Campo do Tenente e Sengés
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Campo do Tenente e Sengés
RESUMO PÚBLICO DO MANEJO FLORESTAL ARAUCO Forest Brasil Regiões de Campo do Tenente e Sengés 2016 14ª edição / Abril, 2016 Zig Koch Expediente O Resumo Público do Manejo Florestal (Código de certificação RA-FM/COC-001059 – License code FSC-C010303) é uma publicação da Diretoria Florestal, sob coordenação da Gerência de Certificações Ambientais e Florestais. Endereço: Av. Iguaçu, 2820 – Conj. 21, Bloco Corporativo – Água Verde – CEP 80.240-031 – Curitiba, PR. Tel: (41) 3217-7488 / (41) 3217-7438 Fotografia: Acervo Arauco e Zig Koch Diagramação, Arte e Tratamento de Imagens: Cássia Sabbag Malucelli Kury Impressão: Gráfica Capital Tiragem (anual): 500 exemplares .2. .3. Zig Koch Apresentação O Resumo Público do Manejo Florestal con- FSC tem reconhecimento global cuja missão é tém as diretrizes e procedimentos para o aten- promover o manejo florestal ambientalmente dimento dos Princípios e Critérios do FSC® – correto, socialmente benéfico e economica- Forest Stewardship Council® no manejo das áreas florestais aplicando-se às fazen- mente viável. Maiores informações ou comentários sobre a regiões de Campo do Tenente e Sengés no abrangência e aplicação dos Princípios e Cri- estado do Paraná. térios do FSC poderão ser obtidas através dos Nosso manejo florestal é certificado desde canais de comunicação apresentados ao final 2003 pelo atendimento das normas FSC. O deste documento. Zig Koch das certificadas da ARAUCO Forest Brasil, .4. Acervo Arauco A Arauco A ARAUCO é uma companhia florestal com com mais de 13 mil trabalhadores, 30 indús- 47 anos de história que produz e maneja re- trias produtivas distribuídas no Chile, Argen- cursos florestais renováveis. Hoje, é uma das tina, Brasil, Uruguai, Estados Unidos e Canadá, maiores empresas florestais do mundo, tanto e presença comercial em mais de 80 países. em superfície e instalações industriais quanto Esta presença, sem dúvidas, exige da ARAUCO por sua eficiência, padrões de produção, com- a apropriação dos desafios de estar presente promisso social, inovação e manejo ambiental. no mundo. Ao longo destes anos, ARAUCO vem traba- O patrimônio florestal da ARAUCO está distri- lhando com a maximização do valor de suas buído no Chile, Argentina, Brasil e Uruguai e plantações florestais através da pesquisa inclui 1,6 milhão de hectares de florestas, sen- constante, da aplicação das melhores práticas do pouco mais de 1 milhão de hectares corres- mundiais em matéria de sustentabilidade, da pondem a área plantada e 394 mil hectares de proteção de florestas naturais, solos e da bio- florestas nativas protegidas. diversidade presente em seu patrimônio para as futuras gerações. No Brasil, a empresa opera no estado do Paraná produzindo painéis de MDF (painel de Fibra de Durante os últimos anos, a companhia tem Média Densidade), MDP (painel de Partículas de realizado importantes ações para a globaliza- Média Densidade) e resina que integra a compo- ção de suas operações, transformando-se em sição destes produtos, com unidades industriais uma das cinco maiores empresas produtoras em Jaguariaíva, Piên e Araucária. A área florestal de recursos florestais renováveis do planeta neste estado é formada por 134 mil hectares. .5. A chegada da ARAUCO no Brasil se dá em 2005 a partir da aquisição das operações florestais e industriais da Placas do Paraná S.A. do Grupo Louis Dreyfus e da LD Forest Products, hoje ARAUCO Forest Brasil. A Placas do Paraná foi fundada em 1965. Em Capacidade produtiva industrial Jaguariaíva – MDF: 815 m³/ano Piên – MDF/MDP: 730 mil m³/ano Araucária – Resinas: 142 mil ton/ano 1966, inaugurou no município de Curitiba sua primeira fábrica de madeira aglomerada, a primeira do Brasil. A partir de 1972, iniciou-se os processos de aquisição de florestas na região de Campo do Tenente. Em 1997, houve a aquisição de áreas na região de Sengés. Em 2001, passou a produzir MDF com tecnologia de ponta em Jaguariaíva, com capacidade de 315 mil m³/ano. Em 2007, já consolidadas as operações da ARAUCO no Brasil, firmou-se uma aliança com uma das líderes mundiais da indústria de papel, embalagem e produtos florestais, adquirindo-se 80% da Stora Enso Arapoti Empreendimentos S.A., hoje, ARAUCO Florestal Arapoti e 20% da Stora Enso Arapoti Indústria de Papel S.A. Em 2009, a ARAUCO adquire o controle acionário das empresas SCS Beher, B.V. e Tafiber – Tableros de Fibras Ibéricos, S.L. e 100% das ações da sociedade Tafisa Brasil S.A. em Piên, consolidando sua posição como um dos principais fabricantes de painéis de madeira. Em 2010, a ARAUCO passou a controlar a Dynea do Brasil, fortalecendo sua posição no mercado de painéis através do domínio da produção de insumos necessários à sua atuação: resinas, formol e papeis melamínicos. Em 2011, a ARAUCO inaugurou uma nova linha de impregnação de painéis na unidade de Jaguariaíva com capacidade de 40 milhões de m²/ano e uma nova prensa BP com capacidade produtiva de 160 mil m³/ano. Ainda neste ano, encerrou as atividades de produção de aglomerado na unidade de Curitiba. Em 2013, foi inaugurada a nova linha MDF II na planta de Jaguariaíva, ampliando a capacidade Acervo Arauco total para 815 mil m³/ano de MDF nu e 432 mil m³/ano de MDF revestido. .6. Renováveis para uma vida melhor Nossa Visão Contribuir para melhorar a vida das pessoas, desenvolvendo produtos florestais para os desafios de um mundo sustentável. O que nos Define »» Produzimos e administramos recursos florestais renováveis. »» Somos uma empresa global que assume desafios de estar presente no mundo. »» Criamos produtos que melhoram a vida das pessoas. .7. Com nossos Valores Crescemos Juntos 1 2 3 4 5 SEGURANÇA "Sempre em primeiro lugar" Colocamos a segurança das pessoas sempre em primeiro lugar em todas as nossas decisões. Somente desta forma consideramos que um trabalho será bem feito. Nossa meta é “zero acidentes”. COMPROMISSO "Trabalhamos com paixão" Assumimos desafios e trabalhamos com paixão e esforço para cumprí-los. Na Arauco somos pessoas esforçadas e honestas que cumprem sua palavra. EXCELÊNCIA E INOVAÇÃO "Queremos ser melhores" Somos líderes no que empreendemos porque desafiamos nossas capacidades. Devemos ser exigentes com nossas metas e eficientes e inovadores na forma de atingí-las. TRABALHO EM EQUIPE "Juntos somos mais" Respeitamos as pessoas, valorizamos a contribuição de cada um e sabemos que ao trabalhar em equipe avançamos mais rápido e chegamos mais alto. Reconhecemos nossas limitações e nos a judamos. BOM CIDADÃO "Respeitamos e criamos valor para as comunidades" Atuamos com uma visão de longo prazo. Nosso trabalho busca o bem-estar social, sempre respeitando nossos vizinhos e o meio ambiente. .8. Nossa Política .9. . 10 . Zig Koch Onde Estamos O patrimônio florestal certificado da ARAUCO Piên, Ponta Grossa, Quitandinha, Rio Negro e é composto por 30 fazendas próprias, distri- Sengés) e em apenas um município do estado buídos em duas regionais: Campo do Tenente de Santa Catarina (Rio Negrinho) em uma área e Sengés. As fazendas abrangem 10 municí- total de 40.653 hectares. pios do estado do Paraná (Campo do Tenente, Uma área de 5.335 hectares permanece fora Campo Largo, Campo Magro, Lapa, Palmeiras, do escopo da certificação FSC. Uso do solo consolidado nas unidades florestais. ÁREAS C. TENENTE SENGÉS TOTAL Produtivas 10.295 ha 13.472 ha 23.767 ha Conservação (RL + APP) 6.672 ha 8.754 ha 15.426 ha 834 ha 626 ha 1.460 ha 17.801 ha 22.852 ha 40.653 ha Outros usos* TOTAL * Estradas internas e infraestrutura . 