Boletim da ABPI 135
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Boletim da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual Janeiro/Fevereiro de 2013 - nº 135 Molon quer apoio da ABPI para Marco Civil Convidado para o almoço da ABPI, na Casa da Suíça, no Rio, o deputado Alessandro Molon explicou detalhes do Projeto de Lei nº 2.126/2011, que trata do Marco Civil da Internet e pediu o apoio da entidade para a aprovação no Congresso. O projeto, do qual Molon é relator, está tramitando na Câmara dos Deputados e, segundo ele, enfrenta forte oposição dos provedores. A ABPI quer que o projeto inclua, como princípio, o respeito à Propriedade Intelectual. Página 2 Comitê Empresarial quer viabilizar a PI Em encontro em São Paulo, que contou com a participação de mais de 30 empresas, o Comitê Empresarial da ABPI anunciou a instituição de uma agenda viabilizadora da Propriedade Intelectual. “Em agosto, durante o Congresso da ABPI, pretendemos ter um histórico consistente de ações”, diz o coordenador do Comitê, Eduardo Paranhos. Página 5 Comissão de Biotecnologia participa de Consulta Pública Entre as sugestões da Comissão de Estudos de Biotecnologia para a Consulta Pública do INPI, encaminhada no início de fevereiro, está a de disponibilizar, para consulta, o Bloco II das Diretrizes de Exame de Pedidos de Patente. Houve também propostas de acréscimos ao texto, como a definição de “vírus”, que, para efeito de patenteabilidade, hoje se enquadra como produto químico. Página 5 ABPI comemora meio século no Copa Deputado Alessandro Molon explica projeto do Marco Civil da Internet em almoço da ABPI Congresso do INPI anunciará novas diretrizes Convidado pelo Comitê Empresarial da ABPI, em sua primeira reunião do ano, o presidente do INPI, Jorge Ávila, comentou sobre as novas diretrizes de exame de patentes, contratos de tecnologia e desenho industrial, entre outros; e a revogação das resoluções antigas e a publicação de versões atualizadas das normas da autarquia. Página 3 Nº 135 • Janeiro/Fevereiro de 2013 Boletim da ABPI Os 50 anos de existência da ABPI serão comemorados em grande estilo, no dia 18 de agosto, durante o XXIII Congresso da entidade, com jantar no Copacabana Palace. O evento terá palestra do ministro Luiz Fux, do STF, e contará com a presença de autoridades de todos os três Poderes, além de empresários. Página 4 1 Matérias Molon pede ajuda da ABPI para aprovar Marco Civil da Internet O deputado Alessandro Molon (PT-RJ), palestrante convidado do almoço mensal da ABPI, realizado no último dia 14 de março, na Casa da Suíça, no Rio, pediu a ajuda da entidade para a aprovação do Projeto de Lei nº 2.126/2011, que trata do Marco Civil da Internet, do qual é relator. Segundo o deputado, o projeto, que esteve na pauta do Congresso por quatro vezes no ano passado, está tramitando na Câmara dos Deputados e enfrenta forte oposição dos provedores. “Precisamos evitar que o marco civil seja desfigurado no plenário”, disse. Em sua apresentação para a seleta plateia de cerca de 50 pessoas – que incluiu, entre os convidados, Rodolfo Tanamaha, secretário-executivo do Conselho Nacional de Combate à Pirataria - CNCP e Natan Schiper, representante da Confederação Nacional do Comércio - CNC, Molon foi questionado sobre a ausência, no PL, do princípio de garantia dos direitos de Propriedade Intelectual na Internet. A exceção é o parágrafo 2°, do artigo 15, que trata da responsabilidade civil dos provedores no tráfego de dados na internet: “O disposto, neste artigo, não se aplica quando se tratar de infração a direitos de autor ou a direitos conexos”. O artigo 15 do PL nº 2.126/2011 estabelece que, “Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e evitar a censura, o provedor de aplicações de internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições legais em contrário”. Para o presidente da ABPI, o PL, neste particular, tem como mérito estabelecer a soberania do Judiciário sobre as polêmicas envolvendo o conteúdo autoral. “O mais importante é tornar exequível a ordem judicial, eliminando o risco de se tornar inócua”, acrescentou Amaral, que convidou o deputado para debater seu projeto no XXXIII Congresso Internacional da Propriedade Intelectual da ABPI, de 17 a 20 de agosto, no Rio. Segundo Molon, o PL nº 2.126/2011, “uma verdadeira Constituição da Internet”, pela sua abrangência e, ao mesmo tempo, simplicidade, está sendo repercutido em vários fóruns internacionais, como na Organização das Nações Unidas - ONU e tem servido de referência para vários países latino-americanos que estão criando suas legislações para a internet. No Brasil, os principais pontos do projeto – liberdade de