8.3.1 Arquitetura de negócio processos – Projeto dos processos Modelo de negócios e o processo focalizado Áreas de negócio focalizadas Stakeholders Cadeia de negócios Inserção do processo na cadeia de negócios Fronteira do processo poderia ser ampliada? Funções de negócio demarcadas Página: 345 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Modelo organizacional/operacional Modelo do processo objeto da demanda Análise do processo Por que e para que o processo existe? Contribuição do processo para objetivos e valor de negócio? Quem é o cliente do processo? Quais são as entradas e saídas do processo? Qual é o valor agregado pelo processo para o cliente? Qual é a essência do processo? Processo As-Is Estudo de otimização do processo de negócio, no foco analisado O processo poderia ser eliminado, sem prejuízo para a organização? Aplicar roteiro para otimização do processo Processo To-Be Modelo do processo com requisitos de negócio Desenho macro do processo (processo mestre) Definições de processos e atividades com foco em objetivos Ao desenhar, considerar os três níveis de abstração: o Operações o Serviços o Processos de negócios Análise da granularidade do processo - granularidade adequada o Para isto, é importante o conhecimento dos serviços registrados Página: 346 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Subprocessos (processos participantes) e associação com os requisitos de negócios Requisitos funcionais Requisitos de interface Requisitos estruturais Necessidades e níveis de serviços Workflow/Orquestração do processo Regras de negócio que devem ser atendidas Indicadores de performance no processo (KPI) Fazer pequenos ajustes necessários nas especificações gerais, sem alteração de escopo ou plano 2.4.4.8.3.2 Arquitetura e projeto lógico da solução (processos e consumo de serviços) Domínios de negócios Decomposição de domínios Cadeias de negócios Processos de negócios o Modularização em funcionalidades Criar lista de funcionalidades para entrega evolutiva (Metodologia Ágil) o Funcionalidades expostas como serviços Identificação dos casos de uso Cenários de teste por funcionalidade Estimativa de recursos e prazos para cada funcionalidade Processos Análise do banco de processos para possibilidade de uso Página: 347 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Aplicações compostas • Serviços • Componentes • Análise do banco de aplicações compostas para possibilidade de uso Serviços • Componentes de negócio • Serviços compostos por outros serviços • Análise do banco de serviços para possibilidades de uso Subcadeias de negócios Interface de negócios e de usuários Modelo de interações de negócio Gráfico de interações de negócio Clara associação dos requisitos de negócios com o gráfico de interações de negócios Verificação dos requisitos funcionais em face do gráfico de interações de negócio Associação dos casos de uso com o modelo de interações de negócio Interface de usuário A camada de apresentação Acesso a aplicações compostas Acesso a serviços Acesso a componentes Coreografia na camada de apresentação Página: 348 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Integração Integração de dados Modelo de integração de dados Arquitetura técnica para integração de dados Mecanismos de transformação de dados Integração de aplicações Modelo de integração de aplicações por meio de serviços Arquitetura técnica para integração de aplicações Roteamento inteligente Mediação de protocolos Mecanismos de independência de localização dos serviços Obs.: considerar adaptadores, conectores Processos/serviços estruturais Segurança Performance Confiabilidade Disponibilidade Riscos Custeio Etc. 2.4.4.8.3.3 Arquitetura física da solução Arquitetura de infraestrutura Detalhamento da infraestrutura Página: 349 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Foco na implantação (concreta) dos serviços Independência de implantação em relação a dados e comportamento Interfaces entre componentes tecnológicos Intercâmbio e compartilhamento de dados Independência de operação 2.4.4.8.3.4 Análise e projeto Especificar e fazer modelagem básica (fornecedor) Rever lista de produtos entregáveis Desenvolver projeto de componentes e programas Estabelecer principais interfaces de negócio e com usuários Desenvolver projeto de interface com usuários, por canal Rever arquitetura (negócio e técnica) Detalhar a infraestrutura necessária Estabelecer cenários de teste por funcionalidade Validar arquitetura (negócio e técnica) Receber arquitetura (negócio e técnica) do parceiro Validar arquitetura (negócio e técnica) Modelos Desenhos Considerar fluxos críticos e riscos de negócio e técnicos identificados Desenvolver prova de conceito arquitetural Desenvolver protótipos de telas navegável Desenvolver componentes "ocos" para validação de integração Página: 350 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Desenvolver simuladores Observações o Função do perfil do projeto o Deve possibilitar exercitar funcionalidades do projeto já na fase inicial Validar prova de conceito arquitetural Validar requisitos de negócio Validar protótipos navegáveis Validar componentes "ocos" Validar simulações Desenvolver documentação Desenvolver documentação ágil da análise e projeto (fornecedor) Validar documentação ágil da análise e projeto (fornecedor) 2.4.4.8.3.5 Desenvolvimento da aplicação Construir artefatos Construir componentes Projeto detalhado de componente Construção de componente/programas Registro e disponibilização do componente Construir serviços e aplicações compostas Projeto detalhado de aplicações compostas Avaliação da granularidade/flexibilidade de aplicações compostas Detalhamento da Infraestrutura Construção de aplicações compostas Página: 351 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Composição de aplicações Desenvolvimento de interfaces Teste de aplicação composta Registro e disponibilização da aplicação composta Construir, testar e integrar processos (soluções) Projeto detalhado Analisar arquitetura lógica e projeto básico da solução, já desenvolvidos Detalhar projeto básico Arquitetura física da solução Planejar a implantação Construir (realizar) solução (processos) Implantar arquitetura do processo Integrar/associar/invocar artefatos Testar subprocessos Realizar testes integrados Certificar produto(s) unitários e final Solicitar os testes de certificação Executar testes de certificação Certificar produtos entregues Desenvolver documentação do projeto Elaborar Manuais Técnicos Revisar Manuais Técnicos Implantar e realizar testes (ágeis) Página: 352 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Receber produtos de entrega com certificados de qualidade das empresas parceiras Acompanhar e validar entregas – códigos executáveis Realizar testes integrados Certificação, homologação, implantação e encerramento Realizar certificação (ágil) Realizar homologação (ágil) do projeto Realizar implantação (ágil) Encerrar projeto 2.4.4.8.4 Interfaces Por outro lado, considerando as interfaces, há dois níveis distintos de análise, projeto e construção: Interfaces de negócios Modelo de interações de negócio, isto é, do ponto de vista dos agentes de negócio (clientes, fornecedores, gestores, etc.), que combinação de serviços deve estar presente em uma interação (tela) – gráficos de interações de negócio podem ser úteis para representar esse modelo Clara associação dos requisitos de negócios com o gráfico de interações de negócios Verificação dos requisitos funcionais em face do gráfico de interações de negócio Associação dos casos de uso com o modelo de interações de negócio Interfaces de usuários: A camada de apresentação Acesso a aplicações compostas Acesso a serviços Acesso a componentes Coreografia na camada de apresentação Página: 353 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Projeto de interface com usuários, por canal 2.4.4.8.5 Integração Além dos processos, serviços e componentes, têm que ser tratados os elementos de integração envolvidos: Integração de dados Modelo de integração de dados Arquitetura técnica para integração de dados Integração de dados deve ocorrer, preferencialmente, por meio de serviços Integração de aplicações Modelo de integração de aplicações por meio de serviços Arquitetura técnica para integração de aplicações Obs.: considerar adaptadores, conectores A Camada de Integração estrutural Roteamento inteligente Mediação de protocolos Mecanismos de transformação de dados Mecanismos de independência de localização dos serviços 2.4.4.8.6 Processos e serviços estruturais Finalmente, precisam ser considerados os processos/serviços estruturais Segurança Performance Confiabilidade Disponibilidade Riscos Custeio Página: 354 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Etc. 2.4.4.8.7 Governança dos elementos em SOA (Service Oriented Architecture) 2.4.4.8.7.1 Governança de componentes São os seguintes os aspectos mais importantes para a governança dos componentes que constituem os serviços: Especificação de componentes Data Regras Funcionalidade Perfil de uso/configuração Variações Mensagens Eventos Segurança Performance Mecanismos de descoberta de componentes Acesso Padrões Monitoramento Gerenciamento Disponibilidade Otimização de componentes e serviços Portfólio categorizado de componentes Qual o nível de granularidade adequado? Página: 355 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Testes de granularidade dos componentes 2.4.4.8.7.2 Governança de serviços Como poderemos nos assegurar sobre qualidade (QoS) e níveis de serviços (SLA)? Funcionalidades expostas como serviços Testes de granularidade dos serviços Segurança Performance Mecanismos de descoberta de serviços Acesso Padrões Monitoramento Gerenciamento Disponibilidade Contratos dos serviços/componentes Portfólio categorizado de serviços Como tratar as questões sobre performance dos serviços? Serviços compostos por outros serviços 2.4.4.8.7.3 Governança de processos São os seguintes os aspectos mais importantes para a governança dos serviços: Que ferramentas são utilizadas para a modelagem, composição e execução de aplicações e processos? Quais processos serão atendidos por orquestração/coreografia e quais serão inteiramente suportados por aplicações inteiras? Como tratar as questões sobre performance dos processos? Cockpit de performance de processos Página: 356 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 113 Cockpit de performance de processos 2.4.4.9 Princípios de desenvolvimento de sistemas baseado em componentes São princípios que afetam a maneira pela qual deve ocorrer o desenvolvimento de sistemas segundo o paradigma acima exposto Quanto à programação, princípios de como tornar informações ocultas, encapsulamento de dados e estilo de programação modular são importantes técnicas que tornam a manutenção das aplicações uma tarefa fácil 2.4.4.9.1 Independência dos componentes Cada componente deve ter uma interface pública bem definida com o resto do sistema A interface especifica o formato de todas as interações e o fluxo de informações através dos limites entre os módulos A interface e a implantação devem ser separadas. Cada componente que ativa outro componente deve conhecer a sintaxe e a semântica dos serviços oferecidos pelo outro componente O componente que é chamado, contudo, não faz nenhuma pressuposição sobre o componente que o chama Idealmente, cada componente pode ser tratado como uma "caixa preta", o que significa que a interface externa é publica, mas os detalhes internos são desconhecidos (ocultos) Página: 357 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA A separação entre a interface e a implantação é um dos elementos chave do desenvolvimento de sistemas baseado em componente 2.4.4.9.2 Componentes substituíveis Componentes devem poder ser substituídos por implantações alternativas na medida em que essas implantações suportem a mesma interface Este requisito implica que, por exemplo, um módulo de segurança possa ser substituído por outro sistema de segurança que se mostre mais adequado, desde que a mesma interface seja suportada. Caso a interface (pública) seja diferente do módulo anterior, um "adaptador" deverá ser utilizado para possibilitar o aproveitamento do módulo anterior 2.4.4.9.3 Componentes ampliados (Funcionalidade ampliada) A maioria dos componentes pode ter suas funcionalidades ampliadas mais cedo ou mais tarde Promover modificações ou criar novas funcionalidades nos componentes são tarefas que podem ser executadas sem que seja necessário o acesso ao código fonte do componente e sem que seja necessária a alteração da interface publica 2.4.4.9.4 Arquitetura de “N” camadas A construção componentizada suporta a arquitetura de software em camadas Assim sendo, a apresentação, o negócio e a lógica de acesso a dados devem ser colocados em camadas diferentes, com as seguintes características: Os componentes da camada de apresentação fazem a interface gráfica com o usuário e regem a interação do usuário com a aplicação A estrutura de dados apresentada ao usuário não deve, necessariamente, ser idêntica àquela do banco de dados. Pode haver diferença nos nomes, campos auxiliares podem ser criados, etc. Os componentes da camada de negócios fornecem uma implantação das principais regras de negócios que regem a entrada, manipulação e validação de dados Os componentes de acesso a dados fazem a leitura, atualização, armazenagem e exclusão dos dados nos bancos da aplicação Página: 358 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.4.4.9.5 Interface e comunicação entre componentes A metodologia de desenvolvimento baseada em componentes pressupõe que a estrutura de dados do componente somente seja acessível através de alguma operação disponível Cada componente faz seus serviços disponíveis a outros produtos de software (clientes) através de um determinado número de operações Os clientes acessam os serviços oferecidos pelos componentes, invocando as operações na interface deste Tipicamente, as operações têm parâmetros 2.4.4.9.6 Tratamento de eventos Os componentes exigem uma definição de responsabilidade bem clara. Qual é a responsabilidade de um formulário para um browser? Ele é responsável pela recuperação de dados? Deve permitir atualizações? Ou Um browser deve apenas fazer uma solicitação de atualização e deixar que outros componentes tratem disto? 2.4.4.9.7 Passagem ou troca de parâmetros entre componentes Quando se trabalha em uma arquitetura baseada em componente, onde as aplicações estão separadas em camadas, os dados são passados entre componentes 2.4.4.9.8 Especificação de chamadas Os componentes devem ter uma lista de atributos a eles associados de modo que a troca de dados entre o componente chamado e o chamador esteja especificada, e a confidencialidade da informação esteja assegurada na troca de dados 2.4.4.9.9 Passagem de dados entre componentes através de parâmetros das entidades de dados Todos os atributos de uma entidade de dados são passados entre os componentes Observe-se que, quando entidades são enviadas como parâmetros, pressupõe-se que as estruturas das entidades nos dois componentes sejam idênticas 2.4.4.9.10 Intercâmbio no formato XML A estrutura dos dados pode ser salva num documento de definição de tipos de dados (DTD) Página: 359 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.4.4.9.11 Padrões de desenho e construção Os componentes criados de forma padronizada através de templates podem ser agrupados em "padrões de implantação" Essa ideia é baseada na noção de que quando são identificados vários pontos em comum entre componentes, estes pontos são elevados a um nível mais alto de abstração 2.4.4.9.12 Vantagens da abordagem Alta reusabilidade Padronização Visão mais profunda da realidade Melhor organização das estruturas de dados Modelo de dados muito mais estável Maior domínio de sistemas e das estruturas de dados Mais fácil tratamento de armazéns de informações Melhor documentação 2.4.4.9.13 Desafios inerentes à solução adotada Exige maior abstração do analista; analistas precisam conhecer sistemas como um todo Exige conhecimento mais profundo e amplo da organização Maior disciplina de analistas e usuários Maior preocupação com o banco de dados Maior conhecimento das ferramentas de desenvolvimento Necessidade de usuários mais envolvidos e com maior conhecimento das estruturas de dados 2.5 Requisitos de Robots para Integração de Interfaces 2.5.1 Resumo dos requisitos de robots para integração de interfaces Todas as integrações, sejam das interfaces com a Camada de Integração, sejam da Camada de Integração com aplicativos e bases de dados, sejam mesmo diretamente entre aplicativos, devem Página: 360 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA ser construídas por meio de robots (isto é, agentes autônomos em sua operação, que executam determinadas tarefas – no caso integração), desenvolvidos como web services. Neste sentido, toda a metodologia para desenvolvimento encontra-se especificada no Capítulo 4.5 – Anexo 5, especialmente na seção 4.5.3, que trata da metodologia para construção e disponibilização de serviços. Os exemplos a seguir ilustram a construção de robots para integração. Exemplos de robots de integração A seguir apresentam-se descrições detalhadas e listagens de programas para três conectores para integração da Camada de Integração, incluídos neste Projeto-Piloto como base para demonstração de metodologia e arquitetura construtiva, quais sejam: Conexão com SPDoc Integração (réplica) com Siafem/Siafisico ou BEC Integração com Página: 361 Sanções Administrativas RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.5.2 Conexão com SPDoc 2.5.2.1 Objetivos e descrição É um serviços já disponibilizado pelo Governo Registra os processos no sistema de protocolos do Estado É um serviço composto por oito web services: • Consulta: wsgdocconsultas • Autenticação: wsgdocautenticacao • Agrupamento: wsgdocagrupamento • Cadastro de documentos: wsgdocdocumentocadastro • Consulta a documentos: wsgdocdocumentoconsultas • Alteração de documentos: wsgdocdocumentoalteracao • Série Documental: wsgdocseriedocumental • Tramitação: wsgdoctramitacao • Consultas privadas: wsgdocpconsultas Tem como finalidade ligar os dados referentes aos processos ao histórico e ao cadastro de processos Integra Requisição de Compras (1º Macroprocesso) e todos os demais macroprocessos com o SPDoc Mapeamento de documentos e informações Foram utilizados para desenvolvimento ou uso de web services e para orientar o uso de documentos e informações do Estado os seguintes documentos relevantes para o Projeto, disponíveis para consulta, se necessário: Catálogo de Web Services do SPDoc: • SPUIntegracaoWS_Vs1.6 Página: 362 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA • Web Services • Data Atualização: 6/4/2009 • Objetivo: Disponibilizar as funcionalidades do Protocolo Único a outros sistemas através de web services Plano de Classificação de Documentos da Administração Pública do Estado de São Paulo: Atividades-Meio: • Plano_SPDoc • ANEXO I – a que se refere o artigo 1º do Decreto 48.898, de 27 de agosto de 2004 • PLANO DE CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO: ATIVIDADES-MEIO • Plano_SPDoc_abc • ANEXO II a que se refere o artigo 2º do Decreto 48.898, de 27 de agosto de 2004 • ÍNDICE de documentos e informações Esses documentos estabelecem referências já desenvolvidas pelo Governo do Estado para a troca de mensagens sobre documentos e informações. 2.5.2.2 Estrutura Inicia com a autenticação, depois cadastro de documentos, consulta de documentos, altera documento e fecha autenticação. Em paralelo, os web services de apoio são agrupamento, consultas diversas, série documental e tramitação. Quais serviços opera/acessa SPDoc Página: 363 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.5.2.3 Caminho para o web service: http://www.aplicacao.bbbbbbb.sp.gov.br/ssssss.nsf/snnnnnnnnnn 2.5.2.4 Regra de negócio Cadastrar automaticamente um documento (requisição de compras) gerado no SGI com as seguintes informações (exemplo): Cadastrar Requisição de Compras no SPdoc CADASTRO Origem UA de posse: 68735 - Planejamento de Estudos e Pesquisas Base SGI Usuário de posse: Antonio Celso Base SGI Status: EXPEDIENTE/AVULSO Fixo Quantidade de Volumes: (em branco) Fixo Domínio: CC Fixo Interessado Principal: Planejamento de Estudos e Pesquisas Base SGI Série Documental: 000.00.03.02.03.08 - Requisição de Compras Fixo Descrição: Requisição de Compras Fixo Procedência da Demanda: Interna Fixo Nome: Planejamento de Estudos e Pesquisas Base SGI RG: (em branco) Fixo Principal: Sim Fixo CPF: (em branco) Fixo CNPJ: (em branco) Fixo Espécie: (em branco) Fixo Identificação: (em branco) Fixo INTERESSADOS DOCUMENTO INICIAL RETORNO Origem Número: 77501 SPdoc Ano: 2009 SPdoc Protocolado em: 28/07/2009 09:48 SPdoc Situação Cadastrado SPdoc Cadastrado em: 28/07/2009 09:48 SPdoc Página: 364 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Cadastrar automaticamente a abertura de um processo (de compras) gerada no SGI com as seguintes informações (exemplo): Cadastrar Processo de Compras no SPdoc CADASTRO UA de posse: 68735 - Planejamento de Estudos e Pesquisas Base SGI Usuário de posse: Antonio Celso Base SGI Status: PROCESSO Fixo Quantidade de Volumes: 1 Abrir Volume Fixo Domínio: CC Fixo Interessado Principal: Planejamento de Estudos e Pesquisas Base SGI Série Documental: 000.00.03.02.03.09 - Processo de Compras Fixo Descrição: Processo de Compras Fixo Procedência da Demanda: Interna Fixo Nome: Planejamento de Estudos e Pesquisas Base SGI RG: (em branco) Fixo Principal: Sim Fixo CPF: (em branco) Fixo CNPJ: (em branco) Fixo Espécie: Requisição de Compras Fixo Identificação: 77501/2009 Base SGI INTERESSADOS DOCUMENTO INICIAL RETORNO Origem Número: 77502 SPdoc Ano: 2009 SPdoc Protocolado em: 28/07/2009 09:49 SPdoc Situação Cadastrado SPdoc Cadastrado em: 28/07/2009 09:49 SPdoc 2.5.2.5 Responsáveis Romano/Aldo/Luiz Celso 2.5.2.6 Funções disponíveis Função Descrição Página: 365 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA INCLUíDOC Incluir um documento no SPDoc (sugestão) 2.5.2.7 Dados de entrada por função Função Parâmetro Tipo Parâmetro Incluído C UA de posse String Usuário de posse String Status String Formato Parâmetros Valor Default Descrição e Observação/Ex emplo Expediente/Avulso ou PROCESSO Quantidade de Volumes (em branco) ou 1 Abrir Volume Domínio String Interessado Principal String Série Documental String Descrição String CC Requisição de Compras ou Processo de Compras Procedência da Demanda String Nome String RG Principal Interna (em branco) String Sim CPF (em branco) CNPJ (em branco) Espécie String (em branco) ou Requisição de Compras Identificação String Página: 366 (em branco) RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.5.2.8 Dados de retorno por função Função Tipo de Retorno Parâmetro Tipo de Parâmetro Formato Parâmetros Incluído C Coleção (Array) Número 77501 Ano 2009 Protocolado em 28/07/2009 09:48 Situação Valor Default Cadastrado Descrição e Observação/Ex emplo Cadastrado 28/7/2009 09:48 Cadastrado em 2.5.2.9 Infraestrutura necessária Estar na rede do Governo, Certificado, Domínio\Usuários e Senha, etc. 2.5.2.10 Mensagens de erro por função Função Erro Tipo Erro Formato Erro Descrição e Observação Incluído C 2.5.2.11 Listagens de programas Este é um serviço já desenvolvido pelo Governo do Estado de São Paulo, não sendo, portanto, necessária a inclusão de listagens dos programas correspondentes aos serviços propriamente ditos, mas somente para os conectores de interface com o SPDoc, apresentados a seguir. 2.5.2.11.1 Interface de lista de requisições em compras Public Partial Class Compras Inherits System.Web.UI.Page Protected Sub Page_Load(ByVal System.EventArgs) Handles Me.Load sender As Object, ByVal e 'Controla etapas do processo ControlaPagina(Trim(Request.QueryString("idp"))) End Sub Public Sub ControlaPagina(ByVal codpage As String) 'Controla os Web User Control If codpage = "e1" Then Página: 367 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA As ControlaPagina(False, True) Else ControlaPagina(True) End If End Sub Private Sub ControlaPagina(Optional Optional ByVal p2 As Boolean = False) ByVal p1 As Boolean = False, 'Acao dos Web UserControl Me.requisicao1.Visible = p1 Me.e1requisicao1.Visible = p2 End Sub End Class 2.5.2.11.2 Interface de lista de requisições em compras (clicar no botão) Public Partial Class _00requisicao Inherits System.Web.UI.UserControl Protected Sub Page_Load(ByVal System.EventArgs) Handles Me.Load sender As Object, ByVal e As End Sub Protected Sub btnNovaRequisicao_Click(ByVal sender As Object, ByVal e As EventArgs) Handles btnNovaRequisicao.Click '###################################### 'Autentica de Usuario com o SPDOC '###################################### Dim objwsDocLogin As New wsGDocAutenticacao.Autenticacao Dim strLogin As wsGDocAutenticacao.ResultadoExecucaoRetornoEstrutura New Try strLogin = objwsDocLogin.Login("29988619898", "12345", "67735") If Session(token) Is Nothing Then Session.Add(token, strLogin) Else Página: 368 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Session.Item(token) = strLogin End If Catch ex As Exception My.Response.AppendToLog(ex.Message.ToString) End Try '###################################### 'Criar código de Pre Cadastro '###################################### Dim objwsDocCad As New wsGDocDocumentoCadastro.DocumentoCadastro Dim strDocCad As wsGDocDocumentoCadastro.ResultadoExecucaoRetornoEstrutura New Try Dim token As String = DirectCast(Session.Item("token"), wsGDocAutenticacao.ResultadoExecucaoRetornoEstrutura).Retorno strDocCad = objwsDocCad.PreCadastrar(token) If Session("CodigoPre") Is Nothing Then Session.Add("CodigoPre", strDocCad) Else Session.Item("CodigoPre") = strDocCad End If Catch ex As Exception My.Response.AppendToLog(ex.Message.ToString) End Try Server.Transfer("compras.aspx?idp=e1") End Sub End Class 2.5.2.11.3 Interface de nova de requisições em compras (gravar a requisição) Public Partial Class e1requisicao Inherits System.Web.UI.UserControl Protected Sub Page_Load(ByVal System.EventArgs) Handles Me.Load Página: 369 sender As Object, ByVal e RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA As Dim precadastro As wsGDocDocumentoCadastro.ResultadoExecucaoRetornoEstrutura New precadastro = DirectCast(Session.Item("CodigoPre"), wsGDocDocumentoCadastro.ResultadoExecucaoRetornoEstrutura) If Not precadastro Is Nothing Then Me.lblCodPre.Text = precadastro.Retorno End If End Sub Protected Sub Button1_Click(ByVal EventArgs) Handles Button1.Click sender As Object, ByVal e As '###################################### 'Cadastro de Requisição de Compras '###################################### Dim token As wsGDocAutenticacao.ResultadoExecucaoRetornoEstrutura New Dim precadastro As wsGDocDocumentoCadastro.ResultadoExecucaoRetornoEstrutura New token = DirectCast(Session.Item("token"), wsGDocAutenticacao.ResultadoExecucaoRetornoEstrutura) precadastro = DirectCast(Session.Item("CodigoPre"), wsGDocDocumentoCadastro.ResultadoExecucaoRetornoEstrutura) Dim objwsDocCad As New wsGDocDocumentoCadastro.DocumentoCadastro Dim strDocCad wsGDocDocumentoCadastro.DocumentoCompletoEstrutura As New Dim retornoDocCad As wsGDocDocumentoCadastro.ResultadoExecucaoTermoEstrutura New Dim interessadosField As wsGDocDocumentoCadastro.DocumentoCompletoInteressadoEstrutura New Dim SistemasLegados As wsGDocDocumentoCadastro.DocumentoCompletoSistemaLegadoEstrutura New Dim Origens As wsGDocDocumentoCadastro.DocumentoCompletoOrigemEstrutura New Página: 370 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Dim ainteressadosField(1) wsGDocDocumentoCadastro.DocumentoCompletoInteressadoEstrutura As Dim aSistemasLegados(1) wsGDocDocumentoCadastro.DocumentoCompletoSistemaLegadoEstrutura As Dim aOrigens(1) wsGDocDocumentoCadastro.DocumentoCompletoOrigemEstrutura As Dim str() As String str = Split(precadastro.Retorno, "/") With interessadosField .CNPJ = "0" .CodigoMunicipio = "0" .CodigoOrgaoExpedidor = "291101" .CPF = "0" .Estrangeiro = False .Nome = "Antonio Celso" .Principal = True .RG = "0" .UF = "0" End With ainteressadosField.SetValue(interessadosField, 0) ' <DocumentoCompletoInteressadoEstrutura> ' <Nome>Antonio Celso</Nome> (Obs: conforme login no SGI) ' <RG></RG> (Obs: fixo opcional) ' <CodigoOrgaoExpedidor> 291101 </CodigoOrgaoExpedidor> (Obs: conforme login no SGI) ' <CPF></CPF>(Obs: fixo opcional) ' <CNPJ /> ' <UF>0</UF>(Obs: fixo opcional) ' <CodigoMunicipio>0</CodigoMunicipio>(Obs: fixo opcional) ' <Principal>true</Principal>(Obs: fixo opcional) ' <Estrangeiro>false</Estrangeiro>(Obs: fixo opcional) Página: 371 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA ' </DocumentoCompletoInteressadoEstrutura> With SistemasLegados .Codigo = 0 .Descricao = "0" End With aSistemasLegados.SetValue(SistemasLegados, 0) ' <DocumentoCompletoSistemaLegadoEstrutura> ' <Codigo>0</Codigo> (Obs: opcional, não quero informar, deve ser zero, Marcio checar) ' <Descricao>0</Descricao> (Obs: opcional, não quero informar, deve ser zero, Marcio checar) ' </DocumentoCompletoSistemaLegadoEstrutura> With Origens .Codigo = 0 .Descricao = "0" End With aOrigens.SetValue(Origens, 0) ' <DocumentoCompletoOrigemEstrutura> ' <Codigo>0</Codigo> (Obs: opcional, não quero informar, deve ser zero, Marcio checar) ' <Descricao>0</Descricao>(Obs: opcional, não quero informar, deve ser zero, Marcio checar) ' </DocumentoCompletoOrigemEstrutura> With strDocCad .NumeroDocumento = str(0).ToString ' (Obs: obtido no passo .AnoDocumento 'Obs: anterior) = str(1).ToString obtido no passo anterior) .QuantidadeVolumes = 1 ' (Obs: fixo sempre 1) .CodigoStatus = 1 ' (Obs: fixo sempre 1 Documentos Diversos) .SerieDocumental = "04.03.01.05" ' (Obs: fixo ) Página: 372 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA .Descricao = Me.txtDescricao.Text ' (Obs: fixo ) .TipoDemanda wsGDocDocumentoCadastro.EnumDocumentoDemanda.Interna '(Obs: fixo ) = .CodigoDemandaExterna = 0 '(Obs: fixo ) .Interessados = ainteressadosField .SistemasLegados = aSistemasLegados .Origens = aOrigens End With Try retornoDocCad = objwsDocCad.CadastrarDocumento(token.Retorno, strDocCad) If Session("retornoDocCad") Is Nothing Then Session.Add("retornoDocCad", retornoDocCad) Else Session.Item("retornoDocCad") = retornoDocCad End If Catch ex As Exception My.Response.AppendToLog(ex.Message.ToString) End Try '############################################################# 'Pre Cadastrar Processo de Compra '############################################################# Dim retornoDocPreCod As wsGDocDocumentoCadastro.ResultadoExecucaoRetornoEstrutura Try retornoDocPreCod = objwsDocCad.PreCadastrar(token.Retorno) If Session("retornoDocPreCad") Is Nothing Then Session.Add("retornoDocPreCad", strDocCad) Else Session.Item("retornoDocPreCad") = strDocCad End If Página: 373 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA New Catch ex As Exception My.Response.AppendToLog(ex.Message.ToString) End Try Dim strRetornoPreCadastro() As String strRetornoPreCadastro = Split(retornoDocPreCod.Retorno, "/") '############################################################# 'Cadastrar Processo de Compra '######## Dim strDocPreCad wsGDocDocumentoCadastro.DocumentoCompletoEstrutura As Dim retornoDocPreCad As wsGDocDocumentoCadastro.ResultadoExecucaoTermoEstrutura New New Dim PreinteressadosField(1) wsGDocDocumentoCadastro.DocumentoCompletoInteressadoEstrutura As Dim PreSistemasLegados(1) wsGDocDocumentoCadastro.DocumentoCompletoSistemaLegadoEstrutura As Dim PreOrigens(1) wsGDocDocumentoCadastro.DocumentoCompletoOrigemEstrutura As interessadosField = wsGDocDocumentoCadastro.DocumentoCompletoInteressadoEstrutura With interessadosField .CNPJ = "0" .CodigoMunicipio = "0" .CodigoOrgaoExpedidor = "291101" .CPF = "0" .Estrangeiro = False .Nome = "Antonio Celso" .Principal = True .RG = "0" .UF = "0" End With PreinteressadosField.SetValue(interessadosField, 0) Página: 374 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA New SistemasLegados = wsGDocDocumentoCadastro.DocumentoCompletoSistemaLegadoEstrutura New With SistemasLegados .Codigo = 0 .Descricao = "0" End With PreinteressadosField.SetValue(interessadosField, 0) Origens = wsGDocDocumentoCadastro.DocumentoCompletoOrigemEstrutura New With Origens .Codigo = str(0) .Descricao = "Requisição de Compras" & precadastro.Retorno End With PreOrigens.SetValue(Origens, 0) With strDocPreCad .NumeroDocumento = strRetornoPreCadastro(0).ToString obtido no passo anterior) .AnoDocumento obtido no passo anterior) = strRetornoPreCadastro(1).ToString ' (Obs: 'Obs: .QuantidadeVolumes = 1 ' (Obs: fixo sempre 1) .CodigoStatus = 1 ' (Obs: fixo sempre 1 Documentos Diversos) .SerieDocumental = "04.01.04.02" ' (Obs: fixo ) .Descricao = " Processo de aquisição de material de consumo " ' (Obs: fixo ) .TipoDemanda wsGDocDocumentoCadastro.EnumDocumentoDemanda.Interna '(Obs: fixo ) .CodigoDemandaExterna = 0 '(Obs: fixo ) .Interessados = PreinteressadosField .SistemasLegados = PreSistemasLegados .Origens = PreOrigens End With Try Página: 375 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA = retornoDocPreCad objwsDocCad.CadastrarDocumento(token.Retorno, strDocCad) = If Session("retornoDocPreCad") Is Nothing Then Session.Add("retornoDocPreCad", retornoDocPreCad) Else Session.Item("retornoDocPreCad") = retornoDocPreCad End If Catch ex As Exception My.Response.AppendToLog(ex.Message.ToString) End Try '############################################################# 'Logout Sair do Sistema '############################################################# Dim objwsDocLogin As New wsGDocAutenticacao.Autenticacao objwsDocLogin.LogOut((token.Retorno)) End Sub End Class 2.5.3 Réplica de funcionamento do Siafem/Siafisico ou BEC 2.5.3.1 Objetivos e descrição Serve para exibição do cadastro de grupos, classes e itens para o Projeto-Piloto enquanto não recebemos os Web Services da Fazenda Realiza Serviço de Consulta de Itens de Materiais e Serviços Integra com Requisição de Compras (1º Macroprocesso) 2.5.3.2 Estrutura Inicia com Grupo, Classes do Grupo e Itens da Classe Página: 376 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.5.3.3 Modelo de dados focalizado Figura 114 Modelo de dados focalizado no serviço – Réplica de funcionamento do Siafem/Siafisico ou BEC 2.5.3.4 Descrição das tabelas/atributos envolvidos na transferência de informações Grupo (TBSB_Grupo) Nome Tipo Nulo idGrupo bigint Unchecked vcCdGrupo varchar(50) Checked vcGrupo varchar(150) Checked txDescricao text Checked inSituacao int Checked Nome Tipo Nulo idItem bigint Unchecked idGrupo bigint Checked Item (TBSB_Item) Página: 377 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA idClasse bigint Checked idUN bigint Checked vcCdItem varchar(50) Checked vcItem varchar(500) Checked txDescricao text Checked inSituacao int Checked Nome Tipo Nulo idClasse bigint Unchecked idGrupo bigint Unchecked vcCdClasse varchar(50) Checked vcClasse varchar(250) Checked txDescricao text Checked inSituacao int Checked Classe (TBSB_Classe) Unidade de Medida (TBSB_UnidadeMedida) Nome Tipo Nulo inUnidadeMedida bigint Unchecked vcUN varchar(10) Checked vcDescricao varchar(150) Checked vcMascara varchar(50) Checked 2.5.3.5 Caminho para o web service http://www.aplicacao.bbbbbbb.sp.gov.br/ssssss.nsf/snnnnnnnnnn 2.5.3.6 Regra de negócio Pesquisar um item no Siafísico ou BEC para o preenchimento de uma requisição de compras: a. Trazer todos os grupos de materiais/serviços a pesquisar: Pesquisar Item - Grupo FUNÇÕES Página: 378 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Função Descrição Trazer grupos DADOS DE ENTRADA Nenhum Nenhum RETORNO Grupo Grupo 1 Grupo 2 … Grupo n … b. Dado um grupo, trazer todas as classes associadas a ele: Pesquisar Item - Classe (Grupo) FUNÇÕES Função Descrição Trazer Classes do Grupo DADOS DE ENTRADA Grupo Grupo n RETORNO Classe Classe 1 Classe 2 Classe 3 ... Classe n … c. Informada uma classe, trazer todos os itens associados a ela: Pesquisar Item – Item (classe) FUNÇÕES Função Descrição Trazer Itens da Classes DADOS DE ENTRADA Classe Classe n RETORNO Item/Descrição/Unid/Situação Item 1 Item 2 Desc1 Desc2 Unid1 Unid2 Ativo Ativo Item 3 Desc3 Unid3 Ativo Página: 379 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Item 4 Desc4 Unid4 Ativo ... ... ... ... Item n Descn Unidn Ativo … 2.5.3.7 Responsáveis Marcio Welb (3243-3301) Cristiane (líder de Projeto) 3243-3305 2.5.3.8 Funções disponíveis Função Descrição PESQUISA_GRUPO Pesquisa Grupos (sugestão) PESQUISA_CLASSE Dado um Grupo trazer todas as Classes associadas (sugestão) PESQUISA_ITEM Dado uma Classe trazer todos os Itens associados (sugestão) 2.5.3.9 Dados de entrada por função Função Parâmetro Tipo de Parâmetro PESQUISA_GRUP O nenhum PESQUISA_CLASS E CódigoGrupo PESQUISA_ITEM CódigoClasse Formato dos Parâmetros Valor Default Descrição e Observação/Exemp lo String String 2.5.3.10 Dados de retorno por função Função Tipo de Retorno Parâmetro PESQUISA _GRUPO Coleção (Array) CódigoGrupo DescGrupo PESQUISA _CLASSE Coleção (Array) Coleção (Array) Formato dos Parâmetros Valor Default Descrição e Observação/E xemplo String CódigoClasse DescClasse PESQUISA _ITEM Tipo de Parâmetro String CódigoItem DescItem String UnidadeMedida String Situação String Página: 380 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.5.3.11 Infraestrutura necessária Estar na rede do Governo, Certificado, Domínio\Usuários e Senha, etc. 2.5.3.12 Mensagens de erro por função Função Erro Tipo Erro Formato Erro Descrição e Observação PESQUISA_GRUPO PESQUISA_CLASSE PESQUISA_ITEM 2.5.3.13 Listagens de programas 2.5.3.13.1 Acesso a dados 2.5.3.13.1.1 DATALAYER_TBSB_CLASSE Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Imports strsbpoc.Struct Namespace Datalayer Public Class dalTBSB_Classe Inherits dlsbpoc Public Sub New() Me.ConnectionString = AppSettings("Conexao") End Sub Public Sub New(ByVal strconn As String) Me.ConnectionString = strconn End Sub Página: 381 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Public Function Add(Byval str as TBSB_Classe, Optional ByVal execId As Integer = -1) as Integer Dim myCommand As New OleDbCommand("INSERT INTO TBSB_Classe(idGrupo,vcCdClasse,vcClasse,txDescricao,inSituacao,) VALUES (@idGrupo ,@vcCdClasse ,@vcClasse ,@txDescricao ,@inSituacao ,)") myCommand.CommandType = CommandType.Text myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idGrupo", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idGrupo").Value = str.idGrupo myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcCdClasse", OleDbType.varchar, 50)) myCommand.Parameters("@vcCdClasse").Value = str.vcCdClasse myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcClasse", OleDbType.varchar, 250)) myCommand.Parameters("@vcClasse").Value = str.vcClasse myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@txDescricao", OleDbType.text)) myCommand.Parameters("@txDescricao").Value = str.txDescricao myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@inSituacao", OleDbType.Integer)) myCommand.Parameters("@inSituacao").Value = str.inSituacao Dim auxRet As Integer = 0 Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection auxRet = Convert.ToInt32(myCommand.ExecuteScalar()) Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Public Function Del(Byval id as Integer, Optional ByVal execId As Integer = -1) As Boolean Página: 382 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Dim myCommand As New OleDbCommand("DELETE FROM TBSB_Classe WHERE idClasse = @idClasse") myCommand.CommandType = CommandType.Text myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idClasse", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idClasse").Value = id Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim auxRet as Boolean = False Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection myCommand.ExecuteNonQuery() auxRet = True Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Public Function GetInfo(Byval id as Integer, Optional ByVal execId As Integer = -1) as TBSB_Classe Dim myCommand As New OleDbCommand("SELECT * FROM TBSB_Classe WHERE idClasse = @idClasse") myCommand.CommandType = CommandType.Text myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idClasse", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idClasse").Value = id Dim auxRet As New TBSB_Classe Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) auxRet.idClasse = id Página: 383 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA auxRet.idGrupo = 0 auxRet.vcCdClasse = nothing auxRet.vcClasse = nothing auxRet.txDescricao = nothing auxRet.inSituacao = 0 Try Dim objDT As New DataTable Dim objDA As New OleDbDataAdapter objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection objDA.SelectCommand = myCommand objDA.Fill(objDT) If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("idGrupo").ToString) objDT.Rows(0)("idGrupo").ToString Then auxRet.idGrupo = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("vcCdClasse").ToString) objDT.Rows(0)("vcCdClasse").ToString Then auxRet.vcCdClasse = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("vcClasse").ToString) objDT.Rows(0)("vcClasse").ToString Then auxRet.vcClasse = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("txDescricao").ToString) objDT.Rows(0)("txDescricao").ToString Then auxRet.txDescricao = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("inSituacao").ToString) objDT.Rows(0)("inSituacao").ToString Then auxRet.inSituacao = Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Public Function List() as DataTable Página: 384 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Dim myCommand As New OleDbCommand("SELECT * FROM TBSB_Classe ") myCommand.CommandType = CommandType.Text Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim objDT As New DataTable Dim objDA As New OleDbDataAdapter Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection objDA.SelectCommand = myCommand objDA.Fill(objDT) Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return objDT End Function Public Function Update(Byval str as TBSB_Classe, Optional ByVal execId As Integer = -1) As Boolean Dim myCommand As New OleDbCommand("UPDATE TBSB_Classe SET