Aqualon 12 - Aquamazon

Transcrição

Aqualon 12 - Aquamazon
Ano IV
Número 12
Julho/Agosto/Setembro/2011
Revista feita por e para aquaristas amantes da natureza
Distribuição
Gratuita
Rio de Ondas
O Outro Lado dos Tão Comuns
Vivíparos
Meu Aquário Marinho
Betta: Peixe ou Brinquedo?
Dieta alemã para peixes
de todas as nacionalidades.
Seus peixes podem ter uma alimentação de primeiro mundo. Divididas entre as linhas especial e premium, as rações oferecem alto valor nutricional para diferentes
espécies. Além da melhor nutrição, diferenciais tornarão o aquarismo cada vez mais interessante e prático: grânulos que afundam a diferentes velocidades, eficiência na
alimentação de todos os peixes e o exclusivo sistema click. Com ele, você disponibiliza a quantidade exata de alimento a ser oferecida aos peixes. JBL. Alemã por natureza.
Editorial
Estamos no quarto ano da Revista Aqualon e cada vez mais vemos fortalecido esse
projeto que nos dá muita alegria, principalmente vendo o número de pessoas que nos
apóiam, em cada segmento que ocupam. E,
para nos incentivar, as doces
palavras de nossos leitores
que não deixam a gratuidade
na distribuição influenciar
a avaliação e nos retornam
elogios por distribuirmos
qualidade no aquarismo.
Agradecemos de coração
essa consideração.
Grande parte dessa qualidade é devida aos colaboradores que nos enviam
artigos. E aproveitamos
para informar que não é um
grupo restrito. São os amigos apaixonados pelo hobby que se dispõem
a escrever. Escrevam também os seus textos e
nos enviem para apreciação. Quem sabe não
estarão nas próximas edições?
No momento do lançamento desta edição
estaremos em meio a mais um Encontro de
Aquaristas na cidade de Londrina. Grandes
amigos, grandes palestras e as velhas conver-
sas sendo colocadas em dia. Um momento de
muita alegria onde a Aqualon estende os braços a todos os que puderem estar presentes.
E aqui traremos mais alguns temas, como
Aquarismo Marinho, primeira vez pintando
aqui na nossa revista em um
artigo do amigo Anderson,
grande conhecedor dos segredos desse segmento. Recheando ainda mais nossas
folhas, também mais uma expedição sendo mostrada com
riqueza, agora no Rio das Ondas. Veremos um outro lado
dos Vivíparos, que nem sempre é mostrado. Finalizando,
algumas dicas dedicadas aos
iniciantes no aquarismo que
ainda não conhecem bem a
realidade do peixe Betta.
A todos os participantes do CPA, Concurso Paranaense de Aquapaisagismo, na edição
2011, parabéns pelos belos trabalhos inscritos. Essa é a força de um Estado que junto aos
demais brasileiros estão fazendo bonito nos
concursos mundo afora.
Uma ótima leitura a todos os amigos e um
grande abraço da equipe Aqualon!
Sumário
4 - Expedição: Rio de Ondas
Rudval Andrade
foto: Rudval Andrade
9 - O Outro Lado dos Tão Comuns Vivíparos
Felipe Aoki
foto: Rony Suzuki
14 - Galeria de Peixes
Chantal Wagner Kornin & Cinthia C. Emerich
foto: Chantal Wagner Kornin
15 - Galeria de Plantas Aquáticas
Rony Suzuki
foto: Rony Suzuki
18 - Meu Aquário Marinho
Anderson Yagi
foto: Anderson Yagi
24 - Betta: Peixe ou Brinquedo?
Americo Guazzelli
foto: Americo Guazzelli
Revista Aqualon
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Expedição:
fato da BR 242 cortar boa parte delas, o que
torna a passagem obrigatória. Sorte a nossa,
pois temos a chance de ver a beleza natural da
região. São grutas, cavernas, cachoeiras, rios e
outras maravilhas que deixam os apaixonados
pela natureza de queixo caído.
Rio de Ondas
Curiosidade
Fatores como a distância e as divergências
político/econômicas com a capital motivaram
um grande movimento entre as cidades que
fazem parte da Bacia do São Francisco. Muitos
moradores e políticos locais aprovam a criação
de um novo estado, o estado do São Francisco. Ele compreende a região baiana que vai de
Juazeiro até Luís Eduardo Magalhães. O processo de criação se desenrola há anos e não se
sabe ao certo onde essa briga vai parar.
Texto e fotos: Rudval Andrade
Botando o pé na estrada
Dessa vez a REVISTA AQUALON botou o pé na estrada e chegou até Barreiras, cidade do extremo oeste baiano, situada a 870
km de Salvador e perto das divisas com o Piauí: 177 km, Tocantins: 150 km e Goiás: 300 km. Barreiras é o maior pólo agropecuário e principal centro urbano do cerrado baiano, com grande
destaque para a produção de soja.
O extremo oeste é uma região de beleza sem igual e bem diferente das características que estamos habituados a ouvir falar
da Bahia. Praia? Acarajé? Água de côco em Itapuã? Esqueça! O
clima, a comida, o povo (boa parte da população é do Sul e
Centro Oeste), os hábitos... tudo é bem diferente.
