239 - out

Transcrição

239 - out
239 - out
1
2
3
ÍNDICE
08
30
44
S HOP P I NG
0 8 I N V I T R I N E 16 m oda
Quinto maior centro de compras da China, o Galaxy Mall
faz parte de um complexo
multicultural – que inclui
museus, ópera e biblioteca –
à beira de um lago.
Diversão, lazer e conveniência dentro de uma livraria
criada para atender a toda
família. Esse é o conceito da
Megastore da Cameron, rede
com 10 unidades espalhadas
no Rio Grande do Sul.
3 0 B IG B R A N D S 4 4
Acessórios, bijuterias e joias
complementam
qualquer
look. Além disso, dão o toque
de personalidade e estilo que
deixa qualquer visual mais
expressivo.
Lazer e entretenimento são o
negócio da ShowPlay. Há 25
anos no mercado, a empresa se atualiza, agrega novos
equipamentos e muita tecnologia para divertir a família inteira.
58
16
especial
71
58 págs. verdes 71
As praças de alimentação são
o ponto de encontro de pessoas de todas as idades. Com
variedade de opções, atraem
público para os shoppings
em todos os horários.
Artigos assinados trazem novas ideias e soluções para os
varejistas e empreendedores
de shopping centers. Conheça a opinião dos nossos articulistas deste mês.
EXPEDIENTE
239 - out
ALSHOP
C A RTA
DO EDITOR
Presidente: Nabil Sahyoun; Diretor
de Relações Institucionais: Luis
Augusto Ildefonso - luis.augusto@
alshop.com.br; Diretor Jurídico:
Marcello Furman - marcello.furman@
alshop.com.br; Financeiro: Cleiton
Vieira - [email protected]
NESSGROUP
Miguel Benedykt
Editor chefe
Publisher in chief
[email protected]
[email protected]
Diretor Executivo: Alexandre
Cardoso - alexandre@nessgroup.
com.br; Editor/Publisher: Miguel
Benedykt - miguel@nessgroup.
com.br; Redação: Daniela Santos
- [email protected]
(MTB - SP46257); Comercial: Camila
Caparroz - camila.caparroz@
nessgroup.com.br; Arte: Allan
Rodrigo, Isabella Alves e Nucci www.ahh.com.br Colaboradores:
Felipe Bertonha e UseFashion;
Projeto Gráfico: Miguel Benedykt [email protected]; Revisão:
Regina Manzano; Impressão:
Pancrom; Distribuição: Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos;
Assinaturas: comercial@nessgroup.
com.br; Jornalista Responsável:
Daniela Santos.
A Editora não se responsabiliza
pelos conceitos emitidos nos artigos
ou matérias assinadas.
A reprodução do conteúdo editorial
desta revista só será permitida com
autorização da Editora.
Rua Samuel Morse, 120
15º andar - Cj 154 - Ed. Itaju
CEP: 04576-060
Brooklin - São Paulo - SP
+55 11 3284-8493
www.alshop.com.br
6
Todos os direitos reservados e
protegidos pelas leis do copyright,
sendo vedada a reprodução total
ou parcial dos textos publicados
nesta revista, salvo expresso
consentimento dos seus editores.
Tiragem desta edição: 35 mil
exemplares. Distribuída em todo o
território nacional.
7
8
shopping
GALAXY
MALL
+ mais
GALAXY MALL
www.galaxy-mall.com.cn
TVSDESIGN
www.tvs-design.com
9
Cultura
de compras
Inserido em meio a um complexo cultural, o Galaxy
Mall conquista os clientes
Um belo lago circundado por museu, ópera, teatro, galeria de
arte e biblioteca foi o ambiente escolhido para a construção
do Complexo Tianjin Le Yuan Commercial. O shopping, conhecido como Galaxy Mall, foi concebido para criar uma ponte harmoniosa entre as operações culturais e oferecer aos
visitantes um centro de varejo com cinco andares de lojas e
restaurantes. “Tivemos a oportunidade e a responsabilidade
de criar um projeto de varejo que seria visto e experimentado como uma parte integrante do novo destino cultural da
10
cidade”, disse o diretor da tvsdesign, Mark Carter. “Ele exigiu
a combinação de uma arquitetura sofisticada e respeitosa e
uma experiência de compra dinâmica”, pontuou.
Mais do que um edifício, o Complexo Comercial Tianjin Le
Yuan é um lugar para viver. Um lugar onde a natureza e a cultura, moda e entretenimento, interação social e contemplação estão em harmonia. O núcleo deste conceito é a crença
de que o complexo comercial deve ser aberto para abraçar
as atividades e serviços culturais com o fluxo de passeio
de pedestre que se junta ao grande Edifício dos Povos e ao
Zhong Hua Opera House.
14
15
16
in vitrine
C A M ERON
+ mais
CAMERON
livrariacameron.com.br
PLANOBASE LUBIANCA
planobaselubianca.com.br
17
Para a família
Livraria gaúcha proporciona entretenimento para
toda a família
Uma loja que sorri e se diverte com a presença do consumidor. Esse é o conceito básico por trás de todo o projeto
da Mega Store Cameron, em Porto Alegre. A rede tem 10 unidades espalhadas na capital do Rio Grande do Sul e contou
com a parceria da Planobase Lubianca na construção dessa loja-conceito, inaugurada no shopping Bourbon Wallig.
Além do projeto arquitetônico, a parceria contemplou a
criação da comunicação visual da loja e toda a decoração
dos diferentes ambientes.
Cada um no seu quadrado
No escopo do trabalho, a interpretação de que o espaço
deveria ser um lugar para toda a família frequentar. E não
somente isso: tinha que ser um local onde quisessem per18
manecer. Assim, alguns lounges foram espalhados pelos 500
metros quadrados da loja – e podem ser usados tanto para
os frequentadores se sentarem e apreciarem a leitura de um
livro ou revista quanto para receber autores e visitantes em
tardes e noites de autógrafos.
As crianças também ganharam um espaço só para elas: lúdico, colorido e com livros, revistas e game ao alcance das
mãos, o ambiente convida à interação com todo o sortimento da livraria. Possui displays de fácil acesso às crianças, proporcionando experiência e criando vínculos com os
pequenos leitores. Há rampas para facilitar a aproximação
com as prateleiras mais altas, além de muito conforto para
degustação dos livros, DVDs e joguinhos com iluminação
randômica.
Os adolescentes e a turminha Geek (fã dos games e quadrinhos) receberam atenção mais do que especial: uma Store in
21
22
DESIGN
FU N
DESIG N
23
HAVE FUN
O design devolve um pouco de alegria ao cotidiano
Em tempos de crises e incertezas, o design divertido é a
opção para colocar um pouco de alegria e diversão no cotidiano. Se designers, em geral, emprestam um pouco da sua
irreverência aos itens que criam – vejam os exemplos de
Philippe Starck, Alessi e Oxo – essa sensação de “seja feliz”
chega a nós por meio de objetos, móveis, utensílios e outros
artigos de decoração.
Quando a verba também não é suficiente para jantares e almoços fora, os amigos se reúnem, em casa, para “cozinhar” –
e, além de deixar a saída “mais barata”, se preparam para receber visitas com utensílios estilosos e divertidos. Fizemos
uma seleção desses itens para deixar o seu dia mais alegre
– ou menos sisudo.
Ao mesmo tempo, trazemos uma análise da designer Joice
Joppert Leal, presidente do IDEA Brasil. Nesse texto, Joice
fala sobre as oportunidades de crescimento do design brasileiro em meio à crise.
