Prova geral 1

Transcrição

Prova geral 1
Nome
Sala
Número
Data
2
série
Série
Prova geral 1
Ensino Médio Mensal
Instruções
1. Esta prova é constituída de 70 testes.
2. Verifique se seu caderno de questões está completo.
3. Preencha corretamente o cartão de respostas com a cidade, nome e número da escola e com o seu
nome, número, série e turma.
4. Qualquer dúvida, dirija-se ao responsável pela sala.
5. Algumas questões de exames oficiais nesta prova podem ter sido ligeiramente alteradas.
1.201
2s-pg1_side-mensal_2013.indd 1
19/03/2013 10:30:02
01. (Vunesp) Analise a charge.
Papai, lê aquele
conto de fadas
pra gente dormir
Claro
“Todo
brasileiro tem
direito à
moradia…”
(Folha de S.Paulo, 07.11. 2008.)
Sobre o processo de produção do espaço urbano e o acesso
à moradia no Brasil, é correto afirmar que:
a) ao longo de nossa história não houve necessidade de políticas específicas para a habitação, visto que o processo
natural de produção do espaço urbano brasileiro vem
criando oportunidade de moradia para todos.
b) as políticas sociais de assistência à moradia promovidas
pelo Estado vêm historicamente garantindo acesso à moradia à população brasileira de alta renda.
c) a dinâmica de oferta de moradia, comandada pelo mercado imobiliário, vem proporcionando acesso à moradia
para todas as classes sociais, inclusive aquelas de baixa
renda.
d) o processo de urbanização, ao ser dado sob a lógica
capitalista, produziu uma intensa especulação imobiliária, que vem restringindo o acesso à moradia para a população pobre.
e) os movimentos sociais que lutam por moradia nas cidades
reivindicam um direito que não é previsto pela Constituição
do país.
02. (UEL) Observe as pirâmides etárias da população brasileira em diferentes décadas.
idade
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-4
2
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Pirâmide etária
da população
1970
idade
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-4
idade
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-4
Pirâmide etária
da população
1991
Provável
pirâmide etária
da população
2020
h
m
(Adaptado de D. Magnoli. Panorama do mundo. São Paulo:
Scipione, 1995. p. 83.)
Com base nas pirâmides e nos conhecimentos sobre a dinâmica demográfica brasileira, considere as afirmativas a
seguir.
l. As transformações recentes na dinâmica demográfica
projetam profundas alterações na estrutura etária do
país, a exemplo da proporção de jovens sobre a população total, que diminui gradativamente.
II. O Brasil está passando pelo processo de transição demográfica, isto é, a população brasileira ainda cresce, mas de
forma lenta.
III. A dinâmica demográfica brasileira mudou ao longo das
décadas, acentuando os riscos de uma explosão demográfica em 2020, pois o crescimento vegetativo da população começou a aumentar, gradativamente, na década
de 1970.
IV. A proporção de idosos sobre a população total está diminuindo gradativamente, enquanto que a proporção de
jovens está aumentando rapidamente, o que indica a necessidade de se aumentar o número de vagas nas escolas
brasileiras.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas l e II são corretas.
b) Somente as afirmativas l e III são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas l, II e IV são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
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(FMABC) Observe a coleção de mapas a seguir. A partir dela
você vai responder a questão 03.
MIGRAÇÕES INTERNAS NO BRASIL, 1995-2000
© Le Monde/ La Vie/ Sciences Po (L’Atlas des migrations, 2008.)
Os círculos mostram as migrações internas em cada região
(mudança de cidade).
03. Tendo em conta a linguagem dos mapas é correto dizer
que:
a) as setas representam as migrações entre as regiões e suas
espessuras variam proporcionalmente às quantidades, e
isso faz desses mapas representações dinâmicas.
b) os círculos variam de tamanho de modo proporcional ao
tamanho e à importância das regiões brasileiras.
c) nos mapas as espessuras das setas variam segundo as
distâncias percorridas, como fica claro no fluxo do Nordeste para o Sudeste.
d) as espessuras diferentes das setas indicam situações
distintas de imigração (chegada na região) e emigração
(saída da região), algo que fica explícito no título.
e) ficaria melhor se todas as setas e círculos estivessem num
único mapa, pois, tal como foi feito, desagregou-se o
fenômeno e sua geografia não pode ser observada.
04. (Mack)
Década
Média da
taxa de
natalidade
(por mil)
Média da
Crescimento
taxa de
natural
mortalidade
(%)
(por mil)
1940
44,0
25,3
1,87
1960
44,0
15,0
2,90
1980
31,2
9,0
2,22
2000
18,2
6,6
1,16
2020
(estimativa)
15,0
6,0
0,90
8
8
(IBGE)
8
Fonte: Mapas produzidos por Hervé Théry; IBGE,
Censo Demográfico 2000.
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Com base na tabela, e considerando o crescimento natural
da população brasileira, observe as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta.
I. Nas décadas de 1940 e 1960, as taxas de mortalidade eram
elevadas em virtude das precárias condições médico-sanitárias, da escassez de remédios e vacinas e da falta de
infraestrutura nos serviços de saneamento básico.
II. A diminuição da taxa de mortalidade, entre as décadas
de 1980 e 2000, ocorreu de forma gradativa, em virtude
da lenta urbanização, diante das dificuldades do Brasil
em industrializar-se nesse período.
III. A partir da década de 1940, o declínio da taxa de natalidade teve relação direta e, também, indireta com a urbanização e com a industrialização.
IV. Os fatores inibidores de natalidade, típicos do meio urbano, como acesso a métodos anticoncepcionais, entre
outros, somente serão efetivados a partir da década de
2020, quando se projeta, realmente, um crescimento natural baixo.
a) Somente l e II estão corretas.
b) Somente II e III estão corretas.
c) Somente I e III estão corretas.
d) Somente I e IV estão corretas.
e) I, II, III e IV estão corretas.
3
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b) as maiores contribuições para o aumento da urbanização
mundial foram dadas pelas áreas subdesenvolvidas.
c) por serem áreas tradicionalmente mais urbanizadas, a
América do Norte e a Europa abrigam as maiores cidades
do mundo.
d) o rápido crescimento urbano na América Latina fez surgirem as favelas, fenômeno não encontrado ainda na Ásia e
na África.
e) pelos níveis atuais de urbanização, cerca de 3 bilhões de
pessoas aglomeram-se nas cidades da Europa, América
do Norte e América Latina.
05. (Vunesp) Analise o gráfico.
população(em milhões)
População nos censos demográficos
segundo as regiões geográficas brasileiras
1940-2010
200
190
180
170
160
150
140
130
120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Brasil
Sudoeste
Nordeste
Sul
Norte
Centro-Oeste
07. (Vunesp) É possível reconhecer que o novo ciclo de expan-
1940 1950 1960
1970 1980
1990 2000 2010
(Adaptado de IBGE.)
A partir da análise dos dados apresentados no gráfico e de
seus conhecimentos, é correto afirmar que:
a) a curva populacional da região Nordeste apresenta crescimento acentuado a partir da década de 1970, superando
a da região Sudeste.
b) a região Sul manteve constante seus índices de crescimento populacional em todo o período analisado, espelhando um forte fluxo migratório para a região.
c) a curva populacional da região Sudeste, a partir da década de 1980, apresenta um crescimento mais acelerado do
que a curva populacional do Brasil.
d) apesar de as regiões Nordeste e Sudeste, na década de
1940, possuírem números populacionais semelhantes, a
curva da região Nordeste supera a da região Sudeste a
partir da década de 1970.
e) as regiões Norte e Centro-Oeste, em todo o período
analisado, apresentaram comportamentos próximos em
seus números absolutos de população.
06. (UFABC) Leia a manchete e analise o gráfico.
são mundial do capitalismo abala radicalmente os projetos
econômicos nacionais. Criam-se estruturas mundiais de poder,
dada a sua influência não só na economia, mas também na
política e cultura. Surgem mecanismos econômicos que atuam
além das fronteiras do país de origem. Sua característica mais
importante alicerça-se na abrangência global de seu funcionamento, pois atua na economia numa escala internacional,
portanto, além das fronteiras nacionais. Elas interferem no processo produtivo – criando a produção dos componentes de um
determinado produto, por exemplo, um aparelho eletrônico,
como resultante da fabricação e montagem em fábricas que
poderão estar situadas nos mais diversos países, ou mesmo
continentes. Seus centros de decisões financeiros situam-se no país sede, embora tenham instalações espalhadas pelo
mundo.
(Adaptado de Octavio Lanni. Capitalismo, violência e terrorismo. 2004.)
O texto refere-se:
a) à indústria pesada.
b) à indústria de processamento e beneficiamento.
c) a um tecnopolo.
d) às empresas nacionais.
e) às empresas transnacionais.
08. (Fatec) Considere o texto apresentado a seguir.
80
As indústrias estão distribuídas de forma desigual no planeta
pois tendem a se concentrar nos lugares onde há fatores favoráveis a sua localização. Como esses fatores são definidos historicamente, variam com o passar do tempo, dependendo do
tipo de indústria.
60
(Sene e Moreira, 1998.)
