A Tua Aposta - Escola Profissional CIOR
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A Tua Aposta - Escola Profissional CIOR
Junho 2011 #39 Leituras E S C O L A P R O F I S S I O N A L C I O R A Tua Aposta Junho 2011 #39 Sumário Destaques Dia Nacional da Prevenção e Seg. no Trabalho P. 08 Escola Certificada TÍTULO Leituras CIOR 06 Em Foco PROPRIEDADE 27 Saberes Descobertos P. 11 Feira Medieval P. 13 RECOLHA DE INFORMAÇÃO / IMAGEM / FOTOGRAFIA Arcélio Sampaio Cristina Ferreira Marta Silva 32 InternaCIORizando 34 Entretanto P. 14 Anedotas 34 A CIOR na RTP Bem Escrever 34 Raiz Quadrada 35 V Edição da Regata Solar P. 19 Sabias Que 36 Nome de Código: FMI Cartoons 36 P. 20 37 Check-List Smart Grids P. 22 REVISÃO DE PROVAS Andreia Araújo Carla Susana Azevedo Joaquim Meneses DESIGN GRÁFICO E PAGINAÇÃO Pedro Veloso DATA DE PUBLICAÇÃO Junho de 2011 NÚMERO 39 PERIODICIDADE Quadrimestral Entre Capas 37 Ano Europeu do Voluntariado Banda Larga 37 P. 24 Última Fila 38 Ética - Reflexão P. 25 iTek 39 Entrega de Diplomas do CNO 40 Livros de Curso 48 Em Alta/Em Baixa Livros de Curso Cooperativa de Ensino de Vila Nova de Famalicão, C.R.L. (Escola Profissional CIOR) DIRECTORA Carla Oliveira 30 Daily English P. 15 P. 40 50 ADN P. 27 TIRAGEM 1300 Exemplares INÍCIO DE PUBLICAÇÃO 1998 DISTRIBUIÇÃO Gratuita MORADA Rua Amélia Rey Colaço, 106 Apartado 48 4764 - 901 V. N. de Famalicão GPS: lat: 41.399684 | lon: -8.522847 Tel: 252 301 210 Fax: 252 301 219 http://www.cior.pt [email protected] (In)Confidências 50 Bilhete de Identidade 51 [2] C I O R FICHA TÉCNICA 04 Linhas Mestras 20 Livre-Trânsito Sexualidade e Afectividade P R O F I S S I O N A L Rubricas Semana Aberta P. 06 Leituras E S C O L A DEPÓSITO LEGAL 290782/09 Editorial Antecâmara Ei-los Que Partem... ertificados! A CIOR possui neste momento o seu Sistema de Gestão da Qualidade certificado. É o reconhecimento cabal do que de muito bom fazemos, quer ao nível da burocracia, procedimentos e metodologias, quer na gestão de recursos, humanos e materiais. Um bem-haja ao Núcleo da Qualidade, mas também a todos os nossos colaboradores, inexcedíveis no atingir deste grande objectivo. scola de parabéns! São já 20 anos de profissionalismo, entrega, ambição, empreendedorismo e excelência. Quando foi criada, em 1991, a escola almejava o sucesso e olhava, esperançosa, para o futuro. Hoje em dia, a CIOR é uma referência a nível nacional e até internacional. O futuro, esse, já está perfeitamente identificado. egresso ao passado! O mês de Maio acabou por ser um mês muito especial para a cidade de V.N. de Famalicão e todas as regiões limítrofes. A Feira Medieval e Quinhentista atraiu milhares de pessoas e foi um verdadeiro sucesso. Há já muitas edições que este projecto deixou de ser um projecto de turma para assumir os contornos de projecto de escola, onde praticamente todos participam, com empenho e dedicação, voluntários, alunos, funcionários e professores e Direcção. Não obstante, cabe aqui destacar o importante papel da turma ASC7, inexcedíveis em esforço e os verdadeiros dinamizadores deste projecto. Grande trabalho! emos novos recursos humanos. Damos as boas vindas ao formador Bruno Azevedo, que neste momento substitui a Susana Meireles do CNO. Como é hábito do Leituras felicitámos as mais recentes mamãs: Ângela Machado, Susana Meireles e Susana Faria e os seus rebentos Matilde, João Pedro e Margarida, respectivamente. nteracção ao máximo vapor. Assim foi a nossa Semana Aberta. Como todos os anos, recebemos inúmeros alunos das escolas do concelho e, além de lhes apresentarmos os cursos e a escola, proporcionámos-lhes uma experiência diferente que os cativou e que não quererão esquecer. icou mais fresca e confortável a nossa escola. Todas as salas estão equipadas com aparelhos de ar condicionado. Um esforço suplementar feito pela escola para proporcionar mais conforto e comodidade para que, mesmo nos dias quentes que se aproximam ou nos rigorosos dias de Inverno, o estado do tempo não interfira no teu rendimento. Resta agradecer ao professor Pedro Rocha e seus alunos que completaram esta tarefa complexa em tão pouco tempo. nternet sem fios e plataforma Moodle para todos! Um desejo algo antigo que foi, entretanto, cumprido. A plataforma tem sido um sucesso e, além de optimizar recursos e permitir uma mais rápida e eficaz comunicação entre todos os intervenientes do processo ensino-aprendizagem, adquire também um forte carácter de preservação e consciencialização ambiental, num mundo demasiadamente despreocupado com a noção de sustentabilidade. ontinuamos a receber estagiários de todas as áreas. Esperamos que esta salutar simbiose produza os desejados frutos. Know-How e cultivo pela excelência nos nossos estagiários e, por sua vez, que possamos crescer e receber o devido retorno através dos seus trabalhos, projectos e actividade diária na nossa escola. brimos as portas à Europa. Recebemos na nossa escola um grupo constituído por alemães, holandeses, franceses e polacos, integrados no Projecto Skills. Esta visita serviu para partilhar ideias, discutir procedimentos e comparar resultados no que diz respeito, principalmente, à requalificação da população activa de uma região e/ou país. Dar e receber… assim se divulga o saber. epois de ASC7, EL16, IE11, MA1 e ER4, agora é a vez das turmas HSTA5, ER3, EL17 e IE12 colocarem em prática o que aprenderam até ao momento. Com certeza que estarão à altura dos pergaminhos da escola no que concerne ao desempenho dos nosso alunos durante a Formação em Contexto de Trabalho. Boa sorte para todos! uvimos e fomos ouvidos! A CIOR participou no colóquio “Escolas Profissionais. Que futuro?” e que contou com a presença, no painel de convidados, do professor Joaquim Azevedo, considerado por muitos como o pai das escolas profissionais. Fez também parte deste painel o professor Luís Bessa e contamos ainda com a participação do professor Pedro Veloso, na qualidade de ex-aluno de uma escola profissional. Aqui debateram-se ideias, necessidades, metodologias e metas a alcançar no futuro, numa salutar partilha de ideias e experiências entre as várias escolas profissionais e secundárias do concelho. em perder tempo a tua escola já prepara o futuro. Sob orientação da psicóloga Fernanda David, temos estado presentes em várias escolas da região para mostrar o que de (muito) bom fazemos. Na abertura do próximo ano lectivo, cá estaremos para (bem) acolher os novos alunos. E termina mais um ano lectivo. Muitos alunos saem, dando lugar à entrada de outros. É o renovar da vida. Uns vão para o mundo do trabalho, pôr em prática o que aprenderam, aumentar os seus conhecimentos, entrando na vida activa que lhes possibilite a sua independência económica e realização pessoal. Outros entram na CIOR, cheios de esperança, com projectos e ambição. Na actual conjuntura económica e financeira, a todos, aos que ficam e aos que partem, é exigido um elevado grau de profissionalismo, ambição por mais saber e uma dedicação profissional, quer ao estudo quer ao trabalho. A melhoria da qualidade de vida de cada um está directamente relacionada com as expectativas, sempre cada vez maiores, que cada qual deve exigir para si. As vitórias não acontecem apenas com o esforço dos outros. A CIOR comemora, em 2011, os seus vinte anos. Idade de juventude, de sonhos, de ambição, de querer. Muitos alunos por cá passaram, por estas salas foram-se formando jovens, adultos, trabalhadores, cidadãos. Hoje, face à enorme difusão da informação, do conhecimento, do saber, pode ser mais fácil a cada jovem procurar e encontrar os conhecimentos, encontrar muitas respostas para satisfazer a curiosidade. Contudo, se por um lado o conhecimento está mais acessível, o que é bom, por outro lado aumenta a responsabilidade de todos: a tolerância ao erro é mais diminuta. Esta acessibilidade mais democrática do saber nivela a igualdade de oportunidades e, portanto, obriga a todos, professores, alunos, profissionais, cidadãos, a estarem mais atentos, a apostar sempre na sua formação, a estabelecer metas, resumindo, a ser sempre cada vez melhor! Como é do conhecimento geral, iniciámos há já algum tempo a implementação do sistema de gestão da qualidade, tendo em vista a certificação da nossa escola pela Norma ISO 9001:2008. Os Procedimentos foram registados e melhorados de forma a uniformizar critérios, estabelecendo metas para garantir a satisfação dos requisitos e, portanto, de forma a minimizar e eliminar as não conformidades, quer a nível dos serviços administrativos quer pedagógicos. Depois de acertar ponteiros foi com muita alegria que vimos reconhecida a Qualidade do nosso trabalho diário. Este caminho foi longo, trilhado com muita entrega e persistência. Agora a responsabilidade ainda é maior, pois além de manter os níveis de exigência que sempre nos foram intrínsecos, acresce uma contínua procura pela optimização de processos, metodologias e gestão de recursos. O caminho para a excelência é duro mas, simultaneamente, estimulante e desafiador. CR C E R T I F I C A D O S [3] LINHAS MESTRAS * COMPROMISSO * INTERVENÇÃO DO PRESIDENTE DA DIRECÇÃO DA ESCOLA PROFISSIONAL CIOR, DR. AMADEU DINIS, NA CERIMÓNIA PÚBLICA DE ENTREGA DE DIPLOMAS A ADULTOS QUE FREQUENTARAM O CNO, NO ÂMBITO DO PROGRAMA COMEMORATIVO DO 20º ANIVERSÁRIO DA CIOR, COM A PERESENÇA DE SUA EXCELENCIA A MINISTRA DA EDUCAÇÃO Em meu nome pessoal, e dando voz a toda a comunidade educativa da Escola Profissional CIOR, registo com elevado apreço e sentida gratidão a presença de V. Exª, motivo de honra para todos nós. A sua presença é duplamente significativa e simbólica. Por um lado, preside a uma Cerimónia Pública de Entrega de Certificados a Adultos que têm frequentado com êxito o nosso Centro Novas Oportunidades, em simultâneo associa-se à Comemoração dos 20 Anos da fundação desta Escola Profissional. Desde a primeira hora que o Centro Novas Oportunidades da Escola Profissional Cior, [4] criado em Setembro de 2006, no âmbito de uma parceria estratégica entre a nossa Escola, a Escola Secundária D. Sancho I e a Câmara Municipal de V. N. Famalicão, implantou metodologias e estratégias no sentido de contribuir, de forma activa, articulada e mobilizadora, para o reconhecimento, validação e certificação de competências de mais de mil e seiscentos adultos deste Município e desta Região. A aposta determinada no desenvolvimento de processos RVCC por via escolar e/ou profissional, para além de contribuir para a qualificação e requalificação dos recursos humanos e dos cidadãos como desígnio da política educativa nacional, é também um meio e um abrir janelas de oportunidades para que homens e mulheres se realizem pessoal e profissionalmente. Para que se sintam realizados como cidadãos activos, responsáveis e intervenientes, reconhecendo também que nunca é tarde para aprender, saber e fazer, numa lógica em que se devem valorizar os conhecimentos e aprendizagens da vida vivida. É sempre tempo de se construir e reconstruir projectos de vida. Neste contexto, felicito e louvo todos os homens e mulheres que aceitarem este desafio e toda a equipa técnica do CNO que sempre evidenciou dedicação e profissionalismo. O nosso Centro Novas Oportunidades não mais um CNO. É diferente e inovador nas dinâmicas, nas estratégias e nos resultados alcançados. Perguntar-me-ão: Mas afinal onde está a diferença? Com base na parceria que o originou, rentabilizaram-se entre duas Escolas, com natureza jurídica diferente, mas com a mesma missão de serviço público, meios, recursos metodologias, equipamentos, instalações e vontades… Mais. Através de protocolos estabelecidos com juntas de Freguesia, Empresas, Associações e Instituições várias desenvolvemos um serviço descentralizado, em itinerância e de proximidade aos cidadãos. Exma. Senhora Ministra, No decorrer deste ano a Escola Profissional Cior comemora o seu 20º Aniversário. 20 Ano de vida de uma Escola não é muito, nem pouco tempo. É tempo que foi vivido na construção e consolidação de um projecto educativo, formativo e sociocultural baseado no paradigma que enforma o Ensino Profissional e as Escolas Profissionais em tudo o que têm contribuído para a qualificação profissional de milhares de jovens. Para nós 20 Anos é um simples marco. É um momento de reflexão partilhada para perspectivarmos o futuro e enfrentarmos desafios e obstáculos, numa sociedade em crise, cheia de incertezas e em mudança. Na edição especial e comemorativa do Jornal da nossa Escola dezenas de personalidades, a começar por V. Exª, ligadas à Educação e Formação, ao mundo do Trabalho e das Empresas, ao Poder Local e à Vida Associativa, juntamente com os nossos professores, alunos, antigos alunos e colaboradores brindaram-nos com os maiores elogios. Não foram simples e simpáticas palavras de circunstância. Foram sim palavras de reconhe- cimento e mérito pelo projecto educativo e formativo que temos construído e consolidado ao longo dos anos. Um projecto de uma Escola com Identidade. Um projecto permanentemente aberto, dinâmico, participado e envolvente. Com qualidade e inovação. Com efeito, através de uma oferta formativa, diversificada e ajustada aos interesses e ambições dos jovens e às características e necessidades do tecido económico e social da região e à sua estrutura empresarial, das grandes multinacionais às pequenas, médias e micro empresa temos ministrado a formação a centenas de jovens. Da nossa Escola têm saído profissionais altamente qualificados e com elevada taxa de empregabilidade, resultados das metodologias de aprendizagens especificas, baseadas no conhecimento, no saber, no saber fazer e no saber ser, nas práticas, nas técnicas, nos estágios profissionais e na ligação permanente ao mundo do trabalho. Como se consegue tudo isto? Com uma cultura organizacional, baseada no espírito de pertença um trabalho em rede através de parcerias activas e diálogo interinstitucional onde aprendemos, inovamos, somos ouvidos e respeitados disseminando boas práticas. E neste aspecto é de realçar a forte ligação ao Poder Local, nomeadamente à Câmara Municipal, com quem temos parcerias privilegiadas, neste município de trabalho, empreendedorismo, e de cultura, onde o ensino e a educação tem sido traves mestras, através de projectos, dinâmicas e actividades várias envolvendo todos os estabelecimentos de ensino que integram a sua rede escolar. Mas ainda temos feito mais: Através de projectos comunitários promovemos o intercâmbio, a troca de experiências e metodologias e a mobilidade de formandos e professores por quase todos os países da Europa. À formação acrescentamos o princípio e a prática da cidadania europeia nas suas diferentes dimensões. Somos uma Escola aberta, plural e inclusiva, que estabelece redes e pontes de cooperação com os Países Africanos da Língua Oficial Portuguesa, recebendo e ministrando formação/ estágios a alunos e professores, provenientes desses países no âmbito de um Protocolo há anos celebrado com o Ministério da Educação e a Fundação Portugal – África. Mas, Senhora Ministra, não podemos nem devemos, se bem que agradecidos e honrados, ficar embalados pelas palavras de mérito e de gratidão. Para nós são estímulos e desafios. É uma responsabilidade acrescida. Para continuar a fazer mais, melhor e diferente. Com inovação e qualidade. É o nosso compromisso sempre renovado. É facto que nem sempre tem sido fácil este nosso caminhar. A construção desta Escola e deste Projecto, pela sua natureza, dimensão e alcance já é património assumido das populações, do Município e da Região que servimos e contribuímos para desenvolver e modernizar. Existem obstáculos e constrangimentos de vária ordem com que somos confrontados, mas temos vencido com trabalho, dedicação e paixão, pois temos a plena consciência de termos um legado que nos orgulha. Sempre norteámos o nosso trabalho por valores e princípios, centrados sempre no primado da pessoa e da sua promoção como cidadão que queremos interveniente, responsável e activo na comunidade e na sociedade. Compete-nos promover a cidadania. Compete-nos contribuir, através da educação e formação para a causa pública e defesa do bem comum. Porque, não obstante, a natureza jurídica da nossa Escola, estamos certos que prestamos um verdadeiro e autêntico serviço público, que como tal deverá ser reconhecido pelo Estado. Serviço público que nos comprometemos a desempenhar a favor do Município e da Região, a favor da sustentabilidade e coesão social de um país que queremos que rume em direcção ao progresso e à modernidade. E a terminar, Senhora Ministra, permita-me que deixe uma palavra de apreço e de agradecimento ao Governo e organismos da administração, aos nossos actuais e antigos alunos, colaboradores, encarregados de educação, empresas, autarcas, dirigentes associativos e instituições várias. A todos quantos nos ajudaram a consolidar um Projecto e a projectar uma Escola com Identidade. Muito obrigado a todos. Por nossa parte fica aqui a promessa e a certeza de sermos sempre fiéis ao nosso compromisso e aos nossos valores e princípios. Porque, para além do trabalho, da determinação, do querer e da crença, como os poetas Sebastião da Gama e António Gedeão, pelo Sonho é que vamos. Obrigado. [5] Semana Aberta A Escola Profissional CIOR promoveu durante o período de 2 a 13 de Maio, a “Semana Aberta”. Como já tem vindo a ser habitual, abriram-se as portas às diversas instituições escolares do concelho que gentilmente acederam ao nosso convite. A adesão foi significativa, recebemos, nas nossas instalações, aproximadamente 320 alunos que frequentam, actualmente, o 9º ano de escolaridade, acompanhados por 35 professores e psicólogos. De forma organizada e em pequenos grupos, os alunos conheceram a oferta formativa (de nível IV) proporcionada pela nossa escola, as saídas profissionais dos cursos, bem como, as oficinas onde se realizam as aulas da componente técnica dos diversos cursos que se encontram em funcionamento. Os visitantes tiveram a oportunidade de contactar directamente com as experiências e vivências dos nossos alunos que se revelaram uns verdadeiros anfitriões. Sob a orientação dos seus Directores de Curso, os alunos em formação, procederam à transmissão das suas experiências e saberes, dando algumas explicações acerca dos materiais utilizados e equipamentos existentes nas oficinas/ laboratórios de higiene e segurança no trabalho, electrónica, instalações eléctricas, energias renováveis, mecatrónica automóvel e, na recta final da visita, foi visível a azáfama e dedicação dos alunos de animação sociocultural na preparação da Feira Medieval. Tratou-se de um evento de elevado interesse para os nossos alunos e alunos visitantes e cujo sucesso se ficou a dever, sem dúvida ao empenho e dedicação de todos os que tiveram vontade expressa em participar. Quem n o s V i si to u • Escola EB 2,3 D. Maria II (Gavião) • Escola EB 1,2,3 Gondifelos • Escola EB 1,2,3 Arnoso Stª Maria • Escola Sec. Camilo Castelo Branco (V. N. de Famalicão) • Escola EB 2,3 Bernardino Machado (Joane) • Coop. de Ensino Didáxis (S. Cosme) • Escola EB 2,3 Dr. Nuno Simões (Calendário) • Escola EB 2,3 Júlio Brandão (V. N. de Famalicão) • Escola EB 2,3 Abel Salazar (Ronfe) Fernanda David [6] EM FOCO Acções de Divulgação nas Escolas A Escola Profissional Cior tem estado presente em algumas acções de divulgação realizadas nas escolas da região, com o objectivo de dar a conhecer a oferta formativa para o próximo ano lectivo. Diversas instituições de ensino nos têm direccionado convites no sentido de podermos proporcionar aos alunos do 9º ano de escolaridade um contacto directo com a orgânica dos cursos profissionais, promover a partilha de experiências através da interacção com alunos que frequentam as áreas formativas oferecidas pela nossa instituição e, assim, contribuir para a tomada de decisões mais conscientes a nível escolar e profissional. Os nossos alunos, em formação, têm participado, levando para exposição, materiais utiliza- dos nas suas aulas de formação técnica, bem como, trabalhos realizados nas suas provas de aptidão profissional. O seu envolvimento e entusiasmo têm sido assinaláveis e têm contribuído de forma consistente para a preservação do bom nome da nossa Escola! Fernanda David Onde Esti v em o s •28 Abril 2011- Feira das profissões – Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso, Taipas •5 Maio 2011- Mostra de Ofertas Educativas e Formativas – Escola Leonardo Coimbra, Lixa •10 Maio 2011- Mostra de Ofertas Educativas e Formativas – Escola Vieira de Araújo, Vieira Minho •24 Maio 2011- Mostra Tecnológica dos Cursos Profissionais – Escola Básica 2-3 de Ribeirão •31 Maio 2011 – Plenário - Divulgação das Ofertas Formativas – Escola Básica 2-3 de Ribeirão. •7 Junho 2011- Feira das Profissões e Apresentação da Escola em Plenário – Escola Básica 2-3 de Gondifelos. •8 Junho 2011- Feira das Profissões – Escola Básica 2-3 de Palmeira [7] Em Foco Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho No âmbito do Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho, a turma HSTA6, ainda num estado muito incipiente nestas actividades, em prol da consciencialização tomou a iniciativa de sensibilizar a comunidade escolar para a temática da segurança nos locais de trabalho. Como a comemoração da efeméride tem como principal objectivo homenagear as vítimas de acidentes de trabalho e doenças profissionais, a turma reflectiu e concluiu que iria fazer uma campanha choque, que alertasse não só para o dia em si mas também fizesse lembrar os trabalhadores que morreram a trabalhar, no exercício da sua profissão. A homenagem que os alunos prestaram passou então pelo conhecimento e forma como o dia surgiu e quem tomou a iniciativa de o criar, passando pela exploração de campanhas anteriormente elaboradas com o mesmo objectivo, até à fase