curso de bateria - Instituto Musical Darezzo

Transcrição

curso de bateria - Instituto Musical Darezzo
CURSO DE BATERIA
RICCARDO LINASSI
MEU PRESENTE
PARA VOCÊ
CURSO
DE
BATERIA
MEU PRESENTE
PARA VOCÊ
Riccardo Linassi
Belo Horizonte
2015
Autor: INSTITUTO MUSICAL DAREZZO
O LOCAL CERTO PARA VOCÊ APRENDER MÚSICA ONLINE.
www.institutomusicaldarezzo.com.br
Página 1
INDICE
3 – CURSO DE BATERIA
4 – RELEASE RICCARDO LINASSI
5 – ATENÇÃO REGRAS
6 – PRIMEIRA AULA DE MÚSICA
7 – ALONGANDO
8 – O CONCEITO DE TÉCNICA
9 – STICK CONTROL (CONTROLE DAS BAQUETAS)
12 – STRIKING THE DRUMS (BATENDO NO TAMBOR)
16 – POSTURA NA BATERIA
16 – ALTURA DO BANCO
17 – A BATIDA
18 – CONCLUSÃO
19 – PRÓXIMO ESTUDO
20 – ANOTAÇÕES PRESENCIAIS
21 – ANOTAÇÕES DIVERSAS
Vamos enviar as vídeo aulas por e-mail
- Salve o nosso e-mail em seus
favoritos e não perca o passo a passo –
[email protected]
www.institutomusicaldarezzo.com.br
Página 2
CURSO DE BATERIA
O fazer musical e a pedagogia utilizada neste curso têm por prioridade dois
objetivos:
A formação de músicos, artistas amadores e/ou apenas o desenvolvimento
individual no que compete:





Ampliação de expressão comunicativa;
Autoconhecimento;
Estímulo de todos os sentidos;
Incentivo a criação, percepção e memorização;
Apresentação de técnicas que auxiliam na interpretação e na representação
musical;
 Aprimoramento do aluno e de sua comunicação em relação a ele mesmo e a
todos ao seu redor.
O objetivo da proposta de ensino é apresentar conhecimentos básicos do fazer
musical.
www.institutomusicaldarezzo.com.br
Página 3
RELEASE RICCARDO LINASSI
Aos 11 anos de idade, nas aulas de educação artística, a professora dividiu a turma
em vários grupos formando “bandas” e deveríamos dublar alguma música numa
apresentação. Na ocasião eu era o vocalista. Em um dos ensaios o baterista deixou
suas latas (sim, a bateria era feita de latas) em minha casa e um belo dia resolvi
batucar. Acabei gostando da brincadeira e fiz uma bateria para mim com latas,
tampas de latão e o pedal de bumbo tinha na ponta uma rodinha de skate. Ali foi o
início de tudo.
Colocava músicas para tocar e acompanhava, ainda que não fossem as melhores
batidas do mundo. Um ano e meio depois, ganhei uma bateria de verdade dos meus
pais. Na época, não havia internet. Tudo tinha que ser descoberto por si só e/ou
trocando ideia com outros músicos.
Cresci em cidade pequena e havia apenas uma banda de rock na cidade. De vez em
quando ia ao ensaio deles e fazia um som também. Minha primeira banda “Curto
Circuito” foi quarta colocada no Festival Regional de Calouros Mirins com mais de
200 participantes de todo estado. Com apenas 12 anos eu já iniciava no heavy metal,
estilo este que já ouvia desde os 9 anos. Fui o primeiro baterista de heavy metal da
cidade.
Já em 2001 comecei a dar aulas de bateria e me filiei à Ordem dos Músicos. Em
2002 mudei para BH e desde então atuo na cena musical da cidade, tendo tocado
com inúmeros artistas de diferentes estilos. Atualmente toco nas bandas Age of
Artemis (heavy metal), Directa (rock) e Cash (rock), e também estudo Licenciatura
em Música e Educação Escolar na UEMG.
www.institutomusicaldarezzo.com.br
Página 4
ATENÇAO - REGRAS
SUGESTÕES SOBRE AULAS ONLINE:
1 - O aluno deve estudar sempre com o método em mãos para facilitar o
entendimento de cada matéria.
 É de interesse do aluno, imprimir e encadernar este método para estudar
durante o curso.
2 - Treinamento:
 O aluno deve treinar o mínimo de 30 minutos diariamente ou 03h30min
semanais ou poderá ter seu desempenho comprometido dentro do método
das aulas.
3 - Dúvidas:
 Quaisquer dúvidas podem ser solucionadas assistindo VÍDEO AULAS
vinculadas ao curso.
www.institutomusicaldarezzo.com.br
Página 5
PRIMEIRA AULA DE MUSICA
As anotações básicas usadas neste curso também são utilizadas na maioria dos livros
de bateria. Há outros símbolos usados em outros tipos de anotação musical,
portanto você pode adquirir alguns livros de música e se familiarizar com eles
também.
Aquecimento
Muitos bateristas começam um gig ou uma sessão de prática pegando as baquetas,
a sua bebida favorita, se sentando ao kit e detonando. Eles "lutam" pelas primeiras
cinco ou seis músicas, então – à maneira que os seus músculos vão aclimatando ao
processo de toque - eles começam a tocar melhor.
Bem, talvez o "Barzinho da Esquina" não seja o lugar onde você vai ser "descoberto"
por aquela banda ou promotor, mas se você não leva uma atitude séria em um gig
com pessoas "importantes" assistindo, eles terão se ido antes que role a quinta
canção. E você pode apostar que eles estarão pensando: "Nada mal. Também, nada
demais, outro qualquer”.
Estar preparado é o que interessa. Assim, para ajudá-lo, vou começar nossa série de
lições com algumas razões para aquecer-se regularmente antes de cada gig e sessão
de prática. E também alguns exercícios de aquecimento que são usados.
Conceito
Aquecer solta os músculos e articulações, e os prepara para um trabalho
bastante árduo. Da mesma maneira que você iria se aquecer e nunca correria sem
estirar seus músculos, você nunca deverá tocar bateria sem se aquecer primeiro.
Vamos enviar as vídeo aulas por e-mail - Salve o nosso e-mail em seus favoritos e
não perca o passo a passo – [email protected]
www.institutomusicaldarezzo.com.br
Página 6
ALONGANDO
Comece fazendo um alongamento básico. Gire ambos os braços em arcos em cima
de sua cabeça. Isto soltará os músculos de ombro. Faça isto até que você sinta
confortável com o movimento e então, inverta a direção.
Em seguida, aperte ambas as mãos junto, tente alcançar em cima de sua cabeça e
mova as mãos para trás o mais que você puder. Mantenha os braços alinhados. Isto
soltará os músculos do tórax.
Outro "loosener" de músculo de tórax bom é apertar ambas as mãos atrás de suas
costas e os erguer para sua cabeça. Mantenha os braços alinhados. Isto também
atinge os músculos posteriores.
Logo após, segure ambos os braços a seus lados. Vire ambos os braços para dentro,
com os dedos polegares que vão para sua parte de trás, de forma que suas palmas
virem para fora. Mantendo as palmas das mãos para fora agora, erga os braços para
cima, longe de seu corpo, os mantendo alinhados de forma que a parte superior de