40
Assim, genericamente, tal como a oferta de incentivos fiscais, a mão de obra e o mercado consumidor, podem-se considerar como principais fatores locacionais para as indústrias:
Em 2007 metade da população mundial já é urbana
%
100
20
nia
ea
Oc
a
ric
Áf
1950
ia
Ás
ica
ér a
Am atin
L
a
rop
Eu
ca
éri rte
Am No
do
0
2007
Fontes
de
energia
Infraestrutura
de
transportes
X
(ONU)
a)
X
A análise do gráfico e os conhecimentos sobre a organização
do espaço mundial permitem afirmar que:
a) considerando-se os níveis atuais de urbanização, pode-se
prever que, em 2030, a Ásia e a África atingirão 90% de
população urbana.
b)
X
c)
X
d)
X
4
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e)
Rede de
comunicações
Disponibilidade
de água
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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09. (FGV) (...) A ideia subjacente a este sistema é que as partes utilizadas numa linha de montagem deverão ser fornecidas
imediatamente à medida que são utilizadas, exatamente como
ocorre com as mercadorias expostas nas prateleiras dos supermercados, que são repostas quase simultaneamente ao ato de
compra.
(Mitsuhiro Kagami. Revista de Administração de Empresas,
Washington, set.-out./1993.)
Integrantes da organização do espaço industrial, os processos de produção relacionam-se a sistemas como o enunciado anterior. Este é o:
a) taylorismo, vigente nos países do Terceiro Mundo.
b) just-in-time, implantado nos países do Primeiro Mundo.
c) welfare state, predominante nos países do Terceiro Mundo.
d) keynesianismo, desenvolvido nos países emergentes.
e) fordismo, característica atual dos países do Primeiro
Mundo.
1,80 m
10. As construções de teIhados em geral são feitas com um
grau mínimo de inclinação em função do custo. Para as medidas do modelo de telhado representado a seguir, o valor do
seno do ângulo agudo ϕ é dada por:
L
S
a)
π
8
b)
π
10
c)
π
12
d)
π
18
e)
π
20
12. Saint Louis – Estados Unidos – é a porta de entrada do
Oeste. Foi dessa cidade que saíram centenas de caravanas
vistas em filmes, enfrentando índios e tantas outras adversidades, para colonizar as distantes terras do Oeste americano. Para simbolizar esse portão de entrada, a cidade decidiu construir o que passaria a ser o seu principal símbolo: o
Gateway Arch, um imenso arco de concreto e aço, com altura
máxima de 180 metros.
(Adaptado de http://www.viagensimagens.com/stlouis.htm.
Acesso em: 24.10.2005.)
5,40 m
(Adaptado de http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portais/pde/
arquivos/933-2.pdf. Acesso em: 09.09.2011.)
a)
4 10
10
d)
10
10
b)
3 10
10
e)
2
10
c)
2 2
10
11. Os desfiles de moda parecem impor implicitamente tanto
o “vestir-se bem” quanto o “ser bela”, definindo desse modo
padrões de perfeição. Nesses desfiles de moda, a rotação
pélvica do andar feminino é exagerada quando comparada
ao marchar masculino, em passos de igual amplitude. Esse
movimento oscilatório do andar feminino pode ser avaliado
a partir da variação do ângulo θ, conforme ilustrado na figura a seguir, ao caminhar uniformemente no decorrer do
tempo (t).
Um modelo matemático que pode representar esse movimento oscilatório do andar feminino é dado por:
π
4π
3
θ(t) =
cos d
t n . Nessas condições, o valor de θ d n é:
10
3
2
Prova geral – 2ª série
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Observe que esse portal assemelha-se ao gráfico de uma
função quadrática.
Considerando que, se representado em um sistema cartesiano, o ponto mais alto desse portal está sobre o eixo das
ordenadas, e os pontos de contato com o solo, sobre o eixo
das abscissas, distantes 120 m um do outro, é correto afirmar
que a lei de formação dessa função é:
a) f(x) = −x2 + 3 600
b) f(x) = −x2 + 120x + 3 600
c) f(x) = −0,05x2 + 18x + 180
d) f(x) = −0,0125x2 + 180
e) f(x) = −0,05x2 + 180
5
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13. (UEL) Na decoração de uma escola são usadas placas com
formas de figuras geométricas. Uma dessas placas é formada
por uma figura que pode ser definida por x2 + y2 − 8x − 8y
+ 28 ≤ 0 quando projetada em um plano cartesiano xy, em
que x e y são dados em metros. Essa placa vai ser pintada
com duas cores, cuja separação é definida pela reta y = x no
plano xy. Considerando o plano cartesiano xy como referência, a região acima da reta será pintada de vermelho, e a região abaixo da reta, de verde. Sabendo que a escola vai fazer
12 placas e que é necessária uma lata de tinta para pintar 3 m2
de placa, serão necessárias, no mínimo, quantas latas de tinta vermelha?
Utilize π = 3,14.
a) 12
b) 24
c) 26
d) 32
e) 48
14. A figura a seguir ilustra a rede de conexões entre os
aeroportos A, B e C de uma cidade e os aeroportos D, E e F de
outra cidade. O número sobre a linha unindo os nomes de
dois aeroportos representa o número de linhas aéreas voando na rota de um aeroporto ao outro. Podemos representar
os aeroportos de uma cidade como as linhas de uma matriz,
os aeroportos da outra como as colunas da matriz e em cada
interseção linha-coluna o número de conexões entre os dois
aeroportos. Qual das matrizes a seguir não contém as informações corretas sobre os voos entre as duas cidades?
B
A
3
1
4
1
2
2
1
D
J3
K
a) K1
K
1
L
J4
K
b) K1
K
2
L
J3
K
c) K1
K
1
L
4
2
1
1
2
3
4
1
2
F
E
1N
O
3O
O
2
P
3N
O
1O
O
1
P
1N
O
2O
O
3
P
J1
K
d) K3
K
1
L
J1
K
e) K2
K
1
L
2
4
1
2
1
4
3N
O
1O
O
2
P
N
3
O
1O
O
2
P
15. Em muitos restaurantes da Grande São Paulo é comum
o termo “PF”, que faz referência ao prato feito: uma porção
de arroz, uma de feijão e um bife. A combinação vem tendo
um grande aumento no preço nos últimos anos. Para entender quanto custa cada item que forma o “PF” de seu restaurante favorito, Mário analisou o cardápio e viu que o preço
do PF com uma porção adicional de arroz é 12,6 reais. Se
adicionasse mais um bife ao “PF” regular, passaria a ser 10,8
6
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b) 1,5; 2,5; 3.
e) 1,2; 2,4; 3,5.
c) 1,8; 2; 3,2.
16. Flora, uma garota que adora a natureza e a Matemática, pediu que sua mãe comprasse uma plantinha para poder
acompanhar seu crescimento. Com o passar dos dias, constatou que a altura h da planta, em centímetros, em função do
tempo t, em dias, contados a partir do momento em que ela
ganhou a planta, poderia ser calculada pela equação de uma
reta. O gráfico que representa esse crescimento é:
h(cm)
20
10
0
C
1
3
reais. Se adicionasse 2 porções de feijão e uma de arroz ao
“PF” regular, o mesmo passaria a custar 16,2 reais. O preço de
uma concha de feijão, do bife e de uma porção de arroz será,
respectivamente, em reais:
a) 1,5; 2; 4,2.
d) 1,8; 2,4; 4,2.
t(dias)
40
O coeficiente angular de uma reta mede o quanto varia a
grandeza correspondente ao eixo y à medida que varia
a grandeza associada ao eixo x. Nessas condições, podemos
afirmar que o crescimento diário da planta é de:
a) 0,1 cm b) 0,25 cm c) 2,5 cm d) 10 cm e) 25 cm
17. A derivada é uma ferramenta matemática pertencente
ao ramo do Cálculo, desenvolvido por Isaac Newton e Gottfried
Leibniz. Entre muitas definições e usos, a derivada de uma
equação nos dá o coeficiente angular da reta tangente em
um determinado ponto da equação. No caso de uma circunferência centrada na origem, o coeficiente a da reta tangenx
te no ponto A (x; y), pertencente à circunferência, é a = − .
y
Assim, o coeficiente angular da reta, perpendicular à reta
tangente que passa pelo ponto C ( 6 ; 3 ) , ponto este que
pertence à equação x2 + y2 = 9, é:
2
2
c)
d) 2
e) 3
2
4
18. Uma antena de celular foi colocada no ponto (0; 0) do
plano cartesiano e tem alcance de 40 km. Sabendo que as
coordenadas do plano cartesiano estão em quilômetros,
qual dos pontos a seguir está dentro do alcance da antena?
a) (30; 30) b) (50; 35) c) (10; 50) d) (10; 35) e) (70; 10)
a) 3
b)
19. Em uma cidade do litoral, há uma praça circular com um
relógio, que fica no alto de uma torre, no centro da praça,
conforme ilustração a seguir:
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torre
praça
avenida
principal
Sabendo que a circunferência da praça pode ser representada pela equação (x − 5)2 + (y − 2)2 = 9, e a avenida principal,
pela equação y = −5x − 28, a distância entre a torre e a avenida é de:
a)
53 26
26
c)
55 26
26
b)
50 27
27
d)
62 27
27
e)
59 26
26
(Vunesp) As questões de números 20 a 24 referem-se ao texto seguinte.
A world of Methuselahs
June 25th 2009
Angus Maddison, an economic historian, has estimated
that life expectancy during the first millennium AD averaged
about 25 years (which in practice meant that lots of children
died very young and many of the rest survived to middle age).
The big turnaround came with the industrial revolution, mainly
because many more children survived into adulthood, thanks
to better sanitation, more control over epidemics, improved
nutrition and higher living standards.
By the beginning of the 20th century average life
expectancy in America and the better-off parts of Europe was
close to 50, and kept on rising. By mid-century the gains from
lower child mortality had mainly run their course. The extra
years were coming from higher survival rates among older
people. The UN thinks that life expectancy at birth worldwide
will go up from 68 years at present to 76 by 2050 and in rich
countries from 77 to 83. (These are averages for both sexes;
women generally live five or six years longer than men, for
reasons yet to be fathomed). Most experts now agree that there
will be further rises, but disagree about their extent.
Some of them argue that the human lifespan is finite
because bodies, in effect, wear out; that most of the easy gains
have been made; and that the rate of increase is bound to slow
down because people now die mostly of chronic diseases –
cancer, heart problems, diabetes – which are harder to fix. They
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also point to newer health threats, such as HIV/AIDS, SARS, bird
flu and swine flu, as well as rising obesity in rich countries – to
say nothing of the possibility of fresh pandemics, social and
political unrest and natural disasters.
Nearly 30 years ago James Fries at Stanford University
School of Medicine put a ceiling of 85 years on the average
potential human life span. More recently a team led by Jay
Olshansky at the University of Illinois at Chicago said it
would remain stuck there unless the ageing process itself
can be brought under control. Because infant mortality in
rich countries is already low, they argued, further increases
in overall life expectancy will require much larger reductions
in mortality at older ages. In Mr. Olshansky’s view, none of the
life-prolonging techniques available today – be they lifestyle
changes, medication, surgery or genetic engineering – will cut
older people’s mortality by enough to replicate the gains in life
expectancy achieved in the 20th century.
That may sound reasonable, but the evidence points
the other way. Jim Oeppen at Cambridge University and James
Vaupel at the Max Planck Institute for Demographic Research in
Rostock have charted life expectancy since 1840, joining up the
figures for whatever country was holding the longevity record
at the time, and found that the resulting trend line has been
moving relentlessly upward by about three months a year. They
think that by 2050 average life expectancy in the best-performing
country could easily reach the mid-90s.
(Adaptado de www.economist.com/opinion/
PrinterFriendly.cfm?story_id=13888102)
20. A expectativa de vida humana:
a) foi estimada em cerca de 25 anos durante a Idade Média.
b) chegou aos 25 anos no primeiro milênio, devido às melhores condições de saneamento e saúde.
c) na fase adulta é, em grande parte, estimada a partir das
condições de saneamento e das epidemias.
d) era baixa no primeiro milênio por causa da grande incidência de mortalidade infantil, segundo estimativa.
e) só passou dos 25 anos na segunda metade do primeiro
milênio, com a Revolução Industrial.
21. Jay Olshansky:
a) concorda com James Fries, mas com uma ressalva.
b) destaca que o estilo de vida é o principal aspecto para
prolongar a vida, ao lado de cuidados médicos.
c) acredita que as técnicas modernas não conseguirão prolongar a vida no futuro.
d) considera que a mortalidade infantil deve ser erradicada
para atingir uma boa qualidade de vida dos idosos.
e) indica que as principais conquistas médicas em direção à longevidade já foram alcançadas no século passado.
22. James Fries e a pesquisa de Jim Oeppen e James Vaupel:
a) chegaram às mesmas conclusões.
b) tratam a mortalidade como produto das técnicas médicas disponíveis.
c) divergem quanto ao limite da expectativa de vida.
7
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d) comprovam os resultados obtidos por Olshansky.
e) concordam que a vida humana, teoricamente, tem um
limite de 85 anos.
23. No século XX, a expectativa de vida:
a) ficou acima dos 50 anos para a maioria dos europeus.
b) teve um aumento, pois a mortalidade infantil diminuiu e
os mais velhos viviam mais tempo.
c) as mulheres começaram a viver seis anos a mais do que a
média de 68 anos dos homens.
d) aumentou gradativamente de 50 para 68 anos nos países
ricos.
e) começou a ter um aumento expressivo causado pela longevidade das mulheres, pois estas não participaram das guerras.
24. No último trecho do segundo parágrafo do texto – “but
disagree about their extent.” – a palavra their refere-se a:
a) averages.
d) life expectancy.
b) most experts.
e) further rises.
c) men and women.
25. Analise as afirmações a seguir.
I. A Revolução Industrial consistiu na substituição da mão
de obra humana pelo trabalho maquinofaturado, automatizando totalmente a produção de mercadorias.
II. Com a utilização da maquinofatura em larga escala a partir de meados do século XVIII, o sistema socioeconômico capitalista de grande parte do mundo ocidental passa, aos poucos, a se basear na produção industrial.
III. A Revolução Industrial, apesar de sua grande abrangência, não alterou a maneira pela qual os seres humanos
lidam com as mercadorias em suas sociedades.
Está correto apenas o que se afirma em:
a) I e II.
b) II.
c) II e III.
d) I e III.
e) III.
26. No Ocidente, o período entre 1848 e 1875 “é primariamente o do maciço avanço da economia do capitalismo industrial, em escala mundial, da ordem social que o representa, das ideias e credos que pareciam legitimá-lo e ratificá-lo”.
(E. J. Hobsbawm, A era do capital 1848-1875.)
A “ordem social” e as “ideias e credos” a que se refere o autor
caracterizam-se, respectivamente, como:
a) aristocrática e conservadores.
b) socialista e anarquistas.
c) popular e democráticos.
d) tradicional e positivistas.
e) burguesa e liberais.
27. Pouco a pouco, [os cafeicultores] se afastam das tarefas ligadas à gestão direta das plantações, que são confiadas a administradores. Eles se estabelecem nas grandes cidades, sobretudo em
São Paulo. Suas atividades de comerciantes não se conciliavam
com uma ausência prolongada dos centros de negócios cafeeiros.
(Sérgio Silva. “Expansão cafeeira e origens da indústria no Brasil”.
Apud Rubim Santos Leão de Aquino et alii. Sociedade brasileira:
uma história através dos movimentos sociais.)
Considerando a estrutura econômica brasileira no século XIX
e os dados presentes no texto, é correto afirmar que:
8
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a) enquanto os produtores de açúcar do Nordeste detinham o controle sobre todas as etapas da produção – do
plantio da cana até a comercialização com grandes negociantes estrangeiros – os cafeicultores especializaram-se
apenas na produção, obtendo com isso grandes lucros.
b) a alta produtividade – com o decorrente lucro maior que
o obtido pelo açúcar e tabaco – dos cafeicultores paulistas
e fluminenses foi resultado da opção de utilizar-se prioritariamente a mão de obra livre e assalariada desde 1850,
quando se efetivou o fim do tráfico negreiro para o Brasil.
c) os cafeicultores eram mais do que simples produtores de
café, pois também atuavam em outras áreas econômicas,
como a que comercializava o café, o que permitia uma
maior circulação interna do capital e uma maior concentração dos lucros nas mãos desses produtores.
d) a expansão cafeeira, assim como toda a estrutura econômica do Segundo Reinado, seguiu a lógica que estava
presente na organização da economia colonial, pois essa
atividade não incorporou os avanços tecnológicos oferecidos pela chamada Segunda Revolução Industrial.
e) a Lei Eusébio de Queirós e a Lei de Terras, ambas de 1850,
foram decisivas para o avanço da produção cafeeira no
Vale do Paraíba e no Oeste Paulista, pois incentivaram a
entrada de imigrantes nessas regiões e democratizaram o
acesso à propriedade fundiária de pequeno e médio porte.
28. (...) Que tínhamos feito à forte e opulenta Inglaterra? (...)
Não era Portugal um aliado antigo e fiel, correndo com terna
solicitude a depor-lhe no estômago insondável pedaços de seus
domínios no Ultramar, a assumir a defesa dos seus múltiplos
interesses econômico-políticos, e a lançar-se-lhe nos braços
magnânimos nas horas de turbação e de amargura? (...) Pois
não lhe bastavam Bombaim, Tânger, Ceuta, e tantas outras paragens longínquas de que mal sabíamos os nomes? (...) O Zaire
não tinha já ido na corrente da distribuição leonina de Berlim,
em 1885? Então não era nossa, legitimamente nossa, a bacia do
Zambeze? (...)
(Basílio Teles. “Do Ultimatum ao 31 de Janeiro”. Esboço de história
política. 2. ed. Lisboa: Portugália Editora, 1968. p. 7-8.)
O texto anterior refere-se a tensões que se estabeleceram:
a) devido à recusa do governo português em cumprir os ditames do Tratado de Methuen.
b) devido ao revanchismo português após a perda de suas
feitorias localizadas na Índia.
c) devido ao revanchismo inglês provocado pela aliança
histórica entre Portugal e França.
d) entre Inglaterra e Portugal devido à disputa de territórios
situados no interior da África.
e) entre Inglaterra e Portugal, provocadas pela condenação
britânica ao tráfico negreiro.
29. Com a Proclamação da República no Brasil, as antigas
províncias receberam a denominação de estados. A mudança de província no Império para estado na Primeira República não foi somente questão de nomenclatura, considerando
que:
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a) os presidentes das províncias indicavam o primeiro-ministro no parlamentarismo brasileiro e os estados eram administrados por interventores nomeados pelo presidente.
b) os governantes das províncias eram membros das famílias tradicionais da sociedade local e os presidentes
dos estados atendiam aos interesses gerais da nação.
c) os presidentes das províncias exerciam um mandato de
quatro anos, enquanto na presidência dos estados havia
grande rotatividade política provocada por lutas partidárias.
d) as províncias substituíam o Poder Central na manutenção da integridade territorial do país, enquanto os estados delegavam essa função ao presidente da República.
e) os presidentes das províncias eram indicados pelo Poder
Central, enquanto os presidentes dos estados eram eleitos
pelas situações políticas e sociais regionais.
30. Nesse regime, (...) a verdadeira força política, que no apertado unitarismo do Império residia no poder central, deslocou-se para os Estados. A política dos Estados, isto é, a política que
fortifica os vínculos de harmonia entre os Estados e a União é,
pois, na sua essência, a política nacional. É lá, na soma dessas
unidades autônomas, que se encontra a verdadeira soberania
da opinião. O que pensam os Estados, pensa a União.
(Campos Salles. “Mensagem” (03.05.1902). Manifestos e mensagens.
São Paulo: Fundap/Imprensa Oficial, 2007.)
Ao defender a “política dos Estados” (ou Política dos Governadores) e associá-la às ideias de “harmonia”, “soma” e “soberania da opinião”, o então presidente da República Campos
Salles defendia:
a) o fim da autonomia dos estados e o início de um período
de centralização política, que caracterizou a República
como uma ditadura.
b) uma perspectiva de democratização para a recente
República brasileira, impedindo que novos protestos
políticos e armados irrompessem.
c) a relação diplomática com os demais países sul-americanos e
se dispunha a obter alianças e acordos comerciais no exterior.
d) um pacto entre o governo federal e os governos estaduais,
que teriam autonomia econômica, mas assegurariam
apoio político ao presidente.
e) o modelo político adotado como capaz de democratizar
o Brasil e de obter, sem lutas, a unidade política e territorial ainda inexistente.
31. No início do século XX, focos de varíola e febre amarela
fizeram milhares de vítimas na cidade do Rio de Janeiro. Nesse mesmo período, a atuação das Brigadas Mata-Mosquitos,
a obrigatoriedade da vacina contra a varíola e a remodelação
da região portuária e do centro da cidade geraram insatisfações entre as camadas populares e entre alguns políticos.
Rui Barbosa, escritor, jurista e político, assim opinou sobre a
vacina contra a varíola: “... não tem nome, na categoria dos
crimes do poder, a temeridade, a violência, a tirania a que
ele se aventura (...) com a introdução, no meu sangue, de um
vírus sobre cuja influência existem os mais bem fundados receios
de que seja condutor da moléstia ou da morte.”
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Considerando esse contexto histórico e as formas de transmissão e prevenção dessas doenças, é correto afirmar que:
a) a febre amarela é transmitida pelo ar e as ruas alargadas
pela remodelação da área portuária e central da cidade
permitiriam a convivência mais salubre entre os pedestres.
b) o princípio de ação da vacina foi compreendido por Rui
Barbosa, que alertou sobre seus efeitos e liderou a Revolta da Vacina no Congresso Nacional.
c) a imposição da vacina somou-se a insatisfações populares
geradas pela remodelação das áreas portuária e central
da cidade, contribuindo para a eclosão da Revolta da Vacina.
d) a varíola é transmitida por mosquitos e o alargamento
das ruas, promovido pela remodelação urbana, eliminou
as larvas que se acumulavam nas antigas vielas e becos.
e) a remodelação das áreas portuária e central da cidade, além
de alargar as ruas, reformou as moradias populares e os cortiços para eliminar os focos de transmissão das doenças.
32. No século XIX, a história inglesa foi marcada pelo longo
reinado da rainha Vitória. Tal período caracterizou-se:
a) pela grande popularidade da rainha, apesar dos poderes
que lhe concedia o regime monárquico absolutista.
b) pela expansão do Império Colonial Inglês na América, explorado por meio do monopólio comercial e do tráfico de
escravos.
c) pelo início da Revolução Industrial, que levou a Inglaterra
a tornar-se a maior produtora de tecidos de seda.
d) por sucessivas crises políticas internas, que contribuíram
para a estagnação econômica e o empobrecimento da
população.
e) por grande prosperidade econômica e estabilidade política, em contraste com acentuada desigualdade social.
33. Sobre o processo de unificação da Itália e seus desdobramentos, é correto afirmar que:
a) o processo de unificação levou ao agravamento das tensões no campo, principalmente na parte sul da península,
o que provocou uma intensa onda migratória de camponeses miseráveis para outras partes da Europa e para a
América.
b) a partir das divisões estabelecidas pelo Congresso de
Viena, no início do século XIX, as lutas pela unificação foram refreadas pela presença de tropas alemãs nos territórios da península.
c) nas lutas pela unificação, destacaram-se as lideranças do
conde Cavour, pelos republicanos, e de Giuseppe Garibaldi, pelos monarquistas, este último conhecido dos
brasileiros por sua participação na Guerra dos Farrapos.
d) apesar de a unificação ter-se dado em 1871, questões com
a Igreja Católica e com a Áustria se mantiveram até o
século XX. No caso da Igreja, a questão só foi solucionada
após a Segunda Guerra Mundial, com a derrota do fascismo.
e) o norte e o sul da península tinham propostas diferentes
para a construção do novo país. Sob o comando de Garibaldi,
os italianos do norte conseguiram impor o modelo republicano ao novo país.
9
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34. O magnésio é o oitavo elemento em abundância na cros24
ta terrestre. Há três isótopos naturais desse elemento: Mg
(78,70%), 26Mg (11,17%), 25Mg (10,13%). Industrialmente, o magnésio tem sido obtido a partir do cloreto de magnésio, que, por
sua vez, provém de jazidas de sais, como cloreto de sódio, ou a
partir da água do mar. Para a produção de 1 tonelada de magnésio metálico, são necessárias cerca de 800 toneladas de água
do mar. Um dos seus produtos mais conhecidos é o “leite de
magnésia”, que consiste em hidróxido de magnésio em suspensão aquosa, usada como antiácido e também como laxante. O
magnésio está presente na clorofila, substância essencial para
a fotossíntese. Assim sendo, nas plantas, o seu papel é correspondente ao do ferro na hemoglobina. O magnésio também é
um elemento essencial à vida animal em geral, participando de
uma série de reações, especialmente no metabolismo de açúcares. Ele está presente em todas as células, fluidos e em especial
nos ossos e músculos do corpo humano.
(Adaptado de http://qnesc.sbq.org.br/online/qn_esc12/v12a11.pdf.
Acesso em 25.08.2012.)
Considerando as informações apresentadas no texto, assinale a alternativa correta:
a) A massa atômica média do magnésio é de aproximadamente 24,3 u.
b) O leite de magnésia consiste de uma suspensão aquosa
de MgOH, uma substância inorgânica que apresenta caráter básico.
c) Supondo que a densidade da água do mar seja de 1,03 g/mL,
a quantidade de magnésio metálico que pode ser obtido
a partir de 1 bilhão de litros de água do mar é, aproximadamente, 13 toneladas.
d) O magnésio é essencial para o processo de fotossíntese
realizado pelos seres humanos para produzirem o próprio alimento.
e) O ferro (Z = 26) é um elemento pertencente à família dos
alcalinoterrosos na classificação periódica.
70
65
A
60
55
50
45
40
35
30
25
20
0
1
36. Quando gorduras e óleos se inflamam produzindo grandes chamas, geralmente causam às donas de casa sérios
problemas. Por isso, muitas cozinheiras cuidadosas têm sempre à mão bicarbonato de sódio (NaHCO3), pois os produtos
obtidos de sua decomposição ajudam a apagar as chamas.
Sabe-se que as entalpias-padrão de formação do bicarbonato de sódio, carbonato de sódio, gás carbônico e vapor
de água são, respectivamente, −947 kJ/mol, −1 131 kJ/mol,
−394 kJ/mol, −242 kJ/mol.
2 NaHCO3(s) → Na2CO3(s) + H2O(v) + CO2(g)
Dado: volume molar dos gases nas CNTP = 22,4 L.
A partir das informações fornecidas é correto afirmar:
a) A variação de entalpia na reação de decomposição do bicarbonato de sódio é de 63,5 kJ/mol NaHCO3.
b) A reação de decomposição do bicarbonato de sódio é
um processo exotérmico, ou seja, libera energia.
c) Para cada 2 mols de H2O produzidos nessa reação, são
consumidos 127 kJ.
d) A decomposição de 1 mol de bicarbonato de sódio libera
22,4 L de CO2(g) nas CNTP.
e) A variação de entalpia na reação de decomposição do bicarbonato de sódio é de 127 kJ/mol NaHCO3.
