o novo mundo.

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£«/«rrírf according to Act of Congress, in the Year 1872, by J. C. Rodrigues, in the Office of the Librarian of
Congress, at Washingio
VOL. IV.
NEW YORK, 23 DE MAIO DE 1874.
LORD DERBY.
• Edward Henry Smith, por cortesia, Lord
Stanley e depois da morte de seu pai, em 1869,
creado Conde Derby, nasceu no Lancashire aos
21 de Julho de 1826 e foi educado no Trinity
College, Cambridge, onde com notável distincção concluiu os seus estudos acadêmicos em
1846. Comprehendendo cedo a eminente posição
que estava chamado a occuppar na politica da
Gran Bretanha, dedicou-se ao estudo da sciencia
social. Em 1848, depois de uma curta excursão
__________
á America, foi eleito ao Parlamento, como suecessor de Lord Bentick. Achava-se depois na
índia quando seu pai, o Conde Derby foi encarregado da organização de um novo Gabinete:
foi entro nomeado Sub-secretario dos negócios
estrangeiros.
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Em 1855, Lord Palmebston offereceu-lhe a
direcçao dos negócios coloniaes, mas no aceitoua sinão em 1858, das mãos de seu pai, que mais
uma vez era chamado a presidência do Gabinete.
Elle aboliu com extrema habilidade a Companhia das índias Orientaes mas a demissão pre-
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0 CONDE DERBY, MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS Da GRAN-BRETANHA.
138
matura do Ministério não pormittiu-lho concluir
a série do reformas quo encetara, o das quaes
aquolla abolição apenas fazia parto.
Em 1866 occnppou o Ministério de estrangeiros, no Gabineto Derby, o uo anno seguinte fez
parto da conferência do Loudres quo reuniu-se
para decidir certas questões importantes, então
pendentes entre a França o a Prússia. Em 1869,
pela morte de seu pai, foi elevado ao pariato o
succedeu ao titulo de Conclo Debby.
Elle é Conservador, mas um Conservador da
Inglaterra, liberal e illustrado, sympathisando
com quasi todas as idéas do que se entende por
progresso moderno. As causas da educação popular o da cultura e adiantamento dás classes
operários são-lhe especialmente prodilectas.
E* excellente argumentador posto que lhe falte
voz para ser bom orador.
Quando ha pouco Mr. Gladstone recebeu
uma resposta desfavorável ao appello que fizera
ás urnas, pareceu por algum tempo que ao Conde Derby e não a Mr. Disbaeli ia caber a tarefa da formação de um novo ministério. A
Reinha chamou a este ultimo cavalheiro para organizar o. executivo, mas nomeou mais uma vez
o Conde Debby para o importante cargo de Ministro de Estrangeiros.
O NOVO MUNDO.
oeste ondo diziam qua tanto se desejava a oxpansão, uma torça parto dos votantes profere a contracção. 0 veto de Grant tom-lho restituido alguma cousa da popularidade que pouco a pouco
tinha ido perdendo. Mas uma rebabilitnçãocomplota, nas circumstancias ordinárias do Governo,
é-lho quossi impossivel. Aiuda agora o seu Ministro da Fazenda é aceusado de gravo desleixo
e o Presidente declara, que não o deixará demittir-se emquanto os peiiodicos o estiverem aceusando tanto.
No Àrkansas houve uni começo do guerra civil
entre os partidistas de doús cidadãos, que ambos
pretendiam ser o Governador eleito do Estado.
O Presidente afinal interveio, reconhecendo o que
já exercia o cargo e subjeitando o negocio á mesma legislatura do Estado.
No oésta do Massachusetts corre por um estreito valle um pequeno rio, o Mill-river que desemboca no rio Connecticut, pouco acima de Northampton, e que offerece tão excellente força motora, que muitas fabricas se estabeleceram ás suas
margens e formaram quatro ou cinco villos, ultimamente muito prósperas. Como a água falha
ás vezes no verão, uma companhia estabeleceu
perto das cabeceiras trez grandes caixas d'agua
paro suppriménto dos fabricas naquella emergencia. Uma dessas caixas, de 7 metros 50 ctm. de
profundidade, rompeu-se a 9 do corrente ás 7
horas da manhan e as aguns atiraram-se furiosamente pelo valle abaixo, limpando tudo deante
de bí, arvores, rochas, casas, machinas e fábricas. As trez villas de Haydenville, Leeds e
Williamsburg ficaram na maior parte arrazadas:
suecumbiram cento e quince pessoas e os damnos causados á propriedade são evaluados em
mais de dous mil contos.
New York, Maio 23, 1814.
A FRANÇA.
MESMA hybrida opposiçao da AsA sembiéa que a 24 de Maio do anno
passado derrotou o Governo de Thiers,
de medo que este não arrastasse o paiz
inteiro ao abysmo da revoluãço e do communismo, e não torrasse a sociedade nas
chamruasdo petróleo; a mesma opposiçao
a
politicamente deshonesta que entregou
Broglie a direcção dos destinos e a "salvação" da sociedade, dez dias antes de
completar-se um anno, depõe o novo
Moysés. Não pode elle queixar-se, portanto. Broglie está agora comprovando
practicamente as duras e francas verdaTÓPICOS DO MEZ.
des que Thiers lhe disse quando soffreu
o seu insolente attaque.
O Bispo de Pernambuco não foi perdoado, coSi alguma cousa podia ser bem prevismo erradamente nos communicara um telegramta na politica da França, era de certo a
mo de Pariz, ao entrar no prelo o ultimo numero
queda immediata deste Gabinete de tandeste jornal: a sua sentença fora apenas commutos ineptos. Broglie recebia o poder das
tada, o Governo naturalmente desejando que
mãos de uma coalisão de Legitimistas,
este seu rigor sirva de escarmento para o futuro.
Orleanistas, BoHapartistas e os mais conEm nossa opinião, o perdão da pena seria mediOra
servadores do Centro esquerdo.
da mais justa, e não duvidamos que será breveo
único
bem
muito
e
sabe-se
sabia-se
mente decretada. Só em duas semanas estareque
interesse commum que essas facções teem
mos inteirados do plano do Governo, apresenta, do á Assembléa geral, para melhorar as relações
Ha cerca de anno e meio foi derrotado o pro- entre si é o de protelarem o estabelecida Egreja e do Estado: pelo que nos dizem, pode uma Constituição reformada para a Suissa mento definitivo do Governo da França:
rém, consta que pretende propor legislação tal jecto
o voto popular sendo 261,000 contra, e 256,000 cada uma dellas tem o seu candidato e a
ao
segundo.
a
virtualmente
subjeita
primeira
que
em favor da reforma. Os excessos dos Ultramon- sua fôrma predilecta de machina goverNão ha espirito liberal no mundo quô possa rati- tanos teem sido taes ultimamente, que os Naciona- namentar, e cada uma quer sobrepujar
ficar similhante politica: o Estado deve defender- listas não desesperaram ver o triumpho de suas as outras. Thiers cahiu
porque repetia
se das affrontosas machinações dos Jesuítas, mas idéias neste anno. Ajudados por muitas cir- muito
de
bastante
experiendepois
já
que,
deve antes disso declarar que nada tem que ver cuni8tancias
favoráveis, elles propuzeram nova cia, estava convencido que a Republica
com a Religião: nisto é que todos os corações ge- revisão constitucional e a 24 do p. p. o povo
fôrma de Gonerossos hão de insistir, e não ha legislação que suisso respondeu approvando as reformas pro- conservadora era a única
Mac
França
acceitaria.
a
verno
que
fazendo menos do que isso, possa satisfazer os
321,870 contra 177,800 votos. As princi- Mahon foi escolhido como uma espécie
por
postas
aspirações mais intelligentes da epocha.
reformas effectuadas são estas: a Republica de curador ou^antes depositário imparO desapparecimiento ,da Republica, do Rio de pães
se consolida como potência militar e dá ao poder ciai
Janeiro, não deve passar sem um In Memo- central uma esphera
que mantivesse a ordem e a disciplide acção que'modifica esdo
exercito até que cada uma das facna
era
inquestionávelriam de nossa parte. Elle
sencialmente o Governo suisso, o qual, de mera
se
escriptos
mente nma das folhas mais bem
julgasse forte. Em Agosto—Ouque confederação cantonal, passa a ser uma naciona- ções
"que
do
tínhamos e prestou mais serviços ao paiz
lidade. O Governo central tem agora direitos tubro do anno p. p. os Legitimistas fizetalvez lhe queriam abonar. Quando em doctri- novos, taes como o de
esforços para alcançarem
permittir ou prohibir a ram heróicos
na politica ainda existe no Brazil tanta intoleran- creação de novos bispados,
do
Conde de Chambord como
a
declaração
do
e poder expulsar
cia que um Senador, aliás de idéas muito libeFrança;
mas
a s negociações foram
Rei
da
os membros de quaesquer ordens religiosas,
raes, declarou que o Governo não devia permit- paiz
cuja condueta pareça perigosa ao Governo ou transigidas por gente tão pouco sagaz, e
tir tolhas repubücanas (um Senador, note-se,
perturbe a paz entre os credos. O Estado, toma a França foi-se declarando tão solemneque jurou manter a Constituição), quando o ser a seu cargo o que diz respeito ao casamento, cuja mente republicana em todas as eleições,
Republicano era, ainda ha pouco, uma deformi- solemnidade civil fica sendo obrigatória; aos enque elles tiveram de recuar e o pobre do
dade mental, um crime tão feio como o ser Com. terros; á educação,
e
secucompulsiva
será
Chambord viu-se obrigado a confessar que
que
munista e pétroleux, não podemos deixar de lar; á disciplina ecclesiastica;
ao commando su- as uvas estavam verdes. Elles, então,
agradecer á Republica por ter triturado estes predas forças militares, e ás fallencias com- conjunetamente com os Bonapartistas,
conceitos da gente tímida por espaço de trez an- premo
merciaes.
Orleanistas e os mais conservadores dos
nos e mostrado afinal que os Braziléiros teem
Em summa o Governo central da Suissa fica Republicanos, conceberam a idéa de crear
mais senso do que ella pensava, e que o demônio, revestido de direitos ainda mais indisputáveis
um "Septennato." Mac Mahon sentiu
afinal de contas, não é tão trigueiro como o pincombatter os attaques do ultramontanismo
para
não podia governar sem uma declatam. A Republica prestou relevantes serviços á do
os que a legislação Falk concedeu ao Go- que
que
mais definida de seus títulos, e a,
ração
sociedade accostumando-a á idéa de uma fôrma verno allemão e a
maioria por que essa
grande
de Governo, que, digamos o que quizermos do reforma foi adoptada
Assembléa marcou*lhe septe annos de
pelos prudentes e liberaes
presente, é pelo menos uma possibilidade mais ou Suissos mostra bem que temos tido razão quan- Governo e deu-lhe o titulo de Presidente.
menos próxima. Os Braziléiros são tão inimi- do
Sobre esta base, o ministro-academico
por vezes havemos defendido os Liberaes da
gos da intolerância politica, como da religiosa. Allemanha pela necessidade imperiosa em que as Broglie começou a gerir os negócios. A
O cidadão deve respeitar as leis vigentes; mas exaggeradas
principio elle congraçou-se bem com as
pretençõeB do Papa os collocaram.
não é obrigado a sacrificar-se ao que julga ser
varias facções; mas desde que começou a
erro, deixando de propor a seus concidadãos
Depois de repetidas escaramuças defronte de propor leis organizando o Septennato,
aquellas mudanças constitucionaes que julga Bilbao entre as tropas do Governo e a dos Carteve necessariamente de ferir já os tão
acertadas: em outras palavras, esse respeito não listas, estes últimos retiraram-se ém debandada
deve ser cego, pois o Estado, as leis, são organi- em direcção á Provincia de Guipuzcoa, e os sol- oppostos interesses das referidas facções.
sadas por elles mesmos para o fim de garantirem dados de Sebbano e Concha entraram em Bilbao Appareceram logo dúvidas sobre a natureza do Septennato: elle declarou que
a cada um delles o uso de sua razão e liberdade, cujos habitantes estavam sem
uma se- Mac Mahon não
pão
já
por
e o seu predomínio sobre as paixões. Lycubgo mana. Esta rendição foi muito festejada em
podia ser mais demittido
não foi sedicioso porque reformou o governo de Madrid, onde Sebbano ó agora mais forte que pela Assembléa, que o seu Governo deSparta sem ter recebido auctorisação especial de nunca. Na Andalusia, Valença e Nova-Oastella via durar septe annos, sem remissão: eslegislar. As luetas infindas entre os patrícios e teem havido vários recontros com os Carlistas de sa interpretação collocou Mac Mahon na
os plebeus foram a alma da Republica romana: que os Republicanos teem saído victoriosos. Don mesma, ou quasi na mesma posição de
não fossem ellas toleradas, reinaria o despotismo Carlos está em Durongo e o massico dos Carlis- um novo pretendente.
Os Legitimistas,
e Roma não teria transmittido á posteridade o tas, as ultimas dactas, achava-se em Ripolí, sob que esperam assentar breve no throno a
seu nome glorioso, mas somente o que ha detes- o commando do Principe Alphonso.
Henri V não podiam sustental-a; os Botavel nelle. O grande erro da Republica do Rio
O Sr. Pi y Mabgall escapou de ser assassina- napartistas que já vêem o seu Napoleâo
foi, fora as personalidades, attribuir indifferente- do em Madrid: a mesma velha historia. Sebbano IV com maioridade
declarada, não o pomente todos os defeitos e vicios do nosso tempe- formou um novo ministério.
diam tão pouco; os Republicanos, que
ramento, da nossa raça, ignorância e atrazo, á
Tão exhauta está a fazenda publica de Cuba persistem na crença que a Republica é a
actual forma de Governo do Brazil,—foi procuque o novo Governador Concha decretou este única fôrma sob que o Governo francez
rar a causa n' um de seus effeitos.
mez uma série de remédios heróicos para haver pode sobrexistir, esses ainda menes
podinheiro para as despezas ordinárias da adminis- diam apoiar o
de deferir por septe
plano
A 22 do passado, já estando impresso o nosso tração. Quem tem mais de dous contos de réis annos a terrivel intérinidade do Governo,
numero, o Presidente Grant oppôz o veto ao de rendimento pagará 10 por cento de taxa, causa única da agitação dos èspiritos, e
projecto de lei do Congresso, auetorizando ex- excepto os officiaes e praças da militança. De- dos temores vagos pela segurança do fupansão do papel -moeda. O Presidente cita as pois do l9 do corrente todos os impostos são pa- turo, de
que ora soffre o paiz. O Duque
suas "mensagens" anteriores, como representan- gos com, pelo menos, 26 por cento en metaes
Broglie
de
não podia deixar de falhar
tes daípolitica que se propôz o partido dominan- preciosos, e do l9 de Julho p. f. em diante a prona
empreza
Depois de
que commetteu.
te, cita a primeira lei que promulgou a legisla- porção destes será elevada a 50 por cento.
uma
depravada
e
inglória
administração,
tura anterior, a qual declarou que o Governo
Não é só na índia que lavra a fome. A Ásia cuja lei foram os seus prejuízos, elle é
considerava como negocio de sua honra resgatar
as suas notas o mais breve posivel, cita, em sum- Menor também soffre horrivelmente. Em Ango- derrotado por mais de sessenta votos de
ma, alguns princípios dos mais comesinhos da ra morrem cem pessoas todos os dias, victimadas maioria e pelos mesmos amigos que ha
sciencia econômica, e conclue negando sanecio- pelo mal. Do outro lada o Tigre transborda-se um anno o convidavam para a politica de
nar o projecto. Este acto tem sido quasi geral- por sobre Bagdad, causando-lhe damnos consi- trapaça que agora confessa não poder
mente approvado. Calcula-se que, no próprio deraveis, em vidas e haveres dos habitantes.
proseguir.
[Maio. 28,, 1874
E ninguém poderá proseguil-a. Poderso-ha formar um novo Gabinete com
summa difliculdade; mas, com a actual
Assembléa, sem poderes constitucionaes
e facciosa como é, tornou-se impossivel a
existência de um Governo regular. Si
uma grando maioria da França se declarasse amanhan pela Republica, ainda assim o Governo teria de exercer grande
vigilância para conservar sob o nov) recomo é posaigimen os outros partidos:
vel, p'ois, que inspire confiança o Governo formado de uma Assembléa retalhada
de divisões facciosas e que não representa absolutamente cousa alguma sinão a
extrema paciência do povo francez que a
atura?
E' questão de mais ou menos mezes: a
Assembléa tem-se tornado impracticavel,
intolerante, despotica. O novo ministério
deve aconselhar a Mac-Mahon, como
única medida de salvação, dissolvel-a e
deixar á própria França o cuidado de
declarar sob que regimen que ser governada.
Quanto mais deferido fòr este
appello, mais provável será a guerra eivil quando se estabelecer o governo definitivo da Assembléa; quanto mais promFrança
pto, maior paz assegurar-se-ha a
e de paz é que ella sobre tudo precisa
neste periodo critico de recobro social.
E' debalde que os Condes e Duques de
Versalhes querem refrear a França na
declaração de sua vontade: ella é pela
Republica. Em 137 eleições nos últimos
trez annos venceram cem vezes os Republicanos.
MVA PKRSPKOTLVA POLÍTICA.
este titulo o Jornal do Recife occupou-se recentemente da apathia e
COM
inércia em que está afogado o partido
Liberal do Brazil. Annuncia este orgam
importante que duas grandes facções da
opinião nacional, ameaçadas do grande
perigo que correm as liberdades nacionaes, approximam-se uma da outra, e, suspendendo resentimentos estéreis e motivos
secundários de divergência, pretendem
unir-se sob uma nova bandeira partidaria que possa cobrir todos os sectários da
liberdade, e que desejam as reformas dè
primeira necessidade. Essas duas grandes
facções são os Liberaes e os Repúblicanos actuaes. O Jornal do.Becife entende
que passar de vassallo do Rei a cidadão
republicano, sem escala, educação, demora intermediária, sem practica dos costumes e processos democráticos, seria
comprometter o futuro da democracia,
seria provocar reacções e a paralysia de
"Todos nós", contimuitas gerações.
núa, "somos republicanos, porque levanos instinetivãmente para esse Governo
a tendência irresistível da liberdade e do
progresso. Questão é, pois, de mais ou
menos tempo." Antes de chegar esse
tempo convém, habituar o povo á uma esphera mais desenvolvida do governo municipal e provincial, convém estabelecer
a mais completa liberdade de cultos, convem libertar a Assembléa geral da vassalagem do poder Executivo, convém
dar voto ás minorias, pelo systema directo. Só este programma poderá satisfazer o espirito da epocha. Mas é preciso
que elle seja bem terminante e explicito,
não acontecer que elle tenha o mespara"resultado
mo
escandaloso" doprogramma liberal de 1868, que chamou á tona
como chefes do grande partido Liberal a
certos ultramontanos e reaccionarios, que
'se
ainda hoje
acham á sua frente.
Essas ides ageraes do Jornal do Becife
não podem deixar de merecer o cordial
apoio de todos os espíritos liberaes do
nosso paiz. Ha trez annos nós comparavamos às profissões da fé liberal com
os artigos do syllabo e julgávamos mostrar pelo vivo contraste de umas com outros que era impossivel a um ultramontano leal ser Liberal também leal. A Be"
Rio,
do
ou
antes,
os'seus
vários
forma,
escriptores, teem respondido a essas graves objecções que religião e politica são
cousas diversas, e que o verdadeiro libe- .
ral é o que deixa cada liberal pensar em
matéria religiosa como bem lhe apraz,—>
isto como si se tractasse de matéria religiosa quando, por exemplo, cremos que a
liberdade civil, que a eschola publica,
que o placet, e outros tantos dogmas da
sociedade moderna, são obras do demonio e devem ser anathematizadas.
O NOVO MUNDO.
Maio, 23, 1874.]
O que sobretudo nos agrada no artigo
Jornal do Recife é o desejo honesto que
mostram os Liberaes do Pernambuco de
""estribarem-se
em pontos capitães e fazeios o fim objectivo do novo partido.
A
sccularisação do Estado é realmente a
primeira necessidade actual do Brazil:
ella é a base de todo o progresso moral e
a única solução possivel da grande lueta
que apenas está iniciada no Brazil entre
a egreja catholica e o Estado.
