projeto pedagógico

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projeto pedagógico
Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem
Caxias-Maranhão
2011
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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
MANTENEDORA:FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
LTDA.
Endereço: Rua Aarão Reis no. 1000 – Centro - Caxias/Maranhão
CNPJ: 08.074.032/0001-43
MANTIDA: FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO –
FACEMA
Endereço: Rua Aarão Reis no. 1000 – Caxias/Maranhão
CURSO: Bacharelado em Enfermagem
DURAÇAÕ: Mínima: 10 Semestres – 5 anos Máxima: 15 Semestres – 7,5 anos
Nº DE VAGAS: 200 por semestre, com duas entradas por ano(100 diurno/100
noturno)
COORDENADOR (A): Joelma Maria Costa
Endereço: Rua 05, nº 2475 - Bairro Satélite Cep: 64.055-495 - Teresina/ PI
E-mail: [email protected]
Formação: Enfermagem
Titulação: Mestre em Ciências e Saúde
Regime de Trabalho: 40 horas
TÍTULO ACADÊMICO: Bacharel em Enfermagem
BASE LEGAL: Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Enfermagem
(Resolução CNE/CES nº 3 de 07/11/2001)
CARGA HORÁRIA TOTAL: carga horária total do curso será de 4100 horas,
atendendo as exigências da base legal do curso de Bacharelado em Enfermagem
propostas nas diretrizes curriculares estabelecidas pela de Resolução CNE/CES
Nº 3, de 7 de novembro de 2008 e Parecer CNE/CES Nº 213/2008, de 9 de
outubro de 2008.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................... 5
2. JUSTIFICATIVA ............................................................................................. 10
3. MISSÃO INSTITUCIONAL...............................................................................13
3.1. Missão do Curso.............................................................................................14
4. OBJETIVOS DO CURSO.................................................................................15
5. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO....................................................................17
5.1 Concepção do Curso.......................................................................................20
5.2 Finalidade do Curso ...................................................................................... 21
6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO.........................................................23
6.1 Habilidades e Competências ........................................................................ 24
7. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO ................. 32
8. CRITÉRIOS DE ACESSO ................................................................................33
9. DIRETÓRIO ACADÊMICO...............................................................................33
10. ESTRUTURA PEDAGÓGICA.........................................................................34
10.1. Postulados da Proposta Pedagógica............................................................34
10.2. Organização Curricular.................................................................................37
10.3. Diagramação da Matriz Curricular................................................................42
10.4. Ementários e Bibliografia Básica e Complementar......................................47
10.5. Metodologia do Desenvolvimento Curricular.............................................104
10.6. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem..........................................111
10.7. Estágio Curricular Supervisionado – ECS.................................................115
10.8. Trabalho de Conclusão de Curso - TCC ...................................................123
10.9. Concepção e Composição das Atividades Complementares....................136
11. INFRA-ESTRUTURA DO CURSO DE ENFERMAGEM ............................142
11.1 Aspectos Físicos..........................................................................................142
11.1.1 Salas de Aula............................................................................................147
11.1.2 Sala de Professores e Reunião ...............................................................147
11.1.3 Gabinetes de Trabalho para Professores ................................................148
11.2. Laboratórios.................................................................................................148
11.2.1. Laboratório de informática.......................................................................148
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11.2.2. Laboratório de anatomia.........................................................................150
11.2.3. Laboratório de semiotécnica..................................................................155
11.2.4. Laboratórios multidisciplinares ..............................................................157
11.3. Biblioteca...................................................................................................162
11.4. Corpo Docente..........................................................................................167
12. Administração acadêmica do Curso............................................................180
13. PESQUISA E EXTENSÃO..........................................................................187
13.1. Pesquisa....................................................................................................187
13.2 Programa de Iniciação Científica ..............................................................188
13.3. Programa de Extensão............................................................................191
14. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO..............................197
REFERÊNCIAS ...............................................................................................199
ANEXOS...........................................................................................................200
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1. INTRODUÇÃO
Com o objetivo de definir princípios para orientação das atividades de ensino,
pesquisa e extensão da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão
(FACEMA), a instituição elaborou este Projeto Pedagógico de Curso.
A concepção do documento ocorreu de modo a permitir contemplar,os
interesses prioritários de todos os segmentos da Instituição de Ensino Superior IES, bem como suas expectativas de diálogo produtivo e renovador com a
sociedade. Assim, para articular a comunidade acadêmica e a sociedade de CaxiasMaranhão, foi estudada e desenvolvida uma literatura condizente com a área da
graduação oferecida. Foi também, incentivada uma discussão ampla por parte de
alunos, funcionários e professores, bem como se buscou a contribuição da
comunidade.
A Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão (FACEMA) apresenta o
Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem pautado num conjunto de diretrizes e
estratégias que expressam e orientam a concepção pedagógica do curso.
Por fim, a qualidade de ensino pressupõe a consciência clara das metas
educacionais da instituição FACEMA com a articulação do Projeto Pedagógico do
Curso de Enfermagem com o Plano de Desenvolvimento Institucional, Projeto
Pedagógico de Curso e Regimento Interno da FACEMA, que visa ofertar um Curso
de Enfermagem que prime pela formação qualitativa desse profissional da saúde
para melhor atuar em diversos campos de abrangência da profissão de
enfermagem.
Este Projeto Político do Curso configura-se
uma reformulação do PPC
anterior como forma de aperfeiçoar constantemente a qualidade da Graduação em
Enfermagem oferecida pela FACEMA à comunidade de Caxias – MA e região.
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Princípios Norteadores
O Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem da FACEMA, como
instrumento político, cultural e científico, decorrente de construção coletiva, engloba
o conjunto de atividades vivenciadas pelo aluno, durante o período de sua formação,
e pressupõe a adoção dos seguintes princípios:
I - Concepção programática de formação e desenvolvimento da pessoa humana,
tendo em vista:
 os pressupostos axiológico-éticos que deverão perpassar todos os níveis da
relação educacional, através da prática dos princípios éticos e do respeito à
dignidade humana, objetivados em posturas pedagógicas que articulem os
conhecimentos e a adesão dos valores morais à conduta social;
 a dimensão sócio-política decorrente da abordagem crítico-reflexiva da
realidade e do conhecimento, reflete sobre nas situações de ensinoaprendizagem
direcionadas
ao
desenvolvimento
de
capacidades
e
habilidades instrumentalizadoras da participação solidária e co-responsável
no contexto social;
 a dimensão sociocultural, otimizada em situações de ensino-aprendizagem
apropriadas ao diálogo através das várias estruturas simbólicas que permitem
aos indivíduos e grupos sociais compreender e expressar o real;
 a dimensão técnico-científica, evidenciada pelo domínio dos fundamentos
científicos vinculados ao conteúdo do curso, de modo a desenvolver a
capacidade criativa de aperfeiçoar os processos tecnológicos que sustentam
o desenvolvimento econômico e social;
 a dimensão técnico-profissional, envolvendo conhecimentos técnicos e
práticas específicas da profissão, articulados com os recursos e métodos de
ensino-aprendizagem, com vistas ao aperfeiçoamento de habilidades,
capacidades e competências necessárias ao exercício profissional.
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As
mudanças
que
vêm
acontecendo
nas
duas
últimas
décadas,
especialmente as relacionadas aos avanços científicos e tecnológicos e, também, às
expectativas das instituições/empresas/órgãos que têm enfrentado mercados
globalizados extremamente competitivos, vêem provocando súbitas transformações
no exercício do trabalho em saúde, exigindo dos trabalhadores da saúde
qualificações cada vez mais elevadas e o desenvolvimento de competências e
habilidades perante as novas demandas profissionais.
A FACEMA considera que
desenvolvimento
humano
saneamento, nutrição e
e
a
saúde
de
outras
ética, transporte,
é
um
dos
áreas
administração,
pilares para
como
entre
o
educação,
outras,
que
contribuem para a qualidade de vida da população.
A análise da conjuntura nordestina no seu contexto geo-político-econômicosocial
e
a
observação das
perspectivas de desenvolvimento do Estado
do
Maranhão, somadas ao crescimento de profissionais que concluíram a educação
profissional – auxiliar e técnico de enfermagem, espelham a uma significativa
demanda de profissionais da área de saúde a ingressarem na educação superior,
o que é uma realidade e se ampliará subitamente evidenciando uma lacuna
que as instituições públicas de ensino superior não darão conta de preencher para
a formação dessas
pessoas que almejam galgar mais uma etapa da sua vida
profissional, buscando o bacharelado.
O
Curso
de
Enfermagem
na
modalidade de curso de bacharelado,
ofertado pela FACEMA se propõe, por meio de uma concepção pedagógica
emancipadora, formar um profissional com sólida base ética/bioética, humanística,
cidadã e científica a fim de que este profissional possa ser capaz de conhecer
criticamente, refletir e intervir sobre os problemas e situações de saúde e de
doença prevalentes no perfil epidemiológico
e
social
brasileiro, nordestino
caxiense.
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É importante ressaltar que a FACEMA dará prioridade à formação de
profissionais para a área proposta, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais dos
Cursos de Graduação em Enfermagem, que explicita no seu art. 5º, parágrafo único,
que a formação do enfermeiro deverá atender às demandas sociais da saúde, com
ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a integralidade da atenção, a
qualidade e a humanização do atendimento (CES/CNE, 2001).
Nessa perspectiva, o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em
Enfermagem da FACEMA estará voltado para a formação de um profissional capaz
de gerenciar e prestar assistência de enfermagem com conhecimentos, habilidades
e atitudes que poderão influenciar nas decisões políticas e organizacionais na área
de saúde, pretendendo desta forma, atender as exigências do mercado e
acompanhar às mudanças nos contextos sociais, ambientais,culturais, políticos e
econômicos do país.
O Curso de Enfermagem, na sua organização didático-pedagógica,
foi estruturado assegurando os seguintes aspectos formativos discente:
• Formação cidadã – baseada na crítica e reflexão bioética e moral do aluno,
capacitando-o para a cidadania e para a realidade em que irá atuar, com
senso de responsabilidade ética e social, na qualidade de ator social de promoção
da saúde do ser humano;
• Formação profissional – propiciadora do saber ser para o conhecimento
profissional com competências e habilidades que o qualifique para atuar na
atenção à saúde do indivíduo e da coletividade em nível ambulatorial e hospitalar
por meio de ações de assistência, de educação, de gestão e de pesquisa.
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Em síntese, no contexto da Responsabilidade Social contribuir para o
desenvolvimento humano, comprometendo-se com a justiça social, a democracia e a
cidadania, promovendo:
 A educação de alta qualidade para formação de um cidadão responsável e
crítico.
 O desenvolvimento cognitivo do educando, estimulando ao mesmo tempo sua
competência emocional.
 O desenvolvimento da comunidade, assumindo compromisso com valores
éticos e humanistas, participando da solução de problemas comunitários.
 O aprimoramento das atividades de ensino, pesquisa e extensão cultural, na
busca de uma perfeita integração, entre o homem e a sociedade, permitindo o
engrandecimento de ambos.
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2. JUSTIFICATIVA
O Estado do Maranhão é detentor do pior índice do IDH (Índice de
Desenvolvimento Humano) do Brasil e está classificado em 27º lugar no ranking
nacional na avaliação deste indicador.
O Maranhão é visto como um dos Estados mais carentes do país,
apresentando uma população de 6.119.000 habitantes, dos quais cerca de
1.000.000 encontram-se na capital, São Luís havendo uma tendência a um rápido e
crescente aumento populacional (IBGE, 2000).
O município de Caxias figura com o terceiro maior município do Estado do
Maranhão possuindo 5.290 km² de extensão territorial e população de 143.197
habitantes. Geograficamente, Caxias integra a região do Leste Maranhense,
limitando-se com os seguintes municípios: ao Norte – Aldeias Altas e Coelho Neto,
ao Sul – Matões e Parnarama, a Oeste – São João do Sóter e Codó e a Leste –
Timon e o Rio Parnaíba, divisor natural entre os estados do Maranhão e Piauí.
O Estado do Maranhão é economicamente dividido em três macrorregiões
sendo Caxias sede da Terceira Macrorregião. Como sede da Terceira Macrorregião,
Caxias agrega 47 (quarenta e sete) municípios que juntos totalizam 1.248.481
habitantes, sendo referência na prestação de serviços na área de educação e
saúde. O perfil nosológico da região acompanha a distribuição geral do país,
apresentando como primeira causa de internação hospitalar no Sistema Único de
Saúde (SUS) as doenças circulatórias, seguidas pelas doenças respiratórias,
acidentes por causas externas, doenças infecciosas e parasitárias e doenças
neoplásicas. Com relação à mortalidade, também, há um predomínio das doenças
circulatórias, seguido por doenças neoplásicas e respiratórias (BRASIL, 2005).
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De modo pertinente, a oportunidade de profissionalização em Educação
Superior para a categoria de alunos egressos do Ensino Médio (que tem
apresentado número expressivo na região leste maranhense, observada a matrícula
inicial de 17.649 estudantes conforme os dados da SINEST/SEDUC – 2005),
ressalta-se que, para esse contingente, a oferta de vagas para a educação superior
mostra-se insuficiente, considerando o quantitativo de IES existentes na região leste
maranhense, que, no seu conjunto, totalizam 06 Instituições de Ensino Superior, a
saber: UEMA, FAI/ISEC, UFMA, FSJ, IESM, FAESF.
Caxias, só para exemplificar, possuía em 2007 uma taxa de matrícula no
ensino médio de 7.700 alunos (SEDUC, 2007). Mostrando oportuna a criação de
cursos de nível superior na região. Sendo, também, pertinente informar que a
dimensão geopolítica, a representatividade nacional e institucional, bem como a
especificidade referente aos níveis de escolarização já alcançados e ao estímulo e a
expectativa da população, constituem referências de uma ampla necessidade social
em todas as áreas educacionais que justifica o presente projeto.
Os órgãos de saúde encontram-se aptos, a absorver estagiários em
formação, bem como a absorver a demanda por profissionais qualificados, egressos
dos cursos da FACEMA. Não obstante isso é de se ressaltar que, além de estrutura
da área de saúde, Caxias concentra também grande parte dos serviços públicos da
região, cuja demanda é crescente.
Frente ao cenário exposto, a criação do Curso de Enfermagem da FACEMA
se justifica pelas condições sócio-econômicas da região e, sobretudo, pelas
demandas educacionais constituídas nas necessidades de formação em nível
superior na área de conhecimento da saúde.
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O Curso de Enfermagem da FACEMA foi fundamentado nas diretrizes do
Plano Nacional de Educação – Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001, que ressalta a
importância das IES em encontrarem soluções para os problemas atuais, em todos
os campos da vida e da atividade humana, através de suas atividades de ensino,
pesquisa e extensão. O Projeto Pedagógico do Curso prevê uma formação
compatível com a complexidade do exercício profissional do Enfermeiro frente ás
exigências postas e impostas pela sociedade contemporânea.
Nesse sentido, o Curso de Enfermagem delineia uma nova proposta,
diferenciada dos cursos de formação superior na área ofertada na região Leste
Maranhense, em alguns aspectos a mencionar: uma formação de nível superior que
permita aos graduandos capacidades de enfrentar os desafios de renovadas
condições de exercício profissional e de produção do conhecimento, dentro de uma
infra-estrutura de recursos humanos e materiais; e, o que destacamos como maior
referencial dada as condições de recursos humanos qualificados e os recursos
materiais, uma articulação estruturada da atuação prática e a produção do
conhecimento, pelo estudo, pesquisa, no campo da saúde-doença, de forma que
essas práticas favoreçam o desenvolvimento de um profissional com competência
científica, profissional para agir como promotor da saúde de forma ética, críticoreflexiva, na família e na comunidade.
Acreditamos que os motivos já elencados são mais que suficientes para
justificar a enorme necessidade do Curso de Enfermagem em Caxias, sobretudo
quando se trata de um curso apoiado em um projeto pedagógico inovador e de
qualidade.
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3. MISSÃO INSTITUCIONAL
A FACEMA é uma Instituição de Ensino Superior que atuará, segundo seu
Regimento Interno, pela legislação em vigor e por um marco referencial que se
constituirá na formação integral do aluno, como cidadão e profissional, em qualquer
um dos níveis em que atuará: Graduação, Formação de Professores, PósGraduação, Extensão e Pesquisa.
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A FACEMA tem como missão:
— Propiciar o desenvolvimento da dignidade humana, por intermédio do ensino, da
investigação e dos serviços que prestará aos alunos, funcionários e comunidade de
seu entorno, visando à construção de sociedade democrática justa e igualitária.
Na consecução de sua missão, a FACEMA terá sua atuação pautada no
respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana e adotará normas e
regimentos baseados em princípios democráticos, não permitindo, no âmbito de
suas atividades e em suas instalações, ações não aderentes a tais princípios, ainda
que se revistam de caráter meramente filosófico.
3.1. Missão do Curso
O Curso de Enfermagem da FACEMA tem como missão formar profissionais
com visão bioética, humanística, crítica e reflexiva, para atuar nas equipes
multiprofissionais e interdisciplinares em todos os níveis de atenção à saúde, com
cientificidade e desenvolvimento intelectual, bem como raciocínio clínico,a fim de
que exerçam as funções que lhes são atribuídas legalmente: assistenciais,
administrativas, educativas e de pesquisa nos níveis primário, secundário e terciário
da saúde, por meio do cuidar integral ao indivíduo, à família e à comunidade.
Nessa perspectiva, a formação do Enfermeiro deve atender as necessidades
sociais da saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a
integralidade da atenção e a qualidade e humanização do atendimento.Enfim, a
missão permeará o dia-a-dia de todas as atividades da faculdade, demonstrando
uma visão da organização a ser atingida no presente e no futuro.
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4. OBJETIVOS DO CURSO
O Curso de Graduação em Enfermagem da FACEMA visa desenvolver uma
formação de profissionais capazes de conhecer e intervir com conhecimentos
científicos e intelectuais sobre os problemas e situações de saúde e de doença
prevalecentes no perfil epidemiológico nacional, regional, maranhense e caxiense e,
assim, contribuir, efetivamente, como promotores da saúde, com senso de
responsabilidade social, ético e compromisso com a cidadania.
Nessa perspectiva, o curso propõe a formação de um profissional capaz de
gerenciar e prestar assistência de Enfermagem com conhecimentos, habilidades e
atitudes que poderão influenciar nas decisões políticas e organizacionais na área de
saúde, em que objetive também, atender as exigências do mercado (com ações
assistenciais, gerenciais, de pesquisa e educação) e acompanhando as mudanças
nos contextos sociais, culturais, políticas e econômicas do país. O curso deverá criar
situações de ensino-aprendizagem que possibilitem ao aluno:
 prestar assistência de enfermagem, baseada em princípios técnico-científicos,
ético-políticas e sócio-educativas, desenvolvendo habilidades para processo
de cuidar;
 desenvolver uma visão crítico-reflexiva e criativa em relação à situação dos
serviços de saúde com capacidade de trabalhar em equipe, analisando o seu
papel como profissional;
 utilizar a investigação científica para adquirir novos conhecimentos, buscando
resolutividade dos problemas encontrados na prática,tais como, as questões
ambientais e sociais da região;
 Favorecer integração entre o ensino e prática profissional;
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 Possibilitar a integração entre ensino-trabalho-comunidade, implicando em
uma imediata contribuição para a comunidade assistida.
 ser enfermeira(o) generalista que possa atuar de forma sistematizada,
aplicando o processo de Enfermagem, como referencial teórico que vai
amparar a sistematização da assistência de Enfermagem na ciência do cuidar
do indivíduo e da comunidade, no ciclo vital e no processo saúde-doença;
 Realizar análise crítica e contextualizada da realidade sócio-econômica e
cultural e de seus perfis epidemiológicos para identificar problemas e intervir
de forma a transformá-la;
 Atender as necessidades sociais da saúde, com ênfase no Sistema Único de
Saúde (SUS) e assegurar a integralidade da atenção, a qualidade e a
humanização do atendimento;
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5. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
O Curso Enfermagem, com modalidade presencial, tem regime seriado
semestral. O Curso constitui-se de 10 semestres letivos (mínimo) de duração e
quinze semestres (máximo), portanto, com duração mínima de cinco anos,
integralizando um total de 4080 horas.
Conforme o quadro a seguir, ilustramos a oferta de vagas em seus
respectivos turnos de funcionamento, carga horária das disciplinas, Estágio
Curricular Supervisionado e Atividades Complementares, em vista da integralização
do Curso:
Curso:
Enfermagem
Modalidade:
Presencial
Regime de funcionamento:
Seriado Semestral
Turno de Funcionamento:
Diurno e Noturno*
Oferta de vagas anuais:
100 diurno e 100 noturno
Carga Horária das Disciplinas:
3.020 horas
Carga Horária de Estágio Supervisionado:
820 horas
Carga Horária de Atividades Complementares:
100 horas
Total da Carga Horária do Curso:
4100 horas
Tempo hora/aula:
60 minutos
Duração do Curso:
Mínima:
10 semestres
Máxima:
15 semestres
Dimensão das Turmas:
Turmas
Turmas
Turmas de práticas em campo: 07 (sete) alunos
teóricas: 50
práticas: 25
Estágio Curricular Supervisionado: até 07 (sete)
alunos
alunos
alunos por grupo
* Em relação ao número de vagas recomendadas e turno, para ofertar a turma do período noturno a FACEMA considerou: no
mínimo 40% das aulas práticas e estágios curriculares serão ministrados no período diurno, em conformidade com as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Enfermagem (Resolução CNE/CES nº 3 de 07/11/2001) e considerando os
princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde no que concerne à Atenção Básica à Saúde..
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A Proposta Pedagógica do Curso de Enfermagem da FACEMA tem sua
concepção de formação pautada nas Diretrizes e Bases da Educação Nacional –
LDB – Lei 9394/96 e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Graduação em
Enfermagem, Resolução que, atualmente, direciona a formação do enfermeiro.
Nesse sentido, o Curso de Enfermagem da FACEMA comporta na estrutura
curricular quatro domínios:
1. Humanidade;
2. Biológico;
3. Teórico-metodológico;
4. Profissional.
Os três primeiros domínios formam a base sobre a qual se assenta o domínio
profissional cuja finalidade é a atenção de Enfermagem à pessoa, à família, ao
grupo ou à coletividade. Separados para facilitar o entendimento, os domínios
interligam-se entre si, e, em uma complexidade crescente, integram conhecimentos,
visões, atitudes, habilidades e competências necessários ao desenvolvimento do
aluno. São quatro os domínios curriculares que pautam a formação do futuro
enfermeiro, a saber:
1. Conhecimento de Ciências Humanas e Sociais que abrangem a compreensão
do contexto atual e histórico do homem, considerando as relações entre os
campos: filosófico, social, político, econômico e ambiental da dimensão do
cuidar humano. Compõe-se de disciplinas que perpassam todos os demais
domínios, visando ao desenvolvimento na formação profissional que
propiciem autonomia intelectual, o respeito ao pensamento divergente, o
diálogo interdisciplinar e o agir ético;
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2. Conhecimento de Ciências Biológicas com foco centrado no homem e na sua
estrutura
anatômica,
tecidual,
celular,
molecular
e
fisiológica,
compreendendo-o na sua integralidade biológica. Esse domínio permite o
desenvolvimento na formação profissional de visão integrada do corpo
humano e de seu funcionamento de modo a fundamentar o cuidado de
Enfermagem;
3. Conhecimento Teórico-metodológico que abarca os fundamentos teóricometodológicos, éticos e políticos e os princípios e a estruturação da profissão
de Enfermagem, visando à produção do conhecimento científico e o
desenvolvimento de práticas assistenciais, educativas e gerenciais;
4. Conhecimento Profissional abrangendo conhecimentos, atitudes, habilidades
e competências necessárias ao exercício profissional, tendo o processo de
Enfermagem como estratégia de articulação entre teoria e prática. Domínio
composto por disciplinas que visam ao desenvolvimento na formação do
enfermeiro, relativo ao saber, ao ser, ao estar junto e ao fazer de modo
integrado e com reflexo na atenção à saúde de pessoas, famílias, grupos e
coletividade.
O domínio profissional é composto por três níveis de atenção: Enfermagem em
Saúde Coletiva, Enfermagem e o Cuidado à Saúde e Enfermagem em Situação
Complexa e Crítica. Vale lembrar que essa não é uma divisão fechada, apenas
facilita a compreensão da atenção de Enfermagem. Os três níveis de atenção são
interligados pelas áreas de atuação do enfermeiro: assistência, gestão, educação e
pesquisa.
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5.1 Concepção do Curso
O campo ocupacional também tem valorizado o papel do enfermeiro com
visão holística, com conhecimento das inovações tecnológicas na área de
enfermagem e com aptidão para resolver problemas, trabalhar em equipes e
também tomar decisões de forma autônoma.
A FACEMA pretende contribuir para a formação de profissionais generalistas
para a assistência no campo da saúde pública e privada nas diversas áreas de
atuação do enfermeiro, pautada na visão crítica, reflexiva, ética e construtiva da
realidade, com competência, autonomia e habilidade de forma a promover a saúde
integral do ser humano.
Atendendo o novo perfil profissional estabelecido pelo mercado e pelas
políticas sociais, o atual projeto contempla as competências e habilidades
desejadas, além de permitir a otimização de tempo, garantindo a oferta de
conteúdos mais atualizados e inclusão de novas áreas do saber.
Vale ressaltar que de acordo com a Resolução CNE/CES Nº 3, de 7 de
Novembro de 2001, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso
de Graduação em Enfermagem a formação do enfermeiro tem por objetivo dotar o
profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes
competências e habilidades gerais: atenção à saúde, tomada de decisões,
comunicação, liderança, administração e gerenciamento e educação permanente,
além de competências e habilidades específicas.
Os novos enfoques teóricos e de produção tecnológica no campo da
enfermagem passaram a exigir novos perfis profissionais. Por isso é imprescindível
e obrigatório o comprometimento das instituições de ensino em todos os níveis,
desde o ensino fundamental.
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Para a realização deste mister, o curso enfoca uma formação generalista,
através de uma organização curricular cujo eixo norteador ergue-se na relação
teoria-prática. Essa estrutura curricular é fruto de discussões coletivas e é definida
segundo os princípios da:
1. Formação técnica mesclando o caráter humanístico às prerrogativas das
atividades inerentes ao enfermeiro;
2. Inserção de atividades interdisciplinares, permitindo a visão holística da
Ciência da Enfermagem e a busca de soluções efetivas para problemas
relativos à realidade social e ao mercado de trabalho contemporâneo;
3. Organização de conteúdos através da composição de diferentes formas
didáticas, enfocando aulas práticas e atividades de extensão, principalmente
ao que se refere à melhoria da qualidade de vida.
5.2. Finalidades do Curso
O curso se baseia no propósito de atendimento à construção da Ciência da
Enfermagem que o constitui e, ao mesmo tempo, fundamenta o perfil profissional a
ser formado, na relação com as oportunidades concretas do mercado de trabalho,
na atual conjuntura social, política e cultural.
O curso de graduação em Enfermagem da FACEMA terá por finalidade
qualificar pessoas, a partir dos saberes das ciências da saúde, princípios éticos e
conhecimentos específicos da área, consubstanciados por uma proposta curricular e
concepções teórico-metodológicas norteadoras da proposta pedagógica a ser
desenvolvida para o alcance dos objetivos do referido curso.
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22
Dessa forma, o curso de Enfermagem tem por finalidades:
1. Desenvolver
um
currículo
compatível
com
o
perfil
epidemiológico,
demográfico e sanitário da Região Nordeste e que relacione dialeticamente as
dimensões teórico-práticas, direcionadas para a construção do conhecimento
e sua apropriação pelo aluno durante o processo de formação acadêmica;
2. Desenvolver formas educativas capazes de facilitar e contribuir efetivamente
para o processo ensino e de aprendizagem, de sorte que, ao participarem de
situações concretas, os alunos se reconheçam como sujeitos da realidade e
venha a captar o seu sentido teórico-prático;
3. Desenvolver práticas acadêmicas que assegurem experiências funcionais de
aprendizagem, nas quais os alunos possam ter oportunidade de participarem
efetivamente de situações reais;
4. Incorporar novas tecnologias produzidas pelo avanço do conhecimento,
exigidas pelas realidades do cenário social, em constante processo de
mudança.
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6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O Curso de Enfermagem entende como traço integrante do perfil profissional
dos seus egressos uma caracterização idealizada em forma de competências e
habilidades, por compreendê-los como sujeitos sócio-históricos e culturais, tendo,
portanto, uma formação de caráter histórico, o que a configura como sempre
transitória, demandando constantes avaliações com vistas ao seu aperfeiçoamento.
Conforme as DCNs do Curso de Graduação em Enfermagem, para delinear o
perfil profissional de Enfermagem é necessário considerar que o egresso, o futuro
enfermeiro, tenha uma formação generalista, crítica e reflexiva para o exercício de
Enfermagem, com conhecimentos pautados no rigor científico e intelectual e
norteado em princípios éticos. Um dos princípios gerais para trabalhar com o ensino
superior é uma orientação para desenvolver processos de aprendizagem daquilo
que os alunos precisarão estar aptos a realizar nas circunstancias com as quais se
defrontarão no futuro.
Portanto, o graduando deve apresentar o perfil de um enfermeiro generalista
com formação humanística, crítica, criativa e reflexiva pautadas em princípios éticos
e legais tendo como base o processo saúde e doença e seus determinantes
biológicos, sociais, políticos e culturais bem como o contexto epidemiológico do país,
para atuar com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania,
como promotor da saúde integral do ser humano da família e da comunidade,
visando responder as necessidades de saúde da população e consciente da
importância da formação continuada.
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Nesse sentido, o egresso deverá está apto para: prestar cuidados de maior
complexidade a pacientes; dirigir instituições de ensino de enfermagem e de saúde
pública ou privada; chefiar, coordenar e gerenciar serviços e unidades de saúde e de
Enfermagem;
planejar,
organizar,
implementar
e
avaliar
os
cuidados
de
enfermagem; desenvolver atividades como educador em diferentes serviços;
participar do planejamento, execução e avaliação dos programas de saúde e da
capacitação de recursos humanos; desenvolver trabalhos científicos com a
finalidade de orientar, reorientar e confirmar a prática e o ensino de enfermagem
e/ou apontar possibilidades de atuação profissional; exercer, ainda, atividades no
ensino fundamental, médio e superior, em cursos de auxiliar e técnico de
Enfermagem e em programas de aperfeiçoamento e treinamento de recursos
humanos; trabalhar como profissional liberal, na área de prestação de serviços
(consultorias e assessorias); prestar assistência de forma sistematizada subsidiada
pelo Processo de Enfermagem em todos os contextos do cuidado em saúde
(individual e coletivo), na área pública ou privada.
6.1 Habilidades & Competências:
A enfermagem vem ampliando sua atuação liberal e garantindo os espaços
profissionais do enfermeiro, firmando este como conhecedor do cuidar. Esta atuação
conquista cada vez mais espaço e nos credencia a afirmar que, hoje, o enfermeiro
deverá ter competência para:
6.1.1 Atenção à saúde:
Os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar
aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da
saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar
que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais
instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os
problemas da sociedade e de buscar soluções para os mesmos. Os profissionais
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devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos
princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à
saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de
saúde, tanto em nível individual como coletivo;
6.1.2 Tomada de decisões:
O trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na
capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custoefetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de
procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir
competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais
adequadas, baseadas em evidências científicas;
6.1.3 Comunicação:
Os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a
confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros
profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação
verbal, não-verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma
língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação;
6.1.4 Liderança:
No trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão
estar aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da
comunidade. A
liderança
envolve
compromisso,
responsabilidade, empatia,
habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva
e eficaz;
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6.1.5 Administração e gerenciamento:
Os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativa, fazer o gerenciamento e
administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de
informação, da mesma forma que devem estar aptos a ser empreendedores,
gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde;
6.1.6 Educação Permanente:
Os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua
formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem
aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o
treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, proporcionando
condições para que haja beneficio mútuo entre os futuros profissionais e os
profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade
acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e
internacionais.
Portanto, o enfermeiro formado por este Curso, poderá trabalhar nos vários
cenários do mercado, de acordo com os requerimentos dos programas nacionais de
assistência à saúde dos grupos humanos e das pessoas, quando consideradas
individualmente.
Ressalta-se que a atuação nas várias áreas de Enfermagem regulamenta-se
na Lei N. 7.498, de 25/06/1986, que dispõe sobre o Exercício da Enfermagem e
conta com seu Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem/Resolução
COFEN 311/2007.
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27
Assim, o enfermeiro com Bacharelado deverá ter uma consistente formação
teórica, uma diversidade de conhecimentos e de práticas que se articulam durante o
Curso. Nesse caso, ao pensar no tipo de profissional que se pretende formar, é
necessário levar em conta as orientações sobre as competências e habilidades
apontadas nas diretrizes do CNE, que figuram como dimensões mais amplas de
formação, conforme já explicitado,portanto,dotando os discentes de saberes tais
como:
o Exercer a profissão com atenção à saúde sobre base sólida de
conhecimentos teóricos, em ciência e em arte de cuidados de
Enfermagem, usando resultados de pesquisa e de teorias na prática de
Enfermagem, bem como, as técnicas e as tecnologias apropriadas às
necessidades de promoção e recuperação de saúde de pessoas e
grupos populacionais e utilizando os modelos epidemiológicos nos
diferentes níveis de prevenção.
o Intervir levando em conta as normas da profissão e os princípios éticos,
disciplinares, legais, políticos, organizacionais e culturais, mantendo-se
atualizado com a legislação pertinente às instituições de saúde de
interesse para a prática profissional do enfermeiro, com a legislação
que regulamenta o exercício da profissão e com temas de bioética.
o Engajar-se profissionalmente no sentido de defender a causa dos
clientes e manifestar atitude de responsabilidade social como valor
profissional no cuidado com a pessoa, a família, os grupos e a
comunidade.
o Facilitar o acesso aos cuidados de Enfermagem às pessoas,
assegurando a qualidade dos cuidados.
o
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o Influenciar a prática em Enfermagem nos âmbitos profissional, social e
político, participando das mudanças e antecipando necessidades da
coletividade.
o Utilizar habilidades de comunicação interpessoal, usando linguagem
rigorosa e adaptada às situações de modo a comunicar-se em uma
relação terapêutica, com equipe intra e interdisciplinares e na
promoção de saúde de clientes, mantendo a confidencialidade das
informações a ele (enfermeiro) confiadas.
o Agir tendo em vista a promoção, manutenção, cobertura e a
recuperação da saúde, bem como a prevenção da doença, a
adaptação e a reabilitação e os cuidados paliativos.
o Agir tendo em vista as dimensões sociais e políticas dos cuidados de
saúde em um contexto de interdisciplinaridade, atuando junto a
profissionais de áreas diversas em vistas da promoção do bem estar
de saúde de pessoas, famílias, grupos e coletividade e de cuidados de
saúde de excelência.
o Exercer a profissão, com justiça, competência e responsabilidade,
aceitando a imputabilidade dos próprios atos.
o Implementar Projetos de inovação segundo os princípios de mudança
planificada e de avaliação de resultados esperados, visando ao
desenvolvimento de prática reflexiva.
