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VI Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Monotemático de hepatite B Hepatite delta: Tratamento O grande desafio Dra. Cirley Lobato UFAC Curitiba, Agosto 2012 Terapia da Hepatite D Maiores desafios • Virus defectivo • Ciclo replicativo não convencional • Diferente Tipos de aquisição da Infecção Aquisição da Infecção Coinfecção – Infecção simultanea VHB e VHD Superinfecção – Infecção pelo VHD em portador do HBsAg Características Clínicas VHB/VHD Coinfecção Hepatite Aguda Hepatite Fulminante Resolução 95% Hepatite Cronica 5% Tratamento de VHD/VHB Coinfecção • Alta taxa de resolução expontanea • Similar evolução da hepatite B aguda • Não necessita de terapia antiviral • Baixo risco de hepatite fulminante Evolução clínica Hepatite Aguda VHD Superinfecão em portador de VHB Hepatite Crônica Hepatite Fulminante Hepatite Delta Crônica • A replicação do VHB é suprimida pelo níveis do VHD • Dano hepático é essencialmente pelo VHD • 10-anos para evoluir para cirrose - 40% dos pacientes • Patientes com replicação ativa do B e D tem um curso mais agressivo com descompensação hepática No Acre Em cada 100 portadores do vírus B, 20 tem o vírus delta Observação clínica: Pacientes Jovens com hepatopatia crônica avançada; Alta proporção de infecção associada ao VHD Objetivo do tratamento da hepatite D • Erradiacar ou suprimir por longo tempo ambos vírus (B,D) • Endpoint primario – suprimir a replicação do delta(VHD RNA no soro e HDAg no fígado), que é acompanhado pela normalização da ALT e melhora da atividade necroinflamatória na biopsia hepática, • Endpoint Secundario – Eradicação da infecção do VHB, perda do HBsAg e seroconversão para anti-HBs. Terapia da hepatite cronica D • Terapia Antiviral • Transplante hepático Opções de Tratamento para Infecção do VHD Estudos usando Interferon Peg na Hepatite delta: Três estudos publicados em setembro de 2006 Tratamento da hepatite delta com Interferon-Peg-2a: Clareamento sustentado do VHD-RNA em 25% Combinação de terapia mostra um maior declínio do HBsAg Perfil HBsAg e VHD-RNA : pacientes tratados com IFN IFN reduz nivel do HBsAg e VHD-RNA VHD-RNA indetectável em 5/21 pts (23.8%) e reduziu >2 log em 3 pacientes Taxa de resposta 38.1% 2 pacientes clarearam HBsAg Manesis et al, Antiviral Therapy, 2007 Manesis et al. Antivir Ther 2007 The Hep-Net/International Delta Hepatitis Intervention Trial (HIDIT-1) N=91 Screening N=32* PEG-IFNa-2a (180 µg qw) Adefovir dipivoxil 10 mg daily N=29 PEG-IFNa-2a (180 µg qw) Placebo N=30 Adefovir dipivoxil 10mg daily TW0 TW24 TW48 * 1 patient withdrew informed consent after randomization F24 Wedemeyer et al. EASL 2007 Caracteristicas do baseline PEG-IFN/ADV N=32 PEG-IFN/P N=29 ADV N=30 Media de idade (anos) 42 (23-59) 38 (17-62) 33 (21-55)* Sex M/F 21M / 11F 17M/ 12F 19M / 11F HBeA- pos 5 (15.6%) 5 (17.2%) 4 (13.3%) 1.4 ** 2.6 2.1 1.25 x 106 7 x 105 3 x 105 96 87 108 4/29 (14%) 5/25 (20%) 7/29 (24%) 100% 100% 100% 12 (38%) 15 (52%) 12 (40%) VHB DNA log10 IU/mL VHD RNA cp/mL Media ALT IU/L Cirrose HDV genotipo 1 Tx Previo IFN •p<0.05 vs. Peg + AD and Peg + Plac; ** p <0.05 vs. Peg-IFN/Plac Wedemeyer et al. EASL 2007 Significante declineo do VHD RNA com PEG-IFN HDV RNA (copies/mL) 6 5 ** 4 ** 3 * ADV PEG-IFN / P 2 PEG-IFN / ADV TW0 TW24 TW48 *p<0.02 vs TW0; ** p<0.001 vs. TW0 F24 Wedemeyer et al. EASL 2007 PEG-IFN: Supressão sustentada do VHD RNA em 25% dos pacientes Median HDV RNA levels (copies/mL) Patients (%) with negative HDV RNA (ITT) 6 0 10 20 30 40 50 60 5 TW 48 4 F 24 3 ADV PEG-IFN / ADV PEG-IFN / P ADV PEG-IFN / P 2 PEG-IFN / ADV TW0 TW24 TW48 F24 Wedemeyer et al. EASL 