Jornal do agrupamento_3edicao

Transcrição

Jornal do agrupamento_3edicao
J
ornal DO AGRUPAMENTO DAS ESCOLAS DA MURTOSA
ARES
DA
RIA
Ano: I3- Junho de 2007 - Número: 3 - Preço: 0,25 maresias
E.F.A
Novas oportunidades,
numa época em formação
é indispensável
Aquecimento Global
é coisa do Passado
Foram ontem divulgados os dados mais recentes da ONU: o aquecimento global
foi finalmente travado.
Hoje, todos podemos estar descansados, Após o que se passou, o mundo pode
finalmente respirar de alívio e fazer retroceder o relógio do juízo final que tinha sido
adiantado há pouco tempo: isto aconteceu porque, a poluição do mundo acabou.
PÁG. 25
Concurso do jornal
Prémios e Prémios
Vários concursos, vários premiados.
No âmbito de diversas actividades, foram produzidos trabalhos que mereceram o destaque dos respectivos organizadores. Ao longo do jornal, vários serão
os exemplos.
PÁG. 4
Desporto Escolar
Mais uma Medalha e uma
Taça para a nossa Escola
Infantis Masculinos de Futsal sagramse Vice Campeões da Coordenação Educativa de Aveiro.
PÁG. 23
Arte
Talentos nas Artes Manuais
Várias produções de alunos da nossa
escola mostram o talento nesta área.
PÁG. 22
O Mundo está Salvo!
É pena, mas não é verdade! Estes factos são apenas fruto da imaginação doa alunos
vencedores do concurso organizado pelo Ares.
PÁG. 4
CURSOS EFA A DESENVOLVER NO ANO LECTIVO 2007/2008
A quem se destina? Adultos (com idade igual ou superior a 18 anos), sem escolaridade mínima obrigatória.
Básico 2 (B2), equivalente ao 2º ciclo do ensino básico (6º ano) a funcionar de Setembro de 2007 a Julho de 2008 - Horário: Nocturno
Básico 3 (B3), equivalente ao 3º ciclo do ensino básico (9º ano) a funcionar de Setembro de 2007 a Julho de 2008 - Horário: Nocturno
Horário para Inscrições - Segunda a Sexta, 9.30h às 17.00h nos Serviços Administrativos do Agrupamento de Escolas da Murtosa
2
CONSELHO EXECUTIVO
Incentivar o Prazer para a Leitura
Partindo da ideia fundamentada de
que incentivar o prazer para a leitura é
de indiscutível importância na formação pessoal social e cognitiva do individuo, torna-se uma prioridade motivar
a criança, desde muito cedo a ter o hábito de ler porque este (…) desperta e
educa a sensibilidade, provoca e orienta a reflexão e cultiva a inteligência”.
Garcia (2002:31).
Se o contexto social e cultural dos
nossos dias se revela particularmente
aberto às mais diferentes formas de
comunicação, também é verdade que
a leitura se assume igualmente como
uma prioridade educativa em que as
aprendizagens estão condicionadas
pela leitura.
Desta forma podemos percepcionar que a promoção da leitura potencia
a dimensão do vocabulário e capacidade de argumentação, incrementa diferentes formas de iniciativa, assim como
o desenvolvimento do espírito crítico
que contribui para estabelecer redes de
comunicação mais alargadas. A importância do livro (leitura) na formação da
personalidade do ser humano é consensual, ele é uma “ (…) fonte inesgotável de saber” Garcia (2007:166).
Segundo Sim-Sim (1997:60) podemos referir dois tipos de leitura: a leitura informativa, onde a criança ao contactar com documentos e textos diversificados como mapas, enciclopédias,
livros técnicos etc, extrai o significado,
transformando a informação em conhecimento; e a leitura recreativa, que
promove o desenvolvimento do imaginário, do espírito criativo e do pensamento divergente, através do contacto
com diversos tipos de textos como adivinhas, lengalengas, fábulas e contos de
e, tendo o pensamento livre curso, o
leitor e ou ouvinte entra no reino do
prodígio, que pude testemunhar nos
momentos da “Hora do Conto” que
foram dinamizados por dois grupos
de alunos do 9.ºA. Esta iniciativa foi
desenvolvida na Área de Projecto e
colocada em prática com dois grupos
do ensino pré-escolar e duas turmas
do primeiro ciclo. Foi uma experiência
onde leitores/actores e ouvintes puderam usufruir de aprendizagens singulares para o crescimento de todos os
envolvidos.
A utilização da leitura através da
actividade lúdica permite o desenvolvimento global da criança, favorecendo
aspectos de integração afectiva, social e
cultural e, particularmente, o interesse
e o gosto pelo livro.
fadas. Jean Perrot alvitra que “É livro
a livro que se domina o destino (…)
documentários, ficção ou poesia, esses
livros transportam as naturezas mais
rebeldes. Então, graças a essa ajuda e
sob uma aparente impassibilidade, os
sonhos desencadeiam-se.
Esboça-se um outro deslocamento
São estas actividades, inovadoras,
realizadas no âmbito da promoção da
leitura e da escrita que potenciam e facilitam as aprendizagens. Funcionam
como um alicerce à consolidação de
competências. As actividades podem e
devem articular-se de forma a enriquecer mais o trabalho. Por exemplo, para
realizar uma peça de teatro há que fazer previamente a escolha e leitura do
texto, considerar a confecção de cenários recorrendo-se à oficina de expressão plástica, dramatizar e caracterizar
as personagens, socorrer-se da oficina
de expressão musical para sonorizar a
dramatização, bem como dos meios
audiovisuais (filmar e fotografar) para
registar, tal como aconteceu com a
peça de teatro que os alunos do 9º A
apresentaram a uma escola vizinha.
que marcaram e continuarão a marcar
toda a comunidade educativa do Agrupamento de Escolas da Murtosa.
Gostaria também de referir que este
trabalho é tão mais profícuo quanto
mais cedo se for iniciado. É essa a convicção que sustenta o trabalho que tem
vindo a ser desenvolvido pelas educadoras de infância deste agrupamento
de escolas. Nas últimas semanas têm
acontecido no anfiteatro da escola sede
intercâmbios de dramatizações que
têm evidenciado um trabalho de alta
qualidade no âmbito da promoção da
leitura e da escrita.
Finalmente e fazendo uso das palavras de Patte (1978:127), uma palavra
aos pais para lhes dizer que “ (...) uma
boa iniciação à leitura é fortemente
condicionada pelo tipo de relacionamento que as crianças desde muito
cedo tiveram com o livro e a linguagem”.
Pontos de vista recentes defendem
que os alicerces da linguagem escrita
se adquirem desde muito cedo através
de experiências e vivências sociais frequentes do dia-a-dia, tais como: ouvir
A leitura serve para tudo, até para
a Matemática, a título de exemplo, vejamos o que sucede quando um aluno
tem dificuldade em interpretar as questões que lhe são apresentadas num
teste. Acontece muitas vezes ele não
conseguir responder correctamente
porque não foi capaz de decifrar correctamente aquilo que lhe era solicitado. É aqui que entra o Plano da Matemática, projecto que está a ser desenvolvido no 2.º e 3.º ciclos desta escola.
Na verdade o docente tem um papel
fundamental. Ele é o agente, por excelência, da mudança. Uma mudança que
marca a diferença. É notável também
observar como a dinâmica da biblioteca e a própria biblioteca alteraram significativamente os hábitos de leitura de
muitos dos nossos alunos. Ela, biblioteca espaço, funciona como suporte de
todo um trabalho empenhado que é realizado e renovado diariamente. Assim
se promovem hábitos de leitura, novos
leitores, festivais de leitura, horas do
conto, encontro com escritor e até uma
vitória na participação distrital no concurso nacional de leitura, entre outras,
histórias infantis, presenciar situações
de leitura e escrita, observar diariamente profusão de materiais escritos e
impressos em exposição do meio envolvente.
A vice-presidente da Direcção
Executiva Ana Paula Santos 3
CRÓNICA DE VIAGEM
Balanço Final
Estamos já na recta final de mais
um ano lectivo e por isso está na altura
de fazer balanços.
Apesar de não ter sido feito tudo o
que pretendíamos, por motivos de horários e distribuição das turmas pelos
diversos dias da semana que impossibilita a existência de tempos livres
comuns a todos os alunos da escola,
foram elaboradas algumas actividades
mais relacionadas com a área musical e
expressão corporal com uma afluência
bastante razoável.
Pedimos desculpa por não ter sido
Editorial
cumprida a totalidade das propostas de
actividade mas, que fique registado, que
todos os elementos do clube pró-associação de estudantes se esforçaram no
intuito de tentar melhorar ainda mais o
ambiente escolar e da população escolar em geral.
Só me resta desejar umas boas férias
para todos, e espero que todos tenham
tido sucesso em mais este ano lectivo
que está quase a terminar.
O Presidente do Clube.
Crónica de Viagem
Para todos aqueles que gostam de
neve e de desporto e que pretendem
viajar, eis uma óptima escolha para o
vosso destino: algumas estâncias de ski
em que já fiz férias.
Podem optar pelas paradisíacas estâncias de Val D’Isére, Meribell ou Zermatt ou ficarem num local mais pacato
tal como Burg de Saint Maurice.
Vall D’Isére (Alpes Franceses) é a
mais luxuosa das estâncias apresentadas.
Nela pode observar-se um lindíssimo
glaciar, no topo do cume, esquiar em
pistas simplesmente fabulosas tanto ao
nível de neve como ao nível da largura
das mesmas, tendo ainda a oportunidade de subir uma das montanhas num
funicular que as atravessa. Ao fim do
dia, é recomendável um passeio por Vall
D’Isére (uma espécie de ilha na neve)
com hotéis e apartamentos muito bonitos. É na vila que se situam as lojinhas dos
“remendos”, dos doces tradicionais e as casas de montanha (que apresentam uma
arquitectura muito própria. Terão ainda a oportunidade de visitar a feira semanal
que se realiza todas as quintas – feiras onde cada expositor mostra os seus melhores
produtos. Durante o fim da tarde há animadores no centro da vila, a tocar música
e a esculpir gelo (isto na época de Carnaval). Ao nível de refeições e estadias, os
preços são bastante elevados, pelo que é sempre recomendável levar a carteira recheada. Estes preços tendem a aumentar, pois com o aquecimento global cada vez
há menos neve, e por isso as estâncias com menores temperaturas vão ser ainda mais
requisitadas (nomeadamente nos Alpes).
Meribell (Alpes Franceses) é também muito luxuosa e com óptimo ambiente juvenil (principalmente à noite). Aqui podem desfrutar de pistas igualmente boas e de um
glaciar enorme (a maior atracção turística). Tem uma pista olímpica de slalon e um
pavilhão de hóquei no gelo que normalmente tem muitos adeptos, pois no Carnaval
jogam-se partidas importantes. As lojas estão dispersas mas têm muitas recordações
diferentes, por isso é melhor visitar todas! A parte de restauração já é mais acessível,
uma vez que a estância é mais frequentada por jovens que recorrem à dita fast-food.
Estas são duas estâncias das três que constituem Trois Vallés, faltando assim visitar Courchuel. Nestas estâncias as temperaturas variam sempre entre –10ºC e –30ºC,
à excepção deste ano em que se registaram os +14ºC, uma brasa!
Zermatt (Alpes Suíços) é a estância mais ecológica, porque aqui não podem circular meios de transporte sem que o combustível seja de energias renováveis (medida
adoptada para minimizar o CO2 libertado para o meio ambiente).Para se chegar a
Zermatt é necessário apanhar o comboio que parte de Tach, e do centro de Zermatt
sobe-se de novo num comboio até à estância propriamente dita. Na minha opinião,
é a estância mais bonita ao nível de arquitectura, destacando-se as varandas que são
trabalhadas em madeira. Nas pistas pode-se esquiar pelo meio de pinheiros (parece
mesmo os filmes da Heidi!). Podemos ainda ver mais uma vez os glaciares e o cume
do Matterhon.
Burg d’Saint Maurice (Alpes franceses) é uma estância bastante pacata, com uma
vila bastante habitada onde existe um “collége” ao contrário de todas as outras que
referi. Tem umas pistas longas e bonitas. É uma estância cheia de sol (o que dá logo
outro espírito!) É necessário apanhar uma Navette (autocarro) até ao local onde podemos apanhar os meios mecânicos que nos levam até à estância. Para a prática de ski
Mono, snowboard ou bigfoot é recomendável ter aulas, que podem ser compradas
em escolas de ski, presentes em todas as estâncias. Os preços variam consoante a
zona pretendida para a prática do desporto, podendo variar entre os 35 euros/hora
A
gora que a temperatura subiu e a brisa chama para o
descanso e para o ócio, é tempo de fazer contas com
aquilo que fica para trás, mas também de olhar para aquilo
que em breve nos baterá à porta. Mais um ano passou, com
tribulações, sucessos e fracassos: de tudo um pouco, certamente.
No que toca ao Ares da Ria creio ter cumprido a sua
função, cada vez mais reconhecida, sendo disso atestado a
vontade de muitos participarem num recheio que nos esforçámos por ser muito mais que um relatório de actividades.
A todos os que contribuíram nesse sentido aqui fica o meu
reconhecimento.
Devo manifestar esse apreço também a todos os membros
da equipa do jornal, desde os professores aos alunos, sem os
quais os conteúdos seriam muito mais pobres e limitados.
Nesta linha de agradecimento, não posso deixar de recordar
o apoio da Câmara Municipal, através da sua Vereadora da
Cultura, Aurora Matos, bem como através do responsável
pelo grafismo, o Narciso Rodrigues.
Apesar de não termos sido veículo de mensagens da sua
autoria, tivemos ainda o apoio da Associação de Pais, cujo
empenho deve ser reconhecido e deve ser louvado por todos, em primeiro lugar pela disponibilidade para colaborar e
patrocinar iniciativas, e em segundo e ainda mais importante também pela intervenção no campo pedagógico, lutando
contra a maré, muitas das vezes.
Feitas as contas com o que fica para trás, olhemos para
o futuro. Ventos de mudança sempre surgem, mas é preciso
saber navegar, tendo preparado a viagem em terra. Que toda
a comunidade se avie bem, para as eventuais ondulações agitadas e para os ventos mais fortes: o horizonte estará lá sempre, e se lá foi plantado foi para ser atingido! Busquemo-lo!
O Coordenador do Jornal
(aulas particulares) e 20 euros/hora (aulas em grupo). Quem não tiver equipamento
pode alugar em lojas especializadas.
Os fortfaits são electrónicos (como o cartão multibanco) e são necessários para
aceder às pistas, pois são o bilhete de entrada. Os preços variam consoante a estância
e andam à volta dos 40/50 euros por dia, sendo comprados na própria estância.
Para almoçar nas estâncias, pode optar-se por sandes ou comida de faca e
garfo, sendo as refeições bastante caras:
um simples hambúrguer anda à volta de
10 euros. De qualquer modo, vale a pena
visitar os restaurantes, quanto mais não
seja para beber um Vin-chaux (vinho
quente) que é óptimo e aquece qualquer
um.
Normalmente os meios mecânicos
fecham às 5 da tarde.
Para quem gosta de animais, podem
apenas observar-se nesta altura umas
aves, que são uma espécie de gralha, com
bico laranja.
No final de uma maravilhosa estadia, aconselho vivamente um passeio por Annecy, uma cidade alpina lindíssima, com uma porta quase medieval, com uma igreja
igualmente bonita e um lago enorme e muito reluzente. Para os apreciadores de cerveja, Annecy tem uma cervejaria com mais de 13 tipos de cerveja!
Para esta viagem, partindo da Murtosa para os Alpes, o caminho mais fácil é: ir
de avião do Porto para Genéve, onde se pode aproveitar para ver um lindíssimo lego
com o maior repuxo da Europa, se estiver ligado, podendo também passear na avenida principal, onde estão as lojas mais chiques e na moda. Em Genéve, devem alugar
um automóvel para se deslocarem até à estância pretendida.
Aqui estão uma dicas para umas férias paradisíacas, não na praia, mas na neve.
Aventurem-se! Ah! Vall d’Isére também tem ski de Verão. Ou seja, nessa altura podem desfrutar de uma temperatura amena na vila e –15ºc nas pistas!
Maria Chambel
4
ACTIVIDADES
Sessão com António Mota
Os professores do Departamento de Língua Portuguesa em conjunto com os membros
do concelho executivo e da câmara municipal da Murtosa conseguiram trazer o António
Mota para nos fazer uma visita devido à semana do livro e à feira do livro.
Esta sessão realizou-se no dia 26 de
Abril por volta das 14:30h e começou
com a leitura do texto “O livro é…”
pelos alunos do 7ºA Micaela Brandão
e Jonathan Silva.
Após esta pequena leitura a professora Lúcia Antão (Coordenadora do
Departamento de Língua Portuguesa)
fez uma pequena apresentação dos trabalhos realizados pelos alunos, ao longo das aulas, sobre a leitura.
De seguida passou-se à leitura de
histórias realizadas pelos alunos apenas com o conhecimento dum título
de histórias de António Mota:
Alunos do 5º ano:
-“O sonho de Mariana”, José Aleixo
-“O Agosto que nunca esqueci”,
Marta
Alunos do 6º ano:
-“O Gato da velha Luciana”, Bárbara
-“O Agosto que nunca esqueci”,
Catarina Oliveira
Depois passou-se à leitura de finais diferentes de histórias de António
Mota pelos alunos.
Os alunos António e Nicole leram:
”Pedro Alecrim”
A Bárbara e a Catarina Oliveira leram: “A Casa das Bengalas”
Após estas leituras António Mota
falou muito resumidamente de histórias de cada livro seu.
A primeira história de que falou foi
“Pedro Alecrim”. Disse, de uma maneira breve, que todo o livro era ima-
ginado, apenas o capítulo 19 (que foi
especial para ele) era um pouco real.
Demorou quase um ano a acabar o livro devido à morte do seu pai. Depois
ele próprio leu o capítulo 19 de maneira muito expressiva!
A segunda história foi “Casa das
Bengalas”. Disse que o título desta história foi proposta por um senhor que
vivia num lar à qual chamava “Casa das
Bengalas”!
Falou também das histórias “O
Gato da velha Luciana”, “O Agosto
que nunca esqueci” e “A Pesca” (aqui
disse-nos que ganhou o gosto pela pesca aos 15 anos e que o primeiro peixe
que pescou foi uma truta!).
No final os alunos começaram a fazer perguntas:
-“Que livro lhe deu mais prazer em
escrever?”
Respondeu que tinha sido “Fora de
Serviço” e que aconselhava aos rapazes
lerem, e também “Corta as tranças”
que aconselhou às raparigas!
-“Se tivesse nascido noutro lugar tinha escrito livros diferentes?”
Disse que sim, disse que a imaginação seria diferente e com certeza usaria
outro vocabulário.
Outras perguntas foram colocadas,
após o que foi entregue um quadro de
nós de marinheiro realizado pelo 5º A
bem como outros trabalhos de oferta
ao autor.
A sessão não terminou sem que
fosse realizada a entrega dos prémios
do jornal.
Clube do Jornal
Aquecimento Global é Coisa do Passado
Concurso do Jornal
E
ste ano, o clube do jornal lançou um concurso de escrita subordinado ao tema “A notícia que eu gostaria
de ver publicada na capa de todos os jornais”. Este concurso era destinado a todos os alunos da escola divididos por
dois escalões: Escalão A, alunos que tivessem entre 11 e 13
anos; e escalão B para os alunos com mais de 14 anos.
As notícias que chegaram ao jornal eram bastantes criativas. Algumas falavam de coisas que não é fácil imaginar.
Apareceram notícias divertidas sobre gomas de flexibilidade, bolachas que davam inteligência, um elixir da juventude,
uma gata que pariu duas criaturas estranhas e o desenvolvimento de um super-herói. Também apareceram notícias um
pouco mais sérias, com temas como o desaparecimento do
aquecimento global, o aparecimento da cura da SIDA e o
desenvolvimento de um motor ecológico...
Das 19 notícias recebidas apenas 1 foi anulada, sendo
as restantes dos autores que se identificavam com pseudónimos como: Zacarias, Sabrina, Tinóquio, Lady, ILCG, Lili,
Florentino Amaral, Carinhosa Pupila, Matilde Corte-Real,
Gato Fedorento, Denis, Ulisses Brandão, Miley Cyrus, Pai
Natal, Ema Speleers, Rita Nunes.
A selecção dos textos foi inicialmente feita por nós,
membros do jornal, mas a decisão final coube aos professores de Língua Portuguesa.
Por coincidência, os vencedores noticiam o fim da poluição/aquecimento global.
No escalão A o vencedor foi o Jonathan do 7º A com o
pseudónimo “ILCG”. No escalão B, o vencedor foi a Sílvia
Oliveira do 9ºA, com o pseudónimo “Lady”. Parabéns a
ambos!
A entrega de prémios deu-se por ocasião da vinda do
escritor António Mota à nossa escola.
