Curso de História da Arte, em nível de graduação, na
Transcrição
Curso de História da Arte, em nível de graduação, na
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em História da Arte Reitor: Walter Manna Albertoni Diretor Acadêmico: Marcos Cezar de Freitas Coordenador do Curso: Jens Michael Baumgarten Ano Projeto: 2009/2010 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte SUMÁRIO 1 Membros da Comissão de Curso 05 1.1 Coordenação do Curso 05 1.2 Comissão do Curso 05 1.3 Conselho de redação do Projeto Pedagógico 05 1.4 Comissão de redação do Projeto Pedagógico - Membros Externos 06 2 Apresentação dos membros da comissão do Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte 06 3 Apresentação do Projeto Pedagógico 06 4 Dados Gerais do Curso 07 5 Justificativa das necessidades acadêmico-Político-Sociais da oferta do Curso/ contextualização 08 5.1 Breve histórico da UNIFESP 08 5.2 Breve histórico do Campus 09 5.3 Breve histórico do Curso 10 5.4 Perfil do Curso 11 5.5 Contextualização e inserção do Curso 11 6. Concepção do Curso 14 6.1 Objetivos do Curso 14 6.2 Perfil do Egresso 15 6.3 Habilidades e Competências 15 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 2 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte 6.4 Pressupostos Epistemológicos/Teóricos 18 6.5 Pressupostos Didático-Pedagógicos 20 6.6 Pressupostos Metodológicos 21 6.7 Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem 22 6.8 Sistema de Avaliação do Projeto do Curso 23 6.9 Organização Curricular 24 6.10 Trabalho de Conclusão de Curso - Regulamento da Monografia do Curso de História da Arte UNIFESP 25 6.11 Atividades Complementares / Acadêmicos-Culturais 26 6.11.1 Atividades Complementares 26 6.11.2 Monitoria 26 6.12 Estágio Curricular 26 7. EMENTAS E BIBLIOGRAFIA DAS UCs 27 8. Corpo Social 8.1. Corpo Docente do Curso 52 8.1.1 Professores contratados 53 8.1.2 Professores concursados 60 8. 2 Corpo Técnico Admistrativo 62 Anexos Regulamento da Monografia de Curso 63 Plano de ensino de cada unidade curricular / Dados dos Componentes Curriculares 67 Comparação Matriz Curricular 259 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 3 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte 1. MEMBROS DA COMISSÃO DO CURSO DE HISTÓRIA DA ARTE 1.1 Coordenação do Curso: Prof. Dr. Jens Baumgarten (coordenador – História da Arte) Prof. Dr. André Tavares (vice-coordenador – História da Arte) 1.2 Comissão do Curso: Profa. Dra. Ana Pimenta Hoffmann (História da Arte) Profa. Dra. Angela Brandão (História da Arte) Profa. Dra. Carolin Overhoff Ferreira (História da Arte) Prof. Dr. Cássio da Silva Fernandes (História da Arte) Profa. Dra. Elaine Cristina Dias (História da Arte) Prof. Dr. José Geraldo Costa Grillo (História da Arte) Profa. Dra. Leticia Coelho Squeff (História da Arte) Profa. Dra. Manoela Rossinetti Rufinoni (História da Arte) Profa. Dra. Marina Soler Jorge (História da Arte) Profa. Dra. Michiko Okano (História da Arte) Prof. Dr. Osvaldo Fontes Filho (História da Arte) Prof. Dr. Pedro Arantes (História da Arte) Prof. Dr. Pedro de Niemeyer Cesarino (História da Arte) Profa. Dra. Virginia Gil Araújo (História da Arte) Profa. Dra. Yanet Aguilera Viruez Franklin de Matos (História da Arte) Prof. Dr. Youssef Alvarenga Cherem (História da Arte) 1.3. Conselho de redação do Projeto Pedagógico Prof. Dr. Jens Baumgarten (coordenador – História da Arte) Prof. Dr. André Tavares (vice-coordenador – História da Arte) Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 4 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Profa. Dra. Leticia Squeff (História da Arte) Prof. Dr. Mauro Rovai (Ciencias Sociais) Profa. Dra. Andréa Barbosa (Ciencias Sociais) Profa. Dra. Cynthia Sarti (Ciencias Sociais) Profa. Dra. Olgária Chain Mattos (Filosofia) 1.4 Comissão de redação do Projeto Pedagógico - membros externos: Profa. Dra. Cláudia Valladão de Mattos (IA – Unicamp) Prof. Dr. Luiz Marques (IFCH – Unicamp) Prof. Dr. Jorge Sidney Coli (IFCH – Unicamp) Prof. Dr. Luciano Migliaccio (FAU – USP) Prof. Dr. Roberto Conduru (IA – UERJ – Comissão de Coordenadores de História da Arte) Prof. Dr. Carlos Terra (EBA – UFRJ – Comissão de Coordenadores de História da Arte) 2. APRESENTAÇÃO DOS MEMBROS DA COMISSÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE HISTÓRIA DA ARTE Prof. Dr. Jens M. Baumgarten (HIstória da Arte) Profa. Dra. Letícia C. Squeff (História da Arte) Prof. Dr. André L. Tavares Pereira (História da Arte) 3. APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO O curso de História da Arte tem como centro de sua atenção o conjunto da chamada produção artística bem como a compreensão das linguagens que estruturam a construção dos objetos incluídos nesta categoria ao longo do tempo. Ocupa-se não da produção de objetos artísticos, mas da análise e da interpretação dos mesmos, tanto os recentes como os mais recuados no tempo, identificando fluxos, recorrências formais, contrastes e Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 5 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte articulando estes exemplos através de um discurso coerente. Neste sentido, a História da Arte aproxima-se da análise literária e do trabalho da Estética, diferenciando-se, entretanto da primeira pelo objeto e da segunda pela referência necessariamente material sobre a qual está fundamentada. Embora a idéia da reconstrução cronológica seja uma das maneiras de produzir a análise histórico-artística, é hoje corrente o aceite de modelos analíticos que prescindem da reconstrução cronológica, apontando para novas abordagens do fenômeno artístico e visual. É trabalho da disciplina, compreender estas novas abordagens e produzir um balanço crítico das mesmas. 4. DADOS GERAIS DO CURSO O Curso de História da Arte, modalidade Bacharelado está organizado em conformidade com o Parecer CNE/CES nº 8/2007 de 31/01/2007 e a Resolução CNE/CES n.º 2/2007, de 18 de junho de 2007. O curso tem sua forma de ingresso por processo seletivo através do ENEM. É disponibilizado um total de 50 vagas para ingresso por vestibular. No primeiro processo seletivo que ocorreu em 2009, foram disponibilizadas 50 vagas. No último processo seletivo que ocorreu em 2010, foram disponibilizadas 50 vagas. O curso tem como documento de autorização, ATA do CONSU de 17/10/2007. Atendidas as normas legais, o Curso de História da Arte se organiza conforme as regras estabelecidas pela Pró-Reitoria de Graduação e pelo Estatuto e Regimento Geral da UNIFESP. O Curso de História da Arte, Bacharelado está organizado em oito semestres letivos, com duração de 2790 horas. Cada semestre letivo será nomeado “Termo” e o tempo previsto para integralização do Curso é de 8 (oito) anos para o curso noturno. O Curso de História da Arte, Bacharelado possui em sua composição: I – Unidades Curriculares (UC) de formação geral comuns a todos os cursos do Campus Guarulhos; II – Unidades Curriculares de área, do próprio curso, fixas e eletivas; Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 6 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte III – Unidades Curriculares de Domínio Conexo, escolhidas dentre as UC dos demais cursos do campus Guarulhos; IV – Unidades Curriculares Optativas. O funcionamento do curso assim como suas regras são estabelecidas por resolução própria aprovada pelo colegiado. 5. JUSTIFICATIVA DAS NECESSIDADES ACADÊMICO-POLÍTICO-SOCIAIS DA OFERTA DO CURSO / CONTEXTUALIZAÇÃO 5.1 Breve Histórico da UNIFESP 5.1.1 A UNIFESP: Aspectos Históricos, Especificidade e Abrangência A criação da Universidade Federal de São Paulo, em 1994, veio consolidar o processo de evolução da Escola Paulista de Medicina, cuja fundação, em 1933, coroou o trabalho de um grupo de médicos empenhados em instalar no Estado de São Paulo um novo pólo de ensino médico. Mantida basicamente por meios privados, a EPM foi federalizada em 1956, tornando-se uma instituição pública e gratuita. Posteriormente, mediante a edição de medida legal, foi transformada em estabelecimento isolado de ensino superior de natureza autárquica. Ao longo de sua trajetória, a EPM incorporou novos cursos de graduação – quais sejam: Enfermagem, Ciências Biomédicas, Fonoaudiologia e Tecnologia Oftálmica – e pôde implantar programas de pós-graduação, devido à qualificação de seu corpo docente e à relevância de sua produção científica. O desdobramento das atividades da EPM resultou, ainda, na criação de centros de estudo, sociedades e fundações. A UNIFESP constitui hoje uma das mais importantes instituições dedicadas à formação de profissionais na área, à investigação científica e à prestação de serviços à comunidade. Sua missão é desenvolver, em nível de excelência, atividades inter-relacionadas de ensino, pesquisa e extensão, conforme prevê o artigo 2.º do estatuto em vigor. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 7 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Para atender às necessidades de ampliação do número de vagas no ensino superior, a UNIFESP integrou-se, em 2005, ao programa de expansão das universidades federais (REUNI), propondo-se a atuar em três frentes principais: criação de cursos superiores – especialmente nas áreas de Ciências Exatas e Humanidades –, introdução do sistema de cotas e implantação de cursos noturnos. A instalação de novos campi em outros municípios representou a mobilização de recursos humanos capazes de articular as ações necessárias, exigiu o aporte de verbas consideráveis e motivou a abertura de concursos públicos para a admissão de docentes e técnicos administrativos. A UNIFESP – até então especializada em ciências da saúde – redirecionou-se para atingir a universalidade do conhecimento. Em termos globais, a UNIFESP conta hoje com 873 docentes estatutários e 4.545 alunos matriculados nos 25 cursos de graduação que oferece, em 2009. Em nível de pósgraduação, contabilizam-se 6.783 alunos inscritos nos programas lato sensu, em 240 cursos e 3.153 nos programas stricto sensu em 44 programas. 5.2 Breve Histórico do Campus A UNIFESP abriu, no Campus Guarulhos, Cursos de Graduação na área de Ciências Humanas para fazer frente à demanda de vagas públicas no ensino superior. Como campo reflexivo do conhecimento, as Ciências Humanas estão historicamente na origem da própria noção de universidade, dando sustentação teórica e filosófica para sua existência como espaço social dedicado à produção e transmissão do conhecimento. Constituem-se em referência básica de qualquer espaço acadêmico. A UNIFESP, com o objetivo de ampliar sua atuação em Cursos de Graduação para além da área da Saúde que a caracteriza, considerou fundamental trazer o suporte das Ciências Humanas para consolidar-se como universidade, abrindo-se também para a formação de alunos nos campos profissionais específicos das Ciências Humanas e Sociais, com teorias, métodos e disciplinas que lhes são próprios. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 8 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Os cursos destinam-se a desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão nestas áreas do conhecimento, com o objetivo de formar profissionais aptos a atuar e refletir criticamente sobre os problemas da sociedade brasileira, procurando manter o padrão de excelência que é a marca da UNIFESP. 5.3 Breve Histórico do Curso A implantação do Curso de Graduação em História da Arte no ano de 2009, junto ao Curso de Letras, também recém-criado, complementa o projeto acadêmico do Campus Guarulhos que abriga os cursos de Filosofia e Ciências Humanas. Focalizando, em particular, as artes plásticas e as representações visuais. O novo curso introduz a articulação das Artes e das Humanidades, que acompanha, no mesmo sentido, a ênfase na literatura do Curso de Letras. Dentro dessa perspectiva, o Curso de História da Arte da UNIFESP/Campus Guarulhos constitui a primeira iniciativa, no Brasil, de organizar este curso integrado à Filosofia e às Ciências Humanas, com conexões interdisciplinares, facilitadas pelas próprias características do Projeto Acadêmico do Campus Guarulhos, cuja marca principal é a sólida formação disciplinar em cada área concomitante à permanente busca do diálogo interdisciplinar, por meio do qual se possa falar a partir de um lugar próprio, mas abrindose sempre ao outro. A proposta do Curso de História da Arte transcende, ainda, a área das Humanidades, estabelecendo interfaces também com outras áreas científicas, tradicionais na Unifesp, como as Ciências Médicas e da Saúde, além das Exatas; estas últimas recentemente implantadas nesta universidade, no Campus Diadema. Vale ressaltar que a ênfase na teoria e na reflexão crítica que caracteriza o curso, em uma universidade pública, favorece, para os estudantes, não apenas uma formação com base na excelência acadêmica, mas na responsabilidade junto à sociedade. Pioneiro, o Curso de História da Arte da UNIFESP é, ainda, o primeiro a se constituir de forma autônoma nas universidades paulistas. Pode-se dizer, assim, que um Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 9 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Curso de Graduação em História da Arte significa um salto qualitativo no ensino superior em São Paulo, ao criar não somente um núcleo aglutinador de pesquisadores e professores da área, mas também pelo perfil singular deste curso no campo da História da Arte, que lhe permite constituir-se em foco de atração de pesquisadores nacionais e internacionais. 5.4 Perfil do Curso O Curso de Graduação em História da Arte da UNIFESP significa a consolidação de um campo do conhecimento que, no Brasil, permanecia disperso entre outros cursos de graduação, como os de arquitetura, comunicações e artes plásticas. O curso propõe um diálogo intenso com as abordagens trans-disciplinares relacionadas às artes e aos estudos da imagem. As imagens e obras de arte visuais criaram ao longo da história um universo expressivo próprio, irredutível à linguagem discursiva. Por isso, suas mensagens e significados só podem ser analisados a partir de sua própria lógica, apta a integrar os estratos de sentido que lhe conferem, de um lado, sua sedimentação histórica (dimensão diacrônica) e, de outro, sua eficiência comunicativa em situações culturais específicas, em cujo horizonte as imagens interagem com outras esferas da vida e do imaginário sociais: a economia, a política, a religião, as trocas simbólicas, etc. (dimensão sincrônica). 5.5 Contextualização e Inserção do Curso Há alguns anos a vida cultural e artística de São Paulo vem sofrendo enorme transformação. Se antes museus e galerias eram assunto para poucos entendidos – marchands, colecionadores e alguns intelectuais – há pelo menos vinte anos as exposições e mostras de arte vêm colecionando cifras espantosas. A título de exemplo, pode-se mencionar a Exposição Rodin (1995), que atraiu 150 mil espectadores à Pinacoteca do Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 10 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Estado, a Exposição Monet no MASP (1997), visitada por mais de 400 mil pessoas, a Bienal de 2006, que contou com cerca de 535 mil visitantes, entre outras.1 A recente criação de diversos museus, não apenas voltados para as artes visuais, demonstra que, mais do que nunca tem havido enorme interesse não apenas por parte das autoridades, mas também do público, por mostras de arte e exposições diversas. Entre os museus criados recentemente, pode-se lembrar o Museu Afro Brasil (2004), o Museu da Língua Portuguesa (2006), o Museu Ema Klabin (2007), o Museu do Futebol (2008), a Casa Modernista (2010), entre muitos outros. As intermináveis filas em frente ao Museu da Língua Portuguesa nos finais de semana, os congestionamentos dentro do Parque Ibirapuera na época da Bienal ou os que se formam perto da Pinacoteca causados pelos ônibus que trazem visitantes de outros estados mostram que as artes interessam, hoje em dia, não mais apenas a uns poucos “entendidos”. Ao contrário, vêm atraindo uma massa bastante heterogênea, que inclui famílias inteiras, alunos de escolas privadas e públicas, e pessoas de diversos extratos sociais. Outro indício da importância crescente que as artes visuais têm conquistado no âmbito da cultura paulista é o crescente número de publicações em História da Arte. Podese citar a existência, desde 1997, de uma editora basicamente voltada para a publicação de livros sobre artes visuais, a Cosac Naify. Também é preciso lembrar que nos últimos anos outras grandes editoras têm lançado sistematicamente livros a respeito de arte, casos da Companhia das Letras e da Editora Globo. Finalmente, pode-se acrescentar que o espaço destinado às artes visuais tem aumentado nas livrarias. O maior exemplo disso é a livraria Cultura do Conjunto Nacional, que após a reforma de 2007 recebeu uma enorme loja apenas para a venda de livros de arte. Finalmente, não se pode esquecer os muitos cursos de história da arte disponíveis atualmente na cidade. Instituições como o MASP, a Pinacoteca, o Museu Klabin, a Casa do Saber, inúmeras galerias de arte e tantas outras têm oferecido cursos de história da arte a um público diversificado, mantendo sempre altos índices de inscrição e freqüência. 1 Dados tirados do portal do SESC e da Fundação Bienal de São Paulo. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 11 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Todos esses dados apontam, por outro lado, para uma demanda. O aumento do interesse pelas artes exige a participação de profissionais capazes de atuar em diferentes âmbitos das práticas expositivas, curatoriais e educacionais. É preciso encontrar pessoas capazes de se dedicar à concepção e montagem de exposições, bem como à elaboração de textos críticos, de forma a dar sustentação a projetos expositivos consistentes. Profissionais capazes de compreender não apenas como apreciar arte, mas também suas diferentes ramificações. Ou seja, a existência de um mercado voltado exclusivamente para ela, bem como um corpo de práticas e saberes que passam pela produção, exposição, crítica, venda e troca de objetos artísticos. Pessoas formadas para, além do mais, vincular as realizações paulistas com o que há de mais contemporâneo em termos de reflexão sobre curadoria, história da arte e expografia na cena internacional – uma necessidade primordial no mundo globalizado. De manifesta vocação comercial e industrial, a Cidade de Guarulhos irá se beneficiar muito com o funcionamento do curso de História da Arte. Não apenas porque o curso é pioneiro entre as graduações de humanas no Brasil, mas também porque o futuro Departamento de História da Arte da EFCHL - UNIFESP terá um Museu Universitário. Assim como os Hospitais-escola, o Museu da Universidade constitui uma interface com a sociedade — um canal rico de intercâmbios. Trata-se de instituição de sólida reputação, ancorada na história da educação universitária em países como os Estados Unidos, o Canadá, a Alemanha, a Inglaterra, a Itália e o Japão. Basta lembrar, ao sabor da memória, alguns exemplos - o Fogg Art Museum de Harvard, o Smart Museum da Universidade de Chicago, o Museu da Bob Jones University, a Galleria dell'Accademia de Florença, o Christ Church Museum do King's College de Oxford, ou ainda o Museu da Universidade Sokka-Gakai, em Tóquio, entre outros - para se avaliar a importância dos vínculos entre Museu e Universidade nos países industrializados. A contribuição de tais museus de arte para a interação Universidade/Sociedade e para a plena realização das finalidades sociais da Universidade é tão consolidada quanto os Hospitais-escola, ou Hospitais das Clínicas, típicos de algumas Universidades brasileiras. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 12 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Saliente-se, no tocante ao futuro Museu Universitário da UNIFESP em Guarulhos, que ele será o primeiro do país a funcionar diretamente em conexão com um também pioneiro Departamento de História da Arte. Sua relevância para a ampliação dos equipamentos culturais da cidade de Guarulhos, e para a vida cultural da sociedade será mais do que significativa. Ressalte-se que tal instituição de exposição e pesquisa, amplamente voltada à educação do olhar a partir da multivariedade das imagens contemporâneas, veria como natural sua inserção nos dispositivos culturais do município de Guarulhos. Nesse contexto, a criação do Curso de História da Arte da UNIFESP é mais do que salutar, pois, atualmente, para fazer frente a essa notável ampliação do campo artístico, visível nos museus como em cursos e em publicações, não existem profissionais formalmente qualificados. Atualmente trabalham em museus e galerias, ou dão aulas de história da arte, licenciados em artes plásticas, ou com formação em áreas como História, Literatura, Filosofia, entre outros. Estes campos de conhecimento e os profissionais deles provenientes podem, em alguns momentos, iluminar aspectos da formação de um profissional em história da arte, deixam muitos outros descobertos. 6. CONCEPÇÃO DO CURSO 6.1 Objetivos do Curso O Curso de Graduação em História da Arte da UNIFESP tem como objetivo principal dar uma formação acadêmica ao estudante, a partir da construção de um conhecimento fundamental que o habilite a analisar e compreender os objetos artísticos (e não-artísticos) da Antiguidade à contemporaneidade, considerando tanto os objetos inscritos em um campo político e cultural, no sentido de compreender sua natureza, quanto seu estatuto conceitual e retórico. O Curso de História da Arte, tal como aqui concebido, abarca, de forma ampla, a diversidade de conteúdos e métodos desse campo do conhecimento. Ocupa-se, nesse Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 13 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte sentido, dos conceitos e teorias da arte, bem como da própria história dessa área e seus pressupostos. 6.2 Perfil do Egresso É indiscutível a importância do fenômeno visual em qualquer campo de conhecimento no mundo atual. Para isso, torna-se necessária a criação de uma metodologia própria que leve em conta as mudanças da contemporaneidade. Nesse sentido, partimos do princípio de que o olhar é construído e deve fazer parte das reflexões críticas do novo conceito que o curso apresenta: “Nossa capacidade de ‘ler’ imagens visuais demonstra nosso poder de pensar no abstrato” (Kitty Zijlmans). O Curso de História da Arte formará profissionais capazes de fazer uma leitura crítica de qualquer representação visual. 6.3 Habilidades e Competências O profissional formado pelo Curso de História da Arte terá as seguintes habilidades: a. Conhecimento da produção artística: Espera-se do profissional em História da Arte o conhecimento extensivo da produção artística, estabelecidos os limites temáticos de sua pesquisa individual ou de seu campo temático. Espera-se, igualmente, a capacidade de compreender as peculiaridades das diversas manifestações artísticas, sejam elas de raiz ocidental ou não ocidental, de modo a produzir discursos coerentes diante dos problemas que lhe sugerir a análise do fato artístico. O profissional deve ainda ser capaz de relacionar toda a matéria visual (inclusive de imagens não-artísticas) com exemplos e fontes visuais de diversa origem, produzindo, através desta operação, uma compreensão mais profunda de cada um dos elementos envolvidos nesta análise. b. Conhecimento de rudimentos técnicos bem como da terminologia adequada para descrever os diversos fenômenos artísticos e visuais: O Historiador da Arte deverá conhecer, ao menos de modo sintético, as particularidades técnicas e os meios de execução Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 14 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte dos objetos de arte. Deverá compreendê-los não como o artista visual ou plástico, mas com o objetivo de traduzir em análise textual esses pormenores e, deles, produzir avaliação crítica. Este conhecimento vai dos meios tradicionais como o desenho, a pintura, gravura ou escultura, mas se estenderá a meios mais recentes ou pouco convencionais, incluindo também as artes da imagem em movimento a fotografia, performance, arte conceitual ou eletrônica. c. Conhecimento extensivo da historiografia histórico-artística: A História da Arte é disciplina dotada de autonomia científica e acadêmica desde o século XVIII. A produção textual específica da área é extensa e inclui não apenas a moderna historiografia, posterior aos anos 1750, mas toda a tratadística e crônicas produzidas entre os séculos XV e XVII, os textos medievais, além de uma produção que, em fronteira com as Letras e a Filosofia indica os caminhos da produção dos objetos de arte e as chaves para sua compreensão. d. Capacidade analítica, que nasce da observação contínua e minuciosa da produção visual. O Historiador da Arte deverá desenvolver esta acuidade a ponto de transformá-la em instrumental crítico. A progressiva capacidade de observação deverá ser revertida em capacidades como a de determinar proveniências de objetos de arte, datações, autoria e atribuição possível, familiaridades estilísticas e de fatura. O profissional de História da Arte deverá conhecer os autores e textos principais de sua disciplina, sendo capaz de reconstruir criticamente sua posição no âmbito da produção acadêmica. Além disso, deve ser capaz de contextualizar os debates a que se refere a produção textual sob sua análise e, através de sua pesquisa individual, acrescentar contribuições a essa produção científica. e. Saber reconhecer e posicionar-se criticamente em relação às produções artísticas locais e internacionais: O profissional de História da Arte deverá compreender e explicitar os fluxos de transmissão de objetos, maneiras de produzir os mesmos, bem como das possíveis conexões estilísticas entre a produção local e aquela de outras regiões ou geografias artísticas. Este ponto assume particular relevância no contexto dos países americanos e na relação que os mesmos mantêm com a África, a Ásia ou a Europa. Sendo países de formação plural e cuja história inclui processos como colonização, traslado cultural, imigração ou escravidão, as conexões americanas com as diversas matrizes culturais e suas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 15 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte transformações – em forma, conteúdo e usos – assumem particular relevância. Os objetos de arte ou aqueles dotados de conteúdos visuais variados desempenham um papel central nesse processo de comunicação e transmissão. A compreensão dos sentidos revelados por estes objetos e dos processos que eles anunciam é parte relevante da formação do Historiador da Arte. O profissional formado pelo curso de História da Arte poderá desenvolver diferentes atividades profissionais, tais como: a. Atividades curatoriais em museus e galerias privadas. O profissional formado pela UNIFESP tem excelente capacidade curatorial, estando habilitado para operar seleções do material visual à sua disposição, criando sentidos e discursos dotados de coerência nos planos conceitual e material. b. Pesquisador em museus, instituições ligadas ao IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). O Curso de História da Arte habilita o seu profissional a produzir avaliações competentes sobre a relevância e o significado de variada produção artística, produzindo pareceres sobre este tema bem como complementando o trabalho da legislação de proteção de bens artísticos. O profissional poderá atuar como auxiliar no estabelecimento de parâmetros que conduzam as políticas de preservação e gestão de bens artísticos e seus congêneres. Poderá ainda efetuar pareceres sobre a qualidade de objetos de arte auxiliando na compreensão de seu valor simbólico ou material, atuar como auxiliar em museus, galerias, diretores de arte ou em qualquer ambiente em que o objeto de arte ou o elemento visual artístico esteja presente. c. Professor de história da arte. Existe grande procura por professores de história da arte em universidades (faculdades de artes visuais, moda, design, propaganda, arquitetura, entre outros) e também em cursos de extensão universitária e em museus. O historiador da arte é capaz de conduzir projetos educativos que despertem a sensibilidade visual, embasada em conceitos históricos e teóricos consistentes, em seus ouvintes, sejam eles alunos em cursos regulares ou em atividades como palestras, oficinas ou visitas de estudo a museus, sítios de interesse artístico, etc. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 16 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte d. Consultores para as empresas de seguro especializadas em obras de arte e afins, galerias, agências de publicidade. e. Gerência Cultural. O historiador da arte formado pela UNIFESP está formalmente treinado para lidar com os aspectos legais e institucionais que estão implicados nas práticas curatorial, expositiva e em outras demandas colocadas pelo sistema artístico no Brasil. 6.4 Pressupostos Epistemológicos/Teóricos É preciso apontar os limites da área de História da Arte, sublinhando seu caráter particular bem como indicando as articulações possíveis com as demais Ciências Humanas. A vocação do Curso de História da Arte, devemos sublinhar, é preparar os alunos para a interpretação do objeto de arte, assim como a compreensão dos próprios conceitos de produção artística, arte, objeto de arte, nas múltiplas acepções que estas expressões assumem em contextos temporais e geográficos diversos. Como em todas as disciplinas de caráter humanístico, o acesso livre a áreas de conhecimento afins, das Letras à Filosofia, da História às Ciências Sociais, é essencial para o processo interpretativo. Entretanto, permanece no núcleo da disciplina a compreensão das regras que estruturam o objeto de arte e a imagem, de modo que compreender-lhes a poética e o processo de construção do objeto assim como elaboração de um discurso que e torne explícita a experiência estética, o processo criativo e inserção numa série de objetos afins podem ser identificados como atividades distintivas deste campo de conhecimento artístico. Não se confunde com as Artes na medida em que não tem como fulcro a habilitação dos estudantes para a produção de novos objetos de arte. Igualmente, afasta-se das abordagens da Arqueologia, na medida em que se interessa não pelo amplo arco representado pelo estudo das sociedades humanas, mas pela concentração em uma área específica do fazer o humano, aquele compreendido pelo que se entende efetivamente como Arte. Embora utilize a reconstrução textual e investigativa do tempo e lance mão de recursos e modelos narrativos similares aos da História, a História da Arte conserva sua autonomia no medida em que requer de seus profissionais o conhecimento específico das Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 17 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte linguagens artísticas e do modo de articulá-las através da produção textual. Requer um conhecimento aprofundado da terminologia específica para a descrição dos objetos aos quais se dedica, bem como da produção historiográfica-artística ligada à definição do campo de atuação da disciplina. Como campo de conhecimento e carreira universitária, a História da Arte possui ao menos dois séculos e meio de tradição. Como interesse humano e fonte de reflexão, tem história milenar. Ela compartilha com a Filosofia, com a Estética, a curiosidade pela investigação da percepção do belo, de horrível ou do trágico, pelas sensações e impressões determinadas pela contemplação das formas. Afasta-se daquela área, entretanto, ao preferir, muitas vezes, o episódico, o particular a cada objeto de arte e imagem, ao investigar relações meramente formais que, na verdade, revelam o processo de diálogo entre modelo e réplica, entre fonte e reprodução. A formação da linguagem artística, do estilo, a biografia de artistas e artesãos e o desenvolvimento teórico a partir destes estímulos visuais específicos assumem, no caso da História da Arte, um protagonismo ausente do campo propriamente filosófico e conferem à disciplina seu caráter particular. Embora lide com a idéia de curadoria, ou seja, de seleção e de exibição, e possa aproximar-se da idéia do contexto dos Museus, o historiador da arte distingue-se do museólogo ao privilegiar a investigação teórica e não o sistema de acúmulo, acondicionamento, exposição ou gestão física da produção artística. A História da Arte informa sobre os objetos, constrói nexos, indica caminhos para a seleção dos acervos a serem incluídos em circuitos expositivos, mas não cuida especificamente ou obrigatoriamente da manutenção ou da criação de sistemas expositivos. São áreas contíguas e que dividem interesse comum, mas com métodos e abordagens distintos. O mesmo aplica-se à ampla categoria de Patrimônio, ampla o suficiente para incluir o chamado Patrimônio imaterial, tradições tuteladas pela legislação, mas apartadas do âmbito do que se compreende como produção artística ou imagética em sentido estrito. Embora lide com a idéia de registro e de documentação, afasta-se da área da Ciência da Informação e da Arquivologia pelo interesse específico, nos termos descritos nos parágrafos anteriores. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 18 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte 6.5 Pressupostos Didático-Pedagógicos A História da Arte analisa objetos artísticos/representações visuais. Por isso, uma das suas competências centrais é a de analisar as relações entre a estética e a teoria geral da sensibilidade, da sensação e do sensível, o que a aproxima da História da Filosofia. Porém, a História da Arte faz parte também das Ciências Humanas, sobretudo das ciências que lidam com fenômenos históricos, sociais e culturais (História, Sociologia, Antropologia). Uma parte central do ensino e da pesquisa está situada na contextualização histórica e cultural dos objetos, em sua recepção, na historização dos conceitos e teorias, na reflexão crítica de construções sociais e políticas, de gênero ou raciais. Considerando-se o objetivo de formação do estudante pela construção do conhecimento básico em História da Arte, por meio do domínio dos métodos de trabalho e da capacidade de apresentar este conhecimento de forma factual e lingüisticamente adequada, foram definidas três grandes áreas para a estruturação do curso: a) Arte Ocidental; b) Arte do Oriente, da África, do mundo árabe e indígena. c) Estudos Visuais e da Imagem. Como princípio norteador do curso, consideram-se os aspectos sincrônicos e diacrônicos e três pilares constituem a base do curso: 1. a formação do olhar a partir dos métodos estabelecidos na História da Arte, inclusive a historização e contextualização das teorias e métodos; 2. uma História da Arte que rompe com o Eurocentrismo e o Nacionalismo e estabelece uma leitura da arte ocidental que abrange a arte latino-americana incluindo a arte brasileira a partir do século XVI, além de oferecer uma interlocução com outras tradições, experiências e pressupostos de criação artística e de pensamento, tais como os estudados, por exemplo, pela antropologia da arte e encontrados nas artes da África, da Ásia, do mundo árabe e do Islã; 3. uma História da Arte que também responde aos chamados Estudos Visuais incluindo, na formação obrigatória, as mídias contemporâneas, como a fotografia, o cinema e os meios Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 19 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte eletrônicos. Nesse aspecto, não são consideradas somente imagens artísticas, mas qualquer representação visual, inclusive seus usos em outros campos de conhecimento como, por exemplo, a importância das imagens na medicina (diagnósticos por imagem), nas áreas técnicas e na informática. O curso articula ensino e pesquisa, como é característico de todo o Projeto Acadêmico do Campus Guarulhos. Para desenvolver a prática de pesquisa, entre as atividades curriculares, o Curso de História da Arte, desde o início, pretende estabelecer contato com outras instituições, sobretudo os museus da Grande São Paulo, além de instituições universitárias, para possibilitar os estudos in loco, face a face com as obras originais. Dadas as especificidades do objeto e das metodologias de análise que lhe são peculiares, afigura-se claramente oportuna a organização de um Curso de Graduação específico em História da Arte. 6.6 Pressupostos Metodológicos O campo da História da Arte é uma área disciplinar para a qual convergem a tradição da imitatio e das diferentes concepções do Belo, bem como a teoria geral da imagem e seu estatuto na história do pensamento, dos gregos ao Renascimento, do classicismo ao modernismo. A História da Arte ampliou estas dimensões pelo foco no objeto concreto nas suas análises e métodos, considerando não somente a forma e o conteúdo da obra, mas também sua própria materialidade. No âmbito deste campo do conhecimento reúnem-se, pois, a historiografia dos últimos cinco séculos e sua constituição como disciplina específica há duzentos anos. A disciplina possui uma metodologia própria. O presente conceito de um Curso de História da Arte ultrapassa os limites de uma História da Arte tradicional, ao abranger todas as imagens artísticas e não-artísticas e levar em consideração todas as formas e representações visuais. Longe de ser uma disciplina elitista, como se supõe, reflete, ao Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 20 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte contrário, sobre temas que interessam de perto e de imediato à realidade brasileira contemporânea. Imagens são conhecidas em quase todas as culturas. Os seus significados, funções e objetivos são discutidos, às vezes polemicamente. As pinturas pré-históricas nas cavernas são interpretadas como imagens pedagógicas, da arte ou de culto. O termo significa o objeto concreto bem como o objeto representado, isto é, o objeto para além de sua materialidade, em sua dimensão cultural, simbólica e histórica. Por isso, o campo de significado abre-se enormemente. As representações imagéticas analisadas nesse campo são, por exemplo: pintura, escultura, fotografia, cinema, imagens mecânicas, eletrônicas e digitais, imagens não-artísticas (da medicina e das ciências exatas). Além disso, a reflexão atual da História da Arte traz para o debate também a arte indígena, africana e asiática. Sob distintas denominações (Ciências da Arte, Ciências da Imagem, etc.), o campo de estudos da História da Arte já possui uma tradição dentro da América Latina, sobretudo no Chile, Argentina, Peru e México, como é o caso da Universidad Nacional Autónoma de México, com seu Instituto de Investigaciones Estéticas, contando com 60 professores e pesquisadores, além de várias universidades do ensino superior da África do Sul (Johanesburgo, Cidade do Cabo), que constituem outro exemplo de países que oferecem uma História da Arte estruturada nas reflexões e abordagens recentes da disciplina. 6.7 Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem No Curso de História da Arte a verificação da aprendizagem dos estudantes contará com no mínimo dois instrumentos de avaliação. É responsabilidade da Comissão Curricular de Curso instituir práticas sistemáticas de avaliação do Curso de História da Arte e dos resultados da aprendizagem, com ampla participação dos estudantes e docentes. A avaliação do aproveitamento dar-se-á por meio de notas atribuídas de zero (0,0) a dez (10,0), computadas até a primeira casa decimal. É considerado aprovado, o estudante que obteve nota igual ou superior a 5,0. Caso o aluno não alcance essa nota mínima no Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 21 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte final da unidade curricular, terá a possibilidade de recuperação. Neste caso, a nota será composta pela média aritmética entre a nota final e a nota da recuperação. Caberá revisão dos resultados das avaliações desde que seja apresentado pedido por escrito, no período regulamentar definido em calendário, contendo a justificativa da solicitação. O Curso de História da Arte possui resolução especifica que regulamenta seu sistema de avaliação. 6.8 Sistema de Avaliação do Projeto do Curso A comissão de curso, zelosa pela adequada implementação de seu programa, estabelece instrumentos de diversificados para proceder à avaliação do curso, além de observar o processo avaliativo levado a cabo pelo MEC. Partindo dos objetivos propostos pelo projeto pedagógico, sobretudo do perfil estabelecido para os formandos, verificamos o desempenho e rendimento dos estudantes durante o curso, a aquisição efetiva de habilidades e competências reveladas pelo egresso, entre outros. A partir destes dados, poderemos realizar uma auto-avaliação do curso em geral e apontar os aperfeiçoamentos desejados e possíveis nas várias instâncias envolvidas. Instituiremos, ainda, um sistema de acompanhamento dos ex-alunos, levando assim a uma quantificação precisa dos êxitos do curso através da manutenção do contato com os egressos. A inserção mercadológica dos egressos, bem como a continuidade de suas atividades acadêmicas em pesquisa autônoma ou nos diversos programas de pós-graduação será levada também em conta em longo prazo como índice de excelência. A avaliação dos progressos individuais dos alunos, a partir da apreciação conjunta de suas atividades, domínio de instrumentos críticos, de seu progressivo envolvimento nas atividades propostas e sobretudo de sua produção científica – no qual desempenha papel importante a monografia de conclusão de curso – nos darão a medida inicial da eficácia dos métodos e programas adotados pelo curso. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 22 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte O Curso de História da Arte trabalha na organização de workshops diversos dedicados à resolução, em forma de debate, de temas acadêmicos de relevância. Assim, espera abrir-se a opiniões e críticas de profissionais da área que possam contribuir com a construção do curso e, ao mesmo tempo, avaliar as escolhas metodológicas e acadêmicas do seu corpo docente. 6.9 Organização Curricular A matriz curricular abaixo visa apenas apontar para um possível trajeto de formação do estudante, já que, exceto no primeiro ano, o estudante pode escolher quando cursar as unidades curriculares e montar seu próprio caminho. Matriz Curricular do Curso de Graduação em História da Arte Semestre 1° 2° 3° 4° Unidade Curricular – Bacharelado - Noturno Leitura e Interpretação de Textos Introdução à História da Arte História da Arte Ocidental I: Séculos XVIII e XIX Domínio Conexo Eletivo Imagem e Ciência Laboratório de Pesquisa e Práticas em História da Arte I História da Arte Ocidental II: Século XX Domínio Conexo Eletivo Filosofia Geral História do Cinema Laboratório de Pesquisa e Práticas em História da Arte II História da Arte Ocidental III: Antigüidade e Idade Média Museologia e Patrimônio Historiografia e Teoria da Arte Antropologia e Arte Laboratório de Pesquisa e Práticas em História da Arte III História da Arte Ocidental IV: Renascimento e Barroco História da Fotografia Categoria Carga Horária dcf f/dc f/dc dc f/dc f/dc f/dc dc dcf f/dc f/dc f/dc f/dc f/dc f/dc f/dc f/dc f/dc 60 60 60 60 60 150 60 60 60 60 150 60 60 60 60 150 60 60 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 23 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte História da Arte Ameríndia Sociologia da Arte Eletiva Arte e Educação Arte Contemporânea Eletiva Domínio Conexo Eletivo Cinema Contemporâneo Design e Propaganda Arte da Ásia Eletiva Domínio Conexo Eletivo Arte da África Arte do Islã e do Mundo Árabe Monografia I Filosofia da Arte e Estética Eletiva Monografia II Eletiva Eletiva Eletiva 5° 6° 7° 8° Ao longo do curso Total Atividades Complementares f/dc f/dc e/dc f/dc f/dc e/dc dc f/dc f/dc f/dc e/dc dc f/dc f/dc f f/dc e/dc f e/dc e/dc e/dc 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 f 180 2790 Categorias das UCs – Legendas: f – Fixa para o curso de História da Arte; f/dc – Fixa para o curso de História da Arte e Domínio Conexo para os demais cursos do campus; dcf - Domínio Conexo em Filosofia ; dc – Domínio Conexo (eletivo); e/dc – Eletiva e Domínio Conexo. 6.10 Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia Está prevista a elaboração de uma Monografia ou Trabalho de Conclusão de curso como elemento essencial à conclusão do curso em História da Arte e à aquisição do grau de Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 24 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte bacharel em História da Arte. Há UCs específicas para esta finalidade previstas nos sétimo e oitavo termos. O regulamento para a elaboração da Monografia está disponível no anexo a este texto. 6.11 Atividades Complementares / Acadêmicos-Culturais 6.11.1 Atividades Complementares As atividades complementares são de caráter obrigatório podendo ser desenvolvidas ao longo do curso, criando mecanismos de aproveitamento de conhecimentos adquiridos pelo acadêmico, por meio de estudos e práticas independentes, presenciais, integralizando o currículo. A atividade complementar é regulamentada por resolução específica. 6.11.2 Monitoria O Programa de Monitoria visa proporcionar aos discentes a participação efetiva e dinâmica em projeto acadêmico de ensino, no âmbito de determinada unidade curricular ou conjunto de unidades curriculares, sob a orientação direta do docente responsável pela mesma. O Programa de Monitoria é gerenciado pela PROGRAD, sendo regulamentado por resolução específica. A seleção de monitores será efetuada pela comissão de curso. Respeitará critérios como rendimento escolar, assiduidade, adequação do candidato às tarefas inerentes ao cargo de monitor ou da necessidade econômica. O Programa de Monitoria do curso de História da Arte é regulamentado por resolução específica. 6.12 Estágio Curricular Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 25 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte O Estágio do Curso de Graduação de História da Arte compreende a modalidade de estágio extracurricular não obrigatório. I - Os estágios não obrigatórios vinculados à instituição serão celebrados por meio de acordos de cooperação firmados entre as empresas ou agências públicas e privadas e a autoridade competente da universidade. II – Essa modalidade de estágio é autorizada para alunos como atividade de enriquecimento curricular. Os estágios não obrigatórios poderão ser autorizados nas seguintes condições: I – quando o estágio oferecido integrar o itinerário formativo do estudante no campo da educação, contribuindo para a aprendizagem de competências próprias à atividade profissional e para a contextualização curricular; II – quando existir compatibilidade com as atividades acadêmicas teóricas e práticas previstas na matriz curricular do curso; III – quando a instituição cedente responde plenamente à regularidade legal no atendimento aos estagiários. O estágio é regulamentado por resoluções específicas elaboradas pelo colegiado e sua comissão de curso. Os casos excepcionais serão analisados pelo colegiado de curso. 7. EMENTAS E BIBLIOGRAFIA DAS UCs O curso é oferecido como Bacharelado, no período noturno, com 50 vagas anuais. A especificidade da matriz curricular está na ênfase na interdisciplinaridade, que permite um diálogo com os outros cursos e, além disso, possibilidades de diálogo com outros campi, além de uma flexibilidade do currículo que garanta o exercício da autonomia do estudante. Nessa perspectiva, a matriz curricular segue o modelo geral do Campus Guarulhos com unidades curriculares (UC’s) obrigatórias, eletivas e conexas. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 26 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte O currículo se constitui de Unidades Curriculares obrigatórias, sendo seus conteúdos e duração estabelecidos pela Comissão de Curso e referendados pelo Conselho de Graduação da UNIFESP. As UC podem ser ministradas, conforme Artigo 1º da Resolução 01/2007 da PróReitoria de Graduação, nas seguintes categorias: I - fixas: são UC que devem ser necessariamente cumpridas pelo estudante para a integralização do Curso. II - eletivas: são escolhidas pelo estudante dentre um elenco de UC equivalentes (carga horária, modalidade e critérios para aprovação) e pré-estabelecidas pelo Curso. São UC regulares do Curso, do Campus, da Universidade ou de outra Instituição de Ensino Superior. III - complementares: Conjunto de cursos abertos e/ou atividades (atividades culturais, de monitoria, iniciação científica, extensão, participação em congressos acadêmicos e congressos de área, participação em grupos de estudo, grupos de supervisão, disciplinas cursadas como aluno especial, etc.) credenciados pela Comissão do Curso, que devem totalizar um número definido de créditos a serem cumpridos até o final do Curso.2 As atividades complementares são regulamentadas por resoluções específicas. As UC obrigatórias, fixas ou eletivas, serão ministradas na modalidade de Disciplina. Considera-se disciplina, a UC que contemple atividades teóricas ou teóricopráticas. A Monografia é Unidade Curricular obrigatória do Curso de História da Arte, terá regulamento próprio a ser definido pela Comissão de Curso. O colegiado do curso deverá instituir uma comissão responsável por definir as normas de elaboração, apresentação e avaliação do trabalho de conclusão do curso. O estudante poderá cursar UC’s não obrigatórias ou não credenciadas pelo curso, caso existam vagas disponíveis. Neste caso, as atividades extracurriculares cumpridas serão registradas na Pró-Reitoria de Graduação e o estudante receberá um certificado 2 O Curso de História da Arte prevê 180 horas para as atividades complementares. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 27 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte especificando o conteúdo, carga horária e aproveitamento na UC. As atividades extracurriculares não serão registradas no histórico escolar do estudante. O currículo do Curso de História da Arte contará com Unidades Curriculares oferecidas nos demais cursos, denominadas UC de domínio conexo. I - Domínio conexo fixo: São UC’s de conteúdo comum a todos os cursos do campus Guarulhos, ministradas em turmas mistas. II - Domínio conexo eletivo: São UC’s escolhidas pelos estudantes entre aquelas credenciadas nas Comissões de Curso do campus Guarulhos. Os alunos do Curso de História da Arte, quando matriculados em Unidades Curriculares de Domínio Conexo de outros Cursos, ficam submetidos às regras específicas daquele curso para todos os efeitos legais referentes à Unidade Curricular escolhida. Domínio Conexo Fixo (Carga Horária 120 h) Unidades Curriculares Obrigatórias Comuns a Todos os Cursos Filosofia Geral. (60 h) UC oferecida pelo curso de Filosofia O Curso visa introduzir, à luz de textos clássicos, à reflexão sobre temas fundamentais da filosofia. Leitura e Interpretação de Textos Clássicos I. (60h) UC oferecida pelo curso de Filosofia O Curso propõe introduzir na leitura de textos clássicos segundo diferentes métodos de interpretação. Unidades Curriculares Fixas. (Carga Horária 1830 h) Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 28 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Introdução à História da Arte. (60h) Apresentação geral dos conteúdos e dos métodos gerais da História da Arte. Bibliografia: ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte, in História da Arte como História da Cidade. São Paulo: Martins Fontes, 2005. BELTING, H. O Fim da História da Arte: uma revisão dez anos depois. São Paulo: Cosac Naif, 2006. BAZIN, Germain. História da História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1989. CASTELNUOVO, Enrico. De que estamos falando quando falamos em história da arte? In Retrato e Sociedade na Arte Italiana. Ensaios de história social da arte. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. PANOFSKY, Erwin. Historia del Arte en cuanto disciplina humanística in El Significado en las Artes Visuales. Madrid: Alianza Forma, 1995. RAMIREZ, Juan Antonio. Como escribir sobre arte y arquitectura. Barcelona: Ediciones del Serbal, 1996. SCIOLLA, Gianni Carlo. La Critica d’Arte del Novecento. Torino: Utet, 2000. Arte Ocidental I (Séculos XVIII e XIX). (60 h) Análise do repertório artístico do período assinalado, bem como dos principais temas e enfoques metodológicos pertinentes aos limites cronológicos da disciplina. Inclui-se na disciplina a produção artística européia, bem como a latino-americana e a brasileira. Bibliografia: CLARK, T.J. A pintura da vida moderna: Paris na arte de Manet de seus seguidores. São Paulo: Cia das Letras, 2004. FRASCINA, Francis [et alii]. Modernidade e modernismo- a pintura francesa no século XIX. São Paulo: Cosac & Naify, 1998 (1993). FRIEDLAENDER, W.. De David a Delacoix. São Paulo: Cosac & Naify, 2001. LEVEY, Michael. Rococó to Revolution. Major Trends in Eighteenth Century Painting, Londres: Thames and Hudson, 1995. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 29 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte PEVSNER, Nikolaus. Academias de arte. São Paulo: Cia das Letras, 2005. SHAPIRO, Meyer. Impressionismo. São Paulo: Cia das Letras, 2002. Arte Ocidental II (Século XX). (60h) Análise do repertório artístico do período assinalado, bem como dos principais temas e enfoques metodológicos pertinentes aos limites cronológicos da disciplina. Inclui-se na disciplina, a produção artística européia, bem como a latino-americana e a brasileira. Bibliografia: ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. CHIPP, Herschel Browning. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1996. FER, Briony et alii. Arte Moderna Práticas e debates: Realismo, Racionalismo, Surrealismo. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 1998. HARRINSON, Charles et alii. Arte Moderna Práticas e debates: Primitivismo, Cubismo, Abstração – Começo do século XX. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 1998. ZANINI, Walter, org. História geral da arte no Brasil. São Paulo: Walter Moreira Salles, 1983. v.2. Arte Ocidental III (Antigüidade e Idade Média). (60h) Análise do repertório artístico do período assinalado, bem como dos principais temas e enfoques metodológicos pertinentes aos limites cronológicos da disciplina. Bibliografia: BAUMGART, Fritz Erwin. Breve história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2007. FULLERTON, Mark D. Arte grega. São Paulo: Odysseus, 2002. GOMBRICH, Ernst Hans. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2008. HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2003. JANSON, Horst Waldemar. História geral da arte: I – O mundo antigo e a Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 30 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Arte Ocidental IV (Renascimento e Barroco). (60h) Análise do repertório artístico do período assinalado, bem como dos principais temas e enfoques metodológicos pertinentes aos limites cronológicos da disciplina. Inclui-se na disciplina, a produção artística européia, bem como a latino-americana e a brasileira. A tradição e sua contestação entre os séculos XVI e XVIII. Os transplantes dos modelos artísticos europeus ao mundo americano. Bibliografia: ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte Italiana. Vols. 2 e 3. São Paulo: Cosac e Naify, 2003, 2004. BURCKHARDT, Jacob. A Cultura do Renascimento na Itália. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. GARIN, Eugenio. Ciência e vida civil no Renascimento italiano. São Paulo: Editora da UNESP, 1996. PANOFSKY, Erwin. Idea: A Evolução do conceito do belo. São Paulo: Martins Fontes, 1994. PANOFSKY, Erwin. Renascimento e renascimentos na arte ocidental. Lisboa: Presença, 1981. WARBURG, Aby. El Renacimiento del Paganismo. Madrid: Alianza, 2005. Filosofia da Arte e Estética. (60h) Introdução aos modos especulativos próprios a uma interrogação filosófica acerca da verdade e eficácia das imagens. Panorâmica conceitual em torno das relações entre olhar e pensamento, sensível e inteligível, essência e aparência, corpo e espírito. Bibliografia: BENJAMIN, W.. A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução. São Paulo: Abril Cultural, 1975. CHAUÍ, M. Janela da alma e espelho do mundo? In: NOVAES, A. (org.) Olhar. São Paulo: Cia das Letras, 1998, p.31-64. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 31 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte DANTO, A. Transfiguração do lugar-comum: uma filosofia da arte. São Paulo: Cosac & Naïf, 2005. DEBRAY, R. Vida e morte da imagem. Uma história do olhar no Ocidente. Petrópolis: Vozes,1994. HEGEL, G.W.F. Cursos de Estética. Vols. I, II, III, IV. São Paulo: Edusp, 2000 LACOSTE, J. A filosofia da arte. Trad, Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986 SCHILLER, F. A educação estética do homem. Trad. Roberto Schwarz e Márcio Suzuki. São Paulo: Iluminuras, 2002. História do Cinema. (60h) Introduzir ao conjunto de elementos fundamentais que constitui o cinema. Origem do cinema, o nascimento de uma narração cinematográfica, o surgimento do cinema sonoro e dos gêneros e estilos. Pensar a questão da periodização do cinema, analisando as técnicas e as estéticas cinematográficas. Bibliografia: AUMONT, Jacques. A Imagem. Campinas: Papirus, 2002 GODARD, Jean-Luc. Introdução a uma Verdadeira História do Cinema. São Paulo: Martins Fontes. 1989. EISENSTEIN, Sergei. A forma do filme. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002 FERRO, Marc. Cinéma et Histoire. Paris, Gallimard, 1993. KRAKAUER, Siegfried. De Caligari a Hitler. Rio de Janeiro: Sahar. 1990. SADOUL, Georges. História do Cinema Mundial. São Paulo: Martins. 1963. XAVIER, Ismail (Org.). O Cinema no Século. Rio de Janeiro: Imago, 1996. Historiografia e Teoria da Arte. (60h) Estudo dos principais textos teóricos no campo da História da Arte. Conhecimento das principais abordagens metodológicas para a disciplina e a sua contextualização histórica. Conexões entre a Historiografia da Arte e as demais áreas de conhecimento. Bibliografia: Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 32 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte Italiana. 3 volumes. São Paulo: Cosac e Naify, 2003, 2004. ARGAN, Giulio Carlo. A História da Arte como História da Cidade. 4ª edição. São Paulo: Martins Fontes, 1998. BURCKHARDT, Jacob. A Cultura do Renascimento na Itália. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. DVORÁK, Max. Catecismo da Preservação de Monumentos. São Paulo: Ateliê Editorial, 2008. GOMBRICH, Ernst H. Para uma histórial cultural. Lisboa: Gradiva, s.d. LONGHI, Roberto. Breve mas verídica história da pintura italiana. São Paulo: Cosac & Naify, 2005. Museologia e Patrimônio. (60h) Conhecimento sobre a História do colecionismo e dos museus. Técnicas de expografia e seus suportes teóricos. Noções sobre patrimônio e conservação. História da preservação dos bens culturais. Bibliografia: BOURDIEU, Pierre e DARBEL, Alain. O amor pela arte: os museus de arte na Europa e seu público. São Paulo: Edusp, Zouk, 2007. CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade, 2001. DESVALLÉES, André; MAIRESSE, François. Vers une redéfinition du musée. Paris: Harmattan, 2007. FONSECA, Maria Cecília Londres. O patrimônio em processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ, IPHAN, 2005. POULOT, Dominique. Uma história do patrimônio no Ocidente, séculos XVIII-XXI: do monumento aos valores. São Paulo: Estação Liberdade, 2009. Sociologia da Arte. (60h) Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 33 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Arte e relações de poder. Teorias de recepção e do gosto. Concepção do papel do artista e sua interação com a sociedade. Bibliografia: BECKER, Howard. Art Worlds. Berkeley: University of California Press, 2008. BOURDIEU, Pierre. O amor pela arte. São Paulo: Zouk, 2007. ELIAS, Norbert. Mozart, Sociologia de um Gênio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995. FRANCASTEL, Pierre. Études de Sociologie de l’Art. Paris: Denoel, 1970. MORIN, Edgar. Cultura de massas no século XX – neurose. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999. Antropologia e Arte. (60h) Arte como agência, alteridade e multiplicidade na Arte, a reflexão antropológica sobre a imagem. Bibliografia: BOAS, Franz. Primitive Art, New York: Dover Publications, 1955. COOTE, Jeremy & SHELTON, Anthony. 1992. Anthropology, Art and Aesthetics. Oxford: Clarendon Press, 1992. GELL, Alfred. Art and Agency. Oxford: Clarendon Press, 1998. MUNN, Nancy. Walbiri Iconography. Chicago: The University of Chicago Press, 1986. STOCKING JR., George (Ed.). Objects and Others: Essays on Museums and Material Culture. Madison: The University of Winscosin Press, 1985. História da Arte Ameríndia. (60h) Introdução às artes pré-coloniais andinas e meso-americanas. Estudo das artes ameríndias das terras baixas da América do Sul e conexões. Bibliografia: BARCELOS NETO, Aristóteles. Apaapatai: rituais de máscaras no alto Xingu. São Paulo: Edusp, 2008. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 34 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte GRUZINSKI, Serge. A Colonização do Imaginário. São Paulo: Companhia das Letras,2003. STONE-MILLER, Rebecca. Art of the Andes. From Chavin to Inca. London: Thames and Hudson, 2002. VAN VELTHEM, Lúcia. O Belo é a Fera: a estética da produção e da predação entre os Wayana. Lisboa: Museu Nacional de Etnologia/ Assírio & Alvim, 2003. VIDAL, Lux (Org.). Grafismo indígena. Estudos de Antropologia Estética. São Paulo: Studio Nobel/ Edusp/ Fapesp, 1992. História da Fotografia. (60h) História dos processos mecânicos de produção da imagem. O desenvolvimento da linguagem fotográfica a partir do século XIX. Imagem e reprodutibilidade no mundo moderno. História das técnicas e gêneros fotográficos. Bibliografia: BAQUÉ, Domenique. La fotografía plástica. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2004. FABRIS, Annateresa. Fotografia e arredores. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2009. FRIED, Michael. Why photography matters as art as never before. Yale University Press, 2008. PICAZO, Glòria/RIBALTA, Jorge (eds). Indiferencia y singularidad. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2003. NEWHALL, Beaumont. História da Fotografia. Barcelona: Gustavo Gili, 2002. Arte e Educação. (60h) Critérios para a formação do olhar. Função do elemento visual na educação. Teorias de divulgação da Arte e da História da Arte em processos de formação educacional. Bibliografia: BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos 1980 e novos tempos. 7. ed. rev. São Paulo: Perspectiva, 2009. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 35 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte BARBOSA, Ana Mae. Arte-Educação no Brasil. Coleção Debates, 139. São Paulo: Perspectiva, 2009. FERRAZ, Maria Heloisa C. de Toledo; FUSARI, Mª F. de Rezende E.. Metodologia do ensino de arte. São Paulo: Cortez, 1993. FUSARI, Maria F. de Resende; FERRAZ, Maria Heloisa C. de T. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1992. PEVSNER, Nikolaus. Pioneiros do desenho moderno: de William Morris a Walter Gropius. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. ROSENBERG, Pierre. Enseigner l’histoire de l’art? (Ensinar a história da arte?) in Revista de História da Arte e da Arqueologia da Unicamp (online), no. 13, jan-jul 2010. TODOROV, Tzvetan. O espírito das luzes. São Paulo: Barcarolla, 2008. Imagem e Ciência. (60h) Imagem como base de criação de conhecimento nos diferentes campos da ciência. Arte e técnica. Arte e medicina. Bibliografia: AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas: Papirus, 2005. BAUDRILLARD, J. Simulacros e simulação. Lisboa : Relógio D’Água, 1991. DONALD, Diana; MUNRO, Jane. Endless Forms: Charles Darwin, Natural Science, and the Visual Arts. New Haven: Yale University Press, 2009. JAMESON, Frederic. A virada cultural. Reflexões sobre o pós-moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006, pp.155-216. MITCHELL, W.J.T. The reconfigured eye. Visual truth in the post-photographic era. Cambridge, Mass.: MIT Press, 1994. Arte Contemporânea. (60h) Análise do repertório artístico do período assinalado, bem como dos principais temas e enfoques metodológicos pertinentes aos limites cronológicos da disciplina. Inclui-se na disciplina, a produção artística européia, bem como a latino-americana e a brasileira. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 36 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Bibliografia: ARANTES, Otília. O lugar da arquitetura depois dos modernos. São Paulo: Edusp, 1993. ARCHER, Michael. Arte contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2008. CAUCQUELIN, A. A arte contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2005. CONNOR, Steven. Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo. São Paulo: Loyola, 1993. JAMESON, Fredric. A cultura do dinheiro: ensaios sobre a globalização. Petrópolis: Vozes, 2001 WU, Shin Tao. Privatização da cultura: a intervenção corporativa nas artes desde os anos 80. São Paulo: Boitempo/Sesc, 2006. Cinema Contemporâneo. (60h) Produção cinematográfica contemporânea e suas diversas linhagens. Contextualização e análise crítica de exemplos representativos do cinema mundial. Bibliografia: BAPTISTA, Mauro; Mascarello, Fernando (orgs.). Cinema mundial contemporâneo. Curitiba: Papirus, 2008. BERNADET, Jean-Claude. Caminhos de Kiarostami. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. FRANÇA, Andrea; Lopes, Denilson. Cinema, Globalização e Interculturalidade. Chapecó: Argos, 2010. NAGIB, Lúcia; Mello, Cecília. Realism and the Audiovisual Media. New York: Palgrave Macmillan, 2009. Design e Propaganda. (60h) Elementos de fotografia aplicada à propaganda. Elementos de História do Design. Bibliografia: Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 37 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1992 CARDOSO, Rafael. Uma introdução à história do design. São Paulo: Edgar Blucher, 2008. LUCIE-SMITH, Edward. Furniture: A Concise History. London: Thames & Hudson, 1997. MALDONADO, Tomás. Disegno Industriale: un riesame. Milano: Feltrinelli, 2000. WEILL, Alain. O design gráfico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. Arte do Islã e do Mundo Árabe. (60h) Produção artística do mundo árabe, da antiguidade aos dias atuais. Relações possíveis e diálogos com o ocidente. Bibliografia: BLAIR, Sheila S., e Jonathan M. Bloom. The Art and Architecture of Islam, 1250-1800. New Haven: Yale University Press, 1996. EIGNER, Saeb. Art of the Middle East: Modern and Contemporary Art of the Arab World and Iran. Merrell Publishers, 2010. ETTINGHAUSEN, Richard, Oleg Grabar, e Marilyn Jenkins-Madina. Islamic Art and Architecture 650-1250. 2 ed. New Haven: Yale University Press, 2003. FISCHER, Michael M. J. Mute Dreams, Blind Owls, and Dispersed Knowledges: Persian Poesis in the Transnational Circuitry. Durham, NC: Duke University Press Books, 2004. HILLENBRAND, Robert. Persian Painting: From the Mongols to the Qajars. London: I. B. Tauris, 2001. Arte da Ásia. (60h) Produção artística do mundo asiático, da antiguidade aos dias atuais. Relações possíveis e diálogos com o ocidente. Bibliografia: AKIYAMA, Terukazu. Japanese Paintings. Gênova: Editions d’Art Albert Skira S.A., 1990. CRAIG, Clunas. Art in China. Oxford, New York: Oxford University Press. 1997. FAHR-BECKER, Gabriele. (Ed.) The Art of East Asia. Cologne: Konemann, 2006. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 38 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte LEE, Sherman E. A History of Far Eastern Art. 2006. RICHIE, Donald. A Tractate on Japanese Esthetics. Berkeley: Stone Bridge Press, 2007. Arte da África. (60h) Produção artística do mundo africano, da antiguidade aos dias atuais. Relações possíveis e diálogos com o ocidente. Arte africana no Brasil e suas transformações. Arte africana nos países de língua portuguesa. Bibliografia: BASCOM, W. African art in cultural perspective: an introduction. New York: Norton, 1973. BLIER,S. L'art royal africain. Paris : Flammarion, 1997. GRIAULE, M. Arts de l'Afrique noire. Paris: Éditions du Chène, 1947. HERSKOVITS, M. The backgrounds of African art. New York: Biblo and Tannen, 1967. STEINER, C. African art in transit. Cambridge; New York: Cambridge University Press, 1999. Monografia I e II. (120h) Trabalho obrigatório para a conclusão do curso, que deve ser construído a partir das atividades vivenciadas nas disciplinas oferecidas pelo curso. Bibliografia: ARGAN, J.C. & FAGIOLO, M., 1994. Guia de história da arte. 2ª ed.. Lisboa: Estampa. (1977) BARNET, Silvan. Short guide to writing about art. New Jersey: Prentice Hall, 2010. DIAS & SILVA, Como escrever uma monografia. São Paulo: Atlas, 2010. SAYRE, Henry M. Writing about Art. New Jersey: Prentice Hall, 1989. SQUIRES, William T. Art Experience and Criticism. New Jersey: Prentice Hall, 2000. Os Laboratórios de Pesquisa e Práticas em História da Arte Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 39 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Os laboratórios são parte essencial do Historiador da Arte e ocupam papel estratégico no programa do curso da UNIFESP. Distribuídos por três semestres, os laboratórios têm como objetivo principal aproximar o aluno em formação das diversas manifestações artísticas e visuais com as quais deverá lidar como pesquisador, historiador da arte, educador ou curador. Sua extensa carga horária inclui visitas obrigatórias a acervos, galerias de arte, museus ou arquivos que, além de estimular a freqüentação – essencial para a disciplina oferecem a oportunidade do acesso a sistemas expográficos diversos. Os laboratórios visam, igualmente, a possibilitar a compreensão da especificidade do objeto de arte como elemento de intervenção discursiva particular, separada das categorias genéricas de patrimônio ou monumento, privilegiando a sua natureza facetada de item único que contém em si um feixe de relações visuais, ideológicas ou materiais. Ainda, procura-se estimular os processos de seleção, curadoria e exposição da matéria visual e artística, além da criação de projetos individuais de caráter autoral. Os três módulos, ministrados a partir do segundo termo, seguirão a divisão que apresentamos abaixo. Laboratório de Pesquisa e Práticas em História da Arte I (Descrição). (150h) Este módulo privilegia a aquisição de uma terminologia específica não apenas para a descrição dos objetos de arte, mas também para a análise destes objetos. Através da leitura sistemática de textos ligados à tradição historiográfico-artística e de exemplos colhidos nas publicações de museus ou outras instituições ligadas à difusão dos objetos de arte, procuramos aproximar os alunos do trabalho de codificar o visual, transformando-o em legibilidade textual. O processo descritivo é capital para a construção do aparato crítico em História da Arte. A habilidade pra comunicar não apenas a aparência efetiva dos objetos analisados bem como registrar e transmitir as impressões por eles determinadas. Além da análise do papel da descrição em textos ligados à produção historiográfica, da aquisição do vocabulário técnico e específico, dos gêneros descritivos tradicionais como as ecfrases e dos usos diversos da linguagem, aborda-se, também, a descrição aplicada ao aparato expositivo, como na preparação de legendas ou textos explicativos destinados a mostras diversas. A natureza deste primeiro módulo aproxima-o dos processos de análise e criação Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 40 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte literária. O estímulo à aquisição de erudição literária e à utilização do poder sugestivo e analítico da linguagem é estimulado através da realização de exercícios de escrita ou de memoriais descritivos de natureza variada. Bibliografia: ARGAN, J.C. & FAGIOLO, M., 1994. Guia de história da arte. 2ª ed.. Lisboa: Estampa. 1977. BAXANDALL. Padrões de intenção. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. GOMBRICH, E.H. Arte e ilusão: um estudo da psicologia da interpretação pictórica. São Paulo: Martins Fontes, 1986. PANOFSKY, E. Significado nas artes visuais. São Paulo: Perspectiva, 1976. SAYRE, Henry M. A world of Art. Oregon State University Pearson Education, 2010. WÖLFFLIN, H. Conceitos fundamentais da História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Laboratório de Pesquisa e Práticas em História da Arte II (Gestão Cultural). (150h) O módulo é dedicado ao contato com sistemas de exibição de arte, a produção de projetos dedicados à difusão do repertório artístico. Procuraremos apresentar aos alunos elementos da administração de galerias, museus e outros espaços expositivos, bem como oferecer aos mesmos uma amostragem da legislação efetivamente disponível para a execução de projetos que tenham como objeto a produção artística. O objetivo, neste caso, é preparar os alunos para as tarefas de gestão da crescente produção artística e dos acervos brasileiros, da articulação sistemática desta produção através de ações concretas. É nosso interesse, através deste módulo, privilegiar não apenas a idéia da mostra de caráter puramente histórico ou de investigação arqueológica, mas sublinhar a especificidade e os múltiplos usos do objeto de arte e da imagem, indicando caminhos diversos para a administração do acesso aos mesmos. Bibliograffia: BERTRON, Aurelia. Exhibitions Designing. Basel: Birkhauser Publisher, 2006. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 41 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CUNHA, Maria Helena. Gestão Cultural: profissional em formação. Belo Horizonte: Duo Editorial, 2007. FOPP, Michael A. Managing museums and galleries. Taylor Print on Dema, 1997. SANTOS, Fausto Henrique dos. Metodologia aplicada em museus. São Paulo: Mackenzie, 2000. VERLADES, Gilles. Designing Exhibitions. Ashgate Usa, 2001. ZANCHETTI, Silvio Mendes. Gestão do Patrimônio cultural integrado. São Paulo: Ceci, 2002. Laboratório de Pesquisa e Práticas em História da Arte III (Curadoria). (150h) Este módulo privilegia os processos de seleção, organização e disposição de objetos diversos visando à criação de discursos diversos. Procuramos estimular a criação de projetos autorais de curadoria. Os projetos curatoriais podem tomar como objeto não apenas peças de acervos já consagrados, mas podem incidir sobre acervos ou obras nãoconvencionais, obras de arte inéditas ou sobre a combinação de elementos não artísticos, desde que adequados à coerência argumentativa que deve estruturar cada uma das propostas. Procura-se despertar a sensibilidade do aluno para temas específicos da produção artística como a materialidade - a compreensão íntima dos acordos e agenciamentos da matéria que dá existência concreta aos objetos de arte - a compreensão dos processos de criação como elemento definidor do objeto de arte, ou a estrutura que define cada um dos variados meios de produção, do desenho à fotografia, da escultura ao cinema ou às performances e instalações. Assim como o texto literário, o objeto de arte é dotado de autonomia expressiva e, embora possa ser acessado pela chave da reconstrução histórica e temporal, sua articulação a outros objetos, em seqüências temáticas variadas, pode superar a idéia de temporalidade e apontar novos sentidos para as obras selecionadas. A atividade curatorial, assim como a descrição, é atividade central na atividade do pesquisador em História da Arte e representa a capacidade Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 42 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte de argumentar através da seleção de indícios visuais coerentes e de revelar e enfatizar qualidades e particularidades de cada elemento selecionado. Bibliografia: OBRIST, Hans Ulrich. Uma breve história da curadoria. São Paulo: Bei Editora, 2010. O'DOHERTY, BRIAN. No Interior Do Cubo Branco: A Ideologia Do Espaço Da Arte. Rio de Janeiro: MARTINS FONTES, 2002. RAMOS, Alexandre (org.) Sobre o ofício do curador. Porto Alegre: Zouk, 2010. SCHAER, Roland. L’Invention des Musées. Paris : Gallimard/Réunion des Musées Nationaux, 1993. SCHLOSSER, J.von . Las Cámaras artísticas y maravillosas del Renacimiento tardío. 2ª ed. corregida y aumentada. Traducción José Luis Pascual Arranz. Madrid: Akal, c.1988. [Die Kunst-und Wunderkammerns der Spätrenaissance. . Brunswick, 1978.] Abaixo segue uma lista dos recursos necessários para a implantação e desenvolvimento a contento das disciplinas de laboratório. O horizonte de inscritos nas três etapas planejadas para a disciplina é de 150 alunos. Além de espaço físico hábil, listamos alguns equipamentos, imaginados em patamares ideais e que podem ser conformados às circunstâncias concretas ou ampliados à medida que necessidades se definam e recursos sejam obtidos. 1. Espaço físico: salas amplas e, se possível, ao menos uma delas dotada de mesas que comportem ao menos dois alunos e possam funcionar como pranchetas. Espaço expositivo adequado para a realização de mostras e exposições resultantes de trabalho dos laboratórios. Além disso, área reservada para a conservação em segurança do equipamento listado nas rubricas que se seguem. 2. Equipamento: a) Máquinas fotográficas digitais, resolução mínima 10 megapixels. Número sugerido de equipamentos: 10 a 15 (à razão de 1 máquina para cada grupo de 10 alunos). Além disso, de 2 a 5 tripés poderão ser adquiridos para a tomada de imagens de modo mais preciso; b) Estativas, equipamento utilizado para a Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 43 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte realização de fotografias de textos, livros e outros documentos. Número sugerido de equipamentos: 2 ou 3 (uma por semestre correspondendo ao número ideal); c) Servidor para a formação de um banco de dados informatizado, armazenamento de digitalizações e imagens produzidas no decorrer dos laboratórios. Os trabalhos investigativos que resultarem das atividades poderão ser igualmente, registrados no servidor. d) Terminais de acesso ao servidor, ao menos 3 (um por UC). Os computadores deverão estar equipados com programas de manipulação de imagem, edição de filmes produzidos em mídia digital, programas de simulação de construção de espaço – como o AutoCAD – cuja natureza será explicitada e detalhada por comissão formada para a implantação dos laboratórios. Além disso, os “pacotes” de programas habituais deverão estar presentes, assim como a conexão à Internet. Os monitores deverão ser de resolução elevada, e devem oferecer as melhores condições possíveis de visualização das imagens. e) Scanner capaz de digitalizar variado material visual – fotos, ilustrações, microfichas, negativos, slides, etc. – modelo a ser especificado. f) Impressora de boa qualidade, bem como cartuchos e outros acessórios para a impressão. A longo prazo, o curso de História da Arte buscará uma parceria com a gráfica da UNIFESP para a edição de trabalhos como catálogos de obras de arte ou outros materiais preparados no âmbito dos Laboratórios, como folders, guias de arte, cartazes, etc. 3. Material acessório e outras especificações: Elementos auxiliares como papéis para impressão, equipamento de escritório, serviços como impressões Xerox ou ainda elementos ligados à organização de exposições, como suportes, vitrines, spots de luz, trilhos para iluminação, pintura de espaço expositivo segundo as especificações de cada projeto, serviço de produção de textos de parede e outros detalhes decorrentes serão oferecidos à diretoria do campus á medida em que sejam necessários. Destacamos que a utilização do equipamento deverá ser regulamentada por comissão criada pelo colegiado do Curso de História da Arte, estendendo os Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 44 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte benefícios da aquisição a todos os alunos matriculados nas UC’s, independente do curso de origem. Unidades Curriculares Eletivas. (Carga Horária 420h). Disciplinas e Atividades que se propõem atender interesses e necessidades individuais do formando a partir de núcleos temáticos específicos. Arte e Fotografia. (60 h) O objetivo do curso é analisar como a fotografia enquanto imagem de origem tecnológica foi produzida pelos artistas como mais uma modalidade de trabalho estético e artístico em obras de interesse histórico que vêm sendo estudadas com afinco, trazendo novas possibilidades para se compreender a imagem fotográfica do corpo no âmbito das teorias da fotografia. Bibliografia: ADES, Dawn. Fotomontaje. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2002. COTTON, Charlotte. A fotografia como arte contemporânea. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2010. (Coleção arte&fotografia) FABRIS, Annateresa. Identidades Virtuais: Uma Leitura do Retrato Fotográfico. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004. KRAUSS, Rosalind. O fotográfico. Tradução de Anne Marie Davée. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2002. SCHARF, Aaron. Arte y fotografía. Madrid: Alianza Forma, 1994. O Século XIX no Brasil. (60 h) O objetivo do curso é discutir os eventos que permitiram o desenvolvimento do ensino Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 45 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte artístico no Brasil, abordando, em princípio, o caso do Rio de Janeiro, a relação com o modelo francês e a adequação do método à sociedade carioca. Entender a articulação dos papéis de Jean-Baptiste Debret e Félix-Émile Taunay, além da posterior criação da escola artística brasileira. Analisar o processo de nacionalismo na política, a relação de D. Pedro com as artes, abordando a questão do indigenismo, o desenvolvimento da pintura de história e de paisagem, assim como a importância da escultura na segunda metade do século XIX. Entender a formação do gosto, das exposições e da crítica de arte no Brasil e seus principais articuladores, como Manuel de Araújo Porto Alegre e Gonzaga Duque, entre outros, analisando as revistas e publicações do período. Bibliografia: COLI, Jorge. Como estudar a arte brasileira do século XIX. SP: Senac, 2006. DIAS, Elaine. Paisagem e Academia. Félix-Émile Taunay e o Brasil. Campinas, Ed. Da Unicamp, 2009. LIMA, Valéria Alves. Uma Viagem com Debret. RJ: Jorge Zahar, 2004. MIGLIACCIO, Luciano. Século XIX. Catálogo da Mostra 500 Anos Brasil Redescoberto, SP, Fundação Bienal, 2001. PEREIRA, Sonia Gomes. Arte Brasileira do Século XIX. MG: Editora c/Arte, 2008. SQUEFF, Letícia. O Brasil nas Letras de um Pintor. Campinas, Editora da Unicamp, 2003. Preservação e restauração arquitetônica e artística (60 h) Estudo das principais correntes teóricas em torno da preservação, conservação e restauração do patrimônio cultural, com enfoque para os bens artísticos, arquitetônicos e urbanos. Análise das discussões teóricas e de experiências práticas no campo da preservação em diferentes momentos históricos e contextos culturais. Tais estudos pretendem fornecer o instrumental histórico-crítico necessário para a abordagem dos problemas relacionados ao campo, sobretudo frente às especificidades da situação brasileira. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 46 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Bibliografia: BRANDI, Cesare. Teoria da restauração. Cotia: Ateliê Editorial, 2008. CARBONARA, Giovanni. Avvicinamento al Restauro. Teoria, Storia, Monumenti. Napoli: Liguori, 1997. GONÇALVES, Cristina Souza. Restauração arquitetônica e a experiência do SPHAN em São Paulo, 1937-1975. São Paulo: Annablume, 2007. JOKILEHTO, Jukka. A History of Architectural Conservation [1a. ed. 1999]. Oxford: Butterworth-Heinemann, 2006. KÜHL, Beatriz Mugayar. Preservação do patrimônio arquitetônico da industrialização: problemas teóricos do restauro. São Paulo, Cotia: Ateliê Editorial, 2008. Teoria crítica da arquitetura e do urbanismo (60h) Esta disciplina eletiva tem como objetivo apresentar para os estudantes de História da Arte e demais cursos de humanidades da Unifesp o que se constituiu como “teoria crítica” da arquitetura e do urbanismo a partir dos anos 1960. É neste momento que se forma uma nova matriz interpretativa e historiográfica da produção da arquitetura e da cidade, que se distanciou das narrativas anteriores, em geral tratados e biografias dos “gênios” da profissão. A teoria crítica refuta a possibilidade de se fazer uma interpretação da arquitetura como derivação da crítica estética em sentido tradicional. Assim, caracteriza a arquitetura como campo específico de “estrutura complexa”, no qual ocorre o inter-relacionamento de várias dimensões: sistemas simbólicos, o comportamento social e suas mudanças, as condições da técnica e seus significados, a morfologia das cidades, as políticas de estado e suas leis, a lógica de valorização dos capitais imobiliários, a estrutura fundiária e da propriedade privada, o sistema universitário de formação dos arquitetos e engenheiros, os trabalhadores da construção civil, seu saber e suas organizações, os grupos de interesse disputando a partilha da riqueza social sedimentada no urbano etc. Essas dimensões se articulam em cada momento histórico de acordo com influências externas, do contexto, ou internas, da linguagem arquitetônica e do urbanismo, em operações que são intencionais ou Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 47 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte inconscientes, combinando códigos do passado e do presente, polaridades sempre sob influências recíprocas. Bibliografia: ADORNO, Theodor. “Funcionalismo hoje” in Revista Gávea, n.15, junho de 1997, pp. 655-679. ARANTES, Otília. O lugar da arquitetura depois dos modernos. São Paulo: Edusp, 1993. ARGAN, Giulio Carlo. Projeto e destino. São Paulo: Ática, 2001. DAVIS, Mike. Cidade de quartzo. São Paulo: Boitempo Editorial, 1993. FERRO, Sérgio. Arquitetura e trabalho livre. São Paulo: Cosac Naify, 2006 FRAMPTON, Kenneth. Labour, work and architecture. Londres: Phaidon, 2002. TAFURI, Manfredo. Projecto e utopia. Lisboa: Presença, 1985. ZUKIN, Sharon. The cultures of cities. Cambridge: Blackwell, 1995. Corpo e Arte (60 h) Objetiva-se investigar os modos pelos quais, através da história, os saberes ligados à visualidade viram e representaram o corpo. O tema, onipresente nas construções do imaginário e do intelecto, solicita bibliografia heterogênea, interrogativa do corpo e da carne em seus protocolos imagéticos e conceituais: filosofia, antropologia, sociologia, psicologia/psicanálise, literatura e história da arte. A ampla documentação da cultura visual ─ da iconografia cristã ao mundo virtual ─ comparecerá, assim, em diálogo com as fontes de uma textualidade onde a corporeidade, instância primeira do simbólico, é assumida na diversidade de seus motivos: paixões, sensações, obsessões, patologias e estetismos de toda ordem. Bibliografia: CANEVACCI, M.. Fetichismos visuais. Corpos Erópticos e Metrópole Comunicacional. São Paulo: Ateliê Editorial, 2008. DELEUZE, G. Francis Bacon. Lógica da sensação. São Paulo: J. Zahar Ed., 2007. FOUCAULT, M.. “Os corpos dóceis”. In: Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 1983. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 48 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte GIL, J.. Metamorfoses do corpo. Lisboa: Relógio D’Água , 1997. JEUDY, H.-P.. O corpo como objeto de arte. Trad. Tereza Lourenço. São Paulo: Estação Liberdade, 2002. LE BRETON, David. Adeus ao corpo.. Antropologia e Sociedade. São Paulo: Papirus, 2003. LYRA, B. e GARCIA, W.. Corpo e Imagem, São Paulo: Arte e Ciência Editora, 2002 NOVAES, A. (org.). O Homem-Máquina: a ciência manipula o corpo. São Paulo: Cia. Das Letras, 2003. ROBERT MORAES, E.. O corpo impossível. São Paulo: Iluminuras, 2002. VIRILIO, P. “A conquista do corpo”. In: A arte do motor. São Paulo: Estação Liberdade, 1996. Arte e Transgressão (60 h) O curso objetiva analisar imagens e conceitos concernentes à expressão artística em seus modos de violação das convenções e valores de época e de cultura. Do Salon des Refusés ao cenário underground, passando por movimentos de claro ultraje formal tais como o dadaísmo e o surrealismo, propõe-se investigar as múltiplas estratégias da ruptura e do inconformismo: a ironia, o escárnio, a agressão, a loucura, os extremismos e as perversões. Como objetivo último, o curso rediscutirá a leitura benjaminiana da experiência moderna em sua pobreza congênita à luz dos nexos conceituais entre os motivos da liberdade, do limite, da transgressão e do desencantamento. Bibliografia: BENJAMIN, Walter. “Experiência e pobreza”. In: Obras escolhidas - I. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987 FOUCAULT, Michel. “Prefácio à Transgressão”. In Ditos e Escritos, v.III. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008. GRENIER, Catherine (org.). Dépression et subversion. Les racines de l’ avant-garde, Paris: Centre Pompidou, 2004 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 49 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte JULIUS, Anthony. Transgressions: The Offences of Art . Londres:Thames & Hudson, 2002 ROCHLITZ, Rainer. Subversion et subvention. Art contemporain et argument esthétique. Paris: Gallimard, 1994 VAZ, Paulo. “A Crítica: o Ser, o Limite e a Transgressão”. In Um Pensamento Infame. Rio de Janeiro: ed. Imago, 1992. A Guerra de Tróia na Cerâmica Grega Antiga (60 h) Através da análise das representações da Guerra de Tróia nos vasos gregos, a disciplina pretende oferecer uma introdução aos estudos visuais desse registro, considerando as abordagens e os modos de pensar que constituem esse campo da História da Arte. O objetivo, ao fim do semestre, é encaminhar os alunos para os conhecimentos básicos dos estudos visuais da cerâmica grega. A disciplina apresenta, através da análise das obras principais, as pinturas vasculares da Guerra de Tróia, focando nas questões que envolvem sua identificação, descrição e interpretação. Bibliografia: GOMBRICH, Ernst Hans. Arte e ilusão: um estudo da psicologia da representação pictórica. São Paulo: Martins Fontes, 2007. PANOFSKY, Erwin. Significado nas artes visuais. São Paulo: Perspectiva, 2007. REDE, Marcelo. Iconografia, história, Antiguidade grega I: tendências gerais. Anais do Museu Paulista, 1, p. 263-285, 1993. SOUZA, Alvito Pereira de. Iconografia, história, Antiguidade grega II: a cidade das imagens. Anais do Museu Paulista, 1, p. 287-292, 1993. VERNANT, Jean-Pierre. Mito e pensamento entre os gregos. São Paulo: Perspectiva, 2002. Domínios Conexos. (Carga Horária 240h) Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 50 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Correspondem a unidades curriculares fora do curso de origem do estudante. Neste caso, como nos outros cursos, o estudante deverá seguir cursos em disciplinas oferecidas pelas Graduações de Filosofia, Ciências Sociais, História, Pedagogia ou Letras, abrindo possibilidades mais amplas em sua formação acadêmica. Distribuição de Horas O aluno bacharel em História da Arte, para se graduar, deverá cumprir um total de 2790 horas, dos quais, 2610 horas dedicados a conteúdos curriculares teórico-práticos e 180 horas em atividades complementares. Distribuídos da seguinte forma: Unidade Curricular Total de Horas Fixas 1830 Domínio Conexo Fixo 120 Domínio Conexo Eletivo 240 Eletivas 420 Total Teórico-Prático 2610 Atividades Complementares 180 Total Geral 2790 8. CORPO SOCIAL 8.1. Corpo docente do curso O corpo docente do Curso de História da Arte é composto atualmente de 14 (quatoze) professores adjuntos, todos portadores do título de doutor e em regime de dedicação exclusiva. Já contamos com 04 (quatro) concursados, aguardando a nomeação. No final, o curso contará ao todo com 20 (vinte) professores adjuntos, com dedicação exclusiva. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 51 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte 8.1.1 Professores contratados 1) Profa. Dra. Ana Pimenta Hoffmann Possui bacharelado em História pela Universidade Estadual de Campinas UNICAMP (1995), mestrado em História da Arte e da Cultura pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2002) e doutorado em Artes pela Universidade de São Paulo - USP (2007). Atualmente é professora adjunto na Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Desenvolve pesquisas sobre Crítica de Arte Brasileira no século XX, Bienais e circuito das artes, e Arte Brasileira nos anos de 1950 e 1960. Publicou três artigos em Periódicos e um resumo em Anais de Congresso. Linha de pesquisa: Arte ocidental: transferências entre Europa e América. Projetos de Monitoria: Thays Salva. “Introdução à História da Arte”, fevereiro a junho de 2010 (bolsista); Guilherme Yukio. “Laboratório de Ensino e Pesquisa em História da Arte II”. Fevereiro a junho de 2010 (voluntário); Renata Cordeiro dos Santos. “Laboratório de Ensino e Pesquisa em História da Arte II”. Fevereiro a junho de 2010 (voluntário); Vanessa Oliveira dos Santos. “Laboratório de Ensino e Pesquisa em História da Arte II”. Fevereiro a junho de 2010 (voluntário). 2) Prof. Dr. André Luiz Tavares Pereira Professor do curso de História da Arte da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP desenvolve projetos ligados à iconografia do clero e ao estudo do desenho. Doutor em Artes pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2009), Doutor em História Social pelo IFCH – UNICAMP (2006), Mestre em História da Arte pelo IFCH – UNICAMP (2000). Graduou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (1995) e freqüentou o curso de especialização em arte e Cultura Barroca da Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP (1997). Pós-doutorado pela FAU-USP (2007 – 2008), pesquisador convidado da Facultad de Bellas Artes da Universidade Complutense de Madrid Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 52 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte (2010) e visitante acadêmico do Department of Portuguese and Brazilian Studies do Kings College de Londres (2010). Linha de pesquisa: Arte ocidental: transferências entre Europa e América 3) Profa. Dra. Carolin Overhoff Ferreira Carolin Overhoff Ferreira é professora de Cinema Contemporâneo no Curso de História da Arte da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Campus Guarulhos. Possui pós-doutoramento sênior pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP). Estudou Ciência de Teatro/Seminario de Cinema e História da Arte na Universidade de Vienna (1990), University of Bristol (1991), Universidade Humboldt, Berlim (1992), e Universidade Livre de Berlim (1993). Possui mestrado em Ciência de Teatro e História da Arte (1993) e doutorado em Ciência de Teatro (1997) pela Universidade Livre de Berlim. Foi professora adjunta convidada com exclusividade no Curso de Som e Imagem, Universidade Católica Portuguesa, Porto de 2000-2007; professora convidada em 2006 na Universidade de Coimbra, docente na Universidade Livre de Berlim em 1999 e entre 1995-1999 na Universidade de Ciências e Arte Aplicadas em Hannover. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Cinema e Teatro, atuando principalmente nos seguintes temas: cinema contemporâneo (novo realismo e filme ensaio, cinemas de língua portuguesa), identidade nacional e transnacional, relações coloniais e pós-coloniais, adaptação literária e dramaturgia contemporânea (alemã, inglesa, portuguesa e latinoamericana). Publicou três livros, 13 capítulos de livros e 12 artigos em revistas nacionais e internacionais (peer-reviewed). Orientação de 16 trabalhos finais de gradução (Universidade Católica Portuguesa, Porto; Universidade de Ciências e Arte Aplicadas em Hannover) Orientação de três mestrados concluidos: Carla Alexandra Barbosa Afonso Cerqueira, Júlia Freitas Ribeiro, Filomena Antunes Sobral (Universidade Católica Portuguesa, Porto) Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 53 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Orientação de doutorados em andamento: Filomena Antunes Sobral (Universidade Católica Portuguesa, Porto), Daniel Ribas (Universidade de Aveiro, Portugal), Barbara Barroso (Universidade de Vigo) 4) Profa. Dra. Elaine Dias Doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2005). Especializou-se em Histoire de l'Art no Institut National d'Histoire de l'art, em Paris, como bolsista Getty (2002-2003). É mestre em História da Arte e da Cultura (2001) e graduada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas UNICAMP (1998). Concluiu pós-doutorado na Université de Paris IV - Centre André Chastel (Fapesp) e é pós-doutora pela FAU-USP (FAPESP). É atualmente docente no curso de História da Arte da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo. Tem experiência na área de Artes, atuando principalmente nos seguintes temas: academia de belas artes, Félix-Émile Taunay, ensino do desenho, pintura de paisagem, pintura de historia, recepção da tradição clássica, relações artísticas entre Europa e Brasil no século XIX. 5) Prof. Dr. Jens Michael Baumgarten Jens Michael Baumgarten nasceu em 1967 em Hannover, Alemanha. Estudou História, História da Arte, Economia e Letras em Hamburgo e Florença. Fez Mestrado em História e História da Arte (Universidade de Hamburgo, Alemanha, 1996) e Doutorado em História e História da Arte (Universidade de Hamburgo, Alemanha, 2002). Pós-doutorado em 2003 nas Universidades de Dresden, Alemanha e na Universidade Nacional Autónoma de México (UNAM), na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) em 2004 e 2005 e no Getty Institute (Los Angeles, EUA) em 2006. Entrou em 2006 como professor de História da Arte no curso de História na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Professor convidado do Getty Research Institute em 2010. Lecionou cursos de história da arte na Universidade de Hamburgo, Alemanha e na Universidade Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 54 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Estadual de Campinas (UNICAMP). Parecerista de instituições nacionais (p.ex. FAPESP) e internacionais (p.ex. Universidade Livre de Berlim, Alemanha e Getty Research Institute) e membro de conselho científico de revistas nacionais e internacionais (Alemanha e Estados Unidos). Os focos da pesquisa são: Arte Barroco na América Latina, Brasil e Europa, Teoria e Historiografia da Arte, Transferência Cultural. Publicou dois livros, doze artigos, quinze capítulos em livros, seis trabalhos completos publicados em anais de congresso. Participa de quatro grupos de pesquisa e um projeto temático. Linhas de pesquisa: Análise da imagem: culturas do visível; Arte Ocidental: transferências entre Europa e América; Artes globais: entre o local e o pós-colonial. Orientações de Iniciação Científica: Carlos Alexandre das Neves, Rafael Conti Orientação de mestrado: Maria Marta Freitas 6) Prof. Dr. José Geraldo Costa Grillo É graduado em História pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2003) e doutor em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo - USP (2009), com períodos sanduíches no Centre Louis Gernet - Recherches comparées sur les sociétés anciennes (2005-2006) e na École Française dAthènes (2006). Atualmente é professor no curso de História da Arte da Universidade Federal de São Paulo e pós-doutorando na Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência nas áreas de História da Arte e de Arqueologia, com ênfase em História da Arte Antiga e Arqueologia Clássica, atuando principalmente nos seguintes temas: Grécia antiga, Iconografia, Guerra e sociedade. 7) Profa. Dra. Leticia Coelho Squeff É bacharel e licenciada em história pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo - FFLCH/USP (1993) e mestre em história social pela mesma Faculdade (2000). Fez doutorado em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAU/USP (2006) e Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 55 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte pós-doutorado no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas IA/UNICAMP (2007-2009). Pesquisa questões relativas à arte no Brasil e na América Latina em fins do século XIX e começo do XX. É autora de dois livros, dois capítulos de livro, 7 artigos publicados em periódicos, 10 artigos publicados em anais de eventos, 7 artigos de revista e jornal. É parecerista da FAPESP e membro do Comitê Brasileiro de História da Arte. Linha de pesquisa: Arte Ocidental: transferências entre Europa e América; Análise da imagem: culturas do visível. 8) Profa. Dra. Manoela Rossinetti Rufinoni Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Mackenzie (1997), graduação em Construção Civil pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo (1995), mestrado (2004) e doutorado (2009) em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo pela Universidade de São Paulo - USP. Realizou estágio de doutoramento na Università degli Studi di Roma La Sapienza (20062007) e desenvolveu pesquisa e treinamento profissional no ICCROM – International Centre for the Study of the Preservation and Restoration of Cultural Property, Roma (2007). Desde 2009 é professora doutora (Adjunto Nível I) no Curso de História da Arte da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo com ênfase em História da Arquitetura e Preservação, atuando principalmente nos seguintes temas: bens culturais, museu e cidade, patrimônio urbano, patrimônio arquitetônico da industrialização, conservação e restauração. Linha de pesquisa: Arte Ocidental: transferências entre Europa e América. 9) Profa. Dra. Marina Soler Jorge Possui graduação em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP (1999), mestrado em Sociologia pela Unicamp (2002) e doutorado em Sociologia pela USP (2007). Atua nas áreas de Sociologia da Arte e Sociologia da Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 56 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Cultura, com publicações sobre cinema documentário e cinema brasileiro. Publicou um livro, seis artigos completos em periódicos, uma tradução, participou de cinco congressos/encontros das áreas de Sociologia e Cinema e fez a edição de um filme "Aconcágua" apresentado no Festival Internacional de Filme de Montanha (2005). Linha de pesquisa: Análise da imagem: culturas do visível. Eventos realizados: Organização do Workshop para utilização da câmera semi profissional Panasonic HVX200 ministrado pelo professor Mateus Loner, como parte das atividades da Unidade Curricular Laboratório de Ensino e Pesquisa II. 10) Prof. Dr. Osvaldo Fontes Filho Possui graduação em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo - USP (1981), mestrado e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo - USP (respectivamente em 1992 e 2003), e pós-doutorado pela Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” UNESP de São José do Rio Preto (2007). Desenvolveu durante anos pesquisas nas áreas de Ciências da Linguagem e Filosofia da Arte na Université François Rabelais de Tours/França, bem como no Centre d´Histoire et Théorie de l´Art da École de Hautes Études en Sciences Sociales de Paris/França. Atualmente, é professor adjunto no curso de História da Arte da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP, onde é responsável pela cadeira de Filosofia da Arte e Estética. Como pesquisador, concentra-se nas áreas de Estética e História da Filosofia Moderna e Contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: dualidades conceito/forma, texto/imagem, arte/racionalidade; grafias e iconografias do corpo; metafísicas do olhar; fenomenologias das experiências sensível e estética; antropologias filosóficas da imagem; teorias do belo, do sublime e do gosto; linguagem e subjetividade. Sua pesquisa atual aproxima pensamento filosófico, representação visual e escritura literária. Publicou dezenove artigos em Periódicos, quatro capítulos de livros, uma organização de livro, cinco trabalhos em Anais de Congressos, quatro resumos em Anais de Congressos e três traduções. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 57 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Linha de pesquisa: Análise da imagem: culturas do visível. Supervisão de Grupos de Estudos: “Grafias e Iconografias do Corpo”. Início: 2010, quinzenal, 10 estudantes. Orientações de Iniciação Científica: 1- Luciara dos Santos Ribeiro. “Leitura e prática fotográficas, em torno de A Câmara Clara de Roland Barthes”. Início: 2009 (IC voluntária); 2- Renata Cordeiro dos Santos. “Do belo ao abjeto: fundamentos teóricos e iconografia das artes corporais”. Início: 2010. (PIBIC-CNPq); 3- Júlia Paccanaro. “O corpo não-cênico no Teatro Essencial de Denise Stoklos”. Início: 2010. (IC voluntária); 4- Sintia Cristina Cunha. “Ver e Descrever o Corpo de Movimento, em torno de Paul Valéry”. Início: 2010. (IC voluntária) 11) Prof. Dr. Pedro de Niemeyer Cesarino Possui bacharelado em Filosofia pela Universidade de São Paulo - USP, mestrado e doutorado em Antropologia Social pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Desenvolveu um pós-doutorado no Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da USP, é membro de grupos de pesquisa no Núcleo de História Indígena e Indigenismo (NHII/ USP) e no Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). Especializado em etnologia americanista (com ênfase em estudos sobre artes verbais, xamanismo e cosmologia), dedica-se também a temas relacionados à antropologia da arte, estética e literatura. Linhas de pesquisa: Artes globais: entre o local e o pós-colonial 12) Profa. Dra. Yanet Aguilera Viruez Franklin de Matos Doutora em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP) (2007). Professora de História do Cinema, na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Publicou dois livros, um artigo em revista, um trabalho em Anais de Congressos, sete textos em Jornais, duas traduções e realizou um documentário. Linha de pesquisa: Cinema; Estética, Filosofia da Arte. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 58 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte 13) Profa. Dra. Virginia Gil Araújo Possui graduação em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1992), mestrado em História do Brasil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1995) e doutorado em Artes pela Universidade de São Paulo (2007). Professor Adjunto de História da Fotografia do curso de Graduação em História da Arte da Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em História, Teoria e Crítica de Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: fotografia, filme de artista, ações urbanas e modernidade. 14) Prof. Dr. Youssef Cherem Doutor em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas UNICAMP (2010); Mestre em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2005); Bacharel em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2003). 8.1.2 Professores concursados 15) Profa. Dra. Ângela Brandão Possui graduação em Licenciatura e Bacharelado em História pela Universidade Federal do Paraná (1993), especialização em Arte e Cultura Barroca pela Universidade Federal de Ouro Preto (1998), mestrado em História da Arte e da Cultura pela Universidade Estadual de Campinas (1999) e doutorado em História da Arte - Historiografia, Metodologia e Conservação de Patrimônio pela Universidad de Granada (2002). Atuou entre 1999 e 2009, como professora no Departamento de Desenho Industrial da Universidade Tecnológica Federal do Paraná e atualmente é professora adjunta no Instituto de Artes e Design da Universidade Federal de Juiz de Fora - MG e professora colaboradora no Programa de Pós-Graduação em História do Departamento de História do Instituto de Ciências Humanas da Universidade Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 59 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Federal de Juiz de Fora. Realizou estudos de pós-doutorado junto à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP em 2008. Tem experiência na área de História, com ênfase em História da Arte Brasileira, atuando principalmente nos seguintes temas: história da arte, história da arte brasileira, história do mobiliário e do mobiliário brasileiro, arte barroca e barroco mineiro. 16) Prof. Dr. Cássio da Silva Fernandes Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense (1992), especialização em Teoria Literária pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1993), mestrado em História Social pela Universidade Estadual de Campinas (1998) e doutorado em História Social pela Universidade Estadual de Campinas (2003), com estágio de 18 meses (Bolsa Doutorado Sanduíche) na Universitá degli Studi di Pisa - Itália (2001 e 2002). Atualmente é Professor Adjunto do Departamento de História da Universidade Federal de Juiz de Fora. Tem experiência na área de História, com ênfase em Historiografia e História da Cultura, atuando principalmente nos seguintes temas: historiografia e historiografia da arte e da cultura (privilegiando a obra de Jacob Burckhardt, Leopold von Ranke, Aby Warburg), além da arte e da cultura no Renascimento. 17) Profa. Dra. Michiko Okano Possui graduação em Faculdade de Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (1981); mestrado (2001) e doutorado (2007) em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Foi assessora cultural sênior da Fundação Japão de 1995 a 2009. Tem experiência na área de Comunicação e Semiótica assuntos sobre a Cultura Japonesa, atuando principalmente nos seguintes temas: estudos japoneses, cultura japonesa, ideograma, arquitetura e espaço-tempo intervalar Ma. 18) Prof. Dr. Pedro Arantes Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 60 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte É doutor pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (2010), com pesquisa sobre as transformações na forma e nos processos produtivos na arquitetura na era da dominância financeira. Tem graduação (1999) e mestrado (2004) pela mesma faculdade. É autor do livro Arquitetura Nova (Editora 34, 2002), coordenador da assessoria técnica USINA, que atua na área de habitação popular, e professor de Fundamentos Sociais do Design, na FACAMP. Tem experiência na área de Arquitetura, Urbanismo e Design, com ênfase em: teoria e história da arquitetura, habitação de interesse social e políticas públicas. . 8. 2 Corpo Técnico Admistrativo O curso de História da Arte dispõe ainda de uma secretária cujos serviços deve, atualmente, compartilhar com o curso de Letras, além de uma assistente administrativa educacional, em seu corpo técnico administrativo. Prof. Dr. Jens Michael Baumgarten Coordenador do Curso de História da Arte Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - EFLCH Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 61 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte ANEXOS Regulamento da Monografia de Curso Capítulo I – Da natureza da Monografia: 1. A Monografia consiste na redação de um trabalho acadêmico, resultado de uma pesquisa de caráter científico, desenvolvida no correr dos três últimos termos do curso de História da Arte. 2. A Monografia é requisito fundamental para que o aluno obtenha o título de Bacharel em História da Arte. 3. Para submeter a Monografia, o aluno deverá ter realizado 80% dos créditos necessários à integralização do curso de Bacharelado de História da Arte. Capítulo II – Do orientador: 1. O orientador da Monografia deverá pertencer ao quadro de docentes do curso de História da Arte. 2. A co-orientação poderá ser realizada por docentes do curso de História da Arte ou externos a ele. 3. A escolha do orientador deverá ser obrigatoriamente definida até o fim do sexto termo, tendo o professor responsável que encaminhar a escolha definitiva do orientador, com a Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 62 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte anuência deste, à Comissão Curricular de Graduação (CCG) ou à comissão designada pelo curso para regular a Monografia; 4. Cabe a CCG a homologação do orientador indicado ao aluno; 5. Cabe ao orientador acompanhar a elaboração do projeto e o desenvolvimento da pesquisa realizada pelo aluno; 6. O rompimento do vínculo entre orientador e aluno, advindo de qualquer uma das partes, será analisado pela CCG, que deverá designar um novo orientador para o aluno; 7. O professor poderá orientar até no máximo (05) cinco alunos por ano letivo, salvo exceções que poderão ser estudadas pela CCG ou por comissão especial criada para este fim. 8. Nos dois últimos termos, os alunos deverão matricular-se nas UC’s Monografia I e II, onde aprofundarão a pesquisa desenvolvida e produzirão o texto da mesma sob orientação. Capítulo III – Do orientando: 1. Todo aluno tem direito a ser orientado por um docente do Curso de História da Arte, sendo a escolha, a princípio, do próprio aluno em concordância com o orientador indicado. Casos que não ocorram desta maneira serão decididos pela CCG ou por comissão criada especialmente para este fim. 2. O vínculo com o orientador pode ser quebrado por qualquer uma das partes se estas entenderem que o trabalho não está sendo desenvolvido a contento. Capítulo IV – Do formato da Monografia: Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 63 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte 1. A Monografia consistirá num trabalho escrito apresentado de acordo com as regras da ABNT e que cumpra o seguinte formato: a) Capa: instituição, curso, título, orientador, autor, ano b) Sumário com divisões de capítulos c) Corpo: times ou arial 12, espaçamento 1,5 d) Notas de rodapé: times ou arial 10, espaço simples e) Referências bibliográficas f) Anexos 2. O corpo do texto deverá compreender um mínimo de 30 páginas e um máximo de 50 páginas. 3. Deverão ser entregues 03 (três) cópias encadernadas do trabalho e uma digital, em arquivo PDF (gravado em CD), na data a ser indicada, para o professor responsável. Capítulo V – Da avaliação: 1. As Monografias serão apresentadas oralmente, em data a ser definida pelo professor responsável, no formato de uma banca. 2. A avaliação da Monografia será feita na forma de parecer elaborado por dois professores, sendo um, o orientador e outro, um professor que não seja o co-orientador. A nota final consistirá em média aritmética simples entre as duas notas atribuídas. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 64 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte 3. O nome do segundo avaliador será sugerido pelo orientador e referendado pela CCG ou por comissão específica criada para esse fim. 4. Será considerado aprovado o aluno que receber nota maior ou igual a 5,0 (cinco). 5. O aluno que receber nota menor que 5,0 (cinco) deverá se submeter ao Exame, que consistirá na reapresentação da Monografia, modificada de acordo com as sugestões dos avaliadores, em data a ser estabelecida de acordo com o calendário da UNIFESP. 6. Ao aluno cabe a possibilidade de recurso nos termos das demais UC’s do Curso de História da Arte. Disposição Final Os casos não contemplados por este regulamento ou exceções que surjam, serão decididos pela CCG do Curso de História da Arte ou por comissão criada para regular a Monografia. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 65 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Plano de ensino de cada unidade curricular / Dados dos Componentes Curriculares 2009 UNIDADE CURRICULAR: Filosofia da Arte e Estética Professor Responsável: OSVALDO FONTES FILHO Contato: Ano Letivo: 2009 Semestre: 1º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 12h (20%) Carga horária p/teoria (em %): 48h (80%) OBJETIVOS Geral Introduzir aos modos especulativos próprios a uma interrogação filosófica acerca da verdade e eficácia das imagens artísticas. Para tanto, percorrer textualidades emblemáticas de uma relação multissecular e conflituosa entre olhar e pensamento, sensível e inteligível, essência e aparência, corpo e espírito. Com o que caracterizar um pensamento do sensível capaz de elucidar solicitações próprias à experiência estética mais recente junto aos motivos do corpo, do imaginário e do entendimento. Específicos: Acompanhar em O Olho e o Espírito de M.Merleau-Ponty e em Lógica da Sensação de G.Deleuze, duas reflexões estéticas contemporâneas, o trabalho de ruptura com as categorias canônicas da representação e de conseqüente reinterpretação do sujeito do olhar Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 66 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte e da experiência estética. Habilitar, assim, o aluno a pensar as representações visuais a partir dos temas-chave que elas impõem à atualidade crítica: autonomização da percepção, desorganização da representação, emancipação da subjetividade, legitimação do sensível e do corporal, entre outros. Complementarmente, importará elucidar os atuais impasses entre a doutrina estética, como discursividade institucional, e as diferentes concepções de historicidade das formas simbólicas. Ementa Natureza da Arte e sua destinação. As imagens como procedimento de verdade. Metafísica do olhar, dos Antigos aos Contemporâneos. As relações do fato artístico com a esfera do sensível (aisthesis). As categorias da invenção: imitação, imaginação, expressão, representação, gosto, gênio, sensibilidade, subjetividade. O belo e o sublime. As dualidades corpo e espírito, expressão e pensamento, imitação e criação. Consciência estética e historicidade/temporalidade da Arte. Críticas do representacional. A morte da Arte. Educação estética na modernidade. A relação Arte-Técnica-Racionalidade. Antropologia filosófica e artística: homo aestheticus e sujeito racional. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 67 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Pensamento e expressão do sensível: perspectivas e especulações 1.1. Olho e espírito, imagem e idéia: breve história de um conflito 1.2. A dimensão reflexiva da imagem: o espelho e outros artifícios 1.3. Visibilidade e legibilidade: a lógica da Representação 2. Arte e Filosofia: interditos e renúncias 2.1. Imitação, simulação e fascinação: a condenação platônica da Arte 2.2. O fim da História e a morte da Arte na Estética hegeliana 2.3. A crise da “suprema destinação da Arte” em Heidegger 3. O tribunal da Estética (ou a vontade de reconciliação do sensível e do espiritual) 3.1. Kant, conhecimento e juízo estético 3.2. Schopenhauer: olhar puro, espelho do mundo e consolação estética 3.3. Schiller, humanidade e educação estética 3.4. Hegel, o ideal clássico e suas transfigurações estéticas 4. Excurso nietzschiano: o filósofo-artista ou a vontade de falsificação estética 5. Filosofias da Arte contemporâneas (ou a desforra dos simulacros) 5.1. Merleau-Ponty: corpo que pinta, carne do mundo e Arte como “transubstanciação do sensível”. 5.2. Deleuze: sensação, caos e pintura como histeria 5.3. Balanço final: sentido da História, “eternidade provisória” e “destino inumano da estética”. METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS ATIVIDADES: SEMINÁRIO EM GRUPOS (EVENTUALMENTE) Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 68 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CENARIOS: SALA DE AULA CENARIOS: BIBLIOTECA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA RECURSOS INSTRUCIONAIS Livros Data show Fotocópias AVALIAÇÃO 1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho e seminário 2. Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala 3. Trabalho por escrito final BIBLIOGRAFIA Básica PLATÃO. A República. São Paulo: Perspectiva. Trad. Jacó Guinsburg, 2006 ________ . Sofista. São Paulo: Abril Cultural (col. Os Pensadores), 1973 _______ . Hípias Maior. In: Giulio Carlo ARGAN. História da arte italiana. Trad. Wilma de Katinszky. Vol. I. São Paulo: Cosac& Naif, 2003, p.134-147 HEGEL, G.W.F. Cursos de Estética. Vols. I, II, III, IV. São Paulo: Edusp, 2000 HEIDEGGER, M. A origem da obra de arte. Lisboa: Edições 70, 2007 KANT, I. Analítica do belo e Da arte e do gênio. Trad. Valério Rohden. São Paulo: Abril Cultural (col. Os Pensadores), 1974 SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e como representação. Livro III. Trad. Wolfgang Leo Maar. São Paulo: Abril Cultural (col. Os Pensadores), 1974 SCHILLER, F. A educação estética do homem. Trad. Roberto Schwarz e Márcio Suzuki. São Paulo: Iluminuras, 2002 ____________ Kallias ou Sobre a Beleza. São Paulo: Jorge Zahar, 2003 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 69 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte NIETZSCHE, F. A Gaia Ciência. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Cia. das letras, 2001 ___________ . O nascimento da tragédia ou helenismo e pessimismo. Trad. J. Guinsburg. São Paulo: Cia. das letras, 2003 ___________ . Crepúsculo dos ídolos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006 ___________ . Ecce homo. Porto Alegre: L& PM Pocket, 2003 MERLEAU-PONTY, M. O olho e o espírito (seguido de “A dúvida de Cézanne” e de “Linguagem indireta e as vozes do silêncio”). Trad. Paulo Neves e Maria Ermantina Pereira. São Paulo: Cosac & Naïf, 2004. ___________________ . O visível e o invisível. Trad. J. A. Gianotti e Armando Mora d’Oliveira. São Paulo: Perspectiva, 2003 DELEUZE, G. Francis Bacon. Lógica da sensação. São Paulo: J. Zahar Ed., 2007 ___________ . “Percepto, afecto e concepto”. In: O que é a Filosofia ?. Trad. Bento Prado Jr. E Alberto Muñoz. São Paulo: Ed. 34, 1992 Complementar CHAUÍ, M. “Janela da alma e espelho do mundo”. In: NOVAES, A. (org.) Olhar. São Paulo: Cia das Letras, 1998, p.31-64 _________ . “Merleau-Ponty: obra de arte e filosofia”. In: NOVAES, A. (org.) Artepensamento. São Paulo: Cia das Letras, 1998, p.467-492 BADIOU, A. “Arte e filosofia”. In: Pequeno manual de inestética. Trad. Marina Appenzeller. São Paulo: Estação Liberdade, 2002, p.11-28 LACOSTE, J. A filosofia da arte. Trad, Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986 WIND, E. “Sobre a filosofia da arte de Platão” In: A eloquência dos símbolos. Trad. José Laurênio de Melo. São Paulo: EDUSP, 1997 LIECHTENSTEIN, J. “O gesto iconoclasta como inauguração da metafísica”. In: A cor eloqüente. São Paulo: Siciliano, 1994, ________________ . (org.) A PINTURA. Trad. Magnólia Costa, 14 vols., São Paulo: Editora 34, 2004-2007 BORNHEIM, G.A. “O que está vivo e o que está morto na estética de Hegel”. In: NOVAES, A. (org.) Artepensamento. São Paulo: Cia das Letras, 1998 ______________ . “As metamorfoses do olhar” In: NOVAES, A. (org.) Olhar. São Paulo: Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 70 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Cia das Letras, 1998, p.89-93 DUARTE, P. “A dúvida depois de Cézanne”. In: NOVAES, A. (org.) Artepensamento. São Paulo: Cia das Letras, 1998, p.299-318 KLEIN, R. “Pintura moderna e fenomenologia”. A forma e o inteligível: escritos sobre o Renascimento e a Arte Moderna, Trad. Cely Arena. São Paulo: EDUSP, 1998, p. 397-413 GOMBRICH, E. H. Arte e Ilusão - um estudo da psicologia da representação pictórica. São Paulo: Martins Fontes, 1995 DUARTE, R. (org.) O belo autônomo: textos clássicos de estética. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1997 FONTES FILHO, O. “Francis Bacon sob o olhar de Gilles Deleuze: a imagem como intensidade”. Viso. Cadernos de Estética Aplicada, v. 3, p. 1-17, 2007. ________________ . “Merleau-Ponty e a ‘obscuridade moderna’ na Arte”. Revista Ars, São Paulo, v. 6, p. 103-121, 2005 RANCIÈRE, J. “Existe uma estética deleuzeana ? ”. In : ALLIEZ, E. (org.) Gilles Deleuze. Uma vida filosófica. Trad. Ana Lúcia de Oliveira. São Paulo : Ed. 34, 2000, p.505-516 DIDI-HUBERMAN, G. O que vemos, o que nos olha. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 1998 ___________________ . Devant l´image. Question posé aux fins d´une histoire de l´art. Paris: Minuit, 1990 PANOFSKY, E. Idea. Contribuição à história do conceito da antiga teoria da arte. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1994 UNIDADE CURRICULAR: Introdução à História da Arte Professor Responsável: Jens Baumgarten Contato: Ano Letivo: 2009 Semestre: 1º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 12h (20%) Carga horária p/teoria (em %): 48h (80%) Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 71 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte OBJETIVOS Geral Oferecer aos alunos uma visão ampla da disciplina em que se engajaram destacando-lhe suas particularidades metodológicas, as áreas de atuação que ela pode abarcar bem como os procedimentos críticos e científicos a ela associadas. Ofereceremos um panorama da constituição da História da Arte como disciplina autônoma sublinhando o valor dos autores e textos fundamentais na constituição deste processo. Identificar linhas críticas e procedimentos analíticos diversos de modo a tornar clara a divisão de campos de estudos e abordagens em História da Arte. Específicos: Procuraremos: a) dotar os alunos do instrumental básico que o habilite a manusear com segurança os conceitos e procedimentos analíticos associados à História da arte; b) desencadear um processo de aquisição de linguagem específica, associada às operações críticas e analíticas da sua área de atuação; c) habilitá-los à leitura de textos de diversa natureza e complexidade, procurando estimular a interpretação criteriosa das informações apresentadas de modo a construir terreno fértil ao desenvolvimento das possibilidades analíticas pessoais d) habituá-los à elaboração de trabalhos dotados de rigor científico e argumentação coerente, lidando com as diferentes problemáticas dos fenômenos artísticos e da imagem. Ementa Através de aulas expositivas combinadas com trabalhos realizados em grupo, procuraremos desenvolver nos alunos o manuseio de conceitos fundamentais da disciplina. Exercícios fundamentais de descrição e de análise de objetos artísticos e imagens diversas habilitarão os alunos para a construção dos textos básicos da análise em H.A. Estudos dirigidos de leitura dos diversos gêneros de fontes para a compreensão dos Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 72 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte objetos artísticos serão efetuadas de modo a possibilitar a autonomia crescente dos alunos no campo da análise. Procuraremos separar os textos críticos por filiações específicas, indicando-lhes derivações, concordâncias e oposições entre as abordagens diversas. Visitas a instituições museológicas ou o cumprimento de roteiros de visita prédeterminados serão levados a cabo com o objetivo de estimular a apreensão, por parte dos alunos, da natureza específica do seu objeto de estudo. A análise diante do do objeto será estimulada de modo a desenvolver certo rigor analítico e persuasivo que se espera do analista dedicado à História da Arte. Propomos a leitura de um texto clássico a partir do qual serão discutidas questões ligadas à representação etnográfica, à topográfica, ligados à superposição Arte-História, Arte-Testemunho, visando a uma aproximação entre os alunos e a complexidade do universo da imagem. Sugestão: STADEN, Hans, Duas Viagens ao Brasil;Portop Alegre; L&PM, 2008, edição ilustrada com as xilogravuras quinhentistas. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 73 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Apresentação e Introdução ao programa O que é arte? O que é uma imagem? Visita à Biblioteca – manuseio de intrumentos de investigação. Gêneros na História da Arte: Arquitetura, Escultura, Pintura, Gravura, Novas Mídias Terminologia na História da Arte: Descrição das imagens Áreas de concentração e campos de atuaçã da História da Arte I Ofício do Historiador da Arte Museus e Patrimônio Áreas de concentração e campos de atuaçã da História da Arte II Trabalho científico: Como escrever uma monografia, organizar uma bibliografia, mencionar fontes, etc. Vista geral: historiografia da arte entre crítica e ciência Teoria e Metodologia da História da Arte METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas Orientação de leitura Orientação de uso de documentos em suportes variados Orientação de trabalhos a serem expostos em grupos Oficinas de produção de materiais de ensino Visitas monitoradas a instituições arquivísticas e/ou museológicas RECURSOS INSTRUCIONAIS Biblioteca Data-show Aparelho de DVD / Vídeo K-7 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 74 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Televisor Retroprojetor Fotocópias Internet AVALIAÇÃO 1. Análise formal-descritiva de uma imagem selecionada pelos professores ou pelos próprios alunos. 2. Interpretação de fontes primárias ou secundárias de modo a produzir nexos analíticos que serão avaliados pelos professores. Comentário a um texto selecionado. BIBLIOGRAFIA Básica ARGAN, Giulio Carlo, Clássico Anticlássico, São Paulo, Companhia das Letras, 1999. ARGAN, Giulio Carlo, Imagem e persuasão, São Paulo, Companhia das Letras, 2004. BAXANDALL, Michael, Padrões de intenção, São Paulo, Companhia das Letras, 2006. BAXANDALL, Michael, Sombras e luzes, São Paulo, EDUSP, 1997. O olhar renascente, São Paulo, Paz e terra, 1991. BELTING, Hans – Fim da históra da arte, São Paulo, Cosac Naify, 2006, pp. 17-34. Silva, Marcos. “A construção do saber histórico – Historiadores e imagens”. Revista de História. São Paulo: USP, 125/126, julho 1992, pp. 117-134. FONSECA, Maria Cecília Londres, O Patrimônio em Processo: trajetória da política federa de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, IPHAN, 1997. GOMBRICH, Ernst H., Arte e ilusão, São Paulo, Martins Fontes, 2007. GUINZBURG, Carlo. "De A. Warburg a E. H. Gombrich: Notas sobre um problema de método" In Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo, Companhia das Letras, 1989, pp. 41-93. HASKELL, Francis, Mecenas e pintores, São Paulo, EDUSP, 1997. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 75 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte HASKELL, Francis, History and its images: art and the interpretation, Yale University Press, 1995. MENESES, Ulpiano Bezerra de. “Fontes visuais, cultura visual, história visual. Balanço provisório”. Revista Brasileira de História. São Paulo: ANPUH, 23 (45), 2003, pp. 11-36. PANOFSKY, Erwin – “Iconografia e Iconologia: Uma introdução ao estudo da Arte da Renascença”, in: Significado nas Artes Visuais. Tradução de Maria Clara F. Kneese e J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 1976, pp. 45-88 (Debates - 99). PEVSNER, Nikolaus, Academias de arte, São Paulo, Companhia das Letras, 2005. PINTURA, A, direção geral de Jacqueline Lichtenstein, colaboração de J.-F. Groulier, Nadeije Lanevy-Dagen e Denys Riout, coordenação da tradução de Magnólia Costa, 14 vols. (10 vols. Publicados), São Paulo: Editoria 34, 2004-2007. WÖLFFLIN, Heinrich, Conceitos Fundamentais da História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1984. ZANINI, Walter (org.), História geral da arte no Brasil, 2 vols., São Paulo: Instituto Walther Moreira Salles, Fundação Djalma Guimarães, 1983, índice, pp. 55-84; 114-124; 164-177; 279-290. ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ESCRITOS RODRIGUES, André Figueiredo, Como elaborar e apresentar monografias, São Paulo, Humanitas, 2006. RODRIGUES, André Figueiredo, Como elaborar referencia bibliográfica, São Paulo, Humanitas, 2007. RODRIGUES, André Figueiredo, Como elaborar citações e notas de rodapé, São Paulo, Humanitas, 2006. Complementar ALBERTI, Leon Battista, Da Pintura, Campinas, UNICAMP, 1999. ARGAN, G.C., História da Arte como História da Cidade, São paulo, Martins Fontes, 2005. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 76 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte ARGAN, G.C., Arte e crítica de Arte, Lisboa, Estampa, 1995. ARGAN, G.C., Guia de História da Arte, Lisboa, Presença,1994. BRUSATIN, Manlio, Storia delle immagini. Turim, Einaudi, 2002. BULL, Malcom, Sources in The mirror of the gods: classical mythology in Renaissance Art. Londres, Penguin Books, 2005. BURKE, Peter, Testemunha ocular, Florianópolis, Ed USC, 2004. CALADO, Margarida, et al., Dicionário de termos de Arte e Arquitetura.Lisboa, Presença, 2005. CALABRESE, Como se lê uma obra de arte. Lisboa, Edições 70, 1998. CASTELNUOVO, Enrico, Retrato e sociedade na arte italiana, São Paulo, Companhia das Letras. CASTELNUOVO, Enrico, Para uma História Social da Arte I e II in Retrato e sociedade na arte italiana, São Paulo, Cia das Letras, 2006. ECO, Umberto, A definição da Arte, Lisboa, Edições 70, 2006. GOMBRICH, Ernst H., Meditações sobre um cavalinho de pau, São Paulo, EDUSP, 1999. GOMBRICH, Ernst H., Norma e forma, São Paulo, Martins Fontes, 1990 GOMBRICH, Ernst H., Arte e ilusão. São Paulo, Martins Fontes, 2007. GOMBRICH, Ernst H., The uses of image. Londres, Phaidon, 2000. GOMBRICH, Ernst H., Reflexões sobre um cavalinho de pau. São Paulo, Ed USP, 1999. HASKELL, Francis, Taste and the antique, Yale University Press, 1982. JOLY, Martine, Introdução à análise da imagem, Lisboa, edições 70, 2007. KEMP, Martin, Behind the picture, Yale University Press, 1997. KEMP, Martin, Seen and Unseen, Da Capo Press, s.l., s.d. KUBLER, George, La forma del tempo: La storia dell´arte e La storia delle cose. Turim, Einaudi, 2002. MAYER, Ralph, Manual do Artista. São Paulo, Martins Fontes, 1999. OLIVEIRA, Lúcia Lippi, Cultura e Patrimônio, um guia, s.l. Ed. FGV, 2008. PENHOS, Marta, Ver conocer, dominar: imágenes de sudamérica a fines del siglo XVIII. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 77 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Buenos Aires, Siglo Veintuno Editores, 2005. PINELLI, L´attrazione fatale: uma premessa sui rapporti tra arte e política in La bellezza impura. Roma-Bari, Laterza, 2004. RUSKIN, John, A economia política da arte.Rio de Janeiro, Record. 2004. Opere e delle artisti. Turim, UTET, 2006. SCHAMA, Simon, Paisagem e memória, São Paulo, Companhia das Letras, 1996. SCIOLLA, Gianni Carlo, Studiare l´arte: método, analisi e interpretazione delle SETA, Cesare de, Viale Belle Arti. Milão Bompiani, 2006. SETA, Cesare de, La gestione del patrimônio storico e artístico in Bella Italia: patrimônio e paesaggio tra mali e rimedi, Milão, Mondadori-Electa, 2007. VENTURI, Lionello, História da cr´tica da arte, Coimbra, Almedida, 2007. WARNKE, Martin – O artista da corte, São Paulo, Edusp, 2001. UNIDADE CURRICULAR: História da Arte Ocidental II: Século XX Professor Responsável: Osvaldo Fontes Filho Contato:[email protected] Ano Letivo: 2009 Semestre: 2º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 12h Carga horária p/teoria (em %): 48h (80%) (20%) OBJETIVOS Geral A modernidade nas artes caracteriza-se pela pluralidade de suas experimentações, resultante da crise das categorias estéticas e da diversidade das práticas artísticas advinda das renovadas condições de produção e de engajamento culturais. Para interpretar analiticamente essa modernidade, o curso entende proceder a uma cartografia dos movimentos das artes e de seus discursos teóricos ao longo do século XX. Para além do particular estatuto da imagem, é em torno da natureza da obra de arte que se verá o Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 78 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte tumultuoso desenvolvimento de uma revisão de juízos e critérios estéticos. Recorrendose à investigação direta de obras, mas também a escritos de artistas e/ou de teóricos, objetiva-se apresentar alguns critérios sólidos para uma avaliação balizada das artes modernas e dos revisionismos historiográficos que elas motivam. Específicos: Acompanhar nos atos e discursos das vanguardas o trabalho de ruptura com as categorias canônicas da representação (do corpo e do espaço) e a conseqüente reinterpretação do sujeito de criação e da experiência estética. Situar, assim, o aluno nos temas-chave que, a partir das transferências entre investigação histórica e juízo estético, o modernismo impõe ao pensamento artístico, tanto no âmbito euro-americano quanto naquele latinoamericano e, em particular, no Brasil pós-22. Ementa Vanguarda e modernismo: a natureza da arte e sua destinação. A relação arte-técnicaracionalidade. Poéticas do espaço e do corpo. Primitivismos. Bauhaus: arte e industrialismo. Abstrações e geometrizações. Conceitualismos e minimalismos. O fim da utopia modernista: arquiteturas dissipativas e massas refratárias. Convenção e inovação: a questão do desenvolvimento na arte moderna. Arte, valor e crítica social. Originalidade das vanguardas. Renovações/revoluções da expografia. .A morte da arte e da história da arte. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 79 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O moderno, a modernidade, o modernismo: os critérios historiográficos do novo 2. Os discursos da ruptura: Klee, Kandinsky, Malévitch, Mondrian 3. Os “ismos” da vanguarda: do cubismo ao minimalismo 4. Modernismo e Antropofagia no Brasil 5. Arte, técnica e poética no mundo industrial: Bauhaus e as utopias modernistas 6. Poéticas do Informal e do Gesto 7. Abstracionismo geométrico e informal: a vanguarda brasileira nos anos 50 e 60 8. Crise das artes e crise das instituições da arte numa modernidade superexposta 9. A originalidade das vanguardas: uma questão dos anos 70 10. A morte da arte: balanço de um tópico da crítica e da história da arte contemporâneas. METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS ATIVIDADES: SEMINÁRIO EM GRUPOS (EVENTUALMENTE) CENARIOS: SALA DE AULA CENARIOS: BIBLIOTECA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA RECURSOS INSTRUCIONAIS Livros Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 80 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Data show Fotocópias AVALIAÇÃO 1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho e seminário 2. Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala 3. Trabalho por escrito final. BIBLIOGRAFIA Básica MATISSE, Henri. Escritos e reflexões sobre arte. São Paulo: Cosac & Naify, 2007 KANDINSKY, Wassily. Curso da Bauhaus. São Paulo: Martins Fontes ,1996 ___________________ .Ponto e linha sobre plano. São Paulo: Martins Fontes, 2001 ___________________ .Do espiritual na arte: Martins Fontes, 2000 KLEE, Paul. Sobre a arte moderna e outros ensaios. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001 FERREIRA, Glória e COTRIM, Cecília. Escritos de artistas-anos 60/70. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006 SCHWARTZ, Jorge. Vanguardas latino-americanas: polêmicas, manifestos e textos críticos. São Paulo: EDUSP-Iluminuras, 1995 LIECHTENSTEIN, J. (org.) Vanguardas e Rupturas (col. A PINTURA, vol. 14). Trad. Magnólia Costa, São Paulo: Editora 34, 2007 FRASCINA, Francis; WOOD, Paul; HARRIS, Jonathan; HARRIS, Charles. Modernismo em disputa. A arte desde os anos quarenta. São Paulo: Cosac&Naïf, 1999 HARRISON, Charles Hampton. Modernismo. São Paulo: Cosac&Naïf, 2001 ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna. Do Iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Cia das Letras, 1996 GREENBERG, Clement. Arte e Cultura. Ensaios críticos. São Paulo: Ática, 1996 ___________________ . Estética doméstica. São Paulo: Cosac&Naïf, 2002 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 81 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Complementar ARCHER, M. Arte contemporânea. Uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2001 READ, Herbert. Uma história da pintura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2001 CHIPP, Herschel. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, HUMPHREYS, Richard. Futurismo. São Paulo: Cosac&Naïf, 2001 GOODING, Mel. Arte abstrata. São Paulo: Cosac&Naïf, 2002 PERRY, Gill; FRASCINA, Francis; HARRISON, Charles Hampton. Primitivismo, Cubismo, Abstração. Começo do século XX. São Paulo: Cosac&Naïf, 1999 BELTING, H. O fim da história da arte: uma revisão dez anos depois. São Paulo: Cosac& Naïf, 2006 BENJAMIN, W. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. São Paulo: Abril Cultural, “Os Pensadores”, 1980 ______________ . “A modernidade”. In: Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1994, pp.67-101 DANTO, A. Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história. São Paulo: Odysseus/Edusp, 2006 _________ . Transfiguração do lugar-comum: uma filosofia da arte. São Paulo: Cosaic & Naïf, 2005 VATTIMO, G. “Morte ou ocaso da arte”. In: O fim da Modernidade. Niilismo e hermenêutica na cultura pós-moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1996, p.39-55 PEDROSA, Mario. Mundo, Homem, Arte em crise (org. Aracy Amaral). São Paulo: Perspectiva, 1975 FERREIRA GULLAR. Vanguarda e Subdesenvolvimento: ensaios sobre arte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969 DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação Regime de Carga Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 82 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte (Curso) Osvaldo Fontes Filho Trabalho História da Professor Dr. DEDICAÇÃO Arte Adjunto I EXCLUSIVA horária 60h UNIDADE CURRICULAR: HISTÓRIA DO CINEMA Professor Responsável: YANET AGUILERA VIRUÉZ Contato: FRANKLIN DE MATOS [email protected] Ano Letivo: 2009 Semestre: 2º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 12h (20%) Carga horária p/teoria (em %): 48h (80%) OBJETIVOS Geral Introduzir ao conjunto de elementos fundamentais que constitui o cinema. Em seguida, iniciar as abordagens históricas, de maneira que se possa refletir sobre a mudança de avaliação a respeito de vários itens: a origem do cinema, o nascimento de uma narração cinematográfica, o surgimento do cinema sonoro e dos gêneros e estilos. No interior do enfoque histórico, pensar a questão da periodização do cinema. A partir dessa abordagem, estudar as diversas relações espaço-temporais propostas pelos filmes, analisando as técnicas e as estéticas cinematográficas. Específicos A partir da análise de alguns filmes, refletir sobre a maneira como se estrutura, especificamente no cinema, a compreensão das imagens em movimento. Um estudo de técnica e estética de diversas obras, que pressupõe uma cronologia, escolas diferentes e Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 83 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte diretores que contribuíram para a riqueza do fazer cinematográfico. Ementa O cinema e a história e suas conexões. O esquema histórico que está por trás das abordagens que dividem o cinema em primitivo, clássico, moderno e contemporâneo. A relação entre história e teoria cinematográficas. O liame e a contraposição da figura e da palavra. A subordinação da imagem à narrativa, afirmação da condenação metafísica platônica. A hierarquia do vínculo espaço-temporal. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A mise-en-scène: análise do que pode ser visto. 1.1. Ambientação: locação ou estúdio, cor e aspectos com importância simbólica. 1.2. Personagem: figurino, maquiagem e cor. 1.3. Iluminação: a ênfase - clara e escura, e suave e dura. 1.4. Ângulo da tomada: os diversos planos e as diversas profundidades 2. A mise-en-scène: análise do que pode ser ouvido 2.1. O som não diegético, diegético, contrapontual e paralelo. 2.2. Música direta e indireta: a criação da atmosfera. 2.3. A palavra e o silêncio 3. A origem do cinema 3.1. Auguste e Louis Lumières e George Mèliès: A saída da Usina (1895) e A viagem à Lua (1902). 3.2. D. W. Griffith: Nascimento de uma Nação (1915) 3.3. O Expressionismo cinematográfico: O Estudante de Praga (1919), de Stellen Rye. 3.4. A Vanguarda francesa: O Balé Mecânico (1924), de Fernand Léger. 3.5. O Cinema Soviético: O Encouraçado Potemkin (1925), e Outubro (1929), de Sergei M. Eisenstein. O Homem com a Câmera (1927), de Dziga Vertov. 4. O cinema hollywoodiano 4.1. O faroeste: O Grande Roubo do Trem (1903), de Edwin S. Porter e No Tempo das Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 84 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Diligências (1939), de Jonh Ford. 4.2. A comédia maluca: Aconteceu aquela Noite (1934), de Frank Capra e Ser ou não Ser (1942), de Ernst Lubitsch. 4.3 O filme policial e de suspense: Scarface (1932), de Howard Hawks e Janela Indiscreta (1954), de Alfred Hitchcock 4.3. Orson Welles: O Cidadão Kane (1942) 5. O cinema italiano 5.1 O Neo-realismo 5.2 Roberto Rossellini: Roma Cidade Aberta (1946) e Viagem à Itália (1954) 5.3 Michelangelo Antonioni: Crimes d´alma (1950) e Blow-up (1966) 6. Os Novos Cinemas Europeus. 6.1 A Nouvelle Vague 6.2 Jean-Luc Godard: O Acossado (1960) 6.3 Alain Resnais: O Ano Passado à Marienbad (1961) 6.4 O Jovem Cinema Alemão: Anita G (1966), de Alexandre Klüge e Crônica de Anna Magdalena Bach (1967), de Jean-Marie Straub e Daniele Huillet. 7. Os Cinemas Novos 7.1 O Novo Cinema Brasileiro 7.2 Nelson Pereira do Santos: Vidas Secas (1963) 7.2 Glauber Rocha: Deus e o Diabo na Terra do Sol 7.3 Cinema Latino-americano: Memória do subdesenvolvimento (1968), de Tomas Gutierrez Alea, A hora dos Fornos (1973), de Fernando Solanas e Yawar Mallku (1968), de Jorge Sanjinés.. METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS ATIVIDADES: EXIBIÇÃO DE FILMES ATIVIDADES: DEBATES DIRIGIDOS Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 85 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte ATIVIDADES: SEMINÁRIO EM GRUPOS (EVENTUALMENTE) CENARIOS: SALA DE AULA CENARIOS: BIBLIOTECA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA RECURSOS INSTRUCIONAIS Livros Data show Fotocópias AVALIAÇÃO 1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho e seminário 2. Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala 3. Trabalho por escrito final BIBLIOGRAFIA Básica AUMONT, JACQUES. A Imagem. Campinas: Papirus, 2002 --------------------------- A Estética do Filme. Campinas: Papirus, 2002 -------------------------- Teoria dos Cineastas. Campinas: Papirus, 2004 AUMONT, JACQUES E MICHEL MARIE. Dicionário Teórico e Crítico de Cinema. Campinas: Papirus, 2003 GODARD, JEAN-LUC. Introdução a uma Verdadeira História do Cinema. São Paulo: Martins Fontes. 1989. SADOUL, GEORGES. História do Cinema Mundial. São Paulo: Martins. 1963. XAVIER, ISMAIL (Org.) O Cinema no Século. Rio de Janeiro: Imago, 1996. -------------------------- A Experiência do Cinema. Rio de Janeiro: Embrafilme, Graal. 1983. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 86 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Complementar COSTA, FLAVIA CESARINO. O Primeiro Cinema. São Paulo: Scritta, 1995. EISNER, LOTTE. A Tela Demoníaca. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1985. FABRIS, MARIA ROSARIA. O Neo-realismo Cinematográfico Italiano. São Paulo: EDUSP. 1996. KRAKAUER. SIEGFRIED. De Caligari a Hitler. Rio de Janeiro: Sahar. 1990. MACHADO, ARLINDO. Pré-cinemas e Pós-cinemas. Campinas: Papirus. 1997. * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. UNIDADE CURRICULAR: LABORATÓRIO DE PESQUISA E ENSINO EM HISTÓRIA DA ARTE I Professor Responsável: André Luiz Tavares Pereira Contato: Professor Responsável: Jens Baumgarten [email protected] [email protected] Ano Letivo: 2009 Semestre: 2º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 150 h Carga horária p/prática (em %): 112h Carga horária p/teoria (em %): 38h (75%) (25%) OBJETIVOS Geral A disciplina pretende oferecer aos alunos o domínio criterioso do processo de descrição e análise dos diversos objetos artísticos e materiais visuais que constituem o núcleo de Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 87 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte interesse da História da Arte. Específicos O objetivo, ao fim do semestre, é proporcionar aos alunos um domínio razoável dos instrumentos de registro e estudo de seu objeto de pesquisa, habilitando-os à manipulação mais efetiva e rigorosa da terminologia de seu campo de estudos. Ementa O curso demandará dos alunos a preparação de textos de diversa natureza e complexidade, descrições sumárias de obras de arte a resenhas de exposições ora em andamento na região metropolitana de São Paulo. Propomos, igualmente, a preparação supervisionada de memoriais descritivos em que textos contendo informações sobre os objetos analisados sejam combinados com imagens fotográficas produzidas pelos estudantes e cujo intuito é o de aperfeiçoar sua capacidade de observação, fazê-los perceber a estrutura compositiva de cada uma das obras, investigando-lhes suas particularidades formais bem como as estratégias visuais de cada individualidade artística ou dos diversos produtores de imagens. Oferecemos, igualmente, rudimentos de desenho como instrumento de registro pessoal, notação das obras diversas e análise da constituição formal das obras analisadas, bem como fundamentos das descrições de produções como a cinematográfica ou a arquitetônica, salientando a necessidade de apurar-se e de adaptar-se a linguagem a cada um dos campos abordados. Visitas a ateliers de artistas e a exposições diversas serão organizadas, bem como seminários especiais voltados ao tema da descrição da obra de arte. Igualmente, o registro de roteiros arquitetônicos e sua organização em memoriais específicos serão solicitados aos alunos. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 88 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Técnicas de descrição consideradas como o nível básico da análise em História da Arte, 2. Elaboração de registros visuais que operem como instrumento descritivo, 3. Elaboração de relatórios descritivos, fichas de catalogação e sistematização de dados úteis ao processo de análise descritiva, 4. Sistematização de dados de natureza diversa, considerados a partir das especificidades de cada um dos objetos artísticos sob análise, 5. Análise da imagem cinematográfica, 6. Análise da imagem fotográfica, 7. Arquitetura e descrição, 8. Design e descrição, 9. A literatura de crítica de arte e a análise descritiva, 10. Edição e preparação de memoriais descritivos. METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS ATIVIDADES: SEMINÁRIO EM GRUPOS (EVENTUALMENTE) CENARIOS: SALA DE AULA CENARIOS: BIBLIOTECA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA RECURSOS INSTRUCIONAIS Livros Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 89 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Data show Fotocópias AVALIAÇÃO 1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho e seminário sugeridos, 2. Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala, 3. Participação em atividades indicadas, 4. Trabalho final, a ser combinado. BIBLIOGRAFIA Básica BAXANDALL, M. Padrões de intenção, São Paulo, Cia. Das Letras, 2007. BELTING, H., O fim da arte, São Paulo, Cosac & Naify, 2006 GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão, São Paulo, Martins Fontes, 2007. _______. Meditações sobre um cavalinho de pau. São Paulo, EdUSP, 1999. WÖLFFLIN, H. Conceitos fundamentais da História da Arte. Complementar DANTO, Arthur, A transfiguração do lugar comum: uma filosofia da arte. São Paulo Cosac & Naify, 2006. FRY, Roger, Visão e forma, São Paulo, Cosac e Naify, 2002. GOMBRICH, E. H., Norma e forma, São Paulo, Martins Fontes, 1990. PRAZ, Mário, Arte e Literatura e artes Visuais. São Paulo, Cultrix, 1982. SAMAIN, E. O fotográfico, São Paulo, Senac, 2005. * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 90 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte DOCENTES PARTICIPANTES Nome Titulação Regime de Trabalho Jens Michael Doutor Baumgarten Professor DEDICAÇÃO André Luiz Tavares Adjunto EXCLUSIVA Pereira Carga horária 150h I 2010 UNIDADE CURRICULAR: ARTE OCIDENTAL I: SÉCULOS XVIII E XIX Professor Responsável: Letícia Squeff Contato:[email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 12h Carga horária p/teoria (em %): 48h (80%) (20%) OBJETIVOS Geral Introduzir o aluno à história da arte ocidental dos séculos XVIII e XIX: dos principais debates artísticos do final do século XVIII, até o final do século XIX. Específicos: a) capacitar os alunos para a leitura de textos historiográficos referentes aos temas selecionados, entendendo as polêmicas, divergências e convergências no pensamento dos historiadores da arte de diferentes períodos e filiações teóricas; b) propiciar a crítica e a produção de materiais utilizáveis (visuais e textuais) em diferentes níveis de ensino a partir do diálogo com a produção historiográfica, tendo em vista a Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 91 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte adequação de linguagens às diferentes fases da relação ensino/aprendizagem; c) exercitar a crítica aos modelos de análise estudados; d) apresentar e debater a produção artística dos séculos XVIII e XIX. Ementa O curso faz uma introdução à arte dos séculos XVIII e XIX no Ocidente, apresentando os principais artistas e movimentos. Sendo o período em questão, grosso modo, o da constituição da arte moderna, o curso pretende discutir questões cruciais desse processo, tais como: a constituição da arte como dimensão específica da sensibilidade e do saber; a arte como instrumento político; o novo papel do artista; a arte como espaço de reflexão, pelo artista, de seu tempo e de sua própria historicidade; a transposição de modelos artísticos europeus para o Novo Mundo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O rococó francês: Boucher, Watteau A criação da arte neoclássica (Anton R.Mengs, Gavin Hamilton, Joseph-Marie Vien) Arte e política 1: David e a Revolução Francesa Arte e política 2: Goya e a adesão crítica ao Iluminismo A reestruturação da Academia francesa no princípio do séc XIX; a renovação do clássico (Ingres) A pintura de paisagem inglesa do século XIX: Turner e Constable O romantismo pictórico na Europa: Géricault, Delacroix, Kaspar David Friedrich A consolidação da arte acadêmica na América: os casos do México e do Rio de Janeiro Um novo colonialismo: os “artistas-cronistas” viajantes, a difusão da litografia e a imagens dos “novos mundos” A invenção da cidade moderna: Haussmann e a reforma de Paris (ecletismo X racionalismo) Arte e política 3: o Realismo de Courbet O mercado, novas técnicas, novos valores Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 92 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte O impressionismo e suas batalhas – Zola O pós-impressionismo Cézanne e as vanguardas METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas Orientação de leitura Orientação de uso de documentos em suportes variados Orientação de trabalhos a serem expostos em grupos Oficinas de produção de materiais de ensino Visitas monitoradas a instituições arquivísticas e/ou museológicas RECURSOS INSTRUCIONAIS Biblioteca Data-show Aparelho de DVD / Vídeo K-7 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 93 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Televisor Retroprojetor Fotocópias Internet AVALIAÇÃO 1. Fichamento de três textos, a serem entregues durante o curso. 2. Participação nas aulas, durante os seminários de leitura de texto ou de análise de imagens. 3. Prova final BIBLIOGRAFIA Básica ADES, Dawn. Arte na América Latina. São Paulo: Cosac & Naify, 1997. ARGAN, G.C., A arte moderna. São Paulo: Companhia das Letras. 1992. Baudelaire, Sobre a modernidade, São Paulo: Paz e Terra, 1996. BAUDELAIRE, Charles. Sobre a modernidade. 3ª. ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. BENÉVOLO, L., História da arquitetura moderna. São Paulo: Perpectiva. 1976. BOINE, A., The Academy e French Paiting in the Nineteenth Centurys. N. Hoven and London: Yale University Press. 1986. NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. 5ª ed., 3ª impressão, São Paulo, Ática, 2002. (Fundamentos, 38): BRYSON, Norman, Word and Image. French Painting of the Ancien Régime, Cambridge: Cambridge Univ. Press, 1981. BURKE, Edmund, Uma investigação filosófica sobre a origem de nossas idéias do sublime e do belo. São Paulo: Papirus, 1993. CLARK, T. J., Image of the people: Gustave Combet and the 1848 Revolution. Princeton University Press, 1988. CLARK, T.J. A pintura da vida moderna: Paris na arte de Manet de seus seguidores. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 94 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte São Paulo: Cia das Letras, 2004. COLI, Jorge. “A pintura sem palavras ou os paradoxos de Ingres”. Artepensamento, Cia das Letras, 1994. COLI, Jorge. “Manet: o enigma do olhar”. In NOVAIS, Adauto.(org) O Olhar. São Paulo, Cia das Letras, 1988. CROW, Thomas, Emulation. Making Artists for Revolutionary France, New Haven e Londres: Yale Univ. Press, 1995. DE PILES, Rogier, Cours de Peinture par Príncipes, Nîmes: Jacqueline Chambon, 1990. DIDEROT, Denis, Ensaios sobre a Pintura, Campinas e São Paulo: Editora da Unicamp e Papirus, 1993. FRASCINA, Francis [et alii]. Modernidade e modernismo- a pintura francesa no século XIX. São Paulo, Cosac & Naify, 1998 (1993). FRIEDLLANDER, W., De David a Delacoix. Madrid: Alianza Editorial. 1989. GRESPAN, Jorge. Revolução francesa e iluminismo. São Paulo: Contexto, 2003. GUINSBURG, J. (org)., O Romantismo. Irwin, D., Neoclassicism, Londres, Phaidon, 1997. São Paulo: Perpectiva. 1978. HARDING, J. Artistes Pompiers. French academic art in the 19th century. London, Academy Editions, 1979. LESSING, Gotthold Ephraim, Laocoonte ou sobre as fronteiras da pintura e da poesia, São Paulo: Iluminuras, 1998. LEVEY, Michael, Rococó to Revolution. Major Trends in Eighteenth Century Painting, Londres: Thames and Hudson, 1995. LEVEY, Michael. Pintura e escultura na França: 1700-1879. São Paulo: Cosac & Naify, 1998. MIGLIACCIO, Luciano. Arte no século XIX. Mostra do Redescobrimento: século XIX. Fundação Bienal de São Paulo/ Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000. MONNIER, Gérard. L’Art et ses instituitions en France. De la Révolution à nos jours. Paris, Gallmiard, 1995. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 95 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte PRATT, Mary Louise. Imperial eyes: travel writing and transculturation. London, Routledge, 1994; Os olhos do Império: relatos de viagem e transculturação. Santa Catarina, Edusc, 2002. PRAZ, Mario. Gusto neoclassico. Barcelona, Editorial Gustavo Gili S. A., 1982. SCHOMBERG, Arno and SOEHNER, Holldon. The Rococo age: art and civilization of the 18th century. NY, MacGraw-Hill Book Company, 1960. STAROBINSKI, Jean, 1789 Os Emblemas da Razão, São Paulo: Companhia das Letras, 1988. WEIMBERG, H. B., The Lure of Paris: Nineteenth Century American painters and the French teachers. New York: Abbeville Preen Publishers, 1991. WINCKELMANN, Johann Joachim, Reflexão sobre a Imitação das obras gregas na pintura e na escultura, Porto Alegre: Movimento e URGS, 1975. ZOLA, Émile. A batalha do Impressionismo. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1989. (Oficina das Artes) Complementar BAUMGARTEN, Alexander, Estética: a lógica da arte e do poema, Petrópolis: Vozes, 1993. CELEBONOVIC, A. Some call it Kitsch. New York: Hamy N. Abrams Inc. S/D. EISENMAN, Stephen F., (orq). Nineteenth Century art: a critical History. London: Thames and Hudson.1994. FRIED, Michael, Absorption and Theatricality, Chicago e Londres: Chicago Univ. Press, 1988. HONOUR, H., Romanticism, N. York, Hagerstown, São Francisco, Londres, Icon Editions, Harper & Row, 1994 KANT, Immanuel, Crítica da Faculdade do Juízo, Lisboa: Imprensa Nacional e Casa da Moeda, s/d. ROSENBLUM, R. Janson, H. W., 19th Century art. New York: Harry N. Abrams Inc. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 96 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte 1984. VANGHAN, W., Romantic art. London: Thames and Herdson. 1985. * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Leticia Squeff História da Arte Regime de Trabalho Professor Adjunto I Dedicação exclusiva Carga horária 60h UNIDADE CURRICULAR: FILOSOFIA DA ARTE E ESTÉTICA Professor Responsável: Osvaldo Fontes Filho Contato: Ano Letivo: 2010 Semestre: 2º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 12h (20%) Carga horária p/teoria (em %): 48h (80%) OBJETIVOS Geral Introduzir a uma interrogação filosófico-antropológica sobre a verdade e eficácia das imagens (em particular, daquelas artísticas). Para tanto, será proposto um duplo percurso: a) pelas imagens propriamente ─ na amplitude variada de seus registros, do pictórico ao fotográfico, do parietal ao virtual ─, procurando pelos modos de sua relação multissecular com o corpo e a carne, instâncias primeiras do simbólico; b) por uma heterogênea textualidade ─ matéria reflexiva e escrita literária confundidas ─, emblemática de uma relação interrogativa entre olhar e pensamento, sensível e inteligível, corpo e espírito. Por entre textos e imagens, propositalmente assumidos de modo eclético, objetiva-se pois examinar a diversidade de conceitos atribuídos à imagem Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 97 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte e, em última instância, analisar hábitos visuais constitutivos da cultura ocidental. Específicos: Acompanhar nas práticas e reflexões estéticas da modernidade o trabalho de ruptura com as categorias canônicas da Representação e de conseqüente reconfiguração da experiência estética. Habilitar assim o aluno a freqüentar as imagens visuais a partir do que nelas aponta para um trabalho crítico do olhar. Com o que instanciar modos de entendimento da apreensão estética em imagens constitutivas de certa contemporaneidade do Homem. Ementa As imagens como procedimento de verdade. Natureza da Arte e sua destinação. Metafísica do olhar, dos Antigos aos Contemporâneos. As relações do fato artístico com a esfera do sensível. As categorias da invenção: imitação, imaginação, expressão, representação, gosto, gênio, sensibilidade, subjetividade. O belo e o sublime. As dualidades corpo e espírito, expressão e pensamento, imitação e criação. Consciência estética e historicidade/temporalidade da Arte. Críticas do representacional. A morte da Arte. Educação estética na modernidade. A relação Arte-Técnica-Racionalidade. Antropologia filosófica e artística: homo aestheticus e sujeito racional. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 98 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O que é ver? Breve panorama filosófico-antropológico do olhar 1.1. Olho e espírito, imagem e idéia, aparência e realidade 1.2. A morte nos olhos ou a imagem como Outro 1.3. Traduzir o visível, excitar o invisível: o olhar da theoria 1.4. A dimensão especular da imagem 1.5. Visibilidade e legibilidade: a lógica da Representação 2. O corpo na/da Representação 2.1. A iconografia cristã: o corpo feito imagem 2.2. Corpos gloriosos ou o dogma do belo e do sublime 2.3 Metamorfoses estéticas do corpo: de Pigmalião a Olímpia, do corpo ideal à baba antropofágica 2.4. Laocoonte ou o corpo de paixões 2.5. O fascínio do corpo desmembrado: de Ingres a Bellmer 2.6. O corpo ritualizado dos happenings e performances artísticas 2.7. O corpo como objeto de arte: um dogma do esteticismo contemporâneo 3. Arte e Filosofia: interditos e apologias 3.1. Imitação, simulação e fascinação: a condenação platônica da Arte 3.2. O fim da História e a morte da Arte na Estética hegeliana 3.3. A crise da “suprema destinação da Arte” em Heidegger 3.4. O artístico como abolição da vontade em Schopenhauer 3.5. O filósofo-artista nietzschiano ou a Arte como Grande Saúde 4. “Que pode o corpo?” Algumas cenografias contemporâneas 4.1. Merleau-Ponty, corpo que pinta e carne do mundo 4.2. Deleuze: corpo-de-sensação, caos e pintura como histeria Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 99 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte 4.3.Bataille, decomposição dos corpos e crueldade da imagem 4.4 A arte das entranhas: de Bacon a Damien Hirst 4.5. O corpo virtualizado e a tecnologia da imagem na pós-modernidade. BIBLIOGRAFIA Básica VERNANT, J.-P.. A morte nos olhos: figuração do outro na Grécia antiga. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988 DIDI-HUBERMAN, G.. O que vemos, o que nos olha. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 1998 CHAUÍ, M. “Janela da alma e espelho do mundo”. In: NOVAES, A. (org.) Olhar. São Paulo: Cia das Letras, 1998, p.31-64 LIECHTENSTEIN, J. “O gesto iconoclasta como inauguração da metafísica”. In: A cor eloqüente. São Paulo: Siciliano, 1994, JEUDY, H.-P.. O corpo como objeto de arte. Trad. Tereza Lourenço. São Paulo: Estação Liberdade, 2002 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 100 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte MAMMI, L. “O espírito na carne: o Cristianismo e o corpo”. In: A. NOVAES (org.). O Homem-Máquina: a ciência manipula o corpo. São Paulo: Cia. Das Letras, 2003, p.109121 LEITE BRANDÃO, C. A. “O corpo do Renascimento”. In: A. NOVAES (org.). O HomemMáquina: a ciência manipula o corpo. São Paulo: Cia. Das Letras, 2003, p.275-298 LESSING, G. E.. Laocoonte Ou Sobre As Fronteiras Da Pintura E Da Poesia. Trad. M. Seligmann-Silva, São Paulo: Iluminuras, 1998 WINCKELMANN, J.J.. Reflexões sobre a arte antiga . São Paulo: Movimento, 1975 PLATÃO. A República. São Paulo: Perspectiva. Trad. Jacó Guinsburg, 2006 HEGEL, G.W.F. Cursos de Estética. Vols. I, II, III, IV. São Paulo: Edusp, 2000 HEIDEGGER, M. A origem da obra de arte. Lisboa: Edições 70, 2007 KANT, I. Analítica do belo e Da arte e do gênio. Trad. Valério Rohden. São Paulo: Abril Cultural (col. Os Pensadores), 1974 SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e como representação. Livro III. Trad. Wolfgang Leo Maar. São Paulo: Abril Cultural (col. Os Pensadores), 1974 SCHILLER, F. A educação estética do homem. Trad. Roberto Schwarz e Márcio Suzuki. São Paulo: Iluminuras, 2002 ____________ Kallias ou Sobre a Beleza. São Paulo: Jorge Zahar, 2003 NIETZSCHE, F. A Gaia Ciência. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Cia. das letras, 2001 ___________ . O nascimento da tragédia ou helenismo e pessimismo. Trad. J. Guinsburg. São Paulo: Cia. das letras, 2003 ___________ . Crepúsculo dos ídolos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006 ___________ . Ecce homo. Porto Alegre: L& PM Pocket, 2003 MERLEAU-PONTY, M. O olho e o espírito (seguido de “A dúvida de Cézanne” e de “Linguagem indireta e as vozes do silêncio”). Trad. Paulo Neves e Maria Ermantina Pereira. São Paulo: Cosac & Naïf, 2004. DELEUZE, G. Francis Bacon. Lógica da sensação. São Paulo: J. Zahar Ed., 2007 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 101 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte VARIA. XXIV Bienal Internacional de São Paulo, Núcleo histórico: antropofagia e histórias de canibalismos. Curadoria Paulo Herkenhoff, Adriano Pedrosa; apresentação Paulo Herkenhoff, Francisco Weffort. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 1998. BATAILLE, G.. A mutilação sacrificial e a orelha cortada de Van Gogh. Trad. Carlos Valente. Lisboa: Hiena Editora, 1994 ---------------------------- História do olho. Trad.Eliane Robert Moraes. São Paulo: Cosac&Naïf, 2003 Complementar BALZAC, H. de. A obra-prima desconhecida. Trad. Silvina Rodrigues Lopes: Lisboa, Vendaval, 2002 ROBERT MORAES, E.. O corpo impossível. São Paulo: Iluminuras, 2002 BARTHES, R. A câmara clara. Trad. Júlio Guimarães. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984 COLI, J. “O sonho de Frankenstein”. In: A. NOVAES (org.). O Homem-Máquina: a ciência manipula o corpo. São Paulo: Cia. Das Letras, 2003, p.299-315 LACOSTE, J. A filosofia da arte. Trad, Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986 DUARTE, R. (org.) O belo autônomo: textos clássicos de estética. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1997 FONTES FILHO, O. “Francis Bacon sob o olhar de Gilles Deleuze: a imagem como intensidade”. Viso. Cadernos de Estética Aplicada, v. 3, p. 1-17, 2007. ________________ . “Merleau-Ponty e a ‘obscuridade moderna’ na Arte”. Revista Ars, São Paulo, v. 6, p. 103-121, 2005 PANOFSKY, E. Idea. Contribuição à história do conceito da antiga teoria da arte. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1994 FERREIRA, Glória e COTRIM, Cecília. Escritos de artistas-anos 60/70. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006 CHIPP, Herschel. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 102 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte MACHADO, R.. Deleuze, a Arte e a Filosofia.Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009 BELTING, H. O fim da história da arte: uma revisão dez anos depois. São Paulo: Cosac& Naïf, 2006 DANTO, A. Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história. São Paulo: Odysseus/Edusp, 2006 _________. Transfiguração do lugar-comum: uma filosofia da arte. São Paulo: Cosaic & Naïf, 2005 VATTIMO, G. “Morte ou ocaso da arte”. In: O fim da Modernidade. Niilismo e hermenêutica na cultura pós-moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1996, p.39-55 VIRILIO, P. “Olho por olho ou o crash das imagens”. In : Revista Margem, no.8, 1998 * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Osvaldo Fontes Filho Regime de Trabalho História da Arte Professor Adjunto I Carga horária Dedicação exclusiva 60h UNIDADE CURRICULAR: INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA ARTE Professor Responsável: Elaine Cristina Dias; Marina Soler Jorge Contato: Yanet Aguilera Viruez; Ana Maria Hoffmann Ano Letivo: 2010 Semestre: 1º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 12h (20%) Carga horária p/teoria (em %): 48h (80%) OBJETIVOS Geral Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 103 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Oferecer aos alunos uma visão ampla da disciplina em que se engajaram destacando-lhe suas particularidades metodológicas, as áreas de atuação que ela pode abarcar bem como os procedimentos críticos e científicos a ela associadas. Ofereceremos um panorama da constituição da História da Arte como disciplina autônoma sublinhando o valor dos autores e textos fundamentais na constituição deste processo. Identificar linhas críticas e procedimentos analíticos diversos de modo a tornar clara a divisão de campos de estudos e abordagens em História da Arte. Específicos Procuraremos: a) dotar os alunos do instrumental básico que o habilite a manusear com segurança os conceitos e procedimentos analíticos associados à História da arte; b) desencadear um processo de aquisição de linguagem específica, associada às operações críticas e analíticas da sua área de atuação; c) habilitá-los à leitura de textos de diversa natureza e complexidade, procurando estimular a interpretação criteriosa das informações apresentadas de modo a construir terreno fértil ao desenvolvimento das possibilidades analíticas pessoais d) habituá-los à elaboração de trabalhos dotados de rigor científico e argumentação coerente, lidando com as diferentes problemáticas dos fenômenos artísticos e da imagem. Ementa Através de aulas expositivas combinadas com trabalhos realizados em grupo, procuraremos desenvolver nos alunos o manuseio de conceitos fundamentais da disciplina. Exercícios fundamentais de descrição e de análise de objetos artísticos e imagens diversas habilitarão os alunos para a construção dos textos básicos da análise em H.A. Estudos dirigidos de leitura dos diversos gêneros de fontes para a compreensão dos objetos artísticos serão efetuadas de modo a possibilitar a autonomia crescente dos alunos no campo da análise. Procuraremos separar os textos críticos por filiações específicas, indicando-lhes derivações, concordâncias e oposições entre as abordagens diversas. Visitas a instituições museológicas ou o cumprimento de roteiros de visita préEstrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 104 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte determinados serão levados a cabo com o objetivo de estimular a apreensão, por parte dos alunos, da natureza específica do seu objeto de estudo. A análise diante do objeto será estimulada de modo a desenvolver certo rigor analítico e persuasivo que se espera do analista dedicado à História da Arte. Propomos a leitura de um texto produzido por um artista, Paul Gauguin, tecendo uma discussão com a teoria analisada no curso, abordando as diversas relações contidas na imagem. Sugestão: De Onde Viemos? Que Somos? Para onde vamos? , 1898, de Paul Gauguin, e a carta relativa a esta obra, para Daniel de Monfried. Ou podemos ainda propor a leitura de um texto clássico a partir do qual serão discutidas questões ligadas à representação etnográfica, à topográfica, ligados à superposição Arte-História, Arte-Testemunho, visando a uma aproximação entre os alunos e a complexidade do universo da imagem. Sugestão: STADEN, Hans, Duas Viagens ao Brasil; Porto Alegre; L&PM, 2008, edição ilustrada com as xilogravuras quinhentistas. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 105 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Apresentação e Introdução ao programa O que é arte? O que é uma imagem? Visita à Biblioteca – manuseio de instrumentos de investigação. Gêneros na História da Arte: Arquitetura, Escultura, Pintura, Gravura, Novas Mídias. Terminologia na História da Arte: Descrição das imagens. Áreas de concentração e campos de atuação da História da Arte I. Ofício do Historiador da Arte. Museus e Patrimônio. Áreas de concentração e campos de atuação da História da Arte II. Trabalho científico: Como escrever uma monografia, organizar uma bibliografia, mencionar fontes, etc. Vista geral: historiografia da arte entre crítica e ciência. Teoria e Metodologia da História da Arte. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas Orientação de leitura Orientação de uso de documentos em suportes variados Orientação de trabalhos a serem expostos em grupos Oficinas de produção de materiais de ensino Visitas monitoradas a instituições arquivísticas e/ou museológicas RECURSOS INSTRUCIONAIS Biblioteca Data-show Aparelho de DVD / Vídeo K-7 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 106 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Televisor Retroprojetor Fotocópias Internet AVALIAÇÃO 1. Análise formal-descritiva de uma imagem selecionada pelos professores ou pelos próprios alunos. 2. Interpretação de fontes primárias ou secundárias de modo a produzir nexos analíticos que serão avaliados pelos professores.comentário a um texto selecionado BIBLIOGRAFIA Básica ADORNO, Theodor W., 1903-1969; Horkheimer, Max. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. _________Textos escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, 1999. ALPERS, Svetlana. A arte de descrever: a arte horlandesano século XVII. São Paulo: EDUSP, 1999. ARGAN, G.iulio Carlo. Guia de História da Arte. Lisboa, Presença, 1994. ________. Imagem e persuasão, São Paulo, Companhia das Letras, 2004. AUMONT, Jacques. O olho interminável: cinema e pintura. São Paulo: Cosac & Naify, 2004. BAXANDALL, Michael. Padrões de intenção. São Paulo, Companhia das Letras, 2006. _______ Sombras e luzes. São Paulo, EDUSP, 1997. _______O olhar renascente.São Paulo, Paz e terra, 1991. BELTING, Hans. Fim da históra da arte. São Paulo, Cosac Naify, 2006, pp. 17-34. BENJAMIN, Walter (1985). “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”. Obras escolhidas volume 1 - Magia e técnica, arte e política. 10 ed. São Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 107 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Paulo: Brasiliense, 1996. CARRIÈRE, Jean-Claude. A linguagem secreta do cinema. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. FONSECA, Maria Cecília Londres, O Patrimônio em Processo: trajetória da política federaL de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, IPHAN, 1997. GOMBRICH, Ernst H. Arte e ilusão. São Paulo, Martins Fontes, 2007. GRUZINSKI, Serge. A guerra das imagens: de Cristóvão Colombo a Blade Runner, 1492-2019. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. GUINZBURG, Carlo. "De A. Warburg a E. H. Gombrich: Notas sobre um problema de método" In Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo, Companhia das Letras, 1989, pp. 41-93. HASKELL, Francis. Mecenas e pintores. São Paulo, EDUSP, 1997. MENESES, Ulpiano Bezerra de. “Fontes visuais, cultura visual, história visual. Balanço provisório”. Revista Brasileira de História. São Paulo: ANPUH, 23 (45), 2003, pp. 1136. Morin, Edgar. Cultura de massas no seculo XX. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1997. PAIVA, Eduardo França. História & imagens. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. PANOFSKY, Erwin. Significado Nas Artes Visuais. SP: Ed. Perspectiva, 2003. PEVSNER, Nikolaus . Origens da Arquitetura Moderna e do Desenho Industrial. SP: Martins Fontes, 2001. A PINTURA. Direção geral de Jacqueline Lichtenstein, colaboração de J.-F. Groulier, Nadeije Lanevy-Dagen e Denys Riout, coordenação da tradução de Magnólia Costa, 14 vols. (10 vols. Publicados), São Paulo: Editora 34, 2004-2007. SILVA, Marcos. “A construção do saber histórico – Historiadores e imagens”. Revista de História. São Paulo: USP, 125/126, julho 1992, pp. 117-134. SOUZA, Gilda de Mello e. O espírito das roupas: a moda no século dezenove. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. WÖLFFLIN, Heinrich. Conceitos Fundamentais da História da Arte. São Paulo: Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 108 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Martins Fontes, 1984. ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ESCRITOS RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar e apresentar monografias. São Paulo, Humanitas, 2006. RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar referencia bibliográfica. São Paulo, Humanitas, 2007. RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar citações e notas de rodapé. São Paulo, Humanitas, 2006. Complementar ALBERTI, Leon Battista. Da Pintura. Campinas, UNICAMP, 1999. ARGAN, G.C. História da Arte como História da Cidade. São paulo, Martins Fontes, 2005. ________Guia de História da Arte. Lisboa, Presença,1994. BURKE, Peter. Testemunha ocular. Florianópolis, Ed USC, 2004. CALADO, Margarida, et al.. Dicionário de termos de Arte e Arquitetura.Lisboa, Presença, 2005. CALABRESE, O. Como se lê uma obra de arte. Lisboa, Edições 70, 1998. ______A linguagem da arte. Rio de Janeiro: Globo, 1987 CASTELNUOVO, Enrico. Retrato e sociedade na arte italiana. São Paulo, Companhia das Letras ECO, Umberto. A definição da Arte. Lisboa, Edições 70, 2006. FABRIS, Annateresa (org.); Kern, Maria Lúcia Bastos (org.). Imagem e conhecimento. São Paulo: Edusp, 2006 GOMBRICH, Ernst H. Meditações sobre um cavalinho de pau. São Paulo, EDUSP, 1999. ________. Norma e forma. São Paulo, Martins Fontes, 1990 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 109 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte JOLY, Martine. Introdução à análise da imagem. Lisboa, edições 70, 2007. KEMP, Martin. La ciencia del arte: la óptica en el arte occidental de Brunelleschi a Seurat. Madrid: Akal, 2000 MENESES, Ulpiano B. De - A problemática da identidade cultural nos museus: de objetivo (de ação) a objeto (de conhecimento). Anais do Museu Paulista: história e cultura material. São Paulo: USP, Museu Paulista, n.1, 1993. OLIVEIRA, Lúcia Lippi. Cultura e Patrimônio, um guia. s.l. Ed. FGV, 2008. PENHOS, Marta, Ver conocer, dominar: imágenes de sudamérica a fines del siglo XVIII. Buenos Aires, Siglo Veintuno Editores, 2005. RUSKIN, John, A economia política da arte. Rio de Janeiro, Record. 2004. SCHAMA, Simon, Paisagem e memória. São Paulo, Companhia das Letras, 1996. VENTURI, Lionello, História da crítica da arte. Coimbra, Almedida, 2007. WARNKE, Martin. O artista da corte. São Paulo, Edusp, 2001. * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Elaine Cristina Dias Marina Soler Jorge Yanet Aguilera Ana Maria Hoffmann História da Arte Regime Trabalho Professor Adjunto I de Carga horária Dedicação exclusiva 60h UNIDADE CURRICULAR: HISTÓRIA DA ARTE OCIDENTAL II – SÉCULO XX Professor Responsável: Ana Maria Hoffmann Contato: [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: 2º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 110 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 12h (20%) Carga horária p/teoria (em %): 48h (80%) OBJETIVOS Geral Oferecer aos alunos uma visão ampla da arte produzida no Ocidente durante o século XX, suas categorias, bibliografia e debates, instrumentalizando-o a fazer análises críticas das fontes primárias e secundárias, assim como desenvolver pesquisa na área a partir de levantamento bibliográfico e documental. Específicos: Procuraremos: a) oferecer um panorama da História da Arte no Ocidente no século XX; b) orientá-los a fazer pesquisa sobre arte brasileira do período; c) desenvolver autonomia para acompanhamento crítico da bibliografia; d) habilitá-los a elaborar trabalho científico sobre o tema. EMENTA Através de aulas expositivas combinadas com trabalhos realizados em grupo, procuraremos desenvolver com os alunos aproximações dos assuntos relacionados no conteúdo programático de forma crítica e científica, fazendo análises históricas e estilísticas de obras e de artistas. Fundamental também será fazer avaliações do material historiográfico, dos textos de crítica de arte e das fontes primárias. Visitas a instituições arquivísticas e/ou museológicas terão como objetivo habilitar o aluno aplicar critérios de análise a acervos documentais e exposições. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 111 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Modernização e persistências acadêmicas. 2. As vanguardas históricas do inicio do século 3. Arte e gênero. 4. Arte e política, arte “degenerada”, arte e propaganda. 5. Arquitetura moderna e pós-moderna. 6. De Duchamp à Arte pop. 7. Abstrações e geometrizações. 8. Novos meios e novas poéticas a partir dos anos 1970. 9. Transposições e deslocamentos do discurso das Vanguardas. 10. As bienais e os circuitos artísticos contemporâneos. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas Orientação de leitura Orientação de uso de documentos em suportes variados Orientação de trabalhos a serem expostos em grupos Visitas monitoradas a instituições arquivísticas e/ou museológicas RECURSOS INSTRUCIONAIS Biblioteca Data-show Aparelho de DVD Fotocópias Internet AVALIAÇÃO 1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho e seminário sugeridos, (40%) 2. Prova escrita (60%) Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 112 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte BIBLIOGRAFIA* Básica ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. Cabanne, Pierre. Marcel Duchamp: engenheiro do tempo perdido. 2. ed. Sao Paulo: Perspectiva, 2008. CHIPP, Herschel Browning. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1996. DANTO, A. Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história. São Paulo: Odysseus/Edusp, 2006 FERREIRA, Gloria (org.). Escritos de Artistas. Anos 60/70. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006 NAVES, Rodrigo. O vento e o moinho: ensaios sobre arte moderna e contemporânea. São Paulo: Cia. Das Letras, 2007. READ, Herbert. Uma história da pintura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2001 SYLVESTER, David. Sobre arte moderna. São Paulo: Cosac&Naif, 2006 Complementar ANDRADE, Mário de. Aspectos das artes plásticas no Brasil. BH/SP:Itatiaia/EDUSP, APOLINAIRE, Guillaume. Pintores cubistas. São Paulo: L&PM: 1997. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1996. BRASSAI. Conversas com Picasso. São Paulo: Cosac&Naïf, 2000. BRITO, Ronaldo. Neoconcretismo. Rio de Janeiro, FUNARTE/INAP, 1985. FABRIS, A. O futurismo paulista: hipóteses para o estudo da chegada da vanguarda no Brasil. São Paulo, Perspectiva/EDUSP/FAPESP, 1994. GREENBERG, Clement. Arte e Cultura. Ensaios críticos. São Paulo: Ática, 1996 _____________.. Estética doméstica. São Paulo: Cosac&Naïf, 2002 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 113 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte GULAR, Ferreira, org. Arte brasileira hoje. Rio de Janeiro, Civ. Brasileira, 1969. MERLEAU-PONTY, Maurice. O olho e o espírito. São Paulo: Cosac & Naify, 2004 NAVES, Rodrigo. A forma difícil: ensaios sobre arte brasileira. 2. ed. São Paulo: Ática, 2007. PEDROSA, Mario. Dos murais de Portinari aos espaços de Brasília. São Paulo, Perspectiva, 1981. ______________. Mundo, Homem, Arte em crise. São Paulo, Perspectiva, 1975. ROSENBERG, Harold. Objeto ansioso. São Paulo: Cosac & Naify, 2004. STEINBERG, Leo. Outros Critérios. São Paulo: Cosac & Naify, 2008. ZANINI, Walter, org. História geral da arte no Brasil. São Paulo, Walter Moreira Salles, 1983. v.2. ZILIO, Carlos. A querela do Brasil. Rio de Janeiro, FUNARTE, 1982. * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Ana Maria Hoffmann História da Arte Regime de Trabalho Professor Adjunto I Dedicação exclusiva Carga horária 60h UNIDADE CURRICULAR: História do Cinema Professor Responsável: Yanet Aguilera Viruez Franklin Contato: De Matos Ano Letivo: 2010 Semestre: 2º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %): 100 OBJETIVOS Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 114 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Geral Introduzir os alunos às abordagens históricas do cinema, de maneira que se possa refletir sobre a mudança de avaliação a respeito de vários assuntos: a origem do cinema, o nascimento da narração cinematográfica, o surgimento do cinema sonoro etc. No interior do enfoque histórico, pensar a problemática cinema e história e seus desdobramentos, tanto nas implicações conceituais cinematográficas e históricas quando se periodiza a produção cinematográfica como nas diversas relações espaço-temporais propostas pelos filmes. Específicos A partir da análise de alguns filmes, refletir sobre a maneira como se estrutura, especificamente no cinema, a compreensão das imagens em movimento: um estudo de técnica e estética de diversas obras. E por meio da análise fílmica, refletir sobre os diversos aspectos da problemática cinema e história. Ementa O cinema, a história e suas conexões. O filme, documento ou acontecimento? Uma leitura histórica do filme ou uma leitura cinematográfica da história? Temas que interrogam a relação cinema e história, e que colocam para o historiador do cinema o problema de sua própria leitura do passado. Um questionamento sobre o esquema histórico que sustentam as abordagens que dividem o cinema em primitivo, clássico, moderno e contemporâneo, assim como sobre os liames entre imagem e texto que estabelecem hierarquias no vínculo espaçotemporal e que geralmente subordinam a imagem à narrativa. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 115 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A mise-en-scène: análise do que pode ser visto. 1.1. Ambientação: locação ou estúdio, cor e aspectos com importância simbólica. 1.2. Personagem: figurino, maquiagem e cor. 1.3. Iluminação: a ênfase - clara e escura, e suave e dura. 1.4. Ângulo da tomada: os diversos planos e as diversas profundidades. 1.5 Enquadramentos e desenquadramentos 1.6 A composição plástica na imagem em movimento. 2. A mise-en-scène: análise do que pode ser ouvido 2.1. O som não diegético, diegético, contrapontual e paralelo. 2.2. Música direta e indireta: a criação da atmosfera. 2.3. A palavra e o silêncio 3. A origem do cinema 3.1. Auguste e Louis Lumières e George Mèliès: A saída da Usina (1895) e A viagem à Lua (1902). 4. O cinema como abordagem histórica 4.1 D. W. Griffith: Nascimento de uma Nação (1915) 4.2 Abel Gance: Napoleão. (1927) 4.3 Sergei M. Eisenstein: Outubro (1929) 4.4, Charles Chaplin: Tempos Modernos. (1936) 4.5 Humberto Mauro: Os Bandeirantes (1940) 4.6 Alain Resnais: Noite e Neblina (1956) 4.7 Jean-Luc Godard: O pequeno soldado (1963) 4.8 Glauber Rocha: Terra em Transe (1967) 5. A relação entre imagem e texto 5.1. O Expressionismo cinematográfico. Robert Wiene: O Gabinete do Doutor Caligari. (1920) W. Friedrich Murnau: O último Homem. (1924) Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 116 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte 5.2. A Vanguarda francesa. Fernand Léger: Balé Mecânico (1924) 5.3. Dziga Vertov: O Homem com a Câmera (1927) 5.4. Michelangelo Antonioni: Deserto Vermelho. (1964) METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS ATIVIDADES: EXIBIÇÃO DE FILMES ATIVIDADES: DEBATES DIRIGIDOS ATIVIDADES: SEMINÁRIO EM GRUPOS (EVENTUALMENTE) CENARIOS: SALA DE AULA CENARIOS: BIBLIOTECA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA RECURSOS INSTRUCIONAIS Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 117 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Biblioteca Data-show Aparelho de DVD / Vídeo K-7 Televisor Retroprojetor Fotocópias Internet AVALIAÇÃO 1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho. 2. Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala 3. Trabalho por escrito final BIBLIOGRAFIA Básica AUMONT, JACQUES.A Imagem. Campinas: Papirus, 2002 --------------------------- A Estética do Filme. Campinas: Papirus, 2002. EISENSTEIN, SERGEI. A forma do filme. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2002 ---------------------------- O sentido do filme. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2002 FERRO, MARC. Cinéma et Histoire. Paris, Gallimard, 1993. GODARD, JEAN-LUC. Introdução a uma Verdadeira História do Cinema. São Paulo: Martins Fontes. 1989. KRAKAUER. SIEGFRIED. De Caligari a Hitler. Rio de Janeiro: Sahar. 1990. SADOUL, GEORGES. História do Cinema Mundial. São Paulo: Martins. 