baixar pdf - Supermercado Moderno

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baixar pdf - Supermercado Moderno
|
e mais: Vinhos, a equipe aprende e o cliente compra • Juninas, mais tráfego na loja
Uma publicação do grupo lund • ano 39 • no 4 • abril 2008
Encarte com
Tabela de
Desempenho
www.sm.com.br
Faturamento R$ 136 bilhões em 2007
Crescimento real de 7%
Gigantes
Supermercados
o melhor desempenho
Lucro
ainda estável
o duro embate
Empresas
os melhores exemplos
| Supermercado Moderno • abril 2008
carta ao leitor
SUPERMERCADO MODERNO
Propriedade de Informa Publicações Especializadas Ltda.
Valdir Orset ti
Presidência do Grupo
Robert Macody Lund
editor emérito
INFORMA PUBLICAÇÕES ESPECIALIZADAS
Diretoria
2007: UM ANO A SER
COMEMORADO POR TODOS!
S
e 2008 for no mínimo
igual a 2007 será um
ano digno de se comemorar. Afinal, 2007
marcou um dos períodos mais
positivos para a nossa economia
e, por conseqüência, para todo o
varejo de auto-serviço brasileiro.
Os resultados
alcançados em 2007
pela economia foram
bons. Mas pelo autoserviço foram melhores
ainda. O crescimento
real foi de 7%.
As estatísticas econômicas confirmam:
• cerca de 2,5 milhões de
empregos formais e informais
foram criados;
• o rendimento médio real das
pessoas ocupadas chegou a
R$ 1.131,91 em novembro, contra R$ 1.095,72 em 2006;
Telefone (11) 3327-4504
Diretor Executivo Sergio L. A. da Veiga Oliveira
Diretor de Publicação Sergio Molinari
Editor Emérito Valdir Orsetti
Conselho Executivo
Lauricéia Tavares Bernardino, Mário Nazar
Mauricio Pacheco, Robert Macody Lund,
Sergio L. A. da Veiga Oliveira, Sergio Molinari
Redação
Telefone (11) 3327-4514 / e-mail: [email protected]
Editora executiva Sheila Hissa
Chefe de Reportagem Alessandra Morita
Repórteres Fernando Salles e Natalie Consani
Colaboradores
Diretor de Arte e projeto gráfico
Alberto Mateus
Diagramação e Produção Crayon Editorial
Fotos
• a meta inflacionária definida
pelo Conselho Monetário Nacional foi alcançada;
• o Índice Nacional de Preços
ao Consumidor – IPCA – ficou
abaixo do alvo central;
• devido ao controle da inflação
e à forte expansão do crédito, as
classes C e D alcançaram o status de clientes importantes;
• o PIB cresceu mais de 5%.
Mas o auto-serviço cresceu
ainda mais. Como Você verá neste que é o 37º Relatório Anual de
Supermercados, o faturamento
bruto nominal dos 11.495 supermercados, hipermercados e atacarejos cobertos por esta revista
cresceu 11%, totalizando R$ 136
bilhões. Sua área de vendas expandiu em mais 300 mil m2. E o
segmento fechou o ano com mais
28.182 pessoas empregadas.
Conheça outros resultados nesta edição. Todos eles, inclusive os
contidos na exclusiva tabela de
desempenho, foram gerados graças à participação de supermercadistas como você.
João de Freitas
Conselho Editorial
Alexandre Ribeiro (GPA), André Nassar (Mambo), Carlos
Fernandes (Wal-Mart), Eduardo Adrião (GPA), Eduardo
Peralta (Paulistão), Emiko Yokoi (Ricoy), Giovane Costa (WalMart), José Ricardo Scheurer (Sonda), Lucia Morita (Portal),
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ASSINATURA Sueli Simão (11) 3327-4522
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Supermercado Moderno, com tiragem de 31.490 exemplares, é enviada mensalmente a
26.000 executivos, proprietários, compradores, gerentes e encarregados das principais
lojas de auto-serviço, lojas de conveniência, atacados e cooperativas responsáveis por
80% do volume de vendas do setor. Gerente de Produção - Arnaldo Sedrani (11) 3327- 4438.
Coordenador de Produção - Denise Spedo Maciel (11) 3327- 4569. Distribuição - Door to Door
Logística e Distribuição Ltda. Não autorizamos pessoa alguma a oferecer assinaturas. Se for
procurado por alguém, denuncie-o às autoridades.
Supermercado Moderno não aceita matérias pagas no espaço editorial. Proibida reprodução
total ou parcial sem autorização dos editores. Registro de Publicação assentado no cadastro
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Gráfica, Av. Papaiz, 581, Jd das Nações, Diadema, SP.
PROGRAMA DE
TRABALHO PARA
QUALIDADE
ANO 39
48
Faturamento: setor cresce
PROMOÇÃO
INVERNO
Entenda sobre vinhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
JUNINAS
Festas levam clientes à loja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
mais que a economia
7%
6%
6%
2004
2006
| Nº4 • ABRIL 2008
2007
CAPA
RELATÓRIO ANUAL
Confira o desempenho do setor em 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
2%
0,2%
2002
2005
0,2%
2003
60
Os gigantes
se recuperam
Faturamento do setor supera a economia . . . . . . . . . . . . . . . 48
Gigantes se recuperam. Carrefour é lider. . . . . . . . . . . . . . . . . 60
Grandes faturam acima da inflação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
Pequenos também avançam . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .83
Lucro permanece estável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .93
O segredo de quem cresce há 5 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
18
Manual de vinhos:
A equipe aprende e o
cliente compra
Ranking do setor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
RH
LEIS TRABALHISTAS
Saiba evitar processos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
SEÇÕES
CARTA AO LEITOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
SM RESPONDE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
VOCÊ. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
PONTO-DE-VENDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
MEGAMERCADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
NOVOS PRODUTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150
CENAS DO VAREJO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
| Supermercado Moderno • abril 2008
sm responde
Bandejas para
perecíveis. Li a matéria
sobre preparo de bifes na
loja e me surgiu uma dúvida:
existe um padrão de cores
para as bandejas usadas no
acondicionamento de carnes,
peixes, pães etc?
Thiago Nunes, Big Mais
Supermercados, MG
SM A Spumapac, uma das
empresas que fornecem
bandejas de espuma de
poliestireno (isopor), lembra
que a primeira providência é
avaliar formato, tamanho, a
quantidade e peso daquilo que
se quer embalar, para adquirir
bandejas com resistência
adequada a cada produto e,
assim, evitar deformações
e quebras. “Quando uma
bandeja parte, o consumidor
tende a desistir da compra,”
explica Luis Américo Csernik,
analista de marketing da
empresa. Já a cor deve ser
pensada para destacar o
produto. Não existe padrão,
mas alguns conceitos que
podem ajudar na escolha
Faça sua pergunta
• [email protected]
• fax: 11 3227.6639
“Exposição de frios. Tenho pouco espaço no balcão de frios e gostaria
de saber qual a melhor forma de organizar os fatiados”.
Iracema Aparecida, Sempre Bom
Supermercados, MG
SM Para a Frigor Hans, fornecedora de frios e
embutidos, lojas com balcões pequenos devem
oferecer um mix reduzido, porém eficiente. Os
itens básicos são: presunto cozido, apresuntado,
mortadela, peito de peru e queijos mussarela,
prato e provolone. Uma ou duas marcas de cada
categoria. Para quem quer aumentar a rentabilidade, convém agregar ao sortimento salame
hamburguês e italiano, lombo canadense e
da cor ideal. Um deles é o
chamado associativo. Ele
procura aproximar a cor do
produto ao da embalagem.
Muitas empresas optam
por bandejas verdes para os
hortifrútis e por amarelas,
para os frangos. Assim,
procuram agilizar a percepção
do consumidor e, portanto,
impulsionar as vendas. Outro
conceito é o contrastante. “A
associação é deixada de lado
e o que importa é o destaque
ao produto, opondo-o à cor
condimentado, salsichão com picles, roshans
com e sem azeitonas, e copa. Duas marcas de
cada um. É conveniente ainda oferecer produtos fatiados na bandeja e fatiados na hora, para
atender as diferentes necessidades da clientela. As lojas devem contar com, no mínimo, dois
funcionários, um no período da manhã, outro no
período da tarde. E deixar tarefas pré-definidas
para cada um. Exemplo: número de bandejas de
fatiados que devem produzir, de acordo com os
horários de maior procura.
Frigor Hans: 11 3378-5500
da embalagem”, comenta
Csernik. Doces, por exemplo,
podem ser embalados em
bandejas azuis e carnes,
em embalagens brancas ou
pretas. E há ainda o conceito
ambientação: cada cor de
bandeja traz um significado
específico para o consumidor.
A branca corresponde a
aumento de volume, higiene,
transparência – ideal a quase
todos os contrastes. A amarela
remete a seres vivos, tom de
pele e sabor. Vai bem com
congelados, doces e salgados
prontos. Já o azul evoca
diminuição de peso e é uma
cor marinha. Indicada para
peixes e crustáceos. O verde
confere impressão de leveza,
vida e natureza e é bom para
hortifrútis. Finalmente, o preto
contrasta com cores quentes
e causa um bom efeito com
comida japonesa.
Spumapac: http://www.
spumapac.com.br, fone 11
6859-6000
Bandejas brancas (foto)
remetem ao cliente a idéia
de volume e higiene. Ideal
para produtos como carne.
“Informatização da
loja. Qual é o primeiro passo?”
Maria de Lourdes Reis,
Kiti Leão, MG
SM Marcelo Coppla, diretor
da Bematech, empresa de
automação, dá algumas
dicas. O varejista deve
listar as tarefas que exigem
informatização. Exemplos:
recebimento e saída de
produtos, operações contábeis
e financeiras. Com a lista em
mãos, ele conseguirá definir o
software mais adequado para
a sua empresa. Vale também
consultar supermercados
já informatizados sobre
os sistemas utilizados,
equipamentos necessários,
fabricantes, preços e
atendimento pós-vendas.
Os fornecedores costumam
instalar os programas e treinar
os funcionários. Segundo
Coppla, um supermercado que
leva três horas para conferir a
entrada e saída de produtos,
com a informatização passa
a consumir nada mais do que
cinco minutos.
Bematech: 41 3351-2700
10
Projeto Editorial
Supermercado Moderno • abril 2008
SM ganha c
E
xecutivos do varejo e da indústria,
além dos integrantes do conselho
editorial de Supermercado Moderno, participaram do lançamento
da atualização gráfico-editorial da
revista, em São Paulo. A edição de
março iniciou a nova fase da publicação, com leitura mais visual do conteúdo, novas
seções, ensaios fotográficos e reportagens ainda mais
sintonizadas com as necessidades do leitor. Tudo para
Café da manhã realizado em março reuniu varejo
e indústria para o lançamento da atualização gráfico-editorial
de Supermercado Moderno
valorizar o tempo do supermercadista. Desenvolvido nos últimos
dois anos, o projeto teve a colaboração do conselho editorial, formado por executivos de grandes redes, donos de redes médias e lojas
independentes. No lançamento, a
revista foi apresentada ao público
e os conselheiros receberam uma
placa pela contribuição ao projeto.
Esta edição de abril, em suas mãos,
é a segunda do novo formato. Traz
tabelas fáceis de ler, gráficos e matérias com análise do desempenho
do setor, para agilizar a leitura.
Hugo Bethlem, vicepresidente do Grupo Pão
de Açúcar, cumprimenta
a diretoria de SM. A partir
da esquerda, o publisher
Sergio Molinari e os
acionistas Robert Macody e
Christopher Lund.
| 11
a cara nova
CONSELHO EDITORIAL DE SM
Alexandre Ribeiro • GPA
André Nassar • MAMBO
Carlos Fernandes • WAL-MART
Eduardo Adrião • GPA
Eduardo Peralta • PAULISTÃO
Emiko Yokoi • RICOY
Giovane Costa • WAL-MART
José Ricardo Scheurer • SONDA
Lúcia Morita • PORTAL
Marcio do Valle • COOP
Milton Bento • GIGO
Marcio do Valle, vice-presidente da rede Coop, fala
sobre o processo de atualização da revista, ao lado
de seus colegas do conselho editorial de SM
FOTOS: JOÃO DE FrEiTaS
Convidados analisam a revista.
Mario Pegorer, diretor da Guacira
Alimentos. Karla Trigo, da rede
Negreiros e Mercedes Mosquera,
da loja Madrid.
DANIEL JORGE JÚNIOR
“S
e eu tivesse mais três
Juninhos, seria uma
maravilha”, comenta
Dagoberto Marquesin, gerente de
uma das lojas da rede paulista Russi. O alvo do elogio é Daniel Jorge
Júnior (o Juninho), responsável pela área de hortifrútis da unidade.
Daniel “abraçou a causa de redução
de perdas” e obteve os melhores resultados da rede, hoje com 17 lojas.
Em apenas dois meses (janeiro e fevereiro deste ano), reduziu as per-
experiente comprador de FLV
Osvaldo Neto e definiu pedidos
corretos de cada mercadoria.
Em seguida, passou a liderar o
recebimento. Antes, conversou
com produtores no Ceasa de Jundiaí, cidade da loja, e aprendeu
sobre qualidade dos itens e preferências da consumidora. Descobriu, por exemplo, que o mamão papaya tem um tamanho
“ideal”. Passou, então, a fazer triagem dos produtos recebidos e de-
Em apenas dois meses, Daniel Jorge Júnior
(o Juninho) derrubou as perdas de hortifrútis
de espantosos 28% a 3% ao mês
das do setor de espantosos 28% para 3% ao mês. Ainda ajudou a dobrar as vendas da seção e aumentar
o lucro de 10% para 12%.
Os resultados só vieram porque Daniel atuou em várias frentes.
Primeiro, com uma análise do giro
dos produtos em mãos, aliou-se ao
volver os itens reprovados.
Daniel também convenceu o
gerente Marquesin a investir em
um ambiente climatizado para
armazenagem. Dessa forma,
mantém os itens em boas condições e consegue abastecer as bancadas mais vezes ao dia. “Hoje,
divulgação
O demolidor
de perdas
colocamos quantidades menores
nos expositores, para os produtos
não ficarem amontoados e se deteriorarem”, explica Daniel.
Todas as manhãs, “o demolidor”
ainda “vira” as bancas para que itens
de validade menor fiquem na parte de cima. Os estragados são recolhidos em um saco plástico e pesados, para controle. É um trabalho
diário que permite corrigir qualquer distorção e manter as perdas
em patamares aceitáveis. Marquesin, o gerente da loja, agradece.
DANIEL JORGE JÚNIOR é um dos candidatos ao 4º
Prêmio Destaque Você, que homenageará, em
2008, o profissional que mais representa
a eficiência do auto-serviço.
14
| SuPermercado moderno • aBril 2008
divulgação
ponto-de-venda
cerco à sonegação em são paulo
gundo o cronograma oficial, publicado
no site da Secretaria da Fazenda (Sefaz)
de São Paulo, a partir deste mês o setor
deverá oferecer ao consumidor a possibilidade de digitar seu CPF ou CNPJ no
cupom fiscal para obter benefícios fiscais
ou em dinheiro. O objetivo é incentivar as
pessoas a exigir nota ou cupom fiscal e,
com isso, reduzir a sonegação. Além de
incluir os dados do consumidor, o supermercadista terá de reportar mensalmente à secretaria as informações geradas
por todos os cupons emitidos. Para isso,
o emissor de cupom fiscal deverá gerar
um arquivo texto com essas informações,
que serão enviadas pelo supermercadista à Sefaz por meio do Portal da Nota
Fiscal Paulista. É preciso verificar se serão
necessários ajustes nos equipamentos
e softwares de ECF (Emissor de Cupom
Fiscal). A Sefaz explica que é preciso:
1 - verificar se o software registra o CPF
ou CNPJ e se o imprime no cupom fiscal;
2 - checar se o equipamento emissor de
cupom gera o arquivo com os dados a serem enviados à secretaria. Converse com
seu fornecedor. Ele saberá esclarecer
sobre a adaptação dos equipamentos. O
próprio consumidor fará papel de fiscal.
Primeiro, porque pedirá a inclusão de
seus dados no cupom. Como o interesse
dele é garantir desconto em impostos ou
a recuperação desse valor em dinheiro,
ele ficará atento ao checar se seu nome
e dados constam do site da Nota Fiscal
Eletrônica. E poderá avisar a secretaria
caso não encontre seu CPF entre os que
serão beneficiados. Ou seja, avisará se alguma empresa deixar de reportar vendas
à Sefaz. A Nota Fiscal Paulista já é lei e
vale em todo o Estado. Mais informações:
www.nfp.fazenda.sp.gov.brPV
divulgação
cÓdigo com
problemas?
conheça este
eQUipamento.
a operadora do checkout
tenta que o leitor de código
de barras identifique os
dados de uma etiqueta
molhada. Finalmente, ela
digita número por número.
A cena é corriqueira e deve
acontecer com freqüência
em sua loja. Uma empresa
especializada em leitores – a BP Solutions – garante ter
lançado um produto mais “agressivo”, capaz de ler códigos com baixa qualidade de impressão, com defeitos,
rasuras e outras imperfeições. O leitor, chamado MS7820
Solaris, foi projetado para aumentar a produtividade no
checkout e é ideal para supermercados e lojas de conveniência, já que admite alto número de passagens diárias
de itens pequenos e médios. É possível, ainda, conectar
um leitor manual ao Solaris. O produto possui 36 meses
de garantia. Informações: www.bpsolutions.com.br PV
peQUena
e econÔmica
a perto, empresa Brasileira de automação
comercial, está lançando, neste mês, a
Pertoprinter, a menor impressora fiscal do
mercado, com 13 cm x 19 cm. Além de ser
pequeno, o equipamento pode ser usado
tanto na horizontal, sobre a bancada do
checkout, quanto na vertical, fixado na parede. Já adaptado à Nota Fiscal Paulista, o
Pertoprinter admite softwares para inclusão do CPF do consumidor. O equipamento também se destaca por ser econômico:
trabalha com a tecnologia MFD – Memória
Fita Detalhe – que imprime apenas uma via
do cupom fiscal e armazena a segunda na
memória. Com isso, o supermercadista usa
menos bobinas e evita armazenar os rolos.
A impressora é térmica. PV
balanças centralizadas
empresa lÍder do segmento no Brasil, a Toledo lança um software que permite gerenciar,
da matriz, 64 balanças por filial. A solução
centraliza até 999 lojas. De um único ponto,
o software, chamado MGV 5 Global, reúne
dados sobre cadastros de produtos e transações de vendas feitas por qualquer balança da rede. Com isso, é possível monitorar as
balanças, padronizar as informações e processos, corrigir eventuais erros e economizar
com equipamentos e funcionários. O pacote
do software é composto por CDRom e um hard key padrão USB
para garantir a autenticidade e
evitar pirataria. Informações:
www.toledobrasil.com.brPV
lgaç
ão
dos aderirem à Nota Fiscal Paulista. Se-
divu
chegou a veZ de os super e hipermerca-
16
| Supermercado Moderno • ABRIL 2008
ponto-de-venda
sonda lança gibi para datas sazonais
campanha do dia% reforça economia
A rede Dia%, que pertence ao Carrefour, estreou em março deste ano
sua nova campanha na TV, que ficará no ar por um ano e será veiculada nas principais emissoras de TV – como Globo, SBT e Record
– em São Paulo, Campinas, São José dos Campos e Ribeirão Preto.
O objetivo do filme é reforçar a proposta de supermercado barato,
“posicionado para oferecer produtos com as melhores marcas e
com os melhores preços”, explica Wagner Sarnelli, sócio da agência
Avenida Brasil, responsável pela campanha. O primeiro filme conta
a história de um casal de avós que está arrumando as malas para
visitar os netinhos. Por causa da economia das compras no Dia%,
eles poderão viajar de avião. PV
da da rede, para fidelizar os clientes - especialmente os pequenos.
Na Páscoa, a rede lançou a segunda edição do gibi, com histórias
vividas por Sondinha e seus amigos Jasmim, Fred Net, Kiko, Kyoto,
Keka, Bro e Biscoito. Numa
delas, por exemplo, a missão da turminha é ir atrás do
Super Coelho. Em outubro do
ano passado, saiu o primeiro
gibi, cujo tema foi voltado ao
Dia da Criança. O próximo sairá nas férias de julho. A rede
vai começar uma pesquisa
para decidir qual será o tema.
Além das histórias em quadrinhos, a Sondinha aparece
nas 15 lojas da rede em materiais de merchandising, como
faixas de gôndolas, banners,
molduras nos monitores do
caixa, entre outros. PV
divulgação
divulgação
O sonda decidiu colocar a personagem sondinha, garota-propagan-
| 17
sUper Verde
QUinta maior
rede chega a sp
Brasil lançaram o projeto
a gaÚcha Zaffari, quinta maior rede
Estação Reciclagem, que
vai instalar postos de coleta de metal, plástico, papel, vidro e óleo de cozinha
em mais de 300 lojas da
rede até 2009. A parceria
deve beneficiar, segundo
as empresas, 50 cooperativas e 2.500 catadores. O
programa foi inaugurado
no hiper Wal-Mart Supercenter Pacaembu. A previsão é de que o programa
receba investimentos de
R$ 3 milhões em três anos.
O Wal-Mart e a Coca-Cola
também mantêm projetos
socioambientais separadamente. PV
de auto-serviço do País, segundo o
37º Relatório Anual, editado por Supermercado Moderno, acaba de chegar à cidade de São Paulo. A unidade
– a 28ª da empresa – é um hiper com
50 checkouts que funciona dentro
do recém-inaugurado Bourbon Shopping Pompéia, também do Grupo
Zaffari. A loja tem acabamento caprichado – piso de granito na área
de vendas, madeiramento à vista no
teto e na sinalização e gôndolas com
iluminação – e ambientação no ponto
para uma boa experiência de compra. O
bazar da loja é grande e aposta em itens para casa (adaptadores para tomada, espelhos) e cama, mesa e banho. A loja tem ainda marcas e produtos mais comumente
encontrados no Rio Grande do Sul, como vinhos produzidos em vinícolas tradicionais
daquele Estado, sucos prontos locais e, na padaria, o tradicional “Cuca”, um bolo doce
feito à base de frutas. PV
divulgação
o Wal-mart e a coca-cola
18
Promoção
Supermercado moderno • abril 2008
manual de v
A equipe
aprende e o
cliente compra
Prepare-se para vender mais vinhos neste inverno.
Treine a equipe para entender a categoria e, assim, comprar,
expor e servir o cliente com eficiência. De quebra,
selecione informações para o próprio
consumidor e coloque nos tablóides,
em cartazes, no site e panfletos.
| 19
e vinhos
O
brasileiro está cada vez mais
apaixonado por vinhos e,
isso, graças a vários fatores:
valorização da moeda brasileira em relação ao dólar,
o que eleva a importação
de produtos de diferentes
origens e preços; safras nacionais de boa qualidade
em todas as faixas de preço; e maior poder de compra do consumidor. Acrescenta-se ainda o interesse espontâneo do público por um produto que, na
quantia certa, faz bem à saúde e que, ao longo dos
últimos anos, passou a conferir prestígio a quem
consome. No inverno, quando as vendas crescem, os
supermercados têm uma excelente oportunidade de
aumentar o giro da categoria e, principalmente, de
convencer o cliente de que sua loja pode ser a melhor opção de compra em qualquer época do ano. É
preciso, no entanto, fazer a compra certa e oferecer o
melhor atendimento. Para ajudá-lo no inverno (e em
qualquer época) preparamos um manual de vinhos
com respostas às principais dúvidas sobre o produto.
Ele servirá tanto para orientar (e treinar) o pessoal
vendas no
inverno
Rosé
Brancos
2%
19%
Tintos
79%
fonte: Pernod ricard
por Fernando Salles | [email protected]
responsável pelas compras e pelo
setor de bebidas, como para informar o consumidor e ajudá-lo
a degustar vinhos e harmonizálos com pratos. As informações
são do sommelier Gustavo Massa
Beltrati, da Tasting – Consultoria
em vendas de vinhos, empresa que
presta serviços a supermercados.
Arregace as mangas e boas vendas
neste inverno.
imPortados não Param de crescer
(em milhões de litros)
2002
24
2006
2007
46
58
fonte: uviBra (união Brasileira de vitivinicultura)
60%
do consumo
é de vinhos com
preço na faixa dos
r$ 20, de acordo
com a distribuidora
globalbev
argentinos e
chilenos
saem mais
ParticiPação % nas vendas
Itália, França e Portugal
25%
Austrália,
África do Sul,
Uruguai e outros
5%
Argentina e Chile
70%
fonte: eXPand grouP
20
| Promoção | Supermercado moderno • abril 2008
InVerno
1 • o vinho Bom é o docinho?
R Não, os melhores vinhos do
mundo são os secos. E são eles que
acompanham bem as refeições.
Já os vinhos suaves apresentam
altas doses de açúcar residual, o
que esconde seus defeitos e até as
propriedades aromáticas das uvas.
Por esse motivo, são considerados
vinhos de qualidade inferior.
merlot
é a uva mais
plantada
no brasil e
a que tem
apresentado
os melhores
resultados
nesta
década
2 • com quantas uvas
se faz um vinho?
R Depende. Um vinho fino pode
ser elaborado com apenas um
tipo predominante ou a partir da
mistura de vários tipos. Varietal é
o nome dado ao vinho que recebe no rótulo o nome da variedade
de uva que lhe deu origem. Pela
Legislação Vitivinícola Brasileira,
para ser considerado um varietal
o vinho deve conter pelo menos
65% de um mesmo tipo de uva em
sua composição.
Já o termo Assemblage define aqueles vinhos elaborados por
meio da mistura (corte) de duas ou
mais uvas de variedades diferentes,
em proporções definidas segundo
a experiência do enólogo responsável. É um costume europeu elaborar vinhos desta maneira. Segundo
os franceses, a melhor combinação
é o corte dos vinhos cabernet sauvignon, cabernet franc e merlot,
conhecido como corte bordalês.
3 • quais são os PrinciPais
tiPos de uva?
R Um passo importante para entender os vinhos é conhecer as
características das uvas viníferas,
aquelas que fazem vinhos de melhor qualidade. Abaixo, listamos
as principais variedades.
uVaS TInTaS
é a uva de
maior prestígio no mundo, originária da região francesa de
Bordeaux. Dela faz-se um vinho
encorpado de coloração intensa e
brilhante, com aromas que lembram frutas vermelhas como morango, framboesa e amora, além
de aroma herbáceo e de chocolate. Com o envelhecimento em
barris de carvalho, são percebidos também os aromas de café e
baunilha. É a segunda uva mais
plantada no Brasil.
CaBernet SauviGnon
é a uva mais plantada no
Brasil e a que tem apresentado
os melhores resultados nesta
década, favorecida pelas boas
condições climáticas nas safras
de 2002, 2004, 2005, 2006 e
2008. Produz um vinho tinto de
coloração intensa e brilhante,
de corpo e envelhecimento médios. Seus aromas são frutados e
florais, lembrando cravo, canela, frutas secas e geléias.
merlot
CaBernet franC elabora um vinho de coloração intensa e brilhante. É rústico, encorpado e
com aromas mais fortes que o
cabernet sauvignon. Seus aromas típicos são herbáceo, frutas vermelhas, grãos tostados e
baunilha.
22
| Promoção | Supermercado moderno • abril 2008
InVerno
produz um vinho jovem de coloração viva. Extremamente frutado, possui aromas
que lembram frutas vermelhas,
sobretudo morango e cereja,
algumas notas florais e até café.
No Brasil é muito utilizado para
a elaboração de espumantes,
pois confere corpo à bebida.
produz rótulos de alta qualidade.
O vinho é de médio corpo, com
aromas de chocolate, amoras e
violeta. É intenso, fresco e agradável, lembrando compotas com
toque de defumado e picante.
tannat é uma uva fácil de plantar.
faz um vinho branco de paladar marcante e agradável, com acidez equilibrada
e coloração amarelo-dourada.
Seus aromas lembram maçã
verde e manteiga. Produz ótimos vinhos no Chile e em seus
locais de origem, na Borgonha
e em Champagne (França).
pinot noir
Resulta em um vinho tinto de coloração viva e intensa, vermelhorubi com tons violáceos. A videira é de cultivo recente no Brasil e
seu aroma lembra cacau, pimenta
e tabaco. No paladar é ácido e tânico (adstringente), o que o torna
bem agradável. Tem grande potencial de envelhecimento.
uVaS BrancaS
Chardonnay
produz um vinho branco de coloração amarelo-esverdeada, intensa e brilhante. É muito apreciado pelo
consumidor brasileiro por ser
bem aromática. Lembra lichia,
abacaxi, cravo e flores brancas.
É leve e apresenta paladar macio e muito marcante.
Gewürztraminer
chardonnay
produz um
vinho branco
de paladar
marcante
e agradável,
com acidez
equilibrada
e coloração
amarelodourada
malBeC faz um vinho de cor vermelho-bordô de excelente concentração e equilíbrio na boca,
sobressaindo os taninos doces,
combinados com sabores que
lembram geléia. Tem boa permanência no paladar. É impossível não se lembrar da Argentina ao falarmos em Malbec, já
que é na região de Mendoza que
ela amadurece por completo.
