Alunos comemoraram o Dia Internacional Eco
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Alunos comemoraram o Dia Internacional Eco
Rua Senhor dos Milagres Milagres – Leiria [email protected] www.colegiosenhormilagres.pt Diretora: Maria Teresa Sintra Jornal Escolar do Colégio Senhor dos Milagres • dezembro de 2014 • Ano XVIII • 1ª edição Professor coordenador: Carlos Cunha “World Day of Action” Alunos comemoraram o Dia Internacional Eco-Escolas Campanha “Diz não à Violência Doméstica!” Decorreu entre 4 de novembro e 5 de dezembro no Colégio a campanha “Diz não à Violência Doméstica!”. Esta visou sensibilizar a população escolar para a importância do combate e prevenção da violência. Pág. 20 No passado dia 7 de novembro, o Colégio Senhor dos Milagres comemorou ativamente mais um “World Day of Action”, contando, para tal, com a participação de toda a comunidade escolar, quer ao nível da preparação das atividades, quer na realização das mesmas. A preparação das ações foi levada a cabo pelos alunos do Clube Eco-Escolas, sob a orientação da professora Sofia Coelho, e contou com a colaboração de todos nas diferentes atividades. Pág. 07 Dia das Bandeiras Verdes No passado dia 15 de outubro, oito representantes do Colégio (seis alunos e dois professores) participaram no Dia das Bandeiras Verdes em Vila Nova de Gaia. Pág. 06 Exposição sobre Ramalho Ortigão De 22 a 26 de setembro realizou-se no Colégio uma exposição sobre o escritor português Ramalho Ortigão. Os alunos do 8.º ano realizaram vários trabalhos sobre esta importante figura nacional, retratando a sua vida pessoal e profissional. Ramalho Ortigão nasceu no Porto no dia 24 de outubro de 1836. Era o mais velho de nove irmãos, filhos do primeiro-tenente de artilharia Joaquim da Costa Ramalho Ortigão e de D. Antónia Alves Duarte Silva Ramalho Ortigão. Pág. 03 Participação na IV edição do projeto “Incentiv’arte” Os alunos do 2.º ciclo do Colégio, sob a orientação dos professores Carlos Cunha e Marília Pedroso, realizaram uma escultura natalícia para integrar o projeto “Incentiv’arte” organizado pela Câmara Municipal de Leiria. A obra, que se encontra exposta ao público no centro da cidade durante esta quadra festiva, faz parte de uma mostra de esculturas realizadas por algumas escolas do concelho. Saibam mais nesta edição. Pág. 02 JornalFLORES DO CAMPO ARTES&LETRAS Atividades de Natal do Colégio “Natal Solidário” A comunidade escolar do Colégio celebra a época natalícia com um conjunto de ações de caráter religioso e solidário articuladas com a comunidade educativa, alunos, famílias e entidades do meio envolvente. Para além das tradicionais decorações natalícias, há a destacar a campanha de solidariedade “Uma Família Solidária, Uma Família Feliz” que consiste na recolha de bens alimentares para ofertar às famílias carenciadas da comunidade escolar Para além disso, regista-se, ainda, a celebração eucarística de Natal a realizar no dia 13 de dezembro pelas 19 horas na Igreja de Milagres. Os alunos da Academia de Música terão uma participação ativa, cantando temas alusivos à época e ao local em questão. Convida-se, desde já, toda a comunidade, alunos, professores, funcionários e suas famílias a participar. Prof. Carlos Cunha Alunos participam no projeto “Incentiv’arte” Os alunos do 2º ciclo, nas disciplinas de Educação Visual e de Educação Tecnológica, realizaram uma escultura natalícia para integrar o projeto “Incentivarte”, organizado pela Câmara Municipal de Leiria. Com esta iniciativa, o município pretende envolver as escolas e os alunos na dinamização cultural e artística da cidade, tornando-a mais atrativa. A obra encontra-se exposta ao público no centro de Leiria e ficará em exibição durante todo o período festivo. Para a sua construção foram empregues diferentes materiais recicláveis, com destaque para os cabides de alumínio que acompanham a roupa das lavandarias. Prof. Carlos Cunha 02 Academia de Jornalismo Na Academia de Jornalismo produz-se a grande parte dos conteúdos que integram o jornal escolar “Flores do Campo”, nomeadamente, artigos, notícias da atualidade e do meio, entrevistas, reportagens, passatempos e curiosidades. Nesta academia os alunos têm, assim, a oportunidade de adquirir um conjunto de ferramentas/competências de cariz artístico, linguístico e comunicativo, numa perspetiva de formação integral, explorando diferentes temáticas como a saúde, o ambiente, a cidadania, a tecnologia, a ciência, a arte, entre outras. Atividades: - edição do jornal escolar “flores do campo”; - elaboração/recolha de conteúdos jornalísticos, no âmbito das temáticas da cidadania, meio e mundo, ciência e tecnologia, ambiente, saúde, desporto, artes e letras; - registo fotojornalístico de atividades/projetos de escola. Professores Carla Martins e Carlos Cunha Academia de Artes Plásticas A Academia das Artes Plásticas privilegia a execução de projetos individuais através da aplicação de diferentes técnicas artísticas. Toda a dinâmica inerente aos projetos desenvolvidos proporciona aos discentes o desenvolvimento e aplicação de aptidões artísticas e a mobilização de conhecimentos no domínio das artes, em geral, e da pintura, em particular. Os seus objetivos são: - desenvolver o espírito estético e artístico dos alunos, estimulando a criatividade e a imaginação; - incutir o gosto pela defesa e proteção do Meio Ambiente; - explorar criativamente os materiais tendo em conta as suas qualidades expressiva/estética. Algumas das atividades propostas são: - pintura em acrílico sobre tela; - decorações de Natal com materiais reciclados; - esculturas em gesso e em papel maché; - construção de objetos decorativos a partir de materiais reciclados; - realização de exposições. Prof.ª Marília Pedroso JornalFLORES DO CAMPO ARTES&LETRAS Academia de Francês A Academia de Francês surge como um espaço em que os discentes têm oportunidade de conhecer a língua no seu todo (como disciplina, como parte integrante de uma cultura e como meio de comunicação universal). Os objetivos são: motivar os alunos, desenvolvendo o gosto pela língua francesa; dotar os alunos de bases no âmbito da disciplina de Francês, com vista à transição de ciclo; desenvolver a capacidade de aquisição de competências linguísticas. Atividades: exploração de vocabulário fundamental; simulação / criação de diálogos em situações do quotidiano; realização de atividades de compreensão oral, apoiadas em gravações áudio e músicas; introdução de conteúdos de funcionamento da língua fundamentais. Professor Diogo Monteiro Academia de Espanhol A Academia de Espanhol é um espaço onde os alunos têm contacto com o espanhol de forma apelativa, formativa e lúdica, para que se sintam, cada vez mais, participantes ativos neste mundo “além-fronteiras”. Os seus objetivos são: incentivar nos alunos o gosto pela aprendizagem da língua espanhola; criar condições que permitam o alargamento de conhecimentos sobre a cultura e tradição de países de expressão espanhola; comemorar datas de relevo da cultura espanhola. Atividades: exploração de vocabulário; simulação / criação de diálogos relativos a situações do dia-a-dia; realização de atividades de compreensão oral, apoiadas e gravações áudio e músicas; comemoração de datas de relevo da cultura hispânica. Professora Inês Ferreira Academia de Música A Academia de Música é um espaço privilegiado para o desenvolvimento do Grupo Musical do Colégio com a preparação e desenvolvimento de atividades de índole artística e musical, no qual os alunos poderão explorar as suas potencialidades vocais e instrumentais através da dinamização de projetos a serem apresentados ao público em geral. Os objetivo principal é desenvolver e aperfeiçoar a prática vocal e instrumental e a composição e improvisação de peças musicais. Ao nível das atividades: “Dia Mundial da Música” - cancioneiro tradicional português; “Natal” – concerto de Natal e celebração eucarística; “Dia Mundial da Voz” - peças vocais e instrumentais de influência europeia e sul-americana; “Dia Internacional do Jazz” – peças instrumentais; “Dia Mundial da Criança” e “Dia Aberto” Ateliê de Música. Professora Marta Ferreira 03 Exposição sobre Ramalho Ortigão Entre 22 e 26 de setembro, realizou-se no Colégio uma exposição sobre o escritor português Ramalho Ortigão. Os alunos do 8.