Barreiras e as cidades vizinhas são sempre bem movimentadas pelo
4
Cidade d
e Barreir
as
A bacia hídrica, um exagero de água
Barreiras está localizada na região com
maior quantidade de água do nordeste. O seu
maior rio, Rio Grande, é um dos afluentes do
São Francisco. As bacias do Parnaíba e Tocantins também se encontram com os rios locais,
uma ao norte e outra a oeste, respectivamente. Destes rios, destacam-se o
Grande, Ondas, Janeiro, Branco,
Preto, Cachorros, Ribeirão do Arapuá, Borá, Pedras e das Fêmeas.
O Rio Grande é o maior e corta
várias cidades. Inclusive, estas cidades nasceram a partir da navegação
através dele. Assim, os mais diferentes
produtos chegavam e eram escoados,
dando início ao desenvolvimento local. Geralmente esses produtos vinham
do Velho Chico, especialmente da cidaRevista Aqualon
Rio Grande
de de Juazeiro/BA.
Apesar da importância do Rio Grande, nesta edição falaremos sobre o Rio de Ondas, um
rio de forte correnteza que apaixona à primeira
vista.
O Rio de Ondas
O Rio de Ondas fica na saída da cidade em
direção a Brasília e Tocantins (BR 242). Em alguns trechos o acesso é bem complicado e, por
isso, o rio ainda está muito bem cuidado nesses
pontos. Outros poucos pontos do rio de fácil
acesso situados às margens da BR 242 possuem
bares e chalés, o que torna maior a quantidade
de visitantes.
Rio de Ondas
Área ainda bem preservada do Rio de Ondas
O rio foi batizado com esse nome devido ao
grande número de pedras que em contato com a
forte correnteza forma muita espuma, daí, Rio de
Ondas. Ao longo das suas margens é possível encontrar muitas árvores, em especial, aroeiras, que
ficam muito verdes ou muito secas conforme a
época do ano. Outra árvore que se destaca é o
Buriti, muito utilizado na
culinária local e na produção de cosméticos.
Durante o período
da seca a vazão do rio
torna aparente o jardim
submerso e as surpresas são muitas. É fácil
encontrar Mayacas, Tenellus, Ludwigias, EleoBuriti
Aroeiras nas margens do Rio de Ondas
Revista Aqualon
charis, Toninas, Musgos e outras plantas emersas
e submersas que durante a cheia ficam impossíveis de serem vistas. Dessas plantas destaco o
musgo que foi encontrado. Procurei em sites e
revistas musgos parecidos com este que lembra
uma espécie de Fontinalis, no início imaginei ser
o Musgo Pirenópolis, mas, depois de avaliar, vi
que não era.
É fácil também se deparar com araras, tesourinhas, sofrês e grandes aves de rapina em busca
de comida. Habitantes mais antigos relatam a
aparição de onças e lobos. Quem também aparece sem cerimônia são as cobras, aranhas, abelhas
e maribondos. É preciso estar atento!
Trabalho mais complicado é conseguir coletar
peixes para as fotos em função da forte correnteza. Aventurei em algumas nascentes e pequenas
poças procurando por
algum Killie, mas não
tive sucesso. Consegui
coletar os primeiros
peixes usando uma
garrafa pet de 2 litros
Tenellus
com farinha. Porém, só
a mesma espécie de
Eleocharis
Tonina
Eleocharis ?
Ludwigia
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Musgo
caracídeo apareceu em todas as tentativas. Com
uma pequena rede consegui coletar uma Mocinha e um Cascudo que ainda não identifiquei
a espécie. O jeito foi preparar a vara de pesca
e tentar a sorte. A pescaria rendeu bons frutos
e foram capturados Piaus, Traíras, Piabas e um
Bagre.
Alguns caseiros das chácaras que ficam situadas nas margens dos rios disseram que é possível
pescar também Pacus, Tambaquis e Tucunarés
relativamente grandes. Nos outros rios da região,
como o Rio das Fêmeas, a fauna se destaca mais
do que a flora com a presença de muitos Tetras e
grandes predadores como o Dourado.
No fim da tarde o pôr do sol apareceu e fui
Caracídeo
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Mocinha
embora com a lembrança do lugar, do banho gelado no rio e da gente hospitaleira. Fui embora
também com o sabor das mangas e frutas do cerrado que fui coletando durante o caminho. Ah, e
com uma certeza: voltarei em breve!
A descoberta do Tálio
A cidade de Barreiras ganhou grande destaque
através da descoberta da maior jazida de Tálio
da história. Esse elemento raro utilizado principalmente nas áreas de saúde e energia é muito
procurado comercialmente, possuindo, assim, um
alto valor comercial.
Até a descoberta da jazida em Barreiras, este
metal era encontrado apenas na China e Caza-
Piaba
quistão. O consumo mundial desse elemento gira
em torno de 10 toneladas por ano e, para se ter
uma ideia da imensa quantidade encontrada por
estas bandas, em apenas uma das áreas pesquisadas (estima-se que existam mais 23), foi encontrada uma quantidade suficiente para suprir toda a
necessidade mundial durante 6 anos.
