Banco Privado Português SA
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2007 [ sons do mundo ] [ harmonia ] Assim se pautou o crescimento do Banco; de facto, a nossa expansão tricontinental fez-se de forma programada e ordenada, sem que em nenhum momento se comprometesse o projecto global. 5 Índice Índice 7 Mensagem do Presidente do Conselho de Administração 10 Órgãos Sociais 13 Síntese do Histórico Financeiro 17 Actividade em 2007 61 Análise das Demonstrações Financeiras 82 Proposta de Aplicação de Resultados 83 Referências Finais 84 Informações Diversas 88 Demonstrações Financeiras – Actividade Consolidada 96 Anexos às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 188 Demonstrações Financeiras – Actividade Individual 196 Anexos às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 217 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal – Actividade Consolidada 218 Certificação Legal das Contas – Actividade Consolidada 221 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal – Actividade Individual 222 Certificação Legal das Contas – Actividade Individual [ mensagem do presidente ] O Banco Privado evidenciou em 2007 um desenvolvimento notável com as principais métricas de negócio, nomeadamente activos sob gestão e resultado líquido, a subirem a taxas superiores a 30%. Um marco importante do exercício foi o desinvestimento final na sociedade Jerónimo Martins que permitiu aos seus investidores a concretização de importantes mais-valias e ao Banco Privado as respectivas comissões. Na sequência desta e de outras operações de Private Equity o Banco Privado foi considerado pelo segundo ano consecutivo pela Euromoney como o melhor Banco em Portugal nesta área. Os excelentes resultados alcançados, não obstante, tiveram como panorama uma grave crise financeira internacional iniciada no chamado sub-prime e que arrastou todos os mercados financeiros, sendo bem possível que as ondas de choque aí originadas continuem com alguma duração. De todas as formas estamos confiantes no modelo de negócio desenvolvido e mantemos objectivos de crescimento muito ambiciosos para os anos próximos. Um forte enfoque no negócio compaginou-se com um importante investimento no desenvolvimento dos nossos recursos humanos, da presença em novas geografias e no exercício da nossa Responsabilidade Social. Neste particular foram relevantes os Concertos da Artista Mariza, sobretudo em Espanha, e as exposições promovidas pela Ellipse Foundation quer no seu Art Centre de Cascais quer noutras localidades. É, pois, com satisfação que apresento o Relatório e Contas relativo a 2007, agradecendo o empenho dos nossos Colaboradores, o apoio continuado dos nossos Accionistas e a confiança dos nossos Clientes. Esta conjunção de vontades é um inestimável património que me dá grande confiança quanto ao futuro. João Oliveira Rendeiro Presidente do Conselho de Administração [ fado ] Produto urbano e lisboeta por excelência, projecta a partir de meados do século XIX até aos nossos dias a expressão maior da musicalidade lusa, ao mesmo tempo popular e cosmopolita. 10 Órgãos Sociais Conselho de Administração João Oliveira Rendeiro Presidente Paulo Guichard Administrador Executivo Salvador Fezas Vital Administrador Executivo Fernando Lima Administrador Executivo Diogo Vaz Guedes Administrador não Executivo Luiz Vasconcellos Administrador não Executivo Manuel Rodriguez Administrador não Executivo Conselho Fiscal António Pinto Barbosa Presidente João das Neves Martins Membro Efectivo Deloitte & Associados Membro Efectivo Assembleia Geral José Miguel Júdice Presidente Nuno de Brito Lopes Vice Presidente Cristina Cardão Secretária Conselho Consultivo Francisco Pinto Balsemão Presidente Stefano Saviotti Vice Presidente António Gabriel Bastos Vice Presidente Vogais Alain Minc Álvaro Pinto Correia Álvaro Roque de Pinho Bissaia Barreto António Pires de Lima Arnaldo Pinto Carlos Jorge Tomás Ruivo Enrique Centelles Hareb Al-Darmaki João de Deus Pinheiro Joaquim António Flores Ferreira dos Santos Joaquim Alberto Vieira Coimbra Jorge Braga de Macedo José António Gomes Leite José Meireles da Costa Rodrigues Maria José Nogueira Pinto Nuno Viegas do Nascimento Raul de Almeida Capela Sílvio Henriques Cerveira Órgãos Sociais Conselho Consultivo/Espanha Ricardo Martí Fluxá Presidente Vogais Marcelino Oreja Aguirre Enrique Morera Guajardo Cándido Velázquez-Gaztelu Ruiz Sebastián Escarrer Jaume Juan Villar Mir de Fuentes Antonio Pérez González Javier Salas Collantes José Carlos Rodríguez San Pedro Vicente Cotino Escrivá Manuel Blanco Losada Rafael Escuredo Rodríguez Conselho Consultivo/Brasil António Hermann Dias Menezes de Azevedo Presidente Vogais Affonso Celso Pastore Álvaro Coelho da Fonseca António Alberto Gouvea Vieira Eliane Lustosa Horácio Lafer Piva José Pio Borges Marcílio Marques Moreira Rubens António Barbosa 11 Órgãos Sociais Síntese do Histórico Financeiro (Euro) 1995* 1996* 1997* 1998* 1999* 2000* 2001* 2002* 2003* 24.818.857 101.525.898 213.283.297 314.600.877 249.717.890 313.859.958 504.476.134 366.061.733 598.779.949 1.094.876 3.389.546 7.589.873 10.120.300 14.162.623 17.997.765 21.381.281 22.834.499 23.076.469 Cash Flow Operacional(2) 232.225 1.008.968 2.768.079 3.387.491 4.988.518 9.742.097 10.249.348 9.921.867 10.365.883 Res. Líquido 195.589 566.190 2.543.954 2.324.373 4.319.779 5.742.930 7.613.335 7.757.448 8.194.173 - 249.399 498.798 748.197 872.896 1.496.394 2.000.000 2.250.000 2.500.000 ROE 2,3% 4,2% 10,0% 10,1% 8,9% 8,0% 6,3% 5,9% 5,8% Earn/share 0,13 0,16 0,53 0,61 0,64 0,45 0,08 0,07 0,07 Cost/Income ratio 66,2% 74,2% 67,0% 67,6% 66,0% 61,2% 54,9% 57,9% 63,4% Capitais Próprios(3) 8.624.216 18.879.500 23.947.287 25.782.863 51.306.352 83.174.549 135.111.018 140.868.466 144.463.702 2004 2005 2006 2007 799.222.996 1.277.985.209 1.604.585.377 2.187.214.331 Produto Bancário(1) 32.749.149 37.646.631 43.453.282 53.370.931 Cash Flow Operacional(2) 17.607.363 19.806.379 23.577.378 26.861.929 Res. Líquido 10.049.748 14.078.828 18.181.606 24.407.124 Dividendos 3.517.500 5.701.900 8.252.750 12.154.050 ROE 5,0% 7,0% 9,0% 11,4% Earn/share 0,07 0,09 0,12 0,16 Cost/Income ratio 50,9% 50,9% 48,5% 54,4% Capitais Próprios(3) 202.065.214 213.231.502 218.090.854 256.191.104 Total Balanço Produto Bancário(1) Dividendos Total Balanço * Até à data de 10/96, a informação refere-se à Sociedade de Investimento. Desta data e até 12/93, refere-se ao Banco Privado. (1) – Margem Financeira + Comissões Líquidas + Lucros Líquidos em operações financeiras (2) – Produto Bancário - Gastos Gerais Administrativos - Custos com o Pessoal (3) – A partir de 2006, inclui Acções Próprias (implementação IAS/IFRS); sem este efeito, valor comparativo seria 233.477.984 EUR em 2006 13 [ f lamenco ] Ícone incontornável, o bailado Flamenco ilustra universalmente um povo latino, alegre e apaixonado. Actividade em 2007 Actividade em 2007 Evolução dos Mercados Financeiros O comportamento dos mercados financeiros apresentou, em 2007, duas metades completamente distintas. Na sequência do excelente comportamento no ano transacto, a facilidade no acesso a liquidez por parte dos agentes económicos fez com que os prémios de risco nas diferentes classes de activos fossem cada vez mais reduzido nos primeiros seis meses. Este ambiente de alguma euforia registou-se, apesar dos avisos por parte das autoridades monetárias (que referiram os perigos a que as diferentes economias poderiam encontrar-se sujeitas). A situação esteve também na origem de dados macroeconómicos positivos (no inicio de 2007), revelando um comportamento positivo tanto da economia norte-americana, como europeia, e contribuiu para que, em termos globais, se continuassem a registar ritmos de crescimento económico significativos nas economias emergentes (com particular destaque para a China). Ao longo dos primeiros meses do ano verificaram-se episódios esporádicos de desvalorizações diárias significativas nos mercados accionistas (sobretudo chineses) mas que foram rapidamente corrigidos, pelo que foram encarados pelos agentes económicos como situações pontuais. Contudo, seria o mercado imobiliário norte-americano (que já vinha sendo apontado como potencial fonte de problemas graves por diferentes intervenientes no mercado), que despoletaria na segunda metade do ano uma situação de crise bastante profunda nos mercados. A facilidade no acesso ao crédito por parte dos particulares (com níveis de taxa de juro relativamente baixas), bem como uma envolvente macroeconómica favorável (com particular destaque para o nível do emprego), e ainda o contributo muito positivo para o rendimento disponível (oferecido pelo comportamento dos mercados accionistas), estiveram na origem da subida de preços no mercado imobiliário nos Estados Unidos, bem como de outros bens (por força de uma elevada procura). Estes efeitos provocaram pressões inflacionistas combatidas com uma politica monetária contraccionista. As perspectivas quanto à evolução desta última provocaram uma subida das taxas de juro mais longas, que tiveram como resultado aumentos significativos com os encargos dos particulares no crédito hipotecário obtido. O aumento dos encargos fez com que a procura no mercado imobiliário se reduzisse, provocando a descida de preços e, consequentemente, dificuldades em fazer face aos pagamentos, dado que a venda se torna pouco rentável (sobretudo nos casos em que a capacidade de endividamento era pior e os empréstimos haviam sido concedidos com condições mais agressivas por parte das entidades financeiras). Em termos simplistas, o aumento de crédito mal parado em muitas instituições de crédito e, sobretudo, a maior dificuldade em titularizar os créditos hipotecários concedidos (decorrente de um funcionamento dos mercados financeiros que passou a ser deficiente), levaram não só a dificuldades no acesso ao crédito por parte das próprias instituições, como também à constituição de provisões, afectando de forma dramática os resultados. Paralelamente ao incremento de incerteza verificado no mercado, a falta de transparência sobre a exposição das Instituições a potenciais problemas (tanto por via de crédito directo como indirectamente por via de estruturas e derivados financeiros), levou a que o mercado monetário deixasse pura e simplesmente de funcionar de forma regular, mantendo as Instituições a liquidez de que dispunham, e sem a querer ceder a outras entidades (face à incerteza existente). 17 18 Actividade em 2007 A ampliar este estado de insegurança, a divulgação das dificuldades da Northern Rock (e a necessidade de aumentos de capital por parte de algumas Instituições) tornou as instituições financeiras ainda mais prudentes e rigorosas, na concessão de créditos, dificultando a normalização do funcionamento dos mercados. As autoridades monetárias actuaram de imediato, cedendo liquidez num volume anormalmente elevado, para que houvesse todo o incentivo a que os mercados monetários voltassem a funcionar, tendo mesmo a Reserva Federal reduzido as suas taxas directoras. A situação tornou-se particularmente delicada devido aos efeitos globais combinados dos preços e da demografia. Tanto o preço do petróleo como o das commodities registaram apreciações decorrentes do crescimento económico global (e do desenvolvimento dos países emergentes), com o consequente aumento da procura por energia e recursos agrícolas. A barreira dos 100 dólares por barril de Brent foi quebrada recentemente e o ouro atingiu 900 dólares por onça, enquanto o arroz, milho, soja e outras commodities agrícolas se tornaram bastante mais caras, fazendo com que os números recentes de inflação na Europa e Estados Unidos estejam perto dos níveis mais elevados da última década. Este contexto torna complexa a acção das autoridades monetárias, uma vez que a adopção de politicas monetárias mais expansionistas, que agora se justificariam, podem dar origem a ainda maiores pressões inflacionistas no futuro. A situação de enorme incerteza levou a um estreitamento muito significativo do mercado primário, tendo, sobretudo os bancos, procurado reforçar os seus capitais e liquidez através de novas emissões. Esta necessidade resulta sobretudo da existência de balanços bastante pressionados por operações de crédito de grande dimensão, tanto na área de fusões e aquisições, como de leverage buy outs, bem como na necessidade de incorporação no balanço de veículos especiais de investimento (SIV). Apesar da envolvente negativa, com os spreads de crédito a alargarem significativamente na última parte do ano, o mercado de crédito registou níveis de default extremamente baixos. A Moody´s aponta para taxas de default para a componente abaixo de investment grade de perto de 1%, a nível global, para os últimos 12 meses do ano. Contudo, na fase final do ano foram divulgadas expectativas de um forte crescimento destes níveis para o ano de 2008. Em termos accionistas, refira-se a performance positiva da bolsa norte-americana; de facto, apesar de um enquadramento negativo, foi possível ás empresas manter margens elevadas (embora a fase final do ano tenha sido mais difícil e se anteveja uma redução substancial dos resultados em 2008). A ajuda ás empresas mais globais proporcionada por um dólar fraco permitirá limitar este impacto negativo, tal como sucedeu já na parte final do ano. Actividade em 2007 As Áreas de Negócio A actividade do Grupo, e mais concretamente ao nível do Banco Privado continua centrada no desenvolvimento do seu triângulo estratégico de negócio, já amplamente testado na sua eficácia: Private Banking/Corporate Advisory/Private Equity. Private Banking Particulares O ano de 2007 foi caracterizado por um forte crescimento do volume de activos sob gestão e da captação de novos clientes. Assim, os objectivos traçados para o quadriénio no Plano Privado 2007 foram não só cumpridos como amplamente ultrapassados. Este crescimento permitiu ao Banco Privado aumentar significativamente a quota de mercado em todo o território nacional e consolidar a sua imagem como um Banco de referência na área de Private Banking, reafirmando o seu carácter de instituição especializada e independente. A procura permanente da prestação de um serviço de excelência, numa óptica de global wealth management (activos financeiros, arte, imobiliário, planeamento financeiro e seguros) tem permitido um elevado grau de satisfação e fidelização dos nossos Clientes, proporcionando a angariação de um elevado número de novos cliente na óptica de member-get-member. A melhoria da articulação da área de Private Banking com as outras áreas do Grupo tem proporcionado ganhos de eficiência e a geração de negócios na vertente do cross selling. É de salientar, neste contexto, a interligação com a área de Asset Management, que tem contribuído para a criação de novas e inovadoras estratégias de investimento. Por último (e como consequência do forte crescimento da actividade), foram reforçadas as equipas comerciais nas várias regiões com a finalidade de preparar o novo quadriénio (2008/11). Institucionais Durante o ano de 2007 foi feito um esforço bem sucedido para aumentar o número de clientes e aumentar os montantes sob gestão. Mesmo num contexto de grande concorrência conseguimos um aumento de 18% nos montantes sob gestão no final de 2007 (nomeadamente no segundo semestre do ano) face ao final de 2006, tendo suplantado os nossos objectivos. Neste contexto, saliente-se a colaboração desenvolvida com a rede de Senior Advisers do Banco, possuidora de uma alargada rede de contactos, constituindo por isso um canal privilegiado de acesso a um universo alargado de potenciais clientes. O modelo de gestão comercial seguido permitiu um maior enfoque nos segmentos de clientes que procuram uma gestão de activos especializada, e que privilegiam uma relação de investimento mais duradoura. Ao longo do ano de 2008 pretendemos manter a mesma agressividade comercial no sentido de manter não só os actuais Clientes, mas aumentar o seu envolvimento com o Banco, e conquistar novos clientes de modo a atingir os ambiciosos objectivos que nos propomos alcançar já no primeiro ano do Plano Quadrienal 2008-2011. 19 20 Actividade em 2007 No próximo ano, a nossa actuação terá como mote não só o crescimento, mas também a diversificação da nossa oferta, tendo já identificado as estratégias de investimento que pretendemos lançar proximamente, as quais entendemos que melhor adequam as nossas capacidades ás necessidades dos nossos Clientes. Em 2007 desenvolvemos um importante esforço para o estabelecimento de parcerias com entidades nacionais e internacionais que nos facilitarão a entrada em alguns segmentos de mercado. Estas parcerias, que se encontram em processo de formalização, deverão trazer já resultados palpáveis durante 2008, sendo um importante factor para se atingirem os nossos objectivos de crescimento e diversificação. África Austral O ano de 2007 marcou estrategicamente a actividade de Private Banking no Continente Africano, tendo sido consolidada esta área de negócio (finalizando com sucesso os objectivos delineados para o quadriénio findo, para além da preparação, aos vários níveis, para o quadriénio seguinte). Os objectivos anuais foram ultrapassados em recursos captados e em número de Clientes, tendo o saldo médio aumentado substancialmente nesta área de negócio. Assim, o quadriénio fechou com o objectivo plenamente atingido em termos de activos sob gestão. Ao nível dos Recursos Humanos, conforme orçamentado para o ano corrente, a equipa da África Austral encontra-se formada em todas as áreas geográficas de negócio. Relativamente aos recursos sob gestão, as opções tomadas em termos de aplicações financeiras e alocação dos mesmos vieram demonstrar uma significativa satisfação por parte dos nossos Clientes não-residentes. Geograficamente, o triângulo estrategicamente definido entre Lisboa (Sede do Banco Privado), Luanda (Private Banker) e Johannesburg (Escritório de Representação), provou a sua funcionalidade no negócio, e foi apreciado pelos Clientes na sua relação com o Banco. As deslocações assíduas por parte dos Private Bankers proporcionaram uma presença adequada no acompanhamento dos actuais Clientes do Banco, assim como potenciaram futuros negócios, em conformidade com o crescimento pretendido. O próximo ano dará início a um novo quadriénio, com objectivos ambiciosos a todos os níveis, o que define a actividade comercial do Banco Privado para a área comercial da África Austral. Actividade em 2007 Sucursal em Espanha Durante o ano de 2007, o modelo multi-escritório foi completado com a abertura do escritório de Vigo na Galiza, para continuar os ambiciosos projectos do Banco nessa zona de Espanha. Esta visão permite-nos analisar a actividade da Sucursal de um ponto de vista geográfico, verificando a actividade dos diferentes Escritórios, mas sem esquecer os importantes aspectos comuns entre eles. Escritório de Madrid O Escritório de Madrid manteve um elevado ritmo de actividade comercial, com múltiplos eventos e acções comerciais dirigidos ao seu segmento alvo de Private Banking. Isto permitiu ultrapassar, pela primeira vez, os ambiciosos objectivos de angariação nesta área, bem como obter importantes operações de assessoria a clientes privados que proporcionaram lucros substanciais para equilibrar as contas do Escritório. Todavia, é ainda necessário reforçar com novos Private Bankers a equipa comercial, para demonstrar a autêntica magnitude do mercado de Madrid e da zona centro, dado que foi ultrapassada a massa crítica necessária para ter um escritório consolidado. Área de Institucionais Salienta-se a criação desta área como extensão natural da área de Private Banking; operando também a partir de Madrid (e com o objectivo de angariação de clientes de tipo Institucional quer organismos públicos, como privados) e disponibilizando uma oferta própria adaptada ao perfil de cada segmento/cliente. Para este efeito, foi contratado um Director de Área que está a desenvolver, juntamente com a área de Asset Management, uma oferta específica (como a área de Investimento Socialmente Responsável) que foi apresentada num evento especial realizado no mês de Outubro. Canal Indirecto Foi desenvolvido durante o ano de 2007 um projecto de reestruturação desta área (juntamente com dois professores de IESE) para redimensionar a rede, melhorar a eficiência do canal tradicional e analisar as dificuldades de angariação de Agentes no projecto iniciado no ano anterior. O resultado do trabalho foi muito interessante, com importantes colaborações não apenas na área dos canais de distribuição, mas ainda ao nível do marketing institucional, que terão lugar ao longo do exercício de 2008. Marketing Para além dos eventos de micro-marketing desenvolvidos pelos diferentes escritórios (entre os quais se destacam as brilhantes actuações de Mariza em Vigo e Sevilha), foram celebrados dois importantes eventos por ocasião das reuniões do Conselho Consultivo em Março (Sevilha) e Novembro (Madrid) respectivamente. No primeiro deles, os nossos convidados foram o Sr. Emilio Lamo de Espinosa, Catedrático de Sociologia, que cativou a audiência com uma dissertação sobre a globalização e o papel da economia emergente num mundo global. Não menos impressionante foi desfrutar em Madrid da presença de um importante e activo investidor como Ram Bhavnani, que tivemos oportunidade de conhecer melhor graças a um interessante colóquio moderado pelo Professor Juan Roure no espaço da Bolsa de Madrid. Finalmente, salientam-se algumas acções de marketing institucional para fomentar a imagem de marca em Espanha, como a divulgação do prémio Euromoney atribuído ao Banco Privado como o melhor Banco nas áreas de Private Equity e Imobiliário em Portugal, sendo, no entanto, necessária maior projecção para alcançar a notoriedade desejada. 21 22 Actividade em 2007 Gestão de Activos Embora o Grupo não possua ainda uma unidade de gestão de activos em Espanha, destaca-se a difusão atingida pelos três Fundos registados em Espanha (mas cuja gestão é feita pelos nossos especialistas em Portugal), designadamente o Privado Iberian Opportunities, que atraiu a atenção dos meios especializados pelos seus resultados (mesmo em tempos turbulentos como os vividos na segunda metade do exercício). Esperamos que entre em funcionamento durante o ano de 2008 a unidade de gestão local, devidamente aprovada pelos reguladores espanhóis. Assessoria a Empresas Nesta área, a actividade deu um salto qualitativo com a contratação de uma nova profissional para o escritório de Madrid; foi ainda criada a rede de Sénior Advisers para potenciar a atribuição de mandatos, fundamentalmente na área de M&A (quer local, quer cross border). Escritório de Sevilha Com dois anos de funcionamento, o escritório de Sevilha está a atingir os objectivos propostos, angariando novos clientes, tanto a nível institucional como particular (integrando, alguns deles, o corpo de Accionistas do Banco), o que reforça a nossa posição na Andaluzia. Além disso, durante 2007 iniciaram-se contactos nas províncias limítrofes (Cádis, Córdoba e Málaga), com a obtenção de novos clientes. Neste período foram iniciados vários projectos, tais como a criação de uma sociedade participada com Inmobiliaria del Sur (LUSANDAL) para desenvolver projectos imobiliários em Portugal e, ainda, a assinatura de acordos institucionais com diferentes organizações (entre elas a Confederación de Empresarios de Andalucía – CEA). Durante este ano, o escritório ampliou os seus quadros e as suas instalações, para poder continuar a crescer não só dentro da área de Private Banking, bem como nas outras áreas de negócio do Banco. Entre as actividades desenvolvidas nos últimos meses, destaca-se a realização de um seminário sobre o Investimento em Portugal que, por ocasião do Conselho Consultivo do Banco Privado Português, teve lugar na Fundação Antares Foro no fim do mês de Março, tendo sido encerrado pelo Exmo. Dr. Manuel Pinho, Ministro da Economia e Inovação de Portugal. Este evento contou com a presença de múltiplas personalidades da Sociedade Civil Andaluza que participaram na conferência proferida pelo Sr. Emílio Lamo de Espinosa. O ano terminou com o concerto de Natal da fadista Mariza, ao qual assistiram cerca de 800 personalidades do mundo social e empresarial. Escritório de Valência Após a abertura do Escritório em Dezembro de 2006, a actuação do Banco Privado Português na zona do Levante destacou-se pela intensa actividade comercial desenvolvida pelos seus Private Bankers e pela realização de eventos dirigidos a potenciais clientes. Além disso, o triângulo estratégico de negócio que oferecemos (Private Banking, Corporate Advisory e Private Equity), permite-nos proporcionar um grande valor acrescentado e incrementar o conhecimento e prestígio da marca Banco Privado na região. Actividade em 2007 Para 2008 esperamos obter resultados de grande nível graças ao trabalho de cross-selling realizado durante 2007, para além da sempre necessária colaboração dos membros do Conselho Consultivo, assim como da realização de um evento de primeiro nível como será certamente o Concerto de Mariza. Adicionalmente, no ano de 2007 foram celebrados acordos e parcerias importantes com Instituições de relevo na Comunidade Valenciana, como a Fundación de Estudios Bursátiles y Financieros e a Câmara de Comercio de Valência. Escritório de Vigo A abertura do Escritório de Vigo, no primeiro semestre de 2007, tem vindo a consolidar a presença de Banco Privado na Comunidade Galega. A actividade comercial desenvolvida durante este período foi muito satisfatória, tendo sido ultrapassados os objectivos de angariação inicialmente previstos. O trabalho realizado tem-se reflectido, quer no aumento do volume de negócio, quer num conhecimento mais amplo do Banco, junto do segmento ao qual nos dirigimos. Actualmente, a Equipa da Galiza é composta por um Director Sénior, um Comercial e uma Colaboradora de apoio, encontrando-se prevista, para meados do ano, a incorporação de um novo membro na área comercial. Além disso, são aproveitadas as sinergias com os Departamentos de Corporate e Imobiliário, trabalhando conjuntamente com eles em diversos projectos. Relativamente aos eventos, cabe destacar o Concerto de Mariza realizado em Maio por ocasião da inauguração do Escritório de Vigo. O evento saldou-se por um enorme êxito, contando com uma assistência de mais de 600 pessoas, entre as quais se encontravam várias personalidades sociais e políticas, além de conhecidos empresários galegos. Brasil O ano de 2007 foi positivo para o Escritório de Representação do Banco Privado em São Paulo, no Brasil, com a concretização de importantes negócios e maior consolidação da marca no país. Neste ano, o escritório contou com a colaboração directa de originação de negócios imobiliários no país através de uma directoria local. Além disso, o escritório consolidou a sua actuação no segmento de particulares na cidade de São Paulo, com a identificação e prospecção de novos clientes, e deu um passo importante para o interior do estado, nomeadamente nas cidades de Campinas e Ribeirão Preto. Finalmente, a área de Fusões e Aquisições conseguiu o seu primeiro mandato, o qual deverá ter o closing no primeiro trimestre do ano de 2008. O aumento do volume de negócios tem permitido uma maior utilização da estratégia de cross selling entre as áreas de actuação. 23 24 Actividade em 2007 Corporate Advisory O ano de 2007 caracterizou-se por uma maior focalização da actividade do departamento na assessoria a operações de M&A (aquisições e processos de venda de empresas), em detrimento de prestações de serviços de outra natureza (avaliações, estudos sectoriais e outros). De assinalar a qualidade das operações angariadas, em processos envolvendo empresas líderes nos seus sectores de actividade e/ou área de intervenção geográfica. No sentido de incrementar o nível de deal flow atingido nos anos anteriores, foi reforçada a equipa existente de Senior Advisers, envolvendo personalidades com ampla experiência no mundo empresarial e relevante network de contactos, o que se reflectiu não só numa maior capacidade de intervenção, mas também deixa antever boas perspectivas para a actividade de originação a desenvolver ao longo de 2008. Entre os vários desafios que se colocam ao Corporate para 2008, destaca-se o aprofundamento e sistematização da actividade de cross selling com os canais existentes de Private Banking e Privado Seguros, a dinamização da actual rede de Senior Advisers, e o closing esperado de várias operações muito relevantes (em execução no final de 2007). Private Equity O ano de 2007 foi especialmente positivo para a área de Private Equity, tendo fechado com um valor de mercado dos activos sob gestão de cerca de E 994 milhões. As estruturas financeiras nos veículos foram particularmente sensíveis aos movimentos nos mercados globais de capitais e, acompanhando estas tendências, promoveu-se não só a criação de novos veículos (Privado Financeiras e Kendal II) mas também, o fecho de veículos existentes (veículos Jerónimo Martins) e aumentos de capital em veículos existentes (Liminorke). Foi também criado um veículo de investimento em fundos de fundos de Private Equity (Global Private Equity Selection – GPES). SPV’s Jerónimo Martins (Ashurst Management e Zenith) 2007 foi o ano de desinvestimento nos veículos Jerónimo Martins, com a respectiva distribuição dos net proceeds aos accionistas. O investimento global teve uma duração de 6,2 anos (Abril de 2001 a Julho de 2007) tendo-se obtido uma TIR média líquida de aproximadamente 34%. Os veículos Ashurst (Strand, Multiplus e Fitron), com uma duração de 6,2 anos (Abril de 2001 a Julho de 2007) proporcionaram aos seus accionistas uma TIR média líquida de aproximadamente 35%. O veículo Zenith, com uma duração de 3 anos (Julho de 2004 a Julho de 2007), proporcionou aos seus accionistas uma TIR média líquida de aproximadamente 28%. O processo de desinvestimento foi realizado em duas fases, com grande sucesso em ambas. Em Fevereiro teve lugar o desinvestimento de 15% do capital da Jerónimo Martins mediante uma operação de ABB (Acelerated Book-Building) e Private Placement, mediante mandato atribuído ao BPI. Em Julho teve lugar a segunda e última fase, tendo sido colocado no mercado internacional 3,37% do capital da Jerónimo Martins através de um ABB, mediante mandato atribuído ao JP Morgan. Actividade em 2007 Kendall Develops Criado para investir em operadoras de concessões rodoviárias, o veículo Kendall Develops teve, em 2007, um ano de grande destaque, tendo sido alcançada uma posição qualificada de 5% no capital da Brisa – Autoestradas de Portugal, S.A. Lançado em Novembro de 2005, o veículo conta com E 100 milhões em capital, e linhas de crédito no valor de E 202,5 milhões. O veículo manteve a sua posição de 5% no capital da OHL Brasil, e reforçou a posição na Brisa de 3% para 5% do capital, mediante a utilização da quase totalidade das linhas de crédito contratadas, sendo actualmente um dos 5 maiores accionistas (em conjunto com o Grupo Mello, Abertis, Babcock & Brown e Cinveste). A posição de 5% na Brisa permite-nos uma influência significativa no desenho actual e futuro da estrutura accionista. Refira-se que o veículo optou por descontinuar a política de protecção cambial para as suas posições em reais, uma vez que se considera que, no médio prazo, o BRL deverá ser uma moeda estável face ao EUR, dada a situação macroeconómica sólida do Brasil (apesar de poder ter oscilações de curto prazo). Liminorke Criado em Novembro de 2006 para investir em empresas energéticas, o veículo Liminorke teve em 2007 um ano particularmente activo, quer em termos de investimento, quer em termos de performance. Em termos de investimento, houve um reforço significativo nas três sociedades que o veículo já detinha no final de 2006: na Galp Energia, foi aumentada a posição de 0,7% para 0,9% do capital; na Enagás o investimento realizado permitiu ao veículo passar de uma posição de 0,25% para 2% do capital; na Red Eléctrica de España (REE), aumentando a posição de 0,16% para 1% do capital. Finalmente, e já em Dezembro de 2007, o veículo participou com êxito na tranche internacional de investidores institucionais da Oferta Pública de Venda (IPO) da espanhola Iberdrola Renovables, que é a empresa líder mundial em energias renováveis (com destaque para a energia eólica), estando presente, entre outros, nos 3 grandes mercados geográficos em termos de energia renovável, actual e/ou potencial: Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. Refira-se que esta é a empresa com maior capacidade instalada (7.300 MW) e pipeline (41.200 MW) para os próximos anos, tendo uma equipa de gestão de excelência amplamente reconhecida pelo mercado (quer em termos financeiros, quer em termos empresariais). Para a realização deste avultado volume de investimentos, procedeu-se a um aumento de capital de E 60 milhões em Junho de 2007, ficando desta forma o veículo capitalizado em E 130 milhões. Este financiamento (via aumento de capital) foi complementado com a contratação de linhas de crédito de cerca de E 115 milhões. O investimento na Iberdrola Renovables veio reforçar o papel do Banco Privado (através da Liminorke) como player financeiro de referência no mercado ibérico de energia, presente nas diversas áreas chave (transmissão de gás e electricidade; produção, exploração e distribuição de petróleo e energias renováveis). Finalmente, cabe destacar a performance da Galp Energia, tendo iniciado o ano nos E 6,91 e encerrado o período em E 18,39 (ou seja uma valorização de cerca de 166%). 25 26 Actividade em 2007 Privado Financeiras Criado em Março de 2007, o veículo Privado Financeiras tem por objectivo realizar investimentos no sector financeiro. O veículo angariou, junto de um conjunto de investidores, E 100 milhões de capital. Posteriormente, e após a decisão de tomada de uma participação de referência no capital do Millennium BCP, foi negociado junto do Banco JP Morgan um financiamento via Equity SWAP de até E 200 milhões. Com estes recursos, foi possível adquirir 2,4% do capital do Millennium BCP. A Privado Financeiras detinha todos os direitos económicos sobre as acções do Millennium BCP detidas via o Equity SWAP, mas a propriedade legal sobre as mesmas era do JP Morgan, detendo entre outros, os direitos de voto. O JP Morgan concedeu, sempre que solicitado, procuração à Privado Financeiras para votar nas Assembleias Gerais do Millennium BCP. No entanto, foi decidido converter o Equity SWAP em contrato de crédito (Non-Recourse Equity Financing), também com o JP Morgan, mantendo a Privado Financeiras todas as condições económicas negociadas no âmbito do Equity SWAP, mas passando a deter a propriedade plena das acções do Millennium BCP. Esta operação de liquidação física do Equity SWAP, celebrado com o JP Morgan através da conversão do mesmo num contrato de crédito com penhor de acções, foi comunicada pela Privado Financeiras ao mercado no dia 30 de Novembro, assim como o facto da participação detida no capital do Millennium BCP ser nesta data de 2,3%. Kendal II Criado em Outubro de 2007, o veículo Kendal II tem por objectivo realizar investimentos e, potencialmente, assumir responsabilidades na gestão não-executiva de empresas de concessões (rodoviárias, gestão de portos, aeroportos, concessões de água, etc.) e empresas com actividades relacionadas com infra-estruturas. Tendo por base as características estratégicas, operacionais e financeiras destas empresas (e um conjunto de pressupostos sobre algumas variáveis chave neste sector), o veículo angariou, junto de um conjunto de investidores privados e institucionais, E 70 milhões de capital que, posteriormente, serão potenciados com o recurso a dívida externa. O seu primeiro investimento foi a participação na operação pública de venda (IPO) do capital da Hamburger Hafen und Logistik AG (HHLA), empresa que detém a concessão de 3 dos 4 terminais do Porto de Hamburgo. Em volume de contentores, o Porto de Hamburgo é o 2º maior da Europa e a HHLA é a 10ª maior empresa a nível mundial, tendo operado em 2006 mais de 6 milhões de contentores (TEU). Existe uma crescente procura na utilização de terminais de contentores nos portos em todo o mundo, e prevê-se uma falta de capacidade dos portos europeus em 2011, com a procura a superar a oferta em 40% na região de influência do Porto de Hamburgo. Foi também realizado um investimento de 2% no capital da Mota-Engil, que é um dos principais grupos concessionários portugueses, tendo uma presença muito relevante no sector da construção, concessão de auto-estradas e de portos. Actividade em 2007 Global Private Equity Selection (GPES) Criado em Março de 2007, este veículo conta com cerca de 20 investidores (very high net-worth individuals, instituições e empresas) e recebeu compromissos de E 25 milhões, 25% acima do objectivo inicial. O GPES realizou investimentos em fundos da HarbourVest Partners, Lehman Brothers Funds of Funds e Coller Capital, casas de elevada reputação internacional e com um invejável track-record de criação de valor. Historicamente os fundos de fundos têm apresentado, (das formas de exposição ao negócio de Private Equity), a melhor relação risco/retorno. Este tipo de estratégias tem um baixo coeficiente de correlação com os activos tradicionais (acções e obrigações) pelo que a sua introdução permite optimizar o portfolio dos investidores. O veículo GPES chamou E 5,5 milhões desde o seu início até 31 de Dezembro de 2007, correspondendo este valor a 22% dos compromissos; no período em análise, efectuaram-se distribuições de capital no valor de 2,16% do capital chamado. Neste primeiro ano de actividade, todos os fundos subjacentes apresentaram indicadores de performance muito positivos (atendendo à juventude do veículo). Para além de uma demonstrada capacidade de investir os montantes captados, destaca-se o facto de terem já ocorrido distribuições de capital, pelo que o ritmo e a qualidade dos investimentos realizados indicia um bom desempenho futuro. Imobiliário O ano de 2007 confirmou o posicionamento estratégico do Banco Privado no negócio de Private Equity imobiliário, dando ênfase à sua actividade de gestão activa dos projectos imobiliários como forma de potenciar o valor dos investimentos. A gestão activa dos projectos imobiliários tem implícito um deal making agressivo nas aquisições, uma escolha criteriosa das equipas envolvidas nos projectos, a definição do conceito e do mix do produto, a gestão e acompanhamento das aprovações e a definição das estratégias de vendas. Em suma: um papel liderante nas actividades mais intensivas na criação de valor nesta área de investimento. Desenvolvimento dos projectos, durante 2007 Resort Integrado de Golfe – Vila do Bispo Este projecto, que tem como mercado alvo, o turismo residencial com origem no Norte da Europa (principalmente no Reino Unido e Irlanda), evoluiu de acordo com o previsto, sendo de destacar os seguintes factos: (i) constituição de uma equipa de projecto muito qualificada, combinando consultores e projectistas portugueses e internacionais, com provada experiência nos seus campos de actuação; (ii) elaboração do master plan do Resort; (iii) aquisição de lotes adicionais de terreno; (iv) uma abordagem inovadora no campo energético. O conceito do Resort Integrado de Golfe ficou concluído durante o ano de 2007 e o seu desenho, embora numa fase preliminar, deixa antever um empreendimento que ficará alinhado no topo do Algarve e da Europa do Mediterrâneo. A exploração dessa potencialidade implicou a necessidade de aquisição de novas parcelas de terreno, aumentando o perímetro dos 280 ha inicialmente previstos para cerca de 320 ha. Finalmente, a instituição do Regime PIN+, veio abrir uma via para a aprovação mais célere do projecto, sem prejuízo da satisfação dos requisitos territoriais e do ambiente. 27 28 Actividade em 2007 Mixed-Use scheme – Faro O ano de 2007 permitiu a consolidação do conceito imobiliário a desenvolver no terreno localizado no Vale da Amoreira, Faro. O conceito de Mixed-Use Development, que foi projectado para este terreno, compreenderá diversos usos: Centro Comercial, Habitação, Hospital Privado, Serviços (Residências Assistidas, Hotelaria e outros). O empreendimento incluirá ainda o futuro parque da cidade de Faro, a expensas dos promotores. Durante o exercício de 2007, foi constituída a equipa de urbanistas e seleccionado o arquitecto responsável pelo desenho do parque da cidade. A escolha recaiu sobre uma equipa constituída pelos melhores urbanistas portugueses, que contribuirão decisivamente para imprimir uma imagem de elevada qualidade ao projecto, tornando-o numa referência (não apenas na cidade de Faro, como também em todo o Algarve). Ainda durante o ano de 2007, foi constituído um fundo de investimento imobiliário fechado de subscrição particular (fundo IMOGHARB), o qual passará a ser o veículo de investimento neste projecto. A gestão activa do Banco Privado neste projecto, implicou igualmente a selecção criteriosa dos compradores/promotores imobiliários que irão desenvolver os projectos individuais, tendo-se optado por operadores com uma imagem sólida no mercado, cujos standards de qualidade aumentam ainda mais a imagem de qualidade global de todo o empreendimento. Importa referir que o lote para a construção do centro comercial foi atribuído à Chamartín Imobiliária. Durante o ano de 2008, deverá ficar concluída a elaboração do Plano de Urbanização. Outros veículos de Private Equity Imobiliário CTEMA Property Fund Este veículo de investimento (que inclui três projectos localizados em zonas prime: dois na Avenida da Liberdade, em Lisboa, e um na margem do rio Douro, com frente de rio e vista para o mar, no Porto), iniciará o seu período de desinvestimento durante o ano de 2008. Relativamente aos dois projectos localizados na cidade de Lisboa, antevê-se a realização de mais valias significativas com a alienação dos imóveis. Relativamente ao projecto localizado na cidade do Porto realizaram-se durante o ano de 2007, as obras de contenção da escarpa e iniciaram-se os trabalhos de betonagem da laje do primeiro andar, prevendo-se que a totalidade da obra de construção fique concluída no final do ano 2009. A comercialização do empreendimento está a decorrer de acordo com o previsto. Ceará Investment Fund Durante o ano de 2007, o Ceará Fund avançou com o seu maior projecto denominado Aquiraz Riviera, um Resort de Praia e Golfe, localizado a 28 km do Aeroporto Internacional de Fortaleza. Este projecto, ancorado no conceito de tropical chic, tem uma extensão de cerca de 300 ha e uma frente de mar de 1.800 metros e pretende ser um dos maiores empreendimentos turísticos e hoteleiros da América Latina. O projecto prevê a construção de hotéis, SPA, campo de golfe, academia de ténis, centro hípico, village mall, (inclui lojas comerciais, restaurantes e centro de convenções), 640 lotes de moradias turísticas e 800 apartamentos. Actividade em 2007 Em Junho de 2007, realizou-se o lançamento da primeira pedra que deu início à construção do Aquiraz Riviera. Lusandal, S.A. A joint venture criada, em finais do ano 2006, com a Inmobiliária del Sur, iniciou a sua actividade plena durante o ano de 2007, com a constituição de uma equipa de gestão que tem como objectivo orientar a sua actuação para a busca de oportunidades no segmento de promoção imobiliária residencial, em Lisboa e no Algarve. Perspectivas para o quadriénio 2008/2011 No próximo quadriénio (2008/2011), o Banco Privado deverá: • Concluir o desinvestimento do veículo CTEMA Property Fund; • Desenvolver os projectos de Faro e de Vila do Bispo, de acordo com os respectivos Business Plans, dado que ambos apresentam elevada capacidade de retorno; e • Continuar a apostar no binómio (i) projectos de grande escala e de elevado potencial de geração de lucros e (ii) projectos de menor escala localizados em zonas prime. Ellipse Foundation Durante o ano de 2007, o Banco Privado acompanhou o desenvolvimento da actividade da Ellipse Foundation, a qual esteve centrada sobretudo na dinamização da Colecção em termos da sua projecção junto do público: – Art Centre: • Exposições temporárias integradas na grande exposição anual (Open House): Alice de Robert Wilson (Mar-Set’07) e Costa da Caparica 1989 de Hedi Slimane (Maio – Set’07) • Inauguração em 16 de Novembro de 2007 da exposição Come, come, come into my world, comissariada por Andrew Renton • Visitas guiadas • Ateliers de crianças – Realização de uma grande mostra da Colecção em Coimbra (CAV – Centro de Artes Visuais), comissariada por Delfim Sardo. – Início da colaboração com Curadores externos, nomeadamente no âmbito da organização das exposições do CAV e da exposição Come, come, come into my world A Colecção continuou a ser reforçada com a representação de novos artistas e o incremento do acervo de artistas já representados, de acordo com a política de investimento anteriormente delineada. No final do ano, a Colecção Ellipse era constituída por 783 obras de 161 artistas. 