A Tua Aposta - Escola Profissional CIOR

Transcrição

A Tua Aposta - Escola Profissional CIOR
Junho 2011 #39
Leituras
E S C O L A
P R O F I S S I O N A L
C I O R
A Tua Aposta
Junho 2011 #39
Sumário
Destaques
Dia Nacional da Prevenção e Seg. no Trabalho
P. 08
Escola Certificada
TÍTULO
Leituras CIOR
06 Em Foco
PROPRIEDADE
27 Saberes Descobertos
P. 11
Feira Medieval
P. 13
RECOLHA DE INFORMAÇÃO /
IMAGEM / FOTOGRAFIA
Arcélio Sampaio
Cristina Ferreira
Marta Silva
32 InternaCIORizando
34 Entretanto
P. 14
Anedotas 34
A CIOR na RTP
Bem Escrever 34
Raiz Quadrada 35
V Edição da Regata
Solar
P. 19
Sabias Que 36
Nome de Código: FMI
Cartoons 36
P. 20
37 Check-List
Smart Grids
P. 22
REVISÃO DE PROVAS
Andreia Araújo
Carla Susana Azevedo
Joaquim Meneses
DESIGN GRÁFICO E PAGINAÇÃO
Pedro Veloso
DATA DE PUBLICAÇÃO
Junho de 2011
NÚMERO
39
PERIODICIDADE
Quadrimestral
Entre Capas 37
Ano Europeu do
Voluntariado
Banda Larga 37
P. 24
Última Fila 38
Ética - Reflexão
P. 25
iTek 39
Entrega de Diplomas
do CNO
40 Livros de Curso
48 Em Alta/Em Baixa
Livros de Curso
Cooperativa de Ensino de Vila
Nova de Famalicão, C.R.L.
(Escola Profissional CIOR)
DIRECTORA
Carla Oliveira
30 Daily English
P. 15
P. 40
50 ADN
P. 27
TIRAGEM
1300 Exemplares
INÍCIO DE PUBLICAÇÃO
1998
DISTRIBUIÇÃO
Gratuita
MORADA
Rua Amélia Rey Colaço, 106
Apartado 48
4764 - 901 V. N. de Famalicão
GPS:
lat: 41.399684 | lon: -8.522847
Tel: 252 301 210
Fax: 252 301 219
http://www.cior.pt
[email protected]
(In)Confidências 50
Bilhete de Identidade 51
[2]
C I O R
FICHA TÉCNICA
04 Linhas Mestras
20 Livre-Trânsito
Sexualidade e
Afectividade
P R O F I S S I O N A L
Rubricas
Semana Aberta
P. 06
Leituras
E S C O L A
DEPÓSITO LEGAL
290782/09
Editorial
Antecâmara
Ei-los Que Partem...
ertificados! A CIOR possui neste momento o seu Sistema de Gestão da Qualidade
certificado. É o reconhecimento cabal do que de muito bom fazemos, quer ao
nível da burocracia, procedimentos e metodologias, quer na gestão de recursos,
humanos e materiais. Um bem-haja ao Núcleo da Qualidade, mas também a todos os
nossos colaboradores, inexcedíveis no atingir deste grande objectivo.
scola de parabéns! São já 20 anos de profissionalismo, entrega, ambição, empreendedorismo e excelência. Quando foi criada, em 1991, a escola almejava o sucesso e olhava, esperançosa, para o futuro. Hoje em dia, a CIOR é uma referência
a nível nacional e até internacional. O futuro, esse, já está perfeitamente identificado.
egresso ao passado! O mês de Maio acabou por ser um mês muito especial para
a cidade de V.N. de Famalicão e todas as regiões limítrofes. A Feira Medieval
e Quinhentista atraiu milhares de pessoas e foi um verdadeiro sucesso. Há já
muitas edições que este projecto deixou de ser um projecto de turma para assumir os
contornos de projecto de escola, onde praticamente todos participam, com empenho
e dedicação, voluntários, alunos, funcionários e professores e Direcção. Não obstante,
cabe aqui destacar o importante papel da turma ASC7, inexcedíveis em esforço e os
verdadeiros dinamizadores deste projecto. Grande trabalho!
emos novos recursos humanos. Damos as boas vindas ao formador Bruno Azevedo, que neste momento substitui a Susana Meireles do CNO. Como é hábito do
Leituras felicitámos as mais recentes mamãs: Ângela Machado, Susana Meireles
e Susana Faria e os seus rebentos Matilde, João Pedro e Margarida, respectivamente.
nteracção ao máximo vapor. Assim foi a nossa Semana Aberta. Como todos os anos,
recebemos inúmeros alunos das escolas do concelho e, além de lhes apresentarmos
os cursos e a escola, proporcionámos-lhes uma experiência diferente que os cativou
e que não quererão esquecer.
icou mais fresca e confortável a nossa escola. Todas as salas estão equipadas
com aparelhos de ar condicionado. Um esforço suplementar feito pela escola para
proporcionar mais conforto e comodidade para que, mesmo nos dias quentes que
se aproximam ou nos rigorosos dias de Inverno, o estado do tempo não interfira no teu
rendimento. Resta agradecer ao professor Pedro Rocha e seus alunos que completaram
esta tarefa complexa em tão pouco tempo.
nternet sem fios e plataforma Moodle para todos! Um desejo algo antigo que foi,
entretanto, cumprido. A plataforma tem sido um sucesso e, além de optimizar recursos e permitir uma mais rápida e eficaz comunicação entre todos os intervenientes
do processo ensino-aprendizagem, adquire também um forte carácter de preservação
e consciencialização ambiental, num mundo demasiadamente despreocupado com a
noção de sustentabilidade.
ontinuamos a receber estagiários de todas as áreas. Esperamos que esta salutar
simbiose produza os desejados frutos. Know-How e cultivo pela excelência nos
nossos estagiários e, por sua vez, que possamos crescer e receber o devido retorno através dos seus trabalhos, projectos e actividade diária na nossa escola.
brimos as portas à Europa. Recebemos na nossa escola um grupo constituído
por alemães, holandeses, franceses e polacos, integrados no Projecto Skills. Esta
visita serviu para partilhar ideias, discutir procedimentos e comparar resultados
no que diz respeito, principalmente, à requalificação da população activa de uma região
e/ou país. Dar e receber… assim se divulga o saber.
epois de ASC7, EL16, IE11, MA1 e ER4, agora é a vez das turmas HSTA5, ER3,
EL17 e IE12 colocarem em prática o que aprenderam até ao momento. Com
certeza que estarão à altura dos pergaminhos da escola no que concerne ao
desempenho dos nosso alunos durante a Formação em Contexto de Trabalho. Boa sorte
para todos!
uvimos e fomos ouvidos! A CIOR participou no colóquio “Escolas Profissionais. Que futuro?” e que contou com a presença, no painel de convidados, do
professor Joaquim Azevedo, considerado por muitos como o pai das escolas
profissionais. Fez também parte deste painel o professor Luís Bessa e contamos ainda
com a participação do professor Pedro Veloso, na qualidade de ex-aluno de uma escola
profissional. Aqui debateram-se ideias, necessidades, metodologias e metas a alcançar
no futuro, numa salutar partilha de ideias e experiências entre as várias escolas profissionais e secundárias do concelho.
em perder tempo a tua escola já prepara o futuro. Sob orientação da psicóloga
Fernanda David, temos estado presentes em várias escolas da região para mostrar
o que de (muito) bom fazemos. Na abertura do próximo ano lectivo, cá estaremos
para (bem) acolher os novos alunos.
E termina mais um ano lectivo. Muitos
alunos saem, dando lugar à entrada de outros.
É o renovar da vida. Uns vão para o mundo do
trabalho, pôr em prática o que aprenderam,
aumentar os seus conhecimentos, entrando
na vida activa que lhes possibilite a sua
independência económica e realização pessoal.
Outros entram na CIOR, cheios de esperança,
com projectos e ambição. Na actual conjuntura
económica e financeira, a todos, aos que ficam
e aos que partem, é exigido um elevado grau
de profissionalismo, ambição por mais saber
e uma dedicação profissional, quer ao estudo
quer ao trabalho. A melhoria da qualidade de
vida de cada um está directamente relacionada
com as expectativas, sempre cada vez maiores,
que cada qual deve exigir para si. As vitórias não
acontecem apenas com o esforço dos outros.
A CIOR comemora, em 2011, os seus vinte
anos. Idade de juventude, de sonhos, de
ambição, de querer. Muitos alunos por cá
passaram, por estas salas foram-se formando
jovens, adultos, trabalhadores, cidadãos.
Hoje, face à enorme difusão da informação,
do conhecimento, do saber, pode ser mais
fácil a cada jovem procurar e encontrar os
conhecimentos, encontrar muitas respostas
para satisfazer a curiosidade.
Contudo, se por um lado o conhecimento
está mais acessível, o que é bom, por outro
lado aumenta a responsabilidade de todos:
a tolerância ao erro é mais diminuta. Esta
acessibilidade mais democrática do saber
nivela a igualdade de oportunidades e,
portanto, obriga a todos, professores, alunos,
profissionais, cidadãos, a estarem mais
atentos, a apostar sempre na sua formação, a
estabelecer metas, resumindo, a ser sempre
cada vez melhor!
Como é do conhecimento geral, iniciámos há
já algum tempo a implementação do sistema
de gestão da qualidade, tendo em vista a
certificação da nossa escola pela Norma ISO
9001:2008. Os Procedimentos foram registados
e melhorados de forma a uniformizar critérios,
estabelecendo metas para garantir a satisfação
dos requisitos e, portanto, de forma a minimizar
e eliminar as não conformidades, quer a nível
dos serviços administrativos quer pedagógicos.
Depois de acertar ponteiros foi com muita
alegria que vimos reconhecida a Qualidade do
nosso trabalho diário. Este caminho foi longo,
trilhado com muita entrega e persistência.
Agora a responsabilidade ainda é maior,
pois além de manter os níveis de exigência
que sempre nos foram intrínsecos, acresce
uma contínua procura pela optimização de
processos, metodologias e gestão de recursos.
O caminho para a excelência é duro mas,
simultaneamente, estimulante e desafiador.
CR
C
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[3]
LINHAS MESTRAS
*
COMPROMISSO
* INTERVENÇÃO DO PRESIDENTE DA DIRECÇÃO DA ESCOLA PROFISSIONAL CIOR, DR. AMADEU DINIS, NA CERIMÓNIA PÚBLICA DE ENTREGA DE DIPLOMAS A ADULTOS
QUE FREQUENTARAM O CNO, NO ÂMBITO DO PROGRAMA COMEMORATIVO DO 20º ANIVERSÁRIO DA CIOR, COM A PERESENÇA DE SUA EXCELENCIA A MINISTRA DA
EDUCAÇÃO
Em meu nome pessoal, e dando voz a toda
a comunidade educativa da Escola Profissional
CIOR, registo com elevado apreço e sentida
gratidão a presença de V. Exª, motivo de honra
para todos nós.
A sua presença é duplamente significativa e simbólica. Por um lado, preside a uma
Cerimónia Pública de Entrega de Certificados
a Adultos que têm frequentado com êxito o
nosso Centro Novas Oportunidades, em simultâneo associa-se à Comemoração dos 20 Anos
da fundação desta Escola Profissional.
Desde a primeira hora que o Centro Novas
Oportunidades da Escola Profissional Cior,
[4]
criado em Setembro de 2006, no âmbito de
uma parceria estratégica entre a nossa Escola,
a Escola Secundária D. Sancho I e a Câmara
Municipal de V. N. Famalicão, implantou
metodologias e estratégias no sentido de
contribuir, de forma activa, articulada e mobilizadora, para o reconhecimento, validação e
certificação de competências de mais de mil
e seiscentos adultos deste Município e desta
Região.
A aposta determinada no desenvolvimento
de processos RVCC por via escolar e/ou profissional, para além de contribuir para a qualificação e requalificação dos recursos humanos
e dos cidadãos como desígnio da política educativa nacional, é também um meio e um abrir
janelas de oportunidades para que homens e
mulheres se realizem pessoal e profissionalmente. Para que se sintam realizados como
cidadãos activos, responsáveis e intervenientes, reconhecendo também que nunca é tarde
para aprender, saber e fazer, numa lógica em
que se devem valorizar os conhecimentos e
aprendizagens da vida vivida. É sempre tempo
de se construir e reconstruir projectos de vida.
Neste contexto, felicito e louvo todos os homens e mulheres que aceitarem este desafio
e toda a equipa técnica do CNO que sempre
evidenciou dedicação e profissionalismo.
O nosso Centro Novas Oportunidades não
mais um CNO. É diferente e inovador nas
dinâmicas, nas estratégias e nos resultados
alcançados.
Perguntar-me-ão: Mas afinal onde está a
diferença?
Com base na parceria que o originou,
rentabilizaram-se entre duas Escolas, com
natureza jurídica diferente, mas com a mesma
missão de serviço público, meios, recursos
metodologias, equipamentos, instalações e
vontades…
Mais. Através de protocolos estabelecidos
com juntas de Freguesia, Empresas, Associações e Instituições várias desenvolvemos um
serviço descentralizado, em itinerância e de
proximidade aos cidadãos.
Exma. Senhora Ministra,
No decorrer deste ano a Escola Profissional Cior comemora o seu 20º Aniversário.
20 Ano de vida de uma Escola não é muito,
nem pouco tempo. É tempo que foi vivido na
construção e consolidação de um projecto
educativo, formativo e sociocultural baseado
no paradigma que enforma o Ensino Profissional e as Escolas Profissionais em tudo o que
têm contribuído para a qualificação profissional de milhares de jovens. Para nós 20 Anos é
um simples marco. É um momento de reflexão
partilhada para perspectivarmos o futuro e
enfrentarmos desafios e obstáculos, numa
sociedade em crise, cheia de incertezas e em
mudança.
Na edição especial e comemorativa do
Jornal da nossa Escola dezenas de personalidades, a começar por V. Exª, ligadas à
Educação e Formação, ao mundo do Trabalho
e das Empresas, ao Poder Local e à Vida Associativa, juntamente com os nossos professores, alunos, antigos alunos e colaboradores
brindaram-nos com os maiores elogios.
Não foram simples e simpáticas palavras de
circunstância. Foram sim palavras de reconhe-
cimento e mérito pelo projecto educativo e
formativo que temos construído e consolidado ao longo dos anos. Um projecto de uma
Escola com Identidade. Um projecto permanentemente aberto, dinâmico, participado e
envolvente. Com qualidade e inovação.
Com efeito, através de uma oferta formativa, diversificada e ajustada aos interesses
e ambições dos jovens e às características e
necessidades do tecido económico e social
da região e à sua estrutura empresarial, das
grandes multinacionais às pequenas, médias e
micro empresa temos ministrado a formação
a centenas de jovens.
Da nossa Escola têm saído profissionais
altamente qualificados e com elevada taxa de
empregabilidade, resultados das metodologias de aprendizagens especificas, baseadas
no conhecimento, no saber, no saber fazer e
no saber ser, nas práticas, nas técnicas, nos
estágios profissionais e na ligação permanente
ao mundo do trabalho.
Como se consegue tudo isto?
Com uma cultura organizacional, baseada
no espírito de pertença um trabalho em rede
através de parcerias activas e diálogo interinstitucional onde aprendemos, inovamos,
somos ouvidos e respeitados disseminando
boas práticas. E neste aspecto é de realçar a
forte ligação ao Poder Local, nomeadamente à
Câmara Municipal, com quem temos parcerias
privilegiadas, neste município de trabalho,
empreendedorismo, e de cultura, onde o
ensino e a educação tem sido traves mestras,
através de projectos, dinâmicas e actividades
várias envolvendo todos os estabelecimentos
de ensino que integram a sua rede escolar.
Mas ainda temos feito mais: Através de projectos comunitários promovemos o intercâmbio, a troca de experiências e metodologias e
a mobilidade de formandos e professores por
quase todos os países da Europa. À formação
acrescentamos o princípio e a prática da cidadania europeia nas suas diferentes dimensões.
Somos uma Escola aberta, plural e inclusiva,
que estabelece redes e pontes de cooperação
com os Países Africanos da Língua Oficial Portuguesa, recebendo e ministrando formação/
estágios a alunos e professores, provenientes
desses países no âmbito de um Protocolo há
anos celebrado com o Ministério da Educação
e a Fundação Portugal – África.
Mas, Senhora Ministra, não podemos nem
devemos, se bem que agradecidos e honrados, ficar embalados pelas palavras de mérito
e de gratidão. Para nós são estímulos e desafios. É uma responsabilidade acrescida. Para
continuar a fazer mais, melhor e diferente.
Com inovação e qualidade. É o nosso compromisso sempre renovado.
É facto que nem sempre tem sido fácil este
nosso caminhar. A construção desta Escola
e deste Projecto, pela sua natureza, dimensão e alcance já é património assumido das
populações, do Município e da Região que
servimos e contribuímos para desenvolver e
modernizar.
Existem obstáculos e constrangimentos de
vária ordem com que somos confrontados,
mas temos vencido com trabalho, dedicação
e paixão, pois temos a plena consciência de
termos um legado que nos orgulha.
Sempre norteámos o nosso trabalho por
valores e princípios, centrados sempre no
primado da pessoa e da sua promoção como
cidadão que queremos interveniente, responsável e activo na comunidade e na sociedade.
Compete-nos promover a cidadania.
Compete-nos contribuir, através da educação
e formação para a causa pública e defesa do
bem comum. Porque, não obstante, a natureza jurídica da nossa Escola, estamos certos
que prestamos um verdadeiro e autêntico
serviço público, que como tal deverá ser reconhecido pelo Estado.
Serviço público que nos comprometemos
a desempenhar a favor do Município e da
Região, a favor da sustentabilidade e coesão
social de um país que queremos que rume em
direcção ao progresso e à modernidade.
E a terminar, Senhora Ministra, permita-me
que deixe uma palavra de apreço e de agradecimento ao Governo e organismos da administração, aos nossos actuais e antigos alunos,
colaboradores, encarregados de educação,
empresas, autarcas, dirigentes associativos e
instituições várias. A todos quantos nos ajudaram a consolidar um Projecto e a projectar
uma Escola com Identidade. Muito obrigado
a todos.
Por nossa parte fica aqui a promessa e a
certeza de sermos sempre fiéis ao nosso compromisso e aos nossos valores e princípios.
Porque, para além do trabalho, da determinação, do querer e da crença, como os poetas
Sebastião da Gama e António Gedeão, pelo
Sonho é que vamos.
Obrigado.
[5]
Semana Aberta
A Escola Profissional CIOR promoveu durante o período de 2 a 13
de Maio, a “Semana Aberta”.
Como já tem vindo a ser habitual, abriram-se as portas às diversas
instituições escolares do concelho
que gentilmente acederam ao nosso convite.
A adesão foi significativa, recebemos, nas nossas instalações, aproximadamente 320 alunos que frequentam, actualmente, o 9º ano de
escolaridade, acompanhados por
35 professores e psicólogos.
De forma organizada e em pequenos grupos, os alunos conheceram a oferta formativa (de nível IV)
proporcionada pela nossa escola,
as saídas profissionais dos cursos,
bem como, as oficinas onde se realizam as aulas da componente
técnica dos diversos cursos que se
encontram em funcionamento.
Os visitantes tiveram a oportunidade de contactar directamente
com as experiências e vivências dos
nossos alunos que se revelaram uns
verdadeiros anfitriões. Sob a orientação dos seus Directores de Curso,
os alunos em formação, procederam à transmissão das suas experiências e saberes, dando algumas
explicações acerca dos materiais
utilizados e equipamentos existentes nas oficinas/ laboratórios de
higiene e segurança no trabalho,
electrónica, instalações eléctricas,
energias renováveis, mecatrónica
automóvel e, na recta final da visita, foi visível a azáfama e dedicação
dos alunos de animação sociocultural na preparação da Feira Medieval.
Tratou-se de um evento de elevado interesse para os nossos alunos
e alunos visitantes e cujo sucesso
se ficou a dever, sem dúvida ao
empenho e dedicação de todos os
que tiveram vontade expressa em
participar.
Quem n o s V i si to u
• Escola EB 2,3 D. Maria II (Gavião)
• Escola EB 1,2,3 Gondifelos
• Escola EB 1,2,3 Arnoso Stª Maria
• Escola Sec. Camilo Castelo Branco (V. N. de Famalicão)
• Escola EB 2,3 Bernardino Machado (Joane)
• Coop. de Ensino Didáxis (S. Cosme)
• Escola EB 2,3 Dr. Nuno Simões (Calendário)
• Escola EB 2,3 Júlio Brandão (V. N. de Famalicão)
• Escola EB 2,3 Abel Salazar (Ronfe)
Fernanda David
[6]
EM FOCO
Acções de Divulgação
nas Escolas
A Escola Profissional Cior tem estado presente em algumas acções de divulgação realizadas
nas escolas da região, com o objectivo de dar a
conhecer a oferta formativa para o próximo ano
lectivo. Diversas instituições de ensino nos têm
direccionado convites no sentido de podermos
proporcionar aos alunos do 9º ano de escolaridade um contacto directo com a orgânica dos
cursos profissionais, promover a partilha de
experiências através da interacção com alunos
que frequentam as áreas formativas oferecidas
pela nossa instituição e, assim, contribuir para
a tomada de decisões mais conscientes a nível
escolar e profissional.
Os nossos alunos, em formação, têm participado, levando para exposição, materiais utiliza-
dos nas suas aulas de formação técnica, bem
como, trabalhos realizados nas suas provas de
aptidão profissional. O seu envolvimento e entusiasmo têm sido assinaláveis e têm contribuído de forma consistente para a preservação do
bom nome da nossa Escola!
Fernanda David
Onde Esti v em o s
•28 Abril 2011- Feira das profissões – Agrupamento de
Escolas Arqueólogo Mário Cardoso, Taipas
•5 Maio 2011- Mostra de Ofertas Educativas e
Formativas – Escola Leonardo Coimbra, Lixa
•10 Maio 2011- Mostra de Ofertas Educativas e
Formativas – Escola Vieira de Araújo, Vieira Minho
•24 Maio 2011- Mostra Tecnológica dos Cursos
Profissionais – Escola Básica 2-3 de Ribeirão
•31 Maio 2011 – Plenário - Divulgação das Ofertas
Formativas – Escola Básica 2-3 de Ribeirão.
•7 Junho 2011- Feira das Profissões e Apresentação da
Escola em Plenário – Escola Básica 2-3 de Gondifelos.
•8 Junho 2011- Feira das Profissões – Escola Básica 2-3
de Palmeira
[7]
Em Foco
Dia Nacional de Prevenção e
Segurança no Trabalho
No âmbito do Dia Nacional de Prevenção e
Segurança no Trabalho, a turma HSTA6, ainda
num estado muito incipiente nestas actividades, em prol da consciencialização tomou a
iniciativa de sensibilizar a comunidade escolar
para a temática da segurança nos locais de trabalho.
Como a comemoração da efeméride tem
como principal objectivo homenagear as vítimas de acidentes de trabalho e doenças profissionais, a turma reflectiu e concluiu que iria
fazer uma campanha choque, que alertasse
não só para o dia em si mas também fizesse
lembrar os trabalhadores que morreram a trabalhar, no exercício da sua profissão.
