Poesia cómica

Transcrição

Poesia cómica
Ico
io
o
Pimentel, Alberto
Que joven Telemacol
Poesia cómica
m
m\]\ ÍELLHKO!
POESIA CÓMICA
KK(
11
A1>A.
(
(>M
Ai^PLAlhU, PELO A(n'()K VALLE
do thkatllo do gymnasio, de lisboa, no theatko
baquet, do porto, xa noite de
23 d'agosto de 1887
POR
ALBERTO
PinE:\TEI.
'.'^•J-JSJ^J^J
TYP.
PORTO:
DA LIVRARIA DE A. DE MORAES & PINTO
Rua do Almada
im.-
n.''
171,
pa
/>
I
iBRÃKy
NOV 2 7 1967
\>£íf^'-;íy CF "íQiíx^
—
A
scena
companhia de Bufos madrilenos tinha posto em
O Jovfni TAemnco. com grandes applausos, dias
GyEn-
antes de chegarem ao Porto o Valle e o Silveira, do
mnasio. no intuito de darem unia recita no Baqueta
o Valle no theatro, n'umà noite de ensaio da
companhia hespanhola. NVssa occasiâo, pondo d'empecontrei
nho a nossa amisade, emprasou-me
a
uma
escrever-lhe
parodia ao Telainaro, no espaço de vinte e quatro horas,
que tanto apertava o tempo.
era bastante
O
praso marcado,
para meditar no trabalho,
era para que este tivesse, da
satisfatória. Escreveu-se,
vai, dentro das vinte e
minha
porem, a
se
nào
muito menos o
parte,
uma
execuçilo
coisa, defeituosa
como
quatro horas.
São impressões d'um
?'atão,
que se enthusiasma com
o TeUma^Oy desordenadas, sem nexo, tumultuosas; nada
mais.
Agradou
a coisa, talvez, devido isso á occasiâo; ain-
da assim tenho que agradecer ao Valle o lustre que no
desempenho lhe deu
cia para
e ao publico a generosa benevolên-
comigo.
Foz do Douro, 27
setembro de 1867
c^^wtiio
Mffim^^.
—
<^IE
(T^-po d'iim
JOVEX TELEMACO!
homem
de meia idade subjeito ainda ás íia-
vessuras de Cupido. Lenoo na
na mão
Ao
mir.
A
direita.
lado
mão
scena representa
uma
esquerda; benirala
um
entrando alvoroçado:)
Ail
meu Deus! venho
perdido!
Talvez ignorem porquê?
Arrastou-me hoje o destino.
Sabem aonde? Ao Baquet!
Que bufos e que... bufos!
Ai!
Elles! Elias! Coisa assimi
Eu venho
Que não
tão satisfeito.
caibo dentro
El
Deu-se hoje
em mim!
Joveti TeJemnco!
Palavra: Aqui Ho é )>em
Telemaco
é
um
Que gosta do
E
O
feito!
chújiiito.
seu cií?arro
que bebe o seu copito!
Tutor é
um
velhote,
Constipado e com catarrho.
Que quer
A
ensinar Telemaco
fumar bem
Eu
cá para
quarto de dor-
cama. Alofumas cadeiras.
um
mim
cigarro!
entendo,
O
actor
—
—G—
Que
Mas
o Tutor perde o rapaz...
elle
não entende
Deixal-os viver
Por
O
esse
mundo
certo é que
em
isto!
paz
de Christo!...
n'um
dia
Foram jantar ao Rainha
Na companhia da
E
Começam
E
deusa
de quantas aias tinha.
as
a dar aos dentes
nymphas a ver
Emquanto a deusa
Brinda o Tutor
Para que
Que
se
aquillol
Calipso
e o pupillo,
não perceba
elles estão petiscando^
Diz a deusa: «Olá, meninas,
((Façam favor
d'ir
cantando,
viQualquer coisa...
E
diz
uma:
O Sam
uma
canção.»
João?
Responde a deusa agastada:
<íFaça-se agora criança!
ícCantem aquella modinha,
tíQue começa
(A
i
sobre a pança.))
orchestra toca o oôro da suripanta; o actor imita os
tregeitos das coristas e conta:)
Sobre a pança,
ai,
sobre a pança (1)
Alcatruzes de Santarém.
(1)
cripta,
coro.
Como
o author tinhíi do ainoldAr a letra á musica,
não pode gustentar regularidítde- na
metiificíiçjlo
já eS'
d'e3te
Gracias por visitar este Libro Electrónico
Puedes leer la versión completa de este libro electrónico en diferentes
formatos:
 HTML(Gratis / Disponible a todos los usuarios)
 PDF / TXT(Disponible a miembros V.I.P. Los miembros con una
membresía básica pueden acceder hasta 5 libros electrónicos en
formato PDF/TXT durante el mes.)
 Epub y Mobipocket (Exclusivos para miembros V.I.P.)
Para descargar este libro completo, tan solo seleccione el formato deseado,
abajo: