relatório indicadores financeiros não consolidados

Transcrição

relatório indicadores financeiros não consolidados
INDICADORES
FINANCEIROS
NÃO
CONSOLIDADOS
JUN '05
193.909.944
10.632.388
5.026.265
1.075.539
11.379.190
1.594.950
37.423.793
26.418.560
10.719
820
VOLUME DE NEGOCIOS
CASH-FLOW BRUTO
RESULTADO LIQUIDO
ENCARGOS FINANCEIROS LÍQUIDOS
CUSTOS COM O PESSOAL
INVESTIMENTO LIQUIDO
FUNDO DE MANEIO BRUTO
VAB
UNIDADES VENDIDAS
VOLUME DE EMPREGO
(Euros)
JUN '04
157.612.792
5.311.259
967.223
1.760.916
11.471.382
4.919.286
26.330.103
20.794.035
8.870
926
JUN '03
172.788.534
5.771.111
1.199.465
1.329.500
14.800.904
8.885.855
33.956.417
24.213.806
8.702
1.025
RELATÓRIO
INTRODUÇÃO
Já se torna quase uma rotina a utilização da palavra crise, quando se aborda um certo período de actividade recente.
Começamos seriamente a pensar se não será este o “estado natural” de um País tão depauperado em quase todos os sectores de actividade.
De facto seja pela conjuntura internacional desfavorável (aumento preço petróleo, estagnação das principais economias europeias …) seja pela inépcia dos Governantes que não temos sabido escolher, a verdade
é que todos os períodos nos confrontamos com o mesmo estado global da nossa economia e com os mesmos problemas por resolver.
Pela nossa parte continuamos empenhados em contribuir o mais positivamente possível para a melhoria das condições globais do nosso País.
Não temos regateado esforços na modernização e expansão das nossas actividades, nomeadamente industriais, criando riqueza e garantindo postos de trabalho por vezes em zonas altamente carenciadas.
Mantemos também, como não poderia deixar de ser, uma postura de pleno cumprimento de todas as obrigações sociais e fiscais.
Tendo a consciência de que somos uma Empresa de referência no tecido empresarial português, temos procurado ser e dar a imagem duma empresa empenhada na melhoria das condições sociais, económicas e
ambientais do meio em que se insere.
Esperamos que todos, mas todos, possam também contribuir para que num futuro próximo a palavra “crise” deixe de figurar nestes relatórios.
Passemos então à análise mais pormenorizada do que foi a actividade desenvolvida neste 1º semestre de 2005.
ACTIVIDADE INDUSTRIAL
UNIDADE FABRIL DE OVAR
Durante o 1º semestre 2005 verificou-se um aumento de produção relativamente a igual período de 2004 com particular incidência na produção das Dynas para Exportação. Estes valores realçam a importância
cada vez maior da exportação na nossa actividade e consequentemente a comprovação da correcta estratégia seguida pela Divisão Fabril de Ovar.
PRODUÇÃO
Unidades Físicas Toyota
Unidades Físicas Optimo
Unidades Homogeneizadas
Unidades Transformadas
Unid.Recondicionadas/Buy-Backs
Total Colaboradores
2005
Jan./Jun.
1.925
81
4.511
3.538
2004
2003
2002
2001
2000
3.050
134
7.582
5.628
325
3.635
197
9.666
3.537
985
379
4.068
213
10.208
2.623
459
389
4.533
171
9.991
3.405
335
2.395
133
6.298
3.568
839
336
390
A actividade Optimo mantém-se sensivelmente igual ao ano anterior, verificando-se no entanto um abaixamento nas exportações, fruto principalmente da adaptabilidade à nova directiva 2001/85. Prevê-se uma
recuperação no 2º Semestre.
EVOLUÇÃO VENDAS
Óptimo (exportação)
Óptimo (merc. doméstico)
Total Optimo
Total Dyna (exportação)
VARIAÇÃO
2005(JAN/JUN)
49
28
77
867
2004(JAN/JUN)
59
20
79
424
QUANT.
-10
8
-2
443
%
-17
40
-3
104
A Divisão de Ovar concretizou a transição para a NP EN ISO 14001:2004 relativa ao Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Os sistemas de Gestão Qualidade e Gestão Ambiental foram integrados, passando a designarse por Sistema de Gestão Qualidade e Ambiente (SGQA). As áreas do ambiente e a segurança e higiene no trabalho, mereceram especial atenção através de algumas acções tais como a implementação da pintura
electrostática (produção Toyota) e de nova cabina de lixagem (produção Optimo). Ainda no que concerne ao Ambiente foi enviado o formulário de pedido de Licença Ambiental das instalações à CCDR – Centro.
UNIDADE FABRIL DO CARREGADO
A actividade industrial do Carregado registou, durante o primeiro semestre de 2005, significativas melhorias nos seus principais indicadores de gestão, tendência esta que se vinha verificando desde o ano
transacto pelo facto de centralizarmos esforços na contenção de custos e estarmos a desenvolver e a aplicar, de imediato, todas as medidas de melhoria ao nível dos processos de fabrico. Assim, de assinalar o
significativo crescimento ao nível do resultado operacional, que passou de 10,9% no final do ano passado para 16,9% no primeiro semestre deste ano. De referir a redução dos custos em 7,4% no mesmo período.
Pinturas Auto
Esta actividade tem reforçado a sua predominância no pólo representando, actualmente, 73% do volume de facturação e é responsável pelas principais melhorias atrás referidas. No seguimento da estratégia de
diversificação por nós assumida nos últimos anos e, dando satisfação às exigências do mercado, iniciamos o estudo de construção de uma nova linha de pintura por cataforese, polivalente, e de características
1
únicas no mercado Ibérico. Com a instalação desta unidade reforçaremos ainda mais a nossa posição, no mercado europeu, uma vez que passaremos a dispor de todas as valências possíveis ao nível da Pintura Auto.
Pinturas Industriais
Esta actividade reflecte ainda a crise dos 3 últimos anos tendo, no entanto, registado melhorias no segundo trimestre. As áreas de actividade Pavimentos Industriais e Pinturas de Betão, assumiram maior
visibilidade e protagonismo neste semestre relativamente à Protecção e Pintura do Aço que mantém tendência negativa.
ACTIVIDADE COMERCIAL
MERCADO TOTAL
MERCADO
JAN-JUN
2005
115.104
36.849
2.729
154.682
Veic. Ligeiros Passageiros
Veic. Comerciais Ligeiros
Veic. Comerciais Pesados
Total
JAN-JUN
2004
105.904
36.806
2.787
145.497
DESVIOS
QUANT.
9.200
43
-58
9.185
(2005 VS. 2004)
%
8,7
0,1
-2,1
6,3
Fonte: ACAP
No tocante ao Mercado Automóvel, as vendas do 1º semestre deste ano encontram-se fortemente influenciadas pela antecipação de compra que se verificou em Junho, devido ao anúncio do aumento do IVA de
19 para 21% (entrada em vigor da nova taxa em 1 de Julho).
Prevê-se que esta evolução positiva se atenue no 2º semestre, devido às medidas restritivas entretanto anunciadas pelo Governo para combate ao deficit, e que deverão provocar uma retracção no consumo.
Não obstante isto, o balanço do ano deverá apresentar um saldo positivo na ordem dos 2% face a 2004.
VIATURAS TOYOTA
TOYOTA
2005 Jan-Jun
2004 Jan-Jun
Orç.2005 Jan-Jun
5.830
2.468
135
8.433
4.428
2.444
154
7.026
5.750
2.309
141
8.200
Veic.Lig.Pass.
Veic.Com.Lig.
Veic.Com.Pes.
TOTAL
2005 vs 2004
Unids.
%
1.402
31,7
24
1
-19
-12,3
1.407
20
Desvios
2005 Real
Unids.
80
159
-6
233
vs Orç.
%
0,1
6,9
-4,3
2,8
Fonte: SC-DMV / Dept. Planeamento
As vendas Toyota neste 1º semestre registaram um desempenho notável, obtido basicamente graças à introdução do motor diesel de baixa cilindrada no Corolla.
Não obstante a redução estratégica de vendas para Rent-a-Car, a Rede de Concessionários Toyota conseguiu compensar este decréscimo, crescendo 31% e assegurando assim o crescimento global da marca.
Face ao Orçamento, conseguimos atingir o objectivo proposto, e mesmo ultrapassá-lo em cerca de 3%.
No 2º semestre, e devido ao lançamento de novos modelos (Aygo, NG Yaris e NG Hilux) que irão ocorrer, estimamos um novo impulso para as vendas, o que nos permitirá alcançar o objectivo traçado das 16.000
unidades para 2005.
VIATURAS LEXUS
O primeiro semestre da actividade Lexus foi seriamente afectado pelo fim de vida do modelo IS200, responsável pela maioria das vendas do ano passado. O futuro modelo IS250 só terá o seu início de
comercialização em Novembro.
VENDAS
GS300 / 430
IS200
LS430
RX300
RX400H
SC430
Total
2005 JAN/JUN
7
2
1
3
6
0
19
2004 JAN/JUN
3
24
0
7
0
1
35
Nos restantes modelos as vendas melhoraram, dado que iniciámos a comercialização da nova geração GS em Abril e do RX400h, de propulsão híbrida em Maio. Estes lançamentos potenciaram o interesse dos Meios
de Comunicação da especialidade sobre a marca, o que nos irá ajudar a potenciar as vendas no segundo semestre. Nesse período iremos proceder ao lançamento da nova geração IS versão gasolina, acção que
nos permitirá ultrapassar as vendas anuais de 2004.
MINI-AUTOCARROS
MINIAUTOCARROS OPTIMO
DMP
NAC
2005 JAN-JUN
22
30
2004 JAN-JUN
13
20
VARIAÇÃO %
69,20
50,00
O primeiro semestre deste ano confirmou as expectativas de crescimento em relação a igual período do ano anterior. Para o segundo semestre prevê-se um crescimento menos acentuado, sendo no entanto de
esperar resultados anuais superiores aos de 2004.
MÁQUINAS INDUSTRIAIS
Empilhadores Contrabalançados
Equipamento de Armazém
Total
2005 Jan-Jun
Mercado
2004 Jan-Jun
Variação %
667
604
1.271
590
519
1.109
13,10
16,40
14,6
Vendas Toyota
Jan/Jun 2005
Qt
Quota
173
25,9
84
13,9
257
20,2
Jan/Jun 2004
Qt
Quota
140
23,7
77
14,8
217
19,6
Fonte: ACAP
Após um período de abaixamento das vendas das máquinas de movimentação de cargas verificadas nos últimos anos, o mercado deste equipamento começa a dar sinais de recuperação, tendo atingido no final
do 1º semestre um crescimento de 14,6% em relação ao período homólogo de 2004. Nesta conjuntura de mercado, as vendas do Equipamento Industrial Toyota neste período foram mais 18,4% que em 2004. Este
desempenho de vendas permitiu melhorar a quota de mercado, que é agora de 20,2% e consolidar a posição de liderança da Toyota no sector da logística das máquinas de movimentação de cargas.
2
PEÇAS
Vendas Globais
Foi atingido o crescimento global de 5,7% relativamente às vendas do 1º semestre de 2004. O valor da facturação ultrapassou os 19,7 milhões Euros contra 18,7 milhões Euros em 2004. Por seu lado, também o
orçamento de gestão foi superado em 9,1% (1, 7 milhões Euros acima do valor orçamentado).
Distribuição das vendas totais por marca:
75,8% -Marca “A” -Peças Genuínas Toyota 3,6% -Marca “F” -Peças de Incorporação Nacional 19,1% -Marca “V” -Acessórios 1,6% -Marca “W” – Merchandising. A marca “A” foi responsável por 75,8% das vendas
globais, quando em Junho 2004 representava 80,8%. A diminuição do peso percentual desta marca é uma tendência que se vem a verificar nos últimos anos. Em contrapartida as outras marcas registam aumento
das respectivas quotas. A marca “F” representa 3,6% contra 3,2% em 2004. A venda de Acessórios cresceu 4,6 p.p. (passou de 14,5% das vendas para 19,1%) relativamente ao ano anterior. Também a venda de
produtos “Merchandising” cresceu de 1,5% em 2004, para 1,6% neste semestre.
O cliente mais importante, a rede de Concessionários/RTAs, foi responsável por 81,2% da facturação, 85,2% em 2004. O valor facturado a este cliente cifrou-se em 16 milhões Euros, mais 117 mil Euros que no 1º
semestre de 2004. O orçamento de gestão foi cumprido em 99,7%.
O primeiro semestre de 2005 apresentou resultados globais positivos, no que diz respeito às vendas e ao cumprimento dos orçamentos previstos. Este panorama é contrariado apenas pelo “ligeiro” decréscimo na
venda de peças Toyota (marca “A”).
O actual regulamento do sector automóvel, com a concorrência agressiva do mercado paralelo disponibilizando uma grande variedade de produtos, sendo que muitos deles com qualidade, são factores que terão
contribuído para esta performance menos positiva da marca “A”.
Adicionalmente, as perspectivas para a actividade Após Venda Toyota para os próximos anos não são animadoras, provada a tendência de decréscimo do parque automóvel Toyota em Portugal e da diminuição da
percentagem de viaturas comerciais (70% das viaturas actualmente vendidas são de passageiros), que contribuirão para uma menor incorporação de peças.
É igualmente motivo de apreensão o decréscimo verificado nas vendas deste semestre no material de colisão e de reparação.
A Divisão de Após Venda recorre a diversos projectos a fim de combater as dificuldades apuradas.
Uma das formas de promover e incentivar as vendas são as diversas promoções sazonais que a Divisão de Após Venda efectua anualmente. Durante o 1º semestre de 2005 decorreram já a “Campanha Primavera
Toyota” e a “Campanha de Verão Resfriar”. A 1ª promoção recaiu sobre material de manutenção e de manutenção alargada, a 2ª sobre produtos relacionados com o AR Condicionado. Ainda de acordo com a
sazonalidade de venda de peças, estão previstas mais três promoções até ao fim do ano.
Paralelamente, decorrerá entre Jun05 e Mar06 o “Challenge Após Venda 2005/2006”. Trata-se de um programa global de dinamização do Após Venda, com o objectivo de promover e premiar o incremento de venda
de peças ao balcão e oficina, “animar” e melhorar a performance dos Assessores de Serviço, Técnicos, Responsáveis de Peças e de Após Venda e assim aumentar os índices de ocupação oficinal, produtividade e
de satisfação e retenção do cliente.
Está também prevista, para o 2º semestre de 2005, alguma reestruturação na politica de preços de peças e descontos recomendados, que visa naturalmente aumentar a sua competitividade e com isso o
incremento das vendas.
Outros projectos já lançados no passado como o Serviço “Smart Repair”, o Programa de Vendas Itinerantes, Campanhas Nacionais de Retenção de Clientes e de Promoção de Peças Genuínas, Extracare, Contratos
de Manutenção, Menus de Preços, Serviço de Pneus, etc. continuarão a ser desenvolvidos e dinamizados.
RECURSOS
HUMANOS
No primeiro semestre deste ano manteve-se a tendência anterior de preocupação com a contenção de despesas bem como, essencialmente, com o respectivo controlo das mesmas.
Este ano foi possível retomar a saudável política de logo no início do ano proceder a uma revisão salarial, apesar da persistente recessão económica que teimosamente parece não querer desaparecer.
Continuou-se no primeiro semestre com a cessação de contratos de trabalho por Mútuo Acordo permitindo também desta forma proceder a ajustes no Quadro de Pessoal.
Prosseguiu-se igualmente com a prática das cedências de colaboradores inter-empresas, alcançando assim a flexibilização dos recursos humanos existentes.
O processo de remunerações por objectivos é já uma realidade implementada, na qual se depositam grandes esperanças em sede de motivação dos R.H.
ACTIVIDADE
FINANCEIRA
Neste 1º semestre de 2005 assistimos a um comportamento algo errático do mercado automóvel total com um inicio de ano de alguma aparente recuperação, fruto talvez das expectativas criadas pelas eleições
legislativas, seguida no entanto de um período de quebra o qual só foi contrariado de forma espectacular no mês de Junho, inequivocamente devido às alterações preconizadas ao nível do imposto sobre valor
acrescentado.
Assim sendo, o crescimento de 6,2% do mercado automóvel face ao período homólogo do exercício anterior não representa mais do que um dado estatístico que quando bem interpretado revela a manutenção da
crise no sector como reflexo da situação global do País.
No entanto no que à Toyota respeita o semestre em apreço foi indubitavelmente um período de recuperação tendo em vista os objectivos traçados, sendo que o crescimento nas unidades comercializadas de cerca
de 20% face ao exercício transacto reflecte a boa performance conseguida nomeadamente ao nível dos modelos Corolla e Avensis que se têm vindo a posicionar como referências nos segmentos em que se inserem.
Por outro lado este semestre de 2005 pôde já reflectir o efeito das medidas de reestruturação interna encetadas em períodos anteriores bem como a manutenção de um cada vez mais rigoroso controle da despesa.
Destaque especial ainda para a evolução positiva do projecto de montagem e exportação do modelo Dyna para múltiplos países europeus, o qual permitiu o “relançar” da Unidade Fabril de Ovar para níveis de
actividade e resultados bastante agradáveis.
Foi ainda neste período concretizado o acordo com a TMME (Toyota Motor Marketing Europe) tendo em vista a transferência da actividade logística de peças para uma sua filial (TLSPT), a qual continuando a operar
a partir do nosso armazém central em Vila Nova de Gaia, procurará se possível melhorar o sistema de abastecimento à nossa rede de Concessionários, com os correspondentes impactos positivos para todos os
nossos clientes que necessitem de apoio técnico rápido e eficaz.
Globalmente foi assim possível atingir os 193,9 milhões Euros de volume de negócios os quais se traduziram num resultado líquido para o período de 5 milhões de Euros.
Consequência da boa performance comercial a actividade financeira do período traduziu naturalmente a manutenção em baixa das taxas directoras de referência bem como alguma redução dos próprios “spreads”
bancários.
Simultaneamente a redução significativa de stocks (PL21 e consolidação do projecto COL) aliada á manutenção das condições de cobrança e pagamento, permitiram um decréscimo a rondar os 39 milhões de Euros
no endividamento total e a consequente elevação do grau de autonomia financeira para perto dos 41,5%.
Como já é habitual a Empresa continuou a aplicar as taxas máximas fiscalmente aceites na contabilização das reintegrações deste 1º semestre de 2005 sendo que estas se elevaram aos 3.715.741 Euros.
Na sequência duma política de cobertura de todo e qualquer risco emergente foram reforçadas as provisões existentes, por um lado no que a liquidações fiscais adicionais diz respeito, face aos resultados do
último acto inspectivo e por outro lado tendo em vista a cobertura de perdas efectivas ao nível dos investimentos financeiros em empresas do Grupo nomeadamente as sediadas no Reino Unido.
Cumpre-nos ainda informar que das dívidas contidas na rubrica “Estado e Outros Entes Públicos” não existe nenhuma verba em situação de mora.
PERSPECTIVAS
A manutenção das condições macroeconómicas que se perspectiva para o 2º semestre não ajudará concerteza ao relançamento do sector em termos globais.
Para a nossa marca no entanto o próximo será um semestre de algumas novidades (Aygo, Nova Hilux, novo Yaris) que permitirão manter concerteza o objectivo anual das 16.000 unidades comercializadas.
Claro que o impacto na área da despesa resultante das campanhas de lançamento destes novos modelos será igualmente forte, mas em nossa opinião não deixará de contribuir positivamente para que 2005 seja
um exercício globalmente conseguido e demonstrativo da correcção das medidas até agora adoptadas, preparando desde já novo crescimento da marca que representamos em 2006.
