Prefeituras se mobilizam Pelos royalties e Pela amPliação do fPm
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Prefeituras se mobilizam Pelos royalties e Pela amPliação do fPm
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO PARANÁ da DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Ano II. Número 9. Novembro/Dezembro de 2012. Prefeituras se mobilizam pelos royalties e pela ampliação do FPM Págs. 5 e 6 Saiba quanto seu município receberá, se o projeto do Congresso for mantido Pág. 7 a 12 AMP atende prefeituras no Encontro de Líderes Públicos TCE orienta prefeitos sobre Lei de Acesso à Informação Pública Pág. 13 Pág. 30 A Associação dos Municípios do Paraná - AMP coloca à disposição dos seus filiados uma solução prática e econômica para as publicações legais do seu município O Diário Oficial Online significa uma redução drástica nas despesas da sua administração. Ele irá diminuir seus gastos com publicação de todos os atos administrativos, de licitações e contratos, relatórios, normas e editais. Promova a modernização administrativa do seu município. O cadastramento das matérias é feito diretamente pelos municípios, com total autonomia e com mais agilidade no processo. Publique tudo o que manda a lei, sem limite de páginas, por um valor fixo e baixo. Diário Oficial Online é segurança, economia e legalidade. Procure um representante da AMP e faça sua adesão hoje mesmo. Ligue: 41-3223-5733 EXPEDIENTE ÍNDICE EDITORIAL AMP Presidente: Gabriel Jorge Samaha 1º Vice presidente: Cylléneo Pessoa Pereira Júnior 2º Vice presidente: Aparecido José Wieller Jr. 3º Vice presidente: Fábio de Oliveira D`Alécio 1º Secretário: Jonatas Felisberto da Silva 2º Secretário: Claudio Ap. Palozi 1º Tesoureiro: Miguel Tadeu Sokulski 2º Tesoureiro: Marcos José Consalter de Mello Conselhos Fiscal: Efetivos - José Carlos Schiavinato | Paulo Henrique Tclazer de Andrade Osmar Rickli | Valmor Vanderlinde | Suplentes - Luiz Ernesto de Giacometti | Alceu Ricardo Swarowski | Carlos Alberto Jung | Alvaro de Freitas Netto Educação: Estanislau Mateus Franus (presidente) | Geraldo Magela do Nascimento | Claiton Cleber Mendes Saúde: Antonio El Achkar (presidente) | Silomar Elias de Oliveira | Walter Juliano Doria Desenvolvimento Urbano: José Antonio Camargo (presidente) | Fabio Chicaroli | Milton Kafer Agricultura: Clovis Luis Cucolotto (presidente) | Valdir Picolotto | Idir Treviso | Martinho Lucas de Godoy Procuradoria Jurídica: Pedro Wosgrau Filho (presidente) | Luiz Fernando de Masi | Luiz Roberto Pugliese | José Antonio Pontarolo Contabilidade Pública: Lauir de Oliveira (presidente) | Ocimar Roberto de Camargo Assistência Social: Mario Shideo Yamamoto (presidente) Desenvolvimento Econômico: Moacir Elias Fadel Junior (presidente) | Altamir Sanson | Luiz de Lima Meio Ambiente: Paulo Deola (presidente) | Edson Luiz Bagetti | Frederico Bittencourt Hornung Turismo: Sinval Ferreira da Silva (presidente) Dilceu Bona Desenvolvimento Tecnológico: Marcio da Aparecida Mainardes (presidente) Luiz Carlos Gotardi | Valfrido Eduardo Prado Direitos Humanos: Eros Danilo Araújo (presidente) | Vitor Manoel Alcobia Leitão | Dilmar Turmina Conselho da Mulher: Leila Amadei (presidente) Conselho Consultivo: Edimar Aparecido Pereira dos Santos (presidente) | Vanderlei Krestani | Jaime Ernesto Carniel | Elcio Luiz Zimmermann 4 UM ANO PARA FICAR NA HISTÓRIA FPM 5 AMP REAFIRMA PEDIDO DE COMPENSAÇÃO POR PERDAS ACUMULADAS PELO FPM EM 2012 ROYALTIES 6 AMP PEDE DERRUBADA DO VETO PRESIDENCIAL AOS ROYALTIES ROYALTIES 7 Arrecadação dos MUNICÍPIOS com Royalties e Participação Especial de Petróleo em MAR ROYALTIES 13 GABÃO OBTÉM APOIO À REVISÃO DO PACTO FEDERATIVO E À LUTA PELOS ROYALTIES AMUSEP 14 AMUSEP REÚNE PREFEITOS E VICES PARA DEBATER GESTÃO E DESENVOLVIMENTO AMLIPA 15 A RESTINGA EM PONTAL DO PARANÁ AMop 16 7º PRÊMIO AMOP DE JORNALISMO REAFIRMA PRESTÍGIO DA ENTIDADE AMERIOS 17 PRESIDENTE DA AMERIOS MANIFESTA PREOCUPAÇÃO COM CRISE DAS PREFEITURAS CANTU 18 AVANÇAM OBRAS NO CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL AMCESPAR 19 AMCESPAR E TERRITÓRIO CENTRO SUL INICIAM PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA AMUNOP 20 AMUNOP DECIDE REDUZIR GASTOS DAS PREFEITURAS NESTE FINAL DE ANO AMSULPAR 21 PREFEITOS FAZEM BALANÇO E PROJEÇÕES PARA 2013 NA ÚLTIMA REUNIÃO DA AMSULPAR REVISTA DA AMP Ano II. Número 8. Novembro/Dezembro de 2012. Veículo oficial de divulgação da Associação dos Municípios do Paraná Endereço: Praça Osório, 400, 4º andar, sala 401 - Centro CEP: 80.020/917 - Curitiba / PR Telefone/fax: (41) 3223.5733 E-mails: [email protected], Geral–[email protected] Jornalista responsável: Aurélio Munhoz (Reg. Mtb.: 2.635/PR) Diagramação: Mauricio Abdala-41-9929-6677 Impressão: Gráfica Capital Tiragem: 1.500 exemplares Distribuição gratuita A revista da AMP é uma publicação oficial da ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO PARANÁ Rua Voluntários da Pátria, 400 - 4 º andar cj 401 - Curitiba-Pr - CEP 80020-000. A redação da Revista da AMP não se responsabiliza por conceitos e opiniões emitidas em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário ou comercial, sendo estes de inteira responsabilidade de autores e anunciantes respectivamente. Para sugestões, críticas ou elogios envie e-mail para [email protected] AMSOP 22 PRESIDENTE DA AMSOP RECEBE CÔNSUL GERAL DA ITÁLIA AMUNPAR 23 MUNICÍPIOS DA AMUNPAR ADOTAM MEDIDAS CONTRA REDUÇÃO DE RECEITAS AMCG 24 ANGELA MERCER SERÁ A PRIMEIRA PRESIDENTA DA AMCG COMCAM 25 COMCAM PRESTA HOMENAGENS A LIDERANÇAS EM CONFRATERNIZAÇÃO AMUNORPI 27 AMUNORPI REÚNE PREFEITOS ELEITOS E REELEITOS opinião 27 UMA CONSTITUINTE PARA REVISÃO DO PACTO FEDERATIVO tce 27 TCE ORIENTA NOVOS PREFEITOS SOBRE LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA EDITORIAL Um ano para ficar na história 2012 será um ano para ficar na história do movimento municipalista. Não que tenhamos conseguido tudo o que reivindicamos tanto do Governo Federal quanto do Governo Estadual. Pelo contrário. Ainda temos uma longa jornada pela frente na direção das conquistas que as 399 prefeituras do Paraná querem - e precisam. Afirmo que 2012 foi especial porque , como poucos na história, travamos lutas extremamente importantes para o movimento municipalista, inclusive no Paraná, que tiveram papel decisivo no fortalecimento da causa e na ampliação dos benefícios para os paranaenses. Ainda não zeramos a conta do transporte escolar dos alunos da rede estadual de ensino, mas ampliamos a receita para R$ 80 milhões em 2012 (foram R$ 58 milhões em 2011) e obtivemos o compromisso do que o Governo do Paraná irá cobrir integralmente os custos com este serviço nos próximos anos. É uma conquista muito significativa, considerando-se que, há 11 anos, o Estado repassava apenas R$ 7,5 milhões para o transporte escolar, o que correspondia a somente 10% do custo do serviço. No plano federal, ainda lutamos pela aprovação definitiva dos royalties e pela criação de um mecanismo de compensação imediato pelas perdas do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Mas os fatos falam por si mesmos. No caso dos royalties, os prefeitos brasileiros venceram a queda de braço que tiveram no Congresso Nacional pela aprovação do projeto, antes do seu envio a presidente Dilma Rousseff. Conquista histórica, considerando-se a força dos lobbies dos Estados produtores. No caso do FPM, ainda que a prometida ajuda aos municípios não tenha saído ainda, como aconteceu em 2008 por pressão do movimento municipalista, a verdade é que a AMP, a CNM e as demais entidades municipa- 4 Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 listas ampliaram seu poder de fogo porque fizeram algumas das maiores e melhores manifestações de prefeitos da história do municipalismo. Finalmente, no Paraná, a AMP ampliou sua visibilidade e sua qualidade porque passou a oferece um produto de importância inestimável às prefeituras - o Diário Oficial Eletrônico dos Municípios, ferramenta gratuita para os associados em dia - , começou a publicar uma revista bimestral que tem informado tudo o que acontece de relevante no movimento e nas 18 associações regionais de municípios do nosso Estado e ainda aprimorou sua relação positiva com o Tribunal de Contas do Paraná, entre outras conquistas. Além disso, estamos fazendo uma nova adequação física na sede da nossa entidade, em Curitiba, e esta- mos preparando algumas surpresas muito boas para 2013. É esperar para ver. Por ora, queremos agradecer a todos os prefeitos e prefeitas pelo apoio extraordinariamente importante que vocês deram à causa municipalista em 2012. E ainda a todos os diretores da nossa entidade. Sem vocês, a AMP não seria o que é hoje: uma referência nacional na defesa do municipalismo. A cada um de vocês, bem como aos funcionários das suas prefeituras e aos moradores dos seus municípios, os nossos votos de um feliz Natal e um 2013 rico em realizações. Um grande abraço Gabriel Jorge Samaha Presidente da AMP e prefeito de Piraquara FPM AMP reafirma pedido de compensação por perdas acumuladas pelo FPM em 2012 Gabão diz que problema ameaça compromissos assumidos pelos prefeitos No Encontro de Líderes Públicos, em Foz do Iguaçu, o presidente da AMP (Associação dos Municípios do Paraná) e prefeito de Piraquara, Gabriel Samaha, o Gabão, defendeu a criação de um mecanismo de compensação das perdas acumuladas pelas prefeituras neste ano com o FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Na mobilização dos prefeitos contra a crise econômica que atinge os municípios, promovida em Foz, Gabão disse que as cidades não suportam mais o ônus financeiro provocado pela queda da receita acumulada neste ano. “Os prefeitos estão gerindo massas falidas. Caso a queda do FPM não seja resolvida, os prefeitos que estão saindo terão sérios problemas para fechar suas contas e os novos terão graves di- Gabão (à dir.), com Ideli e Ziulkoski: negociações ainda sem solução final. ficuldades de caixa em 2013 para honrar seus compromissos”, disse. Segundo o presidente da AMP, as necessidades dos municípios são crescentes e na maioria das vezes o orçamento é pequeno para atender a todas as necessidades da população. “É uma situação agravada pela concentração dos recursos na União”, afirmou. Anos atrás, o governo federal financiava até 70% de alguns dos programas sociais, cabendo 30% aos Estados e foi causada principalmente pelas isenções fiscais concedidas pelo governo federal neste ano, que cipais. Nos cálculos da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), os repasses sofreram quedas em razão, principalmente, da desoneração determinada pelo governo no IPI (Imposto sobre os Produtos Industrializados), que reduziram o FPM em R$ 1,5 bilhão. Mas isto não é tudo. A este valor somam-se mais R$ 595 milhões referente à Cide (Contribuição de Intervenção “Os prefeitos estão gerindo massas falidas. Caso a queda do FPM não seja resolvida, os prefeitos que estão saindo terão sérios problemas para fechar suas contas e os novos terão graves dificuldades de caixa em 2013 para honrar seus compromissos.” municípios. Hoje é o contrário.” Isenções prejudicaram A queda de receita do FPM reduziram as receitas das prefeituras e estão dificultando o fechamento das contas dos governantes muni- no Domínio Econômico), destinados aos municípios e que foram zerados por meio de decisão do próprio governo federal. O resultado da soma do IPI e da Cide, que ultrapassa os R$ 2 bilhões, foi solicitado em forma de uma parcela extra do FPM, mas a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvati, e os líderes do governo no Congresso Nacional ainda não haviam dado resposta concreta ao pedido até o fechamento desta edição da revista da AMP, embora o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, tenha se reunido com ela pelo menos duas vezes nos últimos meses. Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 5 ROYALTIES AMP pede derrubada do veto presidencial aos royalties Gabão recomenda a prefeitos que pressionem parlamentares em favor dos municípios A diretoria da AMP (Associação dos Municípios do Paraná) enviou comunicado aos parlamentares federais do Paraná pedindo que os deputados e senadores derrubem, no Congresso Nacional, o veto parcial da presidenta Dilma Rousseff ao projeto que distribui os royalties do petróleo de forma mais justa entre todos os 5,5 mil municípios brasileiros. Até o fechamento desta edição, a matéria ainda não havia sido votada pelos parlamentares, apesar do compromisso do presidente do Senado, José Sarney, de colocar o projeto na ordem do dia do Congresso ainda neste ano. O presidente da AMP e prefeito de Piraquara, Gabriel Samaha, o Gabão, também apelou aos prefeitos e às diretorias das 18 associações regionais de municípios do Paraná para que pressionem seus deputados e senadores em defesa do projeto original aprovado pela Câmara dos Deputados. “É agora ou nunca. Precisamos aprovar o projeto dos royalties já”, comentou Gabão. No Encontro de Líderes Públicos, em Foz do Iguaçu, Gabão distribuiu uma camiseta pedindo apoio à questão dos Gabão, com o secretário Ricardo Barros: “Queremos a aprovação dos royalties já”. royalties, ao lado do secretário estadual da Indústria e Comércio, Ricardo Barros. Mobilização nacional Em todo o Brasil, a mobilização pela aprovação dos royalties é liderada pela C N M (Confederação Nacional dos Municípios). Não é gratuita a preocupação dos prefeitos. De acordo com a CNM, o veto presidencial aos royalties manterá o privilégio injustificado de apenas dois Estados e trinta municípios. Juntos, eles receberão “É agora ou nunca. Precisamos aprovar o projeto dos royalties já” 6 Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 até o final da década R$ 201 bilhões; todos os demais Estados e municípios do Brasil, apenas R$ 17 bilhões. “É, portanto, inaceitável, a perpetuação deste modelo que promove tamanha concentração de recursos”, disse o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. Ainda de acordo com Ziulkoski, a decisão tomada significa, na prática, graves prejuízos à Educação porque a regra mantida com o veto não possibilita investimentos na área. “Da forma como decidiu o governo federal, o Brasil terá de esperar mais de 10 anos para poder realizar investimentos em Educação, já que, o regime de partilha só gerará recursos neste prazo. De acordo com estimativas da Agência Nacional de Petróleo (ANP), serão cerca de R$ 400 bilhões fora da Educação”, avaliou. Arrecadação dos MUNICÍPIOS com Royalties e Participação Especial de Petróleo em MAR: Município Abatiá/PR Adrianópolis/PR Agudos do Sul/PR Almirante Tamandaré/PR Altamira do Paraná/PR Alto Paraíso/PR Alto Paraná/PR Alto Piquiri/PR Altônia/PR Alvorada do Sul/PR Amaporã/PR Ampére/PR Anahy/PR Andirá/PR Ângulo/PR Antonina/PR Antônio Olinto/PR Apucarana/PR Arapongas/PR Arapoti/PR Arapuã/PR Araruna/PR Araucária/PR Ariranha do Ivaí/PR Assaí/PR Assis Chateaubriand/PR Astorga/PR Atalaia/PR Balsa Nova/PR Bandeirantes/PR Barbosa Ferraz/PR Barra do Jacaré/PR Barracão/PR Bela Vista da Caroba/PR Bela Vista do Paraíso/PR Bituruna/PR Boa Esperança do Iguaçu/PR Boa Esperança/PR Boa Ventura de São Roque/PR Boa Vista da Aparecida/PR Bocaiúva do Sul/PR Bom Jesus do Sul/PR Bom Sucesso do Sul/PR Bom Sucesso/PR Borrazópolis/PR Braganey/PR Brasilândia do Sul/PR Cafeara/PR Cafelândia/PR Cafezal do Sul/PR Califórnia/PR Cambará/PR Cambé/PR Cambira/PR Campina da Lagoa/PR Campina do Simão/PR Campina Grande do Sul/PR Campo Bonito/PR Campo do Tenente/PR Campo Largo/PR Campo Magro/PR Campo Mourão/PR Cândido de Abreu/PR Candói/PR Cantagalo/PR Capanema/PR UF PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR Distribuido em 2011 pela Regra Atual 80.444 80.444 80.444 429.034 80.444 80.444 134.073 80.444 160.888 107.258 80.444 160.888 80.444 160.888 80.444 160.888 80.444 455.848 429.034 187.702 80.444 107.258 455.848 80.444 134.073 214.517 187.702 80.444 107.258 214.517 107.258 80.444 80.444 80.444 134.073 134.073 80.444 80.444 80.444 80.444 107.258 80.444 80.444 80.444 80.444 80.444 80.444 80.444 134.073 80.444 80.444 187.702 402.219 80.444 134.073 80.444 241.331 80.444 80.444 429.034 187.702 375.404 134.073 134.073 107.258 160.888 Receberá em 2013 com a Regra aprovada pelo Congresso Nacional 494.904 494.904 494.904 2.639.489 494.904 494.904 824.840 494.904 989.809 659.872 494.904 989.809 494.904 989.809 494.904 989.809 494.904 2.804.457 2.639.489 1.154.777 494.904 659.872 2.804.457 494.904 824.840 1.319.745 1.154.777 494.904 659.872 1.319.745 659.872 494.904 494.904 494.904 824.840 824.840 494.904 494.904 494.904 494.904 659.872 494.904 494.904 494.904 494.904 494.904 494.904 494.904 824.840 494.904 494.904 1.154.777 2.474.521 494.904 824.840 494.904 1.484.713 494.904 494.904 2.639.489 1.154.777 2.309.553 824.840 824.840 659.872 989.809 Aumento (Redução) 414.460 414.460 414.460 2.210.456 414.460 414.460 690.767 414.460 828.921 552.614 414.460 828.921 414.460 828.921 414.460 828.921 414.460 2.348.609 2.210.456 967.074 414.460 552.614 2.348.609 414.460 690.767 1.105.228 967.074 414.460 552.614 1.105.228 552.614 414.460 414.460 414.460 690.767 690.767 414.460 414.460 414.460 414.460 552.614 414.460 414.460 414.460 414.460 414.460 414.460 414.460 690.767 414.460 414.460 967.074 2.072.302 414.460 690.767 414.460 1.243.381 414.460 414.460 2.210.456 967.074 1.934.149 690.767 690.767 552.614 828.921 Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 7 Arrecadação dos MUNICÍPIOS com Royalties e Participação Especial de Petróleo em MAR: Município Capitão Leônidas Marques/PR Carambeí/PR Carlópolis/PR Cascavel/PR Castro/PR Catanduvas/PR Centenário do Sul/PR Cerro Azul/PR Céu Azul/PR Chopinzinho/PR Cianorte/PR Cidade Gaúcha/PR Clevelândia/PR Colombo/PR Colorado/PR Congonhinhas/PR Conselheiro Mairinck/PR Contenda/PR Corbélia/PR Cornélio Procópio/PR Coronel Domingos Soares/PR Coronel Vivida/PR Corumbataí do Sul/PR Cruz Machado/PR Cruzeiro do Iguaçu/PR Cruzeiro do Oeste/PR Cruzeiro do Sul/PR Cruzmaltina/PR Curitiba/PR Curiúva/PR Diamante do Norte/PR Diamante do Sul/PR Diamante d'Oeste/PR Dois Vizinhos/PR Douradina/PR Doutor Camargo/PR Doutor Ulysses/PR Enéas Marques/PR Engenheiro Beltrão/PR Entre Rios do Oeste/PR Esperança Nova/PR Espigão Alto do Iguaçu/PR Farol/PR Faxinal/PR Fazenda Rio Grande/PR Fênix/PR Fernandes Pinheiro/PR Figueira/PR Flor da Serra do Sul/PR Floraí/PR Floresta/PR Florestópolis/PR Flórida/PR Formosa do Oeste/PR Foz do Iguaçu/PR Foz do Jordão/PR Francisco Alves/PR Francisco Beltrão/PR General Carneiro/PR Godoy Moreira/PR Goioerê/PR Goioxim/PR Grandes Rios/PR Guaíra/PR Guairaçá/PR Guamiranga/PR 8 UF PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 Distribuido em 2011 pela Regra Atual 134.073 160.888 134.073 694.518 321.775 107.258 107.258 134.073 107.258 160.888 321.775 107.258 160.888 694.518 160.888 80.444 80.444 134.073 134.073 268.146 80.444 160.888 80.444 160.888 80.444 160.888 80.444 80.444 2.596.299 134.073 80.444 80.444 80.444 214.517 80.444 80.444 80.444 80.444 134.073 80.444 80.444 80.444 80.444 134.073 375.404 80.444 80.444 80.444 80.444 80.444 80.444 107.258 80.444 80.444 694.518 80.444 80.444 348.590 134.073 80.444 187.702 80.444 80.444 214.517 80.444 80.444 Receberá em 2013 com a Regra aprovada pelo Congresso Nacional 824.840 989.809 824.840 4.272.793 1.979.617 659.872 659.872 824.840 659.872 989.809 1.979.617 659.872 989.809 4.272.793 989.809 494.904 494.904 824.840 824.840 1.649.681 494.904 989.809 494.904 989.809 494.904 989.809 494.904 494.904 15.972.887 824.840 494.904 494.904 494.904 1.319.745 494.904 494.904 494.904 494.904 824.840 494.904 494.904 494.904 494.904 824.840 2.309.553 494.904 494.904 494.904 494.904 494.904 494.904 659.872 494.904 494.904 4.272.793 494.904 494.904 2.144.585 824.840 494.904 1.154.777 494.904 494.904 1.319.745 494.904 494.904 Aumento (Redução) 690.767 828.921 690.767 3.578.276 1.657.842 552.614 552.614 690.767 552.614 828.921 1.657.842 552.614 828.921 3.578.276 828.921 414.460 414.460 690.767 690.767 1.381.535 414.460 828.921 414.460 828.921 414.460 828.921 414.460 414.460 13.376.587 690.767 414.460 414.460 414.460 1.105.228 414.460 414.460 414.460 414.460 690.767 414.460 414.460 414.460 414.460 690.767 1.934.149 414.460 414.460 414.460 414.460 414.460 414.460 552.614 414.460 414.460 3.578.276 414.460 414.460 1.795.995 690.767 414.460 967.074 414.460 414.460 1.105.228 414.460 414.460 Arrecadação dos MUNICÍPIOS com Royalties e Participação Especial de Petróleo em MAR: Município Guapirama/PR Guaporema/PR Guaraci/PR Guaraniaçu/PR Guarapuava/PR Guaraqueçaba/PR Guaratuba/PR Honório Serpa/PR Ibaiti/PR Ibema/PR Ibiporã/PR Icaraíma/PR Iguaraçu/PR Iguatu/PR Imbaú/PR Imbituva/PR Inácio Martins/PR Inajá/PR Indianópolis/PR Ipiranga/PR Iporã/PR Iracema do Oeste/PR Irati/PR Iretama/PR Itaguajé/PR Itaipulândia/PR Itambaracá/PR Itambé/PR Itapejara d'Oeste/PR Itaperuçu/PR Itaúna do Sul/PR Ivaí/PR Ivaiporã/PR Ivaté/PR Ivatuba/PR Jaboti/PR Jacarezinho/PR Jaguapitã/PR Jaguariaíva/PR Jandaia do Sul/PR Janiópolis/PR Japira/PR Japurá/PR Jardim Alegre/PR Jardim Olinda/PR Jataizinho/PR Jesuítas/PR Joaquim Távora/PR Jundiaí do Sul/PR Juranda/PR Jussara/PR Kaloré/PR Lapa/PR Laranjal/PR Laranjeiras do Sul/PR Leópolis/PR Lidianópolis/PR Lindoeste/PR Loanda/PR Lobato/PR Londrina/PR Luiziana/PR Lunardelli/PR Lupionópolis/PR Mallet/PR Mamborê/PR UF PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR Distribuido em 2011 pela Regra Atual 80.444 80.444 80.444 134.073 694.518 80.444 214.517 80.444 187.702 80.444 268.146 80.444 80.444 80.444 107.258 187.702 107.258 80.444 80.444 134.073 134.073 80.444 294.961 107.258 80.444 80.444 80.444 80.444 107.258 187.702 80.444 107.258 214.517 80.444 80.444 80.444 241.331 107.258 214.517 160.888 80.444 80.444 80.444 107.258 80.444 107.258 80.444 107.258 80.444 80.444 80.444 80.444 268.146 80.444 214.517 80.444 80.444 80.444 160.888 80.444 694.518 80.444 80.444 80.444 107.258 134.073 Receberá em 2013 com a Regra aprovada pelo Congresso Nacional 494.904 494.904 494.904 824.840 4.272.793 494.904 1.319.745 494.904 1.154.777 494.904 1.649.681 494.904 494.904 494.904 659.872 1.154.777 659.872 494.904 494.904 824.840 824.840 