Orçamento Participativo: dada a largada na “Oeste”
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il s m lare 12 mp e ex Barroca - Grajaú - S. Agostinho www.jornaldogutierrez.com.br - (31) 2516.9192 Ano IV - N. 38 - Setembro 2014 - Distribuição Gratuita Orçamento Participativo: dada a largada na “Oeste” Aconteceu em setembro a primeira reunião para definir as metas e prioridades do Orçamento Participativo (OP) 2015/2016 dos bairros da Regional Oeste, da qual fazem parte Gutierrez, Barroca, Grajaú e Prado, dentre outros. Com a divulgação no site e nas redes sociais do JG, os moradores foram sensibilizados e, cientes da importância da participação para a aprovação de projetos locais, compareceram em peso no ginásio de uma es- cola municipal que fica na Rua Oscar Trompowsky. A reunião já gerou frutos e trouxe perspectivas para que, finalmente, alguns projetos que estavam agarrados possam sair do papel. Questões relacionadas à segurança, como a aplicação do Projeto Olho Vivo, continuam sendo prioridades para os moradores do bairro. Veja todos os detalhes, os investimentos previstos e as pautas que ocuparam a agenda do Pág. 8-9 encontro. Garagem Veja o que a legislação diz sobre vagas em condomínios: direitos e deveres dos donos Pág. 4 Capital Formação urbana de BH: “o ontem” explicando “o hoje” Pág. 11 Idoso Fórum debate temas como saúde e violência na terceira idade Parede Verde inédita em BH está no bairro Projeto arquitetônico-sustentável ousado já está pronto e chama a atenção dos moradores do Gutierrez, que foi contemplado com esta verdadeira obra de arte. Conheça mais sobre o empreendimento. Pág. 3 Pág. 13 1 bairro Cartas dos leitores Fala, Morador! De olho Gutierrez ganha maior parede verde de BH por Rodrigo Scapolatempore Com 16 m de altura e 1,80 m de largura, diferencial paisagístico faz parte da fachada do Empresarial Artes, no bairro [email protected] N as duas últimas edições do Jornal do Gutierrez, trouxemos até você questões denunciadas pelos próprios moradores e que precisam ser urgentemente atendidas pelas autoridades competentes. A Avenida Silva Lobo e a precariedade de sua pista de caminhada foi o tema de julho. Em agosto, estancamos as feridas da Praça Leonardo Gutierrez, um dos principais símbolos do bairro e que está completamente largada. Embora moradores continuem reclamando, a pracinha ainda se encontra em estado lamentável. No caso da avenida citada, o cenário mudou apenas em um quesito: cavaletes de políticos “colorem” agora toda extensão do canteiro central, que ficou ainda mais parecido com um lixão a céu aberto. Neste editorial, reforçamos aqui nosso compromisso em continuar expondo tais problemas, com total independência, para que reais transformações possam acontecer, um direito dos próprios moradores. Recebemos o retorno da Prefeitura, através da Regional Oeste, sobre os dois problemas citados, mas as mudanças ainda não saíram do papel. Um “pouco” de burocracia e o natural “empurra-empurra” que corrói nosso sistema público prejudicam a efetiva realização de projetos de revitalização, que são previstos no Orçamento Participativo (OP), programa que tem na morosidade e demora sua característica marcante. Em tempos de eleição, é bom que fiquemos mais vivos do que nunca sobre estas ferramentas, como o OP. De fato, por motivos eleitoreiros ou não, quanto maior a presença dos moradores nas reuniões que definem as prioridades do orçamento, mais destaque e pressão para serem executados eles vão ganhar. Por isso, nesta edição, trazemos mais uma reunião que ocorreu para definir o OP 2015-2016 na região e seus desdobramentos. É bom não esquecer que promessas do OP 2011 ainda estão em aberto. De toda forma, é necessário cada vez mais que continuemos participando diretamente das questões locais, como cidadãos atuantes, para que, junto com entidades de moradores, forças do legislativo e da imprensa local, possamos vislumbrar conquistas reais. Estamos mais uma vez do seu lado, morador, para que suas demandas sejam sempre atendidas. Em mais uma edição, que sai na véspera das eleições, é preciso muita consciência e análise prévia na hora de escolher o candidato certo, aquele que de fato está disposto a contribuir no dia a dia do seu bairro. Conte com a gente! Editor Sou moradora do bairro Gutierrez, passo diariamente pela praça e gostaria de me manifestar a respeito da situação precária e de total desleixo que se encontra a Pracinha Leonardo Gutierrez símbolo deste bairro e que foi matéria deste jornal recentemente. No dia 21 de setembro, Dia da Árvore, estive nesta pracinha dando a minha contribuição para a natureza, pois plantei diversas mudas e aproveitei pra recolher algum lixo que estava espalhado em toda parte. Hoje, passei por lá novamente para aguar as plantinhas devido ao calor e a seca que está há alguns meses. Gostaria de sugerir e encabeçar uma ação a ser feita em qualquer sábado, solicitando às mamães que levam seus filhinhos na pracinha, que tragam um baldezinho para incentivar as crianças a cuidarem da natureza, a cuidarem das árvores, a levarem uma vassoura e sacos de lixo para todos nós aguarmos as plantinhas, fazermos um mutirão para deixarmos nossa praça cuidada, limpa e recolhermos o lixo que está acumulado nela. Desta forma, poderíamos dar nossa parcela de contribuição e bem estar à coletividade. Seguem fotos do meu trabalho voluntário. Gostaria também de ressaltar que na praça tem um registro que vaza água constantemente e que poderia ser consertado para