º ano tiveram uma participação ativa, uma vez que elaboraram trabalhos sobre a vida e obra desse escritor. Ramalho Ortigão nasceu no Porto no dia 24 de outubro de 1836. Era o mais velho de nove irmãos, filhos do primeirotenente de artilharia Joaquim da Costa Ramalho Ortigão e de D. Antónia Alves Duarte Silva Ramalho Ortigão. Ensinou francês e foi diretor do Colégio da Lapa no Porto, do qual seu pai também havia sido. Iniciou-se no jornalismo colaborando no Jornal do Porto . Foi, também, colaborador em outras publicações periódicas. Em 24 de outubro de 1859 casou com D. Emília Isaura Vilaça de Araújo Vieira, de quem veio a ter três filhos: Vasco, Berta e Maria Feliciana. Morreu a 27 de setembro de 1915 em Lisboa com 78 anos. Obras e textos de Ramalho Ortigão: - 1868 - Em Paris; - 1870 - O Mistério da Estrada de Sintra; - 1870-71 - Correio de Hoje; - Biografia de Emília Adelaide Pimentel; - 1870 - Histórias Cor-de-Rosa; - 1871 - As Farpas; - 1875 - Banhos de Caldas e Águas Minerais; - 1876 - As Praias de Portugal; - Teófilo Braga: Esboço Biográfico; - Pela Terra Alheia: Notas de Viagem; - A Lei da Instrução Secundária na Câmara dos Deputados de Portugal; - 1883 - A Holanda; - 1887 - John Bull - Depoimento de uma testemunha sobre a vida e civilização inglesa; - 1896 - O Culto da Arte em Portugal; - 1908 - D. Carlos o Martirizado; - 1911-14 - Últimas Farpas; - 1914 - Carta de um Velho a um Novo. Diogo Sobreira, Academia de Jornalismo JornalFLORES DO CAMPO ARTES&LETRAS Artes plásticas Alunos participaram no concurso ”Giotto és tu” Os alunos do 6.º ano do Colégio participaram, no passado mês de novembro, no concurso nacional ”Giotto és tu” organizado pela empresa Fila Portugal. A atividade teve como objetivos: aplicar diferentes técnicas artísticas na produção de obras de artes plásticas; conhecer artistas plásticos marcantes do Renascimento Italiano; explorar temáticas da cidadania com recurso às artes visuais. Deste modo, contextualizando os conteúdos da disciplina de Educação Visual e através da área de exploração da pintura, os alunos elaboraram trabalhos de artes plásticas subordinados ao tema “Igualdade”. O resultado foi muito positivo, uma vez que os alunos realizaram obras muito criativas e de grande impacto visual, como demonstram os exemplos apresentados. Professor Carlos Cunha 04 Música tradicional portuguesa Cante Alentejano O Cante Alentejano é um género musical tradicional do Alentejo. Este género nunca foi a única expressão de música tradicional alentejana, sendo aliás mais característico do Baixo Alentejo que do Alto. Com o cante coexistiram sempre formas instrumentais de música com adaptação de peças entre os géneros. Este género consiste num canto em que alternam um ponto a sós e um coro, havendo, ainda, um alto preenchendo as pausas e rematando as estrofes. O canto começa invariavelmente com um ponto dando a deixa, cedendo o lugar ao alto e logo intervindo o coro em que participam também o ponto e o alto. Terminadas as estrofes, pode o ponto recomeçar com uma nova deixa, seguindo-se o mesmo conjunto de estrofes. Este ciclo repete-se o número de vezes que os participantes desejarem. Esta característica repetitiva, assim como o andamento lento e a abundância de pausas contribuem para a natureza monótona do cante. Antigamente o cante acompanhava ambos os sexos nos trabalhos da lavoura. Outro cante existia no domínio doméstico, onde era exercido principalmente por mulheres e no qual participariam também meninos. A 27 de novembro de 2014, durante a reunião do Comité em Paris, a UNESCO considerou o Cante Alentejano como Património Cultural Imaterial da Humanidade. Portugal está, por isso, de parabéns. Rodrigo Reis, Academia de Jornalismo JrnalFLORES DO CAMPO ARTES&LETRAS Artes plásticas Os movimentos artísticos de 1900 a 1919 Os primeiros 10 anos do século XX constituíram uma importante época no domínio das artes plásticas. Experimentaram-se novas e revolucionárias vias no domínio da cor da forma e do espaço que romperam para sempre com as ideias tradicionais. Arte Nova – Caracteriza-se pela utilização de linhas sinuosas e cores vivas. Os motivos mais representados são as flores, os animais e a mulher. Exprime-se, com particular destaque, nas fachadas dos edifícios. Fauvismo – Em 1905 no salão de Outono, em Paris, vários pintores, entre os quais Matisse e Dufy, expuseram os seus quadros, de cores puras, vivas de formas muito simples, reduzidos à linha e à cor. Futurismo – Esta arte nasceu em Itália em 1909, e preocupa-se em captar a dinamismo da vida moderna. Os artistas, como Balla e Boccioni, procuravam transmitir as sensações de velocidade, da luz e do ruído. A utilização de cores contrastantes e a sobreposição de imagens proporcionam a ideia de movimento. Abstracionismo – Movimento não-figurativo, nascido em 1910, que se exprime através de linhas e manchas de cor. Os seus seguidores entendiam que desta forma podiam exprimir melhor a suas emoções. Kandinsky da Alemanha e Pierre Mondrian dos países baixos são os artistas representantes da pintura abstrata. Bohdan Bidenyy, Academia de Jornalismo 05 Academia de Teatro A Academia de Teatro alia a atividade teatral à educação, proporcionando uma aprendizagem diversificada e lúdica que permite aos alunos explorarem as suas potencialidades expressivas/criativas, dando-lhes espaço/tempo para se valorizarem e integrarem harmoniosamente num grupo, aumentando o seu sentido de responsabilidade. O Teatro amplia os horizontes dos alunos, melhora a sua auto-imagem e leva-os a uma prática reflexiva, tendente a romper com estereótipos culturais e preconceitos, ajudando-os a tornarem-se mais críticos e abertos ao mundo em que vivem. Objetivos da academia: desenvolver capacidades expressivas através do corpo, da voz e da representação em trabalhos individuais e de grupo; proporcionar o contacto com a cultura teatral, promovendo o conhecimento de autores e peças dramáticas; envolver os alunos na planificação, produção e apresentação de um projeto teatral; divulgar na comunidade educativa o trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo. Atividades: adaptação, encenação e representação de peças teatrais a serem apresentadas à comunidade educativa, nomeadamente no Festival de Teatro Juvenil de Leiria Professora Carla Martins Música Pop Meghan Trainor Meghan Trainor é uma cantora, compositora e produtora norte-americana que ganhou fama no início deste ano após a sua canção “All About That Bass” se tornar um sucesso mundial. Trainor nasceu em Nantucket, no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos da América. É filha de Gary e Kelli Trainor. Esta começou a escrever as suas próprias canções com apenas 11 de anos de idade. O