idGrupo = @idGrupo,vcCdClasse = @vcCdClasse,vcClasse = @vcClasse,txDescricao = @txDescricao,inSituacao = @inSituacao, WHERE idClasse = @idClasse") myCommand.CommandType = CommandType.Text myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idGrupo", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idGrupo").Value = str.idGrupo myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcCdClasse", OleDbType.varchar, 50)) myCommand.Parameters("@vcCdClasse").Value = str.vcCdClasse myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcClasse", OleDbType.varchar, 250)) myCommand.Parameters("@vcClasse").Value = str.vcClasse Página: 385 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@txDescricao", OleDbType.text)) myCommand.Parameters("@txDescricao").Value = str.txDescricao myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@inSituacao", OleDbType.Integer)) myCommand.Parameters("@inSituacao").Value = str.inSituacao myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idClasse", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idClasse").Value = str.idClasse Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim auxRet as Boolean = False Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection myCommand.ExecuteNonQuery() auxRet = True Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function End Class End Namespace 2.5.3.13.1.2 DATALAYER_TBSB_GRUPO Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Página: 386 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Imports strsbpoc.Struct Namespace Datalayer Public Class dalTBSB_Grupo Inherits dlsbpoc Public Sub New() Me.ConnectionString = AppSettings("Conexao") End Sub Public Sub New(ByVal strconn As String) Me.ConnectionString = strconn End Sub Public Function Add(Byval str as TBSB_Grupo, Optional ByVal execId As Integer = -1) as Integer Dim myCommand As New OleDbCommand("INSERT INTO TBSB_Grupo(vcCdGrupo,vcGrupo,txDescricao,inSituacao,) VALUES (@vcCdGrupo ,@vcGrupo ,@txDescricao ,@inSituacao ,)") myCommand.CommandType = CommandType.Text myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcCdGrupo", OleDbType.varchar, 50)) myCommand.Parameters("@vcCdGrupo").Value = str.vcCdGrupo myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcGrupo", OleDbType.varchar, 150)) myCommand.Parameters("@vcGrupo").Value = str.vcGrupo myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@txDescricao", OleDbType.text)) myCommand.Parameters("@txDescricao").Value = str.txDescricao myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@inSituacao", OleDbType.Integer)) myCommand.Parameters("@inSituacao").Value = str.inSituacao Dim auxRet As Integer = 0 Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Try Página: 387 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection auxRet = Convert.ToInt32(myCommand.ExecuteScalar()) Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Public Function Del(Byval id as Integer, Optional ByVal execId As Integer = -1) As Boolean Dim myCommand As New OleDbCommand("DELETE FROM TBSB_Grupo WHERE idGrupo = @idGrupo") myCommand.CommandType = CommandType.Text myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idGrupo", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idGrupo").Value = id Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim auxRet as Boolean = False Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection myCommand.ExecuteNonQuery() auxRet = True Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet Página: 388 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA End Function Public Function GetInfo(Byval id as Integer, Optional ByVal execId As Integer = -1) as TBSB_Grupo Dim myCommand As New OleDbCommand("SELECT * FROM TBSB_Grupo WHERE idGrupo = @idGrupo") myCommand.CommandType = CommandType.Text myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idGrupo", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idGrupo").Value = id Dim auxRet As New TBSB_Grupo Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) auxRet.idGrupo = id auxRet.vcCdGrupo = nothing auxRet.vcGrupo = nothing auxRet.txDescricao = nothing auxRet.inSituacao = 0 Try Dim objDT As New DataTable Dim objDA As New OleDbDataAdapter objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection objDA.SelectCommand = myCommand objDA.Fill(objDT) If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("vcCdGrupo").ToString) objDT.Rows(0)("vcCdGrupo").ToString Then auxRet.vcCdGrupo = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("vcGrupo").ToString) objDT.Rows(0)("vcGrupo").ToString Then auxRet.vcGrupo = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("txDescricao").ToString) objDT.Rows(0)("txDescricao").ToString Then auxRet.txDescricao = Página: 389 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("inSituacao").ToString) objDT.Rows(0)("inSituacao").ToString Then auxRet.inSituacao = Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Public Function List() as DataTable Dim myCommand As New OleDbCommand("SELECT * FROM TBSB_Grupo ") myCommand.CommandType = CommandType.Text Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim objDT As New DataTable Dim objDA As New OleDbDataAdapter Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection objDA.SelectCommand = myCommand objDA.Fill(objDT) Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return objDT End Function Public Function Update(Byval str as TBSB_Grupo, Optional ByVal execId As Integer = -1) As Boolean Página: 390 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Dim myCommand As New OleDbCommand("UPDATE TBSB_Grupo SET vcCdGrupo = @vcCdGrupo,vcGrupo = @vcGrupo,txDescricao = @txDescricao,inSituacao = @inSituacao, WHERE idGrupo = @idGrupo") myCommand.CommandType = CommandType.Text myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcCdGrupo", OleDbType.varchar, 50)) myCommand.Parameters("@vcCdGrupo").Value = str.vcCdGrupo myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcGrupo", OleDbType.varchar, 150)) myCommand.Parameters("@vcGrupo").Value = str.vcGrupo myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@txDescricao", OleDbType.text)) myCommand.Parameters("@txDescricao").Value = str.txDescricao myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@inSituacao", OleDbType.Integer)) myCommand.Parameters("@inSituacao").Value = str.inSituacao myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idGrupo", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idGrupo").Value = str.idGrupo Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim auxRet as Boolean = False Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection myCommand.ExecuteNonQuery() auxRet = True Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function End Class Página: 391 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA End Namespace 2.5.3.13.1.3 DATALAYER_TBSB_ITEM Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Imports strsbpoc.Struct Namespace Datalayer Public Class dalTBSB_Item Inherits dlsbpoc Public Sub New() Me.ConnectionString = AppSettings("Conexao") End Sub Public Sub New(ByVal strconn As String) Me.ConnectionString = strconn End Sub Public Function Add(Byval str as TBSB_Item, Optional ByVal execId As Integer = -1) as Integer Dim myCommand As New OleDbCommand("INSERT INTO TBSB_Item(idGrupo,idClasse,idUN,vcCdItem,vcItem,txDescricao,inSituacao,) VALUES (@idGrupo ,@idClasse ,@idUN ,@vcCdItem ,@vcItem ,@txDescricao ,@inSituacao ,)") myCommand.CommandType = CommandType.Text myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idGrupo", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idGrupo").Value = str.idGrupo myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idClasse", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idClasse").Value = str.idClasse Página: 392 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idUN", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idUN").Value = str.idUN myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcCdItem", OleDbType.varchar, 50)) myCommand.Parameters("@vcCdItem").Value = str.vcCdItem myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcItem", OleDbType.varchar, 500)) myCommand.Parameters("@vcItem").Value = str.vcItem myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@txDescricao", OleDbType.text)) myCommand.Parameters("@txDescricao").Value = str.txDescricao myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@inSituacao", OleDbType.Integer)) myCommand.Parameters("@inSituacao").Value = str.inSituacao Dim auxRet As Integer = 0 Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection auxRet = Convert.ToInt32(myCommand.ExecuteScalar()) Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Public Function Del(Byval id as Integer, Optional ByVal execId As Integer = -1) As Boolean Dim myCommand As New OleDbCommand("DELETE FROM TBSB_Item WHERE idItem = @idItem") myCommand.CommandType = CommandType.Text myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idItem", OleDbType.BigInt)) Página: 393 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA myCommand.Parameters("@idItem").Value = id Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim auxRet as Boolean = False Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection myCommand.ExecuteNonQuery() auxRet = True Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Public Function GetInfo(Byval id as Integer, Optional ByVal execId As Integer = -1) as TBSB_Item Dim myCommand As New OleDbCommand("SELECT * FROM TBSB_Item WHERE idItem = @idItem") myCommand.CommandType = CommandType.Text myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idItem", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idItem").Value = id Dim auxRet As New TBSB_Item Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) auxRet.idItem = id auxRet.idGrupo = 0 auxRet.idClasse = 0 auxRet.idUN = 0 auxRet.vcCdItem = nothing Página: 394 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA auxRet.vcItem = nothing auxRet.txDescricao = nothing auxRet.inSituacao = 0 Try Dim objDT As New DataTable Dim objDA As New OleDbDataAdapter objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection objDA.SelectCommand = myCommand objDA.Fill(objDT) If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("idGrupo").ToString) objDT.Rows(0)("idGrupo").ToString Then auxRet.idGrupo = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("idClasse").ToString) objDT.Rows(0)("idClasse").ToString Then auxRet.idClasse = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("idUN").ToString) objDT.Rows(0)("idUN").ToString Then auxRet.idUN = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("vcCdItem").ToString) objDT.Rows(0)("vcCdItem").ToString Then auxRet.vcCdItem = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("vcItem").ToString) objDT.Rows(0)("vcItem").ToString Then auxRet.vcItem = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("txDescricao").ToString) objDT.Rows(0)("txDescricao").ToString Then auxRet.txDescricao = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("inSituacao").ToString) objDT.Rows(0)("inSituacao").ToString Then auxRet.inSituacao = Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Página: 395 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Public Function List() as DataTable Dim myCommand As New OleDbCommand("SELECT * FROM TBSB_Item ") myCommand.CommandType = CommandType.Text Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim objDT As New DataTable Dim objDA As New OleDbDataAdapter Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection objDA.SelectCommand = myCommand objDA.Fill(objDT) Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return objDT End Function Public Function Update(Byval str as TBSB_Item, Optional ByVal execId As Integer = -1) As Boolean Dim myCommand As New OleDbCommand("UPDATE TBSB_Item SET idGrupo @idGrupo,idClasse = @idClasse,idUN = @idUN,vcCdItem = @vcCdItem,vcItem @vcItem,txDescricao = @txDescricao,inSituacao = @inSituacao, WHERE idItem = @idItem") myCommand.CommandType = CommandType.Text myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idGrupo", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idGrupo").Value = str.idGrupo myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idClasse", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idClasse").Value = str.idClasse myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idUN", OleDbType.BigInt)) Página: 396 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA = = myCommand.Parameters("@idUN").Value = str.idUN myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcCdItem", OleDbType.varchar, 50)) myCommand.Parameters("@vcCdItem").Value = str.vcCdItem myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcItem", OleDbType.varchar, 500)) myCommand.Parameters("@vcItem").Value = str.vcItem myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@txDescricao", OleDbType.text)) myCommand.Parameters("@txDescricao").Value = str.txDescricao myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@inSituacao", OleDbType.Integer)) myCommand.Parameters("@inSituacao").Value = str.inSituacao myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idItem", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idItem").Value = str.idItem Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim auxRet as Boolean = False Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection myCommand.ExecuteNonQuery() auxRet = True Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function End Class End Namespace Página: 397 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.5.3.13.1.4 DATALAYER_TBSB_UNIDADEMEDIDA Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Imports strsbpoc.Struct Namespace Datalayer Public Class dalTBSB_UnidadeMedida Inherits dlsbpoc Public Sub New() Me.ConnectionString = AppSettings("Conexao") End Sub Public Sub New(ByVal strconn As String) Me.ConnectionString = strconn End Sub Public Function Add(Byval str as TBSB_UnidadeMedida, Optional ByVal execId As Integer = -1) as Integer Dim myCommand As New TBSB_UnidadeMedida(vcUN,vcDescricao,vcMascara,) ,@vcMascara ,)") OleDbCommand("INSERT INTO VALUES (@vcUN ,@vcDescricao myCommand.CommandType = CommandType.Text myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcUN", OleDbType.varchar, 10)) myCommand.Parameters("@vcUN").Value = str.vcUN myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcDescricao", OleDbType.varchar, 150)) myCommand.Parameters("@vcDescricao").Value = str.vcDescricao Página: 398 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcMascara", OleDbType.varchar, 50)) myCommand.Parameters("@vcMascara").Value = str.vcMascara Dim auxRet As Integer = 0 Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection auxRet = Convert.ToInt32(myCommand.ExecuteScalar()) Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Public Function Del(Byval id as Integer, Optional ByVal execId As Integer = -1) As Boolean Dim myCommand As New OleDbCommand("DELETE FROM TBSB_UnidadeMedida WHERE inUnidadeMedida = @inUnidadeMedida") myCommand.CommandType = CommandType.Text myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@inUnidadeMedida", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@inUnidadeMedida").Value = id Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim auxRet as Boolean = False Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection myCommand.ExecuteNonQuery() auxRet = True Página: 399 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Public Function GetInfo(Byval id as Integer, Optional ByVal execId As Integer = -1) as TBSB_UnidadeMedida Dim myCommand As New OleDbCommand("SELECT * FROM TBSB_UnidadeMedida WHERE inUnidadeMedida = @inUnidadeMedida") myCommand.CommandType = CommandType.Text myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@inUnidadeMedida", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@inUnidadeMedida").Value = id Dim auxRet As New TBSB_UnidadeMedida Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) auxRet.inUnidadeMedida = id auxRet.vcUN = nothing auxRet.vcDescricao = nothing auxRet.vcMascara = nothing Try Dim objDT As New DataTable Dim objDA As New OleDbDataAdapter objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection objDA.SelectCommand = myCommand objDA.Fill(objDT) If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("vcUN").ToString) objDT.Rows(0)("vcUN").ToString Página: 400 Then auxRet.vcUN RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("vcDescricao").ToString) objDT.Rows(0)("vcDescricao").ToString Then auxRet.vcDescricao = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("vcMascara").ToString) objDT.Rows(0)("vcMascara").ToString Then auxRet.vcMascara = Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Public Function List() as DataTable Dim myCommand As New OleDbCommand("SELECT * FROM TBSB_UnidadeMedida ") myCommand.CommandType = CommandType.Text Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim objDT As New DataTable Dim objDA As New OleDbDataAdapter Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection objDA.SelectCommand = myCommand objDA.Fill(objDT) Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return objDT End Function Página: 401 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Public Function Update(Byval str as TBSB_UnidadeMedida, Optional ByVal execId As Integer = 1) As Boolean Dim myCommand As New OleDbCommand("UPDATE TBSB_UnidadeMedida SET vcUN = @vcUN,vcDescricao = @vcDescricao,vcMascara = @vcMascara, WHERE inUnidadeMedida = @inUnidadeMedida") myCommand.CommandType = CommandType.Text myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcUN", OleDbType.varchar, 10)) myCommand.Parameters("@vcUN").Value = str.vcUN myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcDescricao", OleDbType.varchar, 150)) myCommand.Parameters("@vcDescricao").Value = str.vcDescricao myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcMascara", OleDbType.varchar, 50)) myCommand.Parameters("@vcMascara").Value = str.vcMascara myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@inUnidadeMedida", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@inUnidadeMedida").Value = str.inUnidadeMedida Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim auxRet as Boolean = False Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection myCommand.ExecuteNonQuery() auxRet = True Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function End Class Página: 402 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA End Namespace 2.5.3.13.1.5 DATALAYERPROC_TBSB_CLASSE Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Imports strsbpoc.Struct Namespace Datalayer Public Class dalTBSB_Classe Inherits dlsbpoc Public Sub New() Me.ConnectionString = AppSettings("Conexao") End Sub Public Sub New(ByVal strconn As String) Me.ConnectionString = strconn End Sub Public Function Add(Byval str as TBSB_Classe, Optional ByVal execId As Integer = -1) as Integer Dim myCommand As New OleDbCommand("PR_AddTBSB_Classe") myCommand.CommandType = CommandType.StoredProcedure myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idGrupo", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idGrupo").Value = str.idGrupo myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcCdClasse", OleDbType.varchar, 50)) myCommand.Parameters("@vcCdClasse").Value = str.vcCdClasse myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcClasse", OleDbType.varchar, 250)) Página: 403 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA myCommand.Parameters("@vcClasse").Value = str.vcClasse myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@txDescricao", OleDbType.text)) myCommand.Parameters("@txDescricao").Value = str.txDescricao myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@inSituacao", OleDbType.Integer)) myCommand.Parameters("@inSituacao").Value = str.inSituacao Dim auxRet As Integer = 0 Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection auxRet = Convert.ToInt32(myCommand.ExecuteScalar()) Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Public Function Del(Byval id as Integer, Optional ByVal execId As Integer = -1) As Boolean Dim myCommand As New OleDbCommand("PR_DelTBSB_Classe") myCommand.CommandType = CommandType.StoredProcedure myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idClasse", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idClasse").Value = id Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim auxRet as Boolean = False Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection Página: 404 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA myCommand.ExecuteNonQuery() auxRet = True Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Public Function GetInfo(Byval id as Integer, Optional ByVal execId As Integer = -1) as TBSB_Classe Dim myCommand As New OleDbCommand("PR_GetTBSB_Classe") myCommand.CommandType = CommandType.StoredProcedure myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idClasse", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idClasse").Value = id Dim auxRet As New TBSB_Classe Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) auxRet.idClasse = id auxRet.idGrupo = 0 auxRet.vcCdClasse = nothing auxRet.vcClasse = nothing auxRet.txDescricao = nothing auxRet.inSituacao = 0 Try Dim objDT As New DataTable Dim objDA As New OleDbDataAdapter objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection Página: 405 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA objDA.SelectCommand = myCommand objDA.Fill(objDT) If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("idGrupo").ToString) objDT.Rows(0)("idGrupo").ToString Then auxRet.idGrupo = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("vcCdClasse").ToString) objDT.Rows(0)("vcCdClasse").ToString Then auxRet.vcCdClasse = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("vcClasse").ToString) objDT.Rows(0)("vcClasse").ToString Then auxRet.vcClasse = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("txDescricao").ToString) objDT.Rows(0)("txDescricao").ToString Then auxRet.txDescricao = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("inSituacao").ToString) objDT.Rows(0)("inSituacao").ToString Then auxRet.inSituacao = Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Public Function List() as DataTable Dim myCommand As New OleDbCommand("PR_ListTBSB_Classe") myCommand.CommandType = CommandType.StoredProcedure Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim objDT As New DataTable Dim objDA As New OleDbDataAdapter Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection objDA.SelectCommand = myCommand objDA.Fill(objDT) Página: 406 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return objDT End Function Public Function Update(Byval str as TBSB_Classe, Optional ByVal execId As Integer = -1) As Boolean Dim myCommand As New OleDbCommand("PR_UpdateTBSB_Classe") myCommand.CommandType = CommandType.StoredProcedure myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idGrupo", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idGrupo").Value = str.idGrupo myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcCdClasse", OleDbType.varchar, 50)) myCommand.Parameters("@vcCdClasse").Value = str.vcCdClasse myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcClasse", OleDbType.varchar, 250)) myCommand.Parameters("@vcClasse").Value = str.vcClasse myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@txDescricao", OleDbType.text)) myCommand.Parameters("@txDescricao").Value = str.txDescricao myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@inSituacao", OleDbType.Integer)) myCommand.Parameters("@inSituacao").Value = str.inSituacao myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idClasse", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idClasse").Value = str.idClasse Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim auxRet as Boolean = False Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection Página: 407 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA myCommand.ExecuteNonQuery() auxRet = True Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function End Class End Namespace 2.5.3.13.1.6 DATALAYERPROC_TBSB_GRUPO Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Imports strsbpoc.Struct Namespace Datalayer Public Class dalTBSB_Grupo Inherits dlsbpoc Public Sub New() Me.ConnectionString = AppSettings("Conexao") End Sub Public Sub New(ByVal strconn As String) Me.ConnectionString = strconn Página: 408 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA End Sub Public Function Add(Byval str as TBSB_Grupo, Optional ByVal execId As Integer = -1) as Integer Dim myCommand As New OleDbCommand("PR_AddTBSB_Grupo") myCommand.CommandType = CommandType.StoredProcedure myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcCdGrupo", OleDbType.varchar, 50)) myCommand.Parameters("@vcCdGrupo").Value = str.vcCdGrupo myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcGrupo", OleDbType.varchar, 150)) myCommand.Parameters("@vcGrupo").Value = str.vcGrupo myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@txDescricao", OleDbType.text)) myCommand.Parameters("@txDescricao").Value = str.txDescricao myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@inSituacao", OleDbType.Integer)) myCommand.Parameters("@inSituacao").Value = str.inSituacao Dim auxRet As Integer = 0 Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection auxRet = Convert.ToInt32(myCommand.ExecuteScalar()) Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Public Function Del(Byval id as Integer, Optional ByVal execId As Integer = -1) As Boolean Dim myCommand As New OleDbCommand("PR_DelTBSB_Grupo") myCommand.CommandType = CommandType.StoredProcedure Página: 409 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idGrupo", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idGrupo").Value = id Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim auxRet as Boolean = False Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection myCommand.ExecuteNonQuery() auxRet = True Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Public Function GetInfo(Byval id as Integer, Optional ByVal execId As Integer = -1) as TBSB_Grupo Dim myCommand As New OleDbCommand("PR_GetTBSB_Grupo") myCommand.CommandType = CommandType.StoredProcedure myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idGrupo", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idGrupo").Value = id Dim auxRet As New TBSB_Grupo Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) auxRet.idGrupo = id auxRet.vcCdGrupo = nothing auxRet.vcGrupo = nothing auxRet.txDescricao = nothing Página: 410 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA auxRet.inSituacao = 0 Try Dim objDT As New DataTable Dim objDA As New OleDbDataAdapter objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection objDA.SelectCommand = myCommand objDA.Fill(objDT) If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("vcCdGrupo").ToString) objDT.Rows(0)("vcCdGrupo").ToString Then auxRet.vcCdGrupo = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("vcGrupo").ToString) objDT.Rows(0)("vcGrupo").ToString Then auxRet.vcGrupo = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("txDescricao").ToString) objDT.Rows(0)("txDescricao").ToString Then auxRet.txDescricao = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("inSituacao").ToString) objDT.Rows(0)("inSituacao").ToString Then auxRet.inSituacao = Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Public Function List() as DataTable Dim myCommand As New OleDbCommand("PR_ListTBSB_Grupo") myCommand.CommandType = CommandType.StoredProcedure Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim objDT As New DataTable Dim objDA As New OleDbDataAdapter Página: 411 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection objDA.SelectCommand = myCommand objDA.Fill(objDT) Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return objDT End Function Public Function Update(Byval str as TBSB_Grupo, Optional ByVal execId As Integer = -1) As Boolean Dim myCommand As New OleDbCommand("PR_UpdateTBSB_Grupo") myCommand.CommandType = CommandType.StoredProcedure myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcCdGrupo", OleDbType.varchar, 50)) myCommand.Parameters("@vcCdGrupo").Value = str.vcCdGrupo myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcGrupo", OleDbType.varchar, 150)) myCommand.Parameters("@vcGrupo").Value = str.vcGrupo myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@txDescricao", OleDbType.text)) myCommand.Parameters("@txDescricao").Value = str.txDescricao myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@inSituacao", OleDbType.Integer)) myCommand.Parameters("@inSituacao").Value = str.inSituacao myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idGrupo", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idGrupo").Value = str.idGrupo Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim auxRet as Boolean = False Página: 412 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection myCommand.ExecuteNonQuery() auxRet = True Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function End Class End Namespace 2.5.3.13.1.7 DATALAYERPROC_TBSB_ITEM Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Imports strsbpoc.Struct Namespace Datalayer Public Class dalTBSB_Item Inherits dlsbpoc Public Sub New() Me.ConnectionString = AppSettings("Conexao") Página: 413 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA End Sub Public Sub New(ByVal strconn As String) Me.ConnectionString = strconn End Sub Public Function Add(Byval str as TBSB_Item, Optional ByVal execId As Integer = -1) as Integer Dim myCommand As New OleDbCommand("PR_AddTBSB_Item") myCommand.CommandType = CommandType.StoredProcedure myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idGrupo", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idGrupo").Value = str.idGrupo myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idClasse", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idClasse").Value = str.idClasse myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idUN", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idUN").Value = str.idUN myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcCdItem", OleDbType.varchar, 50)) myCommand.Parameters("@vcCdItem").Value = str.vcCdItem myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcItem", OleDbType.varchar, 500)) myCommand.Parameters("@vcItem").Value = str.vcItem myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@txDescricao", OleDbType.text)) myCommand.Parameters("@txDescricao").Value = str.txDescricao myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@inSituacao", OleDbType.Integer)) myCommand.Parameters("@inSituacao").Value = str.inSituacao Dim auxRet As Integer = 0 Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection auxRet = Convert.ToInt32(myCommand.ExecuteScalar()) Página: 414 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Public Function Del(Byval id as Integer, Optional ByVal execId As Integer = -1) As Boolean Dim myCommand As New OleDbCommand("PR_DelTBSB_Item") myCommand.CommandType = CommandType.StoredProcedure myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idItem", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idItem").Value = id Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim auxRet as Boolean = False Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection myCommand.ExecuteNonQuery() auxRet = True Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Public Function GetInfo(Byval id as Integer, Optional ByVal execId As Integer = -1) as TBSB_Item Dim myCommand As New OleDbCommand("PR_GetTBSB_Item") myCommand.CommandType = CommandType.StoredProcedure Página: 415 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idItem", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idItem").Value = id Dim auxRet As New TBSB_Item Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) auxRet.idItem = id auxRet.idGrupo = 0 auxRet.idClasse = 0 auxRet.idUN = 0 auxRet.vcCdItem = nothing auxRet.vcItem = nothing auxRet.txDescricao = nothing auxRet.inSituacao = 0 Try Dim objDT As New DataTable Dim objDA As New OleDbDataAdapter objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection objDA.SelectCommand = myCommand objDA.Fill(objDT) If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("idGrupo").ToString) objDT.Rows(0)("idGrupo").ToString Then auxRet.idGrupo = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("idClasse").ToString) objDT.Rows(0)("idClasse").ToString Then auxRet.idClasse = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("idUN").ToString) objDT.Rows(0)("idUN").ToString Then auxRet.idUN = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("vcCdItem").ToString) objDT.Rows(0)("vcCdItem").ToString Then auxRet.vcCdItem = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("vcItem").ToString) objDT.Rows(0)("vcItem").ToString Then auxRet.vcItem = Página: 416 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("txDescricao").ToString) objDT.Rows(0)("txDescricao").ToString Then auxRet.txDescricao = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("inSituacao").ToString) objDT.Rows(0)("inSituacao").ToString Then auxRet.inSituacao = Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Public Function List() as DataTable Dim myCommand As New OleDbCommand("PR_ListTBSB_Item") myCommand.CommandType = CommandType.StoredProcedure Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim objDT As New DataTable Dim objDA As New OleDbDataAdapter Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection objDA.SelectCommand = myCommand objDA.Fill(objDT) Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return objDT End Function Página: 417 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Public Function Update(Byval str as TBSB_Item, Optional ByVal execId As Integer = -1) As Boolean Dim myCommand As New OleDbCommand("PR_UpdateTBSB_Item") myCommand.CommandType = CommandType.StoredProcedure myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idGrupo", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idGrupo").Value = str.idGrupo myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idClasse", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idClasse").Value = str.idClasse myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idUN", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idUN").Value = str.idUN myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcCdItem", OleDbType.varchar, 50)) myCommand.Parameters("@vcCdItem").Value = str.vcCdItem myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcItem", OleDbType.varchar, 500)) myCommand.Parameters("@vcItem").Value = str.vcItem myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@txDescricao", OleDbType.text)) myCommand.Parameters("@txDescricao").Value = str.txDescricao myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@inSituacao", OleDbType.Integer)) myCommand.Parameters("@inSituacao").Value = str.inSituacao myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@idItem", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@idItem").Value = str.idItem Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim auxRet as Boolean = False Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection myCommand.ExecuteNonQuery() auxRet = True Página: 418 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function End Class End Namespace 2.5.3.13.1.8 DATALAYERPROC_TBSB_UNIDADEMEDIDA Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Imports strsbpoc.Struct Namespace Datalayer Public Class dalTBSB_UnidadeMedida Inherits dlsbpoc Public Sub New() Me.ConnectionString = AppSettings("Conexao") End Sub Public Sub New(ByVal strconn As String) Me.ConnectionString = strconn End Sub Public Function Add(Byval str as TBSB_UnidadeMedida, Optional ByVal execId As Integer = -1) as Integer Página: 419 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Dim myCommand As New OleDbCommand("PR_AddTBSB_UnidadeMedida") myCommand.CommandType = CommandType.StoredProcedure myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcUN", OleDbType.varchar, 10)) myCommand.Parameters("@vcUN").Value = str.vcUN myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcDescricao", OleDbType.varchar, 150)) myCommand.Parameters("@vcDescricao").Value = str.vcDescricao myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcMascara", OleDbType.varchar, 50)) myCommand.Parameters("@vcMascara").Value = str.vcMascara Dim auxRet As Integer = 0 Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection auxRet = Convert.ToInt32(myCommand.ExecuteScalar()) Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Public Function Del(Byval id as Integer, Optional ByVal execId As Integer = -1) As Boolean Dim myCommand As New OleDbCommand("PR_DelTBSB_UnidadeMedida") myCommand.CommandType = CommandType.StoredProcedure myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@inUnidadeMedida", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@inUnidadeMedida").Value = id Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim auxRet as Boolean = False Página: 420 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection myCommand.ExecuteNonQuery() auxRet = True Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Public Function GetInfo(Byval id as Integer, Optional ByVal execId As Integer = -1) as TBSB_UnidadeMedida Dim myCommand As New OleDbCommand("PR_GetTBSB_UnidadeMedida") myCommand.CommandType = CommandType.StoredProcedure myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@inUnidadeMedida", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@inUnidadeMedida").Value = id Dim auxRet As New TBSB_UnidadeMedida Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) auxRet.inUnidadeMedida = id auxRet.vcUN = nothing auxRet.vcDescricao = nothing auxRet.vcMascara = nothing Try Dim objDT As New DataTable Dim objDA As New OleDbDataAdapter objOleDbConnection.Open() Página: 421 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA myCommand.Connection = objOleDbConnection objDA.SelectCommand = myCommand objDA.Fill(objDT) If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("vcUN").ToString) objDT.Rows(0)("vcUN").ToString Then auxRet.vcUN = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("vcDescricao").ToString) objDT.Rows(0)("vcDescricao").ToString Then auxRet.vcDescricao = If Not IsDBNull(objDT.Rows(0)("vcMascara").ToString) objDT.Rows(0)("vcMascara").ToString Then auxRet.vcMascara = Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Return auxRet End Function Public Function List() as DataTable Dim myCommand As New OleDbCommand("PR_ListTBSB_UnidadeMedida") myCommand.CommandType = CommandType.StoredProcedure Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim objDT As New DataTable Dim objDA As New OleDbDataAdapter Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection objDA.SelectCommand = myCommand objDA.Fill(objDT) Catch ex As Exception Finally Página: 422 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA objOleDbConnection.Close() End Try Return objDT End Function Public Function Update(Byval str as TBSB_UnidadeMedida, Optional ByVal execId As Integer = 1) As Boolean Dim myCommand As New OleDbCommand("PR_UpdateTBSB_UnidadeMedida") myCommand.CommandType = CommandType.StoredProcedure myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcUN", OleDbType.varchar, 10)) myCommand.Parameters("@vcUN").Value = str.vcUN myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcDescricao", OleDbType.varchar, 150)) myCommand.Parameters("@vcDescricao").Value = str.vcDescricao myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@vcMascara", OleDbType.varchar, 50)) myCommand.Parameters("@vcMascara").Value = str.vcMascara myCommand.Parameters.Add(New OleDbParameter("@inUnidadeMedida", OleDbType.BigInt)) myCommand.Parameters("@inUnidadeMedida").Value = str.inUnidadeMedida Dim objOleDbConnection As New OleDbConnection(Me.ConnectionString) Dim auxRet as Boolean = False Try objOleDbConnection.Open() myCommand.Connection = objOleDbConnection myCommand.ExecuteNonQuery() auxRet = True Catch ex As Exception Finally objOleDbConnection.Close() End Try Página: 423 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Return auxRet End Function End Class End Namespace 2.5.3.13.2 Estrutura 2.5.3.13.2.1 STRUCT_TBSB_CLASSE Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Namespace Struct Public Class TBSB_Classe Private _idClasse as Int64 Public Property idClasse() As Int64 Get Return _idClasse End Get Set(ByVal value As Int64) _idClasse = value End Set End Property Private _idGrupo as Int64 Public Property idGrupo() As Int64 Get Página: 424 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Return _idGrupo End Get Set(ByVal value As Int64) _idGrupo = value End Set End Property Private _vcCdClasse as String Public Property vcCdClasse() As String Get Return _vcCdClasse End Get Set(ByVal value As String) _vcCdClasse = value End Set End Property Private _vcClasse as String Public Property vcClasse() As String Get Return _vcClasse End Get Set(ByVal value As String) _vcClasse = value End Set End Property Private _txDescricao as String Public Property txDescricao() As String Get Página: 425 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Return _txDescricao End Get Set(ByVal value As String) _txDescricao = value End Set End Property Private _inSituacao as Integer Public Property inSituacao() As Integer Get Return _inSituacao End Get Set(ByVal value As Integer) _inSituacao = value End Set End Property End Class End Namespace 2.5.3.13.2.2 STRUCT_TBSB_GRUPO Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Namespace Struct Public Class TBSB_Grupo Página: 426 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Private _idGrupo as Int64 Public Property idGrupo() As Int64 Get Return _idGrupo End Get Set(ByVal value As Int64) _idGrupo = value End Set End Property Private _vcCdGrupo as String Public Property vcCdGrupo() As String Get Return _vcCdGrupo End Get Set(ByVal value As String) _vcCdGrupo = value End Set End Property Private _vcGrupo as String Public Property vcGrupo() As String Get Return _vcGrupo End Get Set(ByVal value As String) _vcGrupo = value End Set End Property Página: 427 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Private _txDescricao as String Public Property txDescricao() As String Get Return _txDescricao End Get Set(ByVal value As String) _txDescricao = value End Set End Property Private _inSituacao as Integer Public Property inSituacao() As Integer Get Return _inSituacao End Get Set(ByVal value As Integer) _inSituacao = value End Set End Property End Class End Namespace 2.5.3.13.2.3 STRUCT_TBSB_ITEM Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Página: 428 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Namespace Struct Public Class TBSB_Item Private _idItem as Int64 Public Property idItem() As Int64 Get Return _idItem End Get Set(ByVal value As Int64) _idItem = value End Set End Property Private _idGrupo as Int64 Public Property idGrupo() As Int64 Get Return _idGrupo End Get Set(ByVal value As Int64) _idGrupo = value End Set End Property Private _idClasse as Int64 Public Property idClasse() As Int64 Get Return _idClasse End Get Set(ByVal value As Int64) Página: 429 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA _idClasse = value End Set End Property Private _idUN as Int64 Public Property idUN() As Int64 Get Return _idUN End Get Set(ByVal value As Int64) _idUN = value End Set End Property Private _vcCdItem as String Public Property vcCdItem() As String Get Return _vcCdItem End Get Set(ByVal value As String) _vcCdItem = value End Set End Property Private _vcItem as String Public Property vcItem() As String Get Return _vcItem End Get Set(ByVal value As String) Página: 430 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA _vcItem = value End Set End Property Private _txDescricao as String Public Property txDescricao() As String Get Return _txDescricao End Get Set(ByVal value As String) _txDescricao = value End Set End Property Private _inSituacao as Integer Public Property inSituacao() As Integer Get Return _inSituacao End Get Set(ByVal value As Integer) _inSituacao = value End Set End Property End Class End Namespace 2.5.3.13.2.4 STRUCT_TBSB_UNIDADEMEDIDA Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Página: 431 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Namespace Struct Public Class TBSB_UnidadeMedida Private _inUnidadeMedida as Int64 Public Property inUnidadeMedida() As Int64 Get Return _inUnidadeMedida End Get Set(ByVal value As Int64) _inUnidadeMedida = value End Set End Property Private _vcUN as String Public Property vcUN() As String Get Return _vcUN End Get Set(ByVal value As String) _vcUN = value End Set End Property Private _vcDescricao as String Public Property vcDescricao() As String Get Página: 432 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Return _vcDescricao End Get Set(ByVal value As String) _vcDescricao = value End Set End Property Private _vcMascara as String Public Property vcMascara() As String Get Return _vcMascara End Get Set(ByVal value As String) _vcMascara = value End Set End Property End Class End Namespace 2.5.3.13.3 Interfaces 2.5.3.13.3.1 frmTBSB_CLASSE <%@ Page Language="vb" AutoEventWireup="false" MasterPageFile="~/msbpoc.Master" CodeBehind="frmTBSB_Classe.aspx.vb" Inherits="websbpoc.frmTBSB_Classe.aspx.vb" title="TBSB_Classe" %> <asp:Content ID="Content1" ContentPlaceHolderID="ContentPlaceHolder1" runat="server"> <br /> <br /> <asp:Label ID="lblTitulo" runat="server" Font-Bold="True" Font-Size="Large" ForeColor="Gray" Text="Cadastro de Usuários"></asp:Label><br /> <br /> <br /> Página: 433 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA <asp:Button ID="btnIncluir" runat="server" ForeColor="White" Text="Incluir" /> BackColor="Gray" BorderStyle="Solid" <asp:Button ID="btnImportar" runat="server" ForeColor="White" Text="Importar" /> BackColor="Gray" BorderStyle="Solid" <asp:Button ID="btnExportar" runat="server" ForeColor="White" Text="Exportar" /><br /> BackColor="Gray" BorderStyle="Solid" <br /> <asp:Panel ID="pnlImportar" runat="server" Width="100%" Visible="False"> <asp:Label ID="lblImportaTela" runat="server" Font-Bold="True" ForeColor="Gray" Text="Dados de Importação"></asp:Label><br /> <br /> <table width="100%" border="0" cellspacing="1" cellpadding="1"> <tr> <td> </td> <td> </td> <td> </td> <td> </td> </tr> <tr> <td style="height: 16px"> <asp:Label Text="Localizar arquivo:"></asp:Label></td> ID="lblLocaTelaImporta" runat="server" <td style="height: 16px" colspan="2"> <asp:FileUpload runat="server" Width="462px" /></td> ID="flarquivo" <td style="height: 16px"> </td> </tr> <tr> <td colspan="4"> <asp:CheckBox ID="chkSubstituir" runat="server" Text="Substituir dados existentes" /></td> </tr> Página: 434 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA <tr> <td colspan="4"> </td> </tr> </table> <asp:Button ID="btnGImportar" runat="server" Text="Importar" /> <asp:Button ID="BtnCancelarImportar" runat="server" Text="Cancelar" /></asp:Panel> <br /> <asp:Panel ID="pnllista" runat="server" Width="100%"> <asp:Label ID="lblTelaLista" Text="Lista"></asp:Label><br /> runat="server" Font-Bold="True" ForeColor="Gray" <br /> <table width="100%" border="0" cellspacing="1" cellpadding="1"> <tr> <td> <asp:Label ID="lblPesquisarTela" Text="Pesquisar:"></asp:Label> runat="server" Font-Bold="True" <asp:TextBox ID="txtPesquisar" runat="server" Width="444px"></asp:TextBox> <asp:Button ID="btnPesquisar" runat="server" Text="Pesquisar" /></td> </tr> <tr> <td> <asp:Label ID="lblqtde" encontrados."