apostila jovem cidadão 2014

Transcrição

apostila jovem cidadão 2014
APOSTILA JOVEM CIDADÃO
2014
Rua: Paulo Kleis Junior, 268 – São Vicente – Itajaí
www.combemi.com.br
Fone: (47) 3349-8146 / 3046- 6146
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MISSÃO
Proporcionar o Protagonismo Juvenil a adolescentes em situação de vulnerabilidade pessoal e social,
contemplando a formação humanista, por meio da Educação, Assistência Social e Capacitação Profissional.
Tem por VISÃO a efetiva inserção do adolescente no mercado de trabalho, razão de ser dessa instituição,
centrada nos VALORES da responsabilidade, respeito, transparência e solidariedade.
OBJETIVO DO CURSO: JOVEM CIDADÃO
Contribuir com o processo de formação profissional e cidadania de adolescentes em situação de
vulnerabilidade social, favorecendo a convivência familiar e comunitária e o desenvolvimento de habilidades
e competências que os tornem aptos para a iniciação no mercado de trabalho.
Nome do Adolescente: _______________________________________________________________
Período do Curso: 10\03\2014 A 26\06\2014
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COMISSÃO DO BEM ESTAR DO MENOR DE ITAJAÍ
COMBEMI
A COMBEMI - Comissão do Bem Estar do Menor de Itajaí, pessoa jurídica de direito privado,
organização da sociedade civil sem fins econômicos, de caráter assistencial, educacional e cultural.
Neste ano completa 42 anos de muito esforço e dedicação a crianças e adolescentes em situação de
vulnerabilidade social.
Desde 2009 a Instituição atende adolescentes e jovens dos 12 aos 18 anos em projetos de qualificação
profissional básica e formação cidadã.
A COMBEMI, em sua sede própria localizada no Bairro São Vicente, tem como objetivo atender
cerca de 444 adolescentes no ano de 2014, inseridos nos Programas: “Jovem Cidadão” “ Jovens Talentos I”
e “ Jovens Talentos II”; oferecendo também cursos de Inglês em parceria com a Escola de Idiomas Fisk
e Capacitação Profissional aos jovens aprendizes inseridos no mercado de trabalho.
CRONOGRAMA ANUAL 2014
Março
Data
Ação
Horário
Aula
10
Início das aulas de todos os alunos
8h e 14h
Normal
13
1ª reunião da família e entrega da apostila
19h
Normal
17
Entrega de uniformes para todos os alunos
8h e 14h
Normal
17 a 21
Semana contra o Bullyng
8h e 14h
Normal
Data
Ação
Horário
Aula
01
Parada COMBEMI
8h e 14h
Não haverá
08
Palestra Política e Lançamento Jovem Consciente, Vota
10h e 15h
Normal
12h
Normal
Abril
Tranquilamente
17
Almoço Confraternização Páscoa (funcionários)
18
Sexta feira da Paixão
Não haverá
21
Tiradentes
Não haverá
23
Lançamento da Gincana da Juventude
10h e 15h
Normal
30
1ª Roda de conversa com a família
Confirmar
Normal
Ação
Horário
Aula
Maio
Data
3
01
Feriado Dia do Trabalho
Não haverá
02
Parada COMBEMI
8h e 14h
Não haverá
23
Entrega de todos os textos do concurso literário
14h
Normal
30
Resultado do concurso literário
10h
Normal
Data
Ação
Horário
Aula
04
Reunião com a família dos adolescentes vencedores do
Definir
Normal
Junho
concurso e entrega da camiseta
05
Debate com os vencedores do Concurso
Definir
Normal
13
Posse dos Adolescentes da COMBEMI (prefeito e vereador
19h
Normal
Definir
Normal
por um dia) DATA PROVVEL
18
Reunião da família Jovem cidadão
19
Corpus Christi
20
Parada COMBEMI
8h e 14h
Não haverá
26
Encerramento Jovem cidadão
Definir
Normal
27
Festa Junina
19h
Não haverá
Não haverá
TODO ADOLESCENTE TEM O DIREITO
 Capacitação profissional;
 Ser respeitado e tratado com igualdade, dignidade e sem discriminação;
 Receber ensino e atendimento de qualidade, por profissionais habilitados e capacitados.
SÃO DEVERES DOS ADOLESCENTES
 Respeitar e não discriminar as pessoas com quem se relacionar;
 Participar das aulas e atividades extras;
 Ter aproveitamento e frequência mínima no curso;
 Manter a higiene e conservação das instalações da instituição;
 Cumprir ações disciplinares;
 Ser pontual e apresentar atestado médico, declarações para justificar as faltas;
 Manter-se em sala de aula, durante o período do curso;
 Apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas;
 Devolver e manter bem cuidados os livros e materiais que pertencem à instituição.
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É PROIBIDO
 Namorar na COMBEMI e durante as Visitas Técnicas;
 Usar ou atender celular durante as aulas;
 Utilizar-se de violência física, verbal ou psicológica;
 Sair da COMBEMI sem autorização;
 Usar boné ou chapéu;
 Fazer barulho/algazarra;
 Usar o banheiro de maneira inadequada;
 Consumir alimentos em sala de aula;
 Trazer alimentos de fora;
 Estacionar as bicicletas fora do bicicletário;
 Desperdiçar copos, toalhas de papel, guardanapos;
 Permanecer na recepção antes e após as aulas;
 Participar de passeios e Visitas técnicas da Instituição sem autorização do responsável.
APARÊNCIA E VESTIMENTO
 Apresentar-se asseado;
 Saia até o joelho, bermuda ou calça e Camiseta da COMBEMI;
 É obrigatório o uso da camiseta da COMBEMI todos os dias.
COORDENAÇÃO
COMBEMI
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TURISMO E EVENTOS
Prof. Ricardo Bianchi
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Turismo – Conceitos e Marcos Referenciais
Quando pensamos em Turismo, o que nos vem á mente, em primeiro lugar, são pessoas que se
deslocam para passear, ver amigos ou parentes, tirar férias e divertir-se.
Elas podem usar seu tempo de lazer praticando esportes, tomando banho de sol, conversando,
cantando, caminhando, passeando, lendo ou simplesmente aproveitando o ambiente.
Se analisarmos o tema mais profundamente, poderíamos incluir em nossa definição de turismo as
pessoas que estão participando de convenções, reuniões de negócios ou algum outro tipo de atividade
empresarial ou profissional, bem como aquelas que estão em viagens de estudo com um guia especializado
ou fazendo algum tipo de pesquisa ou estudo científico.
Esses visitantes utilizam diferentes formas de locomoção, desde pedir carona em um parque, até voar
em um jato para uma grande cidade. No transporte, pode-se incluir um teleférico para subir em uma
montanha do Colorado, ou o convés de um navio de cruzeiro, de onde se avista o mar do Caribe. Seja
utilizando esses meios ou um carro, um ônibus, um trailer, um táxi, uma motocicleta ou uma bicicleta, as
pessoas estão viajando e, assim, envolvendo-se em turismo.
Assim, o turismo pode ser definido como a soma de fenômenos e relações originados da interação de
turistas, empresas, governos locais e comunidades anfitriãs, no processo de atrair e receber turistas e outros
visitantes.
O turismo é um composto de atividades, serviços e setores que proporcionam uma experiência de
viagem: estabelecimentos de transporte, hospedagem, alimentação, compras, entretenimento, locais para
atividades, entre outros. O turismo é a soma de todo o setor mundial de viagens, hotéis, transportes e todos
os outros componentes, incluindo promoção, que atende as necessidades e aos desejos dos viajantes.
Termos Técnicos em Turismo
O Turismo como toda profissão tem a sua própria linguagem. O que diferencia o turismo das outras
profissões é a grande quantidade de termos específicos, que provém da sua forte ligação com a língua
inglesa. Ocorre que existem palavras, que não tem tradução, formando termos que muitas vezes podem ser
desconhecido para o cliente de turismo. Veja algumas dessas palavras, a seguir, neste mini-dicionário do
turismo.
Alfabeto: Palavras utilizadas para informar letras que compõem informações e códigos de reserva.
A – Alfa
B – Bravo C – Charlie D – Delta E – Eco F – Fox G – Golf H – Hotel I – Índia
J – Juliet
K – Kilômetro L – Lima M – Mick N – November O – Oscar
P – Papa Q – Quebec
R – Romeu S – Sierra T – Tango U – Urbano V – Vitor X – Xadrez Z – Zulu W – Whisky Y - Yank
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All inclusive: Determina, normalmente em hotéis, o sistema no qual todas as despesas (como refeições,
bebidas alcoólicas e até gorjetas) estão incluídas no valor da diária paga pelo hóspede.
Bed & Breakfast: Normalmente é usado para identificar hospedagem econômica com cama e café da
manhã.
By Night: Passeio noturno pela cidade.
City Tour: Passeio pelos principais pontos turísticos de um destino.
CHD: Abreviação de children (criança). Normalmente usado para identificar passageiros entre 2 e 11 anos.
Charter: Voo fretado com saída única e pré-determinada.
Check-in: Procedimento de embarque em um voo ou na entrada de um hotel.
Check-out: Procedimento feito quando se deixa um hotel.
Conexão: Designa que há a necessidade de troca de aeronave para o prosseguimento de viagem até o
destino final.
Day Use: Utilização durante o dia. Normalmente refere-se ao uso de um quarto por apenas um dia, e não
para passar a noite.
Escala: Parada de um voo em um determinado aeroporto antes da chegada ao destino final.
E-ticket: Bilhete eletrônico que vem sendo usado pelas companhias aéreas em substituição ao bilhete
tradicional.
Localizador: Código que identifica uma reserva na aviação.
MAP: Meia pensão. Hospedagem com café da manhã e mais uma refeição (almoço ou jantar).
No-show: Não comparecimento do passageiro no voo ou em um hotel.
Overbooking: Significa que a empresa aérea vendeu mais passagens do que assentos disponíveis no avião
ou quando um hotel reserva mais quartos do que tem capacidade.
Pax: Passageiro.
Receptivo: Serviços que são prestados ao passageiro no destino de viagem.
Standard (STD): Quarto padrão de hotel.
Transfer: Transporte do aeroporto para o hotel e do hotel para o aeroporto. O mesmo que traslado.
Traveller’s check: Cheque de viagem que pode ser comprado mediante apresentação de passaporte e
passagem aérea.
Upgrade: Transferência para uma classe superior sem pagamento de taxa adicional.
Voucher: Cartão que contém todas as informações e especificações da viagem emitido pela operadora ou
agência de viagem. Necessário fazer a apresentação dele para que a prestação do serviço seja feita.
Tipologias de Turismo
Vamos conhecer um pouco sobre tipologias do turismo, como se define e suas características de
acordo com seus segmentos. Quanto ao turismo no Brasil, temos mais de vinte tipologias, mas vamos citar
as que mais agradam os indivíduos de uma forma geral.
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Turismo de Aventura: É um dos segmentos de mercado turístico que promove a prática de atividades de
aventura recreacionais em ambientes naturais ou até mesmo em espaços urbanos. Geralmente, quem adere a
esse segmento, são pessoas que buscam emoções, riscos controlados e desafios como forma de lazer.
Turismo Cultural: É a forma de conhecimento sobre a história e costumes de uma cidade ou um país.
O Brasil é um país rico em patrimônios culturais. O visitante tem como objetivo principal, conhecer a
história e a sociedade que se formou através dos tempos, ou seja, o que levou o país a ser o que é hoje.
Ecoturismo: O turismo ecológico, também chamado de ecoturismo é voltado para apreciação da natureza,
tanto a fauna quanto a flora, e, em especial, os locais onde ainda não existam sinais de intervenção urbana.
Nesse caso, os visitantes têm como principal foco a observação local e uma grande preocupação de não
deixar rastros ou prejudicar o meio ambiente.
Turismo de Negócios e Eventos: O turismo de eventos e negócios acontece quando o turista opta por um
destino com interesse em ampliar conhecimentos, seja como espectador ou palestrante em algum evento. A
intenção pode também estar vinculada a realizar atividades de cunho comercial, promocional ou técnica. Ex:
Congressos, Feiras e reuniões para fechamento de contratos e comercialização de produtos ou serviços.
Esse tipo de turismo é muito benéfico, pois ajuda a equilibrar a atividade econômica mesmo em baixa
temporada.
Carnaval
No
Brasil,
os
que
mais
chamam
a
atenção
e
têm
grande
procura
são:
e Réveillon, pois são festas de grande porte e reconhecidas internacionalmente.
Turismo Gastronômico: Alimentação é uma necessidade básica e por esse motivo alguns locais usam de
seu poder gastronômico regional para atrair visitantes. O Brasil possui uma gama bem diversificada em sua
culinária, tendo cada estado ou região os seus pratos de destaque nacional de acordo com sua colonização e
matéria prima local disponível. Ex: comidas típicas - feijoada, moqueca de siri, vatapá, acarajé entre outros.
Turismo Religioso: É motivado pela fé popular, realizado em locais de importância religiosa ou em datas
estabelecidas para que os turistas possam prestar suas homenagens aos santos padroeiros.
O Brasil é um país com grande população católica e é muito comum, que as datas de maior peregrinação
sejam nos feriados relacionados à igreja. As cidades mais visitadas são: Aparecida do Norte em (SP) –
Juazeiro do Norte (PE) e Nova Jerusalém (PE). Em Santa Catarina temos como exemplo a cidade de Nova
Trento caracterizada pelo Turismo Religioso por conta da canonização de Madre Paulina, hoje considerada a
primeira santa brasileira.
Turismo de Sol e Praia: Também conhecido como turismo de massa é o tipo mais comum da área turística,
pois ocorre no período de alta temporada (férias ou feriados prolongados). Essa tipologia é considerada uma
das mais prejudiciais ao ambiente, pois falta infraestrutura aos locais e educação ambiental àqueles que a
realizam. No Brasil, todos os estados litorâneos apresentam turismo de sol e praia e destacam-se: Santa
Catarina, Rio de Janeiro e Bahia.
Regionalização do Turismo no Brasil
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É um macroprograma que define as regiões turísticas como estratégicas na organização do turismo para fins
de planejamento e gestão. A oferta turística regional adquire maior significância e identidade pela qualidade
e pela originalidade capaz de agregar valor ao produto turístico.
Propõe a estruturação, o ordenamento e a diversificação da oferta turística no país e se constitui no
referencial da base territorial do Plano Nacional de Turismo. É, dessa forma, um modelo de gestão de
política pública descentralizada, coordenada e integrada, com base nos princípios de flexibilidade,
articulação, mobilização, cooperação intersetorial e interinstitucional e na sinergia de decisões como
estratégia orientadora dos demais macroprogramas, programas e ações do PNT.
Regiões Turísticas de Santa Catarina
Grande Oeste: Esta é a região catarinense que é um verdadeiro mosaico de cores e gentes, de paisagens e
histórias, com variadas opções de turismo: águas termais, contato com a natureza, gastronomia diversificada,
muitas festas típicas e museus que preservam a riqueza do passado.
Caminho dos Príncipes: As tradições cultivadas pelos descendentes dos imigrantes europeus são uma
característica marcante do Caminho dos Príncipes. Maior polo industrial de Santa Catarina, a região
harmoniza progresso econômico com desenvolvimento humano e conservação da natureza e do patrimônio
histórico-cultural. A Serra do Mar e seu entorno – com Mata Atlântica, córregos e cachoeiras –, a floresta de
araucárias no Planalto Norte e as charmosas paisagens rurais encantam os visitantes. No litoral, a Baía
Babitonga, a cidade histórica de São Francisco do Sul e as comunidades pesqueiras completam o roteiro.
Caminhos da Fronteira: Influências múltiplas ajudaram a moldar o povo acolhedor dessa região, localizada
entre a Argentina e os estados do Paraná e do Rio Grande do Sul. É um roteiro ainda pouco explorado pelo
turismo, mas que proporciona a sedutora combinação entre diversidade cultural, riqueza histórica e contato
com a natureza.
Encantos do Sul: O litoral Sul de Santa Catarina é uma terra surpreendente. Cidades históricas e vilas de
pescadores dividem a paisagem de belas praias, lagoas, baías e enseadas protegidas, onde as baleias-francas
buscam refúgio. Em direção ao interior, estradas boas e bem sinalizadas atravessam cidades fundadas por
imigrantes italianos, localidades de origem alemã e um grande complexo termal antes de galgar a serra rumo
ao Planalto.
Serra Catarinense: As temperaturas mais baixas do Brasil ocorrem nas montanhas da Serra Catarinense,
região com altitudes próximas a 2 mil metros. Foram os fazendeiros locais que introduziram o turismo rural
no Brasil, adaptando suas fazendas centenárias para receber hóspedes. Os serranos encantam com a
hospitalidade calorosa, a comida farta e deliciosa e a oferta de atividades ao ar livre – como as cavalgadas –,
que rapidamente sintonizam o visitante com a exuberante natureza local.
Vale Europeu: O Vale do Rio Itajaí foi colonizado por imigrantes europeus, principalmente alemães, que
fundaram Blumenau em 1850. No último quarto do século XIX, os italianos instalaram-se nos arredores das
povoações germânicas já existentes. Os descendentes desses povos preservam os costumes dos antepassados
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na culinária, na arquitetura, no folclore, nas danças e nas festas. A natureza privilegiada da região propicia
inúmeras alternativas de ecoturismo e turismo de aventura.
Caminho dos Cânions: O extremo Sul de Santa Catarina é uma grande aventura. Balneários agitados
contrastam com cidades de vida simples e povo hospitaleiro. A beleza natural é exuberante. Na divisa com o
Rio Grande do Sul, estão localizados os cânions dos Aparados da Serra. Os cortes abruptos nas montanhas
são ícones do ecoturismo nacional e atraem turistas que buscam adrenalina em meio à magnitude da
natureza. Araranguá, uma das cidades mais prósperas da região, é cortada pelo rio de mesmo nome e reúne
praia, dunas e furnas. A diversidade geográfica pode ser vista por todo o Caminho dos Cânions.
Grande Florianópolis: A qualidade de vida é a principal característica desta região, que alia o
desenvolvimento urbano à preservação do meio ambiente. Uma vantagem é que os municípios da Grande
Florianópolis ficam muito próximos entre si, o que permite explorar a região em deliciosos roteiros de um ou
dois dias e descobrir vários lugares, cada um com características e atrativos próprios. Em toda a região, a
herança dos açorianos convive com as tradições germânicas.
Vale do Contestado: Belos e sinuosos caminhos conduzem o viajante pelo Vale do Contestado, uma vasta
região de múltiplas paisagens, gentes e culturas. Nesse roteiro, as estradas oferecem um visual à parte, ora
margeando plantações agrícolas e pomares, ora cortando matas. Há vezes em que o trajeto ganha maior
ondulação, quando acompanha a geografia dos vales. Em outras, a topografia é de planalto – mas sempre
com o mesmo colorido exuberante.
Costa Verde e Mar: O litoral catarinense é um dos mais bonitos do Brasil. E a Costa Verde e Mar é um
mostruário dessa beleza, são dezenas de praias com areias brancas e águas azuis transparentes, a maioria
delas emolduradas por morros verdejantes; balneários movimentados e recantos bucólicos, alguns quase
selvagens; enseadas abrigadas e praias de mar aberto. Este roteiro especificamente, veremos a seguir com