29 30 Actividade em 2007 A Colecção incorporava obras de arte representativas de várias técnicas de relevo na arte contemporânea, sendo de realçar o peso da fotografia. Fotografia Vídeo e Filme Escultura e Instalação Pintura Desenho 50% 9% 18% 8% 15% Dos investimentos realizados em 2007 resulta um reforço ao nível dos artistas Mid Career (61% do total de artistas representados), verificando-se ainda uma presença significativa quer de artistas consagrados (19%) quer de artistas emergentes (20%). Privado Seguros No âmbito da estratégia de gestão global do património dos seus Clientes, o Grupo arrancou formalmente com uma nova área de negócio no âmbito da corretagem e consultoria de seguros. Mantendo os mesmos princípios da actividade bancária – independência e especialização – esta actividade disponibiliza aos Clientes um serviço adicional no âmbito da gestão de riscos associados aos seus activos. O compromisso perante os Clientes tem como vectores principais a abrangência de actuação em todo o mercado segurador, a optimização do binómio preço/coberturas e o serviço de excelência. Ao longo de 2007, a Privado Seguros apostou no desenvolvimento de ferramentas de serviço, na implementação de canais comerciais potenciadores do crescimento orgânico e assumiu uma estratégia de implantação no mercado nacional que passará por aquisições enquadradas nos seus segmentos alvo de mercado. A aquisição de uma carteira de seguros de crédito foi o primeiro passo na concretização do plano, potenciando não só o crescimento do negócio, como também a aquisição de know-how numa área especializada da gestão de carteiras de seguros de empresas. As parcerias com entidades associativas foram igualmente identificadas como veículo de crescimento. A constituição de uma mediadora de seguros em parceria com a ANTRAL (Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros) é um dos projectos que deverá ser concluído em 2008. O mercado potencial para esta unidade de negócio, embora fragmentado, é muito elevado. Outro projecto para 2008, ainda no âmbito das parcerias, tem a ver com a futura sociedade de corretagem de seguros a constituir com a AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal. A expansão da actividade de corretagem de seguros constitui uma aposta estratégica do Grupo no seu plano quadrienal 2008-2011. Actividade em 2007 Gestão de Activos Financeiros de Terceiros Retorno Relativo O ano de 2007 constituiu um enorme desafio para a equipa de gestão de activos com a volatilidade no mercado a subir significativamente e o mercado de acções a registar momentos de stress bastante acentuados. Depois de um primeiro semestre ainda a beneficiar do final do bull market, o segundo semestre de 2007 foi bastante complicado, com os índices a perderem grande parte da performance até aí acumulada. O ano terminou com ganhos modestos nas principais bolsas mundiais, com a Europa a subir 6.8%, e os EUA a subir em apenas 3.5%. Excepção feita para Portugal que subiu 16.2% e para os mercados emergentes, que pelo quinto ano consecutivo lideram as subidas das bolsas mundiais com ganhos em média superiores a 30%. A nossa filosofia de investimento permitiu-nos obter bons resultados, com praticamente todas as nossas estratégias a fazerem outperformance ao benchmark (com excepção apenas do North America Selection, com menos 0.4% que o S&P). Quando comparados com a concorrência, destacam-se igualmente pela positiva, o que nos satisfaz e motiva para continuar a procurar as melhores alternativas de investimento. As duas estratégias de investimento alternativo tiveram um grande ano, com performances muito boas (a excederem os benchmarks) e igualmente de grande parte da oferta na indústria alternativa. Afirmam-se assim, nesta conjuntura mais difícil, como uma óptima solução de investimento para quem procura rentabilidade, mas se quer resguardar de riscos excessivos. Em relação às perspectivas para 2008, o desafio será a obtenção de performance num ambiente que prevemos de elevada volatilidade, onde a gestão do risco assumirá por certo uma maior preponderância. Este cenário será mais provável pelo menos para o primeiro semestre do ano, uma vez que existe grande expectativa em relação aos seguintes pontos: • • • • A extensão do abrandamento da economia americana; O impacto que esse abrandamento terá nas economias mundiais, na Europa e em particular nas economias Ibéricas; O efeito da crise sub-prime nos resultados dos bancos; O impacto nas economias da contracção da concessão de crédito por parte dos bancos. Continuamos a acreditar que estamos perante um abrandamento económico e que este ciclo será mais curto do que os recentes ciclos, por esforço quer do FED (que deverá cortar as taxas agressivamente), quer do governo americano (que tudo fará para evitar uma recessão com eleições presidenciais em Novembro de 2008). Assim, acreditamos que a volatilidade de mercado nos criará oportunidades de investimento que deveremos aproveitar. 31 32 Actividade em 2007 Gestão de Activos Financeiros de Terceiros Retorno Absoluto O ano de 2007 tornou-se novamente um desafio para esta área de gestão de activos financeiros do Banco Privado. De facto, a subida (previsível) das taxas de juro em termos globais implicava a desvalorização dos activos de taxa fixa, ao mesmo tempo que a apetência pelo risco (transportada dos anos anteriores) fazia com que os prémios pelo mesmo resultassem reduzidos (não permitindo oferecer retornos particularmente interessantes). Por estes motivos, esperava-se uma redução ou, quando muito, uma manutenção dos montantes sob gestão, dado o desempenho muito positivo que registavam as outras classes de activos. A evolução dos mercados financeiros veio, contudo, alterar substancialmente o cenário que era antevisto, mas que de alguma forma se concretizou ao longo da primeira metade de 2007. A incerteza gerada nos investidores relativamente à exposição de algumas instituições a certas estruturas financeiras com maior risco, bem como as necessidades de liquidez que se fizeram sentir nos sistemas financeiros na segunda metade de 2007, tornaram mais atractivos os investimentos em instrumentos de taxa fixa e seus derivados (o que acabou por permitir mais um ano de crescimento dos montantes sob gestão da área). O Banco manteve (e promoveu), a situação de concorrência interna no lançamento de estruturas financeiras que simultaneamente permitam a optimização dos retornos dos clientes e sejam ajustadas à situação dos mercados financeiros. Esta situação tem permitido não só o desenvolvimento de competências profissionais mas também da notoriedade do Banco, que são pontos estratégicos num quadro de maior concorrência (e que se espera seja aumentado ao longo de 2008). Refira-se que os retornos atractivos proporcionados tiveram a sua origem principalmente nos seguintes factores: na maturidade muito curta dos activos financeiros detidos; na gestão activa de produtos derivados ligados a instrumentos de rendimento fixo (pouco exigentes no que concerne à utilização de capital) e ainda no extremo rigor na qualidade de crédito dos activos adquiridos. Face ao aumento dos montantes sob gestão, o Banco tem definido um plano detalhado de ampliação das suas equipas de gestão. Sendo importante que a dimensão das equipas de gestão seja garantia de um acompanhamento adequado das carteiras sob gestão, a preocupação central na contratação de recursos humanos do Banco centra-se: na manutenção e aumento da qualidade dos colaboradores; no reforço da cultura existente na área de gestão de activos (que permita a criação de um ambiente de desenvolvimento profissional dos colaboradores); e na contribuição dos colaboradores para a continuação da estratégia de inovação financeira (e criação de valor acrescentado significativo) nesta área. Actividade em 2007 Gestão de Activos Financeiros Próprios Rendimento Fixo A gestão de activos de rendimento fixo, ao longo de 2007, teve como preocupações fundamentais a qualidade de crédito da carteira, a manutenção de um risco de taxa de juro extremamente limitado e um recurso muito limitado a capitais do Banco. Esta situação justificou-se pela elevada incerteza quanto aos níveis dos prémios de risco (que se afiguravam muito baixos), bem como de alguns receios de abrandamento do crescimento a nível global (o que se viria a confirmar na segunda metade do ano). As posições estiveram centradas em activos de taxa variável e/ou maturidade muito curta, com liquidez razoável, com o objectivo de limitar os riscos decorrentes de evoluções negativas na qualidade de crédito dos diferentes emitentes e/ou estruturas financeiras, e, simultaneamente, minorar os efeitos de ocorrência de quaisquer eventos pontuais adversos. Neste enquadramento, foi possível beneficiar de um carry positivo, com um risco de taxa de juro reduzido, fazendo recurso de financiamento através da entrega (como colateral) das posições longas assumidas. Face à incerteza e volatilidade que caracterizaram grande parte de 2007, decidiu-se, em sede de gestão de risco, limitar o trading na componente de taxa fixa, pelo que este não teve este ano uma expressão significativa. Mercado Cambial A evolução dos mercados cambiais ao longo do ano ficou assinalada pela continuada depreciação do dólar norte-americano face ao euro e pelo desfazer do chamado carry trade na sequência da volatilidade e incerteza registados nos mercados financeiros. A expectativa de um claro abrandamento do crescimento económico nos Estados Unidos no final do ano gerou expectativas de ainda mais cortes por parte das autoridades monetárias, fazendo com que a tendência de depreciação do dólar possa ser continuada (pelo menos na primeira metade de 2008). O bom desempenho das economias asiáticas permitiu também a apreciação destas moedas, embora não numa amplitude que ponha em causa o crescimento das exportações destes países para a Europa e Estados Unidos, pelo que a apreciação moderada e gradual destas moedas deverá ter continuidade (apesar dos recorrentes rumores de diversificação das reservas destes países e dos do Médio Oriente). Para além do importante volume de operações com origem em clientes (a qual deverá ganhar peso nos próximos anos como resultado do desenvolvimento do processo de internacionalização do Banco), foram assumidas posições de trading de muito curto prazo, com restrições relevantes no que toca ao controle de risco, tanto em ienes como em dólares norte-americanos, tendo sido obtidos bons resultados nas mesmas. Paralelamente, os resultados obtidos foram reforçados pelo facto de algumas opções (transitadas do ano anterior), terem chegado à sua maturidade, gerando um resultado muito positivo. Prevê-se que em 2008 se registe um aumento significativo da volatilidade que permita a obtenção de resultados bastante positivos nesta área. 33 34 Actividade em 2007 Funding & Liquidity O Banco Privado Português tornou a apresentar um perfil estruturalmente aplicador de fundos, o qual foi este ano reforçado não só pelo aumento dos activos sob gestão registado ao longo do ano, como também pelo facto de as maturidades dos activos detidos serem bastante curtas. A situação do Banco relativamente a este ponto foi particularmente relevante, para ultrapassar com grande conforto a situação de elevada incerteza vivida nos mercados financeiros na segunda metade do ano. Foi ainda dada continuidade à estratégia de diversificação de contrapartes em diferentes áreas de negócio, que permite não só a redução dos riscos de concentração, como de alguma forma permite aumentar as garantias do acesso a liquidez quando necessário. A situação de stress vivida na segunda metade de 2007 nos mercados monetários interbancários obrigou a cuidados redobrados por parte da gestão de risco do Banco, tendo-se aumentado o escrutínio nas operações de cedência de fundos pelo Banco. Marketing Operacional de Asset Management O Marketing Operacional de Asset Management continuou em 2007 a sua missão de estreitar a ligação entre os departamentos de Gestão de Activos e Private Banking, com o objectivo de cruzar o melhor possível as visões do primeiro com as necessidades do segundo. O ano foi marcado pelo lançamento de novas estratégias de investimento, quer no Retorno Absoluto, quer no Retorno Relativo. Em ambas as áreas as novas estratégias foram pioneiras e inovadoras no panorama de gestão de activos em Portugal e, como tal, requereram um esforço adicional de acompanhamento da área comercial, quer na formação, quer na transmissão das vantagens das estratégias aos Clientes. Ao mesmo tempo, continuaram a ser desenvolvidos esforços para o desenvolvimento da actividade fora de Portugal, nomeadamente colaborando na apresentação do pedido de autorização de uma gestora de activos em Espanha. Foram igualmente criadas ofertas específicas para os mercados mais centrados em dólares, como o Brasil e a África Austral. Por fim, o departamento participou também na promoção dos veículos de Private Equity, participando em apresentações e reuniões com investidores no âmbito das três operações levadas a cabo em 2007. Mas a maior fatia do tempo foi investida no acompanhamento dos Clientes, nomeadamente na divulgação da visão do Banco sobre os mercados financeiros e aconselhamento quanto ao posicionamento dos investimentos. Ao longo do ano, foram feitos mais de 30 mini-seminários com Clientes, consultores e Private Bankers, um pouco por todo o país, envolvendo também os quatro escritórios de Espanha. O crescimento do Banco em 2007 e as perspectivas para os tempos mais próximos asseguram que 2008 será novamente um ano pleno de actividade. Actividade em 2007 As Áreas de Apoio ao Negócio O desenvolvimento dos negócios do Grupo tem que ser apoiado numa máquina eficiente, que proporcione um serviço ao Cliente idealmente sem falhas e de grande qualidade percebida. Sistemas Terminado o quadriénio 2004-2007, e tendo o Banco Privado Português confirmado as suas expectativas de crescimento, a Direcção de Sistemas, a par com as restantes Direcções do Banco, vê cumpridos, igualmente, os objectivos a que se propôs. Todavia, o novo plano estratégico do Banco para o próximo quadriénio, mantém uma genuína ambição de crescimento, suportada no track record‘ atingido. Desta forma, o desafio proposto à Direcção de Sistemas será igual ao esforço de crescimento a que o Banco se propõe. Consciente deste facto, a actividade da Direcção ao longo de 2007 pautou-se pelo cumprimento dos seus objectivos, mas igualmente dotando o Banco dos meios que serão a base da sua actividade futura de suporte ao negócio. A intervenção da Direcção junto dos operadores de comunicações (e o trabalho desenvolvido em conjunto), dotou o Banco de uma infra-estrutura de comunicações sustentável, segura, de ampla largura de banda, multi-serviços e, em todas as suas vertentes, inovadora como o prova o recente Case Study‘ desenvolvido pelo operador de comunicações parceiro neste projecto. As comunicações integradas, concluídas no final de 2007, suportam o negócio pelo facto de permitirem numa mesma infra-estrutura a utilização de Dados, Voz e Vídeo entre todos os escritórios do Banco, nas diversas plataformas geográficas, na qual serão futuramente instalados outros serviços fazendo uso de aplicações colaborativas. No seguimento da implementação da nova rede de comunicações integrada, a Direcção identificou e iniciou a implementação de um projecto de Tele-Presença de Alta Definição a concluir em Janeiro de 2008, que dotará o Banco de um meio de contacto personalizado entre todos os seus escritórios, que não só diminuirá o número de deslocações, mas sobretudo permitirá uma aproximação dos colaboradores das diferentes áreas a uma cultura comum ao Banco Privado, de participação activa no negócio e vida do Banco. Este meio será ainda facilitador do contacto com Clientes que disponham de meios próprios para interagir com este sistema ou que, de outra forma, se desloquem a qualquer dos nossos escritórios, a partir do qual poderão interagir com os nossos especialistas em investimento, residentes noutro ponto geográfico. O suporte à actividade Internacional do Banco beneficiará seriamente desta proximidade tecnológica dada a qualidade da comunicação estabelecida. Ao longo de 2007 outros projectos foram igualmente implementados já com a intenção de continuidade no próximo quadriénio. A identificação e implementação do Projecto Privado Seguros, dotando esta área de negócio com uma aplicação conceituada e líder no mercado Português (que entrará em produção total em Janeiro de 2008) é outro dos marcos do trabalho desenvolvido pela Direcção em conjunto com os colaboradores directamente envolvidos nesta área de negócio. A Direcção de Sistemas foi igualmente co-responsável, desta vez em colaboração com a Direcção de Operações, pela identificação e implementação de um projecto para consolidação de informação financeira fazendo uso de uma aplicação CPM inovadora no mercado, tendo originado mais um Case Study’ promovido pelo fornecedor, baseado não somente na tecnologia inovadora, mas igualmente no sucesso do projecto (tendo em conta a sua rápida e atempada conclusão). Este mesmo software irá suportar outras aplicações, estando já prevista a implementação de um novo projecto para controlo orçamental a acontecer em 2008. 35 36 Actividade em 2007 Anualmente a Direcção de Sistemas tem vindo a modernizar e aumentar o parque de equipamentos, tendo sido possível melhorar constantemente os equipamentos distribuídos a colaboradores, os servidores de suporte a aplicações, o equipamento de armazenamento centralizado de dados e os equipamentos de segurança. No campo da segurança, a Direcção tem optado por realizar auditorias efectuadas por empresas especializadas e, no seu seguimento, implementar mecanismos e/ou equipamentos para colmatar as possíveis falhas encontradas (o que aconteceu igualmente no ano 2007). No capítulo da gestão e controlo da actividade da Direcção de Sistemas, dando resposta às solicitações cada vez maiores das entidades reguladoras (quer nacionais quer internacionais), a Direcção desenvolveu já um conjunto de politicas organizadas segundo as melhores praticas internacionais e completará em 2008 este conjunto de documentação para orientação da sua actividade. Ainda no âmbito da organização da Direcção, foi criado o departamento de HelpDesk e implementada uma solução de software de controlo da sua actividade. O sucesso com que o fizemos, à partida validado pelas reacções que fomos obtendo dos diferentes colaboradores, será formalmente mensurado no início de 2008 com as conclusões dos inquéritos de satisfação aos colaboradores/utilizadores deste serviço. Acreditamos que a nova arquitectura infraestrutural e uma orientação vocacionada à prestação de serviços à organização, em linha com as tendências do mercado de TI e validadas internacionalmente, proporcionarão ao Banco Privado Português um adequado suporte tecnológico do seu negócio, garantindo simultaneamente o grau de confidencialidade e fiabilidade que os nossos Clientes exigem. Os passos dados neste sentido (com incidência no último semestre de 2007) serão as bases sólidas de que necessitávamos para cumprir, como até aqui, as ambiciosas metas a que o Banco se propõe para o futuro. Operações O ano de 2007 assentou num forte e diversificado crescimento de negócio e actividades do Grupo, que elevou a capacidade e espectro de acção da Direcção de Operações. A Direcção de Operações, em todas as áreas funcionais e geográficas, manteve a sua estrutura de recursos. Para se compatibilizar face à capacidade de resposta que se exige (garantindo, em permanência, o processamento das operações, a eficácia dos mecanismos de controlo, a qualidade de execução, o cumprimento das melhores práticas e directivas reguladoras), introduziu determinadas melhorias na cadeia de processos e organização com o consequente incremento de produtividade. O processamento straight-through e a implementação de determinados automatismos, aliados a um processo de reorganização da Direcção, permitiram, não somente, atingir os objectivos traçados para o quadriénio 2004-2007 (agora findo), como também potenciar uma base de progressão para o próximo quadriénio (2008-2011). Para tal, a Direcção de Operações procedeu à reorganização funcional dos seus recursos, com especial enfoque na segregação funcional de tarefas e aumento de níveis de controlo correlacionado a maiores volumes operativos. Esse ajustamento organizacional permitiu uma maior polivalência funcional dos recursos, incrementando desta forma a capacidade de especialização funcional. Por outro lado, a criação de novos procedimentos de interligação das áreas comerciais e gestoras com as áreas operacionais, perfilaram-se indispensáveis, redefinindo-se alguns interlocutores e fases na cadeia de processos. Actividade em 2007 Com estas medidas atingimos os objectivos internos, com uma base operacional que irá potenciar esse continuado crescimento. A Direcção de Operações passou a contar com 4 departamentos funcionais, aglomerando as diversas funções identificadas no quadro abaixo: DIRECÇÃO DE OPERAÇÕES FINANCEIRA DEPARTAMENTO DE BACKOFFICE Funçãode Tesourariae Transferências DEPARTAMENTO DE SUPOERTE ADMINISTRATIVO E RECURSOS HUMANOS Função de Custódia e Títulos Função de Fornecedores e Pagamentos DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES Função Operacional Clientes Função Operacional Fundos e Áreas Gestoras Função Pessoal DEPARTAMENTO FINANCEIRO E CONTABILIDADE Função de Reporte e Documentação Função Financeira Função Contabilidade Função Supervisão e Tutela Esta definição foi adequada a espaços físicos, tendo existido um projecto logístico que culminou numa realocação de novas zonas de trabalho, garantindo as necessidades de arquivo, novas tecnologias e comunicações. Detalhando as actividades funcionais adstritas a cada área operacional, importa realçar as principais (com especial impacto no decorrer de 2007): – Departamento BackOffice: • Concretização de Planos de Contingência e Alternativas aos sistemas de pagamentos e transferências à disposição do Banco; • Adesão às novas plataformas de liquidação; • Incremento de mecanismos de controlo de KYC; – Departamento de Suporte Administrativo e Recursos Humanos: • • • • Implementação de Sistema de Controlo e Gestão de Activos (Imobilizado); Redefinição da componente de processamento de seguros, assentando na nova unidade de negócio do Grupo – A Privado Seguros; Optimização processual da gestão administrativa de fornecedores; Na Função laboral importa enaltecer a função de HelpDesk e o cumprimento das novas exigências legais; 37 38 Actividade em 2007 – Departamento de Operações: • • • • • Acompanhar a Internacionalização do Banco, garantindo um modelo operativo que se adequa a cada zona geográfica; Aumento da produtividade via incremento de sistemas de informação; Segmentação e especialização funcional, adequando o perfil do recurso às diversas estratégias e oferta do Banco; Criação de mecanismos adicionais de controlo; Projecto de Digitalização para suporte documental da actividade; – Departamento Financeiro e Contabilidade: • • • • Assegurar novas normas de relato financeiro; Incremento na relação com as casas de rating; Acompanhamento no crescimento e composição do grupo societário; Aprofundamento de controlos financeiros e consequente reporte, com aumento de capacidade de resposta pela introdução de um software adquirido para o efeito – Tagetik; • Uma maior dedicação pela exigência de reporting externo às entidades de supervisão e tutela; O testemunho resultante da actividade do ano de 2007, que testou a operativa do Banco Privado para o cumprimento das métricas definidas, permite-nos, com confiança, assumir que estão lançadas as bases para o crescimento da actividade (ainda mais agressivo e constante) para os próximos anos. Actividade em 2007 Gestão de Risco e Auditoria Risco A principal função da Direcção de Risco e Auditoria (DRA) consiste na gestão e controlo dos riscos em que o Grupo incorre no normal desenvolvimento da sua actividade, de forma a salvaguardar os equilíbrios fundamentais do negócio e, consequentemente, os interesses dos seus Clientes e Accionistas. Com base nas directivas estabelecidas pela Comissão Executiva, a DRA estabelece o seu plano de actuação visando a salvaguarda de um nível de exposição aos vários tipos de risco consonante com as opções estratégicas tomadas, particularmente para fazer face ao business plan delineado, e visando a optimização do binómio risco/retorno e protecção dos activos dos principais stakeholders do Grupo. Nesta perspectiva, os principais riscos monitorizados são: • Risco de Crédito – Análise do crédito concedido tendo em conta montantes, garantias, taxas de juro e periodicidade de fixação, prazos residuais e spreads; • Risco de Mercado – Análise da composição da carteira com recurso a indicadores baseados na Duration, Sensitivity Analysis e VaR (Value at Risk); • Risco de Taxa de Juro – Análise das posições activas e passivas, da sua duração e sensibilidade às taxas de juro; • Risco de Liquidez – Acompanhamento e avaliação dos recursos e da capacidade de financiamento do Grupo; • Risco de Contraparte – Análise e avaliação dos indicadores financeiros das contrapartes de negócio e estabelecimento e acompanhamento de limites de exposição para operações no mercado monetário e cambial. Para tal, a Direcção baseia-se num modelo desenvolvido internamente – BPP Scoring Model. • Risco Operacional – Análise e identificação de eventos susceptíveis de gerar perdas, directas ou indirectas, resultantes de processos internos, falhas de pessoas, sistemas inadequados e eventos externos, actuando sobre os mesmos ou apresentando propostas e/ou procedimentos que visem a sua mitigação. À excepção do Risco Operacional, a monitorização dos diversos riscos centra-se, essencialmente, na análise e acompanhamento da carteira própria da instituição. No entanto, o âmbito de actuação da DRA tem-se vindo a alargar ao acompanhamento e monitorização da actividade das áreas de Asset Management. A gestão do Risco Operacional, transversal a toda a instituição, apoia-se num sistema específico que permite uma melhor identificação das áreas ou actividades que representem um nível de risco mais relevante (histórico ou potencial). Em simultâneo com a Auditoria Baseada no Risco (ABR), a introdução deste sistema representa um poderoso instrumento que vem dotar a auditoria tradicional de uma visão e metodologia cujo enfoque é o risco operacional, permitindo uma actuação atempada na implementação de medidas curativas e preventivas dessas fontes de risco. 39 40 Actividade em 2007 Auditoria Interna O principal objectivo presente no desenvolvimento das actividades de Auditoria Interna é a avaliação dos métodos e procedimentos de controlo interno e a verificação do seu cumprimento. Procura-se a identificação de eventos representativos e/ou potenciadores de risco para a instituição, permitindo a constituição de uma base de análise que suporte a implementação de medidas ou procedimentos que visem a mitigação dos riscos identificados. A actividade da área é desenvolvida com base numa filosofia de risk based approach – Auditoria Baseada no Risco – que, apoiando-se na informação de risco operacional disponível na instituição, permite uma maior focalização na avaliação das áreas e/ou processos identificados como de maior sensibilidade e/ou de maior risco (potencial ou efectivo), visando a avaliação das debilidades existentes, bem como a emissão de recomendações para a sua mitigação. É também da responsabilidade da área de Auditoria Interna a manutenção do Manual de Procedimentos do Banco, competindo-lhe a alteração ou a criação de novos procedimentos, bem como a gestão da sua publicação na intranet do Banco. Actividade em 2007 Recursos Humanos No encerramento do quadriénio 2004-2007, assistiu-se no ano de 2007 à consolidação do crescimento orgânico do Grupo, preparando em antecipação os desafios que se colocam para o quadriénio 2008-2011. A aquisição, durante o ano de 2007, da Privado Seguros, contribuiu de forma notória para o crescimento observado (mais de 25% da variação ocorrida), embora tenha sido ao nível do Banco que se observaram os principais reforços do quadro de colaboradores: • O reforço da rede comercial e da Direcção de Private Banking em concreto representou mais de 32% da variação ocorrida, mantendo, apesar do crescimento extraordinário da actividade seguradora, o seu peso relativo na estrutura global; • Também as áreas de Corporate Advisory e Private Equity mantiveram este peso, representando as contratações de 2007 cerca de 10% da variação ocorrida; • Ao nível das áreas de suporte, assistiu-se a uma nova melhoria do rácio [nº colaboradores área negócio/nº colaboradores áreas de suporte]. A evolução do seguinte quadro de colaboradores descreve estas alterações: Área 31-12-2004 Var. 3 1 31-12-2005 Var. 4 0 31-12-2006 Var. 4 0 31-12-2007 Administração: Número colaboradores % total 2,50% 3,15% 3,00% 4 2,17% Private Banking: Número colaboradores % total 39 5 32,50% 44 -1 34,65% 43 16 32,33% 59 32,07% Corporate Advisory e Private Equity: Número colaboradores % total 18 2 15,00% 20 -3 15,75% 17 5 12,78% 22 11,96% Gestão de Activos e Actividade Seguradora: Número colaboradores % total 16 -1 13,33% 15 5 11,81% 20 15 15,04% 35 19,02% Áreas de suporte: Número colaboradores % total TOTAL (Nº colaboradores) 44 0 36,67% 120 44 5 34,65% 7 127 49 15 36,84% 6 133 64 34,78% 51 184 41 42 Actividade em 2007 Graficamente, esta distribuição apresenta-se da seguinte forma: 4 0 59 20 Administração 22 40 60 35 80 Private Banking 64 120 100 Gestão de Activos e Actividade Seguradora 140 160 180 Corporate Advisory e Private Equity 200 Áreas de suporte Um crescimento centrado no desenvolvimento do negócio e na expansão geográfica da actividade permanecem como resultados visíveis da política de Recursos Humanos encetada no início do quadriénio: País 31-12-2004 31-12-2005 31-12-2006 31-12-2007 Variação Var. % Portugal 105 107 114 152 38 33% Espanha 11 13 14 21 7 50% África Austral 2 2 1 3 2 200% Brasil 2 5 4 8 4 100% Total 120 127 133 184 51 38% Actividade em 2007 Apesar da actividade em Portugal permanecer como a mais relevante, é inegável o crescimento no estrangeiro e o peso visível que a actividade internacional já assume: País/Zona Cidade/Região Total Lisboa 103 Portugal Porto 49 Total Portugal 152 Espanha Madrid 10 Sevilha 5 Valência 3 Vigo 3 Total Espanha 21 Brasil São Paulo 8 Total Brasil 8 África Austral África Austral 3 Total África Austral 3 Total Global 184 152 0 20 Portugal 40 60 80 Espanha 21 100 120 140 Brasil 160 8 3 180 200 África Austral 43 44 Actividade em 2007 O crescimento da actividade na Península Ibérica e Espanha em particular têm um evidente reflexo na repartição anexa, com um peso mais significativo relativamente a anos transactos. A formação profissional e o desenvolvimento qualitativo do quadro de Recursos Humanos mantêm-se como apostas permanentes para a consecução dos objectivos traçados. Embora não exista uma Direcção centralizada e global de gestão de Recursos Humanos (existindo um Departamento de gestão administrativa de Recursos Humanos), têm vindo a ser previstos nos orçamentos das diferentes Direcções que compõem o Grupo uma afectação específica para este efeito e em consonância com esta aposta. Apresentamos ainda um conjunto de indicadores qualitativos relevantes sobre a composição do quadro de recursos humanos do Grupo: Participação por Classes 100 84 0% 10% Masculino 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Feminino Embora não exista qualquer tipo de medidas activas ao nível desta repartição, foi conseguido um efectivo equilíbrio em consonância com os indicadores demográficos dos países e zonas em que o Grupo Privado Holding está presente. Actividade em 2007 Número de Colaboradores/Faixa Etária 60 59 60 40 22 20 15 13 10 5 0 =<25 anos 26 a 30 anos 31 a 35 anos 36 a 40 anos 41 a 45 anos 46 a 50 anos > 50 anos Com uma média etária global de 36 anos, a idade da maioria dos colaboradores do Grupo concentra-se precisamente nas faixas entre os 31 e os 40 anos. É uma média de idades que, embora em crescendo, é ainda baixa. Colaboradores por Categorias Profissionais 4 0 56 20 Administração 99 40 60 80 Quadros Directivos/Chefias 100 25 120 140 Quadros Técnicos 160 180 200 Secretariado/Administrativo O gráfico acima é particularmente importante para ilustrar o peso que os colaboradores afectos a funções administrativas e secretariado representam ao nível do total de colaboradores do Grupo integrados em áreas de suporte, anteriormente descrito (64), com impacto limitado ao nível dos custos estruturais. 45 46 Actividade em 2007 Numa fase em que se assiste a uma regulamentação crescente e muito significativa sobre o sector financeiro – DMIF, Basileia II, Controlo de Risco e Notações de Crédito, Acompanhamentos da Situação de Liquidez face à volatilidade observada em 2007, etc. – e ao crescimento da actividade front, é legítimo esperar um reforço da estrutura a este nível. O crescimento atrás descrito das áreas de negócio em 2007, acompanhado pelo crescimento das áreas de suporte, foi algo desequilibrado ao nível da composição, dado que a expansão da actividade ao nível das áreas de negócio (de maior qualificação) acarretou essencialmente crescimento do suporte administrativo e secretariado, sendo necessária uma revisão do equilíbrio a este nível para 2008. Colaboradores por Área/Departamento 32% 0% 10% 13% 20% 30% 40% 8% 50% 8% 7% 60% 4% 4% 70% 24% 80% 90% Private Banking Secretariado e Administrativos Actividade Seguradora Gestão de Activos M&A/Estruturação Operações Real Estate Outros 100% Relembramos que, para o quadriénio 2004/2007, os órgãos de gestão do Banco Privado identificaram a área de Recursos Humanos como uma área crítica de sucesso para os desafios que se apresentaram neste quadriénio. Esta aposta mantém-se para o quadriénio 2008-2011, e apesar de não estarem quantificados objectivos em termos de número de colaboradores para o final do quadriénio, será seguramente assente numa estrutura similar à actualmente observada, dado que apesar de pequenas melhorias serem possíveis, reflectem um equilíbrio global de funcionamento e uma estrutura eficiente. Actividade em 2007 Marketing A Direcção de Marketing desenvolveu ao longo do ano de 2007 a sua actividade normal, repartida pelas áreas de Marketing Institucional e Marketing Operacional: Marketing Institucional A campanha de publicidade, que cumpriu o 8º ano de veiculação no Expresso, assumiu a temática da filantropia e do mecenato, procurando transmitir a necessidade de os detentores da riqueza poderem partilhá-la solidariamente, beneficiando a comunidade. Os suportes físicos fundamentais para a actividade (Estacionário, Vídeo Institucional, Relatório & Contas, Newsletter, Apresentações Sinalética, etc) foram produzidos, melhorados e reformulados, sempre no propósito de garantir a boa imagem do Banco. Marketing Operacional O maior e mais importante cliente interno da Direcção de Marketing é sem dúvida o Private Banking, em relação ao qual se deu extenso apoio e monitorização em termos de objectivos e segmentação de Clientes, utilizando (entre outros instrumentos) o Contact Plus. Ao nível dos Canais de Distribuição, a Direcção de Marketing foi solicitada para apoiar quer o Canal Consultores (gestão, monitorização e controle) quer o Canal Clientes e os Canais Alternativos. A Direcção promoveu várias grandes iniciativas (onde se destacam os Conselhos Consultivos e os Concertos da Mariza em Vigo e Sevilha) para além do apoio corrente aos Mini-Eventos e Mini-Seminários. A terminar, gostaríamos de referir a participação em acções de formação a novos colaboradores do Banco. 47 48 Actividade em 2007 Controlo de Gestão A Direcção de Controlo de Gestão tem como missão a concepção, implementação e melhoria contínua do modelo de informação de gestão do Grupo Privado Holding. A evolução de cada uma das Áreas de actuação (Private Banking, Corporate Advisory e Private Equity) e a expansão geográfica do Banco (actualmente presente em Portugal, Espanha, África Austral e Brasil), exigem uma perspectiva individualizada de cada uma das actividades e localizações no que respeita a objectivos de posicionamento, de crescimento e de rentabilidade. O contexto de crescimento e diversificação geográfica levanta um desafio relevante à monitorização individualizada e, em simultâneo, à visão integrada da actividade desenvolvida, bem como do alinhamento dos resultados alcançados com os objectivos estratégicos definidos. Em 2007 a actividade desta Direcção foi centrada nos seguintes aspectos principais: • Apoio à definição das orientações estratégicas, considerando diferentes horizontes temporais; • Preparação do Plano quadrienal 2008/2011; • Desenvolvimento do processo anual de planeamento e orçamento, em conjunto com os responsáveis das Áreas/Plataformas geográficas; • Preparação periódica de informação relevante ao acompanhamento dos objectivos definidos por área de negócio e localização geográfica; • Validação, uniformização e desenvolvimento dos conceitos e das regras de negócio relevantes para a monitorização da actividade; • Desenvolvimento dos critérios analíticos com o objectivo de suportar um grau mais exigente de controlo e gestão de proveitos e de custos. Em 2008 a Direcção de Controlo de Gestão dará continuidade ao trabalho que tem vindo a desenvolver, tendo sido estabelecidos como objectivos centrais a monitorização dos objectivos definidos por Área/Plataforma geográfica e o acompanhamento do Plano Quadrienal 2008/2011. Actividade em 2007 Assessoria Jurídica A aposta na continuidade da expansão a nível global da actividade do Grupo Privado Holding implicou a necessidade de aceitar novos desafios durante o ano de 2007, o que levou a um intenso e criativo trabalho na área de assessoria jurídica, tal como previsto durante o ano de 2006. Verificou-se, por um lado, um recurso crescente dos serviços jurídicos pelas principais áreas de negócio estratégicas do Banco: Private Banking/Corporate Advisory/Private Equity. Com efeito, este aumento deveu-se em parte ao próprio crescimento do Grupo (quer em termos de activos sob gestão, como dos colaboradores afectos a cada uma das áreas de negócio). Por outro lado, constatou-se um aumento exponencial (e cada vez mais consolidado) das solicitações jurídicas por parte das áreas de Imobiliário e Seguros. Esse facto deveu-se à necessidade de acompanhamento na continuidade e sedimentação de projectos já iniciados durante o ano transacto, bem como em assegurar (e nalguns casos implementar), novos projectos e parcerias com entidades fora do Grupo Privado Holding. O Banco Privado Português, S.A., no âmbito de uma parceria com o Grupo CRE/Costa Duarte tomou, numa primeira fase, uma participação maioritária (80% do capital e direitos de voto) na CRE – Corretor de Seguros, S.A., tendo-se, alterado já numa segunda fase a sua denominação para Privado Seguros – Corretores e Consultores, S.A. e procedido a uma remodelação estatutária e dos órgãos sociais daquela sociedade. Esta nova área de seguros, além de solicitar apoio na contratação de novos colaboradores para o seu quadro de pessoal, tem intensificado as parcerias. Está já em fase de finalização a constituição de uma mediadora em parceria com a ANTRAL e foi iniciado um projecto para a criação de raiz de outra mediadora de seguros em parceria com a AIMMAP (sociedade actualmente denominada AIDUST – Consultoria e Apoio à Indústria, S.A.). Está, também, a ser estudada a possibilidade de, em parceria com alguns dos grupos nacionais, criar uma corretora de seguros em Angola. No âmbito da actividade de imobiliário, deu entrada em 2007 na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários o pedido para a constituição do primeiro fundo de investimento imobiliário, o qual já se encontra em pleno funcionamento. Paralelamente, foram e estão a ser analisados, do ponto de vista contratual, algumas oportunidades de negócio, sendo que algumas se encontram numa fase já mais avançada do que outras. Concomitantemente, e em parceria com um Grupo Espanhol da Região de Andaluzia, foi constituída a Lusandal – Sociedade Imobiliária, S.A., a qual se encontra numa fase inicial de implementação e análise de novos projectos. Por último, refira-se a constituição da holding imobiliária do Grupo Privado Holding – Citromina – a qual abarcará novos projectos imobiliários. No início do próximo ano está prevista a alteração da sua denominação social para Privado Imobiliário – SGPS, S.A., bem como a alteração total dos seus estatutos. Ao nível do Compliance legal as exigências introduzidas pela transposição de normativos comunitários (nomeadamente da Directiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros (“DMIF”) para o ordenamento jurídico nacional no dia 1 de Novembro, sem que legalmente tivesse sido concedido um período de adaptação aos vários intermediários financeiros), obrigou a uma rápida adaptação a novos requisitos legais. Assim, procedeu-se à redução a escrito, e consequente revisão, de algumas políticas (execução e transmissão de ordens e de conflito de interesses), e iniciou-se o processo de qualificação dos Clientes em função dos seus conhecimentos e perfil. Em termos de deveres de informação, o Grupo Privado Holding efectuou (e está a efectuar) uma profunda remodelação e revisão nesta matéria, de forma a assegurar um maior nível de transparência. Este processo implicará necessariamente a revisão, total ou parcial, das minutas contratuais adoptadas. Perspectiva-se que este trabalho se prolongue durante o início do primeiro semestre de 2008, uma vez que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários tem vindo a alterar a regulamentação em vigor relativa a muitos aspectos da intermediação financeira. Para o ano de 2008 prevê-se, novamente, um incremento da actividade jurídica com intensificação das solicitações, não só ao nível do apoio jurídico a prestar às diferentes áreas de negócio, como no âmbito do Compliance legal, uma vez que, cada vez mais, é essencial um acompanhamento constante da nova legislação, de forma a assegurar o estreito e pontual cumprimento da legalidade vigente. 49 Actividade em 2007 Em cumprimento da Instrução nº 22/2001, publica-se o seguinte Documento de Gestão e Controlo de Risco. Gestão e Controlo de Risco A gestão e controlo de risco do Grupo são da responsabilidade da Direcção de Risco e Auditoria (DRA). Esta direcção tem como princípio orientador a salvaguarda de um nível de exposição aos vários tipos de risco coerente com as opções estratégicas tomadas, com base nas directivas da Comissão Executiva e para fazer face ao business plan delineado. Procurou-se, assim, concorrer de modo determinado para a homogeneização de critérios e políticas, através da criação de uma estrutura única com capacidade de resposta às necessidades das várias áreas do Grupo. Mantendo este posicionamento, e tendo por base o know-how e experiência interna adquirida da equipa de Risk Management, o Banco Privado Português implementou um modelo de gestão e controlo de riscos integrado, eficaz e adaptado à realidade do seu negócio, visando: • o desenvolvimento de políticas de risco de acordo com os objectivos estratégicos e de negócio delineados; • a salvaguarda da solvabilidade financeira – assegurando que os níveis de exposição a cada momento, respeitam integralmente os limites aprovados numa óptica de maximização do binómio risco/retorno; • a adaptação das análises e indicadores de risco às permanentes alterações na envolvente de negócio. 51 52 Actividade em 2007 Estrutura Organizacional A actividade de gestão e controlo de riscos desenvolve-se numa base de cooperação e de total segregação de funções com as áreas gestoras e operacionais da instituição, com o objectivo de assegurar a independência da mesma na prossecução de um objectivo comum: a defesa dos interesses da instituição e dos seus Clientes. COMISSÃO EXECUTIVA Comité de Risco DRA RISCO Risco de Mercado Risco de Crédito Risco de Liquidez AUDITORIA Risco de Contraparte Risco Operacional Monitorização e Acompanhamento A Comissão Executiva, mediante plano e proposta do Comité de Risco, aprova as linhas mestras que pautam a actividade de Risk Management, bem como as condições necessárias à sua implementação: estrutura organizacional, procedimentos e normas internas, sistemas e modelos para medição do risco e estabelecimento de limites, sistemas de informação e de controlo. A DRA é responsável por supervisionar a implementação da política geral de riscos aprovada, e por assegurar que os níveis de exposição ao risco, a cada momento, são consistentes com a estratégia previamente delineada. No sentido de assegurar que o risco é monitorizado e gerido de forma adequada, em cada fase e em cada área de actuação do Banco, a função de Risk Management encontra-se repartida por tipo de risco: mercado (preço e taxa de juro), crédito, liquidez, contraparte e operacional. No Grupo Privado Holding, a função de gestão e controlo de riscos é uma função de suporte à Comissão Executiva. Actividade em 2007 Gestão de Risco de Mercado Neste âmbito a DRA tem como principal função a avaliação, controlo e monitorização dos riscos de mercado inerentes à actividade desenvolvida. O risco de mercado é entendido como o risco de eventuais perdas associadas a alterações adversas no valor de um instrumento financeiro, como consequência de variações de taxas de câmbio, taxas de juro ou preços. Ao nível do risco de mercado, o principal elemento de avaliação de riscos consiste na estimativa das perdas potenciais sob condições adversas de mercado, recorrendo-se para isso à metodologia Value at Risk (VaR), através de estimativas baseadas no modelo de variâncias/co-variâncias. Para as estimativas do VaR, o Grupo implementou um sistema de avaliação do Risco de Mercado baseado em volatilidades históricas – HSVaR ou Historical Simulation VaR. Nas suas estimativas, o Banco utiliza um intervalo de confiança de 99%, considerando um horizonte temporal (holding period) de 10 dias úteis. São igualmente efectuadas análises de sensibilidade, suportadas por duration-based indicators, bem como a produção de indicadores que combinam o VAR com os limites de perda máximo definidos. Complementarmente são elaboradas análises de Risk-Return, que numa perspectiva de back-testing, permitem aferir do ajuste do modelo à realidade, bem como obter medidas de rendibilidade por unidade de risco. Os níveis de VaR autorizados, os limites de perda máxima definidos, e os critérios de análise praticados, são estabelecidos pela Comissão Executiva e monitorizados diariamente pela DRA. Regularmente, é produzido um documento de Risco onde se apresenta à Comissão Executiva as conclusões das análises supra mencionadas. 