seu single, “All About That Bass” tornou-se um enorme sucesso, com mais de 300 milhões de visualizações no YouTube. O seu segundo single, “Lips Are Movin” saiu no passado dia 19 de novembro, e tornou-se imediatamente um êxito após ser divulgado, tal como o seu primeiro vídeo. Humberto Soares, Academia de Jornalismo JornalFLORES DO CAMPO MATEMÁTICA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA XXXIII Olimpíadas Portuguesas da Matemática No âmbito do plano de ação do departamento de Matemática e Ciências Físicas e Naturais, decorreu no passado dia 12 de novembro no Colégio, as XXXIII Olimpíadas Portuguesas da Matemática, concurso de resolução de problemas organizado pela Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM). As olimpíadas têm como principais objetivos aplicar a matemática em situações concretas e contextualizadas, desenvolver o raciocínio logico/dedutivo, fomentar a articulação de saberes no âmbito da disciplina de matemática e avaliar os conhecimentos matemáticos dos alunos. Todos os alunos participantes revelaram interesse e motivação na realização das provas, aguardando-se os resultados finais. Professora Cátia Cardoso Passatempo Descubram as 7 diferenças. 06 O carro mais rápido do mundo Esqueçam o Ferrari, Lamborghini e Bugatti, pois neste artigo vão ficar a conhecer o carro mais rápido do mundo. O carro de produção mais rápido do mundo é o Mclaren P1. Este debita uns incríveis 916 cavalos de potência e alcança os 350 Km/h. Contudo, isto não se compara ao carro mais rápido do mundo, o Koenigsegg One:1. Este debita 1447 cavalos de potência e alcança a velocidade terminal de 497 Km/h. De momento este One:1 é o carro mais rápido do mundo mas a marca Hennessey está a criar o novo Hennessey Venom F5 que debita cerca de 1500 cavalos de potência, o que o coloca numa classe de carros à parte. O Mclaren e o Koenigsegg estão na classe de Hyper carros que é a classe de carros mais rápidos do mundo, mas o Hennessey devia estar numa classe à parte, na classe Ultra (se existisse uma). A corrida pelo carro mais rápido do mundo continua aberta e só o futuro poderá aclamar o modelo vencedor. Vasco Franco, Academia de Jornalismo JOGO DOS RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E ELETRÓNICOS (REEE ) O Pedro é o delegado da sua turma e responsabilizou-se por recolher os REEE dos seus amigos. Como não queria que os colegas das outras turmas descobrissem quantos REEE tinha recolhido, foi registando diariamente o número de REEE recolhidos, usando um código. Pista: Ler em voz alta. 113233 21131223 122113112213 213221131211223113 12111322211311122122132113 111123113212113312211221113122113 ? João Rodrigues, Academia de Jornalismo Patrícia Gaspar e Teresa Soares, Academia de Jornalismo JornalFLORES DO CAMPO AMBIENTE Dia Internacional das Montanhas 07 Dia das Bandeiras Verdes Eco-Escolas O Dia Internacional das Montanhas é celebrado a 11 de dezembro. Esta data foi instituída pelas Nações Unidas, com o fim de sensibilizar a população sobre a importância da preservação das montanhas no mundo. As montanhas são ecossistemas terrestres com uma grande biodiversidade de fauna e flora, possuindo uma grande diferença comparativamente com outros ecossistemas. A destruição da sua paisagem tem vindo a aumentar devido aos danos causados pelos seres humanos. A sua preservação é essencial para muitas espécies animais que vivem naturalmente nas montanhas. Um exemplo em Portugal é o município de Oleiros em Castelo Branco, onde todos os anos fazem uma missa e o seu objetivo é comemorar as maravilhosas montanhas de Oleiros. Vasco Franco, Academia de Jornalismo No passado dia 15 de outubro, oito representantes do Colégio (seis alunos e dois professores) partiram para Vila Nova de Gaia para participar no Dia das Bandeiras Verdes. Organizado pela ABAE (Associação Bandeira Azul da Europa), este dia tem como objetivo galardoar as escolas que demonstraram as suas atitudes, no ano letivo anterior, a nível ambiental, contribuindo para a preservação do planeta, bem como distinguir aquelas que se destacaram mais nos desafios lançados pela mesma. Nesse dia, houve uma conferência de imprensa na qual estiveram, entre outros, o presidente da ABAE e a diretora do programa Eco-Escolas. Esta conferência (na qual o Colégio também esteve presente), teve como objetivo entregar os prémios às escolas que venceram os vários desafios no ano letivo anterior. No caso do Colégio, vencemos dois concursos, nomeadamente, o Valorfito e o Eco Repórter da Energia. Fonte das Três Bicas A Fonte das Três Bicas, Fonte das Carrancas ou Chafariz Grande, situa-se na cidade de Leiria, perto da Igreja do Espírito Santo. Datada do século XVII, é uma fonte barroca com três bebedouros para animais e uma bacia central com três carrancas clássicas. À frente existe um varandim de quadrilóbulos, que cinge nos graus de acesso. Sobre as carrancas que jorram a água podemos ver, ainda, uma estátua de Santo António. André Duarte, Academia de Jornalismo Durante a tarde, houve lugar a várias atividades como o teatro, a música e a dança, dinamizados por algumas escolas, e, no final, aconteceu a entrega das bandeiras verdes, que são o símbolo do “orgulho ambiental” de uma escola. David Duque, Academia de Jornalismo JornalFLORES DO CAMPO AMBIENTE Comemoração do “World Day of Action 08 Pelas 12:50h teve lugar a cerimónia do hastear da Bandeira Verde que contou com a participação de toda a comunidade escolar, ao que se seguiu a realização do Cordão Humano, em torno do Colégio, no qual participaram todos os alunos, professores e funcionários, dando as mãos pelo ambiente, num gesto simbólico de fraternidade No passado dia 7 de novembro, o Colégio Senhor dos Milagres comemorou ativamente mais um “World Day of Action”, contando, para tal, com a participação de toda a comunidade escolar, quer ao nível da preparação das atividades, quer na realização das mesmas. A preparação das atividades foi levada a cabo pelos alunos do Clube Eco-Escolas, sob a orientação da professora Sofia Coelho, e contou com a colaboração de todos nas diferentes atividades. Os alunos elaboraram um conjunto de cartazes alusivos aos diferentes temas base do Eco-Escolas (água, energia, resíduos), contemplando um conjunto de mensagens e desenhos de sensibilização para a preservação ambiental. Estes cartazes foram afixados no átrio do Colégio. A construção de pontos de recolha de tampas e rolhas, apelativos, pelos alunos visou promover a separação e recolha dos resíduos por parte da comunidade escolar. Estes pontos de recolha estiveram expostos no átrio, sendo que após a exposição passaram para o bar. Ao longo do dia 7 de novembro, esteve a ser projetado, no átrio do Colégio, um vídeo sobre os “Sete Passos” do programa Eco-Escolas. Desta forma alunos e professores, conseguiram perceber melhor a forma como se encontra organizado o programa Eco-Escolas e qual o papel de cada um de nós na sua implementação. No período da tarde, foi plantada a árvore “EcoEscolas 2014-15” – O Loureiro, pelos alunos do Clube Eco-Escolas que irá “crescer” conjuntamente com estes acompanhando-os no seu processo de formação integral enquanto jovens cidadãos plenamente in/formados e amigos do ambiente. Todas as atividades foram acolhidas, pela comunidade escolar, com entusiamo e sobretudo com consciência de que é preciso apostar no desenvolvimento de atitudes ecológicas, na preservação do meio ambiente e na adoção de práticas de cidadania ativa que visem a sustentabilidade. Saudações