final da colocação da marcação no chão de uma vítima, para que despertasse curiosidade a toda a comunidade escolar e visitantes. Desde 1996 que o 28 de Abril é comemorado em todo o mundo. A primeira cerimónia teve lugar em Nova Iorque, na Organização das Nações Unidas, onde foi aceso um memorial para [8] recordar todos aqueles que perderam a vida no trabalho ou adquiriram doenças relacionadas com a sua actividade profissional. Com esta primeira Jornada de Luto, estava consagrado o Dia Internacional de Luto pelas Vítimas de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais. A data foi escolhida para coincidir com as Jornadas Nacionais de Luto do 28 de Abril, previamente adoptadas pelo Congresso Canadiano do Trabalho. Desde 2001 que é reconhecido e apoiado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), sendo actualmente celebrado de modo oficial em inúmeros países de todo o Mundo. Em Portugal, o dia 28 de Abril foi instituído “Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho” mediante Resolução da Assembleia da República nº 44/2001, cabendo à Autoridade para as Condições do Trabalho o cumprimento do recomendado nesta Resolução. Assim, desta forma, a turma aliou-se a este dia e esforçou-se para, de uma forma acautelada e desperta, trabalhar para uma crescente cultura de prevenção, combater a sinistralidade laboral, promover as boas práticas de segurança e saúde nas empresas, combater o trabalho não declarado, ilegal e dar uma especial atenção aos trabalhadores mais vulneráveis, pois nunca esqueceram, durante esta actividade, que são futuros técnicos e por isso esse esforço é acrescido, todos eles têm um papel, uma missão: garantir e melhorar as condições de trabalho contribuindo para que os locais de trabalho sejam mais seguros e saudáveis, melhorando efectivamente a qualidade de vida dos portugueses e quem sabe salvar vidas. Comemorar o 28 de Abril é agir! Cristina Ferreira Ac ide ntes de Tr a b a l h o P r o v oc a m Ma i s Ví t i ma s do q u e o s C o n f l i t o s A r m a d os Costuma afirmar-se que os acidentes de trabalho produzem mais vítimas que os conflitos armados em todo o planeta! É uma afirmação de impacto mas não deixa de ter fundamento, senão vejamos: Situação no Mundo Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho em cada ano ocorrem em todo o mundo cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho e 160 milhões de doenças profissionais tendo custos económicos que ultrapassam os 4% do PIB mundial, para além do imenso sofrimento pessoal e familiar que está subjacente a esta realidade. O número de mortos ultrapassa os 2 milhões todos os anos. Situação na União Europeia Segundo a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho todos os anos morrem na UE mais de 140 mil pessoas devido a doenças profissionais e cerca de 9000 por acidentes de trabalho. Um terço destas 150 mil mortes pode ser atribuído a substâncias perigosas no local de trabalho e, em particular, ao amianto. Existem na União Europeia 19 milhões de pequenas e médias empresas que empregam quase 75 milhões de pessoas. Estas empresas registam 82% das lesões relacionadas com o trabalho e 90% dos acidentes mortais. Situação em Portugal Em Portugal na década de noventa do século passado morriam todos os anos uma média de cerca de 300 trabalhadores por ano, para além de cerca de 300000 acidentes de trabalho com alguma gravidade! Actualmente temos cerca de 250000 acidentes por ano e, segundo números da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), ocorreram 115 acidentes mortais em 2009, sendo que 59 tiveram lugar no sector da construção. Em 2008 foram certificados 4841 novos casos de doença profissional dos quais 4410 se referem a trabalhadores do Regime Geral e 431 a trabalhadores do Regime da Administração Pública. As mulheres continuam a ser mais atingidas pela doença profissional com 2569 casos enquanto que os homens registaram 1841. Em termos de manifestação clínica as doenças com maior incidência são as músculo esqueléticas que no seu conjunto representam 66,32% (2925 doenças) seguidas dos casos de hipoacúsia (surdez) que representam 12,97% (572 casos) do total. Número de mortes relacionadas com doença profissional: 132 Fontes: OIT, Agência de Bilbao, ACT, GEP, CNPCRP Lo gótipo do D i a N acio nal de Pr ev en ção e Segurança n o Tr abalho Conceito A concepção do logótipo para o Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho assenta na ideia base de PROTECÇÃO, ideia subjacente aos conceitos de PREVENÇÃO e SEGURANÇA. A ideia base de PROTECÇÃO é assumida num formato de ESCUDO. O Escudo No grafismo do escudo o formato ligeiramente arredondado, procura transmitir uma percepção de dinamismo e mutabilidade permanente, fenómenos presentes na vida de todos nós, nomeadamente na nossa vida profissional e nos riscos dela decorrentes. As Cores Quando ao uso das cores PRETO, AMARELO e VERDE, é justificável de um modo inequívoco, as duas primeiras são cores usadas e convencionadas para as situações de prevenção e a terceira é a cor dominante do logótipo e de todo o grafismo da Autoridade para as Condições do Trabalho, organismo com a responsabilidade máxima na execução das políticas de prevenção. [9] Em Foco Em Nome da Ciência No âmbito do plano de actividades do Núcleo de Física e Química, ao longo do 2º e 3º períodos, foram desenvolvidas algumas actividades que visaram fomentar e despertar o interesse dos alunos pela Ciência. Conscientes da importância da Ciência e da sua divulgação, o Núcleo comemorou alguns dos dias nacionais e internacionais. Dentro das actividades realizadas destacamos aqui a comemoração do Dia Mundial Astronomia e a participação na Semana Aberta. Para a comemoração do Dia Mundial da Astronomia os alunos foram convidados a construir um Sistema Solar que foi colocado no tecto da sala de aula de Física e Química. Paralela- mente, outro grupo de alunos elaborou cartazes alusivos aos planetas do nosso Sistema Solar, enfatizando as suas características. O envolvimento do Núcleo na Semana Aberta consistiu em realizar, no laboratório, várias experiências que simulavam destilações simples, preparação de soluções, titulações, estudo da 3ª Lei de Newton, entre outras. As professoras responsáveis pelo Núcleo deixam um agradecimento à disponibilidade e empenho dos alunos na concretização das actividades desenvolvidas. Ilda Dias Mosteiro de Tibães No âmbito da disciplina de Área de Integração, os alunos dos cursos de Electrónica, Automação e Comando, EL18; Mecatrónica Automóvel, MA2, e Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, HSTA6, realizaram uma visita de estudo ao Mosteiro de Tibães, antiga Casa Mãe da Congregação Beneditina Portuguesa. Pretendia-se, com esta visita, sensibilizar os alunos para a importância da preservação do nosso património, bem como avaliar a sua importância ao nível do desenvolvimento local. Durante a visita os alunos, que foram acompanhados por um guia do serviço educativo do Mosteiro, tiveram a oportunidade de conhecer a estrutura/ organização dos diferentes espaços monásticos (Celas, Coro Alto, Sala do Capítulo, Claustro do Cemitério, Igreja, Pátio do Galo, Cavalariça, entre outros), assim como compreender a vida quotidiana dos monges. Por fim, foi, ainda, possível percorrer a extensa Cerca, a maior cerca monástica preservada em Portugal, a qual combina funções agrícolas e de mata com o jardim barroco. Carla Saldanha [ 10 ] A Qualidade Não Se Compra No dia 1 de Abril, a CIOR abriu as comemorações dos seus 20 anos de existência, com o reconhecimento formal da qualidade que procurou transmitir aos seus diplomados. Por isso, nesta cerimónia, a Empresa SGS fez questão de estar presente e entregar o Diploma de Certificação de conformidade com a norma ISO 9001. Parabéns a todos os colaboradores que contribuem para elevar diariamente a qualidade da formação que desenvolvemos. RECONHECE-SE ! Nilza Jardim [ 11 ] Em Foco Mecatrónica Automóvel Visita Centro Social das Lameiras P oi s é d a n d o qu e s e r e c ebe. . . E cá vamos nós rumo ao Centro Social das Lameiras. Somos recebidos pelo presidente da Direcção, Jorge Faria, que, depois de nos dar as boas-vindas e apresentar sumariamente as diversas valências do centro social, nos encaminha para a sala onde se encontram 18 utentes do Centro de Dia, acompanhados pela Dr.ª Carla Carvalho. Esta fala-nos das diversas actividades que os idosos fazem ao longo do dia e da semana, das dificuldades que a velhice enfrenta na sociedade actual. Segue-se uma curta entrevista a alguns utentes, previamente preparada, sobre as suas histórias de vida, vitórias da sua vida quotidiana. Chega um momento musical: os alunos Fábio Afonso e Bruno Afonso tocam concertina e os restantes alunos dançam com os idosos. Por parte do professor da disciplina de Área de Integração e do representante dos alunos seguem-se palavras de gratidão pelo acolhimento, pela visita, pelos ensinamentos. O Sr. Presidente, em nome pessoal e dos idosos, agradece estes momentos de alegria, partilha e solidariedade, estes bens inesgotáveis que tornam a vida mais leve! E assim vamos semeando para depois colher. Com um Muito Obrigado e Voltem Sempre dos utentes, nossos mestres, terminámos esta visita. J. Meneses e MA1 Visita ao Parque Biológico de Gaia CIOR Solidária [ 12 ] À semelhança dos anos anteriores, nos dias 11 e 25 de Maio, os alunos do décimo primeiro ano, dos cursos de Animação Sociocultural, ASC8; Electrónica, Automação e Comando, EL17; Instalações Eléctricas, IE12; Energias Renováveis, ER4, e Mecatrónica Automóvel, MA1, realizaram uma visita de estudo ao Parque Biológico de Gaia, no âmbito das disciplinas de Área de Integração e Inglês. O Parque Biológico, situado na periferia da cidade de Vila Nova de Gaia, é um conjunto de antigas quintas que foram aproveitadas para mostrar parte do património natural e cultural da região. Chegados ao Parque, os alunos foram recebidos por uma Técnica de Educação Ambiental que os dividiu por turmas e sensibilizou para a importância do cumprimento das regras de conduta durante a visita. Com as turmas separadas e acompanhadas por um professor, iniciou-se a visita de campo, seguindo o Percurso de Descoberta da Natureza, com cerca de 3 km, em circuito fechado. Ao longo do percurso iam surgindo painéis de informação e pequenas instalações que ajudavam a interpretar a paisagem, a fauna e a flora locais. Durante o trajecto os alunos tiveram, ainda, a oportunidade de visitar a “Biorama”, um complexo de exposições que reconstitui as grandes comunidades ecológicas do nosso planeta. No âmbito do Tema de Vida “Solidariedade e Igualdade de Oportunidades”, a turma EFA RAC2 levou a cabo uma campanha que visou a recolha de fundos e de alimentos para as famílias carenciadas da Freguesia de Calendário. Com o dinheiro recolhido com o “Cabaz de Páscoa”, bem como na recolha de alimentos na Escola e ainda na Venda de bolos nos intervalos. Os alimentos foram entregues pela turma à Confraria Vicentina de Calendário, que prontamente agradeceu a colaboração de todos os envolvidos. Os professores de Área de Integração e Inglês Nilza Jardim Feira Medieval Quinhentista A VI Edição da Feira Medieval/Quinhentista realizou-se entre os dias 19 e 22 de Maio em Vila Nova de Famalicão. Um fim-de-semana que animou a cidade, recebendo dezenas de pessoas ao longo dos dias e contando com a participação de cerca de 700 animadores/voluntários que se trajaram a rigor retratando a época Medieval. Mais uma vez, uma Feira promovida por toda a comunidade escolar, no âmbito da Prova de Aptidão Profissional (PAP) do curso de Animação Sociocultural, com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. Os visitantes tiveram a oportunidade de desfrutar de inúmeras animações e divertimentos que estavam disponíveis. Pelas ruas houve danças, acrobacias, lutas de varapaus, saltimbancos e outras actividades. Contámos com a presença de 70 mercadores e artesãos, provenientes de várias regiões do país e do estrangeiro com os mais variadíssimos produtos. Junto do Mercado Medieval, decorreram os espectáculos do Assalto ao Castelo, protagonizados por guerreiros armados que defendiam o seu reino. Foi um dos pontos mais altos. Foram meses de trabalho, esforço e cansaço que resultaram num final com êxito, sendo enorme o orgulho por ser mais uma etapa concluída. Apesar de todos os contratempos ao longo do processo, este foram ultrapassados, e assim conseguimos atingir os objectivos traçados. Aqueles dias e meses de aprendizagem foram importantes para a preparação do nosso futuro, saímos sem dúvida mais maduros e autónomos. Mas na verdade, e como toda a gente sabe, sem a dedicação e o trabalho dos nossos voluntários, que se mostraram dispostos a ajudar-nos, não seria possível realizarmos todo este processo. E uma vez que o Leituras é uma revista dedicada a toda a comunidade escolar, aproveitamos para agradecer a todos os professores, funcionários e alunos que se disponibilizaram a ajudar. [ 13 ] Em Foco Visitámos o Col égio LusoInternacional do Porto As turmas de 10º Ano de Electrónica, Automação e Comando, EL18; Mecatrónica, Automóvel, MA2; Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, HSTA6, e Energias Renováveis, ER5, acompanhadas pelas professoras Augusta Salgado e Paula Pereira, foram visitar o Colégio Luso – Internacional do Porto (CLIP), com o objectivo de motivar os alunos para a aprendizagem da língua inglesa e de os fazer compreender a importância da mesma como língua internacional. O Colégio Luso – Internacional do Porto, que é frequentado por crianças e jovens, dos quatro aos dezoito anos, tem vindo a apostar numa mudança estratégica no sentido de preparar o futuro, num mundo cheio de promessas e de desafios. Para isso concentra-se numa mudança a nível do contexto, capacidade e diálogo escolar, que passa pela compreensão da partilha de valores fundamentais e uma actuação que permita reflecti-los e reforçá-los, reconhecendo capacidades e competências para estabelecer objectivos e planear estratégias para prosseguir um ensino e aprendizagem de qualidade, ao mesmo tempo que valoriza o diálogo para poder compreender as necessidades, desejos e sonhos de todos os que integram a comunidade escolar. Dado que vivemos num mundo globalizado, em que o Inglês assume preponderância a nível internacional, visto que é a língua mais usada na tecnologia, nos negócios, nas finan- ças e na música, a adopção da língua inglesa como língua principal constitui um forte factor de diferenciação e uma enorme vantagem competitiva na formação dos alunos do CLIP. Para além disso, e uma vez que é frequentado por estudantes de várias nacionalidades, estão a formar pessoas multiculturais, de mente aberta à diversidade, verdadeiros cidadãos do mundo. O CLIP, cujo currículo é globalmente estruturado sobre os programas do Reino Unido, pertence ao restrito grupo dos Cambridge International Examinations Board Fellowship Centers, e os seus alunos são examinados pela Universidade de Cambridge, através do departamento de exames CIE – Cambridge General Certificate of Secondary no final do 10º Ano, e no 11º e 12º Anos preparam-se para os exames do AICE (Advanced International Certificate of Education) da mesma Universidade. Podem candidatar-se a seis universidades inglesas bem como a universidades portuguesas, uma vez que lhes é dada a equivalência necessária para o fazerem. O horário escolar do Middle School e Upper School foi reestruturado no início do presente ano lectivo, tendo os períodos escolares passado para unidades de 60 minutos, com 6 períodos diários. Todos os alunos são obrigados a usar o uniforme do colégio. Sexualidade No âmbito do programa “Educação para a Saúde” recebemos, na nossa escola, no dia 6 de Junho, as enfermeiras Sameiro Jorge e Fátima Araújo, do Centro de Saúde de Vila Nova de Famalicão. Nesta sessão foi abordado o tema “Sexualidade e Afectividade” que, como sabemos, desperta interesse e curiosidade. Foi importante para esclarecer algumas dúvidas. Foram abordadas várias temáticas, desde o seu significado, a sua prática, [ 14 ] os métodos contraceptivos, as infecções sexualmente transmissíveis existentes, os meios de contágio, assim como os métodos de barreira. Foi uma sessão interessante e dinâmica e, apesar dos jovens pensarem que já conhecem tudo acerca deste tema e do que o rodeia, existem sempre pormenores que se aprendem, como foi o caso. Ângela Monteiro, ASC7 Alunos e professoras foram recebidos pela professora responsável da visita, Miss Guedes, que dividiu as turmas em grupos, cada um deles acompanhado por alunos do colégio, que lhes fizeram uma visita guiada pelas instalações, levando-os a assistir a algumas das aulas que estavam a decorrer, todas elas em Inglês. Apenas as disciplinas de línguas são ministradas na língua que é leccionada. No fim da visita, os alunos ficaram a conhecer o bar do colégio e as professoras agradeceram o acolhimento que lhes foi dado, quer pelos professores quer pelos alunos acompanhantes. Antes do regresso, aproveitaram para tirar uma fotografia para poder relembrar o momento. Foi uma visita extremamente agradável que pensamos valer a pena repetir. Augusta Salgado e Paula Pereira Estivemos na RTP c o m E n e r g i a s R e n ov á v e is 3 Os alunos da turma de Energias Renováveis, ER3, acompanhados pela professora Augusta Salgado, a convite da RTP, foram aos estúdios de Vila Nova de Gaia assistir ao programa televisivo “Praça da Alegria”. À chegada, o grupo foi recebido pela Relações Públicas da RTP, sendo encaminhado para o estúdio das gravações onde, depois de assistirem à actuação de um grupo musical, os alunos se instalaram e tiveram oportunidade de assistir em directo à gravação e transmissão deste programa. O programa foi interessante e diversificado, tendo o grupo tido possibilidade de assistir às entrevistas realizadas a várias personalidades, à actuação de um grupo de música tradicional portuguesa e a outras actividades. Os alunos tiveram, assim, a oportunidade de perceber melhor o funcionamento de uma estação de televisão e da gravação em directo dos seus programas, do papel do produtor e dos Camera Men, com o tempo controlado ao segundo, podendo contactar pessoalmente com os apresentadores do programa, Jorge Gabriel e Sónia Araújo, com quem, no final do programa, o grupo pôde tirar fotografias. Foi uma actividade muito apreciada por todos. Augusta Salgado e Mec a tró n i ca A u to móv e l 1 Conhecer a caixinha mágica que mudou o mundo é uma curiosidade. E, por isso, lá fomos conhecer a magia que é feita para chegar tudo bonito às nossas casas. Equipamentos, limpeza, maquilhagem, roupa, cenários, câmaras, luzes - constituiu o tema da primeira fase da visita. Seguiu-se o processo da composição e emissão da comunicação televisiva: a régie, canais de difusão, a realização e emissão de exteriores... Também a mecânica de precisão mereceu uma atenção especial, dada a especificidade do curso de Mecatrónica Automóvel que a turma frequenta. Ao longo da sessão, o guia foi salientando algumas qualidades que são importantes nos profissionais da televisão (como, se calhar, em todas as outras…): conhecimento, atenção, rigor, dedicação, disponibilidade, cooperação, espírito de equipa, profissionalismo e formação e actualização permanentes. Na parte final, alunos e professores assistiram à emissão do programa Praça da Alegria. Lá em casa não aparecemos na caixinha mágica, mas aprendemos alguns truques! Obrigado, Sr. Eng. David Guimarães! J. Meneses [ 15 ] Em Foco Teatro é Muito Frei Luí s de S o u sa Fe l i zm e n t e H á L u a r As turmas do 11º ano realizaram uma visita de estudo ao Teatro Sá da Bandeira, no Porto, para assistirem à representação da peça “Frei Luís de Sousa”. Esta actividade surge como motivação para o estudo da obra com o mesmo nome, da autoria de um dos maiores vultos da nossa literatura: Almeida Garrett. Este espectáculo chegou ao palco pela mão da companhia de teatro Actus. Esta peça garrettiana, uma das mais emblemáticas peças da dramaturgia portuguesa, traz ao palco a fatalidade de uma família, onde os sucessivos presságios vão anunciando um desfecho trágico, impossível de escapar. À semelhança da crença do regresso de D. Sebastião, há presságios que anunciam a possibilidade do regresso de outro desaparecido na batalha de Alcácer Quibir: D. João de Portugal; um regresso que transformará o amor em crime, a pureza em vergonha e a dignidade em desonra. Os objectivos principais desta visita passaram, essencialmente, por proporcionar aos alunos o contacto directo com a arte dramática e motivá-los para o estudo da obra. Foi mais uma aposta do grupo de português na formação de novos públicos de teatro. As turmas de 12º ano dos cursos de Animação Sociocultural, ASC7, Energias Renováveis, ER3, e Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, HSTA5 realizaram uma visita de estudo ao Auditório de Espinho, para assistir à peça “Felizmente há luar”, interpretada pelo grupo de teatro “Casa dos Afectos”. Remetendo para um contexto do século XIX, a peça retrata o clima de instabilidade vivido e a marcante hierarquização das classes em Portugal. É constituída por dois actos, ambos introduzidos pela mesma personagem, o representante do povo – Manuel – que procura encarnar a miséria das classes desfavorecidas da época. Como representantes do poder, temos três governantes do reino: D. Miguel, o Marechal Beresford e Principal Sousa. Estes últimos, mais preocupados em travar uma conspiração do que em salvar a vida de um inocente, além de representarem, como foi dito, as classes mais abastadas, também representam a mediocridade e a corrupção. É de salientar a personagem de Matilde de Melo, que denuncia os males da sociedade. Trata-se, de facto, da voz mais dramática da peça, e a única com coragem