Carmenère apresenta cor intensa,
com tonalidades de vermelhorubi, púrpura e violácea. Possui
aromas de cassis, passas, trufas e
geléias de frutas. Faz um vinho
de corpo médio, com taninos
suaves e maduros.
é atualmente a
principal uva da Austrália, onde
Syrah (ou Shiraz)
produz um vinho branco de coloração amarelo-palha, intensa e brilhante.
Seu estilo é fresco, vivo e com
um agradável sabor frutado.
SauviGnon BlanC
é comum na Alemanha
e produz vinhos bastante frutados e perfumados. No Brasil, é
plantada uma outra variedade,
a Riesling Itálica, que produz
vinhos mais ácidos e bem menos aromáticos.
rieSlinG
24
| Promoção | Supermercado moderno • abril 2008
InVerno
4 • como comBinar vinho
e comida?
R Os vinhos foram criados para
acompanhar as refeições. E sabendo
indicar as melhores combinações,
sua loja fideliza clientes e aumenta o
ticket médio. Veja as dicas do sommelier Gustavo Massa Beltrati.
tintos
CaBernet SauviGnon: pede carnes em
geral, massas com molho à bolonhesa, embutidos, grelhados, além
de brodos, sopas e pizzas. Pode ser
servido ainda com queijos como
gouda ou gruyére.
CaBernet franC: acompanha pratos
à base de carnes vermelhas, assados, queijos, frios e massas com
molho de tomate.
merlot: vai muito bem com perdiz,
carne de porco, massas ao pesto,
pizza de calabresa, filé à milanesa
e outras carnes bovinas, como a
maminha grelhada.
pinot noir: é indicado para consumo com peito de frango, galinha
d’angola, peixes carnudos, pescada amarela, pernil de vitela, coelho com polenta e filé ao molho
madeira.
tannat: harmoniza com costela
bovina, paleta de cordeiro, javali,
pizza de calabresa e aliche, espaguete à putanesca.
malBeC: combina com carnes vermelhas, pratos à base de carne de
cordeiro, ossobuco, risoto ao funghi e queijos amarelos que não sejam muito salgados.
a seção
de vinhos
ambientada
como adega
ajuda a atrair
o consumidor
João de FreitaS
Vinho do porto
é uma bebida bastante
alcoólica e com alto
teor de açúcar residual.
costuma ser degustada
como licor.
26
| Promoção | Supermercado Moderno • abril 2008
INVERNO
V i n h os e queijos: como
V i n h o s e queijos
combinar
Como combinar
O aumento nas vendas de vinhos
chega acompanhado de incremento no
consumo de queijos. Segundo dados da
fabricante Tirolez, o giro aumenta em
torno de 30% no período de inverno,
sobretudo dos queijos finos. Veja como
orientar seus clientes sobre as melhores
combinações entre os dois produtos.
Disney Crescione, gerente de marketing
da Tirolez, avisa que não há regras
rígidas na hora de consumir queijo com
vinho, mas que é possível harmonizar os
sabores. Confira suas sugestões.
1
Gouda, brie, camembert, prato,
minas e mussarela têm sabor
suave e, por isso, harmonizam
bem com vinhos tintos menos
encorpados, como o pinot noir.
2
Provolone, parmesão, gorgonzola,
bleu de bresse e pecorino possuem
sabor marcante e combinam
melhor com vinhos tintos mais
encorpados como o elaborado
com a uva cabernet franc.
3
divulgação/imagem cedida pela tirolez
Emmental, gruyére, estepe e edan
e outros de sabor frutado pedem a
companhia de vinhos brancos de
aroma frutado, como o chardonnay.
acompanha as massas
com molho à bolonhesa, carnes,
sopas, cremes ou pizzas. Vai bem
com queijos camembert e gouda.
Syrah (ou Shiraz): pede carnes vermelhas, carneiro com molho de
hortelã, pizzas portuguesa e marguerita, massas com molhos vermelhos, risotos, capelete in brodo,
pratos levemente condimentados
e hambúrgueres.
Carmenère:
Brancos
é muito bom como
aperitivo e também com aves, peixes, bacalhau e frutos do mar.
Gewürztraminer: acompanha aperitivos, pratos leves, carnes brancas e bolos caseiros sem recheio
ou cobertura.
Sauvignon Blanc: por ter acidez
marcante, é excelente para combinar com pratos à base de peixe.
Riesling: a Riesling Renana (alemã)
cai bem com peixe defumado, porco assado e comida asiática. Já os
vinhos brasileiros da Riesling Itálica acompanham peixes grelhados,
frutos do mar e salada de folhas.
Chardonnay:
5 • Como são feitos os
vinhos rosé?
R A cor do vinho é definida pela
pigmentação presente na casca das uvas. O vinho rosé é feito
com uvas tintas, a diferença é que
as cascas ficam menos tempo em
contato com o suco da uva.
6 • Por que o vinho do Porto
é tão diferente?
R No processo de elaboração, o
enólogo retira o álcool vinífero re-
sultante da fermentação e produz
um novo vinho. Após certo tempo de fermentação, aquele álcool é
adicionado novamente. O resultado é uma bebida bastante alcoólica
e com alto teor de açúcar residual.
Parece mais um licor e costuma
ser degustado como tal.
7 • Por que alguns
rótulos informam a safra
e outros não?
R A safra significa o ano em que a
uva foi colhida para a elaboração
do vinho. Existem no mercado vinhos “safrados” ou não. A classificação não é obrigatória, mas já é
hábito informar a safra no rótulo.
Dependendo das condições climáticas, cada safra pode resultar em
vinhos melhores ou piores. Segundo a Salton, as safras brasileiras de
1999, 2002, 2004, 2005, 2006, 2007
e 2008 foram excelentes.
8 • Qual a diferença entre os
vinhos envelhecidos
e os jovens?
R O enólogo é quem define se o vinho pode ser envelhecido ou não,
pautado no tipo de uva e nas condições climáticas da safra, entre outros
fatores. Os vinhos jovens (que não
podem ser envelhecidos) precisam
ser consumidos, preferencialmente,
em até seis anos. Possuem aroma
bem frutado e coloração viva. Já os
envelhecidos ficam armazenados
em barris de carvalho ou na própria garrafa. Com o envelhecimento, o conjunto de aromas (bouquet)
evolui, tornando-se mais forte. Os
aromas típicos do envelhecimento
| 27
em barris de carvalho são baunilha
e manteiga. A coloração do vinho
envelhecido é mais opaca.
9 • Quanto mais velho
melhor?
R Antigamente essa percepção era
verdadeira porque a maioria dos
vinhos era feita para ser guardada por muitos anos. Nos últimos
20 anos, porém, a maior parte dos
vinhos (jovens ou envelhecidos)
passou a ser elaborada para consumo em, no máximo, oito anos.
10 • Qual é a melhor forma
de armazenar os vinhos?
R Na posição horizontal, para que
a rolha seja embebida em vinho,
evitando a entrada de ar. Locais
frescos e com pouca luz são os
mais indicados. Após aberto, o
ideal é consumir todo o vinho no
mesmo dia.
11 • Qual a diferença entre
sommelier e enólogo?
R Sommelier é o profissional que
aconselha os clientes na escolha
do vinho e garante um bom serviço nos restaurantes. Já o enólogo
é o químico responsável pelo processo de elaboração do vinho. SM
Mai s informações
Expand Group: (11) 4613-3300
Globalbev: 0800-313575
Pernod Ricard: (11) 3026-3400
Salton: (54) 2105-1000
Tasting: www.tasting.com.br
Tirolez: 0800-552035
Os vinhos
envelhecidos em barris
de carvalho possuem
aromas típicos de
baunilha e manteiga.
Sua coloração se torna
mais opaca.
Promoção
Supermercado moderno • abril 2008
Festas Juninas
Mais tráfego nas lojas
Quarta data mais importante para o varejo, as festas juninas prometem elevar
não só as vendas de produtos típicos, mas de vários outros itens
João de Freitas
31
N
por José Carlos Videira | [email protected]
ão são apenas a pipoca, a canjica e o quentão que fazem
das festas juninas a quarta
data mais importante para as
vendas do setor. Esses e outros produtos típicos, além de
registrarem aumento médio
entre 10% e 30% em relação aos demais meses do ano,
apresentam margem média líquida de 20%. Melhor:
atraem clientes para a loja, o que eleva as vendas do mês
em cerca de 10%. “Uma boa decoração e o clima festivo
estimulam a experiência de compra e fazem com que as
pessoas consumam outros produtos”, explica Luís Carlos Pereira, diretor de marketing da Yoki Alimentos.
Neste ano, com o clima favorável da economia, os resultados podem ser ainda melhores. Os supermercados esperam que as vendas
dos produtos típicos aumentem
de 8% a 15%. E as indústrias estão
igualmente otimistas. A Yoki, que
no ano passado cresceu 10%, espera crescer mais 15%. As vendas
em junho e julho representam entre 25% e 30% do total comercializado pela empresa no ano.
Com volume de 3,8 mil toneladas apenas de pipoca, a Hikari es-
| Promoção | Supermercado moderno • abril 2008
JuninaS
João de Freitas
32
Na rede paulista
Coop, as operadoras
de checkout
costumam usar um
acessório típico
(na foto, o chapéu
com tranças)
e são orientadas
a usar maquiagem
discreta e a “abusar”
na simpatia.
É o clima de festa.
pera um aumento de 35% no seu
faturamento no período junino,
época em que o volume de vendas
de boa parte do seu mix multiplica-se por três. Já a fabricante de
bebidas Cereser pretende crescer
entre 10% e 12%, na comparação
com o mesmo período em 2007. A
empresa investirá 25% a mais em
relação ao ano passado, com foco
principal em sua linha de vinhos.
No Lopes Supermercados, 14
lojas em São Paulo, há a expectativa de que as vendas de itens típicos
cresçam 15% neste ano, informa
Sueli Gonzalez, coordenadora de
marketing. Além do aquecimento
da economia, o forte investimento
dos fornecedores em exposições
diferenciadas é uma das razões
que justificam o otimismo.
O giro de bebidas como aguardentes e vinhos populares, usados
nos tradicionais quentão e vinho
quente, deve aumentar consideravelmente. E o mesmo vale para itens
relacionados ao inverno, como os
queijos. Pelo menos é o que pensa
Lúcia Morita, proprietária do Supermercado Portal, loja que integra
a central de negócios Supervizinho
(29 unidades em São Paulo).
Já Antonio Ferreira de Souza,
gerente de uma das lojas da rede
Futurama (nove unidades na cidade de São Paulo), acredita que
o aumento nas vendas não ficará
restrito aos produtos típicos. Para
ele, o volume vendido em toda a
loja no mês de junho crescerá entre 7% e 8%. Entre outras razões,
porque o cliente tem incluído nas
comemorações o churrasco com a
família e amigos, além de bebidas
destiladas como o conhaque, afirma o gerente.
OPERAÇÃO DE GUERRA
invasão de barracas e promotores
Ainda segundo Souza, as festas
juninas são muito rentáveis para
o auto-serviço porque as vendas
crescem sem que seja necessário
praticamente nenhum investimento. Explica-se: são as indústrias que
fazem uma verdadeira operação de
guerra para elevar o consumo de
alimentos e bebidas. Montam barracas em supermercados de todo
o País e colocam um exército em
campo para a montagem e abastecimento dos expositores.
Para garantir presença maior
BOAS MARGENS
Lucro compensa valor unitário
A
lguns produtos não permitem
a aplicação de margens muito
elevadas. Caso do milho de pipoca e
da canjica, itens com maior saída. “As
margens são menores por conta da
concorrência”, explica Antonio Ferreira
de Souza, do Futurama. No entanto, o
aumento do volume de vendas num
curto período de tempo, de maio a julho,
compensa o baixo valor unitário da
maior parte do mix relacionado a festas
juninas. Para o gerente do Futurama,
vale o esforço nesse período, porque a
margem média bruta varia entre 30% e
40%, de acordo com o produto.
No Lopes Supermercados e no
Supermercado Portal, a margem
líquida para os produtos de época
oscila entre 18% e 22%. Segundo
Lúcia Morita, os pacotes promocionais
oferecidos pelos fornecedores ajudam
a melhorar o retorno.
| Promoção | Supermercado Moderno • abril 2008
Juninas
João de Freitas
34
Em grão ou para microondas,
a pipoca é um dos itens mais
vendidos no período de festas
juninas. Só a Yoki espera vender
15% mais em relação a 2007.
Itens correlatos,
como pinhão,
espiga de milho,
batata-doce,
entre outros
hortifrútis típicos,
aumentam as
vendas em 10%
quando expostos
junto às barracas
dos fornecedores
nos pontos-de-vendas, a Yoki
promete montar neste ano barracas em seis mil lojas acima de
quatro checkouts. Se levar em
conta todos os pontos-de-venda
em que contribuirá com decoração, a presença da empresa cresce
para cerca de 12 mil lojas. O esforço ocorre em todo o Brasil, diz o
diretor de marketing Luís Carlos
Pereira, com maior concentração
na região Sudeste.
A Yoki tem seis diferentes soluções de barracas para o varejo.
Desde a minibarraca, montada
sobre um palete de 1m por 1,20
m, até estruturas em formato de
vagões de 2 m por 3 m. De acordo
com Pereira, mais de mil pessoas
da equipe de vendas ficam dedicadas à operação.
Trabalho forte no ponto-devenda também é o que promete a
Hikari. Claudio Purcino, chefe de
marketing, conta que a empresa
reforçará em mais mil unidades
o número de barracas disponíveis
aos varejistas neste ano.Com isso,
a empresa atingirá 2.200 pontosde-venda.
Os supermercadistas podem
aproveitar os expositores e alocar
nas proximidades itens correlatos,
como pinhão, espiga de milho, batata-doce, entre outros hortifrútis
típicos. As vendas desses produtos
aumentam em 10% quando expostos junto às barracas dos fornecedores, calcula Lúcia Morita, do
Supermercado Portal. Há redes,
inclusive, que acrescentam à exposição produtos prontos, como pamonha, bolo de milho e cuscuz.
Graças à boa movimentação do
período, os fornecedores aproveitam para investir também em
outras ações de merchandising.
A Yoki, por exemplo, renovará o
design de suas bandeirolas usadas
na decoração das lojas. “Em papel
crepom, os novos enfeites ficarão
mais parecidos com os usados nas
festas típicas do Nordeste brasileiro”, explica Pereira, diretor de
marketing da Yoki.
A empresa também aposta no
seu site www.festajunina.com.br
que, no ano passado, teve mais
de 150 mil acessos. A página traz
informações como a história e o
significado da festa junina, além
de diversas receitas.
Na Hikari, confiança total nos
produtos lançados em 2007: a linha de pipoca para microondas
Top Line e a pipoca Cocoricó. Já
a Cereser fará ações promocionais
em eventos regionais, além de
ações de degustação .
36
| Promoção | Supermercado moderno • abril 2008
JuninaS
resultados da pesquisa sobre produtos juninos
Vendas sobem como balão
Aumento do volume de vendas
comparado aos demais meses
Cravo-da-índia
8 vezes
6 vezes
Paçoca 5 vezes
Canjica 4 vezes
Pipoca e amendoim 2 vezes
Canela
Aumento do volume de vendas
comparado aos demais meses
Pipoca grão, canjica e leite condensado
30%
Pipoca microondas
15%
Leite de coco, coco ralado, canela,
amendoim, aguardente
10%
FONTE: LOPES SUPERMERCADOS
FONTE: YOKI
Churrasco
Tem marcado presença nas festas em família, nos
condomínios, clubes e escolas. A rede Futurama, de São
Paulo, reforça os pedidos de carnes.
Tráfego
na loja
Produtos juninos
aumentam tráfego nas
lojas e elevam venda
mensal em
7% a 8%
FONTE: FUTURAMA
10%
Exposição casada
Eleve as vendas em 10% agrupando pipoca, canjica, amendoim e
aguardente com hortifrútis típicos de festas juninas:
pinhão, espiga de milho, batata-doce
Sm
40
| Supermercado Moderno • ABRIL 2008
megamercado
Tendência: preço da carne deve cair
49% dos brasileiros
não identificam
produtos saudáveis
Saúde é o tema mais importante para o brasileiro hoje, apesar disso ele ainda encontra
dificuldades para identificar opções saudáveis entre os itens industrializados. Essa é
uma das conclusões de pesquisa realizada
pela Ipsos com 1.204 pessoas entre dezembro de 2007 e janeiro de 2008. Dentro do
tema saúde, 72% dos entrevistados revelaram preocupação com a má alimentação,
no entanto apenas 35% deles consideram
a “saudabilidade” na hora de definir a compra. A pesquisa mostrou ainda que praticamente a metade dos consumidores tem
dificuldade para identificar os alimentos
mais saudáveis. Para ajudá-los, chega ao
Brasil o selo Minha Escolha, que aparecerá
na embalagem dos produtos que não excedem determinadas quantidades de sal,
açúcar, gorduras saturadas e gordura trans,
desde que seus fabricantes concordem em
aderir à idéia. A iniciativa é da Choices International Foundation, e o selo já estampa
embalagens de cerca de dois mil produtos
fabricados por 90 empresas em mais de
50 países. No Brasil, o selo Minha Escolha
já tem adesão de empresas como Unilever,
Batavo, Perdigão e Nutrimental. MM
ropéia às exportações de carne brasileira
resultou em maior oferta no mercado interno e na conseqüente redução no preço
em torno de 5%, segundo o DIEESE. Para
o economista Fábio Silveira, sócio-diretor
da RC Consultores, cenário parecido ocorrerá a partir de 2009, independentemente
de novos embargos. Silveira explica que o
Brasil tem produzido carne em quantida-
Cemil amplia produção e reformula embalagem
A Cooperativa Central Mineira de Laticínios (Cemil) in-
Fonte: Ipsos
divulgação
75% gostariam que a
indústria ajudasse na escolha
de produtos saudáveis
des superiores à demanda de consumo no
País e no mercado externo. Com isso, acredita, no ano que vem os fornecedores terão mais carne para ofertar, o que deverá
empurrar os preços para baixo. “A provável
redução de preço ficará em torno de 5% a
10%”. Quando isso acontecer, sua loja deverá se preparar para uma maior procura
pelo produto, que é presença obrigatória
na mesa de boa parte dos brasileiros. MM
JOÃO DE FREITAS
divulgação
No início do ano, o embargo da União Eu-
vestiu R$ 5 milhões para reformular as embalagens de
1 litro dos seguintes produtos: leite longa vida, bebida
láctea, achocolatado líquido e bebida à base de soja. As
máquinas da Tetra Pak foram substituídas por equipamentos da alemã SIG Combibloc. Na principal mudança,
a tradicional embalagem de leite longa vida dará lugar
a embalagens cartonadas (foto). De acordo com João
Bosco Ferreira, presidente da empresa, o novo formato
ocupa menos espaço em gôndola e na geladeira. A Cemil também anunciou ampliação em sua capacidade de
produção, de 300 mil para 480 mil litros de leite ao dia.
A empresa atua em 16 Estados e registra 2,7% de participação no mercado nacional. “Temos a expectativa de
crescer 50% nos próximos dois anos. Uma das regiões
onde intensificaremos a distribuição é o interior de São
Paulo”, garante o presidente da Cemil. No marketing, a
empresa investiu em uma promoção válida até 5 de junho que sorteará um carro 0 km. MM
42
| SuperMercado Moderno • aBril 2008
megamercado
Conscientização para a criançada
marca ganha nova
identidade visual
a garotada Que ConSome aS BiSnaguinhaS da seven Boys encontrará
divulgação
com.br/hotsite/amigosdanatureza/. MM
a tetra paK acaba de revitalizar a
identidade visual de sua marca. o
trabalho foi conduzido pela empresa ogilvy Group UK e objetivou
reforçar o conhecimento do público sobre a atuação da empresa,
que é líder mundial em soluções de processamento e envase de
alimentos. Entre as mudanças, o novo desenho garantiu maior
destaque para o slogan “Protege o que é bom”. Atualmente, a logomarca da empresa sueca está presente em mais de 100 bilhões
de embalagens distribuídas em aproximadamente 150 países.
divulgação
a partir de agora imagens e informações sobre preservação do meio
ambiente nas embalagens. Com o tema “Amigos da Natureza”, a fabricante espera ajudar a conscientizar os pequenos consumidores.
Foi criado ainda um hot site com dicas para reciclar objetos usados,
transformando-os em brinquedos. o endereço é: www.sevenboys.
PrÊmiO de CerTiFiCaÇÃO
No mês passado, a tetra Pak Brasil recebeu no Japão o prêmio total Productive Maintenance pelo trabalho realizado nas fábricas
de Monte Mor, interior de são Paulo, e Ponta Grossa, no Paraná. A
certificação resulta da implantação do World Class Manufacturing
(WCM), um sistema que determina, por meio de indicadores, melhorias contínuas em performance e qualidade de produção. MM
| 43
67% dos brasileiros
consomem chocolate
Coca-Cola: edição limitada
com rótulos especiais
Consumidores de Coca-Cola já encontram embala-
dia consumida pelos brasileiros, segundo o estudo
Target Group Index, realizado pelo IBOPE Mídia em
nove regiões metropolitanas do País. O levantamento indicou que o tablete puro é apreciado por
82% dos consumidores de chocolate. Em segundo
lugar vêm os bombons, consumidos por 72%, enquanto as barras recheadas agradam a 58%. De
acordo com a pesquisa, nada menos que 67% dos
brasileiros consomem chocolate pelo menos uma
vez a cada semana, 10% mais do que o índice observado em 1999, primeiro ano do estudo.
gens da bebida com rótulos diferenciados. O novo
visual é inspirado no filme “Fábrica da Felicidade”, que marca a segunda fase da campanha
publicitária “Viva o Lado Coca-Cola do Mundo”.
A novidade traz rótulo tipo sleeve, que envolve
por completo as garrafas pet de 600 ml do refrigerante. A Rio de Janeiro Refrescos, fabricante
dos produtos Coca-Cola nos Estados do RJ e ES,
produzirá cerca de 700 mil unidades .
mulheres lideram consumo
O público feminino corresponde a 56% dos apreciadores da guloseima. Curitiba é a cidade com
mais consumidores (71% da população), seguida
por Brasília, com 70%. Já Fortaleza apresenta o
menor índice entre as capitais: 63%. MM
divulgação
Dez unidades de chocolate por semana, essa é a mé-
Fanta em alta
Já a marca Fanta estreou uma nova etapa da
campanha mundial Fanta Play, voltada para adolescentes e jovens adultos e produzida no Brasil
pela Ogilvy & Mather Brasil. No ano passado, as
vendas de Fanta cresceram 11% no País, o que garantiu à marca o índice de 46,9% de participação
nas vendas de refrigerantes sabor laranja. MM
46
Relatório Anual
Supermercado Moderno • abril 2008
2007: auto-serviço f
G
raças ao aumento da renda, o
consumo explodiu e as vendas
do setor também. O auto-serviço faturou R$ 136 bilhões
em 2007, o que representa
crescimento de 7%, descontada a inflação média do período
(3,64% pelo IPCA). O índice superou o PIB (Produto
Interno Bruto) e também outros setores da economia.
Essa é apenas uma das várias boas notícias que o 37º
Relatório Anual de Supermercado Moderno traz nesta
edição. As vendas cresceram em empresas de todos os
portes: pequenas, médias, grandes e gigantes.
O perfil e o desempenho do setor de auto-serviço
são fruto de pesquisa realizada anualmente por SM.
Neste ano, 444 empresas responderam ao questionário enviado pela revista. Ao todo, elas operam 3.282
lojas de super, hipermercados e de atacarejo em todo
o Brasil, empregando cerca de 400 mil funcionários.
Juntas atingiram uma receita de R$ 85 bilhões no ano
passado, o que representa 63% do faturamento do setor de auto-serviço.
Pesquisa feita
por SM com 444
empresas traça o
perfil e o desempenho
do auto-serviço
no ano passado e
aponta exemplos
bem-sucedidos
– dos gigantes aos
pequenos. Compare
seu supermercado aos
melhores do setor.
Veja o que esta edição traz para você:
o melhor desempenho
dos últimos cinco anos
F a t u r a m e nto
as três primeiras do ranking se recuperam
em 2007. Carrefour volta à liderança do setor.
Gigantes
redes com receita acima de R$ 500 milhões
crescem 10%, descontada a inflação
Grandes
| 47
o fatura r$ 136 bilhões
PeQuenos
exemplos bem-sucedidos de empresas que
elevaram em 10% o faturamento real
saiba por que o índice de lucratividade não sai da
casa de 1,7% ao ano. E conheça algumas empresas cujo
lucro é superior a 2,5% da receita.
LuCro
empresas de diferentes
tamanhos crescem há cinco anos consecutivos. Algumas
chegaram a dobrar o faturamento.
C i n C o a n o s d e C r e sCimento
quem são as maiores empresas do setor, quanto
faturaram, quanto cresceram e quais foram os índices de
produtividade alcançados no ano passado
r a n Ki n G
48
Relatório Anual
SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008
Faturamento
cresce mais que a economia
por Alessandra Morita | [email protected]
O
ano passado foi o melhor para
o setor desde 2002, quando SM começou a publicar
os resultados deflacionados
pelo IPCA. O faturamento alcançou R$ 136 bilhões,
uma alta de 7% descontada a
inflação média de 3,64% de 2007. Essa taxa foi superior
à do PIB (Produto Interno Bruto), que cresceu 5% no
ano passado. Também foi maior do que o índice de
crescimento da agropecuária, da indústria e do setor
de serviços, todos na casa dos 5%, segundo o IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O que
2007 trouxe de diferente para o setor? Boa parte desse
crescimento é fruto de processos que vêm ocorrendo
Crescimento real
nos últimos cinco anos
0,2%
2002
0,2%
2003
nos últimos anos na economia,
como o aumento da renda, a queda
do desemprego, o acesso facilitado ao crédito. Tudo isso se reflete
em aumento do poder de compra
e, conseqüentemente, influencia
o consumo. As empresas também
continuaram se adaptando ao comportamento de compras da população e melhorando atendimento,
operação e gestão. Tanto é que o
setor registrou crescimento com
praticamente o mesmo número de
lojas do ano anterior. Na verdade,
com 66 lojas a menos.
6%
2004
| 49
Um dos fatores que mais influenciaram a alta do setor foi o aumento da renda, maior este ano que
nos anteriores. Segundo o IBGE, a
massa salarial subiu 6,8% em 2007,
enquanto o crescimento foi de
4,6% em 2006 e de 4,7% em 2005.
O desemprego também caiu no
ano passado para 9,3%, o menor
desde 2002. Resultado: o consumo
das famílias, medido pelo PIB, registrou um aumento de 6,5% no
ano passado. “O setor de super e
hipermercados é muito sensível à
melhoria de renda da população”,
afirma Cesar Fukushima, economista-chefe da consultoria Gouvêa
de Souza & MD.
CONSUMO
Cresce freqüência e quantidade
O aumento do poder de compra beneficiou principalmente as
classes C, D e E. Em 2007, 7% das
pessoas das D e E migraram para
a C. Com isso, essa camada atingiu
46% da população, contra 36% do
ano anterior. Segundo Edson Kawabata, diretor da área de bens de
consumo e varejo da Booz Allen
Hamilton, esses consumidores elevaram a freqüência de compras de
alguns alimentos. “Quem comprava carne só uma vez por semana,
passou a comprar duas”. O executivo aponta ainda uma melhoria na
cesta de compras desse público. “Os
consumidores passaram a adquirir
produtos mais caros”, completa. É
o caso de sucos prontos, bebida de
soja e macarrão instantâneo.
Alejandro Padron, sócio da
consultoria da IBM, lembra outro
fator que contribuiu para elevar o
faturamento do setor em 2007: a
recuperação das marcas premium.
“Com mais dinheiro no bolso e
O faturamento
do setor cresceu
7%, descontada a
inflação. Foi o melhor
resultado desde 2002.
Com isso, o autoserviço superou o
PIB (Produto Interno
Bruto) e outros
setores da economia
em dois pontos
percentuais.
7%
6%
2006
2%
2005
2007
50
| Relatório Anual | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008
JOÃO DE FREITAS
FATURAMENTO
O setor diversificou mix e serviços e
melhorou o atendimento nas áreas de
perecíveis, como padaria e açougue. Com
isso, vem ganhando mercado sobre os
canais especializados.
Com o gerenciamento
por categoria,
o auto-serviço
tem garantido
aumento de
30% a 40%
nas vendas
da própria categoria
e de 33%
no consumo de itens
complementares
crédito facilitado, o consumidor
incluiu no carrinho marcas mais
caras, aquelas a que aspirava comprar, mas o rendimento não permitia”, diz Padron.
Quando o crédito, que cresceu
23% no ano passado, vem acompanhado de prazos longos, as prestações ficam mais baratas e sobra
orçamento. Em outras palavras: o
consumidor fica com mais dinheiro para gastar no supermercado.
