CRIL CRIL

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CRIL CRIL
CONSULTORES DE ENGENHARIA E AMBIENTE
COBA Informação
www.coba.pt
Julho 2011
Nº 39
CRIL
Circular Regional Interior de Lisboa
Plano Nacional Director
de Irrigação de Angola
Barragem Mamoeiro e
Adutora de Antonina do
Norte no Brasil
Alterações na COBA
Subconcessão do
Baixo Tejo
Tunísia
350 Km de Auto-estrada
Primeiro contrato no
Panamá
I
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Editorial UM NOVO CICLO
ISO
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COBA Informação
COBA
COBA - CONSULTORES DE ENGENHARIA E AMBIENTE, S.A.
Registo Comercial de Lisboa nº 507 826 507
Capital Social: 5 000 000 € (5 milhões de euros)
Pessoa Colectiva: 507 826 507
Av. 5 de Outubro, 323
1649-011 LISBOA
Tel.: (351) 210 125 000, (351) 217 925 000
Fax: (351) 217 970 348
E-mail: [email protected]
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Julho 2011
COBA Informação
Editorial
Ricardo Oliveira | Presidente
UM NOVO CICLO
Prestes a atingir cinquenta anos, a COBA
vai iniciar um novo ciclo de vida.
O primeiro correspondeu aos vinte e cinco
anos iniciais e está especialmente ligado ao
protagonismo dos seus fundadores, com
destaque para Laginha Serafim, que liderou
a empresa nesse período, para António
Silveira e para Caldeira Rodrigues.
Foram anos em que a COBA se foi impondo nas áreas de actuação pela qualidade e
profissionalismo dos seus quadros e dos seus
estudos e projectos, quer no país quer no
estrangeiro. A internacionalização nasceu
com a COBA, que na sua primeira década se
estabeleceu em 1962 em Portugal e no
Brasil, em 1963 em Madrid, em 1964 na
Costa Rica, em 1968 na Grécia e, desde o
início, em Angola e em Moçambique.
O final desse primeiro ciclo de vinte e
cinco anos foi marcado pela saída voluntária
dos seus fundadores, após muitos anos de
intensa, valiosa e brilhante vida profissional,
passando, por sua iniciativa, o testemunho
da responsabilidade da empresa a um grupo
mais jovem, constituído por quadros da
COBA que tinham dado provas de liderança
a vários níveis e em várias oportunidades.
Assim se iniciou um segundo ciclo, também de cerca de 25 anos, agora em vias de
terminar, que permitiu o crescimento da
empresa, a diversificação dos seus campos
de actuação e de áreas geográficas de intervenção e a criação de um Grupo COBA, que
além da empresa mãe, conta com 12 empresas e a participação em mais duas. Neste
ciclo, a COBA S.A. passou de 150 colaboradores permanentes para 250 e o Grupo
COBA para mais de 400, tendo estendido a
sua actividade a 35 países de todos os continentes.
Esse crescimento implicou uma progressiva adaptação da estrutura funcional e dirigente da empresa, atendendo às várias áreas
do conhecimento, que foi sendo agregada às
suas actividades existentes e à dispersão
geográfica.
É de destacar a ampliação do Conselho de
Administração de cinco para sete membros,
há cerca de uma dezena de anos, pertencendo esses novos administradores a uma geração mais jovem de técnicos da empresa que
exerciam já funções de Direcção nos Serviços de suas especialidades; a sequente criação da posição de Vice-Presidente do Conselho de Administração e, poucos anos depois,
a identificação, dentro do Conselho, de uma
Comissão Executiva constituída pelos 5
Administradores mais responsáveis pelas
actividades da Produção.
Essas sucessivas adaptações foram sendo
cuidadosa e progressivamente preparadas,
tendo em vista a estabilidade do crescimento
da empresa, face ao mercado, e a garantia
dos postos de trabalho, a todos os níveis.
Este segundo ciclo caracterizou-se também
pelo estimulo aos colaboradores para adquirem progressivamente acções da COBA,
visando interessar o maior número possível,
também, pela valorização financeira do seu
trabalho. Quando da retoma de 100% do
capital da empresa pelos seus colaboradores
e antigos colaboradores ocorrida há 6 anos, o
número de accionistas era superior a 80.
Nos últimos anos, enquanto se ia preparando internamente uma renovação dos dirigentes mais antigos, a COBA, graças ao prestígio que foi consolidando, à robustez da sua
estrutura e à grande diversificação de mercados com destaque para os de língua portuguesa foi recebendo numerosas e variadas
solicitações para ceder parte ou a totalidade
do seu capital a grandes grupos, quer de
engenharia, quer financeiros.
Finalmente, há cerca de 8 meses, os principais accionistas decidiram levar por diante
negociações com um forte consórcio angolano, liderado pela SONANGOL, que não só
fez uma avaliação adequada da COBA,
como pretendeu que se mantivesse a gestão
executiva e, no essencial, o espírito e a cultura da empresa que a tornou líder no mercado
da Consultoria de Engenharia.
Julho 2011
As negociações foram concluídas no final
de Junho, tendo esse Consórcio adquirido
uma posição qualificada no capital da COBA,
em resultado da aquisição de uma percentagem das acções de todos os accionistas, então
no activo, em número de 70.
Em virtude de alguns desses accionistas,
com menor número de acções, terem vendido a totalidade das que possuíam, a estrutura
accionista resultante compreende actualm ent e o Consór cio lider a d o p ela
SONANGOL e 40 colaboradores permanentes da empresa.
No decorrer das negociações, acordou-se
passar de um sistema monista de gestão, que
sempre vigorou na empresa, para um sistema
dualista, constando de um Conselho Geral e
de Supervisão e de um Conselho de Administração Executivo. Essa nova estrutura entrará
em vigor na sequência da Assembleia Geral
que irá ter lugar no dia 29 de Agosto.