expressão, neutralidade da rede, privacidade, guarda de registro e responsabilidade civil de terceiros, garantiu o deputado, foram amplamente debatidos pela sociedade, com 2.300 contribuições em sete Audiências Públicas. A página da Câmara dos Deputados dedicada ao Projeto registrou 45 mil visitas, 1.400 propostas e 2.215 comentários. Molon discorre sobre o Projeto do Marco Civil da Internet 2 Parceria com a ABES Durante o almoço, o presidente da ABPI, Luiz Henrique do Amaral, e o vice-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Software - ABES, Jorge Sukarie Neto, celebraram o acordo de cooperação da campanha “Empreendedor Legal”, que será lançada oficialmente pela ABES, no dia 27 de março, no Hotel Bourbon, em São Paulo. O objetivo da campanha é inibir o software ilegal nas empresas e mostrar as vantagens do uso de TI em conformidade com a lei. “Atuar na conformidade com a lei é o que colocará as empresas brasileiras em vantagem comparativa no mercado global”, disse Sukarie Neto, ao destacar o endurecimento da legislação americana contra os exportadores ilegais. A parceria com a ABES, segundo Amaral, reforça a posição da ABPI neste quesito, que tem se caracterizado por várias ações de combate à concorrência desleal. Ele lembrou que a entidade encampou, ao lado do Conselho Nacional de Combate à Pirataria - CNCP, a liderança do processo de implementação das delegacias especializadas nos estados brasileiros para o combate à pirataria, municiando com estudos e informações, e ainda, no auxílio à fiscalização nas fronteiras para a repressão à importação de produtos falsificados. “O tema sobre pirataria, inclusive de software, tem merecido painéis específicos de debates nos congressos da ABPI e será contemplado, também no deste ano, com a participação da ABES”, acrescentou. Mesa (da esquerda para direita): Deputado Alessandro Molon; Regina Sampaio, da Globo; Jorge Sukarie Neto, da ABES; Luiz Henrique do Amaral, Luiz Edgard Montaury Pimenta e Carlos Henrique Fróes, da ABPI Boletim da ABPI Janeiro/Fevereiro de 2013 • Nº 135 Matérias Presidente do INPI debate temas sensíveis da PI com Comitê Empresarial O presidente do Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI, Jorge Ávila, foi o convidado da primeira reunião do Comitê Empresarial da ABPI, no escritório das Organizações Globo, em São Paulo, no último dia 28 de fevereiro, já funcionando em novo sistema de governança (ver a seguir matéria sobre o assunto). Ao responder questões listadas na pauta do Comitê e às perguntas formuladas pelos seus membros, Ávila abordou temas de alto interesse das empresas, tratados no Congresso do INPI, de 19 a 21 de março, no Rio de Janeiro, para o qual a ABPI foi convidada. Durante o evento, o INPI anunciou diversas novidades, como o início do funcionamento do sistema online que permite os pedidos de patentes pela internet; o lançamento de novos sistemas para gestão interna e depósitos de marcas (Ipase e-Marcas 2.0, respectivamente); a divulgação de diretrizes de exame de patentes, contratos de tecnologia e desenho industrial, entre outros; a revogação das resoluções antigas e a publicação de versões atualizadas das normas da autarquia. Abaixo, um resumo dos principais pontos abordados pelo presidente do INPI na reunião do Comitê Empresarial da ABPI. Backlog de Patentes O presidente do INPI pediu a ajuda da ABPI para destravar o Projeto de Lei 4365/2012, que cria 475 cargos de examinadores para a autarquia. O PL, aprovado pela Câmara dos Deputados em 5 de dezembro de 2012, está parado no Senado e há a expectativa de ser sancionado pela presidente Dilma Roussef, ainda no primeiro semestre deste ano. Com estas contratações, além das que serão feitas pelo concurso em andamento, o INPI terá, segundo Ávila, condições de, até dezembro de 2014, analisar as patentes em 18 meses a partir do pedido de exame e 12 meses no caso das marcas. O INPI, recentemente, abriu concurso público para a contratação de 242 servidores, sendo 70 vagas para o cargo de Pesquisador em Propriedade Industrial (nível superior com mestrado) destinadas aos departamentos de eletrônica, telecomunicações e física, onde está o maior backlog de pedidos. Além dos novos cargos, considerando a necessidade de otimizar a alocação de recursos humanos no INPI no processamento de pedidos de patentes, Nº 135 • Janeiro/Fevereiro de 2013 Jorge Ávila responde questões formuladas pelo Comitê Empresarial foi publicada, no início de dezembro, a resolução 295 de 2012, que trata do estabelecimento das filas de primeiro exame dos pedidos de patentes e os critérios para a sua distribuição. Transferência de Tecnologia No âmbito das novas diretrizes para