11 . Zig Koch 38% das áreas sao de florestas nativas conservadas . 12 . A Região Geomorfologia e Geologia As áreas da região de Campo do Tenente estão inseridas no Primeiro e Segundo Planalto Paranaense, na porção Sul-Sudeste do estado do PR. Já a região de Sengés está situada completamente no Primeiro Planalto, na mesorregião Centro Oriental do estado. As áreas estão próximas da escarpa devoniana apresentando grandes contrastes, com frequentes encostas abruptas, verticalizadas, com cânions e trechos de rios encaixados, inúmeras cachoeiras e corredeiras sobre leito rochoso. Hidrografia As áreas da ARAUCO na região de Campo do Tenente estão inseridas nas bacias hidrográficas do Iguaçu, Tibagi e Ribeira. A bacia do Iguaçu abrange os estados do PR e SC. No Paraná, cobre uma superfície de 57.329 km² e em Santa Catarina 13.470 km². Este rio é considerado um dos mais importantes do estado do PR pois, além de ser uma das principais fontes de abastecimento de Curitiba e região, suas águas formam as Cataratas do Iguaçu em Foz do Iguaçu. O rio Tibagi é o segundo maior em extensão e se estende por 41 municípios do estado do PR, cobrindo 25.239 km². O Ribeira banha os estados do PR e SP e possui 470 km de extensão. Já a área de Sengés está inserida na bacia hidrográfica do Itararé. O rio Itararé é um termo tupi que significa “pedra escavada”. Designa rios subterrâneos, que correm no interior de pedras calcárias. Divide os estados de SP e PR na altura das cidades de Riversul, Itararé, Sengés, e outras. É um rio que em certa altura torna-se subterrâneo, apresentando várias grutas, daí seu nome. . 13 . Zig Koch Solos Na região do Primeiro Planalto (Região de Sengés e parte das áreas da regional de Campo do Tenente), é comum encontrar afloramentos de rocha sã, afloramentos de rocha com início de intemperização e horizontes pedológicos propriamente ditos. Em geral, predominam os NEOSSOLOS, CAMBISSOLOS HÁPLICOS Distróficos e afloramentos rochosos. No segundo planalto, onde se situam as áreas de Campo do Tenente, são locais de baixa fertilidade natural, baixa profundidade, onde existe a predominância de CAMBISSOLOS associados com ARGISSOLOS e LATOSSOLOS. São solos desenvolvidos na sua grande maioria em rochas sedimentares. Em termos gerais, excetuando-se as regiões das serras, os solos do Paraná não apresentam restrições de uso. Clima O clima em ambas as regiões, de acordo com a classificação climática de Köeppen é Cfb, ou seja, clima temperado, temperatura média no mês mais frio abaixo de 18ºC (mesotérmico), com geadas. Verões frescos, temperatura média no mês mais quente abaixo de 22ºC e sem estação seca definida. Vegetação As áreas da ARAUCO na região de Campo do Tenente estão inseridas predominantemente em uma região originalmente caracterizada como área de campos naturais e Floresta Ombrófila Mista. As áreas de Sengés estão inseridas completamente no bioma Floresta Ombrófila Mista. . 14 . Limitações Ambientais Para realização do manejo florestal na região, algumas limitações ambientais estão presentes: »» Legislação ambiental: Atendimento legal em todos os níveis, desde processos de licenciamentos / autorizações até fatores como restrições relacionados ao Código Florestal; »» Pragas e doenças: O material genético e condições climáticas favorecem a ocorrência de pragas e doenças na região. Monitoramentos e controles devem ser adotados para a manutenção do reflorestamento »» Escarpa devoniana e falhas geológicas: Na região da escarpa, há restrições operacionais para atividades dentro de áreas de conservação, especialmente para a realização de controle de EEI – Espécie Exótica Invasora, devido à presença de fendas e falhas geológicas não visíveis ao trabalhador florestal o que acarreta em riscos de quedas. Unidades de Conservação e Comunidades Tradicionais Uma pequena porção das áreas da ARAUCO está inserida na APA – Área de Proteção Ambiental Escarpa Devoniana e nas APA do Rio dos Bugres. Outras Unidades de Conservação próximas são o Parque Estadual do Vila Velha e proximidade com diversas RPPNs – Reserva Particular do Patrimônio Natural. Nenhuma das fazendas faz confronto direto com comunidades tradicionais – quilombolas, faxinais e/ou territórios indígenas. Condições Socioeconômicas da Região e Perfil das Áreas Adjacentes Os indicadores socioeconômicos dos municípios onde a empresa atua são utilizados para definição e implantação de seus projetos de desenvolvimento social junto com outros critérios de campo. As áreas adjacentes às fazendas da ARAUCO na região de Campo do Tenente são formadas por atividades agrícolas, principalmente produção de grãos e pecuária. Na região de Sengés, além de culturas agrícolas e pecuária, as áreas adjacentes também são compostas por reflorestamentos de outros produtores. Os principais indicadores socioeconômicos são apresentados ao lado: . 15 . . 16 . 0,701 0,745 0,686 33 9% 475 15.146 109.734 7.623 33.613 Palmeira 12.086 Piên 0,706 14 6% 589 20.420 0,718 17 4% 696 18.220 0,694 0 4% 530 25.338 925.270 588.976 290.216 47.294 Lapa 0,763 10 4% 862 21.839 6.930.451 334.535 0,680 6 7% 439 10.325 179.286 18.257 0,760 18 4% 701 20.394 645.702 33.157 0,663 20,83 8,43% 443,40 18.065 346.013 19.302 Fonte: IPARDES, 2016. 0,789 12 4% 660 18.041 724.698 41.380 Ponta Grossa Quitandinha Rio Negro Rio Negrinho - SC Sengés MUNICÍPIOS mento humano total. zação e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita). O índice varia de Zero (nenhum desenvolvimento humano) a Um (desenvolvi- 6)O IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) visa medir o nível de desenvolvimento humano dos municípios a partir de indicadores de educação (alfabeti- determinado ano civil. Se expressa para cada mil crianças nascidas vivas. 5)O coeficiente de mortalidade infantil é a frequência com que ocorrem os óbitos infantis (menores de um ano) em uma população, em relação ao número de nascidos vivos em população total da mesma faixa etária, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Expressa a situação educacional mínima da população. 4)A taxa de analfabetismo é o percentual de pessoas de 15 anos ou mais de idade que não sabem ler e escrever pelo menos um bilhete simples no idioma que conhecem, na 3)A Renda média domiciliar per capita é a soma dos rendimentos mensais dos moradores do domicílio, em reais, dividida pelo número de seus moradores. 2)O PIB per capita é o Produto Interno Bruto Municipal dividido pela quantidade de habitantes. tria e serviços, do dummy financeiro e impostos. 1)O PIB (Produto Interno Bruto) municipal é estruturado a partir da distribuição pelos municípios do valor adicionado das principais atividades econômicas: agropecuária, indús- IDH-M6 17 14 Coef. Mortalidade infantil5 mil nascidos vivos) 6% 5% % Taxa de analfabetismo4 (acima de 15 anos de idade) 543 732 9.473 241.686 27.143 C. Magro C. Tenente Renda média domiciliar per capita3 (R$) 17.261 1.990.825 PIB Município1 (mil reais) PIB per capita2 (R$) 124.098 C. Largo Nº habitantes INDICADORES SOCIOECONÔMICOS Manejo Florestal Objetivos do Manejo Florestal O objetivo do manejo florestal da ARAUCO Forest Brasil é fornecer madeira para processo (madeira fina) para as unidades industriais de Jaguariaíva e Piên, bem como atender a demanda do mercado regional de toras, de forma competitiva, valorizando os serviços ambientais e sociais da floresta através das melhores técnicas aplicáveis. Espécies Manejadas A principal espécie manejada é do gênero Pinus. Dentre as espécies de Pinus, a mais intensivamente plantada e manejada é a de Pinus taeda. O Pinus é uma espécie originária dos Estados unidos e se desenvolve bem no Sul do Brasil devido ao clima fresco, disponibilidade constante de umidade durante o ano e inverno frio com resistência a geadas. Amplamente utilizada para a produção de celulose, papel, madeira serrada, compensados e painéis de madeira reconstituída. A última revisão da produtividade média do Pinus taeda nas áreas florestais da ARAUCO na idade de corte raso, aos 15 anos, é cerca de 37,8 m³cc/ha/ano em plantios que não foram submetidos a desbastes. Nas áreas manejadas no passado, com uma ou mais intervenções, o incremento médio anual é bem inferior, além disso, o material genético plantado no pas- Zig Koch sado contribui para o baixo IMA (Incremento Médio Anual) dos plantios mais velhos. . 