Campo do Tenente e Sengés

Transcrição

Campo do Tenente e Sengés
RESUMO PÚBLICO
DO MANEJO FLORESTAL
ARAUCO Forest Brasil
Regiões de Campo do Tenente e Sengés
2016
14ª edição / Abril, 2016
Zig Koch
Expediente
O Resumo Público do Manejo Florestal
(Código de certificação RA-FM/COC-001059
– License code FSC-C010303) é uma publicação da Diretoria Florestal, sob coordenação da Gerência de Certificações Ambientais e Florestais.
Endereço:
Av. Iguaçu, 2820 – Conj. 21, Bloco Corporativo
– Água Verde – CEP 80.240-031 – Curitiba, PR.
Tel: (41) 3217-7488 / (41) 3217-7438
Fotografia:
Acervo Arauco e Zig Koch
Diagramação, Arte e Tratamento
de Imagens:
Cássia Sabbag Malucelli Kury
Impressão:
Gráfica Capital
Tiragem (anual):
500 exemplares
.2.
.3.
Zig Koch
Apresentação
O Resumo Público do Manejo Florestal con-
FSC tem reconhecimento global cuja missão é
tém as diretrizes e procedimentos para o aten-
promover o manejo florestal ambientalmente
dimento dos Princípios e Critérios do FSC® –
correto, socialmente benéfico e economica-
Forest Stewardship Council® no manejo
das áreas florestais aplicando-se às fazen-
mente viável.
Maiores informações ou comentários sobre a
regiões de Campo do Tenente e Sengés no
abrangência e aplicação dos Princípios e Cri-
estado do Paraná.
térios do FSC poderão ser obtidas através dos
Nosso manejo florestal é certificado desde
canais de comunicação apresentados ao final
2003 pelo atendimento das normas FSC. O
deste documento.
Zig Koch
das certificadas da ARAUCO Forest Brasil,
.4.
Acervo Arauco
A Arauco
A ARAUCO é uma companhia florestal com
com mais de 13 mil trabalhadores, 30 indús-
47 anos de história que produz e maneja re-
trias produtivas distribuídas no Chile, Argen-
cursos florestais renováveis. Hoje, é uma das
tina, Brasil, Uruguai, Estados Unidos e Canadá,
maiores empresas florestais do mundo, tanto
e presença comercial em mais de 80 países.
em superfície e instalações industriais quanto
Esta presença, sem dúvidas, exige da ARAUCO
por sua eficiência, padrões de produção, com-
a apropriação dos desafios de estar presente
promisso social, inovação e manejo ambiental.
no mundo.
Ao longo destes anos, ARAUCO vem traba-
O patrimônio florestal da ARAUCO está distri-
lhando com a maximização do valor de suas
buído no Chile, Argentina, Brasil e Uruguai e
plantações florestais através da pesquisa
inclui 1,6 milhão de hectares de florestas, sen-
constante, da aplicação das melhores práticas
do pouco mais de 1 milhão de hectares corres-
mundiais em matéria de sustentabilidade, da
pondem a área plantada e 394 mil hectares de
proteção de florestas naturais, solos e da bio-
florestas nativas protegidas.
diversidade presente em seu patrimônio para
as futuras gerações.
No Brasil, a empresa opera no estado do Paraná
produzindo painéis de MDF (painel de Fibra de
Durante os últimos anos, a companhia tem
Média Densidade), MDP (painel de Partículas de
realizado importantes ações para a globaliza-
Média Densidade) e resina que integra a compo-
ção de suas operações, transformando-se em
sição destes produtos, com unidades industriais
uma das cinco maiores empresas produtoras
em Jaguariaíva, Piên e Araucária. A área florestal
de recursos florestais renováveis do planeta
neste estado é formada por 134 mil hectares.
.5.
A chegada da ARAUCO no Brasil se dá em 2005
a partir da aquisição das operações florestais
e industriais da Placas do Paraná S.A. do Grupo Louis Dreyfus e da LD Forest Products, hoje
ARAUCO Forest Brasil.
A Placas do Paraná foi fundada em 1965. Em
Capacidade
produtiva industrial
Jaguariaíva – MDF: 815 m³/ano
Piên – MDF/MDP: 730 mil m³/ano
Araucária – Resinas: 142 mil ton/ano
1966, inaugurou no município de Curitiba sua
primeira fábrica de madeira aglomerada, a primeira do Brasil. A partir de 1972, iniciou-se os processos de aquisição de florestas na região de Campo do Tenente. Em 1997, houve a aquisição de
áreas na região de Sengés. Em 2001, passou a produzir MDF com tecnologia de ponta em Jaguariaíva, com capacidade de 315 mil m³/ano.
Em 2007, já consolidadas as operações da ARAUCO no Brasil, firmou-se uma aliança com uma das
líderes mundiais da indústria de papel, embalagem e produtos florestais, adquirindo-se 80% da
Stora Enso Arapoti Empreendimentos S.A., hoje, ARAUCO Florestal Arapoti e 20% da Stora Enso
Arapoti Indústria de Papel S.A. Em 2009, a ARAUCO adquire o controle acionário das empresas SCS
Beher, B.V. e Tafiber – Tableros de Fibras Ibéricos, S.L. e 100% das ações da sociedade Tafisa Brasil
S.A. em Piên, consolidando sua posição como um dos principais fabricantes de painéis de madeira.
Em 2010, a ARAUCO passou a controlar a Dynea do Brasil, fortalecendo sua posição no mercado
de painéis através do domínio da produção de insumos necessários à sua atuação: resinas, formol
e papeis melamínicos.
Em 2011, a ARAUCO inaugurou uma nova linha de impregnação de painéis na unidade de Jaguariaíva com capacidade de 40 milhões de m²/ano e uma nova prensa BP com capacidade produtiva de 160 mil m³/ano. Ainda neste ano, encerrou as atividades de produção de aglomerado na
unidade de Curitiba.
Em 2013, foi inaugurada a nova linha MDF II na planta de Jaguariaíva, ampliando a capacidade
Acervo Arauco
total para 815 mil m³/ano de MDF nu e 432 mil m³/ano de MDF revestido.
.6.
Renováveis
para uma vida melhor
Nossa Visão
Contribuir para melhorar a vida das pessoas, desenvolvendo produtos florestais para os desafios de um mundo sustentável.
O que nos Define
»» Produzimos e administramos recursos florestais renováveis.
»» Somos uma empresa global que assume desafios de estar presente no mundo.
»» Criamos produtos que melhoram a vida das pessoas.
.7.
Com nossos Valores
Crescemos Juntos
1
2
3
4
5
SEGURANÇA
"Sempre em primeiro lugar"
Colocamos a segurança das pessoas sempre em primeiro lugar em
todas as nossas decisões. Somente desta forma consideramos que
um trabalho será bem feito. Nossa meta é “zero acidentes”.
COMPROMISSO
"Trabalhamos com paixão"
Assumimos desafios e trabalhamos com paixão e esforço para
cumprí-los. Na Arauco somos pessoas esforçadas e honestas que
cumprem sua palavra.
EXCELÊNCIA E INOVAÇÃO
"Queremos ser melhores"
Somos líderes no que empreendemos porque desafiamos nossas
capacidades. Devemos ser exigentes com nossas metas e eficientes e
inovadores na forma de atingí-las.
TRABALHO EM EQUIPE
"Juntos somos mais"
Respeitamos as pessoas, valorizamos a contribuição de cada um e
sabemos que ao trabalhar em equipe avançamos mais rápido e
chegamos mais alto. Reconhecemos nossas limitações e nos a judamos.
BOM CIDADÃO
"Respeitamos e criamos valor para as comunidades"
Atuamos com uma visão de longo prazo. Nosso trabalho busca o
bem-estar social, sempre respeitando nossos vizinhos e o meio ambiente.
.8.
Nossa Política
.9.
. 10 .
Zig Koch
Onde Estamos
O patrimônio florestal certificado da ARAUCO
Piên, Ponta Grossa, Quitandinha, Rio Negro e
é composto por 30 fazendas próprias, distri-
Sengés) e em apenas um município do estado
buídos em duas regionais: Campo do Tenente
de Santa Catarina (Rio Negrinho) em uma área
e Sengés. As fazendas abrangem 10 municí-
total de 40.653 hectares.
pios do estado do Paraná (Campo do Tenente,
Uma área de 5.335 hectares permanece fora
Campo Largo, Campo Magro, Lapa, Palmeiras,
do escopo da certificação FSC.
