Voces Caelestes - Programa 2013 10 13
Transcrição
Voces Caelestes - Programa 2013 10 13
Voces Caelestes Voces Caelestes é um grupo vocal de constituição variável, de acordo com as exigências das obras a interpretar. Esta característica, aliada à vasta experiência dos cantores que o integram – que se estende da música medieval à criação musical contemporânea –, permite às Voces Caelestes abordar um extenso repertório. Assim, desde a sua estreia, em Setembro de 1997, o grupo tem interpretado obras de Machaut, Ciconia, Lantins, Dufay, Josquin, Lasso, Victoria, Gesualdo, Monteverdi, Allegri, Buxtehude, Bach, Händel, Vivaldi, Scarlatti, Haydn, Schubert, Brahms, Debussy, Ravel, Franck, Grieg, Stanford, Britten, Lloyd Webber e Lopes-Graça, entre outros. Paralelamente, tem feito incursões esporádicas nos domínios da ópera e de outros espectáculos multidisciplinares, tendo participado nas produções de Platée (Rameau), Cenas do Fausto de Goethe (Schumann), A Flauta Mágica, As Bodas de Fígaro (Mozart), A Filha do Regimento (Donizetti), Sonho de uma Noite de Verão (Mendelssohn), Peter Pan (Bernstein) e Rigoletto (Verdi) encenadas por Tito Celestino da Costa e nos espectáculos Deus. Pátria. Revolução (Luís Bragança Gil/Luísa Costa Gomes), Crioulo uma ópera cabo-verdiana (António Tavares/Vasco Martins) e Le Carnaval et la Folie (Destouches). A par do seu empenhamento na divulgação da música antiga portuguesa – traduzido, até agora, na apresentação de obras de Duarte Lobo, Filipe de Magalhães, Frei Manuel Cardoso, Estêvão Lopes Morago, Diogo Dias Melgaz, Francisco Martins, António Teixeira, Carlos Seixas, Francisco António de Almeida, João Rodrigues Esteves e Pedro António Avondano –, as Voces Caelestes têm dedicado especial atenção à música contemporânea. Neste âmbito, estrearam em Portugal as Street Songs, de Steve Martland, e apresentaram em estreia mundial obras de Alain Bioteau (Vat 69), Pedro Amaral (Os Jogadores de Xadrez) e Pedro Carneiro (… ni mots, ni signes…). Este vasto repertório tem sido apresentado em diversos auditórios de Lisboa (Centro Cultural de Belém, Culturgest, Fundação Calouste Gulbenkian, Teatro Municipal de S. Luiz, Jardim Botânico e Palácio Nacional da Ajuda, Sé Patriarcal, Basílica dos Mártires, Igreja de S. Nicolau, Igreja de S. Roque, Igreja de S. Vicente de Fora e Convento do Beato), bem como noutras localidades (Cascais, Castelo Branco, Caxias, Coimbra, Évora, Fátima, Guimarães, Mértola, Óbidos, Portimão, Porto, Santarém, Santiago do Cacém, Setúbal, Sintra, Tavira), no âmbito de algumas das mais prestigiadas manifestações musicais (Terras sem Sombra - Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo, Festival Internacional de Música de Coimbra, Primavera Musical - Festival Internacional de Música de Castelo Branco, Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura, Jornadas Internacionais "Escola de Música da Sé de Évora", Comemorações dos 250 Anos do Nascimento da Cantora Luísa Todi, Música em São Roque, Festival Internacional de Órgão de Lisboa, Festival de Música de Setúbal, Festival Rota dos Monumentos, Festival das Artes). Em Agosto de 2006, as Voces Caelestes fizeram a sua estreia internacional, participando, com grande sucesso, no prestigiado Festival Internacional de Música Antiga de Daroca (Espanha). O grupo participou na gravação do CD de música sacra Alleluia, da soprano Teresa Cardoso de Menezes, e gravou para a RTP excertos do Te Deum de Frei José Marques e Silva. As Voces Caelestes têm-se apresentado a cappella e em colaboração com instrumentistas como a cravista Ana Mafalda Castro, a harpista Stéphanie Manzo, a pianista Ana Telles, a contrabaixista Marta Vicente, os organistas António Duarte, António Esteireiro, David Paccetti, Isabel Albergaria, João Vaz, Margarida Oliveira, Rui Paiva e Sérgio Silva, os violoncelistas Paulo Gaio Lima e Miguel Ivo Cruz e os percussionistas Abel Cardoso, Pedro Carneiro e Jean-François Lézé, e agrupamentos como Camerata Academica Salzburg, Divino Sospiro, Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra Metropolitana de Lisboa, orquestra barroca Capela Real, Orquestra Aldrabófona, Quarteto ArtZen, Segréis de Lisboa e Sete Lágrimas, sob a direcção dos maestros Pedro Amaral, Stephen Barlow, Martyn Brabbins, Luís Bragança