E, então, se iniciará o NOVO CICLO, em
plena crise mundial que muito afecta o país,
num ambiente interno de estabilidade, com
algum trabalho no país e muito no estrangeiro, o que vai exigir um pouco mais de esforço
e de dedicação de todos.
Criadas as condições para a saudável vivência da empresa e dos que cá trabalham,
defrontamo-nos com uma expressiva carteira
de contratos no exterior, em vários países,
que já será da ordem de 50% do volume de
negócios no final do ano em curso – estamos
certos que a COBA irá continuar a honrar o
seu passado e a contribuir para o prestígio da
engenharia portuguesa.
Inicia-se, assim, o terceiro ciclo de vida da
empresa – O NOVO CICLO – ao qual ainda
ficarei ligado no primeiro mandato, aproveitando para agradecer o empenho e o carinho
de todos que me apoiaram ao longo dos mais
de 23 anos em que exerci as funções de
Presidente do Conselho de Administração.
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Nacional
Subconcessão do Baixo Tejo
Desde 2008 que a COBA vem participando nos estudos da Subconcessão do Baixo Tejo, com uma extensão de 39 km, repartida por 6
Lanços a construir – Ligação à Trafaria e ao Funchalinho; IC32 – Casas
Velhas / Palhais; IC32 – Palhais / Coina, a ER 377-2 – Costa da Caparica / Fonte da Telha, Av. Do Mar e Ligação à Fonte da Telha. A intervenção da COBA começou com os estudos preliminares de apoio à
proposta, seguidos dos estudos de apoio à fase de negociações
(BAFO) do consórcio liderado pela AEBT – Auto-Estrada do Baixo
Tejo. Tendo este Consórcio sido o vencedor do concurso, a COBA
elaborou o Projecto de Execução e prestou Assistência Técnica ao
grupo construtor deste consórcio - CONBATE - Construções do
Baixo Tejo, ACE.
Até ao momento, foram inaugurados dois sublanços: a Ligação ao
Funchalinho e a Ligação à Trafaria, ambas comportando ligações de
nível do tipo rotunda à rede viária existente.
Remodelação do Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada
Imagem extraída da Revista ANA Magazine nº13 de Abril de 2011
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Em Janeiro, foram inauguradas as obras de
Remodelação e Ampliação da Plataforma W
e do Novo Caminho de Circulação do Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, na
ilha de S. Miguel no arquipélago dos Açores.
A COBA realizou os respectivos Projectos
Base, Projectos de Execução e prestou Assistência Técnica durante a construção da
obra.
Com a entrada em serviço desta nova
plataforma, foram melhoradas as condições
operacionais do aeroporto, aumentando a
sua capacidade de estacionamento de 3
para de 8 a 10 aviões e reforçando a capacidade de voos por hora.
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Internacional
O crescimento internacional da COBA, neste período, consubstanciou-se por três vias: pelo aumento da actividade em mercados tradicionais
da empresa, em particular nos países lusófonos de Angola, Moçambique e Brasil e também na Argélia; pelo alargamento a novos mercados o
Panamá; e pela retoma da actividade em mercados antigos a Tunísia.
Tunísia
Angola
Aproveitamento Hidroeléctrico de Cambambe Auto-estrada de Ligação entre as Províncias de
Central II
Kairouan, Gafsa, Sidi Bouzid e Kasserine
A E.N.E. – Empresa Nacional de Electricidade de Angola adjudicou à
COBA os serviços de consultoria e de fiscalização das obras de reforço
de potência do aproveitamento hidroeléctrico de Cambambe, designada por central II. Os serviços incluem a análise e aprovação das
várias fases que compõem o projecto e desenhos das obras civis, a
revisão e aprovação posterior dos projectos hidro e electromecânicos
e eléctricos, a fiscalização da construção das obras e da instalação dos
equipamentos e assessoria técnica durante o período de garantia.
Infra-estruturas de Drenagem de Águas Residuais e Pluviais do
Bairro Valódia (Luanda) e Definição de Arruamentos
Adjudicado pela Odebrecht, o contrato envolve o projecto das
infra-estruturas do Bairro Valódia, em Luanda, incluindo drenagem
das águas residuais e pluviais, a geometria e dimensionamento do
pavimento, a rede de baixa tensão e a iluminação pública.
Estudos de Impacte Ambiental
- Porto de Sacomar, para a SMP – Scorpion Mineral Processing;
- Central Termoeléctrica do Soyo, para a A EIH – Energia Inovação
Holding;
- Industrial de Produção de Painéis Sanduiche e Chapas Perfiladas,
para a Painel 2010 – Angola, Lda.
Troços de Estrada Alto Hama - Queve; Alto Hama - Balombo;
Instituto Petróleos - Binda; Desvio do Kuito - Chitembo; Catete –
Cabala. Foi adjudicado pela MCA – Manuel Couto Alves o Diagnóstico do Estado de Conservação dos Pavimentos destes troços de estrada
com uma extensão de 352 km.
Moçambique
Barragem de Moamba-Major
Após a fase de estudo prévio realizada no ano de 2010 pela COBA,
os trabalhos foram retomados em 2011 para elaboração dos estudos
ambientais (incluindo o estudo prévio e definição de âmbito (EPDA) e
o Estudo de Impacte Ambiental) e o projecto base da barragem, central hidroeléctrica e subestação, acessos rodoviários, restabelecimento ferroviário e a estação elevatória.
Aproveitamento de Mphanda Nkuwa
A COBA tem estado envolvida nos estudos de impacte ambiental
do aproveitamento hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa, nas fases de
Pré-viabilidade ambiental e definição de âmbito (EPDA) e de estudos
de impacte ambiental (EIA). Estes foram entregues recentemente ao
Ministério do Ambiente para avaliação.