Agradecemos desde já a todos os alunos que participaram, aos professores de Língua Portuguesa, e mais uma
vez à Associação de Pais que custeou os prémios: leitores
de MP3.
Conforme o prometido, as notícias já apresentadas na
primeira página vão aqui reveladas na íntegra.
O Cube do Jornal
do.
Foram ontem divulgados os dados mais recentes da ONU: o aquecimento global foi finalmente trava-
Esta é uma mudança que se tem processado ao longo dos últimos anos. Imagens de satélite mostram
que as plataformas de gelo dos pólos, que se mantiveram estáveis durante a última década, começaram agora a recuperar alguma da área perdida, provocando também uma diminuição do nível das águas do mar.
Este é o resultado de anos de sensibilização por parte de diversas organizações ambientais, e também de
anos de esforços por parte da população mundial. Tornou-se vulgar a utilização de carros com combustíveis não poluentes e a emissão de gases para a atmosfera decresceu vertiginosamente nos últimos 40 anos.
O porta-voz da Greenpeace, uma das organizações que mais lutou para que esta realidade fosse
possível, mostrou-se muito satisfeito com esta notícia: “ O Homem foi, durante muito tempo, uma
máquina destruidora, que não respeitava a Mãe-natureza. Felizmente, durante as últimas décadas, caiu
em si. Agora, o planeta está a agradecer-lhe.”
Sílvia Oliveira - Nº22
9ºA
O mundo está a salvo!
Hoje, todos podemos estar descansados, Após o que se passou, o mundo pode finalmente respirar
de alívio e fazer retroceder o relógio do juízo final que tinha sido adiantado há pouco tempo: isto aconteceu porque, a poluição do mundo acabou.
Os cientistas não conseguem explicar o que se passou, mas alegam que aparentemente houve uma
reacção química desconhecida, efectuada pelo nosso planeta, que acabou com o buraco da camada de
ozono e desfez o dióxido de carbono e todos os outros compostos químicos poluentes. Agora resta
esperar.
A humanidade terá de esperar que os melhores cientistas do mundo consigam descobrir o que causou
tal reacção, para mais tarde, se necessário, utilizar os conhecimentos obtidos para futuras situações de
risco.
Aparentemente, e segundo os cientistas as boas notícias não acabam por aqui, provavelmente o
temido “El Niño” e todo o aquecimento global foram neutralizados, prevendo-se que daqui a um ano
a condição do planeta volte ao normal.
A isto os dirigentes deste, felizmente, ex-poluído mundo, reagiram dando graças ao planeta por
este colossal milagre, apelando ao mundo que tenha cuidado para fazer valer este acontecimento, só
assim as próximas gerações poderão fugir aos assustadores relatos do futuro da terra anteriormente
publicados.
Jonathan nº9 7ºA
5
ENTREVISTA
Entrevistas aos professores que
saíram da escola há pouco tempo
O jornal foi entrevistar alguns professores que saíram da escola há pouco tempo. Procurámos
saber o que é feito deles e como se têm dado com a sua nova vida. Falámos então com a
Professora Maria Júlia e com os professores João Barbosa, Jaime Ruela e Toni (António Teixeira).
- Prof. João Barbosa
JB- Cheguei a dar aulas a pais, filhos
e penso que a netos, mas foi um caso
isolado. Tudo isto porque comecei a
dar aulas em 1969.
AR-A sua saída foi estimulada
pelas mudanças que se fizeram
na carreira docente, pelo que
está a mudar? Se as condições se
mantivessem continuava a leccionar?
JB- Poderia ter ficado mais um ano
Ares da Ria - O que é que o ou dois, mas a partir do momento em
levou à reforma?
que preenchi os documentos para a
João Barbosa - Após 37 anos de aposentação já tinha tomado a decisão.
serviço docente, como professor, achei É claro que é com alguma relutância
que tinha dado o meu contributo e de- que se encaram todas as mudanças. Eu,
cidi deixar o lugar para os mais novos. por exemplo, que comecei a dar aulas
AR - Não podia ter ficado tão cedo apanhei várias mudanças. Por
mais um ano para, por exemplo, exemplo comecei a dar aulas como
estrear esta escola?
Mestre de Oficinas de Electricidade,
JB - Na altura em que pedi a apo- depois em 1974 acabaram essas oficisentação não sabia quando é que a re- nas, acabaram os cursos industriais nas
cebia, e a partir do momento em que escolas próprias onde eu estava a dar
recebi os documentos a dizer que esta- aulas. Depois vieram os Trabalhos Mava reformado, já não tinha hipótese de nuais que posteriormente se transforvoltar atrás.
maram na actual disciplina de EVT.
AR- Acha que foi a melhor alNa minha carreira as mudanças nas
tura para se reformar?
disciplinas que leccionava foram consJB- Sim, eu penso que sim, até por tantes, mas eu adaptei-me a elas. Ser
que foi no final do ano lectivo e fica- professor hoje é mais difícil do que há
va aborrecido se a aposentação apare- alguns anos atrás, porque hoje um processe no meio do ano lectivo e, aí sim fessor tem que dar tudo o que tem para
gostaria de levar o ano lectivo até ao se impor nas aulas. Quando comecei
final, agora como foi durante as férias a dar aulas havia muito mais respeito
foi uma boa altura.
pelo professor, mas os alunos eram deAR- Qual é o balanço que faz masiadamente sacrificados.
da sua carreira docente?
AR- Tem algum momento que
JB- Muito positivo: até consegui o marcou enquanto trabalhou?
apanhar três gerações.
JB- Não, nada em especial. Sempre
AR- Teve muitos casos desses? gostei de dar aulas e nunca tive alguma
espécie de problemas com alunos, com
conselhos executivos, com colegas,
com directores de escolas. Felizmente
tudo correu bem.
AR- Não passou por algum
momento de desânimo ou de
alegria?
JB- Na minha carreira quando comecei a dar aulas como professor provisório não tínhamos vínculo com o
Ministério da Educação. Nessa altura
para passarmos a professor efectivo tínhamos que fazer um estágio. Um momento de alegria que se deu na minha
carreira foi o facto de ter acabado esse
estágio, porque a partir desse momento a minha carreira estava assegurada e
tinha o meu “ganha-pão” garantido.
AR- Como é que ocupa o seu
tempo?
JB- Muito bem, não tenho problemas nenhuns, resolvo algum problema
que apareça em casa, faço o almoço
para a minha mulher e como sempre
fui professor de trabalhos manuais
faço agora muita bricolage.
AR- Agora que está na reforma adquiriu algum novo passatempo?
JB- Agora que tenho mais tempo dedico-me mais à bricolage e faço
miniaturas de barcos, cangas e estou a
fazer a Caravela Sagres em miniatura.
Um dia posso vir a expor todos os trabalhos que tenho vindo a desenvolver.
AR- Está a gostar da falta de
confusão e da falta de rotina que
dominou grande parte da sua
vida?
JB- Por vezes faz-me falta a confusão, mas para já ainda não sinto assim
tanta falta dela.
AR- Mas pensa que a longo
prazo vai sentir essa falta de
confusão?
JB- É natural, porque um professor
mal acaba de chegar à escola começa a
falar com colegas e alunos e está continuamente a falar! Muitas vezes quando
estou em casa sozinho sinto a falta de
dialogar!
AR- Sentiu “pena“ de não
estrear esta escola?
JB- Senti um bocadinho de pena é
evidente que senti, apesar de já ter passado por muitas escolas novas, quando
vim para a Murtosa vim dar aulas para,
na altura a escola preparatória da Murtosa, que era na Casa dos Escuteiros.
Em 1977, mudei para a escola da Avenida do Emigrante.
AR- Qual é apreciação que
faz desta escola?
JB- Acho que as instalações são
óptimas, em comparação com as que
tínhamos antes.
AR- Tem aproveitado algum
deste tempo para aprofundar a
leitura?
JB- Sim, algum.
AR- Tem algum livro que gostaria de recomendar?
JB- Não, pois eu sou um leitor muito diversificado. Nesta altura estou a
ler o “Zorro”.
AR- Tem alguma mensagem
ou recomendação para os alunos e professores?
JB- Sim. Todos nós devemos dar
aquilo que temos e por vezes o que não
temos porque um dia teremos benefícios.
AR- Continua a acompanhar
tudo aquilo que se passa com os
professores?
JB- Sim, venho muitas vezes à escola e a minha mulher também é professora, por isso acompanho tudo o
que se passa. Não me desliguei completamente disto.
Entrevista ao professor Jaime
Ares da Ria- O que é que o levou à reforma?
Jaime Ruela - O que me levou à
reforma foi o cansaço físico e psicológico da luta, o stress, as preocupações
profissionais, etc. Por outro lado também existia o que a lei facultava: ao fim
de 36 anos de serviço podia pedir a reforma. Foi assim que fiz.
AR- Qual é o balanço que faz
da sua carreira?
JR - Um balanço extremamente positivo, embora tivesse sido melhor se tivesse melhores condições de trabalho.
AR- Que tipo de condições?
JR - Instalações mais bem estrutu-
radas, um apoio de formação profissional e formação contínua mais afincado
melhor estruturado, coisas desse tipo.
AR - Tem algum momento da
sua carreira que o marca positivamente ou negativamente?
JR - Sim, posso dizer que tenho
dois. O princípio da carreira foi um.
Comecei a leccionar com 20 anos,
porque na altura não era obrigatória
formação universitária, para a disciplina que ia dar. Comecei com um curso
industrial que era o que a minha habilitação permitia, neste caso oficinas de
electricidade, e nessa altura ainda estava muito verde, não tinha experiência
pedagógica e não tinha aquele à vontade com os alunos. Sofri um bocado.
A parte positiva foi o final da carreira. Foi a festa que os alunos do 7º D me
ofereceram como director de turma e
como professor deles. Foi realmente
maravilhoso, foi o melhor momento
da minha carreira.
AR - Agora que está na reforma, como ocupa o seu tempo?
JR - Ocupo o meu tempo tratando
de coisas que ao longo do tempo ficaram por fazer, em consequência da falta de tempo que a profissão me exigia.
Para além disso tenho uma ocupação
social .
AR- Tem alguns hobbies?
JR - Leio muito e ouço muita música.
AR- Recomenda algum livro?
JR - Concretamente não. Os livros
que leio são de índole de formação
profissional, são um pouco fora do
comum, não são de escritores conhecidos.
AR - Está a gostar da falta de
6
confusão e de rotina?
JR - Sim. Sinto uma liberdade maravilhosa, que dá uma qualidade de
vida completamente diferente. O professor quando está no seu activo, falo
pelo menos por mim, há um stress que
desnorteia, que enerva… Agora não, é
completamente diferente, é o inverso.
AR - Mas chegou a gostar dessa rotina?
JR - Sim, de certo modo sim. Penso que se não fosse professor não seria
outra coisa.
AR- Sente falta de dar uma
aula?
JR – Sim, às vezes sente-se isso.
Uma coisa que me dava um certo prazer era ensinar, dizer aos outros tudo o
que sabia.
AR - Sentiu pena de não estrear esta escola?
JR - Nem por isso. Era uma experiência nova mas não me deu muita pena
não leccionar nesta escola.
AR - E porquê?
JR - Talvez não saiba explicar neste
momento. Agora também ouço alguns
professores que dizem que a escola velha era melhor…
AR - Tem alguma mensagem/
recomendação para os alunos e
professores?
JR - Tenho pena que o ensino continue com problemas, porque a sociedade em si está estruturada em problemas.
O ser humano tem que mudar porque,
se não mudar, a sociedade também não
muda. Se ela não mudar todas as estruturas adjacentes que estão inerentes à
sociedade, o ensino é uma delas, não
me parece que essas estruturas cumpram os seus objectivos. Tem que ha-
ENTREVISTA
ver uma melhoria de formação no ser
humano integral.
AR - Tem concretamente uma
mensagem de apoio para os alunos?
JR - Que procurem, pelo menos,
uma educação virada para uma determinada directriz humanística, porque
sem isso o ser humano não tem valor.
Pode ter uma formação intelectual extremamente relevante, mas se não tiver
a outra componente não é uma pessoa
devidamente útil.
AR- Qual é a sua opinião sobre
as medidas ministeriais recentemente implementadas e que influenciam a carreira docente?
JR - Bom, todas as reformas têm
uma directriz revolucionária e isso tem
muito que se lhe diga, tem a sua subjectividade, não há nada, absolutamente nada que se ponha em prática, que
não tenha vantagens e desvantagens. É
preciso realmente saber depois com o
exercício desse novo sistema quais as
suas vantagens e desvantagens.
Era bom que as pessoas que fazem
esse tipo de projectos, soubessem de
antemão lidar com essas desvantagens
ou pelo menos tentar destruir, à partida, essas desvantagens. Mas como
o ser humano é um ser que não tem
um grau de consciência adequado para
atingir a objectividade das coisas com
acutilância, com profundidade, é lógico
que isso vai levar a problemas. É capaz
de ter mais ou menos vantagens, mas
neste momento não se sabe. Pessoalmente não sei, não é por carácter conservador, mas penso que isso não terá
muitas vantagens, terá algumas mas
que não justificam essas mudanças.
AR - O que o leva dizer isso?
JR - É a liberdade e a capacidade de
reflectir sobre o passado, sobre a profissão, sobre o que podia ter mudado,
sobre o que podia ter feito e que não
foi feito mas que já não vai resultar,
mas é sempre bom. Agora há tempo
para reflectir, e através dessa reflexão
poder fazer alguma mudança até ao
fim da vida.
AR – Estas mudanças em curso tiveram peso na sua decisão?
JR - Esses aspectos tiveram peso,
porque eu disse que me sentia cansado,
física e psicologicamente, também em
virtude disso. Eu sou uma pessoa que
não gosta de leis e o sistema de ensino
está cheio delas. Hoje para ser professor tem que se estar sujeito a um conjunto enormíssimo de leis e para se ser
director de turma nem se fala. Tudo
isso cansa o professor. Para além de o
professor ter necessidade de tempo, de
estado de espírito, de paz interior para
poder exercer a sua profissão de uma
maneira eficiente e com eficácia, todo
esse conjunto de leis, para mim, devido à minha personalidade, afectava-me
imenso. Tudo isto foi razão suficiente
para ir para a frente com o pedido de
reforma para poder passar à paz.
O professor vive cada vez mais num
inferno. Um professor precisa de viver
num ambiente de liberdade, liberto,
pelo menos, desse conjunto, dessa teia
de legislação, para poder ter um pouco mais de acção, sentir-se um pouco
mais livre. Um professor para ensinar
tem que estar descongestionado das
estruturas legislativas, ou coisa parecida. Um professor tem que estar à vontade, o que não acontece. No último
ano em que estive no activo, em que
Entrevista à professora Júlia
Ares da Ria (AR): O que é que
a levou à reforma?
Maria Júlia (MJ): O que me levou a reformar foi ter atingido o limite
de idade e também o tempo de serviço:
são 36 anos de serviço e o limite de
idade os 65.
AR: Qual é o balanço que faz
da sua carreira docente?
MJ: Positiva, bastante positiva.
Gostei muito, porque desde sempre
quis ser professora e então enveredei
por esse caminho.
AR: Tem algum momento que
a marcou positivamente ou negativamente enquanto trabalhou?
MJ: Positivamente, foi o contacto
com vários tipos de alunos: contactar
com alunos bons, alunos médios, alunos maus e alunos que nada fazem ou
que não querem fazer; negativo foi o
facto de ter deixado a minha vida já
como professora em Moçambique e
ter vindo para Portugal.
AR: Como é que ocupa o seu
tempo?
MJ:O melhor possível: saio, faço
todos os anos um cruzeiro com vários
colegas. É algo de que gosto bastante,
pois vamos visitar vários países e para
além de estar em casa e de ter a vida de
casa convivo com as pessoas.
AR: Está a gostar da falta de
confusão e da falta de rotina que
dominou grande parte da sua
vida?
MJ: Não sinto falta absolutamente nenhuma! Já estava muito cansada,
porque os alunos hoje em dia são muito barulhentos, são muito extrovertidos, não há um meio termo, de maneira que já estava bastante cansada e a
minha vida já tinha bastante confusão.
AR: Sente falta do ambiente
escolar?
MJ: Não, porque foram muitos
anos de trabalho, mais de 40: 36 anos
completos, mais aqueles em que no início da carreira trabalhávamos só alguns
meses. Assim, foram muitos anos de
convivência.
AR: Sentiu “pena“ de não estrear esta escola?
MJ: Venho cá muitas vezes. Esta
escola é uma continuação da outra. Venho aqui, convivo, encontro os professores, os alunos, os colegas; quando há
almoços ou jantares de fim de ano ou
de Natal eles convidam-me, de maneira que convivo com todos.
AR:Tem aproveitado todo este
“tempo livre” para aprofundar a
leitura?
MJ: Eu gosto muito de ler e todo o
género de leitura desde “os patinhas”
passando pelos “Astérix”. Não gosto
muito de ficção científica, acho que é
uma leitura que exige muita concentração, muita atenção e de facto já gostei
mais, mas nunca foi a minha leitura
preferida. Gosto de um bom romance,
gosto de uma aventura. Gosto muito
fui director de turma do 7º D, senti-me
muito pressionado em virtude de não
exercer há muitos anos a função, visto
que tive de actualizar um conjunto de
leis e isso tornou o ano muito cansativo. Psicologicamente isso afectou-me
muito. Liberto desse emaranhado de
leis, o professor actua de uma maneira
muito diferente, com muito mais rendimento e dá-se muito mais aos alunos
e tem muito mais êxito na sua função.
AR - Se não fosse isso continuava?
JR - Não, já me sentia muito cansado. Ser professor é uma profissão muito desgastante e quando se passa dos
30/35 anos de ensino não dá, a não ser
que a pessoa tenha uma maneira de estar e de ser no ensino um pouco virada
para o fingir que dá aulas.
AR - Nota muitas diferenças
entre o ensino de há 36 anos e
o de hoje?
JR - Sim, porque a sociedade durante todo este tempo mudou muito,
para pior.
AR - Só para pior, ou também
melhorou em certos aspectos?
JR - Esmagadoramente para pior.
Sou uma pessoa que estuda esse tipo
de assuntos e estou perfeitamente à
vontade para dizer isto.
AR - Quais são os traços dessa
decadência?
JR - Numa palavra um terrível egocentrismo, uma coisa impressionante.
As pessoas não têm respeito pela vida
humana e isso é terrivelmente negativo
e vejamos o grau de violência que está
a aparecer nas escolas. Isto é só um
exemplo e daí se vê o tipo de degradação da sociedade.
de livros policiais. Um dos últimos livros que eu comprei foi um livro que
fala de um cão e do seu dono “Marley
e Eu”. Li também um livro de Manuel
Alegre “Cão como nós”: muito interessante. Mas já comprei outros depois
desse.
AR: Recomenda algum livro
para os leitores?
MJ: Acho que os alunos devem ler
um bocadinho de tudo: primeiro os livros para a vossa idade. Acho que não
tem interesse estarem a ler coisas mais
avançadas, porque eu também, quando
comecei a ler, lia os “Contos da Carochinha”, depois passei para a Colecção
da Condessa de Ségur, que tinha livros
muito interessantes e já eram maiores,
e depois fui sempre evoluindo de maneira que habituei-me a ir lendo as historinhas para crianças, até que cheguei
a uma altura que uma pessoa já tem
mais interesse.
AR: Tem alguma mensagem/
recomendação para os alunos?
MJ: Que vocês aproveitem a escola
e aquilo que os professores vos ensinam para depois tirar proveito disso
mais tarde.
7
ENTREVISTA
Entrevista ao professor António Teixeira
Ares da Ria (AR): O que é que
o levou à reforma?
Professor António (PA): O que
me levou a reforma foram sobretudo
37 anos de serviço. 37 anos a trabalhar
na escola o que faz com que tivesse a
possibilidade de me reformar. É lógico
que poderia continuar, mas como isto
está a ficar um bocado complicado eu
achei que estava na altura própria, até
para poder gozar um pouco da minha
reforma, enquanto uma pessoa está
com saúde e com possibilidades para a
poder aproveitar.
AR: Qual é o balanço que faz
da sua carreira docente?
PA: Muito positiva. Foram muitos
anos a trabalhar sempre com alunos
extraordinários.
Estive em escolas totalmente diferentes de umas para as outras, regiões
completamente diferentes de umas
para as outras. Trabalhei em Trás-osMontes, no Porto, … na zona do litoral,
aqui na zona de Aveiro, aqui na Murtosa. Pessoas muito diferentes mas todas
elas deixaram muitas saudades. Sinto,
ao fim destes anos todos, que cumpri
a minha obrigação, tive sempre “feedbacks” positivos, quer dos alunos, quer
dos pais dos alunos, quer dos meus colegas, quer da direcção de escolas…e
isso faz me sentir muito feliz. Acho
que realmente cumpri, não só como
professor, mas também como amigo
na formação, inclusivamente, de pessoas mais adultas… na formação não
só de conhecimento, mas também de
pessoas, e isso deixa-me muito feliz.