24
28
29
30
Balmain - Paris
MODA
AC ESS ÓRIOS
I N V ER NO 20 16
Os acessórios ganham grande importância na temporada e aparecem renovados,trazendo desde um
visual minimalista, até o mais exuberante. O segmento, que vem crescendo e ganhando cada vez
mais espaço, normalmente aparece alinhado com
os estilos do vestuário, que são Neutralidade Cotidiana, Exuberância Dark, Romance Conservador
e On the road. Acompanhe os quatro direcionamentos de estilo para o Inverno 2016:
Por Grupo UseFashion
Sabemos que através da inspiração inteligente podemos mudar pessoas e negócios. Por isso, há mais de 15 anos somos uma fonte de pesquisa inesgotável
para profissionais de moda. Analisamos e decodificamos as tendências e o
comportamento de consumo durante todo o ciclo da moda, possibilitando a
tomada de decisões satisfatórias para os negócios de nossos clientes.
www.usefashion.com
Fotos: Agência Fotosite e divulgação
31
Issa London - Londres
Neutralidade
Cotidiana
O estilo Neutralidade Cotidiana se caracteriza por um visual
mais confortável, focando na simplicidade e casualidade do
dia a dia. Nos acessórios, essa estética se reflete por meio
das geometrias, influenciando o formato das peças. O metal desponta como principal material, aparecendo em peças
como colares, brincos e braceletes.
accessorize
F&F
Givenchy
32
Hobbs
Narciso Rodriguez – Nova York
Banhos dourados e prateados valorizam as peças, assim
como a presença de superfícies com textura e pérolas para
ornamentação.
Mark and Estel – Nova York
Exuberância
Dark
Em contraponto ao estilo Neutralidade Cotidiana, em Exuberância Dark as tonalidades escuras e a ornamentação aparecem em excesso nas peças. O visual se torna pesado, em
decorrência dos tamanhos amplos e formatos elaborados.
A combinação entre dourado e preto
aparece em destaque
no estilo, apresentando
um visual exuberante
em produtos variados,
como colares
e cintos.
Hallie B
34
F&F
Roberto Cavalli – Milão
Oscar De La Renta - Nova York
Marks and Spencer
Luisa Beccaria – Milão
romance
conservador
O mais delicado entre todos os estilos, Romance Conservador traz um visual que preza pela feminilidade e pelo conservadorismo. Dessa forma, as peças ganham até mesmo um ar
lúdico, por meio de formatos orgânicos e florais.
zara
ViVi
Bonmarché
Paul Smith - Londres
Entre as cores, se atente para as mais claras, como rosas e
alaranjadas, observadas em óculos, tanto para a lente, quanto para a armação.
36
Gucci
Rebecca Minkhoff – Nova York
On the road
A estética folk e as referências buscadas em diferentes culturas
e etnias direcionam o estilo On the Road. Dessa forma, as peças
ganham tons terrosos e um visual rústico, como observado em
chapéus de superfícies acamurçadas e brincos com madeira.
zara
marimekko
38
Accessorize
Tory Burch – Nova York
Entre os produtos, colares aparecem em destaque, principalmente em versões alongadas
e com ornamentos como pingentes e franjas.
Caroline Neron
comportamento
foco nos
acessórios
By UseFashion
A cada temporada, os acessórios ganham mais destaque,
complementando e valorizando diversas produções.
milão
Atualmente, colares pequenos, pulseiras, braceletes e
chapéus foram alguns dos destaques identificados nas
ruas das principais capitais da moda. Trabalhados de maneira delicada e com um visual discreto, as peças são ideais para o dia a dia. Confira:
Fotos: Agência FotositE
40
florença
paris
florença
Os colares aparecem em comprimentos levemente alongados e com finas correntes em banhos variados. Como complemento, destaque para pingentes em tamanhos pequenos e médios, destacando composições modernas e femininas.
42
43
BIG BRANDS
Brincar
é um grande
negócio!
Show Play comemora 25 anos de diversão
São os mais de 25 anos de experiência e história que colocam o grupo Show Play entre as grandes marcas do varejo de shopping center brasileiro. Proprietário das marcas
Puppy Play, Sweet Play e Candy Play, o grupo, criado por Jorge Antonio Pinto, abraçou a ideia de criar áreas de lazer em
shopping centers, acreditando que esses centros de consumo seriam o futuro do varejo - previsão que se concretizou,
diga-se de passagem. Atualmente, as marcas estão presentes em 24 shopping centers, espalhados por 10 estados, desde o Amazonas até Santa Catarina.
Os parques atendem a 5 mil crianças, gratuitamente, todos
os meses, uma maneira de enfatizar a responsabilidade social, proporcionando alegria e diversão. Também geram cerca de 700 empregos diretos e mais 400 indiretos.
A maneira encontrada para driblar a concorrência e, de quebra, conquistar os clientes, é manter-se sempre atualizado
sobre novos equipamentos, brinquedos e soluções, além de
investir, continuamente, no treinamento dos atendentes e
no número de operadores ativos em cada loja. “Em geral,
nossas lojas têm um número maior de equipamentos mecânicos – no mínimo três – e, também, um número maior de
colaboradores dedicados à operação e ao atendimento dos
clientes. Esse atendimento à família faz parte do DNA de
nossa empresa e é nossa principal preocupação no momento de desenvolvimento de novos projetos”, declara Emilio
Rodrigues, CEO da Show Play.
Sempre atual
A atenção constante nas novas tecnologias também foi fundamental para o fortalecimento e a expansão das três marcas do grupo, pois, há 25 anos, era tudo diferente: no início,
as lojas trabalhavam com fichas ou tickets e quase todos os
equipamentos eram mecânicos. Hoje, a operação é bem di44
ferente. “O que mais impactou o setor de entretenimento
foi a introdução da tecnologia para o lazer”, comenta Rodrigues, pontuando que até a forma de atrair clientes para
a loja foi impactada pela tecnologia, que está no sistema
de vendas, no acionamentos dos equipamentos por cartão
e na quantidade de brinquedos eletrônicos distribuídos
na loja. Cada parque também ficou menor: de 2 mil metros
quadrados, no inicio da organização, hoje tem, em média,
600 metros quadrados.
“A única coisa que se manteve, durante todos esses anos, é
o nosso compromisso com o ótimo atendimento do cliente.
Para isso, não abrimos mão de oferecer equipamentos para a
família, com operadores sempre treinados e prontos a atender nossos clientes da melhor forma possível”, define o CEO.
A expertise também é incrementada com a participação em
grandes feiras do setor, onde, além de novos produtos e tecnologias, os executivos absorvem novas estratégias de marketing, relacionamento e varejo em geral. E é tudo colocado em
prática, tanto que a marca Puppy Play já foi premiada três vezes pela Alshop como a melhor na categoria “lazer e diversão”.
MARKETING
Promoções em
tempos de crise
O que fazer para atrair o consumidor em momentos
de instabilidade?
Desde a metade de 2014 que o varejo brasileiro sente o “pé
no freio” dos consumidores. Escândalos financeiros, instabilidades políticas e econômicas, aumento do desemprego,
reajuste da inflação e outros fatores interferem, diretamente, na disposição dos brasileiros em comprar. E os lojistas
e shopping centers já sofrem com a redução das vendas. O
estudo Intenção de Consumo das Famílias (ICF) feito pela
FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo do Estado de São Paulo) aponta, pelo décimo mês
consecutivo, a retração no desejo de compras. Em agosto, o
índice atingiu 70 pontos, o mais baixo nível da série histórica iniciada em agosto de 2010.
Mas... se há quem sofra durante a crise, também há quem encontre novos caminhos e crie oportunidades. Teremos, pela
46
frente, três datas bastante significativas para o varejo: Dia
das Crianças, Black Friday e Natal, momentos em que as marcas e os shopping centers precisarão utilizar a criatividade e
lançar mão de boas promoções para atrair os consumidores.