Desde o final do semestre em apreço e até ao momento presente, não ocorreu qualquer situação que justifique menção relevante e que possa contrariar as perspectivas apontadas para o presente exercício.
Vila Nova de Gaia , 12 de Setembro de 2005
O Conselho de Administração: Salvador Fernandes Caetano – Presidente; José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente; Tetsuo Agata; Kunio Komada; Maria Angelina Martins Caetano Ramos; Salvador Acácio
Martins Caetano; Ana Maria Martins Caetano.
3
ANEXO
AO
RELATÓRIO
INFORMAÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS MEMBROS
DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DO FISCAL ÚNICO
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
SALVADOR FERNANDES CAETANO – Não tem movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2005, detinha 352.465 acções, com o valor nominal de um euro cada uma. Detém, conjuntamente com o cônjuge, Ana Pereira
Martins Caetano, 70% do Capital Social da FOGECA – Gestão e Controle, SGPS, S.A., e 70% do Capital Social da CAETANO, SGPS, S.A., o que com esta Sociedade, directa ou indirectamente, detém 84,72% do Capital
Social da COCIGA – Construções Civis de Gaia, S.A., o que lhe garante directa e indirectamente 21.352.755 acções, a que corresponde 61,01% do capital social e dos direitos de voto nesta empresa.
ENGº JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS: Não tem acções nem obrigações.
TETSUO AGATA -Não tem acções nem obrigações.
KUNIO KOMADA -Não tem acções nem obrigações.
DRª MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS -Não tem acções nem obrigações.
ENGº SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO -Não tem acções nem obrigações.
DRª ANA MARIA MARTINS CAETANO -Não tem acções nem obrigações.
TOJO KIYOSHI -Não tem acções nem obrigações.
Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, Drª Maria Angelina Martins Caetano Ramos -cônjuge do Engº José Reis da Silva Ramos -Vice-Presidente do Conselho de Administração, Engº
Salvador Acácio Martins Caetano, e Drª Ana Maria Martins Caetano, vogais do Conselho de Administração, da FOGECA -Gestão e Controle – SGPS, S.A., esta Sociedade, não teve movimentos, pelo que, em 30 de
Junho de 2005, detinha 21.000.000 acções, com o valor nominal de um euro cada.
Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, e Engº José Reis da Silva Ramos -cônjuge da Drª Maria Angelina Martins Caetano Ramos, Administrador, da FUNDAÇÃO SALVADOR CAETANO,
esta Sociedade não teve movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2005, detinha 61.945 acções, com o valor nominal de um euro cada.
Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, Drª Maria Angelina Martins Caetano Ramos -cônjuge do Engº José Reis da Silva Ramos, vogal do Conselho de Administração da COCIGA Construções Civis de Gaia, S.A. esta Sociedade não tem movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2005, detinha 290 acções, com o valor de um euro cada.
FISCAL ÚNICO:
DELOITTE E ASSOCIADOS, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representado pelo Sr. Dr. Jorge Manuel Araújo de Beja Neves -Não tem acções nem obrigações.
INFORMAÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
(NOS TERMOS DO ARTIGO 447º DO C.S.C.)
SALVADOR FERNANDES CAETANO (Presidente)
ENGº JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS (Vice-presidente)
TETSUO AGATA (Vogal)
KUNIO KOMADA (Vogal)
DRª MARIA ANGELINA M. CAETANO RAMOS (Vogal)
ENGº SALVADOR ACACIO MARTINS CAETANO (Vogal)
DRª ANA MARIA MARTINS CAETANO (Vogal)
TOJO KIYOSHI (Administrador -Suplente)
Acções
Detidas
Em 31.12.04
352.465
Acções
Adquiridas
Em 2005
Acções
Vendidas
Em 2005
Acções
Detidas
Em 30.06.05
352.465
Acções
Detidas
Em 31.12.04
9.450.000
Acções
Adquiridas
Em 2005
--
Acções
Vendidas
Em 2005
--
Acções
Detidas
Em 30.06.05
9.450.000
Acções
Detidas
Em 31.12.04
21.000.000
Acções
Adquiridas
Em 2005
--
Acções
Vendidas
Em 2005
--
Acções
Detidas
Em 30.06.05
21.000.000
INFORMAÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DE ACCIONISTAS
(NOS TERMOS DO ARTIGO 448º DO C.S.C.)
Participações superiores a um décimo do Capital
TOYOTA MOTOR CORPORATION
Participações superiores a metade do Capital
FOGECA-Gestão e Controle- SGPS, SA
Participações qualificadas superiores a 2% Capital Social
ACCIONISTA
TOYOTA MOTOR CORPORATION
FOGECA-Gestão e Controle- SGPS, SA
AF Investimentos - Fundos Imobiliários, S.A. (em representação dos fundos mobiliários por si geridos)
Acções
9.450.000
21.000.000
731.057
% dos direitos de voto
27,000
61,01
2,088
4
BALANÇO
(Euros)
Notas
Activo
Bruto
Amortizações
Provisões
Despesas de Instalação
8
1.204.866
1.195.303
9.563
33.525
Despesas Investigação e Desenvolvimento
8
1.817.273
1.615.811
201.462
169.183
983.568
983.568
10
4.005.707
3.794.682
211.025
202.708
ACTIVO
Activo
Liquido Jun'05
Activo
Liquido Jun'04
IMOBILIZADO
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Trespasses
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Terrenos e Recursos Naturais
13.533.990
13.533.990
13.449.106
Edifícios e Outras Construções
61.986.018
39.930.649
22.055.369
24.363.265
Equipamento Básico
41.754.334
30.016.839
11.737.495
13.114.658
Equipamento de Transporte
11.815.494
6.778.493
5.037.001
5.668.742
Ferramentas e Utensílios
8.301.810
8.059.419
242.391
422.692
Equipamento Administrativo
9.107.435
8.611.337
496.098
638.488
Outras Imobilizações Corpóreas
3.053.604
2.263.734
Imobilizações em Curso
1.182.196
789.870
821.674
1.182.196
1.153.046
10 e 13
150.734.881
95.660.471
55.074.410
59.631.671
Partes Capital Empresas Grupo
16
19.973.195
4.428.489
15.544.706
19.768.688
Títulos e Outras Aplicações Financeira
48
5.977.425
1.496
5.975.929
5.975.929
Empréstimos a Empresas do Grupo
16
27.424.165
5.061.787
22.362.378
27.037.717
10 e 34
53.374.785
9.491.772
43.883.013
52.782.334
Matérias-primas, Subs. e de Consumo
41
13.374.300
13.374.300
10.854.426
Produtos e Trabalhos em Curso
42
7.234.103
7.234.103
7.859.343
Produtos Acabados e Intermédios
42
3.220.830
3.220.830
9.682.114
34 e 41
37.430.900
2.045.141
35.385.759
57.641.089
61.260.133
2.045.141
59.214.992
86.036.972
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
CIRCULANTE
EXISTÊNCIAS
Mercadorias
DIVIDAS DE TERCEIROS -MÉDIO E LONGO PRAZO
Clientes c/c
16
8.418.738
8.418.738
8.460.670
16
87.398.833
87.398.833
78.560.563
DIVIDAS DE TERCEIROS -CURTO PRAZO
Clientes c/c
Clientes -Títulos a Receber
Clientes de Cobrança Duvidosa
23 e 34
Adiantamentos a Fornecedores
0
177.261
3.862.689
1.327.638
3.024.490
52.581
141.209
3.862.689
88.779.052
81.903.523
7.651.567
7.651.567
4.367.052
104.343
104.343
66.469
7.755.910
7.755.910
4.433.521
5.190.327
52.581
92.641.741
DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA
Depósitos Bancários
Caixa
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Acréscimos de Proveitos
51
112.632
112.632
356.020
Custos Diferidos
51
2.235.982
2.235.982
1.857.452
2.348.614
2.213.472
265.685.754
295.664.871
2.348.614
Total de Amortizações
99.455.153
Total de Provisões
TOTAL ACTIVO
15.399.602
380.540.509
114.854.755
O Técnico Oficial de Contas: Alberto Luís Lema Mandim
5
BALANÇO
(Euros)
Capital Próprio e
Passivo Jun'05
Capital Próprio e
Passivo Jun'04
35.000.000
-4.223.982
6.187.306
35.000.000
40
40
40
40
6.208.803
71.731.295
-9.728.034
5.026.265
110.201.653
5.921.603
69.110.138
967.223
117.186.270
PASSIVO
PROVISÃO PARA RISCOS E ENCARGOS
Outras Provisões para Riscos e Encargos
34
10.901.496
6.957.195
DIVIDAS A TERCEIROS -MEDIO E LONGO PRAZO
Empréstimos por Obrigações
Não Convertíveis
Dividas a Instituições de Credito
50
50
3.750.000
14.250.000
18.000.000
7.500.000
12.500.000
20.000.000
50
50
16
3.750.000
56.050.000
34.871.900
15.017
48.401
13.502.263
72.176
108.309.757
3.750.000
91.233.937
33.744.183
12.405
85.452
9.156.314
523.534
138.505.825
17.771.448
501.400
18.272.848
12.892.260
123.321
13.015.581
155.484.101
178.478.601
265.685.754
295.664.871
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
CAPITAL
AJUSTAMENTOS DE PARTES DE CAPITAL EM ASSOCIADAS
RESERVAS DE REAVALIAÇÃO
RESERVAS
Reservas Legais
Outras Reservas
RESULTADOS TRANSITADOS
RESULTADO LIQUIDO DO PERÍODO
Total do Capital Próprio
DIVIDAS A TERCEIROS -CURTO PRAZO
Empréstimos por Obrigações
Não Convertíveis
Dividas a Instituições de Credito
Fornecedores c/c
Outros Accionistas
Adiantamentos de Clientes
Estado e outros Entes Públicos
Outros Credores
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Acréscimos de Custos
Proveitos Diferidos
NOTAS
36, 37 e 40
40
49
51
51
Total do Passivo
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO
6.187.306
O Conselho de Administração: Salvador Fernandes Caetano – Presidente; José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente;
Tetsuo Agata; Kunio Komada; Maria Angelina Martins Caetano Ramos; Salvador Acácio Martins Caetano; Ana Maria Martins Caetano
6
DEMONSTRAÇÃO
DOS
RESULTADOS
POR
NATUREZAS
(Euros)
CUSTOS E PERDAS
CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS
Mercadorias
Matérias
FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
CUSTOS COM O PESSOAL
Remunerações
Encargos Sociais
Pensões
Outros
AMORTIZAÇÕES DO IMOBILIZADO CORPÓREO E INCORPÓREO
PROVISÕES
IMPOSTOS
OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS
(A)
JUROS E CUSTOS SIMILARES
Amortizações e provisões de investimentos financeiros
Outros
(C)
CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIAS
(E)
IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO PERÍODO
(G)
RESULTADO LIQUIDO DO PERÍODO
PROVEITOS E GANHOS
VENDAS
Mercadorias
Produtos
PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS
VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO
TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA
PROVEITOS SUPLEMENTARES
SUBSÍDIOS A EXPLORAÇÃO
(B)
RENDIMENTOS DE PARTICIPAÇÕES DE CAPITAL
OUTROS JUROS E PROVEITOS SIMILARES
Outros
(D)
PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS
(F)
Notas
41
Jun'05
121.087.869
29.667.815
150 755 684
23 557 389
6.922.338
31
10
34
45
320.187
4.136.665
3.715.741
352 914
414 985
5 039 986
2 276 835
11 379 190
44
42
65 000
8 455 093
989 792
5 454 971
195 215 889
2 276 835
197 492 724
193 909 944
-1 373 663
9 509 885
202 046 166
990 006
45
46
RESUMO:
Resultados Operacionais (B)-(A) =
Resultados Financeiros (D-B)-(C-A) =
Resultados Correntes (D)-(C) =
Resultados Antes de Impostos (F)-(E) =
Resultado Liquido do Período (F)-(G) =
322 027
3 966 559
4 002 794
211 290
11 471 382
4 002 794
362 579
3 362 504
3 725 083
161 859 467
2 231 183
242 624
164 241 000
2 231 183
164 090 650
150 350
351 721
164 592 721
967 223
165 559 944
Jun'05
146 642 707
37 344 318
9 922 919
119 847 187
22 813 021
4 068 655
197 735 348
1 537 468
199 272 816
5 026 265
204 299 081
Notas
94 935 691
24 911 496
7 182 796
46
6
Jun'04
Jun'04
116 947 151
31 774 008
8 891 633
8 681 909
742 709
157 612 792
-2 554 845
9 424 618
164 482 565
278 451
1 201 296
203 247 462
1 051 619
204 299 081
6 830 277
-1 075 539
5 754 738
6 563 733
5 026 265
191 816
470 267
164 952 832
607 112
165 559 944
2 623 098
-1 760 916
862 182
1 318 944
967 223
O Técnico Oficial de Contas: Alberto Luís Lema Mandim
O Conselho de Administração: Salvador Fernandes Caetano – Presidente; José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente;
Tetsuo Agata; Kunio Komada; Maria Angelina Martins Caetano Ramos; Salvador Acácio Martins Caetano; Ana Maria Martins Caetano
7
ANEXO
AO
BALANÇO
E
À
DEMONSTRAÇÃO
DOS
RESULTADOS
NOTA INTRODUTÓRIA
A Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A. (“Salvador Caetano” ou “Empresa”) é uma sociedade anónima constituída em 1946, que tem a sua sede social em Vila Nova de Gaia, e
que tem como actividades a importação, montagem e comercialização de veículos ligeiros e pesados; a importação e venda de equipamento industrial de movimentação de cargas e terras; a importação e venda
de peças e acessórios para veículos bem como a correspondente assistência técnica. Adicionalmente, a Empresa exerce a actividade de tratamento de superfície que abrange a pintura industrial e a lacagem dos
ramos civil e auto. As suas acções estão cotadas na Bolsa de Valores de Lisboa.
A Salvador Caetano encabeça um Grupo cujas empresas, essencialmente dedicadas ao ramo automóvel, estão descritas na Nota 16, juntamente com outra informação financeira.
Com efeitos a partir de Maio de 2005, as funções do nosso Departamento de Logística de peças Toyota (importação e distribuição), no âmbito de um projecto Paneuropeu da nossa representada, passou para uma
empresa do Grupo Toyota, Toyota Logísticos Serviços Portugal Unipessoal, Lda, continuando a operar no nosso armazém central.
Dando cumprimento ao disposto na legislação aplicável, a Salvador Caetano irá elaborar e apresentar em separado demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2005, de acordo com as Normas
Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) adoptadas pela União Europeia.
As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) e aquelas que não estão incluídas neste anexo ou não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para
a leitura das demonstrações financeiras anexas.
Os valores mencionados no presente anexo encontram-se expressos em Euros.
3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com o princípio da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Salvador Caetano, mantidos de acordo com os
princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.
Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:
a) Imobilizações incorpóreas
As imobilizações incorpóreas, constituídas por despesas de expansão, trespasses e despesas de investigação e desenvolvimento, estas últimas, constituídas principalmente por despesas com o desenvolvimento
tecnológico e com estudos e concepção de protótipos, são amortizadas, pelo método das quotas constantes, durante um período de três anos.
b) Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997 encontram-se registadas ao custo de aquisição podendo encontrar-se reavaliadas de acordo com as disposições legais (Nota 12). As
imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição.
As amortizações são calculadas pelo método de quotas constantes, numa base anual, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:
Anos
- Edifícios e outras construções
20 - 50
- Equipamento básico
7 - 16
- Equipamento de transporte
4-5
- Ferramentas e utensílios
4 - 14
- Equipamento administrativo
3 - 14
- Taras e vasilhame
5 - 11
Como resultado das reavaliações efectuadas, as reintegrações do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005 foram aumentadas em Euros 212.520. Uma parte (40%) deste montante não é aceite como
custo para efeitos de determinação da matéria colectável do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC). Adicionalmente, 40% das amortizações de exercícios futuros relativamente ao efeito das
reavaliações de imobilizações corpóreas ainda não amortizadas não serão igualmente aceites para efeitos de determinação da matéria colectável de IRC.
c) Locação financeira
Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados pelo método financeiro e, consequentemente, o custo do activo é
registado no imobilizado corpóreo e as correspondentes responsabilidades são registadas como contas a pagar a fornecedores. As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização financeira
do capital, sendo os encargos financeiros imputados aos exercícios durante o prazo de locação, tendo em consideração uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo, sendo o
imobilizado corpóreo amortizado de acordo com a vida útil dos bens.
d) Investimentos financeiros
Os investimentos financeiros em empresas do Grupo Salvador Caetano detidas a mais de 20%, conforme constam da Nota 16, encontram-se registados ao custo de aquisição, estando constituída uma provisão
associada aos investimentos com risco, a qual foi registada por contrapartida da rubrica de Capital Próprio “Ajustamentos de Partes de Capital em Associadas”, em conformidade com POC.
A Empresa regista os dividendos atribuídos pelas empresas em que participa na demonstração de resultados do exercício em que os dividendos são recebidos (Nota 45).
e) Existências
As mercadorias e as matérias primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.
Encontra-se também constituída uma provisão para depreciação de existências tendo em vista a cobertura de eventuais desvalorizações a ocorrer nos stocks de viaturas usadas.
Os produtos acabados e intermédios e os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, o qual é inferior ao valor de mercado. Os custos de produção incluem o custo das matériasprimas incorporadas, mão-de-obra directa, os gastos gerais de fabrico e os serviços executados no exterior.
f) Provisões para outros riscos e encargos
Esta rubrica inclui o remanescente da provisão constituída em exercícios anteriores nos termos do “ex - Código da Contribuição Industrial” e é mantida para fazer face a riscos marginais de cobranças duvidosas
próprias, depreciação de existências ou outros de natureza diversa. Para além desta encontra-se constituída uma Provisão para Outros Riscos e Encargos tendo por objectivo fazer face ao eventual risco de
incobrabilidade de contas correntes em empresas participadas, bem como a cobertura de contingências fiscais.
g) Subsídios
Os subsídios recebidos a fundo perdido para financiamento de imobilizações corpóreas e incorpóreas são registados, na rubrica de Proveitos Diferidos, quando recebidos, e reconhecidos na demonstração de
resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações subsidiadas.
Os subsídios à exploração são registados como proveitos operacionais nos exercícios em que são recebidos.
h) Especialização de exercícios
A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do
momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas “Acréscimos e Diferimentos” (Nota 51).
8
i) Indemnizações ao pessoal
A Empresa tem como política registar como um custo operacional do exercício os encargos com rescisões de contratos de trabalho no momento em que os mesmos são acordados.
j) Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira
Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando-se as taxas de câmbios vigentes nas datas dos balanços publicadas pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio,
favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como
proveitos e custos na demonstração de resultados do exercício.
k) Impostos diferidos
Em conformidade com a Directriz Contabilística nº 28/01, a Empresa reconhece nas demonstrações financeiras nas rubricas “Acréscimos e Diferimentos” os activos e passivos por impostos diferidos relacionados
com as diferenças temporárias entre o reconhecimento de receitas e despesas para fins contabilísticos e de tributação (Notas 6 e 51).
6. IMPOSTOS SOBRE LUCROS
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais da Empresa estão sujeitas a revisão e correcção por parte da administração tributária durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações
fiscais dos anos de 2001 a 2005 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão. As declarações relativas à Segurança Social podem ser revistas ao longo de um prazo de dez anos até ao ano de 2000, inclusivé, e cinco
anos a partir de 2001. O Conselho de Administração da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte da administração tributária àquelas declarações de impostos
dos exercícios em aberto à inspecção não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras anexas.