suficiente para enfrentar os governadores, coragem que lhe vem da grande injustiça que é a condenação do general Gomes Freire D’ Andrade, seu marido. O programa de Português contempla o estudo de textos dramáticos, mas a sua abordagem só é totalmente conseguida após o contacto com esses textos num palco, ou seja, no teatro. Foi com este objectivo que o grupo de português realizou, uma vez mais, esta visita de estudo e também porque acredita que esta é uma das estratégias que mais estimula os alunos dado o carácter motivador que constitui a saída do espaço escolar. Carla Carvalho e Amélia Ferreira Grupo de Português Memo ri a l do C on v e n t o As turmas de 12º ano dos cursos de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, HSTA5, Energias Renováveis, ER3, e Animação Sociocultural, ASC7 realizaram uma visita de estudo ao Auditório de Espinho para assistirem à representação da peça “Memorial do Convento”, com encenação de João Nuno Esteves. Esta peça surge como uma adaptação teatral da obra “Memorial do Convento”, de José Saramago: ansiando por um filho que tarda, o rei D. João V é avisado por frei António de S. José: “Mande V. Majestade fazer um convento de franciscanos em Mafra e Deus vos dará descendência”. O desejo real desencadeará uma epopeia de homens, um esforço hercúleo de milhares de trabalhadores arregimentados em todo o país, de arquitectos, engenheiros e materiais vindos do estrangeiro e pagos a peso de ouro do Brasil, esgotando-o. Unidos por um amor natural, Blimunda e Baltasar reúnem-se a Bartolomeu [ 16 ] de Gusmão e ao seu sonho de voar. A passarola, máquina voadora, misto de barco e de pássaro, nasce do saber científico de Bartolomeu, da força de trabalho de Baltasar e dos poderes de Blimunda, recolhendo as vontades humanas (as “nuvens fechadas”), que alimentarão a máquina e a farão voar. Sobre as obras do Convento de Mafra terá passado o Espírito Santo, dizem os padres e acredita o povo. Voar, nesse tempo, não sendo obra de Deus, só poderia sê-lo do demónio, e assim se anuncia o fim trágico das três personagens maravilhosas. Visitas de estudo como esta são, sem dúvida, um complemento à formação dos alunos, promovendo uma aprendizagem fora do espaço escolar, mas privilegiando, sempre, a sua ligação com os programas e a sua utilidade para o enriquecimento dos conteúdos estudados. Grupo de Português Mais Divertido O R a p a z d e Br o n ze Os alunos do décimo ano, dos cursos de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, HSTA6, Energias Renováveis, ER5, e Mecatrónica Automóvel, MA2, acompanhados pelas professoras Amélia Ferreira, Augusta Salgado e Carla Carvalho, foram ao Instituto Português da Juventude, em Braga assistir à peça de teatro “O Rapaz de Bronze” baseada na obra homónima de Sophia de Mello Breyner Andresen. Esta iniciativa teve como objectivo criar nos alunos o hábito de assistir a eventos culturais, apreciar a transposição para o teatro de uma obra emblemática desta autora, compreender a especificidade da representação teatral, desenvolver a capacidade de observação, interpretação e espírito crítico, promovendo as relações interpessoais e o convívio entre alunos e professores. Esta peça vai levar-nos a um lugar de sonho, um pequeno jardim rodeado de árvores altíssimas que o cobriam com os seus ramos e onde, no meio, havia um lago redondo sempre cheio de folhas. No centro do lago havia uma ilha muito pequena feita de pedregulhos onde cresciam fetos, e no centro da ilha estava uma estátua que era um rapaz feito de bronze. Era um lugar mágico onde, à noite tudo ganha vida e a estátua salta do seu pedestal, atravessa o lago e conversa com as flores. O Gladíolo, que gosta de festas, indignado por não ser colhido pela dona da casa decide organizar a sua própria festa, depois de obter autorização do rapaz de bronze – a estátua – o rei do jardim. O Cravo, a Begónia, a Orquídea e a Rosa ganham vida num local em que as borboletas e os pássaros são tão humanos como o Jardineiro e a dona da casa. Também a filha do jardineiro, Florinda, o pode ouvir, sendo escolhida para alegrar mais ainda a festa das flores. É a descoberta dos mistérios da noite e do crescimento. “As coisas extraordinárias e as coisas fantásticas também são verdadeiras, porque há um país que é a noite e um país que é o dia”, explica o rapaz estátua. “Como o mundo é maravilhoso!”, responde a menina. O Rapaz de Bronze retrata um jardim no qual as flores têm vida própria quando anoitece. Todas elas, apesar de diferentes, desempenham um papel próprio e único. Esta aceitação e tolerância da diferença e da individualidade são, sem dúvida, a mensagem principal na realização deste espectáculo. Os alunos tiveram, assim, a oportunidade de melhor compreender esta obra e de fazer uma leitura diferente e mais entusiástica do que aquela que fariam na sala de aula. Augusta Salgado Te a t r o I n t e r a c t i v o e m I ng lê s À semelhança do que se tem verificado nos anos anteriores, algumas turmas da CIOR foram assistir a uma peça de teatro interactivo em Inglês, no auditório do Centro Paroquial de Mafamude, Vila Nova de Gaia. Desta vez foram as turmas de Energias Renováveis, ER3, Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, HSTA5 e HSTA6, Animação Sociocultural, ASC7 e ASC9, e Mecatrónica Automóvel, MA2 que tiveram a oportunidade de ver a peça de teatro “The World at War”. Esta peça, inspirada no romance “The War of the Worlds” (A guerra dos mundos), da autoria de H.G. Wells, publicado em 1897 na Pearson’s Magazine, e na versão radiofónica adaptada por Orsen Welles em 1938, tinha como tema a invasão do nosso planeta por seres extra terrestres e a reacção da população da Terra perante aquilo que não conhece nem compreende. O objectivo desta actividade foi sensibilizar os alunos para o estudo da língua inglesa, dando-lhes a oportunidade de contactar com nativos da língua e de, ao mesmo tempo, ter uma participação activa na peça, uma vez que se tratava de teatro interactivo. Foi, portanto, uma aula viva, em que os alunos praticaram a compreensão e produção oral da língua inglesa de mãos dadas com o entretenimento. Todos se divertiram imenso durante a apresentação da peça, não só com a prestação dos actores do teatro mas também com a engraçada participação dos alunos das escolas presentes, dois deles da nossa escola. Augusta Salgado [ 17 ] Em Foco A Importância da Energia Como vem sendo hábito, participámos no Programa Viver com Energia, realizado pela Fundação de Serralves. Este programa é constituído por tês fases, distribuídas pelos três períodos lectivos. Com estas participações, os alunos, das diferentes turmas do 11º ano, tiveram a possibilidade de abordar a temática da energia numa vertente prática, recorrendo a trabalho laboratorial e experimental. Durante as sessões, através do trabalho experimental, da experimentação de protótipos e da interacção monitoralunos, os alunos complementaram e reforçam os conhecimentos adquiridos em sala de aula sobre os temas OxidaçãoRedução e Electroquímica, abordados nos módulos seis e sete. Bem como ficaram mais sensibilizados para a importância que as energias renováveis assumem actualmente. Para além das actividades nas oficinas de Serralves, foi também possível visitar a exposição patente no museu de arte moderna da fundação, bem como conhecer a casa da fundação e os seus jardins. Participaram nesta actividade as turmas de Instalações Eléctricas, IE12; Electrónica Automação e Comando, EL17; Mecatrónica Automóvel, MA1, e Energias Renováveis, ER4. Carla Oliveira Cup&Saucer No dia 4 de Abril, a turma de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, HSTA5, visitou a empresa Cup&Saucer, em Vila Nova de Famalicão. A visita teve como objectivos a aplicação dos conceitos referentes ao Estudo e Organização do Trabalho desenvolvidos em contexto de sala de aula, através da observação do contexto de trabalho de uma organização, nomeadamente. A visita começou com uma breve contextualização da empresa, seguida de uma visita guiada pelo processo de produção das chávenas, desde a modelação da pasta de porcelana, até à fase de decoração e embalagem. Nilza Jardim [ 18 ] A CIOR na V Edição da Regata Solar do Visionarium A Escola Profissional CIOR marcou mais uma vez presença, com alunos do 10º e 11º anos, do Curso de Energias Renováveis, na Regata Solar do Visionarium, que teve a sua quinta edição no dia 28 de Maio, véspera da comemoração do Dia Nacional da Energia. Estiveram presentes vinte e cinco equipas de várias escolas da zona norte do país, com modelos de barcos movidos a energia solar. Oito equipas das turmas de Energias Renováveis, ER4 e ER5, acompanhadas pelo professor Manuel Vieira lutaram por colocar os seus barcos nos lugares do pódio. Estas dividiram as vitórias nas quatro mangas que compuseram a final da prova com o barco da equipa Mj’s do Instituto de Promoção Social da Bairrada, que viria a conquistar o 1º lugar. De referir que o barco vencedor estava equipado com um painel fotovoltaico desenvolvido expressamente para este tipo de provas e foi importado da Austrália. Nos lugares seguintes e depois de uma luta intensa classificaram-se as equipas Team Corsa, Caravela, Sagres e Pérola Negra, todas da nossa Escola. Na categoria Design e Construção, a vitória foi para a equipa Nemo, que esteve absolutamente brilhante na sua prova de estreia. A jovem equipa, constituída por alunos da turma ER5, atraiu as atenções e acabou por colorir da melhor forma a nossa participação na regata. O testemunho foi passado da melhor forma aos recém chegados às regatas e a alegria estava patente nos nossos alunos. Os alunos e a nossa Escola estão mais uma vez de parabéns, sobretudo depois de receberem elogios relativamente à perfeição construtiva dos modelos. Não ficaremos por aqui e prometemos estar lá de novo no próximo ano para lutar novamente pelo pódio. Manuel Vieira Projecto FIP Por à prova capacidades que não adivinhávamos ou testar novos desafios e ao mesmo tempo adquirir novas competências em áreas essenciais ao nosso desenvolvimento é o que desde já se pode concluir da nossa participação no prémio FIP. O projecto final, baseado na construção de um protótipo experimental para a recolha de crude ou óleos pesados nas zonas aquáticas costeiras com actividade biológica sensível, já foi entregue e a nossa “Barca da Vida” vai tomando forma após algumas horas de trabalho extra-curricular com pesquisas, ensaios, esboços e montagem das peças de um puzzle que esperamos mostrar a toda a comunidade pronta e a funcionar numa exposição colectiva de trabalhos desenvolvidos pelas várias escolas de todo o país, na Exponor, em Setembro, no âmbito do tema Biologia - Ciências da Terra e da Vida. Apesar da dificuldade inicial em mobilizar vontades e conciliar espaços e tempo extra-aula o projecto teve como resultado a criação de um grupo de trabalho interessado e com vontade de chegar ao fim. Quando olhamos para trás nem damos conta dos obstáculos vencidos e do conhecimento acrescentado que numa dinâmica crescente irá promover o sucesso dos alunos envolvidos quer de uma forma directa quer de forma indirecta. Numa escola inclusiva foi gratificante observar que alguns alunos, de quem pouco se esperava, contribuíram de forma válida para a consecução do projecto. Os resultados finais obtidos, com o projecto e elaboração do protótipo, são encorajadores e as expectativas quanto à eficácia do seu funcionamento que de início seriam duvidosas surpreendem os alunos reforçando a sua auto-estima e confiança no saber fazer. [ 19 ] Nome de Código: FMI O ano de 2011 ainda vai a meio e Portugal aguarda, expectante, pelo futuro e pelas implicações que a queda do Governo e o anunciado recurso à ajuda externa, personificada pelo FMI - talvez a sigla mais famosa dos últimos tempos - trarão para o país. Com certeza, os nossos alunos não o sabiam, mas a verdade é que esta é já a terceira vez que o Fundo Monetário Internacional intervém na estabilização da economia do país e, consequentemente, nas políticas económicas e sociais a adoptar por Portugal, enquanto este se encontrar refém desta (e outras) organização credora. Na realidade, o dizer popular “quem vai governar Portugal será o FMI e não os nossos políticos”, parece não ser assim tão descabida. Felizmente, e embora a situação actual se apresente mais preocupante, temos já alguma base de comparação com as outras duas intervenções externas em Portugal no séc. XX, ao que se aliarmos as informações provenientes das recentes ajudas dadas à Grécia e à Irlanda, nos permite inferir, de alguma forma, o verdadeiro impacte que esta última entrada no nosso país poderá ter. A primeira vez que o FMI esteve no nosso país foi em 1977. A segunda apenas 6 anos mais tarde, em 1983. Em ambos os casos, Ramalho Eanes era o Presidente da República Portuguesa. Em entrevistas ao Jornal de Notícias e à Agência Lusa, Ramalho Eanes, embora admitindo que o FMI desempenhou em Portugal um papel fundamental, referiu que “Não me agradaria que Portugal tivesse de recorrer novamente ao FMI”. Segundo o ex-Presidente e actual Conselheiro de Estado, caso esse pedido de intervenção viesse a acontecer, “demonstraria uma vez mais que não fomos capazes de resolver os nossos problemas, o que é preocupante até numa perspectiva de dignidade nacional”, relativizando, no entanto, os medos face a uma eventual intervenção do fundo em Portugal, na actualidade. “Tem-se dramatizado muito a vinda do Fundo. Eu creio que o Fundo e a União Europeia, se viessem, viriam sem que isso significasse uma regressão e sem que representasse um [ 20 ] agravamento significativo das condições do país” Já Teresa Ter-Minassian, a economista italiana que liderou, em 1983, a equipa do FMI no país, referiu ao Expresso que considera que Portugal conquistou enormes progressos nas condições de vida e no reforço das instituições económicas e fiscais. Segundo a notícia, a especialista, quase 30 anos depois, defende que Portugal enfrenta ainda desafios importantes no reforço das suas políticas públicas para assegurar a sustentabilidade fiscal e melhorar a sua taxa de câmbio real, através da moderação de custos e de melhorias de produtividade. “Portugal enfrenta um problema de falta de poupança que tem de ser corrigido, o que passa por aumentos de produtividade e por moderação salarial”, defendeu a economista. Teresa Ter-Minassian sublinhou ainda que é fundamental agora cortar na massa salarial e aumentar os impostos para equilibrar as finanças públicas. “Em 1983 o programa do FMI deixou nos portugueses recordações duradouras, graças às medidas duras, como o aumento nos preços dos bens que o Estado subsidiava, o congelamento do investimento estatal, ou aumentos na função pública abaixo da inflação, que foi de 29,3% em 1984”, disse. Admite ainda que, em 1983, Portugal era muito mais pobre, com uma estrutura económica e social menos desenvolvida, “fazendo aumentar os custos sociais dos ajustamentos” e a dificuldade de os fazer. E o povo? Como se recorda ele destas intervenções? Numa reportagem da TVI24 foram recolhidos alguns testemunhos. No geral, todos se recordam que faltou gasolina, leite e açúcar, tirou-se o subsídio de Natal, congelaram-se salários, não se podia levantar dinheiro, as importações ficaram limitadas. Idalina Lopes, de 65 anos, testemunhou que, da primeira vez, “não havia gasolina, nuns dias iam abastecer os carros com matrícula ímpar, noutros abasteciam os carros com matrícula par”. Já da segunda vez, e como tinha comprado casa na altura, foi mais difícil. “Tive de pedir dinheiro emprestado para comprar os móveis”. As idas às compras também mudaram, uma vez que cortaram nas importações: “O açúcar acabou. Tive que pedir emprestado a uma amiga da padaria durante muito tempo.” Trabalhando na área da contabilidade, Idalina não viu o seu salário cortado, mas conta que “não se podia levantar dinheiro”. “Não havia tanto poder de compra nem se ganhava muito, por isso não sentimos assim tanto”, acrescentou. Desta vez, à terceira, antevê mais problemas: “As pessoas habituaram-se aos luxos e a ter férias sempre. Agora gastam e não poupam, enquanto nós na década de 80 tínhamos sempre um pé-de-meia.” Já António Mão de Ferro, 64 anos, tem uma visão mais optimista da entrada do FMI em Portugal. “Se for como em 1983 não será nenhum drama. Espero que seja uma situação passageira, em que será necessária uma contenção nas despesas, mas não me parece que seja o fim do mundo”. Na altura, era técnico superior do Instituto do Emprego e Formação Profissional, estava casado, com dois filhos. “Fiquei sem subsídio de Natal, algo como os 100 euros actuais, mas não foi nenhum papão”. Tendo uma “gestão mais rigorosa do dinheiro”, António constata que “as pessoas não estavam tão endividadas como agora” e que, por isso, ”não houve grandes carências”. Mário Melo, 60 anos, já era professor quando o FMI chegou. “Cortaram-me um terço do subsídio de Natal e o resto foi transformado em certificados de aforro que ficaram cativos durante três meses, mas isto só para os escalões mais altos”. Mário sublinha ainda que houve falta de leite e que os salários e as progressões nas carreiras foram congelados. João Raposo, médico, também perdeu o subsídio de Natal e esteve quatro anos sem qualquer aumento no salário. “Já era casado, éramos os dois médicos, e tive de esperar mais dois ou três anos para comprar casa e carro”. L i v r e - Tr â n s i t o Ciencipépia Como será agora? Será que estaremos de facto demasiado preocupados e nem iremos sentir penosamente a intervenção do Fundo como pareceu suceder nas duas anteriores intervenções ou, por outro lado, o consumismo desmesurado instalado na nossa sociedade aliado a uma falta de competitividade, e mão-de-obra qualificada das nossas empresas falarão mais alto? A solução passa de facto por uma operação de intervenção que contempla a famosa sigla FMI, embora não com o significado que tão bem conhecemos. Portugal precisa, mais do que nunca implementar uma política de inovação e desenvolvimento e apostar forte no investimento da (re)educação dos jovens e da população activa. FMI enquanto sigla para Formar Melhores Indivíduos, não apenas nas componentes técnicas e no saber-fazer mas também ao nível da ambição, do empreendedorismo e das atitudes e valores, é a política do futuro pela qual o nosso país necessita de enveredar. Se é verdade que, esperançosamente, o programa internacional de resgate financeiro ao nosso país pode resolver as dívidas prementes do nosso país ao estrangeiro, não será menos verdade que uma aposta contínua na qualificação dos nossos recursos humanos garantirá o futuro. Um futuro que se quer mais risonho e mais sustentável. Este ano a nossa escola celebrou 20 anos de existência. É a prova viva de que, com persistência, perseverança, ambição e sentido de responsabilidade social podemos alcançar grandes feitos, procurando atingir a máxima excelência quanto possível. Procurando desde sempre dotar os nossos alunos das melhores competências profissionais e sociais, a nossa escola tem sido um estandarte da requalificação dos recursos humanos de uma região que luta para alcançar a prosperidade de outrora. Acreditamos que só desta forma conseguiremos criar as bases para um Portugal capaz, autónomo, empreendedor. É isto que pedimos aos nossos alunos e fazemo-lo apenas porque acreditamos… melhor, sabemos do que são capazes. Arcélio Sampaio Fu k u s h i m a - A L i çã o J a p on e s a Vivemos num mundo cada vez mais sedento de energia. Com a população mundial a crescer de forma exponencial relativamente aos recursos existentes, o Homem tem procurado, desde sempre, formas de produção energética que consigam ser mais do que um complemento aos combustíveis fósseis e se assumam como uma verdadeira alternativa. É neste cenário que se enquadra a energia nuclear. No entanto, há quem defenda que estamos perante uma faca de dois gumes. A apoiar esta teoria estão os acidentes de Three Miles Island, nos Estado Unidos, Chernobyl, na Ucrânia e, mais recentemente, Fukushima, no Japão, ao que se aliam as toneladas de refluxos tóxicos provenientes da geração energética nos reactores nucleares. Por outro lado, há quem veja na energia nuclear uma alternativa muito válida, uma fonte quase infindável de energia e que os problemas de segurança relativos à sua produção tenderão a desaparecer com a evolução tecnológica dos processos e dos materiais. A produção de energia nuclear consiste na divisão de um átomo, usando materiais altamente radioactivos, como o urânio. A energia nuclear provém assim da fissão ou cisão nuclear do urânio, do plutónio ou do tório. Esta energia pode, ainda, ser gerada através da fusão nuclear do hidrogénio, algo que ainda não conseguimos fazer em segurança e com grandes quantidades, pois não temos a tecnologia para tal. Seria como tentar aprisionar o Sol numa caixa. A energia é libertada do núcleo dos átomos quando estes, através de processos artificiais, são levados para condições instáveis. Como fonte térmica de energia primária, o nuclear foi estudado para aplicação na propulsão de navios militares e comerciais, produção de vapor industrial, aquecimento ambiental e dessalini- zação da água do mar. Apesar da polémica que se gera à volta do nuclear, cerca de 18% das necessidades mundiais de electricidade são satisfeitas por esta via. Então onde reside afinal o problema em apostar, definitivamente, neste tipo de energia? Os núcleos formados por cisão nuclear não são, geralmente, estáveis e desintegram-se com emissão de radiação muito energética, o que levanta sérios problemas de segurança num reactor nuclear. Chernobyl e Fukushima são exemplos perfeitos do que sucede quando o reactor não consegue suportar a quantidade de energia emitida ou quando os protocolos de segurança falham. Fukushima