A homenagem que os alunos prestaram passou então pelo conhecimento e forma como o
dia surgiu e quem tomou a iniciativa de o criar,
passando pela exploração de campanhas anteriormente elaboradas com o mesmo objectivo, até à fase final da colocação da marcação
no chão de uma vítima, para que despertasse
curiosidade a toda a comunidade escolar e visitantes.
Desde 1996 que o 28 de Abril é comemorado
em todo o mundo. A primeira cerimónia teve
lugar em Nova Iorque, na Organização das Nações Unidas, onde foi aceso um memorial para
[8]
recordar todos aqueles que perderam a vida
no trabalho ou adquiriram doenças relacionadas com a sua actividade profissional.
Com esta primeira Jornada de Luto, estava
consagrado o Dia Internacional de Luto pelas
Vítimas de Acidentes de Trabalho e Doenças
Profissionais.
A data foi escolhida para coincidir com as
Jornadas Nacionais de Luto do 28 de Abril, previamente adoptadas pelo Congresso Canadiano do Trabalho.
Desde 2001 que é reconhecido e apoiado
pela Organização Internacional do Trabalho
(OIT), sendo actualmente celebrado de modo
oficial em inúmeros países de todo o Mundo.
Em Portugal, o dia 28 de Abril foi instituído
“Dia Nacional de Prevenção e Segurança no
Trabalho”
mediante
Resolução da Assembleia da República nº
44/2001, cabendo à
Autoridade para as
Condições do Trabalho
o cumprimento do recomendado nesta Resolução.
Assim, desta forma,
a turma aliou-se a este
dia e esforçou-se para, de uma forma acautelada e desperta, trabalhar para uma crescente
cultura de prevenção, combater a sinistralidade laboral, promover as boas práticas de segurança e saúde nas empresas, combater o trabalho não declarado, ilegal e dar uma especial
atenção aos trabalhadores mais vulneráveis,
pois nunca esqueceram, durante esta actividade, que são futuros técnicos e por isso esse
esforço é acrescido, todos eles têm um papel,
uma missão: garantir e melhorar as condições
de trabalho contribuindo para que os locais de
trabalho sejam mais seguros e saudáveis, melhorando efectivamente a qualidade de vida
dos portugueses e quem sabe salvar vidas.
Comemorar o 28 de Abril é agir!
Cristina Ferreira
Ac ide ntes de Tr a b a l h o P r o v oc a m Ma i s Ví t i ma s
do q u e o s C o n f l i t o s A r m a d os
Costuma afirmar-se que os acidentes de
trabalho produzem mais vítimas que os
conflitos armados em todo o planeta! É uma
afirmação de impacto mas não deixa de ter
fundamento, senão vejamos:
Situação no Mundo
Segundo dados da Organização Internacional
do Trabalho em cada ano ocorrem em todo
o mundo cerca de 270 milhões de acidentes
de trabalho e 160 milhões de doenças
profissionais tendo custos económicos que
ultrapassam os 4% do PIB mundial, para além
do imenso sofrimento pessoal e familiar que
está subjacente a esta realidade. O número de
mortos ultrapassa os 2 milhões todos os anos.
Situação na União Europeia
Segundo a Agência Europeia para a Segurança
e Saúde no Trabalho todos os anos morrem na
UE mais de 140 mil pessoas devido a doenças
profissionais e cerca de 9000 por acidentes
de trabalho. Um terço destas 150 mil mortes
pode ser atribuído a substâncias perigosas no
local de trabalho e, em particular, ao amianto.
Existem na União Europeia 19 milhões de
pequenas e médias empresas que empregam
quase 75 milhões de pessoas. Estas empresas
registam 82% das lesões relacionadas com o
trabalho e 90% dos acidentes mortais.
Situação em Portugal
Em Portugal na década de noventa do século
passado morriam todos os anos uma média de
cerca de 300 trabalhadores por ano, para além
de cerca de 300000 acidentes de trabalho com
alguma gravidade!
Actualmente temos cerca de 250000
acidentes por ano e, segundo números da
Autoridade para as Condições do Trabalho
(ACT), ocorreram 115 acidentes mortais em
2009, sendo que 59 tiveram lugar no sector da
construção.
Em 2008 foram certificados 4841 novos
casos de doença profissional dos quais
4410 se referem a trabalhadores do Regime
Geral e 431 a trabalhadores do Regime da
Administração Pública.
As mulheres continuam a ser mais atingidas
pela doença profissional com 2569 casos
enquanto que os homens registaram 1841.
Em termos de manifestação clínica as doenças
com maior incidência são as músculo esqueléticas que no seu conjunto representam
66,32% (2925 doenças) seguidas dos casos de
hipoacúsia (surdez) que representam 12,97%
(572 casos) do total.
Número de mortes relacionadas com doença
profissional: 132
Fontes: OIT, Agência de Bilbao, ACT, GEP, CNPCRP
Lo gótipo do D i a
N acio nal de Pr ev en ção
e Segurança n o
Tr abalho
Conceito
A concepção do logótipo para o Dia Nacional
de Prevenção e Segurança no Trabalho
assenta na ideia base de PROTECÇÃO, ideia
subjacente aos conceitos de PREVENÇÃO e
SEGURANÇA.
A ideia base de PROTECÇÃO é assumida num
formato de ESCUDO.
O Escudo
No grafismo do escudo o formato ligeiramente
arredondado, procura transmitir uma
percepção de dinamismo e mutabilidade
permanente, fenómenos presentes na vida
de todos nós, nomeadamente na nossa vida
profissional e nos riscos dela decorrentes.
As Cores
Quando ao uso das cores PRETO, AMARELO
e VERDE, é justificável de um modo
inequívoco, as duas primeiras são cores
usadas e convencionadas para as situações de
prevenção e a terceira é a cor dominante do
logótipo e de todo o grafismo da Autoridade
para as Condições do Trabalho, organismo
com a responsabilidade máxima na execução
das políticas de prevenção.
[9]
Em Foco
Em Nome
da Ciência
No âmbito do plano de actividades do Núcleo de Física e Química, ao longo do 2º e 3º
períodos, foram desenvolvidas algumas actividades que visaram fomentar e despertar o
interesse dos alunos pela Ciência.
Conscientes da importância da Ciência e da
sua divulgação, o Núcleo comemorou alguns
dos dias nacionais e internacionais. Dentro
das actividades realizadas destacamos aqui a
comemoração do Dia Mundial Astronomia e
a participação na Semana Aberta. Para a comemoração do Dia Mundial da Astronomia
os alunos foram convidados a construir um
Sistema Solar que foi colocado no tecto da
sala de aula de Física e Química. Paralela-
mente, outro grupo de alunos elaborou cartazes alusivos aos planetas do nosso Sistema
Solar, enfatizando as suas características.
O envolvimento do Núcleo na Semana
Aberta consistiu em realizar, no laboratório,
várias experiências que simulavam destilações simples, preparação de soluções, titulações, estudo da 3ª Lei de Newton, entre
outras.
As professoras responsáveis pelo Núcleo
deixam um agradecimento à disponibilidade
e empenho dos alunos na concretização das
actividades desenvolvidas.
Ilda Dias
Mosteiro de Tibães
No âmbito da disciplina de Área de
Integração, os alunos dos cursos de
Electrónica, Automação e Comando, EL18;
Mecatrónica Automóvel, MA2, e Higiene e
Segurança no Trabalho e Ambiente, HSTA6,
realizaram uma visita de estudo ao Mosteiro
de Tibães, antiga Casa Mãe da Congregação
Beneditina Portuguesa.
Pretendia-se, com esta visita, sensibilizar
os alunos para a importância da preservação
do nosso património, bem como avaliar a
sua importância ao nível do desenvolvimento
local.
Durante a visita os alunos, que foram
acompanhados por um guia do serviço
educativo do Mosteiro, tiveram a
oportunidade de conhecer a estrutura/
organização dos diferentes espaços
monásticos (Celas, Coro Alto, Sala do Capítulo,
Claustro do Cemitério, Igreja, Pátio do
Galo, Cavalariça, entre outros), assim como
compreender a vida quotidiana dos monges.
Por fim, foi, ainda, possível percorrer a
extensa Cerca, a maior cerca monástica
preservada em Portugal, a qual combina
funções agrícolas e de mata com o jardim
barroco.
Carla Saldanha
[ 10 ]
A Qualidade Não Se Compra
No dia 1 de Abril, a CIOR abriu as
comemorações dos seus 20 anos de existência,
com o reconhecimento formal da qualidade
que procurou transmitir aos seus diplomados.
Por isso, nesta cerimónia, a Empresa SGS fez
questão de estar presente e entregar o Diploma
de Certificação de conformidade com a norma
ISO 9001. Parabéns a todos os colaboradores
que contribuem para elevar diariamente a
qualidade da formação que desenvolvemos.
RECONHECE-SE !
Nilza Jardim
[ 11 ]
Em Foco
Mecatrónica Automóvel Visita
Centro Social das Lameiras
P oi s é d a n d o qu e s e r e c ebe. . .
E cá vamos nós rumo ao Centro Social
das Lameiras. Somos recebidos pelo
presidente da Direcção, Jorge Faria,
que, depois de nos dar as boas-vindas
e apresentar sumariamente as diversas
valências do centro social, nos encaminha
para a sala onde se encontram 18 utentes
do Centro de Dia, acompanhados pela Dr.ª
Carla Carvalho. Esta fala-nos das diversas
actividades que os idosos fazem ao longo
do dia e da semana, das dificuldades que a
velhice enfrenta na sociedade actual.
Segue-se uma curta entrevista a alguns
utentes, previamente preparada, sobre as
suas histórias de vida, vitórias da sua vida
quotidiana.
Chega um momento musical: os alunos
Fábio Afonso e Bruno Afonso tocam
concertina e os restantes alunos dançam
com os idosos. Por parte do professor
da disciplina de Área de Integração e do
representante dos alunos seguem-se
palavras de gratidão pelo acolhimento, pela
visita, pelos ensinamentos. O Sr. Presidente,
em nome pessoal e dos idosos, agradece
estes momentos de alegria, partilha e
solidariedade, estes bens inesgotáveis que
tornam a vida mais leve! E assim vamos
semeando para depois colher.
Com um Muito Obrigado e Voltem
Sempre dos utentes, nossos mestres,
terminámos esta visita.
J. Meneses e MA1
Visita ao
Parque Biológico de Gaia
CIOR
Solidária
[ 12 ]
À semelhança dos anos anteriores, nos dias
11 e 25 de Maio, os alunos do décimo primeiro ano, dos cursos de Animação Sociocultural,
ASC8; Electrónica, Automação e Comando,
EL17; Instalações Eléctricas, IE12; Energias
Renováveis, ER4, e Mecatrónica Automóvel,
MA1, realizaram uma visita de estudo ao Parque Biológico de Gaia, no âmbito das disciplinas de Área de Integração e Inglês.
O Parque Biológico, situado na periferia da
cidade de Vila Nova de Gaia, é um conjunto de
antigas quintas que foram aproveitadas para
mostrar parte do património natural e cultural
da região.
Chegados ao Parque, os alunos foram recebidos por uma Técnica de Educação Ambiental
que os dividiu por turmas e sensibilizou para
a importância do cumprimento das regras de
conduta durante a visita.
Com as turmas separadas e acompanhadas
por um professor, iniciou-se a visita de campo,
seguindo o Percurso de Descoberta da Natureza, com cerca de 3 km, em circuito fechado.
Ao longo do percurso iam surgindo painéis de
informação e pequenas instalações que ajudavam a interpretar a paisagem, a fauna e a flora
locais.
Durante o trajecto os alunos tiveram, ainda, a oportunidade de visitar a “Biorama”,
um complexo de exposições que reconstitui
as grandes comunidades ecológicas do nosso
planeta.
No âmbito do Tema de Vida “Solidariedade
e Igualdade de Oportunidades”, a turma
EFA RAC2 levou a cabo uma campanha que
visou a recolha de fundos e de alimentos
para as famílias carenciadas da Freguesia de
Calendário. Com o dinheiro recolhido com o
“Cabaz de Páscoa”, bem como na recolha de
alimentos na Escola e ainda na Venda de bolos
nos intervalos. Os alimentos foram entregues
pela turma à Confraria Vicentina de Calendário,
que prontamente agradeceu a colaboração de
todos os envolvidos.
Os professores de Área de Integração e Inglês
Nilza Jardim
Feira Medieval
Quinhentista
A VI Edição da Feira Medieval/Quinhentista
realizou-se entre os dias 19 e 22 de Maio em
Vila Nova de Famalicão. Um fim-de-semana que
animou a cidade, recebendo dezenas de pessoas
ao longo dos dias e contando com a participação
de cerca de 700 animadores/voluntários que se
trajaram a rigor retratando a época Medieval.
Mais uma vez, uma Feira promovida por toda
a comunidade escolar, no âmbito da Prova de
Aptidão Profissional (PAP) do curso de Animação
Sociocultural, com o apoio da Câmara Municipal
de Vila Nova de Famalicão.
Os visitantes tiveram a oportunidade de
desfrutar de inúmeras animações e divertimentos
que estavam disponíveis. Pelas ruas houve danças,
acrobacias, lutas de varapaus, saltimbancos e
outras actividades. Contámos com a presença
de 70 mercadores e artesãos, provenientes de
várias regiões do país e do estrangeiro com os
mais variadíssimos produtos.
Junto do Mercado Medieval, decorreram
os espectáculos do Assalto ao Castelo,
protagonizados por guerreiros armados que
defendiam o seu reino. Foi um dos pontos mais
altos.
Foram meses de trabalho, esforço e cansaço
que resultaram num final com êxito, sendo
enorme o orgulho por ser mais uma etapa
concluída. Apesar de todos os contratempos ao
longo do processo, este foram ultrapassados, e
assim conseguimos atingir os objectivos traçados.
Aqueles dias e meses de aprendizagem foram
importantes para a preparação do nosso futuro,
saímos sem dúvida mais maduros e autónomos.
Mas na verdade, e como toda a gente sabe, sem
a dedicação e o trabalho dos nossos voluntários,
que se mostraram dispostos a ajudar-nos, não
seria possível realizarmos todo este processo. E
uma vez que o Leituras é uma revista dedicada
a toda a comunidade escolar, aproveitamos para
agradecer a todos os professores, funcionários e
alunos que se disponibilizaram a ajudar.
[ 13 ]
Em Foco
Visitámos o
Col égio LusoInternacional
do Porto
As turmas de 10º Ano de Electrónica, Automação e Comando, EL18; Mecatrónica, Automóvel, MA2; Higiene e Segurança no Trabalho
e Ambiente, HSTA6, e Energias Renováveis,
ER5, acompanhadas pelas professoras Augusta Salgado e Paula Pereira, foram visitar o
Colégio Luso – Internacional do Porto (CLIP),
com o objectivo de motivar os alunos para a
aprendizagem da língua inglesa e de os fazer
compreender a importância da mesma como
língua internacional.
O Colégio Luso – Internacional do Porto,
que é frequentado por crianças e jovens, dos
quatro aos dezoito anos, tem vindo a apostar
numa mudança estratégica no sentido de preparar o futuro, num mundo cheio de promessas e de desafios. Para isso concentra-se numa
mudança a nível do contexto, capacidade e diálogo escolar, que passa pela compreensão da
partilha de valores fundamentais e uma actuação que permita reflecti-los e reforçá-los, reconhecendo capacidades e competências para
estabelecer objectivos e planear estratégias
para prosseguir um ensino e aprendizagem
de qualidade, ao mesmo tempo que valoriza
o diálogo para poder compreender as necessidades, desejos e sonhos de todos os que integram a comunidade escolar.
Dado que vivemos num mundo globalizado, em que o Inglês assume preponderância
a nível internacional, visto que é a língua mais
usada na tecnologia, nos negócios, nas finan-
ças e na música, a adopção da língua
inglesa como língua principal constitui um forte factor de diferenciação e
uma enorme vantagem competitiva
na formação dos alunos do CLIP. Para
além disso, e uma vez que é frequentado por estudantes de várias nacionalidades, estão a formar pessoas
multiculturais, de mente aberta à
diversidade, verdadeiros cidadãos do
mundo.
O CLIP, cujo currículo é globalmente
estruturado sobre os programas do Reino Unido, pertence ao restrito grupo dos Cambridge
International Examinations Board Fellowship
Centers, e os seus alunos são examinados pela
Universidade de Cambridge, através do departamento de exames CIE – Cambridge General
Certificate of Secondary no final do 10º Ano, e
no 11º e 12º Anos preparam-se para os exames
do AICE (Advanced International Certificate of
Education) da mesma Universidade. Podem
candidatar-se a seis universidades inglesas
bem como a universidades portuguesas, uma
vez que lhes é dada a equivalência necessária
para o fazerem.
O horário escolar do Middle School e Upper
School foi reestruturado no início do presente
ano lectivo, tendo os períodos escolares passado para unidades de 60 minutos, com 6 períodos diários. Todos os alunos são obrigados a
usar o uniforme do colégio.
Sexualidade
No âmbito do programa “Educação para
a Saúde” recebemos, na nossa escola, no
dia 6 de Junho, as enfermeiras Sameiro Jorge e Fátima Araújo, do Centro de Saúde de
Vila Nova de Famalicão.
Nesta sessão foi abordado o tema “Sexualidade e Afectividade” que, como sabemos, desperta interesse e curiosidade.
Foi importante para esclarecer algumas
dúvidas. Foram abordadas várias temáticas, desde o seu significado, a sua prática,
[ 14 ]
os métodos contraceptivos, as infecções
sexualmente transmissíveis existentes, os
meios de contágio, assim como os métodos de barreira.
Foi uma sessão interessante e dinâmica
e, apesar dos jovens pensarem que já conhecem tudo acerca deste tema e do que
o rodeia, existem sempre pormenores que
se aprendem, como foi o caso.
Ângela Monteiro, ASC7
Alunos e professoras foram recebidos pela
professora responsável da visita, Miss Guedes,
que dividiu as turmas em grupos, cada um deles acompanhado por alunos do colégio, que
lhes fizeram uma visita guiada pelas instalações, levando-os a assistir a algumas das aulas
que estavam a decorrer, todas elas em Inglês.
Apenas as disciplinas de línguas são ministradas na língua que é leccionada.
No fim da visita, os alunos ficaram a conhecer o bar do colégio e as professoras agradeceram o acolhimento que lhes foi dado, quer
pelos professores quer pelos alunos acompanhantes.
Antes do regresso, aproveitaram para tirar
uma fotografia para poder relembrar o momento.
Foi uma visita extremamente agradável que
pensamos valer a pena repetir.
Augusta Salgado e Paula Pereira
Estivemos na RTP
c o m E n e r g i a s R e n ov á v e is 3
Os alunos da turma de Energias Renováveis, ER3, acompanhados pela
professora Augusta Salgado, a convite da RTP, foram aos estúdios de Vila
Nova de Gaia assistir ao programa televisivo “Praça da Alegria”.
À chegada, o grupo foi recebido pela Relações Públicas da RTP, sendo
encaminhado para o estúdio das gravações onde, depois de assistirem
à actuação de um grupo musical, os alunos se instalaram e tiveram
oportunidade de assistir em directo à gravação e transmissão deste
programa.
O programa foi interessante e diversificado, tendo o grupo tido
possibilidade de assistir às entrevistas realizadas a várias personalidades,
à actuação de um grupo de música tradicional portuguesa e a outras
actividades.
Os alunos tiveram, assim, a oportunidade de perceber melhor o
funcionamento de uma estação de televisão e da gravação em directo
dos seus programas, do papel do produtor e dos Camera Men, com o
tempo controlado ao segundo, podendo contactar pessoalmente com os
apresentadores do programa, Jorge Gabriel e Sónia Araújo, com quem, no
final do programa, o grupo pôde tirar fotografias.
Foi uma actividade muito apreciada por todos.
Augusta Salgado
e Mec a tró n i ca A u to móv e l 1
Conhecer a caixinha mágica que mudou o mundo é uma curiosidade. E,
por isso, lá fomos conhecer a magia que é feita para chegar tudo bonito
às nossas casas. Equipamentos, limpeza, maquilhagem, roupa, cenários,
câmaras, luzes - constituiu o tema da primeira fase da visita.
Seguiu-se o processo da composição e emissão da comunicação
televisiva: a régie, canais de difusão, a realização e emissão de exteriores...
Também a mecânica de precisão mereceu uma atenção especial, dada
a especificidade do curso de Mecatrónica Automóvel que a turma
frequenta.
Ao longo da sessão, o guia foi salientando algumas qualidades que são
importantes nos profissionais da televisão (como, se calhar, em todas
as outras…): conhecimento, atenção, rigor, dedicação, disponibilidade,
cooperação, espírito de equipa, profissionalismo e formação e
actualização permanentes.
Na parte final, alunos e professores assistiram à emissão do programa
Praça da Alegria. Lá em casa não aparecemos na caixinha mágica, mas
aprendemos alguns truques! Obrigado, Sr. Eng. David Guimarães!
J. Meneses
[ 15 ]
Em Foco
Teatro é Muito
Frei Luí s de S o u sa
Fe l i zm e n t e H á L u a r
As turmas do 11º ano realizaram uma visita
de estudo ao Teatro Sá da Bandeira, no Porto,
para assistirem à representação da peça “Frei
Luís de Sousa”. Esta actividade surge como motivação para o estudo da obra com o mesmo
nome, da autoria de um dos maiores vultos da
nossa literatura: Almeida Garrett. Este espectáculo chegou ao palco pela mão da companhia
de teatro Actus.
Esta peça garrettiana, uma das mais emblemáticas peças da dramaturgia portuguesa, traz
ao palco a fatalidade de uma família, onde os
sucessivos presságios vão anunciando um desfecho trágico, impossível de escapar. À semelhança da crença do regresso de D. Sebastião,
há presságios que anunciam a possibilidade
do regresso de outro desaparecido na batalha
de Alcácer Quibir: D. João de Portugal; um regresso que transformará o amor em crime, a
pureza em vergonha e a dignidade em desonra.
Os objectivos principais desta visita passaram, essencialmente, por proporcionar aos
alunos o contacto directo com a arte dramática
e motivá-los para o estudo da obra. Foi mais
uma aposta do grupo de português na formação de novos públicos de teatro.
As turmas de 12º ano dos cursos de Animação Sociocultural, ASC7, Energias Renováveis, ER3, e Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, HSTA5 realizaram uma
visita de estudo ao Auditório de Espinho, para assistir à
peça “Felizmente há luar”, interpretada pelo grupo de
teatro “Casa dos Afectos”.
Remetendo para um contexto do século XIX, a peça
retrata o clima de instabilidade vivido e a marcante hierarquização das classes em Portugal. É constituída por
dois actos, ambos introduzidos pela mesma personagem, o representante do povo – Manuel – que procura
encarnar a miséria das classes desfavorecidas da época.
Como representantes do poder, temos três governantes
do reino: D. Miguel, o Marechal Beresford e Principal
Sousa. Estes últimos, mais preocupados em travar uma
conspiração do que em salvar a vida de um inocente,
além de representarem, como foi dito, as classes mais
abastadas, também representam a mediocridade e a
corrupção.
É de salientar a personagem de Matilde de Melo, que
denuncia os males da sociedade. Trata-se, de facto, da
voz mais dramática da peça, e a única com coragem
suficiente para enfrentar os governadores, coragem
que lhe vem da grande injustiça que é a condenação do
general Gomes Freire D’ Andrade, seu marido.