Face às decisões favoráveis obtidas nos processos de impugnação judicial, referentes às liquidações adicionais em sede de IRC e referentes aos exercícios de 1995 e 1996, durante o período de seis meses findo
em 30 de Junho de 2005 recuperou-se uma parte dos valores reclamados, aproximadamente 85 mil Euros (Nota 46), esperando-se para breve a recuperação do remanescente das liquidações adicionais pagas e
reconhecidas como custos em exercícios anteriores, acrescido dos respectivos juros compensatórios.
Simultaneamente, em relação à fiscalização efectuada aos exercícios de 1997, 1998 e 1999, encontram-se reclamadas as notas de liquidação adicionais em sede de IRC, ainda que pagas, no valor de Euros
1.769.511, dado a Empresa entender existirem razões legais válidas para estas contestações. Face a decisão favorável da reclamação graciosa sobre matéria relativa a Despesas de Investigação e
Desenvolvimento recebeu-se no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005 aproximadamente 193 mil Euros (Nota 46).
Em relação à fiscalização efectuada aos exercícios de 2001 e 2002 esperam-se correcções em sede de IRC, incluindo juros compensatórios e para as quais foi constituída no período uma provisão no valor de
aproximadamente 352 mil Euros (Nota 34).
O detalhe dos montantes e natureza dos activos e passivos por impostos diferidos registados no primeiro semestre de 2005, pode ser resumido como segue (Débitos/Créditos):
Saldo em 30 de Junho de 2005
Provisões constituídas e não aceites como custos fiscais
40% das amortizações resultantes das reavaliações legais efectuadas
Efeito do reinvestimento de mais valias geradas com alienações de imobilizações
Custos a reconhecer no futuro que não serão aceites fiscalmente
Imposto Diferido
Activo (Nota 51)
1.540.763
Imposto Diferido
Passivo (Nota 51)
Reflectido em
Resultados
(275.428)
(847.565)
(373.387)
(1.496.380)
(23.377)
(68.319)
(20.288)
(111.984)
1.540.763
Adicionalmente, a rubrica da demonstração de resultados "Impostos sobre o rendimento" foi determinada como segue:
Imposto sobre rendimento (Nota 49)
Impostos diferidos líquidos do primeiro semestre de 2005
1.649.452
-111.984
1.537.468
7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL AO SERVIÇO DA SALVADOR CAETANO
Durante os primeiros seis meses de 2005 e 2004 o número médio de pessoal foi o seguinte:
Empregados
Pessoal afecto à Produção
Jun'05
449
393
842
Jun'04
523
409
932
A diminuição no número médio de pessoal ao serviço da Empresa deve-se fundamentalmente à reestruturação das áreas administrativas e à transferência do pessoal da área de logística de peças para a empresa
do grupo Toyota , Toyota Logísticos Serviços Portugal, Unipessoal Lda (Nota introdutória).
8. DESPESAS DE INSTALAÇÃO E INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Em 30 de Junho de 2005 o detalhe destas rubricas é como segue:
Despesas de instalação
Despesas de instalação e expansão comercial
Amortizações acumuladas
Total
Despesas de Investigação e Desenvolvimento
Despesas de investigação e desenvolvimento:
- Estudos e protótipos de novo modelo do mini-autocarro Óptimo
- Estudo de novo modelo Dyna
- Estudo ambiental
- Acompanhamento da candidatura ao SIME
- Participação em Certames Internacionais
- Amortizações acumuladas
Total
Jun'05
1.204.866
(1.195.303)
9.563
Jun'05
401.875
1.242.510
93.723
20.410
58.755
(1.615.811)
201.462
9
10. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO
Durante o primeiro semestre de 2005, o movimento ocorrido nas imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e nos investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e
provisões, foi o seguinte:
Activo Bruto
Rubricas
Imobilizações incorpóreas
Despesas de Instalação
Despesas de Investigação e
desenvolvimento
Trespasses
Imobilizações corpóreas
Terrenos e Recursos Naturais
Edifícios e Outras Construções
Equipamento Básico
Equipamento de Transporte
Ferramentas e Utensílios
Equipamento Administrativo
Outras Imobilizações Corpóreas
Imobilizações em Curso
Investimentos financeiros
Partes de Capital em Empresas do Grupo
Títulos e Outras Aplicações Financeiras
Empréstimos a Empresas do Grupo
Rubricas
Imobilizações incorpóreas
Despesas de Instalação
Despesas de Investigação e Desenvolvimento
Trespasses
Imobilizações corpóreas
Edifícios e Outras Construções
Equipamento Básico
Equipamento de Transporte
Ferramentas e Utensílios
Equipamento Administrativo
Outras Imobilizações Corpóreas
Investimentos financeiros
Partes de Capital em Emp.do Grupo (Nota 34)
Títulos e outras Aplicações Financeiras
Empréstimos a Emp. do Grupo (Nota 34)
Saldos
iniciais
Aumentos
Alienações
Transferências
e Abates
1 204 866
Saldos
finais
1 204 866
1 674 931
983 568
3 863 365
142 342
142 342
1 817 273
983 568
4 005 707
13 449 106
61 893 551
41 673 004
12 144 150
8 677 017
9 197 792
2 946 191
1 297 974
151 278 785
84 884
92 467
305 720
1 924 898
93 486
85 063
113 313
30 697
2 730 528
13 533 990
61 986 018
41 754 334
11 815 494
8 301 810
9 107 435
3 053 604
1 182 196
150 734 881
370 865
2 253 554
468 693
175 420
5 900
146 475
-146 475
3 274 432
19 973 195
5 977 425
27 424 165
53 374 785
19 973 195
5 977 425
27 424 165
53 374 785
Amortizações e Provisões
Transferências
Aumentos
Alienações
e Abates
Saldos
iniciais
1 188 722
1 534 213
983 568
3 706 503
6 581
81 598
88 179
38 725 237
29 244 220
6 790 243
8 426 529
8 658 591
2 184 601
94 029 421
1 205 412
1 060 685
1 051 597
100 945
123 890
85 033
3 627 562
204 508
1 496
169 591
375 595
4 223 981
Saldos
finais
1 195 303
1 615 811
983 568
3 794 682
288 066
1 063 347
468 055
171 144
5 900
1 996 512
39 930 649
30 016 839
6 778 493
8 059 419
8 611 337
2 263 734
95 660 471
4 428 489
1 496
5 061 787
9 491 772
4 892 196
9 116 177
12. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
A Empresa procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente: Decreto-Lei 430/78, de 27 de Dezembro; Decreto-Lei 219/82, de 2 de
Junho; Decreto-Lei 399-G/84, de 28 de Dezembro; Decreto-Lei 118-B/86, de 27 de Maio; Decreto-Lei 111/88, de 2 de Abril; Decreto-Lei 49/91, de 25 de Janeiro; Decreto-Lei 264/92, de 24 de Novembro; DecretoLei 31/98, de 11 de Fevereiro. Uma parte (40%) do acréscimo das amortizações derivado das reavaliações legais efectuadas não é aceite como custo para efeitos de determinação da matéria colectável em sede
de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC), tendo a Empresa calculado e registado os respectivos passivos por impostos diferidos (Nota 6).
13. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas e correspondente reavaliação liquida das amortizações acumuladas em 30 de Junho de 2005 é o seguinte:
Rubricas
Imobilizações Corpóreas
Terrenos e Recursos Naturais
Edificios e Outras Construçoes
Equipamento Básico
Equipamento de Transporte
Ferramentas e Utensílios
Equipamento Administrativo
Outras Imobilizações Corpóreas
Imobilizações em Curso
Custos
Históricos
7 929 429
19 585 249
11 703 728
5 037 001
242 391
496 098
789 870
1 182 196
46 965 962
Reavaliações
5 604 561
2 470 120
33 767
8 108 448
Saldos
Reavaliados
13 533 990
22 055 369
11 737 495
5 037 001
242 391
496 098
789 870
1 182 196
55 074 410
10
14. LOCALIZAÇÃO DAS IMOBILIZAÇÕES
Em 30 de Junho de 2005, o valor global das imobilizações corpóreas e em curso afecta a cada uma das actividades da Empresa é como segue:
Rubricas
Unidade Fabril de Gaia
Unidade Fabril de Ovar
Delegação de Lisboa / U.F.Carregado
Imobilizações
Corpóreas
55 818 309
35 246 227
58 488 149
149 552 685
Imobilizações
em Curso
903 473
Total
56 721 782
35 246 227
58 766 872
150 734 881
278 723
1 182 196
16. EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS
A relação das empresas do Grupo e Associadas com indicação da sede, fracção do capital detido, capitais próprios e resultado líquido em 30 de Junho de 2005 são como segue:
Fracção Efectiva
Capital Detido
a 30.06.2005
Capitais
Próprios
a 30.06.2005
Resultados
Líquidos
a 30.06.2005
Valor de
Balanço
a 30.06.2005
Saltano - Investimentos e Gestão (SGPS), SA.
Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia
99,98%
22 579 201
933 386
4 488 183
Salvador Caetano - Comércio de Automóveis, SA.
Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia
92,52%
47 553 242
1 554 384
9 868 048
Salvador Caetano España, SA.
Ctra. de Andalucia (N-IV), Km 31,800
Ciempozuelos - España
99,23%
932 499
15 577
Salvador Caetano (UK), Ltd.
Mill Lane, Heather-Coalville-Leicestershire
United Kingdom
99,00%
GBP -868.374
GBP -161596
Steia - Soc. Técn Equipam. Industriais e Acessórios, SARL
Bissau
Guiné-Bissau
99,99%
Salvador Caetano Moçambique, SARL
Av. Silva Cunha - Parcela 149 - Matola - Maputo
Moçambique
63,33%
mMZM -21.448.304
mMZM -5.658.228
Salvador Caetano Coachbuilders Ltd.
Mill Lane, Heather-Coalville-Leicestershire
United Kingdom
99,00%
GBP -9.406.659
GBP -121.070
Reliant Coaches Ltd.
Mill Lane, Heather-Coalville-Leicestershire
United Kingdom
99,00%
GBP 9.685
GBP -30.042
Cabo Verde Motors
Terra Branca - Praia
Cabo Verde
99,99%
m ECV 188.756
mECV 22.416
Forcabo Veículos Automóveis, Lda.
Praia
Cabo Verde
99,89%
mECV 46.611
mECV 5.334
Salvador Caetano - Aluguer Automóveis, SA.
Rua José Mariani, 164 - Santa Marinha
Vila Nova de Gaia
99,98%
975 048
152 291
Caetanobus - Fabricação de Carroçarias, SA
Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia
73,98%
4 788 027
-817 961
IPE - Indústria Produtora de Espumas, SA.
Rua da Pereiras,275
Vila Nova de Gaia
99,98%
-244 886
73 376
Portianga - Comércio Internacional e Participações, SA.
Rua Campo Alegre, 1307 - Cave
Porto
99,98%
7 693 990
34 925
Robert Hudson, Ltd.
Rua Major Kanyangulu, 72 - Luanda
Angola
99,98%
USD 7.332.306
USD 1.113.684
Empresas do Grupo
4 223 981
204 507
724 983
463 493
11
Fracção Efectiva
Capital Detido
a 30.06.2005
33,33%
Capitais
Próprios
a 30.06.2005
4 374 577
Resultados
Líquidos
a 30.06.2005
1 058 979
Auto Partner SGPS, SA
Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia
46,26%
2 470 740
-28 432
Auto Partner - Comercio Automóveis, SA
Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia
46,26%
819 048
58 699
Auto Partener II-Rep C Automoveis SA
Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia
46,26%
182 419
17 009
Empresas Associadas
Contrac, Gmbh
Max-Planck-Ring, 43 - Wiesbaden
Alemanha
Valor de
Balanço
a 30.06.2005
Os saldos a receber e a pagar com as empresas do Grupo e Associadas acima referidas, e que em 30 de Junho de 2005 se encontram reflectidas nas rubricas do balanço “Clientes, c/c”, “Fornecedores, c/c” e
“Empréstimos a empresas do Grupo” podem ser resumidos como segue:
Valor
- Contas a receber
· Curto prazo
· Médio e Longo Prazo
- Contas a pagar
- Empréstimos concedidos
· Saltano, SA
· SC (UK), Ltd
· Steia, SA
58.387.957
8.418.738
5.731.466
22.362.378
4.892.196
169.591
As contas a receber de empresas do Grupo e Associadas classificadas a médio e longo prazo encontram-se provisionadas no montante de, aproximadamente, 7.295.000 Euros na rubrica “Provisão para outros riscos e
encargos”, tendo uma parte daquela provisão, no montante de 4.835.839 Euros sido constituída no primeiro semestre de 2005 por contrapartida da rubrica de capital próprio “Resultados Transitados” (Notas 34 e 40).
23. DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA
As dívidas de cobrança duvidosa encontram-se incluídas na rubrica própria e pelo valor de Euros 5.190.327.
31. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO
Fundo de Pensões
A Salvador Caetano constituiu por escritura pública datada de 29 de Dezembro de 1988 o Fundo de Pensões Salvador Caetano, alterado subsequentemente em 2 de Janeiro de 1994, em 29 de Dezembro de 1995 e
em 23 de Dezembro de 2002.
Este Fundo de Pensões constituído prevê, enquanto a Salvador Caetano mantiver a decisão de realizar contribuições para o referido fundo, que os trabalhadores possam vir a auferir, a partir da data da reforma,
um complemento não actualizável, determinado com base numa percentagem do vencimento, entre outras condições.
De acordo com o último estudo actuarial realizado pela sociedade gestora do Fundo, a Salvador Caetano tem vindo a efectuar contribuições para o mesmo, permitindo que a situação patrimonial do Fundo
ascendesse em 31 de Dezembro de 2004, a aproximadamente 17,5 milhões de Euros. A parcela das responsabilidades globais estimadas actuarialmente respeitantes à Empresa ascendem em 31 de Dezembro de
2004 a, aproximadamente, 17 milhões de Euros.
Os pressupostos actuariais utilizados pela sociedade gestora incluem, o método de cálculo “Projected Unit Credit”, as Tábuas de Mortalidade e invalidez TV 77/73 e SuisseRe, respectivamente, bem como taxas de
crescimento salarial, de pensões e de rendimento de 2%, 0% e 5%, respectivamente.
Durante o primeiro semestre 2005 foi criada uma dotação para reforço do Fundo em apreço, que ascendeu aproximadamente a 320 milhares de Euros, estimando-se deste modo, que aquelas responsabilidades
permanecem cobertas pelo valor patrimonial do Fundo, em 30 de Junho de 2005.
Outros Compromissos Financeiros
Em 30 de Junho de 2005, a Empresa tinha assumido outros compromissos financeiros como segue:
Responsabilidades
Por Fianças Prestadas
Valor
17.290.296
32. RESPONSABILIDADES POR GARANTIAS BANCÁRIAS
Em 30 de Junho de 2005, a Empresa tinha solicitado a emissão responsabilizando-se por garantias bancárias destinadas à cobertura de linhas de crédito a utilizar por algumas das empresas do Grupo e Associadas a saber:
Entidade Beneficiária da Garantia
Empresa Interligada
Salvador Caetano (UK), Ltd.
Salvador Caetano Coachbuilders Ltd.
Reliant Coaches Ltd.
Contrac, Gmbh
Lloyd's Bank PLC
Deutsche Bank AG
Valor
£ 2.000.000
¤ 2.500.000
34. MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES
Durante o primeiro semestre de 2005, realizaram-se os seguintes movimentos nas contas de provisões:
Rubricas
Provisão para investimentos financeiros
Provisao para cobrança duvidosa
Provisão para outros riscos e encargos
Provisão para depreciação de existências
Saldos iniciais
375 595
3 047 942
6 527 490
2 045 141
11 996 168
Aumentos
9 116 177
5 188 753
14 304 930
Utilizações
Transferências
814 747
-814 747
Saldos finais
9 491 772
3 862 689
10 901 496
2 045 141
26 301 098
12
O movimento ocorrido na rubrica de aumentos diz respeito, fundamentalmente, à constituição de provisões para cobrir integralmente os activos registados nas contas da Empresa relativamente à participação
em Empresas do Grupo sedeadas no Reino Unido, as quais foram registadas por contrapartida das rubricas de capitais próprios “Ajustamentos de partes de capital em associadas” e “Resultados transitados” no
montante de 4.223.982 Euros e 9.728.034 Euros, respectivamente (Notas 10 e 40).
Adicionalmente, o aumento ocorrido na rubrica “Provisões para outros riscos e encargos” inclui o montante de 352.914 Euros que foi registado como custo na demonstração dos resultados do período de seis meses
findo em 30 de Junho de 2005 (Nota 6).
36. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL
Em 30 de Junho de 2005 o capital da Empresa é composto por 35.000.000 acções ao portador, totalmente subscritas e realizadas, de valor nominal de 1 Euro cada.
37. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE 20% DO CAPITAL SUBSCRITO
Valor
60%
27%
Fogeca – Gestão e Controle (S.G.P.S.), S.A.
Toyota Motor Corporation
40. VARIAÇÃO NAS RÚBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO
Durante o primeiro semestre de 2005, ocorreram os seguintes movimentos nas rubricas de capital próprio:
Saldos
Iniciais
35 000 000
Rubricas
Capital
Ajustamento partes capital associadas ( Notas 10 e 34)
Reserva de Reavaliação
Reserva Legal
Reservas livres
Resultados Transitados (Nota 34)
Resultado Líquido do Exercício
Aumentos
Diminuições
Transferências
-4 223 982
6 187 306
5 921 603
69 110 139
5 743 556
287 200
2 621 156
-9 728 034
-2 835 200
5 026 265
-2 908 356
Saldos
Finais
35 000 000
-4 223 982
6 187 306
6 208 803
71 731 295
-9 728 034
5 026 265
A diminuição ocorrida nos capitais próprios no semestre findo em 30 de Junho de 2005, ficou a dever-se à deliberação da Assembleia Geral de Accionistas de 27 de Abril de 2005, de distribuir dividendos no montante
de Euros 2.100.000 e de distribuir gratificações aos colaboradores e corpos sociais da Empresa no montante de Euros 735.200
Os movimentos de transferências resultam da aplicação do resultado do exercício de 2004 já anteriormente mencionado.
A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível
a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporadas no capital.
As reservas de reavaliação resultam da reavaliação do imobilizado corpóreo efectuada nos termos da legislação aplicável (Nota 12). De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em
Portugal, estas reservas não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos de capital da Empresa ou em outras situações especificadas
na legislação.
41. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS
A demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas no primeiro semestre de 2005 é como segue:
Rubricas
Existências iniciais
Compras
Existências finais
Mercadorias
63 754 231
94 764 538
-37 430 900
121 087 869
Matérias-primas
Subsidiárias
e de Consumo
10 967 508
32 074 607
-13 374 300
29 667 815
Total
74 721 739
126 839 145
-50 805 200
150 755 684
42. VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO
A demonstração da variação da produção ocorrida no primeiro semestre de 2005 é como segue:
Rubricas
Existências finais
Existências iniciais
Produtos Acabados
e Intermédios
3 220 830
-4 271 374
-1 050 544
Produtos e Trabalhos
em Curso
7 234 103
-7 557 222
-323 119
Total
10 454 933
-11 828 596
-1 373 663
43. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS
As remunerações dos membros dos órgãos sociais no primeiro semestre de 2005, foram como segue:
Órgãos Sociais
Conselho de Administração
Valor
220.529
44. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS
O detalhe das vendas e prestações de serviços por mercados geográficos durante o primeiro semestre de 2005 foi como segue:
Viaturas Ligeiras
Veículos Pesados
Máquinas Industriais
Peças e Acessórios
Outros
Mercado
Interno
135 127 112
2 380 824
5 576 358
21 406 776
9 861 703
174 352 773
Mercado
Externo
14 017 028
4 053 111
176 606
1 249 210
61 216
19 557 171
Total
149 144 140
6 433 935
5 752 964
22 655 986
9 922 919
193 909 944
13
45. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS FINANCEIROS
Em 30 de Junho de 2005 e 2004 os resultados financeiros têm a seguinte composição:
Custos e Perdas
Juros Suportados
Diferenças de Câmbio Desfavoráveis
Descontos de Pronto-Pagamento Concedidos
Outras Custos e Perdas Financeiros
Resultados Financeiros
Jun'05
1 888 421
64 604
47 631
276 179
-1 075 539
1 201 296
Jun'04
1 920 065
96 472
14 541
200 105
-1 760 916
470 267
Proveitos e Ganhos
Juros Obtidos
Rendimentos de Participações
Diferenças de Câmbio Favoráveis
Descontos de Pronto-Pagamento Obtidos
Outros Proveitos e Ganhos Financeiros
Jun'05
133 465
990 006
67 670
10 091
64
1 201 296
Jun'04
80 195
278 451
96 967
12 888
1 766
470 267
Custos e Perdas
Donativos
Perdas em existencias
Perdas em imobilizações
Multas e Penalidades
Outros custos e perdas extraordinários
Resultados Extraordinários
Jun'05
54 500
36 411
38 861
82 440
30 412
808 995
1 051 619
Jun'04
6 724
84 180
7 099
52 347
Proveitos e Ganhos
Restituição Impostos (Nota 6)
Recuperação de Dívidas
Ganhos em Existências
Ganhos em Imobilizações (Nota 10)
Beneficios de Penalidades Contratuais
Jun'05
276 961
Jun'04
46. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
Em 30 de Junho de 2005 e 2004 os resultados extraordinários têm a seguinte composição:
96 280
678 378
1 051 619
456 762
607 112
51
172 661
434 190
210
607 112
48. TÍTULOS E OUTRAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS
As participações financeiras minoritárias em empresas com capital cotado em Bolsa, encontram-se registadas ao custo de aquisição e as mais-valias potenciais, não reflectidas no balanço, ascendem, em 30 de
Junho de 2005, a aproximadamente Euros 3.936.165.
49. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
A rubrica do passivo “Estado e outros entes públicos”, em 30 de Junho de 2005, não inclui dívidas em situação de mora, sendo as principais componentes, como segue:
Rubricas
Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (imposto estimado)
Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (retenções na fonte suportadas)
Imposto Automóvel
Direitos Aduaneiros
Imposto Sobre o Valor Acrescentado
Outras Contribuições e Impostos
Valor
1 649 452
-267 505
3 681 659
856 596
6 737 264
844 797
13 502 263
50. EMPRÉSTIMOS POR OBRIGAÇÕES E DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
Em 11 de Junho de 2002, a Salvador Caetano contraiu um empréstimo obrigacionista no montante de 15.000.000 Euros, por um prazo de cinco anos, com um valor nominal de 10 Euros por obrigação, à taxa indexada
Euribor a 6 meses acrescida de 1,15%. Os juros vencem-se semestral e postecipadamente, tendo-se vencido o primeiro cupão em 11 de Dezembro de 2002. O reembolso será efectuado através de 4 prestações
iguais nas datas de pagamento dos 4º, 6º, 8º e 10º cupão, podendo ser efectuado o reembolso total ou parcial antecipado do seguinte modo:
· “Call Option” - a partir da segunda data de pagamento de juros (Jun’2003).
· “Put Option” - a partir da sexta data de pagamento de juros (Jun’2005).
Em 30 de Junho de 2005, o detalhe dos empréstimos por obrigações e das dívidas a instituições de crédito era como segue:
Empréstimos por obrigações:
Salvador Caetano ’02
Dívidas a instituições de crédito:
Papel Comercial
Financiamentos correntes
Financiamentos a médio e longo prazo
Médio e Longo prazo
Curto prazo
3.750.000
3.750.000
14.250.000
14.250.000
25.000.000
24.800.000
6.250.000
56.050.000
14
Os financiamentos a médio e a longo prazo têm o seguinte escalonamento para reembolso:
Empréstimos por obrigações
2006
2007
3.750.000
3.750.000
Financiamento MLP
2.500.000
11.750.000
14.250.000
51. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Em 30 de Junho de 2005, o detalhe destas rubricas era como segue:
Valor
Acréscimos de Proveitos
Bónus
Outros
Custos diferidos
Activos por impostos diferidos (Nota 6)
Juros
Seguros
Conservação plurianual
Outros
Acréscimos de custos
Encargos com férias e subsídios de férias e Natal
Imposto Automóvel de viaturas vendidas e não matriculadas
Comparticipações em campanhas de promoção de vendas
Passivos por impostos diferidos (Nota 6)
Garantias
Juros a liquidar
Royalties
Seguros
Outros
Proveitos diferidos:
Juros debitados a clientes
Outros
33.300
79.332
112.632
1.540.763
316.233
210.471
40.115
128.400
2.235.982
4.070.590
3.838.851
1.999.460
1.496.380
1.175.742
659.755
431.357
112.420
3.986.893
17.771.448
206.077
295.323
501.400
52. VEICULOS EM FIM DE VIDA
Em Setembro de 2000, a Comissão Europeia votou uma directiva respeitante aos veículos em fim de vida e a correspondente responsabilidade dos Produtores/Distribuidores pelo seu desmantelamento e reciclagem.
Os Produtores/Distribuidores terão, segundo este normativo, que suportar no mínimo uma parte significativa do custo de retoma dos veículos, colocados no mercado a partir de 1 de Julho de 2002 bem como, para
os comercializados anteriormente a esta data quando apresentados a partir de 1 Janeiro de 2007.
Esta legislação terá impacto nos veículos Toyota vendidos em Portugal. A Salvador Caetano e a sua representada Toyota, estão a monitorar atentamente o desenvolvimento da Legislação Nacional Portuguesa de
forma a, em devido tempo, poderem quantificar o impacto destas operações nas suas demonstrações financeiras.
É no entanto nossa convicção, face aos estudos já elaborados sobre o mercado português, e atendendo à possível valorização dos resíduos resultantes do desmantelamento dos veículos em causa, que o impacto
efectivo desta legislação nas contas da Empresa será diminuto senão nulo.
Entretanto e para cumprimento da legislação introduzida no normativo nacional (Dec./Lei 196/2003), a Empresa concretizou a contratualização com a “ValorCar – Sociedade de Gestão de Veículos em Fim de Vida,
Lda.” – Empresa licenciada como entidade gestora do sistema integrado de gestão de VFV – a transferência das responsabilidades inerentes a todo este processo.
15
RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR
REGISTADO NA CMVM SOBRE INFORMAÇÃO SEMESTRAL INDIVIDUAL
INTRODUÇÃO
1. Para os efeitos do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de Revisão Limitada sobre a informação financeira do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005, da
Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A., incluída no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de 265.685.754 Euros e capitais próprios de 110.201.653 Euros,
incluindo um resultado líquido de 5.026.265 Euros) na Demonstração dos resultados por naturezas do período de seis meses findo naquela data e no correspondente Anexo.
2. As quantias das demonstrações financeiras, bem como as da informação financeira adicional, são as que constam dos registos contabilísticos da Empresa, posteriormente ajustadas com as quantias, ainda
sem registo contabilístico, que foram objecto do nosso trabalho.
RESPONSABILIDADES
3. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação da informação financeira histórica semestral de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja
completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (ii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iii) a manutenção de um sistema
de controlo interno apropriado; e (iv) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados. 4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a
informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva, lícita e em conformidade
com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório de segurança moderada, profissional e independente, sobre essa informação financeira, baseado no nosso trabalho.
ÂMBITO
5. O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a informação financeira anteriormente referida está isenta de distorções materialmente relevantes. O nosso
trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, foi planeado de acordo com aquele objectivo, e consistiu
principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas,
tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplicabilidade, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; e (v) se, para os aspectos
materialmente relevantes, a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários.
6. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos anteriormente referidos.
7. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente relatório de revisão limitada sobre a informação semestral.
PARECER
8. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira do
período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005 da Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A. não esteja isenta de distorções materialmente relevantes que afectem a sua
conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e que, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 5 acima, não seja completa, verdadeira,
actual, clara, objectiva e lícita.
ÊNFASES
9. As demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2004 foram por nós examinadas e a nossa opinião sobre as mesmas, expressa na Certificação Legal das Contas e Relatório de
Auditoria datada de 14 de Março de 2005, inclui uma reserva relacionada com a existência de perdas, não provisionadas, no valor de mercado ou de recuperação dos investimentos financeiros, empréstimos
concedidos e contas a receber relacionados com as filiais sedeadas no Reino Unido e Moçambique, a qual deixou de ser aplicável em 30 de Junho de 2005, em virtude de a Empresa ter registado provisões para
investimentos financeiros e para outros riscos e encargos nos montantes de 4.223.982 Euros e 9.728.034 Euros, respectivamente (Notas 10, 34 e 40). Em virtude de aquelas percas se reportarem a exercícios
anteriores, a parcela das provisões afecta a empréstimos concedidos e contas a receber no montante total de 9.728.034 foi registada por contrapartida da rubrica do capital próprio “Resultados transitados” e
a parcela afecta às Partes de capital naquelas filiais, no montante de 4.223.982 Euros, foi registada na rubrica do capital próprio “Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas”, em conformidade
com o preconizado no Plano Oficial de Contabilidade.
10. As demonstrações financeiras mencionadas no parágrafo 1, referem-se à actividade da Empresa a nível individual e foram preparadas, de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em
Portugal, para publicação nos termos da legislação em vigor. Conforme indicado na Nota 3 d) do Anexo às demonstrações financeiras, os investimentos financeiros em empresas filiais e associadas são registados
ao mais baixo do custo de aquisição ou valor de mercado ou recuperação. A Empresa irá preparar, nos termos da legislação em vigor, demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as Normas
Internacionais de Relato Financeiro adoptadas pela União Europeia, para publicação em separado.
Porto, 12 de Setembro de 2005
DELOITE & ASSOCIADOS, SROC S.A.
Representada por Jorge Manuel Araújo de Beja Neves
16
INDICADORES
FINANCEIROS
CONSOLIDADOS
VENDAS
CASH-FLOW BRUTO
ENCARGOS FINANCEIROS LÍQUIDOS
CUSTOS COM O PESSOAL
INVESTIMENTO LIQUIDO
VOLUME DE EMPREGO
RESULTADO LIQUIDO COM INT MINORITARIOS
RESULTADO LIQUIDO SEM INT MINORITARIOS
GRAU DE AUTONOMIA FINANCEIRA
RELATÓRIO
DE
(Euros)
JUN ‘05
JUN '05
286.596.871
17.155.927
3.201.176
35.195.049
1.845.140
3.072
4.870.317
5.059.148
34,76%
JUN ‘04
JUN '04
242.007.903
15.255.114
3.470.650
31.651.756
2.853.535
3.231
2.847.889
2.734.784
30,51%
GESTÃO
As demonstrações financeiras consolidadas que o Grupo Salvador Caetano apresenta neste primeiro semestre de 2005, tal como oportunamente foi divulgado ao mercado, respeitam as normas internacionais de
contabilidade com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2005. Para efeitos de comparabilidade introduziram-se as alterações necessárias às contas de 2004 que se encontram reescritas segundo estas normas.
ENQUADRAMENTO
MACROECONÓMICO
As expectativas de evolução da economia revelam um crescimento sólido nos Estados Unidos da América e também uma melhoria de condições da Europa, melhorias essas que se espera afectem já o segundo
semestre de 2005.
MERCADO
NACIONAL
Em Portugal tem sido difícil a inversão do ciclo económico, que então se perspectivava para o final de 2004, mantendo-se a actividade económica a operar no limiar da recessão, em ambiente de manifesta falta
de confiança da grande generalidade dos agentes económicos.
Na verdade, a continua alta dos preços do petróleo a que acrescem as nefastas consequências de um longo período de seca e mais recentemente a forte vaga de incêndios florestais que assolou o país agravou
fortemente a confiança dos empresários e consumidores para além das habituais preocupações resultantes das medidas do controlo do deficit orçamental.
Em consequência as previsões macroeconómicas apontam agora para Portugal um quadro de acentuada contenção com o Produto Interno Bruto a crescer apenas 0,5% fruto do débil desempenho das exportações,
do consumo e do investimento (que se prevê negativo em 2,2%).
O Grupo Salvador Caetano apresenta nestes primeiros seis meses do ano uma evolução muito favorável comparativamente ao período homologo anterior consequência fundamental dos seguintes factores:
- Crescimento de 20% no sector automóvel, face à excelente aceitação do produto Toyota, num mercado que cresceu 6,5%, essencialmente por reacção dos consumidores que anteciparam compras
em Junho de 2005, em virtude da alteração para 21% da taxa de IVA ocorrida em 1 de Julho de 2005;
- Evolução favorável na indústria, nomeadamente na produção de carroçarias para autocarros e montagem de veículos comerciais ligeiros destinados à exportação;
- Comportamento favorável dos resultados operacionais das empresas no exterior.
SALVADOR CAETANO I.M.V.T., S. A.
A boa aceitação no mercado da marca Toyota associada ao aumento de produção de viaturas para exportação, foram factores determinantes para o bom desempenho da Salvador Caetano neste semestre de 2005.
Para o segundo semestre de 2005, a empresa conta com o lançamento de novos modelos Toyota – Aygo, Yaris e Hylux – que permitirão manter o nível de actividade e atingir as 16 mil unidades vendidas no ano.
Neste contexto, a empresa prevê cumprir o orçamento atingindo um resultado antes de imposto de 9 milhões de Euros.
(Euros)
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADO ANTE IMPOSTOS
2004
157.612.792
7.082.654
3.079.860
1.318.944
2005
193.909.944
11.707.927
7.639.272
6.563.733
Variação
23,03%
65,30%
148,04%
397,65%
CAETANOBUS - FACRICAÇÃO DE CARROÇARIAS, S.A.
Com um crescimento do volume de negócios de 30% face ao período homologo de 2004 a Caetanobus apresenta um resultado negativo de 818 mil Euros. De salientar que este resultado se encontra influenciado
em 1,5 milhões de Euros em encargos com o pessoal respeitante a mútuos acordos que permitiu ajustes no quadro de pessoal. Realizada a reestruturação vista como necessária, a empresa, em plena utilização
da sua capacidade produtiva, conta até ao final do ano recuperar os prejuízos acumulados de forma a atingir o ponto crítico.
(Euros)
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADO ANTE IMPOSTOS
2004
19.697.386
-514.401
-1.079.234
-1.273.904
2005
25.686.208
218.016
-550.732
-817.961
Variação
30,40%
142,38%
48,97%
35,79%
SALVADOR CAETANO – COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, S.A.
A Salvador Caetano Comércio de Automóveis registou, neste semestre de 2005, um crescimento das vendas de viaturas de 20%, face ao período homólogo de 2004.
A divulgação de subida do IVA de 19% para 21% influenciou de forma significativa o aumento do número de viaturas vendidas no mês de Junho com a consequente antecipação de compra. Este efeito só não se
prevê que venha a afectar o desempenho do segundo semestre de 2005 porque a empresa conta com o lançamento de novos modelos no mercado de utilitários.
De salientar o facto de que, ao excluir a mais valia de 7,9 milhões de Euros registada nos resultados de 2004 pela alienação de um activo não operacional, a empresa evidencia, em 2005, uma variação positiva
do resultado de 1,5 milhões de Euros.
17
(Euros)
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADO ANTE IMPOSTOS
2004
105.307.847
1.360.564
7.635.946
7.668.837
2005
138.644.107
3.373.835
1.511.016
1.590.340
Variação
31,66%
147,97%
-80,21%
-79,26%
SALVADOR CAETANO – ALUGUER DE AUTOMÓVEIS, S.A.
Com algum decréscimo de actividade, face ao período homólogo de 2004, a Salvador Caetano Aluguer de Automóveis não aponta qualquer motivo para preocupação prevendo, para o 2º semestre de 2005, uma
evolução favorável dos negócios, reforçando posição em algumas áreas da actividade de rent a car, o que permitirá terminar o corrente exercício com resultados idênticos aos obtidos em 2004.
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADO ANTE IMPOSTOS
2004
4.382.193
3.850.211
897.496
340.356
2005
3.809.098
3.093.546
539.479
152.291
(Euros)
Variação
-13,08%
-19,65%
-39,89%
-55,26%
I.P.E. – INDÚSTRIA PRODUTORA DE ESPUMAS, S.A.
Com um acentuado crescimento do volume de negócios, face ao mesmo período de 2004, e um melhor nível de utilização da capacidade produtiva instalada, a IPE apresenta, neste semestre, resultados positivos
de 73 mil Euros.
Para o segundo semestre, a IPE prevê continuar a conseguir níveis de actividade que lhe propiciem manter os resultados positivos no final do exercício.
(Euros)
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADO ANTE IMPOSTOS
2004
2.162.394
-128.117
-339.582
-421.592
2005
4.077.994
294.574
174.288
73.376
Variação
88,59%
329,93%
151,32%
117,40%
PORTIANGA – COMÉRCIO INTERNACIONAL E PARTICIPAÇÕES, S.A.
A Portianga com a sua actividade exclusivamente centrada nas empresas que detém em África, nomeadamente em Cabo Verde e Angola, reflecte a evolução favorável que as empresas com sede nestes países têm
vindo a evidenciar.
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADO ANTE IMPOSTOS
MERCADO
2004
3.978.234
124.351
116.010
52.224
2005
4.063.395
175.562
164.301
46.566
(Euros)
Variação
2,14%
41,18%
41,63%
-10,83%
EUROPEU
ESPANHA
SALVADOR CAETANO ESPANHA, S.A.
Este primeiro semestre de 2005, caracterizou-se por um ligeiro crescimento da procura de autocarros que não foi identificado como um aumento do parque mas sim uma renovação. Assim a Salvador Caetano
Espanha teve oportunidade de vender seis autocarros novos e seis autocarros usados para alem de um forte incremento da assistência de após venda.
O crescimento das vendas, acompanhado de uma forte contenção nos gastos, foi determinante para os resultados conseguidos.
Para o segundo semestre de 2005 a empresa espera melhores resultados, contando já com uma carteira de encomendas que lhe permite estimar a venda de 12 autocarros novos. Neste contexto, a empresa prevê
atingir no final do ano resultados de 40 mil Euros.
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADO ANTE IMPOSTOS
2004
772.926
-40.314
-67.496
-66.072
2005
1.031.406
46.476
14.440
15.577
(Euros)
Variação
33,44%
215,28%
121,39%
123,58%
INGLATERRA
SALVADOR CAETANO COACHBUILDERS, LTD.
A Salvador Caetano Coachbuilders, após ter levado a cabo um forte processo de reestruturação, conseguiu resultados operacionais positivos para um nível de actividade idêntico ao obtido em 2004 onde as perdas
foram muito superiores.
Com uma capacidade instalada adequada à perspectiva de funcionamento da unidade fabril no curto prazo, a empresa ambiciona, para o final de 2005, resultados próximos do ponto crítico.
(Euros)
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADO ANTE IMPOSTOS
2004
3.045.889
-97.634
-244.523
-417.708
2005
2.965.808
116.187
42.441
-177.605
Variação
-2,63%
219,00%
117,36%
57,48%
TAXA DE CÂMBIO: 1¤=0,682GBP
SALVADOR CAETANO UK, LTD.
A Salvador Caetano UK, cliente da Salvador Caetano Coachbuilders para autocarros urbanos, neste semestre de 2005, deixou de ter o produto disponível para venda só podendo contar com o fornecimento de
autocarros de turismo da Caetanobus o que levou a uma redução do volume de negócios face a igual período de 2004.