mais detalhes, pois é aqui que o município de Itajaí encontra-se inserido. Vamos viajar um pouco pela Costa
Verde e Mar?
Região Turística Costa Verde e Mar
Com a missão de desenvolver e promover a atividade turística de forma integrada e sustentável,
visando beneficiar os aspectos ambientais, socioeconômicos e culturais da região da AMFRI,
proporcionando bem-estar e satisfação aos turistas e visitantes, a Região Turística Costa Verde e Mar é
formada por 11 municípios: Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Bombinhas, Camboriú, Ilhota, Itajaí,
Itapema, Luís Alves, Navegantes, Penha e Porto Belo.
Balneário Camboriú é um dos destinos mais visitados do Brasil. É considerada a Capital Catarinense
do Turismo. Balneário Piçarras conserva o seu charme e conquista os visitantes com a sua fascinante orla
marítima. Já em Bombinhas, você descobrirá o porquê do título de Jóia Rara do Litoral Catarinense. Em
Camboriú, os recantos naturais em meio à paisagem rural permitirão momentos de descanso e lazer. O
município de Ilhota, além das características naturais, é conhecido como a Capital Catarinense da Moda
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Íntima e Moda Praia. A cidade de Itajaí apresenta inúmeras atrações de lazer, cultura e praias que se
integram perfeitamente ao ritmo urbano e portuário da cidade. Localizada em um cenário composto de uma
bela paisagem litorânea, Itapema é considerada a Capital Catarinense de Ultraleves. Aconchego,
tranquilidade e modo simples de viver transformam Luís Alves no local ideal para o descanso em meio à
natureza. Navegantes possui praias de águas limpas, ideais para aventura, esporte ou, simplesmente, curtir a
vida. Penha - a cidade do Beto Carrero World - reúne lazer, praias, gastronomia e natureza em clima de vila
de pescadores. Paisagens que encantam e praias que seduzem, em uma baía repleta de belezas excêntricas,
você encontrará em Porto Belo.
Circuito de Cicloturismo da Costa Verde e Mar
O Circuito Costa Verde & Mar traz a possibilidade de conhecer de bicicleta um dos mais recortados e
belos litorais do país. Passa ainda por tranquilas cidades do interior, com matas preservadas e rios com belas
cachoeiras.
É o primeiro circuito de cicloturismo do Brasil a abranger uma região do litoral. E, ao mesclar
trechos de litoral com o interior, oferece uma grande diversidade cultural e de paisagens. O roteiro passa
ainda por pontos turísticos de destaque nacional e locais de incomparável beleza cênica. Praias badaladas
alternam-se com outras desertas e rodeadas pela verde mata atlântica. Entre uma praia e outra, estão os
morros, que dão o desafio da viagem e também oferecem visuais magníficos. De colonização principalmente
açoriana, o litoral guarda fortes traços culturais portugueses, expressos principalmente nos festejos e na
culinária. No interior, a paisagem dos arrozais e as casas de madeira dão o tom da viagem. São marcantes
aqui outras influências culturais, a alemã e a italiana.
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Ao percorrer o circuito, o cicloturista passará por 11 municípios, sendo oito no litoral: Balneário
Camboriú, Balneário Piçarras, Bombinhas, Itapema, Itajaí, Navegantes, Penha e Porto Belo e mais três no
interior: Camboriú, Ilhota e Luís Alves. Num total de 270 km, o percurso dá preferência a estradas de terra e
vias urbanas, evitando ao máximo as estradas asfaltadas. O Circuito foi planejado para ser completado em no
mínimo de 6 dias, para dar tempo suficiente para curtir as inúmeras opções que a região oferece.
Em cada trecho existem inúmeras oportunidades de praticar outras atividades como caminhadas,
mergulho, caiaque, surf, windsurf, voos de ultraleve, entre outras. Há ainda riquezas culturais e ecológicas a
serem exploradas, como sítios arqueológicos, construções históricas e trilhas para observação de aves.
Atrativos Turísticos
Uma atração turística ou também chamado de atrativo turístico ou ponto turístico, é um lugar de
interesse que os turistas visitam, geralmente por seu valor cultural inerente ou exibido, importância histórica,
beleza natural ou artificial, originalidade, porque é raro, misterioso, ou para recreação e diversão.
A atratividade é um elemento crucial para a motivação dos turistas a viajar, e em geral, a afluência de
turistas para um local gera atividade economica conexa, tais como hotelaria, gastronomia, agências de
recepção que organizam excursões, comércios locais, entre outros; e desenvolvimento de infraestrutura para
o acesso e fruição da atração turística (estradas, aeroportos, sinalização, etc.).
Negócios e Turismo
O Turismo de Negócios e Eventos compreende o conjunto de atividades turísticas decorrentes dos
encontros de interesse profissional, associativo, institucional, de caráter comercial, promocional, técnico,
científico e social. Segundo o volume editado pelo Ministério do Turismo, o turista de negócios e eventos,
doméstico e internacional, apresenta algumas características comuns:
-
escolaridade superior
-
poder aquisitivo elevado
-
exige praticidade, comodidades, atendimento e equipamentos de qualidade
-
representa organizações e empresas
-
realiza gastos elevados em comparação a outros segmentos
-
permanência média de quatro dias (doméstico) e de oito dias (internacional)
O número de estrangeiros que escolhe destinos brasileiros para passar férias não excede a 5 milhões,
de acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Agentes de Viagem (ABAV). Mas a situação
deve mudar, a expectativa é de que essa quantidade dobre nos próximos anos, com um programa mais
efetivo de divulgação do potencial turístico do Brasil no exterior. Com o cenário positivo e a visibilidade que
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o país vem recebendo com a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, as agências de turismo receptivo vem
se destacando no cenário empresarial turístico brasileiro, reforçando que o Turismo como área de atuação
profissional tem sido um grande negócio na atualidade.
Gestão de Eventos em Turismo
Atualmente, o evento em função dos objetivos fixados, do grande número de pessoas que envolve e
das diversas expectativas e necessidades que estas pessoas apresentam, tornou-se uma importante atividade
econômica e social, que deve ser tratada de forma profissional. Isto é, para o sucesso da atividade é
imprescindível que associação e/ou empresa promotora do evento contrate os serviços de um “organizador
de eventos”.
Para contratação da empresa organizadora de eventos, é recomendável abertura de um processo de
licitação e/ou concorrência em que estarão previstos os critérios e requisitos necessários para participação.
Definida a empresa organizadora de eventos, esta, em conjunto com a associação e/ou empresa
promotora do evento, irá estabelecer os procedimentos e técnicas do planejamento e organização do evento.
Os termos acordados entre as partes deverão ser firmados mediante contrato de prestação de serviço.
Após esses passos iniciais, o evento realmente começa a ser planejado e organizado, culminando na
sua realização. Para outros efeitos, evento nada mais é do que um instrumento institucional e promocional,
utilizado na comunicação dirigida, com finalidade de criar conceito e estabelecer a imagem de organizações,
produtos, serviços, ideias e pessoas, por meio de um acontecimento previamente planejado, a ocorrer em um
único espaço de tempo com aproximação entre os participantes, quer seja física, quer seja por meio de
recursos da tecnologia.
Podemos classificar os eventos quanto à sua natureza: Esportivo (Competição, Apresentação),
Cultural Teatro (Apresentação, Concurso, Festival, Mostra), Político Apresentação, Comemoração,
Lançamento, Empresarial: Palestras, Seminários, Cursos, Oficinas, Encontros Profissionais, Congressos,
Convenções.
Quanto ao universo do evento: Fechados - Quando todos os participantes devem fazer parte de um
determinado grupo específico, funcionários de uma mesma empresa ou grupo empresarial, profissionais de
um mesmo segmento, sócios de uma determinada entidade. Abertos - Quando os participantes não precisam
preencher nenhum pré-requisito para participar, a não ser fazer a inscrição.
Quanto ao profissional de eventos ...
Promover eventos é uma arte. Exige esforço, energia, disciplina, dedicação e ainda sintonia entre os
organizadores e o público para que tudo saia perfeito;
Muitos falam sobre um promotor de eventos como profissional de eventos. Mas essa é uma atividade e não
uma profissão.
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Para se tornar um organizador de eventos é necessário se tornar um especialista em públicos, conhecer o
público da organização. Essa é a base necessária para o organizador de eventos.
Quanto aos tipos de eventos, podemos classificá-los em:
Conferência: Apresentação de um tema informativo, técnico ou científico por uma autoridade em
determinado assunto, para um grande número de pessoas, plateia. Ela é mais formal que a palestra. A
duração ideal é de no máximo uma hora e meia. E deve-se dividir o tempo em apresentação e sessão de
perguntas e respostas.
Palestra: apresentação de um tema pré-determinado a um grupo pequeno, que já possui informação sobre o
assunto. É menos formal que a conferência.
Videoconferência ou Teleconferência: Apresentação de um tema a grupos de pessoas, que tem interesse
sobre o assunto, estando ele dispostos em espaços diferentes e distantes. São utilizados recursos audiovisuais
e eletrônicos.
Workshop: É uma palestra divida em partes teóricas e práticas.
Seminário: É uma discussão de um tema proposto, do qual se estuda todo o seu aspecto, pesquisados por
grupos e apresentados por representantes, não havendo tomada de decisão. A duração do seminário é de um
dia inteiro; se realizado em mais de um dia passa a ser “Jornada”.
Simpósio: Apresentação de um tema geral de grande interesse, que é dividido em subtemas, por
especialistas de renome, sendo seu objetivo final o intercâmbio de informações, com tomada de decisão. Os
trabalhos são resumidos e compilados em anais, e entregues aos participantes ao final do evento. A duração
do simpósio é, em média, de três dias.
Congresso: Reunião formal e periódica de pessoas, pertencentes a grupos profissionais com o mesmo
interesse, objetivando estudar, debater e chegar a conclusões sobre um tema geral, que é exposto em
subtemas. As apresentações, trabalhos e propostas são regidos em um documento único e entregues aos
congressistas juntamente com as conclusões do evento. Tem duração de cinco dias, é realizado anual ou
bienalmente.
Exposição: exibição pública de produção artística, industrial, técnica e científica e é constituída de vários
estandes.
Feira: exibição pública com o objetivo de venda direta ou indireta; também é constituída de vários estandes.
Concurso: Evento competitivo que se adapta a várias áreas de interesse: artística, cultural, científica e
possui um regulamento;
Torneio: Evento esportivo competitivo e de grande complexidade na organização. Deverá seguir o
regulamento específico a modalidade esportiva escolhida.
Roadshow: consiste na demonstração itinerante, montada sobre um ônibus ou carreta, que se desloca para
áreas geoeconômicas de determinado país ou estado.
Megaevento: evento de lazer e turismo em larga escala, como os Jogos olímpicos ou as feiras mundiais.
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O planejamento é fator fundamental ao desenvolvimento de qualquer atividade, e de modo especial,
para a organização de eventos. Levando-se em conta a decisão política da organização em realizar o evento,
três elementos são determinantes ao seu objetivo: o próprio objetivo que é o que se pretende alcançar com o
evento. Estabelecido o objetivo, serão definidos o público-alvo e as estratégias.
Os públicos em geral são todos aqueles que se pretendem atingir com a realização dos eventos. A
identificação dos públicos mostra o universo de públicos para qualquer organização, que poderá variar em
número de acordo com a magnitude do evento programado.
As estratégias são as ações desenvolvidas e executadas para se alcançar os objetivos propostos e
atingir os resultados desejados, atraindo o público de interesse do evento. Considera-se como modelo de
estratégia em evento a análise de variáveis socioambientais (os aspectos sócio-culturais, políticos ou legais
interferem na concepção de um evento). Por isso deve ser levada em consideração a história, a simbologia,
os ritos, as cores, as tradições para não se cometer nenhuma gafe. Bem como os fatores climáticos,
geográficos e ambientais. Quanto à alocação de recursos financeiros, o evento deve ser planejado para a sua
otimização com recursos humanos, materiais e financeiros. Assim, a organização depois de definida a
política estratégica ou institucional do evento, deverá dispor dos meios necessários ao empreendimento. Por
fim considera-se:
Definição do Local: depende diretamente do tipo do evento a se realizar;
Definição de data e hora: deve se adequar ao tipo de evento e a expectativa de público;
Programação visual: objetivo, registro e identificação do evento. Deve captar a atenção do público por
meio de uma mensagem clara, direta, limpa, bonita e agradável.
Divulgação: tem duas premissas básicas, informar sobre o evento como um todo e criar uma expectativa
junto a diversos públicos. Para que isso ocorra o organizador poderá dispor dos seguintes materiais:
estratégias de comunicação, jornais, revistas, rádios e TV, cartazes, folhetos, mala direta, diálogo, etc.
IMPORTANTE: O briefing sobre o evento, programa e regulamento, material publicitário, promocional do
evento.
Referências
BENI. Mário Carlos. Análise Estrutural do Turismo. 9. Ed. Senac: São Paulo, 2003.
GOELDNER, C. J. R., BRENT, R. & MCINTOSH, R. Turismo: Princípios, Práticas e Filosofias 8. ed.
Bookmann: Porto Alegre, 2008.
MINISTÉRIO
DO
TURISMO.
Regionalização
do
Turismo.
Disponível
em:
http://www.turismo.gov.br/turismo/programas_acoes/regionalizacao_turismo/. Acesso em: 10 fev. 2014.
16
PORTAL EDUCAÇÃO. Turismo e Hotelaria. Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/turismoe-hotelaria/artigos/48704/tipologias-do-turismo#ixzz2sw9MVQdA. Acesso em: 10 fev. 2014.
SANTUR – SANTA CATARINA TURISMO. Regiões Turísticas de Santa Catarina. Disponível em:
http://www.santur.sc.gov.br/index.php?option=com_content&task=section&id=13&Itemid=231. Acesso em:
10 fev. 2014.
ZITTA. Carmem. Organização de Eventos: da ideia a realidade. Senac: Brasília-DF, 2009
WATT. David C. Gestão de Eventos em Lazer e Turismo. Bookmann, Porto Alegre, 2004.
17
INGLÊS
Profª. Luciana Martins Amador
18
Greetings / (cumprimentos)
Hi – Oi
Hello – Alô / Olá
Good Morning – Bom dia
Good Afternoon – Boa Tarde
Good Evening – Boa noite (começo da noite)
Good Night – Boa noite (despedida / hora de dormir)
Good bye – Adeus
Bye bye – Tchau
See you soon – Até breve
See you later – Até mais tarde
See you tomorrow – Até amanha
Titles / (títulos / formas de tratamento)
Mr. (senhor)
Mrs. (senhora)
Miss (senhorita)
MS. (mulheres de estado civil desconhecido)
Sir (senhor)
Madam (senhora)
Informal Introductions (apresentações informais)
What’s your name? (Qual é o seu nome?)
My name is... (Meu nome é...)
I am ........
Nice to meet you, too (Prazer conhecê-lo também)
Pleased to meet you
Glad to meet you
How are you? (Como vai você?)
How are you doing? (Como você está passando?)
I’m fine, thanks (estou bem, obrigado)
I’m very well, thank you (estou muito bem, obrigado)
Too bad (péssimo)
19
Pretty good (ótimo)
Not bad (não muito bem)
So-so (mais ou menos)
Possessives (possessivos)
My (meu, minha, meus, minhas)
Your (seu, sua, seus, suas)
His (dele)
Her (dela)
Its (dele, dela (usado para animais e objetos)
Our (nosso, nossa, nossos, nossas)
Your (seus, suas)
Their (deles, delas)
Verb to be:
Affirmative sentences
I am
I´m
You are
You ´re
He/ She/ It is
He´s / She´s / It´s
We are
We´re
You are
You´re
Negative sentences
I am not
I ´m not
You are not
You aren´t
He/She/It is not
He/She/It isn´t
We are not
We aren´t
They are not
They aren´t
Interrogative Sentences
Am I ?
Are you ?
20
Is he/ she/ it ?
Are we?
Are they?
WH - Questions
What – O que / Que / Qual
What kind – Que tipo
Where – Onde / Aonde
When – Quando
Which – Qual dele/ deles (preferencial)
Who – Quem
Why – Porque (pergunta).
Because – Resposta
Whose- De quem
Spelling (soletrando)
How do you spell that? (como você soletra isso?)
Please, spell your name (por favor, soletre seu nome)
Spell your first name (soletre o seu primeiro nome)
Spell yout last name, please (soletre seu sobrenome, por favor)
Cardinal Numbers (números cardinais)
1 – One
16 – Sixteen
2 – Two
17 – Seventeen
3 – Three
18 – Eighteen
4 – Four
19 – Nineteen
5 – Five
20 – Twenty
6 – Six
30 – Thirty
7 – Seven
40 – Forty
8 – Eight
50 – Fifty
9 – Nine
60 – Sixty
10 – Ten
70 – Seventy
11 – Eleven
80 – Eighty
12 – Twelve
90 – Ninety
21
13 – Thirteen
100 – One hundred (a hundred)
14 – Fourteen
200 – Two hundred
15 – Fifteen
1000 – One thousand (a thousand)
Telephone Numbers (números de telefone)
What is your phone number? (Qual é o seu número de telefone?)
Time:
What time is it?
What´s the time?
I am early….
I am late….
It´s midday./ noon.
It´s midnight.
It´s ……. O´clock
It´s quarter to…….
It´s quarter past…….
It´s ten to/ past
It´s half past……
Time Expressions
Today – Hoje
Everyday – Todo dia
Every week – Toda semana
Every month – Todo mês
Every year – Todo ano
Every weekend – Todo final de semana
This morning – Hoje de manhã
This evening – Hoje a tarde (final de tarde / começo da noite)
This night / Tonight – Hoje a noite
22
The seasons of the year (Estações do ano)
Summer
Autumn or Fall
Winter
Spring
Ex: It’s summer now.
Ordinal numbers (números ordinais)
1º - First
2º - Second
3º - Third
4º - Fourth
5º - Fifth
6º - Sixth
7º - Seventh
8º - Eight
9º - Ninth
10º - Tenth
Preferences
What kind of food do you like?
What´s your favorite…..
Can I have…..
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
INFORMÁTICA BÁSICA
Profs.: Augusto César Ferreira
Marco Antonio Debrassi
34
Apresentação
A apostila de Conceitos Básicos de Informática tem por objetivo apresentar aos alunos os
conceitos relacionados à área de tecnologia.
Esquema do Computador

Hardware: É a parte física da máquina, formada por componentes eletrônicos, como
peças, fios e chips;

Software: São os programas. É o software que torna o computador útil, informando a ele
como executar determinada tarefa.
Software
Hardware
Tipos de Computadores

Microcomputadores
35


Notebook
Tablet
Funcionamento Básico
Entrada
Processamento
Saída
36
Componentes e Periféricos

Gabinete

Placa-mãe: Na placa-mãe estão contidos o processador, a memória, os conectores de
expansão e os circuitos de apoio.
37

Microprocessador: Manipula e processa dados.

