o novo mundo.
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•p .-¦¦ ,^^^W*y^j* .T ^»lBJJTfr_3_^^^___?.^ss£^^rz... ../r.-..—.. -;- £«/«rrírf according to Act of Congress, in the Year 1872, by J. C. Rodrigues, in the Office of the Librarian of Congress, at Washingio VOL. IV. NEW YORK, 23 DE MAIO DE 1874. LORD DERBY. • Edward Henry Smith, por cortesia, Lord Stanley e depois da morte de seu pai, em 1869, creado Conde Derby, nasceu no Lancashire aos 21 de Julho de 1826 e foi educado no Trinity College, Cambridge, onde com notável distincção concluiu os seus estudos acadêmicos em 1846. Comprehendendo cedo a eminente posição que estava chamado a occuppar na politica da Gran Bretanha, dedicou-se ao estudo da sciencia social. Em 1848, depois de uma curta excursão __________ á America, foi eleito ao Parlamento, como suecessor de Lord Bentick. Achava-se depois na índia quando seu pai, o Conde Derby foi encarregado da organização de um novo Gabinete: foi entro nomeado Sub-secretario dos negócios estrangeiros. ^fli 5%_ _| _^_^ &| oi * __f__BNfhKw7V' Hl wfJ/M. WDfü _wB|flHIIJKl .¦:¦'¦•','/¦''¦¦ ^^ "r*-oCxv\sv^^^$^SBSS . it\ i ^^p^ffl-i ''''''íitefcíiÃâi^í^i ^^^^_^ffi^.' B% Hl h illfiíl lè. ¦•''''¦"Ji;,;''V\f^^M k ^yjEg^T^T-nry^pt^^r^BMB^^^^w^^^BtlIri^^^^^^B^ '¦'.'.' ¦¦ ... '.,'..¦¦¦¦¦¦'.¦-¦"'".¦ ^ ¦ . Bl 1 B^^Vh^vsí^^—hB Blj "I nFU|_||lfll_|ll__l -^N^SgSPISl __Hfy/jfA//V' __| - __ ¦-'•-^-"-^^n^IíSíSkíSsS Ww/y/ __| B____k_ __h__h_ BPP^^IPSI WÊÊÊiíi'- Em 1855, Lord Palmebston offereceu-lhe a direcçao dos negócios coloniaes, mas no aceitoua sinão em 1858, das mãos de seu pai, que mais uma vez era chamado a presidência do Gabinete. Elle aboliu com extrema habilidade a Companhia das índias Orientaes mas a demissão pre- __________h_ _____É__ ______ N°. 44. . _" -...¦¦¦¦ ¦¦;..¦¦. .-.¦¦ . ¦...¦¦ ¦ .¦¦¦¦.¦:. .... .' 0 CONDE DERBY, MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS Da GRAN-BRETANHA. 138 matura do Ministério não pormittiu-lho concluir a série do reformas quo encetara, o das quaes aquolla abolição apenas fazia parto. Em 1866 occnppou o Ministério de estrangeiros, no Gabineto Derby, o uo anno seguinte fez parto da conferência do Loudres quo reuniu-se para decidir certas questões importantes, então pendentes entre a França o a Prússia. Em 1869, pela morte de seu pai, foi elevado ao pariato o succedeu ao titulo de Conclo Debby. Elle é Conservador, mas um Conservador da Inglaterra, liberal e illustrado, sympathisando com quasi todas as idéas do que se entende por progresso moderno. As causas da educação popular o da cultura e adiantamento dás classes operários são-lhe especialmente prodilectas. E* excellente argumentador posto que lhe falte voz para ser bom orador. Quando ha pouco Mr. Gladstone recebeu uma resposta desfavorável ao appello que fizera ás urnas, pareceu por algum tempo que ao Conde Derby e não a Mr. Disbaeli ia caber a tarefa da formação de um novo ministério. A Reinha chamou a este ultimo cavalheiro para organizar o. executivo, mas nomeou mais uma vez o Conde Debby para o importante cargo de Ministro de Estrangeiros. O NOVO MUNDO. oeste ondo diziam qua tanto se desejava a oxpansão, uma torça parto dos votantes profere a contracção. 0 veto de Grant tom-lho restituido alguma cousa da popularidade que pouco a pouco tinha ido perdendo. Mas uma rebabilitnçãocomplota, nas circumstancias ordinárias do Governo, é-lho quossi impossivel. Aiuda agora o seu Ministro da Fazenda é aceusado de gravo desleixo e o Presidente declara, que não o deixará demittir-se emquanto os peiiodicos o estiverem aceusando tanto. No Àrkansas houve uni começo do guerra civil entre os partidistas de doús cidadãos, que ambos pretendiam ser o Governador eleito do Estado. O Presidente afinal interveio, reconhecendo o que já exercia o cargo e subjeitando o negocio á mesma legislatura do Estado. No oésta do Massachusetts corre por um estreito valle um pequeno rio, o Mill-river que desemboca no rio Connecticut, pouco acima de Northampton, e que offerece tão excellente força motora, que muitas fabricas se estabeleceram ás suas margens e formaram quatro ou cinco villos, ultimamente muito prósperas. Como a água falha ás vezes no verão, uma companhia estabeleceu perto das cabeceiras trez grandes caixas d'agua paro suppriménto dos fabricas naquella emergencia. Uma dessas caixas, de 7 metros 50 ctm. de profundidade, rompeu-se a 9 do corrente ás 7 horas da manhan e as aguns atiraram-se furiosamente pelo valle abaixo, limpando tudo deante de bí, arvores, rochas, casas, machinas e fábricas. As trez villas de Haydenville, Leeds e Williamsburg ficaram na maior parte arrazadas: suecumbiram cento e quince pessoas e os damnos causados á propriedade são evaluados em mais de dous mil contos. New York, Maio 23, 1814. A FRANÇA. MESMA hybrida opposiçao da AsA sembiéa que a 24 de Maio do anno passado derrotou o Governo de Thiers, de medo que este não arrastasse o paiz inteiro ao abysmo da revoluãço e do communismo, e não torrasse a sociedade nas chamruasdo petróleo; a mesma opposiçao a politicamente deshonesta que entregou Broglie a direcção dos destinos e a "salvação" da sociedade, dez dias antes de completar-se um anno, depõe o novo Moysés. Não pode elle queixar-se, portanto. Broglie está agora comprovando practicamente as duras e francas verdaTÓPICOS DO MEZ. des que Thiers lhe disse quando soffreu o seu insolente attaque. O Bispo de Pernambuco não foi perdoado, coSi alguma cousa podia ser bem prevismo erradamente nos communicara um telegramta na politica da França, era de certo a mo de Pariz, ao entrar no prelo o ultimo numero queda immediata deste Gabinete de tandeste jornal: a sua sentença fora apenas commutos ineptos. Broglie recebia o poder das tada, o Governo naturalmente desejando que mãos de uma coalisão de Legitimistas, este seu rigor sirva de escarmento para o futuro. Orleanistas, BoHapartistas e os mais conEm nossa opinião, o perdão da pena seria mediOra servadores do Centro esquerdo. da mais justa, e não duvidamos que será breveo único bem muito e sabe-se sabia-se mente decretada. Só em duas semanas estareque interesse commum que essas facções teem mos inteirados do plano do Governo, apresenta, do á Assembléa geral, para melhorar as relações Ha cerca de anno e meio foi derrotado o pro- entre si é o de protelarem o estabelecida Egreja e do Estado: pelo que nos dizem, pode uma Constituição reformada para a Suissa mento definitivo do Governo da França: rém, consta que pretende propor legislação tal jecto o voto popular sendo 261,000 contra, e 256,000 cada uma dellas tem o seu candidato e a ao segundo. a virtualmente subjeita primeira que em favor da reforma. Os excessos dos Ultramon- sua fôrma predilecta de machina goverNão ha espirito liberal no mundo quô possa rati- tanos teem sido taes ultimamente, que os Naciona- namentar, e cada uma quer sobrepujar ficar similhante politica: o Estado deve defender- listas não desesperaram ver o triumpho de suas as outras. Thiers cahiu porque repetia se das affrontosas machinações dos Jesuítas, mas idéias neste anno. Ajudados por muitas cir- muito de bastante experiendepois já que, deve antes disso declarar que nada tem que ver cuni8tancias favoráveis, elles propuzeram nova cia, estava convencido que a Republica com a Religião: nisto é que todos os corações ge- revisão constitucional e a 24 do p. p. o povo fôrma de Gonerossos hão de insistir, e não ha legislação que suisso respondeu approvando as reformas pro- conservadora era a única Mac França acceitaria. a verno que fazendo menos do que isso, possa satisfazer os 321,870 contra 177,800 votos. As princi- Mahon foi escolhido como uma espécie por postas aspirações mais intelligentes da epocha. reformas effectuadas são estas: a Republica de curador ou^antes depositário imparO desapparecimiento ,da Republica, do Rio de pães se consolida como potência militar e dá ao poder ciai Janeiro, não deve passar sem um In Memo- central uma esphera que mantivesse a ordem e a disciplide acção que'modifica esdo exercito até que cada uma das facna era inquestionávelriam de nossa parte. Elle sencialmente o Governo suisso, o qual, de mera se escriptos mente nma das folhas mais bem julgasse forte. Em Agosto—Ouque confederação cantonal, passa a ser uma naciona- ções "que do tínhamos e prestou mais serviços ao paiz lidade. O Governo central tem agora direitos tubro do anno p. p. os Legitimistas fizetalvez lhe queriam abonar. Quando em doctri- novos, taes como o de esforços para alcançarem permittir ou prohibir a ram heróicos na politica ainda existe no Brazil tanta intoleran- creação de novos bispados, do Conde de Chambord como a declaração do e poder expulsar cia que um Senador, aliás de idéas muito libeFrança; mas a s negociações foram Rei da os membros de quaesquer ordens religiosas, raes, declarou que o Governo não devia permit- paiz cuja condueta pareça perigosa ao Governo ou transigidas por gente tão pouco sagaz, e tir tolhas repubücanas (um Senador, note-se, perturbe a paz entre os credos. O Estado, toma a França foi-se declarando tão solemneque jurou manter a Constituição), quando o ser a seu cargo o que diz respeito ao casamento, cuja mente republicana em todas as eleições, Republicano era, ainda ha pouco, uma deformi- solemnidade civil fica sendo obrigatória; aos enque elles tiveram de recuar e o pobre do dade mental, um crime tão feio como o ser Com. terros; á educação, e secucompulsiva será Chambord viu-se obrigado a confessar que que munista e pétroleux, não podemos deixar de lar; á disciplina ecclesiastica; ao commando su- as uvas estavam verdes. Elles, então, agradecer á Republica por ter triturado estes predas forças militares, e ás fallencias com- conjunetamente com os Bonapartistas, conceitos da gente tímida por espaço de trez an- premo merciaes. Orleanistas e os mais conservadores dos nos e mostrado afinal que os Braziléiros teem Em summa o Governo central da Suissa fica Republicanos, conceberam a idéa de crear mais senso do que ella pensava, e que o demônio, revestido de direitos ainda mais indisputáveis um "Septennato." Mac Mahon sentiu afinal de contas, não é tão trigueiro como o pincombatter os attaques do ultramontanismo para não podia governar sem uma declatam. A Republica prestou relevantes serviços á do os que a legislação Falk concedeu ao Go- que que mais definida de seus títulos, e a, ração sociedade accostumando-a á idéa de uma fôrma verno allemão e a maioria por que essa grande de Governo, que, digamos o que quizermos do reforma foi adoptada Assembléa marcou*lhe septe annos de pelos prudentes e liberaes presente, é pelo menos uma possibilidade mais ou Suissos mostra bem que temos tido razão quan- Governo e deu-lhe o titulo de Presidente. menos próxima. Os Braziléiros são tão inimi- do Sobre esta base, o ministro-academico por vezes havemos defendido os Liberaes da gos da intolerância politica, como da religiosa. Allemanha pela necessidade imperiosa em que as Broglie começou a gerir os negócios. A O cidadão deve respeitar as leis vigentes; mas exaggeradas principio elle congraçou-se bem com as pretençõeB do Papa os collocaram. não é obrigado a sacrificar-se ao que julga ser varias facções; mas desde que começou a erro, deixando de propor a seus concidadãos Depois de repetidas escaramuças defronte de propor leis organizando o Septennato, aquellas mudanças constitucionaes que julga Bilbao entre as tropas do Governo e a dos Carteve necessariamente de ferir já os tão acertadas: em outras palavras, esse respeito não listas, estes últimos retiraram-se ém debandada deve ser cego, pois o Estado, as leis, são organi- em direcção á Provincia de Guipuzcoa, e os sol- oppostos interesses das referidas facções. sadas por elles mesmos para o fim de garantirem dados de Sebbano e Concha entraram em Bilbao Appareceram logo dúvidas sobre a natureza do Septennato: elle declarou que a cada um delles o uso de sua razão e liberdade, cujos habitantes estavam sem uma se- Mac Mahon não pão já por e o seu predomínio sobre as paixões. Lycubgo mana. Esta rendição foi muito festejada em podia ser mais demittido não foi sedicioso porque reformou o governo de Madrid, onde Sebbano ó agora mais forte que pela Assembléa, que o seu Governo deSparta sem ter recebido auctorisação especial de nunca. Na Andalusia, Valença e Nova-Oastella via durar septe annos, sem remissão: eslegislar. As luetas infindas entre os patrícios e teem havido vários recontros com os Carlistas de sa interpretação collocou Mac Mahon na os plebeus foram a alma da Republica romana: que os Republicanos teem saído victoriosos. Don mesma, ou quasi na mesma posição de não fossem ellas toleradas, reinaria o despotismo Carlos está em Durongo e o massico dos Carlis- um novo pretendente. Os Legitimistas, e Roma não teria transmittido á posteridade o tas, as ultimas dactas, achava-se em Ripolí, sob que esperam assentar breve no throno a seu nome glorioso, mas somente o que ha detes- o commando do Principe Alphonso. Henri V não podiam sustental-a; os Botavel nelle. O grande erro da Republica do Rio O Sr. Pi y Mabgall escapou de ser assassina- napartistas que já vêem o seu Napoleâo foi, fora as personalidades, attribuir indifferente- do em Madrid: a mesma velha historia. Sebbano IV com maioridade declarada, não o pomente todos os defeitos e vicios do nosso tempe- formou um novo ministério. diam tão pouco; os Republicanos, que ramento, da nossa raça, ignorância e atrazo, á Tão exhauta está a fazenda publica de Cuba persistem na crença que a Republica é a actual forma de Governo do Brazil,—foi procuque o novo Governador Concha decretou este única fôrma sob que o Governo francez rar a causa n' um de seus effeitos. mez uma série de remédios heróicos para haver pode sobrexistir, esses ainda menes podinheiro para as despezas ordinárias da adminis- diam apoiar o de deferir por septe plano A 22 do passado, já estando impresso o nosso tração. Quem tem mais de dous contos de réis annos a terrivel intérinidade do Governo, numero, o Presidente Grant oppôz o veto ao de rendimento pagará 10 por cento de taxa, causa única da agitação dos èspiritos, e projecto de lei do Congresso, auetorizando ex- excepto os officiaes e praças da militança. De- dos temores vagos pela segurança do fupansão do papel -moeda. O Presidente cita as pois do l9 do corrente todos os impostos são pa- turo, de que ora soffre o paiz. O Duque suas "mensagens" anteriores, como representan- gos com, pelo menos, 26 por cento en metaes Broglie de não podia deixar de falhar tes daípolitica que se propôz o partido dominan- preciosos, e do l9 de Julho p. f. em diante a prona empreza Depois de que commetteu. te, cita a primeira lei que promulgou a legisla- porção destes será elevada a 50 por cento. uma depravada e inglória administração, tura anterior, a qual declarou que o Governo Não é só na índia que lavra a fome. A Ásia cuja lei foram os seus prejuízos, elle é considerava como negocio de sua honra resgatar as suas notas o mais breve posivel, cita, em sum- Menor também soffre horrivelmente. Em Ango- derrotado por mais de sessenta votos de ma, alguns princípios dos mais comesinhos da ra morrem cem pessoas todos os dias, victimadas maioria e pelos mesmos amigos que ha sciencia econômica, e conclue negando sanecio- pelo mal. Do outro lada o Tigre transborda-se um anno o convidavam para a politica de nar o projecto. Este acto tem sido quasi geral- por sobre Bagdad, causando-lhe damnos consi- trapaça que agora confessa não poder mente approvado. Calcula-se que, no próprio deraveis, em vidas e haveres dos habitantes. proseguir. [Maio. 28,, 1874 E ninguém poderá proseguil-a. Poderso-ha formar um novo Gabinete com summa difliculdade; mas, com a actual Assembléa, sem poderes constitucionaes e facciosa como é, tornou-se impossivel a existência de um Governo regular. Si uma grando maioria da França se declarasse amanhan pela Republica, ainda assim o Governo teria de exercer grande vigilância para conservar sob o nov) recomo é posaigimen os outros partidos: vel, p'ois, que inspire confiança o Governo formado de uma Assembléa retalhada de divisões facciosas e que não representa absolutamente cousa alguma sinão a extrema paciência do povo francez que a atura? E' questão de mais ou menos mezes: a Assembléa tem-se tornado impracticavel, intolerante, despotica. O novo ministério deve aconselhar a Mac-Mahon, como única medida de salvação, dissolvel-a e deixar á própria França o cuidado de declarar sob que regimen que ser governada. Quanto mais deferido fòr este appello, mais provável será a guerra eivil quando se estabelecer o governo definitivo da Assembléa; quanto mais promFrança pto, maior paz assegurar-se-ha a e de paz é que ella sobre tudo precisa neste periodo critico de recobro social. E' debalde que os Condes e Duques de Versalhes querem refrear a França na declaração de sua vontade: ella é pela Republica. Em 137 eleições nos últimos trez annos venceram cem vezes os Republicanos. MVA PKRSPKOTLVA POLÍTICA. este titulo o Jornal do Recife occupou-se recentemente da apathia e COM inércia em que está afogado o partido Liberal do Brazil. Annuncia este orgam importante que duas grandes facções da opinião nacional, ameaçadas do grande perigo que correm as liberdades nacionaes, approximam-se uma da outra, e, suspendendo resentimentos estéreis e motivos secundários de divergência, pretendem unir-se sob uma nova bandeira partidaria que possa cobrir todos os sectários da liberdade, e que desejam as reformas dè primeira necessidade. Essas duas grandes facções são os Liberaes e os Repúblicanos actuaes. O Jornal do.Becife entende que passar de vassallo do Rei a cidadão republicano, sem escala, educação, demora intermediária, sem practica dos costumes e processos democráticos, seria comprometter o futuro da democracia, seria provocar reacções e a paralysia de "Todos nós", contimuitas gerações. núa, "somos republicanos, porque levanos instinetivãmente para esse Governo a tendência irresistível da liberdade e do progresso. Questão é, pois, de mais ou menos tempo." Antes de chegar esse tempo convém, habituar o povo á uma esphera mais desenvolvida do governo municipal e provincial, convém estabelecer a mais completa liberdade de cultos, convem libertar a Assembléa geral da vassalagem do poder Executivo, convém dar voto ás minorias, pelo systema directo. Só este programma poderá satisfazer o espirito da epocha. Mas é preciso que elle seja bem terminante e explicito, não acontecer que elle tenha o mespara"resultado mo escandaloso" doprogramma liberal de 1868, que chamou á tona como chefes do grande partido Liberal a certos ultramontanos e reaccionarios, que 'se ainda hoje acham á sua frente. Essas ides ageraes do Jornal do Becife não podem deixar de merecer o cordial apoio de todos os espíritos liberaes do nosso paiz. Ha trez annos nós comparavamos às profissões da fé liberal com os artigos do syllabo