Crise de criatividade
“As verbas e as macroestratégias promocionais, para 2015,
foram definidas, em grande parte dos casos, em 2014 e serão
cumpridas de acordo com o planejado, considerando ajustes para a situação atual”, lembra o Prof. Doutor Fernando
Gibotti. Isso não impede, entretanto, a criação de campanhas, promoções e ações mais interessantes e, por que não,
interativas. O especialista alerta: os principais equívocos
cometidos estão diretamente relacionados a uma postura
muito conservadora dos estrategistas de marketing e à “repetição isométrica” nas ações executadas pelos shoppings
para atrair seus clientes.
48
49
TECNOLOGIA
Muitos canais
O ponto de venda físico não sobrevive mais sem o
digital e o mobile
Vamos bater na mesma tecla: o varejo físico, a sua loja ou
seu ponto de venda não sobrevivem mais sem que a sua
marca tenha presença digital. E não estamos falando, apenas, de e-commerce e de páginas nas redes sociais. Estamos
falando em integração de todos os canais possíveis para
que o seu consumidor consiga, sim, fazer a compra que ele
tanto deseja (ou precisa); e que você consiga, também, fazer
a venda que tanto precisa (ou deseja).
O omnichannel já deixou de ser uma tendência para virar
uma evidência. Veja o exemplo hipotético: João quer comprar um novo aparelho de TV. Ele, certamente, é impactado
pela marca num anúncio veiculado no intervalo comercial
da novela, do jornal ou do jogo; depois, faz uma pesquisa
sobre televisores na internet, passa em uma ou duas lojas e,
enquanto está na loja, expande a busca com a ajuda de um
dispositivo móvel. Volta para casa, é impactado pelo retargeting e fecha a compra pelo computador do trabalho.
50
“Isso é uma realidade e nós desenvolvemos soluções para
medir esses impactos, definir quais deles são importantes
para a conversão e, efetivamente, servimos a publicidade certa no momento correto”, avalia o diretor da Rakuten
Marketing, Alessandro Gil.
Real, virtual e mobile
Ele menciona que o sucesso do omnichannel passa pelo
desafio de colocar o consumidor no foco do seu trabalho.
Assim, toda a publicidade, a logística e as ofertas de produtos precisam ser feitas com o mesmo objetivo. “Quando se
entende quem é o consumidor, onde ele está fisicamente e
em que passo da compra ele deve ser impactado, toda a comunicação fica mais fluida”, pondera Gil. Isso quer dizer que
pouco importa onde o consumidor feche o pedido, desde
que ele compre com você.
“É utópico achar que um único canal é responsável por
todas as suas vendas, e que a loja física não teve impacto
na loja virtual e vice-versa. Por isso, cada vez mais o ca-
52
53
CULTURARTE
POR LUCIANA FERREIRA
Documentário sobre
ativista Malala
Estreia, no dia 19 de novembro, o documentário "He Named Me Malala"
que conta a história da mais jovem ativista a ganhar o Prêmio Nobel da Paz,
Malala Yousafzai.
Musical
O Beijo no Asfalto
Lançado em 1960, o texto de Nelson Rodrigues foi adaptado dezenas de vezes
para o teatro e em duas versões cinematográficas. Agora, ao completar 55 anos,
ele volta aos palcos em sua primeira
versão musical. O espetáculo entra nos
palcos a partir de 9 de outubro, no Teatro
SESC Ginástico, no Rio de Janeiro, onde
fica em cartaz até o dia 8 de novembro.
O ator e compositor Claudio Lins mergulhou durante quatro anos em uma extensa pesquisa sobre a sonoridade musical dos anos 60. O resultado foi cerca
de 15 canções que deverão estar no palco – executadas por uma banda, ao vivo,
com bases pré-gravadas que lembram
o som dos rádios nos anos 60. A história
se passa no Rio de Janeiro, onde um homem na calçada perde o equilíbrio e cai
na frente de uma lotação que o atropela.
A primeira pessoa a socorrê-lo é Arandir,
responsável por realizar o último desejo
do moribundo, um beijo. O astuto repórter policial, que presencia a cena, vislumbra, no acontecimento, a possibilidade
de estampar na primeira página a manchete bombástica: O BEIJO NO ASFALTO.
Os ingressos para o musical custam de
R$5 a R$10 e podem ser adquiridos na
bilheteria do Teatro que fica na Av. Graça
Aranha, 187 - Centro.
54
A produção vai contar a história da
jovem paquistanesa que defende a
educação das mulheres e que sobreviveu a um atentado do grupo terrorista
do Talibã. Depois do ocorrido e de um
longo período entre a vida e a morte,
ela foi exilada em Londres, com toda
a sua família. Mas, sonha ainda com o
dia em que poderá voltar ao seu país e
viver livremente. Seu engajamento fez
com que ela se tornasse, aos 17 anos, a
pessoa mais jovem a ganhar o Prêmio
Nobel da Paz, em 2014.
O documentário tem a direção de Davis Guggenheim, ganhador do Oscar
em 2007 pelo documentário "Uma Verdade Inconveniente".
MADA 2015, Música
Alimento Da Alma
O maior evento de Pop/Rock de Natal
e um dos mais importantes do país,
acontece nos dias 30 e 31 de outubro
e entre as novidades anunciadas está
o local de realização. Pela primeira vez,
o MADA será realizado no gramado
da Arena das Dunas. Sua organização
já selecionou diversas atrações que
prometem animar o público. Os nomes confirmados até o momento são:
Nando Reis, Pitty, Plutão Já Foi Planeta,
Mahmed, Felipe Cordeiro e Camarones.
Outra grande novidade do evento é
a Seletiva Nordestina na Rede. Em parceria com o “Brasileiríssimos”, um dos
maiores portais do país, o público poderá escolher, através de um concurso,
duas atrações do Nordeste para fazer
parte da programação do evento. Segundo Jomardo Jomas, produtor, o objetivo do concurso é levar as tradicionais seletivas para o mundo virtual.
Os ingressos para o show já estão a
venda no site www.eventick.com.br e
custam de R$25 a R$160. ◄
55
56
57
58
especial
G A STRONO M I A
p r aç a s de
al i m e n taç ão
59
especial
Na praça
Comparada aos antigos “coretos”, as praças de alimentação são o coração dos shopping centers
Não há dúvidas: as praças de alimentação, com o seu conjunto de opções práticas, saborosas e acessíveis de refeições, lanches, petiscos e afins, são o principal atrativo de
grande parte dos shopping centers. Presentes em todos os
mais de 890 shoppings indexados pela Associação Brasileira
dos Lojistas de Shopping (ALSHOP) elas acomodam mais de
12 mil operações e representam até 20% de todo o faturamento dos malls.
Entre as preferências dos consumidores, estão as operações de hambúrgueres (de fast-food aos gourmets); pastéis;
sanduiches; pizzas; comida japonesa; sorveterias e cafés. As
marcas mais citadas pelos shoppings, que pesquisam junto
ao consumidor antes de montar o mix, foram McDonald’s,
Bob’s, Giraffas, Subway, Spoleto, Burguer King e Pizza Hut.
Os restaurantes, com serviço completo e ticket médio um
pouco maior, ficam em outros espaços do empreendimento,
atraindo fluxo diferenciado tanto no perfil quanto no horário em que frequentam o shopping. Mas quem vai à praça
normalmente interage – compra, consome e se diverte – em
outras operações do shopping center. Tanto que é comum
encontrarmos ações de marketing que integram as marcas
e lojistas com as lanchonetes.
Os quiosques despontam como boa opção tanto para o
empresário quanto para os empreendedores. Isso porque
a operação “reduzida” é mais barata – e menos arriscada –
para quem quer montar ou ampliar os negócios; e, também,
porque os shoppings podem usá-los para atrair fluxo em
áreas mais “frias” do edifício.