Memória: São
circuitos
integrados
com
as
funções
de
escrita,
gravação
ou
armazenamento de dados; ou leitura e recuperação de dados.

Pendrive: Permite ler e gravar dados em disquetes. O drive mais comum é o de 3½
com capacidade de armazenamento de 1,44 MB.
38

Disco Rígido: Mídia magnética que armazena os dados.

Drive de DVD-ROM: Drive que lê e/ou grava dados em uma mídia óptica com grande
capacidade de armazenamento.

Teclado: Dispositivo de entrada de dados, semelhante às máquinas de escrever.

Mouse: Dispositivo de entrada de dados, onde o usuário aponta para um determinado item na
tela.
39

Monitor: Dispositivo de saída, onde as informações são apresentadas ao usuário.

Impressora: Dispositivo de saída, que permite a obtenção de cópias em papel de textos,
gráficos, desenhos e outros trabalhos criados no computador.

Impressora Multifuncional: Dispositivo de saída e entrada de dados. Possui funções de
impressora, realiza copias de documento e salva no computador, em forma de arquivo de
imagem, o que for colocado no sensor.

Modem ADSL/Router: dispositivo que converte os sinais analógicos em digitais e vice-
versa para conexão as redes de computadores como a Internet.
40
Unidades e Armazenamento

O sistema de medição da memória: byte (B)

1 byte é formato por 8 bits

Byte significa a utilização de um caractere de memória

KB, KiloByte - 1KB = 1024bytes

MB, MegaByte - 1MB = 1024KB

GB, GigaByte - 1GB = 1024MB

TB, TeraByte - 1TB = 1024GB
Arquivos

Extensões geralmente apresentam 3 ou 4 caracteres;

Documento do Word: .doc ou .docx;

Figura bitmap: .bmp;

Planilha do Excel: .xls ou .xlsx;

Apresentação do PowerPoint: .ppt ou .pptx.
Teste.doc
Nome.Extensão
Software
Software é o interpretador dos comandos do usuário (clique do mouse) para a linguagem
da máquina. São os programas executados pela máquina, deixando assim o computador útil.
Exemplos de Sistemas Operacionais:

Windows
o Windows XP;
o Windows 7;
o Windows 8;

Linux
o Debian;
o SuSE;
o RedHat;
o Ubuntu;
41

MacOS

Solaris

FreeBSD

Unix
Aplicativos
Sistema
Hardware
Aplicativos
Operacional
Principais Aplicativos

Editor de Textos
o Microsoft Word;
o OpenOffice Writer;

Planilha Eletrônica
o Microsoft Excel;
o OpenOffice Calc;

Editor de Apresentações
o Microsoft PowerPoint;
o OpenOffice Impress;

Navegadores de Internet
o Internet Explorer;
o Firefox;
o Opera;
o Netscape;
Sistema operacional
É um programa que gerencia todos os sistemas internos da máquina, supervisionando o
funcionamento de todo o sistema e administrando os recursos e facilidades do computador. São as
funções básicas que o computador realiza, tais como: conhecer os seus periféricos, realizar tarefas
inerentes a ele, como copiar, apagar, mover, renomear arquivos, etc.
42
Windows
O Windows é um Sistema Operacional popular, desenvolvido pela Microsoft. O Windows é um
software proprietário, com preços diferenciados para cada versão.
Um sistema operacional (S.O.) é um conjunto de ferramentas necessárias para que um
computador possa ser utilizado de forma adequada. UM S.O. faz o papel intermediário entre o
aplicativo e a camada física do hardware.
Se não houvesse sistema operacional, todo software desenvolvido deveria saber se comunicar
com os dispositivos de hardware do computador de que precisasse.
Uma outra forma de conceituar um sistema operacional é como um gerenciador de recursos. É
função do S.O. identificar que dispositivos estão ociosos e ocupados, como dividir o tempo de uso da
CPU entre os vários processos, alocar e gerenciar o uso de memória principal e secundária, entre outras
funções.
Os sistemas operacionais possuem várias responsabilidades. Pode-se citar algumas comuns a
vários sistemas:
•
Gerenciamento de Processos;
•
Gerenciamento de Memórias;
•
Sistema de E/S;
•
Sistema de Arquivos;
•
Segurança.
Iniciando o Windows
Para iniciar o Windows é necessário ligar o computador. Cada máquina ou computador possui
um botão para essa tarefa. Depois de acionar o botão, o sistema operacional entrará em ação e depois de
ser carregado completamente a seguinte tela irá aparecer. Nela é possível encontrar a área de trabalho
com alguns ícones, o botão Iniciar que dá acesso a todos os programas e uma barra de tarefas com os
aplicativos ativos ou abertos.
43
Desligando o computador
Para desligar o computador corretamente clique no botão Iniciar >> Desligar. Independente a
versão do Windows, o procedimento para desligar é o mesmo.
Ícone
Um ícone é um pequeno símbolo gráfico, usado geralmente para representar um software ou um
atalho para um software ou pasta.
Botão Iniciar
Ao clicar no botão Iniciar tem-se acesso a todos os programas instalados no computador
como editor de textos, planilha eletrônica, acessórios, entre outros.
44
Acessórios do Windows
O sistema operacional Windows traz alguns programas como Paint (para desenhar), Calculadora,
WordPad (editor de textos), Bloco de notas, Windows Explorer (gerenciamento de arquivos).
Lixeira
A lixeira é o local onde os arquivos deletados ou excluídos se encontram. Um arquivo depois
deletado também pode ser recuperado.
Meus Documentos
Local onde geralmente são armazenados documentos, músicas, imagens, entre outros arquivos.
Antivírus
Na terminologia da segurança de computadores, um vírus é um programa malicioso
desenvolvido por programadores que, como um vírus biológico, infecta o sistema, faz cópias de si
mesmo e tenta se espalhar para outros computadores, utilizando-se de diversos meios. Os antivírus são
programas desenvolvidos por firmas de segurança, com o objetivo de detectar e eliminar vírus
encontrados no computador.
45
Internet
A Internet é formada por milhões de informações textuais, sonoras e imagens interligadas através
de hipertextos ou links. Os links nas páginas quando clicados com o mouse remetem a outras páginas,
documentos, imagens e fotografias. Para identificar se uma imagem ou texto é um link, basta passar
com o mouse sobre item e a seta se transformará em uma mão.
Na rede há todo tipo de informações, desde como fazer uma bomba caseira até como quebrar
senhas de programas pagos para poder utilizá-los. Há textos cuja autoria é atribuída a um determinado
autor e foram escritos por outro, há informações equivocadas, às vezes com erros primários. É preciso
ficar bastante atento em relação à procedência dessas informações. Prefira sempre os sites institucionais
como fontes principais. Se estiver fazendo uma pesquisa sobre animais em extinção, consulte a
homepage do Ibama; se sua pesquisa for sobre a poesia de Cecília Meireles, visite o site oficial da poeta
ou sites de universidades e assim por diante.
Isso não significa que sites não-institucionais são todos de qualidade duvidosa. Há muitos sites
pessoais que têm informações criteriosas, fundamentadas em pesquisas sérias.
Navegadores
Os navegadores ou browsers são os programas usados para navegar pela Internet. É a partir deles
que se pode visitar os sites, visualizar documentos, enviar e-mails.
Atualmente, existem diferentes tipos de navegadores como Mozilla, Opera, Konqueror e o
Internet Explorer (assinalado abaixo).
Internet
Explorer
46
Todos eles (navegadores) possuem funções básicas no menu como: botões de retroceder e
avançar, um botão que para o carregamento da página, um para atualizar a página e um que remete a
página inicial.
Os endereços dos sites na Web são digitados na barra de endereços e depois basta pressionar
ENTER ou clicar no botão IR.
Depois de digitar o endereço e pressionar ENTER, deve-se esperar a página ser carregada, o que
algumas vezes pode ser lento devido ao tráfego na rede. Para verificar se a página está carregando o
browser mostra uma barra de status na parte inferior da janela do navegador e a seguinte descrição
Abrindo página.
A Internet é formada por milhões de informações textuais, sonoras e imagens interligadas através
de hipertextos ou links. Os links nas páginas quando clicados com o mouse remetem a outras páginas,
documentos, imagens e fotografias. Para identificar se uma imagem ou texto é um link, basta passar
com o mouse sobre item e a seta se transformará em uma mão.
Na rede há todo tipo de informações, desde como fazer uma bomba caseira até como quebrar
senhas de programas pagos para poder utilizá-los. Há textos cuja autoria é atribuída a um determinado
autor e foram escritos por outro, há informações equivocadas, às vezes com erros primários. É preciso
ficar bastante atento em relação à procedência dessas informações. Prefira sempre os sites institucionais
como fontes principais. Se estiver fazendo uma pesquisa sobre animais em extinção, consulte a
homepage do Ibama; se sua pesquisa for sobre a poesia de Cecília Meireles, visite o site oficial da poeta
ou sites de universidades e assim por diante.
Isso não significa que sites não institucionais são todos de qualidade duvidosa. Há muitos sites
pessoais que têm informações criteriosas, fundamentadas em pesquisas sérias.
Mecanismos de busca
Sites de busca são mecanismos de procura relacionados a grandes bancos de dados com
informações sobre as páginas da Web. Quando uma determinada palavra é digitada no campo de busca
aparecem uma lista de páginas contendo informações sobre aquele assunto.
Os sites de busca mais usados são: Google e Yahoo.
47
Alguns endereços de mecanismos de busca:

www.google.com.br

www.yahoo.com
Webmail gratuito
Atualmente, existem muitos servidores de webmails na Internet, como o Yahoo, Hotmail e
Gmail. Através desses webmails é possível acessar mais facilmente a conta de e-mail de qualquer
computador conectado à rede, basta utilizar um navegador de Internet. Isso é ideal quando se
compartilha um computador com vários usuários.
Endereços para obter um webmail gratuito:

