Abril de 2015 - secovi-df

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Abril de 2015 - secovi-df
ABRIL DE 2015
Boletim da conjuntura Imobiliária
Brasília, maio de 2015
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Boletim da Conjuntura Imobiliária
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
Abril de 2015
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Boletim da Conjuntura Imobiliária
Abril de 2015
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Boletim da Conjuntura Imobiliária
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
Sumário
4.3.1. Poupança............................ 25
Ressalvas Técnicas .......................... 5
4.3.2.Certificado de Depósito
Bancário –CDB ............................. 25
Introdução ......................................... 6
4.3.3.Índice Bovespa – Ibovespa 25
Atividade Econômica ........................ 7
4.3.4.Índice Brasil 50 – IBrX-50... 25
1.1. Cenário Nacional....................... 7
4.3.5.Índice de Ações com
Governança Corporativa
Diferenciada – IGC ....................... 26
1.1.1. Consumidor (ICC) ................ 7
1.1.3. Construção Civil ................... 9
1.1.4. Serviços (ICS) .................... 10
4.3.6.Índice Imobiliário – IMOB ... 26
1.1.5. Taxa de desocupação ....... 10
4.3.7. Índices de Rentabilidade
Imobiliária ...................................... 26
1.2. Distrito Federal........................ 11
Oferta de Imóveis – DF ................... 27
1.2.1. Volume de Vendas no
comercio varejista do DF ............. 11
5.1. Comercialização...................... 27
1.2.2. Construção Civil ................. 12
Índice de Preços ............................. 13
2.1. IGP-M(FGV) .............................. 13
2.2. IGP-DI (FGV)............................. 13
2.3. IPC (FIPE) ................................. 14
2.4. IPCA (IBGE) .............................. 14
5.1.1. Imóveis à venda ................. 28
5.1.2. Imóveis comerciais à venda
....................................................... 31
5.2. Locação .................................... 32
5.2.1. Imóveis residenciais para
locação .......................................... 33
2.5. INCC (FGV) ............................... 14
5.2.2. Imóveis comerciais para
locação .......................................... 36
O Sistema Financeiro Nacional...... 14
Séries Históricas ............................. 37
3.1. Base Monetária........................ 14
6.1. Residencial............................... 37
3.2. Operações de Crédito ............ 15
6.1.1. Venda .................................. 37
3.3. Distribuição Setorial de
Crédito .............................................. 16
6.1.1. Locação .............................. 39
3.4. Setor Financeiro Habitacional
........................................................... 17
Benchmark ...................................... 18
4.1. ÍndicesEconômicos ................ 18
4.2. Rentabilidade ........................... 21
4.2.1. Residencial ......................... 21
6.2. Comercial ................................. 40
6.2.1. Venda .................................. 40
6.2.2. Locação .............................. 42
Índice Imobiliário SECOVI-DF ........ 43
7.1. Comercialização...................... 43
7.2. Locação .................................... 44
Conclusão ....................................... 46
4.2.2. Comercial............................ 23
Coordenação e Execução............... 48
4.3. Conceitos ................................. 25
Equipe Técnica................................ 49
Abril de 2015
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Ressalvas Técnicas
Alguns aspectos devem ser esclarecidos sobre a análise empírica realizada
neste trabalho. Primeiramente, todos os apartamentos de locação e comercialização
considerados são seminovos ou antigos, ou seja, não há nenhum lançamento
presente no cálculo dos índices. Segundo, os bairros incluídos na delimitação de
Brasília, para conveniência da nossa análise foram Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul, Lago
Norte e Sudoeste.
A amostragem foi feita através de levantamento de dados nas imobiliárias que
atuam no DF. O total foi de 51.469 imóveis. Os dados aqui presentes são referentes
ao mês de abril do ano de 2015.
Os índices de rentabilidade imobiliária foram calculados pela fórmula:
Essa fórmula considera o aluguel como sendo o retorno do investimento no
imóvel, ou seja, sua compra e não leva em consideração a valorização do imóvel.
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Boletim da Conjuntura Imobiliária
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
Introdução
O estudo realizado neste boletim tem objetivo de ser um insumo para pesquisa
e análise da conjuntura do mercado imobiliário no Distrito Federal. Esperamos que
estudantes, imobiliárias, corretores, pesquisadores, investidores e interessados na
compra, venda ou aluguel de imóveis possam retirar deste estudo empírico
informações que lhes sejam úteis. Em razão disto, percebemos a necessidade de
acrescentar à análise dos dados um perfil macroeconômico do país e da região,
apresentando na primeira parte do trabalho dados da atividade econômica, dos índices
de preços e do sistema financeiro nacional, além de uma análise de benchmarking,
com algumas alternativas de investimento.
Em seguida, encontram-se os índices acerca dos imóveis do DF, onde podem
ser encontrados o volume de ofertas, preços por metro quadrado bem como valores
medianos dos imóveis contemplados por tipo e região.
Na parte final do boletim, obtém-se uma análise de séries históricas,
promovendo comparações temporais. Esta análise foi feita graças à consolidação da
base de dados, o que nos permitiu apresentar índices com segurança estatística.
Aos interessados apenas nas informações chave, existe uma versão mais
sucinta e comercial deste estudo imobiliário, também realizada pela Econsult em
parceria com o Secovi-DF, distribuída virtualmente no portal do sindicato
(www.secovidf.com.br).
Abril de 2015
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Atividade Econômica
Foi decidido por unanimidade na 190ª reunião do Comitê de Política Monetária
(Copom), realizada nos dias 28 e 29 de abril de 2015 a elevação da Taxa Selic em
0,5 p.p, alcançando 13,25% a.a. O Comitê destaca que o fato de a inflação atualmente
se encontrar em patamares elevados reflete dois processos de alinhamento de preços
relativos na economia – realinhamento de preços domésticos em relação aos
internacionais e realinhamento de preços administrados em relação aos livres e que a
tendência é de que a inflação permaneça elevada durante todo o ano de 2015. Neste
contexto, o órgão acredita que a política monetária pode conter uma elevação maior à
longo prazo, revertendo a situação após 2015.
1.1. Cenário Nacional
1.1.1. Consumidor (ICC)
O Índice de Confiança do
Consumidor (ICC) da Fundação Getúlio
Vargas (FGV) apresentou entre março
e abril a primeira recuperação no ano
de 2015, após um período de queda
que persistia desde dezembro de 2014.
A variação do índice no período foi de
3,3% ao passar de 82,9 para 85,6
pontos.
De acordo com a FGV, apesar
de a primeira alta do ICC no ano ser
uma boa notícia, o valor apresentado é
insuficiente para se caracterizar como
uma mudança de tendência e a
confiança do consumidor continua
extremamente baixa em termos
históricos.
Fonte: FGV; Elaboração: Econsult.
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Boletim da Conjuntura Imobiliária
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
1.1.2. Indústria
O Índice de Confiança da
Indústria (ICI) verificou o menor nível já
registrado pela série mensal, iniciada
em outubro de 2005, ao passar de 75,4
para 72,8 pontos, variação de 3,4%.
Dos 14 componentes que compõem o
índice, 10 apresentaram queda. O
IBRE alega que a explicação para a
queda da confiança do setor industrial
decorre, principalmente, do nível
insuficiente de demanda interna, o que
proporcionou aumento dos estoques.
Diante disso, o setor não vê
perspectivas de melhora em um futuro
próximo. O NUCI apresentou variação
negativa de 0,5 ponto percentual no
período, passando de 80,4% para
79,9%.
Fonte: FGV; Elaboração: Econsult.
Fonte: FGV; Elaboração: Econsult.
O NUCI recuou 0,5 ponto percentual entre
março e abril, atingindo o menor valor
desde julho de 2009.
Abril de 2015
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A Pesquisa Industrial Mensal de
Produção Física (PIM – PF), realizada
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) registrou queda de
0,8% na produção total entre fevereiro
e março de 2015. O resultado reflete o
comportamento do mês anterior,
quando a variação foi ainda mais
negativa,-0,9%.
Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult.
