metafísica
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metafísica
Visita guiada a Dusk, de Luc Tuymans O director adjunto do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Ulrich Loock, realiza uma visita guiada à exposição Dusk/Penumbra, do pintor belga Luc Tuymans, patente na Casa de Serralves, até 15 de Outubro. A mostra inclui não só uma série de trabalhos, mas também documentação variada que procura ajudar à desconstrução do processo criativo do artista. Dusk/Penumbra, de Luc Tuymans. Porto. Casa de Serralves. Visita guiada às 18h30. HOJE QUINTA-FEIRA, 14 SET 2006 MÚSICA // CATS / Coliseu / Porto/ 21h30 // DJ PROF/ Maus Hábitos /Porto/22h // QUINTA DO PAÇO /Passos Manuel/Porto/22h // JOÃO BOULLOSA+LOURENÇO MAGALHÃES /Trintaeum/Porto/ 23h30 // LLUIS CLARET+ANA TOMSIK-MICHALCZYK/Encontros Internacionais de Música de Guimarães/Centro Cultural Vila Flor/ 22h EXPOSIÇÕES // A ÁRVORE NO ENCONTRO DE ARTE JOVEM - CHAVES 2006 / Cooperativa Árvore/Porto/Inaugura às 18h30. Festa! É, mais do que um concerto, uma festa: a festa de abertura do novo Festival Internacional de Marionetas do Porto, que este ano acontece mais cá fora, na Praça de D. João I, do que lá dentro, nos auditórios do Rivoli. Hoje marca-se território: é noite para dar início ao festival, que já não é só de marionetas (passa a ser um festival de encontros: entre gerações, entre públicos, entre disciplinas artísticas), e para assinalar no mapa a praça que, até ao próximo dia 24, faz de salão de festas da cidade. A Tascastour, da trupe de músicos O’questrada, é espectáculo para isso: para animar a Baixa, onde quer que ela esteja. Miranda (voz), Pablo (contrabacia e voz), João Lima (guitarra portuguesa), Zeto Feijão (guitarra e voz), Donatello Brida (acordeão) e Ilídio Ribeiro, o rei do assobio, fundem o fado, o ska, o pop e o funaná no melting pot das músicas do mundo. Está dado o tiro de partida. ■ INÊS NADAIS Música FESTIVAL INTERNACIONAL DE MARIONETAS DO PORTO: TASCASTOUR, pela O’questrada Pedro L. Granja | 10 Mandamentos metafísica Há bastante em não pensar em nada Um disco? Gosto muito de música electrónica, pela mesma razão que não gostaria de ter um quadro barroco nas paredes de minha casa. Gosto de ser surpreendido pela arte. E actualmente só a música electrónica me surpreende. La Revancha del Tango, de Gotan Project, continua a surpreender-me. Ralph Myerz and the Jack Herren Band, Groove Armada, The Avalanches, Bullet e muitos outros também. Um livro? Poemas Completos, de Alberto Caeiro, pela beleza da não-filosofia. Cada vez estou mais convencido de que realmente há metafísica bastante em não pensar em nada. Estou sempre a comprar este livro e a perdê-lo, pois impinjo-o a todos que nunca o leram. Parece que foi escrito ontem. Uma viagem? Hoje em dia, quando esta- mos em Gotemburgo, Barcelona ou no Porto parece que estamos no mesmo país. As pessoas vestem-se e comportam-se da mesma forma. Tudo está muito homogéneo, mudando apenas os monumentos. A China proporciona uma experiência diferente, deixando-nos com vontade de voltar para ver o resto. Uma loja? Mercearia Augusto, no Passeio Alegre. Uma mercearia das antigas, com iguarias incontáveis, e especialidades para todos os gostos. Uma garrafeira a não perder. Um café? Qualquer um no Cais de Gaia, para poder desfrutar de uma das vistas mais deslumbrantes do mundo: o Porto antigo. Um restaurante? O Capoeira, junto ao Castelo da Foz. A comida é sempre óptima, as pessoas são simpáticas e o Pedro Granja, de 36 anos, é investigador no Instituto de Engenharia Biomédica da Universidade do Porto. O cientista venceu recentemente o prestigiado Prémio Jean Leray da Sociedade Europeia de Biomateriais, um galardão criado em 1985 com o objectivo de incentivar a investigação nesta área. ambiente é acolhedor, sem aquela decoração de linhas rectas e brancas, homogénea e modernamente aborrecida. Um filme? Recentemente, o Crash impressionou-me. O Blade Runner continua a surpreender, tanto no aspecto estético, como nas questões que levanta e que se relacionam com o meu trabalho: até onde irá a nossa definição do Humano? Homenagem a Astor Piazzolla O serão de hoje na Casa das Artes de Famalicão será inteiramente dedicado a Astor Piazzolla, o homem que conferiu ao tango erudição e poder inventivo. A música do mestre argentino será interpretada pelo Quinteto Soaensemble, formado por jovens instrumentistas portugueses, três dos quais oriundos da Escola Superior de Música do Porto: são eles Rui Costa (violino), Elsa Leça (piano) e Sérgio Barbosa (contrabaixo); completam o agrupamento a flautista Ana Miranda, da Escola Superior de Música de Lisboa, e o guitarrista Fernando Monteiro, da Universidade de Évora. Na primeira parte, o Soaensemble abordará a Suite del Angel (dividida em Milonga, Muerte e Resurrección) e a peça Contrabajíssimo. Após o intervalo, será a vez de Oblívion, Concierto para Quinteto e Libertango. ■ Música QUINTETO SOAENSEMBLE Casa das Artes FAMALICÃO 22h00 Bilhetes a cinco euros Um bar/discoteca? Triplex, quando a música é electrónica. Ou qualquer outro onde as pessoas estejam lá apenas para se divertirem. Um vício? Cinema para sonhar, revistas para devorar e futebol para desligar. Um lacuna? Não saber nada sobre tantas coisas. O INQUÉRITO 10 MANDAMENTOS É PUBLICADO ÀS QUINTAS-FEIRAS FERNANDO VELUDO PAULO PIMENTA PORTO Praça de D. João I Às 21h30 Entrada gratuita