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ANEXOS EMBRIONÁRIOS
EMBRIOLOGIA
Embriologia
A embriologia é a parte da Biologia que estuda o
desenvolvimento dos embriões animais. Há grandes
variações, visto que os animais invertebrados e
vertebrados apresentam muitos diferentes aspectos e
níveis evolutivos.
Em Biologia, o desenvolvimento envolve diversos aspectos:
• multiplicação de células, através de mitoses sucessivas;
• crescimento, devido ao aumento do número de células e das
modificações volumétricas em cada uma delas;
• diferenciação ou especialização celular, com modificações no tamanho
e forma das células que compõem os tecidos.
Essas alterações é que tornam as células capazes de cumprir sua funções
biológicas.
TIPOS DE ÓVULOS
OLIGOLÉCITOS / ISOLÉCITOS / ALÉCITOS
São aqueles que possuem pequena quantidade de
vitelo (substância nutritiva utilizada pelo embrião
durante o desenvolvimento) uniformemente
distribuída pelo citoplasma. São próprios das
espécies nas quais o embrião não obtém alimento
do ovo, mas do corpo materno ou do meio
ambiente.
Aparecem
em
espongiários,
celenterados, protocordados e mamíferos.
HETEROLÉCITOS / MEDIOLÉCITOS
Apresentam nítida polaridade, distinguindo-se o
pólo animal com pequena quantidade de vitelo, e o
pólo vegetativo com abundante quantidade de
vitelo, permitindo a nutrição do embrião durante
algum tempo. Aparecem em platelmintos,
moluscos, anelídeos e anfíbio.
TELOLÉCITOS / MEGALÉCITOS
Com grande quantidade de vitelo ocupando
quase todo o ovo, ficando o citoplasma e o
núcleo reduzidos a uma pequena área, há a
cicatrícula ou disco germinativo, situado no
pólo animal. Ocorre em cefalópodes, peixes,
répteis e aves.
CENTROLÉCITOS
O vitelo concentra-se no centro do óvulo e
separa-se em duas zonas de protoplasma:
uma central, contendo o núcleo, e a outra
periférica, circundando o vitelo. São óvulos
típicos dos artrópodes.
SEGMENTAÇÃO ou CLIVAGEM
Corresponde à divisão do zigoto
em um certo número de células
denominadas de blastômeros.
A segmentação termina com a
formação
de
uma
figura
embrionária
chamada
de
blástula. O tipo de segmentação
é determinada pela quantidade
de vitelo existente no zigoto.
Sendo substância inerte, o vitelo,
quando em grande quantidade,
pode dificultar ou mesmo
impedir a segmentação total do
zigoto.
HOLOBLÁSTICA / TOTAL
Ocorre em ovos oligolécito ou heterolécito, onde a pequena quantidade de vitelo permite a
segmentação completa do ovo. Distingui-se em tipos igual e desigual.
TOTAL IGUAL
É próprio dos oligolécitos, onde a distribuição uniforme de vitelo permite a divisão em blastômeros de
mesmo tamanho. Serve como exemplo a segmentação do ovo do anfioxo e do mamíferos.
TOTAL DESIGUAL
Ocorre em ovos heterolécitos e, devido à desigual distribuição do vitelo, produz blastômeros de tamanhos
diferentes. Serve como exemplo a segmentação do ovo dos anfíbios.
MEROBLÁSTICA / PARCIAL
Nos ovos com bastante vitelo, como no caso dos telolécitos e centrolécitos, apenas o
protoplasma se divide, de maneira que a segmentação do ovo é apenas parcial.
Distingue-se em dois tipos:
MEROBLÁSTICA DISCOIDAL
É típico dos ovos telolécitos e
atinge apenas o disco
germinativo.
Pode
ser
observada na evolução do
ovo das aves.
MEROBLÁSTICA SUPERFICIAL
Ocorre em ovos centrolécitos
dos artrópodes.
FASES DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
a) MÓRULA
Constitui a forma embrionária encontrada após sucessivas divisões celulares.