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o Exercer julgamento/racíocinio clínico, avaliando necessidades e
recursos relativos às pessoas, famílias e coletividade, planejando
cuidados, antecipando a evolução das situações, questionando fontes
de informação e a pertinência das intervenções e documentando os
componentes da prática de Enfermagem.
o Exercer o potencial de liderança, de análise crítica, de resolução de
problemas, de criatividade e de transformação no que se refere a ser, a
estar junto com o outro, ao saber e ao fazer.
o Intervir em situações assistencial-gerenciais a partir da análise crítica
das forças e limites das práticas da assistência de Enfermagem ou do
contexto
organizacional;
aprofundando
conhecimentos
e
desenvolvendo habilidades ligadas à mudança organizacional, à
liderança, à colaboração interprofissional e à elaboração de políticas
necessárias ao aperfeiçoamento do cuidado de Enfermagem.
o Gerenciar o processo de trabalho em Enfermagem, fundamentado em
bases teóricas e aplicado a diversos ambientes de cuidado de
Enfermagem, levando em consideração os direitos humanos e do
paciente e questões relativas a poder, autonomia e tomada de decisão
e aplicando formas viáveis de medida e avaliação da qualidade dos
cuidados de Enfermagem prestados.
o Atuar na educação em serviço e na educação em saúde, planejando,
executando e avaliando atividades de ensino-aprendizagem para
trabalhadores de saúde pessoas, famílias, grupos e coletividade.
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o Atuar em processo educativo de formação/treinamento de recursos
humanos da área de saúde e de outras áreas, no âmbito dos
conhecimentos da Enfermagem.
o Participar da utilização e do desenvolvimento de pesquisa e de outras
produções de conhecimento que objetivem o aperfeiçoamento do
cuidado de Enfermagem, a qualificação da prática profissional e a
solução de problemas de saúde, contribuindo com a evolução da
profissão e com a difusão do conhecimento em Enfermagem.
Essas competências gerais de atuação sinalizam e direcionam um conjunto
de saberes fundamentais ao perfil do profissional de Enfermagem que se traduzem
nas seguintes competências e habilidades específicas, já definidas nas Diretrizes do
CNE, no âmbito da ética e bioética, técnico-científicas, ético-políticas, sócioeducativas.
Nesta perspectiva de formação do profissional de saúde, o enfermeiro, como
cuidador, norteia a sua atuação, como profissional de saúde, considerando a
integralidade do ser humano/família/comunidade, referenciado por um padrão de
bem-estar articulado no contexto da competência técnica, do comprometimento, da
criatividade e da sensibilidade com as especificidades regionais, estaduais,
nacionais e universais e do processo de trabalho e suas transformações, nos
âmbitos social, cultural, educativo, político, econômico, ético e científico.
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31
Portanto, a FACEMA, na formação do egresso do Curso de Enfermagem,
elegerá ações de promoção da saúde e prevenção da doença, pois essas ações
tratarão exatamente dos aspectos que necessitam ser enfatizados como a mudança
do estilo de vida das pessoas. Estas mudanças no estilo de vida propostas pelo
curso serão concretizadas através da inserção social dos professores e acadêmicos,
em um processo de trocas de saberes entre estes e a comunidade, possibilitando
ações continuadas que possam, com o passar do tempo, influenciar no estilo de vida
e no ambiente onde as pessoas moram.
Finalmente, o enfermeiro deverá ser capaz de gerenciar recursos, trabalhar
em equipe, participar no desenvolvimento das políticas de saúde adequadas ao
perfil epidemiológico, demográfico e sanitário da Região Nordeste, dando sua
contribuição, juntamente com a equipe multidisciplinar, na melhoria da qualidade de
vida da população. Sabe da necessidade de seu constante aperfeiçoamento
profissional acompanhando a evolução científica e tecnológica, atuar no campo
específico da saúde sabendo integrá-la ao sistema como um todo, e considerando o
cliente um ser complexo a quem deve ser tratado com humanidade. Intervém no
processo saúde-doença de forma crítica, e garante a qualidade da assistência de
enfermagem em todos os níveis de atenção e promoção à saúde.
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7 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO
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33
8 CRITÉRIOS DE ACESSO
As normas para acesso ao Curso Superior de Enfermagem da FACEMA
atendem ao estabelecido na Constituição Federal, na Lei nº 9.394/96, no Decreto
3.860/2001, como segue:
1. Igualdade de condições para acesso e permanência na escola (Inciso I, Artigo
206 da Constituição Federal);
2. Garantia de acesso aos níveis mais elevados de ensino, segundo a
capacidade de cada um (Inciso V, Artigo 208 da Constituição Federal);
3. Acesso aberto a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou
equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo (Inciso II, Artigo
44 da LDB);
O ingresso ao curso será mediante Concurso Vestibular (dois por ano), para um
total de 200 vagas, anualmente. Os 100 candidatos melhores classificados
ingressarão no primeiro e segundo semestre letivo, respectivamente.
Assim, a
organização do curso de graduação em Enfermagem terá a modalidade seriada
semestral.
9 DIRETÓRIO ACADÊMICO
O Corpo Discente tem como órgão de representação o Diretório Acadêmico,
regido por regimento próprio, por ele elaborado e aprovado pelos Conselhos
Superior e Acadêmico. A representação tem por objetivo a cooperação da
comunidade acadêmica e o aprimoramento da Faculdade FACEMA. A Diretoria do
Diretório Acadêmico será constituída na forma de seu Estatuto. Compete ao
Diretório Acadêmico indicar os representantes discentes, com direito à voz e voto,
para os conselhos da faculdade.
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10. ESTRUTURA PEDAGÓGICA
As Diretrizes Curriculares do Curso de Graduação de Enfermagem, pela
Resolução CNE/CES nº 3, de 07/11/2001, postulam uma formação contemporânea,
contextualizada e dinâmica, pautada na indissociabilidade de ensino, pesquisa e
extensão, na perspectiva de uma educação do profissional com competências
pessoal, científica, profissional e pedagógica para atuar em todas as dimensões do
cuidado como promotor da saúde do cidadão, da família e da comunidade.
10.1. Postulados da Proposta Pedagógica
O Curso de Enfermagem da FACEMA articula-se em torno de sete
postulados, apresentados em seguida.
Clientes: Pessoas, famílias, grupos e coletividades que almejam um estado de bemestar físico, psicológico, social e espiritual e que interagem com as ações do
enfermeiro relativas à promoção, manutenção e recuperação da saúde na
diversidade humana e do ambiente com vistas à melhoria da qualidade de vida.
Ambiente: Entendido como ambiente natural e, também, como cenário dinâmico e
diversificado em seus aspectos bio-psico-social, espiritual, cultural, político e
econômico nos quais clientes e enfermeiros estão inseridos e todos eles sujeitos a
transformações.
Saúde: Estado dinâmico de bem-estar que é experiência e fonte de energia – física,
psicológica, social, espiritual e cultural – que permite a vivência de diferentes
situações de vida e de desenvolvimento de potencial sendo influenciado pela
diversidade do ambiente.
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35
Cuidado de Enfermagem: Entendido como ciência e arte, fundamentado em base
sólida de conhecimentos, nas normas e nos princípios éticos da profissão, no
respeito aos valores fundamentais da dignidade, crenças e experiências do ser
humano.
Processo
de
Enfermagem:
considerado
um
instrumento
metodológico
e
sistemático de prestação de cuidados, a aplicação prática de uma teoria de
enfermagem no cotidiano da assistência de enfermagem aos pacientes.
Aprendizagem: Entendida como auto-responsabilidade, vivenciada ao longo da
vida, permite o desenvolvimento e o exercício do potencial humano. É um processo
contínuo favorecido pela interação aluno-professor e enfermeiro-cliente, em uma
relação interpessoal, sendo as experiências, os valores e os saberes das pessoas
reconhecidos, valorizados e partilhados.
Professor:
Entendido
como
orientador e
facilitador do
processo
ensino-
aprendizagem, sendo responsável pela mediação do aluno como os objetos do
conhecimento. A ação do professor visa incentivar, destacar os conteúdos teóricos e
práticos, criar oportunidades, provocar a reflexão e a crítica. O professor propicia a
indagação e a ação do aluno de forma que este construa sua própria autonomia. O
professor compreende o aluno como pessoa concreta, subjetiva e objetiva que
determina e é determinado pelo político, econômico e por sua história de vida. O
professor considera a experiência prévia do aluno, tendo esta como ponto de partida
do ensino-aprendizagem.
Aluno: Ser único e inacabado, com possibilidade de aprender e desenvolver-se
continuamente como ser humano e cidadão, portanto, sua participação no processo
de formação ocorre de modo ativo, criativo, crítico em um exercício contínuo em que
seja capaz de problematizar e de realizar análise, interpretação e síntese do objeto a
ser aprendido, tendo também o compromisso com a própria formação.
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36
Para a concretização dessa formação os conteúdos curriculares não serão
considerados como verdades estabelecidas e memorizadas, mas, construções
humanas apreendidas por meio de procedimentos que garantam a aquisição das
teorias específicas por meio de leituras, seminários integrados às práticas de
produção de texto, observações (prática de campo), pesquisa bibliográfica, de
campo e estudo de caso,dentre outros sob a orientação dos professores.
A fim de superar os desafios que se apresentarão para a formação de um
enfermeiro generalista, humanista, crítico e reflexivo faz-se necessário diversificar
estratégias de ensino-aprendizagem em diversos cenários, uma vez que o aluno de
enfermagem deverá ter a oportunidade de vivenciar os diversos cenários de atuação
do Enfermeiro, no sistema público e privado, nas áreas hospitalares e da saúde
pública,dentre outras.
Dessa forma, o curso funcionará segundo as normas e regulamentos
estabelecidos como base legal do Curso de Graduação em Enfermagem propostas
pelas Diretrizes Curriculares, segundo Resolução CNE/CES Nº 3, de 7 de novembro
de 2001 que serão acatadas e aprovadas pela Diretoria Acadêmica e em
consonância com o Colegiado de Curso.
A concretização destas ações ocorrerá nas aulas teóricas, teórico-práticas e
nos estágios curriculares e extracurriculares, nos quais é possibilitada ao aluno a
vivência dos fatos onde eles acontecem bem como a visualização, em lócus, das
condições gerais e específicas das comunidades do município sede(Caxias) e em
alguns municípios da região,se necessário.
Portanto, o projeto pedagógico do Curso de Graduação em Enfermagem
decorrerá de um cuidadoso trabalho de pesquisa acadêmica e de uma análise social
para o meio a que se destina, propiciando a construção de uma matriz curricular
atualizada e centrada nos reais interesses da sociedade no que diz respeito à
formação do profissional da área de Enfermagem.
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10.2. Organização Curricular
A organização curricular do Curso de Bacharelado em Enfermagem se
configura de forma articulada entre os diversos componentes curriculares, com um
total de 4100 horas, distribuídas em 10 (dez) semestres letivos, correspondendo a
10 (blocos) blocos, com indicação de disciplinas teórico-práticas obrigatórias (3.020
horas), disciplinas optativas (80 horas) e atividades complementares (100 horas).
Para fazer jus ao diploma de Bacharel em Enfermagem, o aluno deverá realizar
ainda 820 horas de estágio supervisionado (equivalente à 20% da carga horária total
do curso),elaborar um trabalho de monografia, sob orientação docente, envolvendo
tema relevante associado à área de concentração do curso.
As aulas teóricas e atividades práticas serão desenvolvidas em horário
integral, dentro e fora do ambiente acadêmico, em laboratórios da própria faculdade,
em clínicas, asilos, creches, escolas, postos de saúde e em hospitais da rede
pública e particular, todos devidamente conveniados pela mantenedora e orientadas
para estimular a prática de estudos independentes, numa seqüência de disciplinas
obedecendo a modalidade de matrícula seriada semestral, tendo por base prérequisitos em bloco de disciplinas anteriormente cursadas a cada semestre.
As práticas educativas durante o curso estimularão os alunos a desenvolver a
capacidade de tomada de decisões e de resolução de problemas, numa realidade
diversificada e em constante transformação, bem como ter capacidade analítica,
visão crítica e competência para adquirir novos conhecimentos; capacidade de
comunicação e expressão oral e escrita; e consciência de que o senso ético de
responsabilidade social deve nortear o exercício da profissão.
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Os Estágios serão feitos no 9º e 10º Semestres do Curso e se constituirão
num
conjunto
de
experiências
diversificadas
desenvolvidas
em
diferentes
instituições ou serviços de saúde.
As atividades complementares realizadas pelos alunos são computadas pela
coordenação do curso e deverá seguir a resolução aprovada pelo Colegiado de
Curso. Como atividade inovadora do Curso Bacharelado em Enfermagem do
FACEMA disponibilizamos cursos de extensão que poderão ser aproveitados como
atividades complementares.
O Curso de Bacharelado em Enfermagem da FACEMA será assim
estruturado, de forma que o conjunto desses princípios visem à articulação,
conectividade e diálogo das três áreas de conhecimento que estruturam o currículo
desse Curso, sobre as quais devem basear a organização dos conteúdos de ensino,
pesquisa e extensão, conforme orienta as Diretrizes Curriculares Nacionais de
Enfermagem do CNE, a saber:
1. ÁREA DE CONHECIMENTO DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE, de
base formativa teórico-prática, visa por meio de um estudo acurado de
conteúdos no campo da biológica e da saúde, na literatura pertinente,
articular conhecimentos sistematizados sobre base moleculares e celulares
dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos,
sistemas e aparelhos, aplicados às situações decorrentes do processo saúdedoença no desenvolvimento da prática assistencial de Enfermagem.
2. ÁREA DE CONHECIMENTO DAS CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS, que
incluem conteúdos referentes às diversas dimensões da relação indivíduo e
sociedade no sentido de construir junto aos discentes a compreensão dos
determinantes sociais, culturais, comportamentais, psicológicos, ecológicos,
éticos e legais, nos aspectos individuais e coletivos do processo saúdedoença.
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39
3. ÁREA DE CONHECIMENTO DA ENFERMAGEM. Este espaço é voltado às
áreas de atuação em estudos de natureza teórica e pratica, através de
conteúdos técnicos e metodológicos de fundamentos de Enfermagem; de
conteúdos que constituem a assistência, a administração e ensino de
Enfermagem.
Os
conteúdos
curriculares
serão
trabalhados
em
áreas
temáticas
desdobradas em atividades teórico-práticas, presentes desde o início do curso, de
modo a articular o ensino ao trabalho da enfermagem, a saber:
Nº
ÁREA TEMÁTICA
EIXOS DE OPERACIONALIZAÇÃO
Trajetória da Educação Superior em Saúde no Brasil,
no Maranhão e em Caxias.
Determinação social comportamental e cultural do
processo saúde-doença.
Estudo das populações nordestinas.
1
Bases biológicas e sociais
Processos morfofisiológicos: bases para a
do trabalho em Enfermagem
intervenção da enfermagem no processo saúde
doença.
Produção dos serviços de saúde frente aos
Processos protetores e Processos destrutivos do
indivíduo/família, grupos sociais e sociedade
(processos patológicos e terapêuticos).
Gênero e Enfermagem
História e processo de trabalho em enfermagem
Os determinantes ético-legais do processo saúdedoença e o trabalho de enfermagem. A ética e a
bioética e a construção da cidadania
2
Bases teórico-
O movimento da construção do SUS
metodológicas do trabalho
Modelos tecnológicos de produção dos serviços de
em Enfermagem
saúde/enfermagem (modelo epidemiológico e clínico)
(metodologias, técnicas no hospital, unidades básicas
e comunidade).
Processo de produção dos serviços de saúde na
perspectiva da saúde coletiva.
Saúde e Ambiente.
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40
Bases para a intervenção da enfermagem no
processo saúde doença no modelo clínico na
perspectiva da integralidade. (semiologia e
semiotécnica)
Produção dos serviços de saúde frente aos
processos protetores e Processos destrutivos do
3
Processo Cuidar em
indivíduo/família, grupos sociais e sociedade
Enfermagem nos modelos
(epidemiologia).
epidemiológico e clínico
A intervenção da enfermagem na saúde coletiva
Processo saúde doença relacionado ao processo de
produção social.
O assistir/intervir e gerenciar no processo saúde
doença da criança e adolescente, de reprodução
humana e do adulto e do idoso no modelo
epidemiológico e clínico.
A gerência como processo de trabalho da
enfermagem e como instrumento do processo
4
Processo gerenciar em
assistir/intervir (teorias e métodos).
Enfermagem nos modelos
O processo gerenciar da enfermagem nas instituições
epidemiológico e clínico
prestadoras de atenção à criança e adolescente, de
reprodução humana e do adulto e do idoso no modelo
epidemiológico e clínico.
A educação permanente dos trabalhadores de
enfermagem.
5
Processo ensinar/aprender
em Enfermagem
A formação do formador.
Políticas de Educação Permanente do Estado
brasileiro.
Formação, qualificação dos trabalhadores de
saúde/enfermagem.
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41
Processo investigar da enfermagem nos modelos
clínicos e epidemiológicos:
Processo
6
investigar\Pesquisar em
Enfermagem
ato de estudar;
metodologias, técnicas;
produção de trabalhos acadêmicos;
elaboração e apresentação de trabalhos em eventos;
produção e apresentação do Trabalho de Conclusão
de Curso.
O projeto de intervenção da enfermagem nos
serviços de saúde: as dimensões da realidade na
relação indivíduo/família, grupos sociais e sociedade
no trabalho em saúde enfermagem (atividade de
campo).
O projeto de intervenção da enfermagem nos
serviços de saúde (captação da realidade
(interpretação da realidade).
O projeto de intervenção da enfermagem nos
serviços de saúde (elaboração do projeto de
7
Articulação ensino-serviço
intervenção).
O projeto de intervenção da enfermagem nos
serviços de saúde atenção à criança e ao
adolescente.
O projeto de intervenção da enfermagem nos
serviços de saúde atenção ao processo de
reprodução humana.
O projeto de intervenção da enfermagem nos
serviços de saúde atenção ao adulto e idoso.
O projeto de intervenção da enfermagem nos
modelos clínicos e epidemiológicos de produção dos
serviços de saúde (estágio curricular supervisionado).
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42
A formação específica do discente do Curso de Enfermagem da FACEMA
prepara-o para o exercício profissional da enfermagem em diferentes cenários de
trabalho, sendo indispensável para a aquisição de competências e habilidades,
dispostas nos componentes curriculares diagramados na matriz curricular.
10.3. Diagramação da Matriz Curricular
PERÍODO
COMPONENTE
Anatomia Humana
60
60
120
X
Filosofia
40
-
40
X
Comunicação e Expressão 40
-
40
X
40
-
40
X
40
20
60
X
40
-
40
X
Bioquímica
40
20
60
X
TOTAL
300
100
400
Histologia e Embriologia
40
20
60
X
Biofísica
40
20
60
X
Microbiologia
40
20
60
X
Bioestatística
40
-
40
X
Parasitologia Humana
40
20
60
X
Antropologia
40
-
40
X
Saúde Ambiental
20
20
40
X
TOTAL
260
100
360
Científica
Biologia Celular e
Genética
Contexto Histórico-Social
da Enfermagem
2º
MODALIDADE
CURRICULAR – Disciplina TEO. PRA. Total OBR.
Metodologia da Pesquisa
1º
CARGA HORÁRIA
OPT.
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43
3º
Imunologia
40
20
60
X
Fisiologia Humana
60
40
100
X
Didática
40
-
40
X
Patologia Geral
40
20
60
X
Nutrição
20
20
40
X
Psicologia
40
-
40
X
Sociologia
40
-
40
TOTAL
280
100
380
60
40
100
X
40
-
40
X
40
-
40
X
Epidemiologia
40
20
60
X
Farmacologia
40
40
80
X
Educação em Saúde
20
20
40
X
40
-
40
280
120
400
60
60
120
X
60
60
120
X
60
40
100
X
Semiologia em
Enfermagem
Políticas de Saúde
Ética e Legislação de
Enfermagem
4º
Bases Filosóficas da
Enfermagem
TOTAL
Bases Técnicas de
Enfermagem
Enfermagem em Saúde da
Família
5º
Enfermagem em Saúde
Mental
Enfermagem em Saúde
X
X
X
Coletiva
40
20
60
TOTAL
220
180
400
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44
Saúde da Mulher e do
60
60
120
X
60
60
120
X
60
20
80
X
20
20
40
200
180
360
60
40
100
X
40
----
40
X
60
40
100
40
20
60
40
20
60
Optativa I
20
20
40
TOTAL
260
140
400
Recém-Nascido
Saúde da Criança e do
Adolescente
6º
Sistematização da
Assistência de
Enfermagem
Linguagem Brasileira de
Sinais- Libras
TOTAL
7º
Enfermagem em Saúde do
Adulto
Enfermagem na Saúde do
Trabalhador
Enfermagem em Saúde do
Idoso
Enfermagem no Cuidado
das Endemias
Enfermagem Baseada em
Evidências
X
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45
8º
Gerenciamento do
Processo de Trabalho em
X
60
40
100
40
40
80
40
20
60
X
40
-
40
X
60
40
100
40
-
40
220
180
400
-
410
410
X
40
-
40
X
40
410
450
-
410
410
X
40
-
40
X
-
-
100
X
40
410
450
Enfermagem
Enfermagem nas
Urgências e Emergências
Enfermagem em Cuidados
Intensivos
Terapias Complementares
em Saúde
Enfermagem
Perioperatória
Trabalho de Conclusão de
Curso I
TOTAL
9º
Estágio Curricular
Supervisionado I
Trabalho de Conclusão de
Curso II
TOTAL
10º
Estágio Curricular
Supervisionado II
Optativa II
Atividades
Complementares
TOTAL
X
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46
RESUMO DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS
ATIVIDADE ACADÊMICA
CARGA HORÁRIA
Obrigatória
3.020h
TCC
80h
Optativa
80h
Estágio Supervisionado
820h
Atividades Complementares
100
TOTAL
4.100h
DISCIPLINAS OPTATIVAS
- Informática em Saúde 40h
- Biossegurança em Enfermagem – 40h
- Suporte Básico de Vida – 40h
-Auditoria em Enfermagem
- Inglês Instrumental – 40h
- Empreendedorismo – 40h
- Atenção Integrada ás Doenças Prevalentes na Infância- 40h
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47
8.4. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
1º SEMESTRE
01-DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA
CH: 120 h
CH Teórica: 60 h
CH Prática: 60 h
EMENTA: O corpo humano e sua organização macroscópica. Nomenclatura
anatômica. Planos, eixos anatômicos e tipos constitucionais. Anatomia descritiva e
aplicada dos diversos sistemas orgânicos somáticos e viscerais: sistema nervoso,
sistema respiratório, sistema urinário, sistema muscular, sistema ósseo, sistema
circulatório, sistema digestório, sistema endócrino, sistema tegumentar, sistema
genital, anatomia da pelve e períneo. Interface com a prática clínica da enfermagem
por meio de teoria e prática de laboratório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DANGELO, J. G.; FANTINNI, C. A. Anatomia básica dos sistemas orgânicos:
com a descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. São Paulo:
Atheneu, 2006.
JACOB, S. N. Anatomia e fisiologia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1982. 569 p.
DANGELO, J. G.; FANTINNI, C. A. Anatomia humana sistêmica e sedimentar. 3.
ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006.
OLIVEIRA, N. S. Anatomia e fisiologia humana. Goiânia: AB, 2002. 106.
ROHEN, J. W; YOKOCHI, C.; LUTJEN-DRECOLL, E. (Col.). Anatomia humana:
atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 6. ed. Barueri: Manole, 2007. 532
p.
KAWAMOTO, E. E. Anatomia e fisiologia humana. 2. ed. São Paulo: EPU, 2003,
189 p.
CUNNINGHAN, D. Manual de anatomia prática. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 1976.
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48
02- DISCIPLINA: FILOSOFIA
CH: 40 h
CH Teórica: 40
CH Prática: 00
EMENTA: O nascimento da Filosofia. Autores correspondentes ao período da
Filosofia antiga: Os Pré-socráticos, os Sofistas, Sócrates, Platão, Aristóteles A
natureza da ciência, do conhecimento científico e das explicações científicas, o
racionalismo francês e o empirismo inglês. Abordagem de alguns problemas mais
gerais referentes aos limites e aos pressupostos da investigação, do conhecimento
e da compreensão científicas. Principais correntes do pensamento contemporâneo.
O marxismo contemporâneo. Teoria crítica da sociedade. A razão instrumental.
Indústria cultural. O Iluminismo. Esteticismo. Reprodutibilidade técnica e cultura.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2006.
CORDI, C. Para filosofar. 5. ed. São Paulo: scipione, 2007.
ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. 5 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PRADO JÚNIOR, C. O que é filosofia. São Paulo: Brasiliense, 2007. ARANHA, M.
L. A. Filosofando. São Paulo: Moderna, 2009.
HAZARD, P. Pensamento europeu no século XVIII. São Paulo: Presnça, 1989.
BODEI, R. A filosofia no século XX. Lisboa: Edições 70. 2001.
LEVY, B. O século de sartre. Lisboa: Quetzal Editores. 2000.
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49
03- DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
CH: 40 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 00 h
EMENTA: Comunicação. Linguagem, língua e fala. Texto e textualidade. Gêneros e
tipos textuais. Leitura, interpretação e produção de textos. Aspectos gramaticais.
Textos científicos de enfermagem e a linguagem técnica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE, M. M. Lingua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 8.
ed. São Paulo: Atlas, 2007.
BOAVENTURA, Edivaldo. Como ordenar as idéias. São Paulo: Ática, 2004.
CIRRONETO, P. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Spcione, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FERREIRA, G. Redação cientifica. São Paulo: Atlas, 2011.
SCHOCAIR, N. M. Manual de redação: teoria e prática. São Paulo: Impetus, 2009.
FARACO, Carlos Alberto. Prática de texto para estudantes universitários.
Petrópolis: Vozes, 2001.
DIONISIO, A. P. et al (Org.). Gêneros textuais e ensino. 5. ed. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2007.
PRETI, DINO (Org.). Oralidade em textos escritos. São Paulo: USP, 2009.
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50
04- DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
CH: 40 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 00 h
EMENTA: Ciência de Enfermagem e o método científico. Organização e
documentação de estudo. Metodologia científica de pesquisa. Elaboração do projeto
de pesquisa. Ética na pesquisa em saúde. Artigo Científico. Pesquisas clínicas.
Estudos observacionais. Revisão Bibliográfica. Normas de referência e citações
bibliográficas. Análise e interpretação dos resultados de pesquisa. Apresentação de
pesquisas científicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CERVO, A. L. Metodologia cientifica. 6. ed. São Paulo: Prentice Hal.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez,
2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia cientifica. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2007.
ANDRADE, M. M. Introdução a metodologia do trabalho cientifico. 8. ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
BEZZON, L. C. Guia prático de monografias, dissertações e teses: elaboração
e apresentação. 3. ed. Campinas: Alínea, 2005. 76 p.
DEMO, P. Pesquisa: principio cientifico e educativo. 12. ed. São Paulo: Cortez,
2006.
RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 34. ed. Petrópolis:
Vozes, 2007.
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51
5- BIOLOGIA CELULAR E GENÉTICA
CH: 60 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 20 h
Ementa: Métodos de estudos celulares. Os componentes químicos da célula,
estrutura, forma e funcionamento das macromoléculas. Função das proteínas.
Organização interna da célula e estruturas da membrana. Divisão celular.
Identificação de aspectos fundamentais das estruturas celulares e biologia celular.
Análise mendeliana. Teoria cromossômica da herança, extensões da análise
mendeliana, ligação (mapeamento). Mutações gênicas e cromossômica, estrutura e
funcionamento do DNA. Padrões de herança monogênica, distúrbios metabólicos
humanos. Hemoglobionapatias. Genética do câncer e freqüências gênicas na
população.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
JUNQUEIRA, L. C. U. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
ALBERTS, B. Biologia molecular da célula. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
GRIFFITS, A. J. F. Introdução à genética. 8. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
Koogan, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DE ROBERTIS, E. M. F. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
BORGES-OSORIO, M. R. Genética humana. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.
LEWIS, R. Genética humana: conceitos e aplicações. 5. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
BURNS, G. W. Genética. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. MALACINSKI,
G. M. Fundamentos de biologia molecular. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan.
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52
6- CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIAL DA ENFERMGEM
CH: 40 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 00 h
Ementa: Aspectos históricos e sociais da Enfermagem do surgimento até os dias
atuais. Evolução histórica da Enfermagem na Europa, na América e no Brasil.
Introdução à vida acadêmica e ao curso e a enfermagem. O projeto pedagógico
curso de formação da enfermeira/o: diretrizes, perfil profissional, estrutura
curricular, fluxograma, estratégias de implementação. Cenários de prática.
Atividades de ensino, pesquisa e extensão. Evolução histórica da enfermagem e
sua contextualização no Maranhão, no Brasil e no mundo. Áreas de atuação,
Identidade
e
identificação
profissional,
Entidades
de
Classe.
Análise
contextualizada da realidade atual da Enfermagem nos seus diversos campos de
atuação. Reflexão crítica sobre o cuidado na prática e no ensino de enfermagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AMORIM, W. História da enfermagem. São Paulo: Yendis, 2010.
OGUISSO, Taka. Trajetória histórica e legal da enfermagem. 2. ed. Barueri:
Manole, 2007. 277 p.
SANTANA, G. O. et al. Legislação em enfermagem: atos normativos do exercício
e do ensino de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
RIZZOTTO, M. L. F. História da enfermagem e sua relação com a saúde
pública. Goiânia: AB, 1999.
HORTA, W. A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU, 1979.
LIMA, M. J. O que é enfermagem. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 2006.
AMORIM, Wellington (Org.). História da enfermagem. São Caetano do Sul:
Yendis, 2010.
SANTANA, G. O. Educação, saúde e trabalho: antigos problemas, novos
contextos, outros olhares. Campinas: Alínea, 1999.
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53
7- BIOQUÍMICA
CH: 60 h
EMENTA:
CH Teórica: 40 h
Estudo
das
estruturas,
propriedades
CH Prática: 20 h
e
função
molecular
dos
componentes químicos do organismo humano. Organização bioquímica da célula e
do metabolismo celular. Cinética das proteínas, enzimas, carboidratos, lipídeos e
nutrição metabólica com aplicação clínica em enfermagem. Fundamentos
bioquímicos da regulação hormonal, sangüínea e do equilíbrio ácido-base.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo B. Bioquímica básica. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
CHAMPE, P. C. Bioquímica ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
CAMPBELL, M. K. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
KOOLMAN, J. ROH, Klaus-Heinrich. Bioquímica: texto e atlas. 3. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2005.
VOET, D. VOET, J. PRATT, C. w. Fundamentos de bioquímica. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
BAYNES, J. W; DOMINICZAK, M. H. Bioquímica médica. 2. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007.
MACEDO, G. A. Bioquímica experimental de alimentos. São Paulo: Livraria
Varela, 2005.
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54
2º SEMESTRE
8- HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA
CH: 60 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 20 h
EMENTA: Bases conceituais da Histologia. Técnicas histológicas. Origem dos
tecidos. Tipos de tecidos básicos. Especializações de membrana celular. Tecido
epitelial de revestimento e glandular. Tecido conjuntivo propriamente dito. Pele e
anexos cutâneos. Tecido cartilaginoso. Tecido ósseo. Tecido sangüíneo. Tecido
muscular. Tecido e Sistema Nervoso. . Introdução à Embriologia Geral. O fenômeno
da maturação, crescimento e desenvolvimento embriológico (da gametogênese à
formação do embrião). A vulnerabilidade do produto da concepção aos mecanismos
de agressão ao seu meio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KUHNEL, W. Citologia, histologia e anatomia microscópica: texto e atlas. 11.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
MAIA, G. D. Embriologia humana. São Paulo: Atheneu, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MELLO, R. A. Embriologia humana. São Paulo: Atheneu, 2000.
GITIRANA, L. B. Histologia: conceitos básicos dos tecidos. 2. ed. São Paulo:
Atheneu, 2007.
KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e biologia celular. Rio de Janeiro: Elsevier,
2004.
CATALA, M. Embriologia: desenvolvimento humano inicial. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
DI FIORE, M. S. H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2001.
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55
9- BIOFÍSICA
CH: 60 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 20 h
EMENTA: Princípios de biofísica. Análise da distribuição de água e solutos nos
compartimentos biológicos
soluções e
membranas biológicas.
Estrutura,
funcionamento e papel eletrodinâmico das membranas biológicas. Compreensão
dos potenciais bioelétricos e contração muscular. Biofísica Ambiental e
radiobiologia: radiobiologia molecular e radioisótopos. Biofísica dos sistemas:
sistema renal, sistema circulatório, biofísica da visão e da audição. Biofísica
molecular: eletrofisiologia, neuroquímica e biologia molecular
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GARCIA, E. A. C. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2002.
DURAN, J. E. R. Biofísica: fundamentos e aplicações. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2003.
HENEINE, I. F. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2008
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CALDAS, I. L.; CHOW, C.; OKUNO, E. Física para ciências biológicas e
biomédicas. São Paulo: Harbra, 1982
OLIVEIRA, J. R.; AZAMBUJA, A. A. Biofísica para ciências biomédicas. 2. ed.
Porto Alegre: Edipucrs, 2004.
CORACELLI, I. Introdução a biofísica estrutural. São Carlos: EdFSCar, 2006.
GUYTON, A. C. Neurociência básica: anatomia e fisiologia. 2.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1993.
JUNQUEIRA, L. C. Biologia celular e molecular. 7. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
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56
10- MICROBIOLOGIA
CH: 60 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 20 h
EMENTA: Morfologia, fisiologia e genética das bactérias. Patogenia, isolamento,
identificação, classificação, prevenção, controle das bactérias. Biologia geral dos
fungos, micoses de interesse clínico. Características gerais dos vírus. Vírus de
interesse para a saúde humana: HIV, HFV, outros. Práticas de laboratório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LEVINSON, W; JAWETZ, E. Microbiologia médica e imunologia. 7.ed. porto
Alegre: Artmed, 2005.
MURRAY, P. KOBAYASHI, G. S.; ROSENTAL, K. S. Microbiologia médica. 5. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
ACTOR, J. K. Imunologia e microbiologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALTERTHUM, F.; TRABULSI, L. Microbiologia. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
BURTON, G. R. W; ENGELRIRK, P. G. Microbiologia para as ciências da saúde.
7. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; POBER, J. S. Imunologia celular e molecular. 3.
ed. São Paulo: Revinter. 2000.
BARBOSA, H. R.; TORRES, B. B. Microbiologia básica. 5 ed. São Paulo:
Atheneu, 1999.
PELEZAR JÚNIOR, M. J.; CHAN, E.C.S.; KRIEG, N. R. Microbiologia: conceitos e
aplicações. 2.ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1997.
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57
11- BIOESTATÍSTICA
CH: 60 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 00 h
EMENTA: Sistema de informação em Saúde. Levantamento de Dados. Tabelas.
Gráficos.
Medidas
de
tendências
central
e
variabilidade.
Noções
sobre
probabilidade. Distribuição binomial. Noções sobre amostragem. Teste de hipótese.
Aplicação da estatística na leitura crítica de artigo científico e na tomada de decisão
em enfermagem com base nos princípios da prática baseada em evidências.
Métodos científico e estatístico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto
Alegre: Artmed, 2003.
VIEIRA, Sônia. Introdução a bioestatística. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 1980.
COSTA NETO, Pedro Luis de Oliveira. Estatística. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERQUO, Elza Salvatori; SOUZA, Jose Maria Pacheco de (Col.). Bioestatística. 2.
ed. São Paulo: EPU, 1981.
JEKEL, James F.; ELMORE, Joann G.; KATZ, David L. (Col.). Epidemiologia,
bioestatística e medicina preventiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
ARANGO, Hector Gustavo. Bioestatística: teórica e computacional. 2. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsença, 2004.
CLARK, J.; DOWNING, D. Estatística aplicada. São Paulo: Saraiva. 1999.
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58
12- PARASITOLOGIA HUMANA
CH: 60 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 20 h
EMENTA: Introdução à Parasitologia - Conceitos e relação parasito-hospedeiro.