“O impacto do crédito também
cresce à medida que mais supermercados vendem não-alimentos”, afirma Nelson Barrizzelli,
consultor de varejo. Hoje, já é
possível encontrar lojas independentes e redes pequenas vendendo
eletrodomésticos, louças e têxteis
– produtos, cujo giro depende de
parcelamento e prazo.
AUTO-SERVIÇO
Mais inteligente e ativo
As empresas também colaboraram (e muito) para o bom de-
sempenho do setor. Kawabata,
da Booz Allen Hamilton, lembra
que as pequenas e médias vêm se
inspirando nas boas práticas das
organizações maiores, o que tem
resultado em layouts bem planejados, ambientação aconchegante,
boa exposição, entre outros pontos. Ele comenta ainda que o setor
está fortalecendo as áreas de perecíveis, como padaria e açougue.
“Os supermercados melhoraram
mix, serviços e atendimento e aumentaram a fatia de vendas que
haviam perdido para os canais
especializados”, diz o consultor.
Kawabata também ressalta o crescimento do número de empresas
que adotam o processo de gerenciamento por categorias (GC). A
ferramenta permite definir, em
cada categoria, o sortimento adequado, o melhor planograma, as
promoções mais indicadas. Segundo a Nielsen, que possui uma
área específica para a consultoria
em GC, quando aplicada, a metodologia garante alta de 30% a 40%
nas vendas da categoria e de 33%
nas dos itens complementares.
SUPERMERCADOS
Aumento real de 9%
Mais uma vez os supermercados superaram os hiper com um
crescimento de 9%, descontada a
inflação, e uma receita de R$ 96
bilhões em 2007. Já os hipermercados elevaram em apenas 3% o
faturamento, que atingiu R$ 40
bilhões. Os supermercados estão
em alta por várias razões: parte
52
| Relatório Anual | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008
FATURAMENTO
Nos hiper compactos,
o mix vem sendo
enxugado
de acordo com o perfil
do público. Nesse
caso, não ocorre uma
redução no número de
categorias, mas
sim no de itens, com
as empresas dando
mais atenção àqueles
com maior saída.
O crescimento
dos supermercados
é fruto do bom
desempenho
dos pequenos
EDSON KAWABATA, DA BOOZ
ALLEN HAMILTON
dos estabelecimentos, as chamadas lojas de vizinhança, atraem
o público das classes C e D, cujo
poder de compra aumentou no último ano. Elas também são, hoje,
bem mais freqüentadas do que
no passado recente. Afinal, além
de comodidade, oferecem preços
similares aos praticados pelos hipermercados. Conta ainda a favor
do formato a recuperação dos preços dos alimentos no ano passado.
Segundo o IPCA, medido pelo
IBGE, os alimentos ficaram 11%
mais caros em 2007. Alguns produtos simplesmente dobraram de
preço, como o feijão.
Para Kawabata, da Booz Allen
Hamilton, o crescimento dos supermercados reflete o desempenho das pequenas empresas. Elas
também aumentaram o crédito
aos clientes por meio de cartões
próprios e até informalmente,
usando as tradicionais cadernetas,
o que impulsionou vendas. Os pequenos passaram ainda a oferecer
serviços, como o delivery, presente
até em cidades do interior. Para se
ter uma idéia da influência dessas
lojas nos resultados do formato, as
unidades de um a nove checkouts
representam 76% do total de supermercados cadastrados no banco de dados de SM (11.127 lojas).
HIPERMERCADOS
JOÃO DE FREITAS
Concorrência com especializados
Para se adequar à preferência do
consumidor, os hipermercados
continuam reduzindo a área de
vendas. O modelo compacto, lan-
çado há alguns anos, começa a
predominar, depois de ter passado
por adaptações. “Como a área de
vendas é de 3.000 m2, em média, já
não há espaço para trabalhar com
uma infinidade de produtos como
acontecia. Por isso, o mix vem sendo enxugado e redefinido de acordo com o perfil do público. Nesse
caso, não ocorre uma redução no
número de categorias, mas sim no
número de itens, com a empresa
dando mais atenção àqueles com
maior saída na região”, afirma Padron, da IBM. Segundo o consultor, os hiper compactos também
têm exigido maior eficiência operacional. “Como a área diminuiu e
o espaço para o depósito também,
aumentou a freqüência de pedidos
e de abastecimento”, explica.
Os hipermercados enfrentaram
ainda a forte concorrência das lojas especializadas nas vendas de
não-alimentos. As especializadas
melhoraram o mix e passaram a
trabalhar fortemente com crédito,
movimentando volumes elevados
no último ano. A estratégia deu
tão certo que contribuiu para que
o varejo especializado em eletroeletrônicos crescesse 15% em 2007,
segundo dados do IBGE. As especializadas também conseguiram
assimilar a queda nos preços de
produtos, como aparelhos de TV,
som e informática, que caíram
10%. O que nem sempre aconteceu
com os hiper. Alguns deles amargaram redução na rentabilidade e
passaram a questionar aquela que
era sua principal estratégia para
lucrar mais.
| Relatório Anual | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008
FATURAMENTO
melhor ano
ano desde
desde 2002
2002
OO melhor
Como o setor evoluiu em 2007
Faturamento
(R$)
Variação nominal
2006 x 2007
Variação sem a inflação
2006 x 2007*
Número
de lojas**
Área em m2*
SETOR
136 bilhões
11%
7%
11.495
11,4 milhões
SUPERMERCADOS
96 bilhões
13%
9%
11.127
8,7 milhões
HIPERMERCADOS
40 bilhões
7%
3%
368
2,7 milhões
*DESCONTADA A INFLAÇÃO MÉDIA DE 2007 PELO IPCA DE 3,64%
*BANCO DE DADOS DE SM
O que esperar de 2008
7%
PIB cresceu
, mas auto-serviço
:
cresceu
, no último ano.
5%
7%
de crescimento dos super
e hipermercados
mais
6%
de alta na massa salarial
20%
de aumento no volume de crédito
4,5%
de crescimento do PIB
10%
de aumento na produção
de bens duráveis
4%
de alta na produção de bens
semiduráveis e não-duráveis
Aumento da renda puxa crescimento do setor
Período*
Pessoas empregadas
Rendimento real
Massa salarial
2005
3,3%
1,4%
4,7%
2006
2,3%
2,3%
4,6%
2007
3,0%
3,7%
6,8%
*EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR
FONTE: IBGE
FONTE: GOUVÊA DE SOUZA & MD E RC CONSULTORES
54
56
| Relatório Anual | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008
FATURAMENTO
Produtividade | bem mais alta
Consumo de alimentos de maior valor agregado e contratação de pessoal para atender
melhor os clientes contam a história da produtividade em 2007
FATURAMENTO/M2
SUPERMERCADOS
2006
10 mil
2007
11 mil
HIPERMERCADOS
14 mil
2006
15 mil
2007
Super e hipermercados
elevaram em 5%,
descontada a inflação,
a produtividade no ano
passado
FATURAMENTO/FUNCIONÁRIO
SUPERMERCADOS
2006
2007
182 mil
193 mil
HIPERMERCADOS
2006
2007
309 mil
335 mil
O
s super e hipermercados mentos industrializados aumenelevaram em 5% real o tou 18% em receita.
faturamento por metro
O faturamento por funcionários
quadrado no ano passado. A área também cresceu. Nos supermercade vendas caiu 1% no caso dos hi- dos, a produtividade ficou em R$
permercados e cresceu 5% no dos 193 mil/ano, registrando alta real
supermercados. Com isso, a pro- de 2%. O crescimento poderia ter
dutividade dos hiper atingiu R$ 15 sido maior não fosse o aumento
mil e a dos super, R$ 11 mil. O re- de 6% no número de funcionários.
sultado é conseqüência do maior “Os supermercados estão contraconsumo de alimentos de mais tando mais porque vêm investinvalor agregado, como os que ape- do em serviços e atendimento ao
lam à praticidade,
consumidor. “Ofesaúde e auto-inOs hipers podem recer um corte de
dulgência. É o que
carne diferenciado
trabalhar com
confirma pesquisa
exige contratação
da Abia (Associa- menos funcionários, de pessoas”, exção Brasileira da
plica
Alejandro
pois
não
Indústria da AliPadron, da IBM.
oferecem tantos Exige ainda treimentação). Entre
os produtos que
namento, esforço
serviços
como
os
mais cresceram no
que cresceu entre
supermercados a maioria das emano passado estão
os derivados de
presas. Já os hiper
carnes, as conservas de pescados e registraram um aumento real de
os desidratados/supergelados, que 4% nas vendas/funcionário – R$
registraram alta de 18% em va- 335 mil anuais. Houve, contudo,
lor. Derivados de frutas e vegetais uma leve retração, de 1%, no núcresceram 17%; chocolates e balas, mero de empregados. Edson Ka18%; e laticínios, 14%. A essa lis- wabata, da Booz Allen Hamilton,
ta somam-se os importados, cujas explica que, nessas lojas, os funvendas subiram em função da cionários estão exercendo várias
queda do dólar, o que reduziu o tarefas. “Os hiper podem trabalhar
preço ao público final, elevando o com menos funcionários, pois não
consumo. Ainda segundo a Abia, oferecem tantos serviços como os
a importação de bebidas e de ali- super”, diz o especialista.
SM
60
Relatório Anual
SuPermercAdo moderno • abRil 2008
os gigantes
se recuperam
O ano passado foi de recuperação: o Carrefour voltou à liderança do setor
e as três maiores redes do ranking cresceram juntas 15%, descontada a
inflação, depois de terem empatado em 2006 em relação ao ano anterior.
Mas o bom desempenho não foi igual para todos. Entenda melhor.
o
IAçãA
r
A
V tAd
o
coN
S
de INFlAçã
A
7
200
15%
,25%
6
200
0
| 61
D
por Alessandra Morita | [email protected]
ra uniforme. O Carrefour puxou a
alta, com um crescimento real de
33%, graças aos oito meses de faturamento do Atacadão. Já o WalMart, com área de vendas pouco
maior que a do líder (1,29 milhão
m2 contra 1,28 milhão m2) conseguiu ficar 12% acima da inflação. E
o Pão de Açúcar, com a maior área
entre os três (1,31 milhão m2) obteve resultado inferior: crescimento
real de 4%.
epois de cair para a terceira
colocação, o Carrefour voltou
à liderança do ranking no ano
passado graças à aquisição do
Atacadão – rede que opera lojas no formato atacarejo. Com
isso, o Wal-Mart, que havia
subido à segunda posição, caiu para a terceira e o líder Pão de Açúcar desceu para a segunda. Essa troca de
posições, que ocorreu em apenas alguns meses, mostra
que quando se trata dos gigantes tudo pode acontecer.
Afinal, a disputa pelo mercado e a cobrança dos acio- oS corINGAS do cArreFoUr
nistas é tão grande quanto o tamanho das empresas. drogarias, postos, serviços financeiros
No fim de 2007, já vice-líder do setor, o Grupo Pão de
Açúcar (GPA) contra-atacou com a compra da rede
O que explica essa diferença são
Rossi Monza, cinco lojas, e do grupo Assai, também as estratégias assumidas pelas ematacarejo, que na época tinha 14 unidades. Inaugurou presas, o perfil cultural de cada uma,
ainda 15 lojas, enquanto o Carrefour abriu outras 55, os equívocos, as novas necessidades
fora as unidades Dia% franqueadas. O Wal-Mart con- e os investimentos realizados.
tinuou com sua estratégia de “devagar
e sempre” e optou exclusivamente pelo Os três gigantes faturaram juntos
crescimento orgânico, lançando 19 noem 2007, um aumento de
vos estabelecimentos. Resultado: os três
grupos faturaram juntos R$ 50 bilhões
15%, descontada a inflação. elevaram ainda
em 2007, um aumento de 15% sobre
2006, descontada a inflação pelo IPCA a participação no mercado de
para
médio de 3,64%. Nessa conta, SM não
. Normal. isso já ocorreu outras vezes.
considerou o faturamento integral de
2007 das redes Atacadão e Assai, mas
sim as vendas a partir das datas de aquisição.
Engana-se quem pensa que o
O desempenho dos gigantes superou o do setor, que Carrefour cresceu no ano passado
teve alta real de 7%, e foi bem melhor do que o de 2006, e faturou R$ 18 bilhões apenas em
quando se registrou empate com o ano anterior. Gra- função da aquisição do Atacadão.
ças a tal avanço, os três grupos aumentaram sua par- A partir de dados publicados no
ticipação no mercado de 34% para 37%, porém sem balanço da matriz na França, SM
assustar os demais concorrentes. Alejandro Padron, calculou uma alta real de 33% no
sócio da consultoria IBM, lembra que há anos a par- faturamento da rede no Brasil sem
ticipação dos três oscila entre 34% e 38%, movida por anualizar a aquisição. É uma boa
fatores conjunturais. É importante lembrar, contudo, recuperação para uma empresa
que o crescimento do último ano não se deu de manei- que registrou queda, descontada a
r$ 50 bilhões
37%
34%
62
| Relatório Anual | SuPermercAdo moderno • abRil 2008
gigAnteS
las classes C e D, que necessitam
de financiamento”, afirma Moacir
Moura, consultor em varejo.
cArreFoUr BAIrro
jOãO de fReiTas
Confiança no novo modelo de lojas
A diversificação de serviços financeiros foi um dos fatores determinantes
para a rede crescer acima do setor e
dos principais concorrentes
O Carrefour vem
investindo em
logística, um dos seus
gargalos, mas
tem desafios pela
frente. um deles
é a integração do
Atacadão.
inflação, de quase 3% em 2006. A
rede atribui ainda o bom desempenho à expansão orgânica – mais 55
lojas – e aos frutos de investimentos em drogarias, postos de gasolina e agências de turismo. Segundo
Marcos Escudeiro, sócio-diretor
da consultoria Gouvêa de Souza &
MD, tais setores geram tráfego nos
hiper, formato que ainda tem peso
grande nos resultados da rede.
“Também crescemos em função
do aumento das marcas próprias.
Em 2007, introduzimos a linha
Viver, de produtos saudáveis, um
segmento que cresce em todo o
mundo”, afirma Stéphane Kaloudoff, diretor financeiro do Carrefour. O executivo aponta ainda a
ampliação de serviços financeiros,
como os seguros e o cartão Visa
Carrefour, que pode ser usado
em outros canais e oferece prazo
de pagamento de 40 dias, além de
descontos em produtos vendidos
na rede. “O Carrefour tem uma
operação financeira eficiente e
isso contribui para os resultados,
pois o consumo cresce puxado pe-
Para alguns consultores, o Carrefour também ganhou com a reestruturação de bandeiras, feita nos
últimos anos. “Eles se livraram de
um abacaxi chamado Champion”,
afirma um especialista que prefere
não ser identificado. Essa marca foi
introduzida no fim dos anos 1990
em lojas de atuação regional adquiridas pelo grupo. Segundo o especialista, a falta de experiência em
operar unidades pequenas levou o
Carrefour a perder vendas. “Para
operar supermercados é preciso
centralizar compras e gestão, mas
quando iniciou as operações do
Champion, a rede ainda enfrentava
uma logística ineficiente, que gerava
rupturas”, diz o consultor. Nos últimos dois anos, a rede vem tentando ajustar compras e distribuição.
Além disso, desfez-se da maioria
das unidades Champion, ficando
apenas com as que ofereciam bom
potencial de vendas. Essas unidades
foram transformadas em Carrefour
Bairro – lojas de vizinhança, cujo
modelo está hoje em crescimento.
“O Carrefour Bairro, com lojas a
um raio de apenas 1,5 km, é uma
iniciativa interessante, pois promete uma experiência de compra agradável, com a criação de mundos que
delimitam as várias seções da loja.
Ao mesmo tempo, apresenta uma
comunicação interior que remete o
| 63
dois gigantes. “O Pão de Açúcar estava inchado e não apresentava boa
rentabilidade. Com certeza, houve
pressão do Casino por mudanças”,
diz Marcos Escudeiro, da Gouvêa
de Souza & MD. “O Cássio Casseb
foi muito conservador na política
de concessão de crédito. Com Galeazzi, isso vai mudar. Ele age com
foco nas metas”, afirma Peter Ho,
analista da Planner Corretora, que
investe em empresas com ações
na bolsa de valores. Para ele, uma
política mais agressiva de concessão de crédito estimulará as vendas
de não-alimentos, cujas margens
líquidas são animadoras. Só nos
eletroeletrônicos, ele estima que
sejam de 4%, contra 1% a 2% dos
alimentos. Por essa razão, Ho está
otimista com a colocação das áreas
comerciais de alimentos e não-alimentos sob uma mesma diretoria.
“Isso garantirá decisões mais rápidas”, afirma Ho. Essa também é
a justificativa da empresa para os
cortes feitos no quadro de pessoal.
“Estamos reduzindo cadeiras, sim-
público aos hipermercados”, explica Silvio Laban, vice-coordenador
do Centro de Varejo da Fundação
Getúlio Vargas (FGV). Segundo
ele, a exemplo das demais redes, o
Carrefour atende o cliente em diferentes momentos de compras, mas
com a vantagem de operar menos
bandeiras e, portanto, de gerir um
negócio menos complexo.
O bom desempenho em 2007,
entretanto, não sugere tranqüilidade para este ou os próximos
anos. Há a integração do Atacadão, que mal começou, e a luta
para se manter na liderança. Em
2008, o Carrefour prevê abrir mais
70 unidades e, até 2010, pretende
crescer acima de dois dígitos. Segundo a empresa, o Brasil é o segundo mercado em investimento
e o terceiro mais importante, atrás
apenas da França e da Espanha.
Pão de Açúcar
As notícias divulgadas na mídia sobre a demissão de 20 diretores e a
entrada na presidência de Claudio
Galeazzi, em substituição a Cássio
Casseb, são conseqüências dos resultados do Grupo Pão de Açúcar
no ano passado. Pelo menos é nisso
que os consultores de varejo acreditam. Em 2007, o Pão de Açúcar
cresceu 4% descontada a inflação,
e faturou R$ 17 bilhões. O peso do
Assai foi pequeno, pois a aquisição
ocorreu em novembro, permitindo
contabilizar apenas dois meses de
vendas. De qualquer modo, o resultado ficou aquém do dos outros
joão de freitas
Resultados aquém do setor
O Grupo Pão
de Açúcar está
reduzindo cadeiras,
simplificando a
estrutura e revisando
processos.Tudo
para reverter o baixo
desempenho deste
ano e aumentar a
lucratividade.
Segundo especialistas do mercado, o
Pão de Açúcar foi pouco agressivo na
concessão de crédito. Isso comprometeu as vendas de não-alimentos, cujas
margens são bem maiores do que as de
alimentos e bebidas.
64
| Relatório Anual | SuPermercAdo moderno • abRil 2008
gigAnteS
bandeiras.
o mercado carioca
é difícil. e o sendas,
sob a gestão do
GPa, ainda está
aprendendo.
SILVIO LABAN,
DA FUNDAÇÃO
GETÚLIO VARGAS
BANdeIrA SeNdAS
Recuperação não evitou prejuízo
O Pão de Açúcar, entretanto, ainda enfrenta problemas com o Sendas. “O Rio de Janeiro é um mercado difícil. De um lado, a classe A
é bem servida pela rede Zona Sul e
por lojas da bandeira Pão de Açúcar. Do outro, há empresas como
Guanabara e Mundial que atendem bem a baixa renda. Além disso, o Sendas é uma empresa grande e tem unidades em regiões distantes. Tudo isso exige um tempo
de aprendizagem”, afirma Silvio
Laban, da FGV. No ano passado,
a bandeira registrou uma queda
de 5%, descontada a inflação. A
marca começou a se recuperar só
no segundo semestre de 2007. Por
isso, as vendas ainda ficaram negativas no balanço do ano.
O prejuízo começou a cair
depois das mudanças implementadas por Claudio
Galeazzi, hoje presidente
do grupo. A rede conseguiu,
por exemplo, mudar
a percepção de
preço alto, mexendo na exposição dos produtos. Antes
os itens mais
caros ficavam à
altura dos olhos
do consumidor,
divulGaçãO
a bandeira Pão de
açúcar apresentou
queda real de
1% nas vendas em
2007. Resultado
do fechamento
de unidades e da
migração de sete
lojas para outras
plificando a estrutura, revisando
tarefas e processos”, explica Daniela Sabbag, diretora de relações com
investidores.
o que conferia à rede a imagem de
careira. “Invertemos a exposição,
colocando os produtos mais baratos nas prateleiras principais e isso
foi suficiente para mudar a opinião do público”, diz Daniela.
A bandeira Pão de Açúcar foi
outra que patinou em 2007, registrando uma queda real de 1%.
Segundo Daniela, isso se deveu à
migração de sete lojas para outras
bandeiras, além de fechamento de
outras unidades. “Nas filiais abertas há mais de um ano, as vendas
cresceram acima do grupo”, afirma a executiva.
eXtrA e coMPreBeM
Melhor desempenho: alta de 4%
Extra e CompreBem elevaram a
receita em 4%, descontada a inflação. Daniela atribui o resultado à
abertura de 35 lojas entre as duas
bandeiras. Em 2007, a divisão Extra também ganhou duas submarcas: Extra Perto e Extra Fácil. A
primeira é atribuída a hipermercados compactos, de 1.500 m2 a
4.000 m2, com grande sortimento
de não-alimentos, destinados às
classes B e C. Extra Fácil é a marca das lojas de cerca de 250 m2,
para o público das classes A, B e
C. Neste ano, das 90 inaugurações
previstas, 80 serão Extra Fácil.
Já o CompreBem ganhou um
concorrente dentro do próprio
grupo: o atacarejo Assai, com lojas de cerca de 2.000 m2. Elas atendem pequenos comerciantes e as
classes C e D, mesmo público-alvo
do CompreBem. Isso tem gerado
66
| Relatório Anual | Supermercado Moderno • abril 2008
gigantes
Wal-Mart
Bom resultado, transição tranqüila
O aumento real de 12% nas vendas
do Wal-Mart, que gerou um faturamento de R$ 15 bilhões, deu-se
praticamente nas mesmas lojas.
Afinal, 85% das 19 inaugurações
aconteceram no último trimestre
de 2007. No sul do País, as lojas
adquiridas do Sonae continuam
em processo de mudanças. A rede
investiu R$ 104 milhões na reforma de 31 filiais para oferecer mais
conforto aos clientes. Também
incluiu serviços, como laboratório
de fotos digitais. Foram inauguradas ainda quatro unidades, duas
no Rio Grande do Sul e duas em
Santa Catarina.
“Absorver uma aquisição como
a do Sonae demora mais do que
a de um Atacadão. É uma tarefa
complexa devido ao grande número de bandeiras”, diz o consultor Moacir Moura. Segundo ele,
no Paraná, o Wal-Mart conseguiu
recuperar os clientes que o Sonae
havia perdido quando comprou o
Mercadorama, ampliando a variedade de produtos e melhorando a
exposição e o atendimento.
Para Silvio Laban, o Wal-Mart
soube aprender com as empresas
que comprou. “O grande desafio
agora é a presidência. Não é fácil
substituir homens que fizeram a
diferença, como o Vicente Trius
ou o Abílio Diniz, no Pão de Açúcar”, diz. A mudança de presidente foi preparada durante dois anos
até Héctor Núñez assumir o posto
em fevereiro. E, tudo indica, ele
dará continuidade à bem-sucedida gestão de seu antecessor.
Wal-Mart: as filiais do sul ganharam
serviços que já existem em outras regiões, como o laboratório de revelação
de fotos digitais.
divulgação
dúvidas entre os especialistas sobre a continuidade da marca. Especula-se que parte das unidades
migrará para o Extra Perto e outra
parte, para o Assai. Embora considere cedo para conclusões, Daniela confirma que, neste ano, 14
lojas ganharão a bandeira Assai.
| 67
Atacarejo | na mira dos gigantes
joão de freitas
Carrefour e Pão de Açúcar adquiriram atacados que
atendem o consumidor final. Veja o que isso significa.
N
o ano passado, os atacarejos, lojas que atendem
o pequeno comércio e
também o consumidor final, estiveram na mira dos gigantes. O
Carrefour comprou o Atacadão,
que tinha 34 lojas em várias regiões do País e faturamento de R$
4 bilhões líquidos (sem os impostos). Em novembro, foi a vez de
o Pão de Açúcar anunciar a joint
venture com o Assai, rede com 14
unidades, faturamento de R$ 1,1
bilhão e atuação no Estado de São
Paulo. O Wal-Mart já atuava no
segmento com as bandeiras Sam’s
Club e Maxxi.
Para Nelson Barrizzelli, consultor de varejo, entrar no atacarejo é
uma forma de participar do foodservice, mercado que cresce 15%
ao ano. O formato apresenta ainda a vantagem de ser freqüentado
pelas classes C e D, em ascensão, e
O Pão de Açúcar entrou no segmento
de atacarejo com a compra de 60% das
ações do Assai
por todos que querem gastar pouco. O custo operacional do atacarejo é estimado em 11% sobre o
faturamento, enquanto nos super
é avaliado em cerca de 20%.
Segundo alguns fornecedores,
as condições comerciais de Atacadão e Assai permanecem as mesmas. O diretor comercial de uma
multinacional de alimentos, que
pediu para não ser identificado,
afirma que contratos das grandes
redes ainda não foram estendidos
aos atacarejos. “Acredito que primeiro as empresas identificarão as
vantagens comerciais dos atacarejos para, depois, adotar as melhores práticas dos dois lados. Se o
atacado contar com prazo maior,
certamente exigirão isso para todas as bandeiras”, comenta.
68
| Relatório Anual | SuPermercAdo moderno • abRil 2008
gigAnteS
Como foi o ano dos gigantes
A evolução das três maiores redes do setor
Faturamento (R$)*
Variação nominal
2006 x 2007
Variação sem a inflação
2006 x 2007**
Número
de lojas
Área em m2*
CARREFOUR
R$ 18 bilhões
38%
33%
510
1,3 milhão
PÃO DE AÇÚCAR
R$ 17 bilhões
7,5%
4%
533
1,3 milhão
WAL-MART
R$ 15 bilhões
16%
12%
313
1,3 milhão
*VALOR/NÚMERO ARREDONDADO
** DESCONTADA A INFLAÇÃO MÉDIA DE 2007 PELO IPCA DE 3,64%
ENTENDA O QUE
ESTÁ ACONTECENDO
37%
creScimento
foi a participação
dos gigantes no
faturamento do setor
no ano passado
Em 2006,
essa fatia foi de
34%
o aumento
foi fruto
principalmente
da aquisição do
Atacadão pelo
carrefour
5% foi o crescimento
do faturamento por loja dos
três gigantes
reSuLtAdo
O resultado foi puxado pelo
Wal-Mart, que cresceu 12%
em vendas por loja
ABerturA de LoJAS em 2008
Os três vão investir na casa
de R$ 1 bilhão
Nº LOJAS
Carrefour
Pão de Açúcar
Wal-Mart
Participação de mercado
Carrefour
Pão de Açúcar
13% 11%
13% 13%
2007
2006
2007
2006
70
90
36
FONTE: EMPRESAS
Wal-Mart
11% 11%
2007
2006
Sm
71
Relatório Anual
Supermercado moderno • abril 2008
Grandes no tamanho
e no crescimento
10
%
Redes com faturamento entre R$ 500 milhões e
R$ 2 bilhões cresceram 10% acima da inflação no ano
passado. Uma delas pode ser sua concorrente.
Entenda por que elas estão em alta e superaram o setor.
E
las surpreenderam neste ano. Presentes no topo do ranking, entre a
4ª e a 20ª colocação, 15 redes com
faturamento acima de R$ 500 milhões alcançaram um aumento de
10% nas vendas, acima da inflação, em relação a 2006, contabilizando uma receita de R$ 17 bilhões em 2007. É o que
mostra a pesquisa Relatório Anual de SM, realizada
pelo 37º ano consecutivo, ao analisar empresas que
reportaram seus dados em 2006 e 2007. As empresas
cresceram mais do que o setor, cuja alta, sem a inflação, foi de 7% – desempenho já muito bom. Quando
Por Alessandra Morita | [email protected]
o assunto é participação nacional,
as redes não integram o grupo dos
gigantes do ramo. A GBarbosa, a
maior entre as 15 empresas, faturou R$ 1,9 bilhão, bem menos do
que o alcançado por Carrefour,
Pão de Açúcar ou Wal-Mart, cujas
vendas estiveram acima de R$ 15
bilhões. Nas regiões onde atuam,
no entanto, incomodam a concorrência (inclusive os gigantes) e, em
alguns casos, chegam à liderança.
A maioria conta com processos,
72
| Relatório Anual | Supermercado moderno • abril 2008
empreSaS GrandeS
tecnologia e escala de compras.
Ninguém cresceu à toa.
expANSão
dario dE FrEiTaS
Crescer para ganhar escala
GBarbosa
fechou o ano
com 42 filiais e
crescimento real de
22%. Para este ano,
a expectativa
é de abrir mais
dez unidades.
redes
que atuam
regionalmente
conhecem as
ações que mais
estimulam
o público
Para se manter competitivas, as
15 empresas sempre souberam
que era preciso ganhar escala de
compra, para aumentar o poder
de barganha com os fornecedores,
reduzir custos, oferecer preços
vantajosos ao cliente e melhorar
margens. Com ganhos de escala,
uma rede consegue, por exemplo,
comprar energia elétrica em leilões e, assim, diminuir despesas.
