Book of Tutorials

Transcrição

Book of Tutorials
Livro dos Tutoriais do XIV Simpósio Brasileiro
sobre Fatores Humanos em Sistemas
Computacionais
Book of Tutorials of the 14th Brazilian Symposium
on Human Factors in Computing Systems
Salvador, BA ± November 3rd to 6st, 2015
Sociedade Brasileira de Computação ± SBC
Organizers
Ingrid Teixeira Monteiro ± Universidade Federal do Ceará (UFC)
Milene Selbach Silveira ± Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul (PUCRS)
Volume Editors
Artur Henrique Kronbauer ± Universidade Salvador (UNFACS)
Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
Ecivaldo Mattos ± Universidade Federal da Bahia (UFBA)
Andreia Libório Sampaio ± Universidade Federal do Ceará (UFC± Quixadá)
Clodis Boscarioli ± Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOSTE)
Título ± Simpósio Brasileiro sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais ±
IHC 2015
Parte C ± Livro dos Tutoriais
Local ± Salvador ± BA, de 03 a 06 de Novembro de 2015.
Ano de Publicação ± 2015
Edição ± 14º
Editora ± Sociedade Brasileira de Computação - SBC
Organizadores da parte C ± Ingrid Teixeira Monteiro (UFC-Quixadá)
Milene Selbach Silveira (PUCRS)
Permission to make digital or hard copies of all or part of this work for personal or
classroom use is granted without fee provided that copies are not made ordistributed
for profit or commercial advantage and that copies bear this notice and the full citation
on the first page. To copy otherwise, or republish, to post on servers or to redistribute
to lists, requires prior specific permission and/or a fee. IHC 2015 - Brazilian Symposium
on Human Factors in Computing Systems. November 03-06, 2015, Salvador - BA,
Brazil. Copyright 2015 SBC. ISSN 2316-5138 (pendrive). 978-85-7669-307-9 (online)
ISSN: 2316-5138 (pendrive)
ISBN: 978-85-7669-307-9 (online)
© Sociedade Brasileira de Computação, SBC
Also sponsored by:
Sumário
Prefácio
......................................................................................................... i
Ingrid Teixeira Monteiro, Milene Selbach Silveira
Capítulo 1. Pesquisa em UX: coleta e síntese de dados ............................... 1
Cecília Machado Henriques, Denise Ranghetti do Pilar
Capítulo 2. Designing and Assessing Interactive Systems Using Task
Models.......................................................................................... 29
Célia Martinie, Philippe Palanque, Marco Winckler
Capítulo 3. IHC e Segurança: Avaliando o Risco de Usuários .................... 59
Karla S. S. Pereira, Tayana Conte, Eduardo Luzeiro Feitosa
Prefácio
Durante o XIV Simpósio Brasileiro sobre Fatores Humanos em Sistemas
Computacionais (IHC2015), temos, mais uma vez, a oportunidade de discutir
temas atuais sobre pesquisa e ensino de IHC e, discutir, também, sua relação
com a indústria. Neste âmbito, os minicursos são oportunidades de formação e
atualização em diferentes áreas, oportunidades estas, tanto para alunos de
graduação e pós-graduação, quanto para professores, pesquisadores e
profissionais que queiram aprofundar-se em determinados tópicos de pesquisa.
Em 2015, foram selecionados três minicursos, sobre aspectos diferentes da
pesquisa e da ação em Interação Humano-Computador (IHC). No primeiro
PLQLFXUVR ³3HVTXLVD HP 8; FROHWD H VtQWHVH GH GDGRV´ DV PLQLVWUDQWHV GLVFXWHP fundamentação teórica e prática sobre pesquisa com usuários para profissionais
de UX (User eXperience) que necessitem realizar coletas de dados em suas
DWLYLGDGHV -i QR VHJXQGR ³Designing and Assessing Interactive Systems Using
Task Models´ RV PLQLVWUDQWHV LQWURGX]HP SULQFtSLRV H PpWRGRV XVDGRV QD modelagem de tarefas, uma das mais básicas, tradicionais e essenciais atividades
no design da interação de sistemas computacionais. Por fim, no terceiro minicurso,
³,+& H 6HJXUDQoD $YDOLDQGR R 5LVFR GR 8VXiULR´ RV PLQLVWUDQWHV PRVWUDP TXH p possível avaliar o risco do fator humano ao interagir com ambientes
computacionais, explorando, para tanto, aspectos de segurança e de IHC. Vê-se,
portanto, que os temas, além de relevantes e atuais, são, ao mesmo tempo,
distintos e inter-relacionados, contribuindo para a capacitação de seus
participantes.
Um dos diferenciais da trilha de minicursos de nosso Simpósio é que os
praticantes e simpatizantes da área de IHC têm acesso não apenas às três ou
seis horas de apresentações e discussões reservadas para os minicursos no
evento, como também podem desfrutar de um material exclusivo, que dá corpo ao
presente Livro de Tutoriais.
Enfim, acreditamos que este material poderá ser utilizado por professores de IHC,
como base para suas aulas; por pesquisadores, para discussão de novas
abordagens e como insumos para suas pesquisas atuais e futuras; e por
profissionais, como auxílio em sua prática cotidiana. Esperamos que todos que
tenham acesso aos minicursos, seja durante o evento, ou após, por meio deste
volume, façam deles um ótimo proveito!
Ingrid Teixeira Monteiro
Milene Selbach Silveira
i
ii
&DStWXOR Pesquisa em UX: coleta e síntese de dados
Cecília Machado Henriques, Denise Ranghetti do Pilar
Abstract
5HVHDUFK SOD\V DQ HVVHQWLDO UROH LQ SURPRWLQJ D JRRG XVHU H[SHULHQFH 7KHUHIRUH UHVHDUFKHUV QHHG WR EH SURILFLHQW LQ LQWHUYLHZ PRGHUDWLRQ REVHUYDWLRQ QRWH WDNLQJ GDWD DQDO\VLV DQG V\QWKHVLV DV ZHOO DV LQ UHVXOWV SUHVHQWDWLRQ +RZHYHU PRVW H[LVWLQJ FRXUVHV PDLQ IRFXV LV QRW RQ JDWKHULQJ DQG V\QWKHVL]LQJ GDWD ,QVWHDG PRVW IRFXV RQ XVHU LQYROYHPHQW LQ WKH SKDVHV RI GHVLJQ DQG HYDOXDWLRQ HPSKDVL]LQJ WKH VHDUFK IRU SRVVLEOH VROXWLRQV WKDW PD\ LPSURYH WKH XVHU H[SHULHQFH ZLWKRXW H[SODLQLQJ KRZ WR JHW WKH GDWD RU ZKDW LV HYHQ PRUH FULWLFDO KRZ WR JHW HPSLULFDO HYLGHQFH RI ZKDW WXUQV RXW WR EH D JRRG H[SHULHQFH IRU WKDW VSHFLILF XVHU SRSXODWLRQ 7KXV WKLV FKDSWHU DLPV DW WDNLQJ D VWHS WRZDUGV ILOOLQJ WKLV JDS E\ SUHVHQWLQJ WKH IXQGDPHQWDOV RI XVHU UHVHDUFK XQGHU D SUDFWLFDO DQG VLPSOH SHUVSHFWLYH Resumo
A pesquisa tem papel essencial na promoção de uma boa experiência do usuário. Para
tanto, os pesquisadores precisam ter domínio sobre a realização de entrevistas,
observação, anotações, análise e síntese de dados coletados, bem como apresentação dos
resultados. Porém, os cursos de formação, em sua maioria, não têm como foco principal
a coleta e síntese de dados, mas sim o envolvimento de usuários nas fases de design e
avaliação, com ênfase na busca de possíveis soluções que melhorem a experiência do
usuário, sem no entanto explicitar como obter os dados, ou o que é ainda mais crítico:
como fundamentar empiricamente o que vem a ser uma boa experiência para a população
usuária. Assim, este capítulo se propõe a dar um passo no sentido de preencher essa
lacuna, colocando os fundamentos da pesquisa com usuários sob uma perspectiva prática
e simples.
,QWURGXomR O modo de compreender a realidade muda de acordo com a época e à medida que o
conhecimento existente e as verdades estabelecidas são questionadas. Logo, a verdade é
uma atividade humana e histórica que tem como fonte a experiência. Na tentativa de
compreender a realidade, o homem evoluiu dos mitos à pesquisa científica, passando da
inspiração nos deuses à racionalidade para explicar os fenômenos que o cercam. Foi ao
descobrir-se ser racional que o homem pôde conhecer o mundo e as coisas. Ou, nas
palavras de Vasconcelos (2002, p. 59), sendo a fonte da verdade a razão, pode o homem
emancipar-se.
Assim, tendo como fonte da verdade a comprovação científica, a busca de um
método para construir o conhecimento científico fez com que o conhecimento deixasse
de ser puramente filosófico, religioso e/ou empírico e passasse a ser científico e passível
de validação.
Essa evolução no modo de compreender os fenômenos levou à criação do método
cientifico, inicialmente estruturado por René Descartes, Isaac Newton e Francis Bacon e
direcionado às ciências exatas, que consistia em metas, observação, experiências e
conclusão referente ao fenômeno e/ou objeto estudado. Supunha-se que assim, um
fenômeno poderia ser estudado e se chegaria a um resultado verdadeiro e, utilizando-se
do método científico, as verdades poderiam ser infinitas vezes testadas e validadas. A
partir dessa ruptura com os mitos e os deuses, a razão passa a ser a única fonte de
explicação dos fenômenos e o método científico, o único meio válido para se chegar à
verdade e construir o conhecimento em qualquer área.
Assim como as demais áreas do saber, a pesquisa em Experiência do Usuário, ou
simplesmente UX, é uma atividade complexa e recente, que vem ganhando espaço na
atividade do designer e demais profissionais de UX, e os ajuda a melhor desempenhar seu
trabalho no desenvolvimento de interfaces. Ao pensar em pesquisa, inevitavelmente se é
remetido a termos como: método, metodologia, técnica, dados, análise, conhecimento,
tema, problema, dentre outros. Estes termos, para os profissionais iniciantes em
atividades de pesquisa, nem sempre estão claros, uma vez que a maioria dos cursos de
formação de profissionais da área de UX ± muitos vindos do Design ou da Informática apresenta poucas disciplinas (ou apenas uma) sobre como realizar pesquisa. Ademais, as
disciplinas de metodologia científica, geralmente se concentram em como elaborar os
trabalhos finais de curso e não na prática profissional de elaboração de pesquisa com
usuários.
Nesse sentido, a proposta do minicurso que deu origem a este capítulo se envolveu
principalmente com teoria e prática para a realização de entrevistas, observação,
anotações, análise e síntese de dados coletados e apresentação de resultados em pesquisas
formais de usabilidade de software, uma vez que a maioria dos cursos disponíveis no
mercado, que tratam de experiência do usuário, não têm como foco principal a coleta e
síntese de dados, mas sim o envolvimento de usuários principalmente nas fases de design
e avaliação, com ênfase na busca de possíveis soluções que melhorem a experiência do
usuário, sem, no entanto, explicitar como obter tais dados.
O foco do minicurso foi a abordagem dos procedimentos metodológicos
referentes à pesquisa concentrando-se, principalmente, (a) na fase de coleta de dados:
elaboração de guias de entrevista, condução da entrevista e o tomar notas e (b) na fase de
síntese: classificação dos achados, compreensão da expressão verbal e não-verbal dos
usuários, a diferença entre problemas de sistema e de processo e a distinção entre
problemas pontuais e desafios mais amplos que envolvem processos nas empresas. Tais
aspectos são de grande importância, principalmente para a elaboração de relatórios
detalhados, a serem encaminhados aos responsáveis pelo (re)design de telas e
consequente atendimento das necessidades dos usuários, uma vez que o objetivo da coleta
de dados com usuários é entender suas necessidades, incluindo limitações e contexto,
onde o pesquisador atua como mediador entre tais necessidades e a equipe de
desenvolvimento.
A contribuição deste trabalho está em mostrar como a pesquisa está ± ou deveria
estar - presente nos projetos de UX, qual a sua importância, como ela contribui para a
busca do conhecimento e como pode facilitar o atendimento das necessidades dos
usuários. Tanto este capítulo, quanto o minicurso que o inspirou, se justificam pela
existência de pouca bibliografia sobre as etapas de pesquisa para os profissionais,
sobretudo os iniciantes e, principalmente, em português.
2 TXH VH TXHU GL]HU FRP SHVTXLVD 3HVTXLVD ³p R FRQMXQWR GH SURFHGLPHQWRV VLVWHPiWLFRV EDVHDGR QR UDFLRFtQLR OyJLFR TXH tem por objetivo encontrar soluções para problemas propostos, mediante a utilização de
PpWRGRV FLHQWtILFRV´ Andrade, 2001, p. 121). Segundo Clark e Castro (2003), a pesquisa
³p EDVLFDPHQWH XP SURFHVVR GH DSUHQGL]DJHP WDQWR GR LQGLYtGXR TXH D UHDOL]D TXDQWR GD VRFLHGDGH QD TXDO HVWD VH GHVHQYROYH´ S Segundo Rudio (2001),
pesquisa, no sentido mais amplo, é um conjunto de atividades orientadas para
a busca de um determinado conhecimento. A fim de merecer o qualificativo de
científica, a pesquisa deve ser feita de modo sistematizado, utilizando para isto
método próprio e técnicas específicas e procurando um conhecimento que se
refira à realidade empírica. Os resultados, assim obtidos, devem ser
apresentados de forma peculiar. A maneira que a ciência tem para obter
conhecimento é a pesquisa.
Ou seja, o que distingue a pesquisa científica de outras pesquisas é a existência de
método e técnicas, estar voltada para a realidade e a forma de comunicar; o que difere
uma explicação baseada no senso comum de uma explicação científica, são os critérios
de validação, tais como: 1) descrição do fenômeno que será explicado; 2) hipótese
explicativa, que é um conceito que seja capaz de explicar o fenômeno (envolve o como,
porque, quando e onde acontece); 3) dedução de outros fenômenos, a partir da hipótese,
ou seja, outros fenômenos similares descritos; 4) observação dos fenômenos deduzidos
para se chegar à conclusão (Gil, 1999, 2002; Marconi e Lakatos, 1996, Minayo, 1993,
Andrade, 2001)
Andrade (2001, p. 164) corrobora a afirmação acima GL]HU TXH ³R SHVTXLVDGRU deve imaginar possíveis soluções para o problema em estudo, baseando-se na
literatura básica da área, na sua experiência pessoal, em leituras e analogias, enfim, no
seu
FRQKHFLPHQWR VREUH R DVVXQWR´ Há diferenças entre a pesquisa formal, a técnica, e os experimentos que objetivam
resolver questões práticas e imediatas. Essa se reduz a solução de um problema específico
e imediato, um experimento, no sentido geral da palavra ± observação e aprendizagem
imediata e local, enquanto a outra produz conhecimento que pode ser utilizado por outros
profissionais interessados na mesma temática, é uma teorização consciente.
Sobre a pesquisa social, Levin e Fox (2004, p. 8) destacam cinco etapas que devem
estar presentes em qualquer pesquisa planejada. São elas: 1) redução do problema a ser
estudado a uma hipótese passível de teste; 2) elaboração de um conjunto apropriado de
instrumentos; 3) coleta dos dados; 4) análise dos dados quanto a sua influência sobre a
hipótese inicial; 5) interpretação e comunicação dos resultados da análise a um
determinado público.
A pesquisa pode, considerando-se a natureza do método, ser qualitativa ou
quantitativa. A pesquisa quantitativa responde perguntas sobre quanto ou quantos, ao
longo de alguns eixos. A pesquisa qualitativa pode falar sobre o quê, como e porquê, em
detalhes Já quanto ao tipo (ou utilização dos resultados), pura ou aplicada. A pesquisa
pura é aquela que satisfaz o intelecto, o desejo por conhecimento. Já a pesquisa aplicada
é aquela que visa a prática, a satisfação das necessidades diárias da sociedade. Gil (2002)
destaca que, seja a pesquisa pura ou aplicada, o pesquisador, ao se lançar na atividade de
pesquisa, pressupõe a existência das seguintes qualidades intelectuais: conhecimento
prévio do assunto a ser pesquisado; curiosidade; criatividade; integridade intelectual;
atitude autocorretiva; sensibilidade social; imaginação disciplinada; perseverança e
paciência; confiança na experiência.
Quanto aos objetivos (ou fins), a pesquisa pode ser descritiva, explicativa ou
exploratória. A descritiva é utilizada quando se quer caracterizar e descrever algum
fenômeno; a exploratória ³WHP FRPR REMHWLYR SULQFLSDO R DSULPRUDPHQWR GH LGHLDV RX D GHVFREHUWD GH LQWXLo}HV´ *il, 2002, p. 41); a explicativa se ocupa de explicar as causas
GH XP IHQ{PHQR ³p R WLSR GH SHVTXLVD TXH PDLV DSURIXQGD R FRQKHFLPHQWR GD UHDOLGDGH porque explica a razmR R SRUTXr GDV FRLVDV´ *il, 2002, p. 42).
Já quanto aos procedimentos práticos, Gil (2002), destaca que as pesquisas podem
ser de cunho bibliográfico, de campo, documental, experimental, de estudo de caso, de
pesquisa-ação, participante, ex post-facto, de levantamento e de coorte.
Tem-se, assim, o seguinte quadro-síntese da estrutura da pesquisa científica:
Figura 1.1. Estrutura da pesquisa científica, a partir de Gil (2002)
Sobre a pesquisa em UX, pode-se dizer que é aplicada porque se propõe a
compreender em profundidade uma situação-problema existente, encontrar uma solução,
em um determinado contexto, para uma população específica; é explicativa/exploratória
pois se propõe a aprofundar o conhecimento da realidade e encontrar os porquês; é
documental e/ou de campo, pois depende tanto de processos documentados e sistemas,
quanto de seu contexto de execução, por determinada população.
A pesquisa em UX é uma forma de coletar dados de usuários finais de modo a
compreender o contexto de uso e descobrir necessidades. Consiste em sessões de
entrevista e observação que são conduzidas com usuários finais, em seu local de trabalho,
para conhecer o contexto no qual o usuário completa um processo, além de quaisquer
produtos ou serviços necessários. O foco está em apreender o que os usuários realmente
fazem, e não apenas o que dizem fazer.
Pode-se considerar então que há dois tipos de pesquisa em UX, a formal, que se
utiliza dos recursos da pesquisa científica, seguindo etapas delimitadas e que contém
todos os elementos característicos do método científico e a informal, que utiliza alguns
recursos do método científico, mas sua realização está condicionada principalmente a
fatores como escassez de tempo e recursos financeiros e/ou humanos, fazendo com que o
pesquisador alie seus conhecimentos prévios a um instrumento de coleta de dados sem
atenção ao rigor da pesquisa científica. Geralmente o que define a escolha de uma
pesquisa formal ou informal são os recursos disponíveis, o tempo e o perfil do contratante.
Quanto ao uso da pesquisa nas atividades de design, Calvera (2006, p. 102)
destaca que é uma parte essencial para as atividades pois oferece segurança e objetividade
ao projeto. O autor menciona, inclusive, que para ter o status de designer, o profissional
³WHP TXH OLGDU com dados científicos sobre a realidade na qual um artigo projetado
IXQFLRQDUi H SRU RXWUR ODGR WHP TXH VDEHU SURMHWDU´ S 7HP-se assim, já
algum indicador da interdisciplinaridade existente na profissão, pois atua com diferentes
ramos do conhecimento, disciplinas diversas, não esgotando a atividade em uma única
área do conhecimento já que busca elementos em diversas matérias, tais como Psicologia,
Antropologia, Sociologia, Design e a própria Informática.
Os elementos que estruturam uma pesquisa científica são: tema, problema,
justificativa, objetivos (geral e específico), hipótese, referencial teórico, metodologia,
cronograma e referências.
Esses elementos que compõem a estrutura da pesquisa científica estão presentes
em toda e qualquer pesquisa formal e devem ser considerados inclusive na elaboração do
relatório de pesquisa. Quanto à pesquisa em UX, considera-se o rigor e a formalidade,
mas, tendo em vista seu objetivo, alguns elementos podem ser suprimidos, conforme
explicitado na tabela abaixo.
Tabela 1.1. Elementos da pesquisa científica e da pesquisa em UX
Elementos do
projeto de
pesquisa
científica
Tema
Tempo verbal:
futuro
X
Elementos do
relatório de
pesquisa
científica
Elementos do
projeto de
pesquisa em UX
X
X
Tempo verbal:
passado
Tempo verbal:
futuro
Elementos do
relatório de
pesquisa em UX
Tempo verbal:
passado
Problema
X
X
Objetivos
X
X
Justificativa
Hipótese
Referencial
teórico
Metodologia
Cronograma
Coleta dos dados
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Tabulação dos
dados
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Síntese
Análise e
discussão dos
resultados
X
X
Conclusão
X
Recomendações
de (re)design
Referências
X
X
Sobre os instrumentos de coleta de dados utilizados em pesquisa social, tem-se:
entrevistas, observações de usuários e estudos de campo dentre outros. O instrumento
mais utilizado em UX é a entrevista, mas pode-se utilizar também a observação
participante. Esta, distingue-se da observação informal, que pode ser utilizada em análises
informais de UX, porque pressupões a integração do investigador com o grupo estudado.
Ou seja, enquanto na observação comum, o pesquisador apenas observa os modos de
fazer dos usuários, na observação-participante o pesquisador passa a fazer parte do
contexto.
Pode-se verificar que a pesquisa em experiência do usuário apresenta conceitos
de estudo de caso, pesquisa-ação, pesquisa participante, observação, pesquisa de
levantamento, etc. Adaptando-se o instrumento de coleta de dados aos objetivos do
pesquisador e do cliente. Há ainda a utilização de pesquisa quantitativa para
complementar os dados qualitativos e aplicação de questionários de vários tipos,
entrevistas com stakeholders, entrevistas com especialistas, entrevistas com usuários e
clientes, observações de usuários, estudos de campo e avaliações de protótipos e de
sistemas.
Assim, para definir qual instrumento utilizar, o pesquisador precisa conhecer cada
um deles, suas potencialidades e limitações, podendo se utilizar de mais de um
instrumento para atingir seu objetivo e responder ao seu problema de pesquisa.