e julgávamos mostrar pelo vivo contraste de umas com outros que era impossivel a um ultramontano leal ser Liberal também leal. A Be" Rio, do ou antes, os'seus vários forma, escriptores, teem respondido a essas graves objecções que religião e politica são cousas diversas, e que o verdadeiro libe- . ral é o que deixa cada liberal pensar em matéria religiosa como bem lhe apraz,—> isto como si se tractasse de matéria religiosa quando, por exemplo, cremos que a liberdade civil, que a eschola publica, que o placet, e outros tantos dogmas da sociedade moderna, são obras do demonio e devem ser anathematizadas. O NOVO MUNDO. Maio, 23, 1874.] O que sobretudo nos agrada no artigo Jornal do Recife é o desejo honesto que mostram os Liberaes do Pernambuco de ""estribarem-se em pontos capitães e fazeios o fim objectivo do novo partido. A sccularisação do Estado é realmente a primeira necessidade actual do Brazil: ella é a base de todo o progresso moral e a única solução possivel da grande lueta que apenas está iniciada no Brazil entre a egreja catholica e o Estado. Quanto á autonomia das Provincias, o programma do novo partido precisa de ser muito explicito sobre a naturesa desta autonomia, pois não queremos uma que resulte uo enfranquecimento da nacionalidade ou na divisão de norte e sul, tão infelizmente lembrada pelo Sr. Tavares Bastos, a quem jamais perdoaremos este erro. Si .a autonomia das Provincias dizer simplesmente a execução fiel quer do espirito e da letira do Acto Addicional, e mais o direito de elegerem seus Presidentes, não ha amigo do progresso no Brazil que não se enfileire no partido que estiver resolvido não descansar sem Mas ver executado o seu programma. isso reao mesmo é tempo para preciso formar-se a lei eleitoral sob a mesma baze constitucional, e acabar-se inteiramente com a Guarda naconal, excepto no sentido estrictissimo da Constituição. Seja, porem, qual fòr o programma do novo partido liberal do Brazil, não teremos fé na sua sinceridade sem que vejamos inscripta, lado a lado com a liberdade de cultos, uma série de medidas tendentes a apressar o que apenas foi iniciado, e mal iniciado, pela Lei de 28 de Septembro. O partido que se mostrar satisfeito com e3sa lei não será digno do nome sagrado da liberdade. Essas duas idéas são complementares uma da outra : a liberdade do culto é um direito inviolavei, e no Brazil é o começo do fim da organização official da hypocrisia religiosa, que tanto nos avilta presentemente, é signal da futura batalha entre a superstição, o erro, e a verdadeira doctrina religiosa, que necessariamente terá de vencer,—seja ella qual fòr. A liberdade do escravo é o fim da coacção physica de milhão e meio de homens, cujo crime foi o de serem fracos e terem recebido menos dons do bondadoso Creador. A verdadeira liberdad não conhece es cravos, nem certa religião de encommenda, que impõe-se dé ante-mão aos homens, sob o pretexto pueril que ella é a religião de todos. IMMIGRAÇAO NOSJtóTADüS UNIDOS. conveniência dos leitores, publicamos aqui uma concisa noticia esPARA tatistica da immigraçao nos Estados Unidos até 1810. De 1871-73 só temos os dadros pertinentes a New York, que entretantò sabe-se que recebe 77 por cento de todos os emigrantes que chegam ao paiz. Nos 50 annos de 1850 a 1870 o augmento da immigraçao foi annualmente na razão de 13 por cento sobre a immigração total do anno immediatamente precedente. TOTAL DA IMMIGBAÇÃO DE 1789 A 1873. Annos. Annos. Até 1819.... 250,000 1847 '.. 234,968 226,537 1820 .. 8,000 1848... 297,024 1821 ¦'. 9,127 1849 369,960 1822........ 6,911 1850 379.466 1823. 6,354 1851 1852 371,603 1824.. -. 7,912 368,6451825 ;. 10,199 1853 1826 10,837 1854 .427,833 200,887 1827 18,875 1855 200,436 1828 27,38* 1856 251,306 1829 22,520 1857 1858 123,126 1830........ 23,322 121,282 1831....... 22,633 1859 153,640 1832 60,482 1860 1861 ., 91,920 1833........ 58,640 91,987 1834........ 65,365 1862 176,282 1835 45,374 1873 193,416 1836 76,242 1864 249,061 1837 79,330 1865 318,494 1838 38,914. 1866 298,358 1839 68,069 1867 1840 84,066 1868. -297,215 1841.... :.. 80,289 1869........ 395,922 378,796 1842 104,565 1870 1871 282,456 1843, 52,496 1872 362,335 1844 78,615 1873 330,518 1845 114,371 1846 154,416 Totai:::: -w" SEXOS E EDADES. dispoSão imperfeitos os dados de que immigrantes dos mos a este respeito; mas chegados a New York em 1812, sabe-se que 146,223 ou perto de 50 por cento do total, eram varõos adultos, e 86,089, ou 29 por cento mulheres adultas, o resto, ou 21 por conto, sendo composto de menores de 12 annos. E' muito curioso notar-se onde se tem estabelecido a maior parte dosses colonos adultos. As tabellás ofiiciaes distinguem as principaes nacionalidades, mas nós só estudaremos a tripla divisão magna de lrlandezes, Aliemans, a todos os demais junetos. Eis o que destino que tiveram os immigrantes. Irlande- Alie- Todos os zr.s. mans. demais. Secções. 360,290 28,030 258,072 Nova Inglaterra... Estados do Melo.. 880,025 570,230 514,002 322,020 (101,172 048.470 Estados do N.O.. E.doO.doMissisp. 137,827 240,054 30i;006 56,388 31,576 133,467 Estado do Pacifico. 81,261 102,078 108,834 Estados do Sul 17,101 11,387 65,772 Territórios Total I 1,855,82711,690,533! 2,020,800 Estes algarismos encerram uma lição muito curiosa que de certo não escapará aos estadistas do Brazil. Antes de tudo, notemos como se revela claramente o gosto das raças celtica e teutonica. Ao passo que só um Allemão se dirige para as regiões manufactoras do Leste, treze lrlandezes se estabelecem ahi. Do outro lado, i.o passo que só um Irlandez vai para as regiões agricolas do Noroeste e do Oeste, trez Aliemans o accompanham. Observemos agora outro facto que até certo ponto nos toca tambem a nós no Brazil. O que em nossa tabeliã se comprehende como Estados do Sul são os da Virginia, Virginia Occidental, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Geórgia, Fiorida, Alabama, Luisiana, Texas, Arkansas, Mississippi, Tennessee e Kentucky. Ora estes Estados tinham em 1850 (termo médio. do periodo cuja immigraçao calculámos) 8,259,359 habitantes, segundo o recenseamento oflicial que temos presente. Nesse anno a população do paiz era de 24,191,876 habitantes, de modo que os Estados do Sul tinham meio milhão mais da terça parte ou, mais exactamente, entre 35 e 36 por cento da população total. Passaram-se apenas vinte annos, e o que é que nos diz o recenseamento dé 1870? A população total do paiz era então de 38,558,371 habitantes e a dos Estados do Sul de 11,240,471 ou menos de 30 por cento do total,—uma perda de cèroa de 6 por cento, e isto n'uma região já aberta e explorada e em que florece o Rei-Algodão. En nossa tabeliã que fica impressa mostrando a distribuição dos immigrantes adultos vê-se que de um total de 5,567,229 (que em tanto somniam as trez parcellas da distribuição total) apenas 292,173 foram estabelecer-se nos Estados do Sul,—isto é, menos de 5| por cento de total! De cada 200 immigrantes que teem chegado aos Estados Unidos nem siquer onze teem ido estabelecerse nos Estados meridionaes com seu clima temperado e excellente e com seus grandes thezouros do solo, e entretanto essa secção tinha em 1850 cerca da terça pai te do total da população. O escravo, o trabalho aviltado do negro,—eis o phantasma que tem repugnado tanto ao irlandez como ao allemão, tanto ao latino como ao anglo-saxão. A Califórnia e o Oregão que em 1850 só tinham 105,000 habitantes ou pouco mais de 4 por cento do total quando o Sul tinha mais de oito milhões ou 35| por cento> esses dous Estados que apenas haviam sido admittidos na União, ganharam de 1850-70 nada menos que 221,500 immigrantes, ao passo que todos os do Sul, desde o começo do Governo em 1789 só ganharam 292,200. A questão da immigraçao no Brazil nunca será solvida satisfactoriamente emquanto tivermos escravos no meio de nós. Todos os esforços que empregamos em tentativos inúteis para colonizar ò paiz devem ter' aproveitados na verdadeira causa do trabalho entre nós, que é a emancipação mais prompta possivel dos escravos. O nosso Governo parece agora estar satisfeito com os louros colhidos em 1870. Merecidos foram elles na verdade, pois deu-se então o primeiro passo no verdadeiro caminho: mas foi só o primeiro a passo,—o primeiro impulso para genuina reforma. O que se tem feito para o seu progresso ? .-v DiVKUTIMKNTOS PÚBLICOS, ¦<&* YTlNGUEM pode desestimar a influencia saiuli tar dos divertimentos publicos na felioidade e bem estar geral de um paiz. A lei de nossa existência é de certo o trabalho; mas o trabalho precisa ser feito, como tudo o que é nosso, com peso e medida. A diversão do cBpirito de nossa tarefa quotidiana ê um elemento imprescindível para a própria bôa execução dessa tarefa. O nosbo Salvador nos declarou que o espirito estava sempre prompto, mas que o corpo era fraco. Isto é que o sentimos todos os dias. Os que entregam-se a trabalhos mentaes luetam constantemente com os obstáculos carnaes que encontram, e os que usam mais os músculos do que o cérebro com mais razão precisam desenvolver e cultivar aquella parte mais nobre de sua existência, —a alma. Si elles não acharem passatempos adequados, não ha duvida que soffrerão, pois a ociosidade assim imposta produz seguramente o vicio a degradação e a morte. O problema de nossa vida, segundo a experiência que temos, é este: l9 achar em que trabalhar bem, e trabalhar bem; 29 obedecer á lei do descanso, e saber procurar meios de cumpril-a, em beneficio da alma e do corpo. Esses divertimentos de que falíamos podem ser aggrupados em duas classes: physicos e intellectuaes, segundo o exercicio principal de sua influencia no corpo ou na intelligencia. Ora em nossos paizes do Sul ha muito pouco de uns e de outros, e a este respeito contrastam extraordinariamente com os do Norte, sobre tudo com estes Estados Unidos. Entre os passatempos intellectuaes oecupa aqui o primeiro logar o theatro. Não ha um paico nacional, é verdade: os melhores peças que aqui se hão representado ultimamente são francezas. La Tentalion, de Feuillet, acaba de ter 160 representações consecutivas em New York para dar logar a uma peça de Dumas. Em outros dous theatros as composições de Béxot e V. Sabdou são as mais applaudidas. Mas em New York (e quando dizemos New York dizemos, a este respeito, os Estados Unidos) o theatro está regularmente cheio: em parte alguma ver-se-hão audiencias tão intelligentes. A ópera tambem pouco deixa a desejar: este anno tivemos na mesma scena duas prime-donne taes como Ne_lson e Lucca, já não fallando de outros luzeiros menores. O Lohengrin de Wagner foi aqui representado com mais brilho e perfeição da que em qualquer outro logar fora da Allemanha. Em New York temos uma das melhores bandas de musica do mundo, a de T. Thomas. Boston rivalisa cóm Leipzig em facilidades que presta ao estudo da alta musica, e em toda a parte ha um publico apreciador das mais refinadas inspirações da arte. As communicações das principaes cidades são tão fáceis, e é tão perfeita a organização das industrias e profissões neste paiz, que não é só New York a que goza do que de melhor produzem os músicos e dramaturgos. A este repeito, os paizes da Europa cingem-se a suas capitães; aqui não ha propriamente uma capital: a cidade de 40,000 habitantes vê a Nr__soN tanto como New York com o seu milhão, guardadas as proporções da população. Booth, o trágico, é tão popular nó seu riquíssimo theatro dá 6* Avenida desta metrópole.como no pequeno palco da Music Hall de Springfield. A organização deste serviço itinerante dos actores é uma das maravilhas deste paiz.' Além do theatro, temos aqui a prelecção publica. Na Europa ha tambem preleitores, ha 1 'conferências:" mas em nada são comparáveis com o lyceu americano. Ha aqui uma organização centrai de prelecções: no escriptorio principal ha listas dos oradores, com.os assumptos e o preço das leituras. As sociedades litterarias e de bibliotheca do paiz organizam-se de seu lado e no começo do inverno annunciam um curso de prelecções,—ás vezes iima dúzia.—Os bilhetes d'entrada são expostos á venda e si trazem lucros, são applicados aos fins especiaes das organizaoradoções. As suas directorias escolhem seus toma central direcção a e res e os assumptos: nota respectiva e a communica aos preleitores. Os mais populares entre estes são muito demandados e percebem 200$ por cada leitura. Não é raro ao começar a estação ver-se o preleitor commezes, em promettido a fallar 150 noites em seis New York, em São Francisco da Califórnia, em Nova Orleans. Destíarte, o paiz inteiro pôe-se em contacto com seus oradores principaes, e ultimamente com sábios estrangeiros que aqui teem vindo instruir o povo e ganhar dinheiro. Outra fonte de grande divertimento intellectual é a imprensa periódica barata, e multiplicada, e as bibliothecas que existem em toda a artiparte. Os jornaes são excellentes, não pelos de esphera vasta gos elaboradissimos, mas pela redao com que seus assumptos, pela habilidade ctor resume e reflectees principaes acontecimentos do dia. O preço regular do semanário do interior é 4$ por anno, e com essa quantia o habitante tem mais leitura do que pôde fazer. Essa mesma quantia é sufnciente para a edição semanal de qualquer dos grandes quotidianos do paiz, o Times, a Tribune, o Herald de New York; a 139 Tribune de Chicago, eto. e essas edições especiaes são cheios de interesse não só para o grosso dos habitantes como para os de maior illustração. Passando agora aos divertimentos physicos, achamos aqui, como na Inglaterra e na AUeraanha, uma grande variedade. Os exeroioios gymnasticos são parte essencial da educação dos conhecemos aqui um grandes estabelecimentos: "Princeton College" que custou gymnasio no réis. de conto e cincoenta contos As regatas são passatempos muito cultivados. Os estudantes das principaes academias de lettrás teem seus clubs e os mais adestrados remadores d'entre elles são annualmente escolhidos para contenderem com os do outros estabelecimentes n'uma regata geral. A deste anno oceorrerá em Saratoga e nella tomarão parte os clubs de doze colleges diversos. O exercicio do remar é excellente para o desenvolvimento do corpo e melhoria da raça: é um bello passatempo para os estudantes nas suas. horas de recreio. Por todo o paiz estão espalhados clubs de corridas de cavallos, ha associações de base-baU, de crickets, e outros muitos jogos que entretidos moderadamente e como passatempo, e não como profissão, muito concorrem para a felicidade publica. Um dos exercicios mais curiosos e que agora está entrando em moda é o mais simples de todos,--o mero andar. Os rapazes nos collegios apostam corridas: os Americanos estão agora apostando quem anda mais depressa, e chega mais longe. Neste mez tivemos dous exemplos curiosos de "perseverança -\ndante," que noj mostram como podemos elevar a uma arte o mais comesinho emprego das forças do nosso corpo. Um advogado de New York era considerado como andador inexcedivel no aturar de grandes e rápidos passeios; elle tem muitos amigos que sempre o gabavam como o melhor caminhante particular do paiz, e que estavam promptos a apostar que, excepto Weston, ninguém podia contender com Ora, como sempre acontece elle e vencel-o. neste mundo, ha muita gente oceulta capaz de actos cujo desempenho cremos geralmente que é privativo, por dispensaçâo especial da Providencia, a certo ou certos indivíduos que todos conhecemos. O joven proprietário do JVeio York Herald, Mr. J. Gobdon Bennett, era um desses, Ellé desafiou Mr, no que toca ao marchar. "passeio" milhas. A Mfclez um Wh_pp_e para foi marcado em seis e o aposta foi acceita prêmio do advogado amigos contos de réis. Muitos apostaram demais cerca de cem contos de réis que -o seu admirado peão ganharia a contenda,— tal era a fama que elle tinha. O resultado foi que elles perderam o seu dinheiro e Mr. Whipple tambem perdeu não só os seis contos como tambem a fama. Mr. Bennett andou as dez milhas em uma hora e 46 minutos e quando chegou ao ponto extremo, o seu rival estava a duas milhas atraz. Mas esta victoria nada é em comparação com o feito que, poucos dias depois, o celebre Weston executou. Este campeão do pedestrianisrho no mundo propôz se andar 115 milhas dentro de 24 horas. Para que se faça melhor idéa desta distancia basta lembrar que é de trinta léguas do Brazil e que, portanto, o homem propoz-se andar uma légua e um quarto por hora em vinte e quatro horas consecutivas. Ha aqui em New York um grande circo cujo passeio foi medido cuidadosamente para o contar das milhas. O publico obteve entrada por meio de bilhetes, o produeto de cuja venda pertencia ao heróe das pernas. Alguns dos mais distinetos cidadãos foram juizes. Weston pôz-se em caminho no dia 11 do corrente a meia noite e, cousa incrível, andou as 115 milhas em 23 horas, 50 minutos e 58 segundos ou 9 minutos antes do termo! E' raro o cavallo ou o muar que possa andar tanto dentro de um dia. Weston andou uma milha em 11 m. 14 s.; o mais que gastou em completar qualquer milha das 115 foi 13 m. 31 s. Ha na Europa casos notaveis de pedestrianismo: mas nunca se viu feito egual ao do Americano. De, mais a mais,' não satisfeito com isso, emprehendeu andar 500 milhas em 6 dias consecutivos ao em que andou 115 milhas. Nessa tentativa elle falhou por 30 milhas, e nem era de esperar outra cousa. Ora, não queremos dizer que lá no clima quen"passeiar" desta te do Brazil nos ponhamos a fôrma, e muito menos nas cidades, onde as companhias dos Bonds, que estão fazendo rios de dinheiro, se revoltariam contra eBsas idéas de achamboados exercicios, como o andar a pé. Mas o facto é que temos muito poucos divertimentos públicos, e que os nosos rapazes são rachiticos e a raça no Brazil está muito degenerada physicamente. Precisamos crear nas cidades clubs de exercicios gymnasticos e athleticos; precisamos mais corridas de cavallos, mais regattas, mais trabalho muscular. Do cutro lado o theatro deve ser animado e as conferências precisam descer um pouco das eminentes alturas em que agora estão no Rio de Janeiro e virem ao nivel das classes geraes, a quem sobretudo devem ter em vista servir. Por ora as nossas conferências são feitas mais por amôr do orador do que do por amôr do povo, e isto é o que não deve ser. ' O NOVO MUNDO. 