Não é por acaso que sobrou recursos, entre as grandes do ramo, para
inauguração, ampliação e reforma
de lojas. O que, num círculo virtuoso, amplia ainda mais a escala. O
GBarbosa abriu quatro unidades
nos três Estados onde atua: Alagoas, Sergipe e Bahia. Também
adquiriu a loja baiana Mercantil
Rodrigues, cuja operação mistura
venda no atacado e no varejo. Fechou o ano com 42 filiais, receita
de R$ 1,9 bilhão e crescimento de
22%, descontada a inflação média de 2007 pelo IPCA de 3,64%.
Para este ano, a expectativa é abrir
mais dez filiais, com investimentos de R$ 180 milhões. A abertura
de lojas, somada a outras ações,
deverá elevar o faturamento do
GBarbosa para R$ 2,5 bilhões em
2008. Desde novembro do ano
passado, a rede pertence ao grupo chileno Cencosud, que opera
super e hipermercados, além de
home centers e outros formatos.
A empresa está presente no Chile, Argentina e Peru e fatura US$
7 bilhões ao ano. Essa é a terceira
vez que a rede GBarbosa muda de
mãos desde 2002.
Com crescimento real de 11%
e receita de R$ 632 milhões, a
piauiense Carvalho & Fernandes
também abriu lojas: três, no Maranhão. É verdade que fechou três
unidades em Teresina, mas como
as filiais maranhenses são maiores, a rede terminou 2007 com um
acréscimo de 2.800 m2, o que corresponde a um aumento na área
de vendas de 6% em relação ao
ano anterior. Foram investidos R$
12 milhões na construção de lojas
e R$ 645 mil em reformas.
iNveStiMeNtoS
Às vezes, é preciso desacelerar
Expansão é importante, mas às
vezes a melhor estratégia é desacelarar as inaugurações para consolidar as lojas abertas. É o que
fez o Prezunic, do Rio de Janeiro, cuja receita, descontada a inflação, aumentou 20% em 2007,
alcançando R$ 1,5 bilhão. No
ano passado, a rede abriu apenas
uma loja. No entanto, colheu os
frutos da expansão acelerada que
viveu em 2006, quando saltou de
15 para 27 unidades. Somente no
ano passado, as unidades abertas
em 2006 completaram um ano
de funcionamento e puderam ser
somadas ao faturamento. A única loja inaugurada em 2007, por
sua vez, foi criada com um olho
no presente e outro no futuro.
74
| Relatório Anual | Supermercado moderno • abril 2008
empreSaS GrandeS
as empresas
incluíram no
sortimento itens
de maior valor
agregado e
diversificaram o
mix de perecíveis
“promoções
diárias, como as que
fazemos, exigem
calendário de ofertas
e negociações
pesadas com vários
fornecedores. Só
dessa maneira
garantimos
rentabilidade”
AtUAÇão ReGioNAL
vantagem sobre outras empresas
GENIVAL BESERRA, DIRETOR
EXECUTIVO DA REDE PREZUNIC
João dE FrEiTaS
divulgação
Ela utiliza conceitos de sustentabilidade ambiental. Conta com
equipamentos econômicos de refrigeração e com um sistema de
reutilização de água de chuva. O
recurso, além de racionalizar o
uso da água, permite a redução
de 10% a 20% na conta mensal.
A empresa paulista Sonda vive
uma situação oposta à da rede
Prezunic. Suas três lojas abertas em 2007 foram inauguradas
no último trimestre do ano e,
portanto, contribuíram pouco
para o aumento de 4% no faturamento, descontada a inflação.
“Atingimos crescimento real com
praticamente as mesmas lojas de
2006”, afirma Roberto Moreno,
diretor executivo da rede. Com
15 unidades, a receita foi de R$
832 milhões em 2007. Neste ano,
a expectativa é alcançar R$ 1 bilhão, com a inauguração de mais
três unidades e ações de merchandising para atrair e fidelizar
consumidores.
Segundo Flávia Ghisi, professora
do Provar (Programa de varejo),
da Universidade de São Paulo, as
grandes redes conhecem bem o
consumidor de suas lojas, pois a
maioria atua regionalmente. “Essa
é uma vantagem em relação aos
gigantes do ramo. Elas nasceram
e cresceram em um único local,
enquanto as empresas que vêm de
fora precisam de um tempo para
conhecer a operação e adaptá-la
aos consumidores da região”, afirma a professora Flávia.
Em função da intimidade com
o público local, as 15 empresas
com faturamento acima de R$
500 milhões operam com um
mix adequado às necessidades da
clientela e conhecem as ações que
mais a estimulam a comprar. O
Prezunic, por exemplo, se sai bem
em um mercado que impôs dificuldades ao Carrefour no passado
e no qual o Pão de Açúcar patina
com a marca Sendas (veja matéria
na p. 60). Segundo especialistas
em varejo, o Rio de Janeiro é muito voltado a promoções e as redes
de fora encontram dificuldades
em se adaptar à agressividade das
ofertas. Já o Prezunic, que nasceu
no Estado, sabe lidar com essa característica. Um exemplo: no ano
passado, intensificou com sucesso
um tipo de promoção comum no
setor. Além dos tradicionais dias
de oferta de carne e hortifrútis,
a rede criou uma promoção para
cada dia da semana, sempre com
76
| Relatório Anual | Supermercado Moderno • abril 2008
EMPRESAS GRANDES
evitar falta dos produtos em promoção, principalmente de carnes,
pois o mercado interno concorre
com as exportações”, explica.
Mix diversificado
Redes incluem itens mais caros
divulgação
A l ta p r odutivid a de
Campeãs em faturamento/m2
As 15 grandes redes que respon­de­ram à
pesquisa de SM nos dois últimos anos
apresentam um faturamento/m2 42%
superior à média do setor. Elas atribuem
a alta produtividade principalmente à
inclusão no mix de produtos de maior
valor agregado, como vinhos e eletrodomésticos.
O Sonda, cujas vendas/m2 são de
R$ 17 mil/ano, oferece até 5.000 itens
de vinhos. “Nossa estratégia é eleger
alguns tipos, inclusive importados, com
boa aceitação entre os consumidores.
Esses itens são vendidos com preços
inferiores à média do mercado. Com isso,
elevamos bastante o volume de vendas
a ponto de compensar o preço menor”,
afirma Roberto Moreno, diretor executivo da empresa. A mesma estratégia é
estendida a diversos produtos do mix.
Já o Zona Sul, 30 lojas no Rio de Janeiro,
conta com pizzaria dentro de algumas
filiais, bem como serviço de sushi e
vinhos, que podem ser consumidos na
hora. A rede possui o maior faturamento/m2 – R$ 45 mil/m2 ao ano – e obteve
esses resultados também por manter
algumas unidades 24 horas.
As pizzarias de algumas unidades
estão entre as razões que
garantem ao Zona Sul vendas por
m2 de R$ 45 mil/ano
descontos de 10% a 20%. Segundafeira é dia das carnes menos nobres, como o patinho. Terça-feira
tem oferta de laticínios e produtos
de padaria; quarta-feira, de cortes de qualidade, como contrafilé,
alcatra e filé mignon; e quinta, de
hortifrútis. Sextas, sábados e domingos são dias de ofertas variadas, com boa saída de carnes para
churrasco, além de pertences para
feijoada e bebidas. “Promoções
diárias exigem a criação de um
calendário diário de ofertas, além
de negociações pesadas com fornecedores para não comprometer
a rentabilidade das ações”, afirma
Genival Beserra, diretor executivo
da rede. “Também é preciso ampliar o leque de fornecedores para
Os grandes também vêm incluindo produtos de maior preço e
valor agregado ao mix. “Além de
elevar o faturamento, esses itens
melhoram o lucro”, afirma Flávia,
do Provar. O Carvalho & Fernandes investiu R$ 900 mil em 2007
para importar produtos da China, como brinquedos, louças e
utilidades do lar. “Aumentamos
o número de itens nessas categorias”, afirma Van Carvalho, superintendente do grupo.
O Sonda, por sua vez, está diversificando a confeitaria com receitas de bolos e tortas de outros
Estados. No ano passado, introduziu doces feitos por um confeiteiro de Santa Catarina, como o
rocambole com doce de laranja.
Esse profissional passou um mês
em São Paulo, patrocinado pela
empresa, para ensinar suas receitas aos padeiros paulistanos. “Pagamos o equivalente a um salário
para que ele passasse seu período
de férias em nossas lojas”, comenta Moreno, diretor executivo da
companhia.
Cartão próprio
Quanto maior o prazo, maiores as vendas
Embora boa parte das redes já possua cartão de crédito com a pró-
78
| Relatório Anual | Supermercado moderno • abril 2008
empreSaS GrandeS
Moreno
explica
pria marca, algumas
parcelamento
adicionaram novos
é importante, que um dos principais méritos dos dois
usos no ano passado.
principalmente
cartões (o de bandeiÉ o caso do Sonda. A
ra própria e o Masrede, que já possui um
para as lojas
cartão próprio usado
que atendem tercard) foi estimular a migração, pela
apenas em suas lojas,
consumidores
maioria dos clientes,
lançou outro com a
bandeira Mastercard,
de baixa renda do cheque pré-datado para o plástico. O
que é aceito em vários
estabelecimentos. Administrado número de cheques diminuiu e a
pela Fininvest, é isento de anui- inadimplência caiu de 3,5% para
dade. O prazo de pagamento é de 0,01%. “Dispensamos a empresa
40 a 45 dias e é possível parcelar as de cobrança, que prestava serviços
compras em três vezes sem juros. para a rede, e passamos a fazer in“Parcelamento é importante prin- ternamente a tarefa”, diz o diretor.
O Carvalho & Fernandes tamcipalmente para quem atendem
clientes de baixa renda, pois eles bém aposta em prazos maiores
se sentem estimulados a gastar de pagamento ao consumidor. A
mais,” comenta Moreno. Em outu- empresa realiza, uma vez por mês,
bro, quando foi lançado, o cartão uma campanha na qual o cliente
Mastercard movimentou R$ 3,9 que possui o cartão do supermermilhões em compras no Sonda. cado ganha prazos maiores nas
Em dezembro, saltou para R$ 6,8 compras, como 80, 90 ou 120 dias,
enquanto o normal é 40 dias.
milhões – alta de 74%.
Sm
divulgação
a rede do Piauí
carvalho &
Fernandes
investiu r$ 900 mil
em 2007
para importar
produtos da China,
como brinquedos,
utilidades do lar e
louças
| Relatório Anual | Supermercado moderno • abril 2008
empreSaS GrandeS
as
dossum
grandes
que deram
certo
Croestratégias
et iure dolor
vel illamet
prat uhsal
Exemplos
de eficiência
Faturamento/m2*
As 15 empresas com vendas
acima de R$ 500 milhões
faturaram mais por m 2
(veja ao lado) do que
a média do setor. isso
aconteceu, entre outros
fatores, porque incluíram
no mix produtos
mais caros, atuaram
com lojas abertas
24 horas e treinaram
funcionários para
oferecer melhor
atendimento,
o que impulsionou
as vendas.
Zona Sul
Média do setor
R$ 12 mil
R$ 45 mil
Líder
R$ 24 mil
Prezunic
R$ 24 mil
GBarbosa
R$ 20 mil
Savegnago
R$ 20 mil
Bahamas
R$ 18 mil
Angeloni
R$ 18 mil
Sonda
R$ 17 mil
Coop
R$ 16 mil
Carvalho & Fernandes
R$ 15 mil
Yamada
R$ 15 mil
Cia. Zaffari
R$ 14 mil
Condor
R$ 14 mil
DMA (Epa)
R$ 13 mil
Bretas
R$ 12 mil
*Ao ANo/vALoReS ARRedoNdAdoS
80
QUAiS São AS eMpReSAS e o QUe eLAS ALcANÇARAM*
AS priNCipAiS deCiSÕeS
Faturamento
2007(**)
O que as 15 redes fizeram
para elevar as vendas
•
Atuaram regionalmente,
o que permitiu adequar o
sortimento ao perfil do
público e conhecer as ações
que mais mobilizam
o consumo
agregado
seus próprios cartões
• Criaram
de crédito e ampliaram
prazos de pagamento
*
Área
em m2
994 mil
14%
10%
452
gbarbosa (SE)
1,9 bilhão
27%
22%
42
93 mil
Cia. Zaffari (rS)
1,6 bilhão
9%
5%
27
114 mil
dMa (Epa) (Mg)
1,5 bilhão
6%
2%
85
116 mil
bretas (Mg)
1,5 bilhão
13%
9%
51
126 mil
Prezunic (rJ)
1,5 bilhão
24%
20%
28
62 mil
angeloni (SC)
1,2 bilhão
10%
6%
19
67 mil
Coop (SP)
1,1 bilhão
6%
2%
25
69 mil
1,1 bilhão
17%
13%
16
74 mil
líder
999 milhões
14%
10%
12
41 mil
Y.Yamada (Pa)
o sortimento
• Ampliaram
com itens de maior valor
Número
de lojas
17 bilhões
Total das empresas
• Investiram em expansão
sistemas de
• Implantaram
gestão integrada, como SAP
Variação
Variação sem
nominal
inflação(***)
(2007 x 2006) (2007 x 2006)
Condor (Pr)
925 milhões
13%
9%
24
68 mil
Sonda
832 milhões
8%
4%
15
49 mil
Zona Sul (rJ)
767 milhões
11%
7%
30
17 mil
Carvalho & Fernandes (Pi)
632 milhões
15%
11%
38
41 mil
Savegnago (SP)
600 milhões
21%
17%
19
30 mil
bahamas (Mg)
502 milhões
15%
11%
21
28 mil
eMpReSAS QUe ReSpoNdeRAM NoS ÚLtiMoS doiS ANoS
vALoReS ARRedoNdAdoS
deScoNtAdA A iNfLAÇão MÉdiA de 2007 peLo ipcA de 3,64%
***
**
Sm
83
Relatório Anual
SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008
Pequenos
Vendas
aumentam
7%
R$ 61,4
BILHÕES
FATURAMENTO EM
2007
R$ 55,2
BILHÕES
FATURAMENTO EM
E
Por Patrícia Bull e Natalie Consani
Edição Alessandra Morita | [email protected]
nquanto as grandes redes mantêm ambiciosos planos de expansão, as pequenas empresas, responsáveis por 46% do mercado,
incrementam as vendas. No ano
passado, dos R$ 136 bilhões que
o setor faturou, R$ 61,4 bilhões
ficaram nas mãos dos pequenos, aqueles com uma
a dez lojas, segundo pesquisa de SM que deu origem
ao 37º Relatório Anual. Esse valor representou um
crescimento real de 7%, em linha com o setor. Nada
mal para um grupo de empresas que, muitas vezes,
encontra dificuldade em conseguir financiamento
com taxas menores, transpira para obter vantagens
dos fornecedores e sofre com atrasos na entrega de
produtos, o que significa menos vendas.
2006
Localização privilegiada
(pertinho da casa do
cliente), aumento da renda
das classes C e D, empenho
na gestão do negócio
e ganhos de eficiência
explicam o bom
desempenho
84
| Relatório Anual | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008
JOÃO DE FREITAS
EMPRESAS PEQUENAS
O próprio porte
dos pequenos
permite ao dono
manter maior
controle sobre
a gestão do
supermercado
7%
A loja do Zimbreira (SP), que elevou
em 21% a receita real de 2007, ganhou
corredores largos para garantir maior
conforto aos clientes
O crescimento dos pequenos
está intimamente ligado ao aumento real de salários do público de
baixa renda, principal cliente desses
estabelecimentos. Afinal, as lojas
ficam no interior dos bairros, próximas à residência do consumidor.
Não exigem condução, facilitam e
agilizam as compras. Mas não é só
isso. Para Flávia Ghisi, professora
do Provar, programa de varejo da
Universidade de São Paulo, os empresários aumentaram a variedade
de produtos e ampliaram ofertas e
promoções. “Se o cliente consegue
variedade de produtos, qualidade
e preço no supermercado próximo
de sua casa, por que não aproveitar?”, comenta ela.
Para Richard Vinic, coordenador
da pós-graduação de Marketing da
FAAP (Faculdade Armando Álvares
Penteado), o consumidor passou a
avaliar melhor o custo-benefício do
local onde faz suas compras. Assim,
ganhou importância a experiência
de compras nas pequenas lojas, nas
quais os funcionários conhecem as
preferências e o nome dos clientes.
“As grandes redes tentam se aproximar mais do consumidor, mas,
nesse quesito, as pequenas já estão
adaptadas”, comenta Vinic.
Para ele, outra vantagem dos
pequenos é o próprio tamanho e
estrutura, que permitem maior
controle sobre a gestão.
Thaís Zara, economista da Rosenberg Consultores Associados,
aponta a criação de serviços, como
entrega domiciliar e financiamento
das compras com cheque pré-datado ou cartão próprio. “Como o
empresário está mais próximo do
86
| Relatório Anual | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008
DIVULGAÇÃO
EMPRESAS PEQUENAS
Sorteios de prêmios aos clientes, como o
de motos, ajudaram o Pato Branco (RO)
a elevar em 18% o faturamento real
PEQUENOS CRESCERAM EM 2007
Entenda por que
do desemprego e
• Diminuição
aumento da renda
das classes CD, principal
• Ascensão
público das lojas pequenas
de vizinhança, próximas das
• Lojas
residências, de fácil acesso
e funcionários identificam
• Dono
o cliente pelo nome e conhecem
suas preferências
•
•
Lojas introduziram ou ampliaram
hortifrúti, açougue, padaria e
outros perecíveis
O próprio porte das lojas
permite que o dono mantenha
maior controle sobre a gestão
do negócio
• Ampliação de ofertas e promoções
em centrais
• Participação
de compras
cliente, o calote é menor,” acredita.
O crescimento das centrais de
negócio também é apontado pelos
especialistas como um fator que
tem contribuído para a profissionalização das empresas e maior competitividade no mercado.
E não pára por aí. As próprias
ações dos pequenos explicam os
motivos do sucesso. Confira algumas boas histórias.
ZIMBREIRA
Reforma tornou loja mais confortável
O Supermercado Zimbreira ampliou ainda mais o sortimento da
única loja, aumentando a oferta de
marcas regionais, sobretudo de alimentos e produtos de limpeza. Reformou o supermercado e alargou
os corredores para tornar as instalações mais confortáveis. Também
intensificou o treinamento dos
funcionários com a construção de
uma área específica para cursos e
palestras, o que garantiu melhor
atendimento ao cliente. Resultado: a loja de 3 mil m2 aumentou
o faturamento em 21%, descontada a inflação. As vendas em 2007
chegaram a R$ 49 milhões. Nada
mal para um supermercado que,
na cidade paulista de São José dos
Campos, enfrenta a concorrência
das grandes redes regionais. Segundo César Heitor de Matos, um
dos proprietários da loja, também
contribuiu para o resultado o bom
relacionamento com os fornecedores, que tem evitado atrasos na entrega e outros problemas de abastecimento. O Zimbreira diversificou
ainda as formas de pagamento:
aceita todos os cartões de crédito e
débito, tíquete-alimentação e cheque, além do cartão próprio.
PATO BRANCO
Vantagem das promoções
Promoções em todos os dias da
semana, que variaram de parcelamento das compras a descontos de
10% no pagamento à vista. Campanhas específicas para o Dia das
Mães, Pais, Crianças e Natal, com
sorteios de prêmios como carros,
motos e notebooks. Essas foram
algumas das iniciativas que contribuíram para o crescimento do
Supermercado Pato Branco, localizado em Vilhena, no interior de
Rondônia, a 700 quilômetros da
capital Porto Velho. A única loja,
de 2,1 mil m2 teve crescimento
88
| Relatório Anual | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008
EMPRESAS PEQUENAS
Zimbreira e
Pato Branco
intensificaram
o treinamento
dos funcionários.
O objetivo:
atender melhor
e vender mais.
7%
real de 18% em 2007, faturando
R$ 44 milhões.
Para realizar as promoções, Ari
Signor, diretor comercial da loja,
estabeleceu um bom relacionamento com os fornecedores, que
se traduziu em redução de preços
e facilidades de pagamento. O sucesso de 2007 também foi fruto da
criação do cartão próprio. Com
ele, o cliente pode parcelar as compras em até duas vezes sem juros,
em dias normais, ou em até três
vezes sem juros, toda segunda-feira. Nesse dia, o consumidor pode
ainda optar pelo pagamento com
cheque pré-datado para 50 dias.
A exemplo do Zimbreira, o Supermercado Pato Branco também
investiu nos funcionários. Contratou conferencistas de renome para
dar palestras motivacionais à equipe. “Pelos padrões da região, dizer
bom dia com um sorriso ou indicar o local de determinado pro-
PEQUENOS QUE CRESCEM MUITO
Faturamento
R$ (*)
Variação (*)
nominal
2006 x 2007
Variação (*)
sem inflação
2006 x 2007
Número
de lojas
28 milhões
56%
50%
2
Stedile Perboni (PR)
25 milhões
56%
50%
2
Patrezão (SP)
127 milhões
39%
34%
4
Org. Verdemar (MG)
135 milhões
29%
24%
3
Comercial Zimbreira (SP)
49 milhões
26%
21%
1
Koch (SC)
85 milhões
24%
20%
4
Superm. Gecepel (RS)
38 milhões
23%
19%
4
*FATURAMENTO E VARIAÇÕES FORAM ARREDONDADOS. VALORES DESCONTADA
A INFLAÇÃO MÉDIA DE 2007 PELO IPCA DE 3,64%
Empresas
Coml. Pereira Silva (SP)
Pato Branco (RO)
44 milhões
22%
18%
1
Del Moro (MT)
65 milhões
17%
13%
5
Sup Lunitti (PR)
43 milhões
18%
14%
5
Andorinha (SP)
186 milhões
17%
13%
1
Peruzzo Super. (RS)
99 milhões
15%
11%
11
Latuf Cury Rocha (SP)
191 milhões
14%
10%
9
Martins Delgado (SP)
73 milhões
13%
9%
4
duto já é um diferencial”, garante
o diretor. Mas além do bom atendimento, as palestras levaram os
funcionários a agilizar a reposição
dos produtos e a reduzir perdas.
Foi ainda no ano passado que o
Pato Branco se tornou Correspondente Bancário, o que ajudou a aumentar o fluxo de pessoas na loja.
Até o final deste ano, o empresário espera inaugurar seu segundo
supermercado, que vai ancorar o
shopping center de Vilhena, também em construção. “Enquanto a
tendência no Sul e Sudeste é priorizar estabelecimentos pequenos,
a nossa é criar uma unidade maior
que a atual. Essa filial terá 3,7 mil
m2”, afirma.
GECEPEL
Processo para ampliar o sortimento
Foi graças a um amplo levantamento feito com o consumidor sobre os pontos fortes e fracos
das lojas, que a pequena rede
Gecepel, quatro lojas no Rio
Área
Grande do Sul, ampliou as
em m2
vendas em 19%, descontada
2,6 mil
a inflação. O faturamento
2,3 mil
alcançou R$ 38 milhões no
8,5 mil
ano passado, na comparação
4,9 mil
com 2006. As mudanças?
3,0 mil
Várias. A começar pelo mix.
6,8 mil
A empresa trabalhava com
3,2 mil
poucas marcas e era resis2,1 mil
tente a produtos novos e às
7,3 mil
sugestões dos clientes. Para
4,4 mil
7,0 mil
vencer tal postura, criou um
11,2 mil
comitê de novos produtos,
11,6 mil
formado por dois compra7,3 mil
dores e dois profissionais
| 89
da operação, que, uma vez por
semana, analisam os lançamentos
da indústria, levando em conta: 1)
se o produto está na mídia; 2) se
já tem similar no sortimento; 3)
se os clientes solicitaram. Desse
trabalho, bem mais profissional,
resultou um sortimento alinhado
com as necessidades do público e,
portanto, com as metas de vendas.
No açougue, a empresa diversificou os cortes e introduziu carnes
a vácuo e, no horfrúti, redesenhou
os procedimentos para garantir
produtos de qualidade e reduzir
as perdas. Os funcionários da área
passaram a controlar os produtos
no recebimento e a levá-los diretamente para a câmara refrigerada.
Também deixaram de amontoar os produtos, o que provocava
estragos. Foi criado um manual,
no qual a equipe se pautou para
trabalhar com eficiência. Outro
problema, o de falta de produtos,
também foi atacado. Graças à campanha de ruptura conduzida por
SM e pela ECR Brasil, a empresa
aprendeu a fazer os cálculos e percebeu que registrava altos índices
de falta de produtos. Tomou, então, várias decisões que reduziram
a taxa de 20% para 10% em um
ano. Entre as iniciativas, elaborou
um relatório interno para acionar
a área de compras diante da queda
de estoque. Agora a meta é diminuir ainda mais a ruptura.
SM
O Gecepel
combateu
a ruptura e
redesenhou
processos para
reduzir perdas
7%
Relatório Anual
Supermercado moderno • Abril 2008
lucro continua
estável
A
Por José Carlos Videira | [email protected]
rentabilidade dos super e hipermercados continua baixa.
Embora o lucro em valor tenha
crescido quase 14%, graças ao
aumento do volume de vendas,
sua participação percentual
sobre o faturamento acusou o
inexpressivo aumento de 0,1 ponto percentual. O lucro, em 2007, manteve-se em 1,7%, conforme revelou
o 37º Relatório Anual de SM, pesquisa feita com varejistas de todo o Brasil que traça o perfil e desempe-
3%
1,7%
Setor
Pequenos conseguem bons
resultados, mas empresas
com vendas anuais acima
de R$ 500 milhões
empurram lucro para baixo.
Entenda o que acontece.
nho do setor. O índice está muito
aquém do que se observa no autoserviço de outros países, como os
europeus, onde chega a 4%, e dos
Estados Unidos, onde atinge 3%.
“O auto-serviço brasileiro continua
apresentando produtividade modesta, estoques médios altos, baixa
pEQuEnos ganHam mais
Participação % do lucro
sobre as vendas de 2007
1,6%
Empresas
de até R$ 100
milhões
Empresas entre
R$ 100 e R$ 500
milhões
1,3%
Empresas com
mais de R$ 500
milhões
FontE: 37º rElatÓrio anual dE sm
93
94
| Relatório Anual | Supermercado moderno • Abril 2008
lucro
Brasil tEm o mEnor ÍndiCE
Participação % do lucro sobre as vendas do auto-serviço em 2007
4%
3%
EUROPA
ESTADOS
UNIDOS
1,7%
BRASIL
FontE: proVar
F i q ue sempre atento aos
a u m e n t e o LuCro de sua LoJa
Soluções
Para recuperar as margens, os
consultores Cláudio Felisoni
(Provar), Marcos Escudeiro
(Gouvêa de Souza & MD) e
Sabrina baracchini (integration)
apontam algumas práticas.
Acompanhe.
• Automatizar toda a empresa,
para gerar informações. Com elas, é
possível, por exemplo, evitar ruptura e
excesso de estoques, que geram custos
desnecessários. Também tornam
possível conhecer os hábitos de compra
do consumidor, o que permite decisões
de marketing e merchandising para
impulsionar o lucro.
• Adotar a prática de gerenciamento
por categorias, que possibilita eliminar
itens de pouco giro, ajustar preços,
melhorar layout e exposição, tudo para
aumentar as vendas e a lucratividade.
• Definir ofertas de maneira planejada,
negociada com fornecedores mas,
sobretudo, pautada em estratégias
como aumentar tráfego e lucro.
qualificação e pouco comprometimento da mão-de-obra com os
resultados, fatores que aumentam
os custos e, portanto, diminuem
o lucro,” explica Cláudio Felisoni,
coordenador do Provar (Programa
de Varejo), da Universidade de São
Paulo. É verdade que, em 2007, empresas com receita nominal de até
R$ 100 milhões alcançaram bons
índices – em torno de 3%. Mas é
verdade também que parte delas
atingiu tal desempenho por atuar
na informalidade. Com o cerco dos
fiscos federal, estadual e municipal,
essa vantagem sobre as demais organizações (que se observa há um
bom tempo) deverá ruir nos próximos anos. Alguns especialistas
acreditam que, obrigados a pagar
impostos, taxas e encargos trabalhistas, muitos pequenos simplesmente desaparecerão. Continuarão
no mercado aqueles que conseguirem aumentar a receita mantendo o
mesmo nível de custos.
EmprEsas rEntÁVEis
Vantagens do próprio tamanho
É preciso reconhecer, entretanto,
que razões mais honrosas também
explicam a lucratividade dos pequenos. Os especialistas Cláudio
Felisoni (Provar), Marcos Escudeiro (Gouvêa de Souza & MD) e
Sabrina Baracchini (Integration)
apontaram algumas vantagens:
• os pequenos investiram em perecíveis, que garantem boas margens, e conquistaram com isso
compras de reposição, antes feitas
em feiras, açougues, padarias e hipermercados.
• graças ao perfil de empresa familiar, eles têm estrutura operacional
e administrativa enxuta, o que torna os custos menores.