Quanto á autonomia das Provincias, o
programma do novo partido precisa de
ser muito explicito sobre a naturesa desta
autonomia, pois não queremos uma que
resulte uo enfranquecimento da nacionalidade ou na divisão de norte e sul, tão
infelizmente lembrada pelo Sr. Tavares
Bastos, a quem jamais perdoaremos este
erro.
Si .a autonomia das Provincias
dizer
simplesmente a execução fiel
quer
do espirito e da letira do Acto Addicional, e mais o direito de elegerem seus
Presidentes, não ha amigo do progresso
no Brazil que não se enfileire no partido
que estiver resolvido não descansar sem
Mas
ver executado o seu programma.
isso
reao
mesmo
é
tempo
para
preciso
formar-se a lei eleitoral sob a mesma
baze constitucional, e acabar-se inteiramente com a Guarda naconal, excepto
no sentido estrictissimo da Constituição.
Seja, porem, qual fòr o programma do
novo partido liberal do Brazil, não teremos fé na sua sinceridade sem que vejamos inscripta, lado a lado com a liberdade de cultos, uma série de medidas
tendentes a apressar o que apenas foi
iniciado, e mal iniciado, pela Lei de 28
de Septembro. O partido que se mostrar
satisfeito com e3sa lei não será digno do
nome sagrado da liberdade. Essas duas
idéas são complementares uma da outra :
a liberdade do culto é um direito inviolavei, e no Brazil é o começo do fim da
organização official da hypocrisia religiosa, que tanto nos avilta presentemente, é
signal da futura batalha entre a superstição, o erro, e a verdadeira doctrina religiosa, que necessariamente terá de vencer,—seja ella qual fòr. A liberdade do
escravo é o fim da coacção physica de
milhão e meio de homens, cujo crime foi
o de serem fracos e terem recebido menos
dons do bondadoso Creador.
A verdadeira liberdad não conhece es
cravos, nem certa religião de encommenda, que impõe-se dé ante-mão aos homens, sob o pretexto pueril que ella é a
religião de todos.
IMMIGRAÇAO NOSJtóTADüS UNIDOS.
conveniência dos leitores, publicamos aqui uma concisa noticia esPARA
tatistica da immigraçao nos Estados Unidos até 1810. De 1871-73 só temos os
dadros pertinentes a New York, que entretantò sabe-se que recebe 77 por cento
de todos os emigrantes que chegam ao
paiz.
Nos 50 annos de 1850 a 1870 o augmento da immigraçao foi annualmente
na razão de 13 por cento sobre a immigração total do anno immediatamente precedente.
TOTAL DA IMMIGBAÇÃO DE 1789 A 1873.
Annos.
Annos.
Até 1819.... 250,000 1847 '.. 234,968
226,537
1820 .. 8,000 1848...
297,024
1821 ¦'. 9,127 1849
369,960
1822........ 6,911 1850
379.466
1823.
6,354 1851
1852
371,603
1824.. -. 7,912
368,6451825 ;. 10,199 1853
1826
10,837 1854 .427,833
200,887
1827
18,875 1855
200,436
1828
27,38* 1856
251,306
1829
22,520 1857
1858
123,126
1830........ 23,322
121,282
1831....... 22,633 1859
153,640
1832
60,482 1860
1861
.,
91,920
1833........ 58,640
91,987
1834........ 65,365 1862
176,282
1835
45,374 1873
193,416
1836
76,242 1864
249,061
1837
79,330 1865
318,494
1838
38,914. 1866
298,358
1839
68,069 1867
1840
84,066 1868. -297,215
1841.... :.. 80,289 1869........ 395,922
378,796
1842
104,565 1870
1871
282,456
1843,
52,496 1872
362,335
1844
78,615 1873
330,518
1845
114,371
1846
154,416
Totai::::
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SEXOS E EDADES.
dispoSão imperfeitos os dados de que
immigrantes
dos
mos a este respeito; mas
chegados a New York em 1812, sabe-se
que 146,223 ou perto de 50 por cento do
total, eram varõos adultos, e 86,089, ou
29 por cento mulheres adultas, o resto,
ou 21 por conto, sendo composto de menores de 12 annos.
E' muito curioso notar-se onde se tem
estabelecido a maior parte dosses colonos
adultos. As tabellás ofiiciaes distinguem
as principaes nacionalidades, mas nós só
estudaremos a tripla divisão magna de
lrlandezes, Aliemans, a todos os demais
junetos. Eis o que destino que tiveram
os immigrantes.
Irlande- Alie- Todos os
zr.s. mans. demais.
Secções.
360,290
28,030 258,072
Nova Inglaterra...
Estados do Melo.. 880,025 570,230 514,002
322,020 (101,172 048.470
Estados do N.O..
E.doO.doMissisp. 137,827 240,054 30i;006
56,388 31,576 133,467
Estado do Pacifico.
81,261 102,078 108,834
Estados do Sul
17,101
11,387 65,772
Territórios
Total
I 1,855,82711,690,533! 2,020,800
Estes algarismos encerram uma lição
muito curiosa que de certo não escapará
aos estadistas do Brazil. Antes de tudo,
notemos como se revela claramente o
gosto das raças celtica e teutonica. Ao
passo que só um Allemão se dirige para
as regiões manufactoras do Leste, treze
lrlandezes se estabelecem ahi. Do outro
lado, i.o passo que só um Irlandez vai
para as regiões agricolas do Noroeste e
do Oeste, trez Aliemans o accompanham.
Observemos agora outro facto que até
certo ponto nos toca tambem a nós no
Brazil.
O que em nossa tabeliã se comprehende como Estados do Sul são os da
Virginia, Virginia Occidental, Carolina
do Norte, Carolina do Sul, Geórgia, Fiorida, Alabama, Luisiana, Texas, Arkansas, Mississippi, Tennessee e Kentucky.
Ora estes Estados tinham em 1850 (termo médio. do periodo cuja immigraçao
calculámos) 8,259,359 habitantes, segundo o recenseamento oflicial que temos
presente. Nesse anno a população do
paiz era de 24,191,876 habitantes, de
modo que os Estados do Sul tinham meio
milhão mais da terça parte ou, mais exactamente, entre 35 e 36 por cento da população total.
Passaram-se apenas vinte annos, e o
que é que nos diz o recenseamento dé
1870? A população total do paiz era
então de 38,558,371 habitantes e a dos
Estados do Sul de 11,240,471 ou menos
de 30 por cento do total,—uma perda de
cèroa de 6 por cento, e isto n'uma região
já aberta e explorada e em que florece o
Rei-Algodão.
En nossa tabeliã que fica impressa
mostrando a distribuição dos immigrantes adultos vê-se que de um total de
5,567,229 (que em tanto somniam as trez
parcellas da distribuição total) apenas
292,173 foram estabelecer-se nos Estados do Sul,—isto é, menos de 5| por
cento de total! De cada 200 immigrantes que teem chegado aos Estados Unidos nem siquer onze teem ido estabelecerse nos Estados meridionaes com seu clima
temperado e excellente e com seus grandes thezouros do solo, e entretanto essa
secção tinha em 1850 cerca da terça pai te
do total da população. O escravo, o trabalho aviltado do negro,—eis o phantasma que tem repugnado tanto ao irlandez
como ao allemão, tanto ao latino como ao
anglo-saxão. A Califórnia e o Oregão
que em 1850 só tinham 105,000 habitantes ou pouco mais de 4 por cento do total
quando o Sul tinha mais de oito milhões
ou 35| por cento> esses dous Estados que
apenas haviam sido admittidos na União,
ganharam de 1850-70 nada menos que
221,500 immigrantes, ao passo que todos
os do Sul, desde o começo do Governo em
1789 só ganharam 292,200.
A questão da immigraçao no Brazil
nunca será solvida satisfactoriamente emquanto tivermos escravos no meio de nós.
Todos os esforços que empregamos em
tentativos inúteis para colonizar ò paiz
devem ter' aproveitados na verdadeira
causa do trabalho entre nós, que é a
emancipação mais prompta possivel dos
escravos. O nosso Governo parece agora
estar satisfeito com os louros colhidos em
1870. Merecidos foram elles na verdade,
pois deu-se então o primeiro passo no verdadeiro caminho: mas foi só o primeiro
a
passo,—o primeiro impulso para genuina reforma. O que se tem feito para o
seu progresso ?
.-v
DiVKUTIMKNTOS PÚBLICOS,
¦<&*
YTlNGUEM pode desestimar a influencia saiuli tar dos divertimentos publicos na felioidade e bem estar geral de um paiz. A lei de nossa
existência é de certo o trabalho; mas o trabalho
precisa ser feito, como tudo o que é nosso, com
peso e medida. A diversão do cBpirito de nossa
tarefa quotidiana ê um elemento imprescindível
para a própria bôa execução dessa tarefa. O nosbo Salvador nos declarou que o espirito estava
sempre prompto, mas que o corpo era fraco.
Isto é que o sentimos todos os dias. Os que entregam-se a trabalhos mentaes luetam constantemente com os obstáculos carnaes que encontram,
e os que usam mais os músculos do que o cérebro com mais razão precisam desenvolver e cultivar aquella parte mais nobre de sua existência,
—a alma. Si elles não acharem passatempos
adequados, não ha duvida que soffrerão, pois a
ociosidade assim imposta produz seguramente o
vicio a degradação e a morte. O problema de
nossa vida, segundo a experiência que temos, é
este: l9 achar em que trabalhar bem, e trabalhar
bem; 29 obedecer á lei do descanso, e saber procurar meios de cumpril-a, em beneficio da alma
e do corpo.
Esses divertimentos de que falíamos podem ser
aggrupados em duas classes: physicos e intellectuaes, segundo o exercicio principal de sua influencia no corpo ou na intelligencia. Ora em
nossos paizes do Sul ha muito pouco de uns e de
outros, e a este respeito contrastam extraordinariamente com os do Norte, sobre tudo com estes
Estados Unidos.
Entre os passatempos intellectuaes oecupa
aqui o primeiro logar o theatro. Não ha um paico nacional, é verdade: os melhores peças que
aqui se hão representado ultimamente são francezas. La Tentalion, de Feuillet, acaba de ter
160 representações consecutivas em New York
para dar logar a uma peça de Dumas. Em outros
dous theatros as composições de Béxot e V. Sabdou são as mais applaudidas. Mas em New York
(e quando dizemos New York dizemos, a este
respeito, os Estados Unidos) o theatro está regularmente cheio: em parte alguma ver-se-hão audiencias tão intelligentes. A ópera tambem pouco deixa a desejar: este anno tivemos na mesma
scena duas prime-donne taes como Ne_lson e
Lucca, já não fallando de outros luzeiros menores. O Lohengrin de Wagner foi aqui representado com mais brilho e perfeição da que em
qualquer outro logar fora da Allemanha. Em
New York temos uma das melhores bandas de
musica do mundo, a de T. Thomas. Boston rivalisa cóm Leipzig em facilidades que presta ao
estudo da alta musica, e em toda a parte ha um
publico apreciador das mais refinadas inspirações da arte.
As communicações das principaes cidades são
tão fáceis, e é tão perfeita a organização das industrias e profissões neste paiz, que não é só New
York a que goza do que de melhor produzem os
músicos e dramaturgos. A este repeito, os paizes da Europa cingem-se a suas capitães; aqui
não ha propriamente uma capital: a cidade de
40,000 habitantes vê a Nr__soN tanto como New
York com o seu milhão, guardadas as proporções da população. Booth, o trágico, é tão popular nó seu riquíssimo theatro dá 6* Avenida
desta metrópole.como no pequeno palco da Music Hall de Springfield. A organização deste serviço itinerante dos actores é uma das maravilhas
deste paiz.'
Além do theatro, temos aqui a prelecção publica. Na Europa ha tambem preleitores, ha
1 'conferências:" mas em nada são comparáveis com
o lyceu americano. Ha aqui uma organização centrai de prelecções: no escriptorio principal ha listas dos oradores, com.os assumptos e o preço
das leituras. As sociedades litterarias e de bibliotheca do paiz organizam-se de seu lado e no
começo do inverno annunciam um curso de prelecções,—ás vezes iima dúzia.—Os bilhetes d'entrada são expostos á venda e si trazem lucros,
são applicados aos fins especiaes das organizaoradoções. As suas directorias escolhem seus toma
central
direcção
a
e
res e os assumptos:
nota respectiva e a communica aos preleitores.
Os mais populares entre estes são muito demandados e percebem 200$ por cada leitura. Não é
raro ao começar a estação ver-se o preleitor commezes, em
promettido a fallar 150 noites em seis
New York, em São Francisco da Califórnia, em
Nova Orleans. Destíarte, o paiz inteiro pôe-se
em contacto com seus oradores principaes, e ultimamente com sábios estrangeiros que aqui teem
vindo instruir o povo e ganhar dinheiro.
Outra fonte de grande divertimento intellectual é a imprensa periódica barata, e multiplicada, e as bibliothecas que existem em toda a
artiparte. Os jornaes são excellentes, não pelos
de
esphera
vasta
gos elaboradissimos, mas pela
redao
com
que
seus assumptos, pela habilidade
ctor resume e reflectees principaes acontecimentos do dia. O preço regular do semanário do interior é 4$ por anno, e com essa quantia o habitante tem mais leitura do que pôde fazer. Essa
mesma quantia é sufnciente para a edição semanal de qualquer dos grandes quotidianos do paiz,
o Times, a Tribune, o Herald de New York; a
139
Tribune de Chicago, eto. e essas edições especiaes
são cheios de interesse não só para o grosso dos
habitantes como para os de maior illustração.
Passando agora aos divertimentos physicos,
achamos aqui, como na Inglaterra e na AUeraanha, uma grande variedade. Os exeroioios gymnasticos são parte essencial da educação dos
conhecemos aqui um
grandes estabelecimentos:
"Princeton
College" que custou
gymnasio no
réis.
de
conto e cincoenta contos
As regatas são passatempos muito cultivados.
Os estudantes das principaes academias de lettrás teem seus clubs e os mais adestrados remadores d'entre elles são annualmente escolhidos
para contenderem com os do outros estabelecimentes n'uma regata geral. A deste anno oceorrerá em Saratoga e nella tomarão parte os clubs
de doze colleges diversos. O exercicio do remar
é excellente para o desenvolvimento do corpo e
melhoria da raça: é um bello passatempo para os
estudantes nas suas. horas de recreio.
Por todo o paiz estão espalhados clubs de corridas de cavallos, ha associações de base-baU, de
crickets, e outros muitos jogos que entretidos moderadamente e como passatempo, e não como
profissão, muito concorrem para a felicidade publica.
Um dos exercicios mais curiosos e que agora
está entrando em moda é o mais simples de todos,--o mero andar. Os rapazes nos collegios
apostam corridas: os Americanos estão agora
apostando quem anda mais depressa, e chega
mais longe.
Neste mez tivemos dous exemplos curiosos de
"perseverança -\ndante," que noj mostram como
podemos elevar a uma arte o mais comesinho
emprego das forças do nosso corpo. Um advogado de New York era considerado como andador inexcedivel no aturar de grandes e rápidos
passeios; elle tem muitos amigos que sempre o
gabavam como o melhor caminhante particular
do paiz, e que estavam promptos a apostar que,
excepto Weston, ninguém podia contender com
Ora, como sempre acontece
elle e vencel-o.
neste mundo, ha muita gente oceulta capaz de
actos cujo desempenho cremos geralmente que é
privativo, por dispensaçâo especial da Providencia, a certo ou certos indivíduos que todos conhecemos. O joven proprietário do JVeio York
Herald, Mr. J. Gobdon Bennett, era um desses,
Ellé desafiou Mr,
no que toca ao marchar.
"passeio"
milhas. A
Mfclez
um
Wh_pp_e para
foi
marcado
em seis
e
o
aposta foi acceita
prêmio
do
advogado
amigos
contos de réis. Muitos
apostaram demais cerca de cem contos de réis
que -o seu admirado peão ganharia a contenda,—
tal era a fama que elle tinha. O resultado foi
que elles perderam o seu dinheiro e Mr. Whipple tambem perdeu não só os seis contos como
tambem a fama. Mr. Bennett andou as dez milhas em uma hora e 46 minutos e quando chegou
ao ponto extremo, o seu rival estava a duas milhas
atraz.
Mas esta victoria nada é em comparação com
o feito que, poucos dias depois, o celebre Weston executou. Este campeão do pedestrianisrho
no mundo propôz se andar 115 milhas dentro de
24 horas. Para que se faça melhor idéa desta
distancia basta lembrar que é de trinta léguas do
Brazil e que, portanto, o homem propoz-se andar
uma légua e um quarto por hora em vinte e quatro horas consecutivas. Ha aqui em New York
um grande circo cujo passeio foi medido cuidadosamente para o contar das milhas. O publico
obteve entrada por meio de bilhetes, o produeto
de cuja venda pertencia ao heróe das pernas. Alguns dos mais distinetos cidadãos foram juizes.
Weston pôz-se em caminho no dia 11 do corrente a meia noite e, cousa incrível, andou as 115
milhas em 23 horas, 50 minutos e 58 segundos
ou 9 minutos antes do termo! E' raro o cavallo
ou o muar que possa andar tanto dentro de um
dia. Weston andou uma milha em 11 m. 14 s.;
o mais que gastou em completar qualquer milha
das 115 foi 13 m. 31 s. Ha na Europa casos notaveis de pedestrianismo: mas nunca se viu feito
egual ao do Americano. De, mais a mais,' não
satisfeito com isso, emprehendeu andar 500 milhas em 6 dias consecutivos ao em que andou 115
milhas. Nessa tentativa elle falhou por 30 milhas, e nem era de esperar outra cousa.
Ora, não queremos dizer que lá no clima quen"passeiar" desta
te do Brazil nos ponhamos a
fôrma, e muito menos nas cidades, onde as companhias dos Bonds, que estão fazendo rios de
dinheiro, se revoltariam contra eBsas idéas de
achamboados exercicios, como o andar a pé.
Mas o facto é que temos muito poucos divertimentos públicos, e que os nosos rapazes são rachiticos e a raça no Brazil está muito degenerada physicamente. Precisamos crear nas cidades
clubs de exercicios gymnasticos e athleticos; precisamos mais corridas de cavallos, mais regattas,
mais trabalho muscular. Do cutro lado o theatro deve ser animado e as conferências precisam
descer um pouco das eminentes alturas em que
agora estão no Rio de Janeiro e virem ao nivel
das classes geraes, a quem sobretudo devem ter
em vista servir. Por ora as nossas conferências
são feitas mais por amôr do orador do que do
por amôr do povo, e isto é o que não deve ser.
'
O NOVO MUNDO.
140
MüNUMKNTO
A MEMÓRIA i>0 POETA BRAZILEIRO
• G0NGALVE8 DIAS.
Rupresenta a nossa gravura do hoje o raonumonto erigido á memória do insigne poeta Brazileiro Antônio Gonçalves Dias, em uma dos
mais pittorescas o risonhas praças da cidade do
S. Luiz, capital da Provinoia do Maranhão.
Como se vê, 6 elegante, magnífica o mui regular esta obra d'arte que foi executada na offlcina
de canteiro do Sr. Germano José de Sales, pelo
talentoso esculptor Portuguez, o Sr. Reis.
Tem o monumento, do primeiro degrau ao
ápice, quinze metros e cincoenta centímetros;
cabendo a estatua 2 metros o 80 centímetros, ti
columna 9m. o 50 ctm., o ao pedestal e escadaria 3m. o 20 ctm. A
estatua figura o poeta de corpo intoiro o de sobrecasaca e como que
a descuido desce-lhe do hombro
esquerdo uma capa talar. Traz o
braço direito naturalmente estendido, pendendo-lhe da mão uma
coroa de louros. O braço esquerdo encosta ao peito e segura na
mão desse lado um rolo de p ipeis.
Juucto á perna direita está eucostada uma lyra, e no lado opposto
vê-se a mascara, emblema do drama.
Nota-se muita originalidade na
olumna que,affastendose dos systemas architectonicos conhecidos,
imita um tronco de palmeira com
os respectivos bolhos ou raizes por
base e por capitei palmas livres da
mesma, e as demais prezas de espaço a espaço por prescynthos.
Em cada face do pedestal ha um
busto de Maranhenses tambem illustres por seu saber: Odobico
Mendes, Sotebo dos Reis, João
F. Lisboa e Gomes de Souza.
A grade que rodeia o monumento figura delgadas lanças terminadas por lyras e as columnatas que
as reforçam, sio coroadas por grinaldas de louros.
O projecto deitado este conjuncto foi determinado pelo Sr. Dr.