Todavia, nem tudo são flores. Os compostos
do Tálio são extremamente tóxicos. Em outra
época, ele foi utilizado como veneno para ratos
e formigas. Devido ao seu alto poder de morte,
foi apelidado de “veneno dos venenos”. A exposição ao minério pode causar problemas no sistema
nervoso, reprodutivo e respiratório. Outro grave
problema é o câncer.
Cascudo desconhecido
Revista Aqualon
Sabendo disso, algumas perguntas ficam no
ar: Como será feita a extração desse material tão
tóxico? E o manuseio depois da extração? Quais
os impactos ambientais e sociais que esse minério
causará na região?
As perguntas são muitas. É realmente preocupante saber que o lucro de alguns poderá ser o
fim de uma região tão linda!
O desenvolvimento, seus problemas e soluções
Dentro da cidade de Barreiras, a bacia hídrica passa por sérios problemas devido à poluição.
Acredite, a cidade não possui uma estrutura organizada de saneamento básico, sendo que apenas
20% da população tem acesso à rede de esgoto.
Segundo os políticos, obras que ficarão prontas
em breve levarão este serviço para 90% da população. Outro grande problema é a redução da
vazão do rio com o passar dos anos devido ao
surgimento de Pequenas Centrais Hidrelétricas.
Mesmo assim é um rio muito bonito e é comum
ver muitas pessoas pescando durante a noite. Nas
margens dos rios é possível encontrar espécies
diferentes como é o caso dessa tartaruga que encontrei enquanto tirava algumas fotos.
O projeto de revitalização de alguns trechos do
Tartaruga
Revista Aqualon
Rio de Ondas também é de fundamental importância e terá impacto relevante na preservação do
bioma cerrado, influindo diretamente na Bacia do
São Francisco. Vale lembrar que o cerrado baiano
está situado numa posição estratégica, numa das
principais fronteiras agrícolas do país. Essa área
detém um dos maiores mananciais de água do Brasil, entretanto, o impacto
da agricultura intensiva
está comprometendo a
oferta hídrica e a produtividade dos solos da
região. Torna-se, então,
evidente a importância
de conscientizar os moradores sobre o problema de jogar lixo nos rios
e evitar o desmatamento.
Órgãos responsáveis em
proteger o meio ambiente destacam a importância de se criar Áreas de
Preservação Permanentes
(APPs) para cuidar do futuro dessa região.
Como chegar
Apesar de estar bem distante das capitais,
chegar em Barreiras é relativamente fácil. Quem
prefere dirigir pega boas estradas partindo de Salvador, Palmas e Brasília. Partindo de Teresina já
não se pode dizer o mesmo.
Quem sai de Salvador pode reservar uns dias
a mais para conhecer as belezas da Chapada Diamantina. Já os apaixonados pelos Killies podem
tentar a sorte fazendo uma parada na cidade de
Ibotirama, que fica a 215 km de Barreiras e é cortada pelo Velho Chico. Existem muitas poças nas
margens das estradas que rendem belas espécies
de Killies e Caracídeos.
De ônibus o percurso pode ser feito diariamente em vários horários e de avião pode-se pegar
vôos regulares operados pela Passaredo (a passagem pode ser comprada também pelo site da
Gol).
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Revista Aqualon
O outro lado dos tão comuns
vivíparos
Xiphophorus hellerii
Macho
Texto: Felipe Aoki
Fotos: Rony Suzuki
Micropoecilia cf. branneri
“Parnaíba”
Macho
Microp
oecilia
cf. bra
nneri
“Parn
aíba”
Fêmea
Revista Aqualon
Platis, espadas, lebistes e
molinésias além de estarem,
em muitos lugares, entre os
mais vendidos, estão presentes praticamente em qualquer
aquário de iniciantes no hobby,
ou mesmo de não aquaristas
que, por um motivo ou outro,
montam aquele modesto aquário
Gonopódio
Xiphophorus hellerii
Fêmea
para enfeitar um cômodo qualquer.
Os motivos? Toleram quase quaisquer parâmetros físico-químicos da
água e possuem uma estratégia eficientíssima e facílima de reprodução:
o macho, auxiliado por uma modificação em sua nadadeira anal (chamada
gonopódio), fecunda internamente a
fêmea que fica com os ovos viáveis
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dentro de si em uma cavidade especial até que eles eclodam e os alevinos já estejam capazes de nadar livremente, então,
finalmente
os alevinos
são liberados já
com um
tamanho
relativamente grande e uma
boa habilidade para se esquivar de predadores. Anexada
a essa facilidade de
procriação, ainda,
vem uma maleabilidade genética incrível que permitiu o
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desenvolvimento de variedades muito chamativas, de formato de nadadeiras e colorido extremos.