60
especial
Gostinho de quero mais
Estas são as marcas “mais admiradas” e as mais desejadas das praças de alimentação dos shoppings brasileiros
Com pouca variação de nomes, os empreendedores
de shoppings de todo o Brasil listaram as marcas mais
desejadas pelas populações locais de onde os malls estão
inseridos. Hambúrgueres, sanduíches no geral, massa...
rapidez, agilidade, preço acessível e boa variação do
cardápio parecem satisfazer os brasileiros de norte a sul do
país. Saiba mais sobre elas.
Bob's
Fundado em 1952, pelo tenista norte-americano Robert
Falkenburg, o Bob's se abriu para o sistema de franquias, em
1984. Hoje, são cerca de 1.100 lojas e quiosques. "Nosso cardápio é nacional. Como ele é bastante amplo, permite atender ao gosto de consumidores de diferentes perfis e áreas
geográficas. Nossos campeões de venda - milk-shakes, Big
Bob e os sanduíches da Família Picanha – são sucesso em
todo o país", afirma Carlos Pollhuber, diretor de marketing
do Bob's.
Total de operações: 1.100
Em shopping centers: 90%
Faturamento: não revelado
62
Burger King
Fundado em 1954, o BURGER KING® é a segunda maior rede
de hambúrgueres do mundo. Lar original do WHOPPER®,
está no Brasil desde 2004. Afirma que os seus esforços são
para oferecer cada vez mais alimentos de excelente qualidade e agradável ao paladar do brasileiro, consolidando o posicionamento de Food Authority da marca BURGER KING®.
Ou seja, além de entregar a praticidade para o consumidor,
leva o conceito de sanduíches gourmets em uma rede de
fast-food. Tem como slogan o conceito ‘A GENTE FAZ DO SEU
JEITO™’, pois permite ao consumidor escolher os ingredientes e a quantidade ideal para criar seu próprio lanche. O sanduíche WHOPPER®, por exemplo, pode ser pedido em mais
de 200 mil maneiras diferentes, dependendo da combinação
de ingredientes.
Total de operações: 600
Em shopping centers: 314 (52%)
Faturamento: Não informado
Giraffas
Inaugurado em 1981, no Distrito Federal, até hoje o Giraffas
colhe os louros de sua participação na região centro-oeste,
onde ganha em presença e faturamento de muitas outras
redes similares. “São 15 anos a mais no Centro-Oeste do que
especial
Panorama
Mais semelhanças do que diferenças marcam as praças de alimentação nos shoppings do Brasil
Sempre boas marcas e produtos que aliem preço e qualidade. Esse é o mote principal de uma boa praça de alimentação de shopping center. Dentro desse conceito, a exemplo
do que ocorre em toda a operação do mall, a praça precisa
ter um mix que satisfaça aos diferentes perfis de público visitante e consumidor do empreendimento.
"No entanto, sabidamente, podemos afirmar que não podem faltar opções variadas de fast-food, self-service e à la
carte. Esse tripé está presente em todos os empreendimentos", exemplifica o Superintendente do Shopping Hortolândia, Diego Sarmento.
Concorrentes?
Essa variedade é responsável pelo bom fluxo de visitantes
nos diferentes horários do dia e nos dias de semana. Enquanto alguns consumidores buscam o shopping na "hora
do almoço", com tempo restrito e precisando retornar ao
local de trabalho dentro do seu intervalo, outros buscam,
no mall, facilidades como segurança, comodidade e estacionamento, para realizar as refeições com a família no horário noturno ou nos finais de semana. Sergio Pessoa, Diretor
Regional da Aliansce Shopping Center, pondera, inclusive,
que a chegada dos empreendimentos a cidades menores e
localizadas no interior dos Estados "estabeleceu o hábito de
comer fora de casa, o que ainda não era comum para boa
parte da população". Por isso, além de operações de fastfood e franquias - presentes em todos os shoppings entrevistados pela Revista Al Shop - faz-se necessária a inclusão
de restaurantes.
Geralmente localizados em um espaço diferente do da praça de alimentação, os restaurantes garantem a satisfação
dos clientes que estão com mais tempo. "O diferencial dos
shopping centers é oferecer um mix bem diversificado, um
lugar onde você pode vir com a família ou amigos porque
todos vão encontrar um lugar para fazer sua refeição", opina
Claudia Lima, gerente de marketing do Pátio Paulista.
especial praças de alimentação • 65
especial
Amarrando as pontas
Mais informações sobre as praças de alimentação
que você precisa saber – ou pensar a respeito
Fizemos um panorama geral das praças de alimentação de
todo o Brasil e, para fechar esse caderno especial, vamos
pontuar alguns temas que podem gerar dúvidas ou curiosidade em quem pretende investir na comercialização de
refeições e afins. Vigilância sanitária e suas especificidades,
diferenciais arquitetônicos permitidos ou não nesse tipo de
loja, segmentos que apresentam diferenciais competitivos
e, até, o perfil ideal dos funcionários serão os tópicos abordados nas próximas linhas.
Vigilância do Bem
Todas as operações que servem alimentos precisam seguir
a regulamentação especial da ANVISA (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária) no que se refere desde a escolha das
matérias-primas até o uso de utensílios especiais, interfe68
rindo até no visual arquitetônico da loja. A resolução RDC
216/04 complementa os códigos sanitários municipais e estaduais para a fiscalização de alimentos preparados em restaurantes, lanchonetes, padarias, cantinas, bufês e cozinhas
industriais.
De acordo com o texto, as boas práticas na venda de refeições devem abranger quesitos como a manutenção e a higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios; o controle da água de abastecimento e da presença
de vetores transmissores de doenças e de pragas urbanas; a
capacitação dos profissionais; a supervisão da higiene dos
manipuladores; o manejo correto do lixo e a garantia sobre
a qualidade do alimento preparado. “O ‘back’ de uma loja de
alimentação influi em toda a operação”, pondera a arquiteta
Arlene Lubianca, da Planobase Lubianca. Ela conta que não
deve haver contato entre os alimentos que serão descartados com os que serão servidos. E que, planejar esse fluxo, é o
primeiro passo no projeto.