Antônio Henbiques Leal, que só
e com muita perseverança concebeu a idéa, adquiriu os meios de
a realisar. e conseguiu que se concluissem seus planos á medida de
seus desejos.
Foi effectuada a inauguração da
estatua com grande pompa, luzimento e enthusiasmo, como já noticiamos, rio dia 7 de Septembro
do anho p/p., annivèrsário dá independência do Brazil, e o assentamento da pedra fundamental do
refeiido monumento a 10 de Agos-.
re to, anhivérsariò natelièio do poeta. .
! A céremonia e os festejos desse acto não ficaram a desmerecer aos
de agora.
Tracta-se com muito empenhode aformosear i extensa praça, de
que apenas figura *esta gravura
uma pequena parte. Vae ser-toda
calçada a mosaico; segundo o piano rèmettido pelo referido Sr. Dr.
A. H. Leal. Será circumdada de
uma leve gradil pára proteger dous
ronques de formosíssimas palmeiras que hão de ali ser plantadas, e
um jardim com bancos de ferro,
dentro' do espaço livre de um e
outro rehqué dé palmeiras.
O ülustre Brazileiro a quem se
deveve a creação deste monumento, nasceu no Maranhão a 24 de
Julho de 1828 e é graduado em;
Medicina pela Faculdade do Rio
de Janeiro. EÜé mesmo um litterato de muito'
apurado gosto, ó Sr; Dr. Leal é ainda mais no4
ta vel pela incansável lida com que tem consegui-!
do dar á lume grandes producções de seus comprovincianos: por muito tempo elle tom sido á
alma editorial do Maranhão: é-lhe exclusivamente devida a publicação de certas obras de J. F.
Lisboa, este grande mestre de nossa lingua, e de
A. Gonçalves Dias, Em Almanaoks, em artigos
dê revistes o outros periódicos* o Sr. Dr. Leal
tem constantemente espalhado muita luz sobre á
história # sua Provincia natal. No Diccionario
de Innoóbnció Silva, Vol. VEH pag. 168, e no
Vol. XXIX 3a Revista Trimensal do Instituto
Histórico do Brazil, pag. 401, vêm a seu respeito
noticias~biographicas e lista de suas principaes
publicações.
Ultimamente o Sr. Dr. Leal tem estado invalidado para trabalhar com o vigor com que
outr'ora arqueava as mais pesadas tarefas. . Ain-
.¦'.¦¦¦
mosmo processo opora-se uma transformação chimica da covada quo porde 8 por couto do peso
original, posto que ganhe do 1 a 9 por cento no
tamanho especifico. A cevada tinha 55 partes
do hordeiua, 32 de amido, 5 cVassucar, 3 de glutina, 4 do gomma e uma do resina. Na cevada
cerveja (á que os
já sêcca e preparada para fazer
Inglezes chamam malt) ha só 12 partes de hordoiua, mas 50 do amido, 15 dassucar e 15 de
do resina. A
gomma o só uma do glutina e uma
é,
chimica
pois, a transforprincipal mudança
amylacea,
matéria
om
mação de muita hordoina
assucar o gomma.
Deste modo a eevada fica prompta para o distincto processo da fermentação.
O primeiro grau desta porte do fabrico da cerveja é a trituração do grão. Para este fim empregam
os cervejeiros vários meios: ou duos
pedras, como nos moinhos de milho e outros cereaes, ou um cylindro como o de um grande moinho
de café ou,-o que é melhor-fazem
passar a cevada por entre cylindros
de aço. Assim moida, a cevada é
lançada d'um grande tonei cujo arranjo parece muito á da urna de
fazer manteiga. Neste tonei lança-se água quente, que se miBtura
' com a farinha. Para se conseguir
um perfeito contacto de todos os
grãos com a água ha umas pás,
movidas n'um eixo de roda tocado
á mão ou a vapor, que revolvem-se
dentro do tonei, como rodas abertas de um vapor de navegar. Opera-se então na cevada outra transformação chimica: desenvolve-se
nella uma substancia chamada diastase que reage na matéria amylacea e a muda n'uma espécie d'assucar chamado assucar d'uva. A
temperatura do tonei desce 20ç.
Fab. em meia'hora, e então deitase-lhe outra porção dágua fervendo na temperatura de 190» de modo
que faça subir a da mistura a 167'
mais ou' menos. Em duas ou trez
horas, tira-se para fora a água do
tonei, que é depositada em outro
tonei ou o que os cervejeiros da
Inglaterra chamam underback. Nova água na temperatura de 190' é
introduzida no tonei e como é mais
quente do que a primeira, dissolve
muita matéria amylacea que ahi
ainda ficara. Depois tira-se esta
ag9a» que érèumdaá outra, e mais
uma vez introduz-se água fervendo
no tonei, agora na" temperatura
ainda mais alta-de cerca de 2009.
O liquido desta.terceira lavagem é
muito fraco para sêr misturado ao
das outras duas, mas serve para
cerveja fraca ou para ser aquecido
e lavar a cevada para cerveja de
primeira qualidade.
Pftra jque. o cervejeiro sempre
faça este môsto da mesma força,
usa de um instrumento chamado
saecharometro que o habilita á reduzir ou augmentar a sua força,
ajunctendo-lhé mais ou menos liqúido da terceira lavagem.
O resíduo de palha, etc. da terceira lavagem serve para alimento
, do gado.
Agora o môsto ê posto a ferver
n'uma' caldeira de cobre, onde é
misturado com lúpulo. Durante a
fervèrcéncia tem-se cuidado que o
lú i ¦ I
f assente-se no fundo da
caldeira, perto do fogo e para esse
. fim ha dentro da caldeira uma es.. pecié de garfo dé páu movido con• tinuamente
por uma roda, que os
• • sedimentos ou
borras conservan-se
em suspensão mechamea. O lú-'
pulo é útil porque dá áo liquido
um óleo volátil o flagrante, resina
,
amargosa e nm pouco, de tennino.
BRAZIL:—MONUMENTO A GONÇALVES DIAS, NA CIDADE DO MARANHÃO.
A porção do lúpulo depende da
'
qualidade da bebida que se queira
em camadas de quinze polegadas: mexe-se e fazer. Para cerveja mais forte é preciso mais lú0 FABRICO DA CERVEJA.
remexe-se bem a camada e á proporção que fica pulo. Este lúpulo ainda preste outro serviço:
¦ A cerveja é um bem conhecido liquido fer- bem remexida vai-se estendendo mais e
por con- impede que se decomponha, e por conseguinte
montado,, e que não passou pelo processo da seguinte vai-se diminuindo à espessura da cama- que estrague o môsto, a grande porção de matéria
distillação. Faz-se cerveja de muitos vegetaes. da até que chegue só a seis polegadas. Então nitrogenea que ella contém: essa matéria separa-se
Os nossos índios da America do Sul faziam as radiculas teem attingido o seu maior compri- e fôrma o que* os cervejeiros chamam mucüagem:
Depois disto, o liquido é coado em chapas de
cauim do milho. O cereal, porém, mais geral- mento.
Segue-se agora ó processo de seccar a cevada. ferro com buraquinhos em que ficam retidas as
mento empregado para este fim é a cevada.
Já se faz muita cerveja no Brazil e a muitos E' esta introduzida n'uma estufa quasi sempre fezes. Quando o liquido é levado ás cisternas,
de nossos leitores não é desconhecido o processo por meio de um buraco no soalho em que é es- passa por um refrigerado)', que tem a fôrma do
da sua producção. Em beneficio, porém, dos tendida. A estufa tom dous andares ou cómpar- chão de madeira de uma casa ordinária, mas com
-que não teem
podido informar-se sobre o moãus timentos divididos por um soalho perfurado, por uma borda ao redor. As taboas são muito unidas
operandi desta industria de tanto alcance, vamos onde passa o calor que se irradia do fogão que e nessa espécie de caixa é lançado o liquido para
em poucas linhas leval-os.pelas differentes phases se acha na divisão inferior. A cevada é estendi- esfriar. Para apressar o processo do esfriamenda no soalho e sécca, a bumidade escapando- to; alguns cervejeiros atravessam barras nas bordeste curioso processo.
se por uma chaminé no tecto. O calor a princi- das do soalho e nessas barras põem pequenos
ramos
diversos,
O fabrico da cerveja tem dous
tão diversos que muitas vezes são estabelecimen- pio é só de 90' Fab. mas deve ser elevado gra- abanos mechanicos que ajudam o resfrio. Outos diversos que os desempenham,—a preparação dualniente á cerca de 1509. No processo de sec trás vezes no fundo do soalho ou tanque de páu
da cevada, o que os Inglezes denominam maliing e car, caem do grão as radiculas que são depois elles põem um tubo enroscado por onde deia fermentação da cevada assim prer arada brevoing. separadas por meio de peneiras de arame. Neste xam paasar água fria.
da aBsim, todavia, ó uotavol a somma de trabalho quo ainda omprehendo ou quo tem concluído
no moio dos Roffriniontos. Elle resido om Lisboa
e nestes poucos annos passados concluiu uma
obra om quatro volumes, consistindo de illustros
Maranhenses e que por isso denominou o Pantheon Maranhense. Tambem escrevo uns Apon~
tamentos para a Historiados Jesuitas no Brazil, ão
quo já tom publicado oxcorptos, e um volume do
Locubrações,
E' esto um Brazileiro que distingue e honra a
sua pátria o cujo nome ha de ser sempre repetido
com respeito pelos seus patrícios e com respeito
e amor pelos seus comprovincianos.
A' pagina contígua acharão os nossos leitores
um rétracto do Sr. Dr. Leal, feito segundo uma
recente photographia.
0 SR.DK. A. H.LBU.
[Maio, 23, 1874.
Escolhida a cevada, o primeiro passo quo se
dá è pôl-a do molho n'uma grando cisterna do
pau ou pedra, o enohendo-a do* tanta água quanto basta para para cobrir a cevada que em poucos horas absorvo a água o fica sêcca e outumoco
do 10 a 50 por conto do seu primitivo tamanho.
O tempo ordinário desto processo ó de 40 horas,
findas as quaes o grão está tenro, o é tirado para
fora e ajunctado om pilhas ondo fica exposto por
cerca do 26 horas. Durante este tempo a Bua
temperatura ó elevada uns dez graus Fahr. o o
grão súa a água Biiperabundanto que absorveu.
Neste estado, a cevada brota fibrasinhas nas radiculas b um pedunoulo. A' proporção que se
eleva a temperatura as radiculas crescem rapidamente e então ó preciso fazer parar a germinano chão e
ção. Para este fim estende-se o grão
¦
141
O NOVO MUNDO.
Maio, 23, 1874.]
HEsfriado o liquido ató a [temperatura do 559-C09 Par. é agora
transferido para o tonei da fermentação em que 6 misturado com
fermento. Esto tonei 6 circular ou quadrado, de madeira forte*
Para cada centena do galões de liquido ajuneta-se um gallão do
fermento, e logo depois da mistura o liquido começa a commoverse de todo, deixando escapar muito gaz e dessa maneira formando
muita escuma. Quando esta é branco-amarellado, a cerveja é bôa;
quando de um amarello escuro, é má. O fermento attaca a materia saecharina e opera uma transformação ohimica. O cervejeiro
tem todo o cuidado em não deixar subir a temperatura a mais de
72' Far. A' proporção que o fermento entra em contacto com o
assucar d'uva, maior ou menor parte deste se converte para logo
em álcool, ácido carbônico e água, e é o escapar desse ácido que
fôrma a eBeuraa que, assim quo começa a baixar, deve ser tirada
para fora. Este processo da conversão do assucar em álcool é teclinicamente chamado attenuaçào porque é então que se torna o
môsto mais ou menos fluido. O grau da attenuação é determinado pela demanda dos consumidores. Ha mercados em que só tem
bôa sahida a cerveja com bastante assucar: para esses é preciso que
a attenuação Beja curta. Ha outros em que a cerveja mais apreciada é a que contém mais álcool. Quando a cerveja tem de ser
transportada para paizes remotos, deve Ber bem fermentada, do
contrario não chega sã a seu destino. A marca ingleza Lulia pale
ale tem 10 por cento de álcool, ao passo que a cerveja do consumo
interno só tem de 5 a 7 por cento. O môsto da terceira lavagem
tem apenas 1 por cento e é o que os Inglezes chamam SmaU-beer.
O processo da fermentação continua ainda nos toneis para onde
a cerveja ó ainda uma vez transportada, depois da fermentação rese purifica e adquire a côr
guiar nas cisternas. Nesses toneis ella
A^s vezes ainda lhe adé
bôa.
sempre
tem,
que
clara e limpa que
dor?lhe
mais amargor.
toneis
nos
para
dicionam algum lúpulo
fabrico
da
cerveja é o mesmo
Vê-se pois que o processo geral do
que usam muitas nações para a fermentação de suas bebidas identicas, não distüladas. Os índios do nosso paiz faziam muitos
vinhos dos frnetos da terra. O Dr. A. Rodrigues Ferreira menciona o de mandioca como o mais commum entre elles e até diz
que para apressarem a fermentação, alguns índios costumam fazer
Melhor gosto do certo Unham os Tupinambás, quo segundo
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^7*_
Gabriel Soares de Souza, quando faziam vinho do aipim, buscavam as raparigas mais formosas da aldêa para esprerael-os com
ellas e
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os mãos, só uin pequeno bocado sendo mastigado por
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««virtude,"
depois espremido nas urnas, para que lhe puzéssem a
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tal qual era entendida por sua gentileza.
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O commercio da cerveja em alguns paizes importo em sominas
de tonto
que seriam" fabulosas si não vivêssemos n*uma epocha e Irlanda
««espirito como esto. Só o Reino Unido da Inglaterra
consumiu em 1867 nada menos de 967 milhões de galhões de cerveja, de que o Governo colheu uma renda de G8,000 contos de réis.
Isto fora a cerveja fabricada fraudulentamente, e foro as bebidas
distüladas de todo o gênero.
Aqui nos Estados Unidos sabe se que o cevado empregado
annuaimente no fabrico da cerveja é do valor de 100,000 contos, e
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Bk\ '* ' ~ ''-2?^
em
produz dez milhões de barris, contra 25 milhões no Inglaterra,
1871.
em
1867, e 50 milhões
No Brazil já começa a haver alguma.actividade na industria da
cerveja. Quatrocentas pessoas estão empregadas a prepararem
90 milhões de garrafas ou 60 milhões de litros por anno, consumindo seis mil barricas de cevada e 20 mil kilogrammas ou 1,360
•
libras de lúpulo.
Na Áustria e Hungria a producção annual em 1871 foi de 8 milhões de barris na Áustria, e 125,000 na Hungria.
A Baviera produziu em 1871 cerca de 4,300,000 barris, e a Aliemanha nos quatro primeiros mezes do anno p. p. produziu 3,750.000
barris, ou á razão de 11,250,000 barris, ou só pouco menos da
quinta parte da producção ingleza.
Vê-se, pois, que o Inglaterra está á frente do cerveja, no mundo,
apezar do fama alleman. Os cervejeiros inglezes são ás vezes
millionarios de grande influencia politica: os dous principaes
O SR. DK. A. H. LEAL.
delles Bão actualmente membros do Parlamento. A fabrica Ai_sop and Sons, donde vem o Burton Ale emprega 1,300 pessoas. A
hectares e o terreno é
as velhas mastigar uma bôa porção de beijú, o qual beijú assim nova fabrica da firma cobre uma área de 16
móis lucros que
Por
salivado é cuidadosamente posto na suas jarras ou igaçabas de cortado por 12 milhos de carris de ferro.
ella n5o se
fermentar e, assim fermentado empresta um sabor particular á nós offereço esta industria da cerveja, desejamos que
propague no Brazil. O álcool, é um inimigo temível.
bebida, que muito apreciam. Que lhes faça bom proveito!
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O FABRICO DA CERVEJA:—VISTA DE UM GRANDE ESTABELECIMENTO.
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142
O NOVO MUNDO.
SCIENCIA.
SHAPIRA-GANNEAÜ.
Em nosso artigo sobre a inscripçílo phenicia,
publicado em o numero de 23 do passado, mencionámos incidentemente um coso de fraude archeologica que occorrêra na Judea. Un Judeu,
Shapiba, vendera a certo Muzeu uma collecção
de vasos, urnas e outros trabalhos de barro em
que se viam inscripçoes de grande valor archeológico, mas um Francez, M. Ganneau, desçobrira que essas inscripçoes eram falsas e todo o
negocio uma grande fraude importa aos sábios
allemans que fizeram a compra.
Esta nossa pequena allusão, feita como foi,
n'um artigo que tem chamado a attenção geral,
graças á Nation, que primeiro notou-o, tem recebido alguns protestos dos melhor informados
nesta matéria. Um professor do "Yale Oollege"
nos assegura que o Francez Ganneau não teve
o menor fundamento para duvidar que eram genuinos os vasos vendidos por Herr Shapiba, e
nos monda um artigo recentemente publicado
no New Haven Paüadium em que o Francez
Ganneau é comparado aos que, nos peças de theatro em Pariz, andam no encalço e matam a quantos Allemans acham, pela única razão que desta
maneira agradam certa parte da audiência.
Só déramos a este assumpto passageira attenção, mas examinando os factos á luz da varias
provas, sobretudo as que nos dá um artigo recente
do Professor ScHX0TTMAN.no Norddeutsche AUegemeine Zeitung de 12 de Abril, traduzido na Academy de Londres, de 2 do corrente, vemos que o professor que é secretario da Sociedade Oriental Alieman, foi o primeiro que descreveu este descobrimentos e quem induziu o Governo allemão (e não
o Muzeu inglez, como dissemos) a comprol-os.
M. Ganneau, antes de tudo, nunca viu os objectos que diz terem sido falsificados por um mechanico de Jerusalém. Ora os inscripçoes são
technicamente foliando tão perfeitas, tão identicas ás que já possuia o Muzeu de Berlim, que isto
só bastaria para mostrar a sua anthencidade. Demais as provas internas desta authenticidode
estão acima de qualquer duvido. M. Ganneau
não diz sinão bem do Herr Shapiba, como homem honrado e muito versado na archeologia
moabita; diz que depois de muitos preparos elle
despachara um agente bem experimentado, que,
ajudado: pelos Beduinos e pe)'- bôa vontade do
Sheik tronsjordonico, Ali-Dial, i>ôde colher as
antigüidades de que se tracto. M. Ganneau
diz que' Seltm enganou Shapiba,—-Selem um
homem não educado fazendo vasos com inscripções claríssimas, e trousportondo-os de Jerusalem ao outro lodo do Jordão poro enterrol-os
e mergulhol-os em enxofre no deserto!
Demais: em 1872, dous Allemans Weseb e
Duisbubg, visitaram a mesmo região e obtiveram
uma pequena collecção de objectos de borro cosido, com inscripçoes, exactamente idênticas ás
que se acharam antes. Ultimamente, em Feve49ÍF0 deste anno, o mesmo Duisbubg e alguns
exploradores inglezes foram ao mesmo ponto e
ainda acharam novos objectos, idênticos aos primeiros. \
Este mesmo M. Ganneau em 1870 proclamouse o primeiro descobridor da pedra Mesa, quando
ficou depois provado qne o verdadeiro descobridor foi o missionário allemão, Herr Klein.
Todos estes factos, está sabido, nada teem que
ver como que dissemos acerca do inscripção phenicio do Parahyba. Neste ultimo caso não ho
absolutamente a menor prova externa que a in.
scripção fosse realmente achada no BraziL e portonto deve ser completamente repudiada.
ANTIGÜIDADE DO CAYALLO.
Está hoje admitido que os descobridores da
America não acharam o cavallo neste continente.
Os índios não teem trodicção alguma em que se
tracte deste nobre animal: ao contrario diz-se
que quando os Keroqueus viram os cavallos dé
. Soto ficaram tão pasmos como os soldados de
Fabbioio ao avistarem os élephantes de Pybbho.