Caracteriza-se, fundamentalmente, pela forma esférica e por apresentar-se
maciça, isto é, formada inteiramente por células embrionárias. Só ocorre no tipo
de segmentação holoblástica igual.
b) BLÁSTULA
Caracteriza-se, de um modo geral, pela forma globosa e por apresentar uma única
camada de células (blastoderma), delimitando uma cavidade completamente
fechada (blastocele).
c) GASTRULAÇÃO
Processo de formação da gástrula. Caracteriza-se pela presença de duas camas
celulares; pode ocorrer por embolia - formação da gástrula por invaginação de um
dos pólos da blástula (como se vê o anfioxo) - ou por epibolia - formação da
gástrula nos vertebrados a partir do recurvamento do disco embrionário.
d) NEURULAÇÃO
Fase do desenvolvimento embrionário dos animais ditos cordados, imediatamente
posterior à gástrula, durante o qual se forma o tubo neural. É o estágio em que se
intensifica a diferenciação celular.
e) ORGANOGÊNESE
Fase em que há formação dos órgãos do animal; estágio em que as células que
compõem os respectivos tecidos se apresentarão especializadas.
DETALHE DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
ESTRUTURA DO ANFIOXO
E SEU
DESENVOLVIMENTO
O ESTUDO DO
DESENVOLVIMENTO DO
ANFIOXO SERVE COMO BASE
PARA VERIFICAÇÃO DAS FASES
DO DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO DOS
CORDADOS.
EMBRIOLOGIA HUMANA - FECUNDAÇÃO
ANEXOS EMBRIONÁRIOS
Os anexos embrionários são estruturas derivadas
dos folhetos germinativos e que, com o
desenvolvimento do embrião, atrofiam-se ou
são expelidos por ocasião do nascimento. No
entanto, são fundamentais para a manutenção
da integridade do embrião, garantindo o seu
desenvolvimento.
SACO VITELINO
É o anexo embrionário que armazena
substâncias nutritivas para o embrião.
Apresenta-se bem desenvolvida nos
peixes, nos répteis e nas aves; nos
mamíferos é muito reduzido, constituindo
um órgão vestigial.
ÂMNIO e CÓRION
ALANTÓIDE
É um anexo que ocorre nos répteis, nas
aves e nos mamíferos. Nos répteis e nas
aves, promove a eliminação dos excretas e
a metabolização de parte do cálcio
presente na casca do ovo, transferindo-o
para a formação do esqueleto desses
animais. Além disso, permite as trocas de
gases respiratórios entre o embrião e o
meio ambiente. Nos mamíferos, é reduzido
e encontra-se associado ao córion
(constituindo o alantocórion), participando
da formação da placenta.
O âmnio é uma membrana que envolve o
embrião dos répteis, aves e mamíferos.
Forma uma cavidade preenchida pelo
líquido amniótico, que tem por função
proteger o embrião contra choques
mecânicos e desidratação. O córion, ou
serosa, recobre o embrião e outros anexos.
Ocorre nos répteis, nas aves e nos
mamíferos, contribuindo, nestes últimos,
para a fixação do embrião na parede
uterina.
PLACENTA
É o anexo exclusivo dos mamíferos,
resultando da fusão do alantocório
com a mucosa uterina. Tem por
função nutrir o embrião, promover a
troca gasosas e eliminar excretas.
Além disso, tem função hormonal,
uma vez que produz gonadotrofina
coriônica e progesterona, hormônios
fundamentais para a gestação.
CORDÃO UMBILICAL
Anexo exclusivo dos mamíferos que
permita a comunicação entre o embrião
e a placenta. É um longo cordão
contendo grande quantidade de vasos
sangüíneos e é preenchido por um
material
gelatinoso
denominado
“Gelatina de Wharton”.
1º MÊS
2º MÊS
4º MÊS
3º MÊS
6º MÊS
5ºMÊS
7º MÊS
8º MÊS
COMPARAÇÃO – TIPOS DE ANEXOS
EMBRIONÁRIOS EM CORDADOS
ANEXO
Saco Vitelínico
Âmnion
Córion
Alantóide
Placenta
Cordão Umbilical
Peixes
X
Anfíbios
X
Répteis
X
X
X
X
Aves
X
X
X
X
Mamíferos
X
X
X
X
X
X
DESTINO DOS FOLHETOS EMBRIONÁRIOS
BIBLIOGRAFIA
01- AMABIS & MARTHO. Fundamentos da Biologia Moderna. Volume único. São Paulo,
Ed. Moderna.
02- LOPES, SÔNIA. Bio 1.São Paulo, Ed. Saraiva, 2010.
03- LOPES, SÔNIA. Bio 2.São Paulo, Ed. Saraiva, 2010.
04- LOPES, SÔNIA. Bio 3.São Paulo, Ed. Saraiva, 2010.

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