levantou ainda um outro problema. De que forma podem as centrais nucleares resistir e aguentar perante uma catástrofe natural de grandes dimensões? De igual forma, como referido, os resíduos radioactivos também devem ser bem guardados, pois só se tornam inócuos passados milhares de anos, constituindo, em caso de fuga acidental ou por acidente, uma das maiores preocupações ambientais. Mais um dilema para o Homem resolver, sabendo que, atendendo a opções realizadas no passado, quando as necessidades energéticas assim realmente o exigirem, dificilmente a aposta nesta alternativa será descartada. A ver vamos se o saberemos realizar em segurança e com ponderação. Arcélio Sampaio [ 21 ] Livre-Trânsito Smart Grids O tempo da energia barata já lá vai e passados uns tantos choques petrolíferos e umas quantas ameaças de instabilidade nas zonas consideradas geo-estratégicas, devido ao petróleo, parece que finalmente se “acordou” para outros conceitos de racionalização de energia e de mobilidade. Vem isto a propósito das smart grids e das cidades com gestão inteligente integrada associadas à mobilidade eléctrica. A experiência piloto decorre na cidade de Évora e pretende servir de experiência em pequena escala a maiores desenvolvimentos no campo da racionalização inteligente de energia. A EDP possui já uma rede de parceiros associada a este conceito, que embora tenha origem nos Estados Unidos, tenta em Portugal novos caminhos que no parecer de especialistas parecem promissores embora com muito trabalho pela frente. As Smart Grids, a desenvolver de uma forma gradual e consistente, pretendem, antes de mais, ser a chave para vencer os desafios colocados pelo crescimento das renováveis, o aumento da eficiência energética e a integração do veículo eléctrico. A integração destes factores, garantindo a qualidade da energia fornecida ao cliente final e melhorando os serviços prestados ao cidadão comum é uma das grandes apostas do projecto. A inteligência da rede actual situa-se ao nível da alta e da média tensão e o novo desafio será aproximar a inteligência da rede do cliente final permitindo-lhe em tempo real tipificar os seus consumos e através de indicadores, harmonizá-los tendo em conta padrões de [ 22 ] eficiência. A gestão da rede assenta como não podia deixar de ser numa poderosa rede de troca de dados entre o distribuidor e os consumidores finais que poderão integrar os seus sistemas de microgeração e a informação relativa às cargas dos seus veículos eléctricos num período de tarifário mais acessível. Ao conceito de microprodução poderá associar-se o conceito de microarmazenamento ao poder-se descarregar na rede a energia armazenada no seu veículo eléctrico com tarifários cuidadosamente ajustados às necessidades da rede eléctrica. Pode avaliar-se assim a importância da infraestrutura de comunicações e das tecnologias de análise de dados associadas, envolvidas num projecto desta natureza. Os clientes poderão nivelar os seus consumos, inclusive através de aparelhos que desliguem consumos não prioritários (deslastradores) ou que impeçam a ligação em simultâneo de, por exemplo, máquinas de ar condicionado permitindo assim reduzir os consumos de energia de ponta e consequentemente a factura mensal de energia. Por outro lado poderá, graças às novas tecnologias, receber vários avisos em tempo real através de: Alertas (SMS, e-mail, Webportal); Dispositivos com display informativo; Indicadores de tarifas; Software interactivo (PC, Smartphone). A experiência na cidade de Évora funcionará como um todo e por isso estão a racionalizar-se os consumos energéticos na rede pública de iluminação com a substituição das antigas armaduras equipadas com lâmpadas de descarga por aparelhos de iluminação equipados com Leds e reguladores de fluxo luminoso sem esquecer o cuidado muito especial nos locais históricos onde há necessidade de adequar a luz e a sua cor. O futuro está à nossa porta e não tardará muito em termos à nossa disposição em nossa própria casa as tecnologias, em fase experimental, da cidade de Évora. Manuel Vieira Fonte: EDP distribuição Como Preparar Última Parte um Carro de Competição De prego a fundo… O regresso Tal como referimos na passada edição do Leituras, desta vez vamos abordar o alinhamento de viaturas de competição. O alinhamento de uma viatura consiste na regulação de três parâmetros: o camber, o caster e a convergência. Camber É o ângulo entre uma linha vertical e a roda, olhando o veículo de frente. É negativo quando a parte de cima da roda se inclina para dentro e positivo quando esta se inclina para fora. A regulação do camber é importantíssima num carro de competição, pois afecta, de forma drástica, a aderência, nas curvas, da viatura. Quando um carro curva, o “trabalhar” da suspensão faz com que as rodas sujeitas a maior carga (as do lado contrário à curva) se inclinem para uma posição de camber positivo, o que faz com que apenas a parte de fora do piso do pneu esteja em contacto com o solo, diminuindo a sua superfície de atrito e, consequentemente, a aderência. Assim, ao alinharmos um carro de competição, devemos ter sempre camber negativo, de modo a que as rodas sujeitas a maior carga durante as curvas, ao inclinar-se, promovam o contacto da maior área possível do piso do pneu com o solo. A única forma de se encontrar o ângulo certo é testar, na estrada, vários valores, registandose as sensações transmitidas pelo condutor relativamente ao comportamento do carro. Os tempos registados ao percorrer o mesmo trajecto, a temperatura e a pressão dos pneus deverão ser iguais aos dados definidos pelo fabricante dos pneus. Caster É o ângulo entre uma linha vertical que passa pelo centro da roda e a linha do eixo de direcção, observando o veículo de lado. Este é positivo quando a parte inferior da linha do eixo de direcção inclina para a frente da linha vertical e negativo quando inclina para trás da linha vertical. O caster de qualquer veículo deverá ser nulo ou positivo, uma vez que quanto mais à frente for a roda, melhor será a estabilidade do carro em linha recta, assim como a precisão da direcção. Assim sendo, é fácil perceber que o caster de um veículo de competição será sempre positivo, mas há que ter em consideração que quanto maior for o ângulo, maior será a carga a que ficam sujeitos todos os componentes do sistema de direcção e, consequentemente, esta ficará “mais pesada” ao manusear, pelo que só testando no terreno é que é possível chegar a uma solução ideal. Convergência É o ângulo entre uma linha vertical e a linha que passa pelo centro das rodas, observando o veículo de cima, sendo positivo quando a sua parte de cima inclina para dentro e negativo quando inclina para fora. A convergência influencia três parâmetros: desgaste dos pneus, estabilidade em linha recta e o tempo de mudança de direcção. A convergência a zero promove o mínimo desgaste possível dos pneus, mas a estabilidade em linha recta e o tempo de mudança de direcção não são os ideais. Convergência positiva, aumenta o desgaste do pneu no lado de dentro e melhora a estabilidade em linha recta, mas a mudança de direcção torna-se mais lenta. Convergência negativa, aumenta o desgaste dos pneus no lado de fora e torna a mudança de direcção mais rápida, mas piora a estabilidade em linha recta. Tal como acontece com os outros parâmetros de afinação, o único modo de conseguir encontrar uma solução ideal de compromisso, é testando no terreno. Como fazer? O modo mais simples de efectuar estas afinações é com o auxílio das máquinas de alinhamento de direcção, que possuem sensores que enviam informações a sistemas computorizados, simplificando bastante a tarefa de quem procede ao alinhamento da viatura. Porém, ao testar possíveis soluções, no terreno, torna-se impossível utilizar estas máquinas, pelo que se usam equipamentos mais “artesanais” que ajudam a efectuar estas afinações, tais como réguas de camber, níveis e “fio de pesca”. Assim, é prática comum os preparadores começarem por encontrar uma solução ideal no terreno usando o equipamento “artesanal”, levando depois o carro a uma máquina e registando finalmente os valores de camber, caster e convergência para futuros alinhamentos. Até Breve! Pedro Silva [ 23 ] Livre-Trânsito 2011 Ano Europeu do Voluntariado No dia 27 de Novembro de 2009, o Conselho da União Europeia declarou oficialmente 2011 como o Ano Europeu das Actividades Voluntárias que Promovam uma Cidadania Activa (Ano Europeu do Voluntariado - 2011). Neste âmbito, a Comissão Europeia lançou o Ano Europeu do Voluntariado em 2011, com o slogan «Sê voluntário! Faz a diferença», e com os seguintes quatro objectivos principais: •Reduzir os obstáculos ao voluntariado na União Europeia. •Dar meios às organizações de voluntários e melhorar a qualidade do voluntariado. •Recompensar e reconhecer o trabalho voluntário. •Sensibilizar as pessoas para o valor e a importância do voluntariado. Para saber mais visite: •Site oficial do Ano Europeu do Voluntariado: http://europa.eu/ volunteering •Site nacional do Ano Europeu do Voluntariado: http://aev2011.eu Carla Saldanha Curiosidades aqueles que acediam à rede de modo controlado. Os investigadores sugerem que a Internet pode contribuir para desenvolver patologias de indivíduos que não teriam qualquer problema de saúde mental. O estudo pode ajudar a prevenir doenças mentais nos jovens, em particular nos que vivem em países desenvolvidos. Jovens viciados em Internet sofrem mais de depressão Os adolescentes viciados em Internet têm mais do dobro de hipóteses de sofrerem depressão do que aqueles que estão on-line de um modo mais controlado, revela um estudo publicado no Archives of Pedriatic and Adolescent Medicine. Segundo a investigação, 1041 jovens de Guangzhou, entre os 13 e os 18 anos de idade, no sudeste da China, responderam a um questionário para identificar se utilizavam a Internet de um modo patológico e se sofriam ansiedade e depressão. A maioria dos adolescentes (mais de 940) utilizava a rede correctamente. Porém, 62 foram classificados como internautas moderadamente patológicos e 2 como “severamente patológicos”. Nove meses após o questionário, a condição dos jovens voltou a ser avaliada e os cientistas descobriram que os estudantes que usavam a Internet de modo descontrolado ou irracional tinham uma propensão duas vezes e meia maior de desenvolver uma depressão do que [ 24 ] 16 % dos adolescentes são vítimas de abuso emocional Abusos emocionais são mais referidos dos 15 aos 19 anos. Um trabalho de investigação promovido pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), que avaliou mais de 7000 adolescentes com idades entre os 15 e os 19 anos, de escolas públicas de todo o país, revela que 16% dos jovens confessam-se vítimas de abuso emocional e 13% de abuso físico. O estudo teve como objectivo estimar a prevalência de jovens envolvidos em violência (participando em lutas e sendo vítimas de violência física, psicológica ou sexual). Para isso, foram inquiridos alunos de 16 escolas públicas das capitais de distrito portuguesas, através de um questionário anónimo. Os resultados permitiram concluir que os abusos emocionais são o tipo de violência mais referido entre os adolescentes dos 15 aos 19 anos, tendendo a aumentar com a idade. Da amostra, 13% declararam ser vítimas de abuso físico, sendo que o envolvimento em lutas foi mais comum nos rapazes, especialmente entre os mais novos. Os abusos sexuais atingem de forma similar rapazes e raparigas, com uma prevalência de 1,9%. Não foram encontradas diferenças entre as regiões nas prevalências dos vários tipos avaliados. Quanto às características socioeconómicas, o estudo demonstrou que os adolescentes provenientes das famílias mais pobres reportam mais violência física. Por seu lado, os filhos de pais mais escolarizados relatam com mais frequência abusos emocionais. Segundo os investigadores, “estes resultados podem estar relacionados com a forma como os jovens, dependendo do ambiente no qual estão integrados, percepcionam a violência”. É possível que os adolescentes de classes mais altas identifiquem como abuso emocional situações que os jovens de classes mais baixas desvalorizam. Os investigadores da FMUP lembram que os abusos podem comprometer a auto-estima, a criação de relações interpessoais saudáveis e o desenvolvimento de sentimentos de confiança em si próprio e nos outros. O trabalho foi publicado no jornal científico espanhol Gaceta Sanitaria no início deste ano. Recolhido por Fernanda David, in Ciência Hoje “O Que Define o Objecto da Ética?” O tema da desonestidade académica é relevante pois é hoje um dos maiores problemas na vida escolar. O fenómeno é crescente e os alunos copiam e/ou plagiam de forma indiscriminada, sem nenhum constrangimento. Esta prática denuncia um desnorteamento ético, resultado daquilo que Eduardo Senna apelida de uma “cultura de tolerância”. Num mundo de instabilidade crescente as interrogações do Homem são perpassadas por sentimentos de angústia, inquietude, perplexidade e insegurança, decretando quotidianamente a obsolescência dos valores e consequente perda da capacidade de reflexão. Utilizando a metáfora da “aldeia global” de McLuhan, as novas tecnologias, para além de terem revolucionado os conceitos de tempo e de espaço, conduziram à alteração da nossa representação do mundo, comprimido através de inúmeras interdependências. De facto, há uma perda da noção de “bem” e de “mal”, de “justo” e de “injusto”, de “certo” e de “errado”, onde as práticas fraudulentas não constituem, para os próprios, um problema ético. Numa perspectiva utilitarista, aplicar-se-ia a máxima que proclama que “os fins justificam os meios”. Torna-se, então, necessário e urgente reflectir sobre o lugar dos valores no campo da educação. Ora, a Ética é central nesta problemática. A Ética é, segundo alguns autores, a ciência da Moral, isto é, a teoria que procura explicar os actos morais. Fruto da reflexão crítica do indivíduo sobre o comportamento humano, a Ética fundamenta-se na consciência crítica, investigando os valores, interpretando, discutindo e problematizando. O objecto de estudo da Ética é a Moral, uma vez que indaga sobre os princípios e o comportamento moral, com vista ao bem-estar da vida em sociedade. Neste sentido, moral distingue-se de Ética. A primeira, refere-se ao discurso normativo, ou seja, a um conjunto de deveres que devem ser cumpridos, ao passo que a segunda, tem um teor reflexivo pressupondo um esforço pessoal na busca pela felicidade. A Ética diz respeito ao dever ser e supõe o exercício do auto-conhecimento e da autocrítica. Por outras palavras, é necessário cultivar a consciência para que se torne crítica, capaz de distinguir os valores e anti-valores que fazem parte do comportamento das pessoas e se reflectem nas estruturas sociais. A consciência ética, nesse sentido, busca a descoberta do melhor. Segundo Vázquez (2003, p.20) “a função da ética é a mesma de toda a teoria, explicar ou investigar uma determinada realidade, elaborando os conceitos correspondentes”. O valor da Ética, portanto, segundo o filósofo, está naquilo que explica e não no facto de prescrever ou recomendar uma determinada acção em situações concretas. Deste modo, a reflexão proposta pela Ética possibilita, através do pensamento crítico, a consciência do sentido de responsabilidade pessoal diante do outro. Todavia, a prática desta consciência crítica acerca dos problemas da virtualização das novas tecnologias ainda caminha na esteira do seu próprio desenvolvimento. O papel do educador ganha uma nova dimensão para além da transmissão de conteúdos. Ele deve promover a reflexão ética, a responsabilidade e condição de ser e estar no mundo. Numa ética essencialista, apresentar o produto sem processo é uma agressão contra a virtude do conhecimento. Numa perspectiva socrática, o aluno fraudulento aniquila a possibilidade para se conhecer, uma vez que assume como seu algo que não conhece o que, por sua vez, é deontologicamente errado e o mal não se transforma em bem apenas porque um demagogo ou um niilista o decreta. Pelo contrário, “quem descobre o prazer de pensar por conta própria descobre igualmente a necessidade de respeitar o pensamento, e os textos, de outrem” (Périssé, 2006, p. 14). Não há comportamento humano, individual ou colectivo, sem uma dimensão ética a envolvê-lo. Daqui decorre que cada indivíduo deverá identificar os princípios lógicos ou a razão ética, subjacentes às suas decisões, condutas ou comportamentos. O caminho para enfrentar a redução da diferenciação de valores é o da cidadania, o da liberdade e responsabilidade pessoais. Compete a todos os indivíduos, enquanto elementos pertencentes a uma sociedade livre e democrática, a busca permanente e incessante por uma ética construtiva. Maria João Händel [ 25 ] Livre-Trânsito As Mulheres e o Prémio Nobel da Química Em 2009, Ada Yonath tornou-se a quarta mulher a receber o Nobel de Química. Antes dela, receberam o Prémio Nobel de Química Marie-Curie (1911), Irene Joliot-Curie (1935) e Dorothy Crowfoot Hodgkin (1964). O que essas mulheres têm em comum: todas eram apaixonadas por ciência e, com excepção de Ada Yonath, foram criadas em meios intelectuais bastante estimulantes, devido às actividades exercidas pelos seus pais, maridos ou amigos. Além disso, tiveram notável participação política nas questões sociais mais importantes da sua época. Até onde se sabe elas não enfrentaram nenhum tipo de problema no meio cientifico pelo facto de serem mulheres. Neste que é o Ano Internacional da Química, terminarei este ciclo de artigos falando de mais duas notáveis e emblemáticas mulheres, que se distinguiram pelos contributos numa área tão importante como a química, que segundo a Iupac e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) “é fundamental para a nossa compreensão do mundo e do cosmos. As transformações moleculares são centrais para a produção de alimentos, medicina, combustíveis e inúmeros produtos manufacturados e naturais”. Dorothy Hodgkin Dorothy Mary Crowfoot Hodgkin (nascida Crowfoot) nasceu no Cairo, Egipto, filha de pais ingleses: John Winter Crawfoot, inspector do Ministério da Educação, que se destacou como arqueólogo, e Grace Mary Hood Crowfoot, destacada botânica, também especialista em tecidos antigos. Em função das actividades exercidas pelos pais, Dorothy viajou bastante e teve acesso a uma formação rica e variada (Julian, 1982). Já aos dez anos de idade, ao iniciar os estudos de química, Dorothy encantou- -se com a beleza e elegância dos cristais, proporcionadas pela simetria das suas estruturas. Em 1923, após visita ao Wellcome Laboratory, onde trabalhava A.F. Joseph (um amigo do seu [ 26 ] pai), Dorothy montou um “laboratório” no sótão da sua casa, entusiasmada que ficou com um kit para análises químicas que recebera de presente. Em 1925, sua mãe deu-lhe de presente o livro “Concerning the nature of things”, de sir Wiliam Henry Bragg, intensificando o seu interesse pelos cristais. Estudou em Oxford, transferindo-se, após a sua graduação, para Cambridge, onde trabalhou com John D. Bernal, que por sua vez havia trabalhado com W.H. Bragg na Royal Institution, entre 1923 e 1927. Doutorou-se em 1937 com uma tese sobre química e cristalografia dos esteróides. A Segunda Guerra Mundial terminou por criar uma grande demanda pela penicilina, motivando Dorothy a estudar derivados dessa molécula, uma vez que informações sobre a sua estrutura poderiam ser de grande ajuda no desenvolvimento de métodos para sintetizá-la em grandes quantidades. Uma substância similar à penicilina, sendo porém estável em meio ácido, é a cefalosporina C, que se tornou também objecto de estudo do grupo liderado por Dorothy. Ao longo de todos esses estudos, muitas técnicas novas foram introduzidas, expandindo os usos da cristalografia. Dorothy recebeu o Prémio Nobel de Química em 1964, pelos seus trabalhos na determinação estrutural de várias moléculas biológicas, entre estas a vitamina B12 e a penicilina, tendo também determinado a estrutura da insulina (Jeffery, 1964). Envolveu-se activamente em campanhas pela paz e pelo desarmamento, tendo sido presidente da Conferência Pugwash sobre ciência e assuntos mundiais, nos anos 70. Faleceu em 1994. Ada Yonath Ada Yonath nasceu a 22 de Junho de 1939, em Jerusalém. Oriunda de uma família muito pobre de agricultores de Israel, sempre foi interessada e curiosa, gostava de entender os processos naturais. Quando era adolescente, queria ir para um kibutz [comunidade agrícola comum em Israel], mas acabou por seguir os estudos. Quando descobriu que existia uma profissão em que era possível estudar e receber por isso, decidiu seguir essa profissão. Licenciou-se em Química, em 1962, na Universidade de Jerusalém e dois anos depois completou o Mestrado em Bioquímica, na mesma instituição. Em 1968 fez o seu doutoramento em Cristalografia de Raios X no Instituto Weiz- mann de Ciência em Rechovot, Israel. Prosseguiu o seu percurso académico com estudos de pós-graduação na Universidade de Carnegie Mellon e no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, tendo regressado depois a Jerusalém. Em 2009, esta investigadora foi galardoada, juntamente com Thomas Steitz e Venkatraman Ramakrishnan, com o Prémio Nobel da Química por mostrar o que são os ribossomas e de que forma funcionam, tendo sido a primeira mulher israelita a receber tal distinção. Ada Yonath desenvolveu um método pioneiro de investigação, a cristalografia do ribossoma, para tentar compreender os mecanismos que subjazem à biossíntese das proteínas produzidas pelos ribossomas. Este mecanismo permite a determinação da posição de cada um das centenas de milhares de átomos que compõem um ribossoma. A partir desta compreensão do funcionamento interno dos