1.1.3. Construção Civil
Entre fevereiro e março de
2015, a Sondagem da Indústria da
Construção, realizada pela CNI,
apresentou a primeira alta do ano,
variando 3,55% em relação ao mês
anterior, em valores absolutos, o índice
passou de 36,6 para 37,9 pontos, no
entanto, o valor do índice continua
baixo em termos históricos e é menor
do que todos os resultados do ano de
2014.
Fonte: CNI; Elaboração: Econsult.
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Boletim da Conjuntura Imobiliária
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
1.1.4. Serviços (ICS)
O Índice de Confiança de
Serviços
(ICS),
calculado
pela
Fundação Getúlio Vargas (FGV),
apresentou alta de 3,5 pontos
percentuais, a primeira variação
positiva do ano, apesar de ainda
registrar valor historicamente baixo
sendo menor do que todos os
apresentados no ano de 2014.
Fonte: FGV; Elaboração: Econsult.
1.1.5. Taxa de desocupação
O IBGE registrou no mês de
março de 2015 a maior taxa de
desocupação desde março de 2012,
com um aumento de 0,3 ponto
percentual em relação ao mês anterior,
chegando assim a 6,2%.
Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult.
Março de 2015
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1.2. Distrito Federal
1.2.1. Volume de Vendas no comercio varejista do DF
O Índice do Volume de Vendas
do Comércio Varejista atingiu, no mês
de março de 2015, a oscilação de
-7,02% em relação a 12 meses atrás,
passando de 105,4 para 98 pontos.
Quando comparado ao mês anterior, o
índice sofreu elevação de 12,39%.
Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult.
Fonte: IBGE; Elaboração: Econsult
* A Série Histórica foi atualizada considerando a nova base utilizada pelo IBGE jan/2011=100
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Boletim da Conjuntura Imobiliária
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
1.2.2. Construção Civil
Segundo o Sinduscon-DF, o
Custo Unitário Básico (CUB) por m²
registrado no mês de abril foi de
R$ 1.076,65, apresentando a primeira
baixa do ano, com queda de 0,08% na
comparação mensal com março.
Fonte: Sinduscon – DF; Elaboração: Econsult.
Fonte: Sinduscon – DF; Elaboração: Econsult.
Março de 2015
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Índice de Preços
Fonte: Fundação Getúlio Vargas, IBGE e FIPE. Elaboração: Econsult.
2.1. IGP-M(FGV)
O Índice geral de Preços de
Mercado
(IGP-M),
calculado
mensalmente pela Fundação Getúlio
Vargas/IBRE,
levando
em
consideração dados obtidos desde o
dia 21 do mês anterior e o dia 20 do
mês referência, variou 1,17% em abril,
apresentando aceleração de 0,19 ponto
percentual em relação ao mês anterior.
O IGP-M é composto por três outros
índices: o Índice de Preços ao Produtor
Amplo (IPA), com participação de 60%,
o Índice de Preços ao Consumidor
(IPC), com participação de 30% e o
Índice
Nacional
de
Custo
da
Construção de Mercado (INCC - M)
com participação de 10%. Em abril, o
IPA apresentou variação superior ao do
mês anterior, registrando 1,41% e
contribuindo para a aumento do IGP-M.
O IPC variou 0,75% registrando uma
desaceleração frente ao crescimento
de 1,42% do mês anterior. Já o Índice
Nacional de Custo da Construção de
Mercado (INCC - M) reportou
aceleração de 0,29 ponto percentual,
oscilando 0,65% em abril frente a
0,36%
observados
em
março,
contrapondo
o
impacto
da
desaceleração
do
IPC.
2.2. IGP-DI (FGV)
O Índice Geral de Preços Disponibilidade
Interna
(IGP-DI),
elaborado pela FGV/IBRE registrou
0,92% em abril, desaceleração de 0,29
ponto percentual em relação à variação
anterior. Já o Índice de Preços ao
Produtor Amplo (IPA), registrou um
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Boletim da Conjuntura Imobiliária
decréscimo, passando de 1,24% no
mês de março para 1,11% em abril.
O Índice de Preços ao
Consumidor (IPC) registrou variação
nos preços de 0,61% em abril. No mês
anterior, a variação do índice havia sido
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
de 1,41%, registrando, portanto, uma
desaceleração de 0,8 ponto percentual.
O Índice Nacional de Custo da
Construção (INCC) registrou taxa de
variação de 0,46% em abril, abaixo do
resultado do mês anterior, de 0,62%.
2.3. IPC (FIPE)
O Índice de Preços ao
Consumidor (IPC), feito pela Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas
(FIPE) que é elaborado levando em
conta famílias com renda entre 1 e 20
salários mínimos, registrou elevação de
1,1% no mês atual, apresentando
aceleração de 0,4 ponto percentual em
relação ao mês anterior quando
reportou 0,7% de expansão nos
preços.
2.4. IPCA (IBGE)
O Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), que é
calculado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), e cuja
população-alvo são as famílias com
renda entre 1 e 40 salários mínimos,
obteve variação de 0,71% no mês de
abril. No mês anterior, o registro havia
sido de 1,32%. A variação do IPCA na
categoria “Habitação” foi de 0,72%,
apresentando
comportamento
de
elevada desaceleração frente ao mês
anterior quando registrou 6,41%.
2.5. INCC (FGV)
Um dos componentes do IGPDI, o Índice Nacional de Custos de
Construção (INCC), também conhecido
como INCC-DI, é calculado pelo
Instituto Brasileiro de Economia (IBRE),
da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A
variação em abril foi de 0,46%, sendo
que no mês anterior o índice registrou
0,62% de oscilação. A categoria
Materiais, Equipamentos e Serviços
obteve variação de 0,84% frente ao
mês anterior e a categoria Mão de
Obra variou 0,11% no mês de abril.
O Sistema Financeiro Nacional
3.1. Base Monetária
A quantidade total da base
monetária observada no mês de abril
retraiu em relação ao mês anterior,
registrando R$ 238,31 bilhões. Houve
uma oscilação, em relação ao mês de
março, de aproximadamente -1,01%
repetindo o comportamento de retração
apresentado nos três meses anteriores.
Dessa forma, manteve a contraposição
à sequência de avanços apresentada
nos últimos meses de 2014.
Março de 2015
14
Fonte: BCB, Indicadores Econômicos; Elaboração: Econsult.
Base Monetária: passivo monetário do Banco Central, também conhecido como
emissão primária de moeda. Inclui o total de cédulas e moedas em circulação e os
recursos da conta "Reservas Bancárias". É a principal variável de política
monetária, refletindo o resultado líquido de todas as operações ativas e passivas do
Banco Central. Os valores divulgados são calculados a partir da média dos saldos
nos dias úteis do mês.
3.2. Operações de Crédito
O saldo total das operações de
crédito atingiu o valor de R$ 3.060
bilhões, aumento de 1,2% em relação
ao mês anterior e de 11,2% na
comparação dos últimos 12 meses.
Na relação Volume Total de
Crédito/PIB
observou-se
queda,
registrando
54,8%
e
marcando
decréscimo de 3,8 pontos percentuais
na comparação mensal.
Em março, o saldo para
pessoas jurídicas apresentou expansão
de 1,6% chegando ao valor de
R$ 1.622 bilhões e o saldo para
pessoas físicas obteve crescimento de
0,8% totalizando R$ 1.439 bilhões.
Fonte: BCB, nota à Imprensa; Elaboração: Econsult.
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Boletim da Conjuntura Imobiliária
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
Fonte: BCB, nota à Imprensa; Elaboração: Econsult.
As concessões de crédito
apresentaram evolução no mês de
abril, registrando uma variação de
33,1% para pessoas jurídicas e de 19%
para pessoas físicas, totalizando o
decréscimo de 25,3% em relação ao
mês anterior.
3.3. Distribuição Setorial de Crédito
No mês de março,todos os tipos
de créditos destinados apresentaram
variação positiva. O destaque vai para
o Setor Público, que registrou elevação
de 2,8%.
Fonte: BCB, indicadores econômicos; Elaboração: Econsult.
O setor habitacional obteve
uma variação acumulada de
46,40% no agregado de 12
meses.