140 MüNUMKNTO A MEMÓRIA i>0 POETA BRAZILEIRO • G0NGALVE8 DIAS. Rupresenta a nossa gravura do hoje o raonumonto erigido á memória do insigne poeta Brazileiro Antônio Gonçalves Dias, em uma dos mais pittorescas o risonhas praças da cidade do S. Luiz, capital da Provinoia do Maranhão. Como se vê, 6 elegante, magnífica o mui regular esta obra d'arte que foi executada na offlcina de canteiro do Sr. Germano José de Sales, pelo talentoso esculptor Portuguez, o Sr. Reis. Tem o monumento, do primeiro degrau ao ápice, quinze metros e cincoenta centímetros; cabendo a estatua 2 metros o 80 centímetros, ti columna 9m. o 50 ctm., o ao pedestal e escadaria 3m. o 20 ctm. A estatua figura o poeta de corpo intoiro o de sobrecasaca e como que a descuido desce-lhe do hombro esquerdo uma capa talar. Traz o braço direito naturalmente estendido, pendendo-lhe da mão uma coroa de louros. O braço esquerdo encosta ao peito e segura na mão desse lado um rolo de p ipeis. Juucto á perna direita está eucostada uma lyra, e no lado opposto vê-se a mascara, emblema do drama. Nota-se muita originalidade na olumna que,affastendose dos systemas architectonicos conhecidos, imita um tronco de palmeira com os respectivos bolhos ou raizes por base e por capitei palmas livres da mesma, e as demais prezas de espaço a espaço por prescynthos. Em cada face do pedestal ha um busto de Maranhenses tambem illustres por seu saber: Odobico Mendes, Sotebo dos Reis, João F. Lisboa e Gomes de Souza. A grade que rodeia o monumento figura delgadas lanças terminadas por lyras e as columnatas que as reforçam, sio coroadas por grinaldas de louros. O projecto deitado este conjuncto foi determinado pelo Sr. Dr. Antônio Henbiques Leal, que só e com muita perseverança concebeu a idéa, adquiriu os meios de a realisar. e conseguiu que se concluissem seus planos á medida de seus desejos. Foi effectuada a inauguração da estatua com grande pompa, luzimento e enthusiasmo, como já noticiamos, rio dia 7 de Septembro do anho p/p., annivèrsário dá independência do Brazil, e o assentamento da pedra fundamental do refeiido monumento a 10 de Agos-. re to, anhivérsariò natelièio do poeta. . ! A céremonia e os festejos desse acto não ficaram a desmerecer aos de agora. Tracta-se com muito empenhode aformosear i extensa praça, de que apenas figura *esta gravura uma pequena parte. Vae ser-toda calçada a mosaico; segundo o piano rèmettido pelo referido Sr. Dr. A. H. Leal. Será circumdada de uma leve gradil pára proteger dous ronques de formosíssimas palmeiras que hão de ali ser plantadas, e um jardim com bancos de ferro, dentro' do espaço livre de um e outro rehqué dé palmeiras. O ülustre Brazileiro a quem se deveve a creação deste monumento, nasceu no Maranhão a 24 de Julho de 1828 e é graduado em; Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro. EÜé mesmo um litterato de muito' apurado gosto, ó Sr; Dr. Leal é ainda mais no4 ta vel pela incansável lida com que tem consegui-! do dar á lume grandes producções de seus comprovincianos: por muito tempo elle tom sido á alma editorial do Maranhão: é-lhe exclusivamente devida a publicação de certas obras de J. F. Lisboa, este grande mestre de nossa lingua, e de A. Gonçalves Dias, Em Almanaoks, em artigos dê revistes o outros periódicos* o Sr. Dr. Leal tem constantemente espalhado muita luz sobre á história # sua Provincia natal. No Diccionario de Innoóbnció Silva, Vol. VEH pag. 168, e no Vol. XXIX 3a Revista Trimensal do Instituto Histórico do Brazil, pag. 401, vêm a seu respeito noticias~biographicas e lista de suas principaes publicações. Ultimamente o Sr. Dr. Leal tem estado invalidado para trabalhar com o vigor com que outr'ora arqueava as mais pesadas tarefas. . Ain- .¦'.¦¦¦ mosmo processo opora-se uma transformação chimica da covada quo porde 8 por couto do peso original, posto que ganhe do 1 a 9 por cento no tamanho especifico. A cevada tinha 55 partes do hordeiua, 32 de amido, 5 cVassucar, 3 de glutina, 4 do gomma e uma do resina. Na cevada cerveja (á que os já sêcca e preparada para fazer Inglezes chamam malt) ha só 12 partes de hordoiua, mas 50 do amido, 15 dassucar e 15 de do resina. A gomma o só uma do glutina e uma é, chimica pois, a transforprincipal mudança amylacea, matéria om mação de muita hordoina assucar o gomma. Deste modo a eevada fica prompta para o distincto processo da fermentação. O primeiro grau desta porte do fabrico da cerveja é a trituração do grão. Para este fim empregam os cervejeiros vários meios: ou duos pedras, como nos moinhos de milho e outros cereaes, ou um cylindro como o de um grande moinho de café ou,-o que é melhor-fazem passar a cevada por entre cylindros de aço. Assim moida, a cevada é lançada d'um grande tonei cujo arranjo parece muito á da urna de fazer manteiga. Neste tonei lança-se água quente, que se miBtura ' com a farinha. Para se conseguir um perfeito contacto de todos os grãos com a água ha umas pás, movidas n'um eixo de roda tocado á mão ou a vapor, que revolvem-se dentro do tonei, como rodas abertas de um vapor de navegar. Opera-se então na cevada outra transformação chimica: desenvolve-se nella uma substancia chamada diastase que reage na matéria amylacea e a muda n'uma espécie d'assucar chamado assucar d'uva. A temperatura do tonei desce 20ç. Fab. em meia'hora, e então deitase-lhe outra porção dágua fervendo na temperatura de 190» de modo que faça subir a da mistura a 167' mais ou' menos. Em duas ou trez horas, tira-se para fora a água do tonei, que é depositada em outro tonei ou o que os cervejeiros da Inglaterra chamam underback. Nova água na temperatura de 190' é introduzida no tonei e como é mais quente do que a primeira, dissolve muita matéria amylacea que ahi ainda ficara. Depois tira-se esta ag9a» que érèumdaá outra, e mais uma vez introduz-se água fervendo no tonei, agora na" temperatura ainda mais alta-de cerca de 2009. O liquido desta.terceira lavagem é muito fraco para sêr misturado ao das outras duas, mas serve para cerveja fraca ou para ser aquecido e lavar a cevada para cerveja de primeira qualidade. Pftra jque. o cervejeiro sempre faça este môsto da mesma força, usa de um instrumento chamado saecharometro que o habilita á reduzir ou augmentar a sua força, ajunctendo-lhé mais ou menos liqúido da terceira lavagem. O resíduo de palha, etc. da terceira lavagem serve para alimento , do gado. Agora o môsto ê posto a ferver n'uma' caldeira de cobre, onde é misturado com lúpulo. Durante a fervèrcéncia tem-se cuidado que o lú i ¦ I f assente-se no fundo da caldeira, perto do fogo e para esse . fim ha dentro da caldeira uma es.. pecié de garfo dé páu movido con• tinuamente por uma roda, que os • • sedimentos ou borras conservan-se em suspensão mechamea. O lú-' pulo é útil porque dá áo liquido um óleo volátil o flagrante, resina , amargosa e nm pouco, de tennino. BRAZIL:—MONUMENTO A GONÇALVES DIAS, NA CIDADE DO MARANHÃO. A porção do lúpulo depende da ' qualidade da bebida que se queira em camadas de quinze polegadas: mexe-se e fazer. Para cerveja mais forte é preciso mais lú0 FABRICO DA CERVEJA. remexe-se bem a camada e á proporção que fica pulo. Este lúpulo ainda preste outro serviço: ¦ A cerveja é um bem conhecido liquido fer- bem remexida vai-se estendendo mais e por con- impede que se decomponha, e por conseguinte montado,, e que não passou pelo processo da seguinte vai-se diminuindo à espessura da cama- que estrague o môsto, a grande porção de matéria distillação. Faz-se cerveja de muitos vegetaes. da até que chegue só a seis polegadas. Então nitrogenea que ella contém: essa matéria separa-se Os nossos índios da America do Sul faziam as radiculas teem attingido o seu maior compri- e fôrma o que* os cervejeiros chamam mucüagem: Depois disto, o liquido é coado em chapas de cauim do milho. O cereal, porém, mais geral- mento. Segue-se agora ó processo de seccar a cevada. ferro com buraquinhos em que ficam retidas as mento empregado para este fim é a cevada. Já se faz muita cerveja no Brazil e a muitos E' esta introduzida n'uma estufa quasi sempre fezes. Quando o liquido é levado ás cisternas, de nossos leitores não é desconhecido o processo por meio de um buraco no soalho em que é es- passa por um refrigerado)', que tem a fôrma do da sua producção. Em beneficio, porém, dos tendida. A estufa tom dous andares ou cómpar- chão de madeira de uma casa ordinária, mas com -que não teem podido informar-se sobre o moãus timentos divididos por um soalho perfurado, por uma borda ao redor. As taboas são muito unidas operandi desta industria de tanto alcance, vamos onde passa o calor que se irradia do fogão que e nessa espécie de caixa é lançado o liquido para em poucas linhas leval-os.pelas differentes phases se acha na divisão inferior. A cevada é estendi- esfriar. Para apressar o processo do esfriamenda no soalho e sécca, a bumidade escapando- to; alguns cervejeiros atravessam barras nas bordeste curioso processo. se por uma chaminé no tecto. O calor a princi- das do soalho e nessas barras põem pequenos ramos diversos, O fabrico da cerveja tem dous tão diversos que muitas vezes são estabelecimen- pio é só de 90' Fab. mas deve ser elevado gra- abanos mechanicos que ajudam o resfrio. Outos diversos que os desempenham,—a preparação dualniente á cerca de 1509. No processo de sec trás vezes no fundo do soalho ou tanque de páu da cevada, o que os Inglezes denominam maliing e car, caem do grão as radiculas que são depois elles põem um tubo enroscado por onde deia fermentação da cevada assim prer arada brevoing. separadas por meio de peneiras de arame. Neste xam paasar água fria. da aBsim, todavia, ó uotavol a somma de trabalho quo ainda omprehendo ou quo tem concluído no moio dos Roffriniontos. Elle resido om Lisboa e nestes poucos annos passados concluiu uma obra om quatro volumes, consistindo de illustros Maranhenses e que por isso denominou o Pantheon Maranhense. Tambem escrevo uns Apon~ tamentos para a Historiados Jesuitas no Brazil, ão quo já tom publicado oxcorptos, e um volume do Locubrações, E' esto um Brazileiro que distingue e honra a sua pátria o cujo nome ha de ser sempre repetido com respeito pelos seus patrícios e com respeito e amor pelos seus comprovincianos. A' pagina contígua acharão os nossos leitores um rétracto do Sr. Dr. Leal, feito segundo uma recente photographia. 0 SR.DK. A. H.LBU. [Maio, 23, 1874. Escolhida a cevada, o primeiro passo quo se dá è pôl-a do molho n'uma grando cisterna do pau ou pedra, o enohendo-a do* tanta água quanto basta para para cobrir a cevada que em poucos horas absorvo a água o fica sêcca e outumoco do 10 a 50 por conto do seu primitivo tamanho. O tempo ordinário desto processo ó de 40 horas, findas as quaes o grão está tenro, o é tirado para fora e ajunctado om pilhas ondo fica exposto por cerca do 26 horas. Durante este tempo a Bua temperatura ó elevada uns dez graus Fahr. o o grão súa a água Biiperabundanto que absorveu. Neste estado, a cevada brota fibrasinhas nas radiculas b um pedunoulo. A' proporção que se eleva a temperatura as radiculas crescem rapidamente e então ó preciso fazer parar a germinano chão e ção. Para este fim estende-se o grão ¦ 141 O NOVO MUNDO. Maio, 23, 1874.] HEsfriado o liquido ató a [temperatura do 559-C09 Par. é agora transferido para o tonei da fermentação em que 6 misturado com fermento. Esto tonei 6 circular ou quadrado, de madeira forte* Para cada centena do galões de liquido ajuneta-se um gallão do fermento, e logo depois da mistura o liquido começa a commoverse de todo, deixando escapar muito gaz e dessa maneira formando muita escuma. Quando esta é branco-amarellado, a cerveja é bôa; quando de um amarello escuro, é má. O fermento attaca a materia saecharina e opera uma transformação ohimica. O cervejeiro tem todo o cuidado em não deixar subir a temperatura a mais de 72' Far. A' proporção que o fermento entra em contacto com o assucar d'uva, maior ou menor parte deste se converte para logo em álcool, ácido carbônico e água, e é o escapar desse ácido que fôrma a eBeuraa que, assim quo começa a baixar, deve ser tirada para fora. Este processo da conversão do assucar em álcool é teclinicamente chamado attenuaçào porque é então que se torna o môsto mais ou menos fluido. O grau da attenuação é determinado pela demanda dos consumidores. Ha mercados em que só tem bôa sahida a cerveja com bastante assucar: para esses é preciso que a attenuação Beja curta. Ha outros em que a cerveja mais apreciada é a que contém mais álcool. Quando a cerveja tem de ser transportada para paizes remotos, deve Ber bem fermentada, do contrario não chega sã a seu destino. A marca ingleza Lulia pale ale tem 10 por cento de álcool, ao passo que a cerveja do consumo interno só tem de 5 a 7 por cento. O môsto da terceira lavagem tem apenas 1 por cento e é o que os Inglezes chamam SmaU-beer. O processo da fermentação continua ainda nos toneis para onde a cerveja ó ainda uma vez transportada, depois da fermentação rese purifica e adquire a côr guiar nas cisternas. Nesses toneis ella A^s vezes ainda lhe adé bôa. sempre tem, que clara e limpa que dor?lhe mais amargor. toneis nos para dicionam algum lúpulo fabrico da cerveja é o mesmo Vê-se pois que o processo geral do que usam muitas nações para a fermentação de suas bebidas identicas, não distüladas. Os índios do nosso paiz faziam muitos vinhos dos frnetos da terra. O Dr. A. Rodrigues Ferreira menciona o de mandioca como o mais commum entre elles e até diz que para apressarem a fermentação, alguns índios costumam fazer Melhor gosto do certo Unham os Tupinambás, quo segundo _*__ ___f__i ^^N_k. "_____(__________P^'" ^7*_ Gabriel Soares de Souza, quando faziam vinho do aipim, buscavam as raparigas mais formosas da aldêa para esprerael-os com ellas e \ ____________________) os mãos, só uin pequeno bocado sendo mastigado por ____¦__?''''''< "\ ««virtude," depois espremido nas urnas, para que lhe puzéssem a i/^fl W^tl^il^^-^mmiÊÊÊÊÊm^ '___. tal qual era entendida por sua gentileza. 1 HH _E_ríy:''u'!f-X&mmb __-•:____ I ___ ____-V-'''/'•'.'*!ÍmWr^JmmmmLÍ : ___« O commercio da cerveja em alguns paizes importo em sominas de tonto que seriam" fabulosas si não vivêssemos n*uma epocha e Irlanda ««espirito como esto. Só o Reino Unido da Inglaterra consumiu em 1867 nada menos de 967 milhões de galhões de cerveja, de que o Governo colheu uma renda de G8,000 contos de réis. Isto fora a cerveja fabricada fraudulentamente, e foro as bebidas distüladas de todo o gênero. Aqui nos Estados Unidos sabe se que o cevado empregado annuaimente no fabrico da cerveja é do valor de 100,000 contos, e ss^ftlIfllIflIPiSM Bk\ '* ' ~ ''-2?^ em produz dez milhões de barris, contra 25 milhões no Inglaterra, 1871. em 1867, e 50 milhões No Brazil já começa a haver alguma.actividade na industria da cerveja. Quatrocentas pessoas estão empregadas a prepararem 90 milhões de garrafas ou 60 milhões de litros por anno, consumindo seis mil barricas de cevada e 20 mil kilogrammas ou 1,360 • libras de lúpulo. Na Áustria e Hungria a producção annual em 1871 foi de 8 milhões de barris na Áustria, e 125,000 na Hungria. A Baviera produziu em 1871 cerca de 4,300,000 barris, e a Aliemanha nos quatro primeiros mezes do anno p. p. produziu 3,750.000 barris, ou á razão de 11,250,000 barris, ou só pouco menos da quinta parte da producção ingleza. Vê-se, pois, que o Inglaterra está á frente do cerveja, no mundo, apezar do fama alleman. Os cervejeiros inglezes são ás vezes millionarios de grande influencia politica: os dous principaes O SR. DK. A. H. LEAL. delles Bão actualmente membros do Parlamento. A fabrica Ai_sop and Sons, donde vem o Burton Ale emprega 1,300 pessoas. A hectares e o terreno é as velhas mastigar uma bôa porção de beijú, o qual beijú assim nova fabrica da firma cobre uma área de 16 móis lucros que Por salivado é cuidadosamente posto na suas jarras ou igaçabas de cortado por 12 milhos de carris de ferro. ella n5o se fermentar e, assim fermentado empresta um sabor particular á nós offereço esta industria da cerveja, desejamos que propague no Brazil. O álcool, é um inimigo temível. bebida, que muito apreciam. Que lhes faça bom proveito! _ :-..,/¦¦'.; * ------BB __________IS______________Í ___¦ _____________HiM i iiiiiiiiifflH ni ¦¦ ^^^^^^^^^Bb|||í|W ___________________________R_Q_NlllllilllH^ I ____S_R_rir__RRn___l 1 ll}lMflillil______l 11 Hl HfinHiHHIIII llllll_lllllli H _lllllllt__ ¦ HH I • -BHIIB H_H ¦ l^iiiP^ylM Hl HHHnH ln_ffl__ __i 11 I _B_______Ü ^^H__H_HH_HHH______K/^_v ^ '^»_fcl^ IH llll llll llilllllll IIIIIIMI Hlllllllllilli™! l___________________Ki __4 /?_^____r___HiiiiiiHI B^ h HH HIHHHHHHHHHHHHHHHHHHHi M|^^^^H^B^MHK||Hfl|H|Iffl _H_________H_________________________H HB^BHHIMMHflflM HflH^MHffl8||j___||M____P—_^^ __HHHHHHHHHH_HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHBBHHHHHHHH— íp ? frJi%l_J______lllll_fl _H_____________________________________w HW—MiHliHfllli^^tilIlIllHiili UM II W_HH_______[_H_______ttfllii iBS = "AlBãaUH _______lliiiil__ MimIliBflIW /^^/—^=m^~~,^ í=0^ / HHulIllll _B__i Si i ll_-fyf_____i hB ¦ /m _L /fiiwBliiSili '''11 I BB IHHHHHHHHHHHHHHHHHHH BB 11 \__^W^BHf^i_J 1II O FABRICO DA CERVEJA:—VISTA DE UM GRANDE ESTABELECIMENTO. %, 'i: . 