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Módulo Quadriláteros
Relação de Euler para Quadriláteros
9◦ ano E.F.
Professores Cleber Assis e Tiago Miranda
2
Quadriláteros
Relação de Euler para Quadriláteros
Exercı́cios de Fixação
Exercı́cio 5. Seja um triângulo equilátero ABC. Sobre o
menor arco BC da circunferência circunscrita ao triângulo,
marca-se o ponto P. Se PB = 8 e PC = 4, determine PA.
1
Exercı́cios Introdutórios
Exercı́cio 1. Determine o produto das diagonais no quadrilátero inscritı́vel abaixo.
Exercı́cio 6. No quadrilátero ABCD da figura, temos
AD = DC, AI = 6, CI = 4, BI = 8, onde I é a intersecção
das diagonais, determine o maior lado do quadrilátero.
Exercı́cio 2. Determine a medida das diagonais de um
trapézio isósceles cujas bases medem 12cm e 8cm e os lados não paralelos medem 10cm.
Exercı́cio 3. Use o Teorema de Ptolomeu para determinar a
medida das diagonais de um quadrado de lado `.
Exercı́cio 4. Na figura, temos um losango ABCD, cujas diagonais medem AC = 8 e BD = 6. Seja a circunferência α
circunscrita ao triângulo ABC. Determine a medida x do
prolongamento da diagonal BD, até a intersecção deste com
a circunferência α no ponto E.
Exercı́cio 7. Calcule a menor diagonal de um quadrilátero
inscritı́vel ABCD, cujos lados AB, BC, CD e DA medem
respectivamente 1, 2, 2 e 3.
Exercı́cio 8. Determine o valor√de x no retângulo abaixo, se
a medida de suas diagonais é 4 5.
Exercı́cio 9. Um triângulo isósceles ABC, retângulo em A,
está inscrito em uma circunferência de raio 6. Sobre o arco
BC, que não contém A, marca-se um ponto D, tal que
BD + CD = 18. Determine a medida de AD.
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Exercı́cio 10. Seja ABC um triângulo isósceles, com AB =
AC = 10 e BC = 8, inscrito em uma circunferência. Seja
P um ponto sobre o arco BC desta circunferência, que não
contém A, tal que PB + PC = 12. Determine PA.
Exercı́cio 11. Seja ABCD um quadrilátero e seja O o ponto
de intersecção das diagonais AC e BD. Se BO = 4, OD = 6,
OC = 3 e AB = 6, determine a medida de AD.
3
Exercı́cios de Aprofundamento e de
Exames
Exercı́cio 12. Demonstre o Teorema de Ptolomeu: o produto
dos comprimentos das diagonais de um quadrilátero inscritı́vel é
igual à soma dos produtos dos comprimentos dos lados opostos.
Exercı́cio 13. Dado o quadrilátero ABCD, inscrito num
cı́rculo de raio r, conforme a figura, prove que:
AC
AB · AD + BC · CD
=
BD
AB · BC + CD · AD
Exercı́cio 14. Prove que as distâncias entre um ponto sobre
uma circunferência e os quatro vértices de um quadrado
inscrito nesta não podem ser todas números racionais.
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6. (Extraı́do da Vı́deo Aula) Vamos observar a figura.
Respostas e Soluções.
1. Pelo Teorema de Ptolomeu, temos que o produto das
diagonais é AC · BD = 4 · 8 + 3 · 6 = 50.
2. Vamos chamar a medida das diagonais de d. Como os
ângulos opostos de um trapézio isósceles são suplementares,
o trapézio é inscritı́vel. Assim, aplicando o Teorema de
Ptolomeu,
temos d2 = 12 · 8 + 102 = 196, segue que d =
√
196 = 14cm.
3. Como qualquer quadrado é inscritı́vel, já que seus ângulos
opostos são suplementares, basta aplicar o teorema de Pto2
2
2
lomeu:
√ d · d = ` · ` + ` · `, ou seja, d = ` + ` , segue que
d = ` 2.
4. O quadrilátero ABCE é inscritı́vel e tem diagonais medindo 8 e 6 + x e lados medindo 5, 5, L e L. Pela simetria da
figura, temos que BE é o diâmetro de α e, por consequência,
4 BCE é retângulo. Aplicando o Teorema de Ptolomeu, te24 + 4x
mos 8(6 + x ) = 5L + 5L, segue que L =
. Aplicando
5
o Teorema de Pitágoras ao triângulo BCE:
(6 + x )2
=
(6 + x )2
=
36 + 12x + x2
=
25x2 + 300x + 900
a
4
DI
=
=
,
b
8
6
segue que b = 2a e DI = 3. Temos também que
a
DI
AI
4 AID ∼ 4 BIC e, por consequência,
, se=
=
c
IC
IB
4a
. Aplicando o Teorema de Ptolomeu:
gue que c =
3
4a
a · 2a + a ·
= 10 · 11
3
6a2 + 4a2 = 10 · 33
√
a =
33.
Agora temos 4CID ∼ 4 BI A e, com isso,
L 2 + 52
24 + 4x 2
+ 25
5
576 + 192x + 16x2
+ 25
25
576 + 192x + 16x2 + 625
Temos, √portanto, que o maior lado do quadrilátero é
AB = 2 33.