Março de 2015
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3.4. Setor Financeiro Habitacional
No mês de março, o volume de
crédito
habitacional
apresentou
estabilidade se comparado ao crédito
total, análise contrária ao PIB. O
volume de crédito oferecido ao setor
habitacional atingiu o valor de 16,98%
do volume total de crédito, percentual
maior do que o observado no mês
anterior que foi de 16,92%. Ao
comparar com o PIB, notou-se um
decréscimo para o volume de crédito
para o setor: 0,60 ponto percentual de
variação quando comparado ao mês de
fevereiro. Com relação à variação real
do montante de crédito relativo ao setor
habitacional,
esta
foi
de
aproximadamente
1,46%
na
comparação com fevereiro.
Fonte: BCB, indicadores econômicos; Elaboração: Econsult.
Fonte: BCB, indicadores econômicos; Elaboração: Econsult.
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Boletim da Conjuntura Imobiliária
Em março, o PIB foi de R$ 5.580,99
bilhões e o total de crédito fornecido
atingiu R$ 3.060,00 bilhões, enquanto que
o volume de crédito destinado ao setor
habitacional foi de R$ 519,70 bilhões.
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
Benchmark
4.1. Índices Econômicos
No mês de abril, o índice
Ibovespa registrou o maior valor da
série desde outubro de 2011, atingindo
a variação de 9,93%, e o IBrX-50 voltou
a registrar crescimento de 9,67% após
queda no mês anterior.
Quanto aos outros índices
relativos ao mercado ainda não citados,
como o IMOB e o IGC, o primeiro
apresentou desaceleração em relação
a março, registrando -3,24%, enquanto
o IGC variou 6,32%.
Quanto à Poupança e ao CDB,
ambos apresentaram retração em
relação ao mês anterior; o primeiro
rendeu 0,61%, enquanto o segundo
0,94%.
Com relação ao câmbio, o Real
valorizou-se frente ao Dólar e ao Euro.
A cotação da moeda americana
registrou decréscimo de 5,70%,
enquanto o Euro variou -1,35%.
Fonte: BCB, Bm&fBovespa, Bloomberg. Elaboração: Econsult.
¹Rendimento no 1° dia do mês; ²Contratado a taxas flutuantes DI.
No
gráfico
de
índices
acumulados, podemos comparar a
variação nos últimos doze meses,
representados pelas barras de cores
mais fortes, e a variação dos índices
levando em conta o índice acumulado
em todo ano de 2014, representados
pelas barras mais claras.
O maior valor acumulado para
índices do mercado financeiro foi, pela
segunda vez seguida, o do IGC, que
apresentou variação positiva de
10,14%, valor que é, no entanto, menor
que o rendimento acumulado no
mesmo
período
para
o
CDB,
considerado um dos investimentos
conservadores.
Já
o
Ibovespa
apresentou 8,92% nos últimos doze
meses e -2,91% no acumulado do
último ano.
Março de 2015
18
Quanto aos
índices
relacionados à
Bovespa, ao
comparar com
os acumulados
em 2014,
observa-se uma
melhora geral no
comportamento
dos índices.
Fonte: BCB, Bm&fBovespa, Bloomberg. Elaboração: Econsult.
O Dólar
acumulou
apreciação de
35,04%
enquanto o
Euro, de 9,41%.
O CDB manteve
a média e
continua
obtendo
rendimentos
melhores do
que os índices
da Bovespa.
Fonte: BCB, Bm&fBovespa, Bloomberg. Elaboração: Econsult.
O IMOB
registrou -3,24%
de variação no
mês de abril,
desacelerando o
movimento de
valorização que
vinha ocorrendo
nos últimos dois
períodos
analisados.
Fonte: Bm&fBovespa. Elaboração: Econsult.
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Boletim da Conjuntura Imobiliária
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
Fonte: BCB. Elaboração: Econsult.
¹Rendimento no 1° dia do mês; ²Contratado a taxas flutuantes DI.
Tanto a Poupança quanto o
CDB registraram no mês de abril
rendimentos menores do que os do
mês anterior. Os rendimentos da
Poupança, que haviam sido de 0,63%
no mês anterior, atingiram 0,61%,
enquanto os do CDB apresentaram
variação negativa de 0,09 ponto
percentual, saindo de 1,03% para
0,94%.
Março de 2015
20
4.2. Rentabilidade
4.2.1. Residencial
O Índice de Rentabilidade
Imobiliária mede o quanto o aluguel em
determinada região rende ao mês em
relação ao seu preço de mercado. Para
o
cálculo
desse
índice
foram
analisadas as regiões de Águas Claras,
Brasília e Guará por possuírem as
amostras mais expressivas.
Refazendo
o
padrão
apresentado historicamente, a região
com maior rentabilidade imobiliária em
geral foi Águas Claras. Em seguida, o
Guará superou Brasília e Águas Claras
na categoria Quitinetes reportando
índice de rentabilidade de 0,51%.
As quitinetes foram, em média,
os imóveis mais rentáveis dentre as
categorias analisadas no mês de março
em Brasília e Guará. Em Águas Claras
este tipo de imóvel apresentou
rentabilidade
0,01%
menor
que
apartamentos de 1 dormitório.
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult.
É possível notar nos próximos
gráficos, de Águas Claras, Brasília e
Guará, a variação do Índice de
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Boletim da Conjuntura Imobiliária
Rentabilidade
das
categorias
analisadas por região administrativa
durante os últimos 12 meses.
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult.
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult.
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult.
Abril de 2015
22
4.2.2. Comercial
O Índice Comercial mensura o
quanto o aluguel do imóvel rende ao
mês em relação ao seu preço no
mercado. Águas Claras, Brasília, Setor
de Indústria e Taguatinga possuem
maior relevância e dados mais
expressivos para os cálculos dos
respectivos índices.
No mês de abril, Taguatinga
apresentou o maior rendimento na
categoria lojas, de 0,60%, sendo
seguida de perto pelas regiões de
Águas Claras e Brasília, ambas com
0,59%. Na categoria salas comerciais,
a região com maior índice foi Águas
Claras,
reportando
0,60%.
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult.
Nos gráficos a seguir, de Águas
Claras, Brasília, Setor de Indústria e
Taguatinga é possível notar a evolução
23
Boletim da Conjuntura Imobiliária
das rentabilidades
últimos 12 meses.
comerciais
nos
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult.
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult.
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult.
Abril de 2015
24
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult.
4.3. Conceitos
4.3.1. Poupança
Os valores depositados em
Poupança são remunerados com base
na taxa referencial (TR), acrescida de
juros de 0,5%ao mês, enquanto a meta
da taxa Selic ao ano for superior a
8,5%, ou 70% da meta da taxa Selic ao
ano, mensalizada, nos demais casos.
Os valores depositados e mantidos em
depósito por prazo inferior a um mês
não recebem nenhuma remuneração.
Fonte: Banco Central do Brasil
4.3.2.Certificado de Depósito Bancário –CDB
São títulos emitidos pelos
bancos
nos
quais
eles
se
comprometem a pagar juros sobre uma
aplicação dentro de um prazo definido.
Essa taxa de juros pode ser pré-fixada,
pós-fixada ou flutuante. Nesse último
caso, a taxa muda de acordo com a
variação de um índice. No boletim
analisamos o CDB contratado a taxas
flutuantes DI, que é a taxa média diária
das
operações
no
mercado
interfinanceiro. O CDB pode ser
resgatado antes do prazo definido
sofrendo incidência de impostos.
Fonte: Banco Central do Brasil
4.3.3.Índice Bovespa – Ibovespa
É o mais importante indicador
do desempenho médio das cotações
do mercado de ações brasileiro. É o
valor atual de uma carteira constituída
4.3.4.Índice Brasil 50 – IBrX-50
25
Boletim da Conjuntura Imobiliária
em 1968. Retrata o comportamento dos
principais
papéis
negociado
na
BM&FBOVESPA.Fonte: Bm&fBovespa
www.bmfbovespa.com.br
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
O IBrX-50 é um índice que
mede o retorno total de uma carteira
teórica composta por 50 ações
selecionadas entre as mais negociadas
na BM&FBOVESPA em termos de
liquidez.