142 O NOVO MUNDO. SCIENCIA. SHAPIRA-GANNEAÜ. Em nosso artigo sobre a inscripçílo phenicia, publicado em o numero de 23 do passado, mencionámos incidentemente um coso de fraude archeologica que occorrêra na Judea. Un Judeu, Shapiba, vendera a certo Muzeu uma collecção de vasos, urnas e outros trabalhos de barro em que se viam inscripçoes de grande valor archeológico, mas um Francez, M. Ganneau, desçobrira que essas inscripçoes eram falsas e todo o negocio uma grande fraude importa aos sábios allemans que fizeram a compra. Esta nossa pequena allusão, feita como foi, n'um artigo que tem chamado a attenção geral, graças á Nation, que primeiro notou-o, tem recebido alguns protestos dos melhor informados nesta matéria. Um professor do "Yale Oollege" nos assegura que o Francez Ganneau não teve o menor fundamento para duvidar que eram genuinos os vasos vendidos por Herr Shapiba, e nos monda um artigo recentemente publicado no New Haven Paüadium em que o Francez Ganneau é comparado aos que, nos peças de theatro em Pariz, andam no encalço e matam a quantos Allemans acham, pela única razão que desta maneira agradam certa parte da audiência. Só déramos a este assumpto passageira attenção, mas examinando os factos á luz da varias provas, sobretudo as que nos dá um artigo recente do Professor ScHX0TTMAN.no Norddeutsche AUegemeine Zeitung de 12 de Abril, traduzido na Academy de Londres, de 2 do corrente, vemos que o professor que é secretario da Sociedade Oriental Alieman, foi o primeiro que descreveu este descobrimentos e quem induziu o Governo allemão (e não o Muzeu inglez, como dissemos) a comprol-os. M. Ganneau, antes de tudo, nunca viu os objectos que diz terem sido falsificados por um mechanico de Jerusalém. Ora os inscripçoes são technicamente foliando tão perfeitas, tão identicas ás que já possuia o Muzeu de Berlim, que isto só bastaria para mostrar a sua anthencidade. Demais as provas internas desta authenticidode estão acima de qualquer duvido. M. Ganneau não diz sinão bem do Herr Shapiba, como homem honrado e muito versado na archeologia moabita; diz que depois de muitos preparos elle despachara um agente bem experimentado, que, ajudado: pelos Beduinos e pe)'- bôa vontade do Sheik tronsjordonico, Ali-Dial, i>ôde colher as antigüidades de que se tracto. M. Ganneau diz que' Seltm enganou Shapiba,—-Selem um homem não educado fazendo vasos com inscripções claríssimas, e trousportondo-os de Jerusalem ao outro lodo do Jordão poro enterrol-os e mergulhol-os em enxofre no deserto! Demais: em 1872, dous Allemans Weseb e Duisbubg, visitaram a mesmo região e obtiveram uma pequena collecção de objectos de borro cosido, com inscripçoes, exactamente idênticas ás que se acharam antes. Ultimamente, em Feve49ÍF0 deste anno, o mesmo Duisbubg e alguns exploradores inglezes foram ao mesmo ponto e ainda acharam novos objectos, idênticos aos primeiros. \ Este mesmo M. Ganneau em 1870 proclamouse o primeiro descobridor da pedra Mesa, quando ficou depois provado qne o verdadeiro descobridor foi o missionário allemão, Herr Klein. Todos estes factos, está sabido, nada teem que ver como que dissemos acerca do inscripção phenicio do Parahyba. Neste ultimo caso não ho absolutamente a menor prova externa que a in. scripção fosse realmente achada no BraziL e portonto deve ser completamente repudiada. ANTIGÜIDADE DO CAYALLO. Está hoje admitido que os descobridores da America não acharam o cavallo neste continente. Os índios não teem trodicção alguma em que se tracte deste nobre animal: ao contrario diz-se que quando os Keroqueus viram os cavallos dé . Soto ficaram tão pasmos como os soldados de Fabbioio ao avistarem os élephantes de Pybbho. Entretanto, hão teria o cavallo existido em tempos prehistoricos do America? As recentes investigações, entre outros, do Professor Mabsh (que tem descripto muitos fosseis do Brazil) tendem a estabelecer como provável a existência desse animal na mesma epocha em que viveu o homem primitivo, como está provado que existio na Europa. Todavia são ainda muito escassos as provas desta theoria. Ha 33 annos o Professor ,P. W. Lund achou n'uma cova no Bra-! zil a maior parte de um esqueleto de um cavallo de alta antigüidade a que chamou Equus neogeus, e o mesmo Professor Mabsh possue um osso de cavallo que certo explorador achou nas ruinas de uma das antiquissimas e desertas cidades da America Central. Esses factos isolados pouco teem concorrido para esclarecer a questão. Oomo quer que tenho sido, porém, o opinião corrente, o Professor Mabsh tem aproveitado as suas férias no "Yale Oollege," para explorar certas regiões dos territórios do Wyoming e do Utoh, da União americana, e, om algumas rogiões tem achado as marcas de grandes lagos quo existiram no periodo teroiario, alguns destes sondo tão antigos que a lama e a arêa occumulada constituom mais de uma micha de espessura. Nesses depósitos o Professor tem encontrado restos do Orohippus, que muito se parece ao cavallo, excepto apenas quanto ao tamanho, que era o de uma raposa moderna. Esses fosseis pertencem á ordem eoceno. Em Dakota, Nebraska e Colorado e outras paragens ha depósitos enormes de periodo mioceno : nelles o Professor Mabsh tem achado resíduos do Miohippus, que muito se parece ao Orohippus, excepto quanto ao numero de dedos, que, em vez de quatro, eram trez. Nesses mesmos depósitos, elle e outro Professor descobriram espécies de Anchitherium, do tamanho de um carneiro, e muito idêntico ao Miohippus, o crílneo tendo uma depressão maior na frente da orbita, e dous dos trez dedos sendo menores. Em depósitos miocenos, o mesmo Mr. Mabsh achou o Hipparion e o Protohippus, tombem com trez dedos mas dons delles nunca tocando o chão. Na formação pliocena elle achou o Pliohippus. Agora o Professor está procurando descobrir algum predecessor do Orohippas e com estes factos pretende provar a verdade da doctrina da evolução de Darwin. As suas investigações são aqui aguardadas com muita curiosidade. SEGREDOS DA LONGEVIDADE. O homem se mata,—não morre de morte naturol. Este é um axioma que infelizmente vemos verificado todos os dias, servindo de base aos estudos que se fazem sobre a vida humana. Os elementos do segredo de prolongar a vida, sua formula, seu resumo, são os pontos principaes d'um estudo feito por M. Mobeau Chbistophe, n'uma obro que acaba de publicar. Esta obra traz um quadro comparativo d'onde se vê que a longevidade dos nossos antepassados é a mesma dos contemporâneos, com pouca differença. Nos primeiros annos do mundo, segundo o Genesis, o homem vivia muitos séculos : Adão, viveu 930 annos; Eva, 940; Seth, 912; Matüsalém, 959 ; e Noé, 950. Como, porém, explicar physicamente esta duração da vido ? Eis aqui o que nos diz Buffon : "Antes do dilúvio, a terra não era tão compacto como é hoje em dia ; as producções do globo tinham menos consistencia, e o corpo humano sendo mais ductil crescia muito mais tempo, por conseguinte o homem devia viver mais." A sciencia moderna, ao estabelecer as leis chronologicas, diversas dos do antigüidade, dissipou os erros que existiam sobre esta matéria. Antes de Abbahão, os annos só «tinham trez mezes, deste em diante, oito mezes, e doze depois de Josepho. Fazendo-se os cálculos correspondeu, tes, teremos que, tanto antes como depois do diluvio a longevidade era o que ainda hoje é, com pouca differença. Abbahão, morreu aos 175 annos; Isaao, aos 180; Jacod, aos 147; José aos 110 e Moisés, aos 120. Approximando-nos ao nascimento de Jesus Chbisto, do 1? ao 59 seculo, tomos Polônio, que viveu 150 annos; S, Nioasio, 170; Tiana, 130 e o celebre Galeno, 140. Do 5' ao 15° século, temos Guroo de Combon, que viveu 140 annos; S. Abnesio, 121; Joio de Baldooe, 185, e outros muitos que vi7 veram além dos 100 annos. Do 159 século em diante deparamos ainda com um sem numero de exemplos de longevidade, dos quaes notamos os seguintes: em 1760 morreu no Peru um homem aos 140 annos, e Humboldt nos menciono um agricultor de Chignata que viveu 143 ; João Ontbego, no Gollicio, aos 130 annos de edade ainda matava uma lebre, estando a caçar. No Hespanha, Rússia, Noruega, Dinamarca, França, e em muitos outros paizes notam-se casos extraordinários, principalmente ha Itália, onde é proverbiol a longo vida dos avós do Popa Pio IX, e em geral de todos os Mastai-Febbetti. No Rússia um habitante de Ciwolsin, casou-se aos 105 com uma mulher de 94 annos de edade de quem teve trez filhos; Hebz, o decano do Allemanha, alcançou seus 142 annos. Em 1872 morreu na Polônio um lavrador com 156 annos; tombem cito-se um soldado que fez a guerra dos Trinta annos è chegou a viver 200. Examinando o nosso século, encontraremos casos similhontes de longevidade: em 1841 morreu em Gueray um lavrador com 128 annos; em Pariz o Dr. JDoefoubnell com 120, e Pedbo Huet recebia a condecoração do Legião de Honro em 1822 aos seus 115 annos. Geralmente os que chegam a uma edade tão avançado assim são habitantes de paizes montanhosos. A longevidade, diz M. Mobeau, "é algumas vezes endêmica, sempre hereditária, e depende muito dò bem-estar, do trabalho moderado, da tronquillidode do espirito, do logorem que se hobita e do ar que se respira." O casamento é uma dos cousas que contribuo á duração da vido, por isso é que vemos poucos solteiros, excepto oiguns raros ecclesiasticos, chegarem a uma edade avançada. Poderá o homem por sua própria vontade re- guiar a duração da sua vida? Cortainonto quo sim, pois ò dollo uuicaraonto quo depondo a sua vida physica, porque de todoB os soros víventes 6 o homem o molhor organizado de todos. Ha muitos séculos que os sábios teem trabalhodo com assiduidade, principalmente os chimicos da Eâado Media, para descobrirem o Begredo da lougovidado, o quasi todos suppunbom encontral-o na trasmutação om quinta essência vital dos metaes o das pedras preciosos. Pabaoelso commoveu a Europa no século 16° com o "elixir de longa vida" quo inventara; depois veio a theoria da transfusão do sangue de certos animaes aos quaes attribuiam longa vida; logo a da "salgação," que consistia em cobrir as crianças, ao nascer, com uma capa espessa de sal commum em pó, e deixal-as neste estado durante trez ou quatro dias. O Dr. Cbuveilleb queria descobril-o na "contraossificação" por meio do ácido lactico; Pabce, pela "electricidade"; Fischebweilleb pelo "emanação cibicular;" Desoabtes cria conseguil-o conservando o estômago sempre ocoupado com comidas leves; o celebre Cobnabo, por meio da "sobriedade;" Fontenelle, que morreu aos 100 annos de edade, vivia com a regularidade d'um relógio, e cria ser este o melhor meio de conservar-se a vida; o celebre Dr. Hoffmann, por meio das septe regras, que eram e são até hoje bem acceitas: 1*, evitar o excesso em tudo; 2a, respeitar os costumes antigos; 3a, respirar um ar puro; 4a, tomar alimento apropriado á temperatura; 5a, evitar os medicamentos e os médicos; 6a, ter a consciência tranquilla e 7a, ter o coração alegre e o espirito satisfeito. Salebmo cria muito na esperança e dizia: "a esperança é uma das cousas que mais favoreco a longevidade," com effeito, o esperanço de passor dias melhores é o que causa mais encanto e doçura na vida do ancião. Poderíamos, si dispuzessemos de espaço sufficiente nestas columnas, citar muitos outros casos de longevidade, e opiniões de homens illustra dos que pretendiam ter por este ou aquelle meio descoberto o segredo de prolongar a vido. Porém todos eBtes e outros meios não são nem foram mais que outras tantas chimeras, cujas ponderadas virtudes teem-se extinguido para dar logar á realidade. E' sabido que, tanto na classe elevada como na de trabalhadores pobres, os que alcançam mais edade são os que nunca fizeram excessos, vivendo, pelo contrario, com muita regularidade e alimentando-se com legumes cosidos, locticinios, fruetas conservadas, pouco corne, nada de bebidas excitantes, etc.; seguindo mais ou menos as regras hygiònicas e oecupando-se em trabalhos moderados, quer material, quer intellectual. Tudo isto quanto respeita á hygiene do corpo. É' eguolmente essencial cuidar-se da hygiene moral. Vós podeis viver com o regularidade physica de um relógio: o que importa ainda mais é que vivaes de accôrdo com os preceitos daquelle maior tractado de hygiene moral,—o Evangelho dé Jesus Chbisto. O estômago não deve carregar-se de comidas que lhe pesem e perturbem o hormoniado todo: menos pesada ainda deve estar a consciência de tudo o que moleste e perturbe o socego do corpo e do espirito. Este é o verdodeiro "elixir de longa vido." Porém a difficuldade consiste em saber seguir estes preceitos. Hoje em dia não se procuro prolongar a vido o que se quer ó viver bem e depressa. No industrio, no commeraio e no mundo político reino uma vida agitadissima que faz os homens correrem em busca de novos prazeres e foz nascer cada dia novos desejos, e assim póde-se bem dizer que "o homem se mata,—não morre de morte natural." LITTERATURA. prazer em annunciar que o Grande Diecionario Portuguez de Fr. Domingos VieiTEMOS ba deve ficar prompto até o fim deste anno. O quarto volume, que vai até o lettra P, já está completo e o editor, o Sr. Chabdbon, espera concluir a impressão do quinto e ultimo volume pelo meiado de Dezembro. O preço da obra completa paro os assignantes é de £5. E' uma das maiores publicações que se teem emprehendido em Portugal e o Sr. Chabdbon merece muitos elogios pela rapidez com que a fez. O Diccionario, quaesquer que sejam os defeitos que nelle descubra a critica mais apurada, é sem duvida alguma o melhor lexicon da lingua portugueza que agora existe e este facto, ajudado pelo preço baixo da obra, ha de dar-lhe muita sahida não não só em Portugal como no. Brazil. —Ha quatorze annos aquelle incansável imestigador das cousas pátrias, o Sr. Dr. Cândido Mendes de Almeida, publicou o primeiro volume das suas Memórias para a Historia do Extineto Estado do Maranhão, cujo território comprehende hoje as provincias do Maranhão; Piauhy, Pará e Amazonas. Esse primeiro volume contém a historia da companhia de Jesus nesse território. Agora o auctor publicou o segundo tomo da obra qne fôrma um volume de LXXII556-Vnipags. (Eio de Janeiro, 1874.) Achamse aqui colligidos e annotados alguns escriptos [Maio, 28, 1874. quo, si não são inéditos, toraaram-so summamonto raros, o, considorando-so a luz que lançam na historia daquolla importante o vasta região do Brazil, avaliar-se-ha bem o serviço quo está prestando o Sr. Dr. Almeida. Sentimos apenas quo, n' um livro ora quo devemos achar apenas consignada a memória do passado o a critica da sciencia, encontremos as allusõos pessoaes que vomos na advertência Ao Leitor que precede a este segundo volume, sobre o MS. do Padre José de Mobaes. Interessa aos leitores a critica severa dos documentos publicados, mas não os suums cuiques de ser Jesuíta, e por isso estimariamos que o distineto auctor não acceitosse a provocação que lhe foi offerecido. Este volume contém, entro outros trabalhos, a Relação do Capitão Simão Estagio da Silveiba, escripto em 1624; a Relação do Novo Desçobrimento do Rio Amazonas pelo Padre Chbistoval de Acuna (em hespanhol); a Jornada de Diogo de Campos Mobeno; Excerptos da obra de D. Luiz de Menezes sobre a Historia de Portugal Restaurado, etc. Os textos são copiosamente annotados pelo collector, que nos divulga o seu sentido, quando obscuros, e lhes corrige os erros e sinões. O índice do volume é mal feito, dando-se ahi pouca proeminencia aos títulos dos escriptos, e demasiada aos capítulos. —O Professor G. W. Sumneb acabo de publicor uma interessante History of American Currency, ou historia chronologica e critica do meio circulante nos Estados Unidos. O livro, talvez sem querer fazel-o expressamente, mostra-nos que terríveis effeitos são os que defluem de uma circulação inesgotável como o deste paiz. —Em uma segundo edição do suo Eigher Schools and Universities in Oermany, o Dr. Matthew Abnold defende o politica da Allemanha com relação oo ensino universitário, isto é, que o ensino superior deve ser mantido pelo Estado. O auctor, que é Inglez, não approva o plano do seu próprio paiz o dos Estados Unidos. No ensino livre, diz elle, gasta-se muita energia inútilmente. —M. A. Bbachet e M. G. Pabis, um dos redoctores da Romania,' acabam de publicar o primeiro volume de uma versão franceza da "Grammatica das Linguas Romanas" do celebre philologo Allemão Dietz M. Ch. Jobet publicou um tractado Du C dans les langues romanes, mostrondo os muitas transformações que essa lettra tem soffrido nas verias linguas romanicas. Os nossos philologos. não devem dispensar estas duas obras curiosas, ambas publicadas em Pariz por Vieweg. —A ultima obro de Feydeau foi ThéophUe Qautier: Souvenirs intimes (Pariz, H. Plon). E' um panegyrico exoggerado do seu heróe e, em grande parte, uma historia intima de como o auctor escreveu a suo própria Fanny e outras novellas. Feydeau naturalmente não pódè conceber como chamam immoraesas obras como Maupine Fanny. Diz elle que os auetores dessas obras só fazem com a penna o que Rubens e Cobbegio fizeram com o pincel. Não admira nada que o decantador do adultério não comprehenda.que a moralidade eum elemento esthetico. —Em uma correspondência para um jornal inglez diz M. Edmond About que os escriptores francezes usam ordinariamente 1,000 palavras do diecionario. Bons escriptores o mais que empregom é 1,500. Théophtle Gautteb, ortista e dilettante como era, tinha um vocabulário de 3,000 e muito se gabava disso. Mos Viotob Hugo, diz M. About, excede a todos esses: elle é o Rebelak do Francez rentemente com um vocabulário de 5,000 a 6,000 palavras. —Bbockaus, de Leipzig, começou o publicar o "ModernoPlutarcho "—collecção de pequenas biographias de 80 pags. cada uma, dos principaes vultos do mundo. —Em Novembro publicar-se-ha o primeiro volume de uma edição da Bibliotheca Britannica. —-G. Flaubeet, o medico-pintor,—poeta dromaturgo—romancista e viajante (pois tudo isso tem sido) publicou uma extravagância litteraria intitulada La Tentation de St. Antoine. O auctor de Salammbô e de Bovari procura descrever o combate espiritual de um soneto christão com os desejos e tentações da vida carnal. O livro rovela grande e até muito pesada erudição theologica: tem ás vezes pinturas de vida oriental que são verdadeiros idyllios em prosa. A impressão que deixa no espirito é, porém, muito desagradavel. O que elle parece querer provar é que todas as religiões teem suas paginas de sangue e que tudo neste mundo ó vaidade, inclusive a procura da sanetidade e'da cultura moral. —Mr. Gladstone tem um artigo na Contemporary liemew deste mez. E' uma tráducção da "Resposta de Achilles aos Enviados de Agamemnon." Díz-sc quo vai publicar outros artigos " na mesma revista sobre a civilização grego. —O illustre historiador Americano J. L Motley o auctor da "Historia da Fundação da Republica das Provincias-Unidas" acaba de car em Londres sob o titulo de The Lifepubliand • ¦•'.'¦¦ ^^.tt*M*«^-VKfi? Maio. 23, 1874.1 O NOVO MUNDO. 143 DetUh of John of líarnevdd unia continuação estatísticos consta quo de uma população do 20 J borta, om vez de endossar toda a rosposta a outro tido logar porque o ferino provoçador dessa obra quo ó geralmente aoooita como um milhoos quo tinham om 1870, só havia 4,247 os- ou a algum anonymo, como lho soria fácil, uo acreditava quo eu mo achava inválido, dos monumoiitos históricos mais importantes cholas, 4,982 profossoros o 143,385 alumnos ou 1 conceito de quo "Para casos tales suelen lener cm virtude do grave doença na qual o Por dos nossos dias. Neste novo trabalho Mr, Mor- para 142. Na Suocia, Noruega, Dinamarca, Suis- los maestros qftciales." mou cérebro havia sido victima. eu lkv ooncontrou om Babnkvkmj os aconteoimou- sa protestante e Saxonia ha 1 para 60 :—uma podia outra : assentava que tombem tos politicos não só da Hollanda oomo de toda a differença do certo enorme. do fauces ás commodo do servir pasto Redactor do Mundo. Sr. Novo Europa, nessa quadra de tanta indecisão o anhyenino chacal açorico, desconhecido dos A benevolência o favor com que V.