Guindastes: com novas normas

Transcrição

Guindastes: com novas normas
construção
LATINO-AMERICANA
OUTUBRO DE 2013
Volume 3, Número 8
Uma publicação da KHL Group
Guindastes:
com novas
normas
CHILE
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CLA50
CLA
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TERRAPLENAGEM
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ROBBINS
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A R E V I S TA D A I N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O N A A M É R I C A L AT I N A
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USINAS DE ASFALTO
ASTEC
A Astec é o líder do mercado na América do Norte,
o maior mercado do mundo em pavimentação de asfalto.
U As usinas portáteis pré-entubadas e pré-programadas da
ASTEC são realmente 100% portáteis
U As usinas da ASTEC estão aptos para funcionar com até 50% de
reciclagem
U O sistema de mistura quente de asfalto patenteado pela ASTEC
produz uma mistura quente de asfalto sem aditivos caros
U As peças e serviços de suporte da ASTEC estão disponíveis em
todas as regiões do mundo
Somente a Astec tem o sistema patenteado Double Barrel Green System.
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5/24/2012 9:53:36 AM
Editorial
EQUIPE EDITORIAL
EDITOR Cristián Peters
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EDITORA ASSISTENTE Clarise Ardúz
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EQUIPE EDITORIAL Lindsey Anderson,
Alex Dahm, Lindsay Gale, Sandy Guthrie,
Murray Pollok, D.Ann Shiffler, Chris Sleight,
Helen Wright, Euan Youdale
DIRETORA DE PRODUÇÃO E
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GERENTE DE DESIGN Jeff Gilbert
DESIGNER GRÁFICO Gary Brinklow
ASSISTENTE DE DESIGN Pippa Smith
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO
Louise Kingsnorth
GERENTE FINANCIERO Paul Baker
ASSISTENTE FINANCEIRO Gillian Martin
CONTROLE DE CRÉDITO Josephine Day
GERENTE REINO UNIDO Katy Storvik
DIRETOR DE NEGÓCIOS Peter Watkinson
GERENTE DE CIRCULAÇÃO Theresa Flint
GERENTE DE MARKETING Hayley Gent
GERENTE DE VENTAS
Wil Holloway
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Tel: +1 312 929 2563
ESCRITÓRIO DE VENDAS EUROPA
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Tel:+44 1892 786223
ESCRITÓRIO DE VENDAS CHINA
Cathy Yao
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Tel: +86 10 65536676
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PRESIDENTE EDITORIAL Paul Marsden
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Wadhurst, East Sussex TN5 6TP,
Reino Unido
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Escritório de Representação em Pequim
Room 768, Poly Plaza, No.14
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Dong Cheng District, Pekín, P.R. China
Tel: +86 10 65536676
CLA 10-2013 Comment PTG SO.indd 3
China: um parceiro
para se imitar
A
China se tornou um parceiro chave para a América Latina e
o Caribe. É só ver como o comércio entre o país asiático e a
região tem se multiplicado por 22 entre 2000 e 2012. Nesse
contexto, a Comissão Econômica para América Latina e o Caribe
(CEPAL) realizou o seminário “Fazendo negócios com a China:
Experiências da América Latina”, encontro onde a secretária executiva
do organismo, Alicia Bárcena, lembrou que o país asiático é o maior
exportador de bens do mundo (11,2% do total), o segundo produtor
de manufaturas com 19,8%, o segundo receptor de investimentos
estrangeiros diretos (9%) e o terceiro investidor estrangeiro (6%).
No entanto, Bárcena advertiu a existência de assimetrias entre
ambas as regiões. Por exemplo, a América Latina e o Caribe
registraram em 2011 valores de participação no comércio mundial
que se aproximam, mas não alcançam os registrados pela Ásia em
1985. Além disso, a taxa de investimento em nossa região é de 22,9%
do PIB, enquanto que nos países em desenvolvimento da Ásia supera
os 40%. Por outro lado, esses países da Ásia exportaram, em 2011,
3,3 vezes mais bens de alta e média tecnologia que a América do Sul.
Com relação ao investimento, as exportações da América Latina e
do Caribe com relação à China estão dominadas por matérias primas,
enquanto que nas importações chinesas para a região prevalecem as
manufaturas, especialmente de alta tecnologia.
Por sua vez, as companhias asiáticas se posicionaram no mercado
regional e tem chegado com tudo a diversos destinos. XCMG, Foton
Lovol, Shantui e SDLG são algumas das grandes marcas chinesas que
tem fortalecido sua presença nos últimos anos. Sem ir muito longe,
nesta edição da Construção Latino-Americana podemos observar
como a XCMG garante ter 50% de participação na importação de
guindastes no Brasil, de 2008 a 2012.
Segundo Bárcena, o maior desafio é alcançar uma mudança
estrutural, aumentando o investimento e a produção com mais
inovação tecnológica e cadeias de produção. “O maior desafio para
a América Latina e o Caribe é transformar e diversificar o padrão
exportador para reduzir a dependência das matérias primas”, afirmou.
Apesar de que ainda há um longo caminho pela frente, há empresas de
grande porte (especialmente brasileiras) que estão participando junto
aos ‘grandes players mundiais’. Inclusive, algumas empresas vieram
produzir na região, para explorar a ‘tecnologia latino-americana’.
Cristián Peters
Editor Construção Latino-Americana
KHL Group Américas
T. +56-2-28850321 / C. +56-9-77987493
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Santiago, Chile
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CONTEÚDO
NOTÍCIAS
CAPA
construção
LATINO-AMERICANA
6
O Banco de Desenvolvimento da América Latina anunciou
o financiamento de US$73,5 milhões para a construção e
pavimentação da via de mão dupla Yapacani-Ichilo, na Bolívia.
OUTUBRO DE 2013
Volume 3, Número 8
Uma publicação da KHL Group
Guindastes:
com novas
normas
CHILE
CHILE
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PAÍS EM FOCO
CLA50
CLA
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19
Depois de três anos e meio de registrar um dos terremotos mais
intensos do mundo, até junho, o Chile já tinha um avanço de
reconstrução de 90%.
TERRAPLENAGEM
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ROBBINS
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Veja a matéria sobre
guindastes na página 37.
ELABORADO POR
18
CLA
50
RANKING: CLA50
TERRAPLENAGEM
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© Copyright KHL Group Americas LLC, 2013
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o direito de rejeitar assinaturas para os leitores não
qualificados.
25
Apesar de que o Brasil continua dominando
a lista, a desaceleração do gigante tem trazido
consequências, fazendo com que perca terreno.
31
Melhores tecnologias, maior eficiência, tração e força são algumas
das características que possuem os novos equipamentos.
GUINDASTES
31
37
Sem normas claras na região, a América Latina está seguindo os
passos dos Estados Unidos e da Europa.
RANKING: IC50
42
As principais companhias proprietárias de guindastes do mundo,
registra um saudável crescimento.
OPINIÃO: SC&RA
47
A SC&RA está dando ênfase ao cuidado auto pessoal e tem
elaborado uma série de ferramentas para fomentar a segurança.
RANKING: IRN100
49
37
As companhias de locação da América do Norte e das regiões
emergentes mostram um rápido crescimento.
TENDÊNCIA:
INFRAESTRUTURA HOSPITALAR
57
Um evento em Santiago, no Chile, trouxe à tona a atual situação
hospitalar existente no país.
57
EVENTO: CONCRETE SHOW
Construcción Latinoamericana también
está disponible en español.
60
60
Mostrou como o concreto tem conquistado espaço nos últimos
anos no mercado da construção brasileiro e latino-americano.
PARCERIA
EMPRESAS: ROBBINS
63
Tuneladoras Robbins trabalham para o Metrô de Fortaleza.
APOIO
CLASSIFICADOS
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63
Outobro de 2013 Construção Latino-Americana 5
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NOTÍCIAS
CAF aprova investimento
para rodovia boliviana
O
ao corredor internacional
bioceânico de integração
Leste-Oeste e que permitirá
impulsionar o fortalecimento
da atividade produtiva,
comercial e turística dos
departamentos (Estados) de
Cochabamba e Santa Cruz.
A via, de 58,8 quilômetros,
é parte da rodovia MonteroCristal Mayu da Malha
Rodoviária Fundamental
da Bolívia. A estrada corta
as localidades de Yapacaní,
el Choré, El Palmar, San
Germán, Nuevo Horizonte e
Puerto Avaroa. O custo total da obra é de
cerca de US$105 milhões, dos
quais 70% será financiado
Banco de
Desenvolvimento
da América Latina
(CAF) anunciou a aprovação
do financiamento de US$73,5
milhões para construir e
pavimentar a rodovia YapacaniIchilo, estrada que pertence
EM DESTAQUE
A rodovia, de 58,8 quilômetros, é parte da estrada Montero-Cristal
Mayu da Rede Rodoviária Fundamental da Bolívia.
pelo crédito CAF e 30% com
recursos de investimentos
locais.
Segundo a CAF, o projeto
propõe a duplicação da via
existente de uma pista
simples para pista de
mão dupla, mantendo o
alinhamento
da atual rodovia, com
exceção nas proximidades
de Yapacaní, onde será
construído um rodoanel
nessa localidade urbana.
■
Equador investe US$434
milhões em rodovias
O Equador está realizando
investimentos, atualmente,
de US$434 milhões em
construção viária. A
informação foi anunciada pelo
presidente do país, Rafael
Correa. A esse valor devem-se
MINISTÉRIO TRANSPORTE OBRAS PÚBLICAS EQUADOR
CANAL MARTÍN
GARCÍA Os governos
do Uruguai e Argentina
destacaram em um
comunicado conjunto
as obras de dragagem
realizadas no canal Martín
García, no Rio da Prata, e
também anunciaram que
aumentarão a profundidade
de sua dragagem no próximo
ano.
Deixando para trás os
enfrentamentos gerados
devido à dragagem do
canal e ao fato de colocar
fim à operação do canal
por parte de uma empresa
privada, ambos os países
deram destaque à decisão
de assumir a administração
e gestão do canal Martín
García, ação que tem gerado
economias de US$8 milhões,
montante maior que o valor
orçado originalmente para os
anos 2013 e 2014.
Segundo o comunicado
difundido pela Chancelaria
argentina, esta economia
foi alcançada após uma
“redução de gastos” e
apesar dos investimentos
realizados em “equipamentos
novos, software e três
embarcações para
manutenção da dragagem e
balizamento”.
somar US$128 milhões que
serão desembolsados durante o
próximo ano, alcançando uma
média de investimento de mais
de US$3 mil por habitante
apenas na construção de
estradas.
O chefe de estado ressaltou
o projeto do Quarto Eixo
rodoviário (primeira etapa),
que estabelece o trajeto
Loja-Vilcabamba-ValladolidBellavista e que estará pronto
em junho de 2014. Vale
ressaltar que a rodovia será de
concreto.
Os estudos da segunda
etapa estarão prontos em
dezembro ou, no máximo, em
janeiro, segundo o presidente.
Essa etapa inclui o trecho
Bellavista-Zumba-La Balsa,
que se conectará com o eixo
■
rodoviário do Peru.
Um dos projetos que teve
início no começo do ano foi a
reabilitação da rodovia E-25, em
direção à localidade de Baba.
6 Construção Latino-Americana Outubro de 2013
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NOTÍCIAS
AGENDA
2013
OUTUBRO
14 / International Rental
Conference China
Pequim, China
www.khl-group.com/events/irc/
15–19 / Expo Cihac
México DF, México
www.cihac.com.mx
16-17 / Southern Cone
Infraestructure Summit
Santiago, Chile
www.infrastructuresummit.com
17–22 / Feria de la
Construcción
Montevidéu, Uruguai
www.feriaconstruccion.com.uy
29-30 / World Crane &
Transport Summit
Amsterdã, Holanda
www.khl.com/events
31 / World Demolition
Summit
Amsterdã, Holanda
www.demolitionsummit.com
NOVEMBRO
5 / International Tower
Cranes Conference
Berlim, Alemanha
www.khl.com/itc
Amanhecer Solar CAP terá uma
capacidade de geração solar de
100 MW e estará localizada no
Deserto de Atacama.
Cuba terá gigantesco
terminal de contêineres
O governo cubano está
construindo um enorme
terminal de contêineres no
porto de Mariel, uma baía de
águas profundas localizada a
oeste de Havana. O projeto,
que pretende ser a principal
porta de entrada e saída do
comércio exterior cubano,
conta com um investimento
milionário do Brasil, o
montante mais importante
proveniente do exterior que a
ilha está recebendo.
O grupo brasileiro Odebrecht
é responsável pela execução da
ampliação do porto de Mariel,
através de sua subsidiária
independente Companhia de
Obras em Infraestrutura.
O complexo portuário conta
com um investimento de cerca
de US$900 milhões, sendo
80% desse valor financiado
pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e
O grupo brasileiro Odebrecht é o responsável pela execução da
ampliação do porto de Mariel.
Social (BNDES) do Brasil.
Espera-se que em dezembro,
os primeiros 700 metros do
novo cais estejam terminados
e que, em 2015, a nova
instalação, dê início a um
novo cenário para o comércio
marítimo na Bacia do Caribe,
recebendo os gigantescos
navios porta contêineres
conhecidos como Post
Panamax.
Atacama terá a
maior usina solar
da América Latina
A norte-americana SunEdison
deu início à construção da
que será a maior usina solar
da América Latina e uma das
maiores do mundo: Amanhecer
Solar CAP. A iniciativa, uma
usina de energia solar de 100
MW localizada no Deserto
do Atacama, no Chile,
contará com mais de 300 mil
módulos Silvantis de silício
monocristalino, um material
não tóxico e que é reciclável
no final de sua vida útil. Cabe
destacar que a Amanhecer
Solar CAP gerará o equivalente
a 15% da demanda de energia
do Grupo CAP (produtor
chileno de aço).
A obra será realizada em
parceria com o Grupo CAP
(produtor chileno de aço).
O terminal, que terá
capacidade para até um milhão
de contêineres, é o núcleo
do que será a Primeira Zona
Especial de Desenvolvimento
(ZDE) do país, com 465
■
quilômetros quadrados.
EM DESTAQUE
VENEZUELA Cerca de
600 mil barras de ferro
destinadas à construção de
moradias foram produzidas
a partir da fundição de
armas apreendidas e
veículos abandonados nos
estacionamentos judiciais
durante o primeiro semestre
de 2013. A informação
foi anunciada à imprensa
local pelo vice-presidente
executivo da Venezuela,
Jorge Arreaza.
Inclusive, a filial Cintac
fornecerá 2.639 toneladas
de aço para a construção da
usina, o que representa mais
da metade de todo o material
solicitado para a estrutura
metálica da obra.
O projeto, que deveria ser
inaugurado no começo do
próximo ano, demandará
investimentos de US$212,5
milhões.
■
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NOTÍCIAS
Argentina vê o setor da
construção com otimismo
Existe otimismo no setor da
construção argentino, onde
sete de cada dez profissionais
acredita que a atividade
melhorará ou manterá o nível
nos próximos doze meses, de
acordo com a 4ª pesquisa de
opinião que elaborou o Grupo
Construya entre diversos
players ligados ao setor.
Ao separar os entrevistados
pelo tipo de atividade, as
incorporadoras foram as
mais otimistas, com 47%,
em seguida aparecem os
distribuidores de materiais,
com 43%, e os escritórios de
arquitetura, com 41%.
Os construtores e
empreiteiras ficaram um pouco
atrás, já que 37% dos mesmos
acredita que a atividade
crescerá nos próximos meses,
enquanto que 25% afirma que
se manterá no mesmo nível e,
30%, que diminuirá.
ÚLTIMO ANO
No mesmo ritmo da
recuperação dos principais
indicadores do setor da
construção, 40% dos
entrevistados afirmou que sua
atividade cresceu nos últimos
doze meses e apenas 31% citou
uma retração de seu nível de
atividade. O fato é um aspecto
positivo, já que, em julho de
2012, a percepção de queda
alcançava 34% e em março de
2013 tinha aumentado para
39%.
Aproximadamente 37% dos construtores e empreiteiras acreditam que
a atividade crescerá nos próximos meses.
Depois das incorporadoras,
as empreiteiras foram as
mais negativas nesse sentido,
com 42% das pesquisadas
defendendo que houve queda e
apenas 34% analisando os doze
meses de maneira positiva. ■
Construção guatemalteca
crescerá 5% em 2014
Um crescimento de 5% é o que
prevê a Câmara Guatemalteca
da Construção (CGC) para a
indústria durante o próximo
ano, apesar de que ainda
continuam surgindo incertezas
políticas e reformas fiscais que
se tornaram um obstáculo para
A previsão é de que a urbanização do país alcance 65% nos
próximos 20 anos.
o desenvolvimento do setor.
Entre as justificativas para o
crescimento da construção está
o fato de que, nos próximos
20 anos, a população do país
centro-americano crescerá
aproximadamente 57,1%,
passando dos atuais 14 milhões
para 22 milhões de habitantes.
Além disso, está previsto que
a urbanização do país passará
de 55% a 65%, no mesmo
período.
Segundo publicou o site do
meio de comunicação Prensa
Libre, Paulo de León, analista
responsável pela investigação,
acrescentou que outro fator
a favor é que nas próximas
duas décadas o crescimento
de cidades alternativas, como
EM DESTAQUE
COSTA RICA A Costa
Rica busca alcançar uma
conciliação com a empresa
brasileira OAS, após o
governo ter decidido, no
dia 22 de abril, colocar
fim a um contrato de
US$523,7 milhões para a
construção de uma estrada,
devido a manifestações
multitudinárias dos
residentes da região próxima
à rodovia.
“Estamos otimistas de
conseguir um acordo que
salvaguarde os interesses do
país”, declarou à imprensa
o ministro costarriquenho
de Planejamento, Roberto
Gallardo, encarregado do
assunto.
Cabe lembrar que no
começo de junho, a OAS
tinha solicitado uma
indenização de US$45,9
milhões por investimentos
realizados e gastos com
temas fiscais.
Quetzaltenango e outras da
província, precisarão de uma
maior infraestrutura e projetos
■
habitacionais.
8 Construção Latino-Americana Outubro de 2013
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© Terex Cranes 2013. Todos os direitos reservados. Terex é marca registrada da Terex Corporation nos Estados Unidos da América do Norte e em muitos outros países.
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BRASIL
Copa gera preocupação
construção dos
estádios da Copa,
como o de Cuiabá,
Curitiba, Manaus, Natal e
Porto Alegre estão causando
certa preocupação para o
governo brasileiro. Tanto
é assim, que o ministro do
Esporte Aldo Rebelo, durante
audiência no Senado, explicou
que, de acordo com cálculos do
governo, os estádios evoluem,
A
EM DESTAQUE
BANDES Recentemente,
o presidente do Banco
Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES),
Luciano Coutinho, anunciou
que os investimentos no
Brasil, para o período de
2014 a 2017, serão de cerca
de US$1,7 trilhão. Esse
valor envolve investimentos
na indústria, infraestrutura e
construção.
Segundo Coutinho, o
resultado de uma investigação
realizada junto aos bancos
mostra que o volume de
planos de investimento para
os próximos anos tem se
mantido em um nível elevado.
Outro fator importante a
futuro seriam as concessões,
que poderão elevar a taxa
de investimento do Brasil
a 22,2% do PIB em 2018,
muito superior aos atuais
18,6%.
em média, 3% por mês desde
o início das obras. No entanto,
os estádios citados apresentam
80,26%, 76,5%, 74,35%,
78,25% e 76,5% de avanço,
respectivamente. O mais
avançado é o de São Paulo,
com mais de 80% de avanço.
Os outros estão todos mais
atrasados.
“Se cada estádio vem sendo
construído a uma taxa de 3%
ao mês, e se for mantida essa
porcentagem, nós estamos
tranquilos. Se, no entanto,
esse percentual precisa de um
acréscimo substancial para o
prazo de entrega, isso já nos
acende um sinal amarelo. A
maior parte hoje precisa desse
acréscimo. Já não conseguimos
manter o ritmo com esse
prazo”, disse.
Mesmo assim, Rebelo afirma
que todos estarão prontos
em dezembro de 2013, prazo
Uma Liebherr LR 11350 da
Locar operando na Arena
Corinthians.
estipulado pela Fifa para que
a entidade possa realizar os
testes obrigatórios. No entanto
garante que, para alcançar esse
objetivo, as obras terão de ser
■
intensificadas.
ABCP lança pesquisa
sobre concreto
A Associação Brasileira de
Cimento Portland (ABCP)
lançou um estudo inédito sobre
o mercado e as tendências
do concreto no Brasil para
os próximos cinco anos, o
qual foi realizado em parceria
com a empresa especializada
em estudos de mercado, E8
Inteligência, e a organizadora
de eventos UBM Sienna.
O concreto é hoje o produto
de maior consumo no mundo
e está ganhando cada vez mais
terreno no Brasil. Somente
entre 2005 e 2012 o aumento
do concreto preparado
em usinas foi de 180%,
alcançando 51 milhões de m³.
Segundo o estudo, a
produção de concreto nas
usinas crescerá a um ritmo
médio anual de 7,1%
Segundo a Associação, em
2012, a produção de concreto
preparado em usinas alcançou
51 milhões de m³.
nos próximos cinco anos
alcançando 72,3 milhões de
m³ em 2017. Esse aumento
de 41,2% em comparação
com 2012 se justificaria pelo
crescimento da construção
civil e pela mudança de
cultura das construtoras, que
passaram a comprar o produto
diretamente das concreteiras
em vez de produzi-lo na obra.
Com relação às tendências
futuras, a pesquisa cita
um interesse especial pelos
concretos autorrecuperáveis,
produtos que são capazes de
fechar rachaduras através da
introdução de cápsulas de
determinados polímeros no
■
processo da mistura.
