Arranjo Produtivo Local de Tecnologia de Informações no
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Arranjo Produtivo Local de Tecnologia de Informações no
SEBRAE-DF Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal Arranjo Produtivo Local de Tecnologia de Informações no Distrito Federal PLANO DE AÇÃO - 2005/2007 (Versão Para Revisão Final – 12 de julho de 2005) RESPONSABILIDADE TÉCNICA PHORUM CONSULTORIA Rua Fernandes Tourinho xxx conj. 12xx CNPJ nº XXXX XXXX - Belo Horizonte – MG Coordenação e elaboração Rodolfo Koeppel e-mail: [email protected] Fones (31) 3293-7313 / 3581-1037 / 9967-6292 Economista - CRE 10ª Região nº 0400 Brasília, junho de 2005 Atenção: este texto se encontra em fase de revisão final por um grupo de especialistas do Sebrae-DF, do SINFOR e Phorum. Resumo das Ações Planejadas – Página 1 de 104 Índice de Assuntos Item Assunto Página 1. 2. 3. 4. 4.1. 4.2. 4.3 5. 6. 7. 7.1. 7.2 8. 8.1 8.2 8.3 8.4 9. 9.1 9.2 9.3 10. 10.1 10.2 10.3 Apresentação................................................................................................. O ambiente de Tecnologia de Informações como ambiente de negócios..... O processo de desenvolvimento regional baseado em Arranjos Produtivos. Histórico Recente dos esforços de ações coletivas em Brasília.................... Programa Parque Capital Digital.............................................................. Programa Brasília Capital Digital............................................................ Papel do SINFOR na dinamização do mercado de TI............................. Organização do Arranjo Produtivo de Tecnologia de Informações no DF.. O Contexto Operacional das Empresas de TI no Distrito Federal............... Metodologia para elaboração das ações coletivas........................................ Visão Estratégica por um grupo de especialistas..................................... Visão 1: Criação da Imagem de Alta Tecnologia para Brasília.......... Visão 2: Foco nos Negócios............................................................... Visão 3: Ampliação do mercado........................................................ Visão 4: Vocação Geográfica de Brasília........................................... Visão 5: Relacionamento entre os atores do APL-TI......................... Visão 6: Tecnologia............................................................................ Construção da Matriz de Ações Estratégicas.......................................... Ações Estratégicas Selecionadas pelos Empresários.................................... Uso do Poder de Compra......................................................................... Fortalecimento do Mercado de Mão de Obra.......................................... Consolidação da imagem Brasília Capital Digital................................... Outras Ações Potenciais.......................................................................... Descrição detalhada de cada ação estratégica selecionada........................... Ações relativas ao Fortalecimento do Mercado para as Empresas…….. Ações relativas ao Fortalecimento do Mercado de Mão de Obra Ações relativas a Consolidação do Projeto Brasília Capital Digital Quadro Resumo Geral das Macro-Ações e Açoes detalhadas…………….. Resumo das ações por fonte de recursos financeiros……………………… Resumo das ações por responsável pela ação……………………………… Cronograma das açoes (periodo de julho de 2005 a dezembro de 2007)….. 3 3 7 10 11 11 12 14 14 15 15 18 18 19 20 20 21 21 22 22 22 22 23 23 24 45 56 71 78 83 89 Anexo I Anexo II Anexo III Anexo IV Anexos Resumo e Cronologia das Reuniões de Organização do APL-TI................. Artigo:Evolução do mercado de Tecnologia de Informação......................_ Artigo: Vender Produtos de Software ou Serviços de Software................... Perfil das empresas participantes.................................................................. 93 98 100 103 Nota: Neste documento os termos “Brasília” e “Distrito Federal” são usados de forma intercambiável, sinônima. Resumo das Ações Planejadas – Página 2 de 104 1. Apresentação Este documento registra as ações de estruturação da primeira fase do Arranjo Produtivo Local de Tecnologia de Informações (APL-TI) no âmbito do Distrito Federal, fase esta que tem o apoio do SEBRAE-DF quanto a aporte de recursos e infra-estrutura para esta fase de estruturação inicial. Este documento foi desenvolvido a partir de diversas reuniões de trabalho e entrevistas, das quais participaram ativamente cerca de 20 – 30 empresas que operam no Distrito Federal, empresas estas bem representativas do contexto existente: algumas empresas de porte muito grande e de elevado sucesso empresarial, algumas poucas empresas pequenas e médias empresas que desenvolvem tecnologia e/ou de produtos de software e centenas de micro empresas. Para a execução destes trabalhos de organização inicial do APL-TI do Distrito Federal, o SEBRAE-DF contou com o suporte metodológico de estruturação de ações para APL´s da PHORUM Consultoria, de Belo Horizonte. 2. O ambiente de Tecnologia de Informações como ambiente de negócios Como pano de fundo para futuras ações dos empresários do APL-TI visando a expansão de mercados e de negócios, registramos alguns pontos de reflexão sobre o contexto do mercado de TI e de software, a saber: (2.a) Algumas observações sobre o mercado brasileiro de software e alguns competidores internacionais. No estudo feito pelo MIT / Softex 1 sobre o mercado de software no Brasil, na Índia e na China existem diversos pontos que merecem uma reflexão por parte dos empresários interessados em aumentar seus negócios: • Fragmentação e ausência de escala de suas empresas lideres. Na verdade, em Brasília estão hoje praticamente as maiores empresas de serviços de software, mas não há maior interesse em desenvolvimento de produtos de software. Por outro lado faltam incentivos / pressões de mercado para o desenvolvimento de capacidades de processo. • Uma exportação brasileira de software estagnada em torno de US$ 100 milhões por ano, com uma importação da ordem de US$ 1 bilhão por ano, para um mercado total estimado em US$ 8.5 bilhões por ano. • Uma demora para adquirir competitividade em um promissor mercado em forte expansão e dominado atualmente por um grupo restrito de paises, mas que também atrai alguns paises em desenvolvimento, com sucesso> Índia, Israel e Irlanda. 1 Vide “A Indústria de Software no Brasil - 2002 (Fortalecendo a Economia do Conhecimento) - Estudo integrante de Slicing the Knowledge-based Economy in Brazil, China and India (A Tale of 3 Software Industries). Softex, 2003 Resumo das Ações Planejadas – Página 3 de 104 • Um aumento da concorrência resultante da entrada de novos competidores: China, Filipinas, Rússia, Argentina e México, como os mais importantes. • Um mercado interno brasileiro onde a dimensão dos sistemas, o grau de sofisticação, a criatividade e a competência de seus profissionais e empresas é facilmente constatada. Por outro lado, sem nenhuma imagem internacional como agregador de qualidade e valor tecnológico (como hoje já existe na industria aeronáutica, com a Embraer). • Um contexto extremamente mais complexo de negócios internos se comparado com a Índia, que é um grande competidor em out-sourcing mundial, mas cujo uso interno de tecnologia de software é insignificante. Conforme quadro abaixo, o Brasil tem usado, em todos os ramos de atividade do país, a TI de forma muito mais intensa que os demais paises comparados, mas esta experiência em negócios não tem sido valorizada na mensagem de competência do Brasil. A industria de Software no Brasil, Índia e China – ano 2000 (MIT/Softex). Segmentos de Mercado Mercado Doméstico (US$ bilhões) Produtos Serviços Exportações Total Mercado Software Pessoa (quant) Empresas SW) Empresas Desenv.SW Graduados em TI / ano Brasil 7,2 3,2 4.0 0,1 7,3 158 mil 10.713 2.398 23.109 Índia 1,8 n.d. n.d. 4,0 7,4 350 mil > 2.800 n.d. 73.000 China 7,0 3,0 4,0 0,4 7,4 186 mil 10.000 5.700 50.000 • O mercado de software no Brasil em crescendo desde 1996 a uma taxa anual de 11%, sendo este índice o maior de todos os diversos segmentos de mercado de TI, e que é cerca de cinco vezes maior do que o crescimento do PIB.Quanto ao mercado nacional de TI, no período de 1991 a 2001, a taxa média de crescimento foi de 13%, reduzindo-se de 1996 a 2001 para cerca de 5%. • Dados da SEPIN / MCT acusam os seguintes números para o mercado brasileiro, em 2001, tendo o mercado total crescido 34% de 2000 para 2001. Segmento de Mercado de TI Hardware Serviços Software Produtos Serviços de software Total do Mercado de TI R$ bilhões 16,92 7,38 18,00 8,46 9,54 42,30 Participação (%) 40,0 % 17,5 % 42,6 % [20.0] % 22,6 % 100,0 % Quanto ao perfil das empresas de Brasilia, estudo recente avaliou um universo de 116 empresas, selecionando-se uma amostra de 52 empresas que foram objeto de extenso questionário e mostra bem claramente o perfil das empresas de Software no Distrito Federal: Porte da Empresa Micro Pequenas Quant. Empresas 33 15 Total Empregados 63,5 229 28.8 597 (%) Resumo das Ações Planejadas – Página 4 de 104 (%) 3,1 8,2 Médias Grandes Total 3 1 52 5.8 1.9 100,0 775 5.700 7.301 10.6 78,1 100,0 2 Esta pesquisa identificou diversas características das empresas que participaram, todas elas importantes para a definição de ações a serem feitas no âmbito do APL-TI e das quais destacamos: • Necessidade de criar mecanismos de aglutinação, cooperação e geração de consenso entre as empress e os demais atores do mercado de TI. • Viabilizar a participação de PME´s, operando em consórcios, nas compras do governo. • Reduzir os custos de coordenação para as PME´s, através da maior participação das entidades empresariais. • Incentivar que os grandes contratos sejam feitos de forma modular, permitindo assim que PME´s, atuando em cooperação, possam participar. (2.b) Brasília e Bangalore – caminhos similares? Ainda que se trata de pesquisa internacional feita ao longo de 2001, o estudo do MIT / Softex 3 comparando os mercados de software do Brasil, da Índia e da China é ainda uma fonte de referencia para algumas reflexões apropriadas ao contexto de serviços de software que caracteriza o mercado de Brasília. Neste contexto, transcrevemos, no Anexo III, um resumo de interessante artigo de Ricardo Saur, onde as oportunidades de mercado internacional para prestadores de serviços de TI, na modalidade out-sourcing, são destacadas. Sabemos que uma empresa de Brasília (TBA) tem parcerias com grandes empresas de Bangalore. Daí poderiam surgir referencias úteis para outras empresas que pretendam ser participantes do enorme mercado mundial de “global out-sourcing”, atuando em parcerias como o modelo de arranjos produtivos recomenda. (2.c) Oportunidades para Uso de Software Livre / Código Aberto (SL/CA) no mercado de governo Pesquisa recente divulgada pela Softex 4 e que foi realizada com participação de significativa população da área acadêmica e empresarial, registra características sobre a capacitação brasileira no uso de software livre código aberto (SL/CA). Ainda que se trate de um mercado ainda relativamente pequeno e, certamente, com uma visão mais acadêmica do que de negócios, como diversas entidades de governo, que formam o grande mercado atual das empresas de TI em Brasília, tem explicitado uma orientação para o uso mais intenso de SL/CA, as empresas do APL-TI devem ficar sensibilizadas que, ao longo do tempo, podem vir a surgir pressões para que tal tecnologia seja usada mais efetivamente nos sistemas 2 Vide “O Arranjo Produtivo Local de Software no Distrito Federal”, Rede de Pesquisas em Sistemas Produtivos e Inovativos Locias, autores José E. Cassiolato e Helena M.M. Lastres, setembro de 2004. 3 Vide “A Indústria de Software no Brasil - 2002 (Fortalecendo a Economia do Conhecimento) - Estudo integrante de Slicing the Knowledge-based Economy in Brazil, China and India (A Tale of 3 Software Industries). Softex, 2003 4 Vide “O Impacto do Software Livre e do Codigo Aberto na Industria de Software do Brasil”, UNICAMP / Softex, 2005, 75 páginas, disponível em www.softex.br Resumo das Ações Planejadas – Página 5 de 104 contratados. Isto pode implicar em significativo tempo de re-treinamento e pode representar nichos de mercado interessantes, nos pais e no exterior. Transcrevemos um breve resumo: • “... A pesquisa em questão teve como principais fontes de informação: a) um painel de especialistas; b) uma enquête eletrônica com 3.657 respondentes (a maior já realizada dentro de um único país); c) um conjunto de entrevistas com empresas desenvolvedoras e usuárias de software livre e open source (SL/CA); e d) um levantamento exaustivo de informações secundárias sobre empresas que lidam com SL/CA no Brasil. • O perfil dos desenvolvedores brasileiros é semelhante ao perfil europeu, que é bastante profissionalizado, com a predominância de profissionais qualificados: administradores de sistemas, técnicos de redes, empresários, pesquisadores e estudantes com nível superior. • Dentre as empresas desenvolvedoras há o predomínio de pequenas empresas, mas grandes empresas também já adotam este modelo para realização de negócios. • Quanto aos usuários, o perfil se inverte. Há predomínio de grandes organizações, com destaque para os setores de tecnologias da informação e comunicação, governo, comércio e educação. Suas principais motivações são econômicas (diminuição de custos) e técnicas (desenvolvimento de novas habilidades). • Estima-se que no Brasil o mercado de sistemas operacionais baseados em SL/CA tenha uma dimensão de no mínimo R$ 77 milhões, considerando-se somente a venda de distribuições e serviços correlatos do Linux, com potencial de crescimento de 2,5 a 3 vezes até 2008. • Sendo este um modelo fortemente associado à prestação de serviços, há a existência de uma parcela considerável de serviços comercializados, que não pôde ser computada, dada a inexistência de estatísticas sobre o modelo SL/CA no Brasil. Também faltam estatísticas e metodologia para mensurar o mercado de linux nos embarcados. • Do ponto de vista das características concorrenciais, o SL/CA ameaça fortemente o modelo de pacotes (plataformas e sistemas operacionais), componentes de software (enquanto a ênfase de sua utilização for como produto) e produtos customizáveis, exatamente porque esses modelos têm na apropriabilidade (manter códigos fechados) um fator essencial de concorrência. Já os modelos de serviços e de embarcados, por terem maior especificidade e menor importância de apropriabilidade por meio de códigos fechados, constituem modelos com maiores oportunidades de investimento. • A pesquisa indica como o SL/CA acelera a transição da indústria de software dos produtos para os serviços. • O SL/CA está se profissionalizando no país e começa a sair da periferia da indústria em direção ao seu centro. O SL/CA, ao nascer de uma contestação aos mercados proprietários mais poderosos da indústria (Unix, Windows, Office), revelou todo seu apelo político, institucional e emocional. Este apelo chamou a atenção de muita gente, dos que tinham (e têm) como filosofia um espírito libertário e contrário à apropriação restritiva do conhecimento, aos que viam uma oportunidade de derrubar o maior e mais conhecido gigante da indústria de software, passando pelas grandes corporações que viram (e vêem) no SL/CA uma enorme oportunidade de se desfazer de uma incômoda taxa de monopólio que restringe seus negócios. Os interesses no SL/CA são diversos e muitas vezes antagônicos...” (2.d) Competência de empresas de Brasília no mercado de tecnologia de software Resumo das Ações Planejadas – Página 6 de 104 É notório que alguns produtos de base fortemente tecnológica de empresas de Brasília tem aceitação internacional, por estarem atendendo nichos de mercado especifico, talvez pequenos para o conjunto de empresas, mas altamente interessantes para um numero restrito de empresas, ainda que operando com um risco maior. Fomos informados que recentemente, uma missão chinesa visitou um numero restrito de cidades brasileiras onde se desenvolve software. Em Brasília, foram visitadas quatro empresas e duas selecionadas como habilitadas a fornecer produtos de software para o mercado chinês, sem nenhuma restrição adicional. 3. O processo de desenvolvimento regional baseado em Arranjos Produtivos. Considerando que há existiram diversos programas orientados para aumentar a competitividade e o mercado para empresas de tecnologia de informações sediadas no Distrito Federal, bem como existem diversas ações promovidas pelo SINFOR visando criar o conceito de um centro de referencia mundial em Brasília, o programa “Brasília Capital Digital”, no qual o programa do APL-TI se encaixa de maneira exemplar, registramos a seguir alguns conceitos que tornam o processo de desenvolvimento regional baseado na metodologia de arranjos produtivos locais uma oportunidade atual, talvez com melhores chances de bons resultados do que os processos tradicionais de desenvolvimento econômico aplicável a setores especializados da economia. Na verdade, ficará claro, ao longo deste documento, que Brasília vive um momento muito propicio, pelo grau de maturidade e abrangência dos trabalhos já feitos pelo SINFOR e, em especial, pela mensagem filosófica embutida no programa Brasília Capital Digital: a criação de uma referencia nacional, talvez até mundial, de alta qualidade de serviços em tecnologia de informações, absolutamente sincronizada com o espírito moderno de Brasília, ao completar 40 anos de existência. Se as ações aqui propostas forem bem implantadas, e também as novas ações que certamente serão propostas pelas empresas participantes na medida do amadurecimento do programa APLTI, o Arranjo Produtivo Local de Tecnologia de Informações (APL-TI) será um componente importante para a geração de mercado, de emprego e de renda para toda a região. Com outras iniciativas, que comporão a médio e longo prazo o portfolio de projetos no âmbito do Distrito Federal, o programa Brasília Capital Digital será a referência nacional e/ou mundial idealizada no seu lançamento. A definição de APL´s enfatiza os aspectos de cooperação loca e a força que a iniciativa privada necessita ter para estruturar ações de seu interesse, a saber: Arranjos produtivos são aglomerações de empresas localizadas em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva e mantêm algum vínculo de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais tais como governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa.”“. Ou seja, a vida do APL provem da necessidade e dedicação dos empresários , que trabalhando em parceria nos projetos estratégicos, conseguem criar externalidades, ou seja, benefícios que se aplicam a todas empresas do setor, mas que nenhum empresário, por si só, ou o mercado agindo livremente, conseguem gerar. Disto resulta uma competitividade empresarial para obter fatias de mercado, enquanto outras regiões, não organizadas terão maiores dificuldades para conseguir isto. Resumo das Ações Planejadas – Página 7 de 104 Além disso, uma APL deve manter ou ter a capacidade de promover uma convergência em termos de expectativas de desenvolvimento, estabelecer parcerias e compromissos para manter e especializar os investimentos de cada um dos atores no próprio território, e promover ou ser passível de uma integração econômica e social no âmbito local. O objetivo do Sebrae ao atuar em Arranjos Produtivos Locais é promover a competitividade e a sustentabilidade dos micro e pequenos negócios. No caso de Brasília, há um grande número de PME´s, mas também de empresas de grande porte, muito bem sucedidas e que poderão servir de fontes de dinamismo para que até o mercado internacional seja contemplado, por todos participantes do APL. As ações dirigidas às PME´S acabam favorecendo também as empresas de maior porte e os contratos obtidos por estas empresas maiores também geram demandas para as PME´s. Apesar de serem os empresários privados os principais atores do APL, é preciso observar a democratização do acesso aos bens públicos como educação e saúde, a preservação do ambiente, a valorização do patrimônio histórico e cultural, a integração com outros atores, a mobilização de recursos públicos e privados aportados por agentes do próprio arranjo, e a atração de recursos públicos ou privados complementares aos aportados pelos atores locais. Ou seja, se no passado o empresário esperava que as ações emanassem do setor público, neste novo modelo o empresário é o agente de mudança, negociando e orientando, inclusive, a aplicação de recursos públicos, no contexto de beneficiar toda a sociedade; O quadro seguinte mostra a seqüência metodológica de estruturação de um APL, partindo de uma situação de inconformismo inicial, com o status-quo existente, até a operacionalização de ações de interesse da comunidade empresarial e do entorno socioeconômico desta comunidade empresarial. Este documento pretende ser a agenda inicial de mudanças, onde os atores aprendem a trabalhar juntos e a resolver problemas de interesse comum. Aprovada a agenda de mudanças, através de ações descritas neste documento, e, em paralelo, estruturada a governança do APL, as fases seguintes terão inicio. Resumo das Ações Planejadas – Página 8 de 104 Fases de Estruturação de um Arranjo Produtivo Local Potencialidades não mobilizadas inconformismo Problemas socioeconômicos Informações Técnicas Diagnose Participativa Fórum de debates Instrumentos disponíveis Agenda de mudanças Consultas às lideranças Consistência técnica Plano de mudanças Processo de negociação Mecanismos de controle e avaliação Processo de Implementação Sistema de Indicadores de processos e de resultados Ainda que cada APL tenha suas próprias características e prioridades, registramos apenas como pano de fundo, as ações típicas que os atores de um APL podem desenvolver e, progressivamente, irem melhorando as condições de trabalho e competitividade das empresas que o compõe: Resumo das Ações Planejadas – Página 9 de 104 Tipos de Serviços Comunitários que um Arranjo Produtivo Local pode viabilizar para as empresas participantes Grupos de Serviços Promoção e Marketing Tecnológicos e Técnicos Capacitação Financeiros Infra-Estrutura Administrativos Tipos de Serviços Participação em feiras internacionais Organização de missões comerciais no exterior Identificação de parceiros comerciais no exterior Pesquisa e acompanhamento dos mercados Confecção de material promocional Exposições permanentes de venda Vendas em conjunto Promoção