— oiedade quo preoedou á guorra dos Trinta Annaturalistas, que ja, insana e impiamenLA AMERICA ILUSTRADA. nas columnas do seu jornal, hojo uma das nos. O livro ó roploto do erudição que o auetor, te, se havia cevado nos cadáveres de Gaulidas lingua entretanto, sabo ostentar devidamente, sorasacri. mais na portu- rett, de Rebello da Silva c de Costa e publicações ficar a claresa do plano o o estylo vivo o graphi Ha trez anuos annunciavamos o appareoimen- guesa, tem avaliado os sérios estudos e Silva,, com a valentia e arrogância dada oo quo caractorisa os trabalhos do auetor. litterato em New York de um jornal illustrado em Hes- trabalhos de differentes gêneros a que me pela certeza de que estes vultos —Foi vertida para o Inglez nos Estados Uni30 de mais consagrado, desde ha tenho do mesmo formado e apparencia geral panhol, rios não podiam vir de ultratumba a dos a recente obra de M. Auguste Laugel, so- do Novo Mundo o intitulado El Mundo Nuevo. annos, me animam a supplicar^lhe me esbofetear o seu covarde injuriador. bro a Inglaterra, politica e social, cujo appareci- Um dos proprietários desse periódico era o bem conceda nelle um pequeno canto, donde Quanto a mim, acho-me hoje, mercê mento noticiámos ultimamente. Para o auetor, conhecido Americano, Mr. Feank Leslié, edi- possa, laconicamente, lançar um grito de de Deus, com mais vigor do que nos meus o Inglez d'hoje tira muito pouco ao Normando tor de sete ou oito publicações illustradas. Ape- indignação contra certas misérias litte25 annos. E si elle me conceder a neçes*d'outr'ora: ó antes o mesmo pirata Saxão, cuja zar, porém, deste nome tão forte, o proprietário rarias que se passam em Portugal; pe- saria vida e saúde, e outros se não tivebrutalidade, diz-nos, tornou-se no decurso dos do Novo MrNDo não recuou do propósito que já dindo-lhe desde já desculpa, e aos seus rem antes oecupado disso, terei de me se mios a sabedoria e prudência do estadista. O algum tempo antes havia formado de fundar um leitores, si esse grito, com o intuito de dedicar algum dia a estes ajustes de con-Inglez gosta de negociar e também gosta de so- periódico hispano-americano, mais ou menos cobem ouvido atravez de tanser tas, e aos mais que vierem de quaesquer nhar acordado; e o gênio nacional consiste na mo este, e em Janeiro de 1872 appareceii La procurar desentoados, tos guinchos sair menos ajumescla destas duas inclinações. A feição da lit- América Ilustrada que até agora tem saião ininpandilhas; podendo ser nessa tai*efa do é de meu costume. commedido "uma que dado pelos amigos, e quem sabe si até teratura ingleza é ou espécie de naturalis- terrompiilamente, no primeiro anuo, duas vezes tracto declarado Por vezes tenho e que mo que arrebata o homem fora de si ou um ly- por mez e, de 1873 a esta parte, trez vezes por por meus próprios filhos, si medrarem, rismo que se perde nos abysmos da vida recon- mez; Apezar do bom successo desta publicação, de evitar polemicas; e que entregue ao então "rira mieux qui rira le dernier." dita." Em imaginação e em propósito moral o preço da sua assignatura era tão diminuto que serviço publico, e, no tempo que delle Dá na verdade lastima o presenciar os ella não é em nada inferior ás litteraturas france- ella não podia ter um brilhante futuro, e com posso feriar, a estudos a que me conside- sócios da firma Braga & Cia. a incensa* za, alleman, romana ou grega. O ideial do In- ella nenhum de seus rivaes. Ao passo que El ro obrigado em satisfação de mui sagra- rem-se entre si. achando péssimo quanto glez é a bellesa moral: as famosas palavras de Americano do Sr. H. Vabela custa 18 pesos por dos deveres, não me seria possivel estar não é obra delles, e chegando a halluciNewton que "a Inglaterra espera que cada um 64 paginas, a América Ilustrada começou dando a cada momento distrahindo-me delles, nar escriptores estrangeiros, como suecocumpra seu dever," retractam o pensamento na- 32 paginas por apenas 5 pesos, e por mais d' um para, incorrendo na censura dos muis deu a esse G. P., que sem me haver lido, cional. Depois de expor a vaidade, o menospre- auno tem dado 36 paginas pelo mesmo preço. sensatos, perder o tempo a enristar lan- e só na fé das asserções ex-cathedra do zo com que os Inglezes tractam a tudo o que não El Mundo Nuevo que vendia-se pelo já módico ças contra qualquer garoto, que do meio meu aggressor, copiou até deste, não só •Ó inglez, M. Laugel passa a ridicularizar o es- preço de 7 pesos e meio foi assim compellido a da rua se lembre de atirar-me pedradas, o meu appellido errado com a terminação "honrosos" epitetos pirito religioso do povo,—espirito que um Fran- reduzil-o a 5 pesos, que até agora tem conservado. e que não respeitando as leis civis, nem Neste mez, operou-se uma consolidação des- as religiosas, nem as do decoro e boa em m, mis até os cez descrente, como elle. não pôde comprehenque o acompanhavam, isto em certa peder. Diz-nos que o Inglez gosta de oscillar en- ses dous periódicos, o proprietário do Novo educação deixa ao desafio aberto passo quena nota de um artigo de justa censura, tre a salvação e a perdição,e acerescenta que um Mundo e da América Ilustrada tendo comprado summario dá a lhama ao brutal In- não do meu livro, mas sim de um dos rnal que Francez repugna com desprezo similhante as- a empreza do Mundo Nuevo, e fazendo de dous dio que a fustiga;—sempre que o petu- alinhavados volumes de fancaria do messumpto. O auetor não faz idéa muito elevada jornaes respectivamente fracos uma folha ilhislante aggressor, tão audaz quanto covar- mo Braga na da Constituição ingleza, mas a descreve com ra- trada de primeira classe e estabelecida em bazes qual lhe adverte, em terdesta a applicação ao de,, pena mos mais urbanos do que quando o copia, presentir Ta claresa e brevidade, o que torna esta parte do sólidas./ A actual edição da América Lustrada S9ii livro a melhor de todas. Outro capitulo in- e El Mundo Nuevo já attinge ao respeitável alga- de verdadeiro desprezo, não tracte de es- faltas de critica, ignorância das fontes teressante é o que tracta do povo inglez e das rismo de 8,360 exemplares; e por conseguinte é conder-se ou de fugir para longe.... estrangeiras, improvisação arbitraria de apezar do traultimamente, Havendo mais uma uas publicações procuradas no idioquestões sociaes: ahi vemos um quadro vivo em doctrinas falsas ou mal aventuradas, e que, lado á lado com a superabundante opulen. ma hespanhol, nem sabemos que haja outra de balho que tive com a Exposição Univer- ate o haver tomado ao sério a palavra sal, e do tempo gasto em todas as etique- Vaüemachias, cia da rica aristocracia, se nos pinta o servo e maior circulação neste hemispherio. procedente de um erro tyE' facto curioso que em nenhuma das Repu- tas officiaes, e sem descuidar de proseproletário. M. Laugel compara a ópima InglaVaüemaou de cópia terra a uma enorme Caterpillar, que come toda a bheas e colônias onde chega o nosso jornal hes- guir additando a "Historia Geral do pographicoE' rir. chias!... para folhagem excepto a nórvura das folhas. Em panhol pagamos direitos de entrada, e que entre- Brazil," conseguido terminar a impresOra pois : fartar, rapazes ! Que dia Londres cinco de cada centena de habitantes tanto o nosso próprio Novo Mundo está subjeito são de uma nova edição, bastante acresvirá em que ficarão reduzidos ao seu vivem da charidade publica. no Brazil a um imposto oneroso, já de Alfande- centada, da Historia das Lutas (dos Holvalor negativo os vossos descobri—O Inglez G. W. Cox deu á luz os dous pri- ga já de correio: demais a mais as auetoridades landezes) e editar, annotándo-os e com- justo mentos e se aquilatará quanto, ainda meiros volumes de um importante trabalho his- fiscaes teem a mania de pensar que o publico e o mentando-os, dois importantes escriptos assim, aproveitados dos trabalhos e da torico de sua lavra, que intitula A History oj commercio foram estabelecidos para ellas e não acerca de Maranhão, um de 1663, pelo commedida e honrada ignorância desses Qreece, e que completár-se-ha com mais dous vo- ellas para elles. Certo inspector de Alfândega, ouvidor Maurício de Heriarte, e outro contra quem tanto declamaes ! lumes. O primeiro é mui curioso pois tracta por exemplo, contra a expressa lettra da lei, tem de 1813 ouvidor Gama, ao depois pelo Então o incomparavel ilheo, sabichão, com summa habilidade da origem e o desenvol- por vezes resolvido em sua própria sabedoria Visconde de Goiana, e achando-se quasi chegará a reconhecer com toda a evidenvin^uto das civilizações européas, isto é, das que o Novo Mundo, que lhe tem sido apresentaalgumas node Gerold dos a sair prelos cia os muitos dislates (é palavra com que fôrmas primitivas da. sociedade aryana, ou até do como impresso subjeito a direitos especificaapresento mais argú- me mimoseou e onde vas paginas, na tarifa, correio deve dos e nos tem antes dissOj qnando o Aryano vivia inteiramente passar pelo por isso lh'a devolvo favor da rehabilitação comem mentos de o feito temos sello faliaNão rechaçada por tabeliã) de que se acham isolado n'um*covil, e tinha de defender-se com a jornaes. pagar aceusado florentino, de razão sem do do deste e outros muitos abusos recheados os seus tomos, que si não são tão tenaz resistência do bruto. O estudo dessas forporque nos re- pleta mus .primitivas leva o auetor a explicar de seu pugna escrever oontra faltas da pátria em terra cujo nome foi derivado o do novo continen- magros como um meu opusculo, só isso, modo original muitas instituições sociaes que se estranha. Os nossos.pretores não curam dessas te, questão de justiça e de moralidade, a procede de serem de lettras gordas ou enforam desenvolvendo com o andar dos tempos; ninharias administrativas e seus subordinados, que com a maior abnegação me tenho con- gordadás a poder de muitas transcripçõea^, por exemplo, com o referido isolamento elle ex- com o auxilio de uma legislação que parece pro- sagrado,—do que tudo melhor se inteira- nelles encaixadas de livros alheios e dos plica o pátrio podar, que depois vemos tão de- mulgada sob o principio—que o fisco é tudo e rá V.—a vista, das mencionadas quatro insultos e injúrias, que dás suas paginas finido entre os Romanos, e a ausência da idéa que todo o importador é um tractante, ainda publicações que vou enviar-lhe,—cons- diriíre aos vivos e mortos. Então verá de "nacionalidade" no espirito dos Gregos, que mais tyrannisam o publico com a sua proverbial tou-me que em Portugal certa critica claro : Ninharias nunca enxergavam alem da sua cidade. O se- laxidão e exacções, legaes e illegaes. apaixonada e violenta, abugrosseira, O dislate de fazer proceder os yaravies gundo volume tracta proficientemente da guerra como sejam, é, todavia, por ellas que o estran- sando desse meu propósito de evitar po- do Peru e Equador, musicas dos antigos do Peloponeso. geiro julga quasi sempre de um paiz. Não que- lemicas, volta a entender comigo, abriQuitchuás, dessas aravias da Hespanha —Jules Janin, cuja saucle cada vez se torna remos dizer que o Brazil esteja mais atrazado rancoroso aggressor o sempre gando saidas da sua cabeça : . mais precária, ainda trabalha muito. Agora pu- do que as republicas hispano-americanas, mas principal contra mim toda a atrabilis oriO dislate de attribuir a época mui posblicou elle em Pariz umas recordações curiosas somente que não devemos tomar toda a presum- ginada da justificação que me vi obrigaterior a Lobeira os dois sonetos no gosto de Paris et Versaüles, II ya centans.... M. Ame- ção e agua-benta que nos damos a nós próprios. do a ora o tilhe envio, com e publicar, do vários do Dante, e até dos seus prededée Roux, correspondente francez da Rivista tulo: "Theophilo Braga e os antigos Ro- cessores do século 13° Güido Cavalcanti; Europea de Florença, deu a luz uma obra interes-. OSR. VA-RNHAGBN E ALGUNS CRÍTICOS manceiros''; na qual mostrei, entre ou- Frescobaldi, Graziolo, Onesto e Buenasante sobre La Littémtwe Itatienne Oontempwaine trás maiores, que um texto allemão cita- guida. • PORTUGUEZES. (1859-1870) Gobineau publicou Les Pléiaães do pelo pseudo-critico (que tanto alardêa O dislate de fazer de D. Joana de Yilhee Lotjis Ulbach nos dá um novo-romance em lingua, mas que nem o meu na a Aonia de Bernardin Ribeiro : esta conhecer Les titulo diverso, a saber, dous volumes com logar em nossas columnas á carta a- appellido, puramente allemão, sabe esO dislate de confundir este poeta porCompagnos du Lion Dormant e La Ronde de Nuit baixo transcripta, devemos lamentar sincera- crever DANDO citando-o orthographicamente, O novo drama Les Sphynx de Octave Feutl- mente a existência de uma situação "senso litterario" tugues om o sevilham Bernardino de que obriga a let é inferior a quasi todas as suas composições um homem sério e commedido a incommodar-se sempre, contra todo Rivera, mestre da capella da cathedral da lingua, com m no fim) dizia o contra- de Toledo : e revela no auetor o desejo de lisonjear o gosto de tal maneira, ainda em cima dos gastos e tru- rio do 'elle allegava; detudo o do publico francez pelos grandes efffoitos das balho que, que O dislate... Porém,não devendo,Sr.Refazendo a Portugal serviços litteteve, que se desentendeu, de se em vez sensações e das decorações.... Jtjles Veene con- rarios, justificar, dacter. mal e íp continuar a abusar por mais tão foram tractagratamente que desafrontar-se, em outro no- tempo do seu favor concluo, com os tinúa a escrever U lie Mysterieuse, obra do mes- dos criticos. Tractamos preferindo de nos inteinovos propelos mo gênero das suas anteriores rar, tendo em vista todos os autos do processo, vo livro, com o tractar-me de inepto (sic) testos, etc. —Les Muscaãins é o titulo de um novo roman- desta questão, e lamentamos que o Sr. Beaga e de demente; conforme Y—melhor se inVienna, 17 de Fevereiro de 1874. ce de Jules Clabetie, o bom conhecido collabo- desse origem a ella, não pelas suas censuras, mas teirará lendo no Diário Popular de Lisvarnhagen, rador de vários periódicos francezes e belgas. pelo modo menos cortez e desattento com que as bôa n" 2,030, de 24 de Junho de 1872, Barão de Porto Seguro. Descreve brilhantemente Pariz no tempo do Di- fez, e a que certissimamente não tinha direito, um artigo em minha defensa, escripto serectorio e a verdade histórica da narração não é ainda quando se dirigisse a um galopim do meio gundo nelle se diz, "por honra dás letApaz-ir de ter sido o miior que já mis oceormenos feliz do que o seu effeito dramático e a da rua. Defendeu-se o aggredido como devia, trás e por espirito de equidade" contra o nos Estados Unidos a recente inundação no reu originalidade e o viço dos typos que nos apre- reclamando maior cortesia e boas maneiras na tal aggressor, "que pensou substituir á Massachusetts proveniente da rotura de caixa d'asenta. discussão. A resposta do Sr. Beaga, sem decla- razão e á própria defensa a violência do não é sem precedente na Europa, e neste serar ter lido a defensa do mesmo aggredido, foi insulto", tractando do meu opusculo acer- gua, culo. Ha pouco mais de dez annos rompeu-se a —M. Esmle de Laveleye descreve, no penulti- attacal-o immediatamente, (na censura do opusca dos "Livros de Cavallarias." caixa de Sheffield, na Inglaterra, contendo perto mo numero da Revue ães Deux Mondes, o estado culo que o aggredido logo publicou acerca dos Posso hoje acrescentar que, por certa 114 milhões de pés cúbicos d'agua, e a torrente "Livros de Cavallarias") com injurias, chamande educação, popular na Rússia. Foi Pedbo o carta do próprio punho do meu aggres- arrasou o paiz por doze milhas e matou a 250 pesmenos do que inepto, demente, igramo nada este do introduziu do-lhe Gbande quem primeiro Bem considerado, pois, o sor, appellidado em Portugal theóphobo, soas. Em 1802 deu de si uma das paredes da serviço publico, mas seus esforços, bem com os norante, etc., etc. em virtude das doctrinas materialistas caixa d'agua do Estrecho de Rientes, perto de de Cathabina H, foram baldados. As grandes caso, a resposta do Sr. Barão do Poeto Seguro, alardêa, carta confirmada por asser- Lorca, Hespanha; nada menos de 608 pessoas difficuldades para o ensino popular na Rússia embora firme e contundente, é nm desforço na- que algum dos da panellinha, fui in- morreram na inundação e os damnos causados á são a falta de professores (quasi todos soldados tural. Abyssus ábyssum invocat. E não pode- ções de foram então avaliados em 14,000 velhos ou padres que pouco sabem) e as grandes mos deixar de louvar a nobresa com que prefere formado de como as dietas primeiras pro- propriedade contos. distancias. Das 14 provincias de que ha dados antes apresentar-se em campo de viseira desço- vocações insólitas a que respondi, haviam MJ4 ' O NOVO MUNDO. [Maio, 23, 1874. r^m^^^m^nmt Maio, 28, 1874.1 ' O NOVO MUNDO. 0 PAPA EM CONCELHO. O Papa do Roma, apezar do tor perdido todo o poder temporal ainda conserva una espooio do corto no Vaticano o alguns paizes ainda ali manteem um representante " diplomático " entro 145 examinando vários documentos importantes. En- tropoles, e porá fazerem suas próprias lois no tro os quo ro acham presentes sobresahe a figura regimen da liberdade. O Brazil atirou fora o do pallido o macillento Antonelli, o Secretario jugo portuguez o estava prompto a derramar de Estado quo tflo déxtramento reduziu a um pa- muito sangue assegurar-se a independência pnra pel ridículo a. recente missão do Sr. Barão do do paiz, como nacionalidade distincta. EntrePenedo, Os outros conselheiros presentes silo tanto o quo os Ultramontanos querem é muito Antonelli o outros padres o frades italianos. Percorrendo a lista de soberanos pontífices que exerceram o poder temporal, isto é, desde f Stefano III até Pio IX,—notamos que de 102 Papas que reinaram nesse periodo do 1118 annos, apenas 23 Papas nilo eram italianos. Todos os * M-,'i ¦•:¦,;. •' .V\i ê .._ os quaes figura também o Brazil. O que se chama a "casa do Sancto Padre" compôe-se de sete funccionarios, o prodatario, o secretario dos breves, o das supplicas, o de estado, o maggiorãomo, o auditor e o censor superior. A nossa gravura desta pagina representa o Pontífice presidindo a um concelho com seus principaes consultores, e Ricci, Casoni, Mônaco e Sagretti. Está sabido què todos elles são italianos. E' assim ao Papa infallivel e a meia dúzia de padres italianos que os reaccionarios do nosso paiz querem entregar o governo absoluto das consciências. Os povos fazem revoluções e grandes guerras para se declararem independentes do regimen de suas me- mais do que a escravidão legal de nosso paiz. Os nossos reaccionarios, entre os quaes vemos tantos " Liberaes " de vulto, querem enfreiar-nos, não ao Reino de Portugal, com suas gloriosas . tradicções,— não a Dom Luiz e ao Marquez d'Avila e Bolama, mas á tal "Saneta Sé," com o seu "[soberano pontífice" italiano, como seu Papas que reinaram desde que se descobriu o Brazil foram italianos, com a única excepção do Hollandez Adriano VI, que reinou poucos mezes em 1522. A questão ultramontana e da liberdade de f consciência cinge-se a este ponto : si as nações e as colônias devem obedecer ás suas próprias •", 146 O NOVO MUNDO. Ioír e as do sua motropolo, do proferoueia ás leis i do punhado do Jesuitas do Vaticano, o, si toromos de sol-o, para quo ontão fomos gastar tanto patriotismo om arromeçar do nós o mil vczos monos odioso jugo de Portugal ? NOTAS EM GERAL. outro, do extrema o oxquisita riquoza, para o Roí do Portugal. —A Nova Opora do Pariz deve do ficar urompta brevemente. A Assemblea votou a somma necessária para a conclusão das obras. O odificio tora 2,194 assentos o sorá ilhuninado por 8,500 luzes. —O Imperador da Rússia dirigiu uma carta autographa á Don Carlos daudo-lue os emboras pola sua bravura. Esto mesmo Imperador, quo está agora om Londres, deolarou ha pouco que a politica do seu Estado era a paz. Seria melhor que imperadores como esses nunca fallassem nom escrevessem. —A Inglaterra está amedrontada em ver que a sua graude marinha de guerra só existe no papel. Neste ella possuo 55 eucouraçados, 41 para serviço d'alto mar e 14 para defesa das costas. Mas a verdade que daquelles 41 só 14 se acham em estado de serviço immediato, e delles só estão na Inglaterra nove, os outros cinco permanecendo em estações no exterior. Desses 41 encouraçados, o mais velho só tem 12 annos. Nos.seis annos entre 1865-71 foram lançados ao mar 17 delles, —o qué tudo mostra como o progresso da arte de cònstrucçao naval inutilisa presentemente as maiores despezas dos Estados. Nestes últimos dez annos, a Inglaterra tem construído 148 navios de guerra representando 227,000 toneladas; "e neste mesmo período teve de retirar da lista navios representando nada menos de 215,000 toneladas.