10 Construção Latino-Americana Outubro de 2013
CLA 10-2013 Brasil News PTG SO.indd 10
02/10/2013 09:42:17
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yellow power
Hercules
tCargas pesadas:DBQBDJEBEFBUÏ
UPOFMBEBTQBSBVNBBMUVSBEFN
tChassi robusto e conjunto de Eixos
possuindo alta capacidade:BCTPMVUB
TFHVSBOÎBFQSFDJTÍPEBTPQFSBÎÜFTFN
TJUVBÎÜFTFYUSFNBT
tControle total:KPZTUJDLFMFUSPQSPQPS
DJPOBMFEJTUSJCVJEPSEFQBSUJMIBEFøVYP
tBomba hidráulica com sensores de
carga:BMUBQSFTTÍPEFUSBCBMIPQBSB
NPWJNFOUPTSÈQJEPTFQSFDJTPT
tSegurança:TJTUFNBEFDPOUSPMFFMF
USÙOJDPEBTPQFSBÎÜFTEFUSBCBMIP
t Visibilidade:DFSUJöDBÎÍP3014'014
DPNDBCJOFEFNPUPSJTUBBMUB
www.dieci.com
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MUNDO
Cai exportação de equipamentos
de construção dos Estados Unidos
U
ma queda de 21%
foi registrada
pelas exportações
de equipamentos para a
construção dos Estados Unidos
durante o primeiro semestre
deste ano, em comparação
EM DESTAQUE
IPAF Segundo a base de
dados de acidentes da
Federação Internacional de
Plataformas Aéreas (IPAF,
por sua sigla em inglês),
nos primeiros seis meses
de 2013, foram registrados
no mundo todo 28 acidentes
mortais, nos quais estiveram
envolvidas plataformas de
trabalho aéreas (PTAs).
As principais causas desses
acidentes foram: tombamento
(10), queda de altura (9),
atrapamento (5), eletrocussão
(3) e impacto (1).
A IPAF informou que os
países onde aconteceram
os acidentes foram: Estados
Unidos, França, Alemanha,
Países Baixos, Reino Unido,
Armênia, Canadá, Irlanda,
Malásia, Noruega, Espanha e
Emirados Árabes Unidos.
com o mesmo período do ano
passado. De acordo com a
Associação de Fabricantes de
Equipamentos (AEM, por sua
sigla em inglês), entre janeiro e
junho de 2013, as exportações
chegaram a US$10,8 bilhões,
enquanto que no mesmo lapso
do ano passado chegaram até
US$13,7 bilhões.
Quase todas as regiões
do mundo registraram em
suas importações quedas
significativas, com exceção da
América Central, que avançou
15%, alcançando assim
US$1,2 bilhão. A América do
Sul, por sua vez, importou
equipamentos por US$1,9
bilhão, o que marcou uma
queda de 13% com relação ao
primeiro semestre de 2012.
A região Austrália/Oceania
foi a que teve a maior queda
(62%) até chegar a US$750
milhões. Na sequência vem a
Ásia e a Europa, com compras
de US$1,4 bilhão, registrando
uma queda de 24% e 20%,
respectivamente, no ano.
Apesar das exportações ao
Canadá terem caído 15%,
este país continua sendo o
mercado mais importante para
os americanos, registrando
transações de US$3,7 bilhões.
Entre os dez principais
destinos latino-americanos,
cabe destacar a presença do
México, que aparece depois
do Canadá e que importou
equipamentos por um valor
de US$1 bilhão. Logo vem
o Brasil, com compras de
US$513 milhões (cresceu
17%) e está em quarto lugar.
Imediatamente aparece o
Chile, com aquisições de
US$475 milhões (caiu 38%),
a Colômbia com US$333
milhões (subiu 13%) e em
oitavo lugar o Peru, cujo
mercado caiu 9% e alcançou
■
US$329 milhões.
10 PRINC
PRINCIPAIS
CIPAIS
DESTINOS
■ Canadá
■ México
■ Austrália
■ Brasil
■ Chile
■ Colômbia
■ Bélgica
■ Peru
■ África do Sul
■ Rússia
■ Outros
34,3
9,3
6,6
4,8
4,4
3,1
3,1
3,0
2,9
2,5
26,1
Fonte: Elaborado com dados da AEM
China construirá
arranha-céu em 120 dias
O plano de construção prevê
que 95% do arranha-céu seja
feito a partir de montagens de
unidades pré-fabricadas.
Em apenas quatro meses,
a empresa Broad Group
pretende levantar uma torre de
202 andares.
O plano de construção prevê
que 95% do arranha-céu seja
feito a partir da montagem de
unidades pré-fabricadas e em
um período de 120 dias, algo
que não tem precedentes a
nível mundial.
O edifício ‘Cidade do Céu’
(Sky City), que será construído
em Changsha, capital da
província de Hunan, terá uma
estrutura de módulos de aço
e concreto. As escavações da
fundação já começaram.
De acordo com o projeto, o
edifício ‘Cidade do Céu’ terá,
em sua maioria, apartamentos.
Nos últimos 15 andares,
haverá escritórios, uma escola
e um hospital. O topo do
edifício, por sua vez, estará
ocupado por um hotel e um
café.
A torre terá apenas 10 metros
a mais que o Burj Khalifa, em
Dubai, edifício mais alto do
mundo desde 2010, com seus
■
828 metros.
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MERCADO
Plataforma aérea da Snorkel
faz sucesso no Uruguai
Corin S.A.
distribuidor da Snorkel
no Uruguai e Paraguai
teve um grande sucesso com
sua plataforma aérea modelo
TL37J. Nos últimos 12 meses,
a empresa alugou oito unidades
para a empresa construtora
EBITAL, para trabalhar na
construção do novo Shopping
Center no centro da cidade de
Montevidéu.
A
EM DESTAQUE
ROCKWHEEL A empresa
alemã Rokla GmbH e o
engenheiro britânico Ian
Webster tem desenvolvido
a marca Rockwheel,
unidades de corte hidráulico
transversais que combinam
componentes de alta
qualidade alemães e com
design britânico.
As unidades de médio porte
das fresadoras possuem
apenas três componentes
principais: corpo, motor e
cabeça fresadora (com bits).
Essas unidades possuem
potências que variam de
29 a 110 kW, as quais são
usadas em escavadeiras de
10 a 40 ton.
A companhia também
conta com modelos menores
(de quatro peças), para
escavadeiras de 2 a 10
ton. Essa unidade de corte
de 22 kW possui um
segundo motor de potência
com o qual pode dobrar o
rendimento. Além disso, a
Rockwheel oferece também
fresadoras para escavadeiras
de mais de 40 ton e com
potências que vão de 140
kW e 220 kW.
O modelo foi selecionado
para trabalhar em diversas
áreas, mas particularmente
sobre terraços, onde o peso
permitido por centímetro
quadrado é muito baixo. O
peso total da TL37J é de 1.389
kg, fator que é um diferencial
muito importante com o resto
dos modelos.
Além da vantagem de pesar
pouco, seu alcance horizontal
de 5,9 metros e sua altura
máxima de trabalho, de 13,2
metros, criam uma combinação
ideal. Com o uso dessas
plataformas o cliente alcança
uma economia de 17% nos
custos de operação e no tempo
de construção.
Além disso, segundo
a companhia o custo de
manutenção anual da TL37J
A empresa construtora EBITAL alugou oito unidades nos últimos doze
meses.
competitivo, fato que fez
a EBITAL comprar outras
quatro unidades.
é mais baixo que outras
plataformas similares e seu
preço de aquisição é muito
■
John Deere testa a 460E
Engenheiros da John Deere
testaram o funcionamento
em altura de seu caminhão
articulado 460E no deserto
de Atacama, no Chile. Os
profissionais queriam garantias
de que o equipamento fosse
capaz de operar de forma
confiável em uma altitude
extrema, para cumprir com as
expectativas dos clientes em
áreas íngremes e montanhosas.
Fabricado nos Estados
Unidos e equipado com
um motor John Deere
13.5L, o equipamento foi
preliminarmente testado em
seu país de origem a cerca
de 3.300 metros de altura,
tudo com o objetivo de
entender melhor os desafios
que poderiam enfrentar nas
altitudes chilenas.
Durante os testes realizados
em uma mina localizada
na Cordilheira dos Andes,
a quatro horas de Iquique,
o caminhão articulado fez
inúmeros testes de rendimento
e de arranque a frio, além de
que executou tarefas em uma
montanha de pouco mais de
4.800 metros para demostrar
suas capacidades extremas.
A equipe de engenheiros
teve uma melhor compreensão
das exigências das altitudes ao
articulado e farão mudanças
que garantirão que o ADT
460E se destaque nos
ambientes mais exigentes da
■
América do Sul.
O equipamento foi testado
em uma mina na Cordilheira
dos Andes.
Outubro de 2013 Construção Latino-Americana 15
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MERCADO
EM DESTAQUE
MAN Após dois anos
de desenvolvimento, a
marca de caminhões Man,
representada no Chile pela
Porsche Chile, lança no
mercado local sua nova
aposta, o caminhão TGS
50.440 8X4 BB Tolva
Meiller Kipper 20 m³.
O modelo, de 50 toneladas,
conta com um motor
8x4 que gera 440 CV.
Possui um freio de motor
com retardador de Agua
Pritarder -único no país- que
desenvolve até 710 kw de
potência de freio em médias
e baixas velocidades.
“Pretendemos ampliar o
posicionamento da marca
na área de mineração e
construção. Dessa forma
projetamos para este
ano uma venda de 300
unidades”, comentou
Maurice Bunout, gerente de
caminhões MAN.
Esse produto 100%
alemão já está disponível,
mas deve ser comprado
a pedido já que não há
produção em série. Além
disso, foi elaborado
especialmente para o Chile
devido aos tipos de terreno,
de canteiros de obra, de
cargas, entre outros.
Terex destaca design
de seu CRH1316
A Terex Minerals Processing
Systems (Terex MPS) tem
expandido sua linha de
usinas portáteis de impacto
com o britador de eixo
horizontal Terex CRH1316.
O equipamento elétrico,
de grande capacidade e
altamente portátil, dispõe de
um grande alimentador de
grelha vibratória para aceitar
o material de descarga de alta
velocidade do triturador e leválo à correia transportadora de
produtos. Este design único
elimina danos de impacto
à cinta e mantém a tensão
máxima da mesma para evitar
o deslizamento, enquanto
proporciona uma abertura
bastante grande para evitar
bloqueios de descarga. Essa
nova usina também oferece
uma variedade de opções
entre as quais está um ímã
de autolimpeza, um sistema
de elevação hidráulico com
painel elétrico, extensões com
dobradiças da tremonha e
macacos hidráulicos.
Para completar a CRH1316,
a Terex MPS também lançou
as novas usinas cônicas
CRC450X e CRC380X e a
usina de trituração CRS6203V.
Essas unidades podem
ser utilizadas com a usina
de impacto para criar um
circuito fechado de britagem
e peneiramento de grande
capacidade, sem a necessidade
de transportadores entre as
■
usinas.
A Terex Minerals Processing
Systems tem expandido sua
linha de usinas portáteis de
impacto com a CRH1316.
JCB aumenta portfólio
de equipamentos
Devido à crescente demanda
do mercado de obras viárias no
Brasil, o fabricante britânico
JCB anunciou a decisão de
começar a produzir o rolo
compactador VM115 em sua
fábrica localizada na cidade de
Sorocaba, em São Paulo.
O projeto de instalação e o
funcionamento da linha de
produção duraram nove meses.
A nova linha de montagem
O rolo compactador VM 115 se
soma ao portfólio de produtos da
JCB fabricados no Brasil.
tem capacidade máxima para
fabricação de até 60 máquinas
por mês e está totalmente
equipada com o que há de
mais novo para a produção de
equipamentos de compactação.
O rolo compactador VM
115 entra para o portfólio de
produtos da JCB fabricados
no Brasil, que já conta com as
retroescavadeiras 3C e 4CX,
as escavadeiras hidráulicas
JS 160 LC e JS 200 LC, os
manipuladores telescópicos
535-125 HiViz e 540-170, e a
■
pá carregadeira 3CL.
16 Construção Latino-Americana Outubro de 2013
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Viva o Progresso.
Guindastes LTM móveis
sobre pneus, da Liebherr.
Maiores capacidades de carga em todas as
classes de potência
Longas lanças telescópicas com equipamento
de trabalho variável
Elevada mobilidade e curtos períodos de
montagem
Abrangente pacote de equipamentos de
conforto e segurança
Assistência técnica em todo mundo pelo
fabricante
Liebherr-Werk Ehingen GmbH
Postfach 1361
D-89582 Ehingen
Tel.: +49 7391 502-0
E-mail: [email protected]
www.facebook.com/LiebherrConstruction
www.liebherr.com
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The Group
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PAÍS EM FOCO
Reconstruindo o Chile
Após três anos e
O edifício Alto Río foi um dos poucos que
sucumbiu frente ao terremoto quase que
instantaneamente.
meio,ao registrar um dos
terremotos mais intensos
do mundo, até junho, o
Chile já apresentava um
avanço de 90% de sua
de Cristián Peters.
A
poucos meses de terminar o atual
período presidencial de Sebastián
Piñera vale a pena fazer uma
revisão do que foi um dos maiores desafios:
reconstruir o país após o terremoto e
posterior tsunami que devastou boa parte
da zona centro sul do país no dia 27 de
fevereiro de 2010, poucos dias antes que o
chefe de estado assumisse o cargo.
O sismo de 8,8° Richter, com epicentro no
mar em frente às localidades de Curanipe e
cerca de 150 quilômetros ao noroeste
de Concepción, na região do Biobío, gerou
danos que foram avaliados pelas autoridades
em mais de US$33 bilhões.
Para poder entender a magnitude do
desastre é importante considerar que atingiu
250 municípios dos 350 que existem no
Chile, gerando um impacto sobre uma
extensão do território habitada por 81%
da população urbana. Cerca de 6% da
população resultou diretamente danificada.
Segundo
Francisco
Irarrázaval,
subsecretário do ministério de Habitação
e Urbanismo, o terremoto destruiu ou
danificou cerca de 370 mil moradias,
atingiu diversas localidades e destruiu
importantes vias de conexão.
Em termos de educação mais de 4.654
escolas sofreram danos severos impedindo
que 1,25 milhões pudessem assistir às aulas.
Com relação à saúde, houve uma perda
de 4.249 leitos hospitalares e 171 salas
de operações, de um total de 442 salas
de operações existentes na zona atingida,
FOTO: CLAUDIO JOFRÉ
reconstrução. Reportagem
resultaram destruídos.
A infraestrutura pública também foi
fortemente atingida. Aproximadamente
2,5 mil pontos de conexão resultaram
com danos operacionais, mais de 1,6
mil quilômetros danificados, 298 pontes
destruídas ou com danos, 17% dos sistemas
de água potável urbana interrompidos e 41
obras de reservatórios, coletores de água de
chuva e canais de irrigação danificados ou
destruídos, entre muitas outras coisas.
Em resumo, segundo Irarrázaval, o
cenário que deixou o terremoto ao atingir o
país foi devastador e se tornou um desafio
de grande proporção para o governo,
que não somente deveria descentralizar o
processo para que este fosse mais ágil, mas
que ao mesmo tempo deveria levar uma
supervisão direta em um terreno onde os
danos estavam espalhados.
MORADIA
Das 370 mil moradias atingidas, pouco
mais de 222,4 mil foram atendidas ou
estão sendo atendidas com um subsídio de
reparação ou reconstrução, o qual alcançou
US$3 bilhões, explica Irarrázaval, quem
ressalta que o desafio autoimposto pelo
Governo era alcançar a reconstrução do país
durante o mandato de quatro anos. Prazo
que alguns especialistas criticaram por ser
tão ‘otimista’, mas que ao ver os resultados
apresentados pelos diversos ministérios, não
estão longe de se concretizar.
Um ponto de destaque para Irarrázaval
foi o foco que assumiu o Executivo para
entregar as soluções aos afetados. “O
Governo se envolveu absolutamente e foi
arriscado. Deu prioridade política e colocou
prazos bastante curtos”, explica.
O fato faz com que o caso seja tratado
de forma diferente ao de Christchurch, em
Nova Zelândia, que após o terremoto de
fevereiro de 2011, sua reconstrução ficou
nas mãos de companhias de seguros e não
existe uma política de reconstrução de
moradias alentada pelo Estado. Também
em L’Aquila, Itália, após o sismo de 2009,
o governo apenas se preocupou de oferecer
uma solução temporária de alta qualidade
para as famílias atingidas, mas não houve
iniciativas governamentais para apoiar a
restituição dos imóveis danificados.
No Chile, foi ao contrário, “foi
disponibilizado
um
investimento
significativo através de um modelo de
gestão baseado em subsídios, sistema que
fomenta a livre concorrência e fortalece a
economia”, afirma Irarrázaval.
Um dos temas fundamentais para
a Administração do Estado foi evitar a
todo custo o reassentamento dos atingidos >
Outubro de 2013 Construção Latino-Americana 19
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PAÍS EM FOCO
RECONSTRUÇÃO AVANÇO ATÉ 30 DE JUNHO DE 2013
100%
  
% 
82%
98,5%
Conectividade
Edificação
pública
Saúde
92%
90%
Média de
reconstrução
99,9%
Educação
85%
Moradia
75%
83%
25%
0%
Fonte: Ministério de Habitação e Urbanismo
e a participação social, dando poder ao
beneficiado e gerando programas como
o da reconstrução assistida, inovando
também nos mecanismos de designação
de subsídios. Essa sugestão, centrada
na dignidade das pessoas atingidas e na
liberdade de escolha das mesmas, permite
que a população mantenha suas redes
sociais e de vizinhança, além da regeneração
de bairros que foram deteriorados pelo
terremoto.
O fato é um tema trivial. A China, após
o terremoto de 2008 em Sichuan, aplicou
para 100% de sua reconstrução a realocação
de sua população, o que trouxe consigo
impactos sociais negativos, comenta o
subsecretário.
Em julho de 2013, segundo comenta
o próprio executivo ministerial, foram
entregues 170 mil moradias (76%), 46 mil
(21%) estavam em construção e apenas
faltava dar início a 6 mil (3%), das quais a
metade corresponde a casas novas e a outra
metade a reparações.
Nesse sentido, cabe destacar que com a
reconstrução também foi dado um salto
na qualidade das moradias sociais, as quais
antes podiam ser encontradas desde os
28 m² e agora contam com uma média de
55 m².
CONECTIVIDADE E EDIFICAÇÃO
PÚBLICA
Logo que aconteceu o terremoto e em
uma primeira etapa de ‘emergência’, o
principal objetivo era ter pelo menos em
Avanço
Período
de governo
50%
Por fazer
funcionamento os pontos de conexão
danificados pelo movimento sísmico, o que
foi conseguido em cerca de seis meses. O
desafio de grandes projetos, como margens
litorâneas, substituições de pontes, obras
hidráulicas e portuárias, reparações viárias
urbanas, entre outras, foi deixado para
um período posterior. E foi apenas para
30 de junho deste ano, que o governo
garantia um avanço de 99,9% em termos
de operabilidade neste assunto.
Com relação à edificação pública e
comunitária, para a mesma data registravase um avanço de 82%, tendo reconstruído
e reparado 46 imóveis patrimoniais, dez
edifícios municipais, 119 delegacias de
polícia, e mais de 300 edificações ou
espaços públicos e comunitários, entre
outras coisas.
Por sua vez, o setor mantinha um avanço
de 98,5%, o que equivale à reparação
e construção de 326 centros de saúde
primária e hospitalar (ficam pendentes 16
obras de alto grau de complexidade e de
maior orçamento), enquanto que na área
da educação, dos 2.439 projetos ativos de
reparação, em meados de 2013 registrava-se
um avanço de 92%.
longe, a candidata presidencial Michelle
Bachelet recentemente criticou fortemente
o processo de reconstrução, garantindo
que se for eleita se responsabilizará dessa
“dívida do Chile” para terminar com o
processo, segundo informaram meios locais.
Essas críticas ressoaram em outros
políticos opositores ao governo como o
deputado do Partido Pela Democracia, Jorge
Tarud, que garantiu que a reconstrução
“será uma tarefa que ela (Bachelet) vai ter
que continuar para terminá-la de forma
definitiva… Menos de 50% está terminado
atualmente, as cifras que o governo dá
estão absolutamente erradas. O governo
estima suas cifras segundo os certificados
entregues, mas eles são um simples papel e,
portanto, não sairam do papel, fato com o
qual concordo plenamente com o que foi
dito pela Michelle Bachelet”.
Por sua vez, o presidente do Partido
Comunista, Guillermo Teillier, após
anunciar os números alcançados pelo
governo Piñera em maio, afirmou que “em
relação à reconstrução: se os dados fossem
verdadeiros estaríamos rompendo o recorde
mundial em capacidade de reconstrução.
Merece suas dúvidas”.
OPINIÃO CONTRÁRIA
Apesar das cifras positivas entregues
pelo governo, que permitiriam dizer
que, quando finalize o período da atual
administração, grande parte da tarefa
estará terminada, há quem duvide
da veracidade dos números. Sem ir tão
Francisco
Irarrázaval,
subsecretário
do ministério
de Habitação e
Urbanismo.
20 Construção Latino-Americana Outubro de 2013
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Muitas das soluções de reconstrução utilizaram casas pré-fabricadas, que são de fácil instalação.
MEDIDAS
Sem entrar em maiores detalhes com
relação às críticas e elogios, o que é certo
é o fato de enfrentar uma reconstrução
desse tipo, não apenas como um desafio
social, logístico e econômico. Também se
apresentam barreiras legais e patrimoniais
que é difícil evitar.
Por exemplo, houve casas que deveriam
ter sido construídas, mas devido as novas
normas de reconstrução, não foram levantas
em suas localizações originais. O que se faz
nesses casos?
Antigas casas patrimoniais edificadas com
adobe e que contavam com extensões de
mais de 200 m² e alturas de 2,5 e 3 metros:
o governo deve assumir essa reconstrução,
sendo que os espaços são desproporcionais
com o que se considera dentro dos subsídios
em geral?
No Chile, especialmente em suas
zonas rurais, há uma boa quantidade de
construções em adobe, muitas das quais
desmoronaram com o terremoto. Como
diagnosticar a reconstrução com esse
mesmo material se o adobe não está sujeito
à aplicação de normas técnicas para seu
projeto e construção?
