UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE

Transcrição

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS OFERTA DE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
OFERTA DE DISCIPLINAS PARA 2016/2
1 – TÓPICOS ESPECIAIS I: Identidades e Alteridades: o debate sobre a
diversidade nas Américas.
Docente: Kátia Gerab Baggio
Carga Horária: 60 horas – 4 créditos
Linha de Pesquisa: História e Culturas Políticas
Ementa: O curso pretende promover reflexões teóricas e históricas sobre o tema das
identidades e alteridades, com especial ênfase no debate sobre as (e nas) Américas.
Serão abordadas as seguintes questões: “civilização” e “barbárie”; colonialismo e
imperialismo; pós-colonialismo; fronteiras; transculturação; experiências de exílio e
desenraizamento; o “outro interior”.
2 – TÓPICOS ESPECIAIS I: Culturas políticas antigas e modernas: influências,
releituras, interferências.
Docente: José Antônio Dabdab Trabulsi
Carga Horária: 60 horas/aula – 4 créditos
Linha de Pesquisa: História e Culturas Políticas
Ementa: Estudo de culturas políticas antigas e modernas em contraste, com ênfase na
cultura política da participação direta e nas diversas releituras do passado em
contextos modernos e contemporâneos variados.
Programa: O curso será desenvolvido através de aulas expositivas, apresentações,
debates, comentários de documentos, segundo acordo com os alunos.
Bibliografia:
Y. SCHEMEIL. La politique dans l’Orient ancien. Paris, Presses de Sciences Po.
C. MOSSE, Atenas, história de uma democracia. Brasília, Ed. UnB
C, NICOLET, Le métier de citoyen dans la Rome républicaine. Paris, Gallimard.
J.-P. VERNANT, As origens do pensamento grego. São Paulo, Difel.
C. MOSSE, As instituições gregas. Lisboa, Edições 70.
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
C. MOSSE, A Grécia arcaica de Homero a Ésquilo. Lisboa, Edições 70.
N. LORAUX, Invenção de Atenas. Rio, Editora 34.
F. HARTOG, O Espelho de Heródoto. Ensaio sobre a representação do outro. Belo Horizonte, Editora UFMG.
F. HARTOG, Os Antigos, o passado e o presente. Brasília, Ed. UnB.
F. HARTOG, O século XIX e a história. O caso Fustel de Coulanges. Rio, Ed. UFRJ.
C. DARBO-PESCHANSKY, O discurso do particular. Ensaio sobre a investigação de Heródoto. Brasília, Ed. UnB.
M. FINLEY, Démocratie antique et démocratie moderne. Paris, Payot.
M. FINLEY, Economia e sociedade na Grécia antiga. São Paulo, Martins Fontes.
M. FINLEY, Política no mundo antigo. Lisboa, Edições 70.
N. ROULAND, Roma, democracia impossível? Brasília, Ed. UnB.
F. DUPONT, La vie quotidienne du citoyen romain sous la république. Paris, Hachette.
P. VIDAL-NAQUET, Os gregos, os historiadores, a democracia. São Paulo, Companhia das Letras.
Ch. MEIER, Política e graça. Brasília, UnB.
A MOMIGLIANO, As raízes clássicas da historiografia moderna. Bauru, Ed. Edusc.
K. VLASSOPOULOS, Politics. Antiquity and its legacy. Londres, I.B. Tauris.
RESUMO DE BIBLIOGRAFIA PARA RELATÓRIO CAPES ( NO MÁXIMO 10 TÍTULOS)
Y. SCHEMEIL. La politique dans l’Orient ancien. Paris, Presses de Sciences Po.
C, NICOLET, Le métier de citoyen dans la Rome républicaine. Paris, Gallimard.
N. LORAUX, Invenção de Atenas. Rio, Editora 34.
F. HARTOG, Os Antigos, o passado e o presente. Brasília, Ed. UnB.
M. FINLEY, Démocratie antique et démocratie moderne. Paris, Payot.
M. FINLEY, Política no mundo antigo. Lisboa, Edições 70.
P. VIDAL-NAQUET, Os gregos, os historiadores, a democracia. São Paulo, Companhia das Letras.
Ch. MEIER, Política e graça. Brasília, UnB.
A MOMIGLIANO, As raízes clássicas da historiografia moderna. Bauru, Ed. Edusc.
K. VLASSOPOULOS, Politics. Antiquity and its legacy. Londres, I.B. Tauris.
2
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
3 -TÓPICOS ESPECIAIS I: História da difusão da cultura científica.
Docente: Betânia Gonçalves Figueiredo e Bernardo Jefferson de Oliveira
Carga Horária: 60 horas– 4 créditos
Linha de Pesquisa: Ciência e Cultura na História
Ementa:
Estudo do processo histórico de construção da legitimidade e da autoridade da ciência,
bem como da análise de momentos históricos cruciais no processo de consolidação e
difusão da cultura científica.
Objetivo Geral / Objetivos específicos:
Discussão do processo histórico de construção da legitimidade e da autoridade da
ciência entre os séculos XVII/XVIII ao século XXI. As formas de difusão da cultura
científica e os mecanismos de negociação entre a comunidade científica, o estado e a
sociedade.
Conteúdo programático:
A historiografia da popularização da ciência: pressupostos e abordagens. História
social do conhecimento, Historiografia internalista x externalista, circulação, ciência em
trânsito, comunicação.
- Ciência moderna e a crítica ao ocultismo, alquimistas, seitas (Hobbes x Boyle;
círculos esotéricos e exotéricos.
- Ciência, iluminismo e esfera pública (manuais técnicos e enciclopédia artes e
ofícios), opinaio fundamentada e aberta a critica publica.
- Sociedades científicas e financiamento público (Royal Society, campanhas da
SBPC).
- Valores da ciência e sua adoção como padrão cultural ( disputas por valores,
moral de cavalheiros, desinteresse pessoal, isenção, bem comum, rigor.
- Formação do imaginário científico (utopias, romances e ficções científicas), pulp
fiction.
- Veículos de difusão da ciência: Permanências e mudanças feiras, exposições,
museus jornais, revistas, cinema, rádio e televisão, internet
- Educação científica e campanhas de alfabetização científica (cultura
escolarizada)
- Especificidades e marcos da popularização da ciência no Brasil (oposição ao
positivismo,
pesquisa universitária, revistas e programas de divulgação científica .
Programa:
A disciplina terá duas partes. A primeira um diálogo com entre os pesquisadores e seus
projetos de pesquisa e as formas de comunicação ampliada dos resultados dos
mesmos. A segunda parte acompanhará a disciplina do conteúdo transversal “História
da difusão da cultura científica.
3
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
BIBLIOGRAFIA:
ABRANTES, P. Imagens da natureza, imagens de ciência. Campinas: Papirus, 1998.
____________. Método e ciência: uma abordagem filosófica. BH: Fino Traço, 2014.
ÁVILA, Gabriel da Costa. Epistemologia em conflito: uma contribuição à história das Guerras da
Ciência.
Belo
Horizonte:
Fino
Traço,
2013.
BARRET, E. (Ed.) Sociomedia: multimedia, hypermedia, and the social construction of
knowledge.
Cambridge:
MIT
Press,
1995
BASALLA, George. “The Spread of Western Science – A three-stage model describes the introduction
of a modern science into any non-European nation.” Science, vol. 156, p.611-622, 1967.
BAUER, M. W.; PETKOVA, K.; BOYADJJEWA, P. Public knowledge of and attitudes to science alternative measures. Science, Technology & Human Values, v. 25, n. 1, p. 30-51, 2000.
BENSAUDE-VINCENT, B. L´opinion publique et la science. Paris: Snofi-Synthélabo, 2000.
BIAGIOLI, Mario (Org.) The science studies reader. Nova Iorque: Routledge, 1999.
___________. Introduction. In: BIAGIOLI, Mario (Org.) The science studies reader. Nova Iorque:
Routledge,
1999,
p
xi-xviii.
BURKE, P. Uma história social do conhecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
CARNAP, Rudolf; HAHN, Hans e NEURATH, Otto. A concepção científica do mundo – o Círculo de
Viena. Tradução de Fernando Pio de Almeida. Cadernos de história e filosofia da Ciência. Campinas, nº
10,
1986.
p.