2007 Combinação PEG-IFN & ADV resultou na diminuição mais pronunciada dos níveis de HBsAg HBs-Ag (IU/ml) ADV PEG-IFN / P 5 PEG-IFN / ADV 4,5 4 3,5 3 2,5 W0 W24 W48 F24 Clareamento do HBs-Ag em 3 pacientes tratado com PEG-IFN & ADV Wedemeyer et al. EASL 2007 Interferon e análogos nucleosídeos no tratamento da hepatite delta em um serviço de atendimento especializado da Amazônia Ocidental Interferon e análogos nucleosídeos no tratamento da hepatite delta em um serviço de atendimento especializado da Amazônia Ocidental Interferon e análogos nucleosídeos no tratamento da hepatite delta em um serviço de atendimento especializado da Amazônia Ocidental Interferon e análogos nucleosídeos no tratamento da hepatite delta em um serviço de atendimento especializado da Amazônia Ocidental Interferon e análogos nucleosídeos no tratamento da hepatite delta em um serviço de atendimento especializado da Amazônia Ocidental PACIENTE 01, 25 ANOS -- 10 ANOS DE TRATAMENTO DATA EVOLUÇÃO CONDUTA 2002 Sorologia VHB/VHD + HBeAg + HISTOLOGIA: A2F1 Transaminases ↑ e Plaquetas ↓ US Abd Normal EDA – sem varizes PCR QUALITATIVO POSITIVO Iniciado tratamento com Interferon Convencional 10 milhões UI 3 x semana + Lamivudina 2004 SEROCONVERSÃO do “e” Transaminases flutuantes Mantém Interferon Convencional 10 milhões UI 3 x semana + Lamivudina 2005 PCR VHB < 200 cps Mantém Interferon Convencional 10 milhões UI 3 x semana + Lamivudina 2007 HISTOLOGIA: A3F3 Transaminases ↑ PCR VHB: Indetectável Mantém Interferon Convencional 10 milhões UI 3 x semana + Lamivudina 2003 2008 2009 2010 08/2011 Mantém Interferon Convencional 10 milhões UI 3 x semana + Lamivudina Troca para INTERFERON PEGUILADO + ENTECAVIR PCR VHB – Indetectavel Normalizou Transaminases Sorologia + HISTOLOGIA: A0F3 PCR VHD – < 75 cps Normalizou Transaminases US Abd Normal EDA – sem varizes Sorologia NEGATIVA Anti-HBs POSITIVO e Anti-VHD NEGATIVO Transaminases Normais Mantém INTERFERON PEGUILADO + ENTECAVIR Mantém INTERFERON PEGUILADO + ENTECAVIR Suspenso INTERFERON PEGUILADO + ENTECAVIR PACIENTE 02, 37 ANOS -- 10 ANOS DE TRATAMENTO DATA EVOLUÇÃO CONDUTA 2002 Sorologia VHB/VHD + Anti- HBe + Transaminases ↑ e Plaquetas N US Abd Normal EDA – sem varizes PCR QUALITATIVO - NEGATIVO (???) Transaminases ↑ Iniciado tratamento com Interferon Convencional 10 milhões UI 3 x semana + Lamivudina Sorologia + Transaminases ↑ PCR VHB: 796 cps Transaminases ↑ Transaminases ↑ PCR VHB: 1375 cps HISTOLOGIA: A2F2 Transaminases ↑ PCR VHB – < 50 UI ↑Transaminases Sorologia + PCR VHD – < 75 cps Transaminases flutuantes. Normal após 08/2010 US Abd Normal EDA – sem varizes Sorologia NEGATIVA Anti-HBs POSITIVO e Anti-VHD NEGATIVO Transaminases Normais Mantém Interferon Convencional 10 milhões UI 3 x semana + Lamivudina Mantém Interferon Convencional 10 milhões UI 3 x semana + Lamivudina Mantém Interferon Convencional 10 milhões UI 3 x semana + Lamivudina Mantém Interferon Convencional 10 milhões UI 3 x semana + Lamivudina Troca para INTERFERON PEGUILADO + ENTECAVIR 2003/ 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 08/2011 Mantém Interferon Convencional 10 milhões UI 3 x semana + Lamivudina Mantém INTERFERON PEGUILADO + ENTECAVIR Suspenso INTERFERON PEGUILADO + ENTECAVIR PACIENTE 03, 31 ANOS -- 02 ANOS DE TRATAMENTO DATA EVOLUÇÃO 2010 Sorologia VHB/VHD + Anti- HBe + Transaminases ↑ e Plaquetas N US Abd Normal EDA – sem varizes PCR VHB - 50 UI PCR VHD – 93.383 cps 2010 CONDUTA 2010 Histologia- A3F3 INTERFERON PEGUILADO 180 2011 (8 meses) PCR VHB - INDETECTAVEL PCR VHD – 43.723 cps INTERFERON PEGUILADO 180 2012 Sorologia: (1ª11m) HBsAg= neg/ AntiHBs=pos AntiVHD não reagente INTERFERON PEGUILADO 