Para efeitos de consulta pública deste estudo, foi solicitado à COBA
a produção e realização de um videograma com versões em português e inglês, contendo animações representativas das flutuações dos
níveis de caudal do rio Zambeze, a jusante de Mphanda Nkuwa, com
vista a melhor informar o público interessado sobre o efeito das variações diárias de caudais em função dos regimes de exploração.
O consórcio COBA/SCET Tunisie, liderado pela COBA, recebeu do
Banco Europeu de Investimento a adjudicação da Auto-estrada de
Ligação entre as Províncias de Kairouan, Gafsa, Sidi Bouzid e Kasserine. O processo passou pela fase de pré-qualificação, seguida da fase
de proposta, tendo o consórcio sido vencedor do concurso. Trata-se
de uma auto-estrada com a extensão de 350 km e os estudos envolvem as fases de Estudo Preliminar, Anteprojecto Sumário, Anteprojecto Detalhado, Projecto de Execução e Processo para Concurso. O
Dono de Obra é o ”Ministère de l'Équipement, de l'Habitat et de
l'Aménagement du Territoire.“
O trabalho, já em curso, implicou a deslocação para a Tunísia do
Engº. Mário Roldão, desempenhando as funções de chefe de projecto residente.
Brasil
Barragem Mamoeiro e Adutora de
Antonina do Norte
A COBA foi contratada pela Secretaria de Recursos Hídricos do
Ceará para fazer a Supervisão e Acompanhamento das Obras, o
Programa de Educação Ambiental e o Plano de Identificação e o
Resgate do Património Arqueológico e Paleontológico.
A barragem do Mamoeiro é em BCC (betão compactado com cilindro), com o coroamento à cota (363,00), 32 m de altura máxima e
381 m de comprimento do coroamento. Formará um reservatório
com capacidade de 20,68 hm³, para o nível de pleno armazenamento, à cota (355,00). A sua principal finalidade é o abastecimento de
água à cidade sede do Município de Antonina do Norte, Vila Luziane
e Várzea Nova através da adutora com o mesmo nome.
Adutora de Itapipoca
A Adutora de Ipapipoca localiza-se no Município de Itapipoca,
Estado do Ceará. Os estudos de Supervisão e Acompanhamento das
Obras foram adjudicados pela Secretaria dos Recursos Hídricos
(SRH), Ceará. O Sistema Adutor tem por objectivo suprir a cidade de
Itapipoca e o distrito de Barrento de água tratada, com uma população prevista de 76.288 habitantes no ano 2033. A adutora e o ramal
para Barrento têm uma extensão superior a 30 km e um caudal de
cerca de 124 l/s (adutora) e 1,34 l/s (ramal).
Argélia
Nova Linha Ferroviária de Via Única
Boughezoul - M'Sila
Na Argélia, destacamos um grande projecto ferroviário Nova Linha
Ferroviária de Via Única Boughezoul - M'Sila, com 151 km de extensão. A prestação de serviços inclui o Projecto de Execução e Assistência Técnica à Gestão do Projecto em Fase de Obra e foi adjudicado
pela construtora Cosider. O Dono de Obra é a ”Agence Nationale
d'Etudes et de Suivi de la Réalisation des Investissements Ferroviaires.“
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Destaque
CRIL - Circular Regional Interior de Lisboa
Após mais de 40 anos, a CRIL (Circular Regional Interior de Lisboa)
saiu do papel e começou logo a ajudar a circulação viária da grande
Lisboa, facilitando a vida da capital e de todos os que lá circulam. Para
a COBA, que teve uma longa e importante ligação ao projecto da
CRIL, este é um momento de grande alegria e emoção.
Foi, assim, possível vencer os inúmeros obstáculos que se nos foram
deparando ao longo de 20 anos de estudos e projectos, de grande
empenho e dedicação e colocação de todo o nosso saber no desenvolvimento das melhores soluções para esta via.
Com efeito, em 1988, a Junta Autónoma de Estradas (JAE) adjudicou à COBA o projecto de execução do IC17 – Lanço Buraca – Odivelas, a desenvolver com base num anteprojecto datado de 1969 e
que transpunha os “territórios” da antiga estrada militar sem grande
dificuldade. A ocupação desse corredor, em particular por construções clandestinas, era à data do anteprojecto praticamente nula.
Começaram então as primeiras surpresas e dificuldades. O perfil
transversal teria que ser mais largo do que o previsto no anteprojecto
(o crescimento do tráfego assim exigia) e, para além das construções
clandestinas, surgiram alguns prédios entretanto licenciados no corredor previsto para a CRIL, nesse lanço.
Por força dessa ocupação, não sobraram muitas alternativas em
termos de traçado em planta. Quanto ao perfil longitudinal começou
por ser ensaiada uma solução em viaduto influenciada pelo anteprojecto de 1969, que tinha, no entanto, diversos inconvenientes:
- destruição das Casas de Água do Aqueduto;
- difícil restabelecimento das circulações rodoviárias na zona da
Buraca;
- rebaixamento do Caminho de Ferro;
- grande proximidade do traçado às construções da Damaia a
cotas muitas elevadas (casas com 6 a 9 pisos).
Os quatro inconvenientes atrás expostos levaram a que, fundamentalmente por razões de ordem económica, de impacte ambiental
negativo e de grande interferência com a circulação ferroviária, esta
solução para o perfil longitudinal nesta zona fosse abandonada.