Apesar disso, em um universo com
aquaristas cada vez mais exigentes e
requintados, uma gama de variedades de criação tão fácil e aparência
tão artificial acaba sendo deixada de
lado. A conseqüência da saturação
do mercado com exemplares sempre
das mesmas espécies e linhagens
cada vez mais exageradas é um preconceito muito grande por parte dos
aquaristas há mais tempo no hobby,
que migram para outros tipos de peixes e acabam desprezando famílias
inteiras deles só por causa de algumas espécies.
Há sim um outro lado muito mais
silvestre dos vivíparos, tanto dentro
da família dos já citados e tão comuns poecilídeos, quanto de outras
famílias. Espécies de vida em grupo
definida por hierarquias severas e de hábitos reprodutivos complexos não se fazem
nada ausentes. Isso sem falar
nas características cromáticas marcadas mais por padrões de tirar o fôlego com
cores não tão presentes, mas
distribuídas e metalizadas o
Revista Aqualon
Dermogenys pusilla
duelos; No cromático, temos os cobiçados “endler’s” (Poecilia wingei),
cujos negros bem definidos e cores
metalizadas fascinam a muitos, não
mencionando sua pacificidade enorme (não comem alevinos); No comportamental, temos o recentemente
descoberto gênero Micropoecilia (de
espécies nativas do Brasil), cujos
comportamentos reprodutivos e sociais ainda nem são completamente
que intimidam com suas mandíbulas
projetadas e chegam facilmente a 20
cm. E até nas espécies mais comuns
há variedades selvagens impressionantes, como os muito coloridos guarús (Poecilia reticulata) e platis (Xiphohorus maculatus) de populações
Poecilia velifera
Poecilia wingei
Phalloceros harpagos
suficiente para tornar tais espécies
destaques no aquário em que estiverem com uma facilidade tremenda.
No quesito da morfologia exótica, temos os não tão dificilmente encontrados agulhinhas (Dermogenys pusilla),
cujo comportamento social é também
hierárquico, o que rende magníficos
documentados; No reprodutivo, os
goodeídeos que desenvolveram um
sistema de gestação que apresenta
até uma placenta rudimentar (infelizmente esses são praticamente ausentes no Brasil). Para quem gosta
de jumbos há os poecilídeos do gênero Belonesox: exímios predadores
Revista Aqualon
Girardinus metallicus
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que podem até possuir listras muito bem definidas.
Poderiam ser citados mais n casos de espécies/gêneros
que possuem o potencial de nos impressionar tanto quanto
os mais cotados tipos de peixes ornamentais. É só deixarmos os preconceitos de lado e poderemos descobrir que
mesmo naquele brejo dentro do sítio de um parente ou conhecido pode haver uma espécie magnífica, só esperando
para ser descoberta e merecidamente apreciada.
Espécies raras de vivíparos
Rua Fernando de Noronha, 931 - Londrina - PR
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Ameca splendens
Brachyrhaphis roseni
Limia perugiae
Girardinus uninotatus
Limia melanogaster
Limia nigrofasciata
Marinho
Por: Anderson Yagi
foto: Anderson Yagi
Paracanthurus hepatus
(Linnaeus, 1766)
Nome Popular: Blue Tang, Hepatus
Família: Acanthuroidae
Origem: Oceano Indico e Pacífico
Tamanho: Máximo 31cm
Comportamento: Na natureza vivem em pares ou em cardumes de 10 a 12 indivíduos,
atingem a maturidade sexual de 9 a 12 meses. Em aquários vivem pacificamente e são
bem ativos, nadando por toda extensão do aquário em busca de alimentos.
Agressividade: Média com os semelhantes, pacífico com os demais.
Manutenção: Preferencialmente em aquários de no mínimo 400 litros com temperatura variando entre 25 e 28 graus Celsius, Densidade de 1022 a 1025, pH 8,1 a 8,4,
DH 8 a 12 .
Alimentação: São onívoros, sua alimentação é baseada em Zooplâncton, algas filamentosas, microalgas, esponjas, macroalgas, pedaços de peixe, camarão, carne, congelados, patês e ração. No aquário aceitam bem rações e a sua alimentação pode incluir
ainda artêmias, pequenas fatias de lulas e alguns vegetais.
Reprodução: Não há registros de reprodução em aquários.
Anatomia: Tem a pele dura, composta por pequenas escamas de cor azul “royal” no
dorso, amarelas na cauda, e um símbolo semelhante ao osso do joelho humano, a patela
(de onde vem o nome do peixe). Possui um ou mais pares de afiadas lâminas na base da
barbatana caudal, que são utilizadas em situações de defesa e ataque.
Impressões gerais: É um peixe de coloração única, sendo muito dócil e de fácil manutenção, aceitando bem qualquer tipo de alimentação e socializando com outros peixes,
na minha opinião é um peixe que não pode faltar em um aquário marinho.
