300 anos de cinema

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300 anos de cinema
Disciplina - Arte -
300 anos de cinema
Arte
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Postado em:09/09/2013
07 a 22 de setembro Cinemateca 300 anos de cinema é a programação de setembro da
Cinemateca Brasileira, que destaca as diferentes facetas de seu trabalho cultural e científico e que
convida a uma reflexão sobre suas funções primordiais, o alcance de suas ações, sua abrangência
local e nacional. Nesta conjuntura, um novo modelo de difusão é apresentado, composto de
pedagogia e estímulo artístico. 300 anos de cinema é um acontecimento que reúne momentos da
história da sétima arte para compor novas constelações cinematográficas: cinema
antigo/moderno/clássico/de vanguarda/sonoro/falado/calado/mudo/gritado/vociferado/pulsante/vivo e
em transformação constante na sua relação com as artes, com o teatro, o circo, a música e as artes
plásticas. Da lanterna mágica ao cinema digital, do teatro à performance, do circo à vanguarda.
Obras fundamentais da história do cinema, restauradas e preservadas pela Cinemateca Brasileira.
Inspirado no trabalho de Henri Langlois (1914-1977), esse conceito de difusão audiovisual procura
fortalecer o debate sobre os novos caminhos da cultura cinematográfica. Não basta restaurar filmes.
Não basta apresentar filmes, se eles não podem testemunhar a favor de uma ideia dos rumos da
história do cinema e da própria situação das cinematecas. Para que seja possível discutir sobre as
recentes transformações do cinema, é preciso novas formas de história, novos enquadramentos que
o revitalizem. Para isso, 300 anos de cinema articula filmes de épocas diferentes, espetáculos
teatrais e circenses com conferências científicas, projetando no presente lições aprendidas em
diferentes fases. O cinema em suas diversas fases. E a Primavera ainda está para chegar!
ATRAÇÕES PRINCIPAIS Elogio a Langlois A mostra é uma homenagem a Henri Langlois
(1914-1977), o notável fundador da Cinemateca Francesa, que revolucionou a história do cinema ao
difundir filmes de diferentes períodos sem conexões evidentes. Personalidade marcada pelas
batalhas que empreendeu em favor do patrimônio audiovisual mundial, Langlois é o emblema da
luta pela legitimidade das cinematecas como instituições de cultura. Para recuperar o legado dessa
figura vulcânica, a Cinemateca Brasileira exibe obras do próprio acervo, preservadas e restauradas
ao longo dos últimos anos, reafirmando o lema de Langlois, para quem a missão fundamental de
uma Cinemateca era “restaurar o filme na cabeça das pessoas”. Ao exibir obras-primas do cinema
mundial em relação com momentos do cinema brasileiro restaurado, a mostra festeja o nonagésimo
aniversário do mais convicto dos guardadores de filmes. Cômicos e mais cômicos Evocação da era
de ouro do cinema cômico norte-americano, quando Mack Sennett, Ben Turpin, Harold Lloyd, Harry
Langdon, Roscoe “Fatty” Arbuckle, Charles Chaplin e Buster Keaton desfrutavam de extrema
liberdade criativa e, artistas múltiplos, praticavam a acrobacia, a dança, o circo, a mímica, a poesia.
Com filmes do acervo da Fundação Armando Alvares Penteado, a seleção terá apresentação de
Máximo Barro, que discorrerá sobre a evolução do gênero cômico no cinema. Mais que um
complemento A modernização conservadora brasileira e a convulsão social cubana por meio das
lentes das edições de cinejornais do acervo da Cinemateca Brasileira: Cine Jornal Brasileiro, Cine
Jornal Informativo, Atualidades Atlântida, Notícias da Semana, Canal 100 e o excepcional Noticiero
Icaic Latinoamericano. Séries estatais e privadas destacam imagens de homens públicos,
acontecimentos que marcaram a história política e social, assim como as emoções do esporte e a
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propaganda de ações filantrópicas. Merece destaque o experimento radical dos Noticieros Icaic,
cinejornal capitaneado pelo cineasta Santiago Alvarez em prol da Revolução. A comunicação de
massa e o experimento estético em sintonia com a transformação social permitiram o
desenvolvimento da forma do cinejornal, gênero tão rebaixado quanto significativo da história do
cinema. O filme-poema Segundo o restaurador e teórico Saulo Pereira de Mello, existe na história
do cinema uma tradição que pode ser chamada de filme-poema – que não se confunde com o
cinema de poesia – da qual faz parte Limite (1931). Essa tradição é representada por um conjunto
de filmes que se destaca por novas propostas para a experiência da poesia cinematográfica.