Sistemática zoológica e biomorfologia gerais de protozoários, helmintos, moluscos e
artrópodes de interesse clínico-epidemiológico. Mecanismos de agressão e
transmissão dos parasitos de interesse biomédico. Distribuição epidemiologia e
geográfica e profilaxia das doenças parasitárias. Aspectos gerais de técnicas
parasitológicos de coleta, transporte, conservação de materiais e exames,
diagnóstico e controle de protozooses e helmintoses de interesse à parasitologia
humana no Brasil. Perspectivas atuais de controle de parasitas e vetores.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CIMERMAN, Beijamin. Parasitologia humana e seus fundamentos gerais. 2. ed.
São Paulo: Atheneu, 2008.
NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 11. ed. Rio de Janeiro: Atheneu,
2005.
CIMERMAN, Benjamin. Atlas de parasitologia. São Paulo: Atheneu, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LEVENTHAL, Ruth; CHEADLE, F. Russel (Col.). Parasitologia medica: texto e
atlas. 4. ed. São Paulo: Editorial Premier, 2000.
REY, Luis. Bases de parasitologia médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008.
CARLI, Geraldo Attilio de. Parasitologia clínica: seleção de métodos e técnicas de
laboratórios para diagnósticos das parasitoses humanas. 2. ed. São Paulo:
Atheneu, 2007.
NEVES, D. P. Parasitologia dinâmica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
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59
13-ANTROPOLOGIA
CH: 40 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 00 h
Ementa: Marcos conceituais da Antropologia. A Antropologia e o campo da saúde.
O conceito antropológico de doença. A construção cultural do corpo. O
conhecimento do homem sobre si mesmo.A relação homem-mundo. O saber
popular, o ser cuidado e a enfermagem. Relação entre crença e verdade. Eficácia
simbólica na cura. Relação entre cultura, saúde, doença, cuidado e educação.
Análise e compreensão da fundamentação simbólica do comportamento para o
exercício profissional em saúde.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARDUINI, Juvenal. Antropologia: ousar para reinventar a humanidade. São Paulo:
Paulus, 2002.
CARDOSO, Ruth (Org.). A aventura antropológica: teoria e pesquisa. 4. ed. Rio
de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
MELLO, Luis Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. 12. ed.
Petrópolis: Vozes, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
VAZ, Henrique C. de Lima. Antropologia filosófica. São Paulo: Loyola, 1992.
LEVY, Pierre. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 5. ed.
São Paulo: Loyola, 2007.
ARLT, Gerhard. Antropologia filosófica. Petrópolis: Vozes, 2008.
HELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
MARCONI, M. de A. Antropologia. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
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60
14- SAÚDE AMBIENTAL
CH: 40 h
CH Teórica: 20 h
CH Prática:20 h
EMENTA: Elementos da história da educação ambiental. Análise do contexto
socioambiental. A Política Nacional de Educação Ambiental. Legislação
ambiental. Conceitos básicos em ecologia. Desenvolvimento sustentável e
políticas públicas. Manejo dos resíduos sólidos hospitalares e domiciliar e o papel
do enfermeiro nas ações de vigilância a saúde. Cidadania, vigilância sanitária e a
saúde da comunidade. Análise do significado dos indicadores de qualidade de
vida. Saneamento básico, evolução histórica, diagnóstico e avaliação das
intervenções.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DIAS, Genebaldo Freire. Atividades interdisciplinares de educação ambiental.
2. ed. São Paulo: Gaia, 2006.
BARRGTT, G. W. Fundamentos de ecologia. São Paulo: Thomson Pioneira, 2007.
TORRES, Haroldo; COSTA, Heloisa (Coord.). População e meio ambiente:
debates e desafios. 2. ed. São Paulo: Senac, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DAJOZ, Roger. Princípios de ecologia. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
PEREIRA, Mauricio Gomes. Epidemiologia: teoria e pratica. 11. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007.
PHILIPPI JUNIOR, Arlindo. Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos para
um desenvolvimento sustentável. Barueri: Manole, 2005.
LAGO, Antonio; PADUA, Jose Augusto (Col.). O que e ecologia. São Paulo:
Brasiliense, 2006.
MINAYO, M. C. de S.; MIRANDA, A. C. de. Saúde e ambiente sustentável:
estreitando nós. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002.
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61
3º SEMESTRE
15- IMUNOLOGIA
CH: 60 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 20 h
EMENTA: Sistema imunológico: antígenos, anticorpos, reações antígeno-anticorpo.
Fenômenos
de
hipersensibilidade.
Iconologia
dos
transplantes.
Terapia
imunossupressora. Imunoterapia, imunoprofilaxia, principais ações a serem
desenvolvidas com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade
das infecções hospitalares.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ROITT, Ivan M; DELVES, Peter J (Col.). Fundamentos de imunologia. 10. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
JANEWAY, Charles A. Imunobiologia: o sistema imune na saúde e na doença. 6.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
ABBAS, Abul K. Imunologia celular e molecular. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HELBERT, Matthew. Imunologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
FORTE, Wilma Carvalho Neves. Imunologia: do básico ao aplicado. 2. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2007.
ABBAS, Abul á. Imunologia basica: funções e distúrbios do sistema imunológico.
2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
ROITT, I. M.; BROSTOFF, J.; MALE, D. K. Imunologia básica. 6 ed. São Paulo:
Manole, 2003.
BARBOSA, H. R.; TORRES, B. B. Microbiologia básica. 5 ed. São Paulo:
Atheneu, 1999.
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62
16- FISIOLOGIA HUMANA
CH: 100 h
CH Teórica: 60 h
CH Prática: 40 h
EMENTA: Noções de fisiologia Integrada. Introdução aos fenômenos bioelétricos,
gênese, manutenção e propagação de potenciais. Fisiologia da contração e
relaxamento do músculo esquelético. Funcionamento dos sistemas sensório-motor
neurovegetativo. Estudo da Fisiologia cardiovascular e respiratória. Noções básicas
dos mecanismos digestivos. Fisiologia renal e regulação dos líquidos corporais.
Estudo dos mecanismos de ação hormonal, das funções do sistema endócrino.
Fisiologia do sistema cardiovascular e mecanismo de controle e regulação da
pressão arterial. Fisiologia da reprodução. Estudo dos principais mecanismos de
regulação das funções respiratórias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GUYTON, Arthur C. Tratado de fisiologia medica. 11. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2006.
JACOB, S. N. Anatomia e fisiologia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1982.
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DAVIES, Andrew. Fisiologia humana. Porto Alegre: Artmed, 2002.
AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2008.
GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. 6. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
SILBERNAGL, S. Fisiologia: texto e atlas. 5. ed. Porto Alegre. Artmed, 2003.
SILVERTHORN, D. V. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 2. ed.
Barueri: Manolo,2003.
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63
17- DIDÁTICA
CH: 40 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 00 h
EMENTA: Compreensão crítica do processo educativo. Ação pedagógica na área de
saúde e finalidade da ação pedagógica para a enfermagem. Planejamento pedagógico
nos programas de saúde: formas de planejar, avaliar e executar a ação pedagógica em
situação escolar, comunitária e nos programas de educação continuada dos
trabalhadores de enfermagem. Instrumentalização teórica-prática de objetivos,
conteúdos e métodos. Conhecendo a pedagogia da problematização
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AEBLI, H. Prática de ensino. São Paulo: EPU.
OLIVEIRA, P. S. Introdução à sociologia da educação. 3. ed. São Paulo: Ática, 2007.
FAZENDA, Ivani (Org.). Didática e interdisciplinaridade. 12. ed. São Paulo: Papirus,
1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PESSOA, E. A escola e a libertação humana. Petrópolis: Vozes, 1997.
MASSETTO, M. T. Didática: a aula como centro. 4. ed. São Paulo: FTD, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 46. ed. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 2005.
Z ZOBOLI, G. Práticas de ensino subsídios para a atividade docente. São Paulo:
Ática, 2007.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1991.
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64
18- PATOLOGIA GERAL
CH: 60 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 20 h
EMENTA: Os processos mórbidos: alterações do metabolismo celular. Os
processos de lesão e morte celular; degenerações e necrose. Alterações
circulatórias e dos fluidos orgânicos: edema, hiperemia, isquemia. Reparação dos
tecidos. Alterações do crescimento celular: neoplasias. Práticas em laboratório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASILEIRO FILHO, Geraldo Bogliolo. Patologia geral. 3. ed. Belo Horizonte:
Guanabara Koogan, 2004.
CAMARGO, João Lauro Viana de. Patologia geral: abordagem multidisciplinar. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
KUMAR, Abbas. Patologia: bases patológicas das doenças. 7. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DORETTO, Dario. Fisiopatologia clínica do sistema nervoso: fundamentos da
semiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
MONTENEGRO, Maria Rubens; FRANCO, Marcello (Col.). Patologia: processos
gerais. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
FARIA, Jose Lopes de. Patologia geral: fundamentos das doenças com aplicações
clínicas. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. STEVENS, Alan.
Patologia. Barueri : Manole, 2002.
KUMAR, V. Robbins & Cotran: fundamentos de patologia. Rio de Janeiro: Elsevier,
2006.
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65
19- NUTRIÇÃO
CH: 40 h
CH Teórica: 20 h
CH Prática: 20 h
EMENTA: Enfoque social da nutrição: Dimensão da fome e suas conseqüências
sociais. Conceitos básicos de nutrição. Nutrição e qualidade de vida. Reflexão
sobre hábitos alimentares, crenças e tabus na alimentação. Valor nutricional dos
alimentos e necessidades energéticas do organismo nos diferentes ciclos de vida.
Aconselhamento nutricional considerando as questões culturais, sócio-econômicas
e necessidades individuais. Estudo do impacto dos nutrientes sobre o organismo
humano e suas conseqüências para a qualidade de vida em situações especiais –
diabetes mellitus, hipertensão arterial, marasmo, kwashiokor, obesidade, infância e
adolescência. Correlação qualidade de vida, nutrição e exercício físico. Dietoterapia
de importância para a prática do enfermeiro. Dieta normal e suas modificações.
Dietoterapia nas doenças endócrinas, cardiovasculares, gastrointestinais e renais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MAGNONI, Daniel. Manual prático em terapia nutricional. São Paulo: Sarvier,
2010.
CARDOSO, E. Manual de dietoterapia e avaliação nutricional. 2. ed. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2009.
MURA, J. D. P. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. 2ed. São Paulo:
Roca, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MELO, F. Nutrição aplicada a enfermagem. Goiania: AB, 2005.
DOVERA, Themis Maria Dresch da Silveira. Nutrição aplicada ao curso de
enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
GALISA, Mônica Santigo; ESPERANÇA, Leila Maria Biscolla. Nutrição conceitos e
aplicações. São Paulo: M. Books, 2007.
SHILS, Maurice E. Nutrição moderna na saúde e na doença. 10. ed. Barueri:
Manole, 2009.
CUPPARI, Lilian. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2. ed. Barueri:
Manole, 2005.
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66
20- PSICOLOGIA
CH: 40 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 00 h
EMENTA: Estudo das Teorias e Desenvolvimento da Personalidade. Estrutura da
Personalidade. Mecanismos de Defesa do Ego. Estudo das Funções Psíquicas.
Técnicas de Comunicação e Entrevista. Teorias Psicossociais do Desenvolvimento.
A interação com o paciente, familiares, equipe de trabalho. O paciente como pessoa
em seu meio social e familiar. As relações interpessoais. Problemas emocionais
vivenciados por pacientes hospitalizados, com enfermidades agudas e crônicas em
suas
diversas
faixas
etárias,
aspectos
gerais
do
trabalho
em
equipe
multiprofissional. Dinâmicas de grupo em instituições de saúde.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FIGUEIREDO, Luis Claudio Mendonça. Matrizes do pensamento psicológico. 13.
ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2007.
SILVA, Maria J. P. da. Psicologia hospitalar: teoria e prática. São Paulo: Pioneira
Thomson Leaning, 2006.
BOCK, Ana Merces Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia.
13. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SILVA, Maria Julia Paes da. Comunicação tem remédio: a comunicação nas
relações interpessoais em saúde. 5. ed. São Paulo: Loyola, 2007.
MARX, Melvin H.; HILLIX, William A. (Col.). Sistemas e teorias em psicologia. 16.
ed. São Paulo: Pensamento Cultrix, 2007.
RODRIGUES, A. Psicologia social. 25. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
MANCEBO,
D.
Psicologia
social:
abordagem
sócio-histórica
e
desafios
contemporâneos. 2.ed. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2004.
______. E a psicologia entrou no hospital. São Paulo: Pioneira Thomson
Leaning, 2003.
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21- SOCIOLOGIA
CH: 40 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 00 h
EMENTA: Bases conceituais da Sociologia: surgimento e estruturação, conceitos e
abordagens; da organização social e das instituições sociais; da situação política e
econômica do país. Análise dos problemas sociais desde a definição, história e
tipologia, segundo as teorias sociológicas, políticas e econômica. Abordagem dos
diferentes fatores relacionados com a natureza e significado da saúde e da doença;
da ligação entre os problemas individuais e coletivos. Exame crítico dos conceitos
de opressão, privilégio e justiça social e sua relação com as disparidades;
responsabilidade social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade (Col.). Sociologia geral. 7.
ed. São Paulo: Atlas, 2008. 373 p.
MARTINS, Carlos Benedito. O que e sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2007.
OLIVEIRA, Persio Santos de. Introdução a sociologia da educação. 3. ed. São
Paulo: Ática, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas (Coord.). A construção social da
realidade: tratado de sociologia do conhecimento. 27. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia: introdução a ciência da sociedade. 3.
ed. São Paulo: Moderna, 2005.
DURKHEIM, Emile. Sociologia e filosofia. 2. ed. São Paulo: Ícone, 2007.
WEBER, M. Sociologia. 7. ed. São Paulo: Ática, 2005.
ARON, R. As etapas do pensamento sociológico. 7. ed. São Paulo: Martino
Fontes, 2008.
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4º SEMESTRE
22- SEMIOLOGIA EM ENFERMAGEM
CH: 100 h
CH Teórica: 60 h
CH Prática: 40 h
EMENTA: Avaliação do estado de saúde dos indivíduos em seu ciclo vital.
Entrevista: processo e técnicas de comunicação (aspectos de comunicação no ciclo
vital e em clientes portadores de necessidades especiais). Processo de
enfermagem. O exame físico com ênfase na integração enfermeiro-cliente, na
coleta de dados subjetivos e objetivos e na análise de dados coletadas. Avaliação
dos sistemas corporais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PORTO, A. L. Semiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara. 2009.
RODRIGUES, A. B. Semiotécnica: manual para assitência de enfermagem. São
Paulo: Iátria, 2006.
BARROS, Alba Lucia Botura Leite de et al. Anamnese e exame físico: avaliação
diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 2008.
PORTO, Celmo Celeno. Exame clínico: bases para a prática médica. 6. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
TIMBY, Barbara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de
enfermagem. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
MARIA,V. L. R. Exame clinico do adulto. São Paulo: Iátria, 2003.
FARO, A. C. M. Assistência de enfermagem. Rio de Janeiro: Difusão, 2009.
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65602-060. Caxias/Maranhão/Brasil
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23- POLÍTICAS DE SAÚDE
CH: 40 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 00 h
EMENTA: Planejamento em saúde na América Latina e Brasil. Aspectos históricos
das Políticas de Saúde no Brasil. Sistema único de Saúde. Gestão e Financiamento
(NOBs e NOAS). Modelos de atenção à saúde. Desafios e Perspectivas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AKCRMAN, Marco. Tratado de saúde coletiva. Rio de Janeiro: Hucitec, 2009.
CARVALHO, S. R. Saúde coletiva e políticas de conexões. Rio de Janeiro:
Hucitec, 2009.
SANTOS, Iracidos. Enfermagem e campo de prática em saúde coletiva. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FIGUEREDO. N. M. A. SUS e PSF para enfermagem. São Paulo: Yendis, 2008.
LOPES, Mario. Políticas de saúde pública. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010.
SILVEIRA, M. M. Politica nacional de saúde pública. São Paulo: Revan, 2009.
ELIAS, P. E. M. Política e gestão pública em saúde. Rio de Janeiro. Hucitec,
2011.
FIGUEIREDO, A. M. Profissões de saúde: bases éticas e legais. Rio de Janeiro:
Revinter, 2006.
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24- ÉTICA E LEGISLAÇÃO DE ENFERMAGEM
CH: 40 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 00 h
EMENTA: A Ética enquanto dimensão à vida humana. O surgimento da bioética,
Princípios fundamentais. Ética do mundo contemporâneo e questões de saúde. A
história da bioética. Fundamentos filosóficos da Bioética. A ética no setor saúde e
na prática da enfermagem. A questão multidisciplinar e interdisciplinar do saber
ético no campo da saúde. A relação entre ética, direitos humanos e enfermagem. A
responsabilidade do enfermeiro diante de situações humanas de confronto entre
saúde e doença, vida e morte,direitos dos pacientes na tomada de decisão,
clonagem, aborto, reprodução humana assistida, transplantes de órgão, à luz do
ETHOS da enfermagem. Estudo da legislação e Código de Ética de Enfermagem no
país, sob o ponto de vista do Exercício Profissional. Entidades de classe de
Enfermagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes fundamentais da ética contemporânea. 2.
ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
SANTOS, Elaine Franco. Legislação em enfermagem: atos normativos do
exercício e do ensino de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2006.
CHALITA, Gabriel. Os dez mandamentos da ética. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENAR:
VAZQUEZ, Adolfo Sanchez. Ética. 29. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2007.
VALLS, Álvaro L. M. O que e ética. 9. ed. São Paulo: Brasiliense, 2008.
SEGRE, Marco. A questão ética e a saúde humana. São Paulo: Atheneu, 200
SÁ, A. L. Ética profissional. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
HABERMAS, J. A ética da discussão e a questão da verdade. 2. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2007.
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25- EPIDEMIOLOGIA
CH: 60 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 20 h
EMENTA: A evolução histórica da Epidemiologia como campo de
conhecimento e de prática. História natural das doenças. Os determinantes
biológicos, culturais e sociais do processo saúde-doença. O perfil
epidemiológico no Brasil e no Maranhão. Sistemas de Informação em saúde.
Vigilância à saúde; causas, grupos e fatores de risco e o seu controle. Política
de imunização. Epidemiologias das doenças infecciosas e das principais
endemias, enfoque de risco. Vigilância das principais doenças
transmissíveis.Avaliação dos sistemas de vigilância.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FLETCHER, Robert H. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. 4. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
PEREIRA, Mauricio Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. 11. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007.
MEDRONHO, Roberto A. et al. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GORDIS, Leon. Epidemiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.
BENSENOR, Isabela M.; LOTUFO, Paulo A. (Col.). Epidemiologia: abordagem
pratica. São Paulo: Sarvier, 2005.
HAYNES, R. Brian; SACKET, David L. (Col.). Epidemiologia clínica: como realizar
pesquisa clínica na prática. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
JEKEL, James F.; ELMORE, Joann G.; KATZ, David, L. Epidemiologia,
bioestatística e medicina preventiva. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul,
2005.
BRASIL, Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica Programa saúde da
família. Brasília, 2002.
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72
26- FARMACOLOGIA
CH: 80 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 40 h
Ementa: Conceitos e Princípios básicos em farmacologia. Vias de administração,
absorção, distribuição metabolização e eliminação das drogas no organismo.
Mecanismos de ação Estudo dos principais grupos farmacológicos de interesse
para a prática profissional do enfermeiro: Drogas que atuam no sistema nervoso
autônomo, no sistema nervoso central, no aparelho digestivo, no aparelho
respiratório,
no
aparelho
Cardiovascular,
na
Inflamação,
no
sangue,
antissépticos, antimicrobianos e antiparasitários. Interação Medicamentosa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FUCHS, Flavio Danni; FERREIRA, Maria Beatriz C.; WANNMACHER, Lenita (Col.).
Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
KATZUNG, Bertram G. Farmacologia básica e clínica. 10. ed. São Paulo:
McGraw-Hill, 2007.
KOROLKOVAS, Andrejus. Dicionário terapêutico. 14. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DALE, M. M. Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
SILVA, Penildon. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
SUCAR, Douglas Dogol. Fundamentos de interações medicamentosas. 2. ed.
São Paulo: Lemos Editorial, 2007.
HOWLAND, R. Farmacologia Ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
CRAIG, C. R. Farmacologia moderna com aplicações clínicas. 6.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
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73
27- EDUCAÇÃO EM SAÚDE
CH: 40 h
CH Teórica: 20 h
CH Prática: 20 h
EMENTA: Educação em saúde, promoção da saúde, informação e comunicação,
trabalho coletivo em saúde, educação popular e o método participativo, estratégia
de diagnóstico de saúde na comunidade, técnicas e recursos utilizados pela
educação em saúde. Relação homem-natureza; a saúde individual e da coletividade
e a ética da responsabilidade. Educação em saúde, promoção da saúde,
informação e comunicação, trabalho coletivo em saúde, educação popular e o
método participativo, estratégia de diagnóstico de saúde na comunidade, técnicas e
recursos utilizados pela educação em saúde. Relação homem-natureza; a saúde
individual e da coletividade e a ética da responsabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 46. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
2005.
PEREIRA, William Cesar Castilho. Dinâmica de grupos populares. 21. ed.
Petrópolis: Vozes, 2005.
ASTOLFI, J. P. A didática das ciências. 11. ed. Campinas: Papirus,1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MASETTO, Marcos Tarciso. Didática: a aula como centro. 4. ed. São Paulo: FTD,
1997.
MORENO, Leda Virginia Alves (Org.). O sujeito na educação e saúde: desafios na
contemporaneidade. São Paulo: Loyola, 2007.
PESSOA, Enildo. A escola e a libertação humana. Petrópolis: Vozes, 1997.
BAGNATO, Maria Helena Salgado. Educação, saúde e trabalho: antigos
problemas, novos contextos, outros olhares. Campinas: Alínea, 1999. MORELLI, M.
R. Resíduos sólidos: problema ou oportunidade? São Paulo: Interciencia, 2009.
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74
28- BASES FILOSÓFICAS DA ENFERMAGEM
CH: 40 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 00 h
EMENTA: Pensamento critico e processo de enfermagem através dos domínios –
interpessoal, técnico e intelectual. O cuidado humano. Filosofia e ciência de
enfermagem. As principais teorias de enfermagem e sua aplicabilidade. Metodologia
da Assistência de Enfermagem: modelos da metodologia assistencial adotada pelo
curso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRAGA, C. G. Teoria de enfermagem. Rio de Janeiro: Érica, 2011.
HORTA, Wanda de Aguiar. Processos de enfermagem. São Paulo: USP, 1979.
LEOPARDI, Maria Tereza. Teoria e Método em Assistência de Enfermagem.
Florianopólis: SOLDASOFT, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CIANCIARULLO, Tâmara lawanow. Instrumentos Básicos para o cuidar. Rio de
janeiro. Ateneu. 2000.
ALFARO-LEFEVRE, Rosalinda. Aplicação do processo de enfermagem: uma
ferramenta para o pensamento crítico. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 303 p.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DA NANDA. São Paulo: Artmed, 2010.
CARPENITO, LINDA JUAL. Diagnósticos de enfermagem. 13. ed. Porto Alegre:
Artes Medicas, 2011.
.BERTACHINI, L. Encanto e responsabilidade no cuidado da vida. São Paulo:
Paulinas, 2011.
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75
5º SEMESTRE
29- BASES TÉCNICAS DA ENFERMAGEM
CH: 120 h
CH Teórica: 60 h
CH Prática: 60 h
EMENTA: Assistência de enfermagem às necessidades do cliente com relação à:
manutenção das funções reguladoras; manutenção da integridade corporal,
alimentação e hidratação; terapêutica, eliminações, oxigenação, abrigo; cuidado
corporal; conforto físico, sono e repouso e noções de ergonomia. Procedimentos e
técnicas básicas de enfermagem. Medidas de controle de infecção. Práticas em
postos de saúde, hospitais conveniados e comunidades atendidas pela ESF.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
TAYLOR, C. Fundamentos de enfermagem. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
TIMBY, B. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de
enfermagem. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 7. ed Rio de
Janeiro: Elsevier, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CIPE Versão: Classificação Internacional para a prática de Enfermagem / comitê
Internacional de Enfermeiros; [tradução Heimar de Fátima Marin]. – São
Paulo:Algol Editora, 2007.
WESTPHALEN, M. E.A. Metodologias para a assistência de enfermagem:
teorizações, modelos e subsídios para a prática. AB, 2001.
Diagnóstico de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2009 – 2011
NANDA internacional; tradução Regina Machado Garcez. – Porto Alegre: Artmed,
2010.
ORLANDO, I.J. O relacionamento dinâmico enfermeiro/paciente: função, processo
e princípio. São Paulo, EPU, 2004.
FERIDAS: Fundamentos e atualizações em enfermagem. 2. Ed. Yendis, 2007.
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65602-060. Caxias/Maranhão/Brasil
76
30- ENFERMAGEM EM SAÚDE DA FAMÍLIA
CH: 120 h
CH Teórica: 60 h
CH Prática: 60 h
Ementa: Estudos dos aspectos teóricos sobre a família e assistência de
enfermagem;análise e estratégias de intervenção junto a família com problemas
de saúde. Políticas públicas direcionadas para a família. Enfoque no diagnóstico
de saúde de uma coletividade, delimitação dos problemas,das ações de saúde de
competência do enfermeiro envolvendo a familia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
WRIGHT, L. M. Enfermeiras e famílias: um guia para avaliação e intervenção na
família. 3. ed. São Paulo: Roca, 2002.
SILVA, M. G. C. Saúde pública: auto-avaliação e revisão. 3.ed. São Paulo,
Atheneu, 2007.
OHARA, E. C. C. Saúde da família. São Paulo: Martinari, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LOTTENBERG, C. A saúde brasileira pode dar certo. São Paulo: Atheneu, 2007.
COHN, A. Saúde no Brasil. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
BRASIL, Ministério da Saúde. Política nacional de atenção básica. Ministério da
Saúde, 2006.
BRASIL, Ministério da Saúde. Política nacional de promoção da saúde. 3. ed.
2010.
NORONHA, H. Saúde. São Paulo: Publifolha, 2007.
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77
31- ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL
CH: 100 h
CH Teórica: 60 h
CH Prática: 40 h
EMENTA: Elementos teórico-metodológicos envolvidos na organização da prática
da assistência à saúde mental: o trabalho em equipe multidisciplinar nos serviços de
saúde; a intervenção em crises evolutivas e acidentais e as políticas públicas de
saúde mental. As diferentes concepções de loucura e da sua historicidade. A
enfermagem em saúde mental como prática técnica e social e sua inserção em
serviços de saúde mental de referência. Os meios de aproximação do objetivo de
trabalho da enfermagem em saúde mental e a participação do enfermeiro no
tratamento e reabilitação psicossocial das pessoas que experimentam sofrimento
psíquico severo e persistente. Desenvolvimento de atividades práticas em serviços
de referência de atenção à saúde mental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KAPLAN, H. I.; SADOCK, B.; GREBB, J. A. Compêndio de psiquiatria. Artes
Médicas. Porto Alegre, 2007.
ARANTES, E. C. Enfermagem psiquiátrica em suas dimensões. São Paulo:
Manole, 2008.
TOWNSEND, M. C.; CRUZ, I. C. F. Enfermagem psiquiátrica: conceitos de
cuidados. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RODRIGUES, A. R. F. Enfermagem psiquiátrica saúde mental. São Paulo: EPU.
SPRINGHOOSE CORPORATION. Enfermagem psiquiátrica. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2006.
HANUS, V. Psiquiatria e cuidados de enfermagem. São Paulo: Andrei, 2003.
DALLY, P. Psicologia e psiquiatria na enfermagem. São Paulo, EPU, 1971.
CAMPBELL, J. B. Teorias da personalidade. Porto Alegre: Artmed, 2000.
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65602-060. Caxias/Maranhão/Brasil
78
32- ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA
CH: 60 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 20 h
EMENTA: Modelos de Atenção à Saúde e proposta de reorientação da assistência.
Estratégia Saúde da Família. Planejamento em saúde. Educação em saúde.
Planejamento, programação, execução e avaliação das ações de enfermagem na
atenção básica de saúde. Abordagem epidemiológica e assistencial em saúde da
criança, do escolar, adolescente, mulher, trabalhador, adulto, idoso e família.
Programa Nacional de Imunização. Concepções de família, da rede de
relacionamentos e do meio social como foco de atenção à saúde comunitária.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAMPOS, G. W. S. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. Rio de Janeiro: Hucitec,
2006.
NASCIMENTO, Dilene Raimundo do (Org.); CARVALHO, Diana Maul de (Col.).
Uma historia brasileira das doenças. Rio de Janeiro: Mauad X, 2006.
SILVA, M. G. C. Saúde pública. São Paulo: Atheneu, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
TELAROLLI JR, Rodolpho. Epidemias no Brasil: uma abordagem biológica e
social. São Paulo: Moderna, 1995.
WRIGHT, Lorraine M. Enfermeiras e famílias: um guia para avaliação e
intervenção na família. 3. ed. São Paulo: Roca, 2002.
FONTINELE JUNIOR, Klinger. Programa Saúde da Família: PSF comentado. 2.
ed. Goiânia: AB, 2008.
GUIMARÃES, Margaret. Saúde. São Paulo: Ícone, 2000.
BRASIL. SUS: o que você precisa saber sobre o sistema único de saúde. São
Paulo: Atheneu, 2008.
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65602-060. Caxias/Maranhão/Brasil
79
6º SEMESTRE
33- SAÚDE DA MULHER E DO RECÉM-NASCIDO
CH: 120 h
CH Teórica: 60 h
CH Prática: 60 h
EMENTA: Fatores que fundamentam a Saúde da Mulher contemplando aspectos
sociais, econômicos, culturais, de gênero e sexualidade, relacionados à reprodução
humana, identificação de agravos e riscos a saúde da gestante, feto e recémnascido. Programas de Atenção à Saúde da Mulher e do Recém-Nascido,
mortalidade materna e perinatal. Assistência de Enfermagem sistematizada na
saúde reprodutiva e no climatério. Assistência clínico-ginecológica, prevenção do
câncer ginecológico/mamário e seu tratamento ambulatorial. Assistência de
enfermagem
humanizada
no
pré-natal,
parto,
puerpério
e
neonato.
Desenvolvimento de atividades práticas em serviços de saúde.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARROS, S. M. O.; MARIN, H. F.; ABRÃO, A. C. F. V. Enfermagem obstétrica e
ginecológica: guia para a prática assistencial. São Paulo: Roca, 2002.
ENFERMAGEM EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA.
São Paulo: MedBook,
2010.
LOPES, M. H. B. M. Enfermagem na saúde da mulher. Goiânia: AB, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BELDA JUNIOR, W. Doenças sexualmente transmissíveis. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2009.
BEREK, J.S.BEREK e NOVAK: Tratado de ginecologia. 14. ed. Guanabara
Koogan, 2008.
BRASIL, ANVISA. Banco de leite humano: funcionamento, prevenção e controle
de riscos. Brasil, 2008.
SILVA, J. C.; FIGUEIREDO, M. L. F. A percepção da mulher idosa sobre sua
sexualidade: uma contribuição para a enfermagem. Teresina: EDUFPI, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência pré-natal: manual técnico, Brasília,
2000.
Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem da FACEMA – Rua Aarão Reis, 1000, Centro. CEP:
65602-060. Caxias/Maranhão/Brasil
80
34- SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
CH: 120 h
CH Teórica: 60 h
CH Prática: 60 h
EMENTA: Problemática de saúde da criança e do adolescente. Determinantes de
morbi-mortalidade e agravos a saúde infantil. Políticas e Programas de Assistência
à Saúde da Criança e adolescentes. Assistência de Enfermagem em domicílios e
instituições: creches, escolas, centros de saúde, ambulatórios e hospitais. A saúde
mental da criança e do adolescente. A adolescência. Desenvolvimento de
habilidades de avaliação e de julgamento clínico (diagnóstico de enfermagem) da
criança/adolescente.
Doenças
prevalentes
na
infância.
Vacinação
infantil.
Sistematização da Assistência de Enfermagem a criança/adolescente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARCONDES, E. Pediatria básica. 9. ed. São Paulo: Savier, 2002.
A ENFERMAGEM EM PEDIATRIA. São Paulo: MedBook, 2005.
HOCKMBERRY, M. J. WONG: Fundamentos de enfermagem pediátrica. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BEHRMAN, R. E.; KLIEGMAN, R. N. Princípios de pediatria. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
SAITO, M. I.; SILVA, L. E. V. Adolescência prevenção e risco. São Paulo:
Atheneu, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. Alimentação e orientação para o desmame.
Brasília, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência à criança com infecção respiratória
aguda. Brasília, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência e controle das doenças diarréicas.
Brasília, 2000.
.
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65602-060. Caxias/Maranhão/Brasil
81
35- SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
CH: 80 h
CH Teórica: 60 h
CH Prática: 20 h
EMENTA: Etapas do processo de enfermagem. Modelos teóricos de enfermagem e
sua relação com a metodologia da assistência de enfermagem. Procedimentos do
cuidar sistematizado de enfermagem ao cliente em unidades básicas de saúde e
unidades hospitalares. Aplicação da sistematização da assistência no planejamento
e execução dos cuidados integrais de enfermagem ao cliente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
TIMBY, Barbara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de
enfermagem. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
GARCEZ, R.M. Diagnóstico de enfermagem da NANDA:
definições e
classificação 2007-2008. Porto Alegre: Artmed, 2008.
CARPENITO-MOYET, Lynda Juall. Planos de cuidados de enfermagem e
documentação: diagnósticos de enfermagem e problemas colaborativos. 4. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CIANCIARULLO, Tamara Iwanow. Instrumentos básicos para o cuidar: um
desafio para a qualidade de assistência. São Paulo: Atheneu, 2007.
HORTA, Wanda de Aguiar. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU, 1979.
BORDENAVE, Juan E. Diaz. O que e comunicação. São Paulo: Brasiliense, 2007.
GUIMARÃES, D. T. Dicionário de termos médicos e de enfermagem. São Paulo,
Pideel, 2009.
LUCAS, A. J. O processo de enfermagem no trabalho: a sistematização da
assistência de enfermagem em saúde ocupacional. 2. ed. Iátria, 2004.
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82
36- DISCIPLINA: LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS-LIBRAS
CH: 40 h
CH Teórica: 20 h
CH Prática: 20 h
Ementa: Aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A
Língua de Sinais Brasileira - Libras: características básicas da fonologia. Noções
básicas de léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de recursos audiovisuais; Noções de variação. Praticar Libras: desenvolver a expressão visualespacial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CASTRO, Alberto R.; CARVALHO, Ilza S. Comunicação por Língua Brasileira de
Sinais. Brasília: Senac, 2005.
QUADROS, Ronice M.; KARNOPP, Lodenir B. Língua de Sinais Brasileira. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
CAMPOS, S. R. L. Educação para surdos. São Paulo: Santos, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARROS, P. L. Português como língua para surdos. Univ. Católica, 2010.
LUCHESI, Maria Regina Chirichella. Educação de pessoas surdas: experiências
vividas, histórias narradas. 3. ed Campinas: Papirus, 2008. GESSER, A. LIBRAS:
que língua é essa? Parábola, 2009
FALCÃO, L. A. Surdez cognição visual e libras. Luiz Albérico, 2011.
REIS, Benedicta. ABC em LIBRAS. Panda Books, 2009.
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83
7º SEMESTRE
35- ENFERMAGEM EM SAÚDE DO ADULTO
CH: 100 h
CH Teórica: 60 h
CH Prática: 40 h
EMENTA: Assistência de enfermagem na higiene, conforto e mecânica corporal do
cliente adulto.Assistência de enfermagem na terapêutica, na oxigenação, na
nutrição, na hidratação, na regulação cardiovascular, na regulação hormonal, nas
eliminações fisiológicas do cliente adulto.Assistência de enfermagem sistematizada
a clientes adultos internados em unidades de clínica médica e cirúrgica, abrangendo
pacientes com afecções agudas e crônicas de média complexidade.