Apesar da redução de actividade a empresa evidencia uma melhor afectação de recursos com resultados positivos antes de encargos financeiros.
Os encargos financeiros, no montante de 259 mil Euros, advêm do elevado nível de endividamento bancário suportado pela empresa e que até ao final de 2005 será amortizado através da operação de aumento
de capital prevista pela Salvador Caetano.
18
(Euros)
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADO ANTE IMPOSTOS
2004
9.838.991
65.057
-60.363
-320.757
2005
7.320.923
127.776
22.597
-237.056
Variação
-25,59%
96,41%
137,44%
26,09%
TAXA DE CÂMBIO: 1¤=0,682GBP
2004
786.952
1.210
-141.929
-163.054
2005
568.372
89.340
-19.644
-44.069
Variação
-27,78%
7281,94%
86,16%
72,97%
TAXA DE CÂMBIO: 1¤=0,682GBP
RELIANT COACHES, LTD.
Com uma actividade pouco significativa a Reliant Coaches evidencia no entanto uma melhoria de rentabilidade face a 2004.
O objectivo desta empresa, no curto prazo, é de operar no ponto crítico até decisão da sua manutenção como participada do Grupo.
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADO ANTE IMPOSTOS
(Euros)
ALEMANHA
CONTRAC, GMBH
A Contrac, com um significativo crescimento das vendas, face ao período homologo do ano anterior, reflecte um retorno aos níveis de actividade normal da empresa.
Em Julho, a Contrac conseguiu a primeira encomenda de Cobus – autocarros para aeroporto – da Índia, mercado que considera muito importante e onde tem um forte concorrente local ( Tata ).
Em virtude das encomendas confirmadas e as expectáveis até ao final de 2005 a empresa admite ter condições para cumprir ou mesmo ultrapassar o orçamento, com resultados acima de 2 milhões de Euros.
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADO ANTE IMPOSTOS
MERCADO
2004
29.384.891
578.843
534.053
342.129
2005
36.117.603
1.454.480
1.376.974
1.189.017
(Euros)
Variação
22,91%
151,27%
157,83%
247,53%
AFRICANO
CABO VERDE
CABO VERDE MOTORS, S.A.
A Cabo Verde Motors, responsável por mais de 60% das vendas de viaturas em Cabo Verde, viu o seu volume de negócios aumentar, face ao período homologo de 2004, essencialmente devido ao enfraquecimento
do efeito psicológico da entrada em vigor do IVA, ocorrida em 2004. Passado este efeito foi possível incrementar as vendas e recuperar margens de comercialização.
Tendo presente a dimensão do mercado onde está inserida a Empresa perspectiva uma evolução favorável da actividade.
(Euros)
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADO ANTE IMPOSTOS
2004
3.607.497
-152.713
-294.524
91.528
2005
4.066.178
545.581
325.913
313.830
Variação
12,71%
457,26%
210,66%
242,88%
TAXA DE CÂMBIO: 1¤=110CVE
FORCABO – VEÍCULOS AUTOMÓVEIS, LDA.
A estratégia da Forcabo, para a implantação da marca Ford em Cabo Verde, passou por uma política de alguma contenção de margens de comercialização no sentido de enfrentar as marcas presentes no sector
de actividade em que actua.
Para o final de 2005 a empresa perspectiva o continuo aumento de penetração no mercado.
(Euros)
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADO ANTE IMPOSTOS
2004
1.193.519
123.815
90.989
84.146
2005
1.209.311
145.568
78.269
74.682
Variação
1,32%
17,57%
-13,98%
-11,25%
TAXA DE CÂMBIO: 1¤=110CVE
ANGOLA
ROBERT HUDSON, LTD.
A Robert Hudson, neste primeiro semestre de 2005, acompanhou de forma muito positiva a evolução registada no País.
Com o mercado angolano em franca recuperação e as vias de comunicação que ligam as principais cidades do país a serem reconstruídas, a Robert Hudson encontra-se a intensificar a sua expansão quer em
cobertura territorial quer no desenvolvimento das marcas que representa ( Ford, Iveco e geradores Lister ).
O investimento em construção de novas instalações, cuja decisão foi tomada em 2004, já se encontra em fase adiantada prevendo-se a sua conclusão em finais de 2006.
Num cenário de forte crescimento da procura, a empresa prevê um segundo semestre superior ao agora findo.
(Euros)
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADO ANTE IMPOSTOS
2004
4.939.781
1.093.357
941.417
772.106
2005
6.730.969
1.657.459
1.312.523
1.344.131
Variação
36,26%
51,59%
39,42%
74,09%
TAXA DE CÂMBIO: 1¤=1,275USD
MOÇAMBIQUE
SALVADOR CAETANO MOÇAMBIQUE, S.A.R.L.
A Salvador Caetano Moçambique encontra-se desactivada aguardando uma decisão de descontinuidade ou não de operações.
19
(Euros)
VOLUME DE NEGÓCIOS
E.B.I.T.D.A. OPERACIONAL
E.B.I.T.
RESULTADO ANTE IMPOSTOS
2004
82.070
-43.739
-27.062
-25.132
2005
2.493
-19.712
-192.615
-192.380
Variação
-96,96%
54,93%
-611,75%
-665,47%
TAXA DE CÂMBIO: 1¤=29,412 MZM
ACTIVIDADE
FINANCEIRA
Com um volume de negócios consolidados de 287 milhões de Euros, o Grupo registou um crescimento de 18% face ao ano anterior. Para esta evolução contribuiu de forma significativa o bom desempenho da
Salvador Caetano Comércio Automóveis com um crescimento de 23% e da Robert Hudson com mais 36% do que em igual período de 2004.
De realçar o comportamento dos resultados operacionais que em 2004 se apresentavam ligeiramente abaixo do ponto crítico e neste semestre atingiram os 10 milhões de Euros. Para esta situação contribuiu
fortemente a boa performance do sector industrial do Grupo bem como as empresas localizadas no exterior.
(Milhares de Euros)
Vendas
Resultados Operacionais
Resultados Antes Impostos
Junho 2004
242.008
- 52
4.331
Junho 2005
286.597
10.062
6.861
Variação
44.589
10.114
2.530
Neste período verificou-se uma diminuição significativa da dívida remunerada, passando de 174 milhões de Euros em 2004 para 136 milhões em 2005 que possibilitou melhorar em 4 p.p. o grau de autonomia
financeira do Grupo, passando de 31% para 35%.
CONCLUSÕES
A chegada do novo modelo Toyota - Aygo, modelo da gama de utilitários, vai permitir à marca atingir novos segmentos de mercado e consequentemente potenciar o volume de negócios.
A recuperação alcançada na área industrial do Grupo é factor determinante para a rentabilidade esperada, bem como, factor de motivação para enfrentar o período menos próspero que o país atravessa.
A total satisfação dos clientes continua a ser um objectivo fundamental para o Grupo, considerando ser um factor decisivo para a diferenciação no mercado e capaz de potenciar a sua actividade global.
Vila Nova de Gaia, 19 de Setembro de 2005
O Conselho de Administração: Salvador Fernandes Caetano – Presidente; José Reis da Silva Ramos – Vice-President; Tetsuo Agata; Kunio Komada; Maria Angelina Martins Caetano Ramos; Salvador Acácio Martins
Caetano; Ana Maria Martins Caetano
20
BALANÇO
CONSOLIDADO
(Euros)
IAS/IFRS
IAS/IFRS
POC
Notas
30/06/2005
31/12/2004
31/12/2004
8
9
10
11
11
14
16
13
1 214 464
136 784 865
890 902
2 596 947
11 159 619
1 111 072
3 856 115
257 136
157 871 120
1 201 212
136 498 490
919 107
2 479 739
7 222 327
1 111 072
3 359 947
442 270
153 234 164
2 479 739
7 222 327
2 348 411
2 938 961
442 270
157 164 330
12
13
14
15
11
17
99 131 768
78 960 680
4 472 721
3 653 229
734 169
13 070 071
200 022 638
357 893 758
126 771 272
70 946 757
3 053 912
4 353 103
651 736
18 380 359
224 157 139
377 391 303
126 771 272
76 990 466
1 816 573
4 673 809
651 736
18 380 359
229 284 215
386 448 545
18
35 000 000
6 208 803
6 187 307
116 994
2 853 720
65 589 176
5 059 148
121 015 148
3 370 941
124 386 089
35 000 000
5 921 603
6 187 307
56 089
35 000 000
5 921 603
6 187 307
63 648 521
5 008 326
115 821 846
3 599 541
119 421 387
66 824 872
5 397 398
119 331 180
3 804 815
123 135 995
33 542 136
3 750 000
1 750 425
35 999
3 816 032
42 894 592
35 411 032
7 500 000
1 750 425
30 377
2 901 465
47 593 299
35 493 532
7 500 000
2 901 465
45 894 997
95 572 054
3 750 000
124 699
46 005 509
17 920 138
24 592 845
1 452 504
1 195 328
190 613 077
357 893 758
127 548 987
3 750 000
124 699
44 726 784
15 028 865
17 926 580
1 270 702
127 548 987
3 750 000
124 699
44 726 784
15 028 865
19 707 382
6 530 836
210 376 617
377 391 303
217 417 553
386 448 545
ACTIVOS NÃO CORRENTES:
Diferenças de consolidação
Imobilizações incorpóreas
Imobilizações corpóreas
Propriedades de investimento
Investimentos em empresas associadas
Investimentos disponíveis para venda
Outras dívidas de terceiros
Activos por impostos diferidos
Clientes
Total de activos não correntes
1 584 000
1 379 627
138 768 995
ACTIVOS CORRENTES:
Existências
Clientes
Outras dívidas de terceiros
Outros activos correntes
Investimentos detidos até à maturidade
Caixa e equivalentes a caixa
Total de activos correntes
Total do activo
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital social
Reserva legal
Reservas de reavaliação
Reservas de conversão
Reservas de justo valor
Outras reservas
Resultado consolidado líquido do período
Interesses minoritários
19
Total do capital próprio
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE:
Empréstimos bancários de longo prazo
Empréstimos obrigacionistas
Responsabilidades por pensões
Outros passivos de médio e longo prazo
Passivos por impostos diferidos
20
20
25
16
Total de passivos não correntes
PASSIVO CORRENTE:
Empréstimos bancários de curto prazo
Empréstimos obrigacionistas
Outros empréstimos
Fornecedores
Outras dívidas a terceiros
Outros passivos correntes
Provisões
Instrumentos derivados
Total de passivos correntes
Total do passivo e capital próprio
20
20
22
23
24
26
21
O anexo faz parte integrante do balanço em 30 de Junho de 2005.
O TÉCNICO DE CONTAS: ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: SALVADOR FERNANDES CAETANO – Presidente; JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Vice-Presidente; TETSUO AGATA; KUNIO KOMADA; MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS; SALVADOR
ACÁCIO MARTINS CAETANO; ANA MARIA MARTINS CAETANO.
21
DEMONSTRAÇÃO
DOS
RESULTADOS
CONSOLIDADOS
POR
NATUREZAS
(Euros)
IAS/IFRS
IAS/IFRS
POC
Notas
30/06/2005
30/06/2004
30/06/2004
32
32
264 416 773
22 180 098
14 778 371
301 375 242
220 755 659
21 252 244
11 060 565
253 068 468
220 655 769
21 252 244
8 757 678
250 665 691
12
12
214 368 916
728 930
29 156 910
35 195 049
9 895 976
28 205
374 948
1 564 019
291 312 953
10 062 289
174 245 893
3 721 429
28 195 917
31 011 017
11 252 018
374 784
(3 909 686)
333 726
6 861 113
175 893 987
3 721 429
28 253 506
31 651 756
10 908 217
28 205
324 800
2 338 443
253 120 343
(51 875)
7 853 120
113 278
(3 742 896)
158 968
4 330 595
(1 990 796)
4 870 317
(1 482 706)
2 847 889
113 278
(4 555 382)
1 149 323
(3 981 450)
8 771 683
(1 653 072)
3 137 161
5 059 148
(188 831)
4 870 317
2 734 784
113 105
2 847 889
3 013 158
124 003
3 137 161
0,139
0,139
0,081
0,081
0,090
0,090
Proveitos operacionais
Vendas
Prestações de serviços
Outros proveitos operacionais
Total de proveitos operacionais
Custos operacionais:
Custo das vendas
Variação da produção
Fornecimentos e serviços externos
Custos com o pessoal
Amortizações e depreciações
Amortizações de propriedades de investimento
Provisões e perdas por imparidade
Outros custos operacionais
Total de custos operacionais
Resultados operacionais
Mais-valias em activos não correntes detidos para venda
Resultados relativos a empresas associadas
Custos financeiros
Proveitos financeiros
Resultados antes de impostos
Resultados extraordinários
Impostos sobre o rendimento
Resultado líquido consolidado do período
26
8e9
10
26
Atribuível:
ao Grupo
a interesses minoritários
Resultados por acção:
Básico
Diluído
34
33
33
33
28
324 800
2 603 286
251 354 360
(688 669)
O anexo faz parte integrante da demonstração para o período de 6 meses findo em 30 de Junho de 2005.
O TÉCNICO DE CONTAS: ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: SALVADOR FERNANDES CAETANO – Presidente; JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Vice-Presidente; TETSUO AGATA; KUNIO KOMADA;
MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS; SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO; ANA MARIA MARTINS CAETANO.
22
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO
DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS
1. NOTA INTRODUTÓRIA
A Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A. (“Salvador Caetano” ou “Empresa”) é uma sociedade anónima constituída em 1946, que tem a sua sede social em Vila Nova de Gaia e
que se insere num Grupo (“Grupo Salvador Caetano – IMVT, S.A.”), cujas Empresas exercem, sobretudo, actividades económicas inseridas no ramo automóvel, nomeadamente, a importação, montagem e
comercialização de automóveis ligeiros e pesados, a indústria de autocarros, a comercialização de equipamento industrial de movimentação de cargas e terras, a comercialização de peças para veículos, bem
como a correspondente assistência técnica. Adicionalmente, o Grupo exerce a actividade de tratamento de superfície que abrange a pintura industrial e a lacagem dos ramos civil e auto.
As acções da Salvador Caetano estão cotadas na Euronext Lisboa desde Outubro de 1987.
Em 30 de Junho de 2005, as principais Empresas que constituem o Grupo Salvador Caetano - IMVT, S.A., suas respectivas sedes e abreviaturas utilizadas, são como segue:
Empresas
Sede
Com sede em Portugal:
Salvador Caetano – IMVT, S.A. (“Empresa-mãe”)
Saltano – Investimentos e Gestão, S.G.P.S., S.A. (“Saltano”)
IPE – Indústria Produtora de Espumas, S.A. (“IPE”)
Portianga, S.A. (“Portianga”)
Salvador Caetano – Aluguer de Automóveis, S.A. (“S.C. Aluguer”)
Caetanobus-Fabricação de carroçarias, S.A. (“Caetanobus”)
Salvador Caetano - Comércio de Automóveis, S.A. (“S.C. Com. Automóveis”)
Auto Partner SGPS, S.A. (“Auto Partner SGPS”)
Auto Partner-Comércio de Automóveis, S.A. (“Auto Partner”)
Auto Partner II-Reparadora de Colisão Automóvel, S.A. (“Auto Partner II”)
Vila Nova de Gaia
Vila Nova de Gaia
Carvalhos
Vila Nova de Gaia
Vila Nova de Gaia
Vila Nova de Gaia
Vila Nova de Gaia
Vila Nova de Gaia
Vila Nova de Gaia
Vila Nova de Gaia
Com sede noutros países:
Salvador Caetano (UK), Ltd. (“Salvador Caetano UK”)
Salvador Caetano (Espanha), S.A. (“Salvador Caetano Espanha”)
Contrac GMBH (“Contrac”)
Robert Hudson, Ltd. (“Robert Hudson”)
Steia – Sociedade Técnica de Equipamentos Industriais e Acessórios, S.A.R.L. (“Steia”)
Salvador Caetano (Moçambique), S.A.R.L. (“Salvador Caetano Moçambique”)
Cabo Verde Motors (“Cabo Verde Motors”)
Salvador Caetano Coachbuilders, Ltd. (“S.C. Coachbuilders”)
Reliant Coaches, Ltd. (“Reliant Coaches”)
Forcabo – Veículos Automóveis, Lda. (“Forcabo”)
Indicabo – Veículos Automóveis, Lda. (“Indicabo”)
Leicestershire (Inglaterra)
Madrid (Espanha)
Wiesbaden (Alemanha)
Luanda (Angola)
Bissau (Guiné-Bissau)
Maputo (Moçambique)
Praia (Cabo Verde)
Leicestershire (Inglaterra)
Leicestershire (Inglaterra)
Praia (Cabo Verde)
Praia (Cabo Verde)
Os valores mencionados no presente anexo encontram-se expressos em Euros.
2. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As bases de apresentação e as principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas são as seguintes:
2.1. Bases de apresentação
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS” – anteriormente designadas Normas Internacionais de Contabilidade – “IAS”)
emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (“IASB”) e Interpretações emitidas pelo “International Financial Reporting Interpretations Committee” (“IFRIC”) ou pelo anterior “Standing Interpretations
Committee” (“SIC”), em vigor em 1 de Janeiro de 2005.
A adopção das Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS”) ocorre pela primeira vez em 2005, pelo que a data de transição dos princípios contabilísticos portugueses (“POC”) para esse normativo é 1 de Janeiro
de 2004, tal como estabelecido pela IFRS 1 – “Adopção pela primeira vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro”.
Nos termos dessa norma os efeitos reportados à data de transição para IFRS (1 de Janeiro de 2004) foram registados em Capitais Próprios e estão descritos na Nota 39, na qual se explicitam igualmente os ajustamentos
efectuados nas últimas demonstrações financeiras anuais apresentadas (31 de Dezembro de 2004).
As demonstrações financeiras intercalares são apresentadas de acordo com a IAS 34 – “Relato Financeiro Intercalar”.
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Notas 4 e 6) no pressuposto da continuidade das operações e
tomando por base o custo histórico, excepto para alguns instrumentos financeiros que se encontram registados ao justo valor (Nota 2.3 j)i)).
2.2. Princípios de consolidação
Os princípios de consolidação utilizados pelo Grupo foram os seguintes:
a) Investimentos financeiros em empresas do Grupo
As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas ou Sócios e detenha o poder de controlar as suas
políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado
líquido destas empresas, correspondente à participação de terceiros nas mesmas, são apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração consolidada dos resultados, na rubrica “Interesses
minoritários”. As empresas do Grupo incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas encontram-se detalhadas na Nota 4.
Nas situações em que os prejuízos atribuíveis aos accionistas minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da filial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os
accionistas minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos
pelo Grupo tenha sido recuperada.
Os activos e passivos de cada filial são identificados ao seu justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é reconhecido como
uma diferença de consolidação. Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como proveito do exercício após confirmação
do justo valor atribuído. Os interesses de accionistas minoritários são apresentados pela respectiva proporção do justo valor dos activos e passivos identificados.
Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o período estão incluídos na demonstração dos resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda.
Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das filiais para adequar as suas políticas contabilísticas com as usadas pelo Grupo. As transacções, as margens geradas entre empresas
do Grupo, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação.
23
Nas situações em que o Grupo detenha, em substância, o controlo de outras entidades criadas com um fim específico, ainda que não possua participações de capital directamente nessas entidades, as mesmas são
consolidadas pelo método de consolidação integral.
b) Investimentos financeiros em empresas associadas
Os investimentos financeiros em empresas associadas (empresas onde o Grupo exerce uma influência significativa mas não detém o controlo das mesmas através da participação nas decisões financeiras e operacionais
das Empresas - geralmente investimentos representando entre 20% a 50% do capital de uma empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial.