de marcas de produtos Promoção de marcas territoriais Promoção através de presença na Internet Outros serviços de promoção e marketing Testes de qualidade de produtos Certificação de qualidade de produto Assistência para certificação de qualidade de processo Desenvolvimento de novos produtos Modelagem em CAD Utilização de máquinas de alta tecnologia Assistência para inovação tecnológica Publicação de informações técnicas Apoio à realização de projetos especiais Outros serviços tecnológicos e técnicos Capacitação gerencial Especialização profissional Formação profissional direcionada Outros serviços de capacitação Garantia de crédito (fundo de aval) Informações sobre fontes de financiamento Outros serviços financeiros Reaproveitamento de resíduos industriais Tratamento de efluentes Outros serviços de infra-estrutura Assistência jurídica, sindical, trabalhista, previdenciária e fiscal Informações sobre normas técnicas, ambientais e comerciais Processamento de folhas de pagamento para artesãos Assistência no registro de patentes Arbitragem de controvérsias Apoio na organização de viagens e nas traduções Acompanhamento e estatísticas setoriais Outros serviços administrativos Fonte: FGV/SEBRAE-RJ. Os trabalhos iniciais de estruturação do APL-TI no Distrito Federal contaram com a orientação metodológica da empresa PHORUM Consultoria, de Belo Horizonte, que vem dando suporte a projetos similares em diversas regiões do pais, desde 1998. A Phorum participou da estruturação inicial do pólo de TI no Recife, hoje conhecido como projeto CESAR, e está trabalhando numa fase adiantada de estruturação do pólo de TI em Maceió. Além disto, em Brasília e em sintonia com o SEBRAE-DF está organizando os APL´s de Agricultura Orgânica, Moveis e Roupas Esportivas.Após um período de acompanhamento do processo de estruturação, a Phorum deve se afastar totalmente do APL-TI, já que as ações devem ser permanentemente desenvolvidas, avaliadas e ajustadas pelos empresários privados em função de suas necessidades de mercado, a cada momento. O papel do SEBRAE-DF no APL-TI do Distrito Federal também deve ser bem transitório. Nesta fase inicial, onde a iniciativa de escolha do setor de TI foi do SEBRAE, por reconhecer o grande potencial de criação de empregos e de crescimento para as centenas de PME´S existentes, o Resumo das Ações Planejadas – Página 10 de 104 Sebrae-DF tem alocado suas instalações e arca com os custos dos trabalhos da Phorum. Posteriormente, a menos que sejam selecionadas ações especificas do âmbito do Sebrae (melhoria das PME´s, aberturas de mercado, etc), com duração e objetivos bem definidos, também esta entidade deverá se desligar do processo continuo de organização do APL-TI. Cada ação futura de interesse do APL-TI, que possa ser suportada pelo SEBRAE-DF dentro de seus objetivos institucionais, deverá ser negociada entre o APL-TI e o SEBRAE, caso a caso. Portanto, a partir da aprovação deste documento, pelas empresas participantes, a dinâmica do APL-TI será definida, orientada e dinamizada pela ação permanente dos empresários privados e pelas entidades que, a cada fase, possam ser parceiras nas ações que gerarão os conhecimentos e disponibilidade de recursos e/ou infra-estrutura necessária para a maior competitividade do setor como um todo. O SINFOR, que atuou desde o primeiro momento nas negociações com o SEBRAE-DF, através de seu presidente, em reunião no dia xx-xx-xx, indicou o empresário Ricardo José Masstalerz, Diretor da Tecnisys, sediada em Brasília, para ser o coordenador geral do APL-TI. Este empresário deverá contar com o apoio de outros empresários para que as ações estruturantes aqui propostas, oriundas de visões e necessidades dos próprios empresários, sejam bem sucedidas e tenham caráter permanente. Em algum momento futuro, envolvidas as entidades parceiras, deverá ser oficializado uma estrutura formal de trabalho, com regras e definições de responsabilidades dos diversos envolvidos. 4. Histórico recente dos esforços de ações coletivas em Brasília Há alguns anos, as lideranças empresariais e governamentais de Brasília vêm procurando orientar os esforços coletivos visando uma dinamização dos negócios de TI, face ao enorme potencial que este mercado significa, para uma cidade moderna como Brasília. Independente do nome (pólo de tecnologia, arranjo produtivo, cluster) sempre se procurou criar melhores condições de negócios para as empresas locais, principalmente aquelas orientadas para prestação de serviços para o Governo do Distrito Federal e para o Governo Federal. Por exemplo, em 2002, estruturou-se o “Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Pólo de Tecnologia de Informação do Distrito Federal”, 5 uma iniciativa da Secretária Extraordinária do Desenvolvimento do Centro-Oeste, do Ministério da Integração Nacional, do Governo do Distrito Federal, da Fundação de Apoio a Pesquisa do Distrito Federal, da TECSOFT – Centro de Tecnologia de Software de Brasília e da OEA-IICA. Apesar do qualidade e quantidade de entidades públicas participantes, fica claro que houve pouco envolvimento do setor privado. Isto daria um dinamismo superior a este projeto, que, ao que tudo indica, foi prejudicado pela tradicional, ainda que não desejável, ruptura causada nas ações pela própria mudança de governo, há cada quatro anos. O programa do APL-TI do Distrito Federal, ainda que se inicie com um apoio fundamental do SEBRAE-DF, está orientado para que os empresários do setor privado, principalmente, sejam os agentes de dinamização de todo o setor. As entidades governamentais passam a ser envolvidas por iniciativa dos empresários, orientando assim as ações para temas de prioridade do setor produtivo. 4.1 5 Programa do Parque Capital Digital (Parque Tecnológico de TIC) Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Pólo de Tecnologia da Informação no Distrito Federal, Secretaria Extraordinária do Desenvolvimento do Centro Oeste, Ministério da Integração Nacional, 2002, 34 páginas. Resumo das Ações Planejadas – Página 11 de 104 Em 2003, a partir de iniciativa do SINFOR e com o apoio do SENAI-DF, do SEBRAE-DF e da TECSOFT, foi estruturado o importante projeto do parque tecnológico, área física de aproximadamente 120 hectares, contendo diversos serviços de infra-estrutura para os serviços de TI e onde se procurará criar o ambiente de fermentação de produtos e processos de parceria e de competitividade das empresas. Foi elaborado detalhado documento, “Diretrizes Funcionais para o Parque Capital Digital”6 publicado pelo SINFOR, que, em trabalho feito pelos consultores Roberto Spolidoro e Helena Fischer, visitou 15 parques tecnológicos em diversos paises e estudou ainda as características de mais 18 parques tecnológicos, todos eles de primeira linha na produção de tecnologia, seja de TI ou de outras áreas de tecnologia. Enfim, um projeto que, com o suporte de diversas entidades de classe, foi amadurecido e será, certamente, um enorme diferencial a favor de Brasília, na atração e fixação de empresas de TI. No momento atual a liberação da área, localizada em região nobre do Plano Piloto de Brasília, está em fase final de oficialização através de ações do Governo do Distrito Federal. Assim, progressivamente, Brasília está dispondo de referencial correto para se lançar em vôos mais altos, onde o programa APL-TI deverá ser uma das forças propulsoras. 7. 4.2 Programa Brasília Capital Digital Também por iniciativa do SINFOR, foi estruturado um macro projeto de gerar infra-estrutura, atrair novas empresas e abrir novos mercados, denominado “Brasília Capital Digital” Foi assinado, em março de 2004, termo de cooperação envolvendo dezenove entidades públicas e/ou associações de classe, ou seja, praticamente todas as entidades que podem de alguma forma, ajudar a fortalecer o mercado de TI no Distrito Federal. Na verdade, o programa Brasília Capital Digital, é uma visão estratégica de longo prazo, que deve dar a formatação geral de todas as ações que vierem a ser desenvolvidas. O Programa APLTI do Distrito Federal, assim como o Parque Tecnológico, são ações que se inserem naturalmente e estrategicamente no contexto do programa Brasília Capital Digital. 4.3 O papel do SINFOR na dinamização do mercado de TI Nos últimos anos, o SINFOR vem desenvolvendo inúmeros trabalhos técnicos e estratégicos, visando explicitar as reais necessidades dos empresários, dos usuários e, concomitantemente, divulgar uma visão de longo prazo, onde Brasília poderá vir a ser reconhecida como um dos grandes centros de negócios em tecnologia de informações, não só do Brasil ou da América da Sul, mas talvez até como referência mundial. È um sonho que pode ser realizado, com trabalho intenso, com parcerias sólidas entre o setor privado e o setor governamental e com a visão de qualidade necessária para produzir serviços e produtos de referencia mundial (os chamados world-class-products). De forma não exaustiva, listamos os principais trabalhos já publicados ou em fase de publicação pelo SINFOR, Isto mostra efetivamente o leque de estudos já feitos pelo SINFOR e que mostram, de uma forma inequívoca, o amadurecimento do setor, principalmente se comparado com outras grandes cidades do Brasil que nada tem similar, Estes documentos são referencias importantes para que as ações do APL-TI sejam bem fundamentadas: 6 Vide “Diretrizes Funcionais para o Parque Capital Digital” – Proposta do Setor Privado para o Parque Tecnológico do Setor de Tecnologia de Informação e Comunicação do Distrito Federal, publicação do SINFOR com o apoio do SENAI-DF, SEBRAE-DF e TECSOFT,2003 7 Vide: CD-Rom “Parque Tecnológico Capital Digital – o Fujturo da Tecnologia de Informação”, SINFOR Resumo das Ações Planejadas – Página 12 de 104 • • • • • • • Diretrizes Funcionais para o Parque Capital Digital, 2003, 68 páginas. Cadeia Produtiva da Indústria de Informação no Distrito Federal, 2003, 44 páginas. Alinhamento Estratégico do Segmento da Indústria de Informação – 2002, 84 páginas. Mapeamento das Oportunidades e Necessidades de Profissionais na área de Tecnologia de Informação e Telecomunicação no Distrito Federal, 2004, 32 páginas. Setor Privado: Oportunidades e Riscos do Software Livre, 2003, 19 páginas. Censo Diagnóstico da Indústria de Informação do Distrito Federal (especificação do projeto), 2001. Brasília Capital Digital – Plano Diretor de Desenvolvimento do Segmento de Informática no DF - Termo de Referencia – 2000 -13 páginas. Estes trabalhos já publicados nos permitem ter uma visão rápida do porte do mercado de TI na região. As estatísticas da RAIS indicam a existência de 3.700 empresas de TI no DF, sendo 15 empresas de maior porte (sociedades anônimas), Segundo pesquisa do SINFOR, realizada em 20038, existiam no DF Ramo de Negócios Fabricação de Hardware Serviços Operacionais (*) Locação de Mão de Obra Telecomunicações Edição e Reprodução Magnética Comércio e Distribuição Total (**) Numero de Empresas 54 2.014 144 236 37 1.255 3.740 ( 2.304) Número de Empregados 378 14.579 2.348 4.594 71 1.892 23.862 (19.551) Notas: (*) neste grupo estão incluídos os serviços de software (desenvolvimento, bancos de dados,manutenção) (**) os totais entre parênteses representam o mercado objeto do APL, mas necessitam ser mais detalhados para melhor conhecimento do que se engloba em “serviços operacionais”. A nova pesquisa de mercado feita pelo SINFOR em 2004, em fase de edição final, irá permitir conhecer detalhadamente o mercado de TI. Estas empresas são 97% micro ou pequenas empresas, sendo 88% micro empresas com até 20 empregados. Mais de 100 empresas atuam na produção de software, sendo que quatro empresas são de grande porte, com faturamento superior a R$ 200 milhões em 2001. Cerca de 12 empresas são responsáveis por 75% do total de empregos. Ainda que o SINFOR seja a grande força propulsora deste movimento visando elevar os negócios de Brasília até um patamar de referencia mundial, há forte e produtiva interação com outras entidades de classe e dos diversos níveis de governo, a saber: ADECEX ASSESPRO-DF CODEPLAN EMBRATEL FAP-DF FAPE FECOMERCIO FIBRA 8 Agência do Desenvolvimento e Comércio Exterior do DF (*) Associação das Empresas Brasileiras de Software e Serviços de Informática Regional do DF (*) Companhia de Desenvolvimento do Planalto Central (*) Empresa Brasileira de Telecomunicações Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (*) Federação de Agricultura e Pecuária do DF (*) Federação do Comércio do DF (*) Federação das Indústrias do Distrito Federal (*) Vide “Cadeia Produtiva da Indústria da Informação no Distrito Federal”, SINFOR, 2003, 44 páginas Resumo das Ações Planejadas – Página 13 de 104 GDF IEL MIN SDE SDT SEBRAE/DF SENAC SENAI-DF SERPRO SFP-DF SINDSEI SINFOR SUCESU-DF TECSOFT UCB / CCT UNB / CDT Governo do Distrito Federal Instituto Euvaldo Lodi Ministério da Integração Nacional Secretaria de Desenvolvimento Econômico do DF (*) Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico do DF (*) Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do DF (*) Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio do DF (*) Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do DF (*) Serviço Federal de Processamento de Dados Secretaria da Fazenda e Planejamento do DF Sindicato das Empresas de Serviços de Informática do DF (*) Sindicato das Indústrias de Informação do DF (*) Sociedade dos Usuários de Informática e Telecomunicações do DF (*) Centro de Tecnologia de Software de Brasília (*) Universidade Católica de Brasília / Centro de Ciências e Tecnologia (*) Universidade de Brasília / Centro de Desenvolvimento Tecnológico (*) (*) Entidades que assinaram o Protocolo de Adesão para Implementação do Arranjo Produtivo Local de Tecnologia de Informação e Comunicação do Distrito Federal (Brasília Capital Digital), em 10 de março de 2004. 5. Organização do Arranjo Produtivo Local de Tecnologia de Informações em Brasília No início de 2005, o SEBRAE-DF teve a iniciativa de selecionar, entre outras atividades importantes no âmbito do DF, o setor de tecnologia de Informações para ser objeto de estudos, visando a estruturação de um arranjo produtivo local. Apesar deste apoio inicial do SEBRAE-DF, a idéia central na metodologia de arranjos produtivos locais é que o setor privado ocupe uma posição de destaque na concepção, estruturação e efetivação de ações que cubram necessidades das empresas, de forma que, crescendo mais rápido e organizadamente, gerem novos empregos e melhorem, gradativamente, o nível de renda da região. Como o SEBRAE Nacional, a partir de 2004, passou a dar alta prioridade para a estruturação de APL´s, como forma de fortalecer as pequenas e micro empresas, há, inclusive, um pequeno volume de recursos financeiros para que algumas ações iniciais possam ser desenvolvidas. Assim o APL de TI no Distrito Federal, passou a ser um dos projetos prioritários para o SEBRAE-DF, a partir de 2005. Ainda que não incluído na metodologia de gestão de Projetos GEOR, adotada pelo Sebrae Nacional em 2005, todos as ações propostas deverão estar formatadas visando sua inclusão do GEOR, a partir do exercício de 2006. Isto permitira um acompanhamento do desenvolvimento dos trabalhos e da obtenção de resultados, de forma consistente e pública. 6. O contexto operacional das empresas de TI no Distrito Federal Ao contrário de outros pólos de tecnologia de informações existentes no Brasil, tais como Blumenau, Joinville, Campina Grande, Recife, etc, mais orientadas tradicionalmente para produtos de software (em oposição a desenvolvimento sob encomenda) e para o mercado de indústrias, bancos e agricultura, Brasília tem uma orientação essencialmente voltada para a Resumo das Ações Planejadas – Página 14 de 104 prestação de serviços ao governo federal e ao governo do Distrito Federal, principalmente para a prestação de serviços de desenvolvimento, implantação e operação sob encomenda. Existem casos de empresas que desenvolvem tecnologia, mas são uma minoria e normalmente são pequenas empresas. Alguns produtos de alto conteúdo tecnológico têm já um bom nome no mercado, mas não é este o perfil típico das empresas da região. O que caracteriza Brasília é uma significativa capacidade de prestação de serviços e de desenvolvimento de soluções especificas para grandes clientes governamentais. Esta capacidade de organização para desenvolver, implantar e mesmo operar grandes sistemas, torna Brasília quase única no contexto nacional. Claro que as pequenas empresas que produzem produtos tecnologia se defrontam com muitas dificuldades, pois suas soluções, por vezes concorrentes com produtos de multinacionais, tem rejeição por parte dos compradores potenciais, devido à comodidade de comprar de fontes mais seguras.(ou pelo menos, de imagem mais segura e conhecida) O fortalecimento deste grupo de empresas, certamente, deverá ser um dos objetivos do APL-TI, pois estas empresas podem ser parceiras ideais para empresas que prestam serviços e não dispõem de toda a tecnologia necessária para boas soluções integradas. Para estas empresas que produzem produtos de software (bancos de dados, aplicativos para nichos de mercado, ferramentas de produtividade), falta o capital para uma correta divulgação dos seus produtos e também, como é o caso das empresas que fabricam produtos concorrentes de produtos de multinacionais, uma garantia para o comprador sobre a qualidade e permanência da empresa no mercado. Estas garantias também poderão vir a ser objeto de ações do APL-TI 7. Metodologia para Elaboração das ações estratégicas Normalmente, os projetos de estruturação de APL´s começam por uma reunião pública geral, onde são esclarecidos os objetivos e os métodos de trabalho conjunto, sempre enfatizando o papel fundamental da iniciativa privada para a definição dos objetivos do APL. Depois disto, já se parte para um rápido diagnóstico e a definição de ações estruturantes. No caso do APL-TI do Distrito Federal, foi necessário mais tempo para se chegar a ponto de definir as ações estruturantes, objeto deste relatório. Isto se deve a diversos fatores, entre eles: a) A ativa posição do SINFOR que, ao longo dos últimos anos, desenvolveu inúmeros diagnósticos sobre o mercado local, experiência esta que deveria ser incorporada aos trabalhos do APL-TI, em face de sua boa qualidade. b) O perfil único do setor empresarial de TI no Distrito Federal. Apesar das pesquisas do SINFOR terem identificado mais de 2.400 empresas, em sua maioria micro ou pequenas empresas, Brasília se caracteriza por um pequeno grupo de grandes empresas, em alguns casos, as maiores do Brasil, com contratos de grande porte com o Governo Federal. Estas grandes empresas, que em alguns casos tem produtos de software, muitas vezes alocam mão de obra em projetos dos clientes gerando um processo continuo de prestação de serviços, mas não necessariamente de desenvolvimento de software como produto a ser colocado posteriormente no mercado. c) Como o SEBRAE-DF, por sua natureza, deve ter ações orientadas para PME´s, foi necessário um amadurecimento dos participantes para que tal restrição fosse observada. È claro que, na medida que as PME´s se fortalecerem e houver uma melhor formação de mão de obra, as grandes empresas também serão beneficiadas, ao conseguirem mão de obra mais Resumo das Ações Planejadas – Página 15 de 104 qualificada ou ao poderão terceirizar, com pequenas e competentes PME´s parte de seus serviços. d) O fato de que algumas visões estratégicas, normalmente obtidas nas reuniões com empresários do setor, já terem sido elaboradas e documentadas e/ou haver disponibilidade, no mercado de Brasília, de especialistas com ótimas visões sobre o caminho da tecnologia de Informações e sobre a capacidade técnica das empresas, também exigiu a realização de reuniões prévias. 