Uso do solo consolidado nas unidades florestais.
ÁREAS
C. TENENTE
SENGÉS
TOTAL
Produtivas
10.295 ha
13.472 ha
23.767 ha
Conservação (RL + APP)
6.672 ha
8.754 ha
15.426 ha
834 ha
626 ha
1.460 ha
17.801 ha
22.852 ha
40.653 ha
Outros usos*
TOTAL
* Estradas internas e infraestrutura
. 11 .
Zig Koch
38%
das áreas sao
de florestas
nativas
conservadas
. 12 .
A Região
Geomorfologia e Geologia
As áreas da região de Campo do Tenente estão inseridas no
Primeiro e Segundo Planalto Paranaense, na porção Sul-Sudeste do estado do PR.
Já a região de Sengés está situada completamente no Primeiro
Planalto, na mesorregião Centro Oriental do estado. As áreas
estão próximas da escarpa devoniana apresentando grandes
contrastes, com frequentes encostas abruptas, verticalizadas,
com cânions e trechos de rios encaixados, inúmeras cachoeiras
e corredeiras sobre leito rochoso.
Hidrografia
As áreas da ARAUCO na região de Campo do Tenente estão
inseridas nas bacias hidrográficas do Iguaçu, Tibagi e Ribeira.
A bacia do Iguaçu abrange os estados do PR e SC. No Paraná, cobre uma superfície de 57.329 km² e em Santa Catarina
13.470 km². Este rio é considerado um dos mais importantes
do estado do PR pois, além de ser uma das principais fontes de
abastecimento de Curitiba e região, suas águas formam as Cataratas do Iguaçu em Foz do Iguaçu. O rio Tibagi é o segundo
maior em extensão e se estende por 41 municípios do estado
do PR, cobrindo 25.239 km². O Ribeira banha os estados do PR
e SP e possui 470 km de extensão.
Já a área de Sengés está inserida na bacia hidrográfica do
Itararé. O rio Itararé é um termo tupi que significa “pedra escavada”. Designa rios subterrâneos, que correm no interior de
pedras calcárias. Divide os estados de SP e PR na altura das
cidades de Riversul, Itararé, Sengés, e outras. É um rio que em
certa altura torna-se subterrâneo, apresentando várias grutas,
daí seu nome.
. 13 .
Zig Koch
Solos
Na região do Primeiro Planalto (Região de Sengés e parte das
áreas da regional de Campo do Tenente), é comum encontrar
afloramentos de rocha sã, afloramentos de rocha com início de
intemperização e horizontes pedológicos propriamente ditos.
Em geral, predominam os NEOSSOLOS, CAMBISSOLOS HÁPLICOS Distróficos e afloramentos rochosos. No segundo planalto, onde se situam as áreas de Campo do Tenente, são locais
de baixa fertilidade natural, baixa profundidade, onde existe
a predominância de CAMBISSOLOS associados com ARGISSOLOS e LATOSSOLOS. São solos desenvolvidos na sua grande
maioria em rochas sedimentares. Em termos gerais, excetuando-se as regiões das serras, os solos do Paraná não apresentam
restrições de uso.
Clima
O clima em ambas as regiões, de acordo com a classificação
climática de Köeppen é Cfb, ou seja, clima temperado, temperatura média no mês mais frio abaixo de 18ºC (mesotérmico),
com geadas. Verões frescos, temperatura média no mês mais
quente abaixo de 22ºC e sem estação seca definida.
Vegetação
As áreas da ARAUCO na região de Campo do Tenente estão inseridas predominantemente em uma região originalmente caracterizada como área de campos naturais e Floresta Ombrófila Mista. As áreas de Sengés estão inseridas completamente
no bioma Floresta Ombrófila Mista.
. 14 .
Limitações Ambientais
Para realização do manejo florestal na região, algumas limitações ambientais estão
presentes:
»» Legislação ambiental: Atendimento legal em todos os níveis, desde processos de licenciamentos / autorizações até fatores como restrições relacionados ao Código Florestal;
»» Pragas e doenças: O material genético e condições climáticas favorecem a ocorrência
de pragas e doenças na região. Monitoramentos e controles devem ser adotados para a
manutenção do reflorestamento
»» Escarpa devoniana e falhas geológicas: Na região da escarpa, há restrições operacionais para atividades dentro de áreas de conservação, especialmente para a realização de
controle de EEI – Espécie Exótica Invasora, devido à presença de fendas e falhas geológicas não visíveis ao trabalhador florestal o que acarreta em riscos de quedas.
Unidades de Conservação e
Comunidades Tradicionais
Uma pequena porção das áreas da ARAUCO está inserida na APA – Área de Proteção Ambiental Escarpa Devoniana e nas APA do Rio dos Bugres. Outras Unidades de Conservação
próximas são o Parque Estadual do Vila Velha e proximidade com diversas RPPNs – Reserva
Particular do Patrimônio Natural. Nenhuma das fazendas faz confronto direto com comunidades tradicionais – quilombolas, faxinais e/ou territórios indígenas.
Condições Socioeconômicas da Região e
Perfil das Áreas Adjacentes
Os indicadores socioeconômicos dos municípios onde a empresa atua são utilizados para
definição e implantação de seus projetos de desenvolvimento social junto com outros critérios de campo. As áreas adjacentes às fazendas da ARAUCO na região de Campo do
Tenente são formadas por atividades agrícolas, principalmente produção de grãos e pecuária. Na região de Sengés, além de culturas agrícolas e pecuária, as áreas adjacentes
também são compostas por reflorestamentos de outros produtores. Os principais indicadores socioeconômicos são apresentados ao lado:
. 15 .
. 16 .
0,701
0,745
0,686
33
9%
475
15.146
109.734
7.623
33.613
Palmeira
12.086
Piên
0,706
14
6%
589
20.420
0,718
17
4%
696
18.220
0,694
0
4%
530
25.338
925.270 588.976 290.216
47.294
Lapa
0,763
10
4%
862
21.839
6.930.451
334.535
0,680
6
7%
439
10.325
179.286
18.257
0,760
18
4%
701
20.394
645.702
33.157
0,663
20,83
8,43%
443,40
18.065
346.013
19.302
Fonte: IPARDES, 2016.
0,789
12
4%
660
18.041
724.698
41.380
Ponta Grossa Quitandinha Rio Negro Rio Negrinho - SC Sengés
MUNICÍPIOS
mento humano total.
zação e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita). O índice varia de Zero (nenhum desenvolvimento humano) a Um (desenvolvi-
6)O IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) visa medir o nível de desenvolvimento humano dos municípios a partir de indicadores de educação (alfabeti-
determinado ano civil. Se expressa para cada mil crianças nascidas vivas.
5)O coeficiente de mortalidade infantil é a frequência com que ocorrem os óbitos infantis (menores de um ano) em uma população, em relação ao número de nascidos vivos em
população total da mesma faixa etária, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Expressa a situação educacional mínima da população.
4)A taxa de analfabetismo é o percentual de pessoas de 15 anos ou mais de idade que não sabem ler e escrever pelo menos um bilhete simples no idioma que conhecem, na
3)A Renda média domiciliar per capita é a soma dos rendimentos mensais dos moradores do domicílio, em reais, dividida pelo número de seus moradores.
2)O PIB per capita é o Produto Interno Bruto Municipal dividido pela quantidade de habitantes.
tria e serviços, do dummy financeiro e impostos.
1)O PIB (Produto Interno Bruto) municipal é estruturado a partir da distribuição pelos municípios do valor adicionado das principais atividades econômicas: agropecuária, indús-
IDH-M6
17
14
Coef. Mortalidade infantil5
mil nascidos vivos)
6%
5%
% Taxa de analfabetismo4
(acima de 15 anos de idade)
543
732
9.473
241.686
27.143
C. Magro C. Tenente
Renda média domiciliar per capita3 (R$)
17.261
1.990.825
PIB Município1 (mil reais)
PIB per capita2 (R$)
124.098
C. Largo
Nº habitantes
INDICADORES SOCIOECONÔMICOS
Manejo Florestal
Objetivos do Manejo Florestal
O objetivo do manejo florestal da ARAUCO Forest Brasil é fornecer madeira para processo (madeira fina) para as unidades industriais de Jaguariaíva e Piên, bem como atender
a demanda do mercado regional de toras, de forma competitiva, valorizando os serviços
ambientais e sociais da floresta através das melhores técnicas aplicáveis.