53 54 Actividade em 2007 Gestão de Risco de Taxa de Juro Quer pela natureza do negócio da instituição, quer por opção estratégica, o Grupo tende a utilizar instrumentos de taxa de juro variável e de curta duração, procurando reduzir o mismatch entre as suas taxas de juro activas e passivas e minimizando a sua exposição a este tipo de risco. Desta forma, o recurso a instrumentos com durações superiores é pontual e resulta de decisões de investimento numa perspectiva de trading que, pela sua natureza, são posições detidas por prazos reduzidos. A gestão de risco de taxa de juro é da responsabilidade da Direcção de Mercados, cabendo por seu turno à Direcção de Risco e Auditoria o acompanhamento e monitorização dos níveis de risco, bem como a apresentação de relatórios que permitam um acompanhamento mais eficiente deste pela área gestora. A análise deste tipo de risco é realizada com base nas posições de balanço, numa óptica consolidada, onde são consideradas as rúbricas activas e passivas relevantes. Os relatórios de análise resultantes são parte integrante do Comité de Risco. Gestão de Risco de Crédito Os riscos inerentes à carteira de crédito a clientes são pouco expressivos na actividade do Grupo, pois a instituição segue uma política de concessão de crédito essencialmente destinada ao reforço de carteiras sob gestão. É também política do Grupo que o crédito concedido seja totalmente colateralizado por activos financeiros com elevada liquidez que se encontrem à guarda da mesma, exigindo-se um nível de cobertura superior à dimensão do crédito. Desta forma, consegue-se alcançar um grau de cobertura da carteira de crédito muito superior à dimensão do mesmo, e com um elevado nível de convertibilidade. Não obstante, a instituição tem implementado um sistema de gestão e controlo do risco de crédito bastante rigoroso, alargando o conceito aos riscos de formalização, legal e fiscal. A gestão do risco de crédito é realizada em cada uma das suas fases (análise, aprovação e monitorização), envolvendo todos os participantes no processo de decisão, desde os Private Bankers (responsáveis pela angariação do risco), passando pela DRA, até à Comissão Executiva, órgão que decide a estratégia de risco a implementar e concede a aprovação final. Este modelo de funcionamento permite uma gestão diária muito apurada, assegurando o envolvimento dos vários intervenientes ao longo do ciclo de vida do risco e salvaguardando os critérios de independência. Neste contexto a DRA assume um papel consultor e de reporte, que visa fornecer à Comissão Executiva, toda a informação necessária para que as medidas certas sejam tomadas em tempo útil: • Submetendo à Comissão Executiva a adopção de medidas que, em conformidade com as melhores práticas do sector e com as recomendações das entidades de supervisão, assegurem a cada momento a correcta identificação, quantificação, monitorização e controlo do risco de crédito; • Procurando assegurar um nível de risco de crédito adequado, acompanhando de perto e participando no processo de análise e aprovação da tomada de risco, nomeadamente ao nível da avaliação da qualidade das coberturas (grau de convertibilidade e risco de mercado implícito). Actividade em 2007 A DRA conduz permanentemente uma análise de toda a carteira de crédito com o objectivo de identificar atempadamente qualquer situação que possa afectar o risco de crédito do Banco, para assim decidir quais as medidas mais eficazes a serem tomadas. Gestão de Risco de Liquidez A manutenção de uma forte capacidade de liquidez tem sido uma opção estratégica do Grupo. O acompanhamento deste risco é realizado através do liquidity gap analysis – identificação e análise de períodos futuros de liquidez negativa – bem como a avaliação do mismatch entre posições activas e passivas e a concentração temporal das renovações, visando uma gestão atempada e planificada da sua liquidez. São também projectados cenários comportamentais de rúbricas relevantes ao nível da liquidez, com base em comportamentos históricos, bem como em situações de adversidade extrema (stress testing). Em complementaridade, esta Direcção acompanha o grau de convertibilidade dos activos investidos, bem como a capacidade de financiamento da instituição junto de outras instituições financeiras. Gestão de Risco de Contraparte Regra geral, o Grupo não apresenta exposição significativa a este tipo de risco. Na realidade, as contrapartes com as quais transacciona, sendo de primeira linha e com notação de rating claramente acima do que normalmente se designa por investment grade, assegurando à partida um confortável grau de segurança. Para a determinação de limites de exposição ao risco de contraparte, o Grupo recorre a um software interno de notação de ratings – BPP Scoring Model – do qual, e em combinação com análises detalhadas, resulta uma grelha geral de limites de exposição ao risco de contraparte. Nesta vertente é importante salientar que, para as operações que envolvem valores mobiliários, o Grupo recorre a instituições internacionais para assegurar os serviços de custódia e settlement dos mesmos. Estas instituições seguem, na sua generalidade, uma política de payment against delivery, o que se traduz numa drástica redução do risco de contraparte associado a este tipo de transacções. A grelha de limites de exposição ao risco de contraparte passa pela aprovação da Comissão Executiva, sendo também delineados níveis de aprovação especiais para eventuais necessidades (devidamente justificadas e analisadas) de incremento de envolvimento para além dos limites estabelecidos. Sempre que se registe uma alteração das condições de solidez de uma instituição, procede-se à revisão imediata dos pressupostos que fundamentam a atribuição do nível de risco dessa instituição, sendo uma opção válida a suspensão imediata de todos os limites de exposição sempre que tal se entender necessário. A monitorização da liquidação das operações é realizada pelo Back Office que, aquando da ocorrência de qualquer irregularidade, prontamente notifica as áreas gestoras, a Direcção de Risco e Auditoria e a Comissão Executiva. Sendo sistemática a monitorização do cumprimento dos limites aprovados, sempre que se verifique uma ultrapassagem destes para além das competências de validação dos mesmos, é imediatamente despoletada uma Comunicação Interna para a Comissão Executiva dando conhecimento da dita situação de excepção. 55 56 Actividade em 2007 Gestão de Risco Operacional O Risco Operacional é internamente definido como a estimativa de perdas – directas ou indirectas – resultantes de processos internos, falhas de pessoas, sistemas inadequados e eventos externos. A quantificação dos riscos operacionais possibilita estabelecer critérios qualitativos/quantitativos entre os diversos processos e as categorias de risco, complementando de uma forma mais robusta as políticas de controlo interno. Desta forma, optou-se por se classificar os diversos riscos operacionais de acordo com uma matriz própria. De uma forma genérica, o objectivo do sistema de risco operacional implementado consiste na avaliação de riscos e medição de perdas operacionais, visando: • A identificação e avaliação das perdas operacionais – Permitindo o desenvolvimento de políticas de actuação que visem a mitigação dos riscos operacionais mais significativos; • A prevenção dos riscos operacionais – O módulo de Self Assessment permitirá antecipar situações potenciais de risco, possibilitando uma actuação preventiva. Compliance No universo do Grupo, o conceito de Compliance é transversal a toda a instituição, sendo exigido a todos os seus colaboradores um padrão de conduta que assegure o cumprimento rigoroso de todas as disposições legais, regulamentares e contratuais aplicáveis à actividade bancária, financeira e de intermediação. Na prossecução de elevados princípios éticos e deontológicos, encontra-se implementado um Regulamento Interno sobre normas de conduta que visa orientar e incentivar os seus colaboradores no cumprimento deste objectivo, bem como um manual de procedimentos que direcciona a actuação dos colaboradores no cumprimento das normas interna e externas. Para assegurar a conformidade com as normas de compliance estabelecidas, foi definida uma estrutura composta por um Head of Compliance e por vários Compliance Officers. A função de Compliance encontra-se descentralizada dentro da Instituição, existindo vários Compliance Officers de acordo com a especialização funcional de cada um deles, cabendo-lhes assegurar o cumprimento de todas as obrigações que são exigidas à instituição, bem como incentivarem todos os colaboradores ao cumprimento desses requisitos. Ao Head of Compliance cabe assegurar a coordenação e a formação de grupos de trabalho, constituídos por Compliance Officers, sempre que se identificam situações de inconformidade ou a introdução de novos requisitos nesta matéria. É também sua responsabilidade o reporte ao Conselho de Administração das insuficiências detectadas e das medidas curativas propostas. [ bossa nova ] Surgindo como novidade (e modernidade) musical brasileira, depressa atravessou fronteiras, assumindo-se como uma das mais universais melodias em todo o mundo. Análise das Demonstrações Financeiras Análise das Demonstrações Financeiras da Privado Holding 2007 – Mercados Financeiros e Conjuntura Económica A análise da conjuntura económica em 2007 está incontornavelmente marcada pela crise de liquidez (com origem na crise do mercado de sub-prime dos E.U.A.) que se abateu sobre os mercados financeiros no 2º Semestre. Estabelecendo o paralelo entre os principais indicadores às escalas nacional e internacional: Plano Internacional Plano Nacional Expansão económica sustentada, média de crescimento do PIB Expansão económica confirmou sinais positivos de evolução (crescimento do PIB de cerca de 1,9% em 2007, mundial em 2007 de cerca de 5,2% (5,4% em 2006) China (Δ PIB 11,5%), Índia (Δ PIB próxima de 9%), EUA (Δ PIB 2,2%), novos membros da União Europeia e América Latina (Δ PIB próximo de 5%) continuam a dinamizar crescimento mundial Zona Euro consolidou melhorias (Δ PIB 2,7% em 2007, similar a 2006), com Alemanha a reassumir um papel central, Japão confirmou ciclo positivo (ainda abaixo de 0,5%)... ...mas E.U.A. estão em nítida e acentuada desaceleração perto de 1,3% em 2006) Procura interna e investimento já com evoluções positivas (negativas em 2006), manutenção de balança comercial positiva, concentrada em serviços, melhoria do défice do PIB e redução do IHPC; Taxa de desemprego, apesar de ligeiro agravamento (de 7,7% para cerca de 8,0%) «controlada» após anos de agravamento (4,1% em 2001), e medidas de saneamento da dívida pública a ganhar credibilidade; Exportações permanecem como pólo dinamizador, com maior diversificação de países de destino Apresentando algumas das principais condicionantes da evolução observada: Plano Internacional Plano Nacional Crise de Liquidez (Subprime) levou Banco Central Europeu, Política orçamental de natureza restritiva, no âmbito Reserva Federal e outras Autoridades Monetárias a intervir do Programa de Estabilidade e Crescimento e impacto limitado nos mercados financeiros da Crise de Liquidez; Mercados financeiros com resultados dispares: - Commodities em forte crescimento; … com repercussão mais positiva em Portugal ao nível do mercado accionista, mas de repercussões similares nos restante; - Accionista com evolução positiva; - Obrigacionista com evolução muito negativa; Aumentos significativos dos preços do Petróleo (na média de 2007, o Brent subiu de 65,4$/barril para 72,5$/barril, tendo terminado o ano em 94$/barril. depois de ter iniciado o ano a 55$/barril, Δ 57%) e commodities em geral, com impacto ainda sentido na economia portuguesa (nomeadamente crise de agriflação) 61 62 Análise das Demonstrações Financeiras A consolidação do desempenho das economias asiáticas (China e Índia em particular) e da América Latina (Brasil com melhorias notórias), ajudada ainda pelo crescimento das principais economias Africanas, contribuiu decisivamente para a manutenção do crescimento mundial. Os receios inflacionistas acabaram por se confirmar em 2007, com origem na evolução dos preços de Petróleo e commodities (ouro com variação de 30%, e agriflação em particular), embora a uma escala mais contida do que era temido. A crise de liquidez e o desempenho da economia dos EUA contiveram estes efeitos, e o aumento dos prémios de risco (spreads) para o crédito e redução para depósitos, serviram de incentivo à poupança e travão ao consumo. Na Europa, a redinamização da economia alemã, fortemente baseada na revitalização do sector industrial (automóvel em particular), marcou o ano de 2007, e este país está a assumir novamente o seu papel de motor de expansão da Europa. Ao nível dos principais indicadores e mercados financeiros, 2007 manteve contrastes notórios: Taxas de Juro Manutenção das taxas da zona EUR (directoras e de mercado): cerca de 4%, e forte redução nos E.U.A.: de 5,25%, para 4,25%. Japão: de 0,25% para 0,50%. Evolução das margens inverteu sentido de estreitamento, com volatilidade muito elevada e atingindo máximos históricos; Taxas de Câmbio Euro apreciou-se 11% face a USD, Novo crescimento generalizado e face ao cabaz de divisas dos principais e assinalável dos índices bolsistas parceiros económicos da U.E., internacionais, incluindo também apreciou-se cerca de 6,2%. dos mercados norte-americanos: Dólar EUA: + 11% Iene Japão: +4% Libra Esterlina: +9% Yield dos títulos de dívida pública: EUA – 4,02%, - 48 b.p. face a 2006 EUR – 4,55%, + 65 b.p. face a 2006 Mercados de capitais CAC 40 (França) +1% (+18% 06) DAX (Alemanha) +22% (+22% 06) Ibex (Espanha) +7% (+32% 06) PSI 20 (Portugal) +59% (+30% 06) Nasdaq (EUA) +10% (+10% 06) Real Brasil: -8% S&P 500 (EUA) +4% (+14% 06) Dow Jones (EUA) +6% (+16% 06) À semelhança do observado em 2006 nos mercados de capitais, mantiveram-se tendências para concentrações e M&A, que animaram novamente os principais índices bolsistas, sendo um indicador evidente da existência de oportunidades de aquisição e de ainda alguma sub-valorização de activos. Todavia, o início de 2008 tem vindo a ser marcado por evoluções bastante negativas, de proporções inesperadas, o que reforça o carácter volátil e imprevisível da evolução destes mercados. Finalmente, ao nível do sector bancário português, o insucesso da OPA BCP/BPI e da proposta de fusão subsequente, as alterações sucessivas no patamar mais elevado da gestão do BCP, e os incontornáveis efeitos da crise de liquidez, marcaram fortemente o ano de 2007. Entre os resultados previstos já divulgados, a redução em cerca de 28% dos resultados do BCP, em contraponto com a manutenção da tendência de crescimento dos restantes bancos, é também um factor de destaque, e que deverá levar a que o Resultado Líquido agregado do sector bancário apresente uma taxa de crescimento bastante modesta face aos anos transactos. Análise das Demonstrações Financeiras A crise de liquidez acarretou também impactos muito significativos ao nível da capitalização e solvabilidade dos principais bancos nacionais: o início de 2008 tem vindo a ser pródigo em anúncios de planos de aumento de capital e emissões elegíveis para efeitos de solvabilidade, o que é sintomático em relação aos efeitos da crise mencionada. Um outro impacto desta crise foi sentido ao nível das margens praticadas pelos principais bancos portugueses: estima-se que durante o ano de 2007, os financiamentos concedidos a entidades não financeiras (empresas e famílias) envolveram spreads cerca de 85 a 90 b.p. mais elevados que em 2006, ao passo que os depósitos passaram a conhecer melhores remunerações, com variações positivas dos spreads de referência da mesma grandeza. Este facto aliado à variação d taxa Euribor 3M - também variou fortemente em 2007, de 3,725% no início do ano para 4,684% no final do ano (depois de ter ultrapassado mesmo os 4,95%) – condicionou a gestão de liquidez do sector bancário em geral, e da gestão da margem financeira em particular. 63 64 Análise das Demonstrações Financeiras 2007 – Actividade Desenvolvida As demonstrações financeiras são o espelho fiel de um ano de actividade com duas facetas absolutamente distintas ao nível das contas de exploração: • um ano ímpar e marcante na história do Grupo ao nível dos proveitos com comissões e receitas de carácter mais recorrente, por um lado, mas também, • um ano extraordinariamente difícil em termos de volatilidade de mercados, flutuações e instabilidade, sem paralelo no panorama financeiro dos últimos anos. A aposta no triângulo estratégico da actividade do Grupo teve uma vez mais, no seu vértice da actividade de Private Equity, os resultados mais marcantes no ano de 2007: o encerramento dos veículos ligados ao investimento em Jerónimo Martins, com taxas de rentabilidade anualizadas extraordinárias constituiu-se como o marco de referência do quadriénio 2004-2007 em geral, e do ano de 2007 em particular. As performance fees proporcionadas por estes veículos contribuíram em mais de 25 milhões de euros para o produto bancário do ano, e também os novos veículos entretanto criados têm vindo a proporcionar uma base recorrente de proveitos para o Grupo, sempre sem prejuízo da rentabilidade proporcionada aos seus investidores. O cumprimento dos objectivos de execução orçamental, permanentemente fundamentado num contínuo alargamento da base de clientes e numa estrutura accionista coesa e sempre envolvida e comprometida com as estratégias delineadas, evidenciou uma vez mais uma menor dependência de resultados em operações financeiras (com um carácter menos previsível), e um crescimento ainda mais forte dos proveitos de carácter recorrente (comissões líquidas e margem financeira). O ano de 2007 foi aliás o mais eloquente a este nível, dado que a rúbrica de resultados em operações financeiras se saldou por um valor global negativo, consequência inevitável da volatilidade e alargamento das margens observadas ao nível dos títulos de dívida, classe de instrumentos financeiros para o qual, desde sempre, o Grupo direccionou parte significativa do seu investimento de balanço, e onde os efeitos negativos foram mais evidentes. Não obstante este cenário extremamente adverso, o Grupo foi capaz de prosseguir com sucesso a sua política de geração de fontes alternativas de proveitos – baseadas na consolidação da sua margem financeira e no crescimento da sua base de comissões – que não só compensaram estes efeitos adversos, como inclusivamente permitiram uma nova taxa de crescimento do resultado líquido superior a 30%. Apesar da eficiência da estrutura do Grupo não ter conhecido em 2007 um dos seus anos mais notáveis em termos de desempenho – com um ligeiro recuo do rácio cost-income, com uma origem muito particular ao nível dos custos operativos, mais concretamente do peso que estes assumem relativamente ao Produto Bancário e a que não são alheios os resultados em operações financeiras mencionados – permanece um valor de referência no panorama global do sector financeiro, e face aos investimentos realizados, especialmente ao nível de sistemas de informação, foram criadas bases que nos permitem encarar com reforçado optimismo a evolução deste desempenho nos próximos anos. A atribuição, no início de 2007, dos prémios da revista Euromoney, distinguindo a actividade desenvolvida nas áreas de Private Equity e Real Estate são um reconhecimento muito justo para a excelente performance destas áreas, e o reconquistar deste galardão já no início de 2008 para a actividade de Private Equity é uma prova da vitalidade e validade da manutenção da aposta no triângulo estratégico da actividade do Grupo. Análise das Demonstrações Financeiras A actividade Real Estate, depois de um ano de 2006 em que revelou plenamente o seu potencial de geração de valor para o Grupo, pareceu ter passado em 2007 um ano sabático, atendendo às contas de exploração. Todavia, uma análise cuidada do balanço não só contraria qualquer conclusão neste âmbito, como inclusivamente acentuou o optimismo e as elevadas expectativas em relação ao desempenho desta actividade. A carteira própria de investimento na área de imobiliário cresceu fortemente em 2007: • no Algarve, o Fundo de Investimento Imobiliário Imogharb (ex-Imoseagle cinco) aumentou fortemente a sua actividade, e a promoção imobiliária deste projecto tem vindo a conseguir uma eficácia notável, estando contratadas vendas que asseguram já o sucesso deste projecto; • ainda no Algarve, o desenvolvimento do projecto Vale da Rã / Vila do Bispo conheceu em 2007 um ano de franca actividade, com evoluções muito tangíveis do empreendimento; • em Lisboa, o Fundo Libertas está prestes a libertar os cash-flows previstos e que potenciarão os resultados do Grupo, e foi ainda iniciado o investimento Imoseagle Sete/Alexandre Herculano 40 cuja valorização conseguida já no final de 2007 rivalizará com as melhores rentabilidades que historicamente proporcionámos aos nossos Clientes. A muito curto prazo, estas valorizações conseguidas terão reflexos evidentes nas contas de exploração do Grupo, uma vez reunidas todas as condições para o efeito, e sem dúvida que 2007 foi um excelente ano para o contínuo alicerçar de uma base de geração de resultados que contribuirá fortemente a curto prazo para o crescimento da actividade do Grupo. Outros projectos estão já no pipeline da actividade de Real Estate, que prometem manter esta tendência de criação de valor para o Grupo. A actividade de Private Banking permanece como a actividade fundamental de todo o Grupo, e sem a qual não teria sido possível obter a «massa crítica» que permite o desenvolvimento desta actividade e projectos. Em 2007, como é já apanágio do Grupo, uma vez mais foram superados todos os objectivos de captação e crescimento dos volumes sob gestão, bem como de base de proveitos, afirmando a notável evolução do “comissionamento” líquido do Grupo. O contínuo desenvolvimento de novos mercados, a prestação de serviços financeiros inovadores, uma oferta muito diferenciada e um crescimento evidente da actividade continuam a ser características muito particulares do Grupo. A capitalização do Grupo afirmou-se novamente como um dos pilares essenciais desta actividade, no sentido de confortar os nossos Clientes quanto à defesa do respectivo património, bem como na redução da volatilidade do retorno dos accionistas (o que tem contribuído decisivamente para a consolidação destas duas bases fundamentais – Clientes e Accionistas). E apesar das recentes volatilidades e da tendência generalizada que se assiste actualmente no sector bancário para recorrer a operações de capitalização, não estão para já previstas quaisquer medidas neste âmbito. O processo de internacionalização do Grupo é a grande aposta para o futuro: apesar das taxas de crescimento conseguidas nos anos mais recentes não deixarem de ser notáveis, e do facto dos mercados internacionais em que o Grupo está activo serem reconhecidamente difíceis, cremos que as estratégias adoptadas para o desenvolvimento da actividade nestes mercados permitirá ao Grupo crescer a ritmos ainda mais fortes. As demonstrações financeiras, em base consolidada, apresentam uma performance global ajustada aos objectivos ambiciosamente definidos, confirmando-se assim a salvaguardada e prossecução das orientações estratégicas do Grupo. 65 66 Análise das Demonstrações Financeiras I – Análise de Balanço I.1 – Rúbricas Patrimoniais Activas Valores Consolidados (EUR) Activo Activos de liquidez imediata Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais Disponib. e outros créditos s/ I.C.s 31-Dez-07 % ALT 31-Dez-06 % ALT Δ% 346.277.086 15,8% 248.697.193 15,5% 39% 15.765.122 0,7% 5.970.097 0,4% 164% 330.511.964 15,1% 242.727.096 15,1% 36% Créditos sobre clientes 773.824.244 35,4% 303.167.774 18,9% 155% Activos financeiros: 285.560.114 13,1% 418.183.381 26,1% -32% 37.207.467 1,7% 120.917.128 7,5% -69% 175.994.632 8,0% 257.470.886 16,0% -32% 69.569.104 3,2% 28.375.459 1,8% 145% 2.788.911 0,1% 11.419.908 0,7% -76% 3.629.118 0,2% 1.419.984 0,1% 156% -100% Detidos para negociação Ao justo valor através de resultados Disponíveis para venda Não correntes detidos para venda Filiais e associadas excluídas de consolidação Propriedades de investimento 0 0,0% 398.828 0,0% Activos tangíveis e intangíveis 14.307.454 0,7% 13.449.292 0,8% 6% Activos por impostos correntes e diferidos 15.679.668 0,7% 9.299.460 0,6% 69% 721.293.327 33,0% 596.304.605 37,2% 21% 26.643.320 1,2% 13.664.860 0,9% 95% 2.187.214.331 100% 1.604.585.377 100% 36% Vendas a prazo de títulos Outros activos e contas de regularização Total do Activo ALT – Activo Líquido Total • Seguindo a realidade já observada nos anos transactos, o total do activo líquido cresceu novamente, de forma acentuada, em 2007: 36%. • A origem da variação observada – aproximadamente 583 milhões de euros – centrou-se em créditos sobre clientes (crescimento de 470 milhões de euros, taxa de 155%), e disponibilidades e aplicações sobre instituições de crédito (crescimento de 88 milhões de euros, taxa de 36%). • Paralelamente, assistiu-se a uma permuta entre a carteira de Activos Financeiros (reduziu-se cerca de 132 milhões de euros) e as operações de Venda a Prazo de Títulos (cresceram cerca de 125 milhões de Euros): referimos conjuntamente estas variações uma vez que, em termos líquidos, no ano de 2007 e depois de uma actividade intensa da carteira de activos financeiros, assistiu-se a uma transferência líquida efectiva de activos entre estas duas rúbricas. • A já referida volatilidade dos mercados financeiras, os impactos sentidos nas contas de exploração e um re-alinhamento do perfil dos instrumentos financeiros em que o Grupo investe ditaram esta alteração de composição, sem prejuízo de uma nova possível alteração em 2008, uma vez alcançada alguma estabilização dos mercados financeiros em geral. Análise das Demonstrações Financeiras • Esta realidade não cerceou contudo o contributo decisivo das equipas de Asset Management para o desempenho alcançado. Uma vez mais, esta área revelou o seu contributo como um pilar importante para a contínua afirmação da marca Banco Privado Português como uma marca de referência destacada no negócio de Private Banking, que se reviu no crescimento do volume dos patrimónios sob gestão e/ou depositados junto do Banco (crescimento próximo de 40%) – corolário da competitividade e adequação dos serviços financeiros oferecidos, bem espelhadas nos resultados proporcionados por estes serviços, e adiante explanados. • A transposição destes mesmos princípios para a gestão dos activos próprios, proporcionaram mais uma vez resultados financeiros assinaláveis, com os quais se prossegue num avolumar de um track-record consistente, e que continua a contribuir decisivamente para uma fidelização e ampliação ainda mais acentuada da base de clientes. Em síntese desta análise das rúbricas patrimoniais activas, apresentamos o gráfico seguinte que ilustra as variações observadas e a importância de cada rúbrica no activo consolidado. Evolução das Principais Rúbricas do Activo 2007 2006 (M. EUR) 800 700 600 500 400 300 200 100 0 Activos de liq. imediata Créditos sobre clientes Activos financeiros Vendas a prazo de títulos Activos tangíveis e intangíveis Impostos correntes e diferidos Outras rúbricas activo 67 68 Análise das Demonstrações Financeiras I.2 – Rúbricas Patrimoniais do Passivo e Situação Líquida I.2.1 – Passivo Valores Consolidados (EUR) Passivo 31-Dez-07 % ALT 31-Dez-06 % ALT Δ% Débitos para com instituições de crédito 608.310.314 27,8% 265.191.148 16,5% 129% Depósitos de clientes 584.763.077 26,7% 416.580.515 26,0% 40% Passivos financeiros de negociação Compras a prazo de títulos Passivos por impostos correntes e diferidos 599.197 0,0% 674.302 0,0% -11% 721.664.060 33,0% 692.208.401 43,1% 4% 397.414 0,0% 1.965.877 0,1% -80% Provisões 2.721.088 0,1% 0 0,0% - Passivos subordinados 7.524.522 0,3% 7.517.975 0,5% 0% Outros passivos 5.043.555 0,2% 2.356.305 0,1% 114% 1.931.023.227 88% 1.386.494.523 86% 39% Total do Passivo ALT – Activo Líquido Total • Variação também assinalável nas rúbricas de Passivo – aproximadamente 545 milhões de euros – em 2007 centrada em débitos para com instituições de crédito (343 milhões de euros, 129% de crescimento) e no recurso mais intenso a operações de compra a prazo de títulos (29 milhões de euros, 4% de crescimento), embora os depósitos de clientes (168 milhões de euros, 40% de crescimento), sejam igualmente muito significativas para explicar a variação observada. Globalmente, estas 3 rúbricas representam praticamente 99% do passivo total. • É sempre importante relembrar que a expressão dos activos sob gestão e depositados junto do Grupo não se esgota na rúbrica de depósito de clientes, embora a sua representatividade tenha crescido face a 2006: em 31 de Dezembro de 2007, esta rúbrica representa perto de 20% (17% em 2006) do valor líquido dos patrimónios sob gestão e valores depositados junto do Grupo. • É ainda importante interligar as variações observadas ao nível dos activos com as que agora apresentamos ao nível do passivo: o recurso mais intenso a operações de repo durante o ano de 2007 culminou nas fortes evoluções apresentadas ao nível do crédito sobre clientes e recursos de instituições de crédito. • As estratégias de investimento geridas pelo Grupo (fundamentalmente ao nível de retorno absoluto) e o seu grau de leverage financeiro, indispensáveis para a prossecução dos objectivos e referências de retorno delineadas, aliadas ao forte crescimento dos patrimónios sob gestão, ditaram esta evolução, estando estas estratégias na origem das variações observadas. Análise das Demonstrações Financeiras • Uma contínua monitorização do risco associado a estas estratégias e adequação da sua composição para os objectivos delineados são naturalmente objecto de um acompanhamento específico, assegurando um crescimento do activo equilibrado e consonante com a solvabilidade do Grupo. • Uma vez mais, agora como sinopse desta breve análise das rúbricas patrimoniais do passivo, apresentamos o gráfico seguinte que ilustra as variações observadas e a importância de cada rúbrica no passivo consolidado. Evolução das Principais Rúbricas do Passivo 2007 2006 (M. EUR) 800 700 600 500 400 300 200 100 0 Débitos instit. crédito Depósitos clientes Compras a prazo títulos Provisões Passivos subordinados Passivos por impostos Outras rubricas passivo 69 70 Análise das Demonstrações Financeiras I.2.2 – Situação Líquida Valores Consolidados (EUR) Capital Próprio 31-Dez-07 % ALT 31-Dez-06 % ALT Δ% 150.050.000 6,9% 150.050.000 9,4% 0% 45.000.000 2,1% 45.000.000 2,8% 0% -441.447 0,0% 888.760 0,1% -150% Reserva de justo valor 10.391.984 0,5% 2.822.848 0,2% - Reservas e res. transitados 26.828.123 1,2% 14.368.380 0,9% 87% Acções próprias -3.179.538 -0,1% -15.387.130 -1,0% -79% 3.134.858 0,1% 2.166.390 0,1% - 24.407.124 1,1% 18.181.606 1,1% 34% 256.191.104 12% 218.090.854 14% 17% Capital Prémios de emissão Outros instrumentos de capital Interesses minoritários Lucro do exercício Total do Capital Próprio ALT – Activo Líquido Total • Em 31 de Dezembro de 2007, o capital social da Privado Holding representa cerca de 7% do activo líquido total, e pouco mais de 58% do volume de capitais próprios, o que permanece assinalável face ao já referido crescimento do volume do activo líquido. • O crescimento da rúbrica de acções próprias em 2006, que se ficou a dever a uma tomada de posição temporária em acções da Privado Holding, alienada em 2007, teve uma variação quase simétrica em 2007, com uma redução muito forte desta rúbrica e reforço da capitalização do Grupo. • A variação da rúbrica de reservas e resultados transitados, ficou essencialmente a dever-se à incorporação do lucro do exercício de 2006 (deduzido do dividendo pago), bem como pela variação da rúbrica de Outros Instrumentos de Capital. • Durante o exercício de 2007, os colaboradores do Grupo exerceram os seus direitos relativos ao plano de stock options do quadriénio 2004-2007, o que explica a variação observada nesta rúbrica. Análise das Demonstrações Financeiras Valores Consolidados (EUR) Principais Variações Patrimoniais 31-Dez-07 31-Dez-06 Variação Activos de liquidez imediata 346.277.086 248.697.193 97.579.893 Créditos sobre clientes 773.824.244 303.167.774 470.656.470 Activos financeiros 285.560.114 418.183.381 -132.623.267 Vendas a prazo de títulos 721.293.327 596.304.605 124.988.722 60.259.560 37.833.596 22.425.964 Débitos para com instituições de crédito -608.310.314 -265.191.148 -343.119.166 Depósitos de clientes -584.763.077 -416.580.515 -168.182.562 Compras a prazo de títulos -721.664.060 -692.208.401 -29.455.659 Outras rúbricas de passivo -13.564.688 -12.514.459 -1.050.229 258.912.192 217.692.026 41.220.166 Outras rubricas de activo Total do Capital Próprio Ao nível dos Fundos Próprios e rácio de solvabilidade, os valores de referência encontram-se abaixo especificados: Valores Consolidados (EUR) Fundos Próprios 2007 2006 Δ% 207.066.002 195.378.640 6% 150.050.000 150.050.000 0% -3.179.538 -15.387.130 -79% 6.095.468 2.992.787 104% 404.600 4.000.000 -90% 0 0 - Total de Fundos Próprios 212.756.870 194.371.427 9% Requisitos de Fundos Próprios 115.478.863 102.819.069 12% 10,2% 10,5% -3% 14,3% 15,2% -6% 14,7% 15,1% -3% Fundos Próprios de Base dos quais: Acções dos quais: Acções Próprias Fundos Próprios Complementares Deduções (-) Fundos Próprios Suplementares Core Tier 1 Tier 1 Rácio de Solvabilidade 71 72 Análise das Demonstrações Financeiras Apesar do crescimento da base do total de Fundos Próprios, o crescimento da actividade e dos activos elevaram os requisitos de fundos próprios calculados de acordo com a instrução nº25/97 do Banco de Portugal. Também ao nível do rácio de cobertura se sente ainda – embora de forma menos evidente – o efeito positivo do aumento de capital em 2004 (Fundos Próprios / [Imobilizado + Participações Financeiras]): Evolução do Rácio de Cobertura 2007 2006 0% 200 % 400 % 600 % 800 % 1000 % 1200 % 1400 % Análise das Demonstrações Financeiras II – Análise da Demonstração de Resultados e Outros Indicadores II.1 – Introdução Com um resultado líquido final pouco superior a 24 milhões de euros, 2007 revelou-se um ano de consolidação dos resultados alcançados (pouco mais de 18 milhões de euros em 2006), em linha com a tendência observada em exercícios anteriores, num crescimento próximo de 34% entre 2006 e 2007. Demonstração de Resultados Consolidada Valores Consolidados (EUR) Apuramento do Resultado Líquido Juros e proveitos equiparados Juros e custos equiparados Margem Financeira 31-Dez-07 % ALT 31-Dez-06 % ALT Δ% 59.368.551 2,7% 32.828.500 2,0% 81% -41.961.167 -1,9% -20.469.710 -1,3% 105% 17.407.384 0,8% 12.358.790 0,8% 41% 60.544.583 2,8% 21.143.830 1,3% 186% -26.931.273 -1,2% 2.245.986 0,1% -1299% -5.564.624 -0,3% 2.559.237 0,2% -317% 8.431.383 0,4% 169.190 0,0% 4883% -516.522 0,0% 4.976.249 0,3% -110% Produto Bancário 53.370.931 2,4% 43.453.282 2,7% 23% Custos com o pessoal -12.431.449 -0,6% -9.476.899 -0,6% 31% Gastos gerais administrativos -14.077.553 -0,6% -10.399.005 -0,6% 35% 26.861.929 1,2% 23.577.378 1,5% 14% Amortizações -1.692.583 -0,1% -1.185.699 -0,1% 43% Provisões e imparidade (líquida) -2.721.088 -0,1% 0 0,0% - 71.815 0,0% 50.992 0,0% 41% 22.520.073 1,0% 22.442.671 1,4% 0% 1.712.162 0,1% -4.293.499 -0,3% -140% 174.889 0,0% 32.434 0,0% - 24.407.124 1,1% 18.181.606 1,1% 34% Comissões, Valor líquido Resultados de activos financeiros Resultados reavaliação cambial Rendimentos instrumentos capital Outros resultados de exploração Cash Flow Operacional Resultados em empresas associadas Resultado da Activ. Corrente Impostos Interesses minoritários Lucro do Exercício ALT – Activo Líquido Total 73 74 Análise das Demonstrações Financeiras Margem Financeira • Volume das carteiras próprias (obrigações) observado em 2007 como factor fundamental para a performance observada; • Objectivo de execução orçamental total do ano superado; • Da execução global, pouco menos de 50% foi originada pela gestão de activos financeiros da carteira própria, sendo a actividade de Private Banking responsável por pouco mais de 10%, e a área de gestão de clientes institucionais representou pouco mais de 30% da execução, sendo o remanescente resultado da gestão dos excedentes correntes de tesouraria (margem de segurança); Comissões (valor líquido) • Crescimento muito forte (186%), essencialmente alicerçado na cobrança da performance fee referente aos veículos de investimento da Jerónimo Martins (mais de 25 milhões de euros, sem base comparativa em anos transactos) mas também como resultado directo do crescimento do volume dos patrimónios sob gestão e/ou depositados junto do Banco, com melhorias sensíveis nas taxas efectivas das comissões cobradas (actividade de Private Banking, essencialmente). • Reforçado o carácter recorrente destes proveitos, que foram ainda ajudados pela comissões geradas, essencialmente de estruturação e intermediação, ao nível da actividade de Private Equity. • Foi reforçada uma base de comissionamento estável que permite continuar a encarar com optimismo a execução orçamental dos próximos anos. Resultados em Operações Financeiras • Ao nível dos Resultados em Activos Financeiros, essencialmente decorrentes das menos valias líquidas da gestão das carteiras próprias de títulos (Negociação, ao justo valor através de resultados), verificou-se uma forte variação negativa dos resultados alcançados. • Embora ao nível dos instrumentos de capital da carteira de negociação se tenha conseguido uma melhoria dos resultados (3,4 milhões de euros contra 2,7 milhões em 2006), foi ao nível dos instrumentos de dívida que se verificaram as variações negativas mais importantes: de +0,3 milhões de euros em 2006 para – 6,4 milhões de euros em 2007 relativamente aos afectos à carteira de negociação, e de -1,4 milhões de euros em 2006 para -16,4 milhões de euros em 2007 relativamente à carteira de justo valor de resultados; • Também os instrumentos financeiros derivados conheceram uma evolução negativa, embora aqui directamente compensados (positivamente) pelos rendimentos de Instrumentos de Capital, totalmente interligados em termos de variação ocorrida. • Os Resultados de reavaliação cambial, decorrentes da gestão da posição cambial (essencialmente através de operações de trading), registaram um forte decréscimo. Também aqui a volatilidade das principais moedas em que o Grupo habitualmente negoceia condicionou os resultados alcançados e ditaram as evoluções observadas; • Finalmente, a rúbrica de Outros resultados de exploração tem a sua execução essencialmente associada às mais valias realizadas em operações associadas à área de Real Estate: as mais valias geradas pela gestão e detenção de activos imobiliários explicaram essencialmente o valor observado em 2006, e que não tiveram paralelo em 2007, embora se preveja um novo retomar desta rúbrica já em 2008. Análise das Demonstrações Financeiras Outros Custos Operacionais • Mais uma vez, o investimento realizado ao nível da actividade internacional e o forte crescimento da actividade comercial do Banco Privado implicaram o aumento destes custos, com reflexos nas rúbricas de Custos com o pessoal e Gastos gerais administrativos; • O crescimento da estrutura orgânica (quadro de recursos humanos aumentou de 133 para 184 colaboradores em base consolidada), um forte investimento em plataformas tecnológicas que dotaram o Grupo de um conjunto de ferramentas que tornarão a estrutura mais eficiente a prazo, a efectiva abertura de novos escritórios em Espanha, e um vastíssimo conjunto de actividades de natureza comercial (com os resultados já evidenciados) tiveram implicações incontornáveis a este nível, contudo salvaguardando-se sempre o carácter variável (custos directamente proporcionais ao nível de actividade) e a “economicidade” dos mesmos (variação destes custos foi claramente inferior à dos proveitos associados). Amortizações • A abertura de novo edifício em Lisboa já em 2006 (na Rua Alexandre Herculano, substituindo as anteriores instalações no empreendimento das Amoreiras), indispensável para a prossecução das métricas de crescimento delineadas (com impacto ainda limitado em amortizações em 2006 e já mais forte em 2007), e as obras de recondicionamento da Sede estiveram na origem da forte variação observada. II.2 - Produto Bancário Em 2007 o Grupo apresentou, ao nível do produto bancário, uma evolução positiva face a 2006, mantendo a tendência dos anos anteriores. (EUR) Produto Bancário Consolidado Margem financeira Resultados de activos financeiros Resultados reavaliação cambial Outros resultados de exploração Proveitos líquidos de serviços bancários Total 2007 % Total 2006 % Total Δ% 17.407.384 33% 12.358.790 29% 41% -26.931.273 -50% 2.245.986 42% -1299% -5.564.624 -10% 2.559.237 42% -317% 7.914.861 14% 5.145.439 42% 54% 60.544.583 113% 21.143.830 28% 186% 53.370.931 100% 43.453.282 100% 23% É evidente a alteração da composição qualitativa do produto bancário consolidado: embora a variação do contributo líquido dos lucros em operações financeiras não seja em si um facto positivo pela redução de valor observada, a melhoria da contribuição dos Proveitos Líquidos de Serviços Bancários (comissionamento) não só compensou e ultrapassou largamente este efeito. A evolução da margem financeira também compensa parcialmente a redução atrás mencionada, na medida em que o padrão da negociação de títulos que anteriormente contribuiu também, em grande escala, para os Lucros líquidos em operações financeiras, foi substituído por um padrão mais consentâneo com a actividade de carteira de investimento (com um volume mais contido de transacções), que acarretou proveitos de margem financeira superiores em detrimento dos ganhos de preço. 75 76 Análise das Demonstrações Financeiras Composição do Produto Bancário Result. Reav. Cambial - 10 % -60% Margem Financeira 33 % Result. Activos Financ. - 50 % -40% -20% 0% 20% Outros Result. Exploração 14 % Proveitos Líquidos de Serv. Bancários 113 % 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160% 180% Evolução das Principais Rúbricas do Produto Bancário (M. EUR) 2007 2006 70 60 50 40 30 20 10 0 -10 -20 -30 Proveitos Líq. Serv. Banc. Margem Financeira Result. Activos Financ. Resultados Reav. Cambial Outros resultados da exploração Produto Bancário Prosseguiu, em 2007, a implementação de uma estratégia com vista ao crescimento sustentado, implicando investimentos significativos em termos de estrutura (Recursos Humanos, Marketing e Sistemas) para fazer face ao Business plan em vigor, com alterações estruturais assinaláveis ao nível dos recursos humanos. O forte investimento em recursos humanos e estruturas condicionaram de alguma forma os resultados conseguidos, mas sem que tivessem representado uma ameaça para a rentabilidade do Grupo. Análise das Demonstrações Financeiras Afectação do Produto Bancário Produto Bancário 53.370.931 EUR Outros Custos (1) -266.283 EUR 10 % Custos c/ Pessoal 12.431.449 EUR 0% 10 % 20 % Outros Custos Administrativos 14.077.553 EUR 30 % 40 % Resultado Líquido 24.407.124 EUR 50 % 60 % 70 % 80 % 90 % 100 % (1) Incluí amortizações do exercício, outros custos de exploração, provisões líquidas, resultados extraordinários, imposto sobre lucros, outros impostos e os interesses minoritários. II.3 – Análise de Indicadores (EUR) Indicadores de Actividade 2007 2006 Δ% Margem Financeira 17.407.384 12.358.790 41% Produto Bancário 53.370.931 43.453.282 23% Rendibilidade ROA 1,12% 1,13% -1% ROE 11,37% 9,03% 26% 46,90% 47,68% -2% 184 133 38% Produto Bancário per capita 290.059 326.716 -11% Total Custos Administrativos/Produto Bancário 49,67% 45,74% 9% 54% 49% 12% Disponibilidades s/ Inst. Crédito/Resp. s I.C.'s 54,33% 91,53% -41% Activos Liquidez Imediata/Activo Total 15,83% 15,50% 2% 132,33% 72,78% 82% Produtividade Custos c/pessoal/Total Custos Administrativos Número de empregados Cost-Income Outros Indicadores Crédito a Clientes/Depósitos de Clientes 77 78 Análise das Demonstrações Financeiras Em primeiro lugar, queremos esclarecer que o rácio cost-income calculado em anos transactos resultava da fórmula: [Custos com o pessoal + Gastos gerais administrativos + Amortizações] / [Produto Bancário]. A percentagem alcançada – acima dos 50% - passou a incluir, em consonância com a generalidade das análises actualmente apresentadas, o efeito de Impostos sobre Lucros, e introduzindo este efeito no indicador de 2006 para se obter uma base comparativa, o rácio de 2006 sobe para 58%, pelo que, numa base comparativa, assistiu-se a uma melhoria de 4% no mesmo. O ROE foi elevado notavelmente, tendo sido alcançada a meta de atingir um indicador superior a 10% no final do quadriénio 2004-2007. Análise de Rendibilidade 2007 2006 (M. EUR) 40 % 30 % 20 % 10 % 0% ROE ROA Var. Res. Líq Análise das Demonstrações Financeiras Finalmente, e abordando as questões relacionadas com a produtividade da estrutura de recursos humanos existente, apresentamos os indicadores seguintes: Produtividade 2007 2006 C. Administ/P. Bancário C. Pessoal/C. Admin. Var. Prod. Bancário per Capita - 20 % - 10 % 0% 10 % 20 % 30 % 40 % 50 % Apesar de todo o investimento já descrito em Recursos Humanos e Estruturas para o novo quadriénio que se avizinha, a contenção dos custos é uma realidade evidente, especialmente dos Custos com Pessoal, cujo crescimento foi o menor. A variação do produto bancário per capita fez regressar os valores para os níveis observados em 2005, embora se espere já em 2008, como resultado dos fortes investimentos realizados, um retomar da produtividade a este nível. 