o absolutismo

Transcrição

o absolutismo
ESTADO NACIONAL
ABSOLUTISMO
EXPANSÃO MARÍTIMA
PROF. SORMANY ALVES
O ESTADO NACIONAL
a) A necessidade de reorganização do
poder da nobreza frente às rebeliões
camponesas.
b) A necessidade de viabilizar o projeto
econômico burguês através da unidade de
pesos e medidas.
COMO SE FORMOU O
ESTADO NACIONAL
O ESTADO NACIONAL
Características:
a) Centralização político-administrativa: fim da
autonomia e dos poderes locais.
b) Unificação monetária, de pesos e medidas.
c) Imposição da justiça Real sobre Justiça Senhorial.
d) Organização de um Estado Nacional.
e) Instituição de impostos reais para custear o exército e
a burocracia.
OBS: Esta nova reordenação política no contexto
europeu não determinou a extinção das relações servis
de produção.
O ABSOLUTISMO
Os reis centralizaram o poder em suas mãos com a
prática da obediência, hierarquia (1º, 2º e 3º estados) e
domínio territorial.
Apoio da nobreza que manteve privilégios sociais, da
burguesia que precisava ampliar seu negócios. Houve
um certa resistência da igreja que não queria perder o
seu poder.
Primeiros países que passaram a ser monarquias
nacionais: Espanha, Portugal, Inglaterra e França.
O poder dos reis era absoluto, mas ele buscava agradar
a nobreza, a burguesia e o clero (Troca de favores).
O ABSOLUTISMO
OBRIGAÇÕES DO REI:
Fazer as leis.
Cobrar impostos.
Nomear funcionários.
Comandar o exército.
Eliminar a autonomia das cidades.
Controlar a economia.
O ABSOLUTISMO
O ABSOLUTISMO
Teóricos do Absolutismo
A – NICOLAU MAQUIAVEL:
. Obra: “O Príncipe”. O ato político só deve ser
avaliado pela sua conseqüência.
. Não deve haver limites éticos ou morais para a
ação do Estado.
. “Os fins justificam os meios”.
. fins: organização do Estado; ordem; segurança.
. meios: violência; corrupção; fraude; mentira;
etc.
Teóricos do Absolutismo
B - THOMAS HOBBES:
. Obra: “O Leviatã”
. O Contrato Social: os homens devem aceitar a
subordinação ao soberano, para que possam viver
em uma sociedade organizada e pacífica.
. A paz e a ordem evitarão que “o homem seja o lobo
do homem”.
C – JACQUES BOSSUET:
. Obra: “Política segundo a Sagrada Escritura”
. Fundamentou a teoria do direito divino dos reis.
. Rebelar-se contra o rei (ministro de Deus) é rebelarse contra Deus.
A EXPANSÃO MARÍTIMA
EUROPÉIA
Antecedentes:
A necessidade de superar a crise do século XIV:
Crise Agrária
Crise Demográfica
Crise Monetária
a) A organização dos Estados Nacionais, possibilitando
a liberação de recursos financeiros e humanos;
b) O desenvolvimento técnico-naval:
Caravelas, bússolas, astrolábio, quadrante, pólvora,
imprensa, etc.
c) O controle do comércio de especiarias por agentes
intermediários, como árabes e italianos.
A EXPANSÃO MARÍTIMA
EUROPÉIA
Pioneirismo Português:
a) Primeiro Estado Nacional europeu a se
organizar, consolidado pela Revolução de
Avis;
b) O desenvolvimento náutico (Escola de
Sagres);
c) Localização geográfica privilegiada.
d) Burguesia ambiciosa.
A EXPANSÃO MARÍTIMA
EUROPÉIA
Expansão Portuguesa: Rota Oriental – Contornar o
Continente Africano
a) Ceuta (entreposto comercial no norte africano);
b) Arquipélagos de Açores e Madeira (lavoura
açucareira e vinicultura);
c) Périplo africano (ouro, marfim, escravos);
d) Caminho marítimo para a Índia (especiarias – cravo,
canela, pimenta);
Principais Navegações:
Bartolomeu Dias: Cabo da Boa Esperança (1488)
Vasco da Gama: Rota para Índia (1498)
Pedro Álvares Cabral: Brasil (22/04/1500)
A EXPANSÃO MARÍTIMA
EUROPÉIA
IV. Expansão Espanhola: Rota Ocidental –
Atravessar o Oceano Atlântico.
Processo iniciado após a Guerra de Reconquista
(expulsão dos árabes da Península Ibérica).
Necessidade de encontrar um novo caminho para as
Índias.
Principais Navegações:
Cristóvão Colombo: América (12/10/1492)
Vasco Nunes de Balboa: Oceano Pacífico (1513)
Fernão de Magalhães: Primeira viagem de
circunavegação, comprovando a esfericidade do planeta
(1518 - 1521).
CONCLUSÃO
A expansão marítima européia foi responsável por uma série de
transformações sociais, políticas e econômicas, dentre as quais se
destacam:
Aceleração do processo de transição Feudalismo / Capitalismo;
Deslocação do eixo econômico do Mar Mediterrâneo ao Oceano
Atlântico;
Declínio econômico das cidades italianas de Gênova e Veneza, em
função da perda do controle do comércio de especiarias;
Promoção do afluxo de metais preciosos na Europa, precipitando a
“Revolução dos Preços”;
Fortalecimento dos novos Estados Nacionais e do Absolutismo;
Estimulação do desenvolvimento do tráfico negreiro;
Exterminação de várias nações indígenas americanas;