BIBLIOGRAFIA BASICA
SMELTZER,S. BARE, B. G. Tratado de enfermagem médico cirúrgica. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
FILGUEIRA, N. A. Condutas em clínica médica. 4. ed. Rio de Janeiro. Guanabara
Koogan, 2005.
TIMBY, B.K. Enfermagem médico-cirúrgica. 8. ed. Barueri: Manole, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BUNDY, J. Enfermagem médicocirurgica. São Paulo: Richmann, 2004. 3
Volumes.
MARIA, V. L. R; PEIXOTO, M. S. P. Exame clínico de enfermagem do adulto:
foco de atenção psicobiológico como subsídeos para diagnósticos de Enfermagem.
3. ed. São Paulo: Iátria, 2008.
BARROS, A. L. B. L. et al. Anamnese e exame físico. Porto Alegre: Artmed, 2002.
NANDA internacional; tradução Regina Machado Garcez. – Porto Alegre: Artmed,
2010.
CARPENITO-MOYET, LINDA JUALL, Diagnósticos de Enfermagem Aplicação à
Prática Clínica.10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
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84
38- ENFERMAGEM NA SAÚDE DO TRABALHADOR
CH: 40 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 00 h
EMENTA: Política Nacional de Saúde do Trabalhador. Psicologia do Trabalho.
Segurança do Trabalho. Legislação. Ergonomia na Enfermagem aplicada à saúde.
Perícias médicas e judiciais. Saúde ambiental/epidemiologia no trabalho. Doenças
ocupacionais. Terapias laborais.
BiBLIOGRAFIA BÁSICA:
MAENO, M. Saúde do trabalhador no SUS. São Paulo: Hucitec, 2005.
LACERDA, N. D. Segurança saúde do trabalho. LTR, 2011.
CARVALHO, G. M. Enfermagem do trabalho. EPU, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SHAVKAT, S. Cuidados com o corpo a pele. Estampa, 1995.
MORAES, M. V. G. Enfermagem do trabalho: programas, procedimentos e
técnicas. 3. ed. Iátria, 2008.
BAGNATO, Maria Helena Salgado (Org). Educação, saúde e trabalho: antigos
problemas novos contextos, outros olhares. Campinas: Alínea, 1999.
LUCAS, A. J. O processo de enfermagem no trabalho: a sistematização da
assistência de enfermagem em saúde ocupacional. 2.ed. Latria. 2004.
BRASIL. Doenças relacionadas ao trabalho. Brasília: Ministério da saúde, 2001.
.
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85
39- ENFERMAGEM EM SAÚDE DO IDOSO
CH: 100 h
CH Teórica: 60 h
CH Prática: 40 h
Ementa: Enfoque no indivíduo idoso inserido na sociedade e na família. Políticas
públicas de saúde, fatores sociais e relativos ao ambiente natural e aos
estabelecimentos de saúde que influenciam na qualidade de vida de pessoas
idosas e no processo saúde-doença. Assistência ao cliente idoso em situações
clínicas e/ou cirúrgicas nos diversos níveis de atenção à saúde. As patologias mais
freqüentes neste grupo e medidas que promovam mais qualidade de vida para o
idoso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROS, M. M. L. Velhice ou Terceira idade? Estudos Antropológicos sobre
identidade, memória e política. 4. ed. Rio de janeiro: FGV, 2007.
FIGUEIREDO, N. M. A.; TONINI, T. Gerontologia: atuação da enfermagem no
processo de envelhecimento. São Caetano do Sul: Yendis, 2006. 356 p.
FREITAS, E. V. Tratado de geriatria e geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASILEIRO, M. Enfermagem na saúde do idoso. Goiânia: AB, 2005.
BRASIL. Estatuto do idoso. Caxias: Secretaria Municipal de Assistência Social,
2008.
SAÚDE DO IDOSO: a arte de cuidar. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
CARVALHO FILHO, E. T.; NETTO, M P. Geriatria: fundamentos, clínica e
terapêutica. São Paulo: Atheneu, 2000. 447 p.
NETTO, M. P. Tratado de gerontologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. 912 p.
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65602-060. Caxias/Maranhão/Brasil
86
40- ENFERMAGEM NO CUIDADO DÀS ENDEMIAS
CH: 60 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 20 h
Ementa: Estudo epidemiológico das doenças endêmicas prevalentes, para
intervenção nos diversos níveis de atenção à saúde: Vigilância sanitária.
Investigação epidemiológica. Medidas de prevenção, proteção, controle, bloqueios,
acompanhamento de tratamentos, evolução na recuperação e reabilitação do
cliente, extensivo a contatos, família e comunidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COLOMBRINI, Maria Rosa Ceccato; MUCKE, Adriana Guzzo; FIGUEIREDO,
Rosely Moralez de.
Enfermagem em infectologia: cuidados com o paciente
internado. São Paulo: Atheneu, 2004. 261 p.
AGUIAR, Zenaide Neto. Vigilância e controle das doenças transmissíveis. 2.
ed. São Paulo: Martinari, 2006. 375 p
CURY, G. C. Epidemiologia aplicada ao sistema único de saúde. COOPMED,
2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FARIA, H. J. Doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro: Revinter,
1972.
MEDRONHO, R. A. et al. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2002.
DUARTE, R. O. Sexo, sexualidade e doenças sexualmente transmissíveis. São
Paulo: Moderna, 2006.
HERMANN, H.; PEGORARO, A . dos S. Enfermagem em doenças
transmissíveis. São Paulo: EPU. 1998.
PHILIPPI, M. L. dos S. Enfermagem em doenças transmissíveis. São Paulo:
Senac, 1994.
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87
41- ENFERMAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIAS
CH: 60 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 20 h
EMENTA: Introdução à enfermagem baseada em evidências. A busca pela melhor
evidência. Avaliação das revisões sistemáticas de tratamento ou intervenções
preventivas. Uso sistematizado de estudos sobre a utilização de resultados de
pesquisas na prática clínica de enfermagem. Enfermeiros, uso da informação e
tomada de decisão clínica: o potencial do mundo real para as decisões baseadas
em evidências na enfermagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LARRABEE, J. H. Prática baseada em evidencias em enfermagem. Porto
Alegre: Artmed, 2011.
CULLUM, N.; CILISKA, D. et al. Enfermagem baseada em evidências: uma
introdução. Porto Alegre: Artmed, 2009.
BORK, A. M. T. Enfermagem baseada em evidências. São Paulo: Guanabara
Koogan, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. 21. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1999.
BENSENOR, I. M. Epidemiologia. São Paulo: Sarvier, 2005.
SILVA, A. L. Cuidados transdimensional: um novo paradigma para a saúde.
Yendis. 2007.
BERNARDO, W. Prática clínica baseada em evidência. Rio de Janeiro: Elsevier,
2007.
FLETCHER, R. H. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
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65602-060. Caxias/Maranhão/Brasil
88
8º SEMESTRE
42- GERENCIAMENTO DO PROCESSO DE TRABALHO EM ENFERMAGEM
CH: 100 h
CH Teórica: 60 h
CH Prática: 40 h
EMENTA: Bases teóricas para o gerenciamento e liderança em enfermagem.
Autonomia Profissional. Papéis e Funções da (o) Enfermeira (o) na gerência do
cuidado. Liderança e gerenciamento de enfermagem em unidades hospitalares de
baixa, média e alta complexidade.
Ambulatorial
e
Hospitalar.
O Processo de Trabalho nos Cenários
Trabalho
disciplinar,
multi
e
interdisciplinar
e
especializado em saúde/enfermagem. A enfermagem no modo de produção
ambulatorial e hospitalar. Formação e qualificação das categorias profissionais.
Ações gerenciais de enfermagem e a lei do exercício profissional. O processo
decisório e comunicação organizacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KURCGANT, P. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 2005. ______.
Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
CHIAVANETO, I. Administração. 2 ed. Rio de Janeiro: Campos, 2009
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARQUIS, B. L.; HUSTON, C. J. Administração e liderança em enfermagem:
teoria e prática. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
WILLIAMS, L. Enfermagem medica hospitalar. São Paulo: Rideel, 2007.
CHIAVENATO, I. Administração de recursos humanos. Barueri: Manole, 2010.
JOINT COMISSION RESOURCES. Temas e estratégias para liderança em
enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2008.
SANTOS, S. Legislação em enfermagem. São Paulo: Atheneu.
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89
43- ENFERMAGEM NAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIA
CH: 80 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 40 h
Ementa: Acidentes e violência como problema de Saúde Pública. Princípios
Gerais de Primeiros Socorros. Medidas de Prevenção. Atendimento Préhospitalar. Funções e atividades do socorrista. Medidas de biossegurança. A
Enfermagem frente a situações de urgência e/ou emergências: no Pronto
Socorro, UTI.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOUNDY, J.
Enfermagem médico-cirúrgica.
3. ed
Rio de Janeiro:
Reichmann & Affonso, 2004. 3 v. (Enfermagem prática)
BIANCHI, E. R. F.; LEITE, R. C. B. O; Modelos de assistência de
enfermagem perioperatória: enfermagem em centro cirúrgico e recuperação.
Barueri: Manole, 2007 (Série Enfermagem).
PIRES, Marco Túlio Baccarini; STARLING, Sizenando Vieira. Erazo: manual de
urgências em pronto-socorro. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRUNNER, L. S.; SUDDART, D. S.Tratado de enfermagem médico
cirúrgica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
KAWAMOTO, E. E. Enfermagem em clínica cirúrgica. São Paulo: EPU,
2006.
BIROLINI, Dário. Cirurgia de emergências. São Paulo: Atheneu, 2011.
FORTES, J. I. Enfermagem em emergências. Rio de Janeiro: EPU, 1998.
WARNWE,
C.G.
Enfermagem
nas
Emergências.
Rio
de
Janeiro:
Interamericana, 2005.
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90
44- ENFERMAGEM EM CUIDADOS INTENSIVOS
CH: 40 h
CH Teórica: 20 h
CH Prática: 20 h
EMENTA: Estrutura e funcionamento de unidades destinadas ao tratamento de
urgência/emergência e tratamento intensivo. Assistência de enfermagem ao
paciente com comprometimento das funções vitais: Respiração, circulação,
eliminação, locomoção e hidratação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FARO, A. C. M. Enfermagem em emergência ortopédicas. Barueri: Manole, 2010.
NAEMT. Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado: básico e avançado.Rio de
Janeiro: Elsevier, 2004.
TIMERMANS, S. Manejo avançado das emergências cardiovascular. São Paulo:
Manole, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PRADO, F. C. do. Manual prático de diagnóstico e tratamento. 21. ed. Artes
Médicas, 2003.
COOPER, D. Manual de terapêutica clínica Rio de Janeiro: Guanabara, 2008.
BRUNNER L. S.; SUDDARTH D. S. Tratado de enfermagem médico cirúrgica.
10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
WARNWE C. G. Enfermagem nas emergências. Rio de Janeiro: Interamericana,
2005.
GOLDEZWAIG, G. C. Manual de enfermagem médico cirúrgica. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2005.
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91
45 – TERAPIAS COMPLEMENTARES EM SAÚDE
CH: 40 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 00 h
EMENTA: Aspectos Éticolegais no uso dos métodos terapêuticos,Princípios
filosóficos
da
Medicina
Tradicional
Chinesa
e
Ayurvédica.Teorias
da
Acupuntura. A Energia Vital. Tipos de Terapias Complementares em Saúde:
Acupuntura, Moxabustão,Do-In, Fitoterapia,Florais de Bach,Cromoterapia,
Massagens terapêuticas: Shantala, Shiatsu e Tuiná.Outras práticas não
convencionais para a saúde:Yôga, Meditação,Visualização Criativa, Cristais
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MORI, H. Introdução a acunputura. São Paulo: Ícone, 2011,
SCHEFFER ,Mechthild, Terapia floral do dr. Bach. São Paulo: Pensamento,
2004.
WILLS, Pauline. Manual de reflexologia e cromoterapia. 6. ed. São Paulo:
Pensamento/Cultrix, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BHASKARANANDA, S. Meditação lótus do saber. 2008.
BACH, Edward; Os remédios florais do dr. Bach: Cura-te a ti mesmo e os
dozes remédios. 15. ed. São Paulo: Pensamento, 2001.
BATELLO, Celso, org.; Iridologia total: uma abordagem multidisciplinar. 2. ed.
São Paulo: Ground, 1996.
NAMIKOSHI, T. Livro completo da terapia shiatzu. Barueri: Manole, 1992.
LEITE, J. P. V. Fisioterapia bases científicas e tecnológicas. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2008.
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92
46-ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA
CH: 100 h
CH Teórica: 60 h
CH Prática: 40 h
EMENTA: A cirurgia como opção terapêutica: classificação, terminologia, aspectos
éticos e legais. Estrutura e funcionamento do Centro Cirúrgico, Central de Material e
Recuperação Pós-anestésica. Métodos de assepsia, esterilização e controle de
infecção. Assistência de Enfermagem a clientes no pré, trans e pós-operatório.
Visita pré-operatória e a humanização da assistência. Processo de cuidar em
enfermagem perioperatória.Humanização da assistência de enfermagem no pré,
trans e pós-operatório; Princípios de esterilização e assepsia perioperatória;
Estrutura, organização e gerenciamento do Centro Cirúrgico e Central de Material
Esterilizado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
POSSARI, João Francisco. Centro cirúrgico: planejamento, organização e gestão.
São Paulo: Iátria, 2004.
ROTHROCK. J. C.; MEEKER, M. H. Cuidados de enfermagem ao paciente
cirúrgico. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1997.
FIGUEIREDO, N. M. A.; LEITE, J. L.; MACHADO, W. C. A. Centro cirúrgico:
atuação, intervenção e cuidados de enfermagem. São Caetano do Sul: Yendis,
2006.
COMPLEMENTAR
SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Tratado de enfermagem médico cirúrgica. 10.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
SOBECC. Práticas recomendadas da SOBECC. Centro cirúrgico/ Recuperação
Anestésica/Central de Material e Esterilização. 3. ed. São Paulo, 2005.
SANTOS, N. C. M. Centro cirúrgico e cuidados de enfermagem. São Paulo:
Iatria, 2003.
BONFIM, I. M. Recuperação pós-anestesica. São Paulo: Martinari, 2010.
KAWAMOTO, E. E. Enfermagem em clínica cirúrgica. São Paulo: EPU, 1994.
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93
47- TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
CH: 40 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 00 h
Ementa: Relação da pesquisa com produção do conhecimento científico.
Importância da pesquisa no desenvolvimento da enfermagem. Aspectos éticos e
legais do pesquisador. Metodologia quantitativa e qualitativa na pesquisa.
Construção de um projeto de pesquisa em enfermagem utilizando conhecimentos
teóricos, metodológicos e éticos sob orientação docente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DYNIEWICZ, A. M. Metodologia da pesquisa em saúde para iniciantes. São
Caetano do Sul: Difusão, 2007.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. 6. ed São
Paulo: Atlas, 2006. 219 p.
MINAYO, M. C. S.; DESLANDES, S. F. Pesquisa social: teoria, método e
criatividade. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. 80 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MAEDA, A. M. C. Metodologia da pesquisa qualitativa na saúde. Rio de Janeiro:
Vozes, 2010.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
DEMO, P. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1995.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, P. A. A metodologia científica. São Paulo:
McGraw Hill, 1998.
ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico. São
Paulo: Atlas, 1996.
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94
9º SEMESTRE
48- ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I
CH: 410 h
Ementa:
CH Teórica: 00 h
Práticas
supervisionadas
de
CH Prática: 410 h
Enfermagem
em
planejamento,
administração, assistência, pesquisa e ensino nos níveis de atenção primária
(básica), interligando ensino teórico e prático com os serviços de saúde e a
comunidade. Utilização de bases teóricas na prática da promoção da saúde de
grupos populacionais. Desenvolvimento de habilidades de educação em saúde.
Intervenção em situações de promoção e manutenção da saúde e prevenção da
doença. Análise do estado de saúde de uma coletividade, os recursos disponíveis a
organização dos serviços.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARE, Brenda G.;
SMELTZER, Suzanne C. O'Connell.
Brunner & Suddarth
tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 9. ed Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011. 4 v.
FIGUEIREDO, M. M. A. Gerontologia: atuação da enfermagem no processo. São
Paulo: Yendis, 2009.
POTTER, Patricia A.; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de enfermagem. 7.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SANTANA, R. M. Planejamento em enfermagem. Florianopolis: UESC, 2009
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DA NANDA: definições e classificação 2009 –
2011 NANDA internacional; tradução Regina Machado Garcez. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
ALFARO-LEFEVRE, Rosalinda. Aplicação do processo de enfermagem:
promoção do cuidado colaborativo. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
ALMEIDA, M. A. Processo de enfermagem na pratica clinica. Porto Alegre:
Artmed.
PINHEIRO, A. M. SAE: sistematização da assistência de enfermagem. 2. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara, 2010.
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95
49- TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
CH: 40 h
CH Teórica: 40 h
CH Prática: 00 h
Ementa: Desenvolvimento de habilidades relativas às diferentes etapas do
processo de pesquisa. Produção de dados, análise dos dados, elaboração do
relatório final da pesquisa utilizando conhecimentos teóricos, metodológicos e éticos
sob orientação docente. Apresentação do TCC.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SCHLITTLER, J. M. Como fazer monografias. São Paulo: Servanda, 2008.
OLIVIRA, M. M. Como fazer projetos. Rio de Janeiro: Campus, 2010.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: metodologia e técnicas. São Paulo: Atlas,
2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HADDAD, N. Metodologia de estudos em ciências da saúde. São Paulo: Roca,
2003.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 9. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1999.
RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo:
Atlas, 1996.
VIEIRA, S. Como escrever uma tese. 5. ed. São Paulo: Pioneira, 2001.
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10º SEMESTRE
50- ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II
CH: 410 h
CH Teórica: 00 h
CH Prática: 410 h
EMENTA: Práticas supervisionada de enfermagem assistências, gerenciais, de
pesquisa e ensino no nível de atenção secundario e terciário interligando o ensino
teórico e prático com os serviços de saúde
e a comunidade. Intervenções em
situações complexas e críticas. Desenvolvimento de habilidades cognitivas,
atitudinais e de competência clínica requerida no processo saúde-doença.
Aprofundamento de conhecimentos e desenvolvimento de habilidades ligadas à
mudança organizacional, à liderança, à colaboração interprofissional e à elaboração
de políticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARONG, E. M. Enfermagem medico cirurgica aplicada ao sistema. São Paulo:
Senac, 2009.
ELIOPOULOS, C. Enfermagem gerontologia. Porto Alegre: Artmed, 2010.
LEMONE, P. Fundamentos de enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DA NANDA: definições e classificação 2009 .
Porto Alegre: Artmed, 2010.
ATKINSON, L. D. Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara,
1989.
LOURENÇO, R. Formação humana em geriatria e gerontologia. São Paulo:
DOC, 2010.
HOUSTON, C. J. Administração e liderança em enfermagem. São Paulo:
Artmed, 2010.
CARVALHO, S. R. Conexões: saúde coletiva e política. Rio de Janeiro: Hucitec,
2009.
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OPTATIVAS
Curso: Enfermagem
Disciplina: Informática em Saúde CH: 40 h/a
Ementa: Conceitos básicos de computação e uso do microcomputador. As
principais aplicações da informática na área da saúde: registros médicos e de
enfermagem, prontuários de pacientes, estatísticas hospitalares,
processamento de imagens. Práticas no Laboratório de Informática.
REFERÊNCIAS BÁSICAS:
FIDELI, R. D. Introduçaõ a ciência da computação. São Paulo: Cenage,
2009.
BRASIL, L. M. Informática em saúde. Rio de Janeiro: Edvel, 2008.
MARIN, H. F. Informática em enfermagem. São Paulo: EPU, 1999.
REFERENCIAS COMPLEMENTARES:
NORTON, P. Introdução à informática. São Paulo: Makron Books, 1989.
BALL, M. J. Introdução a informática em enfermagem. São Paulo: Artmed,
2009.
WOODCOCK, J. O livro definitivo e consagrado do Windows. São Paulo:
Makron Books, 1999.
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98
Curso: Enfermagem
Disciplina: Biossegurança em Enfermagem
CH: 40 h/a
Ementa: Epidemiologia das infecções hospitalares. Vigilância epidemiológica
das infecções hospitalares. Métodos de prevenção e controle das infecções
hospitalares. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar.
REFERÊNCIAS BÁSICAS:
BOUNDY, J. Enfermagem médico-cirúrgica. 3. ed Rio de Janeiro:
Reichmann & Affonso, 2004.
BRUNNER, L. S.; SUDDART, D. S. Tratado de enfermagem médico
cirúrgica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. 21.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1999.
REFERENCIAS COMPLEMENTARES:
AMARAL, D. B. Infecção hospitalar outras aplicações. Rio de Janeiro:
Guanabara.
FIGUEIREDO, N. M. A.; LEITE, J. L.; MACHADO, W. C. A. Centro cirúrgico:
atuação, intervenção e cuidados de enfermagem. São Caetano do Sul, SP:
Yendis, 2006.
TEXTOS DE APOIO EM VIGILANCIA EPIDEMOLOGICA. Rio de Janeiro:
Iatria, 2007.
LIMA, M. V. R. Condutas em controle de infecção hospitalar.
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99
Curso: Enfermagem
Disciplina: Suporte Básico de Vida
Ementa: Princípios gerais de pronto-socorrismo e suporte básico de vida.
Avaliação e cuidados de suporte básicos de vida para a assistência primária
do doente crítico. Procedimentos técnicos: Manutenção das vias aéreas e
imobilização da coluna cervical; controle da hemorragia e choque; estado
nefrológico; exposição da vitima, resgate, transporte e triagem do
traumatizado. Política Nacional de Atenção Integral às vítimas. Triagem e
priorização no atendimento de emergências envolvendo múltiplas vítimas.
Abordagem inicial da vitima. Cinemática do trauma. Lesões musculares,
ósseas e articulares. Imobilização e transporte. Envenenamentos e
intoxicações por substâncias exógenas. Queimaduras.
REFERÊNCIAS BÁSICAS:
FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de; VIEIRA, Álvaro Alberto de Bittencourt.
Emergência: atendimento e cuidados de enfermagem. São Caetano do Sul:
Yendis, 2008. 304 p.
PIRES, Marco Túlio Baccarini; STARLING, Sizenando Vieira. Erazo: manual
de urgências em pronto-socorro. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2010. 982 p.
HUDDLESTON, Sandra Smith; FERGUSON, Sondra G. Emergências
clínicas: abordagens, intervenções e auto-avaliação. 3. ed. Rio de Janeiro:
Ed. LAB, 2006. 358 p.
REFERENCIAS COMPLEMENTARES:
BOEMER, M. R. A morte e o morrer. São Paulo: Cortez, 2007.
TOSCANO, M. L. A. Condutas médicas nas emergências. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
MARTINS, H. S. Fundamentos de emergência clinicas. São Paulo: Atheneu,
2011.
CLINE, D. M. Emergencias médicas. São Paulo: Revinter, 2009.
FORTES, J. I. Enfermagem em emergência. São Paulo: EPU, 2008.
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100
Curso: Enfermagem
Disciplina: Auditoria em Enfermagem CH: 40h/a
Ementa: Estudo e análise dos padrões, normas e instrumentos de
assistência de enfermagem. Utilização de instrumento para avaliar e
subsidiar funções de controle e avaliação do desempenho gerencial. Análise
dos aspectos referentes à documentação e registro das ações de
enfermagem com vistas à manutenção e/ou autonomia do cuidado.
REFERÊNCIAS BÁSICAS:
KURCGANT, P. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 2005.
______. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005.
JOINT COMMISSION RESOURCES. Temas e estratégias para liderança
em enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2008.
REFERENCIAS COMPLEMENTARES:
KEMPFER, S. S. Auditoria em enfermagem. São Paulo: Difusão, 2009.
CHIAVANETO, I. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro:
Campos, 2009.
MARQUIS, B. L.; HUSTON, C. J. Administração e liderança em
enfermagem: teoria e prática. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
SANTOS, S. Legislação em enfermagem. Rio de Janeiro: Atheneu.
WILLIAMS, L. Enfermagem médica hospitalar.
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101
Curso: Enfermagem
Disciplina: Inglês Instrumental Básico
Ementa: Aprimoramento da leitura compreensiva e interpretativa de textos
técnico-científicos e gramática do texto. Domínio do vocabulário específico
em situações concretas de comunicação num processo interativo.
Exploração de termos técnicos e expressões idiomáticas.
REFERÊNCIAS BÁSICAS:
MUNHOZ, Rosângela. Inglês instrumental estratégias de leitura: Módulo II.
São Paulo: Textonovo, 2001.
WIDDOWSON, H. G. Diocoruse analysis. Oxford do Brasil, 2008.
DIXSON, Robert J. Essential idioms in english. Rio de Janeiro: Livro
Técnico, 1974.
REFERENCIAS COMPLEMENTARES:
MURPHY, R. Essential grammar in use. Cambridge do Brasil, 2007.
GALLO, L. R. Ingles instrumental para informática mÓdulo 1. São Paulo:
ícone, 2008.
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102
Curso: Enfermagem
Disciplina: Empreendedorismo
CH: 40 h/a
Ementa: As primeiras decisões. As providências inicias. Planejamento do novo
negócio. Gerenciamento de recursos empresariais. Melhoramento contínuo
dos resultados do negócio.
REFERÊNCIAS BÁSICAS:
BERNARDI, L. A. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos,
estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2008.
SANTOS, F. T. Empreendedorismo: questões nas áreas de saúde. São
Paulo: Érica, 2009.
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando idéias em
negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2008.
REFERENCIAS COMPLEMENTARES:
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do
empreendedor de sucesso. Rio de janeiro: Campus, 2007.
BANGS JUNIOR, D. H. Quiroprático: como abrir seu próprio negócio. São
Paulo: Nobel, 1999.
BESSANT, J. Inovação e empreendedorismo. São Paulo: Bookman,
2009.
MACHADO, J. R. A arte de administrar pequenos negócios. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2003.
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103
Curso: Enfermagem
Disciplina: Assistência Integral as Doenças Prevalentes na Infância CH:40h/a
Ementa: Conhecimento crítico do perfil de morbimortalidade da população
infantil brasileira. Manuseio de elementos, propedêuticos com altas
sensibilidade e especifidade diagnósticas nas doenças prevalente na
infância (DPI). Os critérios de avaliação e classificação dos sintomas e
sinais preditivos prevalentes na infância. Técnica de conversação com as
mães como instrumento educativo essencial à redução da morbimortalidade
pelas DPI. Os fundamentos da prevenção e tratamento das DPI.
REFERÊNCIAS BÁSICAS:
GIELIO, A. E. Pediatria geral: hospitalar universitária. Porto Alegre: Artmed,
2011.
SIGAUD, L. Enfermagem pediátrica. São Paulo: EPU.
ENFERMAGEM EM PEDIATRIA. São Paulo: Medbook, 2010.
REFERENCIAS COMPLEMENTARES:
MASCARNHAS, M. L. W. Manual de puericultura. São Paulo: EDUCAT,
2011.
NUNES, G. F. Enfermagem e o cuidado aos pais familiares. São Paulo:
Meritos, 2005.
REGO FILHO, E. A. Manual de pediatria. São Paulo: EDVEL, 2002.
BEHRMAN, R. E.;
KLIEGMAN, R. N. Princípios de pediatria.
Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
SAITO, M. I.; SILVA, L. E. V. Adolescência prevenção e risco. São Paulo:
Atheneu, 2002.
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65602-060. Caxias/Maranhão/Brasil
104
10.5. Metodologia do Desenvolvimento Curricular
A Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão - FACEMA, como
Instituição de Ensino Superior (IES), comprometida com a construção do saber e a
formação profissional, se fundamentará nos princípios de liberdade e ideais de
solidariedade humana, portanto, numa concepção humanística de educação
concedida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira e, preparará o
egresso para o exercício de cidadania.
O Curso de Enfermagem da FACEMA será sustentado por uma concepção
pedagógica pautada em princípios de pedagogias críticas que partem da realidade
do aluno e dos reais problemas por ele identificados, exigindo desse aluno
atividades
acadêmicas
que
consistam
em
processos
de
indagação
e
instrumentalização da pesquisa, na perspectiva do aprofundamento em determinado
aspecto do conhecimento e aquisição da autonomia intelectual. Dessa forma, os
elementos curriculares propostos por essa IES, assumirão novas formas de ensino
em que os conhecimentos serão entendidos como formulações conceituais dos
homens para responder as necessidades do seu tempo histórico.
As metodologias a serem utilizadas visarão à articulação entre teoria e prática
através de estratégias que permitam ao aluno a aproximação da realidade e a
compreensão de sua complexidade e de seu papel, mantendo uma estreita relação
com o objetivo de seu desenvolvimento integral como indivíduo e sujeito social,
consubstanciando a formação de um profissional com habilidades e competências
para enfrentar as distintas situações impostas pela realidade em que irá atuar.
Em face do exposto, o percurso metodológico a ser realizado pela FACEMA
para alcançar a formação de profissionais críticos, reflexivos, criativos, com potencial
para a pesquisa e capazes de problematizar a prática social frente às questões que
eles enfrentarão no cotidiano das práticas em saúde, resultará de um longo
processo que envolverá esforços mútuos de docentes, discentes e da própria
instituição. As tecnologias da informação e da comunicação fluem com profunda
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rapidez e em meio a elas o acelerado volume de conhecimento e as diferentes
demandas sociais existentes influenciadoras do processo de aprender/intervir em
Enfermagem, que por si só, exige o uso de metodologias problematizadoras,
configurantes de situações e contextualizações capazes de conduzir o aluno à busca
dos saberes constituintes da formação cidadã-profissional, fazendo-o assumir a
responsabilidade por sua formação – aprender-aprendendo e aprender-fazendo.
Nesse sentido, a FACEMA buscará a formação de profissionais capazes de
desenvolver habilidades e competências necessárias à sua formação, pois
considera o aluno como sujeito que aprende a partir dos objetos a serem aprendidos
e dos seus padrões culturais. Desta forma, a FACEMA promoverá uma formação
fundamentada nos princípios filosóficos das Diretrizes Curriculares Nacionais dos
Cursos de Formação Profissional: aprender a aprender, aprender a ser, aprender a
conviver e aprender a fazer.
É importante ressaltar que a FACEMA dará prioridade à formação de
profissionais para a área proposta, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais dos
Cursos de Graduação em Enfermagem, que explicita no seu art. 5º, parágrafo único,
que a formação do enfermeiro deverá atender às demandas sociais da saúde, com
ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a integralidade da atenção, a
qualidade e a humanização do atendimento (CES/CNE, 2001).
Nessa perspectiva, O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em
Enfermagem da FACEMA estará voltado para a formação de um profissional capaz
de gerenciar e prestar assistência de enfermagem com conhecimentos, habilidades
e atitudes que poderão influenciar nas decisões políticas e organizacionais na área
de saúde, pretendendo desta forma, atender as exigências do mercado e
acompanhar às mudanças nos contextos sociais, ambientais,culturais, políticos e
econômicos do país.
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106
As modalidades de práticas investigativas que serão desenvolvidas
gradativamente, no decorrer dos semestres do curso, evoluirão das atividades mais
simples para as mais complexas, num desempenho que vai se configurando como
prática de Iniciação Científica como projeto próprio do aluno, Trabalho de Conclusão
de Curso (TCC) e/ou participação em projetos do Programa de Iniciação Científica
sob a responsabilidade da Coordenação de Pesquisa e Extensão que enfrentará
muitos desafios.
Ressaltam-se
também
as
ações
de
pesquisa/extensão
que
serão
desenvolvidas com a participação dos professores do Curso de Enfermagem,
comunidade, profissionais da área, e principalmente com a participação dos alunos
para que aprendam a valorizar os aspectos sociais em equilíbrio com os
conhecimentos das ciências da saúde e com as necessidades da comunidade em
que estão inseridos.
Nessa perspectiva, caberá ao docente o ofício de mediador do ensinoaprendizagem por meio de uma prática processual do aprender-aprender
decorrentes
de
uma
reflexão-ação
pedagógica
que
projeta
constantes
questionamentos sobre o ato educativo de ser crítico, reflexivo, científico e
comprometido com o processo ensino-aprendizagem. Ao aluno, caberá a
responsabilidade de construção do conhecimento relativo aos diferentes contextos
sociais, culturais, educativos, profissionais, condicionadores do seu projeto de vida
provenientes da autoformação (consciência sobre o saber-ser, saber-saber e
saber-fazer), heteroformação (interações do aluno com outras pessoas, com troca
de
idéias
e
formulação
do
pensamento
crítico-reflexivo)
e
ecoformação
(aproveitamento dos espaços e cenários de aprendizagem). Dessa nova postura
pedagógica, ambos são partes da sociedade aprendente.
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107
Assim, o ato pedagógico interativo e intencional da relação professor-aluno
emergirá de iniciativas e criatividades, de trabalhos de busca e levantamento
individual – aprendizagem autodirigida - e em grupo, observação de cenários,
oficinas de trabalho, estudos de casos, estudos dirigidos, problematizações,
situações simuladas da prática profissional, seminários, análise crítica de filmes
didáticos, sessões tutoriais, artes cênicas, artes plásticas, artes dramáticas, música,
dança, desenhos livres, jogos, dinâmicas de grupo, preleções dialogadas e de outras
formas de construção do conhecimento que envolvam novas posturas dos sujeitos
do processo.
A atualização dos conteúdos curriculares em revisão das ementas e das
referências bibliográficas dos componentes curriculares que compõem o curso, bem
como a re-elaboração dos programas de ensino das disciplinas é providência
periódica, haja vista que a cada semestre ou sempre que se considerar necessário
se procede à revisão das mesmas.
Os alunos, professores e a Coordenação do Curso de Enfermagem da
FACEMA terão, à sua disposição, todos os elementos materiais da moderna
tecnologia educacional para que possam utilizá-los, ao lado dos recursos
convencionais empregados no processo ensino-aprendizagem. Assim, objetiva-se
que o conviver da relação aluno-professor podem ser potencializadoras do aprenderaprender e aprender-fazer mediante:
1. Práticas de interdisciplinaridade desde o 1º semestre do Curso;
2. Disponibilização gratuita de correio eletrônico para estudantes e professores;
3. Acesso às principais informações da Faculdade, em página específica na
WEB;
4. Informações, on-line sobre seus cursos, pesquisas, programas e áreas
específicas de saber;
5. Atualização permanente de alunos, professores e corpo técnico para o
emprego
de
ferramentas
materiais
e
virtuais
de
uso
acadêmico,
especialmente softwares educacionais;
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108
6. Emprego, nas práticas pedagógicas, do mais funcional equipamento de
multimídia;
7. Utilização remota e presencial, por docentes e discentes, dos recursos da
Biblioteca, concebida esta como centro de informação e de promoção do
conhecimento técnico-científico;
8. Rede intranet que ligará os setores administrativos e didático-pedagógicos;
9. Acesso, de alunos e professores, à Internet na Biblioteca e em outros locais
da Faculdade;
10. Laboratórios de informática equipados para uso em aulas e outras atividades;
11. Recursos da comunicação e da informação para emprego, na Biblioteca, no
acesso a acervos locais e remotos;
12. Hardwares
e
softwares,
de
uso
didático-pedagógico,
atualizados,
permanentemente;
13. Oferta de apoio tecnológico produzido para as necessidades próprias e
específicas das disciplinas;
14. Intercâmbios
com
entidades
da
área
da
tecnologia
educacional,
especialmente, aquelas voltadas para o ensino na área da saúde.