79 80 Análise das Demonstrações Financeiras (EUR) Contributo para Resultado Líquido por Área de Negócio do Grupo Privado Holding Actividade Bancária/Financeira Privado Holding Resultado Líquido Base Individual Banco Privado Português Holding Outras Portugal Espanha 27.142.467 -78,627 -6.743.313 -2.508.569 27.063.840 Cayman África do Sul 97.459 -76.811 Brasil -27.901 Outros 560.966 -8.698.169 Eliminação de Consolidação: Eliminação de dividendos intra-grupo -22.245.206 -165.399 -734.490 Ganhos em acções próprias 36.391 Provisões não elegíveis -9.371 501.945 Amortização goodwill Saldos Comuns de Consolidação: -1.527.311 -7.320.00 -312.097 5.941.566 10.215.694 -1.347.638 -312.122 -1.375.540 -63.253 Interesses Minoritários: Interesses Minoritários Contribuição Resultado Consolidado -2.422.740 -78.627 -1.188.691 -2.472.178 8.788.842 -2.501.367 3.588.999 -10,28% 14,7% -86.182 Análise das Demonstrações Financeiras Actividade de Gestão Private Equity Privado Geste Privado Geste 30.288.071 PCapital Geste Advisers Outros PCapital 31.773.816 -272.424 -232.605 61.789.463 Consolidado Outras 334.413 101.808 -31.400.000 80.256.942 80.256.942 -170.444 -53.981.049 -734.490 -1.500.291 189.848 -7.177.500 0 176.625 -1.111.929 24.596.316 -95.799 176.625 -403.049 334.413 23.388.588 -68.636 95,8% -0,3% 24.407.584 24.407.584 81 82 Análise das Demonstrações Financeiras Proposta de Aplicação de Resultados No exercício de 2007, a Privado Holding, S.G.P.S., S.A. alcançou um lucro, ao nível da actividade consolidada, de EUR 24.407.124, e um lucro ao nível da actividade individual, de EUR 27.142.467. O Conselho de Administração propõe que, relativamente ao exercício de 2007, seja distribuído para dividendos o valor de EUR 12.154.050, correspondente a sensivelmente (pay out ratio) 50 % do resultado da actividade consolidada. Assim, nos termos da alínea b) do artº 376º do Código das Sociedade Comerciais, o Conselho de Administração propõe a seguinte aplicação do resultado líquido da actividade individual apurado no exercício de 2007: Reserva Legal (artº 295º do Código das Sociedades Comerciais) E 1.357.124 Resultados Transitados E 13.631.293 Dividendos E 12.154.050 Resutado Individual E 27.142.467 Análise das Demonstrações Financeiras Referências Finais Ao concluir o relatório, o Conselho de Administração não pode deixar de agradecer a todos os que o apoiaram ao longo do exercício em análise. Desde logo, ao Conselho Consultivo que, nas suas reuniões periódicas, contribuiu com elevado valor para a reflexão estratégica e para o desenvolvimento das relações com os Clientes. Aos Órgãos Sociais, pela contribuição que deram para o bom desenvolvimento da actividade em 2007. Também uma especial referência às Autoridades de Supervisão, nomeadamente ao Banco de Portugal e à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, pela disponibilidade e atenção com que acompanharam os assuntos do Grupo. Aos consultores e auditores, e em especial à Deloitte & Associados, SROC, S.A. pelo rigor e independência dos trabalhos efectuados. A todos os Accionistas, é devida uma palavra de consideração e agradecimento pela confiança que depositaram na instituição. Um agradecimento particular também aos nossos Clientes, pela confiança depositada, que constitui o nosso maior incentivo e a melhor compensação para um contínuo aperfeiçoamento e melhoria do serviço prestado. O Conselho de Administração agradece ainda a todos os Colaboradores o seu empenho, dedicação, competência e motivação, sem os quais não teria sido possível alcançar os objectivos traçados. Lisboa, 28 de Fevereiro de 2008 O Conselho de Administração João Oliveira Rendeiro Presidente Conselho de Administração Diogo Vaz Guedes Vogal Fernando Lima Vogal Luiz de Almeida e Vasconcellos Vogal Manuel Rodriguez Vogal Paulo Guichard Vogal Salvador Fezas Vital Vogal 83 84 Análise das Demonstrações Financeiras Informações Diversas A participação no capital da Privado Holding, SGPS, S.A. dos membros do Conselho fiscal e do Conselho de Administração, em exercício no final do ano de 2007, foi a seguinte: Membros do Conselho de Administração/Fiscal Saldo a 31-Dez-2006 Adquiridas em 2007 (Nota 1) Alienadas em 2007 Saldo a 31-Dez-2007 Joma Advisers 20.362.104 0 0 20.362.104 Paulo Guichard 127.188 700.000 0 827.188 97.891 700.000 0 797.891 0 470.00 Luiz Vasconcellos 1.500.500 0 0 1.500.500 Manuel Rodriguez: Alfa Europa Eco, S.A. 8.147.556 0 0 8.147.556 João Oliveira Rendeiro: Salvador Fezas Vital Fernando Garcia Lima 470.00 Nota 1: Paulo Guichard adquiriu 700.000 acções em 2 de Maio de 2007, no âmbito do Plano de Stock Options, ao valor unitário de E 2,00; Salvador Fezas Vital adquiriu 700.000 acções em 2 de Maio de 2007, no âmbito do Plano de Stock Options, ao valor unitário de E 2,00; Fernando Garcia Lima adquiriu 470.000 acções em 2 de Maio de 2007, no âmbito do Plano de Stock Options, ao valor unitário de E 2,00. Análise das Demonstrações Financeiras Relação de accionistas da Privado Holding, S.G.P.S., S.A. com participações iguais ou superiores a 2% do capital social Accionista Participação % 20.362.104 13,57 Francisco Pinto Balsemão 9.675.579 6,45 Saviotti, SGPS, S.A. 9.502.315 6,33 Alfa Europa Eco, S.A. 8.147.556 5,43 BASCOL, SGPS, S.A. 5.214.947 3,48 Sofip, SGPS, S.A. 4.469.875 2,98 Helene Investments Holdings 3.750.000 2,50 JVC Investimentos, SGPS, S.A. 3.750.000 2,50 Partners Equity Trust 3.730.584 2,49 Copper Investments LLC 3.385.634 2,26 SF – Sociedade de Controlo, S.A. 3.249.000 2,17 Joaquim António Ferreira dos Santos 3.125.000 2,08 Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento 3.031.250 2,02 Joma Advisers 85 [ kwaito ] Como expressão e validação de conceitos, onde ritmos e idiomas se misturam de uma forma única, o Kwaito é universalmente expressão e símbolo de reflexão de vida. 88 Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Balanços Consolidados em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 2007 2006 Notas Activo bruto Imparidade e amortizações Activo líquido Caixa e disponibilidades em bancos centrais 4 15.765.122 - 15.765.122 5.970.097 Disponibilidades em outras instituições de crédito 5 53.135.069 - 53.135.069 91.772.081 Activos financeiros detidos para negociação 6 37.207.467 - 37.207.467 120.917.128 Outros activos financ. ao justo valor através de resultados 6 175.994.632 - 175.994.632 257.470.886 7 e 33 69.772.895 (203.791) 69.569.104 28.375.459 9 277.376.895 - 277.376.895 150.955.015 10 e 33 773.834.097 (9.853) 773.824.244 303.167.774 11 2.788.911 - 2.788.911 11.419.908 2.8. - - - 398.828 Outros activos tangíveis 12 20.366.515 (6.679.759) 13.686.756 12.952.706 Activos intangíveis 13 6.599.739 (5.979.041) 620.698 496.586 Investimentos em associadas 14 3.629.118 - 3.629.118 1.419.984 Activos por impostos correntes 15 8.986.603 - 8.986.603 8.986.603 Activos por impostos diferidos 15 6.693.065 - 6.693.065 312.857 Outros activos 16 747.936.647 - 747.936.647 609.969.465 2.200.086.775 (12.872.444) 2.187.214.331 1.604.585.377 Activo Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Activos não correntes detidos para venda Propriedades de investimento Total do Activo O Anexo faz parte integrante destes balanços. Activo líquido Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Balanços Consolidados em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Passivo e Situação Líquida Passivos financeiros detidos para negociação Notas 2007 2006 8 599.197 674.302 Recursos de outras instituições de crédito 17 608.310.314 265.191.148 Recursos de clientes e outros empréstimos 18 584.763.077 416.580.515 Provisões 32 2.721.088 - Passivos por impostos correntes 15 331.452 899.735 Passivos por impostos diferidos 15 65.962 1.066.142 Outros passivos subordinados 19 7.524.522 7.517.975 Outros passivos 20 726.707.615 694.564.706 1.931.023.227 1.386.494.523 Total do Passivo Capital 21 150.050.000 150.050.000 Prémios de emissão 21 45.000.000 45.000.000 Outros instrumentos de capital 22 (559.451) 888.760 Acções próprias 23 (3.179.538) (15.387.130) Reserva de justo valor 24 10.391.984 2.822.848 Outras reservas e resultados transitados 24 26.946.127 14.368.380 Resultado do exercício atribuível aos accionistas do Banco 24 24.407.124 18.181.606 Interesses minoritários 25 3.134.858 2.166.390 256.191.104 218.090.854 2.187.214.331 1.604.585.377 Total da Situação Líquida Total do Passivo e da Situação Líquida O Anexo faz parte integrante destes balanços. Demonstrações Financeiras 89 Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Demonstrações dos Resultados Consolidados para os Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares Rendimentos de instrumentos de capital Notas 2007 2006 26 26 27 59.368.551 (41.961.167) 8.431.383 32.828.500 (20.469.710) 169.190 25.838.767 12.527.980 Margem Financeira Alargada Rendimentos de serviços e comissões 28 61.783.158 23.138.378 Encargos com serviços e comissões 28 (1.238.575) (1.994.548) Resultados em operações financeiras 29 (32.495.897) 4.805.223 Outros resultados de exploração 30 (516.522) 4.976.249 53.370.931 43.453.282 Produto Bancário Custos com pessoal 31 (12.431.449) (9.476.899) Outros gastos administrativos 32 (14.077.553) (10.399.005) (1.185.699) Amortizações do exercício 12 e 13 (1.692.583) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 33 (2.721.088) - Resultados em empresas associadas 14 71.815 50.992 22.520.073 22.442.671 (4.355.299) Resultado Antes de Impostos e de Interesses Minoritários Impostos sobre lucros Correntes 15 (4.716.427) Diferidos 15 6.428.589 61.800 1.712.162 (4.293.499) 24.232.235 18.149.172 174.889 32.434 24.407.124 18.181.606 146.870.462 134.662.870 0,17 0,14 Resultado consolidado antes de interesses minoritários Interesses minoritários 25 Resultado Líquido Consolidado Atribuível aos Accionistas da Privado Holding Acções em circulação Resultado por acção O Anexo faz parte integrante destas demonstrações. 21 e 23 Demonstrações Financeiras 91 92 Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Demonstrações das Alterações nos Capitais Próprios Consolidados para os Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) (EUR) Notas Saldos em 31 de Dezembro de 2005 Capital Outros Prémios de instrumentos emissão capital 150.050.000 45.000.000 615.730 24 - - - 22 e 24 - - (58.065) - - - - - - Distribuição do lucro do exercício de 2005: Distribuição de dividendos Anulação de dividendos distribuídos a acções próprias Transferência para reservas e resultados transitados Valorização de activos financeiros disponíveis para venda: Anulação do efeito de anos anteriores Acréscimos 7 - - - Efeito fiscal 15 - - - Outros instrumentos de capital 22 - - 331.095 Aquisição de acções próprias 23 - - - Interesses minoritários 25 - - - - - - 150.050.000 45.000.000 888.760 24 - - - 22 e 24 - - (454.926) - - - - - - Lucro do exercício Saldos em 31 de Dezembro de 2006 Distribuição do lucro do exercício de 2006: Distribuição de dividendos Anulação de dividendos distribuídos a acções próprias Transferência para reservas e resultados transitados Valorização de activos financeiros disponíveis para venda: Anulação do efeito de anos anteriores Acréscimos 7 - - - Efeito fiscal 15 - - - Outros instrumentos de capital 22 - - Programa de atribuição de acções 22 Alienação de acções próprias 23 - - - Interesses minoritários 25 - - - - - - 150.050.000 45.000.000 (559.451) Lucro do exercício Saldos em 31 de Dezembro de 2007 O Anexo faz parte integrante destas demonstrações. 331.095 (1.324.380) Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Demonstrações das Alterações nos Capitais Próprios Consolidados para os Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Outras reservas e resultados transitados Acções próprias Reserva de justo valor Reserva legal Resultados transitados Total Lucro do exercício Interesses minoritários Total (9.025.010) (2.180) - 6.236.831 6.236.831 13.471.974 - 206.347.345 - - - - - (5.701.900) - (5.701.900) - - - 361.475 361.475 - - 303.410 - - 549.676 7.220.398 7.770.074 (7.770.074) - - - 2.180 - - - - - 2.180 - 3.840.609 - - - - - 3.840.609 - (1.017.761) - - - - - (1.017.761) - - - - - - - 331.095 (6.362.120) - - - - - - (6.362.120) - - - - - - 2.166.390 2.166.390 - - - - - 18.181.606 - 18.181.606 (15.387.130) 2.822.848 549.676 13.818.704 14.368.380 18.181.606 2.166.390 218.090.854 - - - - - (8.252.750) - (8.252.750) - - - 590.021 590.021 - - 135.095 - - 759.130 9.169.726 9.928.856 (9.928.856) - - - (2.822.848) - - - - - (2.822.848) - 10.457.946 - - - - - 10.457.946 - (65.962) - - - - - (65.962) - - - - - - - 331.095 - - - 1.324.380 1.324.380 - - - 12.207.592 - 734.490 - 734.490 - - 12.942.082 - - - - - - 968.468 968.468 - - - - - 24.407.124 - 24.407.124 (3.179.538) 10.391.984 2.043.296 24.902.831 26.946.127 24.407.124 3.134.858 256.191.104 Demonstrações Financeiras 93 Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Demonstrações dos Fluxos de Caixa Consolidados para os Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 2007 2006 Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais: Juros e comissões recebidas 116.759.337 60.407.405 Juros e comissões pagas (35.702.362) (21.238.379) Pagamentos ao pessoal e fornecedores (25.181.225) (19.318.300) (5.284.710) (4.995.031) Pagamentos de impostos sobre os lucros Outros resultados Resultados operacionais antes das alterações nos activos operacionais (24.509.221) 10.325.550 26.081.819 25.181.245 (Aumentos) diminuições de activos operacionais: Activos financeiros ao justo valor através de resultados 163.749.884 (79.866.675) Activos financeiros disponíveis para venda (33.588.207) (22.087.968) Aplicações em instituições de crédito (126.419.240) (103.651.946) Créditos a clientes (469.189.294) 7.854.285 Outros activos (133.153.938) (102.816.194) (598.600.795) (300.568.498) Aumentos (diminuições) de passivos operacionais: (75.105) 674.302 Recursos de outras instituições de crédito 338.755.036 64.121.908 Recursos de clientes e outros empréstimos 165.055.859 116.054.413 Passivos financeiros detidos para negociação 30.908.732 162.740.230 534.644.522 343.590.853 (37.874.454) 68.203.600 Aquisições líquidas de alienações de activos tangíveis, intangíveis e propriedades de investimento (2.550.745) (4.148.850) Variação de investimentos em associadas (2.209.134) - 8.630.997 (10.832.408) Outros passivos Caixa líquida das actividades operacionais Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento: Variação de activos não correntes detidos para venda Variação de acções próprias 12.942.082 (6.362.120) Caixa líquida das actividades de investimento 16.813.200 (21.343.378) Fluxos de Caixa das Actividades de Financiamento: (7.780.733) (5.340.425) (7.780.733) (5.340.425) (28.841.987) 41.519.797 Caixa e seus equivalentes no início do período 97.742.178 56.222.381 Caixa e seus equivalentes no fim do período 68.900.191 97.742.178 Pagamento de dividendos Caixa líquida das actividades de financiamento Aumento (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes O Anexo faz parte integrante destas demonstrações. Demonstrações Financeiras 95 96 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 1. Nota Introdutória A Privado Holding SGPS, S.A. (adiante igualmente designada por Privado Holding, Sociedade ou Grupo) foi constituída em 30 de Junho de 2003 tendo iniciado a sua actividade nessa data. A Sociedade tem por objecto a gestão de participações sociais noutras sociedades como forma indirecta do exercício de actividades económicas, detendo a totalidade das acções representativas do capital do Banco Privado Português, S.A. (adiante designado por Banco ou Banco Privado). A Sociedade tem sede social na Rua Mouzinho da Silveira, nº 12, freguesia do Coração de Jesus, em Lisboa. As demonstrações financeiras da Sociedade e das suas filiais e associadas em 31 de Dezembro de 2007 encontram-se pendentes de aprovação pelos correspondentes órgãos sociais. No entanto, o Conselho de Administração da Sociedade entende que estas demonstrações financeiras virão a ser aprovadas sem alterações significativas. 2. Políticas Contabilísticas 2.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 foram preparadas com base nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adoptadas na União Europeia, na sequência do Regulamento (CE) Nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho e das disposições do Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro. 2.2. Princípios de consolidação As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas da Sociedade e as das entidades controladas directamente e indirectamente pelo Grupo (Nota 3). A nível das empresas participadas, são consideradas “filiais” aquelas nas quais a Sociedade exerce um controlo efectivo sobre a sua gestão corrente de modo a obter benefícios económicos das suas actividades. Normalmente, o controlo é evidenciado pela detenção de mais de 50% do capital ou dos direitos de voto. A consolidação das contas das empresas filiais foi efectuada pelo método da integração global. As transacções e os saldos significativos entre as empresas objecto de consolidação foram eliminados. Adicionalmente, quando aplicável, são efectuados ajustamentos de consolidação de forma a assegurar a consistência na aplicação dos princípios contabilísticos do Grupo. O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas filiais é apresentado na rúbrica “Interesses minoritários”, do capital próprio. O lucro consolidado resulta da agregação dos resultados líquidos da Sociedade e das empresas filiais, na proporção da respectiva participação efectiva, após os ajustamentos de consolidação, designadamente a eliminação de dividendos recebidos. Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 2.3. Concentrações de actividades empresariais e goodwill As aquisições de filiais são registadas pelo método da compra. O custo de aquisição corresponde ao justo valor agregado dos activos entregues e passivos incorridos ou assumidos em contrapartida da obtenção de controlo sobre a entidade adquirida, acrescido de custos incorridos directamente atribuíveis à operação. Na data de aquisição, os activos, passivos e passivos contingentes identificáveis que reúnam os requisitos para reconhecimento previstos na Norma IFRS 3 – “Concentrações de actividades empresariais” são registados pelo respectivo justo valor. O goodwill corresponde à diferença positiva entre o custo de aquisição de uma filial e a percentagem efectiva adquirida pelo Grupo no justo valor dos respectivos activos, passivos e passivos contingentes. O goodwill é registado como um activo, não sendo objecto de amortização. No entanto é objecto de testes de imparidade com uma periodicidade mínima anual. Caso, após reavaliação pelo Grupo, se verifique que a parcela correspondente à sua percentagem de participação nos activos, passivos e passivos contingentes identificáveis da entidade adquirida excede o custo de aquisição, o excesso é imediatamente reflectido como um proveito na demonstração dos resultados do exercício. Até 1 de Janeiro de 2005, e conforme permitido pelas políticas contabilísticas definidas pelo Banco de Portugal, o goodwill era totalmente anulado por contrapartida de reservas no ano de aquisição das participações. De acordo com o permitido pela Norma IFRS 1, o Grupo não efectuou qualquer alteração a esse registo, pelo que o goodwill gerado em operações ocorridas até 1 de Janeiro de 2005 permanece registado em reservas. As aquisições de subsidiárias e associadas com o objectivo de venda num prazo não superior a um ano são classificadas de acordo com a Norma IFRS 5 – “Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas” (Nota 11). 2.4. Investimentos em associadas Consideram-se empresas “associadas” aquelas sobre as quais a Sociedade tem uma influência significativa, mas sobre as quais não exerce um controlo efectivo sobre a gestão. Assume-se a existência de influência significativa sempre que a participação do Grupo se situa, directa ou indirectamente, entre 20% e 50% do capital ou dos direitos de voto. Os investimentos em associadas são valorizados pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com este método, as participações são inicialmente valorizadas pelo respectivo custo de aquisição, sendo o valor subsequentemente ajustado com base na percentagem efectiva do Grupo nas variações do capital próprio (incluindo resultados) das associadas. Caso existam divergências com impacto materialmente relevante, são efectuados ajustamentos aos capitais próprios das empresas associadas utilizados para cálculo da equivalência patrimonial, de forma a reflectir a utilização dos princípios contabilísticos do Grupo. O goodwill correspondente à diferença positiva entre o custo de aquisição de uma associada e a percentagem efectiva adquirida pelo Grupo no justo valor dos respectivos activos, passivos e passivos contingentes, permanece reflectido no valor do investimento, sendo a totalidade do valor de balanço do investimento objecto de testes de imparidade anuais. Os resultados realizados em transacções com empresas associadas são eliminados na medida da percentagem de participação efectiva do Grupo nas entidades em questão. Anexos às Demonstrações Financeiras 97 98 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 2.5. Conversão de saldos e transacções em moeda estrangeira As contas individuais de cada entidade do Grupo incluídas na consolidação são preparadas de acordo com a divisa utilizada no ambiente económico em que operam (denominada “moeda funcional”). Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, com excepção do B.P.P. – Escritório de Representação no Brasil, Ltda. cuja moeda funcional é o Real, as restantes empresas do Grupo tinham como moeda funcional o Euro. As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio indicativas na data da transacção. Em cada data de balanço, os activos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são convertidos para Euros com base na taxa de câmbio em vigor. Os activos não monetários que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da última valorização. Os activos não monetários registados ao custo histórico permanecem registados ao câmbio original. As diferenças de câmbio apuradas na conversão cambial são reflectidas em resultados do exercício, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários, tais como acções e unidades de participação, classificados como disponíveis para venda, que são registadas numa rúbrica específica de capital próprio até à sua alienação. 2.6. Instrumentos financeiros a) Activos financeiros Os activos financeiros são registados na data de contratação pelo respectivo justo valor, acrescido de custos directamente atribuíveis à transacção. Os activos financeiros são classificados no reconhecimento inicial numa das seguintes categorias definidas na Norma IAS 39: i) Activos financeiros ao justo valor através de resultados Esta categoria inclui: • Activos financeiros detidos para negociação, os quais englobam essencialmente títulos adquiridos com o objectivo de realização de ganhos a partir de flutuações de curto prazo nos preços de mercado. Incluem-se também nesta categoria os instrumentos financeiros derivados, excluindo aqueles que cumpram os requisitos de contabilidade de cobertura; e • Activos financeiros classificados como ao justo valor através de resultados. Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) A utilização da “Fair value option” implica o registo nesta categoria dos instrumentos financeiros de forma irrevogável no reconhecimento inicial, encontrando-se limitada a situações em que a sua aplicação resulte na produção de informação financeira mais relevante, nomeadamente: • Caso a sua aplicação elimine ou reduza de forma significativa uma inconsistência no reconhecimento ou mensuração (“accounting mismatch”) que, caso contrário, ocorreria em resultado de mensurar activos e passivos ou reconhecer ganhos e perdas nos mesmos de forma inconsistente; • Grupos de activos financeiros, passivos financeiros ou ambos que sejam geridos e o seu desempenho avaliado com base no justo valor, de acordo com estratégias de gestão de risco e de investimento formalmente documentadas, e informação sobre o grupo seja distribuída internamente aos órgãos de gestão. • Adicionalmente, é possível classificar nesta categoria instrumentos financeiros que contenham um ou mais derivados embutidos, a menos que: - Os derivados embutidos não modifiquem significativamente os fluxos de caixa que de outra forma seriam exigidos pelo contrato; - Fique claro, com pouca ou nenhuma análise, que a separação dos derivados implícitos não deve ser efectuada. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o Grupo não detém instrumentos financeiros classificados como ao justo valor através de resultados ao abrigo da “Fair value option” . Os activos financeiros classificados nesta categoria são registados ao justo valor, sendo os ganhos e perdas gerados pela valorização subsequente reflectidos em resultados do exercício, nas rubricas de “Resultados em operações financeiras”. Os juros são reflectidos nas rubricas apropriadas de “Juros e rendimentos similares”. ii) Empréstimos e contas a receber São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo, e não incluídos em qualquer uma das categorias de activos financeiros referidas anteriormente. Esta categoria inclui crédito concedido a clientes do Grupo, valores a receber de outras instituições financeiras e valores a receber pela prestação de serviços ou alienação de bens. No reconhecimento inicial estes activos são registados pelo seu justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais directamente atribuíveis à transacção. Subsequentemente, estes activos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de eventuais perdas por imparidade. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro, permite igualar o seu valor actual ao valor do instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. Anexos às Demonstrações Financeiras 99 100 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) iii) Activos financeiros disponíveis para venda Esta categoria inclui títulos de rendimento variável não classificados como activos ao justo valor através de resultados, incluindo Special Purposes Vehicles (SPV) geridos pela Direcção de Private Equity e participações financeiras com carácter de estabilidade, bem como outros instrumentos financeiros aqui registados no reconhecimento inicial e que não se enquadrem nas restantes categorias previstas na Norma IAS 39 acima descritas. Os activos financeiros disponíveis para venda são mensurados ao justo valor, com excepção de instrumentos de capital próprio não cotados num mercado activo e cujo justo valor não pode ser mensurado com fiabilidade, que permanecem registados ao custo. Os ganhos ou perdas resultantes da reavaliação são registados directamente em capitais próprios, na “Reserva de justo valor”. No momento da venda, ou caso seja determinada imparidade, as variações acumuladas no justo valor são transferidas para proveitos ou custos do exercício. Os juros relativos a instrumentos de dívida classificados nesta categoria são determinados com base no método da taxa efectiva, sendo reconhecidos em resultados. Os dividendos de instrumentos de capital próprio classificados nesta categoria são registados como proveitos na demonstração dos resultados quando é estabelecido o direito do Grupo ao seu recebimento. Justo valor Conforme acima referido, os activos financeiros enquadrados nas categorias de “Activos financeiros ao justo valor através de resultados” e “Activos financeiros disponíveis para venda” são registados pelo justo valor. O justo valor de um instrumento financeiro corresponde ao montante pelo qual um activo ou passivo financeiro pode ser vendido ou liquidado entre partes independentes, informadas e interessadas na concretização da transacção em condições normais de mercado. O justo valor de activos financeiros é determinado pela Direcção de Asset Management sendo sujeito a revisão por parte da Direcção de Risco e Auditoria, com base nos seguintes critérios: • Cotação de fecho na data de balanço, para instrumentos transaccionados em mercados activos; • Relativamente a instrumentos de dívida não transaccionados em mercados activos (incluindo títulos não cotados ou com reduzida liquidez) são utilizados métodos e técnicas de valorização, que incluem: i) Preços (bid prices) difundidos por meios de difusão de informação financeira, nomeadamente a Bloomberg e a Reuters, incluindo preços de mercado disponíveis em transacções recentes; ii) Cotações indicativas (bid prices) obtidas junto de instituições financeiras que funcionem como market-makers; iii) Modelos internos de valorização, os quais têm em conta os dados de mercado que seriam utilizados na definição de um preço para o instrumento financeiro, reflectindo as taxas de juro de mercado e a volatilidade, bem como a liquidez e o risco de crédito associado ao instrumento. Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) • Os restantes instrumentos de capital próprio não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade (por exemplo, pela inexistência de transacções recentes) são mantidos ao custo, deduzidos de eventuais perdas por imparidade. b) Passivos financeiros Os passivos financeiros são registados na data de contratação ao respectivo justo valor, deduzido de custos directamente atribuíveis à transacção. Os passivos são classificados nas seguintes categorias: i) Passivos financeiros detidos para negociação Os passivos financeiros detidos para negociação correspondem a instrumentos financeiros derivados com reavaliação negativa e vendas de títulos a descoberto, os quais se encontram reflectidos pelo justo valor. ii) Outros passivos financeiros Esta categoria inclui recursos de outras instituições de crédito e de clientes, bem como passivos incorridos para pagamento de prestações de serviços ou compra de activos. c) Derivados e contabilidade de cobertura A Sociedade realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua actividade, com o objectivo de satisfazer as necessidades dos seus clientes e de reduzir a sua exposição a flutuações cambiais, de taxas de juro e de cotações. Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são reflectidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respectivo valor nocional. Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respectivo justo valor. O justo valor é apurado: • Com base em cotações obtidas em mercados activos (por exemplo, no que respeita a futuros transaccionados em mercados organizados); • Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções. Derivados embutidos Os instrumentos financeiros derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são destacados do contrato de base e tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que: • As características económicas e os riscos do derivado embutido não estejam intimamente relacionados com o contrato de base, conforme definido na Norma IAS 39; e • A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor com as variações no justo valor reflectidas em resultados. Anexos às Demonstrações Financeiras 101 102 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Derivados de cobertura Tratam-se de derivados contratados com o objectivo de cobertura da exposição do Grupo a um determinado risco inerente à sua actividade. A classificação como derivados de cobertura e a utilização do conceito de contabilidade de cobertura, está sujeita ao cumprimento das regras definidas na Norma IAS 39. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o Grupo não detém instrumentos financeiros de cobertura. Derivados de negociação São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a Norma IAS 39, incluindo: • Derivados contratados para cobertura de risco em activos ou passivos registados ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura; • Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes ao abrigo da Norma IAS 39; • Derivados contratados com o objectivo de trading. Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de “Resultados em operações financeiras”. No caso de derivados que tenham associada uma componente de juros (como por exemplo, swaps de taxa de juro) a periodificação de juros relativa ao período em curso e os fluxos liquidados são reflectidos em “Juros e rendimentos similares” e “Juros e encargos similares”, da demonstração dos resultados. d) Imparidade de activos financeiros Activos financeiros ao custo amortizado O Grupo efectua periodicamente análises de imparidade dos seus activos financeiros registados ao custo amortizado, nomeadamente, para o crédito a clientes. A identificação de indícios de imparidade é efectuada numa base individual pela Direcção de Risco e Auditoria para os clientes que apresentam uma cobertura pelos activos sob gestão da Sociedade ou por garantias apresentadas inferior ao crédito concedido. Os seguintes eventos podem constituir indícios de imparidade: • Incumprimento das cláusulas contratuais, nomeadamente atrasos nos pagamentos de juros ou capital; • Dificuldades financeiras significativas do devedor ou do emissor da dívida; • Existência de uma elevada probabilidade de declaração de falência do devedor ou do emissor da dívida; • Concessão de facilidades ao devedor em resultado das suas dificuldades financeiras que não seriam concedidas numa situação normal; Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) • Comportamento histórico das cobranças que permita deduzir que o valor nominal nunca será recuperado na totalidade; e • Dados indicativos de uma redução mensurável no valor estimado dos cash-flows futuros de um grupo de activos financeiros desde o seu registo inicial, embora essa redução não possa ser identificada nos activos financeiros individuais do grupo. Sempre que sejam identificados indícios de imparidade em activos analisados individualmente, a eventual perda por imparidade corresponde à diferença entre o valor inscrito no balanço no momento da análise e o valor actual dos fluxos de caixa futuros que se espera receber (valor recuperável), descontado com base na taxa de juro efectiva original do activo. O montante apurado de imparidade é reconhecido em custos do exercício, sendo reflectido no balanço separadamente como uma dedução ao valor do crédito a que respeita. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, não foram apuradas pelo Grupo perdas por imparidade, para além de um crédito concedido a um antigo empregado. Adicionalmente, o Grupo não apresenta qualquer histórico de perdas por imparidade relativamente a crédito a clientes. Activos financeiros disponíveis para venda Conforme referido na Nota 2.6. a), os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, sendo as variações no justo valor reflectidas directamente em capital próprio, na “Reserva de justo valor”. Sempre que exista evidência objectiva de imparidade, as menos - valias acumuladas que tenham sido reconhecidas na Reserva de justo valor devem ser transferidas para custos do exercício sob a forma de perdas por imparidade. Para além dos indícios de imparidade acima referidos para activos registados ao custo amortizado, a Norma IAS 39 prevê ainda os seguintes indícios específicos para imparidade em activos de rendimento variável: • Informação sobre alterações significativas com impacto adverso na envolvente tecnológica, de mercado, económica ou legal em que o emissor opera, e que indique que o custo do investimento não venha a ser recuperado; e • Um declínio prolongado e significativo do valor de mercado abaixo do preço de custo. Em cada data de referência das demonstrações financeiras é efectuada uma análise da existência de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda. As perdas por imparidade em activos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na Reserva de justo valor. Relativamente a activos financeiros registados ao custo, nomeadamente instrumentos de capital próprio não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, o Grupo efectua igualmente análises periódicas de imparidade. Neste âmbito, o valor recuperável corresponde à melhor estimativa dos fluxos futuros a receber do activo, descontados a uma taxa que reflicta de forma adequada o risco associado à sua detenção. O montante de perda por imparidade apurado é reconhecido directamente em resultados do exercício. As perdas por imparidade nestes activos não podem ser revertidas. Anexos às Demonstrações Financeiras 103 104 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 2.7. Activos não correntes detidos para venda e grupos de activos e passivos a alienar De acordo com a Norma IFRS 5 – “Activos não correntes detidos para venda e operações descontinuadas”, os activos não correntes, ou grupos de activos e passivos a alienar são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através de venda, e não de uso continuado. Para que um activo (ou grupo de activos e passivos) seja classificado nesta rúbrica deverá ser assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos: • A probabilidade de ocorrência da venda é elevada; • O activo está disponível para venda imediata no seu estado actual; e • Existe a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do activo nesta rubrica. Os activos registados nesta rúbrica são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. 2.8. Propriedades de investimento Correspondem aos terrenos detidos pelo Grupo com o objectivo de obtenção de rendimentos através da sua valorização. As propriedades de investimento são registadas ao custo de aquisição e não são amortizadas. No entanto, são objecto de testes de imparidade com uma periodicidade mínima anual. Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 2.9. Outros activos tangíveis São registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e perdas por imparidade acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como custo do exercício, na rúbrica “Outros gastos administrativos”. As amortizações são calculadas e registadas em custos do exercício numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem, o qual corresponde ao período em que se espera que o activo esteja disponível para uso, que é: Anos Imóveis e obras em imóveis 10 a 50 Equipamento: Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores 8 a 10 5a7 4 4a8 Material de transporte 4 Equipamento de segurança 8 Os terrenos não são objecto de amortização. Periodicamente são realizadas análises de evidência de imparidade em activos tangíveis, de acordo com a Norma IAS 36 – “Imparidade de activos”. Sempre que o valor líquido contabilístico dos activos tangíveis exceda o seu valor recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade com reflexo nos resultados do exercício. As perdas por imparidade podem ser revertidas, também com impacto em resultados do exercício, caso em períodos seguintes se verifique um aumento do valor recuperável do activo. O Grupo avalia periodicamente a adequação da vida útil estimada para os activos tangíveis. Anexos às Demonstrações Financeiras 105 106 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 2.10. Locação financeira As operações de locação financeira são registadas da seguinte forma: Como locatário Os activos em regime de locação financeira são registados pelo justo valor no activo e no passivo, processando-se as respectivas amortizações. As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas de acordo com o respectivo plano financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte correspondente à amortização do capital. Os juros suportados são registados como custos financeiros. Como locador Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros. 2.11. Activos intangíveis Esta rúbrica compreende custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no exercício das actividades do Grupo. Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos activos, a qual corresponde a um período de 3 anos. As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo do exercício no momento em que são incorridas. 2.12. Impostos sobre lucros A Sociedade e as suas subsidiárias estão sujeitas ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e correspondente Derrama. Porém, a Sucursal Financeira Exterior na Região Autónoma da Madeira do Banco Privado beneficia, ao abrigo do Artigo 33º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, de isenção de IRC até 31 de Dezembro de 2011. Para efeitos de aplicação desta isenção, de acordo com o disposto no Artigo 33º A do Estatuto dos Benefícios Fiscais, considera-se que pelo menos 85% do lucro tributável da actividade global do Banco Privado é resultante de actividades exercidas fora do âmbito institucional da zona franca da Madeira. A Sociedade encontra-se abrangida pelo regime de preços de transferência, o qual exige que os preços a adoptar sejam aqueles que seriam estabelecidos em condições de plena concorrência, que assegurem que são adoptadas condições de mercado nas relações comerciais e financeiras entre entidades relacionadas, introduzindo os devidos mecanismos de correcção quando tal não suceda (Artigo 58º do Código do IRC). Caso não sejam, a administração tributária está autorizada a proceder aos ajustamentos ao lucro tributável da Sociedade que se revelem necessários para reflectir a aplicação das regras de preços de transferência. Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar/pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: • Diferenças temporárias resultantes de goodwill; • Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em transacções que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; e • Diferenças temporárias resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que o Grupo tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha ocorrer num futuro previsível. As principais situações que originam diferenças temporárias ao nível do Grupo correspondem à imputação de lucros de sociedades sujeitas a um regime fiscal privilegiado, prejuízos fiscais reportáveis do Banco, bem como provisões temporariamente não aceites como custo. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício. Anexos às Demonstrações Financeiras 107 108 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 2.13. Provisões e passivos contingentes Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. O montante da provisão corresponde à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade na data de balanço. Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota. As provisões para outros riscos destinam-se a fazer face a contingências diversas resultantes da actividade do Grupo. 2.14. Benefícios dos empregados Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a Sociedade não dispunha de quadro próprio de pessoal, estando as tarefas inerentes ao seu funcionamento a cargo do efectivo do Banco Privado. O Banco assumia anteriormente a designação de Sigma Capital - Sociedade de Investimentos, S.A., a qual estava abrangida pelo regime geral da Segurança Social. Consequentemente, pelo facto de o Banco não ter subscrito o Acordo Colectivo de Trabalho em vigor para o sector bancário, continua a estar abrangido pelo Regime Geral da Segurança Social não tendo, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, quaisquer responsabilidades com pensões ou com complementos de reforma para com os seus empregados. As restantes filiais e subsidiárias da Sociedade não têm igualmente quaisquer responsabilidades com pensões ou com complementos de reforma para com os seus empregados. 2.15. Programa de atribuição de acções Em 31 de Dezembro de 2006, o Banco tinha em curso um programa de atribuição de 8.960.413 acções aos seus colaboradores e a três dos seus administradores, relativamente ao quadriénio 2004-2007. As acções correspondentes a este programa, encontravam-se na posse do Partners Equity Trust (Trust), entidade constituída sob as leis da República da Nova Zelândia, que tem como objecto social exclusivo a gestão do programa de atribuição de acções a colaboradores do Banco (Notas 22 e 23). A atribuição deste programa estava subordinada ao desempenho dos colaboradores e da sua permanência nos quadros do Banco no quadriénio 2004-2007. Em Junho de 2007, a Sociedade informou o número de acções que cada colaborador e três dos administradores do Banco poderia adquirir ao preço unitário de 2 Euros. Na mesma data, os colaboradores do Banco e três dos seus administradores adquiriram 6.997.079 acções, representativas de 4,66% do capital da Sociedade, na sua maioria recorrendo a um financiamento pessoal junto do Banco BPI. As acções não adquiridas pelos colaboradores podem ser transaccionadas pelo Trust segundo instruções dos dois responsáveis pela gestão do mesmo, sendo um membro da Administração, e outro quadro directivo do Banco. Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Até 31 de Dezembro de 2007, os custos com o programa de atribuição de acções eram periodificados em custos com pessoal, em contrapartida da rúbrica “Outros instrumentos de capital”, conforme definido na IFRS 2 para programas de share-based payment. O prémio das opções na data de atribuição era periodificado de forma linear desde o início do programa (1 de Janeiro de 2004) até à respectiva data de disponibilização ao colaborador. Em 31 de Dezembro de 2007, não se encontrava em curso nenhum programa de atribuição de acções aos colaboradores ou órgãos de administração do Grupo. 2.16. Comissões Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o Grupo não cobrava comissões nas operações de crédito. As comissões por serviços prestados são normalmente reconhecidas como proveito ao longo do período de prestação do serviço ou de uma só vez, se resultarem da execução de actos únicos. Os proveitos associados a comissões de performance pela gestão de Sociedades cuja actividade consiste exclusivamente no investimento em valores mobiliários representativos de partes de capital de outras sociedades são apenas reconhecidas após a liquidação destes investimentos. No exercício de 2007, em virtude da alienação da totalidade da participação na Jerónimo Martins, o Grupo registou na rúbrica de “Rendimentos e Encargos com serviços e comissões” as comissões de performance cobradas às entidades responsáveis pela gestão desta participação, no montante de 26.630.972 Euros (Nota 28). 2.17. Valores recebidos em depósito Os valores recebidos em depósito, nomeadamente os títulos de clientes, encontramse registados em rubricas extrapatrimoniais ao valor de mercado ou, no caso de títulos não cotados, ao valor nominal. 2.18. Caixa e seus equivalentes Para efeitos da preparação da demonstração dos fluxos de caixa, o Grupo considera como “Caixa e seus equivalentes” o total das rubricas “Caixa e disponibilidades em bancos centrais” e “Disponibilidades em outras instituições de crédito”. Anexos às Demonstrações Financeiras 109 110 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 2.19. Estimativas contabilísticas críticas e aspectos julgamentais mais relevantes na aplicação das políticas contabilísticas Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, é necessária a realização de estimativas pelo Conselho de Administração da Sociedade e das empresas do Grupo. As estimativas com maior impacto nas demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade incluem as abaixo apresentadas: Determinação de impostos sobre lucros Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pelas empresas do Grupo com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações a legislação fiscal pode não ser suficientemente clara e objectiva e originar a existência de diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis da Sociedade e das filias sobre o correcto enquadramento das suas operações, o qual é no entanto susceptível de ser questionado por parte das Autoridades Fiscais. Valorização de instrumentos financeiros não transaccionados em mercados activos De acordo com a Norma IAS 39, o Grupo valoriza ao justo valor todos os instrumentos financeiros, com excepção dos registados pelo custo amortizado. Na valorização de instrumentos financeiros não negociados em mercados líquidos, são utilizados os modelos e técnicas de valorização descritos na Nota 2.6. a). As valorizações obtidas correspondem à melhor estimativa do justo valor dos referidos instrumentos na data do balanço. Conforme referido na Nota 2.6. a), a valorização destes instrumentos financeiros é determinada pela Direcção de Asset Management sendo revista pela Direcção de Risco e Auditoria. Na Nota 36 – Divulgações relativas a instrumentos financeiros, na secção “Justo valor”, são apresentadas as fontes utilizadas pelo Grupo no apuramento do justo valor dos instrumentos financeiros. Determinação de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda Conforme descrito na Nota 2.6. d), as menos-valias resultantes da valorização destes activos são reconhecidas por contrapartida da Reserva de justo valor. Sempre que exista evidência objectiva de imparidade, as menos-valias acumuladas que tenham sido reconhecidas na Reserva de justo valor devem ser transferidas para custos do exercício. No caso de instrumentos de capital, a determinação da existência de perdas por imparidade pode revestir-se de alguma subjectividade. O Grupo determina a existência ou não de imparidade nestes activos através de uma análise específica em cada data de balanço e tendo em consideração os indícios definidos na Norma IAS 39 (ver Nota 2.6. d)). Como critério genérico, é determinada imparidade sempre que se considere que seja pouco provável a integral recuperação do montante investido pelo Grupo. 2.20. Adopção de novas Normas (IAS/IFRS) ou revisão de Normas já emitidas Em 2007 o Grupo utilizou as Normas e Interpretações emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) que são relevantes para as suas operações e efectivas para os períodos iniciados a partir de 1 de Janeiro de 2007, desde que aprovadas pela União Europeia. Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 2007, as únicas alterações com impacto nas divulgações apresentadas pelo Grupo no Anexo às demonstrações financeiras consolidadas resultaram das seguintes Normas: • “IFRS 7 – Instrumentos financeiros: divulgações”, no qual foram definidos requisitos adicionais de divulgações relativamente à relevância dos instrumentos financeiros na posição financeira e resultados do Grupo e à natureza e extensão dos riscos provenientes de instrumentos financeiros; • Alteração ao “IAS 1 – Apresentação das demonstrações financeiras”, na qual foram definidos requisitos de divulgação adicionais, nomeadamente ao nível de gestão e requisitos de capital (ver Nota 38). Na data de aprovação destas demonstrações financeiras pelo Conselho de Administração, face à actividade desenvolvida pelo Grupo, as Normas relevantes que estão disponíveis para aplicação antecipada são as seguintes: Novas Normas: • “IFRS 8 – Segmentos operacionais”. Esta norma é de aplicação obrigatória a partir de 1 de Janeiro de 2009. O IFRS 8 estabelece que o Grupo deverá reportar informação quantitativa e qualitativa sobre os segmentos reportados, os quais correspondem a segmentos operacionais ou agregações de segmentos operacionais. Os segmentos operacionais correspondem a componentes da actividade para os quais o Grupo dispõe de informação financeira autónoma a qual é objecto de análise pelos órgãos de decisão do Grupo nas decisões de afectação de recursos e de medição da performance. O IFRS 8 introduz ainda um requisito de divulgação de transacções com os maiores clientes. • “IAS 1 (Revisão) – Apresentação das demonstrações financeiras”. Esta norma, de aplicação obrigatória a partir de 1 de Janeiro de 2009, introduz um conjunto de alterações relativamente à denominação das demonstrações financeiras. Os principais impactos desta revisão do IAS 1 são, entre outros, os seguintes: - Introdução de um novo requisito para incluir a demonstração da posição financeira no início do primeiro período comparativo caso seja aplicada de forma retrospectiva uma política contabilística, ocorra um “restatement” das demonstrações financeiras, ou existam reclassificações nas demonstrações financeiras; - Todos os ganhos e perdas (incluindo os que são contabilizados directamente em capitais próprios) devem ser apresentados no futuro: i) Numa declaração única: “statement of comprehensive income”; ou ii) Em duas declarações (demonstração dos resultados e “statement of comprehensive income”); - Deixa de ser permitido apresentar os itens de “other comprehensive income” (por exemplo, ganhos ou perdas na reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda) separadamente na demonstração de alterações nos capitais próprios. As normas referidas têm efeitos apenas a nível de apresentação e das divulgações. Deste modo, o Conselho de Administração antecipa que a adopção destas Normas em períodos futuros não terá um impacto materialmente relevante nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo. Anexos às Demonstrações Financeiras 111 112 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 3. Empresas do Grupo e Transacções Ocorridas no Período Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os dados financeiros mais significativos retirados das contas individuais das entidades incluídas no perímetro de consolidação, podem ser resumidos da seguinte forma: 2007 Subsidiárias Sede Banco Privado Português, S.A. Portugal PCapital – SGPS, S.A. Portugal Privado Geste, SGPS, S.A. Portugal Geste Advisers, Limited (Geste) Ilhas Cayman Banco Privado Português (Cayman), Ltd. Ilhas Cayman Imoprivado – Sociedade Imobiliária, S.A. Portugal Kinetics, SGPS, S.A. Portugal Privado Development Capital Advisers, Ltd. Ilhas Cayman Privado Development Capital Promoters, Ltd. Ilhas Cayman BPP – Escritório de Representação no Brasil, Ltda. Brasil Privado Fundos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Portugal Sociedade Y2K – Imobiliária, S.A. Portugal Sociedade Evitu – Imobiliária, S.A. Portugal Sociedade Toupronto – Imobiliária, S.A. Portugal Fino SARL Luxemburgo Belt Finance SARL Luxemburgo Vale da Rã - Investimentos Turísticos e Imobiliários, S.A. Portugal Privado Seguros Corretores e Consultores, S.A. Portugal Citromina, SGPS, S.A. Portugal Lusandal - Sociedade Imobiliária, S.A. Portugal Imoseagle Cinco - Gestão Mobiliária e Imobiliária, Lda Portugal Imoseagle Sete - Gestão Mobiliária e Imobiliária, Lda Portugal Avenida 35 - Imobiliária, S.A. Portugal IMOGHARB - Fundo de Investimentro Imobiliário Fechado Portugal Participação directa Participação efectiva Método de consolidação/ registo 100,00% 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 99,90% Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral 1.409.770.007 38.157.873 23.916.630 3.974.886 697.283.787 14.299.490 20.047.092 1.011.178 1.829.475 387.551 195.076.483 (115.429) 15.419.813 3.864.048 40.100.341 689.709 3.347.889 679.441 268.924 (140.812) (9.328.694) (232.606) 30.288.769 31.565.483 97.460 (26.217) 283.436 645.476 (1.402) (20.610) 100,00% 50,00% 50,00% - 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 50,00% 27,85% 80,00% 50,00% 100,00% 25,00% 50,00% Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Eq. Patrimonial Integral Eq. Patrimonial Eq. Patrimonial 398.758 436.976 440.726 437.191 8.427.492 3.979.487 3.907.443 474.730 5.049.861 215 4.473.528 3.730.734 214.719 14.329.662 392.236 73.879 77.575 74.144 5.014.992 3.911.679 2.543.928 332.130 1.901.961 (28.736) 155.409 (42.282) 205.650 9.985.897 (8.954) 6.198 6.037 5.973 19.190 (47.834) (243.411) (19.481) (139) (78.489) 178.515 (47.282) 1.681 (14.103) Activo Situação líquida* Lucro/ (Prejuízo) 2006 Subsidiárias Banco Privado Português, S.A. PCapital – SGPS, S.A. Privado Geste, SGPS, S.A. Geste Advisers, Limited (Geste) Banco Privado Português (Cayman), Ltd. Imoprivado – Sociedade Imobiliária, S.A. Kinetics, SGPS, S.A. Privado Development Capital Advisers, Ltd. Privado Development Capital Promoters, Ltd. BPP – Escritório de Representação no Brasil, Ltda. Privado Fundos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Sociedade Y2K – Imobiliária, S.A. Sociedade Evitu – Imobiliária, S.A. Sociedade Toupronto – Imobiliária, S.A. Fino SARL Belt Finance SARL Vale da Rã - Investimentos Turísticos e Imobiliários, S.A. Imoseagle Cinco - Gestão Mobiliária e Imobiliária, Lda Avenida 35 - Imobiliária, S.A. * Inclui resultado líquido Sede Participação directa Participação efectiva Método de consolidação/ registo Activo Situação líquida* Lucro/ (Prejuízo) Portugal Portugal Portugal Ilhas Cayman Ilhas Cayman Portugal Portugal Ilhas Cayman Ilhas Cayman Brasil 100,00% 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 99,90% Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral 1.020.036.354 22.675.198 29.650.878 3.711.671 259.246.289 11.240.391 8.260.153 802.709 834.061 505.123 153.999.768 4.063.248 7.121.435 3.698.565 18.574.591 715.926 3.234.897 630.955 24.326 (112.910) 14.673.566 519.640 13.096.356 8.489.247 (14.229) (47.740) 179.415 592.990 (232) (47.757) Portugal Portugal Portugal Portugal Luxemburgo Luxemburgo Portugal Portugal Portugal - 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 50,00% 27,85% 50,00% 25,00% Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Eq. Patrimonial Eq. Patrimonial 403.595 518.851 523.797 520.257 8.408.301 5.013.324 444.994 13.402.224 435.634 401.190 67.681 71.538 68.171 4.995.801 3.959.513 421.311 3.774.409 349.694 (5.340) 3.340 3.035 3.215 4.395.801 (40.487) (27.517) (20.248) 294.857 Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) A Sociedade adquiriu a totalidade das acções do Banco Privado em 22 de Dezembro de 2004 (Nota 21). O Banco Privado é uma sociedade anónima, com sede em Lisboa, constituída em 9 de Agosto de 1996, por alteração da denominação e objecto social da Sigma Capital - Sociedade de Investimentos, S.A., a qual iniciou a sua actividade em 12 de Setembro de 1995. A constituição do Banco Privado foi autorizada pelo Banco de Portugal em 20 de Maio de 1996. O Banco Privado tem por objecto a obtenção de recursos de terceiros, os quais aplica essencialmente sob a forma de títulos e em instituições de crédito. Adicionalmente, dedica-se à gestão de activos financeiros de investidores institucionais e particulares, à prestação de serviços financeiros, à administração de fundos de investimento e outras actividades consentidas por lei à actividade bancária. Para a realização das suas operações, o Banco Privado dispõe de dois balcões, um em Lisboa e um no Porto, e um escritório de representação na África do Sul. Adicionalmente, dispõe de duas sucursais: a Sucursal Financeira Exterior na Zona Franca da Madeira e uma Sucursal em Espanha. Adicionalmente, o Banco detém participações superiores a 50% nas seguintes sociedades: • Banco Privado Português (Cayman), Ltd., cujo objecto é idêntico ao do Banco Privado sendo igualmente responsável pela gestão de sociedades cujo objecto consiste exclusivamente no investimento em valores mobiliários representativos de partes de capital de outras sociedades. • Privado Fundos – Sociedade Gestora de Fundos de Fundos de Investimento, S.A. que tem por objecto a gestão de organismos de investimento colectivo, incluindo fundos de investimento mobiliário e imobiliário. • Imoprivado – Sociedade Imobiliária, S.A., cuja actividade consiste na gestão de activos imobiliários, designadamente o imóvel sito na Rua Mouzinho da Silveira, nº 12, em Lisboa, que é utilizado como sede da Sociedade e do Banco Privado. Esta sociedade é, ainda, detentora de 100% do capital de três sociedades imobiliárias, que em conjunto são titulares da propriedade sobre um imóvel sito na Avenida de Montevideu, nº 66-80, Porto, utilizado pela delegação do Banco Privado nesta cidade: - Y2K – Imobiliária, S.A.; - Evitu – Imobiliária, S.A.; - Toupronto – Imobiliária, S.A.. No exercício de 2006, a Imoprivado constituiu a sociedade Imoseagle Cinco com o objectivo de adquirir um terreno sito em Vale da Amoreira, Distrito de Faro para o desenvolvimento de um projecto turístico e imobiliário. Este terreno foi alienado em 2007 ao IMOGHARB - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado, o qual em 31 de Dezembro de 2007 era detido em 50% pelo Grupo. • Privado Development Capital Advisers, Ltd., constituída no decurso do exercício de 2000. Esta Sociedade tem sede nas Ilhas Cayman e tem como objecto a gestão de fundos de private equity. Esta sociedade é responsável pela gestão do Ctema Property Fund, Ceará Investment Fund e Stichting Ellipse Foundation. • BPP – Escritório de representação no Brasil, Ltda., constituída no decurso do exercício de 2004. Esta sociedade tem sede no Brasil e o seu objecto é idêntico ao do Banco. • Privado Seguros - Corretores e Consultores, S.A., sociedade adquirida no exercício de 2007 que tem como actividade principal a mediação de seguros. Anexos às Demonstrações Financeiras 113 114 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) A PCapital – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. tem como objecto a gestão de participações sociais em outras sociedades, como forma indirecta do exercício de actividades económicas. A PCapital detém participações superiores a 50% nas seguintes sociedades: • Privado Development Capital Promoters, Ltd., constituída no decurso do exercício de 2000. Esta sociedade tem sede nas Ilhas Cayman e tem como objecto a promoção e colocação de fundos de private equity. Esta sociedade é responsável pela promoção e colocação do Ctema Property Fund e Ceará Investment Fund. • Kinetics, Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A., cujo objecto é a gestão de participações sociais noutras sociedades, como forma indirecta do exercício de actividades económicas. A Imoseagle Sete - Gestão Mobiliária e Imobiliária, S.A., detida em partes iguais pela Privado Holding e pela PCapital detém como único activo um imóvel sito na Avenida Alexandre Herculano nº 40. Este imóvel foi adquirido no exercício de 2007 com o objectivo de desenvolvimento de um projecto imobiliário para uma futura construção de um condomínio fechado ou um hotel de charme. A Privado Geste, SGPS, S.A., detida integralmente pela Privado Holding, é uma sociedade anónima, com sede na Zona Franca da Madeira, tendo sido constituída em 22 de Dezembro de 2005 com o objectivo de prestar serviços de gestão de activos para o Grupo. A Privado Geste detém a Geste Advisers, Limited, cuja actividade principal é a gestão de fundos de investimento e prestação de serviços de assessoria em gestão de activos às diversas sociedades do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a Geste geria o fundo “Iberian Opportunities Fund”. Em Outubro de 2006, a Privado Geste constituiu duas sociedades sedeadas no Luxemburgo denominadas Fino S.A.R.L. (Fino) e Belt Finance S.A.R.L. (Belt), sendo o capital da Belt detido na sua globalidade pela Fino. Estas duas sociedades foram constituídas com o objectivo de adquirir a sociedade Vale da Rã – Investimentos Turísticos & Imobiliários, S.A. (Vale da Rã) detentora de 166 hectares e 118 hectares, da Herdade de Vale da Rã e Herdade dos Pardieiros, respectivamente. Estas herdades situam-se em Vila do Bispo, Algarve, sendo o objectivo do Grupo construir nas mesmas um empreendimento imobiliário e turístico, incluindo equipamentos de golfe, lotes para edificação de moradias e para construção em altura para uso predominantemente turístico. Deste modo, em 29 de Novembro de 2006, a Belt adquiriu ao valor nominal uma participação de 55,70% na Vale da Rã, na sequência de um aumento de capital realizado por esta sociedade no montante de 398.828 Euros. Por sua vez, em 19 de Dezembro de 2006, a Fino alienou 16.000 acções da Belt correspondentes a 50% da sua participação nesta sociedade, a cinco clientes do Grupo, tendo registado uma mais valia com esta operação de 4.400.000 Euros (Nota 30). A Citromina, SGPS, S.A. detida na sua totalidade pela Privado Holding é uma sociedade anónima, com sede em Lisboa, tendo sido constituída em 16 de Agosto de 2007 com o objectivo de gestão de participações sociais noutras sociedades como forma indirecta do exercício de actividades económicas, nomeadamente da gestão das sociedades responsáveis pelo segmento imobiliário do Grupo. Neste sentido, em 2008 alterou a sua denominação para Privado Imobiliária, SGPS, S.A.. Em 31 de Dezembro de 2007, esta sociedade detinha 49,99% do IMOGHARB - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado. A Lusandal – Sociedade Imobiliária, S.A. detida em partes iguais pela Privado Holding e pela Imobiliária del Sur, S.A. é uma sociedade anónima, com sede em Lisboa, tendo sido constituída com o objectivo de promoção imobiliária, gestão de imóveis próprios e alheios, compra, venda e administração de imóveis rústicos, urbanos e mistos e revenda dos adquiridos para esse fim e prestação de serviços conexos com as referidas actividades. Em 31 de Dezembro de 2007, esta Sociedade ainda não se encontrava a gerir projectos imobiliários. Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 4. Caixa e Disponibilidades em Bancos Centrais Esta rúbrica tem a seguinte composição: 2007 2006 Depósitos à ordem no Banco de Portugal 14.722.496 5.422.361 Depósitos à ordem no Banco de Espanha 1.007.562 531.355 35.064 16.381 15.765.122 5.970.097 Caixa Os depósitos à ordem no Banco de Portugal visam satisfazer as exigências de reservas mínimas do Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC). Estes depósitos são remunerados e correspondem a 2% dos depósitos e títulos de dívida com prazo até dois anos, excluindo os depósitos e os títulos de dívida de instituições sujeitas ao regime de reservas mínimas do SEBC. 5. Disponibilidades à Vista sobre Instituições de Crédito Esta rúbrica tem a seguinte composição: 2007 2006 Depósitos à ordem: • Em instituições no País • Em instituições no estrangeiro 1.447.860 5.338.051 51.687.209 86.434.030 53.135.069 91.772.081 Os depósitos à ordem em instituições de crédito no País e no estrangeiro são remunerados às taxas de juro vigentes no mercado. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os depósitos à ordem eram denominados por moeda de acordo com as seguintes percentagens: 2007 2006 Denominados em Euros 95,52% 94,93% Denominados em USD 3,16% 3,82% Denominados em outras moedas 1,32% 1,25% Anexos às Demonstrações Financeiras 115 116 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 6. Activos Financeiros detidos para Negociação e Outros Activos Financeiros ao Justo Valor através de Resultados Estas rubricas têm a seguinte composição: 2007 Detidos para negociação Ao justo valor através de resultados • Obrigações de dívida pública portuguesa - • Obrigações de dívida pública estrangeira 504.660 2006 Total Detidos para negociação Ao justo valor através de resultados Total 6.405.887 6.405.887 14.392 11.714.186 11.728.578 - 504660 - - - Instrumentos de dívida - De emissores públicos: - De outros emissores: • Obrigações: De residentes De não residentes 10 - 10 10.208.934 4.028.395 14.237.329 4.404.865 169.588.745 173.993.610 99.311.374 241.728.305 341.039.679 4.909.535 175.994.632 180.904.167 109.534.700 257.470.886 367.005.586 23.464.520 - 23.464.520 1.382.416 - 1.382.416 2.650.819 - 2.650.819 2.707.983 - 2.707.983 Instrumentos de capital • Acções: De residentes De não residentes Unidades de participação Instrumentos derivados com justo valor positivo (Nota 8) 5.408.140 - 5.408.140 6.938.383 - 6.938.383 31.523.479 - 31.523.479 11.028.782 - 11.028.782 774.453 - 774.453 353.646 - 353.646 37.207.467 175.994.632 213.202.099 120.917.128 257.470.886 378.388.014 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o detalhe do inventário de títulos é apresentado nos Anexos I e II, respectivamente. Nas mesmas datas, o Grupo detinha títulos de dívida dados em garantia cujo valor de mercado ascendia a 1.243.182 Euros e 1.069.883 Euros, respectivamente (Nota 34). Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 7. Activos Financeiros Disponíveis para Venda Esta rúbrica tem a seguinte composição: 00000 2007 % Valor de participação mercado efectiva Custo de aquisição Aumentos/ diminuições da reserva de justo valor Valor de mercado Juro Quantidade Moeda Valor médio de aquisição OB SUB CEMAH 2.500.000 EUR 100,00% 100,00% - 2.500.000 - 2.500.000 CEMAH II SUBORDINADAS 28/12/2011 1.500.000 EUR 100,00% 100,00% - 1.500.000 - 1.500.000 691 4.000.000 - Imparidade (Nota 33) Valor de balanço 35.611 - 2.535.611 - 1.500.691 36.302 - Instrumentos de dívida Obrigações emitidas por residentes Valorizados ao custo histórico 4.000.000 4.036.302 Instrumentos de capital: Valorizados ao justo valor LIMINORKE, SGPS KENDALL 16.743.894 EUR 1,08 1,75 14% 18.047.247 11.254.568 29.301.815 - - 29.301.815 9.240.845 EUR 1,14 1,37 10% 10.488.669 2.171.289 12.659.958 - - 12.659.958 PRIVADO FINANCEIRAS 9.369.800 EUR 1,00 0,63 9% 9.369.800 (3.466.826) 5.902.974 - - 5.902.974 BLUE SAGE SARL 5.320.668 EUR 1,00 1,00 18% 5.320.668 - 5.320.668 - - 5.320.668 BLUE BELL SARL 4.627.883 EUR 1,00 1,00 12% 4.627.883 - 4.627.883 - - 4.627.883 62.000 EUR 1,00 1,00 Inf. 1% 62.000 - 62.000 - - 62.000 47.916.267 9.959.031 57.875.298 - - 57.875.298 KENDALL II Valorizados ao custo histórico AQUAPURA HOTELS VILLAS & SPA, SGPS, S.A. 2.597.574 EUR 1,00 1,00 12% 2.597.574 - 2.597.574 - - 2.597.574 HOLMA – SERVIÇOS DE CONSULTORIA, LDA. 1.500.000 EUR 1,00 1,00 11% 1.500.000 - 1.500.000 - - 1.500.000 21.510 EUR 5,00 DIVINVEST-PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA, S.A. 5,00 3% 107.550 - 107.550 - - 107.550 SOC MERCANTIL CLUB FINC. VIGO, S.A. 1 EUR 18.631,38 18.631,38 Inf. 1% 18.631 - 18.631 - - 18.631 UNITENIS 1 EUR 3.990,38 3.990,38 Inf. 1% 3.990 - 3.990 - - 3.990 100 USD 3.000,00 3.000,00 10% 203.791 - 203.791 - (203.791) - 4.431.536 - 4.431.536 - (203.791) 4.227.745 MADISON MERCHANT PARTNERS 52.347.803 9.959.031 62.306.834 - (203.791) 62.103.043 Unidades de participação: Valorizadas ao justo valor C.E.A.R.Á. PREF PAN EUROPEAN GLOBAL PRIVATE EQUITY SELECTION 10.000 EUR 125,00 150,00 10% 1.250.000 250.000 1.500.000 - - 1.500.000 9.005 EUR 100,00 115,61 3% 900.543 140.575 1.041.118 - - 1.041.118 1.500 EUR 220,00 220,00 10% 330.000 - 330.000 - - 330.000 TISHMAN SPEYER REAL ESTATE VENT LP 48.031 USD 5,74 9,06 3% 187.301 108.340 295.641 - - 295.641 BRASIL OPPORTUNITIES 62.000 EUR 1,00 1,00 10% 62.000 - 62.000 - - 62.000 2.729.844 498.915 3.228.759 - - 3.228.759 Valorizadas ao custo histórico: C.T.E.M.A. 2.010 EUR 100,00 100,00 Inf. 1% 201.000 - 201.000 - - 201.000 2.930.844 498.915 3.429.759 - - 3.429.759 59.278.647 10.457.946 69.736.593 36.302 (203.791) 69.569.104 Anexos às Demonstrações Financeiras 117 118 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 00000 2006 Valor de mercado % participação efectiva Custo de aquisição Aumentos/ diminuições da reserva de justo valor Valor de mercado Imparidade (Nota 33) Valor de balanço Quantidade Moeda Valor médio de aquisição KENDALL 9.237.839 EUR 1,13 1,48 10% 10.484.610 3.187.392 13.672.002 - 13.672.002 LIMINORKE, SGPS 8.054.877 EUR 1,00 1,07 10% 8.054.877 563.841 8.618.718 - 8.618.718 28.380 BRL 7,47 8,54 Inf. 1% 211.957 30.277 242.234 - 242.234 18.751.444 3.781.510 22.532.954 - 22.532.954 Instrumentos de capital: Valorizados ao justo valor TERNA PARTIC S.A. Valorizados ao custo histórico HOLMA – SERVIÇOS DE CONSULTORIA, LDA. 1.500.000 EUR 1,00 1,00 11% 1.500.000 - 1.500.000 - 1.500.000 AQUAPURA S.G.P.S., S.A. 1.135.500 EUR 1,00 1,00 12% 1.135.500 - 1.135.500 - 1.135.500 DIVINVEST-PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA, S.A. 21.510 EUR 5,00 5,00 3% 107.550 - 107.550 - 107.550 SOC MERCANTIL CLUB FINC. VIGO, S.A. 1 EUR 18.631,38 18.631,38 Inf. 1% 18.631 - 18.631 - 18.631 UNITENIS 1 EUR 3.990,38 3.990,38 Inf. 1% 3.990 - 3.990 - 3.990 100 USD 3.000,00 3.000,00 10,00% 300.000 - 227.790 (227.790) - 3.065.671 - 2.993.461 (227.790) 2.765.671 21.817.115 3.781.510 25.526.415 MADISON MERCHANT PARTNERS (227.790) 25.298.625 Unidades de participação: Valorizadas ao justo valor FUNDO LIBERTAS I 1.250 EUR 1.000,00 973,44 25% 1.250.000 (33.200) 1.216.800 - 1.216.800 PREF PAN EUROPEAN 6.998 EUR 100,00 105,64 3% 699.783 39.468 739.251 - 739.251 47.997 USD 10,10 11,55 3% 367.952 52.831 420.783 - 420.783 2.317.735 59.099 2.376.834 - 2.376.834 TISHMAN SPEYER REAL ESTATE VENT LP Valorizadas ao custo histórico: C.E.A.R.Á. 5.000 EUR 100,00 100,00 5% 500.000 - 500.000 - 500.000 C.T.E.M.A. 2.000 EUR 100,00 100,00 1% 200.000 - 200.000 - 200.000 700.000 - 700.000 - 700.000 3.017.735 59.099 3.076.834 - 3.076.834 24.834.850 3.840.609 28.603.249 (227.790) 28.375.459 A Liminorke – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. (Liminorke) é uma sociedade anónima com sede em Lisboa que foi constituída em 29 de Setembro de 2006. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a sua actividade consiste essencialmente na gestão de participações em empresas do sector de energia, nomeadamente Galp Energia SGPS, S.A., Enagás, S.A., Red Eléctrica de España, S.A. e Iberdrola Renovables, S.A.. Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) No último trimestre de 2005, a PCapital adquiriu uma participação correspondente a 10% do capital da sociedade Kendall Develops, SL cujos principais activos consistem em acções representativas do capital de sociedades concessionárias de exploração de autoestradas. Esta Sociedade é gerida pelo Grupo sendo os restantes accionistas clientes do Grupo. No primeiro trimestre de 2006, na sequência de um aumento de capital de 50 milhões de Euros, a Pcapital passou a deter uma participação de 17% do capital desta sociedade. Ainda, durante o exercício de 2006, alienou 7% da sua participação a clientes tendo registado uma mais valia com a alienação de 794.300 Euros (Nota 29). A Privado Financeiras, S.A. trata-se de uma sociedade constituída no decurso de 2007 que tem por objectivo o investimento em participações estratégicas no sector financeiro, nomeadamente em Bancos e Companhias de Seguros, sendo detida em 9,37% e 90,63% pelo Grupo e por clientes do Grupo, respectivamente. Em 31 de Dezembro de 2007, o principal activo desta sociedade corresponde a uma participação no Millenium BCP. Em Outubro de 2007, o Grupo constituiu a sociedade Kendall II Develops, SL (Kendal II) cujo principal objectivo é o investimento em empresas de caminhos-de-ferro, concessionárias e empresas com actividade relacionada com infra-estruturas (estradas, pontes, túneis, portos, aeroportos, entre outros), empresas de distribuição de água e de tratamento de águas residuais. Em 31 de Dezembro de 2007, a Kendal II detém participações na Mota Engil e na Hamburger Hafen. Na mesma data, a Kendall II é detida directamente pelo Grupo e por duas sociedades sedeadas no Luxemburgo denominadas Blue Sage, SARL e Blue Bell, SARL, as quais são detidas por clientes investidores institucionais e particulares, respectivamente, bem como pelo Grupo. Estas sociedades foram constituídas em Setembro de 2007, com o único objectivo de investirem na Kendall II, representando desta forma o investimento principal do Grupo, de forma indirecta, na Kendall II. A Aquapura iniciou a sua actividade em 2004, dedicando-se à gestão e exploração de infra-estruturas hoteleiras, de alojamento e restauração. A primeira unidade hoteleira localiza-se na região do Douro e iniciou a sua exploração no exercício de 2007. A Aquapura pretende internacionalizar a sua actividade através da exploração de unidades hoteleiras em outros países, nomeadamente Brasil, Macedónia, República Checa, Hungria e Itália. Com o objectivo de financiar a sua estratégia de internacionalização, em Outubro de 2007 a Aquapura procedeu a um aumento de capital no montante de 12.312.202 Euros, tendo o Grupo realizado o montante de 1.462.074 Euros, correspondente à sua participação de 11,88%. A Holma – Serviços de Consultadoria, Lda., tem por objecto social a prestação de apoio técnico de consultadoria à criação, desenvolvimento, expansão e modernização de empresas industriais, comerciais e de serviços de âmbito internacional, entre outros. A actividade desta sociedade consiste na intermediação das subscrições das participações numa fundação de direito holandês cujo objecto é a criação e manutenção de uma colecção de arte, em representação dos clientes do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a participação da Privado Holding nesta sociedade inclui prestações suplementares no montante de 1.410.000 Euros. O CEARÀ investe no mercado imobiliário no Estado do Ceará no Brasil. Em 31 de Dezembro de 2007, dispõe de cinco projectos imobiliários de natureza turística nos arredores da cidade de Fortaleza, nomeadamente o Aquiraz Riviera (o mais antigo e mais significativo), Lagoa do Catu, Alfândega, Quadra do Futuro e Prainha (mais recente). Anexos às Demonstrações Financeiras 119 120 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) À excepção do projecto Prainha, que aguarda a licença ambiental, todos os restantes projectos têm as licenças necessárias para iniciar, de imediato, a construção. Durante o ano de 2007, foi iniciado o projecto Aquiraz Riviera, com a construção das obras de infra-estrutura, nomeadamente rede viária, obras de saneamento e parte eléctrica ao nível do subsolo. Foi igualmente iniciada a construção do campo de golfe e no último trimestre de 2007 iniciaram-se as obras de construção da primeira unidade hoteleira deste projecto. O PREF PAN EUROPEAN (PREF) foi constituído em Novembro de 2005 e tem por objecto o investimento em unidades de participação de fundos imobiliários europeus, nomeadamente Europa Continental, Reino Unido e Europa Central, os quais têm como principais activos propriedades imobiliárias nos segmentos de escritórios, comercial, habitação e outros. O PREFF tem vindo progressivamente a chamar o capital comprometido para fazer face às necessidades de investimento e, no final de 2007, tinha chamado 75% do capital comprometido. Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 8. Instrumentos Financeiros Derivados Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, estas operações encontram-se valorizadas de acordo com os critérios descritos na Nota 2.6. c). Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o montante nocional e o valor contabilístico apresentavam a seguinte desagregação: 2007 Montante nacional Valor contabilístico Activos detidos para negociação (Nota 6) Passivos detidos para negociação Total 756.710 (107.388) 649.322 - - - (60.206.106) - - - - 93.000.000 17.743 (491.809) (474.066) - 101.648.036 774.453 (599.197) 175.256 Derivados de negociação Derivados de cobertura Total 68.854.142 - 68.854.142 (60.206.106) - 93.000.000 101.648.036 Instrumentos financeiros derivados: Forwards cambiais Compras Vendas Credit Default Swaps 2006 Montante nacional Valor contabilístico Derivados de negociação Derivados de cobertura Total Activos detidos para negociação (Nota 6) Passivos detidos para negociação Total - (103.873) (103.873) 168.254.274 - 168.254.274 - - - (168.189.115) - (168.189.115) - - - 140.000.000 - 140.000.000 255.072 (255.072) - 4.943.500 - 4.943.500 98.574 (47.757) 50.817 145.008.659 - 145.008.659 353.646 (406.702) (53.056) Instrumentos financeiros derivados: Forwards cambiais Compras Vendas Swaps Opções Anexos às Demonstrações Financeiras 121 122 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o saldo da rúbrica “Passivos financeiros detidos para negociação” pode ser detalhado da seguinte forma: Reavaliação negativa de instrumentos financeiros derivados 2007 2006 599.197 406.702 - 267.600 599.197 674.302 Outros Em 31 de Dezembro de 2006, a rúbrica “Outros” refere-se ao valor de mercado de 15.000 acções da Antena 3 Television. O Banco procedeu à venda destas acções a descoberto pelo montante de 290.463 Euros. A distribuição das operações com instrumentos financeiros derivados em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 por prazos residuais apresenta o seguinte detalhe por montante nocional: 2007 <= 3 meses > 3 meses <= 6 meses > 6 meses <= 1 ano > 1 ano <= 5 anos Total Instrumentos financeiros derivados: Forwards cambiais Compras Vendas Credit Default Swaps 68.854.142 - - - 68.854.142 (60.206.106) - - - (60.206.106) 33.000.000 - 60.000.000 - 93.000.000 41.648.036 - 60.000.000 - 101.648.036 > 1 ano <= 5 anos Total 2006 <= 3 meses > 3 meses <= 6 meses > 6 meses <= 1 ano Instrumentos financeiros derivados: Forwards cambiais Compras 168.254.274 - - - 168.254.274 (168.189.115) - - - (168.189.115) Swaps 40.000.000 - - 100.000.000 140.000.000 Opções 4.943.500 - - - 4.943.500 45.008.659 - - 100.000.000 145.008.659 Vendas Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) O Grupo realiza operações com produtos derivados como parte normal da sua actividade, bem como para satisfazer as necessidades dos seus clientes e gerir a sua exposição a flutuações cambiais, de taxas de juro e de cotações de títulos. A distribuição das operações com instrumentos financeiros derivados em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 por tipo de contraparte apresenta o seguinte detalhe: 2007 Valor nocional 2006 Valor contabilístico Valor nocional Valor contabilístico Forwards cambiais Instituições Financeiras Compras Vendas 631.408 - 74.839.894 - (25.463.097) - (74.636.283) - Clientes Compras (203.611) 34.127.782 17.914 99.738 34.726.360 - 93.414.380 - (34.743.009) - (93.552.832) - 8.648.036 649.322 65.159 (103.873) 93.000.000 (474.066) - - Instituições Financeiras - - 70.000.000 255.072 Clientes - - 70.000.000 (255.072) - - 140.000.000 - Instituições Financeiras - - 2.550.000 98.593 Clientes - - 2.393.500 (47.776) - - 4.943.500 50.817 101.648.036 175.256 145.008.659 (53.056) Vendas Credit Default Swaps Instituições Financeiras Swaps Opções Anexos às Demonstrações Financeiras 123 124 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 9. Aplicações em Instituições de Crédito Esta rúbrica tema a seguinte composição: Depósitos a prazo – Em instituições de crédito no estrangeiro Juros a receber 2007 2006 277.305.740 150.886.500 71.155 68.515 277.376.895 150.955.015 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as “Aplicações em instituições de crédito” vencem essencialmente no primeiro trimestre do exercício seguinte, são denominadas essencialmente em Euros, e remuneradas às taxas de juro médias anuais de 3,44% e 3,59%, respectivamente. 10. Crédito a Clientes Esta rúbrica tem a seguinte composição: 2007 2006 Crédito interno e externo – particulares e empresas: • Operações de reporte de títulos (REPO’S) 455.067.207 - • Empréstimos 183.348.762 184.669.722 • Descobertos em depósitos à ordem 130.239.027 114.795.980 Crédito e juros vencidos Juros a receber Imparidade do crédito concedido (Nota 33) 9.853 9.853 768.664.849 299.475.555 5.169.248 3.702.072 773.834.097 303.177.627 (9.853) (9.853) 773.824.244 303.167.774 Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, esta rúbrica apresenta a seguinte estrutura, em termos de prazos residuais de vencimento: Até três meses 2007 2006 632.362.402 141.319.401 De três meses a um ano 67.627.289 90.656.060 De um a cinco anos 70.914.923 68.342.166 Mais de cinco anos 2.929.483 2.860.000 773.834.097 303.177.627 Em 31 de Dezembro de 2007, a rúbrica “Operações de reporte de títulos (REPO’s)” refere-se ao financiamento de curto prazo obtido pelas Estratégias de Retorno Absoluto (Veículos geridos pela Direcção de Retorno Absoluto cujo o investimento assenta em aplicações de tesouraria e instrumentos de dívida de baixo risco). Ao abrigo do mandato de gestão discricionária, o Grupo contrai financiamentos junto de instituições financeiras, bem como junto de outras Estratégias de Retorno Absoluto (Notas 17 e 18). Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rúbrica “Crédito a clientes” inclui créditos concedidos a um conjunto de sociedades cuja gestão é assegurada pelo Grupo, de acordo com o seguinte detalhe: 00000000000002007 Kendall Develops S. L. Ashurst Management, Ltd. 000000000000002006 Capital Juros Capital Juros 24.627.719 664.860 - - - - 23.263.414 838.718 Fitron Management Ltd. - - 6.000.000 2.251 Zenith - SGPS, S.A. - - 646.448 14.059 24.627.719 664.860 29.909.862 855.028 Em 31 de Dezembro de 2006. a actividade da Ashurst Management, Ltd., Fitron Management Ltd. e Zenith - SGPS, S.A. consistia exclusivamente no investimento na Jerónimo Martins, detendo em conjunto 18,38% do capital desta sociedade. Em 2007, alienaram a totalidade da participação na Jerónimo Martins, tendo desta forma reembolsado os empréstimos concedidos pelo Grupo. Anexos às Demonstrações Financeiras 125 126 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rúbrica “Crédito interno e externo – particulares e empresas” apresenta a seguinte decomposição em termos do colateral associado ao crédito concedido: Valores mobiliários ou activos financeiros Acções da Privado Holding Sem colateral 2007 2006 712.135.088 278.812.080 9.045.441 11.363.985 52.643.715 12.991.709 773.824.244 303.167.774 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o crédito concedido pela Privado Holding e Subsidiárias a accionistas ou sociedades em relação de grupo ascendia a 42.423.950 Euros e 45.695.228 Euros, respectivamente. Adicionalmente, no exercício de 2006, tinham sido concedidas garantias bancárias pelo Grupo a accionistas ou sociedades em relação de grupo, no montante de 500.000 Euros. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rúbrica “Sem colateral” apresenta o seguinte detalhe: 2007 2006 Holma – Serviços de Consultoria, Lda. 26.856.052 12.550.092 Kendall Develops S.L. 25.292.579 - 495.084 441.617 52.643.715 12.991.709 Colaboradores e órgãos de gestão Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 11. Activos não Correntes Detidos para Venda Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, esta rúbrica apresenta a seguinte composição: 2007 2006 IMOGHARB - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado 1.500.000 - Fundo Libertas I 1.288.911 - M. Dias Branco - 8.313.758 Imoseagle Cinco – Gestão Mobiliária e Imobiliária, Lda. - 568.750 • Crossroads Fund Capital Call - 1.252.847 • Coller International Partners - 354.973 • Harbourvest International - 929.580 2.788.911 11.419.908 Unidades de participação: Em 31 de Dezembro de 2007, o saldo da rúbrica “Fundo Libertas I” refere-se à participação de 25% do Grupo neste fundo imobiliário fechado detentor de um imóvel sito na Avenida da Liberdade. É intenção do Grupo alienar esta participação no primeiro semestre de 2008. Em Dezembro de 2006, o Grupo constituiu em parceria com a Turmuge – Empreendimentos Turísticos, S.A. (Turmuge) a sociedade Imoseagle Cinco – Gestão Mobiliária e Imobiliária, Lda. (Imoseagle Cinco). Esta sociedade foi constituída com o objectivo de adquirir um terreno sito em Vale da Amoreira, Distrito de Faro, com uma área total de, aproximadamente, 160.000 metros quadrados, para o desenvolvimento de um projecto turístico e imobiliário. O terreno foi adquirido por, aproximadamente, 13.000.000 Euros, dos quais 3.790.000 foram liquidados em Dezembro de 2006, tendo os restantes 9.210.000 Euros sido liquidados no exercício de 2007. A Imoseagle Cinco procedeu à liquidação dos 3.790.000 Euros, através de prestações suplementares concedidas em partes iguais pelo Grupo e Turmuge, no montante de 1.895.000 Euros (Nota 14). Em 2007, a Imoseagle Cinco alienou o referido imóvel ao IMOGHARB - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado (Imogharb) pelo montante de 13.700.000 Euros, dos quais 9.371.650 Euros foram liquidados em Dezembro de 2007, sendo os restantes 4.328.350 Euros liquidados no prazo máximo de 120 dias. Em Janeiro de 2008, a Sociedade alienou 15% da sua participação neste Fundo a um terceiro pelo montante de 3.150.000 Euros, com uma mais-valia de 1.650.000 Euros. Em 31 de Dezembro de 2007, a participação não alienável no prazo de um ano no fundo Imogharb (35%) encontra-se registada na rúbrica de “Investimentos em Filiais, Associadas e Empreendimentos conjuntos” (Nota 14). Em 31 de Dezembro de 2006, o Grupo registou a participação bem como as prestações suplementares concedidas à Imoseagle Cinco que se estimavam alienar no prazo de um ano na rúbrica “Activos não correntes detidos para venda”, tendo a participação, bem como as prestações suplementares não alienáveis no curto prazo, sido registadas na rúbrica de “Investimentos em Filiais, Associadas e Empreendimentos conjuntos” (Nota 14). Anexos às Demonstrações Financeiras 127 128 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) A sociedade M. Dias Branco, é o principal fabricante e vendedor de biscoitos e massas alimentícias do Brasil, actuando ainda nos segmentos de moagem de trigo, refinação de óleo, gorduras, margarinas e cremes vegetais. O Grupo dispõe de uma participação de 0,971% do capital desta empresa. Em 2007, o Banco vendeu a terceiros a sua participação nesta sociedade, com uma mais-valia de 3.621.199 Euros (Nota 29). Em 31 de Dezembro de 2006, o saldo desta rúbrica engloba ainda a subscrição inicial realizada pelo Grupo em três fundos de fundos de Private Equity constituídos no final de 2006. Estes fundos foram alienados ao respectivo custo de aquisição a um fundo constituído no final de 2007 denominado “Global Private Equity Selection”, o qual é detido por clientes e pelo Grupo (Nota 7). 12 .Outros Activos Tangíveis O movimento ocorrido nas rubricas de “Outros activos tangíveis” durante os exercícios de 2007 e 2006 foi o seguinte: 2007 Saldos em 31-12-2006 Valor Amortizações bruto acumuladas Imóveis serviço próprio Abates e alienações Adições 31-12-07 Valor Amortizações Amortizações bruto acumuladas do exercício Variação cambial Valor líquido 13.421.919 (1.877.337) 583.317 - - (581.109) 18.663 11.565.453 2.060.422 (1.239.615) 929.709 - - (546.257) 9.040 1.213.299 525.743 (413.791) 37.057 - - (28.140) 2.029 122.898 1.968.251 (1.661.943) 329.989 - - (162.116) 144 474.325 273.791 (116.245) 162.296 - - (37.297) - 282.545 - - 19.750 - - - - 19.750 18.799 (8.688) - - - (2.326) - 7.785 5.596 (4.196) - - - (699) - 701 18.274.521 (5.321.815) 2.062.118 - - (1.357.944) Equipamento: Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Equipamento de segurança Outro equipamento 29.876 13.686.756 2006 Saldos em 31-12-2005 Valor Amortizações bruto acumuladas Imóveis serviço próprio Abates e alienações Adições 31-12-06 Valor Amortizações Amortizações bruto acumuladas do exercício 11.046.340 (1.515.472) 2.500.058 (120.229) 1.605.083 (1.085.336) 473.220 427.407 (380.893) 87.004 1.756.667 (1.506.029) 184.722 (89.710) 7.708 Variação cambial Valor líquido 11.544.582 106.729 (468.594) (4.250) (2.945) - (167.157) (2.059) 820.806 - - (21.104) (462) 111.952 211.430 - - (155.727) (33) 306.308 88.173 - - (25.638) - 157.547 (7.708) - (7.708) 7.708 - - - 18.379 (6.346) 420 - - (2.342) - 10.111 5.596 (3.497) - - - (699) - 1.400 15.051.902 (4.594.991) 3.360.305 (130.882) 114.437 (841.261) Equipamento: Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Equipamento de segurança Outro equipamento (6.804) 12.952.706 Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rúbrica imóveis de serviço próprio nas demonstrações financeiras consolidadas pode ser detalhada como se segue: 2007 Valor bruto Amortizações acumuladas 2006 Valor líquido Valor bruto Amortizações acumuladas Valor líquido Imóvel Avenida Alexandre Herculano nº 27 – Lisboa 5.640.055 (860.151) 4.779.904 5.640.055 (610.151) 5.029.904 Imóvel Avenida de Montevideu, nº 66-80 – Porto 3.927.421 (636.252) 3.291.169 3.927.421 (542.855) 3.384.566 Imóvel Mouzinho da Silveira, nº 12 – Lisboa 4.213.708 (949.594) 3.264.114 3.854.443 (724.331) 3.130.112 242.715 (12.449) 230.266 - - - 14.023.899 (2.458.446) 11.565.453 13.421.919 Imóvel Rua Alexandre Herculano nº 23 – Lisboa (1.877.337) 11.544.582 O valor bruto inclui o custo de aquisição acrescido das obras de beneficiação realizadas nos imóveis. Durante o exercício de 2000, o Banco Privado realizou um contrato de suprimentos com a Imoprivado no valor de 3.630.750 Euros, através dos quais a Imoprivado adquiriu o capital e os suprimentos de três sociedades imobiliárias – Y2K, Evitu e Toupronto por 2.551.351 Euros e 1.079.016 Euros, respectivamente. O principal activo destas sociedades é o edifício na Avenida de Montevideu, nº 66-80, que é utilizado pelos serviços do Banco, pelo que a diferença entre o valor de aquisição e a situação patrimonial das empresas na data de aquisição, no montante global de 2.409.407 Euros, foi registada nas contas consolidadas em “Outros activos tangíveis – imóveis de serviço próprio”. Durante o exercício de 2004, o Banco Privado realizou um novo contrato de suprimentos com a Imoprivado no valor de 2.361.016 Euros, através do qual a Imoprivado adquiriu o imóvel sito na Avenida Alexandre Herculano nº 27 – Lisboa. Este imóvel passou a ser utilizado pelos Serviços do Banco Privado em Novembro de 2006. A rúbrica “Rua Alexandre Herculano nº 23 – Lisboa” refere-se às obras realizadas neste imóvel, o qual passou a ser utilizado pelos serviços do Banco em 2007. Este imóvel encontra-se arrendado. Anexos às Demonstrações Financeiras 129 130 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 13. Activos Intangíveis O movimento ocorrido nas rubricas de “Activos intangíveis” durante os exercícios de 2007 e 2006 foi o seguinte: 2007 Saldos em 31-12-2006 Valor Amortizações bruto acumuladas Sistemas de tratamento automático de dados 5.390.188 (4.893.602) 31-12-07 Adições Amortizações do exercício Valor líquido 458.751 (334.639) 620.698 2006 Saldos em 31-12-2005 Valor Amortizações bruto acumuladas Sistemas de tratamento automático de dados 4.984.026 (4.549.164) 31-12-06 Adições Amortizações do exercício Valor líquido 406.162 (344.438) 496.586 14. Investimentos em Filiais, Associadas e Empreendimentos Conjuntos Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o saldo desta rúbrica apresenta a seguinte composição: 00000000002007 2006 Percentagem de participação Valor de balanço Valor de balanço IMOGHARB - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado 35,00% 3.500.000 - Imoseagle Cinco – Gestão Mobiliária e Imobiliária, Lda. 50,00% 77.705 1.328.750 Avenida 35 – Sociedade Imobiliária, S.A. 25,00% 51.413 91.234 3.629.118 1.419.984 Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Os dados financeiros retirados das contas individuais provisórias destas entidades relativos aos exercícios económicos findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, podem ser resumidos da seguinte forma: 2007 Percentagem participação Sede efectiva Activo Situação líquida Lucro/ (Prejuízo) IMOGHARB - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Lisboa 35% 14.329.662 9.985.897 (14.103) Imoseagle Cinco – Gestão Mobiliária e Imobiliária, Lda. Lisboa 50% 4.473.528 155.409 178.515 Avenida 35 – Sociedade Imobiliária, S.A Lisboa 25% 214.719 205.650 1.681 Activo Situação líquida (a) Lucro/ (Prejuízo) 2006 Percentagem participação Sede efectiva Imoseagle Cinco – Gestão Mobiliária e Imobiliária, Lda. Lisboa 50% 13.402.224 3.774.409 (20.248) Avenida 35 – Sociedade Imobiliária, S.A Lisboa 25% 435.634 349.694 294.857 (a) Em 31 de Dezembro de 2006, a situação líquida da “Avenida 35” e da “Imoseagle Cinco” inclui prestações suplementares nos montantes de 145.725 Euros e 3.790.000 Euros, respectivamente, das quais 40.242 Euros e 1.895.000 Euros (Nota 11) concedidas pelo Grupo, respectivamente. As prestações suplementares foram reembolsadas no decurso do exercício de 2007. Em 2007, a Imoseagle Cinco alienou ao Fundo Imogharb pelo montante de 13.700.000 Euros o terreno sito em Vale da Amoreira, Distrito de Faro. Esta alienação permitiu à Imoseagle Cinco reembolsar as prestações suplementares. Em 2006, a sociedade “Avenida 35” alienou ao Fundo de Investimento Fechado Libertas I, pelo montante global de 6.100.000 Euros, o prédio urbano sito na Avenida da Liberdade, nºs 29 a 41, e prédio urbano sito na Travessa da Glória, nºs 15, 17 e 19. Esta alienação gerou uma mais-valia de 393.119 Euros e permitiu à “Avenida 35” reembolsar parte das prestações suplementares. Anexos às Demonstrações Financeiras 131 132 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) O movimento ocorrido no valor de balanço destas participações nos exercícios de 2006 e 2007 e o respectivo impacto nas demonstrações financeiras consolidadas pode ser demonstrado da seguinte forma: Imoseagle Cinco IMOGHARB Total 214.469 - - 214.469 - 2.500 - 2.500 (174.227) 1.895.000 - 1.720.773 Avenida 35 Saldos em 31 de Dezembro de 2005 Aquisição Prestações suplementares (Nota 11) Transferência para activos não correntes detidos para venda (Nota 11) - (568.750) - (568.750) Resultados em associadas (Nota 24) 50.992 - - 50.992 Saldos em 31 de Dezembro de 2006 91.234 1.328.750 - 1.419.984 Aquisição de participação financeira Reembolso de prestações suplementares Transferência de / para activos não correntes detidos para venda (Nota 11) Resultados em associadas e outras correcções (Nota 24) Saldos em 31 de Dezembro de 2007 - - 5.000.000 5.000.000 (36.431) (1.895.000) - (1.931.431) - 568.750 (1.500.000) (931.250) (3.390) 75.205 - 71.815 51.413 77.705 3.500.000 3.629.118 15. Imposto Sobre o Rendimento Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 eram os seguintes: 0000000000 Activos por impostos correntes: • Imposto sobre o rendimento a recuperar Passivos por impostos correntes: • Pagamentos por conta • Retenções na fonte (Nota 30) • IRC a recuperar • Pagamento especial por conta • Estimativa de imposto corrente do exercício Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos 2007 2006 8.986.603 8.986.603 2.930.468 2.000.000 632.131 10.998 (5.905.049) (331.452) 3.439.812 15.752 (4.355.299) (899.735) 8.655.151 8.086.868 6.693.065 (65.962) 312.857 (1.086.142) 6.627.103 (773.285) Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) A rúbrica “Imposto sobre o rendimento a recuperar” resulta de três liquidações adicionais de imposto pagas no primeiro semestre de 2004, no primeiro semestre de 2005 e no primeiro semestre de 2006. As liquidações referem-se à correcção efectuada pela Administração Fiscal, relativamente aos exercícios de 1999 a 2003, da imputação ao lucro tributável da Sucursal Financeira Exterior na Zona Franca da Madeira (sujeita a regime de isenção temporária) dos resultados da sua participação no capital do Banco Privado Português (Cayman) e da Geste. As correcções aos exercícios de 1999 e 2000 não originaram liquidações adicionais de imposto mas apenas correcções ao reporte de prejuízos fiscais. A correcção no montante total de 8.600.744 Euros relativa ao exercício de 2001 ocorreu em 2004, tendo resultado no pagamento adicional de IRC no montante de 3.560.641 Euros. No exercício de 2005, a correcção ao exercício de 2002, no montante de 8.374.774 Euros, originou um pagamento adicional de imposto de 2.855.747 Euros. Em 2006, a correcção ao exercício de 2003, originou um pagamento adicional de imposto no montante de 2.570.215 Euros. O Conselho de Administração do Banco considera correcto o procedimento fiscal adoptado, pelo que após pagamento das liquidações adicionais de imposto deduziu impugnação judicial, sendo, na sua opinião, recuperável o montante pago. Adicionalmente, o advogado do Banco considera como bastante provável o sucesso das impugnações judiciais, pelo que não foi constituída qualquer provisão. Em 31 de Dezembro de 2007, o saldo da rúbrica “IRC a recuperar” refere-se ao Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas a recuperar decorrente da entrega de declaração de substituição do Modelo 22 do exercício de 2006 do Banco Privado. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos, podendo resultar, devido a diferentes interpretações da legislação fiscal, eventuais correcções ao lucro tributável. Deste modo, as declarações fiscais da Sociedade e das suas subsidiárias relativas aos exercícios de 2004 a 2007 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão. Na opinião do Conselho de Administração da Sociedade, não é previsível que qualquer outra correcção seja significativa para as demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2007. Anexos às Demonstrações Financeiras 133 134 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante os exercícios de 2007 e 2006 foi o seguinte: 2007 Imputação de lucros de sociedades sujeitas a um regime fiscal privilegiado Prejuízos fiscais reportáveis Saldos em 31.12.2006 Variação em resultados Variação em capital próprio Saldos em 31-12-2007 157.142 2.982.971 - 3.140.113 17.975 2.761.632 - 2.779.607 - 721.088 - 721.088 3.782 28.717 - 32.499 133.958 (114.200) - 19.758 Provisões temporariamente não aceites como custo Activos intangíveis Campanhas publicitárias Valorização de activos financeiros disponíveis para venda Reavaliação de instrumentos financeiros derivados 312.857 6.380.208 - 6.693.065 (1.017.761) - 951.799 (65.962) (48.381) 48.381 - - (1.066.142) 48.381 951.799 (65.962) (753.285) 6.428.589 951.799 6.627.103 2006 Alteração de taxa Saldos em 31.12.2005 Variação em resultados 311.834 (148.762) - - (5.930) - 157.142 208.519 (69.506) - - (5.055) - 133.958 Transferências Variação em capital próprio Resultados Capital próprio Saldos em 31-12-2006 Imputação de lucros de sociedades sujeitas a um regime fiscal privilegiado Campanhas publicitárias Prejuízos fiscais reportáveis Activos intangíveis - 17.975 - - - - 17.975 60.795 (56.870) - - (143) - 3.782 Valorização de activos financeiros disponíveis para venda 827 - (827) - - - - 581.975 (257.163) (827) - (11.128) - 312.857 (1.017.761) Valorização de activos financeiros disponíveis para venda Reavaliação de instrumentos financeiros derivados - - 827 (1.056.994) - 38.406 (378.472) 328.265 - - 1.826 - (48.381) (378.472) 328.265 827 (1.056.994) 1.826 38.406 (1.066.142) 203.503 71.102 - (1.056.994) (9.302) 38.406 (753.285) A partir do exercício de 2007, de acordo com o Artigo 14º da Lei das Finanças Locais, a Derrama passa a corresponder, no máximo, a 1,5% sobre o lucro tributável. Até ao final do exercício de 2006, correspondia a 10% sobre a colecta. Deste modo, em 31 de Dezembro de 2006, o Grupo registou os impostos diferidos activos e passivos originados por diferenças temporárias que se esperam reverter no exercício de 2007 e seguintes, com base na taxa de 26,5%, ou seja, 25% (taxa de IRC) acrescida da Derrama (com excepção do imposto referente aos prejuízos fiscais reportáveis em que utilizou apenas a taxa de IRC). Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2007, o Grupo não registou impostos diferidos para as valias potencias dos instrumentos de capital registados na rúbrica de “Activos financeiros disponíveis para venda” em virtude de serem participações detidas directamente por Sociedades Gestoras de Participações Sociais e existir a intenção por parte do Conselho de Administração da sua permanência em carteira por um período superior a 1 ano. Adicionalmente, o Grupo não regista impostos diferidos para as valias associadas a unidades de participação detidas por sociedades não sujeitas a imposto. A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto verificadas nos exercícios de 2007 e 2006 pode ser demonstrada como se segue: 2007 Taxa Imposto Taxa Imposto 22.520.073 Resultado antes de impostos e de interesses minoritários Imposto apurado com base na taxa nominal 2006 26,50% 5.967.819 22.442.671 27,50% 6.171.735 Impacto do regime de tributação da actividade da Sucursal Financeira Exterior da Madeira (Nota 2.12) - - 3,20% 723.169 -34,50% (7.760.460) -13,40% (3.005.558) Prejuízo contabilístico do Banco 2,90% 664.161 - - Tributação autónoma 0,30% 75.000 - - -5,30% (1.188.622) - - Lucros de sociedades sujeitas a um regime fiscal privilegiado Excesso de estimativa de impostos do exercício de 2006 Benefícios fiscais Outro - - -0,30% (74.427) 2,40% 529.940 2,13% 478.580 -7,60% (1.712.162) 19,13% 4.293.499 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o IRC a pagar tem a seguinte composição: 0000000000 2007 2006 Imposto sobre lucros: • Privado Holding, S.A. • Banco Privado • Restantes subsidiárias Imposto sobre lucros da Privado Holding e Subsidiárias Pagamentos por conta IRC a pagar 4.753.619 664.439 75.000 3.300.000 1.076.430 390.860 5.905.049 4.355.299 (2.930.468) (3.439.812) 2.974.581 915.487 Anexos às Demonstrações Financeiras 135 136 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2007, o saldo da rúbrica “Restantes subsidiárias” inclui a estimativa de impostos da Privado Geste no montante de 942.280 Euros. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, a rúbrica da demonstração dos resultados “Impostos correntes”, encontra-se deduzida do excesso de estimativa da Privado Holding individual e do Banco Privado relativamente ao exercício de 2006, nos montantes de 556.491 Euros e 632.131 Euros, respectivamente. 16. Outros Activos Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, esta rúbrica tem a seguinte composição: 0000000000 Devedores e outras aplicações Património artístico Comissões a receber: • Comissões de gestão e custódia de activos • Entidades geridas pela Capital Advisers • Serviços de consultoria (Corporate Advisory) Imoseagle 7 Vila do Bispo Resort Associado em projectos imobiliários Sector Público Administrativo: • Retenção de impostos na fonte a recuperar • Imposto sobre o valor acrescentado a recuperar Adiantamentos a fornecedores Aplicações - conta caução Colaboradores Fundação Serralves Outros Despesas com encargo diferido Rendas e alugueres Seguros Outras Contas de regularização activas Operações sobre valores mobiliários a regularizar Outras operações activas a regularizar 2007 2006 6.164.223 4.365.210 7.402.755 984.354 362.363 3.730.316 3.197.809 1.870.745 3.800.491 547.577 402.429 805.908 533.045 517.452 333.741 78.241 55.196 837.196 987.808 210.185 23.188 37.367 495.875 286.340 26.067.436 11.962.378 190.767 109.770 254.512 150.766 31.008 145.300 555.049 327.074 721.293.327 20.835 596.304.605 1.375.408 721.314.162 597.680.013 747.936.647 609.969.465 Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rúbrica “Comissões de gestão e custódia de activos” corresponde à remuneração do Banco Privado e Banco Privado (Cayman) pela sua actividade de gestão de activos de clientes referentes ao quarto trimestre de 2007 e 2006. Estas comissões são cobradas no mês imediatamente subsequente ao final de trimestre. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o saldo desta rúbrica pode ser detalhado da seguinte forma: 0000000000 Kendall Develops, SL Liminorke – SGPS, S.A. Privado Financeiras, S.A. Zenith – SGPS, S.A. Outros SPV 2007 2006 1.317.551 1.066.311 1.036.230 3.982.663 761.581 195.398 159.771 2.683.741 7.402.755 3.800.491 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rúbrica “Entidades geridas pela Capital Advisers” corresponde às comissões cobradas pela gestão das sociedades Ctema, Ceará e Stichting Ellipse Foundation. Em 31 de Dezembro de 2007, o saldo da rúbrica “Imoseagle 7” refere-se ao custo de aquisição do imóvel sito na Avenida Alexandre Herculano nº 40. Este imóvel foi adquirido no exercício de 2007 pela Imoseagle 7 com o objectivo de desenvolvimento de um projecto imobiliário para uma futura construção de um condomínio fechado ou um hotel de charme. Em 31 de Dezembro de 2007, o saldo da rúbrica “Vila do Bispo Resort” refere-se aos terrenos adquiridos pela Vale da Rã com o objectivo de desenvolver um projecto imobiliário e turístico em Vila do Bispo e respectivas despesas directamente associadas ao projecto, nos montantes de 2.475.090 Euros e 722.719 Euros, respectivamente. Em 2007, a Vale da Rã exerceu os direitos de aquisição de 94 hectares da Herdade dos Pardieiros pelo montante de, aproximadamente, 2.000.000 Euros. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, os terrenos encontravam-se registados na rúbrica do activo “Propriedades de investimento” pelo montante de 398.828 Euros. A rúbrica “Associado em projectos imobiliários” corresponde ao valor do crédito concedido pela Belt ao accionista fundador da Vale da Rã e detentor do restante capital. Este crédito não vence juros nos primeiros dois anos e encontra-se garantido por hipoteca de terrenos. No exercício de 2007, o accionista fundador da Vale da Rã utilizou parte deste empréstimo para financiar a aquisição de terrenos pela Vale da Rã (Nota 20). Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rúbrica “Imposto sobre o valor acrescentado a recuperar” inclui 395.601 Euros relacionados com o pedido de reembolso de IVA apresentado pelo Banco Privado relativo ao direito de dedução conferido pela aplicação do método do “pró-rata” dos exercícios de 1999 e 2000. O saldo da rúbrica “Retenção de impostos na fonte a recuperar” refere-se ao montante pago pelo Banco Privado em Fevereiro de 2007 relativo à Declaração de Retenções na fonte de IRS/IRC e Imposto do Selo referente ao mês de Janeiro de 2007. A referida Declaração foi submetida em nome do Técnico Oficial de Contas, ao invés de ser entregue em nome do Banco Privado. Em Dezembro de 2007, o Banco Privado procedeu à submissão da Declaração em seu nome, bem como ao seu pagamento, tendo na mesma data efectuado uma reclamação graciosa junto do Serviço de Finanças de Lisboa nº 2, por forma a recuperar o imposto pago em duplicado. Anexos às Demonstrações Financeiras 137 138 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 29 de Novembro de 2006, o Banco alienou à Fundação Serralves património artístico que se encontrava em exposição naquela instituição pelo montante de 991.750 Euros. Com a alienação do património artístico a Sociedade registou uma mais valia de 363.001 Euros (Nota 30). Em 31 de Dezembro de 2006, a rúbrica “Fundação Serralves” inclui o valor a liquidar pela Fundação Serralves pela aquisição de património artístico da Sociedade, no montante de 495.875 Euros, correspondente à segunda e última prestação, a qual foi liquidada em Junho de 2007. Em 31 de Dezembro de 2007, a rúbrica “Devedores e outras aplicações - Outros” inclui comissões de angariação de fundos a receber da Allfunds Bank, S.A., bem como a adiantamentos concedidos ao accionista Joma Advisers, nos montantes de 253.080 Euros e 140.027 Euros, respectivamente. Em 31 de Dezembro de 2007, a rúbrica “Operações sobre valores mobiliários a regularizar” corresponde ao montante a receber resultante da venda de títulos maioritariamente a Estratégias e Veículos de Investimento administrados pelo Grupo, cuja liquidação financeira ocorre no primeiro trimestre de 2008 e apresenta o seguinte detalhe por contraparte: Estratégia de Retorno Absoluto 533.939.383 Clientes sob gestão discricionária 160.132.450 Instituições financeiras 26.045.011 Kendall Develops, SL II 1.176.484 721.293.327 Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 17. Recursos de Outras Instituições de Crédito Esta rúbrica tem a seguinte composição: 0000000000 2007 2006 196.191.104 173.026.798 433.419 424.152 196.624.523 173.450.950 50.858.482 80.231.693 354.954.674 10.000.000 No país: Empréstimos a curto prazo Outros recursos No estrangeiro: Outros recursos Empréstimos a curto prazo Juros a pagar 405.813.156 90.231.693 602.437.679 263.682.643 5.872.635 1.508.505 608.310.314 265.191.148 A rúbrica “Empréstimos a curto prazo – no país” corresponde essencialmente a recursos obtidos junto das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo da Chamusca, Mafra, Bombarral, Leiria, Torres Vedras e Caixa Económica da Misericórdia Angra do Heroísmo. Em 31 de Dezembro 2007, a rúbrica “Empréstimos a curto prazo – no estrangeiro” refere-se operações de reporte de títulos celebrados pelo Grupo com o intuito de financiamento das Estratégias de Retorno Absoluto (Nota 10). Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os recursos de outras instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura, em termos de prazos residuais de vencimento: 0000000000 Até três meses De três meses a um ano De um a cinco anos 2007 2006 526.972.728 79.609.527 1.728.059 228.815.848 31.375.300 5.000.000 608.310.314 265.191.148 Anexos às Demonstrações Financeiras 139 140 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Os débitos para com instituições de crédito têm a seguinte composição por moeda e vencem juros às seguintes taxas anuais: Moedas Taxas médias 2007 2006 2007 2006 99,8% 100,0% 5,73% 4,01% 0,2% - 5,00% - 100,0% 100,0% - - - No país: Empréstimos a curto prazo • Euros • Dólares Norte-Americanos Outros recursos • Euros No estrangeiro: Outros recursos • Euros 96,6% 99,8% 3,00% • Dólares Norte-Americanos 3,3% 0,2% 3,00% - • Outras moedas 0,1% - - - 100,0% 100,0% 4,75% 3,42% Empréstimos a curto prazo • Euros 18. Recursos de Clientes e Outros Empréstimos Esta rúbrica tem a seguinte composição: 0000000000 2007 2006 Depósitos de residentes: Depósitos à ordem 41.998.887 103.973.561 Depósitos a prazo 155.543.478 154.935.522 197.542.365 258.909.083 Depósitos à ordem 219.491.840 113.324.171 Depósitos a prazo 162.573.432 42.335.388 382.065.272 155.659.559 579.607.637 414.568.642 Depósitos de não residentes: Cheques e ordens a pagar Juros a pagar de depósitos 105.975 89.111 5.049.465 1.922.762 584.763.077 416.580.515 Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro 2007, a rúbrica “Depósitos de não residentes” inclui depósitos de Estratégias de Retorno Absoluto no montante de 182.825.139 Euros, dos quais 100.112.533 Euros utilizados para financiar operações de reporte de títulos (Nota 10). Os recursos de clientes e outros empréstimos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 apresentam a seguinte estrutura de acordo com os respectivos prazos residuais até ao vencimento: 0000000000 Até três meses De três meses a um ano De um a cinco anos 2007 2006 430.276.066 135.554.111 13.777.460 314.340.012 88.380.014 11.848.616 579.607.637 414.568.642 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os depósitos a prazo de clientes residentes e não residentes venciam juros às seguintes taxas de juro médias anuais e encontravam-se denominados nas seguintes moedas: Moedas • Euros Taxas médias 2007 2006 2007 2006 2,97% 91,96% 87,79% 4,95% • Dólares Norte-Americanos 7,54% 10,85% 4,75% 4,34% • Libras Esterlinas 0,50% 1,36% 5,99% 4,58% Anexos às Demonstrações Financeiras 141 142 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 19. Outros Passivos Subordinados Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, esta rúbrica apresenta a seguinte composição: 0000000000 Obrigações de caixa subordinadas Juros de obrigações de caixa subordinadas 2007 2006 7.481.968 42.554 7.481.968 36.007 7.524.522 7.517.975 A rúbrica “Obrigações de caixa subordinadas” corresponde a 748.196.846 obrigações de caixa subordinadas, com o valor unitário de 0,01 Euros, emitidas em 24 de Novembro de 1998 por subscrição particular. O pagamento de juros efectua-se semestral e postecipadamente, em 24 de Maio e 24 de Novembro de cada ano, correspondendo a taxa de juro à média aritmética simples das taxas Euribor a 6 meses, divulgada cerca das 11 horas de Lisboa na página Reuters LBOA, registadas nos últimos cinco dias úteis, contados a partir do antepenúltimo dia útil inclusive, anterior ao período semestral de contagem de juros, acrescida de 1 ponto percentual e arredondada, se necessário, para o 1/16 de ponto percentual superior. A amortização será feita ao par, de uma só vez, no dia 24 de Maio de 2008. Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 20. Outros Passivos Esta rúbrica tem a seguinte composição: 0000000000 2007 2006 Sector Público Administrativo: • Retenção de impostos na fonte 592.473 518.359 • Contribuições para a Segurança Social 227.037 154.519 • Imposto sobre o valor acrescentado a pagar 109.589 - 1.984.176 1.144.974 363.477 442.310 721.664.060 692.208.401 Encargos a pagar: • Férias e subsídio de férias • Outros Credores por operações sobre valores mobiliários Associado em projectos imobiliários (Nota 16) 1.120.745 - Fornecedores 454.819 53.297 Outros 191.239 42.846 726.707.615 694.564.706 Em 31 de Dezembro 2007 e 2006, a rúbrica “Encargos a pagar – Outros” inclui a estimativa de encargos com serviços de custódia de títulos prestados por outras instituições financeiras ao Banco e a estimativa de despesas correntes a pagar no exercício subsequente. Em 31 de Dezembro de 2007, a rúbrica “Credores por operações sobre valores mobiliários” corresponde ao montante a pagar resultante da compra de títulos, cuja liquidação financeira ocorre no primeiro trimestre de 2008 e apresenta o seguinte detalhe por contraparte: 0000000000 Instituições financeiras Estratégias de Retorno Absoluto Clientes sob gestão discricionária 2007 460.526.165 135.106.827 126.031.068 721.664.060 Anexos às Demonstrações Financeiras 143 144 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 21. Capital Subscrito e Prémios de Emissão Em 31 de Dezembro de 2003, o capital da Sociedade era composto por 50.000 acções com o valor nominal de 1 Euro cada, subscritas por cinco accionistas em partes iguais. Em 22 de Dezembro de 2004, a totalidade das acções representativas do capital do Banco Privado foram entregues pelos seus detentores para realização em espécie do aumento de capital da Sociedade. Na sequência desta operação foram emitidas 125.000.000 acções com valor nominal de 1 Euro e um prémio de emissão de 16 cêntimos por acção. Na mesma data, foi efectuado um aumento de capital reservado a novos accionistas tendo sido subscritas e realizadas em dinheiro 25.000.000 acções representativas do capital da Sociedade, com valor nominal e um prémio de emissão de 1 Euro por acção. Desta forma, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o capital da Sociedade está representado por 150.050.000 acções com o valor nominal de 1 Euro cada, integralmente subscrito e realizado. Nos termos da Portaria nº 408/99, de 4 de Junho, publicada no Diário da República – I Série B, nº 129, os prémios de emissão não podem ser utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de acções próprias. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a estrutura accionista é a seguinte: 2007 2006 Nº de Acções % Nº de Acções % 20.362.104 13,57 20.362.104 13,57 9.675.579 6,4 59.675.579 6,45 Alfa Europa Eco, S.A. 8.147.556 5,43 8.147.556 5,43 Bascol, SGPS, S.A. 5.214.947 3,48 5.214.947 3,48 Sofip, SGPS, S.A. 4.469.875 2,98 4.469.875 2,98 Joma Advisers Francisco Pinto Balsemão Saviotti, SGPS, S.A.9.502.3156,339.502.3156,33 Partners Equity Trust Outros (participações inferiores a 5%) 3.730.584 2,49 9.512.505 6,34 88.947.0405 59,27 83.165.1195 55,42 150.050.000 100,00 150.050.000 100,00 Em 22 de Dezembro de 2004, no processo de aumento de capital reservado a novos accionistas da Privado Holding, o Partners Equity Trust, entidade constituída sob as leis da República da Nova Zelândia que tem como objecto exclusivo a gestão do programa de atribuição de acções a colaboradores da Privado Holding, subscreveu um lote de 5.000.000 acções da Privado Holding. Para financiar a aquisição destas acções, esta entidade obteve um crédito junto do Banco Privado Português (Cayman), Ltd., tendo constituído um contrato de penhor sobre as acções como garantia do financiamento obtido. Durante o ano de 2005, uma Instituição de Crédito Austríaca assegurou este financiamento, em termos similares aos anteriormente assegurados pelo Banco Privado Português (Cayman), Ltd., por um prazo total de três anos, tendo por garantia o penhor dessas acções. Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Ainda durante o ano de 2005, os colaboradores englobados no programa de atribuição de acções referente ao quadriénio 20002003, exerceram as respectivas opções de compra de acções atribuídas, tendo alienado as mesmas ao Partners Equity Trust, num lote global de 4.512.505 acções. Para a aquisição deste lote, esta entidade obteve um novo crédito junto do Banco Privado Português (Cayman), Ltd., tendo constituído um contrato de penhor sobre as acções como garantia do financiamento obtido. Em 2007, o Trust reembolsou parte do empréstimo contraído através da venda das acções aos colaboradores do Banco, permanecendo 3.179.538 Euros em dívida em 31 de Dezembro de 2007, sendo este o valor a que se refere a rúbrica de “Acções próprias”. 22. Outros Instrumentos de Capital Em 31 de Dezembro de 2007, o saldo desta rúbrica corresponde à diferença entre os dividendos atribuídos a acções próprias e os juros de financiamento concedido pelo Banco Privado Português (Cayman), Ltd. para a sua aquisição (Nota 24). Em 31 de Dezembro de 2006, o saldo desta rúbrica correspondia ao valor do prémio das opções de atribuição de acções da Privado Holding aos colaboradores do Banco, bem como à diferença entre os dividendos atribuídos a acções próprias e os juros de financiamento concedido pelo Banco Privado Português (Cayman), Ltd. para a sua aquisição (Nota 24). A disponibilização das opções aos colaboradores estava condicionada à sua permanência nos quadros do Banco durante o quadriénio 2004-2007. Adicionalmente, o número de opções atribuídas a cada colaborador era variável de acordo com o número de meses em que esteve abrangido pelo plano e pelo facto de ser membro executivo do Conselho de Administração do Banco. O Grupo estimava que os colaboradores, pelo exercício das opções a atribuir, viessem a subscrever 8.960.413 acções. Conforme referido na Nota 2.15, em Junho de 2007 os colaboradores do Banco e três dos seus administradores adquiriram 6.997.079 acções, representativas de 4,66% do capital da Sociedade. O valor das opções foi calculado utilizando como referência o preço pelo qual as acções da Privado Holding foram transaccionadas no último trimestre do exercício de 2006 (2,12 Euros por acção). Desta forma, o valor da opção foi calculado pela actualização, a taxas médias de mercado, da diferença entre o valor de transacção observado no final de 2006 e o preço de exercício da opção (2 Euros), ou seja, 0,1109 Euros por acção. O Conselho de Administração entendia que o valor da opção apurado desta forma, não divergia significativamente do valor que resultaria caso fosse utilizado um modelo de avaliação de opções. Anexos às Demonstrações Financeiras 145 146 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 23. Acções Próprias Durante o ano de 2005, os colaboradores englobados no programa de atribuição de acções referente ao quadriénio 2000-2003, exerceram as respectivas opções de compra, tendo alienado as acções adquiridas ao Partners Equity Trust, num lote global de 4.512.505 acções ao preço unitário de 2 Euros cada. Para financiar esta aquisição, o Trust obteve um crédito junto do Banco Privado Português (Cayman), Ltd., tendo constituído um contrato de penhor sobre as acções como garantia do financiamento obtido. Em 2007, o Trust reembolsou parte do empréstimo contraído através da venda das acções aos colaboradores do Banco, permanecendo em dívida 3.179.538 Euros. No âmbito de uma operação de liquidez realizada no exercício de 2006, os accionistas da Sociedade foram convidados a transmitir intenções de compra/venda de acções. Na sequência desta operação, a Privado Holding adquiriu um lote de 3.001.000 acções pelo valor de 2,12 Euros cada, correspondentes a 2% do capital. Em Junho de 2007, as acções adquiridas no evento de liquidez realizado em 2006, foram alienadas ao preço médio unitário de 2,36 Euros (preço global de 7.096.610 Euros), gerando um ganho de 734.490 Euros (Nota 24). 24. Reservas, Resultados Transitados e Lucro do Exercício Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: 0000000000 2007 2006 1.308.806 549.676 Outras reservas e resultados transitados: • Reserva legal • Outras reservas • Resultados transitados 734.490 - 24.902.831 13.818.704 26.946.127 14.368.380 Reservas de justo valor 10.391.984 2.822.848 Lucro do exercício 24.407.124 18.181.606 61.627.231 35.372.834 Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Reserva legal De acordo com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, a Sociedade constitui um fundo de reserva legal até à concorrência do seu capital ou ao somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferido para esta reserva uma fracção não inferior a 10% dos lucros líquidos apurados em cada exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. Reserva de justo valor A reserva de justo valor reflecte as mais e menos-valias potenciais em activos financeiros disponíveis para venda, líquidas do correspondente efeito fiscal. Dividendos Na Assembleia Gerais da Sociedade realizadas em 28 de Março de 2007 e 31 de Março de 2006, foram deliberadas as distribuições de dividendos relativos ao exercício de 2006 e 2005, nos montantes de 8.252.750 Euros e 5.701.900 Euros, respectivamente, dos quais 590.021 Euros e 361.475 Euros atribuídos a acções próprias. Em reunião do Conselho de Administração realizada no dia 9 de Julho de 2005, foi deliberada a distribuição de dividendos antecipados no montante de 3.517.500 Euros, dos quais 117.210 Euros atribuídos a acções próprias. Anexos às Demonstrações Financeiras 147 148 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Lucro do exercício A determinação do resultado líquido consolidado nos exercícios de 2007 e 2006 pode ser demonstrada da seguinte forma: 0000000000 Resultado líquido individual da Privado Holding (Contas estatutárias) 2007 2006 27.142.467 15.182.590 Contribuição das filiais para o resultado: • Geste Advisers 31.565.483 8.489.247 • Privado Geste 30.288.769 12.963.623 • Privado Development Capital Advisers 645.476 592.990 • Kinetics 283.436 179.415 • Banco Privado Português (Cayman) 97.460 (17.349) • Privado Development Capital Promoters (1.402) (232) • Imoprivado (8.009) (46.705) • Privado Fundos (8.954) (5.340) • Privado Seguros (19.481) - • BPP – Escritório de Representação no Brasil (20.610) (47.757) • Imoseagle Sete (47.282) - • Lusandal (78.489) - • PCapital (232.606) 519.640 • Vale da Rã • Banco Privado Português, S.A. (243.411) (27.517) (9.328.694) 14.889.449 52.891.686 37.489.464 71.815 50.992 (21.857.657) (8.301.509) Ajustamentos ao resultado líquido do Grupo: • Contribuição para o resultado das empresas associadas (Nota 14) • Eliminação dos dividendos recebidos pela Privado Holding: - Privado Geste - PCapital - Banco Privado (387.549) - - (7.368.624) (592.990) (1.133.943) - (9.325.939) (31.400.000) (8.250.000) • Eliminação dos dividendos recebidos pelo Banco Privado: - Privado Development Capital Advisers - Banco Privado Português (Cayman) • Eliminação dos dividendos recebidos pela Privado Geste: - Geste Advisers • Interesses minoritários (Nota 25) • Anulação dos juros de financiamento concedido para aquisição de acções próprias • Anulação das provisões para riscos gerais de crédito e risco-país, liquidas de impostos diferidos • Mais valias de alienação das acções próprias (Nota 23) • Anulação das provisões, líquidas de reversões constituídas pelo Banco Privado Português (Cayman) • Outros Resultado líquido consolidado 174.889 32.434 (135.095) (303.410) 451.145 121.243 (734.490) - (1.527.311) - 310.214 (11.692) (55.627.029) (34.490.448) 24.407.124 18.181.606 Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) O provisionamento do crédito nas demonstrações financeiras individuais do Banco Privado Português, S.A. foi determinado de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho, de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas. Para efeitos consolidados, o crédito a clientes é reconhecido em balanço ao custo amortizado, deduzido de eventuais perdas de imparidade. As mais-valias realizadas pelo Banco relativamente à alienação de acções da Privado Holding foram anuladas no resultado líquido consolidado por contrapartida da rúbrica de “Outras reservas” da situação líquida. Em 2006, com a adopção das IFRS foi anulada por contrapartida de resultados transitados a provisão para riscos e encargos que tinha sido anteriormente constituída pelo BPP Cayman, no montante de 2.000.000 Euros. Esta provisão apenas foi revertida nas demonstrações financeiras do BPP Cayman no exercício de 2007. Adicionalmente, no exercício de 2007, o BPP Cayman registou uma provisão para fazer face ao montante em dívida do Escritório de Representação do Brasil, no montante de 472.689 Euros, em virtude do acordo de perdão da dívida celebrado entre estas duas entidades. Esta provisão é anulada nas demonstrações financeiras consolidadas. 25. Interesses Minoritários Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o valor das participações de terceiros em filiais e a parcela do lucro consolidado atribuível a accionistas minoritários tem a seguinte distribuição por entidade: 2007 Vale da Rã – Investimentos turísticos e imobiliários, S.A. Privado Seguros – Corretores e Consultores, S.A. Belt Finance S.A.R.L. Lusandal – Sociedade Imobiliária, S.A. 2006 Participações Lucro Participações Lucro 1.126.960 107.831 186.641 12.190 66.426 3.896 - - 1.955.840 23.917 1.979.749 20.244 (14.368) 39.245 - - 3.134.858 174.889 2.166.390 32.434 Anexos às Demonstrações Financeiras 149 150 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 26. Juros e Rendimentos e Juros e Encargos Similares Estas rubricas têm a seguinte composição: 0000000000 2007 2006 Juros de outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 22.861.504 12.709.419 Juros de crédito interno 17.893.046 14.468.173 Juros de aplicações em instituições de crédito 8.534.023 2.107.483 Juros de activos financeiros detidos para negociação 6.987.317 362.276 Outros juros e rendimentos similares 3.092.661 3.181.149 59.368.551 32.828.500 Juros e rendimentos similares: Juros e encargos similares: Juros de depósitos a prazo de clientes 24.594.479 11.986.615 Juros de recursos de instituições de crédito – a prazo 7.792.080 1.394.816 Juros de depósitos á ordem de clientes 6.664.937 3.650.474 Juros de outros passivos subordinados 385.321 296.941 Juros de recursos de instituições de crédito – de curto prazo Outros juros e encargos similares - 67.920 2.524.350 3.072.944 41.961.167 20.469.710 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as rubricas “Outros Juros e Rendimentos similares” e “Outros Juros e encargos similares” respeitam essencialmente a juros de instrumentos financeiros derivados. 27. Rendimentos de Instrumentos de Capital Esta rúbrica tem a seguinte composição: 0000000000 Profit Participating Notes Outros dividendos recebidos 2007 2006 8.000.000 - 431.383 169.190 8.431.383 169.190 Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 16 de Outubro de 2007, a Privado Holding subscreveu 40.000.000 Euros de German Silent Profit Participating Notes (“PPN”), pelo prazo de 8 semanas, emitidas pela Mertus Zweite GmbH. Na mesma data, celebrou com o Dresdner Bank AG um Credit Default Swap (“CDS”) sobre esta emissão, por forma a cobrir integralmente o risco de crédito do emitente. Simultaneamente, a Privado Holding realizou com o Banco Privado um Back-to-Back Credit Default Swap com condições contratuais simétricas às contratadas com o Dresdner Bank. Resumidamente, os termos das condições contratuais celebradas foram: Privado Holding: i) Receberia o montante eventualmente distribuído pelas PPN, acrescido de juros à taxa Euribor a 2 meses calculados sobre o montante nocional; ii) Entregaria ao Banco Privado juros à taxa Euribor a 2 meses calculados sobre o montante nocional; e iii) Receberia do Banco Privado e entregaria ao Dresdner Bank, AG 91,5% do montante bruto distribuído pelas PPN. Banco Privado: i) No início do contrato entregaria 40.000.000 Euros ao Dresdner Bank AG por conta da Privado Holding, de modo a subscrever as PPN; ii) Pagaria à Privado Holding 91,5% do montante bruto eventualmente distribuído pelas PPN, deduzido de juros à taxa Euribor a 2 meses calculados sobre o montante nocional; e iii) No final do contrato receberia do Dresner Bank, através da Privado Holding, os 40.000.000 Euros entregues no início do contrato, acrescidos ou deduzidos do diferencial para o justo valor do CDS na “Termination date” (11 de Dezembro de 2007). Na “Termination date” o justo valor do CDS coincidiu com o seu valor nocional. Anexos às Demonstrações Financeiras 151 152 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 28. Rendimentos e Encargos com Serviços e Comissões Uma das actividades das Subsidiárias da Privado Holding refere-se à gestão de activos financeiros de investidores institucionais e particulares. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as comissões obtidas pelo Grupo têm o seguinte detalhe: 0000000000 2007 2006 Rendimentos de serviços e comissões Private Banking: Estratégias de Retorno Absoluto 10.682.387 8.759.708 • Estratégias de Retorno Relativo 3.480.246 2.018.276 • Comissões de gestão directamente cobradas a clientes 2.955.136 2.947.713 • Comissões de custódia 1.864.202 1.742.339 361.023 357.911 Corporate Advisory Entidades geridas pela Capital Advisers: • Stichting Ellipse Foundation 310.040 310.040 • Ceará 252.055 251.366 • Ctema 87.058 86.820 40.634.381 5.988.034 1.156.630 676.171 61.783.158 23.138.378 Por serviços de custódia 579.282 484.078 Taxas de supervisão 343.464 211.714 Por operações sobre valores mobiliários 126.055 824.805 Por outros serviços bancários 189.774 473.951 1.238.575 1.994.548 Private Equity Comissões por serviços bancários e outras comissões Encargos com serviços e comissões Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rúbrica “Estratégias de Retorno Relativo” inclui as comissões cobradas pela gestão do fundo Iberian Opportunities Fund, nos montantes de 1.331.461 Euros e 1.549.941 Euros, respectivamente. Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o saldo da rúbrica “private equity” apresentava o seguinte detalhe: 2007 Estruturação e montagem Gestão Intermediação Performance Total Strand Ventures - - - 23.579.661 23.579.661 Kendall Develops, SL - 4.359.363 1.194.990 - 5.554.353 1.135.867 3.147.604 - - 4.283.471 - 332.291 44.500 3.051.311 3.428.102 Liminorke - SGPS, S.A. 645.000 2.769.691 - - 3.414.691 Kendall II Develops, SL - 168.608 - - 168.608 Global Private Equity Selection - 104.167 - - 104.167 Cimbalo - 101.328 - - 101.328 1.780.867 10.983.052 1.239.490 Privado Financeiras, S.A. Zenith - SGPS, S.A. 26.630.972 40.634.381 2006 Estruturação e montagem Gestão Intermediação Total Kendall Develops, SL 715.517 2.473.902 749.850 3.939.269 Liminorke - SGPS, S.A. 820.800 195.399 - 1.016.199 Zenith - SGPS, S.A. 100.377 560.128 3.068 663.573 Ashurst Management, Ltd. - - 350.000 350.000 Cimbalo - 18.993 - 18.993 1.636.694 3.248.422 1.102.918 5.988.034 Anexos às Demonstrações Financeiras 153 154 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 29. Resultados em Operações Financeiras Estas rubricas têm a seguinte composição: 0000000000 2007 2006 (6.213.946) 2.559.237 Resultados cambiais • Reavaliação da posição cambial Resultados em activos e passivos detidos para negociação: • Instrumentos de dívida (6.446.225) 297.059 • Instrumentos de capital 3.373.182 2.728.489 - Forward rate agreement (Nota 8) 649.322 (103.873) - Opções 359.047 (87.132) (7.808.199) - (10.522.195) 2.834.543 (16.409.078) (1.416.017) - 827.460 (32.495.897) 4.805.223 • Instrumentos derivados - Credit Default Swap Resultados em outros activos financeiros ao justo valor através de resultados • Instrumentos de dívida Resultados em activos financeiros disponíveis para venda • Instrumentos de capital Em 31 de Dezembro de 2007, a rúbrica “Resultados em activos e passivos detidos para negociação – Instrumentos de dívida” inclui as menos-valias realizadas com a alienação das obrigações Totta Rendimento China 6% e Stanlin Float 28/03/2018, nos montantes de 2.528.594 Euros e 934.404 Euros, respectivamente. Em 31 de Dezembro de 2007, a rúbrica “Resultados em activos e passivos detidos para negociação – Instrumentos de capital” inclui a mais-valia realizada com a alienação da participação na M. Dias Branco no montante de 3.621.199 Euros (Nota 11). Na mesma data, o saldo desta rúbrica inclui a menos-valia com o Banco BPI, S.A. no montante de 2.760.513 Euros. Em 31 de Dezembro de 2006, a rúbrica “Resultados em activos e passivos detidos para negociação – Instrumentos de capital” inclui a mais-valia realizada no primeiro trimestre de 2006 com a alienação de uma participação na Brisa – Auto-estradas de Portugal, S.A., no montante de 1.133.806 Euros. Esta participação era inferior a 1% e também tinha sido adquirida no primeiro trimestre de 2006. Em 31 de Dezembro de 2007, a rúbrica “Instrumentos derivados” inclui 91,5% do montante bruto distribuído pelas PPN cujo valor ascendeu a 7.320.000 Euros (Nota 27). Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2007, a rúbrica “Resultados em outros activos financeiros ao justo valor através de resultados” inclui as menos-valias com os seguintes títulos: 0000000000 2007 SYDBK STRNT 29/04/2049 FARIRWAY CDO 6% 06/16 CAJA MM STRNT 17/10/2016 GS FLOAT 04/10/2012 HBOS FLOAT 17-12 ERSTBK STRNT 29/07/2017 1.872.442 1.350.696 1.027.344 880.739 811.502 810.057 6.752.780 Outras valias inferiores a 800.000 Euros 9.656.298 16.409.078 Em 31 de Dezembro de 2006, a rúbrica “Resultados em activos financeiros disponíveis para venda” inclui a mais valia realizada pela alienação da participação de 7% na sociedade Kendall Develops, SL, no montante de 794.300 Euros (Nota 7). 30. Outros Resultados de Exploração Estas rubricas têm a seguinte composição: 0000000000 Outros rendimentos de exploração Mais valias em activos não financeiros: • Despesas de constituição • Vale da Rã (Nota 3) • Cidade Jardim • Património artístico (Nota 16) Impostos indirectos Outros Outros encargos de exploração Donativos e quotizações Impostos: • Directos • Indirectos Outros 2007 2006 86.923 212.409 63.481 362.813 4.400.000 950.000 363.001 99.331 61.729 5.874.061 444.587 411.213 218.705 53.009 163.034 879.335 337.937 76.573 72.089 897.812 (516.522) 4.976.249 Anexos às Demonstrações Financeiras 155 156 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) A rúbrica “Mais valias em activos não financeiros – Despesas de constituição” refere-se a despesas incorridas com a escritura de aumento de capital e alteração do contrato do Banco Privado celebrada em Agosto de 2000 e respectivos juros indemnizatórios nos montantes de 74.820 Euros e 12.403 Euros, respectivamente. Estes montantes foram reembolsados pela Direcção Geral dos Registos e do Notariado como resultado de uma decisão do Supremo Tribunal Administrativo. No exercício de 2006, a Privado Geste cedeu a clientes a posição contratual que detinha desde o final de 2005 para a aquisição de vinte fracções de luxo no bairro “Cidade Jardim” sito na região nobre da cidade de São Paulo – Brasil. Com a cedência da posição, a Privado Geste registou uma mais valia de 950.000 Euros. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rúbrica de “Outros rendimentos de exploração – Impostos indirectos” corresponde ao IVA a recuperar resultante do apuramento definitivo da taxa de pró-rata. A Sociedade apenas procede ao apuramento da taxa de pró-rata definitiva no exercício subsequente. O saldo da rúbrica “Outros encargos de exploração – Impostos Directos” inclui a diferença entre o imposto retido na Alemanha (26,375%) e o montante de imposto que seria liquidado em Portugal (25%) decorrente do acordo de dupla tributação celebrado entre estes dois países, relativamente ao rendimento distribuído pelas PPN (Nota 27). O imposto que seria liquidado em Portugal decorrente do acordo de dupla tributação no montante de 2.000.000 Euros, foi registado como um valor a recuperar na rúbrica do balanço “Passivos por impostos correntes” (Nota 15). 31. Custos com Pessoal Esta rúbrica tem a seguinte composição: 0000000000 2007 2006 927.015 723.346 76.008 76.008 9.215.147 6.620.336 255.087 255.087 Órgãos de gestão: • Remunerações • Programa de atribuição de acções Empregados: • Remunerações • Programa de atribuição de acções Encargos sociais obrigatórios: • Encargos relativos a remunerações • Outros encargos sociais obrigatórios Outros custos com o pessoal 1.230.505 960.105 416.758 297.475 310.929 544.542 12.431.449 9.476.899 Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a Sociedade não dispunha de quadro próprio de pessoal, estando as tarefas inerentes ao seu funcionamento a cargo do efectivo do Banco e das restantes subsidiárias. O número de efectivos ao serviço do Banco e das restantes subsidiárias, nestas datas, estava decomposto pelas seguintes funções: 0000000000 2007 2006 Administradores 4 4 Directores - Coordenadores 6 2 23 21 Directores Directores - Adjuntos 2 9 Sub-Directores 23 18 Outros quadros 100 60 Administrativos 26 19 184 133 2007 2006 Serviços especializados 6.218.015 4.065.199 Deslocações, estadias e representação 2.537.484 1.829.519 Rendas e alugueres 1.817.818 1.558.374 Publicidade e edição de publicações 1.233.277 1.006.063 Comunicações 758.852 660.746 Água energia e combustíveis 446.275 329.385 Material de consumo corrente 401.924 312.948 Conservação e reparação 266.827 175.589 Seguros 211.399 119.456 Outros serviços de terceiros 131.830 210.850 53.852 130.876 14.077.553 10.399.005 32. Outros Gastos Administrativos Esta rúbrica tem a seguinte composição: 0000000000 Outros fornecimentos de terceiros Anexos às Demonstrações Financeiras 157 158 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 33. Imparidade e Provisões O movimento na Imparidade nos exercícios de 2007 e 2006 foi o seguinte: 2007 Saldos em 31-12-2006 Imparidade de activos financeiros disponíveis para venda (Nota 7) Imparidade para crédito a clientes (Nota 10) Provisão para outros riscos e encargos Reforços Diferenças de câmbio Saldos em 31-12-2007 227.790 - (24.000) 203.790 9.853 - - 9.853 237.643 - (24.000) 213.643 - 2.721.088 - 2.721.088 237.643 2.721.088 (24.000) 2.934.731 Reforços Diferenças de câmbio Saldos em 31-12-2006 254.302 - (26.512) 227.790 9.853 - - 9.853 264.155 - (26.512) 237.643 2006 Saldos em 31-12-2005 Imparidade de activos financeiros disponíveis para venda (Nota 7) Imparidade para crédito a clientes (Nota 10) As provisões para outros riscos e encargos correspondem à melhor estimativa do Grupo de eventuais montantes a despender na resolução de contingências diversas decorrentes da sua actividade. Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 34. Passivos Contingentes e Compromissos Os passivos contingentes associados à actividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: 0000000000 2007 2006 • Garantias prestadas 8.892.444 4.345.980 • Activos dados em garantia 1.243.182 1.069.883 10.053.060 4.779.322 1.192.941 1.019.358 Passivos eventuais: Compromissos: • Sistema de Indemnização aos Investidores Depósito e guarda de valores, dos quais: • Estratégias de investimento e SPV de Private Equity 2.133.508.121 940.935.497 • Outros clientes 3.720.507.487 3.049.236.299 5.854.015.608 3.990.171.796 Valores administrados, dos quais: • Estratégias de investimento e SPV de Private Equity 1.504.855.559 691.196.106 • Outros clientes 3.457.723.078 3.013.709.617 4.962.578.637 3.704.905.723 • Estratégias de investimento e SPV de Private Equity 2.064.129.121 1.609.698.668 • Outros clientes 3.520.669.236 2.776.515.074 5.584.798.357 4.386.213.742 Serviços prestados por terceiros, dos quais: Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o saldo da rúbrica “Activos dados em garantia” corresponde ao valor dos títulos dados em garantia pelo Banco para cobertura de compromissos assumidos. Anexos às Demonstrações Financeiras 159 160 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rúbrica “Activos dados em garantia” corresponde ao valor de mercado de títulos de dívida dados em garantia pelo Grupo (Nota 6) relativamente às seguintes situações: 0000000000 Sistema de Indemnização aos Investidores (SII) Fundo de Garantia de Depósitos 2007 2006 1.192.941 1.019.358 50.241 50.525 1.243.182 1.069.883 Na rúbrica “Depósito e guarda de valores” estão registados os valores das carteiras de títulos geridas pela Sociedade e subsidiárias e depositadas na própria instituição. A rúbrica “Valores administrados” corresponde ao valor do património líquido das carteiras sob gestão e depositadas na própria instituição. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, este património inclui a valorização dos SPV de Private Equity sob gestão do Grupo nos montantes de 1.504.855.559 Euros e 1.309.601.608 Euros, respectivamente. Desta forma, nestas datas, o valor líquido dos restantes patrimónios geridos pelo Grupo Privado Holding ascende a 3.457.723.078 Euros e 2.395.304.115 Euros, respectivamente. Na rúbrica de “Serviços prestados por terceiros” estão registados os valores das carteiras de títulos geridas pela Sociedade e subsidiárias, à sua guarda e integrados na carteira própria, e depositados em outras instituições de crédito. 