Entretanto, hão teria o cavallo existido em tempos prehistoricos do America? As recentes investigações, entre outros, do Professor Mabsh
(que tem descripto muitos fosseis do Brazil) tendem a estabelecer como provável a existência
desse animal na mesma epocha em que viveu o
homem primitivo, como está provado que existio na Europa. Todavia são ainda muito escassos as provas desta theoria. Ha 33 annos o
Professor ,P. W. Lund achou n'uma cova no Bra-!
zil a maior parte de um esqueleto de um cavallo
de alta antigüidade a que chamou Equus neogeus,
e o mesmo Professor Mabsh possue um osso de
cavallo que certo explorador achou nas ruinas
de uma das antiquissimas e desertas cidades da
America Central. Esses factos isolados pouco
teem concorrido para esclarecer a questão. Oomo quer que tenho sido, porém, o opinião corrente, o Professor Mabsh tem aproveitado as
suas férias no "Yale Oollege," para explorar
certas regiões dos territórios do Wyoming e do
Utoh, da União americana, e, om algumas rogiões
tem achado as marcas de grandes lagos quo existiram no periodo teroiario, alguns destes sondo
tão antigos que a lama e a arêa occumulada constituom mais de uma micha de espessura. Nesses
depósitos o Professor tem encontrado restos do
Orohippus, que muito se parece ao cavallo,
excepto apenas quanto ao tamanho, que era o
de uma raposa moderna. Esses fosseis pertencem á ordem eoceno. Em Dakota, Nebraska e
Colorado e outras paragens ha depósitos enormes de periodo mioceno : nelles o Professor
Mabsh tem achado resíduos do Miohippus, que
muito se parece ao Orohippus, excepto quanto
ao numero de dedos, que, em vez de quatro, eram
trez. Nesses mesmos depósitos, elle e outro Professor descobriram espécies de Anchitherium, do
tamanho de um carneiro, e muito idêntico ao
Miohippus, o crílneo tendo uma depressão maior
na frente da orbita, e dous dos trez dedos sendo
menores. Em depósitos miocenos, o mesmo Mr.
Mabsh achou o Hipparion e o Protohippus,
tombem com trez dedos mas dons delles nunca
tocando o chão. Na formação pliocena elle
achou o Pliohippus. Agora o Professor está
procurando descobrir algum predecessor do Orohippas e com estes factos pretende provar a verdade da doctrina da evolução de Darwin. As
suas investigações são aqui aguardadas com muita curiosidade.
SEGREDOS DA LONGEVIDADE.
O homem se mata,—não morre de morte naturol. Este é um axioma que infelizmente vemos
verificado todos os dias, servindo de base aos
estudos que se fazem sobre a vida humana. Os
elementos do segredo de prolongar a vida, sua
formula, seu resumo, são os pontos principaes
d'um estudo feito por M. Mobeau Chbistophe,
n'uma obro que acaba de publicar. Esta obra
traz um quadro comparativo d'onde se vê que a
longevidade dos nossos antepassados é a mesma
dos contemporâneos, com pouca differença.
Nos primeiros annos do mundo, segundo o Genesis, o homem vivia muitos séculos : Adão, viveu 930 annos; Eva, 940; Seth, 912; Matüsalém, 959 ; e Noé, 950. Como, porém, explicar
physicamente esta duração da vido ? Eis aqui o
que nos diz Buffon : "Antes do dilúvio, a terra
não era tão compacto como é hoje em dia ; as
producções do globo tinham menos consistencia, e o corpo humano sendo mais ductil crescia
muito mais tempo, por conseguinte o homem
devia viver mais."
A sciencia moderna, ao estabelecer as leis chronologicas, diversas dos do antigüidade, dissipou
os erros que existiam sobre esta matéria. Antes
de Abbahão, os annos só «tinham trez mezes,
deste em diante, oito mezes, e doze depois de
Josepho. Fazendo-se os cálculos correspondeu,
tes, teremos que, tanto antes como depois do diluvio a longevidade era o que ainda hoje é, com
pouca differença. Abbahão, morreu aos 175
annos; Isaao, aos 180; Jacod, aos 147; José
aos 110 e Moisés, aos 120. Approximando-nos
ao nascimento de Jesus Chbisto, do 1? ao 59 seculo, tomos Polônio, que viveu 150 annos; S,
Nioasio, 170; Tiana, 130 e o celebre Galeno,
140. Do 5' ao 15° século, temos Guroo de Combon, que viveu 140 annos; S. Abnesio, 121;
Joio de Baldooe, 185, e outros muitos que vi7
veram além dos 100 annos. Do 159 século em
diante deparamos ainda com um sem numero de
exemplos de longevidade, dos quaes notamos os
seguintes: em 1760 morreu no Peru um homem
aos 140 annos, e Humboldt nos menciono um
agricultor de Chignata que viveu 143 ; João Ontbego, no Gollicio, aos 130 annos de edade ainda
matava uma lebre, estando a caçar.
No Hespanha, Rússia, Noruega, Dinamarca,
França, e em muitos outros paizes notam-se casos extraordinários, principalmente ha Itália,
onde é proverbiol a longo vida dos avós do Popa
Pio IX, e em geral de todos os Mastai-Febbetti.
No Rússia um habitante de Ciwolsin, casou-se
aos 105 com uma mulher de 94 annos de edade
de quem teve trez filhos; Hebz, o decano do Allemanha, alcançou seus 142 annos. Em 1872
morreu na Polônio um lavrador com 156 annos;
tombem cito-se um soldado que fez a guerra dos
Trinta annos è chegou a viver 200.
Examinando o nosso século, encontraremos
casos similhontes de longevidade: em 1841 morreu em Gueray um lavrador com 128 annos; em
Pariz o Dr. JDoefoubnell com 120, e Pedbo
Huet recebia a condecoração do Legião de Honro em 1822 aos seus 115 annos. Geralmente os
que chegam a uma edade tão avançado assim
são habitantes de paizes montanhosos.
A longevidade, diz M. Mobeau, "é algumas
vezes endêmica, sempre hereditária, e depende
muito dò bem-estar, do trabalho moderado, da
tronquillidode do espirito, do logorem que se hobita e do ar que se respira." O casamento é uma
dos cousas que contribuo á duração da vido, por
isso é que vemos poucos solteiros, excepto oiguns raros ecclesiasticos, chegarem a uma edade
avançada.
Poderá o homem por sua própria vontade re-
guiar a duração da sua vida? Cortainonto quo
sim, pois ò dollo uuicaraonto quo depondo a sua
vida physica, porque de todoB os soros víventes 6
o homem o molhor organizado de todos.
Ha muitos séculos que os sábios teem trabalhodo com assiduidade, principalmente os chimicos da Eâado Media, para descobrirem o Begredo da lougovidado, o quasi todos suppunbom
encontral-o na trasmutação om quinta essência
vital dos metaes o das pedras preciosos.
Pabaoelso commoveu a Europa no século 16°
com o "elixir de longa vida" quo inventara; depois veio a theoria da transfusão do sangue de
certos animaes aos quaes attribuiam longa vida;
logo a da "salgação," que consistia em cobrir as
crianças, ao nascer, com uma capa espessa de sal
commum em pó, e deixal-as neste estado durante
trez ou quatro dias. O Dr. Cbuveilleb queria
descobril-o na "contraossificação" por meio do
ácido lactico; Pabce, pela "electricidade"; Fischebweilleb pelo "emanação cibicular;" Desoabtes cria conseguil-o conservando o estômago
sempre ocoupado com comidas leves; o celebre
Cobnabo, por meio da "sobriedade;" Fontenelle, que morreu aos 100 annos de edade, vivia
com a regularidade d'um relógio, e cria ser este o
melhor meio de conservar-se a vida; o celebre
Dr. Hoffmann, por meio das septe regras, que
eram e são até hoje bem acceitas: 1*, evitar o
excesso em tudo; 2a, respeitar os costumes antigos; 3a, respirar um ar puro; 4a, tomar alimento
apropriado á temperatura; 5a, evitar os medicamentos e os médicos; 6a, ter a consciência tranquilla e 7a, ter o coração alegre e o espirito satisfeito. Salebmo cria muito na esperança e dizia:
"a esperança é uma das cousas
que mais favoreco a longevidade," com effeito, o esperanço de passor dias melhores é o que causa mais encanto e
doçura na vida do ancião.
Poderíamos, si dispuzessemos de espaço sufficiente nestas columnas, citar muitos outros casos
de longevidade, e opiniões de homens illustra
dos que pretendiam ter por este ou aquelle meio
descoberto o segredo de prolongar a vido. Porém todos eBtes e outros meios não são nem foram mais que outras tantas chimeras, cujas ponderadas virtudes teem-se extinguido para dar
logar á realidade.
E' sabido que, tanto na classe elevada como
na de trabalhadores pobres, os que alcançam
mais edade são os que nunca fizeram excessos,
vivendo, pelo contrario, com muita regularidade
e alimentando-se com legumes cosidos, locticinios, fruetas conservadas, pouco corne, nada de
bebidas excitantes, etc.; seguindo mais ou menos
as regras hygiònicas e oecupando-se em trabalhos moderados, quer material, quer intellectual.
Tudo isto quanto respeita á hygiene do corpo. É'
eguolmente essencial cuidar-se da hygiene moral.
Vós podeis viver com o regularidade physica
de um relógio: o que importa ainda mais é que
vivaes de accôrdo com os preceitos daquelle maior
tractado de hygiene moral,—o Evangelho dé Jesus Chbisto. O estômago não deve carregar-se
de comidas que lhe pesem e perturbem o hormoniado todo: menos pesada ainda deve estar a
consciência de tudo o que moleste e perturbe o
socego do corpo e do espirito. Este é o verdodeiro "elixir de longa vido." Porém a difficuldade consiste em saber seguir estes preceitos.
Hoje em dia não se procuro prolongar a vido o
que se quer ó viver bem e depressa. No industrio, no commeraio e no mundo político reino
uma vida agitadissima que faz os homens correrem em busca de novos prazeres e foz nascer
cada dia novos desejos, e assim póde-se bem dizer que "o homem se mata,—não morre de morte
natural."
LITTERATURA.
prazer em annunciar que o Grande
Diecionario
Portuguez de Fr. Domingos VieiTEMOS
ba deve ficar prompto até o fim deste anno.
O quarto volume, que vai até o lettra P,
já está
completo e o editor, o Sr. Chabdbon, espera
concluir a impressão do quinto e ultimo volume
pelo meiado de Dezembro. O preço da obra
completa paro os assignantes é de £5. E' uma
das maiores publicações que se teem emprehendido em Portugal e o Sr. Chabdbon merece muitos elogios pela rapidez com que a fez. O Diccionario, quaesquer que sejam os defeitos
que nelle
descubra a critica mais apurada, é sem duvida
alguma o melhor lexicon da lingua
portugueza
que agora existe e este facto, ajudado pelo preço
baixo da obra, ha de dar-lhe muita sahida não
não só em Portugal como no. Brazil.
—Ha quatorze annos aquelle incansável
imestigador das cousas pátrias, o Sr. Dr. Cândido
Mendes de Almeida, publicou o
primeiro volume das suas Memórias para a Historia do Extineto Estado do Maranhão, cujo território comprehende hoje as provincias do Maranhão; Piauhy, Pará e Amazonas. Esse primeiro volume
contém a historia da companhia de Jesus nesse
território. Agora o auctor publicou o segundo
tomo da obra qne fôrma um volume de LXXII556-Vnipags. (Eio de Janeiro, 1874.) Achamse aqui colligidos e annotados alguns escriptos
[Maio, 28, 1874.
quo, si não são inéditos, toraaram-so summamonto raros, o, considorando-so a luz que lançam
na historia daquolla importante o vasta região
do Brazil, avaliar-se-ha bem o serviço quo está
prestando o Sr. Dr. Almeida. Sentimos apenas
quo, n' um livro ora quo devemos achar apenas
consignada a memória do passado o a critica da
sciencia, encontremos as allusõos pessoaes que
vomos na advertência Ao Leitor que precede a
este segundo volume, sobre o MS. do Padre
José de Mobaes. Interessa aos leitores a critica severa dos documentos publicados, mas não
os suums cuiques de ser Jesuíta, e por isso estimariamos que o distineto auctor não acceitosse
a provocação que lhe foi offerecido.
Este volume contém, entro outros trabalhos,
a Relação do Capitão Simão Estagio da Silveiba, escripto em 1624; a Relação do Novo Desçobrimento do Rio Amazonas pelo Padre Chbistoval de Acuna (em hespanhol); a Jornada de
Diogo de Campos Mobeno; Excerptos da obra
de D. Luiz de Menezes sobre a Historia de Portugal Restaurado, etc. Os textos são copiosamente annotados pelo collector, que nos divulga o
seu sentido, quando obscuros, e lhes corrige os
erros e sinões. O índice do volume é mal feito,
dando-se ahi pouca proeminencia aos títulos dos
escriptos, e demasiada aos capítulos.
—O Professor G. W. Sumneb acabo de publicor uma interessante History of American Currency, ou historia chronologica e critica do meio
circulante nos Estados Unidos. O livro, talvez
sem querer fazel-o expressamente, mostra-nos
que terríveis effeitos são os que defluem de uma
circulação inesgotável como o deste paiz.
—Em uma segundo edição do suo Eigher
Schools and Universities in Oermany, o Dr. Matthew Abnold defende o politica da Allemanha
com relação oo ensino universitário, isto é, que
o ensino superior deve ser mantido pelo Estado.
O auctor, que é Inglez, não approva o plano do
seu próprio paiz o dos Estados Unidos. No ensino livre, diz elle, gasta-se muita energia inútilmente.
—M. A. Bbachet e M. G. Pabis, um dos redoctores da Romania,' acabam de publicar o primeiro volume de uma versão franceza da "Grammatica das Linguas Romanas" do celebre philologo Allemão Dietz M. Ch. Jobet publicou
um tractado Du C dans les langues romanes, mostrondo os muitas transformações que essa lettra
tem soffrido nas verias linguas romanicas. Os
nossos philologos. não devem dispensar estas
duas obras curiosas, ambas publicadas em Pariz
por Vieweg.
—A ultima obro de Feydeau foi ThéophUe
Qautier: Souvenirs intimes (Pariz, H. Plon). E'
um panegyrico exoggerado do seu heróe e, em
grande parte, uma historia intima de como o
auctor escreveu a suo própria Fanny e outras novellas. Feydeau naturalmente não pódè conceber como chamam immoraesas obras como Maupine Fanny. Diz elle que os auetores dessas
obras só fazem com a penna o que Rubens e
Cobbegio fizeram com o pincel. Não admira
nada que o decantador do adultério não comprehenda.que a moralidade eum elemento esthetico.
—Em uma correspondência
para um jornal
inglez diz M. Edmond About que os escriptores
francezes usam ordinariamente 1,000 palavras
do diecionario. Bons escriptores o mais que
empregom é 1,500. Théophtle Gautteb, ortista e dilettante como era, tinha um vocabulário
de 3,000 e muito se gabava disso. Mos Viotob
Hugo, diz M. About, excede a todos esses: elle é
o Rebelak do Francez
rentemente com um vocabulário de 5,000 a 6,000
palavras.
—Bbockaus, de Leipzig, começou o
publicar
o "ModernoPlutarcho "—collecção de
pequenas
biographias de 80 pags. cada uma, dos
principaes
vultos do mundo.
—Em Novembro
publicar-se-ha o primeiro
volume de uma edição da Bibliotheca Britannica.
—-G. Flaubeet, o medico-pintor,—poeta
dromaturgo—romancista e viajante
(pois tudo isso
tem sido) publicou uma extravagância litteraria
intitulada La Tentation de St. Antoine. O auctor
de Salammbô e de Bovari procura descrever o
combate espiritual de um soneto christão com os
desejos e tentações da vida carnal. O livro rovela grande e até muito pesada erudição theologica: tem ás vezes pinturas de vida oriental que
são verdadeiros idyllios em prosa. A impressão
que deixa no espirito é, porém, muito desagradavel. O que elle parece
querer provar é que
todas as religiões teem suas
paginas de sangue e
que tudo neste mundo ó vaidade, inclusive a
procura da sanetidade e'da cultura moral.
—Mr. Gladstone tem um artigo
na Contemporary liemew deste mez. E' uma tráducção
da
"Resposta de Achilles
aos Enviados de Agamemnon." Díz-sc quo vai publicar outros artigos
" na
mesma revista sobre a civilização
grego.
—O illustre historiador Americano
J. L Motley o auctor da "Historia da Fundação
da Republica das Provincias-Unidas" acaba de
car em Londres sob o titulo de The Lifepubliand
•
¦•'.'¦¦
^^.tt*M*«^-VKfi?
Maio. 23, 1874.1
O NOVO MUNDO.
143
DetUh of John of líarnevdd unia continuação estatísticos consta quo de uma população do 20 J borta, om vez de endossar toda a rosposta a outro tido logar porque o ferino provoçador
dessa obra quo ó geralmente aoooita como um milhoos quo tinham om 1870, só havia 4,247 os- ou a algum anonymo, como lho soria fácil, uo acreditava quo eu mo achava inválido,
dos monumoiitos históricos mais importantes cholas, 4,982 profossoros o 143,385 alumnos ou 1 conceito de quo "Para casos tales suelen lener cm virtude do grave doença na qual o
Por
dos nossos dias. Neste novo trabalho Mr, Mor- para 142. Na Suocia, Noruega, Dinamarca, Suis- los maestros qftciales."
mou cérebro havia sido victima.
eu
lkv ooncontrou om Babnkvkmj os aconteoimou- sa protestante e Saxonia ha 1 para 60 :—uma
podia
outra : assentava que tombem
tos politicos não só da Hollanda oomo de toda a differença do certo enorme.
do
fauces
ás
commodo
do
servir
pasto
Redactor
do
Mundo.
Sr.
Novo
Europa, nessa quadra de tanta indecisão o anhyenino chacal açorico, desconhecido dos
A benevolência o favor com que V.—
oiedade quo preoedou á guorra dos Trinta Annaturalistas, que ja, insana e impiamenLA AMERICA ILUSTRADA.
nas columnas do seu jornal, hojo uma das
nos. O livro ó roploto do erudição que o auetor,
te, se havia cevado nos cadáveres de Gaulidas
lingua
entretanto, sabo ostentar devidamente, sorasacri.
mais
na
portu- rett, de Rebello da Silva c de Costa e
publicações
ficar a claresa do plano o o estylo vivo o graphi
Ha trez anuos annunciavamos o appareoimen- guesa, tem avaliado os sérios estudos e Silva,, com a valentia e arrogância dada
oo quo caractorisa os trabalhos do auetor.
litterato em New York de um jornal illustrado em Hes- trabalhos de differentes gêneros a que me
pela certeza de que estes vultos
—Foi vertida para o Inglez nos Estados Uni30
de
mais
consagrado,
desde
ha
tenho
do
mesmo
formado
e apparencia geral
panhol,
rios não podiam vir de ultratumba a
dos a recente obra de M. Auguste Laugel, so- do Novo Mundo o intitulado El Mundo Nuevo. annos, me animam a supplicar^lhe me
esbofetear o seu covarde injuriador.
bro a Inglaterra, politica e social, cujo appareci- Um dos proprietários desse periódico era o bem conceda nelle um pequeno canto, donde
Quanto a mim, acho-me hoje, mercê
mento noticiámos ultimamente. Para o auetor, conhecido Americano, Mr. Feank Leslié, edi- possa, laconicamente, lançar um grito de
de Deus, com mais vigor do que nos meus
o Inglez d'hoje tira muito pouco ao Normando tor de sete ou oito publicações illustradas. Ape- indignação contra certas misérias litte25 annos. E si elle me conceder a neçes*d'outr'ora: ó antes o mesmo pirata Saxão, cuja zar, porém, deste nome tão forte, o
proprietário rarias que se passam em Portugal; pe- saria vida e saúde, e outros se não tivebrutalidade, diz-nos, tornou-se no decurso dos do Novo MrNDo não recuou do propósito que já dindo-lhe desde
já desculpa, e aos seus rem antes oecupado disso, terei de me
se mios a sabedoria e prudência do estadista. O algum tempo antes havia formado de fundar um leitores, si esse
grito, com o intuito de dedicar algum dia a estes ajustes de con-Inglez
gosta de negociar e também gosta de so- periódico hispano-americano, mais ou menos cobem
ouvido atravez de tanser
tas, e aos mais que vierem de quaesquer
nhar acordado; e o gênio nacional consiste na mo este, e em Janeiro de 1872 appareceii La procurar
desentoados,
tos guinchos
sair menos
ajumescla destas duas inclinações. A feição da lit- América Ilustrada que até agora tem saião ininpandilhas; podendo ser nessa tai*efa
do
é
de
meu
costume.
commedido
"uma
que
dado pelos amigos, e quem sabe si até
teratura ingleza é ou
espécie de naturalis- terrompiilamente, no primeiro anuo, duas vezes
tracto
declarado
Por
vezes
tenho
e
que
mo que arrebata o homem fora de si ou um ly- por mez e, de 1873 a esta parte, trez vezes por
por meus próprios filhos, si medrarem,
rismo que se perde nos abysmos da vida recon- mez; Apezar do bom successo desta publicação, de evitar polemicas; e que entregue ao então "rira mieux qui rira le dernier."