evitar o desperdício de água limpa que poderia estar sendo utilizada para molhar as plantas e limpar a praça. Gostaria imensamente de continuar contribuindo para esta ação. Agradeço a atenção e fico no aguardo de sua manifestação. Wania Cristina Malta Varella Vagas Boa noite! Vi que vocês também publicam “flagras” que acontecem no bairro. Então, aproveito para dizer que muito tem me chamado a atenção o descaso dos cidadãos que estacionam, sem credencial, em vagas destinadas a pessoas com deficiência. Essa prática, aqui no Comercial: (31) 2516.9192 / (31) 9166.2221 bairro, é extremamente comum e costumo ver a maioria das vagas destinadas aos deficientes ocupadas por carros sem credenciais. Um belo exemplo disso é uma vaga em frente ao número 115 da Rua Marechal Hermes. Todos os dias (sim, todos!) há carros que se revezam estacionados nessa vaga ocupando o lugar de um deficiente que poderia estar fazendo o uso legal dela. (Se quiserem publicar, peço, por gentileza que não publiquem meu nome). Morador preferiu não se identificar Pedestre Prezados da equipe do Jornal do Gutierrez. Gostaria de manifestar minha indignação com respeito ao abuso dos motoristas que frequentam uma padaria localizada na Avenida Raja Gabaglia. Eles estacionam em plena calçada impedindo a passagem dos pedestres e além de efetuarem manobras que põem em risco quem está passando, estacionam sobre a sinalização para deficientes visuais, conforme podem observar nas fotos. Atenciosamente. A maior parede de verde de BH está no bairro. No dia 13 de setembro, a Artes Construtora apresentou à capital mineira o Empresarial Artes, o primeiro empreendimento comercial da empresa. Localizado no Gutierrez, próximo às instalações da Polícia Federal, o conceito de sustentabilidade permeia todo o projeto. O edifício conta com “telhado verde”, vidros reflexivos, sistema de reaproveitamento de água da chuva e com a maior parede verde de Belo Horizonte. A questão econômica e energética levou a construtora a inovar com os aspectos paisagísticos visuais do empreendimento. O “telhado verde” vai diminuir a temperatura ambiente e reduzir a necessidade de utilização de refrigeração artificial. Já os vãos de janelas foram projetados para maior aproveitamento da iluminação natural, reduzindo o gasto de energia. A beleza e harmonia do concreto com o “jardim suspenso” impressionam quem passa no local. Também chamado de jardim vertical, o diferencial paisagístico aplicado à fachada tem 16 m de altura e 1,80 m de largura. Na inauguração, foi oferecido um coquetel que marcou a finalização das obras e a entrega das unidades já vendidas do prédio, que fica na Rua Nascimento Gurgel, 20. Fotos Thaíssa Lacerda Praça Perfil O Empresarial Artes tem cinco lojas e 12 salas, sendo que uma sala e uma loja pertencem ao Grupo Artes. Em uma das salas triplex ficará a sede da diretoria do próprio grupo. Walkiria Ferreira Mais pracinha... Pessoal, sou leitora assídua do jornal por ser moradora do bairro. Hoje à tarde, fui à pracinha Leonardo Gutierrez e fiquei chocada com a sujeira. Fiz algumas fotos que mando para vocês porque realmente está demais. Vejam! Cristina Maia Intimidação Peço à policia que retire da Rua Dionísio Cerqueira o lavador de carro (em frente à clínica ortopédica). Ele está sempre me atormentando quando passo pela rua. Não estou tendo sossego! Outro dia me fez ameaça. (11 de setembro). Obrigada pela atenção! Sônia Edição anterior - Agosto 2014 www.jornaldogutierrez.com.br CNPJ: 13.563.641/0001-04 [email protected] [email protected] EXPEDIENTE Editor Responsável Rodrigo Scapolatempore - MTb 11.118/MG - JP Diretora Executiva Vivian Coelho Projeto Gráfico e Diagramação Giorgio Crosetti - (31) 9147.0314 Impressão Sempre Editora Ltda. Tiragem 12.000 exemplares Distribuição residencial e comercial gratuita Mega Som - (31) 8566.6634 2 Jornal do Gutierrez O conteúdo das propagandas aqui veiculadas é de inteira e exclusiva responsabilidade dos respectivos autores e anunciantes envolvidos, conforme os artigos 45 e 49 do capítulo IV do Código Brasileiro de Autoregulamentação Publicitária. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do Jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. *As fotos sem crédito são de produção própria do jornal, com todos os direitos reservados. Pontos fixos de distribuição: Papelaria Opus Rua André Cavalcanti, 583 Gutierrez Center Praça L. Gutierrez, 195 Círculo Militar Av. Raja Gabaglia, 350 Villaggio Gutierrez Rua André Cavalcanti, 720 Barroca Tênis Clube Rua Américo Macedo, 348 Praça Leonardo Gutierrez Paróquia e Banca do Grande Panificadora Romanina Rua Turqueza, 721 - Prado Boníssima Delicatessen Av. Raja Gabaglia - Gutierrez Regional Oeste PBH Av. Silva Lobo - Grajaú * Bancas, lojas de conveniência e supermercados da região 3 condomínio cidade Especialista esclarece diferenças entre vagas BH terá primeiro aplicativo OAB/MG debate mundial que une mobilidade mobilidade urbana urbana a eventos culturais Garagens: definições podem evitar polêmicas e conflitos entre vizinhos em brigas rotineiras 1. Vaga autônoma: é específica e privada de cada morador, 4 2. Vaga assessória determinada: a vaga da garagem faz parte da área total do tamanho do imóvel; ou seja, se o imóvel tem, por exemplo, 300 m2, 250 m2 seriam destinados ao apartamento e 50 m2 à vaga da garagem. Não é uma propriedade autônoma, está vinculada à fração ideal da unidade autônoma principal (apartamen- tos, salas etc.) correspondente à área comum. A venda da vaga assessória somente será possível junto com o bem imóvel principal, ou seja, o apartamento ou a sala a que se vincula, salvo autorização expressa da assembleia condominial (§2º do art. 1.339 do Código Civil). O IPTU e condomínio correspondentes incidem sobre a fração ideal do bem imóvel principal. 