O Pescador - Paróquia Santo Antônio do Pari

O Pescador
Informativo Mensal da Paróquia São Pedro Apóstolo | Gaspar, Junho de 2011 | Ano 13 | Nº 144
PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO DE GASPAR
150 ANOS
No dia 26 de maio (26/05/2011), a Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina realizou Sessão Solene,inédita em Gaspar, comemorativa aos 150 anos de criação da
Freguesia e Paróquia São Pedro Apóstolo de
Gaspar.
A sugestão e pedido dessa Sessão Solene, foi encaminhada pela Comissão Organizadora dos festejos, presidida pelo Pároco, e
encaminhada ao Deputado Jean Kuhlmann.Na
Assembleia Legislativa, a proposição teve por
patronos os deputados estaduais Jean Kuhlmann e Aldo Schneider, os quais solicitaram à
Mesa Diretora, presidida pelo deputado estadual Gelson Merísio, a sua realização na própria cidade de Gaspar, o que foi aprovado, por
unanimidade, pelo Parlamento Catarinense.
A cerimônia teve por local o Salão Cristo
Rei, reformado e engalanado para a ocasião,
iniciando às 19h 30min, sob a presidência do
deputado estadual Jean Kuhlmann, com a execução do Hino Nacional, pela Banda do Clube
Musical São Pedro, sob a regência do Maestro
JaquesonLuis Marquesini.
A solenidade prosseguiu com a projeção
de um audiovisual institucional, mostrando a
evolução da Comunidade Católica de Gaspar,
desde a sua instalação, em 1861, como Freguesia e Paróquia de São Pedro Apóstolo, até
o seu Sesquicentenário. Foram utilizadas imagens fotográficas dos acervos de várias famílias gasparenses, hoje integrando as coleções
catalogadasdo Foto Clube de Gaspar.
Foi destacada a atuação dos Párocos e
de seus colaboradores, desde o Padre Alberto
Francisco Gattone, passando por 111 anos de
presença dos Franciscanos em Gaspar, até os
dias atuais.
Na sequência, usaram da palavra várias
autoridades, na seguinte ordem: deputados
estaduais Jean Kuhlmann, Aldo Schneider e
Maurício Eskudlark; e o Prefeito Municipal,
Pedro Celso Zuchi.
Todos os oradores ressaltaram a participação da Paróquia no desenvolvimento religioso, espiritual, cultural, social e econômico
do atual município de Gaspar, bem como, da
origem de várias outras Paróquias a partir
dela.
No curso da cerimônia, a Assembleia Legislativa de Santa Catarina prestou homena-
gens à Paróquia, entregando placas alusivas à
celebração dos 150 anos: ao Bispo Diocesano,
Dom José Negri, representado pelo Vigário da
Catedral, Padre João Bachmann, e ao Pároco
da Paróquia, Frei Germano Guesser.
Cada um dos deputados presentes foi
agraciado com uma cesta contendo vários
produtos coloniais, todos da produção de associados de uma cooperativa local.
O Pároco Frei Germano, em sua alocução,
destacou que essa celebração “é um momento muito especial para a Paróquia, que a cada
ano cresce e se fortifica pela fé e pelo testemunho de cada um”.
Encerrando o ato comemorativo, o Coral
Misto Santa Cecília (com atuação ininterrup-
ta de 113 anos), sob a regência do Maestro
Dayro Bornhausen, acompanhado pela Banda
do Clube Musical São Pedro (65 anos de atividades), cantou o Hino de Gaspar, seguindo-se
um coquetel, servido às autoridades e ao público.
Prof.Aloir Arno Spengler
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O PESCADOR
Pedro Guesser
Editorial
Paz e Bem a você meu irmão e minha
irmã!
Está chegando a você o nosso Jornal “O
Pescador”. Depois de um tempo de reformulação... Mas agora voltaremos com as publicações mensais.
Estamos no mês de junho, já quase na
metade do ano. E este mês está repleto de
festas que acontecem nas comunidades, nas
escolas e em tantos outros grupos. Nossas populares festas juninas, onde os santos homenageados são: Santo Antônio, São João Batista
e São Pedro.