17 . Gestão Florestal A gestão florestal abrange diversas etapas que envolvem o planejamento, a pesquisa, execução, monitoramento e controle das atividades dentro do processo de produção florestal em ciclos que podem durar 15 anos para pinus. Para cada uma destas etapas, há procedimentos e instruções operacionais com orientações sobre a execução destas atividades, responsabilidades, controles e registros que consideram aspectos técnicos, econômicos e cuidados socioambientais. . 18 . Planejamento Florestal O processo de planejamento ao longo do ciclo florestal é a base para a realização das atividades operacionais, comercialização da madeira e abastecimento das fábricas da ARAUCO. O planejamento busca aliar a produção da madeira com menor custo, respeitando-se as questões socioambientais do manejo e visando a sustentabilidade do negócio a longo prazo. As taxas sustentáveis de colheita são calculadas através da projeção de volumes anuais e resultados das simulações de crescimento florestal para a região. Atualmente, a produção sustentável de madeira é de 844 mil m³/ano Cartografia e Geoprocessamento Este processo é responsável em garantir que as informações da base cartográfica (mapas) sejam precisas e atualizadas. Para tal, são utilizadas modernas técnicas de levantamento em campo e em imagens, processamento e análises. Estas informações incluem o levantamento e atualização das áreas de proteção ambiental (preservação permanente, reserva legal, áreas de alto valor de conservação), estradas, áreas de plantio e colheita, divisas, assim como declividade e altimetria local visando garantir o melhor planejamento operacional das atividades. Todas estas informações são armazenadas em um banco de dados e são utilizadas para o planejamento do inventário florestal e das atividades operacionais. Inventário Florestal O inventário florestal é a base para o planejamento do uso dos recursos florestais da empresa. Através deste processo, é possível qualificar e quantificar as espécies, produtos e volumes de madeira disponíveis. As principais atividades relacionadas ao inventário são: »» Inventário florestal contínuo (IFC): O inventário contínuo se inicia na idade de 7 anos para o Pinus e aos 2 anos para o Eucalipto. A intensidade amostral adotada é de uma parcela a cada 10 hectares com frequência de medição bianual. »» Inventário florestal pré-corte (IPC): O IPC, por outro lado, consiste na avaliação momentânea de uma área que será colhida (desbaste ou corte raso). Ele deve ser bastante preciso e, por consequência, possui intensidade amostral superior ao IFC e as parcelas são temporárias. O produto do IPC é uma estimativa atualizada da floresta, a qual subsidia o planejamento de colheita, abastecimento das plantas industriais e comercialização dos produtos gerados. A intensidade amostral do IPC é de uma parcela a 4 hectares de floresta. . 19 . . 20 . Zig Koch Tecnologia e Pesquisa A Tecnologia e Pesquisa florestal desenvolve os programas de melhoramento genético do Eucalipto e do Pinus para as regiões de atuação da ARAUCO com o objetivo final de aumentar a produtividade e a qualidade do reflorestamento. Outra linha importante de trabalho está ligada ao desenvolvimento operacional e recomendações técnicas, cujo foco é buscar técnicas silviculturais mais eficientes, desempenho em nutrição florestal, eficiência no uso de agroquímicos e condução de pesquisas nos processos de derrogação de químicos. Planejamento Operacional e Controle de Impactos Ambientais e Sociais No planejamento e na execução das atividades operacionais são adotados cuidados socioambientais e de segurança no trabalho. Para que isto aconteça, é realizado o Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais, Perigos e Danos (LAIPD) com as situações de ocorrência real e potencial no manejo florestal e, consideradas as medidas de prevenção, mitigação e/ou correção. Estas medidas constam nas instruções operacionais de cada atividade. Visando considerar particularidades de cada área de manejo, diferenças de relevo, presença de áreas de conservação, riscos específicos, comunidades, entre outros aspectos, é realizado o processo multidisciplinar de microplanejamento operacional previamente às operações florestais. Nesta atividade, são identificadas e avaliadas as restrições técnicas, ambientais, sociais e aquelas relacionadas à segurança dos trabalhadores nas futuras operações florestais. Implantação e Manutenção A silvicultura abrange o plantio das mudas em campo e manutenção do reflorestamento até o terceiro ou quarto ano. A ARAUCO utiliza técnicas de cultivo mínimo, sem uso de queimadas e mantendo os resíduos sobre o solo, gerando matéria orgânica e diminuindo riscos erosivos nas áreas. As principais operações realizadas são: o preparo da área, controle da matocompetição (podendo ser através do uso de agroquímicos, foice ou motorroçadeira), combate às formigas cortadeiras e a realização do plantio em linha das mudas de pinus. As operações de . 21 . controle da matocompetição acontecem até o terceiro ano – podendo chegar até o quarto ano após o plantio de pinus. Já o monitoramento e combate de formigas cortadeiras são realizados até o segundo ano pós plantio. Proteção Florestal Todas as áreas da empresa – de plantios jovens e adultos, áreas nativas, infraestrutura e patrimônio – são constantemente vigiadas e monitoradas contra pragas, doenças, incêndios florestais e atividades ilegais como caça, pesca e furto de madeira.Os trabalhadores recebem os devidos treinamentos para agir de forma adequada e rápida para cada situação. Prevenção e Combate a Incêndios Para a prevenção dos incêndios florestais, a ARAUCO conta com um sistema composto por torres para detecção dos incêndios, centrais de comunicação, plantonistas, caminhões e trabalhadores capacitados para agir rapidamente no controle dos focos de incêndios. Em caso de foco de incêndios próximos às fazendas da ARAUCO, entre em contato conosco através dos seguintes telefones: Campo do Tenente (41) 3628-1233 / 3628-1250 Coord. Silvicultura – (41) 8832-3324 Sengés (43) 3616-1113 / 3616-1128 Coord. Silvicultura – (43) 8816-7011 Colheita Florestal A colheita florestal pode ser definida como um conjunto de operações efetuados no maciço florestal, que visa preparar e levar a madeira até o local de transporte. Esta operação é composta pelas etapas de corte (derrubada, desgalhamento e processamento ou traçamento), extração (retirada da madeira do interior do talhão até a estrada) e carregamento. Para a realização da operação, é necessário adotar o melhor sistema de colheita que pode ser definido como um conjunto de atividades, integradas entre si, que permitem o fluxo constante de madeira, evitando-se os pontos de estrangulamento, levando os equipamentos à sua máxima utilização. Esses sistemas podem variar de acordo com vários fatores, dentre eles topografia do terreno, rendimento volumétrico do povoamento, tipo de floresta, uso final da madeira, máquinas, equipamentos e recursos disponíveis. . 