7.1 Visão estratégica preliminar pelo grupo de especialistas Ao final de 2001, o SINFOR realizou uma pesquisa 9 entrevistando 58 empresários privados e gestores de órgãos públicos, todos eles profissionais influentes no contexto de TI em Brasília e, sem duvida, todos com boa visão de mundo para os desafios e oportunidades que o mercado de Ti oferecerá para as empresas locais. Neste trabalho foram documentados 1.188 pontos de vista sobre diversos temas, e que foram analisadas pelo responsável pela pesquisa, Sr. Hermano Wrobel. Esta visão, ainda que datada de aproximadamente quatro anos atrás, continua extremamente valida para baixar ações visando um maior dinamismo de negócios na região. Claro que naquele momento ainda era pouco conhecida a metodologia de Arranjos Produtivos Locais, onde o setor privado passa a assumir uma posição mais ativa no delineamento de ações que aumentem a competitividade das empresas. Assim, a importância de ações oriundas do setor público surge com grande ênfase nas visões registradas. No novo contexto de estruturação de APL´s, onde a atuação permanente dos empresários privados é fundamental, por feliz sugestão do Presidente do SINFOR, foram convidados 10 especialistas, que registraram aproximadamente 150 visões sobre os quatro temas tratados numa matriz SWOT. (strengths, weaknesses, opportunities and threats / pontos forte, pontos fracos, oportunidades e ameaças) que permitiu uma visão estratégica das potencialidades, dos gargalos, das oportunidades e das ameaças que caracterizam o conjunto de empresas sediadas no Distrito Federal e seu mercado. Os participantes desta reunião, realizada em 31-março-2005, quando se obteve uma atualização das visões estratégicas foram: • • • • • • • • • • Jorge Monteiro Fernandes – Consultor Ricardo Jose Maststalerz – Tecnisys Informática Jairo Fonseca – Light Infocon Roberto Spolidoro – Consultor Helena Fischer – SDT Roxney Pisk – MCT Fernando Roriz – SINFOR Edgard Prado Leite – Poliedro Ricardo de Moura Meneses – Poliedro Antonio Fábio Ribeiro - SINFOR Um resumo gerencial desta visão estratégica esta registrada no quadro a seguir 9 Vide “Alinhamento Estratégico do Segmento da Indústria de Informação – Relatório Final das Entrevistas – Análise e Comentários, SINFOR – maio de 2002, 84 páginas Resumo das Ações Planejadas – Página 16 de 104 Matriz SWOT e Visões Estratégicas para o APL-TI do Distrito Federal: • • • • • • • • • • • • • • • • • Forças Positivas Oficialização do Parque Tecnológico representa uma mudança de patamar para empresas de Brasília Empresas de maior porte tem grande experiência em administrar serviços de software complexos Mercado do setor público é muito grande e são relativamente poucos compradores Foi feita pesquisa sobre realidade do mercado de mão de obra, em fase final de elaboração Industria limpa e moderna, apropriada para o contexto de Brasília • • • • • Oportunidades Criação de um ambiente que fortalecerá o intercambio de idéias entre o pessoal técnico e os empresários. Há um grande mercado de “out-sourcing” em nível mundial. Orientar compradores de software do DF Criar programas de treinamento em larga escala, visando a formação maciça de mão de obra especializada e adequada às exigências do mercado privado. Aproximação do setor de ensino com o setor produtivo privado, gerando cursos e reduzindo prazos de experiência para a nova mão de obra. Forças Negativas Dificuldades para trabalhos em parcerias • Falta treinamento adequado de mão de obra Não existe experiência de ações em conjunto • Há forte dependência das ações de compra do governo federal, com interrupções a cada • mudança de gestão Ameaças Não há experiência local em desenvolvimento de “produtos” de software Empresas de base tecnológica, além de serem poucas, tem grande dificuldade para divulgar e dar garantias sobre seus produtos Empresas públicas estão recompondo equipes internas de TI, sem condições de manutenção destas equipes a médio e longo prazo. • Há um excesso de demanda por mão de obra especializada. Visões Estratégicas Tecnologia de Informações é o setor de atividade mais apropriado para o contexto de Brasília O mercado de serviços para o setor de governo tem alto potencial para alavancar o pólo tecnológico Há necessidade de ações de suporte para o correto reconhecimento das empresas de base tecnológica local pelo mercado. A localização central de Brasília e o acesso aos níveis de formulação de políticas nacionais Os processos de compra do Governo são feitos por relativamente poucas entidades, que precisam ser mais bem orientadas quanto à qualidade de prestação de serviços pelas empresas existentes Há boas possibilidades de comercialização de serviços de software a nível internacional. O mercado de serviços e produtos no Brasil e na América do Sul, não tem sido focados pelas empresas de Brasília. O mercado de mão de obra precisa ser fortalecido com maior quantidade e maior experiência prática do pessoal formado pelas instituições de ensino. Esta matriz SWOT foi posteriormente ordenada por visões estratégicas deduzidas do tipo de visão transmitida pelos especialistas, mantendo-se os quatro vetores básicos de analise SWOT, a saber: • Visão-1: Criação da Imagem de alta tecnologia para Brasília Englobamos aqui todos os itens relativos ao “espírito” do Programa Brasília Capital Digital Resumo das Ações Planejadas – Página 17 de 104 1.1 - Forças Positivas: o A oficialização do Parque Tecnológico, com forte orientação para a área de TI, será um marco diferenciador de Brasília o Incentivar a formação de pessoal especializado o A agregação de diversas entidades ao programa “Brasília Capital Digital” representa um momento único na história de Brasília. o Há um crescimento significativo das empresas sediadas em Brasília 1.2 – Oportunidades o Há um consenso de que é possível estruturar um pólo de TI, com a participação ativa dos empresários locais e com as parcerias com os diversos níveis e entidades de governo. o Há uma grande quantidade e alta qualidade nas instituições de ensino da região. o Há diversas empresas integradoras que precisam de suporte para tecnologias especificas, abrindo oportunidades para PME´s crescerem junto. 1.3 – Forças Negativas o Há uma excessiva carga tributária sobre as empresas o A mão de obra tende a ser um custo crescente e há falta de pessoal treinado. o Consolidação do Parque Tecnológico esta progredindo muito lentamente. o Não existe uma imagem pública que os serviços de TI produzidos no DF tem alta qualidade tecnológica e funcional. 1.4 - Ameaças o Falta cultura de parcerias necessárias aos projetos de maior porte o Produtos desenvolvidos no DF não têm valorização junto aos compradores locais o Custo de mão de obra tende a subir, devido à demanda crescente. o Necessário qualificar mão de obra em grande quantidade o Falta inteligência comercial coletiva, para que “Brasília Capital Digital” se torne uma marca poderosa. o Pequenas e grandes empresas não sabem conviver, aproveitando as características de cada uma. o Falta alinhamento entre o conteúdo e duração dos cursos de formação e as reais necessidades do mercado das empresas. • Visão 2: Foco nos negócios 2.1 Forças Positivas o Há grande facilidade para implantações de soluções em âmbito nacional, gerando contratos de valor significativo. o Há projetos do governo incentivando o uso de software para governo eletrônico, para exportação de software e serviços associados. o Ações de inclusão digital do Governo atual têm forte conteúdo e potencial de negócios para empresas de TI o Lançamento do PROSOFT, pelo BNDES, indica que o governo esta sensível ao potencial de geração de renda e emprego do setor. 2.2 Oportunidades o Existe uma grande demanda insatisfeita, que precisa de soluções nacionais. o Existem condições financeiras para aquisição de soluções de TI pelas empresas o Todos os setores de Governo precisam de TI, gerando enorme demanda potencial. o Existem nichos que precisam ser mais bem trabalhados (uso de TI no ensino fundamental, por exemplo). Resumo das Ações Planejadas – Página 18 de 104 2.3 Forças Negativas o Inexiste uma base conceitual de qual o foco principal dos negócios de software no DF o Governo tem pouca visão da importância de TI na pauta de exportações dos pais. 2.4 Ameaças o Além da competência para desenvolvimento, haverá necessidade de componentes de hardware e software básico fora do âmbito das empresas do DF. o Foco de compras está muito na locação de mão de obra e menos em produtos e serviços de software o Há uma excessiva dependência das empresas ao mercado de governo • Visão 3 – Ações para ampliação do mercado 3.1 – Forças Positivas o O Brasil tem excepcional experiência em soluções de grande porte: área bancária, tributos, eleições, etc, que devem ser usadas para alavancar contratos de prestação de serviços em outros paises. o Brasília é um grande centro de feiras e congressos e isto deveria ser usado para divulgar a competência das empresas locais para todo o Brasil. o Já existem algumas experiências recentes em contratos de serviços no exterior. 3.2 – Oportunidades o Utilizar áreas do Centro de Convenções para divulgar qualidade dos produtos de TI do DF, de forma permanente. o Vincular sites de eventos em Brasília com um portal das empresas de TI no DF, para permanente divulgação e contatos. o Viabilizar apresentação institucional sobre TI nos diversos eventos e convenções realizadas no DF 3.3 – Forças Negativas o As compras do setor publico são fortemente orientadas para produtos estrangeiros o Faltam meios para demonstrar as qualidades dos produtos nacionais para os compradores do setor publico. o Grandes empresas de software e serviços do DF podem não ser beneficiados com as ações do APL-TI. o Não se faz uso do poder de compra do setor publico para abrir mercados para PME´s do setor de TI. 3.4 - Ameaças o Falta divulgação das soluções desenvolvidas no DF o Existem rejeições a utilização de produtos com tecnologia nacional • Visão 4 – Localização Geográfica de Brasília 4.1 – Forças Positivas o Grande numero de feiras e congressos, nacionais e internacionais, oferecem boa oportunidade para divulgação da capacitação em TI. o Próxima inauguração do Centro de Convenções representa novo momento para divulgação de Brasília. 4.2 – Oportunidades Resumo das Ações Planejadas – Página 19 de 104 o Proximidade das empresas do DF com os centros de decisão de governo facilitam sobremaneira o encaminhamento de soluções de TI para este setor. o Facilidade de acesso aos formuladores das políticas de recursos deve ser mais bem aproveitada. • Visão 5 – Relacionamento entre os diversos atores do mercado 5.1 – Forças Positivas o Brasília pode liderar, com maiores facilidades, um movimento para uma formulação de políticas. o Há um processo de amadurecimento junto às empresas privadas, visando um trabalho típico do proposto pelo projeto APL-TI. o Proposta da CODEPLAN de apresentar plano de necessidades para o GDF mostra nova abertura para negócios e economias de escala 5.2 Oportunidades o A política nacional de informática ainda precisa ser formulada, sendo possível para as empresas de TI do DF terem forte participação nesta formulação e negociação. o O ambiente de Brasília favorece o processo de negociação com o governo e ONG´s visando dar suporte de TI ao processo de eliminação de carências nacionais. o Brasília pode liderar um movimento para a formulação de uma nova política de TIC o A cada ciclo de substituição de governo, há oportunidades de atrair mais defensores para a importância de TI, no contexto local e nacional. 5.3– Forças Negativas o Falta preparação dos níveis de decisão do governo federal e local para decisões estratégicas envolvendo uso de TI. o Há mudanças freqüentes na orientação do governo o Há forte desconexão entre os diversos atores (empresas, governo, instituições de ensino). o Falta integração e parceria nas ações do setor privado o Governo tem alterado regras e leis com muita freqüência, com muito pouco prazo para implantação das atualizações nos sistemas. 5.4 - Ameaças o Os editais de seleção de software não permitem a entrada de PME´s no processo o Falta integração entre os diversos atores do mercado de TI o Grandes instituições de Governo estão voltando a criar quadros próprios, com grande dificuldade futura para manter estas equipes. o Forma de ação de alguns grandes atores do Mercado (Cobra, Dataprev, Serpro) estão prejudicando o mercado do setor privado. • Visão 6 – Tecnologia 6.1 – Forças Positivas o Existe a opção de uso de software “livre”, visando uma redução de custos e não vinculação a determinados fabricantes mundiais. o Projetos desenvolvidos localmente podem utilizar tecnologia brasileira o As universidades estão altamente interessadas em acompanhar a tecnologia 6.2 – Oportunidades o Existe uma base tecnológica em empresas e centros de pesquisa e desenvolvimento o Existe uma demanda crescente por soluções que utilizarão novas tecnologias Resumo das Ações Planejadas – Página 20 de 104 6.3– Forças Negativas o Os produtos nacionais têm poucas características inovativas o Uso do software “livre” gera confusão para o comprador, que não sabe bem o que significa isto. o Sistema de telecomunicações tem que ser melhorado o Falta conhecimento de outros idiomas, essencial para uma boa prestação de serviços a nível internacional. 6.4 – Ameaças o Há ênfase em desenvolvimento de sistemas, mas não em produzir produtos de uso genérico. o A economia globalizada exige novas posturas gerenciais e uso de tecnologia e de processos o Inexistência de processo de certificação e de garantias para tecnologias desenvolvidas localmente Um resumo desta matriz SWOT bem como uma discussão sobre a pesquisa realizada em 2001 foi apresentada nas reuniões seguintes, e serviu de pano de fundo para as discussões visando o estabelecimento de ações 7.2. Construção da Matriz de Ações Estratégicas Conforme registrado no Anexo I, foram necessárias diversas reuniões com as entidades de classe, com órgãos do setor público do Distrito Federal, com lideranças locais, até que se pudesse, em 19 de abril e 06 de maio de 2005, em trabalho produzido principalmente por empresários privados, estabelecer uma lista de ações prioritárias que comporão a fase inicial das atividades do APL-TI. 8. Ações Estratégicas definidas pelos empresários As seguintes visões e suas ações (vide seção 9 para os detalhes de organização de cada ação) foram definidas como prioritárias pelo grupo de empresários que participou da reunião 8.1 Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal As compras realizadas em Brasília, por um numero relativamente pequeno de entidades públicas, representam um valor de negócios na faixa de R$ 7 bilhões. Por este motivo, ações de sensibilização destes compradores para a importância dos negócios de software para a economia de Brasília, eventualmente até com incentivos fiscais que facilitem estas decisões, representam relativamente um pequeno esforço, que pode gerar enorme mercado local. Macro Ações: 1.1 Criação do Núcleo de Inteligência Comercial (NIC-TI) conforme metodologia do Sebrae Nacional, para suportar as atividades que serão desenvolvidas no APL-TI (5 ações). 1.2 Criar núcleo de homologação de software produzido no Distrito Federal (3 ações). 1.3 Capacitar empresas participantes do APL-TI em gestão, controle de projetos, novas tecnologias, etc. (5 ações). 1.4 Criar ambiente de certificação de produção de software (MPS/Br ou similar) nas empresas de TI (3 ações). 1.5 Facilitar o acesso de PME’s de TI ao mercado local (3 ações). 1.6 Mostrar o potencial de negócios de TI em Brasília para delegações estrangeiras (3 ações). Resumo das Ações Planejadas – Página 21 de 104 8.2 - Melhoria do Mercado de Mão de Obra especializada em TI Há uma demanda crescente de mão de obra especializada no ambiente do Distrito Federal, resultante do crescimento das empresas privadas e da demanda adicional gerada por estruturações de equipes na área pública. Isto poderá elevar o custo deste fator de produção, e incentivar a concorrência por bons profissionais, tornando Brasília menos competitiva. Além disto, há fortes sintomas que os processos de formação e treinamento precisam sofrer reformulações para produzir mais profissionais, mais capacitados para as demandas do mercado, em menos tempo. Macro-Ações: 2.1 Promover a interação entre as instituições de ensino, visando obter agendas de treinamento mais orientadas ao mercado atual (3 ações) 2.2 Criar incentivos para a formação de mão de obra (5 ações). 2.3 Tornar disponível informações atualizadas sobre o Mercado de Mão de Obra (3 ações). 8.3 – Consolidação da imagem “Brasília Capital Digital” A indústria de tecnologia de informações é não poluente, moderna, altamente rentável e terá, no horizonte de curto e médio prazos, crescimentos significativamente maiores que o restante da economia. Há enormes oportunidades de negócios, tanto resultantes da necessidade de se tornar a gestão pública mais ágil e de menor custo no Brasil, como também resultantes do processo de contratação de serviços “off-shore” pelas economias mais desenvolvidas. A criação do Parque Tecnológico de Brasília, a estruturação do APL-TI e outras ações de marketing institucional poderão atrair novos atores para este mercado, tornando todo o contexto cada vez mais competitivo e com maiores possibilidades de aumento de renda e emprego na região.Tal como outras cidades do Brasil e do mundo tem seu nome associado a processos produtivos de alta qualidade e sucesso das suas empresas (móveis de qualidade em Gramado / RS, TI no Vale do Silício, na Califórnia / ISA, Biotecnologia em Munique / Alemanha, etc), Brasília poderá vir a ocupar um lugar semelhante. Apesar dos inúmeros trabalhos já produzidos pelo SINFOR, a participação ativa dos empresários é necessária, bem como o apoio integral de outras entidades publicas e privadas, para que este ponto de sucesso seja alcançado. Outras cidades brasileiras, trabalhando no modelo de APL´s, na área de TI, vem também procurando este lugar de destaque: Recife, como o Projeto CESAR, Maceió com programa de APL´s. E outras, já tendo iniciado um processo de crescimento há mais tempo, tem também um nome de referencia. Blumenau, Joinville, Campina Grande, etc. Macro Ações: 3.1 Institucionalizar a marca “Brasília Capital Digital” (4 ações) 3.2 Criar o Portal Internet do Arranjo Produtivo de TI (3 ações) 3.3 Divulgar o programa Brasília Capital Digital e o programa do APL-TI (2 ações) 3.4 Organizar o Parque Tecnológico de Brasília (3 ações) 3.5 Estruturar o processo de governança do APL-TI (1 ação) 8.4 Outras ações potenciais Ao longo das reuniões mantidas com os empresários foram anotadas diversas outras ações que poderão ser objeto de projetos futuros. Houve uma preocupação de um foco bem especifico nestas primeiras ações propostas para o APL-TI, mas deixamos registradas aqui a lista de outras ações potenciais: Resumo das Ações Planejadas – Página 22 de 104 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Reduzir Carga Tributária e/ou usar tributos como incentivos à formação de mão de obra Promover intercâmbios com especialistas internacionais Incentivar visitas a outros centros de excelência em TI no mundo, fazendo benchmarking. Realidade Software Livre – analisar oportunidades de novos mercados Governo e Terceirização de TI: evitar o crescimento exagerado de equipes internas Fundo de Fomento para pesquisas por empresas Prêmio de Inovação TI e incentivo ao Empreendedorismo em TI no /DF Certificar cursos de TI na modalidade auto-instrução Promoção de Seminários: exemplos: Tecnologia x mercados / Outros APL´s do DF Incluir PME's nos ciclos de Compra de entidades de grande porte Sensibilizar políticos importância de Mão de Obra e Negócios de TI/DF Lançar, com outras entidades do mercado, programa "Compre Brasília" Comitê estratégico para ações junto as centrais de compras do Governo Criar Visibilidade para produtos produzidos em Brasília Envolver Serpro / CATI / Ministério Planejamento / ECT / BB no APL/TI Incentivar Consultas públicas Incentivar programas de competitividade empresarial (ver referencia de Recife) Criar novas oportunidades de Interação entre atores do APL-TI Envolver comunidades carentes usando incentivos fiscais Incentivar a formação de Talentos "Gênios em TI" Identificar Ranking Profissional x área de formação Levantamento do que existe de TIC no DF Política Qualidade e Premiação para Projetos de Destaque (empresas e profissionais) Produtos Cooperados envolvendo P&D Viabilizar o acesso aos recursos dos Fundos Setoriais 9. Detalhamento das Ações Estratégicas Propostas A seguir estão as fichas resumo de cada projeto, onde se procurou detalhar o escopo, as entidades a serem envolvidas, os resultados esperados, o custo previsto, etc. num horizonte de 2.5 anos, indo até o final de 2007. Resumo das Ações Planejadas – Página 23 de 104 9.1 Ações Previstas (detalhamento) APL-TI - Ações Previstas – Período: julho de 2005 até dezembro de 2007 Visão 1: Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Visão 1 Macro Ação 1.1 Ação 1.1.01 Descrição: Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Criação do Núcleo de Inteligência Comercial no APL-TI Estruturar Secretaria Executiva do NIC O Núcleo de Inteligência Comercial visa gerar informações sobre oportunidades de negócios para as empresas do APL-TI, bem como organizar as bases de dados de suporte à decisão e torna-las disponíveis para os empresários e o mercado em geral, seletivamente. Além disto, será a base física para suportar as demais ações promovidas pelo APL-TI, O NIC utilizará instalações do SEBRAE-DF e terá um quadro composto de 1 (um) executivo e 1(um) auxiliar administrativo 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Atividades Identificar sala apropriada para Instalação do NIC-TI Contratar executivo Contratar assistente administrativo Manter NIC em operação Criar estrutura de centralização de informações sobre o mercado e dispor de processos de disseminação destas informações para as empresas do APL Fernando Roriz SINFOR A Definir Julho de 2005 Dezembro de 2007 (permanente) Pessoal Executivo (R$ 3.500) + Assistente (R$ 1.500) + Encargos (100%) = R$ 10.000 x 30 meses = R$ 300.000 Serviços Administrativos: Telefonia / Xerox R$ 1.000 x 30 meses = R$ 30.000 Marcos Críticos Indicador Sala selecionada e disponível, com moveis e telefones(10%) Funcionário contratado (20%) Auxiliar Contratado (10%) Atividades sendo realizadas e Pessoal alocado ao projeto (30% ao ano = 60%) Data Limite Agosto de 2005 Agosto de 2005 Setembro de 2005 Dezembro de cada ano APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 24 de 104 Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Visão 1 Macro Ação 1.1 Criação do Núcleo de Inteligência Comercial no APL-TI Ação 1.1.02 Estruturar Banco de Informações sobre licitações, resultados de concorrências, consultas públicas em andamento e divulgação eletrônica para as empresas do APL-TI Visando aumentar a competitividade e participação das empresas do Descrição: APL-TI nos processos de compra do Governo Federal e do Governo do Distrito Federal, além de organizar as informações sobre os processos de compra, o APL-TI deverá incentivar as consultas públicas prévias, para facilitar o conhecimento, pelo mercado comprador, das capacidades existentes nas PME´s. Estas informações serão mantidas no Portal do APL-TI e terão divulgação eletrônica via e-mail para as empresas participantes. Deve ser incluído, neste processo, um software de pesquisa automática na Internet, os chamados “Softwares Mineradores de Informações” 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Atividades Contratar software minerador Internet Fontes de Informação Cadastradas no software minerador Cadastramento de empresas do APL-TI para e-mails automáticos Fontes de informações identificadas e cadastradas no “minerador de informações”, em operação diária. NIC-TI SINFOR A Definir Agosto de 2005 Outubro de 2005 (inicio da rotina diária) R$ 20.000 Marcos Críticos Indicador Software instalado no site do Portal APL-TI (30%) Testes de varredura da Internet aprovados (30%) E-mails enviados durante uma semana (40%) Data Limite Agosto de 2005 Setembro de 2005 Setembro de 2005 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 25 de 104 Visão 1 Macro Ação 1.1 Ação 1.1.03 Descrição: Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Criação do Núcleo de Inteligência Comercial no APL-TI Tornar disponível apoio legal e suporte administrativo sobre processos de licitação Orientar empresários de PME´s sobre a Lei 8666 e sobre a documentação necessária para participar de concorrências públicas. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Atividades Identificar e Contratar Consultor especializado Realizar seminário para PME´s Orientar PME´s em licitações públicas Seleção de PME´s em licitações públicas Seleção de pelo menos 2 empresas de pequeno porte do APL em processo de licitação pública Fernando Roriz SINFOR A Definir Agosto de 2005 Julho de 2006 Consultor Externo R$ 5.000 Marcos Críticos Indicador Consultor identificado e contratado (20%) Seminário realizado (20%) Quatro PME´s participando de Licitações (30%) Duas PME´s selecionadas em licitações públicas (30%) Data Limite Setembro de 2005 Outubro de 2005 Dezembro de 2005 Julho de 2006. APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 26 de 104 Visão 1 Macro Ação 1.1 Ação 1.1.04 Descrição: Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Criação do Núcleo de Inteligência Comercial no APL-TI Tornar disponível, para as empresas do APL-TI, treinamento sobre planos de fomento existentes e processos de preparação de documentação para empresas que necessitem destes recursos Será necessário formar uma base de informações sobre os planos de fomento existente, bem como ter suporte para a submissão de solicitações de recursos pelas PME´s , O NIC deverá ter capacidade de auxiliar, após o treinamento inicial, no preenchimento e submissão de pedidos de recursos. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Realização de pelo menos dois contratos das PME´s com os fundos de fomento existentes Paulo França SINFOR A Definir Setembro de 2005 Dezembro de 2006 Consultor para Treinamento R$ 5.000 Marcos Críticos Atividades Indicador Seminário sobre Programas de Seminário realizado (40%) Fomento existentes, a nível do GDF e do Governo Federal Orientação e suporte para preparação Pelo menos tres PME´s de documentos necessários para submetendo pedido de obtenção dos recursos dos Programas obtenção de recursos dos de Fomento, para as empresas do APL- fundos de fomento (30%) TI Empresas passando a receber recursos Pelo menos duas PME´s para suportar negócios e/ou projetos realizando negócios / (Capacitação implantada) projetos com recursos dos fundos de fomento (30%) Data Limite Setembro de 2005 Abril de 2006 Dezembro de 2006 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 27 de 104 Visão 1 Macro Ação 1.1 Ação 1.1.05 Descrição: Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Criação do Núcleo de Inteligência Comercial no APL-TI Organizar workshop´s de apresentação de produtos e capacitação das empresas do APL-TI para os 14 segmentos produtivos que atuam na Federação das Industrias de Brasilia Apesar da forte influencia do setor publico nos negócios de TI em Brasília, existem 14 segmentos de atividade empresarial relacionadas com a Federação de Indústrias de Brasília (FIBRA), permitindo que as PME´s apresentam suas soluções para nichos específicos do mercado privado e, posteriormente, para outros estados do Brasil. Esta divulgação será feita através de seminários com foco especifico, podendo, em alguns casos, cobrir segmentos empresariais com demandas similares. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Atividades Organizar cronograma dos workshops, em parceria com a FIBRA Realizar 1 workshop em 2005 Realizar 3 workshops em 2006 Realizar 3 workshops em 2007 Realizar 7 seminários para os 14 segmentos suportados pela FIBRA, até final de 2007 Fernando Roriz FIBRA FIBRA e SINDICATOS Setembro de 2005 Dezembro de 2007 Infra estrutura dos 7 eventos R$ 10.000 Marcos Críticos Indicador Cronograma divulgado para os Sindicatos filiados a FIBRA (9%) Workshop realizado (13%) Workshops realizados (3 x 13%) Workshops realizados (3 x 13%) Data Limite setembro de 2005 novembro de 2005 Final de abril, agosto e novembro de 2006 Final de abril, agosto e novembro de 2007 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 28 de 104 Visão 1 Macro Ação 1.2 Ação 1.2.01 Descrição: Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Homologação de produtos de TI pelos Centros de Pesquisa de Universidades locais. Estabelecer os critérios para homologação de produtos de base tecnológica por Centros de Pesquisa e/ou Universidades de Brasília. Os produtos de base tecnológica necessitam de referencias públicas sobre a sua qualidade, adesão aos protocolos e padrões internacionais, robustez de projeto, abrangência, etc. Isto aumentará a confiança do mercado nos produtos do APL-TI, e servirão também de referencia pública para outros mercados. Além disto, o processo de homologação abrirá um caminho para incentivar o empreendedorismo no ambiente acadêmico e permitira uma interação das empresas com os centros de pesquisa locais. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Estabelecer, de comum acordo com as diversas universidades com capacitação para certificação de software, os critérios de submissão, pelas empresas locais, de softwares a serem certificados. Definir custos e forma de compartilhamento. Definir processos de certificaçao, inclusive prazos. Meta: critérios aprovados e divulgados para o setor. Paulo Lobo Universidade Católica de Brasília (mas o processo de homologação poderá ser feito por outras entidades também: CEUB, UNB) FINEP (eventualmente podem ser identificados recursos nos Fundos Setoriais, CNPq, Ministério de Ciência e Tecnologia, Secretária de Programas Sociais do GDF) Setembro de 2005 Janeiro de 2006 R$ 10.000 Marcos Críticos Atividades Indicador Data Limite Elaborar critérios de certificação e Critérios aprovados (50%) Março de 2006 submete-los à aprovação de empresários e dos demais centros de homologação Identificar fonte de recursos para Fontes de recursos Março de 2006 suportar as atividades de homologação identificadas e processo de acesso aos recursos oficializado (50%) APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 29 de 104 Visão 1 Macro Ação 1.2 Ação 1.2.02 Descrição: Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Homologação de produtos de TI pelos Centros de Pesquisa de Universidades locais. Homologar produtos de acordo com os critérios definidos . Uma vez definidos os processos de homologação, caberá aos empresários submeter seus produtos às entidades credenciadas, para validação e homologação dos produtos. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Homologar o primeiro produto Homologar 2 produtos adicionais, por ano Homologar até 5 produtos locais em 20 meses Paulo Lobo Centros de Pesquisa (UCB, CEUB, UNB) FINEP (ou outros fundos públicos, vide ação 1.2.01 acima) e empresas de software de Brasilia Março de 2006 Dezembro de 2007 Fundo publico R$ 60.000 Empresas R$ 25.000 (5 certificações em 20 meses) Total R$ 85.000 Marcos Críticos Primeiro Produto homologado Julho de 2006 (40%) 4 produtos homologados (4 x Dezembro de 2007 15%) APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 30 de 104 Visão 1 Macro Ação 1.2 Ação 1.2.03 Descrição: Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Homologação de produtos de TI pelos Centros de Pesquisa de Universidades locais. Divulgar produtos homologados no ambiente universitário, incentivando pesquisas e novos desenvolvimentos locais. O processo de homologação deverá prever a oportunidade de realização de apresentações públicas (workshop´s) dos produtos no ambiente acadêmico, para aumentar a interação entre os profissionais que desenvolvem tecnologia básica e os profissionais que utilizam estas tecnologias em produtos comerciais. Estes workshops devem ser abertos a todos profissionais do APL-TI, além dos profissionais dos centros de homologação 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Cinco workshops até fins de 2007 Universidades Selecionadas Centros de Homologação de Produtos (vide ação 1.2.01 acima) FINEP (vide ação 1.2.01 acima) Junho de 2006 Dezembro de 2007 Organização dos 5 seminários R$ 10.000 Atividades Organizar workshops sobre o tema do produto em homologação, com a participação de profissionais da empresa que fez o produto e com especialistas da academia Realizar workshop especifico Marcos Críticos Indicador Folder de divulgação do workshop impresso e distribuído, para cada produto homologado (5 x 10%) Workshop realizado para cada produto homologado (5 x 10%) Data Limite Ao longo de 2006 e 2007, em função da homologação de produtos submetidos pelas empresas Ao longo de 2006 e 2007, em função da homologação de produtos submetidos pelas empresas APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 31 de 104 Visão 1 Macro Ação 1.3 Ação 1.3.01 Descrição: Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Capacitar empresas participantes do APL-TI Ministrar seminário de Engenharia de Vendas para 40 empresas do APL-TI Tradicionalmente os profissionais de TI tem forte formação técnica / acadêmica, mas pouca experiência ou formação na área de vendas e/ou marketing. Este seminário visa sensibilizar para a importância do enfoque comercial nos projetos de base tecnológica. Foi identificada empresa de Curitiva / PR que tem curso de boa qualidade já estruturado. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Realizar o treinamento de duas turmas de até 20 empresas cada, até final de 2006 Renato Carvalho Jr. SEBRAE-DF SEBRAE-DF Agosto de 2005 Julho de 2006 Empresa a ser contratada R$ 10.000 Marcos Críticos Atividades Indicador Data Limite Definir forma de contratação e datas de Empresa Contratada (20%) Agosto de 2005 realização dos dois seminários com a empresa especializada Realizar Treinamento 1 (20 emrpesas Treinamento realizado Novembro de 2005 (40%) Realizar Treinamento 2 (20 empresas) Treinamento realizado Julho de 2006 (40%) APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 32 de 104 Visão 1 Macro Ação 1.3 Ação 1.3.02 Descrição: Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Capacitar empresas participantes do APL-TI Ministrar seminário sobre Legislação aplicável à Licitações O conhecimento da Lei de Licitações Publicas (8666) e outros processos de aquisições praticados pelo Setor Publico deve ser de pleno conhecimento das PME´s de Brasília, pelo enorme volume de recursos disponíveis e dimensão do mercado. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Atividades Identificar e contratar especialista com enfoque empresarial e de negócios Realizar seminário Seminário sobre Lei 8666 e outros processos de compra na área pública (inclusive em outros estados do Brasil) Renato Carvalho Jr. SEBRAE-DF SEBRAE-DF Outubro de 2005 Novembro de 2005 Especialista R$ 3.000 Organização do Seminário R$ 2.000 Total R$ 5.000 Marcos Críticos Indicador Profissional contratado (30%) Data Limite Setembro de 2005 Seminário realizado (70%) Novembro de 2005 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 33 de 104 Visão 1 Macro Ação 1.3 Ação 1.3.03 Descrição: Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Capacitar empresas participantes do APL-TI Tornar disponível para as empresas do APL-TI, serviços de consultoria em gestão organizacional Tradicionalmente, as PME´s de base tecnológica são orientadas para a produção de produtos e serviços, sendo necessário complementar sua capacitação com os conceitos de gestão (custos, marketing, recursos humanos, finanças, planejamento, etc). O Sebrae já faz esta função de diagnósticos rotineiramente, mas deverá dispor de consultor especializado no ambiente de empresas de TI 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Diagnóstico em 10 empresas até final de 2006 Renato Carvalho Jr. SEBRAE-DF SEBRAE-DF Agosto de 2005 Junho de 2006 R$ 35.000 Marcos Críticos Atividades Indicador Identificar consultor em gestão Consultor Identificado (10%) Capacitar Consultor em ambiente Consultor com conhecimento de empresas de TI do ambiente de PME´s de TI (20%) Seminário sobre Gestão Seminário ministrado para Empresarial empresas interessadas (20%) Diagnóstico em até 10 empresas Diagnóstico individual em até do APL-TI 10 empresas (10 x 5%) Data Limite Agosto de 2005 Outubro de 2005 Novembro de 2005 Até dezembro de 2006 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 34 de 104 Visão 1 Macro Ação 1.3 Ação 1.3.04 Descrição: Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Capacitar empresas participantes do APL-TI Ministrar curso de Gestão de Projetos de Software para 10 empresas do APL-TI As empresas de base tecnológica, seja para desenvolvimento de produtos de software seja para prestação de serviços de TI, trabalham sempre num ambiente orientado para projetos. A correta administração de um projeto garante qualidade, economia de recursos e atendimento às necessidades dos usuários 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Treinar 10 empresas do APL em planejamento e controle de projetos de software. Hiracles (Politec) SEBRAE–DF SEBRAE-DF Março de 2006 Junho de 2006 R$ 20.000 Marcos Críticos Atividades Indicador Data Limite Identificar consultor especializado Consultor Contratado (10%) Abril de 2006 Selecionar empresas participantes Lista de empresas e técn icos a Abril de 2006 serem treinados (10%) Ministrar Seminário sobre Controle Seminário ministrado (50%) Junho de 2006 de Projetos Fazer follow-up da experiência das Reunião de follow up realizada Março de 2007 empresas (30%) APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 35 de 104 Visão 1 Macro Ação 1.3 Ação 1.3.05 Descrição: Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Capacitar empresas participantes do APL-TI Promover evento anual sobre ambiente tecnológico e de gestão de empresas de base tecnológica Promover evento de conteúdo tecnológico / gerencial de congraçamento das empresas do APL-TI, ao final de cada ano 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Realizar um evento anual para empresários, profissionais e autoridades especialmente convidadas para a troca de experiências e avaliação do panorama geral de negócios de TI Humberto Ribeiro SINFOR SEBRAE-DF, Empresas e FIBRA Novembro de 2005 Novembro de 2007 Sebrae-DF - evento 2005 = R$ 15.000, demais anos R$ 30.000 = R$ 45.000 FIBRA = R$ 45.000 ( 3 anos) Empresas (50 empresas x R$ 100) = R$ 5.000 x 3 = R$ 15.000 Total R$ 105.000 Marcos Críticos Atividades Indicador Selecionar e convidar palestrante Palestrante convidado e principal comprometido (3 x 3%) = 10% Definição da data e Seleção do Local contratado (3 x 10%) local para o evento = 30% Seleção de Convidados especiais Convites formalizados (3 x 5% = 15%) Realização do Evento Evento Realizado (3 x 15%) = 45%) Data Limite Mês de setembro de cada ano Mês de outubro de cada ano Mes de outubro de cada ano Mes de novembro de cada ano APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 36 de 104 Visão 1 Macro Ação 1.4 Ação 1.4.01 Descrição: Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Criar ambiente de certificação de produção de software (MPS/Br ou similar) para empresas do APL-TI Estruturar projeto de certificação de processos de produção de software para grupos de PME’s A qualidade dos produtos de software precisa ser assegurada ao longo do processo de desenvolvimento, reduzindo o volume de erros (“bugs”) que permanecem ocultos em complexos sistemas de programaçao. As metodologias de certificaçao, em padrão internancional, asseguram esta qualidade e servem de referencia para os mercados nacional e internacional.. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Tornar públicas as regras de certificação e as fontes de recursos disponíveis para reduzir o custo direto das empresas que se interessarem pela certificaçao. Ricardo Caldas FIBRA FINEP Agosto de 2005 Fevereiro de 2006 Consultor especializado R$ 5.000 Marcos Críticos Atividades Indicador Data Limite Identificar consultor especializado Consultor contratado Outubro de 2005 lançados (30%) Selecionar metodologia de Metodologia selecionada Novembro de 2005 certificação a ser utilizada e apresentada às empresas do APL-TI (35%) Identificação das fontes de recursos Regras de obtenção de Março de 2006 para compartilhar custos das recursos divulgadas para empresas interessadas as empresas do APL-TI ( 35%) APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 37 de 104 Visão 1 Macro Ação 1.4 Ação 1.4.02 Descrição: Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Criar ambiente de certificaçao de producao de software (MPS/Br ou similar) para empresas do APL-TI Certificar dois grupos de três empresas na metodologia de produçao de software Visando reduzir os custos de certificaçao, a contrataçao de consultor especializado sera feito de forma cooperativa entre empresas similares, aproveitando-se também o trabalho para ir desenvolvendo experiencias de açoes cooperativas entre as empresas. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Certificar seis empresas locais NIC-TI SINFOR FINEP Marco de 2006 Dezembro de 2007 Empresas : 6 x R$ 6.000 = R$ 36.000 FINEP….: 6 x R$ 12.000 = R$ 72.000 Total……: R$ 108.000 Marcos Críticos Atividades Indicador Definir os dois grupos de empresas Grupos identificados (2 a serem certificadas x 15% =30%) Treinar equipes para o processo de Treinamento inicial das certificaçao equipes de empresas a serem certificadas (2 x 15% = 30%) Certificar os processos de Empresas certificadas (2 desenvolvimento de software x 20%) Data Limite Marco de 2006 Julho de 2006 (grupo 1) e julho de 2007 (grupo 2) Dezembro de 2006 (grupo 1) e dezembro de 2007 (grupo 2) APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 38 de 104 Visão 1 Macro Ação 1.4 Ação 1.4.03 Descrição: Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Criar ambiente de certificação de processos de produção de software para grupos de empresas do APL-TI. Workshop para divulgaçao do processo de certificação para todas as empresas do APL-TI, tendo como referencia as empresas locais certificadas. Ao termino do processo de certificação piloto, será feito um workshop para divulgação e sensibilização para os demais empresarios de software, visando alcançar um maior numero de empresas. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Atividades Realizar dois workshops de divulgaçao Workshop realizado, ao final da certificaçao de cada grupo de empresas piloto. NIC-TI SINFOR FINEP Dezembro de 2006 e Novembro de 2007. Janeiro de 2007 e Dezembro de 2007 R$ 5.000 (organização de dois workshops) Marcos Críticos Indicador Workshop’s realizados (fevereiro de 2007 e dezembro de 2007) 2 x 50% Data Limite Dezembro de 2007 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 39 de 104 Visão 1 Macro Ação 1.5 Ação 1.5.01 Descrição: Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Facilitar o acesso de PME´s ao mercado local Abrir, nos editais de concorrências do governo, a possibilidade de contratação de PME´s atuando na modalidade de consórcio A maioria dos editais de licitação publica exigem que os recursos alocados sejam da própria empresa, dificultando sobremaneira a formação de consórcios de especialidades e mesmo o envolvimento de consultores especializados ad-hoc. As entidades que elaboram as licitações tem que ser sensibilizadas para alterar tal procedimento, de forma a permitir o acesso de PME´s à este mercado. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Abrir possibilidades de contratação através de consórcios de PME´s em 30% das licitações lançadas ao mercado por entidades de Brasília, em cada semestre. Fernando Roriz SINFOR SINFOR Agosto de 2005 Dezembro de 2007 R$ 2.000 (visitas e reuniões com entidades) Atividades Estabelecer processo de registro de editais (Via Portal do APL-TI) e data base para inicio do processo de acompanhamento Visitar entidades que adquirem serviços de TI no mercado de Brasília, para sensibilização sobre a competência dos consórcios de empresas Monitorizar os editais, registrando quais permitem a participação de consórcios de PME´s Marcos Críticos Indicador Portal apto a registrar editais lançados (30%) Data Limite Agosto de 2005 Visitar uma entidade a Uma vez por mês, ao cada mês, totalizando 30 longo de 30 meses entidades até o final de 2007 (30 x 2%) durante Atingir o objetivo de ter Ao final de cada semestre 30% dos editais permitindo consórcios por semestre (5 x 6%) APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 40 de 104 Visão 1 Macro Ação 1.5 Ação 1.5.02 Descrição: Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Facilitar o acesso de PME´s ao mercado local Incentivar a formação de Consórcios entre PME´s, complementando conhecimentos e habilidades, para participarem projetos conjuntos e / ou em feiras especializadas. A cooperação entre empresas do mesmo setor é a característica mais importante no ambiente de APL´s. Daí resultarão as economias externas que nenhuma empresa, por si só, consegue obter. Devem ser desenvolvidos trabalhos que sensibilizem os empresários para este novo ambiente de cooperação local e concorrência externa. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Organizar dois consorcios de cooperação inter empresas do APL-TI) Renato Carvalho Jr. SEBRAE-DF SEBRAE-DF Agosto de 2005 Dezembro de 2007 5 Seminários x R$ 5.000 = R$ 25.000 Marcos Críticos Atividades Indicador Identificar instrutores e jogos que Instrutores e metodologia de desenvolvam, entre os empresários e treinamento dentificados profissionais do APL-TI, as (8%) habilidades de cooperação Ministrar workshop´s sobre Workshop realizado (1 por cooperação (usar jogos, por semestre, total de 5 eventos) exemplo) (5 x 10%) Registrar consorcios formados para Consórcios formados e em cada um dos tipos de eventos da operação (6 consórcios) (6 x meta, por ano 7%) Data Limite Setembro de 2005 Até o final de cada semestre (5 semestres) Ao final dos anos de 2006 e 2007 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 41 de 104 Visão 1 Macro Ação 1.5 Ação 1.5.03 Descrição: Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Facilitar o acesso de PME´s ao mercado local Realizar Rodadas de Negócios, na metodologia do SEBRAE, para segmentos específicos do mercado O SEBRAE-DF organizará eventos de rodadas de negócios por segmento de conhecimento (contabilidade, materiais, compras, etc) atraindo potenciais compradores para negociação com as PME´s do APL-TI 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Atividades Organizar rodada: empresas fornecedoras e mercado potencial Realizar a Rodada de Negócios Avaliar resultados Realizar uma rodada de negócios por ano (2 eventos) Renato Carvalho Jr. SEBRAE-DF SEBRAE-DF e empresas participantes Janeiro de 2006 Dezembro de 2007 R$ 45.000 Marcos Críticos Indicador Agenda da Rodada formatada e convites distribuídos ( 2 x 10%) Rodada realizada (2 x 30%) Avaliação realizada (2 x 10%) Data Limite Até o final de cada ano (2006 e 2007) Até o final de cada ano Até o final de cada ano APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 42 de 104 Visão 1 Macro Ação 1.6 Ação 1.6.01 Descrição: Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Demonstrar a competência do setor de TI em Brasília para visitantes internacionais Estabelecer envolvimento com delegações de visitantes estrangeiros, através das Embaixadas Brasilia recebe continuamente delegações estrangeiras, principalmente de setores de governos estrangeiros. Esta oportunidade deve ser utilizada para fechar contatos e negócios, visando a exportação de produtos e serviços de Brasilia 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Sensibilizar setor comercial das embaixadas sediadas em Brasília sobre o potencial de negócios existente. NIC-TI NIC-TI SINFOR Janeiro de 2006 Dezembro de 2007 Despesas de Locomoção R$ 2.000 Marcos Críticos Atividades Indicador Visitar embaixadas estrangeiras em Visita realizada a 12 Brasília embaixadas, por ano ( 24 x 3% = 72%) Avaliar resultados, anualmente Avaliação realizada (2 x 14%)= 28% Data Limite Até o final de cada ano (2006 e 2007) Até o final de cada ano APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 43 de 104 Visão 1 Macro Ação 1.6 Ação 1.6.02 Descrição: Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Demonstrar a competência do setor de TI em Brasília para visitantes internacionaisl Participar de encontros com delegações internacionais Fazer rodadas de apresentação de negócios de TI em Brasília, com delegações estrangeiras que visitam a cidade. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Realizar dois contatos semestrais, com delegações estrangeiras NIC-TI SINFOR SINFOR e empresas participantes Janeiro de 2006 Dezembro de 2007 R$ 5.000 por evento x 2 semestres x 2 anos =- R$ 20.000 Empresas: R$ 10.000 SINFOR: R$ 10.000 Marcos Críticos Atividades Indicador Data Limite Participar de eventos com visitantes Participar em 2 eventos de Até o final de cada ano internacionais visitantes estrangeiros por semestre0 (2 x 2 x 2 x 7,5% = 60% Avaliar eventos Evento avaliado: 2 x 2 x 2 x Até o final de cada 5% = 40% semestre (2006 e 2007) APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 44 de 104 APL-TI - Ações Previstas – Período: julho de 2005 até dezembro de 2007 Visão 2: Melhoria do Mercado de Mão de Obra Expecializada em TI Visão 2 Macro Ação 2.1 Ação 2.1.01 Descrição: Melhoria do Mercado de Mão de Obra especializada em TI Integrar as Entidades de Ensino com as empresas privadas, visando a formação de mão obra em menor tempo e com foco especifico. Executar pesquisa de mercado sobre a formação necessária para os diversos perfis profissionais, no âmbito das empresas Além dos cursos de formação de longo prazo, o mercado tem necessidade de profissionais com maior rapidez de aprendizado e capacidade de serem reciclados para novas tecnologias, rapidamente. A correta identificação das necessidades do mercado deverá ser repassada, continuamente, para as entidades de formação de mão de obra 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Definir metodologia de identificação dos diversos perfis profissionais e métodos de identificação das necessidades de treinamento.(Nota, verificar como foi feita a pesquisa do SINFOR e, se possível, utiliza-la como base para esta ação) Fernando Roriz SINFOR SINFOR Setembro de 2005 Janeiro de 2006 R$ 30.000 Atividades Avaliar pesquisa feita pelo SINFOR e ainda não divulgada Definir se a pesquisa SINFOR esta orientada para suportar as pesquisas repetitivas ou definir nova forma de perfil a ser pesquisado Aplicar pesquisa a cada ano, divulgando para as entidades de ensino Marcos Críticos Indicador Data Limite Pesquisa avaliada (20%) outubro de 2005 Metodologia de Avaliação dos Perfis Profissionais definida (20%) Pesquisa realizada (em 2006 e 2007 ) 2 x 30% fevereiro de 2006 Até julho de 2006 e julho de 2007 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 45 de 104 Visão 2 Macro Ação 2.1 Ação 2.1.02 Descrição: Melhoria do Mercado de Mão de Obra especializada em TI Integrar as Entidades de Ensino com as empresas privadas, visando a formação de mão obra em menor tempo e com foco especifico. Negociar, com entidades de ensino, a reformulação de cursos e/ou formatação de novos cursos necessários ao mercado Para reciclar profissionais, ou fazer um programa de carreira técnica num ambiente de tecnologia em constante evolução, as entidades de ensino terão que estruturar novos cursos. Será necessário também o compromisso dos empresários que enviarão alunos para estes novos cursos. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Atividades Estruturar e divulgar novos cursos Realizar novos cursos Avaliar termino do cursos Novos cursos de curta duração e orientados pela pesquisa de mercado anual sendo oferecidos em Brasília Ricardo Maasterlez Entidades de Ensino a serem definidas SINFOR Setembro de 2005 Dezembro de 2007 (NA) Marcos Críticos Indicador Cursos divulgados (2 x 10%) Cursos já realizados (2 x 30%) Cursos Avaliados (2 x 10%) Data Limite Abril de 2006 Dezembro de cada ano Dezembro de cada ano \\ APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 46 de 104 Visão 2 Macro Ação 2.1 Ação 2.1.03 Descrição: Melhoria do Mercado de Mão de Obra especializada em TI Integrar as Entidades de Ensino com as empresas privadas, visando a formação de mão obra em menor tempo e com foco especifico. Divulgar novas tecnologias para profissionais das empresas do APL-TI A constante atualização do corpo de profissionais deve ser uma aividade permanente. Empresas internacionais de tecnologia devem ser convidadas para apresentarem e manterem discussões técnicas sobre novos produtos 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Promover dois seminários técnicos a cada ano Ricardo Masstalerz SINFOR Fornecedores, IEL e GDF Janeiro de 2006 Dezembro de 2007 4 x R$ 20.000 = R$ 120.000 Fornecedores R$ 50.000 IEL R$ 30.000 GDF R$ 40.000 Marcos Críticos Atividades Indicador Identificar temas e palestrantes para Agenda do Seminário cada seminário definida (4 x 5%) Realizar Seminários Seminário Realizado (4 x 20%) Data Limite Até o final de cada semestre, a partir de 2006 Até o final de cada semestre, a partir de 2006 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 47 de 104 Visão 2 Macro Ação 2.2 Ação 2.2.01 Descrição: Melhoria do Mercado de Mão de Obra especializada em TI Criar incentivos para a formação de mão de obra. Divulgar as fontes de recursos para bolsas de estudo Deverá ser estruturado no Portal do APL, a lista de fontes de recursos, pré-requisitos, formulários, etc de forma a facilitar para os interessados a obtenção de bolsas. Deve ser aberto forma de registro para que os beneficiados com bolsas se tornem conhecidos, facilitando o contato entre os profissionais. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Ter 5 bolsistas/ano utilizando recursos de fundos de Bolsas de estudo Fernando Roriz NIC-TI CNPq Janeiro de 2006 Dezembro de 2007 8 bolsas x R$ 10.000 x 2 anos = R$ 160.000 Marcos Críticos Indicador Lista registrada no Portal (10%) Seminário realizado (50%) Atividades Data Limite Identificar fontes de bolsas Fevereiro de 2006 existentes e beneficiados Promover seminário com CNPq e Abril de 2006 ouras entidades que concedem bolsas Oficializar programa do APL junto Entidades sensibilizadas Dezembro de 2006 as entidades que concedem bolsas para o Programa APL-TI (40%) APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 48 de 104 Visão 2 Macro Ação 2.2 Ação 2.2.02 Descrição: Melhoria do Mercado de Mão de Obra especializada em TI Criar incentivos para a formação de mão de obra. Criar Sistema de Bolsas de Capacitação Tecnológica e Gerencial para técnicos das empresas do APL-TI, através de incentivos fiscais Criar fundo de bolsas, através da participação de diversas entidades, beneficiando profissionais das empresas de TI (e, eventualmente, alunos de grande potencial identificados nas Universidades) 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Constituir fundo e regras de acesso para conceder 8 bolsas / ano Antonio Fábio Ribeiro SINFOR FIBRA, IEL, GDF Outubro de 2005 Março de 2006 Consultor R$ 10.000 Atividades Identificar entidades participantes Definir regras de operação do fundo de bolsas Marcos Críticos Indicador Data Limite Pool de entidades Dezembro de 2005 formado (30%) Regras aprovadas pelo Fevereiro de 2006 pool de entidades (70%) APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 49 de 104 Visão 2 Macro Ação 2.2 Ação 2.2.03 Descrição: Melhoria do Mercado de Mão de Obra especializada em TI Criar incentivos para a formação de mão de obra. Operar Sistema de Bolsas de Capacitação Tecnológica e Gerencial para técnicos das empresas do APL-TI Operar o fundo de bolsas, criado na ação 2.2.02, beneficiando profissionais com alto potencial. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Atividades Selecionar Bolsistas Remunerar bolsistas Distribuir bolsas para até 8 profissionais / ano NIC-TI SINFOR GDF, Empresas, Profissionais Março de 2006 Dezembro de 2007 GDF – R$ 50.000 Empresas – R$ 50.000 Profissionais – R$ 50.000 Total R$ 150.000 Marcos Críticos Indicador Gropo de bolsistas / Profissionais selecionados( 2 x 20%) Regras aprovadas pelo pool de entidades (2 X 30%) Data Limite Marco de 2005 e março de 2007 Dezembro de 2006 e dezembro de 2007 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 50 de 104 Visão 2 Macro Ação 2.2 Ação 2.2.04 Descrição: Melhoria do Mercado de Mão de Obra especializada em TI Criar incentivos fiscais para a formação de mão de obra. Promover a integração entre as entidades promotoras de estágios com as empresas do APL-TI, estabelecendo um programa oficial de estagiários Visando facilitar o ingresso de profissionais no mercado de trabalho e permitir uma avaliação do potencial de novos profissionais pelas empresas, deve-se incentivar a criação de programa de estagiários nas empresas de TI 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Atividades Identificar áreas potenciais para trabalho dos estagiários nas empresas, produzindo material de orientação Visitar empresas e ajudar a estruturar programa de estagiários Divulgar empresas que tem programas de estagiários via Portal, bem como os critérios de admissão Ter 10 empresas com programa de estágio oficializado, até o final de 2007 Ricardo Masstalerz SINFOR SEBRAE-DF Outubro de 2005 Dezembro de 2007 (NA) Marcos Críticos Indicador Material de orientação para as empresas publicado (20%) Data Limite Fevereiro de 2006 Visita em pelo menos 20 Ao longo de 2006 empresas (60%) Portal atualizado com Ao longo de 2006 empresas que mantem programas de estagiários (20%)i APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 51 de 104 Visão 2 Macro Ação 2.2 Ação 2.2.05 Descrição: Melhoria do Mercado de Mão de Obra especializada em TI Criar incentivos fiscais para a formação de mão de obra. Incentivar o intercâmbio com entidades estrangeiras para viabilizar a vinda de estagiários de outros paises, iniciando um programa de intercâmbio tecnológico de médio e longo prazo. Visando abrir referencias sobre Brasília e a tecnologia produzida em outros paises, incentivar a vinda de bolsistas estrangeiros para permanecerem trabalhando em Brasília por períodos semestrais, permitindo também o crescimento da visão internacional dos profissionais brasileiros. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Atividades Divulgar regras de seleção e contratação de bolsistas estrangeiros para empresas do APL-TI e via Portal do APL Divulgar escopo do Programa Brasília Capital Digital para Universidades americanas e européias. Receber bolsistas em estágios de 6 meses a 12 meses Receber 3 bolsistas / estagiários estrangeiros por semestre em 2006 e 6 bolsistas em 2007 Ricardo Masstalerz SINFOR AISEC e outra entidades estrangeiras Janeiro de 2006 Dezembro de 2007 (NA) Marcos Críticos Indicador Regras de aceitação de bolsistas publicadas no Portal (30%) Data Limite Março de 2006 Correspondência enviada, Abril de 2006 com folder, para 5 universidades americanas e 5 européias 3 bolsistas em 2006 e 6 Dezembro de 2006 e bolsistas em 2007 Dezembro de 2007 estagiando em empresas do APL-TI APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 52 de 104 Visão 2 Macro Ação 2.3 Ação 2.3.01 Descrição: Melhoria do Mercado de Mão de Obra especializada em TI Tornar disponíveis informações atualizadas sobre Mercado de Mão de Obra. Realizar pesquisa salarial anual, divulgando faixas salariais do mercado e identificando variações no nível de emprego, bem como tendências do mercado. Para manter custos de desenvolvimento apropriados, é necessário dipor de mão de obra treinada e remunerada conforme o mercado, evitando-se a rotatividade de profissionais. O conhecimento da realidade salarial do mercado permite que as empresas tenham uma estratégia para manter seu corpo de profissionais bem motivado. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Fazer pesquisa entre as empresas do APL e de demais entidades que atuam neste mercado, anualmente Suely Nakao SINDSEI SINDSEI Janeiro de 2006 Dezembro de 2007 2 x R$ 20.000 = R$ 40.000 Atividades Realizar pesquisa anual Marcos Críticos Indicador Pesquisa realizada (2 x 25%) Disseminar informações para empresários Circular informando para empresários (2 x 25%) Data Limite Até o final de cada ano Até o final de cada ano. APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 53 de 104 Visão 2 Macro Ação 2.3 Ação 2.3.02 Descrição: Melhoria do Mercado de Mão de Obra especializada em TI Tornar disponíveis informações atualizadas sobre Mercado de Mão de Obra. Estabelecer, no Portal do APL-TI, procedimentos para submissão de currículos profissionais e de pesquisa por parte das empresas interessadas Valorizando o Portal do APL-TI, tanto para as empresas como para os profissionais do setor, o Portal deverá ser um repositório ativo de oportunidades de trabalho e da oferta de mão de obra especializada existente em Brasília ou que gostaria de migrar para Brasília. As regras e formatos destas comunicações devem ser previamente definidas e tornadas públicas. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Criar banco de dados com ofertas e demandas de mão de obra especializada para TI e áreas anexas Ricardo Masstalerz SINFOR SINFOR Setenbro de 2005 Fevereiro de 20o5 R$ 10.000 Marcos Críticos Atividades Indicador Estabelecer formatos de submissão e Formatos implantados no eliminação de C.Vitae de profissionais, Portal (30%) bem como formas de classificação das experiências Estabelecer formatos para submissão e Formatos implantados no eliminação de demandas por Portal (30%) profisisonais, pelas empresas locais Ativar e divulgar este serviços para a Acesso liberado para comunidade e para as empresas profissionais e empresas (40%) Data Limite Setembro de 2005 Setembro de 2005 Dezembro de 2005 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 54 de 104 Visão 2 Macro Ação 2.3 Ação 2.3.03 Descrição: Melhoria do Mercado de Mão de Obra especializada em TI Tornar disponíveis informações atualizadas sobre Mercado de Mão de Obra. Reduzir o risco trabalhista e viabilizar consórcios entre PME´se e empresas de grande porte do APL-TI As condições de contratação de especialistas, via RPA ou via micro empresa, geram riscos trabalhistas para as empresas contratantes e reduzem as oportunidades para profissionais competentes em alguns nichos de mercado e/ou tecnologia, prejudicando as PME´s 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Atividades Selecionar consultor para elaborar quadro da realidade atual e propor alternativas em forma de lei Discussão sobre alternativas com empresários Contatar políticos e Ministérios visando a formatação de lei que dê cobertura a novos processos de contratação Definir processo legal que permita a contratação de PME´s para trabalharem em projetos de grande porte, sem risco trabalhista e com fortalecimento de projetos com empresas atuando em condomínio. Antonio Fábio Ribeiro SINFOR SINFOR Agosto de 2005 Agosto de 2006 Consultor Juridico (R$ 10.000) Marcos Críticos Indicador Consultor selecionado (10%) Quadro final de alternativas (10%) Lei dando cobertura a contratação de PME´s em risco aprovada (80%) Data Limite Setembro de 2005 Novembro de 2005 Julho de 2007 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 55 de 104 APL-TI - Ações Previstas – Período: julho de 2005 até dezembro de 2007 Visão 3: Estruturação do Programa “Brasília Capital Digital” Visão 3 Macro Ação 3.1 Ação 3.1.01 Descrição: Estruturação do Programa “Brasília Capital Digital” Institucionalizar a marca “Brasília Capital Digital”. Criar a logomarca identificadora do Programa “Brasília Capital Digital” Para facilitar a comunicação visual, uma logomarca, que será utilizada em todos os impressos e documentos, se faz necessária .e ir criando a mensagem da competência de Brasilia 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Atividades Selecionar empresa que fará a logomarca Aprovar logomarca Definir regras de utilização Ter uma logomarca oficial, moderna e sintonizada com o espirito do Programa Brasília Capital Digital Renato Carvalho Jr. SEBRAE-DF SEBRAE-DF Agosto de 2005 Setembro de 2005 R$ 5.000 Marcos Críticos Indicador Empresa ou profissional selecionado (20%) Logomarca Aprovada pelas empresas do APL, e entidades associadas (30%( Manual de uso da Logomarca pronto (50%) Data Limite Agosto de 2005 Setembro de 2005 Setembro de 2005 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 56 de 104 Visão 3 Macro Ação 3.1 Ação 3.1.02 Descrição: Estruturação do Programa “Brasília Capital Digital” Institucionalizar a marca “Brasília Capital Digital”. Registrar, na Internet, o domínio “Brasília Capital Digital” Para evitar uso indevido, o nome Brasília Capital Digital deve ser registrado como domínio na Internet. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Ter o domínio registrado, em poder da Secretaria de Ciência e Tecnologia Cristina Secretaria de Ciência e Tecnologia do D.Federal Secretaria de Ciência e Tecnologia do D.Federal Agosto de 2005 Agosto de 2005 R$ 1.000 Marcos Críticos Atividades Indicador Registrar o domínio para o Domínios Internet programa Brasília Capital Digital, registrados em nome da para o Parque Tecnológico e para o SCT Programa APL-TI Data Limite Agosto de 2005 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 57 de 104 Visão 3 Macro Ação 3.1 Ação 3.1.03 Descrição: Estruturação do Programa “Brasília Capital Digital” Institucionalizar a marca “Brasília Capital Digital”. Elaborar folder, em três idiomas, divulgando o Programa “Brasília Capital Digital” Para divulgação em outros centros mundiais de competência, empresas multinacionais, empresários estrangeiros que visitam Brasília, etc, há necessidade de, além dos CD-Rom sobre o parque tecnológico, de folders resumidos, com boa apresentacão sobre o ambiente tecnológico e empresarial de Brasília, em pelo menos três idiomas. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Atividades Selecionar empresa especializada Elaboração do protótipo Impressão do material Tornar disponível folder em três idiomas apresentando os programas de tecnologia de informação de Brasília Fernando Roriz SINFOR SEBRAE-DF Agosto de 2005 Novembro de 2005 R$ 15.000 Marcos Críticos Indicador Empresa selecionada (10%) Protótipo aprovado (20%) Material impresso (70%) Data Limite Agosto de 2005 Setembro de 2005 Novembro de 2005 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 58 de 104 Visão 3 Macro Ação 3.1 Ação 3.1.04 Descrição: Estruturação do Programa “Brasília Capital Digital” Institucionalizar a marca “Brasília Capital Digital”. Realizar visitas de benchmarking, por grupo de empresários, à Centros de Excelência Mundial em TI. Para ser uma referencia mundial, Brasília terá que criar serviços e infra-estrutura similar aos que os centros de refencia mundial tem. Eventualmente, deverá fazer parcerias com estes centros internacionais visando a divulgação de tecnologias e produtos brasileiros., bem como acordos de tecnologia e de parcerias mercadológicas. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Visitar pelo menos um centro internacional a cada ano, por uma equipe de empresários e gestores do ParqueTecnologico. (por exemplo, Irlanda, Bagalore, Boston, Austin e/ou Munique) Antonio Fábio Ribeiro SINFOR FIBRA E SEBRAE-DF Julho de 2005 Dezembro de 2007. 6 pessoas x 2 viagens x (US$ 1.500 passagens + US$ 2.500 diarias para 7 dias) = 12 x US 4.000 x R$ 3.00 = R$ 144.000 FIBRA – R$ 44.000 SEBRAE-DF – R$ 100.000 Marcos Críticos Atividades Indicador Identificar e contatar centros de Destino e roteiro de excelencia em TI visitas identificado (2 x 10%) Selecionar grupo de empresários Grupo formado (2 x 10%) Efetuar visitas Visita efetuada (2 x 20%) Apresentar seminário de avaliação Seminário de avaliação e feedback para todos empresarios realizado (2 x 10%) Data Limite Uma viagem ate dezembro de 2006, outras ate dezembro de 2007 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 59 de 104 Visão 3 Macro Ação 3.2 Ação 3.2.01 Descrição: Estruturação do Programa “Brasília Capital Digital” Criar o Portal Internet do Arranjo Produtivo de TI. Criar o Portal do APL-TI e do Programa Brasília Capital Digital, em três idiomas Criar Portal estado da arte para refletir a modernidade e capacidade das empresas de TI de Brasília, em pelo menos três idiomas (português, inglês e espanhol) 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Atividades Definir estrutura do Portal Contratar empresa responsável pelo desenvolvimento Contratar hospedeiro para o site Tornar disponível novo Portal (o site do SINFOR pode ser usado como referencia básica, pois tem muitas seções boas) Renato Carvalho Jr. SINFOR A Definir Agosto de 2005 Dezembro de 2005 R$ 80.000 Marcos Críticos Indicador Estrutura definida (30%) Desernvolvimento e testes terminados (30%) Hospedeiro contratado (40%) Data Limite Setembro de 2005 Novembro de 2005 Dezembro de 2005 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 61 de 104 Visão 3 Macro Ação 3.2 Ação 3.2.02 Descrição: Estruturação do Programa “Brasília Capital Digital” Criar o Portal Internet do Arranjo Produtivo de TI. Manter o Portal do APL-Ti permanentemente atualizado O Portal deve ser atualizado diariamente com novas informações tornando-se uma consulta quase que obrigatória para todas as empresas do APL-TI. O uso de software “mineradores de internet” pode auxiliar nesta finalidade, mas também a ação do NIC será fujndamental para o sucesso. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Atividades Estabelecer lista de interesses das empresas do APL Divulgar por email sínteses das noticias para todas empresas cadastradas Ter noticias diárias relacionadas com o ambiente de TI disponibilizadas no Portal NIC SINFOR SINFOR Janeiro de 2006 Dezembro de 2007 Incluído em projetos anteriores Marcos Críticos Indicador Lista de interesse cadastrada (30%) Divulgação diária para empresas, via e-mail (70%) Data Limite Novembro de 2005 Janeiro de 2006 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 62 de 104 Visão 3 Macro Ação 3.2 Ação 3.2.03 Descrição: Estruturação do Programa “Brasília Capital Digital” Criar o Portal Internet do Arranjo Produtivo de TI. Criar infra estrutura de tradução de sites e folders das empresas do APL-TI para outros idiomas. Os sites e folders desenvolvidos em português devem ser reescritos sem erros em outros idiomas (inglês e espanhol, no mínimo). Esta tradução exige o trabalho de profissional especializado. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Atividades Identificar profissional e estabelecer contrato por demanda Incentivar as empresas a preparem material a ser publicado em outro idioma Sites em outros idiomas ativados Tornar disponível profssional tradutor especializado para rever folders e sites de empresas do APL, para outros idiomas Fernando Roriz SINFOR SINFOR Outubro de 2005 Dezembro de 2007 Tradutor especializado R$ 10.000 Marcos Críticos Indicador Data Limite Contrato assinado (20%) Outubro de 2005 5 folders ou sites Janeiro de 2006 traduzidos para espanhol e para inglês (50%) 5 sites ativados em Março de 2006 outros idiomas (30%) APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 63 de 104 Visão 3 Macro Ação 3.2 Ação 3.2.04 Descrição: Estruturação do Programa “Brasília Capital Digital” Criar o Portal Internet do Arranjo Produtivo de TI. Tornar disponível, no Portal do APL-TI, recursos e estrutura básica para hospedagem de sites de empresas em outros idiomas Cada empresa do APL-TI terá o seu site em portugues, com todos os detalhes técnicos e comerciais. Porem, para que se possa ir divulgando a imagem do APL e de Brasília no exterior, um resumo deste site, do ponto de vista de interesse do mercado internacional, deverá ser tornado disponível em inglês e espanhol, no mínimo. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Ter vinte empresas do APL-TI com sites em três idiomas até final de 2006. Ricardo SINFOR SINFOR Novembro de 2005 Março de 2006 R$ 10.000 Marcos Críticos Atividades Indicador Estabelecer os critérios técnicos para esta Regras definidas (30%) padronização de site básico em outros idiomas Divulgar para as empresas Reunião para divulgação (30%) Viabilizar o cadastramento e manutenção Primeiros dois sites destes sites em outros idiomas cadastrados (40%) Data Limite Janeiro de 2006 Fevereiro de 2006 Março de 2006 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 64 de 104 Visão 3 Macro Ação 3.3 Ação 3.3.01 Descrição: Estruturação do Programa “Brasília Capital Digital” Divulgar o Programa Brasília Capital Digital e o APL-TI Estabelecer processo de divulgação das empresas e projetos do APL-TI no Aeroporto Internacional de Brasília. Estabelecer regras claras para que todas empresas, principalmente PME´s, possam participar do painel, expondo seus produtos e projetos. Viabilizar a exposição permanente de mensagens de marketing no ambiente do Aeroporto. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Atividades Definir regras e formato do painel Obter aprovação da Administração do Aeroporto para instalação Selecionar empresa que construirá o painel Selecionar projetos ou empresas a serem destacadas Folders sobre painel atualizados Negociar com empresa do Cyber Café a autorização para divulgação Elaborar painel e instalar no Cyber cafe Painel para divulgação no Aerroporto e no CiberCafe operacionais NIC-TI SINFOR A Definir Setembro de 2005 Novembro de 2005 R$ 85.000 Marcos Críticos Indicador Data Limite Regras de uso do Painel definido Outubro de 2005 e aprovado pelas empresas (10%) Autorização concedida (10%) Outubro de 2005 Empresa selecionada e painel instalado (10%) Empresas selecionadas (6 x 5% = 30%) Folders disponibilizados (6 x 2% = 12%) Autorização concedida (13%) Dezembro de 2005 Painel Informática Instalado (15%) Setembro de 2005 2 meses antes de cada atualização do painel 1 mês antes de cada atualização do painel Agosto de 2005 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 65 de 104 Visão 3 Macro Ação 3.3 Ação 3.3.02 Descrição: Estruturação do Programa “Brasília Capital Digital” Divulgar o Programa Brasília Capital Digital e o Programa APL-TI Institucionalizar Feira de Negócios em TI na Área Pública, ampliando a atual Mostra de Software para o Setor Público O SERPRO vem realizando, há anos, uma feira orientada para software de utilização na área pública, em Brasilia. O objetivo desta ação é firmar parceria com o SERPRO visando a expansão dos objetivos da Feira, de forma a ser uma mostra da competência das empresas do APL-TI 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Viabilizar a presença de empresas de Brasília, principalmente PME´s, no evento do SERPRO Anderson Damasceno SINFOR A Definir Feira de 2006 (abril/2006) Feira de 2007 (abril/2007) A Definir; R$ 250.000 Empresas participantes: R$ 25.000 Total Infra estrutura para PME´s R$ 250.000 Marcos Críticos Atividades Indicador Obter autorização e parceria com Concordância em alterar o Serpro escopo da feira a partir de 2006 (20%) Montar ilha com PME´s na Feira Numero de empresas PME´s participantes: mínimo de 5 empresas (2 x 40%) Data Limite Ver data da feira Após a feira de cada ano APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 66 de 104 Visão 3 Macro Ação 3.4 Ação 3.4.01 Descrição: Estruturação do Programa “Brasília Capital Digital” Organizar o Parque Tecnológico de Brasilia. Formatar e Aprovar o Estatuto de Administração do Parque Tecnológico. Os estudos para a criação do Parque não incluiram as regras de administração que deverão orientar a forma de trabalho quotidiana do mesmo. È necessário elaborar um estatuto 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Atividades Elaborar e aprovar estatuto com entidades parcerias no Parque Tecnologico Estruturar a primeira diretoria Estatuto do Parque Tecnológico aprovado e registrado Antonio Fabio Ribeiro SINFOR GDF Agosto de 2005 Dezembro de 2005 Consultor especializado R$ 10.000 Marcos Críticos Indicador Estatuto aprovado 50% Diretoria Empossada (50% Data Limite Dezembro de 2005 Dezembro de 2005 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 67 de 104 Visão 3 Macro Ação 3.4 Ação 3.4.02 Descrição: Estruturação do Programa “Brasília Capital Digital” Organizar o Parque Tecnológico de Brasilia. Organizar Road-Show para divulgação, no Brasil e no Exterior, do Parque Tecnológico, visando a atração de empresas. O Parque Tecnológico deve atrair empresas de outros locais, a procura de espaço inserido num contexto tecnológico correto. Inicialmente deve-se sensibilizar algumas entidades locais que já participam dos programas Brasília Capital Digital para que construam sua infra estrutura no Parque. Contudo, visitas a empresas nacionais sediadas em outros estados e mesmo multinacionais, devem ser feitas, visando esta divulgação 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Atrair pelo menos duas empresas ancora para o Parque Tecnológico ate 12 meses após oficializado Antonio Fábio Ribeiro SINFOR GDF Agosto de 2005 Agosto de 2006 R$ 60.000 Marcos Críticos Indicador Visita de dirigentes destas empresas ao Parque Tecnológico.(2 por semestre x 4 semestres) 8 x 5% = 40% Fazer contatos com grandes Contatar 6 grandes empresas usuarias de tecnologia de empresas ou entidades informações sediadas em Brasilia nos primeiros 6 meses de atividade do Parque (6 x 5% = 30%) Fechar a instalação de duas Duas Empresas empresas novas no Parque contratadas para se Tecnológico instalarem no Parque (2 x 15%) Atividades Fazer contatos com multinacionais que operem no Brasil Data Limite Agosto de 2006 Janeiro de 2006 Julho de 2006 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 68 de 104 Visão 3 Macro Ação 3.4 Ação 3.4.03 Descrição: Estruturação do Programa “Brasília Capital Digital” Organizar o Parque Tecnológico de Brasilia. Construir a infraestrutura inicial do Parque Tecnológico. Na fase inicial, apenas uma pequena area do Parque Tecnológico receberá investimentos de infraestrutura: Portaria, Ruas de Acesso, Conjunto de Escritórios, ajardinamento, serviços de água e esgoto, etc. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de Início 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Atividades Aprovar Plano Diretor de Obras Executar obras da fase 1 Criar infra estrutura inicial, capaz de atrair empresas interessadas e suportar as atividades iniciais do Parque. Antonio Fabio Ribeiro SINFOR GDF Agosto de 2005 Abril de 2006 R$ 3.500.000 Marcos Críticos Indicador Data Limite Plano Diretor aprovado Dezembro de 2005 (20%) Obras executadas (80%) Dezembro de 2007 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 69 de 104 Visão 3 Macro Ação 3.5 Ação 3.5.01 Descrição: Divulgação do APL e do Programa Brasília Capital Digital Estruturar o modelo de governança do APL-TI Estruturar o processo de governança do APL-TI Nesta fase inicial, apenas um coordenador está designado para o APLTI. É necessário ter um processo democrático, envolvendo um ggrande numero de empresários locais, bem como representantes das principais entidades que atuam no mercado, para que o APL tenha representatividade, agilidade e relacionamento adequado. 1. Meta 2. Coordenador da Ação 3. Entidade Responsável 4. Entidade Responsável pela Viabilização Financeira 5. Data de inicio 6. Data de Termino 7. Valor Orçado Dispor de um estatuto que regule a forma de atuação dos dirigentes do APL., bem como dê representatividade ao grupo dirigente. Ricardo Masstalerz SINFOR A Definir Agosto de 2005 Outubro de 2005 R$ 10.000 (consultor) Marcos Críticos Atividades Indicador Data Limite Identificar consultor especializado Consultor selecionado (10%) Agosto de 2005 Elaborar proposta de estatutos Estatuto Aprovado pelas Outubro de 2005 empresas participantes (50%) Compor a primeira diretoria do Diretoria empossada conforme Outubro de 2005 APL-TI estatuto (40%) APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 70 de 104 Arranjo Produtivo de Tecnologia de Informações do Distrito Federal Ações Previstas – Período: julho de 2005 até dezembro de 2007 Resumo Geral das Visões, Macro-Ações e Ações Planejadas. Referência Visão 1 Descrição Entidade Recursos Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal Macro Ação 1.1 Criação do Núcleo de Inteligência Comercial no APL-TI Ação 1.1.01 Estruturar e Operacionalizar Secretaria Executiva do Núcleo de Inteligência Comercial do APL de Tecnologia de Informações de Brasília (NIC-TI) Ação 1.1.02 Estruturar Banco de Informações sobre licitações, resultados de concorrências, consultas públicas em andamento e divulgação eletrônica para as empresas do APL-TI. Ação 1.1.03 Tornar disponível apoio legal e suporte administrativo sobre processos de licitação A Definir Ação 1.1.04 A Definir Ação 1.1.05 Tornar disponível, para as empresas do APL-TI, treinamento sobre planos de fomento existentes e processos de preparação de documentação para empresas que necessitem destes recursos. Organizar workshop´s de apresentação de produtos e capacitação das empresas do APL-TI para os 14 segmentos produtivos que atuam na Federação das Industrias de Brasília Macro Ação 1.2 Homologação de produtos de TI pelos Centros de Pesquisa de Universidades Locais. Ação 1.2.01 Estabelecer os critérios para homologação de produtos de base tecnológica por Centros de Pesquisa e/ou Universidades de Brasília. Ação 1.2.02 (A) Homologar produtos de acordo com os critérios definidos. Ação 1.2.02 (B) Homologar produtos de acordo com os critérios definidos. Ação 1.2.03 Coordenador Seminários, no ambiente universitário, para divulgar produtos homologados, incentivando pesquisas e novos desenvolvimentos locais. A Definir A Definir FIBRA Fernando Roriz NIC-TI 20.000 5.000 Fernando Roriz 10.000 Paulo Lobo Empresas FINEP Paulo Lobo Universidades Selecionadas Universidades Selecionadas APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 71 de 104 370.000 330.000 Fernando Roriz Fernando Roriz FINEP FINEP Valor Previsto 862.000 5.000 105.000 10.000 25.000 60.000 10.000 Macro Ação 1.3 Capacitar empresas participantes do APL-TI Ação 1.3.01 Ministrar seminário de Engenharia de Vendas para 40 empresas do APL-TI Ação 1.3.02 Ministrar seminário sobre Legislação aplicável a Licitações Ação 1.3.03 Tornar disponível para as empresas do APL-TI, serviços de consultoria em gestão organizacional. Ministrar curso de Gestão de Projetos de Software para 10 empresas do APL-TI Ação 1.3.04 Ação 1.3.05 (A) Ação 1.3.05 (B) Ação 1.3.05 (C) Promover evento anual sobre ambiente tecnológico e de gestão de empresas de base tecnológica Promover evento anual sobre ambiente tecnológico e de gestão de empresas de base tecnológica Promover evento anual sobre ambiente tecnológico e de gestão de empresas de base tecnológica Macro Ação 1.4 Criar ambiente de certificação de produção de software (MPS/Br ou similar) nas empresas do APL-TI Ação 1.4.01 Estruturar projeto de certificação de processos de produção de software para grupos de PME’s Ação 1.4.02 (A) Certificar dois grupos de três empresas na metodologia de produção de software Ação 1.4.02 (B) Certificar dois grupos de 3 empresas na metodologia de produção de software Ação 1.4.03 Workshop para divulgação do processo de certificação para todas empresas do APL-TI, tendo como referencia as empresas locais. SEBRAEDF SEBRAEDF SEBRAEDF SEBRAEDF SEBRAEDF Empresas FIBRA Renato Carvalho Jr. Renato Carvalho Jr. Renato Carvalho Jr. Hiracles Humberto Ribeiro Humberto Ribeiro Humberto Ribeiro 175.000 10.000 5.000 35.000 20.000 45.000 15.000 45.000 118.000 FINEP Empresas FINEP FINEP APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 72 de 104 Ricardo Caldas NIC-TI NIC-TI NIC-TI 5.000 36.000 72.000 5.000 Macro Ação 1.5 Facilitar o acesso de PME´s ao mercado local Ação 1.5.01 Abrir, nos editais de concorrências do governo, a possibilidade de contratação de PME´s atuando na modalidade de consórcio. Ação 1.5.02 Incentivar a formação de Consórcios entre PME´s, complementando conhecimentos e habilidades, para participarem de feiras especializadas e projetos conjuntos. Ação 1.5.03 Realizar Rodadas de Negócios, na metodologia do SEBRAE, para segmentos específicos do mercado. Macro Ação 1.6 Mostrar o potencial de negócios em Brasília para delegações estrangeiras. Ação 1.6.01 Estabelecer envolvimento com delegações de visitantes estrangeiros, através das Embaixadas. Ação 1.6.02 (A) Fazer rodadas de apresentação de negócios de TI em Brasília, com delegações estrangeiras que visitam a cidade. Ação 1.6.02 (B) Fazer rodadas de apresentação de negócios de TI em Brasília, com delegações estrangeiras que visitam a cidade. SINFOR SEBRAEDF SEBRAEDF Fernando Roriz Renato Carvalho Jr. Renato Carvalho Jr. 72.000 2.000 25.000 45.000 SINFOR NIC-TI 22.000 2.000 Empresas NIC-TI 10.000 SINFOR NIC-TI 10.000 Final de Ações da Visão 1 – Expansão do Mercado para Empresas de TI no Distrito Federal APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 73 de 104 Referência Visão 2 Macro Ação 2.1 Descrição Entidade Recursos Melhoria do Mercado de Mão de Obra especializada em TI Ação 2.1.03 (A) Integrar as Entidades de Ensino com as empresas privadas, visando a formação de mão obra em menor tempo e com foco especifico. Executar pesquisa de mercado sobre a formação necessária para os diversos perfis profissionais, no âmbito das empresas. Negociar, com entidades de ensino, a reformulação de cursos e/ou formatação de novos cursos necessários ao mercado. Divulgar novas tecnologias para profissionais das empresas do APL-TI Ação 2.1.03 (B) Divulgar novas tecnologias para profissionais das empresas do APL-TI IEL Ação 2.1.03 (C) Divulgar novas tecnologias para profissionais das empresas do APL-TI GDF Macro Ação 2.2 Ação 2.2.01 Criar incentivos para a formação de mão de obra. Divulgar as fontes de recursos para bolsas de estudo CNPq Ação 2.2.02 Criar Sistema de Bolsas de Capacitação Tecnológica e Gerencial para técnicos das empresas do APL-TI, através de incentivos fiscais. Operar Sistema de Bolsas de Capacitação Tecnológica e Gerencial para técnicos das empresas do APL-TI Operar Sistema de Bolsas de Capacitação Tecnológica e Gerencial para técnicos das empresas do APL-TI Operar Sistema de Bolsas de Capacitação Tecnológica e Gerencial para técnicos das empresas do APL-TI, através de incentivos fiscais. Promover a integração entre as entidades promotoras de estágios com as empresas do APL-TI, estabelecendo um programa oficial de estagiários. Incentivar o intercâmbio com entidades estrangeiras para viabilizar a vinda de estagiários, iniciando um programa de intercâmbio tecnológico de médio prazo. Ação 2.1.01 Ação 2.1.02 Ação 2.2.03 (A) Ação 2.2.03 (B) Ação 2.2.03 (C) Ação 2.2.04 Ação 2.2.05 Coordenador Valor Previsto 530.000 150.000 SINFOR SINFOR Fornecedores Fernando Roriz Ricardo Masstalerz Ricardo Masstalerz Ricardo Masstalerz Ricardo Masstalerz 30.000 (NA) 50.000 30.000 40.000 320.000 160.000 GDF Fernando Roriz Antonio Fábio Ribeiro NIC-TI Empresas NIC-TI 50.000 Profissionais NIC-TI 50.000 SINFOR Ricardo Masstalerz Ricardo Masstalerz SINFOR SINFOR APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 74 de 104 10.000 50.000 (NA) (NA) Macro Ação 2.3 Ação 2.3.01 Ação 2.3.02 Ação 2.3.03 Tornar disponíveis informações atualizadas sobre Mercado de Mão de Obra. Realizar pesquisa salarial, divulgando faixas salariais do mercado e identificando variações no nível de emprego, bem como tendências do mercado. Estabelecer, no Portal do APL-TI, procedimentos para submissão de currículos profissionais e de pesquisa por parte das empresas interessadas. Estabelecer legislação para reduzir o risco trabalhista vinculado a contratação via Pessoa Jurídica e fortalecer a contratação de PME´s em parcerias SINDSEI Suely Nakao SINFOR Ricardo Masstalerz Antonio Fábio Ribeiro SINFOR Final de Ações da Visão 2 - Melhoria do Mercado de Mão de Obra especializada em TI APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 75 de 104 60.000 40.000 10.000 10.000 Referência Visão 3 Descrição Institucionalizar a marca “Brasília Capital Digital”. Criar a logomarca identificadora do Programa “Brasília Capital Digital” Ação 3.1.02 Ação 3.1.03 Registrar, na Internet, o domínio “Brasília Capital Digital” Elaborar folder, em três idiomas, divulgando o Programa “Brasília Capital Digital”. Ação 3.1.04 (A) Realizar visitas de benchmarking, por grupo de empresários, a Centros de Excelência Mundial em TI. Realizar visitas de benchmarking, por grupo de empresários, a Centros de Excelência Mundial em TI. Macro Ação 3.2 Ação 3.2.01 Ação 3.2.02 Ação 3.2.03 Ação 3.2.04 Macro Ação 3.3 Ação 3.3.01 Ação 3.3.02 (A) Ação 3.3.02 (B) Coordenador SEBRAE-DF Renato Carvalho Jr. Cristina Fernando Roriz Antonio Fabio Ribeiro Antonio Fabio Ribeiro Estruturação do Programa “Brasília Capital Digital” Macro Ação 3.1 Ação 3.1.01 Ação 3.1.04 (B) Entidade Recursos Criar o Portal Internet do Arranjo Produtivo de TI. Criar o Portal do APL-TI e do Programa Brasília Capital Digital, com suporte para pessoas com necessidades especiais (Lei 5296 de 02/12/04) e suporte para múltiplos idiomas. Manter o Portal do APL-Ti permanentemente atualizado Criar infra-estrutura de tradução de sites e folders das empresas do APL-TI para outros idiomas. Tornar disponível, no Portal do APL-TI, recursos e estrutura básica para hospedagem de sites de empresas em outros idiomas Divulgar o Programa Brasília Capital Digital e o APL-TI Criar painel para divulgação do APL-TI, Parque Digital e empresas de Brasília no Aeroporto Internacional de Brasília. Institucionalizar Feira de Negócios em TI na Área Pública, ampliando a atual Mostra de Software para o Setor Público. Institucionalizar Feira de Negócios em TI na Área Pública, ampliando a atual Mostra de Software para o Setor Público. GDF SINFOR FIBRA A Definir Valor Previsto 4.205.000 165.000 5.000 1.000 15.000 44.000 100.000 100.000 80.000 A Definir Renato Carvalho Jr. SINFOR SINFOR NIC-TI NIC-TI (NA) 10.000 SINFOR NIC-TI 10.000 A Definir NIC-TI 360.000 85.000 Empresas Anderson Damasceno Anderson Damasceno A Definir APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 76 de 104 25.000 250.000 Macro Ação 3.4 Ação 3.4.01 Organizar o Parque Tecnológico de Brasília. Formatar e Aprovar o Estatuto de Administração do Parque Tecnológico. Ação 3.4.02 Ação 3.4.03 Organizar Road-Show para divulgação, no Brasil e no Exterior, do Parque Tecnológico, visando à atração de empresas. Construir a infra-estrutura inicial do Parque Tecnológico. Macro Ação 3.5 Ação 3.5.01 Estruturar o processo de governança do APL-TI Estruturar o processo de governança do APL-TI GDF GDF GDF A Definir Antonio Fábio Ribeiro Antonio Fábio Ribeiro Antonio Fábio Ribeiro Ricardo Masstalerz Final de Ações da Visão 3 - Estruturação do Programa “Brasília Capital Digital” Resumo Financeiro – julho de 2005 a dezembro de 2007 Visão 1 – Expansão do Mercado Visão 2 – Melhoria do Mercado de Mão de Obra Visão 3 – Estruturação Brasília Capital Digital Total Total em R$ 1. 