AR: Tem algum momento que
o marcou positivamente ou negativamente enquanto trabalhou?
PA: Positivamente não te posso dizer porque a minha vida foi cheia de
coisas positivas. Até te posso dar um
exemplo passado hoje: chegar, aqui, à
escola, e ver a alegria com que os alunos me recebem… não imaginas como
isso para mim
é super agradável.
Momentos negativos, lembro-me de um
passado aqui
na Murtosa,
que me marcou bastante,
foi a morte
de um colega meu, um
professor de
educação física daqui. Teve
um acidente e
faleceu. Marcou-nos muito. Na altura
já cá estavam a
professora Teresa, Helena… e foi um
ponto bastante negativo. A nível propriamente didáctico, um ponto negativo…olha…foi mandar um aluna para
o hospital uma vez, porque num exercício de ginástica (alias mandei muitos,
mas felizmente não foram coisas muito
graves), essa aluna -talvez tenha sido a
primeira em que me aconteceu isso na
minha vida - do nono ano, ao fazer um
exercício de ginástica, fez uma contratura tão grande nas costas que teve que
ir para o hospital. Esteve uma semana
em casa e ….ainda hoje somos amigos
(ela diz que ainda lá tem aquele relógiozinho lá nas costas, porque sempre que
vem mau tempo as costas anunciam a
sua vinda, pois ela ficou marcada para o
resto da vida). Mas isso não são pontos
verdadeiramente negativos. Felizmente
nunca tive desses, a não ser a morte do
meu colega, foi muito triste.
AR: Como é que ocupa o seu
tempo?
PA: A reforma é óptima! É óptimo
a pessoa poder dispor do seu tempo,
poder fazer quase tudo o que quer,
mas é importante também ter uma
actividade. Felizmente ainda continuo
a tê-la. Já há vários anos, que paralelamente à minha profissão, aqui na
escola, trabalhava como professor de
natação na piscina municipal de Ovar.
Já lá trabalho desde que a piscina começou e continuo a trabalhar. Tenho
praticamente todas as tardes ocupadas
… e isso é bom. Neste momento estou
a ocupar assim e depois, claro tenho
mais tempo livre: aproveito para passear (vocês sabem que eu gosto muito
de passear), aproveito para ir para aqui,
para acolá…enfim, e depois tenho
mais tempo para o computador, para
buscar o meu filho à escola e para o
levar. E é assim.
AR: Sente falta do ambiente
escolar?
PA: E de que maneira. É muito
bom ter a reforma, mas sinto muita
falta, mas sobretudo uma coisa, sinto
muita falta dos alunos. Sinto porque os
meus alunos sempre foram muito meus
amigos…aqui nesta escola e nas outras
nunca tive nenhum problema com aluno nenhum. Não sei porquê! Sempre
nos demos maravilhosamente bem! É
uma coisa que sinto tanta falta! Também sinto a falta dos meus colegas, sinto a falta dos empregados da escola…
e é por isso que eu venho aqui muitas
vezes, para matar saudades, embora
não consiga matar as saudades completamente, porque esta escola para
mim não é a minha escola. A outra,
a velhinha, é que era a minha escola.
Eu chego aqui a esta escola e sintome um bocado estranho. A única coisa que me diz que eu estou na minha
antiga escola é ver as mesmas caras,
os mesmos alunos, os mesmos professores… mas realmente é mesmo
disso que eu sinto muita falta. Agora,
eu não sinto mesmo absolutamente
nenhuma falta, isto de garanto, das
reuniões, daqueles aspectos burocráticos, do ter que fazer projectos, do ter
que fazer actas, do ter que fazer relatórios…ai que alegria! Eu nunca mais
vou ter que fazer essas coisas! Do ter
que me levantar cedo para vir para a
escola…não, dessas coisas não tenho
falta nenhuma. Mas tenho muitas saudades vossas, muitas saudades dos
alunos, mas também sabes eu continuo em contacto com eles: é no msn,
é às vezes no telemóvel, é vir aqui à
escola, e já não é a primeira vez que
me aparecem alunos na minha casa.
Ainda no outro dia estiveram lá duas
alunas, foram lá bater-me à porta, e eu
até moro em Espinho.
AR: Está a gostar da falta de
confusão e da falta de rotina que
dominou grande parte da sua
vida?
PA: Eu gosto é da confusão, gostava daqueles alunos todos, aquela gente
toda a entrar por ali e a sair, aquelas aulas…gostava muito. Disso sinto muita
falta, e é por isso que eu venho cá de
vez em quando, para matar essas saudades.
AR: Sentiu “pena“ de não estrear esta escola?
PA: Eu penso que se estivesse mais
um ano, aqui a dar aulas nesta escola…
e ainda por cima com estas instalações
todas novinhas em folha, com esta
qualidade toda que esta escola tem, eu
tenho a certeza absoluta que se eu me
reformasse no final deste ano depois ia
ter saudades desta escola. Assim, quer
dizer, não sei, porque realmente esta
escola nunca foi minha, não a sinto
como minha, esta escola praticamente
não me diz nada, sinto muitas saudades da antiga, mas para ser franco acho
que saí na altura própria e foi melhor
assim, não vir para aqui.
AR:Tem aproveitado todo este
“tempo livre” para aprofundar a
leitura?
PA: Eh pá, eu vou fazer-te uma
confidência! Não digam isto a ninguém
(risos)! Sabes quais são os livros que
mais gosto de ler? Adoro ler o “Tintin”, leio e releio…e “O Pato Donald”
e o “Lucky Luck”. Eu tenho os livros
todos do “Lucky Luck”, da “Mafalda”,
do “Tintin”, do “Astérix” e leio tudo
e releio…(já li os livros todos para aí
umas 30 ou 40 vezes cada um! E gosto
imenso de ler!). Claro que vou pondo a
literatura em dia, mas não tanto como
devia (chego à noite à cama e não
me apetece ler esse género e pego no
“Tintin” ou “O Peninha” ou “O Pato
Donald” , por exemplo).
AR: Recomenda algum livro
para os leitores?
PA: No ano passado, na escola, a
professora Teresa (da biblioteca) veio
pedir-me para eu dizer qual foi o livro
da minha vida. E eu vou dizer qual o
livro da minha vida, é um livro que
recomendo a toda a gente. É um livro giríssimo e está realmente muito
interessante, “Os gatos estão lançados” de Jean-Paul Sartre. É uma peça
de teatro muito simples de se ler. O
Sartre é uma pessoa muito complicada (e o Sartre fazia anos no mesmo
dia que eu), mas este livro é de muito
fácil leitura. Resumidamente: são duas
pessoas, um rapaz e uma rapariga, que
morrem cada um em situações completamente diferentes. Ela morre envenenada por uma pessoa e ele morre
numa revolução. Eles vão para o céu
e apaixonam-se no Paraíso, e todas as
pessoas que se encontram pela primeira vez no Paraíso têm a possibilidade de voltarem à Terra para, em
24 horas demonstrarem o seu amor, e
depois continuariam a viver. Não vou
vos dizer o resto da história, mas é um
livro que aconselho a todos.
AR: Tem alguma mensagem/
recomendação para os alunos?
PA: A mensagem que eu tenho
para vocês é aquela que eu sempre
tentei transmitir aos alunos: a vida
está difícil e cada vez está para pior,
isto vai ser uma vida de muita competição, em que só os bons é que vou
ficar, portanto aproveitem ao máximo
a escola, estudem bem, para poderem
ser alguém, porque a concorrência lá
fora está muito complicada e difícil. E
é o que eu digo estamos numa sociedade em que só os bons são capazes
quase de “sobreviver”. Por isso aproveitem bem o tempo, estudem ao máximo, procurem tirar as melhores notas possíveis para que realmente vocês
tenham um futuro bom.
8
CANTINHO DO ARES
Em jeito de balanço
Como divulgámos no segundo número do Ares deste ano, o prémio que
obtivemos no concurso do Público era
material da Porto Editora no valor de
1250 euros. Tendo em conta as necessidades da Biblioteca, decidimos proceder
à selecção dos títulos e enviámos as notas
de encomenda. Deste modo, e passado
algum tempo, chegaram os caixotes contendo o material que se vê na fotografia
anexa. Este material passou a integrar o
espólio da nossa escola.
Não apenas por este motivo, mas
também por todo o trabalho desenvolvido, este ano o balanço mantém-se positivo, tendo sido o Ares alvo de manifestações de agrado, quer quanto ao seu
aspecto (que renovámos) quer quanto ao
seu conteúdo, trabalhado com a preocupação de contribuir para a (in)formação
dos leitores, produzindo materiais diversos, nomeadamente no âmbito da temática que este ano preside ao concurso do
Mini-dicionário
Tal como prometemos na edição anterior, aqui fica a segunda parte do mini dicionário de vocábulos oriundo da comunicação social. Certamente, há aqui palavras
que ouvirá e até dirá com alguma frequência e das quais desconhece o seu sentido.
Público: a leitura.
Em breve, serão tomadas as últimas
diligências no sentido de participarmos
novamente no concurso daquele jornal
nacional, numa espécie de categoria,
com um único prémio destinado aos
premiados na edição anterior. Seja qual
for o resultado, o trabalho continua, no
sentido de produzirmos uma publicação
de qualidade.
Vítor Martins
(Coordenador do Jornal)
O que lêem as nossas e crianças e jovens?
No período passado realizou-se na nossa escola a semana do livro, pelo que
foi pedido aos alunos que partilhassem as suas preferências literárias através de
cartões que foram afixados em vários locais da escola. A partir desses cartões
fizemos um levantamento dos livros, colecções, poemas e autores mais apreciados.
Deste modo, os autores citados pelos nossos colegas foram Fernando Pessoa, Eça de Queirós e J. K. Rowling, autora da conhecida colecção Harry Potter,
da qual faz parte o livro Harry Potter e a Pedra Filosofal citado por um leitor.
Outra autora muito indicada pelos alunos foi Maria Teresa Gonzalez com os
livros A Lua de Joana, Recordações da Mãe e Estrela à Chuva. Apareceram
também muitos outros títulos tais como Caminho para uma Vida a Dois, de Mª
Luísa Silveira, Longo Caminho para a Liberdade, de Nelson Mandela, O Gato
Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado, Eu Safiya e Queimada Viva, de
Souad, O Diário da Nossa Paixão de Nicolas Sparks, Fernão Capelo Gaivota, de
Richard Bach, Chocolate à Chuva, de Alice Vieira, O Palácio do Principe Sapo,
de Jostein Gaarder, o conto “Arroz do Céu”, de José Rodrigues Miguéis, retirado do seu livro de contos Gente de Terceira Classe. Fazem também parte dos
gostos dos nossos colegas, colecções de livros como Filhos da Lua e as famosas
colecções de aventuras Bando dos Quatro, de José Aguiar, e Os Cinco, de Enid
Blyton, autora do conhecido Noddy.
Verificamos que há uma grande variedade no tipo de leituras, o que é natural,
visto que também há uma grande diversidade de idades na nossa escola tendo os
alunos gostos pessoais diferentes.
Agora que as férias se aproximam, este apanhado descomprometido poderá
servir de pistas para as leituras de Verão. Passa pela nossa Biblioteca e dá uma
espreitadela a estes livros: algum ou alguns poderão ser tua companhia e das
ondas…
Clube do Jornal
A Cantina da nossa escola
A empresa efectuou um inquérito na nossa escola acerca da qualidade dos
serviços prestados na nossa cantina. Assim, alguns alunos da nossa escola foram inquiridos relativamente à qualidade e condições que a cantina escolar
apresenta.
De um universo de 130 alunos cerca de 25% ficaram muito satisfeitos com
a qualidade da cantina, 48,86% ficaram satisfeitos, 11,36 ficaram insatisfeitos e
muito insatisfeitos e 3,41% não manifestaram qualquer opinião.
Este estudo também incidiu sobre a qualidade dos produtos, o serviço, e a
qualidade das instalações.
A maioria dos alunos mostrou-se satisfeita ou muito satisfeita com a variedade da ementa, com a temperatura dos alimentos, com o seu sabor e o seu
tempero e ainda com a apresentação dos pratos.
Tendo em conta a apresentação, a higiene, o acolhimento, a simpatia e a
rapidez, o serviço prestado na cantina é considerado satisfatório ou muito satisfatório pelos alunos.
Mais de 50% dos inquiridos afirmaram frequentar diariamente a nossa cantina, enquanto que cerca de 8% dizem que raramente o fazem.
Cerca de 40% das pessoas recomendam a utilização da cantina, 20% não
Libelo – Folha solta ou pequena brochura satírica, muitas vezes difamatória, que
critica uma pessoa ou uma constituição ou que relata um acontecimento numa óptica
partidária.
Logo – (abreviatura de logotype). Símbolo gráfico associado a uma marca e que
permite a identificação de uma empresa ou da sua produção.
Modem – Abreviatura de modulador. Dispositivo técnico que permite a conversão
dos sinais analógicos em sinais digitais e vice-versa. Ligado a um terminal (computador
ou televisor), o modem permite assim transmitir e receber dados em redes de telecomunicações (telefone, cabo, satélite) analógicas ou digitais.
Midi (Musical Instrument Digital Interface) – Interface que permite a comunicação
entre instrumentos de música electrónicos e um computador. Esta interface permitiu
nomeadamente a criação e a expansão de novas áreas e novos géneros musicais.
Net – Esta abreviatura do anglicismo network (que significa “rede”) é utilizada
como diminutivo de Internet.
Norma – Conjunto das regras técnicas que definem o funcionamento e as características de um aparelho ou de um programa e nomeadamente o sistema de transmissão
dos programas de televisão. Essas regras têm uma codificação e uma publicação oficiais: a normalização designa essa dupla operação de codificação e de publicação.
Orelhas – Pequenas molduras, situadas na parangona, é esquerda e à direita do
título do jornal, que contêm informações administrativas, uma fórmula lapidar e um
mini-sumário ou publicidade
Original – Texto manuscrito ou dactilografado preparado para a composição.
Desaparece com a introdução directa. Por extensão, qualquer texto destinado a ser
publicado num jornal, trabalho do jornalista.
Parangona – Espaço superior da primeira página do jornal, ocupado pelo título,
data, numeração, carácter da edição outras informações (fundador, director, administração e orelhas.
Pictograma – Imagem que deverá representar uma realidade e trazer assim uma
informação. O pictograma muitas vezes uma representação simplificada da realidade:
é utilizado em locais públicos, para dar uma informação Às pessoas que os frequenta.
No mundo dos computadores, fala-se mais em ícones do que de pictogramas.
Quadricromia – Processo de impressão a cores da imprensa e da edição. A síntese aditiva de quatro cores (ciano, magenta, amarelo e preto) permite restituir o conjunto da gama cromática.
Quotidiano – Jornal que aparece todos os dias da semana ou pelo menos seis vezes,
por vezes até duas vezes por dia. Ao lado dos quotidianos generalistas, também há os quotidianos especializados, económicos ou desportivos. Distinguem-se também, consoante as
suas zonas de difusão, os quotidianos internacionais, nacionais, regionais e locais.
Recovagem – Empresa encarregue do agrupamento e da distribuição da imprensa desde o seu lugar de impressão até aos depositários ou aos pontos de venda. A
empresa permite assim dividir, entre as diferentes publicações em causa, as despesas
de encaminhamento, do local de impressão até aos pontos de venda. Para garantir a
imparcialidade e a neutralidade dessa distribuição, a lei impõe, em princípio, às recovagens que sejam constituídas sob a forma de sociedades cooperativas.
Régie de exploração – Parte de uma rede principal que controla o conjunto dos
programas e dos serviços de um operador antes da sua difusão
Redactor – Jornalista que escreve artigos. Inicialmente, os redactores eram colocados sob a autoridade de um redactor-chefe. Hoje, este título indica menos uma
função do que um posto e existem vários numa mesma redacção.
Scoop – Palavra de origem inglesa. Anúncio de um acontecimento importante,
na maior parte das vezes não esperado, do qual uma agência ou um media conseguiu
obter, em prioridade, a exclusividade, para ultrapassar os seus concorrentes.
Síncrono – Modo de transmissão dos dados no qual o ritmo de emissão está em
sintonia com o de um relógio.
Sobrar – Ter sobras em relação a uma publicação independentemente da sua periodicidade.
Tablóide – Meio formato em relação ao grande formato standard dos jornais do
final do século XIX.
Transparência – No sentido figurado, possibilidade de ter conhecimento, em
nome do direito publico à informação, das estruturas, modalidades de funcionamento
e acções de uma instituição, publica ou privada. É, hoje, uma das condições e características de uma sociedade democrática.
Tromboscópio – Obra ou publicação composta por noticias, biografias ilustradas
de retratos em caricatura ou em foto.
Última – Elipse para a última edição diária de um quotidiano, ou para a sua última
página.
In Dicionário dos Media – Orientação de FRANCIS BALLE
recomenda a sua utilização. Os restantes inquiridos não manifestaram qualquer
opinião.
Cerca de 55% das pessoas que frequentam a nossa cantina são raparigas.
A maioria dos utilizadores são alunos entre os 12 e os 15 anos de idade.
Certamente estes dados optimistas seriam diferentes num universo maior. Para
além disso parece-nos que haveria alguns aspectos a corrigir ou a melhorar. Por exemplo, por vezes os alimentos encontram-se frios e a comida não está pronta a horas.
Clube do jornal
9
PRÉ-ESCOLAR
JARDIM DE INFÂNCIA DO CELEIRO
A Câmara Municipal
levou-nos ao Teatro...
o dia 27 do mês de Abril gas da EB1 do Celeiro e também
Nos meninos do Jardim de com os meninos do Centro SoInfância do Celeiro foram à Câ- cial da Murtosa. Gostámos muito
mara Municipal da Murtosa assistir a uma peça de teatro intitulada “O sonho da Mariana”, para
comemorar o dia do livro e do
autor.
Às 9h estávamos prontinhos,
seguimos no autocarro da Câmara para a EB2/3 a fim de visitarmos
a feira do livro, onde lanchámos.
Quando chegámos, vimos um
edifício muito grande e ficámos a
saber que da Câmara se tratava,
subimos umas escadas e entrámos num grande salão com cadeiras e muitas lâmpadas.
Assistimos à peça de teatro
na companhia dos nossos cole-
desta experiência, já conhecíamos a história que nos tinha sido
oferecida pela Câmara Municipal
e agora foi-nos possível vê-la trabalhada de outra forma.
No fim, para ficarmos docinhos recebemos um saquinho de
rebuçados que talvez tenha vindo no bico do pássaro voador.
Voltámos ao Jardim contentes
por esta manhã diferente e mágica.
Texto elaborado a partir do registo e do
diálogo com as crianças sobre a actividade
JARDIM DE INFÂNCIA DO MONTE
Campanha “Tampa Amiga”
Perfaz quase um ano que no Jardim-de-Infância do Monte decorre a
iniciativa da Campanha “Tampa Amiga”, cuja finalidade é recolher “tampinhas” para trocar por equipamentos
ortopédicos. Já ultrapassamos todas
as expectativas.
Para observar os resultados da
recolha das “tampinhas”, o estabelecimento pré-escolar do Monte está
a funcionar como receptor do material pelas crianças em casa, não só
de tampas de garrafa de água, mas
de todo o tipo de embalagens plásticas. A surpresa é verdadeiramente
extraordinária pela resposta de todas as crianças do Jardim-de-infância,
bem como de algumas do primeiro
ciclo que no ano lectivo passado frequentaram o Jardim-de-infância.
A Campanha revelou-se um sucesso, ultrapassando já largas centenas. O projecto tem tudo para
continuar, as crianças mostram-se
muito motivadas e os pais muito
sensibilizados para a recolha. Estes
vêem com bons olhos a continuação
do projecto. Este tipo de projectos
insere-se do ponto de vista pedagógico na Educação para o Ambiente,
formação pessoal e social base fundamental na formação da criança.
AS SEMENTEIRAS
Nas salas andamos a falar num dos grupos da Roda dos Alimentos, os
cereais (leguminosas). Aprendemos que antes de semear temos que apanhar
a palha que existe na terra e lavrá-la.Também vimos livros que faavam desses
cereais e como se podiam obter. Recolhemos de revistas e colámos na roda
dos alimentos. Então surgiu a ideia de fazermos, no Jardim-de-Infância, uma
sementeira. As crianças foram trazendo de casa terra e várias sementes, feijões, grão, abóbora, girassóis, milho, entre outras. Neste sentido, comprámos
floreiras e, num dos dias, fizemos a sementeira. No final regámos com água
para as sementes poderem crescer.
Quando regressámos na segunda-feira a seguir, ficámos todos admirados
pois as sementes já estavam a sair da terra e a crescerem folhinhas.Todos os
dias as crianças notam a diferença de altura que as plantas têm.