5-20
COSTA, A.; SCHWARCZ, L. 1890-1914. No tempo das certezas. São Paulo: Cia das Letras, 2000.
CHRÉTIEN,
C.
A
ciência
em
ação.
Campinas:
Papirus,
1994.
COOTER, R.; PUMFREY, S. Separate Spheres and Places: reflections on the history of science
popularization and science in popular culture. History of Science, Cambridge, p. 237-267, 1994.
CHALMERS, Alan. A fabricação da ciência. Tradução de Beatriz Sidou. São Paulo: Editora Unesp, 1994.
CONDÉ, Mauro Lúcio Leitão. Paradigma versus estilo de pensamento na história da ciência. In:
CONDÉ, Mauro Lúcio Leitão; FIGUEIREDO, Betânia Gonçalves. Ciência, história e teoria. Belo
Horizonte:
Argvmentvm,
2005,
p.
123-146.
COLLINS, H. M.; PINCH, T. O Golem - O que você deveria saber sobre ciência. Belo Horizonte:
Fabrefactum,
2013.
DAGOGNET, F. Histoire et principes de la vulgarization. In: Dicionnarie critique de la communication.
Paris:
PUF,
1993.
p.
1429-1443.
DOSSE, François. O desafio biográfico: escrever uma vida. Trad. de Gilson César Cardoso de Souza. São
Paulo:
EDUSP,
2009.
EINSIEDEL, E.; JELSØE, E.; BRECK, T. Publics at the technology table: the consensus conference in
Denmark, Canada, and Australia. Public Understanding of Science, v. 10, n. 1, p. 83-98, 2001.
FLECK, Ludwik. Gênese e desenvolvimento de um fato científico. Tradução de George Otte. Belo
Horizonte:
Fabrefactum
Editora,
2010.
GAVROGLU, K., K., Patiniotis, M., Papanelopoulou, F., Simões, A., Carneiro, A., Diogo, M. P., et al.
(2008). “Science and technology in the European periphery: some historiographical reflections”.
History
of
Science,
XLVI,
p.
153-174,
2008.
GRUZINSKI, Serge. O historiador, o macaco e a centaura: a "história cultural" no novo milênio. Estudos
Avançados, São Paulo, v.17, n. 49, p. 23-60, set.-dez, 2003.. Disponível em
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttextπd=S010340142003000300020
GODIN, B.; GINGRAS, Y. What is scientific and technological culture and how is it measured? A
multidimensional model. Public Understanding of Science, v. 9, n. 1, p. 43-58, 2000.
IRWIN, A.; WYNNE, B. (Orgs.). Misunderstanding Science? The Public Reconstruction of Science and
4
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Technology.
Cambridge:
Cambridge
University
Press,
1996.
GREGORY J.; MILLER, S. Science in public: Communication, Culture, and Credibility. Cambridge: Basic
books, 1998.
HILGARTHER, S. The Dominant View of Popularization: Conceptual Problems, Political Uses. Social
Studies
of
Science,
v.
20,
n.
3,
p.
519-539,
ago.
1990.
LAFOLLETTE, M. Making science our own: public images of science 1910-1955. Chicago: University
Chicago Press, 1990. MASSARANI, L. et al (Orgs.). Ciência e público: Caminhos da divulgação científica
no
Brasil.
Rio
de
janeiro:
Casa
da
Cultura,
2002.
LATOUR,
B.
Jamais
fomos
modernos.
Rio
de
Janeiro:
34
Letras,
1994.
LEVILLAIN, Phillippe. ‘Os protagonistas: da biografia’. In: REMOND, René. Por uma historia política. Rio
de
Janeiro:
Editora
FGV,
2003.
p.
141-184.
LORIGA, Sabina. ‘A biografia como problema’. In: REVEL, Jacques (org.) Jogos de Escalas: a experiência
da microanálise. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 1998, p.225-249.
LÖWY, Ilana. Ludwik Fleck e a presente historiografia da ciência. História, ciências, saúde –
Manguinhos.
vol
I,
n.
1,
1994.
p.
7-18.
MASSARANI, L.; TURNEY, J.; MOREIRA, I. Terra Incógnita: a interface entre ciência e público. Rio de
Janeiro:
Casa
da
Ciência,
Museu
da
Vida
e
Vieira
&
Lent,
2005.
MASSARANI, L. & ALLI (Orgs.) Ciência e público: Caminhos da divulgação científica no Brasil . Rio de
Janeiro:
Casa
da
cultura,
2002.
MILLER, J. D.; PARDO, R.; NIWA, F. Public Attitudes Toward Science and Technology: A Comparative
Study of the European Union, the United States, Japan, and Canada. Madrid: BBV Foundation, 1997.
OLIVEIRA, B. Francis Bacon e a fundamentação da ciência com tecnologia. . Belo Horizonte: Ed da UFMG,
2002.
______. Imaginário científico e história da educação”. In: VEIGA,C. & FONSECA,T.: História e
“historiografia
da
educação.
Belo
Horizonte:
Autêntica,
2003.
PESTRE, Dominique. Por uma nova história social e cultural das ciências: novas definições, novos
objetos, novas abordagens.Tradução de Sílvia Figuerôa. Cadernos IG/UNICAMP, Campinas, v. 6, n. 1,
1996,
p.
3-56.
RAGOEUT, Pascal e SHINN, Terry. Controvérsias sobre a ciência: por uma sociologia transversalista da
atividade científica. Tradução de Pablo Rúben Mariconda e 60 Sylvia Gemignani Garcia. São Paulo:
Associação
Filosófica
Scientia
Studia
e
Editora
34,
2008.
ROSSI, Paolo. O Nascimento da ciência no mundo moderno. SP: Eduscp, 2001.
__________.
Os
filósofos
e
as
máquinas.
SP:
Cia
das
Letras,
1980.
SCHAFFER, Simon e SHAPIN, Steven. Leviathan and the air-pump: Hobbes, Boyle and the experimental
life.
Princeton:
Princeton
University
Press,
1985.
SILVA, Francismary Alves da. Descoberta versus Justificativa: a sociologia e a filosofia do
conhecimento científico na primeira metade do Século XX. Revista de Teoria da história. Ano 1,
número
2,
2009.
Disponível
em:
http://www.ufg.br/this2/uploads/files/113/Descoberta_versus_Justificativa.pdf. Acesso em: 14 jun
2010.
SPRINGER DE FREITAS, Renan. A metodologia como carro-chefe da história da ciência. In. CONDÉ,
Mauro Lúcio Leitão e FIGUEIREDO, Betânia Gonçalves (orgs.). Ciência, história e teoria. Belo
Horizonte:
Argvmentvm,
2005.
p.
41-67.
RAJ, Kapil. Relocating Modern Science – Circulation and the Construction of Knowledge in South Asia
and
Europe,
1650-1900.
London:
Palgrave
Macmillan
Edition,
2007.
SHAPIN,
Steve.
Nunca
Pura.
Belo
Horizonte:
Fino
Traço
editora,
2012.
SHINN, T.; WHITLEY, R. (Orgs.). Expository science: forms and functions of popularization. Dordrecht:
Reidel,
1985.
SIVASUNDARAM, Sujit. Sciences and the Global: On Methods, Questions, and Theory. Isis, 101 (1). pp.
146-158,
2010.
5
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
WYNNE, B. Public Understanding of Science. In: JASANOFF, S.; MARKLE, G.E.; PETERSEN, J. C.; PINCH,
T. (Orgs.). Handbook of Science and Technology Studies. Thousand Oaks: Sage, 1995. p. 361-388.
ZIMAN, J. Not Knowing, Needing to Know, and Wanting to Know. In: LEWENSTEIN, B. V. When Science
Meets the Public. Washington: American Association for the Advancement of Science, 1992 .
TÓPICOS ESPECIAIS I: Arte sacra e o fazer artístico-artesanal do Gótico ao
Barroco Internacional
4 -
Docente: Adalgisa Arantes Campos
Carga Horária: 60 horas– 4 créditos
Linha de Pesquisa: História Social da Cultura
Ementa:
O propósito da disciplina é tecer uma reflexão a partir de fontes e bibliografia
especializada sobre a imagem sacra (escultórica ou pictórica), iconografia cristã, bem
como o fazer artístico artesanal antes do advento da ‘arte pela arte’ (século XIX),
quando então grêmios e oficinas tratavam do ensino dos ofícios mecânicos e daquelas
manifestações que ascendiam como artes liberais (a pintura, a escultura e o Gravado).