Gil, Pedro Carneiro, Harry Christophers, Laurence Cummings, Christian Curnyn, Osvaldo Ferreira, Sérgio Fontão, Alexander Frey, Manuel Ivo Cruz, Marcos Magalhães, Massimo Mazzeo, Manuel Morais, Pedro Neves, Elio Orciuolo, Jean-Bernard Pommier, João Paulo Santos, Peter Schreier e Michael Zilm. João Rodrigues Iniciou os seus estudos musicais aos quatro anos de idade na Fundação Calouste Gulbenkian, prosseguindo-os no Instituto Gregoriano de Lisboa. Estudou canto na Escola de Música do Conservatório Nacional com Filomena Amaro e na Escola Superior de Música de Lisboa com Luís Madureira, Helena Pina Manique e Elsa Saque. Frequentou cursos de aperfeiçoamento com Liliana Bizineche, João Lourenço e Jill Feldman. Foi co-fundador do Coro Gregoriano de Lisboa, do quarteto Tetvocal e do Ensemble Vocal Introitus, com os quais efectuou gravações (para a rádio, televisão e em CD) e concertos em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora com Flores de Música, Segréis de Lisboa, Musica Secreta, Concerto Atlântico, Vozes Alfonsinas, Voces Caelestes e Coral Vértice. Integrou o Coro Gulbenkian e actualmente é membro do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Na qualidade de solista, cantou com as orquestras da Juventude Musical Portuguesa, Conservatório da Covilhã, Gulbenkian, de Câmara de Cascais e Oeiras, Sinfonietta de Lisboa, Filarmonia das Beiras, Sinfónica Portuguesa, Metropolitana de Lisboa e do Algarve. Manuel Rebelo Iniciou os seus estudos musicais aos seis anos de idade e aos sete estreou-se em palco, inserido no coro infantil da Paixão segundo São Mateus de J. S. Bach, com o Coro e a Orquestra Gulbenkian, sob a direcção de Michel Corboz. É membro de vários grupos vocais de renome, como o Coro Gulbenkian ou o grupo Capella Patriarchal, entre muitos outros. Concluiu o Curso de Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional, sob a orientação de Rute Dutra, com a classificação máxima, e é diplomado em Formação Musical pela Escola Superior de Música de Lisboa. Estreou-se no domínio da ópera em 2006, tendo integrado o elenco de uma produção da Salomé de Richard Strauss, na Fundação Calouste Gulbenkian, sob a direcção de Lawrence Foster. Mais tarde, interpretou o papel de Professor Barroso na ópera Orquídea Branca, de Jorge Salgueiro, em estreia absoluta. Mais recentemente, interpretou e gravou, com o quarteto Tetvocal, a orquestra Sinfonietta de Lisboa e o coro Ricercare, a obra In Paradisum, de Eurico Carrapatoso. Em 2008 apresentou-se a solo no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém (CCB), com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, numa produção do Teatro Nacional de São Carlos, tendo interpretado A Sea Symphony de Vaughan Williams. Já em 2009, integrou o elenco do musical Deus. Pátria. Revolução, no CCB, com encenação de António Pires e direcção musical de Luís Bragança Gil. Frequenta actualmente o Mestrado em Direcção Coral na Escola Superior de Música de Lisboa, sob a orientação de Paulo Lourenço. Em 2007 dirigiu um concerto de solidariedade preenchido com obras de Eurico Carrapatoso, Alessandro Scarlatti e J. S. Bach, para coro de câmara e contínuo. Em Junho de 2009, dirigiu a orquestra de alunos da Escola Superior de Música de Lisboa, em repertório para orquestra sinfónica e solistas. Em Julho do mesmo ano, dirigiu o concerto de encerramento do Festival de Música da Cartuxa, com repertório polifónico para coro a cappella. Carlos Pedro Santos É licenciado em Canto pelo Conservatório de Amesterdão, onde estudou com o Professor Udo Reinemann. Apresentou-se em concertos de oratória com obras como o Requiem e a Missa da Coroação de Mozart, a Missa de Glória de Puccini, o Requiem de Fauré e Paixões e Cantatas de Bach. Interpretou ainda Don Alfonso (Così fan tutte de Mozart), Crown (Porgy and Bess de Gershwin), Horloge (L’enfant et les sortilèges de Ravel), Franck, o director da prisão (Morcego de Strauss) e Bartolo (Le Nozze di Figaro de Mozart). Foi membro do Coro Gulbenkian e do Coro Gregoriano de Lisboa, com o qual gravou três discos, e do grupo Tetvocal, com o qual realizou duas gravações em CD. Em Março de 2002 gravou, em Paris, um disco de Cantigas de Santa Maria de Afonso X, o Sábio, a convite do Ensemble Antequera. Actualmente, é membro