Peixes
foto: Cinthia Emerich
fotos: Chantal Wagner Kornin
Por: Chantal Wagner Kornin
&
Cinthia C. Emerich
Thayeria boehlkei
Weitzman, 1957
Nome Popular: Tetra Pinguim
Família: Characidae
Origem: América do Sul / Bacia do Amazonas no Peru e Rio Araguaia no Brasil
Tamanho: 5 a 7,5 cm
Comportamento: São muito calmos se mantidos em cardume, seu nado elegante é quase
imperturbável, sendo ótimos para popular
um aquário plantado. Agrupam-se em sólidos cardumes com todos os peixes alinhados
na mesma direção. Se mantidos com poucos
exemplares da mesma espécie, ficam estressados, podendo se tornar agitados e irritadiços,
incomodando peixes menores ou mais lentos.
Agressividade: Peixe pacífico em cardume.
Manutenção: Tamanho mínimo do aquário:
60 litros. Bem plantado e com abrigos. A água
pode ser clara ou escura. Um aquário biótopo
pode ter plantas amazônicas como Nymphaea
sp., Nymphoides sp., Salvinia sp., Phyllanthus
fluitans etc.
Temperatura: 22 a 28 ºC
pH: 6.0 a 7.0
Alimentação: Onívoro / Aceita bem qualquer
tipo de ração. Sempre ofereça alimentos vivos
como enquitréias, artêmias e daphnias para
manter a saúde e incentivar a reprodução.
Dimorfismo Sexual: Fêmeas tem o ventre
mais roliço e são um pouco menos coloridas
que os machos.
Reprodução: Coloque um grupo com proporção de três fêmeas por macho em um aquário
com alguma proteção no fundo para proteger
os ovos, como plantas ou uma tela ou grade.
A fêmea libera de 1.000 a 3.000 ovos de cor
marrom escura. Retire os pais e faça uma troca parcial após a desova, tendo o cuidado de
usar água com mesmos parâmetros da água do
aquário para evitar choques. Os ovos eclodem
entre 12 e 24 horas e os alevinos podem ser
alimentados assim que consumirem o saco
vitelino e começarem a nadar, depois de aproximadamente 4 dias de nascidos. O alimento
ideal são infusórios, depois da primeira semana já podem comer algo maior como náuplios
de artêmia e microvermes. Mantenha o aquário no escuro ou com o mínimo de iluminação
possível enquanto há ovos e alevinos muito
novos, muitas espécies amazônicas têm ovos
e alevinos fotossensíveis.
Outras informações: Existem três espécies
no gênero Thayeria, T. boehlkei, T. obliqua e
T. ifati. A T. boehlkei se diferencia pela faixa
preta que é bem sólida e vai da cauda ao olho.
Uma característica comum às três espécies é o
nado oblíquo, ou seja, levemente inclinado.
Monocirrhus polyacanthus
Heckel, 1840
Nome Popular: Peixe-folha, Peixe-folha
Amazônico
Família: Polycentridae
Origem: América do Sul / Bacia do Rio Amazonas em Peru, Brasil, Bolívia, Colômbia e
Venezuela
Tamanho: Aproximadamente 10 cm
Comportamento: Exímio caçador que tem
o hábito de esconder-se por entre as folhas, à
espera de suas presas.
Agressividade: Territorial com os da mesma
espécie e semelhantes.
Manutenção: Casais, em aquários acima de
90 litros.
Temperatura: 23 a 29 ºC
pH: 5.0 a 6.8
Alimentação: Carnívoro, se alimenta apenas
de alimentos vivos. Comem o equivalente ao
próprio peso todos os dias, portanto, tenha
certeza de que poderá prover suas necessidades, antes de comprá-lo.
Dimorfismo sexual: Difícil de sexar, a fêmea
possui o ventre mais roliço quando cheio de
ovos e o ovopositor evidente.
Reprodução: Ovíparo, a fêmea libera os ovos
em folhas ou troncos e o macho nada em volta, fertilizando-os. Os ovos eclodem em 76
– 92 horas e após alguns dias os alevinos já
consumiram o conteúdo do saco vitelino e começam a consumir alimentos vivos. O macho
cuida apenas dos ovos, os pais não cuidam
dos filhotes após a eclosão e podem, inclusive, encará-los como alimento.
Outras informações: É um peixe que exige
mais cuidados do criador e é facilmente afetado pela qualidade da água, mas que – quando
bem cuidado – pode viver de 8 a 9 anos.
Plantas aquáticas
Por: Rony Suzuki
Hygrophila difformis
(Linné fil.) Blume, 1826
flor
Família: Acanthaceae
Origem: Ásia
Hábito: Aquática emergente
Tamanho: 20 a 50 cm de altura
Folhas emersas
Temperatura: 20 a 30 °C
Iluminação: Moderada a intensa
pH: 5 a 9
Manutenção: Fácil
Crescimento: Rápido
Propagação: A reprodução pode ser feita através do corte e replantio do ramo.
Plantio: Área posterior do aquário. Recomenda-se plantá-la em ramos individuais
com espaçamento de 3 cm.
Planta comum, mas muito bonita quando submersa. Com suas folhas recortadas, consegue
chamar muito a atenção. Deve ser plantada em grupo na parte posterior do aquário. Necessita de substrato rico em nutrientes. Seu crescimento é rápido, chegando rapidamente na
superfície, onde muda o formato de suas folhas drasticamente. Planta ideal para iniciantes.