ribossomas, é possível entender melhor a actuação dos antibióticos, pois estes bloqueiam o funcionamento dos ribossomas das bactérias. Yonath demonstrou de que forma actuam mais de vinte antibióticos diferentes que têm o ribossoma como alvo, apresentou alguns esclarecimentos para explicar o porquê da resistência de algumas bactérias, decifrou a base da selectividade dos antibióticos e mostrou como esta é importante para o desenvolvimento de medicamentos de eficácia terapêutica. Para além do Prémio Nobel da Química, Ada Yonath foi distinguida com o Prémio Europeu de Cristalografia, em 2000, o Prémio Paul Ehrlich e Ludwig Darmstaedter, em 2007 e o Prémio L’Oréal-UNESCO para Mulheres na Ciência, em 2008, entre outros. Aos 71 anos, ela ainda trabalha no Instituto de Ciência Weizmann, em Israel, onde tem nove orientandos, de mestrado e doutoramento. Ilda Dias Saberes Descobertos III Cerimónia de Entrega de Diplomas d o Cent ro N o v as Opo r t u n i d a d e s d a C I O R No dia 1 de Abril, no âmbito da Comemoração do 20º aniversário da Escola Profissional CIOR, realizou-se no Grande Auditório da Casa das Artes, a III Cerimónia de Entrega de Diplomas aos adultos certificados pelo Centro Novas Oportunidades da Cooperativa de Ensino de Vila Nova de Famalicão, CRL – Escola Profissional CIOR. Este evento contou com a presença da Sua Excelência Ministra da Educação, Dra. Isabel Alçada, que presidiu à entrega de 500 diplomas aos adultos que obtiveram uma certificação escolar de Níveis Básico, Secundário e/ou Profissional na área da Educação-Formação: Serviço de Apoio a Crianças e Jovens, na Saída Profissional de Técnico (a) de Acção Educativa, nível 4. Estiveram também presentes, o Presidente da Agência Nacional para a Qualificação, Prof. Doutor Luís Capucha, o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Arquitecto Armindo Costa, o Director Regional da Educação do Norte, Dr. António Leite, a Vice-Presidente da Comissão Administrativa Provisória da Escola Secundária D. Sancho I, Dra. Amélia Figueiredo e o representante do Governo Civil de Braga, Dr. José Lopes. A Ministra da Educação, Dra. Isabel Alçada, aproveitou o momento para referir que “vinte anos é a prova de que a organização se desenvolveu e realizou os seus objectivos, que é sustentável e está a comemorar o seu próprio sucesso”. O Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão fez também questão de valorizar a aprendizagem ao longo da vida, recordando que “o diploma que hoje recebem representa uma nova oportunidade nas vossas vidas profissionais, em busca de um futuro melhor”. O Presidente da Agência Nacional para a Qualificação, Prof. Doutor Luís Capucha, enalteceu o trabalho desenvolvido em Vila Nova de Famalicão, referindo que tem constituído um exemplo “que nos tem ajudado muito na Iniciativa Novas Oportunidades, em vários domínios”. Mas ainda a propósito do Centro Novas Oportunidades, Dr. Amadeu Dinis, Presidente da Direcção da Escola Profissional CIOR e Director do Centro Novas Oportunidades, lembrou que em quatro anos, esta estrutura de Educação e Formação de Adultos reconheceu, validou e certificou competências a mais de mil e seiscentos adultos, acrescentando que “a aprendizagem ao longo da vida, pela janela de oportunidades profissionais que oferece”, reconhecendo que nunca é tarde para voltar à escola. Joana Costa Coordenadora do CNO da Escola Profissional CIOR [ 27 ] Saberes Descobertos Curtas... O Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária Padre Benjamim Salgado dinamizou, no dia 18 de Junho, no Parque da Ribeira de Joane, em Vila Nova de Famalicão, o I Festival de Formação, Arte e Cultural, que teve como objectivo informar os visitantes sobre as diferentes modalidades de educação e formação de adultos, das quais se destacaram os cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) e os processos de reconhecimento, validação e certificação de competências (RVCC). Para o efeito, este festival integrou a audição de testemunhos de formandos certificados pelos processos de RVCC que tenham concluído cursos EFA, assim como o contacto com entidades e associações de carácter cultural. A Comissão Europeia criou recentemente um portal electrónico (http:// ec.europa.eu/eqf/ home_en.htm) dedicado ao Quadro Europeu de Qualificações (EQF). Oferece um referencial comum de grande utilidade para comparar sistemas, quadros e níveis de qualificação de escala nacional. Serve, ainda, de instrumento de tradução, ao tornar as qualificações dos diferentes sistemas e países da Europa mais inteligíveis e compreensíveis, promovendo a aprendizagem ao longo e através da vida, bem como a mobilidade dos cidadãos europeus para estudar ou para trabalhar além fronteiras. A caderneta individual de competências já se encontra disponível desde o dia 25 de Maio, no endereço http://www.cadernetadecompetencias.gov.pt. A partir de agora todos os cidadãos, entidades formadoras, Centros Novas Oportunidades e entidades empregadoras poderão aceder aos conteúdos disponibilizados na caderneta, mediante registo ou através da utilização do cartão do cidadão. Esta caderneta, cujo modelo e conteúdo foi aprovado através da Portaria nº 475/2010, de 8 de Julho, possibilita o registo de todas as competências (unidades de competência ou de formação integradas no Catálogo Nacional de Qualificações ou outras acções de formação não integradas no Catálogo) que o seu titular obteve ou desenvolveu ao longo da vida. Sugestão ...todos os sítios são bons para ler! Novas Oportunidades a Ler+ é um projecto recentemente criado com o objectivo de apoiar o desenvolvimento do gosto pela leitura, junto do público adulto dos Centros Novas Oportunidades. “(...) Têm um milhão de coisas que podem fazer com as vidas, que não isto (Twitter). Vão à biblioteca e leiam um livro (...)» Alex Ferguson - Treinador do Manchester United. Pensamento “O percurso de vida significa um percurso de aprendizagem, que permite ultrapassar fronteiras e descobrir novos horizontes tanto interiormente como exteriormente (…)”. Paulo Freire Partilhar e Conhecer à Escala Europeia No âmbito do Projecto SKills, Seminars on the Recognition of Informally Acquired Key Competences, o Centro Novas Oportunidades da Cooperativa de Ensino de Vila Nova de Famalicão, CRL - Escola Profissional CIOR teve a honra de receber, no dia 30 de Maio, nas suas instalações, os parceiros dos países envolvidos (Polónia, França, Alemanha e Holanda). Esta visita tinha como intuito promover a partilha de práticas entre os participantes, tendo o Centro Novas Oportunidades da CIOR efectuado um breve enquadramento da natureza desta estrutura de Educação e Formação de Adultos, explicando, ainda, a dinâmica de funcionamento do mesmo (intervenientes, metodologias, etapas, materiais pedagógicos, entre outros). Como principais interlocutores destacaram-se a profissional de RVCC, Maria João Händel e a formadora de Linguagem e Comunicação e de Língua estrangeira, Paula Santos, que dina[ 28 ] mizaram toda a sessão de apresentação. Os participantes puderam também presenciar, na “primeira pessoa”, o trabalho desenvolvido no Centro Novas Oportunidades da Escola Profissional CIOR, através do testemunho do Sr. Laurentino, um adulto certificado com o Nível Secundário, que dialogou com os presentes em inglês, comprovando as competências adquiridas ao longo da sua vida na área de Cultura, Língua e Comunicação (língua estrangeira). A visita ficou também marcada pelo feedback” positivo dos participantes no projecto ao consultarem a qualidade dos portefólios de outros adultos que frequentaram o Centro Novas Oportunidades, tendo tido a oportunidade de enriquecer ainda mais este momento de trabalho/reflexão, colocando questões de diversa natureza. Esta visita tornou claro a riqueza de experiências e práticas nos diferentes países participantes, sendo de constatar que entre eles, aquele que mais se aproxima da nossa prática é o modelo Francês. No entanto, estas oportunidades permitem fazer uma reflexão que podem determinar os pontos frágeis e fortes dos vários modelos, permitindo o repensar e consequente reestruturação de práticas. Joana Costa Coordenadora CNO Escola Profissional CIOR Prémio de Mérito Autárquico “Novas Oportunidades” Junt as d e Fregu esi a d e Vi l a N o v a d e Fa m a l i c ão Colab o ra m n a Di vu l g a çã o d o C N O d a C I O R A criação do Prémio de Mérito Autárquico “Novas Oportunidades” de Vila Nova de Famalicão foi aprovado na reunião da Câmara Municipal no dia 9 de Fevereiro de 2011. À semelhança do Prémio de Mérito Empresarial “Novas Oportunidades” de Vila Nova de Famalicão, o qual tem sido uma referência a Nível Nacional, serviu de exemplo para a instituição do Prémio de Mérito Autárquico “Novas Oportunidades”. Este prémio destina-se às Juntas de Freguesia que contribuam, de forma significativa, para a consolidação dos objectivos de reconhecimento, validação e certificação de competências da população activa, já que estas constituem um parceiro importante, pelo conhecimento e proximidade do território e das populações, basilar para a concretização das metas estabelecidas. Este prémio assume um carácter meramente simbólico o qual passa pela atribuição de um “selo”, um certificado com imagem/marca de distinção e visa ser um reconhecimento público e uma motivação extra para o trabalho desenvolvido pelas Juntas de freguesia. Como já foi referido, na última Edição do Leituras, a área territorial de intervenção do CNO da Cooperativa de Ensino de Vila Nova de Famalicão, CRL- Escola Profissional CIOR são as Juntas de Freguesia de Abade Vermoim, Antas, Avidos, Calendário, Esmeriz, Lagoa, Landim, Requião, Seide S. Miguel, Seide S. Paio e Vila Nova de Famalicão. Desde Janeiro, do corrente ano, que o CNO da CIOR tem levado a efeito um conjunto de estratégias de Informação e Divulgação nas respectivas Juntas com o objectivo de mobilizar os cidadãos de Famalicão para processos de educação e/ou formação. Esta aposta tem conseguido mobilizar, através de diferentes estratégias e agentes activos os cidadãos que, até à data, não estavam sensibilizados para investirem na melhoria das suas qualificações escolares e/ou profissionais. Este facto revela que a promoção de um serviço de proximidade constitui uma mais-valia na mobilização das pessoas para percursos de educação e/ou formação. Da mesma forma, e contrariando alguns factos que começavam a assumir-se como adquiridos, é que este tipo de intervenção tem revelado que ainda existe muito famalicenses com baixas qualificações escolares e que por diversas razões ainda não tinham aderido a nenhuma das acções do Programa Novas Iniciativas. Em jeito de balanço podemos referir que o envolvimento das Juntas de Freguesia neste novo desafio tem sido notável e a eles deixamos aqui um agradecimento muito especial. Obrigada a todos! Joana Costa Coordenadora do CNO da Escola Profissional CIOR [ 29 ] What Will Life Be Like in 2090 In 2090 life will be completely different from nowadays. In my opinion everything will be technologically developed. In that time, the cars will be run by renewal energies and not by diesel or gasoline. Students will assist classes conveniently from their home through their PC. All this development will contribute to higher unemployment because people will be replaced by very developed machines and by robots. Currently, we have some cases where people are replaced by machines, for example in the highways’ toll. To move on in some highways, we pay to a ma- chine instead of to a person. I am afraid that the number of active population will reduce. Families will be smaller. In 2090, when walking in the street people will be watched since they leave their home until they return to avoid robbery to people and stores. I predict that in 2090 the extreme poverty will disappear. We will not have people living in the streets. The crisis will disappear and people will have a better level of life. Most probably I won’t be here in 2090 to see all this development, but I would like to. Flávio Guimarães, EL 18 In the future, I think life will be very different from today. Technology will be everywhere-at home, in the transport system, in medicine, etc. In this technological world, there will be machines to do almost everything: there will be robots in our homes taking care of all household chores, cars will drive automatically and we will only need to introduce the address. Travelling will be faster, safer and cheaper and we will be able to travel to other planets and live there. In 2090, everything will be more evolved. As up to now there has always been evolution in all subjects such as science, mathematics, physics or chemistry. It’s normal that there will also be an evolution and growth until 2090. Technology will evolve gradually as we have been observing in recent years. However it will not be just a good thing because over time the technology will reach a peak (a higher point) in which Robots will do the “work” that should be some by the humans. This will cause fewer jobs because machines will replace humans. Medicine is also expected to evolve and many of the diseases that still have no cure could have it and the average of life expectancy will increase. The pollution is something we have to take into account because it will dictate many environmental problems, as well as political problems. In what concerns renewable resources, the oil will decrease drastically and this will affect the transport services, as well as the agriculture and industry sectors. Another fact is that the price of each barrel of oil will be higher and this will also affect the economy. Liliana Rocha, HSTA6 At work, there will be robots to do all dangerous and boring tasks and people will only do control and supervision activities - all of them from home as everybody will be able to do teleworking. Even though we will live in a very technological world, we will use only eco-friendly machines and products and most of today’s environmental problems will have a solution as Man will discover a way to end pollution. Science and Health will find the treatment and cure for most diseases. We won’t live longer but we will live better and we will learn to keep our bodies and minds healthier. Schools, as we know them today, will no longer exist. Children will learn at home through video-conferencing and educational software but they will always have the opportunity to go to a school to improve their knowledge and get together with children and teenagers of their age for educational purposes and recreation. I really hope that all these predictions will come true and that we no longer need weapons to fight each other. I also hope that there will be no hunger or poor people in the world. Rui Lopes, EL 18 [ 30 ] Daily-English Teens’ Life Each and every one of us have their own habits, but we all like watching TV, playing computer games, listening to music, studying only the day before the test, going out with friends, surfing the internet and reading the newspaper. The most important things to us are: girls because they make us happy sometimes, practise sports because we feel better with ourselves, cars, good friends because when we need them they are always there for us, family and health. The things that we like the most in our country are girls because they are gorgeous, the natural landscapes because they are really beautiful, the Portuguese traditional food because it is very good and the Portuguese bands like Xutos & Pontapés, GNR, Mariza, UHF and Indecisos because their music is good. And the things that we hate about our country are criminality because it is scary, “scuts” because it is very expensive, the rise of the VAT, and gypsies because they don´t pay taxes and the Chinese market because they are leading our country to bankrupt. Artur Lima, João Peixoto, Marco Silva e Pedro Carriço, MA1 T h e Mos t I mp o r t ant T h i n g s t o Me What I value the most in my life is feeling well in the society I live in and without prejudice, my relatives and try to understand each other. At school we should help the ones who need help and not ignore them. As far as our appearance is concerned, I think it isn´t important to wear expensive clothes; we should wear clothes which are trendy and in which we feel good with and comfortable. My L e i s u r e H a b it s Fábio Oliveira, ER4 I have got lots of leisure habits; one of them is using the computer when I arrive home from school. I also like playing football with my friends, watching TV, using my mobile phone, listening to music and reading sports newspapers. [ 31 ] Itália-San Ferdinando di Púglia No passado mês de Abril, entre os dias 12 e 15, a professora Nilza teve a oportunidade de representar a CIOR na visita de estudo “L’alternance école-travail - une chance pour les élèves”. A visita decorreu em Itália, na região de Púglia. O objectivo deste Programa Europeu é criar oportunidades de intercâmbio de experiências e boas práticas entre os países representados no evento, devendo estas visitas ser encaradas como instrumentos que apoiem a definição e cooperação de políticas no domínio da aprendizagem ao longo da vida. Os países participantes foram Portugal, França, Alemanha, Hungria, a Bélgica e Espanha. Durante os dias de trabalho, o programa incluiu visitas a escolas e empresas da região. Esta visita permitiu também o debate e a reflexão crítica sobre os métodos de ensino utilizados no nosso país e no resto da Europa. Projecto “Go For It” Foi aprovada a candidatura ao Projecto intitulado “Get Opportunities For Initial Training in Europe” (Go for It), no âmbito da Acção Mobilidade do Programa Leonardo da Vinci, do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida. O objectivo deste programa é proporcionar aos jovens a aquisição de conhecimentos e competências profissionais ao longo de um período de trabalho estruturado numa organização/empresa de um outro Estado Membro. Visa ainda contribuir para a formação geral dos jovens, proporcionando-lhes um contexto de partilha das melhores práticas e uma preparação adequada para o exercício profissional qualificado. Para implementar este projecto, foram desenvolvidas parcerias com entidades da Alemanha, Áustria, Espanha e Itália, que irão trabalhar no sentido de adequar os locais de estágio ao perfil pessoal e vocacional dos nossos alunos. Deste modo, no próximo ano lectivo de 2011/2012, 27 alunos das turmas finalistas terão a oportunidade única de desenvolver a Formação em Contexto Real de Trabalho no estrangeiro. Uma vez que o processo de selecção se aproxima, a palavra de ordem é não deixar módulos em atraso e comunicar (muiiiito!) em Inglês! IV Seminário do Projecto Skills Decorreu entre os dias 23 e 25 de Março, na Alemanha, na cidade de Mainz, o quarto seminário do Projecto Skills – “Seminars on the Recognition of Informally Acquired Key Competences”, em que a Escola Profissional CIOR é parceira. Desta vez, o tema abordado relacionou-se com a temática do regresso das mulheres ao mundo do trabalho. Durante o meeting, foram abordadas as diferentes realidades dos países parceiros no que diz respeito a este tópico, tendo sido também ouvidos diversos testemunhos exemplificativos da realidade alemã. Nesse país, verificou-se que ainda há uma grande dificuldade em conjugar a maternidade e a actividade profissional, ao contrário do que se passa, por exemplo, em Portugal. Visita de Estudo a Praga Tendo por objectivo conhecer novos métodos, inovadores e criativos, para o ensino de uma língua estrangeira, a professora de Inglês, Paula Pereira, participou, juntamente com outros treze professores oriundos de diversos países Europeus, numa Visita de Estudo, que decorreu em Praga, República Checa, entre os dias 21 e 25 de Março. A visita, que se insere no Progra[ 32 ] ma Transversal da Agência Nacional PROALV, permitiu observar diferentes metodologias adoptadas no ensino do Inglês, como língua estrangeira, tendo em conta as necessidades de aprendizagem dos alunos/aprendentes, bem como a sua motivação. Os participantes nesta visita apresentaram e discutiram o sistema de ensino do país de origem, a saber Ale- InternaCIORizando Nilza Jardim e Paula Pereira manha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Holanda, Islândia, Portugal, República Checa e Turquia. Tiveram ainda a oportunidade de visitar algumas escolas Checas e conhecer as diferentes abordagens didácticas de ensino de línguas e técnicas de formação aí implementadas, nomeadamente o ensino curricular bilingue, a aprendizagem baseada numa tarefa de aprendizagem (“Task Based Learning”), CLIL (que consiste na aprendizagem de um conteúdo recorrendo a uma língua estrangeira) e o planeamento de aulas actualmente em vigor em centros TEFL (Ensino de Inglês como Língua Estrangeira); debateram os prós e contras de cada metodologia e analisaram a possibilidade destas serem implementadas nos seus respectivos países. A visita de estudo permitiu ainda aos participantes reflectir sobre as necessidades de aprendizagem dos indivíduos ou grupos de alunos, e sua motivação, através do uso de vários métodos didácticos que permitam aos alunos uma aprendizagem mais eficaz, prática e experimental. De salientar como boas práticas a seguir, com vista à obtenção de um maior sucesso na aprendizagem de uma língua estrangeira, neste caso da língua inglesa: - Professores assistentes nativos presentes na sala de aula (financiados pelo sector privado); - Turmas com um número menor de alunos; - Programa curricular bilingue, co-financiado pelos Encarregados de Educação; - Aprendizagem interactiva; - “Project Based Learning”; - Formação contínua dos professores e a participação activa dos professores no seu desenvolvimento profissional; - Metodologia que visa a competência linguística e incentivar o