do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Sérgio Fontão Sérgio Fontão iniciou os estudos musicais aos cinco anos de idade, sob a orientação de seu pai. Posteriormente, frequentou a Escola de Música Nossa Senhora do Cabo (Linda-a-Velha) e a Escola de Música do Conservatório Nacional (Lisboa), onde concluiu o curso de Canto, após estudos de Piano, Harpa e Percussão. Paralelamente, concluiu a licenciatura em Comunicação Social na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e o curso de Gestão das Artes no Centro de Formação do Centro Cultural de Belém. Actualmente, é mestrando em Direcção Coral na Escola Superior de Música de Lisboa. Frequentou cursos de aperfeiçoamento em Canto com Jill Feldman, Marius van Altena, Max von Egmond, Peter Harvey e Tom Krause; em Música Antiga com Richard Gwilt, Ketil Haugsand, Peter Holtslag, Jonathan Manson, Owen Rees e Rainer Zipperling; em Direcção Coral com Luc Guilloré, Tõnu Kaljuste, David Lawrence, Julian Wilkins, Simon Halsey, André Thomas, Frieder Bernius, Georg Grün, Peter Broadbent, Colin Durrant e Jo McNally; e em Direcção de Orquestra com Robert Houlihan. Como membro ou director de diversas formações vocais e instrumentais, realizou concertos em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Reino Unido, Áustria, Itália, Malta, Brasil, Argentina, Uruguai, México, EUA, Canadá, Turquia, Índia, Japão e China. Participou, também, em espectáculos de ópera e teatro e efectuou gravações para cinema, rádio, televisão e em disco, para as etiquetas Aria Music, Dinemec Classics, EMI Classics, Fnac Music, Milan, Movieplay Classics, Numérica, PentaTone, Philips, PortugalSom, Sole mio, Virgin Classics e Virgin Veritas. Entre os diversos agrupamentos com os quais tem colaborado, contam-se o Coro Gulbenkian, Coro de Câmara de Lisboa, Vozes Alfonsinas e Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Actualmente, além do grupo vocal Voces Caelestes, dirige os coros Polyphonia Schola Cantorum, Coro dos Jerónimos, Coro do Grupo Desportivo e Cultural do Banco de Portugal, Coral Encontro, Coral Allegro, Coral de Linda-a-Velha e Coral Vértice (grupo vocal masculino fundado em 1974 por cantores do Coro Gulbenkian). Lecciona as disciplinas de Técnicas de Direcção Coral e Instrumental e Educação Vocal, no âmbito da licenciatura em Música na Comunidade (Escola Superior de Educação de Lisboa/Escola Superior de Música de Lisboa). Paralelamente ao seu trabalho como intérprete, tem desenvolvido actividade nas áreas do jornalismo, da comunicação institucional, da edição de música impressa e da gestão de projectos e instituições culturais. Entre outras actividades, foi colaborador do jornal A Capital, na área da música clássica; foi Assistente do Editor na Musicoteca – Edições de Música; desempenhou as funções de Coordenador Artístico-Organizativo da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do Coro do Teatro Nacional de São Carlos; ocupou o cargo de Vice-Presidente do Conselho de Administração da Federação Internacional das Juventudes Musicais; foi membro do Comité do World Youth Choir (uma organização conjunta da Europa Cantat, da Federação Internacional para a Música Coral e da Federação Internacional das Juventudes Musicais); e ocupou o cargo de Secretário-Geral da Juventude Musical Portuguesa. Em 2007 foi membro da comissão de apreciação das candidaturas aos apoios financeiros a projectos pontuais atribuídos pela Direcção-Geral das Artes/Ministério da Cultura. Em 2008 e 2010 integrou o júri do Concurso Nacional de Música promovido pela Fundação INATEL. Foi o director artístico do ciclo Concertos à Conversa | Viagens no Tempo | Música Coral, que decorreu no Centro Cultural de Belém, em Janeiro e Fevereiro de 2011.
Documentos relacionados
Voces Caelestes - Programa 2013 10 13
Frequentou cursos de aperfeiçoamento em Canto com Jill Feldman, Marius van Altena, Max von Egmond, Peter Harvey e Tom Krause; em Música Antiga com Richard Gwilt, Ketil Haugsand, Peter Holtslag, Jon...
Leia mais21h00, Igreja de São Roque Orquestra Metropolitana de Lisboa
Interpretação com Izabella Kłosińska, Eytan Pessen, Lucia Mazzaria, Susan Waters, João Paulo Santos e Tom Krause. É membro do Coro Gulbenkian desde 2010. Como solista, cantou St. Nicholas de Britt...
Leia mais