Presidente
Nabil Sahyoun
[email protected]
[email protected]
Diretor de Relações Institucionais
Luis Augusto Ildefonso da Silva
[email protected]
Conselho de Desenvolvimento Estratégico da Alshop
Magazine Luiza
Viktor Ljubtschenko - Any Any
Marcelo Rabach - McDonald´s
Anderson Birman - Arezzo
Josué Gomes da Silva - MMartan
Bráulio Bacchi - Artefacto
Ângelo A. Campos Neto - Mob
José Valberto Mangabeira - Barred’s
Miguel Krigsner - O Boticário
Carivaldo Souto - Bmart Brinquedos
Julio Dias Sobrinho - Ortobom Colchões
Maurício Freire - Bon Grillê
Salim Maroun - Outback Steakhouse
André Oliveira - Camicado
Álvaro Jabur Maluf Jr. - Camisaria Colombo Marcio Milan - Pão de Açúcar
Rubens Augusto Junior - Patroni Pizza
Caito Maia - Chilli Beans
Marcelo Doll - Pernambucanas
Marcelo Rezende Bertini - Cinemark
Sérgio Zimerman - Petz
Richard Flores - CNS
Manoel Kherlakian - Pontal Calçados
Rogério Rubini - Contém 1g
Arab Chafic Zakka - Preçolândia
Israel Sapiro - Copel Colchões
Antonio Carlos Nasraui - Rei do Mate
Luiz Eduardo Falco - CVC Turismo
Héctor Núñez - Ri Happy
Ubirajara Pasquotto - Cybelar
Ademir S. Stein - S. Stein
Fernando Canizares - Divino Fogão
Lourdes Kamilos - Saint Charbel
Rodrigo Di Gaspi - Di Gaspi
Leonardo Diniz Jorge - Drogaria Iguatemi Victor Giansante - Salad Creations
Jorge Antonio Pinto - Showplay
João Marconi Filho - Dunes
José Adelvan Monteiro - Equus Jeanstyle Roberto Longo Pinho Moreno - Sonda
Mario A. F. Chady - Spoleto
Milton Kakumoto - Fast Shop
Norman Baines - Starbucks
André Pivetti - First Class
Régis Dubrule - Tok & Stok
Arthur Eduardo Alves - Galeto’s
Tito Bessa Jr - TNG
Luiz Fernando Sambugaro Fernando Haidamus - Triton Eyewear
Gateway-Gunnebo
Líbano Barroso - Via Varejo
Mariano Luciani - Gelateria Parmalat
Carlos Alberto Isaac - Vila Romana
Gilberto Pedrone - Gimawa
Nelson Kaufman - Vivara
Washington Umberto Cinel - Gocil
Fernando Leite Perri Julio Chiang Chin Long - Green
Vivenda do Camarão
Arnaldo M. Bassi - Guaraná Brasil
Ladislau Brett - VR Menswear
Alberto Saraiva - Habib´s
Eugênio Ferreira - World Tennis
Alexandre Fernandes - Inovathi
Mauro Razuk - Zelo
Abrão Kherlakian - Khelf
Sergio Setrak Zeitunlian - Handbook
Sérgio Milano - Livraria Nobel
Pierre Albert Berenstein - Livraria Saraiva Mário Elia - Spasso Cosmeticos
Adriana Auriemo - Nutty Bavarian
Luiza Helena Trajano Rodrigues -
páginas
verdes
PERGUNTE AO ◄
PRESIDENTE
MERCADO ◄
PROPOSTAS ◄
EVENTOS ◄
REGIONAL ◄
DIREITOS ◄
NOTAS E ◄
NOTícias
71
pergunte
PROPOSTAsao presidente
Mais próximo
Conheça o Meeting Regional, evento complementar
ao Brasilshop, realizado nas principais capitais brasileiras
Atuar em shopping exige muito estudo, afinidade e
conhecimento de mercado. Pensando nisso, a Alshop criou o
Meeting Regional para Executivos de Shoppings. A primeira
edição do evento aconteceu em Goiânia, em setembro,
juntamente com o Brasilshop e reuniu Superintendentes,
Gerentes de Marketing e Operacionais. Foram debatidos
temas como os novos modelos de negociações, desafios,
oportunidades e tendências do mercado.
O bate-papo com os grandes profissionais goianos rendeu
diversas ideias inovadoras, destacando as melhores práticas do mercado. Foram discutidas ações sobre campanhas
promocionais, merchandising, segurança, fidelização de
clientes, entre outras.
Segundo Aline Guedes, Gerente de Marketing do Flamboyant, e Claudio Marques, superintendente do Bou72
gainville, eventos como esses são importantes para a
aproximação dos profissionais de shopping. O próximo
meeting acontece no Rio de Janeiro, ainda este mês. O
evento é gratuito e para inscrever-se é necessário entrar
em contato com a Alshop.
O presidente da Entidade, Nabil Sahyoun, detalha a ação na
entrevista a seguir.
REVISTA AL SHOP: Como surgiu a ideia dos Meetings Regionais?
NABIL SAHYOUN: A ALSHOP identificou a necessidade de
promover encontros em que os players do varejo tenham
a oportunidade de interagir, conversar abertamente sobre
os problemas enfrentados, trocar ideias e sugerir soluções,
num formato mais informal e participativo.
REVISTA AL SHOP: Como evitar que a "concorrência"
não seja um problema para a realização destas reuniões e para que elas tenham, efetivamente, resultado positivo?
MERCADO
O Quinto Poder está nas
mãos do consumidor
Por Mauricio Salvador*
Atualmente, na Era da Informação, catalisada pela internet
e seus “zilhões” de páginas, imagens, vídeos e mídias sociais,
podemos falar no Quinto Poder. As redes sociais trouxeram
uma nova força para as mãos dos cidadãos comuns, o poder
do consumidor e seu conteúdo colaborativo.
Em julho de 2005, Jeff Jarvis, jornalista norte-americano e
um dos principais pensadores das mudanças da Web 2.0
na imprensa, teve uma experiência negativa com seu notebook. Depois de tentativas frustradas de resolver seu problema no suporte da empresa, postou sua fúria em seu blog
Buzzmachine.com. Em algumas horas, o espaço começou
a ser inundado por experiências de outros consumidores
também insatisfeitos com a empresa. Poucos dias depois,
outros blogueiros se identificaram com o problema de Jeff
e também começaram a postar conteúdos negativos sobre
a marca em questão.
Algumas semanas depois, ao se fazer uma busca pela nome
da empresa no Google, o blog de Jeff aparecia no topo da
página de resultados. Isso chamou a atenção de revistas e
jornais de porte, tais como PC World, Business Week e o The
Wall Street Journal. Em agosto, somente um mês depois, a
marca publicou em seu site uma resposta ao problema. Tarde demais. Um incontrolável círculo vicioso de geração de
conteúdo negativo estava em andamento.
COPARTICIPAÇÃO
Segundo pesquisa feita pela empresa e-bit, 55% dos e-consumidores brasileiros costumam enviar conteúdos colaborativos para os sites: textos, críticas, sugestões ou comentários.
Do restante, 77% afirmaram que apesar de não colaborar no
envio, leem e utilizam as informações colocadas por outros
usuários; e 39% consideram que as avaliações dos outros
clientes são muito importantes na escolha de uma loja virtual ou na aquisição de determinado produto.
O Reclame Aqui tem mais de 80% de seu tráfego formado por
consumidores que querem saber se determinada empresa tem
reclamações, antes de decidirem em comprar com elas. Cada
vez mais consumidores baseiam suas decisões de compras em
74
opiniões postadas por outros usuários em blogs, fotologs, fóruns, comunidades e sites especializados. A Amazon utiliza, com
excelência, o conteúdo gerado por seus consumidores. É possível, inclusive, ordenar os produtos baseando-se nas notas dadas
pelas pessoas que os compraram.
Cada vez mais as empresas se preocupam em monitorar o
que está sendo dito sobre suas marcas, produtos e serviços
na internet. Há centenas de ferramentas disponíveis na Internet para que as empresas possam monitorar o que está sendo
dito sobre elas nas redes sociais. Algumas delas são simples e
gratuitas, outras caras e complexas, nem sempre nessa combinação. O que ocorre é que o surgimento de novas ferramentas
e canais de comunicação não acompanhou a evolução da capacitação de mão de obra para operar essas ferramentas. Boa
parte das contratações feitas para atuar nesse monitoramento,
domina o uso das ferramentas, mas não conhece técnicas básicas de comunicação. É como ter as peças do quebra-cabeça,
mas não ter uma foto em que se basear para montá-lo.
O Quinto Poder é mais do que colocar suas insatisfações como
consumidor num amplificador. É o poder de fazer produtos voltarem para as mesas dos projetistas para serem redesenhados.
É o poder de fazer as empresas reconhecerem publicamente
quando erram e de enaltecer aquelas que se preocupam realmente em trazer qualidade e inovação para o mercado.
De forma subjetiva, mas em progressão geométrica, esse poder
aumenta cada vez mais. Se hoje ele tem influência sobre produtos, serviços e empresas, por que amanhã não teria sobre
governos? A “Invernada Tupiniquim” que levou milhões de brasileiros às ruas, em junho de 2013, mostrou a força da internet
em mobilizar os brasileiros. Foi só o começo. Imagine quando a
penetração da Internet entrar forte nas classes C, D e E.