Além dos esforços logísticos e de apoio
econômico, o processo de reconstrução
tem trazido consigo inúmeras leis, normas
e decretos que tem permitido agilizar
o processo e melhorar a qualidade das
moradias.
Entre as medidas extraordinárias adotadas
para agilizar os processos de reconstrução
de moradias esteve o Programa Especial
de Densificação e Renovação Urbana, o
Subsídio Portável para Vítimas, o Subsídio
de Autoconstrução Assistida, junto com a
Outubro de 2013 Construção Latino-Americana 21
CLA 10-2013 Focus Chile PTG.indd 21
02/10/2013 16:39:24
PAÍS EM FOCO
As edificações em adobe registraram os
maiores danos ante o movimento telúrico.
Lolol, na região de O’Higgins, foi uma das
localidades fortemente atingidas.
diminuição de trâmites, descentralização
de funções e simplificação de processos,
diminuindo até dois meses e meio o tempo
total de reconstrução.
APRENDIZAGEM E MUDANÇAS
O Chile, ao ser um dos países mais sísmicos
do mundo se tornou um laboratório a
escala natural que submete regularmente a
seus edifícios a terremotos que estão entre
os mais severos registrados pelo homem.
Chile, no geral, está bem preparado para
os movimentos sísmicos, mas na opinião do
presidente da Associação de Engenheiros
Civis Estruturais (AICE), René Lagos,
ainda há um grande desafio em relação ao
fato de melhorar a instalação dos elementos
não estruturais, tais como tabiques, tetos
falsos e elementos de terminações.
“Depois do terremoto de 27 de fevereiro
de 2010, apenas recentemente foi que se
tomou consciência sobre a importância que
se deve dar ao fato de respeitar as juntas de
dilatação e as ancoragens desses elementos
com a estrutura. Uma parte importante
dos danos registrados em elementos não
estruturais, que em ocasiões resultam na
necessidade de evacuar edifícios completos,
aconteceram devido ao não cumprimento
ou simplesmente à inexistência de
especificações técnicas sobre essa matéria”,
afirma.
Segundo o engenheiro, falta uma
conscientização com relação à necessidade
de contar com gente especializada para
a revisão dos detalhes construtivos e as
especificações técnicas correspondentes,
complementários aos de cálculo estrutural.
No entanto, em temas estruturais, o Chile
conta com alta tecnologia na incorporação
de dispositivos mecânicos de proteção
sísmica, tais como isolantes ou dissipadores
de energia, os quais colaboram muito na
preservação dos conteúdos e na segurança
dos edifícios e de seus ocupantes.
De fato, o engenheiro ressalta o potencial
que o Chile tem para a exportação de
serviços de engenharia sísmica. “No
mundo, em geral, existe a impressão de
que, no Chile, apesar de ser uma nação
que sofre terremotos severos, não caem os
edifícios e isso termina gerando um grande
interesse em assessoria de chilenos nessa
matéria”, reforça.
Mas a ideia não é ficar de braços cruzados
e Lagos insiste em que o país deve gerar
os incentivos adequados para a adoção
intensiva desse tipo de tecnologias. Uma
forma poderia ser por meio de algum
tipo de subsídio econômico, tendo
presente os benefícios sociais que traz a
sua incorporação. Atualmente, “o uso
de sistemas de proteção sísmica encarece
o custo de construção e apesar dos
benefícios que acarreta sua incorporação,
é o comprador que enfrentará a decisão
de assumir esse preço mais alto para poder
ter esse benefício ou terá que se conformar
com um apartamento de menor custo,
mas sem essa tecnologia, para o mesmo
tamanho de mesma superfície construída”,
■
finaliza o presidente da AICE.
22 Construção Latino-Americana Outubro de 2013
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01/10/2013 16:49:33
CLA 50
As 50 principais
A desaceleração brasileira tem trazido consequências
para o país no ranking da Construção Latino-Americana.
Reportagem de Cristián Peters.
G
randes surpresas podem ser vistas
no ranking CLA50 deste ano. As
dez principais companhias da lista
registraram sérias mudanças em sua posição
no ranking e o trio brasileiro de destaque
(composto por Odebrecht, Camargo Corrêa
e Andrade Gutierrez), ao qual estávamos
acostumados, foi dissolvido.
O primeiro lugar continua sendo, pelo
terceiro ano consecutivo, para a brasileira
Norberto Odebrecht (considerando suas
divisões de Odebrecht Infraestrutura no
Brasil, África, Emirados Árabes, Portugal,
América Latina, Venezuela; Odebrecht
Engenharia Industrial e Odebrecht Energia).
A companhia obteve receitas de US$14,303
bilhões, 20,9% a mais que no ano passado,
e representa 19,6% das receitas totais do
ranking, 2,2 pontos percentuais a mais que
no ranking anterior.
No segundo lugar, e se destacando entre
a supremacia brasileira, aparece a mexicana
ICA, que depois de registrar um crescimento
de 17,4% em suas receitas aumentou seus
resultados, alcançando US$3,610 bilhões,
superando assim a Camargo Corrêa, que
ficou com o terceiro lugar, com receitas
estimadas em US$3,368 bilhões.
A OAS, por sua vez, no ano passado,
alcançou receitas de US$2,875 bilhões,
equivalente a um crescimento de 6,5%
que a posicionou no quarto lugar, seguida
de perto pela chilena Sigdo Koppers, que
desde o primeiro ranking da CLA50 vem
escalando na tabela e, em 2012, registrou
receitas de US$2,786 bilhões.
PAÍS POR PAÍS
Sem dúvida, o Brasil continua dominando o ranking CLA50, apesar de que o gigante sulamericano tem perdido terreno. Na edição de 2011 do CLA50 (baseado nas receitas de
2010), o Brasil representava 68,39% do total das receitas, participação que, no este ano
caiu para 64,6% das receitas totais das 50 principais companhias construtoras da região.
Em segundo lugar aparece o México, que manteve sua influência em 18,2%, apesar de
ter agregado um novo player, a Arendal.
A queda brasileira foi capitalizada por Chile, Colômbia e Peru. O país austral notou a
incorporação de Echeverría Izquierdo e Besalco na lista e nesta edição conta com uma
porcentagem de 9,8%. Por outro lado, a Colômbia
ômbia alcançou
a marca de 0,9% do CLA50. Finalmente Peru,
u, país
representado unicamente pela construtora Graña
raña
e Monteiro, alcançou uma representatividade de
2,8%.
■ ARGENTINA
■ BRASIL
■ CHILE
■ COLÔMBIA
■ MÉXICO
■ PERU
TOTAL
US$ mi
2.668
47.131
7.116
652
13.307
2.051
72.924
%
3,7
64,6
9,8
0,9
18,2
2,8
8
CLA
50
Essas surpresas nos primeiros lugares
cobraram algumas vítimas, como a Andrade
Gutierrez, empresa que experimentou uma
queda de 13,8% e ficou com o sétimo lugar,
abaixo da Construtora Queiroz Galvão.
TOP 10
As receitas totais de 2012 das 50 companhias
alcançaram US$72,923 bilhões, 13,5% a
mais que no ano passado, apesar disso
uma grande parte do montante corresponde
somente aos 10 principais players.
As dez maiores companhias do ranking
CLA 50 alcançaram receitas de US$38,504
bilhões, o que significa 52,8% do total.
Já o Top 5 da lista representa 36,9% das
receitas de 2012, o que coloca em evidência
a má divisão do mercado e a concentração
existente entre os primeiros da lista.
Além disso, são apenas três os países que
participam entre os dez primeiros lugares
participa
da lista: Brasil com seis empresas e Chile
e México com duas companhias cada um.
Inclusive, dos cerca de vinte países da
Inclusive
América
Améric Latina, apenas seis aparecem na
das 50 principais.
lista d
Além das mudanças de posições
Al
citadas acima, a única novidade no
cita
Top 10 foi a entrada da mexicana
Homex, que subiu nove posições,
Ho
ficando com o oitavo lugar. Mas,
fica
da mesma forma que alguns sobem,
outros são obrigados a descer. Essa foi
outro
a vez da Brookfield Incorporações, que
caiu do nono lugar ao 14º.
>
Outubr
Outubro de 2013 Construção Latino-Americana 25
CLA 10-2013 CLA50 Ranking PTG SO.indd 25
02/10/2013 09:52:54
CLA 50
PARTICIPAÇÃO TOP TEN DO RANKING TOTAL
■ CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT
■ ICA
■ CAMARGO CORRÊA
2012
14.303,00
3.610,89
3.368,07
2011
11.835,00
3.074,55
3.080,65
2.875,00
2.786,38
2.665,72
2.352,70
2.183,53
2.181,15
2.178,18
38.505,61
2.700,00
2.127,84
2.091,22
2.728,32
1.657,47
2.052,90
1.847,81
33.195,75
% 2012
12
19,6
9,6
5,00
4,6
- ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
■ OAS
■ SIGDO KOPPERS
■ CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO
■ CONSTRUTORA ANDRADE GUTIERREZ
■ HOMEX
■ MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES
■ SALFACORP
■ TOP TEN
SUBIDAS E DESCIDAS
O maior acréscimo anual a um novo
player na tabela posicionado na colocação
de número 49 foi da mexicana Arendal.
O resultado da companhia registrou uma
variação de 184,2% entre 2011 e 2012,
alcançando US$277,4 milhões, ficando
acima da chilena Paz Corp que também
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
3,9
3,8
3,7
3,2
3,0
3,00
3,0
52,8
teve um crescimento significativo de 65,8%
e que com US$234,2 milhões, gerados
dos no
ano passado, fecha o CLA50 deste ano.
Outro player novo no ranking é a
chilena Echeverría Izquierdo, companhia
que também registrou um crescimento
importante de 45% em suas receitas,
alcançando US$447,2 milhões e colocando-
EMPRESA
PAÍS
RECEITAS
RECEITAS
2012
2011
(US$ MILHÕES) (US$ MILHÕES)
CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT (1)
ICA
CAMARGO CORREA - ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO*
OAS (3)
SIGDO KOPPERS
CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO
CONSTRUTORA ANDRADE GUTIERREZ
HOMEX
MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES
SALFACORP
GRUPO GRAÑA Y MONTERO
GAFISA
SERVENG ENGENHARIA (5)
BROOKFIELD INCORPORAÇÕES
GALVÃO ENGENHARIA
TECHINT INGENIERÍA Y CONSTRUCCIÓN (5)
DELTA CONSTRUÇÃO*
OHL MÉXICO
CORPORACIÓN GEO
ROSSI RESIDENCIAL
CARSO INFRAESTRUCTURA Y CONSTRUCCIÓN
EVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA
IDEAL
URBI
CONSTRUCAP*
BESALCO
DIRECIONAL ENGENHARIA
BRASIL
14.303,00 11,835,00
MÉXICO
3.610,89 3,074,55
BRASIL
3.368,07 3,080,65
BRASIL
2.875,00 2,700,00
CHILE
2.786,38 2,127,84
BRASIL
2.665,72 2,091,22
BRASIL
2.352,70 2.728,32
MÉXICO
2.183,53 1.657,47
BRASIL
2.181,15 2.052,90
CHILE
2.178,18 1.847,81
PERU
2.050,92 1.572,59
BRASIL
2.021,31 1.503,48
BRASIL
1.876,21 1.167,64
BRASIL
1.663,49 1.852,24
BRASIL
1.636,16 1.227,12
ARGENTINA 1.558,08 1.632,25
BRASIL
1.529,99 1.667,02
MÉXICO
1.525,30 1.275,16
MÉXICO
1.449,00 1.526,97
BRASIL
1.387,97 1.450,63
MÉXICO
1.331,66 1.089,79
BRASIL
1.105,55
975,74
MÉXICO
1.104,72
710,11
MÉXICO
980,70 1.240,10
BRASIL
877,04
956,99
CHILE
790,97
659,24
BRASIL
714,90
561,64
se na posição de número 41. Cabe destacar
que os resultados do ano 2012 foram
influenciados por uma maior atividade no
ramo da mineração, por meio de Montagens
Industriais, ao mesmo tempo em que é
notório em seus ativos o impacto da abertura
VARIAÇÃO PARTICIPAÇÃO
11/12
2012
%
%
20,9
17,4
9,3
6,5
30,9
27,5
-13,8
31,7
6,2
17,9
30,4
34,4
60,7
-10,2
33,3
-4,5
-8,2
19,6
-5,1
-4,3
22,2
13,3
55,6
-20,9
-8,4
20,0
27,3
19,6
5,0
4,6
3,9
3,8
3,7
3,2
3,0
3,0
3,0
2,8
2,8
2,6
2,3
2,2
2,1
2,1
2,1
2,0
1,9
1,8
1,5
1,5
1,3
1,2
1,1
1,0
SITE
www.odebrecht.com.br
www.ica.com.mx
www.camargocorrea.com.br
www.oas.com.br
www.sigdokoppers.cl
www.queirozgalvao.com
www.agsa.com.br
www.homex.com.mx
www.mrv.com.br
www.salfacorp.cl
www.gym.com.pe
www.gafisa.com.br
www.serveng.com.br
br.brookfield.com
www.galvaoengenharia.com.br
www.techint.com
www.deltaconstrucao.com.br
www.ohlmexico.com.mx
www.casasgeo.com
www.rossiresidencial.com.br
www.gcarso.com.mx
www.even.com.br
www.ideal.com.mx
www.urbi.com
www.construcap.com.br
www.besalco.cl
www.direcional.com.br/ri
26 Construção Latino-Americana Outubro de 2013
CLA 10-2013 CLA50 Ranking PTG SO.indd 26
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CLA 50
METODOLOGIA
VARIAÇÃO DE
PARTICIPAÇÃO
2012
■ ARGENTINA
■ BRASIL
■ CHILE
■ COLÔMBIA
■ MÉXICO
■ PERU
3,7%
64,6%
9,8%
0,9%
18,2%
2,8%
2011
3,8%
66,7%
8,0%
0,7%
18,2%
2,3%
para a bolsa no mês de agosto de 2012.
Por outro lado, a maior queda registrada
foi a do Grupo Método. Com receitas de
US$397,2 milhões em 2012, teve uma
queda de 29,1%. No entanto, mesmo assim,
manteve sua posição de número 32.
Outra grande queda foi da mexicana Urbi,
que perdeu 11 posições e ficou em 31º
lugar, com receitas de US$980,6 milhões em
2012, 20,9% menos do que foi alcançado
no ano anterior.
■
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
As posições do ranking CLA 50 se baseiam nas receitas brutas por vendas em dólares
americanos. Quando foi necessário, a moeda em questão foi convertida a dólares,
baseada na média anual do câmbio de 2012.
A informação foi obtida desde diferentes fontes, começando da resposta de algumas
empresas a uma pesquisa preparada pela Construção Latino-Americana, complementada
com dados disponíveis em bolsas e superintendências, a Câmara Brasileira da
Construção, contabilidade auditada, declarações de empresas e de respeitadas
organizações especializadas no assunto. Em alguns casos não foi possível contar com
contabilidade auditada, oportunidades nas quais a Construção Latino-Americana realizou
uma estimativa de vendas baseada em dados de consultores e tendências da indústria.
Em alguns casos o ano fiscal de algumas empresas finaliza em junho, fato pelo qual
foi impossível estabelecer informação para um ano-calendário. Nessas ocasiões foram
utilizados os dados do ano fiscal.
Apesar de que foi feito o melhor esforço para que a informação dessa reportagem
seja a mais fidedigna e exata possível, a Construção Latino-Americana não pode ser
responsabilizada por possíveis erros ou omissões.
Caso algum leitor queira fazer algum comentário ou correção em relação ao ranking
publicado sobre as 50 empresas construtoras com maior volume de vendas ou
considera que sua companhia deveria ser incluída nessa lista, favor entrar em contato
com o editor da Construção Latino-Americana, Cristián Peters pelo e-mail:
[email protected].
EMPRESA
PAÍS
RECEITAS
RECEITAS
2012
2011
(US$ MILHÕES) (US$ MILHÕES)
GRUPO A.R.G.*
TECNISA
SOCOVESA
MENDES JÚNIOR TRADING E ENGENHARIA (2)
GRUPO ODS
CARIOCA CHRISTIANI ENGENHARIA*
WTORRE ENGENHARIA E CONSTRUÇAO (3)
TRIUNFO PART
SCHAHIN ENGENHARIA*
CONSORCIO ARA
IRSA INVERSIONES Y REPRESENTACIONES (4)
FIDENS ENGENHARIA
EGESA*
ECHEVERRÍA IZQUIERDO
GRUPO MÉTODO
SKANKA BRASIL*
PINFRA
CONCONCRETO
MARVAL*
TRISUL
CONSTRUTORA ATERPA M.MARTINS (2)
ARENDAL
PAZ CORP
TOTAL
BRASIL
BRASIL
CHILE
BRASIL
ARGENTINA
BRASIL
BRASIL
BRASIL
BRASIL
MÉXICO
ARGENTINA
BRASIL
BRASIL
CHILE
BRASIL
BRASIL
MÉXICO
COLÔMBIA
COLÔMBIA
BRASIL
BRASIL
MÉXICO
CHILE
708,20
693,02
678,48
664,60
629,55
587,60
577,08
517,35
501,70
494,79
480,15
471,40
458,80
447,29
397,28
394,10
348,86
330,11
321,57
320,83
280,94
277,46
234,23
72.923,96
655,77
816,11
657,84
643,22
537,86
550,57
513,25
386,99
528,14
519,31
393,03
350,20
531,85
308,42
560,63
347,29
316,35
247,41
291,67
399,98
219,09
97,61
141,25
64.278,26
VARIAÇÃO PARTICIPAÇÃO
11/12
2012
%
%
8,0
-15,1
3,1
3,3
17,0
6,7
12,4
33,7
-5,0
-4,7
22,2
34,6
-13,7
45,0
-29,1
13,5
10,3
33,4
10,3
-19,8
28,2
184,2
65,8
13,5
1,0
1,0
0,9
0,9
0,9
0,8
0,8
0,7
0,7
0,7
0,7
0,6
0,6
0,6
0,5
0,5
0,5
0,5
0,4
0,4
0,4
0,4
0,3
SITIE
www.grupoarg.com.br
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www.socovesa.cl
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www.egesa.com.br
www.ei.cl
www.metodo.com.br
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www.pinfra.com.mx
www.conconcreto.com
www.marval.com.co
www.trisul-sa.com.br
www.grupoaterpa.com.br
www.arendal.com.mx
www.pazcorp.cl
(1)
Odebrecht Infraestrutura (Brasil, África, Emirados Árabes, Portugal, América Latina, Venezuela) Odebrecht Engenharia Industrial e Odebrecht Energia.
Receitas equivalentes (4) Fechamento até junho de 2013 (5) Receita operacional líquida
(2)
Receitas líquidas
(3)
28 Construção Latino-Americana Outubro de 2013
CLA 10-2013 CLA50 Ranking PTG SO.indd 28
02/10/2013 09:53:15
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01/10/2013 16:52:10
Full Page.indd 1
01/10/2013 16:53:11
TERRAPLENAGEM
Cumprindo as
normas à risca
Os fabricantes estão
A DX480LCA da Doosan está equipada
com um motor DE12TIS de seis cilindros
compatível com a norma Tier 2.
focando seus esforços na
oferta de equipamento,
que deve cumprir com
as máximas normas
de emissões, mas sem
esquecer-se dos mercados
menos regulados.
Reportagem de Construção
Latino-Americana.
C
om uma simples olhada é possível
dizer que a terraplenagem é,
basicamente, um conjunto de
operações de escavação com transporte,
espalhamento e compactação de terras.
Mas um trabalho que pode parecer simples,
em muitas ocasiões, pode exigir máquinas
especializadas e operadores capacitados.
Os equipamentos são de constituição
robusta e devem ter qualidades como força,
energia, tração, que não é qualquer um
que possui. Os operadores, por sua vez,
devem estar capacitados para reconhecer
os possíveis problemas da área onde
trabalham e como solucionar os mesmos.
Não é qualquer escavadeira que está apta
para qualquer trabalho. Os equipamentos
a utilizar dependerão de fatores como
topografia, densidade, tipo de solo, etc.
Mesmo assim, devem ser buscados
equipamentos eficientes e que cumpram
com as expectativas de produção previstas
pela empresa responsável. Segundo Gabriel
Jiménez, gerente de marketing para a
América Latina e o Caribe da JCB, dentro
do custo total de uma obra, a terraplenagem
representa aproximadamente 20% do valor.
É por isso que “para trabalhos de
terraplenagem são utilizados, normalmente,
equipamentos locados para trabalhos de
curto prazo e com uma rentabilidade
específica. Uma das principais vantagens
é que o fornecedor dos equipamentos é
responsável pela manutenção e bom
funcionamento dos mesmos”, comenta.
Segundo Wang Feng, vice-gerente-geral
da Shantui, “a locação é o mais frequente,
já que essa forma de trabalhar se adapta
melhor às características dos projetos de
terraplenagem. Devido a que a maioria
dos projetos entra em vigor por meio do
governo, os créditos de pagamento devem
ser de longo prazo. A locação é mais aceita
pelos operadores que não dispõem de um
bom fluxo de caixa, mas estão conscientes
das oportunidades de investimento”.
Praticamente todo projeto começa com
o terraplenagem e são diversos os tipos
de projetos: rodovias, edifícios, centros
comerciais, minas, ampliações, aeroportos, >
A Volvo CE fechou uma parceria com a K-Tec
Eracthmovers para melhorar a eficiência da
terraplenagem a nível mundial.
Outubro de 2013 Construção Latino-Americana 31
CLA 10-2013 Earthmoving PTG.indd 31
02/10/2013 09:56:40
TERRAPLENAGEM
etc, os quais a América Latina está
contemplando atualmente.
“Os países em desenvolvimento da
América Latina enfrentam uma importante
responsabilidade social para melhorar sua
infraestrutura, como serviços públicos,
moradia ou transporte. Em alguns países
em desenvolvimento, que possuem uma
situação política e econômica mais estável,
os planos para a construção de infraestrutura
são convincentes e apropriados. Então nos
concentramos em alguns países e a intenção
é desenvolver nossa estratégia de distribuição
ali, confiando em sua experiência na
compreensão dos mercados e das políticas
locais”, afirma Feng.
DESAFIOS
Os fabricantes de equipamentos de hoje não
apenas tem a pressão de cumprir com as
normas de emissões impostas na Europa, no
Japão e nos Estados Unidos, mas também
devem atender mercados menos regulados,
como o latino-americano, que ainda não
conta com o combustível adequado para os
novos motores. A pesar de que cabe citar
que alguns países, como o Brasil, já estão
tomando as rédeas no assunto e melhorando
suas normas rapidamente.
Um bulldozer SD42-3 da Shantui.
Ultimamente as principais notícias tem a
ver com as normas Tier 4 (Estados Unidos)
e Stage IIIB (Europa) –que buscam reduzir
90% das partículas contaminantes de Diesel
e uma redução de 50% de óxidos nitrosos
(NOx) com relação aos requerimentos
prévios do Tier 3/Stage IIIA. Mas o
setor da terraplenagem é global e com o
resto do mundo, com normas Tier 3 ou
menores, a lacuna na tecnologia motriz
dos equipamentos vai se ampliando. Dessa
forma, muitos fabricantes começaram a
DOOSAN LANÇA NOVAS MINIESCAVADEIRAS DE
SEIS TONELADAS
A Doosan lançou, recentemente, duas novas miniescavadeiras de seis toneladas, o
modelo DX62R-3 com raio de giro reduzido (RTS) e o modelo DX63-3 com raio de giro
tradicional, equipamentos que substituem as DX60R e DX55E.
Uma das características de destaque das novas escavadeiras é o aumento do
rendimento hidráulico, com uma vazão máxima reforçada em 33% até chegar a 132 l/
min. Além disso, o circuito hidráulico incorpora um sistema de detecção de carga que
garante um melhor rendimento hidráulico e permite operações suaves e eficientes.
O fato ainda pode ser complementado
com um aumento das forças de escavação.
A DX62R-3 e a DX63-3 têm 7% mais
força de escavação da caçamba que
os modelos anteriores, alcançando 4,4
toneladas, e a força de escavação do braço
é 10% maior, chegando a 2,9 toneladas.
Também se aumentou a força de tração
em 5%, chegando a 5,6 toneladas,
além da velocidade de deslocamento em
primeira marcha (2,6 km/h) e em segunda
(4,7 km/h).
A DX62R-3 conta com um raio de giro
reduzido (RTS).
produzir novas linhas de equipamentos
projetados especialmente para mercados
com menores regulações.
Um exemplo disso é o da Caterpillar.
A companhia norte-americana, este
ano, lançou a pá carregadeira 988K
com tecnologia Tier 4 Final/ Stage IV compatível. No entanto, ao mesmo tempo
em que desenvolve tecnologia de ponta em
emissões, a empresa também está lançando
novas escavadeiras para os mercados de
regulações inferiores. Desde o começo
do ano, colocou no mercado escavadeiras
como a 312D2, a 318D2 e a 320D2,
equipamentos que possuem motores Tier 2/
Stage II – compatível.
Segundo John Crowley, consultor de
marketing da empresa, “a razão para colocar
no mercado a série de equipamentos D2
é para satisfazer quatro demandas dos
clientes: um equipamento que opere com
um combustível de menor qualidade; baixar
os custos de propriedade e operação; que
o equipamento funcione sem importar a
altitude ou o clima; e que a máquina tenha
bom desempenho em ambientes de altas ou
baixas temperaturas”.
Um caso similar é o da Case e New
Holland, que também tem apresentado
aos mercados mais regulados equipamentos
de terraplenagem com motores Tier 4
Final/Stage IV – compatível, como são as
escavadeiras E75C SR (de 7,5 toneladas) e a
E85C MSR (de 8,3 toneladas). Além disso, a
Case colocou também novos equipamentos
de terraplenagem para mercados Tier 2,
com o lançamento de suas pás carregadeiras
de rodas da nova série F, como a 921F,
que possui uma capacidade de pá de 4 m3, >
32 Construção Latino-Americana Outubro de 2013
CLA 10-2013 Earthmoving PTG.indd 32
02/10/2013 09:56:56
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01/10/2013 16:54:04
TERRAPLENAGEM
e a 1121F, de 5 m3. Além dos motores,
ambos os equipamentos também contam
com características de desenho à medida
para trabalhar em lugares remotos e de
grande concentração de pó, como cubos
de refrigeração no radiador, constituídos
por cinco radiadores montados em forma
de cubo ao invés de estarem uns sobre os
outros. Esse desenho aumentaria a eficiência
e a garantia de refrigeração.
Outro fabricante que está atento
aos diferentes extremos das normas é a
Doosan, que continuará atualizando
seu Tier 4 Interim/Stage IIIB este ano,
com equipamentos como as escavadeiras
DX255LC-3 (25 toneladas), DX420LC-3
(42 toneladas), DX490LC-3 (49 toneladas)
e DX530LC-3 (53 toneladas), e as
carregadeiras de rodas DL200-3, DL250-3
e DL550-3, com capacidades de caçambas
de 2, 2,5 e 5,4 m³, respectivamente.
Mas a companhia também está lançando
modelos Tier 1 e Tier 2. Por exemplo, a
carregadeira de rodas DL550, que é uma
versão Tier 2 da DL550-3, enquanto que as
escavadeiras sobre esteiras DX480LCA de 48
toneladas e a DX520LCA de 51 toneladas
são alternativas dos equipamentos Dossan
Tier 4 Interim/Stage IIIB – compatível,
dessas mesmas capacidades.
A Volvo Construction Equipment também
está na mesma situação e potencializa sua
atuação nos mercados emergentes com sua
joint venture chinesa SDLG. Inclusive, a
companhia investiu US$10 milhões para
uma linha de fabricação de escavadeiras –
Uma escavadeira da JCB operando
em um projeto de construção
viária em Trinidad e Tobago.
SDLG América Latina- no complexo que
a Volvo tem em Pederneiras, São Paulo,
Brasil. Inicialmente são quatro os modelos
de escavadeiras que serão produzidas na
região: LG6150E, LG6210E, LG6225E e
LG6250E, que cobrem variações de peso de
13,8 a 24,3 toneladas.
No entanto, enquanto a Volvo produz
equipamentos impulsionando os mercados
mais regulados, também começou a adaptar
suas próprias máquinas aos mercados
emergentes. Na feira Bauma China, em
novembro de 2012, lançou sua carregadeira
de rodas L105 –com uma capacidade
máxima de caçamba de 4.5 m3- a qual foi
desenvolvida especificamente para satisfazer
as demandas dos clientes chineses.
Cabe destacar que em meados deste
ano, a Volvo CE e a K-Tec Earthmovers
Inc fecharam uma parceria estratégica
para promover métodos eficientes de
terraplenagem no mundo todo.
FOCO EMERGENTE
Outros fabricantes se concentraram,
principalmente, nos mercados emergentes.
A chinesa XGMA acrescentou, este ano,
a Série H de carregadeiras de rodas ao
portfólio, como a XG935H, equipamento
com 1 m3 de capacidade dirigida à Ásia,
Oriente Médio, África e América do Sul.
Segundo a companhia, a série H pode
se adaptar às necessidades dos diferentes
mercados regionais. Para a América do Sul
e o Oriente Médio, as carregadeiras estão
projetadas com um raio de giro pequeno
para uma maior flexibilidade e eficiência.
Cabe destacar que um dos objetivos da
companhia é criar uma nova filial no Brasil
no futuro.
■
UMA MOTONIVELADORA 865 B EM PISAC
Recentemente, o município de Pisac, no Peru, adquiriu uma motoniveladora Case 865
B para realizar tarefas de urbanização na região. “A máquina foi adquirida para que as
diferentes comunidades da região possam se integrar e comunicar através da criação de
estradas”, comenta Edmar Cosme Atahualpa, operador de máquinas pesadas do município.
Segundo o operador, as principais tarefas realizadas com o equipamento são a coleta de
material pesado: rochas e desmoronamentos. Além disso, destaca que a máquina é ideal
para realizar trabalhos com a pá a 90 graus em encostas, que são áreas inclinadas. “O
potente motor de 170 hp permite terminar
as tarefas antes do tempo e isso me deixa
muito contente, porque, muitas vezes, é
do nosso grãozinho de areia que dependem
grandes mudanças na qualidade de vida
das pessoas daqui”, afirma.
A escavadeira 318 DL Série 2 da
Caterpillar possui um motor Tier 2/Stage II
compatível e está presente em mercados
menos regulados.
Um equipamento como este foi adquirido
pelo município peruano.
34 Construção Latino-Americana Outubro de 2013
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GUINDASTES
Uma indústria
mais segura
Apesar de que na região
não existe uma norma
clara com relação ao uso
de guindastes, a América
Latina está melhorando
suas condições de
segurança. Reportagem de
Cristián Peters.
Dois guindastes
Grove estão
trabalhando na
construção da
Arena Corinthians,
no Brasil.
Q
uando se fala de segurança
na indústria de guindastes na
América Latina, sabe-se que se está
entrando em um terreno mais complexo. A
região não conta com uma norma própria
e as regulamentações para uma utilização
desses equipamentos com segurança variam
de país para país. Apesar disso, segundo
Rubén Olivas, diretor global de produtos
e encarregado de caminhões guindaste,
guindastes sobre caminhão e guindastes
industriais da Manitowoc, “é verdade que a
maioria dos padrões de segurança utilizados
na América Latina é um espelho e/ou tratam
de seguir os padrões utilizados nos Estados
Unidos e na Europa Ocidental”.
Alguns países na América Latina têm uma
relação mais próxima com a América do
Norte e, principalmente, com os Estados
Unidos, adotando os padrões da norma
ASME B30.5 da Associação Americana de
Engenheiros Mecânicos (American Society
of Mechanical Engineers) e as normas OSHA
1926 Subpart CC da Administração Saúde
e Segurança do Trabalho (Occupational
Safety and Health Administration).
Por outro lado, na América do Sul os
laços vão atados aos países da Comunidade
Europeia e, portanto, aproximam suas
exigências aos padrões CE EN13000 / ISO.
Finalmente, há países que simplesmente
não adotam de forma oficial nenhum tipo
de norma ou regulamentações específicas.
Nesses casos, o usuário do guindaste tem que
assumir seus próprios padrões de segurança,
os quais são geralmente oferecidos pelo
fabricante do guindaste.
“É complexo indicar exatamente quais
padrões são utilizados e/ou observados nos
20 países latino-americanos e na maioria dos
casos não fica claro qual é o padrão a seguir,
Um equipamento Liebherr operando em um
inclusive dentro das mesmas entidades > projeto de refinaria em Cartagena, Colômbia.
Outubro de 2013 Construção Latino-Americana 37
CLA 10-2013 Cranes PTG SO.indd 37
02/10/2013 09:59:26
GUINDASTES
ESQUERDA: Uma Link-Belt 298 HSL carregando
contêineres no Rio de Janeiro.
tema com relação aos guindastes.
Rüdiger
Zollondz,
diretor
de
marketing de produto da Terex, adverte
que, no final das contas, as normas de
regulamentação dependem mais dos
próprios empreiteiros e usuários que de
uma entidade. “Parte importante tem a ver
com a autorregulamentação e as exigências
das empresas. O que as grandes empresas
construtoras estão procurando são as
tendências que finalmente repercutirão no
mercado”, comenta.
MELHORANDO PADRÕES
DIREITA: Esse guindaste Linden Comansa
está trabalhando na construção do Edifício
Amunátegui em Santiago, no Chile.
governamentais, as quais deveriam exigir
o cumprimento dessas regulamentações”,
ressalta Olivas.
“A regulamentação em cada país é
totalmente diferente e não há nenhum tipo
de harmonização. Alguns países são mais
exigentes, enquanto que em outros não
há uma norma muito estrita”, concorda
Mariano Echávarri, responsável de
Comunicação e Marketing da espanhola
Linden Comansa.
O profissional garante que “todos nossos
guindastes estão fabricados sob a norma
europeia EN 14439, provavelmente a mais
exigente do mundo, pela qual cumprimos
com os requisitos de praticamente todos
os países. Vigente desde 2010, obriga a
cumprir determinadas exigências sobre o
conforto do operador, segurança nos acessos,
implantação de sistemas anti-colisão, etc, e
também a utilizar métodos de cálculo mais
exigentes na configuração do guindaste”.
Lukas Burtscher, gerente de vendas da
Liebherr Columbia tem a mesma opinião.
“Há poucas regulamentações na América do
Sul. As certificações são, na maioria das vezes,
de forma voluntária. Há algumas normas
que citam máquinas e equipamentos nos
canteiros de obra, mas não especificamente
guindastes”, adverte.
Segundo o gerente, no Chile há pouca
demanda com relação ao conforto, ergonomia
ou emissões de ruído. O mesmo acontece no
Brasil, apesar de que, em janeiro de 2015,
será lançada uma normativa específica para
a emissão de ruídos de equipamentos de
construção viária e está pensado tocar o
Em um lugar onde as regras não estão
totalmente claras são os próprios fabricantes
e usuários que começam a estabelecer as
normas. O importante é que os fabricantes
possam satisfazer as diferentes exigências.
Segundo comenta Zollondz, a Terex tem
uma grande vantagem, já que os guindastes
de esteiras, torre ou todo terreno cumprem
com ambos os padrões, enquanto que seus
equipamentos para terrenos acidentados são
fabricados na Itália (EN13000) e Estados
Unidos (ASME). A companhia também
conta com fábrica na China, que cumpre
com a homologação desse país.
A Terex conta com uma série de
implementos padrão ou opcionais, que
melhoram a segurança de seus equipamentos:
desde proteções e plataformas em
superestrutura; o sistema patenteado erection >
Segundo Rodrigo Chabchoul, gerente
de vendas de guindastes móveis da
Sany do Brasil, a companhia une
tecnologia e baixos custos pós-venda.
38 Construção Latino-Americana Outubro de 2013
CLA 10-2013 Cranes PTG SO.indd 38
02/10/2013 09:59:38
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GUINDASTES
SIMMA LANÇA NOVA
LINHA PALFINGER
Com a presença de Jörg Schopferer,
diretor presidente da Palfinger América
do Sul, a chilena SIMMA deu sinal
verde à comercialização de uma nova
linha de guindastes Palfinger de maior
potência. Os novos modelos da linha High
Performance de 30 a 100 toneladas de
capacidade de carga.
Uma das principais virtudes dos
novos equipamentos é seu maior
controle de estabilidade. “Muitas vezes
os equipamentos instalados em um
caminhão contam com um espaço
limitado para manobrar. Por essa razão,
esses guindastes possuem sensores
que calculam a carga e o raio em que
podem ser usadas. Possuem o sistema
de controle Paltronic 50, que limita
o peso, evitando exigir mais do que o
equipamento consegue levantar. Além
disso, são controlados por rádio, o que
colabora com a produtividade porque
permite trabalhar com menos pessoas
e o operador pode estar mais próximo
do trabalho, mas manter-se fora do
perímetro de perigo”.
Entre os produtos de segurança que a
Terex está incorporando em seu portfólio,
estão as proteções de segurança.
luffing jib que minimiza o trabalho em
altura, indicadores luminosos de estado de
carga e CraniMax, um software que permite
configurar um içamento e calcular todas as
diversas variáveis do projeto, entre muitos
outros, comenta o executivo.
Corey Rogers, gerente de vendas para
América Latina da Link-Belt, também
observa sinais de auto regulamentação por
parte dos usuários e afirma que “uma das
coisas que estamos vendo na maior parte
da região é que as grandes empresas ou
entidades do governo estão colocando maior
ênfase na segurança. Concretamente, muitas
empresas estão exigindo que os guindastes de
locação sejam novos, geralmente com cinco
anos, no máximo. Além disso, características
como luzes, balizas giratórias, anemômetros,
inclinômetros, são encontrados entre vários
dos requisitos mais solicitados”.
Segundo o gerente, a Link-Belt lidera
a indústria no desenho e fabricação de
guindastes de qualidade, “o que pode ser
comprovado através de nossos designs
inovadores, como nos guindaste de terreno
acidentado flat deck, múltiplos pontos de
acesso, grandes corrimãos, plataformas
de trabalho com proteções reclináveis,
passarelas e câmeras de vista traseira”.
Por sua vez, Burtscher, da Liebherr,
comenta que a alemã “oferece produtos
A cabine e o conforto do operador é um tema
que os fabricantes estão levando cada vez
mais em consideração.
Estima-se que, desde 2008, o Brasil tem
importado 2.500 guindastes e, segundo a
XCMG, cerca de 50% dessa quantidade se
refere à sua marca.
de alta qualidade, com ênfase nas últimas
tecnologias. Nossa rede de serviço em todo
o mundo é uma grande vantagem, assim
como a durabilidade das máquinas”, afirma.
Um exemplo da tecnologia incorporada pela
empresa é o da Liebherr-Werk Ehingen,
fabricante de guindastes móveis com
capacidades de levantamento de 35 a 1.200
toneladas e guindastes sobre esteiras de
350 a 3.000 toneladas. A companhia conta
com uma aplicação de controle, chamada
“LICCON Working area limitation”, que
torna o trabalho dos operadores mais fácil
e seguro, mediante o controle automático
das restrições de espaço de trabalho, como
pontes, linhas de alta tensão, etc.
DEMANDAS DE MERCADO
Rubens Azevedo, diretor para América
Latina da chinesa XCMG, explica que a
regulamentação brasileira está avançando
e, inclusive, em novembro do ano passado
o órgão técnico de normatização do país
(ABNT – Associação Brasileira de Normas
Técnicas) emitiu a nota de regulamentação
NR12 (baseado na norma europeia
EN12999), que especifica os requisitos
mínimos de design, cálculo, inspeções, testes
e instalações de guindastes. “O propósito
dessas novas regras pretendem melhorar
a segurança das operações através do uso
de novos implementos eletrônicos, que
permitam bloquear funções de alto risco”,
explica o executivo, quem agrega que “todos
os guindastes da XCMG estão equipados
com LMI. O mesmo bloqueia a operação
se detecta que está fora dos padrões de risco
previamente determinados pela fábrica. Isso
está especificado na nova norma como um
elemento obrigatório”.
O mercado se torna seletivo e é,
justamente nesse ponto, que as companhias
40 Construção Latino-Americana Outubro de 2013
CLA 10-2013 Cranes PTG SO.indd 40
02/10/2013 10:00:28
GUINDASTES
A lança do Challenger, da Terex, desce a
menos de 5 graus para rigging sem trabalho
de altura.
devem fortalecer seus níveis de excelência
e tecnologia. E assim como o mercado
vai exigindo mais, as companhias vão
desenvolvendo novos e melhores produtos.
Há dez anos, tecnologias como joysticks e
sistemas computadorizados internos eram
acessórios que poucos fabricantes colocavam
em seus equipamentos, mas hoje são
elementos mais comuns. Azevedo destaca
que a “XCMG foi uma das primeiras em
adotar sistemas de operação inteligente
pensando na segurança do operador, do
equipamento e do lugar de trabalho”.
Rodrigo Chabchoul, gerente de vendas
de guindastes móveis da Sany Brasil,
comenta que, com relação às tecnologias em
geral, todos os fabricantes estão próximos
uns dos outros e que as diferenças são
percebidas, principalmente, na durabilidade
do equipamento e nos custos pós-venda.
“A Sany une tecnologia e baixos custos de
pós-venda, além de um excelente serviço
de suporte técnico em todo o Brasil, com
centros de distribuição e engenheiros e
técnicos regionais”, ressalta.
Por sua vez, a Manitowoc equipa seus
guindastes com dispositivos de ajuda ao
operador como limitadores de capacidade
nominal, sistemas anti-choque de blocos,
sistema de monitoramento de extensão de
vigas de estabilizadores, etc. No entanto,
“ainda que esses dispositivos sejam de muita
ajuda, não foram desenhados para substituir
o bom senso do operador com relação à
uma operação com segurança do guindaste”,
afirma Olivas.
“No final das contas, o operador
do guindaste e o proprietário tem a
responsabilidade máxima de inspecionar,
manter e operar o guindaste de forma
segura. Se o operador e o proprietário não
conhecem os padrões e, ainda mais, se os
conhecem e não se adaptam a eles, não
existem normas que possam prevenir um
■
acidente”, finaliza.
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Hareket Heavy Transport and Lifting
Gruas Roxu
Monadelphous Group
Bragg Crane Service
Franz Bracht Kran-Vermietung
Musselli (CST Consorzio Sollevamenti Trasporti)
Johnson Crane Hire
Holanda
80
Bélgica
101
Reino Unido
33
EUA
10
EUA
32
EUA
34
Singapura
35
Índia
30
Áustria
17
Emirados Árabes Unidos 8
EUA
22
Escócia
3
EUA
4
Turquia
6
Singapura
9
Japão
10
Índia
29
Brasil
12
EUA
3
Espanha
25
Kuait
5
Áustria
50
Grécia
n/a
Noruega
28
Finlândia
36
EUA
25
EUA
13
Holanda
4
EUA
23
Alemanha
21
Japão
8
Alemanha
11
Canadá
13
França
50
Brasil
8
Reino Unido
28
Canadá
18
Holanda
5
EUA
6
Noruega
12
Austrália
40
EUA
12
Dinamarca
14
Turquia
5
Espanha
6
Austrália
3
EUA
14
Alemanha
13
Itália
30
África do Sul
12
edição, o ranking 2013
com as principais
companhias proprietárias
de guindastes do mundo
registra um crescimento
saudável. Reportagem de
International Cranes and
Specialized Transport.
T
udo o que se escuta em relação às
condições econômicas mundiais
e à recuperação financeira pode
ser confirmado ao analisar o crescimento
registrado pelo ranking IC50, lista
que considera as maiores companhias
proprietárias de guindastes do mundo.