Apresenta
a
vantagem
operacional de ser mais facilmente
reproduzido pelo mercado.
Fonte:Bm&fBovespa
www.bmfbovespa.com.br
4.3.5.Índice de Ações com Governança Corporativa
Diferenciada – IGC
O IGC - Índice de Ações com
Governança Corporativa Diferenciada
tem por objetivo medir o desempenho
de uma carteira hipotética composta
por
ações
de
empresas
que
apresentem bons níveis de governança
corporativa.
Fonte:Bm&fBovespa
www.bmfbovespa.com.br
4.3.6.Índice Imobiliário – IMOB
O
Índice
BM&FBOVESPA
Imobiliário (IMOB) tem por objetivo
oferecer uma visão segmentada do
mercado
acionário,
medindo
o
comportamento
das
ações
das
empresas representativas dos setores
da atividade imobiliária compreendidos
por construção civil, intermediação
imobiliária e exploração de imóveis.
Fonte: Bm&fBovespa
www.bmfbovespa.com.br
4.3.7. Índices de Rentabilidade Imobiliária
Os índices de rentabilidade imobiliária foram calculados pela fórmula:
Essa fórmula considera o aluguel como sendo o retorno do investimento no imóvel, ou
seja, sua compra. E não leva em consideração a valorização do imóvel.
Abril de 2015
26
Oferta de Imóveis – DF
O gráfico a seguir, Total da
Amostra, apresenta o tamanho da
amostra de imóveis do Distrito Federal
nos últimos seis meses. Percebe-se
que a amostra voltou a aumentar
depois de significativas quedas em
meses anteriores. De novembro de
2014 a abril de 2015, a amostra passou
de 49.705 a 51.469.
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult.
5.1. Comercialização
Tabela I - Oferta de imóveis para comercialização no DF.
Tipo
Ofertas
Participação
Residencial
35.083
92,8%
Apart Hotel
885
2,3%
225.000
420.000
900.000
Loft
81
0,2%
260.000
439.999
890.000
Quitinete
1.441
3,8%
130.000
230.000
360.000
Apartamento 1 dormitório
4.387
11,6%
145.000
245.000
685.089
Apartamento 2 dormitórios
8.946
23,7%
170.000
320.050
945.000
Apartamento 3 dormitórios
7.889
20,9%
265.000
600.000
1.650.000
Apartamento 4 dormitórios
2.914
7,7%
550.000
1.300.000
3.600.000
Casa 2 dormitórios
611
1,6%
110.000
260.000
930.000
Casa 3 dormitórios
2.137
5,7%
180.000
470.000
1.350.000
4.300.000
Preço Mínimo Preço Mediano Preço Máximo
Casa 4 dormitórios
2.216
5,9%
348.000
1.300.000
Casa Condomínio 2 dormitórios
321
0,8%
185.000
410.000
949.999
Casa Condomínio 3 dormitórios
1.671
4,4%
320.000
590.000
1.200.000
450.000
900.000
2.650.000
Casa Condomínio 4 dormitórios
1.584
4,2%
Comercial
2.702
7,2%
Loja
994
2,6%
130.000
531.500
2.700.000
145.000
343.000
2.190.000
Sala Comercial
1.708
4,5%
TOTAL
37.785
100,0%
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult.
No mês de abril, a participação
de imóveis residenciais teve leve
redução em relação ao último mês.
Estes representam, na amostra, 92,8%,
quando em março representavam
92,9%, e os imóveis comerciais
27
Boletim da Conjuntura Imobiliária
representam 7,2%. A menor oferta da
amostra é a de Lofts e a maior é de
apartamentos com 2 dormitórios,
composição semelhante à do mês
anterior.
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
5.1.1. Imóveis à venda
Tabela II - Preço mediano dos imóveis residenciais à venda discriminados por perfil e
cidade, em R$.
Apartamento
Cidade/Tipo
Casa
Número de dormitórios
Quitinete
1
2
3
4
2
3
Águas Claras
180.000
210.045
325.000
465.000
917.200
*
*
4
*
Brasília
240.000
380.000
699.000
1.079.500
1.900.000
850.000
1.100.000
1.950.000
Brasília - Condomínio
*
*
*
*
*
450.000
720.000
1.250.000
Ceilândia
*
209.932
237.200
288.000
*
245.000
290.000
390.000
Cruzeiro
*
290.000
340.000
380.000
*
*
940.000
860.000
Gama
*
*
209.000
285.000
465.600
292.500
400.000
530.000
Guará
145.000
197.000
330.000
530.000
1.305.000
470.000
620.000
730.000
Núcleo Bandeirante
*
169.000
230.000
*
*
*
605.001
690.000
Paranoá
*
*
*
*
*
140.000
160.000
*
Riacho Fundo
*
*
*
*
*
269.500
357.500
500.000
Samambaia
*
155.000
213.361
287.641
*
235.000
280.000
400.000
Sobradinho
*
110.000
220.000
400.000
*
240.000
450.000
580.000
Taguatinga
*
180.000
210.000
330.400
825.000
360.000
505.000
790.000
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult.
*Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices.
Mantendo o comportamento dos
últimos meses, os preços mais altos
foram observados na cidade de
Brasília, seja qual for o perfil do imóvel
encontrado. O maior preço mediano
registrado continua sendo o de casas
com 4 dormitórios, atingindo, o valor de
R$ 1.950.000,00. Seguindo ainda o
movimento registrado em março, os
valores medianos mais baixos foram
encontrados nos apartamentos de 1
dormitório
em
Sobradinho
(R$ 110.000,00) e quitinetes no Guará
(R$ 145.000,00).
Tabela III – Mediana do preço por metro quadrado dos imóveis residenciais à venda
ofertados no período, discriminados por perfil e cidade, em R$.
Apartamento
Casa
Número de dormitórios
Cidade/Tipo
Quitinete
1
2
3
4
2
3
4
Águas Claras
5.746
5.659
5.108
5.000
5.500
*
*
*
Brasília
8.393
10.118
9.048
9.167
10.259
4.586
4.625
4.406
Brasília - Condomínio
*
*
*
*
*
3.500
2.833
3.200
Ceilândia
*
4.595
4.196
3.869
*
2.091
2.167
2.311
Cruzeiro
*
7.212
6.458
5.821
*
*
5.667
5.750
Gama
*
*
3.659
3.881
4.140
2.236
2.325
1.964
Guará
4.983
5.612
5.500
6.151
7.385
4.021
3.800
3.111
Núcleo Bandeirante
*
4.286
3.750
*
*
*
4.333
3.497
Paranoá
*
*
*
*
*
1.016
1.328
*
Riacho Fundo
*
*
*
*
*
2.286
2.718
2.567
Samambaia
*
4.522
4.000
3.984
*
2.292
2.333
2.056
Sobradinho
*
3.235
3.581
4.612
*
1.704
2.267
1.965
Taguatinga
*
4.429
3.730
4.105
4.238
3.167
2.759
2.622
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult.
*Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices.
Abril de 2015
28
Observando os preços por m²
percebe-se que os maiores preços
encontram-se, geralmente, em Brasília.
Os menores valores estão distribuídos
entre
Paranoá,
Samambaia,
Sobradinho, Ceilândia e Gama, sendo
o menor preço o observado nas casas
de 2 dormitórios do Paranoá.
Tabela IV – Mediana do preço de venda e mediana do preço médio por metro
quadrado, discriminados por tipo de imóvel em Brasília, em R$.