Em paralelo com a sementeira, com palha que uma mãe trouxe para a
escola, fizemos dois espantalhos (um homem e uma mulher) que, depois de
vestidos, foram colocados no átrio da nossa escola. Foi muito divertido para
as crianças, para as educadoras e auxiliares fazer os espantalhos.
As Educadoras - Rosa e Eugénia
Jardim de Infância do Monte (Sala 1 e 2)
10
PRÉ-ESCOLAR
JARDIM DE INFÂNCIA DA MURTOSA E PARDELHAS
Plano-in-pe
E
ra uma vez uma maçã
que se chamava Fofinha… e um Capuchinho
vermelho que veio da Murtosa… Estes foram os motes
para a continuidade do PLANO-IN-PÉ que consiste na
conjugação de três projectos
que estão a decorrer no Préescolar, são eles:
PLANO Nacional de
Leitura
IN(tercâmbio entre Jardins de Infância)
PE(queno almoço, projecto ligado à saúde).
No dia 3 de Maio teve lugar
o intercâmbio entre os Jardins
de Infância de Pardelhas e da
Murtosa, em que cada um deles se envolveu na construção
de textos para a história, na
elaboração de fatos, cenários,
acessórios, convites, ensaios,
tendo realizado todo um
trabalho de projecto do qual
resultou um espectáculo em
convívio que encantou crianças e adultos.
JARDIM DE INFÂNCIA DE S. SILVESTRE
Dia Mundial do Livro
O Jardim-de-infância de S. Silvestre,
colaborou com a C.M.M nas actividades
do DIA MUNDIAL DO LIVRO:
- Contando e explorando a história
com o livro escolhido «O sonho de Mariana»
- Sonhando e criando com barro esta
história e depois…
- Idealizando um quadro…
Para concluir, no dia 30 de Abril, fomos ao salão nobre da C.M.M ver uma
peça de teatro do livro do António
Mota «O sonho de Mariana» e gostámos imenso!
11
1º CICLO
EBI DE PARDELHAS
Recontagem da história de Sophia de Mello Breyner Andresen
“A menina e o mar”
Era uma vez uma casa branca, nas
dunas, voltada para o mar.
Tinha uma porta, sete janelas e uma
varanda de madeira pintada de verde.
Em roda da casa havia um jardim de
areia onde cresciam lírios brancos e
uma planta que dava flores brancas,
amarelas e roxas.
Nessa casa morava um rapazito que
passava os dias a brincar na praia.
Um dia foi brincar para as rochas.
Começou por seguir um fio de água
muito claro entre dois grandes rochedos escuros. De repente viu um grande polvo a rir, um caranguejo a rir, um
peixe a rir e uma menina pequenina e
de cabelos verdes a rir também. Depois
puseram-se a cantar e a dançar.
Entretanto os quatro foram-se
embora para uma gruta e o menino
seguiu-os, mas a entrada da gruta era
muito pequena e ele não cabia. Foi para
casa muito espantado com o que tinha
visto e durante esse dia não pensou noutra coisa.
Na manhã seguinte, mal acordou,
foi a correr para a praia e voltou a ver
os quatro a rirem. O menino, louco de
curiosidade, não conseguiu ficar quieto
mais tempo. Deu um salto e agarrou a
menina.
A menina gritou e o polvo, o peixe
e o caranguejo desapareceram aterrorizados, num abrir e fechar de olhos.
A menina pedia ajuda aos seus amigos… Os seus amigos, apesar de estarem
cheios de medo, saíram das algas onde se
esconderam e foram tentar salvar a menina.
Fizeram o que puderam mas não
conseguiram salvar a menina, porque o
rapaz era maior, tinha mais força e fugiu com a menina para longe. A menina
continuou a chamar pelos amigos, mas
o menino tentou acalmá-la dizendo que
não lhe faria mal.
O menino queria saber apenas quem
era ela, como é que vivia, o que fazia no
mar e como se chamava. Ela parou de
gritar e sentaram-se num rochedo e ela
contou a sua história. Na sua história falou do medo que tinha da Grande Raia.
Mas que ninguém lhe fazia mal pois ela
era a bailarina da Grande Raia.
Depois de ela ter contado a sua história o rapaz levou-a para o sítio de onde a
tinha trazido e lá estavam os seus amigos
a chorar. Mal viram o rapaz os amigos
atacaram-no, mas a menina disse-lhes
que ele afinal era um amigo. E logo marcaram um encontro para o dia seguinte
e a menina pediu-lhe que trouxesse uma
coisa da terra.
No dia seguinte o rapaz trouxe uma
flor. A menina gostou do perfume, mas
disse que na terra há tristeza dentro das
coisas bonitas. O rapaz disse que era a
saudade. Para esquecerem a rosa, foram
brincar os cinco durante toda a manhã.
No dia seguinte trouxe uma caixa de
fósforos e a menina ficou maravilhada
com o fogo, mas o rapaz esteve a explicar-lhe que quando o fogo é pequeno, é
o maior amigo do homem, mas quando
crescia demais era o mais cruel e o mais
perigoso. No dia seguinte o rapaz levou
uma garrafa de vinho e contou-lhe a história do vinho. A menina bebeu o vinho
e disse que já sabia como era o sabor da
Primavera, do Verão e do Outono. Depois disto ela pediu para o rapaz levá-la
a ver a terra, e assim a menina e o rapaz
combinaram para o dia seguinte a visita
à terra.
Conforme o combinado, o rapaz levou um balde para pôr a menina, mas
esta desatou a chorar como uma fonte e
disse que não podia ir. O rapaz perguntou o porquê e ela respondeu que era por
causa dos búzios; eles ouviram as conversas deles e foram contá-las à Grande
Raia. A Raia castigou a menina, decidindo que ao nascer da Lua ela seria levada
pelos polvos para uma praia distante. O
rapaz ainda tentou fugir com a menina,
mas os polvos não deixaram e ele ficou
desmaiado.
O rapaz voltou muitas vezes às rochas, mas nunca mais viu a menina nem
os seus três amigos.
Até que chegou o Inverno e, numa
manhã de nevoeiro, o rapaz viu uma gaivota com uma coisa brilhante no bico. O
rapaz apanhou-a e viu que era um frasco
cheio de uma água luminosa. A gaivota
perguntou se o rapaz queria ir ter com a
menina ao fundo do mar. O rapaz disse
que sim, mas não sabia como havia de ir
sem se afogar; a gaivota disse-lhe que havia uma poção mágica dentro do frasco
e que se ele a bebesse podia viver dentro
da água, como os peixes.
O menino bebeu logo a poção e tinha
um golfinho à sua espera para lhe ensinar
o caminho. Depois de nadarem 60 dias e
60 noites chegaram a uma ilha rodeada
de corais. Era ali que estava a menina, o
caranguejo, o polvo e o peixe. O menino
entrou e ficaram todos contentes. Então
a menina do mar contou que foi o rei do
mar que a ajudou; como ela tinha muitas saudades e já não sabia dançar, o rei
teve pena dela e deu-lhe a poção para o
rapaz vir ter com ela e nunca mais se separarem. A partir daí a menina do mar
dançou melhor do que nunca.
Ana Pedro Silva Marques, 3º ano,
EB1 de Pardelhas
Direitos da Crianças
Todas as crianças têm direito à alimentação.
Todas as crianças têm direito à habitação.
Todas as crianças têm direito à assistência médica.
A educação deve ser gratuita.
Brincar é um direito de todas as crianças.
As crianças devem ser amigas independentemente das suas diferenças.
Carolina, 2º ano, E.B.1 de Pardelhas
Lengalengas
EBI DO RIBEIRO
A partir da leitura do“Sonho de Mariana”,
o 2º ano construiu esta lengalenga:
O encontro com o escritor
António Mota
A nossa escola foi ao Agrupamento encontrar-se com o escritor António
Mota. Antes de irmos ter com ele, vimos o “ciclo” de uma ponta à outra.
Primeiro fomos ao anfiteatro, a seguir passámos pelos corredores, depois o
recreio, o refeitório e por fim a Feira do Livro. Não fomos à biblioteca.
Quando chegou a hora de ir ter com o autor eu fiquei nervosíssimo. Ele
primeiro começou por contar algumas situações da sua vida, de seguida nós
é que lhe perguntámos coisas sobre os livros que ele escreveu e também
sobre o seu velho amigo Adrianinho. Foi espectacular!
João, 4º ano, E.B.1 do Ribeiro
O que está na cama?
A Mariana.
O que está na montanha?
Uma grande aranha.
O que está na sala?
Uma grande mala.
O que está no rio?
Muito frio.
O que está a voar?
Um pássaro a lanchar.
O que está no mar?
Um homem a nadar.
2º ano, E.B.1 do Ribeiro
A partir da leitura do “Segredo”,“Trago o mar na
minha pasta”, o 4º ano fez a seguinte lengalenga:
O que está na escola?
Uma grande mola,
um enorme tubo de cola
e um menino a jogar à bola.
O que está no mar?
Uma gaivota a voar,
uma gaivota a pescar
e uma gaivota a sonhar.
De que gosta a professora?
De jogar com a vassoura
e de beber sumo de cenoura.
Qual é o meu segredo?
Às vezes tenho um pouco de medo,
gosto muito do Pedro
e digo”Ai credo, credo, credo…”.
4º ano, E.B.1 do Ribeiro
12
1º CICLO
EBI DO CELEIRO
Quadras para António Mota
N
o dia 26 de Abril
fomos à escola
sede conhecer o escritor
António Mota. Já conhecíamos a biografia dele e
também já tínhamos estudado algumas das suas
obras.
Fizemos um trabalho a
partir da obra “Se tu visses o que eu vi” e no dia
apresentámo-lo. Aqui deixamos algumas das quadras feitas por nós.
Indo por aí fora
a caminho da Murtosa
encontrei uma rapariga
bué de jeitosa.
(Filipe)
Indo por aí fora
A caminho do Bunheiro
Encontrei um gordo
A contar o dinheiro.
(Mariana)
Indo por aí fora
A caminho de Pardilhó
Encontrei uma velha
A fazer pão-de-ló.
(João Oliveira)
Indo por aí fora
A caminho de Vagos
Encontrei um jardineiro
A fugir de cinco vasos.
(Daniela)
Indo por aí fora
A caminho de Alcobaça
Encontrei um abutre
EBI DO MONTE
Resumo da história do escritor António Mota
“As andanças do Senhor Fortes”
O senhor Fortes era um vendedor de coisas finas e delicadas. Essas coisas
eram transportadas dentro de uma mala castanha e grande. Ele vivia numa cidade
muito grande, mas andava triste porque ninguém lhe comprava nada.
Então resolveu deixar a cidade. Meteu-se numa camioneta com a sua mala e
foi parar a uma aldeia chamada Loivos. Quando lá chegou ouviu campainhas e
pensava que eram bicicletas. Para seu espanto, apareceu à sua frente uma rebanho
com um pastor chamado Arnaldo.
A partir daí o senhor Fortes ficou amigo do pastor Arnaldo e passou a viver
na casa dele com a cabra Ricardina.
Como não conseguia vender nada, porque as pessoas não tinham dinheiro,
andava triste e desanimado.
Até que chegou o dia em que o pastor lhe mostrou as habilidades da cabra.
Ela, ao som de uma flauta e de castanholas, dançava. A partir daí, para não se
separarem nunca mais, porque passaram a ser muito amigos, começaram a andar
de festa em festa a dar espectáculos.
Como estavam a tirar clientela a um circo, foram contratados para trabalhar
nesse circo.
Então, o senhor Fortes, o senhor Arnaldo e a cabra Ricardina começaram a
andar de terra em terra sendo uma das principais atracções do circo.
Trabalho colectivo, 4º ano,Turma E, E.B.1 do Monte
“As maçãs do Sr. Peabody”
►Dados bibliográficos
Autor: Madonna Ritchie
Tradutores: Miguel e Susana Serras Pereira
Ilustrador: Loren Long
Editora (em Portugal): Dom Quixote
Lugar e data da edição: Nova Iorque, 2003
A fugir de uma carcaça.
Debaixo do pinheiro.
(Nuno)
(Jorge)
Indo por aí fora
A caminho do Brasil
Encontrei o Nuno
A fugir de um funil.
Indo por aí fora
A caminho de Aveiro
Encontrei um forno
A fugir de um padeiro.
(Leandro)
(Fábio)
Indo por aí fora
A caminho de Santarém
Encontrei um novo coxo
E um velho a dançar bem.
Indo por aí fora
Fui parar a Estarreja
Encontrei um bêbado
A fugir de uma cerveja.
(Lucília)
(Sónia)
Indo por ai fora
a caminho de Caminha
encontrei uma baleia
a fugir de uma sardinha.
Indo por aí fora
A caminho de Aveiro
Vi um porco
A fazer um grande chiqueiro.
(Helena)
(Ricardo Manuel)
Indo por aí fora
A caminho do Bunheiro
Vi o Igor
Turma C da Escola do Celeiro
►Dados sobre a obra
Género: conto
Tema principal: os valores – a verdade
Personagens principais:
☻ Sr.Peabody – professor de História e treinador de beisebol nos tempos livres; simpático para
toda a gente e verdadeiro; de acordo com as ilustrações era alto, magro, cabelos castanhos e cara
simpática.
☻ Billy Little – rapaz pequeno, aluno do Sr. Peabody a quem muito admirava e jogador de beisebol;
gostava de ajudar a arrumar as coisas; de acordo
com as ilustrações é pequeno, magro, com cabelo
curto castanho e ar simpático.
☻ Tommy Tittlebottom – rapaz, aluno do Sr.
Peabody, andava de skate; de acordo com as ilustrações é alto, magro, com cabelo
louro.
Lugar da acção: na pequena cidade de Happville - no campo de beisebol; na principal rua da cidade; na frutaria do Sr. Finkadeli; à entrada da casa do Sr. Peabody.
Tempo da acção: na actualidade; no Verão; durante vários sábados.
►Resumo da obra
Na pequena cidade de Happville vivia um professor de História que era treinador
de beisebol, durante o Verão, aos sábados.
Certo dia um aluno viu-o a tirar uma maçã de uma loja e, julgando que ele estava
a roubar, foi espalhar a notícia pela cidade. Todas as pessoas começaram a desconfiar
do professor. Mais tarde veio a esclarecer-se o assunto (o professor pagava todas as
manhãs a maçã que tirava depois do treino), mas o professor mostrou ao rapaz que
espalhou aquele falso boato, que o mal que ele tinha feito nunca seria totalmente
remediado.
►Opinião sobre a obra
Nós gostamos muito deste conto, pois tem uma história muito bonita, uma
lição para nós pensarmos.
Achamos que foi muito fácil de ler, pois nós percebemos bem a história e descobrimos depressa a mensagem que lá estava: nunca se deve espalhar um boato,
nem inventar coisas de que não temos a certeza!
Adoramos também as imagens do livro, que são muito bonitas e bem desenhadas.
Nunca imaginámos que uma cantora (a Madonna) pudesse escrever tão bem.
(trabalho realizado pela turma D (3º e 4º anos), E.B.1 do Monte)
13
1º CICLO
A minha aventura no espaço
A minha nave é de metal com um vidro para ver
os planetas e outras coisas.
Eu estive vestido com um fato próprio para andar no espaço.
Eu vi um planeta a formar-se, meteoros, estrelas…
Vi um meteoro ir em direcção ao Sol, mas mudou
de caminho.
Pousei na Lua e de lá vi meteoros pequenos. Deixei lá a bandeira portuguesa.
Depois fui a Marte e deixei lá outra bandeira portuguesa.
Passeei durante muitas horas, vi muitos planetas,
astros, vi o planeta Terra - era pequeno e girava -, vi
o Sol muito luminoso e vi as quatro fases da Lua.
Passaram por mim muitas naves espaciais. No espaço vi extraterrestres. E eles
tiveram medo de mim.
Eu gostei de estar no espaço porque foi muito divertido e tinha com que me
distrair.
Manuel Augusto Ribeiro Silva, 4º ano, turma E, E.B.1 do Monte
A história que eu li (Anita está doente)
Título: Anita está doente
Autor: Gilbert Delahaye
Ilustrador: Marcel Marlier
(…)Mas o pintarroxo nunca se engana. O dia
está magnífico, com um Sol quente e brilhante.
Nunca se vira um dia de Primavera tão bonito!
A Anita sente-se livre como um pássaro. Que
bom já estar curada e poder passear ao Sol!
Nisto, ouve-se a buzina de um carro. (…)
Joana Patrícia, 2º ano, E.B.1 do Monte
A minha aventura no espaço (Dumbo)
Título: Dumbo
Adaptação do texto por: António
Avelar de Pinto
(…) Dumbo tornou-se tão famoso
que o circo passou a ter o seu nome.
A mãe foi libertada e recebeu um
vagão especial, muito bonito. Ficava
no fim do comboio, de onde podia
ver Dumbo a voar, enquanto viajavam.(…)
Cristiana, 2º ano, E.B.1
Um final de 2º período em grande!
No último dia do 2º período
toda a Escola do Monte esteve
reunida durante a manhã, em
festa!
Realizaram-se jogos, dançámos as nossas
músicas preferidas e houve um lanche convívio
(cada um recebeu para o lanche uma regueifa,
um ovo de chocolate e sumo).
Os jogos foram assim: formaram-se equipas que foram passando por cada jogo – um de
equilíbrio, outro de pontaria, outro de corrida
e salto, outro de procura de doces na farinha
– apesar de haver uns que ganharam e outros
que perderam todos fomos festejar dançando
e lanchando. As nossas professoras e ainda a
professora Ana Cunha e Diana Acabou das
A.E.C. também participaram em tudo.
Agora vamos mostrar as fotografias de alguns desses momentos.
(texto elaborado pelos alunos do 4º ano da E.B.1
do Monte)
Ler, ler, ler...
Gosto muito de ler no meu livro de Língua Portuguesa, só que quando começo a ler fico nervosa e leio as palavras mal. Também tenho um
amigo que tem essa dificuldade.
Às vezes lemos histórias no computador e uma vez veio um carro
com livros do Agrupamento. Cada menino levou um livro e eu levei um
que se chamava” A velha árvore” e “Dois contos de Natal”.
A leitura serve para imaginar muitas coisas e aprender cada vez
mais.
Carla Gravato, 3º ano, E.B.1 do Monte
Na escola, nós, todos os dias temos uma lição para ler. Cada menino
lê um bocadinho e a professora ajuda.
No outro dia, o Agrupamento deu um carrinho que lá dentro tinha
livros com histórias muito bonitas, que nós lemos na escola e requisitámos alguns para lermos em casa, durante a semana.
Às vezes a professora conta histórias do computador e nós gostamos
muito.
Alguns meninos compraram livros do autor António Mota. Nós vamos vê-lo ao Agrupamento no dia 26 de Abril.
Quando os meninos trazem algumas histórias, eles contam e, depois,
nós tentamos contar a história à professora.
A leitura serve para imaginar, viajar, aprender, sonhar…
Eu adoro ler porque é muito bom e divertido!!!
Ana Rita Garrido Silva, 3º ano, E.B.1 do Monte
A leitura é uma espécie de viajem.
Se lermos muito, conseguimos saber mais coisas.
Um dia o Agrupamento de escolas mandou-nos um carrinho muito
engraçado, cheio de livros giros. Cada livro trazia mais do que uma história.
A professora dava-nos uma hora por dia para lermos e cada história
que eu ia lendo era mais bela do que a outra. Chegava a hora do recreio
e nós conversávamos sobre o livro que cada um leu. O sino tocava e lá
íamos nós a correr para ler mais um livro.
A professora, um dia, deixou-nos requisitar um livro. Eu escolhi “ A
Gata Borralheira”. Chegando a casa para ler, tive uma surpresa!!!... Eu
pensava que só tinha uma história, mas afinal tinha quatro.
Eu gosto mesmo de ler!
Mónica Alexandra Figueiredo, 3º ano, E.B.1 do Monte
Eu gostei muito de ler os livros do Agrupamento que estavam num
carrinho que a professora trouxe para a sala de aula.
Requisitei um livro que se chamava “O lagarto verde”.
No dia seguinte, depois de requisitar o livro, eu fiz uma ficha de leitura.
Mas antes disto, eu e os meus colegas comprámos livros diferentes
do escritor António Mota e eu gostei muito do livro que comprei, que
se chama “O grilo verde”.
Li muitos livros do carrinho:”O Sonic”, “A laranja”, “Segredos…” e
outros livros.
Depois o carrinho teve de ir para a escola da Murtosa, para os outros
meninos também lerem livros.
Mas antes de ler estes livros a professora já nos lia histórias do computador.
Gostei muito de ler estes livros.
Marisa Oliveira, 3º ano, E.B.1 do Monte
Como é bom ler!
Já estamos no 3º período e daqui a pouco tempo termina este ano
escolar.
Está a ser um ano muito engraçado, porque temos lido, contado, resumido, desenhado e feito teatro sobre muitas histórias… achamos que
é por causa do nosso Projecto Curricular de Escola estar ligado à leitura
e também estar a acontecer o Plano Nacional de Leitura.
