Janeiro - Auxiliadora Sorocaba
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Janeiro - Auxiliadora Sorocaba
Informativo da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora - Arquidiocese de Sorocaba Sorocaba/SP - Ano XII - No. 57 - Janeiro 2012 Ano Novo, Vida Nova Meia noite! Fogos de artifícios explodem no ar, a euforia toma onta das pessoas que se beijam e se abraçam desejando umas às outras paz, alegria,felicidade... Um novo ano está despontando em nossas vidas! Muitas expectativas, muitos sonhos, alguns não realizados, ainda, mas o ano novo mexe com as pessoas e as faz viver um tempo de esperança. É momento para repensar o que aconteceu no ano passado e aprender com os erros e acertos. É momento de fazer planos e buscar uma nova vida, uma nova maneira de viver. É momento de voltar o nosso olhar para aquele que quer fazer parte dos nossos dias no novo ano: Jesus Cristo! Ele, a Luz que ilumina a vida de todos nós, quer brilhar com você, quer estar com você, abençoando e mostrando o caminho para uma vida mais feliz, pois a vida é semelhante a uma estrada que nos leva ao infinito; torna-se dom quando acolhida como um presente de Deus Pai e é caminho de alegria quando partilhada com amor. Comemore, faça festa, compartilhe a sua alegria com as pessoas e procure viver cada dia de 2012 como se ele fosse o único. Que esse sol que desponta no novo dia do Ano Novo seja sempre a Luz de Cristo a iluminar a sua vida! Um Feliz Ano Novo para todos! Hélio Cesar de Deus Ano Novo com Maria 2012, Ano da Fé Já estamos vivendo um novo ano, 2012 não é mais futuro, é presente. E nossa caminhada prossegue com erros e acertos, certezas e incertezas, dores e alegrias, dificuldades, como sempre nos acontece, por vezes difícil de entender e aceitar, até pela nossa fragilidade humana. Dom Hilário Mozer, SDB, Bispo Emérito de Tubarão/SC, diz que “Maria é a porta do Ano Novo”. Então, neste ano, nos deixemos guiar pelas mãos daquela que nos trouxe o Amor no Natal, e todas as portas se abrirão para nós. Página 3 O Papa Bento XVI anunciou dia 17 de Dezembro que a Igreja celebrará em 2012 o “Ano da Fé” que terá início em 11 de outubro de 2012, no 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e se concluirá em 24 de novembro de 2013, Solenidade de Cristo Rei do Universo. Diz o Papa: “Será um momento de graça e compromisso para uma plena conversão a Deus, para fortalecer a nossa fé n’Ele e a anunciá-Lo com alegria ao homem do nosso tempo. O Ano da Fé é um convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo”. Página 2 1º de Janeiro. Dia Mundial da Paz O Dia Mundial da Paz, foi criado pelo Papa Paulo VI, para que fosse celebrado sempre no primeiro dia do ano, a partir de 1968, e acontece até hoje. Dizia o Papa em sua primeira mensagem para este dia: “Dirigimo-nos a todos os homens de boa vontade, para os exortar a celebrar o Dia da Paz, em todo o mundo, no primeiro dia do ano civil, 1 de Janeiro de 1968. Desejaríamos que depois, cada ano, esta celebração se viesse a repetir, como augúrio e promessa, no início do calendário que mede e traça o caminho da vida humana no tempo que seja a Paz, com o seu justo e benéfico equilíbrio, a dominar o processar-se da história no futuro”. Mensagem do Pároco Mais um ano se inicia e é com grande alegria que desejo a todos, muita paz, saúde e fraternidade. Vamos agradecer pelo ano que passou, não só nos momentos alegres, mas também nos momentos difíceis, pois isso faz parte da vida, não podemos desanimar diante das dificuldades e muito menos desistir de conquistar nossos objetivos e se no ano que passou não conseguimos realizá-los, vamos trabalhar para que neste ano possamos concretizar e atingir nossas metas, para isso, devemos acreditar cada vez mais no amor de Deus, na sua infinita misericórdia e seguir em frente sem desanimar, como um barco a vela, que segue em alto mar para onde o vento sopra, se entregar nos braços de Deus e deixar que Ele nos mostre o caminho, porém, devemos fazer a