22 . »» Sistema de toras curtas (cut-to-length): a árvore é processada no local de derrubada, sendo transportada para a margem da estrada em forma de toras curtas. Este sistema é adotado, principalmente, em função das condições de relevo e topografia menos acentuados, povoamentos onde as árvores apresentam menores VMI (Volume Médio Individual), densidade (árvores/hectare) e idade da floresta. Etapas: Ação Máquina Derrubada, desgalhamento e o traçamento da tora Harvester Baldeio das toras até os estaleiros na beira da estrada e/ou ramal Forwarder »» Sistema de árvores inteiras (full-tree): a árvore é derrubada e levada inteira para a margem da estrada onde é processada. Esse sistema é adotado em função de relevo e topografia mais acentuados. Etapas: Ação Máquina Derrubada das árvores Motosserra Arraste dos feixes de árvores até a beira da estrada e/ou ramal Processamento da madeira em Sengés Processamento da madeira em C. Tenente e empilhamento por Implanor Skidder Harvester Motosserra . 23 . Carregamento, Expedição e Transporte da Madeira O carregamento é realizado por máquinas e consiste em colocar a madeira nos caminhões de transporte. As cargas de madeira antes de saírem das fazendas passam por um processo de expedição, onde existe a conferência do produto, volume carregado e emissão da nota fiscal de venda. A madeira é transportada utilizando-se de rotas planejadas visando minimizar ocorrências sociais e ambientais. Construção e Manutenção da Malha Viária A malha viária das fazendas é composta por: »» Estradas principais: atendem grande fluxo de tráfego e possuem bom nível de acabamento e revestimento; »» Estradas secundárias: atendem fluxo restrito de veículos; »» Aceiros: caminhos no contorno das fazendas com objetivo de prevenir os incêndios florestais que eventualmente possam vir de áreas confrontantes As principais atividades são: abertura, nivelamento e moldagem, revestimento com cascalho visando garantir o tráfego de veículos nos períodos secos e chuvosos, construção de obras de arte (pontes, bueiros, canaletas, drenos) e outros elementos de conservação Zig Koch (camalhões, saídas de água, dissipadores de água, caixas secas e mini-curvas). . 24 . Gestão Ambiental Identificação de Espécies Raras, Ameaçadas ou em Perigo de Extinção Para a identificação de espécies raras, ameaçadas ou em perigo de extinção a ARAUCO vem realizando estudos e levantamentos de fauna e flora em seus remanescentes naturais há mais de 10 anos, obtendo-se resultados importantes para a conservação da biodiversidade local e regional. A partir de 2015, os estudos e monitoramentos são realizados em todas as áreas de AAVC – Áreas de Alto Valor de Conservação em parceria com a UNESPAR – Univer- Acervo Arauco sidade Estadual do Paraná. . 25 . Flora Em relação aos estudos de flora desenvolvidos nas duas regiões foram identificadas 415 espécies. Deste total, 22 encontram-se nas listas de espécies ameaçadas (categoria Estadual, Federal e Internacional IUCN – International Union for Conservation of Nature) com destaque para Araucária (Araucaria angustifolia), Butiá (Butia eriospatha), Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia), imbuia (Ocotea porosa), canela-sassafrás (Ocotea Zig Koch odorifera), cedro-rosa (Cedrela fissilis), entre outros. Unidade Florestal Nº espécies Nº espécies ameaçadas Campo do Tenente 261 16 Sengés 307 16 . 26 . Fauna Pelos estudos já desenvolvidos nas regiões de Campo do Tenente e Sengés foram identificados 519 espécies da fauna silvestre. Dessas, 74 encontram-se nas listas de espécies ameaçadas (categoria Estadual, Federal e Internacional IUCN – International Union for Conservation of Nature) com destaque ao Bugio (Alouatta guariba), lobo-guará (Chrysocyon barachyurus), gato-do-mato (Leopardus tigrinus), jaguatirica (Leopardus pardalis), onça-parda (Puma concolor), entre outros. Grupo faunístico Nº ESPÉCIES Nº ESPÉCIES AMEAÇADAS Anfíbios 45 4 Aves 368 45 Mamíferos 68 24 Répteis 38 1 519 74 TOTAL . 27 . Salvaguardas Ambientais e Medidas de Proteção A ARAUCO adota importantes salvaguardas e procedimentos ambientais tais como: »» Proteção das áreas de preservação permanente, reserva Acervo Arauco legal e outras áreas remanescentes com consequente regulação hídrica, manutenção e abrigo da fauna; »» As áreas de preservação permanente e outras áreas conservadas formam naturalmente corredores de biodiversidade, favorecendo a manutenção e a movimentação da fauna silvestre; »» Conservação e restauração de ecossistemas naturais; »» Controle de EEI – Espécies Exóticas Invasoras (Pinus) em áreas de conservação; »» Monitoramento patrimonial contra atividades ilegais e prevenção da caça e pesca; »» Instalação e manutenção de placas de advertência e educativas em relação a propriedade particular, proibição de caça e pesca, identificação de AAVCs – Áreas de Alto Valor de Conservação, entre outros; »» LAIPD – Levantamento de Aspectos, Impactos, Perigos e Danos das operações e medidas preventivas e de controles descritos em todas as IOs – Instruções Operacionais; »» Gerenciamento de resíduos; »» Monitoramento hidrológico de bacia hidrográfica; »» Prevenção e combate a incêndios florestais; »» Treinamentos e conscientizações dos funcionários próprios e terceiros. . 28 . Acervo Arauco Controle de Eei – Espécies Exóticas Invasoras Para o monitoramento e controle de EEI em áreas de conservação, especialmente para o impacto causado pela dispersão do pinus, a ARAUCO possui programa de controle com duração de ciclos de 5 anos em todas as unidades de manejo florestal. Desde 2003, já foram controlados 3.691 hectares de área de conservação com regeneração de pinus. Conservação e Restauração de Ecossistemas Naturais A ARAUCO possui o objetivo de conservar os ecossistemas naturais presentes nas unidades de manejo através de controles previstos nos procedimentos operacionais e práticas de salvaguardas ambientais definidas, bem como, restaurar áreas que estejam degradadas. Estes locais limitam-se principalmente as áreas revertidas (área comercial revertida para área de conservação). Uma das principais técnicas adotadas pela ARAUCO é o processo de sucessão natural na restauração da paisagem com resultados positivos sobre a regeneração natural da vegetação, isto é, existe o estabelecimento de comunidades florestais sem qualquer tipo de intervenção para acelerar o crescimento e enriquecimento de espécies na área. Gestão de Resíduos O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) estabelece critérios para a gestão de resíduos gerados nas atividades florestais, orientando quanto à coleta, . 29 . transporte, armazenamento, qualificação dos destinadores e o destino final dos resíduos gerados. Todos os colaboradores envolvidos são treinados quanto à segregação, coleta, acondicionamento, armazenamento e destinação indicada. A ARAUCO possui orientações em relação ao gerenciamento dos resíduos em todos os procedimentos operacionais. Monitoramento de Bacia Hidrográfica O monitoramento da qualidade da água numa bacia hidrográfica em conjunto com o acompanhamento de variáveis quantitativas como entrada via precipitação, consumo de água pelos diversos usuários da bacia, a disponibilidade hídrica e o escoamento têm como objetivo acompanhar os indicadores da condição atual, de tendência e criticidade. A bacia hidrográfica funciona como elemento integrador, sinalizando as mudanças que estejam ocorrendo no ecossistema, tanto de consequência das práticas de manejo, quanto das políticas ambientais que a região onde se insere está submetida. Assim, o monitoramento ambiental hidrológico tem como meta o estudo do funcionamento hidrológico da bacia hidrográfica e a avaliação do manejo florestal da própria unidade de manejo, por meio de indicadores de qualidade de água. Desde 2011, a ARAUCO realiza o monitoramento através de prognóstico hidrológico com base em previsões climáticas, modelagem hidrológica, acompanhando os resultados de análises de qualidade de água e seus limites de tolerância. Os resultados, ao longo do tempo, indicam que não há impactos na água que possam ser atribuídos ao manejo florestal. . 