O programa de Português contempla o estudo de textos dramáticos, mas a sua abordagem só é totalmente
conseguida após o contacto com esses textos num palco,
ou seja, no teatro. Foi com este objectivo que o grupo de
português realizou, uma vez mais, esta visita de estudo e
também porque acredita que esta é uma das estratégias
que mais estimula os alunos dado o carácter motivador
que constitui a saída do espaço escolar.
Carla Carvalho e Amélia Ferreira
Grupo de Português
Memo ri a l do C on v e n t o
As turmas de 12º ano dos cursos de Higiene e
Segurança no Trabalho e Ambiente, HSTA5, Energias Renováveis, ER3, e Animação Sociocultural,
ASC7 realizaram uma visita de estudo ao Auditório de Espinho para assistirem à representação da
peça “Memorial do Convento”, com encenação
de João Nuno Esteves.
Esta peça surge como uma adaptação teatral
da obra “Memorial do Convento”, de José Saramago: ansiando por um filho que tarda, o rei
D. João V é avisado por frei António de S. José:
“Mande V. Majestade fazer um convento de franciscanos em Mafra e Deus vos dará descendência”. O desejo real desencadeará uma epopeia
de homens, um esforço hercúleo de milhares de
trabalhadores arregimentados em todo o país,
de arquitectos, engenheiros e materiais vindos
do estrangeiro e pagos a peso de ouro do Brasil, esgotando-o. Unidos por um amor natural,
Blimunda e Baltasar reúnem-se a Bartolomeu
[ 16 ]
de Gusmão e ao seu sonho de voar. A passarola,
máquina voadora, misto de barco e de pássaro,
nasce do saber científico de Bartolomeu, da força
de trabalho de Baltasar e dos poderes de Blimunda, recolhendo as vontades humanas (as “nuvens
fechadas”), que alimentarão a máquina e a farão
voar. Sobre as obras do Convento de Mafra terá
passado o Espírito Santo, dizem os padres e acredita o povo. Voar, nesse tempo, não sendo obra
de Deus, só poderia sê-lo do demónio, e assim se
anuncia o fim trágico das três personagens maravilhosas.
Visitas de estudo como esta são, sem dúvida,
um complemento à formação dos alunos, promovendo uma aprendizagem fora do espaço escolar,
mas privilegiando, sempre, a sua ligação com os
programas e a sua utilidade para o enriquecimento dos conteúdos estudados.
Grupo de Português
Mais Divertido
O R a p a z d e Br o n ze
Os alunos do décimo ano, dos cursos de
Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, HSTA6, Energias Renováveis, ER5, e Mecatrónica Automóvel, MA2, acompanhados
pelas professoras Amélia Ferreira, Augusta
Salgado e Carla Carvalho, foram ao Instituto
Português da Juventude, em Braga assistir à
peça de teatro “O Rapaz de Bronze” baseada na obra homónima de Sophia de Mello
Breyner Andresen.
Esta iniciativa teve como objectivo criar
nos alunos o hábito de assistir a eventos
culturais, apreciar a transposição para o teatro de uma obra emblemática desta autora,
compreender a especificidade da representação teatral, desenvolver a capacidade de
observação, interpretação e espírito crítico,
promovendo as relações interpessoais e o
convívio entre alunos e professores.
Esta peça vai levar-nos a um lugar de sonho, um pequeno jardim rodeado de árvores altíssimas que o cobriam com os seus
ramos e onde, no meio, havia um lago redondo sempre cheio de folhas. No centro
do lago havia uma ilha muito pequena feita de pedregulhos onde cresciam fetos, e
no centro da ilha estava uma estátua que
era um rapaz feito de bronze. Era um lugar
mágico onde, à noite tudo ganha vida e a
estátua salta do seu pedestal, atravessa o
lago e conversa com as flores. O Gladíolo,
que gosta de festas, indignado por não ser
colhido pela dona da casa decide organizar
a sua própria festa, depois de obter autorização do rapaz de bronze – a estátua – o rei
do jardim. O Cravo, a Begónia, a Orquídea
e a Rosa ganham vida num local em que as
borboletas e os pássaros são tão humanos
como o Jardineiro e a dona da casa. Também a filha do jardineiro, Florinda, o pode
ouvir, sendo escolhida para alegrar mais
ainda a festa das flores. É a descoberta dos
mistérios da noite e do crescimento. “As
coisas extraordinárias e as coisas fantásticas também são verdadeiras, porque há um
país que é a noite e um país que é o dia”,
explica o rapaz estátua. “Como o mundo é
maravilhoso!”, responde a menina.
O Rapaz de Bronze retrata um jardim no
qual as flores têm vida própria quando anoitece. Todas elas, apesar de diferentes, desempenham um papel próprio e único. Esta
aceitação e tolerância da diferença e da individualidade são, sem dúvida, a mensagem
principal na realização deste espectáculo.
Os alunos tiveram, assim, a oportunidade de melhor compreender esta obra e de
fazer uma leitura diferente e mais entusiástica do que aquela que fariam na sala de
aula.
Augusta Salgado
Te a t r o I n t e r a c t i v o e m I ng lê s
À semelhança do que se tem verificado
nos anos anteriores, algumas turmas da
CIOR foram assistir a uma peça de teatro
interactivo em Inglês, no auditório do
Centro Paroquial de Mafamude, Vila
Nova de Gaia. Desta vez foram as turmas
de Energias Renováveis, ER3, Higiene
e Segurança no Trabalho e Ambiente,
HSTA5 e HSTA6, Animação Sociocultural,
ASC7 e ASC9, e Mecatrónica Automóvel,
MA2 que tiveram a oportunidade de ver
a peça de teatro “The World at War”.
Esta peça, inspirada no romance
“The War of the Worlds” (A guerra dos
mundos), da autoria de H.G. Wells,
publicado em 1897 na Pearson’s
Magazine, e na versão radiofónica
adaptada por Orsen Welles em 1938,
tinha como tema a invasão do nosso
planeta por seres extra terrestres
e a reacção da população da Terra
perante aquilo que não conhece nem
compreende.
O objectivo desta actividade foi
sensibilizar os alunos para o estudo
da língua inglesa, dando-lhes a
oportunidade de contactar com nativos
da língua e de, ao mesmo tempo, ter
uma participação activa na peça, uma
vez que se tratava de teatro interactivo.
Foi, portanto, uma aula viva, em que
os alunos praticaram a compreensão
e produção oral da língua inglesa de
mãos dadas com o entretenimento.
Todos se divertiram imenso durante a
apresentação da peça, não só com a
prestação dos actores do teatro mas
também com a engraçada participação
dos alunos das escolas presentes, dois
deles da nossa escola.
Augusta Salgado
[ 17 ]
Em Foco
A Importância da Energia
Como vem sendo hábito, participámos
no Programa Viver com Energia, realizado
pela Fundação de Serralves.
Este programa é constituído por tês
fases, distribuídas pelos três períodos
lectivos. Com estas participações, os
alunos, das diferentes turmas do 11º
ano, tiveram a possibilidade de abordar
a temática da energia numa vertente
prática, recorrendo a trabalho laboratorial
e experimental.
Durante as sessões, através do trabalho
experimental, da experimentação de
protótipos e da interacção monitoralunos, os alunos complementaram e
reforçam os conhecimentos adquiridos
em sala de aula sobre os temas OxidaçãoRedução e Electroquímica, abordados nos
módulos seis e sete. Bem como ficaram
mais sensibilizados para a importância
que as energias renováveis assumem
actualmente.
Para além das actividades nas oficinas
de Serralves, foi também possível visitar
a exposição patente no museu de arte
moderna da fundação, bem como
conhecer a casa da fundação e os seus
jardins. Participaram nesta actividade as
turmas de Instalações Eléctricas, IE12;
Electrónica Automação e Comando, EL17;
Mecatrónica Automóvel, MA1, e Energias
Renováveis, ER4.
Carla Oliveira
Cup&Saucer
No dia 4 de Abril, a turma de Higiene e Segurança
no Trabalho e Ambiente, HSTA5, visitou a empresa
Cup&Saucer, em Vila Nova de Famalicão. A visita teve como
objectivos a aplicação dos conceitos referentes ao Estudo
e Organização do Trabalho desenvolvidos em contexto
de sala de aula, através da observação do contexto de
trabalho de uma organização, nomeadamente. A visita
começou com uma breve contextualização da empresa,
seguida de uma visita guiada pelo processo de produção
das chávenas, desde a modelação da pasta de porcelana,
até à fase de decoração e embalagem.
Nilza Jardim
[ 18 ]
A CIOR na V Edição da Regata
Solar do Visionarium
A Escola Profissional CIOR marcou mais uma vez presença, com
alunos do 10º e 11º anos, do Curso de Energias Renováveis, na Regata
Solar do Visionarium, que teve a sua quinta edição no dia 28 de Maio,
véspera da comemoração do Dia Nacional da Energia.
Estiveram presentes vinte e cinco equipas de várias escolas da zona
norte do país, com modelos de barcos movidos a energia solar.
Oito equipas das turmas de Energias Renováveis, ER4 e ER5,
acompanhadas pelo professor Manuel Vieira lutaram por colocar os
seus barcos nos lugares do pódio. Estas dividiram as vitórias nas quatro
mangas que compuseram a final da prova com o barco da equipa Mj’s
do Instituto de Promoção Social da Bairrada, que viria a conquistar o 1º
lugar. De referir que o barco vencedor estava equipado com um painel
fotovoltaico desenvolvido expressamente para este tipo de provas
e foi importado da Austrália. Nos lugares seguintes e depois de uma
luta intensa classificaram-se as equipas Team Corsa, Caravela, Sagres e
Pérola Negra, todas da nossa Escola.
Na categoria Design e Construção, a vitória foi para a equipa Nemo,
que esteve absolutamente brilhante na sua prova de estreia. A jovem
equipa, constituída por alunos da turma ER5, atraiu as atenções e
acabou por colorir da melhor forma a nossa participação na regata.
O testemunho foi passado da melhor forma aos recém chegados às
regatas e a alegria estava patente nos nossos alunos.
Os alunos e a nossa Escola estão mais uma vez de parabéns,
sobretudo depois de receberem elogios relativamente à perfeição
construtiva dos modelos.
Não ficaremos por aqui e prometemos estar lá de novo no próximo
ano para lutar novamente pelo pódio.
Manuel Vieira
Projecto FIP
Por à prova capacidades que não adivinhávamos ou testar novos desafios e ao mesmo tempo adquirir novas competências em áreas essenciais ao nosso desenvolvimento é o que desde já se pode concluir da
nossa participação no prémio FIP.
O projecto final, baseado na construção de um protótipo experimental
para a recolha de crude ou óleos pesados nas zonas aquáticas costeiras
com actividade biológica sensível, já foi entregue e a nossa “Barca da
Vida” vai tomando forma após algumas horas de trabalho extra-curricular com pesquisas, ensaios, esboços e montagem das peças de um puzzle
que esperamos mostrar a toda a comunidade pronta e a funcionar numa
exposição colectiva de trabalhos desenvolvidos pelas várias escolas de
todo o país, na Exponor, em Setembro, no âmbito do tema Biologia - Ciências da Terra e da Vida.
Apesar da dificuldade inicial em mobilizar vontades e conciliar espaços
e tempo extra-aula o projecto teve como resultado a criação de um grupo de trabalho interessado e com vontade de chegar ao fim.
Quando olhamos para trás nem damos conta dos obstáculos vencidos
e do conhecimento acrescentado que numa dinâmica crescente irá promover o sucesso dos alunos envolvidos quer de uma forma directa quer
de forma indirecta.
Numa escola inclusiva foi gratificante observar que alguns alunos, de
quem pouco se esperava, contribuíram de forma válida para a consecução do projecto.
Os resultados finais obtidos, com o projecto e elaboração do protótipo, são encorajadores e as expectativas quanto à eficácia do seu funcionamento que de início seriam duvidosas surpreendem os alunos reforçando a sua auto-estima e confiança no saber fazer.
[ 19 ]
Nome de Código: FMI
O ano de 2011 ainda vai a meio e Portugal
aguarda, expectante, pelo futuro e pelas implicações que a queda do Governo e o anunciado recurso à ajuda externa, personificada pelo
FMI - talvez a sigla mais famosa dos últimos
tempos - trarão para o país.
Com certeza, os nossos alunos não o sabiam, mas a verdade é que esta é já a terceira
vez que o Fundo Monetário Internacional
intervém na estabilização da economia do país
e, consequentemente, nas políticas económicas e sociais a adoptar por Portugal, enquanto
este se encontrar refém desta (e outras) organização credora. Na realidade, o dizer popular
“quem vai governar Portugal será o FMI e não
os nossos políticos”, parece não ser assim tão
descabida.
Felizmente, e embora a situação actual se
apresente mais preocupante, temos já alguma
base de comparação com as outras duas intervenções externas em Portugal no séc. XX, ao
que se aliarmos as informações provenientes
das recentes ajudas dadas à Grécia e à Irlanda,
nos permite inferir, de alguma forma, o verdadeiro impacte que esta última entrada no
nosso país poderá ter.
A primeira vez que o FMI esteve no nosso
país foi em 1977. A segunda apenas 6 anos
mais tarde, em 1983. Em ambos os casos,
Ramalho Eanes era o Presidente da República
Portuguesa. Em entrevistas ao Jornal de Notícias e à Agência Lusa, Ramalho Eanes, embora
admitindo que o FMI desempenhou em Portugal um papel fundamental, referiu que “Não
me agradaria que Portugal tivesse de recorrer
novamente ao FMI”.
Segundo o ex-Presidente e actual Conselheiro de Estado, caso esse pedido de intervenção
viesse a acontecer, “demonstraria uma vez
mais que não fomos capazes de resolver os
nossos problemas, o que é preocupante até
numa perspectiva de dignidade nacional”, relativizando, no entanto, os medos face a uma
eventual intervenção do fundo em Portugal,
na actualidade.
“Tem-se
dramatizado
muito a vinda do Fundo.
Eu creio que
o Fundo e a
União Europeia, se viessem, viriam
sem que isso
significasse
uma regressão e sem
que representasse um
[ 20 ]
agravamento significativo das condições do
país”
Já Teresa Ter-Minassian, a economista italiana que liderou, em 1983, a equipa do FMI
no país, referiu ao Expresso que considera que
Portugal conquistou enormes progressos nas
condições de vida e no reforço das instituições económicas e fiscais. Segundo a notícia,
a especialista, quase 30 anos depois, defende
que Portugal enfrenta ainda desafios importantes no reforço das suas políticas públicas
para assegurar a sustentabilidade fiscal e
melhorar a sua taxa de câmbio real, através
da moderação de custos e de melhorias de
produtividade.
“Portugal enfrenta um problema de falta de
poupança que tem de ser corrigido, o que
passa por aumentos de produtividade e por
moderação salarial”, defendeu a economista.
Teresa Ter-Minassian sublinhou ainda que é
fundamental agora cortar na massa salarial
e aumentar os impostos para equilibrar as
finanças públicas.
“Em 1983 o programa do FMI deixou nos portugueses recordações duradouras, graças às
medidas duras, como o aumento nos preços
dos bens que o Estado subsidiava, o congelamento do investimento estatal, ou aumentos
na função pública abaixo da inflação, que foi
de 29,3% em 1984”, disse.
Admite ainda que, em 1983, Portugal era
muito mais pobre, com uma estrutura económica e social menos desenvolvida, “fazendo
aumentar os custos sociais dos ajustamentos”
e a dificuldade de os fazer.
E o povo? Como se recorda ele destas
intervenções? Numa reportagem da TVI24
foram recolhidos alguns testemunhos. No
geral, todos se recordam que faltou gasolina,
leite e açúcar, tirou-se o subsídio de Natal,
congelaram-se salários, não se podia levantar
dinheiro, as importações ficaram limitadas.
Idalina Lopes, de 65 anos, testemunhou que,
da primeira vez, “não havia gasolina, nuns
dias iam abastecer os carros com matrícula
ímpar, noutros abasteciam os carros com
matrícula par”.
Já da segunda vez, e como tinha comprado casa na altura, foi mais difícil. “Tive de
pedir dinheiro
emprestado
para comprar os
móveis”. As idas
às compras também
mudaram, uma vez que cortaram
nas importações: “O açúcar acabou. Tive que
pedir emprestado a uma amiga da padaria
durante muito tempo.”
Trabalhando na área da contabilidade, Idalina não viu o seu salário cortado, mas conta
que “não se podia levantar dinheiro”. “Não
havia tanto poder de compra nem se ganhava
muito, por isso não sentimos assim tanto”,
acrescentou.
Desta vez, à terceira, antevê mais problemas: “As pessoas habituaram-se aos luxos e
a ter férias sempre. Agora gastam e não poupam, enquanto nós na década de 80 tínhamos
sempre um pé-de-meia.”
Já António Mão de Ferro, 64 anos, tem
uma visão mais optimista da entrada do FMI
em Portugal. “Se for como em 1983 não será
nenhum drama. Espero que seja uma situação
passageira, em que será necessária uma contenção nas despesas, mas não me parece que
seja o fim do mundo”.
Na altura, era técnico superior do Instituto
do Emprego e Formação Profissional, estava
casado, com dois filhos. “Fiquei sem subsídio
de Natal, algo como os 100 euros actuais, mas
não foi nenhum papão”.
Tendo uma “gestão mais rigorosa do dinheiro”, António constata que “as pessoas não
estavam tão endividadas como agora” e que,
por isso, ”não houve grandes carências”.
Mário Melo, 60 anos, já era professor quando o FMI chegou. “Cortaram-me um terço do
subsídio de Natal e o resto foi transformado
em certificados de aforro que ficaram cativos
durante três meses, mas isto só para os escalões mais altos”.
Mário sublinha ainda que houve falta de
leite e que os salários e as progressões nas
carreiras foram congelados.
João Raposo, médico, também perdeu o
subsídio de Natal e esteve quatro anos sem
qualquer aumento no salário. “Já era casado,
éramos os dois médicos, e tive de esperar
mais dois ou três anos para comprar casa e
carro”.
L i v r e - Tr â n s i t o
Ciencipépia
Como será agora? Será que estaremos de
facto demasiado preocupados e nem iremos
sentir penosamente a intervenção do Fundo
como pareceu suceder nas duas anteriores
intervenções ou, por outro lado, o consumismo desmesurado instalado na nossa sociedade aliado a uma falta de competitividade, e
mão-de-obra qualificada das nossas empresas
falarão mais alto?
A solução passa de facto por uma operação de intervenção que contempla a famosa
sigla FMI, embora não com o significado que
tão bem conhecemos. Portugal precisa, mais
do que nunca implementar uma política de
inovação e desenvolvimento e apostar forte
no investimento da (re)educação dos jovens e
da população activa. FMI enquanto sigla para
Formar Melhores Indivíduos, não apenas nas
componentes técnicas e no saber-fazer mas
também ao nível da ambição, do empreendedorismo e das atitudes e valores, é a política
do futuro pela qual o nosso país necessita de
enveredar.
Se é verdade que, esperançosamente, o
programa internacional de resgate financeiro
ao nosso país pode resolver as dívidas prementes do nosso país ao estrangeiro, não será
menos verdade que uma aposta contínua na
qualificação dos nossos recursos humanos garantirá o futuro. Um futuro que se quer mais
risonho e mais sustentável.
Este ano a nossa escola celebrou 20 anos
de existência. É a prova viva de que, com
persistência, perseverança, ambição e sentido
de responsabilidade social podemos alcançar
grandes feitos, procurando atingir a máxima
excelência quanto possível.
Procurando desde sempre dotar os nossos
alunos das melhores competências profissionais e sociais, a nossa escola tem sido um
estandarte da requalificação dos recursos humanos de uma região que luta para alcançar a
prosperidade de outrora.
Acreditamos que só desta forma conseguiremos criar as bases para um Portugal capaz,
autónomo, empreendedor.
É isto que pedimos aos nossos alunos e
fazemo-lo apenas porque acreditamos…
melhor, sabemos do que são capazes.
Arcélio Sampaio
Fu k u s h i m a - A L i çã o J a p on e s a
Vivemos num mundo cada vez mais sedento
de energia. Com a população mundial a crescer de forma exponencial relativamente aos
recursos existentes, o Homem tem procurado,
desde sempre, formas de produção energética que consigam ser mais do que um complemento aos combustíveis fósseis e se assumam
como uma verdadeira alternativa.
É neste cenário
que se enquadra a
energia nuclear. No
entanto, há quem
defenda que estamos
perante uma faca de
dois gumes. A apoiar
esta teoria estão os
acidentes de Three
Miles Island, nos Estado Unidos, Chernobyl, na Ucrânia e,
mais recentemente,
Fukushima, no Japão,
ao que se aliam as toneladas de refluxos tóxicos provenientes da geração energética nos
reactores nucleares.
Por outro lado, há quem veja na energia
nuclear uma alternativa muito válida, uma
fonte quase infindável de energia e que os problemas de segurança relativos à sua produção
tenderão a desaparecer com a evolução tecnológica dos processos e dos materiais.
A produção de energia nuclear consiste na
divisão de um átomo, usando materiais altamente radioactivos, como o urânio. A energia
nuclear provém assim da fissão ou cisão nuclear do urânio, do plutónio ou do tório. Esta
energia pode, ainda, ser gerada através da
fusão nuclear do hidrogénio, algo que ainda
não conseguimos fazer em segurança e com
grandes quantidades, pois não temos a tecnologia para tal. Seria como tentar aprisionar o
Sol numa caixa.
A energia é libertada do núcleo dos átomos
quando estes, através de processos artificiais,
são levados para condições instáveis. Como
fonte térmica de energia primária, o nuclear foi
estudado para aplicação na propulsão de navios militares e comerciais, produção de vapor
industrial, aquecimento ambiental e dessalini-
zação da água do mar. Apesar da polémica que
se gera à volta do nuclear, cerca de 18% das
necessidades mundiais de electricidade são satisfeitas por esta via.
Então onde reside afinal o problema em
apostar, definitivamente, neste tipo de energia?
Os núcleos formados por cisão nuclear não
são, geralmente, estáveis e desintegram-se com emissão de
radiação muito energética, o que levanta
sérios
problemas
de segurança num
reactor
nuclear.
Chernobyl e Fukushima são exemplos
perfeitos do que
sucede
quando
o
reactor
não
consegue suportar a
quantidade de energia emitida ou quando os
protocolos de segurança falham. Fukushima
levantou ainda um outro problema. De que
forma podem as centrais nucleares resistir e
aguentar perante uma catástrofe natural de
grandes dimensões? De igual forma, como
referido, os resíduos radioactivos também devem ser bem guardados, pois só se tornam inócuos passados milhares de anos, constituindo,
em caso de fuga acidental ou por acidente,
uma das maiores preocupações ambientais.
Mais um dilema para o Homem resolver,
sabendo que, atendendo a opções realizadas
no passado, quando as necessidades energéticas assim realmente o exigirem, dificilmente a
aposta nesta alternativa será descartada. A ver
vamos se o saberemos realizar em segurança e
com ponderação.
Arcélio Sampaio
[ 21 ]
Livre-Trânsito
Smart Grids
O tempo da energia barata já lá vai e passados uns tantos choques petrolíferos e umas
quantas ameaças de instabilidade nas zonas
consideradas geo-estratégicas, devido ao
petróleo, parece que finalmente se “acordou”
para outros conceitos de racionalização de
energia e de mobilidade.