1963. XAVIER, ISMAIL (Org.) O Cinema no Século. Rio de Janeiro: Imago, 1996. -------------------------- A Experiência do Cinema. Rio de Janeiro: Embrafilme, Graal. 1983. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 118 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Complementar AUMONT, JACQUES. -------------------------2004 Teoria dos Cineastas. Campinas: Papirus, AUMONT, JACQUES E MICHEL MARIE. Dicionário Teórico e Crítico de Cinema. Campinas: Papirus, 2003 COSTA, FLAVIA CESARINO. O Primeiro Cinema. São Paulo: Scritta, 1995. EISNER, LOTTE. A Tela Demoníaca. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1985. MACHADO, ARLINDO. Pré-cinemas e Pós-cinemas. Campinas: Papirus. 1997. * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Yanet Aguilera História da Arte Viruez Franklin De Regime de Trabalho Professor Dedicação Adjunto I exclusiva Carga horária 60h Matos UNIDADE CURRICULAR: Inglês para Leitura de Textos Professor Responsável: Profa. Dra. Renata Philippov Contato: [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: 2º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte / Letras Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 50 Carga horária p/teoria (em %): 50 OBJETIVOS Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 119 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Geral Desenvolver a capacidade de leitura e compreensão de textos acadêmicos em língua inglesa junto aos alunos de Pedagogia. Tal unidade curricular visa fornecer aos alunos a prática necessária para que possam compreender e interpretar textos acadêmicos em língua inglesa, prática essa necessária no conjunto das Humanidades, dada a presença maciça de textos acadêmicos em língua inglesa. Específicos Fornecer aos alunos o contato gradual com o idioma inglês através de textos acadêmicos; fomentar a compreensão e interpretação de textos através de trabalho com estratégias de leitura, compreensão de marcadores de discurso e estruturas gramaticais e lexicais pertinentes, conhecimento de estrutura de textos em língua inglesa, análise crítico-interpretativa de textos através de leitura em classe e discussão dos mesmos. A unidade curricular, portanto, prevê um trabalho intensivo com diversos textos visando a capacitar os alunos para a leitura e compreensão de textos acadêmicos em língua inglesa dentro de sua área de interesse. Ementa O aluno de ensino superior em Humanidades tem contato bastante intensivo com textos em língua inglesa, dada a presença marcante de tal língua no campo das Humanidades. O aluno deve ler e compreender textos acadêmicos em sua área de interesse, principalmente devido ao elevado número de publicações em língua inglesa. Portanto, a disciplina Inglês para Leitura de Textos visa oferecer ao aluno prática em leitura de textos em língua inglesa, bem como aprofundamento linguístico visando à habilidade de leitura. Tal trabalho tem por objetivo final a autonomia do aluno em relação à leitura e compreensão de textos acadêmicos em inglês dentro de sua área de interesse. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 120 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Ao longo do semestre, o aluno terá contato com diversos textos acadêmicos em inglês além de exercícios gramaticais pertinentes a seu desenvolvimento linguístico em língua inglesa. A escolha de textos dependerá do nível do grupo, mas estará voltada para o campo acadêmico e partirá de fontes bibliográficas tais como artigos em Pedagogia publicados em livros e sites da internet e resenhas e resumos de teses em Pedagogia . A seleção de exercícios dependerá do nível lingüístico do grupo, bem como dos textos escolhidos para leitura. O trabalho focará estratégias de leitura, reconhecimento de estruturas sintáticosemânticas, compreensão de textos em termos globais e específicos, com o intuito de levar o aluno a uma crescente autonomia e capacidade de compreensão crítica quanto à leitura de textos acadêmicos condizentes com seus interesses pessoais e educacionais. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários de textos, debates, discussões em grupo, apresentação e discussão de slides em Powerpoint e outros materiais audiovisuais. RECURSOS INSTRUCIONAIS Lousa, Equipamento de projeção audiovisual (datashow). AVALIAÇÃO A avaliação ocorrerá por meio da combinação de instrumentos pontuais, tais como a aplicação de duas provas para verificação de leitura (no meio e final do semestre letivo, respectivamente) e a apresentação de seminários em grupo sobre textos de livre-escolha dos alunos. Portanto, serão atribuídas três notas de zero a 10, cuja média final deve corresponder a cinco: nota de seminário e notas das duas provas. Ao aluno caberá Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 121 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte também ter presença mínima de 75%. BIBLIOGRAFIA Textos retirados de publicações acadêmicas específicas dependendo do nível linguístico dos alunos e da escolha do docente responsável pela disciplina. Aos alunos será facultada a escolha de alguns textos de seu interesse visando apresentação de seminários em grupos. Textos de cunho pedagógico poderão ser retirados da bibliografia básica abaixo, de outros livros ou de sites da Internet contendo textos acadêmicos publicados em “journals” e bancos de teses ligados à área acadêmica dos alunos, mas tal fato está facultado ao professor responsável pela unidade curricular. Básica CRYSTAL, David. The Cambridge Encyclopedia of the English Language. Second Edition. New York: Cambridge University Press, 2009. NUNAN, David & Clarice Lamb. The Self-Directed Teacher: managing the learning process. New York: Cambridge University Press, 1996. PIAGET, Jean. The Essential Piaget. New York: Basic Books, 1977. Complementar AZAR, Betty. Understanding and Using the English Grammar. London: Longman. HOUAISS, Antonio. Dicionário Inglês-Português. Rio de Janeiro: Record. Longman Dictionary of Contemporary English. MAURER, Jay. Focus on Grammar. London: Longman. MURPHY, Raymond. Grammar in Use. London: Cambridge University Press. Password Dictionary of English. São Paulo: Martins Fontes. TAYLOR, James. Portuguese-English Dictionary. Rio de Janeiro: Record. * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 122 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Renata Philippov Letras Regime de Trabalho Professor Adjunto I Carga horária Dedicação exclusiva UNIDADE CURRICULAR: Laboratório de Ensino e Pesquisa em História da Arte I Professor Responsável: Manoela Ruffinoni e Osvaldo Fontes Filho Ano Letivo: 2010 Contato: [email protected] [email protected] Semestre: 2º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 150 h Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %): 100 OBJETIVOS Geral Introduzir o aluno de primeiro ano às solicitações próprias de uma cultura do olhar, de uma “cultura visual”. Familiarizá-lo com os elementos constitutivos de toda expressão da realidade visual em suas diversas conformações estilísticas: luz, traço, plano, volume, cor; ou, ainda, espaço, figura, lugar, composição, pensamento plástico. Solicitar, assim, o aluno no sentido de um trabalho sistemático de interpretação, no cruzamento de formas visuais e de redes de referências textuais, de modo a formar uma primeira percepção estética dos movimentos culturais e períodos estilísticos. Para tanto, será enfatizado o processo de descrição e de análise dos diversos objetos artísticos constitutivos do núcleo de interesse da História da Arte, bem como das múltiplas representações sensíveis integrantes do universo da imagem em geral. Específicos Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 123 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Disciplina de viés eminentemente prático, ela confrontará o aluno com a necessidade de freqüentar experiências visuais concretas e específicas, de culturas e de momentos emblemáticos da história cultural dos fatos visuais. Com o que objetivar o aprimoramento das capacidades interpretativas, procurando iniciá-lo nos diferentes esquemas de percepção da imagem tomada em sua acepção mais geral. Os condicionamentos do olhar e os códigos visuais de múltiplas culturas serão investigados junto a textualidades, confrontados com os recursos da linguagem falada e escrita. Entende-se, com isso, na procura por estabelecer uma “relação entre o objeto [do olhar] e suas circunstâncias" (Baxandall), explicitar uma terminologia própria da historiografia de arte, bem como dos diferentes escritos envolvendo a apropriação estético-analítica dos fatos visuais. Propor-se-á, ainda, a introdução a processos de classificação, catalogação, registro e exposição da matéria visual. Ementa Cultura do olhar e “cultura visual”. Os atos descritivos: seu histórico e recursos estilístico-analíticos. Aspectos cognitivos e sensíveis da descrição e da interpretação de obras de arte. A história face à diferença cultural. O narrativo versus o descritivo. O figurativo versus o abstrato. Arquitetônicas do espaço e do corpo. Terminologias e métodos analíticos da história e da crítica de arte. Produção e recepção: modos de transição. Funcionamentos e funções da imagem: o olhar do historiador e outros olhares. Modos de catalogação, classificação e exposição de artefatos visuais. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 124 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Interpretações de uma obra de arte: pontos de vista e questões de método 1.1. Descrever e visualizar, escrita e objeto: a intencionalidade positivista de Michael Baxandall 1.2. “Recolocar as obras na cultura visual de [seu] tempo”: o pensamento figurativo de Pierre Francastel 1.3. A interpretação epistêmica e as “superfícies descritivas” em Svetlana Alpers 1.4. A estilística de Roberto Longhi 1.5. O historicismo idealista e as leis da imagem em Heinrich Wölfflin 1.6. A iconologia de Erwin Panofsky, entre descrição e interpretação 1.7. Crítica da iconologia e olhar aproximado em Georges Didi-Huberman 2. Ekphrasis: breve histórico de uma escrita do olhar 2.1. Os Antigos: Hermógenes, Filóstrato, Longino, Cícero 2.2. O ut pictura poesis no Renascimento 2.3. Os Clássicos: Lebrun, Félibien, Poussin 2.4. Diderot, um descritor fantasioso no século das Luzes 2.5. Baudelaire e o olhar deambulador do pintor moderno 3. Ver e ler a imagem: introdução aos atos descritivos 3.1.Técnicas de descrição como instrumento de análise em História da Arte 3.2. Olhares sobre a Bienal: exercícios práticos 4. A descrição do espaço: o olhar do arquiteto 4.1. A cidade “inventada” do Renascimento segundo Francastel 4.2. O “espaço agregativo” e o “espaço sistêmico” em Panofsky 4.3. A história da arte como história da cidade em Argan 4.4. A análise do espaço arquitetônico em Bruno Zevi Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 125 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte 4.5. Estrutura, forma e ornamento na descrição arquitetônica de Cesare Brandi 5. A história pós-moderna e a questão do espaço da obra de arte 5.1. A torre de Babel das Documenta 5.2. O colecionador pessoal benjaminiano 6. Ver e descrever o moderno: o desafio da abstração 6.1. Schapiro e a dimensão humana da abstração 6.2.. Greenberg e a crítica de arte modernista 6.3. Krauss e Bois e o informe como renovado paradigma do moderno 7. A literatura de crítica de arte e a análise descritiva 8. Rudimentos de classificação e de catalogação METODOLOGIA DE ENSINO Atividades: Aulas Expositivas; Leituras Dirigidas; Visitas Temáticas; Seminário em Grupos (Eventualmente) Cenários: Sala de Aula; Exposições Bibliografia Atualizada RECURSOS INSTRUCIONAIS Biblioteca Data-show Aparelho de DVD / Vídeo K-7 Televisor Retroprojetor Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 126 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Fotocópias Internet AVALIAÇÃO 1. Produção de relatórios individuais a partir das leituras, das aulas expositivas e das visitas temáticas; 2. Seminários (eventuais) em grupos; 3. Trabalho final na forma de memorial descritivo. BIBLIOGRAFIA Básica BAXANDALL, Michael. Padrões de intenção, A explicação histórica dos quadros. Trad. Vera Pereira. São Paulo: Cia. das Letras, 2007 ALPERS, Svetlana. A arte de descrever: A Arte Holandesa no Século XVII. São Paulo: EDUSP, 1983 FRANCASTEL, Pierre. A Imagem, a Visão e a Imaginação. Lisboa: Edições 70, 1998 __________________ . A Realidade Figurativa. Elementos estruturais de sociologia da arte. São Paulo: Perspectiva, 1993 LONGHI, Roberto. Breve mas verídica história da pintura italiana. Trad. Denise Bottmann. São Paulo: Cosac&Naif, 2005 WÖLFFLIN, H. Conceitos fundamentais da História da Arte. O problema da evolução de estilos na arte. São Paulo: Martins Editora, 2001 PANOFSKY, Erwin. “Sobre o problema da descrição e interpretação do conteúdo de obras das artes plásticas”. In: LIECHTENSTEIN, Jacqueline (org.). Descrição e Interpretação (col. A PINTURA, vol. 8 ). Trad. Magnólia Costa, São Paulo: Editora 34, 2007, p.83-109 DIDI-HUBERMAN, G.. O que vemos, o que nos olha. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 1998 ALBERTI, L.B. Da Pintura. Trad. Antônio da Silveira Mendonça. Campinas: Editora da UNICAMP, 1999 DIDEROT, Denis. Obras II (Estética, Poética e Contos). Trad. Jacó Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2000 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 127 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte ______________ . Ensaios sobre pintura. Trad. Enid Abreu Dobránszky. Campinas Editora da UNICAMP, 1993 BAUDELAIRE, Charles. Sobre a Modernidade: o pintor da vida moderna. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996 ARGAN, Giulio Carlo. História da arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1993 BRANDI, Cesare. Struttura e architettura. Torino: Giulio Einaudi, 1975. ZEVI, Bruno. Saber ver a arquitetura. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009. SYLVESTER, David. Sobre arte moderna. São Paulo: Cosac&Naif, 2006 GREENBERG, Clement. Arte e Cultura. Ensaios críticos. São Paulo: Ática, 1996 ___________________ . Estética doméstica. São Paulo: Cosac&Naïf, 2002 ___________________. “Vanguarda e kitsch”; “Pintura modernista”. In: Clement Greenberg e o debate crítico. São Paulo: Zahar, 1996 ROSENBERG, Harold. A tradição do novo. São Paulo: Perspectiva, 1974, p.11-22 SCHAPIRO, Meyer. Mondrian. A dimensão humana da pintura abstrata. São Paulo: Cosac&Naif, 2001 WOLLHEIM, Richard. A pintura como arte. Trad. Vera Pereira. São Paulo: Cosac&Naif, 2002 LIECHTENSTEIN, Jacqueline (org.) O paralelo das Artes; Descrição e Interpretação; O Ateliê do Artista (col. A PINTURA, vols. 7, 8 e 13). Trad. Magnólia Costa, São Paulo: Editora 34, 2007 KRAUSS, Rosalind e BOIS, Yve-Alain. Formless: a user’s guide. New York: MIT Press, 1997 CRIMP, Douglas. Sobre as ruínas do museu. Trad. Fernando Santos. São Paulo: Martins Fontes, 2005 ADORNO, Theodor W. "Museu Valéry Proust". In: Prismas. São Paulo: Ática, 2001, p. 173-185 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 128 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Complementar ARGAN, Giulio Carlo. Projeto e Destino. São Paulo: Ática, 2001 BRANDI, Cesare. Terre d’Italia. Milano: Bompiani, 2006 CORONA, Eduardo e LEMOS, Carlos Alberto Cerqueira. Dicionário de arquitetura brasileira. São Paulo: Artshow, 1989. GOMBRICH, Ernst H. Arte e Ilusão - um estudo da psicologia da representação pictórica. São Paulo: Martins Fontes, 1995 _______________. Meditações sobre um cavalinho de pau. São Paulo: EdUSP, 1999 _______________ . Norma e forma, São Paulo:Martins Fontes, 1990 FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1985 DANTO, Arthur. A transfiguração do lugar comum: uma filosofia da arte. São Paulo: Cosac & Naify, 2006. FRY, Roger. Visão e forma, São Paulo: Cosac&Naify, 2002 .PRAZ, Mário. Arte , Literatura e Artes Visuais. Trad. José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 1982. DELEUZE, Gilles. Francis Bacon. Lógica da sensação. São Paulo: J. Zahar Ed., 2007 DUARTE, R. (org.) O belo autônomo: textos clássicos de estética. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1997 PANOFSKY, Erwin. Idea. Contribuição à história do conceito da antiga teoria da arte. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1994 KLEIN, Robert. A forma e o inteligível: escritos sobre o Renascimento e a Arte Moderna, Trad. Cely Arena. São Paulo: EDUSP, 1998 SCHWARTZ, Jorge. Vanguardas latino-americanas: polêmicas, manifestos e textos críticos. São Paulo: EDUSP-Iluminuras, 1995 WÖLFFLIN, Heinrich. Renascença e Barroco. Trad. Mary Amazonas Leite de Barros e Antônio Steffen. São Paulo: Perspectiva, 1989 * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação Regime de Carga Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 129 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte (Curso) Manoela Ruffinoni História da Arte Osvaldo Fontes Trabalho Professor Adjunto I horária Dedicação exclusiva 150h Filho UNIDADE CURRICULAR: ANTROPOLOGIA DA ARTE Professor Responsável: Pedro de Niemeyer Cesarino Contato: [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: 1º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 12h (20%) Carga horária p/teoria (em %): 48h (80%) OBJETIVOS Geral O curso pretende oferecer uma introdução à antropologia da arte e às relações entre artes ocidentais e não-ocidentais. Para tanto, será realizado um panorama dos estudos antropológicos sobre arte desde o século XIX até as produções mais recentes, através de suas intersecções, seja com outras áreas do conhecimento (tais como a filosofia, história da arte e lingüística), seja com a própria constituição das artes modernas no Ocidente. Busca-se assim lançar alguns parâmetros de reflexão crítica sobre os problemas da diferença, da multiplicidade, da comparação e da tradução, todos envolvidos no estudo do que se concebe como "arte" ou "criação" para distintas experiências humanas. Específicos O curso se dedica à leitura de textos de referência para a antropologia da arte e ao mapeamento de alguns dos seus problemas teóricos principais. Quer oferecer ao aluno certos critérios para o confronto com produções criativas não-ocidentais, tais como as Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 130 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte ameríndias, africanas e melanésias, entre outras. A articulação de leituras ao exame de materiais iconográficos será feita a partir de questionamentos tais como os seguintes: como pensar sobre critérios estéticos e modos de criação nas ditas sociedades tradicionais? Como compreender a figura do artista, do criador e do autor? Em quais regimes ontológicos se situam distintas experiências criativas? Como se estabelecem as fronteiras com o ritual e a eficácia mágica? Como se dão as distintas relações entre linguagem e produção visual, bem como a própria concepção de códigos sensoriais e formas de expressão? Como pensar, a partir daí, os conflitos entre a recepção de obras não-ocidentais pelo Ocidente (no modernismo, na museologia, na experiência contemporânea) e os critérios de produção de tais "obras" no interior de suas próprias tradições? Ementa Evolucionismo e colecionismo: artefatos e antropologia no século XIX. Vanguardas modernistas, etnologia e museologia. A virada culturalista de Franz Boas e o estudo das artes da costa noroeste da América do Norte. O estruturalismo de Lévi-Strauss: a ciência do concreto e os confrontos entre artes ocidentais e tradicionais. Relativismo antropológico: crítica e interpretação. Perspectivas da antropologia contemporânea: a antropologia da arte de Alfred Gell e outros autores. Antropologia visual: um sobrevôo. Problemas teóricos gerais: ritual e eficácia, simbolismo e metaforicidade, temporalidade, cosmologia e mito. Contrastes entre os pressupostos ocidentais sobre artes tradicionais e os critérios alheios de pensamento e criação. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 131 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O evolucionismo de Pitt-Rivers, a formação da ciência antropológica e o estudo dos artefatos. 2. Do Musée du Trocadéro ao Musée du Quai Branly: coleções e discursos do Grande Divisor, arte moderna e arte tradicional. 3. O culturalismo de Franz Boas: etnografia, museologia e as artes ameríndias da América do Norte. 4. O paradigma estruturalista de Lévi-Strauss e a etnologia: a arte como linguagem visual, a ciência do concreto, a figura do bricoleur. 5. Interpretação, relativismo e crítica: Clifford Geertz e outros autores. 6. A antropologia simétrica e o primado da relação: a antropologia da arte de Alfred Gell. 7. Dilemas de reflexão sobre as artes tradicionais: esquematismo, contexto, função e autonomia artística. 8. Fetichismo, personificação e eficácia: do ritual à obra de arte. 9. Noções de pessoa, cosmologias e temporalidades: os distintos parâmetros de expressão criativa. 10. Estudos de materiais iconográficos: artes da Melanésia, América indígena e África ocidental. 11. Antropologia visual. METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS ATIVIDADES: SEMINÁRIO EM GRUPOS (EVENTUALMENTE) CENARIOS: SALA DE AULA CENARIOS: BIBLIOTECA RECURSOS INSTRUCIONAIS RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 132 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA AVALIAÇÃO 1. Participação em sala de aula, nos grupos de trabalho e seminário 2. Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala 3. Trabalho por escrito final BIBLIOGRAFIA Básica BOAS, Franz. Arte primitiva. Lisboa, Fenda Edições, 1996. CAIUBY NOVAES, Sylvia. “Imagem e Ciências Sociais – Trajetória de uma relação difícil”. In Etnografia e imagem. Tese de Livre-Docência. USP, Departamento de Antropologia, 2006, p. 22-43. CLIFFORD, James. “Sobre o surrealismo etnográfico”. In J.Clifford. A experiência etnográfica. Antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro, Editora UFRJ, 2002. GEERTZ, Clifford. O saber local. Petrópolis, Vozes, 1997. GELL, Alfred. Art and agency. Oxford, Clarendon Press, 1998. INGOLD, Tim (Ed.). Key debates in anthropology. London, Routledge, 1996. LAYTON, Robert. A antropologia da arte. Lisboa, Edições 70, 2001. LÉVI-STRAUSS, Claude. De perto e de longe. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1990. _______. A via das máscaras. Lisboa, Editorial Presença, 1981. ______. O pensamento selvagem. Campinas, Papirus, 2002. STOCKING JR., George (ed.). Objects and others (essays on museums and material culture). MADISON, The University of Winscosin Press, 1985. PRICE, Sally. Arte primitiva em centros civilizados. Rio de Janeiro, Editora da UFRJ, 2000. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 133 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. "O nativo relativo". Mana 8(1), 2002: 113-148. Complementar COOTE, Jeremy & Shelton, Anthony (Eds.). Anthropology, art and aesthetics. Oxford, Oxford University Press, 1994. DE L'ESTOILE, Benoît. Le gôut des autres: de l'exposition coloniale aux arts premiers. Paris, Flammarion, 2007. FORGE, Anthony (Ed.). Primitive art and society. Oxford, Oxford University Press, 1970. GELL, Alfred. “The technology of enchantment and the enchantment of technology”. In A. Gell. The art of anthropology. London, The Athlone Press, GOMBRICH. E. Arte e ilusão. São Paulo, Martins Fontes, 1986. FARIA ALVES, C & Amaral, L (Orgs). Horizontes Antropológicos 14 (29), 2008. BANKS, Marcus & Morphy, Howard (Eds.). Rethinking visual anthropology. London/ New Haven, Yale University Press, 1999. MUNN, Nanacy. Walbiri iconography. Chicago, Chicago University Press, 1986. PINNEY, C & Thomas, N (Eds.). Beyond Aesthetics (Art and the technologies of enchantment). Oxford, Berg, 2001. TAUSSIG, Michael. Mimesis and Alterity - a particular history of the senses. Routledge, New York and London, 1993. *Outros itens bibliográficos serão sugeridos ao longo do semestre, bem como eventuais traduções para uso em aula de referências fundamentais que não se encontram disponíveis em português. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Pedro de Niemeyer História da Arte Regime Trabalho Professor Dedicação de Carga horária 60h Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 134 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Cesarino Adjunto I exclusiva UNIDADE CURRICULAR: ARTE OCIDENTAL III – ANTIGUIDADE E IDADE MÉDIA Professor Responsável: André Luiz Tavares Pereira Professor Responsável: Jens Baumgarten Contato: [email protected] [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: 1º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 12h (20%) Carga horária p/teoria (em %): 48h (80%) OBJETIVOS Geral A disciplina pretende oferecer o estudo do repertório artístico greco-romano, bem como da constituição da tradição clássica; também o estudo da passagem do mundo antigo ao medieval, bem como dos reflexos dessa modificação no campo das artes visuais na Europa e no mundo mediterrâneo. Específicos O objetivo, ao fim do semestre, é proporcionar aos alunos um domínio razoável dos instrumentos de registro e estudo de seu objeto de pesquisa, habilitando-os à manipulação mais efetiva e rigorosa da terminologia de seu campo de estudos e a identificação das principais obras (pintura, escultura, arquitetura, artes decorativas) que constituem a referida tradição. Além disso, os alunos deverão estar aptos a interpretar tantos os textos clássicos sobre assunto bem como as abordagens mais recentes do tema. Ementa O curso oferece uma introdução na arte da época antiga e medieval do mundo Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 135 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte ocidente (Europa e o mundo mediterrâneo) e uma análise exemplaria das obras principais. A primeira parte do curso será dedicada à história da produção artística no mundo antigo, especificamente aquela dos âmbitos grego e romano. Procuraremos compreender de que modo funda-se, na Grécia Antiga, uma tradição que define, de certo modo, o cânone ocidental, estabelecendo padrões de representação, mímesis e mesmo de fruição do objeto de arte, que subsistirão até o período moderno. Analisaremos a arte grega arcaica e sua transformação, até o século V a.C., numa síntese apurada de variadas tradições culturais circulantes no Mediterrâneo. Noções de Estética, Literatura, Mitologia e história religiosa serão acionadas para que se compreendam as razões mais profundas das transformações plásticas oferecidas pelos gregos, possibilitando a compreensão de seu valor no longo arco da história da tradição clássica. O estudo da expansão da matriz cultural grega nos levará à anáise da produção da Arte Romana, de sua origem entre os Etruscos e culturas nativas da Península Itálica à difusão ampla no período imperial. Destacaremos produções específicas, tais como a Arquitetura, o Urbanismo, a retratística e as artes decorativas em geral. Noções sobre o teatro, a cenografia e a arquitetura do espetáculo serão abordadas em ambos os casos, bem como a utilização da cidade em cerimônias solenes e a criação de sistemas visuais de caráter público que visam a integrar as populações nas razões do Imperium. O nascimento de uma arte cristã será igualmente abordado, procurando-se identificar de que modo formam-se os modelos diversos, seja através da arte das catacumbas ou das apropriações da arte pagã que se cristianiza por intervenções que lhes recompõe o sentido. A disciplina continua na segunda parte com uma vista geral da arte do século IV ao século XIV. A seqüência desta arte é referida normalmente com termos “arte carolíngia”, “arte românica”, “arte gótica”, etc. Ao invés de apenas apresentar e discutir uma história cronológica de um desdobramento dos estilos ou uma visão que universaliza, a disciplina oferece uma apresentação organizada da arte do período da Idade Média em unidades temáticas. Cada unidade analisa e interpreta obras ou complexos de obras da arte nos seus Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 136 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte contextos históricos e artísticos, por exemplo, recepção da Antigüidade, representação do regente, liturgia etc. Discutiremos, por fim, que futuro está reservado ao patrimônio clássico e à arte medieval no mundo contemporâneo, bem como seu sentido para a história artística da América Latina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Arte grega arcaica: uma síntese da cultura visual do Mediterrâneo. Os sistemas arquitetônicos, a definição dos cânones ao redor do século V a.C. Arte grega em expansão: arte helenística, diálogos culturais. Arte romana da república ao império: arte pública, representações do poder. O modelo romano: centro e periferia. Gênese da arte cristã. Constantino e a cristianização romana. Arte da Transição no século IV e V. Teoria da imagem e iconoclasmo na arte bizantina. Recepção da Antigüidade na corte de Carlo Magno. Representação do poder: arte por volta de 1000. Arte entre guerra e intercâmbio: as Cruzadas. Os catedrais e um novo céu: Suger de São Denis. Fim da Idade Média ou Começo do Renascimento: Huizinga e Burkhardt. METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS ATIVIDADES: SEMINÁRIO EM GRUPOS (EVENTUALMENTE) CENARIOS: SALA DE AULA CENARIOS: BIBLIOTECA Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 137 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte RECURSOS INSTRUCIONAIS RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA AVALIAÇÃO Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho e seminário sugeridos, Dois exames realizados em sala de aula com consulta aos textos disponibilizados. BIBLIOGRAFIA Básica ARTE ANTIGA BEARD, Mary, HENDERSON, John, Antiguidade Clássica, São Paulo, Jorge Zahar , 1998. BURCKHARDT, Jacob, L´età di Costantino Il grande, Firenze, Sansoni, 1990. CARDOSO, Zélia de Almeida, A literatura Latina, São Paulo, Martins Fontes, 2003. DUBY, G & ARIÉS, P. (org.)., História da Vida privada, Vol.1, São Paulo, Cia. Das Letras, 2007 FULLERTON, Mark, Arte Grega, São Paulo, Odysseus, s.d. FUNARI, Pedro P., Arqueologia e patrimônio, Habilis 2007. _______. Antiguidade Clássica, Campinas, Ed. Unicamp, s.d. JAEGER, Werner, Paidéia, São Paulo, Martins Fontes, 2001. HASKELL, Francis, History and its images New Haven,Yale Univ. Press,1995. _______. , Taste and the antique: the lure of classical sculpture, New Haven,Yale Univ. Press, 1982. HORNBLOWER, Simon, (org.), The Oxford companion to classical civilization, Oxford, Oxford Univ. Press, 2004. LESSING, G. E., Laocoonte, Iluminuras, São Paulo, 1998. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 138 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte LOMBARDO, Giovanni, Estética da Antiguidade Clássica, Lisboa, Presença , 2003. MARQUES, Luiz (org.), A fábrica do antigo, Campinas, UNICAMP, 2008. _______. MARQUES, Luiz (org.), A constituição da tradição clássica ,Campinas, UNICAMP, 2004. MORENO-NAVARRO, Gonzales, O legado oculto de Vitruvio , Madrid, Alianza, 1993. PANOFSKY, D., A caixa de Pandora: as transformações de um símbolo mítico, São Paulo, Cia. Das Letras, 2009. PLÍNIO, o velho, Storia delle Arti Antiche, Milão, BUR, 2007. ROBERTSON, Martin, Uma breve história da Arte Grega, são Paulo, Jorge Zahar, 1981. _______. Arquitetura grega e romana, São Paulo, Martins Fontes, 1997. SAVARESE, Nicola, In Scaena, Il teatro di Rom a antica, catálogo, Roma, Electa, 2007. SETTIS, Salvatore, Futuro del “Classico”, Turim, Einaudi, 2004. SILVA, Maria A. de O. et al, Política e identidade no mundo antigo, São Paulo, Annablume, 2009. VERNANT, Jean-Pierre, Mito e Pensamento entre os gregos, São Paulo, Paz e Terra, 2008. VEYNE, Paul, Império greco-romano, Campus, 2008. VITRUVIO, Tratado de Arquitetura, São Paulo, IST PRESS, 2006. VIZENTIN, Marilena, Imagens do poder em Sêneca, São Paulo, Atelier editorial, 2005. ARTE MEDIEVAL BLOCH, Marc. Os Reis taumaturgos. São Paulo, Companhia das Letras, 1993. BROWN, Peter. A ascensão do cristianismo no Ocidente. Lisboa, Presença, 1999. BROWN, Peter. O fim do mundo clássico: de Marco Aurélio a Maomé. Lisboa, Editorial Verbo, 1972. BURCKHARDT, JACOB, Cultura do Renascimento na Itália, Brasília: UNB, 1991. DUBY, Georges O Tempo das Catedrais: Arte e a Sociedade 980-1420. Lisboa: Estampa, 1979. DUBY, Georges e ARIÈS, P. História da Vida Privada: da Europa feudal à Renascença. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 139 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte São Paulo: Companhia das Letras, 1990, vv.1 e 2. DUBY, Georges. A Europa na Idade Média. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1988. ECO, Umberto, Arte e beleza na estética medieval. São Paulo: Presença, 2000. FAURE, Elie, Arte medieval. São Paulo: Martins Fontes, 1990. LE GOFF, Jacques e SCHMITT, Jean-Claude (coord.). Dicionário temático do Ocidente medieval. São Paulo. Edusc, Imprensa Oficial São Paulo. LOYN, Henry R. (org.). Dicionário da Idade Média. Rio de Janeiro: Zahar, 1992. PREVITÉ-ORTON, C.W., História da Idade Média. Lisboa\Santos, Presença\Martins Fontes, 1973, 7 vols. FAVIER, Jean. Carlos Magno. São Paulo, Estação Liberdade, 2004. GROUSSET, René. A epopéia das Cruzadas. Portugal: Europa-América, 1998. HUIZINGA, Johan. O Declínio da Idade Média. Rio de Janeiro: Editora Ulisseia, [196-] KANTOROWICZ, Ernst H. Os dois corpos do rei: um estudo sobre a teologia política medieval. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. LE GOFF, Jacques. O nascimento do purgatório. Lisboa, Estampa, 1993. ROUSSET, Paul. História das Cruzadas. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1980. RUNCIMAN, S., A civilização bizantina, Rio de Janeiro, Zahar, 1961. RUNCIMAN, Steven. História das cruzadas. Lisboa: Horizonte, 1992, 3 vol. TREVOR-ROPER, Hugh. Formação da Europa cristã. Lisboa, Verbo, s/d. WOLFF, Philippe. Outono da Idade Média ou primavera dos tempos modernos? São Paulo: Martins Fontes, 1988. Complementar BELTING, Hans La vera immagine di Cristo. Roma: Bollat Beringhieri 2007. BELTING, Hans, I tedeschi i la loro arti. Milão: Il Castoro, 2005. BELTING, Hans, Il culto delle imagine. Roma: Carocci, 2001. BULLEY, Margaret H., Ancient and Medieval Art. Londres: Trafalgar Square, 1996. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 140 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CORMACK, Robin, Byzantine art. Oxford: Oxford University Press, 2000. DUBY, Georges, Art and society in the Middle Ages. Cambridge: Polity Press, 2000. DAVIES-WEYER, Caecilia, Early medieval art 300 – 1150. Toronto: Toronto University Press, 1986. EVANS, Gillian R. Philosophy and theology in the middle ages. Londres; Nova Iorque: Routledge, 1993. FOSSI, Gloria, Romanesque and Gothic. Nova Iorque: Sterling 2008. LOWDEN, John, Early Christian and Byzantine Art. Londres: Phaidon, 1997. MANGO, Cyrill, The art of the Byzantine Empire 315 – 1453. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1972. MARTINDALE, Andrew, Gothic Art. Londres: Thames and Hudson, 1997. MERRIFIELD, Mary, Art of fresco in the Middle Ages, Mineola: Dover Publications, 2003 PLACE, François de, Os Cistercienses. São Paulo: Musa, 1997. RICE, David Talbot, Art of the Byzantine era. Londres: Thames & Hudson, 1963 * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. Referências a textos literários ou filosóficos, centrais para a compreensão plena dos fenômenos artísticos nos períodos abordados, serão realizadas ao longo do curso. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Jens Baumgarten, André Tavares História da Arte Regime Trabalho Professor Adjunto I Dedicação exclusiva de Carga horária 60h UNIDADE CURRICULAR: HISTORIOGRAFIA E TEORIA DA ARTE Contato: [email protected] [email protected] Semestre: 2º Professor Responsável: Jens Baumgarten Professor Responsável: Elaine Dias Ano Letivo: 2010 Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 141 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 12h (20%) Carga horária p/teoria (em %): 48h (80%) OBJETIVOS Geral Estudo dos principais textos no campo da História da Arte produzidos por artistas, historiadores e críticos de arte, levando à análise e conhecimento das principais abordagens teóricas e metodológicas para a disciplina e a sua contextualização histórica, realizando conexões entre a Historiografia da Arte e as demais áreas de conhecimento. Será apresentada aos alunos uma seleção de textos escritos desde o Renascimento até os dias de hoje – tais como teorias artísticas, críticas, conferências, diários, cartas, manifestos, entre outros -, abordando temas específicos condizentes a determinados contextos históricos e artísticos, de modo a possibilitar a reflexão sobre a arte, a formação do pensamento, do sistema artístico e dos gostos público e privado, o surgimento das vanguardas, a crítica de arte, a disciplina e o papel da história da arte e a ampliação dos limites propostos pela arte ao longo do tempo. Objetiva-se o desenvolvimento do espírito crítico e o entendimento da formação teórica, metodológica, crítica e historiográfica em suas especificidades. Será de fundamental importância o diálogo entre a teoria produzida pelos artistas e pela crítica, pela historiografia da arte e sua relação direta com a produção artística. Específicos Ampliar a compreensão acerca da formação dos conceitos, da importância de seus contextos e de seus objetivos ao longo dos séculos, a partir do contato direto com as fontes teóricas formadoras do pensamento artístico, e de sua interpretação pela historiografia da arte. A análise deste aparato teórico será feita de forma conjunta às principais obras artísticas condizentes aos universos abordados, ampliando a crítica Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 142 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte relativa à historiografia da arte a partir da análise direta das fontes, de sua discussão e da realização de textos sobre os temas abordados . Ementa Através de aulas expositivas elaboradas a partir de temáticas específicas em âmbito internacional e nacional, será feita a análise direta dos textos produzidos pelos artistas, pela crítica e pela historiografia da arte, relacionando-os diretamente às obras, ampliando o entendimento acerca da formação do pensamento artístico. Em um segundo momento, serão realizados trabalhos em grupos como exercícios analíticos, levando os alunos à leitura e análise direta das fontes, à apresentação de seminários, de modo a ampliar as discussões sobre os temas abordados, em estreito diálogo com as teorias discutidas. Os alunos, além da apresentação de seminários para a ampliação da análise crítica, também elaborarão textos analíticos, sempre em contato direto com as obras artísticas relativas à temática trabalhada. Visitas às exposições de arte serão importantes no sentido de ampliar o desenvolvimento do olhar, associado à formação teórica em curso. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 143 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CONTEÚDO PROGRAMÁTICO As Academias de Arte e a questão do gosto Teoria da Paisagem A questão acadêmica no Brasil O corpo entre o debate neoclássico e romântico A questão da forma e do suporte nos escritos de artistas Salões de Arte e Crítica O Brasil no debate internacional acerca do nacional, da forma e do suporte Renascimento Renascimento e Barroco O debate entre a arquitetura, o neomedieval e o surgimento do design Fotografia, Cinema e Novas Mídias A história da arte – um debate historiográfico contemporâneo METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas Orientação de leitura Orientação de uso de documentos em suportes variados Orientação de trabalhos a serem expostos em grupos Oficinas de produção de materiais de ensino Visitas monitoradas a instituições arquivísticas e/ou museológicas RECURSOS INSTRUCIONAIS Biblioteca Data-show Aparelho de DVD / Vídeo K-7 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 144 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Televisor Retroprojetor Fotocópias Internet AVALIAÇÃO 1. Apresentação de seminários visando a interpretação de fontes primárias ou secundárias de modo a produzir nexos analíticos que serão avaliados pelos professores. 2. Produção de textos analíticos e críticos sobre os temas abordados a partir das discussões realizadas BIBLIOGRAFIA Básica ARGAN, G.C., Arte e crítica de Arte, Lisboa, Estampa, 1995. ARGAN, G.C., Guia de História da Arte, Lisboa, Presença,1994. ALBERTI, L. B. Da Pintura. Campinas: Ed. Da Unicamp, 1999. ANDRADE, Mário. Aspectos das Artes Plásticas no Brasil. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, 1934. BARATA, Mario. Manuscrito Inédito de Lebreton. Sobre o Estabelecimento de Dupla Escola de Artes no Rio de Janeiro, em 1816” In Revista do SPHAN, no.14, 1959b. BARBILLON, Claire. Les Canons du Corps Humain au XIXe Siècle. L’Art et la Règle. Paris : Odile Jacob, 2004. BAUDELAIRE, C. Escritos sobre Arte. SP: Hedra, 2008. ________Reflexões sobre meus contemporâneos. SP: Educ, Imaginário, 1992. ________Sobre a Modernidade. SP: Paz e Terra, 1997 BAXANDALL, Michael, Padrões de intenção, São Paulo, Companhia das Letras, 2006. _________ Sombras e luzes, São Paulo, EDUSP, 1997. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 145 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte __________O olhar renascente, São Paulo, Paz e terra, 1991. BAZIN, André. Qué es el cine? Madrid, Rialp, 2001. BAZIN, Germain. História da História da Arte. SP: Martins Fontes, 1989. BELTING, H. O Fim da História da Arte. SP: Cosac & Naify, 2006. BENJAMIN, W. Paris, Capitale du XIXeme siécle. Paris: Allia, 2003. ______Sobre la Fotografia. Madrid: Pre-Textos, 2004. ______Work of Art in the Age of Mechanical Revolution. Londres: Penguin UK, 2008. BOUILLON, J. P. La Promenade du Critique Influent. Paris, Hazan, 1990. BUONARROTI, Michelangelo. Cartas Escolhidas. Campinas: Ed. Da Unicamp, 2009. BURCKHARDT, Jacob. A Cultura do Renascimento na Itália. SP: Cia das Letras, 2009. CHATEAUBRIAND, François-René. Lettres sur le Paysage en Peinture. Paris : Rumeur des Ages, 1995. CHIPP, H. B. Teorias da Arte Moderna. SP: Martins Fontes, 1996. DEBRET, Jean-Baptiste. Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil. São Paulo, Brasília: Martins, INL, 1975. DELACROIX, Eugène. Journal 1822-1863. Paris : Librairie Plon, 1996. DEPERTHES, Jean-Baptiste. Théorie du Paysage ou Considérations Générales sur les Beautés de la Nature que l’art peut imiter. La Rochelle : Rumeur des Ages, 2002. DIAS, E. “Correspondências entre Joachim Le Breton e a Corte Portuguesa na Europa. O nascimento da Missão artística de 1816” in Anais do Museu Paulista. , v.14, p.301 316, 2006a. ________. Os Discursos de F. E. Taunay. Revista de História da Arte e Arqueologia da Unicamp. Campinas, IFCH-Unicamp, 2007. DIDEROT, Dénis. Ensaio sobre a Pintura. Campinas : Papirus/Ed. Unicamp, 1993. __________Essais sur la Peinture. Salons de 1759, 1761, 1763. Paris : Hermann Éditeur des Sciences et des Arts, 2003. _______Ruines et Paysages. Paris : Hermann Éditeur des Sciences et des Arts, 1995. GONZAGA-DUQUE ESTRADA, Luis. A Arte Brasileira, Campinas: Mercado das Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 146 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Letras, 1995 FÉLIBIEN, Andre. Entretiens sur les vies et sur les ouvrages des plus excellens peintres anciens et modernes: des plus excellens peintres anciens et modernes. Paris, chez David Mortier, 1706 FRANCASTEL, Pierre. Pintura e Sociedade. SP : Martins Fontes, 1990. GUINZBURG, Carlo. "De A. Warburg a E. H. Gombrich: Notas sobre um problema de método" In Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo, Companhia das Letras, 1989, pp. 41-93. GOETHE, J. W. Escritos sobre Arte. SP: Imprensa Oficial, 2005. _______Viagem a Italia. SP: Cia das Letras, 1999. GÜLLAR, F. Experiência Neoconcreta. SP: Cosac & Naify, 2007. KOSSOY, Boris. Hercule Florence. A descoberta isolada da Fotografia no Brasil. SP: Edusp, 2006. LE BRUN, Charles. L’Expression des Passions & Autres Conférences, Correspondances. Paris : Éditions Dédale, 1994 LESLIE, C. R. John Constable. Paris : ENSBA, 1996 LICHTENSTEIN, Jacqueline [org.]. A Pintura. 14 vols. (10 vols. Publicados), São Paulo: Editoria 34, 2004-2007. ________ Conférences de l’Académie Royale de Peinture et Sculpture. Tome I, vol. I, Paris, énsb-a, 2007. MATTOS, Claudia. Goethe e Hackert. Sobre a Pintura de Paisagem. SP: Ateliê Editorial, 2008. _________A História da Arte de Winckelmann in Marques, Luiz [org.]. A Constituição da Tradição Clássica. SP: Hedra, 2004. MATISSE, H.. Escritos e Reflexões sobre Arte. SP: Cosac & Naify, 2007. MENGS, Anton Raphael. Pensées sur la beauté et sur le goût dans la peinture. Paris : ENSBA, 2000, MEROT, Alain. Les Conférences de l’Académie royale de peinture et de sculpture au Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 147 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte XVIIe siècle. Paris : ENSBA, 2003. PANOFSKY, Erwin – “Iconografia e Iconologia: Uma introdução ao estudo da Arte da Renascença”, in: Significado nas Artes Visuais. Tradução de Maria Clara F. Kneese e J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 1976, pp. 45-88 (Debates - 99). _______ A Evolução do Conceito de Belo. SP: Martins Fontes, 2000. _______Significado Nas Artes Visuais. SP: Ed. Perspectiva, 2003. PEDROSA, Mário. Acadêmicos e Modernos. SP: Edusp, 1996. ________Forma e Percepção Estética. SP: Edusp, 1996. PEVSNER, N. Academias de Arte. SP: Cia. Das Letras, 2005. ______Os Pioneiros do Desenho Moderno. SP: Martins Fontes, 1995. ______Origens da Arquitetura Moderna e do Desenho Industrial. SP: Martins Fontes, 2001. QUATREMÈRE DE QUINCY, A. C. Canova et ses ouvrages ou Mémoires Historiques sur la vie et les travaux de ce célèbre artiste. Paris, Imprimerie d’Adrien Leclere, 1834. _______Essai sur la nature, le but et les moyens de l'imitation dans les beaux-arts. Paris: Treuttel et Wurtz, 1823. _______Lettres à Miranda sur le Déplacement des Monuments de l’Art de l’Italie (1796). Paris : Macula, 1989. REYNOLDS, Sir Joshua. Discours sur la peinture. Paris, énsb-a, 1991. RUSKIN, John. A Lâmpada da Memória. SP: Ateliê Editorial, 2008. ________As Pedras de Veneza. Rj: Martins Fontes, 1992. _______Modern Painters. Londres: Lightning Source, 2005. SCHLOSSER, Julios von. La Littérature Artistique. Paris : Flammarion, 1996 STENDHAL. Salons. Paris : Le Promeneur, Éditions Gallimard, 2002. TOPFFER, Rodolphe. De la Plaque Daguerre. A Propos des Excursions Daguerriennes 1841. Paris : Rumeur des Ages, 2001. VASARI, Giorgio. Vite de’ più eccellenti architetti, pittori e scultori. Torino : G. B. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 148 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Einaudi, 2001 VIOLET LE DUC, E. Restauração. SP : Atelie Editorial, 2001. WINCKELMANN, J. Histoire de l’art de l’antiquité. Paris, Librairie génerale française, 2005. _____________ Réflexion sur l’imitation des oeuvres grecques en peinture et en sculpture. Nimes : Jacqueline Chambon, 1993. WÖLFFLIN, Heinrich, Conceitos Fundamentais da História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1984. ________Renascimento e Barroco. SP: Perspectiva, 2005. ZOLA, É. Écrits sur l’Art. Paris : Gallimard, 1991. _______Pour Manet. Paris : Éditions Complexes, 1989. Complementar BAUDELAIRE, C.Correspondance. Paris: Folio Classique, 2000. ________Écrits sur l’Art. Paris: Éditions Génerales Française, 1992. BALZAC, H.; Baudelaire, C.; D’Aurevilly, B. Manual do Dandi. A Vida com Estilo. SP: Autentica, 2009 CHASTEL, A. Introduction à l’histoire de l’Art Français. Paris : Flammarion, 1993 CHATEAUBRIAND, F-R. Itinéraire de Paris à Jérusalem et de Jérusalém à Paris. Oeuvres Complètes de Chateaubriand. Garnier, Paris, 1861. Document Électronique, Gallica, BNF. DELACROIX, E.Propos Esthétiques. La Rochelle : Rumeur des Ages, 1995. FOCILLON, Henri. La Peinture au XIXe siècle. Paris : Flammarion, 1991 FRANÇOIS-COLIN, A. ; VAZELLE, Isabelle. Le paysage. Paris : Regards sur l’art, les éditions de l’amateur. 