www.yahoo.com.br

www.gmail.com.br

www.hotmail.com.br
Nos webmails as mensagens residem no servidor e não em no computador, aumentado assim a
privacidade. Entretanto, o espaço para armazenar as mensagens nos servidores de webmails geralmente
é limitado, o que acaba obrigando que mensagens mais antigas tenham de ser apagadas para que novas
mensagens possam ser recebidas.
Contas de e-mails em webmails também são bastante simples de utilizar, basta que criar uma
conta de e-mail em algum servidor de webmail e preencher um cadastro. Uma conta de webmail pode
ser acessada de qualquer computador, que esteja ligado à internet.
Word
O WORD é um editor de textos, que pertence ao Pacote Office da Microsoft. Suas principais
características são: criação de textos, cartas, memorandos, documentos, mala direta, tabelas, figuras,
48
bem como a formatação dos mesmos. Com inúmeros recursos disponíveis é possível utilizá-lo para
facilitar e agilizar as tarefas.
Esta apostila foi elaborada com o objetivo de auxílio as atividades do curso e como forma de
consulta. A seguir, serão demonstradas as tarefas de criação de textos e formatação. Com isso, ao final
do curso, o aluno estará apto a usar o Word e os recursos disponíveis.
Iniciando o Word
Para abrir o Word, clique sobre o botão Iniciar na Barra de Tarefas, clique em Programas e, em
seguida, clique sobre o aplicativo Word.
Quando o Word é inicializado, a primeira tela contém um documento em branco, pronto para ser
utilizado. Além disso, o documento é cercado de um painel de botões, menus e outras ferramentas úteis.
Botão de Sair do Programa: este botão serve para sair do programa ou fechar o arquivo.
Botão Minimizar: minimizar a tela.
Botão Maximizar: maximizar a tela.
Barra de Menu: na barra de menu está disponível todas as opções do Word.
Salvando um Documento
Salvar um documento significa que é possível guardar todo o trabalho desenvolvido e abrí-lo
novamente. Para salvar clique no menu Arquivo >> Salvar. Se o arquivo vai ser salvo pela primeira vez
clique em Salvar Como ou clique
para também salvar. Digite um nome para o arquivo.
Editando um texto
Após digitar um texto no Word é possível formata-lo, efetuar correções, inserir uma tabela e
melhorar a aparência do documento. E para fazer qualquer alteração é necessário selecionar o texto com
o mouse.
Excluindo um texto
Para excluir um texto basta selecionar uma frase ou uma palavra e pressione a tecla Del ou
Delete. Caso deseja desfazer a ação, clique no botão
ou aperte as teclas CTRL + Z.
Formatando um texto
49
Inserir um clip-art
O Word traz uma série de imagens e para um inserir um clip-art vá ao menu clique em Inserir >>
Figura >> Clip-art e selecione a imagem ou na barra de desenho clique
.
Inserir uma figura
Uma figura pode ser qualquer arquivo de imagem ou fotografia. Vá em Inserir >> Figura >> Do
arquivo e selecione a imagem desejada ou na barra de desenho clique
.
Tabela
Uma tabela é um conjunto de linhas e colunas, onde cada área é chamada de célula, que podem
ser preenchidas com texto e elementos gráficos. Existem duas formas de inserir uma tabela, a primeira
vá ao menu clique em Tabela >> Inserir >> Tabela ou na barra de ferramentas clique no ícone
.
Se for pelo menu a seguinte caixa de diálogo irá aparecer, digite o número de colunas e o
número de linhas.
Já na barra de ferramentas ao clicar no ícone irá aparecer a seguinte tela, onde com o mouse
deve-se selecionar as linhas e colunas da tabela:
50
Célula
Linha
Coluna
Em uma tabela é possível digitar um texto, formatá-lo, inserir uma imagem ou fotografia,
formatar as bordas e o preenchimento das células.
Para digitar um texto clique sobre a célula em que deseja digitar, pode-se mover com as setas do
teclado entre as células.
Borda da Página
Para inserir uma borda na página vá em Formatar >> Bordas e sombreamento e clique no item
Borda da página, escolha os itens de formatação.
51
Imprimindo um documento
Imprimir um documento só é possível se a impressora estiver configurada corretamente. Caso
esteja funcionando corretamente, clique em Arquivo Æ Imprimir e depois no botão Ok.
Power Point
O POWER POINT é um editor de apresentações, pertencente ao Pacote Office da Microsoft.
Suas principais características são: criação de apresentações através da utilização de diferentes recursos.
Para abrir o Power Point, clique sobre o botão Iniciar na Barra de Tarefas, clique em Programas
e, em seguida, clique sobre o aplicativo Power Point.
Quando o Power Point é inicializado, a primeira tela contém um documento em branco, pronto
para ser utilizado. Além disso, o documento é cercado de um painel de botões, menus e outras
ferramentas úteis.
Na tela inicial têm-se vários tipos de nova apresentação no canto direito da tela.
Excel
52
O EXCEL é um programa do pacote Office, utilizado para criação e edição de tabelas. Possui
varias funções para nos ajudar no dia-a-dia, simplificando nossos controles de conta, controle de
estoque, listas de compras, entre outras funções.
Digitando Números
Ao digitar um número no Excel ele assume o formato geral e os números são alinhados à direita.
Para digitar números negativos, digite o sinal de menos antes do número e os números no formato
moeda cliquem no ícone
situado na barra de ferramentas ou com o botão direito do mouse sobre o
número selecione a opção Formatar células. Os Números com fração deve-se digitar o zero, barra de
espaço, e depois a fração. Para casas decimais use a vírgula e o ponto para milhar, como por exemplo:
2000,30.
Operadores Relacionais
SINAL
>
<
<>
>=
<=
=
FUNÇÃO
MAIOR QUE
MENOR QUE
DIFERENTE QUE
MAIOR E IGUAL A
MENOR E IGUAL A
IGUAL A
Fórmula do Máximo
Mostra o valor máximo de uma faixa de células. Exemplo: Suponhamos que se desejasse saber
qual a maior idade de crianças em uma tabela de dados. Veja a fórmula no exemplo abaixo.
1
2
3
4
6
A
IDADE
15
16
25
MAIOR IDADE:
B
C
=MÁXIMO(A2:A4)
Fórmula do Mínimo
Mostra o valor mínimo de uma faixa de células. Exemplo: Suponhamos que desejasse saber qual
o menor peso de crianças em uma tabela de dados. Veja a fórmula no exemplo abaixo:
1
2
3
4
5
6
A
PESO
15
16
25
30
MENOR IDADE:
B
C
=MÍNIMO(A2:A5)
53
Fórmula da Média
Calcula a média de uma faixa de valores. Exemplo: Suponhamos que desejasse saber qual a
média de idade numa tabela de dados abaixo:
1
2
3
4
5
6
A
IDADE
15
16
25
30
MÉDIA IDADE
B
C
=MÉDIA(A2:A5)
Fórmula da Condição Se
A
1 ALUNO
2 Márcio
3 FUNC
4 Ivan Rocha
B
MÉDIA
C
SITUAÇÃO
7 =SE(B2>=7;”Aprovado”;”Reprovado”)
SLBRT
1.500,00
IRRF
=SE(B11>650;B11*5%;0)
Fórmula do Cont.Se
Agora você possui uma planilha onde tem o nome dos alunos e as suas médias. E você desejasse
agora saber quantos alunos tiraram médias maior e igual a 9. Veja o exemplo:
1
2
3
4
5
A
ALUNO
João
Maria
Márcio
Déborah
B
MÉDIAS
7
10
6
8
=CONT.SE(B2:B5;”>=9”)
Fórmula do SomaSe
Soma um intervalo de células mediante uma condição estabelecida. Exemplo: você gostaria de
somar somente as faturas que foram pagas.
1
2
3
4
5
6
7
A
CLIENTE
Bemol
TV Lar
MS Casa
Otica Avenida
Marta
Andréa
Valor Recebido
B
VALOR
150
250
350
180
250
190
C
SITUAÇÃO
PG
PG
PG
PG
=SOMASE(C2:C7;”PG”;B2:B7)
54
ROTINAS ADMINISTRATIVAS
Prof.: Edvaldo da Cruz
55
Administração
Administração constitui um importante atividade em nossa sociedade que se baseia no esforço
cooperativo do homem por meio das organizações.Tem como tarefa básica
fazer as coisas por meio das
pessoas, com os melhores resultados. Em qualquer tipo de organização humana, busca-se o alcance de
determinados objetivos com eficiência e eficácia.
A teoria da Administração estuda a administração das empresas do ponto de vista da interação e da
interdependência entre as seis variáveis principais, quais sejam: tarefa; estrutura; pessoas; tecnologia;
ambiente e competitividade. A administração é o processo que consiste no planejamento, organização,
direção e controle, para determinar e alcançar os objetivos da organização pelo uso de pessoas (Terry, 2004).
Funções administrativas
Fayol foi o primeiro a definir as funções básicas do Administrador: planejar, organizar, controlar,
coordenar e comandar - POCCC. Atualmente, sobretudo com as contribuições da Abordagem Neoclássica da
Administração, em que um dos maiores nomes é Peter Drucker, os princípios foram retrabalhados e são
conhecidos como Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar (PODC). Ressalte-se, então, que destas funções as
que sofreram transformações na forma de abordar foram "comandar e coordenar" que atualmente chama-se
apenas dirigir (Liderança).
Atualmente, as principais funções administrativas são:
-Fixar objetivos (planejar);
-Analisar: conhecer os problemas;
-Solucionar problemas;
-Organizar e alocar recursos (recursos financeiros e tecnológicos e as pessoas);
-Comunicar, dirigir e motivar as pessoas (liderar);
-Negociar;
-Tomar as decisões (rápidas e precisas);
-Mensurar e avaliar (controlar).
Quais são os outros nomes desta profissão?
- Supervisor Administrativo / Assistente de Escritório / Auxiliar de Escritório
Quais são as tarefas e responsabilidades desta profissão?
-Digitar cartas, relatórios, memorandos, atas de reunião e outros documentos.
-Preparar apresentações e planilhas.
-Organizar reuniões, apresentações, jantares e outros eventos.
-Elaborar atas nas reuniões.
-Organizar viagens.
-Manter organizado os arquivos da empresa ou setor.
56
-Solicitar móveis, papéis, formulários e outros materiais usados no escritório.
-Ajudar na recepção se necessário.
-Elaborar orçamentos e relação de estoque.
-Pagar contas, faturas bancárias e fazer faturamento.
-Manter organizado o escritório.
-Sugerir e implementar novos métodos de trabalho.
-Contratar e treinar novos auxiliares de escritório.
-Conscientizar os funcionários para os procedimentos de segurança.
Habilidades Necessárias
-Boa habilidade de: comunicação escrita e oral, usar computadores, processadores de textos e planilhas
eletrônicas, resolução de problemas, planejamento e organização.
-Firme em cálculos.
-Saber trabalhar sob pressão, priorizar tarefas e honrar compromissos de datas de término de serviços e saber
manter informações confidenciais.
Conhecimentos Necessários
-Conhecer métodos, sistemas, procedimentos, equipamentos de trabalho em um escritório.
-Deve saber o que cada pessoa da empresa faz, elaborar orçamentos e elaborar relatórios, manter registros e
controles.
Qualidades Pessoais: Ter iniciativa, organizado, paciente, diplomáticos, habilidade de relacionar-se com
pessoas diferentes e saber adaptar-se a novas tarefas.
Atribuições e Responsabilidades do Assistente Administrativo
A função básica do assistente administrativo é dar apoio à diretorias, gerências, chefias de
departamento e setores que atuam nas diferentes áreas de uma empresa. Portanto, todo cargo de chefia
pressupõe a existência de um assistente administrativo para auxiliar. O assistente administrativo desempenha
atividades que apoiam, facilitam ou complementam as funções específicas do seu chefe, liberando-o de
muitas delas sempre que possível. Estas atividades estão, em sua maioria, diretamente vinculadas ao tipo de
trabalho que a empresa desenvolve e ás funções exercidas por seu chefe. Em alguns casos, o (a) Assistente
Administrativo presta, também, apoio aos profissionais que integram a equipe do departamento ou setor ao
qual está ligado (a).
Não é fácil relacionar todas as responsabilidades e atribuições dessa função, mas a seguir destacamos
as mais típicas, que compões sua rotina de trabalho:
-Organizar o local de trabalho, agenda e manter o sistema follow-up;
-Estabelecer seu dia-a-dia, sua rotina de trabalho;
-Despachar com o chefe;
-Recepcionar os visitantes, atender aos telefonemas e fazer ligações, além de anotar recados;
-Redigir, digitar correspondência e outros documentos;
57
-Receber e expedir correspondência;
-Marcar, preparar e secretariar reuniões;
-Tomar providências relativas a viagens;
- Controlar o caixa pequeno.
Pode, eventualmente, fazer parte de suas atribuições a supervisão de funcionários, tais como auxiliares e
office-boy. Sua responsabilidade consistirá na distribuição de tarefas a estes funcionários e no
acompanhamento da execução dessas tarefas. Distribuir tarefas é um trabalho que exige conhecimento
prévio do problema mais comum da área, para que seja encaminhado da melhor forma possível. Isto implica,
necessariamente, planejamento, ou seja, que fique claramente definido o que deverá ser feito, de que forma,
por quem e em que prazos.
Tipos de Organização
Existem três tipos tradicionais básicos de estrutura organizacional: a organização linear, a
organização funcional e a organização linha-staff.
Organização Linear
É uma organização que ocorre de forma escalar, ou seja, fica bem claro a hierarquia da empresa,
onde o comando se dá de forma vertical, a ordem passa do presidente para os gerentes, dos gerentes para os
respectivos
subordinados,
é
um
estilo
de
organização
onde
há
poder
de
autoridade.
Organização Funcional
58
Este tipo de organização reflete a especialização das funções, que é um dos princípios de Frederick
Winslow Taylor (O pai da Administração Científica), também é um dos princípios de Henry Fayol
(Fundador da Teoria clássica),que diz que quanto mais especialista for um funcionário no seu cargo mais
este poderá produzir, dar lucros para a empresa e consequentemente ganhar mais, cada gerente tem sua
equipe de trabalho esta equipe deve obedecer somente o seu próprio gerente para que não haja falhas da
comunicação
e
que
seja
mantida
desta
forma
a
ordem
na
organização.
Organização Linha-staff
Este tipo de organização presta serviços de consultoria técnica, aconselhando e dando sugestões no
sentido de tomada de decisões, tendências, planejamento, controle, levantamentos, relatórios, etc.
59
Relações Humanas no Trabalho
Além dos conhecimentos técnicos específicos da função que exerce você, como assistente administrativo,
deve conhecer certos princípios de relações humanas no trabalho. Precisa estar permanentemente, atento ao
relacionamento interpessoal, pois sua dinâmica de trabalho é marcada pela constante comunicação com seu
chefe, com os demais funcionários e com as pessoas que mantém negócios com as empresas.
É fundamental que você desenvolva espírito de equipe e mantenha um bom nível de entrosamento
entre os componentes do grupo, além de um ambiente de trabalho agradável, para a realização das tarefas
com maior interesse e perfeição.
É importante, também, que mantenha um bom nível de comunicação não só com seu pessoal, mas
também com seus superiores hierárquicos, observando determinadas normas de conduta ligadas a princípios
de ética profissional, dentre as quais podemos citar:
-Manter absoluto sigilo e discrição a respeito de tudo que possa acontecer em seu local de trabalho, jamais
deixando transparecer a pessoas estranhas o que se passa; você, como assistente administrativo, detém
informações sobre as transações comerciais da empresa que, em sua maioria são sigilosas;
-Assumir integralmente suas responsabilidades, tendo em vista que sua atuação é indispensável ao bom
funcionamento da empresa;
-Ter iniciativa no trabalho, buscando realizar todas as suas atribuições e encargos, e resolvendo, de melhor
forma possível, qualquer situação problemática daí decorrente;
-Ser extremamente pontual e eficiente, não perdendo de vista a eficácia, ou seja, a busca da qualidade e de
bons resultados no seu desempenho como profissional.
Hierarquia das Necessidades - Teoria da Motivação de Maslow
Maslow procurou compreender e explicar o que energiza, dirige e sustenta o comportamento
humano. Para ele, o comportamento é motivado por necessidades a que ele deu o nome de necessidades
fundamentais. Tais necessidades são baseadas em dois agrupamentos: deficiência e crescimento. As
necessidades de deficiência são as fisiológicas, as de segurança, de afeto e as de estima, enquanto que as
necessidades de crescimento são aquelas relacionadas ao auto-desenvolvimento e auto-realização dos seres
humanos (HUITT, 1998).
Para ele, tais necessidades apresentam-se numa hierarquia de importância e premência, conforme
ilustrado a seguir:
60
Hierarquia das Necessidades – Pirâmide Motivacional
Fonte: Adaptado de Chiavenato, 1994.
As necessidades fisiológicas se referem às necessidades biológicas dos indivíduos, como a fome, a
sede, o sono. São as mais prementes e dominam fortemente a direção do comportamento caso não estejam
satisfeitas.
As necessidades de segurança surgem na medida em que as necessidades fisiológicas estejam
razoavelmente satisfeitas. Levam a pessoa a proteger-se de qualquer perigo, seja ele real ou imaginário físico
ou abstrato.
Tendo satisfeitas as necessidades acima, surgem as necessidades de amor, afeição e participação.
Segundo Maslow (1975) esta se refere à necessidade de afeto das pessoas que consideramos (namorado,
filhos, amigos). São necessidades sociais presentes em todo ser humano: “... a pessoa passa a sentir, mais
intensamente do que nunca, a falta de amigos, de um namorado, de um cônjuge ou de filhos (...) seu desejo
de atingir tal situação será mais forte do que qualquer coisa no mundo” (Maslow, 1975: 350). Para ele a
frustração dessas necessidades leva à falta de adaptação e a psicopatologias graves.
As necessidades de estima se referem às necessidades ou desejos das pessoas de uma auto-avaliação
estável, bem como, uma auto-estima firme. A satisfação desta necessidade gera sentimentos de autoconfiança, de valor, de capacidade e sentimento de utilidade. Sua frustração leva os sentimentos de
inferioridade, fraqueza e desamparo (Maslow, 1975:351).
As necessidades de auto-realização são necessidades de crescimento e revela uma tendência de todo
ser humano em realizar plenamente o seu potencial. “Essa tendência pode ser expressa como o desejo da
pessoa tornar-se sempre mais do que é e de vir a ser tudo o que pode ser” (Maslow, 1975:352).
61
Além da auto-realização, posteriormente, Maslow acrescentou à sua teoria, o desejo de todo ser
humano de saber e conhecer e de ajudar os outros a realizar seu potencial. Há assim, uma necessidade
natural do ser humano de buscar o sentido das coisas de forma a organizar o mundo em que vive. São
necessidades denominadas cognitivas e inclui os desejos de saber, de compreender, sistematizar, organizar,
analisar e procurar relações e sentidos (Maslow, 1975:354).
Maslow, entretanto, conclui que sua teoria motivacional não é a única a explicar o comportamento
humano, pois nem todo comportamento é determinado pelas necessidades. Afirma ainda que as necessidades
fundamentais são, em grande parte, inconscientes. Para ele fatores sócio-culturais influenciam na forma ou
objetos com que os homens buscam satisfazer suas necessidades, mas não modifica substancialmente a
hierarquia motivacional proposta.
Marketing
Marketing, em sentido estrito, é o conjunto de técnicas e métodos destinados ao desenvolvimento das
vendas, mediante quatro possibilidades: preço, distribuição, comunicação e produto. Em sentido amplo, é a
concepção da política empresarial, na qual o desenvolvimento das vendas desempenha um papel
predominante.
Em inglês, market significa "mercado", e por isso o marketing pode ser compreendido como o
cálculo do mercado ou uso do mercado. O marketing estuda as causas e os mecanismos que regem as
relações de troca (bens, serviços ou ideias) e pretende que o resultado de uma relação seja uma transação
(venda) satisfatória para todas as partes que participam no processo.
Apesar disso, marketing significa mais que vender, porque a venda é um processo de sentido único.
O marketing é um processo com dois sentidos. A venda se apoia em ações de curto prazo. O marketing é
uma atividade a médio e longo prazo. O objetivo final é assegurar a obtenção do maior benefício possível.
No marketing encontram aplicação os mais modernos conhecimentos sobre a prospecção de mercados e a
sondagem de opiniões.
O marketing é uma filosofia: uma postura mental, uma atitude, uma forma de conceber as relações de
troca. É também uma técnica: um modo específico de executar uma relação de troca (ou seja, identificar,
criar, desenvolver e servir a procura). O marketing pretende maximizar o consumo, a satisfação do
consumidor, a escolha e a qualidade de vida.
Segundo Philip Kotler, marketing é também um processo social, no qual indivíduos ou grupos obtêm
o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com os outros. O autor
seleciona o processo como sendo os 4 P’s: Produto, Preço, Praça, Promoção.
62
Marketing Pessoal
É importante, antes de aprofundarmos sobre o tema central, entendermos o momento pela qual
passamos suas transformações e seu legado, para que possamos compreender a importância e aplicabilidade
do Marketing Pessoal.
É fato que, grande parte de todo este processo de mudanças e velozes transformações pelos quais
estamos vivenciando, é decorrente de dois fatores principais: a globalização e o desenvolvimento
tecnológico. O mundo como conhecemos hoje faz parte desse processo ou advém dele.
A partir desses dois fatores, outros vieram compor o cenário atual: busca permanente pela qualidade
do produto, serviços e de vida; maior presença da mulher no mercado de trabalho e em outros segmentos da
sociedade, até então predominantemente masculina; segmentação do consumo, para atender novos mercados
cada vez mais competitivos e exigentes; trabalho em equipe, como propulsor da revolução do
comportamento interno nas organizações, onde se faz mais com menos gente; conceito e prática da melhoria
contínua – aplicada a processos e pessoas.
Diante desse cenário e muitas outras transformações ocorridas no meio organizacional e social,
surgiu o Marketing Pessoal, como forma de revalorização das capacidades e competências do homem. Fazse necessário uma boa dose de planejamento e estratégia, que são os pilares do Marketing Pessoal, ou seja,
como destacar-se a meio a tantos e atingir o sucesso global. Para isso destaco algumas delas a seguir,
lembrando que em todo processo de desenvolvimento pessoal é importante preservarmos nossas
características, evitando a busca de ser aquilo que não somos.
O primeiro passo é construir uma auto-imagem positiva e otimista. As pessoas esquivam-se daqueles
que estão sempre mal humorados ou torcendo para tudo dar errado.
Como nos ensina as sucedidas estratégias do marketing tradicional, todo produto necessita de uma
boa embalagem. Portanto, cuide da sua comunicação e apresentação pessoal, pois são os seus cartões de
visitas. Demonstre iniciativa, persistência e motivação em tudo que faz. Certamente isso trará a atenção das
pessoas, identificando-o como alguém interessante e interessado.
Fique atento ao Feedback. Saber o que as pessoas pensam a seu respeito pode ajudar a mudar
pequenos hábitos e costumes se necessário. Muitas vezes pela pressão do dia-a-dia, esquecemo-nos das
pessoas consideradas “sem importância”; como o porteiro, a faxineira, o guarda, o manobrista, o atendente
etc. Porém, imagine o mundo sem o trabalho e a dedicação destas pessoas.
Seja justo e pontual com seus compromissos. Atenda as pessoas rapidamente, se não for possível
pessoalmente, escreva, telefone, mas responda as chamadas depressa. Saiba atender um pedido, auxilie,
preste ajuda. Muitas vezes uma ajuda desinteressada pode transformar-se em uma grande amizade ou a
conquista da admiração pelas demais pessoas. Tenha prazer no que faz e faça com prazer, pois se você não
fizer por você, quem o fará? Tente sinceramente não dizer nada negativo ou de julgamento sobre outra
pessoa durante todo o dia.
63
Venda corretamente sua imagem: ser competente e parecer competente. Com todas estas estratégias
em mãos, utilize o bom senso para distinguir aquilo que é possível fazer, aquilo que não irá comprometer sua
essência. Sem dúvida, o Marketing Pessoal é uma técnica eficaz para o sucesso global, mas se utilizada de
forma correta e bem intencionada, valorizando as pessoas no caminho para o sucesso pessoal e profissional.
Para finalizar, vale refletir sobre o que o jornalista Whit Hoss escreveu: “sucesso é acordar de manhã
– não importa quem você seja, onde você esteja, se é velho ou se é jovem – e sair da cama porque existem