Vem isto a propósito das smart grids e das
cidades com gestão inteligente integrada
associadas à mobilidade eléctrica.
A experiência piloto decorre na cidade de
Évora e pretende servir de experiência em
pequena escala a maiores desenvolvimentos
no campo da racionalização inteligente de
energia.
A EDP possui já uma rede de parceiros associada a este conceito, que embora tenha
origem nos Estados Unidos, tenta em Portugal
novos caminhos que no parecer de especialistas parecem promissores embora com muito
trabalho pela frente.
As Smart Grids, a desenvolver de uma forma gradual e consistente, pretendem, antes
de mais, ser a chave para vencer os desafios
colocados pelo crescimento das renováveis, o
aumento da eficiência energética e a integração do veículo eléctrico.
A integração destes factores, garantindo
a qualidade da energia fornecida ao cliente
final e melhorando os serviços prestados ao
cidadão comum é uma das grandes apostas
do projecto.
A inteligência da rede actual situa-se ao nível da alta e da média tensão e o novo desafio
será aproximar a inteligência da rede do cliente final permitindo-lhe em tempo real tipificar
os seus consumos e através de indicadores,
harmonizá-los tendo em conta padrões de
[ 22 ]
eficiência.
A gestão
da rede
assenta como não podia deixar de ser numa
poderosa rede de troca de dados entre o distribuidor e os consumidores finais que poderão integrar os seus sistemas de microgeração
e a informação
relativa às cargas
dos seus veículos
eléctricos num período de tarifário
mais acessível. Ao
conceito de microprodução poderá
associar-se o conceito de microarmazenamento ao
poder-se descarregar na rede a
energia armazenada no seu veículo eléctrico com tarifários cuidadosamente
ajustados às
necessidades
da rede eléctrica.
Pode avaliar-se assim
a importância
da infraestrutura de comunicações e das
tecnologias
de análise de
dados associadas, envolvidas num
projecto desta natureza.
Os clientes poderão nivelar os seus consumos, inclusive através de aparelhos que
desliguem consumos
não prioritários (deslastradores) ou que
impeçam a ligação
em simultâneo de,
por exemplo, máquinas de ar condicionado permitindo assim
reduzir os consumos
de energia de ponta
e consequentemente
a factura mensal de
energia.
Por outro lado poderá, graças às novas
tecnologias, receber vários avisos em tempo
real através de:
Alertas (SMS, e-mail, Webportal);
Dispositivos com display informativo;
Indicadores de tarifas;
Software interactivo (PC, Smartphone).
A experiência na cidade de Évora funcionará
como um todo e por isso estão a racionalizar-se os consumos energéticos na rede pública
de iluminação com a substituição das antigas
armaduras equipadas com lâmpadas de descarga por aparelhos de iluminação equipados
com Leds e reguladores de fluxo luminoso sem
esquecer o cuidado muito especial nos locais
históricos onde há necessidade de adequar a
luz e a sua cor.
O futuro está à nossa porta e não tardará
muito em termos à nossa disposição em nossa
própria casa as tecnologias, em fase experimental, da cidade de Évora.
Manuel Vieira
Fonte: EDP distribuição
Como Preparar
Última Parte
um Carro de Competição
De prego a fundo… O regresso
Tal como referimos na passada edição do
Leituras, desta vez vamos abordar o alinhamento de viaturas de competição.
O alinhamento de uma viatura consiste na
regulação de três parâmetros: o camber, o caster e a convergência.
Camber
É o ângulo entre uma linha vertical e a roda,
olhando o veículo de frente. É negativo quando
a parte de cima da roda se inclina para dentro e
positivo quando esta se inclina para fora.
A regulação do camber é importantíssima
num carro de competição, pois afecta, de forma drástica, a aderência, nas curvas, da viatura. Quando um carro curva, o “trabalhar”
da suspensão faz com que as rodas sujeitas a
maior carga (as do lado contrário à curva) se
inclinem para uma posição de camber positivo,
o que faz com que apenas a parte de fora do
piso do pneu esteja em contacto com o solo,
diminuindo a sua superfície de atrito e, consequentemente, a aderência.
Assim, ao alinharmos um carro de competição, devemos ter sempre camber negativo,
de modo a que as rodas sujeitas a maior carga
durante as curvas, ao inclinar-se, promovam
o contacto da maior área possível do piso do
pneu com o solo.
A única forma de se encontrar o ângulo certo
é testar, na estrada, vários valores, registandose as sensações transmitidas pelo condutor
relativamente ao comportamento do carro.
Os tempos registados ao percorrer o mesmo
trajecto, a temperatura e a pressão dos pneus
deverão ser iguais aos dados definidos pelo fabricante dos pneus.
Caster
É o ângulo entre uma linha vertical que passa
pelo centro da roda e a linha do eixo de direcção, observando o veículo de lado. Este é positivo quando a parte inferior da linha do eixo
de
direcção
inclina para a
frente da linha
vertical e
negativo
quando inclina para
trás da linha
vertical.
O caster de qualquer veículo deverá ser
nulo ou positivo, uma vez que quanto mais
à frente for a roda, melhor será a estabilidade do carro em linha recta, assim como
a precisão da direcção. Assim sendo, é fácil perceber que o caster de um veículo de
competição será sempre positivo, mas há
que ter em consideração que quanto maior
for o ângulo, maior será a carga a que ficam
sujeitos todos os componentes do sistema
de direcção e, consequentemente, esta ficará “mais pesada” ao manusear, pelo que só
testando no terreno é que é possível chegar a
uma solução ideal.
Convergência
É o ângulo entre uma linha vertical e a linha
que passa pelo centro das rodas, observando o
veículo de cima, sendo positivo quando a sua
parte de cima inclina para dentro e negativo
quando inclina para fora.
A convergência influencia três parâmetros:
desgaste dos pneus, estabilidade em linha recta e o tempo de mudança de direcção.
A convergência a zero promove o mínimo
desgaste possível dos pneus, mas a estabilidade em linha recta e o tempo de mudança de
direcção não são os ideais.
Convergência
positiva,
aumenta o desgaste do pneu
no lado de dentro e melhora
a estabilidade
em linha recta,
mas a mudança
de direcção torna-se mais lenta.
Convergência negativa, aumenta o desgaste
dos pneus no lado de fora e torna a mudança
de direcção mais rápida, mas piora a estabilidade em linha recta.
Tal como acontece com os outros parâmetros de afinação, o único modo de conseguir
encontrar uma solução ideal de compromisso,
é testando no terreno.
Como fazer?
O modo mais simples de efectuar estas afinações é com o auxílio das máquinas de alinhamento de direcção, que possuem sensores que
enviam informações a sistemas computorizados, simplificando bastante a tarefa de quem
procede ao alinhamento da viatura.
Porém, ao testar possíveis soluções, no terreno, torna-se impossível utilizar estas máquinas,
pelo que se usam equipamentos
mais “artesanais” que ajudam
a efectuar estas afinações, tais
como réguas de camber, níveis e
“fio de pesca”.
Assim, é prática comum os
preparadores começarem por
encontrar uma solução ideal no
terreno usando o equipamento
“artesanal”, levando depois o carro a uma máquina e registando
finalmente os valores de camber,
caster e convergência para futuros alinhamentos.
Até Breve!
Pedro Silva
[ 23 ]
Livre-Trânsito
2011
Ano Europeu
do Voluntariado
No dia 27 de Novembro de 2009, o Conselho da União Europeia
declarou oficialmente 2011 como o Ano Europeu das Actividades
Voluntárias que Promovam uma Cidadania Activa (Ano Europeu do
Voluntariado - 2011).
Neste âmbito, a Comissão Europeia lançou o Ano Europeu do
Voluntariado em 2011, com o slogan «Sê voluntário! Faz a diferença»,
e com os seguintes quatro objectivos principais:
•Reduzir os obstáculos ao voluntariado na União Europeia.
•Dar meios às organizações de voluntários e melhorar a qualidade do
voluntariado.
•Recompensar e reconhecer o trabalho voluntário.
•Sensibilizar
as pessoas
para o valor e a
importância do
voluntariado.
Para saber
mais visite:
•Site oficial do Ano Europeu do Voluntariado: http://europa.eu/
volunteering
•Site nacional do Ano Europeu do Voluntariado: http://aev2011.eu
Carla Saldanha
Curiosidades
aqueles que acediam à rede de modo controlado.
Os investigadores sugerem que a Internet
pode contribuir para desenvolver patologias de
indivíduos que não teriam qualquer problema
de saúde mental. O estudo pode ajudar a prevenir doenças mentais nos jovens, em particular nos que vivem em países desenvolvidos.
Jovens viciados em Internet sofrem mais de
depressão
Os adolescentes viciados em Internet têm
mais do dobro de hipóteses de sofrerem depressão do que aqueles que estão on-line de
um modo mais controlado, revela um estudo
publicado no Archives of Pedriatic and Adolescent Medicine.
Segundo a investigação, 1041 jovens de
Guangzhou, entre os 13 e os 18 anos de idade,
no sudeste da China, responderam a um questionário para identificar se utilizavam a Internet
de um modo patológico e se sofriam ansiedade
e depressão.
A maioria dos adolescentes (mais de 940)
utilizava a rede correctamente. Porém, 62 foram classificados como internautas moderadamente patológicos e 2 como “severamente
patológicos”.
Nove meses após o questionário, a condição
dos jovens voltou a ser avaliada e os cientistas
descobriram que os estudantes que usavam
a Internet de modo descontrolado ou irracional tinham uma propensão duas vezes e meia
maior de desenvolver uma depressão do que
[ 24 ]
16 % dos adolescentes são vítimas de abuso emocional
Abusos emocionais são mais referidos dos
15 aos 19 anos.
Um trabalho de investigação promovido pela
Faculdade de Medicina da Universidade do
Porto (FMUP), que avaliou mais de 7000 adolescentes com idades entre os 15 e os 19 anos,
de escolas públicas de todo o país, revela que
16% dos jovens confessam-se vítimas de abuso
emocional e 13% de abuso físico.
O estudo teve como objectivo estimar a
prevalência de jovens envolvidos em violência
(participando em lutas e sendo vítimas de violência física, psicológica ou sexual). Para isso,
foram inquiridos alunos de 16 escolas públicas
das capitais de distrito portuguesas, através de
um questionário anónimo.
Os resultados permitiram concluir que os
abusos emocionais são o tipo de violência mais
referido entre os adolescentes dos 15 aos 19
anos, tendendo a aumentar com a idade. Da
amostra, 13% declararam ser vítimas de abuso
físico, sendo que o envolvimento em lutas foi
mais comum nos rapazes, especialmente entre os mais novos. Os abusos sexuais atingem
de forma similar rapazes e raparigas, com uma
prevalência de 1,9%. Não foram encontradas
diferenças entre as regiões nas prevalências
dos vários tipos avaliados.
Quanto às características socioeconómicas,
o estudo demonstrou que os adolescentes provenientes das famílias mais pobres reportam
mais violência física. Por seu lado, os filhos de
pais mais escolarizados relatam com mais frequência abusos emocionais. Segundo os investigadores, “estes resultados podem estar relacionados com a forma como os jovens, dependendo do ambiente no qual estão integrados,
percepcionam a violência”. É possível que os
adolescentes de classes mais altas identifiquem
como abuso emocional situações que os jovens
de classes mais baixas desvalorizam.
Os investigadores da FMUP lembram que os
abusos podem comprometer a auto-estima, a
criação de relações interpessoais saudáveis e o
desenvolvimento de sentimentos de confiança
em si próprio e nos outros. O trabalho foi publicado no jornal científico espanhol Gaceta Sanitaria no início deste ano.
Recolhido por Fernanda David, in Ciência Hoje
“O Que Define o
Objecto da Ética?”
O tema da desonestidade académica é relevante pois é hoje um dos maiores problemas
na vida escolar. O fenómeno é crescente e os
alunos copiam e/ou plagiam de forma indiscriminada, sem nenhum constrangimento. Esta
prática denuncia um desnorteamento ético,
resultado daquilo que Eduardo Senna apelida
de uma “cultura de tolerância”.
Num mundo de instabilidade crescente as
interrogações do Homem são perpassadas
por sentimentos de angústia, inquietude,
perplexidade e insegurança, decretando quotidianamente a obsolescência dos valores e
consequente perda da capacidade de reflexão.
Utilizando a metáfora da “aldeia global”
de McLuhan, as novas tecnologias, para além de terem
revolucionado os conceitos
de tempo e de espaço,
conduziram à alteração
da nossa representação
do mundo, comprimido
através de inúmeras interdependências. De facto,
há uma perda da noção de
“bem” e de “mal”, de “justo” e de “injusto”, de “certo” e de “errado”,
onde as práticas fraudulentas não constituem,
para os próprios, um problema ético. Numa
perspectiva utilitarista, aplicar-se-ia a máxima que proclama que “os fins justificam os
meios”. Torna-se, então, necessário e urgente
reflectir sobre o lugar dos valores no campo
da educação.
Ora, a Ética é central nesta problemática.
A Ética é, segundo alguns autores, a ciência
da Moral, isto é, a teoria que procura explicar
os actos morais. Fruto da reflexão crítica do
indivíduo sobre o comportamento humano,
a Ética fundamenta-se na consciência crítica,
investigando os valores, interpretando, discutindo e problematizando. O objecto de estudo
da Ética é a Moral, uma vez que indaga sobre
os princípios e o comportamento moral, com
vista ao bem-estar da vida em sociedade.
Neste sentido, moral distingue-se de Ética. A
primeira, refere-se ao discurso normativo, ou
seja, a um conjunto de deveres que devem ser
cumpridos, ao passo que a segunda, tem um
teor reflexivo pressupondo um esforço pessoal na busca pela felicidade. A Ética diz respeito
ao dever ser e supõe o exercício do auto-conhecimento e da autocrítica. Por outras
palavras, é necessário cultivar a consciência
para que se torne crítica, capaz de distinguir
os valores e anti-valores que fazem parte do
comportamento das pessoas e se reflectem
nas estruturas sociais. A consciência ética,
nesse sentido, busca a descoberta do melhor.
Segundo Vázquez (2003, p.20) “a função da
ética é a mesma de toda a teoria, explicar ou
investigar uma determinada realidade, elaborando os conceitos correspondentes”. O valor
da Ética, portanto, segundo o filósofo, está
naquilo que explica e não no facto de prescrever ou recomendar uma determinada acção
em situações concretas. Deste modo, a reflexão proposta pela Ética possibilita, através do
pensamento crítico, a consciência do sentido
de responsabilidade pessoal diante do outro.
Todavia, a prática desta consciência crítica
acerca dos problemas da virtualização das
novas tecnologias ainda caminha na esteira do
seu próprio desenvolvimento.
O papel do educador ganha uma nova
dimensão para além da transmissão de conteúdos. Ele deve promover a reflexão ética, a
responsabilidade e condição de ser e estar no
mundo. Numa ética essencialista, apresentar
o produto sem processo é uma agressão contra a virtude do conhecimento. Numa perspectiva socrática, o aluno fraudulento aniquila
a possibilidade para se conhecer, uma vez que
assume como seu algo que não conhece o
que, por sua vez, é deontologicamente errado
e o mal não se transforma em bem apenas
porque um demagogo ou um niilista o decreta. Pelo contrário, “quem descobre
o prazer de pensar por conta
própria descobre igualmente a
necessidade de respeitar o pensamento, e os textos, de outrem”
(Périssé, 2006, p. 14).
Não há comportamento
humano, individual ou colectivo,
sem uma dimensão ética a
envolvê-lo. Daqui decorre que cada indivíduo
deverá identificar os princípios lógicos ou a
razão ética, subjacentes às suas decisões,
condutas ou comportamentos.
O caminho para enfrentar a redução da
diferenciação de valores é o da cidadania,
o da liberdade e responsabilidade pessoais.
Compete a todos os indivíduos, enquanto elementos pertencentes a uma sociedade livre e
democrática, a busca permanente e incessante por uma ética construtiva.
Maria João Händel
[ 25 ]
Livre-Trânsito
As Mulheres e o
Prémio Nobel da Química
Em 2009, Ada Yonath tornou-se a quarta
mulher a receber o Nobel de Química. Antes
dela, receberam o Prémio Nobel de Química
Marie-Curie (1911), Irene Joliot-Curie (1935) e
Dorothy Crowfoot Hodgkin (1964).
O que essas mulheres têm em comum: todas eram apaixonadas por ciência e, com excepção de Ada Yonath, foram criadas em meios
intelectuais bastante estimulantes, devido às
actividades exercidas pelos seus pais, maridos
ou amigos. Além disso, tiveram notável participação política nas questões sociais mais importantes da sua época. Até onde se sabe elas
não enfrentaram nenhum tipo de problema no
meio cientifico pelo facto de serem mulheres.
Neste que é o Ano Internacional da Química,
terminarei este ciclo de artigos falando de mais
duas notáveis e emblemáticas mulheres, que
se distinguiram pelos contributos numa área
tão importante como a química, que segundo a Iupac e a Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) “é fundamental para a nossa compreensão
do mundo e do cosmos. As transformações
moleculares são centrais para a produção de
alimentos, medicina, combustíveis e inúmeros
produtos manufacturados e naturais”.
Dorothy Hodgkin
Dorothy Mary Crowfoot Hodgkin (nascida
Crowfoot) nasceu no Cairo, Egipto, filha de pais
ingleses: John Winter Crawfoot, inspector do
Ministério da Educação, que se destacou como
arqueólogo, e Grace Mary Hood Crowfoot,
destacada botânica, também especialista em
tecidos antigos. Em função das actividades
exercidas pelos pais, Dorothy viajou bastante
e teve acesso a uma formação rica e variada
(Julian, 1982). Já aos dez anos de idade, ao iniciar os estudos de química, Dorothy encantou-
-se com a beleza e elegância dos cristais, proporcionadas pela simetria das suas estruturas.
Em 1923, após visita ao Wellcome Laboratory,
onde trabalhava A.F. Joseph (um amigo do seu
[ 26 ]
pai), Dorothy montou um “laboratório” no sótão da sua casa, entusiasmada que ficou com
um kit para análises químicas que recebera de
presente. Em 1925, sua mãe deu-lhe de presente o livro “Concerning the nature of things”,
de sir Wiliam Henry Bragg, intensificando o seu
interesse pelos cristais.
Estudou em Oxford, transferindo-se, após a
sua graduação, para Cambridge, onde trabalhou com John D. Bernal, que por sua vez havia
trabalhado com W.H. Bragg na Royal Institution, entre 1923 e 1927. Doutorou-se em 1937
com uma tese sobre química e cristalografia
dos esteróides.
A Segunda Guerra Mundial terminou por
criar uma grande demanda pela penicilina,
motivando Dorothy a estudar derivados dessa
molécula, uma vez que informações sobre a
sua estrutura poderiam ser de grande ajuda no
desenvolvimento de métodos para sintetizá-la em grandes quantidades. Uma substância
similar à penicilina, sendo porém estável em
meio ácido, é a cefalosporina C, que se tornou
também objecto de estudo do grupo liderado
por Dorothy. Ao longo de todos esses estudos,
muitas técnicas novas foram introduzidas, expandindo os usos da cristalografia.
Dorothy recebeu o Prémio Nobel de Química
em 1964, pelos seus trabalhos na determinação estrutural de várias moléculas biológicas,
entre estas a vitamina B12 e a penicilina, tendo
também determinado a estrutura da insulina
(Jeffery, 1964). Envolveu-se activamente em
campanhas pela paz e pelo desarmamento,
tendo sido presidente da Conferência Pugwash sobre ciência e assuntos mundiais, nos anos
70. Faleceu em 1994.
Ada Yonath
Ada Yonath nasceu a 22 de Junho de 1939,
em Jerusalém. Oriunda de uma família muito pobre de agricultores de Israel, sempre foi
interessada e curiosa, gostava de entender os
processos naturais. Quando era adolescente,
queria ir para um kibutz [comunidade agrícola
comum em Israel], mas acabou por seguir os
estudos. Quando descobriu que existia uma
profissão em que era possível estudar e receber por isso, decidiu seguir essa profissão.
Licenciou-se em Química, em 1962, na Universidade de Jerusalém e dois anos depois completou o Mestrado em Bioquímica, na mesma
instituição. Em 1968 fez o seu doutoramento
em Cristalografia de Raios X no Instituto Weiz-
mann de Ciência em Rechovot, Israel. Prosseguiu o seu percurso académico com estudos
de pós-graduação na Universidade de Carnegie
Mellon e no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, tendo regressado depois a Jerusalém.
Em 2009, esta investigadora foi galardoada,
juntamente com Thomas Steitz e Venkatraman
Ramakrishnan, com o Prémio Nobel da Química por mostrar o que são os ribossomas e de
que forma funcionam, tendo sido a primeira
mulher israelita a receber tal distinção. Ada Yonath desenvolveu um método pioneiro de investigação, a cristalografia do ribossoma, para
tentar compreender os mecanismos que subjazem à biossíntese das proteínas produzidas
pelos ribossomas. Este mecanismo permite a
determinação da posição de cada um das centenas de milhares de átomos que compõem
um ribossoma. A partir desta compreensão do
funcionamento interno dos ribossomas, é possível entender melhor a actuação dos antibióticos, pois estes bloqueiam o funcionamento
dos ribossomas das bactérias.
Yonath demonstrou de que forma actuam
mais de vinte antibióticos diferentes que têm
o ribossoma como alvo, apresentou alguns esclarecimentos para explicar o porquê da resistência de algumas bactérias, decifrou a base da
selectividade dos antibióticos e mostrou como
esta é importante para o desenvolvimento de
medicamentos de eficácia terapêutica.
Para além do Prémio Nobel da Química, Ada Yonath foi distinguida com o Prémio
Europeu de Cristalografia, em 2000, o Prémio
Paul Ehrlich e Ludwig Darmstaedter, em 2007
e o Prémio L’Oréal-UNESCO para Mulheres na
Ciência, em 2008, entre outros.
Aos 71 anos, ela ainda trabalha no Instituto de Ciência Weizmann, em Israel, onde
tem nove orientandos, de mestrado e doutoramento.
Ilda Dias
Saberes Descobertos
III Cerimónia de
Entrega de Diplomas
d o Cent ro N o v as Opo r t u n i d a d e s d a C I O R
No dia 1 de Abril, no âmbito da
Comemoração do 20º aniversário da Escola
Profissional CIOR, realizou-se no Grande
Auditório da Casa das Artes, a III Cerimónia
de Entrega de Diplomas aos adultos
certificados pelo Centro Novas Oportunidades
da Cooperativa de Ensino de Vila Nova de
Famalicão, CRL – Escola Profissional CIOR.
Este evento contou com a presença da
Sua Excelência Ministra da Educação, Dra.
Isabel Alçada, que presidiu à entrega de
500 diplomas aos adultos que obtiveram
uma certificação escolar de Níveis Básico,
Secundário e/ou Profissional na área da
Educação-Formação: Serviço de Apoio a
Crianças e Jovens, na Saída Profissional de
Técnico (a) de Acção Educativa, nível 4.