Particular ênfase será dada aos clássicos como Germain Bazin, Louis Réau, Huizinga,
cotejados à luz de uma historiografia mais recente.
Bibliografia:
BAZIN, GERMAIN. História da História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
Cap. 08- Os poderes da imagem: iconografia, p. 171-176;
Cap. 09- Os poderes da imagem: iconologia, p. 177-190;
BELTING, Hans. Semelhança e Presença a história da imagem antes da era da arte. Trad. de
Maria Beatriz Mello e Souza. Rio de Janeiro: Ars UREBE, 2010. Capítulos: Introdução: p. 1 a
18;
Cap. 2- O ícone de uma perspectiva Moderna e à luz de sua história: p. 19-34;
Cap. 3- Por que imagens? Imagística e religião na Antiguidade tardia: p. 35-58;
Cap. 8- Igreja e imagem: a doutrina da Igreja e a iconoclastia, p. 177-201;
Cap. 20- Religião e Arte: A crise da imagem no Início da Idade Moderna p.579-620;
BURKE, Peter. Testemunha ocular história e imagem. São Paulo/Bauru: EDUSC, 204.
Introdução, p.11-24;
Cap. 2- Iconografia e Iconologia, p. 43-56;
Cap.11- A história cultural das imagens, p. 225-238;
HUIZINGA, Johan. O declínio da Idade Média. Lisboa; Rio de Janeiro: Ulisseia, [196-]..
Cap. 12- O pensamento religioso cristaliza-se em imagens; Cap. 14; Sensibilidade e imaginação
religiosas. Cap. 15 – O simbolismo no declínio. (essa tradução é de Augusto Abelaira)
ou
HUIZINGA, Johan; BURKE, Peter; LE GOFF, Jacques, 1924; METTRA, Claude. O outono da
Idade Média: estudo sobre as formas de vida e de pensamento dos séculos XIV e XV na França e
nos Países Baixos. São Paulo: Cosac Naify, 2010 (tradução de Francis Petra Janssen).
Entrevista de Jacques Le Goff a Claude Mettra, p. 589-597;
Cap. 12- A representação do sagrado, p. 247- 286;
6
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Cap. 14- Comoção religiosa e fantasia religiosa, p. 311- 332;
Cap. 15- O simbolismo fenecido, p. 333-352.
REAU, Louis Iconografia del Arte Cristiano Introducción general. Barcelona: Ediciones del
Serbal, 2.000, volume três:
Introdución, p. 11-33;
Las fuentes de la iconografia bíblica, p. 37-74.
El simbolismo litúrgico, p.265-289;
REAU, Louis. Iconografía del arte cristiano – Iconografia de la Biblia. Barcelona: Serbal, 1996
(Nuovo Testamento) vol.5.
Seção IV- A Paixão, p.411-547.
II PARTE DA DISCIPLINA RELATIVA AO FAZER ARTESANAL:
ARAÚJO, Jeaneth Xavier. Os artífices do sagrado e a arte religiosa nas Minas Setecentistas:
trabalho e vida cotidiana. Tese de Doutorado defendida no Programa de Pós-graduação em
História da UFMG, 2010. CAP.2: Artistas e Oficiais mecânicos nas Minas setecentistas, P. 75121;
CASSAGNES-BROUQUET, Sophie. Le monde des métier au Moyen Age artisans et marchands.
Paris: Editions Ouest-France 2010. (tradução no xerox).
DU FRESNOY, Charles-Alphonse. A arte da pintura. Lisboa: Typografia Chalcographica, Typoplastica e
Litteraria
do
Arco
do
Cego,
1801.
Disponível
em:
http://www.brasiliana.usp.br/bbd/handle/1918/03892600.
GOMES JÚNIOR, Vida de artistas: Portugal e Brasil In: Revista Brasileira de Ciências Sociais.
V. 22, n.64, p. 1-16.
MENESES, José Newton. Homens que não mineram: oficiais mecânicos nas Minas Gerais
setecentistas. In: RESENDE, Maria Efigênia Lage de; VILLALTA, Luiz, Carlos. (Orgs).
História de Minas Gerais: as Minas setecentistas. Belo Horizonte: Autêntica & Companhia do
Tempo, 2007.v.1, p. 377-399.
LIVRO dos Regimetos dos Officiaes mecanicos da mui nobre e sëpre leal cidade de Lixboa
(1572). Publicado e prefaciado pelo Dr. Vergílio Correia. Coimbra, Imprensa da Universidade,
1926:
Cap. XXXIII: Do Regimento dos Pintores (fl.122 a 124v) p. 104 a 105; Cap. XXXV- Do
Regimento dos marceneiros
Resumo da bibliografia para relatório Capes.
(Favor destacar 10 títulos da bibliografia para lançamento no relatório
Capes/2016)
BAZIN, GERMAIN. História da História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
BELTING, Hans. Semelhança e presença a história da imagem antes da era da arte. Rio de
janeiro: Ars Urbe, 2010.
7
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
CASSAGNES-BROUQUET, Sophie. Le monde des métier au Moyen Age artisans et marchands.
Paris: Editions Ouest-France 2010. (
DELGADO, Dominique Barrios (org). Dictionnaire culturel de la bible. Paris: Perrin, 2010.
LE GOFF, J. & SCHIMTT, Jean- Claude. Dicionário Temático do Ocidente Medieval. São
Paulo: EDUSC,
MENESES, José Newton Coelho. Artes fabris & Ofícios banais. Belo Horizonte: Fino Traço,
2013.
MODICA, M. Imitação; Criatividade; visão. In: ROMANO, Puggiaro (dir.) Encilclopédia Einaldi, vol 25.
Lisboa: Casa da Moeda, 1992.
PANOFSKY, Erwin. Significado nas artes visuais. São Paulo: Perspectiva, 1979 (cap. História
da Teoria das Proporções Humanas como reflexo da História dos Estilos, p.89-148).
REAU, Louis. Iconografía de la Biblia. Barcelona: Ediciones del Serbal, 1996. 2 vols.
RESENDE, Maria Efigênia Lage de; VILLALTA, Luiz, Carlos. (Orgs). História de Minas
Gerais: as Minas setecentistas. Belo Horizonte: Autêntica & Companhia do Tempo, 2007.v.1,
p. 377-399.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, Célio M. Artistas e irmãos: o fazer artístico no ciclo do ouro mineiro. Dissert. de Mestrado.
FFLCH/USP, 1997.
_______. "Manoel Ribeiro Rosa, genial, injustiçado, e florido" in: Telas e Artes- Revista de Arte e
Cultura de Minas Gerais. Ano 2, 10 (1999): 28-33.
_______. “Minas Colonial: pintura e aprendizado o caso exemplar de João Batista de Figueiredo" in:
Telas e Artes-Revista de Arte e Cultura de Minas Gerais. 15 (2000): 34-40.
GRABAR, André. Les voies de la création en iconographie chrétienne- antiquité et moyen âge.
Paris: Flamarion, 1994.
FRANCASTEL, Pierre. A Contra-reforma e as artes na Itália no fim do século XVI. In: A
realidade figurativa, 1973, p.371-421.
HAUSER, Arnold. História Social da Literatura e da Art. São Paulo: Mestre Jou, 1972, 2 v.
HALL, James. Diccionario de temas y símbolos artísticos. Madrid: Alianza Editorial, 3 volumes.
HEINZ-MOHR, Gerd. Dicionário dos símbolos: imagens e sinais da arte cristã. SP: Paulus,
1994.
LE GOFF, J. & SCHIMTT, Jean- Claude. Dicionário Temático do Ocidente Medieval. São
Paulo: EDUSC, (verbete “imagens” p. 591 –605).
LEONARDINI, Nanda & BORDA, Patricia. Diccionario iconografico religioso Peruano. Lima:
Rubican Editores, 1996.
OLIVEIRA, Myriam Andrade R.. A imagem Religiosa no Brasil IN: AGUILAR, Nelson.
Catálogo da Mostra do Redescobrimento: Arte Barroca. Fundação Bienal de São Paulo, 2000,
p.36-79 (bilíngüe).