—A marinha ingleza custa ao Estado 100,000 contos por anno. A França gasta 50,000 contos, sem melhor proveito proporcional. —Das muitas bibliothecas dos conventos de Roma, ultimamente abolidos, só foram conservadas as da Casanantes, da Angélica, e da Alessandrina. Ellas teem respectivamente 150,000, 100,000 e 60,000 volumes. —Guizot está agora tão falto de meios que vêse obrigado a vender muitas curiosidades artisticas que possuía. Recentemente vendeu Murillo, soberba pintura que lhe offertara a ex-Rainha d'Hespanha. —Um leitor nos pergunta si a industria da extracçâo da turfa tem dado bons lucros neste paiz. Diremos em resposta, que a escassez do carvão durante a guerra civil deu grande incremento a esta mal começada industria. Formavam-se então e desde estas até hoje cerca de 47 companhias ou emprezas, mas, excepto duas ou trez, nõo conste que as outras tivessem achado o negocio remunerativo ou que existam hoje. Ainda ha grande falta de bom apparelho para preparar o material. Pariz vai ter um novo cemitério a 17 milhas da cidade, para cuja communicação vai-se cons, truir uma estrada do ferro especial, cuja estação terminal será no actual cemitério Montmartre. O Arcebispo objectou contra o projecto porque um funeral em estrada de ferro não convinha ao respeito devido á occasião. Esta objecção, porém, não terá peso na decisão final do governo municipal. —A despeza annual da Gran-Bretanha é de 700 contos de réis, a dos Estados Unidos, 650 contos. Mas considerando-se que a primeira tem de pagar 60,000 contos mais de juros de divida publica,—que não tem dividas mmiicipaes nem dos Estados, a administração ingleza é mais econômica. Muito mais sel-o-hia, não houvesse a extravagância de altos ordenados e sinecuras sem numero, e as grandes despezas da realeza. —A congregação da Universidade do Michigan está disposta a acabar com as vaias dos veteranos aos calouros. Oitenta o um estudantes foram suspensos e não serão admittidos aos exames si não assignarem um compromisso que nunca mais darão vaias. —Segundo o Golos da Rússia, este império chegou a um perfeito accordo com a Gran-Bretanha sobre a questão asiática. O Afganisten fica fora da. esphera da influencia russa e a actual fronteira formará a linha liinitrophe dos Estados de'SHEBE Ali. A Rússia garante impedir attaquês das tribus que lhe estão subjeitas. Do outro lado, a Gran-Bretanha exercerá sua influencia • no Cabul para impedir que este invada o Turkestan russo. —Grande numero de Irlandezes Catholicos, Dsidentes nos Estados Unidos foram para a França fazer uma peregrinação a Lourdres. —Vai estabelecer-se em Londres uma nova Universidade catholica. Os edificios já èUtão em cònstrucçao, perto de Kesington. O Papa accompanha o progresso da obra com grande interesse. —Londres tem 122 milhas quadradas. O Tamisa.é atravessado por 17 pontes. Nasceram no anno p. p. 121,100 pessoas e morreram 76,654: excesso de nascimentos, 44,466. —OJ"*arlamento inglez acaba de obter alguVocabulário da mas informações sobre a extensão das proprieLÍNGUA GUANA.0U CHANE. dades na Escossia. Conste dos documentos que o Duque de Southebland tem 1,176,600 geiras Ao Sr. Capitão de Artilharia, do Brazil, Dr. de terra (cerca de 465,000 hectares). O Conde A. d' Esoragnolle Tatjnay devemos o bem elade Bbeadalbane tem 458,400 geiras de que tira borado vocabulário de uma lingua indígena, pouunia renda annual de 585 contos; o Duque de co conhecida, ainda até dos mais entendidos em BuooLEUCH tem 432,000 geiras que lhe rendem cousas dos índios,—a lingua Guaná ou Chané. / 1,840 contos. Ha 75 proprietários que teem E' ella, diz o Capitão Taunay, de formação muiv mais de 40,000 geiras cada um e 9,100,000 gei- to irregular. Provavelmente provém do Guaráras, no conjuncto. E' quasi toda a Escossia. ny, e deriva-se immediatamente do Guaycurú. —O New Quarlerly Magazine, de Londres, faz A tribu Guaná falia arrastando a lingua n' uma um elogio bemmerecido ás mulheres de Portugal. toada de choro: cantam á maneira de pronunciar Toda a mulher portugueza tem mais ou menos em certas localidades de S. Paulo, apoiando muiolhos magníficos, muitas vezes na fôrma d'amen- to n' uma syllaba para correrem sobre as outras. doa e com sombrancelhas que fazem lembrar os A sua linguagem é uma' espécie de sibilar contibellos typos dos Mouros. Seus dentes são alvos nuo: os i i repetem-se com freqüência e as voe regulares, o cabello espesso e preto, a teste pe- gaes são abundantes. quenas, a frons tenuis de Hobacio, a tez geralEsta tribu habitou primitivamente juncto á mente transparente com ricos tons de côr. Ac- serra do Chané, a margem direita do Paraguay, costumadas a carregar pesos na cabeça, as cam- acima do do Albuquerque. ponias .andam muito direitos, e o seu andar é Os Chanés são hoje um dos dòus gruppos da nobre, firme e gracioso, como o de quasi todas raça que habite o districto de Miranda, em Mat^as mulheres da península. Em summa a mulher to Grosso, e outro gruppo sendo o dos Guaycuportugueza é um typo elevado do ser humano, e rús. Os Chanés subdividem-se em quatro ramié o que mais se parece ao das camponias de Al- ficações, os Terenas, os Baianas, os bano, onde os artistas de Roma vão buscar os e os Ghianás. A lingua chané é a aueQuiniquinaus todes elles seus melhores modelos. Os homens apezar de faliam. Dando á luz novamente este interessanbonitos e fortes, não estão no mesmo pé artís- te trabalho do Capitão Taunay, devemos nos tico. congratular com o exercito brazileiro por possuir —Em S. Paulo de Minnesota, Estados Unidos, um official tão illustrado como este, e de uma vive casada em terceiras nupcias uma .senhora, illustração tão variada. Demais, estes estudos cujos dous primeiros maridos, de quem se divor- das linguas indígenas no Brazil teem grande aiciou por causa legitima e legal, ainda vivem e cance philologico, e considerando-se o progresso lhe dão de alimonia uns 8 contos de réis por an- que este sciencia tem feito ultimamente, deveno. O ex-marido N9 2 requereu ao tribunal dis- mos acoroçoar estos estudos que, directa ou indipensa de continuar a dar-lhe alimonia por ter-se rectemente, derramam tanta luz no problema da alia casado de novo: o tribunal, porém, indeferiu unidade da raça humana e em outros muitos, o requerimento. Fossem assim mulctados os ma- que agora se ventilam. ridos maus e infiéis, haveria nelles mais cuidado Abóbora, —Camé. em conservar a felicidade e puresa domestica. Aborreço,—Bôópi. (1) Acarus (bicho da Sarna),—Tchetchá-uahatí (íi—D. Alphonso, filiio de D. Isabella, vai agolhodasarna). ra estudar artilharia em Woolwich, na Ingla- Adeos,—Biónne. terra. Água,—Unné. Agulha,—Tópé. —Jerusalém está ameaçada de fome. Ai! (exclamação),—Vúi, ou acacái —Os estrangeiros, residentes ao norte da Chi- Aipim,—Tchupú. na, estão ameaçados de uma carnificina geral Aipim (secco),— Catchó. pelos naturaes. 3s mandarins estão pondo os Aldêa,—Ptiuóco. cônsules de sobre-aviso e duas fragatas inglezas Alegre,—Ellokétí. (2) Amanhã,—Ãróti. foram despachadas para Tientsin. ,10 ultimo accento é o tônico: ou outros modi—Mac Mahon deu de presente ao Rei da Holficam o som das vogaes. landa um riquíssimo vaso de Sèvres, e prepara 2 Os dois l soam claramente. Maio, 23, 1874. Anuir,—Gílchá. Anta,—-Malíina-canuí. (1) Ânus,—Ciclcó. Aonde vai ?—Ntilônó ? Aprender,— Oquechlvó. Aracuan (pássaro),— Uarugá. Arara,—Paraná. (2) Arroz,—Nacacii. Arvore,- Tagntí. Avental,— Julata. Bala,—Poiti-Akôti. Banana,—Banana. Barba,—Inguonòió. Barriga,—DJnrá. Bebamos,—Venóuti. Beber, --Vonóuó. Bebo,—Venóiiondi. Bejo (entre os guanás),—Innê. Beijo (pntre os terenas), —Inní. Beijo (entro os quiniquináos),—Soqulrí. Bezerro.—Tchetchá-uacâ. Biuá.branco (pássaro), —Veragajín. Bluâ preto,—Veragaiê. Boca,— Babo. Bocado,—Iapi-tchá. Roi,—Uó-oi. Bom,—Una ti. Bonito,—Unatí. Borboleta, —Ua cá-vacái. Bority,—Maiána hérena. . Braço,—Daké. Bugio,—Coxêagá. Cabaça.—Tóróró. Cabeça,—Duúti. Cahi,—Ingòrôcôóné. Cahidor, —Icôróóconó. CahiOi—Iricôóné. Cahiste?,—Icòróôoôóné? Calça,—Bôoró. Camisa,—lerabênó. Campo,—Mehúm. Canella,—Gô-tchó. Cançado,—M&omi. Cão.—Tamucú. Capoeira,—Içompikéneti. Cara,—Nòtié. Carandá (palmeira),—Hèrena. Casa,—Pêti. Casar,—Ongôiêno. . Cascavel,—Ipôcó. Cateitú,—Couécó. Cavallo,—Canni. Cachaça,—Cumâ á. • > .... Ceo,—Uanukê. Cerrado, —Chopotícoti. Cervo,—Cá-iá-jó. Chão,—Poké. Choro,—Iuhpndii chover,—Ennucó. Chumbo,—Akelí. Chuva,—Ucó. Cobra,—Coit-chòé. Coitado,—Quixauó. Co hér,—Tchurupé. Come,—Niké. Coma*,—Ningá. Coniid.:,—Nicoconóti.., ;. ,,,, Uomiiia (entre os quiniquináos),- -Nicóningá. Como,—Cutiá. Conhecer,—Indjá. Conheces?,—Ietchóá. Copular»—Capiú. Coração,—Ommindjôn (j hespanliol). Corpo,—Mun lió, Córrego,—Notoagá. Cortd (imperativo;,—Tetucá. Cortar,—Teiócod. Corcaste?,—Iatêtucôá. Coxa,—Djuro-kunó. Criança,—Culliuônó. Cu.a,—Pocó. Custar,—Côicú. Custar (entre os quiniquináos)—,Ocôocori. Dá me,—Pêrétchá. Dar,—Bontchá. Dedo do pé,— Guiiri-djêvé. Deita,—Imêcá. De mim,—JSuti. Dente;—Onué. Deos,—Iandeará. Deos, — Echãiuánukê. Depois,—Poiuú. Depois d'amanhan,—Poinú-arôti.. De tarde,—Kiacátche. Deveras,—Quâti. Dia,—Gátclie. Diga,—Iocó-iucuá. Digo,—Gôe. Dinheiro,—Ararapetí. Doente,—Carineti. Dormes?,—Imé-coné? Dormir,—Móngoti. Dou,—Bontchá-pi. Douraüo (peixe),— Achuánaga. Dous—Piàtcho. Egoj,—Seno-camú. Ema,—Kipãé. Esoacia, 3—Aunãiti-piritáo. Espalho,—Nocluògueti (se. olhador). Espingarda,—Capuiá-igapêti. Espirrar, —Andiicotí. Esposa,—Iêno. Escravo,—Hangahá. Está aqui,—Auníe. Estás alegre?,—Ellóketi-iôcouó? Está alegre,—Elloketi-ócouó. Estou alegre,—Ellóketi-ongóuó. Estás bom?,—Iúu a ti? Eatou bom,—Unnandi. Estás cunçado?,—Meomí? Estou cançado,—Memondí. Estás com fome?,— Epê-cati-cimágati? la?anas aizem moreví, como en guaranv. 1 Ss Na b"gua tupi paragud, papagaio; cfonde paragud hy, no dos papagaios. 3 Oastelnau no seu inexactissimo vocabulário guaná exprime esta palavra por annâiti oue sigmnca grande, ignorando a sua qualidade de adjectivo, o qual vai modificarpiritdo, faca. Não merece confiança a traducção dos outros voca•'..'¦'¦¦: . ¦ . DUlOS. . Estou com lonie.-Hiipô-çiinú-ciiiuigtiti. Está no chã», -Atínôgó pukC\ Estrella,— llcquêrê. Eu.-O.ndí. Ex rmentos,—Ciquèo. Faca,— Piritúu. Fallo comtlíro,—lundzãi-copí. Farinha,—Tutupãi. Farinha (entre os terenas);—It iinuctí. Faze, — Ittfcá. Fazer,— Ittnketí. Febre,— Tchikiití. Feio,—Cãunati isc. não bonito). Filho,—TchéLchá. Fogo,—Incrt. Fouce,— Tctíapilócoti. Frio, Cá3sati. Fumo,—Tcliâhim. Gnllinha,—Tápihi. Gallo,—Oiénó-tapihí. Garrafa,—Limeta. Gato,—Maracaiá. (1) Gordo,—Kinnnü. Gostar,—Gâchá-á. (2) Gostas?, —Queachú? Gostas do mim?,—Queachá-nuti Gosto,—Gâchá. Gosto de ti,—Gâchá piti. Gostoso,—Uchetí. Grande,—Annáiti. Guaná (tribu),—Uaná ou Tchòuóró-ônó. Guaycurú,—Uaicuró ou Mâiápenó. Historia,—Chêti. Hoje,—Cohoihênné (os h aspirados). Homem,—Oiênó. Hontem, —Tüdó. Idioma (lingua),—Nhumdzó. Irmã (entre os terenas),—Hailê. Irmão (entre os terenas),—Lêlê. Irmã mais velha,—Luké. Irmã do meio,—Moguétchá. Irmã mais moça,—Atí ou Anndi. Isto,—Aará. Jaburu (pássaro),—Côjó. Jacú-tinga (pássaro),— Maianá-uaragá. Já foi embora,—Piônne. Jaty (mel de abelha),—Tchulí-tchulí. Já veio,-—Annègò. Jaú (peixe),—Muiôti. Joelho,—Buiú. Lagarto.—Iunãi. Laiána (indio),—Láiana. (3) Lambary (peixe),—Chivôupè. Lavar, —Angicãuoti. Lavemo-nos,—Ua chicapú. Linguagem,— Iundzó. Lingua,—Nahênê. Lua,— Co-tehéé. Machado,—Pôhóti. Macho,—Oiénó-mnricá. Maduro,—Itóaônné. Mãe,—Mêmê. (4) Mãe,—Hennó Mais,—Poí. Magro,—Upôrití. Mamma,—Iênné. Mandary (mel),—Rôoró. Máo,—Cáunati. Mão,—Uon-húm. Marido,—Immá. Matar,—Inzucôti. Mato,—Uó-hi. Mecher,—Ivirikê. Meche (imperativo),—Ivirikêá Mel,—Môpó. Melancia,—Andiá. Menos, —Cailiánua. Mentira,—Ninicó. Mentruo,—Ittiná. ' Meu,—Indugué. Milho,—Tuupí. Miolo de palmeira,—Numuculí. Milho fofo,—Sôbôró. Muito (advérbio),—Opôicoati. Muito (adjectivo),—Tapuia. Minto bom,—Unati-âtcho. Muito gosto,—üchêti-âtcho. Mula,— Senó-muricá. Mulher,—Senó. M tum,—Maiána-uatutú. Nadar, ^—Alaongôati. . Não,—Acó. Não custa,— Acó-cõicü. Não custa (entre os quiniquináos),—Acó ocoocorí. Não quero,— Acon-gâchá. Nascer,—Ipuchicá. Nariz,— GfUÜrí. Negro,—'Hahôóti. Ninho,—Nôcó. Nós,—Uutí. Nusso,—Utiguê. Noute,—Iotí. (5) . . \r... Nuvem, ^Capací. Olhos,—Uuguê ou uké. Onça, Sêni. Orelha,—Inguênó. Padre,—Oôchômônetí. Pae, —Tatá. Palmito,—Momoôn. Papagayo,—Coêrú. Panella,—Tchòrôné. Parente,—Inhenó. Parente,—Iningôué. Pássaro,— Chohopen nó. Passeiar, —Iapacicá. Pato,—Pohahi. Pé,—Djêvé. ¦ Os inclios' chamavão me ungé-maracaid, olho cie gato. Os guaranys dizem mbaracaid na líneua tupi maracayu ou maracajá. 6 Talvez se devesse escrever ingàchá-á em todo o caso nao se pronuncia claramente o in, fazendo so soar o g, arrastando-o. a A palavra é esdrúxula: não sabemos noraue ' a pronuncia é grave. H Mdmd en língua caiuâ, muito approximada ao guarany, smao o próprio. Os h são todos aspirados com energia. í: Maio, 23, 1874. Pegn isto,—Ola-orrà. Peito,—Djiihã. Peixe,—Ohojé. (1) Pensar,— Iqulchâ. Perdiz,—Ttídlchú. Perna,—Gônrt. Pescoço,—Annum. Penis,—Klú, Pennas,—Kipahí Pimenta,—TÔIté. Pinto,— Tchótcha tapihí. Piolho,—Anâ. Pirapitanga (petxe),—Arjraittí-issí. (2) Piriqui to, —Tcli ulí- tchulí. Polvoro,—Poití. Porco,—Gôré. Porco do mato,— Kimão. Prato,— Uutá. Preguiçoso,—Tchuléketi. Prorapto,—Oçoné. Pulga,—Anatamacú. (3) Quando,—Namanó. Quatí (animal)—Côtéchú. Quebrar,—Heocotí. Queixo,—Nónbí. Quem sabe?,—Emó? Qente,—Cótotf. Quero,—Gâchá. Queres?,—Queachá? Queria.—Gáchn ninf. Quiniquináo,—Ko!nu-knnó. (4) Rapaz,—Omoheháu. Rede,—Toitf. Regrada,—Ittiná. Remar,—Ivirikê. Rio,—Uhêhó. Saber,—lndjá. Sabes?,—Iétchoa. Sangue.—Ití. Sapo,—Tôrum-S Sarna,— Uahatí. Saudades, —Inangu ôró. Seu,—Iutí ow iú. • Sentar-se,—Iavapoquehí. Seriema (ave),—Üatutú. Siga (imperativo),—Tchicá. Sobrancelha,—Indjêukê. Sol,—Cátche. Soldado,—Andâru. Sombra,—Epêuògôpê. Sonhar,—Chapuchatí. Sonha s?, —Ch aputchôné. Sonho,—Indja-putcbatí. Sovaco,—Umbêkècu. Sucury,—Oiênaga. ' Suruhy (peixe),—Apôpaga. (5) Sua,—Itiguê. Tatu,—Copohé. Taquara, —Hetágati. Temos, —Hàpe-utí. Temer,—Bicuátine. Tens?—Iapê? Ter,—Hapê. Teréna,—Térena. (6) Terra,—Marihípa. Testa,—Inucú. Tolo,—Ietôré. Tomar,—Mambatí, Namôcá. Touro,—Tôôró. Trazer,—Iamané. Tres,-r-Mopoá. Trovão,—Unobotí. Tu,—IJí. Um,—Poichácho. Umbigo,—Unró. Unha,—Djiipó. Urubu,—Uarututú.. Vá,—Pehehévo. Vamos comer,—Nicotiúti. Vamo-nos embora,—Peháoti. (7) Vamo-nos lavar,—Uachicapú. . Vás buscar?,—Vlapána? Neado,—Tilpé. Veio (do verbo vir) entre os qniniquináos,— Simêné. Vem cá,—Iócó. Vento,—Onauotí. Verde, Aõitapü, Via láctea,—Chamòcôé. Vim (entre os quiniquináos),—Simôné. Vim (para ficar), —Intzíoponné. Vim (para voltar),—Indzimonné. . Você,—Ití. Vou-me embora,—Rotoponê. Vulva,—Iusí. No incêndio e saque de Nioac, a 2 de Junho de 1867, perdemos um diccionario guaná com perto de dous mil vocábulos. Nos papeis que encontramos esparsos pelo campo e podemos ajunetar, achavam-se algumas folhas com as palavras, ainda não em ordem alphabetica, d'este incompleto vocabulário. ALGUMAS INDICAÇÕES. Os pronomes possessivos isolados são: Induguê Meu. Itiguê Teu. i. Seu. Iuti ou iú Utiguê Nosso. Entretanto são quasi sempre contrahidos nas palavras, como por exemplo: Possessivos da la pessoa Possessivos da 2a pessoa Minha cabeça, Duuti. Tua cabeça, Totlhé. JVlinlia testa, Iivucu. Tua testa, Inicú. Meu nariz, Guiirí. Teu nariz, Quiirí. Minha boca, Bahó. Tua boca, Pehahd. Meu dente, Onué. Teu dente, Iahoé. Meu queixo, Nonhí. Teu queixo, Neôió. Meus olhos, Unge. Teus olhos, Iuukê. Este 'j sôa, como em hespanhol, gutturalmente. Significa peixe de rabo de sangue (vermelho). Quer dizer piolho de cão. Vê-se claramente que quiniquináo é alterada palavra índia. ção 6 Os nomes de peixes são, como este é muitos outros, güaycurás. Esdrúxulo, quando em portuguez é grave. Os quiniquináos dizem páhapdti. 147 O NOVO MUNDO Possessivos da 1 a pessoa Possessivos da inpessou Minha orelha, Inguónô. Tua Orolhu, Koind. (1) Meu corpo, Munhó. Teu corpo, Muió. Meu pescoço, Anúm. Tou pescoço, Ianúm. Meu braço, Dnkó. Teu braço, Tlakí. Meu peito, Pjalm. Tu peito, Tchiní. Mina mão, Uonhuni. Tua mfto. Veaú. Minha barriga, DJurá. Tua barriga, Iurá. Mlnhacoxa, Djurdcunó. Tua coxa, Chird-cunó. Minha canclla, Gfttchó. Tua canolla, GuetchA. Minha casa, Imbcná. Tua casa. Pino. Meu n(', Dlôvft. Tou Him>. Meu filho, Intlji-tclm. Teu pe, Hlllho, Tchí-tchá. Nossa casa, Vuóvgoú. Os possessivos da terceira pessoa são quasi sempre formados como os pronomes iU. NNUNCIOS. $mtm fiBLüGIÜS DE IMITAÇÃO DÉ OUKO, Correntes e Jóias. FA ca(*a um- LJh J7STE metal tem todo o brilho e durabilidade do ; ouro. Os relógios custam 15, 20 e 26 dollars cada um. Síio de vários tamanhos, paia homens, senhoras e meninos. Silo em spparcncia inteiramente eguaes aos relógios de duas estampas, e chronometros de balança. Temos correntes de 2 até 12 dollars cada uma, e bem assim toda a clusse de objectos para presentes como botões de peito e de punho, argollus, fivelas, brincos braceletes, joiaR, etc. A gravura que accompanha este annuncio representa um de nossos relógios de 25 dollars c corrente de 12 dollars, somente em tamanho muito menor. Estes relógios são exactamente eguaes aos que custam 500 mil réis. Alguns de nossos relógios teem sido u*ados por empregados de estradas de ferro c não tem variado nem um minuto em seis mezes. O$,tamanhos que fabricamos são trez e os seus preces são 15, 20 e 25 dollars. Enviaremos circufures a quem as sollicitar. Só em nossa casa ee encontram os legítimos relógios de COLLINS. Mandem-nos as encommendas directamente a fim de que os freguezes possam evitar receber generos falsificados e muito inferiores. Por encommondas pagas em ouro daremos um prêmio addicional de 3 por cento sobrj o prêmio corrente. OPINIÕES DA IMPRENSA. "O relógio de imitação de ouro de Collins é o melhor que jamais vimos neste geuero."— Weéfdy Tribune, N. Y. '.'São vistosos e duradouros: o imitam perfeitamente o ouro."—Independent. N. Y. "Tem dado satisfação geral."—N. Y. 2?mes,N.Y. Endereço: 03 adjectivos numeraes vão só até três: Um Poichácho. (2) Dous Piátcho. Três Mopoâ. 03 indio" nontinuão presentemente (3) com as palavras portuguezas, algum tanto adu teradas: Quatro Uátro.'