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percebem o poder de forma mais difusa e multimodal), ou de qualquer outra natureza dentro deste espectro. Interessa-nos tão-somente uma perspectiva panorâmica da “parcela de
poder” brasileiro em suas relações internacionais sul-americanas.
3
Polarizar, para os propósitos aqui delineados, não se vincula ao sentido tradicional do termo, que forjou todo o estudo de relações internacionais no pós-Segunda Guerra
(bipolaridade) e no pós-Guerra Fria (unipolaridade ou multipolaridade). Aqui, o verbete leva-nos tão-somente ao sentido de “atrair, ser ponto de convergência de” (Dicionário
Houaiss de língua portuguesa).
4
Os termos do “exercer poder” regional são bastante distintos daqueles que se percebem em outras regiões do mundo A região tem uma característica muito peculiar, uma vez que
por aqui nada pode ser analisado sem que se tenha em mente a forte e decisiva presença (virtual e real) dos Estados Unidos em nosso meio. Assim, não há qualquer possibilidade de
que um país sul-americano tenha, hoje, poder suficiente para protagonizar a conformação de qualquer estrutura internacional regional autóctone.
5
Pretendemos, portanto, falar de uma liderança na “macro-região” sul-americana, ao contrário de querer propor a idéia de que o País exerça influência em cada sub-região do
continente, apesar de sua forte participação na mediação de conflitos locais.
6
Os casos mais recentes, de composição da Força de Paz para o Haiti e da articulação para a Cúpula América do Sul e Países Árabes, demonstram que em certos momentos as
intenções, os interesses e as oportunidades respaldam-se nos mesmos recursos (de poder) de que falamos aqui.
4
O DEBATEDOURO é um veículo de circulação quinzenal, produzido por estudiosos de Relações Internacionais. Trata-se de produção autônoma, independente, de inteira e absoluta
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Estado de S. Paulo, 3 de maio de 2005, p. A-4: “Kirchner reclama de Lula e
ameaça endurecer com o Brasil”.
8
Folha de S. Paulo, 3 de maio de 2005, p. A-6: “Brasil opta por ‘boa
vizinhança’ e evita embate com a Argentina”.
9
Estado de S. Paulo, 9 de julho de 2004, p. A-3: “As ameaças de Kirchner e a
timidez de Lula” (Editorial).
10
Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior:
http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/secex/depPlaDesComExterior/indEsta
tisticas/intCom_IntBloEconPaises.php. Acesso em: 02/05/2005.
11
Dante Sice, “Mudança estrutural, investimento externo e intercâmbio
comercial nas duas maiores economias do Mercosul”. Revista Brasileira de
Comércio Exterior, no 81, out-dez/2004, pp. 28-29.
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Estado de S. Paulo, 28 de abril de 2005, p. B-10: “País é hostil, acusam
industriais argentinos”.
Estado de S. Paulo, 18 de dezembro de 2004, p. B-1: “Kirchner insiste em
salvaguarda”.
13
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O DEBATEDOURO é um veículo de circulação semanal, produzido por estudantes de Relações Internacionais. Trata-se de produção autônoma, independente, de inteira e absoluta
responsabilidade de seus autores. Não se vincula, portanto, a qualquer entidade.
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egoísmo?” (artigo de Rubens Ricupero).
15
Folha de S. Paulo, 14 de abril de 2005, p. A-12: “Argentina intensifica
campanha contra o Brasil no Conselho de Segurança da ONU”.
16
Folha de S. Paulo, 5 de maio de 2005, p. B-2: “Argentina e Brasil” (artigo de
Paulo Nogueira Batista Jr.).
17
Estado de S. Paulo, 25 de abril de 2005, p. A-11: “Kirchner se irrita com
decisões do Brasil”.
18
Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior:
http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/secex/depPlaDesComExterior/indEsta
tisticas/intCom_IntBloEconPaises.php. Acesso em: 02/05/2005.
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Folha de S. Paulo, 22 de abril de 2005, p. B-1: “Vizinhos compram mais do
Brasil do que EUA”.
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Folha de S. Paulo, 14 de julho de 2004, p. A-17: “Após marcha de 40 dias,
indígenas protestam contra a Petrobrás”.
22
Folha de S. Paulo, 23 de novembro de 2001, p. A-16: “Governo admite que a
Tríplice Fronteira pode financiar a rede de Bin Laden”.