A noção de que os números não mentem prevalece nos meios científicos e de
negócios, embora, racionalmente, todos entendam que números podem ser manipulados
ou reinterpretados tão dramaticamente quanto palavras. O fato é que os dados coletados
por ciências exatas, como a Física, por exemplo, são simplesmente muito diferentes dos
dados coletados sobre atividades de seres humanos. O humor dos elétrons não varia de
minuto a minuto, e os rígidos controles que se usam em experimentos de Física, são
praticamente impossíveis nas Ciências Sociais (Cooper e Reimann, 2003).
Os cientistas sociais já se deram conta há muito tempo que comportamentos
humanos são complexos demais e sujeitos a variáveis demais, para confiar apenas em
dados quantitativos para compreendê-los. Profissionais de UX, ao longo do tempo,
tomaram emprestadas técnicas da Antropologia e outras Ciências Sociais, e
desenvolveram métodos qualitativos para coletar dados úteis sobre os usuários e seus
comportamentos, com um objetivo bastante pragmático: criar produtos que melhor
atendam às necessidades destes usuários.
Através da pesquisa qualitativa pode-se entender:
Ɣ Produtos existentes e como são usados;
Ɣ Novos usuários em potencial, como eles trabalham atualmente e que
problemas enfrentam hoje;
Ɣ Contextos técnico, de negócio, e ambiental;
Ɣ Vocabulário e outros aspectos sociais da população-alvo, em contexto.
Assim, a pesquisa pode ajudar em projetos de design: (a) dando autoridade e
credibilidade à equipe de design, (b) unindo a equipe com um entendimento comum dos
SUREOHPDV H SUHRFXSDo}HV GR XVXiULR L H VDLU GR ³UHLQR GR DFKLVPR´ H F IRUWDOHFHQGR a gestão para tomar melhores decisões de produto, fundamentados em dados reais.
eWLFD HP 3HVTXLVD 6RFLDO Os riscos envolvidos na participação de sujeitos em pesquisa social não são os mesmos
envolvidos na participação em pesquisas biomédicas, as quais têm seus aspectos éticos
tão debatidos. Logo, quanto às implicações éticas envolvidas na pesquisa em UX, os
sujeitos participantes devem ser informados sobre seu objetivo e os pesquisadores devem
se colocar à disposição para esclarecimento de dúvidas, tanto sobre a pesquisa, quanto
sobre o instrumento de coleta de dados.
Ainda que não se possa atestar a eficácia simbólica do esclarecimento sobre a
pesquisa aos usuários, é preciso que o pesquisador explique a pesquisa aos usuários e
esclareça todas as dúvidas referentes às fases da pesquisa, bem como forneça meios para
que o usuário entre em contato para sanar dúvidas que venha a ter, bem como apresentar
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (vide exemplo quadro 1.2), contendo,
dentre outros, os seguintes elementos: dados da pessoa jurídica e/ou pessoa física que
realiza a coleta de dados, nome do usuário, data, título da pesquisa, objetivo da pesquisa,
instrumento(s) de coleta de dados que será(ão) utilizado(s), permissão para filmagem,
fotografia, áudio e anotações, direito de desistência a qualquer momento até a finalização
da coleta de dados, apontamento sobre a existência ou não de brindes e/ou remuneração
para a participação na pesquisa; apontamento sobre a inexistência ou não de ganhos
futuros com a participação na pesquisa, penalidades em caso de descumprimento do
termo.
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Salvador/BA, 03 de novembro de 2015.
Prezado(a) participante _____________________,
6RPRV SHVTXLVDGRUHV DV GD ³3HVTXLVDGRUHV )LFWtFLRV /WGD ´ &13- -00 e estamos
UHDOL]DQGR D SHVTXLVD ³(PLVVmR GH QRWDV ILVFDLV QR VRIWZDUH ;<=´ FXMR REMHWLYR p FRPSUHHQGHU DV demandas dos usuários que emitem notas fiscais no software XYZ.
Sua participação envolve uma entrevista e uma observação em local de trabalho e é voluntária.
Assim, você pode desistir de participar, a qualquer momento até o fim da coleta de dados.
A sessão será filmada, fotografada e os observadores também farão anotações, mas sua identidade
será mantida em sigilo e nenhum dado que possa identifica-lo será publicado.
Ao participar da pesquisa, você não terá benefícios diretos, tais como pagamentos e/ou brindes,
tampouco ganhos futuros com a melhoria do recurso, sendo a propriedade intelectual exclusiva da XYZ
Softwares Gerenciais Ltda., CNPJ 00.000.000/0000-00.
Quaisquer dúvidas relativas às fases da pesquisa poderão ser esclarecidas pelo(s) pesquisador(es)
através do telefone (xx) xxxx-xxxx ou pelo e-mail [email protected].
Atenciosamente
____________________________________
Nome e assinatura do(s) pesquisador(es)
____________________________________
Nome e assinatura do(s) pesquisador(es)
mesmo.
Declaro que li e estou ciente das condições desse termo, bem como que recebi uma cópia do
_________________________________
Nome e assinatura do participante
Sem Nome Ltda.
Quadro 1.1. Exemplo de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Deve-se também preservar a privacidade dos sujeitos da pesquisa, mantendo o
anonimato e informar que os dados obtidos com os usuários serão utilizados única e
exclusivamente para execução da pesquisa, apresentando também Termo de
Confidencialidade (vide exemplo quadro 1.3), no qual contenha: dados de quem realiza a
pesquisa (pessoa jurídica e/ou pessoa física), título da pesquisa, nome do(s)
pesquisador(es), contato(s) do(s) pesquisador(es); local da coleta de dados (setor,
empresa, etc) e data.
PESQUISADORES FICTÍCIOS LTDA.
CNPJ 00.000.000/0000-00
Rua Qualquer, 00 ± sala 01 ± CEP 00.000-00
(xx) xxxx-xxxx
[email protected]
TERMO DE CONFIDENCIALIDADE
Título da Pesquisa: Emissão de notas fiscais no software XYZ
Pesquisador(es): Cecília Henriques e Denise Pilar
Telefone para contato: (xx) xxxx.xxxx ± e-mail: [email protected]
Local da coleta de dados: setor de vendas/emissão de notas fiscais
Os pesquisadores se comprometem a preservar a privacidade dos sujeitos da pesquisa cujos
dados serão coletados através de entrevista e observação em local de trabalho no setor de vendas/emissão
de notas fiscais, da empresa Sem Nome Ltda. Concordam, igualmente, que estas informações serão
utilizadas única e exclusivamente para esta pesquisa e as informações somente serão utilizadas de forma
anônima e serão mantidas em banco de dados dos pesquisadores por um período de 12 meses, sob a
responsabilidade dos mesmos. Após este período, os dados serão destruídos.
Salvador/BA, 03 de novembro de 2015.
.........................................................................
Pesquisador(es)
Quadro 1.2. Exemplo de Termo de Confidencialidade
0RGHORV GH 8VXiULRV SHUILO SHUVRQDV SURWR SHUVRQDV Usuário é a pessoa que participará da pesquisa, o qual é escolhido a partir do cálculo da
amostra. É quem irá fornecer as respostas da pesquisa, o entrevistado. Assim, para definir
quem são os usuários que irão participar da pesquisa, é preciso que o pesquisador tenha
em mente quem são os profissionais que atuam na empresa onde a pesquisa está sendo
realizada e/ou quem são os usuários finais do software. Nesse sentido, recomenda-se que
seja criada a persona, que é o personagem que possui as características gerais do usuário
final.
A persona é como um retrato do público-alvo, a qual é descrita tendo-se em
consideração os dados demográficos, comportamentos, necessidades e motivações. A
partir dos dados extraídos da pesquisa inicial, quando o pesquisador conhece o objeto de
pesquisa, é criado um personagem que tem o objetivo de fazer com que os designers e
desenvolvedores criem empatia com os usuários-alvo durante o processo de design.
A persona é criada considerando-se mais suas motivações, que seu perfil
demográfico, pois para o designer, interessa mais saber o que motiva a pessoa a utilizar
determinado produto, que sua renda e/ou idade, por exemplo. Sugere-se que a persona
seja criada a partir do levantamento inicial sobre o perfil do usuário e, após, seja validada.
MARTA quer
segurança e conforto
JORGE quer levar
cargas pesadas
Dr. ALEX quer andar
rápido e se divertir
Figura 1.2. Motivações dos usuários
Logo, se serve para definir o perfil de um cliente ou usuário, suas necessidades,
seus desejos e suas aspirações devem ser considerados. O mapa de empatia, criado por
David Gray, autor do livro Gamestorming, guia a discussão sobre as necessidades que os
usuários têm. Discussão esta que será centrada no que foi observado nas entrevistas e no
que pode ser inferido ± a partir das observações ±sobre as crenças e emoções do grupo de
usuários, e que também pode levar a descobertas inesperadas. Um mapa de empatia inclui
os seguintes tópicos: 1) o que o usuário vê?; 2) o que ele ouve?; 3) o que ele pensa e
sente?; 4) o que ele diz e faz?; 5) quais são suas dores?; 6) quais são suas necessidades?.
Nesse sentido, o mapa de empatia (Gray, Brown e Macanufo, 2012) é uma
ferramenta excelente para criar, de forma rápida, a persona que irá participar da pesquisa
sintetizando os dados coletados em um personagem, fictício, porém plausível, que
representa a população alvo, pois é um mapa visual que orienta e facilita a visualização
do perfil do usuário, conforme imagem abaixo:
Figura 1.3. Exemplo de Mapa de Empatia (imagem http://ramonkayo.com/)
&HQiULRV Cenário, em Experiência do Usuário, é um termo usado para a solução de problemas de
Design pela concretização (Carroll, 2001), ou seja, se utiliza de uma história específica
para construir ou ilustrar um problema ou proposta de solução. Através de cenários podeVH IRUPXODU KLSyWHVHV UHVSRQGHQGR j SHUJXQWD ³( VH "´ Figura 1.4. Cenário em UX (Barbosa, 2010)
&iOFXOR GD DPRVWUD H 5HFUXWDPHQWR GRV XVXiULRV Sobre o cálculo da amostra, em pesquisa social, quando se busca extrair conclusões sobre
grande número de indivíduos (população ou universo), considerando-se que há tempo,
energia e recursos limitados, estuda-se uma amostra de indivíduos da população,
chegando-se a generalizações da amostra para o universo estudado (Levin e Fox, 2004).
Em pesquisa qualitativa, utiliza-se um pequeno número de casos não
representativos, uma vez que o objetivo da pesquisa qualitativa é alcançar uma
compreensão qualitativa das razões e motivações dos usuários, enquanto que na pesquisa
quantitativa, será necessário um grande número de casos representativos, pois visa
quantificar os dados e generalizar os resultados da amostra para a população-alvo.
6HJXQGR %DXHU H *DVNHOO QmR Ki TXDQWLILFDomR VHP TXDOLILFDomR SRLV a mensuração dos fatos sociais depende da categorização do mundo social. As
atividades sociais devem ser distinguidas antes que qualquer frequência ou
percentual possa ser atribuído a qualquer distinção. É necessário ter uma noção
das distinções qualitativas entre categorias sociais, antes que se possa medir
quantas pessoas pertencem a uma ou outra categoria (p. 24).
$VVLP FRPR WDPEpP QmR Ki DQiOLVH HVWDWtVWLFD VHP LQWHUSUHWDomR Mi TXH ³os dados
não falam por si mesmos, mesmo que sejam processados cuidadosamente por modelos
HVWDWtVWLFRV VRILVWLFDGRV´ LGHP Assim, a pesquisa social possibilita analisar
profundamente uma determinada situação, descobrindo o que nela há de característico e
essencial.
Ou seja, o pesquisador, ao escolher a pesquisa qualitativa, não se preocupa
diretamente com o cálculo da amostragem, pois o que ele busca é compreender os
fenômenos relacionados ao mundo dos símbolos, dos significados, analisar o
comportamento e o sentido, olhando pela luz da subjetividade.
De acordo com Nielsen (2005), o guru da Usabilidade, a grande maioria da
pesquisa com usuários deveria ser qualitativa, e segundo vários estudos, alguns realizados
há mais de 20 anos, com apenas cinco usuários representativos (por perfil!) é possível
encontrar tantos problemas de usabilidade quantos você encontraria com um número bem
maior de participantes.
O principal argumento para estudos com poucos usuários é simplesmente o
retorno sobre o investimento (ROI): os custos aumentam com cada participante do estudo
adicional, mas o número de descobertas rapidamente começa a decrescer. Há pouco
benefício adicional de envolver mais de 5 pessoas, por perfil, no mesmo estudo. Se o
orçamento não for limitado, recomenda-se realizar estudos adicionais ou outras iterações
de avaliação, em vez de envolver mais usuários.
Estudos com poucos participantes, porém, requerem um cuidado extremamente
rigoroso com o recrutamento dos usuários, uma vez que, se estes não forem
suficientemente representativos, os resultados do estudo ficam comprometidos. O
recrutamento dos usuários pode ser realizado tanto pelos profissionais da empresa, quanto
pelos pesquisadores, ou ainda por um agente externo (somente, se o objetivo envolver
usuários de várias empresas ou independentes, como por exemplo, para o lançamento de
um aplicativo de PetShop). Sempre haverá prós e contras em qualquer uma das situações
adotadas, pois, se por um lado os gerentes, diretores e coordenadores da empresa podem
tentar direcionar profissionais para a pesquisa, considerando seu grau de influência,
formação de opinião na empresa, etc, os pesquisadores, por não conhecerem o contexto
da empresa poderiam escolher profissionais sem experiência e/ou que ainda não
conheçam o sistema a ser estudado e/ou os processos internos.
Nesse sentido, o ideal é tentar manter o equilíbrio na escolha dos participantes da
pesquisa, tornando a amostra o mais heterogênea possível quanto a idade, sexo, anos de
empresa, experiência no uso do sistema e demais elementos que possam influenciar a
coleta de dados, de modo a incluir um grupo diversificado, tornando a amostra o mais
representativa possível.
$ FROHWD GH GDGRV HP SHVTXLVD HP 8; D DUWH GH SHUJXQWDU &RQIRUPH 'XDUWH S ³D GHILQLomR GR REMHWR GH SHVTXLVD DVVLP FRPR D RSomR metodológica constituem um processo tão importante para o pesquisador quanto ao texto
TXH VH HODERUD QR ILQDO´ 2X VHMD D coleta de dados é uma das fases mais importantes da
pesquisa, senão a mais importante, pois, é a que depende diretamente de terceiros, os
usuários, e o que vai gerar as conclusões do estudo realizado.
Enquanto a descrição dos instrumentos utilizados e demais elementos da pesquisa
permite que outros pesquisadores sigam o mesmo caminho em suas pesquisas, a coleta
de dados, a síntese e interpretação dos resultados é o que levará o pesquisador às
recomendações de (re)design mais próximas possível às necessidades dos usuários.
Dentre os instrumentos utilizados na pesquisa com usuários, destacam-se: a
entrevista, a observação, o questionário, o formulário, a escala social e o teste, dos
quais os mais utilizados em pesquisa em UX são a entrevista e a observação, pela
interação e proximidade com o usuário e grande volume de dados que permitem coletar.
A entrevista p GH DFRUGR FRP +DJXHWWH S D HQWUHYLVWD p ³SURFHVVR GH interação social entre duas pessoas na qual uma delas, o entrevistador, tem por objetivo a
REWHQomR GH LQIRUPDo}HV SRU SDUWH GR RXWUR R HQWUHYLVWDGR´ 2X QDV SDODYUDV GH /LPD S ³como um encontro entre duas ou mais pessoas a fim de que uma ou mais
delas obtenha dados, informações, opiniões, impressões, interpretações,
posicionamentos, depoimentos, avaliações a respeito de um determinado assunto,
mediante uma conversação de natureza acadêmica e/ou profissional´ Observação VHJXQGR 0DUFRQL H /DNDWRV S p ³XPD WpFQLFD GH FROHWD de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados
aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar
IDWRV RX IHQ{PHQRV TXH VH GHVHMDP HVWXGDU´ Marconi e Lakatos (2003, p. 201) definem questionário FRPR VHQGR ³XP instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que
GHYHP VHU UHVSRQGLGDV SRU HVFULWR H VHP D SUHVHQoD GR HQWUHYLVWDGRU´ O formulário,
Marconi e Lakatos (2003, p. 212) afirmam que ³p R FRQWDWR IDFH D IDFH HQWUH SHVTXLVDGRU e informante, sendo o roteiro de perguntas preenchido pelo pesquisador no momento da
HQWUHYLVWD´ Escalas sociais, conforme Gil (1999, p. 139), são ³HVFDODV VRFLDLV VmR instrumentos construídos com o objetivo de medir a intensidade das opiniões e as atitudes
da maneira mais REMHWLYD SRVVtYHO´ Já os testes são ³FRPR XPD VLWXDomR H[SHULPHQWDO TXH VHUYH GH HVWtPXOR D XP FRPSRUWDPHQWR´ *il, 1999, p. 150). Segundo o autor, os
testes mais adotados na pesquisa social são de dois tipos: projetivo (visual, verbal, gráfico,
lúdico) e sociométrico.
Geralmente, na pesquisa em UX, para realização da entrevista e da observação em
local de trabalho, é recomendada a presença de um moderador, o qual faz as perguntas ao
usuário e toma notas, e um observador, o qual toma notas e coordena a filmagem,
deixando o moderador livre para mediar a sessão, conforme imagem abaixo. O
observador poderá, eventualmente, colocar suas questões, tomando sempre o cuidado de
não interromper a sequência lógica estabelecida para a sessão. O ideal é que suas questões
sejam perguntadas ao final da sessão.
Figura 1.5. Exemplo de entrevista/observação em local de trabalho
As entrevistas mais utilizadas em Pesquisa Social são: entrevista estruturada,
entrevista semiestruturada, entrevista aberta, entrevistas com grupos focais, história de
vida e entrevista projetiva (Minayo,1993; Marconi e Lakatos, 1996).
A prática profissional com Pesquisa em UX mostra que as entrevistas
semiestruturadas são mais versáteis, pois combinam questões abertas e fechadas,
deixando o entrevistado à vontade para falar sobre o tema. Nela, o pesquisador segue um
roteiro para a elaboração da entrevista, que pode (e deve) ser flexível, pois servirá apenas
para orientar o pesquisador e direcionar as questões a fim de que este não fuja do assunto
da pesquisa, e o entrevistado pode, a cada pergunta, discorrer livremente. Sobre isso,
Lima (2004, p. 95) destaca que
na prática, observa-se a existência de um roteiro oculto, previamente
construído, em que o pesquisador tem o cuidado de enumerar tópicos
relevantes sobre o tema/problema tratado e, em função dos objetivos da
pesquisa e do domínio sobre o assunto revelado pelo contato, o pesquisador
vai formulando ao longo da entrevista as questões que julgar relevantes.
Ainda que o pesquisador não elabore um roteiro formal, sempre haverá um roteiro
prévio, ainda que apenas mentalizado, sobre a sequência das questões e temas abordados.
Porém, é importante que o roteiro seja estruturado com todos os participantes da pesquisa,
entrevistador e observadores, pois isso influenciará na tomada de notas, análise dos dados
e recomendações de (re)design.
Mas, segundo Duarte (2002), há algumas dificuldades quanto a realização de
entrevistas, as quais envolvem, principalmente, a amostra, a familiaridade do pesquisador
com instrumentos de pesquisa, a indução de resposta, o contato, respostas diversas ao
objetivo da pesquisa, perda de foco e volume de dados para análise. Nesse sentido, em
pesquisa em UX, sugere-se que, para cada uma das dificuldades, o pesquisador adote as
práticas descritas no quadro abaixo para tentar diminuir seus resultados negativos na
pesquisa.
Tabela 1.2. Dificuldades em entrevistas e sugestões de superação, Duarte
(2002)
Dificuldade
Delimitação dos sujeitos da pesquisa
Definição do número de entrevistados
Falta de familiaridade do entrevistador com o
instrumento de pesquisa
Ter cuidado de não induzir, na pergunta, a resposta
do entrevistado
Explicação demasiada da pergunta pode acabar
dizendo o que se espera na resposta
Sugestão de superação
Classificar os usuários que utilizam e os que não
utilizam o recurso a ser testado.
Conhecer o número de profissionais que utilizam o
recurso a ser testado para posteriormente delimitar
a amostra.
Praticar com diferentes instrumentos de coleta de
dados junto aos colegas que possuem mais
experiência na coleta de dados;
aplicar o instrumento de coleta de dados a colegas
antes de ir até os usuários.
Não utilizar perguntas binárias (apenas com
pergunta complementar) e/ou não usar questões
que carreguem juízo de valor
Explicar a pergunta somente em caso de dúvida do
usuário.
Dificuldade de se obter respostas condizentes com
os objetivos da pergunta
Organizar questões condizentes com o objetivo da
pesquisa e com sequência lógica.
Volume do material coletado, dificultando o
processo de análise
Organizar classificação dos dados coletados, de
forma a eliminar o que está fora de escopo e o que
não está no foco da pesquisa.
Corre o risco de a pesquisa perder o foco central,
voltando-se para divagações, reclamações e/ou
troca de experiências entre o entrevistado e o
pesquisador
Organizar roteiro de questões alinhado com o
objetivo da pesquisa.
O preparo do pesquisador para a entrevista é uma etapa muito importante da
pesquisa, que requer tempo e conhecimento sobre as técnicas e o objeto estudado,
considerando-se, principalmente, o objetivo da pesquisa e suas hipóteses. Sobre isso, são
importantes os apontamentos de Gil (2002), Marconi e Lakatos (2003) e Duarte (2002)
sobre a realização de pré-teste ou teste piloto antes da coleta de dados oficial.
Segundo os autores, o recomendado é a aplicação do instrumento a uma pequena
amostra, no pré-teste, com as mesmas características da amostra que será estudada (idem).
Como em pesquisa em UX as amostras geralmente são muito pequenas e não há tempo
e/ou recurso para isso, sugere-se que a avaliação do instrumento seja realizada pelos pares
e que o pesquisador aplique o instrumento ao(s) observador(es) e vice-versa.
Gil (2002) destaca a importância do pré-WHVWH SDUD ³ D GHVHQYROYHU RV
procedimentos de aplicação; (b) testar o vocabulário empregado nas questões; e (c)
assegurar-se de que as questões ou as observações a serem feitas possibilitem medir as
YDULiYHLV TXH VH SUHWHQGH PHGLU´ S 2 SUp-teste pode ser realizado pelo próprio
pesquisador ou por seus pares. Sugere-se a segunda opção, pois estes, ao não participarem
da elaboração do instrumento, estarão mais aptos a encontrar possíveis erros.