ambientais, A coordenadora do Eco-Escolas no Colégio, Sofia Coelho JornalFLORES DO CAMPO SAÚDE Promoção da educação para a saúde Projeto “Viver+Saúde” O projeto de escola “Viver+Saúde” está orientado para a implementação de uma cultura de prevenção e de promoção da saúde na comunidade escolar e educativa através do desenvolvimento de ações de sensibilização e de in/formação. Tem como objetivos principais: desenvolver ações no âmbito da formação pessoal e social do aluno promovendo a educação para a saúde; prevenir comportamentos de risco, dotando os alunos de conhecimentos ao nível das áreas temáticas obrigatórias da educação para a saúde. Ao nível das atividades, estas envolvem toda a comunidade escolar e articulam com as diferentes estruturas educativas e várias entidades do meio. Das diversas ações, destacam-se as campanhas que envolvem a comunidade educativa no âmbito das temáticas da alimentação, atividade física, prevenção do consumo de substâncias psicoativas, educação sexual em meio escolar, infeções sexualmente transmissíveis e saúde mental/ prevenção da violência em meio escolar. Professora Luísa Marques 09 Anemia A anemia é uma doença em que a hemoglobina apresenta valores inferiores ao normal. Isto leva a que o organismo tenha dificuldades em levar oxigénio aos tecidos vivos. Assim a anemia pode causar fadiga e dificuldades respiratórias e limita a capacidade de fazer exercício físico. A hemoglobina é produzida através do ferro. Ou seja, este é o “medicamento” para resolver o problema desta doença. Recomenda-se, assim, ingerir diariamente um a dois mg de ferro. Para as grávidas será necessário mais ferro. Neste caso é melhor consumir, também, mais vitamina C e evitar o farelo, o fosfato e os antiácidos. Rui Muchenga, Academia de Jornalismo Fármaco travou “doença dos pezinhos” num ensaio clínico Um ensaio clínico internacional, que envolveu 78 doentes de dois hospitais em Portugal, mostrou ser capaz de travar a progressão da paramiloidose, conhecida como “doença dos pezinhos”. Os resultados mostraram uma eficácia no bloqueio da progressão da doença em cerca de 60 por cento dos casos que experimentaram o fármaco. Mas estes dados terão ainda de ser validados e reconhecidos pelas diversas autoridades do medicamento tanto a nível nacional (Infarmed), europeu (EMEA) e dos Estados Unidos da América (FDA). No total participaram 128 doentes europeus e latino-americanos no ensaio que envolveu ainda o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e outros seis centros localizados na Argentina, Alemanha, Brasil, Espanha, França e Suécia. Sérgio Domingues, Academia de Jornalismo JornalFLORES DO CAMPO SAÚDE Autismo O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento. Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam sérios problemas no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes, outros presos e rígidos, existindo vários padrões de comportamento. O autismo afeta muitas crianças e jovens no nosso país e um dos mitos comuns sobre a doença é de que pessoas autistas vivem no seu próprio mundo, interagindo com o ambiente que criam. Outro mito comum é que quando se fala numa pessoa autista geralmente pensa-se numa pessoa retardada ou que sabe poucas palavras (ou até mesmo que não sabe nenhuma). Isto não é exatamente verdade. Na minha opinião elas são iguais a nós, mas com um grau de aprendizagem mais lento. A ciência, pela primeira vez, falou em “cura” do autismo em novembro de 2010, com a descoberta na Universidade da Califórnia, que conseguiu "curar" um neurônio "autista" em laboratório. O estudo baseou-se na Síndrome de Rett (um tipo de autismo com maior comprometimento e com comprovada causa genética). Respirar pela boca traz malefícios Cerca de 30% das crianças em idade pré-escolar sofrem de síndrome de respiração bucal (SRB), esta doença é provocada por noites mal dormidas, baixo desempenho escolar, problemas de crescimento e postura, podendo originar graves infeções respiratórias De acordo com o otorrinolaringologista, quando as crianças respiram pela boca, o cérebro recebe menor quantidade de oxigénio, o que prejudica a capacidade de atenção e consequentemente rendimento escolar. Na maior parte dos casos costumam ficar com a boca aberta por tempo prolongado e dormem com ela assim. É muito importante salientar que o certo é respirar pelo nariz. Cristina Paiva, Academia de Jornalismo 10 Diabetes – uma doença grave A diabetes é uma doença que aparece quando existe a falta de insulina ou da capacidade de a produzir. Isto acontece quando o nosso pâncreas para de produzir um produto chamado insulina que nos ajuda a regular a quantidade de açúcar no sangue. A insulina provoca a redução da glicemia o que permite que o açúcar que está presente no sangue possa entrar nas células para ser utilizado como fonte de energia. Existem vários tipos de Diabetes: - A diabetes de tipo 1 ocorre quando o nosso pâncreas para de produzir a insulina e não consegue regular a quantidade de sangue no nosso organismo, isto ocorre com 5 a 10% dos pacientes; - A diabetes tipo 2 ocorre quando o nosso corpo começa a produzir menos insulina e também quando o nosso corpo já não necessita de absorver tanta matéria, isto ocorre com cerca de 90% dos pacientes. Joel Casalinho, Academia de Jornalismo Saúde em Portugal O Presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) afirmou, recentemente, prever uma redução da taxa das infeções dos cerca de 9% registados atualmente para 7,5% em 2016. "A sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde não tem a ver apenas com o lado financeiro, mas também com doenças crónicas, como a diabetes, ou as infeções hospitalares", disse José Martins Nunes. Nos últimos dois anos, o CHUC conseguiu "baixar 5%" a presença de microorganismos multirresistentes", estando de momento a apostar na investigação clínica nesta matéria com o apoio da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e na aquisição de "informática para monitorização das infeções", avançou. Pedro Lima Academia de Jornalismo JornalFLORES DO CAMPO SAÚDE Ébola, uma doença mortal O Ébola é uma doença muito grave que pode matar em três semanas. Quatro tipos de vírus começaram a infetar os humanos e outros seres vivos com a sua superfebre. Os primeiros sintomas a surgir são: febre, dores musculares, dores de garganta e dores de cabeça. Típico de uma febre ou de uma gripe que pode passar facilmente, mas depois chegam manifestações anormais como náuseas, vómitos e diarreia (Gripe A). Insuficiências no fígado e nos rins também são características deste surto que, durante muito tempo, passou despercebido. Mas a maior característica desta doença é a presença de hemorragias, por isso é que também se designa de Febre Hemorrágica. O agente patogénico na origem desta doença é denominado de Ebolavirus. Existem cinco espécies do género Ebolavirus, mas um não provoca a doença. Os restantes quatro localizam-se no Zaire, no Sudão, em Bundibugyo e na Costa do Marfim. Devido à facilidade de transmissão, estes vírus poderiam ser usados como armas biológicas de classe A. As medidas preventivas incluem cozinhar a carne a altas temperaturas, usar vestuário de proteção e, diagnosticando a doença, enviar o doente para quarentena. Ainda não foi inventada uma vacina viável e o tratamento consiste, em especial, na reidratação do doente. David Duque, Academia de Jornalismo 11 Sida A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que penetra no organismo por contacto com uma pessoa infetada. A