• por ser um pequeno negócio,
os empresários conseguem tomar
decisões ágeis para aumentar margens e cortar gastos. Identificam
rapidamente os gargalos, o que
permite corrigir a rota na operação e na administração.
• um número considerável de varejistas começa a investir com afinco na eficiência do negócio, seja
estendendo a automação para toda
a empresa ou adotando práticas
modernas de gerenciamento.
• os pequenos estão sendo favorecidos por uma nova postura da
indústria. Ela desenvolveu seus
distribuidores para oferecer preços competitivos, similares aos
negociados com as grandes empresas. Com preços melhores, as
margens podem ser preservadas e
até ampliadas.
96
| Relatório Anual | Supermercado Moderno • abril 2008
lucro
Empresas grandes
Aquisições cobram seu preço
A guerra de
preços também
prejudicou a
rentabilidade
das empresas.
Falta estratégia
para as ofertas
e promoções.
F i q ue sempre atento aos
S e n d a s reduz o f ertas
Tudo para preservar o lucro
A
rede Sendas, do Grupo Pão
de Açúcar, já está reduzindo
ao máximo a prática de baixar os
preços a qualquer custo apenas para
acompanhar a concorrência. Segundo
Daniela Sabbag, diretora do GPA, a
empresa entendeu que as margens
estavam sendo sacrificadas, uma
vez que essas promoções não são
negociadas ou planejadas com o
fornecedor. “No Rio de Janeiro, onde
estão as lojas da bandeira Sendas, só
atraíamos consumidor que ia atrás de
ofertas. Com a redução das promoções,
reduzimos a freqüência desse cliente,
mas pudemos desenvolver ações para
aumentar as compras do público fiel,
que é o que mais nos interessa”, diz
Daniela. Segundo ela, a empresa deverá
estender a iniciativa a todo o grupo.
Os pequenos também registraram
melhores índices, na esteira dos
problemas enfrentados pelas empresas com vendas acima de R$
500 milhões anuais, cuja participação do lucro no faturamento foi de
apenas 1,3%. Embora não se possa
generalizar, algumas dessas empresas têm estrutura organizacional e
operacional inchada, parte delas
porque ainda assimila as recentes
aquisições. Sabrina Baracchini da
Integration, consultoria especializada em gestão empresarial, lembra que as aquisições geram lojas
excedentes, duplicidade de cargos,
sobreposição de estruturas hierárquicas, heranças que elevam o custo e demoram para ser expurgadas.
Algumas empresas herdam cadastros, cujos itens e fornecedores são
incompatíveis com a estratégia
da empresa compradora ou com
o novo posicionamento das lojas
adquiridas. “Com mais produtos e
mais despesas administrativas, as
empresas ganham menos,” acrescenta Marcos Escudeiro, sócio da
Gouvêa de Souza & MD.
Mix de não-alimentos
Estratégia não gerou o esperado
A aposta das grandes redes nos
não-alimentos para garantir rentabilidade também se mostrou limitada. Não porque esteja errada,
mas porque o auto-serviço perde
vendas para as lojas especializadas,
cuja diversidade de produtos, co-
nhecimento e experiência nas vendas é difícil de superar. “Os nãoalimentos oferecem um lucro quatro a cinco vezes superior ao dos
alimentos – alguns garantem rentabilidade maior por m2, mas devem ser bem trabalhados”, diz Sabrina. “Contar com equipe capacitada para orientar o cliente e permitir o manuseio ou teste de produtos compõem um bom atendimento,” ensina. Felisoni, do Provar,
lembra ainda que as lojas começam
a concorrer com a internet, cujo
comércio, sobretudo de produtos
eletroeletrônicos, tem crescido nos
últimos anos. “Tudo indica que o
consumidor inicia a compra na
loja, onde compara modelos e preços, e finaliza na web,” diz.
Guerra de preços
Tática perigosa, corrói margens
Outro problema enfrentado é a
guerra de preços. Sabrina ressalta
que a oferta em si é uma tática válida, mas desde que não seja pautada
apenas na negociação com o fornecedor ou na pressa de acompanhar
a concorrência. Baixar o valor de
produtos formadores de opinião –
aqueles cujo valor o público conhece – sempre será uma ferramenta
importante. O que Sabrina vê como
perigoso é encher o tablóide com
diferentes produtos de um único
fornecedor. “A iniciativa pode gerar
volume, mas raramente proporciona lucro. O essencial é ter objetivos
claros para a oferta ou promoção:
aumento do tráfego, do lucro, ou
compra por impulso,” diz.
98
| Relatório Anual | Supermercado Moderno • abril 2008
lucro
Cooperativismo de resultados
Boa parte das cooperativas conseguiu bons resultados em
2007 graças à redução de custos e ganhos de eficiência
EMPRESAS
Participação % do lucro
sobre o faturamento
de 2007
FATURAMENTO
2007 (R$)
COOP. ITAPAGIPE
8,0%
3,4 milhões
COOP. CONSOLATA
7,0%
31,1 milhões
COOP. SARANDI
5,0%
34,4 milhões
COTRIJUI
4,5%
73,3 milhões
COOP. GETÚLIO VARGAS
4,5%
12,4 milhões
COOP. CAPANEMA
4,0%
7,7 milhões
COTRIPAL
4,0%
74,7 milhões
COOP. DE CONS. DE SALTO
4,0%
732, 3 mil
COOP. PETRÓPOLIS
4,0%
57,6 milhões
COOP. SANTA CLARA
3,5%
42,4 milhões
COOP. MISTA SÃO LUIZ
3,0%
31,0 milhões
COOP. LAR
3,0%
70,0 milhões
COOP. ALFA
3,0%
45,3 milhões
COOP. ESPUMOSO
2,5%
15,0 milhões
COOP. DE CONS. DE TAMBAÚ - RPA
2,5%
20,9 milhões
COTRIJAL
2,5%
23,1 milhões
A
s cooperativas, sobretudo
as de agropecuária do sul
do País, alcançaram bons
índices de lucratividade no ano
passado com suas lojas. Das 35 empresas que reportaram dados a SM,
em 2006 e 2007, 15 apresentaram
índice acima de 2,5%. Algumas registraram também expressivo incremento nas vendas, descontada a
inflação. Caso da gaúcha Cotrijui,
que cresceu 26%, e da catarinense Alfa, que marcou alta de 22%.
Além de contar com a influência
de boas safras sobre o poder de
compra do público, essas empresas
deram especial atenção ao combate ao desperdício e a uma gestão
mais rigorosa do negócio.
Com vendas entre R$ 58 milhões
e R$ 73 milhões, duas cooperativas do Rio Grande do Sul e uma
do Paraná se destacam em lucro.
O exemplo da Cotripal
Metas e ataque ao desperdício
A Cotripal Agropecuária Cooperativa, de Panambi (RS), garantiu
lucro de 4% sobre o faturamento,
aumentando as vendas em 8%
(descontada a inflação) e mantendo os custos fixos baixos. Sacolas
plásticas, energia elétrica, material de expediente foram algumas
das despesas fixas que a empresa
controlou, segundo Rudi Schneider, supervisor de varejo da cooperativa, que mantém quatro lojas
em quatro cidades diferentes.
| 99
A melhoria do lucro também é
resultado de um ataque à ruptura,
graças à implantação de gerenciamento por categoria nos segmentos de bebidas, higiene, limpeza
e mercearia. O acompanhamento
constante de desperdícios e o estabelecimento de metas para as
equipes contribuíram, por sua vez,
para reduzir as quebras. Schneider
explica ainda que foram obtidos
bons resultados com a instalação
de novos equipamentos de segurança, como câmeras de vídeo em
locais estratégicos. No ano passado, o índice de quebras da área de
hortifrútis foi de apenas 0,35%.
O exemplo da Coop. Lar
Novo posicionamento estratégico
A Cooperativa Agroindustrial
Lar, 13 lojas em 11 municípios do
Paraná, também tem o que comemorar. O lucro de 3% sobre o
faturamento obtido em 2007 foi
resultado de acertos na operação e
no posicionamento estratégico. O
slogan “Preço baixo todo dia” deu
lugar ao “A gente ama ver você feliz”, comenta Jair Meyer, gerente da
divisão de alimentos e compras. A
empresa investiu em um ambiente
agradável e moderno e reforçou o
atendimento e a comunicação com
os consumidores. Cinco de suas 13
lojas passaram por reformas, e os
custos foram revistos e ajustados.
“Adotamos as unidades com melhor desempenho como referência
para aquelas que ainda operavam
com dificuldades”, comenta Meyer.
Esse desafio impôs às gerências de
várias lojas novas atitudes e maior
controle sobre as despesas. O número de funcionários foi revisto
e as parcerias com fornecedores
foram rediscutidas. “Estiveram na
pauta de renegociação itens como
redução de custos com mídia, novos prazos de pagamentos (para diminuir o custo financeiro) e ações
para aumentar o giro dos produtos”, diz Meyer. Segundo o gerente,
o sortimento foi adequado à realidade de cada loja, e os estoques foram redimensionados. Na área de
compras, as mudanças também se
instalaram: os pedidos passaram
a ser feitos com base na média de
vendas de cada item e nas análises
sobre novas tendências de consumo e comportamento de vendas
em datas sazonais, como Juninas e
Dia das Mães.
O exemplo da Cotrijui
Software de gestão faz a diferença
Para Luiz Ottonelli, vice-presidente da Cotrijui, outra cooperativa que obteve bom desempenho,
a readequação dos processos internos, a melhoria nos controles e
a maior eficiência da área de compras explicam a redução dos custos e a lucratividade de 4,5% sobre
a receita, em 2007. Segundo ele, a
implantação de um software de
gestão também contribuiu para os
resultados da rede, que tem 11 lojas no Rio Grande do Sul. “Com o
novo sistema de informação, conseguimos reduzir o índice de rupturas, o intervalo de compras e o
excesso de estoque,” comenta. SM
101
Relatório Anual
SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008
Redes crescem
há cinco anos
Entre as empresas que reportaram
dados a SM, há um seleto grupo cujo
faturamento aumentou acima da
inflação nos últimos cinco anos.
O que elas fizeram? Descubra aqui.
Por Natalie Catuogno Consani | [email protected]
AVANÇO EM FATURAMENTO* • BRETAS
EM MILHÃO DE REAIS (R$)
R$1.537
R$1.357
1400
1200
R$811
1000
800
R$1.016
R$1.145
R$663
600
400
200
0
2002
2003
2004
2005
2006
2007
* FATURAMENTO NOMINAL (SEM DESCONTAR A INFLAÇÃO)
AVANÇO EM FATURAMENTO* • YAMADA
EM MILHÃO DE REAIS (R$)
1400
R$1.101
1200
R$943
1000
800
600
400
R$575
R$660
R$768
R$357
200
0
2002
2003
2004
* FATURAMENTO NOMINAL (SEM DESCONTAR A INFLAÇÃO)
2005
2006
2007
A
rede Yamada fica no
Pará, tem
16 lojas e
74 mil m2
de área de
vendas. Já
a mineira Bretas conta 51 unidades e 126 mil m2. Há ainda o supermercado Barcelos, localizado
no interior do Rio de Janeiro que,
com seus 10 mil m2, possui nove
unidades. O que essas redes tão
diferentes têm em comum? Segundo o 37º Relatório Anual, elas
fazem parte de um grupo de sete
empresas que cresceram acima
de 50% nos últimos cinco anos,
superando a inflação do período,
que foi de 40%. O Yamada avançou 119% nesta meia década.
Entre as razões que explicam o
crescimento, está o fato de essas
redes fazerem o “dever de casa”. “É
claro que a economia favoreceu”,
diz Ricardo Pastore, professor da
ESPM e consultor especialista em
varejo. “Mas para crescer dessa
forma é necessária uma gestão
profissional. Afinal, não há mais
espaço para amadores no mercado”, completa o especialista.
102
| Relatório Anual | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008
EMPRESAS CRESCEM HÁ CINCO ANOS
OUVIR O CLIENTE
Eles mostram em que melhorar
Célia Yamada
recebeu em 2007 o
prêmio SM Award
pelo aumento da
produtividade
na rede Yamada.
Nos últimos cinco
anos, a empresa
cresceu nada
menos de 119% em
faturamento.
AVANÇO EM FATURAMENTO* • SAVEGNAGO
EM MILHÃO DE REAIS (R$)
1400
1200
1000
800
600
400
R$241
R$321
R$398
R$424
2003
2004
2005
R$494
R$600
200
0
2002
2006
2007
* FATURAMENTO NOMINAL (SEM DESCONTAR A INFLAÇÃO)
AVANÇO EM FATURAMENTO* • GIMENES
EM MILHÃO DE REAIS (R$)
1400
1200
1000
800
600
400
R$238
R$310
R$320
2003
2004
R$423
R$472
R$466
2006
2007
200
0
2002
* FATURAMENTO NOMINAL (SEM DESCONTAR A INFLAÇÃO)
2005
Oferecer serviço é fundamental
para conquistar e fidelizar clientes.
Também é necessário ouvir o consumidor para saber o que ele pensa
da empresa e do atendimento. Foi
justamente nessas duas frentes que
a rede carioca Barcelos & Cia., cujo
nome fantasia é Superbom), nove
lojas no interior do Rio de Janeiro, atacou nesses cinco anos. Com
isso, alcançou crescimento real de
75%. Segundo Joilson Barcelos
Filho, dono da empresa, ouvindo
clientes e visitando concorrentes,
ele descobriu os pontos que poderiam ser melhorados em suas lojas. Como conseqüência, passou a
oferecer treinamento constante aos
funcionários. Padronizou o atendimento em seções como a peixaria.
Apostou na gastronomia, incluindo
receitas gourmet na padaria. Introduziu no mix ingredientes sofisticados para o preparo de pratos. E
passou a oferecer o serviço de delivery aos consumidores.
A rede Superbom também saiu
na frente com sua caderneta eletrônica, uma opção de crédito oferecida aos clientes. Lançada no ano
passado, já conta com 18 mil usuários. O funcionamento é simples:
depois de um cadastro aprovado
pela rede, o cliente recebe um limite de crédito mensal para comprar
“fiado”. O débito é saldado uma vez
por mês, na própria loja, o que gera
mais vendas. A inadimplência é
considerada baixa: 0,8%.
Quem apostou em serviços fi-
104
| Relatório Anual | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008
EMPRESAS CRESCEM HÁ CINCO ANOS
nanceiros foi a rede Savegnago,
com 17 lojas no interior de São
Paulo. Em 2006, a empresa lançou
o cartão próprio como forma de
alavancar as vendas da empresa.
No ano passado, o cartão já tinha alcançado a marca de 25 mil
clientes. Foi em 2007 também que
o Savegnago recebeu o SM Awards, prêmio concedido por SM em
homenagem aos varejistas que se
destacaram no ano. O Savegnago avançou em serviços e seções,
como cyber café, rotisserias, floricultura e jardinagem. “Quando as
lojas oferecem produtos, serviços
e experiência de compra, que seus
concorrentes não fornecem, faz o
cliente desviar a atenção do preço e pode, assim, aplicar margens
mais rentáveis”, diz Pastore.
Não é à-toa que, nos últimos
cinco anos, a empresa cresceu
nada menos de 76%.
EVOLUÇÃO DA ÁREA
DE VENDAS EM MIL M²
BRETAS
2007
2002
126
75
YAMADA
2007
2002
74
25
SAVEGNAGO
2007
2002
30
17
GIMENES
2007
2002
38
27
GIASSI
2007
2002
29
23
BARCELOS
2007
2002
10
6
AVANÇO EM FATURAMENTO* • GIASSI
EM MILHÃO DE REAIS (R$)
1000
800
600
400
R$321
R$387
R$421
R$218
R$269
2002
2003
2004
2005
2006
R$468
200
0
2007
* FATURAMENTO NOMINAL (SEM DESCONTAR A INFLAÇÃO)
AVANÇO EM FATURAMENTO* • BARCELOS
EM MILHÃO DE REAIS (R$)
1000
800
600
400
200
0
R$69
R$102
R$124
R$150
R$161
R$171
2002
2003
2004
2005
2006
2007
* FATURAMENTO NOMINAL (SEM DESCONTAR A INFLAÇÃO)
COMBATE À RUPTURA
Fornecedores podem ajudar
Encontrar tudo de que precisa
num só lugar é cada vez mais valorizado pelos consumidores, explica Pastore, da ESPM. Portanto,
o primeiro passo é ajustar o sortimento às necessidades e expectativas do cliente. O segundo, é não
deixar faltar nada nas prateleiras.
Com essa política, a rede paraense Yamada, 16 lojas e faturamento acima de R$ 1 bilhão em
2007, foi a que mais acumulou
crescimento nesses cinco anos:
impressionantes 119%.
Só em 2006, na comparação
com o ano anterior, o Yamada
avançou 23% em faturamento com
uma bem-sucedida política de redução de rupturas. Tudo começou
com a identificação das categorias
e produtos com maior giro e, por
isso, mais sujeitos a faltar. Depois,
a empresa ajustou a previsão de
demanda e sentou-se com fornecedores para diminuir a burocracia e agilizar as compra e a entrega dos produtos. Por esse avanço,
que em 2006 resultou no aumento de produtividade da ordem de
19%, a rede foi uma das premiadas no SM Awards. Em 2007, Yamada voltou a crescer: 13% real. É
certo que o crescimento da economia, que favoreceu o varejo todo,
especialmente as regiões Nordeste
e Norte, onde se localiza a rede,
contribuiu para esse desempenho.
Mas é certo também que a empresa soube investir e aproveitar os
ventos positivos para avançar. SM
106
Ranking
Supermercado Moderno • abril 2008
Ranking do Auto-serviço
P
elo 37o ano consecutivo, Supermercado Moderno apresenta o ranking
por faturamento das empresas de
auto-serviço, fruto da Pesquisa
Relatório Anual. Em 2007, foram
consultadas 444 empresas, respon­
sáveis por 3.282 lojas em todo o
País e por 63% do faturamento do setor. Elas responderam aos questionários enviados pela área de ma-
rketing leitor de SM, reportando
dados sobre seu perfil físico (número de lojas e área de vendas,
por exemplo) e sobre os resultados de vendas. Coube a SM expor
os dados do ano anterior, além de
calcular a produtividade por m2 e
funcionários, para facilitar suas
análises. Lojas independentes e re­
des de todos os tamanhos constam
desse ranking. Identifique a posição de sua empresa e cheque se ela
acompanha ou não as outras do
mesmo perfil.
Use o ranking para comparar seus resultados com o dos
concorrentes. Veja se está aquém ou além da média e
reflita sobre como melhorar o desempenho em 2008.
faixa de Faturamento
ACIMA DE R$ 5 BILHÕES
Apenas três empresas mantêm uma larga distância das demais em vendas. São os
gigantes do ramo que, juntos, faturaram em 2007 R$ 50,1 bilhões, respondendo por
37% do mercado. Eles operam 1.356 lojas em vários pontos do país.
1
SP
CARREFOUR COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
1
510
1.287.180
7.682
59.012
R$ 17.786.872.500,00
R$ 13.818,48
R$ 301.411,11
2006
3
401
911.441
5.549
42.740
R$ 12.909.842.706,00
R$ 14.164,21
R$ 302.055,28
Variação %
27,18
41,22
38,44
38,07
37,78
-2,44
-0,21
Nº Lojas
m2
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
2
m
2
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
SP
CIA. BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO - CBD Ano
Class.
2007
2
533
1.310.718
9.184
65.511
R$ 17.312.501.000,00
R$ 13.208,41
R$ 264.268,61
2006
1
499
1.182.271
9.049
63.000
R$ 16.099.151.400,00
R$ 13.617,14
R$ 255.542,09
Variação %
6,81
10,86
1,49
3,99
7,54
-3,00
3,41
3
Checkout
Funcionários
SP
WAL-MART BRASIL LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
3
313
1.290.908
m
7.148
67.780
R$ 15.002.403.199,92
R$ 11.621,59
R$ 221.339,68
2006
2
302
1.124.712
6.901
55.000
R$ 12.909.844.702,00
R$ 11.478,36
R$ 234.724,45
Variação %
3,64
14,78
3,58
23,24
16,21
1,25
-5,70
2
Faturamento
**
Faturamento /m
**
*Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia.
2
Faturamento /func.
**
| 107
r$ 4,99 BILHÕeS ›››› r$ 500 mILHÕeS
faixa de faturamento
entre As empresAs grAndes, há As que crescerAm mAis de 20%, cAsos de gbArbosA e
prezunic, e As que não superArAm A inflAção. mAs A mAioriA fAturou AcimA de 10%.
4
SE
GBARBOSACOMERCIALLTDA.
ano
cLaSS.
nº LojaS
cHeckout
FuncIonárIoS
2007
4
42
92.925
944
10.117
R$ 1.898.588.860,00
R$ 20.431,41
R$ 187.663,23
2006
4
37
71228
802
6809
R$ 1.489.139.692,00
R$ 20.906,66
R$ 218.701,67
13,51
30,46
17,71
48,58
27,50
-2,27
-14,19
Variação %
m
2
5
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /Func.
**
RS
CIA.ZAFFARICOMÉRCIOEINDÚSTRIA
m
2
ano
cLaSS.
nº LojaS
2007
5
27
114.075
cHeckout
FuncIonárIoS
794
6.334
R$ 1.607.315.657,00
2006
5
Faturamento
R$ 14.089,99
R$ 253.759,97
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /Func.
**
27
114.075
794
6.295
R$ 1.475.751.140,50
R$ 12.936,67
R$ 234.432,27
0,00
0,00
0,00
0,62
8,92
8,92
8,24
cLaSS.
nº LojaS
m2
cHeckout
Faturamento **/m 2
Faturamento **/Func.
2007
6
85
116.405
2006
6
81
109.538
4,94
6,27
3,88
Variação %
6
MG
DMADISTRIBUIDORAS.A.
ano
Variação %
7
FuncIonárIoS
Faturamento **
1.070
8.827
R$ 1.540.995.004,00
R$ 13.238,22
R$ 174.577,43
1.030
9.020
R$ 1.457.124.185,00
R$ 13.302,45
R$ 161.543,70
-2,14
5,76
-0,48
8,07
MG
IRMÃOSBRETASFILHOSECIA.LTDA.
ano
cLaSS.
nº LojaS
cHeckout
FuncIonárIoS
2007
7
51
125.678
1.113
8.376
R$ 1.537.437.000,00
R$ 12.233,14
R$ 183.552,65
2006
7
48
113.516
1.005
7.486
R$ 1.357.280.111,00
R$ 11.956,73
R$ 181.309,13
6,25
10,71
10,75
11,89
13,27
2,31
1,24
Variação %
m
2
8
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /Func.
**
RJ
PREZUNICCOMERCIALLTDA.
ano
cLaSS.
nº LojaS
m2
cHeckout
FuncIonárIoS
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/Func.
2007
8
28
62.000
706
6.278
R$ 1.476.337.984,00
R$ 23.811,90
R$ 235.160,56
2006
8
Variação %
27
59.502
679
6.440
R$ 1.194.791.000,00
R$ 20.079,85
R$ 185.526,55
3,70
4,20
3,98
-2,52
23,56
18,59
26,75
Faturamento **/Func.
9
SC
A.ANGELONI&CIA.LTDA.
ano
cLaSS.
nº LojaS
m2
cHeckout
2007
9
19
66.695
2006
9
19
66.695
0,00
0,00
Variação %
10
FuncIonárIoS
Faturamento **
Faturamento **/m 2
468
5.969
R$ 1.187.062.859,82
R$ 17.798,38
R$ 198.871,31
470
6.488
R$ 1.081.733.787,00
R$ 16.219,11
R$ 166.728,39
-0,43
-8,00
9,74
9,74
19,28
PR
IRMÃOSMUFFATO&CIA.LTDA.
ano
cLaSS.
nº LojaS
2007
10
24
2
cHeckout
FuncIonárIoS
74.025
m
593
5.285
Faturamento
**
R$ 1.148.000.323,00
Faturamento /m
**
R$ 15.508,28
*Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia.
2
Faturamento /Func.
**
R$ 217.218,60
108
| Ranking | Supermercado moderno • abril 2008
11
SP
COOP-COOPERATIVADECONSUMO
ano
cLaSS.
nº LojaS
m2
cHeckout
2007
11
25
68.940
2006
10
22
63.240
13,64
9,01
Variação %
12
FuncIonárIoS
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/Func.
449
4.731
R$ 1.102.982.573,00
R$ 15.999,17
R$ 233.139,42
419
4.470
R$ 1.039.121.870,85
R$ 16.431,40
R$ 232.465,74
7,16
5,84
6,15
-2,63
0,29
PA
Y.YAMADAS.A.COMÉRCIOEINDÚSTRIA
ano
cLaSS.
nº LojaS
cHeckout
FuncIonárIoS
2007
12
16
73.975
550
4.970
R$ 1.100.703.394,00
R$ 14.879,40
R$ 221.469,50
2006
11
16
68.177
494
4.757
R$ 943.567.337,00
R$ 13.839,97
R$ 198.353,44
0,00
8,50
11,34
4,48
16,65
7,51
11,65
Variação %
13
m
2
Faturamento /m
**
2
Faturamento /Func.
**
PA
LÍDERSUPERMERCADOSEMAGAZINELTDA.
ano
cLaSS.
nº LojaS
2007
13
12
40.704
2006
12
Variação %
m
2
cHeckout
FuncIonárIoS
328
6.830
R$ 998.899.876,00
R$ 24.540,58
R$ 146.251,81
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /Func.
**
11
37.200
321
6.072
R$ 879.428.760,00
R$ 23.640,56
R$ 144.833,46
9,09
9,42
2,18
12,48
13,59
3,81
0,98
Faturamento **/Func.
14
PR
CONDORSUPERCENTERLTDA.
ano
cLaSS.
nº LojaS
m2
2007
14
24
68.000
2006
13
23
64.507
4,35
5,41
1,74
Variação %
15
cHeckout
FuncIonárIoS
Faturamento **
Faturamento **/m 2
468
4.382
R$ 924.863.722,00
R$ 13.600,94
R$ 211.059,73
460
3.909
R$ 819.327.843,00
R$ 12.701,38
R$ 209.600,37
12,10
12,88
7,08
0,70
MG
GUGACOMÉRCIODEALIMENTOSLTDA.
ano
cLaSS.
nº LojaS
2007
15
78
16
2
cHeckout
FuncIonárIoS
52.000
m
616
4.200
Faturamento
**
Faturamento /m
**
R$ 860.000.000,00
2
R$ 16.538,46
Faturamento /Func.
**
R$ 204.761,90
SP
SONDASUPERMERCADOSEXP.EIMP.LTDA.
ano
cLaSS.
nº LojaS
2007
16
15
48.655
2006
14
Variação %
m
2
cHeckout
FuncIonárIoS
477
5.228
R$ 832.297.190,05
R$ 17.106,10
R$ 159.199,92
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /Func.
**
12
42.171
411
4.307
R$ 771.922.595,00
R$ 18.304,58
R$ 179.225,12
25,00
15,38
16,06
21,38
7,82
-6,55
-11,17
nº LojaS
m2
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/Func.
17
ano
Faturamento
**
RJ
SUPERMERCADOZONASULS.A.
cLaSS.
cHeckout
FuncIonárIoS
2007
17
30
17.008
251
4.190
R$ 767.065.454,11
R$ 45.100,27
R$ 183.070,51
2006
15
30
16.621
244
3.999
R$ 690.658.760,22
R$ 41.553,38
R$ 172.707,87
0,00
2,33
2,87
4,93
11,06
8,54
6,00
Variação %
18
PI
CARVALHO&FERNANDESLTDA.
ano
cLaSS.
nº LojaS
cHeckout
FuncIonárIoS
2007
18
38
40.810
499
4.242
R$ 632.496.446,00
R$ 15.498,57
R$ 149.103,36
2006
16
39
38.410
477
4.100
R$ 550.176.753,00
R$ 14.323,79
R$ 134.189,45
-2,56
6,25
4,61
3,46
14,96
8,20
11,11
Variação %
m
2
Faturamento
**
Faturamento /m
**
*Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia.
2
Faturamento /Func.
**
| 109
19
SP
SAVEGNAGO SUPERMERCADOS LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
m2
2007
19
19
29.890
2006
17
17
25.761
11,76
16,03
14,40
Variação %
Checkout
20
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
278
2.616
R$ 600.099.945,00
R$ 20.076,95
R$ 229.396,00
243
2.032
R$ 493.803.635,00
R$ 19.168,65
R$ 243.013,60
28,74
21,53
4,74
-5,60
MG
SUPERMERCADO BAHAMAS LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
20
21
27.956
279
2.364
R$ 502.362.001,00
R$ 17.969,74
R$ 212.505,08
2006
18
19
24.413
239
2.037
R$ 436.424.192,00
R$ 17.876,71
R$ 214.248,50
10,53
14,51
16,74
16,05
15,11
0,52
-0,81
Variação %
faixa de Faturamento m
2
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
R$ 499 milhões ›››› R$ 100 milhões
Também entre as empresas médias, a maioria – 30 das 50 classificadas – alcançou
crescimento acima de 10%. Nada mal se considerarmos uma inflação de 3,64%.