Nossa Paróquia está vivendo um ano
muito especial: no dia 05 de fevereiro tivemos a Ordenação Episcopal de Dom Frei Jaime Spengler (filho de Gaspar). No dia 25 de
abril, solenemente celebramos os 150 anos da
Paróquia São Pedro Apóstolo, que também foi
homenageada na Câmara dos Vereadores no
dia 27 de abril e no dia 26 de maio pela Assembleia Legislativa que se deslocou até Gaspar para render homenagem à Paróquia pelos
seus 150 anos. Momentos de alegria, ação de
graças a Deus por esta bela história.
Também um momento particularmente
marcante para mim foi a “partida” de meu pai
para a eternidade, no dia 18 de maio. Quando
perdemos pessoas importantes sempre achamos que Deus chamou cedo demais...
Mas também está na hora de olharmos
para frente. No dia 23 de junho celebraremos
Corpus Christi, a solenidade do “Santíssimo
Corpo e Sangue de Cristo”, uma das festas religiosas mais populares da Igreja. Mais uma vez
pedimos o empenho das nossas comunidades,
pastorais e movimentos para trabalharem na
confecção dos tapetes, usando sua criatividade e carinho.
*22 de fevereiro de 1932
Já estamos próximos de mais uma festa
do padroeiro que neste ano será muito especial, pois estaremos celebrando os 150 anos
da Paróquia São Pedro, que já celebra esta
festa há 161 anos. E como não temos a rifa,
o empenho e a colaboração de todos é muito
importante para o bom êxito da festa, do qual
também depende o “andamento” da paróquia
ao longo do ano, uma vez que nosso dízimo
ainda não consegue suprir as atividades e
compromissos paroquiais.
Fundamental é o trabalho, o empenho,
a colaboração e a dedicação de todos. Bem
como na doação de prendas. O bom resultado
depende muito de cada um. E características
do povo gasparense são a alegria, a vontade e
disposição em servir.
Nossa festa começa no dia 29 de junho
(dia de São Pedro) e segue até domingo dia 03
de julho. A programação está no Jornal e também publicaremos em folders.
Outro momento muito importante e significativo para nós será a Visita Pastoral do
nosso bispo Dom José Negri. Esta Visita terá
sua “abertura” na missa do dia 02 de julho, às
19hs. As Comunidades serão visitadas e terão
a oportunidade de se reunir com o bispo após
as missas. Programação também no jornal. No
dia programado as Comunidades devem se
preparar para receber nosso Pastor!
Que Santo Antônio, São João Batista, São
Pedro e São Paulo roguem a Deus por nós e
nossas famílias. Sejam eles luzes a nos orientar no caminho da fé, da paz e da fraternidade!
Bom mês de junho a todos.
Frei Germano Guesser, ofm
O Pescador
Informativo Mensal da Paróquia São Pedro Apóstolo
Gaspar | Junho de 2011 | Ano 13 | Nº144
Rua Cel. Aristiliano Ramos, Gaspar, SC
47 3332-0053 | [email protected]
Expediente
Coordenação Geral: Frei Laerte de F. dos Santos, Frei Germano Guesser Frei José Bertoldi.
Coordenação: Cezar Roberto Costa, Gertrudes C. Spengler.
Colaboração: Comunidades, Pastorais, Movimentos, Paulo Luiz Schmitt e Antônio José de
Souza Filho.
Diagramação Eletrônica: Celso Ricardo Ronchi / Gráfica e Editora 3 de Maio Ltda.
Tiragem: 1.000 exemplares
Junho 2011
+18 de maio de 2011
No domingo de carnaval (06 de abril)
minha mãe teve um derrame que paralisou
seu lado esquerdo, fazendo assim que ficasse em cadeira de rodas. Junto com isso o Alzheimer também está se acentuando. Meu
irmão mais novo (agora com 41 anos), com
necessidades especiais, é completamente
dependente dos meus pais. Meu pai e minha mãe passavam o dia inteiro junto dele,
seja dentro de casa ou na varanda.
Aos poucos, meu pai começou a comer
menos, e estava cada vez mais fraco e magro. Como não sentia dor, não queria ir ao
médico. A mão tremia cada vez mais, pensávamos que seria Parkinson. Ele mesmo
pensava ser depressão. No dia das mães,
fui para casa. Minha irmã já havia marcado
uma consulta médica. Na segunda-feira dia
09 eu e meu irmão o levamos para a consulta. Diante da fraqueza, o médico o internou
para os exames. E na terça-feira dia 10, recebemos a notícia da tomografia: um tumor
“muito maligno e muito grave” (palavras do
médico) estava em sua cabeça.