Isolados em momentos diversos no fim da década de 1920, em contextos ainda mais diversos,
esses filmes, vistos em conjunto, se iluminam de forma surpreendente. Como marca, essa tradição
propõe o abandono da narrativa linear, em prol do rigor formal e da expressão da individualidade do
cineasta-poeta, que reconstrói o mundo por meio de signos rigorosamente compostos, que
compõem versos com imagens, abrindo mão da lógica tradicional estabelecida pela narrativa. Para
homenagear Saulo Pereira e seu trabalho de guardião de Limite, a mostra traz grandes clássicos do
cinema mundial, como Terra (1930), de Dovjenko, e A paixão de Joana D’Arc (1928), de Theodor
Dreyer. Ao recuperar o filme de Mário Peixoto, Saulo penetrou como ninguém nos mistérios de
Limite e seus ensaios constituem o que há de mais significativo sobre o filme emblema brasileiro. A
homenagem se completa com o lançamento da edição em DVD de Limite, incluído no segundo
número da Revista da Cinemateca Brasileira. Atrações cênicas Revista teatral que articula lanterna
mágica, personagens do cinema, elementos do imaginário popular, em atmosfera de horror e
mistério. Com dramaturgia e direção cênica de Felipe de Moraes e a participação dos atores Aline
Olmos, Ederson Miranda, Fernanda Januzelli, Fabio Saltini, Jeferson Bazilista e Raiane Steichmann,
e com a apresentação de uma seleção de imagens para a lanterna mágica concebida por Luisa
Malzoni e Ubirajara Zambotto. O advento do cinema na França e nos Estados Unidos, 1905-1914 –
Curso do Professor Richard Abel Para acompanhar os primórdios da história da indústria
cinematográfica em contextos nacionais diferentes, a mostra traz títulos raros do chamado primeiro
cinema. Filmes que definiram os caminhos do cinema e ajudaram a formar gêneros que se
consagrariam no cinema narrativo. Para discutir as culturas, as economias e as sociedades que
esses filmes representam, a Cinemateca Brasileira convidou o historiador Richard Abel, professor da
Universidade de Michigan. Autor de livros indispensáveis ao estudioso do cinema antigo, como The
Red Rooster Scare (Berkeley, 1999), Abel renova os estudos de cinema ao relacionar a história
cultural com a história do cinema, descrevendo um contexto amplo através de fontes praticamente
intactas. A Cinemateca Brasileira publica o livro Americanizando o filme – ensaios de história social
e cultural do cinema, que reúne ensaios de Richard Abel. Grafitti cinematográficos O grafiteiro
Presto cria um grande mural inspirado na história do cinema. Intuitivo e com estilo singular, o artista
mescla cores e formas, com gêneros e fisionomias da sétima arte. De forma mais reflexiva, em
abordagem erudita, Leon Kossovitch, em Nox São Paulo Grafitti, recupera as origens do graffiti para
realizar um ensaio teórico sobre a escrita e a gravura, ao lado de Carlos Matuck, Waldemar Zaidler
e Kenji Ota, que colheram imagens dessa manifestação numa soturna São Paulo. E mais: Maureen
Bisilliat e Lúcio Kodato revisitam o Turista Aprendiz em Decantando as Águas, um diálogo
cine-foto-gráfico. Fonte: www.cinemateca.gov.br. Acessado em 09 de setembro de 2013. Todas as
informações são de responsabilidade dos autores.
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