19 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES CRIATIVOS NO

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19 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES CRIATIVOS NO
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A FORMAÇÃO DE PROFESSORES CRIATIVOS NO CURSO DE ARTES DA
FACULDADE DE AMPÉRE - FAMPER
Rosangela Martins Carrara1
Resumo: O texto apresenta uma discussão sobre a formação de professores criativos no curso
de artes da FAMPER, com autores como De Masi, (1999), Freire (1998), Gauthier (1998),
Vigotski (1990, 2001), Tardif & Lessard, (1999). Tardif (2000), Queiroz (2001), entre outros.
Na discussão fica evidenciada a necessidade de aproximar a formação do professor criativo ao
mundo do trabalho, cada vez mais tecnológico, que exige que o professor seja uma pessoa
criativa, inovadora frente aos desafios que as instituições escolares se defrontam. Buscamos
com isso reforçar a importância da vivência da experiência estética na formação, utilizando as
linguagens artísticas (artes visuais, música, dança e teatro) como uma função social: ser
instrumento de educação e formar homens criativos e inventivos. Esse cenário pressupõe na
formação do professor a compreensão das condições sócio-político-econômico-históricoculturais determinantes da sociedade capitalista que condicionam a realidade e o contexto
educacional, e exige o entendimento das circunstâncias implicadas na vida cotidiana da escola,
nos saberes e fazeres da experiência docente e discente, além do compromisso com a
indissociabilidade entre teoria e prática, concebendo a prática reflexiva e a teoria
contextualizada como condição sine qua nom para a ação pedagógica.
Palavras-chave: formação do professor, estética, criatividade.
Resumen: El texto presenta una discusión en la formación de profesores creativos em El curso
de artes de FAMPER, con los autores en fecha más, De Mais (1999), Freire (1998), Gauthier
(1998), Vigotski (1990, 2001), Tardif y Lessard, (1999). Tardif (2000), Queiroz (2001a), entre
otros. En la discusión lo evidencian la necesidad para acercar a la formación del profesor
creativo al mundo del trabajo, cada hora más tecnológica, que exige que el profesor sea una
persona creativa, innovadora frente a los desafíos puesto en las instituciones. Buscamos con esto
consolidar la importancia de la experiencia estética en la formación, siendo utilizado las
lenguaje artísticas (artes visuales, música, danza y teatro) como función social: ser intrumento
de la educación y para formar a hombres creativos e inventivos. Esta escena en la formación del
profesor pressupone la comprensión de las condiciones socio-político-económico-historicaculturales determinativas de la sociedad capitalista que condicionan la realidad y el contexto
educativo, exije lo entendimento de lãs y demandas que implicadas en las circunstancias de la
vida de cada día de la escuela, en los saberes y la fabricación de la experiencia de la enseñanza y
de aprendizaje, más allá de la comisión con el indissociabilidade entre la teoría y la práctica,
concibiendo la práctica reflexiva y la teoría contextualizada como uma condición nom del qua
del para la acción pedagógica.
Palabra-llave: formación del profesor, estética, creatividad.
1. INTRODUÇÃO
Uma das funções sociais da arte é a de ser um instrumento da educação. Procurase, através dela, formar homens criativos, inventivos e descobridores de novas verdades.
Essa é uma realidade que cada dia mais se vê premente na formação do professor, frente
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Arte-Educadora, Pedagoga, Mestre em Educação área de pesquisa Formação de Professores.
Coordenadora do Curso de Artes da FAMPER.
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a necessidade de se colocar na formação escolar a criatividade, a imaginação e as artes,
ou seja, a formação de pessoas criativas para atender ao mercado tecnológico e
emergente de trabalho. E, não é somente através da arte que o potencial criativo do ser
se desenvolve. Em todo conhecimento há possibilidades de ocorrências criativas.
O pensamento científico e a criação estética têm em comum a facilidade para
remanejar elementos de experiências prévias e com eles estruturar novos conceitos e
novas configurações. Mas, na arte, há a emoção e o prazer de se criar um produto que é
o resultado da expressão subjetiva do seu criador, atendendo às suas próprias
necessidades, anseios, percepções e motivações. O indivíduo externa algo de si mesmo
ou de sua coletividade, criando, dessa maneira, um mundo à sua semelhança, com
características inconfundíveis e dimensões imprevisíveis. A arte procura, através destes
valores, libertar o aluno da manifestação, tornando-o criativo, espontâneo, coerente com
suas idéias e original nos seus atos.
No processo de formação profissional do professor, a vivência em artes ocorre
sem a preocupação em formar artistas, mas o favorecimento, o surgimento de
habilidades, atitudes de interesse pela pesquisa e pela descoberta de novidades em todos
os setores do conhecimento científico e tecnológico. Tal qual o artista o aluno
desenvolve sensibilidade e intuição para perceber certas possibilidades de mudança
onde as outras pessoas só vêem fatos realizados, acabados, definitivos e imutáveis. As
experiências em artes pressupõem atividades, reflexões, observação que possibilite a
que, gradativamente, aperfeiçoe-se o gosto, o raciocínio, a intuição, a fantasia e o
conhecimento.