494.904 1.814.649 659.872 494.904 494.904 494.904 494.904 659.872 1.154.777 494.904 659.872 1.319.745 494.904 494.904 494.904 1.484.713 659.872 1.319.745 989.809 494.904 494.904 494.904 659.872 494.904 659.872 494.904 659.872 494.904 494.904 494.904 494.904 1.649.681 494.904 1.319.745 494.904 494.904 494.904 989.809 494.904 4.272.793 494.904 494.904 494.904 659.872 824.840 Aumento (Redução) 414.460 414.460 414.460 690.767 3.578.276 414.460 1.105.228 414.460 967.074 414.460 1.381.535 414.460 414.460 414.460 552.614 967.074 552.614 414.460 414.460 690.767 690.767 414.460 1.519.688 552.614 414.460 414.460 414.460 414.460 552.614 967.074 414.460 552.614 1.105.228 414.460 414.460 414.460 1.243.381 552.614 1.105.228 828.921 414.460 414.460 414.460 552.614 414.460 552.614 414.460 552.614 414.460 414.460 414.460 414.460 1.381.535 414.460 1.105.228 414.460 414.460 414.460 828.921 414.460 3.578.276 414.460 414.460 414.460 552.614 690.767 Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 9 Arrecadação dos MUNICÍPIOS com Royalties e Participação Especial de Petróleo em MAR: Município Mandaguaçu/PR Mandaguari/PR Mandirituba/PR Manfrinópolis/PR Mangueirinha/PR Manoel Ribas/PR Marechal Cândido Rondon/PR Maria Helena/PR Marialva/PR Marilândia do Sul/PR Marilena/PR Mariluz/PR Maringá/PR Mariópolis/PR Maripá/PR Marmeleiro/PR Marquinho/PR Marumbi/PR Matelândia/PR Matinhos/PR Mato Rico/PR Mauá da Serra/PR Medianeira/PR Mercedes/PR Mirador/PR Miraselva/PR Missal/PR Moreira Sales/PR Morretes/PR Munhoz de Melo/PR Nossa Senhora das Graças/PR Nova Aliança do Ivaí/PR Nova América da Colina/PR Nova Aurora/PR Nova Cantu/PR Nova Esperança do Sudoeste/PR Nova Esperança/PR Nova Fátima/PR Nova Laranjeiras/PR Nova Londrina/PR Nova Olímpia/PR Nova Prata do Iguaçu/PR Nova Santa Bárbara/PR Nova Santa Rosa/PR Nova Tebas/PR Novo Itacolomi/PR Ortigueira/PR Ourizona/PR Ouro Verde do Oeste/PR Paiçandu/PR Palmas/PR Palmeira/PR Palmital/PR Palotina/PR Paraíso do Norte/PR Paranacity/PR Paranaguá/PR Paranapoema/PR Paranavaí/PR Pato Bragado/PR Pato Branco/PR Paula Freitas/PR Paulo Frontin/PR Peabiru/PR Perobal/PR Pérola d'Oeste/PR 10 Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 UF PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR Distribuido em 2011 pela Regra Atual 160.888 214.517 160.888 80.444 160.888 107.258 268.146 80.444 214.517 80.444 80.444 107.258 694.518 80.444 80.444 134.073 80.444 80.444 134.073 187.702 80.444 80.444 241.331 80.444 80.444 80.444 107.258 107.258 134.073 80.444 80.444 80.444 80.444 107.258 80.444 80.444 187.702 80.444 107.258 107.258 80.444 107.258 80.444 80.444 80.444 80.444 160.888 80.444 80.444 214.517 241.331 214.517 134.073 187.702 107.258 107.258 482.663 80.444 375.404 80.444 348.590 80.444 80.444 134.073 80.444 80.444 Receberá em 2013 com a Regra aprovada pelo Congresso Nacional 989.809 1.319.745 989.809 494.904 989.809 659.872 1.649.681 494.904 1.319.745 494.904 494.904 659.872 4.272.793 494.904 494.904 824.840 494.904 494.904 824.840 1.154.777 494.904 494.904 1.484.713 494.904 494.904 494.904 659.872 659.872 824.840 494.904 494.904 494.904 494.904 659.872 494.904 494.904 1.154.777 494.904 659.872 659.872 494.904 659.872 494.904 494.904 494.904 494.904 989.809 494.904 494.904 1.319.745 1.484.713 1.319.745 824.840 1.154.777 659.872 659.872 2.969.425 494.904 2.309.553 494.904 2.144.585 494.904 494.904 824.840 494.904 494.904 Aumento (Redução) 828.921 1.105.228 828.921 414.460 828.921 552.614 1.381.535 414.460 1.105.228 414.460 414.460 552.614 3.578.276 414.460 414.460 690.767 414.460 414.460 690.767 967.074 414.460 414.460 1.243.381 414.460 414.460 414.460 552.614 552.614 690.767 414.460 414.460 414.460 414.460 552.614 414.460 414.460 967.074 414.460 552.614 552.614 414.460 552.614 414.460 414.460 414.460 414.460 828.921 414.460 414.460 1.105.228 1.243.381 1.105.228 690.767 967.074 552.614 552.614 2.486.763 414.460 1.934.149 414.460 1.795.995 414.460 414.460 690.767 414.460 414.460 Arrecadação dos MUNICÍPIOS com Royalties e Participação Especial de Petróleo em MAR: Município Pérola/PR Piên/PR Pinhais/PR Pinhal de São Bento/PR Pinhalão/PR Pinhão/PR Piraí do Sul/PR Piraquara/PR Pitanga/PR Pitangueiras/PR Planaltina do Paraná/PR Planalto/PR Ponta Grossa/PR Pontal do Paraná/PR Porecatu/PR Porto Amazonas/PR Porto Barreiro/PR Porto Rico/PR Porto Vitória/PR Prado Ferreira/PR Pranchita/PR Presidente Castelo Branco/PR Primeiro de Maio/PR Prudentópolis/PR Quarto Centenário/PR Quatiguá/PR Quatro Barras/PR Quatro Pontes/PR Quedas do Iguaçu/PR Querência do Norte/PR Quinta do Sol/PR Quitandinha/PR Ramilândia/PR Rancho Alegre d'Oeste/PR Rancho Alegre/PR Realeza/PR Rebouças/PR Renascença/PR Reserva do Iguaçu/PR Reserva/PR Ribeirão Claro/PR Ribeirão do Pinhal/PR Rio Azul/PR Rio Bom/PR Rio Bonito do Iguaçu/PR Rio Branco do Ivaí/PR Rio Branco do Sul/PR Rio Negro/PR Rolândia/PR Roncador/PR Rondon/PR Rosário do Ivaí/PR Sabáudia/PR Salgado Filho/PR Salto do Itararé/PR Salto do Lontra/PR Santa Amélia/PR Santa Cecília do Pavão/PR Santa Cruz de Monte Castelo/PR Santa Fé/PR Santa Helena/PR Santa Inês/PR Santa Isabel do Ivaí/PR Santa Izabel do Oeste/PR Santa Lúcia/PR Santa Maria do Oeste/PR UF PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR Distribuido em 2011 pela Regra Atual 107.258 107.258 455.848 80.444 80.444 187.702 160.888 402.219 214.517 80.444 80.444 134.073 694.518 160.888 134.073 80.444 80.444 80.444 80.444 80.444 80.444 80.444 107.258 268.146 80.444 80.444 160.888 80.444 214.517 107.258 80.444 160.888 80.444 80.444 80.444 134.073 134.073 80.444 80.444 187.702 107.258 107.258 134.073 80.444 134.073 80.444 214.517 214.517 294.961 107.258 80.444 80.444 80.444 80.444 80.444 134.073 80.444 80.444 80.444 107.258 160.888 80.444 80.444 107.258 80.444 107.258 Receberá em 2013 com a Regra aprovada pelo Congresso Nacional 659.872 659.872 2.804.457 494.904 494.904 1.154.777 989.809 2.474.521 1.319.745 494.904 494.904 824.840 4.272.793 989.809 824.840 494.904 494.904 494.904 494.904 494.904 494.904 494.904 659.872 1.649.681 494.904 494.904 989.809 494.904 1.319.745 659.872 494.904 989.809 494.904 494.904 494.904 824.840 824.840 494.904 494.904 1.154.777 659.872 659.872 824.840 494.904 824.840 494.904 1.319.745 1.319.745 1.814.649 659.872 494.904 494.904 494.904 494.904 494.904 824.840 494.904 494.904 494.904 659.872 989.809 494.904 494.904 659.872 494.904 659.872 Aumento (Redução) 552.614 552.614 2.348.609 414.460 414.460 967.074 828.921 2.072.302 1.105.228 414.460 414.460 690.767 3.578.276 828.921 690.767 414.460 414.460 414.460 414.460 414.460 414.460 414.460 552.614 1.381.535 414.460 414.460 828.921 414.460 1.105.228 552.614 414.460 828.921 414.460 414.460 414.460 690.767 690.767 414.460 414.460 967.074 552.614 552.614 690.767 414.460 690.767 414.460 1.105.228 1.105.228 1.519.688 552.614 414.460 414.460 414.460 414.460 414.460 690.767 414.460 414.460 414.460 552.614 828.921 414.460 414.460 552.614 414.460 552.614 Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 11 Arrecadação dos MUNICÍPIOS com Royalties e Participação Especial de Petróleo em MAR: Município Santa Mariana/PR Santa Mônica/PR Santa Tereza do Oeste/PR Santa Terezinha de Itaipu/PR Santana do Itararé/PR Santo Antônio da Platina/PR Santo Antônio do Caiuá/PR Santo Antônio do Paraíso/PR Santo Antônio do Sudoeste/PR Santo Inácio/PR São Carlos do Ivaí/PR São Jerônimo da Serra/PR São João do Caiuá/PR São João do Ivaí/PR São João do Triunfo/PR São João/PR São Jorge do Ivaí/PR São Jorge do Patrocínio/PR São Jorge d'Oeste/PR São José da Boa Vista/PR São José das Palmeiras/PR São José dos Pinhais/PR São Manoel do Paraná/PR São Mateus do Sul/PR São Miguel do Iguaçu/PR São Pedro do Iguaçu/PR São Pedro do Ivaí/PR São Pedro do Paraná/PR São Sebastião da Amoreira/PR São Tomé/PR Sapopema/PR Sarandi/PR Saudade do Iguaçu/PR Sengés/PR Serranópolis do Iguaçu/PR Sertaneja/PR Sertanópolis/PR Siqueira Campos/PR Sulina/PR Tamarana/PR Tamboara/PR Tapejara/PR Tapira/PR Teixeira Soares/PR Telêmaco Borba/PR Terra Boa/PR Terra Rica/PR Terra Roxa/PR Tibagi/PR Tijucas do Sul/PR Toledo/PR Tomazina/PR Três Barras do Paraná/PR Tunas do Paraná/PR Tuneiras do Oeste/PR Tupãssi/PR Turvo/PR Ubiratã/PR Umuarama/PR União da Vitória/PR Uniflor/PR Uraí/PR Ventania/PR Vera Cruz do Oeste/PR Verê/PR Município Virmond/PR Vitorino/PR Wenceslau Braz/PR Xambrê/PR Totais 12 Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 UF PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR UF PR PR PR PR Distribuido em 2011 pela Regra Atual 107.258 80.444 107.258 160.888 80.444 241.331 80.444 80.444 160.888 80.444 80.444 107.258 80.444 107.258 134.073 107.258 80.444 80.444 80.444 80.444 80.444 694.518 80.444 241.331 187.702 80.444 80.444 80.444 80.444 80.444 80.444 375.404 80.444 160.888 80.444 80.444 134.073 160.888 80.444 107.258 80.444 134.073 80.444 107.258 321.775 134.073 134.073 134.073 160.888 134.073 455.848 80.444 107.258 80.444 80.444 80.444 134.073 160.888 402.219 294.961 80.444 107.258 80.444 Distribuido em80.444 2011 80.444 pela Regra Atual 80.444 Receberá em 2013 com a Regra aprovada pelo Congresso Nacional 659.872 494.904 659.872 989.809 494.904 1.484.713 494.904 494.904 989.809 494.904 494.904 659.872 494.904 659.872 824.840 659.872 494.904 494.904 494.904 494.904 494.904 4.272.793 494.904 1.484.713 1.154.777 494.904 494.904 494.904 494.904 494.904 494.904 2.309.553 494.904 989.809 494.904 494.904 824.840 989.809 494.904 659.873 494.904 824.840 494.904 659.872 1.979.617 824.840 824.840 824.840 989.809 824.840 2.804.457 494.904 659.872 494.904 494.904 494.904 824.840 989.809 2.474.521 1.814.649 494.904 659.872 494.904 494.904 Receberá em 2013 com a Regra 494.904 aprovada pelo Congresso Nacional 494.904 Aumento (Redução) 552.614 414.460 552.614 828.921 414.460 1.243.381 414.460 414.460 828.921 414.460 414.460 552.614 414.460 552.614 690.767 552.614 414.460 414.460 414.460 414.460 414.460 3.578.276 414.460 1.243.381 967.074 414.460 414.460 414.460 414.460 414.460 414.460 1.934.149 414.460 828.921 414.460 414.460 690.767 828.921 414.460 552.614 414.460 690.767 414.460 552.614 1.657.842 690.767 690.767 690.767 828.921 690.767 2.348.609 414.460 552.614 414.460 414.460 414.460 690.767 828.921 2.072.302 1.519.688 414.460 552.614 414.460 414.460 Aumento 414.460 (Redução) 414.460 58.027.596 356.995.875 298.968.279 Arrecadação dos MUNICÍPIOS com Royalties e Participação Especial de Petróleo em MAR: 80.444 160.888 80.444 494.904 989.809 494.904 414.460 828.921 414.460 royalties Gabão obtém apoio à revisão do pacto federativo e à luta pelos royalties AMP recebe prefeitos no Encontro de Líderes Públicos, em Foz do Iguaçu Ao lado de governadores dos Estados que serão beneficiados com a lei dos royalties do petróleo, caso o projeto aprovado no Congresso Nacional seja mantido, ele assinou documento pedindo a aprovação da matéria. Beto defendeu que municípios e Estados trabalhem juntos por um novo pacto federativo, que garanta uma distribuição mais justa do bolo tributário. A União recebe cerca de 55% de tudo o que o País arrecada; os Estados, 26% e 5,5 mil municípios