30 . Zig Koch Áreas de Alto Valor de Conservação Toda área ou floresta tem algum valor ambiental ou social. Os valores que as florestas contem podem incluir, entre outros, presença de espécies raras, áreas de recreação ou recursos coletados por população local. Quando estes valores forem considerados de caráter excepcional ou de importância crítica, a área florestal pode ser definida como um AAVC – Área de Alto Valor de Conservação (PROFOREST, 2003). São categorizados em seis Atributos de Alto Valor (AVC): AVC 01 – Diversidade de espécies AVC 02 –Áreas extensas de florestas AVC 03 – Ecossistemas e habitats AVC 04 – Serviços ambientais críticos AVC 05 – Necessidades básicas das comunidades locais AVC 06 – Identidade cultural tradicional de comunidades locais Para identificação destas áreas de importância ambiental e sociocultural, um extenso trabalho de diagnóstico e planejamento da conservação da biodiversidade, bem como, consultas sociais foram conduzidas entre 2014 e 2015. Quatro áreas prioritárias (Portão de Pedra e Monte Seleto - Em Campo do Tenente e Gruta do Pinhalzinho e Reserva do Mirante em Sengés) foram reconhecidas pelos atributos relacionados à biodiversidade e conservação ambiental. Estes remanescentes florestais possuem presença de espécies da fauna e flora endêmicas e/ou vulneráveis, ameaçadas ou em perigo de extinção e integram o bioma Floresta com Araucária, ameaçado no estado do Paraná. Duas outras áreas (Gruta do Pinhalzinho e Cemitério Lumber) foram consideradas plea importância sociocultural, diagnosticado em conjunto com comunidades locais. . 31 . AAVCs em números Número de áreas Total de Área (ha) C. Tenente Sengés 1.031 ha 912 ha 05 1.943 ha . 32 . Quadro Resumo das Aavcs na Arauco Forest Brasil AAVCS FAZENDA Portão de Portão do Pedra Lageado ÁREA (ha) 792 ha ANO DE ATRIBUTO IDENTIFICAÇÃO IDENTIFICADO 2014 AVC 01, 02 e 03 DESCRIÇÃO DOS ATRIBUTOS Biodiversidade ameaçada de extinção, remanescente de floresta com Araucária. Proximidade com área prioritária para conservação do MMA – Ministério do Meio Ambiente Monte Monte Seleto Seleto 239 ha 2014 AVC 01, 02 e 03 Biodiversidade ameaçada de extinção, remanescente de Floresta com Araucária e Floresta Ombrófila Mista Aluvial. Sobreposição com a Área de Proteção Ambiental APA Escarpa Devoniana. Reserva do Morungava 899 ha 2014 AVC 01, 02 e 03 Mirante Presença de exemplares significativos da biodiversidade e remanescente de Floresta com Araucária. Sobreposição com área prioritária para conservação do MMA – Ministério do Meio Ambiente e APA Escarpa Devoniana. Gruta do Morungava 12 ha 2009 AVC 01, 03 e 06 Pinhalzinho Presença de exemplares significativos da biodiversidade e remanescente de Floresta com Araucária. Ambiente cavernícola com ecossistema único e frágil e a gruta é considerada a 7ª maior cavidade do estado do Paraná. A comunidade local considera a caverna importante para a identidade sociocultural. Fazenda da Lumber Morungava 0,03 2015 AVC 06 Cemitério reconhecido pela comunidade como local para preservação da identidade sociocultural Zig Koch Cemitério . 33 . Estratégias de Conservação e Monitoramento Para a proteção e melhoria dos atributos de conservação das áreas forma implantadas medidas de gestão e monitoramentos pela ARAUCO, descritas no quadro abaixo: AAVCS Portão de Pedra Monte Seleto »» Uso e presença de EEI; »» Danos operacionais e patrimo- Reserva do Mirante Gruta do Pinhalzinho MEDIDAS DE GESTÃO E AMEAÇAS niais; »» »» »» »» Incêndios florestais; Fragmentação e perda de habitat; Caça e pesca ilegal; MONITORAMENTOS »» Monitoramento e controle de EEI; »» Controles operacionais na proximidade com AAVCs; »» Microplanejamento operacional e monitoramento pós operacional; »» Monitoramento de incêndios e treinamento Furto de madeira nativa e dos funcionários no Plano de Atendimento à PFNM – Produtos Florestais Não Emergências (PAE); Madeireiros; »» Presença de animais domésticos (canídeos, bovinos e equinos); »» Disposição incorreta no local de resíduos sólidos pelas comunidades. »» Melhoria da conectividade o dos remanescentes; »» Programa de Educação Ambiental; »» Levantamento e monitoramento da biodiversidade (fauna e flora); »» Registro de ocorrência de atividades não autorizadas junto a Força Verde (Polícia Ambiental); »» Instalação de cercas e placas onde pertinente visando inibição da entrada de animais domésticos e outras atividades não autorizadas; »» Monitoramento patrimonial (vigilância florestal); »» Recolhimento e destinação de eventual resíduo sólido urbano encontrado na área; »» Monitoramento das condições gerais da AAVC. »» Cemitério da Lumber »» »» »» Gruta do Pinhalzinho Danos operacionais e patrimoniais; Incêndios florestais; Visitação sem controle; Uso recreativo e/ou turístico incompatível/inadequado; »» Controles operacionais na proximidade com AAVCs; »» Microplanejamento operacional e monitoramento pós operacional; »» Monitoramento de incêndios e treinamento dos funcionários no Plano de Atendimento à »» Vandalismo; Emergências (PAE); »» Disposição incorreta no local de »» Instalação de cercas e placas onde pertinente resíduos sólidos pelas comuni- visando inibição da entrada de animais domésti- dades. cos e outras atividades não autorizadas; »» Monitoramento patrimonial (vigilância florestal); »» Recolhimento e destinação de eventual resíduo sólido urbano encontrado na área; »» Adequação de infraestrutura, manutenção e roçada das áreas; »» Monitoramento das condições gerais da AAVC. . 34 . Resultados dos Monitoramentos das Aavcs Como resultado dos monitoramentos nas AAVCs, foram identificadas as seguintes ocorrências: AAVCS Portão de Pedra Monte Seleto 2014 2015 »» Registros de caça, pesca, trilhas de moto, »» Registros de caça, pesca, trilhas de moto, erosões, extração ilegal de produtos erosões, extração ilegal de produtos florestais não-madeireiros, vandalismo e florestais não-madeireiros, e vandalismo e presença de EEI. danos em placas de identificação da AAVC. »» Registros de caça, pesca, acampamentos – ilegais, trilhas de motos e presença de EEI. Reserva do Mirante »» Registros de caça, trilhas de moto, erosão »» Registros de caça, danos em placas e presença de gado. de identificação, presença de gado e extração ilegal de produtos florestais não-madeireiros. Cemitério da Lumber »» Trilhas de moto e presença de gado. – »» Presença de gado. – Acervo Arauco Gruta do Pinhalzinho . 