2001. FRIEDLÄENDER, Walter. De David a Delacroix. São Paulo: Cosac&Naify, 2001POMMIER, Édouard. Winckelmann. Inventeur de l’histoire de l’art. Paris: Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 149 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Gallimard, 2003 RUSKIN, John, A economia política da arte.Rio de Janeiro, Record. 2004. VALENCIENNES, Pierre-Henri. Elémens de perspective pratique à l’usage des artistes, suivis de Réflexions et Conseils à un élève sur la peinture et particulièrement sur le genre du Paysage, Paris : chez aimé payen, 1799-1800. * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre, assim como serão indicados os capítulos que serão discutidos a partir desta bibliografia. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Jens Baumgarten Elaine Dias História da Arte Regime de Trabalho Professor Adjunto I UNIDADE CURRICULAR: LABORATÓRIO DE PESQUISA Carga horária Dedicação exclusiva E ENSINO EM 60h HISTÓRIA DA ARTE II Professor Responsável: Yanet Aguilera Viruez Franklin de Contato: Matos, Marina Soler Jorge, Ana Maria Hoffmann Ano Letivo: 2010 Semestre: 1º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 150 h Carga horária p/prática (em %): 112h (75%) Carga horária p/teoria (em %): 38h (25%) OBJETIVOS Geral A disciplina pretende oferecer aos alunos a possibilidade de entrar em contato com os diferentes suportes materiais dos diversos objetos artísticos que constituem o núcleo de Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 150 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte interesse da História da Arte. Trata-se de dar continuidade à disciplina Laboratório I. Específicos O objetivo, ao fim do semestre, é proporcionar um conhecimento teórico e prático sobre as diversas relações que se estabelecem entre o objeto artístico e sua materialidade, de maneira que os alunos possam refletir sobre a obra de arte levando em consideração os limites e as possibilidades de seu suporte material específico. Ementa A disciplina pretende discutir o objeto artístico enquanto resultado de um processo que está intimamente relacionado ao suporte material utilizado pelo artista e à linguagem específica sugerida e possibilitada por este suporte. Para empreender esta discussão, o curso demandará dos alunos a discussão e a preparação de textos de diversas naturezas e complexidade relacionados ao tema da materialidade da obra de arte: 1. Descrições sumárias dos elementos que compõe a materialidade das obras de artes. 2. Resenhas de procedimentos que envolvam fundamentalmente a questão da materialidade. 3. Memoriais supervisionados em que os textos reflitam sobre um fazer prático – fotografia, pintura, escultura, cinema, gravura etc –, e cujo intuito é o de aperfeiçoar sua capacidade de observação sobre os elementos materiais na sua relação com as possibilidades formais. Oferecemos, então, rudimentos de manipulação do processo fotográfico, cinematográfico, escultórico, pictórico etc., salientando a necessidade de focar sobre os processos materiais de cada campo artístico abordado. A idéia é oferecer ao futuro historiador da arte uma abordagem introdutória sobre o processo artístico para que ele tenha condições de analisar seu objeto de estudo levando em conta os procedimentos específicos de cada manifestação estética. Visitas a ateliês de artistas, a canteiros de obra, a laboratórios fotográficos e cinematográficos serão programadas, bem como seminários especiais voltados ao tema da materialidade da obra de arte. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 151 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Técnicas de descrição consideradas como o nível básico da análise da materialidade do objeto artístico. Elaboração de registros visuais que operem como instrumento descritivo da relação da materialidade com o objeto artístico Elaboração de relatórios descritivos, fichas de catalogação e sistematização de dados úteis ao processo de análise descritiva, Sistematização de dados de natureza diversa, considerados a partir das especificidades de cada um dos objetos artísticos sob análise, Análise da materialidade do processo fílmico Análise da materialidade do processo fotográfico Arquitetura e materialidade Design e materialidade A literatura sobre o objeto artístico e sua materialidade Edição e preparação de memoriais descritivos. METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS ATIVIDADES: SEMINÁRIO EM GRUPOS (EVENTUALMENTE) CENARIOS: SALA DE AULA CENARIOS: BIBLIOTECA RECURSOS INSTRUCIONAIS RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 152 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte AVALIAÇÃO 1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho e seminário sugeridos, 2. Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala, 3. Participação em atividades indicadas, 4. Trabalho final, a ser combinado. BIBLIOGRAFIA Básica BERGER, John. Modos de ver. Rocco, 1999. BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas, vol. 1, 2 e 3. Brasiliense, 2004. FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. Martins Fontes, 2007. JAMESON, Fredric. Pós-modernismo. Ática, 1997. XAVIER, Ismail (org). A experiência do cinema. Graal, 2008. Complementar ROSENBERG, Harold. Objeto Ansioso. Cosac Naify, 2004. * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Marina Soler Jorge Yanet Aguilera Ana Maria Hoffmann História da Arte Regime Trabalho Professor Adjunto I Dedicação exclusiva de Carga horária 150h Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 153 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte UNIDADE CURRICULAR: MUSEOLOGIA E PATRIMÔNIO Professor Responsável: Manoela Rossinetti Rufinoni Ano Letivo: 2010 Contato: Semestre: 1º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 12h (20%) Carga horária p/teoria (em %): 48h (80%) OBJETIVOS Geral Promover o estudo dos fundamentos teóricos e práticos relativos à preservação, conservação e musealização do patrimônio cultural, com enfoque para os artefatos artísticos, arquitetônicos e urbanos. Específicos: Fornecer aos estudantes o instrumental teórico-crítico necessário para a interpretação dos discursos e práticas da preservação e/ou musealização, habilitando-os ao debate, à problematização e à proposição frente aos desafios contemporâneos desses campos disciplinares. Ementa Após a abordagem de conceitos introdutórios, a disciplina busca analisar as discussões em torno da preservação, conservação, restauração e musealização em diferentes momentos históricos e contextos culturais, com o intuito de identificar as variadas interpretações desses termos e o desenvolvimento das principais teorias em torno do tratamento do patrimônio cultural. Neste percurso, desenvolve considerações sobre o surgimento e expansão dos museus na cultura ocidental, sobre as relações travadas entre a instituição e as políticas de preservação – sobretudo na situação brasileira – e sobre os desafios advindos da Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 154 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte ampliação do conceito de patrimônio cultural a partir da década de 1960, quando diferenciadas categorias de artefatos gradativamente adquirem representatividade patrimonial e passam a reivindicar atenção preservacionista. Os desafios interpretativos oriundos dessa ampliação conceitual abrem caminho para as principais indagações do curso: o enfrentamento dos processos museológicos frente aos diversos artefatos da cultura contemporânea, a interpretação dos fatos urbanos como patrimônio cultural e as relações entre museu, cidade e comunidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos iniciais: história e memória; patrimônio cultural e sociedade; o que e porque preservar; Preservação, conservação, restauração, musealização: delineamento dos principais conceitos e teorias; O museu na cultura ocidental: fundamentos históricos; Processos museológicos e políticas de preservação: situação brasileira e paralelos internacionais; Curadoria e museografia: a interpretação e a recepção dos acervos; A expansão do conceito de patrimônio cultural e a abordagem museológica: ecomuseus, museus de sítio, museus de território; Diálogos entre museu, cidade e comunidades na contemporaneidade; O museu contemporâneo como ícone urbano: o edifício “museu de si mesmo”; Os recentes desafios da preservação e da restauração: os acervos contemporâneos, a arquitetura moderna, a arquitetura industrial; A cidade como artefato cultural: a dimensão urbana da preservação e da restauração. METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS ATIVIDADES: SEMINÁRIOS EM GRUPOS (EVENTUALMENTE) Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 155 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CENÁRIOS: SALA DE AULA CENÁRIOS: BIBLIOTECA RECURSOS INSTRUCIONAIS RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA AVALIAÇÃO 1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho e seminário sugeridos, 2. Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala, 3. Participação em atividades indicadas, 4. Trabalho ou avaliação final, a ser definida. BIBLIOGRAFIA Básica ABREU, Regina; CHAGAS, Mário de Souza; SANTOS, Myriam Sepúlveda dos (Org.). Museus, coleções e patrimônio: narrativas polifônicas. Rio de Janeiro: IPHAN, Garamond, 2007. CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade, 2001. COSTA, Lygia Martins. De museologia, arte e políticas de patrimônio. Rio de Janeiro: IPHAN, 2002. FONSECA, Maria Cecília Londres. O patrimônio em processo: trajetórias da política federal de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ, 2005. KÜHL, Beatriz Mugayar. Preservação do patrimônio arquitetônico da industrialização: problemas teóricos do restauro. Cotia: Ateliê Editorial, 2008 Complementar ABREU, Regina. Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009. BRANDI, Cesare. Teoria da restauração. Cotia: Ateliê Editorial, 2008. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 156 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CAVALCANTI, Lauro. Modernistas na repartição. Rio de Janeiro: IPHAN, 2000. CURY, Isabelle (Org.). Cartas patrimoniais. Rio de Janeiro: IPHAN, 2000. DVOŘÁK, Max. Catecismo da preservação dos monumentos. Cotia: Ateliê Editorial, 2008. GUEDES, Tarcila. O lado doutor e o gavião de penacho: movimento modernista e patrimônio cultural no Brasil. São Paulo: Annablume, 2000. GONÇALVES, Lisbeth Rebollo. Entre cenografias: o museu e a exposição de arte no século XX. São Paulo: Edusp: 2004. KÜHL, Beatriz Mugayar. Arquitetura do ferro e arquitetura ferroviária em São Paulo. Cotia: Ateliê Editorial, 1998. MAGALHÃES, Aloisio. E Triunfo? A questão dos bens culturais no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. PESSOA, José (Org). Lúcio Costa: documentos de trabalho. Rio de Janeiro: IPHAN, 2004. RUSKIN, John. A lâmpada da memória. Cotia: Ateliê Editorial, 2008 * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Manoela Rossinetti Rufinoni História da Arte Regime de Trabalho Professor Adjunto I Dedicação exclusiva Carga horária 60h UNIDADE CURRICULAR: Arte Indígena e Pré-Colonial Professor Responsável: Pedro de Niemeyer Cesarino Contato: [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: 2º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 157 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %): 100 OBJETIVOS Geral O curso pretende oferecer uma introdução às artes ameríndias e ao problema da reflexão histórica. Serão apresentadas características gerais das artes mesoamericanas, andinas e amazônicas, do período pré-colonial até os tempos recentes, através de exemplos determinados. Com ênfase nas terras baixas da América do Sul, trata-se de fornecer ao aluno alguns elementos iniciais para a compreensão dos regimes cosmológicos e estéticos ameríndios. Específicos O curso se dedica ao exame de materiais iconográficos e à leitura de textos de referência sobre as artes ameríndias. Através de sua articulação com os estudos antropológicos sobre a arte, será realizada uma reflexão introdutória sobre os critérios específicos de produção estética (sobretudo visual, mas também verbal) das cosmologias ameríndias, por contraposição a certos pressupostos de base do pensamento ocidental (tais como os relacionados às idéias de criação, de autoria, de representação, de abstração e figuração, das definições e fronteiras da arte, da permanência dos objetos artísticos, entre outros). A reflexão será conduzida através de estudos etnográficos e arqueológicos selecionados sobre as culturas andinas, mesoamericanas e amazônicas, levando em consideração as suas especificidades e possíveis afinidades, bem como sua articulação com temas diversos tais como ritual, xamanismo, cosmologia, mitologia e tradições orais, noção de pessoa, escatologia, guerra e vida cotidiana. O curso oferece um experimento de reflexão sobre expressões diversas tais como a arquitetura, a cerâmica, a estatuária, a cestaria, a arte plumária, a pintura e os adornos corporais, a produção de artefatos, a arte funerária, as disposições e parafernálias rituais, entre outras a serem oportunamente selecionadas. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 158 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Ementa Alguns aspectos fundamentais da etnologia americanista: fabricação do corpo, noção de pessoa, perspectivismo, xamanismo, predação, cosmologia e mitologia, parentesco, hierarquia e aliança. Eixos temáticos para o estudo das artes ameríndias: memória, narrativa e temporalidade; fronteiras entre verbal e visual; personificação e eficácia; permanência e destruição de sujeitos/objetos; experiência visionária e xamanismo; transformação e produção da pessoa; relações entre espaço, cosmologia e arquitetura; simetria, representação desdobrada e cromatismo; sinestesia e entrecruzamento de códigos sensoriais. Estudos pontuais e exemplos das artes andinas, artes da bacia amazônica e terras baixas da América do Sul, artes mesoamericanas, artes da costa noroeste da América do Norte. Reflexões gerais: autoria, imitação, reprodução e transmissão; criatividade, inovação e repertório; problemas de tradução e definição das noções de “arte”, “estética” e “imagem”; esquematismo, eficácia, finalidade e universalidade; história, temporalidade e pensamento mítico. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 159 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Delimitação do vocabulário conceitual necessário para o estudo das artes ameríndias. A noção da pessoa, a construção do corpo e suas expressões estéticas associadas Xamanismo, cosmologia, ritual e suas expressões estéticas associadas. Ciclo de vida dos “objetos”: relíquias, esculturas, templos, tecelagens, adornos de palha e de pena. Padrões gráficos, desenhos e pictografias; narração e visualização. O estudo das artes da costa noroeste da América do Norte. Personificação e subjetivação. Contrastes e contatos entre Andes e Amazônia: motivos iconográficos e cosmológicos. Redes e circulações na bacia amazônica: artefatos, cerâmicas e padrões. Perspectivas gerais sobre as artes mesoamericanas. Discussões teóricas gerais. METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS ATIVIDADES: EXIBIÇÃO DE FILMES ATIVIDADES: DEBATES DIRIGIDOS ATIVIDADES: SEMINÁRIO EM GRUPOS (EVENTUALMENTE) CENARIOS: SALA DE AULA CENARIOS: BIBLIOTECA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA RECURSOS INSTRUCIONAIS Biblioteca Data-show Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 160 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Aparelho de DVD / Vídeo K-7 Televisor Retroprojetor Fotocópias Internet AVALIAÇÃO 1. Participação em sala de aula 2. Trabalho final por escrito 3. Produção eventual de relatórios a partir de atividades didáticas BIBLIOGRAFIA Básica Barcelos Neto, Aristóteles. 2008. Apaapatai: rituais de máscaras no alto Xingu. São Paulo, Edusp. Boas, Franz. 1955. Primitive Art. New York, Dover Publications. Carneiro da Cunha, Manuela. 1996. "Da guerra das relíquias ao Quinto Império. Importação e exportação da história no Brasil". Novos Estudos 44: 73-88. Carneiro da Cunha, Manuela (Org.). 1998. História dos Índios no Brasil. São Paulo, Companhia das Letras. Cavalcanti-Schiel, Ricardo. 2005. Da Relutância Selvagem do Pensamento: Memória Social nos Andes Meridionais. Tese de Doutorado, Museu Nacional/UFRJ. Chaumeil, Jean-Pierre. 1997. “Les os, les flûtes, les morts. Mémoire et traitement funéraire en Amazonie”. Journal de la Société des Américanistes 83: 83-110. Clendinnen, Inga. 1991. Aztecs, an Interpretation. New York, Cambridge University Press. Déléage, Pierre. 2007. "Les repertoires graphiques amazoniens". Journal de la Société dês Américanistes 93 (1): 97-126. Gow, Peter. 1999. "A geometria do corpo". In A.Novaes (Org.). A Outra Margem do Ocidente. São Paulo, Companhia das Letras: 299-317. Gruzinski, Serge. 2003. A Colonização do Imaginário. São Paulo, Companhia das Letras. Lagrou, Els. 2009. Arte Indígena no Brasil: Agência, Alteridade e Relação. Belo Horizonte, Editora C/ Arte. Lathrap, Donald. 1973. O Alto Amazonas. Lisboa, Editorial Verbo. Lévi-Strauss, Claude. 1981. A Via das Máscaras. Lisboa, Editorial Presença. _______. 2008. Antropologia Estrutural. São Paulo, CosacNaify. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 161 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Pillsbury, Joanne (Ed.). 2005. Moche Art and Archaeology in Ancient Peru. Washington, National Gallery of Art. Ribeiro, Berta (Coord.). 1987. Suma Etnológica Brasileira. Petrópolis, Vozes. Vol 3: arte índia. Ribeiro, Darci (Coord.).1987. Suma Etnológica Brasileira. Petrópolis, Vozes. Vol 2: tecnologia indígena. Seeger, Anthony & Da Matta, Roberto & Viveiros de Castro, Eduardo. 1979. "A construção da pessoa nas sociedades indígenas brasileiras". Boletim do Museu Nacional 32: 2-19. Soustelle, Jacques. 1967. Arts of Ancient Mexico. New York, The Viking Press. StoneMiller , Rebecca. 2002. Art of the Andes. From Chavin to Inca. London, Thames and Hudson. Taylor, Anne-Christine. 2003. "Les masques de la mémoire: essai sur la fonction des peintures corporelles jivaro". L'Homme 165: 223-248. Van Velthem, Lúcia. 2003. O Belo é a Fera: a estética da produção e da predação entre os Wayana. Lisboa, Museu Nacional de Etnologia/ Assírio & Alvim. Vidal, Lux (Org.). 1992. Grafismo indígena. Estudos de Antropologia Estética. São Paulo, Studio Nobel/ Edusp/ Fapesp. Viveiros de Castro, Eduardo. A Inconstância da Alma Selvagem. São Paulo, CosacNaify, 2002. Complementar Barcelos Neto, Aristóteles. 2008. "Choses (in)visibles et (im)périssables: temporalité et materialité des objets rituels dans les Andes et en Amazonie". Gradhiva 8: 112-129. Cereceda, Verónica. 1978. "Sémiologie des tissus andins, les talegas d'isluga". Annales Histoire et Sciences Sociales 33 (5/6): 1017-1035. Classen, Constance. 1990. "Sweet colors, fragrant songs". American ethnologist 17 (4): pp. D'Harcourt, Raoul. 2008. Les Textiles Anciens du Pérou et leurs Techniques. Paris, Flammarion/ Musée du Quai Branly. Donna, B. 1992. Ceramics of Ancient Peru. Los Angeles, Fowler Museum of Cultural History. Gell, Alfred. 1998. Art and Agency. Oxford, Clarendon Press. Guss, David. To Weave and Sing (art, symbol and narrative in the South American rain forest). Berkeley, University of California Press. Michelet, Dominique (Coord.). 1995. Codex Azcatitlán. Paris, Bibliothèque Nationale de France/ Société des Américanistes. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 162 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Neves, Eduardo Góes. 2007. "El formativo que nunca terminó: la larga historia de estabilidad en las ocupaciones humanas de la Amazonía central". Boletín de Arqueología PUCP 11: 117-142. Olivier, Guilhem. 1995. "Les paquets sacrés ou la mémoire caché des Indiens du Mexique central". Journal de la Société des Américanistes 81 (1): 105-141. Roque, Georges (Coord.). 2003. El Color en el Arte Mexicano. Ciudad de Mexico, Universidad Nacional Autónoma de Mexico. Sallnow, J-P. 1982. "A trinity of Christs: cultic processes in Andean Catholicism". American Ethnologist 9 (4): 730-749. Saunders, Nicholas. 1999. "Biographies of Brilliance: Pearls, Transformations of Matter and being". World Archaeology 31 (2): 243-257. Urton, Gary. 1998. "From knots to narratives: reconstructing the art of historical record keeping in the Andes form spanish transcriptions of Inca khipus". Ethnohistory 45 (3): 409438. * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Pedro de Niemeyer Cesarino História da Arte Regime de Trabalho Professor Adjunto I Carga horária Dedicação exclusiva 60h UNIDADE CURRICULAR: ARTE OCIDENTAL IV: RENASCIMENTO E BARROCO Professor Responsável: Jens Baumgarten e André Contato: Luiz Tavares Pereira [email protected] [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: 2º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 Carga horária p/prática (em %): (75%) Carga horária p/teoria (em %): (25%) OBJETIVOS Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 163 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Geral Oferecer ao aluno uma visão panorâmica sobre a produção artística dos séculos XV a XVIII, aprofundando debates teóricos e familiarizando-os com os critérios de análise da produção artística específicos daquele momento histórico-artístico. Específicos Oferecer ao aluno contato direto com as obras que constituem o corpus de um dos períodos decisivos da produção artística no ocidente, habilitando-o a estabelecer relações formais e estilísticas entre elas. Tornar o aluno capaz de, operando criticamente sobre objetos artísticos e a literatura especializada, compreender os limites e particularidades desse conjunto de obras de arte e arquitetura. Compreender o sistema de formação e transferência de modelos artísticos da Europa à América, tornando o aluno apto a perceber os diálogos possíveis entre os territórios de produção artística e os usos e significados sucessivos que as formas podem assumir. Ementa Entre os séculos XV e XVI, um renovado interesse pelas fontes visuais clássicas bem como a sistematização representada pelo progresso da tratadística contribuiu para a criação de um período particularmente importante na produção artística européia. Acompanhou essa redefinição teórica e prática uma reavaliação do papel do artista, das suas habilidades miméticas e de sua capacidade de oferecer visões e explicações do mundo físico entra em curso. Arte e ciência por vezes revelam-se interligadas, seja na visão rigorosamente geométrica da pintura adotada por alguns artistas ou na universalidade enciclopédica que caracteriza a produção de, por exemplo, um Leonardo. A segunda metade do século XVI, por outro lado, inaugura um novo debate em relação ao papel das artes na afirmação de credos e ideologias. A Reforma Protestante e a reação católica tridentina determinam usos específicos para as imagens e os objetos de arte, revestindo-os de significados codificados e estritos. Os séculos XVII e XVIII viram suas artes Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 164 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte florescerem sob as diretivas da persuasão, da manipulação programática das respostas afetivas e da invenção contínua de formas que buscavam o impacto visual e a teatralização dos ritos políticos e religiosos. Os séculos XV a XVIII são, também, aqueles da expansão ultramarina e do encontro/embate das culturas européia, africana e americana, e do adensamento das transferências e superposições culturais entre o “Velho” e o “Novo” Mundo. Parte dos trabalhos será, assim, dedicado à análise do fenômeno da transposição do modelo artístico europeu às Américas no contexto do processo da assim chamada colonização. Procuraremos identificar as continuidades e rupturas entre um continente e outro, enfatizando os processos de transformação que as formas artísticas possam ter sofrido no trânsito entre os dois territórios. Mais do que antíteses conceituais ou estilísticas, Renascimento e Barroco são faces de um fenômeno artístico vital e contínuo, no que se constitui como um dos momentos capitais na definição da identidade artística do Ocidente. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 165 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Renascimento, renascimentos: limites teóricos e debates ao redor da criação das idéias de decadência e recuperação do modelo clássico; 2. Renascimento italiano: a representação do espaço e a revolução da perspectiva albertiana. Arte e ciência como confluência. 3. Arte, narrativas e repertório visual clássico. 4. Arte de corte: o modelo mecenático do renascimento e sua importância no sistema cultural da Europa moderna. 5. Arte e religião no contexto do humanismo renascentista. Novas ordens religiosas, Reforma, Contra-reforma e seu impacto na produção artística ocidental. 6. O renascimento ao Norte: especificidades da arte flamenga e as diversas redes de difusão da herança clássica no norte da Europa. 7. A Península Ibérica e o tema da expansão ao mundo americano. A idéia de transferência artístico-cultural e o choque entre as culturas. A constituição do novo ocidente através da implantação do modelo europeu no Novo Mundo. 8. A arte pós-tridentina e a idéia da manipulação dos afetos. Retórica e Arte como vias de acesso á compreensão da produção artística. 9. Sistemas visuais no âmbito da sociedade de corte. Ritualização e visualização da esfera política. 10. Arquitetura, cenografia e espetáculo: urbanística barroca, jardins e aparatos efêmeros na constituição de um espaço dramatizado nos séculos XVII e XVIII. 11. A tratadística, o material impresso e sua circulação: sistemas de informação entre Europa-Ásia, África e América. 12. O século XVIII cosmopolita: coleções e circulação de objetos entre os continentes. Usos e práticas desses objetos no contexto da América Portuguesa. 13. Arte Latino-americana entre os séculos XVI e XVIII: comparações com o caso brasileiro. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 166 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte 14. Frivolidade, liberdade e invenção: artes no século XVIII tardio na Europa. 15. A construção e usos ideológicos do conceito de Barroco. METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS. ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS. ATIVIDADES: VISITAS A MUSEUS E OUTROS ESPAÇOSINDICADOS. CENARIOS: SALA DE AULA, MUSEUS, GALERIAS DE ARTE, BIBLIOTECA. RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR. RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA. RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA RECURSOS INSTRUCIONAIS Livros e material bibliográfico complementar Data show Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 167 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Fotocópias AVALIAÇÃO 1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho sugeridos, 2. Realização de avaliações parciais, na forma indicada pelos professores. 3. Realização de trabalho final individual ou avaliação em sala de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALPERS, Svetlana, A Arte de descrever, SÃO PAULO, EDUSP, 1999. ARGAN, Giulio Carlo, Clássico Anticlássico, SÃO PAULO, COMPANHIA DAS LETRAS, 1999. BAXANDALL, Michael, O Olhar Renascente, SÃO PAULO, PAZ E TERRA, 1991. BYINGTON, Elisa, O projeto do Renascimento, SÃO PAULO, JORGE ZAHAR, 2009. OLIVEIRA, Myriam A. Ribeiro de, ROCOCO RELIGIOSO NO BRASIL , SÃO PAULO, COSAC & NAIFY, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALBERTI, Leon Battista, Da Pintura, CAMPINAS, UNICAMP, 1999. ALPERS, Svetlana, O projeto de Rembrandt, SÃO PAULO, CIA. DAS LETRAS, 2010. BURKE, Peter, O RENASCIMENTO ITALIANO, SÃO PAULO, NOVA ALEXANDRIA, 1999. _______. A Fabricação do rei, SÃO PAULO, JORGE ZAHAR, 1994. _______. Cultura Popular na Idade Moderna, SÃO PAULO, COMPANHIA DAS LETRAS, 1989. BURCKHARDT, Jacob, A Cultura do Renascimento na Itália, SÃO PAULO, COMPANHIA DAS LETRAS, 1991. CASTELNUOVO, Enrico , RETRATO E SOCIEDADE NA ARTE ITALIANA, COMPANHIA DAS LETRAS. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 168 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CHASTEL, Andre, A ARTE ITALIANA, SÃO PAULO, MARTINS FONTES, 1991. ELIAS, Norbert, A PEREGRINAÇAO DE WATTEAU A ILHA DO AMOR, SÃO PAULO, JORGE ZAHAR, 2005. _______. A SOCIEDADE DE CORTE, SÃO PAULO, JORGE ZAHAR, 2001. _______. PROCESSO CIVILIZADOR, O - V.1 E V.2, SÃO PAULO, JORGE ZAHAR, 1994. GOMBRICH, Ernst H. Arte e Ilusão, SÃO PAULO, MARTINS FONTES, 2007. _______. MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU, SÃO PAULO, EDUSP, 1999. _______. NORMA E FORMA, SÃO PAULO, MARTINS FONTES, 1990. GOMES JUNIOR, Guilherme Simões, A Palavra peregrina, SÃO PAULO, EDUSP, 1998. LONGHI, Roberto, Breve mas verídica história da pintura italiana, SÃO PAULO, COSAC NAIFY, 2005 _______. Piero Della Francesca, SÃO PAULO, COSAC NAIFY, 2007. HANSEN, João Adolfo, ALEGORIA - CONSTRUÇAO E INTERPRETAÇAO DA METAFORA, SÃO PAULO, HEDRA, 2006. HASKELL, Francis, Mecenas e pintores, SÃO PAULO, EDUSP, 1997. _______. HISTORY AND ITS IMAGES: ART AND THE INTERPRETATION , YALE UNIVERSITY PRES, 1995. HUIZINGA, Johan, O Declínio da idade Média, LISBOA, VERBO, 2006. PÉCORA, Alcir, Máquina de gêneros, SÃO PAULO, EDUSP, 2001. WÖLFFLIN, Heinrich, Conceitos fundamentais da História da Arte, SÃO PAULO, MARTINS FONTES, 2001. _______. Renascença e Barroco, SÃO PAULO, PERSPECTIVA, 2000. DOCENTES PARTICIPANTES Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 169 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Nome Origem Titulação (Curso) Jens Baumgarten André Luiz Tavares Pereira Regime de Carga horária Trabalho Doutor História Professor DEDICAÇÃO da Arte Adjunto EXCLUSIVA 150h I UNIDADE CURRICULAR: HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA Professor Responsável: Ana Maria Hoffmann / Virgínia Gil Contato: Araújo [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: 2º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 12h (20%) Carga horária p/teoria (em %): 48h (80%) OBJETIVOS Geral Oferecer aos alunos uma visão ampla da história da fotografia deste seu surgimento em 1839, enfatizando o debate em torno de sua inserção no sistema das artes, instrumentalizando-o a utilizar criticamente a bibliografia e fazer análise de fontes primárias, assim como habilitá-lo fazer pesquisa histórica sobre o tema. Específicos Procuraremos: a) oferecer panorama amplo da história da fotografia e seu campo artístico específico; b) instrumentalizar o aluno a transitar entre os vários usos históricos da fotografia e o debate em torno da suas inserção nas artes visuais c) desenvolver autonomia para acompanhamento crítico da bibliografia; d) habilitá-los a elaborar Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 170 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte trabalho científico sobre o tema. EMENTA Através de aulas expositivas analisar a história da fotografia e impacto que o advento desta técnica teve no debate teórico da arte e da historiografia da arte. Pretende-se fazer o acompanhamento deste processo, desde o surgimento da fotografia até os debates atuais, fazendo análises de obras e da produção teórica sobre a fotografia. Análise crítica de fontes primárias e secundárias possibilitará ao aluno a desenvolver pesquisa científica sobre o tema. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A invenção da fotografia: impactos e polêmicas 2. Retrato e fotografia 3. Os discursos da autenticidade e fotografia: poder e ambigüidade da imagem fotográfica 4. Fotografia entre documentação e arte 5. “Straight Photography” e reforma social 6. Nova Objetividade e Novo Olhar 7. Fotojornalismo: fotografia, mídia e sociedade 8. Fotografia como meio de intervenção: a fotomontagem e seu impacto político 9. Musealização da fotografia 10. Fotografia contemporânea: novas tendências METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas Orientação de leitura Orientação de uso de documentos em suportes variados Orientação de trabalhos a serem expostos em grupos Visitas monitoradas a instituições arquivísticas e/ou museológicas Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 171 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte RECURSOS INSTRUCIONAIS Biblioteca Data-show Aparelho de DVD Fotocópias Internet AVALIAÇÃO 1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho e seminário sugeridos, 2. Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala, 3. Participação em atividades indicadas, 4. Trabalho final, a ser combinado. UNIDADE CURRICULAR: LABORATÓRIO DE PESQUISA E ENSINO EM HISTÓRIA DA ARTE III Professor Responsável: André Luiz Tavares Pereira e Contato: Letícia Squeff letí[email protected] [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: 2º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 150 h Carga horária p/prática (em %): 112h (75%) Carga horária p/teoria (em %): 38h (25%) OBJETIVOS Geral A disciplina pretende oferecer aos alunos o domínio de projetos de expografia e das práticas curatoriais – dois âmbitos fundamentais da atuação dos profissionais da História da Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 172 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Arte. Específicos O objetivo é proporcionar aos alunos um domínio razoável dos instrumentos, métodos e objetivos das atividades de curadoria. Ao fim do semestre os alunos devem estar aptos a organizar uma exposição a partir de critérios acadêmicos e artísticos. Ementa O curso pretende oferecer uma introdução teórica e prática às práticas curatoriais, bem como aos métodos e problemas inerentes à estruturação de exposições. O curso será composto por duas partes, uma histórico-teórica e uma prática. A histórico-teórica será fundamentada na leitura de textos e em discussões, tendo como foco a história dos museus e das galerias de arte desde meados do século XVII até o começo do século XX. A segunda parte será dedicada a uma aproximação direta e experimental do tema, com visitas a museus e galerias de arte, conversas com curadores e/ou produtores de exposições. Os alunos devem propor projetos individuais de curadoria. Devem identificar o espaço onde a montagem hipotética deve ser realizada, o público que desejam atingir, enumerar obras suficientes para demonstrar o conceito que estruturará a seleção de objetos, bem como elaborar os catálogos para a exposição. Esse trabalho será descrito e circunstanciado em relatório individuais, em que os alunos devem demonstrar habilidade de selecionar obras de arte, dispô-las em conjuntos, seqüências ou sistemas que complementem o sistema conceitual que articula cada exposição projetada. Esses relatórios devem descrever as etapas dessa montagem hipotética, bem como uma pesquisa sobre as características materiais de cada obra (condições de acondicionamento específicas; tipo de suportes para exibição: parede, vitrines, suportes, mesas, etc.); sendo acompanhados por legendas e textos introdutórios, cronologias se necessário e indicação a respeito da disposição dos objetos neste espaço. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 173 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Intervenções práticas poderão ser efetuadas, a depender de negociações realizadas entre alunos, professores e as demais instituições envolvidas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução: os primeiros colecionadores modernos – Florença e Roma – século XVI 2. Os gabinetes de curiosidade e a configuração de uma rede de amadores e compradores – século XVII 3. A formação das coleções reais 4. A revolução Francesa, museus, nação e patrimônio 5. Museus, galerias e a disputa entre as nações: o século XIX 6. A ampliação do mercado de arte a reconfiguração dos museus nacionais 7. Os museus de arte moderna 8. Organização de acervos e processos de seleção de obras. 9. Análise do espaço expositivo e disposição do material no ambiente. 10. Análise e avaliação do público a que se dirige a exposição: seus reflexos na organização expográfica. 12. Equipamentos de informação como modo de criar sistemas de percepção no espaço expositivo. 13. Elaboração de inventário de acompanhamento voltado ao controle do material exposto. 14. Redação de memoriais em que se explicitem os eixos conceituais e teóricos que definem a seleção de obras. METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS ATIVIDADES: VISITAS A MUSEUS E GALERIAS DE ARTE CENARIOS: SALA DE AULA, MUSEUS, GALERIAS DE ARTE, BIBLIOTECA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 174 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA RECURSOS INSTRUCIONAIS Livros Data show Fotocópias AVALIAÇÃO 1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho sugeridos, 2. Produção de relatório individual de projeto de exposição, com apresentação para o grupo 3. Entrevistas com curadores BIBLIOGRAFIA Básica BAXANDALL, M. Padrões de intenção, São Paulo, Cia. Das Letras, 2007. BELTING, H., O fim da arte, São Paulo, Cosac & Naify, 2006 GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão, São Paulo, Martins Fontes, 2007. _______. Meditações sobre um cavalinho de pau. São Paulo, EdUSP, 1999. WÖLFFLIN, H. Conceitos fundamentais da História da Arte. Complementar ALSOP, Joseph. The rare art traditions. The history of art collecting and its linked phenomena wherever these have appered. New York, Harper & Row, 1982. BAZIN, Germain. Le Temps des Musées.Liège, Desoeur S.A., s/d. HASKELL, F (org). Saloni, Gallerie, Musei e loro influenza sullo sviluppo dell´arte dei secoli XIX e XX.Bologna, Comité International d´Histoire de l´Art- Atti del XXIV Congresso Internazionale di Storia dell´Arte ; Editrice CLUEB, 1981. HASKELL, Francis. Los museos efímeros: los maestros antiguos y el auge de las exposiciones artísticas. Barcelona: Crítica, 2002. HASKELL, Francis. Anticchi maestri in tournée: le esposizioni d´arte e il loro significado. Pisa : Scuola Normale Superiore, 2001. HASKELL, Francis. Mecenas e Pintores: arte e sociedade na Itália barroca. São Paulo: EDUSP, 1997. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 175 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte POMIAN, K.“Coleção”. In Eciclopedia Einaudi, vol 1- Memória, História. Lisboa, Imprensa Nacional- Casa da Moeda, 1984.(197?) GEORGEL, Chantal, dir. 1994. La Jeunesse des Musées. Paris : Editions de la Réunion des Musées Nationaux. Catálogo de Exposição, 1994. SCHAER, Roland. L´Invention des Musées. Paris, Gallimard/Réunion des Musées Nationaux, 1993. SCHLOSSER, J.von Die Kunst-und Wunderkammerns der Spätrenaissance. . Brunswick, 1978. TAYLOR, F.H. The taste of Angels: a history of art collecting from Ramses to Napoleon. Boston, 1948. O'DOHERTY, BRIAN. No Interior Do Cubo Branco: A Ideologia Do Espaço Da Arte. Rio de Janeiro: MARTINS FONTES, 2002. * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Letícia Coelho Squeff André Luiz Tavares Pereira Regime de Trabalho Carga horária Doutor História da Professor DEDICAÇÃO Arte Adjunto EXCLUSIVA 150h I UNIDADE CURRICULAR: Sociologia da Arte Professor Responsável: Marina Soler Jorge Contato: [email protected] Ano Letivo: 2010 Semestre: 2º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): Carga horária p/teoria (em %): 100 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 176 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte OBJETIVOS Geral Pretendemos, com esta disciplina, introduzir e aprofundar o estudo da obra de arte como fenômeno social, utilizando para isso os instrumentos conceituais e analíticos e a bibliografia específica da Sociologia da Arte e da Cultura. Específicos Ao final do semestre o aluno deve estar apto a entender e debater a bibliografia que trata da obra de arte como fenômeno social e, portanto, como objeto da Sociologia, bem como efetuar as devidas aproximações e contraposições entre a História da Arte e a Sociologia da Arte. Ementa A Sociologia da Arte é uma vertente relativamente recente da Sociologia. Tendo sido negligenciada pela maior parte dos sociólogos clássicos, a arte agora tem sido objeto bastante regular de pesquisa, contando com grupos de pesquisa próprios e mesas regulares em congressos de sociologia. Muitos sociólogos começam a se dar conta de que o artefato artístico e a imagem, de maneira geral, são dimensões fundamentais da experiência cotidiana e que precisam ser estudados para que se possa compreender a sociedade contemporânea. Se as pesquisas em Sociologia da Arte só agora começam a circular efetivamente pelo campo científico, as tentativas de compilar os métodos e a história da disciplina são ainda mais recentes. No entanto, elas começam a surgir. Essas tentativas, não raro, se constituem como verdadeiras batalhas teóricas em torno da definição e dos métodos da sociologia da arte. De modo mais ou menos explícito os autores acusam-se uns aos outros de, por um lado, não serem suficientemente científicos, e por outro, de não darem a devida atenção ao Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 177 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte objeto artístico. Assim, a Sociologia da Arte parece encravada numa disputa entre aqueles que acreditam que é preciso utilizar os métodos clássicos de uma “verdadeira” ciência social – incluindo as pesquisas empíricas e um tratamento isento de valor a respeito do objeto artístico – e aqueles que procuram aproximá-la das disciplinas de maior tradição na análise da arte, como a Estética e a História da Arte, que muitas vezes não se furtam em apontar as qualidades e os limites artísticos e conceituais de uma determinada obra. Pretendemos, nesta Unidade Curricular, empreender uma discussão sobre os debates teóricos travados na Sociologia da Arte a respeito dos métodos e das abordagens próprias dessa disciplina e estabelecer as relações possíveis entre Sociologia da Arte e História de arte, cuja tradição na análise do objeto artístico é certamente muito mais consolidada. Para isso iremos empreender um percurso pela história da Sociologia da Arte, passando pelas primeiras tentativas de criação deste campo do conhecimento até as pesquisas mais recentes, que contam com o apoio de técnicas de pesquisa sociológicas consideradas mais “científicas”, como são os estudos de Howard Becker e de Pierre Bourdieu, autores que se inscrevem muito imediatamente no campo de conhecimento da Sociologia. Por outro lado, analisaremos também textos clássicos que ultrapassam este campo e relacionam-se à Filosofia e a Estética, como os estudos de Adorno e Horkheimer sobre a Indústria Cultural e os textos de Walter Benjamin sobre a transformação na obra da arte a partir do surgimento das técnicas de reprodução (fotografia e cinema). Da mesma forma, analisaremos a clássica conferência de Michel Foucault que coloca em questão o conceito de autor que tem sido amplamente utilizado nas pesquisas sobre o objeto artístico. Outro ponto importante do curso será analisarmos o surgimento e o desenvolvimento dos meios de comunicação e da sociedade de massa e entendermos como a arte se relaciona com estes fenômenos típicos do capitalismo avançado. A Sociologia é pródiga em estudos deste gênero, já que seu surgimento e seu objeto estão intimamente relacionados aos fenômenos do capitalismo. Para isso estudaremos textos de Edgar Morin, Jesus Martin- Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 178 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Barbero e Renato Ortiz. Por fim, abordaremos autores e obras que empreendem análises sociológicas da obra de arte e dos artistas, como Norbert Elias e seu estudo clássico sobre Mozart, e os brasileiros Paulo Menezes e Marcelo Ridenti que, respectivamente na Sociologia da Arte e na Sociologia da Cultura, procuram relacionar as manifestações estéticas ao contexto social de sua concepção e circulação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução ao estudo da obra da arte como fenômeno social; Pierre Francastel e as primeiras tentativas de se efetuar um estudo sociológico da obra de arte; A Escola de Frankfurt e a indústria cultural como mistificação das massas - Adorno e Horkheimer; Walter Benjamin e a questão da experiência no capitalismo avançado; Walter Benjamim e a obra de arte como reprodutibilidade técnica; Michel Foucault e a questão da autoria; Edgar Morin e a cultura de massas; Howard Becker e os mundos da arte; Pierre Bourdieu e a sociologia dos campos; Norbert Elias e a sociologia do gênio; Jesus Martin-Barbeiro, os meios e as mediações; Sociologia da Cultura e mundialização da cultura; Exercícios de análise sociológica da obra de arte. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas; - Leitura dirigida; Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 179 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte - Incentivo à participação dos alunos nas discussões em sala de aula. RECURSOS INSTRUCIONAIS Biblioteca Data-show Aparelho de DVD / Vídeo K-7 Televisor Retroprojetor Fotocópias Internet AVALIAÇÃO Os alunos serão realizarão duas provas em sala de aula referentes à bibliografia lida e discutida em sala de aula. Cada prova valerá 5 pontos e a soma das duas provas irá resultar na nota final. O aluno que não atingir a nota necessária para aprovação (5) terá direito a fazer exame. BIBLIOGRAFIA Básica ADORNO, Theodor, HORKHEIMER, Max, “A Indústria Cultural: o esclarecimento como mistificação das massas” in Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986, 2ª edição. BARBERO, Jesus-Martin. Dos Meios às Mediações. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2008. BECKER, Howard. Art Worlds. Berkeley: University of California Press, 2008. BENJAMIN, Walter (1985). Obras escolhidas volume 1 - Magia e técnica, arte e política. 10 ed. São Paulo: Brasiliense, 1996. BOURDIEU, Pierre. O amor pela arte. São Paulo: Zouk, 2007. BOURDIEY, Pierre. As Regras da Arte. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. ELIAS, Norbert. Mozart, Sociologia de um Gênio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 180 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte FOUCAULT, Michel. Qu’est qu’est um auteur. In: Dits et écrits. Galllimard: 1994. FRANCASTEL, Pierre. A realidade figurativa: elementos estruturais de sociologia da arte. São Paulo: Perspectiva, Editora da Universidade de São Paulo, 1973. FRANCASTEL, Pierre. Études de Sociologie de l’Art. Paris: Denoel, 1970. HEINICH, Nathalie. La sociologie de l’art. Éditions La Découverte: Paris, 2001. MENEZES, Paulo. À meia-luz – cinema e sexualidade nos anos 70. São Paulo: Editora 34, 2001. MORIN, Edgar. Cultura de massas no século XX – neurose. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999. ORTIZ, Renato. Mundialização e Cultura. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. RIDENTI, Marcelo, Em busca do povo brasileiro: artistas da revolução, do CPC à era da TV. São Paulo: Record, 2000. Complementar CANDIDO, Antônio, Literatura e Sociedade. São Paulo, T.A. Queiroz/Publifolha: 2000. CHAUÌ, Marilena, Conformismo e Resistência – aspectos da cultura popular no Brasil. São Paulo: Editora Brasiliense, 1996, 6ª edição. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. MARCUSE, Herbert, Eros e Civilização. Rio de Janeiro: Zahar, 1968. MICELI, Sergio. Imagens Negociadas: retratos da elite brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. MORIN, Edgar. O cinema ou o homem imaginário. Lisboa: Moraes Editoras, 1970. ORTIZ, Renato, A moderna tradição brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1988. ORTIZ, Renato, Cultura Brasileira e Identidade Nacional. Brasiliense: São Paulo, 1985. ROUANET, Sergio Paulo, As razões do Iluminismo, São Paulo: Companhia das Letras, 1992, 3ª reimpressão. SCHWARZ, Roberto, O pai de família e outros estudos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. WILLIAMS, Raymond, Cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 181 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte WILLIAMS, Raymond, Marxismo e Literatura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1977. * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Marina Soler Jorge História da Arte Regime de Trabalho Professor Adjunto I Dedicação exclusiva Carga horária 60h 2011 UNIDADE CURRICULAR: Imagem e Ciência Professor Responsável: Marina Soler Jorge Contato: Professor Responsável: Yossef Cherem Ano Letivo: 2011 Semestre: 1º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 0 Carga horária p/teoria (em %): 100 OBJETIVOS Geral Pretendemos, com esta disciplina, introduzir o aluno nos temas relacionados à imagem nãoartística e à relação entre arte e ciência, bem como discutir a importância do olhar como sentido primordial na aproximação do homem com o seu contexto. Específicos Ao final do semestre o aluno deve estar apto a analisar e discutir a construção imagética do mundo em que vivemos, a importância da imagem não-artística na elaboração e difusão de Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 182 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte conteúdos sociais e a relação entre imagem e ciência e entre arte e ciência. Além disso, o aluno será estimulado a desenvolver uma atitude crítica em relação ao olho como “janela da alma”, sendo capaz de colocar em perspectiva histórica a importância que o sentido do olhar adquire em nossa sociedade. Ementa A Unidade Curricular Imagem e Ciência, oferecida aos alunos ingressantes de História da Arte, visa familiarizar o aluno com temas que serão desenvolvidos ao longo do curso bem como estimular o pensamento crítico, componente fundamental das Ciências Humanas, no que se refere à relação entre imagem, arte, ciência e olhar. O aluno será convidado a colocar em perspectiva histórica a forma como nossa sociedade concebe e constrói suas imagens artísticas e não artísticas e a importância que estas imagens adquirem na nossa existência cotidiana. A sociedade contemporânea confere lugar privilegiado às imagens como forma de discurso sobre o mundo. O pensamento imagético desempenha papel fundamental na forma como concebemos nossa existência cotidiana. O ato de “ver” e o ato de “conhecer” estão intimamente relacionados, e a pulsão escópica (impulso de ver e ser visto como expressões do prazer e do desejo) tem sido constantemente discutida e tematizada na obra de arte (sobretudo cinema e pintura). Discutiremos também a construção da imagem da natureza na sociedade moderna e contemporânea, tendo em vista que o mundo natural é um dos elementos fundamentais para analisarmos tanto a imagem artística quanto nossa concepção de ciência enquanto mecanismo de transformação do meio em que vivemos. Dessa forma, procuraremos recompor o percurso histórico que levou à construção de uma forma de representação visual da realidade especificamente “científica” ou “não-artística”, bem como propor uma introdução à temática do impacto das mudanças tecnológicas na produção artística. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 183 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. mecanismo do olho e o olhar. 2. A construção do mundo histórico enquanto imagem. 3. Imagem, ciência e tecnociência. 4. O ato de ver e a pulsão escópica. 5. A imagem da natureza. 6. A história da ciência como desenvolvimento de representações/imagens do mundo. 7. A relação entre imagem e conhecimento – a imagem como mimesis e como techne. 8. O desenvolvimento da câmera obscura e a teoria de sua utilização na pintura. 9. Ilustração e ciências naturais no século XIX – o caso do Darwinismo. 10. O desenvolvimento da fotografia e seu papel na ciência a partir do séc. XIX. 11. A discussão do olhar nas artes visuais (cinema e pintura). 12. Ciência e cinema METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS DIALOGADAS ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS ATIVIDADES: VISITAS A MUSEUS E GALERIAS DE ARTE CENARIOS: SALA DE AULA CENARIOS: BIBLIOTECA E ACERVOS SELECIONADOS RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 184 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte AVALIAÇÃO Os alunos serão realizarão duas provas em sala de aula referentes à bibliografia lida e discutida em sala de aula. Cada prova valerá 5 pontos e a soma das duas provas irá resultar na nota final. O aluno que não atingir a nota necessária para aprovação (7) terá direito a fazer exame. BIBLIOGRAFIA Básica ARAÚJO, Hermetes Reis de (org). Tecnociência e cultura - ensaios sobre o tempo presente. São Paulo: Estação Liberdade, 1998. AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas: Papirus, 2005. BERGER, John. Modos de ver. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. CORBOZ, Andre (et al.). A ciência e o imaginário. Brasília: Editora da UnB, 1994. NOVAES, Adauto. O olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. QUINET, Antônio. Um olhar a mais - ver e ser visto na psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. THOMAS, Keith. O homem e o mundo natural. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. VIRILIO, Paul. Guerra e Cinema. São Paulo: Scritta, 2005. XAVIER, Ismail. O olhar e a cena. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. CROMBIE, A. C. Science and the Arts in the Renaissance: The Search for Truth and Certainty, Old and New. History of Science, 1980, pp. 233–246. OLIVEIRA, Bernardo Jefferson de. História da ciência no cinema. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2005. DONALD, Diana; Munro, Jane e Cambridge, Fitzwillian Museum. Endless Forms: Charles Darwin, Natural Science, and the Visual Arts. Yale University Press, 2009. ELKINS, James. Art history and images that are not art. Art Bulletin, 1995, pp. 553–571. LEFÈVRE, Wolfgang (ed.) (ed.) Inside the Camera Obscura - Optics and Art under the Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 185 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Spell of the Projected Image. Max Planck Institute for the History of Science, 2007. SMITH, Jonathan. Charles Darwin and Victorian Visual Culture. Cambridge University Press, 2009, 1 edição. STORK, David G. Optics and Realism in Renaissance Art. Scientific American, 2004. Thomas, Ann. Beauty of Another Order: Photography in Science. Yale University Press, 1997. WILDER, Kelley. Photography and Science. London: Reaktion Books, 2009. EDGERTON, Samuel. Science and Arts in the Renaissance, Associated Univ. Press, 1985, cap. The Renaissance Development of Scientific Illustration. pp. 168–97. Complementar ASSIS JÚNIOR, Heitor de. Leonardo e Vesalius no Ensino de Anatomia Humana. Metrocamp Pesquisa, 2007, pp. 118–130. DONALD, Diana, Jane Munro. 2009. Endless Forms: Charles Darwin, Natural Science, and the Visual Arts. Yale University Press. EDGERTON, Samuel Y. 2009. The Mirror, the Window, and the Telescope: How Renaissance Linear Perspective Changed Our Vision of the Universe. Cornell University Press. GALISON, Peter, e Caroline A. Jones. 1998. Picturing Science, Producing Art. Routledge. KEMP, Mr. Martin. 1992. The Science of Art: Optical Themes in Western Art from Brunelleschi to Seurat. Yale University Press. PAUWELS, Luc. 2005. Visual Cultures of Science: Rethinking Representational Practices in Knowledge Building and Science Communication. Dartmouth. SMITH, Jonathan. 2009. Charles Darwin and Victorian Visual Culture. 1º ed. Cambridge University Press. BROTTON, Jerry. The Renaissance: A Very Short Introduction, Oxford: Oxford University Press, 2006, capítulo Science and Philosophy. pp. 98–115. EDGERTON, Samuel Y. The Mirror, the Window, and the Telescope: How Renaissance Linear Perspective Changed Our Vision of the Universe. Cornell University Press, 2009. NIEKRASZ, Carmen e Swan, Claudia. The Cambridge History of Science –Vol. 3 –Early Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 186 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Modern Science, New York: Cambridge University Press, 2008, capítulo Art. pp. 775–797. SEEMANN, Jörn. Arte, conhecimento geográfico e leitura de imagens: O geógrafo, de Vermeer. Pro-Posicções, 2009, pp. 43 – 60. SMITH, Pamela H. Art, Science, and Visual Culture in Early Modern Europe. Isis, 2006, pp. 83–100. Beauty of Another Order: Photography in Science. Yale University Press, 1997. FILMES Metrópolis Alemanha, 1927. Direção: Fritz Lang. 153 minutos. Janela Indiscreta EUA, 1954. Direção: Alfred Hitchcock. 112 minutos. Um Corpo que Cai EUA, 1958. Direção: Alfred Hitchcock. 128 minutos. Blade Runner EUA, 1982. Direção: Ridley Scott. 117 minutos. Gigante Uruguai, 2009. Direção: Adrián Biniez. 84 minutos. * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Marina Soler Jorge Yossef Cherem História da Arte Regime Trabalho Professor Adjunto I Dedicação exclusiva de Carga horária 60h Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 187 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte UNIDADE CURRICULAR: História da Arte Ocidental I Professor Responsável: Letícia Squeff Contato:[email protected] Ano Letivo: 2011 Semestre: 1º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 0 Carga horária p/teoria (em %): 100 OBJETIVOS Geral Introduzir o aluno à história da arte ocidental dos séculos XVIII e XIX: dos principais debates artísticos do final do século XVIII, até o final do século XIX. Específicos a) capacitar os alunos para a leitura de textos historiográficos referentes aos temas selecionados, entendendo as polêmicas, divergências e convergências no pensamento dos historiadores da arte de diferentes períodos e filiações teóricas; b) propiciar a crítica e a produção de materiais utilizáveis (visuais e textuais) em diferentes níveis de ensino a partir do diálogo com a produção historiográfica, tendo em vista a adequação de linguagens às diferentes fases da relação ensino/aprendizagem; c) exercitar a crítica aos modelos de análise estudados; d) apresentar e debater a produção artística dos séculos XVIII e XIX. Ementa O curso faz uma introdução à arte dos séculos XVIII e XIX no Ocidente, apresentando os principais artistas e movimentos. Sendo o período em questão, grosso modo, o da Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 188 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte constituição da arte moderna, o curso pretende discutir questões cruciais desse processo, tais como: a constituição da arte como dimensão específica da sensibilidade e do saber; a arte como instrumento político; o novo papel do artista; a arte como espaço de reflexão, pelo artista, de seu tempo e de sua própria historicidade; as novas técnicas de reprodução da imagem, a transposição de modelos artísticos europeus para o Novo Mundo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O rococó francês: Boucher, Watteau A Revolução Francesa e a politização da arte: David, Goya A escultura neoclássica A Academia francesa no século XIX – os Salons e o sistema artístico A pintura de paisagem inglesa do século XIX: Turner e Constable O romantismo na Europa: Géricault, Delacroix, Kaspar David Friedrich A s novas técnicas de reprodução da imagem: a litografia, a fotografia Academias na América: os casos do México e do Rio de Janeiro A invenção da cidade moderna: Haussmann e a reforma de Paris (ecletismo X racionalismo) O impressionismo e suas batalhas METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS DIALOGADAS ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS ATIVIDADES: VISITAS A MUSEUS E GALERIAS DE ARTE Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 189 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CENARIOS: SALA DE AULA CENARIOS: BIBLIOTECA E ACERVOS SELECIONADOS RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA AVALIAÇÃO 1. Fichamento de três textos, a serem entregues durante o curso. 2. Participação nas aulas, durante os seminários de leitura de texto ou de análise de imagens. 3. Prova final BIBLIOGRAFIA Básica ADES, Dawn. Arte na América Latina. São Paulo: Cosac & Naify, 1997. ARGAN, G.C., A arte moderna. São Paulo: Companhia das Letras. 1992. Baudelaire, Sobre a modernidade, São Paulo: Paz e Terra, 1996. BAUDELAIRE, Charles. Sobre a modernidade. 3ª. ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. BENÉVOLO, L., História da arquitetura moderna. São Paulo: Perpectiva. 1976. Boine, A., The Academy e French Paiting in the Nineteenth Centurys. N. Hoven and London: Yale University Press. 1986. NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. 5ª ed., 3ª impressão, São Paulo, Ática, 2002. (Fundamentos, 38): BRYSON, Norman, Word and Image. French Painting of the Ancien Régime, Cambridge: Cambridge Univ. Press, 1981. BURKE, Edmund, Uma investigação filosófica sobre a origem de nossas idéias do sublime e do belo. São Paulo: Papirus, 1993. CLARK, T. J., Image of the people: Gustave Combet and the 1848 Revolution. Princeton University Press, 1988. CLARK, T.J. A pintura da vida moderna: Paris na arte de Manet de seus seguidores. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 190 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte São Paulo: Cia das Letras, 2004. COLI, Jorge. “A pintura sem palavras ou os paradoxos de Ingres”. Artepensamento, Cia das Letras, 1994. COLI, Jorge. “Manet: o enigma do olhar”. In NOVAIS, Adauto.(org) O Olhar. São Paulo, Cia das Letras, 1988. CROW, Thomas, Emulation. Making Artists for Revolutionary France, New Haven e Londres: Yale Univ. Press, 1995. DE PILES, Rogier, Cours de Peinture par Príncipes, Nîmes: Jacqueline Chambon, 1990. DIDEROT, Denis, Ensaios sobre a Pintura, Campinas e São Paulo: Editora da Unicamp e Papirus, 1993. FRASCINA, Francis [et alii]. Modernidade e modernismo- a pintura francesa no século XIX. São Paulo, Cosac & Naify, 1998 (1993). FRIEDLLANDER, W., De David a Delacoix. Madrid: Alianza Editorial. 1989. GRESPAN, Jorge. Revolução francesa e iluminismo. São Paulo: Contexto, 2003. GUINSBURG, J. (org)., O Romantismo. São Paulo: Perpectiva. 1978. Irwin, D., Neoclassicism, Londres, Phaidon, 1997. HARDING, J. Artistes Pompiers. French academic art in the 19th century. London, Academy Editions, 1979. LESSING, Gotthold Ephraim, Laocoonte ou sobre as fronteiras da pintura e da poesia, São Paulo: Iluminuras, 1998. LEVEY, Michael, Rococó to Revolution. Major Trends in Eighteenth Century Painting, Londres: Thames and Hudson, 1995. LEVEY, Michael. Pintura e escultura na França: 1700-1879. São Paulo: Cosac & Naify, 1998. MIGLIACCIO, Luciano. Arte no século XIX. Mostra do Redescobrimento: século XIX. Fundação Bienal de São Paulo/ Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000. MONNIER, Gérard. L’Art et ses instituitions en France. De la Révolution à nos jours. Paris, Gallmiard, 1995. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 191 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte PRATT, Mary Louise. Imperial eyes: travel writing and transculturation. London, Routledge, 1994; Os olhos do Império: relatos de viagem e transculturação. Santa Catarina, Edusc, 2002. PRAZ, Mario. Gusto neoclassico. Barcelona, Editorial Gustavo Gili S. A., 1982. SCHOMBERG, Arno and SOEHNER, Holldon. The Rococo age: art and civilization of the 18th century. NY, MacGraw-Hill Book Company, 1960. STAROBINSKI, Jean, 1789 Os Emblemas da Razão, São Paulo: Companhia das Letras, 1988. WEIMBERG, H. B., The Lure of Paris: Nineteenth Century American painters and the French teachers. New York: Abbeville Preen Publishers, 1991. WINCKELMANN, Johann Joachim, Reflexão sobre a Imitação das obras gregas na pintura e na escultura, Porto Alegre: Movimento e URGS, 1975. ZOLA, Émile. A batalha do Impressionismo. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1989. (Oficina das Artes) Complementar BAUMGARTEN, Alexander, Estética: a lógica da arte e do poema, Petrópolis: Vozes, 1993. CELEBONOVIC, A. Some call it Kitsch. New York: Hamy N. Abrams Inc. S/D. EISENMAN, Stephen F., (orq). Nineteenth Century art: a critical History. London: Thames and Hudson. 1994. FRIED, Michael, Absorption and Theatricality, Chicago e Londres: Chicago Univ. Press, 1988. HONOUR, H., Romanticism, N. York, Hagerstown, São Francisco, Londres, Icon Editions, Harper & Row, 1994 KANT, Immanuel, Crítica da Faculdade do Juízo, Lisboa: Imprensa Nacional e Casa da Moeda, s/d. ROSENBLUM, R. Janson, H. W., 19th Century art. New York: Harry N. Abrams Inc. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 192 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte 1984. VANGHAN, W., Romantic art. London: Thames and Herdson. 1985. * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação Regime (Curso) Letícia Squeff História da Arte de Trabalho Professor Adjunto I Carga horária Dedicação exclusiva 60h UNIDADE CURRICULAR: INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA ARTE Professor Responsável: Ângela Brandão Contato: Professor Responsável: Carolin Overhoff Ferreira Ano Letivo: 2011 Semestre: 1º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 0 Carga horária p/teoria (em %): 100 OBJETIVOS Geral Desenvolver um estudo introdutório à história da arte, apresentando as características e especificidades da disciplina, assim como seu caráter interdisciplinar. Apresentar diferentes abordagens teórico-metodológicas da pesquisa em história da arte e propor discussões de conceitos, métodos e procedimentos investigativos em história da arte. Específicos Introduzir noções acerca do conhecimento histórico-artístico de modo a compreender tanto a especificidade da disciplina como suas múltiplas relações com outras áreas do conhecimento. Compreender a história da arte em sua historicidade. Propor um estudo introdutório da história da arte, apresentando as características e especificidades da Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 193 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte disciplina, assim como seu caráter interdisciplinar. Apresentar diferentes abordagens teórico-metodológicas da pesquisa em história da arte e propor discussões de conceitos, métodos e procedimentos investigativos em história da arte. Compreender as possibilidades do ofício do historiador da arte. Ementa Estudo introdutório das noções gerais acerca da história da arte em sua especificidade e características enquanto disciplina autônoma, assim como o estudo das relações com outras disciplinas humanísticas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O que é História da Arte? 2. História da Arte: objetos, fontes, conceitos e métodos. 3. Uma breve história da história da arte 4. História da Arte como disciplina específica 5. História da Arte e interdisciplinaridade 6. O ofício do historiador da arte METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS DIALOGADAS Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 194 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS ATIVIDADES: VISITAS A MUSEUS E GALERIAS DE ARTE CENARIOS: SALA DE AULA CENARIOS: BIBLIOTECA E ACERVOS SELECIONADOS RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA AVALIAÇÃO 1. Leituras e discussões de textos sugeridos 2. Avaliação escrita a partir dos textos discutidos em sala de aula BIBLIOGRAFIA Básica ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte, in História da Arte como História da Cidade. São Paulo: Martins Fontes, 2005. BELTING, H. O Fim da História da Arte: uma revisão dez anos depois. São Paulo: Cosac Naif, 2006. BAZIN, Germain. História da História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1989. CASTELNUOVO, Enrico. De que estamos falando quando falamos em história da arte? In Retrato e Sociedade na Arte Italiana. Ensaios de história social da arte. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. PANOFSKY, Erwin. Historia del Arte en cuanto disciplina humanística in El Significado en las Artes Visuales. Madrid: Alianza Forma, 1995. RAMIREZ, Juan Antonio. Como escribir sobre arte y arquitectura. Barcelona: Ediciones del Serbal, 1996. SCIOLLA, Gianni Carlo. La Critica d’Arte del Novecento. Torino: Utet, 2000 * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 195 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Carolin Overhoff Ferreira História da Arte Regime de Trabalho Professor Adjunto I Dedicação exclusiva Carga horária 60h Ângela Brandão UNIDADE CURRICULAR: ARTE OCIDENTAL III: ANTIGUIDADE E IDADE MÉDIA Professor Responsável: José Geraldo Costa Grillo Contato: Professor Responsável: André Tavares [email protected] [email protected] Ano Letivo: 2011 Semestre: 1º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 0 Carga horária p/teoria (em %): 100 OBJETIVOS Geral A disciplina pretende oferecer uma introdução à Arte Antiga e à Arte Medieval, considerando as abordagens e os modos de pensar que constituem a história dessas artes. Específicos O objetivo, ao fim do semestre, é encaminhar os alunos para apreciação histórica da Arte Antiga e da Arte Medieval, proporcionando-lhes um domínio razoável dos instrumentos de estudo de seu objeto de pesquisa e habilitando-os à manipulação mais efetiva e rigorosa da terminologia de seu campo de estudos e à identificação das principais obras dessas artes. Além disso, os alunos deverão estar aptos a interpretar os textos clássicos sobre o assunto e a compreender e a utilizar as abordagens mais recentes nesse campo. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 196 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Ementa A disciplina apresenta, através da análise das obras principais, as culturas visuais da Antiguidade e da Idade Média. Ao invés de oferecer apenas uma história dos períodos e dos estilos, a disciplina organiza as produções artísticas em unidades temáticas, como a religião, o poder, as questões de gênero, as visões de mundo, entre outras. Cada unidade analisa e interpreta obras ou complexos de obras dessas artes nos seus contextos históricos e artísticos. Discute-se, por fim, que futuro está reservado às artes antiga e medieval no mundo contemporâneo, bem como seu sentido para a história artística da América Latina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Arte egípcia Arte mesopotâmica Arte egéia Arte grega Arte etrusca Arte romana Arte paleocristã Arte bizantina Arte da alta Idade Média Arte românica Arte gótica A arte antiga e medieval no mundo atual Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 197 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS ATIVIDADES: SEMINÁRIO EM GRUPOS (EVENTUALMENTE) CENARIOS: SALA DE AULA CENARIOS: BIBLIOTECA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA AVALIAÇÃO 1. Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho. 2. Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala 3. Trabalho por escrito final BIBLIOGRAFIA Básica BAUMGART, Fritz Erwin. Breve história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2007. FULLERTON, Mark D. Arte grega. São Paulo: Odysseus, 2002. GOMBRICH, Ernst Hans. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2008. HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2003. JANSON, Horst Waldemar. História geral da arte: I – O mundo antigo e a Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Complementar VEYNE, Paul (Org.). História da vida privada: I – Do Império Romano ao ano mil. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 198 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Coleção dirigida por Georges Duby e Philippe Ariès. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) José Geraldo Costa Grillo História da Arte Regime de Trabalho Professor Adjunto I Carga horária Dedicação exclusiva 60h André Tavares UNIDADE CURRICULAR: Museologia e patrimônio Professor Responsável: Manoela Rossinetti Rufinoni Contato: Ano Letivo: 2011 Semestre: 1º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 0 Carga horária p/teoria (em %): 100 OBJETIVOS Geral a) Promover o estudo dos fundamentos teóricos e práticos relativos à preservação, musealização e restauração do patrimônio cultural, com enfoque para os artefatos artísticos, arquitetônicos e urbanos; b) Fornecer aos alunos o instrumental teórico-crítico necessário para a interpretação dos discursos e das práticas de preservação e/ou musealização, habilitando-os ao debate, à problematização e à proposição frente aos desafios contemporâneos desses campos disciplinares. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 199 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Específicos a)..Fornecer aos alunos as bases teóricas para o posicionamento crítico frente às discussões e propostas voltadas ao tratamento dos bens culturais, a partir de uma lúcida interpretação das questões envolvidas nesse processo e de seus elementos delineadores e condicionantes; b) Estudar a musealização como processo de preservação e identificar, neste contexto, as questões teórico-operacionais envolvidas no tratamento museológico como temas necessariamente pertinentes ao campo disciplinar da restauração do patrimônio cultural. Buscando atingir tais objetivos, a disciplina analisa as discussões em torno da preservação, conservação, restauração e musealização em diferentes momentos históricos e contextos culturais, com o intuito de identificar as variadas interpretações desses conceitos e a maturação das principais teorias em torno do tratamento do patrimônio cultural. Neste percurso, desenvolve considerações sobre o surgimento e expansão dos museus na cultura ocidental, sobre as relações travadas entre a instituição e as políticas de preservação – sobretudo na situação brasileira – , e sobre os desafios advindos da ampliação do conceito de patrimônio cultural, sobretudo a partir da década de 1960. Os desafios interpretativos oriundos dessa ampliação conceitual abrem caminho para as principais indagações do curso: o enfrentamento dos processos museológicos frente aos diversos artefatos da cultura contemporânea, a interpretação dos fatos urbanos como patrimônio cultural e as relações entre museu, cidade e comunidade. Ementa História da preservação dos bens culturais e as origens do museu moderno. Conservação, musealização e restauração do patrimônio material: principais teorias e experimentações práticas. Políticas de preservação: inventário, tombamento e instrumentos de gestão do patrimônio material. Tipologias de museus. Curadoria e museografia: suportes teóricos, discursos e narrativas. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 200 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos iniciais: história e memória; patrimônio cultural e sociedade; o que e porque preservar; A atuação sobre edifícios e artefatos do passado antes do século XIX: origens conceituais da conservação e restauração; Preservação, conservação e restauração: delineamento dos principais conceitos e teorias; Preservação e musealização na cultura ocidental: fundamentos históricos; Políticas de preservação: situação brasileira e paralelos internacionais; Curadoria e museografia: a interpretação e a recepção dos acervos; A expansão do conceito de patrimônio cultural e a abordagem museológica: ecomuseus, museus-casa; museus de sítio, museus de território; Os recentes desafios da preservação e da restauração: os acervos contemporâneos, a arquitetura moderna, a arquitetura industrial; O museu contemporâneo como ícone urbano: arquiteturas do “museu espetáculo”; A cidade como artefato cultural: a dimensão urbana da preservação e da restauração. METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS DIALOGADAS ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS ATIVIDADES: VISITAS A MUSEUS E GALERIAS DE ARTE CENARIOS: SALA DE AULA CENARIOS: BIBLIOTECA E ACERVOS SELECIONADOS RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 201 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA AVALIAÇÃO 1. Participação em sala de aula e nas atividades sugeridas (leituras, debates e visitas técnicas); 2. Produção de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala; 3. Trabalho ou avaliação final, a ser definida. BIBLIOGRAFIA Básica ADORNO, Theodor W. Museu Valéry-Proust (1953). In: ADORNO, T. W. In Prismas: crítica cultural e sociedade. Trad. Augustin Wernet e Jorge de Almeida. São Paulo: Ática, 1998. BARBUY, Heloísa. A conformação dos ecomuseus: elementos para compreensão e análise. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, 1995, v.3, pp. 209-236. BOITO, Camillo. Os restauradores. Cotia: Ateliê, 2002. BRANDI, Cesare. Teoria da restauração. Cotia: Ateliê Editorial, 2008. BOURDIEU, Pierre e DARBEL, Alain. O amor pela arte: os museus de arte na Europa e seu público. São Paulo: Edusp, Zouk, 2007. BRASIL. Decreto-lei nº 25, de 30 de novembro de 1937. Cartas patrimoniais. Rio de Janeiro: IPHAN, 2000. Disponíveis em: https://portal.iphan.gov.br CERAVOLO, Suely Moraes. Delineamentos para uma teoria da Museologia. Anais do Museu Paulista, v.12, 2004. CHOAY, Françoise. A Alegoria do Patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade, 2001. Coletânea de Leis sobre Preservação do Patrimônio. Brasília: IPHAN, 2006. Disponível em: https://portal.iphan.gov.br Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 202 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte COSTA, Lygia Martins. De museologia, arte e políticas de patrimônio. Rio de Janeiro: IPHAN, 2002. FONSECA, Maria Cecília Londres. O patrimônio em processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ, IPHAN, 2005. GONÇALVES, Cristina Souza. Restauração arquitetônica e a experiência do SPHAN em São Paulo, 1937-1975. São Paulo: Annablume, 2007. JOKILEHTO, Jukka. A History of Architectural Conservation [1a. ed. 1999]. Oxford: Butterworth-Heinemann, 2006. KÜHL, Beatriz Mugayar. Preservação do patrimônio arquitetônico da industrialização: problemas teóricos do restauro. Cotia: Ateliê Editorial, 2008 LEMOS, Carlos. O que é Patrimônio Histórico. São Paulo: Brasiliense, 2006. MENESES, Ulpiano Bezerra de. Do teatro da memória ao laboratório da História: a exposição museológica e o conhecimento histórico. Anais do Museu Paulista, vol. 2, jan./dez. 1994 (1ª. parte), vol. 3, jan./dez. 1995 (2ª. parte). __________. História, cativa da memória? Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, 1992, v.34, pp.9-23. POULOT, Dominique. Uma história do patrimônio no Ocidente, séculos XVIII-XXI: do monumento aos valores. São Paulo: Estação Liberdade, 2009. RODRIGUES, Marly. Imagens do passado: a instituição do patrimônio em São Paulo, 1969-1987. São Paulo: Ed. UNESP, IMESP, CONDEPHAAT, FAPESP, 2000. RUSKIN, John. A lâmpada da memória. Cotia: Ateliê Editorial, 2008 SCHWARCZ, Lilia K. M. O nascimento dos museus no Brasil. In: MICELI, Sérgio (Org.). História das Ciências Sociais no Brasil. São Paulo: Vértice, 1989, pp. 45-67. SUANO, Marlene. O que é Museu. São Paulo: Brasiliense, 1986. VALÉRY, Paul. O problema dos museus [1ª. ed. 1931]. Trad. Sônia Salztein. Revista ARS, n.12, pp.31-34. VIOLLET-LE-DUC, Eugène Emmanuel. Restauração. São Paulo, Cotia: Ateliê, 2000 [1ª. ed. 1850-1870]. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 203 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Complementar ABREU, Regina; CHAGAS, Mário de Souza; SANTOS, Myriam Sepúlveda dos (Org.). Museus, coleções e patrimônio: narrativas polifônicas. Rio de Janeiro: IPHAN, Garamond, 2007. ABREU, Regina. A fabricação do imortal: Memória, história e estratégias de consagração no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 1996. __________. Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009. ALVES, Ana Maria de Alencar. O Ipiranga apropriado: ciência, política e poder. O Museu Paulista 1893-1922. São Paulo: Humanitas, 2001. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material. São Paulo, n. 10-11, 2002-2003. ANDRADE, Antonio Luis Dias de. Um estado completo que pode jamais ter existido. Tese de Doutorado. São Paulo: FAUUSP, 1993. ARANTES, Antônio Augusto (Org.). Produzindo o passado: estratégias de construção do patrimônio cultural. São Paulo: Brasiliense, 1984. BARATA, Mário. Origens dos museus de história e de arte no Brasil. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, v. 147, n.350, pp.22-30, jan./mar.1986. BAZIN, Germain. El tiempo de los museus. Madrid: Daimom, 1969. BELTING, Hans. O fim da história da arte. São Paulo: Cosac & Naify, 2006. BREFFE, Ana Claudia Fonseca. O Museu Paulista: Affonso de Taunay e a memória nacional 1917-1945. São Paulo: Editora Unesp, Museu Paulista, 2005. BRUNO, Maria Cristina de Oliveira. Museus universitários hoje. Ciências em Museus, n.4, pp. 27-33, 1992. CARBONARA, Giovanni. Avvicinamento al Restauro. Teoria, Storia, Monumenti. Napoli: Liguori, 1997. CASTRIOTA, Leonardo Barci. Patrimônio Cutural: conceitos, políticas, instrumentos. São Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 204 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Paulo: Annablume; Belo Horizonte: IEDS, 2009. CAVALCANTI, Lauro. Modernistas na repartição. Rio de Janeiro: IPHAN, 2000. DELOCHE, Bernard. Mythologie du musée. Paris: Cavalier Bleu, 2010. DESVALLÉES, André; MAIRESSE, François. Vers une redefinition du musee. Paris: Harmattan, 2007. DE VARINE- BOHAN, Hughes. La Culture des Autres. Paris: Seuil, 1976. DVOŘÁK, Max. Catecismo da preservação dos monumentos. Cotia: Ateliê Editorial, 2008. GONÇALVES, Lisbeth Rebollo. Entre cenografias: o museu e a exposição de arte no século XX. São Paulo: Edusp: 2004. GONÇALVES, José Reginaldo dos Santos. A retórica da perda: os discursos do patrimônio cultural no Brasil, 2a ed. Rio de Janeiro: UFRJ, IPHAN, 2002. GUEDES, Tarcila. O lado doutor e o gavião de penacho – Movimento Modernista e Patrimônio Cultural no Brasil: O Serviço do Patrimônio Histórico (SPHAN). São Paulo: Annablume, 2000. GROSSMANN, Martin. O Hipermuseu: a arte em outras dimensões. Tese de LivreDocência. São Paulo: ECA-USP, 2001. HASKELL, Francis. Mecenas e pintores: arte e sociedade na Itália Barroca. São Paulo: Edusp, 1997. KÜHL, Beatriz Mugayar. Arquitetura do ferro e arquitetura ferroviária em São Paulo. Cotia: Ateliê Editorial, 1998. ________. Questões teóricas relativas à preservação da arquitetura industrial. Desígnio Revista de História da Arquitetura e do Urbanismo, n. 1, março 2004, pp. 103-104. ________. Cesare Brandi e a teoria da restauração. Pós Revista do Programa de Pós Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, v.21, 2007, pp. 198-211. ________. A restauração de monumentos históricos na França após a Revolução Francesa e durante o século XIX: um período crucial para o amadurecimento teórico. Revista CPC, v.1, n.3, nov. 2006 / abr. 2007. LANNA, Ana Lúcia Duarte e PRATA Juliana Mendes. O CPC-USP e a Casa de Dona Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 205 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Yayá: questões de gestão de um patrimônio cultural. Revista CPC, v.1, n.1, dez. 2005 / abr. 2006. LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Unicamp, 1996. LEÓN, Aurora. El Museo: teoría, praxis e utopia. Madrid: Cátedra, 1995. LOURENÇO, Maria Cecília França. Museus acolhem moderno. São Paulo: Edusp, 1999. MALHANO, Clara E. S. M. de Barros. Da materialização à legitimação do passado: a monumentalidade como metáfora do Estado, 1920-1945. Rio de Janeiro: Lucerna, Faperj, 2002. MAULRAUX, André. Le musée Imaginaire [1ª. ed. 1947]. Paris: Gallimard, 2008. MAGALHÃES, Aloisio. E Triunfo? A questão dos bens culturais no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. MAYUMI, Lia. Taipa, canela preta e concreto: estudo sobre o restauro de casas bandeiristas. São Paulo: Romano Guerra, 2008. MICELI, Sérgio. SPHAN: refrigério da cultura oficial. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro, n. 22, 1987. MISAN, Simona. Os museus históricos e pedagógicos do Estado de São Paulo. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, v.16, n.2, jul./dez. 2008. MONTANER, Josep Maria. Museos para el nuevo siglo. Barcelona: Gustavo Gili, 1997. NOGUEIRA, Antonio Gilberto Ramos. Por um inventário dos sentidos: Mário de Andrade e a concepção de patrimônio e inventário. São Paulo: Hucitec, 2005 O’DOHERT, Brian. No interior do cubo branco: a ideologia do espaço da arte. São Paulo: Martins Editora, 2002. PESSOA, José (Org). Lúcio Costa: documentos de trabalho. Rio de Janeiro: IPHAN, 2004. PINHEIRO, Maria Lucia Bressan. William Morris e a SPAB. Rotunda, 2004, n. 3, pp. 2235. Disponível em: www.iar.unicamp.br/rotunda/rotunda03.pdf. POULOT, Dominique. Patrimoine et musées: l’institution de la culture. Paris: Hachette, 2003. _________. Musée, nation, patrimoine (1789-1815). Paris: Gallimard, 1997. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 206 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte _________. Musée et Museologie. Paris: La Decouverte, 2003. _________. Le musée d’histoire en France entre traditions nationales et soucis identitaires. Anais do Museu Paulista, v.15, n.2, dez. 2007. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Número Especial: Museus: antropofagia da memória e do patrimônio, n.31, 2005. RIEGL, Alóis . Le culte moderne des monuments: son essence et as génese (1903). Paris: Seuil, 1984. RUBINO, Silvana e GRINOVER, Marina (Orgs.). Lina por escrito: textos escolhidos de Lina Bo Bardi. São Paulo: Cosac & Naify, 2009. SÃO PAULO (Cidade). O Direito à Memória: Patrimônio Histórico e Cidadania. São Paulo: DPH, 1992. SCHAER, Roland. L’invention des musées. Evreux: Gallimard, 1993 SCHLOSSER, Julius Von. Las cámaras artísticas y maravillosas del Renacimiento tardío: una contribución a la historia del coleccionismo. Madrid: Akal: 1988 [1ª. ed. Leipzig: Klinkhardt und Biermann,1908]. SILVA, Fernando Fernandes da. Cidades brasileiras e o patrimônio cultural da humanidade. Minas Gerais: Fundação Peirópolis, 2003. SITTE, Camillo. A Construção das Cidades Segundo seus Princípios Artísticos. São Paulo: Ática, 1992. * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Manoela Ruffinoni História da Arte Regime Trabalho Professor Adjunto I Dedicação exclusiva de Carga horária 60h Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 207 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte UNIDADE CURRICULAR: Laboratório de Pesquisa e Ensino em História da Arte II Professor Responsável: Yanet Aguilera Viruez Franklin Professor Responsável: Marina Soler Jorge Professor Responsável: Ana Maria Hoffmann Ano Letivo: 2011 Contato: Semestre: 1º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 0 Carga horária p/teoria (em %): 100 OBJETIVOS Geral A disciplina pretende oferecer aos alunos a possibilidade de entrar em contato com os diferentes suportes materiais dos diversos objetos artísticos que constituem o núcleo de interesse da História da Arte. Trata-se de dar continuidade à disciplina Laboratório I. Específicos O objetivo, ao fim do semestre, é proporcionar um conhecimento teórico e prático sobre as diversas relações que se estabelecem entre o objeto artístico e sua materialidade, de maneira que os alunos possam refletir sobre a obra de arte levando em consideração os limites e as possibilidades de seu suporte material específico. Ementa A disciplina pretende discutir o objeto artístico enquanto resultado de um processo que está intimamente relacionado ao suporte material utilizado pelo artista e à linguagem específica sugerida e possibilitada por este suporte. Para empreender esta discussão, o curso demandará dos alunos a discussão e a preparação de textos de diversas naturezas e complexidade relacionados ao tema da materialidade da obra de arte: Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 208 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte 1. descrições sumárias dos elementos que compõe a materialidade das obras de artes. 2. resenhas de procedimentos que envolvam fundamentalmente a questão da materialidade. 3. memoriais supervisionados em que os textos reflitam sobre um fazer prático – fotografia, pintura, escultura, cinema, gravura etc –, e cujo intuito é o de aperfeiçoar sua capacidade de observação sobre os elementos materiais na sua relação com as possibilidades formais Oferecemos, então, rudimentos de manipulação do processo fotográfico, cinematográfico, escultórico, pictórico etc., salientando a necessidade de focar sobre os processos materiais de cada campo artístico abordado. A idéia é oferecer ao futuro historiador da arte uma abordagem introdutória sobre o processo artístico para que ele tenha condições de analisar seu objeto de estudo levando em conta os procedimentos específicos de cada manifestação estética. Visitas a ateliês de artistas, a canteiros de obra, a laboratórios fotográficos e cinematográficos serão programadas, bem como seminários especiais voltados ao tema da materialidade da obra de arte. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 209 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Técnicas de descrição consideradas como o nível básico da análise da materialidade do objeto artístico. Elaboração de registros visuais que operem como instrumento descritivo da relação da materialidade com o objeto artístico Elaboração de relatórios descritivos, fichas de catalogação e sistematização de dados úteis ao processo de análise descritiva, Sistematização de dados de natureza diversa, considerados a partir das especificidades de cada um dos objetos artísticos sob análise, Análise da materialidade do processo fílmico Análise da materialidade do processo fotográfico Arquitetura e materialidade Design e materialidade A literatura sobre o objeto artístico e sua materialidade Edição e preparação de memoriais descritivos. METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS DIALOGADAS ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS ATIVIDADES: VISITAS A MUSEUS E GALERIAS DE ARTE CENARIOS: SALA DE AULA CENARIOS: BIBLIOTECA E ACERVOS SELECIONADOS RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 210 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte AVALIAÇÃO Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho e seminário sugeridos, Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala, Participação em atividades indicadas, Trabalho final, a ser combinado. BIBLIOGRAFIA Básica BERGER, John. Modos de ver. Rocco, 1999 BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas, vol. 1, 2 e 3. Brasiliense, 2004. FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. Martins Fontes, 2007. JAMESON, Fredric. Pós-modernismo. Ática, 1997. XAVIER, Ismail (org). A experiência do cinema. Graal, 2008. Complementar ROSENBERG, Harold. Objeto Ansioso. Cosac Naify, 2004 * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Yanet Aguilera Viruez Franklin de Matos, Marina Soler Jorge, Ana Maria Hoffmann História da Arte Regime Trabalho Professor Adjunto I Dedicação exclusiva de Carga horária 60h Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 211 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte UNIDADE CURRICULAR: ANTROPOLOGIA E ARTE Professor Responsável: Pedro Cesarino Contato: [email protected] Ano Letivo: 2011 Semestre: 1º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 0 Carga horária p/teoria (em %): 100 OBJETIVOS Geral O curso pretende oferecer uma introdução à antropologia da arte, desde suas origens no final do século XIX até as produções contemporâneas. O curso versará sobre problemas tais como os derivados da relação entre diferença, multiplicidade e identidade, dos entraves de comparação, tradução e interpretação, da compreensão de "arte" ou "estética" como categorias transculturais, das relações entre universalismo e relativismo, das perspectivas locais e globais, entre outros. Busca-se, assim, oferecer ao aluno um conjunto mínimo de referências para a reflexão sobre distintos modos de criatividade, concepção e circulação do que virtualmente se entende como "arte" no trânsito entre expressões ocidentais e extraocidentais. Específicos O curso se dedica à leitura de textos de referência para uma discussão antropológica sobre a arte, bem como ao mapeamento de alguns dos seus principais problemas teóricos. As leituras serão realizadas a partir do exame de produções artísticas e/ou visuais, de materiais e análises etnográficos (com ênfase na Oceania, África ocidental e América indígena) e de Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 212 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte estudos de caso tais como os dedicados à formação de museus, coleções e exposições que envolvam as ditas artes tradicionais ou extra-ocidentais. Pretende-se, assim, levantar um certo conjunto de pressupostos formados no interior do pensamento ocidental sobre tais artes, a fim de criar condições críticas e teóricas para a sua investigação. Trata-se de criar condições para a reflexão sobre questões tais como as que seguem. Como refletir sobre critérios estéticos e modos de criação nas ditas sociedades tradicionais? Como compreender a figura do artista, do criador e do autor para além da matriz ocidental? Quais são as conseqüências derivadas da relação produções criativas e distintas configurações cosmológicas e ontológicas? Como se dá a relação entre produções criativas e eficácia ritual? Como refletir sobre a recepção de obras não-ocidentais pelo Ocidente (no modernismo e na experiência contemporânea) e os critérios de produção de tais "obras" no interior de seus próprios contextos? O curso procurará traçar, por fim, alguns parâmetros atuais de compreensão de processos artísticos e/ou criativos que se situem em uma perspectiva propriamente descentrada, relacional e conectiva, para além dos entraves oferecidos pelo primitivismo modernista e outras formulações do Grande Divisor. Ementa Evolucionismo e colecionismo: a antropologia no século XIX. Vanguardas modernistas, etnologia e museologia. A virada culturalista de Franz Boas. O estruturalismo de LéviStrauss: a ciência do concreto e os confrontos entre artes ocidentais e tradicionais. Linguagem e expressão visual. Relativismo, crítica e interpretação. Perspectivas da antropologia contemporânea: a antropologia da arte de Alfred Gell. Modos de autoria e criatividade. Relações entre ritual e eficácia. Cosmologia, mito e religião. Identidade, diferença e multiplicidade. O problema da estética como categoria transcultural. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 213 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O evolucionismo de Pitt-Rivers, a formação da ciência antropológica e o estudo dos artefatos. Do Musée du Trocadéro ao Musée du Quai Branly: coleções e discursos do Grande Divisor, arte moderna e arte tradicional. O culturalismo de Franz Boas: etnografia e museologia. O paradigma de Lévi-Strauss e a etnologia: relações entre arte e lingüística, a ciência do concreto e a figura do bricoleur. Interpretação, relativismo e crítica. A antropologia da arte de Alfred Gell. Dilemas de reflexão sobre as artes tradicionais: esquematismo, contexto e função versus liberdade criativa. Tensões entre local e global, diferença e identidade. Modos de autoria e criatividade. Arte e eficácia ritual. Análise de exemplos etnográficos (com ênfase na Oceania, América indígena e África ocidental). METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS CENARIOS: SALA DE AULA CENARIOS: BIBLIOTECA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA AVALIAÇÃO Participação em sala de aula Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 214 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Trabalho final escrito BIBLIOGRAFIA Geral Belting, Hans. O Fim da História da Arte. São Paulo, CosacNaify, 2006. Boas, Franz. Arte Primitiva. Lisboa, Fenda Edições, 1996. Clifford, James. A Experiência Etnográfica. Rio de Janeiro, Editora UFRJ, 2002. Coote, Jeremy & Shelton, Anthony (Eds.). Anthropology, Art and Aesthetics. Oxford, Oxford University Press, 1994. De L'Estoile, Benoît. Le Gout des Autres: de l'exposition colonial aux arts premiers. Paris, Flammarion, 2007. Deleuze, Gilles. Pintura: el concepto de diagrama. Buenos Aires, Cactus, 2007. Dos Anjos, Moacir. Local/global: arte em trânsito. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2005. Faria Alves, C & Amaral, L (Orgs). Horizontes Antropológicos 14 (29), 2008. Forge, Anthony (Ed.). Primitive Art and Society. Oxford, Oxford University Press, 1970. Franke, Anselm (Ed.). Animism Vol. I. Berlin, Sternberg Press, 2010. Geertz, Clifford. O Saber Local. Petrópolis, Vozes, 1997. Gell, Alfred. Art and Agency. Oxford, Clarendon Press, 1998. Greenberg, Clement. Estética Doméstica. São Paulo, CosacNaify, 2002. Ingold, Tim (Ed.). Key Debates in Anthropology. London, Routledge, 1996. Layton, Robert. A Antropologia da Arte. Lisboa, Edições 70, 2001. Lévi-Strauss, Claude. A Via das Máscaras. Lisboa, Editorial Presença, 1981. _______. O Olhar Distanciado. Lisboa, Edições 70,1983. _______. De Perto e de Longe. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1990. _______. O Pensamento Selvagem. Campinas, Papirus, 2002. Marcus, George. & Myers, Fred (Orgs.). The Traffic in Culture: Refiguring Art and Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 215 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Anthropology, Berkeley,University of California Press, 1995. Munn, Nancy. Walbiri Iconography. Chicago, Chicago University Press, 1986. Perry, G. & Harrison, C. & Frascina, F. (Orgs.). Primitivismo, Cubismo, Abstração. São Paulo, CosacNaify, 1998. Pinney, C & Thomas, N (Eds.). Beyond Aesthetics (art and the technologies of enchantment). Oxford, Berg, 2001. Price, Sally. Arte Primitiva em Centros Civilizados. Rio de Janeiro, Editora da UFRJ, 2000. Rubin, William (Org.). Primitivism in 20th Century Art: Affinity of the Tribal and the Modern, Nova York, The Museum of Modern Art, 1984, 2 vols. Stocking Jr., George (ed.). Objects and Others (essays on museums and material culture). Madison, The University of Winscosin Press, 1985. Viveiros de Castro, Eduardo. "O nativo relativo". Mana 8(1), 2002: 113-148. Taussig, Michael. Mimesis and Alterity - a particular history of the senses. Routledge, New York and London, 1993. * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Pedro Niemeyer História da Arte Regime de Trabalho Professor Adjunto I Dedicação exclusiva Carga horária 60h UNIDADE CURRICULAR: HISTORIOGRAFIA E TEORIA DA ARTE Professor Responsável: Jens Baumgarten Contato: Professor Responsável: Cássio da Silva Fernandes [email protected] Ano Letivo: 2011 Semestre: 1º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 216 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Carga horária p/prática (em %): 0 Carga horária p/teoria (em %): 100 OBJETIVOS Geral Estudo da historiografia e da teoria da arte desde o nascimento da história da arte como disciplina acadêmica até o final do século XX, privilegiando os principais autores, escolas e tendências que constituíram este campo do conhecimento durante o referido arco temporal. Observando em separado cada uma dessas vertentes da teoria e da história da arte, o interesse é conceder aos alunos, numa perspectiva introdutória, a diversidade de abordagens e de metodologias utilizadas no estudo da história e da crítica de arte. Específicos Estudo do nascimento da história da arte como cátedra acadêmica e do seu desenvolvimento na Universidade de Viena até as primeiras décadas do século XX. Abordagem da obra de Jacob Burckhardt, considerando sua relevância para os estudos histórico-artísticos. Compreensão das obras de Aby Warburg, de Erwin Panosfsky e de Ernst. H. Gombrich, em sua relação de aproximação e distanciamento, tendo como referência o Instituto Warburg para a Ciência da Cultura. Estudo da obra de Heinrich Wölfflin e de sua importância para a historiografia da arte no século XX. Abordagem da historiografia e da crítica de arte na Itália através da produção de Adolfo Venturi e de sua atuação na constituição da história da arte como disciplina acadêmica em solo italiano; compreensão do papel de Lionello Venturi e de Roberto Longhi na constituição de uma interface entre história e crítica de arte; estudo da obra de Giulio Carlo Argan e de seu papel na constituição da historiografia da arte contemporânea. Ementa Estudo da historiografia e da teoria da arte desde as origens da história da arte como disciplina acadêmica, privilegiando métodos e abordagens utilizados. O papel da história da arte como disciplina humanística. O lugar da teoria e da crítica de arte nos estudos histórico-artísticos. A diversidade dos autores e das vertentes da história da arte no Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 217 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte desenvolvimento da disciplina. A importância do estudo da historiografia e da teoria artística para a formação do historiador da arte. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.Fundação da moderna Historiografia da Arte: a)Vasari e as Vidas: leitura de trechos das vidas de Giotto, Leonardo, Rafael, Michelangelo, Giorgione e Tiziano. As Cartas de Michelangelo. b) Winckelmann e a crítica Neoclássica on século XVIII. 2. A “Escola de Viena”: a) Wickhoff e o nascimento da cátedra de História da Arte. b) Alois Riegl e Max Dvorák. c) Julius von Schlosser e a literatura artística. 3. Jacob Burckhardt historiador da arte: “a arte segundo as tarefas”. 4. O Instituto Warburg e sua fortuna: a) Aby Warburg: a história da arte como ciência da cultura. b) Erwin Panofsky e o método iconológico. c) A história da arte de E. H. Gombrich. 5. Heinrich Wölfflin: a história da arte como história dos estilos. 6. A historiografia da arte na Itália: a) Adolfo Venturi: a história da arte como ciência do conhecedor. b) A crítica de arte de Lionello Venturi. c) Roberto Longhi: a filologia sob uma apresentação ensaística. d) Giulio Carlo Argan: a história da arte como história da cidade. 7. Novas abordagens: História da Arte e Estudos Visuais. METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS DIALOGADAS ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS ATIVIDADES: VISITAS A MUSEUS E GALERIAS DE ARTE CENARIOS: SALA DE AULA Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 218 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte CENARIOS: BIBLIOTECA E ACERVOS SELECIONADOS RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA AVALIAÇÃO Participação em sala de aula e nos grupos de trabalho. Produção eventual de relatórios individuais a partir das leituras e discussões em sala. Trabalho final por escrito. BIBLIOGRAFIA Básica ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte Italiana. 3 volumes. São Paulo: Cosac e Naify, 2003, 2004. ARGAN, Giulio Carlo. A História da Arte como História da Cidade. 4ª edição. São Paulo: Martins Fontes, 1998. BURCKHARDT, Jacob. A Cultura do Renascimento na Itália. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. BURCKHARDT, Jacob. Das Porträt in der Malerei. In:BURCKHARDT, J. Beiträge zur Kunstgeschichte von Italien. München; Basel: C. H. Beck; Schwabe & Co., 2000. (Tradução inédita feita pelo professor: O retrato na pintura italiana do Renascimento.) (Versão italiana também disponível.) DVORÁK, Max. Catecismo da Preservação de Monumentos. São Paulo: Ateliê Editorial, 2008. GOMBRICH, Ernst H. Para uma histórial cultural. Lisboa: Gradiva, s.d. LONGHI, Roberto. Breve mas verídica história da pintura italiana. São Paulo: Cosac & Naify, 2005. PANOFSKY, Erwin. Estudos de iconologia. Lisboa: Editorial Estampa, 1986. VENTURI, Lionello. A Crítica de Arte. Lisboa: Edições 70, s.d. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 219 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte WARBURG, Aby. El Renacimiento del Paganismo. Madrid: Alianza, 2005. WÖLFFLIN, Heirinch. Conceitos Fundamentais de História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1989. WÖLFFLIN, Heirinch. Reflexiones Sobre la Historia del Arte. Barcelona: Ediciones Península, 1988. Complementar BAZIN, Germain. História da História da Arte. São Paulo, 1989. BURCKHARDT, Jacob. El Cicerone. Barcelona: Ibéria, 1946. BURCKHARDT, Jacob. Historia de la Cultura Grieca. Barcelona: Ibéria, 1947. BURCKHARDT, Jacob. Reflexões sobre a História. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1961. BURCKHARDT, Jacob. Cartas. Rio de Janeiro: Topbook, 2003. GOMBRICH, Ernst H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. GOMBRICH, Ernst H. El legado de Apeles. Madrid: Alianza, 1982. GOMBRICH, Ernst H. Arte e ilusão. São Paulo: Martins Fontes, 1986. GOMBRICH, Ernst H. Imágenes simbolicas. Madrid: Alianza, 1983. GOMBRICH, Ernst H. Norma y forma. Madrid: Alianza, 1983. GOMBRICH, Ernst H. El sentido de orden. Barcelona: Gili, 1980. GOMBRICH, Ernst H. Topics of our time. Berkeley; Los Angeles: University of California Press, 1991. GOMBRICH, Ernst H. Sentieri verso l’arte. Milano: Leonardo Arte, 1997. GOMBRICH, Ernst H. Reflections on the history of art. Oxford: Phaidon, 1986. GOMBRICH, Ernst H. New light on old masters. Oxford: Phaidon, 1986. GOMBRICH, Ernst H. Aby Warburg: an intellectual biography. Oxford: Phaidon, 1986. GOMBRICH, Ernst H. Meditaciones sobre un caballo de juguete. Barcelona: Editorial Seix Barral, 1968. GOMBRICH, Ernst H. Tributos. Versión cultural de nuestras tradiciones. Mexico: FCE, 1991. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 220 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte GOMBRICH, Ernst H. L’uso delle immagini. Milano: Leonardo Arte, 1999. PANOFSKY, Erwin. Vida y arte de Alberto Dürer. Madrid: Alianza, 1982. PANOFSKY, Erwin. Idea: A Evolução do conceito do belo. São Paulo: Martins Fontes, 1994. PANOFSKY, Erwin. Renascimento e renascimentos na arte ocidental. Lisboa: Presença, 1981. PANOFSKY, Erwin. La prospettiva come forma simbolica. Milano: Feltrinelli, 1999. PANOFSKY, Erwin. O significado nas artes visuais. Sào Paulo: Perspectiva, 1976. PANOFSKY, Erwin. Arquitetura gótica e escolástica. São Paulo: Martins Fontes, 1991. PANOFSKY, Dora e Erwin. A Caixa de Pandora. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. RIEGL, Alois. Grammatica storica delle arti figurative.Bologna: Cappelli Editore, 1983. SCHLOSSER, Julius Von. La letteratura artistica. Milano: La Nuova Italia Editrice, 2000. SCIOLA, Carlo Gianni. La Critica d’Arte del Novecento. Torino: UTET Libreria, 1995. VENTURI, Adolfo. Arte Italiano. Barcelona: Labor, 1943. WARBURG, Aby. La rinascita del paganesimo antico. Firenze: La Nuova Italia Editrice, 1996. WARBURG, Aby. Il rituale del serpente Milano: Adelphi, 1998. WARBURG, Aby. Opere. 2 vol. Torino: Nino Aragno Editore, 2004 e 2008. WÖLFFLIN, Heinrich. Renaissance et Baroque. Paris: Gérard Monfort Éditeur, 1988. WÖLFFLIN, Heinrich. L’arte Del Rinascimento. L’Italia e il sentimento tedesco della forma.Livorno: Sillabe, 2001. WÖLFFLIN, Heinrich. A Arte Clássica. WIND, Edgar. La elocuencia de los simbolos. Madrid: Alianza, 1993. WIND, Edgar. Los misterios paganos del Renacimiento. Madrid: Alianza, 1998. WIND, Edgar. Art et Anarchie. Paris: Gallimard, 1988. WIND, Edgar. Humanitas e ritratto eroico. Milano: Adelphi, 2000. * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 221 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Jens Baumgarten Cássio da Silva Fernandes História da Arte Regime de Trabalho Professor Adjunto I Dedicação exclusiva Carga horária 60h UNIDADE CURRICULAR: ARTE E EDUCAÇÃO Professor Responsável: Elaine Cristina Dias Contato: Ano Letivo: 2011 Semestre: 1º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 0 Carga horária p/teoria (em %): 100 OBJETIVOS Geral Discutir as noções teóricas debatidas ao longo da história acerca do papel das artes na educação e das práticas do historiador da arte como educador. Analisar a questão da representação da educação nas artes, do desenvolvimento do ensino e das academias nos contextos internacional e brasileiro, do papel dos museus estrangeiros e nacionais e de outras instituições culturais neste âmbito. Discutir a origem e ampliação dos programas educativos nestes espaços, além da importância da arte na formação de educadores e da sociedade. Específicos Levar ao aluno o conteúdo teórico acerca da questão relativa à arte e educação, o desenvolvimento do olhar e da leitura da imagem, possibilitando a compreensão, a análise crítica e a formulação de métodos, propostas e atividades inerentes à profissão de educadorhistoriador da arte. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 222 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Ementa - Capacitação teórica, abordagem da história e aplicação da disciplina para posterior articulação entre teoria e prática; - Estudos específicos de casos de museus e instituições culturais no Brasil e exterior; - Capacitação de leitura e análise crítica de imagens, da formulação de programas didáticos e criação de métodos para diferentes casos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1ª parte - INTRODUÇÃO E FORMAÇÃO TEÓRICA – ARTE COMO EDUCAÇÃO - A arte como educação ao longo dos séculos – introdução - A representação da educação na arte, a pintura moralizante do século XVIII. - O Iluminismo, A Enciclopédia e a História da Arte de Winckelmann -Diderot, a crítica de arte e a questão da educação moral e da formação do gosto - A Revolução e o debate sobre a importância do monumento público como educador– os papéis de Alexander Lenoir e Quatremère de Quincy - A pintura de história como instrumento de educação 2ª parte - A QUESTÃO DO ENSINO DA ARTE - O ensino artístico -A formação das Academias na Europa - As Conferências na França e os discursos na Inglaterra - A transferência cultural dos modelos acadêmicos para a América - A organização do ensino artístico no Brasil - A importância de Joachim Lebreton - Os primeiros passos de Jean-Baptiste Debret e o desenvolvimento do ensino por FélixÉmile Taunay Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 223 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte - As reformas da Academia e a implantação do curso de história da arte - Artistas-educadores. - A Bauhaus como projeto educativo e moderno. 3ª. Parte - ARTE E EDUCAÇÃO – TEORIA E PRÁTICA – ESTUDOS DE CASO E FORMULAÇÃO DE PROPOSTAS EDUCATIVAS - A história da disciplina arte e educação e o papel de Ana Mae Barbosa no Brasil. - Os museus e a formação de programas educativos - Estudos de caso no Brasil e no exterior - Abordagem de cursos, música, conferências, programas de diferentes naturezas (oral, sensorial, etc) - Arte e educação: um negócio? - Pesquisa de campo em museus, exposições temporárias e afins, capacitação e formulação de exercícios didáticos a partir de casos específicos. METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS DIALOGADAS ATIVIDADES: LEITURAS E DISCUSSÕES DE TEXTOS SUGERIDOS ATIVIDADES: VISITA A ACERVOS E MUSEUS CENARIOS: SALA DE AULA CENARIOS: BIBLIOTECA E ACERVOS SELECIONADOS RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 224 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte AVALIAÇÃO - Freqüência e participação nas discussões; - Seminários em grupo designados no início do curso sobre temas relativos à terceira parte da disciplina; - Produção de um programa educativo para um museu. BIBLIOGRAFIA Básica BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos 1980 e novos tempos. 7. ed. rev. São Paulo: Perspectiva, 2009. ________Arte-Educação no Brasil. Coleção Debates, 139. São Paulo, Perspectiva, 2009. FERRAZ, Maria Heloisa C. de Toledo; FUSARI, Mª F. de Rezende E.. Metodologia do ensino de arte. São Paulo: Cortez, 1993. FUSARI, Maria F. de Resende; FERRAZ, Maria Heloisa C. de T. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1992. PEVSNER, Nikolaus, 1902-. Pioneiros do desenho moderno: de William Morris a Walter Gropius. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002 ROSENBERG, Pierre. Enseigner l’histoire de l’art? (Ensinar a história da arte?) in Revista de História da Arte e da Arqueologia da Unicamp (online), no. 13, jan-jul 2010. TODOROV, Tzvetan. O espírito das luzes. São Paulo: Barcarolla, 2008. Complementar DARNTON, Robert. O Iluminismo como negócio: história da publicação da "Enciclopédia", 1775-1800. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. DIAS, Elaine. Paisagem e Academia. Félix-Émile Taunay e o Brasil (1824-1851). Campinas, Ed. Da Unicamp, 2009. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 225 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte _________. Um breve percurso pela história do modelo vivo no século XIX - princípios do método, a importância de Viollet le Duc e o uso da fotografia. 19&20 A Revista Eletrônica do DezenoveVinte (online) , v.II, p.1 - 15, 2007. DIDEROT, Denis. Ensaio sobre a pintura. Campinas, Papirus, 1993. FERREIRA, Aurora. Arte, Educação e Tecnologia. São Paulo, Anablume, 2008. LEVEY, Michael. Pintura e Escultura na França 1700-1789. São Paulo, Cosac&Naify, 1998. LICHTENSTEIN, Jacqueline. Coleção A Pintura. Textos Essenciais. São Paulo, Ed.34, Vols. 1, 2-7,9-10, 2004-2008. MATTOS, Claudia Valadão de. “Winckelmann e o meu antiquário de seu tempo” in Revista de História da Arte e da Arqueologia da Unicamp (online), no. 9, jan-jul 2008. PEVSNER, Nicolaus. Academias de Arte. Passado e Presente. São Paulo, Cia das Letras, 2005. WOLLHEIM, Richard. A pintura como Arte. São Paulo, Cosac&Naify, 2002. * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Elaine Cristina Dias História da Arte Regime de Trabalho Professor Adjunto I Dedicação exclusiva Carga horária 60h UNIDADE CURRICULAR: IMAGEM E CIÊNCIA Professor Responsável: Osvaldo Fontes Filho Contato: Ano Letivo: 2011 Semestre: 1º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 0 Carga horária p/teoria (em %): 100 OBJETIVOS Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 226 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Geral Introduzir o aluno de primeiro termo aos engajamentos de uma Cultura Visual própria a ressaltar a pluralidade reflexiva suscitada pela imagem tomada em seu sentido mais amplo. Para tanto, será proposto um percurso transdisciplinar (envolvendo, entre outros saberes, a História da Arte, a Antropologia Visual, a Sociologia Visual, os Estudos Culturais, a Filosofia e as Poéticas da Imagem), onde a imagem será observada na multiplicidade de suas atribuições cognitivas, segundo uma cultura do olhar construída sobre as relações com o Real (com o espaço, o tempo, o corpo, o mundo). Propõe-se, pois, através da diversidade das ciências humanas e sociais aplicadas (em perspectiva metodológica marcada pela transversalidade que caracteriza os Estudos Visuais), repertoriar imagens na variedade de seus registros, gráficos, mecânicos e virtuais. Procurar-se-á, por conseguinte, pelas propriedades culturais (históricas, sócio- antropológicas e filosóficas) de suas visualidades. Serão, então, focalizados esquemas de percepção e de cognição inerentes à idéia moderna e contemporânea de imagem, no contexto dos meios eletrônicos e digitais, da imagem simulada, da imagem-máquina, bem como das operações modernistas e vanguardistas da Arte. Específicos O uso crescente da imagem pelo historiador de arte ─ da iconografia e das representações gráficas aos registros documentais ─ tem propiciado notável renovação metodológica para uma História Visual, assim como a profusão de seus objetos e perspectivas. Abordar tal renovação e tal profusão à luz de uma multifacetada Cultura Visual visa alertar para a alteração de paradigmas e suportes da imagem e para a conseqüente reconfiguração da experiência estética na atualidade. Com o que habilitar o aluno a freqüentar as imagens visuais ─ tanto imagens plásticas concretas quanto imagens mentais, fantasmas, aparições, sonhos, ficções, simulações, etc. ─, a partir do que nelas aponta para a moderna vocação tecnológica do olhar e para a conseqüente virtualização do Real. Com o que instanciar Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 227 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte modos de entendimento e de fruição próprios ao olhar em visualidades constitutivas de certa disposição pós-moderna para o pastiche e para o simulacro. Ementa A imagem como suporte do conhecimento. As representações imagéticas da modernidade científica: mecânicas, eletrônicas, digitais. O olhar e seus dispositivos maquínicos nas ciências médicas e exatas. Virtualidades da imagem na mídia contemporânea (fotografia, cinema e meios eletrônicos). Estudos visuais e Cultura visual. Reprodutibilidades do imagético. Arte, Técnica e Racionalidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. As imagens, entre uma história do olhar e uma história da arte 2. O que é ver? Breve panorama filosófico-antropológico do olhar 2.1. Gênese das imagens: imago, eidolon, representação 2.2. A era do olhar estético: vida e morte da arte 2.3. A Tela Total e as patologias do olhar contemporâneo 3. Cultura Visual e História das Imagens: perspectivas teórico-metodológicas 4. Imagem e conhecimento 4.1. Interpretações epistêmicas na História da Arte 4.2. Sentidos originais e sintomais da imagem: Iconografia e Iconologia 4.3. O olhar instrumentalizado: da fotografia judiciária e criminal ao cinematógrafo 4.4. Arte e Ciência: as fronteiras expandidas da percepção na modernidade 5. Observações estéticas e documentais da realidade: o olhar entre a fotografia e a antropologia 6. Imagens do corpo. Do ícone ao scanner, da aparição à aparência 6.1.Da iconografia cristã à cultura do abjeto: metamorfoses estéticas do corpo 6.2. O corpo-objeto da ciência: da anatomia representada ao corpo scannerizado 6.3. O corpo virtualizado e a tecnologia da imagem na pós-modernidade 7. Imagem, Técnica e Espetáculo: Walter Benjamin, a percepção distraída e a recepção Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 228 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte coletiva 8. A imagem pós moderna, entre o pastiche e o simulacro 8.1. A proliferação institucional dos gêneros artísticos 8.2. A nova natureza da recepção e do consumo da arte 8.3. Fidelidade reprodutora e “triunfo da cópia” 8.4.A verdade visual na era pós-fotográfica: o ciberespaço METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS DIALOGADAS ATIVIDADES: LEITURAS E DISCUSSÕES DE TEXTOS SUGERIDOS ATIVIDADES: VISITA A ACERVOS E MUSEUS CENARIOS: SALA DE AULA CENARIOS: BIBLIOTECA E ACERVOS SELECIONADOS RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA BIBLIOGRAFIA Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 229 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Básica BEZERRA DE MENESES, Ulpiano, Fontes visuais, Cultura visual, História visual. Balanço provisório, propostas cautelares. Revista Brasileira de História, vol. 23, no. 45, São Paulo, julho 2003 DEBRAY, R. Vida e morte da imagem. Uma história do olhar no Ocidente. Petrópolis: Vozes, 1994 ANDRADE, Rosane de. Fotografia e Antropologia. Olhares fora-dentro. São Paulo: Estação Liberdade/Educ, 2002. NOVAES, S. C. “O Uso da Imagem na Antropologia”. In O Fotográfico. Etienne Samain (org.), São Paulo: Editora Hucitec/Editora Senac. pp. 107-113 GAUTHIER, Alain. Du visible au visuel. Anthropologie du regard. Paris: PUF, 1996 MITCHELL, W.J.T. The reconfigured eye. Visual truth in the post-photographic era. Cambridge, Mass.: MIT Press, 1994. GASKELL, Ivan. "História das imagens". In BURKE, Peter. (Org.). A escrita da História. Novas perspectivas. São Paulo: EDUNESP, 1992, pp. 237-72. JAMESON, Frederic. "Transformações da imagem na pós-modernidade". In A virada cultural. Reflexões sobre o pós-moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006, pp.155-216. ALPERS, Svetlana. “Com Mão Sincera e Olho Fiel”: O Ofício da Representação. In: A arte de descrever.. São Paulo: EDUSP, 1983, p.159-240 CHAUÍ, M. “Janela da alma e espelho do mundo”. In: NOVAES, A. (org.) Olhar. São Paulo: Cia das Letras, 1998, p.31-64 BUCCI, E.. “O olhar mutilado”. In: A. NOVAES (org.). Civilização e Barbárie. São Paulo: Cia. das Letras, 2004, p. 227-246 DIDI-HUBERMAN, G.. O que vemos, o que nos olha. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 1998 LÉVY, P. O que é o virtual ? Rio de Janeiro : Editora 34, 1996 _______ . A inteligência coletiva. Por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo : Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 230 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Edições Loyola, 1998 BAUDRILLARD, J. Simulacros e simulação. Lisboa : Relógio D’Água, 1991 ECO, Umberto. Viagem na irrealidade cotidiana. São Paulo: Nova Fronteira, 1984 GELL, Alfred. Art and agency. Oxford: Oxford University Press, 1998 A. NOVAES (org.). O Homem-Máquina: a ciência manipula o corpo. São Paulo: Cia. Das Letras, 2003 SELIGMANN-SILVA, M.. “Do delicioso horror sublime ao abjeto e à escritura do corpo” e “Arte, dor e kátharsis”. In: O local da diferença: ensaios sobre memória, arte, literatura e tradução. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2006 GIL, J.. Metamorfoses do corpo. Lisboa: Relógio D’Água , 1997 JEUDY, H.-P.. O corpo como objeto de arte. Trad. Tereza Lourenço. São Paulo: Estação Liberdade, 2002 LE BRETON, David. Adeus ao corpo.. Antropologia e Sociedade. São Paulo: Papirus, 2003 CANEVACCI, M.. Fetichismos visuais. Corpos Erópticos e Metrópole Comunicacional. São Paulo: Ateliê Editorial, 2008 BENJAMIN, W.. A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução. São Paulo: Abril Cultural, 1975 VARIA. XXIV Bienal Internacional de São Paulo, Núcleo histórico: antropofagia e histórias de canibalismos. Curadoria Paulo Herkenhoff, Adriano Pedrosa; apresentação Paulo Herkenhoff, Francisco Weffort. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 1998. VIRILIO, P. “A conquista do corpo”. In: A arte do motor, São Paulo: Estação Liberdade, 1996 ────── . A Máquina de Visão. São Paulo: José Olympio, 1994 ────── . O Espaço Crítico e as Perspectivas do Tempo Real. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993 ────── . A bomba informática. São Paulo: Estação Liberdade, 1999 GERVEREAU, Laurent. Ver, Compreender, Analisar as Imagens. Lisboa: Edições 70, Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 231 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte 2007 ────────────── . Les images qui mentent. Histoire du visuel au XXéme siècle. Paris :Points, s.d. PERNIOLA, Mario. Pensando o ritual. Sexualidade, Morte, Mundo. São Paulo: Studio Nobel, 2000 MACHADO, A.. A ilusão especular. São Paulo: Brasiliense, 1984 JOLY, M. Introdução à análise das imagens. Campinas: Papirus, s.d.. KNAUSS, P. “O desafio de fazer história com imagens”, in: ArtCultura v. 8, n. 12 (2006), p. 97-115 PARENTE, A. (org.). Imagem-Máquina. A era das tecnologias do virtual. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993 HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo, Edições Loyola, 2003, p. 263 Complementar HERNANDEZ, Fernando. Cultura Visual, Mudança Educativa e Projeto de Trabalho. São Paulo: Artmed, 1999 FREEDBERG, David. The power of images. Studies in the history and theory of response. Chicago: The University of Chicago Press, 1989 HASKELL, Francis. History and its images. Art and the interpretation of the past. New Haren: Yale University Press, 1993 ROBERT MORAES, E.. O corpo impossível. São Paulo: Iluminuras, 2002 LYRA, B. e GARCIA, W.. Corpo e Imagem, São Paulo: Arte e Ciência Editora, 2002 BELTING, H. O fim da história da arte: uma revisão dez anos depois. São Paulo: Cosac & Naïf, 2006 DANTO, A. Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história. São Paulo: Odysseus/Edusp, 2006 _________ . Transfiguração do lugar-comum: uma filosofia da arte. São Paulo: Cosac & Naïf, 2005 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 232 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte VATTIMO, G. “Morte ou ocaso da arte”. In: O fim da Modernidade. Niilismo e hermenêutica na cultura pós-moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1996, p.39-55 PINNEY, Christopher. "A história paralela da antropologia e da fotografia". In Cadernos de Antropologia e Imagem (Rio de Janeiro), v.2, pp.29-52, 1996 FELDMAN-BIANCO, Bela & LEITE, Miriam L. Moreira. (orgs.). Desafios da imagem: fotografia, iconografia e vídeo nas ciências sociais. Campinas: Papirus, 1998. SAUVAGEOT, Anne. Voirs et savoirs. Esquisse d'une sociologie du regard. Paris: PUF, 1994. KOURY, Mauro Guilherme Pinheiro. "A imagem nas ciências sociais do Brasil: um balanço crítico". In Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais BIB (São Paulo), n.47, 1999, pp.49-63. CARDOSO, Ciro F.S. "Iconografia e História". In Resgate — Revista interdisciplinar de cultura (Campinas), v.1, pp.9-17, 1990. PAIVA, Eduardo França, História & imagens. Belo Horizonte: Autêntica, 2002 * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Osvaldo Fontes Filho História da Arte Regime de Trabalho Professor Adjunto I Dedicação exclusiva Carga horária 60h UNIDADE CURRICULAR: HISTÓRIA DA ARTE CONTEMPORÂNEA Professor Responsável: Pedro Fiori Arantes Contato: [email protected] Ano Letivo: 2011 Semestre: 1º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 233 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Carga horária p/prática (em %): 12h (20%) Carga horária p/teoria (em %): 48h (80%) OBJETIVOS Geral Estimular o estudante em sua capacidade de pesquisa e indagação, de modo a favorecer a reflexão sobre as práticas artísticas contemporâneas, numa perspectiva crítica e informada, ao procurar estabelecer nexos entre cultura, economia e sociedade. Específicos Abordar as novas práticas e problemáticas artísticas impulsionadas pela virada cultural da pós-modernidade, permitindo ao aluno localizar-se no atual sistema de artes e definir critérios para sua interpretação crítica. Compreender os motivos da centralidade da arquitetura no debate sobre a pós-modernidade e suas transformações formais, funcionais e produtivas. Avaliar a conseqüências da ‘implosão’ das estruturas artísticas convencionais e do espaço do museu, com a diversificação de suportes, contextos, práticas e discursos a partir dos anos 1970. Investigar, ao mesmo tempo, as relações entre a “inovação artística” e a expansão econômica, dos diálogos entre arte e inovação tecnológica ao seu papel como depositária da massa ampliada de capital excedente na era da financeirização. Deste modo, verificar quais os novos nexos entre mercado das artes e acumulação capitalista, a similaridade entre a “bolsa de artistas” e a bolsa de valores, e o papel dos agentes articuladores desse processo, como colecionadores, curadores, instituições públicas e corporações privadas. Por fim, investigar as brechas nessa mercantilização avassaladora da arte e da vida nas quais manifestações culturais críticas e de resistência ainda possam cumprir algum papel civilizatório, como meio de indagação livre e radical sobre a atual ordem das coisas. EMENTA A disciplina pretende colaborar para uma compreensão crítica, pela lente da produção artística e arquitetônica, dos impasses e desafios do mundo atual. Nesse sentido, pretende avaliar o movimento contraditório de aprofundamento da mercantilização da arte, Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 234 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte reforçada pela globalização e financeirização da economia, quanto de suas possibilidades críticas e emancipatórias, como lócus do ‘trabalho livre’. A possibilidade de conhecer e entrevistar artistas, críticos, curadores em atividade será explorada na metodologia de ensino, como meio de aproximar os futuros historiadores de forma dialógica e participante dos sujeitos das práticas artísticas, da crítica e dos circuitos de circulação e consumo da arte. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Modernidade e pós-modernidade: continuidades e rupturas; Significados da “virada cultural” no capitalismo avançado; Forma, espaço e ideologia na arquitetura pós-moderna; O alargamento do campo artístico na contemporaneidade; Arte, cidade e território; Arte, corpo e experiência subjetiva; Novos meios e mídias: a imagem tecnológica na arte contemporânea; As metamorfoses da forma-museu de recepção da arte; O mercado das artes na era do capital fictício; O sistema institucional das artes, o papel do Estado e das políticas públicas; Arte e arquitetura na periferia do capitalismo: integração e resistência; Arte e política na contemporaneidade: experiência estética e crítica social. METODOLOGIA DE ENSINO Baseada em aulas expositivas e atividades de pesquisa em grupo. As aulas expositivas e leituras de texto trabalham a capacidade de aprendizado teórico e de pensamento abstrato. As atividades de pesquisa, por meio de visitas a ateliês, museus e galerias, entrevistas, desenhos e leituras, irão colaborar para a ampliação da percepção sobre as práticas artísticas no mundo contemporâneo e para a aquisição de repertório. Os estudantes deverão produzir registros escritos e gráficos que indiquem o grau de compreensão das obras estudadas e, ao Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 235 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte mesmo tempo, auxiliem no processo de aprendizado. O trabalho de pesquisa em grupo deverá apoiar-se em entrevistas com artistas, críticos, curadores, marchands e gestores públicos. Trechos dos depoimentos gravados em vídeo serão apresentados e debatidos em classe, formando um acervo de registros produzido pelos alunos e que deve ficar disponível na videoteca da instituição. RECURSOS INSTRUCIONAIS Biblioteca Videoteca Data-show Aparelho de DVD Fotocópias Internet AVALIAÇÃO Prova escrita semestral (40%), presença e participação em aula (20%), trabalho em grupo com entrevistas com artistas, marchands e/ou curadores, visitas a ateliês, exposições e/ou galerias (40%). BIBLIOGRAFIA Básica ARANTES, Otília. O lugar da arquitetura depois dos modernos. São Paulo: Edusp, 1993. ARCHER, Michael. Arte contemporânea: uma história concisa. São Paulo, Martins Fontes, 2008. CAUCQUELIN, A. A arte contemporânea: uma introdução. São Paulo, Martins Fontes, 2005. CONNOR, Steven. Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo. São Paulo: Loyola, 1993. JAMESON, Fredric. A cultura do dinheiro: ensaios sobre a globalização. Petrópolis: Vozes, 2001 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 236 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte WU, Shin Tao. Privatização da cultura: a intervenção corporativa nas artes desde os anos 80. São Paulo: Boitempo/Sesc, 2006. Complementar ARANTES, Otília. Urbanismo em fim de linha. São Paulo: Edusp, 1998. ARANTES, Pedro. Arquitetura na era digital-financeira: desenho, canteiro e renda da forma. São Paulo: FAUUSP, tese de doutoramento, 2010 http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-01062010-095029/ BARBROOK, Richard. Futuros imaginários: das máquinas pensantes à aldeia global. São Paulo: Peirópolis, 2009. BELTING, Hans. O fim da história da arte. São Paulo: CosacNaify, 2006. BUARQUE DE HOLANDA, Heloisa (org.). Pós-modernismo e política. Rio de Janeiro: Rocco, 1991. CLARK, T.S., “Modernismo, pós-modernismo e vapor” em Revista Ars, n.8, ECA-USP http://www.cap.eca.usp.br/ars8/clark.pdf CRIMP, Douglas. Sobre as ruínas do museu. São Paulo, Martins Fontes, 2005. DANTO, A. Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história. São Paulo: Odysseus/Edusp, 2006 DE DEUVE, Thierry. “A arte diante do mal radical” em Revista Ars, n.13, ECA-USP, http://www.cap.eca.usp.br/ars13/04_04%20Thierry%20De%20Duve_Book.pdf DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997. FEATHERSTONE, Mike. Cultura Global: nacionalismo, globalização e modernidade. Petrópolis: Vozes, 1990. FERRO, Sérgio. La Trace. Mimeo, 2010. GARCIA DOS SANTOS, Laymert. Politizar as novas tecnologias: o impacto sóciotécnico da informação digital e genética. São Paulo: Editora34, 2003. GARDNER, James. Cultura ou lixo: uma visão provocativa da arte contemporânea. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1996. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 237 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte GHIRARDO, Diane. Arquitetura contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2002. GORZ, André. O imaterial: conhecimento, valor, capital. São Paulo: Annablume, 2005. GRAU, Oliver. Arte virtual: da ilusão à imersão. São Paulo: Unesp/Senac, 2003. HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo, Loyola, 2004. JAMESON, Fredric. Espaço e imagem – teorias do pós-moderno e outros ensaios. Rio de Janeiro, UFRJ, 2006. KAPLAN (org.), O mal estar no pós-modernismo. Rio de Janeiro, Zahar, 1993. KARA-JOSÉ, Beatriz. Políticas culturais e negócios urbanos. São Paulo: Annablume, 2007. KRAUSS, Rosalynd. Caminhos da escultura moderna. Martins Fontes: São Paulo, 1998. KRAUSS, Rosalynd. “Escultura no campo expandido”, disponível no site do Grupo Arte publica, http://www.artpublica.com/textos/Krauss01.pdf LOPES, Ruy Sardinha. A obra de arte na era da reprodutibilidade eletrônica. São Paulo, FFLCH-USP, Dissertação de mestrado, 1995. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-03072002-101335/ PALLAMIN, Vera (org) Cidade e cultura: esfera pública e transformação urbana. São Paulo, Estação Liberdade, 2002. PARENTE, André. Imagem-máquina: a era das tecnologias do virtual. São Paulo, Editora34, 1993. RANCIERE, Jacques, “Política da arte”, conferência no seminário São Paulo S.A., Sesc/EXO, 2005, www.sescsp.org.br/sesc/images/upload/conferencias/206.rtf VATTIMO, Gianni. O fim da modernidade: niilismo e hermenêutica na cultura pósmoderna. São Paulo: Martins Fontes, 2007. DOCENTE Nome Origem Titulação (Curso) Regime Trabalho de Carga horária Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 238 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Pedro Fiori Arantes História da Arte Doutor Dedicação exclusiva 60h UNIDADE CURRICULAR: ELETIVA - ARTE E FOTOGRAFIA Professor Responsável: Virginia Gil Araújo Contato: Ano Letivo: 2011 Semestre: 1º Departamentos/Disciplinas participantes: História da Arte Carga horária total: 60 h Carga horária p/prática (em %): 0 Carga horária p/teoria (em %): 100 OBJETIVOS Geral Analisar como a fotografia enquanto imagem de origem tecnológica foi produzida pelos artistas como mais uma modalidade de trabalho estético e artístico em obras de interesse histórico que vêm sendo estudadas com afinco, trazendo novas possibilidades para se compreender a imagem fotográfica do corpo no âmbito das teorias da fotografia. Específicos Entender o retrato fotográfico no contexto histórico do século XX, no qual é extremamente significativo que certos artistas tenham enfrentado alguns problemas fundamentais para a História da Arte ao buscar através da fotografia produzir trabalhos contundentes sobre a condição humana. Ementa O retrato como tema proposto pela disciplina Arte e Fotografia, problematiza a análise da imagem fotográfica do corpo a partir da idéia corrente do gênero, conotada ao código realista. As categorias artístico-críticas evidenciadas para a análise,- a afirmação do Eu; a imagem do corpo trágico; a fragmentação do sujeito; a identidade como ficção; o retrato acéfalo; a auto-biografia visual; o corpo invisível, - demonstram o caráter de construção imaginária do retrato fotográfico como manifestação do pensamento moderno desde as Vanguardas Artísticas, colocam em xeque a existência de algumas modalidades Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 239 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte de representação do indivíduo forjadas no século XIX e ainda em vigor nos dias de hoje, devido a persistência do retrato como representação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O conteúdo apresenta-se desenvolvido em três eixos principais. O primeiro eixo analisa o contexto de produção do retrato fotográfico no séc. XIX a partir da relação entre Arte e Fotografia investigada por Aaron Sharf - do retrato conotado ao código realista ao retrato como pretexto para questões eminentemente plásticas. O segundo eixo analisa o teatro das aparências a partir da hipótese de Roland Barthes de que a pose esvazia a retórica tipológica da fotografia, como atestado de coesão social cirunscrito pelas regras morais, para propor o estudo crítico do retrato e do auto-retrato fotográficos. O último eixo salienta a hipótese do filósofo Jean Baudrillard que relaciona a idéia de simulacro com a problemática da arte da desaparição do real, para observar como a prática de apropriação e montagem pela fotografia artística no século XX desconstrói o paradigma normativo da fotografia do século XIX. Quando ocorre a apropriação do código normativo da pose, se promove a partir dele a ruptura justamente com a idéia de coesão e unidade. O estudo desenvolvido na disciplina permite concluir que o uso do retrato fotográfico é problemático, pois este constrói uma identidade social complexa ao forjar as mais diversas tipologias, enquanto que a função do retrato aponta para a situação ambígüa da fotografia como arte. A função artística pode ser compreendida, entre outras coisas, pelo valor de obra, que corresponde a uma linguagem amplamente difundida, e a dimensão estética do ato que a produz. METODOLOGIA DE ENSINO ATIVIDADES: AULAS EXPOSITIVAS ATIVIDADES: LEITURAS DIRIGIDAS ATIVIDADES: VISITAS A MUSEUS E GALERIAS DE ARTE Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 240 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte ATIVIDADES: PESQUISA CENARIOS: SALA DE AULA CENARIOS: BIBLIOTECA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: COMPUTADOR RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: PROJETOR MULTIMÍDIA RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA AVALIAÇÃO 1. Apresentação de seminário 2. Projeto de pesquisa 3. Monografia BIBLIOGRAFIA Básica ADES, Dawn. Fotomontaje. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2002. COTTON, Charlotte. A fotografia como arte contemporânea. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2010. (Coleção arte&fotografia) FABRIS, Annateresa. Identidades Virtuais: Uma Leitura do Retrato Fotográfico. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004. KRAUSS, Rosalind. O fotográfico. Tradução de Anne Marie Davée. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2002. SCHARF, Aaron. Arte y fotografía. Madrid: Alianza Forma, 1994. * Outros itens bibliográficos poderão ser eventualmente sugeridos ao longo do semestre. DOCENTES PARTICIPANTES Nome Origem Titulação (Curso) Virginia Gil Araújo História da Arte Regime Trabalho Professor Adjunto I Dedicação exclusiva de Carga horária 60h Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 241 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte Matriz Curricular do Curso de Graduação em História da Arte Modalidade Bacharelado – Noturno Semestre 1° 2° 3° 4° 5° 6° Matriz original (ingressos 2009 e 2010) Matriz alterada (ingressos a partir de 2011) Leitura e Interpretação de Textos (dcf) Introdução à História da Arte (f) Arte Ocidental I: Séculos XVIII e XIX (f) Línguas Estrangeiras (dcf) Filosofia da Arte e Estética (f) Laboratório de Pesquisa e Ensino em História da Arte I (f) Arte Ocidental II: Século XX (f) Línguas Estrangeiras (dcf) Filosofia Geral (dcf) História do Cinema (f) Laboratório de Pesquisa e Ensino em História da Arte II (f) Arte Ocidental III: Antigüidade e Idade Média (f) Museologia e Patrimônio (f) Historiografia e Teoria da Arte (f) Antropologia e Arte (f) Laboratório de Pesquisa e Ensino em História da Arte III (f) Arte Ocidental IV: Renascimento e Barroco (f) História da Fotografia (f) Arte Indígena e Pré-colonial (f) Sociologia da Arte (f) Imagem e Ciência (f) Arte e Educação (f) Arte Contemporânea (f) Eletiva (e) Domínio Conexo (dc) Cinema Contemporâneo (f) Fotografia e Propaganda (f) Carga Horária Leitura e Interpretação de Textos (dcf) Introdução à História da Arte (f) Arte Ocidental I: Séculos XVIII e XIX (f) Domínio Conexo Eletivo (dc) Imagem e Ciência (f) Laboratório de Pesquisa e Práticas em História da Arte I (f) 60 60 60 60 60 150 Arte Ocidental II: Século XX (f) Domínio Conexo Eletivo (dc) Filosofia Geral (dcf) História do Cinema (f) Laboratório de Pesquisa e Práticas em História da Arte II (f) Arte Ocidental III: Antigüidade e Idade Média (f) Museologia e Patrimônio (f) Historiografia e Teoria da Arte (f) Antropologia e Arte (f) Laboratório de Pesquisa e Práticas em História da Arte III (f) Arte Ocidental IV: Renascimento e Barroco (f) História da Fotografia (f) Arte Ameríndia (f) Sociologia da Arte (f) Eletiva (e) Arte e Educação (f) Arte Contemporânea (f) Eletiva (e) Domínio Conexo Eletivo (dc) Cinema Contemporâneo (f) Design e Propaganda (f) 60 60 60 60 150 Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 242 60 60 60 60 150 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Projeto Pedagógico do Curso de História da Arte 7° 8° Ao longo do curso Arte da Ásia (f) Eletiva (e) Domínio Conexo (dc) Arte da África (f) Arte do Islã e do Mundo Árabe (f) Monografia I (f) Eletiva (e) Eletiva (e) Monografia II (f) Eletiva (e) Eletiva (e) Eletiva (e) Atividades Complementares (f) Arte da Ásia (f) Eletiva (e) Domínio Conexo Eletivo(dc) Arte da África (f) Arte do Islã e do Mundo Árabe (f) Monografia I (f) Filosofia da Arte e Estética (f) Eletiva (e) Monografia II (f) Eletiva (e) Eletiva (e) Eletiva (e) Atividades Complementares (f) Total 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 180 2790 dcf - Domínio Conexo Fixo /f – Fixa /dc – Domínio Conexo (eletivo) /e – Eletiva Obs.: A acima chamada matriz original funciona, igualmente, como matriz de transição para os ingressantes em 2009 e 2010. Apenas durante o primeiro semestre de 2011, a disciplina Arte e Ciência será oferecida, concomitantemente, no primeiro e quinto termos. A partir daí, nenhuma mudança afetará a progressão dos alunos no cumprimento do programa planejado para o curso. Todas as demais alterações propostas na presente solicitação são apenas de nomenclatura, não afetando conteúdos programáticos nem a ordem de oferta das UCs. Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas – Guarulhos – SP- CEP: 07272-000 243