23
Revista ISTO É, 15 de setembro de 2004: “Caça aos corsários”, pp. 42-44.
24
Em julho de 1998, realizou-se em Buenos Aires o XI Simpósio de Estudos
Estratégicos de Estados-Maiores Conjuntos e de Defesa com a participação de
integrantes dos Estados-Maiores dos países membros do Mercosul ampliado. O
XII Simpósio foi realizado em Brasília (1999), com a participação dos
representantes dos Estados-Maiores da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile,
Equador e Paraguai e, como observadores, Colômbia, Peru e Venezuela. O
objetivo foi fomentar o diálogo entre os países para confrontar, com políticas e
estratégias comuns, os riscos externos e ameaças internas. Recomendou-se
também o incremento das relações bilaterais entre os países sul-americanos e o
aumento e aperfeiçoamento de exercícios combinados entre eles. Em outubro do
mesmo ano, realizou-se em Manaus a II Reunião de Consulta de Chefes de
Estados-Maiores Conjuntos das Forças Armadas da Argentina e do Brasil. Nela
estipulou-se a criação de um Grupo de Trabalho bilateral ad hoc nas respectivas
secretarias permanentes, a fim de avançar na definição do tipo de cooperação a
empregar no campo das operações de paz. Em maio do 2002, realizou-se em
Buenos Aires a V Reunião Bilateral dos Estados-Maiores Argentino e Brasileiro,
onde se debateram temas relativos às funções gerais de Estado-Maior e relações
internacionais.
25
Em 1997, foi assinado o Memorando de Entendimento entre os governos da
Argentina e Brasil, mediante o qual se estabelece a criação de um “mecanismo
permanente de consulta e coordenação”, cujo objetivo é o acompanhamento das
questões de defesa e de segurança internacional de mútuo interesse. Em seguida,
no ano 1998, a Argentina e o Brasil assinaram a Ata para a Constituição de um
Sistema de Segurança Comum, visando promover, entre outros aspectos, o
incremento da cooperação militar. No mesmo ano, determinou-se o
estabelecimento de um mecanismo permanente de planejamento e
acompanhamento de assuntos de segurança e defesa de interesse comum dos
países do Mercosul (incluindo Chile e Bolívia). Em 1999, materializou-se a ata
da VIII Reunião do Comitê Permanente de Segurança Argentino-Chileno, onde
se sugere a criação de um mecanismo bilateral permanente de consulta e
coordenação em matéria de segurança e defesa. Em novembro de 2004, os
Ministros da Defesa do Mercosul ampliado (Brasil, Argentina, Paraguai,
Uruguai, Chile, Bolívia e Peru) assinaram o primeiro acordo para “a construção
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ao terrorismo e ao narcotráfico. (Disponível em: “Mercosul: reflexos para o
poder militar”, disponível em www.ensino.eb.br/cee/publicacoes.htm. Acesso
em: 06/01/2005).
26
Dentre as quais podemos mencionar a Operação Cruzeiro do Sul (realizada
em 1999 e 2000 pelos Exércitos do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), a
Operação Laço Forte (realizada desde 2001 pelos Exércitos brasileiro e
argentino), a Operação Prata II (realizada em 2004 pelas Forças Aéreas do
Brasil e da Argentina) e a Operação Bogatun (realizada pelas Marinhas do
Brasil e do Chile). Também é digna de menção a assistência técnica prestada
pela FAB à Força Aérea do Paraguai (Dados disponíveis em:
www.exercito.gov.br, www.fab.mil.br, e www.mar.mil.br. Acesso em:
08/01/2005).
27
A todos esses entendimentos e operações bilaterais e multilaterais somam-se
mecanismos de controle recíproco quanto às despesas militares, ao banimento de
minas terrestres e armas de destruição em massa, etc, no contexto das chamadas
Medidas de Incremento da Confiança Mútua (MICM).
28
Dados retirados do trabalho “Segurança Cooperativa na América do Sul”,
elaborado pelo GT-11 do 5º Seminário de Defesa Nacional, disponível em
www.ensino.eb.br/cee/5_seminario.htm. Acesso em: 15/01/2005.
29
Essa também proposta foi aventada pelo general Oscar Lorenzetti, então
Ministro da Defesa da Bolívia, antes mesmo da conclusão do gasoduto
binacional. Em novembro de 2000, por ocasião dos violentos distúrbios
indígenas que paralisaram estradas e aeroportos em seu país, o general instou o
Brasil e o Chile para que liderassem a formação de um pacto militar na América
do Sul (Revista Época, 13 de novembro de 2000: “Segurança energética”, p.