a área de Transferência de Tecnologia, consta que o órgão não interferirá no pagamento de royalties entre empresas, a não ser no caso de transações envolvendo matriz e subsidiária. Outra mudança é a de que não serão mais publicadas averbações de contratos, além das informações básicas das partes que constam no documento; as empresas poderão fazer os pagamentos antes da averbação. As novas diretrizes não contemplarão soluções para as licenças de segredos industriais para tecnologias não patenteadas e, também, para a questão da dedução fiscal que, segundo Ávila, está fora da competência do INPI. Segundo ele, o documento da ABPI, elaborado pela expresidente da entidade Juliana Viegas, sobre alterações na legislação de Transferência de Tecnologia, apresentado em Audiência Pública, está em análise no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Anuência Prévia da Anvisa O INPI, com base no parecer do Grupo de Trabalho Interministerial – criado para sugerir critérios e procedimentos com vistas ao cumprimento do disposto no art. 229-C da Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996 –, explicou Ávila, só examinará pedidos de patentes farmacêuticas depois da anuência prévia feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa. A agência está elaborando uma resolução interna para definir estes procedimentos. No âmbito do INPI, acrescentou o presidente do órgão, os pedidos não anuídos serão arquivaBoletim da ABPI dos administrativamente e podem ser reavaliados se, a pedido da indústria, a Anvisa reconsiderar sua análise. Alto renome Os novos procedimentos para as marcas de alto renome divulgados no Congresso do INPI, em 19 de março, incluem os acordos de coexistência de marcas. No caso do iPhone, o INPI considera que a marca pertence à Gradiente, uma vez que foi legitimamente registrada pela empresa em 2008. Centro de Mediação do INPI O Centro de Mediação do INPI, lançado recentemente, tratará dos mecanismos de solução de controvérsia, perante o órgão e o Judiciário, com a mediação da Organização Mundial da Propriedade Intelectual - OMPI nos setores de filme e da mídia. A mediação em marcas começa a funcionar em fins de março e a arbitragem no início de setembro. Na área de patentes a mediação estará operando no início de junho e a arbitragem em meados de dezembro. Protocolo de Madrid O Grupo Interministerial de Propriedade Intelectual - GIPI, durante reunião em Brasília, no dia 4 de março, enviou à Câmara de Comércio Exterior - Camex a proposta de adesão ao tratado. Caso o processo siga adiante, a adesão ao Protocolo de Madrid deve ir para a Casa Civil da Presidência da República e, posteriormente, para o Congresso Nacional, que tomará a decisão final. O INPI é favorável à proposta e está se preparando para atuar em seus moldes. Atualmente, 87 países e mais a União Europeia fazem parte do Protocolo de Madrid, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Rússia e China. Na América Latina, somente Colômbia e Cuba são integrantes do tratado. 3 Matérias Câmara de Nomes de Domínio da ABPI tem mais de 20 nomes em disputa na internet Em quatro meses de operação, a Câmara de Solução de Disputas relativas a Nomes de Domínio (CASD-ND), da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual - ABPI já teve 8 disputas cadastradas envolvendo mais de 20 nomes de domínio no ambiente “.br” (ponto br). O crescimento da CASDND ocorre no rastro do aumento exponencial dos registros de nomes na internet que, segundo o Comitê Gestor da Internet no Brasil, órgão responsável pela internet no Brasil, em janeiro deste ano já ultrapassava a marca dos 3 milhões de registros. Para solucionar os conflitos de nomes de domínio na internet, a CASD-ND conta, até agora, com 48 especialistas cadastrados, todos com experiência mínima de dez anos na área de Propriedade Intelectual. Praticamente todo o procedimento, a começar pelo cadastro da reclamação, é feito no ambiente virtual, através do site da entidade. Outra vantagem do sistema é o encurtamento do prazo para solução dos conflitos, que na maioria dos casos não ultrapassa 90 dias, além do custo do procedimento ser entre 10% e 20% mais bai- xos comparados às demais câmaras que atuam nesse tipo de disputa. Cybersquatting Com o crescimento do comércio eletrônico e das empresas ponto. com, o nome de domínio, seja empresarial, artístico ou individual, representa, mais do que um endereço, a identidade virtual de uma organização ou indivíduo. Não é a toa que há hoje um grande passivo de conflitos envolvendo disputas desse tipo, com a proliferação da prática do cybersquatting. A expressão (que traduzida do inglês significa ocupar a propriedade sobre a