Nelly fritada

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Nelly fritada
O NORDESTE SE COMPÕE POR 9 ESTADOS, POPULAÇÃO EM 2000 47.741.711 EM 2010 53.081.950 EM RELAÇÃO A
DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL BRASILEIRA EM 2000 28,1% E EM 2010 27,8% Fonte - IBGE
BANDEIRAS DOS ESTADOS QUE COMPÕE A REGIÃO NORDESTE
CEARÁ – FORTALEZA
MARANHÃO – SÃO LUÍS
RIO GRANDE DO NORTE – NATAL
PIAUÍ – TERESINA
PARAÍBA – JOÃO PESSOA
PERNAMBUCO – RECIFE
ALAGOAS – MACEIÓ
SERGIPE – ARACAJU
BAHIA – SALVADOR
DADOS ESTATÍSTICOS DO NORDESTE BRASILEIRO.
Mortalidade infantil:
A taxa de mortalidade infantil declinou em todo o Brasil, entre 2000 e 2010, com maior intensidade na Região Nordeste
58,6%.
Religião:
RELIGIÃO NORDESTE
Pesquisa por amostragem população 2010 que se denominam Católicos e Evangélicos. População
trabalhando em Missões de outras denominações evangélicas no Nordeste brasileiro.
1 - Maranhão: MA
Católicos: 4.899.250
Evangélicos: 1.130.399
Igreja Presbiteriana em missão: 13.288 pessoas trabalhando em congregações ou Igrejas já organizada.
Evangélicos em Missão: 259.625 todas as denominações
2 - Piauí: PI
Católicos: 2.653.135
Evangélicos: 302.982
Igreja Presbiteriana em missão: 2.300 pessoas trabalhando em congregações ou Igrejas já organizada.
Evangélicos em Missão: 59.924 todas as denominações
3 – Ceará: CE
Católicos: 6.663.512
Evangélicos: 1.236.435
Igreja Presbiteriana em missões: 18.212 pessoas trabalhando em congregações ou Igrejas já organizada.
Evangélicos em missão: 137.390 todas as denominações.
4 – Rio Grande do Norte: RN
Católicos: 2.406.313
Evangélicos: 487.948
Igreja Presbiteriana em missões. 9.807 pessoas trabalhando em congregações ou Igrejas já organizada.
Evangélicos em missões: 59.982 todas as denominações.
5 – Paraíba: PB
Católicos: 2.898.656 pessoas
Evangélicos: 571.015
Igreja Presbiteriana em missões: 12.480 pessoas trabalhando em congregações ou Igrejas já organizada.
Evangélicos em missões: 122.752 todas as denominações.
6 – Pernambuco: PE
Católicos: 5.801.397
Evangélicos: 1.788.973
Igreja Presbiteriana em missões: 40.201 pessoas trabalhando em congregações ou Igrejas já organizada.
Evangélicos em missão: 376.880 todas as denominações.
7 – Alagoas: AL
Católicos: 2.256.919
Evangélicos: 496.472
Igreja Presbiteriana em missões: 3.035 pessoas trabalhando em congregações ou Igrejas já organizada.
Evangélicos em missões: 72.441
8 – Sergipe: SE
Católicos: 1.579.480
Evangélicos: 243.330
Igreja Presbiteriana em missões: 9.967 pessoas trabalhando em congregações ou Igrejas já organizada.
Evangélicos em missão: 62.342
9 – Bahia – BA
Católicos: 9.158.613
Evangélicos: 2.440.925
Igreja Presbiteriana em missões: 40.427 pessoas trabalhando em congregações ou Igrejas já organizada.
Evangélicos em missões: 677.739
Total de Evangélicos: 8.698.479
Total de Católicos: 38.317.275
Fonte: IBGE 2010
REALIDADE NÃO VISTA: Uma grande parcela da população nordestina está desassistida, longe do
evangelho de Cristo e das autoridades políticas.