37. Uma maneira de desinfetar um ferimento recente em
nosso corpo é adicionar água oxigenada, H2O2, o que causa
a formação de espuma, devido a liberação do gás oxigênio,
O2, que mata micro-organismos que provocam infecções.
Dentro das células de nosso organismo existe uma substância denominada de catalase que atua como catalisador na
decomposição da água oxigenada:
2 H2O2(aq) → 2 H2O(,) + O2(g)
O gráfico a seguir representa o andamento dessa reação:
curva X
B
energia
temperatura(ºC)
35. (UEL) O ácido láurico é um ácido graxo de cadeia saturada com 12 átomos de carbono. Esse ácido é conhecido na indústria farmacêutica devido à sua propriedade antimicrobiana. O gráfico a seguir representa a curva de resfriamento de
uma amostra de ácido láurico, inicialmente no estado líquido, a uma temperatura acima de seu ponto de solidificação.
I. Somente o segmento BC representa duas fases.
II. O ponto de fusão do ácido láurico está em torno de 43ºC.
III. O processo de solidificação do ácido láurico durou 2 minutos.
IV. A temperatura na qual o segmento BC é formado depende da quantidade inicial de ácido láurico analisada.
Dentre as afirmativas, apenas estão corretas:
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III. d) II e IV. e) III e IV.
C
z
curva Y
w
2 H2O2(aq)
D
2
3
4
5
6
7
8
9 10 11
tempo(minutos)
Sobre esse sistema e sua transformação, considere as afirmativas a seguir:
10
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2 H2O( ) + O2(g)
coordenada de reação
Marque a opção verdadeira.
a) A curva X corresponde à reação na presença de catalisador.
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b) O trecho marcado com a letra z corresponde à energia de
ativação da reação na ausência de catalisador.
c) O trecho marcado com a letra w mostra que a reação é
endotérmica na presença de catalisador.
d) A curva Y corresponde à reação na ausência de catalisador.
e) A presença do catalisador altera o ΔH da reação.
38. Uma indústria fez concorrência para adquirir hidróxido
de sódio, de teor de pureza 80%, necessário na manufatura
de certo produto. Ao receber a compra, fez a análise, usando 1 g que foi dissolvido em água até o volume completar
50 mL. Foi adicionado indicador adequado e feita a titulação
com HC, 0,5 M, do qual foram gastos 30 mL até atingir o ponto de viragem. Pelo resultado da análise, a indústria verificou
que o NaOH tinha pureza:
Dado: massa atômica Na = 23, H = 1, O = 16, C, = 35,5.
a) exatamente igual a da especificação feita.
b) acima de 80% e, portanto, acarretou em prejuízo.
c) abaixo de 80% e, portanto, acarretou lucro maior que o
esperado.
d) igual a 60% e, portanto, acarretou em prejuízo.
e) de 40% e não lhe acarretou maior lucro ou prejuízo.
39. O farnesol é uma substância naturalmente encontrada nos
óleos essenciais de capim-limão, citronela, neroli, rosa e vários
outros. Seu nome deriva da palavra “farnese”, de acácia farnese
(Vachellia farnesiana), uma árvore, de flores amarelas a partir
do qual este composto era comumente obtido. Ele apresenta
ligeiro odor floral e propriedades físico-químicas que o tornam
único para os mais diversos ramos da indústria.
(Adaptado de http://oleosessenciais.org/category/padroes _tipos/
padroes/e_h_padroes/farnesol/. Acesso em: 10.09.2012.)
lizantes no mundo, o que poderia prejudicar a produção de
alimentos à época. A solução para tais problemas foi encontrada pelos trabalhos dos químicos alemães Fritz Haber e Carl
Bosch, através de um processo em que são usados o nitrogênio atmosférico e o gás hidrogênio para produzir amoníaco
(NH3), de forma economicamente viável, para a substituição
do salitre. A equação química que representa esse processo é:
N2(g) + 3 H2(g) m 2 NH3(g); ΔH < 0
Considerando em um determinado instante que o sistema
esteja em equilíbrio, é correto afirmar:
a) A produção de amoníaco será aumentada se a temperatura for diminuída.
b) A redução da pressão do sistema favorecerá o consumo
de nitrogênio e de hidrogênio.
c) O uso de um catalisador deslocará o equilíbrio no sentido
de produção do amoníaco.
d) A constante de equilíbrio da reação direta aumentará
com o consumo dos reagentes.
e) A produção de amoníaco será diminuída se for aumentada a quantidade de nitrogênio no sistema.
41. O gráfico a seguir mostra como varia a constante de
equilíbrio (Kc) em função da temperatura para a reação
de síntese da amônia.
N
Kc
2(g)
+3H
2(g)
2 NH
3(g)
0,30
0,25
0,20
0,15
CH
CH
3
CH
3
C
CH
3
CH
CH
2
CH
2
C
0,10
3
CH
CH
2
CH
2
C
CH
CH
2
OH
farnesol
Sobre o composto orgânico farnesol, afirma-se que ele apresenta:
I. fórmula molecular C15H26O;
II. cadeia carbônica heterogênea;
III. cadeia carbônica insaturada;
IV. cadeia carbônica ramificada;
V. cadeia carbônica cíclica.
Assinale a alternativa correta:
a) Somente as afirmativas II e III são corretas.
b) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas I, II e V são corretas.
d) Somente as afirmativas I, III e IV são corretas.
e) Somente as afirmativas IV e V são corretas.
40. Durante a Primeira Guerra Mundial, um bloqueio naval
britânico impediu, estrategicamente, a remessa de salitre
do chile para a Alemanha. Esse material, vindo de uma região desértica do norte do Chile, era partida para produção
de explosivos, pois contém nitrato de sódio (NaNO3), e era
também responsável por dois terços da fabricação de fertiProva geral – 2ª série
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T(K)
A respeito dessa transformação química, as seguintes afirmações foram feitas:
I. A diminuição da temperatura aumenta o rendimento da
reação.
II. A elevação da temperatura diminui a velocidade da reação.
III. A reação de síntese da amônia é exotérmica.
IV. A elevação da temperatura favorece o consumo de N2 e
H2.
Dessas afirmações, são corretas, apenas:
a) I e II.
b) I e III.
c) III e IV. d) II e III. e) II e IV.
42. “Diga não às drogas.” É uma frase utilizada para advertir o jovem sobre o perigo das drogas. A famosa cola de sapateiro, que é usada principalmente pelos menores para se
drogarem, contém 25% de tolueno (metilbenzeno), que é
cancerígeno e alucinógeno. Qual a fórmula estrutural desse
solvente orgânico?
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a)
– Na outra página, Juca.
– Está aqui. Vá escutando. Em ultimo lugar, vos communico que o seu comprade João Intaliano morreu...
– Meu Deus, não diga?
– ... morreu segunda que passou de uma anemia
25
nos rim: Por esses motivos recolhi em casa o vosso afilhado
e orpham Gennarinho. Pesso para V.E. que me mande dizer
o distino e tal. E agora, mulher?
Dona Nequinha suspirou. Bebeu um gole de água.
30 Mandou levar a sopa.
– E então?
Dona Nequinha passou a língua nos lábios. Levantou a tampa da farinheira. Arranjou o virote.
– E então? Que é que eu respondo?
Dona Nequinha pensou. Pensou. Pensou. E depois:
35
– Vamos pensar bem primeiro, Juca. Não coma o torresmo que faz mal. Amanhã você responde. E deixe-se de extravagâncias.
CH3
C
CH
HC
CH
HC
C
H
b)
H
C
C
C
H2C
C
CH3
C
H
H
c)
H2
C
CH3
H3C
C
C
H
H
d) H2C
C
H
C
e)
C
H
C
H2
C
H2
C
CH
(Antônio de Alcântara Machado, Brás, Bexiga e Barra Funda.
Manteve-se a ortografia do original.)
H
C
43. A leitura atenta do texto permite deduzir que:
HC
CH
HC
Gennarinho desceu na estação da Sorocabana com
40 o nariz escorrendo. Todo chibante. De chapéu vermelho.
Bengalinha na mão. Rebocado pelo filho mais velho do administrador. E com uma carta para o Coronel J. Peixoto de
Faria.
Tomou o coche Hudson que estava à sua espera. (...)
CH
C
H2
Texto para as questões 43 a 46.
Notas biográficas do novo deputado
O coronel recusou a sopa.
– Que é isso, Juca? Está doente?
O coronel coçou o queixo. Revirou os olhos. Quebrou um palito. Deu um estalo com a língua.
5
– Que é que você tem, homem de Deus?
O coronel não disse nada. Tirou uma carta do bolso
de dentro. Pôs os óculos. Começou a ler:
Ex.mo snr. coronel Juca.
– De quem é?
10
– Do administrador da Santa Inácia.
– Já sei. Geada?
– Escute. Ex.mo snr. coronel Juca. Respeitosa Saudações. Em primeiro lugar Saudo-vos. V. Ecia. e D. Nequinha.
