FAIRTRADE LABELLING ORGANIZATIONS INTERNATIONAL

Transcrição

FAIRTRADE LABELLING ORGANIZATIONS INTERNATIONAL
FAIRTRADE LABELLING ORGANIZATIONS INTERNATIONAL
A: Tous les producteurs de la filière du “Commerce
Equitable” certifiés/ Todos os Produtores
certificados de CJ
Les Directeurs de toutes les Initiatives de
Labellisation FAIRTRADE / Todos os Diretores
das Iniciativas da Logomarca FAIRTRADE do
Comércio Justo
cc: Conseil d’Administration de FLO/Junta de
Diretores da FLO
Comité des Standards de FLO/Comitê de
Critérios FLO
Personnel de FLO International e.V./Funcionários
da FLO e.V.
Personnel de FLO-Cert/Funcionários da FLO-
Andreas Kratz
Directeur de l’Unité des Standards
de FLO /Diretor da Unidade de
Critérios FLO
Fairtrade Labelling Organizations
International (FLO)
Bonner Talweg 177
53129 December
Bonn, Germany
19, 2008
Tel. +49 228 949 260
Fax +49 228 242 1713
[email protected]
19 decembre 2008
19 dezembro de 2008
Objet: Annonce de l’Unité des Standards de FLO: Révision des Standards Génériques du Commerce
Equitable pour les Organisations de Petits Producteurs
Assunto: Anúncio da Unidade de Critérios da FLO: Revisão dos Critérios Genéricos de Comércio
Justo para Organizações de Pequenos Produtores
Chers vous tous, / Prezados interessados,
Suite à une révision approfondie des Standards Génériques pour Organisations de Petits
Producteurs, un nouveau standard révisé entre en vigueur le 1er janvier 2009. Ces standards révisés
sont plus clairs, simplifiés et donnent aux petits producteurs plus de contrôle sur l’amélioration de leur
niveau de vie1.
Les petits producteurs peuvent demander la certification Commerce Equitable s’ils ont formé une
organisation (comme une coopérative) capable de favoriser le développement de ses membres et de
leur communauté. L’organisation doit être démocratiquement contrôlée par ses membres. Ces
organisations de petits producteurs sont certifiées Commerce Equitable après inspection de leur
conformité aux exigences des Standards Génériques du Commerce Equitable pour Organisations de
Petits Producteurs2.
Afin d’être plus clair sur qui doit bénéficier de ces standards, le document révisé a une définition plus
détaillée des petits producteurs. Un petit producteur est généralement défini par les critères suivants :
la majeure partie du travail sur l’exploitation est fourni par le producteur et sa famille, le producteur
passe la majeure partie de son temps de travail sur l’exploitation et la majeure partie de ses revenus
provient de ses activités agricoles. Les standards révisés définissent aussi la différence entre les
petits producteurs cultivant des produits hautement dépendants de main d’œuvre (comme les
1
La révision de ces standards a concerné les sections sur le développement social, le développement
économique et sur les conditions de travail. La section relative à la protection de l’environnement sera révisée en
2009.
2
Les problèmes rencontrés par les producteurs et les travailleurs dans les pays en voie de développement
diffèrent grandement. Afin d’adresser ces réalités, il y a deux jeux de Standards Génériques du Commerce
Equitable, l’un pour les Organisations de Petits Producteurs, l’autre pour les organisations dépendant de main
d’œuvre salariée.
-1-
FAIRTRADE LABELLING ORGANIZATIONS INTERNATIONAL
bananes ou le thé) et ceux cultivant des produits ne dépendant pas autant de la main d’œuvre
(comme le café ou le miel).
Les producteurs certifiés Commerce Equitable ont demandé à ce que les standards du Commerce
Equitable soient adaptés à leurs besoins. Si les principes sous-jacents continuent à être appliqués de
façon universelle, les standards révisés se sont éloignés de l’approche « une taille unique pour tous».
Les standards demandent maintenant aux producteurs qu’ils préparent eux-mêmes leurs propres
plans de développement, fondés sur leur propre évaluation de leurs besoins. Les objectifs et
indicateurs pour mesurer le progrès sont également définis par les producteurs eux-mêmes.
Afin de répondre à la nécessité d’avoir un outil adaptable et capable de prendre en compte les
besoins des travailleurs (dans le contexte des petits producteurs), les standards révisés introduisent
une politique de l’emploi. Ce critère exige d’estimer comment améliorer les conditions de travail des