Quanto à entrevista, Duarte (2002), sugere que as entrevistas gravadas no préteste sejam ouvidas, sugerindo que isso resulta em aprendizado e autocorreção por parte
de quem aplica o instrumento. Para os profissionais com pouca prática em coleta de dados
com usuários, essa é uma atividade que pode resultar em aprendizagem inicial.
(ODERUDomR GH JXLDV GH HQWUHYLVWD H REVHUYDomR Quanto à formulação das questões e/ou do roteiro de entrevista, o pesquisador precisa ter
cuidado para não elaborar perguntas que sejam tendenciosas, que desviem do objetivo da
pesquisa, ambíguas, arbitrárias ou que estejam relacionadas a outro tema.
Segundo Marconi e Lakatos (2003), são elementos essenciais a um instrumento
de pesquisa: fidedignidade, validade e operatividade. Ou seja, independente de quem
aplica o instrumento, os resultados devem ser os mesmos, as questões feitas devem ser
necessárias a pesquisa e deve-se tomar cuidado para não deixar nenhum dado importante
de fora e verificar se o vocabulário utilizado condiz com os participantes da pesquisa
(idem).
A prática mostra que os usuários convidados a participar das pesquisas em UX
geralmente se colocam à disposição para dúvidas posteriores e coletas de dados
complementares, mas é sabido que muitas novas sessões de complementação de dados
tomam muito tempo para o desenvolvimento e conclusão da pesquisa, assim como
também, ao tomar tempo dos usuários, fazem com que estes não respondam com tanta
presteza que nos contatos iniciais. Assim, é essencial que o instrumento de coleta de dados
seja bem escolhido e minuciosamente elaborado, para evitar questões posteriores.
É comum, na análise dos dados, surgirem dúvidas sobre pontos específicos do
recurso testado ou do processo que o recurso suporta, o que exige, muitas vezes, novos
contatos com os usuários. Porém, esses contatos devem ser breves e para sanar dúvidas
pontuais, para não tomar tempo do usuário em sua atividade profissional e para que ele
não fuja das novas questões.
Assim, é essencial que as perguntas sejam feitas de acordo com uma sequência
que dê continuidade à conversação e dê certo encaminhamento lógico, evitando organizar
perguntas sobre questões muito diversas em um mesmo item. Isso dá certa fluência ao
pensamento do entrevistado e evita que ele se perca em seu raciocínio. Assim, sugere-se
que a entrevista seja um apanhado de perguntas que façDP FRP TXH R HQWUHYLVWDGR ³FRQWH VXD KLVWyULD´ DR XVDU R UHFXUVR WHVWDGR SRLV VHUi PDLV IiFLO TXH HOH FRQWH VXDV GLILFXOGDGHV seus momentos de aprendizagem, os desvios do recursos, as soluções que encontra para
esses desvios, bem como situações inusitadas do seu dia a dia profissional.
Através do guia de entrevista, busca-se descobrir/compreender o que os usuários
fazem e por quê. Também inclui conhecer aquilo que não deve ou não pode ser feito, sob
hipótese alguma. Além disso, cada envolvido (o usuário e seu gerente, por exemplo)
podem ver as mesmas questões sob diferentes perspectivas. Ainda, todas as tarefas são
realizadas com uma determinada frequência e em um determinado contexto.
O pesquisador deve ter muita atenção ao elaborar guias de entrevista, pois estes
influenciam e definem a qualidade do produto final, o relatório de pesquisa. Deve-se ter
atenção especial com perguntas que envolvam sentimentos acerca do sistema estudado,
SULQFLSDOPHQWH TXHVW}HV FRPR ³Você gosta de "´ RX ³Por que você gostou "´ (VVH tipo de questão pressupõe um conhecimento prévio sobre o que o usuário gosta ou pensa
sobre determinada coisa, porém, para os usuários isso pode não ser claro e é possível que
o se sinta coagido. Tais perguntas são muito comuns e até desejadas pelos stakeholders,
por acreditarem que chegariam mais rápido à criação do que é desejado pelo usuário. Mas
esse tipo de pergunta deve ser evitado, principalmente quando não há um protótipo a ser
mostrado para o usuário, pois é necessário um nível de abstração que nem sempre os
usuários têm condições de descrever ou representar ao pesquisador. Nesse sentido, o
pesquisador precisa ter claro que é ele que dará o feedback a empresa, a partir dos dados
coletados e não o usuário entrevistado.
Na pesquisa de campo, pode-se aprender (Spool, 2007): 1) processos e
terminologia: o que os usuários realmente fazem e que terminologia utilizam, ao fazê-lo,
sutilezas de seu trabalho das quais eles não se dão conta; 2) contexto: que forças externas
influenciam o design, se as necessidades mudam em situações extremas, detalhes do
ambiente que o usuário não sabe descrever; 3) semelhanças e diferenças: ao observar
vários participantes, é possível identificar necessidades mais críticas, que são comuns à
maioria.
O que perguntar:
Situações cotidianas vs. Extremas vs. Recentes;
Tarefas que os usuários realizam no dia a dia ± como fazem;
Sistema vs. Processo;
Terminologia, procedimento;
Objetivos dos usuários;
Preferências e aversões dos usuários;
Resultados desejados (wishlist).
Perguntas a serem evitadas são perguntas longas ou compostas, ambiguidade, falta
de clareza, jargão, perguntas indutivas e DV SHUJXQWDV ELQiULDV GR WLSR ³VLP´ RX ³QmR´ ³FHUWR´ RX ³HUUDGR´ ³SRVLWLYR´ RX ³QHJDWLYR´ SRLV HQFHUUDP D TXHVWmR H SHUPLWHP TXH usuários menos eloquentes se calem, sem desenvolver seu raciocínio e expressar a
realidade de modo mais amplo. Assim, é preciso que haja questões com as quais o usuário
possa relatar como é sua experiência ao utilizar o produto, quais os obstáculos de
interação, se há elementos que o ajudam a realizar a tarefa em menor tempo, pois assim
fornecerá informações que serão úteis ao pesquisador no momento de organizar o
feedback para melhoria do produto. Abaixo alguns exemplos:
Tabela 1.3. Comparativo entre questões fechadas e abertas
QUESTÃO FECHADA
QUESTÃO ABERTA
Você gosta de usar o aplicativo Waze?
O que você pensa do aplicativo Waze?
Você tem responsabilidades especiais?
Quais são suas principais responsabilidades?
Você gostaria de falar sobre suas tarefas, como,
por exemplo, cadastro de fornecedor?
Você gostaria de escanear cartões de visita?
Você procura por fornecedores na internet?
É isso que você está procurando?
Por favor, descreva uma de suas tarefas, como por
exemplo, cadastro de fornecedor.
O que você pensa sobre escanear cartões de visita?
Como você procura por fornecedores?
Por favor me explica o que você está procurando?
Quando o pesquisador não conseguir evitar perguntas binárias, é adequado, senão
obrigatório, que insira pergunta complementar na sequência, com por exemplo: por quê?
Como? Quando? De que modo? De que forma?, pois assim o usuário poderá explicar sua
resposta curta. Ou, pode solicitar que o usuário conte/descreva como ele utiliza o recurso,
conforme exemplo a seguir:
Tabela 1.4. Exemplo de perguntas binárias e descrição de atividade
Pergunta binária
Você utiliza o recurso para
realizar suas tarefas diárias?
( )Sim ( )Não
Pergunta binária com pergunta
complementar
Você utiliza o recurso para
realizar suas tarefas diárias?
( )Sim ( )Não
Pedido de descrição da
atividade
Descreva um pouco como você
utiliza o recurso para realizar
suas tarefas diárias.
Por quê? _______________
A prática tem mostrado que as entrevistas formais aplicadas à UX devem durar
em torno de 60 a 90 minutos e devem conter, minimamente, os seguintes itens:
1) boas-vindas e apresentação do objetivo da pesquisa: é o momento em que os
pesquisadores se apresentam e explicam a pesquisa ao usuário, perguntando se este
concorda em participar, conforme exemplo a seguir:
BOAS-VINDAS E APRESENTAÇÃO DO OBJETIVO DA PESQUISA
Prezado Leitor, eu sou Denise e esta é a minha colega Cecília. Obrigada por participar no nosso teste
de usabilidade e nos dar seu feedback sobre o protótipo do recurso XYZ.
Ɣ
Estamos aqui para conhecer o seu trabalho e como você utiliza o recurso XYZ;
Ɣ
Meus colegas observarão o teste e farão anotações que nos ajudarão na análise dos dados
Ɣ
Ɣ
Ɣ
O teste deve durar em torno de 1h e 30min;
obtidos na pesquisa;
Todas as anotações e gravações serão analisadas apenas internamente e não serão publicadas,
sob hipótese alguma. Temos um termo de confidencialidade que será assinado e garantirá o
anonimato e a confidencialidade dos dados obtidos;
A análise dos dados é completamente anônima e seus dados pessoais não são armazenados
com as anotações. Da mesma forma, as informações que você receber durante o teste, devem
ser mantidas em confidencialidade, conforme o Termo assinado.
Quadro 1.3. Exemplo de boas-vindas e apresentação do objetivo da pesquisa
2) procedimento de teste: os pesquisadores em UX descrevem a estrutura da sessão de
entrevista, observação, ou avaliação, explicando o que é esperado do participante,
conforme exemplo a seguir:
PROCEDIMENTO DE TESTE ± FALA DO MODERADOR
Ɣ
Ɣ
Ɣ
Ɣ
Ɣ
Ɣ
Ɣ
Ɣ
Ɣ
Ɣ
Ɣ
Inicialmente, há questões gerais sobre sua formação e experiência (podem ser no início ou no
final, depende da relevância das questões e se há questões direcionadas que serão feitas de
acordo com o perfil do entrevistado);
Eu vou te pedir que realize algumas tarefas com o recurso XYZ que tenham sido encaminhadas
a você para que possamos conhecer sua rotina e seu trabalho;
No final da sessão, faremos algumas perguntas de avaliação do produto;
Não existe a possibilidade de você estragar nada, tampouco você está sendo avaliado ao
realizar a tarefa;
Antes de iniciar cada tarefa, leia a mesma em voz alta;
Por favor, pense alto enquanto for realizando a tarefa, pois assim poderemos acompanhar
melhor sua atividade e seu raciocínio/modo de pensar;
Se você se sentir mais confortável, nos trate como colegas de trabalho que estão iniciando e
você irá explicar como realizar a tarefa;
Por favor, deixe claro quando você finalizar uma tarefa;
Caso eu tenha dúvidas, solicitarei que você refaça a tarefa ou a explique. (Também pode
acontecer de pular tarefas quando o feedback do usuário já for suficiente. Informe isso ao
usuário);
Se você precisar parar durante o teste, fique à vontade;
Você tem alguma pergunta?
Quadro 1.4. Exemplo de procedimento de teste
3) questões de base: nesse item devem estar todas as perguntas que se referem a atividade
do usuário, mas que não são diretamente relacionadas ao recurso testado, conforme
exemplo a seguir. Questões de base envolvem o tempo de empresa, a formação, os anos
de experiência na área, o tempo de uso do recurso testado, as mudanças de função na
empresa, a descrição do trabalho e as responsabilidades internas, a frequência que utiliza
o recurso testado, a demanda de tarefas/atividades, prazos, prioridades internas, recursos
adicionais, explicação sobre o processo que realiza, outras atividades que realiza dentro
da empresa, informações necessárias a realização da tarefa, fonte de informação que
utiliza, dúvidas, canais de comunicação, erros do recurso testado, etc.
QUESTÕES DE BASE
1.
Qual o seu papel atual na empresa?
3.
Descreva seu trabalho e responsabilidades, por favor.
2.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Quantos anos de experiência você tem nesse cargo/função?
Com que frequência você essas tarefas?
Com que regularidade você utiliza o recurso XYZ?
Você conhece as normas para realização da sua atividade?
O recurso XYZ aceita/está configurado para os limites impostos por essas normas?
Realiza acúmulo tarefa ou executa acordo com a demanda, prazo, prioridade, etc? Por que faz isso?
Que informações você precisa para realizar a tarefa?
10. Como você recebe/acessa informação (relatórios, documentos, telefone, e-mail, impresso,
bilhetes)?
11. Como você lida com dúvidas, erros ou situações que fogem ao padrão da atividade?
12. Há algum suporte que você possa entrar em contato?
13. Como você entra em contato com o suporte?
Quadro 1.5. Exemplo de questões de base
4) cenário de base: os pesquisadores fornecem um cenário de base para o entrevistado,
conforme exemplo a seguir, sugerindo quem ele é, qual seu papel na empresa e
informando quando e onde o entrevistado se encontra.
CENÁRIO DE BASE
Você é Fulano, operador de caixa em uma loja de sapatos. Hoje, dia 03 de novembro de 2015,
você recebeu as demandas a seguir, as quais deverá resolver ou entrar em contato com o setor
apropriado.
Quadro 1.6. Exemplo de cenário de base
5) tarefas: sugere-se de duas a cinco tarefas, conforme exemplo do quadro 1.7, para o
usuário executar e/ou que se calcule o tempo de cada tarefa entre 10 e 15 minutos. Esse
tempo deve ser calculado, considerando-se que o usuário, ao descrever cada passo,
demorará mais tempo que o habitual para executar a tarefa. O pesquisador precisa ter
claro que uma tarefa muito longa tornar-se-á enfadonha tanto para o usuário, quanto para
os pesquisadores. É importante que o pesquisador saiba antecipadamente como o usuário
deverá se comportar ao realizar determinada tarefa, para que, em caso de desvio no teste
ou uso de recursos adicionais, por exemplo, o pesquisador possa perguntar ao usuário o
porquê de seus atos. Sugere-se, que, tanto o entrevistador, quanto os observadores,
tenham em seus scripts (roteiros) de testagem, um gabarito com as respostas esperadas
do usuário para facilitar o encaminhamento da sessão.
TAREFAS
1) Hoje é dia 03 de novembro de 2015 e é seu primeiro acesso ao sistema, após um período em
treinamento no qual utilizava um usuário-temporário. Você precisará primeiramente, definir
suas preferências de configuração para seu trabalho diário. Você gostaria que o sistema
lembrasse suas escolhas e não lhe solicitasse essas preferências novamente.
2) Você está com o cliente e deve registrar a compra do par de sapatos no sistema.
3) O sistema acusou que o item não foi registrado no estoque, por isso não é possível encontralo através do código de barras, você deve então, registrar o item no sistema e emitir a nota
fiscal.
OU
3) O sistema acusou que o item não foi registrado no estoque, por isso não é possível encontralo através do código de barras, você deve então, emitir a nota fiscal sem registra o item no
Quadro 1.7. Exemplo de tarefas
6) questões finais: esse momento é direcionado a esclarecimentos, desde dúvidas que
ficaram após a realização das tarefas até questões sobre pontos específicos. Assim,
sugere-se que os usuários sejam questionados sobre as principais dificuldades,
funcionalidades que são significativas para o usuário, desvios do recurso testado que
ocorrem com frequência e atrapalham a realização da tarefa, conforme exemplo do quadro
1.8. Nesse momento é possível perguntar também o que o usuário mais gosta no recurso
e o que menos gosta (porém, nunca o que gostaria e o que não gostaria, pois gera
expectativa e sentimentos que o usuário nem sempre sabe descrever e que pode não ser
possível por qualquer que seja a razão). Pode-se ainda, perguntar quão útil é o recurso
para a realização das atividades diárias, dificuldades ao realizar as tarefas, consistência
da interface, atratividade da interface, uso de terminologias, satisfação ao utilizar o
recurso, dentre outras questões que forneçam dados complementares.
QUESTÕES FINAIS
1.
Quais são as principais dificuldades quando você está trabalhando na tarefa?
3.
Se você pudesse mudar algo, o que mudaria?
2.
4.
5.
6.
7.
Que funcionalidade chave está faltando?
Você acredita que o tutorial é suficiente para usar o recurso adequadamente? Por quê?
Qual sua impressão sobre o protótipo?
O que você mais gostou?
O que você menos gostou?
Quadro 1.8. Exemplo de questões finais
&RQGX]LQGR D (QWUHYLVWD Conduzir entrevistas é uma arte. Requer extrema atenção e cuidado para obter bons
resultados. Por isso, é necessário resistir a alguns impulsos e se assegurar de que todos os
entrevistados sejam perguntados as mesmas questões-chave.
Deixe o entrevistado à vontade. Não se deve apressá-lo. Dê a ele(a) tempo para
concluir seu pensamento. Se houver perguntas sensíveis, como por exemplo, envolvendo
valores, escolha as palavras, reformule ou dê exemplos, se necessário.
Use o silêncio a seu favor: deixe o participante pensar, observe a linguagem nãoverbal, mas não espere tanto a ponto de o silêncio causar desconforto. Use sons que
encoragem o entrevistado a continuar seu raciocínio.
Mantenha o entrevistado no foco, se ele(a) começar a falar muito ou desviar do
DVVXQWR LQWHUURPSD FRP FRPHQWiULRV DSURSULDGRV SRU H[HPSOR ³UHDOPHQWH LVVR p interessante, podemos conversar sobre isso ao fim da entrevista. Agora, voltando ao
tópiFR ´
(YLWH SHUJXQWDV JHQpULFDV VHPSUH QXQFD HP JHUDO QRUPDOPHQWH ([ ³TXDO sua experiência com o Help Desk? ±DK p VHPSUH GLItFLO ´ (P YH] GLVVR XVH SHUJXQWDV GLUHFLRQDGDV D XP HYHQWR HVSHFtILFR ³SRU IDYRU IDOH VREUH D ~OWLPD YH] TXH YRFr Hntrou
em contato com o Help Desk´ Outras dicas:
Não discorde, nem corrija o entrevistado;
Monitore sua própria linguagem não-verbal;
6DLED TXDQGR LQWHUYLU SRU H[ ³R TXH YRFr HVWi ID]HQGR DJRUD"´ ³FRPR YRFr VDEH TXH GHYH FOLFDU Dt"´;
Saiba quando parar ± uma entrevista não é um interrogatório.
7RPDU QRWDV R TXH p LPSRUWDQWH QD FRPXQLFDomR YHUEDO H QmR YHUEDO GRV XVXiULRV O processo de tomar notas talvez seja o que deixa os pesquisadores iniciantes com mais
dúvidas, pois é preciso definir o que realmente é importante para a pesquisa e o que não
precisa ser registrado no momento da entrevista/observação. Isso é necessário, porque
nem tudo o que se observa ou o que o entrevistado faz é necessário para solucionar o
problema de pesquisa, assim como seria impossível trabalhar com um número ilimitado
de dados.
O que os usuários dizem nem sempre reflete o que eles fazem, então é necessário
estar preparado para não apenas escutar o que o entrevistado diz, mas observar o que o
ele ou ela faz, conhecer o guia de entrevista - e os objetivos de cada seção - muito bem.
É importante ter curiosidade, observar e capturar as falas (expressões, jargão, etc) do(a)
entrevistado(a), bem como seus comportamentos, ambiente, detalhes do local de trabalho,
ferramentas e outros artefatos.
Em geral, usuários finais somente são familiarizados com as partes do processo
de negócio relacionada ao seu próprio trabalho e não são capazes de fornecer informações
sobre o processo completo. No final da entrevista, o observador espera ter anotações sobre
características dos usuários, seus papéis e responsabilidades, necessidades de informação
(tipo, quando, por que e como) objetivos da tarefa e passos necessários para realizá-la (e
por que e como), dificuldades, ferramentas usadas atualmente, descrição do ambiente de
WUDEDOKR RXWURV SDSpLV FRP TXHP R XVXiULR LQWHUDJH RX µTXHP WUDEDOKD FRP TXHP´ Tabela 1.5. Sugestões de como tomar notas na pesquisa com usuários
COMO TOMAR NOTAS
Tudo o que o usuário fala, como age, descrição
Escreva e descreva tudo o que você vê e ouve
da tarefa, etc.
Isso inclui: papéis e responsabilidades; tarefas Tome notas detalhadas e não seletivas
o que fazem?; comportamentos - como fazem?
Palavras e expressões específicas que se
Terminologia
observem no contexto do usuário.
Com quem trabalham, falam, interagem?
Interações sociais
Como e quando usam ferramentas adicionais,
Uso de artefatos
listas, cadernos, etc?
Situações críticas observadas que possam
Gargalos no processo
comprometer a sequência do processo ou tarefa.
O que não funciona para o usuário (informações
Pontos de atenção e necessidades
faltando, informação não-confiável, passos
adicionais)?
Frases, expressões, gírias utilizadas pelo usuário
Frases curiosas, memoráveis
para descrever o recurso testado.
Ao revisar suas notas, os pesquisadores devem circular informações críticas e
marcar em cores diferentes, tarefas, dificuldades, insights/frases, observações e fatos
relevantes ao cenário. Isso ajudará na síntese e análise dos dados, bem como em contatos
futuros com os usuários, se assim for necessário.
$QiOLVH H VtQWHVH D DUWH GH VDEHU R TXH ID]HU FRP RV GDGRV 'H DFRUGR FRP *LO S ³D DQiOLVH WHP FRPR REMHWLYR RUJDQL]DU H VXPDULDU RV dados de tal forma que possibilitem o fornecimento de respostas ao problema proposto
SDUD LQYHVWLJDomR´ 3RU RXWUR ODGR D LQWHUSUHWDomR VHJXQGR R DXWRU ³WHP FRPR REMHWLYR a procura do sentido mais amplo das respostas, o que é feito mediante sua ligação a
RXWURV FRQKHFLPHQWRV DQWHULRUPHQWH REWLGRV´ LGHP Ou seja, uma sessão de síntese de pesquisa em UX objetiva combinar observações
e achados através da especificação de interações, identificar padrões, e agregar pontos
críticos nos fluxos de tarefas, além de necessidades e requisitos de usuários.
Uma sessão de análise e síntese é uma reunião para consolidação dos dados de
uma pesquisa, onde a equipe analisa e sintetiza todos os dados, observações e artefatos
coletados. A análise dos dados deve ser feita, idealmente, até 48 horas depois da visita,
pois quanto mais se espera, menos se lembra.