Estudou-se então um perfil longitudinal a passar sob o caminho-deferro da linha de Sintra. Esta alternativa influenciou as cotas do nó da
Buraca, bem como a travessia da zona do bairro da Buraca imediatamente a jusante do nó. Esta travessia seria feita através de um túnel
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curto, solução igualmente preconizada para a passagem sob o C.F.,
cuja construção seria faseada em paralelo com a quadruplicação
dessa linha de caminho de ferro. Entre estas duas estruturas, a CRIL
passaria em trincheira, de modo a não afectar os edifícios de grande
porte, próximos do traçado. Após a travessia do Caminho de Ferro o
perfil longitudinal da CRIL manter-se-ia sensivelmente de nível com o
terreno natural, subindo apenas após a Estrada da Damaia, onde se
iniciava um viaduto até às Portas de Benfica.
Nesta altura não se conhecia o tipo de estrutura do Aqueduto das
Águas Livres, enterrado na zona da Buraca. Conheciam-se apenas
algumas cotas do seu interior, suficientes para constatar que a CRIL
teria interferência com o mesmo. Ensaiou-se uma solução rebaixada,
tendo-se concluído que era de muito difícil execução e que conduzia
a traçados em perfil, para a CRIL e ramos de ligação, com inclinações
desaconselháveis para este tipo de via. Aprovou-se então essa solução, que implicava com a posição do Aqueduto.
Este projecto de execução foi concluído em 1990 mas o mesmo
mereceu muita contestação.
Nessa data destacaram-se do lanço global da COBA os trabalhos do
nó da Buraca, que fizeram parte da empreitada entretanto lançada
com origem no nó do Alto Duque, obra que veio a ficar pronta em
1994 e que ainda hoje é uma importante infra-estrutura de interligação da CRIL, com o IC 19 e a 2ª circular, mas que teve de sofrer algumas reformulações para “encaixar” na solução que se inaugurou.
Em relação a esta versão, foram levantadas diversas questões pelas
Câmaras Municipais de Lisboa e da Amadora, nomeadamente em
relação ao traçado nesta zona - Bairro de Santa Cruz – Estrada da
Damaia, que tinham a ver com a interferência entre a CRIL e as actuais circulações existentes, com os inerentes cortes no tecido urbano,
dificuldade de execução de um nó de ligação com a Estrada da Damaia, bem como dos impactes da CRIL sobre as vivendas do Bairro de
Santa Cruz.
Foi, por isso, estudada em 1992 uma nova solução para a CRIL, com
diferenças significativas no corredor a adoptar após a passagem das
Portas de Benfica, e que nesta zona – Bairro de Santa Cruz / Portas de
Benfica - apresentava um novo perfil longitudinal. Assim, imediatamente após a travessia sob o Caminho de Ferro, a rasante da CRIL
começava a subir, iniciando-se um viaduto sensivelmente a meio da
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fiada de vivendas do Bairro de Santa Cruz mais próxima da Estrada
Militar. Era, deste modo, possível preservar as actuais ligações entre
Benfica e a Damaia, complementadas com um nó de ligação com a
Estrada da Damaia.
Esta solução foi desenvolvida, tendo-se entregue, no início de
1993, um projecto de execução da CRIL, desde o nó da Buraca até à
origem do viaduto, e começado a desenvolver o projecto para o
restante traçado.
Em meados de 1993, o IPPAR, antigo IPPC, emitiu um parecer
desfavorável à solução túnel para a CRIL, devido às interferências,
atrás referidas, com o Aqueduto das Águas Livres. Nessa conformidade, a JAE pediu à COBA que estudasse soluções alternativas para o
perfil longitudinal, que eliminassem essas interferências. Nessa data
estavam já bastante avançadas as obras do nó da Buraca.
Destaque
CRIL desde a Pontinha em direcção a Odivelas e Olival Basto, cuja
obra se concluiu em 1997 e permitiu materializar um importante
acesso à Ponte Vasco da Gama, aberta em 1998.
A afectação da rede viária existente, contendo as ligações entre os
municípios, bem como o impacto visual e sonoro da CRIL em viaduto
foram os principais motivos que levaram as Câmaras Municipais a não
aceitar as soluções então aprovadas e a propor novas soluções de
princípio para a resolução desses problemas.
Assim, para minimizar esses impactes, estudou-se, a partir de 2002,
uma solução que mantinha o traçado em planta e em perfil de 1997,
mas que era tapado na zona mais urbana junto ao bairro de Santa
Cruz.
Esta solução e a de 1997 foram sujeitas a Avaliação de Impacte
Ambiental, tendo a solução túnel merecido uma DIA favorável condicionada em 2004. Com esta solução, procedeu-se, no início de 2005,
à alteração e à adaptação do projecto com vista ao lançamento da
empreitada do lanço Buraca-Pontinha. No entanto, a contestação
mantinha-se e as entidades envolvidas (municípios, património,
moradores, etc). fizeram com que a Estradas de Portugal (ex-JAE)
pedisse à COBA uma nova solução mais próxima de um consenso.
No essencial, essa solução rebaixava o perfil da CRIL para passar sob o
Aqueduto das Águas Livres (implicando profundas alterações no Nó
da Buraca), prolongava o túnel até à Venda Nova após as Portas de
Benfica e criava uma nova rede viária local garantindo e melhorando
a mobilidade das populações.
Foi esse o último projecto desenvolvido pela COBA, que serviu de
base ao concurso para a obra lançado em 2007, e adjudicado em
Novembro desse ano.
É uma obra complexa, tecnicamente difícil e que impôs que se
recorresse às mais modernas tecnologias de construção e segurança
rodoviária. Numa altura de crise e de reduzida actividade em obras
públicas, podemos ver um muito feliz exemplo da capacidade da
engenharia portuguesa, apesar de todo este processo ter levado 40
anos a concretizar.