De qualquer maneira o bom é que aprendemos coisas novas e divertimo-nos muito. COMO É BOM LER!
4º ano, turma D, E.B.1 do Monte
14
Sensibilização Ambiental
junta crianças das Escolas
da Murtosa e Celeiro
CMM
ESTAMOS QUASE NA PRIMAVERA
O
tempo está a começar de nos dar
sinais de mudança.
As árvores podadas e a lançar nova folhagem, bem como a movimentação dos
passarinhos, dão-nos a certeza de que há
nova vida, que emerge da acalmia invernosa.
Alunos, professores e pais, quase em final de mais um
período de aulas, já pensam no último período, em que é
preciso melhorar as notas e trabalhar ainda mais.
Neste início de mais uma estação do ano - a Primavera é tempo de repensar e recomeçar tudo de novo, ainda com
mais empenho e dedicação, para nos prepararmos para vivermos uma vida nova, com mais qualidade e felicidade.
Que tudo seja propício a cada um de nós.
Março de 2007
(Santos Sousa - Presidente da Câmara da Murtosa)
A
actividade de cariz ambiental “Mosaico Climático”, que versa a temática das alterações climáticas, teve recentemente as sua primeira
fase - a da sensibilização - que decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal da Murtosa. A acção, coordenada pela Câmara Municipal da Murtosa em
colaboração com a ASPEA (Associação Portuguesa de Educação Ambiental) dirigiu-se aos alunos e professores das Escolas da Murtosa e do Celeiro,
que aceitaram o desafio lançado pela autarquia para a realização da actividade.
Depois da sensibilização, as Escolas elaborarão agora um projecto de um
cartaz sobre as alterações climáticas, o qual será depois transposto para
um painel de azulejo - daí o nome da actividade - que, posteriormente, será colocado no local público, onde poderá ser apreciado por todos.
O “Mosaico Climático” é uma actividade de sensibilização ambiental inserida na
Campanha Bandeira Azul 2007.
Escolas da Murtosa comemoraram III Jornadas da CPCJ da Murtosa
passado dia 17 de Maio, realizaram-se as III Jornadas Comissão de ProtecDia Internacional dos Museus na çãoNo
de Crianças e Jovens em Perigo (CPCJ) da Murtosa, subordinadas à temática “A
Família: Problemas e Desafios”, no Salão Nobre da Câmara Municipal da Murtosa.
Ribeira de Pardelhas
O evento contou com a presença do Dr. Santos Sousa e da Dr. Aurora MaO Dia Internacional dos
Museus foi comemorado, na
Murtosa, com um conjunto
de actividades, dirigidas aos
alunos de todos os Estabelecimentos de Ensino Público e
Privado do Concelho, que decorrerão de 14 a 25 de Maio,
na Ribeira de Pardelhas, na
Murtosa, organizadas pelo Pelouro da Educação da Câmara
Municipal da Murtosa.
Para os alunos foi programada uma manhã de actividades, sob a orientação de equipas da Autarquia, dos
professores e de elementos da Associação dos Amigos da Ria e do Barco Moliceiro.
Para além de uma visita ao estaleiro de construção de barcos da Associação dos
Amigos da Ria e do Barco Moliceiro, o programa contemplou uma animada sessão
de jogos tradicionais, como corridas de sacos, jogo da lata, saltar à corda, jogo das
garrafas, entre outros.
No final os alunos receberam uma pequena lembrança. Nada mais nada menos
que um papagaio de papel, que as crianças construiram e que foi lançado no local.
A escolha da Ribeira de Pardelhas para as comemorações do Dia Internacional dos Museus teve como motivação as características daquele local, um autêntico Museu Vivo das artes de pesca e da construção de embarcações.
tos, respectivamente, Presidente e Vereadora da Acção Social da Câmara Municipal da Murtosa, do Dr. António Leandro, Presidente da Comissão Nacional e da Dra. Elizabeth Valente, Presidente da CPCJ da Murtosa.
Os trabalhos contaram com as intervenções da Dra. Ana Melo, da Dra. Filomena
Gaspar, do Dra. Natália Abrantes, do Dr. Pinho Neno, da Dra. Andreia Costa e
da Dra. Adélia Anacleto.
15
CMM
Crianças do Concelho
comemoraram o Dia Mundial do Livro
e dos Direitos de Autor
OTL
Ocupação de Tempos Livres
lão Nobre da Câmara Municipal e são
dirigidas a todos os alunos do PréEscolar, do 1º Ciclo e dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do
Concelho da Murtosa. A organização
é do Pelouro da Educação da Câmara
Municipal da Murtosa.
O Programa OTL
No âmbito das comemorações do
Dia do Livro e dos Direitos de Autor,
decorrerá, até ao próximo dia 2 Maio,
a teatralização do conto de António
Mota, “O Sonho de Mariana”, por
Cláudia Sttatmiller. As apresentações decorrem no Sa-
A OTL é um programa criado a pensar em ti e nos teus tempos livres, que pretende proporcionar-te a participação em projectos em que podes ser útil à comunidade.
Áreas de Actividade
Escritor António Mota visitou a
Escola Padre António Morais da Fonseca
da Murtosa, para além dos docentes e
da Vereadora da Educação, Dra. Aurora Matos.
Os alunos presentearam escritor
com trabalhos dedicados à sua obra,
fizeram perguntas, pediram autógrafos e ouviram António Mota explicar
a origem de muitas das suas histórias e
personagens.
No âmbito da Feira do Livro “Viagens e Leituras”, realizou-se, no dia 26
de Abril, um encontro com o escritor
António Mota, que reuniu, na Escola
Padre António Morais da Fonseca, cerca de 260 crianças dos 3.º e 4.º anos
do 1.º Ciclo e dos 5.º e 6.º anos do 2º
Ciclo do Ensino Básico do Concelho
Intercâmbio junta Escola Padre António
Morais da Fonseca e Escola Básica
Integrada da Torreira
O intercâmbio, que trouxe à Escola Padre António Morais da Fonseca, 72 jovens e 4 professores da
EBI da Torreira, foi uma iniciativa
do Núcleo Executivo da Escola Padre António Morais da Fonseca, do
Departamento de Língua Portuguesa
e da Biblioteca Escolar e da Câmara
Municipal da Murtosa.
No âmbito da Feira Livro “Viagens e Leituras”, os alunos do 9º ano
da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos
com Secundário Padre António Morais da Fonseca ofereceram aos alunos do 5.º e do 6.º ano da EBI da Torreira a teatralização do conto “A Ilha
Desconhecida”, de José Saramago.
No Programa OTL podes participar numa das seguintes áreas:
a) Ambiente e/ou protecção civil;
b) Apoio a idosos e/ou crianças;
c) Cultura e/ou património;
d) Combate à exclusão social;
e) Saúde;
f) Outras de reconhecido interesse social: Desporto,
Ciência, Tecnologia e Igualdade de Género.
Duração dos projectos
Os projectos de Longa Duração têm uma duração mínima de
dois meses e podem prolongar-se até ao máximo de cinco meses. O programa diário não pode exceder as três horas diárias.
Os projectos de Curta Duração decorrem no Verão, nos meses de Julho e Agosto de cada ano, tendo cada projecto uma
duração de 10 dias. O programa diário dos projectos tem uma
duração mínima de três horas e máxima de cinco horas.
Períodos em que decorrem os projectos:
período: 1.º
data: 2 a 13 de Julho - 10 dias
período: 2.º
data: 16 a 27 de Julho - 10 dias
período: 3.º
data: 30 de Julho a 10 de Agosto - 10 dias
período: 4.º
data: 13 a 27 de Agosto - 10 dias
Quem pode inscrever-se
Se resides em Portugal, estás integrado no sistema de ensino
ou no de formação profissional, e tens entre 12 e 25 anos podes
participar neste Programa.
As inscrições podem ser feitas na Delegação Regional da IPJ
da tua área de residência (ver “Mais Informação”), através de:
Formulário, em papel, para projectos de Longa Duração (disponível em ‘Formulários’)
Internet - página do OTL em www.otl.pt , para projectos de
Curta Duração.
Prazos de inscrição
As inscrições para o Programa OTL de 2007 ocorrem entre:
2 a 31 de Maio para os projectos de Longa Duração;
15 de Maio a 15 de Junho para os projectos de Curta Duração.
16
1º CICLO
EBI DO MONTE
Historinhas
Os Direitos
da Criança
Dia da Árvore
“Apadrinhámos
um Plátano Negro”
“Tenho direito
a ser criança!”
EBI DE SILVESTRE
Agradecimentos
à firma Valente
Lopes, Lda
Nós, os alunos da escola E.B.1 de
S.Silvestre, agradecemos à firma Valente Lopes Lda., a gentileza de nos ter
oferecido uma televisão. Sem a vossa
contribuição não era possível concretizar um sonho de longa data.
Desejávamos fazer uma visita ao
Palácio da Pena em Sintra, mas o autocarro é bastante dispendioso, bem
como as entradas.
O dinheiro era algo de que necessitávamos para a viagem. Estávamos
sem esperança de irmos, mas agora
podemos acreditar e sonhar mais alto,
conhecer coisas novas e diferentes, enriquecer os nossos conhecimentos. A
vossa contribuição fez sorrir imensas
crianças! Crianças pequenas mas que
agradecem a vossa gentileza…
Obrigado por tudo.
Em nome dos alunos e professores,
desejamos que continuem a ter muito
sucesso e bons negócios.
Alunos da E.B.1 de S. Silvestre.
Mãe...
Era dos
Dinossauros…
De um dinossauro eu nasci
com medo da mãe eu fugi.
Assustada pelo bosque corri..
Mas mais tarde descobri…
o que de mim não sabia,
nasci de um ovo
na era da monarquia.
De um ovo nasci, mas nem
sequer escolhi…
ovo de dinossauro de galinha ,
ou um ovo de perlimpimpim.
Era uma dinossaura da préhistória
cresci…cresci…cresci…
e fiquei para a história.
Mónica Catarina Pereira, 4º ano,
E.B.1 de S.Silvestre
Mãe eu gosto muito de ti
Os teus olhos parecem flores
Plantadas num jardim
És muito alegre e carinhosa
Gentil e habilidosa
És uma boa mãe
Sempre cheia de alegria.
Minha mãe dá amor,
É linda como uma flor…
Minha mãe é carinhosa,
Bonita como uma rosa…
Mãe, teus olhos são brilhantes,
São tão bonitos como estrelas.
As tuas mãos são como seda,
O teu cabelo é macio.
Dás muito amor e carinho,
Minha mãe és muito bonita!
Cátia Vilar , 4º ano,
E.B.1 de S.Silvestre
17
1º CICLO
EBI DA MURTOSA
Programa Eco-Escola
O Programa Eco-Escola é vocacionado para a educação ambiental e para
a cidadania e visa encorajar acções e reconhecer o trabalho desenvolvido pela
escola em benefício do ambiente.
Está orientado para a implementação da Agenda 21 a nível local, visando a aplicação de conceitos e ideias
de educação e gestão ambiental à vida
quotidiana da escola. As acções concretas deverão proporcionar a tomada de
consciência de que as atitudes individuais podem, em conjunto, melhorar o
Ambiente Global.
A Escola EB1 da Murtosa, pela primeira vez, participa no Programa EcoEscola, procurando que todos se tornem
cidadãos responsáveis.
A procura da melhoria das condições
ambientais, a partilha de saberes, a divulgação das acções, o envolvimento da comunidade são objectivos a alcançar.
Hoje precisamos de preservar e valorizar para que o futuro seja possível e
a Murtosa seja ainda mais uma terra de
Sol, Mar, Ria e gente boa.
Temas como Água, Resíduos, Energia, Alterações Climáticas, Transportes,
Espaços Exteriores, são tratados ao
longo do ano escolar.
As áreas curriculares de Língua Portuguesa, Matemática e Estudo do Meio,
nos quatro anos de escolaridade estão
presentes e são cumpridas com o desenvolvimento deste projecto.
As Turmas planificam interdisciplinarmente cumprindo o currículo nacional e desenvolvendo competências
transversais, ligadas principalmente à
área de desenvolvimento pessoal e social, educação para a cidadania, educação para a saúde, educação ambiental.
A parceria com a Câmara Municipal
é fundamental e obrigatória para o cum-
Educação para a Saúde
O Centro de Saúde da Murtosa e a sua Equipa de Saúde Escolar tem vindo,
nos últimos anos, a manter uma relação de parceria, activa com a Escola EB1
da Murtosa. A intervenção pontual tem vindo a transformar-se num trabalho
conjunto, em termos de diagnóstico e actividades definidas como prioritárias,
possibilitando o desenvolvimento de projecto com intervenção sequencial.
Áreas como a educação alimentar, a saúde oral, a educação sexual, a prevenção do HIV/SIDA e outras IST, a prevenção do consumo de substâncias lícitas
e/ou ilícitas, a saúde mental e as relações interpessoais, a segurança ao nível das
instalações e equipamentos e da actividade física, a educação ambiental, têm vindo a ser abordadas na Escola em parceria com o Centro de Saúde.
É preciso promover o reforço de factores de protecção relacionados com
estilos de vida, junto da comunidade educativa.
É preciso que a Escola seja verdadeiramente promotora de saúde.
Em Março tratámos o tema Alterações Climáticas. A Equipa de Enfermeiros
Estagiários trouxeram um trabalho estruturado e as crianças puderam relacionar
as aprendizagens já realizadas com novas informações. O tema é vasto e foi
demonstrado a importância de ser cidadão responsável, reconhecendo a necessidade de reduzir, reciclar, reutilizar, valorizar.
“O Sonho de mariana” teatralizado
No dia 27 de Abril pela manhã, todos os alunos da nossa escola se deslocaram
no autocarro da Câmara ao salão desta.
Lá, fomos assistir à peça de teatro: ”O sonho de Mariana” de António Mota.
A peça não retratou fielmente a história.
Gostámos da maneira como a actriz a representou, particularmente o
momento em que, Mariana com a cabeça na sua almofada sonhava, o momento em que as luzes acendiam e apagavam nos candeeiros de papel e
quando o pássaro azul voou sobre as nossas cabeças.
Achámos interessante o modo como a actriz nos apresentou a imagem
das gotas de água nas nuvens.
No final, todos os meninos receberam um embrulho com rebuçados.
Saímos ordenadamente da Câmara e esperámos pelo autocarro para nos
trazer de volta à escola.
Queremos agradecer ao Senhor Presidente e à sua equipa a oportunidade de comemorar o Dia do Livro e dos Direitos de Autor, em festa.
Ficámos satisfeitos com esta saída porque a história tratada é muito educativa. Fala-nos da produção da energia eléctrica, nas barragens, na recolha
e tratamento de águas e no ciclo da água.
Recomendamos a leitura deste livro.
primento do Programa Eco-Escola.
Consideramos que o Programa
não acaba com o final do ano escolar,
mas será um programa para o futuro,
em que educação ambiental, educação
para a saúde, educação para os valores,
educação a para a cidadania estarão
presentes e serão responsáveis para a
formação da criança-cidadão murtoseiro responsável e interventivo.
O que são as alterações
climáticas?
Fala-se muito sobre o tempo, o que
não constitui nenhuma surpresa, se
considerarmos o efeito que este exerce sobre a nossa disposição, a forma
como nos vestimos e mesmo sobre
aquilo que comemos. No entanto, o
“Clima” não é a mesma coisa que o
tempo. É, isso sim, o padrão médio de
tempo para uma determinada região
durante um período alargado.
O clima sempre variou em função
de causa naturais, e assim continuará
a ser. As causas naturais podem ser
alterações mínimas na radiação solar,
erupções vulcânicas que podem cobrir
a Terra com poeiras que reflectem o
calor do Sol de volta para a espaço, e
variações naturais no próprio sistema
climático.
No entanto, as causas naturais explicam apenas uma pequena parte
deste aquecimento global. A grande
maioria dos cientistas concorda que tal
se deve a crescentes concentrações de
gases de efeito de estufa que mantêm o
calor na atmosfera e que são causados
pela actividade humana.
Agir é agora
Actualmente, as alterações climáticas já apresentam impactos visíveis,
desde os aumentos na temperatura à
subida dos níveis do mar, em resultado da fusão das calotas polares e das
tempestades e inundações mais frequentes. Se nada for feito, a mudança
do clima provocará danos com custos crescentes, e perturbará o funcionamento do meio ambiente, que nos
fornece alimento, matérias primas, e
outros recursos vitais. Estas alterações
terão um impacto negativo nas nossas
economias e poderão desestabilizar as
sociedades em todo o mundo.
Palavras escritas
Primavera, tempo de poesia
A Primavera é o tempo de nascer, o tempo de crescer, o tempo da poesia.
Nasce o pássaro no ninho e a flor no campo.
Crescem árvores, crianças e amores.
Ouvem-se aves a cantar, meninos a rir e riachos a correr.
Dançam pássaros no ar e meninos no recreio.
Andam no ar palavras que é preciso apanhar.
A poesia, a música e a alegria voam como borboletas no jardim
O Sol brilha, o vento anda de mansinho porque é Primavera.
(texto colectivo - 3º Ano)
SER LIVRE/ 25 de Abril
Gosto de ser livre porque posso
fazer tudo o que quiser.
Gosto de ser livre para poder
estudar.
Gosto de ser livre porque quero
voar.
Gosto de ser livre para poder
jogar à corda.
Gosto de ser livre porque posso
brincar.
Gosto de ser livre para poder vir
para a escola.
Gosto de ser livre porque arranjo
amigos.
Gosto de ser livre para poder
fazer desenhos.
Gosto de ser livre para andar de
bicicleta.
Gosto de ser livre para poder
jogar raquetes.
Gosto de ser livre como uma
gaivota.
Gosto de ser livre para poder
fazer aviões.
Gosto de ser livre para poder
fazer desenhos.
Gosto de ser livre para poder
correr.
Gosto de ser livre para poder
jogar à bola.
Gosto de ser livre para poder
escrever.
(Sandra)
(Alexandre).
(Fábio)
(Tiago)
(Sérgio)
(Romana)
(Filipa)
(Leandro)
(Rafaela)
(Rute)
(Rafael).
(Filipa)
(Edgar)
(Bruno)
(Catarina)
(Diana)
(Turma, 2º Ano)
18
1º CICLO
EBI DA MURTOSA
Se eu fosse muito alto
O Livro
Cada livro é uma viagem.
Saber ler é o bilhete necessário para a
viagem.
As nossas crianças querem viajar e sonhar, mas nem sempre o bilhete é de fácil
acesso. O primeiro contacto com o livro
é feito, muitas vezes, na escola. A aprendizagem da leitura e escrita é tarefa árdua.
Ter acesso a mais e melhores livros é
fundamental para que cada uma sinta necessidade de ler e depois, por vezes, sinta
necessidade de escrever.
A Escola da Murtosa continua a
acreditar e a sonhar que todos, um dia,
terão as mesmas oportunidades, que terão oportunidade de decidir, se querem
ler (porque já sabem…) ou não querem
(porque naquele momento não querem
mesmo).
É necessário criar a necessidade de ler,
de escrever, de sonhar…
E na Escola leram-se livros e escreve-
ram histórias a partir de outras histórias.
O Sonho de Mariana, de António
Mota, foi um livro de leitura obrigatória.
A turma do 1º/2º Ano reescreveu e ilustrou a história e ofereceu a o escritor António Mota o seu trabalho.
A Turma do 3º Ano escreveu nova
história, a partir do livro Se Eu Fosse
Muito Alto, de António Mota. Ilustrou-a
e ofereceu-a também ao escritor.
Foi bom ter tido o contacto com um
escritor. Foi e é bom ler livros. Foi e é
bom escrever histórias e poesia e partilhálas com os amigos.
Visita de Estudo à Estação Litoral de Aguda
No dia 8 de Março de 2007, os alunos da Escola EB1 de Murtosa fizeram
uma Visita de Estudo à Estação Litoral de Aguda.
A camioneta saiu da escola às 9.15 h e chegou a Aguda às 10.30 h. Então,
os alunos estiveram a fazer um pequeno lanche e a tirar fotografias.
Às 11.00 h começou a visita ao museu. Lá dentro, no 1ºandar, viram
figuras de barro que representavam diferentes maneiras de pescar. Depois,
os alunos foram ver os aquários para conhecerem a fauna e a flora do mar
da Aguda.
Por volta das 12.20h, a visita acabou e a camioneta regressou à Murtosa,
tendo chegado à escola às 13.30 h.
Todos os alunos gostaram da visita e aprenderam muitas coisas.
A NOSSA OPINIÃO SOBRE A VISITA DE ESTUDO:
Para mim a visita foi muito bonita (Tamára).
Eu gostei muito da visita (Alberto)
Eu gostei de tudo (Diana).
Eu gostei muito dos aquários (Ana Filipa).
Gostei de ir à Aguda (Fábio).