Se no ranking elaborado no ano passado
já tinha ficado registrado um aumento de
5%, este ano esse acréscimo foi triplicado e
o Índice IC das 100 principais companhias
teve um crescimento de 15%. Curiosamente,
o acréscimo registrado no ranking 2012 foi
alcançado apesar de uma menor existência
de pátios, guindastes e funcionários que no
ranking anterior. Pelo contrário, o grande
crescimento do IC50 2013 registrou 3,5%
mais pátios, enquanto que o número de
guindastes e de funcionários aumentou
15%.
Analisando os 10 primeiros do IC50,
também é possível ver crescimentos
interessantes. Os números registrados em
2010 foram maiores aos de 2009 e a mesma
situação foi vista em 2011, com exceção
dos guindastes de esteiras. Em 2012, o
índice dos dez principais cresceu 10%, igual
que no ano anterior. Além disso, no ano
passado o número de pátios aumentou
quase 10% e o número de funcionários
aumentou aproximadamente 15%. Os
guindastes móveis de rodas somaram mais
1
2
3
4
5
6
7
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9
10
11
12
13
14
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276
150
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650
1.380
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1.000
2.750
400
994
2.150
1.800
140.000
685
580
975
430
39
1.100
500
318
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1.500
1.520
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500
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175
100
1.200
580
400
300
290
8.000
600
515
487
545
42 Construção Latino-Americana Outubro de 2013
CLA 10-2013 Ranking IC50 Cranes PTG SO.indd 42
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RANKING
rumo
ÁREA DE
OPERAÇÃO
SITE
GUINDASTES
MÓVEIS DE RODAS
Mundial
Mundial
Mundial
Mundial
Mundial
Mundial
Mundial
Nacional
Continental
Mundial
Mundial
Mundial
Continental
Mundial
Ásia e Oriente Médio
Nacional
Continental
Continental
Mundial
Mundial
Continental
Continental
Mundial
Local, nacional e continental
Continental
Continental
Nacional
Mundial
Nacional
Mundial
Nacional
Continental
Continental
Mundial
Nacional
Nacional
Nacional
Mundial
Nacional
Continental
Nacional
Nacional
Continental
Mundial
Mundial
Nacional
Regional
Nacional
Continental
Continental
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www.jch.co.za
1.413
1.148
50
72
1.848
2.080
257
251
230
185
244
1
191
214
162
185
146
320
24
383
383
364
626
357
357
194
272
193
432
329
76
172
206
635
330
450
455
0
239
51
493
361
231
34
165
154
249
204
300
281
GUINDASTES
DE ESTEIRAS
334
397
16
373
261
385
559
256
13
86
365
110
17
56
164
145
77
26
69
10
49
30
232
26
51
19
80
25
13
9
62
14
42
35
13
5
28
86
68
15
20
45
17
13
4
19
18
15
0
3
MAIOR GUINDASTE
CAPACIDADE
PTC 200 DS
SGC-120
AL.SK350
Lampson LTL-3000
Manitowoc 18000 Max-er
Manitowoc 21000 Max-er
Demag CC 8800-1
Liebherr LR 1750
Terex TC/CC 2800
Terex CC 8800-1 Twin
Manitowoc 888 Ringer
Liebherr LR 11350
VersaCrane TC-36000
Terex CC 8800-1
Terex Demag CC 8800-1
Terex Demag CC 8800-1
Terex CC 6800
Liebherr LR 11350
Liebherr LR 1750
Liebherr LR 11350
Terex CC 8800-1
Liebherr LTM 1750
Demag AC 350
Liebherr LG 1750
Demag CC 6800
Demag CC 4000 RL
Liebherr LR 1600
Liebherr LR 1750
Liebherr LTM 11200-9.1
Terex Demag CC 6800
Terex CC 6800
Liebherr LG 1750
Liebherr LTM 11200.9-1
Terex CC 2800
Liebherr LTM 11200-9.1
Liebherr LTM 1800 with special equip
Liebherr LTM 11200-9.1
Liebherr LR 1750
Manitowoc 18000 Max-er
Liebherr LG 1750
Liebherr LR 1750
Manitowoc GMK7550
Liebherr LG 1750
Manitowoc 18000
Liebherr LTR 11200
Manitowoc 18000
Grove GMK7550
LTM 11200-9.1
Demag AC 800
Liebherr LR 1750
3.200
3.200
5.000
3.000
750
907
1.600
750
600
3.200
600
1.350
2.268
1.600
1.600
1.600
1.250
1.350
750.00
1.350
1.600
750
350
750
1.250
1.600
600
750
1.200
1.250
1.250
750
1.200
600
1.200
1.000
1.200
750
750
750
750
450
750
750
1.200
750
450
1.200
800
750
IC INDEX
2.271.500
1.849.572
1.550.000
1.231.648
598.631
585.559
529.759
519.009
403.000
401.000
376.615
312.275
305.927
281.452
262.943
235.715
218.842
207.205
195.674
177.301
166.785
165.000
162.632
162.300
155.525
152.503
151.914
146.275
142.136
141.800
140.112
135.000
133.421
128.895
127.950
126.223
112.287
111.261
109.770
103.986
103.376
94.186
89.412
82.547
79.405
77.229
76.863
76.250
71.109
67.127
>
Outubro de 2013 Construção Latino-Americana 43
CLA 10-2013 Ranking IC50 Cranes PTG SO.indd 43
02/10/2013 10:02:29
RANKING
125 unidades (quase 2%), enquanto que o
número de guindastes sobre esteiras retomou
o crescimento e alcançou um aumento de
4%. Apesar disso, a pesagem total do maior
guindaste aumentou apenas 400 toneladas,
ou seja, pouco mais de 2%.
METODOLOGIA IC50
As empresas são classificadas pelo Índice IC de cada uma, número representado pela
capacidade máxima de carga disponível, em toneladas métricas, somadas a todos os
guindastes de sua frota. Todas as empresas da lista e de qualquer outra companhia
interessada tem a oportunidade de fornecer informação sobre sua frota. Quando as
empresas proporcionam todos os dados necessários, a cifra utilizada é a calculada pelas
mesmas. Quando não fornecem os dados ou quando a informação é pouco consistente, a
International Cranes and Specialized Transport gera o índice de acordo com suas próprias
estimativas. Em caso de insolvências, aquisições ou falta severa de informação, as
empresas são retiradas da lista.
Na lista atual de 2012, as 50 empresas com maior capacidade de carga do mundo
incluídas na tabela estão classificadas segundo seu país de origem, número de pátios e de
funcionários, área de operação, site na internet, quantidade de equipamentos de rodas e
de esteiras, guindaste maior e, finalmente, o índice IC50.
Cabe considerar que a pesar de que seja feito um grande esforço para entregar a
informação mais exata possível, a IC não poderá ser responsabilizada por erros ou
omissões.
O IC50 Index do próximo ano se atualizará no primeiro trimestre de 2014. Se você tem
interesse em que sua empresa seja considerada para o próximo ranking, por favor, entre
em contato com o editor da IC.
AMÉRICA LATINA
As três principais companhias latinoamericanas da lista são brasileiras. A Locar
merece destaque porque entrou ao Top 20,
passando da posição 32, que ocupava no
ano passado, para a 18, neste ano, refletindo
o rápido crescimento que a América Latina
tem registrado.
Na sequência aparece a Makro Engenharia,
que registrou um salto de 40 posições
passando da posição 75, no ranking do ano
passado, para a 35 na lista atual.
Na terceira posição regional aparece a Irga
Lupercio Torres, que se manteve na posição
68.
Em quarto lugar está a argentina Tecmaco
Integral, que, a pesar de que tenha caído
algumas posições, conseguiu se manter entre
as 100 principais companhias do mundo, na
97ª colocação.
RANK
COMPANHIA
MATRIZ
Fora do ranking, e também perdendo
posições na lista, ficou a mexicana Auriga,
que passou da posição 116 a 120.
É possível ter acesso à lista completa
PÁTIOS
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
48
125
62
59
58
41
52
45
57
54
55
56
49
84
61
n/a
66
68
63
67
64
65
69
71
51
Crane Rental Corporation
Aertssen Kranen
Foselev
W.O. Grubb
Sterett Crane & Rigging
Sims Crane and Equipment
Yonehara
Irving Equipment
Imperial Crane Services
Marco Crane and Rigging
Fagioli
Turner Industries
The Walsh Group
Izmir Vinç
Gruas Aguado
Entrec Corporation
Wagenborg Nedlift
Irga Lupercio Torres
Scott-Macon Equipment
H&E Equipment Services
Dan McNally
Avi Cranes
Canibano
Riga Baumann
Chunjo Construction
EUA
Bélgica
França
EUA
EUA
EUA
Japão
Canadá
EUA
EUA
Itália
EUA
EUA
Turquia
Espanha
Canadá
Holanda
Brasil
EUA
EUA
Irlanda
Israel
Espanha
Alemanha
Coreia
3
4
29
7
6
10
30
10
5
6
8
4
1
1
8
11
12
1
10
66
4
3
6
5
8
97
120
93
116
Tecmaco Integral
Auriga
Argentina
México
5
3
produzida pela revista International Cranes
And Specialized Transport na edição de junho
da publicação, que está disponível pelo site
■
da KHL Group: www.khl.com.
ÁREA DE
OPERAÇÃO
SITE
Continental
Mundial
Local e nacional
Nacional
Regional
Regional
Nacional
Nacional
Mundial
Nacional
Mundial
Regional
Nacional
Mundial
Mundial
Mundial
Mundial
Mundial
Mundial
Nacional
Mundial
Nacional
Mundial
Continental
Nacional e Mundial
www.cranerental.com
www.aertssen.be
www.foselev.com
www.wogrubb.com
www.sterettcrane.com
www.simscrane.com
www.yonehara.co.jp
www.irvingequipment.com
www.imperialcrane.com
www.macrocrane.com
www.fagioli.com
www.turner-industries.com
www.walshgroup.com
www.izmircrane.com
www.gruasaguado.com
www.entrec.com
www.wagenborg.com
www.irga.com.br
www.smequipment.com
www.he-equipment.com
www.cranehire-Irlanda.com
www.avi-cranes.co.il
www.canibano.com
www.riga-baumann.de
www.chunjo.com
66.839
62.169
58.846
56.909
56.754
56.343
56.280
55.000
54.236
53.490
53.349
52.823
51.035
47.210
45.255
45.138
45.037
44.785
44.354
41.638
41.000
40.157
37.500
36.952
35.800
Continental
Nacional
www.tecmacointegral.com.ar
www.auriga.mx
23.846
14.395
IC INDEX
44 Construção Latino-Americana Outubro de 2013
CLA 10-2013 Ranking IC50 Cranes PTG SO.indd 44
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01/10/2013 17:04:54
OPINIÃO
Focando na
segurança
A SC&RA está dando ênfase ao cuidado pessoal e
tem elaborado uma série de ferramentas
para incentivar a segurança. Escrito por
Terry White.
Grupo de Guindastes e
Rigging da Specialized
Carriers
&
Rigging
Association (SC&RA) trabalha
continuamente para oferecer a
seus membros toda a informação
exigida para garantir a segurança.
Como parte desses esforços, em
março, a SC&RA publicou dois
guias de 12 páginas cada um sobre
montagem e desmontagem de
guindastes. Esses guias gratuitos, um sobre
guindastes torre e o outro para guindastes
móveis, proporcionam uma lista completa
de tarefas a fazer para zelar pela segurança
dos operadores.
Os textos descrevem as responsabilidades
específicas da entidade controladora, do
proprietário do guindaste, do diretor de
montagem e desmontagem, do encarregado
da obra, do diretor de içamento e do
operador. Os guias também ajudam a
proteger as pessoas, equipamentos e bens
que trabalham próximos aos guindastes.
A SC&RA enviou uma cópia desses guias
para todos os seus associados que fazem
trabalhos com guindastes e equipamentos
de rigging. As empresas membros também
podem baixar e imprimir os arquivos PDF
gratuitos através da seção “Members Only”
no site da associação.
Além disso, a SC&RA tem desenvolvido
versões que podem ser copiadas das listas
de controle de peças que estão presentes
nos guias. As empresas associadas podem
comprar as seguintes publicações de
controle por um preço reduzido, as quais
também estão disponíveis para os não
membros:
O
■ Formulário
de
l
d inspeção prévia para
entrega de guindastes torre – O que deve
ser inspecionado antes que o guindaste seja
enviado ao canteiro de obra?
■ Reunião de segurança prévia à montagem/
desmontagem de guindastes móveis.
FOCO: RESPONSABILIDADE
Na mesma ocasião, a SC&RA publicou
um vídeo de 20 minutos, Guindastes em
funcionamento próximo de linhas elétricas,
acompanhado de um livro de 40 páginas com
o mesmo título, em resposta ao crescente
número de acidentes mortais registrados
com relação a linhas elétricas. Esse vídeo
exclusivo oferece uma demonstração visual
dos procedimentos que, de acordo com a
norma federal dos Estados Unidos, devem
ser utilizados para operar com segurança os
guindastes móveis em lugares próximos às
linhas elétricas.
Outra publicação famosa da associação
é o Guia de Investigação de Acidentes.
Esse guia de dez páginas é oferecido
exclusivamente aos sócios em formato PDF,
que pode ser impresso. O foco
principal do texto é estudar as
causas que tem a ver com cada
tipo de acidente e as lições que
podem ser extraídas do caso,
para evitar situações similares.
Entre os 15 tipos de acidentes
listados estão o tombamento,
o colapso da lança, a queda da
carga e o rompimento de cordas
ou cabos.
Também tem sido bastante
procurado o aplicativo móvel
Sinais Manuais para Guindastes,
SSin
que cumpre com o padrão de
qu
segurança federal dos Estados
se
Unidos. Cada sinal mostraUn
ssee graficamente de forma que os
operadores
podem encontrar de
op
er
e fácil o sinal apropriado
forma rápida
rá
Esse aplicativo gratuito
para cadaa comando.
c
na AppStore de iTunes,
está disponível
disp
dispo
Blackberry
App World e Google, como um
l kb
aplicativo Droid.
A importância que a associação dá ao tema
da segurança pode ser notada, cada ano, no
workshop SC&RA Crane & Rigging. No
curso, realizado de 18 a 20 de setembro em
Orlando, Flórida, Estados Unidos, a maioria
das sessões esteve focada na segurança
com palestras sobre um aumento da auto
responsabilidade pela segurança; segurança
com guindastes móveis ao trabalhar com
vento; e investigações de acidentes forenses:
trabalho em equipe. Além disso, o Comitê
de Educação e Treinamento de Segurança
do Grupo Crane & Rigging se reuniu
para avaliar que tipo de novos produtos
poderiam ser criados para a indústria.
Cabe destacar que muitos desses produtos
estão disponíveis em inglês e espanhol. ■
Terry White é presidente da T&S White
Company, consultoria de comunicações da
SC&RA desde 1991.
Outubro de 2013 Construção Latino-Americana 47
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RANKING
Falso amanhecer
A Europa se mantém na pista lenta da rodovia das
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NEWS
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agradece
a todas as
ag
companhias
e indivíduos
co
que
qu contribuíram com
informação
para esse
inf
estudo.
Se você tem algum
es
Drilling into rental
comentário
ou gostaria de
co
ser incluído no próximo ano, entre
em contato com o editor da IRN,
Murray Polok, pelo telefone:
+44 (0)1505 850 043 ou por
e-mail: [email protected]
O ranking está baseado nas receitas de
locação de 2012 (ou o ano fiscal mais
recente) e inclui vendas da frota usada,
suprimentos e consumíveis. No caso de
ser uma informação conhecida, a venda
de equipamentos novos foi excluída.
As estimativas foram calculadas pela
IRN. As cifras que dizem (1) ou (Est1) são
do relatório anual publicado pela revista
norte-americana RER (Rental Equipment
Register) em maio de 2013.
As receitas foram convertidas a euros
usando o tipo de câmbio de 31/12/12.
A KHL Group Publication
Volume 13 Issue 4
June 2013
European
award
winners
revealed
IRN100:
the latest
survey of
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p20
Zeppelin
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industrial
markets
as regiões emergentes do resto do mundo mostram um
p24
p13
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p41
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IRN 06 2013 Cover-MP-EDITED.indd 1
31/05/2013 09:14:43
crescimento mais rápido. Reportagem de Murray Pollok.
O
ano de 2012 não esteve à altura de
sua promessa inicial, pelo menos
para a Europa, onde o impulso
gerado em 2011 começou a desaparecer à
medida que a dívida da Zona do Euro se
tornava notícia de capa.
O fato refletiu no ranking IRN100
-da revista irmã da Construção LatinoAmericana: International Rental News- deste
ano, baseada nas receitas de locação de
2012. As companhias europeias da indústria
continuam ocupando a maior parte da lista,
mas sua influência está diminuindo.
As empresas norte-americanas do ranking
registraram um aumento em suas receitas de
11% em média no ano passado, enquanto
as companhias do resto do mundo - Ásia,
Oriente Médio, América do Sul e Austráliacresceram uma média de 12,5%, que é uma
taxa muito saudável (esse incremento inclui
uma correção monetária para o ien, que
baixou 14% frente ao euro de dezembro de
2011 e 2012, desvalorizando artificialmente
as receitas das empresas japonesas).
Em contrapartida, as receitas das 50
principais empresas de locação europeia
apenas cresceram 5,6% durante 2012.
Além disso, a Associação Europeia de
Locação (ERA, por sua sigla em inglês),
tem estimado que o mercado de locação
geral do continente se manteve igual
durante o ano. Esse crescimento explica
então a expansão das maiores empresas
com participação nos melhores mercados
europeus e pelo impacto das aquisições.
Empresas como Boels, Ramirent, Zeppelin
e Kiloutou cresceram em 2012 através
de aquisições, investimentos em frota e
expansões ‘greenfield’.
Esse crescimento não se viu refletido
plenamente no mercado europeu em geral.
Companhias do Reino Unido e França >
IRN100 RECEITAS DE LOCAÇÃO
RANKING
’12 ’11
1 1
2 2
3 4
4 8
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
5
7
6
9
11
13
14
10
12
15
18
COMPANHIA
United Rentals
Aggreko
Ashtead Group
Hertz Equipment
Rental Corp
Coates Hire Ltd
Aktio Corp
Algeco Scotsman
Loxam
Nishio Rent All Co
Ramirent
Kanamoto Co
Nikken Corp
Cramo
Sarens
Hitachi Construction
Machinery Japan
2012/13
(€
MILHÕES)
2.989
1.954
1.395
1.051
(US$
MILHÕES)
3.939,5
2.575,3
1.838,6
1.385,2
2011/12
(€
MILHÕES)
1.952
1.672
1.136
933
(US$
MILHÕES)
2.537,6
2.173,6
1.476,8
1.212,9
MATRIZ
Estados Unidos
Reino Unido
Reino Unido
Estados Unidos
NÚMERO
DE
PÁTIOS SITE
830
www.unitedrentals.com
194
www.aggreko.com
487
www.ashtead-group.com
340
www.hertzequip.com
987
887
870
828
723
714
698
683
680
560
480 (Est)
1.300,8
1.169,0
1.146,6
1.091,3
952,9
941,0
919,9
900,1
896,2
738,0
632,6
1031
960
>1.000
807,7
720
649,9
540
775
680
470
401
1.340,3
1.248,0
>1.300
1050,0
936,0
844,8
702,0
1007,5
884,0
611,0
521,3
Austrália
Japão
Estados Unidos
França
Japão
Finlândia
Japão
Japão
Finlândia
Bélgica
Japão
234
286
288
598
352
358
333
191
376
100
-
www.coateshire.com.au
www.aktio.co.jp/en/
www.algecoscotsman.com
www.loxam.com
www.nishio-rent.co.jp
www.ramirent.com
www.kanamoto.co.jp
www.rental.co.jp/english
www.cramo.com
www.sarens.com
www.hitachi-kenki.co.jp
Outubro de 2013 Construção Latino-Americana 49
CLA 10-2013 IRN100 Rental Companies PTG SO.indd 49
02/10/2013 16:52:26
RANKING
RANKING
’12 ’11
16
17
18
19
20
21
22
23
23
=24
24
25
28
26
=27
=27
=29
=29
31
32
33
34
35
=36
=36
38
39
=40
=40
42
49
19
20
21
17
16
26
37
30
32
27
33
35
29
31
42
39
=24
34
80
=40
36
38
=40
43
44
=45
45
46
47
48
49
48
47
46
55
=44
=73
COMPANHIA
2012/13
(€
MILHÕES)
(US$
MILHÕES)
2011/12
(€
MILHÕES)
(US$
MILHÕES)
MATRIZ
NÚMERO
DE
PÁTIOS SITE
606,28
583,874
554,878
537,744
533,79
470,526
436,258
334
396
391
371
421
424 (1)
291
434,2
514,8
508,3
482,3
547,3
551,2
378,3
França
Austrália
Reino Unido
Estados Unidos
Japão
Estados Unidos
África do Sul
414
11
283
34
99
1280
16
www.kiloutou.fr
www.emecoequipment.com
www.speedyservices.com
www.ameco.com
www.taiyokenki.co.jp
www.homedepot.com
www.mccgroup.co.za
421,76
300
390
Estados Unidos
120
www.atlascopco.com/rental
408,58
392,764
280 (Est)
242
364
314,6
Japão
Estados Unidos
66
www.japan.cat.com
www.he-equipment.com
387,4
382,22
382,22
380,902
380,902
379,584
369,04
362,45
358,496
355,86
353,224
353,224
329,5
322,91
303,14
303,14
301,822
226
270
267
281
261
254
271
268
213
220
300
257
241
216
250 (Est)
228
216
293,8
351
347,1
365,3
339,3
329,55
352,3
348,4
276,9
286
390
334,1
313,3
280,8
325
296,4
280,8
Singapura
França
Reino Unido
Estados Unidos
Canadá
Alemanha
Alemanha
Austrália
Alemanha
Holanda
Japão
Estados Unidos
Canadá
Estados Unidos
Holanda
Reino Unido
Reino Unido
18
55
83
136
138
140
40
138
300
118
75
37
77
10
233
220 (Est)
218
289,96
287,324
200 (Est)
188
260
244,4
Estados Unidos
Brasil
32
46
www.tathong.com
www.mediaco.fr
www.lavendongroup.com
www.mobilemini.com
www.finning.com
www.zeppelin-rental.com
www.hkl-baumaschinen.de
www.boomlogistics.com.au
www.liebherr.com
www.boels.com
www.komatsu-rental.co.jp
www.ahern.com
www.battlefieldequipment.ca
www.nesrentals.com
www.mammoet.com
www.selectplanthire.com
www.hss.com
www.hsshiregroup.com
www.maximcrane.com
www.mills.com.br
209
202
201
200
195
275,462
266,236
264,918
263,6
257,01
187
192
164
200 (Est)
96
243,1
249,6
213,2
260
124,8
Estados Unidos
Reino Unido
Estados Unidos
Alemanha
Bélgica
65
120
37
110
63
www.neffrental.com
www.vpplc.com
www.aprenergy.com
www.adco.de
www.tvh.com
Kiloutou
460
Emeco Holdings
443
Speedy Hire
421
AMECO
408
Taiyo Kenki Rental
405
Home Depot Rentals
357
MCC Plant Hire
331
(Mutual Construction Co)
Atlas Copco Specialty
320 (Est)
Rental Div.