qual o ocupante não tem direito) refere-se a nome de domínio igual ou similar a uma marca ou outro sinal distintivo já registrado por uma empresa e indevidamente apropriado por outra. A Justiça comum, além de não especializada no tema, não tem a celeridade para julgar este tipo de conflito, cuja demora pode acarretar prejuízos milionários para as empresas. A ABPI, ao lado da Organização Mundial para Propriedade Intelectual - OMPI e da Câmara de Comércio Brasil-Canadá - CCBC, são as únicas entidades atualmente credenciadas pelo NIC.br para atuarem nas disputas sob o Sistema Administrativo de Conflitos de Internet relativos a Nomes de Domínios sob o “.br”, o chamado SACI-Adm. Nesse tipo de disputa, tanto o reclamante quanto o reclamado podem escolher um ou três especialistas para julgarem a demanda, que, no caso da CASDND, serão sorteados entre os 48 já cadastrados no sistema. O procedimento é extrajudicial, não envolve indenização pecuniária e não deve ser confundido com uma arbitragem. A decisão final poderá determinar a permanência do domínio em nome do reclamado, sua transferência para o reclamante ou mesmo o seu cancelamento. O regulamento do SACI-Adm, bem como o da própria CASD-ND, prevê que, em sendo fixada a transferência ou o cancelamento do domínio, o NIC.br aguardará o decurso do prazo de 15 dias (úteis), para que qualquer parte, se assim desejar, ingresse com ação judicial ou procedimento arbitral. ABPI comemorará 50 anos no Copacabana Palace 4 Rodrigues, Custódio de Almeida, Fernando Gnocchi, Gert Egon Dannemann, Guilherme Gnocchi, José Oberlaender, José Sabino Maciel Monteiro de Oliveira, Julio dos Santos Vieira de Mello, Kleber A. Pedreira, Luiz de Ipanema Moreira, Luiz Leonardos, Manoel Pestana da Silva Neto, Maria Julia Correa Netto Melazzi, Mauricio Libanio Villela, Paulo Carlos de Oliveira, Paulo Roberto Arroxellas, Percy Daniel, Peter Dirk Siemsen, Roberto Luna Freire, Sebastião Silveira, Thomas Othon Leonardos, Waldemar Alvaro Pinheiro e Wilson Barroso de Andrade. Foto: Divulgação A ABPI celebrará seus 50 anos de existência em grande estilo, com jantar de gala no dia 18 de agosto, no Copacabana Palace, com a presença de autoridades de todos os Poderes e empresários do setor privado. O Congresso já tem confirmada a palestra do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal - STF. O ministro Luiz Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça - STJ, também será convidado, além de representantes do Legislativo e Executivo federal, estadual e municipal. O jantar, patrocinado por escritórios associados da ABPI, marcará a abertura do XXXIII Congresso Internacional da Propriedade Intelectual, que será realizado no Hotel Windsor Barra, de 17 a 20 de agosto deste ano. No ano do seu cinquentenário, a ABPI faz justa homenagem aos seus fundadores: Alexandre Gnocchi, Antonio Souza Barros, Carlos Henrique Fróes, Catharina Bigler, Clovis Costa Copacabana Palace será palco da comemoração dos 50 anos da ABPI Boletim da ABPI Janeiro/Fevereiro de 2013 • Nº 135 Matérias Comitê Empresarial faz mudanças de governança A primeira reunião do ano do Comitê Empresarial da ABPI, realizada no último dia 28 de fevereiro, no escritório das Organizações Globo, em São Paulo, foi marcada pelo anúncio de mudanças importantes na sua governança e no modus operandi. No encontro, que contou com a presença do presidente do INPI, Jorge Ávila, decidiu-se que o Comitê, mais do que um fórum de discussão, passará a atuar através de uma pauta viabilizadora da agenda da Propriedade Intelectual das empresas. Os temas prioritários que embasarão estas ações já estão sendo identificados pelos seus membros, que representam mais de 60 empresas do porte das Organizações Globo, Nestlé, Embraer, Vale, Petrobras, GSK, Du Pont, entre outras. Os temas prioritários, que serão eleitos pelas empresas, estarão concentrados em um e-mail coletivo formado pelos integrantes do Comitê e gerenciado pela ABPI. A ideia, segundo o coordenador do Comitê, Eduardo Paranhos, é levar ao Congresso da ABPI, em agosto próximo, um histórico consistente de ações do Comitê. “Vamos aproveitar a coesão do Comitê para um trabalho institucional de peso da agenda da PI”, disse ele. A co-coordenadora, Diana Jungmann, acrescentou que temas mais específicos também serão tratados pelo Comitê, porém, através de subgrupos, que deverão se articular com as Comissões de Estudo da ABPI. “Lá, muitas das questões Eduardo Paranhos Montenegro Diana Jungmann empresariais já estão sendo trabalhadas em nível avançado”, explicou. As reuniões do Comitê continuarão a ser bimestrais, mas com calendário pré-definido para todo o ano, o que não impede, segundo