nossa parte, arregaçar as mangas e fazer as coisas acontecerem. Quero transmitir a vocês uma mensagem de confiança, porque cada um sabe da sua capacidade, cada um tem seu limite, ou seja, cada um sabe até onde pode chegar , por isso devemos acreditar em nosso Pai Soberano, Senhor da vida, pois Ele é que nos deu o dom de viver, então meus irmãos vamos abraçar esse dom e fazer por merecer e acima de tudo agradecer por tudo que Ele nos deu e colocar em prática nosso projeto de vida e para ficar ainda melhor compartilhar esse dom com o próximo, isso é paz e fraternidade. Quero terminar com uma frase do poeta Carlos Drummond de Andrade:“Para sonhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.” Um Feliz Ano Novo repleto de alegrias! Padre João de Campos Junior - Pároco 2012 Ano da Fé No dia 17 de Dezembro durante a celebração eucarística do encontro “Novos evangelizadores para a Nova Evangelização – A Palavra de Deus cresce e se multiplica”, promovido pelo Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, o Papa Bento XVI anunciou que a Igreja celebrará o “Ano da Fé” que terá início em 11 de outubro de 2012, no 50º aniversário da abertura do Concílio VaticanoII e se concluirá em 24 de novembro de 2013, Solenidade de Cristo Rei do Universo. O intuito do “Ano da Fé” é dar novo impulso à missão eclesial. Aos presentes o Papa disse: “Será um momento de graça e compromisso para uma plena conversão a Deus, para fortalecer a nossa fé n’Ele e a anunciá-Lo com alegria ao homem do nosso tempo. Queridos irmãos e irmãs, vocês estão entre os protagonistas da nova evangelização que a Igreja iniciou e leva avante, não sem dificuldade, mas com o mesmo entusiasmo dos primeiros cristãos”. O Papa Bento XVI escreveu uma Carta Apostólica sob “Porta fidei”, Porta da Fé, pela qual se proclama 2012 o Ano da Fé. Acompanhe o início da Carta: “A porta da fé, que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós.” Estas as primeiras palavras da Carta Apostólica em que Bento XVI proclama o Ano da Fé, a celebrar a partir de Outubro de 2012, indicando as motivações, finalidades e linhas orientadoras desta iniciativa que assinalará os cinquenta anos do início do Concílio Ecuménico Vaticano II. Esta Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio tem como nome, das primeiras duas palavras do texto original latino, “Porta fidei”, “a porta da fé”, alusão à passagem do livro dos Atos dos Apóstolos onde se refere que Paulo e Barnabé, na sua ação evangelizadora anunciavam “o que Deus tinha feito com eles e como tinha aberto aos pagãos a porta da fé”. Estamos aguardando sua opinião sobre nosso informativo, com sugestões e críticas que nos ajudarão a crescer e melhorar cada vez mais. Envie sua carta para a secretaria da paróquia com título “OPINIÃO DO LEITOR “ e coloque seus dados para publicarmos. A sua participação é muito importante para nós. Nossa Senhora em minha vida Estamos esperando o seu relato, o seu testemunho, a sua história de vida com Nossa Senhora. Conte para todos como você teve o seu pedido atendido, a sua graça alcançada que teremos imenso prazer de publicar. Horário de Missas Segunda a Sexta Feira - 07h00 e 19h30 Sábados - 07h00 e 16h30 Domingos - 07h00, 08h15, 10h00, 18h00 e 19h30 Informativo Paróquia em Ação | Publicação Mensal da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora | Sorocaba/SP | www.auxiliadorasorocaba.com.br | Pároco: Pe. João de Campos Júnior | Jornalista Responsável: Andréa Freire | Fotos: Pascom | Tiragem: 1000 exemplares | Gráfica: Paratodos | Distribuição gratuita: Interna Realização: PASCOM - Pastoral da Comunicação | Contato: Secretaria - (15) 3222-2380 | Endereço: Rua Avelino Argento, 386 - Jardim Paulistano - CEP: 18040-670 Distribuição: Ag. RBC - Fone: (15) 3221-1130 | Este informativo é uma publicação de periodicidade mensal, distribuída gratuitamente na paróquia, comunidades bairros adjacências da matriz. É proibida a reprodução de qualquer conteúdo sem prévia autorização. Ano Novo com Maria Meia noite em ponto! Feliz ano novo! Abraços, beijos, champanhe, fogos de artifício... tudo é festa: chegou o 1º de janeiro de 2012! Ano Novo, esperanças, desejos, votos de felicidade, planos...É assim mesmo: o tempo se renova, as pessoas se refazem, muitos querem recomeçar a vida, outros querem mudá-la para melhor, enfim, o ser humano está sempre em ebulição, deseja caminhar, subir, superar obstáculos...Será bom também pensar na famosa frase de S. Agostinho: “Senhor, o nosso coração foi feito para ti e está sempre inquieto enquanto não repousar em ti” (Livro das Confissões).Afinal, os tempos e a história estão nas mãos de Deus.Como diz o provérbio: “O homem se agita, Deus o conduz”. Por baixo da teia das relações humanas e dos acontecimentos de todo tipo estão os dedos de Deus que, lenta, mas firmemente, vão tecendo o grande painel do final de tudo: a felicidade!Então, comecemos bem o Ano Novo. Entremos pela porta da frente e vamos ao encontro de Quem nos pode fazer felizes. Que porta é essa? É Maria, a Mãe de Jesus. A Igreja, no primeiro dia do ano, não quer que nos sintamos sozinhos celebrando a grande festa; quer que nossa Mãe participe da alegria geral.Por isso, na liturgia, celebramos a solenidade da Santa Mãe de Deus, Aquela que, no Natal, passou, de seus braços aos nossos, seu Filho Jesus.Maria é a porta do Ano Novo.Ela nos acolhe em sua casa e nos leva ao encontro do Senhor da Felicidade, Jesus.Celebre o Ano Novo com Maria.Seu coração não ficará feliz só com festas, luzes, barulho, comes e bebes... Terminada a celebração, você sentirá a boca amarga, o coração vazio...Com Maria, é diferente!Ela, como em Caná, providenciará o vinho bom da alegria. Na festa de Maria, estará presente seu Filho Jesus, seus discípulos e discípulas. Haverá a partilha do “pão divino” e do “vinho celeste”.Se você não faltar à festa, verá que seu rosto vai brilhar, seu coração vai se dilatar, seu sorriso será mais bonito e sincero. Você, então, poderá dizer: comecei bem o ano!Quero caminhar de mãos dadas com Maria, em companhia de seu Filho. Quero olhar todos os dias para Ela, aprender a ser como Ela, que vivia de olhos atentos aos sinais de Deus e dos irmãos, de mãos abertas, sempre pronta para ajudar. O ano novo, como uma criancinha, precisa ser ajudado a dar os primeiros passos, depois a se firmar, depois...As mães sabem fazer isso muito bem; a Mãe de Jesus também.Entregue seu ano novo a Ela, deixe-se guiar e sustentar por Ela, verá que será um ano muito bom, como uma árvore, carregado de frutos. Chegando ao fim, você estará contente.Por isso, FELIZ ANO NOVO, mas sempre caminhando com Maria.Sendo assim, Maria não é somente a “porta” do ano novo, será também a “porta” de cada dia do ano novo.Isso é muito bom, pois, se Maria caminha conosco, é certo que estaremos caminhando pelo Caminho que é Jesus.Quando estive em Lourdes, no ano passado, com um grupo de Salesianos do Brasil (depois de visitar Roma e os “lugares santos” salesianos em Turim), tive a sensação de me encontrar junto à porta do céu.Em Lourdes toca-se com as mãos a presença de Maria.Ali, tudo parece levar a gente para o alto. Aliás, em Lourdes, Nossa Senhora tem duas imagens muito significativas: a imagem da gruta onde Ela apareceu olha para baixo, para a humanidade sofredora e pecadora; a imagem da praça, sobre uma coluna, tem o olhar levantado para o céu.O primeiro olhar nos conforta, o segundo nos enche de esperança e alegria.São esses olhares de Maria que devem ser nossos também durante todo o ano novo que se inicia.Ela nos convida a olhar para os nossos irmãos/as para socorrê-los em suas penas e, ao mesmo tempo, olhar para o céu, donde jorra sobre nós uma torrente de esperança e de alegria.Maria nos convida a caminhar de cabeça erguida.Vamos então começar o ano novo com Maria, dizendo-lhe assim: Ó Maria, porta do céu, porta do ano novo, porta da minha vida! Leva-me a caminhar contigo pelo Caminho que é teu Filho Jesus. Segura-me pela mão, para que eu não