3. Vaga assessória indeterminada: condomínio sorteia posição das vagas, geralmente para evitar conflitos e quando há déficit de vagas. Aqui se tem apenas o direito de usar a quantidade de vagas que a convenção de condomínio confere a cada unidade autônoma, não havendo, necessariamente, qualquer determinação quanto à especificidade e localização. As despesas com IPTU e condomínio são calculadas e vinculadas à fração ideal de cada unidade autônoma. “Identificar a natureza da vaga é um requisito muito importante a ser observado no momento da compra de um imóvel, o que tam- bém refletirá na boa convivência com futuros condôminos”, destaca Fernando Magalhães. Foto Reprodução que possui título de propriedade da vaga e pode vendê-la sem se desfazer do apartamento. Como propriedade imobiliária autônoma (§ 1º do art.1.331 do Código Civil), cada vaga corresponde a uma fração ideal do terreno, devendo haver demarcação do espaço correspondente para sua identificação, sendo designadas por número identificado na respectiva matrícula e com a área, localização e confrontações precisamente descritas na especificação do condomínio como propriedade exclusiva. Haverá a incidência de IPTU e despesa de condomínio. Sobre a fonte: Fernando Magalhães é sócio da Magalhães, Silva & Viana Sociedade de Advogados, escritório integrante da Unidade de Serviços Jurídicos do Sinduscon-MG. Especialista em Direito Imobiliário pela PUC/PR e presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Imobiliários (IBEI). Foto Reprodução Com a crescente demanda por automóveis nas últimas décadas, as vagas de garagem ou abrigos de veículo se transformaram em bens de expressivo valor econômico e motivo de reclamação e desavenças entre vizinhos nos condomínios. É comum que síndicos e advogados atuem na solução de conflitos nos quais um condômino acha-se no direito de estacionar o seu veículo na vaga que melhor lhe sirva, violando o direito de propriedade de outro condômino vizinho que detinha a propriedade exclusiva da vaga. Para resolver esse potencial problema, há uma série de esclarecimentos, respaldados por lei, sobre os tipos de vagas de garagem que podem existir ou até mesmo coexistir em um condomínio de edifícios. O especialista em direito imobiliário, Fernando Magalhães, apresenta as diferenças: O Catraca Livre criou o primeiro aplicativo do mundo que une atrações cultuais e mobilidade urbana. O aplicativo traz 18 mil atrações culturais disponíveis em 12 capitais do Brasil e Belo Horizonte é uma delas. Com informações atualizadas de hora em hora, o aplicativo será um facilitador de acesso para quem busca unir atrações culturais e mobilidade nas grandes cidades. Com uma plataforma atual e de fácil utilização, o aplicativo permite que sejam feitos filtros por atrações preferidas e por proximidade, além de estar equipado com uma ferramenta que salva a informação selecionada, permitin- do o acesso posterior, sem o uso de internet. O aplicativo nasceu de uma parceria entre o Catraca Livre e a empresa Otima, responsável pelos abrigos de ônibus da cidade de São Paulo. Na capital paulista, o aplicativo integra o projeto Otima Cidade, possibilitando que o usuário busque o abrigo mais próximo, mostrando os 3.450 mil abrigos de ônibus que são administrados pela empresa Otima. Até o final de 2015 serão 6.500 abrigos de ônibus cadastrados. “Esse recurso de mobilidade possibilitará que moradores e visitantes das grandes cidades brasileiras busquem atrações para fugi- rem do trânsito e aproveitarem as atrações únicas de cada local”, diz o Diretor de Negócios do Catraca Livre, Marcos Dimenstein. O aplicativo é gratuito e já está disponível nas lojas da apple e androides. O Catraca Livre é um projeto reconhecido mundialmente por sua grande capacidade de interação e funcionalidade. Em 2013, o Portal foi escolhido uma das 100 mais inspiradoras inovações digitais de impacto social no mundo, segundo o jornal britânico Financial Times. O projeto nascido em Harvard continua em crescimento e atualmente possui 10,8 milhões de usuários únicos, crescendo 200% ao ano. Foi realizada na quarta-feira, 17 de setembro, na sede da Seccional Mineira, a abertura do I Fórum Nacional da OAB de Mobilidade Urbana. O evento foi presidido pela secretária-geral da OAB/MG, Helena Delamonica, que na ocasião representou o presidente da entidade, Luís Cláudio Chaves. Durante sua fala, Helena disse que o evento serve para que se discutam políticas públicas e mobilize a população para uma maior educação perante o tema. “É preciso praticar o que foi ensinado e debatido durante o Fórum, pois só aí sim o evento terá o resultado efetivo”. Em seguida, o presidente da Comissão de Mobilidade Urbana da OAB/MG, Geraldo Spagno enfatizou que até o final do evento, os participantes do seminário vão debater sobre os 27 artigos da Lei nº 12.587 de 2012, o Plano de Mobilidade Urbana. Geraldo Spagno salientou que o problema em Minas e nas grandes capitais sobre o tema não é o atraso em infra-estrutura, mas a falta de educação para mobilidade. Segundo o advogado, em países como a Holanda e Alemanha, sinalizações e faixa de pedestres são respeitadas. Para ele, a estrutura instalada só terá