PETROBRAS COORDENOU PAINÉIS TÉCNICOS
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PETROBRAS COORDENOU PAINÉIS TÉCNICOS
buidores mundiais de sistemas de válvulas e controles, sistemas hidráulicos e ambientais e soluções de gestão de calor para o setor de óleo e gás, entre outros. A divisão Tyco Flow Control, que passou a se chamar Pentair após fusão com esta última, consolidada em outubro, levou para a ROG (ainda sob o nome Tyco) as principais soluções na área de válvulas e controles (hoje denominada Pentair Valves & Controls), ciente de que, independentemente ou não de novas rodadas, seus produtos têm demanda certa em atividades como a de exploração de petróleo e gás. “Segurança operacional e certificação são o cenário no qual atuamos. E se constitui em um mercado com demanda certa, por conta das exigências cada vez maiores dessa indústria”, destaca Danilo Guerra, analista de Marketing da divisão Actuation & Controls. Ele lembra que a nova denominação abrange três marcas líderes no segmento: Biffi, fabricante de atuadores elétricos, pneumáticos, hidráulicos, gás/hidráulicos e subsea; Morin, fornecedora de válvulas industriais e de atuadores pneumáticos e hidráulicos de ¼ de volta; e Westlock Controls, líder no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias inovadoras para sistemas de comando, controle e monitoramento de válvulas industriais, ponto a ponto e em rede. PETROBRAS COORDENOU PAINÉIS TÉCNICOS Divulgação Divulgação A Petrobras optou por ter uma participação essencialmente técnica nesta ROG, com os diretores e gerentes executivos de algumas das principais áreas no comando de vários painéis. No primeiro dia, o titular da área financeira, Almir Barbassa, inaugurou o estande da Petrobras e atuou como mediador da sessão plenária. No dia seguinte (18), foi a vez do diretor de Abastecimento, José Carlos Cosenza, comandar o painel sobre os Desafios para a Implantação de Novos Projetos em Refino, enquanto o gerente-geral de Reservas e Reservatórios do E&P da estatal, Carlos Eugênio da Ressurreição, discorreu sobre os projetos de revitalização de campos maduros, que estão ajudando a incrementar a produção de petróleo e gás. Na quarta-feira (19), José Antônio de Figueiredo, diretor de Engenharia, Tecnologia e Materiais, falou sobre os desafios dos grandes empreendimentos e a importância da engenharia de projetos no Brasil em um painel sobre o tema. Ele comentou a estratégia de simplificação de empreendimentos, com a padronização de projetos (como é o caso dos cascos replicantes dos FPSOs). O diretor deu ênfase às ferramentas de gestão que vêm sendo utilizadas na implementação do plano de negócios da companhia. Para ele, é fundamental que os projetos se tornem realidade “dentro dos prazos e custos estabelecidos, sem descuidar da produtividade, da segurança e do meio ambiente”. No mesmo dia, o gerente executivo do pré-sal da área de E&P, Carlos Tadeu Fraga, mostrou os avanços no desenvolvimento da produção nesta nova fronteira exploratória, afirmando que até 2017 o pré-sal vai produzir mais de 1 milhão de barris por dia (bpd) – por Petrobras e parceiras –, cinco vezes mais que a produção atual, que já superou os 200 mil bpd. Até agora, já foram extraídos do pré-sal brasileiro um Figueiredo destacou total de mais de 100 milhões de barris de óleo equivalente (boe), em quatro anos. importância da engenharia de No último dia, a Petrobras dominou a programação, com uma apresentação especial do Projeto projetos nacional Cascade Chinook, moderada pelos gerentes executivos Solange da Silva Guedes, de Engenharia de E&P, e Roberto Gonçalves, de Suporte Técnico Internacional. Eles detalharam o projeto pioneiro da Petrobras, que colocou um FPSO em operação pela primeira vez na história das atividades exploratórias no Golfo do México. Na parte da tarde, o titular de E&P da Petrobras, José Miranda Formigli, e a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, foram os moderadores do painel Segurança Operacional Offshore e seus Impactos, que reuniu o alto escalão da BP, Shell e Statoil, entre outros. Todos destacaram a importância da troca de informações, confirmando o que ficou visível no acidente da plataforma americana Deepwater Horizon, há dois anos: esse risco é permanente e afeta a todos. Segundo os participantes, esse ambiente colaborativo possibilitou o aprimoramento do arcabouço regulatório e das práticas de segurança operacional no mundo inteiro. No estande da Petrobras, sem a diretoria à disposição, o destaque ficou por conta do simulador de manobras marítimo-fluvial, desenvolvido pela estatal e a subsidiária Transpetro, em parceria com a Tadeu: até 2017, pré-sal Universidade de São Paulo (USP). O simulador tem auxiliado no treinamento da tripulação dos naviosatinge 1 milhão de aliviadores, que hoje respondem por mais da metade do escoamento de petróleo da Bacia de Campos. n barris por dia 36 rio e oil.indd 36 Petróleo & Energia - setembro/outubro 2012 08/10/2012 17:25:30