Se hoje, ao chegar em casa depois de um dia de trabalho, em
vez de ligar a televisão você entra na internet para publicar uma
foto engraçada do seu cachorro, um vídeo do seu filho dando os
primeiros passos, escrever sobre um prato exótico que comeu
no almoço ou simplesmente desabafar sob o trânsito horrível
de sua cidade, parabéns! Você faz parte do Quinto Poder. ◄
*Mauricio Salvador, Presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico
(ABComm)
PROPOSTAs
PRESTE ATENÇÃO AO QUE
VOCÊ NÃO VENDEU!
Por Enio Klein*
A cada fim de mês, nas reuniões, o que importa é o que foi
vendido. Se você cumpriu a meta, parabéns. Se não cumpriu, bem, tomara que não seja esse o seu caso. Na atividade de vendas o que foi vendido é passado, porém, o que
estava em suas previsões de venda e não foi realizado,
precisa ser estudado. Essas oportunidades fazem parte de
um futuro do pretérito que deve ser visitado, esclarecido e
atualizado. Essas oportunidades são aquelas que deveriam
ter sido vendidas e não foram.
Não é só no fim do mês que oportunidades com fechamento previsto não se realizam. Essas situações ocorrem quase
todos os dias, mas nenhum executivo presta atenção nelas. Contudo, essa deveria ser a primeira informação a ser
analisada no dia seguinte. Se uma oportunidade era para
ter sido fechada e não foi, ou de outra forma, se a previsão de
vendas que o vendedor preparou é para valer, o que aconteceu?
POSSIBILIDADES
O cliente fechou com o concorrente? O processo de
vendas sofreu um atraso e a oportunidade vai escorregar para mais tarde? Uma oportunidade perdida precisa ser explicada, não para o gerente ou diretor, mas
para você mesmo. Caso contrário, se não está perdida,
certamente ficará perdida para sempre no meio de um
monte de outras que também não foram fechadas quando
previsto e de outras tantas que ainda estão por fechar. Provavelmente, essas últimas terão mais a sua atenção, pois
futuro sempre é mais atraente do que futuro do pretérito.
Entretanto, em algum momento, você afirmou que as fecharia, o que no fim do dia representou um compromisso com você e sua empresa. Logo, nada mais justo do que
entender a razão e analisar o que ainda pode ser feito.
Em meu trabalho de coaching para equipes de vendas, muitas vezes me deparo com situações onde a previsão de vendas “retroativa” é maior do que a previsão do mês em curso.
Aqui vai uma dica para resolver o problema: a primeira coisa
que faço quando encontro essas situações é somar todas estas oportunidades em aberto, as do passado e as do mês. Depois, utilizo a taxa de conversão corrente para estimar quan-
to seria o fechamento e determino que a meta para a equipe
neste mês seja o resultado dessa conta. Depois do susto, dou
um tempo para cada um refletir e explicar porque é que não
posso assumir esse número. Em pouco tempo, passo a ter um
forecast atualizado e real.
Com a prática e repetição, a equipe faz o que é esperado
dela. A melhoria no desempenho faz com que haja a motivação necessária. Percebem que, quanto mais organizados
forem e quanto maior o grau de assertividade nas previsões
de venda, mais desempenho eles terão. E não é por acaso
que, onde a tática é usada, existe crescimento significativo
no volume de vendas mês a mês. Simplesmente, porque se
avalia e explora as possibilidades do que não foi vendido
quando devia ser.
A previsão de vendas é um instrumento precioso e é papel
do gerente de vendas estimular o seu uso. Não para somente
pressionar a força de vendas, mas para se aproveitar ao máximo das possibilidades. Trabalhar com assertividade torna
o instrumento valiosíssimo para quem quer desempenho. E
não esqueça, a data prevista de fechamento é um compromisso. Ele pode, evidentemente, mudar, mas não pode ser
esquecido, sob pena de perder vendas.
E você não gosta de perder, não é mesmo? ◄
ENIO KLEIN é gerente geral nas operações de vendas da SalesWays no Brasil, diretor da K&G Sistemas e professor nas disciplinas de Vendas e Marketing da Business School São Paulo
75
propostas
DO SEGREGADO AO SEXY:
COMO TRANSFORMAR O
ATENDIMENTO AO CLIENTE
*Por Clayton Da Silva
É cada vez mais intenso o movimento de empresas brasileiras que buscam a inovação no atendimento ao cliente. Elas
esperam acompanhar a nova realidade que é liderada, em
grande parte, pelo comportamento do consumidor. Fácil
acesso às informações, múltiplos canais de comunicação
e concorrência estão entre os principais fatores que levam
as empresas aos novos caminhos na relação com os clientes. No entanto, para que as mudanças tenham real efeito,
as companhias brasileiras precisam entender, claramente,
qual é a relevância e como devem reposicionar o atendimento em suas operações. Só assim, deixarão de alimentar
um departamento segregado dos demais e transformá-lo
em uma área sexy e atraente dentro da corporação.
Tudo começa com a legitimação da equipe de atendimento.
Esse processo consiste em elevar o atendimento como uma
área estratégica a partir da adoção de uma plataforma de
alta performance para gerenciar as relações e extrair dados,
como os de inteligência corporativa e relatórios. Obviamente, a adoção de uma ferramenta prazerosa em termos de
navegação e experiência do usuário será o alicerce da geração de métricas que, facilmente, podem ser compartilhadas com toda a organização. Essa democratização de dados
abre uma nova perspectiva para a empresa, que passa a ter
valores inéditos na compreensão dos produtos e serviços
que são oferecidos, na maneira como são realizadas as vendas e no entendimento sobre a experiência e comportamento do cliente.
INVESTIMENTOS X EQUIPE
Outro fator importante é o investimento feito nessa equipe
- é praticamente impossível esperar comprometimento de
uma equipe que trabalha de forma segregada, sem entendimento da cultura da empresa, sua missão e seus objetivos.
É importante que esse time esteja capacitado a representar
esses valores e a resolver os problemas dos clientes com
pleno entendimento do produto/serviço e poder de resolução. Nesse cenário, é viável buscar um índice de resolução
76
de 70% em uma primeira resposta: métrica que tem impacto
direto na satisfação do cliente com o atendimento.
O triste lado disso é que muitas empresas ainda trabalham
com sistemas desenvolvidos na década passada onde a cultura de atendimento é voltada ao engessamento de processos. Ela acaba por dificultar não somente a experiência do
cliente, que perde precioso tempo para resolver conflitos,
mas limita a autonomia do próprio agente de atendimento,
que não tem poder de decisão, precisa transferir “para o setor responsável”, e ainda precisa lidar com um baixo nível de
conhecimento sobre o próprio produto/serviço que representa. No fim do dia, esse modelo operacional fica limitado
a dois vetores: de um lado, o alto custo, por outro, baixíssimo rendimento. Entre eles está em jogo uma comprometida
métrica de fidelização e satisfação do cliente delineada por
um relação de ampla tensão entre os lados.
Será que vale a pena continuar assim? Já está mais do que
na hora de transformar o atendimento de sua empresa em
algo rentável, ágil e sexy. O seu cliente pede isso. ◄
CLAYTON DA SILVA
Country Manager da Zendesk no Brasil e Diretor
de Soluções & Sucesso do Cliente da empresa na
América Latina. Em dois anos, o executivo implementou mais de 100 programas de relacionamento com o consumidor junto a grandes clientes até
que, em outubro de 2014, assumiu as operações da
Zendesk, no escritório de São Paulo, para fortalecer
regionalmente a companhia. É graduado em Administração de Empresas e possuí especializações em
Marketing e Melhores Práticas de Atendimento ao
Consumidor.