Espécies Manejadas
A principal espécie manejada é do gênero Pinus. Dentre as espécies de Pinus, a mais intensivamente plantada e manejada é a de Pinus taeda. O Pinus é uma espécie originária
dos Estados unidos e se desenvolve bem no Sul do Brasil devido ao clima fresco, disponibilidade constante de umidade durante o ano e inverno frio com resistência a geadas.
Amplamente utilizada para a produção de celulose, papel, madeira serrada, compensados
e painéis de madeira reconstituída.
A última revisão da produtividade média do Pinus taeda nas áreas florestais da ARAUCO na
idade de corte raso, aos 15 anos, é cerca de 37,8 m³cc/ha/ano em plantios que não foram
submetidos a desbastes. Nas áreas manejadas no passado, com uma ou mais intervenções,
o incremento médio anual é bem inferior, além disso, o material genético plantado no pas-
Zig Koch
sado contribui para o baixo IMA (Incremento Médio Anual) dos plantios mais velhos.
. 17 .
Gestão Florestal
A gestão florestal abrange diversas etapas que envolvem o planejamento, a pesquisa, execução, monitoramento e controle das atividades dentro do processo de produção florestal
em ciclos que podem durar 15 anos para pinus. Para cada uma destas etapas, há procedimentos e instruções operacionais com orientações sobre a execução destas atividades,
responsabilidades, controles e registros que consideram aspectos técnicos, econômicos e
cuidados socioambientais.
. 18 .
Planejamento Florestal
O processo de planejamento ao longo do ciclo florestal é a base para a realização das atividades operacionais, comercialização da madeira e abastecimento das fábricas da ARAUCO.
O planejamento busca aliar a produção da madeira com menor custo, respeitando-se as
questões socioambientais do manejo e visando a sustentabilidade do negócio a longo prazo. As taxas sustentáveis de colheita são calculadas através da projeção de volumes anuais
e resultados das simulações de crescimento florestal para a região. Atualmente, a produção
sustentável de madeira é de 844 mil m³/ano
Cartografia e Geoprocessamento
Este processo é responsável em garantir que as informações da base cartográfica (mapas)
sejam precisas e atualizadas. Para tal, são utilizadas modernas técnicas de levantamento
em campo e em imagens, processamento e análises. Estas informações incluem o levantamento e atualização das áreas de proteção ambiental (preservação permanente, reserva legal, áreas de alto valor de conservação), estradas, áreas de plantio e colheita, divisas, assim
como declividade e altimetria local visando garantir o melhor planejamento operacional
das atividades. Todas estas informações são armazenadas em um banco de dados e são
utilizadas para o planejamento do inventário florestal e das atividades operacionais.
Inventário Florestal
O inventário florestal é a base para o planejamento do uso dos recursos florestais da empresa.
Através deste processo, é possível qualificar e quantificar as espécies, produtos e volumes de
madeira disponíveis. As principais atividades relacionadas ao inventário são:
»» Inventário florestal contínuo (IFC): O inventário contínuo se inicia na idade de 7
anos para o Pinus e aos 2 anos para o Eucalipto. A intensidade amostral adotada é
de uma parcela a cada 10 hectares com frequência de medição bianual.
»» Inventário florestal pré-corte (IPC): O IPC, por outro lado, consiste na avaliação momentânea de uma área que será colhida (desbaste ou corte raso). Ele deve ser bastante preciso
e, por consequência, possui intensidade amostral superior ao IFC e as parcelas são temporárias. O produto do IPC é uma estimativa atualizada da floresta, a qual subsidia o planejamento de colheita, abastecimento das plantas industriais e comercialização dos produtos
gerados. A intensidade amostral do IPC é de uma parcela a 4 hectares de floresta.
. 19 .
. 20 .
Zig Koch
Tecnologia e Pesquisa
A Tecnologia e Pesquisa florestal desenvolve os programas de melhoramento genético do
Eucalipto e do Pinus para as regiões de atuação da ARAUCO com o objetivo final de aumentar a produtividade e a qualidade do reflorestamento. Outra linha importante de trabalho
está ligada ao desenvolvimento operacional e recomendações técnicas, cujo foco é buscar
técnicas silviculturais mais eficientes, desempenho em nutrição florestal, eficiência no uso
de agroquímicos e condução de pesquisas nos processos de derrogação de químicos.
Planejamento Operacional e Controle
de Impactos Ambientais e Sociais
No planejamento e na execução das atividades operacionais são adotados cuidados socioambientais e de segurança no trabalho. Para que isto aconteça, é realizado o Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais, Perigos e Danos (LAIPD) com as situações de ocorrência real e potencial no manejo florestal e, consideradas as medidas de
prevenção, mitigação e/ou correção. Estas medidas constam nas instruções operacionais
de cada atividade.
Visando considerar particularidades de cada área de manejo, diferenças de relevo, presença de áreas de conservação, riscos específicos, comunidades, entre outros aspectos, é
realizado o processo multidisciplinar de microplanejamento operacional previamente às
operações florestais. Nesta atividade, são identificadas e avaliadas as restrições técnicas,
ambientais, sociais e aquelas relacionadas à segurança dos trabalhadores nas futuras operações florestais.
Implantação e Manutenção
A silvicultura abrange o plantio das mudas em campo e manutenção do reflorestamento
até o terceiro ou quarto ano. A ARAUCO utiliza técnicas de cultivo mínimo, sem uso de
queimadas e mantendo os resíduos sobre o solo, gerando matéria orgânica e diminuindo
riscos erosivos nas áreas.
As principais operações realizadas são: o preparo da área, controle da matocompetição
(podendo ser através do uso de agroquímicos, foice ou motorroçadeira), combate às formigas cortadeiras e a realização do plantio em linha das mudas de pinus. As operações de
. 21 .
controle da matocompetição acontecem até o terceiro ano – podendo chegar até o quarto
ano após o plantio de pinus. Já o monitoramento e combate de formigas cortadeiras são
realizados até o segundo ano pós plantio.
Proteção Florestal
Todas as áreas da empresa – de plantios jovens e adultos, áreas nativas, infraestrutura e patrimônio – são constantemente vigiadas e monitoradas contra pragas, doenças, incêndios
florestais e atividades ilegais como caça, pesca e furto de madeira.Os trabalhadores recebem os devidos treinamentos para agir de forma adequada e rápida para cada situação.
Prevenção e Combate a Incêndios
Para a prevenção dos incêndios florestais, a ARAUCO conta com um sistema composto por
torres para detecção dos incêndios, centrais de comunicação, plantonistas, caminhões e
trabalhadores capacitados para agir rapidamente no controle dos focos de incêndios.
Em caso de foco de incêndios próximos às fazendas da ARAUCO, entre
em contato conosco através dos seguintes telefones:
Campo do Tenente (41) 3628-1233 / 3628-1250
Coord. Silvicultura – (41) 8832-3324
Sengés (43) 3616-1113 / 3616-1128
Coord. Silvicultura – (43) 8816-7011
Colheita Florestal
A colheita florestal pode ser definida como um conjunto de operações efetuados no maciço florestal, que visa preparar e levar a madeira até o local de transporte. Esta operação
é composta pelas etapas de corte (derrubada, desgalhamento e processamento ou traçamento), extração (retirada da madeira do interior do talhão até a estrada) e carregamento.
Para a realização da operação, é necessário adotar o melhor sistema de colheita que pode
ser definido como um conjunto de atividades, integradas entre si, que permitem o fluxo
constante de madeira, evitando-se os pontos de estrangulamento, levando os equipamentos à sua máxima utilização. Esses sistemas podem variar de acordo com vários fatores,
dentre eles topografia do terreno, rendimento volumétrico do povoamento, tipo de floresta, uso final da madeira, máquinas, equipamentos e recursos disponíveis.
. 22 .
»» Sistema de toras curtas (cut-to-length): a árvore é processada no local de derrubada,
sendo transportada para a margem da estrada em forma de toras curtas. Este sistema é
adotado, principalmente, em função das condições de relevo e topografia menos acentuados, povoamentos onde as árvores apresentam menores VMI (Volume Médio Individual), densidade (árvores/hectare) e idade da floresta.
Etapas:
Ação
Máquina
Derrubada, desgalhamento e o traçamento da tora
Harvester
Baldeio das toras até os estaleiros na beira da estrada e/ou ramal
Forwarder
»» Sistema de árvores inteiras (full-tree): a árvore é derrubada e levada inteira para a
margem da estrada onde é processada. Esse sistema é adotado em função de relevo e
topografia mais acentuados.