Lagoa Grande – PE
Jaguaribe – CE
Barro – CE
Barro – CE
Barro – CE
Em algum lugar no meio do Sertão Baiano, miséria e sem perspectiva de vida.
Santo Antônio de Jesus, Recôncavo Baiano – BA
Igrejas e Monumentos Católicos
Catedral Metropolitana de Fortaleza – Fortaleza – CE
Jaguarari - BA
Petrolina - PE
Catedral do Sagrado Coração de Jesus, construída em 1929 pelo Bispo Dom Malan.
Padre Cícero, Estátua em Juazeiro no Norte – CE
Estátua de São Francisco de Assis, Canindé –CE hoje existem mais de 300 fábricas em Canindé
para produção de santinhos para venda.
Estátua de Santa Rita de Cassia, em Santa Cruz, Rio Grande do Norte, possui 53 metros de
altura, finalizada em 2010.
As carrancas
Carranca é o nome dado para uma fisionomia muito feia e que conota mau humor. Está
relacionada com as esculturas típicas das embarcações que navegam pelo rio São Francisco.
Tradicionalmente, as carrancas são caracterizadas por representarem o artesanato típico das
cidades próximas ao rio São Francisco, que abrange cinco estados brasileiros.
Neste contexto, inicialmente, as carrancas eram utilizadas nas proas das embarcações que
percorriam o rio São Francisco, pois os navegadores acreditavam que esta figura ajudava a afastar
os maus espíritos e protegia a tripulação do ataque de monstros do rio.
As imagens das carrancas são antropomórficas, ou seja, misturam elementos físicos de animais e
de seres humanos.
Há uma grande divergência entre os pesquisadores sobre qual teria sido a origem das carrancas.
Alguns acreditam que são derivadas dos povos africanos, enquanto outros alegam serem típicas
da cultura indígena.
As carrancas passaram a representar um teor mítico para a população local, funcionando como um
“objeto de proteção” para os seus portadores.
Atualmente, as carrancas são comercializadas principalmente como objetos de ornamentação e
amuletos. Os artesãos que produzem as carrancas são popularmente conhecidos por
“carranqueiros”.
Gastronomia típica Nordestina:
Plantação de palma, Capim Grosso – BA, essa planta é uma forma de alimentar o gado, bodes e cabras. E em muitas
das vezes é feito sopa para alimentação humana, apresentar essa informação nos leva a conhecer ainda mais um
nordeste fora das praias e pontos turísticos.
♦ Tapioca♦ Acarajé ♦ Vatapá ♦ Moqueca de peixe, ostra e camarão ♦ Buchada de
Bode ♦ Baião de Dois ♦Macaxeira ("aipim ou mandioca" em outros
lugares) ♦ Mariscos e Moluscos ♦ Lagosta ♦ Fritada de siri ♦Paçoca (de
carne) ♦ Caruru ♦ Carne-de-sol ♦ Queijo Coalho ♦ Cuscuz de Milho, Carne de bode
assada.
Mercado municipal em Petrolina – PE
Escolhendo o café da manhã, cuscuz de milho com carne de bode assada.
Tapioca com catupiry e carne de sol
Cuzcuz de milho com ovo, muito comum no café da manhã.
Acarajé
Vatapá
Bode assado
Buchada de Bode
Baião de Dois
Caruru
Moqueca de peixe, ostras e camarão.
Jabá (carne seca) com Macaxeira (Aipim)
Carne de Sol com Macaxeira e salada.
Dialeto, hábitos e costumes.
Foi no Nordeste do país que primeiramente a língua portuguesa se fixou em nosso território.
O início da colonização portuguesa se deu justamente entre os estados de Pernambuco e Bahia,
enquanto outras partes do país só viriam a receber a influência lusitana bem mais adiante.
"Quando nós fomos colonizados pelos portugueses, as duas primeiras vertentes da língua,
pode-se dizer, foram Pernambuco e Bahia, porque ficavam mais perto do Velho Continente.