Estiveram também presentes, o Presidente
da Agência Nacional para a Qualificação,
Prof. Doutor Luís Capucha, o Presidente da
Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão,
Arquitecto Armindo Costa, o Director Regional
da Educação do Norte, Dr. António Leite, a
Vice-Presidente da Comissão Administrativa
Provisória da Escola Secundária D. Sancho I,
Dra. Amélia Figueiredo e o representante do
Governo Civil de Braga, Dr. José Lopes.
A Ministra da Educação, Dra. Isabel Alçada,
aproveitou o momento para referir que
“vinte anos é a prova de que a organização
se desenvolveu e realizou os seus objectivos,
que é sustentável e está a comemorar o seu
próprio sucesso”.
O Presidente da Câmara Municipal de Vila
Nova de Famalicão fez também questão de
valorizar a aprendizagem ao longo da vida,
recordando que “o diploma que hoje recebem
representa uma nova oportunidade nas vossas
vidas profissionais, em busca de um futuro
melhor”.
O Presidente da Agência Nacional para
a Qualificação, Prof. Doutor Luís Capucha,
enalteceu o trabalho desenvolvido em
Vila Nova de Famalicão, referindo que
tem constituído um exemplo “que nos
tem ajudado muito na Iniciativa Novas
Oportunidades, em vários domínios”.
Mas ainda a propósito do Centro Novas
Oportunidades, Dr. Amadeu Dinis, Presidente
da Direcção da Escola Profissional CIOR e
Director do Centro Novas Oportunidades,
lembrou que em quatro anos, esta estrutura
de Educação e Formação de Adultos
reconheceu, validou e certificou competências
a mais de mil e seiscentos adultos,
acrescentando que “a aprendizagem ao
longo da vida, pela janela de oportunidades
profissionais que oferece”, reconhecendo que
nunca é tarde para voltar à escola.
Joana Costa
Coordenadora do CNO da Escola Profissional CIOR
[ 27 ]
Saberes Descobertos
Curtas...
O Centro
Novas Oportunidades da Escola
Secundária Padre
Benjamim Salgado dinamizou,
no dia 18 de Junho, no Parque da Ribeira de
Joane, em Vila Nova de Famalicão, o I Festival
de Formação, Arte e Cultural, que teve como
objectivo informar os visitantes sobre as diferentes modalidades de educação e formação
de adultos, das quais se destacaram os cursos
de Educação e Formação de Adultos (EFA) e
os processos de reconhecimento, validação
e certificação de competências (RVCC). Para
o efeito, este festival integrou a audição de
testemunhos de formandos certificados pelos
processos de RVCC que tenham concluído
cursos EFA, assim como o contacto com entidades e associações de carácter cultural.
A Comissão Europeia criou recentemente um portal
electrónico (http://
ec.europa.eu/eqf/
home_en.htm)
dedicado ao Quadro Europeu de Qualificações (EQF). Oferece
um referencial comum de grande utilidade
para comparar sistemas, quadros e níveis de
qualificação de escala nacional. Serve, ainda,
de instrumento de tradução, ao tornar as
qualificações dos diferentes sistemas e países
da Europa mais inteligíveis e compreensíveis, promovendo
a aprendizagem ao
longo e através da
vida, bem como a mobilidade dos cidadãos
europeus para estudar ou para trabalhar além
fronteiras.
A caderneta individual de competências já
se encontra disponível desde o dia 25 de Maio,
no endereço http://www.cadernetadecompetencias.gov.pt.
A partir de agora todos os cidadãos, entidades formadoras, Centros Novas Oportunidades
e entidades empregadoras poderão aceder aos
conteúdos disponibilizados na caderneta, mediante registo ou através da utilização do cartão do cidadão.
Esta caderneta, cujo modelo e conteúdo
foi aprovado através da Portaria nº 475/2010,
de 8 de Julho, possibilita o registo de todas as
competências (unidades de competência ou
de formação integradas no Catálogo Nacional
de Qualificações ou outras acções de formação
não integradas no Catálogo) que o seu titular
obteve ou desenvolveu ao longo da vida.
Sugestão
...todos os sítios
são bons para ler!
Novas Oportunidades a Ler+ é um projecto recentemente
criado com o objectivo de apoiar o desenvolvimento do gosto pela leitura, junto do público
adulto dos Centros Novas Oportunidades.
“(...) Têm um milhão de coisas que podem
fazer com as vidas, que não isto (Twitter). Vão
à biblioteca e leiam um livro (...)» Alex Ferguson - Treinador do Manchester United.
Pensamento
“O percurso de vida significa um percurso
de aprendizagem, que permite ultrapassar
fronteiras e descobrir novos horizontes tanto
interiormente como exteriormente (…)”.
Paulo Freire
Partilhar e Conhecer
à Escala Europeia
No âmbito do Projecto SKills, Seminars on
the Recognition of Informally Acquired Key
Competences, o Centro Novas Oportunidades
da Cooperativa de Ensino de Vila Nova de Famalicão, CRL - Escola Profissional CIOR teve a
honra de receber, no dia 30 de Maio, nas suas
instalações, os parceiros dos países envolvidos
(Polónia, França, Alemanha e Holanda).
Esta visita tinha como intuito promover a
partilha de práticas entre os participantes,
tendo o Centro Novas Oportunidades da CIOR
efectuado um breve enquadramento da natureza desta estrutura de Educação e Formação
de Adultos, explicando, ainda, a dinâmica de
funcionamento do mesmo (intervenientes,
metodologias, etapas, materiais pedagógicos,
entre outros).
Como principais interlocutores destacaram-se a profissional de RVCC, Maria João Händel
e a formadora de Linguagem e Comunicação e
de Língua estrangeira, Paula Santos, que dina[ 28 ]
mizaram toda a sessão de apresentação.
Os participantes puderam também presenciar, na “primeira pessoa”, o trabalho desenvolvido no Centro Novas Oportunidades da Escola
Profissional CIOR, através do testemunho do
Sr. Laurentino, um adulto certificado com o Nível Secundário, que dialogou com os presentes
em inglês, comprovando as competências adquiridas ao longo da sua vida na área de Cultura, Língua e Comunicação (língua estrangeira).
A visita ficou também marcada pelo
“feedback” positivo dos participantes no projecto ao consultarem a qualidade dos portefólios
de outros adultos que frequentaram o Centro Novas Oportunidades, tendo tido a oportunidade
de enriquecer ainda mais este
momento de trabalho/reflexão,
colocando questões de diversa
natureza.
Esta visita tornou claro a riqueza de experiências e práticas nos diferentes países participantes, sendo de constatar que entre eles,
aquele que mais se aproxima da nossa prática
é o modelo Francês. No entanto, estas oportunidades permitem fazer uma reflexão que
podem determinar os pontos frágeis e fortes
dos vários modelos, permitindo o repensar e
consequente reestruturação de práticas.
Joana Costa
Coordenadora CNO Escola Profissional CIOR
Prémio de Mérito Autárquico
“Novas Oportunidades”
Junt as d e Fregu esi a d e Vi l a N o v a d e Fa m a l i c ão
Colab o ra m n a Di vu l g a çã o d o C N O d a C I O R
A criação do Prémio de Mérito Autárquico
“Novas Oportunidades” de Vila Nova de Famalicão foi aprovado na reunião da Câmara
Municipal no dia 9 de Fevereiro de 2011. À
semelhança do Prémio de Mérito Empresarial
“Novas Oportunidades” de Vila Nova de Famalicão, o qual tem sido uma referência a Nível
Nacional, serviu de exemplo para a instituição do Prémio de Mérito Autárquico “Novas
Oportunidades”. Este prémio destina-se às
Juntas de Freguesia que contribuam, de forma
significativa, para a consolidação dos objectivos de reconhecimento, validação e certificação de competências da população activa, já
que estas constituem um parceiro importante,
pelo conhecimento e proximidade do território
e das populações, basilar para a concretização
das metas estabelecidas. Este prémio assume
um carácter meramente simbólico o qual passa pela atribuição de um “selo”, um certificado
com imagem/marca de distinção e visa ser um
reconhecimento público e uma motivação extra para o trabalho desenvolvido pelas Juntas
de freguesia.
Como já foi referido, na última Edição do
Leituras, a área territorial de intervenção do
CNO da Cooperativa de Ensino de Vila Nova de
Famalicão, CRL- Escola Profissional CIOR são as
Juntas de Freguesia de Abade Vermoim, Antas,
Avidos, Calendário, Esmeriz, Lagoa, Landim,
Requião, Seide S. Miguel, Seide S. Paio e Vila
Nova de Famalicão. Desde Janeiro, do corrente
ano, que o CNO da CIOR tem levado a efeito
um conjunto de estratégias de Informação e
Divulgação nas respectivas Juntas com o objectivo de mobilizar os cidadãos de Famalicão
para processos de educação e/ou formação.
Esta aposta tem conseguido mobilizar, através
de diferentes estratégias e agentes activos os
cidadãos que, até à data, não estavam sensibilizados para investirem na melhoria das suas
qualificações escolares e/ou profissionais. Este
facto revela que a promoção de um serviço
de proximidade constitui uma mais-valia na
mobilização das pessoas para percursos de
educação e/ou formação. Da mesma forma,
e contrariando alguns factos que começavam
a assumir-se como adquiridos, é que este tipo
de intervenção tem revelado que ainda existe
muito famalicenses com baixas qualificações
escolares e que por diversas razões ainda não
tinham aderido a nenhuma das acções do Programa Novas Iniciativas. Em jeito de balanço
podemos referir que o envolvimento das Juntas de Freguesia neste novo desafio tem sido
notável e a eles deixamos aqui um agradecimento muito especial. Obrigada a todos!
Joana Costa
Coordenadora do CNO da Escola Profissional CIOR
[ 29 ]
What Will Life Be Like in 2090
In 2090 life will be completely
different from nowadays. In my
opinion everything will be technologically developed.
In that time, the cars will be
run by renewal energies and not
by diesel or gasoline. Students
will assist classes conveniently
from their home through their
PC.
All this development will contribute to higher unemployment
because people will be replaced
by very developed machines and
by robots.
Currently, we have some cases
where people are replaced by
machines, for example in the
highways’ toll. To move on in
some highways, we pay to a ma-
chine instead of to a person.
I am afraid that the number
of active population will reduce.
Families will be smaller.
In 2090, when walking in the
street people will be watched
since they leave their home until
they return to avoid robbery to
people and stores.
I predict that in 2090 the
extreme poverty will disappear.
We will not have people living in
the streets. The crisis will disappear and people will have a better level of life.
Most probably I won’t be
here in 2090 to see all this development, but I would like to.
Flávio Guimarães, EL 18
In the future, I think life will be very different from today. Technology will
be everywhere-at home, in the transport system, in medicine, etc.
In this technological world, there will be machines to do almost
everything: there will be robots in our homes taking care of all household
chores, cars will drive automatically and we will only need to introduce
the address. Travelling will be faster, safer and cheaper and we will be
able to travel to other planets and live there.
In 2090, everything will be
more evolved.
As up to now there has always
been evolution in all subjects such
as science, mathematics, physics or chemistry. It’s normal that
there will also be an evolution and
growth until 2090.
Technology will evolve gradually as we have been observing in
recent years.
However it will not be just a
good thing because over time
the technology will reach a peak
(a higher point) in which Robots
will do the “work” that should be
some by the humans.
This will cause fewer jobs because machines will replace humans.
Medicine is also expected to
evolve and many of the diseases
that still have no cure could have
it and the average of life expectancy will increase.
The pollution is something we
have to take into account because
it will dictate many environmental problems, as well as political
problems.
In what concerns renewable
resources, the oil will decrease
drastically and this will affect the
transport services, as well as the
agriculture and industry sectors.
Another fact is that the price
of each barrel of oil will be higher
and this will also affect the economy.
Liliana Rocha, HSTA6
At work, there will be robots to do all dangerous and boring tasks and
people will only do control and supervision activities - all of them from
home as everybody will be able to do teleworking.
Even though we will live in a very technological world, we will use only
eco-friendly machines and products and most of today’s environmental
problems will have a solution as Man will discover a way to end pollution.
Science and Health will find the treatment and cure for most diseases.
We won’t live longer but we will live better and we will learn to keep our
bodies and minds healthier.
Schools, as we know them today, will no longer exist. Children will learn
at home through video-conferencing and educational software but
they will always have the opportunity to go to a school to improve their
knowledge and get together with children and teenagers of their age for
educational purposes and recreation.
I really hope that all these predictions will come true and that we no
longer need weapons to fight each other. I also hope that there will be
no hunger or poor people in the world.
Rui Lopes, EL 18
[ 30 ]
Daily-English
Teens’ Life
Each and every one of us have their own habits, but we all like watching TV, playing computer games, listening to music, studying only the day
before the test, going out with friends, surfing the internet and reading the
newspaper.
The most important things to us are: girls because they make us happy
sometimes, practise sports because we feel better with ourselves, cars, good
friends because when we need them they are always there for us, family
and health.
The things that we like the most in our country are girls because they are
gorgeous, the natural landscapes because they are really beautiful, the Portuguese traditional food because it is very good and the Portuguese bands
like Xutos & Pontapés, GNR, Mariza, UHF and Indecisos because their music
is good.
And the things that we hate about our country are criminality because it
is scary, “scuts” because it is very expensive, the rise of the VAT, and gypsies
because they don´t pay taxes and the Chinese market because they are leading our country to bankrupt.
Artur Lima, João Peixoto, Marco Silva e Pedro Carriço, MA1
T h e Mos t I mp o r t ant
T h i n g s t o Me
What I value the most in my life is feeling well in the society I live in
and without prejudice, my relatives and try to understand each other.
At school we should help the ones who need help and not ignore them.
As far as our appearance is concerned, I think it isn´t important to wear
expensive clothes; we should wear clothes which are trendy and in
which we feel good with and comfortable.
My L e i s u r e H a b it s
Fábio Oliveira, ER4
I have got lots of leisure habits; one of them is using the computer
when I arrive home from school.
I also like playing football with my friends, watching TV, using my
mobile phone, listening to music and reading sports newspapers.
[ 31 ]
Itália-San Ferdinando di Púglia
No passado mês de Abril, entre os
dias 12 e 15, a professora Nilza teve a
oportunidade de representar a CIOR na
visita de estudo “L’alternance école-travail
- une chance pour les élèves”. A visita
decorreu em Itália, na região de Púglia.
O objectivo deste Programa Europeu é
criar oportunidades de intercâmbio de
experiências e boas práticas entre os países
representados no evento, devendo estas
visitas ser encaradas como instrumentos
que apoiem a definição e cooperação de
políticas no domínio da aprendizagem
ao longo da vida. Os países participantes
foram Portugal, França, Alemanha,
Hungria, a Bélgica e Espanha. Durante
os dias de trabalho, o programa incluiu
visitas a escolas e empresas da região.
Esta visita permitiu também o debate
e a reflexão crítica sobre os métodos
de ensino utilizados no nosso país e no
resto da Europa.
Projecto “Go For It”
Foi aprovada a candidatura ao Projecto intitulado “Get Opportunities
For Initial Training in Europe” (Go for It), no âmbito da Acção Mobilidade
do Programa Leonardo da Vinci, do Programa Aprendizagem ao Longo
da Vida.
O objectivo deste programa é proporcionar aos jovens a aquisição de
conhecimentos e competências profissionais ao longo de um período de
trabalho estruturado numa organização/empresa de um outro Estado
Membro. Visa ainda contribuir para a formação geral dos jovens, proporcionando-lhes um contexto de partilha das melhores práticas e uma
preparação adequada para o exercício profissional qualificado.
Para implementar este projecto, foram desenvolvidas parcerias com
entidades da Alemanha, Áustria, Espanha e Itália, que irão trabalhar no
sentido de adequar os locais de estágio ao perfil pessoal e vocacional
dos nossos alunos.
Deste modo, no próximo ano lectivo de 2011/2012, 27 alunos das turmas finalistas terão a oportunidade única de desenvolver a Formação
em Contexto Real de Trabalho no estrangeiro. Uma vez que o processo
de selecção se aproxima, a palavra de ordem é não deixar módulos em
atraso e comunicar (muiiiito!) em Inglês!
IV Seminário do Projecto Skills
Decorreu entre os dias 23 e 25 de
Março, na Alemanha, na cidade de
Mainz, o quarto seminário do Projecto
Skills – “Seminars on the Recognition
of Informally Acquired Key Competences”, em que a Escola Profissional CIOR
é parceira. Desta vez, o tema abordado relacionou-se com a temática do
regresso das mulheres ao mundo do
trabalho.
Durante o meeting, foram abordadas
as diferentes realidades dos países parceiros no que diz respeito a este tópico,
tendo sido também ouvidos diversos
testemunhos exemplificativos da realidade alemã. Nesse país, verificou-se
que ainda há uma grande dificuldade
em conjugar a maternidade e a actividade profissional, ao contrário do que
se passa, por exemplo, em Portugal.
Visita de Estudo a Praga
Tendo por objectivo conhecer novos
métodos, inovadores e criativos, para
o ensino de uma língua estrangeira,
a professora de Inglês, Paula Pereira,
participou, juntamente com outros
treze professores oriundos de diversos
países Europeus, numa Visita de Estudo, que decorreu em Praga, República
Checa, entre os dias 21 e 25 de Março.
A visita, que se insere no Progra[ 32 ]
ma Transversal da Agência Nacional
PROALV, permitiu observar diferentes
metodologias adoptadas no ensino do
Inglês, como língua estrangeira, tendo
em conta as necessidades de aprendizagem dos alunos/aprendentes, bem
como a sua motivação.
Os participantes nesta visita apresentaram e discutiram o sistema de
ensino do país de origem, a saber Ale-
InternaCIORizando
Nilza Jardim e Paula Pereira
manha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França,
Holanda, Islândia, Portugal, República Checa e
Turquia.
Tiveram ainda a oportunidade de visitar algumas escolas Checas e conhecer as diferentes
abordagens didácticas de ensino de línguas e
técnicas de formação aí implementadas, nomeadamente o ensino curricular bilingue, a aprendizagem baseada numa tarefa de aprendizagem (“Task Based Learning”), CLIL (que consiste
na aprendizagem de um conteúdo recorrendo
a uma língua estrangeira) e o planeamento de aulas actualmente em
vigor em centros TEFL (Ensino de
Inglês como Língua Estrangeira); debateram os prós e contras de cada
metodologia e analisaram a possibilidade destas serem implementadas
nos seus respectivos países.
A visita de estudo permitiu ainda
aos participantes reflectir sobre as
necessidades de aprendizagem dos
indivíduos ou grupos de alunos, e
sua motivação, através do uso de
vários métodos didácticos que permitam aos
alunos uma aprendizagem mais eficaz, prática
e experimental.
De salientar como boas práticas a seguir,
com vista à obtenção de um maior sucesso na
aprendizagem de uma língua estrangeira, neste
caso da língua inglesa:
- Professores assistentes nativos presentes
na sala de aula (financiados pelo sector privado);
- Turmas com um número menor de alunos;
- Programa curricular bilingue, co-financiado
pelos Encarregados de Educação;
- Aprendizagem interactiva;
- “Project Based Learning”;
- Formação contínua dos professores e a participação activa dos professores no seu desenvolvimento profissional;
- Metodologia que visa a competência linguística e incentivar o pensamento crítico.
Mesmo que os sistemas escolares sejam específicos em cada país, a maioria destas práticas poderia ser transferida para a realidade
portuguesa. Todavia, é certo que a implementação de tais boas práticas requer, naturalmente,
condições favoráveis por parte dos organismos
responsáveis pelas políticas de educação e ainda um investimento a longo prazo na educação.
Tratou-se, sem dúvida, de uma experiência
profícua à qual acresce o excelente convívio
entre o grupo de participantes e a troca intercultural!
V Encontro
do Projecto Europeu Skills
Os parceiros do Projecto Skills – “Seminars
on the Recognition of Informally Acquired Key
Competences” – reuniram-se em Vila Nova de
Famalicão nos dias 30 e 31 de Maio, naquela
que é uma das últimas actividades do Projecto.
O projecto iniciou, em 2010, em França,
com a apresentação dos objectivos e dos participantes e foi-se desenvolvendo ao longo dos
diferentes seminários promovidos em cada
um dos países envolvidos, nomeadamente
Holanda, Polónia, Alemanha e Portugal.
Visou promover a troca de experiências e de
boas práticas no âmbito do reconhecimento
e validação de competências, no alinhamento
das políticas europeias de formação profissional e aprendizagem ao longo da vida.
Neste seminário, os formadores e técnicos
das diferentes instituições puderam conhecer
de perto a realidade das empresas locais, no
que concerne à sua adesão à iniciativa “Novas
Oportunidades”, com uma visita à Primor.
Foi debatida a temática dos trabalhadores
com baixas qualificações e do acompanhamento feito junto dos mesmos, quer por parte
do Centro de Emprego e Formação Profissional de Vila Nova de Famalicão, quer por parte
do Centro Novas Oportunidades da CIOR, dois
serviços também visitados por esta comitiva.
No primeiro dia, os parceiros europeus
foram recebidos, no Centro de Estudos Camilianos, pelo presidente da Câmara Municipal
de Famalicão, Arquitecto Armindo Costa, que
lhes deu as boas-vindas, apresentando-lhes o
concelho, nomeadamente a
nível turístico e
económico.
Como salientou o edil, “a
Europa depara-se actualmente com o
desafio que o
envelhecimento da população representa
no plano da
educação,
acrescentando
que, com as pessoas a viverem cada vez mais
anos e com maior qualidade de vida, urge promover a educação e a aprendizagem ao longo
de cada etapa da vida”.
Ainda no âmbito deste projecto, o programa
cultural incluiu a visita aos pontos turísticos de
Famalicão, ao Museu da Indústria Têxtil, e às
caves de vinho do Porto bem como a degustação das iguarias da nossa região.
[ 33 ]
Anedotas
Cam elo C u ri o so
Estão dois camelos, pai e filho, a falarem um com o outro.
- Papá, porque é que temos bossas?
- Para podermos armazenar água que faz muita falta no deserto.
- Papá, porque é que temos pestanas longas?
- Para nos protegermos das tempestades de areia.
- Porque é que temos almofadas entre os dedos das patas?
- Para assentarmos melhor na areia quando andamos.
- Então, papá, se temos tudo isso, o que estamos a fazer no Zoo de Londres?
A L en da do FI A T 1 27
fazia sinal com o farol, no singular, porque, para variar, um
deles tinha um curto-circuito e
não funcionava.
E o tipo do Porsche ia puxando a “batedeira” a 60 km/h no
máximo, morrendo de tédio...
Então aparece um Mitsubishi
3000 GT, que “pica” o Porsche e
este não vai de modas e arranca! 120, 130, 150, 190, 210, 240
km/h…
O do FIAT já estava desesperado, a piscar o
farol que nem um louco, e os dois alinhados...
Os tipos passam por uma patrulha da polícia, mas nem vêem o radar, que regista uns
impressionantes 240 km/h! Daí, o guarda avisa
pelo rádio a próxima patrulha:
Indicam que ficou algo por dizer.
Indica uma pausa pequena e utiliza-se no interior da frase.
Iniciam o discurso directo, apresentam uma enumeração e
indicam citações.
Dois Pontos
Soluções
1.
[ 34 ]
Carla Susana Azevedo
2. Lê o excerto e aplica correctamente os sinais de pontuação, em
falta.
«Lá fora a noite estava semeada de milhões de estrelas planetas cometas
asteróides nos seus voos loucos constelações de todos os tamanhos e
Vírgula
•Usam-se nas citações.