=
2
9x + 108x − 301 = 0
−108 ± 150
x =
18
42
x =
18
7
.
x =
3
7. Sejam as diagonais AC = p e BD = q. Aplicando o
Teorema de Ptolomeu, temos pq = 1 · 2 + 2 · 3 = 8. Agora
p
2·2+1·3
7
aplicando o Teorema de Hiparco, temos =
= .
q
1·2+2·3
8
Multiplicando as duas equações encontradas, chegamos a
√
p
7
pq · = 8 · , segue que p = 7, que é a menor diagonal já
q
8
p
7
que = .
q
8
8. Aplicando o Terorema de Ptolomeu, temos:
√
√
4 5 · 4 5 = 2x · 2x + x · x
= 4x2 + x2
5x2 = 80
x2 = 16
x = 4.
9. Tomando a como medida do cateto do triângulo
retângulo
√
e isósceles ABC, a hipotenusa vai medir a 2. Aplicando
o Teorema de Ptolomeu no quadrilátero inscritı́vel ABDC,
temos:
80
5. (Extraı́do da Vı́deo Aula) ABPC é quadrilátero inscritı́vel.
Aplicando o Teorema de Ptolomeu, temos:
PA · BC
PA · `
PA
PA
PA
AD · BC
√
AD · a 2
√
AD · 2
√
AD · 2
= AB · CD + AC · BD
= a · CD + a · BD
= CD + BD
= 18
18
AD = √
2
√
AD = 9 2.
= AB · PC + AC · PB
= ` · PC + ` · PB
= PC + PB
= 4+8
= 12.
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a
p
= , segue que kp =
k
c
ac ( I ). Como, pelo teorema do ângulo externo, ∠ AED =
d
p
α + β, temos 4 ABC ∼ 4 DEA e, por isso,
= , segue
q−k
b
que pq − kp = bd ( I I ). Somando ( I ) e ( I I ), temos o Teorema
de Ptolomeu:
10. O quadrilátero ABPC é inscritı́vel, então vamos aplicar
o Teorema de Ptolomeu:
PA · 8
=
PA
=
PA
=
PA
=
Assim, 4 ABE ∼ 4 ADC e, por isso,
PB · 10 + PC · 10
10( PB + PC )
8
5 · 12
4
15.
pq = ac + bd.
13. (Extraı́do do IME) Temos, no quadrilátero ABCD, AB =
a, BC = b, CD = c, DA = d, AC = p e BD = q. Vamos
marcar o ponto A0 , sobre o arco AD, que não contém C,
de forma que DA0 = AB = a e D 0 , sobre o mesmo arco,
de forma que AD 0 = CD = c. Agora, vamos chamar os
segmentos BD 0 e CA0 de x e temos que A0 B = D 0 C = AD =
d. Aplicando o Teorema de Ptolomeu no quadrilátero inscrito
ABCD 0 , chegamos a px = ad + bc ( I ); e aplicando o mesmo
teorema no quadrilátero BCDA0 , chegamos a qx = ab + cd
( I I ). Dividindo as equações ( I ) e ( I I ), concluı́mos que
ad + bc
AC
AB · AD + BC · CD
p
=
, ou seja,
=
.
q
ab + cd
BD
AB · BC + CD · AD
Sejam ∠ DCA = ∠ DBA = β e ∠ BAC = ∠ BDC = α,
AO
6
4
=
=
temos 4ODC ∼ 4OBA, ou seja,
, segue
3
6
CD
9
que AO = 8 e CD = ; e também 4 ADO ∼ 4 BCO, ou seja,
2
6
AD
= , segue que AD = 2BC. Aplicando o Teorema de
BC
3
Ptolomeu, temos:
11.
AB · CD + AD · BC
9
AD
6 · + AD ·
2
2
AD2
=
AC · BD
= 11 · 10
= 220 − 54
= 166
√
166.
AD =
AD2
14. (Extraı́do da Seletiva Brasil Cone Sul) Como ABCD é um
quadrado então AB = BC = CD = DA = a. Pelo teorema
de Pitágoras no triângulo
ABC temos que AC2 = AB2 + BC2 ,
√
segue que AC = a 2. Aplicando o teorema de Ptolomeu no
quadrilátero ABCP, temos:
12.
Vamos tomar o quadrilátero ABCD inscrito a uma
circunferência, sendo AB = a, BC = b, CD = c, DA = d,
AC = p e BD = q. Temos que ∠ ABD = ∠ ACD = β,
∠ DBC = ∠ DAC = α e ∠ ADB = ∠ BCA = σ. Vamos tomar
agora o ponto E sobre a diagonal BD de forma que BAE = α.
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AC · BP
√
a 2 · BP
√
2
4
=
=
=
AP · BC + CP · AB
AP · a + CP · a
AP + CP
.
BP
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Se todas as medidas fossem números
racionais estarı́amos
√
afirmando, de maneira falsa, que 2 ∈ ℵ. Se P coincidir com
√
BP
um dos vértices, então
= 2. Assim, as medidas não
CP
podem ser todas racionais.
Elaborado por Cleber Assis e Tiago Miranda
Produzido por Arquimedes Curso de Ensino
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