O médico aconselhou abrir e tirar o
que fosse possível. Caso contrário entraria
em convulsões e em coma. Iria sofrer muito.
Para dar o máximo de dignidade nesse momento ao nosso pai, concordamos.
Para ele falamos que era um derrame
e que o médico iria tirar um coágulo. Não
sei se meu pai desconfiou, mas pediu muito
para cuidar da mãe e do Antônio. Essa foi
sempre sua maior preocupação. Ficou internado e na quinta-feira dia 12 foi para a
cirurgia.
De lá foi para a UTI e não acordou
mais. Na segunda-feira dia 16, foi levado
ao quarto para que pudéssemos ficar com
ele até a “partida”. E no dia 18, (dia seguinte após meu aniversário) as 03hs da manhã
deu seu último suspiro. Estavam no quarto
eu e meus dois irmãos.
Meu pai deixou sua esposa Veronica
Zimmermann e 10 filhos, 21 netos e 3 bisnetos. Tinha 79 anos e foi casado por 56
anos.
Com 38 anos, com os 10 filhos já nascidos foi morar em Linha Triângulo, município de Ibicaré – SC. Não lhe faltaram dificuldades, problemas e sofrimentos. Família
numerosa e pobre e terra muito íngreme.
No entanto, sua grande força foi sempre a
oração e a fé em Deus. O décimo filho, Antônio (hoje com 41 anos) nasceu com deficiência, o que exigiu do pai e da mãe amor,
atenção, tempo e carinho redobrados.
Junho 2011
O PESCADOR
Como também preocupação.
O que deixa como herança é a educação, postura ética e principalmente a fé e o
amor à Igreja Católica que herdou de seus
pais. Ficou muito feliz quando recebeu de
seu pai o terço. Muito devoto a Nossa Senhora, era Congregado Mariano e do Apostolado da Oração.
Aos olhos do mundo não ajuntou tesouros, mas aos olhos de Deus ajuntou muitos tesouros que a traça e a ferrugem não
destroem (Mt 6,19).
Que escute agora o convite do Senhor:
Vinde bendito de meu Pai. Tomai posse
do Reino que meu Pai vos preparou... (Mt
25,34).
Em nome da família Guesser, meu muito obrigado pela solidariedade e orações
recebidas.
Frei Germano Guesser, ofm
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Fé e sua vivência
A coerência é a medida da conversão. E
por ser reposta concreta ao Projeto de Deus,
deverá levar a uma ação transformadora da
realidade, de acordo com aquele projeto. As
bem-aventuranças ( MT 5,3-12; Lc 6,20-26
) são o programa delineado pelo próprio Senhor Jesus para que seus seguidores vivam
uma espiritualidade encarnada.
Aceitar integralmente o Plano de Deus, a
pessoa de Jesus Cristo e sua Igreja: chama-se
Fé. A Fé vivida sob a ação e moção do Espírito
imprimirá um novo estilo de vida aos que a
vivem. Será o estilo de vida de Jesus, expresso nos critérios e valores do Evangelho, especialmente nas bem-aventuranças. Trata-se de
viver uma vida de coerência entre aquilo que
se professa com a boca e aquilo que se pratica
na vida.
A autêntica espiritualidade do seguidor
de Jesus consiste na experiência de Deus na
vida cotidiana porque é assim que se vive o
Plano amoroso de Deus, que é amor. Somos
livres para aceitar a Graça, a Vida divina.
Se quisermos aceitar o convite para seguir Jesus, temos nas bem-aventuranças o
modelo e os parâmetros da vida cristã e, portanto, o alimento da espiritualidade do seguidor de Jesus. – Fé e espiritualidade exigem um
autêntico testemunho de vida do que evangeliza. Este testemunho não se expressa apenas
por palavras, mas, por sua coerência na vida
da Comunidade. Diante de uma mentalidade
egoísta e materialista em que vive a sociedade
hoje, diante da corrupção e da superficialidade da vida reinantes, um dos maiores desafios
da sociedade moderna é viver coerentemente,
isto é, praticar pelas obras aquilo que se crê
pela fé.