Metodologicamente, na perspectiva de formação do profissional por
competências e habilidades, requerendo do futuro enfermeiro domínios curriculares
(de humanidade, biológico, teórico-metodológico e profissional), o currículo do Curso
está estruturado com base na concepção de interatividade, interdisciplinaridade,
transdisciplinaridade concebidas como formas de ações institucionais que
reconhecem e promovem a conectividade, a integração, a acessibilidade, o diálogo,
a interseção, a reciprocidade e a instrumentalização conceitual e integralização das
experiências entre disciplinas do próprio Curso (interdisciplinaridade intracurso) e
entre disciplinas dos diferentes Cursos da Instituição (interdisciplinaridade,
intercurso).
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109
Nessa concepção curricular, os diversos professores têm a oportunidade de
ressignificar suas práticas pedagógicas, consideradas as redes de saberes e fazeres
das quais participam. Dessa forma, a concepção de interatividade neste Curso, tem
o
sentido
de
rompimento
da
linearidade
pedagógica,
da
superação
emissão/recepção para a postura participativa, para a intervenção e a multiplicidade
de convicções. Trata-se de uma pedagogia interativa que respeita e reconhece as
diferenças individuais e que trabalha o processo de aprendizagem como
organização ativa, global e contextualizada.
A concepção de interdisciplinaridade traz a perspectiva do movimento
interrupto de dinâmica curricular que possibilita a criação e recriação da
aprendizagem e, nesse caso, o currículo, nessa intenção, propõe encontros e
interação como atitudes próprias do ser humano enquanto ser sócio-histórico.
Nessa proposta pedagógica interdisciplinar entendida como colaboração entre
as disciplinas, guardadas as especificidades de cada uma, articula-se a
transdisciplinaridade, como intercâmbio articulado entre elas. Transdisciplinaridade compreensão abrangente dos objetos de conhecimento produzidos na realidade dos
alunos, em que são alimentadas as possibilidades de se estabelecer na prática
educativa
uma
relação
dinâmica
entre
os
conhecimentos
teoricamente
sistematizados e as questões da vida real.
Nessa perspectiva, os planos de trabalho docente buscam evidenciar a
natureza dialógica da interdisciplinaridade, da transdisciplinaridade e da pesquisa,
como forma de superação da visão de disciplina como estoque fragmentário de
conhecimentos em busca do conhecimento como totalidade, implicando, pois, a
construção coletiva do conhecimento entendida como ação efetiva e participativa
dos sujeitos num diálogo intensivo.
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Baseando-se nessas concepções, objetivamente, as formas de realização da
interdisciplinaridade realizar-se-ão através de atividades de ensino, Projetos por
meio de núcleos de pesquisa, que serão criados na medida em que se fortalecerão
grupos de estudos em determinadas áreas ou campos de conhecimento. A partir da
definição desses núcleos (em articulação com a diretoria e os demais órgãos
executivos
e
colegiados),
a
Faculdade
buscará
desenvolver
o
momento
epistemológico das carreiras profissionais, objeto de seus Cursos de formação, de
maneira a contribuir para a compreensão do objeto dessas áreas e de sua possível
contribuição para o estudo das questões de integração regional e continental.
Outro aspecto é o modo de integração entre teoria e prática que prevê, no âmbito
de suas atividades, entre outras coisas:
1. Consideração da realidade inerente à prática profissional como base para a
realização do processo de ensino, de forma a buscar, na prática, os
elementos para a teorização e, pela ação-reflexão-ação constantes,
possibilitar a articulação entre teoria e prática;
2. A aproximação, na grade curricular, de disciplinas que ministram conteúdos
afins, estimulando a interdisciplinaridade e a correlação entre teoria e prática;
3. Os conteúdos de forma organizada e estruturada hierarquicamente através de
conceitos-chave, permitindo a associação desses conteúdos, evitando, assim,
a dicotomia teoria e prática.
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10.6. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem
Os trabalhos escritos captam a capacidade de síntese dos estudantes, sua
imaginação, sua competência para transformar uma pergunta em roteiro de
atividades que encaminham uma resposta. Mas, ao mesmo tempo em que são
aferições do que vai sendo obtido no Curso, são igualmente exercícios, em si
mesmos, úteis para o aluno, ou seja, são tanto testes como a própria essência do
processo de aprendizagem.
A avaliação inclui uma série de atividades elaboradas para analisar a
aplicação geral de um programa, componentes de aula ou objetivos. Além disso, a
avaliação permite que o professor verifique até que ponto as metas e os objetivos do
Curso foram atingidos. Ela fornece ao professor informações necessárias para
melhorar elementos deficientes em uma sala ou encontro de equipes de
aprendizagem interativa e para ampliar práticas eficazes. A avaliação pode ajudar na
comunicação de informações de impacto às pessoas interessadas nos resultados.
No entanto, a avaliação é mais do que definir objetivos comportamentais, elaborar
um teste ou analisar resultados.
Os alunos devem ser avaliados de acordo com seu desempenho em
atividades e tarefas voltadas ao cumprimento dos objetivos e dos resultados da
disciplina. As responsabilidades do professor no processo de avaliação do
desempenho do aluno incluem o seguinte:
 Monitorar e avaliar os esforços do aluno para alcançar os objetivos de
aprendizado e trabalhar com ele para que esses objetivos sejam alcançados;
 Fornecer critérios de pontuação logo no início da disciplina e incluir a
participação como fator de avaliação formativa;
 Devolver todas as tarefas escritas com comentários, o mais rápido possível
após a entrega da tarefa. Os comentários devem ser formulados de uma
forma positiva e construtiva, destacando tanto os pontos fortes quanto os que
precisam melhorar.
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112
A lista abaixo representa os padrões da Faculdade para avaliação do
desempenho de um aluno. Esses padrões devem ser incorporados a toda e
qualquer avaliação feita pelo professor:
 Todos os aspectos do desempenho de um aluno devem ser avaliados
conforme especificado no módulo da disciplina;
 Um professor deve, no mínimo, garantir que o método selecionado para
atribuição de nota ou conceito seja claramente entendido pelo aluno. O
método deve explicar como cada conceito é determinado e delinear o que o
aluno deve fazer para alcançar um conceito;
 A avaliação deve ser simples e fácil de entender;
 A crítica construtiva do aluno deve ser oportuna e contínua;
 Os alunos devem ser informados logo no início da disciplina sobre os critérios
de desempenho;
 Os conceitos devem basear-se em critérios imparciais que avaliem o
desempenho no decorrer da disciplina.
Cabe ao professor a responsabilidade pela avaliação da aprendizagem na
disciplina que estiver lecionando. A supervisão geral do sistema de avaliação
compete ao Diretor Acadêmico, cabendo aos Coordenadores de Curso o
supervisão
em
seu
curso/
acompanhamento
da
aplicação
de
todos
a
os
procedimentos previstos.
Compreende-se como “Sistema de Avaliação de Aprendizagem” o processo a ser
adotado para a verificação do rendimento escolar de todos os alunos, buscando-se o
equilíbrio entre os pontos a serem atribuídos às várias atividades programadas para
cada disciplina.
Conforme consta do Regimento Interno:
CAPÍTULO V - DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR
Art. 68. A avaliação de desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a
freqüência e o aproveitamento, e a Faculdade considera que a avaliação do
desempenho escolar em seus Cursos deve:
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I - constituir-se em processo contínuo e sistemático, de natureza diagnóstica
formativa, que possa realimentar permanentemente o processo educativo em seus
objetivos, conteúdos programáticos e procedimentos de ensino;
II- utilizar-se de procedimentos, estratégias e instrumentos diferenciados, articulados
de forma coerente com a natureza da disciplina e com os domínios de aprendizagem
desenvolvidos no processo de ensino;
III - manter coerência entre as propostas curriculares, o Plano de Ensino
desenvolvido pelo professor e o próprio processo de avaliação do desempenho e
rendimento escolar do aluno;
IV- constituir-se em referencial de análise do rendimento do aluno, do desempenho
da disciplina e do Curso, possibilitando intervenção pedagógico-administrativa em
diferentes níveis, do professor, do próprio aluno, da Coordenadoria de Curso e a
Direção Acadêmica e Geral da Faculdade, com vistas a assegurar a qualidade da
formação do profissional e do cidadão.
Art. 69. A avaliação de desempenho escolar integra o processo de ensino e
aprendizagem como um todo articulado, incidindo sobre a freqüência e o
aproveitamento do aluno nas atividades curriculares e de ensino de cada disciplina.
Parágrafo único. São atividades curriculares de ensino as preleções, pesquisa,
exercícios, argüições, trabalhos práticos, seminários, excursões, Estágios, provas
escritas e orais, monografia, previstas nos Planos de Ensino, apreciados pelo
Colegiado de Curso.
Art. 70. O aproveitamento do desempenho escolar do aluno é avaliado mediante
verificações parciais e verificação final expressas em notas de zero (0) a dez (10),
permitindo-se apenas um (01) decimal.
Art. 71. A verificação do processo ensino–aprendizagem faz-se, em cada disciplina,
considerando os seguintes aspectos:
I - desenvolvimento de capacidades cognitivas e habilidades específicas;
II - assimilação progressiva de conhecimento;
III - trabalho individual em atividades curriculares de estudo e de aplicação de
conhecimento.
§ 1º Ao conjunto desses aspectos verificados no semestre letivo ou período especial,
correspondem as seguintes notas:
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114
a) - Nota de Verificação Parcial (NVP);
b) - Nota de Verificação Final (NVF);
d) - Nota Final (NF).
§ 2º A Nota de Verificação Parcial (NVP) é atribuída, obrigatoriamente, como
resultado da verificação do aproveitamento do aluno ocorrido na disciplina em até
dois períodos distintos, no semestre letivo, de acordo com o Plano de Ensino
apreciado pelo Colegiado de Curso.
§ 3º A nota de Verificação Final (NVF) é atribuída como resultado da avaliação
síntese do aproveitamento do aluno referente ao conteúdo programático global da
disciplina.
§ 4º A Nota Final (NF) corresponde à média aritmética simples das Notas de
Verificação Parcial (NVP) e de Verificação Final (NVF).
§ 5º Será dispensado de possuir nota de Verificação Final (NVF) o aluno que obtiver
como resultado da Nota de Verificação Parcial (NVP) de cada disciplina, valor maior
ou igual a 7,0 (sete), caso em que a Nota de Verificação Parcial
(NVP)
corresponderá a sua Nota Final (NF) da disciplina.
§ 6º O aluno que tenha obtido Nota de Verificação Parcial (NVP) no período regular
nota inferior a 4,0 (quatro); ficará impedido de se submeter a Avaliação Final, e
automaticamente reprovado a disciplina considerada.
Art. 72. Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação e responsabilidade do
controle de freqüência dos alunos, devendo o Coordenador de Curso supervisionar o
controle dessa obrigação, intervindo em caso de omissão.
Art. 73. Atendida a freqüência mínima de setenta e cinco por cento (75%) às aulas e
demais atividades curriculares, o aluno é aprovado com média final de
aproveitamento não inferior a sete (7).
§ 1º É atribuída nota zero (0) ao aluno que usar meios ilícitos ou não autorizados
pelo professor quando da elaboração de trabalhos de verificação parciais, provas, ou
qualquer outra atividade que resulte na avaliação de conhecimento, por atribuições
de notas, sem prejuízo de aplicação de sanções previstas neste regimento.
§ 2º As notas correspondentes à Nota Final, em disciplinas cursadas sem
aproveitamento, serão substituídas no Histórico Escolar do aluno, quando cursadas
novamente com aprovação.
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115
Art. 74. O aluno que deixar de comparecer às avaliações de aproveitamento, nas
datas fixadas, poderá requerer, na Secretaria Acadêmica, segunda chamada por
disciplina, no prazo máximo de três (3) dias úteis a contar da data de suas
realizações, segundo as normas estabelecidas pelo CONSEP.
Art. 75. É garantido ao aluno o direito a pedido de reconsideração e revisão das
notas atribuídas pelo professor da disciplina ao seu desempenho escolar, de acordo
com a regulamentação do CONSEP.
Art. 76. É considerado aprovado o aluno que:
I - obtiver freqüência mínima de setenta e cinco por cento (75%) das aulas e demais
atividades programadas, em cada disciplina;
II - obtiver, na nota final da disciplina, nota igual ou superior a sete (7), na escala de
zero (0) a dez (10).
Art. 77. É promovido ao semestre seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas
cursadas no semestre.
§ 1º Admite-se, ainda, a promoção com dependência de, no máximo, duas
disciplinas por semestre, não cumulativas, conforme previsto no Art. 84 deste
Regimento.
Art. 78. Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,
demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos,
aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos
seus Cursos, de acordo com as normas do sistema de ensino (Art. 47, §2º, LDB).
Art. 79 - O aluno reprovado em mais de duas (2) disciplinas no semestre poderá
cursar apenas as disciplinas objeto da reprovação e ter reconhecido o
aproveitamento das disciplinas com aprovação.
10.7. Estágio Curricular Supervisionado - ECS
O Estágio Curricular Supervisionado é parte integrante do currículo do Curso
de Enfermagem, sendo atividade curricular individual obrigatória do qual depende a
outorga de grau e o respectivo Registro do Diploma de Conclusão do Curso. A
duração do estágio Supervisionado é de 820 horas, o que corresponde a 20 % da
carga horária do Curso de Enfermagem da FACEMA, ora proposto, de acordo com
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116
as Diretrizes Curriculares para o referido curso e será realizada no último ano deste.
É uma atividade de suma importância na formação profissional do aluno, momento
oportuno para o aluno vivenciar práticas em diferentes realidades. Poderá ser
desenvolvido em qualquer instituição, de natureza pública, privada ou de economia
mista, com ou sem fins lucrativos, desde que conveniada com a IES.
O Estágio Curricular Supervisionado será realizado em saúde coletiva nas
áreas básicas de atendimento junto a equipes da Saúde da Família, em escolas,
creches, ambulatórios, unidades básicas de saúde e ainda na área hospitalar em
clínicas, hospitais, centro de reabilitações. O aluno deverá ter cursado e aprovado
todas as disciplinas anteriores para ser matriculado no estágio curricular. O aluno,
durante o estágio, estará sob a supervisão
do docente e deverá integrar-se as
atividades da instituição em que se encontrar estagiando.
O Estágio Curricular Supervisionado terá por finalidade:
 Proporcionar ao aluno a oportunidade de desenvolver sua capacidade
profissional, sob a supervisão e orientação do docente com a participação do
enfermeiro do serviço de saúde onde se desenvolve o estágio;
 Proporcionar ao aluno habilidade, segurança e autonomia no exercício
profissional.
Durante o Estágio Supervisionado, os alunos realizarão atividades propostas
pelo professor nos diferentes campos de estágio, devendo elaborar relatório ao final
do mesmo.
Nessa perspectiva, objetivamos:
 Capacitar o aluno no exercício profissional competente;
 Estabelecer relação dinâmica entre teoria e prática, propiciando ao estagiário
subsídios para complementação do ensino-aprendizagem;
 Preparar e desenvolver no aluno os princípios de cidadania, solidariedade e
humanização;
 Promover a transição entre a escola e o mundo do trabalho;
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 Desenvolver habilidades e competências exigidas na formação profissional;
 Valorizar o aluno como sujeito da aprendizagem e construção do
conhecimento.
A freqüência aos estágios deverá obedecer à legislação vigente na FACEMA.
As faltas justificadas deverão ser repostas de acordo com a necessidade da IES e
com aprovação do supervisor, ficando a cargo deste, determinar quando ou a forma
de reposição. Os alunos que solicitarem licença para tratamento de saúde, deverão
encaminhar ofício ao orientador de estágio, acompanhado de atestado médico, no
prazo de 5 dias.
A dispensa para participação em eventos científicos – Encontros, Simpósios,
Congressos, Jornadas, etc. – ficará a cargo do supervisor de estágio. O aluno
deverá respeitar as normas e/ou regimento disciplinar do local do estágio. O aluno
deverá manter atitude ética perante seus colegas, membros da equipe, pacientes e
instituição. O aluno não poderá manter atividades alheias ao estágio, quando estiver
participando do mesmo. O aluno não poderá ausentar-se do local de estágio, sem
autorização prévia do supervisor e será responsável pelo uso e preservação dos
materiais e equipamentos existentes no local de estágio.
.
O Estágio Curricular Supervisionado terá carga horária total de 820 horas.
A IES firmará convênio para realização de Estágio Curricular Supervisionado, nos
seguintes níveis de atenção:
Estágio Supervisionado I
a) Em nível de atenção básica em saúde.
Estágio Supervisionado II
b) Em nível de atenção de média e alta complexidade em saúde.
O campo de estágio deverá oferecer condições necessárias quanto à
organização e equipamentos para que o aluno possa desenvolver suas habilidades
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e competências como prova de aproveitamento de conhecimentos e experiências
adquiridas anteriormente através de educação formal, informal ou de trabalho.
A IES possui a preocupação e cuidado na escolha das instituições que
servirão de campo de Estágio para que o aluno não venha ter nenhum prejuízo
quanto à prática na aplicação de fundamentação teórico-científica.
Condições Gerais do Campo de Estágio Curricular Supervisionado:
 Instituições com finalidades específicas, afins com diferentes cenários de
estágio;
 Autorizada o funcionamento pelo Serviço de Vigilância Sanitária;
 Infra-estrutura adequada ao funcionamento, finalidade que possa ser
compatível com a demanda de IES;
 Possuir
recursos
básicos
e
necessários
ao
bom
atendimento
ao
cliente/paciente;
 O Estágio Curricular Supervisionado prima por capacitar o aluno no exercício
profissional competente, através da vivência de situações concretas de
trabalho, como também preparar e desenvolver no indivíduo os princípios de
cidadania, solidariedade e humanização.
Requisitos
Para realização do Estágio Curricular Supervisionado, o aluno deve:
ter cumprido os requisitos acadêmicos curriculares exigidos pela FACEMA;
Rotina do Processo de Estágio Curricular Supervisionado:
Formalização inicial:
1. O aluno deve fazer matrícula na disciplina Estágio Curricular Supervisionado I
ou II, por ocasião da matrícula no semestre correspondente;
2. O Coordenador de estágio solicitará, por escrito, logo no início do semestre
ao Coordenador de Curso, a lista dos professores autorizados como
supervisores de estágio, em função das suas disponibilidades, conhecimento
da área e planejamento;
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3. O Coordenador de Estágio, logo no início do semestre, visitará as salas dos
alunos a concorrerem ao ECS, para apresentar-lhes breves informações
sobre o procedimento do estágio;
4. O (A) estagiário (a) receberá, por parte do Coordenador de Estágio, as
orientações detalhadas para execução do Estágio Curricular Supervisionado;
5. Após as explicações detalhadas sobre o estágio, por parte do Coordenador
de Estágio, o aluno deve preencher, na Secretaria de Apoio, o requerimento
(ANEXO “A”), solicitando autorização ao Diretor da Faculdade, para iniciar o
Estágio Curricular Supervisionado, Conforme o Calendário Acadêmico do
semestre letivo.
6. No requerimento, o aluno deve indicar:
 Campo onde pretende estagiar, indicando o nome da Instituição (setor
público) ou Empresa/Instituição (setor privado), entre os campos sugeridos
pela FACEMA;
 Nome do professor supervisor relacionado com o respectivo campo de
estágio;
 Nome do dirigente da Instituição (setor público) ou Empresa/Instituição (setor
privado) a quem deverá ser dirigida a Carta de Apresentação emitida pela
Secretaria de Apoio, assinada pelo Diretor da Faculdade (Anexo "B");
 Anexar o espelho das disciplinas e a solicitação de estágio;
7. Deferida a autorização para iniciar o Estágio Curricular Supervisionado, a
Coordenação de Curso solicitará de ofício ao órgão/instituição/empresa o
campo de estágio onde estagiará;
8. O órgão/instituição/empresa em que será feito o estágio enviará Carta
Resposta à Faculdade sobre o aceite de alunos para estagiar;
9. O estagiário deve respeitar a programação, os interesses e limitações do
órgão/instituição/empresa promotora do estágio e as orientações indicadas
pelo supervisor da FACEMA e/ou do órgão/instituição/empresa.
Avaliação do Estágio
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120
A avaliação do Estágio Curricular Supervisionado será planejada de forma
processual,
participativa
e
coerente
pela
comunidade
acadêmica,
sendo
compreendida como um processo a ser desenvolvido entre professores-alunos;
professores/alunos/ enfermeiros/equipe de saúde. Dessa forma, a avaliação
ocorrerá de forma contínua, de modo a contribuir para melhorar o ensinoaprendizagem em andamento, independente do local de estágio e da extensão e
diferenciação das situações de assistência encontradas.
Na perspectiva de avaliação formativa, é preciso atenção para que ela não se
torne prescritiva, mas sua contribuição seja de acompanhamento das aprendizagens
durante o estágio. Esse acompanhamento passará por intervenções reguladoras,
fundamentada na apreciação dos progressos alcançados pelo trabalho dos alunos e
com ele compartilhados. A esses indícios, serão acrescidas novas estratégias de
ensino-aprendizagem, promovendo reajustes de conteúdos e ritmos de ensino em
função do desenvolvimento dos alunos, de sua participação, da forma de assistir,
gerenciar, educar e pesquisar. Os princípios de cidadania, democracia, participação,
respeito e atenção à diversidade e singularidades são também referências presentes
nas atividades de acompanhamento do Estágio Curricular Supervisionado.
Dessa forma, a avaliação possibilitará aos professores pronunciarem-se sobre
os avanços educativos – cognitivos, procedimentais, atitudinais - dos alunos e, com
eles, fazerem uma leitura crítica de como estão, aonde podem chegar e o que
necessitam para continuar aprendendo. Uma vez que o perfil profissional delineado
do futuro enfermeiro requer um ser crítico, reflexivo, comprometido, que acesse
informações e as transponha intencionalmente para o seu fazer, mas, além de tudo,
que seja uma pessoa humana, cidadã e construtora de seu conhecimento, de sua
trajetória de vida, de seu ser.
A avaliação vista por esse ângulo elege o desenvolvimento integral do sujeito
como finalidade principal do ensino e seu objetivo é o desenvolvimento de todas as
capacidades da pessoa e não apenas as cognitivas. É imprescindível, portanto, que
a avaliação formativa esteja presente em todo o processo de avaliar, uma vez que
ela estabelece a indissociabilidade de forma-conteúdo e possibilita a formação do
todo.
A avaliação somativa representará a concentração qualitativa dos resultados
obtidos no processo ensino-aprendizagem traduzindo a forma quantificada da
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avaliação formativa, que deve ir além da expressão de uma nota, podendo-se avaliar
de maneira emancipadora a produção do conhecimento do aluno pela autoavaliação, avaliação diagnóstica da disciplina, do curso, da faculdade e do professor.
ATIVIDADES
DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS
Aulas teóricas
50 alunos/docente
Laboratório
25 alunos/docente
Estágio Curricular Supervisionado
07 alunos/docente
Orientação/Trabalho Conclusão de Curso
05 alunos/docente
No Estágio, deverá ser observado o desempenho do aluno quanto a:
 Domínio do conteúdo;
 Análise crítica e reflexiva de experiências;
 Desenvolvimento de competências organizacionais, comunicativas, técnicas,
sociais, pessoais e sócio-políticas.
Competências/atribuições
Da Coordenação do Estágio
 Coordenar as atividades inerentes ao Estágio;
 Elaborar o cronograma de Estágio;
 Realizar reuniões pedagógicas quando necessário;
 Supervisionar os Campos de Estágio;
 Emitir parecer nas questões de Estágio do Curso e exercer outras atribuições
que lhes são inerentes no campo de sua competência;
 Manter estreita relação entre a IES e o campo de prática;
 Coordenar as atividades referentes aos docentes;
 Solicitar junto ao Coordenador de Curso a lista de professores autorizados
como supervisores de Estágio;
 Orientar os alunos quanto as normas e rotinas referente ao Estágio.
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Do supervisor/orientador de Estágio
 Acompanhar e orientar as atividades do Estágio, para os objetivos propostos;
 Executar estratégias planejadas para o Estágio;
 Encaminhar à IES os relatórios e trabalhos elaborados pelos alunos;
 Encaminhar à Secretaria da IES os instrumentos de avaliação nas datas préfixadas, através do seu Coordenador;
 Avaliar de modo sistemático e contínuo o desempenho dos alunos;
 Seguir o Roteiro de Estágio proposto pela IES podendo atualizar conforme
local de prática;
 Participar das reuniões das coordenações;
 Discutir com a coordenação, as situações que estão sendo observadas como
prejuízo para o conhecimento;
 Participar de ciclos de estudos, seminários, oficinas, encontros promovidos
pelas coordenações da Instituição de Ensino;
 Estimular o intercâmbio entre o Curso e o campo de Estágio;
 Avaliar sistematicamente e periodicamente a aprendizagem;
 Controlar a assiduidade dos estagiários através de ficha de freqüência;
Do estagiário:
 Ser pontual;
 Respeitar hierarquicamente toda estrutura organizacional das instituições que
servem como campo de prática;
 Respeitar o seu Supervisor/Orientador;
 Cumprir com a carga horária do Estágio;
 Levar consigo material de uso próprio tais como: caneta azul e vermelha,
lanterna, estetoscópio, esfingomanometro calibrado, relógio de pulso,bloco
para anotações, calculadora e termômetro clínico(se necessário)
 Ao ter dúvida em qualquer procedimento, não realizá-lo, e chamar a
enfermeira(o) que o está supervisionando no local;
 Manter interação com toda equipe de trabalho;
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 Participar das reuniões pré-determinadas na Faculdade;
 Assumir atividades compatíveis com sua condição de estagiário e com o
processo de ensino-aprendizagem;
 Desenvolver as atividades fixadas no Plano de Estágio mediante orientações
do professor/orientador
10.8. Trabalho de Conclusão de Curso
O TCC deverá ser, orientado por um professor, que atua na área de
conhecimento do curso em questão, competindo a este professor orientador auxiliar
o graduando na escolha do tema, na elaboração do Plano de Trabalho, no
desenvolvimento da metodologia, na redação do trabalho, fornecendo ao mesmo,
subsídios para a execução e melhor concretização do trabalho.
Portanto, o Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) de Enfermagem da
FACEMA visará a aplicação dos conhecimentos adquiridos e se apresentará como
uma possibilidade de aprofundamento e
complementação de conhecimentos na
área. É uma atividade acadêmica curricular dos 8º e 9º blocos do referido curso. A
sua realização terá os seguintes objetivos:
o estimular a pesquisa, a produção científica e a formação profissional e
propiciar aos alunos dos cursos de graduação a ocasião de demonstrar
o grau de conhecimento profissional e a capacidade de produção
criativa, de interpretação e de análise crítica do conhecimento obtido.
o estimular o espírito investigativo e, prioritariamente, a construção do
conhecimento de forma individual ou coletiva;
o desenvolver a capacidade de planejamento e disciplina para identificar,
analisar e integrar abordagens e soluções para os problemas sociais,
ambientais e/ou tecnológicos;
o oportunizar o aprimoramento do corpo docente da FACEMA, através
das orientações temáticas e do discorrer da metodologia do trabalho
científico;
o contribuir para o desenvolvimento da autonomia intelectual do aluno.
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De acordo com regulamento do Núcleo de Trabalho de Conclusão de Curso
da FACEMA:
Art. 3º. O Orientador do Trabalho de Conclusão de Curso será um professor
designado entre os docentes da FACEMA para a orientação dos trabalhos do NTCC,
conforme as linhas de investigação estabelecidas por esta própria Instituição de
Ensino Superior.
§ 1º Caberá ao Orientador do NTCC:
I – acompanhar o discente na elaboração do TCC, sugerir-lhe bibliografia
pertinente e sanar dúvidas que surgirem sobre o tema tratado;
II – corrigir os TCCs dos seus orientandos, tanto ao longo do período de
orientação como após o depósito formal do trabalho perante o NTCC;
III – participar da Comissão de Avaliadores ou da Comissão de Recursos caso
para tal seja designado pelo Coordenador do NTCC.
§ 2º Cada Orientador terá no máximo 10 (dez) orientandos por período letivo,
sendo que as vagas serão preenchidas por ordem de chegada do aluno orientando,
respeitando-se o início e o término das inscrições divulgadas pelo NTCC.
Seção II – Do Processo de Elaboração do TCC
Subseção I – Das Inscrições
Art. 4º No prazo estabelecido no Calendário de Atividades do NTCC, o aluno
deverá promover sua inscrição no Núcleo vinculando-se a um Orientador de acordo
com a linha de investigação optada. A linha de pesquisa será pré-definida pelos
Coordenadores de Cada Curso.
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I – Oportunamente, o NTCC divulgará a lista dos Orientadores para o
respectivo semestre, bem como a disponibilidade de carga horária dos mesmos para
o atendimento aos alunos;
II – A inscrição no NTCC limitar-se-á à indicação pelo Orientando do nome de
um Orientador, previsto na relação dos Orientadores designados pelo NTCC;
III – O NTCC respeitará o número de vagas previstas por Orientador (05
orientandos) e a ordem de chegada do orientando na inscrição;
IV - Nas inscrições fora de prazo, o NTCC designará o Orientador de acordo
com as vagas remanescentes e linha de pesquisa escolhida pelo aluno;
V – Caso o discente opte por mudar de Orientador depois de realizada sua
inscrição no NTCC, este deverá fazê-lo por meio de requerimento, via protocolo, na
Secretaria Acadêmica. Respeitando a tempestividade dos prazos para orientação e
depósito do TCC.
PARÁGRAFO ÚNICO. A inscrição no NTCC somente poderá ser realizada
quando o discente estiver regularmente matriculado no semestre do Curso no qual a
disciplina TCC esteja alocada.
Art. 5º O ingresso tardio do aluno no NTCC não o eximirá do cumprimento das
exigências previstas neste Regulamento.
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Subseção II – Da elaboração do TCC
Art. 6º A mudança de Orientador somente será permitida com a devida
justificativa apresentada pelo aluno e mediante prévia autorização do NTCC,
respeitado o número limite de 05 vagas por orientador e os prazos estipulados pelo
NTCC.
Art. 7º A elaboração do TCC deverá observar as diretrizes estabelecidas nos
Manuais de Trabalho de Conclusão de Curso do NTCC e as regras da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Art. 8º O TCC consistirá na elaboração de um trabalho do tipo monografia.
Art. 9º. A monografia consiste numa dissertação elaborada a partir de um
problema de pesquisa para tratar de um tema específico de forma sistemática e
completa, utilizando-se de referencial teórico, contendo entre 30 (trinta) a 50
(cinqüenta) páginas, computadas da Introdução à Conclusão.
Art. 10º. O TCC será apresentado pelo aluno ao NTCC em 03 (três) vias
impressas e encadernadas em capa dura, conforme a cor de cada curso.
Subseção III – Da Avaliação
Art. 11. Será designada uma Comissão de Avaliadores para a avaliação de
cada TCC, composta por 03 (três) professores do quadro de Orientadores do NTCC,
sendo 01 (um) o próprio orientador e os outros 02 (dois) professores designados
pelo NTCC junto ao Colegiado de cada Curso.
§ 1º Cada avaliador dará uma menção de 0 (zero) a 10 (dez) no TCC, sendo
que a nota final do trabalho será a média aritmética das três notas recebidas.
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§ 2º Cada Orientador apreciará até 20 (vinte) trabalhos no período de
avaliação, sendo até 10 (dez) TCCs referentes aos seus Orientandos e, os demais,
referentes aos discentes vinculados a outro Orientador do NTCC.
§ 3º O aluno vinculado a um Orientador, de acordo com a respectiva linha de
investigação, terá a sua nota lançada por ata em duas vias pelo NTCC. A ata de
notas referente à avaliação do NTCC é um documento interno a este Núcleo e não
poderá ser disponibilizada para os discentes.
§ 4º No caso da existência de banca, ela será composta por 3(três)
professores, que serão responsáveis pelas correções e cuja nota final será a média
dessas 3(três) notas, quais sejam, a do orientador, a de dois professores membros
do referido Curso.
Art. 12.
Será considerado aprovado o aluno que obtiver, no mínimo, a nota
07 (sete) de média, calculada com base nas notas dadas pelos 03 (três) professores
da Comissão de Avaliadores.
Subseção IV – Do Recurso
Art. 13. Na hipótese de pontuação inferior ao mínimo, é facultado ao aluno
interpor recurso junto ao NTCC, apresentando, no momento da interposição, a nova
versão do TCC, supridas as deficiências apontadas.
Art. 14. Não admitirão recurso os Trabalhos considerados inautênticos, os
quais sujeitarão o aluno às penalidades previstas no Regimento Interno da
FACEMA.
Art. 15. O NTCC designará comissão responsável pela análise dos recursos
formulados, com competência para decidir, em caráter definitivo, sobre a pontuação
atribuída ao TCC.
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PARÁGRAFO ÚNICO. A Comissão de Recurso será composta por 03 (três)
Professores convidados dentre os que compõem o quadro de Orientadores do
NTCC, com amplos poderes de revisão, podendo, para o fiel cumprimento de suas
atribuições, convocar os examinados para prestar os eventuais esclarecimentos.
Seção III – Da Entrega do TCC
Subseção I – Do Período para Depósito do TCC
Art. 16. A monografia será depositada junto ao NTCC apenas no período
indicado no Calendário Acadêmico do NTCC, divulgado no início de cada semestre
letivo somente com a ficha de autorização de depósito emitida pelo Orientador, com
a sua assinatura. Não cabendo qualquer espécie de Recurso para o depósito da
monografia, se o orientador identificar que o orientando não cumpriu qualquer
dispositivo deste Regulamento.
I – A monografia deverá ser entregue apenas pelo próprio discente ou,
excepcionalmente, por terceiro através de procuração específica para tal.
PARÁGRAFO ÚNICO. Não serão aceitos trabalhos entregues fora do prazo
indicado no Calendário do NTCC, sob pena de reprovação na disciplina TCC. Os
casos extraordinários serão resolvidos pela Coordenação do NTCC, via interposição
de recurso referente ao depósito intempestivo.
Subseção II – Do Depósito Definitivo
Art. 17. A monografia que obtiver a pontuação máxima, ou seja, menção 10
(dez) será depositada, em caráter definitivo, no NTCC, em 02 (duas) vias, sendo:
I – 01 (uma) via impressa e encadernada, com capa dura na cor referente a
cada curso e letras gravadas em dourado, inclusive na lombada;
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II – 01 (uma) via em CD-ROM, em formato próprio para o processador
eletrônico de textos Windows.
Art. 18. As versões definitivas serão encaminhadas à Biblioteca da FACEMA e
passarão a integrar o acervo de consultas da instituição.
Seção IV – Disposições Finais
Art. 19. O Regulamento das Atividades de TCC está vinculado ao Regimento
Interno da FACEMA, estando as normatizações por ele delineadas, em consonância
com o referido Regimento.
Art. 20. Os casos omissos serão decididos pelo Colegiado de cada Curso da
FACEMA.
Art. 21.
O colegiado dos Cursos da FACEMA pode estabelecer normas
complementares para o processo de Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC), atendidas as normas gerais fixadas neste Regulamento.
Art. 3º. O Orientador do Trabalho de Conclusão de Curso será um professor
designado entre os docentes da FACEMA para a orientação dos trabalhos do NTCC,
conforme as linhas de investigação estabelecidas por esta própria Instituição de
Ensino Superior.
§ 1º Caberá ao Orientador do NTCC:
I – acompanhar o discente na elaboração do TCC, sugerir-lhe bibliografia
pertinente e sanar dúvidas que surgirem sobre o tema tratado;
II – corrigir os TCCs dos seus orientandos, tanto ao longo do período de
orientação como após o depósito formal do trabalho perante o NTCC;
III – participar da Comissão de Avaliadores ou da Comissão de Recursos caso
para tal seja designado pelo Coordenador do NTCC.
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§ 2º Cada Orientador terá no máximo 10 (dez) orientandos por período letivo,
sendo que as vagas serão preenchidas por ordem de chegada do aluno orientando,
respeitando-se o início e o término das inscrições divulgadas pelo NTCC.