A COBA voltou a examinar a possibilidade de rebaixamento da
rasante, tendo-se chegado às mesmas conclusões de estudos anteriores, relacionadas com as más características obtidas para os perfis da
CRIL e ramos de ligação, bem como a grande dificuldade de execução do túnel na zona da Buraca sem afectar o Aqueduto.
Em alternativa, foi estudada uma solução em viaduto, cuja influência se estendia às obras do nó da Buraca e que fazia uma travessia
aérea da zona da Buraca sobre o caminho de ferro e que ligava, um
pouco mais à frente, ao viaduto anteriormente estudado no projecto
de execução de 1992.
Para análise destas alternativas, tentou-se obter um consenso entre
os organismos interessados: IPPAR, Câmara Municipal de Lisboa e
Câmara Municipal da Amadora, o que não foi possível face às visões
divergentes que se verificavam.
Apesar disso, no final de Janeiro de 1994, foi-nos comunicado que a
solução a desenvolver seria a do viaduto, tendo-se iniciado nessa data
as alterações ao nó da Buraca (em obra) e, em seguida, o desenvolvimento de todo o restante estudo em conformidade.
O mesmo avançou até à fase da definição da Geometria do Traçado
(CRIL, nós e restabelecimentos), altura em que começou uma forte
contestação à solução viaduto, sobretudo por parte dos moradores
do bairro de Santa Cruz, o que levou, após novas tentativas de conciliação, a uma nova decisão superior em que foi comunicado à COBA,
em Março de 1995, que o traçado da CRIL, a seguir ao nó da Buraca,
se deveria desenvolver em “trincheira”.
Estes projectos foram objecto de aprovação, tendo sido sujeitos a
consulta pública durante os meses de Agosto e Setembro de 1997. No
entanto, não tendo havido o consenso dos dois municípios interessados, Câmara Municipal de Lisboa e Câmara Municipal da Amadora, a
obra não foi para a frente.
Entretanto, já em 1994, se decidira avançar com a construção da
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Internacional
Brasil
Angola
Complexo de Lajes.
Sistema de Transposição entre os Reservatórios
de Vigário e de Ponte Coberta
Plano nacional director de
irrigação de Angola
Adjudicado pela Light Energia S.A., o sistema de transposição entre
os reservatórios existentes do Vigário e de Ponte Coberta tem por
objectivo criar uma alternativa fiável para assegurar a libertação de
uma vazão mínima de 120 m3/s no rio Guandu, para alimentação à
ETA de Guandu e a outros usuários a jusante com água de qualidade
compatível com o actual sistema de tratamento de água. Pretende-se
identificar a solução mais adequada para a Transposição e desenvolver essa solução a nível de Projeto Executivo, visando o lançamento
de concurso para a Empreitada de construção.
Eixo de Integração de Ibiapaba
A COBA foi convidada pelo consórcio ENGESOFT/IBI para realizar
o Estudo de Pré-Viabilidade do Circuito Hidráulico e Central Hidrelétrica (PCH). O circuito hidráulico é constituído pela tomada de
água/captação na barragem de Lontras, túnel/canal (aprox. 18 km) e
conduto forçado, seguido da PCH. O Estudo de Pré-Viabilidade
integra-se no contrato relativo à “Elaboração do Estudo de Viabilidade e do Projeto Executivo do Eixo de Integração da Ibiapaba/CE (para
construção das barragens Lontras e Inhuçu, do canal/túnel e da penstock/pequena central hidrelétrica – PCH)”, adjudicado pela Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará àquele consórcio.
Panamá
O Panamá representa o 35º. país onde a COBA desenvolve actividade. O primeiro contrato para este país diz respeito ao estudo do
Património Cultural do Projecto de Interconexão Viária da Avenida
Balboa – Avenida de Los Poetas, envolvendo o diagnóstico e análise
do impacto ocasionado pelas alternativas de interconexão das avenidas, as medidas de minimização dos impactes identificados e o plano
de salvaguarda do património a implementar nas fases futuras do
projecto. Este estudo está integrado no Projecto Cinta Costeira III. O
trabalho foi adjudicado pela Odebrecht Panamá e, para a sua concretização, estão já no Panamá dois especialistas da COBA nas áreas
técnicas exigidas por um estudo desta natureza.
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O Plano Nacional de Irrigação de Angola, designado por
PLANIRRIGA, foi desenvolvido para o Ministério da Agricultura, do
Desenvolvimento Rural e das Pescas da República de Angola.
Constitui-se como um plano de apoio ao desenvolvimento nacional
e regional do país, apresentando medidas e acções a desenvolver no
âmbito do sector da hidráulica agrícola em todo o território angolano.
Dada a sua importância, o plano foi apresentado várias vezes a
instituições e entidades angolanas, representadas ao mais alto nível,
pelo Eng.º Victor Carneiro, Presidente do Conselho de Administração
Executivo, Eng.º José Honrado, Chefe do Núcleo de Hidráulica Internacional e Eng.º Francisco Martins, Director Adjunto do Serviço de
Actividades Exteriores.
Os objectivos gerais do PLANIRRIGA assentam na sua contribuição
para o desenvolvimento económico e social, mediante a sustentabilidade da actividade agrícola de irrigação, na constituição de um plano
de apoio ao desenvolvimento regional e nacional possibilitando o
desenvolvimento da agricultura no país, com particular relevância
para as regiões em situações mais desfavoráveis sob o ponto de vista
económico e no fornecimento de um instrumento de acção e gestão,
que indique as grandes linhas de acção, devidamente fundadas sob o
ponto de vista técnico, económico e ambiental, a adoptar no contexto do desenvolvimento sustentado da agricultura irrigada em cada
uma das regiões hidrográficas delimitadas no território de Angola.