Vivenciar a experiência estética utilizando as linguagens artísticas tem como
uma de suas funções sociais: ser instrumento de educação; formar homens criativos e
inventivos.
A emoção e o prazer de se criar um produto, como resultado da expressão
subjetiva de seu criador, atendendo às próprias necessidades, anseios, percepções e
motivações, assim o sujeito externa algo de si mesmo ou de sua coletividade, criando,
dessa maneira, um mundo a sua semelhança.
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A formação do professor, neste cenário, deve enfocar as dimensões da técnica,
da política e da estética, dois grandes pensadores que fundamentam essa discussão são
Freire e Vigotski. O diálogo entre esses dois pensadores revela-se promissor,
considerando-se a matriz filosófica e epistemológica de sustentação de suas abordagens
teóricas e metodológicas, além do estatuto ontológico conferido ao ser humano, visto na
sua processualidade, no seu inacabamento e no seu potencial criativo e transformador,
sem negar os condicionantes e as (in) determinações sociais e culturais.
2. DESENVOLVIMENTO
Assim a formação do professor pressupõe a compreensão das condições sóciopolítico-econômico-histórico-culturais determinantes da sociedade capitalista que
condicionam a realidade e o contexto educacional, e exige o entendimento das
circunstâncias implicadas na vida cotidiana da escola, nos saberes e fazeres da
experiência docente e discente, além do compromisso com a indissociabilidade entre
teoria e prática, concebendo a prática reflexiva e a teoria contextualizada como
condição sine qua nom para a ação pedagógica.
Nesse sentido, é necessário considerar que a constituição do ser professor é,
também, construída na sua prática docente, nos diversos contextos de ensinar e de
aprender e nas condições psicossociais, afetivas e culturais em que essas ações
educativas e pedagógicas ocorrem, e nos lugares sociais que se objetificam e que se
subjetivam. Assim, compreende-se que a formação do professor está vinculada às
dimensões sociais, culturais e econômicas de uma determinada sociedade e atrelada a
três dimensões constitutivas, quais sejam: a técnica, a política e a estética. Esse tripé de
sustentação e de fundamentação precisa estar consolidado em cada um dos seus pilares
e, ao mesmo tempo, estar aliado aos demais. Sabe-se que a formação técnica não é
suficiente, mas também não pode ser negligenciada, da mesma maneira acontece com as
dimensões política e estética.
Vigotski (2001) ressalta que uma das primeiras exigências de um professor é que
ele seja um profissional cientificamente instruído, que deve basear seu trabalho em uma
base científica, conseqüentemente, deve ter um elevado conhecimento do objeto da
técnica da sua área. Além disso, deve ter um embasamento cultural bastante vasto. Para
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ele, o trabalho educativo e pedagógico deve estar precisamente vinculado ao trabalho
criador, social e vital; com isso, poderá estar implicado em transformar a educação em
uma criação de vida. O autor afirma que “a vida só se tornará criação quando libertar-se
definitivamente das formas sociais que a mutilam e deformam. Os problemas da
educação serão resolvidos quando forem resolvidas as questões da vida” (p. 462).
Essas questões da vida estão de certa forma imbricada na ciência, na arte e na
política e são produtos históricos da atividade humana assim, a relação com os
diferentes e diversos tipos de saberes é social e historicamente mediada, da mesma
forma o são as relações com o mundo, com os outros e consigo mesmo. Considera-se
que a formação do professor está ancorada, no mínimo, em três dimensões, a técnica, a
política e a estética, segundo Freire (1998), ao abordar os saberes necessários à prática
educativa, o faz na situação de sala de aula afirmando que “não há docência sem
discência” (p.23).
O autor defende que na atividade de ensinar estão implicados vários fatores e
muitas são as exigências para quem deseja realizá-la, dentre elas: a rigorosidade
metódica, a pesquisa, a criticidade, o bom senso, a consciência do inacabamento, o
respeito aos saberes e à autonomia dos educandos, a alegria e a esperança, a estética e a
ética. Nessa obra, Freire qualifica a atividade de ensinar como uma especificidade
humana que exige segurança, competência/habilidade profissional e afetuosidade entre
outros, o autor ressalta a imbricação das três dimensões e a natureza relacional e
dialógica da educação, portanto, política, ética e estética.