35. Entidades Relacionadas São consideradas entidades relacionadas do Grupo todas as empresas controladas pelo Grupo, as empresas associadas e os órgãos de gestão do Banco. Órgãos de gestão Em 2007 e 2006, os custos suportados relativos à remuneração, bem como o programa de atribuição de acções ao Conselho de Administração do Banco ascendem a 1.003.023 Euros e 799.354 Euros, respectivamente (Nota 31). Em 2007 e 2006 não foram pagos prémios aos membros do Conselho de Administração do Banco. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os órgãos de gestão têm operações de crédito contratadas junto do Banco no montante de 205.963 Euros e 235.179 Euros, respectivamente. O Banco não tem qualquer responsabilidade adicional ou benefício de longo prazo concedido ao Conselho de Administração, para além dos acima referidos. Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 36. Relato por Segmentos Para dar cumprimento aos requisitos da Norma IAS 14, a Sociedade adoptou os segmentos de negócio que representam as suas áreas de actividade aglutinadas por natureza de originação, e que, no seu conjunto, visam assegurar uma plataforma dinâmica de negócio de banca de investimento. A saber: • Private banking – Inclui a actividade de gestão discricionária e não discricionária de activos financeiros de particulares e de pequenas e médias empresas (particulares e empresas), bem como de empresas especializadas no sector (institucionais). • Private equity – Inclui a actividade de gestão de activos financeiros específicos em contraste com a actividade de gestão diversificada de activos financeiros realizada no segmento de Private Banking. • Proprietary portfolio – Inclui a actividade de negociação de títulos da Sociedade (carteira própria). • Corporate advisory – Corresponde à actividade de aconselhamento e intermediação de fusões e aquisições de empresas. • Real Estate – Corresponde à actividade de gestão e intermediação imobiliária. • Outros – Restantes actividades não enquadráveis em qualquer das categorias anteriores. Anexos às Demonstrações Financeiras 161 162 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a distribuição dos resultados e das principais rubricas de balanço por linhas de negócio é a seguinte: 2007 Private Banking Particulares e empresas Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares I. Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões II. Rendimentos de instrumentos de capital Institucionais Private equity Real estate Proprietary portfolio Corporate advisory Outros Total 18.678.366 23.024.819 1.039.475 282.425 16.343.466 - - 59.368.551 (16.358.616) (18.144.327) (3.519.017) - (3.939.207) - - (41.961.167) 2.319.750 4.880.492 (2.479.542) 282.425 12.404.259 - - 17.407.384 16.703.471 6.507 40.634.381 381.731 3.696.045 361.023 - 61.783.158 (982.242) 32.676 978.150 (849) (1.266.310) - - (1.238.575) 15.721.229 39.183 41.612.531 380.882 2.429.735 361.023 - 60.544.583 32.192 - 32.914 - 8.366.277 - - 8.431.383 (62.078) (16.933.432) 539.126 1.254 (16.064.767) 24.000 - (32.495.897) III. (29.886) (16.933.432) 572.040 1.254 (7.698.490) 24.000 - (24.064.514) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões - - - - (2.721.088) - - (2.721.088) Resultados em filiais e associadas - - - 71.815 - - - 71.815 Outros resultados de exploração - - - - - - (516.522) (516.522) Resultados de operações financeiras IV. - - - 71.815 (2.721.088) - (516.522) (3.165.795) Total 18.011.093 (12.013.757) 39.705.029 736.376 4.414.416 385.023 (516.522) 50.721.658 Outros custos e proveitos (26.314.534) Resultado líquido do exercício 24.407.124 Caixa e disponibilidades em bancos centrais - - - - 15.765.122 - - 15.765.122 Disponibilidades em outras instituições de crédito - - - - 53.135.069 - - 53.135.069 Activos financeiros detidos para negociação - - - - 37.207.467 - - 37.207.467 Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados - 175.994.632 - - - - - 175.994.632 1.417.390 4.036.302 62.302.872 1.808.550 - - 3.990 69.569.104 - - - - 277.376.895 - - 277.376.895 Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes 706.352.032 1.574.657 60.902.945 4.994.610 - - - 773.824.244 Activos não correntes detidos para venda - - - 2.788.911 - - - 2.788.911 Passivos financeiros detidos para negociação - - - - 599.197 - - 599.197 Recursos de outras instituições de crédito 39.042.732 446.671.654 - - 122.595.928 - - 608.310.314 Recursos de clientes e outros empréstimos 492.244.695 83.102.569 6.622.819 157.886 2.635.108 - - 584.763.077 181.668.055 134.824.125 22.422.321 405.560.648 Activo líquido total 1.401.176.967 362.363 41.199.852 2.187.214.331 Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 2006 Private Banking Particulares e empresas Institucionais Private equity Real estate Proprietary portfolio Corporate advisory Outros Total Juros e rendimentos similares 13.377.071 13.509.749 1.756.946 - 4.184.734 - - 32.828.500 Juros e encargos similares (6.888.742) (9.116.617) (1.746.698) - (2.717.653) - - (20.469.710) 6.488.329 4.393.132 10.248 - 1.467.081 - - 12.358.790 I. Rendimentos de serviços e comissões 15.468.037 115.650 5.988.034 338.186 870.560 357.911 - 23.138.378 Encargos com serviços e comissões (1.466.346) (164.707) (5.229) (6.512) (350.254) (1.500) - (1.994.548) 14.001.691 (49.057) 5.982.805 331.674 520.306 356.411 - 21.143.830 II. Rendimentos de instrumentos de capital - - - - 169.190 - - 169.190 200.063 (1.610.049) 699.346 33.274 5.482.589 - - 4.805.223 200.063 (1.610.049) 699.346 33.274 5.651.779 - - 4.974.413 Resultados em filiais e associadas - - - 50.992 - - - 50.992 Outros resultados de exploração - - - 5.424.556 - - (448.307) 4.976.249 Resultados de operações financeiras III. IV. - - - 5.475.548 - - (448.307) 5.027.241 Total 20.690.083 2.734.026 6.692.399 5.840.496 7.639.166 356.411 (448.307) 43.504.274 Outros custos e proveitos (25.322.668) Resultado líquido do exercício 18.181.606 Caixa e disponibilidades em bancos centrais - - - - 5.970.097 - - 5.970.097 Disponibilidades em outras instituições de crédito - - - - 91.772.081 - - 91.772.081 Activos financeiros detidos para negociação - - - - 120.917.128 - - 120.917.128 Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados - 257.470.886 - - - - - 257.470.886 1.178.665 - 24.926.220 2.024.350 242.234 - 3.990 28.375.459 - - - - 150.955.015 - - 150.955.015 Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes 12.550.092 259.852.792 30.764.890 - - - - 303.167.774 Activos não correntes detidos para venda - - 2.537.400 568.750 8.313.758 - - 11.419.908 Propriedades de investimento - - - 398.828 - - - 398.828 Passivos financeiros detidos para negociação - - - - 674.302 - - 674.302 - 164.579.765 - - 100.611.383 - - 265.191.148 271.732.513 82.480.364 62.317.853 49.785 - - - 416.580.515 257.347.886 56.781.252 5.293.738 378.193.500 Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Activo líquido total 875.081.327 402.429 31.485.245 1.604.585.377 Anexos às Demonstrações Financeiras 163 164 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a distribuição dos resultados por áreas geográficas é a seguinte: 2007 Portugal Continente Juros e rendimentos similares Zona franca da Madeira Total Ilhas Cayman Espanha África do Sul Brasil Total 45.598.985 353.554 45.952.539 10.020.932 2.145.511 1.249.569 - 59.368.551 (24.074.861) (195.853) (24.270.714) (14.405.230) (2.317.516) (967.707) - (41.961.167) 21.524.124 157.701 21.681.825 (4.384.298) (172.005) 281.862 - 17.407.384 Rendimentos de serviços e comissões 35.159.176 5.398.035 40.557.211 19.889.238 1.285.453 - 51.256 61.783.158 Encargos com serviços e comissões (1.124.064) (6.778) (1.130.842) - (105.572) - (2.161) (1.238.575) 34.035.112 5.391.257 39.426.369 19.889.238 1.179.881 - 49.095 60.544.583 Juros e encargos similares I. II. Rendimentos de instrumentos de capital 8.372.446 - 8.372.446 58.937 - - - 8.431.383 (34.481.202) 7.891.689 (26.589.513) (5.942.728) 7.564 36.071 (7.291) (32.495.897) III. (26.108.756) 7.891.689 (18.217.067) (5.883.791) 7.564 36.071 (7.291) (24.064.514) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões (2.721.088) - (2.721.088) - - - - (2.721.088) 71.815 - 71.815 - - - - 71.815 (411.914) - (411.914) (42.308) (62.140) (160) - (516.522) Resultados de operações financeiras Resultados em filiais e associadas Outros resultados de exploração Outros custos e proveitos Resultado líquido do exercício IV. (3.061.187) - (3.061.187) (42.308) (62.140) (160) - (3.165.795) Total 26.389.293 13.440.647 39.829.940 9.578.841 953.300 317.773 41.804 50.721.658 (26.314.534) 24.407.124 Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 2006 Portugal Continente Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares I. Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões II. Rendimentos de instrumentos de capital Resultados de operações financeiras III. Resultados em filiais e associadas Outros resultados de exploração Outros custos e proveitos Resultado líquido do exercício Zona franca da Madeira Total Ilhas Cayman Espanha África do Sul Brasil Total 22.222.382 1.195.211 23.417.593 7.678.197 697.944 1.034.766 - 32.828.500 (13.504.890) (1.582.342) (15.087.232) (4.173.201) (680.788) (440.225) (88.264) (20.469.710) 8.717.492 (387.131) 8.330.361 3.504.996 17.156 594.541 (88.264) 12.358.790 6.028.655 3.964.420 9.993.075 11.611.863 1.179.764 90.387 263.289 23.138.378 (1.293.110) (36.741) (1.329.851) (500.954) (61.855) (70.886) (31.002) (1.994.548) 4.735.545 3.927.679 8.663.224 11.110.909 1.117.909 19.501 232.287 21.143.830 167.110 - 167.110 363 - 470 1.247 169.190 1.000.834 2.941.083 3.941.917 596.977 (216.144) 202.859 279.614 4.805.223 1.167.944 2.941.083 4.109.027 597.340 (216.144) 203.329 280.861 4.974.413 50.992 - 50.992 - - - - 50.992 (367.648) 4.445.352 4.077.704 (12.514) 18.652 (859) 893.266 4.976.249 IV. (316.656) 4.445.352 4.128.696 (12.514) 18.652 (859) 893.266 5.027.241 Total 14.304.325 10.926.983 25.231.308 15.200.731 937.573 816.512 1.318.150 43.504.274 (25.322.668) 18.181.606 Anexos às Demonstrações Financeiras 165 166 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 37. Instrumentos Financeiros Gestão e controlo do risco A gestão e controlo do risco do Grupo são da responsabilidade da Direcção de Risco e Auditoria, tendo esta Direcção como princípio orientador a salvaguarda de um nível de exposição aos vários tipos de risco coerente com as opções estratégicas tomadas, com base nas directivas da Comissão Executiva e o business plan delineado. Risco de mercado O risco de mercado é entendido como o risco de eventuais perdas associadas a alterações adversas no valor de um instrumento financeiro, como consequência de variações de taxas de câmbio, taxas de juro, ou preços. O principal elemento de avaliação deste risco consiste na estimativa das perdas potenciais sob condições adversas de mercado, recorrendo-se para isso à metodologia Value at Risk (VaR). A metodologia VaR consiste na estimativa de perdas potenciais associadas a instrumentos ou a activos financeiros associadas a alterações das condições de mercado (preços, câmbios e taxas de juro) num determinado período de tempo e com um determinado nível de confiança. Para as estimativas do VaR, o Grupo implementou um sistema de avaliação do risco de mercado baseado em volatilidades históricas – HSVaR ou Historical Simulation VaR. Estes modelos consideram as posições em risco actuais (portfolio em risco actual) e simulam qual seria o seu valor em cada um dos dias históricos considerados, com base nas condições de mercado verificadas nesses mesmos dias e tendo por base séries temporais de preços dos activos. A série temporal das valorizações do portfolio em risco considera assim as potenciais correlações existentes entre os preços dos diversos activos e instrumentos financeiros, sendo sobre esta série que se formarão as estimativas do modelo. O modelo implementado no Grupo considera os seguintes parâmetros: • Intervalo de confiança: 99%; • Holding period (período de detenção do portfolio): 10 dias úteis – prazo teórico que se considera como suficiente para a liquidação ou cobertura das posições (anulação do risco); • Dimensão da série temporal de preços: 500 dias úteis (2 anos), todos com o mesmo peso relativo; • Quando a dimensão da série histórica é inferior às 500 observações estabelecidas, está é substituída pelo índice que melhor a representa; • Avaliação de instrumentos derivados ou estruturados: a sua valorização para cada um dos períodos da série baseia-se na alteração dos preços dos activos subjacentes e cálculo do respectivo valor. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o VaR da carteira de títulos ascendia a 1.511.483 Euros e 2.508.652 Euros, respectivamente. Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Não são realizadas análises de backtesting baseadas na comparação das estimativas do modelo com as alterações verificadas no período estimado, nem de stresstesting (avaliação de resultados com base em modelos que simulam condições de mercado de volatilidade atípicamente elevada). Os níveis de VaR autorizados, os limites de perda máxima definidos, e os critérios de análise praticados, são estabelecidos pela Comissão Executiva. Risco de taxa de juro O risco de taxa de juro é entendido como o risco de perdas associadas a alterações adversas no valor de um instrumento ou activo financeiro como consequência de variações das taxas de juro. Este tipo de risco resulta essencialmente do mismatch entre as taxas de juros activas e passivas, resultante, por exemplo, de indexantes diferentes e de períodos de exposição diferentes. Para o acompanhamento e monitorização do risco de taxa de juro, a Direcção de Risco e Auditoria recorre a um software desenvolvido pela empresa Sungard no âmbito da gestão de activos e passivos designado por “Focus ALM”. No exercício de 2006, o Grupo utilizava um software desenvolvido pela CAP Gemini denominado de ALM II. A análise e acompanhamento deste tipo de risco é realizada com base nas posições do balanço com relevância para este tipo de risco, sendo produzidos os seguintes indicadores: • Sensibilidade por 100 basis points – avaliação do impacto no valor dos activos associado a uma deslocação paralela ascendente das curvas de taxa de juro em 100 basis points; e • Sensibilidade por 200 basis points – avaliação do impacto no valor dos activos associado a uma deslocação paralela ascendente das curvas de taxa de juro em 200 basis points. Anexos às Demonstrações Financeiras 167 168 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2007, o impacto nas demonstrações financeiras resultante da variação da taxa de juro de referência utilizando os pressupostos acima referidos seria o seguinte: 0000000000 Activo Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito 2007 200 bp 100 bp 25.203 12.666 184.299 92.623 Activos financeiros detidos para negociação 3.180.180 1.649.656 Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 2.409.040 1.237.765 Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Outros activos 80.000 40.000 550.907 280.615 6.553.943 3.330.780 (67.376) (33.978) 12.916.196 6.610.127 Passivos Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Outros passivos subordinados Outros passivos Credit Default Swaps Outros Impacto na margem financeira 970.832 488.600 3.922.554 1.979.482 125.488 63.318 5.532 2.780 5.024.406 2.534.180 1.042.198 525.857 779 392 1.042.977 526.249 8.934.767 4.602.196 Em 31 de Dezembro de 2006, o impacto nas demonstrações financeiras resultante da variação da taxa de juro de referência utilizando os pressupostos acima referidos ascendia a 9.279.003 Euros 5.380.597 Euros, respectivamente. Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o tipo de exposição ao risco de taxa de juro pode ser resumida como segue: 2007 Taxa fixa Taxa variável Não sujeito ao risco de taxa de juro Total 504.660 46.975.721 4.036.302 - 15.730.058 53.135.069 4.404.865 129.018.911 277.376.895 773.824.244 - 35.064 32.297.942 65.532.802 2.788.911 747.936.647 15.765.122 53.135.069 37.207.467 175.994.632 69.569.104 277.376.895 773.824.244 2.788.911 747.936.647 51.516.683 1.253.490.042 848.591.366 2.153.598.091 - (608.310.314) (584.657.102) (7.524.522) (1.200.491.938) (599.197) (105.975) (726.707.615) (727.412.787) (599.197) (608.310.314) (584.763.077) (7.524.522) (726.707.615) (1.927.904.725) 51.516.683 52.998.104 121.178.579 225.693.366 Activo Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Activos não correntes detidos para venda Outros activos Passivos Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Outros passivos subordinados Outros passivos Gap de liquidez 2006 Taxa fixa Taxa variável Não sujeito ao risco de taxa de juro Total 41.972.699 86.373.935 - 5.953.716 91.772.081 67.915.647 171.096.951 150.886.500 303.167.774 2.601.939 16.381 11.028.781 28.375.459 68.515 11.419.908 607.362.526 5.970.097 91.772.081 120.917.127 257.470.886 28.375.459 150.955.015 303.167.774 11.419.908 609.964.465 128.346.634 793.394.608 658.271.570 1.580.012.812 (183.026.798) (197.270.911) (380.297.709) (255.072) (80.655.844) (217.297.732) (7.481.968) (305.690.616) (419.230) (1.508.506) (2.011.872) (36.007) (694.564.706) (698.540.321) (674.302) (265.191.148) (416.580.515) (7.517.975) (694.564.706) (1.384.528.646) (251.951.075) 487.703.992 (40.268.751) 195.484.166 Activo Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Activos não correntes detidos para venda Outros activos Passivos Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Outros passivos subordinados Outros passivos Gap de liquidez Anexos às Demonstrações Financeiras 169 170 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a exposição ao risco de taxa de juro pode ser decomposta nos seguintes intervalos temporais: 2007 Prazos de refixação de taxa / Maturidade residual Activo Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Passivo Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Outros passivos Exposição líquida À vista Até 3 meses De 3 meses a 12 meses De 1 a 3 anos Indeterminado 53.135.069 115.540.175 168.675.244 3.494.776 35.124.271 260.697.505 516.745.269 816.061.821 910.089 86.498.874 16.679.390 141.538.800 245.627.153 - (49.571.345) (261.490.727) (311.062.072) (477.401.383) (173.834.802) (651.236.185) (81.337.586) (149.331.573) (7.524.522) (238.193.681) - (142.386.828) 164.825.636 7.433.472 - 15.730.058 7.395.766 23.125.824 Total 15.730.058 53.135.069 4.404.865 129.018.911 277.376.895 773.824.244 1.253.490.042 - (608.310.314) - (584.657.102) (7.524.522) - (1.200.491.938) 23.125.824 52.998.104 2006 Prazos de refixação de taxa / Maturidade residual Activo Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Outros activos Passivo Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Outros passivos Exposição líquida À vista Até 3 meses De 3 meses a 12 meses De 1 a 3 anos Indeterminado 91.772.081 118.488.199 210.260.280 67.915.622 118.323.478 150.886.500 47.836.504 384.962.104 25 23.905.189 128.241.247 2.601.939 154.748.400 8.601.824 8.601.824 5.953.716 28.868.284 34.822.000 5.953.716 91.772.081 67.915.647 171.096.951 150.886.500 303.167.774 2.601.939 793.394.608 (217.297.732) (217.297.732) (255.072) (80.517.613) (80.772.685) (7.481.968) (7.481.968) - (138.231) (138.231) (255.072) (80.655.844) (217.297.732) (7.481.968) (305.690.616) (7.037.452) 304.189.419 147.266.432 8.601.824 Total 34.683.769 487.703.992 Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Na construção dos quadros acima, foram utilizados os seguintes pressupostos: • Nos instrumentos de taxa variável (por exemplo, indexados à Euribor), o valor de balanço foi classificado de acordo com o respectivo prazo até à próxima refixação de taxa; • Em 31 de Dezembro de 2007, o valor de balanço dos “Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados” incluído na coluna “Indeterminado” corresponde ao valor de balanço dos títulos “5-year Commodity Linked Notes 10 USD” e “5-year Commodity Linked Notes 10 EUR”; e • Os depósitos à ordem de clientes foram incluídos no intervalo “À vista”. Anexos às Demonstrações Financeiras 171 172 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Risco cambial O risco cambial é entendido como o risco de perdas associadas a alterações adversas no valor de um instrumento ou activo financeiro como consequência de variações das taxas de câmbio. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os instrumentos financeiros apresentam a seguinte decomposição por moeda: 2007 Moeda Euros Dólares norte americanos Libra esterlina Iene Real brasileiro Coroa sueca Outras Total Activo Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 15.759.230 4.048 125 - 26 - 1.693 15.765.122 Disponibilidades em outras instituições de crédito 50.755.995 1.679.733 292.992 14.859 189.865 97.988 103.637 53.135.069 35.046.082 1.128.651 - 18.729 862.698 151.307 - 37.207.467 171.003.285 4.991.347 - - - - - 175.994.632 Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Activos financeiros disponíveis para venda 69.273.463 295.641 - - - - - 69.569.104 Aplicações em instituições de crédito 273.541.227 3.835.668 - - - - - 277.376.895 Crédito a clientes 724.353.704 45.905.829 3.292.004 168.498 3.082 455 100.672 773.824.244 2.788.911 - - - - - - 2.788.911 739.091.871 7.795.954 43.184 6.159 397.356 - 602.123 747.936.647 2.081.613.768 65.636.871 3.628.305 208.245 1.453.027 249.750 808.125 2.153.598.091 Activos não correntes detidos para venda Outros activos Passivo Passivos financeiros detidos para negociação (492.061) (96.544) - (10.592) - - - (599.197) Recursos de outras instituições de crédito (606.209.337) (2.033.473) - - - - (67.504) (608.310.314) Recursos de clientes e outros empréstimos (536.199.570) (45.609.603) (2.625.665) (254.082) (7.758) (3.240) (63.159) (584.763.077) (7.524.522) - - - - - - (7.524.522) (720.219.651) (5.914.811) (238) - - - (572.915) (726.707.615) (1.870.645.141) (53.654.431) (2.625.903) (264.674) (7.758) (3.240) (703.578) (1.927.904.725 11.982.440 1.002.402 (56.429) 1.445.269 246.510 104.547 225.693.366 Outros passivos subordinados Outros passivos Exposição líquida Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 2006 Moeda Euros Dólares norte americanos Libra esterlina Iene Real brasileiro Coroa sueca Outras Total Activo Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito 5.965.868 2.074 - - 24 - 2.131 5.970.097 87.120.420 3.503.691 360.736 633.221 43.412 20.442 90.159 91.772.081 Activos financeiros detidos para negociação 120.336.828 - - - 286.442 291.440 2.417 120.917.127 Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 249.949.216 7.521.670 - - - - - 257.470.886 27.712.442 420.783 - - 242.234 - - 28.375.459 Aplicações em instituições de crédito 150.955.015 - - - - - - 150.955.015 Crédito a clientes 265.314.225 37.301.911 21.673 109.220 - 332.641 88.104 303.167.774 1.498.404 1.607.821 - - 8.313.683 - - 11.419.908 609.176.720 - 759.750 - 2.458 - 25.537 609.964.465 1.518.029.138 50.357.950 1.142.159 742.441 8.888.253 644.523 208.348 1.580.012.812 Activos financeiros disponíveis para venda Activos não correntes detidos para venda Outros activos Passivo Passivos financeiros detidos para negociação (670.153) (4.149) - - - - - (674.302) Recursos de outras instituições de crédito (264.858.966) (329.921) (2.261) - - - - (265.191.148) Recursos de clientes e outros empréstimos (376.031.314) (36.602.389) (3.418.248) (514.206) (67) - (14.291) (416.580.515) (7.517.975) - - - - - - (7.517.975) (691.434.740) (2.969.453) (159.874) - - - (639) (694.564.706) (1.340.513.148) (39.905.912) (3.580.383) (514.206) (67) - (14.930) (1.384.528.646) 10.452.038 (2.438.224) 228.235 8.888.186 644.523 193.418 195.484.166 Outros passivos subordinados Outros passivos Exposição líquida Anexos às Demonstrações Financeiras 173 174 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Risco de crédito O risco de crédito corresponde a perdas financeiras decorrentes do incumprimento das contrapartes com as quais são celebrados os instrumentos financeiros. Em termos de política de concessão de crédito estabeleceu-se que o crédito concedido seja totalmente colateralizado por activos financeiros com elevada liquidez que se encontrem à guarda do Grupo, exigindo-se um nível de cobertura superior à dimensão do crédito. Desta forma, o acompanhamento do risco de crédito associado ao crédito concedido focaliza-se na avaliação da qualidade dos instrumentos financeiros entregues em garantia (rating e liquidez de mercado) e no acompanhamento do grau de cobertura das garantias, tornando desnecessário a estimativa da capacidade de pagamento dos clientes com recurso a modelos de ratings internos. Em termos do risco de crédito associado aos activos detidos nas carteiras de títulos, a análise e acompanhamento do seu risco de crédito é realizado através de ratings externos (Moody’s, Standard & Poors ou Fitch Ratings). Exposição máxima ao risco de crédito. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a exposição máxima ao risco de crédito por tipo de instrumento financeiro, excluindo os títulos em carteira, pode ser resumida como segue: 2007 Tipo de instrumento financeiro Valor da exposição Valor contabilístico bruto 2006 Provisões/ Imparidade Valor contabilístico líquido Valor da exposição Valor contabilístico Provisões/ bruto Imparidade Valor contabilístico líquido Patrimoniais: Disponibilidades em outras instituições de crédito 53.135.069 53.135.069 - 53.135.069 91.772.081 91.772.081 - 91.772.081 Aplicações em instituições de crédito 277.376.895 277.376.895 - 277.376.895 150.955.015 150.955.015 - 150.955.015 Crédito a clientes 773.834.097 773.834.097 (9.853) 773.824.244 303.177.627 303.177.627 (9.853) 303.167.774 Outros activos 747.936.647 747.936.647 - 747.936.647 609.969.465 609.969.465 - 609.969.465 75.000.000 (470.470) - (470.470) - - - - 1.927.282.708 1.851.812.238 (9.853) 1.851.802.385 1.155.874.188 1.155.874.188 (9.853) 1.155.864.335 8.892.444 8.892.444 - 8.892.444 4.345.980 4.345.980 - 4.345.980 1.936.175.152 1.860.704.682 Derivados - Credit Default Swaps Extrapatrimoniais: Garantias prestadas (9.853) 1.860.694.829 1.160.220.168 1.160.220.168 (9.853) 1.160.210.315 A rúbrica “Derivados - Credit Default Swaps” refere-se ao valor nominal e respectivo valor contabilístico dos Credit Default Swaps para os quais o Grupo está a vender protecção. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, não existem operações de crédito reestruturadas. Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a repartição das rubricas das carteiras de títulos por rating externo de contraparte é a que se apresenta: 2007 Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Acções, UP's e derivados Indeterminado AAA AA A BBB BB B Total 504.660 6.587 4 2.000.400 903.503 1.494.375 32.297.932 6 37.207.467 10.135.544 106.341.821 30.761.618 8.540.038 4.054.514 - - 16.161.097 175.994.632 Acções, UP's e derivados Indeterminado Total 2006 Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados AAA AA A BBB BB B - 1.669.800 30.631.488 15.836.070 17.536.696 26.957.415 9.722.572 18.563.087 120.917.128 10.133.031 56.685.889 20.789.795 2.067.485 1.000.294 16.834.963 - 149.959.429 257.470.886 Os ratings apresentados baseiam-se no sistema de notações da Standard & Poors e Fitch Ratings, bem como em notação equivalente da Moody’s. Risco de liquidez Risco de liquidez corresponde ao risco de o Grupo ter dificuldades na obtenção de fundos de forma a cumprir com os seus compromissos. O risco de liquidez pode ser reflectido, por exemplo, na incapacidade do Grupo alienar um activo financeiro de uma forma célere a um valor próximo do seu justo valor. O acompanhamento deste risco é realizado através do liquidity gap analysis – identificação e análise de períodos futuros de liquidez negativa, bem como a avaliação do mismatch entre posições activas e passivas e a concentração temporal das renovações, visando uma gestão atempada e planificada da liquidez do Grupo. Complementarmente, é também analisado o grau de convertibilidade em liquidez dos activos financeiros detidos, bem como a capacidade de financiamento da instituição junto de outras instituições financeiras. Anexos às Demonstrações Financeiras 175 176 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os prazos residuais contratuais dos instrumentos financeiros apresentam a seguinte composição: 2007 Prazos residuais contratuais Activo Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Activos não correntes detidos para venda Outros activos Passivo Passivos financeiros de negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Outros passivos subordinados Outros passivos Gap de liquidez À vista Até 3 meses De 3 meses a 1 ano De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos 15.765.122 53.135.069 115.540.175 184.440.366 157.301 491.499 600.364 12.265.190 52.976 263.155.338 525.984.876 733.847.190 1.536.554.734 489.598 1.534.275 295.433 42.402.257 163.470 10.436.316 96.261.473 2.788.911 154.371.733 1.447.615 4.569.616 4.355.668 25.442.386 472.247 35.021.961 119.576.782 190.886.275 1.447.615 4.569.616 854.306 57.150.638 472.247 23.015.027 117.106.913 204.616.362 903.504 88.680.078 4.000.000 1.874.009 2.919.629 98.377.220 (599.197) (49.571.345) (485.028.533) (261.596.730) (178.591.387) (723.239.213) (311.168.075) (1.386.859.133) (103.175.269) (150.481.706) (7.623.281) (2.347.653) (263.627.909) (69.798.635) (57.334.657) (127.133.292) (68.562.073) (45.093.676) (113.655.749) (1.488.792) (1.120.745) (2.609.537) (599.197) - (776.135.855) - (694.586.948) (7.623.281) - (726.707.611) - (2.205.053.695) 149.695.601 (109.256.176) 63.752.983 90.960.613 95.767.683 111.920.192 276.113.186 (126.727.709) Mais de 5 anos Indeterminado 32.297.932 65.532.803 14.089.457 111.920.192 Total 19.307.251 64.300.075 39.307.207 225.940.549 70.693.743 333.502.651 977.389.848 2.788.911 747.936.647 2.481.166.881 Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 2006 Prazos residuais contratuais Activo Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Activos não correntes detidos para venda Outros activos Passivo Passivos financeiros de negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Outros passivos subordinados Outros passivos Gap de liquidez À vista Até 3 meses De 3 meses a 1 ano De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos Mais de 5 anos Indeterminado 5.970.097 91.772.081 353.646 105.938.108 204.033.932 47.761 458.860 1.197.314 18.687.393 148.083.762 37.137.810 55.021 601.937.530 807.605.451 143.282 1.376.581 28.679.414 104.841.978 4.674.819 105.843.509 11.591.207 1.412.786 258.563.576 382.086 3.670.883 42.962.731 90.936.860 16.145.586 62.044.288 216.142.435 382.086 3.670.883 13.930.175 44.331.902 12.076.401 68.807.638 143.199.086 46.976.890 66.094.175 2.860.000 115.931.065 (80.655.844) (217.297.732) (297.953.576) (358.902) (149.202.321) (107.507.310) (693.190.147) (949.899.778) (41.114.540) (99.749.438) (187.050) (1.374.559) (142.425.587) (21.412.598) (46.812.630) (7.576.532) (75.801.760) (26.412.598) (50.222.549) (76.635.147) - (315.400) (674.302) - (318.797.901) - (521.589.659) (7.763.582) - (694.564.706) - (1.542.715.848) (93.919.644) (142.294.327) 116.137.989 140.340.675 66.563.939 115.931.065 46.023.390 248.783.086 11.028.782 28.375.459 6.619.149 46.023.390 Total 6.925.313 100.949.289 145.128.952 324.892.308 28.375.459 180.980.568 382.631.353 11.646.228 609.969.465 1.791.498.934 Anexos às Demonstrações Financeiras 177 178 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Foram assumidos os seguintes pressupostos na construção destes mapas: • Os fluxos contratuais dos activos e passivos financeiros de curto prazo estão calculados no pressuposto do reinvestimento e continuidade indeterminada do negócio. Deste modo, o capital foi classificado na primeira data de reinvestimento enquanto que os juros foram classificados nos respectivos horizontes temporais de cobrança, até à maturidade residual máxima de 5 anos. Não foram calculados juros para além deste prazo; • Os “cash-flows” futuros, quer de capitais quer de juros, são estimados com base nos valores de referência observados em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, bem como em função das respectivas condições contratuais em vigor. Neste pressuposto, as taxas de juro utilizadas para calcular os fluxos contratuais futuros decorrem: - Da diferença entre a taxa de juro em vigor em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 para cada um dos períodos de referência e a taxa de mercado à vista (spread), nomeadamente: - Até 3 meses (Euribor a 1 mês – Euribor à vista); De 3 meses a 1 ano (Euribor a 9 meses – Euribor à vista); De 1 a 3 anos (Euribor a 12 meses – Euribor à vista); e De 3 a 5 anos (Euribor a 12 meses – Euribor à vista). - Da soma do spread à taxa de juro que o activo/passivo se encontra a ser remunerado à data de 31 de Dezembro de 2007 e 2006. • As acções e as unidades de participação foram classificadas como a prazo indeterminado; e • O Património artístico, bem como os outros activos relacionados com projectos imobiliários que não apresentem data de vencimento foram classificados como a prazo indeterminado. Justo valor Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o Grupo mantém uma parte significativa do seu activo registada ao justo valor através de resultados, nomeadamente toda a carteira de títulos e os instrumentos financeiros derivados. Relativamente aos principais activos e passivos financeiros que se encontram reflectidos ao custo, devem ser salientados os seguintes aspectos: • As aplicações e recursos com outras instituições de crédito são na sua quase totalidade remuneradas a taxas de juro indexadas e com prazos de refixação curtos; • Conforme evidenciado acima na secção relativa ao risco de taxa de juro, o crédito concedido é na sua totalidade remunerado a taxas indexadas à Euribor, com prazos de refixação curtos; e • Conforme evidenciado acima na secção relativa ao risco de taxa de juro, os depósitos de clientes são na sua quase totalidade remunerados a taxas indexadas à Euribor, com prazos de refixação curtos. Face ao exposto, o Grupo considera que o valor de balanço dos seus activos financeiros, líquidos de provisões, e dos seus passivos financeiros, constitui uma aproximação fiável ao respectivo justo valor. Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a forma de apuramento do justo valor dos instrumentos financeiros pode ser resumida como se segue: 2007 Instrumentos financeiros valorizados ao justo valor Técnicas de valorização baseadas em: Custo de aquisição Cotações em mercado activo Activos financeiros detidos para negociação - 26.115.339 6.182.593 4.909.535 37.207.467 Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados - - - 175.994.632 175.994.632 Tipo de instrumento financeiro Dados de mercado Outros Total Activos Activos financeiros disponíveis para venda 8.465.047 - 61.104.057 - 69.569.104 8.465.047 26.115.339 67.286.650 180.904.167 282.771.203 - - (599.197) - (599.197) Passivos Passivos financeiros detidos para negociação 2006 Instrumentos financeiros valorizados ao justo valor Tipo de instrumento financeiro Custo de aquisição Cotações em mercado activo Técnicas de valorização baseadas em: Dados de mercado Outros Total Activos Activos financeiros detidos para negociação - 4.090.399 7.292.029 109.534.700 120.917.128 Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 4.028.395 - - 253.442.491 257.470.886 Activos financeiros disponíveis para venda 3.465.671 - 24.909.788 - 28.375.459 7.494.066 4.090.399 32.201.817 362.977.191 406.763.473 - (267.600) (406.702) - (674.302) Passivos Passivos financeiros detidos para negociação Os principais pressupostos utilizados na construção dos quadros acima apresentados são os seguintes: • Os valores relativos a cotações em mercado activo correspondem a instrumentos de capital cotados em Bolsa; • A valorização dos instrumentos financeiros derivados é efectuada através de técnicas de valorização baseadas em dados de mercado; • As unidades de participação cuja valorização é efectuada através de informação recebida da Sociedade Gestora, bem como os Special Purposes Vehicles geridos pela Direcção de Private Equity são apresentados na coluna “Técnicas de valorização – dados de mercado”; e • Os títulos em carteira cuja valorização corresponde a bids indicativos fornecidos por contribuidores ou a modelos de valorização internos são apresentados em “Técnicas de valorização – outras”. Anexos às Demonstrações Financeiras 179 180 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 38. Gestão de Capital Em 31 de Dezembro de 2007, o detalhe dos fundos próprios e o respectivo rácio de solvabilidade da Privado Holding em termos consolidados é o que se apresenta: 0000000000 Fundos próprios de base Fundos próprios complementares Deduções Fundos próprios totais Requisitos de fundos próprios: • Risco de crédito • Riscos de posição e riscos cambiais Requisitos de fundos próprios totais Rácio de solvabilidade 2007 207.066.002 6.095.468 (404.600) 212.756.870 109.835.593 5.643.270 115.478.863 14,7% 182 Anexo I Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Inventário de Títulos em 31 de Dezembro de 2007 (Montantes expressos em Euros) Quantidade Moeda Valor médio de aquisição Valor de mercado Custo de aquisição Menos valias Mais valias Valor de mercado Juro Valor de balanço 700.000 USD 99,94% 100,04% 475.209 - 488 475.697 28.963 504.660 6 3 1 EUR EUR EUR 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 99,44% 6 3 1 10 - - 6 3 1 10 - 6 3 1 10 2.000.000 1.500.000 1.000.000 7.000 EUR EUR EUR EUR 99,97% 100,86% 97,57% 90,87% 100,02% 99,63% 88,75% 91,25% 1.999.453 1.512.973 975.706 6.361 4.494.493 (18.598) (88.206) (106.804) 947 27 974 2.000.400 1.494.375 887.500 6.388 4.388.663 16.003 199 16.202 2.000.400 1.494.375 903.503 6.587 4.404.865 2.346.839 1.010.000 75.000 36.750 EUR EUR EUR EUR 6,53 10,06 5,41 9,35 5,36 10,05 5,12 9,55 15.332.966 10.156.987 405.460 343.725 26.239.138 (2.753.909) (6.487) (21.460) (2.781.856) 7.238 7.238 12.579.057 10.150.500 384.000 350.963 23.464.520 - 12.579.057 10.150.500 384.000 350.963 23.464.520 Acções emitidas por não residentes GRIFOLS SECHE ENVIRONNEMENT FORTHNET SA VEOLIA ENVIRONNEMENT M. DIAS BRANCO VALLOUREC BANCO PANAMERICANO SA ROCHE HOLDING AG-GENUSS ALL AMERICA LATINA LOGISTICA JHSF PARTICIPACOES SA KLABIN SEGALL SA INMOBILIARIA DEL SUR, SA SERIES A/L BRASCAN RESIDENTIAL-ON GUALA CLOSURES SPA 26.275 2.740 35.765 3.500 20.000 1.000 52.300 1.280 15.000 60.000 25.000 1.866 23.250 1.131 EUR EUR EUR EUR BRL EUR BRL CHF BRL BRL BRL EUR BRL EUR 15,19 123,84 10,57 57,35 23,82 200,37 9,94 196,09 21,48 7,03 15,32 45,16 11,27 3,68 15,41 132,71 10,04 62,45 24,87 185,15 8,90 195,60 23,04 5,66 13,44 54,00 11,00 4,17 399.058 339.331 378.119 200.708 183.504 200.365 200.330 151.685 124.091 162.397 147.546 84.276 100.932 4.158 2.676.500 (19.038) (15.215) (21.048) (378) (31.595) (18.131) (2.426) (107.831) 5.840 24.294 17.867 8.076 9.022 16.488 563 82.150 404.898 363.625 359.081 218.575 191.580 185.150 179.282 151.307 133.113 130.802 129.415 100.764 98.506 4.721 2.650.819 - 404.898 363.625 359.081 218.575 191.580 185.150 179.282 151.307 133.113 130.802 129.415 100.764 98.506 4.721 2.650.819 Unidades de participação PRIVADO LIQUIDEZ DINAMICA ESPANHA PRIVADO MULTIBONDS FI PRIVADO IBERIAN OPPORTUNITIES FI PRIVADO LIQUIDEZ DINAMICA PORTUGAL 245.474 229.067 30.000 5.000 EUR EUR EUR EUR 10,2 10,0 10,0 5,0 10,8 10,2 13,8 4,80 2.502.000 2.300.000 300.000 25.000 5.127.000 (976) (976) 140.335 26.772 115.009 282.116 2.642.335 2.326.772 415.009 24.024 5.408.140 - 2.642.335 2.326.772 415.009 24.024 5.408.140 39.012.350 (2.997.467) 372.966 36.387.849 45.165 36.433.014 Detidos para Negociação Instrumentos de dívida De emissores públicos estrangeiros SWED 6.125 02/01/2008 De outros emissores Obrigações emitidas por residentes SEMAPA EDP-25ªEM. 11/23/08 G.D.L. 08/13 Obrigações emitidas por não residentes ICICI FLOAT MAR/09 TUI FLOAT 17/08/09 NXPBVT 10/15/13 BSP- EURO FUTUR Instrumentos de capital Acções emitidas por residentes BANCO BPI S.A BRISA - NOM (PRIVATZ.) MOTA-ENGIL SGPS PT MULTIMÉDIA, SGPS-NOM. Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Inventário de Títulos em 31 de Dezembro de 2007 (Montantes expressos em Euros) Quantidade Moeda Valor médio de aquisição Valor de mercado Custo de aquisição Menos valias Mais valias Valor de mercado Juro Valor de balanço Outros Activos Financeiros ao Justo Valor através de Resultados Instrumentos de dívida De emissores públicos Obrigações de dívida pública portuguesa OT 5.375 06/08 OT PGB 5.85 05/20/10 OT 5.375 06/08 4.950.000 1.150.000 57.235 EUR EUR EUR 108,03% 107,26% 99,35% 100,48% 103,73% 100,48% 5.347.256 1.233.486 56.861 6.637.603 (373.446) (40.545) (413.991) 649 649 4.973.810 1.192.941 57.510 6.224.261 138.847 41.174 1.605 181.626 5.112.657 1.234.115 59.115 6.405.887 De outros emissores Obrigações emitidas por não residentes GS FLOAT 04/10/2012 23.000.000 CDO FORTIS EUR 300 07/07/2008 20.000.000 FARIRWAY CDO 6% 06/16 20.050.000 GAUGUIN 04/10/13 10.000.000 PERL 25 B2 10.000.000 FTD FORTIS EUR 166 07/07/2008 10.000.000 ELVAFD FLOAT 17 - CP 10.000.000 HVB STRNT MAR/08 5.67% 10.000.000 HVB ALSTOM BASELL TUI 10.000.000 REGAT 14 A1 21/12/2013 8.000.000 VOD 0% 01/13/12 7.000.000 ALLEGRO INV CORP 5.000.000 LEH 0% 06/12/13 5.000.000 5-YEAR COMMODITY-LINKED NOTES 10USD 4.000.000 NXPBVT 10/15/13 4.500.000 5-YEAR COMMODITY-LINKED NOTES 10EUR 2.700.000 OCELOT CDO II CLASSE C - COMBO A 3.000.000 DAIMLERCHRYSLER FLOAT 16/03/2010 2.000.000 OPR 2006-1A A2A 2.000.000 OCELOT CDO II CLASSE D - COMBO BBB 2.000.000 DEXIA CREDIT LOCAL 1.000.000 BANIF FLOAT 11/03/10 1.000.000 BNP WORLD BSK 08/10 CBK 1.114.000 PREPS 2005 1B2 1.000.000 EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR USD EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR USD EUR 100,00% 98,51% 100,00% 100,26% 99,82% 99,81% 100,00% 100,00% 100,10% 99,59% 95,00% 100,79% 99,50% 100,00% 102,45% 100,00% 98,76% 95,45% 100,00% 96,74% 98,50% 99,93% 100,50% 93,95% 96,43% 98,94% 94,54% 100,00% 99,82% 98,96% 100,00% 99,69% 99,57% 100,00% 98,51% 103,42% 92,11% 150,21% 88,50% 122,75% 77,56% 99,43% 82,46% 78,23% 103,53% 98,10% 120,23% 85,05% 23.000.524 19.702.000 20.050.000 10.026.000 9.982.000 9.981.000 10.000.000 10.000.000 10.010.000 7.967.164 6.650.347 5.039.500 4.975.156 2.717.207 4.610.100 2.700.000 2.962.800 1.909.027 2.000.000 1.934.800 985.000 999.250 760.526 939.500 169.901.901 (821.624) (1.094.730) (26.000) (85.000) (31.000) (53.000) (369.656) (627.600) (636.000) (350.800) (370.200) (18.250) (89.000) (4.572.860) 86.000 32.836 245.353 131.500 1.364.309 614.250 79.573 50.300 149.305 2.753.426 22.178.900 19.788.000 18.955.270 10.000.000 9.982.000 9.896.000 10.000.000 9.969.000 9.957.000 8.000.000 6.895.700 5.171.000 4.605.500 4.081.516 3.982.500 3.314.250 2.326.800 1.988.600 1.649.200 1.564.600 1.035.300 981.000 909.831 850.500 168.082.467 286.452 363.300 36.758 135.544 152.008 150.383 18.413 17.041 20.399 128.450 76.837 0 13.728 72.014 4.352 4.160 0 2.901 7.697 15.841 1.506.278 22.465.352 20.151.300 18.992.028 10.135.544 10.134.008 10.046.383 10.018.413 9.986.041 9.977.399 8.128.450 6.972.537 5.171.000 4.619.228 4.081.516 4.054.514 3.314.250 2.331.152 1.992.760 1.649.200 1.567.501 1.035.300 988.697 909.831 866.341 169.588.745 2.754.075 174.306.728 1.687.904 175.994.632 176.539.504 (4.986.851) Anexo I 183 184 Anexo II Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Inventário de Títulos em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euros) Quantidade Moeda Valor médio de aquisição Valor de mercado Custo de aquisição Menos valias Mais valias Valor de mercado Juro Valor de balanço 10.000 3.990 49 EUR EUR EUR 100,82% 100,90% 102,02% 99,85% 100,37% 101,05% 10.082 4.026 50 14.158 (97) (21) (118) - 9.985 4.005 50 14.040 182 169 1 352 10.167 4.174 51 14.392 10.148.000 24 21 1 EUR EUR EUR EUR 100,33% 100,00% 100,00% 100,00% 100,60% 100,00% 100,00% 99,44% 10.181.836 24 21 1 10.181.882 - 27.052 27.052 10.208.888 24 21 1 10.208.934 - 10.208.888 24 21 1 10.208.934 18.000.000 15.037.000 12.495.000 11.000.000 10.351.000 10.000.000 10.000.000 4.000.000 4.000.000 2.000.000 700.000 500.000 200.000 24.392 EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR 103,26% 105,88% 100,89% 99,69% 100,39% 100,00% 99,91% 105,84% 100,20% 100,89% 102,53% 101,75% 100,95% 102,25% 102,00% 100,50% 101,70% 99,59% 100,54% 100,00% 99,90% 106,50% 100,50% 101,10% 103,35% 101,38% 100,80% 100,25% 18.586.426 15.920.915 12.605.838 10.966.130 10.391.720 10.000.000 9.991.466 4.233.694 4.007.829 2.017.702 717.723 508.750 201.900 24.941 100.175.034 (226.426) (808.730) (10.790) (1.466) (1.850) (300) (487) (1.050.049) 101.577 15.279 26.306 12.171 4.298 5.727 165.358 18.360.000 15.112.185 12.707.415 10.955.340 10.406.999 10.000.000 9.990.000 4.260.000 4.020.000 2.022.000 723.450 506.900 201.600 24.454 99.290.343 435 11.128 6.904 1.466 1.098 21.031 18.360.000 15.112.620 12.707.415 10.955.340 10.406.999 10.011.128 9.990.000 4.260.000 4.020.000 2.022.000 723.450 513.804 203.066 25.552 99.311.374 340.000 66.750 22.114 14.919 EUR EUR EUR EUR 2,15 4,41 7,29 5,74 2,4 4,68 7,5 5,91 731.000 294.315 161.203 85.627 1.272.145 - 85.000 18.075 4.652 2.544 110.271 816.000 312.390 165.855 88.171 1.382.416 - 816.000 312.390 165.855 88.171 1.382.416 Acções emitidas por não residentes SANOFI-AVENTIS GRIFOLS SOGECABLE FASTWEB SPA TELE 2 SOLARWORLD AG ENAGÁS H&R WASAG AG RED ELECTRICA DE ESPANA NATRA SA H&R WASAG AG-DIREITOS ORIFLAME COSMETICS SA-SDR 6.500 44.636 16.000 6.750 26.250 5.425 10.485 3.100 3.607 8.920 3.100 35 EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR 70,33 7,4 25,33 37,96 9,68 44,45 18,43 49,1 32,04 8,73 27,6 69,95 10,1 27 43,32 11,06 47,6 17,62 38,92 32,49 10,82 3 30,81 457.162 330.522 405.343 256.220 254.002 241.164 193.204 152.204 115.561 77.845 966 2.484.193 (2.487) (8.458) (31.552) (42.497) 120.302 26.657 36.190 36.361 17.066 1.630 18.669 9.300 112 266.287 454.675 450.824 432.000 292.410 290.363 258.230 184.746 120.652 117.191 96.514 9.300 1.078 2.707.983 - 454.675 450.824 432.000 292.410 290.363 258.230 184.746 120.652 117.191 96.514 9.300 1.078 2.707.983 Unidades de participação PRIVADO LIQUIDEZ DINAMICA PRIVADO MULTIBONDS FI TOTTA RENDIMENTO CHINA 6% PRIVADO IBERIAN OPPORTUNITIES FI SANTANDER RENDIMENTO CHINA 6% TOTTA SUPER INV CP SUPER INV SANTANDER SUPER INV KENDALL BPI CAP SEG EURO CREDITO PREDIAL GARANTIDO 6 ANOS 245.474 229.067 658.400 30.000 325.150 230.400 221.950 178.900 3.006 4.500 3.600 EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR 10,19 10,04 0,97 10 0,96 1,05 1,05 1,06 1 0,97 0,9 10,59 10,15 1 11,67 0,99 1,06 1,06 1,06 1,48 0,99 0,9 2.502.000 2.300.001 635.610 300.000 311.155 242.761 233.910 189.229 3.006 4.349 3.249 6.725.270 (9) (9) 97.551 24.354 22.724 50.172 10.776 2.477 2.334 1.192 1.443 99 213.122 2.599.551 2.324.355 658.334 350.172 321.931 245.238 236.244 190.421 4.449 4.448 3.240 6.938.383 - 2.599.551 2.324.355 658.334 350.172 321.931 245.238 236.244 190.421 4.449 4.448 3.240 6.938.383 782.090 120.542.099 21.383 120.563.482 Detidos para Negociação Instrumentos de dívida De emissores públicos Obrigações de dívida pública portuguesa OT PGB 4,875 08/17/07 OT 6.625% 02/07 OT 5.375 06/08 De outros emissores Obrigações emitidas por residentes CXGD FLOAT SET 49 EDP-25ªEM. 11/23/08 SEMAPA G.D.L. 08/13 Obrigações emitidas por não residentes ALOFP FLOAT 03/09 NATGRE FLOAT JUL/49 HUNTSM 10.125 JUL/09 GM 4.375% 10/07 CXGD FLOAT 49/14 BANIF FLOAT 29/12/2049 F M CREDIT 4.875% 05/17/07 RHA 8% 06/10 GMAC 5.625% JUL/07 TUI FLOAT 17/08/09 DZBK FLOAT 49 NXPBVT 10/15/13 ALSTOM ALOFPFLOAT 07/08 ALAFP 5.625% 03/07 Instrumentos de capital Acções emitidas por residentes PORTUCEL IMPRESA - SGPS SONAE INDÚSTRIA - SGPS BANCO BPI S.A 120.852.682 (1.092.673) Privado Holding, SGPS, S.A. e Subsidiárias Inventário de Títulos em 31 de Dezembro de 2006 (Montantes expressos em Euros) Quantidade Moeda Valor médio de aquisição Valor de mercado Custo de aquisição Menos valias Mais valias Valor de mercado Juro Valor de balanço Outros Activos Financeiros ao Justo Valor Através de Resultados Instrumentos de dívida De emissores públicos Obrigações de dívida pública portuguesa OT 5.375 06/08 OT PGB 5.85 05/20/10 10.250.000 1.000.000 EUR EUR 108,03% 107,72% 101,05% 103,22% 11.072.601 1.077.214 12.149.815 (714.976) (45.014) (759.990) - 10.357.625 1.032.200 11.389.825 288.299 36.062 324.361 10.645.924 1.068.262 11.714.186 De outros emissores Obrigações emitidas por residentes OB SUB CEMAH CEMAH II SUBORDINADAS 28/12/2011 2.500.000 1.500.000 EUR EUR 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 2.500.000 1.500.000 4.000.000 - - 2.500.000 1.500.000 4.000.000 27.823 572 28.395 2.527.823 1.500.572 4.028.395 30.000.000 20.050.000 20.000.000 11.500.000 10.000.000 10.000.000 10.000.000 10.000.000 10.000.000 10.000.000 8.000.000 7.500.000 7.000.000 5.000.000 5.000.000 5.000.000 5.000.000 5.000.000 5.000.000 5.000.000 5.000.000 4.000.000 3.000.000 3.000.000 3.000.000 3.000.000 4.000.000 3.000.000 3.000.000 2.000.000 2.