Serve para exprimir diversos sentimentos.
Parêntesis •
•Introduzem uma indicação útil ou um
esclarecimento na frase.
Reticências
Ponto de
•
Interrogação
•Indicam que ficou algo por dizer.
•Introduz a fala de alguém.
Introduz a fala de alguém.
Aspas •
Ponto de Exclamação
Ponto Final •
•Utiliza-se nas perguntas.
Indica uma pausa grande e utiliza-se no final da frase.
Travessão •
Travessão
•Indica uma pausa pequena e utiliza-se
no interior da frase.
Usam-se nas citações.
Ponto de
•
Exclamação
Ponto Final
•Iniciam o discurso directo, apresentam
uma enumeração e indicam citações.
Utiliza-se nas perguntas.
Reticências •
Aspas
•Indica uma pausa grande e utiliza-se no
final da frase.
Introduzem uma indicação útil ou um esclarecimento na frase.
Vírgula •
•Serve para exprimir diversos
sentimentos.
das mais diferentes formas Olhou para cima do ombro direito pela vigia
lateral procurando absurdamente uma luz branca que julgava ter visto
algures mas não se lembrava quando nem sequer era capaz de dizer
se a tinha visto de facto ou se apenas a tinha imaginado em sonhos. E
mais uma vez repetiu baixinho e para si própria a pergunta que tantas
vezes fazia quando estava assim sentada à noite na nave e via o Universo
inteiro à sua volta Haverá alguém por aí à escuta Alguém que nos veja e
que nos guie»
Miguel Sousa Tavares, O Planeta Branco
Ponto de Interrogação
Dois Pontos •
Recolha de Marta Silva
Parêntesis
Bem Escrever
1. Faz corresponder cada sinal de pontuação à respectiva função.
- Atenção, um Porsche vermelho e um Mitsubishi preto a disputar uma corrida a mais
de 240 km/h na estrada, e... juro pela minha
santa mãezinha... um FIAT 127 colado à traseira deles a dar sinal de luz para ultrapassar!
2.
«Lá fora, a noite estava semeada de milhões de estrelas, planetas, cometas, asteróides nos
seus voos loucos, constelações de todos os tamanhos e das mais diferentes formas. Olhou
para cima do ombro direito, pela vigia lateral, procurando absurdamente uma luz branca
que julgava ter visto algures, mas não se lembrava quando, nem sequer era capaz de dizer se
a tinha visto, de facto, ou se apenas a tinha imaginado em sonhos. E, mais uma vez, repetiu
baixinho e para si própria a pergunta que tantas vezes fazia, quando estava assim sentada à
noite na nave, e via o Universo inteiro à sua volta: “Haverá alguém por aí à escuta? Alguém
que nos veja e que nos guie?”»
Certo dia, estava um homem na estrada com
o seu FIAT 127, e como era de esperar, a lata
velha avariou.
Então, encostou a relíquia na berma e ficou
à espera que passasse alguém.
Apareceu um Porsche Boxter bi-turbo, a
170km/h.
Nisso, o tipo do Porsche faz marcha-atrás e
volta até ao FIAT.
Ele oferece-se para rebocar a porcaria do
FIAT e o homem aceitou a ajuda, mas pediu
para não acelerar muito senão a lata velha
desmontava-se (óbvio).
O homem do Fiat combinou que piscaria o
farol sempre que o Porsche estivesse a acelerar demais.
Então, o Porsche começou a rebocar o carro
e sempre que passava dos 60km/h, o homem
Entretanto
Raiz Quadrada
Paradox al !
Segundo o dicionário, paradoxo é:
1.Uma afirmação contraditória que desafia
a lógica e o senso comum.
2.Um recurso estilístico em que uma afirmação aparentemente contraditória se revela
como verdadeira.
3.Uma situação que vai contra o senso comum e a lógica; absurdo.
4.Uma coisa incrível.
5.Uma opinião contrária ao sentir comum.
Assim, em sentido lato, paradoxo significa o
que é contrário à opinião recebida e comum.
Em Filosofia, paradoxo designa o que é aparentemente contraditório, mas, que apesar de
tudo, tem sentido.
Em Matemática, fala-se muitas vezes de paradoxo matemático, ou seja, de uma contradição da lógica e das teorias
matemáticas.
Os paradoxos podem ser
mais do que simples brincadeiras, podem levar a descobertas
importantes.
Pensa-se que a origem do primeiro paradoxo ideológico se deve a uma afirmação de
Epiménides, que viveu em Creta, na Grécia, no
século XI antes de Cristo. Ele afirmou que: Todos os Cretenses são mentirosos.
Esta afirmação é, logicamente, contraditória, pois admitindo-a como verdadeira, Epiménides, que é Cretense também é mentiroso e,
consequentemente, tudo o que dissesse seria
falso. Considerando-a falsa, então todos os
cretenses seriam verdadeiros, o que contradiz, porque ele é cretense e nesse caso mente.
Uma outra versão é o paradoxo do
D esafi o s
Nas férias de Verão um grupo de 4 amigos
decide fazer um acampamento.
Como são óptimos cozinheiros, na hora
do jantar decidiram fazer arroz. Para que
ficasse bom precisavam de uma medida de
5, no entanto, dispunham apenas de três
medidas: uma de 7, outra de 4 e uma de 3.
Recorrendo apenas a estas medidas, ajuda
estes amigos a conseguir a medida de 5 e
assim conseguirem um bom jantar.
No fim do jantar, o grupo dos 4 amigos
pretende atravessar a densa floresta
durante a noite, dispondo para isso de uma
lanterna cujas pilhas durarão 60 minutos. A estreita passagem permite apenas duas
pessoas de cada vez.
O tempo que cada um demora a atravessar
a floresta varia de pessoa para pessoa:
um demora 5 minutos; outro 10 minutos;
outro 20 minutos e o outro demora 25
minutos.
Como conseguirão atravessar a floresta
antes que as pilhas da lanterna se esgotem?
Andreia Araújo
mentiroso, atribuído ao filósofo grego Eubulides de Mileto, que viveu no século IV antes
de Cristo. Eubulides terá afirmado Um homem
diz que está mentindo. O que ele diz é verdade ou mentira?
Um outro paradoxo popular é o “Paradoxo
de Russel”, divulgado no ano de 1919, pelo
próprio Bertrand Russel e se torna muito conhecido, como O Paradoxo do Barbeiro.
Assim, o barbeiro de uma cidade anunciou
que:
“Eu barbeio todos os homens da aldeia
que não se barbeiam a si próprios”.
Pergunta-se: Quem faz a barba do barbeiro?
Se ele se barbeia a si próprio, então não barbeia a si próprio (já que ele só barbeia aqueles
que não barbeiam a si próprios). Se ele não se
barbeia a si próprio, então barbeia-se a si próprio (já que ele barbeia todos aqueles que não
se barbeiam a si próprios)…
Mas, afinal o que pensar?
Andreia Araújo
Amigos
Amigos, cento e dez, ou talvez mais,
Eu já contei . Vaidades que eu sentia:
Supus que sobre a terra não havia
Mais ditoso mortal entre os mortais!
Amigos, cento e dez! Tão serviçais,
Tão zelosos das leis da cortesia
Que , já farto de os ver, me escapulia
Às suas curvaturas vertebrais.
Um dia adoeci profundamente . Ceguei .
Dos cento e dez houve um somente
Que não desfez os laços quasi rotos.
Que vamos nós (diziam) lá fazer?
Se ele está cego não nos pode ver.
- Que cento e nove impávidos marotos!
Camilo Castelo Branco
[ 35 ]
Entretanto
Sab i as Q u e. . .
O termómetro foi inventado em 1607 por
Galileu Galilei.
Uma enguia eléctrica pode dar um choque
de 650 volts.
O chamado som de baixa frequência feito
pela baleia-jubarte é o som mais barulhento
produzido por um ser vivo.
A palavra semáforo foi criada pelo sacerdote
e engenheiro francês, Abade Claude Chappe,
para baptizar o telégrafo óptico que inventou
em 1791. Constava de uma série de 120 torres,
dispostas em linha recta entre Paris e a ilha de
Lille, no Mar Mediterrâneo. Como cada torre
era dotada de um telescópio, os sinais emitidos, em cada uma, eram vistos com facilidade
pelo operador da torre vizinha que os retransmitia para a torre subsequente. Documentos
da época dizem que uma mensagem gastava no
máximo uma hora para ser transmitida de um
a outro extremo. Hoje, em alguns segundos,
através da Internet, transmitimos documentos,
imagens e vozes aos pontos mais distantes da
Terra.
Já parou para pensar porque os semáforos,
luzes dos travões, luzes nas asas dos aviões que
indicam para onde ele irá virar quando em solo
e vários outros sinalizadores de “pare” são feitos na cor vermelha? Cada cor de luz possui um
raio de tamanho diferente, ou seja, algumas
atingem maior distância antes de se dispersarem e ficarem invisíveis do que outras. A cor
vermelha é a que possui um raio maior, poden-
do ser vista de grande distância e dando possibilidade aos motoristas de parar mais rápido.
O céu da Terra é azul porque as moléculas de
azoto e de oxigénio, que formam a maior parte da atmosfera, filtram a componente azul da
luz solar. Já em Marte, o céu é cor-de-rosa, em
Úrano é verde, em Vénus é amarelo-laranja, em
Júpiter é preto e não se vêem estrelas, e em
Plutão é negro, mas estrelado.
O electroencefalograma, exame que é realizado para mostrar a actividade cerebral, foi inventado em 1929 e foi através dele que se descobriu que as ondas nervosas jamais cessam,
pois o cérebro nunca descansa, mesmo durante
o sono.
A garrafa térmica foi criada no século XIX,
pelo inglês James Dewar, que pretendia com
esta invenção conservar soluções no laboratório. Dewar nunca patenteou a invenção, mas
um fabricante de vidros, o alemão Reinhold
Burger diminuiu o tamanho da garrafa e enriqueceu, ao lançá-la para uso doméstico, em
1903.
A palavra dinossauro foi utilizada, pela primeira vez, pelo anatomista e paleontologista
britânico Richard Owen (1804-1892). Após a
descoberta no sul da Inglaterra de fósseis de
répteis gigantes, chamados de Megalosaurus,
Iguanodon e Hylaeosaurus, Owens resolveu
baptizar o grupo, e em 1841 chamou-os de dinosauria, que significa “lagartos terríveis”.
A Escala Richter foi criada em 1935, por
C a r to o n s
A Sra. não acha que já existem muitos problemas no mundo?
Recolha de Marta Silva
[ 36 ]
Charles F. Richter (1900 - 1985), um físico norte-americano que desenvolveu a medida para
calcular a intensidade dos abalos sofridos na
Costa Oeste dos EUA, usando como base a leitura de sismógrafos. Richter, que trabalhava no
Instituto de Tecnologia da Califórnia, estudou
mais de 200 terramotos por ano para a compor.
A escala começa no número 1 e não tem limite
definido. Cada unidade a mais representa um
acréscimo de energia dez vezes superior ao último grau.
A primeira lâmina de barbear foi criada, em
1895, pelo americano King C. Gillette (18551932), um comerciante que queria inventar um
produto de largo uso entre as pessoas, que fosse usado, deitado fora e comprado novamente.
A ideia surgiu enquanto se barbeava e percebeu o incómodo de ter de usar uma navalha
que perdia o fio e precisava de constante reparo. Desta forma, concebeu um aparelho que
utilizava finas lâminas descartáveis. A sua ideia
só chegou ao mercado 6 anos depois, vendendo 90 mil lâminas nos primeiros 3 anos.
O alfabeto Braille (conhecido por alfabeto dos cegos) foi criado por um francês, Louis
Braille, a partir de um código da Marinha francesa, que possibilitava a leitura de mensagens
durante a noite, em lugares onde qualquer luz
denunciaria a posição dos navios de guerra.
Tem 63 caracteres de seis pontos cada um, que
podem ser reconhecidos pelo toque dos dedos.
Ilda Dias
Check-List
Entre-C a pa s
A última viagem de Valentina, de Santa Montefíore
Amor e traição em tempos de guerra... Romance, traição e suspense.
Alba é uma jovem bela e aristocrática que pouco sabe sobre as suas
origens italianas. Um dia descobre uma fotografia da mãe, Valentina,
e face ao silêncio do pai decide regressar à terra da mãe, Amalfi. Uma
deliciosa zona costeira onde o aroma a figos e oliveiras a envolvem,
mas também a aldeia onde descobrirá o segredo que se esconde por
detrás do seu nascimento. Dos tempos da Segunda Guerra Mundial ao
presente, Alba irá talvez longe demais na sua procura da verdade... Um
envolvente romance a levar-nos da aristocrática Londres à Itália dos
anos 40, quando a ascensão nazi singrava pela Europa. Alba nasceu num
mundo privilegiado e diverte-se entre os casos amorosos e as compras.
Dezanove Minutos,
de Jodi Picoult
“Se não mudarmos a nossa direcção, acabaremos por chegar aonde vamos.” (Provérbio Chinês, citado no livro Dezanove
Minutos)
É surpreendente a forma como a autora
aborda o tema actual e, cada vez mais real,
da violência escolar entre pares - Bullying.
Violência essa que tem como consequên-
Marina, de Carlos Ruiz Zafón
Oscár Drai, um rapaz de 15 anos,
que vive num internato, conhece
Marina numa das suas habituais
saídas nas ruas de Barcelona, pela
qual se apaixona. Tudo começou
Quando descobre a fotografia da mãe,
que nunca chegou a conhecer, percebe
que pouco sabe sobre as suas raízes. A
partida para Itália vai, contudo, levá-la à
descoberta de um crime que se esconde
entre gerações. De escrita sensual e
emotiva, Santa Montefiore constrói um
intemporal épico recheado de suspense
e mistério. Um romance para ler e viver
intensamente.
Augusta Salgado
cia, neste caso, um tiroteio numa escola, levado a cabo por um jovem,
vítima de abusos verbais e físicos continuados, por parte dos colegas, ao
longo dos seus cerca de doze anos de escolaridade. Uma narrativa muito
bem construída e com uma inesperada reviravolta final, bem ao gosto
de Jodi Picoult.
Mais surpreendente é, ainda, o relato das emoções das várias persona
gens envolvidas – os dois lados são aqui confrontados: «agressores»
e
«vítimas» cujos papéis se vêem invertidos... Mais uma vez, a autora brinda-nos com um assunto delicado: uma reflexão sobre a liberdade, os direitos, o significado de ser diferente na nossa
sociedade, o valor da vingança... Quem nos dá o direito de julgar?
Augusta Salgado
quando um dia decidiram seguir a Dama de Negro. A partir desse
momento começa a acontecer uma série de acontecimentos
estranhos. Então Oscár e Marina decidem investigar descobrindo
um segredo enterrado há vários anos. A história é envolta de
mistério, acção e histórias de amor.
Marta Silva
Banda Larga
http://www.iconfinder.com/
Já podes personalizar os icones das tuas pastas. Basta inserires uma
palavra neste motor de busca de icones para encontrar praticamente
tudo o que procuras.
http://www.karaokeparty.com/ Agora já podes cantar as tuas músicas preferidas com os teus amigos
(não tem disponível música portuguesa).
http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php
Basta clicares sobre um dos países do mapa mundo para saberes mais
sobre os mesmos, número de habitantes, bandeira, história, esperança
de vida, entre muitas outras coisas.
http://puzzletouch.com/
Para os amantes de puzzles, onde também podes criar os teus puzzles
personalizados para partilhar com os teus amigos.
http://www.toonjet.com/
Para quem gosta dos clássicos dos desenhos animados, como o Bugs
Bunny, Popeye , Tom and Jerry e outros.
http://www.loogix.com/
Agora já podes criar os teus gifs animados através deste site.
Marta Silva
[ 37 ]
Check-List
Últ i m a Fi la
Destino Infernal (Drive Angry)
O Inferno deve ser entediante, tal as vezes que Nicolas Cage foge de lá
para resolver/acabar trabalhos na Terra. Em “Drive Angry” isso volta
a
acontecer, andando John Milton (o actor Nicolas Cage, não o responsável
pelo “Paraiso Perdido”) a perseguir o líder de um culto que ceifou a vida
à sua filha.
A ajudá-lo ele vai ter Amber Heard, a nova coqueluche do cinema
americano, com especial apetência para trabalhos de horror ( “All the
Boys Love Mandy Lane”, “And Soon The Darkness”, “The Ward”). Mas se
inicialmente, no filme, Heard é uma pobre coitada, recentemente sem
emprego, que o namorado espanca e trai, ao longo da obra ela
transforma-se numa mulher forte, capaz de lutar contra os mais
perigosos vilões.
“Drive Angry” é mais uma fantasia para adolescentes, carregado
de acção explosiva e musculada, uma bela mulher e um argumento
fantasioso que rivaliza com o enredo dos videojogos. Cage troca
a mota de “Ghost Rider” pelos carros de “Gone in 60 Seconds”,
mantendo o tom alucinado que o tem acompanhado na carreira,
e a acção pouco séria do género de filmes grindhouse. E “Drive
Angry” até podia ser interessante, não fosse algum tédio e
previsibilidade que o acompanha, quer nos eventos, quer nas
acções das personagens.
William Fichtner volta a tentar caçar alguém, misturando a sua
personagem em “Prison Break” com alguém vindo do inferno com
um humor muito negro. E se é verdade que nos diverte, tal como
Christoph Waltz em ‘Green Hornet’, também é verdade que não
funciona como a salvação de um filme que procura ser “cool”, mas
que não passa das intenções.
“Drive Angry” é absurdo, mas dentro dessa surrealidade não consegu
e
cativar o espectador para além de explosões, tiroteios e perseguições. O
culto apresentado é particularmente pouco temível, mais rídiculo que
assustador. Como alguém disse muito bem, este parece um filme de
rednecks para rednecks.
Uma nota final para a continuação da fórmula de “The Matrix” no que
toca a tiros, e um rip-off total de “Shoot’ Em Up”, numa cena em que
Cage vai disparando e matando gente enquanto tem sexo.
Pedro Veloso, adaptado de C7nema.net
com um historial idílico (a mãe a trabalhar com autistas, o pai a
trabalhar para o canal de desporto ESPN... ). Tudo parece correr
bem, até à altura em que o jovem diz não estar no liceu.... mas já
ter 20 anos. E posteriormente, diz ter 25.... escusado será dizer que
o número aumenta ainda mais quando Annie finalmente conhece
Trust (Perigo Online)
Annie (uma minimamente impressionante Liana Liberato) é uma jovem
que acabou de fazer 14 anos. Pratica voleibol, e aparentemente tem
tudo para ser uma rapariga popular, mas como muitos jovens, encontra
no computador, e nas salas de conversação/chats, um refúgio. A certa
e
altura conhece “Charlie”, um “jovem” que também pratica voleibol,
[ 38 ]
o suposto rapaz no centro comercial.
Um filme como uma temática desta natureza merece um
tratamento ainda mais sensível do que o costume. Uma pincelada
fora, e muito facilmente se pode transformar num exercício
sensacionalista, ou de um didactismo pueril, que subestima a
audiência. Schwimmer e companhia bem tentam injectar algumas
doses interessantes e perspicazes de ambiguidade emocional,
e contam com um par de actores capaz de salvar uma ou outra
linha de diálogo mais difícil (Clive Owen e Catherine Keener, no
papel de pais da jovem). Mas acaba por parecer ainda muito
óbvio, ainda muito reportagem “TVI”, em momentos no limiar
do ridículo, e num tom que ora irrita pela sua condescendência
e
obsessiva, ora fascina pelo carácter humano que tanto tenta retratar,
que
final
ia
sequênc
numa
amente
vai conseguindo a espaços – nomead
tenta desesperadamente mimicar o final de “Gente Vulgar” de Robert
Redford.
Pedro Veloso, adaptado de C7nema.net
i Tek
Pois é pessoal. O Verão está mesmo aí à porta! Praias, campo, diversão… por outras palavras, Férias!
Chegou a altura de arregaçar as mangas e colocar o físico à prova
para perder os quilitos extra acumulados durante o ano. No iTek deste
número vamos conhecer algumas aplicações que te ajudarão nesta
tarefa.
MY FITNESS PAL
3, 2, 1…
que o treino
comece!
Se queres
perder peso
nas próximas
semanas
esta aplicação pode-se
tornar a tua
melhor amiga.
No fundo o
MyFitnessPal é um contador de calorias que te vai informar acerca de
quantas calorias estás a ingerir por dia e quantas deverias ingerir para
atingires os teus objectivos.
Como? Fácil. A aplicação contém uma base de dados com mais de
750 mil alimentos. Além disso, conta com mais de 350 exercícios para
te ajudar a complementar o treino.
Mas não é só. Se tiveres dúvidas acerca de qual o programa de treino e dieta mais adequado para ti, o MyFitnessPal também te ajudar
a estabelecer um com base na tua idade, género, nível de actividade,
entre outros.
PEDÓMETRO (Apple)
Começa a
caminhada!
És daqueles
que até gostavas de perder
peso, mas correr e treinar
não é contigo?
Pois bem, então caminha…
o mais que
puderes. Com
esta aplicação
para o teu
i-phone saberás sempre quantas calorias perdes enquanto caminhas,
por exemplo, de casa para a escola ou vice-versa.
Assim, não só perdes peso como te manténs saudável, e todos os
teus passos, calorias perdidas e distância percorrida ficam registados.
Além disso, conta as voltas, a velocidade e permite-te usufruir, simultaneamente, do teu i-phone como leitor de mp3. Armazena ainda todos
os dados para que constates os teus progressos.
GREATTRAINER (Blackberry)
Treina-te nas ruas da tua cidade!
Depois do Pedómetro para o
i-phone, aqui fica
uma excelente
aplicação para o
Blackberry. Esta
aplicação permite-te exercitar ao ar
livre através de
percursos desafiantes. Para utilizares o Greattrainer basta instalá-la no teu Blackberry para que a aplicação utilize o GPS
e dar-te toda a informação de que necessitas: contagem de calorias,
velocidade, distância, tempo e passos. Depois de suares um pouco com
o percurso escolhido, e uma vez recolhidos os dados, podes descarregar toda a informação para o site Training Room, onde estará disponível
uma avaliação da tua evolução.
SIT UPS (Android)
Toca a definir
esses abdominais!
Tens um telemóvel com sistema
operativo Android?
Então esta aplicação é para ti. Podes
usar o teu telemóvel como treinador
pessoal, de forma
a desenvolver todo
esse músculo em
potencial. O Sit Ups
vai-te mostrar o tipo de exercício que podes fazer de acordo com a tua
capacidade física. Toda a actividade vai basear-se em abdominais que
podem ser efectuados 100, 150, 200 ou 250 vezes, para os mais activos.
Prepara-te para o Verão. Fica a 100% com o Sit Ups.
Tudo o que precisas é de um telemóvel compatível com esta aplicação.
MUSTEK 3D VIEW
Filmar o momento… com mais uma dimensão!