Ao compreender a natureza política e ideológica da Educação, entendem-se as
dificuldades de conceber esse tripé que alicerça a formação do professor, a constituição
do sujeito, a atividade criadora, por meio da discussão da noção de sujeito reforçada
pela sociedade neoliberal e da ausência do reconhecimento e da valorização da
capacidade criativa e do sentido estético na formação do professor, conseqüentemente,
suas ausências nas práticas pedagógicas e nas ações educativas. (p.51)
Assim a relação entre os processos de constituição do sujeito e da atividade
criadora no contexto da formação de professores, é voltada para o desenvolvimento das
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atividades criativas, quer seja dos professores quer seja dos alunos, o que acontece na
ação educativa, nos contextos educacionais e nos processos de ensino e aprendizagem.
O processo de constituição da atividade criadora no sujeito deve ser entendido
tanto como um produto histórico-social, inserido no tempo e no espaço em que
acontece, considerando as condições objetivas do contexto, quanto como uma relação
específica desse sujeito com o mundo, já que para criar ele necessita dos conhecimentos
adquiridos anteriormente para articulá-los na sua imaginação com uma postura capaz de
transformar os sentimentos e as emoções, dando-lhe nova significação. Nessa
perspectiva, a atividade criadora envolve reflexão, emoção e imaginação ao mesmo
tempo, superando-os para que possa surgir o novo, a criação (VIGOTSKI, 1990, 2001).
Na formação profissional do professor se reproduz o imaginário capitalista que
leva o indivíduo a apresentar atitudes, valores e normas característicos de uma
sociedade em que a produção e a economia imperam, e nelas o professor ao
reproduzirem uma peculiar definição social da realidade e do ser. Essa realidade nem
sempre os prepara para lidarem com as tecnologias necessárias ao desempenho
profissional. Assim necessário se faz inserir no processo de escolarização do sujeito
outras áreas de saber que potencializem a criatividade, a imaginação, dando condições
para a formação profissional de um sujeito criativo, inovador e inventivo.
Gauthier (1998) considera que a profissão de professor é uma ocupação
constituída de saberes essenciais ao seu exercício. Tais saberes são exibidos pelos
professores em ação na sala de aula, na escola ou na comunidade educacional mais
ampla e estão reunidos em uma espécie de "reservatório" no qual se abastecem para
responder a exigências específicas das situações concretas do seu cotidiano profissional.
Esse reservatório é aberto e dinâmico, passando por constantes mudanças em função de
experiências novas. Colocando alguns dos conhecimentos adquiridos ao longo da vida
profissional em prática, os professores modificam sua prática e enriquecem seu saberfazer, construído por eles em interação com diversas fontes sociais de conhecimentos e
competências (Tardif & Lessard, 1999).
Queiroz (2001) afirma que formar professores criativos, de certo, não consiste
em aglutinar o saber-fazer, aprendido nos cursos básicos das licenciaturas, ao saber-
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fazer das ciências da educação, em um modelo teoricista e pseudo-aplicacionista de
formação de professores. Em tal modelo pressupõem-se que as teorias ensinadas serão
aplicadas pelos futuros professores, sem que sejam articuladas à prática cotidiana das
escolas durante a fase de formação. Tampouco será no "saber curricular", obtido muitas
vezes nos livros didáticos, que encontraremos a essência do saber-fazer do professor
que reúnem arte e reflexão no seu trabalho.
Assim, pensar a formação de professores criativos, pressupõe a compreensão da
condição social, política e cultural que determinam a sociedade capitalista que por sua
vez condicionam a realidade e nela o espaço escolar, o que exige o entendimento das
circunstâncias implicadas na vida diária da escola, nos saberes e fazeres da experiência
docente e discente, além do compromisso com a indissociabilidade entre teoria e
prática. A formação do professor está vinculada às dimensões sociais, culturais e
econômicas de uma determinada sociedade e atrelada a três dimensões constitutivas: a
técnica, a política e a estética, que formam o tripé de sustentação e de fundamentação e
estão aliados aos demais na formação do professor. Entendemos que a formação técnica
não é suficiente, mas também não pode ser negligenciada, da mesma maneira acontece
com as dimensões política e estética.
No que se refere ao saber dos professores, Tardif (2000) constatou que duas
grandes tendências das pesquisas educacionais têm se manifestado nas últimas cinco
décadas, inspiradas uma, na Psicologia e outra nas Ciências Sociais. Na primeira,
pesquisas cognitivistas sobre o professor pertencem a uma corrente mais vasta, que trata
da aprendizagem dos alunos. Para Gauthier (1998), o enfoque cognitivista começa com
as obras de Piaget, levando a Psicologia a assumir o papel de primeiro plano na
abordagem das formas de organização da cognição tanto dos alunos quanto dos
professores. A segunda tendência, na qual se encontram estudos sobre o saber dos
professores, é, segundo Tardif, a de inspiração sociológica. Nela se analisam aspectos
qualitativos da atividade social de atores educacionais em contextos cotidianos. O
trabalho do professor se dá em uma situação social que exige competências e uma
integração crescente com a vida profissional (Tardif, 2000).