brasileiros, em torno de 19%. Beto também se comprometeu a trabalhar pelo fortalecimento dos municípios paranaenses. “Vou interiorizar cada vez mais o governo. Esta será uma prioridade da minha gestão”, afirmou. O governador também assumiu o compromisso de que os investimentos do Estado nos municípios sejam feitos sem discriminação política, ideológica ou partidária. Gabão: “O Brasil é muito mais que o Rio de Janeiro ou o Espírito Santo”. O presidente da AMP (Associação dos Municípios do Paraná) e prefeito de Piraquara, Gabriel Samaha, o Gabão, pediu e recebeu o apoio de todas as lideranças que participaram da abertura do Encontro de Líderes Públicos, em Foz do Iguaçu, à revisão do pacto federativo e à mobilização deflagrada por todos os 1,2 mil municípios da Região Sul em defesa da sanção presidencial, sem alterações, do projeto que distribui os royalties de forma mais justa entre as cidades brasileiras. A pedido do presidente da AMP, as cerca de duas mil pessoas presentes à abertura do evento, no auditório principal do Rafain Palace Hotel, mantiveram-se em pé em apoio às duas propostas. “Hoje, aqui em Foz, nós marcamos a vontade que o Paraná tem de pensar um novo pacto federativo, com a distribuição mais justa dos recursos entre os entes federados”, disse Gabão. Na mobilização, prefeitos dos três Estados do Sul - sob o comando da AMP, da Famurs (Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul) e da Fecam (Federação Catarinense de Municípios) - decretaram ponto facultativo no dia 29 de novembro em defesa da sanção presidencial dos royalties. “O Brasil é muito mais que o Rio de Janeiro e os demais Estados que já são beneficiados pelos royalties. Está na hora de todos os Estados receberem o mesmo benefício, o que certamente ajudaria muito a garantir o desenvolvimento das nossas prefeituras, principalmente das que mais precisam”, afirmou o presidente da AMP. Estande da AMP O governador Beto Richa declarou apoio às propostas de Gabão. Líderes Públicos O estande montado pela AMP no Encontro de Líderes Públicos foi visitado por mais de 450 lideranças - entre prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, deputados e empresários - durante os três dias do evento. No local, a entidade apresentou aos prefeitos um dos seus serviços: O Diário Oficial Eletrônico, que possibilita aos municípios em dia com as mensalidades pagas à AMP veicular gratuitamente suas publicações oficiais em uma página de internet exclusiva. Aprovado pelo Tribunal de Contas do Paraná, o serviço é bem mais barato que a veiculação de atos oficiais na mídia impressa e ainda possibilita aos municípios cumprir a exigência de transparência estabelecida pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 13 AMUSEP Amusep reúne prefeitos e vices para debater gestão e desenvolvimento Para presidente Santini, trabalho em cooperação ajuda municípios a se desenvolver (Foto: Assessoria de Comunicação da Amusep.) Os prefeitos receberam informações nas áreas jurídica, administrativa, captação de recursos, projetos e desenvolvimento. A Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), com sede em Maringá, formada por 30 municípios, realizou o Encontro de Gestores Municipais, com a presença de 24 prefeitos e vice-prefeitos eleitos para o mandato de 2013-2016. Com dinâmicas de grupo, oficinas e palestras os prefeitos e vices foram estimulados ao trabalho em equipe e receberam informações sobre os seus mandatos, nas áreas jurídica, administrativa, captação de recursos, projetos e desenvolvimento. O evento foi organizado como uma atividade do Programa de Desenvolvimento da Região da Amusep, o Pró-Amusep, com a participação de representantes do Sebrae, Emater, Codem, Comem (Região Metropolitana), Caixa, Banco do Brasil, UEM e Cesumar. O evento teve atividades coordenadas por Cláudio Serrato, do Sebrae; Celso Daniel Seratto, da Emater. O consultor jurídico da Amusep, o advogado José Benatti, fez palestra sobre aspectos jurídicos do mandato. O prefeito de Munhoz de Melo, Gilmar Silva, apresentou detalhes importantes da sua administração, destacada pelo Sebrae nacional com o prêmio “Prefeito Empreende- 14 Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 dor”, edição de 2010. O secretário de Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara, fez a palestra de encerramento, apresentando aos prefeitos e vices a disposição do governo do Paraná de trabalhar com todos, de forma solidária e suprapartidária, em busca do desenvolvimento, da qualidade de vida e do bem-estar dos paranaenses. O prefeito de Ivatuba, Vanderlei Santini, presidente da Amusep, coordenou os trabalhos e fez a abertura e o encerramento do encontro. Ele reafirmou que o trabalho em cooperação entre os prefeitos tem feito a diferença e ajudado os municípios a alcançar bons resultados, com soluções conjuntas, investimentos e avanços, em várias áreas. Cooperação – Os prefeitos eleitos receberam informações sobre a Amusep e suas atividades. Conheceram detalhes da criação e funcionamento do Consórcio Público Intermunicipal de Saúde, o Cisamusep, e o Programa de Desenvolvimento da Região da Amusep, o Pró-Amusep, que reúne importante parceiros estratégicos que investem e apoiam os municípios na definição de programas, projetos e metas de desenvolvimento local e regional. Um dos objetivos da Amusep e dos parceiros é que os novos prefeitos trabalhem unidos na continuidade das propostas contidas no livro “Pró-Amusep, ideias e propostas para o desenvolvimento regional”, elaborado após um amplo planejamento estratégico e trabalho realizado com dezenas de regiões em todos os municípios da região, com a participação da sociedade organizada, representantes dos setores produtivos, empreendedores e setores públicos. Os prefeitos também foram informados da constituição do Consórcio Público Intermunicipal de Gestão Pró-Amusep, que será um instrumento importante para aprofundar as parcerias intermunicipais e o trabalho conjunto em busca de recursos e soluções para problemas comuns. Positivo – O encontro, realizado no dia 13 de novembro, das 8h30 até às 19h30, no auditório da ACIM, superou as expectativas e mostrou os prefeitos interessados em realizar gestões eficientes, com visão cooperativa, interativa e suprapartidária. Participaram do evento os diretores e equipe técnica da Amusep, a coordenadora do Pró-Amusep, Toninha Santos; o secretário de Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara; o coordenador da Região Metropolitana de Maringá, João Carvalho Pinto; o presidente da Ceasa-PR, Luiz Guzi; o chefe do Núcleo Regional da Seab, Romoaldo Carlos Faccin; o gerente regional da Emater, Cézar Candeo dos Santos; o gerente regional do Sebrae, Luiz Carlos da Silva; o superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Roberto Luiz Bachmann; representando o Banco do Brasil, José Sérgio Motta; o presidente do Codem, José Carlos Valêncio. Estiveram presentes Hamilton Cardoso, representando a deputada federal Cida Borghetti; Jonas Lima, representando o deputado federal Edmar Arruda; Antonio Carlos Carlão, representando o deputado federal Luiz Nishimori; Susy Cardozo, representando o deputado federal Zeca Dirceu; Cido Lopes, representando o deputado estadual Dr. Batista. (Fonte: Assessoria de Comunicação da Amusep – Diniz Neto) AMLIPA A restinga em Pontal do Paraná Preservar este habitat natural é um desafio das autoridades do município A restinga possui uma importante e grande riqueza animal em Pontal do Paraná. Passando ao largo da discussão sobre revitalização, encontramos outro tema que pode ser bem debatido não somente pela população de Pontal do Paraná, mas também por todos aqueles que frequentam as praias do Estado. Podemos encontrar vida selvagem em vários pontos de Mata Atlântica no município, mas estamos tratando da restinga. Pontal do Paraná possui vários e belos exemplares da fauna de restinga. Entre eles estão a coruja buraqueira e o quero-quero. Estas duas aves podem ser vistas ao longo de toda orla marinha da cidade. Apesar de serem animais até certo ponto fáceis de serem encontrados no País, na cidade de Pontal do Paraná eles estão ao “alcance” de todos, ou seja, daqueles que desejam ter um contato visual mais direto com animais que ainda vivem em seu habitat natural. Eles estão por toda parte da restinga pontalense prontos para serem clicados pelas lentes dos amantes da natureza. Além disso, Pontal do Paraná recebe todos os dias milhares de aves marinhas, como as gaivotas e os chamados “tesoureiros”, além do popular “garoçá” - o caranguejo branco que faz suas tocas na beira na praia. Não esquecendo que se o visitante tiver sorte pode encontrar até mesmo tartarugas na beira do mar na época de sua desova. A restinga deve ser preservada não somente por toda vida que possui, mas também por ser uma aliada do homem contra a invasão da areia da praia, que em muitas regiões litorâneas do País invade as vias públicas. Porém, Pontal do Paraná precisa contar com um plano de manejo, e porque não dizer de exploração sustentável de toda essa área, mas um plano de ação em conjunto com os governos federal e estadual. Pois, sem um projeto que contemple não somente a preservação, mas também a exploração sustentável com a disseminação de informação sobre como utilizar e preservar a restinga, este bioma corre um sério risco de ser cada vez mais degradado por aqueles que não conhecem, ou que não possuem informação correta. Hoje o que existe é somente uma fiscalização punitiva, e não corretiva ou “explicativa”. (Fonte: Assessoria da Prefeitura de Pontal do Paraná) Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 15 AMOP 7º Prêmio Amop de Jornalismo reafirma prestígio da entidade Evento marca encerramento das atividades sociais da Associação Lideranças políticas importantes da região prestigiaram o evento, em Cascavel. Fotos: Assessoria de Comunicação da AMOP. O senador Alvaro Dias (à dir.), ao lado do presidente da Amop, José Schiavinato. O secretário estadual de Indústria e Comércio, Ricardo Barros (à esq.), na entrega do 7º Prêmio Amop de Jornalismo. O deputado Dilceu Sperafico (à direita) também prestigiou o evento, em Cascavel. 