21
Ano
SC
GIASSI E CIA. LTDA.
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
2007
21
8
28.700
240
2.184
R$ 467.633.649,76
R$ 16.293,86
R$ 214.117,97
2006
20
8
28.700
229
2.081
R$ 421.392.283,72
R$ 14.682,66
R$ 202.495,09
0,00
0,00
4,80
4,95
10,97
10,97
5,74
Variação %
22
SP
SUPERMERCADO GIMENES S.A.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
22
29
38.500
300
2.645
R$ 465.860.000,00
R$ 12.100,26
R$ 176.128,54
2006
19
27
34.815
296
2.017
R$ 421.595.515,37
R$ 12.109,59
R$ 209.021,08
7,41
10,58
1,35
31,14
10,50
-0,08
-15,74
Variação %
m
2
23
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
SP
D’AVÓ SUPERMERCADOS LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
23
8
40.476
2006
21
7
33.200
302
1.820
R$ 401.890.392,00
R$ 12.105,13
R$ 220.818,90
14,29
21,92
9,60
28,35
9,48
-10,20
-14,70
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
Variação %
24
m
2
Checkout
Funcionários
331
2.336
R$ 440.000.000,00*
Faturamento
R$ 10.870,64
R$ 188.356,16
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
RS
UNIDASUL DISTRIBUIDORA ALIMENTÍCIA S.A.
Ano
Class.
Nº Lojas
m2
2007
2006
24
45
23
40
12,50
Variação %
Checkout
Funcionários
40.890
374
2.464
R$ 421.665.130,00
R$ 10.312,18
R$ 171.130,33
35.057
338
2.653
R$ 366.242.980,00
R$ 10.447,07
R$ 138.048,62
16,64
10,65
-7,12
15,13
-1,29
23,96
25
Faturamento **
RN
SUPERMERCADO NORDESTÃO LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
25
6
14.916
150
1.685
R$ 387.147.420,00
R$ 25.955,18
R$ 229.761,08
2006
22
6
14.935
153
1.577
R$ 367.860.510,00
R$ 24.630,77
R$ 233.266,02
0,00
-0,13
-1,96
6,85
5,24
5,38
-1,50
Variação %
m
2
Faturamento
**
Faturamento /m
**
*Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia.
2
Faturamento /func.
**
| Ranking | Supermercado Moderno • abril 2008
110
26
DF
PAULO E MAIA SUPERMERCADOS LTDA.
Ano
Class.
2007
26
17
2006
31
10
70,00
83,78
Variação %
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
22.155
214
2.305
R$ 351.360.890,00
R$ 15.859,21
R$ 152.434,23
12.055
109
1.200
R$ 211.520.810,00
R$ 17.546,31
R$ 176.267,34
96,33
92,08
66,11
-9,62
-13,52
27
ES
REALMAR DISTRIBUIDORA LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
27
21
22.520
249
2.247
R$ 337.700.053,00
R$ 14.995,56
R$ 150.289,30
2006
25
19
20.585
227
2.274
R$ 303.453.691,00
R$ 14.741,50
R$ 133.444,89
10,53
9,40
9,69
-1,19
11,29
1,72
12,62
Variação %
m
2
28
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
MT
SUPERMERCADO MODELO LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
28
14
28.423
2006
24
14
28.423
206
2.527
R$ 334.173.352,00
R$ 11.757,15
R$ 132.241,14
0,00
0,00
0,97
-2,69
-0,05
-0,05
2,71
Variação %
29
Ano
m
2
Checkout
Funcionários
208
2.459
R$ 334.005.800,00
Faturamento
R$ 11.751,25
R$ 135.829,93
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
PA
FORMOSA SUPERMERCADO E MAGAZINE LTDA.
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
2007
29
2
12.000
84
1.320
R$ 293.554.884,01
R$ 24.462,91
R$ 222.390,06
2006
26
2
12.000
90
1.414
R$ 253.697.610,00
R$ 21.141,47
R$ 179.418,39
0,00
0,00
-6,67
-6,65
15,71
15,71
23,95
Variação %
30
SP
SUPERMERCADO IRMÃOS LOPES LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
30
14
19.937
175
1.579
R$ 281.510.000,00
R$ 14.119,98
R$ 178.283,72
2006
27
12
18.437
169
1.596
R$ 248.540.889,00
R$ 13.480,55
R$ 155.727,37
16,67
8,14
3,55
-1,07
13,27
4,74
14,48
Variação %
31
m
2
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
PA
NAZARÉ COMERCIAL DE ALIMENTOS E MAGAZINE LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
31
4
16.300
2006
28
Variação %
m
2
Checkout
Funcionários
112
1.455
R$ 260.000.000,00*
R$ 15.950,92
R$ 178.694,16
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
4
16.300
112
1.450
R$ 241.465.760,00
R$ 14.813,85
R$ 166.528,11
0,00
0,00
0,00
0,34
7,68
7,68
7,31
Nº Lojas
m2
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
32
Ano
Faturamento
**
MG
ADIÇÃO DISTRIBUIÇÃO EXPRESS LTDA.
Class.
Checkout
Funcionários
Faturamento **
2007
32
17
21.210
178
1.813
R$ 250.955.413,00
R$ 11.831,94
R$ 138.419,97
2006
32
15
19.285
139
946
R$ 199.657.318,10
R$ 10.352,99
R$ 211.054,25
13,33
9,98
28,06
91,65
25,69
14,29
-34,41
Variação %
33
GO
SANTA CRUZ IMP. E COM. DE ALIMENtoS. LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
33
9
20.470
155
1.428
R$ 232.477.540,00
R$ 11.356,99
R$ 162.799,40
2006
30
8
18.190
163
1.251
R$ 216.175.181,00
R$ 11.884,29
R$ 172.801,90
12,50
12,53
-4,91
14,15
7,54
-4,44
-5,79
Variação %
m
2
Faturamento
**
Faturamento /m
**
*Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia.
2
Faturamento /func.
**
112
| Ranking | Supermercado Moderno • abril 2008
34
SP
CASA AVENIDA COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
Faturamento **
2007
2006
34
17
18.022
154
1.290
R$ 218.824.456,61
R$ 12.142,07
R$ 169.631,36
33
14
16.122
143
1.077
R$ 198.235.780,21
R$ 12.295,98
R$ 184.062,93
21,43
11,79
7,69
19,78
10,39
-1,25
-7,84
Variação %
35
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
RJ
SUPERMERCADO VIANENSE LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
35
16
11.811
195
1.500
R$ 213.211.225,00
R$ 18.051,92
R$ 142.140,82
2006
34
16
11.811
191
1.519
R$ 177.806.655,00
R$ 15.054,33
R$ 117.055,07
0,00
0,00
2,09
-1,25
19,91
19,91
21,43
Variação %
m
36
2
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
SP
COMERCIAL DELTA PONTO CERTO LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
36
14
16.899
2006
29
Variação %
m
2
Checkout
Funcionários
131
1.315
R$ 201.238.832,00
R$ 11.908,33
R$ 153.033,33
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
14
16.899
131
1.556
R$ 217.759.522,38
R$ 12.885,94
R$ 139.948,28
0,00
0,00
0,00
-15,49
-7,59
-7,59
9,35
Nº Lojas
m2
Checkout
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
37
Ano
Faturamento
**
SP
LATUF CURY E ROCHA LTDA.
Class.
Funcionários
Faturamento **
2007
37
9
11.600
148
1.424
R$ 191.707.022,00
R$ 16.526,47
R$ 134.625,72
2006
35
8
10.260
129
1.230
R$ 168.535.847,00
R$ 16.426,50
R$ 137.021,01
12,50
13,06
14,73
15,77
13,75
0,61
-1,75
Variação %
38
PR
CIA. BEAL DE ALIMENTOS
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
38
8
13.008
115
1.168
R$ 187.033.105,00
R$ 14.378,31
R$ 160.131,08
2006
37
8
12.400
119
1.174
R$ 160.020.044,00
R$ 12.904,84
R$ 136.303,27
0,00
4,90
-3,36
-0,51
16,88
11,42
17,48
Variação %
m
2
39
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
SP
ANDORINHA SUPERMERCADO LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
39
1
7.000
2006
38
Variação %
m
2
Checkout
Funcionários
77
930
R$ 186.282.178,00
Faturamento
R$ 26.611,74
R$ 200.303,42
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
1
7.000
77
880
R$ 159.460.862,00
R$ 22.780,12
R$ 181.205,53
0,00
0,00
0,00
5,68
16,82
16,82
10,54
Nº Lojas
m2
Checkout
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
40
MG
COM. DE DISTRIBUÇÃO SALES LTDA.
Ano
Class.
2007
40
12
17.110
133
1.153
R$ 177.509.324,00
R$ 10.374,60
R$ 153.954,31
2006
47
10
15.160
112
1.052
R$ 135.150.080,00
R$ 8.914,91
R$ 128.469,66
20,00
12,86
18,75
9,60
31,34
16,37
19,84
Variação %
41
Funcionários
SP
COMERCIAL OSWALDO CRUZ LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
41
14
23.150
172
1.092
R$ 176.259.515,00
R$ 7.613,80
R$ 161.409,81
2006
44
14
23.700
157
978
R$ 146.579.945,00
R$ 6.184,81
R$ 149.877,24
0,00
-2,32
9,55
11,66
20,25
23,10
7,69
Variação %
m
2
Faturamento
**
Faturamento /m
**
*Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia.
2
Faturamento /func.
**
114
| Ranking | Supermercado Moderno • abril 2008
42
CE
DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS FARTURA S.A.
Ano
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
2007
2006
42
9
9.350
84
837
R$ 173.519.936,00
R$ 18.558,28
R$ 207.311,75
41
9
9.076
85
753
R$ 155.131.490,85
R$ 17.092,50
R$ 206.017,92
0,00
3,02
-1,18
11,16
11,85
8,58
0,63
Variação %
43
Faturamento **/func.
RJ
BARCELOS E CIA. LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
43
9
10.172
114
1.203
R$ 171.451.368,56
R$ 16.855,23
R$ 142.519,84
2006
36
8
7.442
94
1.269
R$ 161.169.324,87
R$ 21.656,72
R$ 127.004,98
12,50
36,68
21,28
-5,20
6,38
-22,17
12,22
Variação %
m
2
44
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
PE
SUPERMERCADO DA FAMÍLIA LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
44
12
8.197
2006
42
12
8.197
126
1.075
R$ 154.031.328,00
R$ 18.791,18
R$ 143.284,96
0,00
0,00
7,14
8,84
11,10
11,10
2,08
Faturamento **/func.
Variação %
45
Ano
m
2
Checkout
Funcionários
135
1.170
Faturamento
R$ 171.122.846,73
R$ 20.876,28
R$ 146.258,84
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
SP
DIAS PASTORINHO S.A. COMÉRCIO E INDÚSTRIA
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
2007
45
7
14.025
114
1.100
R$ 166.707.398,00
R$ 11.886,45
R$ 151.552,18
2006
39
7
14.025
114
1.083
R$ 155.975.283,00
R$ 11.121,23
R$ 144.021,50
0,00
0,00
0,00
1,57
6,88
6,88
5,23
Variação %
46
PE
BONANZA SUPERMERCADOS LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
46
15
11.600
130
968
R$ 164.313.870,00
R$ 14.164,99
R$ 169.745,73
2006
48
14
10.700
120
832
R$ 131.653.809,00
R$ 12.304,09
R$ 158.237,75
7,14
8,41
8,33
16,35
24,81
15,12
7,27
Variação %
m
2
47
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
RS
LIBRAGA BRANDÃO & CIA. LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
47
15
15.000
2006
40
16
15.160
149
1.112
R$ 155.436.000,00
R$ 10.253,03
R$ 139.780,58
-6,25
-1,06
-7,38
3,69
4,90
6,02
1,17
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
Variação %
48
m
2
Checkout
Funcionários
138
1.153
R$ 163.047.527,59
Faturamento
R$ 10.869,84
R$ 141.411,56
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
SP
REDE DE SUPERMERCADOS PASSARELLI LTDA.
Ano
Class.
2007
48
2006
43
12,50
Variação %
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
Faturamento **
9
8.476
132
1.033
R$ 156.825.053,00
R$ 18.502,25
R$ 151.815,15
8
8.076
127
985
R$ 150.180.785,23
R$ 18.595,94
R$ 152.467,80
4,95
3,94
4,87
4,42
-0,50
-0,43
49
RS
IMP. EXP. DE CEREAIS S/A.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
49
16
16.212
136
980
R$ 152.008.949,05
R$ 9.376,32
R$ 155.111,17
2006
51
15
15.175
126
858
R$ 118.949.808,00
R$ 7.838,54
R$ 138.636,14
6,67
6,83
7,94
14,22
27,79
19,62
11,88
Variação %
m
2
Faturamento
**
Faturamento /m
**
*Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia.
2
Faturamento /func.
**
| Ranking | Supermercado moderno • abril 2008
116
50
GO
SUPERMERCADOMOREIRALTDA.
ano
cLaSS.
nº LojaS
m2
cHeckout
FuncIonárIoS
2007
2006
50
1
11.000
57
45
1
11.000
57
0,00
0,00
0,00
Variação %
51
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/Func.
689
R$ 147.422.782,00
R$ 13.402,07
R$ 213.966,30
613
R$ 140.594.331,00
R$ 12.781,30
R$ 229.354,54
12,40
4,86
4,86
-6,71
MG
MAGLIONIRIBEIRO&CIA.LTDA.
ano
cLaSS.
nº LojaS
cHeckout
FuncIonárIoS
2007
51
7
7.250
81
429
R$ 146.897.332,00
R$ 20.261,70
R$ 342.418,02
2006
49
7
7.250
81
430
R$ 123.041.398,00
R$ 16.971,23
R$ 286.142,79
0,00
0,00
0,00
-0,23
19,39
19,39
19,67
Variação %
m
2
52
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /Func.
**
SC
SUPERMERCADOARCHERS.A.
m
2
ano
cLaSS.
nº LojaS
2007
52
8
9.042
cHeckout
FuncIonárIoS
83
604
R$ 145.930.843,00
2006
46
Faturamento
R$ 16.139,22
R$ 241.607,36
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /Func.
**
8
8.551
81
570
R$ 136.824.614,00
R$ 16.001,01
R$ 240.043,18
0,00
5,74
2,47
5,96
6,66
0,86
0,65
cLaSS.
nº LojaS
m2
cHeckout
FuncIonárIoS
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/Func.
2007
53
16
17.854
156
1.261
R$ 142.247.900,00
R$ 7.967,28
R$ 112.805,63
2006
53
12
13.964
121
967
R$ 114.265.941,00
R$ 8.182,89
R$ 118.165,40
33,33
27,86
28,93
30,40
24,49
-2,63
-4,54
Variação %
53
ano
RS
COMERCIALZAFFARILTDA.
Variação %
54
SP
COMERCIALFERREIRASANTOSLTDA.
ano
cLaSS.
nº LojaS
cHeckout
FuncIonárIoS
2007
54
7
11.040
84
542
R$ 136.618.188,61
R$ 12.374,84
R$ 252.063,08
2006
50
7
11.040
83
532
R$ 122.767.604,00
R$ 11.120,25
R$ 230.766,17
0,00
0,00
1,20
1,88
11,28
11,28
9,23
Variação %
m
2
55
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /Func.
**
MG
ORGANIZAÇÃOVERDEMARLTDA.
ano
cLaSS.
nº LojaS
2007
55
3
4.850
2006
58
Variação %
m
2
cHeckout
FuncIonárIoS
48
1.210
Faturamento
R$ 134.951.771,55
R$ 27.825,11
R$ 111.530,39
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /Func.
**
3
4.850
48
1.165
R$ 104.419.481,00
R$ 21.529,79
R$ 89.630,46
0,00
0,00
0,00
3,86
29,24
29,24
24,43
56
CE
ÂNCORADISTRIB.LTDA.
ano
cLaSS.
nº LojaS
m2
cHeckout
FuncIonárIoS
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/Func.
2007
56
6
5.747
72
732
R$ 132.143.362,00
R$ 22.993,45
R$ 180.523,72
57
SP
LOPESSUPERMERCADOLTDA.
ano
cLaSS.
nº LojaS
cHeckout
FuncIonárIoS
2007
57
8
10.878
101
648
R$ 131.517.531,00
R$ 12.090,23
R$ 202.959,15
2006
52
8
10.878
101
653
R$ 117.784.798,00
R$ 10.827,80
R$ 180.374,88
0,00
0,00
0,00
-0,77
11,66
11,66
12,52
Variação %
m
2
Faturamento
**
Faturamento /m
**
*Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia.
2
Faturamento /Func.
**
| Ranking | Supermercado Moderno • abril 2008
118
58
Ano
SP
PATREZÃO HIPERMERCADOS LTDA.
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
2007
58
4
8.500
76
950
R$ 126.590.927,93
R$ 14.893,05
R$ 133.253,61
2006
66
3
6.400
50
590
R$ 90.927.410,13
R$ 14.207,41
R$ 154.114,25
33,33
32,81
52,00
61,02
39,22
4,83
-13,54
Variação %
59
MG
LUIZ TONIN E CIA. LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
59
7
10.870
63
527
R$ 124.966.616,00
R$ 11.496,47
R$ 237.128,30
2006
62
7
10.180
60
390
R$ 98.632.231,85
R$ 9.688,82
R$ 252.903,16
0,00
6,78
5,00
35,13
26,70
18,66
-6,24
Variação %
m
2
60
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
AC
A. C. D. A. IMP. e EXP. LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
60
5
9.452
2006
55
Variação %
m
2
Checkout
Funcionários
85
1.112
R$ 119.680.308,00
R$ 12.661,90
R$ 107.626,18
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
6
11.000
93
1.090
R$ 110.267.175,30
R$ 10.024,29
R$ 101.162,55
-16,67
-14,07
-8,60
2,02
8,54
26,31
6,39
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
61
Ano
Faturamento
**
PR
CASA VISCARDI S/A. COM. e IMP.
Class.
2007
61
11
11.321
78
596
R$ 116.857.000,00
R$ 10.322,14
R$ 196.068,79
2006
56
11
11.321
79
740
R$ 106.516.000,00
R$ 9.408,71
R$ 143.940,54
0,00
0,00
-1,27
-19,46
9,71
9,71
36,22
Variação %
62
SP
CATRICALA & CIA. LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
62
6
6.000
87
602
R$ 115.881.363,00
R$ 19.313,56
R$ 192.493,96
2006
59
6
5.630
60
489
R$ 102.603.704,00
R$ 18.224,46
R$ 209.823,53
0,00
6,57
45,00
23,11
12,94
5,98
-8,26
Variação %
m
2
63
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
SP
IRMÃOS BOA LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
63
4
8.000
2006
54
4
8.000
72
670
R$ 112.884.887,76
R$ 14.110,61
R$ 168.484,91
0,00
0,00
1,39
1,34
1,18
1,18
-0,16
Ano
Class.
Nº Lojas
m2
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
2007
64
5
12.310
95
851
R$ 113.864.915,00
R$ 9.249,79
R$ 133.801,31
2006
57
5
12.310
95
759
R$ 106.291.999,00
R$ 8.634,61
R$ 140.042,16
0,00
0,00
0,00
12,12
7,12
7,12
-4,46
Variação %
m
2
Checkout
Funcionários
73
679
R$ 114.220.604,01
R$ 14.277,58
R$ 168.218,86
64
Variação %
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
RS
ATS SUPERMERCADO LTDA.
65
Checkout
Funcionários
SP
A. DAHER & CIA. LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
65
8
6.598
74
607
R$ 111.267.245,00
R$ 16.863,78
R$ 183.306,83
2006
61
8
6.598
75
585
R$ 98.736.158,00
R$ 14.964,56
R$ 168.779,76
0,00
0,00
-1,33
3,76
12,69
12,69
8,61
Variação %
m
2
Faturamento
**
Faturamento /m
**
*Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia.
2
Faturamento /func.
**
120
| Ranking | Supermercado Moderno • abril 2008
66
MS
ABV COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
2007
2006
66
7
10.357
69
6
9.557
16,67
8,37
Variação %
67
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
85
734
R$ 103.288.120,00
R$ 9.972,78
R$ 140.719,51
79
665
R$ 82.028.779,00
R$ 8.583,11
R$ 123.351,55
7,59
10,38
25,92
16,19
14,08
SC
COMÉRCIO E INDÚSTRIA BREITHAUPT S.A.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
67
6
11.665
81
740
R$ 102.921.955,04
R$ 8.823,14
R$ 139.083,72
2006
63
6
11.665
86
674
R$ 96.051.550,00
R$ 8.234,17
R$ 142.509,72
0,00
0,00
-5,81
9,79
7,15
7,15
-2,40
Variação %
m
2
68
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
SC
SUPER ROSA LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
68
7
2006
64
6
7.370
84
737
R$ 93.966.330,00
R$ 12.749,84
R$ 127.498,41
16,67
36,77
28,57
45,18
9,52
-19,92
-24,56
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
Variação %
69
Ano
2
Checkout
Funcionários
10.080
m
108
1.070
R$ 102.916.256,00
Faturamento
R$ 10.209,95
R$ 96.183,41
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
RS
ASUN COMÉRCIO DE GÊNEROS ALIMENt. LTDA.
Faturamento **
2007
69
19
22.380
194
1.165
R$ 99.847.804,00
R$ 4.461,47
R$ 85.706,27
2006
60
15
16.720
126
751
R$ 100.292.250,00
R$ 5.998,34
R$ 133.544,94
26,67
33,85
53,97
55,13
-0,44
-25,62
-35,82
Variação %
70
PR
DIPLOMATA INDUSTRIAL COMERCIAL LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
70
12
13.920
122
830
R$ 99.340.941,00
R$ 7.136,56
R$ 119.687,88
2006
65
12
13.920
108
825
R$ 91.540.000,00
R$ 6.576,15
R$ 110.957,58
0,00
0,00
12,96
0,61
8,52
8,52
7,87
Variação %
m
2
71
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
RS
PERUZZO SUPERMERCADOS LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
71
11
2006
67
9
9.320
77
695
R$ 86.063.547,00
R$ 9.234,29
R$ 123.832,44
22,22
20,39
23,38
11,65
15,09
-4,40
3,08
Variação %
faixa de Faturamento 2
Checkout
Funcionários
11.220
m
95
776
R$ 99.052.440,00
Faturamento
R$ 8.828,20
R$ 127.644,90
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
R$ 99 milhões ›››› R$ 50 Milhões
As empresas nessa faixa também não fizeram feio. Destaque para Aquelas que
cresceram mais de 20% com o mesmo número de lojas. Koch e Cotrijui são exemplos.
72
MG
COOPERATIVA de CONSUMO dos EMPREGADOS DA USIMINAS LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
72
3
7.490
44
360
R$ 97.018.695,02
R$ 12.953,10
R$ 269.496,38
2006
68
3
7.490
44
349
R$ 85.753.645,00
R$ 11.449,08
R$ 245.712,45
0,00
0,00
0,00
3,15
13,14
13,14
9,68
Variação %
m
2
Faturamento
**
Faturamento /m
**
*Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia.
2
Faturamento /func.
**
| Ranking | supermerCAdo moderno • abril 2008
122
73
Ano
BA
SERRANAEMPREEND.EPARTICIP.LTDA.
ClAss.
nº lojAs
m2
CheCkout
FunCionários
FAturAmento **
FAturAmento **/m 2
FAturAmento **/FunC.
2007
73
7
6.350
56
593
R$96.063.810,00
R$15.128,16
R$161.996,31
2006
106
5
4.550
46
480
R$44.051.482,00
R$9.681,64
R$91.773,92
40,00
39,56
21,74
23,54
118,07
56,26
76,52
Ano
ClAss.
nº lojAs
2007
74
Variação %
74
SP
SUPERMERCADOSIQUEGAMILTDA.
2
CheCkout
FunCionários
4
5.700
65
560
R$93.582.178,95
R$16.417,93
m
75
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
R$167.111,03
RS
SUPERMERCADOBAKLIZILTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
2007
75
5
8.130
2006
70
5
8.130
74
807
R$81.594.239,57
R$10.036,19
R$101.108,10
0,00
0,00
0,00
-36,18
9,70
9,70
71,89
Ano
ClAss.
nº lojAs
m2
CheCkout
FAturAmento **/m 2
FAturAmento **/FunC.
2007
76
4
6.800
48
425
R$85.392.187,61
R$12.557,67
R$200.922,79
2006
75
4
6.800
48
369
R$68.993.443,00
R$10.146,09
R$186.974,10
0,00
0,00
0,00
15,18
23,77
23,77
7,46
Variação %
m
2
CheCkout
FunCionários
74
515
R$89.505.894,63
R$11.009,34
R$173.797,85
76
Variação %
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
SC
KOCHHIPERMERCADOLTDA.
77
FunCionários
FAturAmento **
SC
SUPERMERCADOGERMÂNIALTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
CheCkout
FunCionários
2007
77
5
7.455
59
438
R$84.943.000,00
R$11.394,10
R$193.933,79
2006
71
5
7.455
62
360
R$76.236.254,00
R$10.226,19
R$211.767,37
0,00
0,00
-4,84
21,67
11,42
11,42
-8,42
Variação %
m
2
78
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
SP
SUPERMERCADOBIGBOMLTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
2007
78
2
4.800
2006
74
2
4.800
43
328
R$71.697.153,00
R$14.936,91
R$218.588,88
0,00
0,00
0,00
7,93
14,53
14,53
6,12
Ano
ClAss.
nº lojAs
m2
2007
79
1
2006
72
1
0,00
Variação %
79
Variação %
m
2
CheCkout
FunCionários
43
354
FAturAmento
R$82.113.193,00
R$17.106,92
R$231.958,17
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
BA
ATAKAREJODISTRIB.DEALIMENTOSEBEBIDASLTDA.
CheCkout
FunCionários
FAturAmento **
4.600
42
385
4.600
45
385
0,00
-6,67
0,00
80
FAturAmento **/m 2
FAturAmento **/FunC.
R$79.027.599,00
R$17.179,91
R$205.266,49
R$75.943.777,75
R$16.509,52
R$197.256,57
4,06
4,06
4,06
PR
SUPERMERCADOIRANILTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
CheCkout
FunCionários
2007
80
3
6.000
61
471
R$75.609.066,00
R$12.601,51
R$160.528,80
2006
82
3
3.800
39
311
R$63.786.170,00
R$16.785,83
R$205.100,23
0,00
57,89
56,41
51,45
18,54
-24,93
-21,73
Variação %
m
2
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
*FaturamentoestimadoporSM.**Faturamentonominal(semdescontarinflação).***ExcluímosExtraEletrodofaturamentodaCBDporsetratarderedenão-alimentícia.
2
FAturAmento /FunC.
**
| Ranking | Supermercado Moderno • abril 2008
124
81
Ano
RS
COTRIPAL AGROPECUÁRIA COOPERATIVA
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
2007
81
4
8.375
61
435
R$ 74.678.498,75
R$ 8.916,84
R$ 171.674,71
2006
76
4
8.375
61
414
R$ 66.659.732,51
R$ 7.959,37
R$ 161.013,85
0,00
0,00
0,00
5,07
12,03
12,03
6,62
Variação %
82
RS
COTRIJUI - COOPERATIVA AGROPECUÁRIA & INDÚSTRIA
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
82
11
11.276
50
316
R$ 73.267.159,49
R$ 6.497,62
R$ 231.858,10
2006
87
11
10.065
50
301
R$ 58.045.836,00
R$ 5.767,10
R$ 192.843,31
0,00
12,03
0,00
4,98
26,22
12,67
20,23
Variação %
83
m
2
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
SP
COMERCIAL RIBEIRO PINTÃO IMP. e EXP. LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
83
7
7.280
2006
80
6
5.680
65
458
R$ 65.270.280,00
R$ 11.491,25
R$ 142.511,53
16,67
28,17
23,08
16,59
11,31
-13,15
-4,53
Ano
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
2007
84
4
7.300
65
387
R$ 72.618.717,02
R$ 9.947,77
R$ 187.645,26
2006
81
4
7.300
65
385
R$ 64.251.053,20
R$ 8.801,51
R$ 166.885,85
0,00
0,00
0,00
0,52
13,02
13,02
12,44
Variação %
m
2
Checkout
Funcionários
80
534
R$ 72.655.000,00
R$ 9.980,08
R$ 136.058,05
84
Variação %
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
SP
MARTINS DELGADO E CIA. LTDA.