Havia um porto em Recife, outro em Salvador. Mas eram divididos por uma barreira natural,
que era o Rio São Francisco. Salvador se tornou a capital do Brasil. O Rio de Janeiro teve o
problema da invasão francesa logo no começo e São Paulo foi colonizado pelos jesuítas, que
não levaram a língua portuguesa - eles antes levaram o latim e procuraram aprender o tupiguarani", explica Nelly Carvalho, professora do departamento de Letras da UFPE
(Universidade Federal de Pernambuco).
Para a professora, a modalidade de português falada nessa região foi se arcaizando durante a
evolução do país. "Em Portugal o português avançou. O que veio para o Brasil foi o português
dos colonos, dos degredados, das prostitutas, que eram chamadas raparigas, jesuítas que foram
para o Sul e que na maioria eram espanhóis", lembra.
Sobre as diferenças características entre a forma de falar dos baianos e dos pernambucanos,
por exemplo, Nelly Carvalho destaca a existência de uma barreira natural entre os estados, que
era o Rio São Francisco, impedindo que, antes da construção de pontes por sobre o rio,
houvesse uma troca cultural mais intensa.
"Pernambuco mandava do lado esquerdo do São Francisco e a Bahia, do direito. Pernambuco,
então, levou a língua para todo o Nordeste até o rio Parnaíba, que era outra barreira natural.
Com o tempo tivemos outras mudanças (que influenciaram o falar local): vieram os
holandeses; nós éramos um porto até meados do século XX bastante movimento; e o São
Francisco continuou uma barreira natural até construírem pontes", diz.
"Quer dizer, a gente (de Pernambuco) teve uma história diferencia da Bahia e do resto do
Brasil. Durante os dois primeiros séculos de colonização, a Bahia e Pernambuco foram os dois
maiores centros. Tanto que o movimento literário Barroco foi na Bahia e Pernambuco. Depois
de certo tempo é que surgiu no século XVIII, quando começou a exploração das minas de
ouro, e deslocou-se o centro do interesse para Minas Gerais, quando surgiu o Arcadismo.
Depois disso, se (o interesse) desloca para o Rio de Janeiro, porque em 1808 a família real
vem para o Brasil trazendo 15 mil cortesãos que se instalaram ali. O Rio de Janeiro passou a
ser o modelo da língua para todo o Brasil - e ainda hoje ostenta esse título que foi reconhecido
em dois congressos de língua falada. E São Paulo vem depois, com 1922 (a Semana de Arte
Moderna). Nós deixamos de ser o foco da língua portuguesa", afirma a acadêmica.
Para comparar os diferentes modos de falar do brasileiro nas mais diversas localidades, Nelly
Carvalho cita como referência a palavra recife: "Por exemplo, eu (pernambucana) digo
"ricife", e o baiano abre bem e diz "récife". Então, temos aqui "ricife"; na Bahia, "récife"; no
Rio de Janeiro, "recife"; e se você for para o Rio Grande do Sul ou Paraná é "recifê".
·queles que desejam conhecer um pouco mais os termos característico usados pelo povo
nordestino, Nelly Carvalho recomenda o Dicionário do Nordeste (Editora Estação Liberdade),
de Fred Navarro.
Frevo no Recife:
Axé – Bahia
Baião, surgiu na Paraíba – PB
Festa de São João, quadrilhas, em Caruaru – PE
Festa de São João, quadrilhas, em Campina Grande – PB
Vaquejada comum em todo o Nordeste.
Feiras Livres, comum em todo o Nordeste.
Feiras em beira de Rodovias é muito comum.
Santo Antônio de Jesus – BA, as margens da BR101, produtos artesanais, farinhas, tapioca, mel, rapadura e etc...
Município de Gavião – CE
Pesca é uma atividade forte em todo litoral Nordestino
Procissão para o Padre Cícero (Padim) em Juazeiro do Norte – CE
Nova Jerusalém – PE
Maracatu
Zona da Mata, Nazaré da Mata – PE

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