me desvie da rota segura. Mostra-me os perigos e dá-me coragem e força para superá-los. Ensina-me o Evangelho da Palavra e do Serviço aos irmãos.Cumpre para comigo tua missão de Mãe que aceitaste junto à cruz.E quando chegar a minha hora, ó “Porta do Céu”, leva-me contigo ao paraíso. Amém.FELIZ ANO NOVO! Fonte: Blog de Dom Hilario Mozer, SDB Acesse www.domhilario.com e veja outros artigos. Os Sete Sacramentos da Igreja Penitência ou Confissão No mês passado, ao falarmos do Sacramento da Eucaristia, finalizamos os Sacramentos da Iniciação Cristã, que são três: o Batismo, a Crisma e a Eucaristia pelos quais o homem recebe a vida nova de Cristo. Neste mês e também no próximo estaremos abordando os Sacramentos de Cura, que são dois: a Penitência e a Unção dos Enfermos. Jesus Cristo, médico das nossas almas e dos nossos corpos, que perdoou os pecados ao paralítico e lhe restituiu a saúde do corpo quis que a sua Igreja continuasse, com a força do Espírito Santo, a sua obra de cura e de salvação. É esta a finalidade dos sacramentos de cura. O primeiro a ser abordado é o Sacramento da Penitência. O amor faz parte da essência do Cristianismo, Deus nos amou primeiro e nos enviou seu Filho para que n’Ele tivéssemos vida. Jesus veio ao mundo para nos salvar do pecado e de suas conseqüências. O convite a conversão e o perdão dos pecados estão presentes nas palavras e ações de Jesus. Manifestandose como aquele que tem poder de perdoar os pecados, Cristo, Sumo Sacerdote da Nova e Eterna Aliança, oferece uma vez por todas o sacrifício pelos nossos pecados. O sacramento da Confissão foi instituído pelo Cristo ressuscitado na noite de Páscoa, para a conversão dos batizados que se afastaram dele pelo pecado, quando apareceu a seus apóstolos e lhes disse: “ Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, lhe serão perdoados; a quem os retiverdes, serão retidos”. (Jo 20, 22-23) A realidade do Pecado só se esclarece à luz da Revelação divina. Caracterizado pelo abandono e desprezo de Deus, pela renúncia ao Seu amor Misericordioso, o pecado é uma ação ou atitude pela qual se transgride a vontade de Deus. É uma ofensa a Deus e uma ferida na Igreja. O apelo de Cristo à conversão ressoa na vida dos batizados continuamente . A conversão é um processo continuo na vida de cada pessoa e de toda a Igreja. “Meu sacrifício, ó Senhor, é um espírito contrito, um coração arrependido e humilhado,” a penitencia interior implica a dor e a repulsa pelos pecados cometidos, o firme propósito de não mais pecar e a confiança na ajuda Divina. Aqueles que se aproximam do Sacramento da Penitência obtêm da misericórdia divina o perdão da ofensa feita a Deus e ao mesmo tempo são reconciliados com a Igreja que feriram pecando, e a qual colabora para sua conversão com caridade, exemplo e orações.Esse sacramento também é chamado de: “Aqueles a quem perdoardes os pecados, lhe serão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, lhes serão retidos” (Jo 20,22-23). 1. Sacramento da Conversão, porque realiza sacramentalmente o apelo de Jesus à conversão e o esforço de regressar à casa do Pai da qual o pecador se afastou pelo pecado. É o caminho de volta ao Pai; 2. Sacramento da Penitência porque consagra uma caminhada pessoal e eclesial de conversão, de arrependimento e de satisfação por parte do cristão pecador; 3. Sacramento da Confissão, porque o reconhecimento, a confissão dos pecados perante o sacerdote é um elemento essencial deste sacramento. Num sentido profundo, este sacramento é também uma confissão, reconhecimento e louvor da santidade de Deus e da sua misericórdia para com o homem; “Meu sacrifício, ó Senhor, é um espírito contrito, um coração arrependido e humilhado.” 