pensamento crítico. Mesmo que os sistemas escolares sejam específicos em cada país, a maioria destas práticas poderia ser transferida para a realidade portuguesa. Todavia, é certo que a implementação de tais boas práticas requer, naturalmente, condições favoráveis por parte dos organismos responsáveis pelas políticas de educação e ainda um investimento a longo prazo na educação. Tratou-se, sem dúvida, de uma experiência profícua à qual acresce o excelente convívio entre o grupo de participantes e a troca intercultural! V Encontro do Projecto Europeu Skills Os parceiros do Projecto Skills – “Seminars on the Recognition of Informally Acquired Key Competences” – reuniram-se em Vila Nova de Famalicão nos dias 30 e 31 de Maio, naquela que é uma das últimas actividades do Projecto. O projecto iniciou, em 2010, em França, com a apresentação dos objectivos e dos participantes e foi-se desenvolvendo ao longo dos diferentes seminários promovidos em cada um dos países envolvidos, nomeadamente Holanda, Polónia, Alemanha e Portugal. Visou promover a troca de experiências e de boas práticas no âmbito do reconhecimento e validação de competências, no alinhamento das políticas europeias de formação profissional e aprendizagem ao longo da vida. Neste seminário, os formadores e técnicos das diferentes instituições puderam conhecer de perto a realidade das empresas locais, no que concerne à sua adesão à iniciativa “Novas Oportunidades”, com uma visita à Primor. Foi debatida a temática dos trabalhadores com baixas qualificações e do acompanhamento feito junto dos mesmos, quer por parte do Centro de Emprego e Formação Profissional de Vila Nova de Famalicão, quer por parte do Centro Novas Oportunidades da CIOR, dois serviços também visitados por esta comitiva. No primeiro dia, os parceiros europeus foram recebidos, no Centro de Estudos Camilianos, pelo presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Arquitecto Armindo Costa, que lhes deu as boas-vindas, apresentando-lhes o concelho, nomeadamente a nível turístico e económico. Como salientou o edil, “a Europa depara-se actualmente com o desafio que o envelhecimento da população representa no plano da educação, acrescentando que, com as pessoas a viverem cada vez mais anos e com maior qualidade de vida, urge promover a educação e a aprendizagem ao longo de cada etapa da vida”. Ainda no âmbito deste projecto, o programa cultural incluiu a visita aos pontos turísticos de Famalicão, ao Museu da Indústria Têxtil, e às caves de vinho do Porto bem como a degustação das iguarias da nossa região. [ 33 ] Anedotas Cam elo C u ri o so Estão dois camelos, pai e filho, a falarem um com o outro. - Papá, porque é que temos bossas? - Para podermos armazenar água que faz muita falta no deserto. - Papá, porque é que temos pestanas longas? - Para nos protegermos das tempestades de areia. - Porque é que temos almofadas entre os dedos das patas? - Para assentarmos melhor na areia quando andamos. - Então, papá, se temos tudo isso, o que estamos a fazer no Zoo de Londres? A L en da do FI A T 1 27 fazia sinal com o farol, no singular, porque, para variar, um deles tinha um curto-circuito e não funcionava. E o tipo do Porsche ia puxando a “batedeira” a 60 km/h no máximo, morrendo de tédio... Então aparece um Mitsubishi 3000 GT, que “pica” o Porsche e este não vai de modas e arranca! 120, 130, 150, 190, 210, 240 km/h… O do FIAT já estava desesperado, a piscar o farol que nem um louco, e os dois alinhados... Os tipos passam por uma patrulha da polícia, mas nem vêem o radar, que regista uns impressionantes 240 km/h! Daí, o guarda avisa pelo rádio a próxima patrulha: Indicam que ficou algo por dizer. Indica uma pausa pequena e utiliza-se no interior da frase. Iniciam o discurso directo, apresentam uma enumeração e indicam citações. Dois Pontos Soluções 1. [ 34 ] Carla Susana Azevedo 2. Lê o excerto e aplica correctamente os sinais de pontuação, em falta. «Lá fora a noite estava semeada de milhões de estrelas planetas cometas asteróides nos seus voos loucos constelações de todos os tamanhos e Vírgula •Usam-se nas citações. Serve para exprimir diversos sentimentos. Parêntesis • •Introduzem uma indicação útil ou um esclarecimento na frase. Reticências Ponto de • Interrogação •Indicam que ficou algo por dizer. •Introduz a fala de alguém. Introduz a fala de alguém. Aspas • Ponto de Exclamação Ponto Final • •Utiliza-se nas perguntas. Indica uma pausa grande e utiliza-se no final da frase. Travessão • Travessão •Indica uma pausa pequena e utiliza-se no interior da frase. Usam-se nas citações. Ponto de • Exclamação Ponto Final •Iniciam o discurso directo, apresentam uma enumeração e indicam citações. Utiliza-se nas perguntas. Reticências • Aspas •Indica uma pausa grande e utiliza-se no final da frase. Introduzem uma indicação útil ou um esclarecimento na frase. Vírgula • •Serve para exprimir diversos sentimentos. das mais diferentes formas Olhou para cima do ombro direito pela vigia lateral procurando absurdamente uma luz branca que julgava ter visto algures mas não se lembrava quando nem sequer era capaz de dizer se a tinha visto de facto ou se apenas a tinha imaginado em sonhos. E mais uma vez repetiu baixinho e para si própria a pergunta que tantas vezes fazia quando estava assim sentada à noite na nave e via o Universo inteiro à sua volta Haverá alguém por aí à escuta Alguém que nos veja e que nos guie» Miguel Sousa Tavares, O Planeta Branco Ponto de Interrogação Dois Pontos • Recolha de Marta Silva Parêntesis Bem Escrever 1. Faz corresponder cada sinal de pontuação à respectiva função. - Atenção, um Porsche vermelho e um Mitsubishi preto a disputar uma corrida a mais de 240 km/h na estrada, e... juro pela minha santa mãezinha... um FIAT 127 colado à traseira deles a dar sinal de luz para ultrapassar! 2. «Lá fora, a noite estava semeada de milhões de estrelas, planetas, cometas, asteróides nos seus voos loucos, constelações de todos os tamanhos e das mais diferentes formas. Olhou para cima do ombro direito, pela vigia lateral, procurando absurdamente uma luz branca que julgava ter visto algures, mas não se lembrava quando, nem sequer era capaz de dizer se a tinha visto, de facto, ou se apenas a tinha imaginado em sonhos. E, mais uma vez, repetiu baixinho e para si própria a pergunta que tantas vezes fazia, quando estava assim sentada à noite na nave, e via o Universo inteiro à sua volta: “Haverá alguém por aí à escuta? Alguém que nos veja e que nos guie?”» Certo dia, estava um homem na estrada com o seu FIAT 127, e como era de esperar, a lata velha avariou. Então, encostou a relíquia na berma e ficou à espera que passasse alguém. Apareceu um Porsche Boxter bi-turbo, a 170km/h. Nisso, o tipo do Porsche faz marcha-atrás e volta até ao FIAT. Ele oferece-se para rebocar a porcaria do FIAT e o homem aceitou a ajuda, mas pediu para não acelerar muito senão a lata velha desmontava-se (óbvio). O homem do Fiat combinou que piscaria o farol sempre que o Porsche estivesse a acelerar demais. Então, o Porsche começou a rebocar o carro e sempre que passava dos 60km/h, o homem Entretanto Raiz Quadrada Paradox al ! Segundo o dicionário, paradoxo é: 1.Uma afirmação contraditória que desafia a lógica e o senso comum. 2.Um recurso estilístico em que uma afirmação aparentemente contraditória se revela como verdadeira. 3.Uma situação que vai contra o senso comum e a lógica; absurdo. 4.Uma coisa incrível. 5.Uma opinião contrária ao sentir comum. Assim, em sentido lato, paradoxo significa o que é contrário à opinião recebida e comum. Em Filosofia, paradoxo designa o que é aparentemente contraditório, mas, que apesar de tudo, tem sentido. Em Matemática, fala-se muitas vezes de paradoxo matemático, ou seja, de uma contradição da lógica e das teorias matemáticas. Os paradoxos podem ser mais do que simples brincadeiras, podem levar a descobertas importantes. Pensa-se que a origem do primeiro paradoxo ideológico se deve a uma afirmação de Epiménides, que viveu em Creta, na Grécia, no século XI antes de Cristo. Ele afirmou que: Todos os Cretenses são mentirosos. Esta afirmação é, logicamente, contraditória, pois admitindo-a como verdadeira, Epiménides, que é Cretense também é mentiroso e, consequentemente, tudo o que dissesse seria falso. Considerando-a falsa, então todos os cretenses seriam verdadeiros, o que contradiz, porque ele é cretense e nesse caso mente. Uma outra versão é o paradoxo do D esafi o s Nas férias de Verão um grupo de 4 amigos decide fazer um acampamento. Como são óptimos cozinheiros, na hora do jantar decidiram fazer arroz. Para que ficasse bom precisavam de uma medida de 5, no entanto, dispunham apenas de três medidas: uma de 7, outra de 4 e uma de 3. Recorrendo apenas a estas medidas, ajuda estes amigos a conseguir a medida de 5 e assim conseguirem um bom jantar. No fim do jantar, o grupo dos 4 amigos pretende atravessar a densa floresta durante a noite, dispondo para isso de uma lanterna cujas pilhas durarão 60 minutos. A estreita passagem permite apenas duas pessoas de cada vez. O tempo que cada um demora a atravessar a floresta varia de pessoa para pessoa: um demora 5 minutos; outro 10 minutos; outro 20 minutos e o outro demora 25 minutos. Como conseguirão atravessar a floresta antes que as pilhas da lanterna se esgotem? Andreia Araújo mentiroso, atribuído ao filósofo grego Eubulides de Mileto, que viveu no século IV antes de Cristo. Eubulides terá afirmado Um homem diz que está mentindo. O que ele diz é verdade ou mentira? Um outro paradoxo popular é o “Paradoxo de Russel”, divulgado no ano de 1919, pelo próprio Bertrand Russel e se torna muito conhecido, como O Paradoxo do Barbeiro. Assim, o barbeiro de uma cidade anunciou que: “Eu barbeio todos os homens da aldeia que não se barbeiam a si próprios”. Pergunta-se: Quem faz a barba do barbeiro? Se ele se barbeia a si próprio, então não barbeia a si próprio (já que ele só barbeia aqueles que não barbeiam a si próprios). Se ele não se barbeia a si próprio, então barbeia-se a si próprio (já que ele barbeia todos aqueles que não se barbeiam a si próprios)… Mas, afinal o que pensar? Andreia Araújo Amigos Amigos, cento e dez, ou talvez mais, Eu já contei . Vaidades que eu sentia: Supus que sobre a terra não havia Mais ditoso mortal entre os mortais! Amigos, cento e dez! Tão serviçais, Tão zelosos das leis da cortesia Que , já farto de os ver, me escapulia Às suas curvaturas vertebrais. Um dia adoeci profundamente . Ceguei . Dos cento e dez houve um somente Que não desfez os laços quasi rotos. Que vamos nós (diziam) lá fazer? Se ele está cego não nos pode ver. - Que cento e nove impávidos marotos! Camilo Castelo Branco [ 35 ] Entretanto Sab i as Q u e. . . O termómetro foi inventado em 1607 por Galileu Galilei. Uma enguia eléctrica pode dar um choque de 650 volts. O chamado som de baixa frequência feito pela baleia-jubarte é o som mais barulhento produzido por um ser vivo. A palavra semáforo foi criada pelo sacerdote e engenheiro francês, Abade Claude Chappe, para baptizar o telégrafo óptico que inventou em 1791. Constava de uma série de 120 torres, dispostas em linha recta entre Paris e a ilha de Lille, no Mar Mediterrâneo. Como cada torre era dotada de um telescópio, os sinais emitidos, em cada uma, eram vistos com facilidade pelo operador da torre vizinha que os retransmitia para a torre subsequente. Documentos da época dizem que uma mensagem gastava no máximo uma hora para ser transmitida de um a outro extremo. Hoje, em alguns segundos, através da Internet, transmitimos documentos, imagens e vozes aos pontos mais distantes da Terra. Já parou para pensar porque os semáforos, luzes dos travões, luzes nas asas dos aviões que indicam para onde ele irá virar quando em solo e vários outros sinalizadores de “pare” são feitos na cor vermelha? Cada cor de luz possui um raio de tamanho diferente, ou seja, algumas atingem maior distância antes de se dispersarem e ficarem invisíveis do que outras. A cor vermelha é a que possui um raio maior, poden- do ser vista de grande distância e dando possibilidade aos motoristas de parar mais rápido. O céu da Terra é azul porque as moléculas de azoto e de oxigénio, que formam a maior parte da atmosfera, filtram a componente azul da luz solar. Já em Marte, o céu é cor-de-rosa, em Úrano é verde, em Vénus é amarelo-laranja, em Júpiter é preto e não se vêem estrelas, e em Plutão é negro, mas estrelado. O electroencefalograma, exame que é realizado para mostrar a actividade cerebral, foi inventado em 1929 e foi através dele que se descobriu que as ondas nervosas jamais cessam, pois o cérebro nunca descansa, mesmo durante o sono. A garrafa térmica foi criada no século XIX, pelo inglês James Dewar, que pretendia com esta invenção conservar soluções no laboratório. Dewar nunca patenteou a invenção, mas um fabricante de vidros, o alemão Reinhold Burger diminuiu o tamanho da garrafa e enriqueceu, ao lançá-la para uso doméstico, em 1903. A palavra dinossauro foi utilizada, pela primeira vez, pelo anatomista e paleontologista britânico Richard Owen (1804-1892). Após a descoberta no sul da Inglaterra de fósseis de répteis gigantes, chamados de Megalosaurus, Iguanodon e Hylaeosaurus, Owens resolveu baptizar o grupo, e em 1841 chamou-os de dinosauria, que significa “lagartos terríveis”. A Escala Richter foi criada em 1935, por C a r to o n s A Sra. não acha que já existem muitos problemas no mundo? Recolha de Marta Silva [ 36 ] Charles F. Richter (1900 - 1985), um físico norte-americano que desenvolveu a medida para calcular a intensidade dos abalos sofridos na Costa Oeste dos EUA, usando como base a leitura de sismógrafos. Richter, que trabalhava no Instituto de Tecnologia da Califórnia, estudou mais de 200 terramotos por ano para a compor. A escala começa no número 1 e não tem limite definido. Cada unidade a mais representa um acréscimo de energia dez vezes superior ao último grau. A primeira lâmina de barbear foi criada, em 1895, pelo americano King C. Gillette (18551932), um comerciante que queria inventar um produto de largo uso entre as pessoas, que fosse usado, deitado fora e comprado novamente. A ideia surgiu enquanto se barbeava e percebeu o incómodo de ter de usar uma navalha que perdia o fio e precisava de constante reparo. Desta forma, concebeu um aparelho que utilizava finas lâminas descartáveis. A sua ideia só chegou ao mercado 6 anos depois, vendendo 90 mil lâminas nos primeiros 3 anos. O alfabeto Braille (conhecido por alfabeto dos cegos) foi criado por um francês, Louis Braille, a partir de um código da Marinha francesa, que possibilitava a leitura de mensagens durante a noite, em lugares onde qualquer luz denunciaria a posição dos navios de guerra. Tem 63 caracteres de seis pontos cada um, que podem ser reconhecidos pelo toque dos dedos. Ilda Dias Check-List Entre-C a pa s A última viagem de Valentina, de Santa Montefíore Amor e traição em tempos de guerra... Romance, traição e suspense. Alba é uma jovem bela e aristocrática que pouco sabe sobre as suas origens italianas. Um dia descobre uma fotografia da mãe, Valentina, e face ao silêncio do pai decide regressar à terra da mãe, Amalfi. Uma deliciosa zona costeira onde o aroma a figos e oliveiras a envolvem, mas também a aldeia onde descobrirá o segredo que se esconde por detrás do seu nascimento. Dos tempos da Segunda Guerra Mundial ao presente, Alba irá talvez longe demais na sua procura da verdade... Um envolvente romance a levar-nos da aristocrática Londres à Itália dos anos 40, quando a ascensão nazi singrava pela Europa. Alba nasceu num mundo privilegiado e diverte-se entre os casos amorosos e as compras. Dezanove Minutos, de Jodi Picoult “Se não mudarmos a nossa direcção, acabaremos por chegar aonde vamos.” (Provérbio Chinês, citado no livro Dezanove Minutos) É surpreendente a forma como a autora aborda o tema actual e, cada vez mais real, da violência escolar entre pares - Bullying. Violência essa que tem como consequên- Marina, de Carlos Ruiz Zafón Oscár Drai, um rapaz de 15 anos, que vive num internato, conhece Marina numa das suas habituais saídas nas ruas de Barcelona, pela qual se apaixona. Tudo começou Quando descobre a fotografia da mãe, que nunca chegou a conhecer, percebe que pouco sabe sobre as suas raízes. A partida para Itália vai, contudo, levá-la à descoberta de um crime que se esconde entre gerações. De escrita sensual e emotiva, Santa Montefiore constrói um intemporal épico recheado de suspense e mistério. Um romance para ler e viver intensamente. Augusta Salgado cia, neste caso, um tiroteio numa escola, levado a cabo por um jovem, vítima de abusos verbais e físicos continuados, por parte dos colegas, ao longo dos seus cerca de doze anos de escolaridade. Uma narrativa muito bem construída e com uma inesperada reviravolta final, bem ao gosto de Jodi Picoult. Mais surpreendente é, ainda, o relato das emoções das várias persona gens envolvidas – os dois lados são aqui confrontados: «agressores» e «vítimas» cujos papéis se vêem invertidos... Mais uma vez, a autora brinda-nos com um assunto delicado: uma reflexão sobre a liberdade, os direitos, o significado de ser diferente na nossa sociedade, o valor da vingança... Quem nos dá o direito de julgar? Augusta Salgado quando um dia decidiram seguir a Dama de Negro. A partir desse momento começa a acontecer uma série de acontecimentos estranhos. Então Oscár e Marina decidem investigar descobrindo um segredo enterrado há vários anos. A história é envolta de mistério, acção e histórias de amor. Marta Silva Banda Larga http://www.iconfinder.com/ Já podes personalizar os icones das tuas pastas. Basta inserires uma palavra neste motor de busca de icones para encontrar praticamente tudo o que procuras. http://www.karaokeparty.com/ Agora já podes cantar as tuas músicas preferidas com os teus amigos (não tem disponível música portuguesa). http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php Basta clicares sobre um dos países do mapa mundo para saberes mais sobre os mesmos, número de habitantes, bandeira, história, esperança de vida, entre muitas outras coisas. http://puzzletouch.com/ Para os amantes de puzzles, onde também podes criar os teus puzzles personalizados para partilhar com os teus amigos. http://www.toonjet.com/ Para quem gosta dos clássicos dos desenhos animados, como o Bugs Bunny, Popeye , Tom and Jerry e outros. http://www.loogix.com/ Agora já podes criar os teus gifs animados através deste site. Marta Silva [ 37 ] Check-List Últ i m a Fi la Destino Infernal (Drive Angry) O Inferno deve ser entediante, tal as vezes que Nicolas Cage foge de lá para resolver/acabar trabalhos na Terra. Em “Drive Angry” isso volta a acontecer, andando John Milton (o actor Nicolas Cage, não o responsável pelo “Paraiso Perdido”) a perseguir o líder de um culto que ceifou a vida à sua filha. A ajudá-lo ele vai ter Amber Heard, a nova coqueluche do cinema americano, com especial apetência para trabalhos de horror ( “All the Boys Love Mandy Lane”, “And Soon The Darkness”, “The Ward”). Mas se inicialmente, no filme, Heard é uma pobre coitada, recentemente sem emprego, que o namorado espanca e trai, ao longo da obra ela transforma-se numa mulher forte, capaz de lutar contra os mais perigosos vilões. “Drive Angry” é mais uma fantasia para adolescentes, carregado de acção explosiva e musculada, uma bela mulher e um argumento fantasioso que rivaliza com o enredo dos videojogos. Cage troca a mota de “Ghost Rider” pelos carros de “Gone in 60 Seconds”, mantendo o tom alucinado que o tem acompanhado na carreira, e a acção pouco séria do género de filmes grindhouse. E “Drive Angry” até podia ser interessante, não fosse algum tédio e previsibilidade que o acompanha, quer nos eventos, quer nas acções das personagens. William Fichtner volta a tentar caçar alguém, misturando a sua personagem em “Prison Break” com alguém vindo do inferno com um humor muito negro. E se é verdade que nos diverte, tal como Christoph Waltz em ‘Green Hornet’, também é verdade que não funciona como a salvação de um filme que procura ser “cool”, mas que não passa das intenções. “Drive Angry” é absurdo, mas dentro dessa surrealidade não consegu e cativar o espectador para além de explosões, tiroteios e perseguições. O culto apresentado é particularmente pouco temível, mais rídiculo que assustador. Como alguém disse muito bem, este parece um filme de rednecks para rednecks. Uma nota final para a continuação da fórmula de “The Matrix” no que toca a tiros, e um rip-off total de “Shoot’ Em Up”, numa cena em que Cage vai disparando e matando gente enquanto tem sexo. Pedro Veloso, adaptado de C7nema.net com um historial idílico (a mãe a trabalhar com autistas, o pai a trabalhar para o canal de desporto ESPN... ). Tudo parece correr bem, até à altura em que o jovem diz não estar no liceu.... mas já ter 20 anos. E posteriormente, diz ter 25.... escusado será dizer que o número aumenta ainda mais quando Annie finalmente conhece Trust (Perigo Online) Annie (uma minimamente impressionante Liana Liberato) é uma jovem que acabou de fazer 14 anos. Pratica voleibol, e aparentemente tem tudo para ser uma rapariga popular, mas como muitos jovens, encontra no computador, e nas salas de conversação/chats, um refúgio. A certa e altura conhece “Charlie”, um “jovem” que também pratica voleibol, [ 38 ] o suposto rapaz no centro comercial. Um filme como uma temática desta natureza merece um tratamento ainda mais sensível do que o costume. Uma pincelada fora, e muito facilmente se pode transformar num exercício sensacionalista, ou de um didactismo pueril, que subestima a audiência. Schwimmer e companhia bem tentam injectar algumas doses interessantes e perspicazes de ambiguidade emocional, e contam com um par de actores capaz de salvar uma ou outra linha de diálogo