Etapas:
Ação
Máquina
Derrubada das árvores
Motosserra
Arraste dos feixes de árvores até a beira da estrada e/ou ramal
Processamento da madeira em Sengés
Processamento da madeira em C. Tenente e empilhamento
por Implanor
Skidder
Harvester
Motosserra
. 23 .
Carregamento, Expedição e
Transporte da Madeira
O carregamento é realizado por máquinas e consiste em colocar a madeira nos caminhões
de transporte. As cargas de madeira antes de saírem das fazendas passam por um processo
de expedição, onde existe a conferência do produto, volume carregado e emissão da nota
fiscal de venda. A madeira é transportada utilizando-se de rotas planejadas visando minimizar ocorrências sociais e ambientais.
Construção e Manutenção da Malha Viária
A malha viária das fazendas é composta por:
»» Estradas principais: atendem grande fluxo de tráfego e possuem bom nível de acabamento e revestimento;
»» Estradas secundárias: atendem fluxo restrito de veículos;
»» Aceiros: caminhos no contorno das fazendas com objetivo de prevenir os incêndios
florestais que eventualmente possam vir de áreas confrontantes
As principais atividades são: abertura, nivelamento e moldagem, revestimento com cascalho visando garantir o tráfego de veículos nos períodos secos e chuvosos, construção
de obras de arte (pontes, bueiros, canaletas, drenos) e outros elementos de conservação
Zig Koch
(camalhões, saídas de água, dissipadores de água, caixas secas e mini-curvas).
. 24 .
Gestão Ambiental
Identificação de Espécies Raras, Ameaçadas
ou em Perigo de Extinção
Para a identificação de espécies raras, ameaçadas ou em perigo de extinção a ARAUCO vem
realizando estudos e levantamentos de fauna e flora em seus remanescentes naturais há
mais de 10 anos, obtendo-se resultados importantes para a conservação da biodiversidade
local e regional. A partir de 2015, os estudos e monitoramentos são realizados em todas as
áreas de AAVC – Áreas de Alto Valor de Conservação em parceria com a UNESPAR – Univer-
Acervo Arauco
sidade Estadual do Paraná.
. 25 .
Flora
Em relação aos estudos de flora desenvolvidos nas duas regiões foram identificadas
415 espécies. Deste total, 22 encontram-se nas listas de espécies ameaçadas (categoria Estadual, Federal e Internacional IUCN – International Union for Conservation of
Nature) com destaque para Araucária (Araucaria angustifolia), Butiá (Butia eriospatha),
Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia), imbuia (Ocotea porosa), canela-sassafrás (Ocotea
Zig Koch
odorifera), cedro-rosa (Cedrela fissilis), entre outros.
Unidade Florestal
Nº espécies Nº espécies ameaçadas
Campo do Tenente
261
16
Sengés
307
16
. 26 .
Fauna
Pelos estudos já desenvolvidos nas regiões de Campo do Tenente e Sengés foram identificados 519 espécies da fauna silvestre. Dessas, 74 encontram-se nas listas de espécies
ameaçadas (categoria Estadual, Federal e Internacional IUCN – International Union for
Conservation of Nature) com destaque ao Bugio (Alouatta guariba), lobo-guará (Chrysocyon barachyurus), gato-do-mato (Leopardus tigrinus), jaguatirica (Leopardus pardalis),
onça-parda (Puma concolor), entre outros.
Grupo faunístico
Nº ESPÉCIES Nº ESPÉCIES AMEAÇADAS
Anfíbios
45
4
Aves
368
45
Mamíferos
68
24
Répteis
38
1
519
74
TOTAL
. 27 .
Salvaguardas Ambientais e
Medidas de Proteção
A ARAUCO adota importantes salvaguardas e procedimentos
ambientais tais como:
»» Proteção das áreas de preservação permanente, reserva
Acervo Arauco
legal e outras áreas remanescentes com consequente regulação hídrica, manutenção e abrigo da fauna;
»» As áreas de preservação permanente e outras áreas conservadas formam naturalmente corredores de biodiversidade, favorecendo a manutenção e a movimentação da
fauna silvestre;
»» Conservação e restauração de ecossistemas naturais;
»» Controle de EEI – Espécies Exóticas Invasoras (Pinus) em
áreas de conservação;
»» Monitoramento patrimonial contra atividades ilegais e
prevenção da caça e pesca;
»» Instalação e manutenção de placas de advertência e educativas em relação a propriedade particular, proibição de
caça e pesca, identificação de AAVCs – Áreas de Alto Valor
de Conservação, entre outros;
»» LAIPD – Levantamento de Aspectos, Impactos, Perigos e
Danos das operações e medidas preventivas e de controles
descritos em todas as IOs – Instruções Operacionais;
»» Gerenciamento de resíduos;
»» Monitoramento hidrológico de bacia hidrográfica;
»» Prevenção e combate a incêndios florestais;
»» Treinamentos e conscientizações dos funcionários próprios e terceiros.
. 28 .
Acervo Arauco
Controle de Eei –
Espécies Exóticas Invasoras
Para o monitoramento e controle de EEI em áreas de
conservação, especialmente para o impacto causado
pela dispersão do pinus, a ARAUCO possui programa
de controle com duração de ciclos de 5 anos em todas
as unidades de manejo florestal. Desde 2003, já foram
controlados 3.691 hectares de área de conservação com
regeneração de pinus.
Conservação e Restauração
de Ecossistemas Naturais
A ARAUCO possui o objetivo de conservar os ecossistemas naturais presentes nas unidades de manejo através
de controles previstos nos procedimentos operacionais
e práticas de salvaguardas ambientais definidas, bem
como, restaurar áreas que estejam degradadas. Estes locais limitam-se principalmente as áreas revertidas (área
comercial revertida para área de conservação).
Uma das principais técnicas adotadas pela ARAUCO é o
processo de sucessão natural na restauração da paisagem com resultados positivos sobre a regeneração natural da vegetação, isto é, existe o estabelecimento de
comunidades florestais sem qualquer tipo de intervenção para acelerar o crescimento e enriquecimento de
espécies na área.
Gestão de Resíduos
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS)
estabelece critérios para a gestão de resíduos gerados
nas atividades florestais, orientando quanto à coleta,
. 29 .
transporte, armazenamento, qualificação dos destinadores e o destino final dos resíduos gerados. Todos os
colaboradores envolvidos são treinados quanto à segregação, coleta, acondicionamento, armazenamento e
destinação indicada. A ARAUCO possui orientações em
relação ao gerenciamento dos resíduos em todos os procedimentos operacionais.
Monitoramento
de Bacia Hidrográfica
O monitoramento da qualidade da água numa bacia
hidrográfica em conjunto com o acompanhamento de
variáveis quantitativas como entrada via precipitação,
consumo de água pelos diversos usuários da bacia, a
disponibilidade hídrica e o escoamento têm como objetivo acompanhar os indicadores da condição atual, de
tendência e criticidade.
A bacia hidrográfica funciona como elemento integrador, sinalizando as mudanças que estejam ocorrendo
no ecossistema, tanto de consequência das práticas
de manejo, quanto das políticas ambientais que a região onde se insere está submetida. Assim, o monitoramento ambiental hidrológico tem como meta o
estudo do funcionamento hidrológico da bacia hidrográfica e a avaliação do manejo florestal da própria
unidade de manejo, por meio de indicadores de qualidade de água.
Desde 2011, a ARAUCO realiza o monitoramento através de prognóstico hidrológico com base em previsões
climáticas, modelagem hidrológica, acompanhando os
resultados de análises de qualidade de água e seus limites de tolerância. Os resultados, ao longo do tempo,
indicam que não há impactos na água que possam ser
atribuídos ao manejo florestal.
. 30 .
Zig Koch
Áreas de Alto Valor
de Conservação
Toda área ou floresta tem algum valor ambiental ou social. Os valores que as florestas contem podem incluir, entre outros, presença de espécies raras, áreas de recreação ou recursos
coletados por população local. Quando estes valores forem considerados de caráter excepcional ou de importância crítica, a área florestal pode ser definida como um AAVC – Área
de Alto Valor de Conservação (PROFOREST, 2003). São categorizados em seis Atributos de
Alto Valor (AVC):
AVC 01 – Diversidade de espécies
AVC 02 –Áreas extensas de florestas
AVC 03 – Ecossistemas e habitats
AVC 04 – Serviços ambientais críticos
AVC 05 – Necessidades básicas das comunidades locais
AVC 06 – Identidade cultural tradicional de comunidades locais
Para identificação destas áreas de importância ambiental e sociocultural, um extenso trabalho de diagnóstico e planejamento da conservação da biodiversidade, bem como, consultas sociais foram conduzidas entre 2014 e 2015.