35 . Acervo Arauco Em termos de resultados dos monitoramentos de fauna – mamíferos e aves, desde o início de 2015 foram identificados: AAVC MAMÍFEROS AVES Monte Seleto 23 espécies 160 espécies 05 ameaçadas de extinção: 11 ameaçadas de extinção: Alouatta guariba (Bugio), Euphonia chalybea (Cais-cais), Leopardus pardalis (Jaguatirica), Leptasthenura setaria (Grimpeiro), Leopardus guttulus (Gato-do-mato), Puma Eleoscytalopus indigoticus (Macuquinho), concolor (Puma), Mazama americana Piculus aurulentus (Pica-pau-dourado), (Veado-mateiro-pequeno) Spizaetus melanoleucus (Gavião-pato), Spizaetus tyrannus (Gavião-pega-macaco), Strix hylophila (Coruja-listrada), Procnias nudicollis (Araponga), Cyanocorax caeruleus (Gralhaazul), Clibanornis dendrocolaptoides (Cisqueiro), Scyatalopus iraiensis (Macuquinho-da-Varzea) Reserva do Mirante 23 espécies 177 espécies 08 ameaçadas de extinção: 09 ameaçadas de extinção: Alouatta guariba clamitans (Macaco- Parabuteo leucorrhous (Gavião-de-Sobre- bugio), Cuniculus paca (Paca), Leopardus Branco), Pyroderus scutatus (Pavó), Piculus wiedii (Gato-do-mato), Leopardus pardalis aurulentus (Pica-pau-dourado), Procnias (Jaguatirica), Leopardus guttulus (Gato- nudicollis (Araponga), Euphonia chalybea do-mato), Puma concolor (Onça-parda), (Cais-Cais), Clibanornis dendrocolaptoides Myrmecophaga tridactyla (Tamanduá- (Cisqueiro), Leptasthenura setaria (Grimpeiro), bandeira), Sylviagus brasiliensis (Tapiti). Eleoscytalopus indigoticus (Macuquinho) e Phylloscartes eximius (Barbudinho) Gruta do Pinhalzinho 15 espécies 153 espécies 03 ameaçada de extinção: 11 ameaçadas de extinção: Leopardus pardalis (Jaguatirica), Piculus aurulentus (Pica-pau-dourado), Leopardus guttulus (Gato-do-mato), Procnias nudicollis (Araponga), Myrmecophaga tridactyla (Tamanduá- Euphonia chalybea (Cais-Cais), bandeira) Clibanornis dendrocolaptoides (Cisqueiro), Leptasthenura setaria (Grimpeiro), Phylloscartes eximius (Barbudinho), Pseudastur polionotus (Gavião-pombo-grande), Amazona vinacea (Papagaio-de Peito-Roxo), Amaurospiza moesta (Negrinho-do-mato), Eleoscytalopus indigoticus (Macuquinho), Cariama cristata (Seriema) NOTA: Foram consideradas como espécies em extinção, aquelas enquadradas nas categorias: vulnerável (VU), quase ameaçada (NT) e em perigo (EN) nas listas do estado do Paraná e Internacional IUCN. . 36 . Gestão Social Identificação, Mapeamento e Caracterização de Comunidades Em áreas de implantação florestal, as comunidades são identificadas, caracterizadas e mapeadas antes do início das operações de manejo florestal. Para áreas já implantadas, na etapa de reforma florestal, revisa-se a informação do mapeamento e caracterização para comparar e adequar a situação real. Estas ações fazem parte da análise preliminar de avaliação e monitoramento de impactos sociais. A informação da localização das comunidades, diretamente afetadas ou não pelo manejo florestal são inseridas em mapas confeccionados pela área de Cartografia e Geoprocessamento. A caracterização das comunidades é realizada através de entrevistas com os moradores e suas informações são apresentadas no documento “Estudo socioeconômico e cultural das comunidades”. Atualmente, 32 comunidades na região da Forest Brasil Arapoti foram iden- Acervo Arauco tificadas e caracterizadas. . 37 . Canal de Comunicação, Diálogo e Demanda de Partes Interessadas A abertura do canal de comunicação junto às comunidades e vizinhos adjacentes às fazendas é realizada de forma estruturada através de visitas ou reuniões periódicas. Durante estes encontros são identificados os impactos potenciais e reais das operações em conjunto com as partes interessadas. Neste momento, podem ser registradas eventuais DPIs – Demandas de Partes Interessadas. Essas demandas podem ser solicitações gerais, reclamações, pedido de Canais de Comunicação informação sobre o manejo flores- »»“Fale conosco” website ARAUCO - tal, questionamentos em relação a www.arauco.com.br posse e uso da terra, pedidos de pa- »» E-mail da área de Assuntos corpora- trocínio, aporte a projetos socioam- tivos - [email protected] bientais, elogios, entre outros. O »» Reuniões e visitas nas comunidades encaminhamento de cada DPI deve »» Monitoramento de impactos sociais seguir as diretrizes do procedimen- »» Formulário de DPI - Demanda de Partes Interessadas to de Demandas de Partes Interes- »» Contato telefônico - Sengés (43) 3512-8311 e sadas e o Manual de investimentos sociais e doações. (43) 3616-1113 »» Contato telefônico - Campo do Tenente: (41) 3628-1233 Monitoramento de Impactos Sociais da Operação O monitoramento de impactos sociais causados pelas operações florestais é realizado nas comunidades localizadas a 300 metros das unidades de manejo e rotas de transporte de madeira sempre em parceria com os moradores. Os impactos são monitorados em quatro fases: Preliminar, pré-operação, durante e pós operação. As informações sobre os impactos são registrados em formulários específicos e compartilhados com os responsáveis das operações para que ações sejam executadas. . 38 . 2 3 4 5 cumprem sua palavra. EXCELÊNCIA E INOVAÇÃO "Queremos ser melhores" Somos líderes no que empreendemos porque desafiamos nossas Programas em Iniciativas Sociais capacidades. Devemos ser exigentes com nossas metas e eficientes e inovadores na forma de atingí-las. A ARAUCO busca através dos canais de comunicação e das atividades do monitoramento de impactos sociais identificar potenciais ações e projetos sociais nas regiões onde opera, TRABALHO EM EQUIPE "Juntospara somos mais" alinhadas às diretrizes iniciativas sociais. Respeitamos as pessoas, valorizamos a contribuição de cada um e que ao trabalhar em equipe avançamos mais e Essas diretrizessabemos estão alinhadas com valor “Bom Cidadão” e rápido considera quatro pilares chegamos mais alto. Reconhecemos nossas limitações e nos a judamos. estratégicos: educação, cultura, meio ambiente e desenvolvimento das comunidades. BOM CIDADÃO "Respeitamos e criamos valor para as comunidades" Atuamos com uma visão de longo prazo. Nosso trabalho busca o bem-estar social, sempre respeitando nossos vizinhos e o meio ambiente. Buscamos iniciativas que possam contribuir para a melhoria de indicadores educacionais nas comunidades onde operamos, especialmente Buscamos apoiar projetos que em projetos relacionados à promovam o desenvolvimento capacitação continuada de das comunidades, professores. Buscamos incentivar Gestão Social minimizando a distância entre recursos e necessidades específicas de cada localidade. parcerias que promovam de forma transversal a educação para a Buscamos apoiar projetos sustentabilidade e o respeito culturais que promovam ao meio ambiente. a valorização da cultura Diretrizes para investimentos sociais brasileira diretamente nas comunidades onde operamos. . 39 . . 40 . Zig Koch Resultado dos Programas Sociais em 2015 Pilar Ações Educação e Educação Ambiental Meio Ambiente Objetivo Disseminar os conceitos de educação e conservação ambiental aos alunos da rede pública de ensino além de conscientizar sobre a prática da atividade florestal. Parceiros Arauco do Brasil Secretarias Municipais de Educação Núcleo Estadual de Educação Empresa Vale do Corisco Resultados 2015 Foram atendidos 420 alunos da rede municipal e estadual de ensino público de Sengés e Campo do Tenente. Além da realização de atividades educativas nas trilhas ecológicas, foi ofertado curso de capacitação com os professores dos municípios parceiros. Educação Capacitação de Proporcionar aos Secretarias Municipal Participaram do projeto 30 professores – contex- professores da rede tualização municipal de ensino, pios de Sengés, Campo do visão empresarial e Tenente e Piên. de Educação professores dos municí- formação na temática sustentabilidade Educação Educação Capacitação de Proporcionar aos Secretarias Munici- As semanas aconteceram pais de Educação nos meses de fevereiro e professores – Semana professores da rede pedagógica municipal municipal de ensino junho, antes do início do formação continua- período de aulas. Parti- da e aperfeiçoamen- ciparam 294 professores to para a sua prática dos municípios de Sengés profissional. e Campo do Tenente Projeto de instrumen- Apoiar na instrumen- Escolas municipais A demanda apoiada no talização de escolas talização de escolas período foram: municipais municipais através * Doação de 270 livros para de atendimento de a Escola Estadual e Muni- demandas. cipal Alexandra Peichó em Acervo Arauco Campo do Tenente; . 