explicou Paranhos, que seus membros tenham outros encontros para avançar na sua pauta de trabalho. A nova forma de atuação do Comitê, segundo a co-coordenadora Regina Sampaio, pressupõe uma maior aproximação com os mecanismos do marco regulatório, de forma a criar uma interação positiva, com vista a obter melhores resultados no aperfeiçoamento da PI. “É a oportunidade de mostrarmos ao INPI como funciona o nosso negócio”, disse ela. Para dar mais efetividade ao Comitê Empresarial será estimulada a presença de convidados externos às reuniões, inclusive estrangeiros, como empresários, juízes, parlamenta- res e membros do Executivo. Já no próximo encontro pretende-se convidar representantes no Brasil de governos dos Estados Unidos, França e Reino Unido para discutir as práticas da Propriedade Intelectual no Brasil e em seus países. Regina Sampaio ABPI participa de Consulta Pública para Diretrizes de Exame de Patentes de Biotecnologia A ABPI encaminhou ao INPI, no início de fevereiro, seus comentários e sugestões de alterações para a consulta pública INPI 004/2012, que trata das novas Diretrizes de Exame de Pedidos de Patente na área de Biotecnologia. A redação final do texto foi concluída com base nas discussões da Comissão de Estudo de Biotecnologia, no dia 29 de janeiro, através de videoconferência nos escritórios do Dannemann, Siemsen, Bigler & Ipanema Moreira, no Rio e São Paulo, e do Roner Guerra Fabris Advogados Associados, em Porto Alegre. O formulário enviado ao INPI contém várias sugestões de alterações, a começar pela proposta de disponibilizar, para consulta, o Bloco II das Diretrizes de Exame de Pedidos de Patente. A Comissão da ABPI também propôs, em seu arrazoado, acréscimos ao texto, como a definição de “vírus”, conforme item 2.16 das diretrizes vigentes que, para efeito de patenteabilidade, se enquadra como produto químico. A maioria das propostas contidas no documento enviado pela Comissão refere-se a artigos específicos, sobre os quais estão sugestões de al- Nº 135 • Janeiro/Fevereiro de 2013 Boletim da ABPI terações, acréscimos e mesmo exclusões de partes do texto, de forma a garantir maior clareza e, consequentemente, maior segurança interpretativa da norma. No item 6.3.5, por exemplo, a Comissão de Biotecnologia pede que se esclareça “como deve ser efetuado” o “depósito de material biológico em instituição autorizada pelo INPI”. A Comissão de Biotecnologia da ABPI, que tem como coordenadoras Leonor Galvão de Botton e Paula Santos e Silva contou, ainda, com o auxílio do seu novo secretário, Gustavo Swenson Caetano. 5 Matérias Mantida proibição de nomes e embalagens similares aos da Bombril A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça - STJ manteve decisão da Justiça de São Paulo que proibiu a comercialização de produtos que pudessem ser confundidos pelos consumidores com os da empresa Bombril Mercosul S/A. A homofonia entre os nomes dos seus produtos e os de uma empresa concorrente e a identidade das embalagens similares levaram a Justiça paulista à proibição e ao arbitramento de indenização para a Bombril. O relator do caso no STJ é o ministro Sidnei Beneti. A tradicional marca, que remonta a década de 1940, ajuizou ação contra a Sany do Brasil Indústria e Comércio de Produtos de Limpeza. Em primeiro grau, o juiz determinou que a ré se abstivesse de produzir, importar e comercializar os produtos assinalados pelas marcas “Bril” e “Brilho”, bem como reproduzir em suas embalagens marca ou forma de apresentação que se confundam com produtos da Bombril. O juiz considerou que os produtos têm a mesma finalidade, embalagens e nomes similares aos da Bombril. A multa diária para o caso de descumprimento foi fixada em R$ 10 mil. O valor da indenização será apurado em liquidação de sentença. A Sany apelou, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação por entender que houve “induvidoso aproveitamento parasitário”. A grande probabilidade de confusão, para o TJSP, autoriza o reconhecimento da concorrência desleal, sendo necessário prestigiar o nome, a anterioridade e a criação, independentemente da natureza e da finalidade similar dos produtos. Recurso A Sany recorreu, então, ao STJ, alegando que haveria “má valoração da prova que levou à conclusão de existência de concorrência desleal” e que a Bombril não comprovou a efetiva confusão no mercado. Para a Sany, o TJSP partiu de mera presunção, “impressionado pela notoriedade da marca Bombril”. Ao analisar o caso, o ministro Beneti concluiu que, para afastar a conclusão das instâncias anteriores, seria “inevitável, incontornável e necessário” o reexame de fatos e provas, o que não é possível ao STJ no julgamento