TURINA, Miguel Morán & PÉREZ, Javier Portús. El arte de mirar La pintura y su público en la
España de Velázquez. Madrid: Ediciones Istmo,1997. (IV- La convivencia con la imagen, p. 197277).
VORÁGINE, Santiago de la. La Leyenda dorada. Madrid: Alianza Editorial, 1990,
2v. – há edição da Cia. das Letras.
PARTE III – A História no Cinema: teorias x narrativas
13 - História, sátira política e conflito historiográfico: Desmundo (Alan Fresnot-2003) x
Carlota Joaquina (Camurati-1995) / Macunaíma (Joaquim Pedro de Andrade-1969)
Bibliografia: LISBOA, ARMITAGE, COSTA, LABAKI(a)
8
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
14 - A História Cativa: O que é isso companheiro? (Barreto-1997) / Cidade de Deus
(Meireles-2002) /
Bibliografia: AARÃO REIS, LABAKI(a)
15 – Conclusão: linguagens alternativas, técnica e verdade na História da Cultura. Sin
City (Robert Rodriguez-2002) / Domésticas (Meireles-2001)
Bibliografia: CARDOSO (a e b), FURTADO, FERRO
Bibliografia
AARÃO REIS, Daniel. Versões e Ficções: o Seqüestro da História. São Paulo: Perseu
Abramo, 1997.
ALMEIDA, Heloisa Buarque. Telenovela, consumo e gênero. Bauru/SP: EDUSC, 2003.
ANDRADE, Ana Lúcia. O Filme Dentro do Filme. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999
ANDREW, J. Dudley. As principais teorias do cinema. Rio de Janeiro: Jorge Zahar ed.,
2002.
ASSIS, Denise. Propaganda e Cinema a serviço do Golpe. Rio de Janeiro:
FAPERJ/Mauad, 2001
ATKINSON, Michael. Veludo Azul. Rio de Janeiro: Rocco, 2002.
AUGUSTO, Sérgio. Este mundo é um pandeiro; a chanchada de Getúlio a JK. São
Paulo: Companhia das Letras, 1989.
AUMONT, Jacques & MARIE, Michel. Dicionário teórico e crítico de cinema. Campinas:
Papirus Editora, 2003.
AUMONT, Jacques. A Estética do Filme. Campinas: Papirus, 1995.
AVELLAR, José Carlos. Deus e o Diabo na terra do sol; a linha reta, o melaço de cana
e o retrato do artista quando jovem. Rio de Janeiro: Rocco, 1995.
BENJAMIN, Walter. "A obra de Arte na Era de Sua Reprodutibilidade Técnica" In:
Obras Escolhidas-Vol.1. Sao Paulo: Brasiliense, 1987.
BENJAMIN, Walter. "Sobre o Conceito da Historia" In: Obras Escolhidas - Vol.1. São
Paulo: Brasiliense, 1987. p.222-234
BERNADET, Jean-Claude. Cineastas e imagens do povo. São Paulo: Companhia das
Letras, 2003.
BERNARDET, Jean Historiografia Clássica do Cinema Brasileiro. São Paulo:
Annablume, 1995.
BORDWELL, David. On the history of film style. Harvard: University Press, 1999.
CAPELATO, Maria Helena; MORETTIN, Eduardo; SALIBA, Elias (orgs.) História e
Cinema - Dimensões Históricas do Audiovisual. São Paulo: Alameda, 2007.
CAPUZZO, Heitor. Alfred Hitchcock: o Cinema em Construção. Vitória: UFES, 1995
CARDOSO, Ciro F.(a) Semiótica, História e Classes Sociais. In: Ensaios Racionalistas.
Rio de Janeiro: Campus, 1988.
CARDOSO, Ciro F.(b) e MAUAD, Ana M. História e imagem: os exemplos da Fotografia
e do cinema. In: CARDOSO, Ciro F. e VAINFAS, Ronaldo (org.) Domínios da
História; ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
CARRIÈRE, Jean-Claude. A Linguagem Secreta do Cinema. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1995.
CATANI, Afrânio & SOUZA, José I. M. A Chanchada no Cinema Brasileiro. São Paulo:
Brasiliense, 1983
9
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
CATELLI, Rosana E. Dos “Naturais” ao documentário: cinema educativo e a educação
do cinema, entre os an0os de 1920-1930. São Paulo: tese de doutorado, UNICAMP,
2007.
CHALHOUB, Sidney. Zadig e a História in: Visões da Liberdade. São Paulo:
Companhia das Letras, 1990.
CHARNEY, Leo & SCHWARTZ, Vanessa. O cinema e a invenção da vida moderna.
São Paulo: Cosac & Naif, 2001.
CHARTIER, Roger. A História Cultural: Entre Práticas e Representações. São Paulo: Difel,
1989.
CHARTIER, Roger. Formas e Sentido – Cultura escrita entre a distinção e a
apropriação. Campinas: Mercado de Letras, 2003.
COREY, Melinda & OCHOA, George. The American Film Institute Desk Reference. New
York: Dorling Kindersley, 2002.
COSTA, Flávia Cesarino. O primeiro cinema: espetáculo, narração, domesticação. Rio
de Janeiro: Azougue Editorial, 2005
DANCYGER, Ken. Técnicas de Edição para Cinema e Vídeo; História, teoria e prática.
Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2003
DARNTON, Robert. O Beijo de Lamourette: Midia, Cultura e Revolução. São Paulo:
Companhia das letras, 1990. pp.70-97.
DICIONÁRIO da TV Globo. Vol. 1. Rio de Janeiro: Jorge Zahar ed., 2003.
FALCON, Francisco. História Cultural, uma nova visão sobre a sociedade e a cultura.
Rio de Janeiro: Campus, 2002.
FERREIRA, Jorge & SOARES, Marisa C. A História vai ao cinema; vinte filmes
brasileiros comentados por historiadores. Rio de Janeiro: Record, 2001.
FERREIRA, Suzana Cristina S. Cinema carioca nos anos 30 e 40; os filmes musicais
nas telas da cidade. São Paulo/Belo Horizonte: Ed. Annablume/PPGHIS-UFMG,
2003
FERRO, Marc – Cinema et Histoire, (nova edição aumentada) Gallimard, Paris, 1997.
FERRO, Marc. “O Filme: Uma contra-análise da Sociedade” IN: LE GOFF e NORA.
História: Novos Objetos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987.
FILHO, Daniel. O circo eletrônico; fazendo TV no Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2001.
FRIEDRICH, Otto. A cidade das redes; hollywood nos anos 40. São Paulo: Companhia
das Letras, 1988.
FURTADO João P. O manto de Penélope; História, mito e memória da Inconfidência
Mineira de 1788-9. São Paulo: Companhia das Letras, 2002
GAUDREAULT, André - Au Seuil De L'histoire Du Cinema: La Cine. Paris : CNRS,
2008.
GINZBURG, Carlo. (a) A Micro-História e Outros Ensaios. São Paulo: Bertrand-Brasil,
1989.
GINZBURG, Carlo. (b) Sinais: raízes de um paradigma indiciário in: Mitos, Emblemas e
Sinais. São Paulo: Companhia das Letras, 1992
GOMERY, Douglas e ALLEN, Robert – Film and History: theory and practice, Boston,
Mc Graw-Hill, 1993.
GOMES, Paulo E. S. Cinema: Trajetória no Subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1997.
GRAÇA, AMARAL & GOULART. Cinema Brasileiro: três olhares. Niterói: EDUFF, 1997.
GUNNING, Tom. The world as object lesson: cinema audiences, visual culture and St.
Louis world’s fair, 1904. Great Britain: Film History, v.6, 1994.
10
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
História: questões e debates, Curitiba, ano 20, n. 38, jan.-jul./2003, Ed UFPR. (Número
especial: Imagem e movimento; o cinema na história)
HOLLANDA, Heloisa B. Cultura e participação nos anos 60. São Paulo: Brasiliense,
1985.
HUNT, Lynn. A Nova História Cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
KAPLAN, E. Ann. “Film and History: Spectatorship, Transference, and Race”. In: ROTH,
Michael & COHEN, Ralph. (eds) History and ... Histories Within the Human Sciences
. Charlotesville & London: Virginia UP, 1995. pp. 179-208.
KARNEY, Robyn. Chronicle of the cinema. New York: Dorling Kindersley, 1995.
KEHL, Maria Rita & BUCCI, Eugênio. Videologias; ensaios sobra a televisão. São
Paulo: Boitempo, 2004.