Seção II – Do Processo de Elaboração do TCC
Subseção I – Das Inscrições
Art. 4º No prazo estabelecido no Calendário de Atividades do NTCC, o aluno
deverá promover sua inscrição no Núcleo vinculando-se a um Orientador de acordo
com a linha de investigação optada. A linha de pesquisa será pré-definida pelos
Coordenadores de Cada Curso.
I – Oportunamente, o NTCC divulgará a lista dos Orientadores para o
respectivo semestre, bem como a disponibilidade de carga horária dos mesmos para
o atendimento aos alunos;
II – A inscrição no NTCC limitar-se-á à indicação pelo Orientando do nome de
um Orientador, previsto na relação dos Orientadores designados pelo NTCC;
III – O NTCC respeitará o número de vagas previstas por Orientador (05
orientandos) e a ordem de chegada do orientando na inscrição;
IV - Nas inscrições fora de prazo, o NTCC designará o Orientador de acordo
com as vagas remanescentes e linha de pesquisa escolhida pelo aluno;
V – Caso o discente opte por mudar de Orientador depois de realizada sua
inscrição no NTCC, este deverá fazê-lo por meio de requerimento, via protocolo, na
Secretaria Acadêmica. Respeitando a tempestividade dos prazos para orientação e
depósito do TCC.
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PARÁGRAFO ÚNICO. A inscrição no NTCC somente poderá ser realizada
quando o discente estiver regularmente matriculado no semestre do Curso no qual a
disciplina TCC esteja alocada.
Art. 5º O ingresso tardio do aluno no NTCC não o eximirá do cumprimento das
exigências previstas neste Regulamento.
Subseção II – Da elaboração do TCC
Art. 6º A mudança de Orientador somente será permitida com a devida
justificativa apresentada pelo aluno e mediante prévia autorização do NTCC,
respeitado o número limite de 05 vagas por orientador e os prazos estipulados pelo
NTCC.
Art. 7º A elaboração do TCC deverá observar as diretrizes estabelecidas nos
Manuais de Trabalho de Conclusão de Curso do NTCC e as regras da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Então, o TCC deverá obedecer aos padrões estabelecidos para elaboração
de trabalhos científicos (Normas Associação Brasileira de Normas Técnicas) e
Manual de elaboração de TCC da FACEMA culminará com a apresentação pública
pelo discente, perante uma banca examinadora composta por dois professores do
curso e do orientador.
Art. 8º O TCC consistirá na elaboração de um trabalho do tipo monografia.
Art. 9º. A monografia consiste numa dissertação elaborada a partir de um
problema de pesquisa para tratar de um tema específico de forma sistemática e
completa, utilizando-se de referencial teórico, contendo entre 30 (trinta) a 50
(cinqüenta) páginas, computadas da Introdução à Conclusão.
Art. 10º. O TCC será apresentado pelo aluno ao NTCC em 03 (três) vias
impressas e encadernadas em capa dura, conforme a cor de cada curso.
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Subseção III – Da Avaliação
Art. 11. Será designada uma Comissão de Avaliadores para a avaliação de
cada TCC, composta por 03 (três) professores do quadro de Orientadores do NTCC,
sendo 01 (um) o próprio orientador e os outros 02 (dois) professores designados
pelo NTCC junto ao Colegiado de cada Curso.
§ 1º Cada avaliador dará uma menção de 0 (zero) a 10 (dez) no TCC, sendo
que a nota final do trabalho será a média aritmética das três notas recebidas.
§ 2º Cada Orientador apreciará até 20 (vinte) trabalhos no período de
avaliação, sendo até 10 (dez) TCCs referentes aos seus Orientandos e, os demais,
referentes aos discentes vinculados a outro Orientador do NTCC.
§ 3º O aluno vinculado a um Orientador, de acordo com a respectiva linha de
investigação, terá a sua nota lançada por ata em duas vias pelo NTCC. A ata de
notas referente à avaliação do NTCC é um documento interno a este Núcleo e não
poderá ser disponibilizada para os discentes.
§ 4º No caso da existência de banca, ela será composta por 3(três)
professores, que serão responsáveis pelas correções e cuja nota final será a média
dessas 3(três) notas, quais sejam, a do orientador, a de dois professores membros
do referido Curso.
Art. 12.
Será considerado aprovado o aluno que obtiver, no mínimo, a nota
07 (sete) de média, calculada com base nas notas dadas pelos 03 (três) professores
da Comissão de Avaliadores.
Nessa perspectiva, para a avaliação do aluno leva-se em conta a redação do
manuscrito como também a apresentação oral. Considera-se aprovado o aluno que
obtiver média geral igual ou superior a 7,0 (sete), calculado com base na média
aritmética das avaliações individuais dos membros da banca.
Subseção IV – Do Recurso
Art. 13. Na hipótese de pontuação inferior ao mínimo, é facultado ao aluno
interpor recurso junto ao NTCC, apresentando, no momento da interposição, a nova
versão do TCC, supridas as deficiências apontadas.
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Art. 14. Não admitirão recurso os Trabalhos considerados inautênticos, os
quais sujeitarão o aluno às penalidades previstas no Regimento Interno da
FACEMA.
Art. 15. O NTCC designará comissão responsável pela análise dos recursos
formulados, com competência para decidir, em caráter definitivo, sobre a pontuação
atribuída ao TCC.
PARÁGRAFO ÚNICO. A Comissão de Recurso será composta por 03 (três)
Professores convidados dentre os que compõem o quadro de Orientadores do
NTCC, com amplos poderes de revisão, podendo, para o fiel cumprimento de suas
atribuições, convocar os examinados para prestar os eventuais esclarecimentos.
Seção III – Da Entrega do TCC
Subseção I – Do Período para Depósito do TCC
Art. 16. A monografia será depositada junto ao NTCC apenas no período
indicado no Calendário Acadêmico do NTCC, divulgado no início de cada semestre
letivo somente com a ficha de autorização de depósito emitida pelo Orientador, com
a sua assinatura. Não cabendo qualquer espécie de Recurso para o depósito da
monografia, se o orientador identificar que o orientando não cumpriu qualquer
dispositivo deste Regulamento.
I – A monografia deverá ser entregue apenas pelo próprio discente ou,
excepcionalmente, por terceiro através de procuração específica para tal.
PARÁGRAFO ÚNICO. Não serão aceitos trabalhos entregues fora do prazo
indicado no Calendário do NTCC, sob pena de reprovação na disciplina TCC. Os
casos extraordinários serão resolvidos pela Coordenação do NTCC, via interposição
de recurso referente ao depósito intempestivo.
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Subseção II – Do Depósito Definitivo
Art. 17. A monografia que obtiver a pontuação máxima, ou seja, menção 10
(dez) será depositada, em caráter definitivo, no NTCC, em 02 (duas) vias, sendo:
I – 01 (uma) via impressa e encadernada, com capa dura na cor referente a
cada curso e letras gravadas em dourado, inclusive na lombada;
II – 01 (uma) via em CD-ROM, em formato próprio para o processador
eletrônico de textos Windows.
Art. 18. As versões definitivas serão encaminhadas à Biblioteca da FACEMA e
passarão a integrar o acervo de consultas da instituição.
Seção IV – Disposições Finais
Art. 19. O Regulamento das Atividades de TCC está vinculado ao Regimento
Interno da FACEMA, estando as normatizações por ele delineadas, em consonância
com o referido Regimento.
Art. 20. Os casos omissos serão decididos pelo Colegiado de cada Curso da
FACEMA.
Art. 21.
O colegiado dos Cursos da FACEMA pode estabelecer normas
complementares para o processo de Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC), atendidas as normas gerais fixadas neste Regulamento.
Portanto, no 8o semestre, o aluno terá a oportunidade de sob a
coordenação da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I elaborar o projeto
de pesquisa e encaminhará o projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) .
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135
No 9o semestre, após aprovação do CEP o aluno desenvolverá a
pesquisa sob o acompanhamento da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II.O
Trabalho de Conclusão do Curso também será entregue em forma de artigo
científico (impresso e cd-rom).Vislumbrando assim, o encaminhamento do mesmo
para publicação em periódicos científicos da area.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste em um produto individual,
visando propiciar aos alunos a oportunidade de demonstrar seus conhecimentos e
habilidades adquiridas no curso como forma de estímulo à produção científica e ao
aprimoramento da capacidade de interpretação crítica.
O aluno terá oportunidade de iniciar a atividade de pesquisa a partir do 1°
semestre, através da disciplina Metodologia da Pesquisa Científica e também nas
disciplinas de do Trabalho de Conclusão de Curso I e II no 8º e 9º ( oitavo e nono)
semestres. O aluno desenvolverá seu TCC, culminando com a elaboração da
monografia no 9° (nono) semestre para o qual está destinada a disciplina e carga
horária específica. A forma de estruturação da monografia, bem como de sua
apresentação será definida em regulamento específico da instituição. Dessa forma o
curso de Enfermagem da FACEMA, preocupa-se com a formação do aluno e com a
produção cientifica.
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10.9. Concepção e Composição das Atividades Complementares
Segundo o parecer CNE/CES 0055/2004 as atividades complementares são
“componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do
formando, sem que se confundam com estágio curricular supervisionado.”
O currículo contempla Atividades Complementares, sob a forma de atividades
acadêmico-científico-culturais
informais,
com
100
horas,
para
o
Curso
de
Enfermagem, possibilitando a devida flexibilidade ao currículo, podendo o aluno
buscar,
mesmo
fora
da
instituição,
em
horários
disponíveis,
formas
de
aperfeiçoamento pessoal e profissional na área em que estuda ou em outras áreas.
Caracterizam-se por um enriquecimento adicional ao currículo, de caráter
obrigatório, cujos critérios para o seu cumprimento devem ser verificados junto às
coordenações de curso.Para isso a finalidade das atividades complementares são:
 Enriquecer a formação do aluno do Curso de Graduação em Enfermagem,
buscando potencialidades individuais e capacidade de auto-desenvolvimento
e preparo para a autonomia no seu ofício.
 Propiciar
aos
alunos
a
possibilidade
de
aprofundamento
temático,
interdisciplinar e mobilidade vertical e horizontal.
Nessa perspectiva é que pela regulamentação interna da Faculdade de
Ciência e Tecnologia do Maranhão - FACEMA, esta IES concebe como atividades
complementares as práticas intra e/ou extra-acadêmicas que propiciem estudos
independentes, transversais, opcionais, interdisciplinares, e de inserção em outros
espaços de aprendizagem no âmbito da sociedade, de modo a contribuir com o
processo de formação pessoal e profissional dos educando.
As atividades complementares abrangem as modalidades de pesquisa,
extensão, seminários, simpósios, congressos, conferências, monitoria, iniciação
científica
e
disciplinas
não
previstas
no
currículo
pleno,
nos
termos
regulamentação que integra este projeto.
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da
137
Quanto ao sistema de nivelamento, pretende-se implantar plantões que de
acordo com a disponibilidade dos professores, contribuam para aqueles alunos com
dificuldades de aprendizagem em qualquer disciplina.
O presente projeto se compromete com o aproveitamento de estudos,
adquiridos pelo estudante, em atividade extraclasse, intra ou extramuro, acordados
entre o aluno e a Coordenadoria do Curso, previamente, de acordo com a
regulamentação aprovada pelo Conselho Diretor. Esses estudos podem ser realizados
em qualquer área do conhecimento humano, na própria instituição ou em outras
instituições.
As atividades complementares serão àquelas escolhidas livremente pelo
aluno e deverão proporcionar sua formação acadêmica paralelamente as atividades
obrigatórias. Estas atividades abrangem desde a sua participação em congressos e
similares,
simpósios
temáticos
até
encontros
periódicos
de
pesquisa
por
especialidade. Serão convalidadas pelos créditos obtidos em outra instituição de
ensino superior brasileira ou estrangeira, por desenvolvimento de projetos ou
parcerias de caráter social, publicações, participação em atividades culturais, de
saúde individual e coletiva entre outros.
Estas atividades poderão ser desenvolvidas em qualquer fase do curso,
sendo necessária anuência do professor ou Coordenador(a) responsável pela
atividade, havendo interesse e competência do aluno. Devem ser comprovadas pelo
aluno, através de documentação própria. Conforme regulamento da FACEMA:
Art. 3º Ao final de cada semestre letivo, em data pré-determinada pela coordenação
de Curso, os alunos regularmente matriculados devem protocolar os comprovantes
da integralização da carga horária das Atividades Complementares, conforme
estabelecido no art. 2º.
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138
§ 1º Após protocolados os certificados, a Coordenação de Curso convocará o
Colegiado para validá-los ou não, avaliando os casos de cada aluno de forma
independente.
§ 2º A validação, por parte do Colegiado do Curso, das cargas horárias das
Atividades Complementares depende:
I – Do entendimento de que a Atividade agregou valor desejado à
formação acadêmica e profissional do aluno, considerando a missão do Curso,
seus objetivos, as demandas do mercado profissional e, em especial, o perfil do
egresso;
II – Da autenticidade do documento ou comprovante de cumprimento
da Atividade entregue pelo aluno;
III – Da observância do critério de que nenhuma Atividade
Complementar isolada, salvo disposições específicas, pode representar a
integralização de mais do que 36 horas no mesmo semestre letivo, sendo que a
carga horária que superar esse limite será desconsiderada pelo Colegiado.
IV – Do estabelecido no artigo 5º deste regulamento.
Art. 4º Serão consideradas Atividades Complementares os seguintes:
I – Participação em palestras ou seminários;
II – Participação em congressos;
III – Participação em projetos (extensão, iniciação científica, dentre
outros de igual valor (nas áreas específicas de cada curso);
IV – Participação em cursos de extensão;
V – Visitas orientadas a empresas, escolas, hospitais e outros espaços
relacionados a área específica de cada curso;
VI – Trabalhos voluntários;
VII – Publicação de artigos em jornais ou afins;
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139
VIII – Entrevistas concedidas;
IX – Estágio não supervisionado;
X – Monitoria;
XI – Monografia de Final de Curso;
XII – Participação no corpo coordenativo de espaços internos da IES
que desenvolvam atividades concernentes ao curso, tais como Núcleo de Prática
Jurídica, Empresa Júnior, Brinquedoteca, dentre outros.
XIII – Participação na Diretoria do Diretório Acadêmico;
XIV – Participação (como ouvinte) em disciplina de outro curso da IES,
desde que com aproveitamento satisfatório atestado pelo professor da mesma;
XV – Participação em cursos livres, desde que comprovada o
aproveitamento satisfatório;
Art. 5º As integralizações das horas, por evento, cumpridas em Atividades
Complementares obedecerão ao estabelecido no artigo 3º § 2º III, e aos seguintes
critérios de validação, por categoria de eventos:
I – Participação em palestras ou seminários (4 horas);
II – Participação em congressos (36 horas);
III – Participação em projetos (até 36 horas, conforme carga horária
comprovada por certificado);
IV – Participação em cursos de extensão (até 36 horas, conforme carga
horária comprovada por certificado);
V – Visitas orientadas a empresas (8 horas);
VI – Trabalhos voluntários (até 36 horas, conforme carga horária
comprovada por certificado);
VII – Publicação de artigos em jornais ou afins (8 horas);
VIII – Entrevistas concedidas (4 horas);
IX – Estágio não supervisionado (até 36 horas, conforme carga horária
comprovada por certificado);
X – Monitoria (72 horas);
XI – Participação na Diretoria da Empresa Junior (72 horas);
XII – Participação na Diretoria do Diretório Acadêmico (72 horas);
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140
XIII – Participação (como ouvinte) em disciplina de outro curso da IES,
desde que com aproveitamento satisfatório atestado pelo professor da mesma (72
horas);
XIV – Participação em cursos livres, desde que comprovada o
aproveitamento satisfatório (até 36 horas, conforme carga horária comprovada por
certificado);
§ 1º Um mesmo evento será validado uma única vez, mesmo que cumprido mais de
uma vez pelo mesmo aluno.
§ 2º Mesmo que pertencentes a uma mesma categoria, eventos diferentes podem
ser validados.
Art. 6º A Faculdade, por meio dos professores-orientadores de áreas, viabilizará
(promovendo, sugerindo ou divulgando) no mínimo 20 horas de Atividades
Complementares por semestre letivo, por área.
§ 1º Atividades Complementares cumpridas em eventos não promovidos (ou
sugeridos) pelos professores-orientadores serão analisadas normalmente pelo
Colegiado do Curso visando à validação da carga horária.
§ 2º Havendo despesas de qualquer natureza para o cumprimento de Atividades
Complementares, estas serão de responsabilidade do aluno.
Art. 7º Casos especiais e circunstâncias não previstas nesse regulamento devem ser
encaminhados ao Coordenador de cada Curso para consulta prévia e, se
necessário, encaminhamento para apreciação do Colegiado.
Para eventos em áreas afins caberá ao colegiado analisar a vinculação do tema e a
carga horária do curso/atividade proposto pelo aluno. É vedado ao aluno cumprir
toda sua carga horária em um só tipo de atividade.
A integralização das Atividades Complementares será gerenciada pelo
Coordenador do Curso de Enfermagem, mediante requerimento e apresentação de
documentação
comprobatória.
A
seguir,
são
apresentadas
Atividades
Complementares e a correspondência de carga horária para integralização.
Integralização de Atividades Complementares:
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141
 Participação em atividade de pesquisa orientada por docente da FACEMA
corresponde a 10 horas de atividade complementar, sendo consideradas no
máximo 05 participações;
 Participação em cada programa de extensão junto à comunidade corresponde
a 05 horas, sendo considerado no máximo 5 participações;
 Realização de atividade de monitoria em disciplina pertencente ao currículo
do
Curso
de
Enfermagem
corresponde
a
10
horas
de
atividade
complementar, sendo consideradas no máximo 03 contratações;
 Realização de Estágios não-curriculares desenvolvidos em instituições
conveniadas com a FACEMA. A cada 360 horas de Estágio, correspondem
05 horas de atividade complementar.
 Participação em eventos científicos (seminários, simpósios, congressos,
conferências, entre outros) com carga horária mínima de 24 horas
corresponde
apresentação
a
5
de
horas
de
certificado,
Atividades
sendo
Complementares,
consideradas
no
mediante
máximo
10
participações;
 Apresentação de trabalho em evento científico corresponde a 10 horas de
Atividades Complementares, sendo considerado no máximo 5 apresentações;
 Publicação de artigo e/ou resumo em revista científica corresponde a 15
horas de Atividades Complementares, sendo considerado no máximo 3
publicações.
 Participação em disciplinas pertencentes a Cursos de graduação da própria
instituição e de outras instituições de ensino superior, independente de área,
desde que cursadas regularmente pelo aluno no decorrer do Curso de
Enfermagem corresponde a 5 horas de Atividades Complementares, sendo
consideradas no máximo 03 disciplinas.
As Atividades Complementares podem ser desenvolvidas em qualquer fase do
Curso, desde que o aluno demonstre interesse, competência e haja anuência do
professor responsável pela atividade. Todas as atividades devem ser comprovadas
pelo próprio aluno, quando já integralmente cumprida a carga horária total, por meio
de formulário próprio. A forma de aproveitamento das Atividades Complementares
foi definida pela faculdade conforme quadro de valoração em anexo. (ANEXO A).
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142
11. INFRA-ESTRUTURA DO CURSO DE ENFERMAGEM
11.1 Aspectos Físicos
A FACEMA, no seu aspecto geral, oferece estrutura física que viabiliza o
desenvolvimento do Curso de Bacharelado em Enfermagem, composta de salas de
aulas, laboratórios de informática, semiotécnica, multidisciplinares, anatomia, área
de convivência, biblioteca com acervos atualizados, além de outros espaços e
equipamentos comuns à Faculdade, tais como: auditório, elevador, secretaria, salas
de coordenações, sala de atendimento individual do aluno, salas de Núcleo Docente
Estruturante (NDE), reprografia, lanchonete e outros.
O prédio da FACEMA é construído em um terreno de 15.000 m². A área total
construída para o desenvolvimento dos 02 (dois) primeiros anos do Curso é de
5.100 m². A construção foi planejada e executada obedecendo a rigorosos critérios
quanto a:
 Dimensionamento das dependências e escolha dos materiais de acabamento,
de acordo com os critérios de avaliação do MEC;
 Acessibilidade para portadores de necessidades especiais;
 Integração das áreas físicas que desenvolvem atividades afins;
 Segurança
e conforto para o público que transita na instituição (todos os
ambientes são climatizados).
O prédio é construído em 04 (quatro) pavimentos: térreo e 1º 2º e 3º pavimentos.
O quadro abaixo identifica a área construída das dependências da instituição:
TÉRREO
Descrição
Área
ACESSO
76,10m²
VIVÊNCIA 1
197,40m²
CANTINA
20,00m²
REPROGRAFIA
20,00m²
DCE
20,00m²
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
9,70m² (x 6)
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TÉRREO
Descrição
Área
WC MASC 1
8,12m²
WC FEM 1
8,12m²
WC PNE 1
3,52m²
FOYER AUDITÓRIO
44,50m²
ANTE-SALA AUDITÓRIO
29,80m²
COPA APOIO AUDITÓRIO
10,07m²
D.M.L. 2
3,80m²
WC MASC AUDITÓRIO
10,94m²
WC FEM AUDITÓRIO
10,94m²
AUDITÓRIO (314 POLTRONAS)
349,10m²
SALA DE SOM/ILUMINAÇÃO DO AUDITÓRIO
20,80m²
SUBSTAÇÃO DE ENERGIA
63,50m²
ATENDIMENTO GERAL (RECEPÇÃO)
72,19m²
PABX/CPD
13,15m²
TESOURARIA
22,50m²
ARQUIVO
9,11m²
DEP. FINANCEIRO
26,72m²
CONTABILIDADE
6,72m²
R.H.
7,00m²
HALL ELEVADOR 1
65,36m²
FOSSO ELEVADOR
3,60m²
ÁREA DE SERVIÇO
11,60m²
COPA
7,65m²
ALMOXERIFADO
8,86m²
WC MASC 3 (VESTIÁRIO)
11,38m²
WC FEM 3 (VESTIÁRIO)
13,84m²
WC MASC 2
17,35m²
WC FEM 2
17,08m²
WC PNE 2
3,52m²
D.M.L 1
3,52m²
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144
TÉRREO
Descrição
Área
CIRCULAÇÃO 2
22,01m²
CIRCULAÇÃO 1
63,36m²
RECEPÇÃO DIRETORIA
13,70m²
DIRETORIA ADMINISTRATIVA
22,70m²
DIRETORIA FINANCEIRA
22,70m²
SALA DE REUNIÕES
23,38m²
WC DIR. ADM
2,73m²
WC DIR FINANC
2,73m²
BIBLIOTECA
382,90m²
SALA DE ESTUDO EM GRUPO
14,95m² (x 4)
SALA MULTIMÍDIA
14,95m²
LEITURA DE PERIÓDICOS
16,58m²
ESTUDO INDIVIDUAL
17 CABINES (25,96m²)
LAN HOUSE
9 CABINES (13,75m²)
ESTUDO COLETIVO
100,49m²
CABINE DE CONSULTA AO ACERVO
3 CABINES (2,16m²)
ATENDIMENTO
15,45m²
SALA BIBLIOTECÁRIA
8,97m²
ACERVO TÉCNICO
76,95m²
CIRCULAÇÃO
47,94m²
SECRETARIA
50,87m²
ARQUIVO SECRETÁRIA
11,05m²
REPROGRAFIA – SECRETARIA
6,36m²
ATENDIMENTO DISCENTE/PROTOCOLO
7,40m²
ESPERA DISCENTE
14,08m²
JARDINS (ÁREA VERDE)
647,30m²
BOSQUE (ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL)
3.642,85m²
BICICLETÁRIO (85 BICICLETAS)
112,01m²
ESTACIONAMENTO PARA MOTOCICLETAS (43
MOTOS)
148,49m²
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TÉRREO
Descrição
Área
ESTACIONAMENTO PARA VEÍCULOS (72 VAGAS)
900,00m²
GUARITA
3,05m²
WC GUARITA
2,40m²
ATENDIMENTO DOCENTE
11,12m²
ATENDIMENTO AO ALUNO
7,90m²
COORDENAÇÃO DE CURSOS
7,94m² (x 5)
COORDENAÇÃO GERAL DE CURSOS
7,94m²
CIRCULAÇÃO 3
15,38m²
SALA DE PROFESSORES
43,07m²
WC MASC PROF
2,91m²
WC FEM PROF
2,91m²
1° PAVIMENTO
Descrição
Área
HALL ELEVADOR
17,77m²
ESCADA INTERNA 1
18,20m²
HALL 1
10,05m²
ESCADA EXTERNA 1
8,88m²
CIRCULAÇÃO 4
161,93m²
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
89,69m²
LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM
89,69m²
LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR
88,40m² (x 4)
SALA DE PREPARO
27,42m² (x 2)
LABORATÓRIO DE ANATOMIA HUMANA
140,34m²
SALA DE AULA
106,10m²
SALA DE PREPARO
14,62m²
SALA DE CONSERVAÇÃO
14,62m²
SALA LAVAGEM DE CADÁVER
5,00m²
WC MASC 4
17,44m²
WC FEM 4
17,44m²
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146
1° PAVIMENTO
Descrição
Área
WC PNE 3
3,52m²
DML 3
3,52m²
VIVÊNCIA 2
317,04m²
VIVÊNCIA 3
193,15m²
2º PAVIMENTO
Descrição
Área
HALL ELEVADOR 3
17,77m²
ESCADA INTERNA 2
18,20m²
HALL 2
10,05m²
ESCADA EXTERNA 2
8,88m²
CIRCULAÇÃO 5
191,44m²
WC MASC 5
17,35m²
WC FEM 5
17,35m²
WC PNE 4
3,52m²
DML 4
3,52m²
SALA DE AULA 1 – 11
58,66m² (x 11)
LABORATÓRIO DE FISIOTERAPIA
58,66m²
3° PAVIMENTO
Descrição
Área
HALL ELEVADOR 4
17,77m²
ESCADA INTERNA 3
18,20m²
HALL 3
10,05m²
ESCADA EXTERNA 3
8,88m²
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147
CIRCULAÇÃO 6
191,44m²
WC MASC 6
17,35m²
WC FEM 6
17,35m²
WC PNE 5
3,52m²
DML 5
3,52m²
SALA DE AULA 12 – 23
58,66m² (x 11)
A manutenção e conservação das instalações físicas serão realizadas por
pessoal da própria instituição e também mediante terceirização, através de contratos
com empresas especializadas.
11.1.1 Salas de Aula
As Salas de aula possuem 58,86 m² cada uma. Para os 02 (dois) anos iniciais
de funcionamento dos Cursos foram construídas 21 (vinte e uma) salas que estão
localizadas no 2º e 3º pavimentos da Instituição. As salas possuem iluminação
artificial e natural adequadas, são climatizadas e dotadas também de ventilação
natural. Apresentam ainda, uma acústica apropriada para a interlocução entre
docentes e discentes, são equipadas com projetores de multimídia e computadores
com acesso à internet tipo Wi-Fi, possibilitando ao docente ministrar aulas com
projeção de informações atualizadas tecnologicamente e em tempo real.
11.1.2 Sala de Professores e Reunião
A Sala de Professores e de Reunião medem 43,7 m² e 23,49m² respectivamente.
São equipadas com computadores e impressoras de última geração com acesso a
internet e sistema Wi-Fi.
A iluminação é natural e artificial. O ambiente é climatizado, porém com janelas
proporcionadoras de arejamento natural..
O mobiliário foi adquirido com a preocupação de oferecer aos docentes,
coordenadores e funcionários conforto e adequação para que trabalhem sem
prejuízo postural.
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148
Os ambientes são dotados de banheiro masculino e feminino e sala de repouso para
o corpo docente.
11.1.3 Gabinetes de Trabalho para Professores
O gabinete do coordenador mede 9,70 m² e localiza-se próximo a sala do Diretor
Acadêmico. É climatizado e equipado com computador e acesso a internet pelo
sistema Wi-Fi.
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) mede 20 m², é climatizado e equipado com
computador e acesso a internet pelo sistema Wi-Fi.
O mobiliário adquirido para os gabinetes de trabalho para professores e NDE
acompanha o padrão de excelência adotado nas demais dependências do setor
acadêmico.
11.2. Laboratórios
Os Laboratórios para o Curso de Enfermagem são:
Laboratório de Informática;
Laboratório de Anatomia;
Laboratório de Semiotécnica;
Laboratórios Multidisciplinares I, II, III e IV.
11.2.1. Laboratório de informática
a) Horário de funcionamento
Os laboratórios funcionarão durante todo o período letivo nos seguintes horários: de
2ª a 6ª feira das 08 às 22 horas, e aos sábados das 8 às 13 horas, para que os
docentes e discentes tenham plenas condições de desenvolvimento de seus estudos,
práticas investigativas, trabalhos, consultas e serviços, cursos de extensão e
atividades complementares.
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149
Equipamento /
Mobiliário
Qtde.
2008
2009
Computadores
100
34
34
Impressoras
3
1
1
3
1
1
3
1
1
Mesa para Professor 3
1
1
1
1
Cabines de Acesso 75
34
34
Quadro de Acrílico
1
1
Projetores de
Multimídia
Tela de Projeção
Cadeira para
Professor
3
3
b) Política de acesso e uso
A utilização dos laboratórios é atividade essencial para o curso tanto dentro
da carga horária como em outros horários, de acordo com a organização de cada
disciplina e da administração dos laboratórios.
As atividades em laboratório poderão ser em grupo ou individualizadas, com
acompanhamento direto do professor responsável pela disciplina, auxiliado por
monitores e pessoal técnico de apoio.
c) Plano de conservação e atualização tecnológica
A conservação e atualização dos equipamentos serão feitas a partir de uma
análise constante a cargo do pessoal técnico de apoio, com o auxilio do pessoal da
manutenção, os quais verificarão a necessidade de aquisição de novos
equipamentos e/ou atualização dos existentes.
A atualização de software será feita também mediante análise periódica do
pessoal técnico de apoio, consideradas as sugestões de professores do Curso que
utilizarão os laboratórios como suporte para o desenvolvimento das atividades de
ensino, pesquisa e extensão.
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150
d) Plano de manutenção
A manutenção de equipamentos, dependendo de sua amplitude, será
assegurada pelo pessoal técnico de apoio da própria instituição ou através de
contratos com os fornecedores dos equipamentos. A reposição de materiais de
consumo será compatível com a demanda das atividades realizadas em cada
semestre.
e) Pessoal técnico de apoio
O pessoal técnico de apoio será formado por equipe de profissionais
escolhidos pela Faculdade, tendo como responsabilidades a atualização tecnológica,
manutenção da gerência de redes, manutenção e instalação dos equipamentos nos
laboratórios, biblioteca e demais setores, para que o ensino seja sempre ministrado
com apoio das novas tecnologias e para assegurar a manutenção da qualidade dos
Cursos e programas oferecidos à comunidade.
Para o seu primeiro ano de funcionamento, a FACEMA colocará à disposição
de sua comunidade acadêmica um laboratório de informática, já descrito no item
anterior.
11.2.2. Laboratório de anatomia
Capacidade de Alunos: 25
EQUIPAMENTO/MOBILIÁRIO
ESPECIFICAÇÃO
QTDE
Mesas de aço inoxidável
08
Bancos
25
Armários para peças anatômicas
09
Vidros para peças anatômicas
06
Bisturis
25
Pinças para dissecação
25
Tesouras
25
Macas para cadáver (carrinho)
02
Geladeira
01
Tanques em inox para conservação de peças anatômicas
02
Tanques em inox para conservação de cadáveres
02
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Bandejas inox
06
Mesas para professor
01
Cadeiras para professor
01
Lava-Olhos
01
Projetores de Multimídia
01
Tela de Projeção
01
PEÇAS ANATÔMICAS
NOME/DISCRIMINAÇÃO
QTD
ACRÔMIO
02
ESQUELETO COMPLETO CLÁSSICO STAN
01
CRÂNIO FECHADO 8 PEÇAS
01
CRÂNIO ABERTO C/ MANDÍBULA
02
OUVIDO 4 PARTES
01
CORAÇÃO MODELO 2 PARTES
01
OLHO DE ÓRBITA AMPLIADO, 8 PARTES
01
FÍGADO C/ VESÍCULA BILIAR, PANCREAS E DUODENO
01
SISTEMA DIGESTÓRIO, 3 PARTES
01
VÉRTEBRAS ATLAS E AXIS
01
VÉRTEBRAS CERVICAIS
01
VÉRTEBRAS TORÁCICAS
01
VÉRTEBRAS LOMBARES
01
VÉRTEBRAS SACRO E COCCIX
03
ESQUELETO COMPLETO DESARTICULADO
01
ESCÁPULA DIREITA
01
ESCÁPULA ESQUERDO
01
COSTELAS
01
ESQUELETO DA MÃO ESQUERDA (CARPO, METACARPO,
FALANGES)
ESQUELETODO PÉ ESQUERDO (TARSO, METATARSO,
01
01
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152
PEÇAS ANATÔMICAS
NOME/DISCRIMINAÇÃO
QTD
FALANGES)
QUADRIL DIREITO
01
QUADRIL ESQUERDO
01
RÁDIO ESQUERDO
01
RÁDIO DIREITO
01
ULNA DIREITA
01
ULNA ESQUERDA
01
FÊMUR DIREITO
01
FÊMUR ESQUEDO
01
TÍBIA DIREITA
01
TÍBIA ESQUERDA
01
FÍBULA DIREITA
01
FÍBULA ESQUERDA
01
RÓTULA ESQUERDA
01
CLAVÍCULA DIREITA
01
CLÁVICULA ESQUERDA
01
ÚMERO DIREITO
01
ÚMERO ESQUERDO
01
COLUNA VERTEBRAL COMPLETA
01
COLUNA VERTEBRAL COMPLETA
01
SUPORTE MULTIFUNCIONAL
01
PÉLVIS MASCULINA
01
PÉLVIS FEMININA
01
SISTEMA NERVOSO
01
CÉREBRO COM ARTÉRIAS 9 PARTES
01
SISTEMA URINÁRIO COM SEXO DUAL, 6 PARTES
01
SISTEMA CIRCULATÓRIO
01
SISTEMA RESPIRATÓRIO
01
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153
PEÇAS ANATÔMICAS
NOME/DISCRIMINAÇÃO
QTD
MUSCULATURA DO PESCOCO E DA CABEÇA 5 PARTES
01
ESQUELETO PÉLVICO COM ÓRGÃOS GENITAIS FEMININOS 3
PARTES
01
BRAÇO EM VERSÃO DE LUXE COM MUSCULATURA 6 PARTES 01
MODELO ESTRUTURAL DO DEDO
01
PERNA EM VERSÃO DE LUXE COM MUSCULATURA, 7 PARTES 01
MUSCULATURA DA CABEÇA COM VASOS SANGUÍNEOS
01
MUSCULATURA DA CABEÇA COM ADIÇÃO DE NERVOS
01
BRAÇO VASCULAR
01
OMBRO DE LUXE
01
MÃO E PULSO DE LUXO
01
SECÇÃO DO RIM 3 VEZES E TAMANHO NORMAL
01
MODELO DE LARINGE
01
MODELO DE LARINGE
01
SISTEMA CIRCULATÓRIO COM BATIDAS DO CORAÇÃO
01
SISTEMA DINAMICO DE FORMAÇÃO DA URINA
01
TORSO MUSCULAR DE TAMANHO NATURAL, EM 27 PARTES
01
MODELO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
01
MODELO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
01
TORSO CLÁSSICO UNISSEX, 12 PARTES
01
ARTICULAÇÃO DO JOELHO
01
SÉRIE DE GRAVIDEZ, 8 MODELOS
01
LAVA OLHOS
01
MATERIAIS CIRÚRGICOS DIVERSOS
DISCRIMINAÇÃO
Qtde.