Gostei de ver os peixes (Bruno).
Eu gostei de ver o mergulhador (Rafael).
Adorei a tartaruga (Rafaela).
Gostei muito de ir ao passeio (Sandra).
Gostei de ver aquelas esculturas (Edgar).
Para mim o museu todo foi lindo! (Leandro)
Não sabe dizer nada sobre a visita (Sérgio).
Eu gostei muito da tartaruga e das figuras de barro (Tiago)
Gostei muito de ver os peixes (Catarina).
Eu gostei muito de ir a Aguda ver os peixes (Rute).
Se eu fosse muito alto ajudava a colocar as telhas nos telhados, depois de uma tempestade.
Podia pintar o prédio mais alto do meu bairro.
Arranjava o relógio da torre da igreja para
poder ouvir as horas.
Se eu fosse muito alto podia espreitar os ninhos e ver os ovinhos e os passarinhos novos.
Podia ajudar os passarinhos que caíssem do
ninho.
Se eu fosse muito alto ajudava os navios em perigo.
Se ao avião faltasse a gasolina, pegava nele e levava-o ao aeroporto.
Se eu fosse muito alto ia passear pelo mundo e ajudar as pessoas
em perigo.
Se eu fosse muito alto chegava ao céu num instante e passeava entre
a Lua e as estrelas.
(3º Ano/Março 2007)
Tempo de Poesia
A Primavera e a poesia andam de mãos
dadas.
Na Escola da Murtosa vive-se a Primavera e a poesia.
Fizemos com a nossa poesia marcadores
de livros que oferecemos no Dia da Árvore,
da Primavera e da Poesia, dia 21 de Março.
A Poesia, a Árvore
E a Floresta
Andam de mãos
Com a Primavera
Chegam devagarinho
Uma palavra aqui
Outra acolá
E nasce a poesia
Uma árvore
Outra árvore
Mais uma árvore
E nasce a floresta
A Primavera
Chega devagarinho
Soltam-se palavras no ar
Cantam os pássaros nas árvores
Na floresta há uma festa
Palavras
Flores
Canções
(Turma, 2º Ano)
É Primavera!
A Primavera, o botão
e o passarinho
Num ramo vazio apareceu
um botão muito verdinho
O milagre aconteceu
ao pousar um passarinho
Foi a prima que o chamou
quando o Inverno partiu
perguntou-lhe por onde andou
ele piou e sorriu
Primavera, minha paixão
rainha da Natureza
dedico-te esta canção
com muito amor e beleza.
2º Ano
A PRIMAVERA
O Dia da Primavera
É também da Floresta,
É o Dia da Poesia,
Por isso, é uma festa.
Há flores a nascer
E passarinhos a cantar,
O frio a desaparecer
E o calor a chegar
Se somos bons cidadãos
A Natureza devemos proteger,
Pois todos precisamos dela,
Para podermos viver.
(T. 3º e 4º anos)
Procura a palavra perdida
Procura a música no ar
É tempo de poesia
É tempo de Primavera
Borboletas
Pássaros
Palavras
A voar
A bailar
No ar
É tempo de aprender
É tempo de amar
É tempo de Primavera
A Terra está em festa
Na floresta
Cantam pássaros
Dançam borboletas
Flores de mil cores
Perfumam o ar
Porque é Primavera
A Escola está em festa
Meninos cantam
Brincam
Fazem colares de flores
E aprendem
Que amar é cuidar
Que amar é aprender
Na Escola há uma festa
Porque é Primavera!
19
1º CICLO / CONCURSOS
EBI DA MURTOSA
Livros à procura de um amigo
Com a actividade “Livros à procura de um amigo” encontrámos livros
de poesia. Luísa Ducla Soares escreveu poesia que nos delicia.
Entusiasmados, também, escrevemos.
O Abecedário Maluco
A é a Ana, a brincar com a mana.
B é o Bernardo, empoleirado no fardo.
C é a Carina, que é bailarina.
D é o Daniel, que gosta de mel.
E é a Evangelina, que foi à gasolina.
F é o Fernando, que vai andando.
G é o Gualdino, que não tem tino.
H é o Henrique, a fazer um piquenique.
I é o Ivan, a dormir no divã.
J é a Joana, a descascar uma banana.
L é o Luís, a tirar macacos do nariz.
M é a Manuela, a comer da panela.
N é a Natália, a colher uma dália.
O é a Olívia, que usa Nívea.
P é a Paula, que está na aula.
Q é o Quim, a comer o pudim.
R é o Regateiro, a subir o pinheiro.
S é a Sara, a lavar a cara.
T é o Tó, a comer o pão-de-ló.
U é o Urbano, que é cubano.
V é a Vera, que está à minha espera.
X é o Xavier, a lamber a colher.
Z é o Zé, que está sempre de pé.
Se me deres…
Se me deres uma boneca,
Dou-te um bebé careca.
Se me deres uma maçã,
Dou-te a minha irmã.
Se me deres uma caneta,
Dou-te uma chupeta.
Se me deres uma mochila,
Dou-te um gorila.
Se me deres amizade,
Dou-te a saudade.
Se me deres amor,
Dou-te uma flor.
Se me deres carinho,
Dou-te um beijinho.
Se me deres paixão,
Dou-te o meu coração
Se não me deres nada,
Não fico zangada.
(Turma, 3º e 4ºAno)
(Turma, 3º e 4ºAno)
Concurso de Inglês
Escola
O meu gato
Estou na escola
Escola amarela
Amarela e branca
Branca como a neve
Neve gelada
Gelada e húmida
Húmida é a nossa sala
Sala da escola
Eu tenho um gato
Gato cinzento
Cinzento às riscas
Riscas pretas
Pretas são as patas
Patas pequenas
Pequenas orelhas
Orelhas do meu gato
(Turma, 3º e 4ºAno)
Poema
A flor
Estou a fazer um poema
Poema de bananas
Bananas amarelas
Amarelas e castanhas
Castanho do tronco
Tronco da árvore
Árvore da banana
Banana do poema
Poema que estou a escrever
(Kelly, 3º Ano)
A rosa
A rosa é vermelha
Vermelha como o sangue
Sangue do corpo
Corpo pequeno
Pequeno e fino
Fino é o caule
Caule da rosa
Rosa vermelha
(Joana Silva, 3º Ano)
A flor é roxa e azul
Azul claro
Claro como os meus olhos
Olhos verdes
Verdes e castanhos
Castanha é a terra
Terra da minha flor
Flor roxa e azul.
(Paula, 3º Ano)
Computador
Estou no computador
Computador a teclar
Teclar e a jogar
Jogar e a falar
Falar e a chatear
Chatear e a acabar de teclar.
(Kelly, 3º Ano)
(Ivan, 4º Ano)
Book Review
Na última edição do Ares da Ria foram publicados os trabalhos em Inglês destinados ao concurso para o 3º ciclo e Secundário, organizado pelas
professoras da disciplina. Por lapso, dois trabalhos acabaram por não surgir
nas páginas do jornal, pelo que agora se publicam, com o devido pedido de
desculpas aos seus autores.
You Will Be a Man If…
You will be a Man if…
… you stay out of drugs and if you don’t smoke, even when the
others press you to do it.
… you respect everybody.
… you try to make the world better than you found it.
… you don’t drink alcohol without control.
… you don’t take bad ways.
… you don’t judge the book by its cover.
… you aren’t perfect.
… you can love the others without losing your self-love.
… you don’t hide your feelings and you can talk about them.
… you think first about the others and then about you.
… you can assume what you do besides the consequences.
… you help the others without expecting them to thank you.
… you don’t joke the others while the others are joking you.
… you live life honestly with the others and with yourself.
9th grade Class A (adapted)
A Samba for Sherlock, Jô Soares
In this book, Jô Soares, the famous Brazilian comedian, shows us that he also has talent for writing.
A violin is stolen from a Brazilian duchess. But it’s not
a regular violin: it’s a Stradivarius.
At the same time, some strange murders start occurring. The victims are all young ladies, and the murder follows a strange ritual in every crime: he cuts out the victim’s ears.
Sherlock Holmes is asked to travel to Brazil in order to solve the crimes.
There, he will live one of his biggest adventures – and the most funny, too!
If you like mystery and you can’t resist a good laughter, this book is perfect
for you!
Burned Alive, Souad
Souad was a 17 – year – old girl and, as many other
girls in her age, she was in love. A perfectly normal
thing at first sight, but not to the strict laws that rule
the Cisjordan territories. There, love before marriage is
synonym of death.
But Souad gets pregnant. When her family discovers, there’s no time to lose: they have to decide what
to do with her, or the honour of the family will be
blemished.
The “jury” decides, and Souad faces a heavy punishment: she is burned alive. Amazingly, she survives.
Now, many years passed, Souad decides to tell her story, in name of the
many women who still suffer with these “honour crimes”.
It’s a very touching book, in a special way because it’s a true story. A book
from where we can take a big life lesson, a lesson about courage.
Sílvia Oliveira 9th A
20
CONCURSOS
Trabalhos premiados
Feito este reparo, revelam-se agora os premiados. Decidimos estabelecer
três categorias: texto informativo, poesia e curiosidades/anedotas... . Assim, os
vencedores são: na primeira categoria, o trabalho intitulado London Eye, que
agora recuperamos novamente para esta página; o poema que se apresenta
You’ll be a Man if...; na terceira categoria o trabalho Heights que recordamos
igualmente. Parabéns aos vencedores e aguardem os vossos prémios!
As professoras de Inglês
3.º ciclo/ sec.
Heights
...of a mathematics teacher:
Open brackets and catch a cold.
...of a diver:
Drink a bottle of wine of just one breath to see...the bottom.
...of vanity:
Eat flowers to adorn the blood vessels.
LONDON EYE
The London Eye was opened by
Jokes
the Prime Minister Tony Blair on 31st
December 1999 and it is sponsored
What does Tarzan say to a mouse?
by British Airways. It was considered
-So small and with moustache!
the world’s best tourist attraction. It
And what does the mouse say to him?
stands 135 metres high on the western
-So big and with a nappy!
end of Jubilee Gardens, on the South
Bank of the River Thames in Lambeth,
Do you know what an onion says to another?
London.
-Really, I don’t understand the humans. First they knife us and then
Designed by architects David Marks, Júlia Barfield, Malcon Cook,
they cry!
Mark Sparrowhawk, Steven Chilton and Nic Bailey, the wheel carries
32 sealed and air-conditionated passenger capsules. A complete cycle
The aunt asks Peter:
takes about 30 minutes. The wheel does not usually stop to take on
-What about your marks?
passengers; the rotation rate is so slow that passengers can easily walk
-They are in the freezer!
on and off the moving capsules at ground level. It is, however, stopped
-I don’t understand...
to allow the embark or disembark of disabled or old passengers.
-They are all below zero!
In its short life it has become the most popular paid attraction for
UK visitors: it was visited by over 3,5 million people a year (an average
In a Science class, the teacher asks:
of 10000 a day). Passengers in the London Eye’s capsules can see up 40
-Do you know why the sea is blue, Jane?
Kilometres in all directions, in complete comfort and safety.
-Because the fish, when they breathe, make “ Blue... blue...blue” .
If you visit London, go for a ride in the “London Eye”!
Work done by: Carla Sousa - Sara Kholany
10thA
Sala Aberta de Inglês
Como atempadamente divulgado, os professores de Inglês dinamizaram, ao longo do ano lectivo, uma Sala Aberta, no sentido de apoiar os
alunos em qualquer actividade, quer lúdica, quer de apoio, relacionada
com a disciplina.
Fazendo um balanço da frequência da mesma, registaram-se 75 visitas no 1º período, sendo 66 de alunos do 2º Ciclo e apenas 9 do 3º.
Podemos desde já felicitar os alunos do 2º Ciclo que, mais cedo, dela
começaram a usufruir. No decorrer do 2º período, houve um registo de
108 visitas, continuando a verificar-se incidência dos alunos dos 5º e 6º
anos ( 71 visitas ), enquanto que no 3º Ciclo se ficou pelas 37.
Apesar de uma evolução na utilização da sala e apoio prestado, consideramos os números aquém das expectativas, face às inúmeras dificuldades evidenciadas no uso da Língua. Enquanto os alunos não se
consciencializarem que são eles (!) os principais responsáveis pela sua
aprendizagem, que é seu dever procurar ajuda quando dela necessitam e
insistirem numa atitude passiva e conformista em relação a essa mesma
aprendizagem, dificilmente conseguirão proficiência no uso da Língua
Inglesa, cuja importância é, como todos sabemos, cada vez maior.
Estamos conscientes, no entanto, de que as mentalidades não mudam
de um dia para o outro e acreditamos que, se o projecto vir continuidade,
mais e mais alunos reconheçam a importância dos apoios que lhes são
disponibilizados e deles tirem o melhor proveito.
Não queremos terminar sem dar os PARABÉNS aos alunos ROSA
CIRNE (5º B), MIGUEL (5º D), RICARDO BRANCO (6º B) e FILIPE GONÇALVES ( CEF-Empregados de Mesa) que, até ao momento,
foram os mais assíduos frequentadores da SALA ABERTA DE INGLÊS.
Maio 2007- Os Professores de Inglês
Adelinda, 8ºA
Concurso Literário 10º Ano
No 2º período, o Regulamento e a lírica camoniana foram conteúdos abordados na disciplina de Português, do
10º Ano. A este propósito, foi lançado
um desafio: promover um concurso literário interno, a partir da definição de
Amor. Assim, os alunos apresentaram
propostas de um Regulamento para a
actividade e de acordo com o estipulado foi constituído o Júri, composto
pelo docente da disciplina (Presidente
do Júri), a Directora de Turma e o docente de Filosofia. Terminado o prazo, os
alunos entregaram os seus trabalhos a concurso. O Presidente do Júri procedeu a uma pré-selecção dos trabalhos concorrentes. Esta selecção foi alvo da
avaliação de todos os elementos do júri, tendo-se chegado à classificação final.
Deste modo, por unanimidade, o 1º prémio foi para o aluno Milton e, por
decisão do Presidente do Júri, perante os pareceres dos jurados, foi atribuído
um 2º prémio ex-aequo às alunas Maria do Rosário e Sílvia Pinho. Foram ainda
destacados vários trabalhos e algumas passagens de trabalhos mais inspiradas,
tendo globalmente havido criatividade, originalidade e qualidade nos trabalhos
apresentados. Disso serão mostra os trabalhos premiados e não premiados
que se apresentam.
Enquanto docente da disciplina organizadora e Presidente do Júri, mais uma
vez agradeço a disponibilidade da professora Emília Carrabau e do Professor Joaquim Lagoa, o qual na qualidade de Presidente do Conselho Executivo
apoiou a aquisição dos prémios aproveitando a Feira do Livro que entretanto
se realizava na escola. Estes prémios, livros de Mia Couto (autor estudado no
3º período), foram entregues numa cerimónia simples realizada na aula e com
a presença de todo o júri.
Parabéns aos vencedores!
Vítor martins
21
CONCURSOS
Definição do Amor
2º Prémio
Sentir o amor!
De: Maria do Rosário
Estou a escrever esta carta para te dizer o que sinto, mas também
para perceber o que me está a acontecer.
Não consigo estar longe de ti, quando não estou contigo não consigo parar de pensar em ti, os teus lábios, o teu sorriso, os teus olhos,
não consigo encontrar um único defeito em ti, tu és perfeito!
Quando estou contigo parece que vou ficar sem ar, o meu coração parece que vai rebentar, penso sempre que não vou aguentar,
mas quando te vais embora o meu coração chora, sinto raiva por só
ter dito disparates. Sou tonta por não conseguir dizer uma coisa tão
simples! É só falar e já está! Ah, se a prática fosse tão fácil como a
teoria…
Se me perguntasses o que eu mais queria neste momento. Tu! Era
o que eu respondia (se não tivesse outro ataque de asma maluco, que
me deixa sem ar e quase me faz desmaiar).
Quero estar contigo até à hora de ir para casa, quero beijar-te, tocar-te, abraçar-te, ver o pôr-do-sol abraçada a ti. Contigo quero partilhar as minhas alegrias e tristezas.
O que é que se passa comigo? Estarei doente? Não! Doente não
posso estar, já fui ao médico, quer dizer a três médicos se contarmos
com aquele que me queria fazer uma cirurgia e o outro que me queria
cortar ao meio para ver o que se passava comigo. Mais médicos não!
Procurei a resposta no sítio mais sábio, o meu coração. Amor, foi a
resposta que obtive.
Amo-te acima de tudo. O amor, bem, o amor não pode ser definido, o amor só pode ser sentido.
O Amor
Poema - 1º Prémio
2º Prémio
O que é o amor?
Não sei explicar, mas,
Sinto-o,
Não o posso ver nem tocar, mas,
Sinto-o,
Quando tudo na vida corre mal,
Sinto-o,
Quando tudo é fantástico,
Sinto-o,
A vida pode andar sempre ás voltas, porém,
Sinto-o.
Sinto-o, sempre, porque o amor é a vida,
Sinto-o, nos momentos maus, porque preciso dele,
Sinto-o, nos melhores momentos, porque é ele que os faz,
Sinto-o, porque estou vivo!
De: Milton
Trabalho destacado I
Amor é...
Amor é sentir…
Sentir o que não se sente!
Sentir até o mais pequeno gesto de amor!
Amor é ouvir…
Ouvir o que não se ouve!
Ouvir até o mais silencioso murmúrio de amor!
Amor é ver…
Ver o que não se vê!
Ver até o mais pequeno olhar de amor!
Amor é saborear…
Saborear o que não se saboreia!
Saborear até uma doce palavra de amor!
O Amor?
Tanto se tenta explicar,
Tanto se tenta definir.
Mas,
Como se fala daquilo que tudo move e tudo prende?
Como se explica aquilo que faz lágrimas, que faz risos?
Como se define aquilo que não tem fronteiras?
Amor é cheirar…
Cheirar o que não se cheira!
Cheirar até o perfume de uma ternurenta carícia!
Quem ama…
Sente, cheira, saboreia, vê e ouve
Melhor do que ninguém!
De: Carla Sousa nº9 10ºA
Ser feliz por ver feliz o outro.
Transformar os segundos em horas.
Trabalho destacado II
Mergulhar no que se desconhece,
Arriscar pelo que se sente.
Amar-te é sentir-me pequena junto a uma infinidade de sentimentos. É
adorar toda e qualquer coisa que tenha contacto contigo.
É desejar-te até que me doam os ossos, a carne, a alma, é sofrer pelo
simples facto de saber que estás longe, é “morrer” só porque não estás
comigo.
É chorar quando sei que vou estar muito tempo sem te ver, sem sentir
o teu cheiro, sem ouvir a tua voz, sem sentir o teu calor, sem sentir os
teus lábios nos meus. Tudo parece inútil, nada tem importância sem a tua
presença. Tudo parece absurdo, apenas nós nos compreendemos porque
partilhamos a mesma forma de pensar, a mesma voz, o mesmo sentimento, a mesma chama que arde quando nos tocamos.
Cada toque, cada carícia, cada abraço, cada beijo por muitos milhões
que se multipliquem serão sempre poucos. A ânsia é tanta, a saudade
pode explodir a cada momento.
A vida parece tão triste sem ti, só tu és capaz de moldar na minha face
um sorriso, só tu dás alegria ao meu coração.
Adoro-te com todas as minhas forças, aliás este amor é muito mais
forte do que eu…
Um beijinho infinito de alguém que sempre te amou, que te ama e que
te amará durante toda a eternidade…
Para ti que estás dentro do meu coração:
Ver nas imperfeições o ideal,
Ser o ideal aquilo que nos conquista.
A procura do único,
O ser exclusivo.
Estar atado,
E ser por vontade,
A dependência,
O inevitável.
Dois,
Serem um.
De: Sílvia
De: Adriana Oliveira
22
ARTE (SANATO)
A catapulta
Maqueta em balsa (em desenvolvimento)
Já alguma vez projectaste uma ervilha da ponta duma colher? Se o fizeste,
estavas a usar uma alavanca. O teu polegar era o eixo e os teus dedos aplicaram
a força, fazendo com que a concavidade
da colher se movesse rapidamente, projectando a ervilha para o ar.
Uma catapulta funciona da mesma
forma.
Quando disparas um objecto da catapulta, ele descreve um percurso curvo
chamado trajectória. A distância que o
objecto percorre chama-se o seu alcance. O alcance do objecto, e a altura que atinge, dependem da sua velocidade e do ângulo de que é lançado.
Antes de ter sido inventada a pólvora, os exércitos antigos utilizavam catapultas
para disparar pedras, tochas ou outros projécteis sobre os inimigos.”
Este projecto foi orientado por um livro que se pode encontrar na biblioteca, na
área de Educação Tecnológica, e que se chama “As Máquinas”, donde foi retirado
o excerto anterior.