de recursos especiais, em razão da Súmula 7. Além disso, o ministro não identificou divergência jurisprudencial com outros casos apontados pela Sany. O relator igualmente observou que vários pontos levantados pela empresa condenada não haviam sido discutidos antes, o que impede a análise no STJ, sob pena de supressão de instância (exigência de prequestionamento). Califórnia processa exportadores por utilização de software sem licença 6 presas como Adobe, Microsoft e Symantec. As medidas tomadas pelas autoridades reforçam que empresas de qualquer país que não utilizam software devidamente licenciado aufeririam uma redução ilegal de custos, o que justifica ações concretas para a proteção das empresas do segmento e que atuem de forma lícita. As ações judiciais da Califórnia estão em sintonia com medidas recentemente implementadas pela Procuradoria-geral de Massachusetts, que, em outubro do ano passado, o Estado fez um acordo com uma empresa tailandesa de frutos do mar com base na lei de concorrência desleal do estado. Com o acordo, a empresa teve de pagar uma multa, além de regularizar as licenças de software que utiliza em suas operações comerciais na Tailândia. Um estudo da Orange Business Council apontou que a Califórnia já perdeu quase 400.000 empregos na indústria e tecnologia na última década para países com taxas de pirataria que chegam a 80%. Essa atividade resultou em uma perda de US$ 1,6 bilhão em atividade econômica e US$ 700 milhões em receita fiscal para a Califórnia. Boletim da ABPI Assine a Revista da ABPI REVISTA DA ISSN 1980-2846 No dia 24 de janeiro último, a procuradora-geral da Califórnia, Kamala Harris, entrou com ações judiciais contra dois fabricantes do setor têxtil e vestuário sob a denúncia de concorrência desleal contra empresas americanas por fazerem uso de software sem licenças na produção de roupas exportadas ao Estado da Califórnia. Os processos foram abertos na Corte Superior do Condado de Los Angeles contra a Pratibha Syntex Ltd. da Índia e a Ningbo Beyond Home Textile Co. Ltd., e suas empresas irmãs, da China, que teriam violado a Lei de Concorrência Desleal da Califórnia. Desde 2010, as referidas empresas exportaram juntas toneladas de produtos de vestuário para o Estado. As empresas, baseadas na China e Índia, estariam envolvidas em concorrência desleal porque teriam utilizado software não licenciado em suas respectivas operações comerciais, exportando produtos que concorriam com fabricantes da Califórnia, devidamente licenciados. Entre os fabricantes, prejudicados pelo não pagamento das licenças de uso de software protegido por propriedade intelectual estão em- ASSocIAção BRASIlEIRA DA PRoPRIEDADE INTElEcTuAl 121 Nov/Dez de 2012 1992-2012 20 anos Trade dress: Análise CompArAtivA dAs deCisões dos tribunAis nACionAis de 1996 A 2011 erikA FArAh de mello do direito de propriedAde inteleCtuAl dAs CelebridAdes – i denis borges bArbosA o Trade dress e A suA ApliCAção no brAsil André AlmeidA mAtos de oliveirA pinto, diego montenegro e lAuro Augusto vieirA sAntos pinheiro um uso e proteção de indiCAções geográFiCAs estrAngeirAs no brAsil: estudo de CAso ApliCAdo A Champagne kelly lissAndrA bruCh o prinCípio dA verACidAde no direito de mArCAs lélio deníColi sChmidt Revista da ABPI 121 - capas.indd 1 29/11/2012 15:32:54 Escreva para: [email protected] ou ligue: 21 2507-6407 Janeiro/Fevereiro de 2013 • Nº 135 Notas Encontro da ABAPISUL em Florianópolis A Associação Brasileira dos Agentes da Propriedade Industrial - ABAPI convida para o VIII Encontro Regional da ABAPISUL, de 22 a 24 de março, em Florianópolis. Na sexta, 22, os painéis tratarão sobre “Os desafios da Justiça Especializada” e “Primeiras impressões práticas do e-patentes”, com a presença de desembargadores do Tribunal de Justiça e membros do INPI. No sábado, 23, o painel “O funcionamento na prática da Câmara de Solução de Disputas relativas a Nomes de Domínio (CASD-ND) da ABPI”, será conduzido por Maria Cristina Machado Cortez, do Andrioli e Giacomini Advogados, e por Karen Cristina Mendes, secretária executiva do CSD-ABPI. O último painel, “Atualizações recentes nas diretrizes de marcas e novas resoluções do INPI no âmbito das marcas”, será seguido de almoço, torneio de vôlei e jantar de confraternização. Fórum de Direito Empresarial na EMERJ A Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro - EMERJ convida os magistrados, promotores de Justiça, procuradores do Estado e do Município, defensores públicos, advogados, estagiários da EMERJ, servidores e demais interessados para a 55ª Reunião do Fórum Permanente de Direito Empresarial, a realizar-se no dia 21 de março de 2013, das 10 às 12 