•. Cinco Clnqu Seis Siês. jHONTÈM qUATFtO MELHORAS Sete Siéte. valiosas e privilegiadas, que o tornam o m lis Oito Otcho. duradouro de ^todos os instrumentos de sua Nove Nôie. Dez Iéce, etc. classe. Nos últimos trez annos tem augmentacio a venda destes Pianos por mais de 600 Os pronomes pessoaes são os seguintes: por cento. Os pianos Arion são usados exclusivamente no Uutí, nós. Nôê, elles. Ondi, eu, Iti, tu. Nuti, de mim. Ni, de ti. Conservatório de Musica de New York por *ua Com os verbos emprega-se a partícula pi em entoação sem rivul e grande durabilidade. Oflugar de ondi. Esse pronomes vão sempre depois do verbo, ferecem-se vantagens especiaes aos que os compram, dinheiro á vista. Escrevam mandando A conjugação dos verbos é irregularissima e buscara circular illustrada e mencionem o.jordifficil sinão impossível. São sempre defectivos. nal em que viram este annuncio. Endereço: PRESENTE no INOI0ATIV0 no VERBO TER (HAPÈ). Eu tenho, Hapê ondi. ARION PIANO-FORTE CO., Collins Metal Watch Factoxy, Tu tens, Iapê. 335, Broadway. Elle tem, Hapê. No. S, East 14th Street, New York. P. NEW YORK. O. Box 3G96. Nós temos, Hapé utí. Elles teem, Hapé noé. Para a formação do imperfeito acerescentam nini. Inindjoa, nini ondi. Eu tinha FABRICANTES E NEGOCIANTES DE Innitchiècô, Tu tinhas, etc. Outro exemplo: Gâcha pi. Eu quero,' MATERIAES DE ESTRADAS DE FEI\I\0 Tu queres. Queacha. INCLUINDO M Elle quer, Gachá. Nos queremos, Gacha utí. Gêneros de Pellucia, Couro e Seda, Guarnições de Bronze e outros metaes, LanElles querem, Gacbá nóé. ternas de todos os tamanhos, Reguladores de Yapor, etc. Tambem IMPERFEITO. MOLAS PARA CARROS, DE TODA A QUALIDADE. Gachá nini ondi. Eu queria nini. Tu querias, Queachá Trilhos de ferro e aço, Locomotivas, e Nunca pude organisar a conjugação de outros tempos. Apparelhos de Carros. PHRASES E EXEMPLOS. "V o s:e3, diksmous c*? Sonho comtigo? Chaputchononeti (se. penso na tua cara). ESCRIPTORIO PRINCIPAL, 32 WARRBN STREET, NEW YORK.Tenho saudades de ti, Inangoró gopi ni (se. saudades eu pi, de ti ni)í Dá-me noticias, Iticá chetí (se. faze hisTBM 1 toria. Boston, Mass., Estados Unidos, Acó índja. Nada sei, FABRICANTES DE Acó elloketí ? Não estas contente ? MACHADOS, inCuti iapê MACHADINHAS, PICÕES, ENXA-" ? Calliána O que tens ? Estás comodado, unatí? DAS, ENXADÕES, FOUCES, FACÕES, etc. Estou doente doa olhos, Uarineti uké (se. doenPreço dos Machados, 2 dollars; aduzia; 15 dollars. te olhos). Este Estabelecimento, que no seu gênero, ê o mais Tápuiá cátche? Desde muitos dias? deste hemispherio, fabrica uma grande variedade desses vasto Poinú tiipó. Desde ante hontem, artiCoitada, Quixauó. gos, de aço e ferro finíssimo, e de modelos próprios para a Adeos, Biónne (Eu vou indo). America do Sul. Os Srs. Negociantes de Ferragens são rogados Adeos, Pehehévo (Pois vá). a mandar buscar, por intermédio do Novo Mundo ou melhor) directamente escrevendo á Companhia, o seu (ainda lindo Epê cati cimagati ? Estás com fome? Catalogo impresso em cores, e lista de preços. Estes artigos foAspiração guttural não Sim, ram premiados com MEDALHAS nas Exposições de Londres exprimivel. de 1861, Pariz, 1867; e na recente Exposição de Vienna Senta te e come. To- Iavapoquê, nike. Viá a palma sobre todos os Machados Americanos e Ingleses ganhou ma arroz com carne. nacacü cuanê uacá. ? ramueú? farinha Queachá Queres THE DOUGLAS AXE MANFG. CO. Não, senhor: quero ai- Acó, unãi: gachá tchuD. D. Dana, Thezoüreiro, pú iocó camé. pim e abóboras. —==„=— Boston, Mass., Estados Unidos Traz facas e farinha, Iamané piritáu, cuanê Escriptorio em New York, 101 Duane Street, ramueú. P. O. Box 2347. c. K. HAWKES, Agente O seu jantar está muito Unati niké. Cuáti echôbom. Sua mulher sabe ti itucôati nica ienó. cosinhar muito bem: Auó ningá onuongú na minha casa nunca cutiá ionogú. (6) comi assim, Niké, igopó. Come mais então, FABRICANTES DE Não, obrigado. Agora Acó mondóuane. Poiáquero água e vou-me ne unné gacha. Beembora, hópotine. Namõ kenaacá. Quando has devir? Poinu cátche. Outro dia, ESPECIALMENTE Quem sabe se amanha? Etchuánécoecúaroti(6) B' facto, Ennómone. , O Piano Arion lfm% DlffSMOU THE /ETIMA SPRINC AND AXLE CO., Molas e Eixos de Garros.de primeira Classe, Pois e porém vão sempre depois da primeira palavra, exemplo: pois toma; nemucá toma, copo.pois; porém come; niké comecopoéporem. Quando, namanó, vem sempre ante \ Quando has de vir? Namanó kmoôké. Molas de duas folhas, de Aço fundido. Este artigo inteiramente novo no mercado, é feito de material que garantimos não quebrar-se ou curvar-se.' Fabrica, 34, 36, 38 & 40, John St., BRIDGEPORT, Comi. Hopson, Presidente, ) ESTADOS UNIDOS. Observa-se a irregularidade de formação. São Geo. j H. H. Scribner, Secr9, Beers, Thez9. ) Wheeler novas palavras. ( O. P. Lewis, Gerente. Esta palavra é de mui difficil pronuncia. Nunca a podemos escrever conforme a ouvimos. Além de três dizem tapuia opoicoati. Para marcarem épocas, serve-lhes a florescência do • 9 para-tudo. Um índio disse-nos: " Já o para-tudo FABRICANTE POR ATACADO, DE deu flores duas vezes e os castelhanos ainda estão en Miranda." Os imperativos, que elles empregam muito, COLLÂRES PARA MULAS E CAVALLOS terminam quasi todos em co, exemplo: iticà, faze, tetucá corta, nica come, angico lava; dos verbos De todas as qualidades e tamanhos. ittuketi fazer, tetocoti cortar, ningã comer, angicóati lavar. E' tambem fabricante dos Collares forrados de Borracha, Litteralmente unati bom, niké comida. Cuati os quaes, garante, não esfollam. deveras, echoti sabe, ituocati fazer, nica comida, tenó sua mulher. Mandem buscar a Lista dos Preços. Tambem diz-se emo ? quem sabe ? Street, 20, Lawrenee NEWARK, N. J.—R K A. ¦É&. . 148 O NOVO MUNDO. (Mayo, 23, 1874. URTJGUAY:-0 PORTO E CIDADE DE MONTEVIDÉO. MONTEVIDÉO. com Rio de Janeiro, a Inglaterra e a Itália emuito trafego com a França, Hespanha e Itália, mas A capital da Republica do Uruguay está situa- o seu maior commercio é com a Gran-Bretanha. da na margem septentrional da foz do Rio da A população de Montevidéo orça por 50,000 haPrata, que ahi tem sessenta milhas de largura. bitontes.;'^^;-w-Kv^--:-:i':-v^-v' :•.:•-'.-.;¦ •.,„.,-, -.-.,.-...^.;...'.... Está a 132 milhas de Buenos Ayres, n'uma na península, e é cercada de uma muralha pequee for0 PRIMEIRO BUFFALO. tificações. O porto tem perto de uma légua sobre duas milhas de largura, offerece excellente O Buffalo é um animal da tribu Bos bubalus ancoradouro. O commercio de Montevidéo é originário da índia oriental e dahi levado para a muito extenso: ella tem communicação directa Europa. E' maior e mais forte do que o boi, a testa é alta e convexa, mas não muito larga. A linha dorsal se eleva sobremaneira na região ácima dos hombros. Os cornos são grandes, a crina muito luridia, dura e irregular e quando anda ou corre inclina a cabeça pára o chão* me a herva do campo, mas prefere a dos Çp-< onde gosta de mergulhar-se. Tem tal forçapaúes que grandes arvores de um ou dous metros de diametro -não podem resistir ás arremetídas de um indivíduo bem desenvolvido. Tal éo Buffalo. Nos Estados Unidos chamam geralmente Buffalo ao Bisão Americano. E' um animal que posto que muito parecido ao Buffalo, não é o mesmo, mas o Bos ammcanus ou Bos bison, que é notavel, além de muita cousa mais que vamos dizer, por ser a única espécie da familia bovina que é indígena neste continente, com a excepção do boi almiscareiro das regiões sub-arcticas. j O bisão,' on como aqui o chamamos commummente, o buffalo americano, é encontrado em grandes manadas nas vastas planícies dos Esta- T/-- ¦ ESTADOS UNIDOS:-0 PRIMEIRO BUFFALO (BISÃO) DA ESTAÇÃO. -— —J- ¦'.¦'¦¦¦,'¦. '-¦'¦¦¦¦¦¦¦¦¦ 149 O NOVO MUNDO. Maio, 83, 1874.] •dos Unidos, ontro o Missisíippi e as Montanhas Rochosas o desdo 63° do lat. até o Novo Moxico. E' muito raro a leste ou oeste dessa região, posto que ha annos aoharam-se muitas manadas dollos no interior do Estado de New York e no do Ohio. Calcula-se que 300,000 índios subsistem inteilamente da carne do bisão, que caçam eom lan.ças, sottas atiradas de arcos, o também não raro «om armas de fogo. Esta caça, porém, é uma das mais difficeis e perigosas que ha. Antes do tudo, o buffalo tem um olfacto apuradissimo e pre«ente de longe a qualquer homem. O que torna porém, diffioillima esta caça é o risco que corre o caçador, pois o buffalo tem uma força notável, ¦pode correr com grande ligeires v, e é vingativo e intrépido perante o perigo. Demais a mais nun•ca se encontram isolados, mos em vastas manadas que as vezes cobrem de grandqs manchas ne•gras as extensissimas planícies da região em que são encontrados. As veredas, que deixam no seu irajecto migratório, parecem exactamente com nm grande estrada do interior,—dessas por onde lia muito transito de tropas de mulas carregadas. Os índios empregam muitos meios para apanhal-os: as vezes põem fogo á gramma secca e arbustos ao redor do campo em que se Ij acha a manada: os buffalos, que teem grande / ¦terror ao fogo, concentram-se no meio em confusão e então é menos difficil aos índios o matar alguns delles. Outras vezes muitos'pndios lanatirançam a manada inteira em consternação, ¦do sobre ella repentinamente e de pontos diversos: os animes correm para todos os lados e trodespepeçam uns nos outros e muitos cahem em e nos índios, escolhidos quaes nhadeiros pelos •se postam de vigia. O lobo não pôde contender com o buffalo: o ¦mais que pôde fazer é attacar e apiresar os be¦zorros e os buffalos já velhos, que não podem correr tanto como ps adultos e sãos. Tem-se -visto manadas dé buffalos resistirem incólumes v grandes matilhas de lobos. A carne do buffalo americano é muito saborosa. A da corcova principalmente é delicada ao éuin paladar dos epicüreos. O cêbo do animal um cada commercio, de proartigo importante duzindo no termo médio |150 libras deste mate- /f/r-'*** ".-JS rial. O couro é preparado e tem muita sabida como coberta para as pernas dos passageiros e cooneiros dos carros, no tempo do inverno. Os índios fazem canoas desses couros. Tudo isto faz que o buffalo americano seja muito procurado pelos amigos da caça. No proprio risco que corre, o caçador só vê mais um incentivo para a sua paixão. A caça regular de buffalo é uma das mais excitadas que ha, é um dos mais notáveis passatempos que rate paiz offereoe, como instituição peculiar* A nossa gravura representa o primeiro buffalo encontrado por uma comitiva de caçadores. Bk 0 MARQUEZ PAY1LA. '^ISI^bHHIbIbbV^ÊJb^be^ PORTUGAL:—O SR. MARQUEZ DE ÁVILA E BOLAM A. O Sr. Antônio José d'Ávila é um dos vultos mais proeminentes de Portugal contemporâneo. Nasceu na cidade de Horta, a capital da ilha do Fayal a 8 de Março de 1807, e por conseguinte já completou 67 annos de edade. Formou-se em Philosophia e cedo dedicou-se aos estudos de estatista e impostos: sobre esses assumptos, tem publicado alguns trabalhos importantes. Foi membro do Congresso de Estatistica, de Bruxellas, em 1853, o do de Berlim, em 1863, sobre os quaes deu á lume relatórios mui curiosos, e uma memória, mostrando o progresso da estatística em Portugal. O Sr. Ávila foi o Commissario rsgio nas duas grandes Exposições universaes de Pariz e tem sido por alguns annos Vice-presidente da Academia Real das Sciencias de Lisboa. Os Discursos que nesta qualidade tem pronunciado acham-se todos impressos em folhetos separados. Em 1861 o Rei de Portugal a muitas outras provas de alto apreço que já havia dado ao Sr. Ávila, quiz ajunctar outra, nomeando-o Par do Reino. Mais tarde fel-o Conde d Ávila e ha trez ou quatro annos Marquez d Ávila e Bolama. Bolama é uma pequena ilha na costa d'África, cuja posse era disputada pela Gran-Bretanha e por Portugal. O pleito foi subjeito ao arbitramento do Presidente dos Estados Unidos que decidiu em favor de Portugal, e o Sr. Conde d'AvL< la mereceu o titulo da ilha pelos serviços que ' prestou durante o julgamento da questão. M-W[^B3railllll^^BB^^^^^^^^^^^^^^^^^B^B^3^==^:^^V^A=^^^^^^M^^^^^^^^^^^^By ifmmiwScSm. H&!M«=JllMEMlMffll II11 MMffig HHM^MT-"' -' 1^E«B3fB ~~~ J^^B ¦ JB^^M-^M -|»mMÍM~"j^B^Bfl^B^^J^^^C3Cr^^^51^^^^^K^^^^^^^^^^^^^^^^^^^B^^^^^^r^^^Sj^^' BBi-^BBBB»-'-T~J^IMMr^BE3t^S^r^H^^^^Sg^^^BBBBBBBBBBBBBB>^m^f~'" af KjB^=lNBriB B B^fPfllBM nBH|^H ¦ IsftljêCI -*-—¦ — ^^^^^^^^pm^^mmmmmmmm^mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmMí^^^^i^^^jiitijMj^^^mmtm^ ^^¦fl^^^^^^EraKjl.jUrflRuH ^tLmCUmc—:lr~^BBBBwBBBBBBBBBBBBBBBBBM^BBBBBMMJ-J^ff *.^WBBHE*ffíl I llii(A'aB» ^m/M1 '^jRDIBB I)(ii I IPGvPaflM e S B3E^F*f===g>Mlt»sSEãM P3B MA \éWÊÊ^^Sfl^mnÀ Wrwr Ipvv. MM]ínKÊ!^Wmr3aWBM MB^^^^^^^Pi BBft-^/^i^ltllB ^BB^BllBBf^^rtE^BlBBBBBr^^^^Ti^BBMB^^BBff^BBBBBBBBBBBBBi^ BH Bp^MrfflBlB BW~jft^Bn§ÍL^rft™fr§Bl HI I111 ^HJHfVS^^BI BBUnlWlll'^GBi BBWtffliBWi JBBTBBB^^^MBMPj^B^^B^^^^^BBBBBBHBflBBBBBBBBBBBBBBBBBBB^Bw^í^t^ía^xff B wwí^\^W//üllÍ3mífiit?rSOT ,1 BWnrr li *víMmwMJJMmMilKESMB^WIIMmPMB» H ^H ¦'lll^l ^^^K^?V^ * *-*^?*6*^^H ^BIHMw BBtl.tl íáÜ-l.-v^^? BHil BVEn BIBl ^^/A9 BW/jffiml l^*?KV SI! B^^sJ ^^í%v< BB] 11 IHji li E^+vfll IPtf^SoBf Si H ali' ¦ S ^^&5^^~S^^^^P5!i?'^^T^^^p>^f^™^*^"^*^^^^^^^^^c^y^5j^s^^^BB»i3í/J^^^^^BBBBLalBBB&^^^^^^^St^^^^^^BB^S^^^^^^^^^^^B^a^^^^^S ^"i^^ 0. \ e^HK^E3w*S RPi Ulli 111 »'W fyyl"? in IJ BS~jW SELLANDO UMA PROMESSA. \ WB ^E9E9^^M •B9SIH.J JHI^ii.»»!.» i]<ü,«>l 150 |Maio, 23, 1874. O NOVO MUNDO. LOBDILI OAB W1EI1 OOMPÁBY, AO BRAZILEIRO ! POVO The Clinton Wire-Cloth Company, Wilmington, Delaware, E. U. A. Clinton Massachusetts, Estados Unidos. I Esto Companhia fabrica toda a casta de rodas de ferro fundido, cm ou sem os eixos, para carros de estradas de ferro, a vapor ou a cavallo.—A prova de que esta Companhia fabrica os melhores neros desta especialidade é que, ao passo que é o maior fabricante de rodas para as estrados gede ferro da America, fornece actualmente as que sfio usadas nos "Bonds"das principaes cidades da Inglaterra, Escossia e Irlanda, e tombem suppre a alguns fabricantes de carros de bitola estreito do Reino Unido. Manchester Locomotive Works LOCOMOTIVAS PARA VIAS FÉRREAS. Fabricantes de Esta Companhia ô* a maior fabricante no mundo de Panno de Arame, Cobre, Ferro e Galvanizado; Grades e Transparentes; Cercas para Jardins, para Varandas, Pórticos e Alpendres, ornamentadas e simples. Uma das maiores especialidades da Companhia € a de transparentes para Janellas e portas, com payzagens em cores,—os quaes além de serem muito lindos, são muito convenientes para impedir a entrada de moscas, mosquitos e outros insectos, sem comtudo embaraçar a livre circulação do ar^ o que tão necessario è* nos climas quentes. O panno de arame que a Companhia faz é de 50 pés de comprimento, a largura variando ãà 24 a 48 polegadas. Pe Jimos aos Brazileiros, que teem casa, que mandem buscar o nosso Cata. logo illustrado. Aos commerciantes pedimos instantemente que se correspondam comnosco acerca de gêneros que não podem deixar de ter grande sabida no seu paiz. A. K. TOWNE, Agente, 03 OB es es . 62, Reade Street, New York. 'C |S a> a u o S « '« o ¦ — ai• o es .2 is í? S «o 00 JÍASHUA LOCK CO. fabricantes de cs II to^ 03 O c o Fechaduras, machos e fêmeas, Aldravas, ej Cadeados; Maçanetas e Trincos de Vidro e Metal amarello, Metal do Príncipe e Madre-perola, 03 I O) 4-1 <5 03 a es es (4 IB^ JOHN A. BüRWHAM, Presidente. >„ . WJI. G. MEANS, Thesoureiro, \ Bost°n. Mass. 5'' 3' e outros objectos pára guarniçâo de casas. Entre infinita variedade, fabricantes da Fechadura Reversível e Perpendicular üe face dupia (3ânus) com 24 mudanças. ARETAS BLOOD, Agente, Manchester, N. H., Estados Unidos. OBBCI^ A BOW19 ¦\7Vil3-rLin.s?toia., Dela,ware, Estabelecidos em Nashua Lock Co., '•'Nashua, New Hampshire, ES. XI. d.'A. Prçço, 6$ a 16$ por uuzia. 1855. Fabricantes de Cincoenta qualidade^, de Carros, Cáleças, Viclorias, Landes, Tylbures e outros vehiculòs, leves e pesados. Verifiquem ANTES DE COMPRA- E RODA MELHOR REM EIXOS, MARCA PA FABRICA DO QUE SI CADA QUALQUER PEÇA LEVjí MARCA DA bCusEjb OUTRO. Mandaremos a quem nol-o pedir o nosso Catalogo illustrado com photographias da ciase de carro 'que se desejar. v;,, FABRICA. U NICOS FABHICANTES, - ARTSUR BROWN cto O O Fisherville (Coneord) N. H., Estados Unidos. v George Place & Co., CHAMHERS ÍSTKEET KKAÜfí STRKET lWi TÍlÃr^Sr^ÉTOti^ No. 1, MACHINA A MÃO, Corta 7 tamanhos, ^ a |; « Vj$|L ^KKir ¦* I 108 New York. TLAINAS DE EXTENSlO DE DANIELS, E CORTADOR E FURADOR COMBINADO, MOVÍÔO A VAPOR E Á MÃO. WILEY & RUSSELL, e Marcineria de toda a casta, e com os mais recentes melhoramentos, taes como GRANT co O 5 . „ , promptàmente ferrolhos e parafusos de B, Preparo" ferro de qualquer forma e tamanho. Moldes muisimples e baratos e facilmente ajustáveis. Todo o máchinismo muito solido, efflcaz e econômico. Machinas á ímíêf cortando até |/de pol. e fazendo cinco vezes o trabalho dé outros utensílios em voga.—Para circulares e preços ' diriiam-se v ao cuidado do Novo Mundo, „' ¥ Fabricantes das mais recentes e melhores Garpinteria CORTaDOB de ferrolhos DE O machina de aplainar e ajustar. de fi CARREGA MAIOR PESO, Nossa fabrica produz 800 carros annualmente. Machinas 66 © ORIOINAIi ¦IXO Dura mais, Somos nós que fornecemos ao Governo dos Estados Unidos os seus Carros de Ambulância, carretas, etc. New York. Estados, Unidos. ' Machinas de Alisar de Woodworth, Machinas de Encaixar, Furadores e Verrumas , de Patente, pequenos Engenhos de serra para obras delicadas, Fitas e tiras de serra fina. Também torneemos Qreenfield, Massachusetts, È.Ü.A. ' Bombas a Yapor, Privilegiadas, deBlake Hand Power H1 W I I JL Machinas a Vapor transportaveis, com todos os pertences; FERRAMENTAS DE FERRO E AÇO; ÇQRREAS; RODAS. E TUDO O MAIS NECES, SARIO PARA UM GRANDE ESTABELECIMENTO MECHANICO. Para mais particulares, referimo-nos ao nosso Catalogo Illustrado e Lista de Preços, que teremos prazer eiüvremetter a quem no Brazil quizer estabelecer uma fabrica de preparar portas, janellas e mais objectos necessários para construcções publicas. 121 CHAMBERS & 103 READE STREET, New YorU City, h.U.A. Tamanho N° 3, á mão, com todos os accessorios, 600 mil réis. Endereço: : Das quaes mais de 7,000 estão agora em uso A MELEOB E MAIS PERFEITA BOMBA QUE JAMAIS SE FABBICOÜ/ Própria para alimentar caldeiras, para Engenhos de assuear, Irriga§|o e para Fabricas. Cada Bomba é garantida. Também temos Bombas combinados com Caldeiras de vapor, transportaveis, para uso em poços, rios, etc., e fabricamos além disso Machinas de Tijollos. Mandem buscar o nosso Catalogo Illustrado. GEO, F. BLAKE MFG. CO, 19 & 81, Liberty Street, New York, E. ü. HERMANN BOKER & 00., Superior CORTADOR de Papel E PAPELÃO PARA IMPRESSORE8, EDITORES ENCADERNADORKS, PARRIOANTES DE 151 O NOVO MUNDO. Maio, 28, 1874] CAIXAS DE DA PROPRIETÁRIOS DE a JORNAES, PAPELÃO, e todos os demais officios cm qne fòr preCiso Um CORTADOR RÁPIDO E POR EflUAL. FABRICA INTITULADA Trenton Vise * Tool Works," em Trenton, N. J. TORNOS SÓLIDOS, PARALELOS ENXADAS DE ARRANCAR E DE E DE ^--S1Í__Í ENGONÇO, PICÕES E I i i'!'!' Í Üffl Billil i'lil!M iV-r. ktc. ENXADÕES _BN__.