travailleurs employés par l’organisation de petits producteurs et de ceux employés par les membres
individuels de l’organisation, y compris les travailleurs migrants.
Ces standards révisés pour petits producteurs est le résultat de recherches approfondies et de
diverses consultations. Celles-ci incluent deux rondes de consultation publique ainsi que plusieurs
ateliers de consultation avec les parties intéressées. La version révisée de ce standard entre en
vigueur le 1er janvier 2009. Pour les Organisations de Petits Producteurs certifiées selon la version
précédente de ce standard, la date limite pour être en conformité avec tous les critères, excepté les
nouvelles exigences de progrès de cette nouvelle version, est le 1er avril 2009.
FLO est confiant que l’introduction de ces Standards Génériques du Commerce Equitable pour
Organisations de Petits Producteurs révisés donnera aux petits producteurs l’occasion d’améliorer
leur situation et de garantir leurs moyens de subsistance, pour un futur meilleur.
Após uma extensiva revisão dos Critérios Genéricos de Comércio Justo para Organizações de
Pequenos Produtores, os critérios revisados entram em vigor em 1 de janeiro de 2009. Estes critérios
revisados são mais claros, mais simples e dão aos pequenos produtores mais controle para a
melhoria de suas vidas.
Pequenos produtores podem procurar a certificação de Comércio Justo se formaram uma
organização (como uma cooperativa) que possa ajudar o desenvolvimento de seus membros e de
suas comunidades. A organização deverá ser controlada democraticamente pelos membros. Essas
organizações de pequenos produtores são certificadas pelo Comércio Justo através de uma auditoria
dos requisitos estabelecidos nos Critérios Genéricos de Comércio Justo para Organizações de
Pequenos Produtores.
Para ser mais claro com relação a quem esses critérios beneficiam, o documento revisado tem uma
definição mais abrangente de pequenos produtores. Um pequeno produtor é em geral definido
através dos seguintes critérios: a maior parte do trabalho na fazenda é feito pelo produtor e sua
família; o produtor gasta a maior parte de seu tempo trabalhando na sua fazenda e a maior parte dos
ganhos devem vir das sua atividades agrícolas. Os critérios revisados também definem a diferença
entre aqueles pequenos produtores que cultivam produtos altamente dependentes de trabalho (como
bananas e chá) e produtos que não são altamente dependentes de trabalho (como café e mel).
Produtores certificados pelo Comercio Justo solicitaram que os critérios de Comércio Justo fossem
adaptados às suas necessidades. Enquanto os princípios fundamentais continuam a ser aplicados
universalmente, os critérios revisados se afastaram de uma abordagem “única”. Os critérios agora
pedem que os produtores preparem seus planos de desenvolvimento baseados na avaliação de suas
próprias necessidades. Os objetivos e indicadores para medir o progresso são então definidos pelos
próprios produtores.
-2-
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Para responder à necessidade de uma ferramenta mais flexível para garantir que as necessidades
dos trabalhadores (num ambiente de pequenos produtores) sejam levadas em consideração, a nova
norma introduz uma política de emprego. O requisito é o de conduzir uma avaliação sobre como
melhorar as condições de trabalho, tanto dos trabalhadores empregados pela organização de
pequenos produtores, quanto de quaisquer trabalhadores empregados por membros da organização,
incluíndo trabalhadores migrantes.
Os critérios revisados para pequenos produtores são o resultado de pesquisa extensiva e consultas.
Isso incluiu duas audiências públicas e diversos workshops com as partes interessadas. A versão
revista dos critérios será aplicável a partir de 1 de janeiro de 2009. Para as organizações produtoras
certificadas pela versão anterior, o prazo final para se adequar a todos os requisitos, exceto para os
novos requisitos de progresso, é 1 de abril de 2009.
A Fairtrade Labelling Organizations confia que a introdução da revisão desses Critérios Genéricos de
Comércio Justo para Organizações de Pequenos Produtores dará aos pequenos produtores a
oportunidade de melhorar sua situação e assegurar os meios de vida para um futuro melhor.
Meilleures salutations/ Atenciosamente,
Andreas Kratz
-3-

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