Depois de tanto esforço para ficares em forma, seria uma pena não
registares para a prosperidade as tuas aventuras nestas próximas férias. Ainda por cima quando este brinquedo cabe no bolso das calças e
filma em 3D. Sim, leste bem, a 3 dimensões. A Mustek 3D View, além
de pequena, tem um formato ergonómico que lhe permite adaptar-se
na perfeição à tua mão, é superleve, com apenas 164 g e filma a 720p
ou seja em HD. Além disso, poderás tirar fotos 3D das tuas conquistas
e peripécias deste Verão. Com a função de temporizador, poderás
programá-la para auto-retratos e as lentes
com
abertura f/2.8 permitem fotografar em
condições de fraca luminosidade. É compatível com cartões de memória MMC e
SD até 16 GB e inclui uma saída HDMI para
a poderes ligar, confortavelmente e com
qualidade garantida, ao televisor.
Arcélio Sampaio
[ 39 ]
Livro de Curso da Turma
ER3 (2008/2011)
André
César
o
Fábi
a
Cost
Hélder
Jaime
Luís
[ 40 ]
O atleta. É também conhecido por
City e levanta-se às seis da matina
para praticar atletismo. Deve ser
doença grave! Recentemente,
ganhou o título nacional de mandar
SMS na sala de aula, sem ser descoberto. Um rapaz porreiro, bom
amigo e sempre pronto a deitar a
mão.
O pesadinho de Sequeade. O D.
Sebastião do Sequeade FC! Vai aos
treinos todas as semanas, mas há
mais de 2 anos que ninguém o vê!
Uma promessa do automobilismo
nacional. Conduz como ninguém o
seu Corsa Swing. Pelo meio, consegue ainda arranjar tempo para ser
RP do Satélite Club! Brincalhão e
bom amigo.
C.C.L.A. – Costa Cigano, Ladrão
Apanhado. O homem da abelhinha
da ASC7. Um grande Cabeçudense,
que defende a sua terra como ninguém! Divertido, quando se ri até
chora. É o homem dos segundos
momentos. Viciado em matrecos,
gasta o dinheiro do almoço na
jogatina. No fundo, a bater mesmo
lá em baixo, é um grande amigo e
companheiro.
O nosso pónei. Mais uma moedinha, mais uma voltinha. O garanhão das meninas das ASC’s. Três
anos fora de casa e nunca saiu uma
noite. Tinha o cabelo lambidinho e
agora tem-no arrepiado. Amante
do tunning, tem um Peugeot com
faróis xénon azul bebé. É sportinguista, mas comprou uma bandeira
do Porto. Sempre pronto a ajudar,
é o nosso rato de informática e
amigo.
O Tigelinhas da turma não passa
um dia sem comer a sua malguinha
de sopa e anda sempre em crise financeira. Tem algumas alucinações,
tendo recentemente visto uma
recta onde estava uma rotunda e
um lugar de estacionamento onde
na realidade se encontrava um poste da EDP. É um bom rapaz, bom
amigo e bastante educado com
toda a gente.
O “terror das catequistas” anda
sempre munido do seu GPS, que
o leva a estacionar atrás da igreja
ou na discoteca ao domingo à
tarde. O Rei do tiro virtual e do riso
amplificado é o líder dos Ultras de
Chorente, localidade que acredita
ser a capital de Portugal. É um rapaz extremamente alegre e muito
bom aluno, sempre que decide
trabalhar.
Carlos
Fábio Silva
Flávio
Hugo
José
Nélson
O homem que controla a batida
da turma. É o nosso JC, chegou à
turma careca e saiu daqui guedelhudo. É monocromático. Para
ele é preto e … preto! Apesar de
muito calado, é o verdadeiro líder
da claque do Monte Córdova FC!
Sempre pronto a ajudar no que for
necessário.
O espeta-taças da turma! De
atleta passou a árbitro e conseguiu
“roubar” à antiga equipa! Tem uma
grande amizade com o Mister Pita.
A sua comida favorita são as francesinhas congeladas do Lidl. Gosta
de passear na sua Kynko que dá
65 Km/h se estiver fria, e 70 km/h
se estiver quentinha! Bom rapaz e
bom aluno, é amigo dos amigos.
O atitudes e valores da turma. Um
exemplo para todos, mas apenas
no primeiro e único módulo de TP.
O nosso crava filetes. Sem óculos
de sol a sua personalidade não era
a mesma. No primeiro ano foi campeão de foguetadas e granel na sala
de aula, mas ao longo do tempo,
devido a lesão, foi forçado a retirar-se. Agora só apoia o Vitória. Um
grande amigo e um gajo porreiro.
O galo da turma, sempre pronto
para o coro. É o comes e bebes
das “babes”, numa tarde consegue
estar com três diferentes. Mora na
Favela do Iraque (Fradelos). É fanático pelo GD Fradelos, mas traiu
a equipa pelo Ribeirão FC. Gosta
de sacar uns peões na sua Bedforf.
Com ele é sempre a rir. É bem disposto e é dono do Joly, a mascote
da turma. Gajo porreiro.
O escadote da turma que tem de
se baixar para trocar lâmpadas
no tecto. Só pensa em carros e
em derrapagens. Faz sempre as
curvas em duas rodas, pois vai de
bicicleta, e muitas vezes tem de se
agarrar às copas das árvores para
poder imobilizar o seu veículo. Bom
amigo e bom rapaz, sempre pronto
a ajudar toda a gente.
O Bino Flechas é o maior empreiteiro de cabanas de Oliveira S. Maria.
Entrou na turma à leão e saiu à
gatinho, pois começou a acusar o
peso da responsabilidade de ser
Treinador do Ano no FM há 21
épocas consecutivas… É um rapaz
muito responsável, bom amigo e
muito pacífico.
Nuno
O Pai da Turma. Depois de ter tido
problemas disciplinares no futebol,
teve de ser transferido para o
ginásio. É fanático pelo Vitória e
por roupa de marca a baixo preço,
sendo proprietário de alguns franchisings da Boutique MC (Manuel
Cigano). O Sr. Atitudes e Valores
é um rapaz muito sossegado e
extremamente responsável.
Paulo Almeida
Tavares
Ricardo
O Ninja Fogueteiro de Joane acorda
sempre cedo, mas atrasa-se a sair
da cama. É o verdadeiro Rei da
poupança, pois nunca usa cintos
para não os estragar, andando sempre com as calças pelo joelho, além
de conseguir condensar a informação de dez disciplinas num único
caderno. É um bom rapaz, um
grande amigo e muito brincalhão.
O Macho Latino passou ao lado de
uma grande carreira no Mundo da
dança, pois decidiu fazer vida como
organizador de churrascos. Como
um bom RP de discoteca, conhece
meio Mundo, mas a outra metade
nunca ouviu falar dele… Rouba
elásticos de roupa interior feminina
para fazer fisgas e ir aos pardais. É
um bom rapaz e muito sociável.
Ruben
Onde houver uma ambulância, ele
está lá. É o CR da Cior, que espalha
o perfume do seu futebol pelos
campos pelados dos campeonatos
inter-freguesias. Em 10 frases que
diz, meia é verdade e dessa meia,
50% é duvidosa. É um acompanhante fervoroso do Famalicão,
não faltando a nenhum dos jogos
em que não se paga para entrar. É
um bom rapaz e bom amigo.
o
Tiag
Como um bom praticante de
hóquei, anda sempre com um pau
na mão e patins nos pés. Trocou
o seu Ford Fiesta por um Smart,
mas continua com dificuldades a
estacionar... O seu número favorito
é o 18 e adoptou recentemente um
porquinho-da-índia, que já joga hóquei com a cauda. É um bom rapaz
e um bom amigo.
Paulo Miranda
Paulo Teixeira
Ricardo Xavier
Simão
Prof. Augusta Salgado
Depois de três anos e algumas
lesões, conseguiu evoluir de Marco
Paulo para Ricardo Quaresma. Esteve com os dois pés no Rio Ave, mas
como a água estava muito fria acabou transferido para o Cavalões por
alguns cêntimos e um pacote de
chiclets. O eterno colega de equipa
do Rei do tiro virtual de Chorente é
um bom rapaz e muito brincalhão.
O Calimero da turma, veio encontrar na Cior a sua Abelha Maia.
Devido a problemas disciplinares,
teve de ser transferido do ciclismo
para o ginásio. É generoso, pois
está sempre a oferecer pancada a
toda a gente, mas fica-se sempre
pelas intenções. É bom rapaz, sempre pronto a ajudar os outros, mas
ninguém lhe pode perguntar pela
carta de condução…
Grande ciclista, que desistiu do sonho de vencer o Tour para ensinar
crianças a fugir a pedal de uma
Peugeot 505, entretanto falecida…
É o sucateiro da turma e é extremamente polivalente, pois derrete
tudo em qualquer lado, especialmente se falarmos de um certo
carro vermelho… Um bom rapaz,
que acredita que os carros antigos
são o futuro de Portugal.
É o Rei do Tunning de Nevogilde,
no condado de Green Ville. O carro
já não lhe chega para efectuar
as suas personalizações, por isso
decidiu aplicar uma asa na cabeça.
Encontrou e perdeu o seu primeiro
amor na Cior, desconhecendo-se os
motivos da rescisão de contrato. O
devorador de tostas mistas com arroz é um bom rapaz e bom amigo.
É a nossa “mãe” na Cior, apesar
de nos ameaçar em todas as aulas
com a adopção de medidas correctivas. Quase teve um esgotamento
durante estes três anos devido
ao trabalho que lhe demos, que
provocou crises de stress póstraumático causadas pelo tédio.
Teve sempre muita paciência
connosco e sentimo-nos muito
honrados por a termos tido como
Orientadora Educativa. O seu lema
de vida passou a ser: “ER Três – a
melhor turma que Deus fez!”.
Livro de Curso da Turma
HSTA5 (2008/2011)
a
atarin
Ana Cristina
Ana C
A sua alcunha: “qiqa”. Frase favorita
“anda aqui”, mas nunca vai a lado
nenhum! O pirata Tuga é o seu melhor amigo. É boa rapariga, come a
sopa toda, é simpática, sorridente e
boa amiga!
A mãe e a telefonista da turma.
Qualquer problema é só falar que
ela liga e resolve! A sua perdição
são as alfaces, pela cor verde lima,
e as cenouras que até transporta
na mochila! A banda favorita é
Nirvana! Tem 1001 amigos e anda
sempre alegre. É tagarela, divertida, simpática e muito brincalhona!
Uma boa amiga!
[ 41 ]
Ana Isabel
Ana Rita
A sua alcunha é Beé! Uma jóia de
rapariga! É o crânio e a explicadora
(gratuita) da turma! Muito reservada, calma, pacífica e uma boa
amiga! O seu passatempo favorito
é beber Coca-Cola com a Tina.
Carla
A mulher das malas! Um mês
antes já tem a mala pronta para
embarcar. As suas frases favoritas: “Hum!!! Não sei o que hei-de
vestir no Domingo!” e “Será que
fechei o carro?” A sua paixão são
os animais: não se contenta apenas
com um cão, tem um zoológico!
Simpática, viciada em compras,
alegre e uma boa amiga!
Catarina
Eliana
Cláudia
O mau feitio e a cantora da turma!
As frases favoritas: “Tu não me
enerves!” e “És um pica-pau!” Tem
voz de desenho animado! Boa
amiga e divertida!
a
Filip
Helio
É a nossa “I love hard techno“.
Desde que passou de loira para
morena, nunca mais foi a mesma.
As suas sapatilhas favoritas são
Nike Shox. A sua palavra favorita:
cumplicidade! E a frase: “Nunca
mais toca”. Tem o sonho de tirar o
curso de Direito em Braga! Adora
futebol! O animal favorito é o seu
cão Hulk! Simpática e divertida.
O pedigalo da turma! Mesmo
morando a 20 metros da escola
chega sempre atrasado! Um tema
de discussão: Panikes de chocolate!
Considera-se o Obama português!
Os sites de eleição são o Record,
o Jogo e a Bola! A sua paixão é o
Benfica! É trabalhador, honesto,
simpático e amigo!
Joana Cruz
A mulher furacão! A sua frase de
eleição: “Eu não estou stressada,
só estou a stressar!”. O seu estado
normal: stressada! Uma fobia:
tem medo que a cadeira lhe fuja,
está sempre atada à cadeira com
o casaco! Um sonho: meter-se
dentro de um copo! É a técnica de
informática da turma! É a Qatt´y
das cropusculas.
É a menina mais riquinha da turma!
A frase mais ousada: “Cala-te
Catarina!”. A alcunha: Ely! Bandas
favoritas: Tokio Hotel e Menino
Cor-de-Rosa. Quando for grande
quer ser como a Rianna. Faz parte
do grupo das cropusculas. Gosta
muito de All-Star. Simpática, alegre
e amiga.
Helena
É a M&M´S da turma! Anda sempre
em stress! Adora as suas unhas.
Está-se sempre a rir e a bater na
mesa! O seu melhor amigo é o
telemóvel! Com a Carla parecem o
cão e o gato, mas nunca se largam!
Simpática, divertida, amiga!
Joana Cunha
Alcunha: Janecáá! É a “filha” da
Tina! Cada risada é um grito! É
envergonhada e facilmente cora. O
passatempo favorito é beliscar os
colegas! Muito fofinha, querida e
amiga!
Juliana
Alcunha: Ruanita! A pequenina do
grupo das corpusculas. É uma boa
conselheira sentimental, com as
frases que cria! É a “gémea” da Ely.
Quer ser estilista e adora vestidos!
Muito sossegada e reservada! Alegre, simpática e boa amiga!
O cabelo Pantene da turma! As
frases favoritas: “Achas que passo?
Não passo! Baralhei-me toda!” e
“Hooo! Chicla manque”. Apelida
toda a gente de “cega meurros”.
Muito envergonhada, simpática,
bonita e boa rapariga!
Ricardo
Magali
A conselheira de moda da turma!
Falar de moda é com ela! Desde que pintou o cabelo em tom
vermelho, nunca mais foi a mesma!
Muito pacata e boa rapariga!
[ 42 ]
Muito se pode dizer da Ana Rita...
A sua vida é uma série: todos os
dias há um episódio novo! Viciada
em vestidos e bandoletes! As
suas grandes paixões são a cadela
Micha e o cão Zé Boris! Fantástica a
detectar assaltantes, mesmo sendo
uma situação em que é o seu pai
simplesmente a entrar em casa!
Divertida, alegre, bem disposta e
amiga!
O CBO da turma! Um dos poucos
rapazes sobreviventes. A sua maior
paixão é a sua banda, a par do Max
(o seu cão)! É o parceiro da Cláudia
nas noites de Karaoke! Não perde
uma série de Phineas e Ferb ! Tem
medo de enferrujar se beber água!
Divertido e amigo!
Sandra
Rute
A sua frase favorita: “ Estou
cheia de sono, quero dormir!”. É a
menina dos contos de fadas e conheceu o seu príncipe na CIOR! Faz
parte do grupo das corpusculas e o
seu maior sonho é embarcar para
a Suíça com o seu Risquinhas. É a
noiva da turma! Já tem tudo planeado, inclusive o orçamento para
o casamento! As suas sapatilhas de
eleição são as Le Coq. Simpática e
uma boa amiga!
A delegada de turma! Gosta de
tatuagens e piercings! A grande
amiga da Magali, Filipa e Tânia! A
frase favorita: “cala-te Tânia Filipa”.
A viagem de sonho: um cruzeiro
à volta do Mundo! Preza muito os
amigos, mas os verdadeiros! Uma
frase engraçada: “O meu quartinho
de terra!”. É boa amiga, responsável, disponível, simpática, bonita,
divertida e sincera!
Prof. Ilda Dias
Tânia
A mulher das 1001 palavras e do
desenrasque! Ferve em pouca
água! Não passa sem o seu telemóvel, sobretudo dentro da sala de
aula! A sua cor favorita é o preto!
Vive no seu mundo colorido! Boa
amiga e simpática.
Marta
A ex-catequista e mulher das cerejas! Tem motorista particular, mas
chega sempre atrasada! Ultimamente despertou uma paixão pelas
motas! Nunca teve namorado, só
amigos! A sua frase favorita: “estou
muito doente!”. Adora flores. A
nossa Sãozinha é um amor!
A “mãe pata” foi uma directora de
turma excelente ao longo destes
três anos, apoiando-nos sempre
que era necessário! Pequenina,
quase que a confundem no meio
dos alunos... Ild`Art é a sua referência. A sua paixão são as suas
gatas e as viagens de moto mundo
fora, a sua tentação.
Para além da melhor professora, é
também a nossa melhor amiga.
Livro de Curso
da Turma EL16
(2008/2011)
André Barbosa
Daniel
Gosta de tropa e de armas, mas detesta Educação Física. Adora filmes
de guerra e todos os dias vê um.
Achamos que vai fazer o Rambo 5.
É calmo e a sua sobremesa preferida é apreciar as babes da Sancho. É
um gajo fixe.
Diogo
É o aluno que mais se ouve na
turma, de estatura rasteira, ninguém o consegue calar. Às vezes
o cérebro dele congela e faz o
ataque da Cobra Capelo. É muito
divertido, alinha sempre em tudo e
passa a vida a contar as histórias de
Mogege. É o fã número um da colecção do Rochinha. Não gosta de
perder nem a feijões e é fanático
pelo Benfica.
Emanuel
Está sempre disponível para ajudar
e nunca o vimos sério, anda sempre
de sorriso rasgado. É um excelente
amigo e gostamos muito dele. Nos
testes espalha informação, é tipo
a ajuda divina… Tem uma colecção
que todos invejamos. O nosso Rochinha gosta muito de comer, mas
sempre bem regado.
Gosta de animação japonesa e de
filmes de terror, é o sobrinho do
Jigsaw. Detesta batota nos jogos de
cartas. Quando alguém o provoca
fica muito nervoso. É o único que
se ri das piadas secas do Martinho
e quando se lembra delas ri-se
de novo…. Em todos os jogos de
futebol discute com o Diogo. Ajuda
sempre quando precisamos dele, é
um bom amigo.
[ 43 ]
Flávio
Alinha sempre com a claque do F.C.
Porto, Colectivo 95. É muito calmo
e discreto mas quando se enerva é
melhor fugir. Gosta de apreciar as
gémeas. Estes dias ia ser atropelado por uma carro sem condutor e
só não correu porque parecia mal
fugir da morte. É um excelente
amigo.
Hélder Amorim
elino
José Carm
Nelson
200 quilos de barra só para aquecer, é o homem dos músculos e tem
um ginásio em casa. Achamos que
vai ser segurança. Tem um VM
mas de matrícula. Para ele somos
todos colegas. Tem duas tatuagens
e diz que vai fazer, em média, uma
por ano. É um bom colega e alinha
sempre em tudo.
O sonho dele é marcar golo do
meio campo, mas tudo que conseguiu foi lançar a sapatilha. Angolano de segunda geração adora esse
país. O seu jogador preferido é o Zé
Kalanga. O nosso leite achocolatado gosta de acertar o passo a quem
se atravessa à sua frente. Conhece
meio mundo e é conhecido de
todos. É um bom amigo.
É gótico, usa roupas escuras, botas
de mineiro, e tem acessórios, no
mínimo, estranhos. Achamos que
gosta de se destacar e, por isso, diz
e faz coisas fora do comum. Nunca
chega a horas ao primeiro tempo
e o seu computador avaria sempre
no dia da entrega de trabalhos.
Estes dias, descobrimos que gosta
de André Sardet, quem diria…
ira
erre
rdo F
a
c
i
R
Rui
Arranja sempre tudo, é perito em
negócios duvidosos a preços acessíveis. Adora ser bombeiro e sempre
que ouve a sirene larga tudo e corre para o quartel. Adora a professora Augusta, diz que é bom a Inglês,
mas nós nunca demos conta. É o
cliente número um da psicóloga.
Num dos seus passeios caiu de
bixiclete e lixou o xelim. Quando
ele fala nota-se logo porque não diz
os S’s. A sua frase preferida é: levas
um punho no meio do fuxinho.
Tem uma capacidade única, enfia
rolamentos na narina. Gosta de AC/
DC. Tem um crânio tipo abóbora. É
bom aluno e bom rapaz.
Prof. Amélia Ferreira
[ 44 ]
Hélder Ribeiro
Joel
Martinho
Rafael
Ricardo Pinto
Vítor
Incrivelmente tem sempre um
primo que tem tudo e mais alguma
coisa. Faz ruídos estranhos no fim
do almoço. Tem uma discoteca em
casa e gaba-se disso a toda a hora.
Frase favorita: ”não percebes nada
da poda”. Fala alto, segundo ele
é de família, e é um dos maiores
comilões da turma. Adora panados
e para ele os que enrolam são os
melhores.
O Joel Mourinho usa um sobretudo
escuro, só pró estilo. É muito calado e nem sempre tem os mesmos
interesses que nós, já pusemos a
hipótese de ser de Marte: vive num
mundo só dele. Toca guitarra na
banda de rock “Bless the Irony”.
Nunca copia nos testes mesmo que
lhe caia do céu. É um bom amigo.
Diz piadas tão secas que quase
ninguém se ri e repete-as individualmente. É vaidoso e pensa que
é bonito. Acorda às seis da manhã
para arranjar o cabelo. Leva sempre
um cachaço quando se cruza com o
Dr. Paiva. Dá muitas calinadas, mas
não admite. Diz que está queimado
na CIOR. Critica sempre todos. É
um bom colega.
Gosta de jogar à sueca, trabalha
aos fins-de-semana e tem uma
casal duas que colou o pistão.
Quando falta alguma coisa já
sabemos quem foi, mas sempre na
brincadeira. A frase favorita: “hó
c’um raio, hó c’um raio”. É perito
em copianços, mas às vezes é apanhado. É um gajo fixe.
É o Boss da turma por causa do
marcador Stabilo Boss que usa
sempre. Nunca erra, e quando está
errado diz que foi de propósito. É
muito discreto e diz que controla
sempre os sentimentos: nada de
amores, medos, nervosismos e outros. É bom aluno e alinha sempre
em tudo.
É um personagem único, tem atitudes e expressões que são inigualáveis. Tem tiques estranhos e gosta
de pensar que espalha estilo, o sex
símbol da CIOR. “Crasha” com frequência e de vez em quando tem
que reiniciar. Vê concertos uma só
vez para não repetir o alinhamento
e checa o telemóvel a toda a hora…
Enfim a turma sem ele não seria a
mesma.
É muito preocupada connosco e
faz tudo para nos ajudar. Quando
se zanga com a turma diz “Bolas”,
“Seus Patetas” para não dizer pior.
Adora falar com os pais, mais com
uns do que com outros. Sabemos
que ralha connosco, mas resolve
sempre os nossos problemas, é a
melhor DT da CIOR.
Livro de Curso da Turma
IE11 (2008/2011)
António
artins
Carlos M
David
Ivan
O Toni, mas não é com y, tem uma
Best Friend, e todos sabemos quem
é. É o nosso Bob Stess porque ferve
em pouca água. Apesar de nem
sempre chegar acordado à escola
é um dos mais animados da turma.
Sempre que a coisa é séria ele é o
melhor a dar conselhos e a ajudar,
confiamos nele para isso.
Calças a cair, sempre com a
matrícula à mostra, tem a mania
que domina as miúdas com o seu
charme. É um benfiquista ferrenho
e possui um manjerico de fazer
inveja. É sempre divertido, alegre
e bem-disposto, mas parece que
tem olheiras permanentes, por isso
chamámos-lhe Bagaceiro. Pacífico e
bom rapaz.