Coronel venho por meio desta respeitosamente comunicar
15 para V. E. que o cafezal novo agradeceu bastante as chuvarada desta semana. E tal e tal e tal. Me acho doente diversos incomodos divido o serviço.
– Coitado.
– Mas não é isso. O major Domingo Netto mandou
20 buscar a vacca... Oh senhor! Não acho...
12
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a) apresenta em sua estrutura um estilo de linguagem com
alto grau de formalidade.
b) utiliza a variedade poética com enfoque erudito e científico.
c) se organiza por uma estrutura de elementos flexíveis, em
que o autor encaminha a ampliação dos temas tratados
com enfoque jornalístico.
d) é uma narrativa que procura reproduzir o falar cotidiano
de uma determinada época e região.
e) o autor do texto procura, a partir de experiências de linguagem, descobrir verdades ocultas ligadas à universalidade do ser humano por meio de uma carta.
44. No texto, há predomínio da linguagem:
a) denotativa, para evidenciar a oposição entre o emissor e
o receptor.
b) rebuscada e repleta de neologismos que dificultam o
entendimento.
c) conotativa, pois evidencia significados diferentes aos esperados na língua, numa prosa quase filosófica.
d) simples, porém expressiva no uso de metáforas para definir o fazer poético do eu lírico, numa progressão temática
que evidencia o gênero publicitário.
e) direta, baseada em diálogos, que registram o falar popular.
45. A partir da leitura do texto pode-se concluir que:
a) o impasse provocado pela carta do administrador da fazenda não chegou a uma solução satisfatória.
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b) diante do problema relatado na carta, o coronel decide
acolher o afilhado.
c) as gírias e a linguagem truncada procuram captar os pensamentos do coronel.
d) Dona Nequinha e o coronel não se envolveram com os
problemas do afilhado.
e) Dona Nequinha agiu com extrema cautela: adiou a solução
do problema para não ter que enfrentar a realidade.
46. Indique em qual das alternativas a seguir a palavra destacada apresenta-se em sentido figurado:
a) “Rebocado pelo filho mais velho do administrador.” (linhas 41 e 42)
b) “Tomou o coche Hudson que estava à sua espera.” (linha 44)
c) “(...) Juca. Não coma o torresmo que faz mal. Amanhã você
responde. E deixe-se de extravagâncias.” (linhas 36 a 38)
d) “Do administrador da Santa Inácia.” (linha 10)
e) “O coronel recusou a sopa.” (linha 1)
Texto para as questões de 47 a 49.
Da influência dos espelhos
Tu lembras daqueles grandes espelhos côncavos ou convexos que em certos estabelecimentos os proprietários colocavam à entrada para atrair os fregueses, achatando-os, alongando-os, deformando-os nas mais estranhas configurações?
Nós, as crianças de então, achávamos uma bruta graça,
por saber que era tudo ilusão, embora talvez nem conhecêssemos o sentido da palavra “ilusão”.
Não, nós bem sabíamos que não éramos aquilo!
Depois, ao crescer, descobrimos que, para os outros, não
éramos precisamente isto que somos, mas aquilo que os outros
veem.
Cuidado, incauto leitor! Há casos, na vida, em que alguns acabam adaptando-se a essas imagens enganosas, despersonalizando-se num segundo “eu”.
Que pode uma alma, ainda por cima invisível, contra o
testemunho de milhares de espelhos?
Eis aqui um grave assunto para um conto, uma novela,
um romance, ou uma tese de mestrado em Psicologia.
(Mario Quintana. Na volta da esquina. Porto Alegre: Globo, 1979. p. 79.)
47. Nessa crônica, Mario Quintana:
a) vale-se de um incidente de seu tempo de criança para
mostrar a importância que tem a imaginação infantil.
b) alude às propriedades ilusórias dos espelhos para mostrar que as crianças sentiam-se inteiramente capturadas
por eles.
c) lembra-se das velhas táticas dos comerciantes para concluir que aqueles tempos eram bem mais ingênuos que
os de hoje.
d) alude a um antigo chamariz publicitário para refletir sobre
a personalidade profunda e sua imagem exterior.
e) vale-se de um fato curioso que observava quando criança para defender a tese de que o mundo já foi mais alegre
e poético.
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48. Considere as seguintes afirmações:
I. O autor mostra que, quando criança, não imaginava a força que pode ter a imagem que os outros fazem de nós.
II. As crianças deixavam-se cativar pela magia dos espelhos,
chegando mesmo a confundir as imagens com a realidade.
III. O autor sustenta a ideia de que as crianças são menos
convictas da própria identidade do que os adultos.
Em relação ao texto, está correto o que se afirma em:
a) I, II e III.
c) II e III, apenas. e) I, apenas.
b) III, apenas.
d) I e II, apenas.
49. Na interrogação “Que pode uma alma, ainda por cima
invisível, contra o testemunho de milhares de espelhos?” há
a admissão de que:
a) só a força do olhar e do interesse alheio capta as verdades
de nossa alma.
b) a verdade essencial da alma não tem como se opor às
imagens que lhe são atribuídas.
c) o essencial da alma só é reconhecível na soma de suas
múltiplas imagens.
d) a fragilidade da alma só é superada quando adquire a
consistência de uma imagem.
e) a legitimidade do nosso modo de ser depende inteiramente do reconhecimento alheio.
Texto para as questões de 50 a 52.
Geradores de energia e de limpeza
Elas têm estruturas mais simples e se reproduzem em
velocidades muito maiores do que as dos outros vegetais. Essas
características colocam as microalgas e as pequenas plantas
aquáticas da família das Lemnaceaes na fronteira das pesquisas sobre novas fontes de biocombustíveis.
Especialistas nessas duas matérias-primas apresentaram resultados de seus estudos no 2º Congresso Pan-Americano sobre Plantas e Bioenergia, que termina nesta quarta-feira
(11.8), em São Pedro (SP).
O caráter sustentável da produção de algas, que têm
grande capacidade de absorver dióxido de carbono (CO2), foi
ressaltado por Richard Sayre, diretor do Instituto Erac para
Combustíveis Renováveis, em Saint Louis, Estados Unidos. Mantido pela iniciativa privada, o Erac é um dos maiores centros
mundiais de pesquisas em plantas, reunindo 170 pesquisadores
e 95 PhDs.
Sayre apontou a importância de se investir em fontes
renováveis de energia que forneçam combustível em forma de
óleo, como é o caso das algas. “A gasolina pode ser substituída
por etanol, porém outros combustíveis e produtos derivados
de petróleo dependem de matérias-primas baseadas em óleo”,
afirmou.
Por esse motivo, somente metade do petróleo usado no
mundo poderia ser substituído por etanol. Além disso, o óleo,
segundo o pesquisador, contém o dobro da densidade energética do etanol.
Ao se comparar fontes de biodiesel, as algas também
apresentam uma produtividade muito superior às das demais
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matérias-primas, segundo Sayre. No estudo do Erac, as algas
produziram 58 700 litros de óleo por hectare de cultivo, contra
5 950 litros de óleo de palma, a segunda colocada.
“Essa é uma estimativa modesta, que considera a extração de 30% de óleo da biomassa, mas podemos extrair até
70% elevando a produtividade para 136 900 litros de óleo por
hectare”, afirmou.
Além disso, as algas não possuem tecidos heterogêneos,
como folhas, galhos e raízes, o que facilita um dos maiores obstáculos da obtenção dos biocombustíveis de plantas: a quebra
da parede celular.
Outra vantagem apontada pelo pesquisador é o alto
teor de óleo das células das algas, que podem apresentar até
50% de lipídios não polares, mais fáceis de serem quebrados, e
possuem de 10% a 45% mais energia do que as matérias-primas
obtidas de carboidratos.
O especialista norte-americano propõe também que as
algas sejam aplicadas na solução de outro problema das grandes cidades: o tratamento de esgoto. Algas capazes de decompor matéria orgânica poderiam ser cultivadas em estações de
tratamento. Além da limpeza da água, o cultivo produziria biodiesel e absorveria uma boa parte do CO2 da atmosfera.
No exemplo de Sayre, o tratamento de esgoto de uma cidade como Nova York produziria 10 milhões de litros de biodiesel de algas por ano e absorveria 40% do CO2 emitido por uma
termelétrica de 200 MWh movida a carvão. “Também haveria
ganhos adicionais com a produção de metano e de produtos
para ração animal”, completou.
O desafio da equipe do Erac está em desenvolver melhorias genéticas a fim de aprimorar a conversão de energia solar no
interior das células. Essa conversão depende do tamanho de estruturas chamadas de complexo LHCII. Por serem muito grandes,
essas estruturas recebem mais energia do que conseguem processar e o excedente (cerca de 60%) acaba sendo desperdiçado.
(Fábio Reynol. Agência FAPESP – Divulgando a cultura
científica, ago./2010.)