862.000 530.000 4.205.000 5.597.000 Participação (%) 15% 10% 75% 100% APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 77 de 104 3.570.000 10.000 60.000 3.500.000 10.000 10.000 10.1 Ação APL-TI-Brasilia - Resumo das Ações por Fontes de Recursos Descrição Resumida Fonte Recursos Responsavel Valor Total Valor 2005 Valor 2006 Valor 2007 66.000 132.000 132.000 1.1.01 Criar e Organizar Nucleo de Inteligencia Comercial (NIC-TI) A Definir Fernando Roriz 330.000 1.1.02 Estruturar Banco de Licitações, Concorrênicas e Consultas Públicas A Definir NIC-TI 20.000 20.000 0 0 1.1.04 Treinamento sobre planos de fomento existentes para TI A Definir Fernando Roriz 5.000 5.000 0 0 1.3.02 Promover Seminario sobre Regulamentos aplicáveis a licitações A Definir Renato Carvalho Jr. 5.000 0 5.000 0 1.4.03 Workshop para divulgar tecnologia de produtos certificados A Definir NIC-TI 5.000 0 2.500 2.500 1.5.02 Desenvolver habilidades de parcerias / consórcios entre empresas de TI. A Definir Renato Carvalho Jr. 25.000 5.000 10.000 10.000 1.5.03 Realizar Rodas de Negocio para os 14 sementos que hoje participam da FIBRA A Definir Renato Carvalho Jr. 45.000 15.000 15.000 15.000 2.1.03 (B) Divulgar novas tecnologias para profissionais das empresas do APL-TI A Definir Ricardo Masstalerz 30.000 10.000 10.000 10.000 3.1.04 (B) Realiar visitas de benchmarking em centros de excelencia mundial. A Definir Antonio Fábio Ribeiro 100.000 0 50.000 50.000 3.2.01 Criar Portal do APL-TI, com suporte para outros idiomas e pessoas com necessidades especiais A Definir Renato Carvalho Jr. 80.000 0 40.000 40.000 3.3.01 Criar ponto de divulgação do APL-TI no Aeroporto de Brasilia A Definir NIC-TI 85.000 5.000 40.000 40.000 A Definir Anderson Damasceno 250.000 0 125.000 125.000 3.3.02 (B) Instucionalizar participação de empresas na Feira de TI promovida pelo SERPRO APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 78 de 104 3.5.01 Estruturar processo de governança do APL-TI A Definir Ricardo Masstalerz A Definir Total 2.2.01 Divulgar fontes e bolsas concedidas 10.000 990.000 CNPq Fernando Roriz CNPq Total 10.000 0 0 136.000 429.500 424.500 160.000 0 80.000 80.000 160.000 0 80.000 80.000 1.2.02 (A) Homologar produtos do APL-TI Empresas Paulo Lobo 25.000 0 12.000 13.000 1.3.05 (B) Promover evento anual sobre ambiente tecnologico e de gestão empresarial. Empresas Humberto Ribeiro 15.000 5.000 5.000 5.000 1.4.02 (A) Certificar empresas em metodologia de produção de software Empresas NIC-TI 36.000 0 18.000 18.000 1.6.02 (A) Fazer apresentação sobre negócios de TI, para delegações estrangeiras Empresas NIC-TI 10.000 0 5.000 5.000 2.2.03 (B) Operar sistema de capacitação com incentivos fiscais. Empresas NIC-TI 50.000 0 25.000 25.000 3.3.02 (A) Instucionalizar participação de empresas na Feira de TI promovida pelo SERPRO Empresas Anderson Damasceno 25.000 0 12.500 12.500 161.000 5.000 77.500 78.500 Empresas Total FIBRA Fernando Roriz 10.000 2.000 4.000 4.000 1.3.05 (C) Promover evento anual sobre ambiente tecnologico e de gestão empresarial. FIBRA Humberto Ribeiro 45.000 15.000 15.000 15.000 3.1.04 (A) Realizar visitas de benchmarking em centros de excelencia mundial. FIBRA Antonio Fábio Ribeiro 44.000 0 22.000 22.000 1.1.05 Workshop´s para 14 segmentos industriais da FIBRA APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 79 de 104 FIBRA Total 1.2.01 Estabelecer critérios de homologação de produtos 1.2.02 (B) Homologar produtos do APL-TI 99.000 17.000 41.000 41.000 FINEP Paulo Lobo 10.000 10.000 0 0 FINEP Universidades Selecionadas 60.000 0 30.000 30.000 1.2.03 Promover Seminários sobre tecnologia de produtos homologados FINEP Universidades Selecionadas 10.000 0 5.000 5.000 1.4.01 Estabelecer Critérios para Certificação de Processos de Desenvolvimento de Software FINEP Ricardo Caldas 5.000 5.000 0 0 FINEP NIC-TI 72.000 0 36.000 36.000 157.000 15.000 71.000 71.000 50.000 15.000 15.000 20.000 50.000 15.000 15.000 20.000 1.4.02 (B) Certificar empresas em metodologia de produção de software FINEP Total 2.1.03 (A) Divulgar novas tecnologias / metodologias para os Fornecedores Ricardo Masstalerz profissionais de TI Fornecedores Total 2.1.03 (C) Divulgar novas tecnologias para profissionais das empresas do APL-TI GDF Ricardo Masstalerz 40.000 10.000 20.000 10.000 2.2.03 (A) Operar sistema de capacitação com incentivos fiscais. GDF NIC-TI 50.000 0 25.000 25.000 3.1.02 Registro Dominio Internet para Brasilia Capital Digital GDF Cristina 1.000 350 350 300 3.4.01 Estruturar regulamento do Parque Tecnológico GDF Antonio Fábio Ribeiro 10.000 10.000 0 0 3.4.02 Organizar Road-Show sobre Parque Tecnologico GDF Antonio Fábio Ribeiro 60.000 60.000 0 0 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 80 de 104 3.4.03 Construir infra estrutura inicial do Parque Tecnológico GDF Antonio Fábio Ribeiro GDF Total 2.2.03 (C) Operar sistema de capacitação com incentivos fiscais. Profissionais NIC-TI Profissionais Total 500.000 1.500.00 1.500.000 0 3.661.000 580.350 1.545.35 1.535.300 0 50.000 0 25.000 25.000 50.000 0 25.000 25.000 5.000 0 5.000 0 1.1.03 Criar Estrutura de Suporte Legal e administrativo para processos de licitação SEBRAE-DF 1.3.01 Promover Curso de Engenharia de Vendas SEBRAE-DF Renato Carvalho Jr. 10.000 5.000 5.000 0 1.3.03 Viabilizar consultoria organizacional para as empresas do APL-TI SEBRAE-DF Renato Carvalho Jr. 35.000 5.000 15.000 15.000 1.3.04 Promover Curso de Controle de Projetos de Software SEBRAE-DF Hiracles 20.000 0 10.000 10.000 SEBRAE-DF Humberto Ribeiro 45.000 15.000 15.000 15.000 5.000 5.000 0 0 120.000 30.000 50.000 40.000 40.000 0 20.000 20.000 40.000 0 20.000 20.000 2.000 1.000 1.000 0 1.3.05 (A) Promover evento anual sobre ambiente tecnologico e de gestão empresarial. 3.1.01 Criar Logomarca Brasilia Capital Digital Fernando Roriz 3.500.000 SEBRAE-DF Renato Carvalho Jr. SEBRAE-DF Total 2.3.01 Realizar Pesquisa Salarial SINDSEI Suely Nakao SINDSEI Total 1.5.01 Viabilizar partcipação de PME´s em processos de licitação pública SINFOR Fernando Roriz APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 81 de 104 1.6.01 Estabelecer relacionamento com delegações estrangeiras em Brasilia 1.6.02 (B) Fazer apresentação sobre negócios de TI, para delegações estrangeiras SINFOR NIC-TI 2.000 1.000 1.000 0 SINFOR NIC-TI 10.000 0 5.000 5.000 30.000 0 30.000 0 0 0 0 10.000 10.000 0 0 2.1.01 Executar pesquisa para definir perfil dos profissionais visando sua reciclagem SINFOR Fernando Roriz 2.1.02 Negociar reformulação / criação de cursos de formação profissional SINFOR Ricardo Masstalerz 2.2.02 Criar sistema de capacitação com incentivo fiscal SINFOR Antonio Fábio Ribeiro 2.2.04 Incrementar relacionamento com entidades gestoras de estágios profissionais SINFOR Ricardo Masstalerz 0 0 0 0 2.2.05 Incentivar o intercambio de bolsistas de Universidades estrangeiras SINFOR Ricardo Masstalerz 0 0 0 0 2.3.02 Criar Bolsa de Empregos via Portal do APL-TI SINFOR Ricardo Masstalerz 10.000 10.000 0 0 2.3.03 Criar procedimentos para redução do risco trabalhista em contratos PJ SINFOR Antonio Fábio Ribeiro 10.000 5.000 5.000 0 3.1.03 Desenvolver folder em três idiomas sobre o Programa Brasilia Capital Digital SINFOR Fernando Roriz 15.000 15.000 0 0 3.2.02 Manter Portal do APL-TI sempre atualizado SINFOR NIC-TI 0 0 0 0 3.2.03 Criar infraestrutura para traduzir sites e folders de empresas SINFOR NIC-TI 10.000 5.000 5.000 0 3.2.04 Criar metodologia e local de hospedagem para sites em outros idiomas SINFOR NIC-TI 10.000 5.000 5.000 0 109.000 52.000 52.000 5.000 SINFOR Total APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 82 de 104 10.2 Ação APL-TI-Brasilia - Resumo das Ações por Responsável Descrição Resumida Fonte Recursos Responsavel 3.3.02 Institucionalizar participação de empresas na Feira (A) de TI promovida pelo SERPRO Empresas Anderson Damasceno 25.000 0 12.500 12.500 3.3.02 Institucionalizar participação de empresas na Feira (B) de TI promovida pelo SERPRO A Definir Anderson Damasceno 250.000 0 125.000 125.000 275.000 0 137.500 137.500 Anderson Damasceno Total Valor Total Valor 2005 Valor 2006 Valor 2007 2.2.02 Criar sistema de capacitação com incentivo fiscal SINFOR Antonio Fábio Ribeiro 10.000 10.000 0 0 2.3.03 Criar procedimentos para redução do risco trabalhista em contratos PJ SINFOR Antonio Fábio Ribeiro 10.000 5.000 5.000 0 3.1.04 Realizar visitas de benchmarking em centros de (A) excelencia mundial. FIBRA Antonio Fábio Ribeiro 44.000 0 22.000 22.000 3.1.04 Realiar visitas de benchmarking em centros de (B) excelencia mundial. A Definir Antonio Fábio Ribeiro 100.000 0 50.000 50.000 3.4.01 Estruturar regulamento do Parque Tecnológico GDF Antonio Fábio Ribeiro 10.000 10.000 0 0 3.4.02 Organizar Road-Show sobre Parque Tecnologico GDF Antonio Fábio Ribeiro 60.000 60.000 0 0 3.4.03 Construir infra estrutura inicial do Parque Tecnológico GDF Antonio Fábio Ribeiro 3.500.000 500.000 1.500.000 1.500.000 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 83 de 104 Antonio Fábio Ribeiro Total 3.1.02 Registro Dominio Internet para Brasilia Capital Digital GDF 3.734.000 Cristina Cristina Total 585.000 1.577.000 1.572.000 1.000 350 350 300 1.000 350 350 300 A Definir Fernando Roriz 330.000 66.000 132.000 132.000 1.1.03 Criar Estrutura de Suporte Legal e administrativo para processos de licitação SEBRAE-DF Fernando Roriz 5.000 0 5.000 0 1.1.04 Treinamento sobre planos de fomento existentes para TI A Definir Fernando Roriz 5.000 5.000 0 0 FIBRA Fernando Roriz 10.000 2.000 4.000 4.000 1.5.01 Viabilizar partcipação de PME´s em processos de licitação pública SINFOR Fernando Roriz 2.000 1.000 1.000 0 2.1.01 Executar pesquisa para definir perfil dos profissionais visando sua reciclagem SINFOR Fernando Roriz 30.000 0 30.000 CNPq Fernando Roriz 160.000 0 80.000 80.000 SINFOR Fernando Roriz 15.000 15.000 0 0 557.000 89.000 252.000 216.000 20.000 0 10.000 10.000 20.000 0 10.000 10.000 1.1.01 Criar e Organizar Nucleo de Inteligencia Comercial (NIC-TI) 1.1.05 Workshop´s para 14 segmentos industriais da FIBRA 2.2.01 Divulgar fontes e bolsas concedidas 3.1.03 Desenvolver folder em três idiomas sobre o Programa Brasilia Capital Digital Fernando Roriz Total 1.3.04 Promover Curso de Controle de Projetos de Software Hiracles Total SEBRAE-DF Hiracles APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 84 de 104 1.3.05 Promover evento anual sobre ambiente (A) tecnologico e de gestão empresarial. SEBRAE-DF Humberto Ribeiro 45.000 15.000 15.000 15.000 1.3.05 Promover evento anual sobre ambiente (B) tecnologico e de gestão empresarial. Empresas Humberto Ribeiro 15.000 5.000 5.000 5.000 1.3.05 Promover evento anual sobre ambiente (C) tecnologico e de gestão empresarial. FIBRA Humberto Ribeiro 45.000 15.000 15.000 15.000 105.000 35.000 35.000 35.000 Humberto Ribeiro Total 1.1.02 Estruturar Banco de Licitações, Concorrênicas e Consultas Públicas A Definir NIC-TI 20.000 20.000 0 0 1.4.02 Certificar empresas em metodologia de produção (A) de software Empresas NIC-TI 36.000 0 18.000 18.000 1.4.02 Certificar empresas em metodologia de produção (B) de software FINEP NIC-TI 72.000 0 36.000 36.000 1.4.03 Workshop para divulgar tecnologia de produtos certificados A Definir NIC-TI 5.000 0 2.500 2.500 1.6.01 Estabelecer relacionamento com delegações estrangeiras em Brasilia SINFOR NIC-TI 2.000 1.000 1.000 0 1.6.02 Fazer apresentação sobre negócios de TI, para (A) delegações estrangeiras Empresas NIC-TI 10.000 0 5.000 5.000 1.6.02 Fazer apresentação sobre negócios de TI, para (B) delegações estrangeiras SINFOR NIC-TI 10.000 0 5.000 5.000 2.2.03 Operar sistema de capacitação com incentivos (A) fiscais. GDF NIC-TI 50.000 0 25.000 25.000 2.2.03 Operar sistema de capacitação com incentivos (B) fiscais. Empresas NIC-TI 50.000 0 25.000 25.000 2.2.03 Operar sistema de capacitação com incentivos (C) fiscais. Profissionais NIC-TI 50.000 0 25.000 25.000 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 85 de 104 3.2.02 Manter Portal do APL-TI sempre atualizado SINFOR NIC-TI 0 0 0 0 3.2.03 Criar infraestrutura para traduzir sites e folders de empresas SINFOR NIC-TI 10.000 5.000 5.000 0 3.2.04 Criar metodologia e local de hospedagem para sites em outros idiomas SINFOR NIC-TI 10.000 5.000 5.000 0 3.3.01 Criar ponto de divulgação do APL-TI no Aeroporto de Brasilia A Definir NIC-TI 85.000 5.000 40.000 40.000 410.000 36.000 192.500 181.500 NIC-TI Total 1.2.01 Estabelecer critérios de homologação de produtos 1.2.02 Homologar produtos do APL-TI (A) FINEP Paulo Lobo 10.000 10.000 0 0 Empresas Paulo Lobo 25.000 0 12.000 13.000 35.000 10.000 12.000 13.000 Paulo Lobo Total 1.3.01 Promover Curso de Engenharia de Vendas SEBRAE-DF Renato Carvalho Jr. 10.000 5.000 5.000 0 1.3.02 Promover Seminario sobre Regulamentos aplicáveis a licitações A Definir Renato Carvalho Jr. 5.000 0 5.000 0 SEBRAE-DF Renato Carvalho Jr. 35.000 5.000 15.000 15.000 1.5.02 Desenvolver habilidades de parcerias / consórcios entre empresas de TI. A Definir Renato Carvalho Jr. 25.000 5.000 10.000 10.000 1.5.03 Realizar Rodas de Negocio para os 14 sementos que hoje participam da FIBRA A Definir Renato Carvalho Jr. 45.000 15.000 15.000 15.000 SEBRAE-DF Renato Carvalho Jr. 5.000 5.000 0 0 1.3.03 Viabilizar consultoria organizacional para as empresas do APL-TI 3.1.01 Criar Logomarca Brasilia Capital Digital APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 86 de 104 80.000 0 40.000 40.000 205.000 35.000 90.000 80.000 Ricardo Masstalerz 0 0 0 0 2.1.03 Divulgar novas tecnologias / metodologias para os Fornecedores (A) profissionais de TI Ricardo Masstalerz 50.000 15.000 15.000 20.000 2.1.03 Divulgar novas tecnologias para profissionais das (B) empresas do APL-TI A Definir Ricardo Masstalerz 30.000 10.000 10.000 10.000 2.1.03 Divulgar novas tecnologias para profissionais das (C) empresas do APL-TI GDF Ricardo Masstalerz 40.000 10.000 20.000 10.000 2.2.04 Incrementar relacionamento com entidades gestoras de estágios profissionais SINFOR Ricardo Masstalerz 0 0 0 0 2.2.05 Incentivar o intercambio de bolsistas de Universidades estrangeiras SINFOR Ricardo Masstalerz 0 0 0 0 2.3.02 Criar Bolsa de Empregos via Portal do APL-TI SINFOR Ricardo Masstalerz 10.000 10.000 0 0 3.5.01 Estruturar processo de governança do APL-TI A Definir Ricardo Masstalerz 10.000 10.000 0 0 140.000 55.000 45.000 40.000 5.000 5.000 0 0 5.000 5.000 0 0 40.000 0 20.000 20.000 3.2.01 Criar Portal do APL-TI, com suporte para outros idiomas e pessoas com necessidades especiais A Definir Renato Carvalho Jr. Renato Carvalho Jr. Total 2.1.02 Negociar reformulação / criação de cursos de formação profissional SINFOR Ricardo Masstalerz Total 1.4.01 Estabelecer Critérios para Certificação de Processos de Desenvolvimento de Software FINEP Ricardo Caldas Ricardo Caldas Total 2.3.01 Realizar Pesquisa Salarial SINDSEI Suely Nakao APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 87 de 104 Suely Nakao Total 40.000 0 20.000 20.000 1.2.02 Homologar produtos do APL-TI (B) FINEP Universidades Selecionadas 60.000 0 30.000 30.000 1.2.03 Promover Seminários sobre tecnologia de produtos homologados FINEP Universidades Selecionadas 10.000 0 5.000 5.000 70.000 0 35.000 35.000 Universidades Selecionadas Total Grand Total 5.597.000 850.350 2.406.350 2.340.300 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 88 de 104 10.3 - APL-TI de Brasilia - Cronograma de Ações Planejadas Ano 2005 3T Ação Descrição Resumida da Ação Valor 1.1.01 Criar Secretaria NIC 330.000 1.1.02 Estruturar B. Dados 20.000 1.1.03 Informaçoes sobre Licitações 5.000 1.1.04 Informações Fundos de Fomento 5.000 1.1.05 Workshops Sindicatos FIBRA 10.000 1.2.01 Criterios Homologação de Produtos 10.000 1.2.02 Homologar Produtos 75.000 1.2.03 Workshops sobre Produtos Homologados 1.3.01 Seminario Engenharia de Vendas 10.000 1.3.02 Seminario Legislação sobre Licitações 4T Ano 2006 1T 2T 3T Ano 2007 4T 5.000 35.000 1.3.04 Treinamento em Gestão de Projetos 20.000 1.3.05 Evento Anual do APL-TI 60.000 2T 3T 4T J A S O N D J F MAM J J A S O N D J F MAM J J A S O N D 10.000 1.3.03 Consultoria Gestão Empresarial 1T APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 89 de 104 APL-TI de Brasilia - Cronograma de Ações Planejadas Ano 2005 3T Ação Descrição Resumida da Ação 1.4.01 Estruturar projeto de certificação (MPS/Br) 1.4.02 Certificar 2 grupos de 3 empresas em MPS/Br ou similar 1.4.03 Workshop sobre certificação para todas empresas 1.5.01 Viabilizar Participação de PME´s em Licitações 1.5.02 Incentivar Cooperação e Consórcios entre PMEs 1.5.03 Rodadas de Negocio com Sebrae 1.6.01 Abrir caminho para encontros com delegaçoes estrangeiras 1.6.02 Encontros com Delegações Estrangeiras 2.1.01 Pesquisa sobre Perfil Profssional Necessário 2.1.02 Reformulação e Criaçao de Cursos Profissionais 2.1.03 Divulgar novas Tecnologias para Profissionais Valor 4T Ano 2006 1T 2T 3T Ano 2007 4T 1T 2T 3T 4T J A S O N D J F MAM J J A S O N D J F MAM J J A S O N D 5.000 108.000 5.000 2.000 25.000 45.000 5.000 200.000 10.000 (NA) 120.000 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 90 de 104 APL-TI de Brasilia – Cronograma de Ações Planejadas Ano 2005 3T Ação Descrição Resumida da Ação 2.2.01 Fontes de recursos para Bolsas de Estudo 2.2.02 Bolsas de Capacitação Tecnologica e Gerencial 2.2.03 Operar sistema de Bolsas de Capacitação 2.2.04 Relacionamento com Promotores de Estágios 2.2.05 Intercambio de Bolsistas Estrangeiros Valor 3T 4T (NA) (NA) 10.000 1T 2T 3T 4T J A S O N D J F MAM J J A S O N D J F MAM J J A S O N D 150.000 2.3.02 Bolsa de Emprego: oferta e demanda de Mão de Obra 2.3.03 Redução de Risco Trabalhista Contratos P.Juridica 3.1.01 Logomarca Brasilia Capital Digital 3.1.04 Visitas de Benchmarking com Centros de Excelencia 2T 10.000 40.000 3.1.03 Folder sobre Programas, em três idiomas 1T Ano 2007 160.000 2.3.01 Pesquisa salarial anual 3.1.02 Registro de Dominio Internet 4T Ano 2006 10.000 5.000 1.000 15.000 144.000 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 91 de 104 APL-TI de Brasilia - Cronograma de Ações Planejadas Ano 2005 3T Ação Descrição Resumida da Ação 3.2.01 Estruturar Portal do APL-TI 3.2.02 Manter Portal APL-TI 3.2.03 Tradução de sites e folders de empresas 3.2.04 Hospedagem de Sites em outros idiomas 3.3.01 Criar Painel Divulgação no Aeroporto e CyberCafe 3.3.02 Expandir Feira de Tecnologia do SERPRO 3.4.01 Formatar Estatuto Operacional Parque Tecnologico 3.4.02 Road Show sobre Parque Tecnologico para empresas fora de Brasilia 3.4.03 Construção da Infraestrutura inicial do Parque Tecnologico 3.5.01 Estruturar Governança do APL-TI Valor 4T Ano 2006 1T 2T 3T Ano 2007 4T 1T 2T 3T 4T J A S O N D J F MAM J J A S O N D J F MAM J J A S O N D 80.000 (NA) 10.000 10.000 85.000 275.000 10.000 60.000 3.500.000 10.000 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 92 de 104 Anexo I – Registro das reuniões realizadas Normalmente, o processo de estruturação de um arranjo produtivo se inicia já numa segunda reunião, com a participação dos empresários do setor foco do APL. No caso do APL-TI de Brasília, foram necessárias diversas reuniões preliminares, com diversos públicos, para assegurar que todos estes públicos (e futuros atores do APL-TI) fossem levados em conta, bem como os diversos trabalhos já elaborados e divulgados pelo SINFOR. O alto conteúdo político do APL-TI, ao tratar de negócios com as maiores organizações públicas do DF, exigiu especial atenção para que todos pudessem participar ativamente dos trabalhos. • Reunião 1: Em 31 de janeiro de 2005, foi feita a primeira reunião para definição do escopo do Projeto, com a alta administração do SEBRAE-DF e técnicos da Phorum. • Reunião 2: em 11 de fevereiro, foi realizada uma reunião entre o Sebrae-DF e o SINFOR, quando seu presidente, Dr. Antonio Fábio Ribeiro, pode transmitir para os técnicos da Phorum suas visões estratégicas sobre os vários projetos já realizados e destacar o grande potencial e o momento historio que as empresas de Brasília estão vivenciando, o que poderá viabilizar o que se propôs no programa Brasília Capital Digital • Reunião 3: realizada em 16 de fevereiro, em conjunto com os trabalhos do APL de Agriculura Orgânica do DF, visando sincronizar a forma de trabalho com as exigências do programa GEOR, do Sebrae-DF. • Reunião 4: em 3 de março, foi realizada a apresentação da filosofia de Arranjos Produtivos Locais para empresários e entidades do Distrito Federal, tendo-se enfatizado também a metodologia GEOR que orientará o Sebrae em todos os projetos a partir de 2005. • Reunião 5: realizada em 10 de março, , junto com os principais representantes de associações empresariais do setor de TI, foi feita uma visita à Vice Governadora do Distrito Federal, Dra Maria de Lurdes Abadia, oportunidade onde pode ser relatado o escopo do projeto e sua importância para a criação de empregos no âmbito do DF. • Reunião 6: realizada em 31 de março, com um grupo de especialistas especialmente convidado pelo SINFOR, quando foi elaborada a matriz SWOT e as visões estratégicas para o ambiente de TI no Distrito Federal. • Reunião 7: realizada em 7 de abril, quando a CODEPLAN apresentou o seu plano de necessidades de sistemas e suporte de TI para o conjunto de empresas públicas do Governo do Distrito Federal. Em seguida a esta reunião da CODEPLAN, foi feita a primeira apresentação pública do escopo do Projeto APL-TI especifica para empresários do setor de tecnologia de Informações de Brasília..Foram também discutidas etapas seguintes, com o SINFOR, Sebrae-DF e o coordenador do projeto APL-TI designado pelo SINFOR, empresário Ricardo Masstalerz • Reunião 8 Visando a formatação de ações do interesse dos empresários, foram realizadas duas reuniões. A primeira em 19 de abril, com a presença de 36 empresários e autoridades das principais universidades. Foram discutidas a matriz SWOT e as visões de cada empresário presente, formando um pano de fundo para a reunião seguinte, na qual seriam definidos as ações APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 93 de 104 desejadas. Esta reunião teve intensa participação de todos os presentes, e, de forma resumida, foi registrado: 9 O Sr Antonio Fabio Ribeiro, do SINFOR, enfatizou a importância da presença e participação ativa das demais entidades de classe relacionadas com o ambiente de TI no DF, bem como agradeceu o suporte e a decisão estratégica do Sebrae-DF de ter escolhido TI como um dos focos do projeto de APL´s no DF. Indicou também o empresário Ricardo Masstalerz, da Tecnisys Informática, para ser o coordenador das atividades, do lado do SINFOR. 9 O Sr. Rodolfo Koeppel, da Phorum Consultoria, enfatizou que os resultados das ações que vierem a ser propostas pelao grupo devem ter resultados econômicos e financeiros mensuráveis, que há vários interesses nos trabalhos do APL-TI: o empreendedorismo e PME´s, pelo Sebrae o Investimento e fomento – pelos diversos bancos e entidades governamentais o gestão e participação dos empresarios, visando conseguir fazer juntas o que cada uma não consegue individualmente, o crescimento do mercado e maior lucro, para as empresas privadas o formação de capital humano, pelas Universidades e centros de ensino o tecnologia – desenvolvimento de conhecimento e valorização do ambiente de Brasília o Marketing – desenvolvimento de uma marca Brasília, que valorize todos os produtos e serviços da região o Comunidade: indústria limpa, geradora de renda e empregos, de modernização administrativa. 9 O Sr. Ricardo Masstalerz enfatizou que a alavanca para que o APL-TI seja estruturado é o inconformismo dos empresários com algumas situações existentes. Se todos estiverem satisfeitos, não há nada que possa ser feito. Destacou a necessidade de formação ampla de mão de obra, face ao crescimento da demanda das empresas. Uma interação forte entre as empresas e os centros de ensino poderão melhorar a produtividade inicial dos funcionários, uma vez que hoje há ainda necessidade de investimentos maciços das empresas até que um novo funcionário esteja realmente capacitado. Este empresário vê com preocupação o crescimento dos quadros do governo, onde não há um plano de cargos e salários que permita a estabilidade que um equipe de TI deve ter. Finalizando, solicitou que todos os presentes procurassem identificar problemas comuns, que afetem as empresas diretamente. 