Quatro áreas prioritárias (Portão de Pedra e Monte Seleto - Em Campo do Tenente e Gruta
do Pinhalzinho e Reserva do Mirante em Sengés) foram reconhecidas pelos atributos relacionados à biodiversidade e conservação ambiental. Estes remanescentes florestais possuem presença de espécies da fauna e flora endêmicas e/ou vulneráveis, ameaçadas ou em
perigo de extinção e integram o bioma Floresta com Araucária, ameaçado no estado do
Paraná. Duas outras áreas (Gruta do Pinhalzinho e Cemitério Lumber) foram consideradas
plea importância sociocultural, diagnosticado em conjunto com comunidades locais.
. 31 .
AAVCs em números
Número de áreas
Total de Área (ha)
C. Tenente
Sengés
1.031 ha
912 ha
05
1.943 ha
. 32 .
Quadro Resumo das Aavcs na Arauco Forest Brasil
AAVCS
FAZENDA
Portão de
Portão do
Pedra
Lageado
ÁREA
(ha)
792 ha
ANO DE
ATRIBUTO
IDENTIFICAÇÃO IDENTIFICADO
2014
AVC 01, 02 e 03
DESCRIÇÃO DOS ATRIBUTOS
Biodiversidade ameaçada de
extinção, remanescente de floresta
com Araucária. Proximidade com
área prioritária para conservação do
MMA – Ministério do Meio Ambiente
Monte
Monte
Seleto
Seleto
239 ha
2014
AVC 01, 02 e 03
Biodiversidade ameaçada de
extinção, remanescente de Floresta
com Araucária e Floresta Ombrófila
Mista Aluvial. Sobreposição com a
Área de Proteção Ambiental APA
Escarpa Devoniana.
Reserva do
Morungava
899 ha
2014
AVC 01, 02 e 03
Mirante
Presença de exemplares significativos
da biodiversidade e remanescente de
Floresta com Araucária. Sobreposição
com área prioritária para conservação
do MMA – Ministério do Meio Ambiente e APA Escarpa Devoniana.
Gruta do
Morungava
12 ha
2009
AVC 01, 03 e 06
Pinhalzinho
Presença de exemplares significativos da biodiversidade e remanescente de Floresta com Araucária.
Ambiente cavernícola com ecossistema único e frágil e a gruta é
considerada a 7ª maior cavidade do
estado do Paraná. A comunidade
local considera a caverna importante
para a identidade sociocultural.
Fazenda
da Lumber
Morungava
0,03
2015
AVC 06
Cemitério reconhecido pela comunidade como local para preservação
da identidade sociocultural
Zig Koch
Cemitério
. 33 .
Estratégias de Conservação e Monitoramento
Para a proteção e melhoria dos atributos de conservação das áreas forma implantadas medidas
de gestão e monitoramentos pela ARAUCO, descritas no quadro abaixo:
AAVCS
Portão de Pedra
Monte Seleto
»» Uso e presença de EEI;
»» Danos operacionais e patrimo-
Reserva do Mirante
Gruta do Pinhalzinho
MEDIDAS DE GESTÃO E
AMEAÇAS
niais;
»»
»»
»»
»»
Incêndios florestais;
Fragmentação e perda de habitat;
Caça e pesca ilegal;
MONITORAMENTOS
»» Monitoramento e controle de EEI;
»» Controles operacionais na proximidade com
AAVCs;
»» Microplanejamento operacional e monitoramento pós operacional;
»» Monitoramento de incêndios e treinamento
Furto de madeira nativa e
dos funcionários no Plano de Atendimento à
PFNM – Produtos Florestais Não
Emergências (PAE);
Madeireiros;
»» Presença de animais domésticos
(canídeos, bovinos e equinos);
»» Disposição incorreta no local de
resíduos sólidos pelas comunidades.
»» Melhoria da conectividade o dos remanescentes;
»» Programa de Educação Ambiental;
»» Levantamento e monitoramento da biodiversidade (fauna e flora);
»» Registro de ocorrência de atividades não autorizadas junto a Força Verde (Polícia Ambiental);
»» Instalação de cercas e placas onde pertinente
visando inibição da entrada de animais domésticos e outras atividades não autorizadas;
»» Monitoramento patrimonial (vigilância florestal);
»» Recolhimento e destinação de eventual resíduo
sólido urbano encontrado na área;
»» Monitoramento das condições gerais da AAVC.
»»
Cemitério da Lumber »»
»»
»»
Gruta do Pinhalzinho
Danos operacionais e patrimoniais;
Incêndios florestais;
Visitação sem controle;
Uso recreativo e/ou turístico
incompatível/inadequado;
»» Controles operacionais na proximidade com AAVCs;
»» Microplanejamento operacional e monitoramento pós operacional;
»» Monitoramento de incêndios e treinamento
dos funcionários no Plano de Atendimento à
»» Vandalismo;
Emergências (PAE);
»» Disposição incorreta no local de »» Instalação de cercas e placas onde pertinente
resíduos sólidos pelas comuni-
visando inibição da entrada de animais domésti-
dades.
cos e outras atividades não autorizadas;
»» Monitoramento patrimonial (vigilância florestal);
»» Recolhimento e destinação de eventual resíduo
sólido urbano encontrado na área;
»» Adequação de infraestrutura, manutenção e
roçada das áreas;
»» Monitoramento das condições gerais da AAVC.
. 34 .
Resultados dos Monitoramentos das Aavcs
Como resultado dos monitoramentos nas AAVCs, foram identificadas as seguintes ocorrências:
AAVCS
Portão de Pedra
Monte Seleto
2014
2015
»» Registros de caça, pesca, trilhas de moto, »» Registros de caça, pesca, trilhas de moto,
erosões, extração ilegal de produtos
erosões, extração ilegal de produtos
florestais não-madeireiros, vandalismo e
florestais não-madeireiros, e vandalismo e
presença de EEI.
danos em placas de identificação da AAVC.
»» Registros de caça, pesca, acampamentos
–
ilegais, trilhas de motos e presença de EEI.
Reserva do Mirante
»» Registros de caça, trilhas de moto, erosão »» Registros de caça, danos em placas
e presença de gado.
de identificação, presença de gado e
extração ilegal de produtos florestais
não-madeireiros.
Cemitério da Lumber
»» Trilhas de moto e presença de gado.
–
»» Presença de gado.
–
Acervo Arauco
Gruta do Pinhalzinho
. 35 .
Acervo Arauco
Em termos de resultados dos monitoramentos de fauna – mamíferos e aves, desde o início de
2015 foram identificados:
AAVC
MAMÍFEROS
AVES
Monte Seleto
23 espécies
160 espécies
05 ameaçadas de extinção:
11 ameaçadas de extinção:
Alouatta guariba (Bugio),
Euphonia chalybea (Cais-cais),
Leopardus pardalis (Jaguatirica),
Leptasthenura setaria (Grimpeiro),
Leopardus guttulus (Gato-do-mato), Puma
Eleoscytalopus indigoticus (Macuquinho),
concolor (Puma), Mazama americana
Piculus aurulentus (Pica-pau-dourado),
(Veado-mateiro-pequeno)
Spizaetus melanoleucus (Gavião-pato),
Spizaetus tyrannus (Gavião-pega-macaco), Strix
hylophila (Coruja-listrada), Procnias nudicollis
(Araponga), Cyanocorax caeruleus (Gralhaazul), Clibanornis dendrocolaptoides (Cisqueiro),
Scyatalopus iraiensis (Macuquinho-da-Varzea)
Reserva do Mirante
23 espécies
177 espécies
08 ameaçadas de extinção:
09 ameaçadas de extinção:
Alouatta guariba clamitans (Macaco-
Parabuteo leucorrhous (Gavião-de-Sobre-
bugio), Cuniculus paca (Paca), Leopardus
Branco), Pyroderus scutatus (Pavó), Piculus
wiedii (Gato-do-mato), Leopardus pardalis
aurulentus (Pica-pau-dourado), Procnias
(Jaguatirica), Leopardus guttulus (Gato-
nudicollis (Araponga), Euphonia chalybea
do-mato), Puma concolor (Onça-parda),
(Cais-Cais), Clibanornis dendrocolaptoides
Myrmecophaga tridactyla (Tamanduá-
(Cisqueiro), Leptasthenura setaria (Grimpeiro),
bandeira), Sylviagus brasiliensis (Tapiti).