horas, no Auditório Desembargador Paulo Roberto Leite Ventura (rua Dom Manuel nº 25, 1º andar, Centro), no Rio. O tema versará sobre: “Marcas no Mundo”, com a participação do des. Antonio Carlos Esteves Torres, presidente do Fórum Permanente de Direito Empresarial (abertura), des. Cezar Augusto Rodrigues Costa, vice-presidente do Fórum Permanente de Direito Empresarial (coordenação), Carlos Henrique de Carvalho Froes, sóciofundador do escritório Fróes Advogados (palestrante) e Marcelo Goyanes, sócio-fundador de Murta Goyanes Advogados (debatedor). Nº 135 • Janeiro/Fevereiro de 2013 Especialização em Propriedade Imaterial na ESA-OAB AIPPI faz visita técnica para o Fórum de 2015 no Rio Está sendo ministrado, de março a dezembro, o curso de Especialização em Propriedade Imaterial da Escola Superior de Advocacia - ESA da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção São Paulo. O curso tem a coordenação acadêmica de Elisabeth Kasznar Fekete, 1ª vice-presidente da ABPI, doutora em Direito Comercial pela USP e como coordenadora executiva Sônia Maria D’Elboux, doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC. A finalidade é capacitar os alunos para atender às demandas na orientação de clientes, elaboração e análise de contratos e prevenção de riscos, e na atuação contenciosa (administrativa e judicial). A ABPI recebeu em março, o secretário geral da AIPPI, Laurent Thibon, e Cinzia Petruzzello, do staff da entidade. Os dois vêm ao Rio para visita técnica por ocasião do Forum & ExCo Meeeting de 2015, que ocorrerá no Hotel Windsor Barra, no Rio de Janeiro, concomitantemente ao XXXV Congresso Internacional da Propriedade Intelectual da ABPI. Espera-se para o evento um público de cerca de 2 mil participantes. A escolha do Rio de Janeiro para o Fórum da AIPPI de 2015, o mais importante evento internacional da Propriedade Intelectual, se deu em reunião da entidade em Hyderabad, na Índia, em outubro de 2011, quando a delegação brasileira derrotou candidaturas de peso, como a da Turquia e da China. Seminário da PI em Cuba Congresso do INPI A Asociación Interamericana de la Propiedad Intelectual - ASIPI está realizando em março no Hotel Meliá Cohiba, em Havana, capital da república cubana, o Seminário da Propriedade Intelectual - Cuba 2013. O evento inclui mais de 30 conferências, abordando, entre outros, temas ligados a patentes farmacêuticas, software, redes sociais, biotecnologia e transferência de tecnologia. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI está realizando, de 19 a 21 de março, no Centro de Convenções Sul América (av. Paulo de Frontin, nº 1, Cidade Nova, Rio de Janeiro) o seu primeiro Congresso. O evento tem como objetivo ampliar a participação interna e externa no processo de planejamento estratégico do Instituto para o horizonte 2013-2022. É esperada a presença de cerca de mil participantes, incluindo servidores do INPI, especialistas nacionais e internacionais, autoridades governamentais e representantes dos setores empresarial e acadêmico. Curso de nível básico de PI da ABAPI em SP e Rio Com início em 14 de março e aulas até 4 de julho deste ano a Associação Brasileira dos Agentes da Propriedade Industrial - ABAPI está realizando o Curso de Treinamento Profissional em Propriedade Industrial – Nível Básico – 1° Semestre de 2013. No Rio, o curso, coordenado pela advogada Renata Lisboa (Marcas) e o engenheiro José Alvarez, está sendo ministrado na sede da ABAPI (avenida Rio Branco, 100, 7° andar, Centro). Em São Paulo, com a coordenação do advogado Marcello Nascimento (Marcas) e do engenheiro Rodolfo H. Martinez Y Pell Jr, as aulas tem lugar na sede da ASPI (Rua Professor Ascendino Reis, 1.548, Vila Clementino). A Direção de Estudos é do advogado Daniel Andesohn de Souza. Boletim da ABPI INTA debate reforma do Código Penal em abril A INTA realiza no dia 18 de abril, das 10h às 12h, na sede da Associação Paulista da Propriedade Intelectual ASPI (av. Professor Ascendino Reis, 1.548), em São Paulo, a mesa-redonda “As modificações inseridas no Projeto de Lei para a reforma do Código Penal, especialmente relativas aos crimes contra a Propriedade Intelectual: avanços e retrocessos”. O evento terá como palestrante convidado o Procurador Regional da República Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, relator geral da Comissão de Reforma Penal instituída pelo Senado e será mediado por Alberto Luiz Camelier da Silva, membro do Conselho Diretor da ABPI. 7 Notas Marrocos sediará Conferência sobre acesso a obras para deficientes visuais A Conferência Diplomática da OMPI, que concluirá um tratado para disponibilizar obras protegidas por direitos autorais aos