Agulha de sutura (grande)
01
Agulha de sutura
01
Bandeja redonda (grande)
01
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154
MATERIAIS CIRÚRGICOS DIVERSOS
DISCRIMINAÇÃO
Qtde.
Cabo de bisturi
03
Cubas
02
Faca (grande)
02
Garra (grande)
01
Pinça dente de rato (pequena)
01
Pinça dente de rato reta (grande)
03
Pinça dente de rato curva (grande)
02
Pinça de dissecação
01
Pinça preensora
01
Pinça Khother
02
Porta agulha
02
Porta agulha (pequena)
01
Tesoura reta
01
Tesoura curva (grande)
02
Tesoura curva
02
Tesoura preensora dente de rato
01
Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem da FACEMA – Rua Aarão Reis, 1000, Centro. CEP:
65602-060. Caxias/Maranhão/Brasil
155
11.2.3. Laboratório de semiotécnica
Capacidade de atendimento: 25 alunos;
EQUIPAMENTOS/MOBILIÁRIO
NOME DISCRIMINAÇÃO
Qtde.
SIMULADOR DE CUIDADOS COM O PACIENTE
1
BRAÇO DE LUXO P/ INJEÇÕES IV
1
ALMOTOLIAS P/ANTI-SÉPTICOS
10
BALÃO DE OXIGÊNIO
1
BANDEJA INOX MÉDIA C/TAMPA
2
BANDEJA INOX GRANDE C/TAMPA
2
CABO DE BISTURÍ (M)
5
CUBAS REDONDAS INOX ( M )
3
CUBAS RIM INOX ( M )
3
GLICOSIMETRO
1
TESOURA CURVA MÉDIA 15CM
3
TESOURA RETA MÉDIA 15CM
3
LARINGOSCÓPIO COMPLETO, 7 PEÇAS
1
MÁSCARAS DE NEBULIZAÇÃO
3
MICRONEBULIZADOR PORTÁTIL
1
PINÇA ANATÔMICA/DISSECÇÃO ( M ) 14 CM
5
PINÇA DENTE DE RATO RETA ( M )
5
PINÇA DENTE DE RATO CURVA ( M )
5
PINÇA KELLY HEMOSTÁTICA ( M )
5
SUPORTE P/ APOIO DE BRAÇO P/ PUNÇOS VENOSA
1
PINÇA KOCHER ( M )
5
PORTA AGULHA ( M )
3
CADEIRA DE RODAS DOBRÁVEL
1
ÓCULOS DE PROTEÇÃO
3
ESPECULO VAGINAIS DESCARTÁVEIS ( M )
1
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156
EQUIPAMENTOS/MOBILIÁRIO
NOME DISCRIMINAÇÃO
Qtde.
BALANÇA ADULTO ANTROPOMETRICA
1
BALANÇA INFANTIL
1
CAMA FAWLER STANDART
1
SUPORTE P/ SORO VARIÁVEL STANDART
1
CAMADRE PLÁSTICA HOSPITALAR
1
SUPORTE P/ SACO HAMPER ESMALTADO
1
CARRO PARA CURATIVOS
1
BACIA INOX 35CM
1
BALDE INOX 5L
1
JARRA INOX
1
APARELHO DE PRESSÃO ADULTO COMPLETO
10
BANDEJA RETANGULAR 21X11 X 3,5 5 TAMPA
3
BERÇO COM CESTO REMOVÍVEL
1
BIOMBO DUPLO
1
ESCADINHA C/ 2 DEGRAUS
1
AMBU E ACESSÓRIO ADULTO E PEDIÁTRICO
1
BOLSA PARA ÁGUA QUENTE ( M )
1
BOLSA P/ GELO ( G )
1
COLCHÔES ADULTO
1
ASPIRADOR PORTATIL
1
APARELHO DE PRESSÃO DE MERCÚRIO
1
CADEIRA PARA PROFESSOR
01
CADEIRAS
06
QUADRO DE ACRÍLICO
01
ARMÁRIOS DE AÇO
04
PROJETORES DE MULTIMÍDIA
01
TELA DE PROJEÇÃO
01
Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem da FACEMA – Rua Aarão Reis, 1000, Centro. CEP:
65602-060. Caxias/Maranhão/Brasil
157
11.2.4. Laboratórios multidisciplinares
LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR I
(Imunologia, Microbiologia, Parasitologia e Patologia Geral e Microscopia)
Capacidade de atendimento: 25 alunos
EQUIPAMENTO/MOBILIÁRIO
NOME/DISCRIMINAÇÃO
QTDE.
MESA COM TAMPO DE GRANITO
05
BANCOS
25
AGITADOR DE KLIRE
01
AGITADOR DE TUBOS VORTEX
02
BANHO MARIA SOROLÓGICO ANALÓGICO
01
BECKER GRADUADO 250ML
02
BICO DE BUNSEN COM VÁLVULA REGULADORA (TRIPÉ E TELA
DE AMIANTO
05
CRONÔMETRO IGUAL DE PERSONAL TRAINER
05
ESTUFA BACTERIOLÓGICA 40 LITROS
01
ESTUFA DE ESTERILIZAÇÃO E SECAGEM DE 40 LITOS
01
MICROSCÓPIOS BINOCULARES
25
MICROSCÓPIO TRINOCULAR COM CAMERA
01
PIPETAS DE PAUSTER MÉDIA
02
PLACA DE PETRI GRANDE
10
BICO DE BUNSEN COM RESGISTRO
01
CENTRÍFUGA DE MESA 12 TUBOS 15ML
01
MANTA DE AQUECIMENTO 150 A 500ML
01
PLACA AQUECEDORA PISO CERÂMICA 300X200
02
AUTOCLAVE 18 LITROS
01
DESTILADOR ELÉTRICO
01
CABO DE KOLE
25
TERMÔMETRO GRADUADO ATÉ 200ºC
05
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158
EQUIPAMENTO/MOBILIÁRIO
NOME/DISCRIMINAÇÃO
QTDE.
LUPAS
05
DEIONIZADOR
01
LAVADOR DE PIPETAS
01
LAVAS OLHOS
01
RELÓGIO TIMER
01
BALANÇA PRECISÃO
01
CADEIRA PARA PROFESSOR
01
MESA PARA PROFESSOR
01
QUADRO DE ACRÍLICO
01
ARMÁRIO DE AÇO
01
PROJETORES DE MULTIMÍDIA
01
TELA DE PROJEÇÃO
01
LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR II
(Biologia Celular e Molecular, Genética e Evolução)
Capacidade de atendimento: 25 alunos
EQUIPAMENTO/MOBILIÁRIO
NOME DISCRIMINAÇÃO
QTDE.
MESA COM TAMPO DE GRANITO
05
BANCOS
25
MESA COM TAMPO DE GRANITO
05
BANCOS
25
AGITADOR MAGNÉTICO
01
AGITADOR DE TUBOS VORTEX
01
BALANÇA DE PRECISÃO
01
BANHO MARIA DE 4 BOCAS
01
ESTUFA BACTERIOLÓGICA
01
LAVADORES DE PIPETAS
01
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159
EQUIPAMENTO/MOBILIÁRIO
NOME DISCRIMINAÇÃO
QTDE.
LUPAS
12
MICROCENTRÍFUGA 12 TUBOS 15L
01
MICROPIPETAS 0,5VL - 10VL (100ML, 200ML)
03
MICROSCÓPIO BINOCULARES
25
PHMETRO MESA
02
BALANÇA ELETRICA
01
AUTOCLAVE
01
RELÓGIO TIMER
01
LAVA OLHOS
01
CADEIRA PARA PROFESSOR
01
MESA PARA PROFESSOR
01
QUADRO DE ACRÍLICO
01
ARMÁRIO DE AÇO
01
PROJETORES DE MULTIMÍDIA
01
TELA DE PROJEÇÃO
01
LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR III
(Bioquímica, Biofísica, Fisiologia e Farmacologia)
Capacidade de atendimento: 25 alunos
EQUIPAMENTO/MOBILIÁRIO
NOME/DISCRIMINAÇÃO
QTDE.
MESA COM TAMPO DE GRANITO
05
BANCOS
25
BALANÇA PRECISÃO
01
MARCADOR DE TEMPO (TIMER)
04
MEDIDOR DE BANCADA DIGITAL PH
01
MICROSCÓPIO BIOLÓGICO BINOCULAR
02
AGITADORES COM PLACA AQUECEDORA MAIS BAILARINAS
01
BANHO MARIA COM 4 BOCAS
01
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160
EQUIPAMENTO/MOBILIÁRIO
NOME/DISCRIMINAÇÃO
QTDE.
BASTÃO DE VIDRO
05
BECKER GRADUADO 100ML
05
BURETAS COM TORNEIRA DE VIDRO DE 25ML
01
CADINHO
02
CAPELA DE EXAUSTÃO
01
CENTRÍFUGA 12 TUBOS
01
CENTRÍFUGA PARA MICROHEMATÓCITO
01
DESTILADOR ELÉTRICO
01
ERLENMEYER 250ML
10
ESTUFA PARA CULTURA BACTERIOLÓGICA 40 LITROS
01
LAVADOR AUTOMÁTICO DE PIPETAS
01
LUPA
01
MEDIDOR DE PH
01
MICROPIPETADORES AUTOMÁTICO
05
PIPETA VOLUMÉTRICA 10ML
10
PROVETA 100ML
10
TUBOS DE ENSAIO 60X25MM
10
POLARÍMETRO
01
ESTIMULADOR ELÉTRICO
01
BALANÇA PARA PESAR PEQUENO ANIMAIS
01
OSCILOSCÓPIO
01
DEIONIZADOR
01
BANHO - MARIA
01
OSMÔMETRO (APARELHO DE OSMOSE)
01
TERMÔMETRO GRADUADO A 100º C
05
RELÓGIO DE LABORATÓRIO (TIMER)
05
LAVA OLHOS
01
CADEIRA PARA PROFESSOR
01
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161
EQUIPAMENTO/MOBILIÁRIO
NOME/DISCRIMINAÇÃO
QTDE.
MESA PARA PROFESSOR
01
QUADRO DE ACRÍLICO
01
ARMÁRIO DE AÇO
01
PROJETORES DE MULTIMÍDIA
01
TELA DE PROJEÇÃO
01
LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR IV
(Histologia e Embriologia)
Capacidade de atendimento: 25 alunos.
EQUIPAMENTOS/MOBILIÁRIO
NOME/DISCRIMINAÇÃO
QTDE.
MESA COM TAMPO DE GRANITO
05
BANCOS
25
CAIXA DE LÂMINAS COLEÇÕES DE HISTOLOGIA
15
BANHO - MARIA
01
PLACA DE AQUECIMENTO
01
CENTRÍFUGA
01
BALANÇA DE PRECISÃO
01
MICROSCÓPIO BINOCULAR
05
LAVA OLHOS
01
CADEIRA PARA PROFESSOR
01
MESA PARA PROFESSOR
01
QUADRO DE ACRÍLICO
01
ARMÁRIO DE AÇO
01
PROJETORES DE MULTIMÍDIA
01
TELA DE PROJEÇÃO
01
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162
11.3. Biblioteca
A Biblioteca tem espaço físico total de 382,90 m², distribuídos em:
 05 (cinco) salas para estudo em grupo;
 01 (uma) sala para projeção de multimídia;
 Espaço para leitura de periódicos;
 17 (dezessete) cabines para estudo individual; e,
 15 (quinze) mesas para estudo coletivo.
A Biblioteca tem capacidade instalada para 154 (cento e cinqüenta e quatro)
usuários sentados. O ambiente é todo climatizado e dispõe de boa iluminação
natural e artificial.
O acervo é composto por livros, periódicos impressos e eletrônicos fitas de
vídeos, DVDs, base de dados assinada e em CD-ROM. O quadro abaixo demonstra
o quantitativo e tipo de acervo para os 02 (dois) primeiros anos do Curso:
TIPO DE
ANO/QUANTIDADE(*)
ACERVO
2008
2009
Títulos
320
120
Exemplares
2.000
800
Periódicos assinados (revistas/jornais)
6
2
Fitas de vídeo/cd/DVD
5
2
Base de dados assinada
1
Base de dados em CD-Rom
2
3
Software
1
1
Livros:
(*)
Quantidade a ser adquirida, em cada ano.
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163
Os periódicos a serem assinados são os de informação geral, acadêmicos e
científicos, nacionais ou estrangeiros, cobrindo todas as áreas do conhecimento
humano em que Faculdade atuar. A hemeroteca será integrada, ainda, por coleções
de publicações especializadas, editadas no Brasil e no exterior.
A comunidade
acadêmica poderá contar com trinta e cinco periódicos no quinto ano de
funcionamento da Faculdade.
O acervo será integrado, também, por vídeos educacionais, culturais e
científicos (total de 60), abrangendo todas as áreas e, em especial, os Cursos
ministrados.
Para atender às disciplinas de formação pré-profissional e profissional, a
Biblioteca colocará à disposição de alunos e professores um acervo de software
adequado ao curso. Serão 10 aplicativos, ao final do quinto ano.
Informatização
A Biblioteca será integralmente informatizada, tanto o acervo, como
empréstimo, aquisição e estará disponível para seus usuários com as seguintes
facilidades:
 Acesso remoto para consultas /reservas do acervo (via Internet);
 Acervo eletrônico (DVD – CD/ROM);
 Consultas do acervo em terminais;
 Controle de movimentação de acervo (empréstimo/consultas/ cobrança) com
relatórios estatísticos;
 Integração com a área acadêmico-administrativa, possibilitando o efetivo
controle na cobrança de livros não devolvidos;
 Interligação com redes nacionais e internacionais (COMUT, IBICT, Internet) e
outras bibliotecas cooperantes (empréstimos entre bibliotecas).
Para tal processo, a instituição colocará à disposição da Biblioteca, profissionais
de informática, não só para a implantação dos sistemas, mas também para seu
gerenciamento e treinamento dos usuários ao acesso às bases de dados,
proporcionando à comunidade acadêmica segurança, confiabilidade e agilidade na
recuperação da informação.
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164
Para o tratamento das informações, descrição bibliográfica e classificação, a
Faculdade deverá celebrar convênio com órgão que disponha do processo de
catalogação cooperativa, visando menor dispêndio de tempo e maior confiabilidade.
A Biblioteca contará, para o seu primeiro ano de funcionamento, com os
seguintes equipamentos:
 03 microcomputadores funcionando como servidor e conectado à Internet;
 03 impressoras;
 03 leitores de impressão digital; e
 03 terminais para acesso à Internet e para consulta do acervo.
Além dos 09 terminais da Biblioteca para acesso à Internet, a comunidade
acadêmica terá à sua disposição, já no primeiro ano de funcionamento da
Faculdade, mais 34 terminais, no laboratório de informática.
A atualização tecnológica desses equipamentos será realizada periodicamente,
de acordo com o plano diretor de tecnologia da informação - PDTI. O aumento do
número de terminais à disposição dos usuários manterá a relação inicial, de acordo
com a evolução dos usuários, especialmente, alunos e professores.
Facilidades para Acesso à Informações (Bases de Dados, Internet)
As facilidades para acesso à Informações podem ser resumidas em:
 Comutação Bibliográfica através da BIREME, COMUT, e a base de dado
assinada INFOTRAC CUSTOM da empresa DotLib (fornecimento de cópias
de artigos de periódicos localizados em universidades e instituições
integrantes do Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Periódicas, do
IBICT/CNPq).
 Acesso à Internet;
 Acesso a redes de informação científica e tecnológica;
 Acesso a Bibliotecas Virtuais;
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165
 Acesso a Revistas Eletrônicas;
 Pesquisa em CD-ROM;
 Pesquisa bibliográfica por e-mail.
Como exemplo de Relações Institucionais para compartilhamento e intercâmbio
de acervo e de informações pode citar:
INSTITUIÇÃO
ENDEREÇO ELETRÔNICO
IBICT/CNPq
www.ibict.br
FENACON
www.fenacon.org.br
Financial Accounting Standards Board – FASB
www.rutgers.edu
Fundação Inst. Pesquisas Contábeis, Atuariais e www.eac.feasp.usp.br
Financeiras
Informações Objetivas - IOB
www.iob.com.br
Instituto Brasileiro de Contadores
www.ibracon.com.br
International Accounting Standards Committee – www.iasc.org.uk
IASC
Depto Nac. de Registro do Comércio
www.dnrc.gov.br
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166
INSTITUIÇÃO
ENDEREÇO ELETRÔNICO
CNPq
www.cnc.com.br
Biblioteca do BNDES
www.cnpq.gov.br
Biblioteca do IPEA
www.ipea.org.br
Biblioteca Nacional
www.bn.br
BIREME
www.regional.bvsalud.org
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167
11.5. Corpo Docente
A Faculdade considera seu quadro de funcionários e, em especial, seu corpo
docente, seu maior patrimônio. Além de planejar e adotar uma política eficiente de
endomarketing e oferecer um bom ambiente de trabalho, a Mantenedora oferecerá
aos professores benefícios como:
plano de saúde, auxílio em participação de
eventos e congressos científicos, plano de cargos e salários, plano de capacitação,
entre outros meios de incentivo e fidelização dos docentes.
A Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão possui no seu corpo de
docentes, profissionais que apresentam no seu perfil competências relacionadas à
natureza de formação específica e definida no Projeto, com experiência comprovada
no pluralismo educacional como também, um nível de qualificação acadêmica
adequada para responder às necessidades do Curso.
Nesse momento, o quadro de docentes é composto 19 professores, sendo
três doutores (16%) e 16 mestres (84%), os que atende quantitativa e
qualitativamente as necessidades do Curso em relação à oferta de disciplinas,
conforme ilustra o quadro a seguir:
Coordenação
CPF
Titulação
Formação Básica
Joelma Maria Costa
396.867.013-20
Mestre
Enfermagem
Formação
1º Semestre
CH
Nome
Titulo
Anatomia Humana
120
Vivaldo Xavier Silva
Doutor
Odontologia
Filosofia
40
Isa Maria dos Santos
Mestre
Filosofia
Bioquímica
60
Mestre
Bioquímica
Biologia Celular e
Genética
Comunicação e
Expressão
Metodologia da
Pesquisa Científica
Contexto hist.social
da Enfermagem
Hálmisson DÁrley dos S.
Siqueira
Básica
Ciências
Péricles Freitas Avelino Filho
Especialista
40
Ana Elizabeth A. da Silva Félix
Mestre
Letras
40
Cleire Maria do A.l Rodrigues
Mestre
Pedagogia
40
Ana Carla Marques da Costa
Especialista
Enfermagem
60
Biológicas
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168
2º Semestre
Formação
CH Nome
Título
60
Péricles Freitas Avelino Filho
Especialista
Biofísica
60
Mário Fernando de A. Sousa
Doutor
Microbiologia
60
Èmerson Albuquerque Marques
Mestre
Farmácia
Bioestatística
40
Francisco Portela Morais
Especialista
Administração
60
Welton Fernando Rêgo Vieira
Especialista
Enfermagem
Antropologia
40
Antonio Henrique P. S. Santos
Especialista
Ciências Sociais
Saúde Ambiental
40
Carlos Augusto S. de Azevedo
Doutor
3º Semestre
CH Nome
Título
Imunologia
60
Èmerson Albuquerque Marques
Mestre
Fisiologia Humana
100
Francisco das Chagas A. Sousa
Mestre
Didática
40
Suely Lima Chaves
Especialista
Patologia geral
60
Mário Fernando de A. Sousa
Doutor
Nutrição
40
Luciana Maria Ribeiro Pereira
Mestre
Nutrição
Psicologia
40
Larissa Nunes Brandão
Especialista
Psicologia
Sociologia
40
Antonio Henrique P. S. Santos
Especialista
Ciências Sociais
Histologia e
Embriologia
Parasitologia
Humana
Básica
Ciências
Biológicas
Medicina
Veterinária
Ciências
Biológicas
Formação
Básica
Farmácia
Medicina
Veterinária
Pedagogia
Medicina
Veterinária
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169
4º Semestre
Formação
CH Nome
Título
100
Ana Carla Marques da Costa
Especialista
40
Mário Fernando de A. Sousa
Doutor
40
Welton Fernando Rêgo Vieira
Especialista
Epidemiologia
60
Augusto César Evelin Rodrigues
Mestre
Farmacologia
80
Francisco das Chagas A. Sousa
Mestre
40
Vania Santana Leão
Mestre
Serviço Social
40
Milena France A. Cavalcante
Especialista
Enfermagem
Semiologia em
Enfermagem
Políticas de Saúde
Ética e Legislação
de Enfermagem
Educação em
Saúde
Bases Filosóficas
da Enfermagem
6º Semestre*
Gerenciamento em
Enfermagem
Suporte Avançado
de vida
Saúde Mental
CH Nome
Enfermagem
Medicina
Veterinária
Enfermagem
Medicina
Veterinária
Medicina
Veterinária
Formação
Básica
Especialista
Enfermagem
Natália Pereira Marinelli
Especialista
Enfermagem
Carlos Antonio da Luz Filho
Mestre
Fisioterapia
Francisco Aleudo Teles
Especialista
Enfermagem
60
Conceição de Maria A. B. Moura
Especialista
Enfermagem
80
Márcia Sousa Santos
Especialista
Enfermagem
100
80
Francidalma Soares C.S. Filha
Título
Básica
Cuidados de
Enfermagem em
Centro Cirúrgico
*Não há 5º período em 2011.2.
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170
11.5.1 Critérios de Seleção e Contratação
O corpo docente dos Cursos ministrados na Faculdade será constituído por
profissionais devidamente habilitados. É pré-requisito para a admissão do candidato,
além de sua idoneidade moral, integridade de caráter e boa reputação profissional, a
apresentação de diploma de Graduação em Curso Superior ou de Pós-Graduação,
correspondente ao Curso, que inclua matéria idêntica ou afim à que será ministrada,
cujo conteúdo não poderá ter complexidade inferior.
Obrigatoriamente, o candidato a ocupar um cargo de docente na Faculdade
será submetido a um processo seletivo através de prova escrita, prova didática e
análise de currículo.
Caso ocorra o afastamento imprevisto de um professor, será contratado outro
que o substitua, conforme as normas previstas nesse PEC/DOC.
A contratação ou dispensa do docente, nos termos da legislação em vigor, é
de competência da Entidade Mantenedora, nos termos de seu Contrato Social e do
Regimento da Faculdade.
11.5.2 Políticas de Qualificação, Plano de Carreira e Regime de Trabalho
Para os docentes inicialmente contratados e tantos outros que se integrarem
à comunidade acadêmica, a Faculdade assume o compromisso de implantar o
PEC/DOC e o PEC/TEC (textos integrais apresentados no item Políticas de
Qualificação), com a meta de manter, ao final do qüinqüênio 2008/2012, índices que
satisfaçam plenamente às exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional e demais legislações em vigor.
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171
11.5.3 Políticas de Qualificação
Programa Integrado de Gestão do Capital Humano - PIC
O processo de globalização responsável pela aceleração das mudanças e o
impacto da tecnologia no mundo estão influenciando, profundamente, as relações
tradicionais no mercado competitivo do trabalho. Mudanças como a flexibilização da
carreira, o tele-trabalho e a terceirização de serviços do novo emprego já fazem
parte das novas carreiras.
Consciente dessa mudança acelerada, a Mantenedora pretende adotar
mecanismos e ferramentas coerentes com os novos tempos. Sua política e gestão
da pessoa é entendida e tratada como algo que vai além de oferecer vantagens ou
agir de forma paternalista, prestando uma assistência além do salário pago. A nossa
política é formada por quatro elementos: salários, benefícios, clima de trabalho e
oportunidades de aprendizagem continuada.
O “Programa Integrado de Gestão do Capital Humano – PIC” é o
documento oficial que regula as formas de vínculo empregatício necessárias ao
funcionamento da Instituição e inclui normas, procedimentos e critérios de
recrutamento, seleção, ingresso, enquadramento, regime de trabalho, remuneração,
ascensão, avaliação e progressão funcional, capacitação continuada, incentivos e
benefícios dos integrantes do Corpo Docente e do Quadro Técnico-Administrativo da
IES.
É intuito da Mantenedora também constituir um Fundo de Capacitação
Docente e Técnico-Administrativo, destinando um montante de até 1% da
arrecadação das mensalidades da Instituição para sustentar o programa, além de
outras receitas originadas de acordos, convênios e termos de parceria..
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Após o segundo ano de funcionamento da Instituição, a partir de um amplo
processo de consulta de todas as partes interessadas e aprovação final da
Mantenedora, será elaborado o Código Único Orientador de Responsabilidade e
Ética – CUORE, constituindo-se em documento único de regulação nas relações da
Mantenedora com seu público interno e externo.
O CUORE vai além de uma tradicional coleção de Regulamentos Internos.
Ele se propõe a orientar as relações e os vínculos que se estabelecem na vida
acadêmica; as relações de compromisso com a missão social da IES, as interações
e a responsabilidade social da Faculdade perante a Comunidade local e o público
externo, formado por grupos de interesse (Stakeholders).
O PIC foi idealizado e desdobrado em dois documentos básicos:
1. Programa Especial de Carreira e Capacitação do Corpo Docente – PEC/DOC
2. Programa Especial de Carreira e Capacitação do Corpo Técnico/
Administrativo – PEC/TEC
Programa Especial de Carreira e Capacitação do Corpo Docente – PEC/DOC
O PEC/DOC é o documento que contém políticas, diretrizes, critérios,
instrumentos de regulação e orientação para as formas de ingresso e vínculo,
remuneração, promoção e progressão, capacitação continuada, incentivos e
benefícios do Corpo docente da Faculdade.
Serão asseguradas as condições de aprimoramento profissional; remuneração
compatível com sua qualificação acadêmica; infra-estrutura adequada ao exercício
de suas atividades profissionais; apoio didático-pedagógico; apoio psicopedagógico
e reconhecimento da competência e do mérito em sua área de atuação.
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A análise de desempenho acadêmico será de competência do Comitê Avaliador
de Docentes – CADOC, com as vagas definidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa
e Extensão e condicionadas à disponibilidade financeira da Mantenedora.Conforme
a regulamentação do PEC-DOC, a seguir:
CAPÍTULO III DO CORPO DOCENTE
Art. 3º - O corpo docente é constituído por:
I - professores, contratados pela Entidade Mantenedora para integrar o
Quadro de Carreira docente: Professor Auxiliar, Professor Assistente, Professor
Adjunto e Professor Titular;
II - professores, contratados pela Entidade Mantenedora, na condição de
Visitantes ou Colaboradores.
Art. 4º - A contratação do Professor Visitante ou Colaborador será feita para
atender programas especiais de Ensino, pesquisa e extensão, nos termos das
normas aprovadas pela Faculdade e pela Entidade Mantenedora, por período
determinado.
CAPÍTULO IV DAS REGRAS DE ADMISSÃO
Art.5º - O corpo docente dos Cursos ministrados na Faculdade será
constituído por profissionais devidamente habilitados. É pré-requisito para a
admissão do candidato, além de sua idoneidade moral, integridade de caráter e boa
reputação profissional, a apresentação de diploma de Graduação em Curso Superior
ou de Pós-Graduação, correspondente ao Curso, que inclua matéria idêntica ou afim
à que será ministrada, cujo conteúdo não poderá ter complexidade inferior.
§ 1º - Obrigatoriamente, o candidato a ocupar um cargo de docente na
Faculdade será submetido a processo seletivo através de prova escrita, prova
didática e análise de currículo.
Art.6º - Caso ocorra o afastamento imprevisto de um professor, será
contratado outro que o substitua, conforme as normas previstas nesse PEC/DOC.
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Art.7º - A contratação ou dispensa do docente, nos termos da legislação em
vigor, é de competência da Entidade Mantenedora, nos termos de seu Contrato
Social e do Regimento da Faculdade.
CAPÍTULO V DA ESTRUTURA DE CARGOS E FUNÇÕES
Art. 8º - A Carreira docente na Faculdade está estruturada nas seguintes categorias
funcionais, conforme a titularidade: Especialista; Mestre e Doutor, definido com base
nos seguintes critérios:
I - Auxiliar: Professor Especialista exige-se, como titulação acadêmica mínima,
certificado de conclusão de Curso de Pós-Graduação em nível de Especialização,
na forma da lei, ou, ainda, de aprovação em equivalente conjunto de disciplinas
em Curso de Mestrado ou Doutorado, obtido nos termos da lei;
II - Assistente: Professor Mestre exige-se, como titulação acadêmica mínima,
certificado de conclusão de Curso de Pós-Graduação em nível de Mestrado, na área
em que pretende atuar na Faculdade, concedido na forma da lei;
III - Adjunto: Professor Doutor exige-se, como titulação acadêmica mínima,
certificado de conclusão de Curso de Pós-Graduação em nível de Doutorado, na
área em que pretende atuar na Faculdade, concedido na forma da lei.
IV – Titular: Professor Doutor, Livre Docente e/ou detentores de notório saber;
PARÁGRAFO ÚNICO: A constatação de qualquer irregularidade no enquadramento
ou na comprovação da documentação apresentada implica cancelamento automático
do enquadramento aprovado, independente de outras sanções legais.
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CAPÍTULO X
DO REGIME DE TRABALHO
Art. 42 - O docente contratado pela Entidade Mantenedora, para integrar o Quadro de
Carreira docente, ficará sujeito, na forma de sua contratação, a um dos seguintes
regimes de trabalho, incluídas as horas de aula:
I - Tempo Integral – TI = Docentes contratados com 40 horas semanais de trabalho
na Faculdade, nelas reservado o tempo de pelo menos 20 horas semanais
destinadas a estudos, pesquisa, trabalho de extensão, gestão, planejamento,
avaliação e orientação de alunos.
II - Tempo Parcial – TP = Docentes contratados com 20 ou mais horas semanais de
trabalho na Faculdade, nelas reservado pelo menos 25% do tempo para estudos,
planejamento, avaliação e orientação de alunos.
PARÁGRAFO ÚNICO - A distribuição do número de horas destinadas ao Ensino,
pesquisa, extensão e à gestão acadêmica, será definida em norma específica
aprovada pela Faculdade, conforme suas necessidades, ouvido o Conselho Superior
e a Entidade Mantenedora, por proposta do Diretor Geral, nos termos da legislação
e/ou em cada caso, nos termos do contrato celebrado entre as partes.
CAPÍTULO XI
DA PROMOÇÃO E PROGRESSÃO FUNCIONAL
Art. 43º - Promoção é a elevação do servidor docente de uma classe para
outra, imediatamente superior, dentro da mesma carreira, e dar-se-á por titulação,
exceto para a de Professor Titular.
PARÁGRAFO ÚNICO - A promoção por titulação dar-se-á, independente
de interstício, para o nível inicial:
I – da classe de Professor Auxiliar para a classe de Professor Assistente, mediante a
obtenção do grau de Mestre;
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II – da classe de Professor Assistente para a classe de Professor Adjunto, mediante
a obtenção do título de Doutor;
III - da classe de Professor Adjunto para a classe de Professor Titular,
independentemente de interstício, após a obtenção do grau de Livre-Docente.
Art. 44º - Progressão é a passagem do docente de um nível para outro,
imediatamente superior, dentro da faixa salarial da mesma classe, e dar-se-á em
quatro níveis:
a) Nível I;
b) Nível II;
c) Nível III;
d) Nível IV.
PARÁGRAFO ÚNICO: A mudança de nível vigorará a partir da avaliação
docente e dependerá de:
I – desempenho eficaz de suas atribuições;
II – cumprimento do interstício de dois anos no nível e de atividade
acadêmica na FACEMA.
Art. 45º - Será considerado apto à progressão o docente que, em regime
de 40 horas, obtiver no mínimo setenta pontos, e em regime de 20 horas 35 pontos,
conforme somatório dos itens de 1 a 5 do Anexo II deste Plano.
Art. 46º - A progressão dependerá de parecer favorável do Conselho de
Pesquisa, Ensino e Extensão/CONSEP.
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CAPÍTULO XII
DA REMUNERAÇÃO, INCENTIVOS E BENEFÍCIOS
Art. 47º - Os contratados pela Entidade Mantenedora para integrar o Quadro de
Carreira docente, serão remunerados segundo a categoria funcional e o regime de
trabalho, conforme os valores expressos em tabela salarial, aprovada e atualizada
periodicamente pela Entidade Mantenedora, considerando-se os valores de mercado
e os mínimos dispostos na legislação em vigor.
§ 1º - O professor, mediante solicitação ao Diretor da Faculdade e proposta
encaminhada à Entidade Mantenedora, poderá receber uma gratificação adicional, a
ser fixada por essa Instituição, pela sua produção científica e intelectual publicada
pelo órgão próprio da Instituição, desde que contribua para o aperfeiçoamento do
Curso em que atua.
§ 2º - As atividades acadêmicas, previstas no artigo 2º, serão remuneradas nos
termos desse Plano de Carreira docente, tendo como base o valor da hora de aula
atribuído à categoria funcional em que se enquadra o professor.
§ 3º - A remuneração das horas de aula ou horas de atividades, nos Cursos ou
programas de Pós-Graduação e Extensão Universitária, quando ministrada em
módulos, será fixada, em cada caso, em função das características do evento:
I - A Entidade Mantenedora publicará, em ato próprio, o valor da remuneração fixado
conforme os valores praticados pelo mercado, respeitados os mínimos legais e
consubstanciada em instrumento de contratação específico;
II - A remuneração em questão cessará, na forma da contratação, quando terminarem
as atividades do evento, segundo a sua programação, e não gerará direitos de
continuidade por ser atividade eventual, temporária e por obra certa.
Art. 47º - A hora de aula compreende, para efeitos de remuneração, a aula
efetivamente ministrada, seu planejamento e preparação, avaliação dos alunos,
avaliação de desempenho e registro e controle acadêmico.
Art. 48º - A remuneração do Professor Colaborador ou Visitante será fixada tendo em
vista
a
qualificação
do
contratado,
observada,
sempre
que
possível,
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a
178
correspondência com os valores estabelecidos para professores da carreira docente e
o regime de trabalho que lhe for definido, nos termos do contrato.
Art. 49º - São assegurados ao professor:
Reconhecimento de competência em sua área de atuação;
Condições de aprimoramento profissional;
Remuneração compatível com sua qualificação acadêmica;
Infra-estrutura adequada ao exercício de suas atividades profissionais;
Apoio didático-pedagógico; e
Apoio psicopedagógico
CAPÍTULO XV
DA CAPACITAÇÃO DO CORPO DOCENTE
Com a finalidade de promover e manter o padrão de qualidade de seu corpo
docente, nas funções de Ensino, pesquisa e extensão, a FACEMA implementará um
amplo Programa de Educação Continuada, na modalidade presencial, semi-presencial
ou à distância, nas áreas de Pós-Graduação (Lato e Stricto Sensu), para atualização
do conhecimento científico, tecnológico e/ou profissional.
Art. 55º - Para alcance de suas finalidades, a Faculdade oferece aos seus
professores, além dos previstos no PEC/DOC, os seguintes incentivos:
 Bolsas de estudos integrais e/ou parciais para os Cursos de Doutorado,
Mestrado, Especialização ou aperfeiçoamento em instituições brasileiras;
 Concessão de bolsas a recém-graduados pela FACEMA, para os Cursos de
Pós-Graduação Lato Sensu, como incentivo para o ingresso na carreira de
magistério, tendo preferência os ex-monitores;
 Concessão de auxílio para que professores da FACEMA
participem de
congressos, seminários, simpósios e eventos similares, em sua área de
atuação ou em áreas afins;
 Divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias ou outros
trabalhos acadêmicos ou profissionais de seu pessoal docente;
 Apoio e logística da FACEMA para editoração, inclusive em versão eletrônica,
de produções técnicas e científicas, consideradas de relevância para o novo
saber;
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 assistência à proteção do direito autoral
de obra intelectual individual e
coletiva;
 licença, sem perda do vencimento (integral ou parcial), para participação em
programas de capacitação docente, de relevância e interesse da Faculdade.