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções cientificas. São Paulo: Perspectiva, 1986.
LABAKI, Amir. (org.) (a) Cinema Brasileiro. São Paulo: Publifolha, 1998
LABAKI, Amir. (org.) (b) Folha conta 100 anos de cinema. Rio de Janeiro: Imago, 1995
LABAKI, Amir. (org.) © O Cinema nos Anos 80. São Paulo: Brasiliense, 1988.
LACOUTURE, Jean. A Historia Imediata In: LE GOFF, Jacques (org) A Historia Nova.
Sao Paulo: Martins Fontes, 1990.
LAGNY, Michele – De L´Histoire Du Cinema - Methode Historique et Histoire du
Cinema. Paris : Armand Colin, 1997.
MACIEL, Luís Carlos. Geração em Transe; memórias do tempo do tropicalismo. Rio de
Janeiro: Nova fronteira, 1996.
MAMET, David. Sobre direçao de cinema. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
MARNER, Terence S.J. A Direção Cinematográfica. São Paulo: Martins Fontes, 1980.
MARTIN, Marcel. A Linguagem Cinematográfica. Belo Horizonte: Itatiaia, 1963
MAYER, David. Eisenstein’s Potemkin. A shot-by-shot presentation. New York:
Grossman Publishers, 1972.
MORENO, Antônio. Cinema Brasileiro. Goiânia / Rio de Janeiro: EDUG / EDUFF, 1996
MORIN, Edgar. A Alma do Cinema. (Cap. IV de O Cinema ou O Homem Imaginário. In:
XAVIER, Ismail (org). A Experiência do Cinema. Rio de Janeiro: Graal, 1983. (Col.
Arte e Cultura - v.5)
MOURA, Gerson. Tio Sam Chega ao Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1988
MÜLLER, Jürgen. (Ed.) Movies of the 70’s. Köln: Taschen, 2003.
MÜLLER, Jürgen. (Ed.) Movies of the 80’s. Köln: Taschen, 2002.
MÜLLER, Jürgen. (Ed.) Movies of the 90’s. Köln: Taschen, 2002.
NAZÁRIO, Luís. As Sombras Móveis. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999
NINEY, François. Lépreuve du réel à lécran: essai sur lê príncipe de réalité
documentaire. Bruxelles: De Boeck & Lacier, 2004.
NORA, Pierre. “Entre Memóire et Histoire” IN: Les Lieux de Mémoire. Paris: Gallimard,
1991.
OSTERWOLD, Tilman Pop Art. Köln: Taschen, 1991.
RAMOS, Alcides F. De São Paulo para o Brasil: o cinema da Boca do Lixo (1969-1973)
pensando a Brasilidade. In: FERREIRA, DE LUCA & IOKOI (orgs.) Encontros com a
História; Percursos Históricos e Historiográficos. São Paulo: Unesp, 1999.
RAMOS, Alcides Freire & PATRIOTA, Rosangela. História e cultura; espaços plurais.
Uberlândia: ASPPECTUS / NEHAC, 2002.
RAMOS, Alcides Freire. Canibalismo dos Fracos. Cinema e História do Brasil.
Bauru/SP: EDUSC, 2002.
RAMOS, Fernão. História do cinema brasileiro. São Paulo: Art. Ed, 1990.
11
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
ROTH, Michael. “You Must Remember This: History, Memory and Trauma in Hiroshima
Mon Amour”. In:The Ironist’s Cage. New York: Columbia UP, 1995. (cap. 12)
ROUANET, Sergio P. O Novo Irracionalismo Brasileiro In: As Razoes do Iluminismo.
Sao Paulo: Companhia das Letras, 1989.
SADOUL, Georges. História del Cine Mundial. Madri: Siglo XXI, 1996.
SALEM, Helena. Nelson Pereira dos Santos; o sonho possível do cinema brasileiro. Rio
de Janeiro: Record, 1996.
SALEWICZ, Chris. Oliver Stone; the making of his movies. London: Orion Books, 1997.
SCHORSKE, Carl E. History and the Study of Culture. In: ROTH, Michael & COHEN,
Ralph. (eds) History and ... Histories Within the Human Sciences . Charlotesville &
London: Virginia UP, 1995. pp. 382-395. (Originalmente publicado em New Literary
History [21] 1990)
SCHVARZMAN, Sheila. Humberto Mauro e as imagens do Brasil. São Paulo: Editora
da UNESP, 2004.
SCHVARZMAN, Sheila. Ir ao cinema em São Paulo nos anos 20. Revista Brasileira de
História, vol.25, n.49, São Paulo, jan/jun, 2005.
SEVCENKO, Nicolau (org.). História da Vida Privada no Brasil. República: da Belle
Époque à era do rádio. v.3. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
SHOHAT, Ella e STAM, Robert. Crítica da imagem eurocêntrica. São Paulo: Cosac
Naify, 2006.
SILVA NETO, Antônio Leão. Dicionário de filmes brasileiros – longa metragem. São
Paulo: edição do autor, 2002.
TARANTINO, Quentin. Jackie Brown. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
TARANTINO, Quentin. Pulp Fiction; tempo de violência. Rio de Janeiro: Rocco, 1995.
TEIXEIRA DE SILVA, Francisco Carlos. Enciclopédia de guerras e revoluções do
século XX. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier. 2004
THOMPSON, E. P. A Miseria da Teoria. Rio De Janeiro: Zahar, 1981. p.47-62
VAINFAS, Ronaldo. Micro-História; os protagonistas anônimos da História. Rio de
Janeiro: Campus, 2002.
VENTURA, Zuenir. 1968: O Ano Que Não Terminou. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1988.
VIANY, Alex. Introdução ao Cinema Brasileiro. Rio de Janeiro: Revan, 1993.
VIRILIO, Paul. Guerra e Cinema. São Paulo: Scritta, 1993.
XAVIER, Ismail. (org.) (a) Alegorias do Subdesenvolvimento São Paulo: Brasiliense,
1988.
XAVIER, Ismail. (org.) (b) O Cinema no Século. Rio de Janeiro: Imago, 1986.
XAVIER, Ismail. O cinema brasileiro moderno. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001
5 - TÓPICOS ESPECIAIS I: História ambiental - abordagens, métodos, fontes e
problemas
Docente: Rafael Scopacasa
Carga Horária: 60 horas– 4 créditos
Linha de Pesquisa: Ciência e Cultura na História
Ementa:
12
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
A formação da história ambiental como área de conhecimento; a historicidade dos
conceitos de “natureza” e “ambiente”; aspectos da relação sociedade-ambiente e
apropriações sociais do meio natural nos mundos antigo, medieval, moderno e
contemporâneo; o potencial de abordagens interdisciplinares (arqueologia,
antropologia, geografia, paleoclimatologia); determinismo geográfico, identidades e
estereótipos culturais; mudanças climáticas no passado: seu impacto social,
econômico, político e cultural.
Bibliografia:
BROOKE, J. L. Climate Change and the Course of Global History: A Rough Journey. New
York: Cambridge University Press, 2014.
COLLINGWOOD, R. G. Ciência e Filosofia: a ideia de natureza. 5. ed. Lisboa: Presença, 1976.
CROSBY, A.W. Imperialismo Ecológico: a expansão biológica da Europa 900-1900. São Paulo:
Cia das Letras, 1996.
DIAMOND, J. Colapso: como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso. 5. ed. Rio de
Janeiro: Record, 2007.
DEAN, W. A ferro e fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. São Paulo: Cia
das Letras 1996.
DUARTE, R.H. História e natureza. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
HARRIS, W. V. (org.) The ancient Mediterranean environment between Science and History.
Leiden: Brill, 2013.
HUGHES, J. D. Pan’s travail: environmental problems of the ancient Greeks and Romans.
Baltimore: Johns Hopkins University Press, 1994.
LENOBLE, R. História da ideia de natureza. Lisboa: Edições 70, 2002.
THOMAS, K. O homem e o mundo natural. São Paulo: Cia das Letras, 1988.
Bibliografia geral:
BLOCH, M. O homem perante a natureza e a duração. In: A Sociedade Feudal. Lisboa: Edições
70.
BROOKE, J. L. Climate Change and the Course of Global History: A Rough Journey. New
York: Cambridge University Press, 2014.