></asp:Label></td> runat="server" Text="Quantidade de registros </tr> <tr> <td style="height: 506px"> <asp:GridView ID="grdDados" ForeColor="#333333" runat="server" AllowPaging="True" CellPadding="4" GridLines="None" PageSize="20" Width="100%"> Página: 435 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA <RowStyle BackColor="#F7F6F3" ForeColor="#333333" /> <FooterStyle BackColor="#5D7B9D" Font-Bold="True" ForeColor="White" /> <PagerStyle BackColor="#284775" ForeColor="White" HorizontalAlign="Center" /> <SelectedRowStyle BackColor="#E2DED6" Font-Bold="True" ForeColor="#333333" /> <HeaderStyle BackColor="#5D7B9D" Font-Bold="True" ForeColor="White" /> <EditRowStyle BackColor="#999999" /> <AlternatingRowStyle BackColor="White" ForeColor="#284775" /> <Columns> <asp:CommandField ShowSelectButton="True" > <ItemStyle Width="50px" /> </asp:CommandField> <asp:CommandField ShowDeleteButton="True"> <ItemStyle Width="50px" /> </asp:CommandField> </Columns> </asp:GridView> </td> </tr> </table> </asp:Panel> <asp:Panel ID="pnlCadastro" runat="server" Visible="False" Width="100%"> <asp:Label ID="lblCadastroTela" runat="server" Text="Cadastro de Informações"></asp:Label><br /> Font-Bold="True" ForeColor="Gray" <br /> <table width="100%" border="0" cellspacing="1" cellpadding="1"> <tr> <td> </td> Página: 436 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA <td> </td> </tr> <tr> <td> <asp:Label ID="lblidGrupo" runat="server" Text="idGrupo:"></asp:Label></td> <td> <asp:TextBox ID="objidGrupo" runat="server" Width="274px"></asp:TextBox></td> </tr> <tr> <td> <asp:Label ID="lblvcCdClasse" runat="server" Text="vcCdClasse:"></asp:Label></td> <td> <asp:TextBox Width="274px"></asp:TextBox></td> ID="objvcCdClasse" runat="server" </tr> <tr> <td> <asp:Label ID="lblvcClasse" runat="server" Text="vcClasse:"></asp:Label></td> <td> <asp:TextBox ID="objvcClasse" runat="server" Width="274px"></asp:TextBox></td> </tr> <tr> <td> <asp:Label ID="lbltxDescricao" runat="server" Text="txDescricao:"></asp:Label></td> <td> <asp:TextBox Width="274px"></asp:TextBox></td> ID="objtxDescricao" runat="server" </tr> <tr> <td> <asp:Label ID="lblinSituacao" runat="server" Text="inSituacao:"></asp:Label></td> <td> <asp:TextBox ID="objinSituacao" runat="server" Width="274px"></asp:TextBox></td> </tr> <tr> <td colspan="2" rowspan="7"> <asp:HiddenField ID="hddcdidClasse" runat="server" /> <asp:HiddenField ID="hddop" runat="server" /> Página: 437 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA </td> </tr> </table> <asp:Button ID="btnGravarDados" runat="server" Text="Gravar" /> <asp:Button ID="btnCancelarDados" runat="server" Text="Cancelar" /></asp:Panel> </asp:Content> 2.5.3.13.3.2 frmTBSB_CLASSE.aspx Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Imports strsbpoc.Struct Public Partial Class frmTBSB_CLASSE Inherits System.Web.UI.Page Protected Sub Page_Load(ByVal sender As Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles Me.Load Try If Not Me.Page.IsPostBack Then CarregarGrid() Me.hddop.Value = cnsbpoc. cnsbpoc.Operacao.Incluir End If Catch ex As Exception End Try End Sub 'Botoes de comandos Página: 438 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Protected Sub btnIncluir_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnIncluir.Click If Me.pnlCadastro.Visible = False Then Me.pnlCadastro.Visible = True Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = False Else Me.pnlCadastro.Visible = False Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = True End If End Sub Protected Sub btnImportar_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnImportar.Click If Me.pnlCadastro.Visible = False Then Me.pnlCadastro.Visible = False Me.pnlImportar.Visible = True Me.pnllista.Visible = False Else Me.pnlCadastro.Visible = False Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = True End If End Sub Protected Sub btnExportar_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnExportar.Click Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Classe Dim ds As New DataSet Página: 439 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA ds.Tables.Add(obj.List()) Session("dsexport") = ds Me.Page.ClientScript.RegisterStartupScript(Me.GetType, "javascript:popUpWindow('Impdataexport.aspx',10,10,10,10);", True) "Exportar", End Sub 'Botoes de Importação Protected Sub btnGImportar_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnGImportar.Click Try Dim path As String If System.Configuration.ConfigurationSettings.AppSettings("pathvirtual") = True Then path = Server.MapPath(System.Configuration.ConfigurationSettings.AppSettings("path")) Else path = System.Configuration.ConfigurationSettings.AppSettings("path") End If If Trim(Me.flarquivo.FileName) <> "" Then Dim nomearquivo As String = Now().ToString("yyyyMMdd") & Me.flarquivo.FileName Dim salvepath As String = path & nomearquivo flarquivo.PostedFile.SaveAs(salvepath) LerArquivo(salvepath) End If Catch ex As Exception End Try End Sub Public Sub LerArquivo(ByVal PathStr As String) Try Dim fluxoTexto As IO.StreamReader Dim linhaTexto As String Página: 440 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Dim dt As New DataTable Dim dr As DataRow Dim linha1 As Integer = 0 If IO.File.Exists(PathStr) Then fluxoTexto = New IO.StreamReader(PathStr) linhaTexto = fluxoTexto.ReadLine While linhaTexto <> Nothing Dim arLinha As String() = Split(linhaTexto, ";") If linha1 = 0 Then For i As Integer = 0 To arLinha.Length - 1 dt.Columns.Add(Trim(arLinha(i).ToString)) Next ElseIf linha1 > 0 Then dr = dt.NewRow For i As Integer = 0 To arLinha.Length - 1 dr(i) = arLinha(i).ToString Next dt.Rows.Add(dr) End If linhaTexto = fluxoTexto.ReadLine linha1 += 1 End While fluxoTexto.Close() End If Dim objInc As New cnsbpoc.cnTBSB_Classe Dim strInc As New strsbpoc.Struct.TBSB_Classe For Each drd As DataRow In dt.Rows Página: 441 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA With strInc .idGrupo= drd("idGrupo") .vcCdClasse= drd("vcCdClasse") .vcClasse= drd("vcClasse") .txDescricao= drd("txDescricao") .inSituacao= drd("inSituacao") End With Try If Me.chkSubstituir.Checked = true Then strInc.idClasse = drd("idClasse") objInc.Update(strInc) Else objInc.Add(strInc) End If Catch ex As Exception End Try Next Me.Page.ClientScript.RegisterStartupScript(Me.GetType, dados foram importados com sucesso!');", True) "Aviso", "javascript:window.alert('Os CarregarGrid() Catch ex As Exception End Try End Sub Protected Sub BtnCancelarImportar_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles BtnCancelarImportar.Click Me.pnlCadastro.Visible = False Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = True Página: 442 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA End Sub 'Lista de Dados Protected Sub btnPesquisar_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnPesquisar.Click Try CarregarGrid() Catch ex As Exception End Try End Sub 'Comando de dados Protected Sub btnGravarDados_Click(ByVal sender System.EventArgs) Handles btnGravarDados.Click As System.Object, ByVal e Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Classe Dim str As New strsbpoc.Struct.TBSB_Classe Try With str .idGrupo= me.objidGrupo.text .vcCdClasse= me.objvcCdClasse.text .vcClasse= me.objvcClasse.text .txDescricao= me.objtxDescricao.text .inSituacao= me.objinSituacao.text End With If Me.hddop.Value = 1 Then obj.Add(str) ElseIf Me.hddop.Value = 2 Then str.idClasse = Me.hddcdidClasse.Value obj.Update(str) End If Página: 443 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA As Catch ex As Exception End Try End Sub Protected Sub btnCancelarDados_Click1(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnCancelarDados.Click Me.pnlCadastro.Visible = False Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = True Me.Limpar() End Sub Public Sub Limpar() me.objidGrupo.text = "" me.objvcCdClasse.text = "" me.objvcClasse.text = "" me.objtxDescricao.text = "" me.objinSituacao.text = "" End Sub Private Sub grdDados_PageIndexChanged(ByVal sender As Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles grdDados.PageIndexChanged End Sub 'Paginação Private Sub grdDados_DataBinding(ByVal sender As Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles grdDados.DataBinding System.Threading.Thread.Sleep(1000) End Sub Private Sub grdDados_PageIndexChanged(ByVal sender As Object, ByVal e System.Web.UI.WebControls.GridViewPageEventArgs) Handles grdDados.PageIndexChanging Me.grdDados.PageIndex = e.NewPageIndex Página: 444 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA As CarregarGrid() End Sub Public Sub CarregarGrid() Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Classe Dim dt As New DataTable dt = obj.List(Me.txtPesquisar.Text) Me.lblqtde.Text = "Foram encontrados : " & dt.Rows.Count & " Registros!" Me.grdDados.DataSource = dt Me.grdDados.DataBind() Catch ex As Exception End Try End Sub Private Sub grdDados_SelectedIndexChanging(ByVal System.Web.UI.WebControls.GridViewSelectEventArgs) grdDados.SelectedIndexChanging sender As Object, ByVal e As Handles End Sub Private Sub grdDados_RowCommand(ByVal sender As Object, ByVal e As System.Web.UI.WebControls.GridViewCommandEventArgs) Handles grdDados.RowCommand Try Dim index As Integer = Convert.ToInt32(e.CommandArgument) Dim selectedRow As GridViewRow = grdDados.Rows(index) Dim idCell1 As TableCell = selectedRow.Cells(1) Dim id1 As String = idCell1.Text If e.CommandName = "Select" Then Me.hddcdidClasse.Value = id1 Me.hddop.Value = 2 PopularCampos() Página: 445 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA End If If e.CommandName = "Delete" Then Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Classe obj.Delete(id1) CarregarGrid() End If Catch ex As Exception End Try End Sub Private Sub grdDados_RowDeleting(ByVal sender As Object, ByVal e System.Web.UI.WebControls.GridViewDeleteEventArgs) Handles grdDados.RowDeleting End Sub Public Sub PopularCampos() Me.Limpar() Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Classe Dim str As New strsbpoc.Struct.TBSB_Classe str = obj.GetDados(Me.hddcdidClasse.Value) Me.objidGrupo.Text = str.idGrupo Me.objvcCdClasse.Text = str.vcCdClasse Me.objvcClasse.Text = str.vcClasse Me.objtxDescricao.Text = str.txDescricao Me.objinSituacao.Text = str.inSituacao Me.hddcdidClasse.value = str.idClasse Me.pnlCadastro.Visible = True Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = False Página: 446 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA As Catch ex As Exception End Try End Sub End Class 2.5.3.13.3.3 frmTBSB_CLASSE.aspx.designer Option Strict Off Option Explicit On Partial Public Class frmTBSB_CLASSE Protected WithEvents lblTitulo As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents btnIncluir As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents btnImportar As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents btnExportar As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents pnlImportar As System.Web.UI.WebControls.Panel Protected WithEvents lblImportaTela As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents lblLocaTelaImporta As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents flarquivo As System.Web.UI.WebControls.FileUpload Protected WithEvents chkSubstituir As System.Web.UI.WebControls.CheckBox Protected WithEvents btnGImportar As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents BtnCancelarImportar As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents pnllista As System.Web.UI.WebControls.Panel Protected WithEvents lblTelaLista As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents lblPesquisarTela As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents txtPesquisar As System.Web.UI.WebControls.TextBox Protected WithEvents btnPesquisar As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents lblqtde As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents grdDados As System.Web.UI.WebControls.GridView Protected WithEvents pnlCadastro As System.Web.UI.WebControls.Panel Página: 447 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Protected WithEvents lblCadastroTela As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents hddcdidClasse As System.Web.UI.WebControls.HiddenField Protected WithEvents hddop As System.Web.UI.WebControls.HiddenField Protected WithEvents btnGravarDados As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents btnCancelarDados As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents lblidGrupo As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents objidGrupo As System.Web.UI.WebControls.TextBox Protected WithEvents lblvcCdClasse As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents objvcCdClasse As System.Web.UI.WebControls.TextBox Protected WithEvents lblvcClasse As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents objvcClasse As System.Web.UI.WebControls.TextBox Protected WithEvents lbltxDescricao As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents objtxDescricao As System.Web.UI.WebControls.TextBox Protected WithEvents lblinSituacao As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents objinSituacao As System.Web.UI.WebControls.TextBox End Class 2.5.3.13.3.4 frmTBSB_GRUPO <%@ Page Language="vb" AutoEventWireup="false" MasterPageFile="~/msbpoc.Master" CodeBehind="frmTBSB_Grupo.aspx.vb" Inherits="websbpoc.frmTBSB_Grupo.aspx.vb" title="TBSB_Grupo" %> <asp:Content ID="Content1" ContentPlaceHolderID="ContentPlaceHolder1" runat="server"> <br /> <br /> <asp:Label ID="lblTitulo" runat="server" Font-Bold="True" Font-Size="Large" ForeColor="Gray" Text="Cadastro de Usuários"></asp:Label><br /> <br /> <br /> <asp:Button ID="btnIncluir" runat="server" ForeColor="White" Text="Incluir" /> Página: 448 BackColor="Gray" BorderStyle="Solid" RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA <asp:Button ID="btnImportar" runat="server" ForeColor="White" Text="Importar" /> BackColor="Gray" BorderStyle="Solid" <asp:Button ID="btnExportar" runat="server" ForeColor="White" Text="Exportar" /><br /> BackColor="Gray" BorderStyle="Solid" <br /> <asp:Panel ID="pnlImportar" runat="server" Width="100%" Visible="False"> <asp:Label ID="lblImportaTela" runat="server" Font-Bold="True" ForeColor="Gray" Text="Dados de Importação"></asp:Label><br /> <br /> <table width="100%" border="0" cellspacing="1" cellpadding="1"> <tr> <td> </td> <td> </td> <td> </td> <td> </td> </tr> <tr> <td style="height: 16px"> <asp:Label Text="Localizar arquivo:"></asp:Label></td> ID="lblLocaTelaImporta" runat="server" <td style="height: 16px" colspan="2"> <asp:FileUpload runat="server" Width="462px" /></td> ID="flarquivo" <td style="height: 16px"> </td> </tr> <tr> <td colspan="4"> <asp:CheckBox ID="chkSubstituir" runat="server" Text="Substituir dados existentes" /></td> </tr> <tr> Página: 449 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA <td colspan="4"> </td> </tr> </table> <asp:Button ID="btnGImportar" runat="server" Text="Importar" /> <asp:Button ID="BtnCancelarImportar" runat="server" Text="Cancelar" /></asp:Panel> <br /> <asp:Panel ID="pnllista" runat="server" Width="100%"> <asp:Label ID="lblTelaLista" Text="Lista"></asp:Label><br /> runat="server" Font-Bold="True" ForeColor="Gray" <br /> <table width="100%" border="0" cellspacing="1" cellpadding="1"> <tr> <td> <asp:Label ID="lblPesquisarTela" Text="Pesquisar:"></asp:Label> runat="server" Font-Bold="True" <asp:TextBox ID="txtPesquisar" runat="server" Width="444px"></asp:TextBox> <asp:Button ID="btnPesquisar" runat="server" Text="Pesquisar" /></td> </tr> <tr> <td> <asp:Label ID="lblqtde" encontrados."></asp:Label></td> runat="server" Text="Quantidade de registros </tr> <tr> <td style="height: 506px"> <asp:GridView ID="grdDados" ForeColor="#333333" runat="server" AllowPaging="True" CellPadding="4" GridLines="None" PageSize="20" Width="100%"> <RowStyle BackColor="#F7F6F3" ForeColor="#333333" /> Página: 450 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA <FooterStyle BackColor="#5D7B9D" Font-Bold="True" ForeColor="White" /> <PagerStyle BackColor="#284775" ForeColor="White" HorizontalAlign="Center" /> <SelectedRowStyle BackColor="#E2DED6" Font-Bold="True" ForeColor="#333333" /> <HeaderStyle BackColor="#5D7B9D" Font-Bold="True" ForeColor="White" /> <EditRowStyle BackColor="#999999" /> <AlternatingRowStyle BackColor="White" ForeColor="#284775" /> <Columns> <asp:CommandField ShowSelectButton="True" > <ItemStyle Width="50px" /> </asp:CommandField> <asp:CommandField ShowDeleteButton="True"> <ItemStyle Width="50px" /> </asp:CommandField> </Columns> </asp:GridView> </td> </tr> </table> </asp:Panel> <asp:Panel ID="pnlCadastro" runat="server" Visible="False" Width="100%"> <asp:Label ID="lblCadastroTela" runat="server" Text="Cadastro de Informações"></asp:Label><br /> Font-Bold="True" ForeColor="Gray" <br /> <table width="100%" border="0" cellspacing="1" cellpadding="1"> <tr> <td> </td> <td> </td> Página: 451 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA </tr> <tr> <td> <asp:Label ID="lblvcCdGrupo" runat="server" Text="vcCdGrupo:"></asp:Label></td> <td> <asp:TextBox Width="274px"></asp:TextBox></td> ID="objvcCdGrupo" runat="server" </tr> <tr> <td> <asp:Label ID="lblvcGrupo" runat="server" Text="vcGrupo:"></asp:Label></td> <td> <asp:TextBox ID="objvcGrupo" runat="server" Width="274px"></asp:TextBox></td> </tr> <tr> <td> <asp:Label ID="lbltxDescricao" runat="server" Text="txDescricao:"></asp:Label></td> <td> <asp:TextBox Width="274px"></asp:TextBox></td> ID="objtxDescricao" runat="server" </tr> <tr> <td> <asp:Label ID="lblinSituacao" runat="server" Text="inSituacao:"></asp:Label></td> <td> <asp:TextBox ID="objinSituacao" runat="server" Width="274px"></asp:TextBox></td> </tr> <tr> <td colspan="2" rowspan="7"> <asp:HiddenField ID="hddcdidGrupo" runat="server" /> <asp:HiddenField ID="hddop" runat="server" /> </td> </tr> </table> <asp:Button ID="btnGravarDados" runat="server" Text="Gravar" /> <asp:Button ID="btnCancelarDados" runat="server" Text="Cancelar" /></asp:Panel> Página: 452 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA </asp:Content> 2.5.3.13.3.5 frmTBSB_GRUPO.aspx Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Imports strsbpoc.Struct Public Partial Class frmTBSB_GRUPO Inherits System.Web.UI.Page Protected Sub Page_Load(ByVal sender As Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles Me.Load Try If Not Me.Page.IsPostBack Then CarregarGrid() Me.hddop.Value = cnsbpoc. cnsbpoc.Operacao.Incluir End If Catch ex As Exception End Try End Sub 'Botoes de comandos Protected Sub btnIncluir_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnIncluir.Click If Me.pnlCadastro.Visible = False Then Me.pnlCadastro.Visible = True Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = False Página: 453 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Else Me.pnlCadastro.Visible = False Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = True End If End Sub Protected Sub btnImportar_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnImportar.Click If Me.pnlCadastro.Visible = False Then Me.pnlCadastro.Visible = False Me.pnlImportar.Visible = True Me.pnllista.Visible = False Else Me.pnlCadastro.Visible = False Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = True End If End Sub Protected Sub btnExportar_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnExportar.Click Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Grupo Dim ds As New DataSet ds.Tables.Add(obj.List()) Session("dsexport") = ds Me.Page.ClientScript.RegisterStartupScript(Me.GetType, "javascript:popUpWindow('Impdataexport.aspx',10,10,10,10);", True) "Exportar", End Sub 'Botoes de Importação Página: 454 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Protected Sub btnGImportar_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnGImportar.Click Try Dim path As String If System.Configuration.ConfigurationSettings.AppSettings("pathvirtual") = True Then path = Server.MapPath(System.Configuration.ConfigurationSettings.AppSettings("path")) Else path = System.Configuration.ConfigurationSettings.AppSettings("path") End If If Trim(Me.flarquivo.FileName) <> "" Then Dim nomearquivo As String = Now().ToString("yyyyMMdd") & Me.flarquivo.FileName Dim salvepath As String = path & nomearquivo flarquivo.PostedFile.SaveAs(salvepath) LerArquivo(salvepath) End If Catch ex As Exception End Try End Sub Public Sub LerArquivo(ByVal PathStr As String) Try Dim fluxoTexto As IO.StreamReader Dim linhaTexto As String Dim dt As New DataTable Dim dr As DataRow Dim linha1 As Integer = 0 If IO.File.Exists(PathStr) Then fluxoTexto = New IO.StreamReader(PathStr) Página: 455 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA linhaTexto = fluxoTexto.ReadLine While linhaTexto <> Nothing Dim arLinha As String() = Split(linhaTexto, ";") If linha1 = 0 Then For i As Integer = 0 To arLinha.Length - 1 dt.Columns.Add(Trim(arLinha(i).ToString)) Next ElseIf linha1 > 0 Then dr = dt.NewRow For i As Integer = 0 To arLinha.Length - 1 dr(i) = arLinha(i).ToString Next dt.Rows.Add(dr) End If linhaTexto = fluxoTexto.ReadLine linha1 += 1 End While fluxoTexto.Close() End If Dim objInc As New cnsbpoc.cnTBSB_Grupo Dim strInc As New strsbpoc.Struct.TBSB_Grupo For Each drd As DataRow In dt.Rows With strInc .vcCdGrupo= drd("vcCdGrupo") .vcGrupo= drd("vcGrupo") .txDescricao= drd("txDescricao") .inSituacao= drd("inSituacao") Página: 456 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA End With Try If Me.chkSubstituir.Checked = true Then strInc.idGrupo = drd("idGrupo") objInc.Update(strInc) Else objInc.Add(strInc) End If Catch ex As Exception End Try Next Me.Page.ClientScript.RegisterStartupScript(Me.GetType, dados foram importados com sucesso!');", True) "Aviso", "javascript:window.alert('Os CarregarGrid() Catch ex As Exception End Try End Sub Protected Sub BtnCancelarImportar_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles BtnCancelarImportar.Click Me.pnlCadastro.Visible = False Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = True End Sub 'Lista de Dados Protected Sub btnPesquisar_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnPesquisar.Click Try CarregarGrid() Página: 457 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Catch ex As Exception End Try End Sub 'Comando de dados Protected Sub btnGravarDados_Click(ByVal sender System.EventArgs) Handles btnGravarDados.Click As System.Object, ByVal e As Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Grupo Dim str As New strsbpoc.Struct.TBSB_Grupo Try With str .vcCdGrupo= me.objvcCdGrupo.text .vcGrupo= me.objvcGrupo.text .txDescricao= me.objtxDescricao.text .inSituacao= me.objinSituacao.text End With If Me.hddop.Value = 1 Then obj.Add(str) ElseIf Me.hddop.Value = 2 Then str.idGrupo = Me.hddcdidGrupo.Value obj.Update(str) End If Catch ex As Exception End Try End Sub Protected Sub btnCancelarDados_Click1(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnCancelarDados.Click Me.pnlCadastro.Visible = False Me.pnlImportar.Visible = False Página: 458 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Me.pnllista.Visible = True Me.Limpar() End Sub Public Sub Limpar() me.objvcCdGrupo.text = "" me.objvcGrupo.text = "" me.objtxDescricao.text = "" me.objinSituacao.text = "" End Sub Private Sub grdDados_PageIndexChanged(ByVal sender As Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles grdDados.PageIndexChanged End Sub 'Paginação Private Sub grdDados_DataBinding(ByVal sender As Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles grdDados.DataBinding System.Threading.Thread.Sleep(1000) End Sub Private Sub grdDados_PageIndexChanged(ByVal sender As Object, ByVal e System.Web.UI.WebControls.GridViewPageEventArgs) Handles grdDados.PageIndexChanging Me.grdDados.PageIndex = e.NewPageIndex CarregarGrid() End Sub Public Sub CarregarGrid() Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Grupo Dim dt As New DataTable dt = obj.List(Me.txtPesquisar.Text) Me.lblqtde.Text = "Foram encontrados : " & dt.Rows.Count & " Registros!" Página: 459 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA As Me.grdDados.DataSource = dt Me.grdDados.DataBind() Catch ex As Exception End Try End Sub Private Sub grdDados_SelectedIndexChanging(ByVal System.Web.UI.WebControls.GridViewSelectEventArgs) grdDados.SelectedIndexChanging sender As Object, ByVal e As Handles End Sub Private Sub grdDados_RowCommand(ByVal sender As Object, ByVal e As System.Web.UI.WebControls.GridViewCommandEventArgs) Handles grdDados.RowCommand Try Dim index As Integer = Convert.ToInt32(e.CommandArgument) Dim selectedRow As GridViewRow = grdDados.Rows(index) Dim idCell1 As TableCell = selectedRow.Cells(1) Dim id1 As String = idCell1.Text If e.CommandName = "Select" Then Me.hddcdidGrupo.Value = id1 Me.hddop.Value = 2 PopularCampos() End If If e.CommandName = "Delete" Then Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Grupo obj.Delete(id1) CarregarGrid() End If Catch ex As Exception End Try Página: 460 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA End Sub Private Sub grdDados_RowDeleting(ByVal sender As Object, ByVal e System.Web.UI.WebControls.GridViewDeleteEventArgs) Handles grdDados.RowDeleting End Sub Public Sub PopularCampos() Me.Limpar() Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Grupo Dim str As New strsbpoc.Struct.TBSB_Grupo str = obj.GetDados(Me.hddcdidGrupo.Value) Me.objvcCdGrupo.Text = str.vcCdGrupo Me.objvcGrupo.Text = str.vcGrupo Me.objtxDescricao.Text = str.txDescricao Me.objinSituacao.Text = str.inSituacao Me.hddcdidGrupo.value = str.idGrupo Me.pnlCadastro.Visible = True Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = False Catch ex As Exception End Try End Sub End Class 2.5.3.13.3.6 frmTBSB_GRUPO.aspx.designer Option Strict Off Option Explicit On Partial Public Class frmTBSB_GRUPO Protected WithEvents lblTitulo As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents btnIncluir As System.Web.UI.WebControls.Button Página: 461 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA As Protected WithEvents btnImportar As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents btnExportar As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents pnlImportar As System.Web.UI.WebControls.Panel Protected WithEvents lblImportaTela As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents lblLocaTelaImporta As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents flarquivo As System.Web.UI.WebControls.FileUpload Protected WithEvents chkSubstituir As System.Web.UI.WebControls.CheckBox Protected WithEvents btnGImportar As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents BtnCancelarImportar As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents pnllista As System.Web.UI.WebControls.Panel Protected WithEvents lblTelaLista As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents lblPesquisarTela As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents txtPesquisar As System.Web.UI.WebControls.TextBox Protected WithEvents btnPesquisar As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents lblqtde As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents grdDados As System.Web.UI.WebControls.GridView Protected WithEvents pnlCadastro As System.Web.UI.WebControls.Panel Protected WithEvents lblCadastroTela As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents hddcdidGrupo As System.Web.UI.WebControls.HiddenField Protected WithEvents hddop As System.Web.UI.WebControls.HiddenField Protected WithEvents btnGravarDados As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents btnCancelarDados As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents lblvcCdGrupo As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents objvcCdGrupo As System.Web.UI.WebControls.TextBox Protected WithEvents lblvcGrupo As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents objvcGrupo As System.Web.UI.WebControls.TextBox Protected WithEvents lbltxDescricao As System.Web.UI.WebControls.Label Página: 462 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Protected WithEvents objtxDescricao As System.Web.UI.WebControls.TextBox Protected WithEvents lblinSituacao As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents objinSituacao As System.Web.UI.WebControls.TextBox End Class 2.5.3.13.3.7 frmTBSB_ITEM <%@ Page Language="vb" AutoEventWireup="false" MasterPageFile="~/msbpoc.Master" CodeBehind="frmTBSB_Item.aspx.vb" Inherits="websbpoc.frmTBSB_Item.aspx.vb" title="TBSB_Item" %> <asp:Content ID="Content1" ContentPlaceHolderID="ContentPlaceHolder1" runat="server"> <br /> <br /> <asp:Label ID="lblTitulo" runat="server" Font-Bold="True" Font-Size="Large" ForeColor="Gray" Text="Cadastro de Usuários"></asp:Label><br /> <br /> <br /> <asp:Button ID="btnIncluir" runat="server" ForeColor="White" Text="Incluir" /> BackColor="Gray" BorderStyle="Solid" <asp:Button ID="btnImportar" runat="server" ForeColor="White" Text="Importar" /> BackColor="Gray" BorderStyle="Solid" <asp:Button ID="btnExportar" runat="server" ForeColor="White" Text="Exportar" /><br /> BackColor="Gray" BorderStyle="Solid" <br /> <asp:Panel ID="pnlImportar" runat="server" Width="100%" Visible="False"> <asp:Label ID="lblImportaTela" runat="server" Font-Bold="True" ForeColor="Gray" Text="Dados de Importação"></asp:Label><br /> <br /> <table width="100%" border="0" cellspacing="1" cellpadding="1"> <tr> <td> </td> <td> </td> Página: 463 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA <td> </td> <td> </td> </tr> <tr> <td style="height: 16px"> <asp:Label Text="Localizar arquivo:"></asp:Label></td> ID="lblLocaTelaImporta" runat="server" <td style="height: 16px" colspan="2"> <asp:FileUpload runat="server" Width="462px" /></td> ID="flarquivo" <td style="height: 16px"> </td> </tr> <tr> <td colspan="4"> <asp:CheckBox ID="chkSubstituir" runat="server" Text="Substituir dados existentes" /></td> </tr> <tr> <td colspan="4"> </td> </tr> </table> <asp:Button ID="btnGImportar" runat="server" Text="Importar" /> <asp:Button ID="BtnCancelarImportar" runat="server" Text="Cancelar" /></asp:Panel> <br /> <asp:Panel ID="pnllista" runat="server" Width="100%"> <asp:Label ID="lblTelaLista" Text="Lista"></asp:Label><br /> runat="server" Font-Bold="True" ForeColor="Gray" <br /> <table width="100%" border="0" cellspacing="1" cellpadding="1"> Página: 464 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA <tr> <td> <asp:Label ID="lblPesquisarTela" Text="Pesquisar:"></asp:Label> runat="server" Font-Bold="True" <asp:TextBox ID="txtPesquisar" runat="server" Width="444px"></asp:TextBox> <asp:Button ID="btnPesquisar" runat="server" Text="Pesquisar" /></td> </tr> <tr> <td> <asp:Label ID="lblqtde" encontrados."