Para o desenvolvimento do trabalho, o território de Angola foi dividido em 11 regiões hidrográficas, para as quais se efectuaram, com
auxílio de um Sistema de Informação Geográfica (SIG), os estudos de
caracterização e avaliação de recursos e potencialidades do meio
físico e sócio-económico.
Procedeu-se à avaliação das terras com aptidão para o regadio e à
zonagem agrícola das áreas com potencial para irrigação. Identificaram-se, ao nível do País, cerca de 7,5 milhões de hectares com um
potencial elevado. Segundo os estudos efectuados, a regularização
dos escoamentos, num cenário medianamente conservativo, possibilita a irrigação de uma área potencial máxima de 5 milhões de hectares.
Após o estabelecimento genérico das infra-estruturas tipo necessárias para o equipamento das áreas identificadas com potencial para o
regadio, bem como o respectivo custo, elaboraram-se os estudos de
pré-viabilidade que incluíram a estimativa do custo da água. Paralelamente, foi tido em conta o enquadramento institucional e legal aplicável.
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COBA Informação
Noticias
Reeleição do Prof. Ricardo Oliveira
CRP – Centro Rodoviário Português
O Prof. Ricardo Oliveira foi reeleito Presidente da Comissão Executiva do CRP – Centro
Rodoviário Português para o triénio 2011-2013, na Assembleia Geral realizada em 21 de
Março. O CRP é o organismo que representa Portugal na IRF (International Road Federation).
EIA, S.A.
Em Assembleia Geral da EIA, o Prof. Ricardo Oliveira foi também reeleito Presidente do Conselho Geral e de Supervisão para o triénio 2011-2013, em representação da COBA.
Prémios Construir 2011
A COBA foi eleita vencedora do Prémio Melhor Gabinete, promovido pela revista “Construir”. O Galardão foi entregue ao Administrador Engº. Alexandre Portugal em cerimónia
que teve lugar no Casino Lisboa no dia 11 de Julho.
Jornadas Técnicas do Projecto de Conclusão da CRIL
Por se tratar de um projecto exemplar e da maior complexidade já realizado em Portugal, o
Dono de Obra, Estradas de Portugal, S.A., realizou umas Jornadas Técnicas onde intervieram
as entidades envolvidas e os responsáveis pelo projecto, pela construção e pelos equipamentos. A COBA, através do seu Administrador Engº. Ricardo Teixeira Oliveira, participou na
sessão “A definição de traçados e projecto”.
O Eng.º Vitor Carneiro, como presidente da APPC - Associação Portuguesa de Projectistas e
Consultores, esteve também presente.
Alterações na COBA
Após alguns meses de conversações, responsáveis da COBA e do Consórcio Angolano liderado pela
SONANGOL e representado pela Berkeley assinaram, em Luanda, a 19 de Janeiro do corrente ano, o Contrato
Promessa de Compra e Venda de Acções da COBA.
Foi, assim, dado o primeiro passo para a cedência duma participação qualificada do capital detido pelos
accionistas da COBA, todos eles colaboradores da empresa.
Para a concretização do contrato, teve que se proceder igualmente à incorporação de todo o activo e passivo
da Coba - Consultores para Obras Barragens e Planeamento SA na Coba II Investimentos - Consultores de Engenharia e Ambiente S.A., detentora de 100% do capital daquela, através de fusão. Foi também alterada a designação social da empresa passando a COBA - Consultores de Engenharia e Ambiente S.A..
Finda esta fase do processo, em 30 de Junho último, foi assinado o Contrato de Compra e Venda de Acções no Auditório do Edifício COBA.
Merecem destaque os objectivos visados com esta operação de reforço do desenvolvimento das áreas de negócio da empresa essencialmente em três regiões estratégicas, onde a COBA exerce grande actividade há várias décadas: Portugal, África Austral e Brasil, visando a sua
sustentabilidade e a estabilidade de emprego dos seus colaboradores bem como a importância do mercado angolano e o acrescido potencial
de intervenção da COBA nesse mercado, em função desta operação.
Por outro lado, as partes acordaram em preservar, no essencial, o espírito e a cultura COBA, através de uma parceria saudável que permita
continuar a manter a empresa como líder do mercado da consultoria de engenharia. Este objectivo fica assegurado em virtude da continuidade da actual gestão da COBA.
A organização da estrutura dirigente da empresa sofreu algumas alterações, passando a um modelo dualista constando de um Conselho de
Administração Executivo formado pelo Presidente e seis Membros e por um Conselho Geral e de Supervisão, composto por um Presidente,
um Vice-Presidente e seis Membros.
COBA
Julho 2011
9
COBA Informação
E as reformas continuam 15th African Regional Conference on
Nestes últimos meses, mais dois trabalhadores, há muitos anos na COBA, decidiram
deixar-nos e rumar para uma vida diferente,
onde, certamente, irão realizar outros sonhos.
Trata-se do António Gomes e da Deolinda
Cunha.
O António Gomes entrou para a COBA, em
1972, como desenhador, tendo desempenhado, ao longo da maior parte destes quase 40
anos, as funções de chefe da sala de desenho
do Serviço de Vias de Comunicação.
Soil Mechanics & Geotechnical Engineering
A COBA esteve representada pelo seu Presidente, Prof. Ricardo Oliveira, que, a convite da
organização, fez uma conferência sobre “Geotechnical Investigation for Foundations of Large
Structures” e pelo Dr. Rui Freitas, que apresentou uma comunicação com o tema "Aspects
géologiques et géotechniques associés au projet et construction d'un tronçon de l'autoroute de
Dakar (Sénégal)". Esteve também presente o Engº Rui Lima, delegado da COBA em Moçambique. A conferência realizou-se em Maputo entre 18 e 21 de Julho.