Tem um Renault 19 e só tem pena
de não ser misturista de um carro
amarelo. Com uma condução como
a dele um dia tinha que acontecer:
a carga pronta e metida nos contentores, adeus aos meus amores
que já foste… Passa as aulas a formatar, actualizar, instalar e outros.
Sempre que enche o depósito a luz
acende. É um grande trabalhador,
mas não é nas aulas, porque não
lhe sobra tempo.
Faz aparições pouco frequentes
e tem uma personalidade fora do
normal. Quando quer tem bons
resultados, mas às vezes balda-se.
Adora jogar Futsal e também gosta
dos jogos de computador como o
Pro Evolution Soccer e outros. É reservado, não gosta de se expor, por
isso não o conseguimos conhecer
completamente.
uel
José Man
Manuel
O imitador do David Luís, tem uns
caracóis de fazer inveja… É o mais
novo da turma, a nossa mascote
não vive sem o telemóvel. É um
Benfiquista ferrenho e tem um passatempo: as pombas. Quando tem
problemas não consegue pensar
noutra coisa. Diz que não gosta do
curso mas não tem módulos em
atraso. Quer ir para a universidade
a todo o custo. É bom rapaz.
É um exemplo para nós: muito
calmo, empenhado, está sempre
atento nas aulas e diverte-se fora
delas. Para ele tudo que vem à rede
é peixe, e algum do peixe até sobra.
Tem uma Tuxa cinzenta e anda
sempre metido no AX. Diverte-se
e diverte os outros nos jantares da
turma. É um bom amigo.
Carlos Silva
César
Eduardo
Joel
Luís
Paulo
É fiscal de linha e vê sempre o
fora de jogo, ninguém se lembra
porquê. Há duas coisas que tem
sempre nas mãos: o telemóvel e as
bolas do malabarismo. Achamos
que é bipolar: umas vezes borgueiro outras vezes desanimado. Gosta
de música metal e até tem uma
bateria. A sua cabeça está sempre
no ar. É um bom ouvinte.
Rivaliza com o David na informática, sabe sempre fazer tudo e
diz: “isso é muito fácil”. É muito
trabalhador mas só à tarde, nunca
mais nos esquecemos da soneca na
aula de TA. Percebe de agricultura
mais que ninguém e domina as máquinas todas. É sempre o primeiro
quando há qualquer coisa para
fazer e nunca se cansa.
Gosta muito de futebol e até já
assumiu cargos de destaque no
Cabeçudence. Achamos que vai ser
o próximo Pinto da Costa. Outros
dos seus gostos são: o FM e o WPT.
Sempre pronto para a galhofa ele
é o organizador dos jantares da
turma. Gosta de loiras morenas e
outras… mas sempre pequenas.
Com ele não há momentos tristes.
É o principal organizador dos
nossos eventos juntamente com
o Eduardo. É um bom malandro e
está sempre pronto para a borga.
Atira-se a todas as piscinas mesmo
sabendo que não consegue nadar.
É o Rochinha dois, blazer, camisinha
e óculos de sol no seu jipe, a espalhar estilo… Sempre bem-disposto
está sempre pronto a ajudar.
Adora os jogos online e é viciado
na Webcam e nas facadinhas no
pescoço. Nunca nos vamos esquecer das pataniscas que traz para as
visitas de estudo - obrigado D. Ana!
Adepto ferrenho do Sporting de
Braga, está contente com os últimos resultados do seu clube. É um
bom ouvinte e dá bons conselhos,
mas nunca os segue. Frase que o
identifica: “Eu estou bem.”.
O nosso Chico (porque tem leitão
no nome) tem um problema com
os L’s: não os consegue dizer: Auas,
Uingua e Uiuiana. No computador
tem 20 gigas de tourada. Anda
sempre aos pulinhos e quando estamos a falar com ele tem que ser
em movimento ou corremos o risco
de o ter em cima de nós. Adora o
café Calisto, vai lá muitas vezes. Era
muito nervoso mas agora está mais
confiante.
[ 45 ]
lta
Ma
Pedro
Tiago Costa
rvalho
Tiago Ca
Tiago Marques
Adriana
É perito em gafes e é capaz de
construir tudo apenas com um
alfinete. Negoceia qualquer coisa
e tem uma capacidade única: jogar
ao galo com uma cadela. Quando
fala sabemos logo que é ele: diz
muitas palavras começadas por J’s
e os L’s passam despercebidos (tal
como o Paulo), por exemplo “as
jauas são uichadas”. Diz ele que é
uma máquina velha, mas nós gostamos dele assim…
Embora não goste é o nosso Yuri
Dimitri, por causa dos olhos azuis.
Joga no Gondifelos, mas tem o
coração no Ribeirão. Portista convicto passa os intervalos a cantar
músicas do seu clube. Ouve música
produzida por DJ’s. Aos sábados sai
sempre e gosta do Matriz. Trabalha
nos tempos livres, é muito trabalhador. É bom colega.
O Carvalhon da turma dá montes
de pontapés na gramática, isto
porque viveu na suíça até aos 17
anos. Constrói frases que ninguém
entende mas tem se esforçado por
melhorar. O Suíço tem um caso
com os micro-ondas, aquece para
os outros comer e queima o pão
quando se esquece. Mete conversa com as raparigas mesmo não
conhecendo. Ficou fã da Fiona. É
viajado e poliglota, conta montes
de histórias sobre isso.
É o melhor aluno da turma e da
escola (recebeu o prémio no 11º
ano), é a nossa cábula, sem ele
havia muitos mais módulos em
atraso. Ele é, sem dúvida, o núcleo
da turma. É trabalhador e muito
empenhado e é sempre ele que
puxa por nós. Todas as funcionárias
são suas tias. Tem um caso com os
gatos e adora jogar hóquei e fazer
patinagem com meias…
Tiago Machado
Tiago Gomes
Tiago Oliveira
a
Prof. Marta Silv
O nosso Topo Gigio passa as aulas
com soluços, mas nos intervalos
desaparecem misteriosamente.
Tem reacções muito estranhas e
faz sons esquisitos, nós achamos
que não joga com o baralho todo…
Adora comer papel e todos os
professores são os seus preferidos.
É um Portista fanático e amante de
café picante. À segunda vem para a
escola a dormir, tentando recuperar do fim-de-semana.
Tem um sentido de humor refinado, sempre que diz uma piada a
gargalhada é geral. Adora todo o
tipo de jogos e quer experimentar
quase tudo. Vê a série Naruto é
um dos seus gostos. De estatura
rasteira, é dos melhores nos nossos
jogos de futebol. A gargalhada dele
distingue-se ao longe e às vezes faz
batucadas. A sua frase favorita é:
“isto é altamente”.
Foi sempre a nossa protectora e
defendeu-nos em todas as situações. Sempre que precisamos dela
quer a nível pessoal quer escolar,
ajudou-nos e moveu montanhas
para ajudar os alunos com mais dificuldades. Nunca mais nos vamos
esquecer dos piqueniques na sala
de aula. Professora Martinha estará
sempre no nosso coração. PS: Sorriso para a IE11.
Livro de Curso da Turma
ASC7 (2008/2011)
Ana Cláudia
A nossa “tunning fogueteira”. A Lau
só não perde a cabeça porque está
agarrada. É fiel às frases dos professores: “Oh, Ana Cláudia não seja
pateta!” A incontactável da turma,
quando lhe ligámos dá-nos música.
“Por amor à santa!”
A nossa “menina do tweety” e das
viagens no Saxo. A Naninha é a
mais responsável e organizada da
turma. Por vezes, transforma-se
numa rebelde, mas é atinadinha
(“ai que fófinha…!”).
Ana Paula
Ana Abreu
A criadora do “fiu Magalhães”.
“Trouxe a moch, mas esqueci-me
do desor no pav agora que vou
para Psi”. É a nossa fada do dentinho, sem esquecer o toquinho. “Eu
sempre fui assim, vocês é que não
me conhecem”.
[ 46 ]
Nem sempre alinha nas nossas
borgas, mas sabemos que gostava
de ir. Gosta de jogar futebol 11 e
é defesa esquerdo. É reservado e
tem uma tatuagem diferente das
outras: um T ao contrário. Passa a
maioria das vezes despercebido,
menos nas vezes em que atira água
aos outros. É um bom rapaz e está
sempre pronto para nos ouvir.
“Gininha … sim storinha.” A nossa
nerd do Excel. A Gininha começa
o seu dia com batatas fritas e leite
achocolatado, mas não deixa de ter
a sua energia. “E o orçamento vai
aumentar… revolution.”
Andreia
Rita
A Deya é a ”peace in love” da turma. Quando se enerva “no peace
no love”. As odaliscas são o seu
orgulho, mas também a sua grande
dor de cabeça. É muito esquecida
e detesta penas. “Beijinhos com
muita magia e “plim’s*”.
Não dispensa uma boa visita ao
hospital. A Ritinha é a menina
do senhor. “Não adbedica do
pograma.” A agenda e a máquina
fotográfica são os seus melhores
amigos.
Ângela Monteiro
Luísa
A Pii* Montinteiro é a dama do
facebook. A nossa delegada é
muito empenhada e dedicada. É a
proprietária do jardim zoológico de
Pedome e a sua espécie mais rara é
o seu cão Kiko, o porta-chaves.
Delmino
Carla
A rapariga grande da turma. O seu
ídolo é o treinador, é a estala costas
da turma, cabelo solto não é com
ela. A Carla é a Nerd da regi e o
voleibol é a sua paixão. Como ela
diz: “ Eu disse desde o inicio que o
voleibol é a minha prioridade”.
Joana Mendes
a
Joan
É a nossa cantora e menina da
Sede. Tem um temperamento forte
e um coração de manteiga. É a
prima do CR7 e não abdica do seu
Kit da Salsa. Expressões preferidas:
“Um bocadinho de por favor”, “Já
bateste”, “Vinhas ontem”. A Quelinha é nossa mulher Oriflame.
A Joana é a nossa acrobata. É a menina mais poupada da turma, gosta
de fazer montagens de fotos, adora
o seu animal de estimação: gata.
Não recusa o seu croissant simples
e uma voltinha de Astra. “Tipo x”,
“ do género” e o “não sei que, não
sei que mais” são expressões que a
Joana não dispensa.
Nuno
Ângela Gonçalves
iro
Ribe
O Romeno que não é um Génio,
mas tem cabeça para isso. O mais
conhecido de Famalicão, Espanha e
arredores. Não abdica da viola para
fazer “Fiesta Cubana”. O Mino é o
nosso dicionário de Inglês. A sua
expressão é “Aqui não é Areosa”.
É a mais nova da turma. Quando
come um Mcflurry ninguém a atura. Segundo ela, os seus óculos têm
miopia. As suas cores preferidas
são o azul e branco bebé. Ela não
abandona o seu telemóvel e é a
menina revelação de 2010/2011.
É a menina dos caracóis rebeldes.
Quando perde a calma transforma-se numa fera. Não dispensa o seu
telemóvel e as suas fotos diárias. É
o mais importante do seu Paulinho.
Passa os seus fins-de-semana no
shopping a fazer compras. “Não me
chateies”.
Rui
Bebiana
Black, o homem chocolate. O
Rui está sempre pronto para dar
música ao povo. É muito impulsivo, mas é um doce. Gosta de
fazer brincadeiras nas visitas de
estudo, principalmente de praia. O
Engenheiro é um brincalhão e está
sempre pronto a ajudar os amigos.
A Bi Abacaxi é a sindicalista da turma. O seu hobbie preferido é fazer
arroz e comprar a mobília para a
casa. A eterna desistente chegou
ao fim…
Gonçalo
O Koringa Negro da turma. É o
rapaz que se esquece das chaves
dentro do carro e adormece ao
volante. Tem imaginação para fazer
um filme, mas ninguém o percebe
quando fala. É muito engraçado
por isso é que está sempre a dizer
“Estou a brincar”.
O Gonçi é o homem do Vidon. Veio
de Trás-os-Montes para Famalicão
e caiu de pára-quedas na turma
ASC7. Perdeu-se entre tendas e canecas, criando a sua total confusão.
Quando quer chamar pelos amigos
a sua expressão mais dita é “Óh Zé”
e “Óh Puto”.
Prof. Carla Saldanha
Durante três anos a nossa orientadora educativa sempre nos apoiou
conforme a sua disponibilidade.
“Meninos justifiquem as faltas
porque ficam sem 4€” foi a frase
que nos acompanhou durante três
anos. Um obrigado por toda a paciência que teve com a turma.
[ 47 ]
Próximos
Festivais
AngraRock 2011 (Angra do Heroísmo)
Barco Rock Fest 2011 (Barco – Guimarães)
CoolJazz Fest 2011 (Cascais)
Delta Tejo 2011 (Lisboa)
Ecos da Terra 2011
Energie Music (Vilar de Mouros)
Entremuralhas 2011 (Leiria)
Festa do Avante 2011 (Amora – Seixal)
Festival Azure 2011 (Ilha Terceira – Açores)
Festival do Crato 2011 (Portalegre)
Festival Med 2011 (Loulé)
Festival Musa 2011 (Cascais)
Festival Ollin Kan 2011 (Porto)
Festival para Gente Sentada 2011
Festival Serra da Estrela 2011 (Manteigas)
FMM Sines 2011 (Sines)
Freedom Festival 2011 (Elvas)
Funchal Music Fest – Live 2011 (Funchal)
GSM Fest 2011 (Barcelos)
Jazz em Agosto 2011 (Lisboa)
Maré de Agosto 2011 (Santa Maria – Açores)
Marés Vivas 2011 (Vila Nova de Gaia)
Milhões de Festa 2011 (Barcelos)
Moura Summer Sounds 2011 (Moura)
NeoPop 2011 (Viana do Castelo)
Optimus Alive 2011 (Oeiras)
Paredes de Coura 2011 (Paredes de Coura)
Refresh Festival 2011 (Oliveira do Hospital)
Reggae Fest Gaia (Vila Nova de Gaia)
Rock no Monte 2011 (Cantanhede)
Sons de Vez 2011 (Arcos de Valdevez)
Spring Break Festival 2011 (Coimbra)
Sudoeste TMN 2011 (Zambujeira do Mar)
Summer River Party 2011 (Santa Comba Dão)
Sumol Summer Fest 2011 (Ericeira)
Super Bock Super Rock 2011 (Sesimbra)
Super Bock Surf Fest 2011 (Sagres)
Surf at Night 2011 (Ovar)
SWR Barroselas Metalfest XIV
Vagos Open Air 2011 (Vagos)
Viana no Castelo – A Lenda (Viana do Castelo)
Eu gosto muito do Leituras, pois
é um
excelente meio de divulgação. Com
ele
podemos recordar os momentos vivid
os
na nossa escola.
O Leituras, além de falar da esco
la,
também fala da realidade que nos rode
ia,
fala de temas variados e actuais.
O
Leituras é informação! É uma mais
- valia
muito importante para a nossa esco
la!
Ana Bela Rodrigues, ASC9
Na minha opinião o
Leituras é um jornal muito
interessante porque
cativa o leitor. Este jornal
está bem estruturado e
é muito colorido, o que o
torna atraente.
Agradeço a todos os
o seu
colaboradores do Leituras por darem
melhor pelo Jornal.
Joel Matos, EL17
O jornal Leituras é uma grande
iniciativa da escola. Para além
de dar a conhecer todas as actividades e projectos da mesma,
ainda dedica algumas páginas
à divulgação de jogos, músicas,
filmes e livros, o que é bastante
agradável.
José Silva, ER5
O Leituras é bastante importante para
a
a nossa Escola. É importante para toda
toda
para
bém
comunidade escolar mas tam
de
a sociedade que tem a oportunidade
a escola
ficar a conhecer a realidade da noss
es
através dele. Resume todas as actividad
la,
Esco
da
s
dade
que fazemos, todas as novi
e
ntes
apresenta notícias bastante interessa
os.
algumas diversões realizadas pelos alun
com
ue
porq
nós
de
e
O Leituras é uma part
uímos e assim podemos contribuir para
evol
e
ele crescemos
que o Leituras seja cada vez melhor!
Sandra Rodrigues, HSTA6
[ 48 ]
Em
Com o Leituras
a comunidade escolar
fica mais informada sobre
todos os projectos, visitas
de estudo e actividades
realizadas. Dá toda a
informação aos alunos do
que se passou ao longo
do período. O Leituras é
um grande jornal escolar e
espero que continue durante muitos
mais anos.
Na minha opinião, o Leituras é um jorn
al de
muito interesse, apelativo e engraçad
o. Os meus
parabéns.
Alta
Baixa
do por cabeça,
Tal como um corpo humano é constituí
cimento de ensino
tronco e membros, no nosso estabele
pa exemplar de
a cabeça é a Direcção, o tronco é a equi
que são a razão
os
alun
os
profissionais, em conjunto com
dos membros
um
é
de existência da escola, e o Leituras
unicação não só
indispensáveis, pois é um meio de com
interna, mas também externa.
a nossa escola
O Leituras é uma prova física do quão
deste jornal
vés
é organizada e valoriza o que faz. Atra
nvolvidas no quotidiano. Com ele
é possível publicar as actividades dese
nelas. É de se apreciar positivamente
manifestamos o orgulho que temos
trabalham, que esta acção progrida
a importância do jornal e dos que nele
sucessivamente sem cessar!
Samuel Macie, IE12
Daniel Rodrigues, MA2
Na minha opinião,
o Leituras é muito
importante, pois não deixa
passar em branco qualquer
momento da nossa Escola.
Nele são divulgadas todas
as actividades realizadas
na escola, ao longo do
as vezes
período. Actividades essas que muit
. Também
ram
tece
nem demos conta que acon
dos
s
constam alguns dos bons momento
ares,
alunos, como actividades extra-curricul
s pelos
visitas de estudo, trabalhos realizado
s.
coisa
as
alunos, palestras entre outr
la.
O Leituras é o ex-líbris da nossa Esco
Frederico Oliveira, EL18
“Maria”, “Telenovelas”, “Cuore”, “Ma
xmen”, entre outras,
todas estas revistas falam da mesma
coisa, ou quase. O
Leituras consegue marcar, definitiva
mente, a diferença de
entre o panorama dos jornais escolares
.
O Leituras não é só meia dúzia de
páginas, é muito mais
que isso, é um espaço de informação
com muita qualidade.
Mantém-nos informados de tudo, ou
quase.
O Leituras é uma referência para todo
s, como a torre Eiffel
é uma referência para França.
É tempo de Leituras.
Tiago, ASC8
Bom, quanto ao Leituras, gosto de todo o seu conteúdo
informativo. Este, em relação aos jornais comuns, não
é tão maçador, pois contém informações importantes
relativas à vida escolar e aos seus alunos. Quero destacar
a relevância que têm dado ao meu curso e pretendo deixar um apreço especial pelo trabalho desenvolvido pelo
Professor Manuel Vieira.
João Mendes, ER4
O Leituras é uma forma de manter os
alunos informados
de tudo que acontece na Escola. Cada
edição que sai cativa
mais os alunos pela sua evolução e
informação que contém,
salientando o que de melhor se reali
za na escola, desde
projectos avisitas de estudo.
Desde já dou os meus parabéns à equi
pa do Leituras que tem
feito um excelente trabalho para nos
manter informados…
Zito Chaca, MA1
[ 49 ]
ADN
(In )Confid ê n ci as
Um livro que gostaste de ler
Não gosto de ler
Um livro que gostaste de ler
“Queimada Viva”
A música da tua vida
Tchiii, muitas! Ouço vários estilos… Não
tenho apenas uma preferência
A frase que mais te irrita
“És tão fofinha”. E irrita-me que o professor Bessa me trate por “você”
Cinema ou teatro?
Cinema
Cinema ou teatro?
Teatro
Fast-food ou comida tradicional?
Comida tradicional
Fast-food ou comida tradicional?
Comida tradicional
Disciplina preferida
Matemática
Disciplina preferida
Animação
Artista de cinema preferido
Silvester Stalone
Artista de cinema preferido
Charlie Chaplin
Animal de estimação
Não tenho
Animal de estimação
Cobra
Sobremesa preferida
Gelado
Sobremesa preferida
Eishhh… Sou gulosa, mas vá, bolo de bolacha
De quem gostaria de ler as memórias
De todos aqueles que têm uma boa filosofia de vida e que me inspiram
De quem gostaria de ler as memórias
De Ninguém
A viagem de sonho
Brasil
A viagem de sonho
Índia
Homem ideal
Um homem com objectivos de vida, simples, natural, sincero, sempre
com o lado bom da vida e divertido
Qualidades que mais aprecias
Simplicidade, sinceridade
[ 50 ]
A frase que mais te irrita
“Cala-te Daniel”
O filme que mais te marcou
América Proibida
O filme que mais te marcou
“O menino do pijama às riscas”
O que não dispensarias numa ilha deserta
Festa
A música da tua vida
21 Guns, dos Green Day
Mulher ideal
Simpática, sorridente e divertida
Qualidades que mais aprecias
Simpatia
O que não dispensarias numa ilha deserta
Água
Andreia
ASC7
Daniel Rocha
EL16
Bi l h e t e d e I d e n t i d ade
Um livro que gostaste de ler
Ultimamente não tenho lido
A música da tua vida
Gosto de várias
A frase que mais te irrita
Não tenho. Irrito-me com poucas coisas
O meu nome é Eugénia Maria Braga Mendes
O filme que mais te marcou
The Tourist
Moro na Freguesia de Real, em Braga
Nasci no dia 6 de Janeiro de 1977
Cinema ou teatro?
Cinema
No dia do meu aniversário gosto de não me lembrar que faço anos, deixei
de comemorar depois dos 30
Fast-food ou comida tradicional?
Comida tradicional
As pessoas dizem que tenho jeito para dar conselhos
Disciplina preferida
Matemática
Produzo muito mais quando estou motivada
Sinto-me feliz quando vejo quem gosto feliz
Artista de cinema preferido
Johnny Depp
Comovo-me quando vejo crianças a passar necessidade
Animal de estimação
Cão - Labrador
Adoro crepes com chocolate e nozes
Detesto pessoas hipócritas
Sobremesa preferida
Gelado
Num filme interpretaria a personagem de Vilã
De quem gostarias de ler as memórias
Albert Einstein
Um dos meus sonhos é morar em frente ao mar
Acredito no futuro
A viagem de sonho
Se possível conhecer o mundo
O Leituras para mim é o espelho do que de bom se faz na CIOR
Mulher ideal
Inteligente, simpática, compreensiva, amiga e que goste de falar
um pouco de tudo
Se fosse um animal seria um cisne
Qualidades que mais aprecias
Sensatez
Se ganhasse o Euromilhões fazia muita gente feliz
Por um dia gostava de ser primeira-ministra
Os computadores para mim são uma grande inovação
O que não dispensaria numa ilha deserta
Alguém que cozinhasse para mim
Manuel Barbosa
IE11
O que faltou perguntar foi “Se pudesse mandar alguém para outro
planeta quem enviaria?”
[ 51 ]
T E N S O 9 º AN O . . .
E AG OR A ?
Cursos Profissionais de Nível IV
Equivalentes ao 12º Ano
Animação
Electrónica
Sociocultural
Energias
Automação e
Comando
Higiene e
Segurança
Renováveis
Instalações
Eléctricas
no Trabalho
e Ambiente
Mecatrónica
Automóvel
Rua Amélia Rey Colaço, 106 - 4764-901 V. N. de Famalicão
252 301 210 | www.cior.pt | [email protected]

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