transmissão pode acontecer de três formas: relações sexuais; contacto com sangue infetado; de mãe para filho, durante a gravidez ou o parto e pela amamentação. O VIH é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, dirige-se ao sistema sanguíneo, onde começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema imunológico, destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa infetada, mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas infeções oportunistas que são provocadas por micróbios e que não afetam as pessoas cujo sistema imunológico funciona convenientemente. Também podem surgir alguns tipos de tumores. A SIDA provoca perturbações como perda de peso, tumores no cérebro e outros problemas de saúde que, sem tratamento, podem levar à morte. Esta síndrome manifesta-se e evolui de modo diferente de pessoa para pessoa. Apesar dos tratamentos eficazes existentes atualmente, a grande arma continua a ser a prevenção. Por isso, cuidem-se. Francisco Pereira, Academia de Jornalismo JornalFLORES DO CAMPO DESPORTO Clube de Desporto Escolar A atividade desportiva desenvolvida no Colégio ao nível do Desporto Escolar põe em jogo potencialidades físicas e psicológicas, que contribuem para o desenvolvimento global dos jovens, sendo um espaço privilegiado para fomentar hábitos saudáveis, competências sociais e valores morais, de entre os quais se destacam a responsabilidade, o espírito de equipa, a tolerância e a perseverança. Os objetivos são: - complementar a atividade curricular, com a atividade desportiva extracurricular, de acordo com as motivações e as preferências dos alunos, contribuindo para o processo de formação integral dos mesmos; - melhorar performances desportivas dos alunos no âmbito das modalidades que integram o programa do Desporto Escolar no Colégio (Futsal, Andebol, Voleibol e Basquetebol); - promover o fairplay e o espírito competitivo e participar no quadro competitivo do Desporto Escolar . Ao nível das atividades, os alunos beneficiam da prática desportiva / treino nas modalidades em funcionamento, torneios interturmas, corta-mato escolar, Férias Desportivas e participação noutros eventos, participação nos quadros competitivos e nos projetos Mega Km, Salto e Sprinter e Nestum Rugby. Relativamente às modalidades/ destinatários: Andebol e Basquetebol (alunos dos 5.º/6.º/7.º anos); Voleibol e Futsal (alunos dos 8.º/9º anos) Os Professores Rui Machado (Andebol, Futsal), Dinis Basto (Basquetebol, Futsal), Patrícia Bagagem (Voleibol) 12 O desporto mais perigoso do mundo Muay Thai A maioria das pessoas tem pelo menos um desporto que apreciam, o que significa que praticá-los é divertido. Todavia, alguns podem ser perigosos, especialmente aqueles que envolvem contacto físico ou combate. O desporto mais perigoso do mundo chama-se Muay Thai que significa boxe tailandês e não se sabe exatamente quando foi criado. É baseado na arte marcial, com mais de 2 mil anos, Muay Boran, também da Tailândia. Contudo, apenas foi divulgado internacionalmente no século XX. Tanto o Boxe como o Kickboxing se inspiraram no Muay Thai, mas ao contrário do Boxe, onde se usa apenas os punhos ou do Kickboxing no qual se usa tanto os punhos como as pernas, no Muay Thai podem usar-se tanto os punhos como as pernas, mas também os joelhos e os cotovelos. Devido a este facto, o desporto ganhou a alcunha de “ A Arte das Oito Armas”. Atualmente o Muay Thai é praticado em todo o mundo, no entanto os praticantes tailandeses deste desporto são chamados de Nak Muay. Praticantes de outra nacionalidade são chamados Nak Muay Farang, que significa pugilista estrangeiro. É o desporto nacional da Tailândia. Jogo da Descoberta Descubram as 7 diferenças. Vasco Franco, Academia de Jornalismo JornalFLORES DO CAMPO CIDADANIA, MEIO E MUNDO 1.º Centenário da 1.ª Guerra Mundial 13 Mês internacional das bibliotecas escolares O Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, este ano subordinado ao tema, “Biblioteca escolar, um Mapa de Ideias”, contou com a dinamização de diversas atividades que pretenderam fortalecer a importância das bibliotecas em contexto escolar. Os alunos, juntamente com a colaboração dos Encarregados de Educação realçaram o prazer da leitura, com a elaboração de frases, com a pesquisa imagens e de fotografias, que no dia 23 de outubro, Dia Internacional das Bibliotecas Escolares, fizeram parte da exposição realizada no Colégio. Num ano em que se inicia a evocação do 1.º Centenário da Grande Guerra, e fazendo este tema parte dos conteúdos da disciplina de História do 9.º ano de escolaridade, fomos convidados a realizar trabalhos tridimensionais sobre o tema, o que muito prazer nos e a escrever um texto de opinião acerca deste acontecimento que alterou definitivamente o mundo contemporâneo. Ao estudarmos o tema 1.ª guerra mundial verificámos que entre 1914 e 1918 o mundo em geral e a europa em particular, deixaram o velho “status quo” e entraram na modernidade. Tal mudança foi especialmente visível no tipo de armamento utilizado no conflito. Pela primeira vez foram utilizadas com intensidade as granadas, os morteiros, as metralhadoras leves, os couraçados, a aviação e os perigosíssimos gases tóxicos. Na verdade nenhum dos lados beligerantes tinha a noção da força e potencia do novo armamento. A I Guerra Mundial representou um momento determinante, constituindo uma rutura profunda no percurso da história contemporânea europeia e mundial, cujos efeitos fraturantes e duradouros envolveram, marcaram e determinaram muito significativamente a História de Portugal. Entre tantos outros aspetos importa recordar que entre 1914 e 1918 partiram para a Guerra mais de 100 000 soldados portugueses. Combateram em África, lutaram na Flandres. Nas baixas portuguesas contam-se 8 mil homens, outros tantos ficaram feridos; 6 mil ficaram desaparecidos e mais de 7 mil foram feitos prisioneiros e isto só no curto espaço de tempo que Portugal interveio no conflito! Porque se falarmos de números gerais dos países beligerantes o número total de mortos estima-se entre 15.000.000 a 65.000.000. A estimativa mais alta de mortos (65 milhões) contabiliza as pessoas que morreram da Gripe Espanhola, uma variação do vírus H1N1. A Gripe Espanhola espalhou-se generalizadamente pelo mundo no começo do século XX e a epidemia foi fatal para os exércitos da 1ª Guerra. Face a estes números tenebrosos seria de esperar que a humanidade tivesse “aprendido” a lição e não tivesse, em escassos vinte anos, voltado à carga com a 2.ª guerra mundial, mas tal não aconteceu. Alunos da turma C do 9.