De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas pelo seu custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à participação do Grupo nas variações dos capitais
próprios (incluindo o resultado líquido) das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendos recebidos.
As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos identificáveis da associada na data de aquisição, se positivas, são reconhecidas como diferenças de consolidação e mantidas no valor da
rubrica “Investimentos em empresas associadas”. Se essas diferenças forem negativas são registadas como um proveito do período na rubrica da demonstração dos resultados “Resultados relativos a empresas
associadas”.
É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo registadas como custo as perdas por imparidade que se confirmem. Quando as perdas
por imparidade reconhecidas em períodos anteriores deixam de existir, são objecto de reversão (com excepção para a parcela imputável a diferenças de consolidação).
Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento financeiro se encontra registado, o investimento é reportado por valor nulo enquanto o capital próprio da
associada não for positivo, excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada, sendo nesses casos registada uma provisão para fazer face a essas obrigações.
c) Diferenças de consolidação
As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e o justo valor dos activos e passivos identificáveis (incluindo os passivos contingentes) dessas empresas à data da sua aquisição, quando
positivas, são registadas na rubrica “Diferenças de consolidação”, e quando negativas, são registadas como proveitos directamente na demonstração dos resultados.
As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas associadas e o montante atribuído ao justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, quando positivas,
são registadas na própria rubrica “Investimentos em empresas associadas”, e quando negativas, são registadas como proveitos directamente na demonstração dos resultados.
Em 30 de Junho de 2005 as demonstrações consolidadas anexas não incluem Diferenças de consolidação.
d) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras
Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euros utilizando as taxas de câmbio em vigor à data do balanço, e os custos e os proveitos bem como os fluxos de
caixa são convertidos para Euros utilizando a taxa de câmbio média verificada no período. A diferença cambial gerada após 1 de Janeiro de 2004 é registada no capital próprio na rubrica “Reservas de conversão”. As
diferenças cambiais acumuladas geradas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS) foram anuladas por contrapartida de “Outras reservas”.
Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração dos resultados como um ganho ou perda na alienação.
As cotações utilizadas na conversão para Euros foram as seguintes:
Rubricas
Moeda
SC (UK), Ltd.
Cabo Verde Motors, SARL
SC Moçambique, SARL
Robert Hudson, Ltd
Forcabo, Lda
SC Coachbuilders, Ltd
Reliant Coaches, Ltd
Aplicabilidade
GBP
CVE
MZM
USD
CVE
GBP
GBP
Câmbio Final
Jun-05
Câmbio Histórico
Médio Jun2005
Câmbio
Data Constituição
Câmbio Final
2004
1,4862
0,009069
0,00004
0,8286
0,009069
1,4862
1,4862
Contas Balanço
excepto Capitais
Próprios
1,4670
0,009069
0,000034
0,7845
0,009069
1,4670
1,4670
0,9798
0,008847
0,000032
0,7356
0,008847
1,4212
1,4212
1,4212
0,008847
0,000032
0,7356
0,008847
1,4212
1,4212
Contas de Resultados
Capital Social
Resultados
Transitados
2.3. PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS
Os principais critérios valorimétricos usados pelo Grupo Salvador Caetano na preparação das suas demonstrações financeiras consolidadas são os seguintes:
a) Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS), encontram-se registadas ao seu “deemed cost”, o qual corresponde ao seu custo de aquisição, ou custo de aquisição
reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas.
As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas.
As amortizações são calculadas, após o início da utilização dos bens, pelo método das quotas constantes, numa base anual, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Ferramentas e utensílios
Equipamento administrativo
Taras e vasilhame
Anos
20-50
7-16
4-5
4-14
3-14
5-11
Excepção feita às seguintes empresas:
(i) Salvador Caetano – Aluguer de Automóveis, S.A. no que diz respeito ao equipamento de transporte em que se pratica o regime de duodécimos das amortizações a partir do momento em que o bem entra em
funcionamento até ao fim da sua vida útil; este tratamento diferenciado deve-se à especificidade do negócio de rent-a-car.
(ii) Salvador Caetano – Comércio de Automóveis, S.A. que a partir do exercício de 2004 começou a amortizar por duodécimos as viaturas de serviço adquiridas no ano.
As despesas com reparação e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no período em que ocorrem.
As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção/desenvolvimento, encontrando-se registadas ao custo de aquisição. Estas imobilizações são transferidas para imobilizado corpóreo e
amortizadas a partir do momento em que os activos subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso.
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de imobilizado corpóreo são determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas
na demonstração dos resultados como “Outros proveitos operacionais” ou “Outros custos operacionais”.
24
b) Imobilizações incorpóreas
As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações incorpóreas só são reconhecidas se for provável que
delas advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor.
As despesas de investigação incorridas com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas na demonstração dos resultados quando incorridas.
As despesas de desenvolvimento, para as quais o Grupo demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais seja provável que o activo criado venha a
gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são registadas como custo do exercício em que são incorridas.
Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de Software são registados como custos na demonstração de resultados quando incorridos, excepto na situação em que estes custos estejam
directamente associados a projectos para os quais seja provável a geração de benefícios económicos futuros para o Grupo. Nestas situações estes custos são capitalizados como activos incorpóreos.
As imobilizações incorpóreas são amortizadas, pelo método das quotas constantes, durante um período de três a cinco anos.
c) Propriedades de investimento
As propriedades de investimento, que correspondem a activos imobiliários detidos para obtenção de rendimento através do seu arrendamento ou para valorização são registadas ao custo de aquisição.
d) Locação financeira e operacional
Os contratos de locação são classificados como (i) locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse e como (ii) locações operacionais se através
deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato.
Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados pelo método financeiro e, consequentemente, o custo do activo é registado
no imobilizado corpóreo e as correspondentes responsabilidades são registadas como contas a pagar a fornecedores. As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização financeira do capital, sendo
os encargos financeiros imputados aos exercícios durante o prazo de locação, tendo em consideração uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo, sendo o imobilizado corpóreo
amortizado de acordo com a vida útil dos bens.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração dos resultados numa base linear durante o período do contrato de locação.
e) Existências
As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.
Os produtos acabados e intermédios bem como os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, o qual é inferior ao valor de mercado. Os custos de produção incluem o custo das
matérias-primas incorporadas, mão-de-obra directa, gastos gerais de fabrico e serviços executados no exterior.
As perdas acumuladas de imparidade para depreciação de existências reflectem a diferença entre o custo de aquisição e o valor realizável líquido de mercado das existências.
f) Subsídios
Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o seu justo valor quando existe uma garantia razoável que irão ser recebidos e que a Empresa irá cumprir com as condições exigidas para a sua concessão.
Os subsídios e comparticipações recebidos a fundo perdido, para financiamento de imobilizações corpóreas, são registados, apenas quando existe uma garantia razoável de recebimento, nas rubricas “Outros passivos
não correntes” e “Outros passivos correntes” sendo reconhecidos na demonstração dos resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas.
g) Imparidade dos activos não correntes
É efectuada uma avaliação de imparidade dos activos do Grupo à data de cada balanço e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o activo se
encontra registado possa não ser recuperàvel.
Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável (definida como a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso, ou como o preço de venda líquido para activos
detidos para alienação), é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração dos resultados na rubrica “Provisões e perdas por imparidade”. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com
a alienação do activo, numa transacção entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados
que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade
geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que
existam indícios que a perda de imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados como “Outros proveitos operacionais”.
Contudo, a reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos
anteriores.
h) Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros com empréstimos obtidos (juros, prémios, custos acessórios e juros de locações financeiras) são reconhecidos como custo na demonstração dos resultados do período em que são incorridos, de
acordo com o princípio da especialização de exercícios.
i) Provisões
As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante dum evento passado, seja provável que, para a resolução dessa obrigação, ocorra uma
saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa do seu justo valor a essa data
(Nota 26).
As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pelo Grupo sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.
j) Instrumentos financeiros
j.1) Investimentos
Os investimentos detidos pelo Grupo são classificados como segue:
Investimentos detidos até à maturidade, designados como activos financeiros não derivados com pagamentos fixados ou determináveis e maturidade fixada, e relativamente aos quais existe a intenção positiva e a
capacidade de deter até à maturidade. Estes investimentos são classificados como Activos não correntes, excepto se o seu vencimento for inferior a 12 meses da data do balanço.
Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados (“Investimentos detidos para negociação”), fazem parte de uma carteira de instrumentos financeiros geridos com o objectivo de obtenção de lucros no
curto prazo e são classificados como Activos não correntes.
Investimentos disponíveis para venda, designados como todos os restantes investimentos que não sejam considerados como detidos até à maturidade ou mensurados ao justo valor através de resultados, sendo
classificados como Activos não correntes.
Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor do preço pago; no caso dos investimentos detidos até ao vencimento e investimentos disponíveis para venda, são incluídas as
despesas de transacção.
Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus justos valores por referência ao seu valor de mercado
à data de balanço, sem qualquer dedução relativa a custos de transacção que possam vir a ocorrer até à sua venda.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica “Reservas de justo valor” até ao investimento ser vendido, recebido
ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade, momento em que a perda acumulada é registada na
25
demonstração dos resultados.
Os investimentos financeiros disponíveis para venda representativos de partes de capital em acções de empresas não cotadas são registados ao custo de aquisição, tendo em consideração a existência ou não de perdas
por imparidade. É convicção do Conselho de Administração do Grupo que o justo valor destes investimentos não difere significativamente do seu custo de aquisição.
Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da sua data de liquidação financeira.
j.2) Dívidas de terceiros
As dívidas de terceiros que não vençam juros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas por imparidade para que as mesmas reflictam o seu valor presente realizável líquido.
As dívidas de terceiros que vençam juros (nomeadamente as respeitantes a vendas de viaturas a prestações) são registadas no activo pelo seu valor total, sendo a parcela respeitante aos juros registada no passivo, como
um proveito diferido, e reconhecida na demonstração dos resultados em função do seu vencimento.
j.3) Empréstimos
Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal deduzido dos custos de transacção que sejam directamente atribuíveis à emissão desses passivos. Os encargos financeiros são calculados de acordo com
a taxa de juro efectiva e contabilizados na demonstração dos resultados do período de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
j.4) Contas a pagar
As contas a pagar que não vencem juros são registadas pelo seu valor nominal.
j.5) Instrumentos derivados
O Grupo utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos financeiros como forma de garantir a cobertura desses riscos, não sendo utilizados instrumentos derivados com o objectivo de negociação.
Os instrumentos financeiros derivados contratados pelo Grupo (essencialmente swaps de taxas de juro), embora tenham o objectivo específico de cobertura de riscos financeiros inerentes ao negócio, não se enquadram
nos requisitos definidos no IAS 39 para classificação como instrumentos de cobertura. Consequentemente, estes instrumentos financeiros são registados ao seu justo valor à data de balanço, sendo as variações desse
justo valor reconhecidas directamente na demonstração dos resultados.
j.6) Caixa e equivalentes a caixa
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam
ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
k) Responsabilidades por pensões
O Grupo Salvador Caetano constituiu por escritura pública datada de 29 de Dezembro de 1988 o Fundo de Pensões Salvador Caetano, alterado subsequentemente em 2 de Janeiro de 1994, em 29 de Dezembro de 1995 e
em 23 de Dezembro de 2002.
Este Fundo de Pensões constituído prevê, enquanto o Grupo Salvador Caetano mantiver a decisão de realizar contribuições para o referido fundo, que os trabalhadores possam vir a auferir, a partir da data da reforma,
um complemento não actualizável, determinado com base numa percentagem do vencimento, entre outras condições. Estes complementos de reforma configuram um plano de benefícios definidos, tendo sido constituído
para o efeito um Fundo de pensões autónomo.
A fim de estimar as suas responsabilidades pelo pagamento das referidas prestações, o Grupo segue o procedimento de obter anualmente cálculos actuariais das responsabilidades determinados de acordo com o
“Projected Unit Credit Method”.
As responsabilidades por pensões reconhecidas à data de balanço representam o valor presente dos benefícios futuros ajustado de ganhos ou perdas actuariais e/ou de responsabilidades por serviços passados não
reconhecidas reduzido do justo valor dos activos líquidos do fundo de pensões (Nota 25).
l) Activos e passivos contingentes
Os passivos contingentes são definidos pelo Grupo como (i) obrigações possíveis que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos
futuros incertos não totalmente sob o controlo do Grupo ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é provável que um exfluxo de recursos que incorpore
benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras do Grupo, sendo os mesmos divulgados em nota anexa, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios
económicos futuros seja remota, caso este em que não são sequer objecto de divulgação.
Os activos contingentes são possíveis activos que surgem de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob o
controlo do Grupo.
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras do Grupo mas divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
m) Impostos sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação, de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do Grupo,
e considera a tributação diferida.
Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os
seus respectivos montantes para efeitos de tributação.
Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação em vigor, ou anunciadas para estarem em vigor, à data da reversão das diferenças temporárias.
Os impostos diferidos activos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. No final de cada exercício é efectuada uma reapreciação das
diferenças subjacentes aos activos por impostos diferidos registados, bem como dos não registados, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura ou registados, desde que, e até
ao ponto em que, se torne provável a geração de lucros tributáveis no futuro que permitam a sua recuperação.
Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma
rubrica.
n) Especialização de exercícios e Rédito
As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, pelo qual estas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas
ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos incluídas nas rubricas “Outros activos correntes”
e “Outros passivos correntes”.
Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados com base na melhor avaliação dos Conselhos de Administração das empresas do Grupo.
Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração consolidada dos resultados quando os riscos e vantagens significativos inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o
montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos e descontos.
o) Reserva legal
A legislação comercial Portuguesa estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem que ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é
distribuível, a não ser em caso de liquidação da Empresa, podendo, no entanto, ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no capital.
26
p) Classificação de balanço
Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data de balanço são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes, sendo incluídos nestas rubricas os activos e os passivos por
impostos diferidos.
q) Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira
Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas dos balanços publicadas pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio,
favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos
e custos na demonstração dos resultados do exercício.
r) Informação por segmentos
Em cada exercício são identificados todos os segmentos de negócio e geográficos aplicáveis ao Grupo.
A informação relativa ao rédito, ao nível dos segmentos de negócios identificados, é incluída na Nota 30.
s) Eventos subsequentes
Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam àquela data (“adjusting events”) são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os
eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após aquela data (“non adjusting events”), seriam divulgados neste anexo.
3. ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CORRECÇÃO DE ERROS FUNDAMENTAIS
Não ocorreram durante o período alterações de politicas contabilísticas nem erros materiais relativos a períodos anteriores.
4. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
As Empresas do Grupo incluídas na consolidação pelo método de integração global, a respectiva proporção do capital detido e os principais indicadores financeiros em 30 de Junho de 2005, são como segue:
Empresas
Salvador Caetano - Indústrias Metalúrgicas e Veículos
de Transporte, SA.
Saltano - Investimentos e Gestão (SGPS), SA.
Salvador Caetano (UK), Ltd.
IPE - Indústria Produtora de Espumas, SA
Portianga - Comércio Internacional e Participações, SA
Salvador Caetano España, SA.
Cabo Verde Motors SARL
Salvador Caetano Moçambique, SARL
Robert Hudson, Ltd
Forcabo-Veículos Automóveis, Lda
Salvador Caetano Aluguer Automóveis, SA
Salvador Caetano Coachbuilders, Ltd.
Reliant Coaches, Ltd.
Caetanobus-Fabricação de Carroçarias, SA
Salvador Caetano Comércio Automóveis, SA
% de Participação
Efectiva
Jun 2005
Dez 2004
Empresa Mãe
99,98%
99,00%
99,98%
99,98%
99,23%
99,99%
63,33%
99,98%
99,89%
99,98%
99,00%
99,00%
73,98%
92,52%
99,98%
99,00%
99,98%
99,98%
99,23%
99,99%
63,33%
99,98%
99,89%
99,98%
99,00%
99,00%
73,98%
92,52%
Moeda
EUR
EUR
GBP
EUR
EUR
EUR
CVE
MZM
USD
CVE
EUR
GBP
GBP
EUR
EUR
Informação Relativa a Jun 2005
Total do
Total do
Resultado
Activo
Capital Próprio do Período
265 685 754
44 944 668
15 142 454
6 353 929
13 694 344
1 845 799
483 417 067
17 624 026 890
21 278 041
81 425 301
27 637 826
1 476 950
659 345
24 454 860
104 457 002
110 201 653
22 579 201
-868 374
-244 886
7 693 990
932 499
188 755 833
-21 448 304 314
7 332 306
46 611 348
975 048
-9 406 659
9 685
4 788 027
47 553 242
5 026 265
933 386
-161 596
73 376
34 925
15 577
22 416 451
-5 658 227 796
1 113 684
5 334 445
152 291
-121 070
-30 042
-817 961
1 554 384
Estas empresas foram incluídas na consolidação pelo método da consolidação integral, conforme estabelecido pelo IAS 27 – “Demonstrações financeiras consolidadas e individuais” (controlo da subsidiária através da
maioria dos direitos de voto, ou de outro mecanismo, sendo titular de capital da empresa – Nota 2.2 a)).
5. EMPRESAS DO GRUPO EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO
As Empresas do Grupo excluídas da consolidação em 30 de Junho de 2005, suas sedes sociais e proporção do capital detido, são as seguintes:
Empresa
Steia - Soc. Técn. Equipam. Industriais e Acessórios, SARL
Indicabo - Veículos Automóveis, Lda
Sede Social
Bissau
Cabo Verde
Capital Detido
Nominal
Efectivo
100,00%
99,99%
99,90%
99,90%
A Steia – Sociedade Técnica de Equipamentos Industriais e Acessórios, S.A.R.L. foi excluída da consolidação, e está registada ao custo de aquisição, deduzido de uma provisão para fazer face ao risco de desvalorização,
encontrando-se actualmente inactiva. A Indicabo – Veículos Automóveis, Lda. foi excluída por suspensão de actividade. O Conselho de Administração entende que a não consolidação destas filiais não produz um efeito
relevante nas demonstrações financeiras consolidadas anexas.
6. EMPRESAS ASSOCIADAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
As Empresas Associadas incluídas na consolidação pela aplicação do método da equivalência patrimonial, a proporção do capital detido e os principais indicadores financeiros em 30 de Junho de 2005, são como segue::
Empresas
Contrac GMBH
Auto Partner SGPS, SA
Auto Partner-Com. Auto, SA
Auto Partner II, SA
% de Participação
Efectiva
Jun 2005
Dez 2004
33,33%
33,33%
46,26%
46,26%
46,26%
46,26%
46,26%
46,26%
Moeda
EUR
EUR
EUR
EUR
Informação Relativa a Jun 2005
Total do
Total do
Resultado
Activo
Capital Próprio do Período
31 309 393
4 374 577
1 058 979
4 970 283
2 470 740
-28 432
3 128 247
819 048
58 699
524 627
182 419
17 009
7. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO
Durante o primeiro semestre de 2005 não ocorreram alterações no perímetro de consolidação do Grupo Salvador Caetano.
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8. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
No período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005, o movimento ocorrido nas imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte:
Despesas
Instalação
Despesas
Desenvolvimento
Prop. Industrial
outros direitos
Trespasse
Total
83 094
3 632 031
405 113
19 412
1 063 058
19 412
-19 533
21 528
1 065 053
4 797 595
405 113
-54 852
16 459
5 164 315
Activo bruto:
Saldo inicial
Adições
Alienações
Transferências e abates
Saldo final
-35 319
46 999
94 774
Amortizações e perdas por imparidade acumuladas:
Saldo inicial
Amortização do exercício
Alienações, abates e transferências
Saldo final
59 220
35 554
94 774
Valor líquido
-52 068
3 985 076
2 474 133
307 210
8 681
2 790 024
1 195 052
1 063 030
3 596 383
307 210
46 258
3 949 851
2 023
1 065 053
19 412
1 214 464
9. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
No período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005, o movimento ocorrido nas imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte:
Activo bruto:
Saldo inicial
Adições
Alienações e abates
Transferências
Saldo final
Terrenos e
Recursos Nat.