></asp:Label></td> runat="server" Text="Quantidade de registros </tr> <tr> <td style="height: 506px"> <asp:GridView ID="grdDados" ForeColor="#333333" runat="server" AllowPaging="True" CellPadding="4" GridLines="None" PageSize="20" Width="100%"> <RowStyle BackColor="#F7F6F3" ForeColor="#333333" /> <FooterStyle BackColor="#5D7B9D" Font-Bold="True" ForeColor="White" /> <PagerStyle BackColor="#284775" ForeColor="White" HorizontalAlign="Center" /> <SelectedRowStyle BackColor="#E2DED6" Font-Bold="True" ForeColor="#333333" /> <HeaderStyle BackColor="#5D7B9D" Font-Bold="True" ForeColor="White" /> <EditRowStyle BackColor="#999999" /> <AlternatingRowStyle BackColor="White" ForeColor="#284775" /> <Columns> <asp:CommandField ShowSelectButton="True" > <ItemStyle Width="50px" /> </asp:CommandField> <asp:CommandField ShowDeleteButton="True"> <ItemStyle Width="50px" /> Página: 465 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA </asp:CommandField> </Columns> </asp:GridView> </td> </tr> </table> </asp:Panel> <asp:Panel ID="pnlCadastro" runat="server" Visible="False" Width="100%"> <asp:Label ID="lblCadastroTela" runat="server" Text="Cadastro de Informações"></asp:Label><br /> Font-Bold="True" ForeColor="Gray" <br /> <table width="100%" border="0" cellspacing="1" cellpadding="1"> <tr> <td> </td> <td> </td> </tr> <tr> <td> <asp:Label ID="lblidGrupo" runat="server" Text="idGrupo:"></asp:Label></td> <td> <asp:TextBox ID="objidGrupo" runat="server" Width="274px"></asp:TextBox></td> </tr> <tr> <td> <asp:Label ID="lblidClasse" runat="server" Text="idClasse:"></asp:Label></td> <td> <asp:TextBox ID="objidClasse" runat="server" Width="274px"></asp:TextBox></td> </tr> <tr> <td> <asp:Label ID="lblidUN" runat="server" Text="idUN:"></asp:Label></td> <td> <asp:TextBox ID="objidUN" runat="server" Width="274px"></asp:TextBox></td> Página: 466 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA </tr> <tr> <td> <asp:Label ID="lblvcCdItem" runat="server" Text="vcCdItem:"></asp:Label></td> <td> <asp:TextBox ID="objvcCdItem" runat="server" Width="274px"></asp:TextBox></td> </tr> <tr> <td> <asp:Label ID="lblvcItem" runat="server" Text="vcItem:"></asp:Label></td> <td> <asp:TextBox ID="objvcItem" runat="server" Width="274px"></asp:TextBox></td> </tr> <tr> <td> <asp:Label ID="lbltxDescricao" runat="server" Text="txDescricao:"></asp:Label></td> <td> <asp:TextBox Width="274px"></asp:TextBox></td> ID="objtxDescricao" runat="server" </tr> <tr> <td> <asp:Label ID="lblinSituacao" runat="server" Text="inSituacao:"></asp:Label></td> <td> <asp:TextBox ID="objinSituacao" runat="server" Width="274px"></asp:TextBox></td> </tr> <tr> <td colspan="2" rowspan="7"> <asp:HiddenField ID="hddcdidItem" runat="server" /> <asp:HiddenField ID="hddop" runat="server" /> </td> </tr> </table> <asp:Button ID="btnGravarDados" runat="server" Text="Gravar" /> <asp:Button ID="btnCancelarDados" runat="server" Text="Cancelar" /></asp:Panel> Página: 467 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA </asp:Content> 2.5.3.13.3.8 frmTBSB_ITEM.aspx Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Imports strsbpoc.Struct Public Partial Class frmTBSB_ITEM Inherits System.Web.UI.Page Protected Sub Page_Load(ByVal sender As Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles Me.Load Try If Not Me.Page.IsPostBack Then CarregarGrid() Me.hddop.Value = cnsbpoc. cnsbpoc.Operacao.Incluir End If Catch ex As Exception End Try End Sub 'Botoes de comandos Protected Sub btnIncluir_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnIncluir.Click If Me.pnlCadastro.Visible = False Then Me.pnlCadastro.Visible = True Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = False Página: 468 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Else Me.pnlCadastro.Visible = False Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = True End If End Sub Protected Sub btnImportar_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnImportar.Click If Me.pnlCadastro.Visible = False Then Me.pnlCadastro.Visible = False Me.pnlImportar.Visible = True Me.pnllista.Visible = False Else Me.pnlCadastro.Visible = False Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = True End If End Sub Protected Sub btnExportar_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnExportar.Click Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Item Dim ds As New DataSet ds.Tables.Add(obj.List()) Session("dsexport") = ds Me.Page.ClientScript.RegisterStartupScript(Me.GetType,"Exportar", "javascript:popUpWindow('Impdataexport.aspx',10,10,10,10);", True) End Sub 'Botoes de Importação Página: 469 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Protected Sub btnGImportar_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnGImportar.Click Try Dim path As String If System.Configuration.ConfigurationSettings.AppSettings("pathvirtual") = True Then path = Server.MapPath(System.Configuration.ConfigurationSettings.AppSettings("path")) Else path = System.Configuration.ConfigurationSettings.AppSettings("path") End If If Trim(Me.flarquivo.FileName) <> "" Then Dim nomearquivo As String = Now().ToString("yyyyMMdd") & Me.flarquivo.FileName Dim salvepath As String = path & nomearquivo flarquivo.PostedFile.SaveAs(salvepath) LerArquivo(salvepath) End If Catch ex As Exception End Try End Sub Public Sub LerArquivo(ByVal PathStr As String) Try Dim fluxoTexto As IO.StreamReader Dim linhaTexto As String Dim dt As New DataTable Dim dr As DataRow Dim linha1 As Integer = 0 If IO.File.Exists(PathStr) Then fluxoTexto = New IO.StreamReader(PathStr) Página: 470 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA linhaTexto = fluxoTexto.ReadLine While linhaTexto <> Nothing Dim arLinha As String() = Split(linhaTexto, ";") If linha1 = 0 Then For i As Integer = 0 To arLinha.Length - 1 dt.Columns.Add(Trim(arLinha(i).ToString)) Next ElseIf linha1 > 0 Then dr = dt.NewRow For i As Integer = 0 To arLinha.Length - 1 dr(i) = arLinha(i).ToString Next dt.Rows.Add(dr) End If linhaTexto = fluxoTexto.ReadLine linha1 += 1 End While fluxoTexto.Close() End If Dim objInc As New cnsbpoc.cnTBSB_Item Dim strInc As New strsbpoc.Struct.TBSB_Item For Each drd As DataRow In dt.Rows With strInc .idGrupo= drd("idGrupo") .idClasse= drd("idClasse") .idUN= drd("idUN") .vcCdItem= drd("vcCdItem") Página: 471 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA .vcItem= drd("vcItem") .txDescricao= drd("txDescricao") .inSituacao= drd("inSituacao") End With Try If Me.chkSubstituir.Checked = true Then strInc.idItem = drd("idItem") objInc.Update(strInc) Else objInc.Add(strInc) End If Catch ex As Exception End Try Next Me.Page.ClientScript.RegisterStartupScript(Me.GetType, dados foram importados com sucesso!');", True) "Aviso", "javascript:window.alert('Os CarregarGrid() Catch ex As Exception End Try End Sub Protected Sub BtnCancelarImportar_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles BtnCancelarImportar.Click Me.pnlCadastro.Visible = False Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = True End Sub 'Lista de Dados Página: 472 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Protected Sub btnPesquisar_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnPesquisar.Click Try CarregarGrid() Catch ex As Exception End Try End Sub 'Comando de dados Protected Sub btnGravarDados_Click(ByVal sender System.EventArgs) Handles btnGravarDados.Click As System.Object, ByVal e Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Item Dim str As New strsbpoc.Struct.TBSB_Item Try With str .idGrupo= me.objidGrupo.text .idClasse= me.objidClasse.text .idUN= me.objidUN.text .vcCdItem= me.objvcCdItem.text .vcItem= me.objvcItem.text .txDescricao= me.objtxDescricao.text .inSituacao= me.objinSituacao.text End With If Me.hddop.Value = 1 Then obj.Add(str) ElseIf Me.hddop.Value = 2 Then str.idItem = Me.hddcdidItem.Value obj.Update(str) End If Página: 473 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA As Catch ex As Exception End Try End Sub Protected Sub btnCancelarDados_Click1(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnCancelarDados.Click Me.pnlCadastro.Visible = False Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = True Me.Limpar() End Sub Public Sub Limpar() me.objidGrupo.text = "" me.objidClasse.text = "" me.objidUN.text = "" me.objvcCdItem.text = "" me.objvcItem.text = "" me.objtxDescricao.text = "" me.objinSituacao.text = "" End Sub Private Sub grdDados_PageIndexChanged(ByVal sender As Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles grdDados.PageIndexChanged End Sub 'Paginação Private Sub grdDados_DataBinding(ByVal sender As Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles grdDados.DataBinding System.Threading.Thread.Sleep(1000) End Sub Página: 474 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Private Sub grdDados_PageIndexChanged(ByVal sender As Object, ByVal e System.Web.UI.WebControls.GridViewPageEventArgs) Handles grdDados.PageIndexChanging As Me.grdDados.PageIndex = e.NewPageIndex CarregarGrid() End Sub Public Sub CarregarGrid() Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Item Dim dt As New DataTable dt = obj.List(Me.txtPesquisar.Text) Me.lblqtde.Text = "Foram encontrados : " & dt.Rows.Count & " Registros!" Me.grdDados.DataSource = dt Me.grdDados.DataBind() Catch ex As Exception End Try End Sub Private Sub grdDados_SelectedIndexChanging(ByVal sender As Object, ByVal e As System.Web.UI.WebControls.GridViewSelectEventArgs)Handles grdDados.SelectedIndexChanging End Sub Private Sub grdDados_RowCommand(ByVal sender As Object, ByVal e As System.Web.UI.WebControls.GridViewCommandEventArgs) Handles grdDados.RowCommand Try Dim index As Integer = Convert.ToInt32(e.CommandArgument) Dim selectedRow As GridViewRow = grdDados.Rows(index) Dim idCell1 As TableCell = selectedRow.Cells(1) Dim id1 As String = idCell1.Text If e.CommandName = "Select" Then Me.hddcdidItem.Value = id1 Página: 475 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Me.hddop.Value = 2 PopularCampos() End If If e.CommandName = "Delete" Then Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Item obj.Delete(id1) CarregarGrid() End If Catch ex As Exception End Try End Sub Private Sub grdDados_RowDeleting(ByVal sender As Object, ByVal e System.Web.UI.WebControls.GridViewDeleteEventArgs) Handles grdDados.RowDeleting End Sub Public Sub PopularCampos() Me.Limpar() Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Item Dim str As New strsbpoc.Struct.TBSB_Item str = obj.GetDados(Me.hddcdidItem.Value) Me.objidGrupo.Text = str.idGrupo Me.objidClasse.Text = str.idClasse Me.objidUN.Text = str.idUN Me.objvcCdItem.Text = str.vcCdItem Me.objvcItem.Text = str.vcItem Me.objtxDescricao.Text = str.txDescricao Me.objinSituacao.Text = str.inSituacao Página: 476 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA As Me.hddcdidItem.value = str.idItem Me.pnlCadastro.Visible = True Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = False Catch ex As Exception End Try End Sub End Class 2.5.3.13.3.9 frmTBSB_ITEM.aspx.designer Option Strict Off Option Explicit On Partial Public Class frmTBSB_ITEM Protected WithEvents lblTitulo As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents btnIncluir As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents btnImportar As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents btnExportar As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents pnlImportar As System.Web.UI.WebControls.Panel Protected WithEvents lblImportaTela As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents lblLocaTelaImporta As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents flarquivo As System.Web.UI.WebControls.FileUpload Protected WithEvents chkSubstituir As System.Web.UI.WebControls.CheckBox Protected WithEvents btnGImportar As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents BtnCancelarImportar As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents pnllista As System.Web.UI.WebControls.Panel Protected WithEvents lblTelaLista As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents lblPesquisarTela As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents txtPesquisar As System.Web.UI.WebControls.TextBox Página: 477 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Protected WithEvents btnPesquisar As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents lblqtde As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents grdDados As System.Web.UI.WebControls.GridView Protected WithEvents pnlCadastro As System.Web.UI.WebControls.Panel Protected WithEvents lblCadastroTela As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents hddcdidItem As System.Web.UI.WebControls.HiddenField Protected WithEvents hddop As System.Web.UI.WebControls.HiddenField Protected WithEvents btnGravarDados As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents btnCancelarDados As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents lblidGrupo As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents objidGrupo As System.Web.UI.WebControls.TextBox Protected WithEvents lblidClasse As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents objidClasse As System.Web.UI.WebControls.TextBox Protected WithEvents lblidUN As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents objidUN As System.Web.UI.WebControls.TextBox Protected WithEvents lblvcCdItem As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents objvcCdItem As System.Web.UI.WebControls.TextBox Protected WithEvents lblvcItem As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents objvcItem As System.Web.UI.WebControls.TextBox Protected WithEvents lbltxDescricao As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents objtxDescricao As System.Web.UI.WebControls.TextBox Protected WithEvents lblinSituacao As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents objinSituacao As System.Web.UI.WebControls.TextBox End Class 2.5.3.13.3.10 frmTBSB_UNIDADEMEDIDA <%@ Page Language="vb" AutoEventWireup="false" MasterPageFile="~/msbpoc.Master" CodeBehind="frmTBSB_UnidadeMedida.aspx.vb" Inherits="websbpoc.frmTBSB_UnidadeMedida.aspx.vb" title="TBSB_UnidadeMedida" %> Página: 478 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA <asp:Content ID="Content1" ContentPlaceHolderID="ContentPlaceHolder1" runat="server"> <br/> <br/> <asp:Label ID="lblTitulo" runat="server" Font-Bold="True" Font-Size="Large" ForeColor="Gray" Text="Cadastro de Usuários"></asp:Label><br/> <br/> <br/> <asp:Button ID="btnIncluir" runat="server" ForeColor="White" Text="Incluir"/> BackColor="Gray" BorderStyle="Solid" <asp:Button ID="btnImportar" runat="server" ForeColor="White" Text="Importar"/> BackColor="Gray" BorderStyle="Solid" <asp:Button ID="btnExportar" runat="server" ForeColor="White" Text="Exportar"/><br/> BackColor="Gray" BorderStyle="Solid" <br /> <asp:Panel ID="pnlImportar" runat="server" Width="100%" Visible="False"> <asp:Label ID="lblImportaTela" runat="server" Font-Bold="True" ForeColor="Gray" Text="Dados de Importação"></asp:Label><br /> <br/> <table width="100%" border="0" cellspacing="1" cellpadding="1"> <tr> <td> </td> <td> </td> <td> </td> <td> </td> </tr> <tr> <td style="height: 16px"> <asp:Label Text="Localizar arquivo:"></asp:Label></td> ID="lblLocaTelaImporta" runat="server" <td style="height: 16px" colspan="2"> <asp:FileUpload runat="server" Width="462px"/></td> ID="flarquivo" Página: 479 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA <td style="height: 16px"> </td> </tr> <tr> <td colspan="4"> <asp:CheckBox ID="chkSubstituir" runat="server" Text="Substituir dados existentes" /></td> </tr> <tr> <td colspan="4"> </td> </tr> </table> <asp:Button ID="btnGImportar" runat="server" Text="Importar"/> <asp:Button ID="BtnCancelarImportar" runat="server" Text="Cancelar"/></asp:Panel> <br /> <asp:Panel ID="pnllista" runat="server" Width="100%"> <asp:Label ID="lblTelaLista" Text="Lista"></asp:Label><br /> runat="server" Font-Bold="True" ForeColor="Gray" <br /> <table width="100%" border="0" cellspacing="1" cellpadding="1"> <tr> <td> <asp:Label ID="lblPesquisarTela" Text="Pesquisar:"></asp:Label> runat="server" Font-Bold="True" <asp:TextBox ID="txtPesquisar" runat="server" Width="444px"></asp:TextBox> <asp:Button ID="btnPesquisar" runat="server" Text="Pesquisar"/></td> </tr> <tr> Página: 480 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA <td> <asp:Label ID="lblqtde" encontrados."></asp:Label></td> runat="server" Text="Quantidade de registros </tr> <tr> <td style="height: 506px"> <asp:GridView ID="grdDados" ForeColor="#333333" runat="server" AllowPaging="True" CellPadding="4" GridLines="None" PageSize="20" Width="100%"> <RowStyle BackColor="#F7F6F3" ForeColor="#333333"/> <FooterStyle BackColor="#5D7B9D" Font-Bold="True" ForeColor="White"/> <PagerStyle BackColor="#284775" ForeColor="White" HorizontalAlign="Center"/> <SelectedRowStyle BackColor="#E2DED6" Font-Bold="True" ForeColor="#333333"/> <HeaderStyle BackColor="#5D7B9D" Font-Bold="True" ForeColor="White"/> <EditRowStyle BackColor="#999999"/> <AlternatingRowStyle BackColor="White" ForeColor="#284775"/> <Columns> <asp:CommandField ShowSelectButton="True" > <ItemStyle Width="50px"/> </asp:CommandField> <asp:CommandField ShowDeleteButton="True"> <ItemStyle Width="50px"/> </asp:CommandField> </Columns> </asp:GridView> </td> </tr> </table> </asp:Panel> Página: 481 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA <asp:Panel ID="pnlCadastro" runat="server" Visible="False" Width="100%"> <asp:Label ID="lblCadastroTela" runat="server" Text="Cadastro de Informações"></asp:Label><br/> Font-Bold="True" ForeColor="Gray" <br /> <table width="100%" border="0" cellspacing="1" cellpadding="1"> <tr> <td> </td> <td> </td> </tr> <tr> <td> <asp:Label ID="lblvcUN" runat="server" Text="vcUN:"></asp:Label></td> <td> <asp:TextBox ID="objvcUN" runat="server" Width="274px"></asp:TextBox></td> </tr> <tr> <td> <asp:Label ID="lblvcDescricao" runat="server" Text="vcDescricao:"></asp:Label></td> <td> <asp:TextBox Width="274px"></asp:TextBox></td> ID="objvcDescricao" runat="server" </tr> <tr> <td> <asp:Label ID="lblvcMascara" runat="server" Text="vcMascara:"></asp:Label></td> <td> <asp:TextBox Width="274px"></asp:TextBox></td> ID="objvcMascara" runat="server" </tr> <tr> <td colspan="2" rowspan="7"> <asp:HiddenField ID="hddcdinUnidadeMedida" runat="server"/> <asp:HiddenField ID="hddop" runat="server"/> </td> Página: 482 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA </tr> </table> <asp:Button ID="btnGravarDados" runat="server" Text="Gravar"/> <asp:Button ID="btnCancelarDados" runat="server" Text="Cancelar"/></asp:Panel> </asp:Content> 2.5.3.13.3.11 frmTBSB_UNIDADEMEDIDA.aspx Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Imports strsbpoc.Struct Public Partial Class frmTBSB_UNIDADEMEDIDA Inherits System.Web.UI.Page Protected Sub Page_Load(ByVal sender As Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles Me.Load Try If Not Me.Page.IsPostBack Then CarregarGrid() Me.hddop.Value = cnsbpoc. cnsbpoc.Operacao.Incluir End If Catch ex As Exception End Try End Sub 'Botoes de comandos Protected Sub btnIncluir_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnIncluir.Click Página: 483 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA If Me.pnlCadastro.Visible = False Then Me.pnlCadastro.Visible = True Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = False Else Me.pnlCadastro.Visible = False Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = True End If End Sub Protected Sub btnImportar_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnImportar.Click If Me.pnlCadastro.Visible = False Then Me.pnlCadastro.Visible = False Me.pnlImportar.Visible = True Me.pnllista.Visible = False Else Me.pnlCadastro.Visible = False Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = True End If End Sub Protected Sub btnExportar_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnExportar.Click Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_UnidadeMedida Dim ds As New DataSet ds.Tables.Add(obj.List()) Session("dsexport") = ds Página: 484 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Me.Page.ClientScript.RegisterStartupScript(Me.GetType,"Exportar","javascript:popUpWindow('Im pdataexport.aspx',10,10,10,10);", True) End Sub 'Botoes de Importação Protected Sub btnGImportar_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnGImportar.Click Try Dim path As String If System.Configuration.ConfigurationSettings.AppSettings("pathvirtual") = True Then path = Server.MapPath(System.Configuration.ConfigurationSettings.AppSettings("path")) Else path = System.Configuration.ConfigurationSettings.AppSettings("path") End If If Trim(Me.flarquivo.FileName) <> "" Then Dim nomearquivo As String = Now().ToString("yyyyMMdd") & Me.flarquivo.FileName Dim salvepath As String = path & nomearquivo flarquivo.PostedFile.SaveAs(salvepath) LerArquivo(salvepath) End If Catch ex As Exception End Try End Sub Public Sub LerArquivo(ByVal PathStr As String) Try Dim fluxoTexto As IO.StreamReader Dim linhaTexto As String Dim dt As New DataTable Dim dr As DataRow Página: 485 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Dim linha1 As Integer = 0 If IO.File.Exists(PathStr) Then fluxoTexto = New IO.StreamReader(PathStr) linhaTexto = fluxoTexto.ReadLine While linhaTexto <> Nothing Dim arLinha As String() = Split(linhaTexto, ";") If linha1 = 0 Then For i As Integer = 0 To arLinha.Length - 1 dt.Columns.Add(Trim(arLinha(i).ToString)) Next ElseIf linha1 > 0 Then dr = dt.NewRow For i As Integer = 0 To arLinha.Length - 1 dr(i) = arLinha(i).ToString Next dt.Rows.Add(dr) End If linhaTexto = fluxoTexto.ReadLine linha1 += 1 End While fluxoTexto.Close() End If Dim objInc As New cnsbpoc.cnTBSB_UnidadeMedida Dim strInc As New strsbpoc.Struct.TBSB_UnidadeMedida For Each drd As DataRow In dt.Rows With strInc .vcUN= drd("vcUN") Página: 486 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA .vcDescricao= drd("vcDescricao") .vcMascara= drd("vcMascara") End With Try If Me.chkSubstituir.Checked = true Then strInc.inUnidadeMedida = drd("inUnidadeMedida") objInc.Update(strInc) Else objInc.Add(strInc) End If Catch ex As Exception End Try Next Me.Page.ClientScript.RegisterStartupScript(Me.GetType, dados foram importados com sucesso!');", True) "Aviso", "javascript:window.alert('Os CarregarGrid() Catch ex As Exception End Try End Sub Protected Sub BtnCancelarImportar_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles BtnCancelarImportar.Click Me.pnlCadastro.Visible = False Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = True End Sub 'Lista de Dados Protected Sub btnPesquisar_Click(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnPesquisar.Click Página: 487 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Try CarregarGrid() Catch ex As Exception End Try End Sub 'Comando de dados Protected Sub btnGravarDados_Click(ByVal sender System.EventArgs) Handles btnGravarDados.Click As System.Object, ByVal e As Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_UnidadeMedida Dim str As New strsbpoc.Struct.TBSB_UnidadeMedida Try With str .vcUN= me.objvcUN.text .vcDescricao= me.objvcDescricao.text .vcMascara= me.objvcMascara.text End With If Me.hddop.Value = 1 Then obj.Add(str) ElseIf Me.hddop.Value = 2 Then str.inUnidadeMedida = Me.hddcdinUnidadeMedida.Value obj.Update(str) End If Catch ex As Exception End Try End Sub Protected Sub btnCancelarDados_Click1(ByVal sender As System.Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles btnCancelarDados.Click Me.pnlCadastro.Visible = False Página: 488 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = True Me.Limpar() End Sub Public Sub Limpar() me.objvcUN.text = "" me.objvcDescricao.text = "" me.objvcMascara.text = "" End Sub Private Sub grdDados_PageIndexChanged(ByVal sender As Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles grdDados.PageIndexChanged End Sub 'Paginação Private Sub grdDados_DataBinding(ByVal sender As Object, ByVal e As System.EventArgs) Handles grdDados.DataBinding System.Threading.Thread.Sleep(1000) End Sub Private Sub grdDados_PageIndexChanged(ByVal sender As Object, ByVal e System.Web.UI.WebControls.GridViewPageEventArgs) Handles grdDados.PageIndexChanging Me.grdDados.PageIndex = e.NewPageIndex CarregarGrid() End Sub Public Sub CarregarGrid() Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_UnidadeMedida Dim dt As New DataTable dt = obj.List(Me.txtPesquisar.Text) Me.lblqtde.Text = "Foram encontrados : " & dt.Rows.Count & " Registros!" Página: 489 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA As Me.grdDados.DataSource = dt Me.grdDados.DataBind() Catch ex As Exception End Try End Sub Private Sub grdDados_SelectedIndexChanging(ByVal sender As Object, ByVal e As System.Web.UI.WebControls.GridViewSelectEventArgs)Handles grdDados.SelectedIndexChanging End Sub Private Sub grdDados_RowCommand(ByVal sender As Object, ByVal e As System.Web.UI.WebControls.GridViewCommandEventArgs) Handles grdDados.RowCommand Try Dim index As Integer = Convert.ToInt32(e.CommandArgument) Dim selectedRow As GridViewRow = grdDados.Rows(index) Dim idCell1 As TableCell = selectedRow.Cells(1) Dim id1 As String = idCell1.Text If e.CommandName = "Select" Then Me.hddcdinUnidadeMedida.Value = id1 Me.hddop.Value = 2 PopularCampos() End If If e.CommandName = "Delete" Then Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_UnidadeMedida obj.Delete(id1) CarregarGrid() End If Catch ex As Exception End Try End Sub Página: 490 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Private Sub grdDados_RowDeleting(ByVal sender As Object, ByVal e System.Web.UI.WebControls.GridViewDeleteEventArgs) Handles grdDados.RowDeleting End Sub Public Sub PopularCampos() Me.Limpar() Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_UnidadeMedida Dim str As New strsbpoc.Struct.TBSB_UnidadeMedida str = obj.GetDados(Me.hddcdinUnidadeMedida.Value) Me.objvcUN.Text = str.vcUN Me.objvcDescricao.Text = str.vcDescricao Me.objvcMascara.Text = str.vcMascara Me.hddcdinUnidadeMedida.value = str.inUnidadeMedida Me.pnlCadastro.Visible = True Me.pnlImportar.Visible = False Me.pnllista.Visible = False Catch ex As Exception End Try End Sub End Class 2.5.3.13.3.12 frmTBSB_UNIDADEMEDIDA.aspx.designer Option Strict Off Option Explicit On Partial Public Class frmTBSB_UNIDADEMEDIDA Protected WithEvents lblTitulo As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents btnIncluir As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents btnImportar As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents btnExportar As System.Web.UI.WebControls.Button Página: 491 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA As Protected WithEvents pnlImportar As System.Web.UI.WebControls.Panel Protected WithEvents lblImportaTela As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents lblLocaTelaImporta As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents flarquivo As System.Web.UI.WebControls.FileUpload Protected WithEvents chkSubstituir As System.Web.UI.WebControls.CheckBox Protected WithEvents btnGImportar As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents BtnCancelarImportar As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents pnllista As System.Web.UI.WebControls.Panel Protected WithEvents lblTelaLista As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents lblPesquisarTela As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents txtPesquisar As System.Web.UI.WebControls.TextBox Protected WithEvents btnPesquisar As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents lblqtde As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents grdDados As System.Web.UI.WebControls.GridView Protected WithEvents pnlCadastro As System.Web.UI.WebControls.Panel Protected WithEvents lblCadastroTela As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents hddcdinUnidadeMedida As System.Web.UI.WebControls.HiddenField Protected WithEvents hddop As System.Web.UI.WebControls.HiddenField Protected WithEvents btnGravarDados As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents btnCancelarDados As System.Web.UI.WebControls.Button Protected WithEvents lblvcUN As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents objvcUN As System.Web.UI.WebControls.TextBox Protected WithEvents lblvcDescricao As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents objvcDescricao As System.Web.UI.WebControls.TextBox Protected WithEvents lblvcMascara As System.Web.UI.WebControls.Label Protected WithEvents objvcMascara As System.Web.UI.WebControls.TextBox End Class Página: 492 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.5.3.13.4 Objetos de Negócio envolvidos 2.5.3.13.4.1 cnTBSB_CLASSE Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Imports strsbpoc.Struct Public Class cnTBSB_CLASSE Inherits cnsbpoc Public Sub New() End Sub Public Function Add(ByVal str As TBSB_Classe) As Integer Try Dim obj As New dlsbpoc.Datalayer.dalTBSB_Classe Return obj.Add(Str) Catch ex As Exception Return -1 End Try End Function Public Function List(Optional ByVal Dados As String = "") As DataTable Try Dim obj As New dlsbpoc.Datalayer.dalTBSB_Classe Return obj.List() Catch ex As Exception Página: 493 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Return Nothing End Try End Function Public Function Update(ByVal str As TBSB_Classe) As Boolean Try Dim obj As New dlsbpoc.Datalayer.dalTBSB_Classe Return obj.Update(Str) Catch ex As Exception Return False End Try End Function Public Function GetDados(ByVal codigo As Integer) As TBSB_Classe Try Dim obj As New dlsbpoc.Datalayer.dalTBSB_Classe Return obj.GetInfo(codigo) Catch ex As Exception Return Nothing End Try End Function Public Function Delete(ByVal codigo As Integer) As Boolean Try Dim obj As New dlsbpoc.Datalayer.dalTBSB_Classe Return obj.Del(codigo) Catch ex As Exception Return False End Try End Function Página: 494 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA End Class 2.5.3.13.4.2 cnTBSB_GRUPO Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Imports strsbpoc.Struct Public Class cnTBSB_GRUPO Inherits cnsbpoc Public Sub New() End Sub Public Function Add(ByVal str As TBSB_Grupo) As Integer Try Dim obj As New dlsbpoc.Datalayer.dalTBSB_Grupo Return obj.Add(Str) Catch ex As Exception Return -1 End Try End Function Public Function List(Optional ByVal Dados As String = "") As DataTable Try Dim obj As New dlsbpoc.Datalayer.dalTBSB_Grupo Return obj.List() Catch ex As Exception Página: 495 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Return Nothing End Try End Function Public Function Update(ByVal str As TBSB_Grupo) As Boolean Try Dim obj As New dlsbpoc.Datalayer.dalTBSB_Grupo Return obj.Update(Str) Catch ex As Exception Return False End Try End Function Public Function GetDados(ByVal codigo As Integer) As TBSB_Grupo Try Dim obj As New dlsbpoc.Datalayer.dalTBSB_Grupo Return obj.GetInfo(codigo) Catch ex As Exception Return Nothing End Try End Function Public Function Delete(ByVal codigo As Integer) As Boolean Try Dim obj As New dlsbpoc.Datalayer.dalTBSB_Grupo Return obj.Del(codigo) Catch ex As Exception Return False End Try End Function Página: 496 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA End Class cnTBSB_ITEM Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Imports strsbpoc.Struct Public Class cnTBSB_ITEM Inherits cnsbpoc Public Sub New() End Sub Public Function Add(ByVal str As TBSB_Item) As Integer Try Dim obj As New dlsbpoc.Datalayer.dalTBSB_Item Return obj.Add(Str) Catch ex As Exception Return -1 End Try End Function Public Function List(Optional ByVal Dados As String = "") As DataTable Try Dim obj As New dlsbpoc.Datalayer.dalTBSB_Item Return obj.List() Catch ex As Exception Página: 497 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Return Nothing End Try End Function Public Function Update(ByVal str As TBSB_Item) As Boolean Try Dim obj As New dlsbpoc.Datalayer.dalTBSB_Item Return obj.Update(Str) Catch ex As Exception Return False End Try End Function Public Function GetDados(ByVal codigo As Integer) As TBSB_Item Try Dim obj As New dlsbpoc.Datalayer.dalTBSB_Item Return obj.GetInfo(codigo) Catch ex As Exception Return Nothing End Try End Function Public Function Delete(ByVal codigo As Integer) As Boolean Try Dim obj As New dlsbpoc.Datalayer.dalTBSB_Item Return obj.Del(codigo) Catch ex As Exception Return False End Try End Function Página: 498 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA End Class 2.5.3.13.4.3 cnTBSB_UNIDADEMEDIDA Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Imports strsbpoc.Struct Public Class cnTBSB_UNIDADEMEDIDA Inherits cnsbpoc Public Sub New() End Sub Public Function Add(ByVal str As TBSB_UnidadeMedida) As Integer Try Dim obj As New dlsbpoc.Datalayer.dalTBSB_UnidadeMedida Return obj.Add(Str) Catch ex As Exception Return -1 End Try End Function Public Function List(Optional ByVal Dados As String = "") As DataTable Try Dim obj As New dlsbpoc.Datalayer.dalTBSB_UnidadeMedida Return obj.List() Catch ex As Exception Página: 499 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Return Nothing End Try End Function Public Function Update(ByVal str As TBSB_UnidadeMedida) As Boolean Try Dim obj As New dlsbpoc.Datalayer.dalTBSB_UnidadeMedida Return obj.Update(Str) Catch ex As Exception Return False End Try End Function Public Function GetDados(ByVal codigo As Integer) As TBSB_UnidadeMedida Try Dim obj As New dlsbpoc.Datalayer.dalTBSB_UnidadeMedida Return obj.GetInfo(codigo) Catch ex As Exception Return Nothing End Try End Function Public Function Delete(ByVal codigo As Integer) As Boolean Try Dim obj As New dlsbpoc.Datalayer.dalTBSB_UnidadeMedida Return obj.Del(codigo) Catch ex As Exception Return False End Try End Function Página: 500 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA End Class 2.5.3.13.5 SQL 2.5.3.13.5.1 SQLPROC_TBSB_CLASSE DROP PROCEDURE [dbo].[PR_AddTBSB_Classe] GO set ANSI_NULLS ON set QUOTED_IDENTIFIER ON GO CREATE PROCEDURE [dbo].[PR_AddTBSB_Classe] ( @idGrupo BigInt , @vcCdClasse VarChar(50) , @vcClasse VarChar(250) , @txDescricao VarChar(0) , @inSituacao int ) AS SET NOCOUNT ON INSERT INTO TBSB_Classe(idGrupo,vcCdClasse,vcClasse,txDescricao,inSituacao) (@idGrupo ,@vcCdClasse ,@vcClasse ,@txDescricao ,@inSituacao) VALUES SET NOCOUNT OFF SELECT @@IDENTITY GO DROP PROCEDURE [dbo].[PR_DelTBSB_Classe] GO set ANSI_NULLS ON set QUOTED_IDENTIFIER ON GO Página: 501 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA CREATE PROCEDURE [dbo].[PR_DelTBSB_Classe] ( @idClasse BigInt ) AS SET NOCOUNT ON DELETE FROM TBSB_Classe WHERE idClasse = @idClasse SET NOCOUNT OFF GO DROP PROCEDURE [dbo].[PR_GetTBSB_Classe] GO set ANSI_NULLS ON set QUOTED_IDENTIFIER ON GO CREATE PROCEDURE [dbo].[PR_GetTBSB_Classe] ( @idClasse BigInt , @idGrupo BigInt OUTPUT , @vcCdClasse VarChar(50) OUTPUT, @vcClasse VarChar(250) OUTPUT, @txDescricao VarChar(0) OUTPUT , @inSituacao int OUTPUT ) AS SET NOCOUNT ON SELECT @idGrupo = idGrupo,@vcCdClasse = vcCdClasse,@vcClasse = vcClasse,@txDescricao = txDescricao,@inSituacao = inSituacao FROM TBSB_Classe WHERE idClasse = @idClasse Página: 502 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA SET NOCOUNT OFF GO DROP PROCEDURE [dbo].[PR_ListTBSB_Classe] GO set ANSI_NULLS ON set QUOTED_IDENTIFIER ON GO CREATE PROCEDURE [dbo].[PR_ListTBSB_Classe] AS SELECT * FROM TBSB_Classe GO DROP PROCEDURE [dbo].[PR_UpdateTBSB_Classe] GO set ANSI_NULLS ON set QUOTED_IDENTIFIER ON GO CREATE PROCEDURE [dbo].[PR_UpdateTBSB_Classe] ( @idGrupo BigInt, @vcCdClasse VarChar(50), @vcClasse VarChar(250), @txDescricao VarChar(0), @inSituacao int, @idClasse BigInt ) AS SET NOCOUNT ON Página: 503 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA UPDATE TBSB_Classe SET idGrupo = @idGrupo,vcCdClasse = @vcCdClasse,vcClasse = @vcClasse,txDescricao = @txDescricao,inSituacao = @inSituacao WHERE idClasse = @idClasse SET NOCOUNT OFF GO 2.5.3.13.5.2 SQLPROC_TBSB_GRUPO DROP PROCEDURE [dbo].[PR_AddTBSB_Grupo] GO set ANSI_NULLS ON set QUOTED_IDENTIFIER ON GO CREATE PROCEDURE [dbo].[PR_AddTBSB_Grupo] ( @vcCdGrupo VarChar(50), @vcGrupo VarChar(150), @txDescricao VarChar(0), @inSituacao int ) AS SET NOCOUNT ON INSERT INTO TBSB_Grupo(vcCdGrupo,vcGrupo,txDescricao,inSituacao) VALUES (@vcCdGrupo, @vcGrupo ,@txDescricao ,@inSituacao ) SET NOCOUNT OFF SELECT @@IDENTITY GO DROP PROCEDURE [dbo].[PR_DelTBSB_Grupo] GO set ANSI_NULLS ON set QUOTED_IDENTIFIER ON Página: 504 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA GO CREATE PROCEDURE [dbo].[PR_DelTBSB_Grupo] ( @idGrupo BigInt ) AS SET NOCOUNT ON DELETE FROM TBSB_Grupo WHERE idGrupo = @idGrupo SET NOCOUNT OFF GO DROP PROCEDURE [dbo].[PR_GetTBSB_Grupo] GO set ANSI_NULLS ON set QUOTED_IDENTIFIER ON GO CREATE PROCEDURE [dbo].[PR_GetTBSB_Grupo] ( @idGrupo BigInt , @vcCdGrupo VarChar(50) OUTPUT, @vcGrupo VarChar(150) OUTPUT, @txDescricao VarChar(0) OUTPUT , @inSituacao int OUTPUT ) AS SET NOCOUNT ON SELECT @vcCdGrupo = vcCdGrupo,@vcGrupo = vcGrupo,@txDescricao = txDescricao,@inSituacao = inSituacao FROM TBSB_Grupo WHERE idGrupo = @idGrupo Página: 505 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA SET NOCOUNT OFF GO DROP PROCEDURE [dbo].[PR_ListTBSB_Grupo] GO set ANSI_NULLS ON set QUOTED_IDENTIFIER ON GO CREATE PROCEDURE [dbo].[PR_ListTBSB_Grupo] AS SELECT * FROM TBSB_Grupo GO DROP PROCEDURE [dbo].[PR_UpdateTBSB_Grupo] GO set ANSI_NULLS ON set QUOTED_IDENTIFIER ON GO CREATE PROCEDURE [dbo].[PR_UpdateTBSB_Grupo] ( @vcCdGrupo VarChar(50), @vcGrupo VarChar(150), @txDescricao VarChar(0), @inSituacao int, @idGrupo BigInt ) AS SET NOCOUNT ON UPDATE TBSB_Grupo SET vcCdGrupo = @vcCdGrupo,vcGrupo = @vcGrupo,txDescricao = @txDescricao,inSituacao = @inSituacao WHERE idGrupo = @idGrupo Página: 506 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA SET NOCOUNT OFF GO 2.5.3.13.5.3 SQLPROC_TBSB_ITEM DROP PROCEDURE [dbo].[PR_AddTBSB_Item] GO set ANSI_NULLS ON set QUOTED_IDENTIFIER ON GO CREATE PROCEDURE [dbo].[PR_AddTBSB_Item] ( @idGrupo BigInt, @idClasse BigInt, @idUN BigInt, @vcCdItem VarChar(50), @vcItem VarChar(500), @txDescricao VarChar(0), @inSituacao int ) AS SET NOCOUNT ON INSERT INTO TBSB_Item(idGrupo,idClasse,idUN,vcCdItem,vcItem,txDescricao,inSituacao) VALUES (@idGrupo ,@idClasse ,@idUN ,@vcCdItem ,@vcItem ,@txDescricao ,@inSituacao) SET NOCOUNT OFF SELECT @@IDENTITY GO DROP PROCEDURE [dbo].[PR_DelTBSB_Item] GO set ANSI_NULLS ON Página: 507 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA set QUOTED_IDENTIFIER ON GO CREATE PROCEDURE [dbo].[PR_DelTBSB_Item] ( @idItem BigInt ) AS SET NOCOUNT ON DELETE FROM TBSB_Item WHERE idItem = @idItem SET NOCOUNT OFF GO DROP PROCEDURE [dbo].[PR_GetTBSB_Item] GO set ANSI_NULLS ON set QUOTED_IDENTIFIER ON GO CREATE PROCEDURE [dbo].[PR_GetTBSB_Item] ( @idItem BigInt, @idGrupo BigInt OUTPUT, @idClasse BigInt OUTPUT, @idUN BigInt OUTPUT, @vcCdItem VarChar(50) OUTPUT, @vcItem VarChar(500) OUTPUT, @txDescricao VarChar(0) OUTPUT, @inSituacao int OUTPUT ) Página: 508 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA AS SET NOCOUNT ON SELECT @idGrupo = idGrupo,@idClasse = idClasse,@idUN = idUN,@vcCdItem = vcCdItem,@vcItem = vcItem,@txDescricao = txDescricao,@inSituacao = inSituacao FROM TBSB_Item WHERE idItem = @idItem SET NOCOUNT OFF GO DROP PROCEDURE [dbo].[PR_ListTBSB_Item] GO set ANSI_NULLS ON set QUOTED_IDENTIFIER ON GO CREATE PROCEDURE [dbo].[PR_ListTBSB_Item] AS SELECT * FROM TBSB_Item GO DROP PROCEDURE [dbo].[PR_UpdateTBSB_Item] GO set ANSI_NULLS ON set QUOTED_IDENTIFIER ON GO CREATE PROCEDURE [dbo].[PR_UpdateTBSB_Item] ( @idGrupo BigInt, @idClasse BigInt, @idUN BigInt, @vcCdItem VarChar(50), @vcItem VarChar(500), @txDescricao VarChar(0), Página: 509 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA @inSituacao int, @idItem BigInt ) AS SET NOCOUNT ON UPDATE TBSB_Item SET idGrupo = @idGrupo,idClasse = @idClasse,idUN = @idUN,vcCdItem = @vcCdItem,vcItem = @vcItem,txDescricao = @txDescricao,inSituacao = @inSituacao WHERE idItem = @idItem SET NOCOUNT OFF GO 2.5.3.13.5.4 SQLPROC_TBSB_UNIDADEMEDIDA DROP PROCEDURE [dbo].[PR_AddTBSB_UnidadeMedida] GO set ANSI_NULLS ON set QUOTED_IDENTIFIER ON GO CREATE PROCEDURE [dbo].[PR_AddTBSB_UnidadeMedida] ( @vcUN VarChar(10), @vcDescricao VarChar(150), @vcMascara VarChar(50) ) AS SET NOCOUNT ON INSERT INTO TBSB_UnidadeMedida(vcUN,vcDescricao,vcMascara) ,@vcDescricao ,@vcMascara) VALUES (@vcUN SET NOCOUNT OFF SELECT @@IDENTITY Página: 510 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA GO DROP PROCEDURE [dbo].[PR_DelTBSB_UnidadeMedida] GO set ANSI_NULLS ON set QUOTED_IDENTIFIER ON GO CREATE PROCEDURE [dbo].[PR_DelTBSB_UnidadeMedida] ( @inUnidadeMedida BigInt ) AS SET NOCOUNT ON DELETE FROM TBSB_UnidadeMedida WHERE inUnidadeMedida = @inUnidadeMedida SET NOCOUNT OFF GO DROP PROCEDURE [dbo].[PR_GetTBSB_UnidadeMedida] GO set ANSI_NULLS ON set QUOTED_IDENTIFIER ON GO CREATE PROCEDURE [dbo].[PR_GetTBSB_UnidadeMedida] ( @inUnidadeMedida BigInt, @vcUN VarChar(10) OUTPUT, @vcDescricao VarChar(150) OUTPUT, @vcMascara VarChar(50) OUTPUT ) Página: 511 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA AS SET NOCOUNT ON SELECT @vcUN = vcUN,@vcDescricao = vcDescricao,@vcMascara = vcMascara FROM TBSB_UnidadeMedida WHERE inUnidadeMedida = @inUnidadeMedida SET NOCOUNT OFF GO DROP PROCEDURE [dbo].[PR_ListTBSB_UnidadeMedida] GO set ANSI_NULLS ON set QUOTED_IDENTIFIER ON GO CREATE PROCEDURE [dbo].[PR_ListTBSB_UnidadeMedida] AS SELECT * FROM TBSB_UnidadeMedida GO DROP PROCEDURE [dbo].[PR_UpdateTBSB_UnidadeMedida] GO set ANSI_NULLS ON set QUOTED_IDENTIFIER ON GO CREATE PROCEDURE [dbo].[PR_UpdateTBSB_UnidadeMedida] ( @vcUN VarChar(10), @vcDescricao VarChar(150), @vcMascara VarChar(50), @inUnidadeMedida BigInt ) AS Página: 512 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA SET NOCOUNT ON UPDATE TBSB_UnidadeMedida SET vcUN = @vcUN,vcDescricao = @vcDescricao,vcMascara = @vcMascara WHERE inUnidadeMedida = @inUnidadeMedida SET NOCOUNT OFF GO 2.5.3.13.5.5 SQLTABELA_TBSB_CLASSE --DROP TABLE [dbo].[TBSB_Classe]( --GO SET ANSI_NULLS ON GO SET QUOTED_IDENTIFIER ON GO SET ANSI_PADDING ON GO CREATE TABLE [dbo].[TBSB_Classe]( [idClasse] BigInt NOT NULL, [idGrupo] BigInt, [vcCdClasse] VarChar(50), [vcClasse] VarChar(250), [txDescricao] VarChar(50), [inSituacao] int ) ON [PRIMARY] GO SET ANSI_PADDING OFF 2.5.3.13.5.6 SQLTABELA_TBSB_GRUPO --DROP TABLE [dbo].[TBSB_Grupo]( --GO SET ANSI_NULLS ON Página: 513 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA GO SET QUOTED_IDENTIFIER ON GO SET ANSI_PADDING ON GO CREATE TABLE [dbo].[TBSB_Grupo]( [idGrupo] BigInt NOT NULL, [vcCdGrupo] VarChar(50), [vcGrupo] VarChar(150), [txDescricao] VarChar(50), [inSituacao] int ) ON [PRIMARY] GO SET ANSI_PADDING OFF 2.5.3.13.5.7 SQLTABELA_TBSB_ITEM --DROP TABLE [dbo].[TBSB_Item]( --GO SET ANSI_NULLS ON GO SET QUOTED_IDENTIFIER ON GO SET ANSI_PADDING ON GO CREATE TABLE [dbo].[TBSB_Item]( [idItem] BigInt NOT NULL, [idGrupo] BigInt, [idClasse] BigInt, Página: 514 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA [idUN] BigInt, [vcCdItem] VarChar(50), [vcItem] VarChar(500), [txDescricao] VarChar(50), [inSituacao] int ) ON [PRIMARY] GO SET ANSI_PADDING OFF 2.5.3.13.5.8 SQLTABELA_TBSB_UNIDADEMEDIDA --DROP TABLE [dbo].[TBSB_UnidadeMedida]( --GO SET ANSI_NULLS ON GO SET QUOTED_IDENTIFIER ON GO SET ANSI_PADDING ON GO CREATE TABLE [dbo].