Esta estrutura foi construída com: uma pequena lata de folha ou recipiente de
plástico, cartão ondulado grosso, um elástico forte, cola de madeira forte, pedaços
de esponja, um berbequim manual, madeira, tinta, um furador, pioneses, camarões,
um pino de madeira e uma lâmina craft afiada. A catapulta está preparada para se
poder mudar a posição e a altura do pivot (o pino de madeira) e o ângulo do elástico.
Na disciplina de Educação Tecnológica, as turmas dos oitavos anos estão a
desenvolver uma maqueta da escola.
Depois de terem realizado alguns
exercícios práticos, onde aplicaram as
normas do Sistema Europeu, colocaram em prática os conhecimentos adquiridos, na concretização deste projecto.
Começaram por fazer o levantamento dos vários edifícios, tirando as
medidas em grupos de três alunos. De
seguida, desenharam as várias vistas
dos edifícios à escala 1/200, reprodu-
Teares (em desenvolvimento)
João Lopes, n.º11, 6.ºC
Armário de madeira
Na disciplina de Educação Tecnológica, os rapazes da turma do 7º E
construíram um armário em madeira,
para colocar os trabalhos que vão sendo executados ao longo do ano lectivo
pelas diversas turmas que têm esta disciplina.
Começaram por desenhar as respectivas medidas do objecto na madeira.
Seguidamente cortaram as várias peças
com a ajuda da serra eléctrica “ticotico”, e tiveram que utilizar a lixadeira
para alisar as partes que ficaram tortas.
Finalmente, pregaram as diferentes
partes montando o armário na sua totalidade, tendo sido depois envernizado.
zindo-as depois na balsa. Finalmente
foram cortadas as várias peças com a
ajuda de X-actos, e montadas com cola
normal.
Algumas raparigas do 7.ºE, construíram um “tear” em madeira para tecer
com lã. Para fazer a estrutura do dito
tear começaram por tirar as medidas à
madeira e cortar quatro ripas de madeira, com a ajuda da serra eléctrica, o
“tico-tico”. Depois alisaram a madeira,
e uniram as ripas fazendo o formato
de um quadrado. Seguidamente foram
pregados em duas das ripas da estrutura, uma média de 50 pregos, 25 em
cada lado. Nestes pregos, foram colocados fios de algodão atados de um
lado ao outro oposto.
Depois do tear feito começaram a
tecer com lã e diversos tipos de materiais. Quando acabado podem fazer-se
malas ou outros tipos de acessórios.
As alunas Verónica, Fátima, Ana e Mónica
do 7.ºE
Pintura em Tela
Na área de Artes Plásticas, foram
realizadas composições visuais, que
foram pintadas com tintas de acrílico,
explorando várias tonalidades de cor,
utilizando diferentes linguagens e modos de expressão.
Os alunos do 7.ºE
Os alunos do 7.ºE, estão ainda a
construir três “viveiros”, que seguem
projectos criados pelos próprios. O
processo de construção é o mesmo
dos armários.
Telma, 7.ºD; Fátima e Verónica, 7.ºE; Ana
Bela, 8.ºA; Ana Catarina e Vanessa, 9.ºB
Projectos em Cerâmica
As técnicas da cerâmica, também
foram exploradas em alguns projectos
dos sétimos anos. Os alunos modelaram o material, criando o seu próprio
objecto, testando a sua imaginação e
criatividade.
Marlene, 7.ºA; Márcia e Miguel, 7.ºC
23
DESP. ESC. / EMRC
Desporto Escolar
Durante o 3º Período e até ao dia 21 de Maio realizaram-se, para além dos
treinos inerentes aos diversos grupos equipas e da actividade interna relacionada
com Xadrez, Damas e Ténis de Mesa, as seguintes actividades, no âmbito do
Desporto Escolar:
Mega Salto e Mega Sprinter, fase Coordenação
Educativa de Aveiro
A nossa escola esteve representada com 16 atletas (8 alunos e 8 alunas), tendo
obtido resultados muito satisfatórios. Destacamos os seguintes:
No Mega Salto, em Infantis A masculinos, o Carlos Afonso classificou-se em
4º lugar entre 30 atletas. Em Infantis B femininos, a Catarina Tavares classificouse em 7º lugar entre 41 atletas. No escalão de Infantis B masculinos, o Joaquim
Correia obteve o 3º lugar entre 39 atletas. Obtiveram igualmente o 3º lugar a
Marta Guimarães, na prova de Iniciados Femininos, onde competiram 38 atletas
e a Maria Chambel na de Juvenis femininos onde participaram 37 atletas.
No Mega Sprinter, o 8º lugar da Catarina Tavares em Infantis B femininos,
conseguido entre 87 participantes, o 7º lugar do Joaquim Correia em Infantis B
masculinos entre 89 concorrentes e o 7º lugar da Maria Chambel na prova de
juvenis Femininos entre 67 atletas.
Torneio Inter Turmas
Realizaram-se os torneios inter turmas por anos de escolaridade tendo-se
optado pelas seguintes modalidades:
Futsal para os 5º, 7º anos e C.E.F.
Basquetebol para os 6º e 8º anos
Voleibol para o 9º e 10º anos. Neste
caso o torneio envolveu os dois anos
de escolaridade no mesmo quadro
competitivo.
As turmas do 5ºA e do 6ºE, atendendo à idade média dos alunos, participaram no quadro competitivo do 7º ano.
As turmas vencedoras de cada ano
de escolaridade foram as seguintes:
5º Ano - Turma E
6º Ano – Turma B
7º Ano – Turma B
8º Ano – Turma D
C.E.F. – Empregados de Mesa
9º/10º Anos – 9ºA
Basquetebol
Os Iniciados Masculinos participaram em três concentrações classificando-se em segundo lugar na sua série,
tendo tido boas prestações.
As Infantis Femininas participaram
em três concentrações, verificando-se
melhorias significativas da primeira
para a última. De realçar que a nossa
equipa era constituída predominantemente por alunas do primeiro ano de infantis, o que nos dá segurança quanto à
evolução futura.
Concentrações dos Grupos Equipas
(Balanço final do ano lectivo)
- Futsal
Os Juvenis Masculinos foram
ao longo do ano melhorando a sua
prestação de concentração para concentração, o que é sempre motivo de
orgulho e de confiança no trabalho
desenvolvido.
Os Infantis Masculinos nas três
concentrações em que participaram
ao longo do ano lectivo, realizaram
seis jogos tendo vencido cinco e empatado um. Classificaram-se em primeiro lugar na sua série tendo por
isso disputado no passado dia 29 de Maio a Fase Final da Coordenação Educativa de Aveiro. Mais uma vez o resultado foi muito positivo: classificaram-se
em segundo lugar, sagrando-se Vice - Campeões da Coordenação Educativa
de Aveiro.
O Clube do Desporto Escolar e a Secção de Educação Física querem manifestar publicamente a excelente colaboração que tiveram da Associação de
Pais e Encarregados de Educação da Escola, em todas as actividades que foram realizadas ao longo do ano e para as quais solicitaram a sua colaboração.
Querem manifestar igualmente o seu apreço pela espírito desportivo, de sã
camaradagem e fair play demonstrado pelos alunos durante a realização dos
torneios inter turmas, bem como pela forma como durante os mesmos souberam respeitar as instalações desportivas. Todos estão de parabéns.
Finalmente desejamos a toda a Comunidade Educativa um excelente final
de ano lectivo e umas férias retemperadoras para que o próximo ano seja repleto de sucessos escolares.
A Semana de E.M.R.C
N
a nossa escola realizou-se na última semana, do segundo período, a semana dedicada à disciplina de
E.M.R.C subordinada ao tema:
“E.M.R.C. e tu(do) em família”
a fim de promover esta disciplina, e valorizar a sua importância na escola, assim como na
família.
Foram feitos cartazes,
desenhos, pensamentos, comentários e vários textos que
foram afixados
num placard
situado na biblioteca.
Também foi
feita uma árvore que simbolizava o percurso da vida, actividade
sugerida pelo Secretariado Nacional da Educação Cristã nas Escolas
as raízes simbolizavam a família, o
tronco simbolizava a disciplina de
Educação Moral Religiosa Católica, as folhas coloridas simbolizavam cada um de Nós “ todos diferentes todos iguais”.
E foi esta a maneira que utilizá- MP3. Este prémio será entremos para se fazer sentir a Semana gue a um grupo de alunas do
de E.M.R.C, e dar a conhecer a sua 5.º ano, turma G.
importância na nossa vida como
Micaela Silva
pessoas.
António Ramos
Também integrado na disciplina
Ricardo Costa
de E.M.R.C. algumas turmas parAlunos do 8ºB
ticiparam no
concurso de
fotografia a
nível nacional,
promovido
também pelo
Secretariado Nacional
de Educação
Cristã, tendo
a nossa escola obtido o 3º
lugar
recebendo como
prémio um
24
ÁREA DE PROJECTO / ENGLISH WORKS
Área de Projecto - 6º C
Ricardo Quaresma
O ano lectivo está a chegar ao fim e, com ele, o nosso trabalho de Área de
Projecto.
O tema por nós escolhido tentou ir ao encontro de interesses e necessidades
da turma: “Hábitos de leitura”. Para o desenvolver, elaborámos vários trabalhos
ao longo do ano que vão ser compilados no livro da turma (ainda em fase de
preparação). Dele fazem parte inquéritos, cartazes, mensagens de Natal, banda
desenhada, livros preferidos e textos diversos. Será entregue na Biblioteca Escolar, onde qualquer aluno o poderá consultar.
Em termos de despedida, diremos que valeu a pena, apesar de algumas dificuldades que fomos tentando ultrapassar.
English Works
Classes 6th B / 6th C
SPORTS - SURF
Surf is a water sport with its origin in the Polynesia.
To practise it people need a board. Currently surf is a very common sport
among young people.
Australia is a country with the biggest number of champions of surf. The
current champion of surf is the American Kelly Slater.
Catarina Oliveira, 6th C
HORSE RACING
Horse racing is an equestrian sport.
The common nickname for horse racing is the Sport of Kings.
Sérgio Cirne, 6th C
*** STARS ***
Angelina Jolie – The best actress of the world!!!
Full name: Angelina Jolie Voight
Date of birth: 4th June 1975
Place of birth: Los Angeles
Hobbies: member of the ONU; she likes helping other people
Some Films: Lara Croft: Tomb Raider; Alexander, Love and Honour, Mr. and
Mrs. Smith; The Good Shepherd
Bárbara Fernandez, 6th C
Rowan Atkinson, a very funny actor!
Rowan Sebastian Atkinson was born on the 6th January 1955. He married
Sunetra Sastry.
He is an English comedian, actor and writer.
He participated in these films: Mr. Bean, Black adder and Johnny English.
He is very funny!
Carina Ruela, 6th C
Zac Efron
Zachary David Alexander Efron was born in San Luis Obispo, California, on
18th of October 1987.
He is an American actor.
He took part in some films, but the film “High School Musical” and the series
“Summerland” were the most important.
Catarina Oliveira, 6th C
Cristiano Ronaldo
Cristiano Ronaldo is from an island: Madeira. He is twenty-two years old and
he is single. His sister Ronalda is a singer.
He lives in England. He is a footballer. He likes listening to music, watching
TV, reading adventure books and going out with friends.
His sign is Aquarium.
Ana Soraia Campos, 6th B
Shakira
Her full name is Shakira Isabell Mebarak Ripoll. Her birthday is on the 2 nd
of February. She is from Barranquilha, Miami.
She is a daughter of Nidia del Carmen Ripoll Torrado and Willliam Mebarak
Chadid. She is 1.65 metres tall.
She has seven brothers and sisters.
Cátia Sofia Lopes, 6th B
Name: Ricardo Andrade Quaresma Bernardo
Place of birth: Lisbon, Portugal
Date of birth: 26th September 1983
Age: 23
Race: Gipsy
Marital Status: single
Job: Footballer
Sérgio Cirne, 6th C
Shakira
Name: Shakira Isabell Mebarak Ripoll
Date of birth: 2nd Febrruary 1977
Age: 30
Father’s name: William Mebarak Chadid
Mother’s name: Nidia del Carmen Ripoll Torrado
Marital status: single
Occupation: singer, song writer, producer
Instruments: guitar, harmonica, drums
Ana Margarida Sardo e Alexandra Couto, 6th C
Grupo Musical Bunheirense
First conductor: Padre Manuel Valente
Present conductor: Carlos Alberto Valente Couras
President: Ana Maria Soares
Number of elements: about 40
Date of foundation: 31st August 1975
Rui Filipe Ruela, 6th C
Jennifer Lopez
Jennifer Lopez was born on July 24 1970, in New York.
Her parents are David Lopez, a computer operator, and Guadalupe, a school
teacher. The Lopez also have two other children, Lynda and Leslie. They are
older than Jennifer.
Jennifer has got brown eyes and long brown hair.
She is a singer, an actress and a model. Her first performance, at the age of
16, was as “Myra”. She is really great!
Mariana Costa, 6thB
Britney Spears
Name: Britney Jean Spears
Date of birth: 2nd December 1981
Place of birth: Mcomb, Mississipi, US
Job(s): pop singer, dancer, actress, song writer
Best musics: “Baby one more time”; “Ops… I did it again”; “I’m slave for
you” and “Toxic”
Children: Sean Preston and Jayden James
Albums: four
Ana Rita Coelho, 6th B
Fernando João Fernandes
His full name is Fernando João Duarte do Carmo Abrantes Fernandes. His
nickname is F.F. He’s twenty years old. He is 1.75 metres tall. His hair is black and
his eyes are dark brown. He is from Lisbon.
His favourite football team is Sporting. He likes food from Alentejo very
much and his favourite drink is water. His favourite colours are red and blue. He
loves swimming.
Patrícia Rodrigues, 6 th B
Britney Spears
Britney Spears is an American singer. She was born in Mississipi, on the 2nd
of December 1981.
She has got a brother, Bryan Spears, and a sister, Jamie Spears..
She likes dogs very much. She has a rottweiler named Cane.
Her favourite actor is Tom Cruise and her favourite singer is Mariah Carey.
She had a relationship with a basketball player. She is a big fan of this sport.
Jéssica Almeida, 6th C
25
E.F. A
Curso E.F.A
Eu aprendi a localizar os continentes e
países através do computador, como por
exemplo Londres, Veneza, Porto Seguro e
Nova Iorque.
Gostei de conhecer as tradições e culturas diferentes dos vários países.
Gostaria de visitar os museus, monumentos e cidades que estudei, assim como
saber falar novas línguas.
Sandra
A nossa viagem
Os formandos do curso E.F.A expuseram os seus trabalhos
no dia 17 de Maio à comunidade escolar.
No dia 17 de Maio de 2007, os formandos do curso E.F.A montaram uma pequena exposição com os trabalhos realizados no âmbito do Tema de Vida “Viagens”.
Todos participaram com gosto e empenho na montagem do mapa-mundo e do
respectivo percurso previamente idealizado pelos formandos.
A presença activa dos formadores foi importante para a concretização do projecto, referiram os formandos. Foi também apresentado um roteiro turístico da Murtosa, com alguns dos principais locais a visitar. Foi uma experiência interessante
comentavam os formandos durante a exposição. No final, contaram com a agradável
presença do Presidente do Concelho Executivo da escola, o qual elogiou o trabalho
realizado.
Os formandos
As minhas motivações:
• Quero obter o certificado para poder exercer uma determinada profissão;
• Quero obter o certificado para ganhar dinheiro;
• Gosto de estudar;
• Acho a matéria dada no curso útil para a minha vida;
• Quero provar aos outros que sou capaz;
• Gosto do ambiente da formação;
• Gosto de trabalhar com os colegas da formação;
• Estava farta de estar sozinha em casa;
A que conclusão chegou? Considera estar suficientemente motivado para fazer esta
Formação? Porquê?
Eu estou motivada para frequentar o curso EFA, porque quero obter o certificado do
sexto ano e assim conseguir um emprego melhor e para isso preciso de formação.
Sandra Cerqueira
Reflexões
Qual a importância deste tema
de vidas e das actividades desenvolvidas ?
Com este trabalho sobre viagens aprendi muitas coisas, como por exemplo onde
ficam certos países, desse países aprendi as
tradições que lá existem, a sua gastronomia,
entre outras coisas mais. Associo mais facilmente alguns símbolos de determinados
países reconhecendo as suas bandeiras.
Aprendi também um pouco das línguas
que se usam nesses países e vi na Internet alguns museus, que esses países e cidades têm,
como por exemplo o Metropolitan Museum
of Art.
Ana Cristina
Este tema de vida foi importante para
mim, porque aprendi a trabalhar em gru-
po, aprendi a localizar no mapa mundo os
continentes e alguns países, que poderei visitar um dia quando for de férias. Fiquei a
conhecer algumas tradições desses países e
também aprendi mais sobre a minha terra,
a Murtosa. Conheço agora melhor alguns
locais de interesse a serem visitados, como
por exemplo Londres, Veneza, Nova Iorque,
e Porto Seguro. Aprendi a mexer no computador para tirar informação, aprendi a pesquisar, interpretar, seleccionar, e a processar
informação.
Joaquim Silva
Escola EB 2,3 com Secundário
Padre António Morais da Fonseca Murtosa
Reportagem Fotográfica
No dia 17 de Maio os formandos e os formadores do curso
EFA procederam à montagem da exposição relativa ao tema de
vida Viagens, no átrio da Escola EB2,3/S Padre António Morais da
Fonseca . Apresentam-se aqui alguns desses momentos...
Qual a importância das viaPara mim foi muito importante tudo
gens para a nossa formação?
isto, porque quem me dera se isto fosse
Para mim este tema de vida foi importante, porque eu aprendi a fazer um orça-
mento, trabalhando em grupo.
Agora localizo geograficamente os
continentes e alguns países, assim como,
localizo algumas cidades que poderia
visitar e divertir-me. Conheci também,
tradições de algumas regiões, principalmente da nossa Murtosa, por exemplo
a sua gastronomia e quais as tradições
Murtoseiras.
Trabalhar com os colegas foi também
divertido e importante.
Na Internet aprendi a pesquisar e a
processar informação. Foi importante
para mim seleccionar o mapa dos transportes, o horário de saída e de chegada,
estudar os países, quanto iríamos gastar
em lembranças para a família.
realidade, pois nunca saí do país, a não
ser daquela vez que fui com o rancho a
França.
Ana Cristina
O tema de vida “Viagens” para nossa
formação foi importante, porque fiquei
a conhecer outros países, outras cidades,
línguas, culturas e tradições diferentes
daquelas a que estou habituado.
Joaquim Silva
Aprendi a fazer orçamentos em grupo e a pesquisar informação no computador, ou seja, aprendi a utilizar a Internet, assim como a ler horários dos transportes.
Sandra Aurora Sá Cerqueira
Qual a importância deste
tema de vidas e das actividades
desenvolvidas ?
Qual a importância das viagens para a nossa formação?
Este Tema de Vida sobre as viagens
foi importante para mim porque aprendi
a localizar no mapa os continentes e os
países, assim como associar os símbolos
desses países às suas bandeiras. Descobri
outras línguas, gastronomias diferentes
ou seja novas culturas e tradições diferentes.
Aprendi a planificar actividades, a saber trabalhar em grupo, a pesquisar na
Internet, a interpretar horários e a fazer
um orçamento para uma viagem.
Desenvolvi os meus conhecimentos
sobre a minha terra, a Murtosa, que desconhecia e que eram importantes.
Para mim este tema de vida foi importante porque desenvolvi novas capacidades e competências.
Odete Cunha
26
BIBLIONOTÍCIAS
Semana da Leitura
O Plano Nacional de Leitura lançou
a Semana de Leitura em Março; mas a
semana da leitura é como o Natal: todas
as semanas, todos os dias, sempre que
professores e alunos quiserem e, felizmente, os professores trabalham muito
para que os alunos queiram ler, mesmo
sem Plano Nacional de Leitura.
O que sucedeu na nossa escola será
com certeza semelhante a dezenas ou
centenas de escolas por todo o país: as
actividades realizadas já estavam previstas e foram proteladas ou antecipadas de forma a coincidir com a semana
indicada pelo Plano. Muitas outras iniciativas envolvendo o livro e a leitura
decorreram já; outras tantas se seguirão, porque formar leitores, já todos
sabemos, é tarefa nunca concluída.
Resta apenas um apelo final ao
Plano Nacional de Leitura, para futuras iniciativas: solicitem as actividades
com bastante mais antecedência, programem semanas da leitura ou outros
eventos dando margem aos professores para reflectir, organizar, concretizar. É que se é verdade, como afirmou
Daniel Pennac, que «o tempo para ler é
sempre roubado», ainda é mais verdade que “dar a ler” com eficácia requer
uma preparação que não se consegue
de uma semana para a outra.