coisas importantes que você adora fazer, nas quais você acredita, e em que você é bom. Algo que é maior
que você, que você quase não agüenta esperar para fazer hoje”.
ATENDIMENTO
Atendimento direto: Consideramos como atendimento direto, aquele que o atendente realiza através do
contato pessoal com o cliente, isto é, frente a frente com o cliente. E exatamente por estar face a face, o
atendente é capaz de perceber, com mais clareza, os detalhes da situação, podendo, assim, melhor auxiliar o
cliente na tomada de decisão. Nesse tipo de atendimento é preciso agir com o máximo de serenidade,
deixando de lado os excessos, para que o cliente se concentre nos fatos, e não desvie sua atenção da situação.
Atendimento Indireto: Esse tipo de atendimento caracteriza-se por envolver a palavra escrita ou a palavra
falada, mas dessa vez de modo impessoal. A palavra escrita se apresenta na correspondência, folder, internet,
fax entre outros instrumentos que, em geral, a empresas envia para o cliente. A palavra falada impessoal
vem, por exemplo, através dos telefonemas. Através desse instrumento não podemos visualizar as reações do
cliente, nem ele a nossa, embora possa haver troca real de feedback no próprio momento da comunicação.
Mensagens em vídeo, secretária eletrônica, fita cassete, CD-ROM, são outros exemplos de comunicação por
meio de palavra falada de forma impessoal. O telefone talvez seja um dos canais mais utilizados na
comunicação empresarial.
Qualquer um destes contatos deve ser realizado através de técnicas adequadas, pois os clientes
precisam de exatidão, presteza e segurança do nosso atendimento, seja ele direto ou indireto.
No atendimento aos clientes, as idéias e informações não podem e não devem ser desperdiçadas. Por
isso, é tão necessário conhecer e praticar algumas técnicas quando se utiliza, profissionalmente, este
importante instrumento de comunicação,
Tipos de Clientes
Tipo de cliente
Como se comporta?
Como lidar com ele?
Auditivo
Calado e atento. Presta atenção nos Ouvi-lo com atenção. Depois falar, com
sons. O objeto em questão é calma e valorizando as palavras. Apenas
secundário.
como verbo.
Cinestésico
Usa
a
necessidade apontar os objetos em questão. Não falar
segurando objetos.
Usa o verbo ver (de criança). Gosta Colocar o objeto em questão em suas mãos.
64
de tocar. Observador e ansioso.
Falar pouco, apenas responder às perguntas
feitas. Ser ágil.
Visual
Usa
o
verbo
observador.
ver.
Presta
Atento
atenção
e Aproximar o objeto em questão e depois,
em afastar-se. Falar pouco, demonstrar bastante.
imagens, cores e movimentos.
Agressivo
Sensível, usa a agressividade como Com calma, falando baixo, procurando um
meio de defesa. Seu tom de voz é ponto fraco para tranquilizá-lo.
alto.
Pão-duro
Acha tudo caro. Cria objeções Mostrar de maneira firme, porém, gentil as
mesmo
antes
da
nossa vantagens
argumentação.
Sabe-tudo
do
produto.
Tratá-lo
com
particularidade.
Vaidoso, pretensioso, considera-se Fazer com que a pessoa se sinta envaidecida.
auto-suficiente. É fraco, mas, julga- Repetir finais de frases ditos por ela para
se muito inteligente.
Formal
compor as próprias frases.
Cheio de cerimônia, distante, frio. Ser formal também.
Não
muda
nem
atendimento
aceita
outro
como
tipo
de
comportamento.
Calado
Não se manifesta e é impreciso. Fazer perguntas de sondagem, curtas e
Derruba o interlocutor com o seu simples, respondendo desta maneira também.
silêncio.
Falante
Fala demais, é envolvente e foge do Não interromper, esperar que ele respire. Ser
assunto com facilidade.
Indeciso
Tudo para não intimidá-lo ainda mais.
objetivo e jamais fazer perguntas.
Insegura, precisa da opinião dos Dê opinião, usando-te com exemplo. Não se
outros.
esqueça do acompanhante, já que ele
claramente tem um grande poder de decisão.
Técnico
Demonstra conhecimento sobre
Aceite e aprecie seus conhecimentos. Não
determinado equipamento ou
somos técnicos, evite então, discussões muito
assunto.
profundas. Devemos fazer-lhe perguntas que
dêem oportunidades para brilhar seus
conhecimentos.
Preocupado consigo
Demonstra insegurança e pede
Este cliente tem medo de não estar à altura da
mesmo
opinião sobre tudo.
imagem de si próprio. Mas dá muita
importância à opinião dos outros.
Cliente apressado
Tente ser objetivo para não perder o Este capta com grande velocidade, e uma
cliente sem demonstrar ansiedade.
apresentação normal o aborrece.
É necessário prever este caso e reagir com
65
reflexos rápidos. Aumente o ritmo da idéias.
Meticuloso
Quer detalhes, nos faz perder Responda com clareza de detalhes, faça
tempo.
Cliente Mal-
perguntas e nunca fuja das perguntas feitas.
Seja educado e tente compreendê-lo Cuidado com o ataque brusco e desagradável,
pois pode o cliente estar aborrecido por
humorado
problemas
profissionais
ou
pessoais.
Devemos deixar com que desabafe fazer-lhe
perguntas e escutá-lo com atenção.
Cliente egoísta
Para efetivar um negócio, tenha
Este é o que sabe de tudo, conhece a todos e
habilidade em elogiá-lo.
fala só de si. Devemos pedir-lhe opinião e
conselhos, comentar e elogiar habilmente os
seus excessos.
Como Atender bem os diferentes Tipos de Clientes
Existem várias regras para atender bem aos clientes e muitas delas são tão simples que algumas empresas
acreditam que não há necessidade de trabalhar com elas. Desde um simples aperto de mão até a mais
sofisticada demonstração de conhecimento sobre o produto/serviço. Acredite! Todas somam e tem peso no
resultado final.
Doze regras de como atender bem.
-1a– Trabalhe com o nome: Diga qual é o seu e pergunte qual é o nome dele. O atendimento personalizado,
além de “quebrar o gelo”, aproxima as pessoas facilitando assim a descoberta das necessidades do cliente.
-2a– Dê atenção: Seja todo exclusivo de seu cliente, ouça-o com cuidado e procure identificar quais são suas
verdadeiras necessidades. Questione-o se for preciso.
-3a – Argumentação sobre o produto/serviço: Se você sentir no decorrer da argumentação a mesma estiver
se transformando em um debate, desvie a conversação para outro assunto. Há pouco lucro em ganhar uma
discussão e perder um cliente.
-4a– Falta de conhecimento do produto/serviço: Pesquise tudo sobre seus produtos e serviços. Busque
compará-los com seus substitutos ou similares. Prepare-se mil vezes antes de fazer uma apresentação. Leia
revistas, manuais técnicos e guarde tudo que você puder como testemunho físico da veracidade de suas
argumentações.
-5a– Conheça a concorrência: Visite, e, se possível, seja cliente da concorrência. Só assim você poderá
saber o que estão fazendo para fazer melhor.
-6a– Falar mal das marcas dos concorrentes: Nunca fale mal das marcas dos concorrentes. Preocupe-se
em elogiar a sua, pois você poderá ofender um cliente que já comprou da concorrência.
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-7a– Uma só saída: Para o cliente não existe uma só saída: ou esta ou aquela. Procure dar o máximo de
opções, pois caso ele não se enquadre nenhuma das suas alternativas, você corre o sério risco de perdê-lo
para a concorrência.
-8a– Erros, falhas, trocas etc: Seja com o produto ou com o serviço, se você errou... assuma. Demonstre
que você lamenta e que está pronto para ajudá-lo, pois falhas acontecem e tentar encobrir um erro, pode ser o
fim de um relacionamento.
9a– Educação: Seja simpático, amável e cortês. Nesses grandes momentos você é a imagem total de sua
empresa. Sorria!
-10a– Mulheres na frente: Cuidado! Procure tratar seus clientes com imparcialidade. Seja justo! Nunca
atenda amigos ou familiares na frente de outros clientes.
-11a - Pesquise antes: Busque descobrir as necessidades de seus clientes, e depois, só assim tente satisfazêlos. A pressa pode levar você e seus clientes a perderem tempo e dinheiro.
-12a– Aparência: Procure cuidar de si e de sua empresa. Sua imagem será lembrada positivamente ou
negativamente pelo seu cliente.
O Trabalho em Equipe
O que é efetivamente uma equipe?
Equipe, por definição, é um conjunto ou grupo de pessoas que se aplicam a uma tarefa ou trabalho.
Mas ter o sentido de equipe é muito mais do que isso.
Pelo que você pode perceber muito se fala de união, coesão, entrosamento, sentido de coletividade,
solidariedade. É tudo isso que ajuda a formar realmente uma equipe.
E hoje em dia é praticamente impossível estabelecer relações eficazes no ambiente de trabalho sem
um sentido de equipe. As múltiplas tarefas e as intensas responsabilidades exigem sempre participação de
todos.
NINGUEM CONSEGUE FAZER TUDO SOZINHO, E NEM DEVE TENTÁ-LO.
Quando um trabalho é partilhado, os resultados aparecem mais facilmente, os erros podem ser
minimizados, reduzindo ou até mesmo eliminados. Os grupos ficam confiantes e passam a ser confiáveis. De
uma forma ou de outra, todos ganham.
Por estarem atentas a essa realidade, as empresas vêm incentivando o desenvolvimento do sentido de
equipe em seu grupo de trabalhadores, através de situações que possam favorecer a coesão, a solidariedade,
o compromisso mútuo e a co-responsabilidade.
O sentido de equipe nasce da integração indivíduo-organização, evidenciada pela adesão espontânea
do trabalhador aos compromissos e metas da empresa, sem imposição de valores ou de procedimentos.
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Assim, só existe equipe quando todos os que integram um grupo estão verdadeiramente comprometidos com
a mesma meta.
Só existe equipe quando todos conhecem os objetivos, estão cientes da necessidade de alcançá-los e
desenvolvem uma visão crítica a respeito do desempenho de cada um do grupo como um todo.
Mas que condições são necessárias para um verdadeiro trabalho em equipe? Que aspectos devem ser
considerados por todos que integram um grupo?
-As oportunidades surgem para quem está preparado e atento: Conhecimento a respeito do trabalho,
atenção, disponibilidade para colaborar com os colegas do trabalho e humildade para procurar ajuda, quando
necessário, são algumas das condições que propiciam o aparecimento de novas oportunidades.
-Quando um do grupo não participa, todos os outros sofrem uma sobrecarga: Integrar um grupo
pressupõe participação ativa. Ninguém deve ficar esperando que o outro faça aquilo que pode ser realizado
em conjunto. Responsabilidade, participação e cooperação devem estar sempre presentes nas relações de um
grupo.
-Cooperar é fundamental: O empenho de cada um em dar sua contribuição, da preferência superando as
expectativas, e a disposição de todos em favor da cooperação mútua são condições naturais para a
consecução dos objetivos individuais da organização como um todo.
Sempre que aceitamos o outro como parceiro (e não como adversário!) estamos colaborando para a
obtenção de bons resultados tanto para o indivíduo quanto para a empresa. Quando ajudamos um colega que
está com dificuldades de atingir sua meta estamos, na verdade, ajudando a própria empresa e adquirindo
mais experiência pessoal para enfrentar futuros desafios. Quando todos cooperam as tarefas se tornam mais
fáceis de serem cumpridas.
-Todos os membros de um grupo estão sujeitos às mesmas conseqüências: É difícil trabalhar em grupo,
quando não se sabe lidar com o outro. Quando não conseguimos perceber no outro um colega, quando
encaramos os companheiros de trabalho como adversários e até como inimigos, não sabemos trabalhar em
grupo, muito menos em equipe.
-Em Equipe: O que um sofre, todos sofrem; quando um ganha, todos ganham.
Documentos que o Assistente Manuseia
Diariamente, o assistente administrativo terá documentos para preencher ou conferir, antes de
encaminhá-los a seu chefe.
Cheque
Cheque é uma ordem de pagamento à vista emitida contra um banco em que se tenha conta corrente.
Trata-se de um documento padronizado, que serve para fazer pagamentos ou retirar dinheiro, embora, em
geral, não tenha as mesmas garantias do dinheiro.
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A pessoa que assina o cheque é o emitente. Diz-se que ela o emite contra um banco, porque este
deve pagar o cheque à pessoa que o apresentar ao caixa.
Os cheques recebem diferentes denominações, de acordo com a forma como são preenchidos e
conforme a garantia que apresentam.
-Cheque ao portador: É o cheque que não contém a indicação do beneficiário ou favorecido. Qualquer
pessoa que o apresentar ao caixa do banco retirar o dinheiro, até o valor-limite determinado pelo Banco, por
ocasião do saque, na medida em que o cheque não esteja cruzado.
-Cheque nominal: É aquele que consta o nome da pessoa ou empresa que deve recebê-lo (beneficiário ou
favorecido). O banco só pagará este cheque ao respectivo favorecido, mediante identificação caso queira
passar a uma terceira pessoa, o beneficiário do cheque deverá endossá-lo, assinando no verso.
-Cheque cruzado: Este é carimbado ou riscado com traços paralelos transversais. Neste caso, a pessoa que
vai receber o dinheiro deve depositá-lo em sua conta bancária, pois só o banco poderá cobrá-lo. Se o
cruzamento levar o nome de um banco, somente neste banco deverá ser depositado o cheque.
Cheque administrativo: É aquele utilizado pelo beneficiário, caso não queira transportar grandes somas de
dinheiro em viagens ou mesmo em pequenos deslocamentos. O cheque administrativo pode ser retirado em
qualquer agência do banco, até mesmo em outras cidades.
-Cheque especial: É aquele em que o banco garante o pagamento até um determinado limite.
-Cheque comprado ou ordem de pagamento por cheque: É um cheque nominal, emitido por qualquer
banco, a pedido de qualquer pessoa interessada. Ela vai ao banco e compra o cheque para remetê-lo ao
favorecido.
Recibo
Documento onde uma pessoa declara ter recebido determinada quantia. O recibo é uma prova de
pagamento emitida pela pessoa ou empresa a quem se está pagando determinada dívida. Do mesmo modo,
os bancos devem dar recibos de depósitos aos clientes que estão depositando dinheiro e/ou cheque.
Nota Fiscal
É um documento que o vendedor emite, por ocasião da efetivação de uma venda, para acompanhar a
mercadoria. A nota fiscal serve como prova de que a compra foi realizada e, também para fins de
fiscalização. A sua emissão é obrigatória, por exigência da lei, devendo a nota acompanhara mercadoria
comprada.
Existem diversos tipos de notas fiscais, que variam de acordo com a venda, obedecendo à legislação,
trazendo mais detalhes referentes a comprada de mercadoria. A nota fiscal, por exigência legal, tem, de
acordo com sua finalidade, a determinação mínima do número de vias. Podem, porém, ser acrescidas tantas
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vias quantas a empresa achar necessário para efeito de controles específicos tais como: faturamento, livro
fiscal, estatísticas, contabilidade, etc.
Fatura
Fatura é um documento na qual se relaciona as notas fiscais (número e valor) que deverão ser pagas
em determinadas datas. Esse documento funciona como um aviso de cobrança: indica quanto o comprador
deve pagar, em que data e em que condições devem efetuar o pagamento. As faturas são usadas,
normalmente, na realização de vendas a prazo.
Empreendedorismo
Empreendedorismo significa criar empresas ou produtos novos, agregar valor, é saber identificar
oportunidades e transformá-las em um negócio lucrativo, é um termo oriundo do francês. O conceito de
empreendedorismo foi utilizado inicialmente pelo economista Joseph Schumpeter, em 1950.
Empreendedorismo é criar riqueza através de novos produtos, novos métodos de produção, novos
mercados, novas formas de organização e etc. O empreendedor é responsável pelo empreendedorismo, para
gerar lucro para a organização, e valor para o cliente.
O empreendedorismo é essencial nas sociedades, pois é através dele que as empresas buscam a
inovação, preocupam-se em transformar conhecimentos em novos produtos, e não deixar o cliente sempre na
mesmice. Existem, inclusive, cursos de nível superior com ênfase em empreendedorismo, para formar
indivíduos qualificados para inovar e modificar as organizações que forem atuam, modificando assim o
cenário econômico.
Seguramente muitas pessoas gostariam de ser empreendedores neste mundo. Mas o que é um
empreendedor? O autor Augusto Cury, descreve ser empreendedor desta forma:
"Ser um empreendedor é executar os sonhos, mesmo que haja riscos. É enfrentar os problemas,
mesmo não tendo forças. É caminhar por lugares desconhecidos, mesmo sem bússola. É tomar atitudes que
ninguém tomou. É ter consciência de que quem vence sem obstáculos triunfa sem glória. É não esperar uma
herança, mas construir uma história... Quantos projetos você deixou para trás? Quantas vezes seus temores
bloquearam seus sonhos? Ser um empreendedor não é esperar a felicidade acontecer, mas conquistá-la."
Lógica
A lógica é a ciência que expõe as leis, modos e formas do conhecimento científico. Trata-se de uma
ciência formal desprovida de conteúdo, que se dedica ao estudo das formas válidas de inferência. Trata-se
portanto do estudo dos métodos e dos princípios utilizados para distinguir o raciocínio correto do incorreto.
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A etimologia mostra que o conceito de lógica deriva do latim logĭca, que, por sua vez, provém do
termo grego logikós (de logos, “razão” ou “estudo”). O filósofo grego Aristóteles foi pioneiro a utilizar a
noção para fazer referência ao estudo dos argumentos enquanto manifestadores da verdade na ciência, tendi
sido ele quem sugeriu o silogismo como sendo o argumento válido.
Aristóteles é considerado o pai da lógica formal. Por outro lado, a lógica informal é o estudo
metódico dos argumentos prováveis na perspectiva da retórica, da oratória e da filosofia, entre outras
ciências. É especializada na identificação de lapsos e paradoxos, e na construção correta dos discursos.
CHA – Conhecimento, Habilidade e Atitudes
A junção das três iniciais (CHA) é tudo o que uma função/cargo de uma empresa exige para que o
serviço/produto seja bem administrado e de boa qualidade. No entanto, estas atribuições precisam estar bem
definidas e atualizadas. Rabaglio (2001), define significados para essas letras, assim como segue:
· C = Saber (conhecimentos adquiridos no decorrer da vida, nas Escolas, Universidades, cursos etc,
ex: Conhecimento da concorrência e técnicas de negociação);
· H = Saber fazer (capacidade de realizar determinada tarefa, física ou mental, ex: Análise da
concorrência e negociação);
· A = Querer fazer (comportamentos que temos diante de situações do nosso cotidiano e das tarefas
que desenvolvemos no nosso dia-a-dia, ex: Participar da concorrência e fazer negociações).
QI e QE
O famoso termo QI é uma abreviatura da expressão técnica Quociente de Inteligência, utilizada
para dimensionar a inteligência humana em relação com a faixa etária a que o sujeito pertence. Nos
princípios do século XX, mais precisamente em 1905, os franceses Alfred Binet e Theodore
Simon desenvolveram uma ferramenta que lhes permitia avaliar os potenciais cognitivos dos estudantes,
tentando detectar entre eles aqueles que estavam mais defasados em termos de aprendizagem, para que assim
pudessem ser auxiliados mais eficazmente por seus mestres. Desta forma, ambos criaram a Escala de BinetSimon. Segundo eles, os resultados do teste não indicavam a ocorrência de inabilidade estudantil, mas sim
que determinados alunos careciam de uma maior interação com os professores.
Para tanto, os franceses geraram um método que incluía desde trabalhos muito fáceis até os mais
complexos, centrando as observações na capacidade das crianças em solucionar questões de caráter lógico,
de acordo com uma idade determinada. Outros estudiosos vieram aperfeiçoar esta metodologia. William
71
Stern foi quem, em 1912, propôs o termo “QI”, aludindo ao nível mental de cada um. Também a ele coube a
adoção das palavras “idade mental” e “idade cronológica”. Para alguns, a pessoa com QI mais elevado vive
mais e melhor, com saúde e qualidade de vida, talvez porque quase todos os bem dotados mentalmente
pertençam a uma classe social mais elevada, que detém maiores informações e acesso a bons planos de
saúde.
Idade Mental é aquela em que a maior parte das crianças consegue solucionar um problema
considerado mais difícil, ela é independente da Idade Cronológica, que indica o tempo de existência do
sujeito. Esta pode se situar acima ou abaixo da Idade Mental. Assim, chegou-se ao Quociente de Inteligência
– razão entre a Idade Mental e a Cronológica, multiplicada por 100 para se evitar a utilização dos decimais.
Seguindo-se este indicador, é possível avaliar se um infante é precoce ou se apresenta algum retardamento
no aprendizado. Os que apresentam o quociente em torno de 100 são considerados normais, os acima deste
resultado revelam-se precoces e os que alcançam um valor inferior são classificados como retardados.
Porém estudos provam que o Q.E. (Quociente Emocional) é o maior responsável pelos nossos
sucessos ou fracassos profissionais. O Q.E. (Quociente Emocional) pode ser desenvolvido e estimulado,
diferente do Q.I (Quociente de Inteligência). O problema é que sempre mediram nosso Q.I., deixando de
lado o aspecto emocional. Entenda por Inteligência Emocional o uso intencional de suas emoções agindo a
seu favor, com isso produzindo resultados positivos. Não se nasce sabendo utilizar o Q.E, isso é uma
aprendizagem constante, mas é preciso exercitar para conseguir evoluir.
Pesquisas revelam que 87% das demissões são causadas por problemas ligados à falta de
competências emocionais e apenas 13% por situações de aprendizado técnico. Percebe-se que a Inteligência
Emocional tende a ser cada vez mais valorizada pelo mercado de trabalho.
72
CIDADANIA
Profª.: Alessandra da Rocha Vieira
73
Começando a falar de Ética e Cidadania
Ao falarmos de Ética e de Cidadania é necessário ter cuidado com relação ao fato de que, embora
esses dois conteúdos possam parecer iguais, eles são, no entanto, assuntos diferentes.
É verdade que Ética e Cidadania têm muitas características em comum, como, por exemplo, o bem da
coletividade e a busca pela justiça, mas os termos não têm sentidos únicos, e é preciso ter cuidado para não
confundir todo o conteúdo da Ética com todo o conteúdo da Cidadania.
Você pode estar se perguntando: por que em filosofia os termos podem ter tantos sentidos diferentes?
Por que é tão complicado de entender? Na verdade, quanto à variedade dos significados das palavras, não é
um “problema” da filosofia, mas sim uma característica da linguagem.
Em qualquer dicionário comum vê-se muitas vezes a mesma palavra com significados diferentes. No
caso da filosofia, essa diferença entre significados para a mesma palavra é algo muito importante porque o
trabalho da filosofia é alcançar a clareza conceitual e, dessa forma, é necessário sempre estar atento ao
sentido específico da palavra com que se está trabalhando.
Se buscarmos historicamente a origem do termo “Cidadania”, seremos remetidos ao termo “política”
já que, na Grécia Antiga, político era a pessoa responsável por cuidar e tomar decisões em relação à polis
(cidade, região). Quando o Império Romano invadiu a Grécia, houve adaptação do termo grego polis para o
termo latino civis.
Desse termo surgiram palavras como cidade, civilização, civismo e cidadania. Por causa desse fato
histórico, pelo menos em termos linguísticos, o termo “cidadão” é o equivalente, em língua latina, do termo
de origem grega “político”. Em nossos dias e em nossa língua, ser político é antes ser um profissional da
política. Ou seja, não se diz que todos somos políticos simplesmente porque todos somos cidadãos. A
equivalência, essa igualdade entre ser político e ser cidadão, não existe mais em nosso dia a dia. Então a
pergunta é: o que é um cidadão se ele não for político?
Ora, se separarmos a ação política do cidadão, este perde todo seu espaço e razão de ser. O cidadão
só é cidadão se cuida de sua cidade, de seu meio, ou seja, se for político no sentido original grego da palavra.
Dessa afirmação podem-se retirar muitas discussões sociológicas, mas o que nos interessa é
compreender que o eixo da Cidadania envolve a noção de cuidado com a coletividade. São exemplos simples
dessas ações:

O não desperdício da água;

O respeito às instituições e a recursos públicos e privados;

A responsabilidade na educação das crianças;

O respeito às leis de trânsito;

O voto consciente;

A solidariedade com os mais necessitados;

A exigência de direitos e o cumprimento de deveres e etc.
74
CONCEITOS DE CIDADANIA
Cidadania é a tomada de consciência de seus direitos, tendo como contrapartida a realização dos deveres.
Isso implica no efetivo exercício dos direitos civis, políticos e socioeconômicos, bem como na participação e
contribuição para o bem-estar da sociedade. A cidadania deve ser entendida como processo contínuo, uma
construção coletiva, significando a concretização dos direitos humanos.
Cidadão é todo aquele que participa, colabora e argumenta sobre as bases do direito, ou seja, é um
agente atuante que exerce seus direitos e deveres. Ser cidadão implica em não se deixar oprimir nem
subjugar, mas enfrentar o desafio para defender e implementar seus direitos. Direitos Humanos são valores,
princípios e normas que se referem ao respeito à vida e à dignidade. A expressão refere-se a organizações,
grupos e pessoas que atuam na defesa desse ideário. Os direitos humanos estão consagrados em declarações,
convenções e pactos internacionais, sendo a referência maior a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A Constituição do Brasil se compromete no artigo 1º, à prevalência dos direitos humanos nas relações
internacionais e, nos arts. 5º e seguintes, define os direitos e garantias fundamentais.
Democracia significa governo do povo, assegurado pelo gozo dos direitos de cidadania. Assim,
quando há isonomia, ou seja, igualdade diante da lei, há democracia. A visão clássica de democracia é
assentada nos princípios da participação coletiva e igualdade de todos, frente ao sistema de representação
política e de igualdade perante a lei. O art. 1º da Constituição do Brasil afirma a democracia formalmente,
definindo como seus fundamentos a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais
do trabalho, da livre iniciativa e o pluralismo político.
DIREITOS FUNDAMENTAIS NA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA
Os direitos humanos representam uma conquista da humanidade, são frutos de ideias comuns e
formam um sistema de valores constituídos ao longo do tempo.
No Brasil, muitos dos direitos humanos estão na Constituição Federal, como direitos fundamentais e
são expressos da seguinte forma:
Direito à vida:
Do direito à vida é que decorrem todos os demais, como direito à saúde, à integridade física, à
educação e a moradia. A vida de cada indivíduo é o seu bem mais valioso e nenhuma vida vale mais que a
outra.
Diante disso, a sociedade civil está voltada a proporcionar aos cidadãos vida digna. Para assegurar
qualidade de vida o governo passou a regulamentar e executar ações relativas ao meio ambiente, à
salubridade no espaço de trabalho, aos direitos do consumidor, aos direitos dos idosos e dos deficientes
físicos e mentais, à distribuição de medicamentos, à obtenção dos documentos básicos do cidadão, etc.
75
Em razão deste direito, a Constituição Federal proíbe a aplicação da pena de morte em consonância
com a repressão ao homicídio, ao genocídio e a guerra, que são as principais violações do direito à vida,
posto que, a ninguém, nem ao Estado é dado o direito de retirar a vida alheia.
Direito à igualdade de oportunidades:
Todos são iguais em direitos e oportunidades, sem discriminação de qualquer natureza. Igualdade é a
base para um Estado Democrático de Direito. Em razão deste direito, no Brasil o racismo é considerado
crime inafiançável e imprescritível.
Direito à integridade física, psíquica e moral:
Visa impedir a discriminação contra a convicção política, filosófica, sexual e religiosa do cidadão,
garantias fundamentais dos Estados Democráticos de Direito, em contraposição aos regimes ditatoriais,
adeptos da tortura e da censura.
Direito à educação, à saúde e à habitação:
Entre as condições básicas à conquista da cidadania estão a educação, saúde e habitação. O Estado é
o responsável na prestação desses serviços à população, e deve fazê-lo de forma satisfatória, possibilitando
avanço na convivência social.
Saúde e habitação são pré-requisitos à construção de uma vida digna, ao bem-estar social. A
educação é o meio pelo qual o cidadão conhece a si próprio e aos outros, identificando seu papel na
sociedade e se habilitando a influir no futuro do país.
Direito à liberdade de expressão e informação:
Está assegurado na Constituição Federal (art. 5º, IV) a liberdade de manifestação do pensamento.
Este direito está relacionado com a liberdade de comunicação e informação. É uma garantia essencial do
nosso país. O cidadão é livre para manifestar suas convicções.
Direito à propriedade com função social:
A partir da Constituição Federal de 1988 a propriedade deverá atender a sua função social,
assegurando seu melhor aproveitamento em prol de toda a coletividade.
Para alcançar esse objetivo o direito à propriedade vem sofrendo restrições como, por exemplo:
obrigatoriedade de aproveitamento racional e adequado da propriedade; utilização adequada dos recursos
76
naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; observância das disposições que regulam as relações e
ambientes de trabalho; exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.
Direito de reunião e associação:
O incisos XVI e XVII do artigo 5º da Constituição Federal garantem os direitos de reunião e
associação, que são inerentes à prática social. Para serem exercidos é preciso que sejam: pacíficos, visem
fins lícitos e, nos casos previstos em lei, devem ser previamente notificados às autoridades competentes, para
que se providencie a segurança para o evento.
Direito de participar do governo e da oposição:
A ideia de Estado Democrático de Direito tem seu fundamento na participação popular no poder e na
fiscalização dos atos governamentais. É o chamado controle político e a legitimidade política. A democracia
efetivamente exercida tem como pressupostos: o debate e a livre defesa de ideologias.
Direito aos serviços públicos:
As políticas públicas estão sob a responsabilidade estatal, sendo da competência do Poder Executivo
estabelecer as políticas dos serviços básicos do cidadão, como saúde, educação, habitação e transporte
coletivo – configura-se desse modo o dever do Estado de prestar serviços de qualidade à população. O
Estado financia os serviços públicos com o recolhimento dos tributos, que são instituídos pelo governo e que
devem reverter em benefício da população - daí a importância de fiscalizar a utilização do dinheiro público.
Atuam neste sentido os Tribunais de Contas, a imprensa, o Ministério Público e entidades organizadas da
Sociedade Civil, bem como qualquer cidadão.
Direito de petição e de acesso ao Judiciário
A Constituição Federal (art. 5º, XXXIV) garante, independente de pagamento de taxas: a) o direito de
petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos, contra ilegalidade ou abuso de poder e para a apreciação
de lesão ou ameaça a direito; b) obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e
esclarecimentos de situações de interesse pessoal.
Entenda-se direito de petição, como o direito de pedir aos Poderes Públicos.
Aos cidadãos que comprovarem insuficiência de recursos, o Estado deve fornecer assistência jurídica
integral e gratuita, atualmente prestada pelas Defensorias Públicas.
Direito ao trabalho com remuneração justa.
77
Os trabalhadores urbanos e rurais têm seus direitos assegurados no artigo 7º da Constituição Federal,
bem como na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), e o salário condigno do trabalhador é um destes
direitos, que se faz essencial ao desenvolvimento econômico e social do país. É garantia Constitucional a
irredutibilidade do salário, é que este nunca seja inferior ao mínimo.
Direito da Mulher
Nas várias esferas da vida social a mulher tem conseguido igualdade, como o direito à paridade no
trabalho, e na direção da família, direito à maternidade como função social e direito à educação não
diferenciada nas escolas, entre outras conquistas.
Direitos da criança e do adolescente
A Constituição Federal estabelece princípios que devem nortear a produção legislativa no âmbito dos
direitos das crianças e dos adolescentes. Assim é que dispõe o art. 227: “É dever da família, da sociedade e
do Estado assegurar à criança e ao adolescente com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária, além de colocá-los à salvo de toda forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão.”
A exploração sexual da criança e do adolescente é terminantemente proibida (parágrafo 4º do art.
227). No parágrafo 6º do mesmo artigo há uma inovação importante: a igualdade de direitos entre os filhos
havidos ou não da relação matrimonial, vedada qualquer forma de discriminação.
A Constituição Federal de 1988 manteve a inimputabilidade penal aos menores de 18 (dezoito) anos
(artigo 228), o que não significa que o menor infrator permanece impune pelos delitos que pratica, pois há
previsões de diversas penalidades no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Aliás, na esteira dos princípios contidos na Lei Maior foi que o legislador elaborou o Estatuto da
Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), um dos diplomas legais mais avançados da área, reconhecido
internacionalmente.
Direito do Idoso
Aos idosos a Constituição estabelece o dever da família, do Estado e da sociedade de integrá-los à
vida social, tendo-lhes assegurado, em especial, o direito à vida e à defesa de sua dignidade e bem-estar (art.
230). Entre uma das conquista está “a gratuidade nos transportes coletivos” aos maiores de 65 (sessenta e
cinco) anos.
78
Em outubro de 2003 entrou em vigor o Estatuto do Idoso (Lei 10.741), instrumento que assegura os
direitos mencionados na Constituição e muitos outros, e ainda cria alguns privilégios que devem ser
reconhecidos e respeitados, com o fim de garantir a qualidade de vida a essa faixa etária da população.
Direito das Pessoas com Deficiência
A Constituição assegura às pessoas com deficiência a admissão em cargos e empregos públicos,
ensino especializado, habilitação e reabilitação para o trabalho, assistência social, facilidades na locomoção e
acesso aos bens e serviços coletivos, além de proteção e integração social, sendo competentes para legislar e
atuar com essas finalidades a União, os Estados e os Municípios.
A Lei Estadual nº 13.456 de 2002 criou o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
A política estadual para a integração da pessoa com deficiência disporá sobre: saúde, acesso à
educação, habilitação e reabilitação profissional, acesso ao trabalho, à cultura, ao desporto, ao turismo, ao
lazer, entre outros aspectos pertinentes à área.
A todos estes direitos fundamentais do cidadão a Constituição assegura aplicação imediata, e ainda
afirma que os direitos e garantias expressos nela não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios
por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
FATORES GARANTIDORES DOS DIREITOS HUMANOS
Alguns fatores que auxiliam na garantia dos direitos humanos são:
Acesso ao conhecimento: quanto mais conhecimento o cidadão tiver a respeito de seu meio, do seu
papel na sociedade em que vive e dos seus direitos enquanto pessoa, maior será o seu poder de luta por
respeito aos seus direitos e mais convicto estará da necessidade de cumprimento de deveres.
Organização: a organização de pessoas, a partir da consciência dos seus direitos e obrigações, é um
dos instrumentos que permite a elas participarem do poder, executando e exercitando sua cidadania.
Interesses comuns: movidas por interesses comuns as pessoas se agrupam e lutam por seus direitos.
A união em torno desses interesses visualiza suas conquistas, permitindo a participação e a tomada de
consciência que leva às decisões que influem não só sobre situações determinadas, mas, na própria história.
Negociação, diálogo e debate: mediante esses instrumentos é possível a troca de ideias sem que a
dignidade e os direitos de cada um sejam atingidos. São fundamentais para que a liberdade, a igualdade, a
justiça e a paz sejam respeitadas. Com a utilização dos instrumentos acima o exercício da democracia e da
cidadania será garantido!
79
DOCUMENTO NA MÃO... INÍCIO DA CIDADANIA!
Direitos e Deveres não podem andar separados. Todo cidadão precisa ter sua certidão de nascimento
e deve registrar nascimentos, casamentos e óbitos.
Chamados de registros civis ou públicos, estes documentos são feitos no cartório do registro civil
mais próximo. O registro e a certidão/transcrição de nascimento e óbito são gratuitos para os que recebem
até um salário mínimo, os desempregados e os reconhecidamente pobres, na forma da lei. Se você perder
qualquer certidão, pode pedir Segunda via no cartório. Tire cópia dos documentos, autentique-as num
cartório de notas e tabelionato e guarde-a em lugar seguro.
Vamos esclarecer um pouco mais sobre os registros civis e outros documentos importantes:
Nascimento, registro e certidão
O interessado deverá dirigir-se ao cartório de registro civil.
O que é necessário:
Declaração do hospital, comprovando o nascimento, e documento da mãe, podendo ser carteira de
identidade ou carteira de trabalho.
Obs.: No caso de pais casados, é necessário a certidão de casamento. Não sendo casados, para que
conste o nome do genitor no registro, apenas o próprio pode fazê-lo. No caso de filhos estrangeiros, é
necessário o passaporte com o visto em dia. Em todos os casos, o prazo para registro é de 15 dias após o
nascimento. Os responsáveis estão sujeitos a multa em caso de atraso. O registro e a certidão/transcrição são
gratuitos.
Título de Eleitor
Onde requerer:
Cartório Eleitoral-Fórum
Endereço :Rua Uruguai, nº 222
Telefone :3341-9331
O que é necessário:

Carteira de Identidade ou Certidão de Nascimento original. Na falta destes documentos,
apresentar Carteira de Trabalho ou Certificado de Reservista.

Comprovante de residência de pelo menos 3 meses.
80
A pessoa deve dirigir-se ao Tribunal Regional Eleitoral. É facultativa a obtenção do título a partir de
16 anos completos até 18 anos incompletos. Depois, torna-se obrigatória.
Para a segunda via do título é necessário apenas levar Carteira de Identidade ou Certidão de
Nascimento ao Tribunal Regional Eleitoral, comprovante da última eleição e cobrança da taxa de emissão de
segunda via, se apresentado boletim de ocorrência, a taxa não será cobrada.
CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social
Onde requerer:
Ministério do Trabalho
Rua Doutor Pedro Ferreira, 97 - Centro Itajaí / SC.
Telefones: (47) 3348-4705
Câmara de Vereadores
Endereço: Contorno Sul
Telefone:3344-7100
O que é necessário:

Carteira de Identidade

1 foto 3x4

CPF

Comprovante de residência.
CPF – Cadastro de Pessoa Física
Onde Requerer:
Agências do Banco do Brasil.
Agências da Caixa Econômica Federal.
Correios
O que é necessário:

Documento de Identidade, ou certidão de nascimento.

Comprovante de residência.
RG (Registro Geral)
Onde Requerer:
81
IGP (Instituto Geral de Perícias)
Endereço: Av. Joca Brandão,516 .Itajai SC.
Telefone:3348-9410.
Câmara de Vereadores
Endereço: Contorno Sul
Telefone:3344-7100
O que é necessário:

Certidão de Nascimento ( original e copia)

2 foto 3x4.