A fé não é puro sentimentalismo ou
emoção, não é, tão pouco, superstição diante
de fenômenos facilmente explicáveis pela parapsicologia, às vezes tidos como sobrenaturais; também não é crendice ou folclore. O entendimento equivocado da fé provoca: Falsos
conceitos de Deus, vê em Deus um vingador,
castigador, quebra-galho, toma lá dá cá, Deus
distante, desvinculado da vida concreta do
ser humano. O entendimento equivocado da
fé provoca também falsas práticas religiosas,
como: rotina- missas sociais, de formatura, de
sétimo dia, casamentos, etc. – provoca hipocrisias e usa-se a religião para aparentar uma
fé que não possui (mau político, mau patrão,
etc.).
Provoca falas imagens do cristianismo:
alienação diante da dimensão social e fraterna da fé, fuga das realidades temporais e dos
ambientes a evangelizar (ficar na sacristia) e
covardia diante da libertação dos pobres, prática interesseira incentivada pelas seitas que
prometem recompensas materiais e financeiras aos fiéis.
A Fé é um dom do Espírito Santo, um
presente gratuito de Deus. “A Fé é a antecipação daquilo que se espera; é uma prova da realidade que não vemos” (Hb 11,1). Fé é aceitar
o testemunho de outrem. A vivência da Fé é
resposta comprometida à proposta do Reino
de Deus e do seu Plano. Fé é seguir Jesus no
agir com os valores evangélicos em todas as
circunstâncias da vida.
Apesar das dificuldades, dos obstáculos,
das contradições e dos desafios, o cristão, animado pela Graça e com a assistência do Espírito Santo, realizará o Projeto de Deus.
A Fé vem alimentada pela oração. Entendo agora que a fé é minha resposta à proposta
do amor de Deus? Há coerência entre vida e
fé em todos os cristãos? – Quais as conseqüências dos que vivem a fé e dos que não vivem
a fé ou têm conceitos errados de fé? A Fé na
Palavra de Deus e sua vivência é garantia de
vida feliz.
Frei José Bertoldi,O.F.M.
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O PESCADOR
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DEUS UNO E TRINO: COMUNIDADE DE AMOR
O Catecismo da Igreja Católica afirma: “O
mistério da Santíssima Trindade é o mistério
central da fé e da vida cristã” (261). O reconhecimento de Deus como Trindade é característica principal que distingue os cristãos dos
demais grupos religiosos, desde o início. Toda
a História da Salvação foi relida a partir desta
chave de leitura dada a nós pela Experiência
que Jesus Cristo fez de Deus como Abba: Pai.
É oportuno, portanto, que em um domingo do ano nos detenhamos a meditar sobre a
Revelação que Deus fez aos seres humanos de
um Mistério tão grande, a fim de bendizer a
quem tem nos amado com tal amor e testemunhar nossa fé no Deus Comunhão de Amor.
A partir do Evento Pascal (Paixão, Morte
e Ressurreição) de Jesus Cristo, seus seguidores fazem uma releitura da história e palavras
do próprio Jesus. Podemos dizer, então, que
o cristianismo surge à luz do Evento Pascal.
Toda a compreensão de Deus é relida nesta
perspectiva.
É a partir desta chave trinitária revelada
no Mistério Pascal que a vida de Jesus é relida pelas primeiras Comunidades Cristãs. Por
exemplo, na Encarnação de Jesus é o Pai quem
envia o Filho na concepção pelo Espírito Santo
(cf. Lc 1, 35); no batismo, o Pai anuncia Jesus
como seu Filho na unção do Espírito Santo (cf.
Mt 3, 16-17), etc.
“Ide, pois, fazei discípulos meus todos os
povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo...” (Mt 28,19); “Ignorais
que todos nós, batizados para Jesus Cristo, fomos batizados na sua morte? Com Ele fomos
sepultados pelo batismo na morte para que,
assim como Cristo ressuscitou dos mortos
Portanto, na cruz se dá uma entrega trinitária: o Filho livremente se entrega ao Pai
pela humanidade; o Pai, entrega o seu próprio
Filho; e o Filho entrega o Espírito ao Pai como
expressão do Amor dos dois.
O Evento Batismal evoca o Evento Pascal para os seres humanosÉ dom da graça. Se
o batismo fala de graça e perdão, é também
verdade que fala da responsabilidade humana. Quer dizer, o batismo realça e destaca de
modo todo particular o papel da vocação humana em resposta à ação divina.