Dia de Portugal, em Maputo
A Deolinda Cunha também esteve connosco desde 1984, 27 anos, tendo mimado os
muitos colaboradores com o seu bom café,
com a organização do trabalho de limpeza e
com um olhar sempre atento e doce para as
nossas plantas, que acarinhava tanto como a
todos à sua volta.
No âmbito da Festa de Comemoração do Dia de Portugal em Maputo, no
mês de Junho, o Consulado Geral de
Portugal nessa cidade realizou a terceira edição do “Espaço Empresas”, que
tem como objectivo a divulgação/partilha de conhecimentos entre
as empresas portuguesas. Participaram
40 empresas de capital português, bem
como o AICEP e a Câmara de Comércio Portugal-Moçambique. O delegado
Engº Rui Lima representou a COBA.
A COBA esteve presente em ambas as exposições destes eventos, com painéis alusivos à sua
actividade, com enfoque na área internacional e, concretamente, em Moçambique.
As exposições foram acompanhadas pelos Engºs Rui Lima, André Ribeiro e André Mendes.
59th UITP
World Congress
and Mobility & City
Transport Exhibition
10-14 April 2011 - Dubai, United Arab Emirates
A importância do tema deste congresso e da
exposição levou à mobilização de empresas
portuguesas que, sob a coordenação do
Metro de Lisboa, se juntaram e participaram
na exposição, concentradas no Pavilhão de
Portugal. A COBA aderiu à iniciativa e o seu
Administrador Eng.º Alexandre Portugal
esteve presente neste evento.
10
Feira Internacional de Argel
A Feira Internacional de
Argel realizou-se entre 1 e 6
de Junho. A convite da
Câmara de Comércio e
Indústria Árabe-Portuguesa
- organizadora da participação portuguesa, a COBA
exibiu, em espaço adequado o seu potencial técnico,
com relevância para a actividade no mercado argelino,
onde trabalha inimpterruptamente há 33 anos.
Julho 2011
COBA Informação
Formação
PA R T I C I PA Ç Ã O E M
SEMINÁRIOS, CONFERÊNCIAS E CURSOS
Em Portugal ou no estrangeiro, os nossos colaboradores estiveram em várias acções de formação
neste semestre:
1ª Conferência da Central de Balanços do Banco
de Portugal
Dr. Luís S. Carvalho
Lisboa, 10 de Janeiro
Conferência "Parcerias Público-Privadas"
Engª Luísa Pereira
Lisboa, 11 de Janeiro
2º Workshop em Tecnologias Tropicais - Técnicas de Organização e Gestão em Ambiente
Tropical - Recordar o Passado, Aprender com o
Presente, Projectar o Futuro
Engº Victor Carneiro
22 de Fevereiro
Engº Victor Carneiro fez apresentação (integrada
no Painel C - Parcerias de Negócios) com o título:
"Dificuldades e Ganhos em parcerias de negócio:
o caso COBA"
Conferência Business Roundtable: Turquia
Engº Alexandre Portugal
Lisboa, 23 de Fevereiro
Conferência "Relações Portugal-Índia"
Engº Victor Carneiro
Lisboa, 13 de Janeiro
Curso Prático Processamento Salarial e Segurança Social
Drª Dulce Rocha e Fernanda Lago
Lisboa, 17 e 18 de Janeiro
Curso Formação Profissional e as Novas Obrigações Legais
Drª Dulce Rocha e Fernanda Lago
Lisboa, 19 de Janeiro
AGROTEC - EMRC - International Business
Forum
Engº José Honrado
Lisboa, 20 e 21 Janeiro
Curso O Novo Código Contributivo da Segurança Social
Drª Dulce Rocha e Fernanda Lago
Lisboa, 20 de Janeiro
Conferência "Oportunidades de Negócio com o
Chile"
Doutor Raúl Pistone
Lisboa, 20 de Janeiro
Formação "Orçamento do Estado para 2011;
Encerramento de contas de 2010"
Nuno Martinho
Lisboa, 21 de Janeiro
Workshop: Pós-Avaliação em AIA: Critérios de
Boa Prática na Selecção de Medidas e Programas de Monitorização
Drª Sofia Arriaga e Cunha
Amadora, 24 de Fevereiro
Seminário "A Conservação do Património de
Obras de Arte da EP - O conhecimento como
suporte da decisão"
Engº Alexandre Portugal e Engº João Pinho
Almada, 2 de Março
Engº João Pinho apresentou a Visão do Projectista,
sobre o tema "A Ponte de Mosteirô
- Reabilitação e Reforço"
8º Seminário sobre Águas Subterrâneas
Engª Madalena Briz
Lisboa, 10 e 11 de Março
II Jornadas de Restauro Fluvial
Engª Sara Pinto
Lisboa, 14 e 15 de Março
Curso Prático Processamento Salarial e Segurança Social
Dr. Gonçalo Rocha
Lisboa, 17 e 18 de Março
Conferência "A Internacionalização do Sector
da Água"
Prof. Ricardo Oliveira e
Engº Carlos Lopes Gonçalves
Lisboa, 28 de Janeiro
Encontro da Ligação
Engª Susana Santiago Vinhais
Lisboa, 17 de Março
Sessão sobre o Código dos Contratos Públicos
(CCP) - Experiência de dois anos de vigência