16 Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 Centenas de pessoas lotaram o salão social do Tuiuti Esporte Clube na noite do dia 23 de novembro para celebrar o evento que marca o encerramento das festividades sociais da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná) em 2012, entidade presidida pelo prefeito de Toledo, José Carlos Schiavinato. A entrega do 7º Prêmio Amop de Jornalismo e outorga do Título de Cidadão Honorário do Oeste do Paraná ao empresário Pedro Muffato foi prestigiada por líderes de expressão nacional e serviu como boas vindas à nova safra de prefeitos que assume os mandatos a partir de 1º de janeiro do ano que vem. Na categoria Impresso, o primeiro lugar foi obtido pela jornalista Crislaine Guetter, do jornal O Paraná, tendo como segunda colocada Angélica Maria, do Jornal do Oeste e terceira colocada Juliet Manfrin, do jornal O Paraná. TV e Fotografia Na categoria Televisão, os vencedores foram Andressa Missio, da TV Tarobá (1º lugar), Fernanda Toigo, da Catve (2º lugar) e Fábio Canhete, da Rede Massa (3º lugar). Na categoria Rádio, os vencedores foram Jorge Brito, da Rádio Cultura de Palotina (1º lugar), Deivid Souza, da CBN (2º lugar) e Gilmar Bosquette, da Rádio Vale Verde de Assis Chateaubriand (3º lugar). Na Categoria Fotografia, os ganhadores foram Luciany Franco, do jornal O Presentear, Vandré Dubiela, do jornal O Paraná, em 2º lugar e Francielly Hirata do Jornal do Oeste em 3º lugar. (Fonte: Assessoria de Comunicação da AMOP) AMERIOS Presidente da Amerios manifesta preocupação com crise das prefeituras José Pedroso esteve em Brasília acompanhando mobilização em favor dos municípios da dos repasses às prefeituras. Para não sofrerem as punições previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), os prefeitos precisam encerrar seus mandatos sem deixar dívidas para a próxima gestão. Com menos dinheiro em caixa, muitos prefeitos tiveram que reduzir despesas para tentar equilibrar as contas e o método utilizado por alguns foi o de instituir meio expediente no atendimento ao público. Treinamento Cerca de 400 servidores municipais da região da Amerios (Associação dos Municípios de Entre Rios) participaram, em Umuarama, da capacitação para “Cabeção”quer solução rápida para falta de recursos das prefeituras da região. a versão 2013 do Sistema de Informações Municipais O prefeito de Douradina e presi- (SIM-AM). O curso foi oferecido pela escola de Gestão Pública do Tridente da Amerios (Associação dos bunal de Contas do Estado do Paraná e trouxe para os participantes Municípios do Vale de Entre Rios), várias inovações do programa, o qual garante mais transparência nas José Carlos Pedroso, o “Cabeção”, informações repassadas ao TCE-PR. está preocupado com os reflexos da Segundo o analista de contas, Edson Custódio, o seminário apresentou crise econômica sobre as prefeitu- o novo modelo de dados, que será utilizado a partir de janeiro. A aborras da região. Cabeção esteve em dagem inclui a inicialização de exercícios, regras de importação, fechaBrasília para participar da Mobili- mento e envio de dados ao sistema. “Antes, os serviços eram realizados zação Permanente organizada pela num programa que o servidor baixava no seu computador, para depois CNM (Confederação Nacional dos encaminhar para o Tribunal de Contas do Estado. Agora esse programa Municípios) e percebeu a gravida- terá maior interatividade, pois faz parte de uma rede interligada direto de da situação que os prefeitos de com o TCE”, ressaltou. todo o País estão tendo de lidar. Ele Vários itens foram repassados aos servidores. Em destaque estão as inoquer uma solução rápida para este vações na transmissão de dados da folha de pagamento. “Realizamos problema. melhorias no controle da folha de pagamento. O que for repassado para A maior parte das cidades que in- contabilidade também será entregue para o TCE, funcionará como um tegra a Amerios depende do valor espelho. Com isso queremos inibir a manipulação de dados. Além da destinado pelo Fundo de Participa- questão contábil, a atualização do programa conseguirá rastrear esse ção dos Municípios, recurso oriun- dinheiro até chegar à conta do funcionário”, alertou. do do governo federal que, em con- Custódio também ressaltou a mudança do controle de material recebisequência do desaquecimento da do nas administrações municipais. De acordo com o analista, no novo economia, perdeu receitas por cau- SIM-AM ao descrever tais materiais, também deverá conter o Cadastro sa da desoneração de alguns impos- de Pessoa Física (CPF) do funcionário que recebeu esse material. “Tetos, como o Imposto sobre Produtos mos que conhecer os responsáveis pelos recebimentos”, disse o palesIndustrializados (IPI), principal fon- trante e esclareceu que a região de Umuarama, Cianorte, Paranavaí e te de verbas do FPM. Maringá são as mais corretas com as transmissões de dados para o TCE. O resultado desta medida foi a que- (Fonte: Portal Douradina e Assessoria da Amerios) Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 17 Cantu Avançam obras no campus da Universidade Federal da Fronteira Sul Provisoriamente, instituição funciona no prédio da Unicentro Foto: Aldoir Couto. Na primeira fase de obras, estão sendo investidos mais de R$ 17 milhões. O campus Laranjeiras do Sul da Universidade Federal Popular da Fronteira Sul está situado, provisoriamente, no pré- Sendo uma universidade pública, popular e democrátidio da Unicentro (Unica, voltada para as necessiversidade Estadual do dades da mesorregião em Centro Oeste do Paraque atua, os cursos estão ná), e conta hoje com integrados numa perspec616 alunos matricutiva do desenvolvimento lados, dos quais 98% sustentável da região da são oriundos de escoCantuquiriguaçu. las públicas e 283 são Na primeira fase de imatendidos com bolsas plantação do campus dee auxílios fornecidas finitivo, em andamento, pela Universidade. estão sendo construídos o Oferece cinco cursos chamado Bloco A, prédio de graduação: Agronode 4.925 m² com quatro mia (ênfase em Agroeandares e quarenta salas; cologia), Ciências Ecotrês blocos para laboratónômicas, Engenharia rios didáticos, com 1.151 de Alimentos, Engem² cada bloco, e o Resnharia de Aquicultura Bloco “A” com 40 salas e quatro andares está praticamente pronto. taurante Universitário com e Licenciatura Interdiscapacidade para 2.500 reciplinar em Educação do Campo. Serão ofertadas mais feições diárias, com 2.328,28m² . A fase inicial do cam280 vagas para o ano letivo de 2013. Conta hoje com pus totalizará em 10.703 m² de área construída, além de uma equipe de 124 servidores compostos por 66 profes- um sistema complexo chamado “ Estação de Aquicultusores e 58 técnicos administrativos, além de 42 funcio- ra”. (Texto: Fábio Canapini - Cantu) nários terceirizados. 18 Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 AMcespar Amcespar e Território Centro Sul iniciam programa de regularização fundiária Programa está sendo viabilizado com recursos do governo federal Stoklos e a diretoria da Amcespar têm acompanhado de perto a evolução do programa. Os 12 municÍpios que integram o Território Centro Sul região da Amcespar, presidida pelo prefeito de Irati, Sérgio Luiz Stoklos, tiveram inicio ao programa de regularização fundiária junto às pequenas propriedades rurais. A execução deste programa do Governo Federal acontece por meio de repasse de recursos diretamente do Ministério de Desenvolvimento Agrário, que viabiliza aos agricultores familiares a permanência na terra, por meio da segurança jurídica da posse do imóvel. O trabalho, iniciado neste ano de 2012, com treinamentos de técnicos especializados na área, foram marcados por várias reuniões junto às comunidades rurais que serão beneficiadas. Os agricultores beneficiários devem indicar a área para regularização, comunicar os confrontantes, fazer a limpeza da área, indicando as divisas e também assumir o pagamento de gastos com o cartório. Porém, neste caso, serão cobrados preços diferenciados. Na região Centro Sul -Amcespar e Território, todos os 12 municípios participam do programa. Critérios Entre os critérios de atendimen- to nesse programa de regularização fundiária estão: 1)O proprietário ou posseiro não pode ter mais que 10 alqueires de terreno e deve ser produtor rural, 2)Ele deve estar cadastrado no sistema de blocos do município, 3)Cada postulante à regularização terá seu processo analisado pelo Conselho Municipal de Agricultura, 4)O agricultor não pode ser proprietário de imóvel urbano. Este projeto, viabilizado pelo Território e Amcespar junto ao Conselho Gestor, tem como parceiros a Emater-PR (Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural) e os Sindicatos Rurais . O programa irá ajudar os agricultores assim que comprovem a legitima propriedade para acessarem financiamentos junto a instituições financeiras e acesso a uma habitação rural digna. Ao agricultor, legalizando a sua terra, caberá apenas cobrir os custos de registro da área, estando livre de outras despesas pertinentes a todo o processo necessário em casos como este. Em média, o produtor terá que fornecer uma contrapartida aproximada de 20% do custo normal de toda despesas necessária para a regularização de uma área de terra, por meio do processo de usucapião. Na região Centro Sul -Amcespar e Território, todos os 12 municípios participam do programa. (Fonte: Vanderlei Kawa, secretário-geral da Amcespar) Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 19 AMUNOP Amunop decide reduzir gastos das prefeituras neste final de ano Objetivo é evitar o desequilíbrio das contas em função da queda de receita do FPM Fonte: Amop Amin e os prefeitos da Amerios estão reduzindo as despesas desde novembro. Prefeitos da Associação dos Municípios do Norte do Paraná (Amunop) decidiram adotar medidas de contenção de gastos. O objetivo é evitar desequilíbrio das contas públicas em função da queda de receita decorrente da redução do repasse pelo FPM (Fundo de participação dos municípios) e do ICMs (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias) e garantir o pagamento do 13º salário dos servidores. Reunidos no gabinete do prefeito Amin Hannouche, presidente da Amunop, os prefeitos decidiram adotar medidas como a implantação do meio expediente em setores de atendimento ao público (7h30 às 13 horas), redução de funcionários em cargos comissionados e estagiários, corte de horas extras, eliminação do pagamento de diárias e despesas de viagem, eliminação do custeio de treinamentos de servidores públicos, leilão de bens inservíveis, eliminação de custeio de viagens de pacientes para consultas e cirurgias eletivas, corte do fornecimento de transporte para alunos que ficarem em recuperação, corte da cota extra da saúde, corte da dobra de padrão dos professores e horário de funcionamento do pátio da prefeitura somente durante o período da manhã. Cenário difícil Segundo Amin Hannouche, a situação ficou muito difícil com a redução do repasse do FPM. Ele explicou que antes mesmo da reunião já havia demitido funcionários de cargos comissionados e dispensou dezenas de estagiários que atuavam na prefeitura. O presidente da Amunop declarou que a queda acentuada no repasse dos recursos oriundos do FPM e do ICMs afeta diretamente no fechamento das contas das prefeituras. ‘'A obrigação da gente é deixar a casa em ordem'', afirmou. Ele repassou aos seus colegas uma série de medidas adotadas por Cornélio Procópio que resultaram em receita adicional e que ajudaram no equilíbrio das contas, como a venda da folha de pagamento para alguma instituição financeira. ‘‘A obrigação da gente é deixar a casa em ordem.'' 