41 . Pilar Ações Objetivo Parceiros Resultados 2015 Educação Programa de visitação Agregar conheci- de alunos do 9º ano na mento ao processo Unidade Industrial de desenvolvimento industrial de Piên e tive- e formação dos ram a oportunidade de alunos conhecer as experiências Escolas municipais e Os alunos realizaram estaduais as visitas na unidade acadêmicas e rotinas de trabalho de profissionais de referência na ARAUCO. Foram atendidos 42 alunos do Colégio Estadual Frederico Guilherme de Campo do Tenente. Desenvol- Melhoria de qualidade Apresentar aos mo- vimento de de vida radores das comu- temas relacionados à nidades temas que saúde, especialmente visem a melhoria de controle da hipertensão, qualidade de vida diabetes e uso de drogas. comunidades Comunidades Foram apresentados os Em 2015, foram realizadas 5 palestras em comunidades de Sengés Meio Projeto Ambiente Vermicompostagem Cultura Circuito Cultural Educar alunos, Escola Municipal O projeto iniciou em professores e fun- Presidente Médici setembro com a cionários sobre as Sengés capacitação de 41 alunos, alternativas para a 02 professores, 02 funcio- destinação ade- nários e Coordenadora quada de resíduos Pedagógica. orgânicos e produzir Após a capacitação, os composto através alunos e professores da vermicomposta- iniciaram a separação dos gem que poderá ser materiais para a produção utilizado no jardim do composto e os profes- ou horta como fertili- sores utilizam o espaço zante natural. para aulas práticas. Disseminar conceitos educacionais, culturais e de saúde Secretarias Municipais de Educação e Cultura Foram realizadas 15 apresentações do Circuito Cultural em diversas es- para a população por colas rurais e urbanas dos meio de teatro. municípios de Sengés, Campo do Tenente, Piên e Rio Negro . 42 . Pacto Global O Pacto Global é uma iniciativa proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU) para mobilizar empresas na adoção de práticas de responsabilidade social corporativa e sustentabilidade. Para isso, busca-se o engajamento da comunidade empresarial internacional por meio da adoção de dez princípios relacionados a direitos humanos, trabalho, meio ambiente e corrupção. A ARAUCO tornou-se signatária do Pacto Global da ONU em março de 2012. Ao tornarse signatária, a empresa assumiu um compromisso formal com os 10 princípios do Pacto Global, comprometendo-se a reportar anualmente o seu progresso na implementação e disseminação desses princípios. Direitos Humanos 1. As empresas devem apoiar e respeitar a proteção de direitos humanos reconhecidos internacionalmente; e 2. Assegurar-se de sua não participação em violações destes direitos. Trabalho 3. As empresas devem apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva; 4. A eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou compulsório; 5. A abolição efetiva do trabalho infantil; e 6. Eliminar a discriminação no emprego. Meio Ambiente 7. As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais; 8. Desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental; e 9. Incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis. Contra a Corrupção 10. As empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina. O comunicado de progresso da ARAUCO, pode ser consultado no: http://www.pactoglobal.org.br/artigo/77/COP . 43 . Segurança e Saúde Ocupacional A área de Segurança e saúde ocupacional da ARAUCO atua fortemente na identificação, avaliação e classificação de todos os perigos e riscos em todas as etapas do processo produtivo florestal, implantando medidas de controle com objetivo de minimizar a ocorrência de qualquer tipo de acidente e, consequentemente, preservar a integridade física e a saúde de seus colaboradores. Prioritariamente as ações têm caráter preventivo, através de medidas de conscientização e também correção de desvios detectados nos monitoramentos. As unidades florestais da ARAUCO também contam com o apoio de uma equipe de saúde ocupacional e estrutura adequada para o desenvolvimento de programas de saúde, quali- Zig Koch dade de vida e para o atendimento ambulatorial e de emergências. . 44 . Zig Koch Indicadores de Monitoramento Síntese do acompanhamento dos principais resultados dos monitoramentos – REGIÃO CAMPO DO TENENTE Indicadores 2014 2015 Nº de trabalhadores próprios 97 102 Nº de trabalhadores terceiros 52 56 Total de horas de treinamento 4.748 horas 5.959 horas Índice de frequência de acidentes CTP 2,82 8,54 Índice de gravidade dos acidentes 19,72 934,03 420.964 m3ssc 384.065 m3ssc 57% madeira para mercado 58% madeira para mercado 43% madeira para processo 40% madeira para processo 0% madeira refugada 2% madeira refugada 574 ha 828 ha Consumo total de glifosato 3.594 kg Cerca de 1,5 kg/ha 3.053 kg Cerca de 0,91 kg/ha Consumo total de Imazapir 1.171 Litros Cerca de 0,50 L/ha 1.463 Litros Cerca de 0,65 L/ha Consumo total de isca formicida a granel (Sulfluramida) Não aplicado Não aplicado Consumo total de isca formicida MIPIs 5g (Sulfluramida) 718 kg Cerca de 0,90 kg/ha 808 kg Cerca de 0,90 kg/ha Índice de estabelecimento acumulado 0,70 0,74 % ataque de árvores armadilha (controle da vespa-da-madeira) 17% 28% Seca das ponteiras de pinus causadas por geada Sem ocorrências 03 ocorrências 01 ocorrência 1,8 ha 0,5 ha Volume de madeira colhido % de produtos florestais Área plantada Nº ataque de pragas e doenças não ocasionais Nº ocorrência de incêndios florestais (Área – Arauco) Total de hectares queimado por incêndios florestais (Área – Arauco) . 46 . Indicadores 2014 2015 Sem ocorrência Sem ocorrência 0 ha 0 ha 50 (total) 73 (total) Caça 00 02 Pesca 13 19 Presença de gado e outros animais domésticos na área 07 1038 Atividades ou pessoas não autorizadas 30 12 42 ha 43 ha Não houve destinação 1.258 unidades 1,32 toneladas 3,03 toneladas Classe I (Lodo da caixa separadora) Não houve destinação Não houve destinação Classe I - Óleo usado Não houve destinação Não houve destinação Classe I - Lâmpadas Não houve destinação 52 unidades – 338 kg Plástico 700 kg 500 kg Papel e papelão 900 kg 650 kg Sucata metálica 1.100 kg 1.235 kg Não houve destinação 2.290 kg Nº de demanda de partes interessadas 75 96 Nº de reclamações 15 38 Nº ocorrência de incêndios florestais (Monitoramento – Área fora da Arauco) Total de hectares queimado por incêndios florestais (Monitoramento – Área fora da Arauco) Nº total de ocorrência de atividades ilegais identificadas Total de áreas revertidas para conservação Destinação de resíduos Embalagens de agroquímicos Classe I (sólidos contaminados com óleo Vidro Zig Koch Pneus inservíveis e borracha . 47 . Indicadores 2014 2015 Levantamento de impactos positivos nas comunidades impactadas (Percepção dos entrevistados) 73% não identificaram impactos relacionados as operações. 21% não identificaram impactos relacionados as operações. CAMPO DO TENENTE: Buriti, Campina Bonita I e II, Campina dos Martins, Campo Novo, Cunhupã, Desvio do Lageado, Lageado, Lageado do Caçador, Lagoa Verde, Matão do Caçador, Morrinho Alto, Poço Frio, Rodeio, Vila Esperança. 19% apontaram como Impactos positivos: 60% apontaram como Impactos positivos: Geração de emprego Canal de comunicação com empresa) Manutenção de estradas Canal de comunicação com empresa) Geração de emprego Manutenção de estradas Sinalização de segurança Levantamento de impactos negativos nas comunidades impactadas e ações tomadas pela ARAUCO (Percepção dos entrevistados) CAMPO DO TENENTE: Buriti, Campina Bonita I e II, Campina dos Martins, Campo Novo, Cunhupã, Desvio do Lageado, Lageado, Lageado do Caçador, Lagoa Verde, Matão do Caçador, Morrinho Alto, Poço Frio, Rodeio, Vila Esperança. 