CARVALHO, E. B. A História Ambiental e a crise ambiental contemporânea: um desafio político
para o historiador In: História, Natureza e Território. Governador Valadares: Ed.UNIVALE,
2007.
CARVALHO, E. B. No fundo da mata virgem: a complexidade de um elemento mítico no
imaginário ocidental sobre a natureza. Tempo & argumento v.2, n.2, 2010, pp.135-153.
COLLINGWOOD, R. G. Ciência e Filosofia: a ideia de natureza. 5. ed. Lisboa: Presença, 1976.
13
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
CROSBY, A.W. Imperialismo Ecológico: a expansão biológica da Europa 900-1900. São Paulo:
Cia das Letras, 1996.
DIAMOND, J. Armas, germes e aço: os destinos das sociedades humanas. 2. ed. Rio de Janeiro:
Record, 2001.
DIAMOND, J. Colapso: como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso. 5. ed. Rio de
Janeiro: Record, 2007.
DEAN, W. A ferro e fogo:: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. São Paulo:
Cia das Letras 1996.
DRAKE, B. L. The influence of climatic change on the Late Bronze Age Collapse and the Greek
Dark Ages. Journal of Archaeological Science v.39, n.6, 2012, pp.1862-1870.
DUARTE, R. H. À sombra dos ficus: natureza e sociedade em Belo Horizonte. Ambiente e
Sociedade. Campinas, v. 10, n. 2, p.25-44, 2007.
DUARTE, R. H. História e natureza. Belo Horizonte: Autêntica, 2005, 108 p.
DUARTE, R.H. Por um pensamento ambiental histórico: o caso do Brasil. Luso-Brazilian
Review vol. 41 n.2, pp.144-161, 2004.
HARRIS, W. V. (org.) The ancient Mediterranean environment between Science and History.
Leiden: Brill, 2013.
HOLLANDA, S. B. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1936.
HOLLANDA, S. B. Monções. Rio de Janeiro, José Olympio, 1945.
HOLLANDA, S. B. Caminhos e Fronteiras. José Olympio, 1956.
HUGHES, J. D. Pan’s travail: environmental problems of the ancient Greeks and Romans.
Baltimore: Johns Hopkins University Press, 1994.
LADURIE, E. L. R. O clima: história da chuva e do bom tempo. In: Le Goff, J. (org). História:
novos objetos. 3. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988.
LENOBLE, R. História da ideia de natureza. Lisboa: Edições 70, 2002.
MAINWARING, A. B., GIEGENGACK, C., VITA-FINZI, C. (orgs.) Climate Crises in Human
History. Philadelphia: American Philosophical Society, 2010.
MARTINS, C. L. História e meio ambiente. São Paulo: Annablume, 2007.
PANESSA, G. Fonti greche e latine per la storia dell’ambiente e del clima nel mondo greco.
Pisa: Scuola Normale Superiore, 1991.
SADORI, L., GIRAUDI, C., MASI, A., MAGNY, M., ORTU, E., ZANCHETTA, G.,
IZDEBSKI, A. Climate, environment and society in southern Italy during the last 2000 years. A
review of the environmental, historical and archaeological evidence. Quaternary Science
Reviews v.136, pp.173-188, 2016.
SCHAMA, S. Paisagem e Memória. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
14
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
SCHNEIDER, A. W., ADALI, S.F. “No harvest was reaped”: demographic and climatic factors
in the decline of the Neo-Assyrian Empire. Climatic Change v.127, n.3, pp. 435-446, 2014.
THOMAS, Keith. O homem e o mundo natural. São Paulo: Cia das Letras, 1988.
THOMMEN, L. An environmental history of ancient Greece and Rome. Cambridge: Cambridge
University Press, 2009.
WILLIAMS, R. O campo e a cidade – na história e na literatura. São Paulo: Cia das Letras,
1989.
6 - TÓPICOS ESPECIAIS I : História indígena e do indigenismo (Brasil, século XVI
a XVIII).
Docente: Adriano Toledo Paiva
Linha de Pesquisa: História Social da Cultura
Ementa:
Estudo da história dos povos indígenas brasileiros do século XVI ao XVIII.
Programa:
Descrição
O principal desafio imposto aos historiadores para a elaboração de uma história
indígena constitui o resgate da historicidade dos povos conquistados em meio às
representações e ações dos empreendimentos coloniais. Essa disciplina pretende
empregar um determinado repertório historiográfico e conceitual para distanciar os
processos de conquista colonial de uma crônica preconizadora da extinção das
comunidades nativas. Neste sentido, descortinaremos as diferentes vivências
identitárias, territoriais e culturais dos povos indígenas nestes processos históricos,
empregando a abordagem de fontes primárias e secundárias.
Objetivos:
1. Possibilitar o domínio dos conteúdos para o aprofundamento de discussões teóricas
e metodológicas na produção de uma História indígena;
2. Proporcionar ao pesquisador contato com fontes documentais primárias;
3. Pesquisa em manuscritos disponibilizados em bases digitais e de fontes impressas;
Bibliografia :
ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. “De Araribóia a Martim Afonso:
Lideranças indígenas, mestiçagens étnico-culturais e hierarquias sociais na colônia”. In:
VAINFAS, Ronaldo; SANTOS, Georgina Silva dos; SANTOS, Guilherme Pereira dos;
(orgs.). Retratos do Império – Trajetórias individuais no mundo português nos séculos
XVI a XIX. Niterói: Editora da UFF, 2006. pp.13-27
15
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Metamorfoses Indígenas: identidade e
cultura nas aldeias coloniais do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. Editora Arquivo
Nacional, 2003.
ALMEIDA, Rita Heloísa de. O Diretório dos índios: Um projeto de civilização no
Brasil do século XVIII. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1997.
ALVEAL, Carmen Margarida Oliveira. História e Direito: Sesmarias e Conflito de
Terras entre Índios em Freguesias Extramuros no Rio de Janeiro (século XVIII).
Dissertação de mestrado apresentada ao IFCS/UFRJ, Rio de Janeiro: 2002.
AMANTINO, Márcia Sueli. O Mundo das Feras: Os Moradores do Sertão Oeste
de Minas Gerais – Século XVIII. São Paulo: Annablume, 2008.
BATISTA, Mércia Rejane Rangel. Construindo e Recebendo Heranças: As
Lideranças Truká. Rio de Janeiro: Tese de doutorado apresentada a UFRJ/Museu
Nacional/PPGAS, 2005.
BERNAND, Carmen & GRUZINSKI, Serge. História do Novo Mundo. As
mestiçagens. Tradução de Mary Amazonas Leite de Barros. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, v.2, 2006.
BOCCARA, Guillaume. “Génesis y estructura de los complejos fronterizos euroindígenas: Repensando los márgenes americanos a partir (y más allá) de la obra de
Nathan Wachtel”. In: Memoria Americana. jan./dez. 2005, no.13, pp.21-52. Acesso em
05
Junho
2008.
Disponível
em:
<http://www.scielo.org.ar/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S185137512005000100002&lng=pt&nrm=iso>.
BOCCARA, Guillaume. “Mundos nuevos en las fronteras del Nuevo Mundo”. In:
Nuevo Mundo Mundos Nuevos. Número 1 - 2001, mis en ligne le 8 février 2005,
référence
du
28
septembre
2007.
Disponível
em:
<http://nuevomundo.revues.org/document426.html>.
BOCCARA, Guillaume. “Antropologia diacrônica. Dinámicas culturales,
processos históricos, y poder político”. In: BOCCARA, Guillaume & GALINDO, S.
(eds.). Lógica Mestiza en América. Temuco, Ed. Universidad de La Frontera-Instituto de
Estudios
Indígenas,
2000,
p.
11-59.
Disponível
em:
<http://dilib.inist.fr/dps/see/SPIP/rubrique.php3?id_rubrique=4>. Acesso em 09/04/2008.
BOCCARA, Guillaume. “El poder creador: tipos de poder y estrategias de
sujecion en la frontera sur de Chile en la época colonial”. In: Nuevo Mundo Mundos
Nuevos. BAC, mis en ligne le 14 février 2005, référence du 29 septembre 2007.
Disponível em: <http://nuevomundo.revues.org/document597.html>.