77
78
79
eventos
Varejo em evolução
Pelo quarto ano consecutivo, Goiânia sedia etapa
regional do Congresso Brasilshop; evento reuniu
grandes nomes do mercado de diversos segmentos
Além de ser uma excelente ferramenta para atualização profissional e capacitação técnica, o evento é uma oportunidade única de relacionamento para profissionais do setor.
Por Diogo Teixeira
Em 2015 o congresso já foi realizado em Salvador e Belo Horizonte, tendo ainda edições a serem realizadas em Fortaleza e Rio de Janeiro.
Realizado há 15 anos em São Paulo, o Brasilshop - Congresso
do Varejo - elegeu Goiânia, pela 4ª vez consecutiva, para sediar um de seus encontros. Essa edição, realizada em 15 de
setembro, contou com um time de especialistas de diversos
segmentos que se apresentaram para uma plateia, formada
por cerca de 350 proprietários e executivos de redes varejistas, shoppings e administradoras, franqueados e franqueadores, profissionais acadêmicos, consultores, fundos de
pensão, estudantes, entre outros.
Na ocasião, foram discutidos temas da atualidade ligados
ao mercado, como a crise política e econômica pela qual o
país passa, desafios para enfrentar as dificuldades, criatividade, soluções e inovações, novos comportamentos, novas
abordagens, economia, varejo, cliente pós-digital, classe
média, tendências de mercado, perspectivas da economia e
do varejo em Goiás, entre outros.
80
Edição de Goiânia
Para Nabil Sahyoun, presidente da Alshop, o Congresso é
muito importante para o setor de varejo brasileiro e tem
o objetivo de discutir e criar uma motivação diferenciada.
“Esse é o momento de observar o que as outras empresas estão fazendo, trocar muitas experiências e dar oportunidade
para que a plateia possa interagir com lojistas, empreendedores de shopping e discutir qual é a melhor forma de nos
adaptarmos a essa crise”, diz.
De acordo com Sahyoun, existem vários desafios para o mercado varejista nesse momento de crise. “Nós temos vários
desafios! O primeiro deles é que o Governo faça a sua parte.
Já deveria ter sido feito há alguns anos, mas o processo é
regional
Caminho
inverso
Shopping Venâncio fortalece o centro de compras
impulsionado pela conveniência
Conhecido em Brasília, por oferecer diversos tipos de
serviços em um só espaço, o Venâncio Shopping passa por
sua maior transformação. Com o investimento na ordem de
R$ 200 milhões, o empreendimento passa por uma profunda
reforma para ampliar a área comercial e adequar o novo mix.
Assim, o mall segue o caminho inverso dos outros shoppings
que estão correndo para oferecer serviços e conveniência
depois de já terem a parte comercial consolidada. Em
operação desde 1976, o Venâncio Shopping já oferece
um posto do PROCON, cartórios, Centro de Atendimento
ao Solicitante de Visto (EUA), faculdades, hospital-dia,
Defensoria Pública, entre outros. Agora, está realmente
dentro do conceito "multiuso", perseguido por um grande
número de empreendimentos atuais.
O projeto prioriza o conforto, a estética, acessibilidade e a
funcionalidade, com um Shopping Center totalmente novo
e uma Área Bruta Locável (ABL) de 15 mil m², para a oferta
de mais de 150 lojas. Estima-se que mais de dois mil novos
empregos serão criados, direta e indiretamente. Além disso, 650 salas comerciais serão distribuídas em duas torres
de negócios.
Retrofit
Rafael Venâncio, um dos empreendedores do negócio e
filho do visionário Antônio Venâncio da Silva, idealizador
do Venâncio 2000, garante que a iniciativa tende a seguir
o exemplo dos mais modernos e inteligentes edifícios comerciais de grandes centros urbanos. “Procuramos trazer
um novo conjunto estético ao complexo, com status funcional e visual”, explica. O mall passou por um "retrofit" que
modernizou a estrutura física e ganhou piso tátil e piso de
alerta, rampas laterais, plataformas elevatórias automáticas, elevadores equipados com Digital Voice (que orienta
portadores de deficiência visual) e novos sanitários de uso
coletivo, também acessíveis a portadores de deficiência.
Toda a obra, que incluiu a criação da varanda gourmet e de
novas entradas para o empreendimento, foi realizada com
o complexo em operação.
A área do shopping será climatizada, com piso em granito, acabamentos de alta qualidade, projeto luminotécnico,
sonorização e sinalização. Serão três pisos com mil vagas
rotativas de estacionamento, com tecnologia de sensores
eletrônicos que alertam para a disponibilidade de vagas
em cada setor da garagem. Para a segurança dos clientes,
novas escadas de emergência pressurizadas, sob todos os
requisitos do Corpo de Bombeiros, e a instalação de modernos sistemas de monitoramento por câmeras e geradores de energia, renovação de sprinklers e adequação de
hidrantes de incêndio.
O retrofit, realizado também na construção de uma nova
identidade, traça as marcas da capital federal em sua nova
logomarca e atribui o conceito ao negócio, sem desmerecer o processo histórico e toda evolução do prédio.
“Para que o retrofit seja completo, salistas e futuros lojistas também farão parte dos padrões atuais de mercado,
ditados pela arquitetura corporativa e varejo”, destaca um
dos sócios, André Venâncio. Estima-se que o fluxo de frequentadores, de 600 mil pessoas por mês, dobre com a revitalização do Venâncio.
83
Direitos
COBRANÇA DE CONDOMÍNIO
EM SHOPPING CENTERS
POR DR. MARCELLO FURMAN
Falar sobre a cobrança de condomínio é sempre uma tarefa
áspera. O tema, não raras vezes, libera a ira de muitos varejistas, de empreendedores e das administradoras. Infelizmente,
há casos em que ninguém se entende.
No encontro em que a ALSHOP promoveu em Goiânia, tivemos a oportunidade de trazer o tema de forma amistosa a fim
de elevar os entendimentos entre as partes. Nesse assunto,
me deparo com muita falta de informação por parte do lojista sobre como proceder, o que pode e o que não pode. Acho
interessante pontuar que, apesar da relação entre lojista e
Shopping Center ser considerada pelo Direito como uma relação atípica (em outras palavras um microssistema com regras
próprias), a principal Lei que rege a relação é a Lei de Locações Urbanas, Lei n.º 8.245, de 18 de outubro de 1991.
Nesse sentido, a lei engloba a locação de imóveis urbanos,
inclusive para fins residenciais. Quanto aos shoppings,
aborda de forma muito sucinta, se considerarmos a dimensão
e a complexidade de uma relação de locação em espaços
de shopping. E, quando o assunto é condomínio, as regras
também são extraídas dessa lei. Tratarei de expor alguns
pontos específicos sobre o tema.
De início, é necessário identificar quais as despesas que o empreendedor não pode cobrar do lojista locatário. O artigo 54, parágrafo primeiro da mencionada Lei, dispõe sobre as despesas
extraordinárias que o empreendedor não pode cobrar:
a) obras de reformas ou acréscimos que interessem à estrutura
integral do imóvel;
b) pintura das fachadas, empenas, poços de aeração e iluminação, bem como das esquadrias externas;
d) indenizações trabalhistas e previdenciárias pela dispensa de
empregados, ocorridas em data anterior ao início da locação;
Demais despesas, em geral, podem ser cobradas, todavia é
sempre bom ficar atento ao relatório de gastos para apurar
onde os recursos vêm sendo aplicados. E, quando se fala em
relatório de despesas, o calor da discussão tende a aumentar.
Acredito que o presente e o futuro dos shopping centers estão
intimamente ligados à adoção das palavras transparência e eficiência. Quando se trata de prestação de contas, a transparên-
cia se manifesta sob a forma de detalhamento das informações.