[TBSB_UnidadeMedida]( [inUnidadeMedida] BigInt NOT NULL, [vcUN] VarChar(10), [vcDescricao] VarChar(150), [vcMascara] VarChar(50) ) ON [PRIMARY] GO SET ANSI_PADDING OFF Página: 515 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.5.3.13.6 WEB SERVICES 2.5.3.13.6.1 wsTBSB_Classe <%@ WebService Language="vb" Class="wssbpoc.wsTBSB_Classe" %> CodeBehind="wsTBSB_Classe.asmx.vb" 2.5.3.13.6.2 wsTBSB_Classe.asmx Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Imports System.Web.Services Imports System.Web.Services.Protocols Imports System.ComponentModel Imports strsbpoc.Struct <System.Web.Services.WebService(Namespace:="http://tempuri.org/")> _ <System.Web.Services.WebServiceBinding(ConformsTo:=WsiProfiles.BasicProfile1_1)> _ <ToolboxItem(False)> _ Public Class wsTBSB_Classe Inherits System.Web.Services.WebService <WebMethod()> _ Public Function Add(ByVal str As TBSB_Classe) As Integer Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Classe Return obj.Add(Str) Catch ex As Exception Return -1 Página: 516 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA End Try End Function <WebMethod()> _ Public Function List(ByVal Dados As String) As DataSet Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Classe Dim ds As New DataSet ds.Tables.Add(obj.List()) Return ds Catch ex As Exception Return Nothing End Try End Function <WebMethod()> _ Public Function Update(ByVal str As TBSB_Classe) As Boolean Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Classe Return obj.Update(Str) Catch ex As Exception Return False End Try End Function <WebMethod()> _ Public Function GetDados(ByVal codigo As Integer) As TBSB_Classe Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Classe Return obj.GetDados(codigo) Página: 517 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Catch ex As Exception Return Nothing End Try End Function <WebMethod()> _ Public Function Delete(ByVal codigo As Integer) As Boolean Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Classe Return obj.Delete(codigo) Catch ex As Exception Return False End Try End Function End Class 2.5.3.13.6.3 wsTBSB_Grupo <%@ WebService Language="vb" Class="wssbpoc.wsTBSB_Grupo" %> CodeBehind="wsTBSB_Grupo.asmx.vb" 2.5.3.13.6.4 wsTBSB_Grupo.asmx Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Imports System.Web.Services Imports System.Web.Services.Protocols Imports System.ComponentModel Página: 518 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Imports strsbpoc.Struct <System.Web.Services.WebService(Namespace:="http://tempuri.org/")> _ <System.Web.Services.WebServiceBinding(ConformsTo:=WsiProfiles.BasicProfile1_1)> _ <ToolboxItem(False)> _ Public Class wsTBSB_Grupo Inherits System.Web.Services.WebService <WebMethod()> _ Public Function Add(ByVal str As TBSB_Grupo) As Integer Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Grupo Return obj.Add(Str) Catch ex As Exception Return -1 End Try End Function <WebMethod()> _ Public Function List(ByVal Dados As String) As DataSet Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Grupo Dim ds As New DataSet ds.Tables.Add(obj.List()) Return ds Catch ex As Exception Return Nothing End Try End Function <WebMethod()> _ Página: 519 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Public Function Update(ByVal str As TBSB_Grupo) As Boolean Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Grupo Return obj.Update(Str) Catch ex As Exception Return False End Try End Function <WebMethod()> _ Public Function GetDados(ByVal codigo As Integer) As TBSB_Grupo Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Grupo Return obj.GetDados(codigo) Catch ex As Exception Return Nothing End Try End Function <WebMethod()> _ Public Function Delete(ByVal codigo As Integer) As Boolean Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Grupo Return obj.Delete(codigo) Catch ex As Exception Return False End Try End Function End Class Página: 520 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.5.3.13.6.5 wsTBSB_Item <%@ WebService Language="vb" Class="wssbpoc.wsTBSB_Item" %> CodeBehind="wsTBSB_Item.asmx.vb" 2.5.3.13.6.6 wsTBSB_Item.asmx Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Imports System.Web.Services Imports System.Web.Services.Protocols Imports System.ComponentModel Imports strsbpoc.Struct <System.Web.Services.WebService(Namespace:="http://tempuri.org/")> _ <System.Web.Services.WebServiceBinding(ConformsTo:=WsiProfiles.BasicProfile1_1)> _ <ToolboxItem(False)> _ Public Class wsTBSB_Item Inherits System.Web.Services.WebService <WebMethod()> _ Public Function Add(ByVal str As TBSB_Item) As Integer Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Item Return obj.Add(Str) Catch ex As Exception Return -1 End Try Página: 521 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA End Function <WebMethod()> _ Public Function List(ByVal Dados As String) As DataSet Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Item Dim ds As New DataSet ds.Tables.Add(obj.List()) Return ds Catch ex As Exception Return Nothing End Try End Function <WebMethod()> _ Public Function Update(ByVal str As TBSB_Item) As Boolean Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Item Return obj.Update(Str) Catch ex As Exception Return False End Try End Function <WebMethod()> _ Public Function GetDados(ByVal codigo As Integer) As TBSB_Item Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Item Return obj.GetDados(codigo) Catch ex As Exception Página: 522 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Return Nothing End Try End Function <WebMethod()> _ Public Function Delete(ByVal codigo As Integer) As Boolean Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_Item Return obj.Delete(codigo) Catch ex As Exception Return False End Try End Function End Class 2.5.3.13.6.7 wsTBSB_UnidadeMedida <%@ WebService Language="vb" Class="wssbpoc.wsTBSB_UnidadeMedida" %> CodeBehind="wsTBSB_UnidadeMedida.asmx.vb" 2.5.3.13.6.8 wsTBSB_UnidadeMedida.asmx Imports System Imports System.Xml Imports System.Text Imports System.Data Imports System.Data.OleDb Imports System.Configuration Imports System.Configuration.ConfigurationSettings Imports System.Web.Services Imports System.Web.Services.Protocols Imports System.ComponentModel Imports strsbpoc.Struct Página: 523 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA <System.Web.Services.WebService(Namespace:="http://tempuri.org/")> _ <System.Web.Services.WebServiceBinding(ConformsTo:=WsiProfiles.BasicProfile1_1)> _ <ToolboxItem(False)> _ Public Class wsTBSB_UnidadeMedida Inherits System.Web.Services.WebService <WebMethod()> _ Public Function Add(ByVal str As TBSB_UnidadeMedida) As Integer Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_UnidadeMedida Return obj.Add(Str) Catch ex As Exception Return -1 End Try End Function <WebMethod()> _ Public Function List(ByVal Dados As String) As DataSet Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_UnidadeMedida Dim ds As New DataSet ds.Tables.Add(obj.List()) Return ds Catch ex As Exception Return Nothing End Try End Function <WebMethod()> _ Public Function Update(ByVal str As TBSB_UnidadeMedida) As Boolean Página: 524 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_UnidadeMedida Return obj.Update(Str) Catch ex As Exception Return False End Try End Function <WebMethod()> _ Public Function GetDados(ByVal codigo As Integer) As TBSB_UnidadeMedida Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_UnidadeMedida Return obj.GetDados(codigo) Catch ex As Exception Return Nothing End Try End Function <WebMethod()> _ Public Function Delete(ByVal codigo As Integer) As Boolean Try Dim obj As New cnsbpoc.cnTBSB_UnidadeMedida Return obj.Delete(codigo) Catch ex As Exception Return False End Try End Function End Class Página: 525 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.6 Especificação para automação da inteligência operacional 2.6.1 Resumo da especificação para automação da inteligência operacional Os temas relacionados à especificação para automação da inteligência operacional estão detalhados neste Anexo 7. As recomendações aqui apresentadas podem assim ser resumidas: Automação da inteligência operacional Para a CGA, a análise e a intervenção em tempo real revestem-se de significativa importância, especialmente se considerarmos o papel preventivo do qual a nova CGA este investida: não há como exercer um papel preventivo eficaz somente com base na atuação humana, que é falha e desgastante, para este fim Regras automatizadas, acopladas a mecanismos de análise e intervenção em tempo real, poderão ser de grande importância para a atuação altamente eficaz da CGA Tecnologias para tratar dinamicamente operações (real-time enterprise) BAM (Business Activity Monitoring): monitoramento em tempo real das transações e seus impactos sobre os resultados de “negócios”, a partir dos processos, identificando situações excepcionais, de forma que estas possam ser investigadas, compreendidas, corrigidas e resolvidas A implantação de BAM é mais complexa que os demais recursos de suporte à gestão, devido ao seu alto grau de dinamicidade e necessidade de operação em tempo real BAM inclui: análise e monitoramento de processos e de variáveis de estado em tempo real, intervenção em tempo real, otimização em tempo real e integração com BPMS Com a implantação de tecnologias para BAM, é possível atrelar indicadores de desempenho, controle, etc. diretamente aos processos, formando “árvores de indicadores” que podem ser utilizadas para fins diversos. Uma dada combinação de indicadores pode servir para alertas, outra para intervenções diretas, outras para análises estatísticas, etc. Além disso, com a implantação de BAM, pode-se reduzir a latência em um processo. Isto é, pode-se reduzir o tempo entre um evento negativo que mereça atenção e as ações realizadas sobre o mesmo, de modo que o “valor perdido” em decorrência do evento seja minimizado, ou, ao contrário, em caso de evento positivo, o “valor ganho” seja maximizado, pelo rápido aproveitamento de oportunidades Página: 526 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Outro benefício importante da implantação de BAM é a possibilidade de se construírem cockpits para gestão de desempenho de processos, nos quais os principais indicadores desse desempenho podem ser visualizados diretamente sobre o fluxo dos processos Tecnologias para tratar regras de operação BRM (Business Rule Management): disciplina específica (em geral tratada juntamente com BPM) que trata do gerenciamento de regras de “negócios” em processos automatizados BRMS (Business Rule Management Systems): ferramentas que suportam o tratamento automático de regras, possibilitando, em um único ambiente integrado, descrever, analisar, documentar, automatizar, integrar, operar, controlar e aperfeiçoar regras que processos devem respeitar. As regras são mantidas em repositórios específicos e independentes de processos ou serviços/componentes operacionais, podendo ser acessadas a partir de tais processos ou serviços, mas podendo ser gerenciadas independentemente dos mesmos BAM e BRM na CGA (Corregedoria Geral da Administração) Após as primeiras etapas da implantação de uma nova arquitetura orientada a processos e serviços, a CGA poderá adotar recursos para a gestão automática de desempenho dos processos que sua atuação focaliza, especialmente o controle de compras, contratos, convênios e usos dos recursos públicos Com a adoção de BAM associada a BRM (regras – ver a seguir), a CGA terá uma estrutura poderosa de prevenção e controle Nossa recomendação é de que a CGA adote BAM e BRM tão logo tenha implantado sua arquitetura orientada a processos (BPMS) e serviços (SOA), já que há grande dependência daquela tecnologia em relação a essas A seguir estão detalhadas as características e especificações para a automação da inteligência operacional para a CGA e para o Estado. 2.6.2 Automação da inteligência operacional O termo real-time business intelligence refere-se à análise e report dos fatos e tendências em tempo real. Já real-time enterprise refere-se à capacidade de analisar e intervir automaticamente nas operações, em tempo real. Para os processos transacionais, geralmente as informações deles obtidas são resumos de períodos diários, semanais, mensais, ou mesmo hora-a-hora, mas raramente, pela dificuldade inerente, são informações instantâneas, em tempo real, a menos que a empresa tenha Página: 527 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA implantado ferramentas de gerenciamento desses processos, notadamente BPMS e BAM. Estes são recursos muito recentes, que, em geral, poucas empresas já adotaram, e não estão naturalmente incluídos nas soluções de softwares integrados (ERP, CRM, SCM, B2B). Para a CGA, a análise e a intervenção em tempo real revestem-se de significativa importância, especialmente se considerarmos o papel preventivo do qual a nova CGA está investida: não há como exercer um papel preventivo eficaz somente com base na atuação humana, que é falha e desgastante, para esse fim. Regras automatizadas, acopladas a mecanismos de análise e intervenção em tempo real, poderão ser de grande importância para a atuação altamente eficaz da CGA. Vejamos esses conceitos, e as respectivas tecnologias necessárias, em detalhe. 2.6.3 Tecnologias para tratar dinamicamente operações (real-time enterprise) 2.6.3.1 BAM (Business Activity Monitoring) Em uma definição bastante simplista e incompleta, BAM pode ser entendido como o monitoramento em tempo real das transações e seus impactos sobre os resultados de “negócios”, a partir dos processos, identificando situações excepcionais, de forma que estas possam ser investigadas, compreendidas, corrigidas e resolvidas. Podemos, também, entender BAM como sendo monitoramento em tempo real (ou quase tempo real) das atividades e processos, de modo a prover informação e intervenção no nível operacional, o que é análogo ao controle de processos em um ambiente de manufatura. Dados são coletados em tempo real a partir dos processos e atividades da organização, análises instantâneas são realizadas e intervenções ou mudanças de regras são acionadas, de forma a manter as operações nas configurações desejadas, gerando relatórios e alertas a respeito. A implantação de BAM é mais complexa que os demais recursos de suporte à gestão, devido ao seu alto grau de dinamicidade e necessidade de operação em tempo real. Não se deve confundir BAM com Olap (Online Analytical Processing): Olap também ocorre em tempo real, mas refere-se somente à captura de informações, sem as demais funcionalidades e automatismos de BAM. BAM exige acessos diretos às bases transacionais e de processos, o que torna mais difícil sua integração com os demais recursos de suporte à gestão, exigindo ferramentas especializadas e ainda novas no mercado. 2.6.3.2 BAM inclui Análise e monitoramento de processos e de variáveis de estado em tempo real Intervenção em tempo real Otimização em tempo real Página: 528 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Integração com BPMS 2.6.3.3 Indicadores atrelados a processos Com a implantação de tecnologias para BAM, é possível atrelar indicadores de desempenho, controle, etc. diretamente aos processos, formando “árvores de indicadores” que podem ser utilizadas para fins diversos. Uma dada combinação de indicadores pode servir para alertas, outra para intervenções diretas, outras para análises estatísticas, etc. Figura 115 BAM (Business Activity Monitoring): Indicadores atrelados a processos 2.6.3.4 BAM para reduzir latência Com a implantação de BAM, pode-se reduzir a latência em um processo. Isto é, pode-se reduzir o tempo entre um evento negativo que mereça atenção e as ações realizadas sobre o mesmo, de modo que o “valor perdido” em decorrência do evento seja minimizado, ou, ao contrário, em caso de evento positivo, o “valor ganho” seja maximizado, pelo rápido aproveitamento de oportunidades. Não há como reduzir a latência em processos sem o uso de indicadores atrelados a processos e o uso de tecnologias adequadas (BAM). A figura a seguir ilustra o conceito de latência, para o caso de um evento negativo: Página: 529 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 116 BAM para reduzir latência 2.6.3.5 Cockpit de análise de desempenho de processos Outro benefício importante da implantação de BAM é a possibilidade de se construírem cockpits para gestão de desempenho de processos, nos quais os principais indicadores desse desempenho podem ser visualizados diretamente sobre o fluxo dos processos, como ilustra a figura a seguir. Um cockpit dessa natureza somente tem efeito se as mensurações forem realizadas em tempo real (ou quase tempo real) para viabilizar a intervenção que maximize o desempenho dos processos. Figura 117 Cockpit de gestão de desempenho de processos 2.6.3.6 A organização ágil, operando em tempo real Utilizando-se a estrutura geral da arquitetura de processos, sistemas e dados já apresentada anteriormente, a inserção das métricas de desempenho (performance) diretamente nos Página: 530 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA processos possibilita a intervenção em tempo real, aumentando a agilidade da organização, reduzindo tempos e custos: Figura 118 A organização ágil, operando em tempo real 2.6.3.7 Avançando para uma estrutura ágil A evolução para a operação em tempo real segue um modelo de maturidade que começa com a consciência das ineficiências existentes, conhecimento dos processos, automação dos processos, controle entre processos, avaliação do valor de cada elemento de processo e de integração, para alcançar o máximo grau de flexibilidade, ainda que suportada pela automação: Página: 531 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 119 Avançando para uma estrutura ágil 2.6.3.8 BAM na CGA (Corregedoria Geral da Administração) Após as primeiras etapas da implantação de uma nova arquitetura orientada a processos e serviços, a CGA poderá adotar recursos para a gestão automática de desempenho dos processos que sua atuação focaliza, especialmente o controle de compras, contratos, convênios e usos dos recursos públicos. Com a adoção de BAM associada a BRM (regras – ver a seguir), a CGA terá uma estrutura poderosa de prevenção e controle. Nossa recomendação é de que a CGA adote BAM tão logo tenha implantado sua arquitetura orientada a processos (BPMS) e serviços (SOA), já que há grande dependência daquela tecnologia em relação a estas. 2.6.4 Tecnologias para tratar regras de operação 2.6.4.1 A importância da automação das regras As regras de negócios eram, nos sistemas muito antigos, tratadas como parte da programação; depois, com o advento dos bancos de dados relacionais, as mesmas foram transferidas, na medida do possível, para dentro das estruturas de definição e relacionamento dos dados. No entanto, muitas regras associadas a processos mais complexos, não poderiam ser tratadas dessa forma, e eram mantidas, ainda, dentro de programas, sempre de forma específica, em função do sistema de informação em uso. Com o advento de BPM, a tendência natural foi deixar as regras associadas a dados definidas nas bases de dados e as regras associadas a processos estabelecidas e mantidas na definição dos próprios processos. Nesse sentido, já houve um grande avanço, pois a tecnologia dos BPMS propõe a construção baseada em padrões de mercado, e, portanto, o tratamento de regras em Página: 532 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA processos passou a ser mais um instrumento para maior compreensão e independência tecnológica. Mas um avanço ainda maior ocorre hoje, que é a separação das regras em um ambiente somente para seu tratamento, os chamados motores de regras, cuja proposta é de, também com base em padrões abertos e de aceitação universal, possibilitar a criação de bancos de regras que possam ser acionadas de quaisquer processos, componentes ou dispositivos, tornando ainda mais fácil a compreensão da organização e sua forma de operar, bem como a manutenção de suas regras de negócios, deixando os processos focalizados na lógica de encaminhamento operacional dos negócios e acionamento dos componentes necessários a essa operação. Esse tipo de recurso é particularmente importante nos processos operados pelo governo, muito sujeitos a regras e restrições, que devem ser adotadas em uma grande variedade de processos, sendo, portanto, mais adequado que sejam tratadas independentemente destes. 2.6.4.2 BRM (Business Rules Management) BRM é sigla para a disciplina específica (em geral tratada juntamente com BPM) que trata do gerenciamento de regras de “negócios” em processos automatizados. 2.6.4.3 BRMS (Business Rules Management Systems) BRMS são ferramentas que suportam o tratamento automático de regras, possibilitando, em um único ambiente integrado, descrever, analisar, documentar, automatizar, integrar, operar, controlar e aperfeiçoar regras que devem ser respeitadas no processo. BRE (Business Rule Engine) é um nome antigo para recursos que manipulavam regras. As regras são mantidas em repositórios específicos e independentes de processos ou serviços/componentes operacionais, podendo ser acessadas a partir de tais processos ou serviços, mas podendo ser gerenciadas independentemente dos mesmos. 2.6.4.4 Separação das regras de negócios Com o uso de motores de regras (BRE – Business Rule Engine), é possível manter as regras operacionais em uma base independente, gerenciável diretamente pelos próprios formuladores ou gestores: Página: 533 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 120 Separação das regras de negócios 2.6.4.5 Conexão processos (BPM) e regras (BRM) As regras são, então, utilizadas pelos processos, que passam a cuidar essencialmente das atividades a serem executadas – criam-se ambientes independentes: processos, que acionam regras, ou a elas se submetem, quando necessário: Figura 121 Conexão processos (BPM) e regras (BRM) Página: 534 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.6.4.6 BRMS na CGA (Corregedoria Geral da Administração) Assim como para BAM, após as primeiras etapas da implantação de uma nova arquitetura orientada a processos e serviços, a CGA poderá adotar recursos para a gestão automática de regras, especialmente para o controle de compras, contratos, convênios e usos dos recursos públicos. 2.7 Especificação de Ferramentas de Suporte à Gestão e Controle 2.7.1 Resumo da especificação de ferramentas de suporte à gestão e controle Os temas relacionados à especificação de ferramentas de suporte à gestão e controle estão detalhados neste Anexo 8. As recomendações aqui apresentadas podem assim ser resumidas: A necessidade de sistemas integrados de informações para gestão Uma das demandas mais importantes atuais refere-se à integração de sistemas e bases de dados, de forma a suportar de modo mais ágil a gestão corporativa e departamental. Não há como atender às demandas por informações para gestão sem que haja uma base logicamente unificada (ainda que distribuída), integrada e que reflita uma única versão da verdade. É também necessário que se dê tratamento adequado aos processos de consolidação de informações e outros indicadores de gestão A implantação de indicadores de gestão estabelece metodologias e uma nova cultura de gestão, baseada no controle de indicadores associados às ações estratégicas e operacionais essenciais Os indicadores de desempenho deverão estar atrelados a todas as estratégias estabelecidas pela organização e aos indicadores operacionais. Além disso, os indicadores de desempenho corporativo (KPI – Key Performance Indicators) devem se integrar aos indicadores de performance operacional Tratamento técnico dos indicadores de gestão Os sistemas de suporte à gestão devem se orientar pelos objetivos e metas corporativos, encadeando-os até o nível das bases de dados para controlá-los As tecnologias recentes que viabilizam essa plataforma são, especialmente, BPM e BAM. Com recursos dessa natureza, é possível controlar a organização por meio de indicadores de performance, ao contrário de geradores de relatórios e consultas, além de se terem os indicadores conectados diretamente aos bancos de dados dos processos operacionais Página: 535 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Outra providência importante refere-se à adoção de padrões de intercâmbio de informações para a área financeira. Basicamente tais padrões, atualmente, giram em torno do uso de XBRL (Extensible Business Reporting Language), que é um standard emergente baseado no XML para definir a informação financeira, e que serve para comunicar dados financeiros, por meio de metadados. As taxonomias XBRL formam um dicionário estruturado com um conjunto de conceitos utilizados por um país, um grupo de países (ex. Comunidade Européia) ou um domínio particular (bancos, seguradoras, bolsas, etc.) CPM integrando BI e BAM CPM pode ser entendido como um composto integrado de recursos para suportar a gestão, incluindo os recursos típicos de BI, para análise de informações históricas sobre as operações, e de BAM, para análise da dinâmica operacional em tempo real Dashboards, ou cockpits, são apresentações gráficas na forma de "painéis de instrumentos", em analogia aos cockpits de aviões ou painéis de automóveis, apresentando, de forma rápida, os principais indicadores estáticos e dinâmicos das operações de uma organização ou área específica Evolução para a gestão automatizada Com a adoção de uma visão integrada estratégiasXprocessosXgestão, pode-se implantar o que se poderia denominar de uma plataforma para gestão automática dos processos operacionais, em que, por meio de tecnologias orientadas a processos, tudo o que for relevante a um processo passa a ser tratado de forma integrada (ocorrências, históricos, documentos associados, decisões tomadas, projetos gerados, pendências registradas e controladas, etc.), além de viabilizar a cobrança automática de ações a responsáveis pelas mesmas, a partir de critérios como datas limites, condições de exceção, etc. As tecnologias recentes que viabilizam essa plataforma são, especialmente, BPM e BAM A seguir estão detalhadas as características e especificações de ferramentas de suporte à gestão e controle para a CGA e para o Estado. 2.7.2 Sistemas integrados para gestão 2.7.2.1 A necessidade de sistemas integrados de informações para gestão Uma das demandas mais importantes atuais refere-se à integração de sistemas e bases de dados, de forma a suportar de modo mais ágil a gestão corporativa e departamental. Não há como atender às demandas por informações para gestão sem que haja uma base logicamente unificada Página: 536 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA (ainda que distribuída), integrada e que reflita uma única versão da verdade. É também necessário que se dê tratamento adequado aos processos de consolidação de informações e outros indicadores de gestão. Uma das principais questões que as organizações enfrentam hoje é a necessidade de evolução para uma plataforma tecnológica mais atualizada, que suporte as novas demandas por integração maior na cadeia de valor e informações para gestão, sem, no entanto, perder a “inteligência” operacional já incorporada aos sistemas existentes. Inúmeros motivos justificam o avanço na área de informações para gestão. A figura abaixo destaca os mais importantes. Figura 122 Necessidade de integração de processos e gestão Os sistemas de informações para gestão atuais encontram-se distribuídos em muitos sistemas, em geral nas três categorias ilustradas pela figura abaixo: Figura 123 Sistemas de informações para gestão – diversas naturezas Página: 537 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Nos sistemas operacionais centrais encontra-se a maior parte dos sistemas de apoio para gestão operacional. Por outro lado, há, também, diversos sistemas complementares isolados, ou pouco integrados com a base operacional, para fins específicos – desses, alguns são dedicados a funções essencialmente de apoio à gestão. Finalmente, inúmeras planilhas e bases de dados específicas são utilizadas em todas as áreas, para aplicações isoladas de suporte à gestão, muitas das quais decorrentes da falta de um ferramental mais adequado para o tratamento integrado de informações. Certamente uma grande parte dessas planilhas poderá ser abandonada com melhores soluções suportadas por um ferramental mais adequado. Esta seção apresenta diversas recomendações para o tratamento de informações para gestão, com uma visão clara da abordagem (visão conceitual da Unicomm para Sistemas de Informações para Gestão). Cada um dos temas apresentados deve ser entendido como um conjunto de recomendações genéricas que a CGA poderá adotar, em benefício de sua estrutura de gestão. É sobre esses conceitos fundamentais e centrais que conduzimos as bases dos trabalhos realizados, em torno deles, são tratados todos os demais conceitos, abordagens, ferramentas e sistemas, que são explorados nas etapas e produtos do Projeto. 2.7.2.2 Principais dificuldades comuns em sistemas para gestão de desempenho corporativo As principais dificuldades encontradas quanto a sistemas de informações para gestão de desempenho costumam ser: Multiplicidade de sistemas e falta de integração dos recursos de apoio à gestão, ocasionando demora na obtenção de informações Modelos de dados diversos são de difícil manipulação e a informação provida é insuficiente Relatórios e consultas são complexos para o pessoal de linha. Há falta de relatórios e consultas padronizados Muitas perguntas frequentes não podem ser respondidas Resultados conflitantes, dadas as múltiplas bases de dados; não há uma “única versão da verdade” Não existe ainda cultura para uso da visão multidimensional de informações Modelagem das informações para gestão feita para macroindicadores, mas as operacionalizações de aquisição dessas informações são precárias, com transferências de planilhas em processos de informatização também precários (e-mails com anexos, etc.) Página: 538 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Essa precariedade da obtenção das informações trava a organização na implantação de um sistema ágil de suporte a decisão e desperdiça o esforço realizado no estabelecimento de indicadores As informações chegam totalizadas, inviabilizando a análise detalhada 2.7.2.3 Indicadores de desempenho/performance (KPI-Key Performance Indicators) A implantação de indicadores de gestão estabelece metodologias e uma nova cultura de gestão, baseada no controle de indicadores associados às ações estratégicas e operacionais essenciais. Os indicadores de desempenho deverão estar atrelados a todas as estratégias estabelecidas pela organização e aos indicadores operacionais. Além disso, os Indicadores de Desempenho Corporativo (KPI – Key Performance Indicators) devem integrar-se aos indicadores de performance operacional, como ilustra a figura abaixo. Figura 124 KPI (Key Performance Indicators) Em outra visão, os indicadores estão atrelados aos processos, como ilustra a figura a seguir: Página: 539 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 125 Indicadores atrelados a processos 2.7.3 As ferramentas de suporte à gestão 2.7.3.1 Evolução das ferramentas de suporte à gestão As ferramentas de suporte à gestão procuraram acompanhar essas transformações em processos. Evoluíram dos antigos sistemas de relatórios gerenciais sobre desempenho, para sistemas de informações gráficas (EIS), depois para um conjunto de tecnologias para modelagem e suporte aos processos decisórios (BI) e, atualmente, suportando a gestão em tempo real (CPM). Nesse percurso, foram surgindo diversos conceitos e ferramentas de suporte à gestão, desde os primeiros sistemas de informações estruturadas, até os mais recentes tratamentos integrados para gestão empresarial, avançando-se, cada vez mais, no automatismo dos processos decisórios e na integração desses processos com os processos operacionais. A figura abaixo ilustra, em uma perspectiva histórica, a evolução das diversas "tecnologias" e sistemas de suporte à gestão: Página: 540 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 126 Evolução e perspectivas para tecnologias de suporte à gestão corporativa (Unicomm ©) 2.7.3.2 Definições 2.7.3.2.1 MIS (Management Information Systems) Sistema de Informação de Gestão ou Sistema de Informações Gerenciais (SIG) (do inglês, Management Information System – MIS) é um sistema de informação, tipicamente baseado em computadores, utilizado no seio de uma organização. A WordNet descreve um sistema de informação como "um sistema que consiste na rede de canais de comunicação numa organização" Um sistema de informação é composto por todos os componentes que recolhem, manipulam e disseminam dados ou informação. Incluem-se tipicamente hardware, software, pessoas, sistemas de comunicação como linhas telefônicas, e os dados propriamente ditos. As atividades envolvidas incluem a introdução de dados, processamento dos dados em informação, armazenamento de ambos, e a produção de resultados, como relatórios de gestão Como área de estudo é tipicamente referida como administração ou gestão de tecnologias de informação. O estudo de sistemas de informação é vulgarmente uma disciplina de administração e gestão comercial, e envolve frequentemente desenvolvimento de software, mas também se distingue concentrando-se na integração de sistemas Página: 541 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA computadorizados mediante os objetivos da organização. Esta área de estudo não deve, no entanto, ser confundida com Ciência da Computação, sendo esta mais teórica e matemática por natureza, ou com Engenharia dos computadores No contexto empresarial, os sistemas de informação ajudam os processos de negócio e operações, tomadas de decisão e estratégias competitivas Fonte: Wikipédia 2.7.3.2.2 DSS (Decision Support Systems) Sistemas de Apoio à Decisão (DSS – Decision Support System) constituem uma classe de Sistemas de Informação ou sistemas baseados em conhecimento. Refere-se simplesmente a um modelo genérico de tomada de decisão que analisa um grande número de variáveis para que seja possível o posicionamento a uma determinada questão Decisão é uma escolha entre as alternativas existentes através de estimativas dos pesos dessas alternativas. Apoio à decisão significa auxiliar nessa escolha gerando essas estimativas, a evolução ou comparação e escolha. O termo Sistema de Apoio à Decisão tem sido utilizado de diferentes formas (após a década de 1980) e tem recebido diferentes definições de acordo com o ponto de vista de cada autor. Finlay (1994) e outros autores definem o SAD de um modo geral como “um sistema computacional que auxilia o processo de tomada de decisão”. Turban (1995) define mais especificamente como “um interativo, flexível e adaptável sistema de informação, especialmente desenvolvido para apoiar a solução de um problema gerencial não estruturado para aperfeiçoar a tomada de decisão. Utiliza dados, provê uma interface amigável e permite ao tomador de decisão ter sua própria percepção” Existe outra definição que se encontra entre esses dois extremos. Para Keen e Scott Morton (1978), um SAD concilia os recursos intelectuais individuais com a capacidade do computador em melhorar a qualidade da decisão (“SAD são sistemas computacionais que apoiam os gerentes tomadores de decisão que são direcionados com problemas semiestruturados”). Para Sprague e Carlson (1982), SAD são “sistemas computacionais interativos que auxiliam os tomadores de decisão utilizarem dados e modelos solucionados de problemas não estruturados” Em contraste, Keen (1980) diz que é impossível dar uma definição precisa incluindo todas as facetas do SAD (“Não há definição de sistemas de apoio à decisão, somente de apoio à decisão”). No entanto, de acordo com Power (1997), o termo sistema de apoio à decisão é Página: 542 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA muito desgastado devido à sua utilização para definir muitos tipos de sistemas que dão apoio à tomada de decisão. Ele, ironicamente, diz que muitas vezes nem sempre um sistema computadorizado é um sistema transacional on-line (OLTP), algumas vezes você será tentado a chamá-lo de um SAD. Como podemos ver, não há uma definição universal aceita de SAD Fonte: Wikipédia 2.7.3.2.3 EIS (Executive Information Systems) O sistema de apoio executivo (também conhecido pela expressão inglesa: executive support system, ou apenas ESS) é um sistema de apoio à decisão desenvolvido especificamente para o nível gerencial. Também pode ser referenciado como sistema de informação executiva Um Sistema de Informação Executiva (EIS) é um tipo de sistema de informação que visa facilitar e apoiar a informação e decisão para executivos, provendo acesso fácil à informação interna e externa pertinentes A ênfase de EIS está em exibições gráficas e interfaces fáceis de serem utilizadas. Em geral, as ferramentas de EIS oferecem recursos poderosos para produção de relatórios, consultas e informações gráficas, facilitando análises comparativas, análises de tendências em variáveis importantes, e monitoramento de desempenho Fonte: Wikipédia 2.7.3.2.4 ESS (Executive Support Systems) Um ESS é um conjunto de diversas ferramentas especializadas, cada qual destinada a um fim específico, para apoiar no processo de tomada de decisão, incluindo modelos de decisão, análise de riscos, ferramentas de categorização, estruturadores de raciocínio lógico, etc. Compartilhando os mesmos conceitos de um DSS, um ESS focaliza mais nas exigências de usuário final, explorando mais a interatividade e a facilidade de uso. Um ESS pode ser entendido como um DSS amigável, completamente personalizado e interativo, para ser usado principalmente pelos executivos de topo Enquanto, em geral, um DSS completo terá ligações eficientes a bancos de dados grandes e modelos avançados, um ESS só focaliza em ferramentas de avaliação interativas e executivas, que podem ser utilizadas por usuários finais Página: 543 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.7.3.2.5 Data Warehouse Um Data Warehouse (armazém de dados ou depósito de dados, no Brasil) é um sistema de computação utilizado para armazenar informações relativas às atividades de uma organização em bancos de dados, de forma consolidada. O desenho da base de dados favorece os relatórios, a análise de grandes volumes de dados e a obtenção de informações estratégicas que podem facilitar a tomada de decisão O Data Warehouse possibilita a análise de grandes volumes de dados, coletados dos sistemas transacionais (OLTP). São as chamadas séries históricas que possibilitam uma melhor análise de eventos passados, oferecendo suporte às tomadas de decisões presentes e a previsão de eventos futuros. Por definição, os dados em um Data Warehouse não são voláteis, ou seja, eles não mudam, salvo quando é necessário fazer correções de dados previamente carregados. Os dados estão disponíveis somente para leitura e não podem ser alterados A ferramenta mais popular para exploração de um Data Warehouse é a Online Analytical Processing (Olap) ou Processo Analítico em Tempo Real, mas muitas outras podem ser usadas. Os Data Warehouses surgiram como conceito acadêmico na década de 1980. Com o amadurecimento dos sistemas de informação empresariais, as necessidades de análise dos dados cresceram paralelamente. Os sistemas OLTP não conseguiam cumprir a tarefa de análise com a simples geração de relatórios. Nesse contexto, a implantação do Data Warehouse passou a se tornar realidade nas grandes corporações. O mercado de ferramentas de Data Warehouse, que faz parte do mercado de BI, cresceu então, e ferramentas melhores e mais sofisticadas foram desenvolvidas para apoiar a estrutura do Data Warehouse e sua utilização Atualmente, por sua capacidade de sumarizar e analisar grandes volumes de dados, o Data Warehouse é o núcleo dos sistemas de informações gerenciais e apoio à decisão das principais soluções de BI do mercado Fonte: Wikipédia 2.7.3.2.6 Datamining Mineração de dados (também conhecida pelo termo inglês datamining) é o processo de explorar grandes quantidades de dados à procura de padrões consistentes, como regras de Página: 544 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA associação ou sequência temporais, para detectar relacionamentos sistemáticos entre variáveis, detectando assim novos subconjuntos de dados Esse é um tópico recente em ciência da computação, mas utiliza várias técnicas da estatística, recuperação de informação, inteligência artificial e reconhecimento de padrões Fonte: Wikipédia 2.7.3.2.7 Webmining Ferramentas para facilitar a exploração e busca de conteúdos na Internet 2.7.3.2.8 CPM (Corporate Performance Management) Obs.: Para governo pode ser substituído por GPM A proposta de CPM é combinar as tecnologias tradicionais de análise de informações (BI) com aplicações analíticas integradas visando prover uma visão estratégica, balanceada e funcional cruzada (cross-functional) da organização Em um sentido menos tecnológico, e mais relacionado à gestão, CPM também pode ser entendido como o monitoramento de todos os aspectos essenciais para o sucesso da organização, em face dos objetivos e metas previamente estabelecidos, utilizando métricas consistentes, em um processo encadeado de relações de causas e efeitos, de forma que seja possível compreender os resultados alcançados e suas causas, bem como identificar os focos de intervenções necessárias 2.7.3.2.9 BI (Business Intelligence) BI é uma das ferramentas que suportam CPM De acordo com Stevan Dedijer, tido como criador do termo “BI (Business Intelligence)”, este refere-se ao conjunto de métodos, abordagens, ferramentas e recursos para aplicação racional de princípios de serviços de inteligência aos “negócios”, e é simplesmente a coleção, análise e aplicação de informação estratégica às decisões Business Intelligence não é uma única, mas um conjunto de diversas tecnologias, que visam promover e dar suporte a um ambiente informacional na organização: ferramentas de extração e conversão, bancos de dados voltados para consultas complexas, ferramentas inteligentes de prospecção e análise de dados e ferramentas de administração e gerenciamento Página: 545 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA O termo BI (Business Intelligence) também pode ser entendido como a consolidação e integração de todos os recursos passados de suporte à gestão, especificamente DSS (Decision Support Systems), EIS (Executive Information Systems) e ESS (Executive Support Systems) Uma boa plataforma de BI deve incorporar recursos que essas ferramentas tradicionais proporcionavam, mas nem sempre isso ocorre, e o termo BI acaba sendo utilizado apenas para uma visão mais moderna de EIS 2.7.3.3 Tratamento técnico dos indicadores de gestão Os sistemas de suporte à gestão devem se orientar pelos objetivos e metas corporativos, encadeando-os até o nível das bases de dados para controlá-los. As tecnologias recentes que viabilizam essa plataforma são, especialmente, BPM (Business Process Management e BAM (Business Activity Monitoring). Com recursos dessa natureza, é possível controlar a organização por meio de indicadores de performance, ao contrário de geradores de relatórios e consultas, além de se ter os indicadores conectados diretamente aos bancos de dados dos processos operacionais. Um Plano de Implantação e de Desenvolvimento de Cultura para Sistemas de Informações para Gestão deverá considerar os diversos tipos de recursos disponíveis, visando posicionar a organização na direção de uma arquitetura ágil e diferenciada, para os processos e sistemas de gestão. É dentro dessa perspectiva ampla que os sistemas de gestão devem ser entendidos, de forma que não se corra o risco de perder a excelente oportunidade de promover um salto muito importante nos processos, abordagens e métodos de gestão. 2.7.3.4 Padrões de intercâmbio de informações Outra providência importante refere-se à adoção de padrões de intercâmbio de informações para a área financeira. Basicamente tais padrões, atualmente, giram em torno do uso de XBRL (Extensible Business Reporting Language), que é um standard emergente baseado no XML para definir a informação financeira, e que serve para comunicar dados financeiros, por meio de metadados. As taxonomias XBRL formam um dicionário estruturado com um conjunto de conceitos utilizados por um país, um grupo de países (ex. Comunidade Européia) ou um domínio particular (bancos, seguradoras, bolsas, etc.). 