deficientes visuais e a pessoas com dificuldade para acessar textos impressos, terá lugar no Palais des Congrès em Marrakesh, sob os auspícios do Reino de Marrocos, de 17 a 28 de junho de 2013. O objetivo da Conferência – realizada na sequência da decisão da Assembleia Geral da OMPI, que se reuniu em sessão extraordinária, em 17 e 18 de dezembro de 2012, e à Comissão Preparatória que se seguiu – é a adoção de um tratado internacional para melhorar o acesso a obras protegidas por direitos de autor para pessoas com deficiência visual e com dificuldades de acesso a textos impressos em todo o mundo. Poderão participar da Conferência delegações governamentais, intergovernamentais (OIG), Organizações Não Governamentais (ONGs) e demais convidados. Para mais informações, ver artigo 2º do anteprojeto da Conferência.No mundo há mais de 314 milhões de deficientes visuais, 90% em países em desenvolvimento. Uma pesquisa da OMPI, realizada em 2006, revelou que menos de 60 países contemplam em sua legislação de direitos autorais cláusulas especiais para os deficientes visuais, como, por exemplo, versões em Braille, letras grandes ou áudio em textos protegidos por direitos autorais. Além disso, devido ao caráter “territorial” das leis dos direitos de autor, quando existem tais exceções, elas geralmente não se aplicam à importação ou exportação de obras convertidas em formatos acessíveis, mesmo entre os países com regras semelhantes. As organizações de cada país são obrigadas a negociar licenças com os detentores de direitos para intercâmbio transfronteiriço das obras em formatos especiais ou produzir seus próprios materiais, uma atividade onerosa que limita severamente o acesso de pessoas com deficiência visual a obras impressas. De acordo com a União Mundial de Cegos - FTU, menos de 5% dos milhões de livros publicados, todos os anos no mundo, estão disponíveis para deficientes visuais em formatos acessíveis. As negociações da OMPI ganharam impulso após a adoção, em 2006, da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que afirma (artigo 30) que as leis que protegem os Direitos da Propriedade Intelectual não devem ser uma barreira de acesso ou discriminatória a materiais culturais para pessoas com deficiência. A adoção de um novo instrumento irá melhorar a disponibilidade internacional de formatos acessíveis para pessoas com deficiência visual e permitir intercâmbio transfronteiriço desses formatos. 147 projetos de PI tramitam na Câmara e Senado Dos 147 Projetos de Lei sobre Propriedade Intelectual em tramitação no momento na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, 44 referemse a questões envolvendo Patentes, outros 44 tratam de Direito Autoral, 40 versam sobre Propriedade Industrial, 11 dizem respeito a Marcas e oito versam sobre Transferência de Tecnologia. O andamento dos projetos Boletim da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual Informativo mensal dirigido aos associados da ABPI. Visite a versão on-line deste Boletim no sítio da Associação. © ABPI 2013 - Todos os direitos reservados. 8 será atualizado, periodicamente, para acompanhamento permanente das Comissões de Estudo da ABPI e do Comitê Executivo da entidade. Deve-se ao assessor parlamentar e advogado Edwald José Drummond, o trabalho de levantamento dos projetos, que estão detalhados, listados por área de interesse e separados nas duas casas legislativas. Foto: Rodolfo Stuckert/Câmara dos Deputados ABPI - Associação Brasileira da Propriedade Intelectual - Rua da Alfândega, 108 6º andar - Centro - Cep 20070-004 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil - Tel.: 21 2507-6407 Fax: 21 2507-6411 - Web Site: http://www.abpi.org.br - E-mail: [email protected] Comitê Executivo: Luiz Henrique O. do Amaral - Presidente; Elisabeth E. G. Kasznar Fekete - 1ª Vice-presidente; Eduardo Paranhos Montenegro - 2° Vice-presidente; Luiz Edgard Montaury Pimenta - Diretor Tesoureiro; Cláudio Lins de Vasconcelos - Diretor Relator; Luis Fernando R. Matos Jr. - Diretor Secretário; José Roberto d’Affonseca Gusmão Diretor Procurador; André Zonaro Giacchetta - Diretor Editor. Conselho Editorial: Antonio de Figueiredo Murta Filho; Elisabeth E.G. Kasznar Fekete; Fabiano de Bem da Rocha; José Antonio B. L. Faria Correa; José Henrique Barbosa Moreira Lima Neto; José Roberto d'Affonseca Gusmão; Lélio Denícoli Schmidt; Lilian de Melo Silveira; Manoel J. Pereira dos Santos Boletim da ABPI: Diretor Editor - André Zonaro Giacchetta; Jornalista Responsável - Rubeny Goulart; Produção Gráfica - PW Gráficos e Editores Associados Ltda. Boletim da ABPI Janeiro/Fevereiro de 2013 • Nº 135
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