mais difícil (Clive Owen e Catherine Keener, no papel de pais da jovem). Mas acaba por parecer ainda muito óbvio, ainda muito reportagem “TVI”, em momentos no limiar do ridículo, e num tom que ora irrita pela sua condescendência e obsessiva, ora fascina pelo carácter humano que tanto tenta retratar, que final ia sequênc numa amente vai conseguindo a espaços – nomead tenta desesperadamente mimicar o final de “Gente Vulgar” de Robert Redford. Pedro Veloso, adaptado de C7nema.net i Tek Pois é pessoal. O Verão está mesmo aí à porta! Praias, campo, diversão… por outras palavras, Férias! Chegou a altura de arregaçar as mangas e colocar o físico à prova para perder os quilitos extra acumulados durante o ano. No iTek deste número vamos conhecer algumas aplicações que te ajudarão nesta tarefa. MY FITNESS PAL 3, 2, 1… que o treino comece! Se queres perder peso nas próximas semanas esta aplicação pode-se tornar a tua melhor amiga. No fundo o MyFitnessPal é um contador de calorias que te vai informar acerca de quantas calorias estás a ingerir por dia e quantas deverias ingerir para atingires os teus objectivos. Como? Fácil. A aplicação contém uma base de dados com mais de 750 mil alimentos. Além disso, conta com mais de 350 exercícios para te ajudar a complementar o treino. Mas não é só. Se tiveres dúvidas acerca de qual o programa de treino e dieta mais adequado para ti, o MyFitnessPal também te ajudar a estabelecer um com base na tua idade, género, nível de actividade, entre outros. PEDÓMETRO (Apple) Começa a caminhada! És daqueles que até gostavas de perder peso, mas correr e treinar não é contigo? Pois bem, então caminha… o mais que puderes. Com esta aplicação para o teu i-phone saberás sempre quantas calorias perdes enquanto caminhas, por exemplo, de casa para a escola ou vice-versa. Assim, não só perdes peso como te manténs saudável, e todos os teus passos, calorias perdidas e distância percorrida ficam registados. Além disso, conta as voltas, a velocidade e permite-te usufruir, simultaneamente, do teu i-phone como leitor de mp3. Armazena ainda todos os dados para que constates os teus progressos. GREATTRAINER (Blackberry) Treina-te nas ruas da tua cidade! Depois do Pedómetro para o i-phone, aqui fica uma excelente aplicação para o Blackberry. Esta aplicação permite-te exercitar ao ar livre através de percursos desafiantes. Para utilizares o Greattrainer basta instalá-la no teu Blackberry para que a aplicação utilize o GPS e dar-te toda a informação de que necessitas: contagem de calorias, velocidade, distância, tempo e passos. Depois de suares um pouco com o percurso escolhido, e uma vez recolhidos os dados, podes descarregar toda a informação para o site Training Room, onde estará disponível uma avaliação da tua evolução. SIT UPS (Android) Toca a definir esses abdominais! Tens um telemóvel com sistema operativo Android? Então esta aplicação é para ti. Podes usar o teu telemóvel como treinador pessoal, de forma a desenvolver todo esse músculo em potencial. O Sit Ups vai-te mostrar o tipo de exercício que podes fazer de acordo com a tua capacidade física. Toda a actividade vai basear-se em abdominais que podem ser efectuados 100, 150, 200 ou 250 vezes, para os mais activos. Prepara-te para o Verão. Fica a 100% com o Sit Ups. Tudo o que precisas é de um telemóvel compatível com esta aplicação. MUSTEK 3D VIEW Filmar o momento… com mais uma dimensão! Depois de tanto esforço para ficares em forma, seria uma pena não registares para a prosperidade as tuas aventuras nestas próximas férias. Ainda por cima quando este brinquedo cabe no bolso das calças e filma em 3D. Sim, leste bem, a 3 dimensões. A Mustek 3D View, além de pequena, tem um formato ergonómico que lhe permite adaptar-se na perfeição à tua mão, é superleve, com apenas 164 g e filma a 720p ou seja em HD. Além disso, poderás tirar fotos 3D das tuas conquistas e peripécias deste Verão. Com a função de temporizador, poderás programá-la para auto-retratos e as lentes com abertura f/2.8 permitem fotografar em condições de fraca luminosidade. É compatível com cartões de memória MMC e SD até 16 GB e inclui uma saída HDMI para a poderes ligar, confortavelmente e com qualidade garantida, ao televisor. Arcélio Sampaio [ 39 ] Livro de Curso da Turma ER3 (2008/2011) André César o Fábi a Cost Hélder Jaime Luís [ 40 ] O atleta. É também conhecido por City e levanta-se às seis da matina para praticar atletismo. Deve ser doença grave! Recentemente, ganhou o título nacional de mandar SMS na sala de aula, sem ser descoberto. Um rapaz porreiro, bom amigo e sempre pronto a deitar a mão. O pesadinho de Sequeade. O D. Sebastião do Sequeade FC! Vai aos treinos todas as semanas, mas há mais de 2 anos que ninguém o vê! Uma promessa do automobilismo nacional. Conduz como ninguém o seu Corsa Swing. Pelo meio, consegue ainda arranjar tempo para ser RP do Satélite Club! Brincalhão e bom amigo. C.C.L.A. – Costa Cigano, Ladrão Apanhado. O homem da abelhinha da ASC7. Um grande Cabeçudense, que defende a sua terra como ninguém! Divertido, quando se ri até chora. É o homem dos segundos momentos. Viciado em matrecos, gasta o dinheiro do almoço na jogatina. No fundo, a bater mesmo lá em baixo, é um grande amigo e companheiro. O nosso pónei. Mais uma moedinha, mais uma voltinha. O garanhão das meninas das ASC’s. Três anos fora de casa e nunca saiu uma noite. Tinha o cabelo lambidinho e agora tem-no arrepiado. Amante do tunning, tem um Peugeot com faróis xénon azul bebé. É sportinguista, mas comprou uma bandeira do Porto. Sempre pronto a ajudar, é o nosso rato de informática e amigo. O Tigelinhas da turma não passa um dia sem comer a sua malguinha de sopa e anda sempre em crise financeira. Tem algumas alucinações, tendo recentemente visto uma recta onde estava uma rotunda e um lugar de estacionamento onde na realidade se encontrava um poste da EDP. É um bom rapaz, bom amigo e bastante educado com toda a gente. O “terror das catequistas” anda sempre munido do seu GPS, que o leva a estacionar atrás da igreja ou na discoteca ao domingo à tarde. O Rei do tiro virtual e do riso amplificado é o líder dos Ultras de Chorente, localidade que acredita ser a capital de Portugal. É um rapaz extremamente alegre e muito bom aluno, sempre que decide trabalhar. Carlos Fábio Silva Flávio Hugo José Nélson O homem que controla a batida da turma. É o nosso JC, chegou à turma careca e saiu daqui guedelhudo. É monocromático. Para ele é preto e … preto! Apesar de muito calado, é o verdadeiro líder da claque do Monte Córdova FC! Sempre pronto a ajudar no que for necessário. O espeta-taças da turma! De atleta passou a árbitro e conseguiu “roubar” à antiga equipa! Tem uma grande amizade com o Mister Pita. A sua comida favorita são as francesinhas congeladas do Lidl. Gosta de passear na sua Kynko que dá 65 Km/h se estiver fria, e 70 km/h se estiver quentinha! Bom rapaz e bom aluno, é amigo dos amigos. O atitudes e valores da turma. Um exemplo para todos, mas apenas no primeiro e único módulo de TP. O nosso crava filetes. Sem óculos de sol a sua personalidade não era a mesma. No primeiro ano foi campeão de foguetadas e granel na sala de aula, mas ao longo do tempo, devido a lesão, foi forçado a retirar-se. Agora só apoia o Vitória. Um grande amigo e um gajo porreiro. O galo da turma, sempre pronto para o coro. É o comes e bebes das “babes”, numa tarde consegue estar com três diferentes. Mora na Favela do Iraque (Fradelos). É fanático pelo GD Fradelos, mas traiu a equipa pelo Ribeirão FC. Gosta de sacar uns peões na sua Bedforf. Com ele é sempre a rir. É bem disposto e é dono do Joly, a mascote da turma. Gajo porreiro. O escadote da turma que tem de se baixar para trocar lâmpadas no tecto. Só pensa em carros e em derrapagens. Faz sempre as curvas em duas rodas, pois vai de bicicleta, e muitas vezes tem de se agarrar às copas das árvores para poder imobilizar o seu veículo. Bom amigo e bom rapaz, sempre pronto a ajudar toda a gente. O Bino Flechas é o maior empreiteiro de cabanas de Oliveira S. Maria. Entrou na turma à leão e saiu à gatinho, pois começou a acusar o peso da responsabilidade de ser Treinador do Ano no FM há 21 épocas consecutivas… É um rapaz muito responsável, bom amigo e muito pacífico. Nuno O Pai da Turma. Depois de ter tido problemas disciplinares no futebol, teve de ser transferido para o ginásio. É fanático pelo Vitória e por roupa de marca a baixo preço, sendo proprietário de alguns franchisings da Boutique MC (Manuel Cigano). O Sr. Atitudes e Valores é um rapaz muito sossegado e extremamente responsável. Paulo Almeida Tavares Ricardo O Ninja Fogueteiro de Joane acorda sempre cedo, mas atrasa-se a sair da cama. É o verdadeiro Rei da poupança, pois nunca usa cintos para não os estragar, andando sempre com as calças pelo joelho, além de conseguir condensar a informação de dez disciplinas num único caderno. É um bom rapaz, um grande amigo e muito brincalhão. O Macho Latino passou ao lado de uma grande carreira no Mundo da dança, pois decidiu fazer vida como organizador de churrascos. Como um bom RP de discoteca, conhece meio Mundo, mas a outra metade nunca ouviu falar dele… Rouba elásticos de roupa interior feminina para fazer fisgas e ir aos pardais. É um bom rapaz e muito sociável. Ruben Onde houver uma ambulância, ele está lá. É o CR da Cior, que espalha o perfume do seu futebol pelos campos pelados dos campeonatos inter-freguesias. Em 10 frases que diz, meia é verdade e dessa meia, 50% é duvidosa. É um acompanhante fervoroso do Famalicão, não faltando a nenhum dos jogos em que não se paga para entrar. É um bom rapaz e bom amigo. o Tiag Como um bom praticante de hóquei, anda sempre com um pau na mão e patins nos pés. Trocou o seu Ford Fiesta por um Smart, mas continua com dificuldades a estacionar... O seu número favorito é o 18 e adoptou recentemente um porquinho-da-índia, que já joga hóquei com a cauda. É um bom rapaz e um bom amigo. Paulo Miranda Paulo Teixeira Ricardo Xavier Simão Prof. Augusta Salgado Depois de três anos e algumas lesões, conseguiu evoluir de Marco Paulo para Ricardo Quaresma. Esteve com os dois pés no Rio Ave, mas como a água estava muito fria acabou transferido para o Cavalões por alguns cêntimos e um pacote de chiclets. O eterno colega de equipa do Rei do tiro virtual de Chorente é um bom rapaz e muito brincalhão. O Calimero da turma, veio encontrar na Cior a sua Abelha Maia. Devido a problemas disciplinares, teve de ser transferido do ciclismo para o ginásio. É generoso, pois está sempre a oferecer pancada a toda a gente, mas fica-se sempre pelas intenções. É bom rapaz, sempre pronto a ajudar os outros, mas ninguém lhe pode perguntar pela carta de condução… Grande ciclista, que desistiu do sonho de vencer o Tour para ensinar crianças a fugir a pedal de uma Peugeot 505, entretanto falecida… É o sucateiro da turma e é extremamente polivalente, pois derrete tudo em qualquer lado, especialmente se falarmos de um certo carro vermelho… Um bom rapaz, que acredita que os carros antigos são o futuro de Portugal. É o Rei do Tunning de Nevogilde, no condado de Green Ville. O carro já não lhe chega para efectuar as suas personalizações, por isso decidiu aplicar uma asa na cabeça. Encontrou e perdeu o seu primeiro amor na Cior, desconhecendo-se os motivos da rescisão de contrato. O devorador de tostas mistas com arroz é um bom rapaz e bom amigo. É a nossa “mãe” na Cior, apesar de nos ameaçar em todas as aulas com a adopção de medidas correctivas. Quase teve um esgotamento durante estes três anos devido ao trabalho que lhe demos, que provocou crises de stress póstraumático causadas pelo tédio. Teve sempre muita paciência connosco e sentimo-nos muito honrados por a termos tido como Orientadora Educativa. O seu lema de vida passou a ser: “ER Três – a melhor turma que Deus fez!”. Livro de Curso da Turma HSTA5 (2008/2011) a atarin Ana Cristina Ana C A sua alcunha: “qiqa”. Frase favorita “anda aqui”, mas nunca vai a lado nenhum! O pirata Tuga é o seu melhor amigo. É boa rapariga, come a sopa toda, é simpática, sorridente e boa amiga! A mãe e a telefonista da turma. Qualquer problema é só falar que ela liga e resolve! A sua perdição são as alfaces, pela cor verde lima, e as cenouras que até transporta na mochila! A banda favorita é Nirvana! Tem 1001 amigos e anda sempre alegre. É tagarela, divertida, simpática e muito brincalhona! Uma boa amiga! [ 41 ] Ana Isabel Ana Rita A sua alcunha é Beé! Uma jóia de rapariga! É o crânio e a explicadora (gratuita) da turma! Muito reservada, calma, pacífica e uma boa amiga! O seu passatempo favorito é beber Coca-Cola com a Tina. Carla A mulher das malas! Um mês antes já tem a mala pronta para embarcar. As suas frases favoritas: “Hum!!! Não sei o que hei-de vestir no Domingo!” e “Será que fechei o carro?” A sua paixão são os animais: não se contenta apenas com um cão, tem um zoológico! Simpática, viciada em compras, alegre e uma boa amiga! Catarina Eliana Cláudia O mau feitio e a cantora da turma! As frases favoritas: “Tu não me enerves!” e “És um pica-pau!” Tem voz de desenho animado! Boa amiga e divertida! a Filip Helio É a nossa “I love hard techno“. Desde que passou de loira para morena, nunca mais foi a mesma. As suas sapatilhas favoritas são Nike Shox. A sua palavra favorita: cumplicidade! E a frase: “Nunca mais toca”. Tem o sonho de tirar o curso de Direito em Braga! Adora futebol! O animal favorito é o seu cão Hulk! Simpática e divertida. O pedigalo da turma! Mesmo morando a 20 metros da escola chega sempre atrasado! Um tema de discussão: Panikes de chocolate! Considera-se o Obama português! Os sites de eleição são o Record, o Jogo e a Bola! A sua paixão é o Benfica! É trabalhador, honesto, simpático e amigo! Joana Cruz A mulher furacão! A sua frase de eleição: “Eu não estou stressada, só estou a stressar!”. O seu estado normal: stressada! Uma fobia: tem medo que a cadeira lhe fuja, está sempre atada à cadeira com o casaco! Um sonho: meter-se dentro de um copo! É a técnica de informática da turma! É a Qatt´y das cropusculas. É a menina mais riquinha da turma! A frase mais ousada: “Cala-te Catarina!”. A alcunha: Ely! Bandas favoritas: Tokio Hotel e Menino Cor-de-Rosa. Quando for grande quer ser como a Rianna. Faz parte do grupo das cropusculas. Gosta muito de All-Star. Simpática, alegre e amiga. Helena É a M&M´S da turma! Anda sempre em stress! Adora as suas unhas. Está-se sempre a rir e a bater na mesa! O seu melhor amigo é o telemóvel! Com a Carla parecem o cão e o gato, mas nunca se largam! Simpática, divertida, amiga! Joana Cunha Alcunha: Janecáá! É a “filha” da Tina! Cada risada é um grito! É envergonhada e facilmente cora. O passatempo favorito é beliscar os colegas! Muito fofinha, querida e amiga! Juliana Alcunha: Ruanita! A pequenina do grupo das corpusculas. É uma boa conselheira sentimental, com as frases que cria! É a “gémea” da Ely. Quer ser estilista e adora vestidos! Muito sossegada e reservada! Alegre, simpática e boa amiga! O cabelo Pantene da turma! As frases favoritas: “Achas que passo? Não passo! Baralhei-me toda!” e “Hooo! Chicla manque”. Apelida toda a gente de “cega meurros”. Muito envergonhada, simpática, bonita e boa rapariga! Ricardo Magali A conselheira de moda da turma! Falar de moda é com ela! Desde que pintou o cabelo em tom vermelho, nunca mais foi a mesma! Muito pacata e boa rapariga! [ 42 ] Muito se pode dizer da Ana Rita... A sua vida é uma série: todos os dias há um episódio novo! Viciada em vestidos e bandoletes! As suas grandes paixões são a cadela Micha e o cão Zé Boris! Fantástica a detectar assaltantes, mesmo sendo uma situação em que é o seu pai simplesmente a entrar em casa! Divertida, alegre, bem disposta e amiga! O CBO da turma! Um dos poucos rapazes sobreviventes. A sua maior paixão é a sua banda, a par do Max (o seu cão)! É o parceiro da Cláudia nas noites de Karaoke! Não perde uma série de Phineas e Ferb ! Tem medo de enferrujar se beber água! Divertido e amigo! Sandra Rute A sua frase favorita: “ Estou cheia de sono, quero dormir!”. É a menina dos contos de fadas e conheceu o seu príncipe na CIOR! Faz parte do grupo das corpusculas e o seu maior sonho é embarcar para a Suíça com o seu Risquinhas. É a noiva da turma! Já tem tudo planeado, inclusive o orçamento para o casamento! As suas sapatilhas de eleição são as Le Coq. Simpática e uma boa amiga! A delegada de turma! Gosta de tatuagens e piercings! A grande amiga da Magali, Filipa e Tânia! A frase favorita: “cala-te Tânia Filipa”. A viagem de sonho: um cruzeiro à volta do Mundo! Preza muito os amigos, mas os verdadeiros! Uma frase engraçada: “O meu quartinho de terra!”. É boa amiga, responsável, disponível, simpática, bonita, divertida e sincera! Prof. Ilda Dias Tânia A mulher das 1001 palavras e do desenrasque! Ferve em pouca água! Não passa sem o seu telemóvel, sobretudo dentro da sala de aula! A sua cor favorita é o preto! Vive no seu mundo colorido! Boa amiga e simpática. Marta A ex-catequista e mulher das cerejas! Tem motorista particular, mas chega sempre atrasada! Ultimamente despertou uma paixão pelas motas! Nunca teve namorado, só amigos! A sua frase favorita: “estou muito doente!”. Adora flores. A nossa Sãozinha é um amor! A “mãe pata” foi uma directora de turma excelente ao longo destes três anos, apoiando-nos sempre que era necessário! Pequenina, quase que a confundem no meio dos alunos... Ild`Art é a sua referência. A sua paixão são as suas gatas e as viagens de moto mundo fora, a sua tentação. Para além da melhor professora, é também a nossa melhor amiga. Livro de Curso da Turma EL16 (2008/2011) André Barbosa Daniel Gosta de tropa e de armas, mas detesta Educação Física. Adora filmes de guerra e todos os dias vê um. Achamos que vai fazer o Rambo 5. É calmo e a sua sobremesa preferida é apreciar as babes da Sancho. É um gajo fixe. Diogo É o aluno que mais se ouve na turma, de estatura rasteira, ninguém o consegue calar. Às vezes o cérebro dele congela e faz o ataque da Cobra Capelo. É muito divertido, alinha sempre em tudo e passa a vida a contar as histórias de Mogege. É o fã número um da colecção do Rochinha. Não gosta de perder nem a feijões e é fanático pelo Benfica. Emanuel Está sempre disponível para ajudar e nunca o vimos sério, anda sempre de sorriso rasgado. É um excelente amigo e gostamos muito dele. Nos testes espalha informação, é tipo a ajuda divina… Tem uma colecção que todos invejamos. O nosso Rochinha gosta muito de comer, mas sempre bem regado. Gosta de animação japonesa e de filmes de terror, é o sobrinho do Jigsaw. Detesta batota nos jogos de cartas. Quando alguém o provoca fica muito nervoso. É o único que se ri das piadas secas do Martinho e quando se lembra delas ri-se de novo…. Em todos os jogos de futebol discute com o Diogo. Ajuda sempre quando precisamos dele, é um bom amigo. [ 43 ] Flávio Alinha sempre com a claque do F.C. Porto, Colectivo 95. É muito calmo e discreto mas quando se enerva é melhor fugir. Gosta de apreciar as gémeas. Estes dias ia ser atropelado por uma carro sem condutor e só não correu porque parecia mal fugir da morte. É um excelente amigo. Hélder Amorim elino José Carm Nelson 200 quilos de barra só para aquecer, é o homem dos músculos e tem um ginásio em casa. Achamos que vai ser segurança. Tem um VM mas de matrícula. Para ele somos todos colegas. Tem duas tatuagens e diz que vai fazer, em média, uma por ano. É um bom colega e alinha sempre em tudo. O sonho dele é marcar golo do meio campo, mas tudo que conseguiu foi lançar a sapatilha. Angolano de segunda geração adora esse país. O seu jogador preferido é o Zé Kalanga. O nosso leite achocolatado gosta de acertar o passo a quem se atravessa à sua frente. Conhece meio mundo e é conhecido de todos. É um bom amigo. É gótico, usa roupas escuras, botas de mineiro, e tem acessórios, no mínimo, estranhos. Achamos que gosta de se destacar e, por isso, diz e faz coisas fora do comum. Nunca chega a horas ao primeiro tempo e o seu computador avaria sempre no dia da entrega de trabalhos. Estes dias, descobrimos que gosta de André Sardet, quem diria… ira erre rdo F a c i R Rui Arranja sempre tudo, é perito em negócios duvidosos a preços acessíveis. Adora ser bombeiro e sempre que ouve a sirene larga tudo e corre para o quartel. Adora a professora Augusta, diz que é bom a Inglês, mas nós nunca demos conta. É o cliente número um da psicóloga. Num dos seus passeios caiu de bixiclete e lixou o xelim. Quando ele fala nota-se logo porque não diz os S’s. A sua frase preferida é: levas um punho no meio do fuxinho. Tem uma capacidade única, enfia rolamentos na narina. Gosta de AC/ DC. Tem um crânio tipo abóbora. É bom aluno e bom rapaz. Prof. Amélia Ferreira [ 44 ] Hélder Ribeiro Joel Martinho Rafael Ricardo Pinto Vítor Incrivelmente tem sempre um primo que tem tudo e mais alguma coisa. Faz ruídos estranhos no fim do almoço. Tem uma discoteca em casa e gaba-se disso a toda a hora. Frase favorita: ”não percebes nada da poda”. Fala alto, segundo ele é de família, e é um dos maiores comilões da turma. Adora panados e para ele os que enrolam são os melhores. O Joel Mourinho usa um sobretudo escuro, só pró estilo. É muito calado e nem sempre tem os mesmos interesses que nós, já pusemos a hipótese de ser de Marte: vive num mundo só dele. Toca guitarra na banda de rock “Bless the Irony”. Nunca copia nos testes mesmo que lhe caia do céu. É um bom amigo. Diz piadas tão secas que quase ninguém se ri e repete-as individualmente. É vaidoso e pensa que é bonito. Acorda às seis da manhã para arranjar o cabelo. Leva sempre um cachaço quando se cruza com o Dr. Paiva. Dá muitas calinadas, mas não admite. Diz que está queimado na CIOR. Critica sempre todos. É um bom colega. Gosta de jogar à sueca, trabalha aos fins-de-semana e tem uma casal duas que colou