Luiz Wada cria peixes tão exigentes quanto ele.
Preferida entre os melhores
www.sera.de / 11 3660.3500
Ele cria caracídeos, que só se reproduzem em um ambiente idêntico ao natural.
E Luiz Wada reproduz esse ambiente. Sua busca pela perfeição faz com que menos animais
sejam coletados na natureza e que mais pessoas possam desfrutar desses animais em seu aquário.
“Eu uso Sera porque é um alimento completo,
balanceado e de excelente palatabilidade.”
Luiz Wada
Meu Aquário
Marinho
Texto e fotos: Anderson K. Yagi
Setup Geral:
Aquario: 150 x 100 x 60 cm
Sump: 100 x 90 x 55 cm
Recalque: Refloo Tarpon
Skimmer: BubbleKing Deluxe 300
Iluminação: 3 HQI 250w 12000K
Circulação Interna: 2 vortech MP40
Rochas Vivas: 130Kg
Substrato: Aragalive Bahamas
oolite (caribsea)
Dosadora: Grotech
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Revista Aqualon
Meu começo no aquarismo marinho ocorreu
em 1994, quando adquiri meu primeiro marinho, com muita dificuldade naquela época, pois
não existia internet e nem muitos aquaristas marinhos para que pudesse trocar informações, tendo, então, que me dirigir a São Paulo em busca
de informações de como manter
meus peixes, que naquela época
eram praticamente peixes da costa brasileira, como Paru, tricolor
etc. Com o passar dos anos fui
me apaixonando cada vez mais e
aos poucos tentando novos desafios, passando por corais moles,
LPS e finalmente chegando aos
SPS.
Este aquário foi montado a um
ano atrás com o intuito de resolver meu problema de espaço, mas
no final das contas acabou ficando pequeno novamente. Nessa configuração eu
imaginei manter muitos peixes e SPS, que são
minha paixão, mas, como já tinha alguns corais
moles e LPS, acabei colocando juntos, mas estão com os dias contados, pois pretendo retirálos e deixar 100% SPS, pois, apesar de gostar
também de alguns corais LPS e alguns corais
moles, eles acabam sofrendo, pois mantenho a
água em baixos níveis de nutrientes, ideais para
SPS, mas ruins para outros corais.
Optei em fazer diferente do tradicional com
150 x 100 x 60 cm, pois para acomodar os corais
Revista Aqualon
seria mais fácil e com 60 cm de altura para um
melhor aproveitamento da iluminação, que hoje
são HQIs de 250 watts cada, que serão substituídas por leds. As rochas foram trabalhadas com
pinos atóxicos e cintas para que tivesse a menor
quantidade de pontos de apoio, evitando o acúmulo de
sujeira e
também
melhorando a cir-
culação da água entre elas, feitas por 2 votechs
MP40 e recalque por Reeflo Tarpon. Como a
intenção era ter um aquário com baixa quantidade de nutrientes, as manutenções são feitas a
cada 15 dias, sendo de 25%, e, para ajudar, um
skimmer que suporta um aquário de 3000 litros,
BubbleKing 300.
No display existe apenas uma fina camada
de aragonita (1 cm) que serve basicamente para
estética, a parte biológica do sistema é feita no
sump, coloquei uma grande quantidade de ro-
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chas, aragonita número 1 e macroalgas para redução de fosfatos.
Para este sistema optei em não usar o reator
de cálcio, pois, como estava com uma grande
quantidade de SPS, o reator que eu tinha não
suportava mais manter os níveis de cálcio, no
lugar coloquei uma dosadora grotech para dosar
o sistema Balling, até o presente momento estou
muito satisfeito e pretendo manter assim.
Alem das trocas parciais e do sistema Balling,
este aquário é suplementado com ampolas de
Bactérias, iodo e stroncio a cada 15 dias, Fito
e zooplancton industrializado e pequenas doses
de vodka diariamente, já usei uma infinidade de
produtos para suplementação, alguns com bons
resultados e outros nem tanto, mas na pratica
percebi que no geral todos são bons, mas o que
vai determinar qual o melhor vai ser o próprio
aquarista, que precisa observar quais corais ele
tem e quais serão os produtos mais adequados.
A manutenção de um aquário marinho não
muda muito da rotina de um aquário de água
doce, basicamente são trocas parciais, bons
equipamentos e muita dedicação.
Corais Moles são corais menos exigentes
em relação a iluminação, qualidade de
água e temperatura, podem aguentar temperaturas, dependendo do caso, de até 32
graus, contanto que esta suba gradativamente.
O que não poderia faltar são os peixes, realmente chamam muita atenção de todos, pois
apresentam uma coloração bem particular, neste
aquário hoje estou com 16 peixes, mas a intenção é chegar a 30 peixes, a base de corais são
SPS, alguns LPS e Corais Moles.