29).
30
Na Bolívia, os EUA mantêm cerca de 5.000 agentes civis e militares que
atuam em conjunto com a polícia e as Forças Armadas locais no combate ao
narcotráfico. No Peru, além dos 40 militares norte-americanos que compõem o
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nove localidades, uma delas em Iquitos, operada exclusivamente por ianques.
No Equador, em Manta, localiza-se a única Localidade de Operações
Avançadas (Forward Operations Location – FOL) dos EUA na América do Sul.
Na Colômbia, há cerca de 500 militares norte-americanos empregados em
treinamento, apoio logístico e de inteligência às operações anti-narcotráfico,
além de duas estações de radar, uma delas em Letícia, na fronteira com o Brasil.
Na Venezuela, os EUA mantêm uma Missão Militar de assessoria a diversas
escolas militares (Folha de S. Paulo, 2 de janeiro de 2005, p. A-4: “Estudo do
Exército detecta cinturão militar dos EUA”).
31
Folha de S. Paulo, 2 de agosto de 2004, p. A-10: “Pentágono visou Tríplice
Fronteira”.
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Alfredo Valladão. “Uma política de segurança e defesa sul-americana”.
Revista Política Externa, vol. 3, no 2, dez-fev/2004-2005, p. 52.
34
OLIVEIROS, Ferreira. A crise da política externa: autonomia ou
subordinação. Rio de Janeiro: Ed. Revan, 2001, p. 42.
(4
O DEBATEDOURO é um veículo de circulação semanal, produzido por estudantes de Relações Internacionais. Trata-se de produção autônoma, independente, de inteira e absoluta
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36
BRASIL, Presidente (FHC), 1995. Dois anos de mudanças. Dicas do
Mercosul – 97. Ministério das relações Exteriores. PATRI. p. 09.
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bilhões e exportaram US$ 4.53 bilhões.
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problema de la guerra y las vias de la paz. Barcelona: GEDISA, 1982. p.147-149.
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em: <http://www.iadb.org/intal>. Acesso em: 28/06/2003.
4
O DEBATEDOURO é um veículo de circulação semanal, produzido por estudantes de Relações Internacionais. Trata-se de produção autônoma, independente, de inteira e absoluta
responsabilidade de seus autores. Não se vincula, portanto, a qualquer entidade.
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46
HUNTINGTON, S. O choque das civilizações e a recomposição da nova ordem
mundial. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.
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CNPq/PIBIC. GONZALEZ, E. T. Q. (O). Piracicaba, 2003. Artigo científico
disponível na Internet em: <http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=4873>.
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TORRENT, Ramon Apud BOUZAS, R.; VEIGA, P. M. Como pensar a arquitetura
da ALCA light? In Revista de Comércio Exterior. Ano XVIII, n. 78, jan/mar de 2004.
p. 07.
49
RELNET. A Palavra Internacional do Brasil. Edição de 15 jan. 2004. Entrevista
concedida pelo Chanceler Celso Amorim à Revista Época. Brasília, 05 jan 2004.
50
RELNET. A Palavra Internacional do Brasil. Edição de 29 jan 2004. Entrevista
concedida pelo Chanceler Celso Amorim à Revista Veja. Brasília, 28 jan 2004.
51
BOUZAZ, R; VEIGA, P. M. Op. Cit. p. 08.
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título ‘Impasse na ALCA expões limites para abertura e ameaça cronograma’.
09/02/2004.
53
NYE, J. S. O paradoxo do poder americano. Trad. Luiz A. O. de Araújo. São
Paulo: Editora da UNESP, 2002.
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O DEBATEDOURO é um veículo de circulação semanal, produzido por estudantes de Relações Internacionais. Trata-se de produção autônoma, independente, de inteira e absoluta
responsabilidade de seus autores. Não se vincula, portanto, a qualquer entidade.
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PINHEIRO, P. S. Estado e Terror. USP.Mimeografado. p. 198.
MARQUES, Christopher. Latin American allies: docile and reliable no longer. The
New York Time, January 9, 2004. Disponível em: <http://nytimes.com>.
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BRASIL. Revista Brasil: Prestação de Contas do Governo Federal. 2003.
Disponível na Internet em: <http://www.brasil.gov.br/balanço/revista/revista_4247.pdf>. Acesso em 12/09/04.