Se pelo batismo somos inseridos na vida
trinitária e se nesta a peculiaridade de cada
Pessoa se dá na relação entre Elas, implica necessariamente que nos vejamos como “seres
em relação”.O Evento Pascal vivido no batismo
é revitalização da vidacristã em nossos dias.
Participar dele é trazer para hoje a Trindade.
Lembrando as palavras de um grande
teólogo brasileiro: “A Trindade é um mistério
que nos foi comunicado para nossa salvação,
para que, ao penetrarmos, por pouco que seja,
na realidade divina, fôssemos libertados e inseridos na vida eterna [...] Deus é uno e jamais
está só; é sempre convivência e coexistência
de Pai, Filho e Espírito Santo. Eles existem
originariamente se revelando mutuamente, reconhecendo-se reciprocamente e autocomunicando-seeternamente”
(L. Boff).
Os apóstolos descobriram que o único Deus era Pai, Filho e Espírito Santo ao ir
pouco a pouco reconhecendo Jesus como
Senhor (portanto, Deus) e tendo a experiência do Espírito em seus corações. Assim penetraram passo a
passo no significado das palavras
de Jesus quando falava de seu Pai
e prometia enviar-lhes o Espírito
da Verdade.
Compreenderam a Ressurreição como um evento do Pai,
expressão da ação de Jesus e Revelação da ação do Espírito Santo:
Jesus é Ressuscitado pelo Pai, na
força e potência do Espírito Santo.
A cruz não é só o vértice da total
dedicação do Filho ao Pai, mas entrega amorosa do Pai e do Espírito Santo (cf. Jo 19,30;
Hb 9,14). Na entrega de seu Espírito ao Pai,
Jesus se solidariza com o ser humano, e o faz
movido pelo próprio Espírito Santo. Como Pai
e Filho têm o mesmo Espírito, o Pai também
sofre com a morte de Jesus.
Evento Pascal: o Pai reconhece o Filho e o
consagra com a unção messiânica do Espírito
Santo (cf. Mc 1, 9-11). O batismo é, portanto,
vocação (chamado) à participação da vida de
Deus em Jesus Cristo, pelo Espírito.
pela glória do Pai, assim também andemos em
novidade de vida. Pois, se estamos inseridos
no solidarismo de sua morte, também o seremos no da ressurreição” (Rm 6, 3-6).
Tendo presente estes dois textos neotestamentários observamos que o batismo é,
como que, um selo que marca e distingue os
que aderem a Jesus Cristo. Revelam-nos, ainda, que ser batizado é reviver em si o Mistério
Pascal de Jesus Cristo e, conseqüentemente,
inclusão do batizado na vida divina: autocomunicação do Deus Trindade ao ser humano.
O próprio batismo de Jesus é antecipação do
O ser humano vive buscando descobrir o sentido da vida e de tudo quanto existe. Jesus nos faz entender que em
Deus encontramos resposta e sentido.
Revela-nos que Deus é Comunidade de
Amor que eternamente se dá em uma
experiência total e definitiva de comunhão. Mas sua Revelação é também uma
proposta desafiante. Deus é diálogo permanente e só podemos compreendê-loconversando com a vida, experimentando o amor.
Estabelecendo um diálogo de amor descobrimos o Deus do Amor. Tudo o que não expresse
união e comunhão é uma desfiguração deste
Amor. Deus é um mistério de Amor. Por isso, é
Pai, Filho e Espírito Santo!
“Sede bendita, ó Santíssima Trindade e
indivisa Unidade nós vos louvamos, pois foi
grande para nós vosso amor e compaixão”.
Amém.
Frei Laerte.
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ENCONTRO “AMIGOS DE SÃO FRANCISCO”
Mais uma vez, aconteceu o Encontro
“Amigos de São Francisco”, no Salão Cristo Rei,
no domingo, dia 22 de maio.
Os Frades de Rondinha, Frei Fábio César
Gomes, Vice-Mestre dos Frades estudantes de
Filosofia, Frei Brayan Felipe Farias da Silva,
Frei Maurício Eduardo Bernz e Frei Ronaldo
Faustino, estudantes de Filosofia, assessoraram esse encontro.
Participaram do encontro franciscanos
da Ordem Franciscana Secular, membros de
alguns Movimentos e de algumas Comunidades da Paróquia.