4. Sacramento do Perdão, porque, pela absolvição sacramental do sacerdote, Deus concede ao penitente “o perdão e a paz”; 5. Sacramento da Reconciliação, porque dá ao pecador o amor de Deus que reconcilia. Quem vive do amor misericordioso de Deus está pronto a responder ao apelo do Senhor: “Vai primeiro reconciliar-te com teu irmão” (Mt 5,24). A Confissão é necessária porque Jesus nos convida à conversão. A primeira e fundamental conversão é selada com o Batismo. A segunda conversão é uma tarefa ininterrupta para toda a Igreja, e Cristo nos convida pela vida toda a realizá-la. Santo Ambrósio diz que na Igreja existem a água e as lágrimas: a água do Batismo e as lágrimas da Penitência.Sem a penitência interior, entretanto, as obras de penitência externas são estéreis, enganadoras e vazias. A penitência interior é uma reorientação radical de toda a vida, um retorno, uma conversão para Deus de todo nosso coração, um rompimento com o pecado, uma aversão ao mal e às más obras que cometemos. É também o desejo e a decisão de mudar de vida com a esperança da misericórdia divina e a confiança na ajuda de sua graça. A conversão é, antes de tudo, uma obra da graça de Deus que reconduz nossos corações a Ele. E ao descobrir a grandeza do amor de Deus nosso coração experimenta o horror e o peso do pecado e começa a ter receio de ofender a Deus pelo mesmo pecado, e assim ficar separado d’Ele.Somente Deus perdoa os pecados, mas confiou o exercício do poder de absolvição ao ministério apostólico, os bispos e os padres. Conferindo aos apóstolos seu próprio poder de perdoar os pecados, o Senhor também lhes dá a autoridade de reconciliar os pecadores com a Igreja. A reconciliação com a Igreja é inseparável da reconciliação com Deus. O sacramento da Penitência foi instituído por Jesus para aqueles que, depois do Batismo, cometeram pecado grave e com isso perderam a graça batismal e feriram a comunhão eclesial. É uma nova possibilidade de converter-se e de recobrar a graça da justificação. Há cinco condições para se fazer uma boa confissão: l. Examinar a consciência, a fim de descobrir os pecados cometidos; 2. Arrepender-se dos pecados cometidos, ou seja, querer não cometê-los mais;3. Propor não pecar mais. Sem esse propósito, a confissão fica nula. 4. Confessar os pecados ao padre. Somente se é obrigado a confessar os pecados graves, mas é aconselhável confessar todos, tanto os graves como os leves. 5. Cumprir a penitência que o padre determinar. A Igreja pede que o fiel se confesse ao menos uma vez por ano. As graças que o sacramento da Penitência e Reconciliação nos oferece são: a reconciliação com Deus, pela qual o penitente recobra a graça; a reconciliação com a Igreja; a remissão da pena eterna devida aos pecados mortais; a remissão, pelo menos em parte, das penas temporais, sequelas do pecado; a paz e a serenidade da consciência, e a consolação espiritual; o acréscimo de forças espirituais para o combate cristão.A confissão individual e integral dos pecados graves, seguida da absolvição, continua sendo o único meio ordinário de reconciliação com Deus e com a Igreja. Fontes: Catecismo da Igreja Católica (1420 - 1424); Caminho de vida - Preparação para a Crisma Livro 2. Autor Padre Alfieri Eduardo Bompani. O Filho Pródigo Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: “Pai, dá-me a parte da herança que me cabe”. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. Quando tinha esbanjado tudo o que possuía, chegou uma grande fome àquela região, e ele começou a passar necessidade. Então, foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu sítio cuidar dos porcos. Ele queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam. Então caiu em si e disse: “Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. Vou voltar para meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como teus empregados. Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e foi tomado de compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e o cobriu de beijos. O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. Colocai-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o, para comermos e festejarmos. Pois este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa”. (Lc 15, 11-24) Na parábola do Filho Pródigo - palavra que significa esbanjador, gastador - encontra-se talvez a ilustração mais esclarecedora sobre o Sacramento da Penitência. Nela podemos ver as atitudes de humildade de Deus que, embora triste com a atitude do filho, respeita sua condição de ser livre, e a atitude amorosa do Pai na sua volta . O Pai se comove ao abraçar o filho recuperado, faz-lhe festa e o reintroduz na vida da familia. No ano de 399 Santo Agostinho, que tinha um talento para atrair as pessoas por sua oratória, proferiu um sermão sobre esta parábola e, como sempre, seu objetivo era pastoral, pois a ele interessava, em primeiro lugar, que a pregação despertasse interesse, convencesse e fosse lembrada pelo povo. Vejamos sua explicação: Tendo recebido este patrimônio, o filho menor “partiu para um lugar distante”. Distância significa: o esquecimento de seu Criador. Dissipou sua herança gastando e não ajuntando; isto é, consumindo toda sua capacidade em luxúria, em ídolos, em todo tipo de desejos perversos, aos que a Verdade denominou meretrizes. Não é de admirar que essa orgia acabasse em fome; fome não de pão visível mas da verdade invisível. E, por causa da fome, foi servir a um dos senhores daquela região e cuidar de seus porcos. Entenda-se: senhor, o diabo, o senhor dos demônios, sob cujo poder caem todos os curiosos. À margem de Deus, por entregarse a seus próprios recursos, foi submetido à servidão e cuidar de porcos, significa a servidão mais extrema e imunda que costuma alegrar os demônios. Até que, por fim, tomou consciência do lugar em que tinha caído; do quanto tinha perdido; Quem tinha ofendido e a quem se tinha submetido. Reparai no que diz o Evangelho: “Então caiu em si...”; primeiramente, voltou-se para si e só assim pôde voltar para o pai. “Quantos empregados, diz ele, do meu pai têm pão com fartura, e eu, aqui, morrendo de fome!” Levantou-se e voltou. Ele, caído por terra depois de contínuos tropeços. O pai o vê ao longe e sai-lhe ao encontro. É dele que fala o Salmo 139, 2: “Entendeste meus pensamentos de longe”. Que pensamentos? Aqueles que o filho tinha em seu interior: “Vou voltar para meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho; trata-me como teus empregados”. Ele ainda nada tinha dito, só pensava em dizer. O pai, porém, ouvia como se o filho já o estivesse dizendo. Por vezes, em meio a uma tribulação ou tentação, alguém pensa em orar, e, no próprio ato de pensar o que irá dizer a Deus na oração, considera que é filho e que, como tal, tem direito a reivindicar a misericórdia do Pai. E diz de si para si: “Direi a meu Deus isto e aquilo; não temo que, em lhe dizendo isto, e chorando, não seja eu atendido pelo meu Deus”. Geralmente, Deus já o está atendendo quando ele diz estas coisas; e mesmo antes, quando as cogita, pois mesmo o pensamento não está oculto ao olhar de Deus. Quando o homem delibera orar, já lá está Aquele que lá estará quando ele começar a oração. (S. Agostinho) Fonte: Jean Lauand - Cultura e Educação na Idade Média, Nota Introdutória ao Sermão Sobre o Filho Pródigo (112A) Os Sonhos de Dom Bosco Neste mês de janeiro deixaremos de publicar um dos sonhos de Dom Bosco, para mostrar à todos de que maneira ele trabalhava com seus jovens. Como estamos iniciando um novo ano, aprendamos com Dom Bosco como tratar um jovem, quer seja ele nosso filho ou nosso aluno e assim trabalharmos nele uma mudança de vida. Acredito, também, que ao lermos esse texto, escrito pelo próprio Dom Bosco, poderemos, antes, mudar o nosso comportamento, a nossa maneira de ver as coisas, mudar a nossa vida, para depois entendermos melhor a juventude “Sempre Trabalhei com Amor” Antes de mais nada, se queremos ser amigos do verdadeiro bem dos nossos alunos e levá-los ao cumprimento de seus deveres, é indispensável jamais vos esquecerdes de que representais os pais desta querida juventude. Ela sempre foi o terno objeto dos meus trabalhos, dos meus estudos e do meu ministério sacerdotal; não apenas meu, mas da cara congregação salesiana. Quantas