20 Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 Sobre o repasse do FPM, o prefeito de Bandeirantes, Celso Silva, vice-presidente da Amunop, declarou que o Governo Federal está ‘'fazendo festa com o chapéu alheio'', se referindo à redução do imposto sobre produtos industrializados (IPI), que vem afetando diretamente os valores repassados aos municípios. ‘'Hoje os prefeitos se tornaram meros administradores da folha de pagamento'', afirmou. Ele declarou que a situação de seu município é diferente e que está com as contas equilibradas, e foi solidário em relação às medidas adotadas pelos municípios associados da Amunop, desde o inicio deste mês de novembro. Em relação ao Fundo de Participação dos Municípios, os prefeitos da Amunop decidiram encaminhar solicitação oficial pedindo o aumento de 1 para 2 por cento no repasse que é feito todo o mês de dezembro pelo governo Federal. Esta medida deverá amenizar a situação da maioria das cidades, que tiveram uma queda brusca em relação ao repasse do FPM. “Esta solicitação está intimamente ligada ao fechamento das contas de todos os municípios da Amunop. Nós ficamos quatro meses com quedas sucessivas no repasse deste recurso. O aumento na porcentagem da parcela especial de dezembro poderia amenizar a nossa situação. Se este dinheiro não vier, a maioria das prefeituras não apenas da nossa região, como também do estado estarão com sua situação complicada neste encerramento de mandato e de ano administrativo”, concluiu o presidente da Amunop. (Marcos André de Brito – Assessor de Comunicação – Amunop) AMSULPAR Prefeitos fazem balanço e projeções para 2013 na última reunião da Amsulpar Presidida por Kurt Nielsen Jr., organização encerra o ano com resultados positivos Nove prefeitos novos passarão a integrar a entidade a partir do próximo ano. No fim de novembro, a Amsulpar (Associação dos Municípios Sul Paranaense) sediou a última reunião de prefeitos dos municípios do ano de 2012. Estiveram presentes na ocasião os prefeitos Kurt Nielsen Junior, de Porto Vitória; Ivanor Dacheri, de General Carneiro; Paulo Almeida, de Paula Freitas; Euclides Pasa, de Cruz Machado; e Moacir Masiero, representando o município de Bituruna. O principal assunto em pauta foi a atual situação da Amsulpar, que em breve terá nove novos prefeitos integrando sua diretoria pelos próximos quatro anos. Também foi feita uma breve retrospectiva, apontando as mudanças e o crescimento que a Amsulpar sofreu ao longo destes anos. O presidente da associação, Kurt Nielsen Junior, iniciou afirmando a importância em continuar, ainda que no final de gestão, o compromisso com a associação e suas ações, que por meio de dados comprovou seu progresso e cumprimento de missão. Falou ainda que uma nova presidência chegará em breve, e que é dever de todos os participantes atuais entregar a associação em boas condições. “Nos temos que terminar este ano com tudo em dia, para que no ano seguinte os novos prefeitos consigam dar continuidade ao nosso trabalho e também tenham a possibilidade de fazer mais do que fizemos”. Cisvali Em seguida, Gizeli Terezinha Portela, secretária executiva do Cisvali (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Iguaçu), apresentou a situação da organização e fez suas projeções para o próximo ano. Já no final da reunião, a secretária agradeceu a todos os prefeitos pela confiança depositada nela e em todo o trabalho da Cisvali. Os prefeitos também agradeceram à Amsulpar e à Cisvali e destacaram o trabalho feito em conjunto. A criação da Associação é resultado de uma reunião entre os prefeitos, em 1969. Eles desejavam reunir soluções para os planos conjuntos das cidades associadas, integrando os objetivos de todos para que as conquistas fossem alcançadas. Programas de planejamento, que propõem resoluções aos problemas sociais, econômicos e políticos, locais ou regionais, fazem parte de sua agenda, junto a treinamentos e aperfeiçoamentos de servidores. Também a adoção de estímulos fiscais com o aproveitamento de recursos naturais, matéria-prima e mãos-de-obra disponíveis. A Amsulpar une os recursos técnicos e financeiros da União que fazem parte de seus ideais, bem como a luta pela liberação de verbas, auxílios e subvenções devidas pelos associados. A entidade se coloca a favor de todas as ações praticadas pelos seus idealizadores, na procura de recursos possíveis para que estas mudanças se concretizem. Sua atuação visa a interação administrativa, econômica e social desses municípios, e além de beneficiá-los, luta pelos seus direitos, na tentativa de ampliar a democracia do Estado. (Fonte: Assessoria da Amsulpar) Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 21 AMSOP Presidente da Amsop recebe Cônsul Geral da Itália Presidente Gotardi espera a ampliação das parcerias entre o Sudoeste e o País Gotardi (à esq.) e a diretoria da Amsop receberam Di Venezia na sede da Amsop. O cônsul geral da Itália para o Paraná e Santa Catarina, Salvatore Di Venezia, visitou recentemente o Oeste de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná. Ele esteve na sede da Amsop (Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná), em Francisco Beltrão, onde foi recebido pelo prefeito de Salto do Lontra e presidente da entidade, Luiz Carlos Gotardi, e outras lideranças de vários segmentos da sociedade. Salvatori De Venezia disse que esta viagem serviu para conhecer um pouco mais sobre a região e estreitar os laços de parceria entre os dois países. “Além de conhecer e saber mais sobre estas duas regiões, Oeste de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná, também tivemos alguns encontros para tratar da implemen- tação de cursos de língua e cultura italiana e sobre temas relacionados a área econômica. Sabemos que já existem laços e contatos com a Itália, e um exemplo é na produção de interessante especialmente quanto às agroindústrias, e neste sentido a Itália poderá oferecer novas tecnologias para melhorar a quantidade e a qualidade destes produtos” disse. O prefeito de Salto do Lontra e Presidente da Amsop, Luiz Carlos Gotardi evidenciou vinda do cônsul da Itália à região. “É uma alegria para o Sudoeste do Paraná receber Salvatori De Venezia e dessa forma estreitar as relações ligadas às nossas universidades, ao agronegócio, a cultura, entre outros, afinal, a nossa região tem um predominância muito grande da cultura italiana. Portanto, penso que foi um encontro muito importante para que as parcerias sejam mantidas e novas possam ser firmadas, fortalecendo ainda mais este laço entre os dois países em um curto prazo” finalizou. (Fonte: Assessoria da Amsop) “Nestes três dias que estive aqui, percebi que a região é muito interessante especialmente quanto às agroindústrias, e neste sentido a Itália poderá oferecer novas tecnologias para melhorar a quantidade e a qualidade destes produtos” 22 Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 queijos. Percebemos que o Brasil já se desenvolveu bastante, mas entendemos que podemos crescer sempre mais e buscar novas formas de colaboração. Nestes três dias que estive aqui, percebi que a região é muito amunpar Municípios da Amunpar adotam medidas contra redução de receitas Várias prefeituras da região decidem implantar meio expediente para cortar gastos as portas por meio expediente e tomem algumas medidas de economia. “É com o FPM que buscamos a folha de pagamentos e 13º salário. Esse ano tivemos ainda o reajuste dos professores e dos servidores. Tem municípios que correm o risco de não honrarem seus compromissos com os servidores”, disse Zé do Peixe. Os gestores argumentam ainda que todo material utilizado pela máquina pública teve reajuste durante o último ano e que o FPM ao Zé do Peixe (à dir.): “Há municípios que correm o risco de não honrarem seus comproinvés de ter o acréscimo missos com os servidores”. previsto de 20%, caiu cerca de 18%. “Temos No dia 01 de novembro de 2012 A pauta discutida foi o funcionacasos de gestores que correm o na sede da Amunpar (Associação mento das prefeituras por meio risco de não fecharem suas condos Municípios do Noroeste Paexpediente a fim de reduzir gastas antes da entrega do mandaranaense), foi realizada uma reutos, já que a maioria dos municíto”, argumentou Zé do Peixe nião com o comparecimento de pios em situação financeira difícil, que disse ainda que o FPM é 17 prefeitos e sob a presidência do e em protesto contra a diminuição a principal fonte de receita de prefeito José Aparecido da Silva, o dos repasses do FPM (Fundo de 70% das cidades paranaenses. Zé do Peixe, e os demais prefeiParticipação dos Municípios). A De acordo com os prefeitos, se tos: Reinaldo Gimenez Milan, de medida só será tomada por alguns nenhuma medida de compenTamboara; Ivan Luiz de Gasperin, municípios, porém. sação for tomada, a previsão é de Planaltina do Paraná; Ailton de que os novos prefeitos asBuso de Araújo, de Cruzeiro do Contenção de gastos sumam seus cargos em janeiro Sul; Dornelis José Chiodelli, de Zé do Peixe, prefeito de Maride 2013 em meio a uma crise Nova Londrina; José Maria Ferlena e presidente da Amunpar, financeira grave, que dificultanandes, de Santa Cruz do Monte destacou: “Queremos que a porá o pagamento do novo salário Castelo; Rozinei Raggiotto Oliveipulação veja que estamos senmínimo e do piso nacional dos ra, de Querência do Norte; Juraci do obrigados a tomar algumas professores. Paes da Silva, de Jardim Olinda; medidas de contenção de desOs prefeitos ainda reclamam José do Carmo Lavagnoli, de Sanpesas promovidas pela queda dos restos a pagar devido pelo ta Isabel do Ivaí; Janeslei Amadeu, no repasse do FPM e pelo augoverno federal aos municípios, de Guairaçá; Jurandir Alves Conmento dos encargos da máquireferentes a convênios firmados tro, de São Carlos do Ivaí; Mauna pública”. A Amunpar, como e execução de obras que não ro Lemos, de Amaporã; Cláudio forma de contenção de gastos e foram repassados aos municíGolemba, de Alto Paraná; Adir seguindo as orientações da AMP pios. A União deve cerca de R$ Schmitz, de Nova Aliança do Ivaí; (Associação dos Municípios do 18,2 bilhões para as prefeituras. Rogério José Lorenzetti, de ParaParaná) e da CNM (ConfederaBoa parte da dívida é referente navaí; e Alcides Elias Fernandes, ção Nacional dos Municípios), a recursos do PAC. (Fonte: Asde Inajá. sugeriu que os prefeitos fechem sessoria da Amunpar) Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 23 amcg Angela Mercer será a primeira presidenta da AMCG Prefeita de Tibagi confirma liderança feminina na região dos Campos Gerais Foto: Assessoria da AMCG. Angela: “Tenho este desejo de ser presidenta ciente da responsabilidade inerente ao cargo”. Prefeitos eleitos para a gestão 2013/2016 estiveram reunidos na sede da AMCG (Associação dos Municípios dos Campos Gerais) para conhecer os trabalhos realizados pela associação e debater a futura direção executiva da entidade. Entre prefeitos eleitos e representantes a reunião, contou com a participação de dezessete municípios e ainda com a atual diretoria da entidade, composta pelo atual presidente, Ocimar Camargo, prefeito de Ventania; vice-presidente, Miguel Tadeu Sokulski, prefeito de Porto Amazonas; e o primeiro-secretário, Lauir de Oliveira, prefeito de Imbaú. Angela Mercer, prefeita eleita de Tibagi, manifestou a intenção de suceder Ocimar Camargo na presidência da AMCG. “Tenho este desejo, ciente da responsabilidade inerente ao cargo que já foi presidido pelo meu pai e que na história da AMCG nunca foi ocupado por uma mulher”, destacou Angela, que conta com o apoio dos demais prefeitos da associação. Marcelo Rangel, prefeito eleito de Ponta Grossa, colocou-se à disposição para assumir a vice-presidência. “Ponta Grossa deve ser um município participativo dentro da AMCG e por isso quero fazer parte da diretoria e dar contribuição ao fomento da região”, explicou. A presidência do Consórcio Intermunicipal de Saúde dos Campos Gerais ficará a cargo do prefeito de Castro, Reinaldo Cardoso. As chapas devem ser inscritas até o dia 11 de janeiro e a eleição vai ocorrer no dia 18 de janeiro. A AMCG se despede da gestão de prefeitos 2009-2012 na segunda-feira dia 10 de dezembro, em uma reunião na Sede da entidade. (Fonte: AMCG) “Ponta Grossa deve ser um município participativo dentro da AMCG e por isso quero fazer parte da diretoria e dar contribuição ao fomento da região.” 