2.7.3.5 CPM integrando BI e BAM CPM pode ser entendido como um composto integrado de recursos para suportar a gestão, incluindo os recursos típicos de BI, para análise de informações históricas sobre as operações, e de BAM, para análise da dinâmica operacional em tempo real. Página: 546 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 127 CPM integrando BI e BAM 2.7.3.6 Dashboards Dashboards, ou cockpits, são apresentações gráficas na forma de "painéis de instrumentos", em analogia aos cockpits de aviões ou painéis de automóveis, apresentando, de forma rápida, os principais indicadores estáticos e dinâmicos das operações de uma organização ou área específica. As principais ferramentas de BI ou CPM do mercado dispõem de recursos para construção de dashboards. Página: 547 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 128 Dashboard (cockpit para gestão) 2.7.3.7 Gerenciamento de desempenho inserido nos processos (BPMS) Na abordagem por BPMS, um processo (e seus subprocessos/atividades) aciona (chama) os serviços, e a composição e sequenciamento desses serviços formam a base de operação para o processo. Todo o desenho do processo e das interdependências entre processos, subprocessos e atividades é modelado e implantado em ferramentas gráficas, sendo controlado, o processo, por um motor de processos, como ilustra a figura a seguir: Página: 548 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 129 Arquitetura de um BPMS 2.7.3.8 Um cockpit completo de suporte ao gestor Além dos recursos básicos que as “suítes” de BPM/BI/CPM oferecem, outros recursos devem ser entendidos como fazendo parte do conjunto de ferramentas de suporte ao executivo. A figura abaixo apresenta alguns dos mais importantes. As “suítes” de BPM/BI/CPM contemplam alguns dos recursos apresentados na coluna esquerda da figura. Com uma plataforma dessa natureza, o gestor pode ter à sua disposição um cockpit completo de suporte à gestão, especialmente se os recursos estiverem integrados, se ganha muita agilidade na atividade gestora, com impactos sobre tempos de resposta nos processos decisórios, decisões de melhor qualidade e redução dos custos de suporte ao gestor, menor dependência de técnicos, entre outros benefícios. Página: 549 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 130 Suporte completo para o gestor Mas, muito provavelmente, será necessário combinar diversas soluções para compor essa plataforma. Com uma solução composta por ferramentas que se integram, é possível oferecer o suporte completo ao executivo, que terá, ao seu dispor, informações sobre objetivos e metas estratégicas, informações orçamentárias e contábeis, projetos em andamento, análises gráficas de performance corporativa, acessos a documentos diversos, mensagens, visão georreferenciada das variáveis de interesse, etc., como ilustra a figura a seguir: Figura 131 Visão integral do gestor Página: 550 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.7.3.9 Visão integrada de CPM Unificando todos os conceitos e propostas apresentadas, a figura a seguir ilustra a arquitetura e plataforma para os sistemas de suporte à gestão corporativa: Figura 132 Visão integrada de CPM Página: 551 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.7.3.10 Benefícios de CPM As figuras a seguir resumem os benefícios mais importantes da implantação de CPM: Figura 133 Benefícios mais relevantes esperados com a implantação do CPM Página: 552 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Principais fatores de benefícios de CPM Fator Reduções de custos >> Efic. << Perdas Melhor controle e responsividade sobre os objetivos estabelecidos X Melhor controle sobre custos e fluxo financeiro X Melhor avaliação/controle investimentos X de Melhor controle e avaliação de performance de processos Melhor aproveitamento de oportunidades estratégicas na cadeia de negócios/suprimentos Ganhos financeiros Ganhos estratégicos X X X X X X Redução de riscos de capital Redução de tempos de ciclo X X Melhorias contínuas em processos Melhores análises sobre mercado e clientes Maior eficiência na busca, coleta e uso de informações por gestores Aumento de receitas X X Melhor atendimento e satisfação do cliente X X Decisões mais confiáveis, redução de riscos X X X Melhor coordenação e controle da cadeia de negócios Minimização de compras desnecessárias Uso de uma mesma base de informações e uma única versão da verdade Maior alinhamento estratégico geral Foco permanente em agregação de valor Maior disciplina em processos decisórios, suportados por informações Propagação sistemática de suposições, análise e decisões Diminuição da necessidade de desenvolvimento de aplicações específicas para gestão X Aumento da visibilidade X Alto impacto sobre informações para gestão melhores qualidade das Menores riscos de compliance X X X Redução da carga de auditoria necessária Figura 134 Principais fatores de benefícios de CPM 2.7.3.11 O que se espera de um novo ambiente de suporte à gestão Diversos aspectos podem ser considerados como fundamentais para a construção de um ambiente de sistemas de informações para gestão, segundo as principais recomendações da literatura técnica: Página: 553 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 135 O que se espera de um novo ambiente de suporte à gestão 2.7.3.12 Evolução para a gestão automatizada Com a adoção de uma visão integrada estratégiasXprocessosXgestão, pode-se implantar o que se poderia denominar de uma plataforma para gestão automática dos processos operacionais, ilustrada pela figura a seguir, em que, através de tecnologias orientadas a processos, tudo o que for relevante a um processo passa a ser tratado de forma integrada (ocorrências, históricos, documentos associados, decisões tomadas, projetos gerados, pendências registradas e controladas, etc.), além de viabilizar a cobrança automática de ações a responsáveis pelas mesmas, a partir de critérios como datas limites, condições de exceção, etc. As tecnologias recentes que viabilizam essa plataforma são, especialmente, BPM e BAM. Página: 554 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA MACRO-OBJETIVO 1 Digite o título aqui OBJETIVO 1.1 Digite o título aqui META 1.1.1 META 1.1.2 OBJETIVO 1.2 Digite o título aqui ETC.. Digite o título aqui META 1.1.3 Gerenciamento por processos Visão geográfica de qualquer aspecto Disparo automático e controle de pendências Controle de programas de trabalho Figura 136 Possibilidade da gestão automatizada Página: 555 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.7.4 Funcionalidades para sistemas de informações para gestão 2.7.4.1 Funcionalidades e ferramentas para CPM A figura abaixo apresenta uma categorização clara e consistente das principais funcionalidades desejáveis e características em ferramentas para suporte à gestão. O termo PM (Performance Management) é utilizado aqui, em substituição a BPM (Business Performance Management), e é parte dos recursos CPM (Corporate Performance Management), não devendo ser confundido com a mesma sigla, utilizada também neste relatório, para designar Business Process Management. Figura 137 Funcionalidades e características de uma solução completa de CPM Veja a seguir o detalhamento de cada um desses blocos de funcionalidades de CPM e BI. Página: 556 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 138 Report e prospecção Figura 139 Análise e suporte à decisão Página: 557 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 140 Performance management Figura 141 Dados e integração Figura 142 Processos e workflow Página: 558 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.8 Resumo Geral da Arquitetura de Integração e Interoperabilidade Proposta e Ferramentas Indicadas 2.8.1 Visão da plataforma integral de sistemas e tecnologias de informação e gestão recomendada A figura a seguir ilustra a visão ideal do que se pode entender como a plataforma tecnológica de mais alto nível disponível atualmente, congregando os mais atuais conceitos e abordagens relacionados a plataformas tecnológicas de informação empresarial, tanto operacional, quanto de gestão. Nessa figura estão resumidos todos os principais recursos que as mais modernas tecnologias de informação podem oferecer, ao mesmo tempo em que se estabelecem as relações entre cada um dos componentes, destacando as tecnologias de suporte à gestão. Note-se que BI e CPM vão buscar informações em uma área de integração, que pode ser mantida ou não com ferramentas de datawarehousing. Esse modelo, uma visão ideal do que se pode entender como a plataforma tecnológica de mais alto nível disponível atualmente, congrega os mais atuais conceitos e abordagens relacionados a plataformas tecnológicas de informação empresarial, tanto operacional, quanto de gestão. Obviamente, as arquiteturas tecnológicas de cada organização são específicas: algumas têm sistemas centrais baseados em soluções de mercado, outras mantêm soluções de domínio próprio em processos críticos, acopladas a soluções de mercado para processos mais comuns. Algumas organizações já estão adotando uma estrutura tecnológica orientada a processos, por meio de sistemas para BPM, o que facilita a automação dos processos de gestão, mas a maior parte das empresas ainda tem seus processos suportados por sistemas funcionais/modulares, em que os processos empresariais são acionados por chamadas de programas, e não pelo processo vivo integrado. Os componentes básicos destacados na figura a seguir sempre podem ser vislumbrados como possibilidades efetivas a serem consideradas, principalmente porque estamos caminhando, rapidamente, para plataformas abertas em que a conectividade de componentes será em muito facilitada. Figura 143 Visão da plataforma integral de sistemas e tecnologias de informação e gestão recomendada Página: 559 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.8.2 Ferramentas para a nova arquitetura de processos e sistemas 2.8.2.1 Ferramentas avançadas Para a nova arquitetura de processos e sistemas de informações, será necessária a implantação de ferramentas poderosas de pesquisa e busca, de gerenciamento de conhecimentos e conteúdos, de colaboração, além das ferramentas centrais para processos e SOA. 2.8.2.2 Adoção de plataformas open-source Nossa recomendação é de que sejam utilizadas, sempre que possível, ferramentas do tipo código aberto (open-source), dado que se passa a ter maior independência tecnológica, menores custos totais e maior número de empresas/fornecedores no mercado para suportar tecnologias, além, e mais importante, da adoção de padrões reconhecidos mundialmente. Para ferramentas de suporte a novas arquiteturas tecnológicas, a Eclipse Foundation é uma das referências importantes em termos de organismos sem fins lucrativos que congregam múltiplos fornecedores de tecnologia, em torno de padrões comuns e desenvolvimentos sob código aberto. Para informações mais detalhadas, consultar www.eclpise.org Neste projeto, na aplicação contemplada no Projeto-Piloto, foram utilizadas ferramentas de código aberto suportadas pela Eclipse Foundation, entre elas Sopera (para SOA) e Intalio (para BPMS). 2.8.2.3 Análise dos principais fornecedores de SOA A seguir, apresentam-se algumas análises comparativas entre ferramentas para SOA. Uma análise aprofundada de soluções, nas fases futuras de implantação da arquitetura aqui proposta, deverá ser conduzida para decidir quais plataformas utilizar nas implantações efetivas. Com exceção de Sopera, as demais informações foram obtidas de fonte reconhecida de mercado, o Gartner Group. Acesso em: http://mediaproducts.gartner.com/reprints/oracle/article65/article65.html 2.8.2.3.1 Alcatel-Lucent Pontos Fortes Expertise no setor de telecomunicações Aprofunda o seu entendimento de qualidade de serviço, validação e segurança, e fornece informações valiosas sobre desejos e necessidades do usuário em um ambiente SOA e uma maior área de cloud computing Pontos Fracos O marketing e as mensagens continuam a ser um desafio, em grande parte devido à posição nascente da oferta no mercado de governança SOA e a mensagem global da Dynamic Página: 560 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Enterprise da Alcatel-Lucent, que às vezes armazena sua tecnologia de governança de SOA para a segurança XML 2.8.2.3.2 AmberPoint A AmberPoint permanece em uma posição de liderança devido à sua capacidade de proteger os clientes e devido a suas fortes parcerias com fornecedores como SAP, Microsoft e Tibco Software. A empresa possui uma impressionante rede de parceiros, revendedores, fabricantes e referências, dando-lhe o brilho de um alvo de aquisição convincente. Embora o Gartner não tenha recebido nenhuma indicação de que a empresa será adquirida, os clientes continuam a especular sobre seu futuro como uma solução independente. Entre os produtos existentes e futuros está o AmberPoint, de validação e funcionalidade de acompanhamento, que é de vanguarda e visionário. Pontos Fortes AmberPoint pode continuar a confiar nas suas vendas diretas e parcerias para trazer receitas sólidas e crescimento Pontos Fracos Sua alta popularidade nas relações com a Oracle e Software AG tem diminuído, mas a tecnologia AmberPoint continua a trabalhar com ambos os conjuntos de tecnologias e pode ser utilizada como uma substituta para o Oracle e Software AG Movendo-se para a próxima geração de tecnologia, a AmberPoint vai encontrar cada vez mais concorrência com os membros de sua rede de parceiros 2.8.2.3.3 Fujitsu CentraSite continua a estar entre os players de SOA mais funcionais. A Fujitsu também está bem posicionada no importante mercado japonês, que está começando a aderir ao fenômeno de SOA e governança de SOA. Pontos Fortes A combinação de CentraSite com gestão de processos de negócios (BPM) e banco de dados de gerenciamento de configuração (CMDB) mantém a Fujitsu relevante no mercado de governança de SOA Pontos Fracos Apesar das mensagens de marketing, a Fujitsu não alcançou o sucesso e reconhecimento que a sua co-parceira CentraSite, Software AG, tem no mercado de tecnologia em governança de SOA Página: 561 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.8.2.3.4 HP A HP faz um bom trabalho de integração de aquisições em seu portfólio de produtos, e está começando a atuar bem com as ofertas de produtos EDS, um serviço para oferecer a tecnologia de governança de SOA. Especificamente, a EDS tem experiência e é reconhecida em centros de excelência e melhores práticas de governança de SOA Pontos Fortes A governança de SOA da HP tem uma visão sólida, e sua comunidade é chefiada pela família de produtos Systinet A HP continua a seguir uma estratégia bem-sucedida de manter a neutralidade e a plataforma permitindo-se ser OEMed por fornecedores de tecnologia, procurando a funcionalidade de registro Pontos Fracos Mensagens da HP em torno de governança de SOA são colocadas no mix de todos os anúncios da HP 2.8.2.3.5 IBM A IBM apresentou um conjunto de governança de SOA por meio de uma mensagem coerente para o mercado. WebSphere Enterprise Service Bus (ESB), Message Broker e DataPower podem ser implantados para conduzir a aplicação da política e serviço de monitoramento das interações com o serviço Pontos Fortes A IBM e a sua rede de parceiras não só oferecem suporte para vários cenários de implantação, mas também ajudam as empresas com as grandes questões de governança de TI da organização e estratégia A combinação do WebSphere Service Registry and Repository (WSRR), DataPower, IBM Tivoli Composite Application Manager, Tivoli Security Policy Manager, WebSphere Fabric (Webify) e Rational Asset Manager abordam a governança de SOA, a partir de uma perspectiva técnica Pontos Fracos Segmentos do mercado continuam a descrever o WebSphere DataPower apenas como uma ferramenta de segurança, e WSRR apenas como uma ferramenta para aqueles com ambientes e investimentos IBM Página: 562 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.8.2.3.6 Intel Este é o primeiro ano da Intel na pesquisa, mas vários modelos de implantação, uma forte rede de parceiros, e as otimizações dos processadores de multinúcleo de alto desempenho a tornaram atrativa para empresas que procuram uma solução flexível e comprovada. Pontos Fortes Oferecendo mais do que a tecnologia de governança de SOA (inclui mediação e segurança), e implantado como um appliance de SOA no VMware, o Intel's SOA Expressway torna-se uma solução atraente para projetos táticos de intradomínio de SOA Pontos Fracos Incide na aplicação da política de segurança da Intel, sem dúvida a competência da Sarvega (adquirida pela Intel em 2005), mas deve-se enfatizar que a sua política de gestão de desempenho, bem como a validação, são partes de suas mensagens de marketing e tecnologia de gestão política 2.8.2.3.7 Layer 7 Technologies A Layer 7 continua a estabelecer e construir parcerias e acordos OEM com fabricantes da plataforma. É também participante da Comunidade CentraSite e da Governance Interoperability Framework. Pontos Fortes A Layer 7 participa ativamente na política de implantação dos principais padrões de interoperabilidade de SOA, que lhe permite servir como uma ponte entre as plataformas utilizadas em implementações de grande porte Layer 7 inova em áreas como a gestão da política federada e continua a ser um dos únicos fornecedores independentes no mercado Pontos Fracos Sua estratégia de marketing conflita com a sua estratégia de vendas, que é líder com o firewall XML 2.8.2.3.8 Microsoft A Microsoft tem escondido tecnologias de governança dentro do Expressions e Visual Studio Communities and Technologies. Após cuidadosa análise, que inclui a compreensão do alinhamento das várias divisões da Microsoft e estratégias, torna-se claro que o roteiro para a Microsoft é a sua estratégia de governança. Página: 563 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Pontos Fortes A Microsoft tem fortes parcerias com AmberPoint Software e SOA, bem como SOA HP Systinet Enquanto as empresas continuam a amadurecer seus SOAs, a Azure e o Oslo têm como estratégia simplificar a gestão e execução da política Pontos Fracos Os compradores nesse mercado devem ter uma compreensão clara da tecnologia Microsoft e de seu roteiro. Ela também precisa se comunicar melhor com o mercado 2.8.2.3.9 MuleSource Para as empresas preocupadas com o custo e complexidade da tecnologia de governança de SOA, particularmente quando a adoção e a maturidade do SOA é baixa, a tecnologia open-source oferecida pelo MuleSource pode ser a escolha certa. Há uma impressionante comunidade de usuários alavancando a tecnologia do MuleSource durante as fases de concepção do ciclo de vida. Pontos Fortes MuleSource é uma tecnologia de código aberto, boa para as companhias que procuram tecnologias de governança SOA pragmáticas, particularmente aquelas focadas em governança durante as fases do projeto Pontos Fracos Aumento de fornecedores de soluções de plataforma, e as formas criativas que estes fornecedores estão usando para incentivar a compra, oferecendo licenças mínimas e implantação através de serviços gratuitos, continuam a apertar MuleSource 2.8.2.3.10 Nastel Os anos gastos trabalhando com fornecedores bem estabelecidos de sistemas de gestão, permitiram à Nastel estreitar ainda mais a distância entre infraestrutura de SOA, tecnologias de governança de SOA, CMDBs e outras tecnologias críticas de gerenciamento de sistema. Pontos Fortes A Nastel é a primeira de muitas provedoras de tecnologia que tem como foco de suas operações adequar seus produtos especificamente para a governança de SOA. Descoberta automática de acompanhamento, monitoramento e operações de gestão são extremamente valiosas para a compreensão de dependências e configurações Página: 564 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Pontos Fracos Para ser mais bem-sucedida, a Nastel deve adequar as suas estratégias de marketing e vendas especificamente para o mercado de tecnologia de governança de SOA 2.8.2.3.11 Oracle As ofertas da Oracle incluem várias configurações de suas tecnologias de governança de SOA destinadas a empresas que estão em diferentes níveis de maturidade. Embora as "novas" tecnologias de governança de SOA para o mercado (no passado, a Oracle só comercializava e vendia tecnologias de governança para os usuários do Oracle Application Server ou Oracle SOA Suite), a Oracle não é um estranho nesse espaço. Pontos Fortes Uma quantidade substancial de tecnologias de governança SOA da BEA Systems e Flashline (anteriormente adquirida pela BEA) foi integrada com outros elementos da carteira de Oracle, incluindo Oracle BPM Suite, Oracle SOA Suite e Oracle Service Bus A política de gestão da Oracle SOA também está bem integrada com tecnologias de gerenciamento de identidade e diretórios Pontos Fracos A Oracle deverá ganhar ainda mais credibilidade, enquanto o mercado consome suas mensagens em torno de heterogeneidade, computação em nuvem, validação e monitoramento 2.8.2.3.12 Progress Software A Progress Software tem uma forte rede de parceiros, incluindo a relação recentemente anunciada com a Software AG como um revendedor, o que é significativo porque a Software AG é também líder no mercado de tecnologias de governança de SOA. Também tem potencial para ultrapassar outros líderes nesse espaço, explorando a importância do monitoramento na governança de SOA. Pontos Fortes A Progress Software, com sua linha Actional de tecnologias, tem feito um bom trabalho de consolidação, ampliando a sua mensagem de marketing sobre a governança SOA e tecnologias de gerenciamento do ciclo de vida Com a recente aquisição da Mindreef, a Progress ampliou sua capacidade de controle e fiscalização de políticas, de modo a incluir a validação e diagnósticos Página: 565 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Pontos Fracos A empresa continua a ser desafiada a se tornar a primeira fornecedora de governança em SOA que lida principalmente com clientes que exigem um registro/repositório (no entanto, esses canais como Software AG ainda permitem que a Progress avance algumas posições, mesmo nessas situações) 2.8.2.3.13 SAP Pontos Fortes A SAP tem plena capacidade de gestão do ciclo de vida de SOA, suporta ambiente de gestão integrada de serviços e ferramentas de política, e é o epicentro do desenvolvimento da SAP SOA Pontos Fracos Tecnicamente, a SAP ESR pode ser implantada em ambientes não SAP, mas o Gartner não tem visto muitos exemplos disso. Na verdade, eles não viram qualquer evidência de marketing, e toda mensagem parece vir apenas de clientes que investem fortemente em SAP 2.8.2.3.14 Sensedia Pontos Fortes Fornece um registro/repositório verdadeiramente independente para diversos artefatos relacionados a SOA e desenvolvimento de aplicações. Situada no Brasil, é uma das primeiras fornecedoras de tecnologia de governança do País, a Sensedia abriu recentemente escritórios na América do Norte e rapidamente fechou alguns negócios com empresas importantes A Sensedia começou a construir uma rede que consiste em fornecedores não relacionados à infraestrutura de SOA, incluindo alguns do BPM e business-to-business (B2B) Pontos Fracos Dado o ambiente econômico, é compreensível como uma empresa recente possa encontrar dificuldade em "inertizar" o mercado com mensagens (lembra Systinet antigamente [agora HP Systinet], AmberPoint, Actional [agora Progress Software] e Digital Evolution [agora SOA Software ]). No entanto, para uma rápida expansão em um mercado já lotado, é necessário ser bem-sucedido em todas as tentativas do mercado, e infelizmente a Sensedia teve um sucesso limitado Página: 566 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.8.2.3.15 Software AG A Software AG tem um forte alinhamento com os seus parceiros (Comunidade CentraSite), bem como a sua própria carteira. Pontos Fortes A Software AG, com sucesso, transformou-se em uma empresa de infraestrutura de SOA com tecnologia de governança de SOA, conquistando uma lista de clientes globais Gestão forte e as receitas provenientes de licenças existentes e manutenção, protegeram a empresa da crise do subprime Pontos Fracos A Software AG tem a oportunidade de consolidar e fazer uma mudança no mercado, mas ainda tem de fazê-lo, adotando uma abordagem cautelosa e conservadora de aquisição e desenvolvimento 2.8.2.3.16 SOA Pontos Fortes A SOA Software oferece um conjunto completo de tecnologias de gestão bem integradas, e pode desempenhar um papel importante na integração de governança de SOA com tecnologias de computação em nuvem A força da SOA Software no mercado lhe permite desafiar os melhores fornecedores, bem como as suas plataformas, em negócios de governança de SOA e de gestão de política de promoções onde serviço de colaboração, validação e gerenciamento de políticas também são importantes (e a execução através de uma rede virtual de serviços é fundamental para a capacidade da SOA Software) Pontos Fracos A SOA Software tem como meta projetos de governança de SOA mais abrangentes, por vezes, dando ao mercado a percepção de que a solução é cara e complexa para pequenos projetos de governança A SOA Softwarwe não tem tecnologias para abordar projetos de menor dimensão, mas deve comunicar melhor a sua disponibilidade, simplicidade e preço competitivo Página: 567 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.8.2.3.17 Tibco Software A Tibco transformou-se em um provedor de infraestrutura SOA e BPM. Recentemente, anunciou que irá operar OEM em tecnologias de governança de SOA, especificamente, o registro/repositório e gerenciamento de políticas da HP. Isto permitirá à Tibco centrar a sua P&D e aquisição de ações em matéria de corretagem de nuvens e de governança do processo. Pontos Fortes A Tibco fortalece o ActiveMatrix com tecnologias de governança SOA e de processos. Esta arquitetura coesa através dos registros/repositórios é um elemento essencial da ActiveMatrix Pontos Fracos Uma líder no BPM, B2B e mercados backbone SOA, a Tibco precisa ampliar sua liderança em novas faces da governança, como a governança do processo, federação e cloud brokerages 2.8.2.3.18 Sopera Obs.: Informações extraídas de textos de divulgação do produto. Não considerar isenção nessas informações, que aqui se apresentam somente como base para análises mais detalhadas subsequentes. Fonte: http://www.sopera.de Pontos Fortes SOA exige independência tecnológica • Deve ser possível orientar o SOA para os requisitos de negócios de hoje e de amanhã. A compatibilidade da plataforma com J2EE, J2SE e Net fazem do Sopera uma plataforma adequada para aplicativos de diversos tipos SOA é um conceito de integração evolutiva • SOA não precisa de um cenário desenvolvido – a integração dos aplicativos é facilitada por um passo-a-passo. Através de sua disponibilidade como uma fonte aberta, Sopera não só evita altos investimentos iniciais. Ele também cresce com os requisitos do princípio modular do Sopera O valor de um SOA é aumentado através de normas • A padronização é o conceito central do SOA – também no plano tecnológico. Sopera já suporta uma variedade de padrões estabelecidos. Além disso, a evolução de padrões Página: 568 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA de fluxo contínuo em Sopera, para as empresas, significa mais flexibilidade, melhor adaptabilidade e menos custos Um SOA requer uma governança efetiva • Com o SOA, o foco da Gestão de TI é deslocado a partir de aplicações individuais de serviços reutilizáveis. Exercitando a correspondente política de governança SOA e de gestão transparente dos serviços são, assim, apoiado em grande medida através da capacidade política de Sopera SOA protege os investimentos • A adaptabilidade do SOA é decisiva: Sopera conecta aplicações existentes, processos e dados, bem como soluções de SOA, a partir de fabricantes de terceiros e, portanto, representa uma contribuição ativa para a proteção dos investimentos já realizados A descentralização é um conceito central do SOA • Um SOA é projetado para o crescimento – e uma infraestrutura técnica deve ser dimensionada para isso. Conceitos de Centralização revelam-se rapidamente pontos de estrangulamento. Por essa razão, Sopera é baseado em uma arquitetura distribuída. Sopera faz uma contribuição para o desacoplamento dos participantes de um SOA já no nível do sistema Suporte completo do ciclo de vida do SOA • O ciclo de vida do SOA como um todo deve ser dominado a fim de gerir uma SOA de forma eficaz. No entanto, muitas soluções de SOA têm um foco unilateral na área de negócios operacionais. Sopera como uma plataforma SOA baseada na experiência prática, abrange todo o ciclo – desde a concepção até a implantação de operação e gestão. 2.8.2.4 Avaliação de ferramentas BPMS (Business Process Management Suites) em comparação com Intalio Visando dar base mais sólida para a futura escolha de ferramenta para tratamento integrado de processos, realizamos uma análise comparativa simplificada das principais ferramentas de mercado, inclusive a ferramenta que está sendo usada como base experimental em nosso projeto, o Intalio. 2.8.2.4.1 Adobe Systems Análise realizada pelo Adobe LiveCycle ES v.8.2. Página: 569 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Pontos fortes O produto é altamente atrativo, com rica integração visual de documento, ótimos aplicativos de Internet, conteúdo desestruturado no contexto de um processo de negócio, segurança e personalização customizadas baseadas em regras Adobe tem uma visão clara e distinta, capaz de fornecer ferramentas e serviços para gerenciar processo transparentes e ágeis que oferecem experiências atraentes aos clientes. Referências de clientes indicam que o Adobe tem fortalecido significativamente os serviços de suporte a suas empresas nos últimos 12 a 18 meses Designers de interfaces com usuários (UI) são capazes de criar uma interface de apenas uma vez, capturam-na como um documento XML, e tem-na automaticamente convertida em uma variedade de formatos (PDF, RIA e HTML) A integração do LiveCycle ES com o Adobe AIR e o uso de PDF habilita participantes a trabalharem on-line ou off-line Pontos fracos Apesar de o Adobe ter fortalecido seu foco nos seus negócios com empresas e na família de produtos LiveCycle, a percepção do mercado do Adobe como um fornecedor de BPMS continua baixa Dada a presença do Adobe no mercado de formulários, os consumidores frequentemente veem o LiveCycle ES como um bom produto para formulários de fluxos de trabalho e não continuam com iniciativas para melhoramento contínuo de processos Apesar de membros do programa de desenvolvimento do Adobe Enterprise poderem construir e testar processos de negócios usando as capacidades de Cloud Computing do Adobe LiveCycle ES Developer Express, o Adobe ainda não oferece uma versão runtime do Adobe LiveCycle ES em Cloud Computing Clientes procurando implantar o Adobe LiveCycle em centros internos de serviços compartilhados de TI, e parceiros buscando por um provedor de plataforma SaaS, deveriam estar cientes que o Adobe LiveCycle ES não é capaz de suportar uma arquitetura multitenant completa 2.8.2.4.2 AppianThese Análise realizada por Appian Enterprise v.5.7. Página: 570 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Pontos fortes Appian Enterprise v.5.7 é um dos mais produtos mais “amigáveis” para o usuário neste mercado e permite que os usuários empresariais tenham controle de quase todos os aspectos de uma oferta de BPMS Appian Enterprise é uma dos poucos produtos de BPM que oferece uma arquitetura de tempo de desenho e runtime completamente thin-client (ou seja, com terminais enxutos). Seu ambiente bem integrado oferece uma experiência para usuário sem descontinuidades para cada componente. Com esta arquitetura única, o Appian BPM SaaS constitui uma completa oferta, o Appian Anywhere Appian identificou a força de uma ferramenta de arquitetura empresarial (EA) baseada em repositório, além da simples transferência de modelos de processos e, por isso, estabeleceu uma profunda relação com Mega, um dos líderes do mercado de análise processamento de negócio (BPA) Pontos fracos A estratégia de crescimento agressivo da Appian – que levou este ano a um aumento de 300% na Europa, Oriente Médio e África – irá colocar pressão sobre a organização para responder a esta estratégia, e pode resultar em algumas localidades tendo limitado apoio do parceiro Embora se trate de um dos primeiros fabricantes a oferecer um BPMS através de SaaS, poucos clientes adotaram esta abordagem 2.8.2.4.3 Ascentn Análise realizada por AgilePoint BPMS 4.5. Pontos fortes Ascentn AgilePoint é um verdadeiro modelo condutível, .NET BPMS é uma metadata-driven, IT-asset-abstraction framework. Ela permite o apoio aos processos dinâmicos ao longo de todo o software Microsoft, incluindo o BizTalk Server, o SharePoint Server, Windows Workflow Foundation, o Microsoft Office e Visual Studio. Os metadata-driven, IT assetabstraction framework podem ser utilizados para processar atividades do sistema para AgileParts e atividades humanas dinâmicas chamadas AgileWorks. Os AgileParts e AgileWorks podem ser montados e configurados na camada de processos para criar diretamente processos executáveis Página: 571 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA O modelador do AgilePoint é o Visio; é, na realidade, um ambiente de composição .NET, e não apenas estênceis convertidos de BPMN. Esta abordagem baseia-se na experiência do usuário de negócios e no conforto com esta ferramenta Ascentn é um parceiro preferencial no programa Microsoft Business Process Alliance, que dá direito de direção do P&D, marketing e vendas da Microsoft ao Ascentn. Sua estreita relação está contribuindo para o crescimento significativo produto A arquitetura é aberta e limpa. A relação com a Microsoft significa que suas novas tecnologias são facilmente exploradas e integradas (como o WCF e frameworks NET). A arquitetura contribui para uma experiência altamente produtiva de desenvolvimento Referências de clientes demonstram um nível extraordinário de sofisticação do BPM para empresas centradas em Microsoft, que utilizam Ascentn com processos de missão-crítica e grandes implantações Pontos fracos Como uma pequena empresa, Ascentn concentra seus recursos nas funções do produto principal. Funções além das principais capacidades, tais como governança de ativos e simulação de processos e otimização, são fracos. Os clientes podem precisar completar o AgilePoint com uma terceira ferramenta O serviço da Ascentn é formado por uma pequena equipe, que se baseia mais em prestadores de serviços para a entrega de soluções, consultoria e serviços de transformação de BPM Ascentn ainda não desenvolveu um ecossistema de parceiros, nem uma comunidade de usuários para fomentar a criação de conteúdo de serviços empresariais reutilizáveis baseado em AgilePoint 2.8.2.4.4 AuraPortal Análise realizada por AuraPortal BPMS v.3.1. Pontos fortes AuraPortal continua apresentando um exemplo de BPMS da próxima geração. A empresa entende que produtos BPMS precisam ser orientados para os usuários empresariais Na sua versão mais recente, AuraPortal introduziu funções inovadoras, tais como divisões ativamente dinâmicas, que suportem a combinação de criação de runtime e controle de funções, características para lidar com circunstâncias e gestão de tarefas ad hoc Página: 572 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA O BPMS do AuraPortal caracteriza uma execução de modelos dirigíveis (podem ser executados imediatamente, sem a necessidade de programar qualquer código), baseado em um dicionário de processamento, e é totalmente fundamentado na Web Pontos fracos O AuraPortal está se preparando para entrar em novos locais (América do Norte e Europa Oriental) e terá de executar uma estratégia forte de parcerias Um aumento de 130% em sua carteira de clientes exige uma forte estratégia de gestão e uma maior e mais experiente equipe de gestão A maior parte dos casos de referência são os clientes de língua espanhola (Espanha e América Latina). Espera-se algumas mudanças em 2009, se o fornecedor puder alcançar sua estratégia de crescimento 2.8.2.4.5 Cordys Análise realizada por Cordys Business Operations Platform v.4. Pontos fortes Cordys tem um produto forte, apesar de novo, com uma arquitetura modular e algumas características únicas: modelos de organização, calendários de negócios, visualização e acesso a repositórios, e apoio para MDM O Factory Process é um SaaS hospedado, multitenancy, oferecendo segmentação de pequenas e médias empresas e desenvolvedores da Web que pretende criar fluxos de trabalho mais simples, em vez de processos completos de sistemas de gestão. E depende de parceiros para hospedá-lo Cordys tem uma forte compreensibilidade no mercado e visão de produto para uma orientação em negócios e também plataforma operacional para a gestão de processos em tempo real Pontos fracos Como um novo concorrente neste mercado, a Cordys tem poucas referências usando seu completo BPMS e poucos clientes fora da Europa As interfaces para usuários em todo o produto são funcionais, mas básicas na aparência e sensação. Eles prejudicam a capacidade de intuir e a facilidade de utilização, especialmente, Página: 573 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA para as funções menos técnicas. As interfaces geradas também são medianas em relação à aparência e sensação Cordys deve atrair fornecedores independentes de software (ISVs) para a plataforma 2.8.2.4.6 EMC Análise realizada por EMC BPMS v.6.5 Service Pack 1 Pontos fortes EMC tem feito um bom trabalho integrando as peças da sua BPMS através do Taskspace, uma interface da Web 2.0 que permite que os profissionais de negócios gerenciem mais facilmente processos dinâmicos EMC é um dos poucos BPMSs que suportam bem os processos do estilo de gestão de casos EMC tem muitos sistemas integradores e empresas de consultoria como parceiros Pontos fracos Em um mercado lotado, a consciência da ECM como um concorrente BPMS é baixa As referências consultadas não utilizaram todos os componentes do BPMS da EMC para apoiar iniciativas BPM. Muitos clientes EMC exploram o BPMS como uma tecnologia de documento de fluxo de trabalho, em vez de explorar plenamente suas funções Alguns componentes da força de vendas e parceiros estão menos capacitados nas melhores práticas para a implementação do BPM do que em ECM e fluxos de trabalho. Os compradores precisam ser claros e contatar consultores para experimentar a metodologia BPM e a implementação do BPMS O apoio ao processo de melhoria do ciclo de vida não é perfeito, o que afeta a colaboração entre as funções. Por exemplo, modeladores e programadores utilizam diferentes instrumentos e, portanto, não trabalham na mesma cópia do modelo simultaneamente. Eles compartilham um modelo de processo, criando novas versões cada vez que este é verificado a partir do repositório. O ambiente, então, automaticamente concilia as cópias. Do mesmo modo, não há um modo gráfico, por passos, para as funções de negócios para experimentar um protótipo da solução, mas existe um depurador gráfico apropriado para funções técnicas. O Taskspace está abordando essas questões, fornecendo uma perspectiva de composição de soluções e acesso a artefatos de runtime Página: 574 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.8.2.4.7 Fujitsu Análise realizada por Fujitsu Interstage BPM 10.0. Pontos fortes Os serviços do vendedor do programa Automated Process Discovery (APD) ajudam os clientes a identificar caminhos do processo crítico através de sistemas estabelecidos e ajuda a identificar precisamente onde começar com os novos projetos BPM Fujitsu tem empreendido recentemente uma reestruturação global. A nova reorganização está produzindo mais sinergias entre o software da Fujitsu e organizações que oferecem serviços entre as regiões, e proporciona uma experiência mais unificada para clientes multinacionais Fujitsu está reforçando sua prática de BPM nas suas organizações de serviço profissional O BPM Interstage da Fujitsu é uma plataforma SaaS multitenant que pode ser utilizada para serviços de cloud privados ou como uma plataforma para SaaS externo ou como ofertas de cloud O BPM Interstage da Fujitsu fornece suporte sólido para funções de BPM em todo o ciclo de vida do processo de negócio e uma infraestrutura de software escalável, ou seja, que é capaz de incorporar novas implementações, e ambiente de composição para organizações que procuram passar para SOA Pontos fracos APD é um serviço de consulta, e não um produto. A Fujitsu introduziu o APD como um produto em junho de 2009 As implementações de BPMS Interstage da Fujitsu têm normalmente sido lideradas por profissionais de TI, e projetos inicialmente focados em integração de processos e depois evoluem para enfrentar melhoramento de processo contínuo Fujitsu continua a expandir suas alianças de BPMS Interstage com consultores maiores e integradores de sistemas. Os clientes poderão encontrar dificuldades para obter perícia no BPMS Interstage de consultorias que fazem projetos BPM pequenos, de baixo para cima 2.8.2.4.8 Global 360 Análise realizada por Process360 v.9.5.1, com Insight360 v.2.1.0. Página: 575 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Pontos fortes Um meta-modelo de processo-comum é partilhado em toda a modelagem de processos simples e orientada para o negócio da Global 360, e seu ambiente de modelagem técnica. Este metamodelo permite round-tripping completo, embora seja manual Com o Insight360, a Global 360 estende otimização para o problema de otimização da força de trabalho mais amplo. Eventos e dados de aplicação externa podem ser capturados através de um serviço de interface, importados através de um arquivo CSV ou XLS, ou extraído de uma base de dados, e carregado em cubos de Insight. Os cubos podem ser explorados para compreender os processos implícitos e métricas de desempenho de processo. O sistema pode fazer recomendações para a otimização de recursos O Global 360 é um dos poucos vendedores cujos suportes de BPMS processam bem o estilo de gestão de casos A nova visão e estratégia para reforçar a experiência dos profissionais de negócio em todo o processo do ciclo de vida são fortes, bem pesquisadas e inovadoras. Seria produzido em 2009 • O legado em negócio em EDM e ECM, e uma aquisição dois anos atrás, significam que a Global 360 é financeiramente mais forte do que muitos outros vendedores de BPMS Pontos fracos A inteligência de processo da Global 360, em gestão de casos e otimização de processos exigem um elevado nível de maturidade de gestão de processo, que é típico em compradores da Microsoft. A maioria dos pequenos e médios compradores de BPMS está à procura de modelagem e execução de fluxos de trabalho gráficos, em vez de análise e otimização de processos sofisticados A colaboração entre papéis de negócios e TI no ciclo de vida é fraca. Por exemplo, os modelos são passados para frente e para trás, devido aos diferentes modeladores para diferentes papéis, e o repositório do Insight360 é separado do Process360 Tecnologias subjacentes dentro da Global 360 e do BPMS não têm uma arquitetura uniforme, algumas são atípicas, do legado ou únicas para a Global 360. Como resultado, os clientes utilizando o pleno escopo de ofertas da Global 360 podem encontrar alguns módulos que proporcionam uma experiência de BPM não tão boa do que a dos outros. Os planos da Global 360 de unificar e avançar as tecnologias exigirão que os clientes acompanhem a passos lentos para obter os benefícios Página: 576 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.8.2.4.9 IBM Análise realizada por IBM BPMS v.6.1.2. foram considerados nela os produtos WebSphere Dynamic Process Edition e o FileNet Active Content Edition. Pontos fortes IBM tem dirigido todos os seus recursos – incluindo a Global Services, extensão universitária, especialização da indústria e seu ecossistema parceiro – para acelerar a adoção do usuário do BPM como uma disciplina de gestão A campanha Smarter SOA da IBM beneficia BPMS mostrando como SOA e BPM trabalham melhor em conjunto As tecnologias amplas e fortes da IBM permitem que o BPM ajude os usuários a melhorar seus SOAs e a evoluir em direção a um modelo BPP IBM tem uma visão para expor artefatos e dados de processos mais diretamente para as empresas profissionais. O seu espaço de UIs (User Interfaces) de negócio baseado em papéis expõe widgets configuráveis para manipular diretamente ativos de nível inferior A IBM tem construído um impressionante ecossistema de serviços de software e TI para a sua Fundação SOA e tem se estabelecido de forma notável no mercado por sua capacidade em SOA e BPM Pontos fracos IBM não tem um produto BPMS, ao invés disso, ela cumpre sua estratégia de BPM através de interoperabilidade federada de duas ofertas básicas expansíveis por ofertas estendidas. A IBM tem feito progressos significativos com a integração em suas base de duas ofertas básicas, mas ainda não obteve uma integração plena A estratégia mais ampla de aquisição de divisões de software continuará a aumentar a visão de BPMS da IBM e a produzir mapas de roteiro. Os clientes terão de