Quanto aos envolvidos, idealmente, todos os membros do projeto participam
numa sessão de síntese. Porém, minimamente, recomenda-se que participem os
pesquisadores, designer(s), especialista na tecnologia a ser utilizada e especialista no
domínio
Na sessão de síntese, a equipe de pesquisa (1) organiza os dados coletados, (2)
define o papel do usuário, (3) cria fluxos de tarefa com seus gatilhos, (4) identifica pontos
críticos para cada usuário e tarefa, (5) especifica necessidades do usuário (explícitas ou
observadas ± H[ ³GHWHUPLQDU DV YHUGXUDV D FRPSUDU QR GLD´ JHUD UHTXLVLWRV H[ ³VLVWHPD GHYH SHUPLWLU TXH R XVXiULR VHOHFLRQH RV SURGXWRV D FRPSUDU GH XPD OLVWD´ H cria uma modelo quem-trabalha-com-quem.
Outras dicas:
Foco nos objetivos e tarefas primeiro para manter estrutura;
Trabalhar com post-its para poder reposicionar notas;
Não entrar em grandes discussões e detalhes (documentar e continuar);
Manter a objetividade: documentar apenas o que foi observado diretamente ±
sem pensar em possíveis soluções;
Documentar resultados.
([SRVLomR GRV GDGRV UHODWyULR H UHFRPHQGDo}HV GH UH GHVLJQ Em UX Design, há documentos que são mais comuns para a entrega das telas, tais como:
Sketches, Wireframes, Protótipos e Biblioteca de Padrões. Relatórios de pesquisa
informal em UX, geralmente são sucintos e gerais, pois o pesquisador geralmente não
muito tempo e não possui recursos para realizar um trabalho mais aprofundado.
A apresentação dos dados em relatórios de pesquisa formal poderá ser realizada
de acordo com as preferências do cliente e do pesquisador, sendo possível a utilização de
vídeos, animações, áudio, slides, imagens, etc. Porém, é recomendável também a entrega
de relatório descritivo, por ser mais barato e a escrita mais comum ao dia a dia profissional
que outras formas de comunicação, no qual esteja exposto toda a trajetória que o
pesquisador realizou até chegar àquelas recomendações de (re)design.
Assim, sugere-se que o relatório final contenha: apresentação do projeto, negócio,
produto avaliado; apresentação sobre a metodologia de pesquisa, objetivos do projeto,
público-alvo, a coleta de dados e como foi realizada a análise dos dados; descrição dos
achados categorizados e priorizados, indicando cada área, apresentação das
oportunidades, das necessidades, dos problemas e dos itens fora de escopo, além das
recomendações de (re)design.
Abaixo, sugestões de elementos para o relatório final de pesquisas formais de UX:
Tabela 1.6. Sugestões de elementos para o relatório final
Elementos para o relatório final de pesquisas formais de UX
Sumário Executivo
Introdução
Métodos
Achados
Deve conter a descrição do negócio, projeto, motivações, produto
avaliado, etc.
Apresenta brevemente o que é UX, para que serve e quais resultados
oferece. Deve conter também os processos de negócio, objetivos e
público-alvo
Descrição do método adotado, participantes e procedimentos. Deve
conter o perfil dos participantes da pesquisa, as atividades que serão
realizadas e os resultados esperados em cada atividade
Apresenta detalhadamente os resultados da pesquisa, descrevendo o que
foi possível descobrir com a realização da pesquisa, bem como as
oportunidades, as necessidades e os itens fora de escopo
Recomendações de
(Re)Design
Descreve todos os recomendações significativas referentes ao produto e
que se encontram dentro do escopo que o pesquisador encontro, sem se
vincular à tecnologia.
É importante ressaltar que as recomendações de design constantes de um relatório
de pesquisa, serão submetidas a avaliações de viabilidade técnica e de negócio, tanto no
que se refere a segui-las, quanto à maneira de fazê-lo.
Sugere-se que as recomendações de (re)design correspondam aos princípios de
usabilidade adotados no design de interface do usuário, mantendo-se, assim, coerência e
consistência na atividade. De acordo com Nielsen (2005), há dez princípios gerais do
design de interface do usuário RV TXDLV VmR FKDPDGRV GH ³KHXUtVWLFD´ ³porque estão mais
na natureza de regras do que como diretrizHV GH XVDELOLGDGH HVSHFtILFRV´, são eles:
Tabela 1.7. Princípios gerais do design de interface do usuário, Nielsen (2005)
Princípios gerais do design de interface do usuário, segundo Nielsen (2005)
O sistema deve informar continuamente ao usuário sobre o
que ele está fazendo.
10 segundos é o limite para manter a atenção do usuário
focalizada no diálogo.
A terminologia deve ser baseada na linguagem do usuário e
não orientada ao sistema.
As informações devem ser organizadas conforme o modelo
mental do usuário.
O usuário controla o sistema, ele pode, a qualquer momento,
abortar uma tarefa, ou desfazer uma operação e retornar ao
estado anterior.
Um mesmo comando ou ação deve ter sempre o mesmo
efeito.
A mesma operação deve ser apresentada na mesma
localização e deve ser formatada/apresentada da mesma
maneira para facilitar o reconhecimento.
1) Feedback
2) Falar a linguagem do usuário
3) Saídas claramente demarcadas
4) Consistência
Evitar situações de erro.
5) Prevenir erros
6) Minimizar a sobrecarga
memória do usuário
7) Atalhos
8) Diálogos simples e naturais
9) Boas mensagens de erro
de
Conhecer as situações que mais provocam erros e modificar
a interface para que estes erros não ocorram
O sistema deve mostrar os elementos de diálogo e permitir
que o usuário faça suas escolhas, sem a necessidade de
lembrar um comando específico.
Para usuários experientes executarem as operações mais
rapidamente.
Abreviações, teclas de função, duplo clique no mouse,
função de volta em sistemas hipertexto.
Atalhos também servem para recuperar informações que
estão numa profundidade na árvore navegacional a partir da
interface principal.
Deve-se apresentar exatamente a informação que o usuário
precisa no momento, nem mais nem menos.
A seqüência da interação e o acesso aos objetos e operações
devem ser compatíveis com o modo pelo qual o usuário
realiza suas tarefas.
Linguagem clara e sem códigos.
Devem ajudar o usuário a entender e resolver o problema.
10) Ajuda e documentação
Não devem culpar ou intimidar o usuário.
O ideal é que um software seja tão fácil de usar (intuitivo)
que não necessite de ajuda ou documentação.
Se for necessária a ajuda deve estar facilmente acessível online.
Essas recomendações devem ser seguidas tanto para relatórios de pesquisa
informal, quanto da pesquisa formal, ficando atento o pesquisador a boa descrição dos
achados e /apenas dentro da empresa e tomando o cuidado de realizar uma descrição
minuciosa item por item.
&RQFOXVmR Ao longo do capítulo procurou-se mostrar como os pesquisadores em experiência do
usuário, sobretudo os iniciantes, podem realizar suas atividades de pesquisa de forma
dinâmica e organizada. Para tanto, o texto apresentado foi construído de forma a mostrar
exemplos e disponibilizar um passo-a-passo para a atividade de pesquisa.
Percebe-se, na prática profissional, lacunas formativas principalmente quanto à
elaboração dos instrumentos de coleta de dados, fase demasiado importante para a
obtenção de dados relevantes na melhoria da experiência dos usuários. Observa-se, na
coleta de dados, muitas vezes, que os usuários, ao executarem suas tarefas diárias, o fazem
sem reflexão/racionalização, dada a repetição da mesma, o que muitas vezes dificulta a
explicitação na coleta de dados e se torna um desafio de pesquisa. Nesse ponto,
considerando-se a qualidade da pesquisa, reside a importância do pesquisador ter
conhecimentos sobre metodologia de pesquisa, o recurso que testa e o processo que o
recurso deve suportar.
Outro desafio dos pesquisadores é a análise dos dados, pois entrevistas e
observações resultam em grande volume de dados, o que pode dificultar o trabalho de
análise e a elaboração de relatórios finais e recomendações de (re)design, exigindo assim,
que os pesquisadores estabeleçam seus próprios critérios de classificação, com base nos
objetivos da pesquisa. Isso, sem dúvida, organiza e diminui o volume de dados finais para
apresentação, além de subsidiar a construção de uma solução adequada e prover boa
experiência.
5HIHUrQFLDV $QGUDGH 0 0 GH ,QWURGXomR j PHWRGRORJLD GR 7UDEDOKR &LHQWtILFR HODERUDomR GH WUDEDOKRV QD JUDGXDomR HG 6mR 3DXOR $WODV %DUERVD 6 ' - DQG 6LOYD % 6 GD ,QWHUDomR +XPDQR &RPSXWDGRU 6mR 3DXOR (OVHYLHU %DXHU 0 : DQG *DVNHOO * 3HVTXLVD TXDOLWDWLYD FRP WH[WR LPDJHP H VRP XP PDQXDO SUiWLFR 3HWUySROLV 5- 9R]HV &DOYHUD $ 7UHLQDQGR SHVTXLVDGRUHV SDUD R GHVLJQ DOJXPDV FRQVLGHUDo}HV H PXLWDV SUHRFXSDo}HV DFDGrPLFDV 5HYLVWD 'HVLJQ HP )RFR 6DOYDGRU Y ,,, Qž S MDQ MXQ &DUUROO - 0 0DNLQJ XVH VFHQDULR EDVHG 'HVLJQ RI +XPDQ &RPSXWHU ,QWHUDFWLRQV 7KH 0,7 3UHVV &ODUN 2 $ & &DVWUR $ $ $ SHVTXLVD ,Q 5HY 3HVTXLVD 2GRQWRORJLD 6XSO S %UDVtOLD &RRSHU $ DQG 5HLPDQQ 5 $ERXW )DFH 7KH (VVHQWLDOV RI :HE 'HVLJQ :LOH\ 3XEOLVKLQJ ,QF 'XDUWH 5 3HVTXLVD TXDOLWDWLYD UHIOH[}HV VREUH R WUDEDOKR GH FDPSR &DGHUQR GH 3HVTXLVD Q S *LO $ & &RPR HODERUDU SURMHWRV GH SHVTXLVD HG 6mR 3DXOR $WODV *,/ $ & 0pWRGRV H WpFQLFDV GH SHVTXLVD VRFLDO HG 6mR 3DXOR $WODV *UD\ ' %URZQ 6 0DFDQXIR - *DPHVWRUPLQJ -RJRV &RUSRUDWLYRV 3DUD 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H[DPSOHV LVVXHG IURP UHDO LQGXVWULDO SURMHFWV 5HVXPR $ DQiOLVH GH WDUHIDV YLVD LGHQWLILFDU REMHWLYRV H WDUHIDV GH XVXiULRV GXUDQWH D XWLOL]DomR GH VLVWHPDV LQWHUDWLYRV (P VLWXDo}HV UHDLV GH WUDEDOKR D DQiOLVH GH WDUHIDV SRGH VHU XPD DWLYLGDGH GHQVD GHYLGR D TXDQWLGDGH GH LQIRUPDo}HV REWLGDV GH PDQHLUD GHVRUJDQL]DGD GXUDQWH R SURFHVVR 0RGHORV GH 7DUHIDV RIHUHFHP DR DQDOVLWD XPD PDQHLUD GH RUJDQL]DU DV LQIRUPDo}HV REWLGDV GXUDQWH D DQiOLVH IRUFHQGR XPD UHSUHVHQWDomR DEVWUDWD TXH SRGH VHU GHWDOKDGD H DQDOL]DGD QD PHGLGD GR QHFHVViULR 2 REMHWLYR GHVWH FDStWXOR p IRUQHFHU XP UHIHUHQFLDO SDUD LQLFLDQWHV VREUH PRGHODJHP GH WDUHIDV (OH DSUHVHQWD FRPR RV UHFHQWHV DYDQoRV HP WpFQLFDV GH GHVFULomR GH WDUHIDV SRGHP VHU HPSUHJDGRV SDUD SURMHWDU H DYDOLDU VLVWHPDV LQWHUDWLYRV 9LVWR R WDPDQKR DYDQWDMDGR GH PRGHORV p LPSRUWDQWH TXH R DQDOLVWD SRVVD GLVSRU GH IHUUDPHQWDV GH HGLomR GH DQiOLVH H GH VLPLODomR GH PRGHORV GH WDUHIDV 3RU HVWD UD]mR D QRWDomR +$067(56 H D IHUUDPHQWD GH PRGHODJHO KRP{QLPD VmR XVDGRV DTXL SDUD LOXVWUDU H[HPSORV GH PRGHOR GH WDUHIDV REWLGRV j SDUWLU GH HVWXGRV UHDLV HP SURMHWRV LQGXVWULDLV ,QWURGXFWLRQ 7DVN DQDO\VLV LV PHDQW WR LGHQWLI\ XVHU JRDOV DQG DFWLYLWLHV ZKHQ XVLQJ DQ LQWHUDFWLYH V\VWHP ,Q WKH FDVH RI XVHUV SHUIRUPLQJ UHDO OLIH ZRUN WDVN DQDO\VLV FDQ EH D FXPEHUVRPH SURFHVV JDWKHULQJ D KXJH DPRXQW RI XQRUJDQL]HG LQIRUPDWLRQ VWRUH LQ GLIIHUHQW IRUPDWV VXFK DV SDSHU GRFXPHQWDWLRQ WH[W DQG YLGHR IURP LQWHUYLHZV WUDQVFULSWV IURP VFHQDULRV 7DVN 0RGHOV 70 FRQVLVW LQ D UHSUHVHQWDWLRQ RI VXFK LQIRUPDWLRQ DQG SURYLGH D PHDQ IRU WKH DQDO\VW WR VWRUH LQIRUPDWLRQ LQ DQ DEVWUDFW ZD\ WKDW FDQ EH IXUWKHU GHWDLOHG DQG DQDO\]HG LI QHHGHG $ WDVN PRGHO FDQ EH RI YDULRXV IRUPV VWDUWLQJ IURP LQIRUPDO WH[WXDO GHVFULSWLRQV XQWLO IRUPDO PRGHOV 6XFK PRGHOV DOORZV 8VHU &HQWHUHG 'HVLJQHUV WR UHFRUG LQ D V\VWHPDWLF FRPSOHWH DQG XQDPELJXRXV ZD\ WKH VHW RI XVHU JRDOV DQG WKH ZD\ WKRVH XVHU JRDOV FDQ EH SHUIRUPHG RQ DQ LQWHUDFWLYH V\VWHP 5HDVRQLQJ DERXW WKH 7DVN 0RGHOV VXSSRUWV WKH DVVHVVPHQW RI HIIHFWLYHQHVV RI DQ LQWHUDFWLYH V\VWHP ZKLFK LV RQH RI WKH PRVW GLIILFXOW GLPHQVLRQ RI XVDELOLW\ WR DVVHVV 7DVN PRGHOV KDYH DOVR SURYHQ EHLQJ RI JUHDW KHOS IRU VWUXFWXULQJ XVHU GRFXPHQWDWLRQ GHVLJQLQJ DQG DVVHVVLQJ D WUDLQLQJ SURJUDP DVVHVVLQJ WKH FRPSOH[LW\ RI WKH XVHUV¶ ZRUN ,I XVHG IRU DQDO\VLV WKH\ FDQ DOVR SURYLGH VXSSRUW IRU LGHQWLI\LQJ W\SHV ORFDWLRQ DQG OLNHOLKRRG RI KXPDQ HUURUV :KHQ XVHG IRU GHVLJQ WKH\ DOVR SURYLGH SUHFLRXV VXSSRUW IRU LGHQWLILFDWLRQ RI JRRG FDQGLGDWHV IRU WDVN PLJUDWLRQ WRZDUGV DXWRPDWLRQ 6HYHUDO QRWDWLRQV DQG PHWKRGV KDYH EHHQ LQWURGXFHG GXULQJ WKH ODVW ILIW\ \HDUV (DFK RI WKHP KDV EHHQ GHYHORSHG WR SURYLGH VXSSRUW IRU DQDO\]LQJ XVHU WDVNV LQ D SDUWLFXODU