50. Uma leitura atenta do texto permite inferir que:
a) para desenvolver a afirmação presente no início do texto,
o autor se utiliza das seguintes matrizes do conhecimento: Matemática, Química, Biologia e Física.
b) o autor usa de conhecimentos matemáticos, químicos e
biológicos para descobrir formas de reintroduzir determinada espécie de alga na mata Atlântica.
c) para reforçar a conclusão que chega ao final do texto, o
autor se utiliza das seguintes matrizes do conhecimento:
Trigonometria, Química e Biologia.
d) o autor se utiliza de conhecimentos matemáticos, químicos e históricos para demonstrar que o etanol é uma
fonte de energia mais completa que o petróleo.
e) para demonstrar a afirmação presente no primeiro parágrafo, o autor se utiliza das seguintes matrizes do conhecimento: Álgebra, Química e Biologia.
51. Aponte a alternativa que se relaciona corretamente à
ideia central do texto:
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a) Há pouquíssima variação entre a produção de energia
pelas microalgas e pelo etanol.
b) Não há como impedir a extinção das microalgas.
c) Há relações conturbadas entre as variações dos aminoácidos e proteínas e produção de energia pelas microalgas.
d) Não se distingue a ideia central por falta de coesão.
e) O objetivo do texto, dentre outros, foi demonstrar as vantagens que as microalgas oferecem tanto à produção de
energia quanto à ecologia.
52. Indique qual das alternativas a seguir resume melhor o
texto em questão, obedecendo à norma culta:
a) Têm havido vegetais (microalgas) que possuem estruturas mais simples e se reproduzem em velocidades muito
maiores do que os outros vegetais. Essas características
colocam tais plantas na fronteira das pesquisas sobre novas fontes de biocombustíveis.
b) Tem havido vegetais (microalgas) que possui estruturas
mais simples e se reproduzem em velocidades muito
maiores do que os outros vegetais. Essas características
colocam tais plantas na fronteira das pesquisas sobre novas fontes de biocombustíveis.
c) Tem havido vegetais (microalgas) que possuem estruturas mais simples e se reproduz em velocidades muito
maiores do que os outros vegetais. Essas características
colocam tais plantas na fronteira das pesquisas sobre novas fontes de biocombustíveis.
d) Tem havido vegetais (microalgas) que possuem estruturas mais simples e se reproduzem em velocidades muito
maiores do que os outros vegetais. Essas características
colocam tais plantas na fronteira das pesquisas sobre novas fontes de biocombustíveis.
e) Tem havido vegetais (microalgas), que possuem, estruturas mais simples e se reproduzem em velocidades muito
maiores do que os outros vegetais. Essas características
colocam tais plantas na fronteira das pesquisas sobre novas fontes de biocombustíveis.
53. Na tabela a seguir, estão indicados alguns organismos artrópodes, bem como suas características.
Organismo
Antenas
Patas
Divisão do
corpo
Desenvolvimento
I
ausente
4 pares
cefalotórax
e abdômen
direto
II
1 par
3 pares
cabeça,
tórax e
abdômen
indireto
III
2 pares
5 pares
cefalotórax
e abdômen
indireto
1 par
2 pares por
segmento
cabeça,
tórax e
abdômen
direto
IV
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A identificação correta dos organismos I, II, III e IV é, respectivamente:
a) camarão, gafanhoto, aranha e piolho-de-cobra.
b) aranha, camarão, gafanhoto e piolho-de-cobra.
c) gafanhoto, piolho-de-cobra, aranha e camarão.
d) aranha, gafanhoto, camarão e piolho-de-cobra.
e) piolho-de-cobra, camarão, gafanhoto e aranha.
54. Uma criança, depois de passar férias em uma fazenda, foi
levada a um posto de saúde com quadro sugestivo de pneumonia (problema pulmonar com dificuldade respiratória). Os
resultados dos exames descartaram pneumonia por vírus ou
bactéria. A doença regrediu sem necessidade de tratamento.
Algumas semanas depois, um exame de fezes de rotina detectou parasitismo por nematódeos. O verme que poderia
ter causado a pneumonia é a (o):
a) oxiúro
b) lombriga
c) filária
d) planária
e) minhoca
55. Analise as seguintes proposições sobre culturas agrícolas destinadas à alimentação humana, as quais constituem
ecossistemas simplificados fora do estágio clímax e, a seguir,
marque a alternativa correta.
I. Estas culturas agrícolas são mais suscetíveis às pragas, devido à menor quantidade de predadores nesses ecossistemas.
II. A menor variabilidade genética nesse ecossistema torna-o
mais sensível ao ataque de pragas.
III. O aumento de áreas cultivadas provoca a destruição de
comunidades clímax, acarretando extinção de espécies e
erosão do solo.
a) Apenas as proposições II e III estão corretas.
b) Apenas as proposições I e II estão corretas.
c) As proposições I, II e III estão corretas.
d) Apenas as proposições I e III estão corretas.
e) As proposições I, II e III estão incorretas.
56. Leia o texto.
Teníase – Taenia solium ou Taenia saginata são duas fases
distintas de um mesmo verme, que também é chamado de solitária. Esse parasita passa por um primeiro estágio de desenvolvimento no organismo do porco, que é seu hospedeiro intermediário. Quando o homem se alimenta de carne suína crua ou
malcozida contendo esses cisticercos – o nome que recebem os
vermes depois de se transformarem em larvas – vira seu hospedeiro definitivo. A tênia se fixa nas paredes intestinais. Porém,
alguns desconfortos podem ser percebidos, como alterações do
apetite (fome intensa ou ausência total dela), enjoos, diarreias,
irritações frequentes, fadiga e insônia. Em alguns casos, mais
raros, o cisticerco pode acabar se instalando em tecidos cerebrais, o que causaria danos neurológicos irreversíveis.
(http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/67/
artigo113655-2.asp)
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O texto apresenta uma série de erros sobre a doença teníase. Quatro grupos de alunos, numerados a seguir, do
curso de Medicina, fizeram algumas críticas a respeito das
informações contidas no texto durante uma aula de parasitologia.
I. Taenia solium ou Taenia saginata são duas espécies distintas de vermes, que também são chamados popularmente de solitárias.
II. O porco é considerado o hospedeiro definitivo e o homem é o hospedeiro intermediário.
III. Cisticercos são larvas encistadas. Os vermes adultos, originados desses cisticercos ingeridos com a carne contaminada, são chamados tênias ou solitárias.
IV. Caso uma pessoa venha a desenvolver cisticercos nos tecidos cerebrais, ela não terá a doença teníase e sim cisticercose.
Acertou apenas quem considerou o contido em:
a) I.
b) III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.
57. Os cnidários (celenterados) são animais de estrutura corporal relativamente simples e de hábito predador. A figura
a seguir mostra detalhes do cnidócito, a principal estrutura
que reúne os organismos nesse filo, e é utilizada no ataque
e na defesa.
cnidócito
“gatilho”
presa
tentáculo
nematocisto
hidra (cnidário)
filamento
recolhido
filamento
liberado
Esse tipo de célula:
a) atua como um tipo de rede que permite a filtração de
partículas presentes na água.
b) é capaz de disparar descargas elétricas nas presas.
c) produz muco adesivo que permite a captura do alimento.
d) contém uma cápsula cheia de líquido urticante e um filamento protáctil.
e) é capaz de gerar calor que queima os tecidos da presa e
permite a sua captura.
58. O trecho a seguir compreende parte do ciclo do nitrogênio. Nele, há uma série de lacunas que deverão ser preenchidas.
“No solo, compostos nitrogenados provenientes da excreção
de certos animais são convertidos em amônia. Essa substância
II por ação de
I e depois em .....
é em seguida transformada em .....
V , que, através
III . Isso possibilita às plantas a síntese de IV
..... e .....
.....
das cadeias alimentares, chegarão aos consumidores”.
As lacunas I, II, III, IV e V poderão ser preenchidas correta e
respectivamente por:
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a) ácido úrico – ureia – bactérias nitrificantes – aminoácidos
– proteínas
b) nitrito – nitrato – bactérias nitrificantes – aminoácidos –
proteínas
c) sal – ácido nítrico – produtores – glicose – amido
d) ácido úrico – ureia – produtores – glicose – amido
e) aminoácidos – proteínas – bactérias nitrificantes – glicose – amido
59. Em meados do século XX, os coelhos europeus tornaram-se pragas para a lavoura inglesa. O vírus da mixomatose,
uma doença letal para esses coelhos, foi introduzido na França em 1952 e espalhou-se pelo continente europeu e Inglaterra nos anos seguintes.
O esquema a seguir representa a teia alimentar da qual o
coelho fazia parte na Inglaterra.
O escritor serviu-se da descrição com o objetivo de transportar o leitor para o cenário da história, alterado pela chegada
da malária. Essa doença:
a) é causada por uma bactéria que se propaga em lugares
com muito mato.
b) é disseminada por animais que pastam e se alimentam
no arrozal.
c) afeta apenas pessoas que vivem na beira do rio Pará, pois
consomem a sua água contaminada.
d) é provocada por um vírus que causa febre alta e mata
muita gente.
e) é causada pelos plasmódios, protozoários que se reproduzem nas hemácias de pessoas infectadas, levando à
destruição dessas células e, consequentemente, aos estados febris.