< „¦. mmM\\mmãnW®i!SXÊÈÊIÊÈm CAPINAR. J* MAllTEL^OS, P MALHOS, ETe:. PARA TRABALHOS DE MINERAÇÃO E ESTRADAS DE FERRO.Únicos Agentes da casa Xj3XLSOn Cáfo G-OOCS-ü-Oror 3WCa.H.\a.f3a.Ot'Vl.rÍX1.8? CO., Shelburne FaLls, Massachusetts com cabo de marfim, m„„T„„^rm™ -n^Ac, ^ r fabricantes de Talheres para Meza de a foca, osso coco e ebano; TR1NCHANTE8, FACAS de Cosmha, epara Açongues; especiaes de Caça e Facões de iodo o gênero. . FACAS para ' pão, e queijo; Facas Deposito geral, Duane Street Nos. 101 & 103, NEW, YORK, E. Ü.A. $&- Queiram mandar enccmmendas por intermédio de seus correspondentes ou de casas de commissao. BOMBAS RADLEY & McALISTER Manufacturing Go. A VAPOR 62 John Street, New York (Fabrica, 13 Vine Street, Brooklyn, N. Y., KKTOW^LES LANTERNAS DE KEROSENE PARA PARA FRENTE DE LOCOMOTIVAS, e Líquidos frios ou quentes, Lanternas para signaes e para Estações de Estradas de Ferro. ácidos e doces; As nossas lanternas PARA para frente de locomotivas são de um novo modelo. O bico é maEngenhos d'AssuMinas, Estradas de Ferro, lhado, e ellas não teem car, etc. etc. etc. parte alguma soldada cora má solda. MagniTemos sempre em deposito a maior variedade de ficam muito a luz e as Bombas que se pôde encontrar, todas garantidas. —Endeha de 3 tamanhos, com os reflectores de 16,18 KNOWLES STEAM PUMP WORKS, e 16. polegadas de diametro. L. J. KNOWLES, Proprietário, Queiram mandar buscar pelos Agentes desta Nos. 92 & 94, Liberty Street, New York. folha, as circulares explanatorias destes objectos. PRIVILEGIADAS DE De uma só pane ada esta nossa machina dá um corte de 3 palmos e meio de comprido n'um volume de papel ou papelão, de cinco polegadas de grossura. Ella é simples, forte e duradoura. Preço, apenas 270$ em dinheiro do Brazil. Também temos Machinas de dobrar jornaes e folhas impressas, (A Tribune, N. York, usa de dez machinas destas), Prelos, material de TYPOORAPHIA, etc. S. C. FoRSAITH & Co. Manchester, New Hampshire, . V,x New York, EUA. I1S lâlflAClfIII© OOBPAIT, Chicopee, Massachusetts, Estados Unidos da America. ESTE ESTABELECIMENTO FABRICA TODA A CASTA DE MACHINISMO DE FERRO, Nossa marca da fabrica consiste das palavras THE CONCORD HARNESS e as applicamos a todas as peças distinctas que produzimos. ARNESES ECABEÇAES AÇO E BRONZE, Bombas a vapor, Estatuas ãe Bron&e, etc. James R. Hill & Co. Únicos Fabricantes dos genuínos * & Especialmente Tornos e Ferramentas de Officios Turbinas d' Água, de Boyden, Machinas de Tijollos de Martin, (Privilegiada), Procurem o melhor " CONCORD," Todos os arreios feitos em nossa fabrica são de couro superior e montado do melhor modo possivel. A grande sahida que teem tido para os Estados do Leste, Oeste, Sul e Norte prova que estes cabeções e peitoraes são superiores. Quem uma vez os tiver comprado, não procura mais outro. Recommendamo-los para os gados dos cocheiros, emprezaAmeses simples e duplos de toda a casta, feitos por en- i rios de estradas de ferro americacommenda. Todas as obras de nossa casa levam a marca j nas, etc. JAME-R. HILL & CO. da fabrica. Concord, New Hampshire, Estados Unidos. GEORGE MATHEirS SONS, . TINTAS DE IMPRIMIR PRETA TINTAS ":.'¦"./ E DE CORES. LYTHOGRAÍPHICA8, PRETA E DÊ C0RESr ¦*."' Remettem a quem os pedir, o seu Livro d'Amostras e listas de preços. Escreva-se 8: 60, JOHN STREET, NEW YORK. N. B.—"O Novo Mundo" é impresso com tinta 'ornecida por esta casa. ^^mnfliniiiiiniiiiiM A Companhia também fabrica os seguintes gêneros para O GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS: Canhões de Bronze, Espadas para Officiaes, Sabres para a Oavallaria, Bayonetas de Sabres, Espadas para todas as Armas, etc. DOUGLASS MANUFACTURING FABRICANTE DE (..' Ferramentas PARA Mechanicos CORNELIUS VAN HORN & Co, FABKICANTES 3VC E <o TERIAES DE NEGOCIANTES DE SEGEIB.O; Camjras, §tabs tre letras, |totó, COMPANY. E ÉAS CELEBRES MACHINAS de FURAR, rriVÍ16QÍâClâS u6 LUUK. Formõos simples, ovaes e de ornamentação} Goivos, Parafusadores, Plainas, Enxós, Verrumas de todos os tamanhos; Machinas perfuradoras, ' Esquadrias de ferro e de aço, Verrumas ocas, Saca-rolhas* etc, etc. ma J»»V VARÂES, LANÇAS, PARAFUSOS, SETTAS, FERROLHOS, GATOS, ESPEQUES, ARMAÇÕES, CABEÇALHOS, EIXOS E MOLAS DE AÇO; COURO ENVERNISADO E ESMALTADO; Damascos de seda, Panno-couro e de Borracha, ^* Preços tão módicos como os da Inglaterra e trabalho muito melhor acabado, como fácil mento se pode verificar. C. V. H. & Co. Verniz superior de Carro, etc. 31, Chambers Street, New York • Distribuímos catálogos illustrados.—Os Agentes deste jornal fornecel-os-hão. THOMAS DOUGLASS, Deposito: 45 e 47, Chambers Street, New York. 1 .. 152 O NOVO MUNDO. [Maio, 23, 1874. SAMUEL S.WHITE, MKIIAMIAH \ *" FABRICANTE DE DENTES ARTIFICIAES, Utensílios para Dentistas, Cadeiras Ouro, Orificadores Electricos, Caixas de Instrumentos t os tomais artigos nmmxm para para as operações, Massa de Chumbadores Éiectricos, de todas as classes oòmmpn^o ba art* ircniaria. do ouro c do prata, ^ conferidas pelem Jurys das principaes Exposições Americana». '1 *y^Cr ÉifcVuiMw MitJJIfr^^^^^^^^^i Mi f-^-™ LEROY W. FAIRCHILD & CO., 110, William Street, NEW YORK: ^ABF^ICANTES DAS M.ELHORES E MAIS ELEGANTES PENHAS E CANNETAS CE OURO E DE PRATA E UADBE-PEBOLA; Lápis mágicos montados em ouro e madre-perola Lápis mágicos de Marfim montados em ouro, Pennas e Cannetas de ouro, Lindos SI fosse necessária uma prova da superioridade dos artigos desta casa, além do mero exame delles mesmos, diríamos que temos recebido 50 pbemios primeira classe em uma das grandes exposições do mundo, inclusive um GR AND lide DIPLOMA DE HONRA NA ULTIMA EXPOSIÇÃO UNIVERSAL DE VIENNA. ;Este prêmio era o maior que poderiam dar sobre todos os outros expositores dos mesmos arteíaçtos, contando-se entre elles os principaes fabricantes do mundo.—Enviamos catálogos aos que^ü<)l-citem por carta»em Portuguez. Hespanhol, Francez. Inglez ou Allemão. devem ser feitos por lettras de Cambio sobre Londres, ou saques sobre New^Oa^agamentos York, Boston e Philadelphia. FABRICA E DEPOSITO TRINCIPAL Chestnut Stret, corner of 12th., PHILADELPHIA. CASAS KILIAES: 767 4 779, BROADWAY, NBW YORK. 13-16, TRBMONT ROW, BOSTON 14 4 16, BAST MADISON STRBBT, OHIOAGO. Obejectos de uso Doméstico DB * |(í,'|ptó[E PRATEADO '¦/• DE .;;... Lápis e Palitos de casquinha de ouro. Todos os generps de primeira qualidade e perfeitamente garantidos. Distribuímos ao Commercio Catálogos Illustrados. MAIZENA DE DÜRYEA Fabricada, por novo processo aperfeiçoado, da Melhor Fa. linha de Milho, de puresa garantida. T7STE é o artigo de alimentação mais delicado e hygienico que se pôde acher U entre todas as substancias farinaceas. Póde-se usal-o para todos os fins em que emprega-se a Araruta, a Maizena, porém sendo preferível por ser mais leva. A Maizena de Duryeas recebeu em prêmio DUAS MEDALHAS, . i» PELOS^URYS 3 e 4 DA EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL '"¦'"'' DE LONDRES DÈ 1862v $w$i^feU W-^w*h<-taes córho.C+.~rSendo estes ob unioos prêmios conferidos a substancias desta ordem. • Voadores de Bules de Cháe Cafeteiras; Além disto, o Relatório da Exposição elogiou a Cestas para fruetas, preparação dizendo que era " MÜI EXCELLENTE Cestas para pão de-ló, Cestas para cartas, COMO ALIMENTO."" Cestas para costura, Cestas para pão, Cestas para pendurar-se, ^Assucareiras, Na grande Exposição Universal de Pariz de 1867, os Jurados declararam Salvas, Mantegueiras, Saleiras, Vasos esta MAIZENA era uma que de Mesa, e Paliteiros. m. "Preparação .Batedores de ovos, Grelhas para torrar pão, Garfos para Conservas,- GrelhaTde perfeita no seu gênero," descansar pratos, Galheteiras grandes e pequenas, Pratos para Sabão ' Galheteiras para óvoSj Vasos para phosphoros, etc, etc. Woods, Sherwood & Co., í WÍ Lowell, Mass., E. U. A. DR . ..,¦.;''/ .*'•;¦. 7*'"('-'.V , SINGER FORAM 99 M! CONCEDIDAS A iAÍUFA:C TU R I NG C O M P A N Y iaaa Medalhas de furo 'v':i:. COMO (í ' ' ^^^mmm^m^m melhormaohiria para o uso de Fabricante^ ,. qüe '". mostram que no. anno de 1872 " DÜLLEY, MILLER & KN0WLES Commissioi\ Merchants, Imporí anb ê^axt, SA1VTOS, L. R. EBÉRT CIRURGIÀO DÈNTISTA AMERICANO, Consultas das 8 horas da manhan ás 4; horas da tarde. 43, Rua do Rosário, 43, KIÜ DE MEIRO. BRAZIL. ':'¦.,¦ Annexa damos a relação do numero de machinas vendidas A™L prmoime, CompanMasfabrwanles^c(mparada8cmàsdeSinger. pelas ^'^. F™<^aes SINGER MA1*CFÁCTÜBING GOMPANV; . ' * ' *' • • • 219,758 Wheeler & Wilson Company.......' ' • — .174,088 Howe Machinè Company (aváluada) : ¦'¦¦'"' •* " 145,000 Grover & Baker SewingMachineCompanv'' ••*•*••••¦•••• õ2»010 Domestic Sewing Machine Company 49,554 • ¦ •. E*'"" * "" * * * • • Weéd Sewing Machinè Company ±2,444 Wllüói & Gibbs Sewing Machine Company.'.''..'.][ * *" 33,630 •••.... ^ ¦'¦'. Únicos Agentes auetorisados para o Brazil e Rio da Prata 8c 29, 31 e 33, Parti PJace, NEW YORK, JE. U. A. DAS VENDEU MILFORD uma vez enâo quero saber d'outró " u • ".i Deposito geral, Agencia Geral para o Império do Brasil SINGER MAWÜFACTÜRING COMPANY !!! Machinas! 319,758! Machinas!!! .... librae ^M ixlxas» c3L© seis Xjilorajs. "Experimentei-o * rir TRIUMPHANTE pacotes d© E' melhor no mercado: dá um lustre branco, assetinádo e delicado . Conserva a roupa; e preparada facilmente e custa barato. À MAGH IN A DE COSTURA "SINGER MANüFAeTURlNG COMPANY, '-t$t sempee Polvilho-Setim de Duryea -ulztla, ESko. LIDGERWOOD ' 108 Rua do Ouvidor 103,.... ... .65 Rua dos Ourives 65,., ......... .96 Rua da Saúde 96. RIO DE JANEIRO. CELEBRES . MA€HEfAS BB ©ÜSTORA DE Grover & BaÊer Bandas pela exceUéncia do sen f^T^ trabalho e simplicidade do mecljnisíno RIO DE JANEIRO E RÜA SEPTE DE SEPTEMBRO N. 12 C. '¦:-¦:, 153 O NOVO MUNDO, Junho, 28, 1874; Companhia de Tectos Metálicos para DEUWAM SPRIN6 WORKS Carros de Estradas de Ferro. WM. B. SCHOEN, Wilmington, Del., B. U. A. OS TEOTOS DE OARKOS MAIS LEVES E DUEAVEIS, QUE SE USAM. Feito de zinco enrugado, o qual tem a vantagem de poder ser vendido, quando o carro ficar velho. fêS* Mandem buscar nossa cirf\ citldr. GERENTE, p- Esta Fabrica está habilitada a executar a maior encommenda, e asseguro aos que me honrrem com suas ordens que estas serão promptamente attendidas. Só emprego o maior material eos mais hábeis ariiiices. Todas as molas são de aço temperado pelo meu processo especial e são provadas antes de deixarem o estabelecimento. ":v-r ' "^^^^ 433. Broadway, New York. P1MHTOAI B1IDÇ1 WOI Clark Reevess & Co„ Engenheiros-Constructores Manchester Locomotive Works LOCOMOTIVAS PARA VIAS FÉRREAS. Fabricantes de Jy\ J" ¦' I m^^Pj^^B^M^^^^^jBnfliilB^fc^^H^^^^^^IKjB^^Xm 9t^B^^^^^mw^*™*** f^^fc M^B^^^BnTBwai^rMUHnmdiWWWWWMg ,,P!üí!7TL- _ us a. uiniNiiABi, Presidente.) „ , WM. G; MEANS, Thcsoureiro, j Boston. Mass. ^f ^^ ^.' ARETAS BliOOD, Agente' Manclie3ter, N. H., Estados Unidos MA NÜFACT.ÜRING DE Pontes de ferro, Viaductos, Tectos de Patente, Plataformas- de ir e voltar, etc. rt% Radley & McAlister. f$VMmmT $ acurado, emprego da ferro duplamente refinado, nadada s ESPECIALIDADES.—Trabalho das; emprego da methor fôrma de escóras; tudo feito em nos3.i faorica sob estricta vigtlancia, desde a refinação do ferro até o fira. CATÁLOGOS COM GRAVURAS serão onviad03 a quem os pedir, escrevendo-nos á 410, Walnut Street, Philadelphia, Pa. FABRICA DE LOCOMOTIVAS DE BALDWIN. GO. 62 John Street, New York. (Fabrica, 13 Vine Street, Brooklyn, N. Y., LANTERNAS DE KEROSENE PARA FRENTE DE LOCOMOTIVAS, e Lanternas^pai a signàes e para Estações de Estradas de Ferro. As nossas lanternas para frente de locomotivas são de um novo modelo. O bico é malhado, e ellas não teem parte alguma soldada com má | solda. Magniücam muito a luz e as ha de 3tamanhos, cornos reflectores de 16,18 e 16 polegadas de diâmetro.—Queiram mandar buscar pelos Agentes desta folha, as çirculares explanatorias destes objectos. mmmmmsNtfmi!! \mwfc'~-— 31 \ «r* — —-ir—-^í--eUM '**&z£?fít&4<ar w 8o CO. BARNHAM, PARRY, WILLIAMS * Philadelphia, Pa., Estados Unidos, FABRICANTES DE 3K MAOSIINT JOHN STEPHENSON & CO. s zlooomotixt PARA TODA A QUALIDADE DE SERVIÇO, incluindo Locomotivas para vias estreitas (1 matro e mais) e Locomotivas Modelos pnra vias largas da bitola ordinária. Risco materiaes, mão de obra, efficacia e tudo inteiramente trarantido.—Nos contractos podem ser incluídas as cláusulas d3 entrega em qualquer porto do Brazil. 0^0 Catalogo illustrado fornecerá mais explicações. 1OBD1LL. ©âl WI1IL OilMIf, Wilmington, Delaware, E. ü. A. 47 EAST, 27JH. STEET, NEW YORK, Este estabelecimento com uma longa experiência de qunrenta annos, e um commercio extenso dispõe de toclosos meios para construir Streets-cars, ou carros para carris de ferro, e omnibus ou diligenciaSj/combinando elegância com durabilidade. Todas as ordens serão despachadas com promptifíáo. á __ __. ¦-.. Agencia Geral para o Império do Brazil DAS CELEBRES à\ DE &roveir$? Waüer especial de GROVER ou de De dous por\to pespoi\tos & BA KEí\ preferidas pela exceller\ciã do seu trabalho e simplicidade do n\ecl\nisri\o. RIO DE JANEIRO, .EL-ula <3Let Quitanda 3XT. 4= O E RUA SEPTE DE SEPTEMBRO N. 12 C. •==•=- '-aieííS*»5* '-•Esta Companhia fabrica toda a casta de rodas de ferro fundido, com ou. sem os eixos, para carros de estradas de ferro, a vapor ou a cavado.—A prova de que esta Companhia fabrica os melhores neros desta especialidade é que, ao passo qu« é o maior fabricante de rodas para aa estradas godo ferro da America, fornece actualmente as que são usadas nos "Bonds" das principaes cidades da Inglaterra, Escossia e Irlanda, n tambem suppre a alguns fabricantes de carro3 de bitola estreita do Remo Unido. ¥§§ls lllilill m 00. FABRICANTES E NEGOCIANTES DE MATERIAES DE ESTRADAS DE FERRO INCLUINDO Gêneros de Pellucia, Couro.e Seda, Guarnições de Bronze e outros metaes, Lanternas de todos* os tamanhos, Reguladores de Vapor, etc. Tambem MOLAS PARA CARROS, DE TODA A QUALIDADE. Trilhos de ferro e aço, Locomotivas, e "VOS:E3, Apparelhos de Carros. DI2STSMOR.E c*5 Oo. ESCRIPTORIO PRINCIPAL, 32 WARREN STREET, NEW YORK -¦ ¦¦ ¦ w.r»»»....-. 154 O NOVO MUNDO. (Junho, 23, 1874. - RICHARD KITSON,-Lowell, Massachusetts, Chicopee, Massachusetts, Estados Unidos da America. Fabricantes dos ABRIDORES e OARDADORES do Patente o do DOBRADORES INGLE ESTE ESTAnELECIMENTO FABRICA TODA A CASTA DE MACHINISMO J)E EElillO, AÇO * E BRONZE, Com ínolhoriw rccoutos u linportnntu». Especialmente Tornos e Ferramentas de Oíficios Turbinas d'Água, de Boyden, Machinas de Tijollos de Martin, (Privilegiada), Bombas a vapor. Estatuas ãe Broriae, etc. ]__[',', in1' >ÍZU^ lu ríilí \J7m^tíM\m^Wí^^^xA^MMm iMmKM^Jmm^Mw HH ^^Bf t\\ ^^1 mWÊ ImM Hftt^lfli -^Si.<~? Machinas de Espanar e Limpar Trapos, Cardas ae tuas pontudas, Espadellas para gramar linho, canhamo, etc. 0 Cardadór e Dobrador combinado de Kitson (privilegiado) tira o algodão do fardo efaz uma torcida muito egual, na razão de 300 libras por hora. A torcidaé então acabada n'um enrolador de duas pancadas,t- dahi sahem depois com admirável exaelidão. Fazer-se o tecido por este systema é muito mais vantajoso do que pelos antigo?, i ão só porque é mais barato como porque o algodão não precisa sahir de casa de limpar que ó mais secura, no que respeita a fogo. Recommenda-se este apparelho aos pequenos fabricantes que só gastam 1,000 libras de algodão por dia, em que um único homem pode fazer todo o trabalho, abrindo n'um dia e cardando no seguinte. A Companhia também fabrica os seguintes gêneros para O GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS: Canhões de Bronze, Espadas para Officiaes, Sabres para a Cavallaria, Bayonetas de Sabres, Espadas para todas as Armas, etc. . TMM ©0>ÜT«iAS MI IIHKS. c©. Boston, Mass., Estados Unidos, MAIZENA DE DURYEA Fabricada, por novo processo aperfeiçoado, da Melhor Farinlia de Milho, de puresa garantida. é O. ARTIGO DE ALIMENTAÇÃO MAIS DELICADO' E HYGIENICO què Se pôde açlíér entre todas as substancias farinaceas. Póde-se usal-o para todos os fins en» ESTE que emprega-se a Araruta, a Maizena, porém sendo preferível por ser mais leva. A Maizena de Duryea recebeu em prêmio FA3r.ICAXTES DE MACHADOS, MACIIADINHAG, PICÕES E.NXÁDAS, ENXADÕES, POUCES, FACÕES, etc. Preço dos Machados, 2 clollar3;4duzia, 15 dol!ar3. Esto Estabelecimento, quo no seu gênero, 6 o mais vasto deste hemispherio, fabrica uma grando variedade desses artigos, de aço o ferro finíssimo, o de modelos próprios para a America do Sul. Os Srs. Negociantes de Ferragens são rogados a mandar buscar, por intermédio do Novo Mundo ou melhor) directamentó escrevendo a" Companhia, o seu (ainda lindo Catalogo impresso om cores, o lista de preços. Estes artigos f oram premiados com MEDALHAS nas Exposições de Londres de 1861, Pariz, 1867; o na recente Exposição de Vienuà ganhou a palma sobre todos os Machados Americanos e Inglc-es THE DOUGLAS AXE MANFG. CO. D. D. Dana, Thezoureiro, Boston, Mass., Estados Unido-. Escriptorio em New York, lòl Duane Street, P. O- Box 2347. DOUGLASS C. K. HAWKKS, Agente MANUFACTURING COMPANY. FABRICANTE DE { DUAS MEDALHAS, Além PELOS JURYS 3 e 4 DA EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE LONDRES DE 1862. Sendo estes os únicos prêmios conferidos a substancias desta ordem. disto, o Relatório da Exposição elogiou a preparação dizendo que "MUI era EXCELLENTE COMO ALIMENTO." Na grande Exposição Universal de Pariz de 1861, os Jurados declararam ;, que esta MAIZENA era uma "Preparação , perfeita no. seu gênero." Polvilho-Setim de Durvea "Fhn pacotes de uma litora o exra. oaixlnlias <5L& seis Iiitoras. E' melhor no mercado: dá um lustre branco, assetinado e delicado. Conserva a roupa; é preparada facilmente e custa barato. Ferramentas "Experimèntei-o uma vez e não quero saber d'outro." Deposito geral, Mechanicos 29, 31 e 33, PítWc Place, NEW YOBK, E. U. A. PARA E DAS CELEBRES liMACHINAS de FURAR, Privilegiadas de COOK. Pormõos simples, ovaes e de ornamentação; Goivos, Parafusadores, Plainas, Enxós, Verrumas de todos os tamanhos; Machinas perfuradoras, Esquadrias de ferro e de aço, Verru mas ocas, Saca-rolhas, etc, etc' ^^^^^^ .^^lBik\ ^É^fcfc^ A'^^ ^HQ Preços tão módicos como os da Inglaterra e trabalho muito melhor acabado, como fácil mento se pode verificar TBOMAS DOUGLASS, Deposito: 45 e 47, Chambers Street, New York. OBJECTOS DE USO DOMÉSTICO^ DE ARAME PRATEADO de Sherwood, George Place & Co., CHAMBERS STREET 103 READE STREET New York. New York. . -f».?.. v MACHINA DE APLAINAR E AJUSTAR. Fabricantes das mais recentes, e melhores Machinas de Carpinteria e Marcineria de toda a casta, e com os mais recentes melhoramentos, taes como PLAINAS DE EXTENSÃO DE DANIELS, Machinas de Alisar de Woodworth, Machinas de Encaixar, Furadores e Verrumas de Patente, pequenos Engenhos de serra para obras delicadas, Fitas Taes como: Coadores ãe Bules de Chá e Cafeteiras; e tiras de serra fina. 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