58
Embaixador Graça Lima Apud CASTRO, T. O Processo de Formação da ALCA e a
Posição brasileira: Implicações Jurídico-Diplomáticas. Artigo científico disponível na
O DEBATEDOURO é um veículo de circulação semanal, produzido por estudantes de Relações Internacionais. Trata-se de produção autônoma, independente, de inteira e absoluta
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Acesso em 07/09/2003.
59
RELNET. Resenha Econômica n. 10/2004. Matéria do Jornal La Nación, da
Argentina, de título ‘Sin acuerdo em la reunión por el ALCA’. 06/02/2004.
60
RELNET. A Palavra Internacional do Brasil. Edição de 15 jan. 2004. Entrevista
concedida pelo Chanceler Celso Amorim à Revista Época. Brasília, 05 jan 2004.
O DEBATEDOURO é um veículo de circulação semanal, produzido por estudantes de Relações Internacionais. Trata-se de produção autônoma, independente, de inteira e absoluta
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SOMBRA SARAIVA, José Flávio (org). Relações Internacionais. Dois séculos de história: entre a ordem biploar e o policentrismo (de 1947 aos nossos dias) – Volume II. Brasília:
FUNAG/IBRI, 2001. p. 50
63
Livre tradução dos adjetivos de Robert Wright em The color of curtain, citado por WIDYATMADJA, Josef Purnama. The Spirit of Bandung In The Jakarta Post, 06/04/2005. Cf.
http://yaleglobal.yale.edu/display.article?id=5521
64
WHITE, N.D. Keeping the peace. Manchester: Manchester University Press, 1997. p. 139.
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KISSINGER, Henry. Diplomacia. Rio de Janeiro: UniverCidade, 1999. p. 570.
EVANS, Graham & NEWNHAM, Jeffrey. Dictionary of International Relations. London: Penguin Books, 1998. p.377.
HOBSBAWM. Eric. A era dos extremos: o breve século XX. 1914-1991. São Paulo: Cia das Letras, 2000. p. 350.
68
TAHERI. Amir. Bandung fity years on. In Arab News, 23/04/2005. Cf. http://www.benadorassociates.com/article/14131
69
Widyatmadja, citado.
66
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O DEBATEDOURO é um veículo de circulação semanal, produzido por estudantes de Relações Internacionais. Trata-se de produção autônoma, independente, de inteira e absoluta
responsabilidade de seus autores. Não se vincula, portanto, a qualquer entidade.
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Ghosh, Amitav. The Photography of Chan Chao : Afterword. In: Burma : Something Went Wrong. Tucson: Nazareli Press, 2000, p.126
Chao, Chan. Letter from P.L.F. (Burma). No.264/500. Tucson: Nazareli Press, 2001. Texto reproduzido como no original. Tradução livre: “Olá Naing Naig, sinto por não ter escrito
antes. Lembra-se de Mynt Zaw, Secretário Geral do D.A.B.? Ele morreu em março devido a doença. Todo o lugar em que esteve conosco em Hteekabale caiu nas mãos do inimigo. (...)
Mas estou orgulhoso por estarmos com elevado espírito para lutarmos contra o inimigo. Thais não nos apóia mais. Eles agora querem fazer negócios com Slorc. Não nos é fácil atravessar
a fronteira como antes. Como quer que seja, acredito que o ditador militar opressivo Slorc não durará muito. O povo tem o mais poderoso dos poderes. A propósito, gostei de me ver na
grande fotografia. Muito obrigado. (...) Eu não tenho Conhecimento de Fotografia. Eu só gosto das fotografias. Eu gosto de causa agito para as pessoas. Isso me faz louco por uma máquina
de rádio. A máquina que eu quero é de ondas curtas (porque os burmeses só escutam a esta onda) , portátil, utilizável com gerador, tanto maior seu alcance, melhor. Por favor me diga
qual seu preço previamente. Porque eu tenho que procurar o dinheiro com meus amigos. Outra dificuldade é como coloca-la na Tailândia. O método que eu pensei foi mandar parte por
parte. (...) Com todas as melhores saudações, Aye Saung”.
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O DEBATEDOURO é um veículo de circulação semanal, produzido por estudantes de Relações Internacionais. Trata-se de produção autônoma, independente, de inteira e absoluta
responsabilidade de seus autores. Não se vincula, portanto, a qualquer entidade.
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