dita." Em imaginação e em propósito moral o preço da sua assignatura era tão diminuto que serviço publico, e, no tempo que delle Dá na verdade lastima o presenciar os
ella não é em nada inferior ás litteraturas france- ella não podia ter um brilhante futuro, e com posso feriar, a estudos a que me conside- sócios da firma Braga & Cia. a incensa* za, alleman, romana ou
grega. O ideial do In- ella nenhum de seus rivaes. Ao passo que El ro obrigado em satisfação de mui sagra- rem-se entre si. achando péssimo quanto
glez é a bellesa moral: as famosas palavras de Americano do Sr. H. Vabela custa 18 pesos por dos deveres, não me seria possivel estar não é obra delles, e chegando a halluciNewton que "a Inglaterra espera que cada um 64 paginas, a América Ilustrada começou dando a cada momento distrahindo-me delles, nar escriptores estrangeiros, como suecocumpra seu dever," retractam o pensamento na- 32 paginas por apenas 5 pesos, e por mais d' um para, incorrendo na censura dos muis deu a esse G. P.,
que sem me haver lido,
cional. Depois de expor a vaidade, o menospre- auno tem dado 36 paginas pelo mesmo preço. sensatos, perder o tempo a enristar lan- e
só na fé das asserções ex-cathedra do
zo com que os Inglezes tractam a tudo o que não El Mundo Nuevo que vendia-se pelo já módico ças contra qualquer garoto, que do meio
meu aggressor, copiou até deste, não só
•Ó inglez, M. Laugel passa a ridicularizar o es- preço de 7 pesos e meio foi assim compellido a da rua se lembre de atirar-me
pedradas, o meu appellido errado com a terminação
"honrosos" epitetos
pirito religioso do povo,—espirito que um Fran- reduzil-o a 5 pesos, que até agora tem conservado. e que não respeitando as leis civis, nem
Neste mez, operou-se uma consolidação des- as religiosas, nem as do decoro e boa em m, mis até os
cez descrente, como elle. não pôde comprehenque o acompanhavam, isto em certa peder. Diz-nos que o Inglez gosta de oscillar en- ses dous periódicos, o proprietário do Novo educação deixa
ao
desafio
aberto
passo
quena nota de um artigo de justa censura,
tre a salvação e a perdição,e acerescenta que um Mundo e da América Ilustrada tendo comprado summario
dá a lhama ao brutal In- não do meu livro, mas sim de um dos rnal
que
Francez repugna com desprezo similhante as- a empreza do Mundo Nuevo, e fazendo de dous
dio que a fustiga;—sempre que o petu- alinhavados volumes de fancaria do messumpto. O auetor não faz idéa muito elevada jornaes respectivamente fracos uma folha ilhislante aggressor, tão audaz quanto covar- mo Braga na
da Constituição ingleza, mas a descreve com ra- trada de primeira classe e estabelecida em bazes
qual lhe adverte, em terdesta
a
applicação
ao
de,,
pena mos mais urbanos do que quando o copia,
presentir
Ta claresa e brevidade, o que torna esta parte do sólidas./ A actual edição da América Lustrada
S9ii livro a melhor de todas. Outro capitulo in- e El Mundo Nuevo já attinge ao respeitável alga- de verdadeiro desprezo, não tracte de es- faltas de critica, ignorância das fontes
teressante é o que tracta do povo inglez e das rismo de 8,360 exemplares; e por conseguinte é conder-se ou de fugir para longe....
estrangeiras, improvisação arbitraria de
apezar
do
traultimamente,
Havendo
mais
uma
uas
publicações
procuradas no idioquestões sociaes: ahi vemos um quadro vivo em
doctrinas falsas ou mal aventuradas, e
que, lado á lado com a superabundante opulen. ma hespanhol, nem sabemos que haja outra de balho que tive com a Exposição Univer- ate o haver tomado ao sério a palavra
sal, e do tempo gasto em todas as etique- Vaüemachias,
cia da rica aristocracia, se nos pinta o servo e maior circulação neste hemispherio.
procedente de um erro tyE' facto curioso que em nenhuma das Repu- tas officiaes, e sem descuidar de proseproletário. M. Laugel compara a ópima InglaVaüemaou de cópia
terra a uma enorme Caterpillar, que come toda a bheas e colônias onde chega o nosso jornal hes- guir additando a "Historia Geral do pographicoE'
rir.
chias!...
para
folhagem excepto a nórvura das folhas. Em panhol pagamos direitos de entrada, e que entre- Brazil," conseguido terminar a impresOra pois : fartar, rapazes ! Que dia
Londres cinco de cada centena de habitantes tanto o nosso próprio Novo Mundo está subjeito são de uma nova edição, bastante acresvirá em que ficarão reduzidos ao seu
vivem da charidade publica.
no Brazil a um imposto oneroso, já de Alfande- centada, da Historia das Lutas (dos Holvalor negativo os vossos descobri—O Inglez G. W. Cox deu á luz os dous pri- ga já de correio: demais a mais as auetoridades landezes) e editar, annotándo-os e com- justo
mentos e se aquilatará quanto, ainda
meiros volumes de um importante trabalho his- fiscaes teem a mania de pensar que o publico e o mentando-os, dois importantes escriptos
assim, aproveitados dos trabalhos e da
torico de sua lavra, que intitula A History oj commercio foram estabelecidos para ellas e não acerca de Maranhão, um de 1663, pelo
commedida e honrada ignorância desses
Qreece, e que completár-se-ha com mais dous vo- ellas para elles. Certo inspector de Alfândega, ouvidor Maurício de Heriarte, e outro
contra quem tanto declamaes !
lumes. O primeiro é mui curioso pois tracta por exemplo, contra a expressa lettra da lei, tem de 1813
ouvidor Gama, ao depois
pelo
Então o incomparavel ilheo, sabichão,
com summa habilidade da origem e o desenvol- por vezes resolvido em sua própria sabedoria Visconde de Goiana, e achando-se
quasi
chegará a reconhecer com toda a evidenvin^uto das civilizações européas, isto é, das que o Novo Mundo, que lhe tem sido apresentaalgumas
node
Gerold
dos
a
sair
prelos
cia os muitos dislates (é palavra com que
fôrmas primitivas da. sociedade aryana, ou até do como impresso subjeito a direitos especificaapresento mais argú- me mimoseou e
onde
vas
paginas,
na
tarifa,
correio
deve
dos
e
nos
tem
antes dissOj qnando o Aryano vivia inteiramente
passar pelo
por isso lh'a devolvo
favor
da
rehabilitação
comem
mentos
de
o
feito
temos
sello
faliaNão
rechaçada por tabeliã) de que se acham
isolado n'um*covil, e tinha de defender-se com a
jornaes.
pagar
aceusado
florentino,
de
razão
sem
do
do
deste
e
outros
muitos
abusos
recheados os seus tomos, que si não são tão
tenaz resistência do bruto. O estudo dessas forporque nos re- pleta
mus .primitivas leva o auetor a explicar de seu pugna escrever oontra faltas da pátria em terra cujo nome foi derivado o do novo continen- magros como um meu opusculo, só isso,
modo original muitas instituições sociaes que se estranha. Os nossos.pretores não curam dessas te, questão de justiça e de moralidade, a procede de serem de lettras gordas ou enforam desenvolvendo com o andar dos tempos; ninharias administrativas e seus subordinados, que com a maior abnegação me tenho con- gordadás a poder de muitas transcripçõea^,
por exemplo, com o referido isolamento elle ex- com o auxilio de uma legislação que parece pro- sagrado,—do que tudo melhor se inteira- nelles encaixadas de livros alheios e dos
plica o pátrio podar, que depois vemos tão de- mulgada sob o principio—que o fisco é tudo e rá V.—a vista, das mencionadas quatro insultos e injúrias, que dás suas paginas
finido entre os Romanos, e a ausência da idéa que todo o importador é um tractante, ainda publicações que vou enviar-lhe,—cons- diriíre aos vivos e mortos.
Então verá
de "nacionalidade" no espirito dos Gregos, que mais tyrannisam o publico com a sua proverbial tou-me que em Portugal certa critica
claro :
Ninharias
nunca enxergavam alem da sua cidade. O se- laxidão e exacções, legaes e illegaes.
apaixonada e violenta, abugrosseira,
O dislate de fazer proceder os yaravies
gundo volume tracta proficientemente da guerra como sejam, é, todavia, por ellas que o estran- sando desse meu propósito de evitar po- do Peru e Equador, musicas dos antigos
do Peloponeso.
geiro julga quasi sempre de um paiz. Não que- lemicas, volta a entender comigo, abriQuitchuás, dessas aravias da Hespanha
—Jules Janin, cuja saucle cada vez se torna remos dizer que o Brazil esteja mais atrazado
rancoroso
aggressor
o
sempre
gando
saidas da sua cabeça : .
mais precária, ainda trabalha muito. Agora pu- do que as republicas hispano-americanas, mas principal contra mim toda a atrabilis oriO dislate de attribuir a época mui posblicou elle em Pariz umas recordações curiosas somente que não devemos tomar toda a presum- ginada da justificação que me vi obrigaterior a Lobeira os dois sonetos no gosto
de Paris et Versaüles, II ya centans.... M. Ame- ção e agua-benta que nos damos a nós próprios. do a
ora
o
tilhe
envio,
com
e
publicar,
do vários do Dante, e até dos seus prededée Roux, correspondente francez da Rivista
tulo: "Theophilo Braga e os antigos Ro- cessores do século 13° Güido Cavalcanti;
Europea de Florença, deu a luz uma obra interes-.
OSR. VA-RNHAGBN E ALGUNS CRÍTICOS manceiros''; na qual mostrei, entre ou- Frescobaldi, Graziolo, Onesto e Buenasante sobre La Littémtwe Itatienne Oontempwaine
trás maiores, que um texto allemão cita- guida. •
PORTUGUEZES.
(1859-1870) Gobineau publicou Les Pléiaães
do pelo pseudo-critico (que tanto alardêa
O dislate de fazer de D. Joana de Yilhee Lotjis Ulbach nos dá um novo-romance em
lingua, mas que nem o meu na a Aonia de Bernardin Ribeiro :
esta
conhecer
Les
titulo
diverso,
a
saber,
dous volumes com
logar em nossas columnas á carta a- appellido,
puramente allemão, sabe esO dislate de confundir este poeta porCompagnos du Lion Dormant e La Ronde de Nuit
baixo transcripta, devemos lamentar sincera- crever
DANDO
citando-o
orthographicamente,
O novo drama Les Sphynx de Octave Feutl- mente a existência de uma situação
"senso litterario" tugues om o sevilham Bernardino de
que obriga a
let é inferior a quasi todas as suas composições um homem sério e commedido a incommodar-se sempre, contra todo
Rivera, mestre da capella da cathedral
da lingua, com m no fim) dizia o contra- de Toledo :
e revela no auetor o desejo de lisonjear o gosto de tal maneira, ainda em cima dos
gastos e tru- rio do
'elle allegava; detudo o
do publico francez pelos grandes efffoitos das balho
que,
que
O dislate... Porém,não devendo,Sr.Refazendo
a
Portugal
serviços
litteteve,
que
se
desentendeu,
de
se
em
vez
sensações e das decorações.... Jtjles Veene con- rarios,
justificar,
dacter.
mal
e
íp
continuar a abusar por mais
tão
foram
tractagratamente
que
desafrontar-se, em outro no- tempo do seu favor concluo, com os
tinúa a escrever U lie Mysterieuse, obra do mes- dos
criticos.
Tractamos
preferindo
de
nos
inteinovos
propelos
mo gênero das suas anteriores
rar, tendo em vista todos os autos do processo, vo livro, com o tractar-me de inepto (sic) testos, etc.
—Les Muscaãins é o titulo de um novo roman- desta questão, e lamentamos que o Sr. Beaga e de demente; conforme Y—melhor se inVienna, 17 de Fevereiro de 1874.
ce de Jules Clabetie, o bom conhecido collabo- desse origem a ella, não pelas suas censuras, mas teirará lendo no Diário Popular de Lisvarnhagen,
rador de vários periódicos francezes e belgas. pelo modo menos cortez e desattento com que as bôa n" 2,030, de 24 de Junho de 1872,
Barão de Porto Seguro.
Descreve brilhantemente Pariz no tempo do Di- fez, e a que certissimamente não tinha direito, um artigo em minha defensa, escripto serectorio e a verdade histórica da narração não é ainda quando se dirigisse a um galopim do meio gundo nelle se diz, "por honra dás letApaz-ir de ter sido o miior que já mis oceormenos feliz do que o seu effeito dramático e a da rua. Defendeu-se o aggredido como devia, trás e por espirito de equidade" contra o
nos Estados Unidos a recente inundação no
reu
originalidade e o viço dos typos que nos apre- reclamando maior cortesia e boas maneiras na tal aggressor, "que pensou substituir á
Massachusetts proveniente da rotura de caixa d'asenta.
discussão. A resposta do Sr. Beaga, sem decla- razão e á própria defensa a violência do
não é sem precedente na Europa, e neste serar ter lido a defensa do mesmo aggredido, foi insulto", tractando do meu opusculo acer- gua,
culo.
Ha pouco mais de dez annos rompeu-se a
—M. Esmle de Laveleye descreve, no penulti- attacal-o immediatamente, (na censura do opusca dos "Livros de Cavallarias."
caixa
de Sheffield, na Inglaterra, contendo
perto
mo numero da Revue ães Deux Mondes, o estado culo que o aggredido logo publicou acerca dos
Posso hoje acrescentar que, por certa 114 milhões de pés cúbicos d'agua, e a torrente
"Livros
de Cavallarias") com injurias, chamande educação, popular na Rússia. Foi Pedbo o
carta do próprio punho do meu aggres- arrasou o paiz por doze milhas e matou a 250 pesmenos do que inepto, demente, igramo
nada
este
do
introduziu
do-lhe
Gbande quem primeiro
Bem considerado, pois, o sor, appellidado em Portugal theóphobo, soas. Em 1802 deu de si uma das paredes da
serviço publico, mas seus esforços, bem com os norante, etc., etc.
em virtude das doctrinas materialistas caixa d'agua do Estrecho de Rientes, perto de
de Cathabina H, foram baldados. As grandes caso, a resposta do Sr. Barão do Poeto Seguro,
alardêa, carta confirmada por asser- Lorca, Hespanha; nada menos de 608 pessoas
difficuldades para o ensino popular na Rússia embora firme e contundente, é nm desforço na- que
algum dos da panellinha, fui in- morreram na inundação e os damnos causados á
são a falta de professores (quasi todos soldados tural. Abyssus ábyssum invocat. E não pode- ções de
foram então avaliados em 14,000
velhos ou padres que pouco sabem) e as grandes mos deixar de louvar a nobresa com que prefere formado de como as dietas primeiras pro- propriedade
contos.
distancias. Das 14 provincias de que ha dados antes apresentar-se em campo de viseira desço- vocações insólitas a que respondi, haviam
MJ4
'
O
NOVO MUNDO.
[Maio, 23, 1874.
r^m^^^m^nmt
Maio, 28, 1874.1
'
O NOVO MUNDO.
0 PAPA EM CONCELHO.
O Papa do Roma, apezar do tor perdido todo o
poder temporal ainda conserva una espooio do
corto no Vaticano o alguns paizes ainda ali
manteem um representante " diplomático " entro
145
examinando vários documentos importantes. En- tropoles, e
porá fazerem suas próprias lois no
tro os quo ro acham presentes sobresahe a figura regimen da liberdade. O Brazil atirou fora o
do pallido o macillento Antonelli, o Secretario jugo portuguez o estava
prompto a derramar
de Estado quo tflo déxtramento reduziu a um pa- muito sangue
assegurar-se
a independência
pnra
pel ridículo a. recente missão do Sr. Barão do do paiz, como nacionalidade distincta. EntrePenedo, Os outros conselheiros presentes silo tanto o
quo os Ultramontanos querem é muito
Antonelli o outros padres o frades italianos.
Percorrendo a lista de soberanos pontífices
que exerceram o poder temporal, isto é, desde f
Stefano III até Pio IX,—notamos que de 102
Papas que reinaram nesse periodo do 1118 annos,
apenas 23 Papas nilo eram italianos. Todos os *
M-,'i ¦•:¦,;.
•'
.V\i
ê
.._
os quaes figura também o Brazil. O que se chama a "casa do Sancto Padre" compôe-se de sete
funccionarios, o prodatario, o secretario dos breves, o das supplicas, o de estado, o maggiorãomo,
o auditor e o censor superior. A nossa gravura
desta pagina representa o Pontífice presidindo a
um concelho com seus principaes consultores, e
Ricci, Casoni, Mônaco e Sagretti. Está sabido
què todos elles são italianos. E' assim ao Papa
infallivel e a meia dúzia de padres italianos que
os reaccionarios do nosso paiz querem entregar
o governo absoluto das consciências. Os povos
fazem revoluções e grandes guerras para se declararem independentes do regimen de suas me-
mais do que a escravidão legal de nosso
paiz.
Os nossos reaccionarios, entre os quaes vemos
tantos " Liberaes " de vulto, querem enfreiar-nos,
não ao Reino de Portugal, com suas
gloriosas
. tradicções,— não a Dom Luiz e ao Marquez d'Avila e Bolama, mas á tal "Saneta Sé," com o
seu "[soberano pontífice" italiano, como seu
Papas que reinaram desde que se descobriu o
Brazil foram italianos, com a única excepção do
Hollandez Adriano VI, que reinou
poucos mezes em 1522.
A questão ultramontana e da liberdade de
f
consciência cinge-se a este ponto : si as nações
e as colônias devem obedecer ás suas
próprias
•",
146
O NOVO MUNDO.
Ioír e as do sua motropolo, do proferoueia ás leis
i do punhado do Jesuitas do Vaticano, o, si toromos de sol-o, para quo ontão fomos gastar tanto
patriotismo om arromeçar do nós o mil vczos monos odioso jugo de Portugal ?
NOTAS
EM GERAL.
outro, do extrema o oxquisita riquoza, para o
Roí do Portugal.
—A Nova Opora do Pariz deve do ficar urompta brevemente. A Assemblea votou a somma
necessária para a conclusão das obras. O odificio tora 2,194 assentos o sorá ilhuninado por
8,500 luzes.
—O Imperador da Rússia dirigiu uma carta
autographa á Don Carlos daudo-lue os emboras
pola sua bravura. Esto mesmo Imperador, quo
está agora om Londres, deolarou ha pouco que a
politica do seu Estado era a paz. Seria melhor
que imperadores como esses nunca fallassem nom
escrevessem.
—A Inglaterra está amedrontada em ver
que a
sua graude marinha de guerra só existe no papel.
Neste ella possuo 55 eucouraçados, 41 para serviço d'alto mar e 14 para defesa das costas. Mas
a verdade que daquelles 41 só 14 se acham em
estado de serviço immediato, e delles só estão na
Inglaterra nove, os outros cinco permanecendo
em estações no exterior. Desses 41 encouraçados,
o mais velho só tem 12 annos. Nos.seis annos
entre 1865-71 foram lançados ao mar 17 delles,
—o qué tudo mostra como o progresso da arte
de cònstrucçao naval inutilisa presentemente as
maiores despezas dos Estados. Nestes últimos
dez annos, a Inglaterra tem construído 148 navios de guerra representando 227,000 toneladas;
"e
neste mesmo período teve de retirar da lista
navios representando nada menos de 215,000 toneladas.—A marinha ingleza custa ao Estado
100,000 contos por anno. A França gasta 50,000
contos, sem melhor proveito proporcional.
—Das muitas bibliothecas dos conventos de
Roma, ultimamente abolidos, só foram conservadas as da Casanantes, da Angélica, e da Alessandrina. Ellas teem respectivamente 150,000,
100,000 e 60,000 volumes.
—Guizot está agora tão falto de meios
que vêse obrigado a vender muitas curiosidades artisticas que possuía. Recentemente vendeu Murillo,
soberba pintura que lhe offertara a ex-Rainha
d'Hespanha.
—Um leitor nos pergunta si a industria da
extracçâo da turfa tem dado bons lucros neste
paiz. Diremos em resposta, que a escassez do
carvão durante a guerra civil deu grande incremento a esta mal começada industria. Formavam-se então e desde estas até hoje cerca de 47
companhias ou emprezas, mas, excepto duas ou
trez, nõo conste que as outras tivessem achado o
negocio remunerativo ou que existam hoje. Ainda ha grande falta de bom apparelho para preparar o material.