Convidados na Aula
Os convidados que durante a Semana da Leitura 2007 animaram as aulas
responderam ao convite dos professores de Língua Portuguesa: desafiámos
os elementos da Direcção Executiva,
da Autarquia e, claro, as famílias. Como
atestam os depoimentos dos alunos,
estas aulas foram marcantes e inesquecíveis para eles. Tivemos muita pena
da adesão não ter representado pelo
menos um convidado em cada turma,
embora compreendamos que a tarefa
exigia uma boa dose de descontracção
e disponibilidade…
De qualquer forma, o balanço é
francamente positivo e tanto alunos
como famílias estão desejosos de repetir a experiência, que certamente terá a
partir de agora maior participação.
Festival de Leitura
Estes são alguns depoimentos recolhidos e que foram enviados aos responsáveis pelo Plano Nacional de Leitura, que solicitaram testemunhos e fotos, a fim
de projectarem um livro, assinalando esta primeira Semana da Leitura:
A semana de leitura foi divertida, principalmente as histórias que os Encarregados de Educação leram. A semana da leitura deu-me a conhecer histórias
desconhecidas para mim e deixou-me o gosto pela leitura.
Rosa, 5º ano
Durante a semana da leitura vieram dois Encarregados de Educação ler uma
pequena parte de um livro de que tivessem gostado. As duas histórias escolhidas
foram “Fora de Serviço” de António Mota e a “Árvore” de Sophia de Mello
Breyner.
No dia 7 de Março, quarta – feira, dois alunos de cada turma foram participar no Festival de Leitura e leram parte de “Pedro Alecrim” de António Mota.
Eu gostei muito dos dois alunos que participaram da nossa sala, mas enfim não
ganharam.
Adorei a Semana da Leitura, apesar da nossa turma não ter ganho foi engraçado.
Ana Margarida, 5º ano
Eu adorei a semana da leitura.
Achei muito fixe a ideia de alguns pais irem ler à sala de aula. A história que
mais gostei de ouvir foi do livro “Fora de Serviço” de António Mota, porque
teve muita graça.
António, 5ºano
No dia 6 de Março, na aula de Português a educadora Paula do Conselho
Executivo e a mãe do Pedro estiveram presentes.
Elas vieram dar a conhecer à nossa turma duas histórias de António Mota.
Uma delas, apresentada pela Prof. Paula, foi a história de criança de António
Mota, outra apresentada pela mãe do Pedro foi uma história do livro “Prendas de
Natal”e deu-nos um poema com o título “As palavras sempre ficam”.
Gostei muito da presença das convidadas na nossa aula de Português, foi
muito interessante. Espero que para o próximo ano haja mais.
Catarina, 6º ano
Eu achei aquela aula da Semana da Leitura diferente, foi muito engraçada,
pois estarmos sentados no chão a ouvir a história fez-me lembrar os tempos em
que eu andava no Jardim de Infância de S. Silvestre a ouvir a educadora contarnos aquelas histórias como “Os Três Porquinhos”, “A Branca de Neve e os Sete
Anões”…
Aquela aula foi mesmo muito fixe, tão fixe que numa aula de noventa minutos
a aula pareceu de trinta minutos.
Rui Filipe, 6º Ano
Foi no passado dia 06/03/2007 que o Dr. Pinho Neno, escritor natural da
Murtosa, se dirigiu à nossa escola a fim de nos falar um pouco sobre a sua vida
e a sua carreira.
Falou-nos superficialmente da sua vida, da sua carreira, do seu gosto pela
escrita, em especial pela poesia, das suas fontes de inspiração e ainda dos seus
pontos de vista em relação ao mundo.
Esta visita foi importante pois é sempre diferente e muito enriquecedor interpretar um poema com o seu autor presente, consegue-se descobrir, exactamente,
as circunstâncias em que o texto foi escrito, as suas causas, a mensagem...
Agradecemos ao Dr. Pinho Neno e à nossa professora de Português, que nos
proporcionaram este enriquecedor encontro.
Ana Daniela, 8ºAno
Gostei muito da minha mãe ter vindo à nossa aula de Língua Portuguesa
durante a semana da leitura. Foi uma forma de demonstrar que os nossos pais
também possuem hábitos de leitura, embora alguns leiam mais que outros. Com
este testemunho acho que foi possível à minha mãe transmitir a importância de
termos ou adquirirmos o hábito de ler.
Aproveitámos a semana da leitura para realizar pelo segundo ano o Festival de
Leitura, que visa apurar o melhor leitor por cada ano de escolaridade, desta vez
abrangendo especificamente o 2º Ciclo.
A iniciativa envolveu ao nível do júri um elemento da autarquia e outro dos
serviços administrativos da escola. Com um auditório novinho em folha, participantes e espectadores estiverem à altura do acontecimento, que teve momentos
de qualidade que surpreenderam a organização e o júri…
Parabéns aos vencedores, que foram:
5º Ano - Marta Barbosa da Silva, Sara Santos Marques
6º Ano - Bárbara Filipa Fernandez Rebelo
Helena, 9º ano
A ideia de receber os pais durante uma aula para falarem sobre os seus gostos literários foi bastante interessante. Revelou-se uma experiência engraçada:
encontrei até pais com gostos semelhantes aos meus! Penso que foi uma experiência bem sucedida: passámos uma aula diferente que se revelou divertida! Foi
óptimo conhecer um pouco mais sobre as leituras dos adultos e é sem dúvida
uma experiência a repetir!
Sílvia, 9º ano
27
BIBLIONOTÍCIAS / CINEMA
Concurso Nacional de Leitura
A Semana da Leitura foi também
aproveitada para se realizar a prova
do Concurso Nacional de Leitura, que
apurou três alunos do 3º Ciclo e uma
aluna do Ensino Secundário. Estamos
muito orgulhosos de todos eles e esperamos que nas provas distritais demonstrem aquilo que já sabemos por
cá, que os conhecemos bem: que são
todos leitores incuráveis! Os apurados,
que representaram a escola na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira
a 12 de Maio, foram:
Jonathan A. Esteves da Silva, 7ºA n.º9
Raquel André Costeira , 9ºA n.º19
Sílvia Pinho C. Oliveira, 9ºA n.º22
Carla Sofia Tavares de Sousa, 10ºA n.º 9
No dia marcado lá foram todos e
não é que a nossa escola conseguiu
apurar-se? A Raquel Costeira irá no
próximo dia 16 de Junho representar
o distrito de Aveiro na Final Nacional
a ser transmitida pela RTP. Esta representação é já por si uma vitória que
nos deixa muito orgulhosos e desejamos sorte, e inspiração, à nossa leitora
campeã!
Feira do Livro
Este ano a escola correspondeu
a um desafio lançado pela Câmara
Municipal, na pessoa da vereadora da
cultura Doutora Aurora, para abrir
a escola e acolher uma feira do livro
em moldes semelhantes à que é realizada na Torreira durante o Verão,
utilizando mesmo as barracas gentilmente cedidas pela Câmara.
O clima foi o nosso pior inimigo,
pois o vento, o frio e até chuva associaram-se porventura à falta de hábito
dos habitantes da Murtosa de verem
realizar uma Feira do Livro na sua localidade e de transporem os portões
da escola num feriado nacional.
Quanto à feira do livro propriamente dita, a exposição teve de ser
transferida para o bar do Ginásio e
o facto de se ter realizado em apenas
três dias deixou um “sabor a pouco”
nos alunos, afinal os destinatários
principais de iniciativas como esta.
Fica a promessa de serem compensados na próxima edição de uma Feira
do Livro na escola. Apesar dos contratempos, uma certeza persiste: para
se abrirem horizontes é necessário
Pois é, a nossa biblioteca escolar caminha cada trimestre para o seu primordial objectivo: concentrar e
disponibilizar o maior número possível de recursos
aos nossos utilizadores, sejam alunos, famílias, funcionários ou docentes.
Alcançámos os 2197 documentos catalogados informaticamente e terminámos o lançamento de todos os alunos da escola na base de
dados da aplicação informática, pelo que os utilizadores que desde o início do terceiro
período requisitaram material já se aperceberam que, se o documento escolhido estiver
no catálogo informático, a requisição é processada no computador.
Esperam-vos para o próximo ano lectivo muitas outras surpresas, como passar a
consultar o catálogo informático em cada computador da Biblioteca e ter à disposição
a página Web da Bepamf, que promete conteúdos interessantes e animados!
Continuamos também a crescer com novas aquisições e doações e iniciámos a circulação pelas escolas do 1º Ciclo de um Fundo Itinerante constituído por quase setenta
livros, para já, pois aguardamos a chegada de mais material. Este projecto, a que demos
o nome “Livros à Procura de Amigos” consiste em fazer circular por cada escola do 1º
ciclo deste agrupamento livros que podem ser lidos na aula mas sobretudo requisitados
para leitura domiciliária e pretende fomentar hábitos de leitura em alunos que, esperamos, cheguem ao 5º ano com cada vez mais competências.
Neste terceiro período foi também lançado o convite a todas as turmas do 4º ano
para visitarem a Biblioteca, incentivando já os futuros alunos de 5º ano a tornarem-se
frequentadores assíduos a partir de Setembro.
E tu? És utilizador da Bepamf, interessas-te pela Biblioteca e achas que poderias
dar um contributo valioso no próximo ano lectivo? Então vem fazer uma pré-inscrição
no “Clube Biblioteca Viva”! Reserva um lugar num projecto que pode valorizar o teu
currículo e proporcionar-te momentos de diversão. É só contactares as professoras
Alda André ou Teresa Coelho, a fim de forneceres os teus dados pessoais.
Agradecimento à Associação de Pais
Ver os esforços reconhecidos é sempre encorajador, e se esse reconhecimento
vier acompanhado de uma recompensa, tanto melhor. Foi o que sucedeu no dia
25 de Abril, quando a Associação de Pais, na pessoa do seu presidente, Dr. Carlos
Afonso, comunicou à Direcção Executiva e à coordenadora da Bepamf que a Associação de Pais deliberou atribuir um donativo de 200€ para aquisição de fundo
bibliográfico. A Equipa Coordenadora da Biblioteca faz questão de deixar aqui o
agradecimento, em nome de toda a comunidade escolar, a este conjunto de encarregados de educação que compreendeu que investir na biblioteca da escola é investir
no futuro dos seus filhos.
dar o primeiro passo, e o difícil é sempre começar…
Por último não podemos deixar de
destacar a qualidade do Grupo Musical Bunheirense, que actuou para
agrado geral na tarde de 25 de Abril
e a quem deixamos um agradecimento e o pedido de “bis” em momentos
futuros, pois conquistou os corações
de ouvintes de todas as idades.
Visita de alunos da Escola EBI da Torreira
Na tarde de 27 de Abril recebemos
cerca de oitenta convidados, entre alunos e professores, da nossa escola vizinha, que vieram conhecer a biblioteca,
visitar a Feira do Livro e assistir a uma
Hora do Conto dinamizada por alunos
da turma A do nono ano.
Foi um pequeno gesto que pretendeu, acima de tudo, estreitar relações,
iniciar intercâmbios como forma de
enriquecimento mútuo, enfim, aproximar as duas escolas.
Os alunos do 9ºA dedicaram-se
com empenho, em Área de Projecto,
à tarefa de encenar “O Conto da Ilha
Desconhecida” de José Saramago e, no
final, sentiram orgulho pelo trabalho
realizado. Resta agradecer à escola EBI
da Torreira ter acedido ao nosso convite e lançar o desafio que já foi lança-
A bepamf continua a “crescer”...
do desde que iniciámos este pequeno
projecto: esperar que, no próximo ano
lectivo, também possamos ser convidados a visitar aquela escola e, sobretudo, realizar trabalhos em conjunto,
que contribuam de alguma forma para
dinamizar este concelho que é de todos nós.
CINEMA - Sugestões
The Astronaut farmer
Estreia: 24/05/2007
Género: Drama
Actores: Billy Bob
Thornton,Virginia Madsen,
Max Thieriot
Realizador: Michael Polish
Piratas das Caraíbas
nos Confins do Mundo
Estreia: 24/05/2007
Género: Acção, aventura,
fantástico
Actores: Johnny Depp,
Orlando Bloom, Keira
Knightley, Geoffrey Rush,
Jonatham Pryce, Bill Nighy,
Yun-Fat Chow, Naomie
Harris
Realizador: Gore
Verbinski
Shark Bait
Estreia: 31/05/2007
Género: Animação
Actores: Freddie Prinze Jr.
Rob Scheider, Evan Rachel
Wood
Realizador: Howard E.
Baker, John Fox
Nomad
Estreia: 07 de Junho de
2007
Género: Drama
Actores: Jay Hernandez,
Jason Scott Lee, Kuno
Becker
Realizador: Sergei
Bodrov, Ivan Passer, Talgat
Temenov
O Quarteto Fantástico e o
Surfista Prateado
Estreia: 14/06/2007
Género: Ficção científica,
fantástico, acção
Actores: Ioan Gruffudd,
Jessica Alba, Chris
Evans, Michael Chiklis,
Julian MacMahon, Kerry
Washington
Realizador: Tim Story
Shrek o terceiro
Estreia: 21/06/2007
Género: Animação,
comédia
Actores: Mike Myers,
Eddie Murphy, cameron
Diaz, Julie Andrews,
Antonio Banderas, John
Clesse, Rupeart Everett,
Ian McShane, Amy Poehler,
Justin Timberlake
Realizador: Chris Miller,
Raman Hui
ÚLTIMA
Jornal
DO AGRUPAMENTO DAS ESCOLAS DA MURTOSA
ARES
DA
RIA
Clube “Vela ao Vento”
O
Clube “Vela ao Vento” está desde Janeiro de “vento em popa”. As actividades desenvolvem-se às Quintas–Feiras à tarde na Ria em frente às instalações da Associação Náutica da Torreira (ANT). Os alunos têm praticado vela ligeira
na classe Optimist e Canoagem.
O transporte dos alunos tem sido assegurado pela Câmara Municipal da Murtosa
e as embarcações e toda a palamenta necessária são-nos facultadas pela Associação
Náutica da Torreira.
Dos nove alunos inscritos têm-se destacado cinco pela sua dedicação e empenho
nas actividades desenvolvidas com a orientação do Professor Carlos Couras. São
eles: Bruno Teixeira do 7ºE, Ricardo Matos do 7ºE, Cristiano Silva do 5ºG, Vítor
Esteves do 5ºG e Vítor Barbosa do 5ºB. Estes alunos já sabem aparelhar os barcos
e sabem usar as velas nas mareações de Bolina, Largo e Popa, encontrando-se neste
momento aptos para participar em regatas.
Quando o vento ou a maré não permite andar à vela tem-se realizado pequenos
percursos de canoa. Estas actividades têm sido bastante solicitadas por outros alunos
que não podem frequentar por terem aulas à Quinta à tarde. O ideal seria haver no
próximo ano lectivo uma tarde por semana dedicada às actividades extracurriculares
em que todos os alunos não tivessem aulas para permitir inscreverem-se na actividade que mais gostam.
Prof. Carlos Couras
Os computadores portáteis chegaram à escola mas...
será que já se deram conta disso?
“Levar os alunos aos teclados...” foi
uma frase que ouvi há uns meses num encontro em Coimbra, e que me parece resumir a vontade (do grupo CRIE criado pelo
Ministério da Educação, em articulação
com os Coordenadores TIC e respectivas
equipas) de levar a cabo a difícil tarefa de
aproximar mais os nossos alunos (e professores!) das novas tecnologias, no contexto escolar.
A ideia parece simples: através de várias
iniciativas, demonstrar que afinal, já nem
esta tecnologia é o que era, e que basta alguma pré-disposição, paciência e não ter
medo de errar, para hoje se fazer muito de
um computador pessoal e do respectivo
software.
Foi neste sentido que, ainda o primeiro
período nem ia a meio, chegou à nossa escola uma encomenda muito especial – 20
computadores portáteis, em resultado de
um concurso fornecido pelo Ministério da
Educação, mais concretamente, pela equipa de Missão CRIE.
Tratam-se de equipamentos bastante
robustos, “artilhados” para as mais pesadas tarefas. Quer em termos de processamento (dotados de processadores Core
Duo e 1Gb de memoria RAM), quer em
termos logísticos (baterias com capacidade
a rondar as 3:30h, chassis e ecrãs TFT de
grande resistência), estes computadores revelam-se autênticos soldados de elite para
fazer frente ao choque tecnológico!
Olhando ao software, nota-se que
ouve algum cuidado no pacote instalado
por defeito nestas máquinas. Assim, além
de virem já com dois sistemas operativos
– Microsoft Windows XP e Alinex (Distribuição gratuita do sistema Linux, da Universidade de Évora para o Ministério da
Educação), que fazem parte do currículo
da disciplina TIC do 9º ano, encontramos
também um Anti-virus e Anti-Spyware
e o já conhecido Microsoft Office 2003
com as suas aplicações típicas (Word,
Excel, Powerpoint, Publisher, etc...) que
aqui, vêm ainda com funcionalidades extra, criadas propositadamente para esta
iniciativa. Elementos que prometem revolucionar a forma como os professores
preparam e organizam as suas aulas. Entre essas funcionalidades os professores
podem encontrar modelos de fichas de
correcção de testes / trabalhos em Excel, modelos de PowerPoint para fazer
portfolios, sistemas de criação de testes
rápidos em Word, entre muitas outras...
Mas, se calhar, alguns de vocês estarão a pensar: Mas... porquê gastar dinheiro em computadores portáteis, quando
pelo mesmo dinheiro o Ministério teria
comprado o dobro das máquinas, caso
fossem fixas? Parando um pouco para
pensar no conceito base desta iniciativa,
rapidamente encontram-se benefícios inquestionáveis.
Se a ideia é levar os alunos aos teclados, não há duvida que é uma grande vantagem para o professor poder ter na sua
sala de aula computadores portáteis com
ligação à Internet, e ali mesmo, poder realizar as suas actividades e acompanhar
todo o processo junto dos grupos, sem
ter de abandonar a sua sala ou aguardar
que uma sala TIC esteja disponível.
Por outro lado, torna-se agora possível várias turmas poderem usufruir destes
computadores, em simultâneo. Ou seja,
uma única turma não ocupa de forma
exclusiva uma sala e os respectivos computadores, como acontecia até aqui com
as salas TIC... Mas isto são apenas duas
das muitas que encontrei e, com o tempo,
também vocês próprios descobrirão!
Existem já alunos a beneficiar deste
equipamento. Entre aulas de TIC e requisições pontuais para algumas disciplinas, passando por trabalhos de grupo de
alguns alunos e acabando na utilização
por parte dos docentes para preparar e
leccionar as suas aulas com suporte digital, ou até mesmo em acções de formação, embora ainda discretamente, eles
vão avançando no terreno.
A rede sem fios (Wireless)
Termos computadores portáteis nas
salas e não termos Internet seria de todo
ineficaz e atiraria todo este conceito por
terra.... Como tal, foram instalados diversos hotspots – zonas com cobertura
de rede sem fios - dos quais deves tomar
nota:
Bloco B
Hall do Concelho Executivo e Direc-
tores de Turma
Sala dos professores e salas conexas
Bloco A
Biblioteca escolar (BePAMF), sala
multimédia
Sala de Inglês e salas conexas
Bloco C
Sala TIC e Sala dos Portáteis
Caso a sala onde os portáteis irão ser
utilizados esteja demasiado longe de qualquer um dos hotspots indicados, existe
ainda um Ponto de Acesso portátil disponível para ser levado para qualquer local,
e que facilmente o professor o liga à tomada e, em segundos, cria um hotspot na
própria sala de aula e todos os portáteis
terão acesso imediato à Internet.
Em termos de manuseamento de
tudo isto, uma vez que ninguém nasce
ensinado, a Equipa TIC teve o cuidado
de levar a cabo algumas formações de
curta duração, em horário pós-laboral,
para todos aqueles que sentiram o “chamamento” das novas tecnologias e não
quiseram perder este comboio. Tarefas
simples como ligar o portátil, ler o nível
de carga da bateria ou simplesmente ligar o Ponto de Acesso à rede, até outras
mais complexas como formação ao nível
de aplicações úteis como Word ou Excel
que não foram esquecidas, mas aproveitadas por muitos dos nossos docentes.
Até uma próxima e... já sabem, se virem um portátil ou dois a passear pelo
recreio, não estranhem nem fujam, eles
andam aí e são vossos amigos! Desfrutem da tecnologia
Marco Pinheiro (Coordenador TIC)
Dúvidas acerca do projecto >> [email protected]
Ficha Técnica
Título: Ares da Ria
Propriedade: Agrupamento de Escolas da Murtosa - Telefone: 234 830 020 - Web: www.pamf.edu.pt - Email: [email protected] - Equipa de
alunos do jornal: Adriana Oliveira, Ana Rita Amador, Carla Sousa, Milton Almeida, Sara Kholany - Equipa de Professores: Ana Maria Lopes, Mónica Pinho,
Vítor Martins - Coordenador do Projecto: Prof. Vítor Martins - Patrocínio: Câmara Municipal da Murtosa - Projecto e Imagem Gráfica: Narciso Rodrigues
- Impressão: Coraze Impressões

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