seu corpo faça uma cruz. Você deverá sentir estirando o bíceps. À maneira de você
continua fazendo isto, lentamente mova os braços para trás de você.
Quando você tiver acabado com estes, sacuda seus braços. Você estará pronto
começar a usar suas baquetas!
www.institutomusicaldarezzo.com.br
Página 7
O CONCEITO DE TECNICA
Técnica não são golpes. Não é sobre o que você toca, ou quão rápido você toca, ou
quantos rudimentos você pode combinar em compassos compostos na estrutura de
uma canção. Técnica é, simplesmente e sem glamour, como você bate os tambores
quando você toca as notas. Não há profundos e obscuros segredos aqui. Somente
algum conselho de bom senso.
Nós temos visto grandes bateristas que têm técnica piolhenta: Buddy Rich vem para
lembrar isto. Porém, para a maioria de nós, técnica pobre é algo que temos que
superar para melhorar como bateristas. É minha esperança que o conselho que dou
aqui lhe ajudará a melhorar sua técnica global, assim você poderá ser um baterista
melhor.
Há muitos componentes para a técnica boa: como você segura suas baquetas, como
você bateu os tambores, sua postura, a altura de seu assento e seu golpe. Levemos
estes em ordem.
Há inúmeros tipos de pegada: Wrists (pulsos), Finger technique (dedos), Pegada
Francesa (dedão para cima), Pegada Alemã (palma para baixo), Moeller (baqueta
solta), Push-pull / Down-Up / Open-close, entre outras. Escolha a que melhor se
adapta a seu estilo, mas não deixe de treinar todas, pois dependendo do estilo e do
que se quer obter do instrumento, várias técnicas poderão ser usadas
simultaneamente.
Assista ao vídeo:
Vamos enviar as vídeo aulas por e-mail - Salve o nosso e-mail em seus favoritos e
não perca o passo a passo – [email protected]
www.institutomusicaldarezzo.com.br
Página 8
STICK
CONTROL
BAQUETAS)
(CONTROLE
DAS
Vamos enviar as vídeo aulas por e-mail - Salve o nosso e-mail em seus favoritos e
não perca o passo a passo – [email protected]
Nesta primeira foto, vemos um baterista segurando a baqueta como se fosse um
bastão de beisebol.
O único lugar que a mão pode ter algum movimento é no pulso. Isto não se traduz
em obtenção de grande velocidade. Dessa forma, a baqueta não vai saltar muito
bem, pois:
 O baterista não pode controlar o salto da baqueta;
 Os pulsos irão se cansar rapidamente, correndo o risco de tendinite.
A segunda foto mostra o baterista segurando a baqueta de maneira correta (vamos
considerar o “Matched Grip” aqui; sinto muito aos que mantém o “Traditional
Grip”).
www.institutomusicaldarezzo.com.br
Página 9
STICK
CONTROL
BAQUETAS)
(CONTROLE
DAS
Vamos enviar as vídeo aulas por e-mail - Salve o nosso e-mail em seus favoritos e
não perca o passo a passo – [email protected]
Note as diferenças: a baqueta está presa apenas pelo dedão e pelo indicador,
criando o que chamamos de fulcro ou pinça, e os outros três dedos não estão
segurando a baqueta, mas são usados para empurrar a baqueta para frente quando
necessário.
O resultado:
 A baqueta pode se mover muito mais rapidamente;
 Um salto natural é facilmente obtido;
 Os dedos que não seguram podem controlar a velocidade, taxa e altura do
movimento das baquetas;
 Há pouco cansaço nos pulsos.
www.institutomusicaldarezzo.com.br
Página 10
STICK
CONTROL
BAQUETAS)
(CONTROLE
DAS
Outro benefício deste método é que pode fortalecer a pegada da pessoa, e desta
forma melhorar sua velocidade, usando exercícios de pulso (aquele que você
aperta). Esta outra foto mostra o dedão/indicador (fulcro) sem o uso dos outros
dedos.
Vamos enviar as vídeo aulas por e-mail - Salve o nosso e-mail em seus favoritos e
não perca o passo a passo – [email protected]
Pratique num pad, de forma que os movimentos de cada mão sejam idênticos.
www.institutomusicaldarezzo.com.br
Página 11
STRIKING
TAMBOR)
THE
DRUMS
(BATENDO
NO
Há muitas maneiras de bater no tambor. Aqui estão algumas técnicas comuns que
vão certamente melhorar seu rendimento. Esteja certo de que o que está sendo
mostrado aqui na caixa, poderá ser aplicado a qualquer outra peça, conduto o efeito
será mais notado na caixa, então, experimente nela.
Vamos enviar as vídeo aulas por e-mail - Salve o nosso e-mail em seus favoritos e
não perca o passo a passo – [email protected]
A foto acima mostra o que é chamado de “taping”: bater no tambor apenas na pele.
Este método funciona para alguns estilos, mas não para outros. A maioria dos Jazz,
alguns Country, Baladas, Marcha e show de bateria requerem esta técnica, e seria
melhor fazê-lo no ângulo mostrado. Se for mais alto, corre o risco de “dentar” a pele
se bater com muita força.
Este método não funciona para músicas com batida mais forte. Muitos bateristas
“tocam” a vida inteira e se perguntam por que não conseguem tirar um som maior e
mais encorpado. Eles tentam afinações diferentes, abafamentos diferentes, quando
tudo que precisam, é tocar um rim shot !!!
www.institutomusicaldarezzo.com.br
Página 12
STRIKING
TAMBOR)
THE
DRUMS
(BATENDO
NO
A próxima foto mostra o rim shot: golpear a pele e o aro ao mesmo tempo. Para
fazer isto da maneira correta, requer um pouco de prática e o ângulo que você