Art. 56º - Os professores da FACEMA podem se inscrever no PEC/DOC de acordo
com os seguintes critérios:
Nos programas de Doutorado, terão prioridade os que possuam, no mínimo, o
título de especialista e/ou de Mestre;
Nos programas de Mestrado, terão prioridade os que sejam portadores de
título de especialista e/ou certificados de Cursos de aperfeiçoamento;
Art. 57º – Havendo vaga e disponibilidade financeira, o programa de capacitação
poderá ser oferecido a candidatos externos, mediante convite da Faculdade,
inscritos para o recrutamento e seleção de pessoal que irá integrar o corpo docente.
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12 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO
12.1 Coordenação do Curso
A Coordenadora do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências e
Tecnologia do Maranhão, e responsável pela gestão do Curso, é a Professora
Joelma Maria Costa, Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí
(1996); Especialista em Psicologia Educacional pela Universidade Estadual do Piauí(
1998), Especialista em Saúde Pública pela Universidade Federal do Piauí (2002),
Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Piauí (2011).
A Professora possui quinze, anos de experiência profissional atuando na sua
área de especialização, na baixa, média e alta complexidade, ao mesmo tempo que
atua como docente no Ensino Superior e médio.
A Professora é contratada em regime de tempo integral, em que dispõe de 40
horas semanais para dedicação à Coordenação do Curso de Enfermagem da
FACEMA.
12.2 Colegiado do Curso
O Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências e Tecnologia do
Maranhão terá como órgão deliberativo imediato o Colegiado de Curso que, como
estabelece o Regimento da Faculdade, será constituído pelo Diretor Acadêmico, que
o presidirá, Coordenador do Curso, pelos professores do Curso, e por um
representante dos alunos, este escolhido pelos alunos do curso, com mandato de
um ano..
De acordo com o Regimento da Faculdade, o Colegiado de Curso reúne-se
ordinariamente uma vez no decorrer do semestre letivo e, extraordinariamente,
quando convocado pelo Diretor Acadêmico ou a requerimento de, pelo menos, 2/3
(dois terços) de seus membros.
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As competências do Colegiado de Curso são:
I – pronunciar-se sobre o projeto pedagógico do curso, programação
acadêmica e seu desenvolvimento nos aspectos de ensino,
iniciação à pesquisa e extensão, articulados com os objetivos da
Faculdade e com as presentes normas regimentais;
II – quanto à organização didático-pedagógica dos planos de ensino de
disciplinas, elaboração e ou reelaboração de ementas, definição de
objetivos, conteúdos programáticos, procedimentos de ensino e de
avaliação e bibliografia;
III – apreciar programação acadêmica que estimule a concepção e
prática intradisciplinar entre disciplinas e atividades de distintos
cursos;
IV – analisar resultados de desempenho acadêmico dos alunos e
aproveitamento em disciplinas com vistas a pronunciamentos
pedagógico-didático e acadêmico e administrativo;
V – inteirar-se da concepção de processos e resultados de Avaliação
Institucional, Padrões de Qualidade para Avaliação de Cursos,
Avaliação de Cursos (Provão) e avaliação de Desempenho e
Rendimento Acadêmico dos Alunos no Curso com vistos aos
procedimentos acadêmicos;
VI – analisar e propor normas para o estágio supervisionado,
elaboração e apresentação de monografia e de trabalho de
conclusão de curso a serem encaminhados ao CONSEP.
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12.3 Atendimento Discente
A FACEMA preocupada com a formação de seus acadêmicos criou o sistema
de orientação discente. Este sistema funcionará com a disponibilidade de 20% do
total de horas/aula do professor para o atendimento ao aluno ou grupo de alunos
que necessitem de um acompanhamento específico fora de sala de aula.
Além deste acompanhamento, o acadêmico poderá ter atendimento
psicológico e psicopedagógico para auxiliar nas questões que envolvem relações
interpessoais, bem como dificuldades de aprendizagem.
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12.4. Atividades de monitoria
A FACEMA entende que dentre os programas educativos que enriquecem o
currículo, um programa de monitoria contribui de forma decisiva, podendo estimular
o interesse pela carreira docente. Assim pretende-se implantar a monitoria como
parte integrante das atividades do Curso, visando o aproveitamento de alunos que
apresentam atributos indicativos para a função de monitor.
Coordenação Geral do Sistema de Monitoria
A Coordenação Geral é exercida pela DA-FACEMA1, que avaliará o
desenvolvimento do sistema e apresentará subsídios aos decanatos envolvidos,
submetendo os resultados ao CONSEP, com vistas à revisão permanente da política
de monitoria da FACEMA. No caso de monitoria remunerada, o pagamento mensal
da bolsa será efetuado pelo Setor Financeiro da IES, mediante apresentação de
folha de freqüência pela DA-FACEMA, em agência bancária designada para este
fim.
Organização e Administração do Sistema de Monitoria
A organização e a administração do Sistema de Monitoria serão conduzidas,
em cada unidade acadêmica, pelas respectivas coordenações de curso, com auxílio
do docente responsável por cada disciplina.
Finalidades:
Propiciar ao aluno oportunidade de desenvolver habilidades de prática de
ensino, nas funções de assessoramento ao professor nas atividades didáticopedagógicas: elaboração de questões didáticas, auxílio na elaboração de material
para aulas, realização de levantamento bibliográfico;
Assegurar cooperação didática ao corpo docente e discente do Curso de
Enfermagem nas funções universitárias;
1
Direção Acadêmica da FACEMA
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Aprimorar o processo ensino-aprendizagem na perspectiva discente.
MODALIDADES DE MONITORIA DE GRADUAÇÃO:
Monitoria Remunerada por Bolsa: A monitoria remunerada por bolsa não gera
qualquer tipo de vínculo empregatício entre o aluno e a FACEMA, devendo o aluno
assinar o Termo de Compromisso.
Sugestão do valor: meio salário mínimo ou equivalente em redução da
mensalidade.
Monitoria Voluntária: caracteriza-se pelo desempenho das mesmas funções
do monitor bolsista, desvinculado de qualquer tipo de bônus de natureza pecuniária.
Cabe ao Monitor:
 Orientar os alunos na realização de trabalhos individuais ou de grupo e na
aquisição de outros elementos necessários às suas atividades;
 Auxiliar o docente na seleção de conteúdo e na elaboração de material
didático para as aulas da monitoria;
 Realizar levantamento bibliográfico de temas da disciplina;
 Exercer tarefas didático-científicas, inclusive na preparação de aulas,
trabalhos didáticos e atendimento a alunos no estudo e desenvolvimento da
disciplina a que se vincule;
 Orientar trabalhos de laboratório, de biblioteca, de campo e outros
compatíveis com seu grau de conhecimento e experiência;
 Manter a organização do laboratório após o uso;
 Fazer relatório trimestral das atividades desenvolvidas durante a monitoria.
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JORNADA DE EXERCÍCIO DA MONITORIA
O horário de exercício das atividades de monitoria não poderá, em hipótese
alguma, sobrepor-se e/ou interferir nos horários das disciplinas nas quais o aluno
esteja matriculado ou em outras atividades necessárias à sua formação acadêmica.
A jornada não deverá ser superior a 20 horas mensais.
PROCESSO SELETIVO DOS MONITORES:
A seleção dos candidatos às vagas de monitoria, obedece aos seguintes
critérios:
 A inscrição ao exame de seleção será feita por aluno matriculado no Curso de
Enfermagem que comprove competência na disciplina ou atividade em que
pretenda atuar, com nota igual ou superior a sete;
 A inscrição será realizada conforme número de vagas fixado semestralmente;
 O processo de seleção será organizado e aplicado por um professor da
disciplina, objeto da monitoria.
OPERACIONALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE MONITORIA:
Para o exercício de suas funções, ao monitor é concedida uma bolsa, cujo
valor é fixado pela Faculdade. A bolsa de monitoria tem a duração de um semestre
letivo, podendo ser renovada;
A renovação da bolsa de monitoria depende do desempenho do monitor,
conforme avaliação do professor da disciplina;
O monitor exerce suas atividades sem qualquer vínculo empregatício,
cabendo à Mantenedora aplicar, ao exercício da monitoria, os mesmos critérios
adotados para os estagiários;
O monitor exerce suas atividades sob orientação de professor responsável
pela disciplina ou atividade;
O horário das atividades do monitor não pode, em hipótese alguma, prejudicar
as atividades discentes;
As atividades de monitor obedecem, em cada semestre, ao plano
estabelecido pelo professor, aprovado pelo Colegiado do Curso;
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É vedado ao monitor ministrar aulas sem acompanhamento do professor da
disciplina.
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13. PESQUISA E EXTENSÃO
13.1. Pesquisa
A pesquisa de novos conhecimentos constitui um primeiro passo para a
compreensão da profundidade das mudanças que atravessa a sociedade e para a
indicação de caminhos possíveis para a reconstrução das instituições sociais do
país. Tais conhecimentos novos devem fornecer subsídios às práticas dos
enfermeiros, sendo utilizados para suas atividades de estudo e atuação prática.
Além disso, a pesquisa possibilitará ao aluno de Enfermagem investigar
fenômenos complexos que exijam a abordagem de diversos ramos do
conhecimento. Fazendo uso dos conhecimentos metodológicos aprendidos durante
o curso, da teoria, da informática e da prática.
O curso de Enfermagem será integrado ao Núcleo de Pesquisa da Faculdade
de Ciência e Tecnologia do Maranhão - FACEMA. Os eixos de pesquisa a serem
definidos buscarão orientar os alunos inseridos nos projetos de pesquisa conforme
Programa de Iniciação Científica.
Do ponto de vista da consolidação da tríade Ensino, Pesquisa e Extensão
pelo corpo docente se torna essencial para substituir a figura do professor mero
reprodutor do conhecimento, por um educador capaz de pensar criticamente a
enfermagem, através do conhecimento por ele produzido através da pesquisa. Por
outro lado, a pesquisa deve ser considerada como fundamental à qualidade do
ensino superior. Deverá, também, ser utilizada para aprofundamento dos conteúdos
teóricos das matérias do curso.
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A produção de novos conhecimentos através da pesquisa depende das
condições institucionais que devem pautar a tradição acadêmica: autonomia de
cátedra, pluralidade política e salários compatíveis com o grau de titulação. Por outro
lado, estes saberes devem visar uma utilidade, senão imediata, ao menos passível
de ser apropriada pela comunidade. Isto implica dizer que a produção acadêmica
deve estar em sintonia com as demandas locais, para tornar-se social e útil. Através
das temáticas de Pesquisa adotadas, que seguem as ênfases propostas pelo Curso,
foram por sua vez escolhidas em consonância com as realidades locais e suas
demandas por produções acadêmicas voltadas especificamente para a área da
saúde.
13.2 Programa de Iniciação Científica
A atividade de iniciação científica representa a possibilidade do aluno de
vivenciar programas de pesquisa na área de saúde e em Enfermagem, o que pode
estimulá-lo para a investigação desde o início de sua formação. Desta forma é
intenção que estas atividades possam fazer parte do cotidiano dos alunos do Curso
de Enfermagem como parte de um Projeto maior que é o de imprimir qualidade ao
Curso.
Finalidades:
 Incentivar os discentes a realizarem pesquisas em vista da produção do
conhecimento;
 Apoiar a execução de Projetos de pesquisa de discentes;
 Estimular a participação de discentes em eventos científicos com produção
própria.
 Cabe ao aluno de iniciação científica:
 Participar das reuniões de grupos de iniciação científica;
 Participar e desenvolver estudos juntamente com os professores da FACEMA
ou desenvolver Projeto de pesquisa próprio;
 Participar e apresentar trabalhos científicos em congressos científicos da
região em nível nacional e internacional;
 Realizar trabalhos de transcrição de fitas e digitação;
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 Processo seletivo para iniciação científica;
 Ser aprovado na disciplina Metodologia da Pesquisa e mostrar interesse para
a investigação;
 Disponibilidade de tempo para participar de grupos de iniciação científica.
 Análise de histórico escolar e de curriculum vitae;
 Entrevista individual ou em grupo.
OPERACIONALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA:
 Manutenção de registros completos e exatos das observações realizadas;
 Realização de reuniões de grupos de iniciação científica com contribuições
pertinentes;
 Elaboração de relatórios mensais sobre as atividades desenvolvidas.
 Promoção de atividades de treinamento e atualização;
 Organização e desenvolvimento de eventos de divulgação científica.
POLÍTICA DE PESQUISA
À IES caberá estabelecer as diretrizes e prioridades da pesquisa no âmbito da
FACEMA.
A FACEMA, de acordo com o seu Regimento Interno, desenvolverá a
pesquisa nas suas diversas modalidades, como função indissociável do ensino e da
extensão, com o fim de ampliar conhecimentos e contribuir para o desenvolvimento
técnico-científico e cultural da Região Nordeste e do país. Na Faculdade, o estímulo
às atividades de pesquisa consistirá, principalmente, de:
 Criação do Núcleo de Pesquisa;
 Concessão de bolsas de iniciação cientifica;
 Formação de pessoal docente em cursos de pós-graduação;
 Concessão de ajuda para projetos específicos;
 Assinatura de acordos ou convênios com instituições vinculadas à
investigação na área da saúde;
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 Ampliação e atualização constantes da biblioteca;
 Intercâmbio com instituições científicas, visando incentivar os contatos entre
pesquisadores, para desenvolvimento de projetos comuns;
 Divulgação dos resultados das pesquisas realizadas;
 Realização de eventos destinados ao debate de temas da área da
saúde/enfermagem;
 Concessão de incentivos funcionais à produção científica e cultural na área da
saúde/enfermagem;
 Estudos e pesquisas sobre aspectos da realidade bio-sócio-epidemiosanitária-ambiental local e regional;
 Montagem e ou melhoria de laboratórios e núcleos de pesquisa na área da
saúde/enfermagem.
O Núcleo de Pesquisa é um órgão suplementar da Faculdade, de natureza
interdisciplinar, com funções de ensino, pesquisa e extensão, criadas e estruturadas
de acordo com o Regimento Interno da FACEMA. Assim, estará submetido aos
órgãos deliberativos e relacionado com as unidades estruturais e administrativas da
FACEMA, nos termos do Regimento Interno da Faculdade.
Dessa forma, as metas que concretizarão os objetivos estabelecidos para o
Núcleo serão objeto de resolução específica. Enquanto mecanismo de articulação e
promoção de estudos e investigações, o Núcleo será uma das bases para a
pesquisa, o ensino e a extensão, constituindo-se na estrutura fundamental do
desenvolvimento da sua área específica de concentração. O Núcleo terá como
finalidades, entre outras:
 a produção do conhecimento na área das ciências da saúde, integrando as
atividades de estudo, pesquisa, ensino e extensão mediante projetos
específicos;
 a contribuição para o desenvolvimento científico, cultural, econômico, social,
político, epidemiológico, sanitário, ambiental e administrativo do Estado, da
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Região e do País, por meio da divulgação e aplicação dos conhecimentos na
área da Enfermagem.
Concebido como uma comunidade de trabalho acadêmico de professores,
pesquisadores e de alunos dos diferentes cursos de graduação e de pós-graduação
da FACEMA, o Núcleo estará constituído dos seguintes elementos: docentes,
discentes e corpo técnico-administrativo.
A política de iniciação científica da FACEMA estará, necessariamente, ancorada
no Plano Institucional de Pesquisa. Com recursos da Mantenedora e de agências que
atuam na área, a Faculdade mobilizará alunos e professores nas tarefas de
elaboração de projetos e de desenvolvimento de trabalhos de investigação
tecnológica e científica.
13.3. Programa de Extensão
As diversas atividades previstas no Programa de Extensão visam favorecer a
integração da comunidade universitária com ela própria e com a comunidade
externa; a troca de experiências entre instituições de ensino e de serviço, bem como
aprofundar conhecimentos e competências em áreas específicas. O Programa de
Extensão buscará fomentar parcerias, intercâmbios e contatos com outras
instituições da área de saúde, com o propósito de incrementar os esforços para o
desenvolvimento desses programas.
Finalidades:
 Propiciar integração com a própria comunidade universitária e com diferentes
segmentos sociais;
 Incrementar a qualificação, a competência e do desempenho de alunos,
professores e enfermeiros assistenciais;
 Identificar junto à comunidade universitária, à comunidade geral e ao mercado
de trabalho as necessidades de atividades de extensão;
 Executar junto à comunidade Projetos de extensão, que atendam diferentes
parcelas da população.
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192
 Cabe ao aluno de extensão:
 Participar das reuniões dos grupos de extensão;
 Participar das reuniões de discussão e de estudo no local de desenvolvimento
do Projeto de extensão;
 Participar de reuniões técnicas dos professores sobre a extensão;
 Participar de encontros científicos e apresentar trabalhos relativos às
atividades de extensão;
 Publicar, juntamente com o docente responsável, os resultados dos trabalhos
de extensão.
PROCESSO SELETIVO PARA PROGRAMA DE EXTENSÃO:
 A inscrição será realizada conforme número de vagas fixado semestralmente;
 A inscrição ao exame de seleção será feita por aluno matriculado no Curso de
Enfermagem;
 Análise de histórico escolar e de curriculum vitae;
 Disponibilidade de tempo para participar do programa de extensão;
 Participação em entrevista individual ou em grupo.
CONVÊNIOS FIRMADOS
A FACEMA estabelecerá convênios com diversas instituições, sejam elas
publicas ou privadas, com as quais manterá uma relação de parceria. Tais laços
serão, muitas vezes, estabelecidos e reforçados através da atuação conjunta em
Projetos específicos. A utilização deste modelo de parceria gerará inúmeras
oportunidades de troca de conhecimento e aprimoramento para os nossos alunos.
As parcerias com empresas serão firmadas com a intenção de estimular a
colaboração entre a área acadêmica e a comunidade profissional. Através delas,
será possível disponibilizar, gratuitamente ou a custo reduzido, na IES, modernas
soluções disponíveis atualmente no mercado.
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193
Além disso, permitirão que enriqueçamos nossos Cursos com a experiência
prática dos profissionais das empresas parceiras, e que contemplemos, em nossas
atividades de ensino e pesquisa, as demandas mais urgentes das empresas que
constituem o mercado de trabalho de nossos formandos. Essas parcerias também
incluirão a realização de palestras de profissionais dessas empresas sobre os temas
abordados nas várias disciplinas afins.
A FACEMA também estabelecerá convênio com alguns estabelecimentos
comerciais, que ofereçam descontos aos alunos e funcionários em seus produtos e
serviços. Esses convênios poderão incluir Cursos de idiomas, livrarias, etc..
POLÍTICA DE EXTENSÃO
À IES caberá estabelecer as diretrizes e prioridades no campo da extensão e
da ação comunitária no âmbito da FACEMA. As atividades de extensão, previstas no
art. 44, inciso IV, da LDB, terão, na FACEMA, por finalidade básica, dentre outras,
propiciar à comunidade o estabelecimento de uma relação de reciprocidade e
parceria com a Faculdade. Tais atividades serão também integradas às Atividades
Complementares, enriquecedoras e implementadoras do próprio perfil do formando.
As atividades de extensão e ação comunitária serão decorrências das
atividades de pesquisa e ensino e visam promover a integração da FACEMA com
setores da comunidade local caxiense e regional do nordeste. As atividades de
extensão e ação comunitária serão realizadas sob a forma de:
 Cursos de treinamento profissional;
 Estágios ou atividades que se destinam ao preparo pré-profissional do
pessoal discente;
 Prestação de consultoria ou assistência de enfermagem a instituições
Públicas ou privadas da área da saúde ou outras instituições que congreguem
comunitários;
 Atendimento direto à comunidade pelos órgãos da Faculdade;
 Participação em iniciativas de natureza social, assistencial e cultural;
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194
 Promoção de atividades de saúde/enfermagem;
 Publicação de trabalhos de interesse da área da saúde/enfermagem;
 Divulgação de conhecimentos e técnicas do trabalho em Enfermagem;
 Estímulo à criação administrativa, literária, artística, científica e tecnológica na
área da enfermagem;
 Articulação com os serviços de saúde;
 Interiorização
de
atividades
relacionadas
à
saúde/enfermagem,
em
atendimento aos municípios e comunidades;
 Atendimento por professores e estagiários a comunidades carentes situadas
em bairros próximos da Faculdade e/ou nos municípios do Maranhão.
Consciente do papel social que o seu Curso tem a desempenhar na
sociedade, e constatando que a FACEMA pode e deve dar a sua colaboração para o
resgate da dívida social em termos de Estado, elencou os seguintes processos e
procedimentos a fim de traduzir o compromisso de seus gestores, docentes, técnicoadministrativos e discentes para com o seu entorno comunitário, especialmente:
 Oferta de serviços diversificados, da mais alta qualidade possível, à
comunidade urbana e rural, carente ou não;
 Criação, na área específica da extensão e ação comunitária, de um órgão que
atuará como mecanismo de nucleação, com funções de apoio, fomento,
integração, coordenação, gerenciamento e mobilização dos esforços da
comunidade acadêmica em torno da prestação de serviços e da transmissão
de conhecimentos.
 Integração de atividades de estudo, pesquisa, ensino e extensão mediante
projetos específicos;
 Desenvolvimento de atividades de caráter multidisciplinar, interdisciplinar e
trans-disciplinar que mobilizem professores e alunos, em torno de seu
respectivo pólo temático;
 Execução de projetos de extensão universitária, envolvendo os alunos,
diretamente ou em convênio com entidades públicas ou privadas, incluindo a
prestação de serviços comunitários;
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195
 Organização ou participação em atividades que visem ao exercício consciente
da cidadania, com a realização de encontros, palestras e sessões de
orientação;
 Prestação,
especialmente aos carentes,
dos seus serviços técnico-
profissionais, contribuindo para minorar os problemas relativos ao sistema
social;
 Extensão, aos interessados, na medida do possível, de conhecimentos de
área específica e áreas afins, mediante cursos, seminários, simpósios e
outros eventos assemelhados;
 Estimulação de professores e alunos, de variadas formas, para se integrarem
aos programas de extensão, dando-lhes, também, todo o apoio necessário
para que obtenham, de agências nacionais, estrangeiras e internacionais,
recursos materiais e/ou técnicos para suas atividades;
 Fornecimento de recursos humanos necessários ao desenvolvimento das
tarefas/ações/intervenções;
 Provimento de recursos financeiros e materiais demandados para o
desenvolvimento das atividades de extensão programadas;
 Favorecimento, a docentes e discente do curso, de clima e ambiente
acadêmicos para prestação de serviços gratuitos em sua área específica de
conhecimento;
 Desenvolvimento de programas de extensão, de relevância prática e sócioeducacional;
 Divulgação dos resultados das suas atividades de extensão, como forma de
prestar contas à sociedade de seu compromisso para com a qualidade de
vida de parcelas da população;
 Associação e manutenção de intercâmbio com entidades que atuem na
mesma área ou em áreas complementares, da cidade de Caxias, do Estado
do Maranhão ou da Região Nordeste;
 Inclusão
obrigatória,
em
sua
programação
anual,
das
metas
que
concretizarão os objetivos da FACEMA no campo da extensão;
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196
 Promoção de sessões de avaliação e de acompanhamento das atividades de
extensão, levando, às instâncias competentes, os problemas, solicitações e
sugestões apresentadas;
 Supervisão das atividades de extensão, mediante: a) análise permanente das
tarefas executadas; b) realização de reuniões, estimulando e apoiando o
trabalho; c) apreciação do desenvolvimento da programação anual e
semestral para o setor; d) orientação constante dos projetos desenvolvidos.
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197
14. Acompanhamento e Avaliação do Projeto Pedagógico de Curso
Acompanhar as atividades e avaliá-las leva-nos à reflexão, a partir de dados
concretos sobre como o curso se organiza para colocar em ação o seu Projeto
Pedagógico. A avaliação do Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem, numa
visão crítica, parte da necessidade de se conhecer a realidade escolar, busca
explicar e compreender criticamente as causas da existência de problemas, bem
como suas relações, suas mudanças e se esforça para propor ações alternativas
(criação coletiva). Esse caráter criador é conferido pela autocrítica.
Avaliadores, que conjugam as idéias de uma visão global, avaliam o Projeto
Pedagógico do Curso de Enfermagem, não como algo estanque, desvinculado dos
aspectos políticos e sociais. Não rejeitam as contradições e os conflitos. A avaliação
tem um compromisso mais amplo do que a mera eficiência e eficácia das propostas
conservadoras.
Portanto, acompanhar e avaliar o Projeto Pedagógico do Curso de
Enfermagem é avaliar os resultados da própria organização do trabalho pedagógico.
Para garantir a qualidade acadêmica no ensino, na iniciação à pesquisa, na gestão
acadêmica e no cumprimento da pertinência e responsabilidade social do Curso, é
de grande relevância o processo de avaliação considerada como um processo
cíclico, criativo e renovador de análise e síntese das dimensões que definam a
própria instituição.
Neste sentido, a Avaliação do Curso de Graduação em Enfermagem da
FACEMA, dar-se-á no momento de desenvolvimento do seu Projeto Político do
Curso e
do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e do Programa de
Avaliação Institucional da FACEMA.
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198
Serão utilizadas as interpretações dos formulários sobre a avaliação interna
da FACEMA, em cada setor da IES, por meio de reuniões, fóruns, debates e outros,
com o objetivo de obter informações que nortearão as novas práticas a serem
desenvolvidas. Assim, a avaliação, como processo permanente, deverá permitir o
aperfeiçoamento tanto pessoal, quando institucional, pelo fato de colocar os atores
em processo de reflexão constante.
Os resultados obtidos serão discutidos nos diversos colegiados com possíveis
definições de ações para superação das dificuldades evidenciadas. Os mecanismos
utilizados para esse empreendimento serão: auto-avaliação dos alunos; avaliação do
docente pelo discente; auto-avaliação do docente; avaliação de disciplinas; reunião
com representantes do diretório acadêmico;
avaliação de extensão e outros
conforme definido pela IES.
O confronto dos resultados da auto-avaliação externa – reconhecimento e
renovação de reconhecimento de cursos e avaliação do desempenho dos alunos por
meio do ENADE permitem uma avaliação do desempenho acadêmico, viabilizando
uma visão diagnostico e formativa durante o processo de implementação do PPC.
Considerando a avaliação desta forma, é preciso entender o Projeto
Pedagógico do Curso de Enfermagem como uma reflexão de seu cotidiano, daí a
necessidade de uma reflexão coletiva dos atores envolvidos no processo, ou seja,
professores e alunos, na busca de uma avaliação permanente com vistas à
consolidação da proposta.
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199
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação. LEI Nº 9.394, DE
20 DE DEZEMBRO DE 1996.
BRASIL, Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação. Parecer
CNE/CES Nº 1.133, de 7 de agosto de 2001.
BRASIL, Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação. Resolução
CNE/CES nº 3, de 7 de novembro de 2001.
BRASIL, Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação. Parecer
CNE/CES nº 33/2007, aprovado em 1º de fevereiro de 2007.
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200
ANEXOS
"A" - Requerimento para solicitação de Estágio à Secretaria de Apoio da
FACULDADE, acompanhado do Espelho da Matrícula;
"B" - Carta de Apresentação do estagiário à Empresa/Escola;
"C" - Carta Resposta, da Empresa/Escola à Faculdade;
"D" - Ficha de Acompanhamento de Estágio Supervisionado;
"E" - Ofício/FACULDADE/Nº de encaminhamento dos processos de Estágio
Supervisionado à Coordenação de Estágio;
"F" - Memorando de encaminhamento de menções dos alunos estagiários à
Secretaria de Apoio da FACULDADE;
"G" - Ofício de solicitação de pró-labore para o pagamento de horas-aula ao
professor orientador;
"H"- Atestado da conclusão satisfatoriamente do Estágio Supervisionado;
"I" - Memorando do encaminhamento do aluno, da área escolhida e o nome do
professor orientador, para o início de Estágio;
“J" - Memorando de encaminhamento da conclusão do Estágio Supervisionado;
"L"- Recibo de encaminhamento do processo de Estágio Supervisionado e do
Relatório Final à Coordenação do Estágio.
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201
(Anexo “A”)
Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão - FACEMA
REQUERIMENTO
Ilmº Sr
___________________________________________________________________
Nome do (a) aluno(a)
_________________
____________________________
Telefone
Matrícula
Aluno(a) do Curso:___________________________________________________,
turno ______________, semestre:______________, vem mui respeitosamente
requerer a V.Sa_______________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Termos em que
Pede deferimento.
_______________,_____ de __________ de ______
________________________________________
(assinatura do aluno)
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202
(Anexo "B")
Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão - FACEMA
D I R E T O R I A GERAL
OF. nº _______...Dir
Tenho a honra de apresentar a V.Sa. o(a) Aluno(a) _________________________
___________________________________________________________________
________, do Curso de ___________________________________, o qual
manifestou sua preferência por esse Órgão/Empresa/Escola onde pretende fazer o
seu estágio profissional. Esse estágio é obrigatório para os estudantes do curso.
À vista do exposto, vimos solicitar a V.Sa. a devida aprovação do estágio em
questão esclarecendo que o programa lhe será enviado oportunamente, caso possa
contar com essa valiosa colaboração.
Sirvo-me do presente para apresentar a V.Sa. os protestos da minha mais alta
estima e distinta consideração.
Atenciosamente,
_____________________________
Diretor Geral
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203
(Anexo "C")
Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão - FACEMA
EMPRESA / ESCOLA XYZ
CT-_________/__-DAF
____________, de
Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão - FACEMA
Nesta/
A T - _________________
Diretor da FACEMA
Prezado Senhor,
Informamos a Vossa Senhoria que aprovamos a indicação da aluna
________________, do curso de __________ dessa Faculdade, para realizar
estágio com a duração de ______horas em nossa Empresa / Escola, conforme Of.
_____ Dir/FAC.
Esperamos em oportunidades próximas contarmos com mais estagiários dessa
Faculdade e aproveitamos o ensejo para apresentar nossos protestos de estima e
real apreço.
______________________
Diretor
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204
(Anexo “D”)
Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão - FACEMA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS
Ficha de Acompanhamento de Estágio Supervisionado
Nome do Aluno
Curso
Matrícula
Local do Estágio
Endereço
Fone
Setor onde o Trabalho será
Supervisor
Fone
Professor Orientador
Período
Executado
Disciplina Escolhida
ESTÁGIO
Etapas
Nº
PLANO DE ESTÁGIO
Ordem
Data do
Data do
Nº de
Início
Término
Horas
Início: ___/____/___
Término:
___/___/___
OBSERVAÇÕES
Nº Relatórios
Cumprimento do
Nº Horas
Entregues
Plano (%)
Trabalhadas
Menção Final
Prof Orientador do Estágio
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205
(Anexo "E")
Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão - FACEMA
OF/FAC/Nº ______________
_______________,_____ de __________ de ______
Senhor Coordenador de Estágio
Tenho a honra de dirigir-me à V.Sa., para encaminhar a documentação dos alunos,
abaixo relacionados, referente aos processos de Estágio Supervisionado:
NOME DO ESTAGIÁRIO
ÁREA DE ESTÁGIO ORIENTAÇÃO
OBS.:
Ao ensejo, renovamos a V.Sa. a expressão de nossa estima e o mais distinto
apreço.
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206
Ilmo. Sr.
Professor :
MD. Coordenador do Curso de
NESTA
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207
(Anexo "F")
Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão - FACEMA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS
Memo. Nº _____/_________
_______________,_____ de __________ de ______
Do: Coordenador
Ao: Sr. Diretor da FAC
Senhor Diretor:
Encaminho a V.Sa. em anexo, o(s) Relatório(s) de Estágio(s) Supervisionado(s),
do(s) aluno(s) abaixo relacionado(s), para registro no HISTÓRICO ESCOLAR
respectivo.
Solicito, outrossim, autorização para pagamento do pró-labore devido ao Professor
Orientador do(s) referido(s) Estágio(s).
PROFESSOR:
______________________________________________________________.
DISCIPLINA: _________________________________________________.
Alunos:
01 ________________________________________________________
Menção:_______
02 ________________________________________________________
Menção:_______
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208
03 ________________________________________________________
Menção:_______
04 ________________________________________________________
Menção:_______
05 ________________________________________________________
Menção:_______
Atenciosamente:
Prof. _______________ e Prof. _______________
Coordenadores de Estágios Supervisionados
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209
(Anexo "G")
Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão - FACEMA
Of. nº_______.../FAC
_____________,_____ de _________ de ______
Senhor Diretor:
Tenho a honra de dirigir-me a V. Sa. a fim de solicitar que seja autorizado por essa
Diretoria o pagamento de 2 (duas) horas-aula por aluno, ao Professor(a)
_______________________________________________________, referente a
supervisão de estágio, conforme oficio nº ______________/ ______________, do
Curso de ____________________________________________________ desta
Faculdade.
Aproveito a oportunidade para renovar a V. Sa. meus protestos de elevada estima e
consideração
Atenciosamente,
Prof ___________________________________
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210
Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão - FACEMA
Ilmo. Sr.
_____________________
DD Diretor Administrativo Financeiro
NESTA
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211
(Anexo "H")
Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão - FACEMA
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – E P C S
ATESTADO
ATESTO, para os devidos fins, que o(a) aluno(a) ______________________
_____________________________________ concluiu satisfatoriamente o estágio
supervisionado de _____________________ com a menção
_____________________.
LOCAL DO ESTÁGIO:
_____________________________________________________
___________________________.
PERÍODO DO ESTÁGIO:
Início: _____ de _____ de ________
Término: _____ de _____ de ________
TOTAL DE HORAS DE ESTÁGIO: __________________ horas
Observações:
____________, _____ de _____ de ________
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212
_____________________________________________
Professor(a) Orientador(a) do Estágio
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213
(Anexo "I")
Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão - FACEMA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS
_______________,_____ de __________ de ______
Memo. Nº__________________ C.E.S
Do: Coordenador
Ao:
aluno(a) :
__________________________________________________________________
Prezado (a) aluno(a)
Considerando que o processo nº _____ referente ao Estágio Supervisionado já foi
despachado favoravelmente, solicito a V.Sa. entrar em contato com o professor
________________________________________________________ no sentido de
obter a orientação necessária com vistas a desenvolver trabalho relacionado com a
área
de
__________________________________
do
curso
de
______________________________
______________________________________________
Prof. Coordenador de Estágios Supervisionados
RECEBI EM _______/ ___________/ _________.
Assinatura
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214
(Anexo "J")
faculdade de ciÊncias e tecnologia do MARANHãO
CURSO DE : ___________________________________
Mem. Nº _______/_______
____________, _____ de _____ de
________
Do Professor(a) Orientador(a) do Estágio
Ao Sr. Coordenador do Curso ______________
Assunto: Conclusão de Estágio Supervisionado
Senhor Coordenador:
Encaminho a V.Sa. para os devidos fins, o processo e o trabalho de conclusão do
Estágio
Supervisionado,
realizado
na
área
de
__________________________________ _______________________________.
relativo ao aluno(a), abaixo identificado:
ALUNO(A):
_____________________________________________________________
LOCAL DO ESTÁGIO:
_______________________________________________________
PERÍODO: de _____ de _____ de ________ a _____ de _____ de ________
TOTAL DE HORAS: ____________________ MENÇÃO FINAL : ______________
Atenciosamente,
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215
___________________________________________
Professor(a) Orientador(a) do Estágio
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216
(Anexo "L")
RECIBO
Recebi o Mem. Nº _________/_________ de _____ de _____ de ________,
encaminhando o processo e o trabalho de conclusão do Estágio Supervisionado
nele mencionado.
____________, em _____ de _____ de ________
_________________________________________________
Professor (a) Coordenador do Curso: __________
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