CPF.
1.
Políticas Públicas e Partidária
Entende-se por Política Pública “o conjunto de ações coletivas voltadas para a garantia dos direitos
sociais, configurando um compromisso público que visa dar conta de determinada demanda, em diversas
áreas”. Expressa a transformação daquilo que é do âmbito privado em ações coletivas no espaço público.
Entende-se por demandas sociais todas as necessidades do povo, transporte, educação, moradia, segurança,
trabalho, saúde, assistência social e etc.
A Política Pública é para o político eleito, como é o leme para o navio: essencial, pois é a partir dela
que irão se definir as diretrizes do governo com metas que deverão ser cumpridas a fim de beneficiar a
população; eis aí a importância de prestarmos toda a atenção nas propostas de governo que são postas diante
de nós. O ser humano é um ser político, mesmo que não queira ou não saiba disso. Mesmo de forma
involuntária, fazemos política o tempo inteiro, em nossa casa, no nosso trabalho, enfim em todos os lugares
onde há relacionamento humano. Quando concordamos ou discordamos de alguém sobre qualquer assunto
estamos fazendo política, quando apoiamos ou criticamos também. Isso são decisões e atos políticos, só que
não partidários.
A Política Partidária também é isso, só que num universo maior, ela aborda a administração macro, os
governos, as relações de poder. Aí entram os partidos que são ou deveriam ser a união de pessoas ou grupos
com ideais semelhantes, que se organizam na intenção de conquistar ou manter o poder. Numa democracia,
este processo é claro e transparente. Na verdade os partidos políticos são as únicas instituições que
legalmente têm essa função, de forma aberta e transparente. Isso é política partidária. Na democracia quem
pretende de alguma forma participar do poder tem que necessariamente ingressar num partido político
2.
Plano de Convivência Familiar e Comunitária
82
A estruturação de um plano nacional destinado à promoção, proteção e defesa do direito de crianças e
adolescentes à convivência familiar e comunitária reflete a clara decisão do Governo Federal de dar
prioridade a essa temática, com vistas à formulação e implementação de políticas públicas que assegurem a
garantia dos direitos das crianças e adolescentes, de forma integrada e articulada com os demais programas
de governo.
O Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à
Convivência Familiar e Comunitária é resultado de um processo participativo de elaboração conjunta,
envolvendo representantes de todos os poderes e esferas de governo, da sociedade civil organizada e de
organismos internacionais, os quais compuseram a Comissão Intersetorial que elaborou os subsídios
apresentados ao Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e Adolescentes - CONANDA e ao Conselho
Nacional de Assistência Social – CNAS.
Os conselhos analisaram e aprimoraram a proposta inicial, que foi em seguida submetida à consulta
pública, garantindo o caráter democrático na construção do documento. As diversas contribuições recebidas
das diferentes regiões do país contribuíram para a adequação do Plano à realidade brasileira, bem como aos
pressupostos do Estatuto da Criança e do Adolescente e às normativas vigentes.
O PCFC constitui um marco nas políticas públicas no Brasil, ao romper com a cultura da
institucionalização de crianças e adolescentes e ao fortalecer o paradigma da proteção integral e da
preservação dos vínculos familiares e comunitários preconizados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
A manutenção dos vínculos familiares e comunitários – fundamentais para a estruturação das crianças e
adolescentes como sujeitos e cidadãos – está diretamente relacionada ao investimento nas políticas públicas
de atenção à família.
Com esta iniciativa, reconhece-se a importância da mobilização de Estado e sociedade para que as
crianças e os adolescentes sejam vistos de forma indissociável de seu contexto familiar e comunitário. No
entanto, no processo de formulação e implementação das políticas orientadas pelo Plano, não se pode perder
de vista a importância das ações transversais e intersetoriais dentro do poder público e da articulação com a
sociedade.
As crianças e adolescentes não são fragmentadas e, portanto, deve-se sempre pensar no seu
atendimento humano integral, por meio de políticas públicas articuladas com vistas à plena garantia dos
direitos e ao verdadeiro desenvolvimento social. As estratégias, objetivos e diretrizes do Plano estão
fundamentados primordialmente na prevenção ao rompimento dos vínculos familiares, na qualificação do
atendimento dos serviços de acolhimento e no investimento para o retorno ao convívio com a família de
origem. Somente se forem esgotadas todas as possibilidades para essas ações, deve-se utilizar o recurso de
encaminhamento para família substituta, mediante procedimentos legais que garantam a defesa do superior
interesse da criança e do adolescente.
O Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à
Convivência Familiar e Comunitária representa um importante instrumento para a mobilização nacional e
83
suas diretrizes certamente devem se transformar em ações concretas e articuladas de responsabilidade do
Estado e dos diversos atores sociais, que assumem de forma renovada o compromisso pela promoção,
proteção e defesa do direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária.
3.
Família – Histórico e Conceitos
Designa-se por família o conjunto de pessoas que possuem grau de parentesco entre si e vivem na
mesma casa formando um lar. Uma família tradicional é normalmente formada pelo pai e mãe, unidos por
matrimônio ou união de fato, e por um ou mais filhos, compondo uma família nuclear ou elementar.
A família é considerada uma instituição responsável por promover a educação dos filhos e influenciar
o comportamento dos mesmos no meio social. O papel da família no desenvolvimento de cada indivíduo é
de fundamental importância. É no seio familiar que são transmitidos os valores morais e sociais que
servirão de base para o processo de socialização da criança, bem como as tradições e os costumes
perpetuados através de gerações.
84
4.
Mentes Perigosas nas Escolas – Bullying
Desde a década de 80, na Europa, os pesquisadores da mente humana iniciaram a nobre tarefa de
nomear determinadas condutas de jovens entre si, dentro de seus universos acadêmicos. Esses estudos
fizeram a distinção entre as brincadeiras naturais e saudáveis, típicas da vida estudantil, daquelas que
ganham requintes de crueldade e extrapolam todos os limites de respeito pelo outro. As brincadeiras
acontecem de forma natural e espontânea entre os alunos. Eles brincam, "zoam", colocam apelidos uns nos
outros, tiram "sarros" dos demais e de si mesmos, dão muitas risadas e se divertem. No entanto, quando as
85
"brincadeiras" são realizadas repletas de "segundas intenções" e de perversidades, elas se tornam verdadeiros
atos de violência que ultrapassam os limites suportáveis de qualquer um.
Além disso, é necessário entendermos que brincadeiras normais e sadias são aquelas nas quais todos
os participantes se divertem. Quando apenas alguns se divertem a custa de outros que sofrem, isso ganha
outra conotação bem diversa de um simples divertimento. Nessa situação específica, utiliza-se o termo
bullying escolar, que abrange todos os atos de violência (físico ou não) que ocorrem de forma intencional e
repetitiva contra um ou alunos, impossibilitados de fazer frente as agressões sofridas.
O bullying tornou-se um problema endêmico nas escolas de todo o mundo. Um dos casos mais
emblemáticos e com fim trágico ocorreu nos Estados Unidos, em 1999, no colégio Columbine High School,
em Denver, Colorado. Os estudantes Eric Harris, de 18 anos e Dylan Klebold de 17, assassinaram 12
estudantes e um professor. Deixaram mais de vinte pessoas feridas e se suicidaram em seguida. A motivação
para o ataque seria vingança pela exclusão escolar que os dois teriam sofrido durante muito tempo.
A palavra bullying, de origem inglesa e ainda sem tradução no Brasil, ainda é pouco conhecida do
grande público. Se recorrermos ao dicionário encontraremos as seguintes traduções para a palavra bully:
indivíduo valentão, tirano, mandão, brigão. Os bullies (ou agressores) são responsáveis por atitudes de
violência física ou psicológica contra uma ou mais vítimas que se encontram impossibilitadas de se
defender. Seja por uma questão circunstancial ou por uma desigualdade subjetiva de poder. Em geral um
bully domina a maioria dos alunos de uma turma e "proíbe" qualquer atitude solidária em relação ao
agredido.
Algumas atitudes podem se configurar em formas diretas ou indiretas de praticar o bullying. Porém,
dificilmente a vítima recebe apenas um tipo de maus-tratos; normalmente, os comportamentos
desrespeitosos dos bullies costumam vir em "bando". Assim, uma mesma vítima pode sofrer variadas formas
de agressões tais como: verbal (insultar, xingar), física (bater, ferir), psicológica ou moral (humilhar, isolar),
sexual (assediar, abusar) e virtual (cyberbullying) realizado através de celular e internet para difundir, de
forma avassaladora, calúnias e maledicências.
Além de os agressores escolherem um aluno-alvo que se encontra em franca desigualdade de poder,
geralmente este também já apresenta uma baixa autoestima. A prática de bullying agrava o problema
preexistente, assim como pode abrir casos graves de transtornos psíquicos e/ou comportamentais que, muitas
vezes, trazem prejuízos irreversíveis. Observa-se que não somente crianças e adolescentes sofrem com essa
prática indecorosa, como muitos adultos experimentam aflições intensas advindas de uma vida estudantil
traumática. Dentre esses problemas destaca-se: sintomas psicossomáticos (insônia, náuseas, tonturas etc.),
transtorno do pânico, fobia escolar (medo intenso de frequentar a escola), fobia social (timidez patológica),
ansiedade generalizada, anorexia, bulimia, transtorno obssessivo-compulsivo (TOC), esquizofrenia e, em
casos mais dramáticos, homicídio e suicídio.
Como se não bastasse todo o sofrimento e adoecimento das vítimas, diversos estudos apontam para o
fato de os agressores possuírem maior probabilidade de praticarem atos de delinquência e criminalidade. A
maioria deles se comporta assim por uma nítida falta de limites em seus processos de educação. A ausência
86
de um modelo educativo que associe autorrealização pessoal com atitudes socialmente produtivas e
solidárias faz com que os agressores se sintam gratificados somente com atitudes egoístas e maldosas, que
lhes conferem notoriedade e autoridade sobre os demais alunos. Outros adotam comportamentos
transgressores por estarem vivenciando dificuldades circunstanciais em seus relacionamentos familiares
(doenças graves, separação dos pais, morte de um parente querido etc.). Por fim, encontramos também uma
minoria de jovens agressores que tenha a transgressão pessoal e social como base de sua personalidade. Suas
atitudes expressam uma maneira de sentir na qual o outro tem a única função de lhe proporcionar diversão,
status e poder.
Não há dúvida de que o fenômeno bullying estimula a delinquência e induz a outras formas explícitas
de violência, capazes de produzir, em níveis diversos, cidadãos estressados, com baixa autoestima e reduzida
capacidade de autoexpressão. Além disso, como já mencionado, as vítimas de bullying estão propensas a
desenvolver doenças psicossomáticas, transtornos mentais leves e moderados e até psicopatologias graves.
É preciso ainda reiterar a interferência drástica que o bullying produz no processo de aprendizagem e
de socialização de crianças e jovens. Para algumas vítimas, mesmo após a interrupção do bullying, as
consequências, advindas dessa violência, tendem a se propagar por toda uma existência em decorrência das
experiências traumáticas difíceis de serem removidas da memória. Em caso mais graves, quando a violência
é intensa e contínua, a vítima pode chegar a cometer suicídio ou atos de heteroagressão e autoagressão
(homicídio seguido de suicídio).
Desta forma, os profissionais de educação, de saúde mental, de assistência social, da área do Direito
(como juízes, promotores, delegados de polícia) e os agentes policiais devem adquirir o máximo de
conhecimento sobre o fenômeno bullying. Somente dessa maneira, ao se depararem com o problema,
poderão contribuir para a busca de soluções eficazes.
O diagnóstico do bullying deve ser feito o mais precocemente possível, em cada realidade escolar. A
partir daí, é preciso se estabelecer um diálogo amplo entre todos os envolvidos em cada caso específico. Agir
de forma rápida e coesa tem o objetivo nobre de evitar que os jovens envolvidos com os comportamentos
bullying assimilem uma mensagem social equivocada de que os problemas podem ser resolvidos com
violência ou com a anulação moral dos mais fracos.
A luta anti-bullying deve ser iniciada desde muito cedo. A importância da precocidade das ações
educacionais se deve ao incalculável poder que as crianças possuem para propagar e difundir ideias. Elas
facilmente se transformam em agentes multiplicadores capazes de "educar", por vias alternativas, seus
familiares e funcionários domésticos, criando-se assim um círculo vicioso no empenho pela paz.
Nessa luta épica, cujo cenário principal é a escola e os atores principais são os profissionais de
educação, estão em jogo os bens mais preciosos da humanidade: a solidariedade, a tolerância, a justiça, a
dignidade, a honestidade, a amizade, o respeito às diferenças e o amor ao próximo.
Para que essa batalha tenha um final feliz, devemos fortalecer nossos guerreiros: exigir políticas
públicas e privadas que disponibilize recursos significativos para a formação intelectual, técnica, psicológica
e pessoal de nossos educadores. Somente dessa forma eles poderão ter o comprometimento, o engajamento e
87
a segurança de que necessitam para abraçar de corpo e alma essa causa heroica: educar nossas crianças e
adolescentes para uma vida de cidadania plena, em que direitos e deveres, que hoje só existem no papel,
sejam de fato exercidos e respeitados no dia a dia.
5.
Violência e Exploração Sexual Infanto-juvenil
O que é violência sexual...
É uma violação dos direitos sexuais, que se traduz pelo abuso e/ou exploração do corpo e da
sexualidade de crianças e adolescentes – seja pela força ou outra forma de coerção – , ao envolver meninas e
meninos em atividades sexuais impróprias para sua idade cronológica ou a seu desenvolvimento físico,
psicológico e social. O abuso e exploração sexual são as duas formas, igualmente perversas, com que a
violência sexual se manifesta.
O abuso é qualquer ato de natureza ou conotação sexual em que adultos submetem menores de idade a
situações de estimulação ou satisfação sexual, imposto pela força física, pela ameaça ou pela sedução. O
agressor costuma ser um membro da família ou conhecido. Já a exploração pressupõe uma relação de
mercantilização, onde o sexo é fruto de uma troca, seja ela financeira, de favores ou presentes. A exploração
sexual pode se relacionar a redes criminosas mais complexas e podendo envolver um aliciador, que lucra
intermediando a relação da criança ou do adolescente com o cliente.
Existe uma série de fatores que podem favorecer esse tipo de violência, além da condição de pobreza.
Entre eles encontramos questões de gênero, étnicas, culturais, a erotização do corpo da criança e do
adolescente pela mídia, consumo de drogas, disfunções familiares e baixa escolaridade. Contudo, devemos
lembrar que a violência sexual acontece em todos os meios e classes sociais.
Os aspectos psicossociais...
O abuso e a exploração sexual são crimes graves, que deixam marcas profundas nos corpos das
vítimas, como lesões, contágio por doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce. Mais do que
isso, a violência sexual prejudica profundamente o desenvolvimento psicossocial de crianças e adolescentes,
gerando problemas como estresse, depressão e baixa autoestima. É dever da família, do Estado e de toda a
sociedade protegê-los.
As crianças e adolescentes “avisam” de diversas maneiras, quase sempre não verbais, as situações de
maus tratos e de abuso sexual.
Veja abaixo alguns indicadores na conduta da criança/adolescente que sofreu abuso sexual:
Sinais corporais:
88

Enfermidades psicossomáticas, que são uma série de problemas de saúde sem aparente causa
clínica, como dores de cabeça, erupções na pele, vômitos e outras dificuldades digestivas que têm, na
realidade, fundo psicológico e emocional.

Doenças sexualmente transmissíveis, diagnosticadas em coceira na área genital, infecções
urinárias, odor vaginal, corrimento ou outras secreções vaginais e penianas e cólicas intestinais.

Dificuldade de engolir devido à inflamação causada por gonorreia na garganta ou reflexo de
engasgo hiperativo e vômitos (por sexo oral).

Dor, inchaço, lesão ou sangramento nas áreas da vagina ou ânus a ponto de causar, inclusive,
dificuldade de caminhar e sentar.

Ganho ou perda de peso, visando afetar a atratividade do agressor.

Traumatismo físico ou lesões corporais, por uso de violência física.
Sinais comportamentais:

Medo ou pânico de certa pessoa ou sentimento generalizado de desagrado quando é deixado
sozinho em algum lugar com alguém.

Medo do escuro ou de lugares fechados.

Mudanças extremas súbitas e inexplicadas no comportamento, como oscilações no humor
entre retraída e extrovertida.

Mal estar pela sensação de modificação do corpo e confusão de idade.

Regressão a comportamentos infantis, como choro excessivo sem causa aparente, enurese
(xixi na cama) e chupar dedos.

Tristeza, abatimento profundo ou depressão crônica. Fraco controle de impulsos e
comportamento autodestrutivo ou suicida.

Baixo nível de autoestima e excessiva preocupação em agradar os outros.

Vergonha excessiva, inclusive de mudar de roupa na frente de outras pessoas.

Culpa e autoflagelação.

Ansiedade generalizada, comportamento tenso, sempre em estado de alerta, fadiga.

Comportamento disruptivo, agressivo, raivoso, principalmente dirigido contra irmãos e um
dos pais não incestuoso.

Alguns podem apresentar transtornos dissociativos na forma de personalidade múltipla.
Sexualidade:

Interesse ou conhecimento súbitos e não usuais sobre questões sexuais.

Expressão de afeto sensualizada ou mesmo certo grau de provocação erótica, inapropriado
para uma criança.

Desenvolvimento de brincadeiras sexuais persistentes com amigos, animais e brinquedos.

Masturbar-se compulsivamente.
89

Relato de avanços sexuais por parentes, responsáveis e outros adultos.

Desenhar órgãos genitais com detalhes além de sua capacidade etária.
Hábitos, cuidados corporais e higiênicos:

Abandono de comportamento infantil, de laços afetivos, de antigos hábitos lúdicos, de
fantasias, ainda que temporariamente.

Mudança de hábito alimentar – perda de apetite (anorexia) ou excesso de alimentação
(obesidade).

Padrão de sono perturbado por pesadelos frequentes, agitação noturna, gritos, suores,
provocados pelo terror de adormecer e sofrer abuso.

Aparência descuidada e suja pela relutância em trocar de roupa.

Resistência em participar de atividades físicas.

Frequentes fugas de casa.

Práticas de delitos.

Envolvimento em prostituição infanto-juvenil.

Uso e abuso de substâncias como álcool, drogas lícitas e ilícitas.
Relacionamento social:

Tendência ao isolamento social com poucas relações com colegas e companheiros.

Relacionamento entre crianças e adultos com ares de segredo e exclusão dos demais.