efetividade plena e resultado caso haja educação para mobilidade. Os avanços de infraestrutura, em decorrência dos eventos es- portivos nas grandes capitais, a necessidade de ampliação do metro - transporte que possui maior capacidade em comparação ao BRT e DRT - e a obrigatoriedade de planejamento e planos plurianuais de governo para mobilidade serão outros temas debatidos. “Todas as grandes cidades que propiciam vida digna ao cidadão possuem infraestrutura e educação para mobilidade eficiente. Nossa Constituição diz que o transporte é serviço público de caráter essencial. Caso não haja transporte de pessoas e cargas satisfatório, não há saúde e educação”, completa. Percepções Em seguida teve início a rodada de palestras do dia, sendo que o primeiro palestrante foi o desembargador do TJMG, Edgard Penna Amorim que falou sobre “Princípios e Diretrizes da Política de Mobilidade”. O desembargador disse que a legislação que institui as diretrizes de política nacional de mobilidade urbana é ampla e abrange vários aspectos e destacou a alguns deles. “A questão da acessibilidade universal dos serviços de transporte a todos; a sustentabilidade; a segurança e a gestão democrática e o controle social são alguns dos pontos que destaco dessa política de mobilidade urbana”. 5 violência Mulher sofre assalto em porta de escola Bandidos fugiram com carro, dinheiro e documentos da vítima Foto Reprodução Uma mulher teve o carro tomado de assalto na tarde do dia 17 de setembro, quarta-feira, na Rua Marechal Hermes, no Gutierrez, no momento em que estacionava o veículo para buscar o filho na escola, uma das mais tradicionais da região. Conforme informações do boletim de ocorrência, por volta das 17h15, dois homens abordaram a mulher, que dirigia um Hyundai Tucson na rua da escola onde o filho dela estuda. Os bandidos exigiram que ela deixasse o veículo. Em seguida, os suspeitos fugiram com o carro, documentos da vítima e aproximadamente R$ 500 em dinheiro. A Polícia Militar (PM) informou, ainda, que a criança não presenciou a cena. A criança não havia deixado a escola, já que estava esperando pela mãe. Ninguém ficou ferido na ação. Ainda conforme a polícia, testemunhas disseram que dois homens em atitudes suspeitas ficaram por mais de meia hora perto da escola observando o movimento. O boletim de ocorrência foi registrado, mas a dupla ainda não tinha sido localizada. Envie sua carta, foto, sugestão de matéria ou reclamação sobre problemas no bairro. Você faz a notícia [email protected] 6 Abertura do OP garante mais recursos à Regional Mais de 700 moradores participaram da reunião para definir prioridades do programa; infraestrutura e segurança lideraram a pauta A abertura do Orçamento Participativo (OP) 2015/2016 na Regional Oeste foi realizada no dia 17 de setembro na Escola Municipal Hugo Werneck, na Rua Oscar Trompowsky, com as apresentações da metodologia e diretrizes, das regras gerais do OP e da entrega de formulários à comunidade para solicitação das novas demandas. Aproximadamente 700 pessoas da comunidade compareceram ao evento, que contou com a participação da Secretária de Administração Oeste, Neusa Fonseca, a Secretária Interina Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada e coordenadora do Orçamento Participativo Helcymara Oliveira Kutova, representantes da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel), gerentes e servidores. Ao final da assembleia, foram contabilizados 16 delegados que farão parte da Co- 8 Associação O encontro foi de fundamental importância para que as demandas locais possam ser contempladas pelo sistema do OP. O conselheiro da associação local S.O.S Bairros, Wellington Medeiros, convoca a todos para participarem sempre destas reuniões, salientando que apenas com participação efetiva dos moradores da região os projetos podem ganhar relevância e serem executados em curto prazo. “Somente com a presença e atuação constante dos moradores seremos ouvidos pelas entidades competentes”, reforça. missão de Acompanhamento e Fiscalização da Execução do Orçamento Participativo Municipal que se unirão aos delegados constituídos da segunda rodada. “O Orçamento Participativo é um projeto muito estimulante porque convoca as comunidades para apontar para a prefeitura as demandas que são prioritárias para o cidadão, o que tem contribuído ao longo dos anos para o amadurecimento das diversas políticas públicas da cidade de Belo Horizonte”, disse a Secretária Interina de Gestão Compartilhada, Helcymara. Balanço Ao apresentar o balanço das obras do Orçamento Participativo ela enfatizou que dos 67 bairros da Regional Oeste, 48 já aprovaram os empreendimentos no Orçamento Participativo, sendo 128 concluídos e 48 em andamento. A Secretária de Administra- Moradores que participaram da reunião levaram CPF e comprovante de residência para se cadastrarem no programa de Orçamento Participativo ção Neusa Fonseca destacou que dos R$ 150 milhões destinados à edição do OP, R$ 15 mi- lhões e meio serão para os cinco territórios da Região Oeste. “O Orçamento Participativo é o carro chefe da nossa participação popular, é através do OP que nós fazemos as maiores intervenções em vilas, em aglomerados e em nossos territórios”, enfatizou e acrescentou que as obras estarão trazendo melhor qualidade de vida e acesso a bens e serviços públicos. “Eu conto com vocês nas outras etapas e compartilho um desejo do Prefeito, de uma cidade compartilhada, de investimentos, alegre e acolhedora”, disse. Nedir Nery de