Bairro
Asa Norte
Asa Sul
Sudoeste
Perfil do imóvel
Valor mediano
Valor/m² mediano
Quitinete
235.000
8.333
Apart Hotel
410.000
11.765
Apartamento 1 dormitório
344.500
9.360
Apartamento 2 dormitórios
550.000
8.981
Apartamento 3 dormitórios
980.000
8.821
Apartamento 4 dormitórios
1.850.000
10.024
Casa 3 dormitórios
1.100.000
6.471
Casa 4 dormitórios
1.425.000
5.222
Loft
*
*
Quitinete
322.000
11.161
Apart Hotel
510.000
11.458
Apartamento 1 dormitório
490.000
11.667
Apartamento 2 dormitórios
590.000
8.534
Apartamento 3 dormitórios
1.089.999
8.564
Apartamento 4 dormitórios
2.650.000
10.714
Casa 3 dormitórios
950.000
5.968
Casa 4 dormitórios
1.400.000
5.208
Loft
*
*
Quitinete
230.000
8.333
Apart Hotel
*
*
Apartamento 1 dormitório
370.000
9.167
Apartamento 2 dormitórios
495.000
8.000
Apartamento 3 dormitórios
961.500
9.821
Apartamento 4 dormitórios
2.100.000
11.062
Loft
545.000
8.983
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult.
*Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices.
Os dados da Tabela IV mostram
que, dentro de Brasília, conforme
registrado no último mês, os maiores
valores
observados
foram
para
apartamentos
de
4
dormitórios
localizados
na
Asa
Sul,
que
apresentaram preço mediano de
29
Boletim da Conjuntura Imobiliária
R$ 2.650.000,00, valor inferior à última
amostra. Na comparação por m²,
destaca-se o preço dos Apartamentos
de 1 dormitório na Asa Sul, com preço
mediano por metro quadrado de R$
11.667,00, valor superior ao do último
mês.
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
Tabela IV – Mediana do preço de venda e mediana do preço médio por metro
quadrado, discriminados por tipo de imóvel em Brasília, em R$.
Bairro
Lago Norte
Lago Sul
Perfil do imóvel
Valor mediano
Valor/m² mediano
Quitinete
240.000
8.111
Apart Hotel
*
*
Apartamento 1 dormitório
442.500
8.460
Apartamento 2 dormitórios
480.000
8.136
Apartamento 3 dormitórios
850.000
8.136
Apartamento 4 dormitórios
*
*
Casa 3 dormitórios
1.350.000
4.267
Casa 4 dormitórios
1.900.000
4.127
Casa Condomínio 2 dormitórios
*
*
Casa Condomínio 3 dormitórios
720.000
2.125
Casa Condomínio 4 dormitórios
1.480.000
3.346
Loft
480.000
9.783
Quitinete
165.000
5.455
Apartamento 1 dormitório
*
*
Apartamento 2 dormitórios
*
*
Apartamento 3 dormitórios
*
*
Apartamento 4 dormitórios
*
*
Casa 3 dormitórios
1.117.500
3.929
Casa 4 dormitórios
2.350.000
4.795
Casa Condomínio 2 dormitórios
440.000
3.250
Casa Condomínio 3 dormitórios
690.000
2.813
Casa Condomínio 4 dormitórios
980.000
3.000
Loft
*
*
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult.
*Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices.
Ainda na mesma tabela IV, que
trata do valor mediano e do valor
mediano por m² em Brasília, pode-se
observar que os bairros Lago Norte e
Lago Sul apresentam alguns dos
preços mais elevados, sobretudo na
categoria casa 4 dormitórios, sendo
que no mês de abril os imóveis do Lago
Norte superaram os do Lago sul em
diversas categorias como quitinetes e
casas com 3 dormitórios.
Abril de 2015
30
5.1.2. Imóveis comerciais à venda
Tabela V- Preço mediano e preço mediano por metro quadrado dos imóveis
comerciais à venda ofertados no período, discriminados por perfil e cidade, em R$.
Cidade
Águas Claras
Brasília
Guará
Samambaia
Setor Industrial
Sobradinho
Taguatinga
Vicente Pires
Perfil do imóvel
Valor mediano
Valor mediano/m²
Loja
533.680
9.697
Sala Comercial
256.950
6.963
Loja
640.000
9.195
Sala Comercial
370.000
10.114
Loja
750.000
3.600
Sala Comercial
207.500
7.093
Loja
350.000
3.646
Loja
170.000
4.857
Sala Comercial
373.000
4.400
Loja
150.000
5.025
Loja
400.000
2.714
Sala Comercial
218.000
5.338
Loja
*
*
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult.
*Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices.
Na tabela acima, o maior
registro encontrado para o preço
mediano por m² para lojas foi em
Águas Claras atingindo R$ 9.697,00. Já
para o perfil de salas comerciais, o
maior valor foi encontrado em Brasília
alcançando
a
marca
de
R$ 10.114,00/m².
Tabela VI - Preço mediano e preço mediano por metro quadrado dos imóveis
comerciais ofertados no período na cidade de Brasília, em R$.
Bairro
Asa Norte
Asa Sul
Sudoeste
Lago Norte
Lago Sul
Perfil do imóvel
Valor mediano Valor mediano/m²
Loja
441.000
5.869
Sala Comercial
370.000
10.648
Loja
900.000
11.053
Sala Comercial
376.000
9.819
Loja
299.500
8.229
Sala Comercial
468.117
8.622
Loja
*
*
Sala Comercial
308.050
9.709
Loja
*
*
Sala Comercial
230.000
5.333
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult.
*Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices.
31
Boletim da Conjuntura Imobiliária
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
Como observado nos últimos
meses, a Asa Sul apresenta o maior
valor mediano para venda de imóveis
comerciais: as lojas da região
apresentaram R$ 900.000,00 de valor
mediano. Quanto ao valor mediano do
m², o perfil de imóvel que apresenta o
menor valor são as salas comerciais do
Lago Sul, com R$ 5.333,00/m².
5.2. Locação
Tabela VII- Oferta de imóveis para locação no DF.
Tipo
Ofertas
Participação
Residencial
9.832
71,9%
Apart Hotel
503
3,68%
1.600
2.700
5.000
Loft
20
0,15%
1.300
2.000
2.825
Quitinete
2.384
17,42%
550
1.000
1.600
Preço Mínimo
Preço
Mediano
Preço Máximo
Apartamento 1 dormitório
1.782
13,02%
550
1.000
2.850
Apartamento 2 dormitórios
2.332
17,04%
660
1.250
2.900
Apartamento 3 dormitórios
1.188
8,68%
1.000
2.200
4.500
Apartamento 4 dormitórios
302
2,21%
2.200
4.500
15.000
Casa 2 dormitórios
255
1,86%
600
1.000
2.900
Casa 3 dormitórios
441
3,22%
900
1.750
6.000
Casa 4 dormitórios
386
2,82%
1.400
6.445
20.000
Casa Condomínio 2 dormitórios
42
0,31%
1.200
2.000
3.500
Casa Condomínio 3 dormitórios
99
0,72%
1.500
2.800
5.000
Casa Condomínio 4 dormitórios
98
0,72%
2.200
4.100
12.000
Comercial
3.852
28,1%
Loja
1.464
10,7%
850
3.200
25.000
Sala Comercial
2.388
17,5%
600
1.550
25.000
TOTAL
13.684
100,0%
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult.
No mês de abril, a distribuição
da amostra entre imóveis residenciais e
comerciais teve uma leve alteração, o
primeiro perfil representa 71,9% da
amostra em relação aos 71,2% do mês
anterior e o segundo 28,1% frente aos
30,1% do mês anterior. A maior
participação continua sendo a categoria
das Quitinetes com proporção de
17,42% da amostra total levantada de
imóveis.
Abril de 2015
32
5.2.1. Imóveis residenciais para locação
Tabela VIII - Preço mediano dos imóveis residenciais ofertados no período destinados
à locação, discriminados por perfil e cidade, em R$.
Apartamento
Cidade/Tipo
Águas Claras
Brasília
Casa
Número de dormitórios
Quitinete
1
2
3
4
2
3
850
1.000
1.305
1.800
2.850
*
*
*
1.050
1.490
2.200
3.000
5.500
2.900
4.400
9.000
4
Brasília - Condomínio
*
*
*
*
*
2.050
3.200
5.050
Ceilândia
475
600
1.000
1.245
*
900
1.200
1.250
Cruzeiro
900
*
1.425
1.550
*
*
*
*
Gama
*
*
810
1.160
*
885
1.575
*
Guará
745
750
1.150
1.500
4.000
1.375
2.000
2.550
Núcleo Bandeirante
550
600
900
1.100
*
*
2.250
*
Paranoá
*
*
*
*
*
*
*
*
Riacho Fundo
*
*
*
*
*
1.250
*
*
Samambaia
*
610
850
1.100
*
850
1.250
*
Sobradinho
600
650
900
1.375
*
1.100
1.500
*
Taguatinga
500
695
890
1.000
2.300
950
1.550
2.100
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult.
*Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices.
Assim como observado na
tabela de preços medianos de imóveis
residenciais para
comercialização,
Brasília também registrou os maiores
valores para locação, seja qual for o
perfil de imóvel analisado, tendo os
apartamentos com 4 dormitórios o
preço mediano de R$ 5.500,00. Os
menores valores estão distribuídos
entre
Sobradinho,
Samambaia,
Ceilândia, Taguatinga e Gama.
Tabela IX- Preço mediano por metro quadrado do aluguel dos imóveis residenciais
ofertados, discriminado por perfil e cidade, em R$.
Apartamento
Casa
Número de dormitórios
Cidade/Tipo
Quitinete
1
2
3
4
2
3
4
Águas Claras
26
28
21
20
21
*
*
*
Brasília
37
37
32
28
31
18
19
19
Brasília - Condomínio
*
*
*
*
*
16
13
13
Ceilândia
*
14
17
18
*
12
13
*
Cruzeiro
28
*
24
22
*
*
*
*
Gama
*
*
14
16
*
12
*
*
Guará
23
20
19
21
27
20
19
16
Núcleo Bandeirante
18
17
14
15
*
*
19
*
Paranoá
*
*
*
*
*
*
*
*
Riacho Fundo
*
*
*
*
*
14
*
*
Samambaia
*
18
16
15
*
14
11
*
Sobradinho
16
18
15
16
*
13
13
*
Taguatinga
14
17
14
14
14
14
14
12
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult.
*Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices.
33
Boletim da Conjuntura Imobiliária
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
Ao
comparar-se
o
preço
mediano por m², percebe-se que, assim
como na última tabela, os maiores
valores encontram-se em Brasília.
Entre os menores valores observados,
estão as cidades de Sobradinho,
Taguatinga, Ceilândia e Samambaia.
Tabela X- Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos
imóveis ofertados no período na cidade de Brasília, discriminados por tipo, em R$.
Bairro
Asa Norte
Asa Sul
Sudoeste
Perfil do imóvel
Valor mediano
Valor/m² mediano
Quitinete
1.000
34
Apart Hotel
2.600
75
Apartamento 1 dormitório
1.210
36
Apartamento 2 dormitórios
2.275
32
Apartamento 3 dormitórios
3.000
28
Apartamento 4 dormitórios
4.775
29
Casa 2 dormitórios
*
*
Casa 3 dormitórios
*
*
Casa 4 dormitórios
*
*
Quitinete
1.200
42
Apart Hotel
3.700
75
Apartamento 1 dormitório
1.600
47
Apartamento 2 dormitórios
2.200
30
Apartamento 3 dormitórios
3.000
27
Apartamento 4 dormitórios
6.250
31
Casa 2 dormitórios
*
*
Casa 3 dormitórios
3.050
28
Casa 4 dormitórios
*
*
Quitinete
1.100
37
Apart Hotel
1.600
53
Apartamento 1 dormitório
1.300
34
Apartamento 2 dormitórios
2.190
33
Apartamento 3 dormitórios
3.000
32
Apartamento 4 dormitórios
5.350
32
Loft
*
*
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult.
*Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices
A
comparação
do
preço
mediano por m² mostra que os maiores
valores são observados dentro de
Brasília, seja na Asa Norte ou na Asa
Sul. Além disso, o perfil com os
maiores registros de valor mediano por
m² é o de Apart Hotel, registrando
R$ 75,00 na Asa Sul e Norte e
R$ 53,00 no Sudoeste.
Abril de 2015
34
Tabela X- Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos
imóveis ofertados no período na cidade de Brasília, discriminados por tipo, em R$.
Bairro
Lago Norte
Lago Sul
Perfil do imóvel
Valor mediano
Valor/m² mediano
Quitinete
1.000
33
Apart Hotel
*
*
Apartamento 1 dormitório
1.600
34
Apartamento 2 dormitórios
2.000
35
Apartamento 3 dormitórios
15.000
15
Apartamento 4 dormitórios
*
*
Casa 3 dormitórios
*
*
Casa 4 dormitórios
6.000
15
Casa Condomínio 3 dormitórios
*
*
Casa Condomínio 4 dormitórios
*
*
Loft
*
*
Quitinete
*
*
Apartamento 1 dormitório
*
*
Apartamento 2 dormitórios
*
*
Apartamento 3 dormitórios
*
*
Apartamento 4 dormitórios
*
*
Casa 3 dormitórios
5.800
19
Casa 4 dormitórios
11.000
22
Casa Condomínio 2 dormitórios
2.000
15
Casa Condomínio 3 dormitórios
3.200
13
Casa Condomínio 4 dormitórios
4.875
13
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult.
*Amostra insuficiente estatisticamente para apuração dos índices
Ainda tratando da tabela X,
pode-se perceber que os bairros Lago
Norte e Lago Sul, de Brasília,
apresentam alguns dos maiores
preços, tanto no que se refere ao valor
mediano quanto ao valor mediano por
35
Boletim da Conjuntura Imobiliária
metro quadrado. Analisando essas
duas localidades, o destaque está nos
apartamentos de 3 dormitórios do Lago
Norte, que alcançam o valor mediano
de R$ 15.000,00, preço também
observado no mês anterior.
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
5.2.2. Imóveis comerciais para locação
Tabela XI - Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos
imóveis comerciais para locação ofertados no período, discriminados por perfil e
cidade, em R$.
Mediana do
Mediana do
Aluguel
Aluguel/m2
Loja
3.150
56
Sala Comercial
1.541
40
Loja
3.800
47
Sala Comercial
1.700
42
Loja
2.500
27
Sala Comercial
720
20
Loja
1.500
35
Loja
2.500
23
Sala Comercial
900
25
Loja
3.500
25
Sala Comercial
650
36
Paranoá
Loja
2.000
18
Planaltina
Loja
1.550
26
Recanto Das Emas
Loja
1.500
24
Riacho Fundo
Loja
2.510
30
Loja
1.500
18
Sala Comercial
1.350
19
Loja
5.750
40
Sala Comercial
2.000
45
Loja
1.350
22
Loja
3.500
30
Sala Comercial
900
30
Loja
2.500
26
Sala Comercial
1.080
27
Cidade
Perfil do Imóvel
Águas Claras
Brasília
Ceilândia
Cruzeiro
Guará
Núcleo Bandeirante
Samambaia
Setor Industrial
Sobradinho
Taguatinga
Vicente Pires
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult.
Comparando
os
imóveis
comerciais para locação por região,
observou-se que os maiores valores de
mediana do aluguel por m² foram
encontrados nas lojas de Águas Claras,
reportando R$ 56,00, e nas salas
comerciais localizadas no Setor de
Indústria e Abastecimento, atingindo
R$ 45,00.
Abril de 2015
36
Tabela XII - Mediana do aluguel e mediana do aluguel médio por metro quadrado dos
imóveis comerciais ofertados no período na cidade de Brasília, em R$.
Bairro
Asa Norte
Asa Sul
Sudoeste
Lago Norte
Lago Sul e
Perfil do
Mediana do
Mediana do
Imóvel
Aluguel
Aluguel/m2
Loja
3.400
39
Sala Comercial
1.965
49
Loja
6.500
55
Sala Comercial
1.500
39
Loja
1.500
43
Sala Comercial
1.500
37
Loja
2.200
30
Sala Comercial
1.375
35
Loja
8.000
63
1.700
41
Condomínios¹ Sala Comercial
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: ESTAT; Análise: Econsult.
Considerando
os
imóveis
comerciais nas regiões de Brasília,
observa-se que os maiores valores por
m² para as lojas encontram-se no Lago
Sul e Condomínios, com mediana de
R$ 63,00 e para Salas Comerciais na
Asa Norte, com mediana do aluguel por
metro quadrado de R$ 49,00, valores
também apresentados no mês anterior.
Quanto à mediana do aluguel, o maior
valor observado para lojas e salas
comerciais foi no Lago Sul e
Condomínios.
Séries Históricas
Uma análise de séries de dados históricas para as cidades com maior peso no
total de imóveis e os perfis de imóveis mais frequentes na amostra permite a
identificação de um padrão nos movimentos dos preços a cada mês para os últimos
seis meses. Assim sendo, a análise de tais dados, ao tomar essas variações de
preços como referência, pode ajudar a entender o comportamento do mercado
imobiliário ao longo do tempo em cada localidade analisada.
6.1. Residencial
6.1.1. Venda
É possível verificar na região de
Águas Claras variação em Quitinetes e
Apartamentos de 2 dormitórios. Foi
verificada variação negativa de 0,2%
em relação ao mês anterior na
37
Boletim da Conjuntura Imobiliária
categoria
de
quitinetes.
Os
apartamentos de 2 dormitórios, no
mesmo período, também obtiveram
uma variação negativa de 0,2%. Os
apartamentos de 3 dormitórios não
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
sofreram variação. Já em Brasília, a
maior variação ocorreu na categoria
das casas de 3 dormitórios sendo ela
de -1,7%. Observou-se que no caso de
apartamentos de 2 e 3 dormitórios o
valor obtido foi de -1,0% e 0,1%,
respectivamente. Nas casas, -1,1%
para aquelas com 3 dormitórios. No
que concerne ao Guará, a categoria de
casas com 3 dormitórios recebe
destaque com a variação positiva de
1,3%. Em relação aos apartamentos
estes apresentaram variações de -1,4%
e 1,5% nas categorias de 2 e 3
dormitórios respectivamente. Por fim,
as Quitinetes obtiveram, novamente,
uma variação negativa de 0,3%
mantendo o comportamento observado
no mês anterior.
.
Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult.
Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult.
Abril de 2015
38
Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult.
6.1.1. Locação
No mês de abril, a mediana do
preço do aluguel por m² repetiu o
comportamento
apresentado
nos
meses anteriores obtendo as variações
mais significativas na região do Guará.
As
casas
com
3
dormitórios
apresentaram queda de 2,2% em
relação ao mês anterior, enquanto as
com 4 dormitórios registraram variação
positiva de 4,0%. Apartamentos com 2
e 3 dormitórios obtiveram variações
negativas
de
2,8%
e
2,0%,
respectivamente. Em Águas Claras,
não se observou nenhuma elevação.
Na categoria de apartamentos com 2 e
3 dormitórios verificou-se oscilação de
–0,6% e 0,0%, respectivamente,
enquanto as quitinetes registraram
-3,6%. Na região de Brasília, foi
possível notar em todas as categorias,
com exceção de apartamentos de 2
dormitórios (que não apresentaram
variação), um recuo.Os apartamentos
de 3 dormitórios perpetraram -0,1%. As
casas de 3 e 4 dormitórios
apresentaram variação de -1,0% e
-1,8%,
respectivamente.
Já
as
quitinetes registraram contração de
2,3%.
Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult.
39
Boletim da Conjuntura Imobiliária
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult.
Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult.
6.2. Comercial
6.2.1. Venda
Em relação ao preço mediano
do m² para lojas e salas comerciais, o
mês de abril registrou variações
significativas em alguns perfis de
imóveis. A região de Brasília,
apresentou -6,2% em relação ao mês
anterior dentro da categoria loja.
Enquanto
as
salas
comerciais
registraram, também, uma variação
negativa, de 1,6%. Já Águas Claras,
apresentou para as salas comerciais
uma oscilação de -0,1% mantendo o
comportamento do mês anterior,
enquanto as lojas registraram uma
queda de 1,9%. No Guará, tanto para
lojas quanto para salas comerciais
Abril de 2015
40
foram observadas variações negativas
de 14,3% para Lojas e de 1,8% para
salas comerciais. A região manteve o
comportamento apresentado no mês
anterior obtendo o menor valor em lojas
equivalente a R$ 2.714,00, enquanto o
maior de salas comerciais, foi
alcançado em Brasília, totalizando
R$ 10.114,00.
Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult.
Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult.
41
Boletim da Conjuntura Imobiliária
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
6.2.2. Locação
Quanto à análise dos preços
medianos do m² para locação de lojas
ou salas comerciais, foi possível
observar na região de Águas Claras,
um recuo de 4,3% em relação ao mês
anterior na categoria loja e variação
nula na categoria sala comercial. Já
Brasília, registrou -2,7% de oscilação
na categoria loja e uma queda também
no quesito sala comercial, de 1,0%. O
Guará registrou queda apenas na
categoria das salas comerciais sendo
seu índice -2,1%. A região apresentou
um aumento quando comparado ao
mês anterior no quesito lojas obtendo
expansão de 0,1%.
Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult.
Fonte: Secovi-DF. Elaboração: Econsult.
Abril de 2015
42
Índice Imobiliário SECOVI-DF
O Índice Imobiliário Secovi-DF foi criado com o intuito de refletir, mês a mês, o
comportamento geral dos preços dos imóveis ofertados no Distrito Federal, para
possibilitar a análise do mercado imobiliário de forma objetiva e fornecer bases
estratégicas para a formulação de expectativas sobre o desempenho desse mercado
nos próximos períodos.
7.1. Comercialização
O Índice Imobiliário seguiu o
comportamento de alta dos últimos
meses, com leve desaceleração,
atingindo o valor de 126,387 em abril e
registrando uma variação de 0,075%
na comparação com o mês anterior. No
âmbito anual, o índice registrou uma
variação
acumulada
de
1,54%.
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult.
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult.
43
Boletim da Conjuntura Imobiliária
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
Sob a perspectiva dos últimos
12 meses, pode-se observar que houve
um aumento do índice imobiliário, o
qual passou de 124,370 para 126,387.
Além disso, vale ressaltar que o índice
vem apresentando comportamento de
alta nos últimos sete meses, desde
outubro de 2014.
Comparando a variação do
índice com o mesmo período do ano
anterior, percebe-se que a tendência
de desaceleração desta relação tem se
consolidado, atingindo uma variação
66% menor no mês de abril em relação
ao mês de abril do ano passado.
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult.
7.2. Locação
O
índice
quebrou
o
comportamento dos últimos meses e
registrou variação negativa de 0,847%
em abril, recuando para 113,409. A
variação acumulada do ano registrou
1,2%.
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult.
Abril de 2015
44
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult.
O Índice Imobiliário - Locação
apresentou
retração
em
abril,
quebrando a tendência de alta
observada desde novembro de 2014,
passando de 114,378 para 113,409.
Já na comparação anual, a
variação do índice em relação à
variação do mesmo mês do ano
anterior foi de 2,8%.
Fonte: Secovi-DF; Elaboração: Econsult.
45
Boletim da Conjuntura Imobiliária
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
Conclusão
No mês de abril, após reunião
realizada pelo Copom, a SELIC sofreu
outro aumento, de 0,50 ponto
percentual, chegando a atingir o valor
de 13,25%. O ICC registrou aumento
após queda de 3 meses seguidos,
atingindo 85,6 pontos. O ICI, índice que
mede a confiança da indústria,
apresentou variação de 2,6 pontos
percentuais, atingindo 72,8 pontos.
Além disso, o NUCI chegou ao patamar
de 79,9%, apresentando o valor mais
baixo desde o início de observação da
série para o boletim em janeiro de
2012.
Em abril, o comportamento
geral dos índices não teve uma
uniformidade. O IGP-M e o IPC-FIPE
registraram expansão em relação ao
mês de março. O IGP–M e o IPC-FIPE
registraram, respectivamente, 1,17% e
1,1% de variação nos preços, ante
0,98% e 0,7% no mês anterior. O IGPDI, o IPCA e o INCC-DI registraram
desaceleração no crescimento se
comparados aos resultados do mês
anterior. O IGP-DI registrou variação de
0,92% frente à variação de 1,21% do
mês anterior. O IPCA registrou uma
variação de 0,71% frente à variação de
1,32%. O INCC-DI registrou uma
variação de 0,46% no mês de abril,
registrando uma desaceleração de 0,16
ponto percentual em relação aos 0,62%
registrado no mês anterior.