Eleoscytalopus indigoticus (Macuquinho) e
Phylloscartes eximius (Barbudinho)
Gruta do Pinhalzinho
15 espécies
153 espécies
03 ameaçada de extinção:
11 ameaçadas de extinção:
Leopardus pardalis (Jaguatirica),
Piculus aurulentus (Pica-pau-dourado),
Leopardus guttulus (Gato-do-mato),
Procnias nudicollis (Araponga),
Myrmecophaga tridactyla (Tamanduá-
Euphonia chalybea (Cais-Cais),
bandeira)
Clibanornis dendrocolaptoides (Cisqueiro),
Leptasthenura setaria (Grimpeiro),
Phylloscartes eximius (Barbudinho), Pseudastur
polionotus (Gavião-pombo-grande),
Amazona vinacea (Papagaio-de Peito-Roxo),
Amaurospiza moesta (Negrinho-do-mato),
Eleoscytalopus indigoticus (Macuquinho),
Cariama cristata (Seriema)
NOTA: Foram consideradas como espécies em extinção, aquelas enquadradas nas categorias: vulnerável (VU), quase ameaçada (NT) e em perigo (EN)
nas listas do estado do Paraná e Internacional IUCN.
. 36 .
Gestão Social
Identificação, Mapeamento e
Caracterização de Comunidades
Em áreas de implantação florestal, as comunidades são identificadas, caracterizadas e mapeadas antes do início das operações de manejo florestal. Para áreas já implantadas, na etapa de
reforma florestal, revisa-se a informação do mapeamento e caracterização para comparar e adequar a situação real. Estas ações fazem parte da análise preliminar de avaliação e monitoramento de impactos sociais. A informação da localização das comunidades, diretamente afetadas ou
não pelo manejo florestal são inseridas em mapas confeccionados pela área de Cartografia e
Geoprocessamento.
A caracterização das comunidades é realizada através de entrevistas com os moradores e
suas informações são apresentadas no documento “Estudo socioeconômico e cultural das
comunidades”. Atualmente, 32 comunidades na região da Forest Brasil Arapoti foram iden-
Acervo Arauco
tificadas e caracterizadas.
. 37 .
Canal de Comunicação, Diálogo
e Demanda de Partes Interessadas
A abertura do canal de comunicação junto às comunidades e vizinhos adjacentes às fazendas é realizada de forma estruturada através de visitas ou reuniões periódicas. Durante estes encontros são identificados os impactos potenciais e reais das operações em
conjunto com as partes interessadas. Neste momento, podem ser registradas eventuais
DPIs – Demandas de Partes Interessadas.
Essas demandas podem ser solicitações gerais, reclamações, pedido de
Canais de Comunicação
informação sobre o manejo flores-
»»“Fale conosco” website ARAUCO -
tal, questionamentos em relação a
www.arauco.com.br
posse e uso da terra, pedidos de pa-
»» E-mail da área de Assuntos corpora-
trocínio, aporte a projetos socioam-
tivos - [email protected]
bientais, elogios, entre outros. O
»» Reuniões e visitas nas comunidades
encaminhamento de cada DPI deve
»» Monitoramento de impactos sociais
seguir as diretrizes do procedimen-
»» Formulário de DPI - Demanda de Partes Interessadas
to de Demandas de Partes Interes-
»» Contato telefônico - Sengés (43) 3512-8311 e
sadas e o Manual de investimentos
sociais e doações.
(43) 3616-1113
»» Contato telefônico - Campo do Tenente: (41) 3628-1233
Monitoramento de Impactos Sociais
da Operação
O monitoramento de impactos sociais causados pelas operações florestais é realizado nas
comunidades localizadas a 300 metros das unidades de manejo e rotas de transporte de
madeira sempre em parceria com os moradores. Os impactos são monitorados em quatro
fases: Preliminar, pré-operação, durante e pós operação.
As informações sobre os impactos são registrados em formulários específicos e compartilhados com os responsáveis das operações para que ações sejam executadas.
. 38 .
2
3
4
5
cumprem sua palavra.
EXCELÊNCIA E INOVAÇÃO
"Queremos ser melhores"
Somos líderes no que empreendemos porque desafiamos nossas
Programas em Iniciativas Sociais
capacidades. Devemos ser exigentes com nossas metas e eficientes e
inovadores na forma de atingí-las.
A ARAUCO busca através dos canais de comunicação e das atividades do monitoramento
de impactos
sociais identificar
potenciais
ações e projetos sociais nas regiões onde opera,
TRABALHO
EM
EQUIPE
"Juntospara
somos
mais"
alinhadas às diretrizes
iniciativas
sociais.
Respeitamos as pessoas, valorizamos a contribuição de cada um e
que ao trabalhar
em equipe
avançamos
mais
e
Essas diretrizessabemos
estão alinhadas
com valor
“Bom
Cidadão”
e rápido
considera
quatro pilares
chegamos mais alto. Reconhecemos nossas limitações e nos a judamos.
estratégicos: educação, cultura, meio ambiente e desenvolvimento das comunidades.
BOM CIDADÃO
"Respeitamos e criamos valor para as comunidades"
Atuamos com uma visão de longo prazo. Nosso trabalho busca o
bem-estar social, sempre respeitando nossos vizinhos e o meio ambiente.
Buscamos iniciativas que
possam contribuir para a
melhoria de indicadores
educacionais nas comunidades
onde operamos, especialmente
Buscamos apoiar projetos que
em projetos relacionados à
promovam o desenvolvimento
capacitação continuada de
das comunidades,
professores.
Buscamos incentivar
Gestão
Social
minimizando a distância
entre recursos e necessidades
específicas de cada localidade.
parcerias que promovam
de forma transversal
a educação para a
Buscamos apoiar projetos
sustentabilidade e o respeito
culturais que promovam
ao meio ambiente.
a valorização da cultura
Diretrizes para investimentos sociais
brasileira diretamente nas
comunidades onde operamos.
. 39 .
. 40 .
Zig Koch
Resultado dos Programas Sociais em 2015
Pilar
Ações
Educação e
Educação Ambiental
Meio Ambiente
Objetivo
Disseminar os conceitos de educação
e conservação
ambiental aos alunos
da rede pública
de ensino além de
conscientizar sobre a
prática da atividade
florestal.
Parceiros
Arauco do Brasil
Secretarias
Municipais de
Educação
Núcleo Estadual de
Educação
Empresa Vale do
Corisco
Resultados 2015
Foram atendidos 420
alunos da rede municipal
e estadual de ensino
público de Sengés e
Campo do Tenente. Além
da realização de atividades
educativas nas trilhas
ecológicas, foi ofertado
curso de capacitação
com os professores dos
municípios parceiros.
Educação
Capacitação de
Proporcionar aos
Secretarias Municipal Participaram do projeto 30
professores – contex-
professores da rede
tualização
municipal de ensino,
pios de Sengés, Campo do
visão empresarial e
Tenente e Piên.
de Educação
professores dos municí-
formação na temática sustentabilidade
Educação
Educação
Capacitação de
Proporcionar aos
Secretarias Munici-
As semanas aconteceram
pais de Educação
nos meses de fevereiro e
professores – Semana
professores da rede
pedagógica municipal
municipal de ensino
junho, antes do início do
formação continua-
período de aulas. Parti-
da e aperfeiçoamen-
ciparam 294 professores
to para a sua prática
dos municípios de Sengés
profissional.
e Campo do Tenente
Projeto de instrumen-
Apoiar na instrumen-
Escolas municipais
A demanda apoiada no
talização de escolas
talização de escolas
período foram:
municipais
municipais através
* Doação de 270 livros para
de atendimento de
a Escola Estadual e Muni-
demandas.
cipal Alexandra Peichó em
Acervo Arauco
Campo do Tenente;
. 41 .
Pilar
Ações
Objetivo
Parceiros
Resultados 2015
Educação
Programa de visitação
Agregar conheci-
de alunos do 9º ano na
mento ao processo
Unidade Industrial
de desenvolvimento
industrial de Piên e tive-
e formação dos
ram a oportunidade de
alunos
conhecer as experiências
Escolas municipais e
Os alunos realizaram
estaduais
as visitas na unidade
acadêmicas e rotinas de
trabalho de profissionais
de referência na ARAUCO.