Santana, da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização da Execução do Orçamento Participativo (Comforça), da Vila São Jorge, território 1, disse que OP é um espaço aberto, onde a comunidade vai apontar as demandas prioritárias. “O que dá mais entusiasmo para a gente é ver o que a comunidade escolheu ser concretizado”. Inovação Nesta edição do OP, as creches conveniadas e também os institutos de longa permanência terão a possibilidade de solicitar reformas, conforme informou Maria Diana de Oliveira, gerente de projetos de informações do OP. Outra inovação serão os bairros que receberam investimentos menores nos últimos seis anos, estes receberão 5% no peso da votação, assim como as demandas do OP 2011/2012 e 2013/2014 que foram reprimidas nos fóruns e que receberão a mesma porcentagem, incluindo empreendimentos de até R$ 250 mil reais. “Com esse novo modelo de gestão compartilhada, o Orçamento Participativo ficou ainda mais eficiente, pois os recursos aumentaram, as obras tiveram um andamento maior, ou seja, estamos satisfeitos”. Gostaria apenas de frisar que o sonho de todos nós é que o Orçamento Participativo vire lei, concluiu Maria Diana. Segurança Vale lembrar que a Região Oeste não foi contemplada no Orçamento Participativo referente à execução do programa de segurança pública Olho Vivo, do OP de 2011. Segundo a Secretaria Municipal de Segurança Urbana, as câmeras serão e já estão sendo instaladas nas regiões Centro-Sul, Nordeste e Leste, em locais previamente definidos pela Polícia Militar. Uma das lutas da associação local é trazer força para esta agenda, para que o Gutierrez, que vem sofrendo com grandes índices de violência (tema abordado exaustivamente nas reuniões de moradores), possa ser contemplado por este programa de câmeras. Enquanto não sai do papel, a Rede de Vizinhos Protegidos, um programa que visa estreitar a comunicação para prevenir a ação dos bandidos, continua sendo a forma mais eficaz de combater a criminalidade, além, é claro, da intensificação do policiamento na região, um pedido frequente dos moradores. Vale lembrar que o Gutierrez faz parte do Território 1. Moradores da região lotaram as instalações de uma escola local para acompanhar as primeiras definições do Orçamento Participativo 2015-2016 Horta escolar incentiva alimentação saudável Consumir alimentos saudáveis, ricos em nutrientes e sem agrotóxicos já faz parte da rotina de várias escolas da Regional Oeste, que participam do Programa Hortas Escolares e Comunitárias oferecido pela Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional (SMASAN), por meio da Gerência de Apoio à Produção e Comercialização de Alimentos (GAPCO). Através de um trabalho educativo, os alunos que participam do Programa Escola Integrada (PEI) aprendem sobre o valor nutritivo e os cuidados relativos à segurança alimentar, conservação do meio ambiente, técnicas de plantio e conservação das hortaliças. Com a proposta de incentivar crianças e adolescentes a consumirem produtos naturais, de qualidade e saudáveis, há sete anos a Escola Municipal Hugo Werneck aderiu ao Programa visando também despertar à comunidade do Morro das Pedras a produzir sua própria horta em pequenos espaços visando à economia doméstica. Com a participação de 100 alunos do Programa Escola Integrada, toda a produção dos alimentos colhida em grande escala pelos alunos vai para a cantina e alguns itens são distribuídos esporadicamente entre os alunos, professores, aniversariantes e visitantes da escola. De acordo com a coordenadora do PEI, a professora Isa Mirian de Lima, as crianças do segundo ciclo de 9, 10 e 11 anos participam efetivamente na formação dos canteiros e o trabalho é feito três vezes por semana, através de rodízio com grupos de 15 crianças. 9 MODA gastronomia Trench Coat... Summer Trend? por Vivian Coelho Este mês vou falar de uma peça clássica do inverno, o Trench Coat. Item indispensável no guarda roupa de inverno, ele é atemporal, versátil, chic, confortável e ainda cai bem como complemento para looks com calças, saias e vestidos. Mas, você deve estar pensando... Porque falar do Trench Coat já nas proximidades do verão? Porque, acreditem ou não, vai ser a it peça da estação. Mesmo nos dias mais calientes, pode apostar nele para se prevenir do ventinho mais fresco dos fins de tarde, do ar condicionado forte (que os homens adoram) do escritório ou até para um fim de semana nas montanhas... Porque não? Abuse do modelito glam para encorpar o look na primavera-ve rão. No escritório, escolha uma op- ção mais comportada e clássica e para uma produção mais elaborada aposte em versões style. Nas passarelas, foi muito usado para complementar looks com top croped, finalizando produções chics, inusitadas e nada vulgares. Ouse sem medo e fique linda a seu gosto, com muito estilo, sempre! espacogourmetvaledosol.blogspot.com Rocambole Italiano Categoria: entrada ou finger-food Tempo de preparo: 10’ Rendimento: 12 porções Ingredientes: - 1 manta de mussarela de búfala - 400g de presunto de parma - 1 molho de rúcula - 200g de tomate seco - azeite Preparo: Estenda a manta de mussarela de búfala em uma bancada e dis- tribua uniformemente por cima o presunto cru, a rúcula e o tomate seco, deixando as bordas da mussarela livres. Regue suavemente com azeite e enrole com firmeza como rocambole. Embale em filme plástico e deixe na geladeira por uma hora para firmar. Corte em rodelas de 2 cm e sirva em uma bandeja. sustentabilidade Formação urbana de Belo