Caterpillar Japan
310 (Est)
H&E Equipment
298
Services
Tat Hong
294
Mediaco Levage
290
Lavendon Group plc
290
Mobile Mini Inc
289
Finning International
289
Zeppelin Rental
288
HKL Baumaschinen
280
Boom Logistics
275
Liebherr-Mietpartner
272
Boels Verhuur
270
Komatsu Rental
268
Ahern Rentals
268
Toromont Industries
250
NES Rentals
245 (Est)
Mammoet Holding BV
230 (Est)
Select Plant Hire
230 (Est)
HSS Hire
229
Maxim Crane
Mills Estruturas e
Serviços de Engenharia
Neff Rental
VP PLC
APR Energy
ADCO
TVH Group
experimentaram um contexto “plano”,
enquanto que na Itália e na Espanha foram
vistas quedas em suas receitas. As ibéricas
Hune e Gam, por exemplo, mostraram
quedas de 23% e 30%, respectivamente.
IRN100 TENDÊNCIAS REGIONAIS (N° DE COMPANHIAS)
60
2012
2011
2010
2009
54
50
50
44 44
40
30
27 28
30 31
20
11 11 11 10
6 6 6
1 1 2 2
0 0
2 3
ORIENTE MÉDIO
1 1 1 1
ÁSIA
4
ÁFRICA
JAPÃO
AMÉRICA DO SUL
4 3
2 3
0
AUSTRÁLIA
10
AMÉRICA DO NORTE
O investimento de capital bruto na frota
durante 2012 aumentou no geral, com os
25 principais investidores desembolsando
cerca de €6,3 bilhões. Apenas a United
Rentals investiu €963 milhões.
Nesse ponto, também é possível notar
uma tendência regional, apenas sete dessas
25 companhias são europeias. Duas das
maiores empresas do velho continente,
Aggreko e Ashtead fizeram grandes
investimentos em 2012, principalmente >
EUROPA
INVESTIMENTOS
50 Construção Latino-Americana Outubro de 2013
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2 HPH.indd 1
01/10/2013 17:06:12
RANKING
resposta aos esforços de reconstrução após
o terremoto e tsunami.
Em conjunto, as 25 empresas que mais
desembolsos realizaram, investiram o
equivalente a 31% de suas receitas anuais
do ano passado, o que é muito mais que a
‘regra padrão’ de cerca de 20%. Isso reflete
o grande investimento em substituição
de equipamentos em 2012, nos Estados
Unidos, e, em menor medida, na Europa,
assim como o aumento gradual das frotas
japonesas e os investimentos feitos pelas
locadoras de equipamentos de energia.
Apesar de que os dados coletados
sobre os investimentos das empresas de
menor porte da lista não são exaustivos,
para suportar o crescimento de mercados
externos ao europeu.
O investimento de €6,3 bilhões de 2012
é maior até que a registrada em 2007
e implica um acréscimo de 10,5% com
relação aos desembolsos de 2011, que
apesar de ser um crescimento saudável, é
menor que os anotados nos anos anteriores,
quando elas se duplicaram. Além disso, vale
a pena destacar que um terço do valor de
2012 se concentra em quatro companhias
norte-americanas: United Rentals, Sunbelt
Rentals, Hertz e H&E Equipment.
As empresas japonesas também foram
grandes investidores no ano passado, já que
atualizaram e aumentaram suas frotas em
RANKING
’12 ’11
50
51
52
53
54
=55
=55
57
58
=59
=59
61
62
63
64
65
=66
=66
68
69
70
71
50
89
=51
54
=56
=56
NUEVO
53
=51
58
60
62
=63
69
61
43
=63
=63
59
66
67
68
72
73
74
75
76
71
77
82
78
79
=75
=80
=75
=80
=73
83
81
79
84
90
COMPANHIA
Classic Party Rentals
Xylem
Portakabin
Solaris Equipamentos
E Servicos
Riwal
Nordic Crane
Zahid Tractor
Kennards Hire
Kyosei-Rentemu
Carrier Rental Systems
All Erection & Crane
Rental Corp
Sunstate Equipment Co
Onsite Rental Group
Holt Cat
Hewden
General de Alquiler de
Maquinaria (GAM)
ModSpace
Streif Baulogistik GmbH
Rent Corp
Lambertsson Sverige AB
Peinemann Holding B.V.
Ainscough Crane
Hire Ltd
GAP Group Ltd
SKC Rental
SoEnergy International
Volvo Rents
Compagnia Generale
Trattori (CGT)
Utleiecompagniet
AS (UCO)
Ring Power
Shanghai Pangyuan
Construction Equipment
Rental Co.. Ltd
Cleveland Brothers
Equipment Co
Arcomet
2012/13
(€
MILHÕES)
(Est)
(US$
MILHÕES)
2011/12
(€
MILHÕES)
(Est)
(US$
MILHÕES)
195
182
180 (Est)
178
257,01
239,876
237,24
234,604
185
155 (Est)
175 (Est)
167
240,5
201,5
227,5
217,1
175
175 (Est)
175 (Est)
173
160
160 (Est)
160 (Est)
230,65
230,65
230,65
228,014
210,88
210,88
210,88
160
160
165 (Est)
169
170
150 (Est)
147 (1)
157 (Est)
150 (Est)
148
145 (Est)
140
206,926
197,7
195,064
191,11
184,52
135 (Est)
135 (Est)
133
125 (Est)
120 (Est)
119
podemos dizer que a taxa de investimento
das outras 20 empresas do Top 100 que
proporcionaram informações foi inclusive
mais alta, com uma média de 37%. Essa
cifra considera, além de algumas empresas
norte-americanas, as empresas brasileiras
Solaris e Mills.
A lista consolida a United Rentals em sua
posição como a maior empresa de locação
do mundo, apesar de que ‘consolidar’
não termina fazendo jus a sua posição já
dominante. A aquisição da RSC Equipment
Rental aumentou suas receitas em 53% no
ano passado e agora é 50% maior em
termos de receitas que a companhia que
vem na sequência, a Aggreko. A United >
MATRIZ
Estados Unidos
NÚMERO
DE
PÁTIOS SITE
Reino Unido
Brasil
35
50 (Est)
77
28
www.classicpartyrentals.com
www.xyleminc.com
www.portakabin.co.uk
www.solarisbrasil.com.br
208
208
214,5
219,7
221
195
191,1
Holanda
Noruega
Arábia Saudita
Austrália
Japão
Reino Unido
Estados Unidos
47
40
18
140
96
31
www.riwal.com
www.nordiccranegroup.com
www.zahidcat.com
www.kennards.com.au
www.kyosei-rentemu.co.jp
www.corp.carrier.com
www.allcrane.com
141
138 (Est)
114 (1)
144
201
183,3
179,4
148,2
187,2
261,17
Estados Unidos
Austrália
Estados Unidos
Reino Unido
Espanha
54
29
20
39
80
www.sunstateequip.com
www.onsite.com.au
www.holtcat.com
www.hewden.co.uk
www.gamalquiler.com
177,93
177,93
175,294
164,75
158,16
156,842
120 (Est)
120 (Est)
147
120 (Est)
118
117
156
156
191,1
156
153,4
152,1
Estados Unidos
Alemanha
Japão
Suécia
Holanda
Reino Unido
80
15
50
41
10
29
www.modspace.com
www.streif-baulogistik.de
www.rent.co.jp
www.lambertsson.com
www.peinemann.nl
www.ainscough.co.uk
118
117
116
110 (Est)
108
155,524
154,206
152,888
144,98
142,344
102
86
75 (Est)
93 (1)
100 (Est)
132,6
111,8
97,5
122,7
130
Reino Unido
Chile
Estados Unidos
Estados Unidos
Itália
84
25
26
130
57
www.gap-group.co.uk
www.skcrental.cl
www.soenergy.com
www.volvorents.com
www.cgt.it
107
141,026
89
115,7
Noruega
18
www.uco.no
103 (1Est)
101
135,754
133,118
94 (1)
77
122,2
100,1
Estados Unidos
China
14
28
www.ringpower.com
www.pangyuan.com
100 (Est)
131,8
94
122,2
Estados Unidos
21
www.clevelandbrothers.com
100 (Est)
131,8
96
124,8
Bélgica
22
www.arcomet.com
Outubro de 2013 Construção Latino-Americana 53
CLA 10-2013 IRN100 Rental Companies PTG SO.indd 53
02/10/2013 16:52:55
RANKING
RANKING
’12 ’11
82
91
83
=84
=84
86
87
88
89
=93
90
91
92
93
94
=95
=95
97
98
99
100
92
=98
100
70
NUEVO
NUEVO
85
NUEVO
96
=98
NUEVO
=87
=75
=93
86
NUEVO
=75
COMPANHIA
Prangl
Gesellschaft M.B.H.
Brandon Hire
Force Access
Skanska Maskin
Grupo Eurogruas
De Boer Structures
Jewson Tool Hire
Rental Solutions &
Services (RSS)
Energyst BV
Madisa
Pekkaniska Group
Red-D-Arc Welderentals
Foselev
McGrath Rentcorp
AmQuip Crane Corp
Byrne Equipment Rental
Touax
Briggs Equipment
HUNE Rental
2012/13
(€
MILHÕES)
(US$
MILHÕES)
2011/12
(€
MILHÕES)
(US$
MILHÕES)
MATRIZ
NÚMERO
DE
PÁTIOS SITE
99
130,482
76
98,8
Áustria
17
www.prangl.at
94
91
91
90 (Est)
88
87
85 (Est)
123,892
119,938
119,938
118,62
115,984
114,666
112,03
91
73
73
110 (Est)
69
–
82.5 (Est)
118,3
94,9
94,9
143
89,7
–
107,25
Reino Unido
Austrália
Suécia
Espanha
Holanda
Reino Unido
EAU
155
18
21
25
8
281
7
www.brandonhire.co.uk
www.forceaccess.com.au
www.skanska.se/maskin
www.eurogruas.com
www.deboer.com
www.jewson.co.uk/tool-hire
www.rss.ae
84
84
83
82 (Est)
81
80
80
80 (Est)
79
75 (Est)
73
110,712
110,712
109,394
108,076
106,758
105,44
105,44
105,44
104,122
98,85
96,214
75
–
74.5
73
66
80
94 (1)
75 (Est)
82
68
94
97,5
–
96,85
94,9
85,8
104
122,2
97,5
106,6
88,4
122,2
Holanda
México
Finlândia
Canadá
França
Estados Unidos
Estados Unidos
EAU
França
México
Espanha
21
48
27
50+
67
11
14
11
190+
35
www.energyst.com
www.madisa.com
www.pekkaniska.com
www.reddarc.com
www.foselev.com
www.mgrc.com
www.amquip.com
www.byrnerental.com
www.touax.com
www.briggsequipment.com
www.hune.com
Rentals concluiu o acordo da RSC no final
de abril, fato pelo qual suas receitas em
2012 incluem oito meses da RSC.
O setor da energia continua sendo um
dos mais animados na lista, com a Aggreko
mostrando um bom desenvolvimento e
novos players como a APR Energy e a
SoEnergy Internacional (antiga Energy
International) crescendo rapidamente.
COMPONENTE LATINO
Cabe destacar a participação latinoamericana da tabela, sendo duas brasileiras
as primeiras a aparecer. A Mills Estruturas
e Serviços avançou três lugares em
comparação com o ranking elaborado no
ano passado e ficou com a posição de
número 44. A companhia está dentro das
25 empresas que mais investiram durante
2012, com desembolsos de €104 milhões.
O segundo lugar regional ficou para a
Solaris Equipamentos, que avançou uma
posição, ficando com a posição 53.
A terceira e última latino-americana do
IRN100 é a chilena SKC Rental, que ficou
no lugar 73. A empresa registrou o sexto
maior crescimento da tabela com acréscimo
de 36% em suas receitas.
Apesar de que ainda estão fora dos Top
100, vale a pena citar as também brasileiras
A Geradora Aluguel de Máquinas e a
Sotreq, que teriam ficado com as posições
■
103 e 110, respectivamente.
IRN100 25 PRINCIPAIS INVESTIDORES
COMPANHIA
GASTOS BRUTOS 2012
(€ mi)
(US$ mi)
United Rentals
Aggreko
Ashtead Group
Hertz Equipment Rental Corp
Algeco Scotsman
Emeco Holdings
Ramirent
H&E Equipment Services
APR Energy
Komatsu Rental
Kanamoto Co
Coates Hire Ltd
Sarens
Zeppelin Rental
Nishio Rent All Co
Boels Verhuur
Nikken Corp
AMECO
Aktio Corp
Loxam
Cramo
Neff Rental
Liebherr-Mietpartner
MCC Plant Hire (Mutual Construction Co)
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia
963
543
551
579
310
263
242
228
228
219
213
209
180
161
160
160
143
140
130
127
124
121
118
107
104
1.269,2
715,7
726,2
763,1
408,6
346,6
319,0
300,5
300,5
288,6
280,7
275,5
237,2
212,2
210,9
210,9
188,5
184,5
171,3 (Est)
167,4
163,4
159,5
155,5
141,0
137,1
TOP
TOP
TOP
TOP
TOP
TOP
6.300
5.700
2.700
1.290
4.300
5.500
8.303,4
7.512,6
3.558,6
1.700,2
5.667,4
7.249,0
25
25
25
25
25
25
Investidores 2012
(2011)
(2010)
(2009)
(2008)
(2007)
10,5%
111,1%
109,3%
-70,0%
-21,8%
54 Construção Latino-Americana Outubro de 2013
CLA 10-2013 IRN100 Rental Companies PTG SO.indd 54
02/10/2013 16:53:08
Hotel Okura, Amsterdã, Holanda
20 a 22 de novembro de 2013
CO
RP
ICEF
International Construction
Economic Forum
F
IN
Uma conferência
de dois dias com
oportunidades de
networking e um
jantar/premiação de
gala em homenagem
aos projetos de
construção de maior
sucesso do mundo.
ORA
TIN G
CE
WE
EXPOSITORES DE NÍVEL MUNDIAL
EXPOSITOR PRINCIPAL
PATROCINADOR OURO
José María Aznar
Ex-primeiro-ministro da Espanha
José María Aznar discutirá a importância dos investimentos
em infraestrutura dentro do contexto da globalização e a
PROGRAMAÇÃO:
necessidade de modelos financeiros inovadores em tempos
QUARTA-FEIRA
20 DE NOVEMBRO
de austeridade fiscal. Também abordará a construção de
estabilidade e fomento do desenvolvimento da América Latina,
NOITE:
Boas-vindas e recepção
PATROCINADOR PRATA
com quem a Espanha tem muitos vínculos.
QUINTA-FEIRA
21 DE NOVEMBRO
OUTROS PALESTRANTES:
MANHÃ:
Temas de construção internacional
e discurso de abertura
TARDE:
Gerenciando projetos internacionais
complexos
PATROCINADORES BRONZE:
Jules Janssen
Scott Hazelton
Tesoureiro da European
International Contractors e
chefe de construção da Besix
Diretor da área de indústrias
de construção e fabricação
da IHS Global Insight
Miguel Jurado
Fernández
Zeng Guang’an
Presidente da Liugong
PATROCINADOR DA RECEPÇÃO
Gerente geral da FCC
Construcción
NOITE:
Jantar de Gala e premiação iCEF
APOIO
SEXTA-FEIRA
22 DE NOVEMBRO
MANHÃ:
Melhorando a segurança e eficiência através
de modernos equipamentos de construção
Simon Purchon
Paul Howard
Diretor de desenvolvimento
de negócios, Mobile Assets,
Babcock International
Consultor da
Off-Highway Research
CCMA
CRIAÇÃO E ORGANIZAÇÃO:
PARCEIRO FUNDADOR:
CONTATOS ICEF
OPORTUNIDADES DE
PATROCÍNIO:
Alister Williams
Tel: +44 (0)1892 786223
[email protected]
INFORMAÇÃO DO EVENTO:
Graham Anderson
Tel: +44 (0)1865 318123
Cel: +44 (0)7711 650691
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INFORMAÇÃO DO EVENTO
E REGISTRO:
Saara Rootes
Tel: +44 (0)1892 786243
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PROGRAMAÇÃO:
REPRESENTANTE DE VENDAS:
Chris Sleight
Tel: +44 (0)1892 786205
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Silvia Iacob
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Palestrantes
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Silver Sponsors
Gisele Labárthe
Secretária Executiva
Departamento de Planejamento de
Transportes (SECTRA)
Ramón Cañas
Gerente Geral
Metro de Santiago
Carlos Plass W.
Coordenador de Concessões e
Obras Públicas
Ministério das Obras Públicas
José R. Ruschel dos Santos
Media Partners
Superintendente de Portos
Agência Nacional de Transportes
Aquaviários do Brasil
Yaco Rosas
Vice-Diretor de Gerenciamento de
Projetos
ProInversión
Connecting you to a world of opportunities
Luis Carrera Sarmiento
Gerente Geral
BCP Capital
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01/10/2013 17:00:47
TENDÊNCIA
O Hospital Militar de Santiago, no Chile, era um dos
centros de saúde que contava com tecnologia de
proteção sísmica quando aconteceu o terremoto de
27 de fevereiro de 2010.
Infraestrutura
hospitalar:
a favor da vida
C
Um evento em Santiago,
Chile, trouxe à tona a
atual situação hospitalar
existente no país,
com suas respectivas
tendências tecnológicas.
Também se falou sobre os
desafios na construção de
hospitais em país sísmico.
Reportagem de Clarise
Ardúz.
onstruir um hospital nunca foi um
tema simples, mas pode ser ainda
mais complexo em países sísmicos
como o Chile. Por essa e outras razões, a
Associação de Engenheiros Civis Estruturais
(AICE) e Sika -empresa de produtos
químicos para a construção- organizou no
final de agosto em Santiago, Chile, o evento
“Desenho e Construção de Infraestrutura
Hospitalar”.
O encontro no qual estiveram presentes
autoridades e profissionais de arquitetura,
engenharia, construção e inspeções técnicas
associadas à construção hospitalar, abordou
temas como os desafios de desenho
e arquitetura dessas estruturas, além do
controle sísmico nesse tipo de edificações.
Um dos palestrantes foi Gonzalo Aparicio,
sócio e gerente de projetos da empresa
Astudillo Consultores, que possui com
uma grande experiência nesse tipo de
construções. O arquiteto garante que uma
boa edificação não deverá apenas resistir aos
embates de um sismo de grande magnitude
minimizando falhas estruturais em seu
sistema de suporte principal, mas também
que o desafio está em dar garantias de que
o hospital deverá ficar 100% operativo após
o evento telúrico. “É o que se denomina
‘garantia de operabilidade à todo evento’”,
afirma.
No entanto, o ponto principal será, como
em toda construção, a consideração das
particularidades específicas do terreno onde
estará localizado o novo edifício, analisando
as condições do subsolo necessárias para
um ótimo desenho das fundações e seu
sistema estrutural particular. Mas, no caso
de um hospital, especifica o palestrante, é
necessário também dar maior importância
ao fato de que a edificação seja projetada
em função de satisfazer, hoje e amanhã,
as necessidades de atendimento clínico da
população, evitando a obsolescência da
infraestrutura e permitindo sua atualização
em função dos cada vez mais acelerados
avanços tecnológicos da medicina.
Aparicio explica que um edifício que >
O engenheiro René Zemp, da Sirve S.A,
garante que a proteção sísmica passou
a ser algo padrão na hora de construir
hospitais no Chile.
Outubro de 2013 Construção Latino-Americana 57
CLA 10-2013 hospital Infrastructure PTG SO.indd 57
02/10/2013 10:06:08
TENDÊNCIA
não foi projetado com os novos critérios
estruturais atualmente em aplicação corre
o risco de danos de importância à estrutura
de suporte principal, o que colocaria em
risco sua estabilidade, além do conteúdo
tecnológico referente ao equipamento
médico e instalações técnicas de apoio, e
mais ainda, a integridade dos ocupantes
(tanto física como psicológica), o que leva
a que o edifício não seja ocupado em um
curto prazo novamente devido ao medo da
instabilidade da estrutura danificada.
Nesse sentido, o Chile não tem um registro
muito positivo com relação à maioria
de seus hospitais. Segundo informações
do Departamento de Concessões da
Subsecretaria de Redes Assistenciais do
Ministério da Saúde, cerca de 70% da
infraestrutura hospitalar operativa neste
momento tem uma data anterior aos anos
80, o que impede que os funcionários
possam implantar novos modelos de gestão
e atenção que as novas tecnologias da
medicina exigem e permitem.
Por essa razão, foi criado um novo
Programa de Concessões de Hospitais,
modelo através do qual o Ministério da
Saúde (Minsal) mediante um Convênio
de Mandato entrega ao Ministério de
Obras Públicas (MOP) a responsabilidade
do anteprojeto, do desenho definitivo, da
execução e da exploração das obras.