No mês de abril, o valor atingido
pela base monetária foi de R$ 238,31
bilhões, significando um recuo de
1,01% na comparação mensal com o
mês
anterior,
repetindo
o
comportamento de queda já observado
nos períodos precedentes. No que
concerne ao volume total de crédito em
relação ao PIB, observou-se o valor de
54,8%, representando um decréscimo
de 3,8 pontos percentuais. Em março,
houve variação positiva na oferta de
crédito de todos os setores, sendo o
destaque o Setor Público, que registrou
2,8% de expansão. No panorama do
Setor Habitacional, o agregado dos
últimos 12 meses foi de 46,40%.
No mês de abril, os índices
relacionados ao Ibovespa, excetuandose o IMOB, apresentaram variações
positivas na comparação mensal. Além
disso, o acumulado dos últimos 12
meses ainda é maior que o acumulado
de 2014. O Ibovespa apresentou, no
último mês, o maior crescimento desde
outubro de 2011 ao registrar variação
de
9,93%.
Os
investimentos
conservadores apresentaram retração
em relação ao mês anterior; a
poupança reportou 0,61% e o CDB
registrou 0,94%. Destaca-se que o
acumulado dos últimos 12 meses para
este tipo de investimento, em abril,
obteve
rendimentos
médios
semelhantes
aos
investimentos
relacionados ao Bovespa. O Dólar
cessou a tendência de alta, tendo sua
cotação variado -5,70% em relação ao
último mês. O Euro, por sua vez,
apresentou o mesmo comportamento,
oscilando -1,35%.
As observações para o mês de
abril foram semelhantes em termos de
conclusão com o mês de referência.
Analisando a rentabilidade dos imóveis
residenciais, observa-se que os
maiores índices concentraram-se na
região de Águas Claras, com exceção
para a categoria Quitinetes, onde o
Guará obteve o maior índice. Em
relação à rentabilidade de imóveis
comerciais, quem se destacou foi a
região de Taguatinga, que obteve a
maior rentabilidade na categoria Lojas.
Na categoria Salas comerciais, a maior
rentabilidade foi registrada em Águas
Claras.
No mês de abril, muitas das
movimentações observadas em março
Abril de 2015
46
foram mantidas, como, por exemplo, os
maiores registros sendo encontrados
na cidade de Brasília, seguida por
Águas Claras. Os menores valores,
ainda como na última amostra,
distribuem-se
entre
Sobradinho,
Samambaia, Ceilândia, Taguatinga e
Gama, variando de acordo com o perfil
do imóvel a ser analisado. Em relação
aos imóveis residenciais, por exemplo,
apartamentos de 1 dormitório em
Sobradinho e casas com 2 dormitórios
no Paranoá registraram os menores
valores, assim como no período
anterior.
Quanto
aos
imóveis
comerciais,
os
maiores
valores
observados são encontrados em
Brasília, variando de acordo com o
47
Boletim da Conjuntura Imobiliária
perfil. Na análise dos bairros de
Brasília, Asa Sul e Asa Norte se
revezaram nos destaques. Para a
comercialização de imóveis comerciais,
a Asa Sul e Lago Sul apresentaram os
maiores valores, enquanto que para
imóveis residenciais, os registros com
maiores valores foram na Asa Norte. A
exceção é encontrada no aluguel de
imóveis comerciais, onde Lago Sul e
Condomínios
e
Asa
Norte
se
destacaram. Neste mês a amostra
observada não apresentou grandes
saltos em comparação ao mês anterior,
registrando
comportamentos
semelhantes e aumentos leves que
podem ser observados em categorias
específicas.
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
Coordenação e Execução
Secovi-DF
Presidente
Carlos Hiram Bentes David
Vice Presidente:
1º. Vice Presidente Administrativo:
Ovídio Maia Filho
Robson Cunha Moll
1º. Vice Presidente Financeiro:
2º. Vice Presidente Administrativo:
Romeu Gonçalves de Carvalho
Marco Antônio Moura Demartini
2º. Vice Presidente Financeiro:
Pedro Henrique Colares Fernandes
Vice Presidente Comercial:
Vice Presidente de Comunicação e Marketing:
Leonardo Aguiar de Vasconcelos
Marco Antônio Rezende Silva
Suplentes: Esmeraldo Dall’Oca, Hermes Rodrigues de Alcântara Filho, Adelmir Araújo
Santana.
Conselho Fiscal Efetivo:
Conselho Fiscal Suplente:
1º Conselheira: Maria Thereza Pereira Silva
1º Conselheiro: Gilvan João da Silva;
2º Conselheiro: Giordano Garcia Leão
2º Conselheiro: Miguel Setembrino
Emery de Carvalho
3º Conselheiro:Túlio César Barbosa Siqueira
3º Conselheiro: João Balduíno de
Magalhães.
Delegados Representantes junto à FECOMÉRCIO/DF:
1º Delegado: Carlos Hiram Bentes David;
Suplentes:
1º Delegado: Ovídio Maia Filho;
2º Delegado: Miguel Setembrino
Siqueira.
2º Delegado: Túlio César Barbosa
Siqueira.
Contato
SECOVI–DF Sindicato da
(61) 3321-4444
Habitação
www.secovidf.com.br
Setor de Diversões Sul, Bloco A,
www.twitter.com/SecoviDF
Nº44
www.facebook.com/SecoviDF
Centro Comercial Boulevard,
Salas 422/424
Abril de 2015
48
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
Equipe Técnica
Econsult Consultoria Econômica
Presidente Institucional
Nicholas Ribeiro
Contato
Diretor de Projetos
Econsult – Consultoria Econômica
Matheus Oliveira Honorato
Departamento de Economia da
Universidade de Brasília
Coordenador do Projeto
Jhennyson Robert
Campus Darcy Ribeiro
(61) 9577-7676
www.econsult.org.br
Consultores
www.facebook.com/econsult.unb
André Felipe
Igor Morais
Nicolas Pinto
Ana Libânio
Apoio do Departamento de Economia da UnB
Professor Supervisor
Roberto de GoesEllery
Colaboração Técnica
ESTAT
Equipe Técnica:
Eduarda Almeida Leão Marques
Gustavo Martins Venâncio Pires
Lucas Alves de Melo
Site: www.estatconsultoria.org
Abril de 2015
49
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
Abril de 2015
50
51
Boletim da Conjuntura Imobiliária
Sindicato da habitação do Distrito federal (SECOVI/DF)
DIRETORIA
Presidente:Carlos Hiram Bentes David
Vice Presidente: Ovídio Maia Filho
1º. Vice Presidente Administrativo:Robson Cunha Moll
2º. Vice Presidente Administrativo: Marco Antônio Moura Demartini
1º. Vice Presidente Financeiro: Romeu Gonçalves de Carvalho
2º. Vice Presidente Financeiro: Pedro Henrique Colares Fernandes
Vice Presidente de Comunicação e Marketing: Marco Antônio Rezende Silva
Vice Presidente Comercial: Leonardo Aguiar de Vasconcelos
Suplentes:
Esmeraldo Dall’Oca
Hermes Rodrigues de Alcântara Filho
Adelmir Araújo Santana
Conselho Fiscal Efetivo:
1º Conselheira: Maria Thereza Pereira Silva
2º Conselheiro: Giordano Garcia Leão
3º Conselheiro Túlio César Barbosa Siqueira
Conselho Fiscal Suplente:
1º Conselheiro: Gilvan João da Silva
2º Conselheiro: Miguel Setembrino Emery de Carvalho
3º Conselheiro: João Balduíno de Magalhães
Delegados Representantes junto à FECOMÉRCIO/DF:
1º Delegado Carlos Hiram Bentes David
2º Delegado: Miguel Setembrino Emery de Carvalho
Suplentes: 1º Delegado: Ovídio Maia Filho
2º Delegado: Túlio César Barbosa Siqueira.
Abril de 2015
52

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