Pariz vai ter um novo cemitério a 17 milhas
da cidade, para cuja communicação vai-se cons, truir uma estrada do ferro especial, cuja estação
terminal será no actual cemitério Montmartre. O
Arcebispo objectou contra o projecto porque um
funeral em estrada de ferro não convinha ao respeito devido á occasião. Esta objecção, porém,
não terá peso na decisão final do governo municipal.
—A despeza annual da Gran-Bretanha é de
700 contos de réis, a dos Estados Unidos, 650
contos.
Mas considerando-se que a primeira
tem de pagar 60,000 contos mais de juros de divida publica,—que não tem dividas mmiicipaes
nem dos Estados, a administração ingleza é mais
econômica. Muito mais sel-o-hia, não houvesse
a extravagância de altos ordenados e sinecuras
sem numero, e as grandes despezas da realeza.
—A congregação da Universidade do Michigan está disposta a acabar com as vaias dos veteranos aos calouros. Oitenta o um estudantes
foram suspensos e não serão admittidos aos exames si não assignarem um compromisso que
nunca mais darão vaias.
—Segundo o Golos da Rússia, este império
chegou a um perfeito accordo com a Gran-Bretanha sobre a questão asiática. O Afganisten
fica fora da. esphera da influencia russa e a actual
fronteira formará a linha liinitrophe dos Estados
de'SHEBE Ali. A Rússia garante impedir attaquês das tribus que lhe estão subjeitas. Do outro lado, a Gran-Bretanha exercerá sua influencia
• no Cabul
para impedir que este invada o Turkestan russo.
—Grande numero de Irlandezes Catholicos,
Dsidentes nos Estados Unidos foram para a
França fazer uma peregrinação a Lourdres.
—Vai estabelecer-se em Londres uma nova
Universidade catholica. Os edificios já èUtão em
cònstrucçao, perto de Kesington. O Papa accompanha o progresso da obra com grande interesse.
—Londres tem 122 milhas quadradas. O Tamisa.é atravessado por 17 pontes. Nasceram no
anno p. p. 121,100 pessoas e morreram 76,654:
excesso de nascimentos, 44,466.
—OJ"*arlamento inglez acaba de obter alguVocabulário da
mas informações sobre a extensão das proprieLÍNGUA GUANA.0U CHANE.
dades na Escossia. Conste dos documentos que
o Duque de Southebland tem 1,176,600 geiras
Ao Sr. Capitão de Artilharia, do Brazil, Dr.
de terra (cerca de 465,000 hectares). O Conde A. d'
Esoragnolle Tatjnay devemos o bem elade Bbeadalbane tem 458,400 geiras de que tira
borado vocabulário de uma lingua indígena, pouunia renda annual de 585 contos; o Duque de
co conhecida, ainda até dos mais entendidos em
BuooLEUCH tem 432,000 geiras que lhe rendem cousas
dos índios,—a lingua Guaná ou Chané.
/ 1,840 contos. Ha 75 proprietários que teem
E' ella, diz o Capitão Taunay, de formação muiv mais de 40,000 geiras cada um e 9,100,000 gei- to irregular. Provavelmente
provém do Guaráras, no conjuncto. E' quasi toda a Escossia.
ny, e deriva-se immediatamente do Guaycurú.
—O New Quarlerly Magazine, de Londres, faz A tribu Guaná falia
arrastando a lingua n' uma
um elogio bemmerecido ás mulheres de Portugal. toada de choro: cantam á maneira de
pronunciar
Toda a mulher portugueza tem mais ou menos em certas localidades de S. Paulo, apoiando
muiolhos magníficos, muitas vezes na fôrma d'amen- to n' uma syllaba
para correrem sobre as outras.
doa e com sombrancelhas que fazem lembrar os A sua linguagem é uma' espécie de sibilar contibellos typos dos Mouros. Seus dentes são alvos nuo: os i i repetem-se com freqüência e as
voe regulares, o cabello espesso e preto, a teste pe- gaes são abundantes.
quenas, a frons tenuis de Hobacio, a tez geralEsta tribu habitou primitivamente juncto á
mente transparente com ricos tons de côr. Ac- serra do Chané, a margem direita do Paraguay,
costumadas a carregar pesos na cabeça, as cam- acima do do Albuquerque.
ponias .andam muito direitos, e o seu andar é
Os Chanés são hoje um dos dòus gruppos da
nobre, firme e gracioso, como o de quasi todas raça
que habite o districto de Miranda, em Mat^as mulheres da península. Em summa a mulher to Grosso, e outro
gruppo sendo o dos Guaycuportugueza é um typo elevado do ser humano, e rús. Os Chanés subdividem-se em quatro ramié o que mais se parece ao das camponias de Al- ficações, os Terenas, os Baianas, os
bano, onde os artistas de Roma vão buscar os e os Ghianás. A lingua chané é a aueQuiniquinaus
todes elles
seus melhores modelos. Os homens apezar de faliam. Dando á luz novamente este interessanbonitos e fortes, não estão no mesmo pé artís- te trabalho do Capitão Taunay, devemos
nos
tico.
congratular com o exercito brazileiro por possuir
—Em S. Paulo de Minnesota, Estados Unidos, um official tão illustrado como este, e de uma
vive casada em terceiras nupcias uma .senhora, illustração tão variada. Demais, estes estudos
cujos dous primeiros maridos, de quem se divor- das linguas indígenas no Brazil teem grande aiciou por causa legitima e legal, ainda vivem e cance philologico, e considerando-se o progresso
lhe dão de alimonia uns 8 contos de réis por an- que este sciencia tem feito ultimamente, deveno. O ex-marido N9 2 requereu ao tribunal dis- mos acoroçoar estos estudos que, directa ou indipensa de continuar a dar-lhe alimonia por ter-se rectemente, derramam tanta luz no problema da
alia casado de novo: o tribunal, porém, indeferiu unidade da raça humana e em outros muitos,
o requerimento. Fossem assim mulctados os ma- que agora se ventilam.
ridos maus e infiéis, haveria nelles mais cuidado Abóbora, —Camé.
em conservar a felicidade e puresa domestica.
Aborreço,—Bôópi. (1)
Acarus
(bicho da Sarna),—Tchetchá-uahatí (íi—D. Alphonso, filiio de D. Isabella, vai agolhodasarna).
ra estudar artilharia em Woolwich, na Ingla- Adeos,—Biónne.
terra.
Água,—Unné.
Agulha,—Tópé.
—Jerusalém está ameaçada de fome.
Ai! (exclamação),—Vúi, ou acacái
—Os estrangeiros, residentes ao norte da Chi- Aipim,—Tchupú.
na, estão ameaçados de uma carnificina geral Aipim (secco),— Catchó.
pelos naturaes. 3s mandarins estão pondo os Aldêa,—Ptiuóco.
cônsules de sobre-aviso e duas fragatas inglezas Alegre,—Ellokétí. (2)
Amanhã,—Ãróti.
foram despachadas para Tientsin.
,10 ultimo accento é o tônico: ou outros modi—Mac Mahon deu de presente ao Rei da Holficam o som das vogaes.
landa um riquíssimo vaso de Sèvres, e prepara
2 Os dois l soam claramente.
Maio, 23, 1874.
Anuir,—Gílchá.
Anta,—-Malíina-canuí. (1)
Ânus,—Ciclcó.
Aonde vai ?—Ntilônó ?
Aprender,— Oquechlvó.
Aracuan (pássaro),— Uarugá.
Arara,—Paraná. (2)
Arroz,—Nacacii.
Arvore,- Tagntí.
Avental,— Julata.
Bala,—Poiti-Akôti.
Banana,—Banana.
Barba,—Inguonòió.
Barriga,—DJnrá.
Bebamos,—Venóuti.
Beber, --Vonóuó.
Bebo,—Venóiiondi.
Bejo (entre os guanás),—Innê.
Beijo (pntre os terenas), —Inní.
Beijo (entro os quiniquináos),—Soqulrí.
Bezerro.—Tchetchá-uacâ.
Biuá.branco (pássaro), —Veragajín.
Bluâ preto,—Veragaiê.
Boca,— Babo.
Bocado,—Iapi-tchá.
Roi,—Uó-oi.
Bom,—Una ti.
Bonito,—Unatí.
Borboleta, —Ua cá-vacái.
Bority,—Maiána hérena. .
Braço,—Daké.
Bugio,—Coxêagá.
Cabaça.—Tóróró.
Cabeça,—Duúti.
Cahi,—Ingòrôcôóné.
Cahidor, —Icôróóconó.
CahiOi—Iricôóné.
Cahiste?,—Icòróôoôóné?
Calça,—Bôoró.
Camisa,—lerabênó.
Campo,—Mehúm.
Canella,—Gô-tchó.
Cançado,—M&omi.
Cão.—Tamucú.
Capoeira,—Içompikéneti.
Cara,—Nòtié.
Carandá (palmeira),—Hèrena.
Casa,—Pêti.
Casar,—Ongôiêno. .
Cascavel,—Ipôcó.
Cateitú,—Couécó.
Cavallo,—Canni.
Cachaça,—Cumâ á.
• > ....
Ceo,—Uanukê.
Cerrado, —Chopotícoti.
Cervo,—Cá-iá-jó.
Chão,—Poké.
Choro,—Iuhpndii
chover,—Ennucó.
Chumbo,—Akelí.
Chuva,—Ucó.
Cobra,—Coit-chòé.
Coitado,—Quixauó.
Co hér,—Tchurupé.
Come,—Niké.
Coma*,—Ningá.
Coniid.:,—Nicoconóti.., ;. ,,,,
Uomiiia (entre os quiniquináos),- -Nicóningá.
Como,—Cutiá.
Conhecer,—Indjá.
Conheces?,—Ietchóá.
Copular»—Capiú.
Coração,—Ommindjôn (j hespanliol).
Corpo,—Mun lió,
Córrego,—Notoagá.
Cortd (imperativo;,—Tetucá.
Cortar,—Teiócod.
Corcaste?,—Iatêtucôá.
Coxa,—Djuro-kunó.
Criança,—Culliuônó.
Cu.a,—Pocó.
Custar,—Côicú.
Custar (entre os quiniquináos)—,Ocôocori.
Dá me,—Pêrétchá.
Dar,—Bontchá.
Dedo do pé,— Guiiri-djêvé.
Deita,—Imêcá.
De mim,—JSuti.
Dente;—Onué.
Deos,—Iandeará.
Deos, — Echãiuánukê.
Depois,—Poiuú.
Depois d'amanhan,—Poinú-arôti..
De tarde,—Kiacátche.
Deveras,—Quâti.
Dia,—Gátclie.
Diga,—Iocó-iucuá.
Digo,—Gôe.
Dinheiro,—Ararapetí.
Doente,—Carineti.
Dormes?,—Imé-coné?
Dormir,—Móngoti.
Dou,—Bontchá-pi.
Douraüo (peixe),— Achuánaga.
Dous—Piàtcho.
Egoj,—Seno-camú.
Ema,—Kipãé.
Esoacia, 3—Aunãiti-piritáo.
Espalho,—Nocluògueti (se. olhador).
Espingarda,—Capuiá-igapêti.
Espirrar, —Andiicotí.
Esposa,—Iêno.
Escravo,—Hangahá.
Está aqui,—Auníe.
Estás alegre?,—Ellóketi-iôcouó?
Está alegre,—Elloketi-ócouó.
Estou alegre,—Ellóketi-ongóuó.
Estás bom?,—Iúu a ti?
Eatou bom,—Unnandi.
Estás cunçado?,—Meomí?
Estou cançado,—Memondí.
Estás com fome?,— Epê-cati-cimágati?
la?anas aizem moreví, como en guaranv.
1 Ss
Na b"gua tupi paragud, papagaio;
cfonde
paragud hy, no dos papagaios.
3 Oastelnau no seu inexactissimo vocabulário
guaná exprime esta palavra por annâiti oue sigmnca grande, ignorando a sua qualidade de adjectivo, o qual vai modificarpiritdo, faca. Não
merece confiança a traducção dos outros voca•'..'¦'¦¦:
.
¦
.
DUlOS.
.
Estou com lonie.-Hiipô-çiinú-ciiiuigtiti.
Está no chã», -Atínôgó pukC\
Estrella,— llcquêrê.
Eu.-O.ndí.
Ex rmentos,—Ciquèo.
Faca,— Piritúu.
Fallo comtlíro,—lundzãi-copí.
Farinha,—Tutupãi.
Farinha (entre os terenas);—It iinuctí.
Faze, — Ittfcá.
Fazer,— Ittnketí.
Febre,— Tchikiití.
Feio,—Cãunati isc. não bonito).
Filho,—TchéLchá.
Fogo,—Incrt.
Fouce,— Tctíapilócoti.
Frio, Cá3sati.
Fumo,—Tcliâhim.
Gnllinha,—Tápihi.
Gallo,—Oiénó-tapihí.
Garrafa,—Limeta.
Gato,—Maracaiá. (1)
Gordo,—Kinnnü.
Gostar,—Gâchá-á. (2)
Gostas?, —Queachú?
Gostas do mim?,—Queachá-nuti
Gosto,—Gâchá.
Gosto de ti,—Gâchá piti.
Gostoso,—Uchetí.
Grande,—Annáiti.
Guaná (tribu),—Uaná ou Tchòuóró-ônó.
Guaycurú,—Uaicuró ou Mâiápenó.
Historia,—Chêti.
Hoje,—Cohoihênné (os h aspirados).
Homem,—Oiênó.
Hontem, —Tüdó.
Idioma (lingua),—Nhumdzó.
Irmã (entre os terenas),—Hailê.
Irmão (entre os terenas),—Lêlê.
Irmã mais velha,—Luké.
Irmã do meio,—Moguétchá.
Irmã mais moça,—Atí ou Anndi.
Isto,—Aará.
Jaburu (pássaro),—Côjó.
Jacú-tinga (pássaro),— Maianá-uaragá.
Já foi embora,—Piônne.
Jaty (mel de abelha),—Tchulí-tchulí.
Já veio,-—Annègò.
Jaú (peixe),—Muiôti.
Joelho,—Buiú.
Lagarto.—Iunãi.
Laiána (indio),—Láiana. (3)
Lambary (peixe),—Chivôupè.
Lavar, —Angicãuoti.
Lavemo-nos,—Ua chicapú.
Linguagem,— Iundzó.
Lingua,—Nahênê.
Lua,— Co-tehéé.
Machado,—Pôhóti.
Macho,—Oiénó-mnricá.
Maduro,—Itóaônné.
Mãe,—Mêmê. (4)
Mãe,—Hennó
Mais,—Poí.
Magro,—Upôrití.
Mamma,—Iênné.
Mandary (mel),—Rôoró.
Máo,—Cáunati.
Mão,—Uon-húm.
Marido,—Immá.
Matar,—Inzucôti.
Mato,—Uó-hi.
Mecher,—Ivirikê.
Meche (imperativo),—Ivirikêá
Mel,—Môpó.
Melancia,—Andiá.
Menos, —Cailiánua.
Mentira,—Ninicó.
Mentruo,—Ittiná.
'
Meu,—Indugué.
Milho,—Tuupí.
Miolo de palmeira,—Numuculí.
Milho fofo,—Sôbôró.
Muito (advérbio),—Opôicoati.
Muito (adjectivo),—Tapuia.
Minto bom,—Unati-âtcho.
Muito gosto,—üchêti-âtcho.
Mula,— Senó-muricá.
Mulher,—Senó.
M tum,—Maiána-uatutú.
Nadar, ^—Alaongôati. .
Não,—Acó.
Não custa,— Acó-cõicü.
Não custa (entre os quiniquináos),—Acó ocoocorí.
Não quero,— Acon-gâchá.
Nascer,—Ipuchicá.
Nariz,— GfUÜrí.
Negro,—'Hahôóti.
Ninho,—Nôcó.
Nós,—Uutí.
Nusso,—Utiguê.
Noute,—Iotí. (5)
.
.
\r...
Nuvem, ^Capací.
Olhos,—Uuguê ou uké.
Onça, Sêni.
Orelha,—Inguênó.
Padre,—Oôchômônetí.
Pae, —Tatá.
Palmito,—Momoôn.
Papagayo,—Coêrú.
Panella,—Tchòrôné.
Parente,—Inhenó.
Parente,—Iningôué.
Pássaro,— Chohopen nó.
Passeiar, —Iapacicá.
Pato,—Pohahi.
Pé,—Djêvé.
¦
Os inclios' chamavão me ungé-maracaid, olho
cie gato. Os guaranys dizem mbaracaid na líneua
tupi maracayu ou maracajá.
6
Talvez se devesse escrever ingàchá-á em todo
o caso nao se pronuncia claramente o in, fazendo so soar o g, arrastando-o.
a A palavra é esdrúxula: não sabemos noraue
'
a pronuncia é grave.
H
Mdmd en língua caiuâ, muito approximada
ao
guarany, smao o próprio.
Os h são todos aspirados com energia.
í:
Maio, 23, 1874.
Pegn isto,—Ola-orrà.
Peito,—Djiihã.
Peixe,—Ohojé. (1)
Pensar,— Iqulchâ.
Perdiz,—Ttídlchú.
Perna,—Gônrt.
Pescoço,—Annum.
Penis,—Klú,
Pennas,—Kipahí
Pimenta,—TÔIté.
Pinto,— Tchótcha tapihí.
Piolho,—Anâ.
Pirapitanga (petxe),—Arjraittí-issí. (2)
Piriqui to, —Tcli ulí- tchulí.
Polvoro,—Poití.
Porco,—Gôré.
Porco do mato,— Kimão.
Prato,— Uutá.
Preguiçoso,—Tchuléketi.
Prorapto,—Oçoné.
Pulga,—Anatamacú. (3)
Quando,—Namanó.
Quatí (animal)—Côtéchú.
Quebrar,—Heocotí.
Queixo,—Nónbí.
Quem sabe?,—Emó?
Qente,—Cótotf.
Quero,—Gâchá.
Queres?,—Queachá?
Queria.—Gáchn ninf.
Quiniquináo,—Ko!nu-knnó. (4)
Rapaz,—Omoheháu.
Rede,—Toitf.
Regrada,—Ittiná.
Remar,—Ivirikê.
Rio,—Uhêhó.
Saber,—lndjá.
Sabes?,—Iétchoa.
Sangue.—Ití.
Sapo,—Tôrum-S
Sarna,— Uahatí.
Saudades, —Inangu ôró.
Seu,—Iutí ow iú. •
Sentar-se,—Iavapoquehí.
Seriema (ave),—Üatutú.
Siga (imperativo),—Tchicá.
Sobrancelha,—Indjêukê.
Sol,—Cátche.
Soldado,—Andâru.
Sombra,—Epêuògôpê.
Sonhar,—Chapuchatí.
Sonha s?, —Ch aputchôné.
Sonho,—Indja-putcbatí.
Sovaco,—Umbêkècu.
Sucury,—Oiênaga.
' Suruhy (peixe),—Apôpaga. (5)
Sua,—Itiguê.
Tatu,—Copohé.
Taquara, —Hetágati.
Temos, —Hàpe-utí.
Temer,—Bicuátine.
Tens?—Iapê?
Ter,—Hapê.
Teréna,—Térena. (6)
Terra,—Marihípa.
Testa,—Inucú.
Tolo,—Ietôré.
Tomar,—Mambatí, Namôcá.
Touro,—Tôôró.
Trazer,—Iamané.
Tres,-r-Mopoá.
Trovão,—Unobotí.
Tu,—IJí.
Um,—Poichácho.
Umbigo,—Unró.
Unha,—Djiipó.
Urubu,—Uarututú..
Vá,—Pehehévo.
Vamos comer,—Nicotiúti.
Vamo-nos embora,—Peháoti. (7)
Vamo-nos lavar,—Uachicapú. .
Vás buscar?,—Vlapána?
Neado,—Tilpé.
Veio (do verbo vir) entre os qniniquináos,—
Simêné.
Vem cá,—Iócó.
Vento,—Onauotí.
Verde, Aõitapü,
Via láctea,—Chamòcôé.
Vim (entre os quiniquináos),—Simôné.
Vim (para ficar), —Intzíoponné.
Vim (para voltar),—Indzimonné. .
Você,—Ití.
Vou-me embora,—Rotoponê.
Vulva,—Iusí.