Foram atendidos 42 alunos do Colégio Estadual
Frederico Guilherme de
Campo do Tenente.
Desenvol-
Melhoria de qualidade
Apresentar aos mo-
vimento de
de vida
radores das comu-
temas relacionados à
nidades temas que
saúde, especialmente
visem a melhoria de
controle da hipertensão,
qualidade de vida
diabetes e uso de drogas.
comunidades
Comunidades
Foram apresentados os
Em 2015, foram realizadas
5 palestras em comunidades de Sengés
Meio
Projeto
Ambiente
Vermicompostagem
Cultura
Circuito Cultural
Educar alunos,
Escola Municipal
O projeto iniciou em
professores e fun-
Presidente Médici
setembro com a
cionários sobre as
Sengés
capacitação de 41 alunos,
alternativas para a
02 professores, 02 funcio-
destinação ade-
nários e Coordenadora
quada de resíduos
Pedagógica.
orgânicos e produzir
Após a capacitação, os
composto através
alunos e professores
da vermicomposta-
iniciaram a separação dos
gem que poderá ser
materiais para a produção
utilizado no jardim
do composto e os profes-
ou horta como fertili-
sores utilizam o espaço
zante natural.
para aulas práticas.
Disseminar conceitos educacionais,
culturais e de saúde
Secretarias
Municipais de Educação e Cultura
Foram realizadas 15
apresentações do Circuito
Cultural em diversas es-
para a população por
colas rurais e urbanas dos
meio de teatro.
municípios de Sengés,
Campo do Tenente, Piên e
Rio Negro
. 42 .
Pacto Global
O Pacto Global é uma iniciativa proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU) para
mobilizar empresas na adoção de práticas de responsabilidade social corporativa e sustentabilidade. Para isso, busca-se o engajamento da comunidade empresarial internacional
por meio da adoção de dez princípios relacionados a direitos humanos, trabalho, meio ambiente e corrupção.
A ARAUCO tornou-se signatária do Pacto Global da ONU em março de 2012. Ao tornarse signatária, a empresa assumiu um compromisso formal com os 10 princípios do Pacto
Global, comprometendo-se a reportar anualmente o seu progresso na implementação e
disseminação desses princípios.
Direitos Humanos
1.
As empresas devem apoiar e respeitar a proteção de direitos humanos reconhecidos internacionalmente; e
2.
Assegurar-se de sua não participação em violações destes direitos.
Trabalho
3.
As empresas devem apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva;
4.
A eliminação de todas as formas de trabalho forçado
ou compulsório;
5.
A abolição efetiva do trabalho infantil; e
6.
Eliminar a discriminação no emprego.
Meio Ambiente
7.
As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais;
8.
Desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental; e
9.
Incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis.
Contra a Corrupção
10. As empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina.
O comunicado de progresso da ARAUCO, pode ser consultado no:
http://www.pactoglobal.org.br/artigo/77/COP
. 43 .
Segurança e Saúde Ocupacional
A área de Segurança e saúde ocupacional da ARAUCO atua fortemente na identificação,
avaliação e classificação de todos os perigos e riscos em todas as etapas do processo produtivo florestal, implantando medidas de controle com objetivo de minimizar a ocorrência
de qualquer tipo de acidente e, consequentemente, preservar a integridade física e a saúde
de seus colaboradores.
Prioritariamente as ações têm caráter preventivo, através de medidas de conscientização e
também correção de desvios detectados nos monitoramentos.
As unidades florestais da ARAUCO também contam com o apoio de uma equipe de saúde
ocupacional e estrutura adequada para o desenvolvimento de programas de saúde, quali-
Zig Koch
dade de vida e para o atendimento ambulatorial e de emergências.
. 44 .
Zig Koch
Indicadores de Monitoramento
Síntese do acompanhamento dos principais resultados dos monitoramentos – REGIÃO CAMPO DO TENENTE
Indicadores
2014
2015
Nº de trabalhadores próprios
97
102
Nº de trabalhadores terceiros
52
56
Total de horas de treinamento
4.748 horas
5.959 horas
Índice de frequência de acidentes CTP
2,82
8,54
Índice de gravidade dos acidentes
19,72
934,03
420.964 m3ssc
384.065 m3ssc
57% madeira para mercado
58% madeira para mercado
43% madeira para processo
40% madeira para processo
0% madeira refugada
2% madeira refugada
574 ha
828 ha
Consumo total de glifosato
3.594 kg
Cerca de 1,5 kg/ha
3.053 kg
Cerca de 0,91 kg/ha
Consumo total de Imazapir
1.171 Litros
Cerca de 0,50 L/ha
1.463 Litros
Cerca de 0,65 L/ha
Consumo total de isca formicida a granel
(Sulfluramida)
Não aplicado
Não aplicado
Consumo total de isca formicida MIPIs 5g
(Sulfluramida)
718 kg
Cerca de 0,90 kg/ha
808 kg
Cerca de 0,90 kg/ha
Índice de estabelecimento acumulado
0,70
0,74
% ataque de árvores armadilha
(controle da vespa-da-madeira)
17%
28%
Seca das ponteiras de pinus
causadas por geada
Sem ocorrências
03 ocorrências
01 ocorrência
1,8 ha
0,5 ha
Volume de madeira colhido
% de produtos florestais
Área plantada
Nº ataque de pragas e doenças não ocasionais
Nº ocorrência de incêndios florestais
(Área – Arauco)
Total de hectares queimado por incêndios florestais
(Área – Arauco)
. 46 .
Indicadores
2014
2015
Sem ocorrência
Sem ocorrência
0 ha
0 ha
50 (total)
73 (total)
Caça
00
02
Pesca
13
19
Presença de gado e outros animais domésticos na área
07
1038
Atividades ou pessoas não autorizadas
30
12
42 ha
43 ha
Não houve destinação
1.258 unidades
1,32 toneladas
3,03 toneladas
Classe I (Lodo da caixa separadora)
Não houve destinação
Não houve destinação
Classe I - Óleo usado
Não houve destinação
Não houve destinação
Classe I - Lâmpadas
Não houve destinação
52 unidades
–
338 kg
Plástico
700 kg
500 kg
Papel e papelão
900 kg
650 kg
Sucata metálica
1.100 kg
1.235 kg
Não houve destinação
2.290 kg
Nº de demanda de partes interessadas
75
96
Nº de reclamações
15
38
Nº ocorrência de incêndios florestais
(Monitoramento – Área fora da Arauco)
Total de hectares queimado por incêndios florestais
(Monitoramento – Área fora da Arauco)
Nº total de ocorrência de atividades ilegais
identificadas
Total de áreas revertidas para conservação
Destinação de resíduos
Embalagens de agroquímicos
Classe I (sólidos contaminados com óleo
Vidro
Zig Koch
Pneus inservíveis e borracha
. 47 .
Indicadores
2014
2015
Levantamento de impactos positivos nas comunidades impactadas (Percepção dos entrevistados)
73% não identificaram
impactos relacionados as
operações.
21% não identificaram
impactos relacionados as
operações.
CAMPO DO TENENTE: Buriti, Campina Bonita I e
II, Campina dos Martins, Campo Novo, Cunhupã,
Desvio do Lageado, Lageado, Lageado do Caçador, Lagoa Verde, Matão do Caçador, Morrinho
Alto, Poço Frio, Rodeio, Vila Esperança.
19% apontaram como Impactos positivos:
60% apontaram como
Impactos positivos:
Geração de emprego
Canal de comunicação com
empresa)
Manutenção de estradas
Canal de comunicação com
empresa)
Geração de emprego
Manutenção de estradas
Sinalização de segurança
Levantamento de impactos negativos nas comunidades impactadas e ações tomadas pela ARAUCO
(Percepção dos entrevistados)
CAMPO DO TENENTE: Buriti, Campina Bonita I e
II, Campina dos Martins, Campo Novo, Cunhupã,
Desvio do Lageado, Lageado, Lageado do Caçador,
Lagoa Verde, Matão do Caçador, Morrinho Alto,
Poço Frio, Rodeio, Vila Esperança.
8% identificaram os seguintes
impactos negativos:
19% identificaram os seguintes impactos negativos:
Poeira por tráfego de caminhões
Ação realizada: umectação
na comunidade do Pinhalzinho.