acompanhar a integração das novas tecnologias Produtos individuais no suíte têm uma forte e rica funcionalidade. No entanto, em combinação, as permutações de possibilidades de configuração são impressionantes. Os clientes normalmente precisam de ajuda de um fornecedor de serviços A edição WebSphere Dynamic BPMS tem poucas referências Página: 577 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.8.2.4.10 Lombardi Análise realizada por Lombardi Teamworks 6.2. Pontos fortes Lombardi tem empenhado introspecções nas funções exigidas por cada papel de usuário envolvido no ciclo de vida do processo. Lombardi produz consistentemente um software altamente intuitivo que aborda a perspectiva de cada papel, ao mesmo tempo em que fornece uma experiência de usuário de ida e volta integrada Como Teamworks, é fácil para os analistas de empresas usarem. É bem adaptado a programas de melhoria contínua de processo, onde dar poder a usuários de negócios ou analistas empresariais é fundamental O processo de negócio executa a partir do modelo de processo, o que simplificaria alterações dinâmicas em processos empresariais in-flight em tempo de execução e impedindo artefatos no tempo de concepção de ficar fora de sincronia com artefatos de implementação Os clientes usados como referência do Lombardi estão entre os mais avançados em maturidade do BPM. Eles demonstram ampla adoção de BPM em toda a organização, o que leva a resultados empresariais transformadores O Blueprint atrai os gestores empresariais e planejadores estratégicos, que procuram uma ferramenta para uma diagramação de processo de alto nível e para captura de conhecimento. Ele complementa os modelos de processo do Teamworks e está disponível via SaaS de baixo custo Pontos fracos Os clientes menores podem achar desafiador exigir a atenção da Lombardi O suporte da Lombardi para processos de gestão de casos não é tão forte como o de alguns dos seus concorrentes O Teamworks não oferece SaaS multitenant, que alguns fornecedores de softwares independentes poderão necessitar para serviços de cloud altamente escaláveis ou empresas que queiram serviços privados de cloud A Lombardi não investe em templates e frameworks de processos, nem recruta parceiros para construir aceleradores de soluções. Estes fatores podem ser um obstáculo para organizações que procuram aplicações específicas baseadas em processos Página: 578 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.8.2.4.11 Oracle Análise realizada por Oracle BPM Suite 10gR3. Pontos fortes O centro da Suite10gR3 do BPM da Oracle é o BEA's ALBPMS V.6.1. A experiência e roundtripping do analista de negócios através dos elementos ALBPM (agora chamado Oracle BPM) do produto são sólidos O Suite 10gR3 do BPM da Oracle inclui o BEA ALBPMS e componentes adicionais do BEA e do Oracle, mas custa menos que o BEA ALBPMS Em algum momento, a Oracle planeja permitir que analistas de negócios monitorem e mudem os fluxos de processo, fluxos em aplicações de arquitetura de integração através do Suite de BPM da Oracle Pontos fracos O Suite 10gR3 do BPM da Oracle tem tempo de design e ferramentas de runtime múltiplas, redundantes e vagamente integradas. Assim, os clientes que utilizam os componentes não BEA em 10gR3 pensarão que a disciplina do BPM não é facilmente aplicável em todo o ciclo de vida do processo. Execuções podem ser alteradas independentemente do modelo, quebrando, assim, a sincronização round-trip. Esta lacuna coloca mais encargos do processo de governança para o usuário via processos manuais e políticas O Suite 10gR3 de BPM da Oracle contém poucas funções adicionais para usuários da BEA ALBPM. Embora o Suite 11g de BPM da Oracle destina-se a fornecer capacidades adicionais e mais unificadas, os usuários do BEA ALBPM terão que atualizar para o 10gR3 primeiro, para depois passar para 11g A transição do 10gR3 para o 11g é uma importante revisão do produto. Os clientes devem estar cientes de que isso pode envolver a migração de alguns ativos da solução e não é apenas uma simples atualização 2.8.2.4.12 Savvion Análise realizada por Savvion BusinessManager 7.5. Pontos fortes O Savvion BusinessManager 7.5 é um dos produtos mais amadurecidos de BPMS. A sua capacidade para lidar com alto volume de fluxos de trabalho, exigindo estreita coordenação Página: 579 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA de pessoas e sistemas, tem colaborado para o crescente sucesso do Savvion BPO no mercado, contribuindo para a venda direta às empresas Este produto tem um processo aberto, multitiered, orientado para serviços e arquitetura baseada em normas, com aplicação de interfaces de programação bem documentada. Assim, é fácil integrar com infraestruturas de software e ferramentas de desenvolvimento de aplicações, bem como para impor aos seus parceiros A visualização de muitos aspectos do processo é inovadora e de fácil utilização para profissionais das empresas. Exemplos incluem seu modelador, repositório de tempo de design, painéis e relatórios, e um novo gráfico para a análise dos caminhos de execução do processo Especialistas suportam análises em tempo real, de processos in-flight e dinamicamente sugerem alterações nas condições e regras do processo para manter uma ótima execução de processos. Tem grande capacidade. Os usuários podem dinamicamente adicionar novas métricas de desempenho de processo no ambiente runtime para obter introspecções nas atuais execuções de informação Pontos fracos A versão atual do Savvion reflete as necessidades táticas de alguns dos seus melhores clientes mais do que a sua própria, inovações orientadas pelo mercado. Dois exemplos (que achamos inconsistentes com os requisitos deste mercado) são um novo método de entrada de dados para processar atividades e novo apoio para gerenciamento de projetos (que é um tanto competitivo com o Microsoft Project). Os clientes devem observar o desenvolvimento que evoluem em direções incompatíveis com a procura do mercado Além dos EUA, o Savvion serve os seus clientes principalmente através de canais indiretos de vendas, parceiros e revendedores. (O Savvion tem uma pequena presença direta na Europa e uma maior presença direta e indireta na Índia) Como Savvion expande suas vendas através de canais mais indiretos, como integradores de sistemas, parceiros consultores, terceirizadores de processos de negócios e relacionamentos OEM, as empresas devem prestar atenção para qualquer impacto no apoio e nos planos de introdução de produtos e pelos recursos sendo espalhados de forma tênue e amplamente 2.8.2.4.13 SAP Análise realizada por SAP NetWeaver BPM and SAP NetWeaver BRM Página: 580 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Pontos fortes A integração excelente com o repositório de serviços da SAP Enterprise torna fácil explorar serviços e criar antes, depois e entre os fluxos de trabalho O BPM NetWeaver permite que peritos em processos trabalhem diretamente com os líderes empresariais para estender às aplicações do SAP com fluxos de trabalho explícitos que abrangem aplicações da SAP e não SAP Cenário fornecer modelos de alto nível de visões contextuais de negócio a complementar modelos de fluxo de processo BPMN A integração com NetWeaver CE proporciona um ambiente para apoiar o novo ciclo de vida direcionado à composição (incluindo a camada do processo, a camada de interface do usuário, a camada de serviço e regras). Essa configuração apoia a colaboração através de vários papéis ao longo do ciclo de vida Pontos fracos SAP tem focado em capacidades de BPM essenciais para a sua versão inicial. Os clientes considerarão suas características fracas em algumas áreas (tais como relatórios e dashboards, colaboração em grupo, apoio a interface de usuário e integração de conteúdos), em comparação com os melhores produtos de marca conhecida (No entanto, a sua integração com o SAP NetWeaver Business Rule é mais forte do que a de muitos outros vendedores.) Só clientes do WebDynpro têm suporte inicialmente, e apenas formulários on-line do Adobe são integrados em WebDynpro. SAP vai oferecer a integração Visual Composer, em 2009 A versão inicial não sustenta funções de negócio de forma tão eficaz quanto ele sustenta funções de desenvolvimento (por causa de seu foco em Eclipse, BPMN e debug gráfico) Tal como acontece com outros componentes NetWeaver, quanto maior o compromisso do cliente com SAP, mais atrativa será esta ferramenta. Será sempre melhor trabalhar com ativos do SAP do que com outros. 2.8.2.4.14 Software AG Análise realizada por Software AG’s webMethods BPMS 7.1.1. Pontos fortes O Software AG tem uma oportunidade clara com o CentraSite para amarrar o repositório de serviços empresariais com sua estratégia BPM para tornar o BPMS uma missão de governança Página: 581 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Uma ampla variedade de tecnologias e uma base de clientes fiéis fornecem uma comunidade na qual novas funcionalidades de BPMS podem ser utilizadas enquanto se experimenta outras opções mais radicais baseadas em cloud O BPMS webMethods oferece uma experiência de negócio integrado ao usuário, suporte equilibrado para vários tipos de interação, e capacidades de simulação bem adaptadas e atrativas. Fornece também governança SOA através de Descrição Universal, Serviço de Federação de Descobertas e Integração ligados à edição do CentraSite Governance Pontos fracos O Software AG não tem um ecossistema bem desenvolvido de serviços de TI e parceiros de desenvolvimento de aplicações em torno de soluções ou templates específicas de BPM específicos para a indústria A empresa tem tido dificuldade em articular sua proposição de valor e estratégia de mercado do BPM para a indústria. A empresa precisa de clara, simples e eficiente estratégia para competir com os maiores vendedores de BPM, como Oracle e IBM O Designer de interface de usuário não é adequado para os analistas de negócios. Pelo contrário, o design continua sendo uma grande responsabilidade para o programador. O produto aceita portlets JSR168, superfície JavaServer e Ajax unicamente como estilos de interface 2.8.2.4.15 Tibco Análise realizada por Tibco iProcess v.11. Pontos fortes O Suite iProcess utiliza uma arquitetura dirigida por eventos, com uma forte camada BAM, dirigida por assistente que permite visão profunda de processos Existe um bom suporte para vários padrões abertos, incluindo XSLT, XPDL, BPEL e BPMN. Os artefatos são salvos como XPDL e permitem fácil tradução de BPMN para runtime BPEL e interoperabilidade com outras ferramentas BPM, tais como IDS Scheer Tibco tem uma forte visão do BPM dinâmico como um produto para evolução Página: 582 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Pontos fracos Por ser um produto sofisticado e de preço elevado, impede a Tibco de apelar para compradores menos maduros e organizações menores A empresa é constantemente citada como uma candidata à aquisição, e acaba com poucos compradores legítimos. No entanto, a aquisição representa um risco menor, porque há rumores há anos sem a ocorrência. Mesmo no caso de uma aquisição, a tecnologia deveria se manter intacta Há pouco apoio para interações de conteúdo complexas, como fluxos de trabalho no estilo de gestão de casos Fonte: Gartner (http://www.softwareag.com/br/Images/Software%20AG%20Article3_v2_tcm77- 52165.pdf) 2.8.2.4.16 Intalio Análise realizada por Intalio Enterprise Edition v.5.2.1. Pontos fortes No atual rigoroso clima econômico, o open source está ganhando mais atenção. Intalio tem um modelo único de negócio que usa conteúdo de código-fonte aberto, licenciamento e marketing comunitário A utilização inteligente de um modelo de negócio open source, combinada com a adoção de padrões da indústria, resultou em mais de 50 mil empresas carregando a edição comunitária do BPMS da Intalio A integração estreita com outros fornecedores de open source, como o Alfresco (gerenciamento de conteúdo) e as recentes aquisições ampliaram o alcance da Intalio nesse mercado Pontos fracos Características avançadas para os motores de regras das empresas, BAM e ECM estão disponíveis apenas na edição comercial As empresas que começarem a usar a edição comunitária do Intalio devem estar preparadas para investir em formação, pois a Intalio não oferece serviços de consultoria, e parceiros aliados consultores estão mais centrados nos serviços da edição comercial Página: 583 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Comerciais, a próxima geração de produtos mais fáceis e mais rápidos para implementar está entrando no mercado de BPMS. Assim, a vantagem de começar com uma versão grátis e limitada para descobrir o uso de suas funções e características está rapidamente diminuindo Outras vantagens do Intalio Muitos pontos fortes desta ferramenta derivam de seu caráter open source. Alguns deles estão listados a seguir: Possibilidade de teste antes da efetiva utilização – isto reduz a probabilidade de usar uma ferramenta que não é realmente apropriada para as necessidades específicas Baixo custo de entrada – não havendo custo direto de aquisição e de manutenção. Há maior possibilidade de acertar na escolha, afinal não há comprometimento oneroso Baixo custo de suporte – os custos de serviços do fornecedor, considerados bastante altos, são evitados quando a equipe tem que se adequar à solução adotada, proporcionando conhecimentos sobre seu uso Criação de competência – pelo fato dos usuários terem maior conhecimento sobre o funcionamento da ferramenta, a dependência do fornecedor é reduzida Produtos específicos – as soluções SOA são, geralmente, implementadas para resolver uma demanda específica, não ficando sujeitas a, por exemplo, fornecedores que mentem ao afirmar que estão oferecendo um produto personalizado Página: 584 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.8.2.5 Avaliação de ferramentas para nova arquitetura de TI segundo principais institutos 2.8.2.5.1 Forrester Research: valiação de Business Process Management Suites centradas em integração – 4º quadrimestre de 2008 Forrester Research: avaliação de Business Process Management Suites centradas em integração – 4º quadrimestre de 2008 2.8.2.5.2 Forrester Research: avaliação de Business Process Management Suites centradas em integração – 4º quadrimestre de 2008 – cont. Página: 585 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Forrester Research: avaliação de Business Process Management Suites centradas em integração – 4º quadrimestre de 2008 – cont. 2.8.2.5.3 Gartner: Quadrante Mágico para Ferramentas para Integração de Sistemas – dezembro/2008 Gartner: Quadrante Mágico para Ferramentas para Integração de Sistemas – dezembro/2008 Página: 586 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.8.2.5.4 Gartner: Quadrante Mágico para Ferramentas SOA – Aplicações compostas – dezembro/2008 Gartner: Quadrante Mágico para Ferramentas SOA – Aplicações compostas – dezembro/2008 2.8.2.5.5 Gartner: quadrante mágico para ferramentas para integração B2B – maio/2008 Página: 587 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Gartner: Quadrante Mágico para Ferramentas para Integração B2B – maio/2008 2.8.2.5.6 Gartner: Quadrante Mágico para Ferramentas BPMS – janeiro/2009 Página: 588 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Gartner: Quadrante Mágico para Ferramentas BPMS – janeiro/2009 2.8.2.5.7 Gartner: Quadrante Mágico para Ferramentas para Governança de SOA – março/2009 Página: 589 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Gartner: Quadrante Mágico para Ferramentas para Governança de SOA – março/2009 2.8.2.5.8 Forrester Research: Avaliação de ESB (Enterprise Service Bus) – 1º quadrimestre de 2009 Página: 590 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Forrester Research: Avaliação de ESB – Enterprise Service Bus – 1º quadrimestre de 2009 2.8.3 Outras ferramentas 2.8.3.1 Ferramenta de pesquisa – Fast Um dos tipos mais importantes de ferramentas necessárias para a nova arquitetura de processos e sistemas para o Governo do Estado de São Paulo são as ferramentas de pesquisa e busca. Das antigas ferramentas de pesquisa baseadas em palavras-chave, para mecanismos mais sofisticados como Google, até ferramentas de maior poder, como o Fast, houve uma rápida evolução em pouco mais de dez anos. Apresentamos, a seguir, apenas como ilustração, algumas informações sobre a ferramenta Fast (atualmente da Microsoft). Obs.: Informações extraídas do web site da Fast. 2.8.3.1.1 Descrição O Fast ESP (Enterprise Search Plataform) refere-se a uma ferramenta avançada de busca, que entrega segurança, respostas relevantes e subsídios para a tomada de decisões, melhorando o desempenho das organizações. 2.8.3.1.2 Características e vantagens O Fast ESP é uma das melhores soluções de busca corporativa, podendo ser estendida com os Add-Ons do Fast ESP para fornecer valor adicional e melhores experiências para os usuários. Juntas, essas soluções oferecem uma plataforma de busca escalonável e extensa que ajuda a oferecer experiências intuitivas a seus usuários e excelentes resultados para as organizações. Fast ESP é um software que permite o acesso a informações nos mais diversos repositórios e aplicativos, como bancos de dados, redes de computadores, web e e-mails, entre outros. Além Página: 591 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA disso, alia a compreensão de documentos e reconhece nomes de empresas, pessoas e regiões, possibilitando que o usuário encontre respostas e não somente palavras, de maneira rápida e estritamente controlada e precisa para ajudar na tomada de decisões dos seus usuários. Outro ponto importante dessa ferramenta é o acesso a todas as informações no momento em que são necessárias, o que traz maior eficiência em todas as operações. Além disso, possui a habilidade de organizar, processar e otimizar soluções específicas em um ambiente controlado e seguro para respostas precisas. Apesar de sua flexibilidade, o software possui baixo custo de implantação, pois utiliza o hardware de forma eficiente e gera menos custos operacionais, conectando-se a mais fontes de comunicação (estruturadas e não estruturadas), suporta múltiplas plataformas, entende diversos idiomas, e se adapta facilmente ao ambiente, sendo muito fácil de usar. Uma das vantagens que a Fast ESP traz é o fato de permitir que o gestor dessa ferramenta tenha a possibilidade de traduzir suas regras de negócio, alterando, por exemplo, a ordem na qual os resultados de uma busca são exibidos para o usuário. Pessoas com diversos perfis podem ter a sua frente resultados ordenados de forma diferente e mais efetiva para sua realidade. Outra vantagem refere-se aos resultados de um estudo do IDC que revelou que um profissional pode perder semanalmente até 9,5 horas para localizar informações dentro da própria rede empresarial. Por meio de soluções de busca corporativa, as companhias podem aumentar seus lucros e reduzir custos. Outras vantagens são: Experiências intuitivas para usuários • Os usuários obtêm as informações mais relevantes usando a busca conversacional que fornece melhores respostas • Essas experiências podem ser adaptadas para satisfazer necessidades personalizadas da equipe e da organização Gerenciamento em qualquer escala • Os mais exigentes requisitos são satisfeitos usando uma plataforma de busca escalonável e extensível. A solução pode ser escalonada para atender a qualquer demanda, mantendo o controle da entrega das informações realmente relevantes através de aplicações com suporte à busca Fornecimento de todo o conteúdo que os usuários desejam Página: 592 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA • Os conteúdos estruturados e não estruturados são unificados. O acesso ao conteúdo para fora da organização é estendido. Além disso, o significado e estrutura da informação são, também, melhorados 2.8.3.1.3 Principais recursos Plataforma Escalonável • É possível escalonar a solução de forma transparente com um tempo de resposta de frações de segundo – mesmo em cargas extremas de buscas e grandes volumes de conteúdo. A escalabilidade linear é muito boa e gera excelente relação custobenefício Acesso robusto a conteúdo • É possível agregar e transformar informações estruturadas e não estruturadas com suporte a centenas de tipos de documentos com um catalogador Web flexível e configurável e vários conectores de conteúdo • O framework de federação Fast Unity estende o Fast ESP para misturar e gerenciar conteúdos de múltiplos índices de busca e incluir suporte para mais de 85 idiomas. Pipelines de conteúdo configuráveis • Aumenta o valor do conteúdo com módulos personalizados e pré-"empacotados" que melhoram e organizam o conteúdo no momento da indexação. Os recursos avançados de linguística incluem a extração de conteúdo e de entidades Controle da experiência do usuário de acordo com o perfil da organização • É possível otimizar a experiência do usuário para atender suas necessidades específicas de negócio com a configuração de modelos de relevância e do processamento de consultas e resultados • É possível gerenciar a experiência do usuário através de um console corporativo de busca, bem como facilitar a conversação do usuário com navegadores, taxonomias e clustering. Promove conteúdos e produtos populares e em destaque Personalização programável Página: 593 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA • É possível mesclar a busca e as recomendações disponíveis no Fast Recommendations, bem como personalizar e aplicar perfis de ranking de usuários dinamicamente conforme os usuários navegam em seu site Fontes: http://www.microsoft.com/latam/presspass/brasil/2009/abril/fast.mspx http://www.microsoft.com/brasil/buscacorporativa/fastesp/default.aspx https://partner.microsoft.com/brasil/program/competencies/iwsolutions/40072799 https://partner.microsoft.com/brasil/program/competencies/iwsolutions/40072599 Página: 594 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9 Projetos-Piloto de Integração Visando ilustrar e demonstrar as características e vantagens da arquitetura proposta, foram desenvolvidos alguns projetos-piloto, seja utilizando-se somente a orientação a serviços (SOA com ESB), seja utilizando ferramentas orientadas a processos (BPMS). 2.9.1 Estrutura dos processos relacionados à Corregedoria Geral Administrativa A seguir apresenta-se um “mapa geral dos macroprocessos e focos de controle” para a CGA. 2.9.1.1 Compras 2.9.1.1.1 Macroprocessos Requisição da Compra/Justificativa Pesquisa de Preços Aprovação do Processo Reserva de Recurso Elaboração do Edital Análise Jurídica Aprovação da Publicação Publicação do Edital Habilitação dos Concorrentes Apresentação das Propostas Publicação dos Resultados Recursos Contratação Solicitação de Bem ou Serviço Recebimento de Bem ou Serviço Pagamento do Bem ou Serviço Prestação de Contas 2.9.1.1.2 Focos de controle Serviços Terceirizados Contrato Página: 595 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Cadastramento do contrato no sistema Contratos de Terceiros. Preço Respeito aos preços referenciais por item, consolidados no Caderno de Terceirizados. 2.9.1.1.3 Legislação Federal: Leis 8.666/93 e 10.520/02 (pregão) Estadual: Leis 15.608/07 (16/8/2007) e 15.340/06 (22/12/2006) Leis Complementares 123/06 e 101/00 Decreto estadual 51.469,de 2/1/2007 2.9.1.2 Convênios 2.9.1.2.1 Macroprocessos Cadastramento da Entidade Pré-cadastro Vistoria e Validação das Informações Confirmação do Cadastro Geração RG Único da Entidade Cadastramento do Convênio Verificar Compatibilidade Entidade/Objeto Registro do Convênio Verificar Histórico com outros Órgãos Emissão Nota de Empenho Siafem Monitoramento da Execução Pesquisa de Satisfação Vistoria Relatório de Acompanhamento Prestação de Contas Relação dos Beneficiários Relação dos Fornecedores Relação dos Pagamentos Página: 596 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Indicar cheques emitidos, com seus respectivos beneficiários e valores Relação de Notas Fiscais Comprovação da Contrapartida Suspensão do Cadastro Qualificação das Entidades Plano de Qualificação Prêmio Gestão Certificação da Entidade 2.9.1.2.2 Focos de controle Verificar idoneidade – da entidade – dos dirigentes da entidade – das empresas contratadas – das notas fiscais Número de sequência das notas fiscais Idoneidade da gráfica que emitiu as notas fiscais Confrontar cópias das notas fiscais com original Verificar similitude das grafias quando as notas forem escritas Verificar adequada correlação entre atividade econômica do fornecedor (CNPJ) e os produtos fornecidos Verificar se foi realizada pesquisa de preços antes das aquisições Verificar o fornecimento e os valores informados através de contato direto com o fornecedor Verificar se a prestação de contas foi apresentada dentro de prazo 2.9.1.2.3 Sistemas Sistema de Cadastro de Municípios Sistema de Gerenciamento de Convênios Municipais Sistema Integrado de Gestão e Controle de Convênios Cadin Página: 597 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Siafem 2.9.1.3 Diárias 2.9.1.3.1 Processos Pré-Cadastro Servidor Requisição da Viagem (planilha) Autorização de Viagem Publicação de Portaria Elaboração de Relatório (planilha) Pagamento de Diária Prestação de Contas 2.9.1.3.2 Focos de controle Respeito ao teto máximo de 50% do valor salarial bruto Curva evolutiva - despesas com diárias por órgão 2.9.1.3.3 Legislação Decreto estadual 53.980, de 29/1/2009 Decreto estadual 48.292 , de 2/12/2003 2.9.1.3.4 Sistemas Siafem Siafisico Sigeo 2.9.2 Projeto-piloto 1: compras, contratos e atas 2.9.2.1 Foco de trabalho A escolha do foco de trabalho para o Projeto-Piloto 1 recaiu sobre o processo de Compra por Pregão Eletrônico, sendo constituído por uma “Camada de Integração de processos e dados”, a qual interage com os sistemas já existentes, por meio de conectores de integração, construídos como web services (plataforma SOA). Todos os dados acessados pelo sistema são os dos sistemas originais já existentes, os quais se apresentam nesta Camada de Integração por meio de serviços de conexão e integração. Este Projeto-Piloto foi desenvolvido utilizando-se a orientação a serviços (SOA com ESB), mas sem ferramenta para processos (BPMS): a orquestração dos serviços, formando os processos, foi desenvolvida com ESB e HTML. O Projeto-Piloto, em sua versão atual, pode ser acessado no endereço: Página: 598 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA http://www.uni.com.br/cepam/processo 2.9.2.2 Atividades no desenvolvimento do projeto-piloto As seguintes atividades principais envolveram a construção do Projeto-Piloto: Levantamento de sistemas e informações para a conexão: A partir dos levantamentos de processos e sistemas, identificamos as informações necessárias para inserção na arquitetura de integração e formas de conexão com esses sistemas para criação dos conectores Desenvolvimento de conectores para as diferentes bases de dados existentes relacionadas ao Projeto-Piloto Desenvolvimento de protótipo: O protótipo do Projeto-Piloto foi desenvolvido em HTML e também em BPMS. Há componentes desenvolvidos visando ao seu reaproveitamento em outros módulos ou projetos futuros Criação das classes de conexão dos objetos Criação de ambiente de teste para teste de ferramenta e arquiteturas em máquinas alocadas ao projeto Estudo e treinamento de ferramentas BPMS e SOA (Sopera) Criação de serviços para teste e implantação do Projeto-Piloto Construção baseada em ESB (para controlar processos) Desenvolvimento de conectores para o Sistema de Sanções Administrativas Desenvolvimento de processos usando ferramenta BPMS (Intalio): Criação de processos usando o Intalio e ESB, já com a inserção dos conectores em seus pontos de acesso, no processo, para os testes de funcionamento Criação de interfaces para os processos no Intalio: Criação das telas para os processos acima relacionados Criação de máquina virtual com Sopera, Apache e Server BPMS (Geronimo Intalio) para operacionalização do Projeto-Piloto Criação de conectores para informações de segurança, para exemplificar o acesso utilizando um único usuário do Estado para integração das bases de usuários Página: 599 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Testes de funcionamento de conectores do SPDoc (Cepam) Criação de objetos na Plataforma Integração para atender a componentes de Requisição de Compra Criação de serviços com Sopera (testes para o projeto “validação de CNPJ”) Criação de processo com Intalio e Sopera (teste para validação de processos), encaminhado para Sopera (Alemanha) avaliar Desenvolvimento de código para diversos elementos (componentes) para o processo integrado de Compras 2.9.2.3 Diretrizes básicas para concepção do processo de compras Para a concepção do Processo de Compras, algumas diretrizes foram estabelecidas de forma a aumentar sua abrangência e automatismos. Controlar o acesso: certificar o usuário Identificar o usuário: recuperar dados cadastrais do usuário: unidade organizacional, cargo, etc., para efeito de rastreamento Elaborar o diagrama de estado da requisição, indicando as atividades que a movimentam em cada um de seus estágios Estudar a possibilidade de alteração e cancelamento da requisição, quem tem a competência para tais atividades e a realização dos processos reversos em cada um dos seus estágios Elaborar os roteiros da requisição de compra: o normal e todos os alternativos Para cada estágio estabelecer dados padrões: tempo máximo de permanência, disparos de procedures, e-mails e tarefas, etc. Rastrear completamente as mudanças de estágio da requisição: usuário, data, estágio anterior, estágio atual, procedures disparadas, e-mails enviados, tarefas geradas, etc. Estudar o relacionamento entre dados do empenho e da unidade organizacional: em tese, isto permitiria validar o usuário com o uso do orçamento Conceituar as transformações das requisição de compra ao longo do processo – identificação e relacionamento entre as classes. Exemplo: uma compra “liquida”, ordens de compra, quais as possibilidades de relacionamento? Um recebimento “liquida” uma compra, quais seriam as modalidades de liquidação? Muito cuidado com o recebimento – 90% do tempo de análise deve ser dedicado à geração do processo e ao seu pagamento (decorrência do recebimento). Processos intermediários, em geral, são mais fáceis e por essa razão devem estar mais elaborados. O que poucos se atrevem a fazer é o difícil e o que oferece barreiras políticas – o começo e o fim Página: 600 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA As figuras a seguir apresentam a versão atualizada da modelagem do processo de Compras (por Pregão Eletrônico, que servirá de base aos demais processos), primeiro por sua estrutura de decomposição hierárquica (dos processos) e, depois, com diagramas de fluxos de dados. 2.9.2.4 Modelagem geral de processos para o projeto-piloto A seguir, apresenta-se a modelagem dos processos que serviram como base para o projeto-piloto de integração/interoperabilidade, focalizando, essencialmente, o processo de Compras por Pregão Eletrônico, apresentada a seguir, antes por sua estrutura de decomposição hierárquica (do processo) e, depois, com diagramas de fluxos de dados. Página: 601 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.2.4.1 Estrutura de decomposição hierárquica do processo Figura 144 Estrutura de decomposição hierárquica do Processo de Compras – Parte 1 Página: 602 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 145 Estrutura de decomposição hierárquica do Processo de Compras – Parte 2 Página: 603 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 146 Estrutura de decomposição hierárquica do Processo de Compras – Parte 3 2.9.2.4.2 Decomposição hierárquica dos processos Apresentada a seguir. Página: 604 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 147 O Sistema Integrado de Controle de Gestão Página: 605 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 148 Diagrama de decomposição do Sistema Integrado de Controle de Gestão (segundo a CGA) Página: 606 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 149 Diagrama de decomposição do processo para monitorar Compras por Pregões Eletrônicos – Foco Pregão Eletrônico Página: 607 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 150 Processo para monitorar Requisição de Compra Página: 608 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 151 Processo para monitorar Requisição de Compra – Detalhamento Página: 609 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 152 Monitorar Pesquisa de Preço Página: 610 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 153 Processo para monitorar Pesquisa de Preço – Detalhamento Página: 611 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 154 Monitorar aprovação da Requisição de Compras Página: 612 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 155 Monitorar aprovação da Requisição de Compras – Detalhamento Página: 613 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 156 Processo para monitorar Reserva de Recurso Página: 614 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 157 Processo para monitorar a Reserva de Recurso – Detalhamento Página: 615 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 158 Processo para monitorar a elaboração do Edital Página: 616 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 159 Processo para monitorar a elaboração do Edital Página: 617 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 160 Processo para monitorar o parecer jurídico do Edital Página: 618 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 161 Processo para monitorar o parecer jurídico do Edital – Detalhamento Página: 619 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 162 Processo para monitorar a aprovação administrativa do Edital Página: 620 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 163 Processo para monitorar a aprovação administrativa do Edital – Detalhamento Página: 621 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 164 Processo para monitorar a publicação do Pregão Eletrônico Página: 622 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 165 Processo para monitorar a publicação do Pregão Eletrônico – Detalhamento Página: 623 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 166 Processo monitorar a realização de sessão pública do Pregão Eletrônico Página: 624 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 167 Processo para monitorar a realização de sessão pública do Pregão Eletrônico – Detalhamento Página: 625 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 168 Processo para Habilitar licitante Página: 626 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 169 Processo para monitorar a publicação do resultado Página: 627 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 170 Processo para monitorar a publicação do resultado – Detalhamento Página: 628 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 171 Processo para separação de fornecimento de bem ou serviço Página: 629 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 172 Processo para monitorar assinatura e publicação do Contrato Página: 630 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 173 Processo para monitorar assinatura e publicação do Contrato- Detalhamento Página: 631 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 174 Processo para monitorar solicitação de fornecimento Página: 632 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 175 Processo para monitorar solicitação de fornecimento – Detalhamento Página: 633 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 176 Processo para monitorar recebimento de mercadoria ou medição de serviço Página: 634 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 177 Processo para monitorar recebimento de mercadoria ou medição de serviço Página: 635 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 178 Processo para fazer medição, atestar NF, verificar vencimento do contrato e tratar prorrogação Página: 636 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 179 Processo para monitorar pagamento Página: 637 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 180 Processo para monitorar pagamento – Detalhamento Página: 638 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 181 Processo para publicar sanção ao fornecedor, caso necessário Página: 639 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 182 Processo para monitorar Compra por Ata de Registro de Preços Página: 640 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 183 Processo para monitorar Compra por Ata de Registro de Preços – Detalhamento 1 Página: 641 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 184 Processo para monitorar Compra por Ata de Registro de Preços – detalhamento 2 Página: 642 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 185 Processo para verificar validade da Ata Página: 643 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 186 Processo para aderir a uma Ata de Registro de Preços Página: 644 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 187 Processo licitar Ata de Registro de Preço Página: 645 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.2.5 Arquitetura de integração no projeto-piloto 2.9.2.5.1 Pontos de integração (conectores) nos processos de compras e de sanção administrativa As figuras a seguir apresentam os pontos de integração (conectores) entre o Processo de Compras e sistemas diversos do Estado. Página: 646 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 188 Conectores (pontos de integração) para o Processo de Compras – Parte 1 de 2 Página: 647 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 189 Conectores (pontos de integração) para o Processo de Compras – Parte 2 de 2 Página: 648 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 190 Detalhamento do Processo Compras Requisição Página: 649 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 191 Detalhamento do Processo Compras Requisição Acessos Escolher Item/Incluir/Remover Item Acesso ao Siafísico Página: 650 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 192 Detalhamento do processo Compras Requisição Acessos Criar no SPDoc Acesso ao SPDoc Página: 651 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 193 Detalhamento do modelo de dados para conexão ao processo de Compras Requisição Base de Dados Base de Dados Acessada Processo de Compras e Siafísico (simulação) Página: 652 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.2.6 Detalhamento das integrações 2.9.2.6.1 6.10.1.7.1 As planilhas, na sequência, detalham esses pontos de integração. Página: 653 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 194 Detalhamento das conexões entre os Processos de Compras e Sanção Administrativa e sistemas do Estado – Parte 1 de 3 Página: 654 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 195 Detalhamento das conexões entre os Processos de Compras e Sanção Administrativa e sistemas do Estado – Parte 2 de 3 Página: 655 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 196 Detalhamento das conexões entre os Processos de Compras e Sanção Administrativa e sistemas do Estado – Parte 3 de 3 Página: 656 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.2.7 Configuração e adequação de ambiente para o desenvolvimento Para a implantação do Projeto-Piloto foi observada a seguinte configuração dos recursos técnicos, em duas instalações alternativas: 2.9.2.7.1 Instalação 1 Servidor: Cepam-Projetos – IP: 10.30.1.7 Computador para o qual tenho que migrar tudo o que foi feito até agora Usuário: admprojetos Senha: fpfl0009 Tipo de Conexão: Computador Local 2.9.2.7.2 Instalação 2 Servidor: Cepam03 – IP: 10.30.1.203 Onde estão todas as fontes e configurações realizadas até o momento Usuário: admprojetos Senha: fpfl009 Tipo de Conexão: Computador Local 2.9.2.7.3 Instalação dos softwares Microsoft Visual Basic 2008 Express Edition Microsoft SQL Server 2008 Microsoft Visual C# 2008 Express Edition Microsoft Visual Web Developer 2008 Express Edition Microsoft SQL Server 2005 Java 1.0.6 Ecplise Sopera Instalação e Verificação de IIS Intalio Server e Client Página: 657 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.3 Projeto-piloto 2: modelagem do processo sobre BPMS (Business Process Management System) As figuras a seguir apresentam a versão do Projeto-Piloto 1, agora utilizando tecnologia orientada a processos, via BPMS. Utilizamos a ferramenta open-source Intalio, integrante da plataforma Eclipse (Eclipse Foundation). 2.9.3.1 Visão geral do processo de compras usando ferramenta BPMS Figura 197 Processo de Compras utilizando BPMS – Parte 1 Página: 658 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 198 Processo de Compras utilizando BPMS – Parte 2 Figura 199 Processo de Compras utilizando BPMS – Parte 3 Figura 200 Processo de Compras utilizando BPMS – Parte 4 Página: 659 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 201 Processo de Compras utilizando BPMS – Parte 5 Figura 202 Processo de Compras utilizando BPMS – Parte 6 Página: 660 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 203 Processo de Compras utilizando BPMS – Parte 7 Página: 661 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 204 Processo de Compras utilizando BPMS – Parte 8 Figura 205 Processo de Compras utilizando BPMS – Parte 9 Página: 662 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 206 Processo de Compras utilizando BPMS – Parte 10 Figura 207 Processo de Compras utilizando BPMS – Parte 11 Página: 663 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 208 Processo de Compras utilizando BPMS – Parte 12 2.9.3.2 O processo e exemplos de integrações utilizando BPMS As figuras a seguir ilustram parte do processo de Compras, construído sobre uma ferramenta BPMS (Intalio), indicando-se, como exemplos, alguns formulários de interface e algumas integrações com sistemas e bases de dados legadas. Página: 664 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 209 Modelagem em BPMS (Intalio) – Processo de Compras Requisição Criação do fluxo do Processo Página: 665 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 210 Modelagem em BPMS (Intalio) – Processo de Compra Requisição Fluxo completo Página: 666 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 211 Modelagem em BPMS (Intalio) – Processo de Compras Requisição Fluxo completo – Detalhe Página: 667 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 212 Modelagem em BPMS (Intalio) – Processo de Compras Requisição Formulário: Início da Requisição Página: 668 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 213 Modelagem em BPMS (Intalio) – Processo de Compras Requisição Formulário: Justificativa Página: 669 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 214 Modelagem em BPMS (Intalio) – Processo de Compras Requisição Formulário: Itens Página: 670 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 215 Modelagem em BPMS (Intalio) – Processo de Compras Requisição Conectores com CI (Camada de Integração) Página: 671 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 216 Modelagem em BPMS (Intalio) – Processo de Compras Requisição Conectores com Sistemas Corporativos Página: 672 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.4 Projeto-piloto 3: integração PubNet/sanções administrativas Como mais um elemento de comparação de usos de abordagens tecnológicas alternativas, desenvolvemos conectores de integração direta entre os Sistemas de Sanções Administrativas e o PubNet, sem, no entanto, utilizar a Camada de Integração. 