Horizonte Belo Horizonte, inaugurada em 1897, nasceu da intenção de se construir uma nova capital para Minas Gerais. Ouro Preto, a capital até então, teve papel fundamental na ocupação da província mineira e foi fortemente marcada pelo ciclo do ouro, atravessando o período colonial e imperial. Porém, mesmo após a proclamação da República, a cidade continha ligações muito fortes com o passado e a intensificação de ideais republicanos promoveu a idealização de um novo centro administrativo. Este espírito de renovação estimulou a busca de profissionais para estudar a melhor localização para a nova capital. Dessa forma, foi nomeada uma comissão para a realização dos trabalhos, chefiada pelo engenheiro urbanista Aarão Reis. Estudaram-se cinco territórios: Paraúna (atualmente Curvelo), Barbacena, Juiz de Fora, Arraial do Curral Del Rei (atualmente Belo Horizonte) e Várzea do Marçal (atualmente São João Del Rei). As duas últimas localidades citadas foram consideradas as mais adequadas para a instalação da capital, mas Várzea do Marçal se apresentava mais favorável por dispor de ligação ferroviária e apresentar terrenos mais livres que Curral Del Rei. Escolha Porém, apesar dos estudos técnicos, os congressistas partidários de Ouro Preto, insatisfeitos com a mudança da Capital, votaram a favor do Curral Del Rei para a implantação da nova cidade, com o intuito de dificultar ou até mesmo impossibilitar esse acontecimento, visto que a implantação seria mais dificultosa neste sítio. O planejamento da zona urbana foi inspirado no urbanismo que se praticava na Europa, favorecendo as formas geométricas uniformes, e valorizando a “monumentalidade”. Apesar de toda a Av. do Contorno e sua área interior terem sido planejadas antes da constru- ção da cidade, BH inaugurou com apenas uma parte de seu traçado concluído. Os primeiros lotes urbanos não tinham valores de mercado elevados, mas havia prazos determinados para a construção de habitações, fato que restringia a aquisição de lotes à população de menor renda. Porém, mesmo nas décadas seguintes, a falta de solução habitacional às camadas sociais desprivilegiadas resultou no surgimento e rápida expansão das primeiras favelas. BH se desenvolveu sem controlar a segregação social, o que produziu novos loteamentos afastados do centro, promovendo periferias desestruturadas. Neste momento, aqueles que não tinham condições de comprar um lote na área urbana se viam obrigados a ocupar as favelas. Este fato favoreceu o “esticamento” da cidade, dificultando e onerando ao poder público à instalação de infraestrutura como água, luz, esgoto e transporte. A prefeitura investia em bairros nobres, enquanto obras emergenciais eram deixadas de lado. Henrique Eduardo Araújo Arquiteto Urbanista pela UFMG www.arq9.blogspot.com.br Herança Esses acontecimentos marcam o fato de que o privilégio momentâneo às elites e a falta de regulação sobre o mercado imobiliário deixou de herança à futura população diversos problemas urbanos, afetando os desfavorecidos, mas alcançando também a alta sociedade, por mais que os ricos tentem se distanciar dos pobres. Hoje as classes mais privilegiadas se protegem atrás dos muros dos condomínios e os mais pobres querem estar um dia dentro desses mesmos muros. E a cidade, que deveria ser o espaço de convívio entre a sociedade, se transforma em uma mercadoria, que simplesmente acomoda as transições socioeconômicas. Judô no Barroca Tênis Clube Aldulto . Infantil . Masculino . Femino O Judô não é apenas um meio de defesa, mas também um jeito de entrar em forma e manter um equilíbrio interior. Quem pratica esse esporte ganha saúde, autoconfiança e muita disciplina Gastronomia italiana (31) 8895.6731 [email protected] espacogourmetvaledosol.blogspot.com 10 Professor Márcio Silva Rua Almirante Alexandrino, 627 - Gutierrez l31l 4141.2110 l31l 8634.4787 11 Eleições saúde Fórum do Idoso é destaque na Regional Oeste Segundo pesquisa, 92% dos jovens acreditam no voto Maioria absoluta da juventude nacional ainda confia no poder de participação democrática para mudar a realidade do País 12 pro) de Belo Horizonte, faz parte desta porcentagem. “O instrutor de um curso de Formação Profissional, também do Espro, levou a turma a um cartório eleitoral complementando nossa aula de Cidadania. Resolvi tirar o meu título, pois quero ajudar a escolher quem vai nos representar nos próximos anos”, afirma. Esta quantidade parece pequena, mas a atitude destes jovens é significativa. São jovens que acreditam que, com seu voto, podem mudar a realidade do país. Como esta será a primeira eleição, eles buscam fazer a diferença nas urnas e votar em prol dessa transformação. Prova disto é a pesquisa realizada pelo Instituto Data Popular com 3.500 jovens do país, que afirma que 92% acreditam na própria capacidade de mudar o mundo e 63% consideram que o Brasil não está no rumo certo. Segurança Ainda segundo a pesquisa, a segurança é o tema que mais preocupa os jovens, seguida por políticas públicas para a juventude e inflação. “A maioria da população não está contente com a atual situação. É preciso melhorar e mudar e, para isso, temos que conhecer, entender e analisar a proposta de cada candidato e toda a sua história política”, aconselha o jovem Aprendiz. Pensamentos como os de Átila, representam a força da juventude nas urnas. Foto Reprodução Nas próximas eleições, que acontecem dia 5 de outubro, apenas 16,1% dos mais de 140 milhões de eleitores têm entre 16 e 24 anos de idade. É o que