Cloves Green
Zoanthus Red
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Revista Aqualon
Os corais SPS (Small Polyp Stony) são corais duros com pólipos pequenos com estruturação calcária, um dos motivos de suplementarmos o cálcio. Neste aquário a maioria de
corais são SPS, são uma classe de corais mais exigentes em relação a qualidade de água,
extremamente limpa sem fosfatos ou nitratos, iluminação forte, circulação forte, mas não
direto no coral, com temperatura de 25 a 27 graus, no máximo, logicamente estes parâmetros são ideais para que eles mostrem toda sua beleza, mas não que seja impossível manter
em outras condições, particularmente gosto muito desta classe de corais, pois acaba desafiando um pouco o aquarista, pois para conseguir uma coloração bonita nestes corais
você precisa ser muito dedicado e estar atento a todas as variações, pois com pequenas
mudanças os corais podem perder a cor novamente.
Tenuis All Blue
Montipora Capricórnio
Revista Aqualon
A classe de corais LPS (large Polyp Stony)
são corais com pólipos grandes e também
com esqueletos calcários, preferem águas
não tão limpas como SPS, gostam de iluminação moderada e circulação moderada,
temperatura variando de 25 a 28 graus.
Trumpet Kriptonita
Millepora green
Seriatopora Hot Pink
Hammer Coral
21
Outros animais invertebrados
Christmas Tree Coral
Anemona Bubble Tip
Anderson Yagi
(43) 9996 1176
Especializado em:
Montagem
l
Manutenção
l
Assessoria
l
Produtos Para Aquários Marinhos
Poliqueta
Betta: peixe ou brinquedo?
Por: Americo Guazzelli
Fotos: Takashi Miyamoto e Americo Guazzelli
O
Betta splendens, maravilhoso
peixe e famoso por seu temperamento que lhe valeu o apelido de
“peixe de briga”, é uma das espécies mais belas com inúmeras variantes desenvolvidas, objetivando
cores e formas.
Apenas estas informações já seriam
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lugar de destaque no aquarismo,
mas vamos adicionar a incrível forma de reprodução, onde, após o
ritual pré-nupcial manipulado pelo
criador, o macho abraça a fêmea
para que ela possa expelir os ovos,
fecunda-os e vai recolhendo um a
um para depositar no ninho de bolhas que ele já havia construído na
superfície da água.E ainda assume
sozinho o trabalho seguinte de cuidar dos ovos e alevinos.
Mas há o outro lado desta história,
não tão alegre como deveria ser.
Também é considerado um brinqueGLQKR TXH RV SDLV GmR DRV ÀOKRV
sendo reposto após morrer em um
curto espaço de tempo. É que suas
características de respiração pulmoQDUHUHVLVWrQFLDDFRQÀQDPHQWRHP
recipientes pequenos não requerem
grande investimento em aquários e
equipamentos, tornando-o a melhor
opção para um “enfeite”. Mesmo
nessas condições ele poderia sobreviver por muito tempo, caso
todos soubessem qual a melhor
forma de manutenção do peixe em
sua betteira.
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sempre me procuram para tirar alguma dúvida sobre a manutenção
de peixes e a frase que mais ouço
é “meu Betta morreu”. A segunda,
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lho não perceber que morreu”. Alguns são “mais preocupados” e
já perguntam porque o Betta está
morrendo. Nesse caso, pergunto
sobre os cuidados dispensados
ao peixe, principalmente alimentação e limpeza.
Sempre respondem com toda im- 1
ponência que nunca falta comida
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a toda hora. E o aquarinho sempre é “lavado” para receber água
nova.
Até imagino a cena: a betteira sobre a pia, o peixe indo para um
copo com a ajuda de um coador,
vidros lavados com uma bucha
já usada para lavar louças, água
da torneira usada para encher o
recipiente e pronto, peixinho já
sendo devolvido à sua casinha. O
ápice foi um amigo me contar, rinGRTXHVHXÀOKRGHDQRVKDYLD
esmagado o peixe com a própria
mão!
Até agora não falei nada que os aquaristas, público alvo desta revista, não
soubessem. Mas vamos ao principal
deste texto: nós podemos e devemos
ser a fonte de formação dos futuros
aquaristas.
Se passarmos informações e orientações para que possam manter de forma saudável os peixinhos, o sucesso
será estimulante para que mais e mais
apaixonados pelo hobby surjam.
3
Nas fotos: 1. Excesso de alimentação
em um pequeno recipiente. 2. Aquário
subdimensionado vendido como moradia para Bettas. 3. Peixe mal armazenado tratado como brinquedo.
Vamos ver alguns pontos principais para a
boa manutenção dos nossos amiguinhos.
1- Recipientes pequenos requerem muito mais cuidados, pois a água pode sofrer alterações rapidamente.
Se possível, adquirir um aquário médio, onde poderão
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plantas como a microsorum e a cabomba;
2- A alimentação adequada é primordial para a saúde
do Betta. Vale a pena investir na qualidade dela, adquirindo uma boa ração. Fornecer várias vezes ao dia
e apenas o que ele poderá comer no momento, sem
deixar que acumule no fundo do aquário, sendo necessária a remoção, caso isto aconteça;
3- Colocar o peixe ao sol para compensar o frio não
é a melhor opção, pois este pode ser esquecido lá e
sofre com o calor, além de que as noites são mais frias.