61. Os loci A e B estão localizados no mesmo cromossomo e
coruja
raposa
coelho europeu
pequenos roedores
plantas
plantas
Legenda:
aumenta(m)
diminui(em)
, permanece(m) constante(s)
Analise o esquema da teia alimentar representada e assinale a alternativa que representa as flutuações populacionais
ocorridas logo após a introdução do vírus da mixomatose na
Inglaterra.
a) Plantas , coelho , pequenos roedores =, raposa , coruja =.
b) Plantas =, coelho , pequenos roedores =, raposa , coruja =.
c) Plantas , coelho , pequenos roedores , raposa , coruja .
d) Plantas , coelho , pequenos roedores , raposa , coruja .
e) Plantas , coelho =, pequenos roedores , raposa , coruja .
60. Leia os primeiros parágrafos do conto “Sarapalha”, de
Guimarães Rosa.
Tapera do Arraial. Ali, na beira do rio Pará, deixaram largado um povoado inteiro: casas, sobradinho, capela; três
vendinhas, o chalé e o cemitério; e a rua, sozinha e comprida, que agora não é mais uma estrada, de tanto que o mato
entupiu.
Ao redor, bons pastos, boa gente, terra boa para o arroz. E o
lugar já esteve nos mapas, muito antes da malária chegar.
Ela veio de longe, do São Francisco. Um dia, tomou caminho, entrou na boca aberta do Pará, e pegou a subir. Cada ano
avançava um punhado de léguas, mais perto, mais perto, pertinho, fazendo medo no povo, porque era sezão [febre] da brava – da “tremedeira que não desamontava” – matando muita
gente.
– Talvez que até aqui ela não chegue... Deus há-de...
Mas chegou; nem dilatou para vir. E foi um ano de tristezas.
(Guimarães Rosa. “Sagarana”. Ed Nova Fronteira.)
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distam 20 UM (unidades de mapa). Suponha que um indivíduo Ab/aB sofra meiose e produza 1 000 gametas.
Entre esses gametas, espera-se:
a) 250 AB : 250 ab : 250 Ab : 250 aB
b) 750 AB : 250 ab
c) 500 Ab : 500 aB
d) 100 AB : 100 ab : 400 Ab : 400 aB
e) 100 Ab : 100 aB : 400 AB : 400 ab
62. (Mack) Numa garrafa térmica ideal que contém 500 cm3
de café a 90oC, acrescentamos 200 cm3 de café a 20oC. Admitindo-se que só haja trocas de calor entre as massas de café, a
temperatura final dessa mistura será:
a) 80oC
b) 75oC
c) 70oC
d) 65oC
e) 60oC
63. (Enem) O uso mais popular de energia solar está associado
ao fornecimento de água quente para fins domésticos. Na figura a seguir, é ilustrado um aquecedor de água constituído de
dois tanques pretos dentro de uma caixa termicamente isolada
e com cobertura de vidro, os quais absorvem energia solar.
vidraças duplas
água
quente
Y
tanques
pintados
de preto
ia
água fr
X
camada refletiva
(Adaptado de A. Hinrichs e M. Kleinbach. Energia e meio ambiente.
3. ed. São Paulo: Thompson, 2004. p. 529.)
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Nesse sistema de aquecimento:
a) os tanques, por serem de cor preta, são maus absorvedores de calor e reduzem as perdas de energia.
b) a cobertura de vidro deixa passar a energia luminosa e
reduz a perda de energia térmica utilizada para o aquecimento.
c) a água circula devido à variação de energia luminosa
existente entre os pontos X e Y.
d) a camada refletiva tem como função armazenar energia
luminosa.
e) o vidro, por ser bom condutor de calor, permite que se
mantenha constante a temperatura no interior da caixa.
64. (Unifesp) Duas partículas de cargas elétricas
q1 = 4,0 ⋅ 10−16 C e q2 = 6,0 ⋅ 10−16 C estão separadas no vácuo
por uma distância de 3,0 ⋅ 10−9 m. Sendo k = 9,0 ⋅ 109 N ⋅ m2/C2, a
intensidade da força de interação entre elas, em newtons, é de:
a) 1,2 ⋅ 10−5
b) 1,8 ⋅ 10−4
c) 2,0 ⋅ 10−4
d) 2,4 ⋅ 10−4
e) 3,0 ⋅ 10−3
65. (Unifesp) Em dias muito quentes e secos, como os do
a)
b)
c)
d)
e)
1,0 cm
2,0 cm
3,0 cm
10 cm
30 cm
67. (Fuvest) Um congelador doméstico (freezer) está regulado para manter a temperatura de seu interior a −18oC. Sendo a temperatura ambiente igual a 27oC (ou seja, 300 K), o
congelador é aberto e, pouco depois, fechado novamente.
Suponha que o freezer tenha boa vedação e que tenha ficado aberto o tempo necessário para o ar em seu interior ser
trocado por ar ambiente. Quando a temperatura do ar no
freezer voltar a atingir −18oC, a pressão em seu interior será:
a) cerca de 150% da pressão atmosférica.
b) cerca de 118% da pressão atmosférica.
c) igual à pressão atmosférica.
d) cerca de 85% da pressão atmosférica.
e) cerca de 67% da pressão atmosférica.
68. (Mack) O gráfico a seguir nos permite acompanhar o
comprimento de uma haste metálica em função de sua temperatura. O coeficiente de dilatação linear do material que
constitui essa haste vale:
último verão europeu, quando as temperaturas atingiram a
marca de 40oC, nosso corpo utiliza-se da transpiração para
transferir para o meio ambiente a energia excedente em
nosso corpo. Através desse mecanismo, a temperatura de
nosso corpo é regulada e mantida em torno de 37oC. No processo de transpiração, a água das gotas de suor sofre uma
mudança de fase a temperatura constante, na qual passa
lentamente da fase líquida para a gasosa, consumindo energia, que é cedida pelo nosso corpo. Se, nesse processo, uma
pessoa perde energia a uma razão de 113 J/s, e se o calor latente de vaporização da água é de 2,26 ⋅ 103 J/g, a quantidade
de água perdida na transpiração pelo corpo dessa pessoa,
em 1 hora, é de:
a) 159 g b) 165 g c) 180 g d) 200 g e) 225 g
a)
b)
c)
d)
e)
66. (Mack) Duas pequenas esferas metálicas idênticas, de 10
69. (PUC-SP) A figura esquematiza o experimento de Robert
gramas cada uma, estão suspensas por fios isolantes, como
mostra a figura a seguir. As esferas eletrizadas com cargas
q1 = +1,0 μC e q2 = −1,0 μC, respectivamente, estão em equilíbrio
na posição indicada. O meio é o vácuo (k0 = 9 ⋅ 109 N ⋅ m2/C2)
e a aceleração gravitacional local é g = 10 m/s2. A distância d,
entre as referidas esferas, é:
Millikan para a obtenção do valor da carga do elétron. O
vaporizador borrifa gotas de óleo extremamente pequenas que, no seu processo de formação, são eletrizadas e, ao
passar por um pequeno orifício, ficam sujeitas a um campo
elétrico uniforme, estabelecido entre as duas placas A e B,
mostradas na figura.
L(m)
4,02
4,00
20
120
SºC
2 ⋅ 10−5 oC−1
4 ⋅ 10−5 oC−1
5 ⋅ 10−5 oC−1
6 ⋅ 10−5 oC−1
7 ⋅ 10−5 oC−1
vaporizador
45°
45°
45°
45°
A
+
_
gota de óleo
luneta
d
B
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Variando adequadamente a tensão entre as placas, Millikan
conseguiu estabelecer uma situação na qual a gotícula mantinha-se em equilíbrio. Conseguiu medir cargas de milhares
de gotículas e concluiu que os valores eram sempre múltiplos inteiros de 1,6 ⋅ 10−19 C (a carga do elétron).
Em uma aproximação da investigação descrita, pode-se
considerar que uma gotícula de massa 1,2 ⋅ 10−12 kg atingiu o
equilíbrio entre placas separadas de 1,6 cm, estando sujeita
apenas às ações dos campos elétrico e gravitacional.
Supondo que entre as placas estabeleça-se uma tensão de
6,0 ⋅ 102 V, o número de elétrons, em excesso na gotícula, será:
a) 2,0 ⋅ 103
b) 4,0 ⋅ 103
c) 6,0 ⋅ 103
d) 8,0 ⋅ 103
e) 1,0 ⋅ 104
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70. (Mack) A unidade de medida de calor no sistema inglês
é a Btu (British thermal unit) e a unidade de medida de calor
que utilizamos com frequência no Brasil é a caloria (cal). Sabe-se que 1 cal é a quantidade de calor necessária para elevar
a temperatura de 1 g de água pura, de 14,5oC até 15,5oC e que
1 Btu é a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de 1 ,b (uma libra) da mesma água, de 63oF até 64oF.
Sabendo que 1 g = 2,2 ⋅ 10−3 ,b, a relação entre as unidades
caloria e Btu é aproximadamente:
a) 1 cal = 1,2 ⋅ 10−3 Btu
b) 1 cal = 4,0 ⋅ 10−3 Btu
c) 1 cal = 7,5 ⋅ 10−2 Btu
d) 1 cal = 2,5 ⋅ 102 Btu
e) 1 cal = 8,3 ⋅ 102 Btu
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