9 Foram relatados casos de sucesso em São Jose do Rio Preto e em Recife, onde ações coletivas tem conseguido melhorar a formação de mão de obra, em menor prazo e com produtividade melhor. O Sr Antonio Fábio registrou que o SINFOR fez um trabalho identificando as necessidades de treinamento e de melhor relacionamento entre as empresas e os centros de ensino. Este trabalho esta em fase de editoração e será mais uma contribuição do SINFOR para os trabalhos do APL-TI. 9 Foi discutido a entrada de empresas baseadas em outras cidades no mercado de Brasília, o que poderia gerar problemas para as empresas locais. O Sr. Ricardo Masstalerz registrou que num APL não podem existir barreiras de entrada, pois a concorrência é saudável e podem inclusive agregar valor ao APL-TI. O Sr. Ricardo Caldas registrou que, como Brasília não tem todos os elos da cadeia produtiva de TI, em alguns casos será apropriado, inclusive, atrair empresas de fora para complementarem o APL-TI e torna-lo cada vez mais competitivo. APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 94 de 104 9 Aberta a discussão, pelo Sr Cláudio Chauke, sobre o papel de formação da universidade e as necessidades praticas do mercado de TI, houve diversos pronunciamentos, destacando este tema como um dos que deverá ser mais detalhados, para se ir formando, gradativamente uma solução de interesse comum. Todos concordaram que há uma boa abertura do lado das instituições de ensino e que a pesquisa do SINFOR certamente vem em bom momento, para ajudar na definição destas ações. Foi destacado o conflito existente entre a velocidade de mudanças tecnológicas e a longa duração dos cursos de formação, sendo que os cursos de curta duração são um grande sucesso em outros paises. 9 O Sr. Jairo Fonseca enfatizou as grandes dificuldades que pequenas e médias empresas de base tecnológica tem encontrado em Brasília, onde não há ênfase em desenvolvimento de tecnologia e sim de prestação de serviços. Há uma grande valor que aparece nas estatísticas do mercado de TI que resulta de contratos de alocação de mão de obra operacional, o que não eleva o patamar tecnológico do DF. A seu ver, deveria ser criado um processo de certificação de software, de divulgação junto aos principais compradores da região e de garantias de continuidade, bem como incentivar o processo de consultas prévias nas compras públicas, o que daria chance de mais participação das empresas de base tecnológica. 9 O Sr. Roberto Spolidoro teceu considerações sobre a necessidade de uma política nacional de TI, hoje inexistente, do uso dos fundos setoriais praticamente congelados há dois anos e a oportunidade única de influenciar estas decisões, pelo fato do APL-TI estar tão perto dos formuladores desta política. Encerrando, o consultor Rodolfo Koeppel orientou a todos sobre o processo que devera nortear a especeficação de ações: (a) objetivos a serem alcançados, (b) metas e resultados esperados, mensuráveis, (c) responsabilidades pela execução das ações, onde o papel dos empresários não pode ser passivo. • Reunião 9: em 5 de maio, foi realizada a reunião para a definição das ações, a qual contou com a presença de 22 empresários e representantes das Universidades, que confirmaram seu interesse em participar desta primeira etapa de ações. Alguns outros empresários, que por motivo de força maior não puderam estar presentes, confirmaram que estarão participando ativamente. Ou seja, estima-se que haverá em torno de 20 empresas ativas nesta fase inicial . As seguintes empresas ou entidades estiveram representadas: Sinfor, Neolog, Logitec, Tecnisys, Brasília Internet, UNB / CDT, SCT/DF, Codeplan, ATS, Wetech, Multweb, UCB, Sankhya, Cast, Light Infocon, Engesoftware, Poliedro, Montreal, Ad-Infinitum, Superobra, IPDE, SUCESU, FIBRA, Quadrant, Banco do Brasil, Telemikro, Topcoders, Hirix e Sebrae-DF, bem como consultores autônomos. Naturalmente, alcançados alguns resultados positivos nesta fase inicial do APL, do interesse de empresários privados, novas empresas serão atraídas para participar do APL-TI. Nesta reunião foram abertas as discussões para os três temas focais que haviam sido definidos na reunião anterior, de 19-abril, e formados três grupos. Cada pessoa presente pode escolher o grupo de seu interesse, o que foi demonstrado apenas pelos representantes das Universidades, que preferiram trabalhar no grupo de Formação de Mão de Obra. Alguns participantes se deslocaram, ao longo das discussões, entre os diversos grupos. Os grupos estavam assim constituídos: • Participantes do Grupo 1 – Uso do Poder de Compra APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 95 de 104 Ricardo Caldas Ricardo Masstalerz Alexandre Rodrigues de Barros Luiz Maria de Ávila Duarte Ricardo Jacobi Kátia Beltrão • Participantes do Grupo 2 – Fortalecimento do Mercado de Mão de Obra (6) Nichat Justke Edgard Leite Marcos Batista Alonso Vasconcelos Ronaldo Baia Maria de Fatima • Participantes do Grupo 3: Marca Brasília Capital Digital Ricardo Menezes Gilvan Cassel Anderson Damasceno Jorge Monteiro Fernandes Roberto Spolidoro César Alexandre Maria Cristina Carreira Maria Lucia Sueka Cada grupo teve oportunidade de apresentar os pontos identificados, seguida de discussões com a participação de todos. Participantes da Reunião de 06-maio-2005: Ref 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 Nome do Participante Alexandre Barros Alonso Vasconcelos Anderson Damasceno César Marinho Edgard Leite Etiere do Carmo Gilvan Cassel Jacir Luiz Bordim Jairo Fonseca Jorge Monteiro Fernandes Kátia Beltrão Luiz Maria de Ávila Marcos Batista Maria Cristina Carreira Maria de Fátima Maria Lucia Sueka Nichat Justke Empresa Webtecnet ATS Informatica SUCESU Sinfor Poliedro ATS TopCoders UNB Light Infocon (*) Consultor Autonomo CDT UNB Castmeta TopCoders Codeplan CDT UNB Codeplan Multweb APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 96 de 104 18 19 20 21 22 23 Ricardo Caldas Ricardo Jacobi Ricardo Masstalerz Ricardo Meneses Roberto Spolidoro Ronaldo Baia Telemikro UNB Tecnisys Poliedro Neolog CTD UNB Nota:: (*) A empresa Light Infocon não pode estar presente mas confirmou seu interesse em participar ativamente do APL-TI APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 97 de 104 Anexo II – Crescimento do mercado de software no Brasil A Fundação Getúlio Vargas vem acompanhando, há 15 anos, o mercado de software no Brasil, fazendo pesquisas anuais. 10 Uma vista rápida sobre alguns números nos ajudam a definir o quadro sobre o enorme potencial que o ambiente de TI representa, principalmente para empresas de prestação de serviços como se caracterizam a maioria das médias e grandes empresas localizadas no Distrito Federal e seu entorno. È notório que o ambiente de Brasília é orientado para aplicações na área de serviços, especificamente para atendimento das necessidades da maquina governamental em todos os níveis. Não há parque industrial no entorno de Brasília que sirva de base de conhecimento para que as empresas tenham alta especialização em produtos de software aplicáveis à indústria. Também o novo setor de software embarcado, isto é, aquele que vai junto com outros produtos (automóveis, celulares, máquinas operatrizes, etc) ficará prejudicada pela inexistência de parque industrial tradicional no entorno do Distrito Federal. Contudo, o artigo da FGV relativo ao mercado de software nos dá algumas referencias importantes, demonstrando que o crescimento deste mercado de serviços é significativo, a saber: • Das 4.000 empresas que participaram da pesquisa, 47% estão na área de serviços. Destas, 16% dizem respeito a serviços públicos e 7% a empresas de ensino e saúde. Cabe lembrar que no ramo de serviços estão os grandes sistemas de processamento de informações para os bancos comerciais, que não representam, em principio, um mercado onde o conhecimento esteja fortemente sediado em Brasília. • As empresas maiores, acima de 650 empregados e que representam 33% do universo pesquisado, usam consultoria externa de forma intensa, principalmente para desenvolvimento de novos sistemas (95%), o que indica um bom mercado para as empresas de Brasília, mesmo se resolverem atuar fora de sua base geográfica • O autor elabora detalhadamente o conceito do Índice G, ou seja, o índice de gastos em TI comparado com a receita total da empresa, isto é, quanto uma empresa dedica de seus recursos para a infra-estrutrua de informática como um todo. Lembrando sempre a redução progressiva de custo de hardware, fica claro que o crescimento de software e serviços é muito grande. O autor demonstra que o Índice G vem crescendo a 9% ao ano nos últimos 15 anos, o que confirma a importância crescente de TI no ambiente de negócios. 10 Vide: 1 – Pesquisa sobre Administração de Recursos de Informática – Resultados e artigo sobre tecnologia de Informações nas Empresas, Coordenador Fernando S. Meirelles – 2004 – FGV – Escola de Administração de Empresas de São Paulo, 2 – Pesquisa sobre Comercio Eletrônico no Mercado Brasileiro, Coordenador Alberto Luiz ALbertin, 2004, FGV e EAESP APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 98 de 104 Índice de Gastos em TI / Receita – ano de 2000 Região / País Índice TI / Receita (1) Índice TI / Capital (2) Estados Unidos 8% 55 % Europa 5% 45 % Brasil (3) 4% 40 % América Latina 3% 25 % Ásia e 3º mundo 2% 15 % Notas: (1) Índice de (Gastos+Investimentos em TI ) / Receita total (2) Índice de (Gastos + Investimentos em TI ) / Capital das empresas (3) Brasil: valores para médias e grandes empresas Ramo de Atividade Indústria Comércio Serviços Média Tendência do Índice G 3.7% 2.5% 8.3% 5.6% Ou seja, na medida que o Brasil se desenvolver, a importância de TI como negócio será cada vez maior, alem do setor de serviços, que representa o principal setor de negócios para Brasília, ser também o setor onde o volume de gastos com TI é praticamente o dobro dos demais setores econômicos. • O valor investido em TI cresceu 19% ao nos últimos 15 anos, sendo que nos últimos 8 anos cresceu 21% ao ano. Se considerarmos que os preços de hardware vem diminuindo 15% ao ano, vemos que o mercado para desenvolvedores de software e de prestação de serviços de TI em geral, tem crescendo de forma muito superior a qualquer outro segmento da economia. Enfim, com base nas analises feitas pela FGV, fica claro que o momento de busca de uma maior competitividade das empresas do Distrito Federal é o mais apropriado, pois, apesar de que o volume global de negócios no pais vem crescendo, outras regiões também estão se organizando e iniciando ações de expansão de mercados geográficos. O segundo artigo mencionado, também produzido pela FGV, trata basicamente do comercio eletrônico, para o qual todo o contexto de desenvolvimento de portais, ferramentas de produtividade , etc, que são mercados servidos pelas empresas de Brasília. È um mercado também em fase de grande crescimento, que necessita de tecnologia e de prestadores de serviços. Apenas se destaca que o uso de tecnologias de e-commerce é maior no setor industrial (65%), mais baixo no setor de comercio (50%) e intermediário no setor de serviços (59%). Ou seja, também estas tecnologias abrem novos nichos para as empresas que atuarem no ambiente de “e-government”, que também necessita destas tecnologias e serviços correlatos. A grande contribuição da tecnologia de comercio eletrônico se dá na melhoria de relacionamento com os clientes. Conhecendo-se como há desgastes to setor publico no seu relacionamento com a comunidade, também aqui haverá muito o que fazer, resultando em novos negócios. APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 99 de 104 Anexo III – Exportar Produtos de Software ou Serviços de Software? Julgamos apropriado destacar a visão do especialista Ricardo Saur, em artigo do livro “O futuro da Industria de Software – a perspectiva do Brasil “11 que aponta caminhos apropriados para este contexto das empresas de Brasília. O que se segue é um resumo dos principais pontos de vista registrados pelo autor, a saber: • Existe uma “janela de oportunidade”, tal como foi o “bug” do milênio, que gerou diversas demandas dos paises industrializados para paises com capacidade de gerir projetos de software, relativo ao seleto grupo de paises “global software outsourcers”. Uma vez fechada esta “janela” o custo de ingresso no grupo de paises exportadores de software será cada vez mais alto e demorado. Imagina o autor que esta oportunidade não se estenda além de 2006. • Apesar do programa Softex indicar possibilidades de exportação de software na faixa de US$ 2 bilhões em 2000, nossa exportação esta na faixa de US$ 100 milhões, em 2004. O mercado interno esta na faixa de US$ 7 a US$ 8 bilhões, o que leva o Pais a posição de líder entre os paises emergentes e maior que a Itália, por exemplo, pais com forte tradição industrial. • A exportação de software como produto é altamente complexa e exige investimentos muito grandes, pois um produto deve possuir marca. E é notório quão alto é o investimento para se conseguir uma marca de renome mundial. Houve uma tentativa de criar uma marca brasileira, “Brazilian software”. O mercado internacional ignorou-a pelo triste e simples fato de que não há percepção de adição de valor tecnológico na associação de imagem com o Brasil – tido como pais do futebol, samba e bossa-nova – mas não como fonte de alta tecnologia... Certamente esta visão também terá que ser extremamente bem trabalhada pelo programa Brasília Capital Digital, até que o mercado veja Brasília como uma região de alta tecnologia, principalmente como área de prestação de serviços de tecnologia, em nível internacional. • Por outro lado, a exportação de software como serviço, representa um enorme potencial para as empresas de Brasília. Ao contrario do “bug” do milênio, que não exigia criatividade, apenas quantidade de pessoal e alguma organização, a exportação de software como serviços representa a oportunidade para o Brasil e em especial para as empresas do Distrito Federal. Desde que a empresa mostre experiência e capacidade de entrega de software que funcione segundo as especificações, em um nível competitivo de custo / desempenho, existirão bons negócios, independente da existência de “marca”. • Ressalta o autor que há uma evolução dos serviços de “outsourcing”, para “offshore outsourcing” e finalmente indo para “Global sourcing”, uma vez que o custo de mão de obra em paises industrializados eleva significativamente o custo da solução de serviços. • O mercado mundial de TI, conforme estudo feito pela McKinsey para a Índia, deve crescer de US$ 461 bilhões em 1998 para US$ 1.922 trilhão em 2008. No caso da Índia, há possibilidades de passar de uma fatia de 0,6% deste total para 2,6% no mesmo período. A exportação de serviços de software daquele pais deve passar de US$ 2.9 bilhões para US$ 50 bilhões. O Brasil 11 Vide “O futuro da Industria de Software – a perspectiva do Brasil”, publicação do IEL sobre Política Industrial, Tecnologia e de Comercio Exterior, 2004. O artigo de Ricardo A.C. Saur trata das “Perspectivas e Projeções da indústria global de software e serviços” paginas 41 a 55 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 100 de 104 tem que fixar o foco neste mercado, face ao enorme volume de contratos que serão feitos entre os parceiros internacionais. • Além da capacitação de empresas brasileiras para esta prestação de serviços em grande escala, o que alias permitiu a obtenção de alguns contratos de empresas de Brasília no concorrido mercado norte americano, o autor registra vantagens competitivas que caracterizam as empresas brasileiras, a saber: o Recursos humanos: a boa qualidade da rede de ensino de TI, o ambiente de sucesso de algumas aplicações de larga escala (sistema bancário, impostos, eleições, etc). Por exemplo, o desenvolvimento de software em ambiente JAVA, destinado a aplicações em Internet, tem um posicionamento de primeiro lugar mundial, sendo Brasília o pólo onde esta onda tecnológica surgiu e onde há muitos profissionais especializados. o Conhecimento de negócios: desde 2004, algumas empresas brasileiras conseguiram participar e fechar contratos em BPO (Bobines Fosses Outsourcing). Os profissionais brasileiros tem mostrado este conhecimento não só na área de TI, mas também na área de competividade industrial, como bem demonstram os trabalhos que o Instituto de Desenvolvimento Gerencial, de Belo Horizonte, vem fazendo nos Estados Unidos e em diversos paises, sempre usando profissionais brasileiros. o Estabilidade social e política do Brasil: no mundo aonde o terrorismo vem ocupando cada vez mais posição de destaque, o Brasil representa uma ilha de tranqüilidade, o que deve também ser explorado nas negociações. o Fuso Horário: a pequena diferença de fusos horários entre os Estados Unidos e o Brasil é um grande facilitador deste intercambio comercial, sendo possível um deslocamento noturno e já no dia seguinte estar apto a trabalhar nos projetos. o Poucas diferenças culturais: nossa cultura é mais próxima dos Estados Unidos e da maioria dos Paises da Europa do que os paises asiáticos. o Sistema Judiciário: estudos internacionais favorecem bem a Índia e o Brasil, em detrimento da China, Rússia e países do leste europeu, onde a estrutura de negócios carece do suporte judiciário com credibilidade. o Fluência em inglês: este é um ponto ainda a ser melhorado, para que a exportação de software como serviços possa ser expandida. o Certificação: Registra ainda que os níveis de certificação CMM para esta prestação de serviços são menos exigentes do que para produtos de software, sendo o nível CMM-3 apropriado desde que se mostre capacitação para desenvolver sistemas para processos de negócios, o que é uma das principais características das soluções desenvolvidas por empresas de Brasília. O autor destaca que todo o processo de certificação deve ser feito de forma cuidadosa, até porque estão surgindo novos padrões, como a certificação européia eSCM e o Brasil deve sempre avaliar qual o passo seguinte, para não se prender sobremaneira a uma barreira tecnológica. APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 101 de 104 o Apoio do Governo visando à geração de empregos: os serviços de software geram empregos de alto nível. Para cada US$ 100 milhões adicionais exportados serão gerados 2.000 novos empregos diretos. Este valor representa apenas 2% dos US$ 4.8 bilhões de “offshore outsourcing” a ser contratado apenas pela área financeira norte americana em 2004! Mas este valor de US$ 100 milhões também foi o total exportando pelo Brasil de produtos e serviços de informática em ano compatível, o que, por sua vez, representa apenas 0,1% do total de exportações brasileiras em 2004!. o O tamanho do mercado e o porte de nossas empresas: a competição entre empresas brasileiras, ao atuarem no mercado internacional, não trará vantagens para nenhuma delas. Será necessário formar consórcios e parcerias, onde todos ganham e assim também poderemos visar contratos maiores. Para que uma empresa brasileira ganhar reconhecimento como fornecedor de primeira linha em “global sourcing” estará incrementando a percepção de que o Brasil (ou, no nosso enfoque, Brasília) significa alternativa de software, trazendo benefícios de imagem e facilitação de negociações para todas empresas, grandes ou pequenas. È necessário, contudo, criar um sistema de garantia de qualidade, evitando-se atuação desastrada de alguns ou criando uma dependência à certificação externa. Segundo este autor, as prioridades de ações devem ser: (a) aumentar a formação de mão de obra especializada para dispormos de capacidade de produção e de custos competitivos, (b) incentivar o aprendizado de inglês, vital para a prestação de serviços internacionais e (c) avaliar sempre as necessidades mínimas de certificação, para não investir demais nem ficar isolado por não dispor de processos de qualidade. Enfim, o momento da estruturação do APL-TI permite que os empresários se organizem e iniciem trabalhos visando uma elevar o nível de competitividade para, além de ocuparem um melhor lugar no mercado nacional, as empresas de Brasília passem a ser atores de primeira linha no mercado mundial. APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 102 de 104 Anexo IV – Perfil das Empresas Participantes Ao longo dos trabalhos foi solicitado que as empresas participantes respondessem a um pequeno questionário, de forma a permitir uma visão de conjunto dos participantes dos trabalhos do APL-TI. A pesquisa foi prejudicada pois apenas 13 ´participantes responderam em tempo hábil e caberá ao APL-TI criar uma base de dados onde fique bem caracterizado o perfil das empresas participantes e, assim, ir identificando oportunidades de parcerias entre elas. Dos 13 questionários, 9 eram de empresas de TI.Além disto, participaram 2 consultores independentes, que atuam em trabalhos de consultoria e duas Universidades, que estão interessadas no aspectos de formação de mão de obra, mas para as quais o questionário não era relevante. Pretendem contudo, envolver as incubadoras de empresas no processo do APL-TI.. Uma analise das respostas nos permite montar o seguinte quadro geral. 1. Porte da empresa Até 10 funcionarios Até 100 funcionarios Ate 1.000 funcionarios Acima de 1.000 funcionários 5 2 1 1 2. Utilizam Mão de obra externa eventualmente: 4 3.Base de Desenvolvimento de Produtos: 4. Mercado de Atuação: Sistemas Comerciais para PME´s Call Centers e Serviços correlatos GED / bibliotecas Serviços educacionais Desenvolvimento software Automação bancária Ferramentas de Produtividade Workflow Fábrica de Software Banco de Dados Outsourcing em geral Serviços terceirizados 5. Prioridade para Investimentos: 6. Certificação: Brasília Outros Estados Marketing Certificação Compra Hardware Mercados 6 3 2 1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 5 2 1 2 Não tem e não pretendem fazer Pretendem fazer brevemente Já tem certificação ISO-9000 Tem planos para CMMI 2 2 2 3 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 103 de 104 7. Faz Publicidade Não Em revistas de TI Press Releases 8. Participa em feiras Eventualmente Não 2 7 9. Proteção Pirataria Nenhuma Registro SEPIN Tem proteção 6 2 1 10. Mercados de atuação Só Brasília Todo o Brasil] Principalmente Sudeste Exterior 5 2 1 1 11. Expectativa quanto ao APL|: 7 1 1 Aumento de Mercado Parceria entre empresas Processos de Compra Parque tecnológico 12 Pretendem trazer mais empresas para o APL/TI Sim Talvez 4 2 2 1 4 3 APL de Tecnologia de Informações no Distrito Federal – Ações Estratégicas – Pág. 104 de 104