Aquecedores apropriados ao tamanho da betteira são
uma saída razoável, mas com cuidado e acompanhamento para não cozinhar o peixe;
4- Não lavar as betteiras, ainda mais se for com buchas
e detergentes. Basta limpar os vidros, sifonar os detritos do fundo e efetuar trocas parciais regulares, reponGRiJXDGHVFORULÀFDGDHQDPHVPDWHPSHUDWXUD
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são originados pelas oscilações bruscas nos parâmetros da água. Portanto, manter a água por volta de pH 7
e com temperatura de 26º C.
A Revista Aqualon poderá ser baixada gratuitamente em arquivo PDF pela internet através do site
www.aqualon.com.br ou através dos nossos parceiros que nos ajudam a divulgar o aquarismo.
www.aquafloripa.com
www.aquaflux.com.br
www.aquahobby.com
www.aquamazon.com.br
www.aquaonline.com.br
www.bettabrasil.com.br
www.forumaquario.com.br
www.hobbyland.bio.br/forum
www.natureaqua.com.br
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www.vitoriareef.com.br/forum/index.php
www.xylema.net
Caso queira receber os exemplares impressos na
comodidade de sua casa, basta se tornar um colaborador desta revista.
O valor anual será de R$ 25,00, o que dará direito a
4 edições da revista.
Caso haja interesse, entre em contato através do email: [email protected]
EXPEDIENTE:
Seja um Aquarista Consciente:
* Não solte peixes, plantas ou qualquer outro animal aquático nos rios ou lagos. A soltura desses
animais pode causar impactos ambientais muito
sérios, prejudicando fauna e flora nativa!
* Não coloque juntas espécies de peixes de pH diferentes. Certamente uma delas será prejudicada,
podendo adquirir doenças e contaminar todo o restante.
* Não superalimente os seus peixes, pois o excesso * Não inicie o hobby se não estiver disposto a dispensar os cuidados básicos que os peixes exigem.
de alimento pode poluir a água do seu aquário.
Com pouco tempo de dedicação obterá sucesso e
* Não compre rações vendidas em saquinhos plás- isto se transformará em lazer.
ticos transparentes. A luz retira todas as vitaminas
e proteínas da ração. Estas também não possuem * Seja observador. É preciso conhecer o comportaprazo de validade. Procure comprar rações de boa mento dos habitantes de seu aquário para se anteciqualidade que você notará a diferença na saúde de par aos problemas que possam surgir.
seus animais.
* Lembre-se: Peixes são seres vivos e não merca* Não Superpovoe o aquário, pois o excesso de dorias que podem ser descartadas a qualquer mopeixes debilitará todo o sistema de filtragem do mento. Preserve a vida!
aquário, podendo levar seus peixes à morte.
* Finalizando, PESQUISE! Atualmente podemos
* Não compre peixes que estejam em aquários usar a internet como uma forte aliada para alcançar
que tenham peixes doentes ou mortos. Eles podem um aquarismo saudável e consciente. Temos vários
transmitir doenças para todos os peixes que você já sites/fóruns que pregam a prática correta do aquarismo. Citaremos apenas alguns dos mais confiápossui em seu aquário.
veis, em ordem alfabética:
* Não compre peixes por impulso. Pesquise antes
a respeito da espécie. Muitas podem ser incompa- www.aquaflux.com.br
tíveis com o seu aquário, seja por agressividade, www.aquahobby.com
www.aquaonline.com.br
parâmetros da água ou tamanho do aquário.
www.forumaquario.com.br
Foto: Anderson Yagi
Revista Aqualon é uma publicação da Aqualon - Aquarismo em Londrina. Com distribuição gratuita, visa divulgar
o aquarismo em todos os seus segmentos, desde os aquários
propriamente ditos até os aspectos ecológicos que o hobby
abrange.
Editor: Rony Suzuki
Coordenação: Americo Guazzelli e Rony Suzuki
Projeto gráfico e diagramação: Evandro Romero e Rony
Suzuki
Periodicidade: Trimestral
Tiragem: 2500 exemplares
Revisão: Americo Guazzelli
Fotografia: Americo Guazzelli, Anderson Yagi, Chantal
Wagner Kornin, Cinthia Emerich, Rony Suzuki, Rudval
Andrade, Takashi Miyamoto.
Colaboraram nessa edição: Americo Guazzelli, Anderson
Yagi, Chantal Wagner Kornin, Cinthia Emerich, Rony Suzuki, Rudval Andrade
Para anunciar na revista: [email protected]
(43) 3026 3273 - Rony Suzuki
Colaborações e sugestões: Somente através do e-mail:
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As matérias aqui publicadas são de inteira responsabilidade dos autores, não refletindo necessariamente a opinião da
Revista Aqualon. Não publicamos artigos pagos, apenas os
cedidos gratuitamente para desenvolver o aquarismo.
Permite-se a reprodução parcial ou total dos artigos e outros
materiais divulgados na revista desde que seja solicitada sua
utilização e mencionada a fonte.
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