FRQWH[W RU GXULQJ D SDUWLFXODU VWDJH RI WKH GHVLJQ GHYHORSPHQW RU XVDJH RI DQ LQWHUDFWLYH V\VWHP )RU H[DPSOH WKH +7$ +LHUDUFKLFDO 7DVN $QDO\VLV WDVN DQDO\VLV PHWKRG DQG QRWDWLRQ ZDV FRLQHG LQ WKH ODWH ¶V >0H\HU HW DO $QQHWW @ LQ RUGHU WR SURYLGH VXSSRUW IRU XQGHUVWDQGLQJ WKH VNLOOV UHTXLUHG LQ FRPSOH[ QRQ UHSHWLWLYH RSHUDWRU WDVNV IRU WKH VWHHO SURGXFWLRQ LQGXVWU\ 6LQFH WKLV VHPLQDO ZRUN RWKHU PHWKRGV DQG QRWDWLRQV KDYH EHHQ GHYHORSHG IRU YDULRXV SXUSRVHV VXFK DV SURYLGLQJ VXSSRUW IRU WDVN FHQWHUHG V\VWHP GHVLJQ >*UHHQEHUJ @ >0RUL HW DO @ HVWLPDWLQJ KXPDQ SHUIRUPDQFH >.LHUDV @ DXWRPDWLF JHQHUDWLRQ RI LQWHUDFWLYH DSSOLFDWLRQV >3DWHUQR HW DO @ DQG WDNLQJ LQWR DFFRXQW SRWHQWLDO KXPDQ HUURUV DW GHVLJQ WLPH >3DWHUQR DQG 6DQWRUR @ 7KH +$067(56 QRWDWLRQ DQG LWV HSRQ\P WRRO KDV LQLWLDOO\ EHHQ GHVLJQHG WR SURYLGH VXSSRUW IRU HQVXULQJ FRQVLVWHQF\ FRKHUHQFH DQG FRQIRUPLW\ EHWZHHQ XVHU WDVNV DQG LQWHUDFWLYH V\VWHPV DW WKH PRGHO OHYHO >%DUERQL HW DO @ ,W KDV WKHQ EHHQ IXUWKHU HQKDQFHG DQG QRZ HQFRPSDVVHV QRWDWLRQ HOHPHQWV VXFK DV D ZLGH UDQJH RI VSHFLDOL]HG WDVNV W\SHV GDWD DQG NQRZOHGJH H[SOLFLW UHSUHVHQWDWLRQV GHYLFH GHVFULSWLRQV JHQRW\SHV DQG SKHQRW\SHV RI HUURUV FROODERUDWLYH WDVNV DPRQJ RWKHUV 7KH PDLQ HOHPHQWV RI WKLV QRWDWLRQ DQG DVVRFLDWHG WRRO DV ZHOO DV DQ H[DPSOH RQ KRZ WR XVH WKHP DUH SUHVHQWHG LQ WKLV FKDSWHU %H\RQG WKDW WKLV FKDSWHUV DOVR FRQWDLQV 7KH EHQHILWV RI XVLQJ WDVN PRGHOLQJ WHFKQLTXHV WR GHVLJQ VWUXFWXUH DQG DVVHVV 8,V $ PHWKRG DQG LWV DVVRFLDWHG SURFHVV WR GHVFULEH XVHUV¶ DFWLYLWLHV LQ D V\VWHPDWLF DQG VWUXFWXUHG ZD\ $Q GHWDLOHG H[DPSOH GHVFULELQJ KRZ WR EXLOG D WDVN PRGHO DQG KRZ WR DQDO\]H LW +RZ WR XVH WKH +$067(56 WRRO VXLWH IRU HGLWLQJ DQDO\]LQJ DQG VLPXODWLQJ WDVN PRGHOV 7KLV FKDSWHU LV FRPSRVHG RI ILYH PDLQ VHFWLRQV LQ DGGLWLRQ WR WKH LQWURGXFWLRQ VHFWLRQ DQG FRQFOXVLRQ VHFWLRQ 6HFWLRQ LQWURGXFHV WKH SXUSRVH RI WDVN PRGHOLQJ DQG WDVN PRGHOV ,W KLJKOLJKWV WKH GLIIHUHQFHV ZLWK FORVH FRQFHSWV VXFK DV WDVN DQDO\VLV XVHU PRGHOV DQG V\VWHP PRGHOV 6HFWLRQ SUHVHQWV WKH PDLQ HOHPHQWV RI +$067(56 QRWDWLRQ 6HFWLRQ SUHVHQWV WKH +$067(56 &$6( &RPSXWHU $LGHG 6RIWZDUH (QYLURQPHQW WRRO 6HFWLRQ VKRZV KRZ WKH QRWDWLRQ DQG WRRO FDQ EH XVHG ZLWK WKH LOOXVWUDWLYH H[DPSOH RI WKH XVDJH RI DQ $70 $XWRPDWHG 7HOOHU 0DFKLQH DSSOLFDWLRQ $W ODVW VHFWLRQ JLYHV DQ LQVLJKW RQ DGYDQFHG XVDJH RI WDVN PRGHOV IRU GHVLJQLQJ DQG GHYHORSLQJ LQWHUDFWLYH V\VWHPV :KDW VKRXOG QRW EH UHSUHVHQWHG LQ D WDVN PRGHO" $V H[SODLQHG DERYH LQIRUPDWLRQ WR EH DGGHG LQ WKH WDVN PRGHOV LV WKH UHVXOW RI WKH WDVN DQDO\VLV DFWLYLW\ 7DVN DQDO\VLV DQG WDVN PRGHO PXVW UHPDLQ WZR GLVWLQFW DFWLYLWLHV HYHQ WKRXJKW WKH\ PLJKW LQIRUP DQG LQIOXHQFH HDFK RWKHU DV SUHVHQWHG LQ VHFWLRQ :KHQ GHVFULELQJ XVHUV¶ DFWLYLWLHV E\ PHDQV RI D WDVN PRGHO LW LV XVXDOO\ FXPEHUVRPH WR RQO\ LQWHJUDWH LQIRUPDWLRQ UHODWHG WR WKHVH XVHUV DFWLYLWLHV ,QGHHG DV WKH WDVN ZLOO EH FDUULHG RXW E\ KXPDQ LW LV HDV\ WR LQWHJUDWH LQWHUQDO LQIRUPDWLRQ SURFHVVLQJ IRU LQVWDQFH WKXV EHQGLQJ WKH WDVN PRGHO WRZDUGV D KXPDQ PRGHO 6XFK DVSHFW DQG KRZ WR DYRLG WKDW SLWIDOO LV SUHVHQWHG LQ VHFWLRQ 7KH VDPH KROGV WKH FRPSXWLQJ V\VWHP DVSHFWV ,QGHHG WDVNV PLJKW EH SHUIRUPHG XVLQJ D FRPSXWLQJ V\VWHP DQG RQH FDQ EH WHPSWHG WR LQWHJUDWH VWDWH UHSUHVHQWDWLRQ GHWDLOHG EHKDYLRU HYHQWV « WKDW VKRXOG UHPDLQ LQ D PRGHO RI WKH FRPSXWLQJ GHYLFH DQG QRW LQ WKH WDVN PRGHOV 7KLV DVSHFW LV DGGUHVVHG LQ VHFWLRQ ZKLFK DLPV DW GHILQLQJ ZKLFK DVSHFWV RI WKH FRPSXWLQJ GHYLFH KDV WR EH UHSUHVHQWHG LQ WKH WDVN PRGHO DQG ZKDW PXVW UHPDLQ RXWVLGH $V VFHQDULRV DUH ZLGHO\ XVHG LQ WKH ILHOG RI 8VHU &HQWHUHG 'HVLJQ VHH IRU LQVWDQFH 6FHQDULR EDVHG GHVLJQ DSSURDFK SURSRVHG LQ >5RVVRQ &DUROO @ VHFWLRQ GHILQHV WKH GLIIHUHQFH EHWZHHQ D WDVN PRGHO DQG D VFHQDULRV DV ZHOO DV KRZ WKHVH WZR DUWHIDFWV UHODWH WR HDFK RWKHU 7DVN PRGHOV YHUVXV WDVN DQDO\VLV $V VWDWHG E\ $QQHWW $QQHWW HW DO ³$QDO\VLV LV QRW MXVW D PDWWHU RI OLVWLQJ WKH DFWLRQV RU WKH SK\VLFDO DQG FRJQLWLYH SURFHVVHV LQYROYHG LQ FDUU\LQJ RXW D WDVN DOWKRXJK LW LV OLNHO\ WR UHIHU WR HLWKHU RU ERWK $QDO\VLV DV RSSRVHG WR GHVFULSWLRQ LV D SURFHGXUH DLPHG DW LGHQWLI\LQJ SHUIRUPDQFH SUREOHPV DQG SURSRVLQJ VROXWLRQV ´ 7KLV FOHDUO\ GHILQHV WKH ERUGHU EHWZHHQ VR FDOOHG GHVFULSWLRQ DFWLYLWLHV DQG DQDO\VLV RQHV ,Q WKDW VHQWHQFH KRZHYHU WKHUH LV D FRQIXVLRQ EHWZHHQ DQDO\VLV RI WKH ZRUN RI XVHUV ³VWDQGDUG´ WDVN DQDO\VLV DQG WKH DQDO\VLV RI WKH GHVFULSWLRQV PRGHOV 7KHVH GHVFULSWLRQV PRGHOV DUH WKH UHVXOW IURP WKH DFWLYLW\ RI RUJDQL]LQJ LQIRUPDWLRQ JDWKHUHG ZKLOH SHUIRUPLQJ WDVN DQDO\VLV 6XFK GHVFULSWLRQ PRGHOV FDQ LQ WXUQ EH DQDO\]HG LQ RUGHU WR LGHQWLI\ PLVVLQJ UHGXQGDQW RU LQFRQVLVWHQW LQIRUPDWLRQ RU LQ RUGHU WR LGHQWLI\ EHWWHU RUJDQL]DWLRQ RI ZRUN L H UHGHILQH XVHUV JRDOV DQG WDVNV DOORFDWH WDVNV GLIIHUHQWO\ EHWZHHQ XVHUV « $QRWKHU FRQIXVLRQ FDQ EH IRXQG LQ >'LDSHU @ ZKHQ VWDWLQJ ³7DVN DQDO\VLV SURGXFHV RQH RU PRUH PRGHOV RI WKH ZRUOG DQG WKHVH PRGHOV GHVFULEH WKH ZRUOG DQG KRZ ZRUN LV SHUIRUPHG LQ LW´ 2I FRXUVH WDVN DQDO\VLV DQG WDVN PRGHOLQJ DUH DFWLYLWLHV WKDW VKRXOG EH LQWHUWZLQHG DQG WDVN PRGHOV JURZ ZKHQ WDVN DQDO\VLV SURJUHVV 7DVN PRGHO YHUVXV XVHU PRGHO $V WDVN PRGHOV GHVFULEHV KRZ XVHUV UHDFK WKHLU JRDOV DQG SHUIRUP WKHLU DFWLYLWLHV LQIRUPDWLRQ VXFK DV ³XVHU UHDGV LQIRUPDWLRQ RQ D GLVSOD\´ RU ³XVHU DQDO\VHV WKH YDOXH SUHVHQWHG RQ D GLVSOD\´ LV LQFOXGHG LQ WKH WDVN PRGHO 6WDUWLQJ IURP WKLV RQH PLJKW EH LQWHUHVWHG LQ UHSUHVHQWLQJ LQ WKH WDVN PRGHO WKH IDFW WKDW WKH XVHU ZLOO VWRUH WKLV LQIRUPDWLRQ LQ WKH VKRUW WHUP PHPRU\ PDNH VRPH HIIRUWV WR UHPHPEHU LW DQG DIWHU D ZKLOH ZLOO IRUJHW LW 6XFK LQIRUPDWLRQ VKRXOG QRW EH LQFOXGHG LQ WKH WDVN PRGHO DV LW EHORQJV WR KXPDQ LQIRUPDWLRQ SURFHVVLQJ DFWLYLWLHV DQG DV VXFK VKRXOG DSSHDU LQ D XVHU PRGHO GHVFULELQJ SHUFHSWLYH PRWRU DQG FRJQLWLYH DFWLYLWLHV DW D JHQHULF OHYHO IRU HYHU\ KXPDQ DV ZHOO DV DW D VSHFLILF OHYHO IRU WKH WDUJHW XVHU JURXS ,I VXFK D XVHU PRGHO LV EXLOW DV SDUW RI WKH PRGHOLQJ SURFHVV DV IRU LQVWDQFH WKLV LV WKH FDVH RI FRPSXWHU VXSSRUWHG OHDUQLQJ HQYLURQPHQWV WKH WDVN RI WKH DQDO\VW ZLOO EH WR FKHFN WKDW WKH LQIRUPDWLRQ UHSUHVHQWHG LQ WKHVH WZR PRGHOV DUH FRQVLVWHQW DQG FRQWDLQ DV OLWWOH UHGXQGDQF\ DV SRVVLEOH )DLOLQJ WR VR ZLOO HQG XS ZLWK XVHU DQG WDVN PRGHOV EHLQJ KLJKO\ FRXSOHG ZKLFK UHTXLUH UHSOLFDWLRQ RI PRGLILFDWLRQV LQ ERWK PRGHOV WKXV LQFUHDVLQJ VLJQLILFDQWO\ DQDO\VWV¶ ZRUNORDG 7DVN PRGHO YHUVXV FRPSXWLQJ V\VWHP PRGHO 0RGHOOLQJ DFWLYLWLHV LV RQH RI WKH FRUQHU VWRQH RI FRPSXWHU VFLHQFH DV WKLV LV WKH RQO\ ZD\ WR KDQGOH WKH FRPSOH[LW\ RI WKHVH V\VWHPV 0DQ\ PRGHOLQJ WHFKQLTXHV DQG QRWDWLRQV KDYH EHHQ SURSRVHG LQ WKDW GRPDLQ UHDFKLQJ D FOLPD[ ZLWK WKH SURSRVDO RI 80/ >20* @ DQG PRUH UHFHQWO\ 6\V0/ ZKHUH GLIIHUHQW QRWDWLRQV DUH LQWURGXFHG IRU GHVFULELQJ FRPSXWHU V\VWHPV $PRQJ DOO RI WKHVH QRWDWLRQV RQH WDUJHWV DW GHVFULELQJ XVHU DFWLYLW\ DQG LV FDOOHG ³XVH FDVHV´ 7KRVH ³XVH FDVHV´ DUH YHU\ GLIIHUHQW IURP WDVN PRGHOV HYHQ WKRXJK DW D KLJK OHYHO RI DEVWUDFWLRQ WKH\ DLP DW WKH VDPH REMHFWLYH 'HVFULELQJ FRPPRQDOLWLHV DQG GLIIHUHQFHV EHWZHHQ WDVN PRGHOV DQG XVH FDVHV LV EH\RQG WKH VFRSH RI WKLV WXWRULDO EXW WKH LQWHUHVWHG UHDGHU FDQ ILQG GHWDLOHG LQIRUPDWLRQ LQ >6LQQLJ HW DO @ 2QH RI WKH SLWIDOOV RI WDVN PRGHOOLQJ LV WR DYRLG UHSUHVHQWDWLRQ LQ WKH WDVN PRGHOV RI LQIRUPDWLRQ WKDW VKRXOG DSSHDU LQ RQH RI WKH FRPSXWHU V\VWHP PRGHOV 7KLV LV QRW DQ HDV\ MRE DV WKH WDVN PRGHO QHHGV WR UHSUHVHQW LQIRUPDWLRQ DERXW LQWHUDFWLRQ L H WKH DFWLYLWLHV RI WKH XVHU WKDW DUH SHUIRUPHG WULJJHULQJ FRPPDQGV LQ WKH XQGHUO\LQJ V\VWHP $V IDU DV WKH LQWHUDFWLYH DVSHFWV RI WKH FRPSXWLQJ V\VWHP DUH FRQFHUQHG LQIRUPDWLRQ VXFK DV HYHQWV VWDWHV JUDSKLFDO UHQGHULQJ « VKRXOG UHPDLQ LQ WKH V\VWHP PRGHO +RZHYHU XVHU LQWHUIDFH FRPSRQHQWV WULJJHULQJ H J 8, EXWWRQ WULJJHULQJ RU HQWHULQJ D YDOXH VKRXOG H[SOLFLWO\ DSSHDU LQ WKH WDVN PRGHOV DV WKH\ DUH SDUWV RI WKH XVHU DFWLYLW\ ,QIRUPDWLRQ SURFHVVLQJ E\ WKH FRPSXWLQJ V\VWHP PLJKW DOVR QHHG WR EH UHSUHVHQWHG LI WKH\ UHVXOW LQ SURYLGLQJ IHHGEDFN WR WKH XVHU RU LI WKH\ QHHG WLPH LPSRVLQJ ZDLWLQJ WLPH RQ WKH XVHU VLGH 7KLV GLVWLQFWLRQ EHWZHHQ V\VWHP PRGHO DQG WDVN PRGHO ZLOO EH H[SOLFLWO\ DGGUHVVHG LQ WKH FDVH VWXG\ VHFWLRQ 7DVN PRGHO YHUVXV VFHQDULRV $V GHILQHG E\ >5RVVRQ &DUROO @ VFHQDULRV ³FRQVLVW RI D VHWWLQJ RU VLWXDWLRQ VWDWH RQH RU PRUH DFWRUV ZLWK SHUVRQDO PRWLYDWLRQV NQRZOHGJH DQG FDSDELOLWLHV DQG YDULRXV WRROV DQG REMHFWV WKDW WKH DFWRUV HQFRXQWHU DQG PDQLSXODWH 7KH VFHQDULR GHVFULEHV D VHTXHQFH RI DFWLRQV DQG HYHQWV WKDW OHDG WR DQ RXWFRPH 7KHVH DFWLRQV DQG HYHQWV DUH UHODWHG LQ D XVDJH FRQWH[W WKDW LQFOXGHV WKH JRDOV SODQV DQG UHDFWLRQV RI WKH SHRSOH WDNLQJ SDUW LQ WKH HSLVRGH´ 7DVN PRGHOV FRQVLVW LQ DQ DEVWUDFW GHVFULSWLRQ RI XVHU DFWLYLWLHV VWUXFWXUHG LQ WHUPV RI JRDOV VXE JRDOV DQG DFWLYLWLHV >$QGHUVRQ HW DO @ 7KH WDEOH EHORZ VXPPDUL]HV VLGH E\ VLGH GLIIHUHQFHV EHWZHHQ VFHQDULRV DQG WDVN PRGHOV 6FHQDULR &RQFUHWH )ODW OLNH D VWRU\OLQH ,QFRPSOHWH RQO\ UHSUHVHQW RQH H[HFXWLRQ DPRQJVW PDQ\ ,QVWDQFHV VFHQDULRV FRQWDLQV WKH YDOXHV 7DVN PRGHO $EVWUDFW +LHUDUFKLFDO IURP PRUH DEVWUDFW WR PRUH FRQFUHWH ([KDXVWLYH UHSUHVHQW DOO WKH WDVNV RI LQWHUHVW 9DULDEOHV RQO\ YDULDEOH QDPHV DUH UHSUHVHQWHG SRVVLEO\ YDOXHV RQ FRQGLWLRQV /LQHDU RQO\ RQH VWRU\ LV GHVFULEHG %UDQFKLQJ DOO WKH DOWHUQDWLYHV RI DFWLYLWLHV DUH UHSUHVHQWHG ([SOLFLW DOO WKH UHOHYDQW LQIRUPDWLRQ LV ,PSOLFLW DOO GHWDLOV DUH DEVWUDFWHG DZD\ JLYHQ 4XDQWLWDWLYH WLPH QXPEHU RI UHVRXUFHV « 4XDOLWDWLYH RUGHULQJ RI DFWLYLW\ W\SH RI LQIRUPDWLRQ QHHGHG « 3UDFWLFDO WLPH QXPEHU RI UHVRXUFHV 7KHRUHWLFDO HUURUV DUH QRW UHSUHVHQWHG %RUGHUOLQH UHSUHVHQW FDVHV DW WKH OLPLW 0DLQOLQH UHSUHVHQW WKH VWDQGDUG XVXDO DFWLYLW\ &77( LQWHJUDWHV PHFKDQLVPV IURP VXSSRUW WDVN PRGHO FRQVWUXFWLRQ E\ H[SORLWLQJ WH[WXDO LQIRUPDO VFHQDULRV >3DWHUQR 0DQFLQL @ 7KH WH[W LV DQDO\]HG LQ RUGHU WR LGHQWLI\ YHUEV WKDW ZLOO FRUUHVSRQG WR WDVNV DFWRUV DQG IRU HDFK RI WKHP D WDVN PRGHO ZLOO EH EXLOW DQG QRXQV WKDW ZLOO FRUUHVSRQG WR REMHFWV LQ WKH WDVN PRGHO 6XFK V\VWHPDWLF H[SORLWDWLRQ RI GDWD UHODWHG LQIRUPDWLRQ KDV EHHQ IRU WKH ILUVW PDGH H[SOLFLW LQ >&DIILDX HW DO @ 6FHQDULRV FDQ EH SURGXFHG E\ WKH H[HFXWLRQ RI WDVN PRGHOV DV LQLWLDOO\ SURSRVHG LQ &77( >0RUL HW DO @ (DFK WLPH WKH WDVN PRGHO LV VLPXODWHG IRU LQVWDQFH LQ RUGHU WR WHVW WKDW WKH PRGHO FRUUHVSRQGV WR WKH DFWLYLW\ RI WKH RSHUDWRUV WKH H[HFXWLRQ LV UHFRUGHG DV D VFHQDULR ([HFXWLRQ RI LQWHUDFWLYH V\VWHPV E\ PHDQV RI VFHQDULRV SURGXFHG IURP D WDVN PRGHO KDV EHHQ SURSRVHG LQ >1DYDUUH HW DO @ ZKHUH VFHQDULRV VXFK DV WKH RQHV GHVFULEHG ULJKW EHIRUH DUH XVHG DV LQSXW IRU WKH DXWRQRPRXV H[HFXWLRQ RI WKH V\VWHP QR XVHU LQSXW LV UHTXLUHG DV WKLV LQIRUPDWLRQ LV DOUHDG\ LQ WKH VFHQDULR 7KLV PDNHV LW SRVVLEOH WR DVVHVV FRQVLVWHQF\ EHWZHHQ WKH LQIRUPDWLRQ GHVFULEHG LQ WKH WDVN PRGHO DQG WKH DFWXDO EHKDYLRU RI WKH LQWHUDFWLYH V\VWHP 3RWHQWLDO XVHV RI WDVN PRGHOV DQG H[SHFWHG EHQHILWV 7DVN PRGHOV DUH FRQVLGHUHG E\ PDQ\ DV D FRUQHU VWRQH LQ WKH GHYHORSPHQW SURFHVV RI XVDEOH LQWHUDFWLYH DSSOLFDWLRQV ,QGHHG WKH\ SURYLGH D XQLTXH PHDQ IRU JDWKHULQJ LQIRUPDWLRQ DERXW XVHUV¶ UROHV JRDOV DQG DFWLYLWLHV HLWKHU EHLQJ DERXW DQ H[WDQW RU HQYLVLRQHG V\VWHP +RZHYHU DW WKH VDPH WLPH WDVN PRGHOV DUH DOVR FRQVLGHUHG DV FXPEHUVRPH H[SHQVLYH WR EXLOG DQG PDLQO\ XVHIXO LQ WKH HDUO\ SKDVHV RI WKH GHYHORSPHQW SURFHVV :KHQ XVHG WKURXJKRXW WKH GHYHORSPHQW SURFHVV DV ZHOO DV DW RSHUDWLRQ WLPH ZKHQ WKH V\VWHP KDV EHHQ GHSOR\HG DQG LV FXUUHQWO\ XVHG WDVN PRGHOV EULQJ PDQ\ EHQHILWV VXFK DV 6XSSRUW WKH DVVHVVPHQW RI WKH HIIHFWLYHQHVV IDFWRU RI XVDELOLW\ E\ LGHQWLI\LQJ ZKLFK WDVNV DUH VXSSRUWHG E\ WKH LQWHUDFWLYH DSSOLFDWLRQ DQG ZKLFK RQHV DUH QRW 6XSSRUW WKH DVVHVVPHQW RI WKH WDVN FRPSOH[LW\ LQ WHUPV RI SHUFHSWLRQ DQDO\VLV GHFLVLRQ DQG PRWRU DFWLRQ RI XVHUV LQ RUGHU WR UHDFK D JRDO >)D\ROODV HW DO @ DVVHVVPHQW RI RSHUDWRUV¶ SHUIRUPDQFH WR UHDFK D JRDO >6ZHDUJLQ HW DO @ ZKLFK FDQ OHDG WR SUHGLFWLYH ZRUNORDG DVVHVVPHQW >2¶'RQQHOO (JJHUPHLU @ 6XSSRUW WKH FRQVWUXFWLRQ RI WUDLQLQJ PDWHULDO DQG WUDLQLQJ VHVVLRQV RI RSHUDWRUV RI FRPSOH[ V\VWHPV >0DUWLQLH HW DO E@ 6XSSRUW WKH VWUXFWXULQJ DQG WKH FRQVWUXFWLRQ RI XVHU GRFXPHQWDWLRQ >*RQJ (ONHUWRQ @ 6XSSRUW WKH KHXULVWLF HYDOXDWLRQ RI XVDELOLW\ RI LQWHUDFWLYH DSSOLFDWLRQV EHWWHU WKDQ ZKHQ WDVN PRGHOV DUH QRW XVHG QRW RQO\ IRU VLQJOH XVHU DSSOLFDWLRQV >&RFNWRQ :RROU\FK @ EXW DOVR IRU PXOWL XVHU DSSOLFDWLRQV >3LQHOOH HW DO @ 6XSSRUW WKH LGHQWLILFDWLRQ RI XVHU HUURUV DQG WKHLU LPSDFW RQ WKH RYHUDOO SHUIRUPDQFH IRU UHDFKLQJ WKH JRDOV >3DODQTXH %DVQ\DW @ DV ZHOO DV SUHYHQWLQJ WKRVH XVHU HUURUV >3DWHUQR 6DQWRUR @ 6XSSRUW WKH LGHQWLILFDWLRQ RI WDVNV WKDW DUH JRRG FDQGLGDWH IRU PLJUDWLRQ WRZDUGV DQ DXWRPDWLRQ RI WKH V\VWHP >0DUWLQLH HW DO F@ EXW DOVR WRZDUGV RWKHU XVHUV LQ WKH FRQWH[W RI FROODERUDWLRQ >YDQ :HOLH YDQ GHU 9HHU @ 0DNHV LW SRVVLEOH WR SURYLGH XVHUV ZLWK FRQWH[WXDO KHOS L H H[SOLFLW LQIRUPDWLRQ DERXW KRZ ZKLFK WDVNV WR SHUIRUP WR UHDFK WKH JRDO ERWK DW GHVLJQ WLPH >3DQJROL 3DWHUQR @ DQG IURP WKH FXUUHQW VWDWH RI LQWHUDFWLRQ ZKLOH LQWHUDFWLQJ ZLWK WKH V\VWHP >3DODQTXH 0DUWLQLH @ 6XSSRUW WKH UHGHVLJQ RI WKH H[WDQW V\VWHP E\ DQDO\VLV RI H[WDQW WDVN PRGHOV DQG SURGXFLQJ WDVN PRGHOV IRU WKH IXWXUH V\VWHP DV SURPRWHG LQ $'(37 IUDPHZRUN >:LOVRQ HW DO @ ,W LV LPSRUWDQW WR QRWH WKDW PRVW RI WKH SRWHQWLDO EHQHILWV OLVWHG DERYH UHTXLUH WKDW WKH LQWHUDFWLYH DSSOLFDWLRQ DQG WKH LQIRUPDWLRQ UHSUHVHQWHG LQ WKH WDVN PRGHO DUH FRPSDWLEOH 6XFK FRPSDWLELOLW\ FDQ EH VHHQ DW OH[LFDO IRU HDFK LQWHUIDFH REMHFW FRUUHVSRQGV D ORZ OHYHO WDVN LQ WKH WDVN PRGHO DQG UHFLSURFDOO\ V\QWDFWLF WKH WDVN VWUXFWXUH DQG WHPSRUDO RSHUDWRUV DUH FRQIRUPDQW ZLWK WKH DYDLODELOLW\ RI LQWHUIDFH REMHFWV L H FRPSDWLEOH ZLWK WKH GLDORJXH RI WKH 8, DQG VHPDQWLF OHYHOV WKH LQWHUDFWLYH DSSOLFDWLRQ DOORZV XVHUV WR UHDFK WKH JRDOV LGHQWLILHG LQ WKH WDVN PRGHO >3DODQTXH HW DO @ 7KH WXWRULDO DUJXHV WKDW LW LV SRVVLEOH WR HQVXUH FRPSDWLELOLW\ EHWZHHQ D WDVN PRGHO DQG DQ LQWHUDFWLYH DSSOLFDWLRQ %H\RQG SUHYLRXV ZRUN LQ ZKLFK FRPSDWLELOLW\ ZDV HQVXUHG E\ JHQHUDWLRQ RI WKH DSSOLFDWLRQ IURP WKH WDVN PRGHO DV SURPRWHG LQ >:LOVRQ HW DO @ RU E\ ³FRQQHFWLQJ´ D PRGHO RI WKH DSSOLFDWLRQ ZLWK WKH WDVN PRGHO DV SURPRWHG LQ >3DODQTXH HW DO @ DQG >%DUERQL HW DO @ 0RUH UHFHQW ZRUN >0DUWLQLH HW DO @ KDV DOVR GHPRQVWUDWHG WKDW +$607(56 DQG LWV IUDPHZRUN DOORZ FRXSOLQJ WDVN PRGHOV ZLWK DQ\ H[LVWLQJ DOUHDG\ LQ XVH LQWHUDFWLYH DSSOLFDWLRQ )RXQGDWLRQV RI +$067(56 QRWDWLRQ +$067(56 +XPDQ ± FHQWHUHG $VVHVVPHQW DQG 0RGHOLQJ WR 6XSSRUW 7DVN (QJLQHHULQJ IRU 5HVLOLHQW 6\VWHPV LV D WRRO VXSSRUWHG JUDSKLFDO WDVN PRGHOLQJ QRWDWLRQ IRU UHSUHVHQWLQJ KXPDQ DFWLYLWLHV LQ D KLHUDUFKLFDO DQG VWUXFWXUHG ZD\ $ +$067(56 WDVN PRGHO LV D JUDSKLFDO WUHH RI QRGHV WKDW FDQ EH WDVNV RU WHPSRUDO RSHUDWRUV +LHUDUFKLFDO VWUXFWXULQJ $W WKH KLJKHU DEVWUDFWLRQ OHYHO WKH PDLQ JRDO RI WKH XVHU LV UHSUHVHQWHG DV WKH WRS QRGH RI D WRS GRZQ WUHH RI QRGHV 7KLV JRDO LV UHILQHG LQWR VXE JRDOV ZKLFK FDQ LQ WXUQ EH GHFRPSRVHG LQWR DFWLYLWLHV DV LOOXVWUDWHG LQ )LJXUH Figure 2.1. Goal hierarchy in a task model
$ JRDO FDQ EH UHILQHG LQWR VXE JRDOV E\ DQVZHULQJ WKH TXHVWLRQ ³+RZ"´ $ VXE JRDO FDQ DOVR EH UHILQHG LQWR WDVNV E\ DQVZHULQJ WKH TXHVWLRQ ³+RZ"´ ,Q WKH RWKHU ZD\ URXQG WDVNV FDQ EH JDWKHUHG DV EHORQJLQJ WR D VXE JRDO E\ DQVZHULQJ WR WKH TXHVWLRQ ³:K\"´ 7KHVH UHDG GLUHFWLRQ IRU D KLHUDUFKLFDO WDVN PRGHO DUH LOOXVWUDWHG LQ )LJXUH Figure 2.2. Read directions in a hierarchical task model
7HPSRUDO RUGHULQJ RI WDVNV 7HPSRUDO RSHUDWRUV GHSLFWHG LQ 7DEOH DUH XVHG WR UHSUHVHQW WHPSRUDO UHODWLRQVKLSV EHWZHHQ VXE JRDOV DQG EHWZHHQ DFWLYLWLHV :H XVH WKH WHPSRUDO RSHUDWRU IURP WKH /2726 QRWDWLRQ DV LQWURGXFHG LQ >:LOVRQ HW DO @ ZKLFK KDYH EHHQ ODUJHO\ DGRSWHG WKDQNV WR &77 QRWDWLRQ DQG &77( HQYLURQPHQW >3DWHUQR @ Table 2.1. Operator types within HAMSTERS
2SHUDWRU W\SH (QDEOH &RQFXUUHQW &KRLFH 'LVDEOH 6XVSHQG UHVXPH 2UGHU ,QGHSHQGHQW 6\PERO !! ___ >@ >! _! _ _ 7DEOH SUHVHQWV KRZ WHPSRUDO RSHUDWRUV DUH XVHG WR H[SOLFLW WKH WHPSRUDO RUGHULQJ EHWZHHQ WDVNV Table 2.2. Illustration of the operator types within HAMSTERS
7HPSRUDO RSHUDWRU LQ D WDVN PRGHO 7DVN W\SHV 2SHUDWRU W\SH 'HVFULSWLRQ (QDEOH ,Q RUGHU WR DFFRPSOLVK 7 7 LV H[HFXWHG DIWHU 7 &RQFXUUHQW ,Q RUGHU WR DFFRPSOLVK 7 7 DQG 7 DUH H[HFXWHG DW WKH VDPH WLPH &KRLFH ,Q RUGHU WR DFFRPSOLVK 7 7 LV H[HFXWHG 25 7 LV H[HFXWHG 'LVDEOH ,Q RUGHU WR DFFRPSOLVK 7 H[HFXWLRQ RI 7 LQWHUUXSWV WKH H[HFXWLRQ RI 7 6XVSHQG UHVXPH ,Q RUGHU WR DFFRPSOLVK 7 H[HFXWLRQ RI 7 LQWHUUXSWV WKH H[HFXWLRQ RI 7 7 H[HFXWLRQ LV UHVXPHG DIWHU 7 2UGHU LQGHSHQGHQW ,Q RUGHU WR DFFRPSOLVK 7 7 LV H[HFXWHG WKHQ 7 25 7 LV H[HFXWHG WKHQ 7 7DVNV FDQ EHORQJ WR D W\SH DPRQJVW IRXU $EVWUDFW DQ DEVWUDFW WDVN UHSUHVHQWHG E\ WKH RUDQJH LFRQ LQ URZ LQ 7DEOH PD\ EH D JRDO RU D VXE JRDO WKDW FDQ EH UHILQHG RU D WDVN WKDW LQ WKH FXUUHQW VWDWH RI DQDO\VLV LV QRW NQRZQ DV EHLQJ SHUIRUPHG E\ WKH XVHU RU E\ WKH V\VWHP 8VHU D JHQHULF WDVN GHVFULELQJ D XVHU DFWLYLW\ $ 8VHU DEVWUDFW WDVN URZ LQ 7DEOH FDQ EH SXW LQ D WDVN PRGHO WR VSHFLI\ WKDW WKLV XVHU WDVN KDV WR EH UHILQHG $ XVHU DEVWUDFW WDVN FDQ EH VSHFLDOL]HG IURP OHIW WR ULJKW LQ URZ LQ 7DEOH DV 3HUFHSWLYH WDVN H J UHDGLQJ VRPH LQIRUPDWLRQ 0RWRU WDVN H J SUHVVLQJ D EXWWRQ 8VHU WDVN HQFRPSDVVLQJ SHUFHSWLYH PRWRU DQG FRJQLWLYH DFWLYLWLHV H J WDNLQJ WKH WUDLQ RU &RJQLWLYH WDVN H J FRPSDULQJ YDOXH UHPHPEHULQJ LQIRUPDWLRQ ,QWHUDFWLYH D WDVN GHVFULELQJ DQ LQWHUDFWLRQ EHWZHHQ WKH XVHU DQG WKH V\VWHP URZ LQ 7DEOH $Q DEVWUDFW LQWHUDFWLYH WDVN URZ LQ 7DEOH FDQ EH SXW LQ D WDVN PRGHO WR VSHFLI\ WKDW WKLV LQWHUDFWLYH WDVN KDV WR EH UHILQHG ,W FDQ EH UHILQHG IURP OHIW WR ULJKW LQ URZ LQ 7DEOH LQWR ,QSXW WDVN ZKHQ WKH XVHUV SURYLGH LQSXW WR WKH V\VWHP 2XWSXW WDVN ZKHQ WKH V\VWHP SURYLGHV DQ RXWSXW WR WKH XVHU DQG ,QSXW 2XWSXW WDVN ERWK EXW LQ DQ DWRPLF ZD\ 6\VWHP D WDVN GHVFULELQJ D IXQFWLRQ WKDW LV SHUIRUPHG E\ WKH V\VWHP $Q DEVWUDFW V\VWHP WDVN URZ LQ 7DEOH FDQ EH SXW LQ D WDVN PRGHO WR VSHFLI\ WKDW WKLV V\VWHP WDVN KDV WR EH UHILQHG ,W FDQ EH UHILQHG IURP OHIW WR ULJKW LQ URZ LQ 7DEOH LQWR 2XWSXW WDVN ZKHQ WKH V\VWHP SURYLGHV DQ RXWSXW WR WKH XVHU ,QSXW WDVN ZKHQ WKH XVHUV SURYLGH LQSXW WR WKH V\VWHP DQG ,QSXW 2XWSXW WDVN ERWK EXW LQ DQ DWRPLF ZD\ Table 2.3. Task types in HAMSTERS
$EVWUDFW 8VHU ,QWHUDFWLYH 6\VWHP $EVWUDFW ,QSXW 2XWSXW , 2 3URFHVVLQJ $EVWUDFW $SSOLFDEOH $SSOLFDEOH $SSOLFDEOH $SSOLFDEOH 8VHU DEVWUDFW $EVWUDFW LQWHUDFWLYH $EVWUDFW V\VWHP 1RW 1RW 3HUFHSWLYH ,QSXW 0RWRU 2XWSXW 2XWSXW ,QSXW 1RW 8VHU ,QSXW 2XWSXW ,QSXW 2XWSXW 1RW &RJQLWLYH 1RW $SSOLFDEOH 6\VWHP &RJQLWLYH XVHU WDVNV KDYH EHHQ UHILQHG DFFRUGLQJ WR WKH 3DUDVXUDPDQ PRGHO RI KXPDQ LQIRUPDWLRQ SURFHVVLQJ >3DUDVXUDPDQ HW DO @ LQ WZR FRJQLWLYH VXEW\SHV DQDO\VLV DQG GHFLVLRQ Figure 2.3. Refinement of user tasks (according to [Parasuraman et al. 2000])
7DVN SURSHUWLHV 7DVNV PD\ EH RSWLRQDO LWHUDWLYH RU ERWK RSWLRQDO DQG LWHUDWLYH 7KH UHSUHVHQWDWLRQ RI WKHVH SURSHUWLHV LV GHSLFWHG LQ )LJXUH D E F Figure 2.4. Representation of properties for optional and/or iterative tasks
+$067(56 SURYLGH VXSSRUW WR DVVRFLDWH PLQLPXP DQG PD[LPXP H[HFXWLRQ WLPH WR D WDVN DV VKRZQ LQ )LJXUH ,Q WKLV ZD\ LW HQDEOHV &KHFNLQJ WHPSRUDO UHOHYDQFH EHWZHHQ XVHU¶V DFWLYLWLHV DQG V\VWHP LQIRUPDWLRQ processing.
9DOLGDWLQJ WKH GHYHORSHG V\VWHP Z U W XVHUV¶ SHUIRUPDQFHV HYDOXDWLRQ ZLWK usage
scenarios.
Figure 2.5. Quantitative temporal properties of a task
(excerpt from the task properties editor)
,QIRUPDWLRQ UHSUHVHQWDWLRQ LQ WDVN PRGHOV HAMSTERS expressive power goes beyond most other task modeling notations
particularly by providing detailed means for describing data that is required and
manipulated [Martinie, Palanque, Ragosta, Fahssi 2013] in order to accomplish tasks.
,QIRUPDWLRQ ³,QI ´ IROORZHG E\ D WH[W ER[ PD\ EH UHTXLUHG IRU H[HFXWLRQ RI D system
task, but it also may be required by the user to accomplish a task. Physical objects required
IRU SHUIRUPLQJ D WDVN FDQ DOVR EH UHSUHVHQWHG ³3K\ 2´ DV ZHOO DV WKH GHYLFH LQSXW DQG RU RXWSXW ZLWK ZKLFK WKH WDVN LV SHUIRUPHG ³L R '´ Figure 2.6. Representation of Objects, Information, I/O devices and software applications
)LJXUH LOOXVWUDWHV WKH UHODWLRQVKLSV LQSXW RXWSXW EHWZHHQ GDWD DQG WDVNV WKDW FDQ EH H[SUHVVHG ZLWK +$067(56 QRWDWLRQ 2EMHFWV GDWD LQIRUPDWLRQ« FDQ EH QHHGHG DV DQ LQSXW WR DFFRPSOLVK D SDUWLFXODU WDVN LQFRPLQJ DUURZ IURP GDWD WR WDVN 3DUWLFXODU WDVNV PD\ JHQHUDWH DQ REMHFW RU PRGLI\ LW RXWJRLQJ DUURZ IURP WDVN WR GDWD 5HTXLUHG ,QSXW DQG RU RXWSXW GHYLFHV DUH UHSUHVHQWHG DQG FRQQHFWHG WR DQ LQWHUDFWLYH WDVN WKDQNV WR D WKLQ OLQH Figure 2.7. Relationships between data and tasks
+XPDQ NQRZOHGJH 7ZR PDLQ W\SHV RI NQRZOHGJH WKDW KDYH WR EH WDNHQ LQWR DFFRXQW ZKHQ DQDO\VLQJ XVHUV¶ DFWLYLWLHV 7KH ILUVW RQH LV GHFODUDWLYH NQRZOHGJH WKDW FDQ EH VWUXFWXUHG DQG JURXSHG XVLQJ FRQFHSWV REMHFWV RU LQIRUPDWLRQ IURP WKH RXWVLGH ZRUOG DQG NQRZOHGJH IURP WKH XVHU 7KH VHFRQG PDLQ W\SH RI NQRZOHGJH LV SURFHGXUDO NQRZOHGJH ZKLFK FDQ EH UHSUHVHQWHG LQ D KLHUDUFKLFDO VWUXFWXUH 7ZR VXE W\SHV RI NQRZOHGJH VKRXOG DOVR EH WDNHQ LQWR DFFRXQW ZKHQ DQDO\VLQJ XVHUV¶ DFWLYLWLHV VLWXDWLRQDO DQG VWUDWHJLF %RWK VXE W\SHV KHOS UHILQLQJ GHFODUDWLYH DQG SURFHGXUDO NQRZOHGJH WR UHSUHVHQW PRUH SUHFLVHO\ XVHUV¶ DFWLYLWLHV 7KH LQWHJUDWLYH DSSURDFKHV VXJJHVW WKDW GHFODUDWLYH DQG SURFHGXUDO NQRZOHGJH FDQ EH VWUXFWXUHG JURXSHG DQG FRQQHFWHG WRJHWKHU DV WKH\ DUH FORVHO\ LQWHUWZLQHG ZKLOH XVHUV SHUIRUP WDVNV .QRZOHGJH UHTXLUHG WR DFFRPSOLVK D WDVN LV H[SOLFLWO\ UHSUHVHQWHG LQ D +$067(56 WDVN PRGHO .QRZOHGJH RI GHFODUDWLYH W\SH DQG LWV UHILQHPHQW LQ VWUDWHJLF DQG VLWXDWLRQDO GLPHQVLRQV FDQ EH UHSUHVHQWHG XVLQJ WKH FRUUHVSRQGLQJ ER[HV LOOXVWUDWHG LQ )LJXUH 5HODWLRQVKLSV EHWZHHQ WKH UHSUHVHQWHG NQRZOHGJH DQG WKH WDVNV FDQ EH UHSUHVHQWHG XVLQJ LQSXW RXWSXW UHODWLRQVKLSV UHSUHVHQWHG ZLWK DUFV DV IRU WKH REMHFWV a)
b)
c)
Figure 2.8. Representation of a) declarative knowledge which can be further refined into
b) strategic declarative knowledge and c) situational declarative knowledge
5HSUHVHQWDWLYH GLVWLQFWLRQV EHWZHHQ VWUDWHJLF DQG VLWXDWLRQDO SURFHGXUH FDQ EH PDGH XVLQJ WZR QHZ W\SHV RI DUFV LOOXVWUDWHG LQ )LJXUH $Q RUGHUHG VHW RI DFWLRQV UHODWHG WR D VWUDWHJ\ WKH XVHU FDQ DSSO\ ZLOO EH KLJKOLJKWHG ZLWK WKH EOXH ³6W´ WDJJHG DUFV )LJXUH D $Q RUGHUHG VHW RI DFWLRQV WKH XVHU FDQ H[HFXWH LQ D JLYHQ VLWXDWLRQ ZLOO EH KLJKOLJKWHG ZLWK WKH JUHHQ ³6L´ WDJJHG DUFV )LJXUH E a)
b)
Figure 2.9. Representation of procedural knowledge refined into a) strategic procedural
knowledge and b) situational procedural knowledge
6WUXFWXULQJ PHFKDQLVPV &RPSOH[LW\ LQ PRGHOV LV D UHFXUUHQW SUREOHP ZLWK PRGHO EDVHG DSSURDFKHV WKDW PLJKW UHTXLUH VLJQLILFDQW DYDLODELOLW\ RI UHVRXUFHV ZKLFK LV VRPHWLPHV SHUFHLYHG DV WRR PXFK HIIRUW WRR ORQJ WR SURGXFH DQG QRW EHLQJ FRVW HIIHFWLYH HQRXJK 7KLV PLJKW EH WUXH LI HYHU\ PRGHO KDV WR EH GHYHORSHG IURP VFUDWFK HDFK WLPH D QHZ DSSOLFDWLRQ LV FRQVLGHUHG DQG LI WKH PRGHOLQJ WHFKQLTXHV DUH QRW HTXLSSHG ZLWK DGHTXDWH WRRO VXSSRUW 0RUHRYHU EH\RQG WRRO VXSSRUW PRGHO FRPSOH[LW\ LV DOVR D FRQFHUQ DW WKH QRWDWLRQ OHYHO $EVWUDFWLRQ DQG UHILQHPHQW RI WDVN PRGHOV LV QRW VXIILFLHQW IRU KDQGOLQJ ODUJH UHDO ZRUOG DSSOLFDWLRQV >0DUWLQLH 3DODQTXH DQG :LQFNOHU @ )RU WKDW WKUHH PHFKDQLVPV VXE PRGHOV VXE URXWLQHV DQG FRPSRQHQWV HQDEOH WR GHDO ZLWK FRPSOH[LW\ LQ WDVN PRGHOV 7KHVH WKUHH PHFKDQLVPV DLP DW VXSSRUWLQJ UDSLG WDVN PRGHO GHYHORSPHQW E\ VWUXFWXULQJ PRGHOV DQG LPSURYLQJ UHXVH RI H[LVWLQJ PRGHOV Sub-model