85
Funcionários
Faturamento **
SC
ALTHOFF SUPERMERCADO LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
85
7
11.100
91
480
R$ 72.275.987,00
R$ 6.511,35
R$ 150.574,97
2006
79
7
11.100
70
507
R$ 65.712.253,39
R$ 5.920,02
R$ 129.609,97
0,00
0,00
30,00
-5,33
9,99
9,99
16,18
Variação %
m
2
86
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
RS
TISCHLER & CIA. LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
86
8
10.593
2006
78
8
10.000
88
590
R$ 65.989.000,00
R$ 6.598,90
R$ 111.845,76
0,00
5,93
-3,41
-22,37
6,82
0,84
37,61
Ano
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
2007
87
13
9.600
2006
73
13
9.100
0,00
5,49
Variação %
m
2
Checkout
Funcionários
85
458
R$ 70.489.884,00
R$ 6.654,38
R$ 153.908,04
87
Variação %
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
PR
COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL LAR
88
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
79
455
R$ 70.094.883,00
R$ 7.301,55
R$ 154.054,69
74
446
R$ 73.843.398,00
R$ 8.114,66
R$ 165.568,16
6,76
2,02
-5,08
-10,02
-6,95
RS
RIGHI COM. DE GÊNEROS ALIMENt. LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
88
9
11.000
75
487
R$ 69.546.994,61
R$ 6.322,45
R$ 142.806,97
2006
84
9
11.520
76
455
R$ 62.774.452,00
R$ 5.449,17
R$ 137.965,83
0,00
-4,51
-1,32
7,03
10,79
16,03
3,51
Variação %
m
2
Faturamento
**
Faturamento /m
**
*Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia.
2
Faturamento /func.
**
| Ranking | supermerCAdo moderno • abril 2008
126
89
SP
COOP.CONSUMODEINÚBIAPAULISTA
Ano
ClAss.
nº lojAs
m2
CheCkout
2007
89
1
4.260
33
212
R$68.321.339,00
R$16.037,87
R$322.270,47
2006
77
1
4.260
33
215
R$66.368.913,00
R$15.579,56
R$308.692,62
0,00
0,00
0,00
-1,40
2,94
2,94
4,40
Variação %
90
FunCionários
FAturAmento **
FAturAmento **/m 2
FAturAmento **/FunC.
ES
J.ZOUAIN&CIA.LTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
CheCkout
FunCionários
2007
90
6
4.641
50
558
R$67.857.558,00
R$14.621,32
R$121.608,53
2006
86
5
3.867
43
482
R$59.559.883,68
R$15.402,09
R$123.568,22
20,00
20,02
16,28
15,77
13,93
-5,07
-1,59
Variação %
m
2
91
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
SP
CEREALISTAMARANHÃOLTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
2007
91
3
2.856
2006
83
3
2.856
34
269
R$63.552.618,21
R$22.252,32
R$236.255,09
0,00
0,00
14,71
11,52
5,81
5,81
-5,12
ClAss.
nº lojAs
m2
CheCkout
FAturAmento **/m 2
FAturAmento **/FunC.
Variação %
92
Ano
m
2
CheCkout
FunCionários
39
300
FAturAmento
R$67.245.307,12
R$23.545,28
R$224.151,02
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
SP
SANTOCOM.EIMP.DEPRODS.ALIMENT.LTDA.
FunCionários
FAturAmento **
2007
92
2
4.800
49
257
R$66.460.745,00
R$13.845,99
R$258.602,12
2006
85
2
4.800
49
322
R$60.482.853,55
R$12.600,59
R$187.834,95
0,00
0,00
0,00
-20,19
9,88
9,88
37,68
Variação %
93
MT
DELMORO&DELMOROLTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
CheCkout
FunCionários
2007
93
5
7.300
62
605
R$64.725.644,00
R$8.866,53
R$106.984,54
2006
88
5
7.300
51
560
R$55.234.785,00
R$7.566,41
R$98.633,54
0,00
0,00
21,57
8,04
17,18
17,18
8,47
Variação %
m
2
94
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
SC
SUPERMERCADOMANENTTILTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
2007
94
4
7.100
2006
97
4
7.100
67
643
R$51.356.197,00
R$7.233,27
R$79.869,67
0,00
0,00
0,00
2,18
25,56
25,56
22,88
Ano
ClAss.
nº lojAs
m2
CheCkout
FunCionários
FAturAmento **
FAturAmento **/m 2
FAturAmento **/FunC.
2007
95
5
3.530
50
370
R$63.175.114,00
R$17.896,63
R$170.743,55
Variação %
m
2
CheCkout
FunCionários
67
657
R$64.481.206,00
R$9.081,86
R$98.144,91
95
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
RS
CENTERSHOPCOM.IMP.EEXP.LTDA.
96
GO
SUPERMERCADOPRÓBRASILLTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
CheCkout
FunCionários
2007
96
5
5.500
60
440
R$61.630.525,32
R$11.205,55
R$140.069,38
2006
95
3
4.000
38
305
R$52.666.000,00
R$13.166,50
R$172.675,41
66,67
37,50
57,89
44,26
17,02
-14,89
-18,88
Variação %
m
2
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
*FaturamentoestimadoporSM.**Faturamentonominal(semdescontarinflação).***ExcluímosExtraEletrodofaturamentodaCBDporsetratarderedenão-alimentícia.
2
FAturAmento /FunC.
**
128
| Ranking | supermerCAdo moderno • abril 2008
97
Ano
SP
SUPERMERCADOYAMAUCHILTDA.
ClAss.
nº lojAs
m2
CheCkout
FunCionários
FAturAmento **
FAturAmento **/m 2
FAturAmento **/FunC.
2007
97
3
2.200
27
436
R$60.995.366,90
R$27.725,17
R$139.897,63
2006
94
3
2.200
27
353
R$52.801.930,00
R$24.000,88
R$149.580,54
0,00
0,00
0,00
23,51
15,52
15,52
-6,47
Variação %
98
SP
B.A.BARBOSASUPERMERCADOLTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
CheCkout
FunCionários
2007
98
1
4.200
30
256
R$60.329.887,00
R$14.364,26
R$235.663,62
2006
90
1
3.200
26
217
R$54.783.986,24
R$17.120,00
R$252.460,77
0,00
31,25
15,38
17,97
10,12
-16,10
-6,65
Variação %
m
2
99
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
MG
MERCANTILBASTOSLTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
2007
99
3
5.826
2006
89
3
5.826
53
407
R$54.876.671,00
R$9.419,27
R$134.832,12
0,00
0,00
0,00
-0,98
7,71
7,71
8,78
Ano
ClAss.
nº lojAs
m2
CheCkout
FAturAmento **/m 2
FAturAmento **/FunC.
2007
100
3
5.170
2006
91
3
5.170
0,00
0,00
Variação %
m
2
CheCkout
FunCionários
53
403
R$59.106.490,06
R$10.145,30
R$146.666,23
100
Variação %
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
SP
SUPERMERCADOKAWAKAMILTDA.
101
FunCionários
FAturAmento **
39
313
R$58.790.065,58
R$11.371,39
R$187.827,69
39
273
R$54.618.219,00
R$10.564,45
R$200.066,74
0,00
14,65
7,64
7,64
-6,12
RS
COOPERATIVAAGROPEC.PETRÓPOLISLTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
CheCkout
FunCionários
2007
101
6
7.460
47
257
R$57.587.922,00
R$7.719,56
R$224.077,52
2006
99
6
4.340
38
267
R$51.089.772,89
R$11.771,84
R$191.347,46
0,00
71,89
23,68
-3,75
12,72
-34,42
17,11
Variação %
m
2
102
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
SP
JOSÉCARLOSNORI&CIA.LTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
2007
102
5
5.850
2006
98
5
5.850
49
254
R$51.260.780,00
R$8.762,53
R$201.814,09
0,00
0,00
0,00
10,24
11,59
11,59
1,23
Ano
ClAss.
nº lojAs
FAturAmento **
FAturAmento **/m 2
FAturAmento **/FunC.
2007
103
3
3.810
35
335
R$56.734.807,00
R$14.891,03
R$169.357,63
2006
96
3
3.450
35
298
R$52.275.588,00
R$15.152,34
R$175.421,44
0,00
10,43
0,00
12,42
8,53
-1,72
-3,46
Ano
ClAss.
nº lojAs
2007
104
Variação %
103
Variação %
m
2
CheCkout
FunCionários
49
280
R$57.203.921,00
R$9.778,45
R$204.299,72
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
RS
COOP.AGROINDUSTRIALALEGRETELTDA.
m2
104
FAturAmento
**
CheCkout
FunCionários
PE
SUPERMERCADOFÊNIXLTDA.
2
CheCkout
FunCionários
6
3.949
m
51
267
R$55.572.244,00
FAturAmento
R$14.072,49
**
FAturAmento /m
**
*FaturamentoestimadoporSM.**Faturamentonominal(semdescontarinflação).***ExcluímosExtraEletrodofaturamentodaCBDporsetratarderedenão-alimentícia.
2
FAturAmento /FunC.
**
R$208.135,75
130
| Ranking | Supermercado Moderno • abril 2008
105
Class.
2007
105
10
2006
101
10
0,00
0,00
Variação %
BA
SUPERMERCADO RIO BRANCO LTDA.
Ano
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
4.855
53
4.855
56
-5,36
106
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
390
R$ 55.170.453,00
R$ 11.363,64
R$ 141.462,70
379
R$ 45.740.000,00
R$ 9.421,22
R$ 120.686,02
2,90
20,62
20,62
17,22
SP
IRMÃOS TROYANO LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
106
6
3.650
39
306
R$ 53.733.497,02
R$ 14.721,51
R$ 175.599,66
2006
116
6
3.650
40
295
R$ 38.144.503,46
R$ 10.450,55
R$ 129.303,40
0,00
0,00
-2,50
3,73
40,87
40,87
35,80
Variação %
m
2
107
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
RS
CIA. APOLO DE SUPERMERCADOS
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
107
8
8.300
2006
103
8
8.860
55
345
R$ 45.615.496,19
R$ 5.148,48
R$ 132.218,83
0,00
-6,32
1,82
10,14
17,25
25,17
6,45
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
Variação %
m
2
Checkout
Funcionários
56
380
R$ 53.486.207,00
R$ 6.444,12
R$ 140.753,18
108
Ano
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
PR
KUSMA & CIA. LTDA.
2007
108
8
6.272
57
380
R$ 53.172.558,13
R$ 8.477,77
R$ 139.927,78
2006
100
8
6.272
56
321
R$ 49.533.586,00
R$ 7.897,57
R$ 154.310,24
0,00
0,00
1,79
18,38
7,35
7,35
-9,32
Variação %
109
ES
PARMA COMERCIAL LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
109
6
4.060
55
396
R$ 52.990.430,00
R$ 13.051,83
R$ 133.814,22
2006
92
6
4.060
57
427
R$ 52.988.541,01
R$ 13.051,36
R$ 124.094,94
0,00
0,00
-3,51
-7,26
0,00
0,00
7,83
Variação %
m
2
110
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
RS
COMERCIAL CESA S.A.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
110
9
9.600
2006
102
9
9.600
74
380
R$ 45.689.367,23
R$ 4.759,31
R$ 120.235,18
0,00
0,00
-10,81
-12,11
10,76
10,76
26,02
Class.
Nº Lojas
m2
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
Variação %
m
2
Checkout
Funcionários
66
334
R$ 50.607.648,31
R$ 5.271,63
R$ 151.519,91
111
Ano
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
RS
CEREALISTA OLIVEIRA LTDA.
Checkout
Funcionários
Faturamento **
2007
111
4
4.500
37
269
R$ 49.173.353,69
R$ 10.927,41
R$ 182.800,57
2006
104
4
4.500
37
265
R$ 44.476.605,19
R$ 9.883,69
R$ 167.836,25
0,00
0,00
0,00
1,51
10,56
10,56
8,92
Variação %
*Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia.
132
| Ranking | Supermercado Moderno • abril 2008
faixa de Faturamento R$ 49 milhões ›››› R$ 20 Milhões
Pequenos no tamanho, grandes na disposição de vender. Várias empresas tiveram um
bom desempenho. A Irmãos Dovale faturou 45% mais. Ela tem cinco lojas.
112
SP
PEDRO MáRCIO DA FONSECA & CIA. LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
112
2
5.700
39
350
R$ 48.911.242,69
R$ 8.580,92
R$ 139.746,41
2006
107
2
4.700
39
390
R$ 43.801.202,92
R$ 9.319,40
R$ 112.310,78
0,00
21,28
0,00
-10,26
11,67
-7,92
24,43
Variação %
m
2
113
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
SP
COMERCIAL ZIMBREIRA LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
113
1
3.000
2006
115
1
3.000
23
203
R$ 38.553.885,00
R$ 12.851,30
R$ 189.920,62
0,00
0,00
4,35
5,42
26,25
26,25
19,76
Ano
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
2007
114
2
2.500
26
298
R$ 48.411.460,00
R$ 19.364,58
R$ 162.454,56
2006
114
2
2.500
25
302
R$ 39.269.628,00
R$ 15.707,85
R$ 130.031,88
0,00
0,00
4,00
-1,32
23,28
23,28
24,93
Variação %
114
Variação %
m
2
Checkout
Funcionários
24
214
R$ 48.674.857,00
Faturamento
R$ 16.224,95
R$ 227.452,60
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
RS
MILLER COMÉRCIO de ALIMENTOS LTDA.
115
SP
W. M. TANNOUS LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
115
8
5.918
60
579
R$ 48.374.880,00
R$ 8.174,19
R$ 83.549,02
2006
93
9
6.718
67
643
R$ 52.980.723,00
R$ 7.886,38
R$ 82.396,15
-11,11
-11,91
-10,45
-9,95
-8,69
3,65
1,40
Variação %
m
2
116
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
SC
SUPERMERCADO MYATÃ LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
116
8
6.390
2006
105
8
6.390
59
404
R$ 44.473.505,71
R$ 6.959,86
R$ 110.082,93
0,00
0,00
1,69
7,18
8,38
8,38
1,12
Ano
Class.
Nº Lojas
m2
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
2007
117
3
3.050
2006
111
3
3.050
0,00
0,00
0,00
Variação %
m
2
Checkout
Funcionários
60
433
R$ 48.200.226,00
R$ 7.543,07
R$ 111.316,92
117
Variação %
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
RS
SUPERMERCADO BELTRAME LTDA.
118
Checkout
Funcionários
Faturamento **
26
175
R$ 48.040.280,00
R$ 15.750,91
R$ 274.515,89
26
168
R$ 40.521.350,00
R$ 13.285,69
R$ 241.198,51
4,17
18,56
18,56
13,81
GO
COMERCIAL REIS LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
118
5
3.555
32
330
R$ 47.287.510,49
R$ 13.301,69
R$ 143.295,49
2006
120
5
3.081
27
266
R$ 37.216.358,00
R$ 12.079,31
R$ 139.911,12
0,00
15,38
18,52
24,06
27,06
10,12
2,42
Variação %
m
2
Faturamento
**
Faturamento /m
**
*Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia.
2
Faturamento /func.
**
134
| Ranking | Supermercado Moderno • abril 2008
119
Class.
2007
119
2006
117
0,00
Variação %
TO
DAMASO DAMASO QUINTINO DE JESUS LTDA.
Ano
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
Faturamento **
2
2.700
18
215
2
2.700
19
217
0,00
-5,26
-0,92
120
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
R$ 46.800.000,00
R$ 17.333,33
R$ 217.674,42
R$ 37.903.788,00
R$ 14.038,44
R$ 174.671,83
23,47
23,47
24,62
SP
CEDILHO PEDIGONI & CIA. LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
120
2
4.500
30
195
R$ 46.034.249,12
R$ 10.229,83
R$ 236.073,07
2006
109
2
4.500
30
200
R$ 42.721.257,00
R$ 9.493,61
R$ 213.606,29
0,00
0,00
0,00
-2,50
7,75
7,75
10,52
Variação %
m
2
121
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
SC
COOPERATIVA REGIONAL ALFA
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
121
30
11.500
2006
121
30
10.000
83
206
R$ 37.014.836,82
R$ 3.701,48
R$ 179.683,67
0,00
15,00
7,23
20,87
22,32
6,37
1,20
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
Variação %
m
2
Checkout
Funcionários
89
249
R$ 45.277.016,09
R$ 3.937,13
R$ 181.835,41
122
Ano
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
RO
PATO BRANCO ALIMENTOS LTDA.
Funcionários
2007
122
1
2.100
26
287
R$ 44.496.772,00
R$ 21.188,94
R$ 155.041,02
2006
124
1
2.100
26
242
R$ 36.389.494,00
R$ 17.328,33
R$ 150.369,81
0,00
0,00
0,00
18,60
22,28
22,28
3,11
Variação %
123
SP
SUPERMERCADO MIALICH LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
123
7
5.120
60
358
R$ 43.961.504,94
R$ 8.586,23
R$ 122.797,50
2006
131
5
3.420
42
243
R$ 34.476.126,54
R$ 10.080,74
R$ 141.877,06
40,00
49,71
42,86
47,33
27,51
-14,83
-13,45
Variação %
m
2
124
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
PR
SUPERMERCADO LUNITTI LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
124
5
4.370
2006
123
5
4.370
34
249
R$ 36.635.000,00
R$ 8.383,30
R$ 147.128,51
0,00
0,00
11,76
12,45
18,03
18,03
4,96
Ano
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
2007
125
2
3.000
29
334
R$ 43.056.465,00
R$ 14.352,16
R$ 128.911,57
2006
113
1
1.970
20
295
R$ 40.079.277,00
R$ 20.344,81
R$ 135.861,96
100,00
52,28
45,00
13,22
7,43
-29,46
-5,12
Variação %
m
2
Checkout
Funcionários
38
280
R$ 43.240.098,75
R$ 9.894,76
R$ 154.428,92
125
Variação %
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
GO
CABRAL & MAIA LTDA.
126
SP
TAKADA & TAKADA LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
126
2
3.500
43
330
R$ 42.722.733,29
R$ 12.206,50
R$ 129.462,83
2006
110
2
3.500
33
310
R$ 41.124.668,47
R$ 11.749,91
R$ 132.660,22
0,00
0,00
30,30
6,45
3,89
3,89
-2,41
Variação %
m
2
Faturamento
**
Faturamento /m
**
*Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia.
2
Faturamento /func.
**
136
| Ranking | Supermercado Moderno • abril 2008
127
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
2007
127
4
4.280
35
2006
119
4
4.280
35
0,00
0,00
0,00
15,00
Variação %
MG
SUPERMERCADO JB LTDA.
Ano
128
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
276
R$ 42.510.137,00
R$ 9.932,28
R$ 154.022,24
240
R$ 37.227.900,00
R$ 8.698,11
R$ 155.116,25
14,19
14,19
-0,71
RS
COOPERATIVA SANTA CLARA LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
128
6
5.210
31
168
R$ 42.383.931,75
R$ 8.135,11
R$ 252.285,31
2006
122
6
5.210
29
170
R$ 36.906.429,55
R$ 7.083,77
R$ 217.096,64
0,00
0,00
6,90
-1,18
14,84
14,84
16,21
Variação %
129
m
2
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
SP
SUPERMERCADO LUZITANA DE LINS S.A.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
129
3
3.679
2006
108
3
3.679
30
200
R$ 43.227.000,00
R$ 11.749,66
R$ 216.135,00
0,00
0,00
6,67
14,50
-2,49
-2,49
-14,83
Ano
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
Faturamento **/func.
2007
130
4
4.300
2006
125
4
4.300
0,00
0,00
Variação %
130
Variação %
m
2
Checkout
Funcionários
32
229
Faturamento
R$ 42.152.555,66
R$ 11.457,61
R$ 184.072,30
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
RS
SINDICATO DOS TRAB. RURAIS DE LAJEADO
131
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
32
275
R$ 41.892.002,28
R$ 9.742,33
R$ 152.334,55
32
264
R$ 36.173.458,81
R$ 8.412,43
R$ 137.020,68
0,00
4,17
15,81
15,81
11,18
MG
BIG MAIS SUPERMERCADOS LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
131
2
2.300
25
375
R$ 40.430.828,00
R$ 17.578,62
R$ 107.815,54
2006
126
2
2.300
25
348
R$ 35.716.000,00
R$ 15.528,70
R$ 102.632,18
0,00
0,00
0,00
7,76
13,20
13,20
5,05
Variação %
m
2
132
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
ES
SUPERMERCADO CALVI LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
132
2
1.750
2006
127
2
1.750
23
190
R$ 35.616.025,00
R$ 20.352,01
R$ 187.452,76
0,00
0,00
0,00
9,47
11,32
11,32
1,68
Ano
Class.
Nº Lojas
m2
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
2007
133
4
5.000
43
162
R$ 39.136.842,90
R$ 7.827,37
R$ 241.585,45
2006
112
4
4.200
45
193
R$ 40.490.316,93
R$ 9.640,55
R$ 209.794,39
0,00
19,05
-4,44
-16,06
-3,34
-18,81
15,15
Variação %
m
2
Checkout
Funcionários
23
208
R$ 39.646.506,26
R$ 22.655,15
R$ 190.608,20
133
Variação %
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
SC
MIG SUPERMERCADO LTDA.
134
Checkout
Funcionários
Faturamento **
PR
C. VALE COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
134
6
3.505
34
217
R$ 39.123.559,00
R$ 11.162,21
R$ 180.292,90
2006
130
6
3.505
36
197
R$ 34.644.000,00
R$ 9.884,17
R$ 175.857,87
0,00
0,00
-5,56
10,15
12,93
12,93
2,52
Variação %
m
2
Faturamento
**
Faturamento /m
**
*Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia.
2
Faturamento /func.
**
138
| Ranking | supermerCAdo moderno • abril 2008
135
Ano
SP
SUPERMERCADOIRMÃOSDOVALELTDA.
ClAss.
nº lojAs
m2
CheCkout
FunCionários
FAturAmento **
FAturAmento **/m 2
FAturAmento **/FunC.
2007
135
5
4.490
42
282
R$39.100.000,00
R$8.708,24
R$138.652,48
2006
148
5
4.090
35
261
R$26.900.000,00
R$6.577,02
R$103.065,13
0,00
9,78
20,00
8,05
45,35
32,40
34,53
Variação %
136
SP
SUPERMERCADODOTTOLTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
CheCkout
FunCionários
2007
136
2
2.700
24
197
R$39.065.752,00
R$14.468,80
R$198.303,31
2006
129
2
2.700
25
170
R$34.872.792,00
R$12.915,85
R$205.134,07
0,00
0,00
-4,00
15,88
12,02
12,02
-3,33
Variação %
137
m
2
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
SP
COOPERBARRA-COOP.DECONSUMOBARRAIGARAÇU
Ano
ClAss.
nº lojAs
2007
137
3
3.638
2006
118
3
3.638
33
318
R$37.237.714,00
R$10.235,77
R$117.099,73
0,00
0,00
0,00
-2,20
4,56
4,56
6,92
Ano
ClAss.
nº lojAs
FAturAmento **
FAturAmento **/m 2
FAturAmento **/FunC.
2007
138
14
2006
128
14
0,00
7,18
Variação %
138
Variação %
m
2
CheCkout
FunCionários
33
311
R$38.936.919,00
FAturAmento
R$10.702,84
R$125.199,10
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
RS
COOPERATIVAAGROPEC.ALTOURUGUAILTDA.
m2
CheCkout
FunCionários
7.342
41
256
R$38.662.617,00
R$5.265,95
R$151.025,85
6.850
37
201
R$35.010.987,00
R$5.111,09
R$174.184,01
10,81
27,36
10,43
3,03
-13,30
139
SP
SUPERMERCADOPALOMAXLTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
CheCkout
FunCionários
2007
139
4
3.200
30
306
R$38.412.599,00
R$12.003,94
R$125.531,37
2006
133
4
3.200
28
301
R$32.021.569,00
R$10.006,74
R$106.383,95
0,00
0,00
7,14
1,66
19,96
19,96
18,00
Ano
ClAss.
nº lojAs
2007
140
Variação %
m
2
140
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
2
BA
SUPERMERCADOCARDOSOLTDA.
2
CheCkout
FunCionários
2
2.550
m
23
247
FAturAmento
R$38.153.220,75
R$14.962,05
**
FAturAmento /m
**
2
ClAss.
nº lojAs
m2
CheCkout
FunCionários
FAturAmento **
FAturAmento **/m 2
141
FAturAmento /FunC.
**
R$154.466,48
Ano
FAturAmento /FunC.
**
RS
SUPERMERCADOGECEPELLTDA.
FAturAmento **/FunC.
2007
141
4
3.200
29
230
R$37.839.942,00
R$11.824,98
R$164.521,49
2006
134
4
3.390
29
220
R$30.848.157,00
R$9.099,75
R$140.218,90
0,00
-5,60
0,00
4,55
22,67
29,95
17,33
Variação %
142
GO
SÃOJOSÉCOM.IMP.EEXP.LTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
CheCkout
FunCionários
2007
142
5
3.600
31
301
R$36.317.670,67
R$10.088,24
R$120.656,71
2006
141
4
3.000
27
267
R$29.770.635,09
R$9.923,55
R$111.500,51
25,00
20,00
14,81
12,73
21,99
1,66
8,21
Variação %
m
2
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
*FaturamentoestimadoporSM.**Faturamentonominal(semdescontarinflação).***ExcluímosExtraEletrodofaturamentodaCBDporsetratarderedenão-alimentícia.
2
FAturAmento /FunC.
**
140
| Ranking | Supermercado Moderno • abril 2008
143
Class.
2007
2006
Variação %
MG
ALCIDES R. BASTOS E FILHOS LTDA.
Ano
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
Faturamento **
143
2
4.800
42
354
132
2
3.300
33
357
0,00
45,45
27,27
-0,84
144
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
R$ 35.144.440,00
R$ 7.321,76
R$ 99.278,08
R$ 32.378.910,00
R$ 9.811,79
R$ 90.697,23
8,54
-25,38
9,46
PR
OBARA & MIYAMOTO CIA. LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
144
2
2.000
22
225
R$ 35.000.000,00
R$ 17.500,00
R$ 155.555,56
2006
144
2
2.000
22
180
R$ 28.000.000,00
R$ 14.000,00
R$ 155.555,56
0,00
0,00
0,00
25,00
25,00
25,00
0,00
Variação %
145
m
2
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
RS
COOPERATIVA TRITÍCOLA SARANDI LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
145
14
7.037
2006
136
14
6.432
51
208
R$ 30.351.530,00
R$ 4.718,83
R$ 145.920,82
0,00
9,41
1,96
7,69
13,43
3,68
5,33
Ano
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
2007
146
2
2.900
16
144
R$ 33.142.586,00
R$ 11.428,48
R$ 230.156,85
2006
147
2
2.900
16
110
R$ 27.614.396,16
R$ 9.522,21
R$ 251.039,97
0,00
0,00
0,00
30,91
20,02
20,02
-8,32
Variação %
m
2
Checkout
Funcionários
52
224
R$ 34.427.860,00
R$ 4.892,41
R$ 153.695,80
146
Variação %
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
MG
SUPERMERCADO BERNARDÃO LTDA.
147
SP
IRMÃOS RUSCITO LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
147
3
4.000
32
230
R$ 33.026.595,00
R$ 8.256,65
R$ 143.593,89
2006
139
3
4.000
31
250
R$ 30.000.000,00
R$ 7.500,00
R$ 120.000,00
0,00
0,00
3,23
-8,00
10,09
10,09
19,66
Variação %
148
m
2
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
RO
SUPERMERCADO A. LUZITANA IND. e COM.LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
148
2
2.450
2006
142
2
2.450
22
190
R$ 29.024.732,27
R$ 11.846,83
R$ 152.761,75
0,00
0,00
0,00
3,68
12,18
12,18
8,19
Class.
Nº Lojas
m2
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
Variação %
m
2
Checkout
Funcionários
22
197
R$ 32.559.919,00
R$ 13.289,76
R$ 165.278,78
149
Ano
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
SP
SUPERMERCADO TAQUARAL LTDA.
Checkout
Funcionários
2007
149
1
2.100
17
175
R$ 32.331.647,05
R$ 15.396,02
R$ 184.752,27
2006
140
1
1.800
12
127
R$ 29.785.597,00
R$ 16.547,55
R$ 234.532,26
0,00
16,67
41,67
37,80
8,55
-6,96
-21,23
Variação %
150
PR
COOPERATIVA AGRÍCOLA CONSOLATA
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
150
4
2.780
22
160
R$ 31.139.262,37
R$ 11.201,17
R$ 194.620,39
2006
153
4
2.780
23
156
R$ 23.262.054,76
R$ 8.367,65
R$ 149.115,74
0,00
0,00
-4,35
2,56
33,86
33,86
30,52
Variação %
m
2
Faturamento
**
Faturamento /m
**
*Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia.
2
Faturamento /func.
**
142
| Ranking | suPermerCADo moDerno • ABRIL 2008
151
Ano
RS
COOPERATIVAMISTASÃOLUIZLTDA.
ClAss.
nº lojAs
m2
CheCkout
FunCionários
FAturAmento **
FAturAmento **/m 2
FAturAmento **/FunC.
2007
151
10
4.865
32
166
R$31.029.989,00
R$6.378,21
R$186.927,64
2006
145
10
4.865
32
165
R$27.963.725,87
R$5.747,94
R$169.477,13
0,00
0,00
0,00
0,61
10,97
10,97
10,30
Variação %
152
RS
COOPERATIVAAGRÍCOLACAIRÚLTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
CheCkout
FunCionários
2007
152
1
3.650
16
90
R$30.039.064,00
R$8.229,88
R$333.767,38
2006
146
1
3.500
16
86
R$27.849.691,37
R$7.957,05
R$323.833,62
0,00
4,29
0,00
4,65
7,86
3,43
3,07
Variação %
m
2
153
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
MG
SUPERMERCADODOIRMÃOLTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
2007
153
4
2.900
2006
143
4
2.900
25
270
R$28.798.276,00
R$9.930,44
R$106.660,28
0,00
0,00
0,00
4,07
3,33
3,33
-0,71
Ano
ClAss.
nº lojAs
m2
CheCkout
FunCionários
FAturAmento **
FAturAmento **/m 2
FAturAmento **/FunC.