Engº Alexandre Portugal
Lisboa, 3 de Fevereiro
I Jornadas Técnicas de Impermeabilização "Modernizar e Inovar"
Engº Fébin Naguindás
Lisboa, 17 de Março
Dia de Fornecedor EDP
Engº Luís Gusmão
Porto, 9 de Fevereiro
SILE 2011 - Seminário Internacional sobre
Ligações Estruturais
Engº Rui Rodrigues
Lisboa, 18 de Março
Curso O Novo Código Contributivo da Segurança Social
Dr. Gonçalo Rocha
Lisboa, 10 de Fevereiro
The 6th International Conference on Dam
Engineering
Prof. Ricardo Oliveira, Engºs Cristina Costa, FebinNaguindás, Lúcia Almeida e Mónica Silva
Lisboa, 15 a 17 de Fevereiro
Acção de Formação Avançada "Gestão da Conservação de Pavimentos de Infra-estruturas de
Transporte"
Engº Nuno Trindade
Lisboa, 17 e 18 de Fevereiro
Sessão de Apresentação do Software Quantum
Desktop à EP - Estradas de Portugal, SA
Engºs João Pedro Sousa e Nélia Pinto
24 de Março
Curso Formação Profissional e as Novas Obrigações Legais
Dr. Gonçalo Rocha
Lisboa, 29 de Março
Jornadas da Construção em Cimento 2011
Engºs Inês Guerra e Eduardo Fung
Lisboa, 30 de Março
Julho 2011
Conferência "Business Roundtable: Moçambique"
Engº Victor Carneiro
Lisboa, 1 de Abril
Evento "Destination U.S. - EUA: Oportunidades
de Negócio"
Engº Ricardo Teixeira Oliveira
Lisboa, 6 de Abril
Conferência "O Novo Código Contributivo"
Dr. Luís S. Carvalho
Lisboa, 7 de Abril
Encontro Empresarial sobre a Colômbia
Engº Ricardo Teixeira Oliveira
Lisboa, 15 de Abril
Programação VB.NET e C#.NET para AutoCAD
Rostyslav Shostak
30 de Abril a 21 de Maio
Formação em Árabe Nível II
Engº Alexandre Portugal
Ciclo de formação MEA - Microsoft Enterprise
Administrator
Luís Almeida
Lisboa, de 2 de Maio a 30 de Setembro
Acção de Formação "MS Excel 2010 Nível Avançado"
Engº Diogo Daniel
Lisboa, 2 a 7 de Maio
Curso "Segurança Rodoviária Gestão em Meio
Urbano e Aplicação de Sinalização"
Engª Susana Almeida, Engº Daniel Costa e Sr. José
Garcia
Lisboa, 3 e 4 de Maio
Seminário Técnico: Solarcheck e novas tecnologias em sistemas de alimentação de 24VDC
Engª Susana Santiago
Lisboa, 4 de Maio
Portugal Constrói - ABC Mercado Brasil
Engº Ricardo Teixeira Oliveira
Lisboa, 5 de Maio
Engº Ricardo T. Oliveira fez apresentação sobre a
experiência da COBA no mercado brasileiro
PMI Global Congress 2011
Engº Bruno Oliveira
Dublin, Irlanda, 9 a 11 de Maio
ITA-AITES 2011 World Tunnel Congress - WTC
2011
Doutor Raúl Pistone,
Helsinquia, Finlândia, 21 a 26 de Maio
Workshop "Condutas de Grande Diâmetro:
Instalação, Reparação e Intervenções em Serviço"
Engº Luís Silveira e Silva fez uma conferência com
o tema ”projecto de reparação de condutas de
grandes diâmetros - alguns exemplos”
SIMRIA - Saneamento Integrado dos Municípios
da Ria, S.A.
Aveiro, 25 de Maio
Curso "Pontes Ferroviárias de Alta Velocidade Cálculo e Manutenção"
Engºs Eva Jerónimo e Jorge Mendes
Coimbra, 28 de Junho
11
C O N S U L T O R E S
PORTUGAL
REGIÃO CENTRO E SUL
Av. 5 de Outubro, 323
1649-011 LISBOA
Tel.: (351) 210 125 000, (351) 217 925 000
Fax: (351) 217 970 348
E-mail: [email protected]
www.coba.pt
Av. Marquês de Tomar, 9, 6º.
1050-152 LISBOA
Tel.:(351) 217 925 000
Fax:(351) 213 537 492
REGIÃO NORTE
Rua Mouzinho de Albuquerque, 744, 1º.
4450-203 MATOSINHOS
Tel:(351) 229 380 421
Fax:(351) 229 373 648
E-mail: [email protected]
D E
E N G E N H A R I A
ANGOLA
Praceta Farinha Leitão, edifício nº 27, 27-A - 2º Dto
Bairro do Maculusso, LUANDA
Tel./Fax: (244) 222 338 513
E-mail: [email protected]
MOÇAMBIQUE
Centro de Escritórios.
Pestana Rovuma Hotel.
Rua da Sé nº114, 4º Andar - 401 A, MAPUTO
Tel./Fax: (258) 21 328 813
Tlm:(258) 820 047 454
E-mail: [email protected]
ARGÉLIA
09, Rue des Frères Hocine
El Biar - 16606, ARGEL
Tel.: (213) 21 922 802
Fax: (213) 21 922 802
E-mail: [email protected]
E
A M B I E N T E
BRASIL
Rio de Janeiro
COBA Ltd. - Rua Bela 1128 São Cristóvão
20930-380 Rio de Janeiro RJ
Tel.: (55 21) 351 50 101
Fax: (55 21) 258 01 026
E-mail: [email protected]
Fortaleza
Av. Senador Virgílio Távora 1701, Sala 403
Aldeota - Fortaleza CEP 60170 - 251
Tel.: (55 85) 3244 32 85
Fax: (55 85) 3244 32 85
E-mail: [email protected]
EMIRATOS ÁRABES UNIDOS
LLJ Business Center, Al Jazeera Stadium
PO Box 38360, Abu Dhabi – U.A.E.
Tel: (971) 2 495 0675
Fax: (971) 2 4454672

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