No incêndio e saque de Nioac, a 2 de Junho
de 1867, perdemos um diccionario guaná com
perto de dous mil vocábulos. Nos papeis que
encontramos esparsos pelo campo e podemos
ajunetar, achavam-se algumas folhas com as
palavras, ainda não em ordem alphabetica,
d'este incompleto vocabulário.
ALGUMAS INDICAÇÕES.
Os pronomes possessivos isolados são:
Induguê
Meu.
Itiguê
Teu.
i. Seu.
Iuti ou iú
Utiguê
Nosso.
Entretanto são quasi sempre contrahidos nas
palavras, como por exemplo:
Possessivos da la pessoa Possessivos da 2a pessoa
Minha cabeça, Duuti. Tua cabeça, Totlhé.
JVlinlia testa, Iivucu. Tua testa, Inicú.
Meu nariz, Guiirí. Teu nariz, Quiirí.
Minha boca, Bahó. Tua boca, Pehahd.
Meu dente, Onué. Teu dente, Iahoé.
Meu queixo, Nonhí. Teu queixo, Neôió.
Meus olhos, Unge. Teus olhos, Iuukê.
Este 'j sôa, como em hespanhol, gutturalmente.
Significa peixe de rabo de sangue (vermelho).
Quer dizer piolho de cão.
Vê-se claramente que quiniquináo é alterada
palavra índia.
ção
6 Os nomes de peixes são, como este é muitos
outros, güaycurás.
Esdrúxulo, quando em portuguez é grave.
Os quiniquináos dizem páhapdti.
147
O NOVO MUNDO
Possessivos da 1 a pessoa Possessivos da inpessou
Minha orelha, Inguónô. Tua Orolhu, Koind. (1)
Meu corpo, Munhó. Teu corpo, Muió.
Meu pescoço, Anúm. Tou pescoço, Ianúm.
Meu braço, Dnkó. Teu braço, Tlakí.
Meu peito, Pjalm. Tu peito, Tchiní.
Mina mão, Uonhuni. Tua mfto. Veaú.
Minha barriga, DJurá. Tua barriga, Iurá.
Mlnhacoxa, Djurdcunó. Tua coxa, Chird-cunó.
Minha canclla, Gfttchó. Tua canolla, GuetchA.
Minha casa, Imbcná. Tua casa. Pino.
Meu n(', Dlôvft. Tou
Him>.
Meu filho, Intlji-tclm. Teu pe,
Hlllho, Tchí-tchá.
Nossa casa, Vuóvgoú.
Os possessivos da terceira pessoa são quasi
sempre formados como os pronomes iU.
NNUNCIOS.
$mtm
fiBLüGIÜS DE IMITAÇÃO DÉ OUKO,
Correntes e Jóias.
FA ca(*a um-
LJh
J7STE metal tem todo o brilho e durabilidade do
; ouro. Os relógios custam 15, 20 e 26 dollars
cada um. Síio de vários tamanhos, paia homens,
senhoras e meninos. Silo em spparcncia inteiramente eguaes aos relógios de duas estampas, e
chronometros de balança. Temos correntes de
2 até 12 dollars cada uma, e bem assim toda a
clusse de objectos para presentes como botões de
peito e de punho, argollus, fivelas, brincos braceletes, joiaR, etc.
A gravura que accompanha este annuncio representa um de nossos relógios de 25 dollars c
corrente de 12 dollars, somente em tamanho muito menor. Estes relógios são exactamente eguaes
aos que custam 500 mil réis.
Alguns de nossos relógios teem sido u*ados por
empregados de estradas de ferro c não tem variado
nem um minuto em seis mezes.
O$,tamanhos que fabricamos são trez e os seus
preces são 15, 20 e 25 dollars. Enviaremos circufures a quem as sollicitar. Só em nossa casa ee
encontram os legítimos relógios de COLLINS.
Mandem-nos as encommendas directamente a
fim de que os freguezes possam evitar receber generos falsificados e muito inferiores. Por encommondas pagas em ouro daremos um prêmio addicional de 3 por cento sobrj o prêmio
corrente.
OPINIÕES DA IMPRENSA.
"O relógio de imitação de ouro de Collins é o
melhor que jamais vimos neste geuero."— Weéfdy
Tribune,
N. Y.
'.'São vistosos
e duradouros: o imitam perfeitamente
o
ouro."—Independent.
N. Y.
"Tem dado satisfação
geral."—N. Y. 2?mes,N.Y.
Endereço:
03 adjectivos numeraes vão só até três:
Um Poichácho. (2)
Dous Piátcho.
Três Mopoâ.
03 indio" nontinuão presentemente (3) com
as palavras portuguezas, algum tanto adu teradas:
Quatro Uátro.'•.
Cinco Clnqu
Seis Siês.
jHONTÈM qUATFtO MELHORAS
Sete Siéte.
valiosas e privilegiadas, que o tornam o m lis
Oito Otcho.
duradouro de ^todos os instrumentos de sua
Nove Nôie.
Dez Iéce, etc.
classe. Nos últimos trez annos tem augmentacio
a venda destes Pianos por mais de 600
Os pronomes pessoaes são os seguintes:
por cento.
Os pianos Arion são usados exclusivamente no
Uutí, nós. Nôê, elles.
Ondi, eu, Iti, tu.
Nuti, de mim. Ni, de ti.
Conservatório de Musica de New York por *ua
Com os verbos emprega-se a partícula pi em entoação sem rivul e
grande durabilidade. Oflugar de ondi.
Esse pronomes vão sempre depois do verbo, ferecem-se vantagens especiaes aos que os compram, dinheiro á vista. Escrevam mandando
A conjugação dos verbos é irregularissima e
buscara
circular illustrada e mencionem o.jordifficil sinão impossível. São sempre defectivos.
nal
em
que viram este annuncio. Endereço:
PRESENTE no INOI0ATIV0 no VERBO TER (HAPÈ).
Eu tenho, Hapê ondi.
ARION PIANO-FORTE CO.,
Collins Metal Watch Factoxy,
Tu tens, Iapê.
335, Broadway.
Elle tem, Hapê.
No. S, East 14th Street, New York. P.
NEW YORK.
O. Box 3G96.
Nós temos, Hapé utí.
Elles teem, Hapé noé.
Para a formação do imperfeito acerescentam
nini.
Inindjoa, nini ondi. Eu tinha
FABRICANTES E NEGOCIANTES DE
Innitchiècô, Tu tinhas, etc.
Outro exemplo:
Gâcha pi.
Eu quero,'
MATERIAES DE ESTRADAS DE FEI\I\0
Tu queres.
Queacha.
INCLUINDO M
Elle quer, Gachá.
Nos queremos, Gacha utí.
Gêneros de Pellucia, Couro e Seda, Guarnições de Bronze e outros metaes, LanElles querem, Gacbá nóé.
ternas de todos os tamanhos, Reguladores de Yapor, etc. Tambem
IMPERFEITO.
MOLAS PARA CARROS, DE TODA A QUALIDADE.
Gachá nini ondi.
Eu queria
nini.
Tu querias,
Queachá
Trilhos de ferro e aço, Locomotivas, e
Nunca pude organisar a conjugação de outros
tempos.
Apparelhos de Carros.
PHRASES E EXEMPLOS.
"V o
s:e3, diksmous c*?
Sonho comtigo? Chaputchononeti (se.
penso na tua cara).
ESCRIPTORIO PRINCIPAL, 32 WARRBN STREET, NEW YORK.Tenho saudades de ti, Inangoró gopi ni (se.
saudades eu pi, de ti
ni)í
Dá-me noticias, Iticá chetí (se. faze hisTBM 1
toria.
Boston, Mass., Estados Unidos,
Acó índja.
Nada sei,
FABRICANTES DE
Acó elloketí ?
Não estas contente ?
MACHADOS,
inCuti
iapê
MACHADINHAS, PICÕES, ENXA-"
? Calliána
O que tens ? Estás
comodado, unatí?
DAS,
ENXADÕES,
FOUCES, FACÕES, etc.
Estou doente doa olhos, Uarineti uké (se. doenPreço
dos
Machados,
2
dollars; aduzia; 15 dollars.
te olhos).
Este Estabelecimento, que no seu gênero, ê o mais
Tápuiá cátche?
Desde muitos dias?
deste hemispherio, fabrica uma grande variedade desses vasto
Poinú tiipó.
Desde ante hontem,
artiCoitada, Quixauó.
gos, de aço e ferro finíssimo, e de modelos próprios para a
Adeos, Biónne (Eu vou indo).
America do Sul. Os Srs. Negociantes de Ferragens são rogados
Adeos, Pehehévo (Pois vá).
a mandar buscar, por intermédio do Novo Mundo ou
melhor) directamente escrevendo á Companhia, o seu (ainda
lindo
Epê cati cimagati ?
Estás com fome?
Catalogo impresso em cores, e lista de preços. Estes artigos foAspiração guttural não
Sim,
ram premiados com MEDALHAS nas Exposições de Londres
exprimivel.
de
1861, Pariz, 1867; e na recente Exposição de Vienna
Senta te e come. To- Iavapoquê, nike. Viá
a palma sobre todos os Machados Americanos e Ingleses
ganhou
ma arroz com carne. nacacü cuanê uacá.
?
ramueú?
farinha
Queachá
Queres
THE DOUGLAS AXE MANFG. CO.
Não, senhor: quero ai- Acó, unãi: gachá tchuD. D. Dana, Thezoüreiro,
pú iocó camé.
pim e abóboras.
—==„=—
Boston, Mass., Estados Unidos
Traz facas e farinha, Iamané piritáu, cuanê
Escriptorio em New York, 101 Duane Street,
ramueú.
P. O. Box 2347.
c. K. HAWKES, Agente
O seu jantar está muito Unati niké. Cuáti echôbom. Sua mulher sabe ti itucôati nica ienó.
cosinhar muito bem: Auó ningá onuongú
na minha casa nunca cutiá ionogú. (6)
comi assim,
Niké, igopó.
Come mais então,
FABRICANTES DE
Não, obrigado. Agora Acó mondóuane. Poiáquero água e vou-me ne unné gacha. Beembora,
hópotine.
Namõ kenaacá.
Quando has devir?
Poinu cátche.
Outro dia,
ESPECIALMENTE
Quem sabe se amanha? Etchuánécoecúaroti(6)
B' facto,
Ennómone.
,
O Piano Arion
lfm% DlffSMOU
THE /ETIMA SPRINC AND AXLE CO.,
Molas e Eixos de Garros.de primeira Classe,
Pois e porém vão sempre depois da primeira
palavra, exemplo: pois toma; nemucá toma,
copo.pois; porém come; niké comecopoéporem.
Quando, namanó, vem sempre ante \ Quando
has de vir? Namanó kmoôké.
Molas de duas folhas, de Aço fundido.
Este artigo inteiramente novo no mercado, é feito de material
que garantimos
não quebrar-se ou curvar-se.'
Fabrica, 34, 36, 38 & 40, John St., BRIDGEPORT, Comi.
Hopson, Presidente, )
ESTADOS UNIDOS.
Observa-se a irregularidade de formação. São Geo.
j H. H. Scribner, Secr9,
Beers, Thez9. )
Wheeler
novas palavras.
( O. P. Lewis, Gerente.
Esta palavra é de mui difficil pronuncia. Nunca a podemos escrever conforme a ouvimos.
Além de três dizem tapuia opoicoati. Para
marcarem épocas, serve-lhes a florescência do
•
9
para-tudo. Um índio disse-nos: " Já o para-tudo
FABRICANTE POR ATACADO, DE
deu flores duas vezes e os castelhanos ainda estão
en Miranda."
Os imperativos, que elles empregam muito,
COLLÂRES PARA MULAS E CAVALLOS
terminam quasi todos em co, exemplo: iticà, faze,
tetucá corta, nica come, angico lava; dos verbos
De todas as qualidades e tamanhos.
ittuketi fazer, tetocoti cortar, ningã comer, angicóati lavar.
E' tambem fabricante dos Collares forrados de Borracha,
Litteralmente unati bom, niké comida. Cuati
os quaes, garante, não esfollam.
deveras, echoti sabe, ituocati fazer, nica comida,
tenó sua mulher.
Mandem buscar a Lista dos Preços.
Tambem diz-se emo ? quem sabe ?
Street,
20, Lawrenee
NEWARK, N. J.—R K A.
¦É&. .
148
O NOVO MUNDO.
(Mayo, 23, 1874.
URTJGUAY:-0 PORTO E CIDADE DE MONTEVIDÉO.
MONTEVIDÉO.
com Rio de Janeiro, a Inglaterra e a Itália emuito trafego com a França, Hespanha e Itália, mas
A capital da Republica do Uruguay está situa- o seu maior
commercio é com a Gran-Bretanha.
da na margem septentrional da foz do Rio da A
população de Montevidéo orça por 50,000 haPrata, que ahi tem sessenta milhas de largura.
bitontes.;'^^;-w-Kv^--:-:i':-v^-v' :•.:•-'.-.;¦ •.,„.,-, -.-.,.-...^.;...'....
Está a 132 milhas de Buenos Ayres, n'uma
na península, e é cercada de uma muralha pequee for0 PRIMEIRO BUFFALO.
tificações. O porto tem perto de uma légua sobre duas milhas de largura, offerece excellente
O Buffalo é um animal da tribu Bos bubalus
ancoradouro. O commercio de Montevidéo é originário da índia
oriental e dahi levado para a
muito extenso: ella tem communicação directa Europa. E' maior e
mais forte do que o boi, a
testa é alta e convexa, mas não muito larga. A
linha dorsal se eleva sobremaneira na região ácima dos hombros. Os cornos são grandes, a crina muito luridia, dura e irregular e quando anda ou corre inclina a cabeça pára o chão*
me a herva do campo, mas prefere a dos Çp-<
onde gosta de mergulhar-se. Tem tal forçapaúes
que
grandes arvores de um ou dous metros de diametro -não podem resistir ás arremetídas de um
indivíduo bem desenvolvido.
Tal éo Buffalo.
Nos Estados Unidos chamam geralmente Buffalo ao Bisão Americano. E' um animal que
posto
que muito parecido ao Buffalo, não é o mesmo,
mas o Bos ammcanus ou Bos bison, que é notavel, além de muita cousa mais que vamos dizer,
por ser a única espécie da familia bovina que é
indígena neste continente, com a excepção do
boi almiscareiro das regiões sub-arcticas.
j O bisão,' on como aqui o chamamos commummente, o buffalo americano, é encontrado em
grandes manadas nas vastas planícies dos Esta-
T/--
¦
ESTADOS UNIDOS:-0 PRIMEIRO BUFFALO
(BISÃO) DA ESTAÇÃO.
-—
—J-
¦'.¦'¦¦¦,'¦.
'-¦'¦¦¦¦¦¦¦¦¦
149
O NOVO MUNDO.
Maio, 83, 1874.]
•dos Unidos, ontro o Missisíippi e as Montanhas
Rochosas o desdo 63° do lat. até o Novo Moxico.
E' muito raro a leste ou oeste dessa região, posto
que ha annos aoharam-se muitas manadas dollos
no interior do Estado de New York e no do Ohio.
Calcula-se que 300,000 índios subsistem inteilamente da carne do bisão, que caçam eom lan.ças, sottas atiradas de arcos, o também não raro
«om armas de fogo. Esta caça, porém, é uma
das mais difficeis e perigosas que ha. Antes do tudo, o buffalo tem um olfacto apuradissimo e pre«ente de longe a qualquer homem. O que torna
porém, diffioillima esta caça é o risco que corre
o caçador, pois o buffalo tem uma força notável,
¦pode correr com
grande ligeires v, e é vingativo e
intrépido perante o perigo. Demais a mais nun•ca se encontram isolados, mos em vastas manadas que as vezes cobrem de grandqs manchas ne•gras as extensissimas planícies da região em que
são encontrados. As veredas, que deixam no seu
irajecto migratório, parecem exactamente com
nm grande estrada do interior,—dessas por onde
lia muito transito de tropas de mulas carregadas.
Os índios empregam muitos meios para apanhal-os: as vezes põem fogo á gramma secca
e arbustos ao redor do campo em que se Ij
acha a manada: os buffalos, que teem grande /
¦terror ao fogo, concentram-se no meio em confusão e então é menos difficil aos índios o matar
alguns delles. Outras vezes muitos'pndios lanatirançam a manada inteira em consternação,
¦do sobre ella repentinamente e de pontos diversos: os animes correm para todos os lados e trodespepeçam uns nos outros e muitos cahem em
e
nos
índios,
escolhidos
quaes
nhadeiros
pelos
•se postam de vigia.
O lobo não pôde contender com o buffalo: o
¦mais
que pôde fazer é attacar e apiresar os be¦zorros e os buffalos já velhos, que não podem
correr tanto como ps adultos e sãos. Tem-se
-visto manadas dé buffalos resistirem incólumes
v grandes matilhas de lobos.
A carne do buffalo americano é muito saborosa. A da corcova principalmente é delicada ao
éuin
paladar dos epicüreos. O cêbo do animal
um
cada
commercio,
de
proartigo importante
duzindo no termo médio |150 libras deste mate-
/f/r-'***
".-JS
rial. O couro é preparado e tem muita sabida
como coberta para as pernas dos passageiros e
cooneiros dos carros, no tempo do inverno. Os
índios fazem canoas desses couros.
Tudo isto faz que o buffalo americano seja
muito procurado pelos amigos da caça. No proprio risco que corre, o caçador só vê mais um incentivo para a sua paixão. A caça regular de
buffalo é uma das mais excitadas que ha, é um
dos mais notáveis passatempos que rate paiz offereoe, como instituição peculiar*
A nossa gravura representa o primeiro buffalo
encontrado por uma comitiva de caçadores.
Bk
0 MARQUEZ PAY1LA.
'^ISI^bHHIbIbbV^ÊJb^be^
PORTUGAL:—O SR. MARQUEZ DE ÁVILA E BOLAM A.
O Sr. Antônio José d'Ávila é um dos vultos
mais proeminentes de Portugal contemporâneo.
Nasceu na cidade de Horta, a capital da ilha do
Fayal a 8 de Março de 1807, e por conseguinte já
completou 67 annos de edade.
Formou-se em Philosophia e cedo dedicou-se
aos estudos de estatista e impostos: sobre esses
assumptos, tem publicado alguns trabalhos importantes. Foi membro do Congresso de Estatistica, de Bruxellas, em 1853, o do de Berlim, em
1863, sobre os quaes deu á lume relatórios mui
curiosos, e uma memória, mostrando o progresso da estatística em Portugal.
O Sr. Ávila foi o Commissario rsgio nas duas
grandes Exposições universaes de Pariz e tem
sido por alguns annos Vice-presidente da Academia Real das Sciencias de Lisboa. Os Discursos
que nesta qualidade tem pronunciado acham-se
todos impressos em folhetos separados.
Em 1861 o Rei de Portugal a muitas outras
provas de alto apreço que já havia dado ao Sr.
Ávila, quiz ajunctar outra, nomeando-o Par do
Reino. Mais tarde fel-o Conde d Ávila e ha trez
ou quatro annos Marquez d Ávila e Bolama.
Bolama é uma pequena ilha na costa d'África,
cuja posse era disputada pela Gran-Bretanha e
por Portugal. O pleito foi subjeito ao arbitramento do Presidente dos Estados Unidos que decidiu em favor de Portugal, e o Sr. Conde d'AvL<
la mereceu o titulo da ilha pelos serviços que
'
prestou durante o julgamento da questão.
M-W[^B3railllll^^BB^^^^^^^^^^^^^^^^^B^B^3^==^:^^V^A=^^^^^^M^^^^^^^^^^^^By ifmmiwScSm. H&!M«=JllMEMlMffll II11 MMffig HHM^MT-"' -' 1^E«B3fB
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SELLANDO UMA PROMESSA.
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150
|Maio, 23, 1874.
O NOVO MUNDO.
LOBDILI OAB W1EI1 OOMPÁBY,
AO
BRAZILEIRO !
POVO
The Clinton Wire-Cloth Company,
Wilmington, Delaware, E. U. A.
Clinton Massachusetts, Estados Unidos.
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de estradas de ferro, a vapor ou a cavallo.—A prova de que esta Companhia fabrica os melhores
neros desta especialidade é que, ao passo que é o maior fabricante de rodas para as estrados gede
ferro da America, fornece actualmente as que sfio usadas nos "Bonds"das principaes cidades da
Inglaterra, Escossia e Irlanda, e tombem suppre a alguns fabricantes de carros de bitola estreito do
Reino Unido.