6XE PRGHOV DUH EDVHG RQ WKH UHILQHPHQW DEVWUDFWLRQ SULQFLSOH DQG PDNH SRVVLEOH WR GHILQH HOHPHQWDU\ UHXVDEOH EULFNV LQ WDVN PRGHOV $ ODUJH WDVN PRGHO FDQ WKXV EH GHFRPSRVHG LQWR VHYHUDO GXSOLFDWLRQV RI HOHPHQWDU\ WDVNV FDOOHG VXE PRGHOV 7KHVH VXE PRGHOV FDQ WKHQ EH UHXVHG DV D NLQG RI ³FRS\´ LQ YDULRXV SODFHV RI WKH VDPH PRGHO DQG HYHQ LQ RWKHU PRGHOV (DFK WLPH RQH RI WKH DWWULEXWHV RI WKHVH HOHPHQWDU\ VXE PRGHOV LV PRGLILHG WKH PRGLILFDWLRQ LV UHIOHFWHG LQ DOO WKH RWKHU ³FRSLHV´ RI WKH VDPH VXE PRGHO :KLOH WDVN QRWDWLRQV SURSRVH UHXVH DW WKH FODVV OHYHO DQ H[DPSOH RI VXFK D FODVV EHLQJ D ³PRWRU WDVN W\SH´ WKH VXE PRGHO SURSRVHV UHXVH DW WKH LQVWDQFH OHYHO )RU H[DPSOH LI LQ D WDVN PRGHO D WDVN ³SXVK EXWWRQ´ DSSHDUV PDQ\ WLPHV EHFDXVH PRYLQJ WKH OHYHU FDQ EH SHUIRUPHG E\ XVHUV IRU UHDFKLQJ PXOWLSOH JRDOV VXFK DV WR FKDQJH JHDUV LQ D FDU WR UHGXFH RU WR LQFUHDVH YHORFLW\ WKH VXE PRGHO FRQVWUXFW PDNHV LW SRVVLEOH WR KDQGOH WKRVH LQVWDQFHV DOWRJHWKHU )LJXUH LOOXVWUDWHV VXE PRGHOV LQ +$067(56 &RS\ WDVNV VXFK DV WKH ERWWRP OHIW RQH ³7 ´ LV WKH VDPH VXE PRGHO DV WKH WDVN ZLWK WKH VDPH QDPH XQGHU WKH ³7 ´ DEVWUDFW WDVN $OO WKH SURSHUWLHV RI WKHVH WZR OHDI WDVNV DUH VKDUHG DQG FKDQJLQJ WKH W\SH RU QDPH RI RQH LV LPPHGLDWHO\ UHIOHFWHG RQ WKH RWKHU RQH Subroutine
Figure 2.10. Representation of copy tasks
6XEURXWLQHV DUH XVHG WR VWUXFWXUH WDVN PRGHOV DQG WR GHILQH LQIRUPDWLRQ SDVVLQJ EHWZHHQ WDVN PRGHOV 7KLV PHFKDQLVP LV VLPLODU WR SURFHGXUH FDOOV LQ SURJUDPPLQJ ODQJXDJHV DQG SDUDPHWHUL]DWLRQ RI WKH EHKDYLRU LV SRVVLEOH YLD LQSXW DQG RXWSXW SDUDPHWHUV 7KH VXEURXWLQHV DLP DW UHXVLQJ D VXE WUHH LQ D WDVN PRGHO $ JURXS RI WDVNV UHSUHVHQWHG DV D WUHH PLJKW KDYH WR EH SHUIRUPHG LQ PXOWLSOH RFFDVLRQV ZLWK YHU\ OLWWOH GLIIHUHQFHV ZKLFK DUH GHSHQGLQJ RQ VRPH YDOXHV DQG UHSUHVHQWHG DV SUH DQG SRVW FRQGLWLRQV 7KH VXEURXWLQH PDNHV LW SRVVLEOH WR GHVFULEH UHFXUULQJ EHKDYLRUV DQG WR GHVFULEH H[SOLFLWO\ WKH SDUDPHWHUV DQG KRZ WKH\ LQIOXHQFH WKH WDVN PRGHO EHKDYLRU $ VXEURXWLQH LV D JURXS RI DFWLYLWLHV WKDW XVHUV SHUIRUP VHYHUDO WLPHV SRVVLEO\ LQ GLIIHUHQW FRQWH[WV ZKLFK PLJKW H[KLELW GLIIHUHQW W\SHV RI LQIRUPDWLRQ IORZV )LJ SURYLGHV WKH GHVFULSWLRQ RI VXE URXWLQHV 7KH LFRQV IRU LQSXW DQG RXWSXW SDUDPHWHUV DUH ILOOHG LI YDOXHV DUH QHHGHG DQG FRPSXWHG ,Q WKH +$067(56 &$6( WRRO WKH VXE URXWLQHV DUH VWRUHG DV WDVN PRGHOV EXW DUH JDWKHUHG LQ WKH SURMHFW WUHH XQGHU WKH VDPH JURXSLQJ FDOOHG ³VXEURXWLQHV´ VHH )LJ D 7KH WDVN PRGHOV DUH VWRUHG XQGHU WKH JURXSLQJ FDOOHG ³5ROHV´ EHFDXVH WKH\ VSHFLI\ WKH WDVNV UHODWHG WR D FHUWDLQ UROH D F E G Figure 2.11. Representations of subroutines in HAMSTERS
)LJXUH VKRZV DQ H[DPSOH RI KRZ D VXEURXWLQH LV GHVFULEHG LQ D WDVN PRGHO $EVWUDFW WDVN ³7 ´ LV D VXEURXWLQH ZLWK DQ LQSXW SDUDPHWHU ,QIRUPDWLRQ ³,QIRUPDWLRQ´ DQG QR RXWSXW SDUDPHWHU Figure 2.12. Representation of a task model embedding a subroutine task
7KH UHILQHPHQW RI WDVN ³7 ´ LQ )LJXUH LV GHVFULEHG LQ DQRWKHU WDVN PRGHO ZKLFK LV GHSLFWHG LQ )LJXUH Figure 2.13. Description of the refinement of T2.1 subroutine task (used in Figure 2.12)
Generic component
7KH JRDO RI XVLQJ JHQHULF FRPSRQHQWV IRU WDVN PRGHOV LV WR DOORZ IRU UHXVH RI PRGHOLQJ HIIRUWV LQ D PRUH JHQHUDO ZD\ WKDQ VXE URXWLQHV 7KLV VWUXFWXULQJ PHFKDQLVP DLPV DW GHILQLQJ DQG UHXVLQJ JHQHULF IHDWXUHV RI VXE PRGHOV ,Q DGGLWLRQ WR SURYLGLQJ LQSXW DQG RXWSXW SDUDPHWHUV IRU WXQLQJ WKH UHXVH RI WDVN PRGHOV DW WDVN PRGHO VLPXODWLRQ WLPH LQ WKH VDPH ZD\ DV VXEURXWLQHV JHQHULF FRPSRQHQWV JR EH\RQG DV WKH\ SURYLGH SDUDPHWHUV WKDW FDQ EH WXQHG DW WDVN PRGHO HGLWLRQ WLPH 7KH UHSUHVHQWDWLRQ RI D JHQHULF FRPSRQHQW LV GHSLFWHG LQ )LJXUH Figure 2.14. Representation of a component in HAMSTERS
)LJXUH VKRZV DQ H[DPSOH RI KRZ D VXEURXWLQH LV GHVFULEHG LQ D WDVN PRGHO *RDO 7 ZLOO EH DFFRPSOLVKHG DIWHU WKH VHTXHQWLDO H[HFXWLRQ RI WDVN 7 LQVWDQWLDWHG ZLWK YDOXH RI SDUDP YDOXH RI SDUDP DQG RI WDVN 7 LQVWDQWLDWHG ZLWK RWKHU YDOXH RI SDUDP RWKHU YDOXH RI SDUDP Figure 2.15. Representation of a task model embedding instances of a component
)LJXUH GHSLFWV WKH UHILQHPHQW RI WKH JHQHULF FRPSRQHQW 7 Figure 2.16. Description of the refinement of the T1 component
)LJXUH GHSLFWV WKH LQVWDQWLDWLRQ RI WKH UHILQHPHQW RI WKH JHQHULF FRPSRQHQW 7 ZLWK WKH YDOXHV RI WKH SDUDPHWHUV YDOXH RI SDUDP YDOXH RI SDUDP Figure 2.17. Description of the T1 component instantiated with a value for each
parameter
5HSUHVHQWDWLRQ RI FROODERUDWLYH WDVNV &ROODERUDWLYH ZRUN LV SHUIRUPHG E\ VHYHUDO SHUVRQV HDFK RQH KDYLQJ D UROH LQ WKH DFKLHYHPHQW RI FRPPRQ JRDOV &ROODERUDWLYH ZRUN FDQ EH GHVFULEHG DW GLIIHUHQW DEVWUDFWLRQ OHYHOV DW WKH JURXS OHYHO DQG DW WKH LQGLYLGXDO OHYHO $ JURXS WDVN LV D VHW RI WDVN WKDW D JURXS KDV WR FDUU\ RXW LQ RUGHU WR DFKLHYH D FRPPRQ JRDO >0F*UDWK @ ZKHUHDV D FRRSHUDWLYH WDVN LV DQ LQGLYLGXDO WDVN SHUIRUPHG E\ D SHUVRQ LQ RUGHU WR FRQWULEXWH WR WKH DFKLHYHPHQW RI WKH FRPPRQ JRDO >5RVFKHOOH DQG 7HDVOH\ @ ,Q RUGHU WR EH DEOH WR GHVFULEH JURXS WDVNV ZH LQWURGXFH VHYHUDO QHZ WDVN W\SHV LOOXVWUDWHG LQ )LJXUH 7KHVH JURXS WDVNV SURYLGH VXSSRUW IRU GHVFULELQJ KLJK OHYHO DFWLYLWLHV WKDW D JURXS RI SHUVRQ KDYH WR DFFRPSOLVK $Q DEVWUDFW JURXS WDVN LV D WDVN WKDW FDQ EH GHFRPSRVHG LQWR XVHU V\VWHP LQWHUDFWLYH DQG FROODERUDWLYH WDVNV $ JURXS RI XVHUV WDVN LV WDVN WKDW FDQ EH GHFRPSRVHG LQ XVHU DQG FROODERUDWLYH XVHU WDVNV $Q LQWHUDFWLYH JURXS WDVN FDQ EH GHFRPSRVHG LQ LQWHUDFWLYH DQG FROODERUDWLYH LQWHUDFWLYH WDVNV $ V\VWHP JURXS WDVN FDQ EH GHFRPSRVHG LQ V\VWHP WDVNV Figure 2.18. Task types including collaborative and group tasks
7KH UHILQHPHQW RI JURXS WDVNV LQWR ORZ OHYHO DFWLYLWLHV QHHGV ILQH JUDLQ WDVN W\SHV WR GHVFULEH LQGLYLGXDO DQG FRRSHUDWLYH WDVNV WKDW KDYH WR EH SHUIRUPHG LQ RUGHU WR FRQWULEXWH WR WKH JURXS DFWLYLWLHV $V LQGLYLGXDO WDVN W\SHV ZHUH DOUHDG\ DYDLODEOH ZLWKLQ +$067(56 ZH WKHQ LQWURGXFH FRRSHUDWLYH WDVNV LOOXVWUDWHG LQ )LJXUH $ FRRSHUDWLYH WDVN LV D WDVN UHODWHG WR D UROH DQG DFFRPSOLVKHG LQ FRUUHODWLRQ ZLWK DQRWKHU FRRSHUDWLYH WDVN WKDW UHODWHV WR D GLIIHUHQW UROH $ FRRSHUDWLYH WDVN PD\ EH RI YDULRXV W\SHV ZLWKLQ WKH XVHU DQG LQWHUDFWLYH PDLQ IDPLO\ W\SHV &RRSHUDWLYH WDVNV PD\ EH SHUIRUPHG ZLWKLQ YDULRXV VSDFH WLPH FRQVWUDLQWV ORFDO GLVWDQW V\QFKURQRXV DV\QFKURQRXV >(OOLV HW DO @ 7KHVH FRQVWUDLQWV FDQ EH GHVFULEHG ZLWK QRWDWLRQ HOHPHQWV LOOXVWUDWHG LQ )LJXUH Figure 2.19. Elements of notation related to space-time constraints
&RRSHUDWLYH WDVN PD\ EH GHGLFDWHG WR RQH RU PRUH RI WKH IROORZLQJ W\SH RI FROODERUDWLYH DFWLYLWLHV SURGXFWLRQ FRRUGLQDWLRQ FRPPXQLFDWLRQ ,W LV WKHQ SRVVLEOH WR DVVRFLDWH RQH RU PRUH SURSHUWLHV DPRQJVW WKLV VHW )RU H[DPSOH )LJXUH D VKRZV WKDW RQH WDVN LV GHGLFDWHG WR FRRUGLQDWLRQ ZKHUHDV )LJXUH E VKRZV WKDW WKH WDVN LV GHGLFDWHG WR ERWK FRRUGLQDWLRQ DQG FRPPXQLFDWLRQ D E Figure 2.20. Example of cooperative task properties
IURP D ³IXQFWLRQDO FORYHU´ >Calvary et al. 1997]
+$067(56 LQ SUDFWLFH WKH &$6( WRRO DQG WKH WDVN PRGHO EXLOGLQJ SURFHVV $V WDVN PRGHOV FDQ EH ODUJH LW LV LPSRUWDQW WR SURYLGH WKH DQDO\VW ZLWK FRPSXWHU EDVHG WRROV IRU HGLWLQJ WDVN PRGHOV DQG IRU DQDO\]LQJ WKHP 7R WKLV HQG WKH +$067(56 WDVN PRGHOLQJ WRRO SURYLGH VXSSRUW IRU FUHDWLQJ HGLWLQJ DQG VLPXODWLQJ WKH H[HFXWLRQ RI WDVN PRGHOV (GLWLQJ $V GHSLFWHG LQ )LJXUH +$067(56 VRIWZDUH WRRO IRU HGLWLQJ WDVN PRGHOV LV FRPSRVHG RI WKUHH PDLQ DUHDV 2Q WKH OHIW KDQG VLGH WKH SURMHFW H[SORUDWRU\ 2Q WKH ULJKW KDQG VLGH WKH SDOHWWH FRQWDLQLQJ WDVN W\SHV DQG WHPSRUDO RUGHULQJ RSHUDWRUV ,Q WKH FHQWHU WKH WDVN PRGHO HGLWLQJ DUHD Figure 2.21. HAMSTERS CASE tool
9LVXDO QRWDWLRQ HOHPHQWV FDQ EH DGGHG WR WKH WDVN PRGHO E\ D GUDJ DQG GURS RSHUDWLRQ IURP WKH SDOHWWH WR WKH WDVN PRGHO DUHD )LJXUH Figure 2.22. Task model editing
7KH WDVN SURSHUWLHV SDQHO SURYLGHV VXSSRUW RQ WKH ERWWRP OHIW LQ )LJXUH SURYLGHV VXSSRUW IRU YLHZLQJ DQG HGLWLQJ WDVN SURSHUWLHV VXFK DV HVWLPDWHG PLQLPXP DQG PD[LPXP WLPH 6LPXODWLRQ 7KH H[HFXWLRQ RI WDVN PRGHOV FDQ EH ODXQFKHG IURP WKH SURMHFW SDQHO E\ ULJKW FOLFNLQJ RQ D WDVN PRGHO DQG WKHQ E\ VHOHFWLQJ WKH ³5XQ VLPXODWRU´ PHQX RSWLRQ GHSLFWHG LQ )LJXUH 2QFH WKLV PHQX RSWLRQ KDV EHHQ VHOHFWHG D SRS XS ZLQGRZ DSSHDUV WR HQDEOH WKH XVHU WR FKRRVH D QDPH IRU WKH VFHQDULR GHSLFWHG LQ )LJXUH 7KLV VFHQDULR ZLOO FRQWDLQ WKH OLVW RI WDVNV WKDW KDYH EHHQ H[HFXWHG GXULQJ WKH VLPXODWLRQ Figure 2.23. Launching of task models simulation
2QFH D QDPH KDV EHHQ FKRVHQ IRU WKH VFHQDULR WKH VLPXODWLRQ SDQHO DSSHDUV RQ WKH ULJKW KDQG VLGH LQ WKH +$067(56 VRIWZDUH HQYLURQPHQW DV GHSLFWHG LQ )LJXUH $W WKH VDPH WLPH D QHZ YLVXDO HOHPHQW DSSHDUV LQ WKH SURMHFW H[SORUHU SDQHO RQ WKH OHIW KDQG VLGH RI WKH +$067(56 VRIWZDUH HQYLURQPHQW 7KLV YLVXDO HOHPHQW UHSUHVHQWV WKH QHZ VFHQDULR ILOH WKDW KDV EHHQ FUHDWHG )LJXUH Figure 2.24. Creation of a scenario
Figure 2.25. Simulation panel
7KH VLPXODWLRQ SDQHO SURYLGHV LQIRUPDWLRQ DERXW WKH FXUUHQW WDVNV WKDW DUH DYDLODEOH IRU H[HFXWLRQ OLVW LQ WKH XSSHU SDUW RI WKH VLPXODWLRQ SDQHO LQ )LJXUH WKH VFHQDULR L H WKH WDVNV WKDW KDYH EHHQ H[HFXWHG OLVW LQ WKH ORZHU SDUW RI WKH VLPXODWLRQ SDQHO LQ )LJXUH 7KH WDVNV ZKLFK DUH DYDLODEOH IRU H[HFXWLRQ DUH KLJKOLJKWHG LQ JUHHQ LQ WKH WDVN PRGHO LQ WKH FHQWUDO SDUW LQ )LJXUH Figure 2.26. Representation of executable and executed tasks during simulation
%XLOGLQJ D WDVN PRGHO 7KH DLP RI WKH WDVN PRGHOOLQJ DFWLYLW\ ZLOO KHOS LQ GHWHUPLQLQJ ZKDW WR GHVFULEH LQ WKH PRGHOV 7KH VHOHFWLRQ RI WKH WDVNV WR EH PRGHOHG DQG RI WKH OHYHOV RI UHILQHPHQW ZLOO EH FKRVHQ DFFRUGLQJ WR WKH DQVZHUV WR WKH IROORZLQJ TXHVWLRQV :KDW LV WKH SXUSRVH RI WKH WDVNV PRGHOV" :KDW ZLOO WKH\ EH XVHG IRU" 6HYHUDO PHWKRGV KDYH EHHQ SURSRVHG WR DQDO\]H WDVNV DQG GHVFULEH WKHP 7KH IROORZLQJ KLJK OHYHO SURFHVV LV LQVSLUHG IURP +7$ >$QHWW @ DQG VSHFLDOL]HG DFFRUGLQJ WR WKH HOHPHQW RI WKH +$067(56 QRWDWLRQ *DWKHU LQIRUPDWLRQ DERXW PDLQ JRDOV VXE JRDOV DQG WKHLU RUGHULQJ )RUPDW WKLV JDWKHUHG LQIRUPDWLRQ LQ DQ LQLWLDO YHUVLRQ RI WKH WDVN PRGHOV 5HILQH WKH WDVN PRGHOV E\ GHVFULELQJ LQ GHWDLOV D $FWLRQV WKDW KDYH WR EH DFFRPSOLVKHG E 'DWD UHTXLUHG WR SHUIRUP WKHVH DFWLRQV ,PSOHPHQW DSSURSULDWH VWUXFWXUDWLRQ PHFKDQLVPV D 8VH VXEURXWLQHV WR DYRLG GXSOLFDWLRQ RI VHWV RI WDVNV DQG LQFUHDVH OHJLELOLW\ E 8VH JHQHULF FRPSRQHQW PHFKDQLVPV WR DEVWUDFW VHW RI DFWLRQV WKDW FDQ EH SHUIRUPHG ZLWK D SDUWLFXODU SDUW RI WKH XVHU LQWHUIDFH LQGHSHQGHQWO\ IURP WKH UHODWHG V\VWHP IXQFWLRQ 7KHVH VHTXHQFH RI PRGHOLQJ VWHSV FDQ EH UHSHDWHG XQWLO WKH WDVN PRGHOV DUH VXLWDEOH IRU WKH SXUSRVH RI WKH WDVN DQDO\VLV ,OOXVWUDWLYH FDVH $70 7KH $70 $XWRPDWHG 7HOOHU 0DFKLQH LV DQ LQWHUDFWLYH V\VWHP WKDW PRVW RI WKH SHRSOH XVH RQ D UHJXODU EDVLV WR ZLWKGUDZ PRQH\ IURP WKHLU EDQN DFFRXQW 7KLV LOOXVWUDWLYH H[DPSOH KDV EHHQ FKRVHQ EHFDXVH LW LV VLPSOH DQG PHDQLQJIXO 7KLV V\VWHP XVXDOO\ DYDLODEOH LQ SXEOLF VSDFHV DQG WKH DVVRFLDWHG DFWLYLWLHV DUH NQRZQ E\ WKH UHDGHUV 7KH XVDJH RI WKLV W\SH RI V\VWHP UHTXLUHV WKH PDQLSXODWLRQ RI VHYHUDO W\SHV RI GDWD )LJXUH VKRZV D VFUHHQVKRW RI WKH XVHU LQWHUIDFH RI D -DYD YHUVLRQ RI DQ $70 Figure 2.27. Screenshot of the ATM user interface
,Q WKLV LOOXVWUDWLYH H[DPSOH ZH DLP DW SURGXFLQJ WKH WDVN PRGHOV RI WKH DFWLYLWLHV UHTXLUHG WR EH SHUIRUPHG ZLWK WKH SUHVHQWHG $70 LQWHUDFWLYH DSSOLFDWLRQ LQ RUGHU WR EH DEOH WR ZLWKGUDZ PRQH\ ,QLWLDO WDVN PRGHO $V GHVFULEHG LQ )LJXUH D VHTXHQFH RI WDVNV KDYH WR EH SHUIRUPHG ZLWK WKH $70 LQWHUDFWLYH DSSOLFDWLRQ LQ RUGHU WR ZLWKGUDZ PRQH\ )LUVW WKH XVHU KDV WR LGHQWLI\ WKHQ V KH KDV WR VHOHFW DQ DPRXQW 2QFH WKH DPRXQW WR EH ZLWKGUDZQ KDV EHHQ VHOHFWHG WKH $70 LQWHUDFWLYH DSSOLFDWLRQ SURFHVVHV WKH UHTXHVW $W ODVW WKH ZLWKGUDZDO LV ILQDOL]HG Figure 2.28. ,QLWLDO WDVN PRGHO RI WKH ³:LWKGUDZ FDVK´ WDVN