º ano Ainda neste dia, no espaço da Biblioteca, foram colocados livros com mensagens apelativas para que os alunos os lessem e posteriormente fizessem uma análise crítica e nas aulas de Português, foram dados a conhecer os livros e os autores que mais se destacaram na última década. Equipa de professores da Biblioteca Escolar SOPA DE NOMES Descobre os nomes próprios apresentados na sopa de letras. D A N I E L A k I N U N O M T R M A R T A A E O G U S T A R R D V T O I G C E R A R N N O O S I S U I Y K R A G C A A T O E N O O A R B A R A D N V D I J T O G Rodrigo Teresa Daniela Ana Marco Barbara Rita Marta Nuno Vasco Patrícia Gaspar, Academia de Jornalismo JornalFLORES DO CAMPO CIDADANIA, MEIO E MUNDO A vida das comunidades agropastoris Há muito tempo atrás, eu vivia numa comunidade agropastoril. Nós éramos sedentários, vivíamos em grupo e já sabíamos produzir os nossos próprios alimentos. Éramos mais evoluídos do que os nossos antepassados: as comunidades recoletoras. Ao contrário deles, nós já sabíamos praticar a agricultura e a pastorícia. Assim, já não estávamos dependentes do que a Natureza nos dava para podermos sobreviver. Além disso, já não vivíamos em cavernas ou tendas, mas sim em casas feitas por nós, em pedra ou madeira e cobertas com colmo. Assim formámos a nossa própria aldeia. Os meus parentes inventaram diversos instrumentos importantes, tais como o arado, a charrua, a foice, a enxada, o machado, entre outros. Eram feitos em pedra polida, madeira e metal, sendo muito úteis, sobretudo, na agricultura. Mas a nossa vida não se resumia a isto! Além das atividades produtivas, também nos dedicávamos às atividades artesanais (cerâmica, tecelagem, moagem, cestaria, metalurgia e fiação). Através delas, fabricávamos muitos objetos essenciais à nossa vida. As novas roupas que passámos a utilizar foram, na minha opinião, um aspeto muito importante para melhorar a nossa vida. Eram feitas com tecidos de lã e em pele, sendo mais quentinhas e confortáveis do que antes. Também tínhamos um novo tipo arte, a arte megalítica. Construíamos monumentos com grandes blocos de pedra, como por exemplo as antas. Estas eram monumentos funerários, onde enterrávamos as pessoas da nossa comunidade que faleciam. Acreditávamos que elas iriam renascer numa nova vida. Guilherme Gomes, n.º7, 5.ºB 14 Direitos Humanos - III Plano Nacional Combate ao Tráfico de Seres Humanos De acordo com o artigo 160º, do Código Penal, pratica o crime de tráfico de pessoas quem entregar, recrutar, aliciar, aceitar, transportar, alojar ou acolher pessoa para fins de exploração, incluindo a exploração sexual, a exploração do trabalho, a mendicidade, a escravidão, a extração de órgãos ou a exploração de outras atividades criminosas, exercendo violência, rapto, abuso de autoridade, aproveitando-se de uma incapacidade psíquica da vítima ou através de outra forma de engano ou coação. O tráfico de seres humanos é uma realidade com um impacto económico comparável ao do tráfico de armas e de droga. Estima-se que por ano sejam traficadas milhões de pessoas em todo o mundo. Portugal não está imune a este fenómeno que acarreta consigo um conjunto de causas e consequências problemáticas: o crime organizado, a exploração sexual e laboral, as assimetrias endémicas entre os países mais desenvolvidos e os mais carenciados, questões de género e de direitos humanos, quebra de suportes familiares e comunitários. Para lá da reconhecida abrangência do fenómeno, são identificados grupos que apresentam uma maior vulnerabilidade à situação de tráfico tais como as mulheres e as crianças. Para tanto contribui a crescente feminização da pobreza que propicia situações de exploração sexual e laboral. No caso das crianças, o fenómeno constitui o mais vil atentado ao direito a crescer livre e num ambiente protegido e acolhedor. Vale a pena pensar nisto: uma verdadeira democracia significa, como diz Bento Espinoza, que somos mais do que indivíduos, aspiramos a ser pessoas com carácter, que não somos apenas motivados pelo medo, pela ganância, pela estupidez, mas capazes de um pensamento livre e de escolhas. Turma C do 8.º ano JornalFLORES DO CAMPO CIDADANIA, MEIO E MUNDO As ações e a economia As ações são uma quotaparte representativa do capital de uma empresa. Contudo, não servem para governar uma empresa mas, sim, para ganhar dinheiro. Os rendimentos são espetaculares quando comparados com os depósitos a prazo, mas este tipo de investimento deve ser evitado por quem não tolerar perdas e, sobretudo, se não quiser correr riscos. Para lucrar, deve comprar as ações quando estão mais baratas e vendê-las quando estão mais caras. O valor das ações é variável e imprevisível, dependendo de dois fatores: procura-oferta (o valor aumenta com as pessoas que compram e diminui com as pessoas que vendem) e os acontecimentos internos (a saída de um elemento importante pode fazer uma quebra significativa no preço das ações – a Microsoft, por exemplo, viu as suas ações descerem 4% quando saiu Sinofsky e a Apple 10% quando Forstall saiu). Para quem aposta na segurança, são recomendadas ações de grandes empresas porque têm uma estabilidade elevada. Para os mais agressivos, é melhor comprar uma mão cheia de ações de pequenas empresas de grande potencial e talvez possa ganhar uma quantia avultada, ou perder tudo. Duas últimas recomendações: para investir pode usar uma corretora ou o seu banco – atenção a taxas adicionais. Invista em várias empresas para colmatar possíveis perdas e NÃO INVISTA dinheiro que precisa. Vale a pena dizer que este negócio traz benefícios fiscais e que os rendimentos vêm líquidos de impostos. Para aqueles que não se convencem do perigo das ações, trago um caso histórico: os americanos chamam à época a partir de 1922 “Os Loucos Anos 20”. A partir de 1929 são “Os Deprimentes Anos 30” ou “A Grande Depressão”, a uma escala global. Digamos que a partir de 1922, as ações estavam na moda. Toda a gente comprava ações com recurso ao crédito e todos os dias as ações aumentavam de valor. Mas, no dia 24 de outubro (quintafeira negra), 13 milhões de ações foram postas à venda na Bolsa de Wall Street, Nova Iorque. Como estavam muito caras, ninguém as quis comprar. Resultado: a oferta era muito grande e a procura quase nula, e demorou pouco tempo até as ações não valerem quase nada. No dia 29 de outubro (terça-feira negra) era o caos. 40 milhões de ações mudaram de dono a preços que destruíram as esperanças dos vendedores. Este incidente causou a falência de milhões de empresas e de centenas de bancos em todo o mundo, em pouquíssimo tempo, para não falar da desvalorização abrupta do dólar. Estas “bombas atómicas de classe financeira” até levaram Hitler ao poder e estalaram com a 2.ª Guerra Mundial. David Duque, Academia de Jornalismo 15 Europa, uma lenda grega O nome do continente europeu tem origem numa lenda protagonizada por uma princesa fenícia chamada Europa. Europa vivia num magnífico palácio com os seus pais e adorava dar passeios com as amigas nos bosques e nos prados. Um dia, quando estava a apanhar flores, foi vista por Zeus, o deus dos céus e das tempestades. Zeus ficou pasmado com tanta elegância e decidiu raptá-la. Para agir com descrição, disfarçou-se de um belo touro. Desceu então ao prado e pôs-se ao pé da princesa. Ela ficou espantada por ver ali um animal tao macio, de pelo suave e um olhar doce. Primeiro fez-lhe festas, depois sentou-se em cima dele e de repente o touro pôs-se a voar por cima do oceano à procura de uma ilha sossegada para viver com a princesa. A pobre princesa ficou assustadíssima. Mas não tardou a perceber que o raptor só podia ser um deus disfarçado, pois entre as ondas emergiam peixes, tritões e sereias a acenar-lhes. Até Posídon apareceu agitando o seu tridente. Deixaram a Ásia e passaram pelo continente vizinho que naquela altura ainda não tinha nome. Instalaram-se na ilha de Creta e tiveram três filhos. Agradou tanto a poetas da Grécia Antiga que passaram a chamar Europa aos territórios para lá da Grécia. E agradou, também, ao historiador Hérodoto, que no séc. V a.C. foi o primeiro a chamar Europa a todo o continente. Rui Muchenga, Academia de Jornalismo JornalFLORES DO CAMPO CIDADANIA, MEIO E MUNDO A vida da Pré-história Há muito tempo atrás, eu pertencia a uma tribo de caçadores-recoletores. Nós vivíamos em grupo e éramos nómadas, porque não ficávamos muito tempo no mesmo lugar. Na verdade, nós ainda não sabíamos produzir os nossos alimentos, por isso, vivíamos da caça, da pesca, da recoleção de frutos, vegetais e raízes. Quando o alimento se acabava, tínhamos de ir procura-lo noutro sítio. Vivíamos em cavernas e, noutras alturas, em cabanas que construíamos ao ar livre. As nossas roupas eram feitas de peles dos animais que caçávamos. Fabricávamos instrumentos em pedra, osso e madeira, como o seixo partido, o biface, as lanças e o arpão. A certa altura, fizemos uma descoberta muito importante. Aprendemos a dominar o fogo, o que trouxe grandes mudanças à nossa vida. Já tínhamos como nos aquecer, cozinhar os alimentos, iluminar a noite escura e afastar os animais ferozes. Alguns de nós eram também verdadeiros artistas. Nas paredes das cavernas, faziam pinturas de animais e de cenas de caça, com o objetivo de nos proteger e dar sorte nas caçadas. Sei que hoje lhes dão o nome de arte rupestre. Estes tempos não foram fáceis, mas eu adorei viver naquela época. 