Frei Brayan falou sobre a vida de Santa
Clara, como a Clara “plantinha” e a Clara “mulher”. Ela lutou para viver seu ideal até o final
de sua vida, viver em pobreza, foi modelo de
oração e contemplação. Em sua vida construiu
três passos fundamentais: olhe, considere e
contemple.
•
Olhe a pobreza de Cristo;
•
•
Considere a humildade de Cristo;
Contemple a caridade de Cristo.
Frei Fábio abordou, o Testamento de
Sena deixado por São Francisco de Assis.
Nesse Testamento, São Francisco abençoou a todos irmãos que estão na Ordem e os
que hão de vir até o fim do mundo... Portanto,
somos privilegiados porque estamos incluídos nesta benção de São Francisco.
No final do encontro houve a celebração
da Santa Missa animada pela Banda do Clube Musical São Pedro, e por fim um saboroso
café, onde todos se confraternizaram.
Que São Francisco e Santa Clara abençoem a todos.
Paz e Bem!
Gertrudes CrescenciaSpengler
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BINGO
VOCACIONAL
No último dia 25 de maio, realizou-se
o tradicional Bingo Vocacional. O objetivo é
colaborar com a Pastoral Vocacional, isto é,
ajudar na formação de futuros religiosos, sacerdotes franciscanos e diocesanos. Esse trabalho é desenvolvido por um grupo de senhoras que, ao longo do ano, se reúnem uma vez
por semana, para fazer trabalhos de bordados
e crochê. A promoção foi prestigiada por um
bom público. Agradecemos a todas que trabalharam e prepararam esse evento e todos e a
todas que compareceram e valorizaram esse
belíssimo trabalho em prol das vocações.
Que São Francisco e Santa Clara abençoem a todos que colaboram.
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O PESCADOR
Igreja, Comunidade do Povo de Deus
A Igreja é o lugar e o sinal da realização
concreta do Reino de Deus. É a Comunidade
do povo de Deus, comprometido com a proclamação da Boa Notícia. Ela foi constituída pelo
Espírito Santo: Igreja-Povo de Deus. Entre os
“modelos de Igreja” se destaca o de servidora,
pois, Cristo veio para servir e não ser servido.
Deve ser libertadora. Cristo veio libertar de
“todas as prisões” (Campanha da fraternidade
de 1997). A missão fundamental entre o povo
da América Latina: a Nova Evangelização
que tem por sujeito ativo não só a hierarquia, mas todo cristão leigo, notadamente
os empobrecidos por já viverem eles muitos
dos valores do Reino de Deus.
Igreja é o lugar em que os filhos de Deus
vivem o Ideal e a Vida que o Pai comunica por
Jesus Cristo no Espírito Santo. O termo “lugar” não se emprega para indicar um espaço
físico dentro do qual alguém se move, mas
como circunstância, ambiente, como clima,
onde se vive uma mentalidade, onde se tomam decisões e se firmam compromissos, um
lugar para que se viva como família. Trata-se
de propor para o Povo dos filhos de Deus uma
comunidade que é a Igreja. O “tempo de Igreja” teve início com a vinda do Espírito Santo
prometido por Jesus: Ele é a “alma da Igreja”
(carta Encíclica “Dominum et Edificantem” sobre a ação do Espírito Santo, de João Paulo II ).
Mesmo sendo distinta de Cristo e do Reino, a Igreja, todavia está unida indissoluvelmente a ambos. – Iniciado o tempo da Igreja
pela ação do Espírito Santo, a comunidade do
povo de Deus é a mediação para que se manifeste seu Plano; anuncia o Seu Reino e constitui-se no lugar privilegiado do seguimento de
Jesus Cristo.
Por isso, a Igreja é mistério, comunhão e
missão “Onde está Igreja, aí está o Espírito de
Deus e onde está o Espírito de Deus, aí está a
Igreja e toda a Graça” (Sto. Irineu).
Viver em plenitude o sentido da vida e da
história, pela Graça, em Jesus Cristo e na comunidade eclesial é a proposta. Conseqüên-
Visita Pastoral
Julho 02;5; 6; 7; 8; 16; 17; 22; 23; 24
cia: alimentar uma espiritualidade de comunhão eclesial, fugindo do “egoísmo espiritual”.
Somos povo constituído pelo Espírito Santo
para anunciar a boa notícia, para fazer o que
Jesus fez, ou seja, servir.
Com isso não se exclui aqueles que o
mundo exclui: os pobres. Eles também têm
valor, Eles também são sujeitos da evangelização.