o pistão. Quando falta alguma coisa já sabemos quem foi, mas sempre na brincadeira. A frase favorita: “hó c’um raio, hó c’um raio”. É perito em copianços, mas às vezes é apanhado. É um gajo fixe. É o Boss da turma por causa do marcador Stabilo Boss que usa sempre. Nunca erra, e quando está errado diz que foi de propósito. É muito discreto e diz que controla sempre os sentimentos: nada de amores, medos, nervosismos e outros. É bom aluno e alinha sempre em tudo. É um personagem único, tem atitudes e expressões que são inigualáveis. Tem tiques estranhos e gosta de pensar que espalha estilo, o sex símbol da CIOR. “Crasha” com frequência e de vez em quando tem que reiniciar. Vê concertos uma só vez para não repetir o alinhamento e checa o telemóvel a toda a hora… Enfim a turma sem ele não seria a mesma. É muito preocupada connosco e faz tudo para nos ajudar. Quando se zanga com a turma diz “Bolas”, “Seus Patetas” para não dizer pior. Adora falar com os pais, mais com uns do que com outros. Sabemos que ralha connosco, mas resolve sempre os nossos problemas, é a melhor DT da CIOR. Livro de Curso da Turma IE11 (2008/2011) António artins Carlos M David Ivan O Toni, mas não é com y, tem uma Best Friend, e todos sabemos quem é. É o nosso Bob Stess porque ferve em pouca água. Apesar de nem sempre chegar acordado à escola é um dos mais animados da turma. Sempre que a coisa é séria ele é o melhor a dar conselhos e a ajudar, confiamos nele para isso. Calças a cair, sempre com a matrícula à mostra, tem a mania que domina as miúdas com o seu charme. É um benfiquista ferrenho e possui um manjerico de fazer inveja. É sempre divertido, alegre e bem-disposto, mas parece que tem olheiras permanentes, por isso chamámos-lhe Bagaceiro. Pacífico e bom rapaz. Tem um Renault 19 e só tem pena de não ser misturista de um carro amarelo. Com uma condução como a dele um dia tinha que acontecer: a carga pronta e metida nos contentores, adeus aos meus amores que já foste… Passa as aulas a formatar, actualizar, instalar e outros. Sempre que enche o depósito a luz acende. É um grande trabalhador, mas não é nas aulas, porque não lhe sobra tempo. Faz aparições pouco frequentes e tem uma personalidade fora do normal. Quando quer tem bons resultados, mas às vezes balda-se. Adora jogar Futsal e também gosta dos jogos de computador como o Pro Evolution Soccer e outros. É reservado, não gosta de se expor, por isso não o conseguimos conhecer completamente. uel José Man Manuel O imitador do David Luís, tem uns caracóis de fazer inveja… É o mais novo da turma, a nossa mascote não vive sem o telemóvel. É um Benfiquista ferrenho e tem um passatempo: as pombas. Quando tem problemas não consegue pensar noutra coisa. Diz que não gosta do curso mas não tem módulos em atraso. Quer ir para a universidade a todo o custo. É bom rapaz. É um exemplo para nós: muito calmo, empenhado, está sempre atento nas aulas e diverte-se fora delas. Para ele tudo que vem à rede é peixe, e algum do peixe até sobra. Tem uma Tuxa cinzenta e anda sempre metido no AX. Diverte-se e diverte os outros nos jantares da turma. É um bom amigo. Carlos Silva César Eduardo Joel Luís Paulo É fiscal de linha e vê sempre o fora de jogo, ninguém se lembra porquê. Há duas coisas que tem sempre nas mãos: o telemóvel e as bolas do malabarismo. Achamos que é bipolar: umas vezes borgueiro outras vezes desanimado. Gosta de música metal e até tem uma bateria. A sua cabeça está sempre no ar. É um bom ouvinte. Rivaliza com o David na informática, sabe sempre fazer tudo e diz: “isso é muito fácil”. É muito trabalhador mas só à tarde, nunca mais nos esquecemos da soneca na aula de TA. Percebe de agricultura mais que ninguém e domina as máquinas todas. É sempre o primeiro quando há qualquer coisa para fazer e nunca se cansa. Gosta muito de futebol e até já assumiu cargos de destaque no Cabeçudence. Achamos que vai ser o próximo Pinto da Costa. Outros dos seus gostos são: o FM e o WPT. Sempre pronto para a galhofa ele é o organizador dos jantares da turma. Gosta de loiras morenas e outras… mas sempre pequenas. Com ele não há momentos tristes. É o principal organizador dos nossos eventos juntamente com o Eduardo. É um bom malandro e está sempre pronto para a borga. Atira-se a todas as piscinas mesmo sabendo que não consegue nadar. É o Rochinha dois, blazer, camisinha e óculos de sol no seu jipe, a espalhar estilo… Sempre bem-disposto está sempre pronto a ajudar. Adora os jogos online e é viciado na Webcam e nas facadinhas no pescoço. Nunca nos vamos esquecer das pataniscas que traz para as visitas de estudo - obrigado D. Ana! Adepto ferrenho do Sporting de Braga, está contente com os últimos resultados do seu clube. É um bom ouvinte e dá bons conselhos, mas nunca os segue. Frase que o identifica: “Eu estou bem.”. O nosso Chico (porque tem leitão no nome) tem um problema com os L’s: não os consegue dizer: Auas, Uingua e Uiuiana. No computador tem 20 gigas de tourada. Anda sempre aos pulinhos e quando estamos a falar com ele tem que ser em movimento ou corremos o risco de o ter em cima de nós. Adora o café Calisto, vai lá muitas vezes. Era muito nervoso mas agora está mais confiante. [ 45 ] lta Ma Pedro Tiago Costa rvalho Tiago Ca Tiago Marques Adriana É perito em gafes e é capaz de construir tudo apenas com um alfinete. Negoceia qualquer coisa e tem uma capacidade única: jogar ao galo com uma cadela. Quando fala sabemos logo que é ele: diz muitas palavras começadas por J’s e os L’s passam despercebidos (tal como o Paulo), por exemplo “as jauas são uichadas”. Diz ele que é uma máquina velha, mas nós gostamos dele assim… Embora não goste é o nosso Yuri Dimitri, por causa dos olhos azuis. Joga no Gondifelos, mas tem o coração no Ribeirão. Portista convicto passa os intervalos a cantar músicas do seu clube. Ouve música produzida por DJ’s. Aos sábados sai sempre e gosta do Matriz. Trabalha nos tempos livres, é muito trabalhador. É bom colega. O Carvalhon da turma dá montes de pontapés na gramática, isto porque viveu na suíça até aos 17 anos. Constrói frases que ninguém entende mas tem se esforçado por melhorar. O Suíço tem um caso com os micro-ondas, aquece para os outros comer e queima o pão quando se esquece. Mete conversa com as raparigas mesmo não conhecendo. Ficou fã da Fiona. É viajado e poliglota, conta montes de histórias sobre isso. É o melhor aluno da turma e da escola (recebeu o prémio no 11º ano), é a nossa cábula, sem ele havia muitos mais módulos em atraso. Ele é, sem dúvida, o núcleo da turma. É trabalhador e muito empenhado e é sempre ele que puxa por nós. Todas as funcionárias são suas tias. Tem um caso com os gatos e adora jogar hóquei e fazer patinagem com meias… Tiago Machado Tiago Gomes Tiago Oliveira a Prof. Marta Silv O nosso Topo Gigio passa as aulas com soluços, mas nos intervalos desaparecem misteriosamente. Tem reacções muito estranhas e faz sons esquisitos, nós achamos que não joga com o baralho todo… Adora comer papel e todos os professores são os seus preferidos. É um Portista fanático e amante de café picante. À segunda vem para a escola a dormir, tentando recuperar do fim-de-semana. Tem um sentido de humor refinado, sempre que diz uma piada a gargalhada é geral. Adora todo o tipo de jogos e quer experimentar quase tudo. Vê a série Naruto é um dos seus gostos. De estatura rasteira, é dos melhores nos nossos jogos de futebol. A gargalhada dele distingue-se ao longe e às vezes faz batucadas. A sua frase favorita é: “isto é altamente”. Foi sempre a nossa protectora e defendeu-nos em todas as situações. Sempre que precisamos dela quer a nível pessoal quer escolar, ajudou-nos e moveu montanhas para ajudar os alunos com mais dificuldades. Nunca mais nos vamos esquecer dos piqueniques na sala de aula. Professora Martinha estará sempre no nosso coração. PS: Sorriso para a IE11. Livro de Curso da Turma ASC7 (2008/2011) Ana Cláudia A nossa “tunning fogueteira”. A Lau só não perde a cabeça porque está agarrada. É fiel às frases dos professores: “Oh, Ana Cláudia não seja pateta!” A incontactável da turma, quando lhe ligámos dá-nos música. “Por amor à santa!” A nossa “menina do tweety” e das viagens no Saxo. A Naninha é a mais responsável e organizada da turma. Por vezes, transforma-se numa rebelde, mas é atinadinha (“ai que fófinha…!”). Ana Paula Ana Abreu A criadora do “fiu Magalhães”. “Trouxe a moch, mas esqueci-me do desor no pav agora que vou para Psi”. É a nossa fada do dentinho, sem esquecer o toquinho. “Eu sempre fui assim, vocês é que não me conhecem”. [ 46 ] Nem sempre alinha nas nossas borgas, mas sabemos que gostava de ir. Gosta de jogar futebol 11 e é defesa esquerdo. É reservado e tem uma tatuagem diferente das outras: um T ao contrário. Passa a maioria das vezes despercebido, menos nas vezes em que atira água aos outros. É um bom rapaz e está sempre pronto para nos ouvir. “Gininha … sim storinha.” A nossa nerd do Excel. A Gininha começa o seu dia com batatas fritas e leite achocolatado, mas não deixa de ter a sua energia. “E o orçamento vai aumentar… revolution.” Andreia Rita A Deya é a ”peace in love” da turma. Quando se enerva “no peace no love”. As odaliscas são o seu orgulho, mas também a sua grande dor de cabeça. É muito esquecida e detesta penas. “Beijinhos com muita magia e “plim’s*”. Não dispensa uma boa visita ao hospital. A Ritinha é a menina do senhor. “Não adbedica do pograma.” A agenda e a máquina fotográfica são os seus melhores amigos. Ângela Monteiro Luísa A Pii* Montinteiro é a dama do facebook. A nossa delegada é muito empenhada e dedicada. É a proprietária do jardim zoológico de Pedome e a sua espécie mais rara é o seu cão Kiko, o porta-chaves. Delmino Carla A rapariga grande da turma. O seu ídolo é o treinador, é a estala costas da turma, cabelo solto não é com ela. A Carla é a Nerd da regi e o voleibol é a sua paixão. Como ela diz: “ Eu disse desde o inicio que o voleibol é a minha prioridade”. Joana Mendes a Joan É a nossa cantora e menina da Sede. Tem um temperamento forte e um coração de manteiga. É a prima do CR7 e não abdica do seu Kit da Salsa. Expressões preferidas: “Um bocadinho de por favor”, “Já bateste”, “Vinhas ontem”. A Quelinha é nossa mulher Oriflame. A Joana é a nossa acrobata. É a menina mais poupada da turma, gosta de fazer montagens de fotos, adora o seu animal de estimação: gata. Não recusa o seu croissant simples e uma voltinha de Astra. “Tipo x”, “ do género” e o “não sei que, não sei que mais” são expressões que a Joana não dispensa. Nuno Ângela Gonçalves iro Ribe O Romeno que não é um Génio, mas tem cabeça para isso. O mais conhecido de Famalicão, Espanha e arredores. Não abdica da viola para fazer “Fiesta Cubana”. O Mino é o nosso dicionário de Inglês. A sua expressão é “Aqui não é Areosa”. É a mais nova da turma. Quando come um Mcflurry ninguém a atura. Segundo ela, os seus óculos têm miopia. As suas cores preferidas são o azul e branco bebé. Ela não abandona o seu telemóvel e é a menina revelação de 2010/2011. É a menina dos caracóis rebeldes. Quando perde a calma transforma-se numa fera. Não dispensa o seu telemóvel e as suas fotos diárias. É o mais importante do seu Paulinho. Passa os seus fins-de-semana no shopping a fazer compras. “Não me chateies”. Rui Bebiana Black, o homem chocolate. O Rui está sempre pronto para dar música ao povo. É muito impulsivo, mas é um doce. Gosta de fazer brincadeiras nas visitas de estudo, principalmente de praia. O Engenheiro é um brincalhão e está sempre pronto a ajudar os amigos. A Bi Abacaxi é a sindicalista da turma. O seu hobbie preferido é fazer arroz e comprar a mobília para a casa. A eterna desistente chegou ao fim… Gonçalo O Koringa Negro da turma. É o rapaz que se esquece das chaves dentro do carro e adormece ao volante. Tem imaginação para fazer um filme, mas ninguém o percebe quando fala. É muito engraçado por isso é que está sempre a dizer “Estou a brincar”. O Gonçi é o homem do Vidon. Veio de Trás-os-Montes para Famalicão e caiu de pára-quedas na turma ASC7. Perdeu-se entre tendas e canecas, criando a sua total confusão. Quando quer chamar pelos amigos a sua expressão mais dita é “Óh Zé” e “Óh Puto”. Prof. Carla Saldanha Durante três anos a nossa orientadora educativa sempre nos apoiou conforme a sua disponibilidade. “Meninos justifiquem as faltas porque ficam sem 4€” foi a frase que nos acompanhou durante três anos. Um obrigado por toda a paciência que teve com a turma. [ 47 ] Próximos Festivais AngraRock 2011 (Angra do Heroísmo) Barco Rock Fest 2011 (Barco – Guimarães) CoolJazz Fest 2011 (Cascais) Delta Tejo 2011 (Lisboa) Ecos da Terra 2011 Energie Music (Vilar de Mouros) Entremuralhas 2011 (Leiria) Festa do Avante 2011 (Amora – Seixal) Festival Azure 2011 (Ilha Terceira – Açores) Festival do Crato 2011 (Portalegre) Festival Med 2011 (Loulé) Festival Musa 2011 (Cascais) Festival Ollin Kan 2011 (Porto) Festival para Gente Sentada 2011 Festival Serra da Estrela 2011 (Manteigas) FMM Sines 2011 (Sines) Freedom Festival 2011 (Elvas) Funchal Music Fest – Live 2011 (Funchal) GSM Fest 2011 (Barcelos) Jazz em Agosto 2011 (Lisboa) Maré de Agosto 2011 (Santa Maria – Açores) Marés Vivas 2011 (Vila Nova de Gaia) Milhões de Festa 2011 (Barcelos) Moura Summer Sounds 2011 (Moura) NeoPop 2011 (Viana do Castelo) Optimus Alive 2011 (Oeiras) Paredes de Coura 2011 (Paredes de Coura) Refresh Festival 2011 (Oliveira do Hospital) Reggae Fest Gaia (Vila Nova de Gaia) Rock no Monte 2011 (Cantanhede) Sons de Vez 2011 (Arcos de Valdevez) Spring Break Festival 2011 (Coimbra) Sudoeste TMN 2011 (Zambujeira do Mar) Summer River Party 2011 (Santa Comba Dão) Sumol Summer Fest 2011 (Ericeira) Super Bock Super Rock 2011 (Sesimbra) Super Bock Surf Fest 2011 (Sagres) Surf at Night 2011 (Ovar) SWR Barroselas Metalfest XIV Vagos Open Air 2011 (Vagos) Viana no Castelo – A Lenda (Viana do Castelo) Eu gosto muito do Leituras, pois é um excelente meio de divulgação. Com ele podemos recordar os momentos vivid os na nossa escola. O Leituras, além de falar da esco la, também fala da realidade que nos rode ia, fala de temas variados e actuais. O Leituras é informação! É uma mais - valia muito importante para a nossa esco la! Ana Bela Rodrigues, ASC9 Na minha opinião o Leituras é um jornal muito interessante porque cativa o leitor. Este jornal está bem estruturado e é muito colorido, o que o torna atraente. Agradeço a todos os o seu colaboradores do Leituras por darem melhor pelo Jornal. Joel Matos, EL17 O jornal Leituras é uma grande iniciativa da escola. Para além de dar a conhecer todas as actividades e projectos da mesma, ainda dedica algumas páginas à divulgação de jogos, músicas, filmes e livros, o que é bastante agradável. José Silva, ER5 O Leituras é bastante importante para a a nossa Escola. É importante para toda toda para bém comunidade escolar mas tam de a sociedade que tem a oportunidade a escola ficar a conhecer a realidade da noss es através dele. Resume todas as actividad la, Esco da s dade que fazemos, todas as novi e ntes apresenta notícias bastante interessa os. algumas diversões realizadas pelos alun com ue porq nós de e O Leituras é uma part uímos e assim podemos contribuir para evol e ele crescemos que o Leituras seja cada vez melhor! Sandra Rodrigues, HSTA6 [ 48 ] Em Com o Leituras a comunidade escolar fica mais informada sobre todos os projectos, visitas de estudo e actividades realizadas. Dá toda a informação aos alunos do que se passou ao longo do período. O Leituras é um grande jornal escolar e espero que continue durante muitos mais anos. Na minha opinião, o Leituras é um jorn al de muito interesse, apelativo e engraçad o. Os meus parabéns. Alta Baixa do por cabeça, Tal como um corpo humano é constituí cimento de ensino tronco e membros, no nosso estabele pa exemplar de a cabeça é a Direcção, o tronco é a equi que são a razão os alun os profissionais, em conjunto com dos membros um é de existência da escola, e o Leituras unicação não só indispensáveis, pois é um meio de com interna, mas também externa. a nossa escola O Leituras é uma prova física do quão deste jornal vés é organizada e valoriza o que faz. Atra nvolvidas no quotidiano. Com ele é possível publicar as actividades dese nelas. É de se apreciar positivamente manifestamos o orgulho que temos trabalham, que esta acção progrida a importância do jornal e dos que nele sucessivamente sem cessar! Samuel Macie, IE12 Daniel Rodrigues, MA2 Na minha opinião, o Leituras é muito importante, pois não deixa passar em branco qualquer momento da nossa Escola. Nele são divulgadas todas as actividades realizadas na escola, ao longo do as vezes período. Actividades essas que muit . Também ram tece nem demos conta que acon dos s constam alguns dos bons momento ares, alunos, como actividades extra-curricul s pelos visitas de estudo, trabalhos realizado s. coisa as alunos, palestras entre outr la. O Leituras é o ex-líbris da nossa Esco Frederico Oliveira, EL18 “Maria”, “Telenovelas”, “Cuore”, “Ma xmen”, entre outras, todas estas revistas falam da mesma coisa, ou quase. O Leituras consegue marcar, definitiva mente, a diferença de entre o panorama dos jornais escolares . O Leituras não é só meia dúzia de páginas, é muito mais que isso, é um espaço de informação com muita qualidade. Mantém-nos informados de tudo, ou quase. O Leituras é uma referência para todo s, como a torre Eiffel é uma referência para França. É tempo de Leituras. Tiago, ASC8 Bom, quanto ao Leituras, gosto de todo o seu conteúdo informativo. Este, em relação aos jornais comuns, não é tão maçador, pois contém informações importantes relativas à vida escolar e aos seus alunos. Quero destacar a relevância que têm dado ao meu curso e pretendo deixar um apreço especial pelo trabalho desenvolvido pelo Professor Manuel Vieira. João Mendes, ER4 O Leituras é uma forma de manter os alunos informados de tudo que acontece na Escola. Cada edição que sai cativa mais os alunos pela sua evolução e informação que contém, salientando o que de melhor se reali za na escola, desde projectos avisitas de estudo. Desde já dou os meus parabéns à equi pa do Leituras que tem feito um excelente trabalho para nos manter informados… Zito Chaca, MA1 [ 49 ] ADN (In )Confid ê n ci as Um livro que gostaste de ler Não gosto de ler Um livro que gostaste de ler “Queimada Viva” A música da tua vida Tchiii, muitas! Ouço vários estilos… Não tenho apenas uma preferência A frase que mais te irrita “És tão fofinha”. E irrita-me que o professor Bessa me trate por “você” Cinema ou teatro? Cinema Cinema ou teatro? Teatro Fast-food ou comida tradicional? Comida tradicional Fast-food ou comida tradicional? Comida tradicional Disciplina preferida Matemática Disciplina preferida Animação Artista de cinema preferido Silvester Stalone Artista de cinema preferido Charlie Chaplin Animal de estimação Não tenho Animal de estimação Cobra Sobremesa preferida Gelado Sobremesa preferida Eishhh… Sou gulosa, mas vá, bolo de bolacha De quem gostaria de ler as memórias De todos aqueles que têm uma boa filosofia de vida e que me inspiram De quem gostaria de ler as memórias De Ninguém A viagem de sonho Brasil A viagem de sonho Índia Homem ideal Um homem com objectivos de vida, simples, natural, sincero, sempre com o lado bom da vida e divertido Qualidades que mais aprecias Simplicidade, sinceridade [ 50 ] A frase que mais te irrita “Cala-te Daniel” O filme que mais te marcou América Proibida O filme que mais te marcou “O menino do pijama às riscas” O que não dispensarias numa ilha deserta Festa A música da tua vida 21 Guns, dos Green Day Mulher ideal Simpática, sorridente e divertida Qualidades que mais aprecias Simpatia O que não dispensarias numa ilha deserta Água Andreia ASC7 Daniel Rocha EL16 Bi l h e t e d e I d e n t i d ade Um livro que gostaste de ler Ultimamente não tenho lido A música da tua vida Gosto de várias A frase que mais te irrita Não tenho. Irrito-me com poucas coisas O meu nome é Eugénia Maria Braga Mendes O filme que mais te marcou The Tourist Moro na Freguesia de Real, em Braga Nasci no dia 6 de Janeiro de 1977 Cinema ou teatro? Cinema No dia do meu aniversário gosto de não me lembrar que faço anos, deixei de comemorar depois dos 30 Fast-food ou comida tradicional? Comida tradicional As pessoas dizem que tenho jeito para dar conselhos Disciplina preferida Matemática Produzo muito mais quando estou motivada Sinto-me feliz quando vejo quem gosto feliz Artista de cinema preferido Johnny Depp Comovo-me quando vejo crianças a passar necessidade Animal de estimação Cão - Labrador Adoro crepes com chocolate e nozes Detesto pessoas hipócritas Sobremesa preferida Gelado Num filme interpretaria a personagem de Vilã De quem gostarias de ler as memórias Albert Einstein Um dos meus sonhos é morar em frente ao mar Acredito no futuro A viagem de sonho Se possível conhecer o mundo O Leituras para mim é o espelho do que de bom se faz na CIOR Mulher ideal Inteligente, simpática, compreensiva, amiga e que goste de falar um pouco de tudo Se fosse um animal seria um cisne Qualidades que mais aprecias Sensatez Se ganhasse o Euromilhões fazia muita gente feliz Por um dia gostava de ser primeira-ministra Os computadores para mim são uma grande inovação O que não dispensaria numa ilha deserta Alguém que cozinhasse para mim Manuel Barbosa IE11 O que faltou perguntar foi “Se pudesse mandar alguém para outro planeta quem enviaria?” [ 51 ] T E N S O 9 º AN O . . . E AG OR A ? Cursos Profissionais de Nível IV Equivalentes ao 12º Ano Animação Electrónica Sociocultural Energias Automação e Comando Higiene e Segurança Renováveis Instalações Eléctricas no Trabalho e Ambiente Mecatrónica Automóvel Rua Amélia Rey Colaço, 106 - 4764-901 V. N. de Famalicão 252 301 210 | www.cior.pt | [email protected]
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