16 Dia da Restauração da Independência Portugal comemora a 1 de dezembro o Dia da Restauração da Independência. Isto porque foi neste dia que D. João IV expulsou os espanhóis do território português e foi aclamado Rei de Portugal. Em 1578, Portugal perdeu o seu rei, D. Sebastião, na batalha de Alcácer-Quibir, na tentativa de conquistar Marrocos. Não tendo filhos nem sendo casado, o reino foi governado pelo Cardeal D. Henrique, que também viria a morrer em 1580. Existiam três principais pretendentes: Filipe II de Espanha, António, o Prior do Crato, apoiado pelo povo, e a Duquesa de Bragança. Filipe II de Espanha acabou por assumir o trono português e o reino perdeu a sua independência, bem como o seu império. Mariana Malhado, n.º14, 5.ºB 10 Milhões de Estrelas – um Gesto pela Paz 2014 Através da disciplina de EMRC, a comunidade educativa do Colégio foi convidada a participar na campanha de Natal “10 Milhões de Estrelas – um Gesto pela Paz 2014” promovida pela Cáritas Portuguesa. Na base desta campanha está a divulgação e promoção dos valores da Paz que são personificados nas velas que puderam ser adquiridas por o preço simbólico de 1€. A proposta é cada uma das pessoas que compre a vela e a acenda na noite de Natal como sinal da sua adesão pessoal à Paz. O resultado das vendas é canalizado para o apoio que a Cáritas presta à população em cada uma das vinte dioceses onde está inserida. Como a Espanha estava praticamente em guerra com o resto da Europa, os holandeses, ingleses e franceses atacavam também as colónias e barcos portugueses e assim que Filipe IV de Espanha, III de Portugal, chega ao trono, começa a desenvolver-se em Portugal a ideia de revolta. Esta viria a acontecer no dia 1 de dezembro de 1640. Após a Implantação da República em 1910, o dia foi declarado feriado nacional, mas essa decisão foi retirada pelo XIX Governo Constitucional presidido por Pedro Passos Coelho, que António Costa promete voltar a colocar caso for eleito. A ver vamos! David Duque, Academia de Jornalismo JornalFLORES DO CAMPO CIDADANIA, MEIO E MUNDO Escravatura A escravatura é o ato de obrigar alguém a trabalhar sem receber e contra a sua vontade. Podemos encontrar este problema em todo o mundo, afetando países desenvolvidos e não desenvolvidos, classes sociais altas e baixas e todas as raças. Em todo o mundo existem cerca de 37 milhões de casos e muitos mais ainda não descobertos. Em Portugal existem cerca de 1400 casos de escravatura reportados. Em muitos casos, como o do nosso país, a escravatura começa com falsos anúncios de emprego na Internet e recrutamentos que por vezes ocorrem em algumas aldeias. As vítimas destas armadilhas são pessoas desesperadas sem nada a perder e com a necessidade de ganhar dinheiro. Estas só têm dinheiro para o bilhete de avião e quando se encontram presas neste trabalho forçado não conseguem de lá sair. Em alguns casos são as grandes fábricas que têm as maiores redes de escravatura mas existem pessoas que são pagas para não falar sobre o assunto e são, muitas vezes, jornalistas e repórteres a reportar este caso. A escravatura é um flagelo que vai contra todos os acordos dos direitos humanos, sendo um crime contra a humanidade. Vasco Franco, Academia de Jornalismo Descobre as 6 diferenças Pedro Lima, Academia de Jornalismo 17 Violência doméstica: é hora de agir! A violência doméstica é qualquer tipo de agressão física ou psicológica, praticada dentro de casa, entre os membros de uma família. Muitas vezes, esta violência inicia-se com palavras inconvenientes e agressivas, com pressão sobre os outros e, quase sempre, termina em agressões físicas. As principais vítimas da violência doméstica são as mulheres e os respetivos filhos, no entanto, também acontecem situações em que os homens são as vítimas. Muitas vezes, sofrem em silêncio devido ao receio de que as agressões aumentem, ao sentimento de vergonha e, ainda, por desconhecimento das entidades que existem para lhes dar apoio. Há também casos de vítimas que suportam a situação, sem nada fazer, para que a família se mantenha junta, principalmente, por causa dos filhos, ou ainda por questões financeiras. Na nossa opinião, a violência doméstica é algo que não deveria existir, porque impede que haja paz e harmonia na família, trazendo tristeza a todos os seus elementos. Achamos, por isso, que deveria ser dada mais atenção a este problema e pôr em prática algumas medidas para o combater, tais como: - elaborar leis mais rígidas para punir as situações de violência doméstica; - divulgar informação sobre as entidades de apoio às vítimas, através dos meios de comunicação social; - dar maior proteção às vítimas, através das autoridades e do Governo; - apostar num maior diálogo entre os elementos da família, em especial, entre o homem e a mulher; - educar as crianças com base no respeito pelos outros, ensinando-as a não maltratar ninguém física ou psicologicamente. Enquanto as pessoas não se respeitarem, não acabará este tipo de violência. A família é a primeira “escola” da vida: é nela que se devem dar exemplos e transmitir valores morais para que o ser humano seja feliz. Alunos da turma B do 5.º ano JornalFLORES DO CAMPO CIDADANIA, MEIO E MUNDO A arqueologia aqui ao lado Na aula de História foi transmitida a importância da arqueologia no conhecimento dos nossos antepassados. Quisemos então saber se na nossa região esta ciência tinha dado o seu contributo. O que descobrimos foi mesmo surpreendente. Em vários locais da nossa região, são realizados várias pesquisas no campo da arqueologia. Mas a que mais nos fascinou foi a pesquisa arqueológica realizada no dia 6 de dezembro de 1998. Neste dia, uma equipa de arqueólogos encontrou ossadas pertencentes a uma criança sepultada há cerca de 24 500 anos. A descoberta deste esqueleto teve uma relevância mundial, pois seria a primeira e ainda a única sepultura paleolítica encontrada na Península Ibérica. Esse achado arqueológico ficou conhecido pelo nome de Menino do Lapedo. A criança que deveria ter uns cinco anos de idade, foi embrulhada numa mortalha feita de pele de animal tingida com ocre vermelho, pigmento usado em rituais funerários foi estendida de costas numa fossa com dentes de veado, peças de carne, ossadas de coelho e conchas perfuradas. Para a sua preservação foi criado o um centro de interpretação arqueológico, um espaço dedicado ao sítio arqueológico “Abrigo do Lagar Velho”, em Leiria, localizado sobre o vale do Lapedo, onde podemos conhecer objetos arqueológicos que nos ajudam a compreender a vida do homem da Pré-História à época do Paleolítico Superior (há 25.000 anos), dos quais se destacam a sepultura infantil do “Menino do Lapedo”. 