Segundo informações do Minsal, de 2012
a 2014, deverão ser construídos dez hospitais
sob os novos padrões de construção, com
um investimento em obras civis de US$
1,8 bilhão.
Mesmo assim, a ex-presidente do Chile e
candidata para o próximo mandato 20142018, Michelle Bachelet, defende em sua
campanha investimentos de cerca de US$4
As novas tecnologias de proteção sísmica têm o objetivo de evitar, diante de sismos severos,
danos estruturais maiores, e evitar o colapso da estrutura.
bilhões para a construção e preparação de
60 novas unidades de saúde.
FEITO PARA RESISTIR
No Chile, ultimamente, estão sendo
desenhados hospitais de última geração,
com as últimas inovações em desenho
médico arquitetônico tanto para
funcionalidade, espacialidade, conforto,
técnica e, principalmente, segurança. “O
país incorporou os conceitos de estrutura
sismo-resistente com inclusão de isolantes,
dos quais já temos experiências de sucesso
como a do novo Hospital Militar, projetado
pela nossa empresa, o que permitiu
que o hospital permanecesse operativo
imediatamente depois do terremoto de 27
de fevereiro de 2010”, afirma Aparicio.
Cabe lembrar que esse movimento telúrico,
de 8,8° na escala Richter, está entre os 10
mais fortes registrados na história.
Outro dos palestrantes do evento, René
Zemp, engenheiro de projetos da Sirve
S.A., empresa fornecedora de soluções de
engenharia e proteção sísmica, também
afirma que depois do terremoto, a demanda
pela incorporação dessas tecnologias sismoresistentes tem crescido intensamente. “No
Chile aconteceu o mesmo efeito que foi
Área com isolamento sísmico
do Hospital Militar.
visto após o terremoto de Kobe, no Japão,
em 1995, no qual se massificou o uso de
sistemas de proteção sísmica devido ao
excelente comportamento que tiveram as
estruturas que estavam protegidas”, garante.
O engenheiro afirma que, com relação
aos hospitais, a proteção sísmica passou a
ser algo padrão. “O terremoto de 27 de
fevereiro de 2010 representou o grande teste
para construção nacional, especialmente
para o novo Hospital Militar de La Reina
que, naquele então, era o segundo centro
de saúde que contava com tecnologia de
proteção sísmica”, comenta Zemp.
O sistema de isolamento sísmico do
Hospital Militar funcionou corretamente
durante o evento. O edifício voltou a sua
posição original logo que aconteceu o
terremoto e se manteve 100% operativo,
cumprindo assim com o principal objetivo
da instalação do sistema de isolamento.
“Durante o sismo, estava sendo realizada
uma cirurgia de emergência que apenas foi
interrompida durante 30 segundo, tempo
entre o momento do corte de energia e a
entrada em funcionamento dos geradores
de emergência. A partir desse instante, o
hospital esteve operativo com toda sua
capacidade”, afirma.
Zemp explica que um projeto residencial
ou hospitalar, que incorpore algum sistema
de proteção sísmica –isolamento sísmico,
dissipadores de energia ou amortecedores
de massa sintonizada (AMS)- oferece um
benefício maior ao cliente. “Com essas
tecnologias, acontecerá o mesmo que com os
dispositivos de segurança desenvolvidos pela
indústria automotriz. Comprar um edifício
residencial com AMS será, crescentemente,
como adquirir um auto com airbag, ou um
com sistema de freios ABS”, compara. Há
duas décadas, essas tecnologias eram de
luxo, mas hoje se massificaram na indústria
■
automobilística.
58 Construção Latino-Americana Outubro de 2013
CLA 10-2013 hospital Infrastructure PTG SO.indd 58
02/10/2013 10:06:38
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02/10/2013 09:03:56
EVENTO
O Concrete Show South
America recebeu mais de
30 mil visitantes.
Um show de
diversidade
conquistado seu espaço nos últimos anos com
Centro de Exposições Imigrantes.
Segundo a empresa organizadora, 22,5%
do público presente era composto por
presidentes, CEOs, sócios e proprietários
de companhias vinculadas com o mundo
da construção, mostrando a magnitude e
importância do evento e permitindo aos
expositores ter uma aproximação maior
com os seus clientes chave da indústria.
relação ao mercado da construção brasileiro e latino-
EM DESTAQUE
A feira serviu para mostrar como o concreto tem
americano. Reportagem de Clarise Ardúz.
O
s números da sétima edição do
Concrete Show South America,
evento realizado de 28 a 30 de
agosto em São Paulo, Brasil, são provas de
como o uso do concreto tem conquistado
seu espaço nos últimos tempos com relação
ao mercado sul-americano da construção.
A feira, organizada pela UBM Sienna, em
apenas sete anos cresceu 520% com relação
à sua área de exposição. Nos poucos mais de
62 mil m² desta edição, estiveram presentes
expositores nacionais e internacionais, que
mostraram as últimas novidades da cadeia
produtiva do concreto. Cabe destacar que
130 expositores (22,4% do total) eram
provenientes de 32 países diferentes.
Com o foco colocado na infraestrutura,
produtividade, industrialização, capacitação,
segurança das edificações e moradias, o
Concrete Show apresentou as mais recentes
inovações tecnológicas aos mais de 30 mil
visitantes que passaram pelos corredores do
Uma das principais atrações foi a bomba de
concreto 63Z da Putzmeister, a maior da
América Latina, segundo a empresa.
O evento trouxe diversas novidades. Uma
das principais atrações foi a bomba de
concreto 63Z da Putzmeister, equipamento
que oferece alta capacidade de bombeamento
a grandes alturas, graças a sua lança de 63
metros. “Essa é hoje a maior bomba de
concreto da América Latina. Foi projetada
para obras de construção de pontes,
hidrelétricas, conjuntos habitacionais,
edifícios, obras onde se pode ganhar em
tempo e produtividade”, garante Rodrigo
Satiro, gerente comercial da companhia.
O equipamento em exibição, importado
dos Estados Unidos, foi personalizado no
Brasil a pedido do cliente. “Essa máquina
foi fabricada para 61 metros, mas aqui
aumentamos um braço para que chegasse
a altura que o cliente precisava”, completa.
Outro estande que contou com
importantes novidades foi o da BMC Brasil
Máquinas, que apresentou oficialmente a
linha da XCMG para concreto, além dos
equipamentos da Hyundai. “Estávamos
esperando a feira para fazer o lançamento
oficial dos produtos XCMG para concreto.
Trouxemos uma linha bastante ampla de
bombas, betoneiras, autobombas, bombas
pluma, além da linha da Hyundai que
sempre participa do Concrete Show”,
60 Construção Latino-Americana Outubro de 2013
CLA 10-2013 Concrete Show PTG SO.indd 60
02/10/2013 16:54:43
EVENTO
garante Felipe Cavalieri, CEO da BMC
Brasil Máquinas. Entre os produtos da
chinesa apresentados, o executivo destacou
as bombas lança de 34 e 38 metros da linha
de concreto, uma betoneira de 8 m³ e uma
autobomba de 8 m³ de produção por hora.
Da linha Hyundai, deu destaque à primeira
escavadeira que poderá ser adquirida
através do FINAME (financiamento que
utiliza recursos do Banco Nacional do
Desenvolvimento - BNDES).
Outra companhia que exibiu grandes
bombas foi a Schwing Stetter, que mostrou
sua linha de autobombas com mastros de
distribuição que se adaptam a todos os
modelos de caminhões. “Nosso objetivo
na feria era apresentar a linha completa de
concreto e mostrar que podemos atender
grandes, médias e pequenas empresas. Nesse
momento, o mercado da construção está
muito incerto, mas este é o momento no
qual os clientes estão analisando o que
A BMC Brasil Máquinas
apresentou oficialmente ao
mercado a linha da XCMG
para concreto, além dos
equipamentos da Hyundai.
vão comprar em 2014”, garante Ricardo
Lessa, presidente da Scwing-Stetter Brasil.
Os equipamentos apresentados estavam
montados sobre chassis de diferentes
marcas, mostrando sua alta versatilidade.
Por outro lado, a Zoomlion Cifa dedicou
sua participação para lançar um produto
especial. “Trata-se de uma bomba robô
produzida especialmente para concreto
projetado, para a concretagem de túneis
e superfícies verticais”, garante o CEO da
empresa, Marcelo Antonelli. O equipamento
tem uma capacidade de tremonha de 300
litros e uma produção teórica de 30 m³
por hora. A marca também exibiu bombas
lança, uma betoneira de 8 m³, uma bomba
estacionária e uma autobomba.
A Liebherr também apostou por um
lançamento na feira e apresentou a unidade
piloto de sua bomba de concreto “city
pump” THP70D-C. O equipamento, que
conta com um motor a diesel, é o menor
do portfólio de bombas de concreto da
empresa no Brasil. A ideia da marca é
utilizar esse produto para introduzir a nova
linha no mercado brasileiro que surgiu
de estudos, os quais mostram que esse
equipamento é o que tem maior volume
de vendas no país. “A bomba é fabricada
no Brasil e estamos começando com esse
tipo de equipamento de menor porte para
depois passar aos equipamentos maiores”,
acrescenta Guilherme Zurita, gerente
comercial da Liebherr Brasil.
OUTRAS ÁREAS
Com relação a escoramento e formas,
muitas marcas locais e internacionais
A Mills aproveitou a
feira para promover a
venda de equipamentos
seminovos, além do
versátil sistema SM
Mills.
mostraram suas novidades. A Mills,
empresa brasileira de produtos e serviços
de engenharia, apresentou o SM Mills,
uma solução versátil para esse tipo de
tarefa. O sistema modular, que está sendo
utilizado na construção da abóboda do
túnel do metrô de São Paulo, é ideal para
a construção de túneis, lajes inclinadas,
tubos de sucção e galerias. A Mills também
aproveitou a feira para promover a venda de
equipamentos seminovos.
Por sua vez, a Layher apresentou um
estande na parte externa construído
com seus próprios sistemas de andaimes
Allaround, uma solução versátil, fácil e
rápida de montar.
A feira também teve a participação de
outras entidades e empresas vinculadas à
cadeia produtiva do concreto com estandes,
tais como fabricantes de pré-moldados,
associações do setor, projetos inovadores de
capacitação e fabricantes de equipamentos
menores como furadeiras e esmeriladores.
O público também pôde ver de perto
novidades em termos de formas, silos para
transporte de carga, guindastes, elevadores
de carga, equipamentos compactos, entre
■
outros.
Outubro de 2013 Construção Latino-Americana 61
CLA 10-2013 Concrete Show PTG SO.indd 61
02/10/2013 10:08:02
O QUE?
Dois dias de conferência e um
jantar de networking
ONDE?
NH Grand Hotel Krasnapolsky
Amsterdã, Holanda
AMSTERDÃ
29 e 30 de OUTUBRO
QUANDO?
29 e 30 de outubro de 2013
AGENDE-SE
29 E 30 DE OUTUBRO DE 2013
Uma conferência de alto nível de dois dias e um
jantar de networking e para debater as melhores
práticas en temas vitais da indústria.
PATROCINADORES OURO
PALESTRANTES CONFIRMADOS
Nadine Dereza (presidente conferência)
Alexander Hoffmann
Foi apresentadora da CNN, Simply Money,
BBC, Sky TV, SABC e Summit TV
Gerente de produto, Rud Group
Samir Bansal
Søren Jansen
Gerente geral, Índia, OffHighway Research
Secretário geral, ESTA
David Collett
Andreas Köhler
Diretor geral, Collett & Sons e
Presidente, ESTA
Köhler Kran-Service
Marco van Daal
Klaus Meissner
Proprietário, The Works International
Presidente, European Federation of
Materials Handling (FEM)
Joel Dandrea
Emma O’Dwyer
Vice-presidente executivo, Specialized
Carriers & Rigging Association (SC&RA)
Vice-presidente de desenvolvimento de mercado
e assuntos corporativos, The Matcom Group
Tim Ford
Léon Schöpping
Presidente, Terex Cranes
Engenheiro civil sênior e PTE em elevação
e içado, Shell International exploração e
produção
PATROCINADORES PRATA
PATROCINADORES DE APOIO
Clabecq
ASSOCIAÇÕES DE APOIO
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www.khl.com/wcts
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CRIAÇÃO E ORGANIZAÇÃO
AMERICAN CRANES & TRANSPORT
02/10/2013 16:38:32
EMPRESAS
Robbins entra ao
mercado brasileiro
Quatro tuneladoras
Robbins estarão operando
no Metrô de Fortaleza,
no Ceará. Reportagem de
Cristián Peters.
A
companhia norte-americana de
tuneladoras Robbins continua
fortalecendo sua presença no
mercado latino-americano, esta vez com uma
forte participação na construção do Metrô
de Fortaleza, no Brasil. A obra é o primeiro
projeto para a empresa no país.
A Secretaria de Infraestruturas do Estado
do Ceará, dependente do governo brasileiro,
adquiriu quatro tuneladoras Robbins EPB
(em inglês, Earth Preasure Balance, que
significa tuneladora de pressão balanceada) e
de 6,92 m de diâmetro para a construção da
Linha 3 do sistema de transporte subterrâneo
da cidade de Fortaleza.
O projeto forma parte de um ambicioso
programa de ampliação da ferrovia
e transformará a pequena rede atual de
apenas duas linhas em um complexo de
alta velocidade que reduzirá notavelmente a
densidade do tráfego de superfície.
Apesar de que as máquinas já foram
adquiridas, o vencedor do projeto ainda
não foi definido. O processo de licitação
começou em março deste ano e os consórcios
convidados a participar com suas propostas
foram: Acciona/Centenco, Construcap/
Copasa; Mendes Junior/Isolux, Metrofor
(composto por Odebrecht e Andrade
Gutierrez) e Mobilidade Urbana (formada
por Camargo Corrêa e Queiroz Galvão).
A Linea 3, que terá uma extensão de
12,4 kms, inclui 12 estações, das quais 11
são subterrâneas. As tuneladoras perfurarão
trechos do túnel da Linha 3 com diversos
comprimentos, de 4,3 a 5,8 km.
Estima-se que os equipamentos comecem a
perfurar em 2014.
>
As cabeças de corte para terrenos mistos das
EPBs Robbins foram projetadas para perfurar
desde basalto abrasivo até areias siltosas sob
pressões de água de até 2,5 bar.
DESAFIOS
As sondagens realizadas confirmam
que a geologia subterrânea de Fortaleza
representará um desafio importante, devido
ao fato de que será necessário perfurar
desde basaltos abrasivos até areias siltosas
abaixo do lençol freático com pressões de
água de até 2,5 bares. Por essa razão as
máquinas EPBs Robbins foram projetadas
especificamente para esse projeto com as
cabeças de corte adaptadas para esse tipo de
terrenos mistos.
Cada uma das máquinas está equipada
com uma cabeça de corte muito
resistente acionada por motores elétricos
de frequência variável (VFD). Também
está dotada de um sistema recentemente
criado pela Robbins para a injeção contínua
de espumas e “grout”, com o objetivo
de favorecer a escavação em condições
geológicas mencionadas.
Na parte traseira de cada máquina
serão utilizadas correias transportadoras
contínuas, também da Robbins, para
otimizar na remoção do material escavado.
Além das tuneladoras, a Robbins se
preocupou em projetar os segmentos de
revestimento do túnel: os quais serão
compostos de 5+1 em um arranjo conhecido
como Universal, que suporta pressões de
avanço de 17 MPa, correspondente à pressão
máxima do equipamento. A máquina pode
alcançar uma força de empuxo excepcional
máxima de cerca de 62.000 kN a 410 bar
para garantir seu movimento inclusive em
condições de solo viscoso. A configuração
trapezoidal do anel permitirá que a
colocação do segmento chave seja realizada
em qualquer das 16 posições possíveis.
Duas das quatro EPBs estão sendo
montadas na nova fábrica da Robbins em
Pudong, na China, enquanto que as duas
primeiras unidades dos equipamentos já
estão desde agosto à caminho do Brasil. ■
Outubro de 2013 Construção Latino-Americana 63
CLA 10-2013 Robbins PTG.indd 63
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Empreiteira
Consultoria de Engenharia/ Arquitetura/Pesquisa
Mineração/Pedreiras/Empresas de Produção
Produção de Petróleo
Autoridades Internacionais/Nacionais
Governo Nacional/Regional/Local
Utilidade Pública (electricidade, gás, água, cais e portos, outros)
Fabricantes
Distribuidores/Importadores/Agentes
Área de construção de indústria/comércio de grande porte
Associação, Área de Educação, Pesquisa
Locação de Equipamento de Construção/
Empresa de Locação
Consultoria de projetos/Gerenciamento de construção
Outros (por favor especifique)
2013 Front
Cargo
Nome Da Empresa
Endereço
Estado
País
Cep
E-Mail
Tel
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(Por favor, indique o código internacional de seu número de telefone)
4 VERSÃO PREFERIDA
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5 ASSINADO E DATADO
Assinatura:
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AGOSTO DE 2013 PORTUGUÊS DO BRASIL
ESPECIAL DA AMÉRICA LATINA
Bem-vindo!
Seja bem-vindo à nossa edição especial da América Latina da revista
Looking Up! Nela destacamos alguns
dos projetos mais interessantes nessa
região em rápida expansão. Poucos
lugares do mundo estão vivendo
um crescimento econômico como a
América Latina, e nós da Manitowoc
Cranes temos a sorte de fazer
parte disso.
Nos últimos anos, a Manitowoc
investiu pesadamente na América
Latina. Em 2012, abrimos nossa
primeira fábrica na região, em Passo
Fundo, no Brasil, e contratamos 150
Luciano Dias
Vice-presidente de Vendas
pessoas para começar a montar os
guindastes para terrenos acidentados
Grove. Os guindastes dessa fábrica
começaram a ser enviados aos nossos clientes no ano passado, e eles estão
muito felizes com a qualidade dos guindastes e com o suporte fornecido pela
Manitowoc.
Desde a abertura da fábrica em Passo Fundo, a demanda por guindastes
aumentou em 10% na região. Como resultado, as necessidades de produção
estão crescendo nessa fábrica. Além dos cinco modelos de guindastes para
terrenos acidentados Grove, que já montamos na fábrica, começaremos a
produzir o guindaste de torre Potain MCi 85, acrescentando ainda mais opções de guindastes montados localmente para os clientes da América Latina.
A Manitowoc expandiu significativamente suas vendas e a rede de serviços da Manitowoc Crane Care para ficar mais próxima de seus clientes da
região, que frequentemente precisam trabalhar em locais de trabalho remotos. Também lançamos o programa EnCORE na América Latina, que recondiciona, repara e remanufatura guindastes que poderiam ser aposentados
se não participassem do programa, gerando economia de tempo e dinheiro
para os clientes.
Esperamos que você goste desta edição especial da Looking Up e continue acompanhando nossas iniciativas na América Latina por muitos anos.
Atenciosamente,
Conquista de ouro
A Barrick Gold está usando vários
guindastes de esteira Manitowoc
e guindastes para terrenos
acidentados Grove novos para
operar em Pascua Lama, um
local de mineração especialmente
intimidador. Os operadores de
guindastes estão trabalhando em
altitudes extremamente altas em
um projeto de mineração a céu
aberto na Cordilheira dos Andes
entre o Chile e a Argentina, onde
o trabalho é ininterrupto e as
temperaturas podem cair abaixo
de zero.
No local de trabalho, os
guindastes de esteira estão
ajudando a manter e expandir
A Barrick Gold montou uma grande frota de guindastes Manitowoc para ajudar nas operações
de mineração em Pascua Lama.
Luciano Dias
Vice-presidente de Vendas, Manitowoc Cranes – Brasil
NESTA EDIÇÃO
Desempenho na elevação de ouro maciço....1
Potain em uma usina nuclear brasileira..... 5
Primeiros Groves entregues...................... 2
Grove na Copa do Mundo......................... 6
GMK6300L no Chile................................ 2
Fábrica de vidro brasileira........................ 7
Canal do Panamá................................... 3
Primeiro monotrilho do Brasil................... 7
NBT40 e o exército do México.................. 4
Mapa de locais da América Latina............8
Recondicionamento de Grove no
EnCORE Brasil........................................ 4
a planta de processamento e
a infraestrutura. Os guindastes
para terrenos acidentados
oferecem suporte a este trabalho
e também ajudam na manutenção
dos equipamentos móveis de
processamento no local, como a
frota de caminhões basculantes
articulados.
O projeto de mineração em
Pascua Lama começou em 2011.
O local de trabalho de US$ 5
bilhões possui reservas estimadas
em 507 000 kg de ouro, além
de 19 milhões de kg de prata.
A previsão é de que a primeira
produção da mina chegará no
final de 2014. 
Assine a r­evista
Looking Up e
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NOTÍCIAS
Orgulhosos de dizer: “Fabricado no Brasil”
Os primeiros guindastes Grove para terrenos acidentados
montados na fábrica da Manitowoc em Passo Fundo, RS, foram
entregues aos dois primeiros clientes: Servi-Sá Auto Guindaste
Locação e Serviços e a Lauer Engenharia Máquinas. As duas
empresas receberam guindastes para terrenos acidentados
Grove RT765E-2.
Elas estão usando os guindastes para ajudar a construir uma
fábrica para a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), uma
empresa de aço em Volta Redonda, Brasil. É esperado que a
expansão da fábrica de US$ 1,2 milhões produza 100 000 t de fiomáquina por ano.
Joel Sá, proprietário da Servi-Sá, disse que a empresa tem
usado muito os guindastes Grove e que tem grande confiança na
marca e nos guindastes.
“Para um projeto tão grande como a fábrica da CSN,
precisamos de ferramentas de qualidade comprovada para
terminar o serviço”, disse ele. “Como usuários antigos, sabemos
que os guindastes Grove são os melhores para a construção. E o
fato de que o guindaste foi feito aqui mesmo no Brasil faz dele uma
escolha ainda melhor.”