Considerando esse contexto a perspectiva sócio-histórica, alicerça a questão da
estética e da criatividade necessários para a formação de professores criativos. O saber-
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fazer do professor criativo, considerando que a prática deve ser o núcleo à volta do qual
deve girar todo um currículo acadêmico de formação de professores sintonizados com o
paradigma emergente do professor criativo. A questão que surge é a de como formar
profissionais capazes de desenvolver, na sua experiência prática, um repertório de
saber-fazer com aspectos técnicos e estéticos.
Sem deixar de considerar a importância fundamental a separação entre teoria e
prática no mundo do trabalho, esgarçada durante muitos séculos e reforçada no final do
século XIX com o desenvolvimento do processo de industrialização (De Mais, 1999)
havia aberto um debate em torno da Arte, contrapondo o mundo das idéias ao mundo
material. Dois momentos principais eram então considerados separados no processo
produtivo de um material manufaturado: o da idealização e o da realização.
Queiroz (2001a) nos diz que no primeiro se concentrava a parte criativa e, no
segundo, a simples execução técnica, pelo artesão, dos desígnios do artista criador. Nos
anos 20 a 30 do século XX, a Alemanha viu florescer um exemplo de reaproximação
das figuras do artista e do artesão, tendo sua importância reconhecida até hoje no mundo
artístico e empresarial: a Escola de Artes e Ofícios Bauhaus, nascida com a tarefa de pôr
fim à separação entre o momento artístico-criativo e o técnico-material. No manifesto
lançado na época de sua criação, seus membros declararam querer fundar uma nova
corporação de artesãos que não conheceriam mais o orgulho de classe que ergue um
muro de soberba entre artesãos e artistas.
Consideramos este um exemplo interessante para se pensar a formação do
professor criativo, detentor de um saber-fazer traduzido por um repertório que mistura
técnica e estética, guiada pelo princípio da sensibilidade (DCN, 1998) traduzido por
uma série de ações que não encontram sustentação no paradigma da racionalidade
técnica, uma vez que estimulam emoções de ordem cognitiva e interpessoal, mostrando
que estas não são monopólio das Belas Artes.
Tomando como pano de fundo a aproximação entre Ciência e Arte, podemos
analisar alguns caminhos da formação do saber docente de professores, buscando
subsídios para vislumbrar abordagens inspiradas na formação artística para a formação
de professores criativos.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse contexto apresentado nos remete de imediato para a finalidade da formação
do professor possibilitando pensar em linhas de pesquisa que possam “dar conta” destas
reflexões aqui expostas e diante da complexidade que apresenta o contexto educacional,
analisar o processo de formação de professores no seu saber-fazer na escola e na
universidade, como é o caso da FAMPER, que ao inaugurar a formação de professores
em artes do recém aprovado curso de licenciatura em Artes pelo MEC, conforme
abaixo:
A Secretária de Educação Superior, usando da competência que lhe foi conferida pelo
Decreto no 5.773, de 9 de maio de 2006, alterado pelo Decreto nº 6.303, de 12 de
dezembro de 2007, e tendo em vista o Relatório SESu/DESUP/COREG nº 858/2008, da
Diretoria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, conforme consta do
Processo no 23000.006890/2007-43, Registro SAPIEnS no 20070001422, do Ministério
da Educação, resolve:Art. 1o Autorizar o funcionamento do curso de Artes, licenciatura,
com 200 (duzentas) vagas totais anuais, nos turno diurno e noturno, pleiteado pela
Faculdade de Ampére, situada na Rua dos Andradas, nº 144, Centro, na cidade de
Ampére, Estado do Paraná, mantida pelo Centro Amperense de Ensino Superior S/C
Ltda., com sede na cidade de Ampére, Estado do Paraná.Art. 2o Esta Portaria entra em
vigor na data de sua publicação. (PORTARIA Nº 950, DE 25 DE NOVEMBRO DE
2008).
Isto possibilita um campo de trabalho para a formação deste professor, com
repertório de elementos estéticos e técnicos que potencializem uma ação inovadora e
criativa.
Quando os professores têm chances de encontrar graus de liberdade para refletir
durante e após a sua prática, procuram dar sentido ao seu próprio trabalho e põem assim
à prova sua própria compreensão do processo no qual estão imersos. (SCHÖN. 1992a)
Tal convivência reflexiva mostra-se, de fato, de extrema valia à formação de professores
e tendo a escola como o lócus privilegiado da formação, as vantagens da interação com
professores, atuando no paradigma do professor criativo, podem transformá-la em um
lugar indispensável para a formação de professores desde a sua fase inicial, avançando
nas formas pelas quais a escola tem sido usada tradicionalmente nas práticas de ensino.
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