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.114.000 1.000.000 487.000 EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR USD EUR EUR EUR EUR USD EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR EUR USD USD EUR 100,00% 99,78% 98,50% 102,19% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 98,81% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 99,50% 100,00% 100,00% 99,88% 100,00% 99,80% 99,00% 105,63% 100,00% 99,93% 100,00% 100,00% 98,50% 93,86% 100,50% 100,00% 100,90% 97,84% 101,28% 98,66% 99,90% 100,00% 100,42% 100,31% 99,84% 100,40% 100,22% 100,95% 99,94% 102,74% 106,86% 100,18% 100,38% 103,13% 99,30% 99,91% 100,17% 100,32% 108,41% 107,80% 97,76% 102,00% 99,92% 94,00% 94,38% 82,90% 103,00% 96,74% 99,92% 98,25% 100,00% 98,50% 92,08% 100,50% 98,50% 100,54% 30.000.000 20.005.000 19.700.000 11.751.680 10.000.000 10.000.000 10.000.000 10.000.000 10.000.000 10.000.000 7.905.000 7.500.000 7.000.000 5.000.000 5.000.000 5.000.000 5.000.000 5.000.000 5.000.000 5.000.000 5.000.000 3.037.206 2.985.000 3.000.000 3.000.000 2.996.400 3.037.206 2.994.000 2.970.000 2.112.500 2.000.000 999.250 1.000.000 1.000.000 985.000 938.600 850.091 759.301 491.383 239.017.617 (648.000) (263.180) (16.000) (4.500) (35.000) (4.500) (67.200) (182.233) (162.600) (483.000) (52.500) (65.200) (50) (17.500) (17.820) (11.389) (1.748) (2.032.420) 300.966 32.000 42.000 31.000 40.000 22.000 171.000 191.590 342.950 9.000 19.000 156.500 8.500 16.000 255.480 249.000 60.000 1.161 1.948.147 29.352.000 20.305.966 19.732.000 11.488.500 10.000.000 10.042.000 10.031.000 9.984.000 10.040.000 10.022.000 8.076.000 7.495.500 7.191.590 5.342.950 5.009.000 5.019.000 5.156.500 4.965.000 4.995.500 5.008.500 5.016.000 3.292.686 3.234.000 2.932.800 3.060.000 2.997.561 2.854.973 2.831.400 2.487.000 2.060.000 1.934.800 999.200 982.500 1.000.000 985.000 920.780 850.091 747.912 489.635 238.933.344 35.312 33.417 279.433 350.199 332.222 239.750 102.031 108.822 16.803 18.233 10.453 74.312 189.229 153.144 184.575 102.917 87.329 10.235 170.203 3.149 27.384 3.500 31.667 53.907 132.685 6.304 17.794 15.841 4.111 2.794.961 29.387.312 20.339.383 20.011.433 11.838.699 10.332.222 10.281.750 10.133.031 10.092.822 10.056.803 10.040.233 8.086.453 7.569.812 7.191.590 5.342.950 5.198.229 5.172.144 5.156.500 5.149.575 5.098.417 5.095.829 5.026.235 3.292.686 3.234.000 3.103.003 3.060.000 3.000.710 2.882.357 2.834.900 2.518.667 2.113.907 2.067.485 1.005.504 1.000.294 1.000.000 985.000 936.621 850.091 752.023 489.635 241.728.305 255.167.432 (2.792.410) 1.948.147 254.323.169 3.147.717 257.470.886 Obrigações emitidas por não residentes FORTIS FLOAT 12/07 FARIRWAY CDO 6% 06/16 CDO FORTIS EUR 300 07/07/2008 F M CREDIT 4.875% 05/17/07 FORTIS CNL 4.6% 18/04/07 FTD FORTIS 6.3% 04 OUT 2007 GAUGUIN 04/10/13 FTD FORTIS EUR 166 07/07/2008 HVB ALSTOM BASELL TUI HVB STR 12/20/07 REGAT 14 A1 21/12/2013 FTD DC C GHUICHARD CLIMBER BNP PARIBAS EUROSTOXX 50 CERTS COMMODITIES GS HVB STRNT 03/20/07 4.65 (TAXA FIXA) CLN SAS ALTRIA GMAC ALLEGRO INV CORP FTD VNU FIAT TDC ALC 4.14% 9/2/07 FOR FOR 2Y BAYER HYPO VEREI HVB 6.25% 09/20/07 HVB STRNT 03/20/07 5-YEAR COMMODITY-LINKED NOTES 10USD GOLDMAN SACHS ACÇÕES VS OBRIGAÇÕES OCELOT CDO II CLASSE C - COMBO A 5-YEAR COMMODITY-LINKED NOTES 10EUR ALLNCE FLOAT 09/21/10 RESIDENTIAL REINS CAT BOND FORTIS FLOAT 03/16 GOLDMAN SACHS 5% 15 YR ATUGRP FLOAT 01/10/2014 OCELOT CDO II CLASSE D - COMBO BBB BANIF FLOAT 11/03/10 AIOLOS LTD OPR 2006-1A A2A DEXIA CREDIT LOCAL PREPS 2005 1B2 BNP WORLD BSK 08/10 CBK CASCADIA LIMITED CXGD FLOAT 49/14 Anexo II 185 188 Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. Balanços Individuais em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 2007 Activo Disponibilidades em outras instituições de crédito Investimentos em filiais e associadas Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Outros activos Total do activo O Anexo faz parte integrante destes balanços. 2006 Notas Activo bruto Imparidade Activo líquido Activo líquido 4 5 6 6 7 21.974.086 203.425.000 3.690.150 10.101.450 - 21.974.086 203.425.000 3.690.150 10.101.450 51.676.106 153.350.000 172.684 2.277 9.694.100 239.190.686 - 239.190.686 214.895.167 Privado Holding, SGPS, S.A. Balanços Individuais em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Notas 2007 2006 Recursos de outras instituições de crédito 8 2.904.295 2.904.295 Provisões 9 2.721.088 - Passivos por impostos correntes 6 2.654.714 - 30.000 - 8.310.097 2.904.295 Passivo e Situação Líquida Outros passivos Total do passivo Capital 10 150.050.000 150.050.000 Prémios de emissão 10 45.000.000 45.000.000 Outras reservas e resultados transitados 11 8.688.122 1.758.282 Resultado líquido do exercício 11 27.142.467 15.182.590 230.880.589 211.990.872 239.190.686 214.895.167 Total da situação líquida Total do passivo e da situação líquida O Anexo faz parte integrante destes balanços. Demonstrações Financeiras 189 Privado Holding, SGPS, S.A. Demonstrações dos Resultados Individuais para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares Rendimentos de instrumentos de capital Notas 2007 2006 12 12 13 667.588 (268.178) 30.245.206 315.245 15.670.134 30.644.616 15.985.379 Margem financeira Outros resultados de exploração 14 (94.700) - 30.549.916 15.985.379 15 (177.106) (78.966) 9 (2.721.088) 27.651.722 15.906.413 Correntes 6 (4.197.128) (721.555) Diferidos 6 3.687.873 (2.268) 27.142.467 15.182.590 Produto bancário Gastos gerais administrativos Provisões líquidas de reposições e anulações Resultado antes de impostos Impostos Resultado líquido do exercício O Anexo faz parte integrante destas demonstrações. Demonstrações Financeiras 191 192 Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. Demonstrações das Alterações no Capital Próprio Individual para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) (EUR) Notas Saldos em 31 de Dezembro de 2005 Capital Prémios de emissão 150.050.000 45.000.000 - - Distribuição do lucro do exercício de 2005: Distribuição de dividendos 11 Transferência para reservas e resultados transitados - Lucro do exercício de 2006 - - 150.050.000 45.000.000 - - - - - - 150.050.000 45.000.000 Saldos em 31 de Dezembro de 2006 Distribuição do lucro do exercício de 2006: Distribuição de dividendos Transferência para reservas e resultados transitados Lucro do exercício de 2007 Saldos em 31 de Dezembro de 2007 O Anexo faz parte integrante destas demonstrações. 11 Privado Holding, SGPS, S.A. Demonstrações das Alterações no Capital Próprio Individual para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Outras reservas e resultados transitados Reserva legal Resultados transitados Total Distribuição de dividendos Lucro do exercício Total - (3.857) (3.857) (3.517.500) 10.981.539 202.510.182 - - - - (5.701.900) (5.701.900) 549.676 1.212.463 1.762.139 3.517.500 (5.279.639) - - - - - 15.182.590 15.182.590 549.676 1.208.606 1.758.282 - 15.182.590 211.990.872 - - - - (8.252.750) (8.252.750) 759.130 6.170.710 6.929.840 - (6.929.840) - - - - - 27.142.467 27.142.467 1.308.806 7.379.316 8.688.122 - 27.142.467 230.880.589 Demonstrações Financeiras 193 Privado Holding, SGPS, S.A. Demonstrações dos Fluxos de Caixa Individuais para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 2007 2006 609.857 1.822.953 Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais: Juros recebidos Juros pagos (268.178) - Pagamentos a fornecedores (104.075) (78.966) Pagamentos de impostos sobre os lucros (1.479.730) (1.916.239) Resultados operacionais antes das alterações nos activos e passivos operacionais (1.242.126) (172.252) - 50.000.000 (Aumentos) diminuições de activos operacionais: Aplicações em instituições de crédito Outros activos (407.350) (317.451) (407.350) 49.682.549 30.000 - (1.619.476) 49.510.297 Aumentos (diminuições) de passivos operacionais: Outros passivos Caixa líquida das actividades operacionais Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento: 30.245.206 15.670.134 Investimentos em filiais e associadas (50.075.000) (7.802.421) Caixa líquida das actividades de investimento (19.829.794) 7.867.713 Rendimentos de instrumentos de capital Fluxos de Caixa das Actividades de Financiamento: (8.252.750) (5.701.900) (8.252.750) (5.701.900) (29.702.020) 51.676.110 Caixa e seus equivalentes no início do período 48.771.811 (2.904.299) Caixa e seus equivalentes no fim do período 19.069.791 48.771.811 Pagamento de dividendos Caixa líquida das actividades de financiamento Aumento (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes O Anexo faz parte integrante destas demonstrações. Demonstrações Financeiras 195 196 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 1. Nota Introdutória A Privado Holding SGPS, S.A. (adiante designada por Privado Holding ou Sociedade) foi constituída em 30 de Junho de 2003 tendo iniciado a sua actividade nessa data. A Sociedade tem por objecto a gestão de participações sociais noutras sociedades como forma indirecta do exercício de actividades económicas, detendo a totalidade das acções representativas do capital do Banco Privado Português, S.A. (Banco Privado ou Banco), da PCapital – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. (PCapital) da Privado Geste, SGPS, S.A. (Privado Geste) e Citromina, SGPS, S.A. (Citromina). A Sociedade tem sede social na Rua Mouzinho da Silveira, nº 12, freguesia do Coração de Jesus, em Lisboa. 2. Políticas Contabilísticas 2.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras individuais da Sociedade foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal, na sequência da competência que lhe é conferida pelo número 3 do Artigo 115º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro. As NCA correspondem em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, não existem excepções com impacto significativo nas demonstrações financeiras individuais da Sociedade entre as NCA e as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia. As demonstrações financeiras individuais da Sociedade relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 não foram ainda objecto de aprovação pela Assembleia Geral. Contudo, o Conselho de Administração admite que venham a ser aprovadas sem alterações significativas. Privado Holding, SGPS, S.A. Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 2.2. Resumo das principais políticas contabilísticas As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras individuais foram as seguintes: a) Investimentos em filiais e associadas Esta rúbrica inclui as participações em empresas nas quais a Sociedade exerce um controlo efectivo sobre a sua gestão corrente, de modo a obter benefícios económicos das suas actividades, denominadas “filiais”. Normalmente o controlo é evidenciado pela detenção de mais de 50% do capital ou dos direitos de voto. Nos termos da Norma IAS 27 – “Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas” estes investimentos encontram-se registados ao custo de aquisição. Os dividendos são registados como proveitos no exercício em que é aprovada a sua distribuição pelas filiais, na rúbrica de “Rendimentos de instrumentos de capital”. b) Especialização de exercícios A Sociedade regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento. c) Impostos A Sociedade está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e respectiva Derrama, cuja taxa agregada nos exercícios de 2007 e 2006 corresponde a 26,5% e 27,5%, respectivamente. Nos termos do Artigo 31º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), são excluídos de tributação em IRC os dividendos auferidos pela Sociedade desde que as respectivas participações tenham permanecido na sua titularidade, de modo ininterrupto, durante o ano anterior à data da colocação à disposição dos lucros ou, se detida há menos tempo, desde que a participação seja mantida durante o tempo necessário para completar esse período. Por outro lado, nos termos do Artigo 60º do Código do IRC, são imputados à Sociedade, na proporção da sua participação e independentemente de distribuição, os lucros obtidos por sociedades não residentes, submetidas a um regime fiscal claramente mais favorável, desde que a Sociedade detenha, directa ou indirectamente, uma participação social de, pelo menos 25%, ou de pelo menos 10% no caso de a sociedade não residente ser detida, directa ou indirectamente, em mais de 50% por sócios residentes. Considera-se que uma sociedade está submetida a um regime claramente mais favorável quando: i) O território de residência da mesma constar da Portaria nº 150/2004, de 13 de Fevereiro; ou ii) Quando aquela aí não for tributada em imposto sobre o rendimento idêntico ou análogo ao IRC; ou ainda iii) Quando o imposto efectivamente pago seja igual ou inferior a 60% do IRC que seria devido se a sociedade fosse residente em Portugal. Anexos às Demonstrações Financeiras 197 198 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) A imputação dos lucros em questão é feita na base tributável da Sociedade relativa ao exercício que integrar o termo do período de tributação da sociedade não residente e corresponde ao lucro obtido por esta, depois de deduzido, se aplicável, o imposto sobre o rendimento incidente sobre esses lucros de acordo com o respectivo regime fiscal no Estado de residência. Quando ao sócio residente sejam distribuídos lucros relativos à sua participação em sociedade não residente a que tenha sido aplicável o referido anteriormente, são deduzidos na base tributável relativa ao exercício em que esses rendimentos sejam obtidos, até à sua concorrência, os valores que o sujeito passivo prove que já foram imputados para efeitos de determinação do lucro tributável de exercícios anteriores, sem prejuízo de aplicação nesse exercício do crédito de imposto por dupla tributação internacional. A Sociedade encontra-se abrangida pelo regime de preços de transferência, o qual exige que os preços a adoptar sejam aqueles que seriam estabelecidos em condições de plena concorrência, que assegurem que são adoptadas condições de mercado nas relações comerciais e financeiras entre entidades relacionadas, introduzindo os devidos mecanismos de correcção quando tal não suceda (Artigo 58º do Código do IRC). Caso não sejam, a administração tributária está autorizada a proceder aos ajustamentos ao lucro tributável da Sociedade que se revelem necessários para reflectir a aplicação do princípio de livre concorrência. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar/pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: • Diferenças temporárias resultantes de goodwill; • Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em transacções que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; • Diferenças temporárias resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que a Sociedade tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, na medida em que as transacções que os originaram sejam reflectidas igualmente nos resultados do exercício. Privado Holding, SGPS, S.A. Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) d) Instrumentos financeiros derivados No exercício de 2007, a Privado Holding utilizou instrumentos financeiros derivados (Back-to-Back Credit Default Swaps) com o objectivo de negociação. Os derivados de negociação eram registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de “Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados”. As reavaliações positivas e negativas eram registadas nas rubricas “Activos financeiros ao justo valor através de resultados” e “Passivos financeiros ao justo valor através de resultados”, respectivamente. e) Provisões e passivos contingentes Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. O montante da provisão corresponde à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade na data de balanço. Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota. As provisões para outros riscos destinam-se a fazer face a contingências diversas resultantes da actividade da Sociedade. f) Caixa e seus equivalentes Para efeitos da preparação da demonstração dos fluxos de caixa, a Sociedade considera como “Caixa e seus equivalentes” o total do saldo das rubricas “Disponibilidades em outras instituições de crédito” e “Recursos de outras instituições de crédito”. 3. Principais Estimativas e Incertezas Associadas à Aplicação das Políticas Contabilísticas Na aplicação das políticas contabilísticas supra descritas, é necessária a realização de estimativas e a adopção de pressupostos por parte do Conselho de Administração da Sociedade. A estimativa com maior impacto nas demonstrações financeiras individuais da Sociedade corresponde à determinação dos impostos sobre lucros. Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Sociedade com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações, a legislação fiscal pode não ser suficientemente clara e objectiva, originando a existência de diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis da Sociedade sobre o correcto enquadramento das suas operações, o qual é no entanto susceptível de ser questionado por parte das Autoridades Fiscais. Adicionalmente, o reconhecimento de impostos diferidos activos pressupõe a existência de resultados e de matéria colectável futura. 4. Disponibilidades em Outras Instituições de Crédito Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o saldo desta rúbrica corresponde a um depósito à ordem domiciliado no Banco Privado, o qual não é remunerado. Anexos às Demonstrações Financeiras 199 200 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 5. Investimentos em Filiais e Associadas Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, esta rúbrica apresenta a seguinte composição: 0000000000 2007 2006 Banco Privado 195.000.000 145.000.000 Privado Geste 7.600.000 7.600.000 750.000 750.000 Citromina 50.000 - Lusandal 22.500 - 2.500 - 203.425.000 153.350.000 PCapital Imoseagle Sete Em 31 de Dezembro de 2007, o valor de balanço do Banco Privado inclui prestações suplementares concedidas pela Sociedade, no montante de 50.000.000 Euros. O valor de balanço do investimento na Privado Geste inclui prestações suplementares concedidas pela Sociedade, no montante de 7.550.000 Euros. Privado Holding, SGPS, S.A. Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os dados financeiros mais significativos retirados das contas individuais das entidades detidas directa e indirectamente pela Sociedade, podem ser resumidos da seguinte forma: 2007 Subsidiárias Sede Banco Privado Português, S.A. Portugal PCapital – SGPS, S.A. Portugal Privado Geste, SGPS, S.A. Portugal Geste Advisers, Limited (Geste) Ilhas Cayman Banco Privado Português (Cayman), Ltd. Ilhas Cayman Imoprivado – Sociedade Imobiliária, S.A. Portugal Kinetics, SGPS, S.A. Portugal Privado Development Capital Advisers, Ltd. Ilhas Cayman Privado Development Capital Promoters, Ltd. Ilhas Cayman BPP – Escritório de Representação no Brasil, Ltda. Brasil Privado Fundos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Portugal Sociedade Y2K – Imobiliária, S.A. Portugal Sociedade Evitu – Imobiliária, S.A. Portugal Sociedade Toupronto – Imobiliária, S.A. Portugal Fino SARL Luxemburgo Belt Finance SARL Luxemburgo Vale da Rã - Investimentos Turísticos e Imobiliários, S.A. Portugal Privado Seguros Corretores e Consultores, S.A. Portugal Citromina, SGPS, S.A. Portugal Lusandal - Sociedade Imobiliária, S.A. Portugal Imoseagle Cinco - Gestão Mobiliária e Imobiliária, Lda Portugal Imoseagle Sete - Gestão Mobiliária e Imobiliária, Lda Portugal Avenida 35 - Imobiliária, S.A. Portugal IMOGHARB - Fundo de Investimentro Imobiliário Fechado Portugal Participação directa Participação efectiva Método de consolidação/ registo Activo Situação líquida* Lucro/ (Prejuízo) 100,00% 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 99,90% Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral 1.409.770.007 38.157.873 23.916.630 3.974.886 697.283.787 14.299.490 20.047.092 1.011.178 1.829.475 387.551 195.076.483 (115.429) 15.419.813 3.864.048 40.100.341 689.709 3.347.889 679.441 268.924 (140.812) (9.328.694) (232.606) 30.288.769 31.565.483 97.460 (26.217) 283.436 645.476 (1.402) (20.610) 100,00% 50,00% 50,00% - 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 50,00% 27,85% 80,00% 50,00% 100,00% 25,00% 50,00% Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Eq. Patrimonial Integral Eq. Patrimonial Eq. Patrimonial 398.758 436.976 440.726 437.191 8.427.492 3.979.487 3.907.443 474.730 5.049.861 215 4.473.528 3.730.734 214.719 14.329.662 392.236 73.879 77.575 74.144 5.014.992 3.911.679 2.543.928 332.130 1.901.961 (28.736) 155.409 (42.282) 205.650 9.985.897 (8.954) 6.198 6.037 5.973 19.190 (47.834) (243.411) (19.481) (139) (78.489) 178.515 (47.282) 1.681 (14.103) 2006 Subsidiárias Banco Privado Português, S.A. PCapital – SGPS, S.A. Privado Geste, SGPS, S.A. Geste Advisers, Limited (Geste) Banco Privado Português (Cayman), Ltd. Imoprivado – Sociedade Imobiliária, S.A. Kinetics, SGPS, S.A. Privado Development Capital Advisers, Ltd. Privado Development Capital Promoters, Ltd. BPP – Escritório de Representação no Brasil, Ltda. Privado Fundos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Sociedade Y2K – Imobiliária, S.A. Sociedade Evitu – Imobiliária, S.A. Sociedade Toupronto – Imobiliária, S.A. Fino SARL Belt Finance SARL Vale da Rã - Investimentos Turísticos e Imobiliários, S.A. Imoseagle Cinco - Gestão Mobiliária e Imobiliária, Lda Avenida 35 - Imobiliária, S.A. * Inclui resultado líquido Sede Participação directa Participação efectiva Método de consolidação/ registo Activo Situação líquida* Lucro/ (Prejuízo) Portugal Portugal Portugal Ilhas Cayman Ilhas Cayman Portugal Portugal Ilhas Cayman Ilhas Cayman Brasil 100,00% 100,00% 100,00% - 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 99,90% Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral 1.020.036.354 22.675.198 29.650.878 3.711.671 259.246.289 11.240.391 8.260.153 802.709 834.061 505.123 153.999.768 4.063.248 7.121.435 3.698.565 18.574.591 715.926 3.234.897 630.955 24.326 (112.910) 14.673.566 519.640 13.096.356 8.489.247 (14.229) (47.740) 179.415 592.990 (232) (47.757) Portugal Portugal Portugal Portugal Luxemburgo Luxemburgo Portugal Portugal Portugal - 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 50,00% 27,85% 50,00% 25,00% Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Eq. Patrimonial Eq. Patrimonial 403.595 518.851 523.797 520.257 8.408.301 5.013.324 444.994 13.402.224 435.634 401.190 67.681 71.538 68.171 4.995.801 3.959.513 421.311 3.774.409 349.694 (5.340) 3.340 3.035 3.215 4.395.801 (40.487) (27.517) (20.248) 294.857 Anexos às Demonstrações Financeiras 201 202 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) A Sociedade adquiriu a totalidade das acções do Banco Privado em 22 de Dezembro de 2004 (Nota 10). O Banco Privado é uma sociedade anónima, com sede social em Lisboa, constituída em 9 de Agosto de 1996, por alteração da denominação e objecto social da Sigma Capital – Sociedade de Investimentos, S.A., a qual iniciou a sua actividade em 12 de Setembro de 1995. A constituição do Banco Privado foi autorizada pelo Banco de Portugal em 20 de Maio de 1996. O Banco Privado tem por objecto social a obtenção de recursos de terceiros, os quais aplica essencialmente sob a forma de títulos e em instituições de crédito. Adicionalmente, dedica-se à gestão de activos financeiros de investidores institucionais e particulares, à prestação de serviços financeiros, à administração de fundos de investimento e outras actividades consentidas por lei à actividade bancária. Para a realização das suas operações, o Banco Privado dispõe de dois balcões, um em Lisboa e um no Porto, e um escritório de representação na África do Sul. Adicionalmente, dispõe de duas sucursais: a Sucursal Financeira Exterior na Zona Franca da Madeira e uma Sucursal em Espanha. Adicionalmente, o Banco detém participações superiores a 50% nas seguintes sociedades: • Banco Privado Português (Cayman), Ltd., cujo objecto é idêntico ao do Banco Privado sendo igualmente responsável pela gestão de sociedades cujo objecto social consiste exclusivamente no investimento em valores mobiliários representativos de partes de capital de outras sociedades. • Privado Fundos – Sociedade Gestora de Fundos de Fundos de Investimento, S.A. que tem por objecto a gestão de organismos de investimento colectivo, incluindo fundos de investimento mobiliário e imobiliário. • Imoprivado – Sociedade Imobiliária, S.A., cuja actividade consiste na gestão de activos imobiliários, designadamente o imóvel sito na Rua Mouzinho da Silveira, nº12, em Lisboa, que é utilizado como sede da Sociedade e do Banco Privado. Esta sociedade é, ainda, detentora de 100% do capital social de três sociedades imobiliárias, que em conjunto são titulares da propriedade sobre um imóvel sito na Avenida de Montevideu, nº 66-80, Porto, utilizado pela delegação do Banco Privado nesta cidade: - Y2K – Imobiliária, S.A.; - Evitu – Imobiliária, S.A.; - Toupronto – Imobiliária, S.A.. • No exercício de 2006, a Imoprivado constituiu a sociedade Imoseagle Cinco com o objectivo de adquirir um terreno sito em Vale da Amoreira, Distrito de Faro para o desenvolvimento de um projecto turístico e imobiliário. Este terreno foi alienado em 2007 ao IMOGHARB – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado, o qual em 31 de Dezembro de 2007 era detido em 50% pelo Grupo Privado Holding. • Privado Development Capital Advisers, Ltd., constituída no decurso do exercício de 2000. Esta Sociedade tem sede nas Ilhas Cayman e tem como objecto a gestão de fundos de private equity. Esta sociedade é responsável pela gestão do Ctema Property Fund, Ceará Investment Fund e Stichting Ellipse Foundation. • BPP – Escritório de representação no Brasil, Ltda., constituída no decurso do exercício de 2004. Esta sociedade tem sede no Brasil e o seu objecto é idêntico ao do Banco. Privado Holding, SGPS, S.A. Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) • Privado Seguros – Corretores e Consultores, S.A., sociedade adquirida no exercício de 2007 que tem como actividade principal a mediação de seguros. • A PCapital – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. tem como objecto a gestão de participações sociais em outras sociedades, como forma indirecta do exercício de actividades económicas. A PCapital detém participações superiores a 50% nas seguintes sociedades: • Privado Development Capital Promoters, Ltd., constituída no decurso do exercício de 2000. Esta sociedade tem sede nas Ilhas Cayman e tem como objecto a promoção e colocação de fundos de private equity. Esta sociedade é responsável pela promoção e colocação do Ctema Property Fund e Ceará Investment Fund. • Kinetics, Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A., cujo objecto é a gestão de participações sociais noutras sociedades, como forma indirecta do exercício de actividades económicas. A situação líquida negativa da PCapital resulta da desvalorização da Privado Financeiras, S.A., sociedade constituída no decurso de 2007 que tem por objectivo o investimento em participações estratégicas no sector financeiro. Em 31 de Dezembro de 2007, o principal activo desta sociedade corresponde a uma participação no Millenium BCP. O Conselho de Administração da Sociedade não registou qualquer provisão para a participação na PCapital, por considerar que a desvalorização do Millenium BCP será revertida a curto prazo. Imoseagle Sete – Gestão Mobiliária e Imobiliária, S.A., detida em partes iguais pela Privado Holding e pela PCapital detém como único activo um imóvel sito na Avenida Alexandre Herculano nº 40. Este imóvel foi adquirido no exercício de 2007 com o objectivo de desenvolvimento de um projecto imobiliário para uma futura construção de um condomínio fechado ou um hotel de charme. A Privado Geste, SGPS, S.A., detida integralmente pela Privado Holding, é uma sociedade anónima, com sede na Zona Franca da Madeira, tendo sido constituída em 22 de Dezembro de 2005 com o objectivo de prestar serviços de gestão de activos para o grupo Privado Holding. A Privado Geste detém a Geste Advisers, Limited, cuja actividade principal é a gestão de fundos de investimento e prestação de serviços de assessoria em gestão de activos às diversas sociedades do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a Geste geria o fundo Iberian Opportunities Fund. Em Outubro de 2006, a Privado Geste constituiu duas sociedades sedeadas no Luxemburgo denominadas Fino S.A.R.L. (Fino) e Belt Finance S.A.R.L. (Belt), sendo o capital da Belt detido na sua globalidade pela Fino. Estas duas sociedades foram constituídas com o objectivo de adquirir a sociedade Vale da Rã – Investimentos Turísticos & Imobiliários, S.A. (Vale da Rã) detentora de 166 hectares e 118 hectares, da Herdade de Vale da Rã e Herdade dos Pardieiros, respectivamente. Estas herdades situam-se em Vila do Bispo, Algarve, sendo o objectivo do Grupo Privado Holding construir nas mesmas um empreendimento imobiliário e turístico, incluindo equipamentos de golfe, lotes para edificação de moradias e para construção em altura para uso predominantemente turístico. Deste modo, em 29 de Novembro de 2006, a Belt adquiriu ao valor nominal uma participação de 55,70% na Vale da Rã, na sequência de um aumento de capital realizado por esta sociedade no montante de 398.828 Euros. Por sua vez, em 19 de Dezembro de 2006, a Fino alienou 16.000 acções da Belt correspondentes a 50% da sua participação nesta sociedade, a cinco clientes do Grupo Privado Holding. Anexos às Demonstrações Financeiras 203 204 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) A Citromina, SGPS, S.A. detida na sua totalidade pela Privado Holding é uma sociedade anónima, com sede em Lisboa, tendo sido constituída em 16 de Agosto de 2007 com o objectivo de gestão de participações sociais noutras sociedades como forma indirecta do exercício de actividades económicas, nomeadamente da gestão das sociedades responsáveis pelo segmento imobiliário do Grupo. Neste sentido, em 2008 alterou a sua denominação para Privado Imobiliária, SGPS, S.A.. Em 31 de Dezembro de 2007, esta sociedade detinha 49,99% do IMOGHARB – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado. A Lusandal – Sociedade Imobiliária, S.A. detida em partes iguais pela Privado Holding e pela Imobiliária del Sur, S.A. é uma sociedade anónima, com sede em Lisboa, tendo sido constituída com o objectivo de promoção imobiliária, gestão de imóveis próprios e alheios, compra, venda e administração de imóveis rústicos, urbanos e mistos e revenda dos adquiridos para esse fim e prestação de serviços conexos com as referidas actividades. Em 31 de Dezembro de 2007, esta Sociedade ainda não se encontrava a gerir projectos imobiliários. 6. Imposto Sobre o Rendimento Os saldos de passivos e activos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 eram os seguintes: 0000000000 2007 2006 Activos/(passivos) por impostos correntes: • Retenções na fonte (Nota 14) • Pagamentos por conta • Estimativa de imposto corrente do exercício Imposto sobre o rendimento a (pagar)/receber 2.000.000 - 98.905 837.123 (4.753.619) (664.439) (2.654.714) 172.684 No exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, a rúbrica da demonstração dos resultados “Impostos correntes”, encontra-se deduzida do excesso de estimativa do exercício de 2006, no montante de 556.491 Euros (Em 2006 encontra-se acrescida da insuficiência de estimativa do exercício de 2005, no montante de 57.116 Euros). De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos, ou durante seis anos nas situações em que existam prejuízos fiscais reportáveis. Desse facto poderão resultar, devido a diferentes interpretações da legislação fiscal, eventuais liquidações adicionais relativamente aos exercícios de 2004 a 2007. O Conselho de Administração da Sociedade entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais às suas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras. Privado Holding, SGPS, S.A. Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto corrente, relativa aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, pode ser demonstrada como se segue: 2007 Estimado 2006 Taxa Imposto Taxa Imposto 27.651.722 Resultado antes de impostos Imposto apurado com base na taxa nominal 26,50% Imputação de lucros de sociedade sujeitas a um regime fiscal privilegiado 15.906.413 7.327.706 27,50% 4.374.264 9,30% 2.572.574 3,87% 615.793 -21,32% (5.894.980) -27,09% (4.309.287) Provisões não dedutíveis (Nota 9) 2,61% 721.088 Outros 0,10% 27.231 -0,10% (16.331) 17,19% 4.753.619 4,18% 664.439 Dividendos recebidos (Nota 13) 0,00% - O movimento ocorrido nos impostos diferidos activos, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, foi o seguinte: 2007 Imputação de lucros de sociedade sujeitas a um regime fiscal privilegiado Provisões temporariamente não aceites como custo fiscal (Nota 9) Activos intangíveis Saldos em 31.12.2005 Reversão Alteração de taxa Saldos em 31.12.2006 Reversão Reforços Saldos em 31.12.2007 - - - - - 2.969.062 2.969.062 - - - - - 721.088 721.088 4.545 (2.182) (86) 2.277 (2.277) - - 4.545 (2.182) (86) 2.277 (2.277) 3.690.150 3.690.150 A partir do exercício de 2007, de acordo com o Artigo 14º da Lei das Finanças Locais, a derrama passa a corresponder, no máximo, a 1,5% sobre o lucro tributável. Até ao final do exercício de 2006, correspondia a 10% sobre a colecta. Deste modo, em 31 de Dezembro de 2006, o Grupo Privado Holding registou os impostos diferidos activos originados por diferenças temporárias que se esperam reverter no exercício de 2007 e seguintes, com base na taxa de 26,5%, ou seja, 25% (taxa de IRC) acrescida da Derrama. Anexos às Demonstrações Financeiras 205 206 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 7. Outros Activos Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, esta rúbrica tem a seguinte composição: 0000000000 PCapital Juros a receber Outros 2007 2006 9.868.867 9.527.188 208.062 150.331 24.521 16.581 10.101.450 9.694.100 A rúbrica “PCapital” corresponde aos suprimentos concedidos pela Sociedade a esta participada como forma de financiamento da aquisição das acções representativas do capital social de empresas detidas pelo Banco Privado no âmbito da reestruturação do Grupo Privado Holding. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os suprimentos são remunerados a uma taxa de juro anual bruta de 4,34% e 3,25%, respectivamente (Euribor 6M + 0,5% de spread), vencendo-se em Janeiro de 2008 e 2007, respectivamente. 8. Recursos de Outras Instituições de Crédito Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, esta rúbrica corresponde a um descoberto em depósito à ordem domiciliado no Banco Privado (Cayman). Este descoberto não é remunerado. 9. Provisões Em 31 de Dezembro de 2007, as provisões constituídas correspondem à melhor estimativa da Sociedade de eventuais montantes a despender na resolução de contingências diversas decorrentes da sua actividade. 10. Capital Subscrito e Prémios de Emissão Em 31 de Dezembro de 2003, o capital da Sociedade era composto por 50.000 acções com o valor nominal de 1 Euro cada, subscritas por cinco accionistas em partes iguais. Em 22 de Dezembro de 2004, a totalidade das acções representativas do capital social do Banco Privado foram entregues pelos seus detentores para realização em espécie do aumento de capital da Sociedade. Na sequência desta operação foram emitidas 125.000.000 acções com valor nominal de 1 Euro e um prémio de emissão de 16 cêntimos por acção. Na mesma data, foi efectuado um aumento de capital reservado a novos accionistas tendo sido subscritas e realizadas em dinheiro 25.000.000 acções representativas do capital da Sociedade, com valor nominal e um prémio de emissão de 1 Euro por acção. Privado Holding, SGPS, S.A. Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Desta forma, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o capital da Sociedade está representado por 150.050.000 acções com o valor nominal de 1 Euro cada, integralmente subscrito e realizado. Nos termos da Portaria nº 408/99, de 4 de Junho, publicada no Diário da República – I Série B, nº 129, os prémios de emissão não podem ser utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de acções próprias. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a estrutura accionista é a seguinte: 2007 Joma Advisers 2006 Nº de Acções % Nº de Acções % 13,57 20.362.104 13,57 20.362.104 Francisco Pinto Balsemão 9.675.579 6,4 59.675.579 6,45 Saviotti, SGPS, S.A. 9.502.315 6,33 9.502.315 6,33 Alfa Europa Eco, S.A. 8.147.556 5,43 8.147.556 5,43 Bascol, SGPS, S.A. 5.214.947 3,48 5.214.947 3,48 Sofip, SGPS, S.A. 4.469.875 2,98 4.469.875 2,98 Partners Equity Trust Outros (participações inferiores a 5%) 3.730.584 2,49 9.512.505 6,34 88.947.0405 59,27 83.165.1195 55,42 150.050.000 100,00 150.050.000 100,00 11. Reservas, Resultados Transitados e Lucro do Exercício Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: 0000000000 2007 2006 Outras reservas e resultados transitados: • Reserva legal 1.308.806 549.676 • Resultados transitados 7.379.316 1.208.606 8.688.122 1.758.282 27.142.467 15.182.590 35.830.589 16.940.872 Lucro do exercício Anexos às Demonstrações Financeiras 207 208 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Reserva legal De acordo com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, a Sociedade constitui um fundo de reserva legal até à concorrência do seu capital social ou ao somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. Para tal, é anualmente transferido para esta reserva uma fracção não inferior a 10% dos lucros líquidos apurados em cada exercício, até perfazer o referido montante. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. Dividendos Nas Assembleias Gerais da Sociedade realizadas em 28 de Março de 2007 e 31 de Março de 2006, foram deliberadas as distribuições de dividendos relativos aos exercícios de 2006 e 2005, nos montantes de 8.252.750 Euros e 5.701.900 Euros, respectivamente. 12. Juros e Rendimentos/Encargos Similares Esta rúbrica tem a seguinte composição: 0000000000 2007 2006 Juros de suprimentos 399.410 302.745 Juros de instrumentos financeiros 268.178 - - 12.500 667.588 315.245 268.178 - Juros e rendimentos similares Juros de aplicações em instituições de crédito Juros e encargos similares Juros de instrumentos financeiros Em 31 de Dezembro de 2007, as rubricas de “Juros de instrumentos financeiros” respeitam aos juros recebidos do Dresner e simultaneamente liquidados ao Banco Privado, na sequência de um contrato de Credit Default Swap celebrado com estas entidades (Nota 13). Privado Holding, SGPS, S.A. Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 13. Rendimentos de Instrumentos de Capital Esta rúbrica tem a seguinte composição: 0000000000 2007 2006 21.857.657 8.301.510 Investimentos em filiais e associadas (dividendos): • Privado Geste • PCapital 387.549 - - 7.368.624 8.000.000 - 30.245.206 15.670.134 • Banco Privado Instrumentos derivados Em 16 de Outubro de 2007, a Privado Holding subscreveu 40.000.000 Euros de German Silent Profit Participating Notes (“PPN”), pelo prazo de 8 semanas, emitidas pela Mertus Zweite GmbH. Na mesma data, celebrou com o Dresdner Bank AG um Credit Default Swap (“CDS”) sobre esta emissão, por forma a cobrir integralmente o risco de crédito do emitente. Simultaneamente, a Privado Holding realizou com o Banco Privado um Back-to-Back Credit Default Swap com condições contratuais simétricas às contratadas com o Dresdner Bank. Resumidamente, os termos das condições contratuais celebradas foram: Privado Holding: i) Receberia o montante eventualmente distribuído pelas PPN, acrescido de juros à taxa Euribor a 2 meses calculados sobre o montante nocional; ii) Entregaria ao Banco Privado juros à taxa Euribor a 2 meses calculados sobre o montante nocional; e iii) Receberia do Banco Privado e entregaria ao Dresdner Bank, AG 91,5% do montante bruto distribuído pelas PPN. Banco Privado: i) No início do contrato entregaria 40.000.000 Euros ao Dresdner Bank AG por conta da Privado Holding, de modo a subscrever as PPN; ii) Pagaria à Privado Holding 91,5% do montante bruto eventualmente distribuído pelas PPN, deduzido de juros à taxa Euribor a 2 meses calculados sobre o montante nocional; e iii) No final do contrato receberia do Dresner Bank, através da Privado Holding, os 40.000.000 Euros entregues no início do contrato, acrescidos ou deduzidos do diferencial para o justo valor do CDS na “Termination date” (11 de Dezembro de 2007). Na “Termination date” o justo valor do CDS coincidiu com o seu valor nocional. Anexos às Demonstrações Financeiras 209 210 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 14. Outros Resultados de Exploração No exercício de 2007 esta rúbrica apresenta a seguinte composição: 0000000000 2007 Imposto não recuperável 110.000 Outros proveitos de exploração (15.300) 94.700 O saldo da rúbrica “Imposto não recuperável” refere-se à diferença entre o imposto retido na Alemanha (26,375%) e o montante de imposto que seria liquidado em Portugal (25%) decorrente do acordo de dupla tributação celebrado entre estes dois países, relativamente ao rendimento distribuído pelas PPN (Nota 13). O imposto que seria liquidado em Portugal decorrente do acordo de dupla tributação, foi registado como um valor a recuperar na rúbrica do balanço “Passivos por impostos correntes” (Nota 6). 15. Gastos Gerais Administrativos Nos exercícios de 2007 e 2006 esta rúbrica apresenta a seguinte composição: 0000000000 2007 2006 Serviços especializados: • Auditoria e revisão oficial das contas 104.415 39.930 • Serviços de advocacia 23.047 26.595 Seguros 34.335 - Outros 15.309 12.441 177.106 78.966 Privado Holding, SGPS, S.A. Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) 16. Justo Valor e Riscos Financeiros Justo valor Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o Conselho de Administração da Sociedade entende que o justo valor dos instrumentos financeiros activos e passivos registados ao custo amortizado não difere significativamente do seu justo valor. Risco de crédito e de mercado A Sociedade considera que, face à sua actividade, não se encontra exposta ao risco de crédito e de mercado. De referir que os activos da Sociedade correspondem essencialmente a disponibilidades junto do Banco Privado, investimentos em filiais e associadas e a suprimentos concedidos à PCapital. Risco cambial Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, todos os activos e passivos encontram-se denominados em Euros. Anexos às Demonstrações Financeiras 211 212 Anexos às Demonstrações Financeiras Privado Holding, SGPS, S.A. Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Risco de liquidez Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os prazos contratuais residuais relativos aos activos e passivos financeiros apresentam a seguinte composição: 2007 À vista Até 3 meses Indeterminado Total Activo Disponibilidades em outras instituições de crédito Outros activos 21.974.086 - - 21.974.086 - 208.062 9.868.867 10.076.929 21.974.086 208.062 9.868.867 32.051.015 (2.904.295) - - (2.904.295) 19.069.791 208.062 9.868.867 29.146.720 Indeterminado Total Passivo Recursos de outras instituições de crédito Exposição líquida 2006 À vista Até 3 meses Activo Disponibilidades em outras instituições de crédito Outros activos 51.676.106 - - 51.676.106 - 166.912 9.527.188 9.694.100 51.676.106 166.912 9.527.188 61.370.206 (2.904.295) - - (2.904.295) 48.771.811 166.912 9.527.188 58.465.911 Passivo Recursos de outras instituições de crédito Exposição líquida Privado Holding, SGPS, S.A. Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Montantes expressos em Euros) Risco de taxa de juro Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o tipo de exposição ao risco de taxa de juro pode ser resumida como segue: 2007 Taxa variável Não sujeito a risco de taxa de juro Total Activo Disponibilidades em outras instituições de crédito Outros activos - 21.974.086 21.974.086 10.076.929 - 10.076.929 10.076.929 21.974.086 32.051.015 - (2.904.295) (2.904.295) 10.076.929 19.069.791 29.146.720 Passivo Recursos de outras instituições de crédito Exposição líquida 2006 Taxa variável Não sujeito a risco de taxa de juro Total Activo Disponibilidades em outras instituições de crédito Outros activos - 51.676.106 51.676.106 9.694.100 - 9.694.100 9.694.100 51.676.106 61.370.206 - (2.904.295) (2.904.295) 9.694.100 48.771.811 58.465.911 Passivo Recursos de outras instituições de crédito Exposição líquida Anexos às Demonstrações Financeiras 213 [ oenmix do tresie ] Assim se pautou o crescimento do Banco; de facto, a nossa expansão tricontinental fez-se de forma programada e ordenada, sem que em nenhum momento se comprometesse o projecto global. Relatório e Parecer do Conselho Fiscal Actividade Consolidada 217 218 Certificação Legal das Contas Actividade Consolidada Certificação Legal das Contas Actividade Consolidada 219 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal Atividade Individual 221 222 Certificação Legal das Contas Atividade Individual Certificação Legal das Contas Atividade Individual 223 [ sons do mundo ]