Só vejo benefícios a todos. Digo isso por várias razões. O simples
exercício de aprofundar a identificação dos gastos resulta no
conhecimento da forma como os recursos vêm sendo utilizados, permite reconhecer quais custos impactam no preço do
condomínio e ajuda a criar soluções mais eficientes. Exemplos?
Uso da energia elétrica, água, ar condicionado.
Além de permitir inovação, reforça o elo de confiança junto ao
lojista que, melhor munido de informações, pode ajudar nas
ações de melhoria e tende a questionar menos a administração. Sente-se parte do negócio e forma-se um ciclo virtuoso.
Reduzir custos de condomínio significa apresentar uma conta final menor ao lojista, abrir espaço para uma justa negociação de aluguéis. Afinal, despesas altas fazem o dinheiro
chegar aos bolsos de terceiros. Vale dizer, nem o lojista nem o
empreendedor ganham.
Evidente que há alguns casos em que a boa vontade não impera e, eventualmente, abusos são cometidos. Nesse sentido,
é bom lembrar que o lojista tem o direito de ter acesso às
informações discriminadas de como o valor de condomínio
que lhe é cobrado é composto.
Por se tratar de uma relação contratual, deve se observar o princípio da boa fé (em nosso código civil), na execução de qualquer
contrato, sob pena de gerar dever de indenizar pelo infrator.
Em casos extremos, a ação de prestação de contas é um amargo remédio a ser aplicado, todavia, ressalto que, antes dela,
deve se tentar todas as medidas amigáveis para a solução de
impasses. Tal ação está prevista no nosso ordenamento jurídico
e se mostra eficaz quando tudo já foi tentado e não houve êxito.
Por fim, acredito que a reformulação da legislação atinente
às relações de shopping centers e lojistas seja um bom caminho para o desenvolvimento do varejo brasileiro. Um texto
legal específico para locações em shopping, se bem escrito,
evitaria muitas dores de cabeça a todos os envolvidos neste
imenso universo chamado Shopping Center.◄
MARCELLO FURMAN
Diretor do Departamento Jurídico da Alshop.
Dúvidas e perguntas: [email protected]
Rua Samuel Morse, 120, 130 andar, Conjunto 132.
+ 55 11 3284.8493
85
86
87
notas e notícias
potencial de consumo. A partir disso, o Anhanguera Parque Shopping surgiu para atender à demanda apontada
nos nossos estudos. Tivemos a oportunidade de instalar o
empreendimento nessa área, com excelente localização e
facilidade de acesso, e ainda temos planos de construir um
grande projeto imobiliário que irá alavancar toda a região”.
Acessórios em alta
Le Postiche está entre as 250 maiores empresas do varejo brasileiro
A Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) apurou o
faturamento das empresas atuantes no setor de varejo brasileiro, com operação em âmbito local, regional e nacional,
e apurou que a Le Postiche aparece, pela primeira vez, entre
as 250 maiores. A marca atingiu a quarta posição na divisão
de “Óticas, Joias, Bijoux, Bolsas e Acessórios”, ficando atrás
apenas de empresas especializadas na venda de óculos
como Chilli Beans, Óticas Carol e Óticas Diniz.
O shopping de Cajamar
Para a presidente da Le Postiche, Alessandra Restaino, estar
entre as maiores é um privilégio. “O levantamento nos deixa
com a sensação de dever cumprido e nos impulsiona a seguir com a nossa linha de negócios, que se mostra cada dia
mais eficaz para alcançar nossos objetivos”, afirma.
Anhanguera Parque Shopping tem 16 mil m2 de ABL
Fusão milionária
O primeiro centro de compras de Cajamar (SP) foi inaugurado, no final de agosto, depois de bastante expectativa. Instalado em um terreno com 60 mil m², localizado no distrito
de Polvilho, região em constante crescimento e que deve
receber 50 mil novos moradores em curto e médio prazos, o
Anhanguera Parque Shopping possui fácil acesso pela Rodovia Anhanguera e pela Avenida Tenente Marques. São 102 lojas, entre elas quatro âncoras, praça de alimentação com 15
opções de fast-food, dois restaurantes, três salas de cinema
com tecnologia 3D e mais de 800 vagas de estacionamento.
Camisaria Colombo e Grupo Garnero consolidam
transação
O empreendimento é uma iniciativa da RGR, empresa com
35 anos de atuação no mercado imobiliário e responsável
pelo desenvolvimento de mais de 200 mil m² de lajes comerciais só no estado de São Paulo. Sempre em consonância
com as melhores práticas ambientais e éticas, a RGR colhe,
hoje, os frutos de uma história construída por meio de projetos rentáveis e diferenciados, tornando-se referência no
ramo da incorporação civil.
Segundo Rafael Milan, Diretor de Incorporação da RGR,
“após pesquisas, vimos que Cajamar e região têm grande
88
Aproximadamente US$ 330 milhões: esse foi o valor da fusão entre o Garnero Group Acquisition Company (GGAC) e
a rede de lojas de vestuário masculino do Grupo Colombo.
Mario Garnero permanecerá como Presidente Executivo
do Conselho de Administração da Garnero Colombo Inc. e
Álvaro Jabur Jr., Diretor Presidente do Grupo Colombo, será
nomeado como Membro do Conselho de Administração da
companhia combinada. Jabur manterá sua posição como Diretor Presidente para administrar a operação no Brasil com
os demais diretores atuais do GC.
“A marca Colombo é muito conceituada e acreditamos que
a injeção de recursos, sem alteração nas operações, resultará em melhoria imediata e significativa na lucratividade
da companhia”, disse Garnero. “Estamos entusiasmados por
nos tornarmos parceiros da equipe da GGAC e com o fato de,
imediatamente, estarmos listados na NASDAQ, com acesso
ao maior mercado de capitais do mundo”, complementou
Álvaro Jabur Jr.
Gisele Bündchen na Vivara
Top Model estrela campanha de Natal da joalheria
Gisele Bündchen posou para as lentes de Luigi and Iango, em NY, no Pier 59 Studios,
para a campanha de Natal da Vivara. Sob o olhar atento de Giovanni Bianco, diretor
criativo da campanha, a top mostrou as peças da coleção inspirada em princesas
contemporâneas, que chega às lojas em outubro, com foco nas vendas de Natal.
A coleção contempla peças de prata e de ouro com pedras brasileiras - como ametista, crisoprásio, ônix, entre outras.
Mundo Verde em Curitiba
Rede de alimentação natural abre segunda unidade da capital paranaense
Alimentos diet, light, integrais, orgânicos, funcionais, sem glúten e sem lactose,
complementos alimentares e suplementos. Com essa vasta linha de produtos especiais, a Mundo Verde se transformou na maior rede de lojas de produtos naturais, orgânicos e de bem-estar da América Latina, tendo como principais propósitos a vida saudável e a sustentabilidade. Atualmente, a Mundo Verde tem mais de
300 lojas espalhadas pelo país, atendendo, diariamente, mais de 150 mil pessoas.
Com esses números expressivos, a Mundo Verde desembarcou em Curitiba no ano
de 2013, com sua primeira loja na cidade, instalada no Shopping Estação. Agora,
consolidada na capital paranaense, a empresa prepara a inauguração de seu segundo endereço fixo, que fará parte da Mercadoteca, empreendimento curitibano
que entrará em funcionamento em outubro. “A Mundo Verde trabalha com marcas confiáveis e produtos aprovados pelo grupo de nutricionistas da rede. Além
disso, contamos com uma linha de produtos próprios da marca, conhecida como
Mundo Verde Seleção”, explica a empresária Juliana Federici, responsável pela
Mundo Verde em Curitiba. ◄
89