Excesso de velocidade dos
caminhões
Ação realizada: realizado
diálogo de segurança com
motoristas e integrações de
segurança, orientando sobre
a velocidade permitida dentro das comunidades.
Excesso de velocidade dos
caminhões
Ação realizada: realizado
diálogo de segurança com
motoristas e integrações de
segurança, orientando sobre
a velocidade permitida dentro
das comunidades.
Riscos do tráfego dos
vizinhos nas áreas de
operação
Ação realizada: Além de
instalar placas de sinalização,
todos os moradores vizinhos
às atividades florestais são
visitados e recebem informações sobre os cuidados e
perigos sobre o acesso não
autorizado próximo as áreas
de atividades.
Ruído de máquinas e equipamentos
Ação realizada: Antes do
início das atividades operacionais é realizada a avaliação
do perfil de ruído de cada
máquina. Quando existe
operação próximo as residências, a atividade é realizada
somente no período diurno,
respeitando a distância de
300metros da residência
. 48 .
Zig Koch
Síntese do acompanhamento dos principais resultados dos monitoramentos – REGIÃO SENGÉS
Indicadores
2014
2015
Nº de trabalhadores próprios
181
189
Nº de trabalhadores terceiros
59
33
Total de horas de treinamento
3.390 horas
3.153 horas
1,88
0
236,76
0
251.110 m3ssc
398.803 m3ssc
48% madeira para mercado
58% madeira para mercado
51% madeira para processo
42% madeira para processo
1% madeira refugada
0% madeira refugada
839 ha
824 ha
Consumo total de glifosato
3.405 kg
Cerca de 1,69 kg/ha
4.810 kg
Cerca de 1,86 kg/ha
Consumo total de Imazapir
969 Litros
Cerca de 0,48 L/ha
2.147 Litros
Cerca de 0,83 L/ha
Consumo total de isca formicida a granel
(Sulfluramida)
Não aplicado
Não aplicado
Consumo total de isca formicida MIPIs 5g
(Sulfluramida)
903 kg
Cerca de 0,71 kg/ha
855 kg
Cerca de 0,81 kg/ha
Índice de estabelecimento acumulado
0,68
0,63
% ataque de árvores armadilha
(controle da vespa-da-madeira)
4,1%
6,0%
Sem ocorrências
Ocorrência de pulgão-gigantedo-pinus em plantios de pinus
01 ocorrência
03 ocorrências
0 ha
0,03 ha
01 ocorrência
Sem ocorrências
0,5 ha
0 ha
Índice de frequência de acidentes CTP
Índice de gravidade dos acidentes
Volume de madeira colhido
% de produtos florestais
Área plantada
Nº ataque de pragas e doenças não ocasionais
Nº ocorrência de incêndios florestais
(Área – Arauco)
Total de hectares queimado por incêndios florestais
(Área – Arauco)
Nº ocorrência de incêndios florestais
(Monitoramento – Área fora da Arauco)
Total de hectares queimado por incêndios florestais
(Monitoramento – Área fora da Arauco)
. 50 .
Indicadores
2014
2015
1.071 (total)
929 (total)
Caça
02
01
Pesca
19
14
1.038
862
12
52
49 ha
72 ha
Embalagens de agroquímicos
1.436 unidades
1.606 unidades
Classe I (sólidos contaminados com óleo)
1,54 toneladas
5,95 toneladas
Não houve destinação
Não houve destinação
Classe I - Óleo usado
1.200 Litros
6.200 Litros
Classe I - Lâmpadas
Não houve destinação
Não houve destinação
Vidro
Não houve destinação
Não houve destinação
Plástico
722 kg
355 kg
Papel e papelão
479 kg
250 kg
Sucata metálica
475 kg
200 kg
4.971 kg
4.565 kg
Nº de demanda de partes interessadas
10
15
Nº de reclamações
02
02
Nº total de ocorrência de atividades ilegais
identificadas
Presença de gado e outros animais domésticos na área
Atividades ou pessoas não autorizadas
Total de áreas revertidas para conservação
(acumulado até 2014)
Destinação de resíduos
Classe I (Lodo da caixa separadora)
Pneus inservíveis e borracha
Levantamento de impactos positivos nas comunidades impactadas (Percepção dos entrevistados)
SENGÉS: Pinhalzinho, Dos Campos e São Domingos
73% não identificaram
21% não identificaram
impactos relacionados as
impactos relacionados as
operações.
operações.
19% apontaram como Im-
60% apontaram como
pactos positivos:
Impactos positivos:
Geração de emprego
Manutenção de estradas
Canal de comunicação com
empresa)
Canal de comunicação com
empresa)
Geração de emprego
Manutenção de estradas
Sinalização de segurança
. 51 .
Indicadores
Nº de reclamações
2014
2015
03
11
73% não identificaram
Levantamento de impactos positivos nas
comunidades impactadas (Percepção dos entre- impactos relacionados as
vistados)
operações.
21% não identificaram
SENGÉS: Pinhalzinho, Dos Campos e São Domingos
19% apontaram como Im-
60% apontaram como
pactos positivos:
Impactos positivos:
Geração de emprego
Canal de comunicação com
Manutenção de estradas
Canal de comunicação com
empresa)
impactos relacionados as
operações.
empresa)
Geração de emprego
Manutenção de estradas
Sinalização de segurança
Levantamento de impactos negativos nas
comunidades impactadas e ações tomadas pela
ARAUCO (Percepção dos entrevistados)
8% identificaram os seguin-
19% identificaram os se-
tes impactos negativos:
guintes impactos negativos:
Poeira por tráfego de cami-
Excesso de velocidade dos
SENGÉS: Pinhalzinho, Dos Campos e São Domingos.
nhões
caminhões
Ação realizada: umectação
Ação realizada: realizado
na comunidade do Pinhal-
diálogo de segurança com
zinho.
motoristas e integrações de
Excesso de velocidade dos
caminhões
Ação realizada: realizado
segurança, orientando sobre
a velocidade permitida dentro das comunidades.
diálogo de segurança com
Riscos do tráfego dos
motoristas e integrações de
vizinhos nas áreas de
segurança, orientando sobre
operação
a velocidade permitida dentro
Ação realizada: Além de insta-
das comunidades.
lar placas de sinalização, todos
os moradores vizinhos às atividades florestais são visitados
e recebem informações sobre
os cuidados e perigos sobre o
acesso não autorizado próximo
as áreas de atividades.
Ruído de máquinas e equipamentos
Ação realizada: Antes do
início das atividades operacionais é realizada a avaliação
do perfil de ruído de cada
máquina. Quando existe
operação próximo as residências, a atividade é realizada
somente no período diurno,
respeitando a distância de
300metros da residência.
. 52 .
Contatos
Se você desejar mais informações sobre o manejo florestal e indicadores da
ARAUCO, quer fazer sugestões, reclamações ou comentários, por favor, entre
em contato conosco através dos seguintes canais.
E-mail
»» [email protected]
Telefones
»» Escritório de Campo do Tenente: (41) 3628-1233
»» Escritório de Sengés: (43) 3616-1113
»» Gerência de Certificação Florestal: (41) 3217-7438 / (43) 3512-8312
Correspondência:
»» Escritório de Campo do Tenente: Estrada Agustinho Tiburski, 91 – Lageado –
CEP 83.870-000 – Campo do Tenente, PR
»» Escritório de Sengés: Estrada Municipal Ouro Verde, km 45 nº 345 – CEP 84.220-000
– Sengés, PR
»» Gerência de Certificações: Avenida Iguaçu, 2820 – Conjunto 21, Bloco Corporativo – Água Verde – CEP 80.240-031 – Curitiba, PR
Fale conosco do site da Arauco
»» www.arauco.com.br
. 53 .
Zig Koch
ARAUCO FOREST BRASIL S.A.
Região de Campo do Tenente
Estrada Agustinho Tiburski, 91 – Lageado
CEP 83.870-000 – Campo do Tenente, PR
(41) 3628-1233
Região de Sengés
Estrada Municipal Ouro Verde, km 45 nº 345
CEP 84.220-000 – Sengés, PR
(43) 3616-1113
Escritório Corporativo
Avenida Iguaçu, 2820 – Conjunto 21, Bloco Corporativo
Água Verde – CEP 80.240-031 – Curitiba, PR
(41) 3217-7488 / (41) 3217-7438

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