Antes de os guindastes serem entregues, uma equipe de
engenheiros da Manitowoc se deslocaram para a fábrica no Brasil
e realizaram 50 horas de testes rigorosos nos dois guindastes. O
objetivo era garantir que os guindastes de Passo Fundo seguissem
os altos padrões de todos os produtos e serviços da Manitowoc.
“O fato de os dois primeiros guindastes para terrenos
acidentados de Passo Fundo terem ido direto da fábrica para um
grande local de trabalho reflete o rápido crescimento da economia
do Brasil e a decisão inteligente da Manitowoc de construir novos
guindastes aqui”, disse Mauro Nunes da Silva, gerente geral de
operações da Manitowoc no Brasil. 
Representantes da Lauer Engenharia, Sevi-Sá Auto Guindaste Locação e
Manitowoc Cranes comemoram a compra de um Grove RT765E-2 na fábrica
de Passo Fundo.
National Crane mantém o exército mexicano voando
Um National Crane NBT40 ajuda a consertar aviões para as forças armadas mexicanas.
As forças armadas mexicanas compraram seu primeiro National
Crane, um NBT40. O guindaste será usado principalmente
para manutenção da frota de tanques e aeronaves do exército,
2 | LOOKING UP | AGOSTO DE 2013
mas também para trabalho emergencial em resposta a eventos
catastróficos como furacões.
Juan Mejia, gerente de guindastes do TRACSA Group,
explicou porque o NBT40 foi uma compra tão boa para o exército.
“O exército quis esse guindaste porque ele oferece tabelas de
carga mais impressionantes que seus concorrentes e usa materiais
de melhor qualidade”, disse Mejia. “Especificamente, a cabine
confortável, lança e guincho mais fortes foram os principais
argumentos de venda.”
O NBT40 foi comprado em agosto de 2012 e tem sido usado
em diversos projetos desde então. Seu trabalho mais recente
foi ajudar no conserto de um avião danificado. Entre diversas
elevações, o guindaste removeu o motor de 15 t do avião a uma
altura de 10 m.
O National Crane NBT40 oferece uma lança com 43 m de
comprimento e capacidade de 36 t.
SITSA, uma divisão da TRACSA, com sede na Cidade do
México, trabalhou com o exército mexicano na compra do
National Crane NBT40. A SITSA é revendedor da Grove e
National Crane há quatro anos.
A TRACSA foi fundada em 1974 e sua sede fica em
Guadalajara, México. Atuando como distribuidor para os setores
de construção, agricultura e mineração, o TRACSA Group oferece
soluções de venda, aluguel de maquinário, bem como suporte de
peças e serviços da Manitowoc Crane Care.
REPORTAGEM DE OBRA
Expansão histórica a caminho
O maior projeto de construção civil da América Latina é a ampliação do Canal do
Panamá, no valor de US$ 5 bilhões. A Potain e a Grove estão no centro da ação.
C
onsiderado uma “maravilha do
mundo”, a construção original do
Canal do Panamá foi uma iniciativa
épica. A expansão para duplicar seu tamanho é um esforço internacional. No projeto,
14 guindastes de torre Potain e quatro guindastes Grove estão trabalhando arduamente.
Contratado pelo governo do Panamá
para construir o canal, o consórcio
multinacional de empreiteiras GUPC (Grupo
Unido por el Canal) está encarregado do
projeto de ampliação do canal. O grupo
escolheu o distribuidor CORPINSA, sediado
na Cidade do Panamá, para cuidar do
trabalho de elevação com o guindaste de
torre Potain MC 205 B e diversos modelos
da linha de guindastes móveis da Grove para
fazer o serviço.
Na obra, os MC 205 B de 10 t de
capacidade ficam posicionados nos lados do
Atlântico e do Pacífico do canal, ajudando a
construir um terceiro conjunto de eclusas.
Com 50 m de altura abaixo do gancho e
50 m de jib, eles estão trabalhando 24 horas
por dia, sete dias por semana, instalando
vergalhões, moldes e maquinaria para
auxiliar no lançamento de concreto. Alguns
se movem pelo projeto nas estradas de ferro
do local de trabalho, enquanto outros estão
montados em bases fixas.
O GUPC adquiriu os 14 guindastes de
torre Potain diretamente da Manitowoc. A
CORPINSA forneceu os quatro guindastes
Grove em um contrato de locação, ajudou
a instalar os guindastes Potain, estabeleceu
suas configurações apropriadas durante
Uma série de guindastes Potain e Grove trabalha na expansão do Canal do Panamá.
o estágio de planejamento e assentou as
fundações para as unidades básicas fixas.
Além disso, ela treinou trabalhadores do
projeto na manutenção e operação dos
guindastes. Todo esse trabalho foi realizado
em seu papel como prestador de serviços
Manitowoc Crane Care.
Os guindastes MC 205 B foram
produzidos na fábrica da Manitowoc
em Zhangjiagang, China, e suas cabines
são confortáveis especialmente para os
operadores que trabalham no canal. A
temperatura média no local de trabalho é em
torno de 35 °C, portanto o GUPC adquiriu
cabines equipadas com ar-condicionado.
Os guindastes Potain também apresentam
tecnologia de elevação LVF Optima, que
possibilita que o guindaste adapte sua
velocidade ao peso da carga no gancho,
aumentando a eficiência.
Complementando os guindastes de
torre Potain, o GUPC também alugou
da CORPINSA dois guindastes todo
terreno Grove, um Grove GMK5220 e um
GMK5130-2, mais um guindaste montado
sobre caminhão comercial TMS9000E e
um guindaste para terrenos acidentados
RT890E. Os guindastes Grove ajudaram a
montar os guindastes de torre e agora estão
manuseando moldes e executando outras
elevações no local de trabalho.
“Nosso trabalho com o GUPC é
contínuo pela duração da ampliação do
canal, que está programada para terminar
em 2014,” informou Raymond Mizrachi,
gerente geral da CORPINSA. “Juntamente
com o suporte da Manitowoc Crane Care,
fornecemos manutenção e suporte técnico
aos guindastes e organizamos um pátio de
peças de reposição no local de trabalho para
garantir que os guindastes possam continuar
a trabalhar 24 horas por dia, sete dias por
semana.”
Mais de 150 milhões de m3 de terra e
pedra serão escavados do local e 5 milhões de
m3 de concreto serão lançados para as novas
eclusas. Quando terminado, o canal terá a
capacidade de acomodar navios maiores,
incluindo superpetroleiros e os maiores
navios de contêineres modernos. 
AGOSTO DE 2013 | LOOKING UP | 3
NOTÍCIAS
EnCORE está funcionando na América Latina
A nova instalação da EnCORE da Manitowoc em Passo Fundo, Brasil, foi inaugurada
e já está funcionando a todo vapor no recondicionamento de guindastes.
F
az pouco mais de um ano que a primeira fábrica da Manitowoc abriu suas
portas no Brasil. Além de já ser uma
grande produtora de guindastes Grove na
região, as instalações de Passo Fundo agora
também oferecerão os serviços EnCORE aos
clientes de toda a América Latina. No início
deste ano, o EnCORE recebeu seu primeiro
projeto: o recondicionamento total de um
Grove GMK6250L que tombou em um porto
no Rio de Janeiro.
O guindaste pertencia à LOCAR, uma
das maiores empresas de transportes e
aluguel de guindastes da América Latina
com sede em São Paulo. A LOCAR usou o
GMK6250L de 220 t (250 USt) principalmente para serviço pesado de construção
na região.
O guindaste todo terreno tinha sido severamente danificado pela água salgada do
mar, mas ainda mostrava sinais de vida. Sua
estrutura básica ainda estava intacta, e os
representantes da EnCORE tinham certeza
de que ele seria capaz de fazer elevações novamente. A LOCAR optou por recondicionar
o guindaste por meio do serviço EnCORE da
Manitowoc, em vez de comprar um novo, o
que gerou uma economia à empresa que foi
além do dinheiro.
Rodrigo Steffanini, gerente sênior da
EnCORE, disse que além de o recondicionamento ser 40% mais barato do que comprar
um novo guindaste, a LOCAR conseguiu
manter a propriedade de um guindaste que
constitui uma parte integral da sua frota.
“A LOCAR escolheu manter o
GMK6250L por causa de suas tabelas de
carga potentes em comparação com os
seus concorrentes”, Steffanini explicou. “A
LOCAR já possui oito GMK6250Ls e está
familiarizada com suas capacidades excepcionais.”
A equipe da EnCORE da Manitowoc
no Brasil desmontou e lavou o GMK6250L
antes de recondicioná-lo com peças completamente novas. A equipe realizou reparos
estruturais e substituiu todos os componentes elétricos do guindaste. Depois, retocou a
pintura, aplicou um teste de carga e entregou a máquina à LOCAR em apenas nove
meses. O guindaste recém-recondicionado
veio com uma garantia total do fabricante
para peças e manutenção.
4 | LOOKING UP | AGOSTO DE 2013
Ironicamente, o GMK6250L recémrecondicionado foi diretamente trabalhar
na mesma fábrica que realizou seu
recondicionamento: a fábrica da Manitowoc
em Passo Fundo.
A Eisenmann, uma empresa de
fornecimento com sede em Böblingen na
Alemanha, foi contratada pela Manitowoc
para instalar uma cabine de pintura dentro
da fábrica de Passo Fundo. A Eisenmann
usou o GMK6250L para mover componentes
pesados dentro da fábrica, incluindo os
exaustores da linha de pintura.
“Esse foi um projeto importante para
nós da instalação da EnCORE em Passo
Fundo”, disse Steffanini. “O guindaste foi o
primeiro recondicionamento completo da
EnCORE do Brasil. Foi um reparo rápido e
bem-sucedido e conseguimos presenciar as
recompensas pelos nossos esforços.” 
Antes
Depois
O serviço EnCORE da Manitowoc recondicionou este GMK6250L para a empresa brasileira LOCAR, e isso lhe
custou 40% menos que a compra de um novo.
REPORTAGEM DE OBRA
Auxílio para unidade de geração de energia
Guindaste de esteira recondicionado Manitowoc e guindastes Potain trabalham em
usina nuclear brasileira.
A
única central nuclear do Brasil está
localizada um pouco ao sul da
cidade do Rio de Janeiro. Em 1982,
um guindaste de esteira Manitowoc
4600 Série 4 com um acessório de
aumento de capacidade RINGER iniciou
a construção do primeiro reator da
Central Nuclear de Angra dos Reis. Em
2000, o guindaste ajudou a construir o
segundo reator. Hoje, trinta anos após
sua chegada ao projeto, o mesmo
guindaste Manitowoc está concluindo o
trabalho na usina da Eletronuclear,
ajudando a construir seu terceiro reator.
Embora não seja incomum encontrar
guindastes de esteira Manitowoc com
décadas de trabalho produtivo ainda
em serviço, não é usual encontrar um
guindaste com esse tempo de fabricação
participando de uma construção tão
exigente quanto a de um reator nuclear.
O guindaste é capaz de realizar o
trabalho graças ao programa EnCORE
da Manitowoc, que recondiciona,
repara e remanufatura guindastes que
precisariam ser substituídos se não
participassem do programa.
A Eletrobrás, cujo principal acionista
é o governo brasileiro, é a proprietária
da central nuclear e considerou a
aposentadoria do Manitowoc 4600 e
a compra de um novo guindaste para
o projeto. Mas a Manitowoc EnCORE
viu o potencial do 4600 e convenceu a
empresa a recondicionar o guindaste.
O custo para reparar e recondicionar o
antigo guindaste foi 30 por cento menor
que o da compra de um novo guindaste.
A Eletrobrás informou que confiou
na Manitowoc e no programa EnCORE
e que sabia que a empresa ofereceria
excelente suporte técnico e resposta
rápida a quaisquer incidentes.
“Vimos o compromisso da
Manitowoc com a América Latina e
estávamos certos de que a empresa
forneceria um guindaste recondicionado
capaz de suportar a carga pesada do
projeto”, disse o porta-voz da Eletrobrás.
O recondicionamento de quatro
meses do Manitowoc 4600 incluiu
reparos estruturais e a recertificação
de suas tabelas de carga originais. O
trabalho foi executado por engenheiros,
soldadores, técnicos e outros
funcionários certificados.
O Manitowoc 4600 foi montado com
lança principal de 104 m e jib de 37 m
para o trabalho.
Oito guindastes de torre Potain
também estão ajudando a construir
o reator nuclear. O trabalho inclui
elevação de moldes, concreto e outros
componentes de aço. Entre os guindastes
do projeto estão três guindastes de jib
oscilante MCR 225, três guindastes de
torre giratória MC 205 B, um MC 175
e um guindaste automontável Potain
Igo 36.
Por causa da escala do projeto,
em termos de tamanho e número de
pessoas, os guindastes trabalharão em
espaço muito restrito pelos próximos
três a quatro anos. Para otimizar a
segurança no local de trabalho, a
Andrade Gutierrez, proprietária da
frota de guindastes de torre e principal
empreiteira no projeto, instalou a
tecnologia anticolisão Top Tracing
da Potain. Este projeto é o primeiro
a utilizar o sistema Top Tracing na
América Latina.
A Central Nuclear de Angra dos
Reis prevê a conclusão da construção
para 2015. Considerando que o
Manitowoc 4600 Série 4 RINGER
da Eletrobrás operou ao longo dos
primeiros trinta anos de construção
da central, é muito provável que o
guindaste funcionará sem problemas
até a conclusão do trabalho. 
Um Manitowoc 4600 recondiciona reator da Central Nuclear de Angra dos Reis, próxima ao Rio de Janeiro.
AGOSTO DE 2013 | LOOKING UP | 5
REPORTAGEM DE OBRA
Preparando o pontapé inicial
Estádio brasileiro da Copa do Mundo ganha forma com guindastes Grove.
Vista aérea da Arena Corinthians, novo estádio de futebol do Brasil para a Copa do Mundo de 2014.
D
ois guindastes Grove estão
construindo um enorme estádio
de futebol no Brasil para a Copa do
Mundo de 2014. A Arena Corinthians,
localizada na zona leste de São Paulo,
sediará alguns dos jogos da competição,
incluindo o de abertura, antes de se
tornar a nova casa do Corinthians. A
Copa do Mundo é um evento de grande
visibilidade, assistido no mundo inteiro
— e não é surpresa que os guindastes
Grove estão exercendo um papel
fundamental na conclusão desse grande
projeto.
Um guindaste para terrenos
acidentados Grove RT765E-2 e um
guindaste todo terreno GMK6220L estão
no local de trabalho da Arena Corinthians,
auxiliando na pré-montagem do estádio.
Eles estão descarregando materiais de
construção que pesam até 34 t e elevandoos até 33 m de altura em espaços
limitados e com tempo ventoso.
Com sede em São Paulo, a LOCAR é a
empresa que forneceu os guindastes para
a Odebrecht, que está no comando da
construção do estádio. Leanderson Dias,
supervisor de equipamentos da LOCAR,
6 | LOOKING UP | AGOSTO DE 2013
disse que os dois guindastes Grove
estão trabalhando com um cronograma
apertado, mas estão lidando com a
área de trabalho estreita e as condições
ventosas com facilidade.
“A Odebrecht informou que o Grove
RT765E-2 e o GMK6220L estão fazendo
um trabalho excelente no local”, afirmou
Leanderson. “São máquinas duráveis
e versáteis e estão exercendo um papel
importante em agilizar o processo de
construção.”
O Grove RT765E-2 com capacidade
de 60 t utiliza lança de 33,5 m no local de
trabalho. Ele possui direção multimodo
nas quatro rodas que oferece melhor
dirigibilidade e mobilidade. Seu tamanho
moderado faz com que ele seja adequado
para operar em locais de trabalho
acidentados ou apertados. O GMK6220L
conta com uma lança de 72 m, totalmente
motorizada de seis seções, e tem
capacidade de 220 t.
Para os jogos da Copa do Mundo,
a Arena Corinthians terá lugar para
65 000 torcedores. Após o fim da
Copa, a capacidade será reduzida para
48 000 pessoas. O estádio terá uma
praça espaçosa no térreo e uma área no
subsolo. O teto do estádio contará com
células fotovoltaicas que gerarão energia
para a instalação. O projeto teve início em
maio de 2011 e tem prazo para terminar
em dezembro.
A LOCAR é uma das maiores
empresas de transporte e locação
de guindastes da América Latina. É
especializada em elevação de cargas e
transportes especiais, atendendo a uma
variedade de clientes em setores que
vão desde o petroquímico, minerador
e hidrelétrico até o siderúrgico e o de
fabricação. Desde 1988, a LOCAR oferece
seus serviços no Brasil, Argentina,
Uruguai, Chile, Cuba, Equador e
Angola. A empresa possui mais de
2600 funcionários.
A Odebrecht foi fundada em 1944
por Norberto Odebrecht. Desde então,
a empresa foi ampliada para oferecer
serviços de engenharia e construção na
América do Sul, nos Estados Unidos, em
Angola, Portugal e no Oriente Médio.
A empresa de 69 anos possui sede em
Salvador, Bahia, e opera ativamente em
24 países de três continentes. 
NOTÍCIAS
Grove impulsiona fábrica brasileira
A maior fábrica de vidro do Brasil e seu local de armazenamento
estão atualmente sendo construídos na cidade de Goiana, e é o
guindaste todo terreno da Grove que está fazendo o trabalho. A
fábrica terá um papel fundamental na fabricação de vidro plano
para a construção civil.
O GMK6300L ajuda na construção da maior fábrica de vidro do Brasil.
A Codequip, empresa com sede em Recife, enviou um
GMK6300L para ajudar na construção da nova fábrica da
Companhia Brasileira de Vidros Planos (CBVP). O GMK6300L
com capacidade de 300 t está usando 80 m de lança e contrapeso
de 90 t para o projeto. O guindaste eleva vigas e colunas longas
de 40 m, cada uma pesando até 70 t e chegando a mais de 100 m
de altura.
Carlos Frederico Santiago de Freitas, diretor comercial e
operacional da Codequip, explicou que o GMK6300L é a primeira
aquisição de um produto Grove pela empresa e que estão
impressionados com a máquina.
“Esse tipo de construção complexa que envolve alturas
elevadas, cargas pesadas e áreas de trabalho limitadas precisa de
um guindaste altamente compacto e versátil”, disse Freitas. “O
GMK6300L nos proporcionou exatamente isso, com uma lança
longa e capacidade de serviço pesado”.
Freitas disse que entre os concorrentes, a Codequip começou
e preferir os guindastes Grove.
“Nós temos uma ampla frota de equipamentos que incluem
várias marcas, mas o Grove GMK6300L realmente se sobressai”,
Freitas explicou. “Planejamos adicionar ainda mais guindastes
Grove à nossa frota este ano, porque estamos extremamente
satisfeitos com a qualidade do produto e o serviço excepcional da
Manitowoc Crane Care que oferece suporte para a máquina”.
As operações na fábrica de vidro se iniciaram em janeiro de
2012 e continuam em andamento. 
Um trilho para conectar todos
A Guindastec, empresa de elevação e
logística com sede em São Paulo, está
assentando os trilhos para o novo sistema
de monotrilho do Brasil, elevando e
posicionando cerca de 2.000 vigas de
trilhos no solo. Um guindaste para todos
os tipos de terrenos Grove GMK5220 está
no centro desta atividade, assentando as
vigas de trilho de 70 toneladas no local de
trabalho do projeto.
Nilson Rocha, diretor comercial da
Guindastec, que há muito tempo usa
guindastes Grove, comprou o modelo
GMK5220 especificamente para o projeto
do monotrilho.
“Nós precisávamos de um guindaste
com uma capacidade de elevação muito
alta, mas que ainda pudesse ser deslocado
com facilidade conforme o progresso do
assentamento dos trilhos”, disse Rocha.
A primeira das 3 linhas do monotrilho
é uma conexão de 26 km de Vila Prudente
a Cidade Tiradentes. Na primeira fase,
que foi concluída em setembro de 2012,
o GMK5220 assentou 400 vigas de
trilho de concreto. Na segunda fase, que
terminará até o final de 2013, o guindaste
assentará aproximadamente mais
1600 vigas.
Quando terminado, cerca de 48 000
pessoas viajarão no monotrilho por hora.
São aproximadamente 1000 pessoas
por trem.
A Guindastec está no mercado de
operações e aluguel de guindastes desde
1979. Segundo Rocha, a visibilidade de
um projeto nacional, especialmente um
que envolve novas tecnologias, demanda
trabalho de qualidade e ferramentas de
qualidade.
“O projeto do monotrilho é de suma
importância para a Guindastec e para
o Brasil”, disse Rocha. “Não podemos
nos dar ao luxo de termos tempo de
inatividade. Como já temos conhecemos
em primeira mão a alta qualidade dos
guindastes Grove e do suporte fornecido
pela Manitowoc Crane Care, sabemos
que os guindastes estarão à altura do
serviço.” 
O guindaste todo terreno GMK5220 ajuda a assentar
os trilhos para o novo sistema de monotrilho do Brasil.
AGOSTO DE 2013 | LOOKING UP | 7
Locais de vendas/manutenção/fabricação
Monterrey, México
Recife, PE, Brasil
Iquique, Chile
Barueri, SP, Brasil
Vitória, ES, Brasil
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Passo Fundo, MG, Brasil
Santiago, Chile
Contatos de vendas
Luciano Dias
Cristian Galaz
Guillermo Vázquez
Vice-presidente, Vendas – Brasil
[email protected]
T: 551131030216
Vice-presidente, Vendas – Chile
[email protected]
T: 56229238501
Vice-presidente, Vendas – México
[email protected]
T: 528113530300
Contatos de serviço
Marcelo Medeiros
Salvador Flores
Jose Figueroa
Rodrigo Stefanini
Diretor de Suporte ao Cliente –
Brasil
[email protected]
T: 555433180084
Diretor de Suporte ao Cliente – México,
América Central, Caribe
[email protected]
T: 528113530300
Diretor de Suporte ao Cliente –
Restante da América do Sul
[email protected]
T: 56229238510
Gerente sênior da EnCORE –
América Latina
[email protected]
T: 551131030219

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