coloca os tambores é crucial. Entretanto, as vantagens de usar esta técnica para
músicas mais altas são enormes.
Vamos enviar as vídeo aulas por e-mail - Salve o nosso e-mail em seus favoritos e
não perca o passo a passo – [email protected]
A primeira vantagem é que você toca o casco mais diretamente, através do aro,
desta forma encorpando o som. Isto funciona bem, particularmente com casco de
metal. Outra vantagem é o volume: você pode conseguir um som mais “barulhento”
desta forma do que com o “tapping”. Também, você vai prolongar a vida útil da
pele, porém suas baquetas não vão durar muito! Enfim, esta técnica, juntamente
com a área da pele que você vai bater, resulta num enorme ganho nos tipos de som
que você pode tirar da sua bateria.
www.institutomusicaldarezzo.com.br
Página 13
STRIKING
TAMBOR)
THE
DRUMS
(BATENDO
NO
A série de fotos a seguir está usando o método rim shot. Como com qualquer batida,
você pode usar o método “tapping”, mas o efeito não será tão dramático, a menos
que você esteja tocando com volumes muito baixos. Experimente com estas áreas,
usando o “tapping” stroke e o rim shot, e veja quantos sons diferentes você
consegue tirar de sua bateria.
www.institutomusicaldarezzo.com.br
Página 14
STRIKING
TAMBOR)
THE
DRUMS
(BATENDO
NO
Vamos enviar as vídeo aulas por e-mail - Salve o nosso e-mail em seus favoritos e
não perca o passo a passo – [email protected]
www.institutomusicaldarezzo.com.br
Página 15
POSTURA NA BATERIA
Isto é basicamente como você se senta. É melhor você sentar no banco com a coluna
ereta, sem curvaturas. Corcunda impede o movimento de seus braços e vai lhe dar
dor nas costas até o final da noite. Também um banco com encosto pode lhe dar
uma ajuda de quanto você está curvado para frente, pois se você não está
encostando as costas, não está sentando ereto. Finalmente, você deve mover seu
banco um pouco para deixar a bateria à mesma distância que quando você está
corcunda.
ALTURA DO BANCO
Vamos enviar as vídeo aulas por e-mail - Salve o nosso e-mail em seus favoritos e
não perca o passo a passo – [email protected]
A regra básica sobre a altura do banco é a seguinte: Seus joelhos devem estar
curvados em ângulos retos quando seus pés estiverem repousados nos pedais. Isto
tudo relata às suas pernas, desde a altura de sua bateria, se não estiver limitado por
um bumbo enorme e tons fundos, pode-se facilmente mudar. Você vai tocar mais
natural com o banco na altura certa, sem muito esforço com suas pernas erguidas,
nem tanto esforço com suas pernas abaixadas.
Não interessa se você toca com o calcanhar levantado (heel up) ou abaixado (heel
down), você vai achar mais fácil usando o banco na altura certa. Novamente, uma
mudança nesta área pode requerer um realinhamento de sua bateria. Mas se você
estiver tendo problemas com técnica de pé e seus joelhos não estão em 90 graus, o
desagrado será maior ao longo da jornada.
www.institutomusicaldarezzo.com.br
Página 16
A BATIDA
Vamos enviar as vídeo aulas por e-mail - Salve o nosso e-mail em seus favoritos e
não perca o passo a passo – [email protected]
Há inúmeros tipos de batida. Entre as mais comuns temos:
 Full-Bounce (Salto-Total): começando a uma altura boa, levando a baqueta
ao contato com a pele e retornando a baqueta àquela altura;
 Half-Bounce (Meio-Salto): começando a uma altura boa, levando a
baqueta ao contato com a pele e retornando a baqueta a apenas parte da
altura (pouco acima da pele);
 Full-Tap (Batida-Total): começando com a baqueta encostada na pele,
batendo na pele rapidamente, então retornando a baqueta bem acima da
pele. Isto é o que geralmente é feito quando toca double strokes;
 Half-Tap (Meia-Batida): começando com a baqueta encostada na pele,
batendo na pele rapidamente, então retornando a baqueta a uma boa
altura da pele (a posição inicial do full-bounce).
Pratique estes à sua maneira, em combinações e integre-os à sua rotina de prática.
www.institutomusicaldarezzo.com.br
Página 17
CONCLUSAO
Vamos enviar as vídeo aulas por e-mail - Salve o nosso e-mail em seus favoritos e
não perca o passo a passo – [email protected]
É difícil escrever sobre técnica, pois existem muitas técnicas diferentes no mundo.
As que foram descritas aqui são apenas algumas. Tente e aprenda com eles, e sintase livre para desenvolver sua própria técnica.
www.institutomusicaldarezzo.com.br
Página 18
Mês
___/___/___
Mês
Mês
___/___/___
___/___/___
Mês
___/___/___
Mês
___/___/___
Mês
___/___/___
Mês
___/___/___
Mês
Mês
___/___/___
___/___/___
Mês
___/___/___
Mês
___/___/___
Mês
___/___/___
Mês
___/___/___
Mês
Mês
___/___/___
___/___/___
Mês
___/___/___
www.institutomusicaldarezzo.com.br
Mês
___/___/___
Página 19
ANOTAÇÕES DIVERSAS
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
www.institutomusicaldarezzo.com.br
Página 20

Documentos relacionados

Tipos de baquetas

Tipos de baquetas sonoridade específica. Estas baquetas são usadas para tocar tímpanos, marimba, vibrafone, carrilhão, etc. Embora sejam mais usadas em percussão, elas podem muito bem ser aplicadas na bateria, quand...

Leia mais