aponta um estudo divulgado recentemente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os jovens menores de idade, que não possuem a obrigatoriedade de votar, representam 1,1% de todo o eleitorado. Átila Ferrari Protti, jovem Aprendiz do Ensino Social Profissionalizante (Es- Dicas de saúde e direitos contra a violência às pessoas da Terceira Idade foram temas do encontro Dando prosseguimento às ações da Campanha contra a violência às pessoas da terceira idade, na Regional Oeste, mais de 200 pessoas participaram do Fórum do Idoso no dia 20 de agosto, no Centro de Acolhida Betânia. A programação incluiu duas palestras e apresentação do Grupo “BH em Serenata”, formado pelos integrantes dos grupos de Convivência da Regional. O evento foi coordenado pela Gerente de Políticas Sociais e contou com a parceria do Instituto Unimed-BH, através da Coordenadora Renata Barbosa Botelho. A delegada especializada no atendimento ao idoso, Doutora Danúbia Quadros, que abordou o tema “Rede de Enfrentamento à Violência contra a Pessoa Idosa”, ressaltou que é necessário que as pessoas procurem a delegacia para denunciar, em caso de crime contra os idosos, agressão física e verbal, e violência financeira e psicológica. Segundo ela, a delegacia especializada oferece apoio às vítimas após o conhecimento da infração do crime. “A gente encaminha a questão para o núcleo de mediação. É instaurado o procedimento criminal e, sendo o caso, vai ser preso o agressor”. A delegada comentou que conta com o suporte de uma equipe profissional composta por uma psicóloga, uma assistente social e uma equipe de investigadores escrivães e um delegado. O tema “Osteoporose” foi proferido pelo Médico Clínico, Doutor Marcelo Bicalho Dias da Silva, do Instituto Unimed BH, que falou sobre a necessidade da prevenção em relação a osteoporose. “Antes a medicina era muito de esperar a pessoa ficar doente para tratar. Agora a gente quer agir antes dela adoecer”, disse. Maria Ramos da Silva, 76 anos, aposentada, que participa das atividades do grupos de Convivência Maria Mãe das Mães, Cantinho das Estrelas e Raio de Luz, disse que aprendeu muito durante o fórum. “Sobre os medicamentos, alimentação. Eu pretendo seguir a risca as informações do médico porque a vida é muita boa”. Afonso Gregório de Almeida, 72 anos, salientou que é importante as pessoas procurarem sempre um médico “Valeu a pena assistir a palestra para abrir os olhos da gente. Nesta idade que nos estamos hoje é preciso que tenhamos determinados cuidados para não ficarmos mal com a nossa saúde” . A palestra da delegada Danúbia Quadros foi também destacada por Afonso, que comentou sobre a falta de compreensão com os idosos. “ As pessoas deveriam perder o medo e procurar as delegacias no anonimato e até mesmo na clareza e denunciar, mesmo, porque não adianta ter a delegacia e a pessoa não ter coragem de ir lá”, alertou. Dia do Idoso O Dia Internacional do Idoso é comemorado anualmente no dia 1º de outubro. Este dia foi instituído em 1991 ONU e tem como objetivo sensibilizar a sociedade para as questões do envelhecimento e da necessidade de proteger e cuidar a população mais idosa. Canais de denúncia Em caso de violência contra o idoso, ligue 100 (Disque Direitos Humanos) e 181 (Disque Denúncia). 13 imóveis comércio Como funciona o financiamento imobiliário Dia das Crianças deve girar R$ 2,24 bilhões em BH fator a colaborar para esse crescimento é a segurança jurídica, garantida pela alienação do próprio bem, ou seja, do imóvel financiado. Nos Estados Unidos, o crédito é garantido pela hipoteca, que normalmente é utilizado para refinanciar dívidas de diferentes segmentos, como financiamento estudantil, cartões, veículos e outros. “Pode ser imprudente reunir diferentes formas de consumo de curto prazo em um financiamento com prazo longo. Há casos em que são feitas várias hipotecas para o Expectativa da CDL/BH é de um crescimento entre 0,5% e 1,5% em relação às vendas do ano passado Já há alguns anos, o Dia das Crianças vem se destacando como uma das principais datas comemorativas para o varejo, em termos de vendas. Afinal, ela antecede lançamentos para o Natal e serve como um indicador de como serão as vendas do final de ano. Para este ano, a expectativa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) para o comércio da capital mineira é de um crescimento moderado, entre 0,5% e 1,5% em relação a 2013. De acordo com o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, apesar da atual conjuntura econômica menos favorável ao consumo, devido à elevada taxa de juros e a pressão inflacionária, a tendência é que os consumidores não deixem de presentear. “O desempenho positivo deverá ser sustentando pelo forte apelo emocional do Dia das Crianças”, explicou. “O valor do tíquete médio do presente pode até ser menor, mas dificilmente os consumidores vão deixar a data passar em branco”, completou. Segundo a CDL/BH, a data injetará entre R$ 2,22 bilhões e R$ 2,24 bilhões no setor de comércio e serviços de Belo Horizonte no mês de outubro. Para este ano, a expectativa da Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) é de crescimento de 12% em relação a 2013, mesma previsão do ano anterior, para as vendas no país. Foto Reprodução O sonho da casa própria tem se tornado cada vez mais real para os brasileiros. A estabilidade da economia e a facilidade na obtenção de crédito possibilitaram que mais famílias conquistassem seu tão sonhado “lar, doce lar”. O que pouca gente sabe é sobre como