18 Os Descobrimentos Portugueses – seiscentos anos depois! Nas aulas de História estudámos o tema Expansão e Mudança nos séculos XV e XVI e verificámos que ao longo do século XIV, a Europa atravessava uma grave crise económica. Portugal não era exceção. No entanto, na altura os nossos antepassados conseguiram encontrar uma saída para a crise, aproveitando as oportunidades com que se deparavam. A paz com Castela e a definição das fronteiras nacionais, o interesse dos diferentes grupos sociais, a situação geográfica de Portugal com a extensa faixa litoral virada para o atlântico e os bons portos, tudo isto eram condições propícias para os descobrimentos e Portugal voltou-se para o mar, lançou-se na expansão marítima. Hoje em pleno século XXI e quase seiscentos anos depois, o mundo atravessa igualmente uma grave crise e Portugal não é exceção, será que novos “descobrimentos” serão possíveis? Quais serão as “saídas” que se oferecem aos aventureiros e empreendedores dos nossos dias? Uma grande crise também é uma grande oportunidade para a implementação de mudanças que encarrilhem a economia e a assentem em bases mais sustentáveis. Se há uma unanimidade entre os historiadores quanto à questão da Conquista de Ceuta, em 1415, ter sido o início da expansão portuguesa e dos descobrimentos, e consequentemente o princípio do fim da crise, gostaríamos nós de saber qual poderá ser, na opinião dos políticos e politólogos de hoje a “conquista” a efetuar. Filipa Maltinha e Sara Antunes, 7ºA Maria João Confraria e Beatriz Graça, 8.º A JornalFLORES DO CAMPO CIDADANIA, MEIO E MUNDO A primeira grande guerra 19 Dias temáticos de dezembro Dia Internacional dos Direitos Humanos No início do século XX, a Europa dominava o mundo devido à sua evolução técnica, económica e cultural. Mas ao longo do tempo desenvolveram-se perigosas rivalidades e alianças entre os estados europeus. Uma delas foi entre a Inglaterra e a Alemanha porque havia concorrência nos mercados internacionais, outra foi entre a França e a Alemanha porque a França desejava recuperar as suas terras perdidas para a Alemanha e por último, entre a Rússia e o império AustroHúngaro porque ambos os estados procuravam impor a sua influência política na região dos Balcãs. Então para se protegerem das ameaças os países vizinhos fizeram um sistema de alianças: - a Tríplice Aliança – entre a Alemanha, o império Austro-Húngaro e a Itália; - a Tríplice Entente – entre a França, a Rússia e o Reino-Unido. Este Sistema de Alianças era extramente perigoso para a segurança Europeia, e em agosto de 1914, devido a estas Alianças, a maior parte da Europa encontrava-se em guerra, o primeiro grande conflito mundial. Até 1918 este conflito passou por várias fases militares: guerra de movimentos e a guerra das Trincheiras – tem estas designações devido à posição assumida pelos exércitos em confronto. Em 1917, ocorreram dois acontecimentos: a entrada dos Estados Unidos da América na guerra e a saída da Rússia do conflito. Em 1918 foi o fim da guerra, tendo sido assinados tratados de paz. Estes deram origem à criação de novos países e à mudança de fronteiras e, ainda, em 1919, foi criada a Sociedade das Nações para assegurar a paz no mundo. O Dia Internacional dos Direitos Humanos comemora-se desde 1948. A data de 10 de dezembro visa homenagear o empenho e dedicação de todos os cidadãos defensores dos direitos humanos e pôr um fim a todos os tipos de discriminação, promovendo a igualdade entre todos os cidadãos. Este dia é também marcado pela entrega do Prémio Nobel da Paz. João Rodrigues, Academia de Jornalismo Dia Internacional do Migrante O Dia Internacional do Migrante assinala-se a 18 de dezembro. Neste dia, as Nações Unidas lembram que embora vivamos na maior mobilidade humana de sempre, a migração continua a ser vista de forma negativa quer pelas populações, quer pelos media. O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban KiMoon e a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pilay, apelas aos Estados que ratifiquem a Convenção Internacional para a proteção dos direitos dos Trabalhadores Migrantes e suas famílias. Esta Convenção é o único tratado de aspiração universal que coloca os padrões de Direitos Humanos existentes no contexto específico da migração. Até ao presente, 45 Estados ratificaram a convenção. Ao nível dos países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), apenas Cabo Verde e Timor-Leste ratificaram a Convenção Internacional para a proteção dos Direitos dos Trabalhadores Migrantes e suas Famílias. Deste modo, ainda há um grande caminho a percorrer ao nível das múltiplas questões ligadas aos direitos humanos. André Duarte, Academia de Jornalismo Pedro Lisboa, Academia de Jornalismo JornalFLORES DO CAMPO CIDADANIA, MEIO E MUNDO Projeto de Escola Solidariedade e Voluntariado – Tempo de Partilhar e Aprender O projeto “Solidariedade e Voluntariado – Tempo de Partilhar e Aprender”, insere-se na área temática da educação para a cidadania e responsabilidade social. Assume-se como uma oportunidade para os alunos desenvolverem várias competências, entre outras, a solidariedade, o espírito de voluntariado, a liderança, a partilha e o sentido de responsabilidade. Este projeto tem como objetivos contribuir para a formação pessoal e social dos alunos através da implementação de ações de cariz humanitário, desenvolver os valores da solidariedade e do voluntariado nos elementos da comunidade escolar e educativa e cooperar em projetos de solidariedade social. Das várias atividades, destacam-se: - “Natal Solidário”, campanha de solidariedade para com as famílias mais carenciadas; - “Ensinar e Aprender com as Gerações”, realização de atividades lúdico didáticas no centros de dia; - “Voluntariado e Missões – mais do que dar importa dar-se”, encontro com o grupo missionário MOMIP; - “Concerto de Primavera”, realização de um concerto em benefício da construção do Lar do Instituto de Solidariedade Social de Milagres. Professora Coordenadora dos Diretores de Turma, Patrícia Bagagem 20 Campanha “Diz não à Violência Doméstica!” As Nações Unidas definem violência como “o uso intencional da força física ou poder, ameaça ou real, contra si próprio, outra pessoa, ou contra um grupo ou comunidade, que resulte ou tenha uma alta probabilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, mau desenvolvimento ou privação”. Quando se fala sobre violência doméstica, tem-se normalmente a ideia que é a mulher a vítima preferencial de um homem que é o agressor. Este quadro, inserido num espaço doméstico, não exclui a presença de crianças. As crianças, estas são as vítimas no presente e a longo prazo da violência doméstica. A criança projeta-se no futuro e aquilo que vê na sua infância, o que sente e o que sofre, física e psicologicamente, marca-a indelevelmente e para todo o sempre. Foi neste sentido que o Colégio dinamizou a Campanha “Diz não à Violência Doméstica!”, entre 4 de novembro a 5 de dezembro, e que visou sensibilizar a população escolar para a importância do combate e prevenção da violência, através da realização de debates acerca do tema, da elaboração de textos de opinião e cartazes que serão posteriormente apresentados à comunidade. É importante dizer basta e terminar esta calamidade. Diz não à violência doméstica! Professora Paula Lopes
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