Vinho
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| Fale com a editora: A GAZETA Vitória (ES), sexta-feira, 30 de outubro de 2009 [email protected] nnnnn n n n n Vinho | PRAZER&CIA| 03 >> ENCONTRO INTERNACIONAL EM PEDRA AZUL >> MELHORES MOMENTOS 3 - SESSÃO PREMIUM I 4 - SESSÃO PREMIUM II Joshua Greene Mariana Martinez: sobre faz degustação inédita rios e terroir n n Editora do site Planetavino.com e apresentadora de um programa de enoturismo numa TV do Chile, a jornalista argentina Mariana Martinez conseguiu definir a importância de um rio para definir o terroir de uma região na sessão Premium “Vinhos de Rio”. Simpática e muito didática, Martinez explicou que o vinho, desde sua origem, esteve conectado a solos que se originaram a partir dos rios e suas condições microclimáticas, julgadas ideais para o cultivo de determinadas uvas. Para defender sua tese, apresentou os vinhos Baron de B 2001 (do Alentejo, Portugal); Antonino Izquierdo 2006 (da Ribera del Duero, Espanha); Almaviva 2007 (Maipo, Chile); Le Petit Mouton 2004 (Bordeaux, França); Nearco IGT 2005 (Toscana, Itália) e La Madrid 2005 (Mendoza, Argentina). n n Inédita 7 - MÍDIA ESPECIALIZADA Encontro teve cobertura internacional imprensa especializada de São Paulo, Brasília e Belo Horizonte compareceu à Pedra Azul para a cobertura do Encontro Internacional do Vinho. A jornalista argentina Mariana Martinez e o editor da revista norte-americana Wine&Spirits se dividiram entre as palestras que fizeram no encontro e na cobertura do evento capixaba. Além de comparecerem em todas as nove degustações, os jornalistas visitaram os estandes do evento, a Fazenda Camocim (que produz o café orgânico Jacu) e ao Restaurante Don Lorenzoni, em Venda Nova do Imigrante, no almoço de sábado. As revistas Prazeres da Mesa, Wine Style e Gourmet Life, além dos jornais Estado de Minas e Correio Braziliense publicam a cobertura completa do evento nas suas próximas edições. e inesquecível. Assim pode ser definida a degustação premium “Por que 100 pontos?”, comandada pelo editor da revista “Wine & Spirits”, no encontro da Pedra Azul, o norte-americano Joshua Greene. Além de comparar três vinhos que receberam nota 100 de sua revista com mesmos vinhos de safras diferentes que não chegaram lá, como estava previsto na programação, Greene apresentou os quatro primeiros – Latour 2000 (nota 100), Latour 2005 (nota 96), o champanhe Krug 1996 e o Krug 1998 decantados três horas antes da palestra. Ao todo, foram apresentadas 10 taças para a comparação. Os champanhes decantados chegaram sem borbulhas, o que despertou a curiosidade dos 30 participantes. Mas o exercício ajudou mesmo os mais leigos a confiar nas notas. 5 - PERSONALIDADE 6 - INTERATIVIDADE Helène Garcin: grande dama na nova era dos vinhos franceses Prova às cegas agrada os enófilos CLOVES LOUZADA/DIVULGAÇÃO n n Os painéis “Espanha: Antigo “Vinho é o que me emociona”, afirma a produtora, imagem da nova era de mulheres do vinho na França. “Procuro trabalhar mais no vinhedo do que na vinícola, e fazer o vinho mais natural possível, pronto para beber”, disse Garcin, que apresentou Poesia 2005, Château Haut-Bergey 2005, Barde-Haut 2003 e Clos L’Eglise 2004. ou novo estilo?”, que abriu a maratona de nove degustações do evento, e “As diferenças do terroir de Bordeaux”, destaque da programação no sábado, chamaram a atenção dos degustadores pela maneira interativa como foram conduzidas. Ambas foram feitas às cegas. Na primeira, o especialista espanhol Javier Arauz promoveu uma enquete entre os participantes, que elegeram o “Top 3” da rodada: em terceiro, Alzania 21 del 10 2005; segundo, La Mula Toro 2005; e em primeiro lugar, o ícone espanhol Vega Sicilia Único 1998. “Isso demonstra que essa sala tem um gosto clássico”, brincou Arauz. “Foi uma palestra excelente, muito didática, em que a fala do especialista esteve à altura dos vinhos provados”, elogiou o agricultor Vanile Pinheiro, 62 anos. 8 - HOMENAGEM 9 - BIODINÂMICOS 10 - ENCERRAMENTO Um brinde com Bordeaux à memória de Saul Galvão Taças sob a energia do cosmos Reverência a um mito de Champagne n n Pouco nn A nn A elegante Helène Garcin, proprietária de quatro vinícolas em Bordeaux, França – Clos L‘Eglise e Châteaus Barde-Haut, Branon e Haut-Bergey – e duas na Argentina (Poesia e Clos des Andes), foi destaque em duas palestras do Encontro. Durante o painel “América do Sul por franceses”, Garcin destacou um elemento comum entre seus vinhos. CLOVES LOUZADA/DIVULGAÇÃO nn A n n “Diante de um vinho de Bordeaux, sinto vontade de fazer uma reverência. É um momento em que se bebe história”, afirmou o jornalista e sommelier Mário Telles Jr. no início de uma das palestras mais concorridas do evento, “As diferenças do terroir de Bordeaux”. O expert também ergueu um brinde ao crítico de vi- nhos Saul Galvão, morto há dois meses. “Se estivesse vivo, ele certamente ficaria feliz com a volta do Encontro do Vinho a Pedra Azul”, disse. A degustação, que teve a presença do governador Paulo Hartung, foi feita às cegas, com sete vinhos, comentados pela produtora de três deles, Helène Garcin. antes da aguardada palestra “Biodinâmicos: vinhos do céu à terra”, o enólogo Nicolas Joly falou, com exclusividade ao Prazer&Cia, sobre o potencial energético da região de Pedra Azul para a produção de vinhos biodinâmicos. “O pôr-do-sol deste lugar é extremamente poderoso. É uma região que precisa ser estudada”, comentou o autor dos vinhos Clos de La Bergerie 2004 e Clos de la Coulée de Serrant 2004, degustados durante a palestra. “Nessas garrafas há algo que não se vê em qualquer vinho do mundo”, avisou Joly. Tal afirmação pode ser comprovada pelos participantes, que provaram seis vinhos, entre eles Antiyal 2006 (Chile), Tribute Bezinger 2006 (Estados Unidos), Pierre Morey - Mersault Perrieres 2004 (Borgonha/França) e Nikolaihof Wachau Gruner Vetliner Federspiel 2007 (Áustria). última palestra do Encontro Internacional do Vinho foi regada a champanhe. Conduzida pelo jornalista e sommelier Arthur Azevedo, a degustação teve, entre os destaques, os champanhes Salon Blanc de Blancs 1997 e o mítico Jacques Selosse Substance, um dos mais cultuados do mundo. Antes de erguer o último brinde da palestra, Azevedo citou a crítica de vinhos Jancis Robinson, para quem todos deveriam provar do Substance pelo menos uma vez na vida. O palestrante destacou, ainda, o esforço do proprietário da importadora Casa do Porto (uma das apoiadoras do evento), Péricles Gomes, para trazer a bebida à programação. “Quando o Péricles foi à França, achei que trazer este champanhe seria uma missão impossível. Mas aqui estamos nós, em um momento raro, graças ao trabalho dele”, disse.
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