é o processo de financiamento imobiliário. Segundo dados do Banco Central, em 2013, pela primeira vez, o país registrou o saldo de contratos de financiamento imobiliário superior ao crédito pessoal. O principal mesmo imóvel”, alerta Antônio Xavier, diretor da Resimóveis Netimóveis. Garantia O especialista explica como funciona por aqui. “No Brasil a primeira garantia é o próprio imóvel, alienado em favor da instituição bancária no momento do financiamento. Caso o tomador não tenha condições de honrar com o compromisso, o imóvel é devolvido ao banco, que pode novamente financia-lo ou levar a leilão”, afirma Xavier. Segundo projeções do mercado, apontadas pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), parcela de financiamentos imobiliários sobre o Produto Interno Bruto (PIB) passou de 1,7% em 2007 para quase 8% em 2013 e a expectativa é que o porcentual chegue a 10% até 2015. A inadimplência baixa gera grandes benefícios para o sistema. “A segurança do sistema de financiamento imobiliário brasileiro fica evidente pelo baixíssimo índice geral de inadimplência. Com isso, assume um significado muito especial, já que a inadimplência brasileira no crédito imobiliário é uma das mais baixas do mundo, como também, por ratificar a quase inexistência de riscos de crises no mercado nacional”, conclui Xavier. Cautela Pesquisa realizada pela CDL/ BH com 110 empresários no período de 2 a 17 de setembro apontou que os lojistas da capital mineira estão otimistas, mas cautelosos com o desempenho das vendas para o Dia das Crianças. A maioria dos entrevistados (43,02%) espera vendas iguais às do ano de 2013. Os que esperam melhor desempenho totalizam 37,21% dos entrevistados e 19,77% acham que o resultado será inferior em relação ao ano passado. Para atingir a região, tem que começar por aqui. 12.000 exemplares. Distribuição residencial no Gutierrez, Sto. Agostinho, Grajaú e Barroca. ANUNCIE www.jornaldogutierrez.com.br [email protected] 14 2516.9192 9924.9192 15 CURTAS Parque Municipal faz 117 anos Uma área verde no coração do grande centro urbano. Patrimônio ambiental mais antigo de Belo Horizonte, o Parque Municipal Américo Renné Giannetti comemorou mais um aniversário no dia 26 de setembro. O parque completa 117 anos. Projetado no final do século 19, em estilo romântico inglês, o espaço, com seus 182 mil metros quadrados, abriga diferentes espécies de plantas, nascentes, fauna silvestre e vasta vegetação, que contribui para amenizar o clima da região e faz do espaço o “pulmão da cidade”. Em várias décadas de história, o parque passou por significativas modificações. As principais delas ocorreram a partir de 2005, quando foi criada a Fundação de Parques Municipais (FPM), que passou a administrá-lo. “O parque é um importante símbolo cultural e ambiental. Durante todo esse tempo algumas mudanças ocorreram e melhorias foram agregadas. Entre elas, a requalificação da área do Teatro Francisco Nunes e o desenvolvimento de um projeto paisagístico, muito elogiado pela população e por visitantes estrangeiros durante a Copa do Mundo”, disse Homero Brasil, diretor de Parques da Área Sul. Mudança no trânsito A Rua Paula Cândido, que fica na divisa do Gutierrez e Grajaú (entre Rua Benjamim Jacob e Rua Oscar Trompowsky), passa agora a ser contramão para quem está na rotatória e quer entrar sentido Gutierrez (antes era o contrário). Devido a pequenos acidentes e transtornos frequentes no local, a BHTrans fez a mudança, que passou a valer na semana passada. Agora, quem vem da rua subindo em direção ao Grajaú tem permissão para entrar na rotatória. 16 futebol O problema de sempre Acredito que punir os clubes não é o caminho No último clássico entre Atlético e Cruzeiro, válido pelo Campeonato Brasileiro 2014, tivemos mais uma vez episódios lamentáveis de violência, dentro e fora do estádio. Quatros homens foram baleados antes de a partida começar e dentro do Mineirão tivemos cenas de selvageria com lançamento de bombas de ambas as torcidas. Mas, a pergunta é: até quando? Inflacionado O futebol hoje é tratado pelos clubes e pela mídia como um grande espetáculo, mesmo que na realidade não se apresente como tal. Os ingressos subiram consideravelmente de preço, o estacionamento é muito mais caro, a alimentação no estádio também tem um pre- ço bastante salgado, entretanto, a segurança e o conforto para o torcedor pouco evoluíram e, sinceramente, a família que hoje escolhe se divertir, assistindo uma partida de futebol, na verdade está correndo grande risco de morte. Já passou da hora de nossos governantes, a polícia e a justiça se juntarem e tomarem as medidas necessárias para acabar com esse bando de marginais infiltrados em torcidas organizadas, que estão acabando com a maior diversão da família brasileira. Penso que o maior problema passa pela impunidade, principalmente quanto ao cumprimento da lei. Acredito que punir os clubes não é o caminho mais correto e considero injusto. Afinal de con- Paulo Azeredo Jornalista Esportivo TV Horizonte e Rádio 98 FM www.pauloazeredo.com.br tas, os clubes não têm o poder de prender, julgar e condenar. Mas, é preciso também reconhecer que devido ao mau comportamento de alguns dirigentes, fica difícil punir estes marginais, uma vez que alguns clubes, por medo, ainda cedem à pressão dos integrantes das organizadas. Não pode! É preciso ter independência e transparência para agir com estes bandidos. Caso contrário, é chover no molhado.
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