vezes, meus filhinhos, no decurso de toda a minha vida, tive de me convencer desta grande verdade! É mais fácil encolerizar-se do que ter paciência, ameaçar uma criança do que persuadi-la. Direi mesmo que é mais cômodo, para nossa impaciência e nossa soberba, castigar os que resistem do que corrigi-los, suportandoos com firmeza e suavidade. Tomai cuidado para que ninguém vos julgue dominados por um ímpeto de violenta indignação. É muito difícil, quando se castiga, conservar aquela calma tão necessária para afastar qualquer dúvida de que agimos para demonstrar a nossa autoridade ou descarregar o próprio mal humor. Consideremos como nossos filhos aqueles sobre os quais exercemos certo poder. Ponhamo-nos a seu seviço, assim como Jesus, que veio para obedecer e não para dar ordens; envergonhemo-nos de tudo o que nos possa dara parência de dominadores; e se algum domínio exercemos sobre eles, é para melhor servirmos. Assim procedia Jesus com seus apóstolos; tolerava-os na sua ignorância e rudeza, e até mesmo na sua pouca fidelidade. A afeição e a familiaridade com que tratava os pecadores eram tais que em alguns causava espanto, em outros escândalo, mas em muitos infundia a esperança de receber o perdão de Deus. Por isso nos ordenou que aprendêssemos d’Ele a ser mansos e humildes de coração. Uma vez que são nossos filhos, afastemos toda cólera quando devemos corrigir-lhes as faltas ou, pelo menos, a moderemos de tal modo que pareça totalmente dominada. Nada de agitação de ânimo, nada de desprezo no olhar, nada de injúrias nos lábios; então sereis verdadeiros pais se conseguirem uma verdadeira correção. Em determinados momentos muito graves, vale mais uma recomendação a Deus, um ato de humildade perante ele, do que uma tempestade de palavras que só fazem mal a quem as ouve e não e não tem proveito algum para quem as merece. São João Bosco. São João Bosco – Dom Bosco (1815-1888), citado em: “Liturgia das Horas-vol III”, págs.1225-1226, Ed.Vozes/Paulinas/Paulus/Ave-Maria, 1996 31 de Janeiro: Dia de Dom Bosco Dia 31 de Janeiro é para todos os salesianos, do mundo inteiro, um dia muito especial. Nesse dia a igreja comemora São João Bosco, pai e mestre da juventude e fundador da Congregação Salesiana. O homem que deu sua vida para os jovens quiz fundar uma congregação para que seu trabalho tivesse continuidade e para que os jovens tivessem sempre a quem recorrer nas suas dificuldades. Graças a ele escolas, oratórios, obras sociais e paróquias, espalhadas por mais de 130 países, dão continuidade a sua obra maravilhosa. Dentre muitas, deixou aos seus colaboradores esta recomendação: “Amem-se como irmãos. Façam o bem a todos e o mal a ninguém. Digam a meus jovens que os espero no paraíso”. São João Bosco, rogai por nós! A Noite de Natal A noite do dia 24 de Dezembro de 2010 vai ficar gravada para todos nós, como um momento de grande emoção que vivemos durante o ano. A celebração do Natal do Senhor foi, sem dúvida nenhuma, uma das mais belas que já participamos. Na abertura, os integrantes da Banda Divina Face, assessorados pela Alessandra, do Grupo de Jovens SDB, interpretaram a música Panis Angélicus, do compositor francês Cesar Franck. Em seguida a Alessandra interpretou a música Hallelujah do compositor canadense Leonard Cohen e, no final a Alessandra e a Banda Divina Face interpretaram Ave Maria de Charles Gounod, sendo aplaudidos de pé pelas mais de quinhentas pessoas que estavam presentes, todos extasiados e emocionados com as interpretações. Na seqüência Padre João celebrou a missa e em cada momento a emoção tomava conta das pessoas e o “gran finale” ficou por conta da procissão, no momento de ação de graças, quando nosso pároco, ladeado pelos ministros, levou a imagem do Menino Jesus ao presépio, e o povo, animado pela Banda Divina Face, cantou a música Noite Feliz. Muitos não conseguiram conter as lágrimas. Acompanhe as fotos desse momento mágico que vivemos.
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