2007
154
4
3.780
32
205
R$29.544.509,00
R$7.816,01
R$144.119,56
2006
137
5
4.380
37
222
R$30.014.742,00
R$6.852,68
R$135.201,54
-20,00
-13,70
-13,51
-7,66
-1,57
14,06
6,60
Variação %
m
2
CheCkout
FunCionários
25
281
R$29.758.212,00
R$10.261,45
R$105.901,11
154
Variação %
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
RS
L.C.BONATO&CIA.LTDA.
155
SC
INDUSTRIALMOAGEIRALTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
CheCkout
FunCionários
2007
155
8
5.230
45
288
R$28.926.460,00
R$5.530,87
R$100.439,10
2006
135
9
5.530
46
240
R$30.691.022,00
R$5.549,91
R$127.879,26
-11,11
-5,42
-2,17
20,00
-5,75
-0,34
-21,46
Variação %
m
2
156
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
GO
VIPSUPERMERCADOLTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
2007
156
1
2.800
2006
138
1
2.800
20
190
R$30.000.000,00
R$10.714,29
R$157.894,74
0,00
0,00
0,00
0,00
-3,84
-3,84
-3,84
ClAss.
nº lojAs
m2
CheCkout
FAturAmento **/m 2
FAturAmento **/FunC.
Variação %
m
2
CheCkout
FunCionários
20
190
R$28.846.642,30
R$10.302,37
R$151.824,43
157
Ano
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
RS
OSMARNICOLINIECIA.LTDA.
FunCionários
FAturAmento **
2007
157
6
2.650
34
210
R$28.363.330,00
R$10.703,14
R$135.063,48
2006
149
6
2.660
34
202
R$26.358.070,00
R$9.909,05
R$130.485,50
0,00
-0,38
0,00
3,96
7,61
8,01
3,51
Ano
ClAss.
nº lojAs
2007
158
Variação %
158
TO
CAMPELOPINHEIRO&CIA.LTDA.
2
CheCkout
FunCionários
2
2.590
m
21
216
R$28.190.029,42
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
R$10.884,18
*FaturamentoestimadoporSM.**Faturamentonominal(semdescontarinflação).***ExcluímosExtraEletrodofaturamentodaCBDporsetratarderedenão-alimentícia.
2
FAturAmento /FunC.
**
R$130.509,40
144
| Ranking | suPermerCADo moDerno • ABRIL 2008
159
SP
COMERCIALPEREIRADASILVALTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
m2
CheCkout
FunCionários
FAturAmento **
2007
159
2
2.590
25
200
R$28.000.000,00
R$10.810,81
R$140.000,00
2006
173
1
1.700
15
100
R$18.000.000,00
R$10.588,24
R$180.000,00
100,00
52,35
66,67
100,00
55,56
2,10
-22,22
Variação %
160
FAturAmento **/m 2
FAturAmento **/FunC.
MG
COM.DEALIMENTOSRILDALTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
CheCkout
FunCionários
2007
160
5
2.350
24
225
R$27.984.970,00
R$11.908,50
R$124.377,64
2006
158
3
1.850
16
135
R$22.216.440,00
R$12.008,89
R$164.566,22
66,67
27,03
50,00
66,67
25,97
-0,84
-24,42
Variação %
m
2
161
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
RS
SUPERMERCADODALPIAZLTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
2007
161
4
2006
160
4
1.672
21
146
R$21.634.728,40
R$13.297,31
R$148.183,07
0,00
0,00
0,00
8,90
26,07
22,67
15,76
Ano
ClAss.
nº lojAs
m2
CheCkout
FAturAmento **/m 2
FAturAmento **/FunC.
2007
162
1
1.200
2006
151
1
1.200
0,00
0,00
Variação %
2
CheCkout
FunCionários
1.672
m
21
159
R$27.274.025,00
R$16.312,22
R$171.534,75
162
Variação %
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
SC
CEREALISTAMARTENDALLTDA.
163
FunCionários
FAturAmento **
15
123
R$26.796.520,00
R$22.330,43
R$217.857,89
15
135
R$24.363.643,00
R$20.303,04
R$180.471,43
0,00
-8,89
9,99
9,99
20,72
SP
COOP.DECONS.DOSBANCÁRIOSDEARAÇATUBA
Ano
ClAss.
nº lojAs
CheCkout
FunCionários
2007
163
1
1.900
16
182
R$26.213.169,59
R$13.796,41
R$144.028,40
2006
152
1
1.900
17
163
R$24.182.888,65
R$12.727,84
R$148.361,28
0,00
0,00
-5,88
11,66
8,40
8,40
-2,92
Variação %
164
m
2
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
SP
ORGANIZAÇÃOLANZONIDESUPERMERCADOLTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
CheCkout
FunCionários
2007
164
2
3.220
m
16
125
R$25.957.996,99
R$8.061,49
FAturAmento **
FAturAmento **/m 2
2
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
R$207.663,98
Ano
ClAss.
nº lojAs
m2
CheCkout
FunCionários
2007
165
1
2.000
12
72
R$25.399.550,30
R$12.699,78
R$352.771,53
2006
163
1
2.000
12
73
R$20.500.000,00
R$10.250,00
R$280.821,92
0,00
0,00
0,00
-1,37
23,90
23,90
25,62
165
Variação %
SP
DEPERON&CIA.LTDA.
166
FAturAmento **/FunC.
SC
MAURILIOMARIN&CIA.LTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
CheCkout
FunCionários
2007
166
2
2.300
19
119
R$25.327.923,00
R$11.012,14
R$212.839,69
2006
154
2
2.600
19
98
R$23.251.997,00
R$8.943,08
R$237.265,28
0,00
-11,54
0,00
21,43
8,93
23,14
-10,29
Variação %
m
2
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
*FaturamentoestimadoporSM.**Faturamentonominal(semdescontarinflação).***ExcluímosExtraEletrodofaturamentodaCBDporsetratarderedenão-alimentícia.
2
FAturAmento /FunC.
**
| 145
167
Ano
DF
SUPERVAREJO COM. DE ALIMENTOS LTDA.
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
2007
167
1
1.800
16
139
R$ 25.322.242,03
R$ 14.067,91
R$ 182.174,40
2006
156
1
1.800
16
139
R$ 22.391.655,49
R$ 12.439,81
R$ 161.091,05
0,00
0,00
0,00
0,00
13,09
13,09
13,09
Variação %
168
RS
VIEZZER & CIA. LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
168
4
2.980
29
195
R$ 25.022.556,00
R$ 8.396,83
R$ 128.320,80
2006
166
4
2.980
25
195
R$ 19.661.492,00
R$ 6.597,82
R$ 100.828,16
0,00
0,00
16,00
0,00
27,27
27,27
27,27
Variação %
m
2
169
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
PR
STEDILE PERBONI CIA. LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
169
2
2006
183
1
900
11
86
R$ 16.000.000,00
R$ 17.777,78
R$ 186.046,51
100,00
155,56
72,73
88,37
56,25
-38,86 -17,05
Variação %
170
2
Checkout
Funcionários
2.300
m
19
162
R$ 25.000.000,00
Faturamento
R$ 10.869,57
R$ 154.320,99
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
PR
COML. DE SECOS E MOLHADOS DAL POZZO LTDA.
Ano
Class.
2007
170
1
4.600
27
211
R$ 24.897.022,18
R$ 5.412,40
R$ 117.995,37
2006
167
1
4.600
27
159
R$ 19.636.363,00
R$ 4.268,77
R$ 123.499,14
0,00
0,00
0,00
32,70
26,79
26,79
-4,46
Variação %
Nº Lojas
m2
171
Checkout
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
SP
BONETTO & CIA. LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
171
2
2.644
21
145
R$ 24.400.200,92
R$ 9.228,52
R$ 168.277,25
2006
150
2
2.644
21
131
R$ 24.871.757,78
R$ 9.406,87
R$ 189.860,75
0,00
0,00
0,00
10,69
-1,90
-1,90
-11,37
Variação %
m
2
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
146
| Ranking | suPermerCADo moDerno • ABRIL 2008
172
ClAss.
2007
2006
Variação %
SP
SUPERMERCADOBANDEIRALTDA.
Ano
nº lojAs
m2
CheCkout
FunCionários
FAturAmento **
FAturAmento **/m 2
172
2
1.000
12
98
R$23.653.000,00
R$23.653,00
R$241.357,14
161
2
1.000
12
98
R$20.744.571,00
R$20.744,57
R$211.679,30
0,00
0,00
0,00
0,00
14,02
14,02
14,02
173
FAturAmento **/FunC.
RS
COOPERATIVATRITÍCOLAMISTACAMPONOVOLTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
CheCkout
FunCionários
2007
173
10
18.680
38
135
R$23.453.367,00
R$1.255,53
R$173.728,64
2006
159
10
11.730
29
104
R$22.000.000,00
R$1.875,53
R$211.538,46
0,00
59,25
31,03
29,81
6,61
-33,06
-17,87
Ano
ClAss.
nº lojAs
m2
CheCkout
FunCionários
FAturAmento **
FAturAmento **/m 2
FAturAmento **/FunC.
2007
174
6
3.030
26
125
R$23.151.467,00
R$7.640,75
R$185.211,74
2006
164
6
3.030
26
137
R$20.053.041,00
R$6.618,17
R$146.372,56
0,00
0,00
0,00
-8,76
15,45
15,45
26,53
Variação %
174
Variação %
m
2
2
FAturAmento /FunC.
**
RS
SP
SUPERCENTERZATTÃOLTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
CheCkout
FunCionários
2007
175
1
2.000
15
87
R$22.520.000,00
R$11.260,00
R$258.850,57
2006
169
1
2.000
15
89
R$19.200.000,00
R$9.600,00
R$215.730,34
0,00
0,00
0,00
-2,25
17,29
17,29
19,99
Ano
ClAss.
nº lojAs
2007
176
Variação %
m
2
176
FAturAmento /m
**
COOPERATIVATRITÍCOLAMISTAALTOJACUÍLTDA.
175
FAturAmento
**
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
SC
COMERCIALDAKARLTDA.
2
CheCkout
FunCionários
1
1.500
m
11
108
R$21.800.000,00
FAturAmento
R$14.533,33
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
R$201.851,85
177
SP
COOP.CONSUMOPOPULARDETAMBAÚ
Ano
ClAss.
nº lojAs
CheCkout
FunCionários
2007
177
1
1.950
12
61
R$20.866.000,00
R$10.700,51
R$321.015,38
2006
162
1
1.950
12
65
R$20.534.000,00
R$10.530,26
R$315.907,69
0,00
0,00
0,00
-6,15
1,62
1,62
1,62
Variação %
m
2
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
*FaturamentoestimadoporSM.**Faturamentonominal(semdescontarinflação).***ExcluímosExtraEletrodofaturamentodaCBDporsetratarderedenão-alimentícia.
2
FAturAmento /FunC.
**
| 147
178
MT
FAVORITO SUPERMERCADOS LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
2007
178
1
1.600
12
80
R$ 20.000.000,00
R$ 12.500,00
R$ 250.000,00
2006
188
1
1.600
11
84
R$ 15.000.000,00
R$ 9.375,00
R$ 178.571,43
0,00
0,00
9,09
-4,76
33,33
33,33
40,00
Variação %
ABAIXO DE R$ 20 Milhões
faixa de Faturamento Mesmo com as dificuldades inerentes ao próprio tamanho, muitas empresas
souberam aproveitar o aumento do consumo. A Lealdade (PE)cresceu 19%.
179
TO
COMERCIAL DE SECOS E MOLHADOS FÁTIMA LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
2007
179
1
2.200
12
97
R$ 19.825.000,00
R$ 9.011,36
R$ 204.381,44
2006
176
1
2.200
10
89
R$ 17.500.000,00
R$ 7.954,55
R$ 196.629,21
0,00
0,00
20,00
8,99
13,29
13,29
3,94
Variação %
180
SP
SUPERMERCADO DO FRADE LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
180
1
1.800
15
137
R$ 19.752.830,90
R$ 10.973,79
R$ 144.181,25
2006
157
1
1.800
11
125
R$ 22.259.372,81
R$ 12.366,32
R$ 178.074,98
0,00
0,00
36,36
9,60
-11,26
-11,26
-19,03
Variação %
m
2
181
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
SP
SUPERMERCADO PRATÃO LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
2007
181
1
2006
177
1
1.170
12
82
R$ 17.453.591,61
R$ 14.917,60
R$ 212.848,68
0,00
0,00
0,00
-20,73
12,21
12,21
41,55
Variação %
2
Checkout
Funcionários
1.170
m
12
65
R$ 19.584.131,22
R$ 16.738,57
R$ 301.294,33
182
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
SP
CASA ELIAS LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
182
2
1.850
18
158
R$ 19.579.658,00
R$ 10.583,60
R$ 123.921,89
2006
172
2
1.850
17
110
R$ 18.220.230,00
R$ 9.848,77
R$ 165.638,45
0,00
0,00
5,88
43,64
7,46
7,46
-25,19
Variação %
m
2
Faturamento
**
Faturamento /m
**
*Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia.
2
Faturamento /func.
**
148
| Ranking | suPermerCADo moDerno • ABRIL 2008
183
RS
COOPERATIVATRITÍCOLASEPEENSELTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
m2
CheCkout
FunCionários
FAturAmento **
FAturAmento **/m 2
FAturAmento **/FunC.
2007
183
4
2.495
18
112
R$19.472.000,00
R$7.804,41
R$173.857,14
184
MT
SUPERMERCADOCOGALIMP.EEXP.LTDA.
Ano
ClAss.
nº lojAs
CheCkout
FunCionários
2007
184
1
1.364
12
114
R$19.414.684,09
R$14.233,64
R$170.304,25
2006
170
1
1.364
12
108
R$19.096.674,48
R$14.000,49
R$176.821,06
0,00
0,00
0,00
5,56
1,67
1,67
-3,69
Ano
ClAss.
nº lojAs
m2
CheCkout
FunCionários
FAturAmento **
FAturAmento **/m 2
FAturAmento **/FunC.
2007
185
1
2.100
14
120
R$19.357.095,16
R$9.217,66
R$161.309,13
2006
182
1
2.100
18
120
R$16.261.909,02
R$7.743,77
R$135.515,91
0,00
0,00
-22,22
0,00
19,03
19,03
19,03
Variação %
m
2
185
Variação %
FAturAmento
**
FAturAmento /m
**
2
FAturAmento /FunC.
**
PE
SUPERMERCADOLEALDADELTDA.
*FaturamentoestimadoporSM.**Faturamentonominal(semdescontarinflação).***ExcluímosExtraEletrodofaturamentodaCBDporsetratarderedenão-alimentícia.
| 149
186
Ano
PR
COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL COPAGRIL
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
2007
186
1
1.850
17
104
R$ 19.306.832,00
R$ 10.436,13
R$ 185.642,62
2006
180
1
1.480
10
70
R$ 16.620.194,00
R$ 11.229,86
R$ 237.431,34
0,00
25,00
70,00
48,57
16,16
-7,07
-21,81
Variação %
187
MG
SUPERMERCADO NOVA EUROPA LTDA.
Ano
Class.
Nº Lojas
Checkout
Funcionários
2007
187
1
800
9
138
R$ 19.121.794,63
R$ 23.902,24
R$ 138.563,73
2006
178
1
800
9
117
R$ 16.893.666,77
R$ 21.117,08
R$ 144.390,31
0,00
0,00
0,00
17,95
13,19
13,19
-4,04
Ano
Class.
Nº Lojas
m2
Checkout
Funcionários
Faturamento **
Faturamento **/m 2
Faturamento **/func.
2007
188
2
1.500
15
120
R$ 19.000.000,00
R$ 12.666,67
R$ 158.333,33
2006
165
2
1.500
15
110
R$ 20.000.000,00
R$ 13.333,33
R$ 181.818,18
0,00
0,00
0,00
9,09
-5,00
-5,00
-12,92
Variação %
m
2
188
Variação %
Faturamento
**
Faturamento /m
**
2
Faturamento /func.
**
SC
MEZZALIRA & CIA. LTDA.
*Faturamento estimado por SM. ** Faturamento nominal (sem descontar inflação). ***Excluímos Extra Eletro do faturamento da CBD por se tratar de rede não-alimentícia.
STRUTEL
150
| SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008
DIVULGAÇÃO
NOVOS PRODUTOS
Bombril quer 8%
do mercado
em dois anos
O segmento de detergente em pó é a nova aposta da Bombril. Com o
lançamento de uma linha premium da marca TANTO, a empresa espera alcançar entre
6% e 8% do mercado em um prazo de dois anos. Para isso pretende investir na mídia
e em ações no ponto-de-venda. Tudo para convencer o cliente a mudar de marca.
Em 2007, a categoria movimentou mais de R$ 3 bilhões. A linha contará com três
versões. A Pré-Lavagem, produto que dispensa o uso de sabão em barra, tira-manchas e alvejantes.
A Antiodores, para manter as roupas perfumadas mesmo secando à sombra. E a Maciez, com o
amaciante Mon Bijou. Bombril: (11) 4366-1001
Consumidores que preferem carnes mais magras ganharam
uma nova opção: a lingüiça sem cubos de gordura, lançada
pela Sadia em embalagens de 300 gramas. O produto é
36% menos gorduroso do que a versão tradicional. Será
distribuído em todo o Brasil e sua divulgação incluirá
abordagens, materiais de merchandising e
degustações nos pontos-de-venda.
Sadia: (11) 2113-3888
Mais saudável:
sai o óleo, entra o leite
A primeira maionese à base de leite do Brasil é a novidade que a Unilever acaba de
apresentar. A Hellmann’s Deleite traz em sua formulação
18% de leite, em substituição ao óleo de soja presente nas maioneses tradicionais.
Para a empresa, a mudança dá ao produto um sabor mais cremoso e suave,
além de torná-lo mais saudável. O preço médio da embalagem de 400 g é R$ 3,90.
Unilever: (11) 3568-8000
DIVULGAÇÃO
DIVULGAÇÃO
Lingüiça para cliente light
Massas integrais
atendem público exigente
DIVULGAÇÃO
| 151
Spaghetti e penne são as duas novas massas integrais da marca Petybon, produzidas pela
J. Macêdo. Elas pertencem à linha Petybon Grano Duro Integrali, são ricas em fibras e proteínas e
combinam bem com ingredientes como ervas finas, parmesão, azeite e tomate cereja.
O alvo são os consumidores que buscam produtos diferentes.
DIVULGAÇÃO
J.Macêdo: (85) 4006-6000
R$ 6 milhões
para pratos sem
refrigeração
Com seis refeições completas que não necessitam de
refrigeração e podem ser consumidas após dois minutos em
microondas, a Fugini entra no mercado de pratos prontos.
Um deles é a lasanha à bolonhesa (foto), cujo preço médio
sugerido é de R$ 5,19. A Fugini recomenda exposição entre as
sopas prontas e os macarrões instantâneos, nas áreas próximas
à rotisseria e à seção de hortifrútis. São produtos para quem
busca praticidade. Fugini: (16) 3244-5500
DIVULGAÇÃO
Produtos com indicação
dos dentistas
Com uma programação de visitas a dentistas, a Johnson & Johnson espera obter o
aval dos especialistas aos seus novos produtos para saúde bucal, todos da marca
Reach. Uma das novidades é a escova dental One, com três tipos de cerdas e
massageador de gengiva em um só produto (preço sugerido: R$ 9,90). As
cerdas duras limpam a parte superior, e as médias cuidam dos
dentes dos fundos. Já a limpeza entre os dentes fica por
conta das cerdas macias. A outra novidade são
os fios dentais Clean Paste, que, segundo o
fabricante, removem 40% mais a placa bacteriana
e proporcionam sabor refrescante. Estão
disponíveis em três versões, com preço médio de R$ 6,40.
Johnson & Johnson: 0800-7286767
DIV
O
AÇÃ
ULG
152
| SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008
DIVULGAÇÃO
NOVOS PRODUTOS
Lenços umedecidos
para adultos
DIVULGAÇÃO
O Kleenex Aqua, recém-lançado pela Kimberly-Clark, é o primeiro
lenço umedecido desenvolvido especificamente para adultos. É
indicado para limpeza de rosto, pescoço e mãos e está disponível
em pacotes com 20 lenços pelo preço médio ao consumidor de
R$ 6,35. As embalagens pequenas podem ser facilmente
carregadas na bolsa ou mesmo deixadas no carro.
Kimberly-Clark: 0800-7095599
Creme para pele oferece
25% de margem
Margem líquida para o varejo superior a 25%. É o que
promete a loção extra-hidratante da Depi Roll, fabricante de
produtos depilatórios. O produto, indicado para utilização em todo
o corpo, contém alantoína e vitamina E, agentes que estimulam a
regeneração celular. O frasco de 100 ml tem preço médio sugerido
de R$ 8. O público-alvo são as mulheres com idade entre 18 e 45
anos. A linha conta ainda com óleo de limpeza e gel hidratante
pós-depilatório, além da loção de hortelã pré-depilatória.
Depi Roll: 0800-7226247
| 153
Sobremesas,
aumento nas vendas
Brigadeiro, beijinho, prestígio (foto) e creme de papaya com calda de cassis
são os novos sabores de sobremesas da marca Chandelle. A Nestlé, fabricante do
produto, prevê aumento de vendas no outono e no inverno, estações que lideram
o consumo dos produtos. As embalagens foram reformuladas pela agência
FutureBrand. A empresa disponibilizará wobblers, faixas de gôndola e outros
materiais para divulgação das versões.
Vinho
frisante
direcionado
aos jovens
O Frizzé é uma bebida refrescante
para ser consumida nos momentos
descontraídos, sobretudo pelo público jovem.
O frisante foi trazido ao Brasil pela Globalbev e
pode ser encontrado nas versões tinto e branco,
em embalagens de 250 ml.
Globalbev: 0800-313575
DIVULGAÇÃO
DIV
O
AÇÃ
ULG
Nestlé: 0800-7702460
155
RH
SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008
Como evitar
processos trabalhistas
Excesso de horas extras e
funcionários sem registro
em carteira de trabalho
são as principais causas das
ações trabalhistas contra
supermercados. Mas há
como agir na legalidade sem
aumentar os custos. Confira.
Por Cristiane Alves
Texto final Natalie Catuogno Consani | [email protected]
O
Brasil é pródigo em gerar ações trabalhistas.
Entre janeiro e setembro de 2007, havia mais
de 1,4 milhão de processos em andamento, segundo o Tribunal Superior do
Trabalho. Em São Paulo, só o sindicato que reúne os
comerciários do Estado somava mais de 1.300 ações
movidas no ano passado. Supermercados estavam
envolvidos em 50 delas. Excesso de horas extras e manutenção de funcionários sem registro em carteira de
trabalho foram os fatores responsáveis pela maioria
dessas ações. Os demais processos envolvem questões
diversas, como diferenças no caixa descontadas do
salário de operadores de checkout.
Para Ana Castro, consultora da Performance Alliot,
toda empresa deve avaliar até que
ponto vale a pena correr riscos.
“É possível tornar a gestão mais
eficiente agindo na legalidade. E
é possível ainda negociar com os
sindicatos e até o Ministério do
Trabalho questões mais complexas,” afirma. Saiba o que motiva as
ações e o que fazer para evitá-las.
156
| RH | SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008
DIVULGAÇÃO
PROCESSOS TRABALHISTAS
1 Ninguém pode receber menos
que um salário mínimo, mesmo
quando metade do salário do
cargo é inferior aos R$ 415.
2 Cheque com o sindicato da cate-
Na paulista Coop,
são poucas
as ações contra
excesso de horas
extras.
A rede firmou
acordo com
o sindicato e
criou um banco
de horas.
RICARDO TAVARIS,
SETOR JURÍDICO DA COOP
F I Q UE SEMPRE ATENTO AOS
F I Q U E A TENTO
FONTE: ANA CASTRO, DA PERFORMANCE ALLIOT
Pedidos de indenização por
desconto no salário em caso de
diferenças no caixa. O ideal, para fugir
do problema, é procurar o sindicato da
categoria e, por meio de um acordo,
definir claramente os casos em que
poderá haver desconto. Tal acordo é
praticamente inquestionável, uma vez
que os sindicatos são reconhecidos por
lei como legítimos representantes dos
trabalhadores.
Temporários. Antes de contratá-los,
principalmente em datas festivas
como o Natal, cheque no sindicato da
categoria quais as convenções sobre esse
tipo de contratação. Procure também
deixar claro no contrato o período em
que o temporário trabalhará e por
qual razão. Não é indicado contratar
temporários sem justificativa. Cheque
ainda no Ministério do Trabalho as
limitações para esse tipo de contratação.
goria se há alguma convenção sobre meio período. As convenções
dos sindicatos têm força de lei.
HORAS EXTRAS
excesso de jornada
Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São
Paulo, explica que o excesso de
jornada afeta empresas de qualquer porte. Muitas acham mais lucrativo pagar horas adicionais do
que contratar mais gente. O funcionário sente-se lesado ao notar
que a situação é corriqueira.
O QUE FAZER
Para Ana Castro, se a empresa estiver sobrecarregando os funcionários por falta de mão-de-obra,
talvez precise reconsiderar. Afinal,
cada hora extra trabalhada custa
até o dobro da hora convencional.
Pior: é menos produtiva, pois
quanto mais cansado, menor é o
rendimento do profissional. Se sua
loja tiver de contratar, uma opção
para reduzir custos são as jornadas
de meio período. Mas, neste caso,
lembre-se de dois detalhes:
Se não for interessante fazer mais
contratações, há como negociar uma
política de horas extras benéfica a todos. Na Coop, rede paulista com 23
lojas, são poucas as ações pleiteando
horas extras, porque a empresa firmou acordo com o sindicato e criou
um banco de horas, que permite aos
funcionários sair mais cedo, chegar
mais tarde ou tirar folgas. “As horas
não compensadas no prazo são pagas na forma de convenção coletiva
de trabalho”, explica Ricardo Tavaris,
do departamento jurídico da rede.
REGISTRO EM CARTEIRA
encargos trabalhistas
No varejo também é comum o empregador fugir dos encargos trabalhistas e dos impostos sobre folha
de pagamento. “Muitos assumem
o risco de processo por entender
que é uma forma de sobrevivência”, diz Arnaldo Marques, diretor
da Performance Alliot. “Eles confiam num acordo na Justiça e no
fato de que nem todos reclamam.”
Mas caso condenada, a empresa
recolherá retroativamente os encargos e terá de pagar férias e 13º
salário. Além disso, não registrar
funcionário é crime.
| 157
O QUE FAZER
Combater as demissões, cujo custo elevado é uma das causas que
desestimulam a carteira assinada.
Ana Castro faz duas sugestões:
1 Contratar primeiro como temporário. Após três meses, se não
atingirem a expectativa, podem
ser dispensados quase sem ônus.
A demissão de um temporário
custa 80% menos que a de um
funcionário registrado.
2 Informar detalhadamente o RH
sobre as habilidades e competências para cada cargo, de modo a
contratar profissionais com perfil
adequado à cultura da empresa.
TERCEIRIZADOS
obrigações trabalhistas
Ao contratar uma empresa de
limpeza, o varehista acredita não
ter responsabilidade pelas obrigações trabalhistas dos profissionais. Não é bem assim: se eles
não tiverem seus direitos respeitados, podem recorrer à Justiça e
pedir que a firma onde trabalham
– o supermercado – responda.
Por isso, antes de contratar um
serviço de terceirização, cheque
a idoneidade da empresa e exija
o cumprimento das obrigações
trabalhistas.
SM
ARRIFARMA
“Alguns
empresários
preferem confiar
num acordo na
Justiça e no fato
de que nem todos
os funcionários
reclamam”
158
| SUPERMERCADO MODERNO • ABRIL 2008
CENAS DO VAREJO
VALENTIM DOS SANTOS DINIZ , um dos pioneiros do
auto-serviço brasileiro, morreu no dia 16 de março,
aos 94 anos. Ele deixou Portugal ainda garoto
com o propósito firme de empreender. Dezenove
anos depois, em 1948, fundou em São Paulo a
doceria Pão de Açúcar, que se transformaria no
Grupo Pão de Açúcar, segunda maior rede do
país, com vendas de R$ 17 bilhões. Ele presidiu a
empresa até 1995, quando um dos filhos, Abílio
Diniz, assumiu a liderança do negócio. Até morrer,
visitava as lojas, conversava com clientes, apertava
a mão de funcionários. Presidente honorário do
Conselho de Administração do Grupo
desde 2003, Valentim deixou a
esposa, Floripes Pires e
cinco filhos.
■ ENVIE UMA FOTO
DO PASSADO OU PRESENTE
PARA O E-MAIL:
[email protected]
SM SELECIONARÁ
AS MELHORES.

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