24 Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 comcam Comcam presta homenagens a lideranças em confraternização Governador Beto Richa e presidente da Coamo, José Galassini, recebem títulos O salão do Espaço Alure em Campo Mourão ficou completamente lotado quando o governador do Estado do Paraná, Beto Richa e o presidente da Coamo Agroindustrial Cooperativa, José Aroldo Galassini, receberam Títulos de Cidadania Honorária da Comcam (Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão), durante a solenidade de encerramento das atividades da entidade que congrega todos os 25 municípios da região. O evento reuniu prefeitos eleitos que receberam certificados de membros da Comcam, e prefeitos atuais que foram agraciados com Méritos Municipalistas pelos serviços prestados pela região. Vices-prefeitos eleitos, chefes de núcleos regionais, lideranças e o secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara também prestigiaram o evento. D’Alécio (ao centro), com o governador Beto Richa (esq.) e o presidente da Coamo, José Galassini. Ao receber a homenagem, Galassini lembrou que há mais de 40 anos vem trabalhando em prol do desenvolvimento da sua agricultura e pecuária e que a Comcam promove a integração profícua para o desenvolvimento harmônico da região Por sua vez, o governador Beto Richa falou da homenagem enaltecendo o trabalho do presidente da Comcam, Fábio D´Alécio, nos dois últimos anos. “É com muita responsabilidade que recebo essa homenagem. Fico feliz em me tornar um cidadão dessa importante comunidade de municípios. É um orgulho”, afirmou o governador, destacando que o Governo do Estado trabalha em conjunto com os prefeitos para construir um Paraná mais humano, com mais educação, segurança e saúde. O presidente da Comcam e prefeito de Ubiratã, Fábio D'Alécio, argumentou que as homenagens reconhecem lideranças que contribuem com o processo de desenvolvimento da região. Ele disse que Galassini é destaque no setor agroindustrial e que a Coamo faz da Comcam uma região mais forte e que o governador Beto Richa iniciou um novo ciclo no Estado do Paraná, marcado pelo diálogo e respeito às pessoas. “A Comcam outorga esses títulos a dois homens que possuem as chaves do de- senvolvimento regional”, disse. Adama Durante o evento, a presidente da Adama (Associação das Primeiras-damas da Comcam), Luciane D'Alécio, também falou da atuação da entidade e do apoio da Comcam. O governador Beto Richa também recebeu o Título de Cidadão Honorário de Farol, que foi entregue pela prefeita Dina Cardoso e vereadores. Dentre eles, a prefeita eleita Ângela Kraus. O prefeito de Goioerê, Beto Costa, falou representando os prefeitos atuais e o prefeito eleito de Araruna, Fabiano Antoniassi discursou representando os futuros prefeitos. Também participaram do evento, o prefeito anfitrião, Nelson Tureck e os diretores do Governo do Estado, Silvestre Dimas Stanizewski (Codapar) e Márcio Nunes (Ipáguas), que receberam homenagens de agradecimento. (Fonte: Assessoria da Comcam) Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 25 amunorpi Amunorpi reúne prefeitos eleitos e reeleitos Gestores foram apresentados à entidade do Norte Pioneiro Foto: Divulgação A Amunorpi (Associação dos Municípios do Norte Pioneiro) reuniu no final de outubro os prefeitos eleitos e reeleitos da região para apresentar o trabalho da entidade na defesa do municipalismo. No encontro, prefeitas e prefeitas conheceram os detalhes sobre a atuação da Amunorpi junto aos organismos governamentais e ainda os bene- A diretoria da Amunorpi está promovendo a integração entre eleitos e reeleitos. fícios que oferece tes de recursos. No entanto, alerta ranaenses disponibilizem qualauxiliando as cidades na elabora- o procurador, é preciso que as pre- quer tipo de informação pública ção de projetos técnicos e até re- feituras estejam com suas certidões através do jornal de comprovacursos dos governos federal e esta- em dia. da circulação regional e através dual. do site oficial. Cerca de 60% dos “A Amunorpi é uma entidade de in- Serviços municípios da região ainda não tegração que presta um papel fun- Eduí Gonçalves também alertou os cumprem a lei. damental no cotidiano dos nossos novos gestores para a responsabili- A diretoria da Amunorpi tammunicípios. Às vezes os cidadãos dade operacional e financeira sobre bém comemorou a participação nem percebem, mas muito dos be- os serviços de iluminação pública, dos eleitos durante o Encontro nefícios coletivos disponíveis em antes uma obrigação das concessio- de Prefeitas e Prefeitos Eleitos suas cidades foram conquistados nárias de energia elétrica. A partir – Gestão 2013/2016, realizado através da participação desta en- de agora, os serviços que envolvam no final do mês passado em Foz tidade”, revela o presidente da as- a iluminação do município ficarão do Iguaçu. Na opinião da secresociação, o prefeito de Guapirama, sob o comando das prefeituras. tária-executiva da Amunorpi, Eduí Gonçalves (PMDB). Outro assunto presente na pauta Tânia Dib, os novos gestores enNo encontro, os prefeitos também dos prefeitos e prefeitas da Amu- tenderam a necessidade de plaforam alertados para o período norpi foi a Lei da Transparência. O nejar os 100 primeiros dias de delicado que as finanças dos mu- assessor da presidência do Tribunal governo, para construir um mannicípios, sobretudo os pequenos, de Contas, Duílio Luiz Bento disse dato de quatro anos com resultapassam com a queda do repasse do que essa é uma das metas que de- dos e foco no desenvolvimento. (FPM. A assessoria jurídica da enti- verão estar na cabeceira da mesa do “O planejamento é fundamental dade sugeriu cautela já a partir de prefeito. para se administrar um municí2013 até que a situação se norma- O assessor ressaltou que as prefei- pio. E o papel da Amunorpi é lize. Segundo o procurador jurídi- turas deverão especializar pessoas justamente esse, o de ajudar os co da entidade, advogado Luciano para que alimentem esse tipo de gestores a colocar em prática Dias, é preciso que os novos ges- informações através dos seus web ações que beneficiem diretatores estejam atentos aos recursos sites oficiais, o que já deveria estar mente as pessoas e que possam originários de convênios. Para ele, acontecendo por se tratar de lei san- ser estendidas para as outras cia saída mais viável para diminuir cionada pelo governador no início dades da nossa região”, resumiu o impacto financeiro nos cofres da deste ano. A Lei 137/2011 exige Tânia Dib. (Fonte: Assessoria prefeitura é buscar estas novas fon- que todos os órgãos públicos pa- da Amunorpi) Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 27 Opinião Uma Constituinte para revisão do Pacto Federativo Luiz Lázaro Sorvos* Fechadas as urnas e definidos os gestores que governarão os municípios brasileiros, as atenções se voltam para um problema que terá de ser enfrentado: a revisão do Pacto Federativo, luta que inevitavelmente terá de ser deflagrada. Não há como fechar os olhos para essa realidade. A grita dos prefeitos é uníssona. A maioria não têm como fechar as contas. Entra ano, sai ano, e os recursos são cada vez mais escassos, as necessidades públicas se impõem e os gestores se veem impotentes, diante da dura realidade de não terem recursos para o atendimento das necessidades públicas e, ainda, diante da Lei de Responsabilidade Fiscal. A persistir esta situação, a Federação em breve estará inviabilizada. É chegado o momento de o bom senso permear as atitudes daqueles que tem poder e, podem contribuir para que se faça uma Reforma Tributária decente e urgente. O caminho, ao nosso ver, passa pela convocação imediata de uma CONSTITUINTE com finalidade para tal. Há um ditado popular que diz: “que o uso do cachimbo faz a boca torta”. Pois bem: A mansidão e a omissão de prefeitos fizeram com que a União construísse um aparato de leis que avançou sobre recursos que por lógica e por bom senso jamais deveriam ter sido subtraídos dos municípios. È bom lembrar que o município é a célula-mãe da Federação. É no município que vivemos. È no município que o ser humano precisa ver atendidas suas necessidades de limpeza pública, saúde, educação, infraestrutura, assistência social, etc. Enfim, é no município que a vida floresce e perece. Paradoxalmente, a fatia gorda dos recursos arrecadados fica com a União, quando na verdade deveria ficar com o ente federado, o Município. Não é razoável que se perpetue o modelo centralizador arrecadador vigente. Hoje a União acumula por volta de 70% dos recursos nacionais, oriundos da arrecadação de impostos e contribuições, repassando tão somente 30%(trinta) aos municípios. Trata-se de lógica perversa, que terá de ser invertida, de um modelo absolutamente saturado, cuja persistência aportará em desastre, e nos levará inevitavelmente à falência, os entes federados. O problema vêm de longe e não tem o presente estudo a intenção de jogar a responsabilidade tão somente para o atual Congresso Nacional.O aparelhamento vem de várias legislaturas, mas é inegável que passou pelo crivo de parlamentares. Essas contribuições quando de suas instituições passaram por deputados e senadores, que deram o seu “ok”, pois se assim não fosse não existiriam. A União, intencionalmente ou não, sabedora que os impostos (IPI e IR) obrigatoriamente teriam de ser compartilhados com municípios, passou a criar contribuições: 28 Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 CSLL – Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido; COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social; PIS – Programa de Integração Social; CIDE – Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico, etc. etc.. E é aqui que está o problema. É neste particular que se chama a atenção dos legisladores, pois chancelando com seus votos construíram um mega universo de recursos à revelia da partilha com os municípios. E os números impressionam. Para que se tenha uma idéia, no ano de 2011 as receitas da cesta compartilhada (IPI, IR) somaram R$ 296 bilhões; deste montante foram repassados 23,5% para os municípios, enquanto as contribuições não compartilhadas atingiram R$285 bilhões. Pois bem, se aplicado o mesmo critério de distribuição do