BOCCARA, Guillaume. “Mestizaje Salvage, Trabalho y Resistencia em La
Frontera Hispano Mapuche”. In: PAIVA, Eduardo França & ANASTASIA, Carla Maria
Junho (orgs.). O Trabalho mestiço: maneiras de pensar e formas de viver – séculos XVI
a XIX. São Paulo: Annablume: PPGH/UFMG, 2002. pp.265-279
BOCCARA, Guillaume. “Rethinking the Margins/Thinking from the Margins:
Culture, Power, and Place on the Frontiers of the New World”. Identities: Global Studies
in Culture and Power. n. 10, 2003. pp.59-81
BOCCARA. “El poder creador: tipos de poder y estrategias de sujecion en la
frontera sur de Chile en la época colonial”. In: Nuevo Mundo Mundos Nuevos. BAC, mis
en ligne le 14 février 2005, référence du 29 septembre 2007. Disponível em:
<http://nuevomundo.revues.org/document597.html>.
CARVALHO JÚNIOR, Almir Diniz de. Índios Cristãos: a conversão dos gentios
na Amazônia portuguesa (1653-1769). Tese de doutoramento apresentada ao Instituto
de Filosofia e Ciências Humanas – UNICAMP. Campinas, São Paulo, 2005.
16
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
CLASTRES, Pierre. A Sociedade Contra o Estado. Pesquisas de Antropologia
Política. Rio de Janeiro: Ed. Francisco Alves, 1990.
COELHO, Mauro César. Do sertão para o mar. Um estudo sobre a experiência
portuguesa na América, a partir da colônia: o caso do Diretório dos Índios (1751-1798).
Tese doutorado apresentada ao Departamento de História da Faculdade de Filosofia e
Ciências humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2005.
CUNHA, Manuela Carneiro da (Org.). Antropologia do Brasil. São Paulo:
Brasiliense,1987.
CUNHA, Manuela Carneiro da (Org.). Legislação indigenista no século XIX: uma
compilação (1808-1889). São Paulo: Edusp: Comissão Pró-índio de São Paulo, 1992.
CUNHA, Manuela Carneiro da. “Introdução a uma história Indígena”. CUNHA,
Manuela Carneiro da. (org.). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das
Letras, 1992.
CUNHA, Manuela Carneiro da. “Política indigenista no século XIX”. In: CUNHA,
Manuela Carneiro da. (org.). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das
Letras, 1992.
CYPRIANO, Dóris Cristina Castilhos de Araújo. Os Toba do Chaco: Missão e
identidade. Séculos XVI, XVII e XVIII. Dissertação de mestrado em História
apresentada ao Centro de Ciências Humanas – UNISINOS. São Leopoldo, 2000.
Diretório que se deve observar nas Povoações dos Índios do Pará, e Maranhão,
enquanto Sua Majestade não mandar o contrário. (Texto completo e páginas originais
digitalizadas em CD)
DOMINGUES, Ângela. Quando os Índios eram vassalos – Colonização e
relações de poder no norte do Brasil na segunda metade do século XVIII. Lisboa:
Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 2000.
DUARTE, Regina Horta. “Olhares estrangeiros. Viajantes no vale do rio Mucuri”.
In: Revista Brasileira de História. São Paulo; v. 22, n. 44, 2002, pp. 267-288.
DUARTE, Regina Horta. Histórias de uma Guerra: os índios botocudos e a
sociedade oitocentista. Revista de História (USP). São Paulo, v. 139, 1998.
ESPÍNDOLA, Haruf Salmen. Sertão do Rio Doce. Bauru, SP: EDUSC, 2005.
FARAGE, Nádia. As Muralhas dos Sertões. Os povos indígenas no Rio Branco e
a colonização. Rio de Janeiro – Brasília: Paz e Terra – ANPOCS, 1991.
GARCIA, Elisa Frühauf. As diversas formas de ser índio: políticas indígenas e
políticas indigenistas no extremo sul da América Portuguesa. Tese de doutoramento
apresentada ao Programa de pós-graduação em História da Universidade Federal
Fluminense: Niterói, 2006.
HEMMING, John. “Os índios e a fronteira no Brasil Colonial”. In: BETHELL,
Leslie. (org.) História da América Latina Colonial. V. II. Tradução de Mary Amazonas
Leite de Barros e Magda Lopes. São Paulo: Editora da USP; Brasília: Fundação
Alexandre Gusmão, 1999. pp.426-469
HESPANHA, Antônio Manuel. As Vésperas do Leviatã: Instituições e Poder
Político (Portugal, século XVII). Coimbra: Almedina, 1994.
HILL, Jhonathan D. “Ethnogenesis in the Northwest Amazon: An Emerging
Regional Picture”. In: HILL, Jhonathan D. (Ed.). History, Power and identity:
Ethnogenesis in the Americas (1492-1992). Iowa City: University of Iowa Press, 1996.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. “Metais e pedras preciosas”. In: Sérgio Buarque
de Holanda (org). História Geral da Civilização Brasileira. A época colonial:
administração, economia e sociedade. Tomo I, V. 2, São Paulo: Difel, 1977.
17
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Caminhos e Fronteiras. 3ªed. São Paulo:
Companhia das Letras, 1994.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Índios e mamelucos. In: HOLANDA, Sérgio
Buarque de. Caminhos e Fronteiras. 3ªed. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
JOSE, Oiliam. Indígenas de Minas Gerais: Aspectos sociais, políticos e
etnológicos. Imprensa Oficial de Minas Gerais: Belo Horizonte, 1965.
KOK, Glória. O sertão itinerante: expedições da capitania de São Paulo no
século XVIII. São Paulo: Hucitec/Fapesp, 2004.
LIMA, Antônio Carlos de Souza. “O governo dos índios sob a gestão do SPI”. In:
CUNHA, Manuela Carneiro da. (org.). História dos Índios no Brasil. São Paulo:
Companhia das Letras, 1992.
MONTEIRO, John Manuel. “Armas e armadilhas – História e resistência dos
índios”. In: NOVAES, Adauto (Org.). A Outra Margem do Ocidente. Brasil 500 anos:
Experiência e Destino. São Paulo: Companhia das Letras/FUNARTE, 1999. pp.323-335
MONTEIRO, John Manuel. “De índio a escravo. A transformação da população
indígena de São Paulo no século XVII”. Revista de Antropologia. São Paulo: USP,
1989, Vol. 30/31/32, 1988/1989/1990.
MONTEIRO, John Manuel. “Redescobrindo os índios da América Portuguesa:
Antropologia e História”. In: AGUIAR, Odílio Alves (Org.). Olhares Contemporâneos –
Cenas do mundo em discussão na Universidade. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha,
2001. pp.135-142
MONTEIRO, John Manuel. Negros da terra: Índios e Bandeirantes nas Origens
de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
MONTEIRO, Tupis, Tapuias e os Historiadores: Estudos de História Indígena e
do Indigenismo. Tese apresentada para o concurso de Livre Docência, Área
Antropologia, subárea História Indígena e do Indigenismo. IFCH- UNICAMP: Campinas,
2001.
OLIVEIRA FILHO, João Pacheco de. “Uma etnologia dos ‘índios misturados’?
Situação colonial, territorialização e fluxos culturais”. Mana, n. 4(1), 1998. pp.47-77
OLIVEIRA FILHO, João Pacheco de. Ensaios em Antropologia Histórica. Rio de
Janeiro: Editora UFRJ, 1999.
PAIVA, Adriano Toledo. “Um livro aberto da conquista”. In: Revista do Arquivo
Público Mineiro. N.46 (12), V.01, 2011, p.160-179.
PAIVA, Adriano Toledo. Os indígenas e os processos de conquista dos sertões
de Minas Gerais. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2010.
PAIVA, Eduardo França. Dar nome ao novo: uma história lexical da IberoAmérica, entre os séculos XVI e XVIII (as dinâmicas de mestiçagens e o mundo do
trabalho). Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
PERRONE-MOISÉS, Beatriz. “Índios Livres e índios escravos. Os princípios da
legislação indigenista do período colonial (séculos XVI a XVIII)”. In: CUNHA, Manuela
Carneiro da. (org.). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras,
1992. pp.115-132
RESENDE, Maria Leônia Chaves de. Gentios Brasílicos: Índios coloniais em
Minas Gerais Setecentista. Tese de doutorado apresentada ao Instituto de Filosofia e
Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas. Campinas: UNICAMP,
2003.