Edifícios e
Outras Const.
Equipamento
Básico
Equipamento
de Transporte
Ferramentas e
Utensílios
Equipamento
Administrativo
Outras Imob.
Corpóreas
Imobilizações
em Curso
Total
27 626 733
84 883
-51 715
71 510
27 731 411
107 491 435
345 060
-109 211
553 257
108 280 541
53 963 935
516 928
-383 040
249 611
54 347 434
48 052 033
10 862 210
-8 026 270
806 117
51 694 090
10 330 547
146 518
-468 693
31 998
10 040 370
11 479 533
165 320
-176 534
26 090
11 494 409
3 502 804
361 572
-5 900
30 595
3 889 071
2 287 012
644 769
-2 848
-300 646
2 628 287
264 734 032
13 127 260
-9 224 211
1 468 532
270 105 613
54 981 418
2 181 681
96 455
57 259 554
36 110 258
1 549 066
-212 468
37 446 856
15 003 653
5 044 876
-3 588 831
16 459 698
9 492 044
409 703
-554 077
9 347 670
10 224 598
289 962
-240 060
10 274 500
2 423 571
113 478
-4 579
2 532 470
51 020 987
16 900 578
35 234 392
692 700
1 219 909
1 356 601
Amort. e perdas por impar. acumuladas:
Saldo inicial
Amortização do exercício
Alienações, abates e transferências
Saldo final
Valor líquido
27 731 411
128 235 542
9 588 766
-4 503 560
133 320 748
2 628 287
136 784 865
10. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
Em 30 de Junho de 2005 a rubrica “Propriedades de investimento” corresponde a activos imobiliários detidos pelo Grupo que se encontram a gerar rendimento através do respectivo arrendamento. Estes activos
encontram-se registados ao custo de aquisição.
Adicionalmente, de acordo com avaliações externas efectuadas por uma entidade especializada independente, e de acordo com critérios de avaliação geralmente aceites para o mercado imobiliário, reportadas
a 30 de Junho de 2005, o justo valor daquelas propriedades de investimento ascende a, aproximadamente, 1.900 mil Euros.
11. INVESTIMENTOS
Em 30 de Junho de 2005 esta rubrica pode ser decomposta como segue:
Não correntes
Investimento em empresas associadas
Saldo em 1 de Janeiro de 2005
Efeito da aplicação do método de equivalência patrimonial ao resultado líquido do 1º semestre de 2005 (Nota 33)
Dividendos Distribuídos
Constituição de prestações suplementares
Outras regularizações
Saldo em 30 de Junho de 2005
2 479 739
374 784
-266 667
70 000
-60 909
2 596 947
Investimento disponíveis para venda
Justo valor em 1 de Janeiro de 2005
Aumento/(diminuição) no justo valor
Outras regularizações
Justo valor em 30 de Junho de 2005
7 222 327
3 936 165
1 127
11 159 619
Investimento detidos até à maturidade
Saldo em 1 de Janeiro de 2005
Diferenças cambiais
Saldo em 30 de Junho de 2005
Correntes
651 736
82 433
734 169
28
Os “Investimentos disponíveis para venda” incluem o montante de 9.859.369 Euros correspondente a acções de sociedades cotadas na Euronext Lisboa, estando os mesmos registados ao seu justo valor. Os
restantes “Investimentos disponíveis para venda” representam investimentos de reduzida dimensão em empresas não cotadas, sendo que o Conselho de Administração entende que o valor líquido pelo qual se
encontram contabilizados se aproxima do seu justo valor.
Os “Investimentos detidos até à maturidade” correspondem a Obrigações do Tesouro emitidas em 2003 pelo Estado Angolano e recebidas pela filial sedeada em Angola Robert Hudson, ao abrigo de um acordo de
regularização da dívida pública celebrado com o Estado Angolano. Estas Obrigações do Tesouro foram emitidas em Kwanzas Angolanos e encontram-se indexadas ao Dólar dos Estados Unidos, vencendo juros a
uma taxa de mercado. Adicionalmente, estas Obrigações do Tesouro vencem-se em Julho de 2005.
12. EXISTÊNCIAS
Em 30 de Junho de 2005 esta rubrica tinha a seguinte composição:
Matérias-primas, Subsidiárias, e de Consumo
Produtos e Trabalhos em Curso
Produtos Acabados e Intermédios
Mercadorias
17.880.537
11.462 175
8 088 548
68 309 016
105 740 276
-6 608 508
99 131 768
Perdas de imparidade acumuladas em existências (Nota 26)
O custo das vendas, no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005, ascendeu a 214.368.916 Euros e foi apurado como segue:
Mercadorias
Existências Iniciais
Compras Líquidas
Existências Finais
Total
97 652 844
142 791 858
68 309 016
172 135 686
Matérias-Primas
subsidiárias
e de consumo
15 798 314
44 315 453
17 880 537
42 233 230
Total
113 451 158
187 107 311
86 189 553
214 368 916
A variação da produção no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005 ascendeu a (728.930) Euros e foi apurada como segue:
Produtos acabados, intermédios
e produtos e trabalhos em curso
19.550.723
-413.099
19.866.554
-728.930
Existências finais
Regularização de existências
Existências iniciais
Total
13. CLIENTES
Em 30 de Junho de 2005, esta rubrica tinha a seguinte composição:
Clientes, conta corrente
Clientes, letras a receber
Clientes cobrança duvidosa
Activo Não correntes
2 755 277
2 755 277
-2 498 141
257 136
Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 26)
Activo Correntes
81 083 044
89 335
13 096 380
94 268 759
-15 308 079
78 960 680
As contas a receber de clientes classificadas como activos não correntes incluem o montante de 2.498.141 Euros a receber da filial STEIA, para o qual se encontra registada uma perda por imparidade de 2.498.141
Euros.
A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível antes de mais às contas a receber da sua actividade operacional. Os montantes apresentados no Balanço encontram-se líquidos das perdas acumuladas de
imparidade para cobranças duvidosas que foram estimadas pelo Grupo, de acordo com a sua experiência com base na sua avaliação da conjuntura e envolventes económicas. O Conselho de Administração entende
que os valores contabilísticos das contas a receber de clientes se aproximam do seu justo valor.
14. OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS
Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, esta rubrica tinha a seguinte composição:
Empresas Associadas
Outras Empresas
Adiantam. a fornecedores
Estado e outros entes públicos
Outros devedores
Activos Correntes
Jun-05
Dez-04
1 237 442
1 237 339
145 569
1 559 399
1 530 311
4 472 721
164 963
462 133
1 189 477
3 053 912
Activos Não-correntes
Jun-05
Dez-04
1 111 072
1 111 072
1 111 072
1 111 072
Em 30 de Junho de 2005 a rubrica “Empresas Associadas” é composta pelo empréstimo concedido à empresa associada “Auto-Partner SGPS, S.A..
Adicionalmente, a rubrica “Outras Empresas” é integralmente constituída por um empréstimo concedido à participada GE Capital.
15. OUTROS ACTIVOS CORRENTES
Em 30 de Junho de 2005, esta rubrica tinha a seguinte composição:
29
Jun/05
Acréscimos de proveitos
Reclamações de Garantia
Rendas
Frotas e Campanhas
Rappel
Subsídios à formação
Outros
825 600
1 284 832
2 110 432
Custos diferidos
Juros
Seguros
Custos oficinais
Licenças Informaticas/Aluguer de equipamento
Outros
339 961
269 145
228 744
59 874
645 073
1 542 797
3 653 229
Total
16. IMPOSTOS E IMPOSTOS DIFERIDOS
O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:
Dez-04
Impostos diferidos activos:
Provisões constituídas e não aceites como custos fiscais
Prejuízos fiscais reportáveis
Efeito da conversão para os IFRS:
Anulação de imobilizações
Anulação de custos diferidos
Valorização de instrumentos derivados
Provisões para gratificações
Impostos diferidos passivos:
Amortizações resultantes de reavaliações legais e livres
Efeito do reinvestimento de mais valias geradas com alienações de imobilizações
Custos a reconhecer no futuro que não serão aceites fiscalmente
Efeito da conversão para os IFRS:
Imputação do justo valor
Efeito líquido
Impacto
Impacto em em Capitais
Resultados
Próprios
1 540 763
1 398 198
355 481
65 505
Jun-05
1 540 763
1 398 198
3 359 947
121 394
(24 205)
8 518
168 580
274 287
(1 591 907)
(915 883)
(393 675)
79 919
68 319
20 288
(2 901 465)
168 526
442 813
221 881
221 881
476 875
41 300
230 399
168 580
3 856 115
(1 511 988)
(847 564)
(373 387)
(1 082 445)
(1 082 445)
(860 564)
(1 082 445)
(3 815 384)
Nos termos da legislação em vigor em Portugal, os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de seis anos após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período.
Em 30 de Junho de 2005, as empresas do Grupo que tinham prejuízos fiscais reportáveis relativamente aos quais foram registados activos por impostos diferidos eram como segue:
Prejuízos fiscais Impostos dif. activos Data limite util.
Gerados em 2000 - S.C. Com. Automóveis
Gerados em 2001 - S.C. Com. Automóveis
Gerados em 2002 - S.C. Com. Automóveis
Gerados em 2002 - IPE
Gerados em 2003 - S.C. Com. Automóveis
75 208
439 197
776 109
548 862
3 244 982
5 084 358
20 682
120 779
213 430
150 937
892 370
1 398 198
2006
2007
2008
2008
2009
Adicionalmente, em 30 de Junho de 2005 as seguintes empresas do Grupo tinham prejuízos fiscais reportáveis os quais, numa óptica de prudência, não foram considerados no cálculo dos activos por impostos
diferidos:
Prejuízos fiscais
Data limite util.
1 436 402
2 879 642
2008
2008
73 125
4 389 169
2009
Gerados em 2002:
Portianga
Caetanobus
Gerados em 2003:
Portianga
Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004 as taxas de imposto utilizadas para apuramento dos activos e passivos por impostos diferidos foram as seguintes:
30
Tx. Imposto 30/06/2005
Tx. Imposto 31/12/2004
27,5%
35,0%
35,0%
30,0%
35,0%
27,5%
35,0%
35,0%
30,0%
35,0%
País origem da filial:
Portugal
Espanha
Cabo Verde
Inglaterra
Angola
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais da Salvador Caetano e empresas do Grupo e Associadas sedeadas em Portugal estão sujeitas a revisão e correcção por parte da administração tributária
durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais dos anos de 2001 a 2005 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão. As declarações relativas à Segurança Social podem ser revistas ao longo
de um prazo de dez anos até ao ano de 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001. O Conselho de Administração da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte
da administração tributária àquelas declarações de impostos dos exercícios em aberto à inspecção não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas anexas.
Nos termos do artigo 81º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, as empresas sedeadas em Portugal encontram-se sujeitas adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto
de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.
17. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Em 30 de Junho de 2005 e em 31 de Dezembro de 2004 o detalhe de caixa e equivalentes de caixa era o seguinte:
Jun-05
117 970
12 700 240
251 861
13 070 071
Numerário
Depósitos bancários
Equivalentes a Caixa
Dez-04
306 230
18 016 268
57 861
18 380 359
Jun-04
76 469
12 644 212
258 626
12 979 307
18. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
Em 30 de Junho de 2005 o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, é constituído por 35.000.000 acções ao portador, totalmente subscritas e realizadas, de valor nominal de 1 Euro cada.
A identificação das pessoas colectivas com mais de 20% do capital subscrito é a seguinte:
Fogeca – Gestão e Controle (S.G.P.S.), S.A.
Toyota Motor Corporation
60%
27%
19. INTERESSES MINORITÁRIOS
Os movimentos desta rubrica durante o período findo em 30 de Junho de 2005 foram os seguintes:
Saldo inicial em 1 de Janeiro
Variação resultante da cobertura de instrumentos financeiros
Variação resultante da variação cambial
Outros
Resultado do exercício atribuível aos interesses minoritários
3 599 541
979
-356
-40 392
-188 831
3 370 941
20. EMPRÉSTIMOS
Em 30 de Junho de 2005 e em 31 de Dezembro de 2004 os empréstimos tinham o seguinte detalhe:
Empréstimos Bancários
Descobertos Bancários
Empréstimo Obrigacionista
Jun-05
Corrente Não Corrente
95 290 100
33 542 136
281 954
3 750 000
3 750 000
99 322 054
37 292 136
TOTAL
128 832 236
281 954
7 500 000
136 614 190
Corrente
123 153 193
4 395 794
3 750 000
131 311 371
Dez-04
Não Corrente
35 411 032
7 500 000
42 911 032
TOTAL
158 564 225
4 395 794
11 250 000
174 222 403
Do montante de 33.542.136 Euros fazem parte: 19.000.000 Euros da Salvador Caetano Aluguer que serão pagos integralmente em 31 de Agosto de 2007; 350.773 Euros da Robert Hudson constituídos por um
empréstimo com vencimento a médio e longo prazo e por 14.250.000 Euros da Empresa Mãe que terão o seguinte plano de vencimento:
Anos
2006
2007
Financiamento MLP
2.500.000
11.750.000
14.250.000
Em 11 de Junho de 2002 a Salvador Caetano - IMVT, S.A. contraiu um empréstimo obrigacionista no montante de 15.000.000 Euros , por um prazo de 5 anos, com um valor nominal de 10 Euros por obrigação, indexada
à taxa Euribor a 6 meses acrescida de 1,15 pontos percentuais. Os juros vencem-se semestral e postecipadamente, vencendo-se o 1º cupão em 11 de Dezembro de 2002. O reembolso será efectuado através de 4
prestações iguais nas datas de pagamento dos 4º, 6º, 8º e 10º cupão, podendo ser efectuado o reembolso total ou parcial antecipado do seguinte modo:
- “Call Options”- a partir da 2ª data do pagamento de juros (Junho de 2003)
- “Put Options”- a partir da 6ª data de pagamento de juros (Junho de 2005)
21. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS
Os instrumentos financeiros de cobertura utilizados pelo Grupo existentes em 30 de Junho de 2005, respeitam, fundamentalmente, a “swaps” contraídos com o objectivo de cobertura do risco de taxa de juro de
empréstimos cujo justo valor naquela data, determinado com base em avaliações externas, ascendia a 1.195.328 Euros. Estes instrumentos financeiros derivados não foram considerados “de cobertura” em virtude
de não cumprirem com os requisitos previstos no IAS 39.
31
22. FORNECEDORES
Em 30 de Junho de 2005 esta rubrica era composta apenas por saldos correntes a pagar a fornecedores.
23. OUTRAS DÍVIDAS A TERCEIROS
Em 30 de Junho de 2005 esta rubrica tinha a seguinte composição:
Rubricas
Estado e outros Entes Públicos:
Imposto sobre o Valor Acrescentado
Imposto Automóvel
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (imposto estimado)
Contribuições para a Segurança Social
Retenção de impostos sobre o Rendimento
Outros
Valor
8 152 116
3 681 659
2 210 251
1 181 254
817 255
433 197
16 475 732
29 492
717 821
18 375
678 718
17 920 138
Accionistas
Adiantamentos de Clientes
Fornecedores de Imobilizado, conta-corrente
Outros Credores
24. OUTROS PASSIVOS CORRENTES
Em 30 de Junho de 2005 a rubrica “Outros passivos correntes” pode ser detalhada como segue:
Rubricas
Acréscimos de custos
Encargos com férias e subsídios de férias
Imposto Automóvel de viaturas vendidas e não matriculadas
Custeios antecipados
Campanhas publicitarias e promoção vendas
Juros a liquidar
Fundo pensoes
Seguros a liquidar
Reclamações de garantia
Outros
Valor
10 965 816
3 838 851
2 998 622
1 813 346
370 907
148 498
109 295
38 872
3 680 564
23 964 771
Proveitos diferidos
Juros debitados a clientes
Subsídios para investimentos
Outros
206 077
71 237
350 760
628 074
24 592 845
Total
25. RESPONSABILIDADES POR PENSÕES
De acordo com o último estudo actuarial realizado pela sociedade gestora do Fundo reportado 30 de Junho de 2005 as responsabilidades do mesmo ascendem a 36,6 milhões de Euros, as quais encontram-se
cobertas pelo valor patrimonial do Fundo (aproximadamente 36,9 milhões de Euros em 31 de Dezembro de 2004) e pelo valor registado em “Responsabilidades por pensões” no montante de 1.750 milhares de Euros.
Os pressupostos actuariais utilizados pela sociedade gestora incluem, o método de cálculo “Projected Unit Credit”, as Tábuas de Mortalidade e invalidez TV 77/73 e SuisseRe, respectivamente, bem como taxas de
crescimento salarial, de pensões e de rendimento de 2%, 0% e 5%, respectivamente.
Adicionalmente, durante o primeiro semestre de 2005 foi criada uma dotação para reforço do Fundo em apreço, que ascendeu a um montante de, aproximadamente 849 milhares de Euros.
26. PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS
O movimento ocorrido nas provisões durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005 foi o seguinte:
Rubricas
Perdas de imparidade acumuladas em investimentos
Perdas de imparidade acumuladas em contas a receber
Perdas de imparidade acumuladas em existências
Provisões
Saldos
iniciais
1 457 489
17 571 192
6 546 440
1 270 702
Aumentos
Utilizações e
Diminuições
Outras
Regularizações
6 510
11 900
969 558
-80 529
-44 690
-787 756
309 047
94 858
-
Saldos
Finais
1 457 489
17 806 220
6 608 508
1 452 504
Dos aumentos de provisões ocorridos no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005, o montante de 613.020 Euros foi registado por contrapartida da rubrica da demonstração dos resultados “Custos com
o pessoal”, e o montante de 374.948 Euros foi registado por contrapartida da rubrica da demonstração dos resultados “Provisões e perdas por imparidade” dos quais fazem parte aproximadamente 352 mil Euros
relativos a contingências fiscais.
Em 30 de Junho de 2005 a rubrica “Provisões” apresenta uma utilização no montante de 787.756 Euros relativa à provisão registada em 2004 para gratificações a serem distribuídas a colaboradores, as quais foram
liquidadas no primeiro semestre de 2005. Adicionalmente, o saldo da rubrica “Provisões” em 30 de Junho de 2005 tem a seguinte composição:
Contingências fiscais
Gratificações aos colaboradores
Outros
836.694
613.020
2.790
1.452.504
32
27. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO CONSOLIDADO
Em 30 de Junho de 2005, o Grupo Salvador Caetano - IMVT, S.A. tinha assumido os seguintes compromissos financeiros:
Responsabilidades
Valor
Por Letras Descontadas
Por Fianças Prestadas
89 335
17 290 296
17 379 631
Adicionalmente, a Empresa responsabilizou-se por garantias bancárias destinadas à cobertura de linhas de crédito a utilizar por algumas Empresas do Grupo, como segue:
Entidade beneficiária da Garantia
Empresa interligada
Valor
Lloyd's Bank PLC
Salvador Caetano (UK) Ltd.
Salvador Caetano Coachbuilders, Ltd.
Reliant Coaches, Ltd.