FPM, os municípios brasileiros teriam um aporte a mais de recursos de R$ 67 bilhões e, numa explicação mais didática, para um prefeito de município pequeno, de participação 0,6, que é a escala menor de participação, isto importaria em dobrar a receita FPM, ou seja de R$ 600 mil em média, passaria para aproximadamente R$ 1.200 por mês. É portanto inaceitável a segregação desses recursos no caixa da união, enquanto os municípios estão na mais absoluta penúria. A arrecadação federal registrou crescimento médio de 14% ao ano de 2003 a 2008 e devido À crise mundial em 2009, a arrecadação federal manteve-se quase estagnada, com um crescimento de apenas 0,9%. Já em 2010, com uma forte recuperação da atividade econômica, a arrecadação teve o maior crescimento desde 2003, ultrapassando os 26%. Observando a arrecadação federal em 2012 e comparando-a com o período de janeiro a setembro de 2003 a 2012, fica clara a queda na atividade econômica. Até o término deste texto, a arrecadação federal acumula um crescimento de 5,6%. Em 2008 houve uma mudança importante: as arrecadações de impostos ultrapassaram as contribuições, mantendo-se assim até o momento. Vale ressaltar essa questão, pois a arrecadação de tributos tem o critério distributivo, impactando positivamente nas contas das prefeituras. Apesar dos impostos distributivos terem cruzado ascendentemente a linha, a depender dessa evolução os caixas das prefeituras continuarão tímidos. Daí a necessidade de abrir esse universo de receitas para os municípios. O momento demanda reflexão por parte dos prefeitos que ora assumem. Imperiosa se faz a necessidade de atitude diante dessa deformidade. Somente a União, somente a coesão de todos os gestores numa luta implacável, para que o Ente Federado Município seja inserido no universo das contribuições. E é exatamente aí que reside a solução. O caminho passa por nossos parlamentares. Hoje tramitam tanto na Câmara quanto no Senado projetos de leis, que timidamente incursionam na seara das contribuições, mas são projetos e tímidos. A mobilização dos novos gestores que acabam de ser elei- tos, para o convencimento de parlamentares, que é bom que se diga dependem de votos que se encontram no ente federado município, tornou-se o único caminho. É chegada a hora de nossos parlamentares terem comprometimento absoluto com os municípios, e aqui o nosso apelo: assim como chancelaram leis que excluíram as prefeituras, que agora, façam o caminho inverso, providenciando sua inclusão. Doravante, é inaceitável a aprovação de qualquer tributo e ou contribuições em que municípios não estejam contemplados. Deveremos estar permanentemente vigilantes, não abdicando evidentemente da luta para inserção nas receitas não compartilhadas até aqui. O reparo da injustiça cometida só será possível se cada prefeito der conta de sua força. Afinal, são os prefeitos que ajudam a eleger deputados e senadores. Cabe a nós a opção de resolvermos o problema da falta de recursos em nossas prefeituras. Precisamos decidir se queremos dar conta do cumprimento de nossas propostas feitas em praça pública, ou se simplesmente, queremos no final de nossos mandatos passarmos por constrangimentos. Nossa população ávida por serviços públicos, frustrada e decepcionada não nos perdoará. É necessário nos apresentarmos em constante movimento reivindicatório. Só nos resta este caminho. Agora mesmo presenciamos reiteradas medidas que comprometem as receitas municipais. As isenções temporárias do IPI para a indústria automotiva e linha branca, são medidas que refletem direta e negativamente no caixa das prefeituras, de acordo com estudo da Confederação Nacional de Municípios – CNM, reproduzindo no segundo semestre, o mesmo comportamento do primeiro e, considerando ainda, uma pequena melhora na situação econômica, apontam frustração de R$ 31,1 bilhões de receitas de IR, R$ 4,5 bilhões de IPI e R$ 7 bilhões de CIDE. Portanto, o FPM tem projeção de um valor R$ 8,4 bilhões menor que o inicialmente orçado e a CIDE de R$ 504 milhões menor, que seriam destinados aos municípios. Se somarmos o efeito de queda no IPI - exportação, R$ 111 milhões, a perda dos municípios se aproxima de R$ 9 bilhões. Com relação as benesses patrocinadas pela união nas reiteradas isenções de IPI, por que ela União, não abre mão de sua parte, e deixa intacta a parte destinada às prefeituras? Aliás, que pacto federativo é este, em que a União unilateralmente adota medidas em que diminuem as receitas do ente federado Município, sem ouví-lo? Ainda de acordo com estudo da CNM, a omissão das de- mais esferas no financiamento da saúde, que poderia ter sido plenamente resolvida na regulamentação da Emenda Constitucional 29, obrigará os municípios a colocarem na saúde R$ 21,8 bilhões a mais do que a sua obrigação constitucional em 2012. Pesquisas realizadas recentemente mostram que mais de 80% dos programas da saúde não se sustentam com os repasses federais e estaduais somados. Isso quer dizer que os municípios, para cobrir o resto das despesas destes programas, têm gastos 2,6 vezes maiores que os valores recebidos. O financiamento da saúde se distribui em 38,5% de recursos federais e 54,4% de recursos municipais. Os recursos estaduais cobrem apenas 7,1% dos custos dos programas. Realidade comprovada tanto por estudos da CNM, como também pela Pesquisa Experiência Municipal 2012. Nossos legisladores terão de colaborar na busca da reposição desses recursos subtraídos pelas constantes renovações de isenções, e pelo sub-financiamento de vários setores da administração publica. O impacto nas contas municipais por conta disso é incalculável. Não é justo, muito menos aceitável, o ente federado União, baixar atos unilaterais sem ouvir o ente federado Município. Evidentemente, que a União ao implementar tais medidas, cercou-se de estudos de impacto em seu caixa. E o caixa do município como fica? Foi ouvido sobre tais medidas? Como fica seu orçamento? Seu planejamento? Simplesmente absurdo. Esta é a nossa realidade vivida até aqui e como desgraça pouca é bobagem acabamos de vivenciar o veto dos royalties do petróleo, uma riqueza de todos brasileiros, que enriquece somente a estados produtores, como se os demais brasileiros não pertencessem a este país. Outra deformidade inaceitável na distribuição de recursos que agride o Pacto Federativo. É imperativo o respeito aos municípios. Ou se respeita ou se extingua a Federação. REFORMA DO PACTO FEDERATIVO JÁ! PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS NO QUINHÃO DAS CONTRIBUIÇÕES JÁ! ESTA É A SOLUÇÃO! QUE OS HOMENS DE BOM SENSO SE ATENTEM PARA ESTA REALIDADE. QUE SE CONVOQUE UMA CONSTITUINTE PARA O FIM ESPECÍFICO DE REVISARMOS O PACTO FEDERATIVO. “O MUNICÍPIO É O MEU PAÍS”. *Luiz Lázaro Sorvos é prefeito eleito de Nova Olímpia pelo quarto mandato, ex-secretário municipal de Maringá e ex-presidente da AMP. Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 29 TCE TCE orienta novos prefeitos sobre Lei de Acesso à Informação Pública Foto: Tribunal de Contas do Estado do Paraná - Coordenadoria de Comunicação Social. do, quanto mais Os prefeitos que asinformações ele sumem a gestão dos tiver.” 399 municípios paA Lei12.527/11 ranaenses a partir de estabelece 1º de janeiro, para como regra o o quadriênio 2013pleno acesso a 2016, deverão deditodas as inforcar atenção especial mações geradas ao atendimento da ou custodiadas Lei de Acesso à Inpelos órgãos formação Pública públicos, de (Lei nº 12.527/11). qualquer esfera A orientação é do (municipal, esTribunal de Contas tadual e fededo Estado do Paraná, que, ao longo Guimarães (à esquerda): “Está na hora de deixarmos de ser conservadores como gestores, legisla- ral). A exceção são os docudo último trimestre, dores e cidadãos, para cumprir melhor nossas funções”. mentos de carápromoveu um amplo ter ultrassecreto, secreto ou reservado, para os quais programa de capacitação de gestores e agentes públicos a lei garante sigilo temporário, após classificação. Os de todo o Estado. agentes públicos que desrespeitarem a lei podem ser Como órgão de controle, o TCE fiscalizará a aplicação responsabilizados administrativa e criminalmente. da lei em todo o Paraná. Segundo o presidente, consePara atender o cidadão, os órgãos públicos devem dilheiro Fernando Guimarães, a atuação do Tribunal será vulgar suas informações ativamente, na internet, e insdividida em três fases: de capacitação (realizada em talar serviços de atendimento, para receber demandas. 2012), avaliação e monitoramento (que será feita a parO prazo máximo para dar a resposta tir do início de 2013, com o apoio de é de 30 dias. Por meio da Portaria universitários, por meio do programa 31/2012, o TCE-PR normatizou o PAF Social) e responsabilização dos atendimento à Lei de Acesso à Inforgestores e servidores públicos que mação Pública. Terão restrição de descumprirem a lei. divulgação apenas as informações Guimarães destaca a importância de que violem a intimidade, a vida prique as informações sejam fornecidas vada, a honra e a imagem de pessoas de maneira ágil e de fácil compreenou que comprometam a eficácia de são, para que o cidadão possa exercer ações de fiscalização planejadas ou plenamente o controle social do gasto em curso. público. “A ousadia é saudável. Está O Tribunal também implantou seu na hora de deixarmos de ser conserServiço de Informações ao Cidadão vadores como gestores, legisladores e (SIC), que funciona junto à Ouvidocidadãos, para cumprir melhor nossas ria. E reformulou completamente seu funções”, afirma o conselheiro. portal na internet, para oferecer aos Transparência interessados informações comparatiO programa de capacitação para atenvas sobre a gestão pública em todo der a Lei 12.527/11 é resultado de o Paraná. uma inédita parceria do TCE-PR com a O programa de qualificação desenSecretaria de Assuntos Estratégicos da volvido pela Escola de Gestão PúPresidência da República (SAE). “A lei blica do TCE foi realizado de duas é um movimento irreversível de transformas: em eventos presenciais e via parência e publicidade da administrainternet. Na modalidade presencial, ção pública”, afirma o secretário-exeo Tribunal promoveu seminários recutivo da SAE, Roger Leal, interlocutor gionais em Foz do Iguaçu e Curitiba, da Presidência no termo de cooperação com o órgão de que somaram 322 participantes. Também foram realicontrole paranaense. zados um webcast (debate online), com 940 participanNa sua avaliação, a medida provocará grande impacto tes, e um curso a distância, que beneficiou 228 pessoas. em todas as esferas da administração pública brasileira (Fonte: Tribunal de Contas do Estado do Paraná e também na sociedade. “A consciência do cidadão está Coordenadoria de Comunicação Social) diretamente relacionada com seu nível de informação”, enfatiza Leal. “O voto do eleitor é melhor, mais qualifica- “A ousadia é saudável. Está na hora de deixarmos de ser conservadores como gestores, legisladores e cidadãos, para cumprir melhor nossas funções” Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 30 Revista da AMP | Novembro/Dezembro 2012 31