ROMEIRO, Adriana. Paulistas e Emboabas no coração das Minas: Ideias,
práticas e imaginário político no século XVIII. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.
18
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
SAHLINS, Marshall David. Ilhas de História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editores, 2003.
SAHLINS, Marshall David. Metáforas Históricas e realidades míticas: estrutura
nos primórdios da história do reino das Ilhas Sandwich. Tradução e apresentação Fraya
Frehse. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 2008.
SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos partidos: etnia, legislação e
desigualdade na colônia. Sertões do Grão-Pará, c. 1755-c.1823. Tese de doutorado
apresentada ao programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal
Fluminense, Rio de Janeiro, 2001.
SENNA, Nelson de. “Os índios do Brasil”. RAPM. Ano XII. Belo Horizonte:
Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1907/1908.
SENNA, Nelson de. “Sobre Ethnographia Brasileira - Principaes povos
selvagens que tiveram o seo ‘habitat’ em território das Minas Geraes”. RAPM. Ano XXV,
Nº.1. Belo Horizonte: Imprensa Oficial de Minas Gerais,1937, pp. 337-355.
SENNA, Nelson de. A influência do índio na linguagem brasileira. Rio de Janeiro:
Ministério da agricultura, 1947.
SENNA, Nelson de. A terra Mineira. (Chorografia do Estado de Minas Geraes).
Rio de Janeiro: Pimenta de Mello, 1922. 2v.
SENNA, Nelson de. Annuario de Minas Geraes. Bello Horizonte: Imprensa
Official do Estado de Minas Gerais, 1906-1918.
SENNA, Nelson de. RAPM. “Principais povos selvagens que habitavam em
território de Minas Gerais”. Ano XXV. Belo Horizonte: Imprensa Oficial de Minas Gerais,
1935.
SILVA, Isabelle Braz Peixoto da. Vilas de índios no Ceará Grande: dinâmicas
locais sob o diretório Pombalino. Tese de doutorado apresentada ao Instituto de
Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas. Campinas:
UNICAMP, 2003.
SILVA, Tarcísio Glauco da. Junta de Civilização e conquista dos índios e
navegação do Rio Doce: fronteiras, apropriação de espaços e conflitos (1808-1814).
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social das
Relações Políticas do Centro de Ciências Humanas e Naturais da Universidade Federal
do Espírito Santo. Vitória: UFES, 2006.
VENÂNCIO, Renato Pinto. “Caminho Novo: a longa duração”. Varia História.
Departamento de História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Belo Horizonte:
UFMG, n.º 21, 1999. pp.181-189
VENÂNCIO, Renato Pinto. “Comércio e Fronteira em Minas Gerais Colonial”. In:
FURTADO, Júnia Ferreira. (org.) Diálogos Oceânicos: Minas Gerais e as novas
abordagens para a História do Império Ultramarino Português. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2001. pp.181-192
VENÂNCIO, Renato Pinto. “Os Últimos dos Carijós: Escravidão Indígena em
Minas Gerais: 1711-1725”. Revista Brasileira de História. Volume 17, nº 34, São Paulo,
1997. pp.165-181.
7- TÓPICOS ESPECIAIS I : A África e o mundo Atlântico – historiografia e
metodologia.
Docente: Vanicléia Silva Santos
19
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Carga Horária: 60 horas– 4 créditos
Linha de Pesquisa: História Social da Cultura
Ementa:
Introdução à historiografia, fontes e metodologias para um estudo das sociedades
africanas conectadas ao mundo Atlântico, entre os séculos XVII ao XVIII.
Programa: incluir visitantes para conferências
·0 Overview
·1 A historiografia sobre a África e a História Atlântica
·2 O tráfico transatlântico de Escravos nos séculos XVI-XIX
·3 Organização das unidades políticas africanas atlânticas
·4 História da religião das sociedades da Alta Guiné, Golfo do Benin e Angola
·5 Os relatos dos religiosos como fontes para a história da religião na África
Atlântica
·6 Os afro-europeus e as sociedades atlânticas
·7 O debate entre etnia e etnônimo
·8 A história Atlântica e as biografias de africanos
Bibliografia:
Resumo de bibliografia para Relatório Capes ( no máximo 10 títulos)
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico
Sul. Séculos XVI e XVII. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
ARMITAGE, D. Three Concepts of Atlantic History In: The British Atlantic World: 1500
– 1800. New York: Palgrave MacMillan, 2002, pp. 11 – 30.
BARRY, B. Senegambia and the Atlantic Slave Trade. Cambridge: University Press,
2002
BROOKS, George E. Eurafricans western Africa: commerce, social status, gender, and
religious observance from the sixteenth to the eighteenth century. Athens, United States
of America: Ohio University; Oxford: James Currey, 2003.
CANDIDO, Mariana. An African Slaving Port and the Atlantic World Benguela and its
Hinterland. New York: Cambrigde University Press, 2015.
20
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
FERREIRA, Roquinaldo. Cross-Cultural Exchange in the Atlantic World Angola and
Brazil during the Era of the Slave Trade. New York: Cambrigde University Press, 2013.
GREEN, Toby. Masters of Difference- Creolization and the Jewish Presence in Cabo
Verde (1497-1672). Centre of West African Studies, University of Birmingham, 2006.
GREEN, Toby. The rise of trans-atlantic slave trade in western África, 1300-1589.
Cambridge: The Cambridge University Press, 2011.
HAVIK, P. A Dinâmica das Relações de Gênero e Parentesco num Contexto Comercial:
um Balanço Comparativo da Produção Histórica sobre a região da Guiné-Bissau –
séculos XVII e XIX. Afro-Ásia, 2002, pp. 79-120.
HAVIK, P. Silences and soundbytes: the gendered dynamics of trade and brokerage in
the pre-colonial Guinea Bissau region. Muenster: Lit Verlag; New Brunswick:
Transaction 2004.
HORTA, José da Silva. A “Guiné do Cabo Verde”: Produção textual e Representações
(1578 -1684). Fundação Calouste Gulbenkian/ Fundação para Ciência e Tecnologia.
APPACDM. Novembro 2010.
HORTA, José da Silva. Nações, marcadores identitários e complexidades da
representação étnica nas escritas portuguesas de viagem. Guiné do Cabo Verde (séculos
XVI e XVII). Vária História, Belo Horizonte, vol. 29, p. 649-675, set/dez 2013.
HORTA, José da Silva. Trânsito de africanos: circulação de pessoas, de saberes e
experiências religiosas entre os rios de Guiné e o arquipélago de Cabo Verde (séculos
XV-XVIII). Anos 90, Porto Alegre, v.21, n.40, dez. 2014.
LAGAMMA, Alisa. Et all. Kongo Power and Majesty. NYC: Metropolitan Museum of Art
of New York, 2015.
LOPES, C. O Kaabu e os seus vizinhos: uma leitura espacial e Histórica explicativa de
conflitos. Afro-Ásia, 32 (2005)
LOPES, C. Kaanbunké: Espaço, território e poder na Guiné-Bissau, Gâmbia e
Casamance pré-coloniais Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos
Descobrimentos Portugueses, 1999.
MARK, Peter. Portuguese style and and Luso-African identity: pre-colonial
Senegambia, sixteenth-nineteenth centuries. Bloomington: Indiana University, 2002.
PARÉS, Luis Nicolau. O rei, o pai e a morte - A religião vodum na antiga Costa dos
Escravos na África Ocidental. São Paulo: Cia das Letras, 2016.
KANANOJA, Kalle. Central African Identities and Religiosity in Colonial Minas Gerais.
Finlândia: Åbo Akademi University, 2012.
SANTOS, V. S. Bexerins e Jesuítas: religião e comércio na Costa da Guiné. Métis:
história & cultura – v. 10, n. 19 p. 187-213, jan/jun 2011.
THORNTON, John. A África e os Africanos na Formação do Mundo Atlântico. Rio de
Janeiro: Ed. Campus, 2004.
TORRÃO, Maria Manuel Ferraz. Rotas Comerciais, Agentes Económicos, Meios de
Pagamento. In: SANTOS, Maria Emília Madeira (coord.) História Geral de Cabo Verde.
21
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Volume II. Lisboa (Portugal): Instituto de Investigação Científica Tropical; Praia (Cabo
Verde): Instituto Nacional de Cultura.1995
22