£ 2.000.000
Deutsch Bank AG
Contrac, GMBH
¤ 2.500.000
28. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos períodos de seis meses findo em 30 de Junho de 2005 e 2004 são detalhados como segue:
Jun’05
2 433 609
(442 813)
1 990 796
Imposto corrente
Imposto diferido
Jun’04
1 015 869
466 837
1 482 706
29. RESULTADOS POR ACÇÃO
Os resultados por acção do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005, foram calculados tendo em consideração os seguintes montantes:
Resultados
Básico
Diluído
Número de acções
Resultados por acção (básico e diluído)
Jun-05
4 870 317
4 870 317
35 000 000
0,139
Jun-04
2 847 889
2 847 889
35 000 000
0,081
Eliminações
Consolidado
30. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
No período findo em 30 de Junho de 2005 o detalhe do relato por segmentos foi o seguinte:
APRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS (Euros)
Por Negócio Industrial e Não Industrial
RÉDITOS
Vendas externas
Vendas inter-segmentais
Réditos Totais
RESULTADOS
Resultados segmentais e inter-segmentais
Gastos da empresa não imputados
Resultados Operacionais
Gastos de juros
Proveitos de juros
Parte de lucros líquidos em associadas
Impostos s/ os lucros
Resultados de actividades ordinárias
Resultado líquido com Interesses Minoritários
OUTRAS INFORMAÇÕES
Activos do segmento
Industrial
Mercado Nacional
Mercado Externo
Não Industrial
Mercado Nacional
Mercado Externo
74.264.519
32.749.019
258.483.013
28.585.251
-107.484.931
286.596.871
74.264.519
32.749.019
258.483.013
28.585.251
-107.484.931
286.596.871
3.204.087
76.266.132
1.415.103
34.173.007
12.024.476
263.964.298
692.521
25.942.989
-3.286.746
-109.762.403
14.049.441
290.584.023
1.202.474
-8.885
6.543.191
3.334.783
-1.009.274
10.062.289
1.175.247
41.698
579.098
235
1.560.997
1.868.180
1.466.429
145.106
-872.085
-1.721.493
3.909.686
333.726
374.784
1.313.239
691.657
374.784
1.990.796
-14.100
83.025
450.525
-587.748
-591.362
5.537.135
5.230.285
1.321.803
1.325.600
-1.483.898
-1.544.731
4.870.317
4.870.317
136.118.420
1.776.318
169.247.447
32.719.895
-88.835.221
251.026.859
2.596.947
104.269.952
Investimento em Associadas
Activos da empresa não imputados
60.473.398
1.123.716
104.100.047
29.059.588
2.596.947
-90.486.797
Activos totais consolidados
Passivo da empresa não imputados
Passivos totais consolidados
196.591.818
115.155.830
115.155.830
2.900.034
17.738.331
17.738.331
273.347.494
169.762.739
169.762.739
61.779.483
46.218.811
46.218.811
-176.725.071
-115.368.042
-115.368.042
357.893.758
233.507.669
233.507.669
Dispêndios de capital fixo
7.399.708
26.571
5.669.691
236.930
-237.703
13.095.197
Depreciações
6.032.680
81.479
3.686.832
445.450
-322.260
9.924.181
33
Considerando-se na actividade industrial as operações de aluguer de automóveis sem condutor, tendo em conta o Decreto Lei nº 28/74 de 31 de Janeiro que assim considera aquele regime de exploração.
31. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL
Durante o período de seis meses findo em Junho de 2005, o número médio de pessoal foi o seguinte:
Pessoal
Empregados
Assalariados
1 645
1 427
3 072
32. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS E ACTIVIDADE
O detalhe das vendas e prestações de serviços por mercados geográficos, no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005, foi como segue:
Mercado
Nacional
Alemanha
Reino Unido
Espanha
Outros Mercados
Valor
226 016 722
11 841 932
13 578 834
1 678 113
33 481 270
286 596 871
%
78,86%
4,13%
4,74%
0,59%
11,68%
100,00%
Valor
224 098 373
30 250 385
22 180 098
10 068 015
286 596 871
%
78,19%
10,56%
7,74%
3,51%
100,00%
Custos e Perdas
Juros Suportados
Diferenças de câmbio desfavoráveis
Descontos de pronto pagamento concedidos
Perdas na alienação de aplicações de tesouraria
Perdas relativas a empresas associadas
Outros custos e perdas financeiros
Resultados financeiros
Jun’05
3 467 604
-470 287
58 212
24
13 153
477 028
-2 340 050
1 205 684
Jun’04
3 536 878
663 228
19 530
335 746
-3 292 781
1 262 601
Proveitos e ganhos
Juros Obtidos
Rendimentos de Títulos de Participações
Ganhos de Participações de capital
relativamente a associadas
Diferenças de Câmbio Favoráveis
Descontos de Pronto-Pagamento Obtidos
Ganhos na Alienação de Aplicações de Tesouraria
Outros Proveitos e Ganhos Financeiros
Jun’05
327 510
237 541
Jun’04
242 275
278 451
387 937
221 138
14 141
0
17 417
1 205 684
113 278
266 139
14 789
152
347 517
1 262 601
Adicionalmente, a repartição das vendas e prestação de serviços por actividade é como segue:
Actividade
Veículos
Peças
Reparações
Outros
33. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS FINANCEIROS
Em 30 de Junho de 2005 e 2004, os resultados financeiros consolidados têm a seguinte composição:
34. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA
Em 30 de Junho de 2004 a rubrica “Mais-valias em activos não correntes detidos para venda” dizia respeito a uma mais-valia gerada com a alienação do imóvel de Cabo Ruivo no montante de, aproximadamente,
7.853 mil Euros.
35. ACTIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES
Liquidações de Impostos:
Face às decisões favoráveis obtidas nos processos de impugnação judicial, referentes às liquidações adicionais em sede de IRC e referentes aos exercícios de 1995 e 1996, durante o período de seis meses findo
em 30 de Junho de 2005 recuperou-se uma parte dos valores reclamados, aproximadamente 85 mil Euros, esperando-se para breve a recuperação do remanescente das liquidações adicionais pagas e reconhecidas
como custos em exercícios anteriores, acrescido dos respectivos juros compensatórios.
Simultaneamente, em relação à fiscalização efectuada aos exercícios de 1997, 1998 e 1999, encontram-se reclamadas as notas de liquidação adicionais em sede de IRC, ainda que pagas, no valor de Euros
1.769.511, dado a Empresa entender existirem razões legais válidas para estas contestações. Face a decisão favorável da reclamação graciosa sobre matéria relativa a Despesas de Investigação e Desenvolvimento
recebeu-se no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005 aproximadamente 193 mil Euros.
Em relação à fiscalização efectuada aos exercícios de 2001 e 2002 esperam-se correcções em sede de IRC no valor aproximadamente de 352 mil Euros, incluindo juros compensatórios, para os quais foi constituída
uma provisão (Nota 26).
36. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS
As remunerações dos membros dos órgãos sociais no primeiro semestre de 2005, foram como segue:
34
Órgãos sociais
Valor
Conselho de Administração
Fiscal Único
220 529
12 000
232 529
37. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 27 de Setembro de 2005.
38. INFORMAÇÃO RELATIVA À ÁREA AMBIENTAL
O Grupo adopta as medidas necessárias relativamente à área ambiental, com o objectivo de cumprir com a legislação vigente.
39. PRIMEIRA APLICAÇÃO DOS “INTERNATIONAL FINANCIAL REPORTING STANDARDS”
O Grupo Salvador Caetano adoptou as Normas Internacionais de Relato Financeiro (“International Financial Reporting Standards – IFRS”) em 2005, aplicando para o efeito o “IFRS 1 – First-Time Adoption of
International Financial Reporting Standards”, sendo a data de transição para efeitos da apresentação destas demonstrações financeiras consolidadas, 1 de Janeiro de 2004.
O efeito, nos capitais próprios em 1 de Janeiro de 2004, 31 de Dezembro de 2004 e 30 de Junho de 2004 da conversão das demonstrações financeiras preparadas de acordo com os princípios de contabilidade
geralmente aceites em Portugal (“POC”) para as demonstrações financeiras reexpressas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS”) em vigor em 1 de Janeiro de 2005 pode ser
detalhado como segue:
Capitais próprios POC
Ajustamentos efectuados na conversão para IFRS
Anulação de custos diferidos
Anulação de intangíveis e imobilizações corpóreas não capitalizáveis
Antecipação de gratificações aos colaboradores
Anulação de diferenças de consolidação
Outros
Total dos ajustamentos de conversão para IFRS
Capitais próprios IFRS
1.01.2004
114 638 019
-173 694
-1 126 196
-563 000
-1 821 600
-149 830
-3 834 320
110 803 699
30.06.04
116 223 093
31.12.04
119 331 180
-250 436
-1 045 889
-464 136
-1 639 400
-149 830
-3 549 691
112 673 402
-157 432
-1111047
-783 575
-1 457 280
-3 509 334
115 821 846
O detalhe dos ajustamentos efectuados com impacto no resultado líquido consolidado do exercício findo em 31 de Dezembro de 2004 e do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004 na conversão das
demonstrações financeiras para as Normas Internacionais de Relato Financeiro pode ser resumido como segue:
30.06.04
Resultado líquido consolidado POC
31.12.04
3 013 158
5 397 398
Anulação de custos diferidos
-76 742
16 263
Anulação de intangíveis e imobilizações corpóreas não capitalizáveis (efeitos líquidos de amortizações)
80 345
13 920
-464 136
-783 585
Ajustamentos efectuados na conversão para IFRS
Antecipação de gratificações aos colaboradores
Anulação das amortizações de diferenças de consolidação
182 160
364 320
Total dos ajustamentos de conversão para IFRS
-278 373
-389 082
Resultado líquido consolidado IFRS
2 734 785
5 008 316
Os principais impactos da mudança para IFRS prendem-se com as seguintes situações:
· As diferenças de consolidação foram anuladas e reconhecidas directamente em capitais próprios.
· Determinados activos intangíveis e alguns elementos do imobilizado corpóreo (despesas de constituição, investigação e desenvolvimento, publicidade, manutenção e reparação) passam a ser reconhecidos em
resultados no momento em que o custo é incorrido, em detrimento da sua capitalização ou diferimento;
· Passou a ser reconhecida como custo a distribuição dos resultados aos colaboradores no exercício imediatamente anterior ao da sua distribuição, em virtude de tal procedimento constituir uma “obrigação
construtiva”.
40. VEICULOS EM FIM DE VIDA
Em Setembro de 2000, a Comissão Europeia votou uma directiva respeitante aos veículos em fim de vida e a correspondente responsabilidade dos Produtores/Distribuidores pelo seu desmantelamento e reciclagem.
Os Produtores/Distribuidores terão, segundo este normativo, que suportar no mínimo uma parte significativa do custo de retoma dos veículos, colocados no mercado a partir de 1 de Julho de 2002 bem como, para
os comercializados anteriormente a esta data quando apresentados a partir de 1 Janeiro de 2007.
Esta legislação terá impacto nos veículos Toyota vendidos em Portugal. A Salvador Caetano e a sua representada Toyota, estão a monitorar atentamente o desenvolvimento da Legislação Nacional Portuguesa de
forma a, em devido tempo, poderem quantificar o impacto destas operações nas suas demonstrações financeiras.
É no entanto nossa convicção, face aos estudos já elaborados sobre o mercado português, e atendendo à possível valorização dos resíduos resultantes do desmantelamento dos veículos em causa, que o impacto
efectivo desta legislação nas contas da Empresa será diminuto senão nulo.
Entretanto e para cumprimento da legislação introduzida no normativo nacional (Dec./Lei 196/2003), a Empresa concretizou a contratualização com a “ValorCar – Sociedade de Gestão de Veículos em Fim de Vida,
Lda.” – Empresa licenciada como entidade gestora do sistema integrado de gestão de VFV – a transferência das responsabilidades inerentes a todo este processo.
35
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
(Euros)
Capital
social
Saldos 31 Dez. 2004
Aplicação do resultado
consolidado de 2004:
Transf. para reserva legal
Dividendos distribuídos
Transf. para Outras reservas
Variação nas reservas
de conversão cambial
Alteração do justo
valor de investimentos
disponíveis para venda
Resultado líquido
consolidado do período
Interesses minoritários
no resultado
Outros
Saldos 30 Junho 2005
Saldos 31 Dezembro 2003
Aplicação do resultado
consolidado de 2004:
Transferência
para reserva legal
Dividendos distribuídos
Variação nas reservas
de conversão cambial
Resultado líquido
consolidado do período
Interesses minoritários
no resultado
Outros
Saldos 30 Junho 2004
Reservas
legais
Reservas de
reavaliação
Outras
reservas
Total de
reservas
Interesses
minoritários
Resultado
líquido
35 000 000
5 921 603
6 187 307
56 089
Total
63 648 521
75 813 520
3 599 541
5 008 326
119 421 387
-
287 200
-
-
60 905
-
2 621 126
-
287 200
2 621 126
60 905
-
(287 200)
(2 100 000)
(2 621 126)
-
(2 100 000)
60 905
-
-
-
-
2 853 720
-
2 853 720
-
-
2 853 720
-
-
-
-
-
-
-
-
5 059 148
5 059 148
-
-
-
-
-
-
-
(188 831)
-
(188 831)
6 208 803
5 636 603
6 187 307
6 187 307
116 994
-
2 853 720
-
(680 471)
65 589 176
63 979 788
(680 471)
80 956 000
75 803 698
(39 769)
3 370 941
3 475 811
5 059 148
-
(720 240)
124 386 089
114 279 509
-
285 000
-
-
-
(285 000)
-
-
-
-
-
-
-
130 074
-
(1 800 000)
-
(1 800 000)
130 074
-
-
(1 800 000)
130 074
-
-
-
-
-
-
-
-
2 734 785
2 734 785
-
-
-
-
-
-
-
113 105
-
113 105
35 000 000
5 921 603
6 187 307
130 074
-
804 845
62 699 633
804 845
74 938 617
(172 609)
3 416 307
2 734 785
632 236
116 089 709
35 000 000
35 000 000
Acções
próprias
Reservas
Reservas de
Reservas de
conv. cambial
justo valor
-
O anexo faz parte integrante desta demonstração para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005.
O TÉCNICO DE CONTAS: ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: SALVADOR FERNANDES CAETANO – Presidente; JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Vice-Presidente; TETSUO AGATA; KUNIO
KOMADA; MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS; SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO; ANA MARIA MARTINS CAETANO.
36
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA
(Euros)
Jun-05
ACTIVIDADES OPERACIONAIS
Recebimentos de Clientes
Pagamentos a Fornecedores
Pagamentos ao Pessoal
Fluxo gerado pelas Operações
Pagamento do Imposto sobre o Rendimento
Outros Recebimentos/Pagamentos relativos à Actividade Operacional
Fluxo gerados antes das Rubricas Extraordinárias
Fluxo das Actividades Operacionais
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
Recebimentos provenientes de:
Imobilizações Financeiras
Imobilizações Corpóreas
Imobilizações Incorpóreas
Subsídios de Investimento
Juros e Proveitos Similares
Dividendos
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos Financeiros
Imobilizações Corpóreas
Imobilizações Incorpóreas
Fluxo das Actividades de Investimento
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos Obtidos
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos Obtidos
Amortização de Contratos de Locação Financeira
Juros e Custos Similares
Dividendos
Fluxo das Actividades de Financiamento
CAIXA E EQUIVALENTES
Caixa e Seus Equivalentes no Início do Período
Caixa e Seus Equivalentes no Fim do Período
Variação de Caixa e Seus Equivalentes
Jun-04
321 459 413
-208 948 619
-23 169 367
285 292 261
-195 534 551
-20 852 957
89 341 427
-1 559 503
-28 032 026
59 749 899
59 749 899
7 393 018
226 107
237 541
-9 528 114
-94 908
1 031 758
3 323 192
7 856 666
-9 623 022
-1 766 356
1 031 758
-58 797 969
-3 437 378
-2 090 242
68 904 752
-393 919
-56 308 193
12 202 640
12 202 640
63 331
278 451
-3 617 430
-20 015
13 498 580
3 664 974
-3 637 445
27 530
13 498 580
-23 142 264
-64 325 589
-63 293 831
18 380 359
13 070 071
-5 310 288
-3 524 516
-1 800 567
-28 467 347
-14 968 767
15 717 904
12 979 307
-2 738 597
37
RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR
NA CMVM SOBRE INFORMAÇÃO SEMESTRAL CONSOLIDADA
REGISTADO
INTRODUÇÃO
1. Para os efeitos do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de Revisão Limitada sobre a informação financeira consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho
de 2005, da Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A. (“Empresa”), incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço consolidado (que evidencia um total de 357.893.758 Euros e
capitais próprios, incluindo interesses minoritários, de 124.386.089 Euros, incluindo um resultado líquido de 5.059.148 Euros), nas Demonstrações consolidadas dos resultados por naturezas, dos fluxos de caixa
e das alterações no capital próprio do período de seis meses findo naquela data e no correspondente Anexo.
2. As quantias das demonstrações financeiras, bem como as da informação financeira adicional, são as que constam dos registos contabilísticos da Empresa e suas subsidiárias, posteriormente ajustadas com
as quantias, ainda sem registo contabilístico, que foram objecto do nosso trabalho.
RESPONSABILIDADES
3. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação de informação financeira consolidada que apresente de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das
empresas incluídas na consolidação e o resultado consolidado das suas operações; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro
adoptadas pela União Europeia e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos
adequados; (iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.
4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira,
actual, clara, objectiva, lícita e em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório de segurança moderada, profissional e independente, sobre essa
informação financeira, baseado no nosso trabalho.
ÂMBITO
5. O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a informação financeira anteriormente referida está isenta de distorções materialmente relevantes. O nosso
trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, foi planeado de acordo com aquele objectivo e consistiu,
principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas,
tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplicabilidade, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; e (v) se, para os aspectos
materialmente relevantes, a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários.
6. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos anteriormente referidos.
7. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente relatório de revisão limitada sobre a informação semestral.
PARECER
8. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira
consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2005 referida no parágrafo 1 acima da Salvador Caetano – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, S.A. não esteja isenta de distorções
materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas pela União Europeia e que, nos termos das definições incluídas nas directrizes
mencionadas no parágrafo 5 acima, que não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
ÊNFASES
9. Conforme divulgado na Nota 1 do Anexo a Empresa adoptou, pela primeira vez em 2005, na apresentação das suas demonstrações financeiras consolidadas as Normas Internacionais de Relato Financeiro
adoptadas pela União Europeia (IAS/IFRS). No processo de transição das normas contabilísticas anteriormente adoptadas (Plano Oficial de Contabilidade – POC) para as IAS/IFRS, a Empresa seguiu os requisitos
previstos na Norma Internacional de Relato Financeiro 1 – Adopção pela Primeira vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro, tendo a data de transição sido reportada a 1 de Janeiro de 2004, pelo que a
informação financeira referida àquela data e ao exercício de 2004, anteriormente apresentada de acordo com o POC, foi reexpressa para as IAS/IFRS, para efeitos de comparabilidade. Na preparação das
demonstrações financeiras semestrais anexas foi seguida a Norma Internacional de Contabilidade 34 – Relato Financeiro Intercalar, e incluíram-se na Nota 39 do Anexo as divulgações adicionais exigidas
relativamente ao processo de transição para as Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas pela União Europeia.
10. As demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2004 foram por nós examinadas e a nossa opinião sobre as mesmas, expressa na Certificação Legal das Contas e Relatório de
Auditoria datado de 14 de Março de 2005, inclui uma ênfase sobre as incertezas relativas à realização de activos imobilizados corpóreos registados nas subsidiárias sedeadas no Reino Unido, a qual deixou de ser
aplicável face à actual expectativa de recuperação destes activos, através da reestruturação encetada e da actividade operacional futura, bem como face à menor relevância daqueles activos relativamente às
demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2005.
Porto, 19 de Setembro de 2005
DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A.
Representada por Jorge Manuel Araújo de Beja Neves
38