Dificuldade de confiar nas pessoas à sua volta.

Fuga de contato físico.
OBS: O surgimento de objetos pessoais, brinquedos, dinheiro e outros bens que estão além das
possibilidades financeiras da crianças/adolescente e da família pode ser indicador de favorecimento e/ou
aliciamento.
6.
Violência Doméstica – A Questão da Lei Maria da Penha
As Nações Unidas definem violência como “o uso intencional da força física ou poder, ameaça ou real,
contra si próprio, outra pessoa, ou contra um grupo ou comunidade, que resulte ou tenha uma alta
probabilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, mau desenvolvimento ou privação”.
Porém, ao longo da história da humanidade, diversos acontecimentos foram alterando paulatinamente
o entendimento da violência entre humanos. Atualmente e do ponto de vista conceptual, prevalece a
perspetiva afirmada logo no 1º artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos que afirma que “todas
as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir
em relação umas às outras com espírito de fraternidade”, a qual exclui qualquer tipo de violência.
90
Apesar disso, a violência entre humanos não foi erradicada, persistindo sobre as mais diversas formas
e expressões, desde a violência coletiva (guerras), à violência interpessoal (entre parceiros) ou à violência
autoinfligida (suicídio), desde a violência física à violência psicológica.
Neste contexto, a violência doméstica pode entender-se como uma forma de violência entre pessoas
que coabitam um determinado espaço.
A violência doméstica considerada, desde sempre, como algo da esfera privada, tem vindo nos últimos
trinta anos a ser objeto de estudo e de intervenção, inicialmente no âmbito das forças de segurança e justiça e
posteriormente na área da saúde pública.
De acordo com a “Council of Europe Convention on preventing and combating violence against
women and domestic violence ” (2011), entende-se como violência doméstica todos os atos de violência
física, sexual, psicológica ou econômica que ocorram dentro da família ou unidade doméstica ou entre atuais
ou ex-cônjuges ou parceiros, quer o perpetrador partilhe ou tenha partilhado ou não o mesmo domicílio com
a vítima.
Pelas razões expostas, a violência doméstica representa uma prioridade quer por uma questão de
dignidade, quer de legalidade, mas também de saúde na medida em que é causa de perturbação física e
emocional para as vítimas e, por outro lado, conduz a custos sociais e de saúde. Exige por isso o nosso
empenho proativo e justifica a criação de uma rede de apoio.
Por violência doméstica entende-se qualquer ato, omissão ou conduta que serve para infligir dor física,
sexual ou mental, direta ou indiretamente, por meio de enganos, ameaças, coação, etc.
Violência física é a ação ou omissão que coloque em risco ou cause dano à integridade física de uma
pessoa. Violência psicológica é a ameaça direta ou indireta, humilhação, isolamento ou qualquer outra
conduta que implique prejuízo à saúde psicológica, à auto determinação ou ao desenvolvimento pessoal.
A violência sexual é a ação que obriga uma pessoa a manter contato sexual, físico ou verbal, ou a
participar de outras relações sexuais com uso da força, intimidação, manipulação, ameaça ou qualquer outro
mecanismo que anule ou limite a vontade pessoal..
Alves (2005, citando Machado e Gonçalves, 2003), refere violência doméstica como “qualquer ato,
conduta ou omissão que sirva para infligir, reiteradamente e com intensidade, sofrimentos físicos, sexuais,
mentais ou econômicos, de modo direto ou indireto (por meio de ameaças, enganos, coação ou qualquer
outro meio) a qualquer pessoa que habite no mesmo agregado doméstico privado (pessoas – crianças, jovens,
mulheres adultas, homens adultos ou idosos – a viver em alojamento comum) ou que, não habitando no
mesmo agregado doméstico privado que o agente da violência, seja cônjuge ou companheiro marital ou excônjuge ou ex-companheiro marital” (p.2). Considera ainda, fatores que contribuem para a violência, “o
isolamento (geográfico, físico, afetivo e social), a fragmentação (como mal que consiste em considerar
apenas uma parte menor do problema e que tem a ver com o rótulo que se confere à pessoa em concreto), o
poder e o domínio ou a influência moral” (p.3).
7.
Sexualidade na Adolescência
91
A Adolescência, período de vida compreendido entre 10 e 20 anos, é uma fase bastante conturbada.
Ocorrem transformações físicas e emocionais importantes, preparando a criança para assumir um novo papel
perante a família e a sociedade. A criança desenvolve-se, amadurece e fica apta para usufruir sua
sexualidade, firmando sua identidade sexual e buscando um par, já com a possibilidade de gerar filhos.
A fase onde há modificações no corpo chama-se de Puberdade. Ocorre a primeira menstruação nas
meninas (menarca), as poluções masculinas (ejaculações espontâneas sem coito), o crescimento de pêlos no
corpo, a mudança de voz nos rapazes, o amadurecimento da genitália, com aumento do tamanho do pênis e
dos seios, entre outros.
Mas nem sempre esta fase vem acompanhada das transformações emocionais e sociais que são o
marco da adolescência. Dependendo da cultura de cada povo, a adolescência pode chegar mais tarde,
independente da criança estar já bem desenvolvida fisicamente. É o caso dos países ocidentais, como os
Estados Unidos e a Inglaterra ou França. O processo de educação continuada e a grande soma de
informações, por exemplo, acabam por retardar a necessidade, por parte dos jovens, da busca de uma vida
separada de seus pais. Muitos ainda moram com a família depois dos 20 anos. Já em sociedades mais
simples, como em algumas regiões do Brasil, da África ou da Ásia, a necessidade de força braçal, desde
muito cedo, antecipa a entrada da criança na adolescência e nas responsabilidades que lhe são devidas.
A jovem adolescente amadurece em média dois anos antes do rapaz. Busca fortificar sua feminilidade,
prorrogar os encontros sexuais e selecionar um parceiro adequado para poder ter sua primeira relação sexual,
o que ocorre de forma gradativa. Vai experimentando seus limites progressivamente. Os rapazes buscam
encontros sexuais com mais ansiedade, geralmente, persuadindo as garotas ao sexo com eles. Em nosso
meio, há uma tendência do jovem em experimentar sensações sexuais com outros de sua idade, sem
necessariamente buscar uma relação sexual propriamente dita. O termo que se usa atualmente é "ficar".
A perda da virgindade ainda é um marco importante para os jovens. É um rito de iniciação sexual, que
pode ser vivenciado com orgulho ou com culpa excessiva, de acordo com a educação e tradição da família.
Inicialmente, os jovens buscam apenas envolvimento sexual, testando suas novas capacidades e reações
frente a sensações antes desconhecidas. É a redescoberta do corpo. Só depois procuram o envolvimento
afetivo complementar passando a conviver não apenas em bandos, mas também aos pares.
A masturbação faz parte da vida das pessoas desde a infância e, na adolescência, se intensifica com a
redescoberta de sensações, tanto individualmente quanto em dupla ou em grupo.
Os jovens podem apresentar algum tipo de atividade homossexual nessa fase, como exposição dos
genitais, masturbação recíproca e comparação dos seios e dos genitais em grupo (comparação do tamanho do
pênis, por exemplo), atividades estas consideradas absolutamente normais.
Em tempos da super informação, com a internet, a globalização, a pouca censura nos meios de
comunicação de massa, há um apelo sexual frequente e precoce, expondo os jovens a situações ainda não
bem compreendidas por eles. Os adolescentes falam como adultos, querem se portar como tal e ter os
privilégios da maturidade. No entanto, falta-lhes a experiência, a responsabilidade e o significado real de um
92
envolvimento sexual. A gravidez de risco na adolescência, infelizmente, é um dos resultados desastrosos
desta situação atual. A pouca informação qualificada e o precário respeito dos adultos perante as
necessidades dos jovens são os verdadeiros responsáveis pelo falso e ilusório desenvolvimento do
adolescente de hoje.
8.
Prevenção do Uso de Álcool e Outras Drogas
Prevenção: Prevenir quer dizer: "preparar; chegar antes de; evitar (um dano ou um mal); impedir que
algo se realize".
A prevenção em saúde indica uma ação antecipada, baseada no conhecimento que temos das causas de
uma doença. Ela tem por objetivo diminuir a chance do problema aparecer ou, se ele já existe, evitar que
piore.
As mais sérias pesquisas sobre a questão nos mostram um aumento do uso de drogas, mas
principalmente, mostram-nos a necessidade de planejarmos ações preventivas adequadas ao grupo que
desejarmos atingir. Prevenir não é banir a possibilidade do uso de drogas. Prevenir é considerar uma série de
fatores para favorecer que o indivíduo tenha condições de fazer escolhas.
Como você sabe, o uso de álcool e outras drogas, depende de outros fatores além da vontade do
indivíduo. Há fatores que aumentam as chances do indivíduo iniciar o uso de drogas, ou ainda, aumentam as
chances de que esse uso inicial ou moderado se torne um uso que traga mais prejuízos para o usuário.
O uso indevido de álcool e outras drogas é fruto de um conjunto de fatores. Nenhuma pessoa nasce
predestinada a usar álcool e outras drogas ou se torna dependente apenas por influência de amigos ou pela
grande oferta do tráfico. Nós seres humanos, buscamos elementos para aliviar dores e acirrar prazeres.
Assim encontramos as drogas. Algumas vezes experimentamos, outras usamos sem nos comprometermos, e
em outras, ainda abusamos.
Este que usou se não tiver dentro de um fator biológico importante, se tiver uma boa relação familiar e
se não tiver uma boa sensação com este uso pode, ainda, fazer só um uso recreacional, mas se sua condições
forem de risco ou prazerosas ele poderá vir a fazer o uso regular de drogas.
Fatores relacionados ao uso de drogas:
Fatores Pessoais
Habilidades sociais
De
proteção
Cooperação
Habilidades para resolver problemas
Vínculos positivos com pessoas, instituições
93
e valores
Autonomia
Autoestima desenvolvida
Insegurança
De
Insatisfação com a vida
Sintomas depressivos
Risco
Curiosidade
Busca de Prazer
Fatores Familiares
Pais que acompanham as atividades dos
filhos
De
proteção
Estabelecimento de regras e de condutas
claras
Envolvimento afetivo com a vida dos filhos
Respeito aos ritos familiares
Estabelecimento claro da hierarquia familiar
Pais que fazem uso abusivo de drogas
Pais que sofrem de doenças mentais
Pais excessivamente autoritários
De
Pais muito exigentes
Famílias
Risco
aditiva (forma
que
mantêm
uma
cultura
de viver de uma família na
qual as soluções são dadas como formas de
impedir a reflexão)
Fatores Escolares
Bom desempenho escolar
Boa inserção e adaptação no ambiente escolar
Ligações fortes com a escola
Oportunidades de participação e de decisão
De
proteção
Vínculos afetivos com professores e colegas
Realização pessoal
Possibilidade de desafios e expansão da
mente
Descoberta de talentos pessoais
Prazer em aprender
Descoberta e construção de projeto de vida
94
Baixo desempenho escolar
Falta de regras claras
De
Exclusão sócia
Risco
Falta de vínculos com a aprendizagem
Fatores Sociais
Respeito às leis sociais
Credibilidade da mídia
Oportunidades de trabalho e de lazer
De
proteção
Informações adequadas sobre as drogas e seus
efeitos
Clima comunitário afetivo
Consciência comunitária e mobilização social
Amigos não usuários de drogas e não
envolvidos em atividades ilícitas
Violência
Envolvimento em atividades ilícitas
Amigos usuários de drogas
Pressão social para o consumo
De
Desvalorização das autoridades sociais
Risco
Descrença nas instituições
Falta de oportunidades de trabalho e de
lazer
Fatores Relacionados à Droga
De
proteção
Informações contextualizadas sobre
efeitos
Regras e controle para consumo adequado
Disponibilidade para compra
Propaganda que incentiva e mostra
De
Risco
apenas o prazer que a droga causa
Prazer intenso que leva o indivíduo ao uso
Apologia de certos grupos da sociedade ao
uso de drogas (principalmente da maconha)
Devemos ter em mente que vários fatores contribuem para a decisão de alguém usar drogas, e não
somente um fator isolado. Além disso, não é porque um indivíduo está envolvido em uma vida cheia de
fatores de risco que, necessariamente, ele fará um uso problemático de álcool e outras drogas.
95
A formação de cada um de nós se inicia na família. É função da família proteger seus filhos e
favorecer neles o desenvolvimento de competências, por exemplo: para lidar com limites e frustrações. Na
adolescência, a falta de proteção da família, especialmente para o adolescente transgressor, que não sabe
lidar com frustrações, pode favorecer o uso indevido de substâncias psicoativas.
Se o jovem vem de uma família desorganizada, mas encontra em sua vida um grupo comunitário que
faz seu asseguramento, oferecendo-lhe alternativas de lazer e de desenvolvimento de habilidades pessoais,
pode vir a ter sua formação garantida, aprendendo a criticar por si próprio e pelo grupo social.
A presença de religião na vida do indivíduo é um fator protetor ao uso de drogas. Diversos estudos tem
demonstrado que pessoas que praticam alguma religião ou que creem em algo superior, tem menores
chances de se envolverem com drogas. Quanto mais religioso o indivíduo, menor seu interesse pelo consumo
de substâncias psicoativas, incluindo as drogas ilícitas.
Valores religiosos, em geral, preconizam o bom relacionamento com respeito e afeto e isto, quando
realmente aplicado ao convívio familiar, seria fator de estabilidade doméstica, permitindo que os jovens
cresçam dentro de um ambiente emocionalmente saudável.
Sabemos que a motivação para o uso de drogas vem de vários fatores, e um fator de proteção isolado
não é garantia que um indivíduo não abusará de substâncias psicoativas.
Para que se realize um trabalho de prevenção sério e cuidadoso, com um determinado grupo, é
necessário:
 Identificar
fatores de risco, para minimizá-los.
 Identificar
fatores de proteção, para fortalecê-los.
 Tratar o
9.
grupo como específico, para identificar os fatores acima.
Os Oito Objetivos do Desenvolvimento do Milênio
Erradicar a extrema pobreza e a fome
O número de pessoas em países em desenvolvimento vivendo com menos de um dólar ao dia caiu para
980 milhões em 2004, contra 1,25 bilhão em 1990. A proporção foi reduzida, mas os benefícios do
crescimento econômico foram desiguais entre os países e entre regiões dentro destes países. As maiores
desigualdades estão na América Latina, Caribe e África Subsaariana. Se o ritmo de progresso atual
continuar, o primeiro objetivo não será cumprido: em 2015 ainda haverá 30 milhões de crianças abaixo do
peso no sul da Ásia e na África.
96
Atingir o ensino básico universal
Houve progressos no aumento do número de crianças frequentando as escolas nos países em
desenvolvimento. As matrículas no ensino básico cresceram de 80% em 1991 para 88% em 2005. Mesmo
assim, mais de 100 milhões de crianças em idade escolar continuam fora da escola. A maioria são meninas
que vivem no sul da Ásia e na África Subsaariana. Na América Latina e no Caribe, segundo o Unicef,
crianças fora da escola somam 4,1 milhões.
Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres
A desigualdade de gênero começa cedo e deixa as mulheres em desvantagem para o resto da vida.
Nestes últimos sete anos, a participação feminina em trabalhos remunerados não-agrícolas cresceu pouco. Os
maiores ganhos foram no sul e no oeste da Ásia e na Oceania. No norte da África a melhora foi
insignificante: Um em cinco trabalhadores nestas regiões é do sexo feminino e a proporção não muda há 15
anos.
Reduzir a mortalidade infantil
As taxas de mortalidade de bebês e crianças até cinco anos caíram em todo o mundo, mas o progresso
foi desigual. Quase11 milhões de crianças ao redor do mundo ainda morrem todos os anos antes de
completar cinco anos. A maioria por doenças evitáveis ou tratáveis: doenças respiratórias, diarreia, sarampo
e malária. A mortalidade infantil é maior em países que têm serviços básicos de saúde precários.
Melhorar a saúde materna
97
Complicações na gravidez ou no parto matam mais de meio milhão de mulheres por ano e cerca de 10
milhões ficam com sequelas. Uma em cada 16 mulheres morre durante o parto na África Subsaariana. O
risco é de uma para cada 3,800 em países industrializados. Existem sinais de progresso mesmo em áreas
mais críticas, com mais mulheres em idade reprodutiva ganhando acesso a cuidados pré-natais e pós-natais
prestados por profissionais de saúde. Os maiores progressos verificados são em países de renda média, como
o Brasil.
Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças
Todos os dias 6,8 mil pessoas são infectadas pelo vírus HIV e 5,7 mil morrem em consequência da
Aids - a maioria por falta de prevenção e tratamento. O número de novas infecções vem diminuindo, mas o
número de pessoas que vivem com a doença continua a aumentar junto com o aumento da população
mundial e da maior expectativa de vida dos soropositivos. Houve avanços importantes e o monitoramento
progrediu. Mesmo assim, só 28% do número estimado de pessoas que necessitam de tratamento o recebem.
A malária mata um milhão de pessoas por ano, principalmente na África. Dois milhões morrem de
tuberculose por ano em todo o mundo.
Garantir a sustentabilidade ambiental
A proporção de áreas protegidas em todo o mundo tem aumentado sistematicamente. A soma das áreas
protegidas na terra e no mar já é de 20 milhões de km² (dados de 2006). A meta de reduzir em 50% o
número de pessoas sem acesso à água potável deve ser cumprida, mas a de melhorar condições em favelas e
bairros pobres está progredindo lentamente.
Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento
Os países pobres pagam a cada dia o equivalente a US$ 100 milhões em serviço da dívida para os
países ricos. Parcerias para resolver o problema da dívida, para ampliar ajuda humanitária, tornar o comércio
98
internacional mais justo, baratear o preço de remédios, ampliar mercado de trabalho para jovens e
democratizar o uso da internet, são algumas das metas.
Referências
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COMPARATO, Fábio Konder. Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
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Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi. História da Cidadania. São Paulo: Contexto, 2005.
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Direitos humanos na mídia comunitária: a cidadania vivida no nosso dia a dia. São Paulo : Oboré, 2009.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS – ONU. Objetivos do milênio. Disponível em:
http://www.objetivosdomilenio.org.br/. Acesso em: 12 fev. 2014.
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GUIA ESCOLAR. Rede de Proteção à Infância – Métodos para identificação de sinais de abuso e
exploração sexual de crianças e adolescentes – Ministério da Educação, 2004.
CARINHO
DE
VERDADE.
Abuso
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Sexual.
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Municipal de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência
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AVISOS GERAIS
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