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Esta Companhia ô* a maior fabricante no mundo de Panno de Arame, Cobre, Ferro
e Galvanizado; Grades e Transparentes; Cercas para Jardins, para Varandas, Pórticos
e Alpendres, ornamentadas e simples. Uma das maiores especialidades da Companhia €
a de transparentes para Janellas e portas, com payzagens em cores,—os quaes além de
serem muito lindos, são muito convenientes para impedir a entrada de moscas, mosquitos e outros insectos, sem comtudo embaraçar a livre circulação do ar^ o que tão necessario è* nos climas quentes.
O panno de arame que a Companhia faz é de 50 pés de comprimento, a largura variando ãà
24 a 48 polegadas. Pe Jimos aos Brazileiros, que teem casa, que mandem buscar o nosso Cata.
logo illustrado. Aos commerciantes pedimos instantemente que se correspondam comnosco
acerca de gêneros que não podem deixar de ter grande sabida no seu paiz.
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62, Reade Street, New York.
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ej
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Vidro e Metal amarello, Metal do Príncipe
e Madre-perola,
03
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<5 03
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es
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IB^
JOHN A. BüRWHAM, Presidente. >„ .
WJI. G. MEANS, Thesoureiro, \ Bost°n. Mass.
5''
3'
e outros objectos pára guarniçâo de casas.
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Reversível e Perpendicular üe face dupia (3ânus) com
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151
O NOVO MUNDO.
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$&- Queiram mandar enccmmendas por intermédio de seus correspondentes ou de casas de commissao.
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modelo. O bico é maEngenhos
d'AssuMinas,
Estradas de Ferro,
lhado, e ellas não teem
car, etc. etc. etc.
parte alguma soldada
cora má solda. MagniTemos sempre em deposito a maior variedade de
ficam muito a luz e as
Bombas que se pôde encontrar, todas garantidas. —Endeha de 3 tamanhos, com
os reflectores de 16,18
KNOWLES STEAM PUMP WORKS,
e 16. polegadas de diametro.
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Queiram mandar buscar pelos Agentes desta
Nos. 92 & 94, Liberty Street, New York.
folha, as circulares explanatorias destes objectos.
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corte de 3 palmos e meio de comprido n'um
volume de papel ou papelão, de cinco polegadas de grossura. Ella é simples, forte e duradoura. Preço, apenas 270$ em dinheiro do
Brazil.
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e folhas impressas, (A Tribune, N. York, usa
de dez machinas destas), Prelos, material de
TYPOORAPHIA, etc.
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Manchester, New Hampshire, .
V,x New York, EUA.
I1S lâlflAClfIII© OOBPAIT,
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MACHINISMO DE
FERRO,
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Procurem o melhor
" CONCORD,"
Todos os arreios feitos em nossa fabrica são de couro superior e montado do melhor modo possivel.
A grande sahida que teem tido para os Estados do Leste, Oeste, Sul e
Norte prova que estes cabeções e peitoraes são superiores. Quem uma
vez os tiver comprado, não procura
mais outro. Recommendamo-los para os gados dos cocheiros, emprezaAmeses simples e duplos de toda a casta, feitos por en- i rios de estradas de ferro americacommenda.
Todas as obras de nossa casa levam a marca j nas, etc.
JAME-R. HILL & CO.
da fabrica.
Concord, New Hampshire, Estados Unidos.
GEORGE MATHEirS SONS,
.
TINTAS DE IMPRIMIR
PRETA
TINTAS
":.'¦"./
E
DE
CORES.
LYTHOGRAÍPHICA8,
PRETA E DÊ C0RESr
¦*."'
Remettem a quem os pedir, o seu Livro d'Amostras e listas de preços.
Escreva-se 8:
60, JOHN STREET, NEW YORK.
N. B.—"O Novo Mundo" é impresso com tinta 'ornecida por esta casa.
^^mnfliniiiiiniiiiiM
A Companhia também fabrica os seguintes gêneros para
O GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS:
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DOUGLASS
MANUFACTURING
FABRICANTE DE (..'
Ferramentas
PARA
Mechanicos
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3VC
E
<o
TERIAES
DE
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Camjras, §tabs tre letras, |totó,
COMPANY.
E ÉAS CELEBRES
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rriVÍ16QÍâClâS u6 LUUK.
Formõos simples,
ovaes e de ornamentação}
Goivos, Parafusadores,
Plainas, Enxós, Verrumas de todos os tamanhos; Machinas perfuradoras, '
Esquadrias de ferro e de aço, Verrumas ocas, Saca-rolhas* etc, etc.
ma
J»»V
VARÂES, LANÇAS, PARAFUSOS, SETTAS, FERROLHOS,
GATOS, ESPEQUES, ARMAÇÕES, CABEÇALHOS, EIXOS E MOLAS
DE AÇO; COURO ENVERNISADO E ESMALTADO;
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1 ..
152
O NOVO MUNDO.
[Maio, 23, 1874.
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MKIIAMIAH
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*"
FABRICANTE DE
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ARTIFICIAES,
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Caixas de Instrumentos
t os tomais artigos nmmxm para
para as operações, Massa de
Chumbadores Éiectricos,
de todas as classes
oòmmpn^o ba art* ircniaria.
do ouro c do prata,
^ conferidas pelem Jurys das
principaes Exposições
Americana».
'1 *y^Cr ÉifcVuiMw
MitJJIfr^^^^^^^^^i Mi f-^-™
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110,
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Lápis mágicos
montados em ouro e madre-perola
Lápis mágicos de Marfim montados em ouro,
Pennas e Cannetas de ouro,
Lindos
SI fosse necessária uma prova da superioridade dos artigos desta casa, além do mero exame
delles mesmos, diríamos que
temos recebido 50 pbemios
primeira classe em uma das
grandes exposições do mundo, inclusive um GR AND lide DIPLOMA
DE HONRA
NA ULTIMA EXPOSIÇÃO UNIVERSAL DE VIENNA.
;Este prêmio era o maior que poderiam dar sobre todos os outros expositores dos mesmos arteíaçtos, contando-se entre elles os principaes fabricantes do mundo.—Enviamos
catálogos aos
que^ü<)l-citem por carta»em Portuguez. Hespanhol, Francez. Inglez ou Allemão.
devem ser feitos por lettras de Cambio sobre Londres, ou saques sobre
New^Oa^agamentos
York, Boston e Philadelphia.
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T7STE é o artigo de alimentação mais delicado e hygienico
que se pôde acher
U entre todas as substancias farinaceas. Póde-se usal-o
para todos os fins em
que emprega-se a Araruta, a Maizena, porém sendo preferível
por ser mais leva.
A Maizena de Duryeas recebeu em
prêmio
DUAS MEDALHAS,
.
i»
PELOS^URYS 3 e 4 DA EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL
'"¦'"''
DE
LONDRES DÈ 1862v $w$i^feU
W-^w*h<-taes córho.C+.~rSendo estes ob unioos prêmios conferidos a substancias desta
ordem. •
Voadores de Bules de Cháe Cafeteiras; Além
disto, o Relatório da Exposição elogiou a
Cestas para fruetas,
preparação dizendo que era
" MÜI EXCELLENTE
Cestas para pão de-ló, Cestas para cartas,
COMO ALIMENTO.""
Cestas para costura, Cestas para pão,
Cestas para pendurar-se, ^Assucareiras,
Na grande Exposição Universal de Pariz de 1867, os Jurados
declararam
Salvas, Mantegueiras, Saleiras, Vasos
esta
MAIZENA
era
uma
que
de Mesa, e Paliteiros.
m.
"Preparação
.Batedores de ovos, Grelhas para torrar pão, Garfos para Conservas,- GrelhaTde
perfeita no seu gênero,"
descansar pratos, Galheteiras grandes e
pequenas, Pratos para Sabão '
Galheteiras para óvoSj Vasos para
phosphoros, etc, etc.
Woods, Sherwood & Co.,
í WÍ
Lowell, Mass., E. U. A.
DR
. ..,¦.;''/
.*'•;¦.
7*'"('-'.V
, SINGER
FORAM
99
M!
CONCEDIDAS A
iAÍUFA:C TU R I NG
C O M P A N Y
iaaa Medalhas de furo
'v':i:.
COMO
(í
' '
^^^mmm^m^m melhormaohiria para o uso de Fabricante^
,.
qüe
'".
mostram que no. anno de 1872 "
DÜLLEY, MILLER & KN0WLES
Commissioi\ Merchants,
Imporí anb ê^axt,
SA1VTOS,
L. R. EBÉRT
CIRURGIÀO DÈNTISTA
AMERICANO,
Consultas das 8 horas da manhan
ás 4; horas da tarde.
43, Rua do Rosário, 43,
KIÜ DE MEIRO.
BRAZIL.
':'¦.,¦
Annexa damos a relação do numero de machinas
vendidas
A™L
prmoime, CompanMasfabrwanles^c(mparada8cmàsdeSinger. pelas
^'^. F™<^aes
SINGER MA1*CFÁCTÜBING GOMPANV; . ' *
' *'
•
• • 219,758
Wheeler & Wilson Company.......'
' • — .174,088
Howe Machinè Company (aváluada)
:
¦'¦¦'"'
•*
"
145,000
Grover & Baker SewingMachineCompanv'' ••*•*••••¦••••
õ2»010
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N. 12 C.
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153
O NOVO MUNDO,
Junho, 28, 1874;
Companhia de Tectos Metálicos para
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Carros de Estradas de Ferro.
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tem a vantagem de poder ser
vendido, quando o carro ficar
velho.
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GERENTE,
p- Esta Fabrica está habilitada a executar a maior encommenda, e asseguro aos que me honrrem com suas ordens que estas serão promptamente attendidas. Só emprego o maior material
eos mais hábeis ariiiices. Todas as molas são de aço temperado pelo meu processo especial e
são provadas antes de deixarem o estabelecimento.
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433. Broadway, New York.
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Clark Reevess & Co„ Engenheiros-Constructores
Manchester Locomotive Works
LOCOMOTIVAS PARA VIAS FÉRREAS.
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us a. uiniNiiABi, Presidente.) „ ,
WM. G; MEANS, Thcsoureiro, j Boston. Mass.
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ARETAS BliOOD, Agente'
Manclie3ter, N. H., Estados Unidos
MA NÜFACT.ÜRING
DE
Pontes de ferro, Viaductos, Tectos de Patente, Plataformas- de
ir e voltar, etc.
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Radley & McAlister.
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acurado, emprego da ferro duplamente refinado, nadada s
ESPECIALIDADES.—Trabalho
das; emprego da methor fôrma de escóras; tudo feito em nos3.i faorica sob estricta vigtlancia, desde a refinação do ferro até o fira.
CATÁLOGOS COM GRAVURAS serão onviad03 a quem os pedir, escrevendo-nos á
410, Walnut Street, Philadelphia, Pa.
FABRICA DE LOCOMOTIVAS DE BALDWIN.
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62 John Street, New York.
(Fabrica, 13 Vine Street, Brooklyn, N. Y.,
LANTERNAS DE KEROSENE PARA FRENTE DE LOCOMOTIVAS,
e Lanternas^pai a signàes e para Estações de Estradas de Ferro.
As nossas lanternas para frente de locomotivas são de um novo modelo. O bico é malhado, e ellas não teem parte alguma soldada com má
| solda. Magniücam muito a luz e as ha de 3tamanhos, cornos reflectores
de 16,18 e 16 polegadas de diâmetro.—Queiram mandar buscar pelos
Agentes desta folha, as çirculares explanatorias destes objectos.
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* Philadelphia, Pa., Estados Unidos,
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JOHN STEPHENSON & CO.
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incluindo Locomotivas para vias estreitas (1 matro e mais) e Locomotivas Modelos pnra vias
largas da bitola ordinária. Risco materiaes, mão de obra, efficacia e tudo inteiramente trarantido.—Nos contractos podem ser incluídas as cláusulas d3 entrega em qualquer porto do Brazil.
0^0 Catalogo illustrado fornecerá mais explicações.
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Wilmington, Delaware, E. ü. A.
47 EAST, 27JH. STEET, NEW YORK,
Este estabelecimento com uma longa experiência de qunrenta annos, e um commercio extenso
dispõe de toclosos meios para construir Streets-cars, ou carros para carris de ferro, e omnibus
ou diligenciaSj/combinando elegância com durabilidade. Todas as ordens serão despachadas
com promptifíáo.
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Agencia Geral para o Império do Brazil
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especial de GROVER
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trabalho e simplicidade do n\ecl\nisri\o.
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'-aieííS*»5*
'-•Esta Companhia fabrica toda a casta de rodas de ferro fundido, com ou.
sem os eixos, para carros
de estradas de ferro, a vapor ou a cavado.—A prova de que esta Companhia fabrica os melhores
neros desta especialidade é que, ao passo qu« é o maior fabricante de rodas para aa estradas godo
ferro da America, fornece actualmente as que são usadas nos "Bonds" das principaes cidades da
Inglaterra, Escossia e Irlanda, n tambem suppre a alguns fabricantes de carro3 de bitola estreita do
Remo Unido.
¥§§ls lllilill m 00.
FABRICANTES E NEGOCIANTES DE
MATERIAES DE ESTRADAS DE FERRO
INCLUINDO
Gêneros de Pellucia, Couro.e Seda, Guarnições de Bronze e outros metaes, Lanternas de todos* os tamanhos, Reguladores de Vapor, etc. Tambem
MOLAS PARA CARROS, DE TODA A QUALIDADE.
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"VOS:E3, Apparelhos de Carros.
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-¦ ¦¦ ¦ w.r»»»....-.
154
O NOVO MUNDO.
(Junho, 23, 1874.
-
RICHARD KITSON,-Lowell, Massachusetts,
Chicopee, Massachusetts, Estados Unidos da America.
Fabricantes dos ABRIDORES e OARDADORES do Patente o do
DOBRADORES
INGLE
ESTE ESTAnELECIMENTO FABRICA TODA A CASTA DE
MACHINISMO J)E
EElillO,
AÇO
*
E BRONZE,
Com ínolhoriw rccoutos u linportnntu».
Especialmente Tornos e Ferramentas de Oíficios
Turbinas d'Água, de Boyden, Machinas de Tijollos de Martin,
(Privilegiada),
Bombas a vapor. Estatuas ãe Broriae, etc.
]__[',',
in1' >ÍZU^ lu ríilí \J7m^tíM\m^Wí^^^xA^MMm iMmKM^Jmm^Mw HH
^^Bf t\\ ^^1
mWÊ ImM
Hftt^lfli
-^Si.<~?
Machinas de Espanar e Limpar Trapos, Cardas ae tuas pontudas,
Espadellas para gramar linho, canhamo, etc.
0 Cardadór e Dobrador combinado de Kitson (privilegiado)
tira o algodão do fardo efaz uma torcida muito egual, na razão de 300 libras por hora. A torcidaé então acabada n'um enrolador de duas pancadas,t- dahi sahem depois com admirável exaelidão. Fazer-se o tecido por este systema é muito mais vantajoso do que pelos antigo?, i ão só
porque é mais barato como porque o algodão não precisa sahir de casa de limpar que ó mais
secura, no que respeita a fogo. Recommenda-se este apparelho aos pequenos fabricantes que
só gastam 1,000 libras de algodão por dia, em que um único homem pode fazer todo o trabalho,
abrindo n'um dia e cardando no seguinte.
A Companhia também fabrica os seguintes gêneros
para
O GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS:
Canhões de Bronze, Espadas para Officiaes, Sabres para a Cavallaria, Bayonetas de Sabres, Espadas para todas as Armas, etc.
.
TMM ©0>ÜT«iAS MI IIHKS. c©.
Boston, Mass.,
Estados Unidos,
MAIZENA DE DURYEA
Fabricada, por novo processo aperfeiçoado, da Melhor Farinlia de Milho, de puresa garantida.
é O. ARTIGO DE ALIMENTAÇÃO MAIS DELICADO' E HYGIENICO què Se pôde açlíér
entre todas as substancias farinaceas. Póde-se usal-o para todos os fins en»
ESTE
que emprega-se a Araruta, a Maizena, porém sendo preferível por ser mais leva.
A Maizena de Duryea recebeu em prêmio
FA3r.ICAXTES DE
MACHADOS, MACIIADINHAG, PICÕES E.NXÁDAS, ENXADÕES, POUCES, FACÕES, etc.
Preço dos Machados, 2 clollar3;4duzia, 15 dol!ar3.
Esto Estabelecimento, quo no seu gênero, 6 o mais vasto
deste hemispherio, fabrica uma grando variedade desses artigos, de aço o ferro finíssimo, o de modelos próprios para a
America do Sul. Os Srs. Negociantes de Ferragens são rogados
a mandar buscar, por intermédio do Novo Mundo ou
melhor) directamentó escrevendo a" Companhia, o seu (ainda
lindo
Catalogo impresso om cores, o lista de preços. Estes artigos f oram premiados com MEDALHAS nas Exposições de Londres
de 1861, Pariz, 1867; o na recente Exposição de Vienuà
ganhou a palma sobre todos os Machados Americanos e Inglc-es
THE DOUGLAS AXE MANFG. CO.
D. D. Dana, Thezoureiro,
Boston, Mass., Estados Unido-.
Escriptorio em New York, lòl Duane Street,
P. O- Box 2347.
DOUGLASS
C. K. HAWKKS, Agente
MANUFACTURING
COMPANY.
FABRICANTE DE {
DUAS MEDALHAS,
Além
PELOS JURYS 3 e 4 DA EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL
DE LONDRES DE 1862.
Sendo estes os únicos prêmios conferidos a substancias desta ordem.
disto, o Relatório da Exposição elogiou a preparação dizendo que
"MUI
era
EXCELLENTE COMO ALIMENTO."
Na grande Exposição Universal de Pariz de 1861, os Jurados declararam
;,
que esta MAIZENA era uma
"Preparação
,
perfeita no. seu gênero."
Polvilho-Setim
de
Durvea
"Fhn
pacotes de uma litora o exra. oaixlnlias <5L& seis Iiitoras.
E' melhor no mercado: dá um lustre branco, assetinado e delicado.
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Ferramentas "Experimèntei-o uma vez e não quero saber d'outro."
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Privilegiadas de COOK.
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ovaes e de ornamentação;
Goivos, Parafusadores,
Plainas, Enxós, Verrumas de todos os tamanhos; Machinas
perfuradoras,
Esquadrias de ferro e de aço, Verru
mas ocas, Saca-rolhas, etc, etc'
^^^^^^
.^^lBik\ ^É^fcfc^
A'^^ ^HQ
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fácil
mento se pode verificar
TBOMAS DOUGLASS,
Deposito: 45 e 47, Chambers Street, New York.
OBJECTOS DE USO DOMÉSTICO^
DE
ARAME PRATEADO
de Sherwood,
George Place & Co.,
CHAMBERS STREET
103
READE STREET
New York.
New York.
. -f».?..
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Machinas
de
Carpinteria
e Marcineria
de toda a casta, e com os mais recentes melhoramentos, taes como
PLAINAS DE EXTENSÃO DE DANIELS,
Machinas de Alisar de Woodworth, Machinas de Encaixar, Furadores
e Verrumas
de Patente, pequenos Engenhos de serra
para obras delicadas, Fitas
Taes como: Coadores ãe Bules de Chá e Cafeteiras;
e tiras de serra fina.
Também fornecemos
Cestas para fruetas, Cestas para pão ãe-ló, Cestas
Machinas a Vapor transportaveis, com todos os
para cartas, Cestas para costura, Cestas para pão,
pertences;
Cestas para penãurar-se, Assucareiras, Salvas,
FERRAMENTAS DE FERRO E AÇO; CORREAS; RODAS. E TUDO O MAIS
Manteigueiras, Saleiras,VasosãeMesa, ePaliteiros.
NECESSARIO PARA UM GRANDE ESTABELECIMENTO MECHANICO.
Batedores de ovos, Grélhaspara torrar pão,
Garfos para Conserva^,., Grelhas de ãescansar pratos, Galheteiras grandes e
Para mais particulares, referimo-nos ao nosso Catalogo Illustrado e Lista
dr
Pratos
Sabão,
GaPreços,
pequenas,
para
que teremos prazer em remetter a quem no Brazil quizer estabelecer uma
lheteiras para ovos, Vasos para
fabrica de preparar portas, janellas e mais objectos necessários
para construcções
"
phosphoros, etc, etc, etc.
publicas.
"
OToods, Sherwood & Co-,
Loweli, Mass., E. U. A-
121 CHAMBERS & 103 READE STREET,
§§ •
New York City, EM.A.
¦ ¦".' : '".'V':""';-.. rí-Ç

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