5HILQHPHQW RI WKH PRGHO 2QFH WKH PDLQ VWHSV FRUUHVSRQGLQJ WR VXE JRDOV KDYH EHHQ LGHQWLILHG LW LV SRVVLEOH WR UHILQH HDFK RI WKHP LQ RUGHU WR DQDO\]H DQG GHVFULEH :KLFK SUHFLVH DFWLRQV WKH XVHU KDV WR SHUIRUP ZLWK WKH LQWHUDFWLYH V\VWHP :KDW GDWD V KH KDV WR PDQLSXODWH )LJXUH SUHVHQWV WKH UHILQHPHQW RI WKH VXE JRDO ³,GHQWLI\´ ,W LV GHFRPSRVHG LQ WZR WDVNV WKDW KDYH WR EH SHUIRUPHG LQ D VHTXHQWLDO ZD\ ³,QVHUW FDUG´ DQG ³,QVHUW FRGH´ 7DVN ³,QVHUW FDUG´ LV UHILQHG LQWR WKUHH DFWLRQV ³3XW FDUG LQ FDUG VORW´ GHSLFWHG E\ D PRWRU WDVN ³$VN IRU 3,1 FRGH´ GHSLFWHG E\ DQ LQWHUDFWLYH RXWSXW WDVN ³,QVHUW FDUG´ GHSLFWHG E\ DQ LQWHUDFWLYH LQSXW WDVN 7DVN ³,QVHUW FRGH´ LQ )LJXUH LV UHILQHG LQWR WKUHH DFWLRQV ³(QWHU 3,1 GLJLW ´ GHSLFWHG E\ DQ LQWHUDFWLYH LQSXW WDVN 7KH XVHU KDV WR NQRZ WKH LQIRUPDWLRQ ³3,1 GLJLW ´ LQ RUGHU WR EH DEOH WR SHUIRUP WKH WDVN ³(QWHU 3,1 GLJLW ´ GHSLFWHG E\ DQ LQWHUDFWLYH LQSXW WDVN 7KH XVHU KDV WR NQRZ WKH LQIRUPDWLRQ ³3,1 GLJLW ´ LQ RUGHU WR EH DEOH WR SHUIRUP WKH WDVN ³(QWHU 3,1 GLJLW ´ GHSLFWHG E\ DQ LQWHUDFWLYH LQSXW WDVN 7KH XVHU KDV WR NQRZ WKH LQIRUPDWLRQ ³3,1 GLJLW ´ LQ RUGHU WR EH DEOH WR SHUIRUP WKH WDVN ³(QWHU 3,1 GLJLW ´ GHSLFWHG E\ DQ LQWHUDFWLYH LQSXW WDVN 7KH XVHU KDV WR NQRZ WKH LQIRUPDWLRQ ³3,1 GLJLW ´ LQ RUGHU WR EH DEOH WR SHUIRUP WKH WDVN ³9DOLGDWH´ GHSLFWHG E\ DQ LQWHUDFWLYH LQSXW WDVN Figure 2.29. 5HILQHPHQW RI WKH ³:LWKGUDZ FDVK´ WDVN
6WUXFWXULQJ $V WKH UHILQHPHQW RI WKH WDVN PRGHO WHQG WR LQFUHDVH WKH VL]H DQG WR PDNH WR PRGHO OHVV OHJLEOH VXEURXWLQHV FDQ DUH FUHDWHG VXFK DV WKH ³)LQDOL]H ZLWKGUDZDO´ VXEURXWLQH LQ )LJXUH Figure 2.30. &UHDWLRQ RI D VXEURXWLQH WR UHILQH WDVN ³)LQDOL]H ZLWKGUDZDO´
7KH GHVFULSWLRQ RI WKH VXEURXWLQH ³)LQDOL]H ZLWKGUDZDO´ LV GHSLFWHG LQ )LJXUH )LUVW WKH V\VWHP GLVSOD\V D PHVVDJH LQGLFDWLQJ WKH XVHU WKDW V KH FDQ WDNH KHU KLV FDUG DQG DW WKH VDPH WLPH WKH V\VWHP UHOHDVHV WKH XVHU FUHGLW FDUG LQWHUDFWLYH RXWSXW WDVNV ³'LVSOD\ ³WDNH \RXU FDUG´´ DQG ³5HOHDVH FDUG´ XQGHU WKH ³&RQFXUUHQW´ WHPSRUDO RSHUDWRU 7KHQ WKH XVHU WDNHV KHU KLV FDUG LQWHUDFWLYH LQSXW RXWSXW WDVN ³7DNH FDUG´ 7KH XVHU SXWV KHU KLV FDUG LQ D ZDOOHW PRWRU WDVN ³3XW FDUG LQ ZDOOHW´ 7KHQ WKH V\VWHP GLVSOD\V D PHVVDJH LQGLFDWLQJ WKH XVHU WKDW V KH FDQ WDNH WKH PRQH\ DQG DW WKH VDPH WLPH LW UHOHDVHV WKH PRQH\ LQWHUDFWLYH RXWSXW WDVNV ³'LVSOD\ ³WDNH \RXU PRQH\´´ DQG ³5HOHDVH PRQH\´ $W ODVW WKH XVHU WDNHV WKH PRQH\ ,Q WKLV WDVN PRGHO ZH FDQ VHH WKDW WKH V\VWHP UHOHDVHV WKH FDUG WKDQNV WR WKH LQSXW RXWSXW GHYLFH ³, 2 ' FDUG VORW´ $QG WKDW WKH XVHU WDNHV WKH FDUG IURP WKLV LQSXW RXWSXW GHYLFH ³, 2 ' FDUG VORW´ ,Q WKH VDPH ZD\ WKH V\VWHP UHOHDVHV WKH PRQH\ WKDQNV WR WKH LQSXW RXWSXW GHYLFH ³, 2 ' PRQH\ VORW´ $QG WKDW WKH XVHU WDNHV WKH PRQH\ IURP WKLV LQSXW RXWSXW GHYLFH ³, 2 ' PRQH\ VORW´ 7KH LQWHUDFWLYH RXWSXW WDVN ³5HOHDVH PRQH\´ SURGXFHV WKH ³PRQH\´ SK\VLFDO REMHFW ³3K\ 2 0RQH\´ LQ )LJXUH Figure 2.31. 'HVFULSWLRQ RI WKH VXEURXWLQH ³)LQDOL]H ZLWKGUDZDO´
Figure 2.32. Excerpt of the new version of the model embedding instances of generic
components
$V WKH VHTXHQFH RI DFWLRQV WR HQWHU D GLJLW LV WKH VDPH IRU HDFK GLJLW RI WKH 3,1 FRGH ZKDWHYHU WKH SXVKHG EXWWRQ D JHQHULF FRPSRQHQW LV FUHDWHG DQG LQVWDQWLDWHG IRU WKH WDVN RI HQWHULQJ HDFK GLJLW RI WKH 3,1 FRGH 7KH LQVWDQWLDWHG FRPSRQHQWV DUH LQWURGXFHG LQ WKH PDLQ WDVN PRGHO DV GHSLFWHG LQ )LJXUH 7KH GHVFULSWLRQ RI WKH JHQHULF FRPSRQHQW LV GHSLFWHG LQ )LJXUH Figure 2.33 'HVFULSWLRQ RI WKH JHQHULF FRPSRQHQW ³(QWHU QXPEHU´
%H\RQG WKLV WXWRULDO DGYDQFHG GHVLJQ DQG ILQH WXQLQJ RI LQWHUDFWLRQ VXSSRUWHG E\ WDVN PRGHOV +$067(56 QRWDWLRQ DQG WRRO KDYH EHHQ XVHG LQ VHYHUDO UHVHDUFK SURMHFWV IRU GLIIHUHQW SXUSRVHV LQ WKH DUHD RI LQWHUDFWLYH V\VWHP GHVLJQ DQG GHYHORSPHQW 7KH IROORZLQJ SDUDJUDSKV SURYLGHV DQ RYHUYLHZ RQ WKH ZD\ WDVN PRGHOLQJ FDQ SURYLGH VXSSRUW WR LQWHUDFWLYH GHVLJQ DQG GHYHORSPHQW DFWLYLWLHV :H GHFLGHG QRW WR LQFOXGH WKRVH DVSHFWV LQ WKH WXWRULDO WKDW ZDV IRFXVHG RQ WKH QRWDWLRQ DQG WKH WRRO DQG WDUJHWHG DW UHPDLQLQJ DW WKH LQWURGXFWRU\ OHYHO $XWRPDWLRQ WDVN DOORFDWLRQ DQG WDVN PLJUDWLRQ 'HVLJQLQJ LQWHUDFWLYH FRPSXWLQJ V\VWHPV LQ VXFK D ZD\ WKDW DV PXFK IXQFWLRQV DV SRVVLEOH DUH DXWRPDWHG KDV EHHQ WKH GULYLQJ GLUHFWLRQ RI UHVHDUFK DQG HQJLQHHULQJ ERWK LQ DYLDWLRQ DQG LQ FRPSXWHU VFLHQFH IRU PDQ\ \HDUV ,Q WKH ¶V PDQ\ VWXGLHV H J >3DOPHU @ UHODWHG WR WKH QRWLRQ RI PRGH FRQIXVLRQ KDYH GHPRQVWUDWHG WKDW IXOO\ DXWRPDWHG V\VWHPV DUH RXW RI WKH JUDVS RI FXUUHQW WHFKQRORJLHV DQG WKDW DGGLWLRQDOO\ PLJUDWLQJ IXQFWLRQV >%R\ @ IURP WKH RSHUDWRU WR WKH V\VWHP PLJKW KDYH GLVDVWURXV LPSDFW RQ VDIHW\ DQG XVDELOLW\ DQG RSHUDWLRQDOLW\ RI V\VWHPV $OORFDWLQJ IXQFWLRQV WR DQ RSHUDWRU RU DXWRPDWLQJ WKHP UDLVHV LVVXHV WKDW UHTXLUH D FRPSOHWH XQGHUVWDQGLQJ RI ERWK RSHUDWLRQV WR EH FDUULHG RXW E\ WKH RSHUDWRU DQG WKH EHKDYLRU RI WKH LQWHUDFWLYH V\VWHP 7DVNV PRGHOV DUH PHDQW WR GHVFULEH JRDOV WDVNV DQG DFWLRQV WR EH SHUIRUPHG E\ WKH RSHUDWRU ZKLOH V\VWHP PRGHOV UHSUHVHQW WKH HQWLUH EHKDYLRU RI WKH LQWHUDFWLYH V\VWHP 7DVNV PRGHOV DQG V\VWHPV PRGHOV WKXV UHSUHVHQW WZR GLIIHUHQW YLHZV RI WKH VDPH ZRUOG RQH RU VHYHUDO XVHUV LQWHUDFWLQJ ZLWK D FRPSXWLQJ V\VWHP LQ RUGHU WR DFKLHYH WKHLU JRDOV 7KHVH WZR YLHZV FDQ EH LQWHJUDWHG DW WKH PRGHO OHYHO DQG DGGLWLRQDOO\ DW WKH WRRO OHYHO >%DUERQL HW DO @ 6XFK UHSUHVHQWDWLRQV FDQ DOVR VXSSRUW WKH DVVHVVPHQW RI DOWHUQDWLYH GHVLJQ RSWLRQV IRU DXWRPDWLRQ ,Q >0DUWLQLH 3DODQTXH %DUERQL HW DO @ ZH VKRZ WKH WDVN DQG V\VWHP PRGHOV RI WZR GHVLJQ LWHUDWLRQV RI DQ LQWHUDFWLYH DSSOLFDWLRQ 7KHVH PRGHOV DUH DQDO\]HG LQ RUGHU WR LGHQWLI\ SRWHQWLDO FDQGLGDWHV IRU DXWRPDWLRQ 7KH SRLQW LV WR GHPRQVWUDWH WKDW QRWDWLRQV VXSSRUWLQJ D FOHDU GLFKRWRP\ EHWZHHQ XVHU¶V WDVNV DQG V\VWHP IXQFWLRQV PDNH LW SRVVLEOH WR UHSUHVHQW LQ D FRPSOHWH DQG XQDPELJXRXV ZD\ DOORFDWLRQ RI IXQFWLRQ DQG WDVNV PLJUDWLRQV 'HDOLQJ ZLWK KXPDQ HUURUV $V XVHU HUURUV DUH QRW SDUW RI D XVHU JRDO WKH\ DUH XVXDOO\ RPLWWHG IURP WDVNV GHVFULSWLRQV +RZHYHU LQ WKH ILHOG RI +XPDQ 5HOLDELOLW\ $VVHVVPHQW WDVN GHVFULSWLRQV LQFOXGLQJ WDVN PRGHOV DUH FHQWUDO DUWHIDFWV IRU WKH DQDO\VLV RI KXPDQ HUURUV 6HYHUDO PHWKRGV VXFK DV +(7 >6WDQWRQ HW DO @ DQG &5($0 >+ROOQDJHO @ UHTXLUH WDVN PRGHOV LQ RUGHU WR V\VWHPDWLFDOO\ DQDO\]H DOO WKH SRWHQWLDO HUURUV DQG GHYLDWLRQV WKDW PD\ RFFXU +RZHYHU GXULQJ WKLV V\VWHPDWLF DQDO\VLV SRWHQWLDO KXPDQ HUURUV DUH JDWKHUHG DQG UHFRUGHG VHSDUDWHO\ DQG QRW FRQQHFWHG WR WKH WDVN PRGHOV 6XFK QRQ LQWHJUDWLRQ EULQJV LVVXHV VXFK DV FRPSOHWHQHVV L H HQVXULQJ WKDW DOO WKH SRWHQWLDO KXPDQ HUURUV KDYH EHHQ LGHQWLILHG RU FRPELQHG HUURUV LGHQWLILFDWLRQ L H LGHQWLI\LQJ GHYLDWLRQV UHVXOWLQJ IURP D FRPELQDWLRQ RI HUURUV :H DUJXH WKDW UHSUHVHQWLQJ KXPDQ HUURUV H[SOLFLWO\ DQG V\VWHPDWLFDOO\ ZLWKLQ WDVN PRGHOV FRQWULEXWHV WR WKH GHVLJQ DQG HYDOXDWLRQ RI HUURU WROHUDQW LQWHUDFWLYH V\VWHP +RZHYHU H[LVWLQJ WDVN PRGHOLQJ QRWDWLRQV HYHQ WKRVH XVHG LQ WKH PHWKRGV PHQWLRQHG DERYH GR QRW KDYH D VXIILFLHQW H[SUHVVLYH SRZHU WR DOORZ V\VWHPDWLF DQG SUHFLVH GHVFULSWLRQ RI SRWHQWLDO KXPDQ HUURUV %DVHG RQ WKH DQDO\VLV RI H[LVWLQJ KXPDQ HUURU FODVVLILFDWLRQV ZH SURSRVHG VHYHUDO H[WHQVLRQV WR H[LVWLQJ WDVN PRGHOOLQJ WHFKQLTXHV WR UHSUHVHQW H[SOLFLWO\ DOO WKH W\SHV RI KXPDQ HUURU DQG WR VXSSRUW WKHLU V\VWHPDWLF WDVN EDVHG LGHQWLILFDWLRQ >)DKVVL HW DO @ 7KHVH H[WHQVLRQV DUH LQWHJUDWHG ZLWKLQ WKH &$6( WRRO +$067(56 3HUIRUPDQFH HYDOXDWLRQ 7DVN PRGHOV FDQ EH XVHG WR SUHGLFW XVHU SHUIRUPDQFH TXDOLWDWLYH DQG TXDQWLWDWLYH ZKLOH DFFRPSOLVKLQJ WDVNV )RU H[DPSOH IURP D WDVN PRGHO LW LV SRVVLEOH WR GHWHUPLQH WKH FRPELQDWLRQ RI WDVNV WKDW ZH OHDG WKH XVHU WR UHDFK KHU KLV JRDO ,Q WKHVH SRVVLEOH FRPELQDWLRQV LW LV DOVR SRVVLEOH WR GHWHUPLQH WKH VKRUWHVW SDWK DV ZHOO DV WKH ORQJHVW SDWK )URP D GDWD SHUVSHFWLYH XVLQJ +$067(56 WDVN PRGHOV PDNHV LW SRVVLEOH WR SURGXFW VWDWLVWLFV RQ UHTXLUHG LQIRUPDWLRQ DQG NQRZOHGJH WR DFFRPSOLVK D WDVN 4XDQWLWDWLYH SHUIRUPDQFH HVWLPDWLRQ FDQ EH GRQH RQFH WKH HVWLPDWHG PLQLPXP DQG PD[LPXP WLPH SURSHUWLHV KDYH EHHQ ILOOHG LQ IRU HDFK WDVN LQ WKH PRGHOV ,Q WKLV ZD\ LW LV DOVR SRVVLEOH WR HVWLPDWH KRZ PXFK WLPH D XVHU ZLOO KDYH WR UHPHPEHU RQH RU VHYHUDO LQIRUPDWLRQ UHTXLUHG WR DFFRPSOLVK WDVNV $QG WKHQ DFFRUGLQJ WR KXPDQ PRGHOV LW LV SRVVLEOH WR GHWHUPLQH WKH SUREDEOH PHPRU\ UHWHQWLRQ UDWH RI WKH XVHU )RU H[DPSOH LQ >)D\ROODV HW DO @ ZH GHPRQVWUDWHG KRZ WDVN PRGHOV FDQ EH XVHG WR DVVHVV WKH LPSDFW RI GHSHQGDEOH FRPSXWLQJ DUFKLWHFWXUHV RQ WKH XVDELOLW\ RI LQWHUDFWLYH V\VWHPV 7DVN PRGHOV ZKHQ DVVRFLDWHG WR RWKHU PRGHOOLQJ WHFKQLTXHV FDQ DOVR EH D NH\ WHFKQLTXH WR VXSSRUW WKH DVVHVVPHQW RI SHUIRUPDQFH YDULDELOLW\ LQ VRFLR WHFKQLFDO V\VWHPV DV SUHVHQWHG LQ >0DUWLQLH 3DODQTXH 5DJRVWD HW DO @ 0RGHOOLQJ SURFHVV 7DVN PRGHOV FDQ DOVR EH DW WKH FHQWHU RI D GHYHORSPHQW SURFHVV EDVHG RQ PRGHOV ,Q >0DUWLQLH HW DO @ ZH SURSRVHG D GHYHORSPHQW SURFHVV IRU WKH GHVLJQ LPSOHPHQWDWLRQ DQG HYDOXDWLRQ RI VDIHW\ FULWLFDO LQWHUDFWLYH V\VWHPV ,W GHDOV H[SOLFLWO\ ZLWK UHTXLUHPHQWV WKDW WDUJHW LQWHUDFWLYH FULWLFDO V\VWHPV UHTXLUHPHQWV IRU WKH V\VWHP DQG UHTXLUHPHQWV IRU WKH GHYHORSPHQW SURFHVV %H\RQG WKDW LW LQWHJUDWHV WKH WUDLQLQJ SURJUDP ZLWKLQ WKH SURFHVV SURYLGLQJ D XQLTXH RSSRUWXQLW\ WR GHOLYHU WLPHO\ DQG ZLWK D SHUIHFW PDWFK ERWK D V\VWHP DQG LWV WUDLQLQJ PDWHULDO ,W DOVR H[SOLFLWO\ GHVFULEHV WKH DUWLFXODWLRQ EHWZHHQ KLJK OHYHO 6DIHW\ ,QWHJULW\ /HYHOV 6,/ DQG ORZ OHYHO RQHV DQG WKXV SURYLGHV LQWHJUDWLRQ IRU IRUPDO DQG LQIRUPDO DSSURDFKHV &RQFOXVLRQ 7KLV WXWRULDO KDV SUHVHQWHG WKH +$067(56 QRWDWLRQ DQG LWV DVVRFLDWHG WRRO (DFK DVSHFW RI WKH QRWDWLRQ KDV EHHQ LQWURGXFHG FRYHULQJ WDVNV W\SHV RSHUDWRUV DQG FROODERUDWLYH DFWLYLWLHV LQYROYLQJ JURXSV RI XVHUV 7KHVH FRQFHSWV KDYH EHHQ H[HPSOLILHG RQ D FDVK PDFKLQH FDVH VWXG\ ZKLFK LV HDV\ WR JUDVS DQG UHPDLQV RI D UHDVRQDEOH VL]H IRU VXFK D WXWRULDO +RZHYHU +$067(56 KDV EHHQ XVHG LQ ODUJH LQGXVWULDO FRQWH[W IURP YDULRXV GRPDLQV VXFK DV DHURQDXWLFV VSDFH ZHE DQG HQWHUWDLQPHQW ([SHULHQFH JDLQHG IURP WKHVH SURMHFWV LV DOZD\V XVHG IRU LPSURYLQJ +$067(56 ZKLFK UHPDLQV D QRWDWLRQ DQG D WRRO XQGHU GHYHORSPHQW %H\RQG WKH DVSHFWV SUHVHQWHG LQ VHFWLRQ ZH DUH ZRUNLQJ RQ H[WHQGLQJ WKH WRRO WR VXSSRUW WKH DQDO\VWV LQ VFHQDULRV LGHQWLILFDWLRQ DQG PDQDJHPHQW ZKLFK LV D FULWLFDO HOHPHQW RI XVHU FHQWHUHG DSSURDFKHV DV GLVFXVVHG LQ WKH LQWURGXFWLRQ 5HIHUHQFHV $QGHUVRQ 5 &DUUROO - *UXGLQ - 0F*UHZ / 6FDSLQ ' 7DVN DQDO\VLV 7KH RIW PLVVLQJ VWHS LQ WKH GHYHORSPHQW RI FRPSXWHU KXPDQ LQWHUIDFHV LWV GHVLUDEOH QDWXUH YDOXH DQG UROH ,17(5$&7 $QHWW - +LHUDUFKLFDO 7DVN $QDO\VLV ,Q 'LDSHU 'DQ 6WDQWRQ 1HYLOOH (GV 7KH +DQGERRN RI 7DVN $QDO\VLV IRU +XPDQ &RPSXWHU ,QWHUDFWLRQ SS /DZUHQFH (UOEDXP $VVRFLDWHV %DUERQL ( /DGU\ - ) 1DYDUUH ' 3DODQTXH 3 :LQFNOHU 0 %H\RQG 0RGHOOLQJ $Q ,QWHJUDWHG (QYLURQPHQW 6XSSRUWLQJ &R ([HFXWLRQ RI 7DVNV DQG 6\VWHPV 0RGHOV ,Q 3URF RI (,&6 µ $&0 %R\ * &RJQLWLYH )XQFWLRQ $QDO\VLV IRU +XPDQ &HQWHUHG $XWRPDWLRQ RI 6DIHW\ &ULWLFDO 6\VWHPV 3URFHHGLQJV RI $&0 &+, &DOYDU\ * &RXWD] - 1LJD\ / )URP VLQJOH XVHU DUFKLWHFWXUDO GHVLJQ WR 3$& D JHQHULF VRIWZDUH DUFKLWHFWXUH PRGHO IRU &6&: ,Q 3URF RI &+, $&0 &DIILDX 6 6FDSLQ ' *LUDUG 3 %DURQ 0 -DPERQ ) ,QFUHDVLQJ WKH H[SUHVVLYH SRZHU RI WDVN DQDO\VLV 6\VWHPDWLF FRPSDULVRQ DQG HPSLULFDO DVVHVVPHQW RI WRRO VXSSRUWHG WDVN PRGHOV ,QWHUDFWLQJ ZLWK &RPSXWHUV &RFNWRQ * :RROU\FK $ 8QGHUVWDQGLQJ LQVSHFWLRQ PHWKRGV /HVVRQV IURP DQ DVVHVVPHQW RI KHXULVWLF HYDOXDWLRQ 3HRSOH &RPSXWHUV 6SULQJHU SS ± 'LDSHU ' 8QGHUVWDQGLQJ WDVN DQDO\VLV IRU +XPDQ &RPSXWHU ,QWHUDFWLRQ 7KH KDQGERRN RI WDVN DQDO\VLV IRU KXPDQ FRPSXWHU LQWHUDFWLRQ /DZUHQFH (UOEDXP $VVRFLDWHV (OOLV & $ *LEEV 6 - 5HLQ * *URXSZDUH VRPH LVVXHV DQG H[SHULHQFHV &RPP RI WKH $&0 Y Q S -DQ )DKVVL 5 0DUWLQLH & 3DODQTXH 3 (QKDQFHG 7DVN 0RGHOOLQJ IRU 6\VWHPDWLF ,GHQWLILFDWLRQ DQG ([SOLFLW 5HSUHVHQWDWLRQ RI +XPDQ (UURUV ,),3 7& ,17(5$&7 FRQIHUHQFH /1&6 SDUW ,9 6SULQJHU 9HUODJ )D\ROODV & 0DUWLQLH & 3DODQTXH 3 'HOHULV < )DEUH - & 1DYDUUH ' $Q $SSURDFK IRU $VVHVVLQJ WKH ,PSDFW RI 'HSHQGDELOLW\ RQ 8VDELOLW\ $SSOLFDWLRQ WR ,QWHUDFWLYH &RFNSLWV ('&& )RUEULJ 3 0DUWLQLH & 3DODQTXH 3 :LQFNOHU 0 )DKVVL 5 5DSLG 7DVN 0RGHOV 'HYHORSPHQW 8VLQJ 6XE PRGHOV 6XE URXWLQHV DQG *HQHULF &RPSRQHQWV ,),3 FRQI RQ +XPDQ &HQWULF 6RIWZDUH (QJ +&6( *RQJ 5 (ONHUWRQ - 'HVLJQLQJ PLQLPDO GRFXPHQWDWLRQ XVLQJ WKH *206 PRGHO $ XVDELOLW\ HYDOXDWLRQ RI DQ HQJLQHHULQJ DSSURDFK &+, 3URF $&0 '/ *UHHQEHUJ 6 :RUNLQJ WKURXJK 7DVN &HQWHUHG 6\VWHP 'HVLJQ ,Q 'LDSHU ' DQG 6WDQWRQ 1 (GV 7KH +DQGERRN RI 7DVN $QDO\VLV IRU +XPDQ &RPSXWHU ,QWHUDFWLRQ SS /DZUHQFH (UOEDXP $VVRFLDWHV +ROOQDJHO ( &RJQLWLYH UHOLDELOLW\ DQG HUURU 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