180 2012 Suspender Tratamento Aguardando PCR VHD PACIENTE 04, 34 ANOS -- 04 ANOS DE TRATAMENTO DATA EVOLUÇÃO CONDUTA 2008 Sorologia VHB/VHD + HBeAg + Transaminases ↑ e Plaquetas N US Abd Normal EDA – sem varizes Iniciado tratamento com Interferon Convencional 10 milhões UI 3 x semana + Lamivudina 2008 Histologia- A3F3 2008 PCR VHB - Pos PCR VHD – Pos Mantém Interferon Convencional 10 milhões UI 3 x semana + Lamivudina 2009 PCR VHB - Pos PCR VHD – Pos Troca para INF Peguilado 180 + Entecavir 2010 Seroconverteu “e” 2011 2012 Mantém INF Peguilado 180 + Entecavir PCR VHB = INDETECTAVEL PCR VHD=aguardando Sorologia HBsAg = neg/ Anti HBs = pos AntiVHD não reagente Mantém INF Peguilado 180 + Entecavir Caso 05: 25anos: A2F3, HBeAg positivo, 9 anos de Interferon, sendo que 4 anos com interferon convencional e 5 anos com INF Peguilado 180mcg e Entecavir PCR VHB = Indetectável PCR VHD=Indetectável Sorologia HBsAg = neg/ Anti HBs = pos AntiVHD não reagente Caso 06: 28anos HBeAg negativo, A2F3, 4 anos de Interferon Convencional PCR VHB = Indetectável PCR VHD=Indetectável Sorologia HBsAg = neg/ Anti HBs = pos AntiVHD sem resultado HDV-RNA (+) ALT↑ Tratamento com IFNα-2a ou 2b (9-10 UI, 3x/sem). Ou PEG-IFNa-2ª (180µg 1x/sem) – Por um ano. Resposta (+): HDV-RNA (-), ALT normal Descontinuar tratamento. Acompanhar a cada 2 meses por 6 meses. Se ALT↑, HDVRNA (+): reiniciar tratamento Se ALT normal, HDVRNA (-): Checar ALT e HDV-RNA e sorologia para HB a cada 6 meses. Resposta Parcial: HDV-RNA↓ >2log, ALT↑ ou normal. Sem resposta: HDV-RNA(+) ou ↓<2log e ALT↑ Prolongar tratamento por mais 1 ano. Tratamento experimental. Se HDV-RNA (+), ALT normal: Checar HDV-RNA a cada 3 meses Reiniciar tratamento se ALT↑. YURDAYDIN, C.; IDILMAN, R. et al. Journal of Viral Hepatitis. 17, 749-756. 2010. Resumo • Pacientes coinfectados HBV/HDV tem menor nivel de VHB-DNA, mas não de HBsAg no baseline • HBsAg não está correlacionado com o estágio da doença • Nucleos(t)ides não tem efeito sobre o nível de VHD-RNA • IFN alfa and PEG-IFN alfa leva a supressão do VHD-RNA com resposta sustentada em 25% dos pacientes • Terapia combinada de PEG-IFNa-2a e ADV não foi superior na supressão do VHD RNA quando comparado ao PEG-IFNa-2a sozinho • Terapia combinada foi superior a monoterapia em reduzir os níveis de HBsAg nos pacientes coinfectados VHB/VHD • Correlação entre os níveis deVHD-RNA e HBsAg Resumo e recomendações Infecção VHD ainda é um grande problema e afeta 5-10% dos pacientes HBsAg positivo Hepatite delta frequentemente tem um curso progressivo e está associado com alta morbidade e mortalidade Tratamento curto com analogos nucleosi(t)deos não tem efeito significante sobre a replicação do delta No tratamento com interferon peguilado o clareamento do VHD ocorre em 25% dos pacientes Resumo e recomendações • Pacientes com hepatite D cronica e doença ativa (níveis de ALT e/ou hepatite cronica na Bx hepática) devem ser tratados. • Isto está baseado na observação de que a hepatite crônica D pode ser uma doença severa, • Portadores assintomáticos do VHD com ALT normal não requer terapia mas devem ser monitorados, • O tratamento otimo para VHD é incerto IFNa (9 MU 3 vezes por semana por 12 ou mais meses), é o único tratamento aprovado Pegylated IFNa pode substituir o IFNa convencional Dados não demonstram vantagem na adição de análogos nucleoS(T)ideos OBRIGADA! Agradecer Ray Góes Dra. Suiane Negreiros Acadêmico: Lucas Carvalho Dantas Cirley Lobato ([email protected]) Fones: (68) 3228.0768 – 9995.5904 – 9226.4538 - 8418.3738 Rio Branco/AC - Brasil Email: [email protected] [email protected]
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