O entusiasmo, a animação e vontade de
partilhar com todo mundo ao seu redor, são a
características de alguém que veste a camisa
de um clube ou instituição. O que dizer, então,
daqueles que, efetivamente, se comprometem
com a Igreja-Povo de Deus e dela se sentem
participantes responsáveis? Pois este é ou
deveria ser o sentido do proclamador dessa
mensagem: firme, convicto, alegre e cheio de
esperança.
Diante de tantos desafios apresentados
hoje à Evangelização e à missão da Igreja, há
necessidade urgente de uma proclamação clara e querigmática, isto é, emanada do Evangelho, como proposta de Jesus para a construção
do Reino de Deus.
Portanto, a história da humanidade identifica-se com a história do Reino de Deus, o
Reino dos Céus, um Reino ainda não totalmente presente na história, mas, que já começou a
acontecer. Quando a humanidade não age na
Graça, mas na des-Graça está sendo construída contra esse Reino. A Igreja é o Corpo Místico de Cristo (1Cor 12,12-31) no qual cada
membro tem funções intransferíveis. A Igreja
é Comunidade de Fé, Comunidade de Amor
de Esperança. A Igreja é por essência missionária: anunciadora do mesmo Evangelho em
todos os cantos do mundo.
Frei José Bertoldi, OFM.
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O PESCADOR
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FESTA DE SÃO PEDRO APÓSTOLO – PROGRAMAÇÃO LITÚRGICA
TEMA: “Como pedras vivas, formai um edifício espiritual” (1Pe 2,5)
24/06 – Sexta-feira – 19 Horas – Solenidade de São João Batista
25/06 – Sábado – 19 Horas – MISSA COM OS FESTEIROS
26/06 – Domingo – 19Horas – MISSA COM OS TRABALHADORES DA FESTA
Após a missa, Procissão luminosa do Padroeiro
27/06 – Segunda-feira – 19 Horas – Missa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
28/06 – Terça-feira – 19 Horas – MISSA COM AS FAMÍLIAS
29/06 – Quarta-feira – 19 Horas – MISSA COM OS IDOSOS E ENFERMOS
30/06 – Quinta-feira – 19 Horas – 1º Dia
TRÍDUO 30/06 A 02/07
Pregador: Frei Laerte - Lema: “Aproximai-vos do Senhor, Pedra viva, rejeitada pelos homens, mas escolhida e honrosa aos olhos de Deus”
(1Pe 2,4)
01/07 – Sexta-feira – 19 Horas – 2º Dia - Solenidade do Sagrado Coração de Jesus
Pregador: Frei José Bertoldi - Lema: “Amai-vos uns aos outros ardentemente, do fundo do coração” (1Pe 1,22b)
02/07 – Sábado
• 15 Horas – Missa com as crianças e adolescentes
Após a missa, Procissão das crianças e adolescentes com o Padroeiro.
• 19 Horas – 3º Dia
Pregador: Dom José Negri - Lema: “Sede prudentes e vigiai na oração” (1Pe4,7b)
03/07 – Domingo
• 06:30 Horas – PROCISSÃO FLUVIAL DE SÃO PEDRO
• 09:00 Horas – MISSA SOLENE DO PADROEIRO
• 19:00 – Missa
04/07 – Segunda-feira – 19 Horas – MISSA ENCERRAMENTO DA FESTA
Programação da Festa de São Pedro - Festejos Populares
29 de junho – quarta-feira: Macarronada 20h
30 de junho – quinta-feira
Fogueira – Dança de Quadrilhas e Danças Folclóricas.
Churrasco, Pastel, Bolo, Cuca, Pinhão, Quentão, Cachorro Quente
Rodízio de Sopa 20h
01 de julho – sexta-feira
Churrasco, Pastel, Bingo de São Pedro, Bolo, Cuca, Pinhão, Quentão, Cachorro Quente...
02 de julho – sábado – Diversões em Geral.
Churrasco, Pastel, Roda da Fortuna, Bingo de São Pedro, Bolo, Cuca, Pinhão, Quentão, Cachorro Quente...
Queima de Fogos
03 de julho – domingo - Diversões em Geral.
Churrasco, Pastel, Roda da Fortuna, Bingo de São Pedro, Bolo, Cuca, Pinhão, Quentão, Cachorro Quente... Leilão do gado...
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