2.9.4.1 Reuniões realizadas sobre o tema Para especificação das necessidades dessa integração, foram realizadas as seguintes reuniões específicas: Imesp • Data: 1º/7/2009 • Participantes: Marcio Moreira, Lucas (Imesp), Lucia (CGA). Celso (Cepam), Norberto, Júlio, Willian • Assunto: Apresentação da necessidade da integração Pubnet/Sanções Administrativas Imesp • Data: 8/7/2009 • Participantes: Rosana Cruz Lucas (Imesp), Celso (Cepam), Júlio, Willian • Assunto: Apresentação e discussão da primeira especificação funcional Imesp • Data: 13/7/2009 • Participantes: Rosana Cruz Lucas (Imesp), Júlio • Assunto: Apresentação do novo Pubnet e discussão dos requisitos para integração Secretaria de Gestão • Data: 15/7/2009 • Participantes: Horácio (SGP), Lucia (CGA), Celso (Cepam), Júlio • Assunto: Apresentação, discussão e solicitação de esclarecimentos sobre a especificação funcional da integração Secretaria de Gestão/Prodesp • Data: 21/7/2009 • Participantes: Romano, Adelino, Gerci, Marcelo (Prodesp), Lucia (CGA), Júlio, Julia e Vanessa. Página: 673 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA • Assunto: Apresentação, discussão e solicitação de esclarecimentos sobre a especificação funcional da integração com os técnicos da Prodesp, solicitação de informações e documentações sobre demais sistemas 2.9.4.2 Sanções administrativas 2.9.4.2.1 Pontos de controle Quando uma sanção é aplicada a um determinado fornecedor, deve ocorrer a publicação no Diário Oficial do Estado, pelo Pubnet, na forma de texto não estruturado. Ao mesmo tempo, a área geradora da sanção deve registrar a informação no sistema de Sanções Administrativas. Entretanto, tais operações não ocorrem simultaneamente, causando uma defasagem indesejável entre a data da publicação e a data do cadastro. Um dos passos do pregão eletrônico (BEC) é justamente a habilitação do proponente que deveria ser feita também no sistema de Sanções. Como as informações no sistema não são confiáveis, pois podem estar defasadas no tempo, o pregoeiro fica obrigado a consultar também o Diário Oficial, o que acarreta retrabalho. Atualmente, um dos pontos de controle da corregedoria é identificar essa defasagem ou tentar minimizá-la. O cadastramento da sanção no sistema de Sanções Administrativas, simultaneamente à publicação no DO através do Pubnet seria a forma adequada de eliminar o retrabalho e ao mesmo tempo garantir a confiabilidade das informações. 2.9.4.3 Contexto A seguir, apresenta-se o Diagrama de Contexto para a integração PubNet/Sanções Administrativas Página: 674 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 217 Diagrama de contexto da integração PubNet/Sanções Administrativas 2.9.4.4 Detalhamento do processo de integração PubNet/Sanções Administrativas Partindo da visão geral do Diagrama de Contexto, a seguir apresentam-se os subprocessos relacionados à integração PubNet/Sanções Administrativas. Página: 675 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.4.4.1 Monitorar compras por pregão eletrônico - Monitorar realização de sessão pública do pregão eletrônico Figura 218 Monitorar compras por Pregão Eletrônico- Monitorar realização de sessão pública do Pregão Eletrônico Página: 676 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 219 Monitorar realização de sessão pública do Pregão Eletrônico – Habilitar licitante Página: 677 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 220 Habilitar licitante– Detalhe Página: 678 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.4.4.2 Monitorar compras por pregão eletrônico – Pagamento e sanção Figura 221 Monitorar compras por Pregão Eletrônico - Pagamento Página: 679 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 222 Monitorar compras por Pregão Eletrônico – Pagamento – Publicação da sanção ao fornecedor Página: 680 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 223 Monitorar compras por Pregão Eletrônico – Pagamento – Publicação da sanção ao fornecedor – Detalhe Página: 681 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.4.5 Solução: cadastramento da sanção diretamente no Pubnet 2.9.4.5.1 Visão geral da solução proposta Figura 224 Solução: Cadastramento da sanção diretamente no Pubnet Página: 682 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.4.5.2 Formulário para cadastro – tipo de sanção: suspensão temporária Figura 225 Formulário para cadastro – Tipo de Sanção: Suspensão Temporária Página: 683 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.4.5.3 Formulário para cadastro – tipo de sanção: impedimento de licitar ou contratar – jurídica Figura 226 Formulário para cadastro – Tipo de Sanção: Impedimento de Licitar ou Contratar – Jurídica Página: 684 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.4.5.4 Formulário para cadastro – tipo de sanção: impedimento de licitar ou contratar – física Figura 227 Formulário para Cadastro – Tipo de Sanção: Impedimento de Licitar ou Contratar – Física Página: 685 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.4.5.5 Formulário para cadastro - tipo de sanção: declaração de inidoneidade Figura 228 Formulário para Cadastro – Tipo de Sanção: Declaração de Inidoneidade Página: 686 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.4.5.6 Formulário para cadastro – tipo de sanção: decisão judicial – pessoa jurídica Figura 229 Formulário para Cadastro – Tipo de Sanção: Decisão Judicial – Pessoa Jurídica Página: 687 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.4.5.7 Formulário para cadastro –tipo de sanção: decisão judicial – pessoa física Figura 230 Formulário para Cadastro – Tipo de Sanção: Decisão Judicial – Pessoa Física Página: 688 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.4.5.8 Regras de validação e tabelas de domínio Figura 231 Regras de validação e tabelas de domínio Página: 689 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.4.5.9 Tipos de consulta/pesquisa Figura 232 Tipos de consulta/pesquisa Página: 690 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.4.5.10 Consulta de sanções por fornecedor Figura 233 Consulta de Sanções por Fornecedor Página: 691 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.4.5.11 Consulta de sanções por órgão Figura 234 Consulta de Sanções por Órgão Página: 692 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.4.5.12 Consulta de sanções por tipo Figura 235 Consulta Sanções por Tipo Página: 693 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.4.5.13 Pesquisa por nome Figura 236 Pesquisa por Nome Página: 694 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.4.5.14 Pesquisar por CNPJ/CPF Figura 237 Pesquisar por Página: 695 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA CNPJ/CPF 2.9.5 Projeto-piloto 4: Modelagem de outros processos utilizando BPMS (Business Process Management System) 2.9.5.1 Modelagem (BPMS) do processo de diárias O processo de Diárias foi modelado, em um nível macro, utilizando ferramenta BPMS (Business Process Management Suite) – Intalio, como trabalho de introdução ao uso dessa nova tecnologia, e está apresentado a seguir. Figura 238 Processo de Diárias – Parte 1 Página: 696 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 239 Processo de Diárias – Parte 2 2.9.5.2 Modelagem (BPMS) do processo de convênios com entidades O processo de Convênio com Entidades também foi modelado utilizando ferramenta BPMS (Business Process Management Suite), e está apresentado a seguir, em nível macro. Página: 697 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 240 Processo de Convênios com Entidades – Visão Geral 2.9.5.3 Modelagem (BPMS) do processo de convênio com prefeituras Outro processo modelado, em nível macro, em BPMS, foi o de Convênio com Prefeituras: Página: 698 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 241 Processo de Convênio com Prefeituras – Parte 1 Figura 242 Processo de Convênio com Prefeituras – Parte 2 Página: 699 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 243 Processo de Convênio com Prefeituras – Parte 3 Figura 244 Processo de Convênio com Prefeituras – Parte 4 Página: 700 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 245 Processo de Convênio com Prefeituras – Parte 5 Figura 246 Processo de Convênio com Prefeituras – Parte 6 Página: 701 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 2.9.5.4 Modelagem (BPMS) do processo de matrículas na ferramenta Intalio Figura 247 Processo de Matrículas – Parte 1 Página: 702 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Figura 248 Processo de Matrículas – Parte 2 2.10 Glossário de Termos Técnicos Apresentamos a seguir os significados dos principais termos técnicos utilizados neste e em relatórios futuros: ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) – Publica normas que orientam sobre a preparação e compilação de referências de material utilizado para a produção de documentos e para inclusão em bibliografias, resumos, resenhas, recensões e outros. Acap (Application Configuration Access Protocol) (Protocolo de Acesso a Configuração de Aplicação) – Protocolo disponível na Internet para acesso a opções de programa cliente de configurações e informações preferenciais. É uma solução para o problema de mobilidade de cliente na Internet. APF (Administração Pública Federal) – Reúne órgãos das administrações direta (serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos ministérios) e indireta (autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas) do Poder Executivo. Veja o detalhamento no link: Página: 703 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del0200.htm Estilo Arquitetônico – É uma família de arquiteturas relacionadas por princípios comuns e atributos, incluindo um vocabulário de componentes e tipos de conectores e um conjunto de restrições em relação a como podem ser combinados. BA (Business Architecture) – É uma abordagem disciplinada para criar e manter um conjunto de ativos de informação a respeito do “negócio”, que serve como base para o projeto, planejamento e execução de estratégia. BA cuida de integrar uma organização em torno de resultados, não simplesmente justapor elementos um ao lado dos outros. Refere-se ao projeto/desenho do modelo de “negócios”, estabelecendo as necessidades de sistemas de negócios que garantam o sucesso das operações da organização, envolvendo-a e a toda a cadeia de valor em que ela se insere. BAM (Business Activity Monitoring) – Em uma definição bastante simplista e incompleta, BAM pode ser entendido como o monitoramento em tempo real das transações e seus impactos sobre os resultados, a partir dos processos, identificando situações excepcionais, de forma que estas possam ser investigadas, compreendidas, corrigidas e resolvidas, ou atuando, de forma automática, sobre mecanismos de adequação de desempenho (por exemplo, a designação automática de mais atendentes quando um processo começa a gerar fila de atendimento). Podemos, também, entender BAM como sendo monitoramento em tempo real (ou quase tempo real) das atividades e processos, de modo a prover informação e intervenção no nível operacional. Dados são coletados em tempo real a partir dos processos e atividades, análises instantâneas são realizadas e intervenções ou mudanças de regras são acionadas, de forma a manter as operações nas configurações desejadas, gerando relatórios e alertas a respeito. BI (Business Intelligence) – É uma das ferramentas que suportam CPM (Corporate Performance Management). De acordo com Stevan Dedijer, tido como criador do termo “BI (Business Intelligence)”, este se refere ao conjunto de métodos, abordagens, ferramentas e recursos para aplicação racional de princípios de serviços de inteligência aos “negócios”, e é simplesmente a coleção, análise e aplicação de informação estratégica às decisões. Business Intelligence não é uma única, mas um conjunto de diversas tecnologias, que visam promover e dar suporte a um ambiente informacional na organização: ferramentas de extração e conversão, bancos de dados voltados para consultas complexas, ferramentas inteligentes de prospecção e análise de dados e ferramentas de administração e gerenciamento. O termo BI (Business Intelligence) também pode ser entendido como a consolidação e integração de todos os recursos passados de suporte à gestão, especificamente DSS (Decision Support Systems), EIS (Executive Information Systems) e ESS (Executive Support Systems). Uma boa plataforma de BI deve incorporar recursos que essas ferramentas tradicionais proporcionavam, mas nem sempre isto ocorre, e o termo BI acaba sendo utilizado apenas para uma visão mais moderna de EIS. BPM (Business Process Management) (Processo de Gestão Empresarial) – Visão dos processos de negócio de uma organização como fluxo de serviços utilizando padrões de representação de notação, execução e coordenação em XML, cujo rigor semântico permite sua interoperabilidade entre sistemas de plataformas diferentes, sendo assim um fundamento Página: 704 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA para a implantação de soluções baseadas em arquitetura orientada a serviços. Quando a coordenação da execução dos serviços é realizada com subordinação a um processo mestre, em geral, intraorganização, é denominada essa coordenação como “orquestração”. Quando, a coordenação se dá sem a subordinação a um processo mestre, em geral, interorganização, denomina-se “coreografia”. BPM é uma disciplina de gestão empresarial, orientada a processos, que trata de processos completos (end-to-end), incluindo desde a definição, análise e projeto, até sua implantação, operação e integração, incluindo o aperfeiçoamento contínuo do processo. BPM é um método sistemático de representar operações graficamente, definindo processos e regras, permitindo que as áreas de “negócio” e tecnologia entendam melhor as implicações de como o trabalho é executado, identificando visualmente os problemas com processos. Além disto, possibilita definir processos aprimorados e testá-los antes de sua implantação, isto feito pelas próprias áreas de negócios, com independência em relação à área de TI. BPMS (Business Process Management System) (ou Suite) – BPMS são conjuntos de ferramentas que possibilitam, em um único ambiente integrado, descrever, analisar, documentar, automatizar, integrar, operar, controlar e aperfeiçoar processos. Não há BPM, efetivamente, sem ferramentas (BPMS) adequadas. BRM (Business Rule Management) – Com o advento de BPM (Business Process Management), a tendência natural foi deixar as regras associadas a dados definidas nas bases de dados e as regras associadas a processos estabelecidas e mantidas na definição dos próprios processos. Nesse sentido, já houve um grande avanço, pois a tecnologia dos BPMS (Business Process Management Systems) propõe a construção baseada em padrões de mercado, e, portanto, o tratamento de regras em processos passou a ser mais um instrumento para maior compreensão e independência tecnológica. Mas um avanço ainda maior ocorre hoje, que é a separação das regras em um ambiente somente para seu tratamento, os chamados motores de regras, cuja proposta é de, também com base em padrões abertos e de aceitação universal, possibilitar a criação de bancos de regras que possam ser acionadas de quaisquer processos, componentes ou dispositivos, tornando ainda mais fácil a compreensão da organização e sua forma de operar, bem como a manutenção de suas regras de negócios, deixando os processos focalizados na lógica de encaminhamento operacional dos negócios e acionamento dos componentes necessários a essa operação. Este tipo de recurso é particularmente importante nos processos operados pelo governo, muito sujeitos a regras e restrições, que devem ser adotadas em uma grande variedade de processos, sendo, portanto, mais adequado que sejam tratadas independentemente destes. BRMS (Business Rules Management Systems) e BRE (Business Rules Engine) – São nomes alternativos para o mesmo tipo de recurso, isto é, que visa ao tratamento automático de regras, possibilitando, em um único ambiente integrado, descrever, analisar, documentar, automatizar, integrar, operar, controlar e aperfeiçoar regras que processos que devem respeitar. As regras são mantidas em repositórios específicos e independentes de processos ou serviços/componentes operacionais, podendo ser acessadas a partir de tais processos ou serviços, mas podendo ser gerenciadas independentemente dos mesmos. Página: 705 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Browser (Navegador da web) – Uma aplicação cliente que permite ao usuário visualizar conteúdos da World Wide Web em outra rede ou no computador do usuário, acompanhar os vínculos de hipertexto e transferir arquivos. Catálogo de XML Schemas – Diretório de informações sobre os XML Schemas. Caufesp – Cadastro Unificado de Fornecedores do Estado de São Paulo. CPM (Corporate Performance Management) (para governo pode ser substituído por GPM – Government Performance Management) – A proposta de CPM é combinar as tecnologias tradicionais de análise de informações (BI) com aplicações analíticas integradas visando prover uma visão estratégica, balanceada e funcional cruzada (cross-functional) da organização. Em um sentido menos tecnológico, e mais relacionado à gestão, CPM também pode ser entendido como o monitoramento de todos os aspectos essenciais para o sucesso da organização, em face dos objetivos e metas previamente estabelecidos, utilizando métricas consistentes, em um processo encadeado de relações de causas e efeitos, de forma que seja possível compreender os resultados alcançados e suas causas, bem como identificar os focos de intervenções necessárias. Criptografia – Técnica de proteção de informação que consiste em cifrar o conteúdo de uma mensagem ou um sinal, transformando-o em um texto ilegível, por meio da utilização de algoritmos matemáticos complexos. Dispositivo – Componente físico (estação de trabalho, telefone celular, cartão inteligente, handheld, televisão digital com acesso à Internet). DNRC (Departamento Nacional de Registro Comercial) – Entidade nacional responsável por garantir a legalidade de todos os registros comerciais no País. DNS (Domain Name System) (Sistema de Nomes de Domínio) – Forma como os nomes de domínio são encontrados e traduzidos no endereço de protocolo da Internet. Um nome de domínio é um recurso fácil de ser lembrado quando referenciado como um endereço na Internet. EA (Enterprise Architecture) – É a prática de aplicar um método inclusivo e rigoroso para descrever uma estrutura atual e/ou futura dos processos de uma organização, sistemas de informação, pessoal e unidades organizacionais, de forma que eles se alinhem com as metas de negócio centrais da organização e direção estratégica. Um dos produtos da arquitetura empresarial é a definição de negócios, aplicações, tecnologia e dados. Este framework provê uma taxonomia rigorosa que claramente identifica o que um negócio processa, bem como a informação detalhada sobre como esses processos são executados. O produto final é um conjunto de artefatos que descrevem exatamente em graus variados de detalhe a forma com a qual um negócio opera e que recursos são requeridos. Embora frequentemente se associe essa ideia com informática, o conceito relaciona-se mais amplamente à prática de otimização empresarial, focalizando a arquitetura empresarial, a administração de desempenho, a estrutura organizacional e a arquitetura de processos. O propósito primário de criar uma arquitetura empresarial é assegurar que a estratégia empresarial e os investimentos estão Página: 706 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA alinhados, possibilitando o relacionamento desde a estratégia empresarial até a tecnologia subjacente. Em resumo, EA é a informação sobre como o negócio é estruturado, o que faz (processos) e o que precisa fazer para alcançar suas metas. ESB (Enterprise Service Bus) – Os serviços, para integrarem um processo operacional, precisam ser acoplados, sequencializados e controlados, em sua execução, para dar harmonia ao processo. Uma das formas de realizar o acoplamento é por meio de BPMS (Business Process Management System). Alternativamente (ou mesmo complementarmente), frequentemente os serviços são organizados por meio de um "barramento de serviços" (ESB – Enterprise Service Bus) que disponibiliza interfaces, ou contratos, acessíveis através de web services ou outra forma de comunicação entre aplicações. FTP (File Transfer Protocol) (Protocolo de Transferência de Arquivo) – É um protocolo aplicativo que utiliza os protocolos TCP/IP da Internet, sendo a maneira mais simples de trocar arquivos entre computadores na Internet. GML (Geography Markup Language) – Especificação OpenGIS baseada no XML desenvolvida para permitir o transporte e armazenamento de informações geográficas/espaciais. GPM (Government Performance Management) – Ver CPM (Corporate Performance Management). Handhelds – Computador de mão, também conhecido como PDA, pocket PC ou palm top. Equipamento portátil desenvolvido para servir como dispositivo de acesso. Handshake – Em uma comunicação por telefone, troca de informações entre dois modems e o resultante acordo sobre que protocolo utilizar antes de cada conexão telefônica. Hashing – É a transformação de uma cadeia de caracteres em um valor de tamanho fixo normalmente menor ou em uma chave que representa a cadeia original. É utilizada para indexar e recuperar itens em um banco de dados, porque é mais rápido encontrar o item utilizando a menor chave transformada do que o valor original. Também é utilizada em algoritmos de criptografia. HELO – Parâmetros que limitam a entrega de e-mail comercial não solicitado. Veja o link: www.postfix.org/uce.html HTTP (Hyper Text Transfer Protocol) (Protocolo de Transferência de Hipertexto) – Conjunto de regras para permuta de arquivos (texto, imagens gráficas, som, vídeo e outros arquivos multimídia) na World Wide Web. HTTPS (Secure Hyper Text Transfer Protocol) (Protocolo de Transferência de Hipertexto Seguro) – Protocolo web desenvolvido pela Netscape e acoplado ao navegador. Criptografa e criptoanalisa solicitações e retornos de páginas retornadas pelo servidor web. O HTTPS é apenas o uso do SSL (Secure Sockets Layer) do Netscape como uma subcamada sob a organização normal dos programas das aplicações HTTP. Página: 707 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA ICP – Brasil – Conjunto de técnicas, práticas e procedimentos, a ser implantado pelas organizações governamentais e privadas brasileiras com o objetivo de estabelecer os fundamentos técnicos e metodológicos de um sistema de certificação digital baseado em chave pública. Veja o link: www.icpbrasil.gov.br IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) (Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos) – Fomenta o desenvolvimento de padrões e normas que frequentemente se tornam nacionais e internacionais. IETF (Internet Engineering Task Force) (Força Tarefa de Engenharia da Internet) – Entidade que define protocolos operacionais padrão da Internet, como o TCP/IP. Imap (Internet Message Access Protocol) (Protocolo de Acesso a Mensagem na Internet) – Protocolo padrão para acessar e-mail a partir do servidor local. O Imap é um protocolo cliente servidor em que o e-mail é recebido e guardado pelo servidor de Internet. IP (Internet Protocol) (Protocolo de Internet) – Método ou protocolo através dos quais os dados são enviados de um computador a outro pela Internet. Cada computador, na Internet, possui pelo menos um endereço IP que o identifica unicamente em relação a todos os outros computadores da Internet. IPSec (Internet Protocol Security) (Segurança de Protocolo de Internet) – Padrão de desenvolvimento relativo à segurança na camada da rede ou do processamento de pacotes da comunicação em rede. Uma grande vantagem do IPsec é que as disposições de segurança podem ser manipuladas sem exigir mudanças nos computadores de usuários individuais. O IPsec fornece duas opções de serviços de segurança: Authentication Header (AH), que essencialmente permite a autenticação do remetente de dados, e Encapsulating Security Payload (ESP), que suporta tanto a autenticação do remetente quanto a codificação criptográfica de dados. IPv4 (Internet Protocol Version 4)(Protocolo de Internet Versão 4). Ver “IPv6”. IPv6 (Internet Protocol Version 6) (Protocolo de Internet Versão 6) – Último nível do IP, hoje já incluído como parte do suporte IP em muitos produtos, inclusive os principais sistemas operacionais de computadores. Formalmente, IPv6 é um conjunto de especificações da IETF. O IPv6 foi projetado como um conjunto evolutivo de aperfeiçoamentos feitos ao IPv4. O aperfeiçoamento mais significativo do IPv6 em relação ao IPv4 é que os endereços IP são aumentados de 32 bits para 128 bits. LAN (Local Area Network) (Rede Local) – Grupo de computadores e dispositivos associados que compartilham uma mesma linha de comunicação e normalmente os recursos de um único processador ou servidor em uma pequena área geográfica. Normalmente o servidor possui aplicações e armazenamento de dados compartilhados por vários usuários em diferentes computadores. Página: 708 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA LDAP (Lightweight Directory Access Protocol) (Protocolo Leve de Acesso a Diretório) – Protocolo de software para permitir a localização de organizações, de pessoas e de outros recursos, como arquivos e dispositivos em uma rede, na Internet pública ou em uma intranet corporativa. Meio de acesso – Conjunto de componentes físicos (dispositivos de acesso) e de não físicos (software básico, aplicativos, etc.) que permite ao usuário o acesso a um serviço de governo eletrônico. Mensageria em Tempo Real ou Mensagem Instantânea – É um tipo de comunicação que permite que um usuário troque mensagens em tempo real com outro usuário também conectado à rede. Metadados – São informações adicionais necessárias para que os dados se tornem úteis. É informação essencial para que se possa fazer uso dos dados. Em suma, metadados é um conjunto de características sobre os dados que não estão normalmente incluídas nos dados propriamente ditos. Veja o link: www.isa.utl.pt/dm/sig/sig20002001/TemaMetadados/trabalho.htm Middleware – É um termo geral que serve para mediar dois programas separados e normalmente já existentes. Aplicações diferentes podem comunicar-se por meio do serviço de Messaging, proporcionado por programas middleware. Newsgroup (Grupo de Notícias) – Discussão sobre um determinado assunto que consiste em mensagens enviadas a um sítio central na Internet e redistribuídas pela Usenet, uma rede global de grupos de discussão de notícias. Os usuários podem enviar mensagens a grupos de notícias existentes, responder a mensagens anteriores e criar novos grupos de notícias. OGC – Open Geospatial Consortium (Consórcio internacional Open Geospatial) – Possui a missão de “desenvolver especificações para interfaces espaciais que serão disponibilizadas livremente para uso geral”. Padrão aberto – Todo o padrão tecnológico estabelecido por órgãos internacionais ou por consórcios de empresas do mercado que desenvolvem especificações que se encontram publicamente disponíveis. O PC (computador pessoal) foi lançado e é desenvolvido com padrão aberto. As especificações da Internet, seu desenvolvimento e a grande maioria das linguagens de programação também. Padrão de Metadados – Um conjunto de metadados é um padrão, definido por uma comunidade de usuários, que inclui um vocabulário de elementos descritivos e um esquema ou regras de codificação destes elementos num meio legível por computador. Veja: www.uff.br/gdo/htm/tsld013.htm Plugin – Um programa acessório que adiciona capacidades ao programa principal. Normalmente, em aplicações web, são programas que podem ser facilmente instalados e Página: 709 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA usados como parte do navegador. Uma aplicação de plugin é reconhecida automaticamente pelo navegador e a função é integrada à página HTML que está sendo apresentada. POP3 – Post Office Protocol 3 (Protocolo dos Correios 3) – Versão mais recente do protocolo padrão para recuperar e-mails. O POP3 é um protocolo de cliente/servidor no qual o e-mail é recebido e guardado pelo servidor de Internet. Portal – Sítio na Internet que agrega serviços, notícias e grande volume de conteúdo informativo e/ou de entretenimento. Rede Governo – É o portal de entrada para todas as páginas do governo federal na Internet. Seu endereço na Internet é www.e.gov.br. Resolução 7 do Governo Eletrônico – Estabelece regras e diretrizes para os sítios na Internet da administração pública federal (gov.br e mil.br). Dividida em sete capítulos, a resolução trata da estrutura da informação, do controle e monitoramento, da gestão dos elementos interativos, do modelo organizacional, da identidade visual e da segurança dos sítios governamentais na rede mundial de computadores. RFC (Request for Comments) (Solicitação de Comentários) – Documento formal da IETF, resultante de modelos e revisões de partes interessadas. A versão final do RFC tornou-se um padrão em que nem comentários nem alterações são permitidos. As alterações podem ocorrer, porém, por meio de RFCs subsequentes que substituem ou elaboram em todas as partes dos RFCs anteriores. RFC também é a abreviação de Remote Function Call (Chamada Funcional Remota). RSA (Rivest Shamir Adleman) – Cifração de Internet e um sistema de autenticação que utiliza um algoritmo desenvolvido em 1977 por Ron Rivest, Adi Shamir e Leonard Adleman. Serviços Eletrônicos de Governo (relacionados: Serviços de Governo Eletrônico, Serviços Eletrônicos) – Governo eletrônico pode ser definido pelo uso da tecnologia para aumentar o acesso e melhorar o fornecimento de serviços do governo para cidadãos, fornecedores e servidores. Em linhas gerais, as funções características do governo eletrônico são: 1. Prestação eletrônica de informações e serviços. 2. Regulamentação das redes de informação, envolvendo principalmente governança, certificação e tributação. 3. Prestação de contas públicas, transparência e monitoramento da execução orçamentária. 4. Ensino a distância, alfabetização digital e manutenção de bibliotecas virtuais. 5. Difusão cultural com ênfase nas identidades locais, fomento e preservação de culturas locais. Página: 710 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA 6. E-procurement, isto é, aquisição de bens e serviços por meio da Internet, como licitações públicas eletrônicas, pregões eletrônicos, bolsas de compras públicas virtuais e outros tipos de mercados digitais para os bens adquiridos pelo governo. 7. Estímulo aos e-negócios, com a criação de ambientes de transações seguras, especialmente para pequenas e médias empresas. Sistemas de Informação do Governo – Sistemas que apoiam as atividades de: gestão de governo: planejamento, orçamento, execução orçamentária, administração financeira, administração de recursos humanos, administração de serviços gerais, gestão de documentação e informações, organização e modernização administrativa, recursos de informação e informática e controle interno, atuação final de governo: atividades finalísticas dos diversos órgãos da estrutura governamental, como infraestrutura (transporte, comunicações, energia, administração de recursos naturais), agricultura, saúde, educação, etc. SFS (Simple Features Specification) – Esta especificação define um formato, de acordo com o SQL (Structured Query Language) padrão para armazenamento, leitura, análise e atualização de “feições simples” (dados geográficos) por meio de uma API (Application Programming Interface). Smart Cards – Cartão de plástico, com aproximadamente o tamanho de um cartão de crédito, com um microchip embutido que pode ser carregado com dados, e usado para efetuar chamadas telefônicas, pagamento eletrônico em dinheiro e outras aplicações. É periodicamente atualizado para receber usos adicionais. S/Mime (Secure Multipurpose Internet Mail Extensions) (Extensões de Correio de Internet Multipropósito Seguras) – Método seguro de enviar e-mail que usa o sistema de cifração Rivest Shamir Adleman (RSA). O S/Mime descreve como informações encriptadas e um certificado digital podem ser incluídos como parte do corpo da mensagem. SMTP/Mime (Simple Mail Transfer Protocol/Multipurpose Internet Mail Extensions) (Protocolo de Transferência de Mensagem Simples/Extensões de Correio de Internet Multipropósito) – SMTP é um protocolo TCP/IP usado no envio e recepção de e-mails. Mime é uma extensão de protocolo de e-mail original da Internet que possibilita a troca de diferentes tipos de arquivos de dados pela Internet. SOA (Service Oriented Architecture) (Arquitetura Orientada a Serviços) – Arquitetura proposta para interoperabilidade de sistemas por meio de conjunto de interfaces de serviços fracamente acoplados (loosely coupled), onde os serviços não necessitam de detalhes técnicos da plataforma dos outros serviços para a troca de informações a ser realizada. Soap (Simple Object Access Protocol) (Protocolo Simples para Acesso a Objetos) – Descreve um modelo para o empacotamento de perguntas e respostas XML. O envio de mensagens Soap é utilizado para permitir o intercâmbio de uma variedade de informações XML. A norma de Soap assume a tarefa de transmitir pedidos e respostas sobre serviços entre usuários e fornecedores de serviços. Página: 711 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA Software Livre – Programa de computador disponível através de seu código fonte e com a permissão para qualquer um usá-lo, copiá-lo e distribuí-lo, seja na sua forma original ou com modificações, seja gratuitamente ou com custo. O software livre é necessariamente não proprietário, mas é importante não confundir software livre com software grátis. Spam – E-mail não solicitado na Internet. Do ponto de vista do remetente, essa é uma forma de mensagem em massa, geralmente para uma lista separada de pessoas inscritas a um grupo de discussão Usenet ou obtida por empresas especialistas em criar listas de distribuição de email. Para o destinatário, o spam normalmente é considerado como lixo. SSL (Secure Sockets Layer) (Camada de Soquetes Segura) – É um protocolo comumente usado para gerenciar a segurança de uma transmissão de mensagem na Internet. Taxonomia para navegação – É um vocabulário controlado de termos e frases, organizado e estruturado hierarquicamente, de acordo com relações naturais ou presumidas, objetivando facilitar aos usuários de sítios e portais da internet a descoberta de informação através da navegação. TCP (Transmission Control Protocol) (Protocolo de Controle de Transmissão) – Conjunto de regras usadas com o IP para enviar dados na forma de unidades de mensagem entre computadores pela Internet. Enquanto o IP lida com a entrega real dos dados, o TCP controla as unidades individuais dos dados em que uma mensagem é dividida para roteamento eficiente pela Internet. Telnet – A maneira de acessar o computador de outra pessoa, assumindo que lhe deram permissão. Mais tecnicamente, Telnet é um comando de usuário e um protocolo subliminar TCP/IP para acessar computadores remotos. TLS (Transport Layer Security) (Segurança de Nível de Transporte) – Protocolo que garante a privacidade entre os aplicativos de comunicação e seus usuários na Internet. Quando um servidor e o cliente se comunicam, o TLS garante que nenhuma outra parte poderá ver ou apanhar a mensagem. Token – Um objeto de dados estruturado ou uma mensagem que circula continuamente entre os nós de uma rede token ring e descreve o estado atual da rede. UDDI (Universal Description Discovery and Integration) (Descrição, Descoberta e Integração Universais) – É o repositório no qual os desenvolvedores registram os Web Services disponíveis que permitem aos clientes a descoberta e a utilização dos serviços alocados em Extranets e Intranets. UDP (User Datagram Protocol) (Protocolo de Datagrama de Usuários) – Protocolo de comunicação que oferece uma quantidade limitada de serviço quando as mensagens são trocadas entre computadores em uma rede que usa o IP. O UDP é uma alternativa para o TCP e, com o IP, é referido como UDP/IP. Assim como o TCP, o UDP usa o IP para levar uma unidade de dados de um computador para outro. Diferentemente do TCP, o UDP não fornece o serviço de dividir uma mensagem em pacotes e remontá-la na outra extremidade. O UDP Página: 712 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA não fornece a sequência dos pacotes em que os dados chegam. Isso significa que o programa de aplicativo que usa o UDP deve garantir que a mensagem inteira chegou e está em ordem. Os aplicativos de rede que querem poupar o tempo de processamento porque têm unidades muito pequenas de dados para trocar podem preferir o UDP em vez do TCP. UML (Unified Modeling Language) (Linguagem de Modelagem Unificada) – Anotação padrão do modelo de objetos do mundo real como o primeiro passo no desenvolvimento de uma metodologia de design orientado a objetos. URI (Uniform Resource Identifier) (Identificador Único de Recurso) – Padrão de codificação de nomes e endereços na Internet. Uma URI é composta por um nome (ex.: file, http, ftp, news, mailto, gopher), seguido por dois pontos, e por fim, um caminho, padronizado por uma lista de esquemas que segue a RFC 1630. A URI agrupa os conceitos URNs e URLs. Usenet – Coleção de notas e mensagens submetidas por usuários sobre vários assuntos que são enviados aos servidores em uma rede mundial. Cada coleção de notas enviadas é conhecida como um newsgroup. VPN (Virtual Private Networks) (Rede Privada Virtual) – Rede particular, que se utiliza da infraestrutura de uma rede pública de telecomunicações, como a Internet, por exemplo, para a transmissão de informações confidenciais. Os dados transmitidos são encriptados. Sua implementação se dá por meio de túneis virtuais, pelos quais trafegam as informações, protegendo-as do acesso de usuários não autorizados. W3C (World Wide Web Consortium) (Consórcio da Rede Mundial Web) – Associação de indústrias que visa promover padrões para a evolução da web e interoperabilidade entre produtos para www produzindo softwares de especificação e referência. WAN (Wide Area Network) (Rede de Grande Área) – Rede de computadores que abrange extensas áreas geográficas como um estado, um país ou um continente. Web Services – Aplicação lógica, programável que torna compatíveis entre si os mais diferentes aplicativos, independentemente do sistema operacional, permitindo a comunicação e intercâmbio de dados entre diferentes redes. WFS (Web Feature Service) – Especificação OpenGIS que apresenta uma forma de acesso (inserção, atualização, exclusão e análise) à feição através do ambiente Web (HTTP). WMS (Web Map Service) – Especificação OpenGIS que define quatro protocolos (GetCapabilities, GetMap, GetFeatureInfo e DescribeLayer) que permitem a leitura de múltiplas camadas de informações (layers) geo referenciadas, contendo vetores e/ou imagens. WSDL (Web Services Definition Language) (Linguagem para Definição de Serviços Web) – É um formato XML para descrição de serviços web e suas informações para acesso. Ela descreve as funcionalidades dos serviços oferecidos pelo provedor de serviços, bem como sua localização e forma de acesso. Página: 713 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA XML (Extensible Markup Language) (Linguagem Markup Extensível) – Maneira flexível para criar formatos de informações comuns e compartilhar ambos os formatos e os dados na World Wide Web, nas intranets e em qualquer lugar. O XML é extensível porque, diferentemente do HTML, os símbolos markup são ilimitados e se autodefinem. XML Schemas – São documentos XML, encontrados também num sítio da Internet, que especificam a estrutura, número de ocorrências de cada elemento, valores permitidos, unidades, etc., ou seja, a sintaxe do documento. Os esquemas de um conjunto de documentos XML, de um mesmo tipo, ficam disponíveis publicamente num sítio da Internet, para que programas possam ter acesso a eles para validar os documentos XML deste conjunto. XMPP (Extensible Messaging and Presence Protocol) (Protocolo de Mensageria em Tempo Real) – Protocolo aberto, baseado em XML para mensagens em tempo real. XSL (Extensible Stylesheet Language) – Linguagem de criação de planilhas que descreve como um dado é mandado por meio da web, usando o XML, e é apresentado ao usuário. O XSL é uma linguagem para formatar um documento XML. XSLT (Extensible Stylesheet Language Transformations) – Padrão que descreve como mudar a estrutura de um documento XML em um outro documento XML com outra estrutura. O XSLT pode ser pensado como uma extensão do XSL. O XSLT mostra como o documento XSL deve ser reorganizado em outra estrutura de dados (que pode ser apresentado seguindo uma planilha do XSL). Página: 714 RELATÓRIO | Modelo de Interoperabilidade - CGA