8% identificaram os seguintes impactos negativos: 19% identificaram os seguintes impactos negativos: Poeira por tráfego de caminhões Ação realizada: umectação na comunidade do Pinhalzinho. Excesso de velocidade dos caminhões Ação realizada: realizado diálogo de segurança com motoristas e integrações de segurança, orientando sobre a velocidade permitida dentro das comunidades. Excesso de velocidade dos caminhões Ação realizada: realizado diálogo de segurança com motoristas e integrações de segurança, orientando sobre a velocidade permitida dentro das comunidades. Riscos do tráfego dos vizinhos nas áreas de operação Ação realizada: Além de instalar placas de sinalização, todos os moradores vizinhos às atividades florestais são visitados e recebem informações sobre os cuidados e perigos sobre o acesso não autorizado próximo as áreas de atividades. Ruído de máquinas e equipamentos Ação realizada: Antes do início das atividades operacionais é realizada a avaliação do perfil de ruído de cada máquina. Quando existe operação próximo as residências, a atividade é realizada somente no período diurno, respeitando a distância de 300metros da residência . 48 . Zig Koch Síntese do acompanhamento dos principais resultados dos monitoramentos – REGIÃO SENGÉS Indicadores 2014 2015 Nº de trabalhadores próprios 181 189 Nº de trabalhadores terceiros 59 33 Total de horas de treinamento 3.390 horas 3.153 horas 1,88 0 236,76 0 251.110 m3ssc 398.803 m3ssc 48% madeira para mercado 58% madeira para mercado 51% madeira para processo 42% madeira para processo 1% madeira refugada 0% madeira refugada 839 ha 824 ha Consumo total de glifosato 3.405 kg Cerca de 1,69 kg/ha 4.810 kg Cerca de 1,86 kg/ha Consumo total de Imazapir 969 Litros Cerca de 0,48 L/ha 2.147 Litros Cerca de 0,83 L/ha Consumo total de isca formicida a granel (Sulfluramida) Não aplicado Não aplicado Consumo total de isca formicida MIPIs 5g (Sulfluramida) 903 kg Cerca de 0,71 kg/ha 855 kg Cerca de 0,81 kg/ha Índice de estabelecimento acumulado 0,68 0,63 % ataque de árvores armadilha (controle da vespa-da-madeira) 4,1% 6,0% Sem ocorrências Ocorrência de pulgão-gigantedo-pinus em plantios de pinus 01 ocorrência 03 ocorrências 0 ha 0,03 ha 01 ocorrência Sem ocorrências 0,5 ha 0 ha Índice de frequência de acidentes CTP Índice de gravidade dos acidentes Volume de madeira colhido % de produtos florestais Área plantada Nº ataque de pragas e doenças não ocasionais Nº ocorrência de incêndios florestais (Área – Arauco) Total de hectares queimado por incêndios florestais (Área – Arauco) Nº ocorrência de incêndios florestais (Monitoramento – Área fora da Arauco) Total de hectares queimado por incêndios florestais (Monitoramento – Área fora da Arauco) . 50 . Indicadores 2014 2015 1.071 (total) 929 (total) Caça 02 01 Pesca 19 14 1.038 862 12 52 49 ha 72 ha Embalagens de agroquímicos 1.436 unidades 1.606 unidades Classe I (sólidos contaminados com óleo) 1,54 toneladas 5,95 toneladas Não houve destinação Não houve destinação Classe I - Óleo usado 1.200 Litros 6.200 Litros Classe I - Lâmpadas Não houve destinação Não houve destinação Vidro Não houve destinação Não houve destinação Plástico 722 kg 355 kg Papel e papelão 479 kg 250 kg Sucata metálica 475 kg 200 kg 4.971 kg 4.565 kg Nº de demanda de partes interessadas 10 15 Nº de reclamações 02 02 Nº total de ocorrência de atividades ilegais identificadas Presença de gado e outros animais domésticos na área Atividades ou pessoas não autorizadas Total de áreas revertidas para conservação (acumulado até 2014) Destinação de resíduos Classe I (Lodo da caixa separadora) Pneus inservíveis e borracha Levantamento de impactos positivos nas comunidades impactadas (Percepção dos entrevistados) SENGÉS: Pinhalzinho, Dos Campos e São Domingos 73% não identificaram 21% não identificaram impactos relacionados as impactos relacionados as operações. operações. 19% apontaram como Im- 60% apontaram como pactos positivos: Impactos positivos: Geração de emprego Manutenção de estradas Canal de comunicação com empresa) Canal de comunicação com empresa) Geração de emprego Manutenção de estradas Sinalização de segurança . 51 . Indicadores Nº de reclamações 2014 2015 03 11 73% não identificaram Levantamento de impactos positivos nas comunidades impactadas (Percepção dos entre- impactos relacionados as vistados) operações. 21% não identificaram SENGÉS: Pinhalzinho, Dos Campos e São Domingos 19% apontaram como Im- 60% apontaram como pactos positivos: Impactos positivos: Geração de emprego Canal de comunicação com Manutenção de estradas Canal de comunicação com empresa) impactos relacionados as operações. empresa) Geração de emprego Manutenção de estradas Sinalização de segurança Levantamento de impactos negativos nas comunidades impactadas e ações tomadas pela ARAUCO (Percepção dos entrevistados) 8% identificaram os seguin- 19% identificaram os se- tes impactos negativos: guintes impactos negativos: Poeira por tráfego de cami- Excesso de velocidade dos SENGÉS: Pinhalzinho, Dos Campos e São Domingos. nhões caminhões Ação realizada: umectação Ação realizada: realizado na comunidade do Pinhal- diálogo de segurança com zinho. motoristas e integrações de Excesso de velocidade dos caminhões Ação realizada: realizado segurança, orientando sobre a velocidade permitida dentro das comunidades. diálogo de segurança com Riscos do tráfego dos motoristas e integrações de vizinhos nas áreas de segurança, orientando sobre operação a velocidade permitida dentro Ação realizada: Além de insta- das comunidades. lar placas de sinalização, todos os moradores vizinhos às atividades florestais são visitados e recebem informações sobre os cuidados e perigos sobre o acesso não autorizado próximo as áreas de atividades. Ruído de máquinas e equipamentos Ação realizada: Antes do início das atividades operacionais é realizada a avaliação do perfil de ruído de cada máquina. Quando existe operação próximo as residências, a atividade é realizada somente no período diurno, respeitando a distância de 300metros da residência. . 52 . Contatos Se você desejar mais informações sobre o manejo florestal e indicadores da ARAUCO, quer fazer sugestões, reclamações ou comentários, por favor, entre em contato conosco através dos seguintes canais. E-mail »» [email protected] Telefones »» Escritório de Campo do Tenente: (41) 3628-1233 »» Escritório de Sengés: (43) 3616-1113 »» Gerência de Certificação Florestal: (41) 3217-7438 / (43) 3512-8312 Correspondência: »» Escritório de Campo do Tenente: Estrada Agustinho Tiburski, 91 – Lageado – CEP 83.870-000 – Campo do Tenente, PR »» Escritório de Sengés: Estrada Municipal Ouro Verde, km 45 nº 345 – CEP 84.220-000 – Sengés, PR »» Gerência de Certificações: Avenida Iguaçu, 2820 – Conjunto 21, Bloco Corporativo – Água Verde – CEP 80.240-031 – Curitiba, PR Fale conosco do site da Arauco »» www.arauco.com.br . 53 . Zig Koch ARAUCO FOREST BRASIL S.A. Região de Campo do Tenente Estrada Agustinho Tiburski, 91 – Lageado CEP 83.870-000 – Campo do Tenente, PR (41) 3628-1233 Região de Sengés Estrada Municipal Ouro Verde, km 45 nº 345 CEP 84.220-000 – Sengés, PR (43) 3616-1113 Escritório Corporativo Avenida Iguaçu, 2820 – Conjunto 21, Bloco Corporativo Água Verde – CEP 80.240-031 – Curitiba, PR (41) 3217-7488 / (41) 3217-7438
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